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COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO

História da Comunicação
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HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO

História da Comunicação – (Continuação)

• A comunicação se caracteriza como uma necessidade do ser humano de trocar infor-


mações, sejam elas verbais ou não verbais.

Obs.: exemplos de comunicações verbais: diálogos, televisão, sons; e não verbais: outdo-
ors, propagandas, imagens etc.

• A escrita, que foi inventada pelos sumérios, em aproximadamente 3.500 a.C., possibi-
litou ao homem transmitir de forma segura e sem alterações de conteúdo, o que geral-
mente acontecia na transmissão oral.
• O autor Jorge Pedro Sousa, em seu livro “Elementos de Teoria e de Pesquisa da
Comunicação e da Mídia” relata que foram os gregos, com as efemérides e os antigos
romanos, com as Actas, que moldaram uma espécie de jornalismo pré-tipográfico.

Obs.: o autor Jorge Pedro Sousa possui obras que são amplamente exploradas em provas
de concursos públicos.

O jornalismo é uma forma de transmitir notícias, informações novas, o que já ocorria


desde a Antiguidade Clássica por meio das Actas, que eram registros antigos de assembleias
afixadas em frente às residências dos imperadores e, posteriormente, viraram pergaminhos.

• ACTAS nascem no fim da República Romana, por ordem do imperador Júlio César.
• Essas ACTAS eram fixadas em frente à residência de J.C, mas logo depois passam a
circular sob a forma de pergaminho, relatando as sessões do Senado e alguns outros
acontecimentos considerados importantes.
• A queda do Império Romano foi importante para o mecanismo de divulgação e troca
de informações entre os povos.
• Até então o meio de divulgação mais comum era verbal, existindo poucos documen-
tos escritos.
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Até então o meio de divulgação mais comum era verbal, não existiam muitos documentos
escritos naquela época, por isso o Imperador se valia desses registros Actas e que posterior-
mente se transformou nas Atas como conhecidas atualmente, como, por exemplo, as atas
de assembleia.
As Actas tinham a finalidade de registrar as sessões do Senado para que o povo tivesse
conhecimento do seu conteúdo. Assim como acontece com os jornalistas atualmente nas
sessões da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, do Congresso Nacional, com ano-
tações sobre os pontos mais importantes debatidos nessas sessões.

Por: Pedro Gabriel Saldanha


Exemplo de Acta que trazia notícias sobre a eleição de um senador.

• Final do Feudalismo e início do Renascimento – abrem-se novas perspectivas para o


jornalismo.
• Crescimento econômico amplia a necessidade de informações mais detalhadas sobre
o que acontecia nas cidades, como suas características econômicas.
• Nos mosteiros, os monges copiavam e difundiam textos sagrados, literários e profanos.
5m
• A falta de papiro na época os obrigou a buscar por outro tipo de material para seus
registros até o aparecimento do papel na Europa, que era proveniente da China pelos
mercadores e se tornou uma solução imediata para os monges.
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Nessa época a Igreja possuía uma influência muito relevante perante a sociedade, de
modo que cabia aos monges a função de difundir os textos sagrados, literários e profanos.
Chegando até mesmo ao ponto de faltar papiro para que esses registros fossem feitos, o que
levou os monges a buscarem outro tipo de material para dar continuidade às suas funções,
até o surgimento do papel na Europa.

• Revolução Francesa – explosão e sucesso da comunicação influenciada pelos seguin-


tes fatores:

1. As vias de comunicação permitiram a circulação de pessoas;


2. Desenvolvimento do turismo;
3. Escolarização e alfabetização (consequências do triunfo burguês e das ideias de liber-
dade, igualdade e fraternidade);
4. Urbanização e liberalismo político;
5. Desenvolvimento da tipografia.
A partir de então as pessoas de fato começaram a se interessar pelo jornalismo e pelas
ideias diferentes trazidas pelas informações, que iam de encontro a tudo que era pregado
pela Igreja, pelo Governo, agregando à população uma maior consciência política.

(Imagem ilustrativa sobre a Revolução Francesa)

• A máquina a vapor de impressoras proporcionou o desenvolvimento da TIPOGRAFIA


e os processos industriais da fabricação do papel, e reduziu os custos da produção dos
jornais e livros, aumentando consideravelmente o número de cópias.
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• Ampliação da alfabetização e leitura – a nova classe mercantilista passa a ter acesso


aos textos que antes eram restritos às classes dominantes – nova fase da civilização
ocidental.

Essa ampliação da alfabetização e leitura combinada com o aumento do número de


cópias desses textos permitiu que novas classes, formadas principalmente pelos mais
pobres, pudessem ter acesso às informações ali contidas, que antes eram restritas às clas-
ses dominantes.
Vale ressaltar que essa explosão do acesso à informação teve início com a Revolução
Francesa e seus ideais de igualdade, liberdade e fraternidade, o que posteriormente permitiu
que essas informações fossem acessadas pelas classes mais pobres, pela sua alfabetiza-
ção, difundindo o poder da comunicação à época.
A Revolução Francesa, verdadeiro marco na história mundial, inaugurou o processo que
levou à universalização dos direitos sociais, a partir da Declaração Universal dos Direitos
do Homem e do Cidadão, abrindo caminho para a consolidação de um sistema republicano,
atualmente denominado democracia representativa. A viabilidade da Revolução Francesa se
deu em razão da disseminação dos ideais iluministas.
10m

• Avanço da Revolução Industrial faz com que meios de massa com base industrial, tais
como livros e jornais, aumentem.
• Demanda de massa por meios impressos cresce – os meios tendiam a se tornar
mais baratos.
• Nessa época, a maioria dos países presenciou o crescimento de grandes jornais urba-
nos e um aumento da publicação de livros.
• Mesmo assim, muitas pessoas ainda não tinham condições de comprar um jornal.

De certa forma a classe social está relacionada ao uso da mídia.


A industrialização aumenta a produção, em que pese as pessoas naquela época não
possuíam acesso como atualmente com o avanço das tecnologias, que permite a qual-
quer pessoa transmitir notícias pelos meios digitais, como, por exemplo, por WhatsApp, e
cabe ao profissional da comunicação filtrar tais informações para evitar a disseminação de
“Fake News”.
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Os primeiros jornais no mundo

• Segundo dados do Observatório da Imprensa (1998), entre 1600 e 1630 surgiram


diversos jornais e semanários pela Europa Ocidental.

Em razão da Revolução Francesa a Europa é considerada precursora do jornalismo.

• O jornalismo, portanto, se desenvolve com maior velocidade no início do século XVII,


nos países de língua germânica e francesa.

Obs.: ressalta-se que as datas são importantes para lembrar o contexto histórico em que
foram ocorridos os fatos.
15m

• Estudiosos dão conta de que Oliver Cromwell (1640) foi um dos primeiros líderes polí-
ticos a fazer uso sistemático dos meios de comunicação de massa.

Atualmente é possível perceber que a mídia está diretamente ligada à difusão da polí-
tica, por exemplo, as campanhas eleitorais são realizadas na televisão, os debates eleitorais
geralmente ocorrem nos meios de comunicação de massa como em rádios e televisão, ten-
dência que teve início em 1640 com Oliver Cromwell.
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Perceba que a estrutura é bem parecida com os jornais atuais, textos em colunas, eram
noticiosos por meio de manchetes com suas respectivas descrições.

Os jornais no Brasil

• Em 1808 surge o Correio Braziliense, cuja impressão era em Londres.

O Brasil ainda não possuía essa independência na produção de jornais, de modo que os
jornais eram impressos em Londres e trazidos para o país, com notícias sobre a Corte Real
Portuguesa.
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• Após a fuga da Família Real portuguesa para o Brasil, surge a Gazeta do Rio de
Janeiro, também em 1808.

Continua sendo uma forma de divulgação de notícias da Família Real no Brasil, a partir
de então começa a se desenvolver todo o processo do jornalismo no país.

• Em São Paulo, por volta de 1894, foi fundado o jornal A Tribuna de Santos, que existe
até os dias atuais.
• No Rio de Janeiro, em abril de 1891, surgia o Jornal do Brasil, fundado por Rodolfo
de Souza Dantas e Joaquim Nabuco, que era ligado às causas abolicionistas e
republicanas.

Adolpho Queiroz e José Marques de Melo definem SETE fases para o JORNAL
DO BRASIL:
Período Fase
1891 – 1893 Monarquista
1893 – 1894 Rui Barbosa
1894 – 1919 Populismo
1919 – 1930 Boletim de anúncios
1931 – 1950 Moderna
1950 – 1961 Reforma
1961 –... Grande Jornal

1891 – 1893 (Monarquista): fase monarquista.


1893 – 1894 (Rui Barbosa): o jornal altera a sua postura política passando a valorizar a
Constituição Brasileira, a defesa dos ideais republicanos e de combate à ditadura.
1894 – 1919 (Populismo): após um ano suspenso pela ditadura, adotou uma postura
mais popular.
20m
1919 – 1930 (Boletim de anúncios): postura mais publicitária.
1931 – 1950 (Moderna): caracterizada por uma fase de recuperação financeira do jornal,
depois de uma crise e finalmente ampliar o jornal, marcada também pela veiculação de maté-
rias mais críticas, ponderadas. Por força dessas críticas teve sua sede depredada e ficou
quatro meses com suas atividades suspensas.
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1950 – 1961 (Reforma): mudanças bem visíveis, marcada pelas fotos estampadas em
suas páginas.
1961 –... (Grande Jornal): fase mais promissora do jornal, considerado o mais expres-
sivo nessa fase do jornalismo brasileiro.
É muito importante se atentar às fases em que o jornal sofria fortes influências pelo regime
político da época, como as ocorridas durante as fases monárquica, ditatorial e republicana.

• Em 1921 surgia a Folha da Noite, em 1925 a Folha da Manhã, já em 1949 a Folha da


Tarde, que formou a conhecida Folha de São Paulo, a partir da fusão e com o lema “um
jornal a serviço do Brasil”.
• De lá para cá, a editora do jornal passou por diversas direções e o lema editorial
também mudou bastante em razão dos diversos governos.
• Ao longo dos anos, muitos fatores contribuíram para o desenvolvimento e melhor quali-
dade dos jornais brasileiros. Destaque para a evolução dos transportes e da imprensa;
o nascimento das agências de notícias; a evolução das tecnologias de informação e
sua transmissão.
25m

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Priscilla Rodrigues Peixoto Pinto.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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