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ª Fase do Modernismo
No Brasil, ele foi dividido em três fases, onde cada uma apresentava suas singularidades
segundo o contexto histórico inserido.
Resumo
A Semana de Arte Moderna de 1922 foi, sem dúvida, o marco inicial da estética
moderna no Brasil.
Esse evento, ocorrido em São Paulo no Teatro Municipal durante os dias 11 a 18 de fevereiro
de 1922, representou uma ruptura com os padrões artísticos tradicionais.
Os artistas envolvidos tinham como principal intuito apresentar uma estética inovadora,
pautada nas vanguardas artísticas europeias (cubismo, futurismo, expressionismo, dadaísmo,
surrealismo, etc.), iniciadas a partir do final do século XX.
Os artistas modernistas que merecem destaque nessa primeira fase fizeram parte do chamado
“Grupo dos Cinco”. Esse grupo esteve composto pelos artistas:
Mário de Andrade (1893-1945)
Oswald de Andrade (1890-1954)
Menotti Del Picchia (1892-1988)
Tarsila do Amaral (1886-1973)
Anita Malfatti (1889-1964)
Importante lembrar que muitos artistas foram estudar na Europa, sobretudo em Paris (centro
irradiador cultural e artístico da época) e trouxeram inovações no campo das artes.
Ainda que estivessem características das vanguardas europeias, o evento buscava apresentar
uma arte mais brasileira (brasilidade). Por esse motivo, a primeira fase modernista priorizou
temas pautados no nacionalismo, portanto na cultura e na identidade do Brasil.
Ele nasce no período denominado entre guerras, posto que a primeira guerra mundial ocorreu
de 1914 a 1918 e a segunda de 1939 a 1945.
No Brasil, o período vigente é a primeira fase da República, chamado de República Velha
(1889-1930). Esse contexto esteve marcada pelas oligarquias cafeeiras (São Paulo) e as
oligarquias do leite (Minas Gerais).
Ademais, a queda da bolsa de Nova York, em 1929, resultou numa grande crise mundial
refletida nas sociedades de diversos países.
Esse evento foi responsável pelo início da segunda guerra mundial e os governos totalitários
que surgiram na Europa: nazismo, fascismo, franquismo e salazarismo.
Características
As principias características da primeira geração modernista são:
Resumo
Para muitos estudiosos do tema, a segunda geração modernista representou um período muito
fértil e rico para a literatura brasileira.
Também chamada de “Fase de Consolidação”, a literatura brasileira estava vivendo uma fase
de maturação, com a concretização e afirmação dos novos valores modernos.
Além da prosa, a poesia foi um grande foco dos literatos. Temas nacionais, sociais e históricos
foram os preferidos pelos escritores dessa fase.
Contexto Histórico
A segunda fase do modernismo no Brasil surgiu num contexto conturbado. Após a crise de
1929 em Nova York, (depressão econômica) muitos países estavam mergulhados numa crise
econômica, social e política.
Isso fez surgir diversos governos totalitários e ditatoriais na Europa, os quais levariam ao início
da segunda guerra mundial (1939-1945).
Foi o início da Era Vargas e o fim das Oligarquias de Minas Gerais e São Paulo, denominado
de "política do café com leite". Com a chegada de Getúlio ao poder, a ditadura no país também
se aproximava com o Estado Novo (1937-1945).
Características
As principais características dessa fase foram:
Poesia de 30
O melhor momento da poesia brasileira aconteceu na segunda fase do modernismo.
Os escritores desse período possuíam uma atitude mais formal, em oposição ao espírito
radical, contestador e de liberdade desenvolvido na Semana de 1922.
Resumo
Contexto Histórico
O momento em que surge a terceira geração modernista no Brasil, é o período menos
conturbado em relação às outras duas gerações.
Ou seja, é a fase de redemocratização do país, visto que em 1945 termina o Estado Novo
(1937-1945) que fora implementado pela ditadura de Getúlio Vargas.
Em nível mundial, o ano de 1945 é também o fim da segunda guerra mundial e do sistema
totalitário do Nazismo. Entretanto, tem início a Guerra Fria (Estados Unidos e União Soviética)
e a Corrida Armamentista.
Características
As principais características da terceira geração modernista são:
Academicismo;
Passadismo e retorno ao passado;
Oposição à liberdade formal;
Experimentações artísticas (ficção experimental);
Realismo fantástico (contos fantásticos);
Retorno à forma poética (valorização da métrica e da rima);
Influência do Parnasianismo e Simbolismo;
Inovações linguísticas e metalinguagem;
Regionalismo universal;
Temática social e humana;
Linguagem mais objetiva.
Prosa Modernista
Lembre-se que o Modernismo no Brasil está dividido em três gerações, sendo a prosa o tipo de
texto mais explorado na terceira fase.
De tal modo, os tipos de prosa do período são classificados segundo sua temática:
Prosa Urbana
A principal caraterística da prosa urbana é sua ambientação nos espaços da cidade, em
detrimento do campo e do espaço agrário. Nesse estilo destaca-se a escritora Lygia Fagundes
Telles.
Prosa Regionalista
A prosa regionalista absorve, por outro lado, aspectos do campo, da vida agrária, da fala
coloquial e regionalista, por exemplo, na obra de Guimarães Rosa.
Prosa Intimista
Por sua vez, a prosa intimista é determinada pela exploração de temas humanos e, portanto, é
mais íntima, psicológica e subjetiva. Esses aspectos são observados nas obras de Clarice
Lispector e de Lygia Fagundes Telles.
Poesia Modernista
Ainda que a prosa tenha sido o tipo de texto mais explorado na terceira geração modernista, a
poesia é apresentada mediante aspectos de equilíbrio.
Por isso, os poetas dessa fase eram chamados de “Neoparnasianos”, ao fazerem referência as
principais características da poesia parnasiana:
João Cabral de Melo Neto (1920-1999): conhecido como “poeta engenheiro”, João se
destacou na prosa e na poesia pelo rigor estético apresentado em suas obras: "Pedra do
Sono" (1942), "O Engenheiro" (1945) e "Morte e Vida Severina" (1955).
Clarice Lispector (1920-1977): se destacou na prosa e na poesia com um caráter lírico e
intimista: "Perto do Coração Selvagem" (1947), "A Cidade Sitiada" (1949), "A Paixão Segundo
GH" (1964), "A Hora da Estrela" (1977).
João Guimarães Rosa (1908-1967): foi um dos maiores poetas do Brasil, sendo que a
maioria de suas obras são ambientadas no sertão. Destacam-se "Sagarana" (1946), "Corpo de
Baile" (1956), "Grande Sertão: Veredas" (1956), "Primeiras Estórias" (1962)
Ariano Suassuna (1927-2014): Defensor da cultura popular brasileira, Suassuna escreveu
romances, peças de teatro e poesias dos quais se destacam: "Os homens de barro" (1949),
"Auto de João da Cruz" (1950), "O Rico Avarento" (1954) e "O Auto da Compadecida" (1955).
Lygia Fagundes Telles (1923-): escreveu romances, contos e poesias sendo uma de suas
marcas a exploração psicológica das personagens em sua obra: "Ciranda de Pedra" (1954),
"Verão no Aquário" (1964), "Antes do Baile Verde" (1970), "As Meninas" (1973)
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