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1- “Alvorada”

Alvorada lá no morro, que beleza


Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo, é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

Alvorada…

Alvorada lá no morro, que beleza


Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

Você também me lembra a alvorada


Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
E o que me resta é bem pouco
Quase nada, de que ir assim
Vagando numa estrada perdida

Alvorada…

Alvorada lá no morro, que beleza


Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

Alvorada…

Alvorada lá no morro, que beleza


Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

Você também me lembra a alvorada


Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
E o que me resta é bem pouco
Quase nada, de que ir assim
Vagando numa estrada perdida

Alvorada…

Alvorada lá no morro, que beleza


Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo...
2- “As rosas não falam”
Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim

Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim

Queixo-me às rosas
Que bobagem as rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim

Bate outra vez


Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim

Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim

Queixo-me às rosas
Que bobagem as rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim
3- “Cordas de aço”
Ah, essas cordas de aço
Este minúsculo braço
Do violão que os dedos meus acariciam
Ah, este bojo perfeito
Que trago junto ao meu peito
Só você violão
Compreende porque perdi toda alegria
E no entanto meu pinho
Pode crer, eu adivinho
Aquela mulher
Até hoje está nos esperando
Solte o teu som da madeira
Eu você e a companheira
Na madrugada iremos pra casa
Cantando

Ah, essas cordas de aço


Este minúsculo braço
Do violão que os dedos meus acariciam
Ah, este bojo perfeito
Que trago junto ao meu peito
Só você violão
Compreende porque perdi toda alegria
4- “Disfarça e chora”
Chora
Disfarça e chora
Aproveita a voz do lamento
Que já vem a aurora

A pessoa que tanto querias


Antes mesmo de raiar o dia
Deixou o ensaio por outra
Ó, triste senhora

Disfarça e chora
Todo o pranto tem hora
E eu vejo seu pranto cair
No momento mais certo

Olhar, gostar só de longe


Não faz ninguém chegar perto
E o seu pranto, ó, triste senhora
Vai molhar o deserto

Chora
Disfarça e chora
Aproveita a voz do lamento
Que já vem a aurora

A pessoa que tanto queria


Antes mesmo de raiar o dia
Deixou a escola por outra
Ó, triste senhora

Disfarça e chora
Todo o pranto tem hora
E eu vejo seu pranto cair
No momento mais certo

Olhar, gostar só de longe


Não faz ninguém chegar perto
E o seu pranto, ó, triste senhora
Vai molhar o deserto

Vai molhar o deserto


Vai molhar...
5- “O inverno do meu tempo”
Surge a alvorada
Folhas a voar
E o inverno do meu tempo começa
A brotar, a minar

E os sonhos do passado
No passado estão presentes
No amor...
E não envelhece jamais
Eu tenho paz
E ela tem paz

Nossas vidas
Muito sofridas caminhos tortuosos
Entre flores e espinhos demais

Já não sinto saudade


Saudades de nada que vi
O inverno do tempo da vida
Oh Deus e eu me sinto feliz

Surge a alvorada
Folhas a voar
E o inverno do meu tempo começa
A brotar, a minar

E os sonhos do passado
No passado estão presentes
No amor...
E não envelhece jamais
Eu tenho paz
E ela tem paz

Nossas vidas
Muito sofridas caminhos tortuosos
Entre flores e espinhos demais

Já não sinto saudade


Saudades de nada que vi
O inverno do tempo da vida
Oh Deus e eu me sinto feliz
6- “O mundo é um moinho”
Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Presta atenção, querida


Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor


Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó

Preste atenção, querida


De cada amor, tu herdarás só o cinismo
Quando notares, estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés

Ainda é cedo, amor


Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida


Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor


Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó

Presta atenção, querida


De cada amor, tu herdarás só o cinismo
Quando notares, estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés
7- “Que é feito de você?”
O que é feito de você ó minha mocidade?
Ó minha força, a minha vivacidade?
O que é feito dos meus versos e do meu violão?
Troquei-os sem sentir por um simples bastão

E hoje quando passo a gurizada pasma


Horrorizada como quem vê um fantasma
E um esqueleto humano assim vai
Cambaleando quase cai, não cai

Pés inchados, passos em falso


O olhar embaçado
Nenhum amigo ao meu lado
Não há por mim compaixão
A tudo vou assistindo
A ingratidão resistindo
Só sinto falta dos meus versos
Da mocidade e do meu violão

O que é feito de você ó minha mocidade?


Ó minha força, a minha vivacidade?
O que é feito dos meus versos e do meu violão?
Troquei-os sem sentir por um simples bastão

E hoje quando passo a gurizada pasma


Horrorizada como quem vê um fantasma
E um esqueleto humano assim vai
Cambaleando quase cai, não cai
Cambaleando quase cai, não cai
Cambaleando quase cai, não cai...
8- “Sala de recepção”
Habitada por gente simples e tão pobre
Que só tem o sol que a todos cobre
Como podes, mangueira, cantar?
Pois então saiba que não desejamos mais nada
A noite, a lua prateada
Silenciosa, ouve as nossas canções
Tem lá no alto um cruzeiro
Onde fazemos nossas orações
E temos orgulho de ser os primeiros campeões

Eu digo e afirmo que a felicidade aqui mora


E as outras escolas até choram
Invejando a tua posição
Minha mangueira essa sala de recepção
Aqui se abraça inimigo
Como se fosse irmão
Habitada por gente simples e tão pobre
Que só tem o sol que a todos cobre
Como podes, mangueira, cantar?

Pois então saiba que não desejamos mais nada


A noite, a lua prateada
Silenciosa, ouve as nossas canções
Tem lá no alto um cruzeiro
Onde fazemos nossas orações
E temos orgulho de ser os primeiros campeões
Eu digo e afirmo que a felicidade aqui mora
E as outras escolas até choram
Invejando a tua posição

Minha mangueira essa sala de recepção


Aqui se abraça inimigo
Como se fosse irmão
Habitada por gente simples e tão pobre
Que só tem o sol que a todos cobre
Como podes, mangueira, cantar?
Pois então saiba que não desejamos mais nada
A noite, a lua prateada
Silenciosa, ouve as nossas canções
Tem lá no alto um cruzeiro
Onde fazemos nossas orações
E temos orgulho de ser os primeiros campeões
9- “Silêncio de um cipreste”
Todo mundo tem o direito
De viver cantando
O meu único defeito
É viver pensando

Em que não realizei


E é difícil realizar
Se eu pudesse dar um jeito
Mudaria o meu pensar

Todo mundo tem o direito


De viver cantando
O meu único defeito
É viver pensando

Em que não realizei


E é difícil realizar
Se eu pudesse dar um jeito
Mudaria o meu pensar

O pensamento é uma folha desprendida


Do galho de nossas vidas
Que o vento leva e conduz
É uma luz vacilante e cega
É o silêncio do cipreste
Escoltado pela cruz

Todo mundo tem o direito


De viver cantando
O meu único defeito
É viver pensando

Em que não realizei


E é difícil realizar
Se eu pudesse dar um jeito
Mudaria o meu pensar

Todo mundo tem o direito


De viver cantando
O meu único defeito
É viver pensando
Em que não realizei
E é difícil realizar
Se eu pudesse dar um jeito
Mudaria o meu pensar

O pensamento é uma folha desprendida


Do galho de nossas vidas
Que o vento leva e conduz
É uma luz vacilante e cega
É o silêncio do cipreste
Escoltado pela cruz
10- “Sim”
Sim
Deve haver o perdão
Para mim
Senão nem sei qual será
O meu fim

Para ter uma companheira


Até promessas fiz
Consegui um grande amor
Mas eu não fui feliz
E com raiva para os céus
Os braços levantei
Blasfemei
Hoje todos são contra mim

Sim
Deve haver o perdão
Para mim
Senão nem sei qual será
O meu fim

Para ter uma companheira


Até promessas fiz
Consegui um grande amor
Mas eu não fui feliz
E com raiva para os céus
Os braços levantei
Blasfemei
Hoje todos são contra mim

Todos erram neste mundo


Não há exceção
Quando voltam à realidade
Conseguem perdão
Porque é que eu, Senhor
Que errei pela vez primeira
Passo tantos dissabores
E luto contra a humanidade inteira?

Sim
Deve haver o perdão
Para mim
Senão nem sei qual será
O meu fim

Para ter uma companheira


Até promessas fiz
Consegui um grande amor
Mas eu não fui feliz
E com raiva para os céus
Os braços levantei
Blasfemei
Hoje todos são contra mim

Sim
Deve haver o perdão

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