Você está na página 1de 9

Xote dos milagres

CANÇÃO DE FALAMANSA

ESCRITO
POR
RICARDO MATEUS

EM COLABORAÇÃO
COM:

ANA LUÍSA E MARIA EDUARDA LIMA


Letra da música:
Escrevi seu nome na areia
O sangue que corre em mim
Sai da tua veia

Veja só, você é a única


Que não me dá valor
Então por que será que este valor
É o que eu ainda quero ter?

Tenho tudo nas mãos


Mas não tenho nada
Então melhor ter nada
E lutar pelo que eu quiser

Ê, mas peraê
Ouça o forró tocando
E muita gente aê
Não é hora pra chorar

Porém, não é pecado


Se eu falar de amor
Se eu canto sentimento
Seja ele qual for

Me leva onde eu quero ir


Se quiser, também pode vir
Escuta o meu coração
Que bate no compasso
Da zabumba de paixão

Ê, pra surdo ouvir, pra cego ver


Que este xote faz milagre acontecer
Ê, pra surdo ouvir, pra cego ver
Que este xote faz milagre acontecer

Ê, pra surdo ouvir, pra cego ver


Que este xote faz milagre acontecer
Ê, pra surdo ouvir, pra cego ver
Falamansa faz milagre acontecer
Eu escrevi seu nome na areia
O sangue que corre em mim
Sai da tua veia

Veja só, você é a única


Que não me dá valor
Então por que será que este valor
É o que eu ainda quero ter?

Tenho tudo nas mãos


Mas não tenho nada
Então melhor ter nada
E lutar pelo que eu quiser

Ê, mas peraê
Ouça o forró tocando
E muita gente aê
Não é hora pra chorar

Porém, não é pecado


Se eu falar de amor
Se eu canto sentimento
Seja ele qual for

Me leva onde eu quero ir


Se quiser, também pode vir
Escuta o meu coração
Que bate no compasso
Da zabumba de paixão

Ê, pra surdo ouvir, pra cego ver


Que este xote faz milagre acontecer
Ê, pra surdo ouvir, pra cego ver
Que este xote faz milagre acontecer

Ê, pra surdo ouvir, pra cego ver


Que este xote faz milagre acontecer
Ê, pra surdo ouvir, pra cego ver
Falamansa faz milagre acontecer.
A história:

No dia de seu noivado, “Falamansa” perde o seu amor no


altar, buscando reconstruir seu coração na bebida. Porém,
descobre que seu verdadeiro amor era além de uma mulher,e
copos gelados de cerveja, e sim, a música. Essa a qual fez um
milagre em sua vida.

Personagens Principais:

Falamansa/Noivo

Noiva

A banda

Figurantes:

Padre

Dono do boteco

Casais

Observações: O noivo possuirá entre seu figurino uma


maquiagem de um buraco no peito, onde dará para colocar e
retirar um coração ou um coração de velcro que é colável
e retirável que fica em seu figurino.
Ato-1

Cena-1- (Igreja ao lado do bar)

“Escrevi seu nome na areia. O sangue que corre em mim sai da tua
veia.”

Os casais e o dono do boteco estarão sentados em cadeiras


enfileiradas de lado, para que o público não fique de
costas para eles. Todos estarão mexendo suas cabeças em
harmonia com a música;

O noivo e a noiva estarão de mãos dadas, centralizados no


corredor de cadeiras feito pelos convidados. Já o padre,
com uma bíblia em uma de suas mãos,estará sobre um palco,
no meio do casal, de forma que ele fique à frente da porta
e debaixo da cruz; representando o homem que fará o pacto
divino de amor entre os dois.

O padre toca suavemente com sua mão livre suavemente em


seu próprio peito e logo após ao céu, como fazendo ali a
promessa de união do noivado.

Essa parte seria os votos de casamento, onde o noivo se


declara para a noiva. O noivo retira seu coração, ajoelha,
e oferece seu amor à noiva.

“Veja só você é a única que não me dá valor. Então por que será que
esse valor. É o que eu ainda quero ter. ”

A noiva já com o coração do noivo nas mãos, o balança com


ele na palma de sua mão como se estivesse analisando seu
peso. Faz cara de desprezo, desce do altar, olha para o
noivo com cara de perdão.

Noiva sai.
Na hora que ela começar a desprezar o coração do noivo, os
convidados negarão com a cabeça ao mesmo tempo, como se
não concordassem naquilo. Nisso pegarão suas cadeiras para
levarem ao boteco. (Detalhe: formarão uma fileira de
frente ao público, da igreja até o boteco, passando a
cadeira um para os outros de forma ritmada com a música,
como se tivessem dançando para ir curtir e beber. Ao
entregar todas as cadeiras, sobrará um, que será chamado
por um dos homens para ir beber também e deixar o
casamento.)

O padre fecha a bíblia, desce de seu palco, coloca seu


braço sobre os ombros do noivo o guiando próximo ao bar.
Faz o sinal da cruz, juntamente a uma expressão de
desapontamento. Deixa o noivo e vai desapontado ao boteco,
mas quando entra, muda para uma expressão de saudação
alegre àqueles que estão bebendo no boteco.

Nisso o noivo desolado e cabisbaixo, empurra a porta de


vai e vem do boteco com força ao entrar. Ninguém ali se
importa. (Detalhe:Os figurantes estarão conversando entre
si, de vez enquanto apontando em direção da igreja,
citando o fiasco do casamento. Algumas garotas estarão
sentadas em cima da mesa, balançando os pés no ritmo da
música.)

Ato-2

Cena-2- (Boteco)

“Tenho tudo nas mãos, mas não tenho nada.”

O noivo se senta no balcão, e o dono do bar já empurra uma


bebida em sua mão. O noivo dá um golaço, bate o copo na
mesa e limpa a boca passando a mão.
“Então melhor ter nada e lutar pelo que eu quiser.”

O dono do boteco vai oferecer mais bebidas para o noivo,


esse que vai recusando, “pois é hora para lutar”, olha
para o buraco no peito, lembra da perda e bebe.

Cena-3- (Lado de fora do boteco)

A banda entra já com seus instrumentos em cena e vai para


o boteco.

Abrem a porta de vai e vem do boteco e vêem o noivo


naquele estado.

“É, mas péra aí. Ouça o forró tocando e muita gente aí. Não é hora
pra chorar .”

“É mais pera ae” a banda vai consolar o noivo e tocar seus


instrumentos rapidamente para o animar: “Ouça o forró
tocando.” Nisso, um dos integrantes da banda mostra os
figurantes como se fossem seus fãs: "é muita gente aí.”
Mas os figurantes os ignoram. Estão “cegos” e “surdos”.

Levantam o protagonista da cadeira e o puxam para o palco


onde tocarão suas músicas (Adendo: se quiser pode pegá-lo
para carregar até o palco onde a banda vai tocar)”Não é
hora pra chorar, não é pecado falar de amor. Se eu canto
sentimento, seja ele qual for.”

Ato-3

Cena-4- (No palco do boteco)

“Me leve onde eu quero ir. Se quiser também pode vir.”


O noivo, já no palco, está ainda meio desanimado. A banda
já estará posicionada em seus lugares em volta do noivo,
tocando seus instrumentos tentando animá-lo.

“Escuta meu coração. Que bate no compasso da zabumba de


paixão."

A banda coloca um novo coração no noivo, que se reanima


com a música.

(Observação: A representação do coração nessa cena, mostra


o amor dele pela música, o amor ao forró.)

“É pra surdo ouvir, pra cego ver. Que este xote faz milagre
acontecer.” (x2)

O noivo pega o microfone que um dos integrantes lhe dera.


Sorrindo com a banda, como se fossem amigos de anos. Os
figurantes que estavam ignorando a banda e não olhando,
começam a se levantar encantados e a dançarem a música.

A banda toca como se estivessem cantando os refrões que


virão a repetir.

Todos os figurantes estão dançando.

Cena-Final(No centro do palco)

Nas últimas estrofes da música todos sairão do bar.


(Detalhe: Um dos figurantes tirará a porta de vai e vem do
meio, unindo os cenários; representando a união do passado
e do presente, pois o noivo agora se encontrou em sua
música, fazendo as dores do passado sumirem, como um
milagre.)
A banda e o noivo, no meio do palco, olhando para o
público farão a pose que a banda “Falamansa” fazem na capa
“xote dos milagres”.

A noiva entra em cena, agarra o pé do noivo no chão. Uma


das figurantes agarrará o outro pé dele. Atrás da banda os
outros figurantes irão ligar o flash de seus celulares em
volta dos integrantes. Essa pose será a pose de desfecho,
onde representa a fama que o xote dos milagres causou.

Fim.

Você também pode gostar