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Instituto Superior Politécnico Católico de Benguela-Extensão Navegantes

Curso de Comunicação Social e Jornalismo

A Máquina de Imprensão

Elaborado pelo grupo Nº4


ÍNDICE

INTRODUÇÃO......................................................................................................................4

SURGIMENTO......................................................................................................................4

Importância da Invenção da Imprensa....................................................................................5

LETRA POR LETRA.............................................................................................................7

TRABALHO MANUAL........................................................................................................7

TIPOS MÓVEIS.....................................................................................................................7

TINTA NA LETRA.................................................................................................................8

A IMPRESSÃO.......................................................................................................................8

PRENSANDO.........................................................................................................................8

PRODUTO FINAL.................................................................................................................8

CONCLLUSAO......................................................................................................................9
INTRODUÇÃO
Johann Gensfleish Gutenberg(1398-1468), nascido na cidade de Móguncia
(Alemanha), que a história atribui o mérito principal da invenção da imprensa, não só pela
ideia dos tipos móveis -"a tipografia", mas também pelo aperfeiçoamento da prensa (que já
era conhecida e utilizada para cunhar moedas, espremer uvas, fazer impressões em tecido e
acetinar o papel). E este terá sido um marco fundamental que alicerçou e tornou possível a
progressiva divulgação do conhecimento, até à sua massificação actual. Terá sido na Casa
da Moeda do arcebispo de Móguncia, onde tanto o seu pai como o tio eram funcionários,
que Gutenberg aprendeu a arte da precisão em trabalhos de metal. Em 1428 parte para
Estrasburgo onde procedeu às primeiras tentativas de imprimir com caracteres móveis,
onde deu a conhecer a sua ideia e onde, provavelmente em 1442, terá impresso o primeiro
exemplar na sua prensa original - um pedaço de papel, com onze linhas.

SURGIMENTO
Nos dia de hoje, estamos cercados de dispositivos eletrônicos que facilitam nossa
vida. Entre esses dispositivos, estão os meios de comunicação escritos, sejam os impressos,
sejam os eletrônicos (e tanto um quanto o outro dependem do computador – invenção
recentíssima). Pois bem, por trás de tamanho conforto material proporcionado pela
tecnologia há sempre muitas e muitas histórias – histórias de invenções tecnológicas,
sobretudo. As primeiras e mais decisivas dessas invenções ocorreram na Idade Moderna. A
invenção da imprensa, por Johannes Gutenberg, foi uma das mais notórias.

O alemão Johannes G.Gutenberg (1398-1468) desenvolveu a primeira máquina de


impressão feita com tipos móveis por volta de 1439 (século XV, portanto). Quando falamos
em imprensa, vem-nos à mente o aparato jornalístico que registra e transmite à população
as notícias do dia. Mas, aqui, a palavra imprensa tem o significado de origem, isto é, remete
ao fenômeno de impressão em papel, impressão de caracteres ou tipos móveis (letras e
demais sinais gráficos – como acento, vírgula, ponto etc.) em folhas de papeis que eram
dobradas, amarradas e coladas, formando um “códice”, ou seja, um livro tal como o
conhecemos hoje.

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Gutenberg revolucionou o modo de se produzir livros. Isso se justifica pelo fato de
que, antes da imprensa, os livros eram construídos à mão, artesanalmente, com escrita
cursiva, geralmente à pena. Claro que, antes da máquina de tipos móveis, havia outros
sistemas de impressão, como o chinês, no qual se usava a tinta nanquim. Mas a grande
novidade da imprensa de Gutenberg foi a capacidade mecânica de produzir e reproduzir
textos e livros. Enquanto, à mão, um códice demorava um mês para ficar pronto, com os
tipos móveis, dezenas de códices (ou livros) eram feitos na mesma margem de tempo.

No século XVI, a máquina de imprensa tornou-se muito popular e útil nos


principados da Alemanha em virtude da Reforma Protestante, levada a cabo por Martinho
Lutero. Lutero traduziu a Bíblia do latim para o alemão, tornando o acesso às Escrituras
mais fácil. A Bíblia foi o primeiro grande livro a ser imprenso em tipos móveis e a circular
entre a população, inicialmente na Alemanha, onde a imprensa foi inventada, e,
posteriormente, no restante da Europa, quando outras traduções foram feitas. Os panfletos
reformistas também foram imprensos em tipos móveis, em grande quantidade, e passaram a
circular na Alemanha com velocidade impressionante para a época.

Nos séculos XVII e XVIII, nos principais centros urbanos da Europa, formaram-se
grandes comunidades de leitores, exatamente pelo fato de a imprensa ter possibilitado a
produção em massa de livros, jornais, panfletos etc. Desse modo, o que fez Gutenberg tem
o mesmo peso dos inventos científicos da modernidade, como a invenção do telescópio, por
Galileu Galilei.

Importância da Invenção da Imprensa


Durante milênios a escrita restringia-se a modos de réplica muito limitados, como as
tabuinhas com escrita cuneiforme dos povos sumérios, os papiros egípcios, os ideogramas
chineses, entre outras variadas formas de reprodução, cujo acesso era restrito a pequenos
grupos de pessoas, geralmente escribas.

Apenas com a invenção de Gutenberg a propagação de livros passou a ficar mais intensa,
como o caso da Bíblia – o primeiro dos livros inteiros publicados pela técnica da imprensa.
Isso se dava, fundamentalmente, em razão da facilidade que havia na reprodução dos

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textos.

Não era necessário copiar à mão palava por palavra como se fazia até então. Fazia-
se um molde com os caracteres móveis e, a partir dele, imprimiam-se quantas cópias o
estoque de tinta à base de óleo suportasse."

Com letras e símbolos em relevo esculpidos em metal. A invenção de Johannes


Gensfleish Gutenberg, permitiu a impressão em massa de livros – que antes eram escritos a
mão começando uma revolução na Europa, em meados de 1455.

A técnica era inovadora, mas não foi a pioneira. Desde o século 7, calendários e
livros sagrados já eram imprensos pelos chineses – que utilizavam cerca de 400 mil
ideogramas talhados em madeira. Mas Gutenberg criou tipos móveis mais resistentes, que
podiam ser reutilizados em outros trabalhos imprensos. Assim, os livros deixaram de ser
uma exclusividade dos nobres e do clero. Até 1489, já havia prensas como a dele na Itália,
França, Espanha, Holanda, Inglaterra e Dinamarca. Em 1500, cerca de 15 milhões de livros
já tinham sido imprensos.

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LETRA POR LETRA
Cada página era montada com centenas de caracteres,organizados manualmente.

TRABALHO MANUAL
Os compositores organizavam as letras para formar as palavras de uma linha de
texto. Depois em uma forma, juntavam as linhas – que se transformariam em colunas e, por
fim, em uma página inteira.

TIPOS MÓVEIS
Eram fabricados em placas de metal duro, as chamadas matrizes. Elas serviam de
moldes para fundir quantos caracteres fossem necessários para compor uma página. Os
tipos móveis, em relevo,eram ordenados em caixas tipográficas.

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TINTA NA LETRA
Na época, o pigmento era à base de água e não oferecia uma boa aderência. Para sua
prensa, Gutenberg usou uma tinta composta de óleo de linhaça e negro-de-fumo, que
marcava o papel sem borrar. Ela era aplicada nos tipos móveis com uma trouxa de pano.

A IMPRESSÃO
A prensa era movimentada por uma barra, que movia a rosca e o prelo. O papel ou o
pergaminho ficava em cima dos caracteres, sob os quais era prensado por um prato de
platina, ganhando o aspecto de uma página.

Os termos “caixa alta” e “ caixa baixa” surgiram da organização das caixas


tipográficas – as minúsculas ficavam na parte baixa, enquanto as maiúsculas eram
guardadas no topo.

PRENSANDO
Como o prato de platina era pequeno, as colunas da mesma página eram imprensas
separadamente – o que exigia que o prelo fosse acionado duas vezes. Uma folha de feltro
era colocada entre a página e a platina para melhorar o resultado da impressão.

PRODUTO FINAL
A primeira página é analisada e, com a aprovação, outras cópias são feitas. Depois,
os caracteres são retirados da forma e reorganizados para a impressão das demais páginas
da obra.

Cerca de 200 Bíblias foram imprensas por Gutenberg. Em latim e com letras
góticas, imitando a escrita, as páginas do livro sagrado tinham 42 linhas, divididas em duas
colunas. Algumas delas contavam com traços decorativos feitos a mão. Devido à grossura
dos exemplares, até 1.300 páginas, cada Bíblia tinha dois volumes. De todas elas, 48
sobrevivem até hoje em museus de diversos países.

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CONCLLUSAO
A ciência deixou de ser um reduto especial de algumas pessoas, passando a ser um
dos direitos que assiste à humanidade. Para tornar isto possível foi necessário um
desenvolvimento dos meios de comunicação e divulgação do conhecimento científico. É
incontornável o reconhecimento do desenvolvimento da imprensa neste processo, assim
como o reconhecimento da, por muitos considerada sem paralelo na História, revolução da
informação, cujo elemento mais emblemático é a World Wide Web. A World Wide Web,
com os seus protocolos universais abertos e extremamente flexíveis, em conjunto com a
disseminação de computadores pessoais poderosos e acessíveis, permite uma grande
capacidade de armazenamento, alta velocidade de comunicação e transformação eficiente
de dados. E deste modo torna-se num novo instrumento de civilização, com inacreditável
eficiência na partilha dos meios de comunicação, que anula as distâncias entre os habitantes
do planeta, e permite o acesso, a transmissão e a replicação exacta de quantidades
praticamente ilimitadas de informação. Estas novas possibilidades, que continuam a
crescer em capacidade de desempenho e potencialidades de utilização, representa hoje um
contributo imprescindível no próprio desenvolvimento da ciência, precisamente porque
facilita o acesso aos resultados obtidos por cientistas individuais, para que possam ser
retomados por outros cientistas

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