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Televisão
o Introdução (pág.2)
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INTRODUÇÃO:
Cada um deles influenciou e ainda influencia a maneira como nós somos, como
nos relacionamos e como vivemos a nossa vida atualmente!
Porque até à época em que foi descoberta esta invenção, a informação não
estava espalhada por toda a população, mas era controlada pela Igreja. Os
livros eram extremamente raros, e difíceis de copiar para grandes massas,
portanto a sua disponibilidade era restrita a uma parte ínfima da população.
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Esta invenção idealizada por Gutenberg (prensa tipográfica) permitiu, então,
reduzir os custos de produção dos livros. Assim, a informação poderia ser
acessada por cada vez mais pessoas. Alterou, assim, o modo de vida e de
pensar das pessoas e foi uma das invenções precursoras do Renascimento
e do florescimento comercial e industrial das cidades.
Imagem: Telégrafo
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A imprensa só acabaria por se tornar muito popular mais tarde, com
o surgimento da Imprensa Moderna. A Imprensa Moderna surge no séc. XI,
em 1846, com a invenção da rotativa pelo americano Robert Hoe. Esta data
também marca a altura em que a Imprensa se torna uma indústria.
Agora gostaríamos de abordar a história da Imprensa Portuguesa com pormenor,
pois achamos importante reconhecer a nossa história, os nossos erros e as
nossas maiores façanhas, para que no futuro não se cometam novamente.
O primeiro jornal conhecido português foram as “gazetas”, em 1625. Mas, de
acordo com José Tengarrinha, foi só a partir do final do século XVII e
inícios do século seguinte que a Imprensa periódica portuguesa se tornaria
diversificada e bem estabelecida, pois já existiam jornais de divulgação de
cultura, entretenimento, literários, históricos, científicos, entre outros…
Imagem: Gazetas Portuguesas
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Mas, não se pode deixar de referir que a Imprensa sofria um tipo de censura,
que só se iria agravar com a formação da Real Mesa Censória, em 1768,
durante o Período Pombalino.
A expulsão dos franceses não foi suficiente para que se incutissem os ideais
liberais em Portugal. Desta forma, foram reforçados os dispositivos de
censura entre 1810 e 1820. Por causa disso, o número de jornais periódicos
foi relativamente baixo.
A crise económica provocada pela perca do monopólio do comércio do Brasil e a
reação contra a administração política por parte dos ingleses em Portugal
desencadeou a Revolução Liberal, em
1820. Após este acontecimento, surgiram muitos jornais de características
político-partidárias.
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Imagem: Revolução Liberal de 1820
Este período de Liberalismo em que a Imprensa tinha mais liberdade de
expressão acabaria por não durar muito tempo, pois em 1823, através do golpe
absolutista de D. Miguel, foi restabelecida a censura. Até 1826, foram apenas
publicados jornais que retratavam as características políticas do miguelismo.
Com a morte de D. João VI, D. Pedro é promulgado rei e outorga uma nova
constituição para Portugal, acabando com o regime absolutista de D. Miguel.
Nesta nova constituição, estava estabelecida a liberdade de imprensa, embora,
como sabemos, a censura acaba sempre por existir, mesmo se não for
“declarada”.
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Eclode uma Guerra Civil entre 1824 e 1834 aquando da derrota definitiva dos
absolutistas.
Os liberais vencem novamente e estabelecem a “Lei da Imprensa” (1834), que
cria condições para o surgimento de jornais de diferentes noções, bem como
jornais críticos. A vitória liberal não significou o fim da instabilidade política e
militar, nem como a serenidade para a Imprensa.
Em 1824 estabelece-se o Cartismo e a consequente perseguição aos
jornalistas e aos jornais. Depois, desponta uma segunda Guerra Civil, a
Guerra da Patuteia (1846-47). Após um golpe militar em 1851, entramos num
período de acalmia. Nesta época surgem investimentos de origem privada na
Imprensa que levaram ao reaparecimento dos jornais noticiosos.
O século XIX é marcado por diversas publicações especializadas (jornais
médicos, científicos, desportivos, entre outros). Apesar da variedade de
publicações, a partir da fase final do século XIX até à Queda da Monarquia, a
liberdade da Imprensa é limitada.
Imagem: Jornais Variados
A Instauração da República em 1910 permitiu a recuperação da liberdade à
Imprensa. Embora ainda passássemos por alguma instabilidade política e
militar, o número de jornais periódicos aumenta. As primeiras décadas do
século XX são marcadas pela 1ª Guerra Mundial e a exploração desse assunto
pela Imprensa Portuguesa.
A década de 20 caracteriza-se pelo final da Ditadura de Sidónio Pais (iniciada
em 1917) e pelo início da ditadura militar (1926). Consequentemente, leva
ao surgimento do Estado Novo, em 1933.
A Censura na Imprensa foi aplicada novamente durante o Estado Novo, sendo
agravada em 1945 pelo julgamento de tribunais dos crimes de abuso da mesma.
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1923- Vladimir Zworkin regista a patente do tubo iconoscópico para câmaras
de televisão. Possibilitou a televisão eletrónica;
1926- John Long Baird faz a transmissão de uma imagem de um cartão com
uma cara, através de um processo criado pelo mesmo, o varrimento de 30
linhas. Baird acabaria por criar a sua própria empresa de televisão, Baird
Television Limited.
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Imagem: Técnico a preparar a primeira emissão experimental da BBC
1936- BBC utiliza imagens com 405 linhas, inaugurando também a sua estação
regular. No ano seguinte, a população inglesa pôde assistir à cerimónia da
coroação de Jorge VI.
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Imagem: Antenas colocadas no topo da Torre Eiffel para a transmissão televisiva
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Imagem: Coroação da Rainha Isabel II
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Após a etapa experimental, as emissões regulares da RTP começaram a
partir de 1957, num contexto político de ditadura. Por conseguinte, esta é
uma época em que a televisão assume uma função de distrair e instruir.
Durante esta mesma ditadura, a televisão foi considerada o “megafone do
regime salazarista-marcelista” (Eduardo Torres, 2011: 48,49)
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Imagem: Telenovela “Vila Faia”
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A era da concorrência por audiências é evidenciada nesta época. Todavia,
assistia-se a uma altura conturbada para a televisão em Portugal, que viria a
culminar a partir de 2000, causando uma alteração do panorama televisivo:
A RTP acumula prejuízos e vive uma perda acentuada de audiências. Por isso, é
reestruturada em 2002-2003, através do programa Fénix. A TVI, da Media
Capital, passa a ser controlada pelos espanhóis do Grupo Prisa, e a SIC
recupera o papel de liderança que havia perdido para a TVI no horário nobre.
CARACTERÍSTICAS DA IMPRENSA:
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A simplicidade: o vocabulário tem de ser simples, que tem de ser facilmente
abordável, com frases curtas e uma organização lógica do discurso;
A Imprensa escrita tem como maior trunfo a informação local, pois consegue
transmitir a informação a diferentes pessoas com diferentes gostos, ao contrário
de outros meios de comunicação atualmente.
CARACTERÍSTICAS DA TELEVISÃO:
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Efeitos/Funções da Imprensa:
Efeitos/Funções da Televisão:
Vantagens/Desvantagens da Imprensa:
A Imprensa Escrita tem como um dos seus principais trunfos a persistência e a
durabilidade: enquanto a televisão pode ser mais rápida ou mais imediata a
cobrir um acontecimento, as notícias de um jornal podem ser guardadas,
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recortadas, lidas novamente, podem também ser mostradas aos outros e
podem ser lidas quando se quiser, algo que não se pode fazer com a
televisão.
A Imprensa escrita tem como maior trunfo a informação local, pois consegue
transmitir a informação a diferentes pessoas com diferentes gostos, ao
contrário de outros meios de comunicação atualmente.
Vantagens/Desvantagens da Televisão:
A televisão também apresenta as suas vantagens desvantagens:
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Google Forms para aferir a preferência dos
utilizadores:
Através do Google Forms e de questionários pessoais, podemos aferir que as
camadas mais jovens utilizam extensivamente a televisão e que, pelo
contrário, são raras aquelas que utilizam o jornal.
As camadas adultas são caracterizadas por utilizarem os dois mass media, mas
por utilizarem mais a televisão
Através das informações que retiramos, também podemos referir que uma
pessoa gasta em média 2 ou mais horas na televisão ou no jornal por dia.
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