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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

(EPI) E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO


COLETIVA (EPC) E SUA IMPORTÂNCIA NOA
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE E
TELECOMUNICAÇÕES

Docente: Adriana Eloá B. Amorim


Discentes: Juliano José; Juliano Fachim; Thaís Batista; Eder Kaíque; Rafael
dos Anjos
Contexto Histórico
■ Na segunda metade do século XVIII, acontecia a Revolução Industrial. Foi nesse período que começaram a desenvolver
novos equipamentos de trabalho, mas não havia nenhum tipo de preocupação com os danos que poderiam ocorrer à saúde
do trabalhador;

■ As máquinas não possuíam nenhum tipo de proteção, as correias eram expostas e as crianças, em sua maioria, morriam
com frequência.
Contexto Histórico Brasileiro
■ Aqui no Brasil, até a década de 1920, as condições de trabalho eram muito ao período da Revolução Industrial.

■ Com o crescimento das indústrias no Brasil, aumentou também o número de trabalhadores e,


consequentemente, de acidentes. Com isso, entre os anos de 1930 a 1945, criou-se o Ministério do Trabalho,
Indústria e Comércio. Era o governo do Presidente Getúlio Vargas.

■ A partir daí a evolução foi gradativa. Surgiram departamentos, associações e a Fundacentro (em 1968), quando
em 6 de julho de 1978 publicou-se a portaria 3.214 que aprovou e expediu as normas regulamentadoras, que
são conhecidas até hoje por todos nós.
Contexto Histórico Brasileiro
■ No Brasil em razão do constante crescimento populacional, aliado a concentração da população em áreas
urbanas, gera automaticamente uma alta demanda na construção de infraestrutura e habitação para todos,
gerando aproximadamente 10 milhões de empregos dos quais 69% ligados diretamente a canteiros de obras.

■ O Ministério Público do Trabalho registrou 4.083.397 comunicações de acidente de trabalho no Brasil.


Segundo o site do Observatório Digital de Saúde e Segurança no Trabalho, dentre esses acidentes 21,03%
resultaram em cortes e lacerações, 17,50% em fratura, 15,74% em contusão ou esmagamento e 1,12% em
amputação ou enucleação.

■ Baseado nesses números alarmantes, criou-se uma norma regulamentadora, a NR 6, que é uma norma
determinada pelo Ministério do Trabalho que deve ser seguida à risca em todos os empreendimentos,
independente do porte, o objetivo é estabelecer regras claras, para assim poder evitar acidentes e danos à saúde
do trabalhador.
Contexto Histórico Brasileiro

■ Os acidentes de origem elétrica se dividem em basicamente três categorias, são elas:


1) choques elétricos;
2) incêndio por sobrecarga e;
3) descargas atmosféricas.

■ Em 2019, de acordo com dados da ABRACOPEL, 56% do total de acidentes de origem elétrica foram
provocadas por choques elétricos, com um total de 909 registros, sendo 697 fatais. Na sequência, com 656
ocorrências, estão os acidentes por sobrecargas. Os acidentes menos frequentes são os por descarga atmosfera,
com apenas 5% de ocorrência.
Contexto Histórico Brasileiro

■ Ainda de acordo com números levantados pela ABRACOPEL, em 2019 o Nordeste respondeu por 41% do
total de acidentes e foi pelo quarto ano consecutivo a região com mais registros de mortes por choques
elétricos no país.

■ A desinformação e o descaso quanto aos riscos que a eletricidade oferece é um dos fatores que mais
contribuem para o aumento destes números.

■ O trabalho neste ramo requer cuidados extremos, como o uso correto e completo de Equipamentos de Proteção
Individual – EPI e Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC, da conscientização dos trabalhadores e
empresas, além é claro da qualificação de profissionais técnicos.
Perfil dos casos dos acidentes de trabalho relacionados a elétrica e
a telecomunicações – 2018/2021
Objetivos

■ Discutir a importância do uso dos EPIs e EPCs na execução de serviços, principalmente


os que envolvem a engenharia elétrica e de telecomunicações;
■ Conhecer as orientações determinadas pelas normas vigentes;
■ Apresentar alguns dos tipos de EPIs e EPCs utilizados.
NR-6: O que é o Equipamento de Proteção Individual
(EPI)?
■ Foi publicada inicialmente em 1978, com o objetivo de oferecer procedimentos obrigatórios com respeito ao uso dos
EPIs no ambiente de trabalho;

■ De acordo com a NR-6, considera-se Equipamentos de Proteção Individual (EPI), todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador sendo destinado a proteção de risco suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.

■ Nessa perspectiva, entende-se como equipamento conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários
dispositivos. Sendo que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente.
Equipamento de Proteção Individual (EPI) - Categorias
■ Cabe a empresa fornecer gratuitamente Equipamentos de Proteção Individual, Tais como:

1. Equipamentos para a proteção da cabeça;

2. Equipamento para olhos e face;


Equipamento de Proteção Individual (EPI) - Categorias
3. Equipamento para proteção auditiva;

4. Equipamento para proteção respiratória, etc;


Equipamento de Proteção Individual (EPI) - Categorias

■ 5. Equipamento para proteção de membros superiores:


Equipamento de Proteção Individual (EPI) - Categorias

■ 6. Equipamento de proteção para membros inferiores:


Equipamento de Proteção Individual (EPI) - Categorias

■ 7. Equipamento para proteção contra quedas com diferença de nível:


Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): O que são?

■ O Equipamento de Proteção Coletiva é todo dispositivo, sistema, ou meio – fixo ou


móvel – de abrangência coletiva, destinada a preservar a integridade física e a saúde dos
trabalhadores usuários e terceiros, durante a realização de atividades que possam existir
riscos com potencial para gerar danos ou lesões.

■ Os EPCs devem ser conservados limpos e secos, serem testados e inspecionados


visualmente antes da utilização.

■ Se algum dano for identificado, devem ser substituídos imediatamente.


Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): Categorias

■ Cones de Sinalização:
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): Categorias

■ Sinalizador Eletrônico:
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): Categorias

■ Fitas de sinalização:
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): Categorias

■ Baqueta isolante:
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): Categorias

■ Tapete de borracha isolante:


Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): Categorias

■ Lençol de borracha isolante tipo 0:


NR-10: Um complemento específico da NR-6 para a área
de serviços com eletricidade

■ Em se tratando do mundo do serviço com eletricidade, é impossível falar de segurança


no trabalho apenas com a NR-6, que é abrangente. Por isso a NR-10 vem complementar
isso de forma específica para essa área extremamente perigosa.
■ Medidas de proteção coletiva:
1. Desenergização elétrica;
2. Isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistemas de seccionamento
automático de alimentação e bloqueio do religamento automático;
3. Aterramento das instalações elétricas e, na ausência desta, deve-se atender às normas
internacionais vigentes.
NR-10: Um complemento específico da NR-6 para a área
de serviços com eletricidade

■ Medidas de Proteção Individual:


1. Devem ser adotados, nos trabalhos em instalações elétricas, equipamentos de proteção
individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas, de acordo com a NR-6;
2. É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com eletricidade ou em suas
proximidades;
Conclusão

■ A segurança é indiscutível e indispensável em qualquer trabalho, mas em se tratando da


área da Engenharia Elétrica, fica ainda mais evidente pela sua periculosidade e, se
utilizando dos EPIs e EPCs de forma correta, com certeza iremos conseguir freiar os
crescentes números de acidentes de trabalho em nossa área.

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