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Comparação entre a Imprensa e a

Televisão

Pedro Cunha, nº22 / André Nunes, nº5 | Ciências da Comunicação |


ÍNDICE:

o Introdução (pág.2)

o História da Criação da Imprensa (pág.2-8);

o História da Criação da Televisão (pág.8-15)

o Características da Imprensa (pág.15-16)

o Características da Televisão (pág. 16-17)

o Efeitos/Funções da Imprensa (pág. 17)

o Efeitos/Funções da Televisão (pág. 17)

o Vantagens/Desvantagens da Imprensa (pág. 18)

o Vantagens/Desvantagens da Televisão (pág. 18)

o Google Forms para aferir a preferência dos utilizadores (pág.19)

o Conclusão de acordo com as informações fornecidas (pág.19)

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INTRODUÇÃO:

A Imprensa e a Televisão são dois meios de comunicação muito influentes na


nossa sociedade atual.

Cada um deles influenciou e ainda influencia a maneira como nós somos, como
nos relacionamos e como vivemos a nossa vida atualmente!

Logo, achamos importante perceber o que são estes meios de comunicação, a


sua história, as suas principais características e os seus principais e mais
notórios efeitos, para que nos consciencializemos do impacto que cada um
destes meios tem na nossa vida!

HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DA IMPRENSA:

O marco mais fundamental da história da imprensa escrita, e até mesmo da


história da comunicação em geral foi a descoberta da arte de imprimir.
Porquê?

Porque até à época em que foi descoberta esta invenção, a informação não
estava espalhada por toda a população, mas era controlada pela Igreja. Os
livros eram extremamente raros, e difíceis de copiar para grandes massas,
portanto a sua disponibilidade era restrita a uma parte ínfima da população.

Imagem: Monges copistas a copiarem livros

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Esta invenção idealizada por Gutenberg (prensa tipográfica) permitiu, então,
reduzir os custos de produção dos livros. Assim, a informação poderia ser
acessada por cada vez mais pessoas. Alterou, assim, o modo de vida e de
pensar das pessoas e foi uma das invenções precursoras do Renascimento
e do florescimento comercial e industrial das cidades.

Imagem: Prensa Tipográfica

Mais tarde, surgiu também o jornal, que é considerado o primeiro media de


massas.

O Jornal também teve uma invenção que impulsionou o seu desenvolvimento:


o Telégrafo, aparelho que servia para transmitir mensagens gráficas
através de códigos. (1791)

O Telégrafo foi extremamente importante, pois permitiu que notícias que


poderiam levar horas para serem transmitidas, pudessem ser passados pelos
media em questão de minutos. Por conseguinte, o telégrafo é considerado o
pai da comunicação moderna.

Imagem: Telégrafo

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A imprensa só acabaria por se tornar muito popular mais tarde, com
o surgimento da Imprensa Moderna. A Imprensa Moderna surge no séc. XI,
em 1846, com a invenção da rotativa pelo americano Robert Hoe. Esta data
também marca a altura em que a Imprensa se torna uma indústria.  

Imagem: Rotativa (Robert Hoe)

 
Agora gostaríamos de abordar a história da Imprensa Portuguesa com pormenor,
pois achamos importante reconhecer a nossa história, os nossos erros e as
nossas maiores façanhas, para que no futuro não se cometam novamente. 
 
O primeiro jornal conhecido português foram as “gazetas”, em 1625. Mas, de
acordo com José Tengarrinha, foi só a partir do final do século XVII e
inícios do século seguinte que a Imprensa periódica portuguesa se tornaria
diversificada e bem estabelecida, pois já existiam jornais de divulgação de
cultura, entretenimento, literários, históricos, científicos, entre outros…   

 
  Imagem: Gazetas Portuguesas

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Mas, não se pode deixar de referir que a Imprensa sofria um tipo de censura,
que só se iria agravar com a formação da Real Mesa Censória, em 1768,
durante o Período Pombalino. 

O início do século XIX é marcado pelo Absolutismo, bem como as Invasões


Francesas. A Imprensa Periódica, nesta época, acabaria por se tornar menos
diversificada do que anteriormente, no qual a Política era o tema mais
abordado na maior parte dos jornais.   

Durante as Invasões Francesas, vários jornais periódicos em Lisboa, Coimbra e


no Porto, retratavam o estado da guerra peninsular e publicavam comentários
irónicos contra os invasores. 

  Imagem: Invasões Francesas entre 1807-1810 

A expulsão dos franceses não foi suficiente para que se incutissem os ideais
liberais em Portugal. Desta forma, foram reforçados os dispositivos de
censura entre 1810 e 1820. Por causa disso, o número de jornais periódicos
foi relativamente baixo.  
 
A crise económica provocada pela perca do monopólio do comércio do Brasil e a
reação contra a administração política por parte dos ingleses em Portugal
desencadeou a Revolução Liberal, em  
1820. Após este acontecimento, surgiram muitos jornais de características
político-partidárias. 
 

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Imagem: Revolução Liberal de 1820
 
Este período de Liberalismo em que a Imprensa tinha mais liberdade de
expressão acabaria por não durar muito tempo, pois em 1823, através do golpe
absolutista de D. Miguel, foi restabelecida a censura. Até 1826, foram apenas
publicados jornais que retratavam as características políticas do miguelismo. 
 
Com a morte de D. João VI, D. Pedro é promulgado rei e outorga uma nova
constituição para Portugal, acabando com o regime absolutista de D. Miguel.
Nesta nova constituição, estava estabelecida a liberdade de imprensa, embora,
como sabemos, a censura acaba sempre por existir, mesmo se não for
“declarada”. 

Imagem: Carta Constitucional de D. Pedro (1826)

No mesmo ano (1826), surge uma nova tipologia de jornalismo, o jornalismo


popular (semelhante aos jornais noticiosos atualmente, com uma neutralidade
política e uma escrita simples).  
As décadas seguintes foram caóticas para Portugal e para a Imprensa
Portuguesa: D. Miguel regressa a Portugal e é novamente promulgado rei,
aplicando novamente a censura no jornalismo.  

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Eclode uma Guerra Civil entre 1824 e 1834 aquando da derrota definitiva dos
absolutistas. 
Os liberais vencem novamente e estabelecem a “Lei da Imprensa” (1834), que
cria condições para o surgimento de jornais de diferentes noções, bem como
jornais críticos. A vitória liberal não significou o fim da instabilidade política e
militar, nem como a serenidade para a Imprensa. 
 
Em 1824 estabelece-se o Cartismo e a consequente perseguição aos
jornalistas e aos jornais. Depois, desponta uma segunda Guerra Civil, a
Guerra da Patuteia (1846-47). Após um golpe militar em 1851, entramos num
período de acalmia. Nesta época surgem investimentos de origem privada na
Imprensa que levaram ao reaparecimento dos jornais noticiosos. 
 
O século XIX é marcado por diversas publicações especializadas (jornais
médicos, científicos, desportivos, entre outros). Apesar da variedade de
publicações, a partir da fase final do século XIX até à Queda da Monarquia, a
liberdade da Imprensa é limitada. 
 

 
 
  Imagem: Jornais Variados

 
A Instauração da República em 1910 permitiu a recuperação da liberdade à
Imprensa. Embora ainda passássemos por alguma instabilidade política e
militar, o número de jornais periódicos aumenta. As primeiras décadas do
século XX são marcadas pela 1ª Guerra Mundial e a exploração desse assunto
pela Imprensa Portuguesa. 
 
A década de 20 caracteriza-se pelo final da Ditadura de Sidónio Pais (iniciada
em 1917) e pelo início da ditadura militar (1926). Consequentemente, leva
ao surgimento do Estado Novo, em 1933. 
 
A Censura na Imprensa foi aplicada novamente durante o Estado Novo, sendo
agravada em 1945 pelo julgamento de tribunais dos crimes de abuso da mesma. 
 

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Imagem: Censura na Época do 25 de Abril

O fim do Estado Novo, com a Revolução de 1974, levou a uma nova fase da


imprensa portuguesa. Novamente, a Imprensa recupera o direito de
liberdade de expressão. O Estado passa a controlar alguns jornais. Mais
tarde, na década de 80 a Imprensa deixa de ser propriedade do Estado e
passa às mãos de grupos económicos privados. Isto leva ao
desaparecimento de diversos jornais e a fusão de um grande número de títulos
da Imprensa. 

HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DA TELEVISÃO:

A Televisão ficou a dever-se a uma conjuntura de invenções que permitiram a


transmissão e receção de imagens em movimento. A descoberta do selénio e
do seu efeito fotoelétrico (1817), a descoberta de que o selénio tem a
propriedade de transmitir imagens por meio da corrente elétrica (1873) e a
invenção de um disco com orifícios equidistantes em espiral (1884), a invenção
da célula fotoelétrica de sinal elétrico (1892), entre muitas outras descobertas
importantes…

Agora iremos abordar os principais acontecimentos e invenções que irão


marcar o progresso da televisão como um mass media extremamente
poderoso e influente:

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1923- Vladimir Zworkin regista a patente do tubo iconoscópico para câmaras
de televisão. Possibilitou a televisão eletrónica;

Imagem: Vladimir Zworkin a segurar um tubo iconoscópico

1926- John Long Baird faz a transmissão de uma imagem de um cartão com
uma cara, através de um processo criado pelo mesmo, o varrimento de 30
linhas. Baird acabaria por criar a sua própria empresa de televisão, Baird
Television Limited.

Imagem: John Baird junto à sua televisão, “The Baird Televisor”

1927- Bell Company utiliza o iconoscópio de Zworkin para transmitir


imagens a uma distância de 45 quilómetros.

1929- A BBC inicia transmissões experimentais de televisão. Em 1930, emite


a primeira emissão de imagem e som simultaneamente.

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Imagem: Técnico a preparar a primeira emissão experimental da BBC

1935- Primeiro serviço de alta-definição na Alemanha (180 linhas). Um ano


depois, é transmitido no mesmo país os Jogos Olímpicos de Berlim de 1936

Imagem: Adolf Hitler a assistir os Jogos Olímpicos de Berlim (1936)

1936- BBC utiliza imagens com 405 linhas, inaugurando também a sua estação
regular. No ano seguinte, a população inglesa pôde assistir à cerimónia da
coroação de Jorge VI.

Imagem: Coroação do Rei Jorge VI

1937- A França coloca duas antenas para transmissão no topo da Torre


Eiffel.

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Imagem: Antenas colocadas no topo da Torre Eiffel para a transmissão televisiva

1939- A transmissora televisiva WNBT (que posteriormente vai chamar NBC),


realiza a primeira transmissão a cores. Em 1941, a Federal Communications
Commissions (FCC) impõe ao território americano a norma de 525 linhas por
imagem de televisão.

Imagem: Primeira emissão a cores da WNBT

É a partir do fim da Segunda Guerra Mundial que a Televisão se pode


desenvolver sem qualquer restrição. Por conseguinte, irá tornar-se um
mass media em menos de uma década. Aumentam em grande número as
estações televisivas.

1953- Coroação da Rainha Isabel II em direto (primeira emisão em direto


internacional)

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Imagem: Coroação da Rainha Isabel II

1962- Lançamento do Satélite TELSTAR, que permite a realização de


incontáveis transmissões televisivas internacionais.

1990- Surgimento da televisão digital. Antes do novo século, surge também a


televisão interativa, ou smart tv, que permite uma maior interação entre o
utilizador e a tecnologia.

Imagem: Televisão Digital Terrestre (Tecnologia Portuguesa)

Agora, tal como a Imprensa, gostaríamos de abordar a história da criação da


televisão em Portugal:

Em Portugal, os primeiros passos rumo à ideia de televisão são dados muito


mais tarde do que no resto da Europa, nos anos 50. Apenas em 1956, foram
iniciadas as primeiras emissões experimentais da Radiotelevisão
Portuguesa (RTP) a partir da feira popular de Lisboa. O Capital deste serviço
de televisão era composto pelo Estado e diversos acionistas, entre os quais
diversas emissoras de radiofusão privada e de algumas instituições
bancárias.

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Após a etapa experimental, as emissões regulares da RTP começaram a
partir de 1957, num contexto político de ditadura. Por conseguinte, esta é
uma época em que a televisão assume uma função de distrair e instruir.
Durante esta mesma ditadura, a televisão foi considerada o “megafone do
regime salazarista-marcelista” (Eduardo Torres, 2011: 48,49)

No entanto, mesmo com as condicionantes, ainda surgem programas que


ficarão marcados para a história deste media: o “Zip Zip”, por exemplo, que
era um “talk show” gravado ao vivo com conteúdo atual (para a época).

Imagem: Programa da RTP “Zip Zip”

Após o 25 de abril, testemunhamos a nacionalização da RTP, após ocupação


militar. Esta fase da televisão portuguesa acuentua a programação de
entretenimento.

Na década de 80, assistimos à primeira emissão a cores, e o surgimento das


telenovelas portuguesas que “eclodem” através da novela “Vila Faia”(1982)

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Imagem: Telenovela “Vila Faia”

Este acontecimento acentua o gosto dos portugueses pelo formato da


telenovela. Com efeito, após o sucesso de uma novela brasileira (“a Gabriella”,
1977), a RTP apostou num maior número de telenovelas produzidas nos
seus dois canais, em média 3 ou 4 novelas por ano.

Ainda na década de 80, assistiu-se a uma maior diversificação dos gostos


dos telespectadores, o que levou ao surgiemento de diversas televisões
estatais, e mais tarde, a permissão de atividade ao setor privado no setor
televisivo.

Nos anos 90, observa-se o surgimento de dois canais de televisão privados,


a Sociedade Independente de Comunicação (SIC, 1993) e a Televisão
Independente (TVI, 1994). Compreensivelmente, a televisão adquire uma
nova dimensão na sociedade portuguesa. Os operadores privados
aumentaram a oferta de programas, como fomentaram a relação de
proximidade com o telespectador.

Imagem: Logótipos antigos da SIC e da TVI

Ainda na década de 90, verificou-se também o surgimento da RTP


Internacional (1990) e mais tarde da RTP África (1998), projetos que tinham
como objetivo alcançar as comunidades portuguesas fora do país-mãe.

Outro grande acontecimento da década de 90 foi a introdução da televisão por


cabo, que aumentou ainda mais a oferta de serviços televisivos no nosso
país.

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A era da concorrência por audiências é evidenciada nesta época. Todavia,
assistia-se a uma altura conturbada para a televisão em Portugal, que viria a
culminar a partir de 2000, causando uma alteração do panorama televisivo:

A RTP acumula prejuízos e vive uma perda acentuada de audiências. Por isso, é
reestruturada em 2002-2003, através do programa Fénix. A TVI, da Media
Capital, passa a ser controlada pelos espanhóis do Grupo Prisa, e a SIC
recupera o papel de liderança que havia perdido para a TVI no horário nobre.

Em março de 2002, o Governo português manifestou o intuito de privatizar


um dos canais da RTP. É na sequência desta conjuntura que se verifica a
manutenção da RTP1 como um canal público de perfil generalista, enquanto
a RTP2 assume um conceito de aproximação de um espectador mais culto.

Em 29 de abril de 2009, iniciam-se as emissões de TDT no território


português.

CARACTERÍSTICAS DA IMPRENSA:

A expressão linguística “Imprensa” pode usar-se em dois sentidos: no sentido


restrito e no sentido amplo.

No sentido amplo, a Imprensa designa o conjunto de métodos que permitem a


difusão de informação e de outros elementos culturais de maneira periódica.
Neste enquadramento, estão incluídos três tipos de imprensa:

- Imprensa escrita: difusão dos rádios, jornais,


revistas e livros;

- Imprensa falada: radiofusão;

- Imprensa televisiva: radiotelevisão.

No sentido restrito, a Imprensa designa o conjunto de publicações impressas


que são publicadas. No caso do sentido restrito, como refere apenas as
publicações impressas, estamos apenas a falar da Imprensa Escrita. Dentro da
Imprensa Escrita, o jornal desempenha o papel mais significativo.

A Imprensa também nos apresenta diversas marcas do seu discurso,


incluindo:

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A simplicidade: o vocabulário tem de ser simples, que tem de ser facilmente
abordável, com frases curtas e uma organização lógica do discurso;

A objetividade: o vocabulário tem de ser preciso e rigoroso;

A vivacidade: tem de se utilizar o modo indicativo, sobretudo do tempo


presente;

Envolvimento do leitor: a escrita tem de facilitar a compreensão do leitor.

A Imprensa escrita tem como maior trunfo a informação local, pois consegue
transmitir a informação a diferentes pessoas com diferentes gostos, ao contrário
de outros meios de comunicação atualmente.

CARACTERÍSTICAS DA TELEVISÃO:

A televisão constitui, atualmente, um dos mais influentes, poderosos e


importantes meios de comunicação social. Isto deve-se às características da
mensagem difundida: a imagem visual é uma forma extremamente poderosa de
comunicação.

Na televisão, existem três tipos de ilustrações:

o Ilustração em Movimento: apresenta-se o filme relativo a determinado


acontecimento, surgindo sobreposto o texto…

o Ilustração “parada”: Para além da imagem do apresentador, aparece


em segundo plano a fotografia, o desenho, ou a radiofoto, que
podem estar imóveis ou em movimento.

o Apresentador ao vivo: Neste tipo de ilustração, explora-se todo o


potencial visual do apresentador, com o intuito de captar a atenção do
telespectador.

Na comunicação televisiva encontramos vários tipos de


discursos/linguagens: o discurso eleitoral, a telenovela, as séries televisivas,
os noticiários informativos, as entrevistas, os debates, a publicidade, entre
outros…

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Efeitos/Funções da Imprensa:

A rádio possui um papel um formativo, pois contribui para a difusão de ideias e


de cultura. Para além disso, também possui uma função de entretenimento e
lazer, pois possui programas de humor, teatro, música, entre outros… A rádio,
por isso, tem um papel importante no quotidiano das pessoas, principalmente de
pessoas de terceira idade, donas de casa, e jovens.

Efeitos/Funções da Televisão:

A televisão reúne as características da rádio e do cinema, ao cativar através do


som e da imagem. A televisão tem diversas consequências e efeitos, sendo
eles positivos e negativos:

o Efeito de Hipnose (absorção completa do espectador), bem como de


ansiedade (tensão provocada pelo desejo de seguir a mensagem
televisiva, sendo acompanhada por um sentido de angústia.

o Pode causar “confusão”, pois o telespectador pode confundir o


imaginário com o real, abstraindo-se da verdadeira realidade que o
rodeia.

o Fabrica e uniformiza comportamentos, criando estereótipos. A televisão


pode, então, exercer também o efeito de imposição de modelos
culturais.

o Já que a televisão fabrica e uniformiza comportamentos, também tem o


efeito de integração social, pois os indivíduos que são parecidos podem
relacionar-se.

o A televisão, como a rádio, também tem a função de instruir e distrair os


telespectadores.

Vantagens/Desvantagens da Imprensa:
A Imprensa Escrita tem como um dos seus principais trunfos a persistência e a
durabilidade: enquanto a televisão pode ser mais rápida ou mais imediata a
cobrir um acontecimento, as notícias de um jornal podem ser guardadas,

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recortadas, lidas novamente, podem também ser mostradas aos outros e
podem ser lidas quando se quiser, algo que não se pode fazer com a
televisão.

Imagem: Pessoa a ler um jornal no exterior

A Imprensa escrita tem como maior trunfo a informação local, pois consegue
transmitir a informação a diferentes pessoas com diferentes gostos, ao
contrário de outros meios de comunicação atualmente.

A maior desvantagem da imprensa é o facto de que o leitor necessita de ser


alfabetizado para desfrutar do conteúdo que é exposto no jornal, bem como a
necessidade de se deslocar para conseguir o conseguir comprar.

Vantagens/Desvantagens da Televisão:
A televisão também apresenta as suas vantagens desvantagens:

As vantagens são as seguintes:

o Ocupa um lugar muito importante na vida quotidiana das pessoas, ou


seja, a visualização da televisão é uma atividade muito enraizada a nível
cultural.

o É o media que proporciona o maior nível de distração, através de


programas recriativos, desportivos, telenovelas, séries televisivas, etc…

o É extremamente importante na transmissão e difusão da cultura em


termos pedagógicos

As desvantangens são iguais às consequências/efeitos da televisão


referidas anteriormente.

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Google Forms para aferir a preferência dos
utilizadores: 
Através do Google Forms e de questionários pessoais, podemos aferir que as
camadas mais jovens utilizam extensivamente a televisão e que, pelo
contrário, são raras aquelas que utilizam o jornal.

As camadas adultas são caracterizadas por utilizarem os dois mass media, mas
por utilizarem mais a televisão

As camadas mais idosas são caracterizadas por apresentarem preferências


extremamente irregulares: enquanto algumas pessoas utilizam o jornal e não
utilizam a televisão, outras utilizam a televisão e não utilizam o jornal.

Através das informações que retiramos, também podemos referir que uma
pessoa gasta em média 2 ou mais horas na televisão ou no jornal por dia.

Conclusão de acordo com as informações


fornecidas:
Através das informações que nos foram fornecidas e que vos apresentados,
podemos avaliar que os dois media foram e são extremamente importantes
na nossa sociedade, embora atualmente a televisão seja mais influente e
poderosa. Para além disso, a Imprensa tem a capacidade de transmitir
informações para pequenas partes da população, enquanto a televisão só
pode transmitir informações para as massas.

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