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• No século XV, a demanda por livros aumenta
pela classe média letrada e estudantes das
universidades.
• O papel foi criado na China, no ano 105 a.C.
Mas só chega à Europa, em meados do século
XII.
• Em 1276, criou-se uma fábrica de papel em
Fabriano, na Itália.
• Em 1348, a França recebe uma fábrica de papel.
• Com a produção de papel, a demanda por livros
e o conhecimento da impressão em relevo por
blocos de madeira (xilogravura), o século XV
estava pronto para criar os tipos móveis.
Johannes Gutenberg
• Os primeiros tipos metálicos foram
confeccionados pelo ourives alemão
Johannes Gutenberg (1400-1468), em
aproximadamente 1448.
Punção
Matriz
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Desenvolvimento
da Tipografia
6.000 a 4.000 a.C.
Pictogramas
Ideogramas
egípcios
Representação de ideias
Figuras ou símbolos
e formas abstratas (dia,
que representam um
luz, claridade, etc)
objeto como forma
de comunicação
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3000 a 1300 a.C
Sumérios Fenícios
(4.000 a 1.950 a.c) (1.500 a 300 a.C)
Escrita cuneiforme Desenvolveram o
(objetos em formato primeiro sistema
de cunha - 600 alfabético com 22
símbolos) símbolos
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900 a 400 a.C
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Século I a IV d.C.
Escrita Romana
Capitulares quadradas
Os romanos não só desenvolveram
o alfabeto que usamos até hoje,
com 23 letras adaptadas a partir do
alfabeto etrusco, mas também os
Capitais rústicas
seus valores fonéticos, a forma das
letras, a sua estética e as relações
recíprocas – espacejamentos – que
hoje se chamam tracking e kerning.
Desenvolveram letras de pompa e
celebração, mas também
inventaram letras com formas
muito condensadas – solução mais
econômica. Praticaram uma grafia
tosca para documentos feitos à
Uncial
pressa.
Cursiva
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Os caracteres romanos
são inspirados na
inscrição lapidar feita
na base da Coluna de
Trajano, em Roma.
Finalizada no ano 113,
foi construída em
homenagem ao
Imperador Trajano
(por encomenda do
próprio) pelas vitórias
nas campanhas
militares
Nesta inscrição, acredita-se que os artesãos
entalhariam um pequeno espaço extra no fim de
cada traço das letras a fim de prevenir o acúmulo de
cascalho e poeira no encave. Este prolongamento,
copiado nas fontes desenvolvidas pelos tipógrafos
do renascimento, é denominado SERIFA
Tipos = fontes
• Os primeiros tipos usados para impressão
imitavam o tipo gótico, usado nos manuscritos
medievais do final da idade média
• A letra gótica ou blackletter tem origem no
século XI, na Bélgica e no norte da França. Usada
originalmente nos manuscritos medievais, para
que coubesse mais texto no espaço
Tipografia na Alemanha
Anton Koberger
Liber Chronicarum, 1493
Com o
desenvolvimento
da tipografia, a
xilogravura
substitui os
iluministas na
ilustração de
livros
Exemplar do livro Liber Chronicarum, 1493. À
esquerda, o layout para o tipógrafo, com a
marcação das ilustrações. À esquerda, o livro
impresso.
Tipografia na Itália
Depois, na Itália se desenvolveu uma tipografia
baseada nos desenhos das letras romanas
(alfabeto latino), combinando as letras
maiúsculas de inscrições romanas antigas e
minúsculas arredondadas, daí a origem da
denominação CARACTERES ROMANOS.
No Renascimento do século XV, escritores e
acadêmicos rejeitaram as escritas góticas por um
modo clássico de escrita manual, com formas mais
largas e abertas. Muitas das fontes que usamos hoje,
incluindo Garamond, Bembo, Palatino e Jenson,
herdaram seus nomes de impressores que
trabalharam nos séculos XV e XVI. Essas fontes são
conhecidas como humanistas.
A tradição do tipo serifado dura até o século XIX,
quando surgem os primeiros tipos sem-serifas.
Acredita-se também que a serifa tem sua origem na
fonte manuscrita, “ajudando” o olho a fazer a ligação
entre as letras, sendo usadas para longos textos.
Tipografia na Itália
Renascimento
Aldus Manutius
(Sermoneta, 1452 - Veneza, 1515)
Henri Estienne
A família Estienne foi uma
família de tipógrafos ativos
até meados do século XIX
Giambattista Bodoni
(1740, 1813)
• Nasceu a 16 de Fevereiro de 1740
em Saluzzo, no Piemonte (Itália). Aí
aprendeu na oficina do pai o ofício
de tipógrafo e a arte de gravar
tipos.
Fonte: Bodoni, 1790
Desenhos de fontes serifadas
Times New Roman
• A Times New Roman é uma família
tipográfica serifada criada em 1932 para
uso do jornal inglês The Times of London
em substituição à Times old Roman,
fonte usada no jornal. Hoje é
considerada um dos tipos mais
conhecidos, utilizado ao redor do mundo
— devido ao fato de ser a fonte padrão
em diversos processadores de texto.
Século XIX
• Com o crescimento da
industrialização no século XVIII
e do consumo de massas, a
propaganda explode: uma nova
forma de comunicação exigia
novas formas tipográficas.
Fontes grandes e pesadas feitas
com distorção das letras
clássicas. Fontes expandidas,
contraídas, sombreadas,
vazadas, engordadas, floreadas
surgem neste período.
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Fontes sem serifa
• O primeiro tipo sem serifa (sans-
serif) ou grotescas (do alemão
grotesk) foi publicado por Willian
Caslon IV (descendente do Willian
Caslon, das fontes serifadas) em
meados de 1816.
Akzidenz Grotesk
• Na Alemanha, as fontes “grotescas”
aparecem a partir de 1832.
• A mais famosa das antigas sem serifa
alemãs foi esta Akzidenz-Grotesk,
produto tipográfico de autor anónimo,
“mãe” das posteriores sem-serifa feitas
na Suíça do pós-guerra, da Helvetica e
da Univers.
Catálogo da fonte Akzidenz-Grotesk Capa da revista da
escola Bauhaus, de
1928. A escola Bauhaus
pretendia criar uma
fonte universal, de
caráter funcional
Fonte universal, somente em caixa
Alfabeto experimental de Josef
baixa, criada pelo professor Herbert
Albers (professor da Bauhaus)
Bayer, designer alemão, livre de
embelezamentos, de ideologia
Alfabeto Universal -
Bauhaus
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Franklin Gothic
• A popularíssima
família de fontes
Franklin Gothic,
de Morris Fuller
Benton, foi
lançada em 1904
Gill Sans (Eric Gill)
• Desenhada pelo
tipógrafo inglês
Eric Gill, em 1928
a fonte é usada
pelo canal BBC de
Londres
Helvetica (Max Miedinger, 1956/7)
Desenhada pelo
suíço Max
Miedinger
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Univers e Frutiger
• Desenhadas pelo suíço Adrian Frutiger, a
Univers (1957) é uma das fontes sem-serifa
mais conhecidas, muito usada em sinalização.
• A Frutiger (1976) foi desenvolvida para o
sistema de comunicação visual do Aeroporto
Charles de Gaulle, em Paris.
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Aeroporto
Internacional
Charles de Gaulle
de Orly, Paris na
década de 1970 e
nas notas de Euro
Anatomia das fontes