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Introdução

Neste trabalho vamos falar sobre a história da imprensa. O termo imprensa


deriva da prensa móvel, processo gráfico aperfeiçoado por Johannes Gutenberg, no ano
de 1440, no inicio do século XVIII foi adaptado para fabricar jornais.

Entretanto, não podemos falar da imprensa sem falar da escrita, e que ao longo
da sua tragetória a humanidade encontrou formas diferentes de comunicação. As
sociedades se expressavam por meio da oralidade, símbolos e de desenhos até que a
escrita surgiu.

O processo de surgimento e desenvolvimento da imprensa foi marcado por


vários eventos importantes que devemos dar a devida atenção, porque foram
significativos para o surgimento e evolução da imprensa.

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Desenvolvimento

Como já foi referido acima, não podemos falar da história da imprensa sem falar
da história da escrita.

Uma das primeiras maneiras de trocar mensagens e registrar experiências foi através da
pintura rupestre, estudiosos já encontraram em paredes de cavernas pelo mundo
gravações que datam de 40 mil anos atrás.

Uma escrita sistematizada aparece somente por volta de 3500 a.c quando os
sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme na Mesopotânia. Os registros ,cotidianos,
económicos e políticos da época eram feitos na argila, com símbolos formados por
cones nesse mesmo momento surgem os hieróglifos no Egipto. Essa escrita era
dominada apenas por pessoas poderosas da sociedade como escribas e sacerdotes.

Hieróglifo 1

As primeiras civilizações usaram uma série de


suportes para a escrita que possibilitaram que se tornassem central para a humanidade
como: tabuletas de argila, óstraco, papiro e pergaminho.

Evolução da imprensa

A tipografia é o processo de criação e impressão de um texto digital ou fisico. A


tipografia teve origem nas impressões com tipos gráficos (letras em relevo

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confeccionados em madeira, barro ou ferro), posteriormente, a tipografia usava prensa
de tipos móveis e passou a ser um modo de se referir à gráfica.

Na China já se notava a presença de tipos móveis rudimentares, mas foi no

século XV que ocorreu o aperfeiçoamento dos tipos. Johannes Gutenberg, inventor e


gráfico de origem alemã, foi o responsável pelo desenvolvimento de tipos gráficos
feitos em metal e pelo aperfeiçoamento da prensa móvel tipográfica.

Vale salientar que, Gutenberg, não “inventou a imprensa” – pois, o processo já


era conhecido há séculos no Oriente, mas aperfeiçoou os métodos de divulgação por
meio da criação da prensa e dos tipos móveis. Assim, foi possível maior rapidez no
processo de impressão dos livros, cuja tiragem aumentou e revolucionou os métodos de
divulgação.

Antes da inovação de Gutenberg os livros eram impressos por matrizes de


blocos de madeiras gravados levando mais tempo e gastos de financeiros dispendiosos.
Gutenberg teve a ideia de fabricar tipos móveis de chumbo de antimónio. O processo
consistia na fabricação de moldes machos também chamados de punções, patrizes ou
mesmo carimbos.

Os moldes machos eram fundidos em aço duro para serem usados na gravação
de um molde macio, as matrizes feitas em cobre. O resultado eram os glifos negativos,
as peças eram fabricadas uma de cada vez. Tendo a matriz pronta a cavidade era
preenchida por uma liga de chumbo e antimónio aquecida a 300 C, era esfriada
rapidamente ficando absolutamente dura e permitindo o uso em diversas impressões.

Em 1456 foi lançada a primeira obra, com base neste processo criado por
Gutenberg a “ bíblia de Gutenberg” a obra continha 641 folhas dividido em 2 volumes é
o primeiro fruto perfeito da tipografia.

Mas somente na primeira metade do século XVII, é que os jornais começaram a


surgir como publicações periódicas em países da Europa Ocidental como: França,
Alemanha, e Inglaterra.

A partir daí a imprensa desenvolveu muito mais, a impressão de livros, jornais e


revistas tornou – se um processo mais simples e menos dispendioso. E a partir do século

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XIX pela contribuição de alguns factores políticos, económicos, tecnológicos e sociais é
o período que se assiste ao surgimento de uma verdadeira imprensa de massa na Europa
e América do Norte. Como a criação de jornais populares de larga expansão a baixo
custo.

O jornal se tornou um produto tão corrente que causou o processo de


profissionalização dos jornalistas, porque naquela época o “ jornalismo” não era
considerado uma profissão, com a demanda do jornal começava a haver um mercado
efectivo com possibilidade de emprego regular a tempo inteiro, com um leque de
funções especificamente ligadas à actividade de informar, com uma crescente
especialização de tarefas no seio de um processo industrial, exigente e rotimizado.

Em França, o primeiro jornal “Le Petit journal” foi lançado a 1 de Fevereiro de


1963 uma data considerada “essêncial na história da imprensa europeia”, pois, pela
primeira vez um diário ia atingir atravéz da venda avulsa de exemplares as camadas
populares, sendo certo que era na altura o mais barato de todos os jornais do mundo,
custava apenas 5 cêntimos e sete anos depois do seu lançamento “Le Petit journal” tinha
uma tiragem de 300 mil exemplares.

Para além de jornais generalistas de grande expansão, na França também surgiu


outras modalidades de imprensa no século XX haveriam de ter uma expressão
massificada, como é o caso de publicações especializadas: em 1891 foi lançado o jornal
Vélo e em 1900 o jornal L´Auto dois títulos diários especializados em matérias
desportivas. Em 1907 surgiu Comédia um diário consagrado unicamente à literatura e
ao teatro.

Tanto na França, nos Estados Unidos da Ámerica, e na Inglaterra já tirava – se


diariamente mais de 1 milhão de cópias de jornais e revistas.

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Conclusão

O desenvolvimento da escrita e dos seus suportes para passar mensagens foram


preponderantes para a imprensa, tal como a inovação de Joannes Gutenberg, o
aperfeiçoamento da prensa móvel tipográfica, porque a partir deste marco foi mais fácil
e rápido transmitir informações, desde notícias, histórias, experiências e avisos de
interesse público. O primeiro livro a ser imprenso foi a bíblia de Gutenberg em 1456.

E foi na primeira metade do século XVII que surgiram os jornais na Europa, e


com o surgimento e desenvolvimento dos jornais surgiu uma nova profissão, o
jornalismo, uma classe que se dedicava a produção dos jornais a tempo inteiro.

E como passar do tempo, o número de impressões de jornais e revistas diários


na Europa e na América do Norte aumentava cada vez mais.

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Referências

http://tipografos.net/historia
http://www.2ab.com.br/tipografia-digital-o-impacto-das-novas-tecnologias-4-edicao-
revista-e-atualizada-p362

http://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Gutenberg

Fidalgo,J. 2008,Jornalista em construção, Porto, Porto editora.

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