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2. As técnicas do diagnóstico.
Os métodos básicos anteriormente assinalados só autorizam a formular ou demonstrar
hipótese ou a chegar a determinados resultados que requerem uma interpretação
posterior, mas nunca a expor predições científicas sobre a natureza interna das
propriedades psíquicas dos sujeitos investigados. Pelo contrário, as técnicas do
diagnóstico, também chamados testes, permitem, quando estão bem elaborados,
chegar a uma predição científica sobre quais serão as características de personalidade
e a conduta dos sujeitos aos quais lhes aplica a técnica.
Os testes de inteligência e de personalidade são os mais utilizados na prática
pedagógica. O teste de inteligência aspira a nos dizer se o sujeito terá capacidades
intelectuais adequadas para vencer normalmente as dificuldades nos estudos. O teste
de personalidade pretende nos informar sobre quais rasgos de personalidade e de
conduta caracterizam ao aluno, como se comportará no sucessivo, se sua conduta será
normal ou transtornada, ou depressiva e inibida; quais são seus valores e interesses e
ideais predominantes, etc. Por isso são de grande valor prático na tarefa diária da
psicologia educacional.
A natureza da inteligência.
A inteligência é a potencialidade de desenvolvimento intelectual de uma pessoa frente
a problemas novos que o requerem para sua solução. Ou seja, é a capacidade para
adquirir e criar novos hábitos, conhecimentos e habilidades necessários para a solução
de novos problemas e se expressa na velocidade e qualidade com que estes se
adquirem do meio social ou são criados, na solução inovadora aos problemas.
Compreende-se que a inteligência é uma função de todo o psiquismo humano (da
afetividade, a vontade e a cognição), mas se expressa fundamentalmente na esfera
intelectual.
A formula do ensino
Como conceber o ensino de acordo com os critérios que acabamos de expor?
Pois, como a unidade do ensino centrado no professor (onde predomina a
aprendizagem reprodutora) com o ensino centrado no estudante (onde predomina a
aprendizagem criadora) e o trânsito da uma na outra. Esta é a tarefa do professor:
passar da uma à outra, ou seja, que o estudante assimile de maneira criadora quão
conteúdos lhe reparte.
Esta concepção didática se apoia na integração das necessidades, interesses, grau de
desenvolvimento e características da sociedade (representados pelo professor) e os
interesses, motivações, grau de desenvolvimento intelectual e características dos
estudantes.
Daqui, que devem se integrar e harmonizá-la ensino centrado no professor com o
ensino centrado no aluno, e sobre tudo obter o trânsito do predomínio da uma ao
predomínio da outra.
Isto se explica porque a aprendizagem humana consiste na assimilação da experiência
cultural e sócio histórica contribuída pela sociedade e o professor (o qual ocorre em
virtude da aprendizagem reprodutora) mas de maneira tal que esta experiência cultural
seja recreada e criada, reconstruída e construída subjetivamente pelo indivíduo que
aprende (o qual ocorre em virtude da aprendizagem criadora).
De acordo com este critério a aprendizagem ótima escolar deve consistir em:
Primeiro, a reprodução polêmica dos hábitos, conhecimentos e habilidades oferecidos
pelo meio social e contribuídos pelo professor, que vai acompanhada, mediante o
método polêmico, pela reconstrução ou recreação para si mesmo, de ditos hábitos,
conhecimentos e habilidades adquiridos do meio social e do professor.
Segundo, a criação por parte do aluno, de novos hábitos, conhecimentos e habilidades
que partem do mesmo estudante, mas que se apoiam na experiência cultural
previamente assimilada e proveniente do professor e da escola.
E terceiro, a transformação do predomínio da reprodução polêmica no desenvolvimento
ou predomínio da criação fundamentada na experiência prévia, o qual deve ocorrer na
aprendizagem de cada disciplina e, sobretudo, no decurso dos estudos que partem do
ensino fundamental a superior e à vida laboral.
Afetivos
a) A atitude amorosa do professor embora exigente, não sobre protetora.
b) A emoção estética. O professor como artista. Que o aluno vivencie sentimentos
estéticos. Emprego da arte no ensino. Emprego das emoções no ensino.
Patrões sociais positivos
a) O exemplo do professor, que tem paixão pelo estudo, uma atitude problémica e
afetuosa.
b) O exemplo dos companheiros e o funcionamento do grupo centrado no estudo.
Condições físicas
a) Boa iluminação, visibilidade da quadro-preto, interessantes e amenos textos, boa
biblioteca, computadores, vídeos, bom estado do edifício da escola, etc.
Motivar para o estudo de maneira intrínseca requer que o ensino não seja um
monólogo do professor, mas sim um diálogo com os alunos, o qual supõe a
participação mais ativa destes.
Mas os estímulos intrínsecos não são só cognitivos ou referidos ao método de ensino,
mas sim também são afetivos. A atitude amorosa do professor respeito ao estudante,
embora deve ser exigente e não sobre protetora, tem também uma grande influência
positiva. Aqui tem grande peso a emoção e a convicção que o professor ponha em
suas aulas e o emprego do sentimento estético que engendra no aluno a satisfação
com os conteúdos que se repartem.
O exemplo do professor e a influência que dele emana motivam de maneira intrínseca.
Se o professor for um indivíduo motivado pelo estudo, se em sua vida e em seus
critérios evidencia esta orientação, se desfrutar com uma atitude polêmica e criadora
diante de o estudo, se evidência interesse cognitivos, se também ocorrer assim com os
amigos, com o grupo escolar e com os pais, daqui resulta uma influência intrínseca
muito positiva.
Uma tarefa muito importante para o professor ou professor, sobre tudo no ensino
fundamental e meia, é manter a disciplina no sala-de-aula.
Todo professor tem que desenvolver e obter uma certa dose de dominação e controle
sobre seus alunos. Agora bem, o fundamental é em que tipo de estímulos apóia este
controle. Se o apoiar somente na reprimenda, na ofensa, na ameaça e o castigo, isto
pode conduzir fatalmente à rebeldia, ao incremento ou manutenção da indisciplina, ou
no melhor dos casos, a uma conduta reativa ou adaptativa apoiada no medo, o qual
não promove o desenvolvimento moral autônomo nem a valentia do estudante.
A FÓRMULA DA EDUCAÇÃO
A educação consiste na interação professor - aluno que inicialmente está centrada no
professor, mas a tarefa de este é que chegue a estar centrada no aluno (e o grupo de
alunos) e estes se convertam nos principais e autônomos gestores de sua
autoeducação moral.
Para isso o professor emprega os estímulos extrínsecos e intrínsecos e também a
reflexão moral de maneira que todos eles conduzam à atividade do aluno de
cumprimento com os valores morais.
Os estímulos extrínsecos se relacionam com o momento ou aspecto em que a
educação está centrada no professor e este impõe e reclama, apoiado neles,
obediência a certos valores e normas, enquanto que os estímulos intrínsecos vão
dirigidos a propiciar o rol livre, ativo e criador dos alunos como gestores principais e
autônomos de sua autoeducação moral.
Concepção do ensino.
Em torno do conceito de ensino, para os piagetianos há dois tópicos complementares
que é necessário ressaltar: a atividade espontânea do menino e o ensino indireta.
O primeiro, Piaget assinalava estar de acordo com a utilização dos métodos ativos
entretanto assinala que, sem o apoio de um substrato teórico-empírico
psicogenético, não se garante uma compreensão adequada das atividades
espontâneas dos meninos, nem de seus interesses conceituais. Esta é
precisamente a grande contribuição da psicologia genética, uma educação apoiada em
métodos ativos, dado que esclarece como operá-los em benefício dos alunos.
O professor não ensina mas sim propícia situações onde o aluno constrói
conhecimentos (lógico-matemáticos) ou os descobre (físicos) de maneira natural e
espontânea, como produto de seu próprio desenvolvimento cognitivo (Labinowicz,
1982).
" O principal objetivo da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas
novas, não simplesmente de repetir o que têm feito outras gerações: homens que
sejam criativos, criativos e descobridores. O segundo objetivo da educação é formar
mentes que possam criticar, que possam verificar, e não aceitar tudo o que lhes
ofereça" (Piaget, 1964 cit. pelo Kamii, 1982).
Concepção do aluno.
O aluno é visto como um construtor ativo de seu próprio conhecimento. Para os
piagetianos o aluno deve atuar em todo momento no sala-de-aula escolar. De maneira
particular, considera-se que o tipo de atividades que se deve fomentar nos alunos
são aquelas de tipo autoiniciadas (que emerjam do aluno livremente) as quais na
maioria das ocasões podem resultar de natureza autoestructurante (produzam
conseqüências estructuradoras em seus esquemas e estruturas a curto ou largo
plazo).
O aluno sempre deve ser visto como um sujeito que possui um determinado nível de
desenvolvimento cognitivo. Como um aprendiz que possui um determinado corpo de
conhecimentos (estruturas e esquemas: competência cognitiva) as quais
determinam suas ações e atitudes.
Igualmente lhe deve ajudar a adquirir confiança em suas próprias idéias permitindo
que as desenrolem e explorem por si mesmos (Duckworth, 1989), a tomar suas
próprias decisões
Concepção do professor.
Concepção do aluno.
Para os humanistas, os alunos são entes individuais completamente únicos e
diferentes de outros e se tem a firme convicção de que ao finalizar a experiência
acadêmica, esta singularidade dos alunos como pessoas, ser respeitada e ainda
potencializada (Ramachek, 1987).
Também os alunos são percebidos, não só como seres que participam cognitivamente
nas aulas mas sim como pessoas que possuem afetos e que têm vivencias
particulares. De fato, lhes concebe como pessoas totais não fragmentadas.
Concepção do professor.
O núcleo central do papel do docente em uma educação humanista esta apoiada em
uma relação de respeito com seus alunos. O professor deve partir sempre, das
potencialidades e necessidades individuais dos alunos e com isso criar e fomentar
um clima social fundamental para que a comunicação da informação acadêmica e a
emocional seja bem-sucedida (Hamachek, 1987).
Outra característica importante do professor humanista, associada com a anterior é
que deve ser um facilitador da capacidade potencial de autorrealização dos alunos.
Seus esforços didáticos, devem estar encaminhados a obter que as atividades dos
alunos sejam autodirigidas fomentando o autoaprendizagem e a criatividade. O
professor não deve limitar, nem pôr restrições na entrega dos materiais pedagógicos,
antes bem deve lhes proporcionar aos alunos, todos os que estejam a seu alcance
(Rogers, 1978).
Vigotski lhe atribui uma grande importância à revelação das relações existentes entre
o desenvolvimento e a aprendizagem. Para ele é necessário não limitar-se a simples
determinação dos níveis evolutivos reais, se quer descobrir as relações deste
processo evolutivo com as possibilidades de aprendizagem do estudante. Resulta
imprescindível revelar como mínimo dois níveis evolutivos: o de suas capacidades
reais e o de suas possibilidades para aprender com ajuda de outros. A diferença
entre estes dois níveis é o que denomina "zona de desenvolvimento próximo" que
define como "...a distância entre o nível real de desenvolvimento determinado pela
capacidade de resolver um problema e o nível de desenvolvimento potencial,
determinado através da resolução de um problema sob a guia de um adulto ou em
colaboração com outro companheiro mais capaz" (27,7).
A zona de desenvolvimento próximo ajuda a apresentar uma nova fórmula para
a teoria e a prática pedagógica. A partir da afirmação "...que o 'boa aprendizagem' é
só aquele que precede ao desenvolvimento", as instituições escolar e a
pedagogia devem esforçar-se em ajudar aos estudantes a expressar o que por si só
não podem fazer" ...em desenvolver em seu aquilo interior do que carecem
intrínsicamente em seu desenvolvimento" (Idem,9).
TEMÁTICA III.
O GRUPO: OBJETO E SUJEITO DO TRABALHO EDUCATIVO NA ESCOLA.
CONCEITO DE GRUPO
O que é um grupo?
Um grupo é um conjunto de pessoas que interactúan diretamente entre si (cara a cara),
durante um tempo relativamente estável, para alcançar determinadas metas, mediante
a realização de uma tarefa.
São características essenciais do grupo:
a) Interação entre seus membros
b) Estabilidade relativa
c) Metas ou objetivos comuns
d) Tarefa comum
Estas características permitem diferenciar ao grupo, psicologicamente falando, de um
agrupamento casual que se possa encontrar em qualquer lugar como pode ser: na
parada de um ônibus, ou uma loja ou estádio esportivo.
O tamanho do grupo pode variar, mas deve possibilitar a interação direta entre seus
membros.
Podem ser 30 ou 40 pessoas, sempre que elas possam comunicar-se e interactuar.
Necessita-se um espaço que permita o intercâmbio e a atividade conjunta. Em um
grupo escolar, este espaço é o sala-de-aula, a oficina, o centro de prática; em um
grupo de orientação é o lugar onde se realizam as sessões grupales, em um grupo
trabalhista é o escritório, ou a fábrica, etc.
Em todos os casos o grupo deve funcionar durante um tempo mais ou menos largo,
aquele que se requeira para avançar em direção às metas riscadas.
Os membros do grupo podem ser, e de fato são, muito diferentes entre se: em suas
personalidades, em seu comportamento. O importante é que a interação conduza a
uma linguagem comum que a sua vez facilite o caminho para as metas e permita o
trabalho conjunto.
A atividade é uma condição para a formação e desenvolvimento do grupo. Para a
realização da atividade, os membros do grupo necessariamente, têm que interactuar e
deste modo se estabelece a comunicação GRUPAL que permite o desenvolvimento
das inter-relações entre ditos membros. Quer dizer, os processos de grupo
compreendem também, como um aspecto básico, a comunicação, pois sem o
intercâmbio consciente e inconsciente de idéias, atitudes, opiniões e vivencias afetivas
não é possível conformar um grupo.
A atividade e a comunicação são duas categorias que se dão em unidade dialética e
tanto é assim que uma atividade bem organizada propícia o desenvolvimento efetivo da
comunicação GRUPAL, em tanto que uma atividade deficiente gera dificuldades na
comunicação que estabelecem os membros do grupo.
Referimo-nos à classificação que distingue entre grupos formais e não formais e grupos
de pertença e referência.
Grupos formais e não formais:
Esta classificação surge sobre a base do modo ou forma de organização do grupo.
Por grupo formal se entende os grupos organizados pela sociedade, mediante suas
diversas instituições, para desenvolver determinadas funções específicas. Por
exemplo, um grupo estudiantil, uma equipe esportiva, uma brigada de trabalho, uma
cadeira de professores, etc.
Entre as características fundamentais destes grupos se encontram as seguintes:
1. Têm funções, métodos e tarefas definidas.
2. Sua estrutura é hierárquica.
3. Possui um conjunto de normas nas quais se estabelecem os deveres e direitos de
seus integrantes.
Nos grupos deste tipo cada pessoa desempenha um rol social oficial específico, o qual
realiza deacuerdo com uma série de normas estabelecidas pela sociedade.
O grupo não formal se forma de maneira espontânea sobre a base da simpatia, a
amizade, a comunidade de costumes, interesses ou afeições, a confiança, os rasgos
comuns de personalidade, etc. Agrupam a um pequeno número de pessoas, que
estabelecem seus códigos e normas próprias.
Por exemplo: os grupos de amigos que se podem encontrar no bairro, ou no trabalho
ou na escola.
A diferença dos grupos formais, estes grupos não são constituídos de maneira oficial
para propósitos específicos, mas sim surgem espontaneamente. Possuem uma
estrutura que emerge dos processos de interação humana. Há uma distribuição de róis,
há líderes, que influem em maior medida sobre outros, estabelece-se uma organização
espontânea, mas precisa e particular.
Dentro do grupo formal podem aparecer um ou vários grupos informais, eles podem
favorecer o lucro das metas e a realização da tarefa do grupo formal, dado que o
ambiente é mais quente, mais afetivo, mais agradável, cria-se uma sensação de bem-
estar emocional que eleva a produtividade do grupo.
Grupos de pertença e de referência:
Esta classificação se estabeleceu sobre a base da valoração que realiza o indivíduo do
grupo.
O grupo de pertença é aquele ao qual pertence o indivíduo e aonde atua, no qual é
reconhecido por todos como membro. Por exemplo, o grupo familiar, escolar,
trabalhista, esportivo, etc.
O grupo de referência é aquele cujas normas e valores utiliza o indivíduo como modelo
na eleição e valoração de seus atos, daí que influi em sua personalidade e em seu
comportamento. É o grupo de pessoas a partir das quais forma suas opiniões, ideais,
convicções, critérios, com os quais compartilha e às que tem em alta estima. A pessoa
pode ter um ou vários grupos de referência.
O grupo de referência não tem que ser necessariamente o grupo ao qual pertence o
indivíduo, poderia ser um completamente diferente, cujos valores e interesses resultam
atrativos e significativos para ele. Por exemplo: uma organização a qual espera
pertencer o indivíduo algum dia pode ser seu grupo de referência, ao estar identificado
com suas normas e valores,.
Às vezes o indivíduo se identifica com algumas normas de seu grupo de pertença, mas
outras não são compartilhadas por ele. Nestes casos é seu grupo de referência em
relação às questões que aceita, mas não o é para os aspectos com os quais não se
identifica.
Outras classificações.
Uma que é usualmente utilizada é a que parte do caráter e tipo de atividade que
desempenha o grupo na sociedade. A partir deste critério geral, os grupos poderiam
classificar-se em: trabalhistas, escolar, esportivos, militares, artísticos, familiares,
cientistas, políticos, etc.
Esta classificação permite uma margem de flexibilidade que possibilita que seja mais
geral ou mais específica de acordo ao tipo de funções que o grupo desempenha em
sua atividade fundamental. As classificações se relacionam e complementam. Um
grupo escolar pode ser o grupo de pertença e de referência de um aluno, pode ser seu
grupo informal e é de uma vez um grupo Formal.
ESTILOS DE LIDERANÇA.
A criação de um clima psicológico favorável ou desfavorável no grupo depende em
grande medida do líder e o tipo de relação que estabelece com os membros ou
subordinados, especialmente o tipo ou estilo de Direção ou Liderança.
Estos tipos ou estilos de liderança estão muita vinculadas com os estilos ou tipos de
comunicação que se estabelecem em dita interação. No processo educativo o rol do
líder lhe atribui ao professor ou dirigente estudiantil e no processo produtivo o assume
o chefe, quem pode assumir seu rol com estilos tais como:
AS NORMAS NO GRUPO
As normas resultam muito importantes na vida de um grupo. As normas são
prescrições que pautam ou regulam o comportamento de seus membros acorde ao
sistema de valores que preponderam no mesmo.
As normas podem ser elaboradas pelo próprio grupo, por exemplo: "não falar mal de
um companheiro se não estar presente”, ou atribuída externamente, mas aceitas pelo
grupo, por exemplo: "escutar ao que fala".
Quando o grupo por si mesmo, propõe desde seus inícios suas próprias normas de
modo aberto e obtém que a totalidade de seus membros se identifique com os
mesmos, está-se contribuindo à unidade GRUPAL, ao cumprimento da meta do grupo
e ao desenvolvimento das potencialidades dos integrantes.
Em troca quando as normas são atribuídas, é necessário estar muito atento à
assimilação delas por parte do grupo, já que esta constitui um aspecto de soma
importância para a formação da personalidade, pois é geralmente um processo
complexo, onde as normas da sociedade se convertem em um sistema de exigências
para o grupo que determina a conduta de seus membros.