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A história da escrita começou no período da pré-história, quando os homens faziam desenhos na parede
das cavernas como uma forma de se comunicar. Esses desenhos, chamados de pinturas rupestres,
consistiam na transmissão de ideias desses povos, pois representavam seus desejos e necessidades. A
arte rupestre, obviamente, não se trata de um tipo de escrita, uma vez que não havia uma padronização
e uma organização, contudo, foi o início da comunicação entre os seres humanos.
Segundo os historiadores, os
sistemas de escrita que se tem
conhecimento foram instituídos de
forma independente, em períodos
distintos, por civilizações diferentes,
entre elas a Mesopotâmia, China,
Egito e América Central.
Por volta de 1000 a.C., os fenícios, marinheiros e comerciantes com sentido prático,
receberam o alfabeto egípcio e adotaram-no gradualmente até formar aquele que seria
a base de todos os alfabetos usados atualmente no Ocidente e para as línguas
indoeuropeias, como o latim e em consequência o português. Ele foi desenvolvido para
facilitar as transações comerciais em todo o vasto território por onde passavam.
Por sua vez, os gregos importaram o alfabeto fenício, ao qual adicionaram as suas
vogais. A versão usada em Atenas, o chamado alfabeto jónico, foi o padrão de
referência para a Grécia clássica. Dado que o alfabeto semítico não tinha símbolos para
as vogais, ao contrário da língua grega. Os gregos adaptaram alguns símbolos fenícios
sem valor fonético em grego para representar as vogais.
Este fato fundamental e tornou possível a transcrição fonética das línguas europeias.
Dos gregos, o alfabeto (na variante ocidental) passou para os etruscos, cuja cultura foi
o berço da cultura latina. Por sua vez, para os romanos .
ALFABETO MACONICO
ORIGEM
A origem do alfabeto maçônico em várias fontes remete ao alquimista alemão Heinrich Cornelius Agrippa Von
Nettsheim. Nettsheim nasceu em 1486 em Colônia, na Alemanha e passou boa parte de sua vida na França e na
Itália, dedicando-se à teologia, medicina, direito e forças armadas. Era um estudioso em ciências ocultas. Em 1506,
ajudou a fundar uma sociedade secreta em Paris, voltada para os estudos da Astrologia, Magia e Cabala.
Em 1533, Nettsheim publica o “De Occulta Philosophia” e, no capítulo 30, descreve o nosso código. Nos dias de
hoje, esta (codificação) é conhecida como Codificação PigPen – tradução literal “Porco no Chiqueiro” – e deriva do
fato de que cada letra (os porcos) é colocada numa casa (chiqueiro).
Este alfabeto foi frequentemente utilizado nos séculos XVII (17) e XVIII (18).
A adoção do alfabeto maçônico parece ser uma inovação francesa que apareceu pouco depois da introdução da
maçonaria na França. Ele rapidamente se tornou muito popular e foi publicado em muitas divulgações.
Desde a sua introdução, o alfabeto maçônico evoluiu, e é por isso que existem muitas variações. A codificação de
uma carta torna difícil sua leitura, se você não tem a chave do código.
ALFABETO MACONICO
Mais uma vez a Maçonaria fez um empréstimo de algo que existia anteriormente. Na verdade, o
alfabeto maçônico é herdado dos quadrados mágicos que foram usados desde tempos antigos.
Porfírio fez uma referência nos registros criptografados e Honorius de Tebas deu seu nome a um
destes alfabetos. Eles foram encontrados pelos esoteristas árabes do final do século oitavo,
desenvolvidos e organizado pelo cabalistas judeus, e adaptados por ocultistas e hermetistas cristãos ao longo
da Idade Média e do Renascimento. Esse alfabeto é baseado em uma grade de criptografia diretamente
inspirada no quadrado de 3. Ele contém a chave geométrica que permite encontrar facilmente a todas as
formas elementares do triângulo, assim como a linha reta, os esquadros com o ponto no centro da estrutura.
Esse uso também é encontrado no livro A Filosofia Oculta ou a Magia de Henri Corneille Agrippa.
Este estudo mostra a prática dos cabalistas judeus que costumavam codificar a língua hebraica. Eles dividiam
os vinte e sete caracteres do alfabeto hebraico (22 + 5, contando as formas finais das letras) pelos nove
caixas em um quadrado, com três letras por caixa e usando uma dupla pontuação.
No século XVIII, esta prática correspondia a uma cultura que cultivava o gosto pelo oculto e o secreto. Ele já
não reflete a mentalidade atual.
ALFABETO MACONICO
A ESTRUTURA
As cruzes tiveram influência vital na formação do Alfabeto Maçônico. Duas das
21 espécies de cruzes compõem o alfabeto maçônico da nossa Maçonaria
Especulativa ou Moderna: a cruz Quádrupla e a cruz de Santo André, sendo esta
uma das joias de um dos graus filosóficos do REAA.
O alfabeto é inscrito em um quadrado formado por duas linhas paralelas
verticais, cortadas por duas linhas horizontais igualmente paralelas. Este
quadrado produz nove caixas, tanto abertas quanto fechadas. Elas contêm o
alfabeto comum. Muitas letras são diferenciadas por um ou dois pontos.
Para tirar dessa figura o alfabeto maçônico, basta remover essas letras e
representar em seu lugar as caixas onde elas estão, seja sem ponto, ou com um
ou dois pontos. Estas nove caixas assim divididas formam, com a ajuda de
pontuação, que as distingue no seu uso duplo e triplo, os caracteres da escrita
maçônica. Estas foram rapidamente suplantadas por alfabetos, onde a dupla
pontuação foi abandonada em favor da cruz de St. André, onde as letras são
dispostas nas caixas segundo uma regra regular simples.
ALFABETO MACONICO
ALFABETO MACONICO
Eu acredito que o maçom deve tem que ter ao menos noção do Alfabeto Maçônico até para
preservar sua cultura dos nossos usos e costumes, que em geral, possui uma peculiaridade: ele é
lido sempre detrás para frente como o alfabeto hebraico.
A sua utilização começou a partir do início do milênio 1.600, como forma dos membros da
maçonaria operativa se comunicarem entre si, e assim, mantendo as suas mensagens confidenciais.
E foi, como no tempo dos Templários, que receberam perseguições da Igreja durante a época da
inquisição.
Hoje, o alfabeto maçônico tornou-se um elemento que parece folclórico, visto que não
assegura a confidencialidade de uma mensagem. Realmente quebrar o código da escrita maçônica
é muito simples. Mas serviu e fazia real sentido para uma época.
ALFABETO MACONICO
ALGUMAS VERSÕES
PigPen – “Porco no Chiqueiro”
CURIOSIDADES
ALFABETO MACONICO
Bibliografia