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Jornais: Breve História

 História do Jornal no Mundo

 07 Julho 2017


 

Há séculos, as civilizações vêm usando a mídia impressa para divulgar notícias e informações
para as massas.
Acta Diurna, que surgiu em Roma cerca de 59 A.C, é o mais antigo “jornal” conhecido.
Júlio César, desejando informar o público sobre os mais importantes acontecimentos sociais e
políticos, ordenou que os eventos programados fossem divulgados nas principais cidades.
Escritas em grandes placas brancas e expostas em lugares públicos populares, tais como as
Termas, as Acta mantinham os cidadãos informados sobre escândalos no governo,
campanhas militares, julgamentos e execuções.
Na China do século VIII, os primeiros jornais surgiram em Pequim sob a forma de boletins
escritos à mão.

A prensa, inventada por Johann Gutenberg em 1447, inaugurou a era do jornal moderno.
A máquina de Gutenberg possibilitou o livre intercâmbio de idéias e a disseminação do
conhecimento — temas que definiriam o Renascimento europeu.
Durante essa era, os boletins informativos levavam a uma classe cada vez maior de
comerciantes notícias de interesse sobre o mercado.
Boletins em manuscrito circulavam pelas cidades da Alemanha já em fins do século XV.
Esses panfletos muitas vezes eram sensacionalistas; um deles relatou os abusos sofridos por
alemães na Transilvânia nas mãos de Vlad Tsepes Drakul, conhecido também como Conde
Drácula.
Em 1556, o governo veneziano publicou o Notizie scritte, pelo qual os leitores pagavam com
uma pequena moeda conhecida como “gazetta”.
Na primeira metade do século XVII, os jornais começaram a surgir como publicações
periódicas e freqüentes.
Os primeiros jornais modernos foram produto de países da Europa
ocidental, como a Alemanha (que publicou o Avisa Relation oder Zeitung em 1609), a França
(Gazette em 1631), a Bélgica (Nieuwe Tijdingen em 1616) e a Inglaterra (o London Gazette,
fundado em 1665, ainda hoje publicado como diário oficial do Judiciário).
Esses jornais traziam principalmente notícias da Europa e, ocasionalmente, incluíam
informações vindas da América ou Ásia.
Raramente cobriam matérias nacionais; os jornais ingleses preferiam relatar derrotas militares
sofridas pela França, enquanto os jornais franceses cobriam os mais recentes escândalos da
família real inglesa.
O conteúdo dos jornais começou a focalizar assuntos mais locais na segunda metade do
século XVII.
No entanto, a censura era algo normal e os jornais raramente podiam abordar eventos que
pudessem incitar o povo a uma atitude de oposição.

As manchetes dos jornais anunciaram a decapitação de Charles I


ao fim da Guerra Civil inglesa, embora Oliver Cromwell tenha tentado apreender todos os
jornais na véspera da execução.
Em 1766, a Suécia tornou-se o primeiro país a aprovar uma lei que protegia a liberdade de
imprensa.

A invenção do telégrafo em 1844 transformou a imprensa escrita.


Agora, as informações eram transmitidas em questão de minutos, permitindo relatos mais
atuais e relevantes.
Os jornais emergiam em sociedades do mundo inteiro.
O primeiro jornal diário japonês, o Yokohama Mainichi Shimbun, surgiu em 1870 (embora a
imprensa de linotipo só tenha sido levada ao Japão em fins do século XVI).
Em meados do século XIX, os jornais se tornaram o principal veículo de divulgação e
recebimento de informações.

Entre 1890 e 1920, período conhecido como “anos dourados” da mídia, os barões da mídia
como William Randolph Hearst, Joseph Pulitzer, e Lorde Northcliffe construíram gigantescos
impérios editoriais.
Esses homens detinham enorme influência na indústria jornalística e tornaram-se famosos
pela maneira como exerciam seu poder.
Os jornais também ajudaram na divulgação de propaganda evolucionária.
O Iskra (A Centelha) publicado por Lênin em 1900, é um exemplo notável.
Em 21 de junho de 1925, foi lançado o Thanh Nien no Vietnã, apresentando o marxismo ao
país e fornecendo informação sobre as políticas estratégicas da revolução.
O rádio explodiu no cenário da mídia nos anos 20.
Os jornais foram obrigados a reavaliar seu papel como principal fonte de informação da
sociedade.
Como as novas tecnologias de mídia de hoje, a evolução dessa fonte barata e alternativa de
informações gerou a idéia de que o rádio destruiria a indústria de jornais.
Reagindo à nova concorrência, os editores renovaram os formatos e conteúdos de seus jornais
a fim de torná-los mais atraentes, aumentando também o volume dos textos para oferecer
uma cobertura mais ampla e de maior profundidade.
Assim que os jornais conseguiram se adaptar à novidade do rádio, viram-se obrigados a fazer
uma auto avaliação à luz de um novo e poderoso veículo: a televisão.
Entre 1940 e 1990, a circulação de jornais nos EUA caiu de um jornal para cada dois adultos
para um para cada três adultos.
Apesar da queda brusca, a onipresença da televisão não tornou o jornal obsoleto.
Alguns jornais, como o USA Today, responderam aos avanços tecnológicos através do uso da
cor e mediante artigos “curtos, rápidos e objetivos” como as matérias oferecidas pela
televisão.A atual revolução tecnológica gera novos desafios e oportunidades para a mídia
tradicional.
Nunca houve tantasinformações disponíveis para tantas pessoas.
Em fins dos anos 90, havia cerca de 700 sites na Internet; hoje se contam aos milhares.
O volume e a atualização de informações na Internet não têm paralelo, mas isso não decretou
o fim da relevância dos jornais.
Os jornais em papel continuam sendo um veículo popular e poderoso no relato e análise dos
eventos que afetam nossas vidas.
A WAN (Associação Mundial de Jornais) calcula que um bilhão de pessoas em todo o
mundo lêem um jornal todos os dias!
FONTES:Barber, Phil. “A Brief History of Newspapers” , Historic Newspapers and Early
Imprints. 2002. www.historicpages.com/.Bethelsen, John. “Internet Hacks: Web News
Cashes In”.
Asia Times Online, abril de 2003. www.atimes.com “Jornais: The Continent” Columbia
Encyclopedia, 6 Ed., 2003. www.encyclopedia.com/html/section/n…
Lindoo, Edward C.
“The Future of Newspapers: A study of the World Wide Web and its relationship to the
electronic publishing of newspapers”.
Maio, 1998. www.localfreepress.com/admin/resear…
Pfeffer, Robert J. _ “The History of News Media”. www.personal.psu.edu/users/r/j/rjp2…

A primeira revista surgiu na Alemanha, em 1663, e possuía um nome tão comprido, que
certamente deu muito trabalho para ser encaixado na capa: Erbauliche Monaths-
Unterredungen, algo como “Edificantes Discussões Mensais”. Não é por acaso que a história
das revistas tenha começado na Alemanha. Foi lá que, 200 anos antes dessa publicação
pioneira, o artesão Johannes Gutenberg desenvolveu a impressão com tipos móveis, técnica
usada sem grandes alterações até o século 20 para imprimir jornais, livros e revistas. Com a
invenção de Gutenberg, panfletos esporádicos que podiam, por exemplo, trazer relatos sobre
uma importante batalha passaram a ser publicados em intervalos cada vez mais regulares,
tornando-se embriões das primeiras revistas dignas desse nome, ou seja, um meio-termo entre
os jornais com notícias relativamente recentes e os livros. Além da Erbauliche alemã, outros
títulos apareceram ainda no século 17, como a francesa Le Mercure (1672) e a inglesa The
Athenian Gazette (1690).
 Revista no Brasil

As revistas chegaram ao Brasil juntamente com a corte portuguesa, no início do século XIX.
A autorização para imprimir em território nacional veio com a autorização para a instalação
da imprensa régia, em 1908, determinada por D. João VI. No entanto, a primeira revista de
que se tem conhecimento, As Variedades ou Ensaios de Literatura,surgiuem Salvador no
ano de 1812, seguindo os modelos de revistas utilizados no mundo editorial da época, a
revista baiana também tinha “cara e jeito

 Posteriormente, em 1813, contando com a colaboração da elite intelectual da época, surge no


Rio de Janeiro, a revista O Patriota com o propósito de divulgar autores e temas nacionais.
Posteriormente, em 1813, contando com a colaboração da elite intelectual da época, surge no
Rio de Janeiro, a revista O Patriota com o propósito de divulgar autores e temas nacionais. O
crescimento e o desenvolvimento desta mesma elite propiciaram o surgimento de
outros periódicos como os Anais Fluminenses de Ciências, Artes e Literatura,
lançada em 1822, também no Rio de Janeiro, cuja proposta editorial foi de abranger os vários
campos do conhecimento humano, atendendo aos interesses dos bacharéis de direito,
engenheiros, médicos, cientistas e outros prossionais liberais que começavam a atuar no país
que acabava de se tornar independente do domínio português.

Também buscando difundir informações cientícas, nasce a primeira publicação segmentada


por tema no Brasil: O Propagador das Ciências Médicas, lançada em 1827 pela Academia de
Medicina do Rio de Janeiro, com assuntos totalmente voltados aos médicos. Nesta mesma
linha nasce, também em 1827, aquela que seria a primeira revista destinada ao público
feminino brasileiro: Espelho de Diamantino, veículo que surgiu, conforme relata
Scalzo , para “deixar a mulher à altura da civilização e de seus progressos”. O Espelho de
Diamantino trazia temas como literatura, artes, teatro, política, moda, crônicas e anedotas,
todos escritos de forma simples e didática para servir ao gosto das senhoras brasileiras

Revista Cruzeiro

Uma das revistas mais importantes do Brasil. Foi fundada pelo jornalista Assis
Chateaubriand. O primeiro número da Cruzeiro – ainda sem o “O” – teve tiragem de 50 mil
exemplares, trazendo contos e, principalmente, grandes reportagens, ilustradas com desenhos
e fotografias. À esquerda, a primeira capa da Cruzeiro

Somadas a essas características, Cruzeiro apresentava matérias jornalísticas sobre temas


nacionais e estrangeiros, textos primorosos bem
diagramados, apresentando boas fotos e ilustrações, relata Scalzo
(2003). A receita da revista pode ser decifrada: uma resenha do noticiário semanal nacional e
internacional com muito material fotográco, literatura, reportagens sobre locais exóticos e
quase desconhecidos daora e fauna nacionais, colunas que abordavam um grande espectro
de assuntos. Em 10 de dezembro de 1928, ou seja, apenas quatro dias depois do lançamento
do novo veículo no Rio de Janeiro, Cruzeiro estava nas bancas das principais cidades
brasileiras, de todas as capitais e nas principais revistarias

a revista O Cruzeiro  surgia com o compromisso de apresentar um Brasil moderno.


 

 Revista  Vogue  

Vogue foi lançada em 1892 na cidade de Nova York, idealizada por Arthur Baldwin Turnure
e Harry McVickar, como um pequeno folhetim de moda, com aproximadamente 30 páginas,
destinado às mulheres da alta sociedade nova-iorquina no final do século 19. Nesta época
poucos vaticinariam tão grande sucesso e uma vida tão longa a uma publicação semanal que
tinha como tema a moda, a vida mundana e o design. A popularização da moda aconteceu
com o seu lançamento, tendo em seus primeiros números personalidades como Gertrude
Vanderbilt Whitney vestindo suas próprias roupas. O primeiro editor-chefe da revista foi
Josephine Redding, que ficou no cargo até 1901. Devido ao aumento do conteúdo a revista se
tornou uma publicação quinzenal em 1902.

A história da Vogue começou a mudar em 1909, quando foi adquirida pelo grupo Condé Nast
Publications, que de um modo visionário, tornou a revista o ponto de partida de um império
editorial internacional. A primeira edição sob o comando do novo proprietário foi lançada no
dia 24 de junho, e mostrava, entre outras coisas, os vestidos usados pelas mulheres mais ricas
dos Estados Unidos. A publicação, além de se tornar mensal, teve seu conteúdo reformulado
para torná-la mais atraente, e transformou a moda em “objeto de desejo” e “sonho de
consumo” para as mulheres. Condé Nast transformou a publicação, até então um pequeno
semanário, em uma das revistas de moda mais influentes do século 20. A edição britânica da
revista foi lançada em 15 de setembro de 1916, sendo a primeira fora dos Estados Unidos.
Pouco depois, foi lançada a edição francesa, no dia 15 de junho de 1920, uma das mais
importantes pelo sucesso internacional.
 

 Rolling Stone

Início  da Revista  em São francisco


A Rolling Stone foifundada em 1967, na cidade de São Francisco, Califórnia, por Jann
Wenner (editor e publicador) e pelo crítico musical Ralph J. Gleason. Para fazer a revista sair
do chão, Wenner pediu emprestado US$7.500,00 de seus parentes e da família de Jane
Wenner, sua noiva na ocasião.

A Rolling Stone, a princípio, foi uma revista dedicada à contracultura hippie da década.
Contudo, a revista foi se distanciando dos jornais underground da época, como o Berkeley
Barb, adotando padrões jornalísticos mais tradicionais e evitando as políticas radicais do
jornalismo underground.

Na primeira edição, Wenner escreveu que o Rolling Stone “não é só sobre música, mas sobre
as coisas e atitudes que a música envolve.” Isto se tornou o de facto da revista.
Nos anos de 1970, Rolling Stone começou a fazer sua marca pela sua cobertura política,
como o jornalismo gonzo de Hunter S. Thompson escrevendo para a seção de política da
revista.

A revista era tão popular durante este tempo que foi feito um single, interpretado por Dr.
Hook & the Medicine Show, chamado “Cover of the Rolling Stone” (“Capa da Rolling
Stone”—escrito por Shel Silverstein) que tornou-se um sucesso. Dr Hook, eventualmente,
teve o seu sonho realizado e acabou saindo na capa da revista Rolling Stone.

 Atual

Início da Revista

Na década de 1980 a revista mudou-se para a cidade de Nova Iorque, para ficar mais próxima
das agências de propaganda, e muitos dizem que sua mudança de cultura começou neste
ponto. No início da década de 2000, encarando uma competição maior de revistas masculinas
como FHM, a Rolling Stone reinventou-se contratando o ex-editor da FHM, Ed Needham.

A revista começou a focalizar numa faixa etária menor, e oferecendo conteúdo mais
orientado para cada sexo, o que levou freqüentemente a focalizar em sexy jovens atores de
filmes ou televisão e também de música pop.
Na ocasião alguns leitores fiéis protestaram contra a revista, dizendo que ela tinha caído de
sua qualidade musical e observadora da contracultura para um tablóide superficial, com mais
ênfases no estilo do que na substância.4 Desde então, Rolling Stone retornou a sua mistura
tradicional de conteúdo, incluindo entrevistas políticas a fundo, e tem visto suas publicações
(atualmente 1.4 milhões) e lucros subindo. Em 2007 o lucro da revista subiu 23,3 porcento.

Em 2007 a revista ganhou o National Magazine Award por excelência em geral.


Indo em direção a edição da revista de título “50th Anniversary of Rock” (50º aniversário do
Rock), em 2004, Rolling Stone começou a publicar uma série de listas de “melhores de todos
os tempos” para reconhecer realizações históricas no campo de Música.

Os 100 melhores guitarristas de todos os tempos e os 500 melhores álbuns de todos os tempos
apareceram em 2003, seguidos pelos 50 momentos que mudaram a história do Rock & Roll e
“500 melhores canções de todos os tempos” em 2004. A revista também publicou: “Os
imortais da Rolling Stone” e a lista de “100 melhores artistas do nosso tempo”.

Em 2006 a Rolling Stone publicou a sua 1000ª tiragem. A capa da revista, que foi
influenciada pela capa do disco dos Beatles, Sgt. Pepper’s Lonely Heart Club Band, mostrava
alguns dos mais influenciais celebridades sobre as quais a Revista já havia escrito matérias.

Rolling Stone Brasil publicada no Brasil desde Outubro de 2006 pela Spring Comunicações.
Capa Original

Origem do Cinema

A origem do Cinema está associada à invenção do cinematógrafo, no século XIX, um


aparelho capaz de capturar “imagens-movimento”.

Um dos fenômenos tecnológicos mais impressionantes de nossa história é a capacidade de


captação (ou captura) da “imagem-movimento”, isto é, da apreensão de imagens dinâmicas
da realidade, e não estáticas, como é o caso da fotografia. A captura da “imagem-movimento”
foi possível a partir de 1889 com a criação do cinetoscópio por William Dickson, assistente
do cientista e inventor americano Thomas Edison. Esse invento e os modelos que o
sucederam na década seguinte contribuíram para o desenvolvimento do cinema tal como o
compreendemos hoje, ou seja, a arte cinematográfica.

O cinema, portanto, teve origem no cinetoscópio, que, todavia, não projetava as imagens em
telões. O espectador do cinetoscópio tinha de observar (durante um tempo-limite de 15
minutos) as imagens no interior de uma câmara escura por meio de um orifício em que
colocava um dos olhos. Nesse sentido, a experiência visual proporcionada pelo cinetoscópio
não podia ser feita coletivamente. Edison não chegou a patentear o invento, o que abriu
portas para outros inventores, sobretudo da Europa, aperfeiçoarem o modelo.

No ano de 1892, o francês Léon Boulyconseguiu, a partir do cinetoscópio, desenvolver


o cinematógrafo, um modelo que conseguia gravar e projetar a luz das imagens-movimento
em tela, em quadros por segundo. Contudo, Bouly não possuía dinheiro para registrar a
patente do invento. O cinematógrafo acabou por ser patenteado pelos irmãos Lumière, que
passaram, a partir de 1895, a fazer várias produções cinematográficas de pequena capacidade
e a exibi-las em sessões especiais para isso.

A primeira exibição de filme feito por Auguste e Louis Lumière ocorreu em 22 de março de
1895. O filme era intitulado “La Sortie de L'usine Lumière à Lyon” (A saída da Fábrica
Lumière em Lyon) e registrava a saída dos funcionários do interior da empresa Lumière, na
cidade de Lyon, na França. Foi ainda com os irmãos Lumière que começaram as primeiras
“direções cênicas” para o cinema. O cinematógrafo logo passou a registrar não apenas cenas
do cotidiano, mas também cenas dramáticas, elaboradas com certo nível de teatralidade,
como bem atesta o sociólogo Edgar Morin na obra “O Cinema, ou O homem imaginário”:

“Mas, por sua própria natureza, e desde o seu aparecimento, o cinematógrafo era
essencialmente espetáculo: ele exibia suas cenas a espectadores, para espectadores, e
implicava assim a teatralidade que ele desenvolveria em seguida através da direção, da
mise-en-scène. De resto, os primeiros filmes do cinetoscópio já apresentavam lutas de boxe,
atrações de music-hall e pequenas cenas. O próprio cinematógrafo, desde seu primeiro dia,
já mostrava o homem que regava as plantas sendo regado pela mangueira. A
'espetacularidade cênica' aparece assim ao mesmo tempo que o cinematógrafo.” [1]
Mas seria nas três primeiras décadas do século XX que o cinema afirmar-se-ia enquanto arte.
E isso ocorreu sobretudo pela ação de artistas interessados em teatro, mágica (e ilusionismo)
e todo tipo possível de efeito cênico. Um dos principais nomes dessa fase do cinema
foi Georges Meliès, que dirigiu “Viagem à Lua”, em 1902, conseguindo com esse filme
efeitos visuais verdadeiramente impressionantes para a época.

Após os filmes de Meliès, surgiram as produções de D. W. Griffith, nos Estados Unidos, as
do expressionismo e do “Movimento de Câmera”, na Alemanha, do surrealismo, na
Espanha, e o cinema soviético, sobretudo com nomes como Vertov e Eisenstein.

NOTAS

[1] MORIN, Edgar. O cinema, ou O Homem Imaginário – Ensaio de Antropologia


Sociológica. (trad. Luciano Loprete). São Paulo: É Realizações, 2014. p. 69-70.

*Créditos da imagem: Shutterstock eEverett Historical

Acima, o modelo de
cinematógrafo patenteado pelos irmãos Lumière*
Publicado por Cláudio Fernandes
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Versão mobile

Os primeiros Cartazes »

Os primeiros prospectos de cartazes foram desenvolvidos ainda no século X por meio


dexilogravuras, obtidas através da impressão de matrizes de madeira pelos povos orientais. 

Na época renascentista, o primeiro cartaz conhecido é de Saint-Flour, de 1454, feito em


manuscrito, sem imagens. Mas foi somente no final do século XIX que a arte de reunir
textos e ilustrações numa folha de papel alcançou maior projecção ao ser propagada pelos
mercadores europeus, assim como um alto grau de sofisticação pela mão de artistas plásticos
da época. A integração entre produção artística e industrial é uma herança da carreira
de Jules Cherét. Filho de um compositor tipográfico e aprendiz de um litógrafo em Paris, foi
em Londres que estudou as técnicas mais recentes da altura. De volta a Paris em 1860, Cherét
gradualmente desenvolveu um sistema de 3 a 4 cores de impressão.

O estilo de Cherét atingiu o seu auge por volta de 1880 e foi adoptado e desenvolvido por
outros artistas como Pierre Bonnarde e Toulouse-Lautrec. 

Reconhecido por retratar cenas da vida nocturna e do submundo parisiense, Toulouse-


Lautrec, por exemplo, assinou centenas de cartazes de divulgação de espectáculos de cabaré,
então reproduzidos através de pedras litográficas. Foi nas mãos de Toulouse-Lautrec, através
do toque impressionista que a arte publicitária alcançou popularidade. 

A litografia colorida tornou-se assim disponível no final deste século, possibiltando aos


artistas da época trabalhar directamente na pedra, sem as restrições da impressão tipográfica.
Este avanço tecnológico foi responsável pelo florescimento e difusão dos cartazes impressos.

           O primeiro cartaz conhecido é de Saint-Flour, de 1454, feito em manuscrito, sem


imagens”. Mas é a partir do uso da técnica da litografia, na segunda metade do século XIX,
que o cartaz passa a ter uma estrutura reconhecível como peça de publicidade. Jules Chéret e
Alphonse Mucha, na França, ou J. H. Bufford e Louis Prang, nos Estados Unidos, foram
grandes designers gráficos que se dedicaram especialmente aos cartazes e tiveram um papel
importante no seu desenvolvimento. Nessa época artistas plásticos de renome dedicaram-se
ao cartaz, como Toulouse-Lautrec entre outros.

           Cartaz é um suporte, normalmente em papel, afixado de forma que seja visível em
locais públicos. Sua função principal é a de divulgar uma informação visualmente, mas
também tem sido apreciada como uma peça de valor estético. Além da sua importância como
meio de publicidade e de informação visual, o cartaz possui um valor histórico como meio de
divulgação em importantes movimentos de caráter político ou artístico.

“ Cartazes são mensageiros. Cartazes são expressão de cultura. Cartazes deixam marcas.
Visíveis e inconfundíveis, como parte de um processo de comunicação, eles dependem do
local e data de publicação. Bons cartazes falam uma linguagem internacional.”                  
Manfred Triesch

        A criação de um cartaz de cinema, de teatro, de um espetáculo de dança, um produto a


ser lançado no mercado, uma conferência internacional ou um festival de música passa por
um processo e vários estágios, desde a concepção e elaboração das idéias, discussões em
grupos e com o cliente, até chegar ao resultado final e ser impresso em uma gráfica. Para que
o objeto em estudo seja considerado de fato um cartaz, é necessário que certas  informações
imprescindíveis estejam incorporadas a ele, para que chame atenção do público em geral ou
em alguns casos de um público mais específico, comunicando, orientando, divulgando,
através de imagens ( desenhadas, pintadas ou fotogravadas) e palavras. Com isso o papel do
artista é imprescindível na criação e elaboração de um cartaz, o design, as cores usadas,
linguagem, tipo de imagem, tudo isso deve ser muito bem elaborado, para conseguir se
comunicar de uma forma clara e transmitir a mensagem. 

        O cartaz carrega em si uma história, de quem o fez ou de várias pessoas que
participaram do processo de sua criação. Ele passa por várias etapas, que vai desde o
fotógrafo que contribuiu com uma foto inserida no trabalho, ou até mesmo a pessoa que o
contratou e reconhece o seu estilo de fotografar determinado tema.

        No decorrer dos estudos que abordam o tema Cartaz e nas pesquisas entre desenhistas,
pintores, fotógrafos e designers, foi possível concluir que há profissionais, escolhidos com
precisão, para a criação e execução de determinada foto ou cartaz. Há situações em que um
fotógrafo será chamado apenas para aquele tipo de tema, como por exemplo, culinária, pois
se trata de um especialista no assunto, o mesmo equivale para aqueles que se especializaram
na elaboração de materiais gráficos para o cinema ou outras especialidades. 
        Nos dias de hoje com a era digital, a maioria dos cartazes envolve a fotografia,
manipulação de imagens, portanto o papel do fotógrafo é muito importante pois é ele quem
capta fragmentos do nosso cotidiano e transforma em uma obra de arte, o cartaz.

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Uma Breve História da Publicidade desde a Antiguidade Clássica até hoje

Escrito por André Ferreira em Janeiro 17, 2017. Publicado em História da


Publicidade, Publicidade.

Ao contrário do que muitos pensam, a publicidade não é um conceito recente, criado apenas


no final do século XIX e desenvolvido na primeira metade do século XX. Embora seja
verdade que foi nesse período que a disciplina adquiriu os moldes pelos quais a conhecemos
hoje, um olhar atento à história permite-nos perceber que o conceito já podia ser encontrado
em Pompeia (Itália) na Antiguidade Clássica.

Por esta altura, a publicidade que existia baseava-se na transmissão oral por homens que
eram conhecidos como pregoeiros. Estes homens saíam à rua para apregoar a toda a
comunidade uma série de mensagens e notícias, como a convocação para certos eventos ou
acontecimentos. Tal como se sucedeu em Pompeia, também na civilização grega e egipcía se
começou a adotar esta prática. Os pregoeiros também pintavam em muros e rochas para
propagarem a sua mensagem.
Este foi um fomato que se foi mantendo ao longo dos séculos que se seguiram. Porém, no
século XV, mais precisamente no de 1482, foram utilizados pela primeira vez folhetos para
publicitar uma manifestação religiosa que teve lugar em Paris (França). A partir daqui, esta
forma de se propagar mensagens de cariz publicitário foi-se tornando gradualmente popular.

Contudo, apenas em 1625 surgiu o primeiro anúncio publicitário, neste caso com a intenção
de promover um livro, o Mercurius Britannicus. Cerca de 6 anos mais tarde, aparece a
primeira secção de anúncios, com o único objetivo de captar a atenção dos leitores. Porém,
apesar destes primeiros esforços, a publicidade nunca foi contemplada a partir da perspetiva
de quem compra.

Quem se colocou pela primeira vez no lugar do consumidor foi Benjamin Franklin, o norte-
americano que ainda hoje é relembrado como o pai da publicidade moderna e o seu
principal impulsionador. As novidades que trouxe ao mundo emergente da comunicação
empresarial, que cresceu lado a lado com o aparecimento dos jornais, veio mudar todo o
paradigma publicitário que era conhecido até então.

O primeiro jornal dedicado à publicação de anúncios publicitários chegou ao mercado em


1745, introduzindo consigo também a primeira publicidade enganosa. Porém, é aqui
também que se começa a tornar evidente a necessidade de criar métodos para defender o
consumidor deste tipo de anúncios.

Crescimento da publicidade em paralelo com a comunicação social

É no período da Revolução Industrial que se assiste a um ponto de viragem no mundo


publicitário. Tratou-se de um processo extremamente natural, já que a revolução industrial
significou o aparecimento de novas empresas e indústrias, levando a um aumento de
produção que, por sua vez, aumentou a quantidade de produtos a circular no mercado.

Por outro lado, seguiu-se o início da explosão demográfica, que levou a um aumento do
número de consumidores potenciais. Com todo este desenvolvimento económico e industrial
também cresceu o mercado publicitário, não só no aumento da publicação de anúncios, mas
também no aperfeiçoamento da técnica publicitária, passando a ser persuasiva nas suas
mensagens e perdendo, quase por completo, o seu sentido informativo.

E foi aqui neste momento decisivo que o produto começou a ser imposto e não sugerido.
Todo este «boom» publicitário, levou ao aparecimento da primeira agência de publicidade
especializada em Boston (EUA), pela mão de Volney Palmer, em 1841, que cobrava 25%
do custo dos anúncios.

Entretanto, desenvolveram-se novas tecnologias de comunicação em massa (como a rádio)


para a divulgação de anúncios. Os equipamentos inicialmente eram muito rudimentares, mas
foram sendo construídas estações de rádio por cada vez mais instituições que os utilizavam
para fazer divulgar as suas informações mais importantes, nascendo assim a publicidade
institucional.

Com o aumento das estações de rádio começam a surgir o patrocínio a programas, sendo as
empresas ou produtos anunciados durante a emissão. Como foi uma prática que ganhou
popularidade, as estações de rádio começaram a cobrar para anunciar as empresas ou
produtos. Quando surge a televisão acaba por ocorrer o mesmo, sendo actualmente este o
meio de comunicação social que congrega os maiores investimentos em qualquer economia
do Mundo. Obviamente, a Internet também exponenciou aquilo que já existia e neste
momento ocupa um lugar central nas campanhas das empresas.

Contudo é facilmente verificável que em toda a evolução da publicidade, quer na


antiguidade clássica até à actualidade, o seu principal objectivo continua o mesmo: chamar a
atenção do público para produtos e serviços de forma a gerar lucro.

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A banda desenhada tem as suas raízes na Europa, mas alcançou a maioridade nos EUA.
Hoje é considerada a nona arte e reúne um conjunto de estilos e autores que se
estendem pelo mundo.
Rodolphe Topffer, um germano-suíço, foi o primeiro a perceber as potencialidades de contar
histórias através de “estampas”. Em 1833 publicou o seu primeiro livro que, décadas depois,
chegou aos Estados Unidos da América.
A banda desenhada, como hoje a conhecemos, surge nos jornais nova-iorquinos do princípio
do século XX. As pranchas mais conhecidas são as de Winsor McCay que coloca a sua
personagem a sonhar com aventuras. “Little Nemo in Slumberland” começou a ser publicado
semanalmente, no New York Herald”, em 1905, e alcançou um sucesso inesperado.
Ainda nos EUA surgem nos anos 30 e 40 personagens como Tarzan, Flash Gordon, Super
Homem ou o Príncipe Valente. Rapidamente estas personagens deixam as páginas da
imprensa para ganharem vida própria em revistas especializadas ou “”comics”.
Na Europa a explosão nesta área dá-se nos anos cinquenta e sessenta, especialmente no
espaço franco-belga, com o surgimento de revistas especializadas e personagens como Tintin,
Spirou, Blacke & Mortimer ou Lucky Luke.
Mais tarde outras personagens enriquecem o panorama da BD europeia como Corto Maltese
enquanto no Japão nascem as “Manga”.
Novas formas gráficas de contar as histórias surgem ainda com obras como Spirit, 300 ou
Maus, o primeiro livro de BD a receber um prémio Pulitzer.
Temas: Artes, Banda Desenhad

A Internet originou-se da Arpanet, a primeira rede nacional de computadores criada em 1969


pelo Departamento de Defesa do EUA para garantir a segurança em caso de acidente nas
comunicações. Esta rede privada era destinada a interligar os computadores dos centros de
pesquisa, universidades e instituições militares americanas, permitindo o compartilhamento
de recursos entre os pesquisadores que trabalhavam com projetos estratégico-militares.
Em 1972 o governo americano decidiu mostrar o projeto pioneiro à sociedade, e a idéia
expandiu-se entre as universidades americanas, interessadas em desenvolver trabalhos
cooperativos. Para interligar os diferentes computadores dos centros de pesquisa, em 1980 a
Internet adotou o protocolo aberto TCP/IP para conectar sistemas heterogêneos, ampliando a
dimensão da rede, que passou a falar com equipamentos de diferentes portes, como micros,
workstations, mainframes e supercomputadores.

Somente em 1983, com a separação entre as aplicações para as áreas civil e militar, surgiu
definitivamente o nome Internet. Três anos depois, a National Science Foundation criou uma
ligação de alta velocidade com seu centro de supercomputadores e passou a promover a
disseminação das informações científicas. Naquela época, o governo americano decidiu
financiar a formação de redes regionais em todo o país - uma infra-estrutura com circuitos
dedicados e multiplexadores do tipo T1, a 2 Mbps -, o que acabou constituindo a NSFnet
como uma via expressa para mandar mensagens e arquivos por todo o país. Essa rede, por sua
vez, é conectada a outras redes comerciais e públicas que configuram a rede Internet, hoje o
principal alicerce das comunicações entre os computadores mundiais.
Com o crescimento da Internet e sua expansão devido a utilização do TCP/IP, outras redes
perdem sua força. É o caso da Bitnet, voltada para a comunicação entre sistemas de grande
porte, da CSnet, usada pelo pessoal da computação científica e da UUCP, que trabalha em
ambiente Unix com linhas dedicadas
A História da Internet

Por: Andrei L. agosto 8, 2019

Se você está lendo este conteúdo, é porque tem uma conexão com a internet. Sem ela, você
não poderia acessar esta página e, muito menos, aprender mais sobre as tecnologias que
cercam a sua rotina. Neste artigo, você vai aprender sobre a história da internet, dos
primórdios aos avanços mais sofisticados da rede mundial de computadores.
O que você vai ver:
 Conceitos na Era da Pré-internet
 A Origem da Internet com a ARPANET
 A Criação da Internet e o WWW
 A Abertura da Internet 
 A Revolução da Internet nos Anos 90 
 A Chegada das Redes Sociais
 A História da Internet na Atualidade
 Conclusão
o Artigos Relacionados
Conceitos na Era da Pré-internet
Em 1964, Marshall McLuhan já previa, em seus artigos científicos, que, de alguma maneira,
a sociedade estava evoluindo para uma grande comunidade global. O intelectual foi a
primeira pessoa a colocar esse conceito no papel e a falar sobre as suas consequências. 
Para ele, um sistema nervoso eletrônico, em que conexões simultâneas permitiriam que todos
os cantos do planeta pudessem se comunicar sem barreiras e rapidamente, estava prestes a se
formar. Acontecimentos do outro lado do mundo poderiam ser acompanhados como se
estivessem acontecendo em um mesmo lugar. 
Mas o canadense não foi o único a pensar desta forma. Em 1926, o croata Nikola Tesla
adiantou que o homem inventaria um instrumento de bolso (o celular) que, ligado a redes
invisíveis sem fio (a internet wi-fi que conhecemos atualmente), conseguiria se comunicar por
longas distâncias. 
A Origem da Internet com a ARPANET
A história da internet está ligada aos primeiros computadores conectados à energia elétrica.
Os modelos iniciais destas máquinas surgiram nos anos 50. Elas eram gigantescas, lentas e
muito pesadas. E em nada se pareciam com os computadores atuais, que são ultra rápidos e
ultrafinos. 
Além disso, elas também só existiam em laboratórios científicos para fins profissionais. Não
havia fabricantes para venda e distribuição de uso pessoal em grande escala. E só estavam
disponíveis em países como Estados Unidos, Inglaterra e França, as nações pioneiras na
criação da internet. 
Nos anos 60, em um desses laboratórios, o Departamento de Defesa dos Estados
Unidos começou a desenvolver uma rede que interligava computadores. Ela foi chamada
de ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network). 
Esta rede serviu, sobretudo, a propósito militares. Era uma forma do governo norte-
americano se proteger e garantir a fluência das comunicações, caso a Guerra Fria e os
momentos posteriores ao evento histórico fossem favoráveis à ascensão da União Soviética. 
Foi o projeto inicial da ARPANET, que interligava computadores locais em uma rede
privada, que inspirou a criação de uma rede global que permitisse a conexão simultânea de
várias redes. Este conceito, primeiramente conhecido comointernetworking, é um dos pontos
chaves no surgimento da internet.
A Criação da Internet e o WWW
A partir daqui, diversos projetos para desenvolver uma rede massiva que fosse capaz de
conectar computadores em todo o mundo começaram a despertar nas universidades de
tecnologia. 
Então, em 1974, a abreviação do termo provisório internetworking fez com que o
termo INTERNET fosse usado pela primeira vez. Mas levou 20 anos para que a internet
começasse a se aproximar da complexidade como conhecemos a tecnologia atualmente. 
Na década de 80, uma pesquisa do cientista Tim Berners-Lee resultou na World Wide
Web (WWW). Em seu laboratório no CERN, na Suiça, o britânico interligou (link)
documentos de hipertexto em sistemas de informação, acessíveis de qualquer ponto daquela
rede primitiva.  
Berners-Lee também é o criador do HTML, uma linguagem de marcação usada na criação de
sites, e do HTTP, o principal protocolo que estabelece as conexões de internet em todo o
mundo. Ele ainda criou o primeiro navegador de internet, o WorldWideWeb (sem espaços),
em 

A Abertura da Internet 
No final de 1990, Tim Berners-Lee lançou a primeira página de internet em um formato
muito similar ao que temos atualmente. Ela era hospedada em um servidor de rede, também
criado pelo cientista. 
Em 1991, Lee percebeu que sua criação só se tornaria popular caso fosse acessível a quem
quisesse experimentar e criar sua própria página na web. Para isso, ela não deveria incluir
custos, como a obrigação de pagar uma mensalidade para a poder usá-la.
Então, em abril de 1993, foi mundialmente anunciado que a internet seria livre
de royalties(patentes). Ou seja, pública e isenta de taxas para usar e para criar qualquer tipo
de projeto online. Foi assim as portas de acesso à rede foram abertas para usuários em geral,
que puderam se juntar a essa comunidade online inédita e começar a interagir com outras
pessoas.  
A Revolução da Internet nos Anos 90 
A partir da metade dos anos 90, a internet foi a responsável por transformar a sociedade. O
cotidiano mudou a forma como as pessoas passaram a consumir informação, cultura,
serviços, produtos, entretenimento e conhecimento. 
As fronteiras e a distância entre as pessoas diminuíram drasticamente. As relações pessoais,
familiares, profissionais e comerciais ficaram cada vez menores, muito mais rápidas.
Inclusive, a chegada do email e as trocas de mensagens em tempo real se tornaram
praticamente instantâneas. 
As discussões também ficaram mais democráticas, acessíveis e facilitadas com o surgimento
e expansão dos fóruns e comunidades online. Enquanto isso, sites começaram a se
modernizar em qualidade de conteúdo e design de páginas, garantindo um fluxo crescente de
acesso de usuários.   
Um dos exemplos mais expressivos foi o lançamento do GeoCities em 1994. O serviço
oferecia ferramentas gratuitas para criação de páginas pessoais categorizadas pela localização
do criador. Ele chegou a ter 38 milhões de usuários. 
Outro exemplo foi o The Globe, uma espécie de rede de blogs primitivos em que os usuários
podiam publicar conteúdos pessoais e compartilhar experiências do cotidiano, hobbies e
outros assuntos de interesse.   

A Chegada das Redes Sociais


Ainda na década de 90, a chegada das redes sociais elevaram a internet a um novo patamar de
usabilidade e interação entre milhões de usuários espalhados pelo globo. Conheça, abaixo,
algumas das principais delas.
A primeira delas foi em 1995 com o Classmates, uma página de interação para estudantes
dos Estados Unidos e Canadá trocarem conhecimento ou marcar encontros. Chegou a ter
mais de 50 milhões de usuários.
Em 2002 apareceu o Fotolog, uma rede social para compartilhar fotografias. Os usuários
publicavam atividades pessoais com breves descrições das suas rotinas, com a possibilidade
de receber comentários e criar links para outros membros. Ainda na ativa, conta com mais
de 32 milhões de usuários espalhados por 200 países.  
Em 2003, vieram o LinkedIn (para assuntos profissionais e vagas de emprego) e
o MySpace (blog para compartilhar conteúdos pessoais, fotos, vídeos e arquivos de áudio).
Respectivamente com mais de 175 milhões e 25 milhões de usuários, as duas podem ser
usadas diariamente.
2004, enfim, marca a explosão da popularidade das redes sociais. Foi neste ano que surgiram
o Orkut, do Google, e o Facebook. O Orkut fez sucesso estrondoso no Brasil, chegando a
ser desativada. Criação de Mark Zuckerberg, o Facebook, assumiu esse posto em escala
global e, hoje, conta com 2,3 bilhões de usuários. 
Em 2005, o YouTube foi lançado por três ex-funcionários do PayPal. Ainda que tenha
demorado para descolar, a plataforma chegou como uma solução definitiva para produzir,
editar, compartilhar e consumir conteúdos em vídeo. Hoje, tem mais de 1 bilhão de
usuários. 
O Twitter chegou em 2006. Ele padronizou um estilo de microblogs para compartilhamento
de conteúdos de forma mais ágil e sucinta com um limite de até 140 caracteres por
postagem. Esse número foi aumentado para 280 caracteres em 2017. Atualmente, a rede
conta mais de 326 milhões de usuários ativos.
Já o Instagram foi lançado em 2010. A rede é uma criação conjunta dos engenheiros de
software norte-americano Kevin Systrom e o brasileiro Mike Krieger. Focada em
fotografias, conta com diversos filtros interativos, mecanismos de interação e mais de 1
bilhão de usuários. É a segunda maior rede social do planeta.   
Para competir com a dominação do Facebook, o Google+ apareceu em 2011, sendo uma das
mais recentes redes sociais criadas. Ela não chega a ser tanta expressão em número de
usuários, possuindo um total de 400 milhões de usuários inscritos, nos quais 100 milhões
participam diariamente.  

A História da Internet na Atualidade


A internet está absolutamente em todo lugar. Além dos computadores, a internet está em
aparelhos celulares, dispositivos móveis, videogames, eletrodomésticos e até em relógios
inteligentes. E, com um simples aplicativo, é possível controlar praticamente todas as funções
desses aparelhos com uma simples conexão sem fio.
Atualmente, são mais de 3,9 bilhões de usuários conectados à rede, mais da metade do total
de pessoas do planeta. Em um único minuto, eles:
 Enviam 6 bilhões de emails;
 41 milhões de mensagens no WhatsApp;
 Fazem 3,8 milhões de pesquisasno Google;
 Assistem a 4,5 milhões de vídeosno YouTube;
 Acumulam 695 mil horas de conteúdos assistidos no Netflix. 
Além disso, plataformas de criação de conteúdo, como WordPress, têm ferramentas tão
completas que possibilitam o desenvolvimento de projetos inteiros na rede. Eles podem ser
um blog pessoal, um site profissional, um currículo online ou uma loja virtual.  
Conclusão
A internet chegou para se firmar como uma das tecnologias mais usadas diariamente pelas
pessoas. Atualmente, qualquer atividade pessoal ou profissional é potencializada e pode ser
executada com os recursos e as ferramentas disponibilizadas na internet. 
Em cerca de 50 anos, a transformação trazida pela tecnologia revolucionou a forma como as
pessoas se comunicam, buscam conhecimento, estudam, trabalham e interagem entre si. As
distâncias e as barreiras dos fusos horários foram quebradas pela instantaneidade da internet. 
E quanto a você, leitor? O que a internet proporcionou na sua vida? Consegue pensar em um
mundo e a suas atividades cotidianas sem essa poderosa tecnologia? 

Historia da Comunicação Visual


Comunicar significa transmitir uma mensagem, uma informação.
 
A comunicação permite que os seres humanos partilhem suas informações por meio de signos
verbais e não verbais ou signos visuais.
 
Os signos são munidos de significados. Os signos verbais têm como base as palavras escritas
ou faladas. Os signos não verbais ou visuais são dotados de outro tipo de código para
transmitir uma mensagem, assim os desenhos, as fotografias, as cores, um sinal sonoro, as
expressões corporais são apenas alguns dos exemplos de signos não verbais.
 
Desse modo, a comunicação visual é todo meio de comunicação que se expressa por meio de
signos não verbais, ou seja, utilizando componentes visuais para transmitir o que deseja.
 
Podemos encontrar a gênese da comunicação visual nas pinturas rupestres feitas pelos
homens primitivos.
Estamos constantemente rodeados de informações visuais, um exemplo disso pode ser as
placas de trânsito, as cores do semáforo, os pictogramas como as placas indicativas dos
sanitários masculinos e femininos, o cinema, especialmente o cinema mudo, e os anúncios em
outdoor ou anúncios na tv ou computador.
 
O uso de imagens para transmitir uma informação, muitas vezes, é mais eficaz que o uso de
um texto escrito, pois a imagem nos atinge de forma instantânea.
 
O uso de um design de uma marca famosa, por exemplo, dispensa o uso de um texto
explicativo.
 
Do mesmo modo a comunicação visual é essencial na publicidade, pois exige um tempo
menor para veicular uma ideia.
 
Assim para que entendamos a comunicação visual é necessário compreender sua gramática
ou os seus elementos da linguagem visual que compõe esse tipo de “texto”.
Assim para que entendamos a comunicação visual é necessário compreender sua gramática
ou os seus elementos da linguagem visual que compõe esse tipo de “texto”.
 
A criação de uma imagem pressupõe o uso de uma linguagem que são os elementos da
linguagem visual. Um mapa, por exemplo, é composto por elementos da linguagem visual
como linhas, cores, contraste, ponto, textura, movimento entre outros. São a partir desses
elementos que interpretamos o que cada mensagem deseja nos transmitir.
 
A comunicação pela imagem parece de fácil decodificação, porém esse tipo de comunicação
corresponde à mesma complexidade da comunicação verbal. Uma grande vantagem da
comunicação visual é o fato de poder ser compartilhada e compreendida por pessoas de
diferentes culturas, facilitando o acesso de todos à comunicação.

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