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(pág. 40)
Os progressos económicos do século XIX e as alterações políticas verificadas nos primeiros anos
do século XX provocaram grandes transformações na sociedade europeia.
A alta burguesia enriquece devido ao investimento em setores como o comércio, a indústria e os
transportes, o que lhes vai permitir formar um novo grupo social com base no poder e na riqueza.
Este grupo social (vive nas cidades) e é formado por pequenos e médios empresários,
profissionais liberais e funcionários públicos. A Classe Média será responsável pelas mudanças
políticas e culturais vão alterar os costumes e as mentalidades nas primeiras décadas do século
XX. O crescente peso social deste grupo, faz com que os partidos políticos ambicionassem o seu
apoio.
A crise após a guerra afetou essencialmente a classe média, onde apareceram novos-ricos e
novos pobres. Em contraste, nas classes populares, os operários viviam em péssimas condições
e por isso começaram as reivindicações através de greves e manifestações organizadas pelos
sindicatos que os representam.
Emancipação feminina/mulher
Belle Époque
Período de paz nas potências ocidentais europeias (final séc. XIX até à 1º Guerra Mundial). O
ponto marcante desta época foi o estilo boémio francês, marcado pelas criações e avanços
tecnológicos e científicos da altura (o telefone, o telégrafo sem fio, o cinema, o automóvel e o
avião) que facilitaram a vida quotidiana.
(pág. 44)
Valores tradicionais: Dedicação ao trabalho; Esforço individual; Devoção pela família e pela
pátria;
Busca pelo prazer e pelo divertimento. Paixão pelos automóveis, aviões, jazz e dança.
Entusiasmo pela vida noturna. As mulheres passam a usar saias curtas e cabelos à garçonne
(cabelos arrapazados), praticam desporto e fumam.
Travessia do Atlântico Sul (1922) – Gago Coutinho e Sacadura Cabral.
Travessia do Atlântico Norte (1927) - Lindbergh
(pág. 46)
Imprensa: Aumento do nº de leitores (+ instrução pública) ; Rádio: Transmite música e relata política (Anos 30 na
Europa) ; Cinema: produção de filmes mudos (Charles Chaplin)
História 9º ano
(pág. 50)
Relativamente à pintura:
Pintor: Estilo:
Van Gogh Expressionismo: surge na Alemanha no final do séc. XIX (Movimento
subjetivo → deforma a realidade)
Gauguin Fauvismo: Surge em França no final do séc. XIX e prolonga-se até ao
início do séc. XX. Neste movimento usam-se cores fortes e pinceladas
violentas (explosão de cor) → sem intenção crítica ou política.
Cézanne Cubismo: Surge no séc. XX em França (1906 a 1909) e usa as formas
Picasso e Braque geométricas para representar objetos da natureza em três dimensões
com base nas formas geométricas, destruindo a imagem natural.
Kandinsky (1907) Abstracionismo (não figurativo) → combinação de linhas, formas,
texturas e cores que permite ao artista representar objetos abstraídos
da realidade. (pintura pura, sem objetos)
Umberto Boccioni Futurismo: Surge na 2º década do séc. XX e predomina em França e
Itália. Este movimento valoriza a tecnologia, a velocidade e o
dinamismo) → Movimento e dinâmica
Freud e Salvador Surrealismo: Surge na 2º década do séc. XX em Paris e representa o
Dalí que está para além da realidade → Mundo inconsciente.
(pág. 54)
No final do século XIX surge na Europa e nos EUA a Arte nova → arte decorativa baseada na
forma ondulante, ornamentação exuberante e exótica (Gaudí).
No ano de 1919 é fundada na Alemanha, Bauhaus (escola de artes plásticas), por Walter Gropius
(defendia a democratização da arte)
Funcionalismo: a forma dos arquitetónica deve obedecer às exigências dos edifícios. (Le
Corbusier)
Por sua vez, Frank Lloyd Wright, pretendia estabelecer uma ligação entre espaços (interior e
exterior) e construção, integrando o edifício na paisagem.
História 9º ano
(pág. 56)
Neste período dá-se o aumento das sociedades culturais e das revistas literárias
Antes da I guerra mundial → arte com tendências naturalistas representadas por Camilo
Pessanha e Raul Brandão
No ano de 1915 dá-se uma agitação do meio cultural lisboeta quando é criada a Revista Orpheu
(introdução de movimentos vanguardistas – futurismo/modernismo)
(pág. 64)
(pág. 66)
Em 1907, o Rei D. Carlos dissolve o Parlamento e decreta que João Franco é o líder do governo
(ditadura). Nesse momento estabeleceu-se a censura à imprensa e o desterro de presos políticos
para as colónias.
Em fevereiro de1908 ocorre o Regicídio do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro (D. Luís) no terreiro
do Paço (extremistas republicanos). Após este acontecimento foi o filho mais novo que sucedeu
ao trono (D. Manuel) com apenas 19 anos. Tomou diversas medidas nomeadamente a demissão
de João Franco e restabeleceu a normalidade constitucional sem nunca recuperar a credibilidade
do regime monárquico.
(pág. 68)
A 4 de novembro de 1910 deu-se uma revolta militar com o apoio da população que provoca a
Queda da Monarquia.
O comando das operações é assumido por António Machado Santos. As forças apoiantes da
Monarquia quase não saíram à rua para defender o rei.
Poder judicial (Julga quem não cumpre as Leis) → Compete aos Tribunais
Pouco tempo depois, foram sentidas dificuldades → Oposição da Igreja Católica; Divisão do
Partido Republicano em partidos mais pequenos (rivais); Descontentamento do operariado que
realizavam movimentos grevistas frequentes; A monarquia conspirava contra o regime
republicano.
(pág. 70)
Reforço do apoio
Neutralidade
interno à República
População
dividida
Intervenção ao Quebra do
lado doss isolamento de
Aliados Portugal
Entre 1926 e 1933, o país entra num período designado por Ditadura Militar