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Há séculos, as civilizações vêm usando a mídia impressa para divulgar notícias e informações
para as massas.
Acta Diurna, que surgiu em Roma cerca de 59 A.C, é o mais antigo “jornal” conhecido.
Júlio César, desejando informar o público sobre os mais importantes acontecimentos sociais e
políticos, ordenou que os eventos programados fossem divulgados nas principais cidades.
Escritas em grandes placas brancas e expostas em lugares públicos populares, tais como as
Termas, as Acta mantinham os cidadãos informados sobre escândalos no governo,
campanhas militares, julgamentos e execuções.
Na China do século VIII, os primeiros jornais surgiram em Pequim sob a forma de boletins
escritos à mão.
A prensa, inventada por Johann Gutenberg em 1447, inaugurou a era do jornal moderno.
A máquina de Gutenberg possibilitou o livre intercâmbio de idéias e a disseminação do
conhecimento — temas que definiriam o Renascimento europeu.
Durante essa era, os boletins informativos levavam a uma classe cada vez maior de
comerciantes notícias de interesse sobre o mercado.
Boletins em manuscrito circulavam pelas cidades da Alemanha já em fins do século XV.
Esses panfletos muitas vezes eram sensacionalistas; um deles relatou os abusos sofridos por
alemães na Transilvânia nas mãos de Vlad Tsepes Drakul, conhecido também como Conde
Drácula.
Em 1556, o governo veneziano publicou o Notizie scritte, pelo qual os leitores pagavam com
uma pequena moeda conhecida como “gazetta”.
Na primeira metade do século XVII, os jornais começaram a surgir como publicações
periódicas e freqüentes.
Os primeiros jornais modernos foram produto de países da Europa
ocidental, como a Alemanha (que publicou o Avisa Relation oder Zeitung em 1609), a França
(Gazette em 1631), a Bélgica (Nieuwe Tijdingen em 1616) e a Inglaterra (o London Gazette,
fundado em 1665, ainda hoje publicado como diário oficial do Judiciário).
Esses jornais traziam principalmente notícias da Europa e, ocasionalmente, incluíam
informações vindas da América ou Ásia.
Raramente cobriam matérias nacionais; os jornais ingleses preferiam relatar derrotas militares
sofridas pela França, enquanto os jornais franceses cobriam os mais recentes escândalos da
família real inglesa.
O conteúdo dos jornais começou a focalizar assuntos mais locais na segunda metade do
século XVII.
No entanto, a censura era algo normal e os jornais raramente podiam abordar eventos que
pudessem incitar o povo a uma atitude de oposição.
Entre 1890 e 1920, período conhecido como “anos dourados” da mídia, os barões da mídia
como William Randolph Hearst, Joseph Pulitzer, e Lorde Northcliffe construíram gigantescos
impérios editoriais.
Esses homens detinham enorme influência na indústria jornalística e tornaram-se famosos
pela maneira como exerciam seu poder.
Os jornais também ajudaram na divulgação de propaganda evolucionária.
O Iskra (A Centelha) publicado por Lênin em 1900, é um exemplo notável.
Em 21 de junho de 1925, foi lançado o Thanh Nien no Vietnã, apresentando o marxismo ao
país e fornecendo informação sobre as políticas estratégicas da revolução.
O rádio explodiu no cenário da mídia nos anos 20.
Os jornais foram obrigados a reavaliar seu papel como principal fonte de informação da
sociedade.
Como as novas tecnologias de mídia de hoje, a evolução dessa fonte barata e alternativa de
informações gerou a idéia de que o rádio destruiria a indústria de jornais.
Reagindo à nova concorrência, os editores renovaram os formatos e conteúdos de seus jornais
a fim de torná-los mais atraentes, aumentando também o volume dos textos para oferecer
uma cobertura mais ampla e de maior profundidade.
Assim que os jornais conseguiram se adaptar à novidade do rádio, viram-se obrigados a fazer
uma auto avaliação à luz de um novo e poderoso veículo: a televisão.
Entre 1940 e 1990, a circulação de jornais nos EUA caiu de um jornal para cada dois adultos
para um para cada três adultos.
Apesar da queda brusca, a onipresença da televisão não tornou o jornal obsoleto.
Alguns jornais, como o USA Today, responderam aos avanços tecnológicos através do uso da
cor e mediante artigos “curtos, rápidos e objetivos” como as matérias oferecidas pela
televisão.A atual revolução tecnológica gera novos desafios e oportunidades para a mídia
tradicional.
Nunca houve tantasinformações disponíveis para tantas pessoas.
Em fins dos anos 90, havia cerca de 700 sites na Internet; hoje se contam aos milhares.
O volume e a atualização de informações na Internet não têm paralelo, mas isso não decretou
o fim da relevância dos jornais.
Os jornais em papel continuam sendo um veículo popular e poderoso no relato e análise dos
eventos que afetam nossas vidas.
A WAN (Associação Mundial de Jornais) calcula que um bilhão de pessoas em todo o
mundo lêem um jornal todos os dias!
FONTES:Barber, Phil. “A Brief History of Newspapers” , Historic Newspapers and Early
Imprints. 2002. www.historicpages.com/.Bethelsen, John. “Internet Hacks: Web News
Cashes In”.
Asia Times Online, abril de 2003. www.atimes.com “Jornais: The Continent” Columbia
Encyclopedia, 6 Ed., 2003. www.encyclopedia.com/html/section/n…
Lindoo, Edward C.
“The Future of Newspapers: A study of the World Wide Web and its relationship to the
electronic publishing of newspapers”.
Maio, 1998. www.localfreepress.com/admin/resear…
Pfeffer, Robert J. _ “The History of News Media”. www.personal.psu.edu/users/r/j/rjp2…
A primeira revista surgiu na Alemanha, em 1663, e possuía um nome tão comprido, que
certamente deu muito trabalho para ser encaixado na capa: Erbauliche Monaths-
Unterredungen, algo como “Edificantes Discussões Mensais”. Não é por acaso que a história
das revistas tenha começado na Alemanha. Foi lá que, 200 anos antes dessa publicação
pioneira, o artesão Johannes Gutenberg desenvolveu a impressão com tipos móveis, técnica
usada sem grandes alterações até o século 20 para imprimir jornais, livros e revistas. Com a
invenção de Gutenberg, panfletos esporádicos que podiam, por exemplo, trazer relatos sobre
uma importante batalha passaram a ser publicados em intervalos cada vez mais regulares,
tornando-se embriões das primeiras revistas dignas desse nome, ou seja, um meio-termo entre
os jornais com notícias relativamente recentes e os livros. Além da Erbauliche alemã, outros
títulos apareceram ainda no século 17, como a francesa Le Mercure (1672) e a inglesa The
Athenian Gazette (1690).
Revista no Brasil
As revistas chegaram ao Brasil juntamente com a corte portuguesa, no início do século XIX.
A autorização para imprimir em território nacional veio com a autorização para a instalação
da imprensa régia, em 1908, determinada por D. João VI. No entanto, a primeira revista de
que se tem conhecimento, As Variedades ou Ensaios de Literatura,surgiuem Salvador no
ano de 1812, seguindo os modelos de revistas utilizados no mundo editorial da época, a
revista baiana também tinha “cara e jeito
Revista Cruzeiro
Uma das revistas mais importantes do Brasil. Foi fundada pelo jornalista Assis
Chateaubriand. O primeiro número da Cruzeiro – ainda sem o “O” – teve tiragem de 50 mil
exemplares, trazendo contos e, principalmente, grandes reportagens, ilustradas com desenhos
e fotografias. À esquerda, a primeira capa da Cruzeiro
Revista Vogue
Vogue foi lançada em 1892 na cidade de Nova York, idealizada por Arthur Baldwin Turnure
e Harry McVickar, como um pequeno folhetim de moda, com aproximadamente 30 páginas,
destinado às mulheres da alta sociedade nova-iorquina no final do século 19. Nesta época
poucos vaticinariam tão grande sucesso e uma vida tão longa a uma publicação semanal que
tinha como tema a moda, a vida mundana e o design. A popularização da moda aconteceu
com o seu lançamento, tendo em seus primeiros números personalidades como Gertrude
Vanderbilt Whitney vestindo suas próprias roupas. O primeiro editor-chefe da revista foi
Josephine Redding, que ficou no cargo até 1901. Devido ao aumento do conteúdo a revista se
tornou uma publicação quinzenal em 1902.
A história da Vogue começou a mudar em 1909, quando foi adquirida pelo grupo Condé Nast
Publications, que de um modo visionário, tornou a revista o ponto de partida de um império
editorial internacional. A primeira edição sob o comando do novo proprietário foi lançada no
dia 24 de junho, e mostrava, entre outras coisas, os vestidos usados pelas mulheres mais ricas
dos Estados Unidos. A publicação, além de se tornar mensal, teve seu conteúdo reformulado
para torná-la mais atraente, e transformou a moda em “objeto de desejo” e “sonho de
consumo” para as mulheres. Condé Nast transformou a publicação, até então um pequeno
semanário, em uma das revistas de moda mais influentes do século 20. A edição britânica da
revista foi lançada em 15 de setembro de 1916, sendo a primeira fora dos Estados Unidos.
Pouco depois, foi lançada a edição francesa, no dia 15 de junho de 1920, uma das mais
importantes pelo sucesso internacional.
Rolling Stone
A Rolling Stone, a princípio, foi uma revista dedicada à contracultura hippie da década.
Contudo, a revista foi se distanciando dos jornais underground da época, como o Berkeley
Barb, adotando padrões jornalísticos mais tradicionais e evitando as políticas radicais do
jornalismo underground.
Na primeira edição, Wenner escreveu que o Rolling Stone “não é só sobre música, mas sobre
as coisas e atitudes que a música envolve.” Isto se tornou o de facto da revista.
Nos anos de 1970, Rolling Stone começou a fazer sua marca pela sua cobertura política,
como o jornalismo gonzo de Hunter S. Thompson escrevendo para a seção de política da
revista.
A revista era tão popular durante este tempo que foi feito um single, interpretado por Dr.
Hook & the Medicine Show, chamado “Cover of the Rolling Stone” (“Capa da Rolling
Stone”—escrito por Shel Silverstein) que tornou-se um sucesso. Dr Hook, eventualmente,
teve o seu sonho realizado e acabou saindo na capa da revista Rolling Stone.
Atual
Início da Revista
Na década de 1980 a revista mudou-se para a cidade de Nova Iorque, para ficar mais próxima
das agências de propaganda, e muitos dizem que sua mudança de cultura começou neste
ponto. No início da década de 2000, encarando uma competição maior de revistas masculinas
como FHM, a Rolling Stone reinventou-se contratando o ex-editor da FHM, Ed Needham.
A revista começou a focalizar numa faixa etária menor, e oferecendo conteúdo mais
orientado para cada sexo, o que levou freqüentemente a focalizar em sexy jovens atores de
filmes ou televisão e também de música pop.
Na ocasião alguns leitores fiéis protestaram contra a revista, dizendo que ela tinha caído de
sua qualidade musical e observadora da contracultura para um tablóide superficial, com mais
ênfases no estilo do que na substância.4 Desde então, Rolling Stone retornou a sua mistura
tradicional de conteúdo, incluindo entrevistas políticas a fundo, e tem visto suas publicações
(atualmente 1.4 milhões) e lucros subindo. Em 2007 o lucro da revista subiu 23,3 porcento.
Os 100 melhores guitarristas de todos os tempos e os 500 melhores álbuns de todos os tempos
apareceram em 2003, seguidos pelos 50 momentos que mudaram a história do Rock & Roll e
“500 melhores canções de todos os tempos” em 2004. A revista também publicou: “Os
imortais da Rolling Stone” e a lista de “100 melhores artistas do nosso tempo”.
Em 2006 a Rolling Stone publicou a sua 1000ª tiragem. A capa da revista, que foi
influenciada pela capa do disco dos Beatles, Sgt. Pepper’s Lonely Heart Club Band, mostrava
alguns dos mais influenciais celebridades sobre as quais a Revista já havia escrito matérias.
Rolling Stone Brasil publicada no Brasil desde Outubro de 2006 pela Spring Comunicações.
Capa Original
Origem do Cinema
O cinema, portanto, teve origem no cinetoscópio, que, todavia, não projetava as imagens em
telões. O espectador do cinetoscópio tinha de observar (durante um tempo-limite de 15
minutos) as imagens no interior de uma câmara escura por meio de um orifício em que
colocava um dos olhos. Nesse sentido, a experiência visual proporcionada pelo cinetoscópio
não podia ser feita coletivamente. Edison não chegou a patentear o invento, o que abriu
portas para outros inventores, sobretudo da Europa, aperfeiçoarem o modelo.
A primeira exibição de filme feito por Auguste e Louis Lumière ocorreu em 22 de março de
1895. O filme era intitulado “La Sortie de L'usine Lumière à Lyon” (A saída da Fábrica
Lumière em Lyon) e registrava a saída dos funcionários do interior da empresa Lumière, na
cidade de Lyon, na França. Foi ainda com os irmãos Lumière que começaram as primeiras
“direções cênicas” para o cinema. O cinematógrafo logo passou a registrar não apenas cenas
do cotidiano, mas também cenas dramáticas, elaboradas com certo nível de teatralidade,
como bem atesta o sociólogo Edgar Morin na obra “O Cinema, ou O homem imaginário”:
“Mas, por sua própria natureza, e desde o seu aparecimento, o cinematógrafo era
essencialmente espetáculo: ele exibia suas cenas a espectadores, para espectadores, e
implicava assim a teatralidade que ele desenvolveria em seguida através da direção, da
mise-en-scène. De resto, os primeiros filmes do cinetoscópio já apresentavam lutas de boxe,
atrações de music-hall e pequenas cenas. O próprio cinematógrafo, desde seu primeiro dia,
já mostrava o homem que regava as plantas sendo regado pela mangueira. A
'espetacularidade cênica' aparece assim ao mesmo tempo que o cinematógrafo.” [1]
Mas seria nas três primeiras décadas do século XX que o cinema afirmar-se-ia enquanto arte.
E isso ocorreu sobretudo pela ação de artistas interessados em teatro, mágica (e ilusionismo)
e todo tipo possível de efeito cênico. Um dos principais nomes dessa fase do cinema
foi Georges Meliès, que dirigiu “Viagem à Lua”, em 1902, conseguindo com esse filme
efeitos visuais verdadeiramente impressionantes para a época.
Após os filmes de Meliès, surgiram as produções de D. W. Griffith, nos Estados Unidos, as
do expressionismo e do “Movimento de Câmera”, na Alemanha, do surrealismo, na
Espanha, e o cinema soviético, sobretudo com nomes como Vertov e Eisenstein.
NOTAS
Acima, o modelo de
cinematógrafo patenteado pelos irmãos Lumière*
Publicado por Cláudio Fernandes
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os óculos 3D.
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Os primeiros Cartazes »
O estilo de Cherét atingiu o seu auge por volta de 1880 e foi adoptado e desenvolvido por
outros artistas como Pierre Bonnarde e Toulouse-Lautrec.
Cartaz é um suporte, normalmente em papel, afixado de forma que seja visível em
locais públicos. Sua função principal é a de divulgar uma informação visualmente, mas
também tem sido apreciada como uma peça de valor estético. Além da sua importância como
meio de publicidade e de informação visual, o cartaz possui um valor histórico como meio de
divulgação em importantes movimentos de caráter político ou artístico.
“ Cartazes são mensageiros. Cartazes são expressão de cultura. Cartazes deixam marcas.
Visíveis e inconfundíveis, como parte de um processo de comunicação, eles dependem do
local e data de publicação. Bons cartazes falam uma linguagem internacional.”
Manfred Triesch
O cartaz carrega em si uma história, de quem o fez ou de várias pessoas que
participaram do processo de sua criação. Ele passa por várias etapas, que vai desde o
fotógrafo que contribuiu com uma foto inserida no trabalho, ou até mesmo a pessoa que o
contratou e reconhece o seu estilo de fotografar determinado tema.
No decorrer dos estudos que abordam o tema Cartaz e nas pesquisas entre desenhistas,
pintores, fotógrafos e designers, foi possível concluir que há profissionais, escolhidos com
precisão, para a criação e execução de determinada foto ou cartaz. Há situações em que um
fotógrafo será chamado apenas para aquele tipo de tema, como por exemplo, culinária, pois
se trata de um especialista no assunto, o mesmo equivale para aqueles que se especializaram
na elaboração de materiais gráficos para o cinema ou outras especialidades.
Nos dias de hoje com a era digital, a maioria dos cartazes envolve a fotografia,
manipulação de imagens, portanto o papel do fotógrafo é muito importante pois é ele quem
capta fragmentos do nosso cotidiano e transforma em uma obra de arte, o cartaz.
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11/04/2012Deixe um comentário
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Por esta altura, a publicidade que existia baseava-se na transmissão oral por homens que
eram conhecidos como pregoeiros. Estes homens saíam à rua para apregoar a toda a
comunidade uma série de mensagens e notícias, como a convocação para certos eventos ou
acontecimentos. Tal como se sucedeu em Pompeia, também na civilização grega e egipcía se
começou a adotar esta prática. Os pregoeiros também pintavam em muros e rochas para
propagarem a sua mensagem.
Este foi um fomato que se foi mantendo ao longo dos séculos que se seguiram. Porém, no
século XV, mais precisamente no de 1482, foram utilizados pela primeira vez folhetos para
publicitar uma manifestação religiosa que teve lugar em Paris (França). A partir daqui, esta
forma de se propagar mensagens de cariz publicitário foi-se tornando gradualmente popular.
Contudo, apenas em 1625 surgiu o primeiro anúncio publicitário, neste caso com a intenção
de promover um livro, o Mercurius Britannicus. Cerca de 6 anos mais tarde, aparece a
primeira secção de anúncios, com o único objetivo de captar a atenção dos leitores. Porém,
apesar destes primeiros esforços, a publicidade nunca foi contemplada a partir da perspetiva
de quem compra.
Quem se colocou pela primeira vez no lugar do consumidor foi Benjamin Franklin, o norte-
americano que ainda hoje é relembrado como o pai da publicidade moderna e o seu
principal impulsionador. As novidades que trouxe ao mundo emergente da comunicação
empresarial, que cresceu lado a lado com o aparecimento dos jornais, veio mudar todo o
paradigma publicitário que era conhecido até então.
Por outro lado, seguiu-se o início da explosão demográfica, que levou a um aumento do
número de consumidores potenciais. Com todo este desenvolvimento económico e industrial
também cresceu o mercado publicitário, não só no aumento da publicação de anúncios, mas
também no aperfeiçoamento da técnica publicitária, passando a ser persuasiva nas suas
mensagens e perdendo, quase por completo, o seu sentido informativo.
E foi aqui neste momento decisivo que o produto começou a ser imposto e não sugerido.
Todo este «boom» publicitário, levou ao aparecimento da primeira agência de publicidade
especializada em Boston (EUA), pela mão de Volney Palmer, em 1841, que cobrava 25%
do custo dos anúncios.
Com o aumento das estações de rádio começam a surgir o patrocínio a programas, sendo as
empresas ou produtos anunciados durante a emissão. Como foi uma prática que ganhou
popularidade, as estações de rádio começaram a cobrar para anunciar as empresas ou
produtos. Quando surge a televisão acaba por ocorrer o mesmo, sendo actualmente este o
meio de comunicação social que congrega os maiores investimentos em qualquer economia
do Mundo. Obviamente, a Internet também exponenciou aquilo que já existia e neste
momento ocupa um lugar central nas campanhas das empresas.
A banda desenhada tem as suas raízes na Europa, mas alcançou a maioridade nos EUA.
Hoje é considerada a nona arte e reúne um conjunto de estilos e autores que se
estendem pelo mundo.
Rodolphe Topffer, um germano-suíço, foi o primeiro a perceber as potencialidades de contar
histórias através de “estampas”. Em 1833 publicou o seu primeiro livro que, décadas depois,
chegou aos Estados Unidos da América.
A banda desenhada, como hoje a conhecemos, surge nos jornais nova-iorquinos do princípio
do século XX. As pranchas mais conhecidas são as de Winsor McCay que coloca a sua
personagem a sonhar com aventuras. “Little Nemo in Slumberland” começou a ser publicado
semanalmente, no New York Herald”, em 1905, e alcançou um sucesso inesperado.
Ainda nos EUA surgem nos anos 30 e 40 personagens como Tarzan, Flash Gordon, Super
Homem ou o Príncipe Valente. Rapidamente estas personagens deixam as páginas da
imprensa para ganharem vida própria em revistas especializadas ou “”comics”.
Na Europa a explosão nesta área dá-se nos anos cinquenta e sessenta, especialmente no
espaço franco-belga, com o surgimento de revistas especializadas e personagens como Tintin,
Spirou, Blacke & Mortimer ou Lucky Luke.
Mais tarde outras personagens enriquecem o panorama da BD europeia como Corto Maltese
enquanto no Japão nascem as “Manga”.
Novas formas gráficas de contar as histórias surgem ainda com obras como Spirit, 300 ou
Maus, o primeiro livro de BD a receber um prémio Pulitzer.
Temas: Artes, Banda Desenhad
Somente em 1983, com a separação entre as aplicações para as áreas civil e militar, surgiu
definitivamente o nome Internet. Três anos depois, a National Science Foundation criou uma
ligação de alta velocidade com seu centro de supercomputadores e passou a promover a
disseminação das informações científicas. Naquela época, o governo americano decidiu
financiar a formação de redes regionais em todo o país - uma infra-estrutura com circuitos
dedicados e multiplexadores do tipo T1, a 2 Mbps -, o que acabou constituindo a NSFnet
como uma via expressa para mandar mensagens e arquivos por todo o país. Essa rede, por sua
vez, é conectada a outras redes comerciais e públicas que configuram a rede Internet, hoje o
principal alicerce das comunicações entre os computadores mundiais.
Com o crescimento da Internet e sua expansão devido a utilização do TCP/IP, outras redes
perdem sua força. É o caso da Bitnet, voltada para a comunicação entre sistemas de grande
porte, da CSnet, usada pelo pessoal da computação científica e da UUCP, que trabalha em
ambiente Unix com linhas dedicadas
A História da Internet
Se você está lendo este conteúdo, é porque tem uma conexão com a internet. Sem ela, você
não poderia acessar esta página e, muito menos, aprender mais sobre as tecnologias que
cercam a sua rotina. Neste artigo, você vai aprender sobre a história da internet, dos
primórdios aos avanços mais sofisticados da rede mundial de computadores.
O que você vai ver:
Conceitos na Era da Pré-internet
A Origem da Internet com a ARPANET
A Criação da Internet e o WWW
A Abertura da Internet
A Revolução da Internet nos Anos 90
A Chegada das Redes Sociais
A História da Internet na Atualidade
Conclusão
o Artigos Relacionados
Conceitos na Era da Pré-internet
Em 1964, Marshall McLuhan já previa, em seus artigos científicos, que, de alguma maneira,
a sociedade estava evoluindo para uma grande comunidade global. O intelectual foi a
primeira pessoa a colocar esse conceito no papel e a falar sobre as suas consequências.
Para ele, um sistema nervoso eletrônico, em que conexões simultâneas permitiriam que todos
os cantos do planeta pudessem se comunicar sem barreiras e rapidamente, estava prestes a se
formar. Acontecimentos do outro lado do mundo poderiam ser acompanhados como se
estivessem acontecendo em um mesmo lugar.
Mas o canadense não foi o único a pensar desta forma. Em 1926, o croata Nikola Tesla
adiantou que o homem inventaria um instrumento de bolso (o celular) que, ligado a redes
invisíveis sem fio (a internet wi-fi que conhecemos atualmente), conseguiria se comunicar por
longas distâncias.
A Origem da Internet com a ARPANET
A história da internet está ligada aos primeiros computadores conectados à energia elétrica.
Os modelos iniciais destas máquinas surgiram nos anos 50. Elas eram gigantescas, lentas e
muito pesadas. E em nada se pareciam com os computadores atuais, que são ultra rápidos e
ultrafinos.
Além disso, elas também só existiam em laboratórios científicos para fins profissionais. Não
havia fabricantes para venda e distribuição de uso pessoal em grande escala. E só estavam
disponíveis em países como Estados Unidos, Inglaterra e França, as nações pioneiras na
criação da internet.
Nos anos 60, em um desses laboratórios, o Departamento de Defesa dos Estados
Unidos começou a desenvolver uma rede que interligava computadores. Ela foi chamada
de ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network).
Esta rede serviu, sobretudo, a propósito militares. Era uma forma do governo norte-
americano se proteger e garantir a fluência das comunicações, caso a Guerra Fria e os
momentos posteriores ao evento histórico fossem favoráveis à ascensão da União Soviética.
Foi o projeto inicial da ARPANET, que interligava computadores locais em uma rede
privada, que inspirou a criação de uma rede global que permitisse a conexão simultânea de
várias redes. Este conceito, primeiramente conhecido comointernetworking, é um dos pontos
chaves no surgimento da internet.
A Criação da Internet e o WWW
A partir daqui, diversos projetos para desenvolver uma rede massiva que fosse capaz de
conectar computadores em todo o mundo começaram a despertar nas universidades de
tecnologia.
Então, em 1974, a abreviação do termo provisório internetworking fez com que o
termo INTERNET fosse usado pela primeira vez. Mas levou 20 anos para que a internet
começasse a se aproximar da complexidade como conhecemos a tecnologia atualmente.
Na década de 80, uma pesquisa do cientista Tim Berners-Lee resultou na World Wide
Web (WWW). Em seu laboratório no CERN, na Suiça, o britânico interligou (link)
documentos de hipertexto em sistemas de informação, acessíveis de qualquer ponto daquela
rede primitiva.
Berners-Lee também é o criador do HTML, uma linguagem de marcação usada na criação de
sites, e do HTTP, o principal protocolo que estabelece as conexões de internet em todo o
mundo. Ele ainda criou o primeiro navegador de internet, o WorldWideWeb (sem espaços),
em
A Abertura da Internet
No final de 1990, Tim Berners-Lee lançou a primeira página de internet em um formato
muito similar ao que temos atualmente. Ela era hospedada em um servidor de rede, também
criado pelo cientista.
Em 1991, Lee percebeu que sua criação só se tornaria popular caso fosse acessível a quem
quisesse experimentar e criar sua própria página na web. Para isso, ela não deveria incluir
custos, como a obrigação de pagar uma mensalidade para a poder usá-la.
Então, em abril de 1993, foi mundialmente anunciado que a internet seria livre
de royalties(patentes). Ou seja, pública e isenta de taxas para usar e para criar qualquer tipo
de projeto online. Foi assim as portas de acesso à rede foram abertas para usuários em geral,
que puderam se juntar a essa comunidade online inédita e começar a interagir com outras
pessoas.
A Revolução da Internet nos Anos 90
A partir da metade dos anos 90, a internet foi a responsável por transformar a sociedade. O
cotidiano mudou a forma como as pessoas passaram a consumir informação, cultura,
serviços, produtos, entretenimento e conhecimento.
As fronteiras e a distância entre as pessoas diminuíram drasticamente. As relações pessoais,
familiares, profissionais e comerciais ficaram cada vez menores, muito mais rápidas.
Inclusive, a chegada do email e as trocas de mensagens em tempo real se tornaram
praticamente instantâneas.
As discussões também ficaram mais democráticas, acessíveis e facilitadas com o surgimento
e expansão dos fóruns e comunidades online. Enquanto isso, sites começaram a se
modernizar em qualidade de conteúdo e design de páginas, garantindo um fluxo crescente de
acesso de usuários.
Um dos exemplos mais expressivos foi o lançamento do GeoCities em 1994. O serviço
oferecia ferramentas gratuitas para criação de páginas pessoais categorizadas pela localização
do criador. Ele chegou a ter 38 milhões de usuários.
Outro exemplo foi o The Globe, uma espécie de rede de blogs primitivos em que os usuários
podiam publicar conteúdos pessoais e compartilhar experiências do cotidiano, hobbies e
outros assuntos de interesse.