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AULA 2
CONTEXTUALIZANDO
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No Japão existe o shodô, que significa o caminho da escrita e é por si só
uma arte, que envolve muitos anos de dedicação e é muito apreciada.
Crédito: Akiyoko/Shutterstock.
Crédito: Visiostyle/Shutterstock.
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E finalmente, a tipografia, que tem dois significados distintos no nosso
contexto. Em um deles representa o processo de impressão, cuja matriz é em
relevo. Nesse processo pode-se reproduzir tanto texto como figuras, também.
Hoje é bem menos utilizada, mas ainda é aplicada para numeração ou
impressões especiais. O segundo significado se refere à área do conhecimento
relacionada aos tipos.
A Era Gótica foi marcada pelos castelos, onde os jovens eram treinados
para serem cavaleiros, e nos mosteiros os monges aprendiam a ler e escrever.
O propósito dos monges em copiar os textos era a glória de Deus e manter para
a posteridade e possibilitar disseminar os ensinamentos.
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Figura 4 – Época das iluminuras que acompanhavam as escritas
Uma delas é a textura, que veio desde o século XIII, resultado de uma
escrita com bicos largos, traços retos e verticais com cantos ângulos e agudos.
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Figura 6 – Uma página no estilo textura letras gótica literalmente formava uma
textura
Crédito: YKh/Shutterstock.
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papel foi um invento muito significativo. Considera-se que a invenção do papel
ocorreu no ano 105, na China, e começou a ser fabricado na Europa por volta
de 1100, substituindo o papiro e o pergaminho.
Uma das demandas sociais foi o surgimento das universidades. No ano
de 1100 foi fundada a Universidade de Bolonha, a primeira universidade da
Europa, quando o conhecimento era privilégio de poucos. Lentamente foram
fundadas universidades pelo continente europeu, mas até a época da invenção
dos tipos móveis os livros eram caros, podendo um livro valer o equivalente a
uma fazenda ou vinhedo. Próximo dessa época (em 1424), a Universidade de
Cambridge, na Inglaterra, dispunha de 122 livros manuscritos.
Um livro de duzentas páginas levava de quatro a cinco meses para ser
produzido, além de 25 peles de carneiros, que precisava para sua confecção.
Crédito: Pio3/Shutterstock.
4.1 O inventor
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Figura 8 – Uma gravura do século XVI de Johannes Gutenberg
Crédito: De Larmessin/PD.
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Em 1465 ele foi reconhecido pelo seu invento e recebeu título de
cavalheiro da corte, e faleceu em 1468 em Mainz.
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Figura 9 – Desenho simplificado do processo de produzir um tipo móvel
Esses tipos eram utilizados para compor uma página e depois eram
reutilizados. Esse processo ganhou o nome de tipos móveis.
Crédito: Worradirek/Shutterstock.
Essa base era tingida com tinta, sendo que esse processo pode ser feito
com rolos de borracha.
Sobre a superfície das letras é colocado o papel e passado na prensa.
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Figura 11 – Representação da etapa de prensagem na impressão
Figura 12 – Bíblia
Crédito: Osugi/Shutterstock.
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que contribuíram no campo da religião, por exemplo, abrindo espaço para a
reforma em que a impressão de livros teve um papel importante e fundamental.
O processo de impressão é algo em constante evolução e a história de tipografia
se confunde de certa maneira, pois evolui muito conforme as possibilidades de
reprodução. Mas está longe de ter chegado ao fim, no sentido de que ainda está
evoluindo e se transformando.
● EVA. O ideal são os de espessura de pelo menos 2 mm, mas pode ser
feito com os que se encontram nas papelarias comuns, que têm uma
espessura menor
● Estilete, bisturi ou tesoura
● Cola de bastão
● Almofada para carimbo
● Tinta para carimbo
● Papel para forrar a mesa
● Materiais para testes variados. Papel toalha, papel kraft, papel couché,
saco plástico e uma vela
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Este exercício foi inspirado na Tupigrafia n. 2
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“ilegível”, como se diz no jargão de gráfica). Cole o impresso no EVA e corte a
letra. Recorte as letras com estilete, bisturi ou tesoura (tomando cuidado para
não se cortar).
Pode-se recortar as 26 letras do alfabeto, mas eventualmente pode-se
recortar o número exato de letras para formar a palavra em mente. Para finalizar
os carimbos, cole-os em uma base onde possa ter uma pega.
Corpo 180 pontos, ou aproximadamente 4 cm, consegue criar letras com
altura boa de fonte.
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5.4. Etapa 3: criação de uma composição
NA PRÁTICA
Crédito: Munerf.Std/Shutterstock.
Saiba mais
O período que antecede Gutenberg, com escribas trabalhando em
manuscritos, pode ser vislumbrado no filme “O nome da rosa”, de 1986. Nele,
pode-se conferir uma reconstituição de como era o ofício dos copistas. Existe
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uma a Bíblia de Gutenberg para consulta digital (Disponível em:
<digital.bodleian.ox.ac.uk/objects/ bea56620-793f-4dee-875d-
ff051563292a/surfaces/5a4b608f-fed8-4bf9-92c5-e8e014e5fdd9>. Acesso em: 5
abr. 2021). Lá você poderá visualizar todas as páginas da Bíblia em alta
resolução. Para se ter uma ideia do ofício de um tipógrafo, assista ao
documentário de Raquel Pinheiro e Virgínia Pitzer, intitulado “Prelo: o filme”
(Disponível em: <vimeo.com/99589395#at=1> Acesso em 5 abr. 2021).
TROCANDO IDEIAS
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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