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Oh abre alas
Nascida em 1847, carioca,
Francisca Edwiges Neves
Gonzaga, foi compositora,
pianista e a primeira mulher
a reger uma orquestra no
Brasil.
Primeira pianista de choro e
autora da primeira
marchinha de Carnaval,
sendo sua primeira
composição com letra - ''Ó
Abre Alas'', de 1899, e que
segue sendo cantada nos
bailes de carnaval até hoje!
Chiquinha foi uma mulher à
frente do seu tempo!
O Dia Nacional da Música
Popular Brasileira foi
instituído no dia de seu
aniversário, 17 de outubro.
Cumprimento a todos os
presentes e apresento a
banda: nos teclados, Diogo
Barcelos; nas cordas, Felipe
Herbert; e na bateria,
Alexandre Olly.
Capoeira me mandou
Dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou
Vai ter briga de amor
Tristeza camará
2X
REPETE TODA
Gratidão Nara Leão, a
precursora da MPB!
Animal arisco
Domesticado esquece o risco
Me deixei enganar
E até me levar por você
Eu sei quanta tristeza eu tive
Mas mesmo assim se vive
Morrendo aos poucos por
amor
Eu andei demais
Não olhei pra trás
Era solto em meus passos
Bicho livre, sem rumo, sem
laços
Me senti sozinho
Tropeçando em meu caminho
À procura de abrigo
Uma ajuda, um lugar, um
amigo
Animal ferido
Por instinto decidido
Os meus rastros desfiz
Tentativa infeliz de esquecer
Eu vi a mulher preparando
outra pessoa
O tempo parou pr'eu olhar
para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me
ensinou
O sol que atravessa essa
estrada que nunca passou
Eu vi o menino correndo...
Eu vi o tempo...
12. As rosas não falam –
Beth Carvalho
Triste, louca ou má
Será qualificada ela
Quem recusar
Seguir receita tal
A receita cultural
Do marido, da família
Cuida, cuida da rotina
Só mesmo rejeita
Bem conhecida receita
Quem, não sem dores
Aceita que tudo deve mudar
Na avenida, deixei lá
A pele preta e a minha voz
Na avenida, deixei lá
A minha fala, minha opinião
A minha casa, minha solidão
Joguei do alto do terceiro
andar
Quebrei a cara e me livrei do
resto dessa vida
Na avenida, dura até o fim
Pirata e Super-Homem
cantam o calor
Um peixe amarelo beija
minha mão
As asas de um anjo soltas
pelo chão
Na chuva de confetes deixo a
minha dor
Na avenida, deixei lá
A pele preta e a minha voz
Na avenida, deixei lá
A minha fala, minha opinião
A minha casa, minha solidão
Eu vi centenas de céus
abertos, fechados, indecisos
Vi tormentas e eclipses
Verão, inverno, outono
Primavera da janela
Do meu universo reduzido
E vi sorrisos e suspiros
Olhos atentos e perdidos
Vi flores mortas renascerem
Vi troca de dente de filho
aqui de dentro
Do meu universo expandido
Maria, Maria
É um dom, uma certa magia,
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece
viver e amar
Como outra qualquer do
planeta
Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É uma dose mais forte e
lenta
De uma gente que ri quando
deve chorar
E não vive, apenas aguenta