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Impulsionar sua transformação,

rumo a prosperidade!
Saúde e Segurança do
Trabalho
Histórico da Segurança no Trabalho

Desde Antiguidade o trabalho já era visto como um fator


gerador e modificador das condições de viver, adoecer e
morrer dos homens.

O homem primitivo teve sua integridade física e capacidade


produtiva diminuídas pelos acidentes da caça, da pesca e
da guerra, que eram consideradas as atividades mais
importantes de sua época.
Histórico da Segurança no Trabalho

■ Hipócrates (o pai de medicina) identificou a origem das


doenças relacionadas ao trabalho com as minas de
estanho.

■ Século XVI – Paracelso estudou as afecções do


mineiros.

■ 1700 - Bernardo Ramazzini (o pai da medicina do


trabalho) publicou sua obra "As doenças dos
trabalhadores”.
Histórico da Segurança no Trabalho

■ Desde Antiguidade o trabalho já era visto como um


fator gerador e modificador das condições de viver,
adoecer e morrer dos homens.

■ O homem primitivo teve sua integridade física e


capacidade produtiva diminuídas pelos acidentes da
caça, da pesca e da guerra, que eram consideradas
as atividades mais importantes de sua época.
Histórico da Segurança no Trabalho

Revolução Industrial:

■1760a 1830 – Inicialmente na Inglaterra. Surgimento das


primeiras máquinas movidas a vapor.

■1830 a 1900 - difundiu-se pela Europa e América.


Surgiram novas formas de energia: Hidrelétrica e novos
combustíveis (gasolina).

■1900 em diante - Várias inovações surgiram: energia


atômica, meios de comunicação rápida, produção em
massa.
Histórico da Segurança no Trabalho

■ 1802 - O parlamento inglês através de uma comissão


de inquérito, aprovou a 1° lei de proteção aos
trabalhadores.

■ 1844 - 1848 - A Inglaterra aprova as primeiras Leis


específicas de Segurança do Trabalho e saúde
pública.

■ 1919 - Criação da OIT (Organização Internacional do


Trabalho. O Brasil é membro fundador.
Histórico da Segurança no Trabalho

BRASIL
■1891 - A preocupação prevencionista teve início com a
Lei que tratava da proteção ao trabalho dos menores,
em 23/01/1891

■1919 - Criada a Lei n° 3724, de 15/01/19 - Primeira Lei


brasileira sobre acidentes de trabalho.

■1943 - CLT foi aprovada pelo decreto-Lei n°5452, em


01/05/43 (entrou em vigor em 10/11/43). Foi o
instrumento jurídico que viria a ser prática efetiva da
prevenção no Brasil.
Histórico da Segurança no Trabalho

■ 1966 - Criada conforme Lei n° 5161 de 21/10/66 a


Fundação Centro Nacional de Segurança Higiene e
Medicina do Trabalho, atual Fundação Jorge Duprat
Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, em
homenagem ao seu primeiro Presidente. Hoje mais
conhecida como FUNDACENTRO.
Histórico da Segurança no Trabalho

■ Durante o Congresso Nacional de Prevenção de


Acidentes, realizado em São Paulo, foi oficializada a
criação da FUNDACENTRO. Fase inicial dos primeiros
estudos e pesquisas no País sobre os efeitos de
inseticidas organoclorados na saúde; da bissinose
(doença ocupacional respiratória que atinge
trabalhadores do setor de fiação, expostos a poeira de
algodão e juta); sobre as consequências das vibrações
e ruídos em trabalhadores que operam marteletes;
sobre o teor da sílica nos ambientes de trabalho na
indústria cerâmica e ainda sobre os riscos da exposição
ocupacional ao chumbo.
Histórico da Segurança no Trabalho

■ 1974 - Iniciados enfim, os cursos para formação dos


profissionais de Segurança, Higiene e Medicina do
Trabalho.

■ 1978 - Criação das NR - Normas Regulamentadoras,


aprovadas pela Portaria 3214 de 08/06/78 do MTE.
Normas Legais e Ética
Lei 8.213/19 🡪 Informação atualizada em 09/2019

Acidente de Trabalho

■ Art. 19." Acidente do trabalho é o que ocorre pelo


exercício do trabalho a serviço de empresa ou de
empregador doméstico [...] provocando lesão corporal
ou perturbação funcional que cause a morte ou a
perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho. (Alterada pela Lei
Complementar nº150).

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Lei 8.213/19 🡪 Informação atualizada em 09/2019

Acidente de Trajeto
■ Art. 21. “... no percurso da residência para o local de
trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade
do segurado.”

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ACIDENTE + L E S Ã O

🡪 Pelo exercício do trabalho


🡪 Lesão corporal ou
🡪 A serviço de empresa
🡪 Perturbação funcional
🡪 A serviço de empregador
doméstico

CONSEQUÊNCIAS NA CAPACIDADE PARA O TRABALHO

🡪 Morte ou
🡪 Permanente ou
🡪 Perda ou
🡪 Temporária
🡪 Redução

Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91.


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ACIDENTE DO TRABALHO
Equiparação

Consideram-se acidente do trabalho


■ doença profissional, assim entendida a produzida
ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade e constante da
respectiva relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social.
🡪 Ex.: surdez por ruído, silicose, saturnismo

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ACIDENTE DO TRABALHO
Equiparação

■ doença do trabalho, assim entendida a adquirida


ou desencadeada em função de condições
especiais em que o trabalho é realizado e com ele
se relacione diretamente.
🡪 Ex.: tendinite, síndrome do túnel do carpo,
dermatites de contato.

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Classificação dos Acidentes de Trabalho

a) Acidentes Típicos
■Todos os acidentes que ocorrem no desenvolvimento do
trabalho na própria empresa ou a serviço desta.

b) Acidentes de Trajeto
■São os acidentes que ocorrem entre a residência e o
trabalho ou vice versa, observando se faz parte do
itinerário normal do acidentado.
Classificação dos Acidentes de Trabalho

c) Doença profissional
■Produzida ou desencadeada pelo exercício de
determinado trabalho;

d) Doença do trabalho
■Adquirida ou desencadeada pelas condições em que a
função é exercida.
Causas de Acidentes no Trabalho

■ Todos e quaisquer fatores, capazes de provocar algo,


decorrem de fatores pessoais e de fatores materiais.

■ As causas de acidentes do Trabalho foram agrupadas


em três categorias:
a) Ato Inseguro
b) Fator pessoal de insegurança
c) Condições Inseguras
Ato Inseguro
■ Aquele que decorre da execução das tarefas de forma
contrária às normas de segurança (residem
exclusivamente no fator humano)

Exemplos:
■ Efetuar trabalhos sem habilitação;

■ Trabalhar sem dispositivos de segurança;

■ Não usar EPI’s recomendados.


Fator Pessoal de Insegurança

■ Deficiência Física: Debilidade da visão, da audição,


má alimentação fadiga e doença em geral;
■ Inaptidão para o trabalho: Deficiência de
conhecimentos, habilidade reduzida;
■ Vícios: Pessoas que fazem uso constante de drogas,
álcool, medicamentos;
■ Preocupação: Problemas domésticos, financeiro,
familiares, tédios, tensões, brigas;
■ Falta de adaptação mental: Pessoas temperamentais,
agressivas, nervosas, imprudentes.
ACIDENTE DO TRABALHO – O Que não é

Não são consideradas como doença do trabalho

■ a doença degenerativa;
■ a inerente a grupo etário;
■ a que não produza incapacidade laborativa;
■ a doença endêmica adquirida por segurado
habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou
contato direto determinado pela natureza do
trabalho.

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COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE
TRABALHO

■ O acidente deve ser comunicado até o primeiro dia


útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte,
de imediato à autoridade competente. No caso de
doença profissional, o dia do acidente será
considerado a data do início da incapacidade
laborativa ou o dia em que for realizado o
diagnóstico.

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COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE
TRABALHO

A CAT deve ser preenchida em quatro vias, com a


seguinte destinação:

■ 1ª via – ao INSS;
■ 2ª via – à empresa;
■ 3ª via – ao segurado ou dependente;
■ 4ª via – ao sindicato de classe do trabalhador.

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DIREITO DA CAT

■ Situações em que a CAT deverá ser registrada

🡪 Sempre que houver lesão com atendimento de


emergência e emitido atestado médico (com CID) e
laudo preenchido pelo médico narrando o acidente
de trabalho.
🡪 A CAT poderá ser emitida para acidente de
trabalho, de trajeto, doença do trabalho ou
profissional.

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DIREITO DA CAT

■ Observação:

🡪 A CAT não será emitida se o acidente não


tiver relação com o trabalho. Acidentes
ocorridos em momentos de lazer, de estudo, na
residência ou afins, não têm relação com o
trabalho.

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Introdução a Saúde
Ocupacional
Afinal, o que é segurança no Trabalho?
Introdução a Segurança no Trabalho
■ É o conjunto de medidas técnicas, médicas e
educacionais, empregadas para prevenir acidentes,
quer eliminando condições inseguras do ambiente de
trabalho quer instruindo ou convencionando pessoas
na implantação de práticas preventivas.

■ É definida por normas e leis, a Legislação de


Segurança do Trabalho compõe-se de Normas
Regulamentadoras, leis complementares, como
portarias e decretos e também as convenções
Internacionais da Organização Internacional do
Trabalho, ratificadas pelo Brasil.
Conceitos
Saúde
■ É um estado de completo bem-estar físico, mental e
social, e não apenas a ausência de doença.(OMS)

Doença
■ É o estado resultante da consciência da perda da
homeostasia (equilíbrio) de um organismo vivo, total
ou parcial, estado este que pode cursar devido a
infecções, inflamações, isquemias, modificações
genéticas, sequelas de trauma, hemorragias,
neoplasias,etc...
Conceitos
Doenças Ocupacionais

■ São causadas pelo exercício da profissão.

■ São provocadas ao trabalhador que se tenha exposto


ao respectivo risco no ambiente, condições e técnicas
do trabalho que exerce.

■ Decorrem da exposição do ser humano a agentes


físicos, químicos e biológicos
Conceitos
Saúde Ocupacional:

■ É uma obrigatoriedade que o Ministério do Trabalho


impôs a todas as empresas, visando observar e
resguardar a qualidade de vida dos trabalhadores.

■ É um benefício tanto para o empregado, quanto para o


empregador
História da Saúde Ocupacional

■ Hipócrates: século IV A.C fez menção á existência de


moléstias entre mineiros e metalúrgicos.

■ Plínio: descreveu diversas moléstias do pulmão entre


mineiros e envenenamento advindo do manuseio de
compostos de enxofre e zinco.

■ Ramazinni (1700): Considerado o “Pai da Medicina do


Trabalho”, descreveu cerca de 100 profissões diversas e
os riscos específicos de cada uma.
História da Saúde Ocupacional

■Revolução Industrial (entre 1760 e 1830): O trabalho em


máquinas sem proteção, em lugares fechados com
ventilação precária, nível de ruído alto e inexistência de
limite de horas de trabalho geraria índices elevados de
acidentes e doenças ocupacionais.

■Brasil (1970): Campeão mundial em acidente de trabalho.


Doenças Ocupacionais
■ Toda moléstia causada pelo trabalho ou pelas
condições do ambiente em que é executado.
■ A Legislação Brasileira define as doenças profissionais
ou do trabalho no Decreto 2.172, de 05 de março de
1997, artigo 132, incisos I e II, e no Anexo II,
equiparando-a, para todos os efeitos legais, ao
acidente do trabalho.
■ Consta ainda, no artigo 132, parágrafo 2o do Decreto
2.172, que, em caso excepcional, constatando-se que
uma doença não esteja incluída na relação do Anexo II
e resultou de condições especiais em que o trabalho é
executado e com ele se relacione diretamente, a
previdência social deve equipará-la ao acidente do
trabalho.
Epidemiologia
Ocupacional
Conceito:

A epidemiologia é uma ciência que se destina ao


estudo das distribuições e dos determinantes das
doenças que afetam uma determinada
população, sugerindo medidas específicas de
prevenção, de controle ou de erradicação
dessas doenças.
Objetivo da epidemiologia

O objetivo da epidemiologia é obter, interpretar e


utilizar as informações relativas da Saúde de uma
determinada população com a finalidade de prevenir
ou reduzir a incidência de doenças.
Os fatores os quais os trabalhadores estão
expostos em seu ambiente laboral e que o autor
cita na sua definição, são os riscos
ocupacionais, que conhecemos como:

● Risco físico;
● Risco químico;
● Risco Risco biológico;
● Risco ergonômicos;
● Risco de acidentes.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
Divididos em 5 grupos
GRUPO 1 Grau de intensidade do risco
Dividido em 3 graus
GRUPO 2 Risco baixo

GRUPO 3 Risco moderado

GRUPO 4
Risco elevado

GRUPO 5
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
Grupo 1 – Verde / Risco Físico
Tais como ruídos, vibrações, radiações ionizantes, frio,
calor, pressões anormais e umidade.

NITROGÊNIO LÍQUIDO ESTUFA


• Frio • Calor
• Radiação

AUTOCLAVE
• Calor
AGENTE FÍSICO - UMIDADE
■ As atividades ou operações executadas em locais
alagados ou encharcados, com umidade excessiva,
capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores.

■ São situações insalubres e devem ter a atenção dos


prevencionistas por meio de verificações realizadas
nesses locais para estudar a implantação de medida
de controle.
Consequências:
■ Doenças do aparelho respiratório;
■ Quedas;
■ Doenças de pele;
■ Doenças circulatórias
Agentes Físicos
■ Os agentes físicos, presentes em ambiente de
trabalho, são de diversas naturezas e, entre eles,
destacam-se:

■ Ruído;
■ Calor;
■ Frio;
■ Vibrações;
■ Pressões anormais;
■ Umidade;
■ Radiações ionizantes e as radiações não
ionizantes.
Agentes Físico - Ruído
O ruído age diretamente sobre o sistema nervoso,
ocasionando:

■ Fadiga nervosa;
■ Alterações mentais: perda de memória, irritabilidade,
dificuldade em coordenar ideias;
■ Hipertensão;
■ Modificação do ritmo cardíaco;
■ Modificação do calibre dos vasos sanguíneos;
■ Modificação do ritmo respiratório;
■ Perturbações gastrointestinais;
■ Diminuição da visão noturna;
■ Dificuldade na percepção de cores.
Ruído – Medidas de Controle
1. Medidas de proteção coletiva:

■ Enclausuramento da máquina
produtora de ruído; isolamento de
ruído.

2. Medida de proteção individual:

■ Fornecimento de equipamento de
proteção individual (EPI). O EPI
deve ser fornecido na
impossibilidade de eliminar o
ruído ou como medida
complementar.
Ruído – Medidas de Controle
2.Medidas médicas:
■ Exames audiométricos periódicos;
■ Afastamento do local de trabalho;
■ Revezamento.

3. Medidas educacionais:
■ Orientação para o uso correto do EPI;
■ Campanha de conscientização.

4. Medidas administrativas:
■ Tornar obrigatório o uso do EPI;
■ Controlar seu uso.
Agente Físico - Calor
Calor - é um tipo de transferência de energia entre dois
corpos que se encontram em temperaturas diferentes.

Altas temperaturas podem provocar:

■ Desidratação;
■ Erupção da pele;
■ Câimbras;
■ Fadiga física;
■ Distúrbios psiconeuróticos;
■ Problemas cardiocirculatórios;
■ Insolação.
Trabalhos em Altas Temperaturas
Agente Físico - Frio

Baixas temperaturas podem provocar:

■ Feridas;
■ Rachaduras e necrose na pele;
■ Enregelamento: ficar congelado;
■ Agravamento de doenças reumáticas;
■ Predisposição para acidentes;
■ Predisposição para doenças das vias respiratórias.
Trabalho em Baixas Temperaturas
Calor / Frio – Medidas de Controle
1. Medidas de proteção
coletiva:

■ Ventilação local exaustora


com a função de retirar o
calor e gases dos
ambientes.

■ Isolamento das fontes de


calor/frio
Calor / Frio – Medidas de Controle

2. Medidas de proteção individual:


■ Fornecimento de EPI.
Ex: avental, bota capuz, luvas especiais para trabalhar
no frio).
Agentes Físico - Vibrações
■ A vibração é um movimento oscilatório de um corpo,
devido a forças desequilibradas de componentes
rotativos e movimentos alternados de uma máquina ou
equipamento.
■ As vibrações podem ser:

1. Localizadas - (em certas partes do corpo). São


provocadas por ferramentas manuais, elétricas e
pneumáticas.
Consequências:

■ Alterações neurovasculares nas mãos,


■ Problemas nas articulações das mãos e braços;
■ Osteoporose (perda de substância óssea).
Agentes Físico - Vibrações
2. Generalizadas - (ou do corpo inteiro). As lesões
ocorrem com os operadores de grandes máquinas,
como os motoristas de caminhões, ônibus e tratores
■ Consequências:
■ Lesões na coluna vertebral;
■ Dores lombares.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
Grupo 2 – Vermelho / Risco Químico
Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e
substâncias compostas ou produtos químicos que
podem prejudicar a saúde do trabalhador.

Compostos químicos em
geral incluindo os
reagentes.
Agentes Químicos
■ Substâncias que reagem quimicamente com o
organismo humano provocando lesões imediatas ou a
médio e longo prazo.

■ Podem ser classificados de diversas formas, segundo


suas características tóxicas, estado físico, etc.

■ Os agentes químicos são encontrados em forma sólida,


líquida e gasosa.
Agentes Químicos – Medidas de Controle

■ As medidas sugeridas a seguir pretendem dar


apenas uma ideia do que pode ser adotado, pois
existe uma grande quantidade de produtos químicos
em uso e as medidas de proteção devem ser
adaptadas a cada tipo.
Agentes Químicos – Medidas de Controle
1. Medidas de proteção coletiva
■ Ventilação e exaustão do ponto de operação,

■ Substituição do produto químico utilizado por outro


menos tóxico,

■ Redução do tempo de exposição,

■ Estudo de alteração de processo de trabalho,

■ Conscientização dos riscos no ambiente.


Agentes Químicos – Medidas de Controle
2. Medidas de proteção
individual

■ Fornecimento do EPI como


medida complementar (ex:
máscara de proteção
respiratória para poeira,
para gases e fumos;
■ luvas de borracha,
■ Luvas de neoprene para
trabalhos com produtos
químicos,
■ Afastamento do local de
trabalho.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
Grupo 3 – Marrom / Risco Biológico
Podem ser encontrados em:
• Aerossóis, alimentos,
instrumentos de laboratório,
água, culturas, amostras
biológicas, o próprio material
de trabalho.
Micro-organismos vivos em geral:
• Bactérias;
• Vírus;
• Fungos; Principais agentes
• Protozoários;
• Parasitas;
• Bacilos, dentre outros.
Agentes Biológicos

■ Agentes biológicos (patógeno) - animais, plantas e


outros seres vivos (bactérias, fungos, protozoários etc.)
que potencialmente podem causar doenças ou lesões,
em graus variados, aos seres humanos ou a outros
organismos.
CONCEITOS BÁSICOS

■ Agentes biológicos (patógeno) - animais, plantas e


outros seres vivos (bactérias, fungos, protozoários etc.)
que potencialmente podem causar doenças ou lesões,
em graus variados, aos seres humanos ou a outros
organismos.

■ Vetor - ser vivo (notadamente os insetos) que veicula


um determinado patógeno a outro ser vivo (como é o
caso dos mosquitos dos gêneros Anopheles, Aedes,
Culex, Phlebotomus etc.)
CLASSIFICAÇÃO

■ Grupo 1 - Agente biológico cuja probabilidade de


causar doença no ser humano é baixa.

■ Grupo 2 - Agente biológico que pode causar


doenças no ser humano e constituir um perigo para
os trabalhadores, sendo escassa a probabilidade
de se propagar na coletividade e para o qual
existem, em regra, meios eficazes de profilaxia ou
tratamento.
CLASSIFICAÇÃO

■ Grupo 3 - Agente biológico que pode causar


doenças no ser humano e constituir um risco grave
para os trabalhadores, sendo susceptíveis de se
propagar na coletividade, mesmo que existem
meios eficazes de profilaxia ou de tratamento.

■ Grupo 4 - Agente biológico que causa doenças


graves no ser humano e constitui um risco grave
para os trabalhadores, sendo susceptível de
apresentar um elevado nível de propagação na
coletividade e para o qual não existem, em regra,
meios eficazes de profilaxia ou de tratamento.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
Grupo 4 – Amarelo / Risco Ergonômico
Inclui-se esforço físico intenso, levantamento e
transporte manual de peso, exigência de postura
inadequada, controle rígido de produtividade, imposição
de ritmos excessivos, trabalho noturno, jornadas de
trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade, entre
outras situações causadoras de estresse físico ou
psicológico.
Levantamento de material

Exigência de
postura
inadequada
Os principais riscos ergonômicos no espaço
laboral
1. Postura inadequada

A dor nas costas é a razão pela qual a maior parte dos colaboradores

precisa se afastar do trabalho. Ela aparece quando adotamos posturas

inadequadas e é mais comum em atividades que exigem que o

funcionário passe muito tempo sentado.


2. Repetição de movimentos

Realizar sempre os mesmos movimentos, tais como trabalhar no

computador ou operar máquinas, pode desencadear um caso especial de

tendinite, conhecido como LER (Lesão por Esforço Repetitivo). Essa

enfermidade causa dores e limita a movimentação da região afetada.

3. Ritmo acelerado de trabalho

O excesso de tarefas e cobranças causam estresse físico e psicológico.

Com isso, a saúde se torna mais frágil e o colaborador fica mais suscetível

a diversos distúrbios. Entre eles, podemos destacar a hipertensão arterial, o

transtorno de ansiedade, a depressão e as doenças do trato

gastrointestinal, como úlceras e gastrite.


4. Grandes jornadas de trabalho

O esforço físico ou mental exagerado causa fadiga e estresse. O

esgotamento profissional — ou burnout — é um quadro cada vez

mais comum em um ambiente de trabalho onde as cobranças são

excessivas. Ele corresponde ao colapso físico e mental e exige

atenção médica imediata.


Redução do sedentarismo dos colaboradores

Muitas pessoas dizem que não praticam atividades físicas

por falta de tempo. Assim sendo, se as atividades puderem

ser feitas na empresa, haverá redução do sedentarismo

dos colaboradores.

Pequenas pausas durante a jornada de trabalho para fazer

alongamentos e exercícios breves combatem o

sedentarismo e diminuem as chances de várias doenças

se desenvolverem.
Minimização de ausências e afastamentos, com

funcionários saudáveis, a empresa terá menos registros de

ausências no trabalho por conta de doenças. Isso vale tanto

para os males físicos, quanto para os mentais.


CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
Grupo 5 – Azul / Risco Mecânico ou de
Acidentes
Causados por situações geradoras de acidentes.
Possibilidade de
Cortes
explosão

Perfurocortantes

Risco de
quedas Queda de nível
Riscos de acidentes | mecânicos
São situações perigosas que colocam o trabalhador em
risco de iluminação ruim, operar máquinas e equipamen
acidente: tos sem proteção, estruturas de trabalho
inadequadas (ferramentas descalibradas,
armazenamento de materiais de forma incorreta) e
situações como trabalho em altura, risco iminente de
choque elétrico, incêndio, atmosferas explosivas e
manuseio de máquinas pesadas.
Resolução de Boa
Práticas
Conceito do GRUPO A
RDC 222
■ Resíduos com possível
Resíduo Biológico presença de agentes
biológicos: fluídos
corporais, sangue,
secreções e que por suas
GRUPO A características possam
apresentar risco de
GRUPO B contaminação e infecção.
GRUPO C Ex: luvas, gases,
ataduras, algodões,
aventais cirúrgicos
Lixeira: descartáveis, equipo e
sondas.
• Lixeira com tampa e
pedal, revestida com * Os resíduos do GRUPO A
saco branco de lixo não podem ser reciclados,
reutilizados ou
infectante. reaproveitados.
RDC 222
SIMBOLOGIA – Grupo A

O grupo A é identificado,
no mínimo, pelo símbolo
de risco biológico, com
rótulo de fundo branco,
desenho e contornos
pretos, acrescido da
expressão RESÍDUO
INFECTANTE.
RDC 222
Conceito do GRUPO B
Resíduo Químico
■ Resíduos contendo produtos
GRUPO A químicos que apresentam
periculosidade à saúde
GRUPO B pública ou ao meio
ambiente, dependendo de
GRUPO C suas características de
inflamabilidade,
corrosividade, reatividade,
Lixeira: toxicidade,
• Lixeira com tampa e carcinogenicidade,
pedal, revestida com teratogenicidade,
saco branco de lixo mutagenicidade
infectante. equantidade.
RDC 222 SIMBOLOGIA – Grupo B

O grupo B é
identificado por meio
de símbolo e frase de
risco associado à
periculosidade do
RESÍDUO QUÍMICO.
RDC 222
Conceito do GRUPO C
Resíduo Radioativo
■ Qualquer material que
GRUPO A contenha
GRUPO B radionuclídeo em
quantidade superior
GRUPO C aos níveis de dispensa
especificados em
norma da CNEN e
Lixeira: para os quais a
• Lixeira com tampa e
reutilização é
pedal, revestida com
imprópria ou não
saco branco de lixo
infectante.
prevista.
RDC 222
SIMBOLOGIA – Grupo C

O grupo C é representado
pelo símbolo internacional
de presença de radiação
ionizante (trifólio de cor
magenta ou púrpura) em
rótulo de fundo amarelo,
acrescido da expressão
MATERIAL RADIOATIVO,
REJEITO RADIOATIVO
ou RADIATIVO.
RDC 222
Resíduo Comum
GRUPO D
Conceito do GRUPO D

■ Os resíduos hospitalares que não apresentam


riscos de nenhuma natureza para a saúde dos
seres vivos e ao meio ambiente, da mesma forma
que resíduos domiciliares.
■ São alguns exemplos de lixos dessa classe: papel
de uso sanitário, fraldas, restos de alimentos, de
gessos oriundos do setor de assistência à saúde,
etc.
RDC 222

Resíduo Comum
GRUPO D – Observações

▪ O lixo que for segregado para reciclagem


pode ser encaminhado para cooperativas,
catadores, Postos de Entrega Voluntária
(PEV'S) ou para o programa de coleta
seletiva de recicláveis.

▪ Os demais serão entregues aos aterros


sanitários.
RDC 222
SIMBOLOGIA – Grupo D

O grupo D deve
ser identificado
conforme
definido pelo
órgão de
limpeza urbana.
RDC 222
Conceito do GRUPO E
Resíduo Perfurocortante
■ Estes resíduos podem ou não
GRUPO E acarretar risco potencial
à saúde e ao meio ambiente,
mas devem ser manuseados e

▪ Lixeira:
descartados com determinados
cuidados.
Caixa rígida impermeável,
resistentes a punctura, ■ Serão submetidos a esterilização
ruptura e vazamento. por meio de autoclaves
automatizadas através de vapor
• Após fechada, a sob alta pressão e alta
embalagem de temperatura (média de 135 C°), e
perfuro cortante deve têm os microrganismos
ser acondicionada em eliminados, sendo transformados
em resíduos comuns sem risco
saco branco de lixo
à saúde.
infectante.
RDC 222
SIMBOLOGIA – Grupo E

■ O grupo E é identificado
pelo símbolo de risco
biológico, com rótulo de
OU fundo branco, desenho
e contorno preto,
acrescido da inscrição
de RESÍDUO
PERFUROCORTANTE.
MATERIAL PERFUROCORTANTE
Quais são?
São aqueles utilizados na assistência à saúde que
têm:

▪ Ponta ou gume.

ou que possam:

▪ Perfurar ou cortar
CUIDADOS COM OS
PERFUROCORTANTES
Resíduos perfurocortantes ou escarificantes, tais como:
■ lâminas de barbear, ■ pontas diamantadas,
■ lâminas de bisturi,
■ agulhas,
■ lancetas,
■ escalpes, ■ tubos capilares,
■ ampolas de vidro, ■ micropipetas,
■ lâminas e lamínulas,
■ brocas,
■ espátulas.
■ limas endodônticas, ■ inclua-se todos os utensílios
■ fios ortodônticos cortados, de vidro quebrados no
laboratório (pipetas, tubos de
■ próteses bucais metálicas coleta sanguínea e placas de
Petri),
inutilizadas,
tubos capilaes escalpes lâminas de bisturi
agulhas

ampolas de vidro lâminas de barbear

tubos de coleta lancetas micropipeta


sanguínea

pipeta ----------------------------- artigos ortodônticos

placas de Petri
Comportamentos e Boas
Práticas
PERFUROCORTANTES –
Responsabilidade pelo Descarte

Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes


devem ser os responsáveis pelo seu descarte.

VOCÊ
Coletores de Resíduos – Tipos

Papelão
Rígidos
Perfurocortantes

Apoiar
a caixa
no suporte

O recipiente para acondicionamento dos


perfurocortantes deve ser mantido em suporte
exclusivo e em altura que permita a visualização da
abertura para descarte.
Perfurocortantes

A caixa
deverá ficar
estática

Não leve a caixa até o perfurocortante.


Leve o perfurocortante até a caixa.
Caixas de bancadas não devem ser
movimentadas.
Perfurocortantes

Evite
superfícies
molhadas

A caixa é de papelão e poderá se desfazer se


houver contato com água.
Perfurocortantes

Mantenha a
distância ao
descartar

Não coloque a mão dentro da caixa.


Uso das Pias

É proibida utilização de pias de trabalho para fins


diversos dos previstos;
Use a bandeja para se movimentar com
agulhas
Cabelos sempre presos
Use sempre calçados fechados
Calçado fechado é aquele
que proporciona total
SEMPRE proteção da região do
calcâneo (calcanhar), dorso
(peito), pontas dos dedos e
laterais do pé.

Não deve possuir aberturas


ou furos na parte da frente
(bico), calcanhar, laterais

NUNCA e/ou na parte superior.


Outras regras

Nos postos de trabalho é proibido fumar, manusear


lentes de contato, consumir e manter alimentos.
Nunca reencape as agulhas
Evite Acidentes!
Higienização das mãos
As mãos
Antes de iniciar a lavagem das mãos fazer a retirada
de:
■ Joias
■ Bijuterias
■ Relógio
■ Adornos e adereços de mãos e braços.
Higienização das mãos
As unhas

■ Curtas;

■ Transparentes.
Higienização das Mãos
Antes de usar luvas

Higieniza as mãos
e coloca as luvas

O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das


mãos, o que deve ocorrer, no mínimo, antes e depois do
uso das mesmas.
Higienização das Mãos
Depois de retirar as luvas

Retira as luvas
e higieniza
as mãos.

O uso de luvas não substitui o processo de lavagem


das mãos, o que deve ocorrer, no mínimo, antes e
depois do uso das mesmas.
EPI – Equipamento de
Proteção Individual
108
Jaleco
■ Não circular em área externa vestindo o jaleco.
■ Jalecos só podem ser usados em áreas/setores
permitidos.
■ Nada de adesivos, adaptações, brocados.
■ Tecido impermeável.
■ Botões fechados.
■ Mangas esticadas.
Equipamentos de:
🡪 Proteção Coletiva – EPC
🡪 Combate a Incêndio – ECI
🡪 Primeiros Socorros - EPS

Com o
objetivo de
conservar a
integridade
física dos
trabalhadores
.
Extintores de Incêndio
Cada extintor atende a uma categoria específica de
fogo:
■ Fogo Classe A: papel, tecido, madeira, etc.
■ Fogo Classe B: líquidos inflamáveis em geral.
■ Fogo Classe C: equipamentos elétricos
energizados.
Saídas de Emergência

■ Procure as saídas através das sinalizações .


■ Nunca pegue o elevador, desça as escadas.
■ Não corra, evite outro acidente.
Em caso de Acidentes
O que fazer?
Houve exposição acidental com
perfurocortante – O que fazer

■ Lavar o local exposto com água e sabão;


■ Cobrir o ferimento com uma gaze;
■ Comunicar ao seu superior hierárquico;
■ Encaminhar-se ao setor de emergência para
receber tratamento adequado;
■ Disponibilizar-se para a realização dos exames
solicitados pelo médico;
■ Não esconder a ocorrência e nem continuar
como se nada tivesse ocorrido.
Lesões em Mãos, Dedos e Braços

■ Se tiver feridas ou lesões nos membros comunique


ao supervisor de estágio antes de se encaminhar
para o local
Cartão de Vacinação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Mendes, René. Patologia do Trabalho. Volume 1 e 2, Ed. Atheneu

Bensoussan, A.; Bensoussan, E. & Albieri, S. Manual de higiene, segurança e

Medicina do trabalho. São Paulo, Atheneu, 1998. São Paulo, Atheneu, 2000.

Costa, Antônio Tadeu Da. Manual de Saúde e Segurança do Trabalho – Normas


regulamentadoras. 5ª edição. Editora Difusão, 2009.

CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma


abordagem holística: segurança integrada à missão organizacional com produtividade,
qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. 1. ed. São Paulo:
Atlas, 1999. 254 p.
GONÇALVES,
LTr, 2006 Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. 3. ed. São Paulo:

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