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CURSO DE FORMAÇÃO DE CIPEIROS

COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES


Sumário

CURSO DE FORMAÇÃO DE CIPEIROS ................................................................................................................ 1

I. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 3

II. CONCEITO DO ACIDENTE DO TRABALHO ............................................................................................. 4

III. FATORES DETERMINANTES DOS ACIDENTES DO TRABALHO ........................................................ 5

IV. RISCOS AMBIENTAIS ............................................................................................................................... 7

V. EPC E EPI: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA / INDIVIDUAL. ............................................ 8

VI. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA ................................................................................................................... 9

VII. INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DOS ACIDENTES................................................................................... 10

VIII. CAMPANHAS DE SEGURANÇA .......................................................................................................... 11

IX. NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA ........................................... 11

X. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS............................................................................................. 17

XI. PRIMEIROS-SOCORROS ....................................................................................................................... 26

XII. MAIS VALE PREVENIR DO QUE REMEDIAR - AIDS .......................................................................... 29

XIII. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCOS ................................................................... 29

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I. INTRODUÇÃO
HISTÓRICO DO ACIDENTE DO TRABALHO
Vamos reviver um pouco da História, para que possamos compreender um pouco mais sobre a legislação do
trabalho, de acordo com a sua evolução até os dias de hoje.
Bernardinus Ramazzini, Pai da Medicina do Trabalho, divulgou sua obra básica “DE MORBIS ARTIFICUM
DIATRIBA” (As Doenças dos Trabalhadores), em 1700. Segundo recomendação de Hipócrates, o médico que visita
um doente deve indagar os antecedentes do caso que possam interessar ao diagnóstico. A essas indagações
Ramazzini acrescentou uma nova pergunta: “Qual é a sua profissão?”. Talvez se possa localizar em Ramazzini
(1633 - 1714) o início da mentalidade prevencionista. Isto porque lançou o lema: “É mais importante prevenir que
curar”, provocando uma verdadeira revolução na época. Através desta obra, ele descreve inúmeras doenças
relacionadas com cerca de 50 profissões.
A origem do acidente do trabalho remonta à história do próprio homem que, na luta pela sobrevivência, evoluiu
desde as atividades de caça e pesca, ao cultivo da terra, à extração de minérios e à produção em grande escala nas
indústrias.
O mundo modificou-se em seus costumes, formas de vida e, com isso, houve também mudanças nas relações de
trabalho, provocadas, em sua base, pela Revolução Industrial.
Marco indiscutível, porém, ocorreu entre 1760 e 1830 (séc. XVIII e XIX), na Inglaterra, a Revolução Industrial que
teve sua origem com o surgimento da primeira máquina de fiar. Como sabemos, até então, a fiação e tecelagem de
tecidos eram desenvolvidas para atender às necessidades domésticas e, o que era produzido a mais, vendia-se em
regiões onde essas atividades não existiam.
Com o surgimento das primeiras máquinas de fiação e tecelagem, o artesão perdeu o domínio dos meios de
produção, pois as máquinas já começavam a substituir o artífice, numa produção em ritmo muitíssimo superior ao do
homem.
Toda mudança traz em si aspectos peculiares da nova situação que se apresenta. Com a Revolução Industrial, os
acidentes do trabalho tomam dimensões significativas, devido à peculiaridade da atividade desenvolvida: produção
de bens em série e em grande quantidade.
E com isto começaram a surgir inúmeros problemas que, necessitavam de ação imediata, que pusesse fim a esta
situação. Nesse período, surgem as primeiras leis de proteção ao trabalho na Inglaterra, França, Alemanha, Itália
etc., eliminando o trabalho escravo de homens, mulheres e crianças, e regulamentado horário de trabalho, idade
para o trabalho, carga horária etc.
O Brasil tem uma legislação relativamente nova em matéria previdencial. Tendo sido sua economia baseada no
braço escravo e na agricultura até praticamente o início deste século, não tinha o Brasil se defrontado com
problemas que países que já contavam apenas com trabalhadores livres e com uma indústria crescente.
Só depois da primeira Guerra Mundial é que, no nosso país, em decorrência da assinatura de tratados
internacionais, como o Tratado de Versalhes, se cogitou de medidas legislativas tendentes à proteção dos
trabalhadores, que, já então, começavam a se concentrar nas cidades.
A industrialização no Brasil deu passos importantes a partir de 1930, e após a Segunda Guerra Mundial, tomou
impulso decisivo favorecida pelo controle relativo das importações.

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O ritmo da industrialização nacional acelerou-se entre 1955 e 1960, período no qual a situação dos acidentes do
trabalho se agravou, obrigando os governantes e empresários, a tomarem medidas que possibilitassem a redução,
do número de acidentes do trabalho.

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO NO BRASIL


Resumo das principais disposições legais sobre o assunto, no Brasil:
Lei n° 3.725, de 15 de janeiro de 1919, contendo 30 artigos, dispõe sobre o conceito de acidente do trabalho, a
declaração de acidentes, a ação judicial, além de disposições gerais.
Decreto n° 24.637 de 1934, que delibera sobre acidentes do trabalho.
Decreto Lei n° 5452, de 1º de maio de 1943, aprova o Capítulo V do Título II da CLT.
Decreto Lei n° 5316, de 14 de setembro de 1967, que integra o seguro de acidentes do trabalho na previdência
social.
Portaria n° 3.237, de 27 de julho de 1972, estabelece a obrigatoriedade dos serviços em segurança, higiene e
medicina do trabalho nas empresas, conforme o número de empregados e grau de riscos.
Portaria n° 3.460, de 31 de dezembro de 1975, instituiu, obrigatoriedade dos serviços de medicina e segurança nas
empresas. O artigo 162 da CLT fixa as normas gerais.
Lei n° 6.514, de 22 de dezembro de 1977, altera o Capítulo V, do Título II, da CLT, relativas à Segurança e Medicina
do Trabalho.
Portaria n° 3214, de 8 de junho de 1978, que aprova as Normas Regulamentadoras - NR do Capítulo V, Título II, da
CLT, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
Portaria n° 33, de 27.10.1983, altera as redações das Normas Regulamentadoras 4 e 5.

II. CONCEITO DO ACIDENTE DO TRABALHO


CONCEITO LEGAL
Normalmente quando falamos sobre acidente, a primeira idéia que nos vem, à cabeça, é que se trata de
algo desagradável, relacionado com um braço quebrado, uma batida de automóvel, enfim um desastre; porém de
acordo com a lei n° 6367 de 19.10.76, de acidentes do trabalho, em seu artigo II, temos: “acidente do trabalho é
aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional, que cause a morte, ou perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho”.
Por essa definição, o acidente do trabalho ocorre:

Quando houver qualquer tipo de lesão


No local e horário de trabalho;
Fora do local da empresa, mas em função do trabalho;
Em horário de almoço, ou antes, e após o expediente, a caminho ou de volta do trabalho;
Fora do local da empresa e horário de trabalho;
Em viagem a serviço da empresa, qualquer que seja o meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do funcionário;
No percurso habitual da residência para o trabalho e vice-versa;

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Na doença do trabalho ou profissional, que são causadas por agentes físicos, químicos e biológicos, comuns a
determinadas funções e que resultam das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se
relacionam diretamente.

III. FATORES DETERMINANTES DOS ACIDENTES DO TRABALHO


CONCEITO PREVENCIONISTA
Os prevencionistas, e em especial o cipeiro, não devem se ater somente ao conceito legal, mas procurar
conhecer o acidente de trabalho em toda a sua extensão e principalmente em suas possibilidades de prevenção. Os
acidentes que não causam ferimentos pessoais devem ser considerados acidentes de trabalho do ponto de vista
técnico-prevencionista, visando a evitar os danos físicos que possam por eles ser provocados. Assim, o conceito
prevencionista caracteriza o acidente de trabalho como “toda ocorrência não programada, estranha ao andamento
normal do trabalho, da qual resultar danos físicos e ou funcionais, ou morte ao trabalhador e ou danos materiais e
econômicos à empresa”.

FATORES DE RISCO NOS ACIDENTES


Teoria de Heinrich
Heinrich, americano estudioso da segurança do trabalho, montou uma teoria sobre as causas dos acidentes.
Ele diz que todo acidente é causado porque o ser humano comete atos que propiciam o acidente, ou existem, no
ambiente, condições que comprometem a segurança do trabalhador. Para demonstrar a sua teoria, Heinrich
imaginou cinco pedras de dominó: a primeira, representando a Personalidade; a segunda, as Falhas Humanas; a
terceira, as Causas dos Acidentes (atos e condições inseguras); a quarta, o acidente e a quinta a lesão.

Atos Inseguros: são erros humanos podem ser decorrentes de outros fatores adversos, que levam o homem a agir
de maneira insegura.
Comportamento humano: para que nós possamos fazer prevenção de acidentes, é necessário fazermos uma
análise com o objetivo de identificarmos as causas determinantes e a partir daí, poderemos controlar seus efeitos
negativos, para preservação da saúde e segurança das pessoas, e para evitar danos materiais que possam
provocar vítimas.
Acidentes devido a fatores humanos podem acontecer voluntária ou involuntariamente, isto porque todo
acidente é resultado de múltiplas situações inadequadas, enfatizando-se que nem todo fator humano que provoca
acidentes depende exclusivamente do desobedecimento às normas de segurança pelo acidentado. Dentre esses
fatores destacam-se:

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• Desconhecimento dos riscos de determinadas operações;
• Falta de treinamento em segurança do trabalho;
• Valor dado à própria vida;
• Excesso de autoconfiança ou irresponsabilidade;
• Local, máquina ou equipamento em condições inseguras, onde o trabalhador é obrigado a realizar suas tarefas.
Observação: os fatores pessoais de insegurança (problemas e características pessoais), também são importantes,
pois podem ter grande influência com indivíduos que trabalham em situações de alto risco ambiental, daí a
importância de identificá-los e controlá-los antes de gerarem o ato inseguro e conseqüentemente o acidente do
trabalho.
Personalidade: todo homem traz consigo uma série de características positivas e negativas quer pelo meio social e
familiar, quer por fatores hereditários. Características como teimosia, irresponsabilidade, temeridade, podem se
constituir em razões próximas para a prática de atitudes ou comportamentos inadequados ou para a criação de uma
condição insegura.
Falhas Humanas: na medida em que todo indivíduo possui qualidades e defeitos, independente do nível
hierárquico, os traços negativos podem evidenciar e o homem vem a cometer falhas na execução de tarefas.
Condições Inseguras: são aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, podem ocasionar danos físicos e
mentais ao trabalhador e são decorrentes de falhas técnicas, tais como:
• Construção da empresa: arranjo físico inadequado; fundações; instalações gerais da empresa.
• Máquinas e equipamentos: localização imprópria; falta de proteção em partes móveis e pontos de agarramento;
capacidade; defeitos.
• Matéria-prima: com defeito ou de má qualidade; fora de especificação.
• Proteção do trabalhador: proteção insuficiente ou totalmente ausente; roupas não apropriadas; calçado
impróprio ou falta de calçado; equipamento de proteção com defeito.
• Produção: ritmo de trabalho não planejado; velocidade excessiva; má distribuição de tarefas.
• Horário de trabalho: esforços repetidos e prolongados; trabalhos em turnos; excesso de horas extras; má
distribuição de horários e tarefas; período de repouso.
Causas dos Acidentes: serão os atos e condições inseguras.
Acidente: a ocorrência do acidente seria uma conseqüência dos atos e condições inseguras.
Lesão: uma vez ocorrido o acidente, corre-se o risco de que haja lesão.
Sempre que traços negativos da personalidade surgirem e se evidenciarem sobre a forma de falhas
humanas no trabalho, poderão resultar em atos e condições inseguras, as quais conduzem ao acidente e às lesões,
ou seja, tombando a pedra “personalidade” esta ocasionará a queda, em sucessão, de todas as demais.
Sabemos, no entanto, que mudar radicalmente a personalidade de um indivíduo, é extremamente difícil e o
que dirá de um grupo de pessoas. Por essa razão, Heinrich nos diz que a melhor alternativa é a eliminação das
causas dos acidentes, ou seja, retirar as condições inseguras, apesar da avareza, do desprezo pela vida humana ou
quaisquer outros traços negativos da personalidade de administradores ou supervisores, como também, deve-se
procurar que os operários apesar de teimosos, desobedientes, não pratiquem ações inseguras, o que se pode
conseguir através da criação nos mesmos, da consciência de segurança.
Retirando-se as causas de acidentes, administradores, supervisores e trabalhadores continuarão cada um
com sua personalidade e embora falhas no comportamento continuem a ocorrer, o acidente e a lesão não terão
lugar.

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IV. RISCOS AMBIENTAIS
RISCOS OCUPACIONAIS
Chamam-se Riscos Ocupacionais aqueles que decorrem das condições precárias, inerentes ao ambiente ou
ao próprio processo operacional das diversas categorias profissionais.
Podemos classificar os riscos profissionais em dois tipos:
• Riscos de local: são os riscos imediatos, do local de trabalho. São os riscos diretos, entre a vítima e o agente.
Por exemplo: piso escorregadio, trânsito de empilhadeiras ou viaturas etc.;
• Riscos de operação: representam os métodos inadequados de operar uma máquina. Por exemplo: ferramenta
defeituosa, máquina desprotegida, escada manual mal conservada etc.;
• Riscos ambientais: os riscos de ambiente, dizem respeito ao ambiente de trabalho, tais como: ruído, calor
intenso, gases, vapores, névoas etc.

CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES AMBIENTAIS


A legislação considera como Riscos Ambientais os agentes que podem estar presentes no local de trabalho,
e dependendo da forma como atuam no organismo humano, podem ser classificados como:
Agentes Físicos: são representados por fatores de ambiente de trabalho que podem causar danos à saúde, sendo
os principais: temperaturas extremas (altas ou baixas), vibrações, ruídos fortes, pressões muito baixas ou altas etc.;
Agentes Químicos: são representados por um grande número de substâncias que podem contaminar o ambiente,
tais como: poeiras, gases de substâncias tóxicas, névoas, líquidos etc. Os agentes químicos podem penetrar no
organismo através de 03 vias:

• Via cutânea: o contato com determinados produtos químicos pode provocar o surgimento de caroços ou chagas
(acne química). Certas substâncias podem também provocar irritação e inflamação nos olhos (conjuntivite). Muitas
substâncias químicas apresentam a propriedade de ser mais bem absorvidas pela pele do que outras, provocando
lesões no organismo. Por exemplo: anilina, benzina, fenol e a maioria dos inseticidas;
• Via digestiva: a contaminação do organismo ocorre pela ingestão acidental ou não de substâncias nocivas,
alimentos contaminados, deteriorados ou pela saliva;
• Via respiratória: as substâncias penetram pelo nariz e boca, afetando a garganta e os pulmões. Após a
penetração pelas vias aéreas vão alojar-se em diferentes órgãos onde manifestarão seus efeitos tóxicos.
Agentes Biológicos: são os microorganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças.
Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais agentes. É o caso das indústrias de alimentação,
hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios etc. Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por
microorganismos, incluem-se: tuberculose, brucelose, malária, febre amarela etc. É necessário que sejam tomadas
medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos diversos setores de trabalho sejam
adequadas. As medidas preventivas mais comuns são: controle médico permanente; uso de EPI (Equipamento de
Proteção Individual); higiene rigorosa nos locais de trabalho; hábitos de higiene pessoal; uso de roupas adequadas;
vacinação; treinamento.

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Agentes Ergonômicos: são aqueles relacionados com fatores fisiológicos e psicológicos inerentes à execução das
atividades profissionais. Estes fatores podem produzir alterações no organismo e estado emocional dos
trabalhadores, comprometendo a sua saúde, segurança e produtividade.
Entre os principais fatores incluem-se a monotonia, a posição e o ritmo de trabalho, a fadiga, a
preocupação, trabalhos repetitivos etc.

Fatores que Influenciam a Toxidade dos Contaminantes Ambientais


As substâncias químicas são mais nocivas à saúde dependendo de alguns fatores. Os fatores que devem
ser levados em consideração para a avaliação do potencial tóxico de uma substância são:
• Concentração: quanto maior a concentração, mais rapidamente seus efeitos nocivos manifestar-se-ão no
organismo.
• Índice respiratório: representa a quantidade de ar inalado pelo trabalhador durante a jornada de trabalho.
• Sensibilidade individual: o nível de resistência varia de indivíduo para indivíduo.
• Toxidade: é o potencial tóxico da substância no organismo.
• Tempo de exposição: é o período de tempo que o organismo fica exposto ao contaminante.

V. EPC E EPI: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA / INDIVIDUAL.


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (E.P.C.)
É todo meio ou dispositivo que se usa para proteger um ou mais empregados simultaneamente, eliminando
e/ou neutralizando os riscos que os ameaçam. Caberá a CIPA, se não for possível a eliminação do risco, propor
equipamentos de proteção coletiva.
Exemplos: exaustores, grades de proteção, cabines acústicas para máquinas ruidosas, sistema de ventilação
localizada, cortina d’água para cabines de pintura, comandos bi manuais, cones, etc.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (E.P.I.)

Segundo a Norma Regulamentadora (NR 6), são todos os


dispositivos de uso individual, destinados a proteger a integridade física
e a saúde do trabalhador, isolando-os dos riscos.
Os EPI’s não evitam o acidente como acontece de forma eficaz
com a proteção coletiva; penas minimizam ou evitam as lesões físicas
decorrentes do mesmo.

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QUANDO USAR O EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
• Quando o trabalhador se expõe diretamente a fatores agressivos que não são controláveis por outros meios
técnicos de segurança.
• Quando o trabalhador se expõe a riscos apenas em parte controlados por outros recursos técnicos.
• Em casos de emergência, ou seja, quando a rotina do trabalho é quebrada por qualquer anormalidade e se
torna necessário o uso de proteção complementar e temporária pelos trabalhadores envolvidos.
• Provisoriamente em período de instalação, reparos ou substituição dos meios que impedem o contato do
trabalhador com o produto agressivo.

EXIGÊNCIAS LEGAIS PARA O EPI


Todo EPI deverá apresentar, em características indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa
fabricante e o número do C.A. (Certificado de Aprovação), emitido pelo Ministério do Trabalho, através da Secretaria
de Segurança e Saúde do Trabalhador (S.S.S.T.), uma vez obedecidos todos os requisitos citados na NR 6.

Obrigações do Empregador

A. adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;


B. fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Mtb;
C. treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
D. tornar obrigatório o seu uso;
E. Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
F. responsabiliza-se pela sua higienização e manutenção periódica;
G. comunicar ao MTB qualquer irregularidade observada no EPI

Obrigações do Empregado
A. usá-lo apenas para finalidade a que se destina;
B. responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
C. comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.

VI. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA


Objetivos e Definições
A inspeção de segurança tem por objetivo detectar as possíveis causas que propiciem a ocorrência de
acidentes, visando a tomar ou a propor medidas que eliminem os atos e condições inseguras, evitando assim, a
ocorrência dos mesmos.

Tipos de Inspeções de Segurança


• Inspeções Gerais: são aquelas feitas em todos os setores da empresa e que se preocupam com todos os
problemas relativos à Segurança e Medicina do Trabalho. Dessas inspeções podem participar engenheiros, técnicos
de segurança, médicos do trabalho, assistentes sociais e membros da CIPA.

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• Inspeções Parciais: limitam-se em relação às áreas e atividades desenvolvidas dentro da empresa, sendo
inspecionados apenas determinados setores, máquinas e equipamentos. Podem ser feitas pelas mesmas pessoas
do item anterior.
• Inspeções de Rotina: devem ser feitas, diariamente por todos os funcionários, em suas máquinas, ferramentas
e equipamentos, antes do início e término das suas atividades. Cabem aos encarregados dos setores de segurança,
aos membros da CIPA, ao pessoal que cuida da manutenção das máquinas, equipamentos e condutores de
energia.
• Inspeções Periódicas: como é natural o desgaste dos meios materiais utilizados na produção, de tempos em
tempos devem ser marcadas, com regularidade, com a finalidade de descobrir riscos que o uso de ferramentas,
máquinas, equipamentos e instalações elétricas podem provocar.
• Inspeções Eventuais: não têm datas ou períodos determinados. Podem ser feitas por membros do SESMT, da
CIPA, e se destinam a detectar possíveis riscos e irregularidades, nos diversos setores da empresa.
• Inspeções Oficiais: são realizadas por agentes dos órgãos oficiais (fiscais do trabalho, médicos da vigilância
sanitária, corpo de bombeiros, Prefeitura etc.).
• Inspeções Especiais: destinam-se a fazer controles técnicos que exigem profissionais especializados,
aparelhos de teste e de medição.

VII. INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DOS ACIDENTES


INVESTIGAÇÃO
A investigação dos acidentes ocorridos tem por objetivo descobrir suas causas, para que se possa criar
meios para a sua eliminação, evitando-se sua repetição. Através desse trabalho, temos condições de identificar:
• Agente da lesão: é o objeto ou substância que provoca a lesão. Exemplos: máquinas, geradores de movimento
e bombas, elevadores, veículos, aparelhos elétricos, ferramentas manuais, substâncias químicas etc.
• Fator pessoal de insegurança: característica mental ou física, que permite ou provoca determinado ato
inseguro. Ex.: atitude imprópria (não seguir as instruções, não compreender, nervosismo); falta de conhecimento ou
de prática; defeitos físicos (defeitos da vista ou do ouvido, fadiga, intoxicações, hérnia, coração frágil).
• Condição insegura: é aquela que figura como condição do ambiente e que poderia ter sido evitada.
• Tipo de acidente: caracteriza a natureza da lesão, ou seja, mostra o que o acidente ocasionou no acidentado.
Exemplo: corte pensamento, quedas, fraturas, ferimentos etc.
• Ato inseguro: é a violação de um procedimento comumente aceito como seguro, e que provoca determinado
tipo de acidente.
• Localização da lesão: é a parte do corpo onde o acidentado sofreu a lesão (dedos, braço, cabeça, mão etc.).

ANÁLISE DO ACIDENTE
A análise do acidente corresponde a uma visão geral da ocorrência, e as suas informações devem ser
elementos de estudo e não um simples registro burocrático. A CIPA deve investir na identificação de perigos que
parecem sem gravidade, mas que poderão tornar-se fontes de acidentes graves.
A análise dos acidentes fornece dada que se acumulam e possibilitam uma visão mais correta sobre as
condições de trabalho da empresa, com indicações sobre os tipos de acidentes mais comuns, sobre as causas mais

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atuantes, medindo a gravidade das conseqüências e revelando os setores que necessitam de maior atenção da
CIPA e do SESMT. Todo o resultado obtido com investigação e análise do acidente deve ser relatado na “Ficha de
Análise de Acidentes” (Anexo II da NR 5).

COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE
A comunicação do acidente é obrigação prevista em lei (Artigo 14, da Lei n° 6.367/76) e deverá ser emitida
toda vez que ocorrer o acidente, seja ele “ACIDENTE TIPO”, “DE TRAJETO” ou caracterizado por “DOENÇA
OCUPACIONAL”. O acidentado, ou quem possa fazer isso por ele, deve comunicar ao seu superior o acidente, logo
que ocorra, tenha ele se dado no local ou não.
A empresa, por sua vez, deve fazer a comunicação do acidente ao INSS, dentro de vinte e quatro horas por
intermédio da CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho), ficha que o próprio INSS fornece. Em caso de
ocorrer a morte do segurado, também deverá ser feito o comunicado à autoridade policial.
A CAT não foi concebida para serem utilizada com finalidades de análise epidemiológica, particularmente
para estudos das causas dos acidentes, suas conseqüências e formas de se preveni-los. No entanto, principalmente
quando bem preenchidas, ela pode ser um instrumento útil para a coleta de informações que possam subsidiar o
planejamento e execução de projetos de prevenção de acidentes do trabalho.

VIII. CAMPANHAS DE SEGURANÇA


As campanhas de segurança têm por finalidade oferecer conhecimentos sobre segurança e higiene do
trabalho, visando desenvolver a mentalidade prevencionista dos empregados.
Dentre as campanhas existentes, nós temos:
CANPAT (Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho), sendo que é realizada pela Secretaria de
Segurança e Medicina do Trabalho.
SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes), que é atribuição da CIPA e SESMT da empresa, a sua
divulgação e promoção.
CAMPANHAS INTERNAS: Campanhas que são realizadas periodicamente ou permanentes.
• Periódicas: campanhas de diversos temas, tais como a correta utilização de óculos de segurança, acuidade
auditiva, medição de pressão arterial etc.;
• Permanentes: visam à manutenção do comportamento seguro dos empregados, com a finalidade da
diminuição do número de acidentes e a utilização dos equipamentos de proteção.

IX. NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA


Objetivo
5.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os parâmetros e os requisitos da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes – CIPA, tendo por objetivo a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho,
de modo a tornar compatível, permanentemente, o trabalho com a preservação da vida e promoção da saúde do
trabalhador.

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Campo de aplicação
5.2.1 As organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como os órgãos dos Poderes
Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, devem constituir e manter CIPA.
5.2.2 Nos termos previstos em lei, aplica-se o disposto nesta NR a outras relações jurídicas de trabalho.
Atribuições
5.3.1 A CIPA tem por atribuições:
a) acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos bem como a adoção de medidas de
prevenção implementadas pela organização;
b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da NR-1, por meio
do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem ordem de preferência, com
assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, onde houver;
c) verificar os ambientes e as condições de trabalho visando identificar situações que possam trazer riscos para a
segurança e saúde dos trabalhadores;
d) elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em segurança e saúde no trabalho;
e) participar no desenvolvimento e implementação de programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos da NR-1 e propor, quando
for o caso, medidas para a solução dos problemas identificados;
g) requisitar à organização as informações sobre questões relacionadas à segurança e saúde dos trabalhadores,
incluindo as Comunicações de Acidente de Trabalho - CAT emitidas pela organização, resguardados o sigilo médico
e as informações pessoais;
h) propor ao SESMT, quando houver, ou à organização, a análise das condições ou situações de trabalho nas quais
considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores e, se for o caso, a interrupção das
atividades até a adoção das medidas corretivas e de controle;
e i) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes
do Trabalho - SIPAT, conforme programação definida pela CIPA.
Cabe à organização:
a) proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo
suficiente para a realização das tarefas constantes no plano de trabalho;
b) permitir a colaboração dos trabalhadores nas ações da CIPA;
e c) fornecer à CIPA, quando requisitadas, as informações relacionadas às suas atribuições.
Cabe aos trabalhadores:
Indicar à CIPA, ao SESMT e à organização situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições
de trabalho.
Cabe ao Presidente da CIPA:
a) convocar os membros para as reuniões;
b) coordenar as reuniões, encaminhando à organização e ao SESMT, quando houver, as decisões da comissão.
Cabe ao Vice-Presidente:
Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários.
O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições:
a) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados;

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b) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento.
Constituição e estruturação:
5.4.1 A CIPA será constituída por estabelecimento e composta de representantes da organização e dos
empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as disposições para
setores econômicos específicos.
5.4.2 As CIPA das organizações que operem em regime sazonal devem ser dimensionadas tomando-se por base a
média aritmética do número de trabalhadores do ano civil anterior e obedecido o disposto no Quadro I desta NR.
5.4.3 Os representantes da organização na CIPA, titulares e suplentes, serão por ela designados.
5.4.4 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual
participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
5.4.5 A organização designará, entre seus representantes, o Presidente da CIPA, e os representantes eleitos dos
empregados escolherão, entre os titulares, o vice-presidente.
5.4.6 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
5.4.7 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil após o término do mandato
anterior.
5.4.8 A organização deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros titulares e suplentes da CIPA.
5.4.9 Quando solicitada, a organização encaminhará a documentação referente ao processo eleitoral da CIPA,
podendo ser em meio eletrônico, ao sindicato dos trabalhadores da categoria preponderante, no prazo de até dez
dias.
5.4.10 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada pela
organização, antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de empregados,
exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento.
5.4.11 É vedada à organização, em relação ao integrante eleito da CIPA:
a) a alteração de suas atividades normais na organização que prejudique o exercício de suas atribuições;
b) a transferência para outro estabelecimento, sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e
segundo do art. 469 da CLT. 5.4.12 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para
cargo de direção da CIPA desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
5.4.12.1 O término do contrato de trabalho por prazo determinado não caracteriza dispensa arbitrária ou sem justa
causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA.
5.4.13 Quando o estabelecimento não se enquadrar no disposto no Quadro I e não for atendido por SESMT, nos
termos da Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4), a organização nomeará um representante da organização entre
seus empregados para auxiliar na execução das ações de prevenção em segurança e saúde no trabalho, podendo
ser adotados mecanismos de participação dos empregados, por meio de negociação coletiva.
5.4.13.1 No caso de atendimento pelo SESMT, este deverá desempenhar as atribuições da CIPA.
5.4.13.2 O microempreendedor individual - MEI está dispensado de nomear o representante previsto no item 5.4.13.
5.4.14 A nomeação de empregado como representante da organização e sua forma de atuação devem ser
formalizadas anualmente pela organização.
5.4.15 A nomeação de empregado como representante da organização não impede o seu ingresso na CIPA, quando
da sua constituição, seja como representante do empregador ou como dos empregados.
Processo eleitoral

CURSO DE FORMAÇÃO DE CIPEIROS 13


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5.5.1 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na CIPA, no
prazo mínimo de sessenta dias antes do término do mandato em curso.
5.5.1.1 A organização deve comunicar, com antecedência, podendo ser por meio eletrônico, com confirmação de
entrega, o início do processo eleitoral ao sindicato da categoria preponderante.
5.5.2 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros a comissão eleitoral, que será a
responsável pela organização e acompanhamento do processo eleitoral.
5.5.2.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a comissão eleitoral será constituída pela organização.
5.5.3 O processo eleitoral deve observar as seguintes condições:
a) publicação e divulgação de edital de convocação da eleição e abertura de prazos para inscrição de candidatos,
em locais de fácil acesso e visualização, podendo ser em meio físico ou eletrônico;
b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias corridos;
c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores ou locais
de trabalho, com fornecimento de comprovante em meio físico ou eletrônico;
d) garantia de emprego até a eleição para todos os empregados inscritos; e) publicação e divulgação da relação dos
empregados inscritos, em locais de fácil acesso e visualização, podendo ser em meio físico ou eletrônico;
f) realização da eleição no prazo mínimo de trinta dias antes do término do mandato da CIPA, quando houver;
g) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em horário que possibilite a
participação da maioria dos empregados do estabelecimento;
h) voto secreto;
i) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representante da organização e
dos empregados, em número a ser definido pela comissão eleitoral, facultado o acompanhamento dos candidatos; e
j) organização da eleição por meio de processo que garanta tanto a segurança do sistema como a confidencialidade
e a precisão do registro dos votos.
5.5.4 Na hipótese de haver participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na votação, não haverá a
apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o período de votação para o dia subsequente,
computando-se os votos já registrados no dia anterior, a qual será considerada válida com a participação de, no
mínimo, um terço dos empregados.
5.5.4.1 Constatada a participação inferior a um terço dos empregados no segundo dia de votação, não haverá a
apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o período de votação para o dia subsequente,
computando-se os votos já registrados nos dias anteriores, a qual será considerada válida com a participação de
qualquer número de empregados.
5.5.4.2 A prorrogação referida nos subitens 5.5.4 e 5.5.4.1 deve ser comunicada ao sindicato da categoria
profissional preponderante.
5.5.5 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade descentralizada de inspeção
do trabalho, até trinta dias após a data da divulgação do resultado da eleição da CIPA.
5.5.5.1 Compete à autoridade máxima regional em matéria de inspeção do trabalho, confirmadas irregularidades no
processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder à anulação, quando for o caso.
5.5.5.2 Em caso de anulação somente da votação, a organização convocará nova votação, no prazo de dez dias, a
contar da data de ciência, garantidas as inscrições anteriores.

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LORENE - 2022
5.5.5.3 Nos demais casos, a decisão da autoridade máxima regional em matéria de inspeção do trabalho
determinará os atos atingidos, as providências e os prazos a serem adotados, atendidos os prazos previstos nesta
NR.
5.5.5.4 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a prorrogação do
mandato anterior, quando houver, até a complementação do processo eleitoral.
5.5.6 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes os candidatos mais votados.
5.5.7 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.
5.5.8 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em ordem decrescente
de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de suplentes.
Funcionamento:
5.6.1 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.6.1.1 A critério da CIPA, nas Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte - EPP, graus de risco 1 e 2, as
reuniões poderão ser bimestrais.
5.6.2 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na organização, preferencialmente de forma presencial,
podendo a participação ocorrer de forma remota.
5.6.2.1 A data e horário das reuniões serão acordadas entre os seus membros observando os turnos e as jornadas
de trabalho.
5.6.3 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes.
5.6.3.1 As atas das reuniões devem ser disponibilizadas a todos os integrantes da CIPA, podendo ser por meio
eletrônico.
5.6.3.2 As deliberações e encaminhamentos das reuniões da CIPA devem ser disponibilizadas a todos os
empregados em quadro de aviso ou por meio eletrônico.
5.6.4 As reuniões extraordinárias devem ser realizadas quando:
a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
b) houver solicitação de uma das representações.
5.6.5 Para cada reunião ordinária ou extraordinária, os membros da CIPA designarão o secretário responsável por
redigir a ata.
5.6.6 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões
ordinárias sem justificativa.
5.6.7 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida a ordem de
colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os motivos ser registrados em ata de reunião.
5.6.7.1 Caso não existam mais suplentes, durante os primeiros seis meses do mandato, a organização deve realizar
eleição extraordinária para suprir a vacância, que somente será considerada válida com a participação de, no
mínimo, um terço dos trabalhadores.
5.6.7.1.1 Os prazos da eleição extraordinária serão reduzidos à metade dos prazos previstos no processo eleitoral
definidos nesta NR.
5.6.7.1.2 As demais exigências estabelecidas para o processo eleitoral devem ser atendidas.
5.6.7.2 No caso de afastamento definitivo do presidente, a organização indicará o substituto, em dois dias úteis,
preferencialmente entre os membros da CIPA.
5.6.7.3 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação dos
empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.

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5.6.7.4 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser compatibilizado com o mandato
dos demais membros da Comissão.
5.6.7.5 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo máximo de trinta
dias, contado a partir da data da posse.
5.6.8 As decisões da CIPA serão, preferencialmente, por consenso.
5.6.8.1 Não havendo consenso, a CIPA deve regular o procedimento de votação e o pedido de reconsideração da
decisão.
Treinamento
5.7.1 A organização deve promover treinamento para o representante nomeado previsto no item 5.4.13 desta NR e
para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse.
5.7.1.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a
partir da data da posse.
5.7.2 O treinamento deve contemplar, no mínimo, os seguintes itens:
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo;
b) noções sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho decorrentes das condições de trabalho e da
exposição aos riscos existentes no estabelecimento e suas medidas de prevenção;
c) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho;
d) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de prevenção dos riscos;
e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho;
f) noções sobre a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados nos processos de trabalho;
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.
5.7.3 O treinamento realizado há menos de dois anos contados da conclusão do curso pode ser aproveitado na
mesma organização, observado o estabelecido na NR-1. 5.7.4.
O treinamento deve ter carga horária mínima de:
a) oito horas para estabelecimentos de grau de risco 1;
b) doze horas para estabelecimentos de grau de risco 2;
c) dezesseis horas para estabelecimentos de grau de risco 3;
d) vinte horas para estabelecimentos de grau de risco 4.
5.7.4.1 A carga horária do treinamento deve ser distribuída em, no máximo, oito horas diárias.
5.7.4.2 Para a modalidade presencial deve ser observada a seguinte carga horária mínima do treinamento:
a) 4 (quatro) horas para estabelecimentos de grau de risco 2;
b) 8 (oito) horas para estabelecimentos de grau de risco 3 e 4.
5.7.4.3 A carga horária do treinamento dos estabelecimentos de grau de risco 1 e do representante nomeado da
organização pode ser realizada integralmente na modalidade de ensino à distância ou semipresencial, nos termos
da NR-1. 5.7.4.4
O treinamento realizado integralmente na modalidade de ensino à distância deve contemplar os riscos específicos
do estabelecimento, nos termos do subitem 5.7.2.
5.7.4.5 O integrante do SESMT fica dispensado do treinamento da CIPA.
Disposições finais
5.9.1 A contratante adotará medidas para que as contratadas, sua CIPA, os representantes nomeados das
organizações e os demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento recebam informações sobre os riscos

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presentes nos ambientes de trabalho, bem como sobre as medidas de prevenção, em conformidade com o
Programa de Gerenciamento de Riscos, previsto na NR-1.
5.9.2 Toda a documentação referente à CIPA deve ser mantida no estabelecimento à disposição da inspeção do
trabalho pelo prazo mínimo de cinco anos.
5.9.3 Na hipótese de haver alteração do grau de risco do estabelecimento, o redimensionamento da CIPA deve ser
efetivado na próxima eleição.

QUADRO I - Dimensionamento de CIPA - Grau de risco 2

N° de Acima de
Empregados no 0 20 30 51 81 101 121 141 301 501 1001 2501 5001 10.000 para
Estabelecimento a a a a a a a a a a a a a cada grupo
N° de Membros 19 29 50 80 100 120 140 300 500 1000 2500 5000 10.000 de 2.500
da CIPA acrescentar

Efetivos 5
Suplentes 4

X. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS


Para se obtiver resultados positivos na prevenção de incêndios nas empresas, é necessária a criação de uma
BRIGADA CONTRA INCÊNDIO, que além de prevenção, deve preparar homens para saber como e quando utilizar
os equipamentos de combate a incêndio para dominar e eliminar o fogo.
O cipeiro deverá estar preparado e consciente que a prevenção contra incêndio, deve começar no projeto de um
prédio, constando no memorial descritivo a utilização de materiais elétricos adequados. Devem ser previstos, ainda,
o emprego de portas e paredes corta-fogo, saídas de emergência, escadas de emergência enclausuradas, sistema
de detecção e combate ao fogo e colocação ideal de extintores portáteis de incêndio por tipo de fogo que possa
ocorrer na área.

DEFINIÇÃO DO FOGO
O fogo é a conseqüência de uma reação química denominada “COMBUSTÃO”, que desprende calor ou calor e luz,
produzindo alterações profundas na substância que se queima.

ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO


Para que haja a formação do fogo, são necessários 03 (três) elementos:
Combustível: é o elemento que alimenta o fogo e que serve de campo para sua propagação. Exemplo: papel,
madeira, borracha, butano, propano etc.;
Calor: é o elemento que dá início ao fogo. É ele que faz o fogo se manter e se propagar pelo combustível;
Comburente: é o elemento ativador de fogo e que dá vida às chamas. O comburente mais comum é o oxigênio
existente no ar que respiramos.
Estes três elementos formam o chamado “TRIÂNGULO DO FOGO” e para extingui-lo, deve-se eliminar um destes
elementos, utilizando-se de agentes extintores adequados a cada classe de incêndio.

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CLASSES DE INCÊNDIO
Os incêndios são divididos em quatro classes, a saber:

Classe A: é composta por materiais de fácil combustão, queima


em sua superfície e profundidade e que deixam resíduos.
Exemplos: papel, madeira, tecido, fibras etc.

Classe B: caracteriza-se pela queima em sua superfície, não


deixando resíduos. Exemplos: graxa, vernizes, tintas, gasolina,
óleo etc.

Classe C: são incêndios em equipamentos elétricos energizados.


Exemplos: motores, equipamentos elétricos etc.

Classe D: são incêndios envolvendo materiais pirofóricos (metais


que queimam). Exemplos: magnésio, zircônio, titânio, potássio
etc.

COMO O CALOR SE TRANSMITE?


O calor é uma espécie de energia, e se transmite passando de um corpo a outro, através das seguintes formas:
Condução: é o processo pelo qual o calor se transmite de um corpo a outro por contato direto. Exemplo: uma
panela metálica aquecida em uma extremidade, logo estará totalmente aquecida;
Radiação: é a transmissão do calor por meio de ondas. Todo corpo quente emite radiação, que vão atingir os
corpos frios. Desta forma é que recebemos o calor do sol;
Convecção: é a transmissão de calor por meio de correntes circulatórias originadas da fonte. É a forma
característica de transmissão de calor nos líquidos e gases que, pelo aquecimento, tendem a subir, provocando o
alastramento do incêndio. É comum, nos incêndios em edifícios, onde os gases aquecidos sobem pelas aberturas
verticais (elevadores, tubulações de ar) e em contato com os materiais combustíveis, propiciam o surgimento de
nova combustão.

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COMBATE A INCÊNDIOS - MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Conhecido o Triângulo do Fogo, concluímos que, para sua extinção é necessário a eliminação de um dos seus
elementos essenciais. E podem ser através do:

Resfriamento: retira-se o calor do material incendiado. O agente mais usado é a água.


Exemplo: apagar uma fogueira;

Abafamento: consiste na retirada do oxigênio do ar, a uma quantidade insuficiente para


manter uma chama acesa. Exemplo: quando colocamos um copo sobre uma vela acesa;

Isolamento: retirando-se o material combustível que ainda não foi atingido pelas chamas ou
isolando-se o material que estiver em chamas. Exemplo: fechamento da válvula de um
tambor de gás.

TIPOS DE AGENTES EXTINTORES


São as substâncias empregadas na extinção do fogo, de acordo com as características dos combustíveis. Os mais
utilizados são:

Água: destina-se aos incêndios de Classe A (papel, madeira, tecido, fibras etc.),
eliminando-os através do resfriamento.

Gás Carbônico (CO2): Excelente no combate a incêndios em equipamentos elétricos


em geral, podendo também ser utilizado em líquidos inflamáveis, eliminando-os por
abafamento.

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Pó Químico Seco (P.Q.S.): poderá ser utilizado nos incêndios em líquidos inflamáveis
e elétricos energizados, eliminando-os por abafamento. Porém não é recomendado
seu uso em equipamentos elétricos sensíveis, pois poderá danificá-los. Exemplos:
central telefônica, computador, impressoras etc.

HIDRANTES

Um sistema hidráulico constitui-se basicamente de:


Reservatórios: fonte de água para suprimento de consumo em
caso de incêndios;
Canalização: rede de canos que conduzem a água, desde a
fonte até as proximidades dos locais a serem protegidos;
Hidrantes: dispositivo especial de tomada de água para
alimentar as mangueiras;

Abrigos: compartimento destinado a guardar e proteger os hidrantes, mangueiras e esguichos;


Mangueiras: conduto flexível de lona, fibras sintéticas, cânhamo ou algodão, revestido internamente com borracha,
dispositivo montador na extremidade de encaixar, destinado a proporcionar a conexão do hidrante ao esguicho.
Esguicho: peça destinada a formar e orientar a jato d’água.
Os hidrantes podem ser:
Uso público: destinando-se ao abastecimento das viaturas do Corpo de bombeiros, são instalados diretamente na
rede pública;
Uso predial: do tipo abrigo (caixa), utilizado diretamente no combate a incêndios das edificações. Devem ser
mantidos sempre desobstruídos e bem conservados.
O treinamento do pessoal deverá ser personalizado, pois cada local oferece condições diferentes de trabalho no
combate a incêndio. Este deverá envolver exercícios práticos com os equipamentos existentes. A instalação do
sistema de proteção deve acompanhar as normas que fazem parte das Leis Municipais e Decreto Estadual, que as
regulamentam e padronizam.

ABANDONO DE ÁREA: COMO PROCEDER


A elaboração de um plano de ação para ser posto em prática nas situações de emergência, deve ser simulada com
freqüência, assim não haverá dificuldade em segui-las quando isso se tornar necessário, portanto siga e repasse as
orientações abaixo:
Nos casos de incêndio, todo o edifício deve ser evacuado;
Não perca a calma, mas haja com pressa (sem correr);

CURSO DE FORMAÇÃO DE CIPEIROS 20


LORENE - 2022
Na presença de fumaça ou gases, procure rastejar, junto ao piso o ar é mais puro;
Se possível cubra o nariz e a boca com um pano úmido, isso lhe permitirá respirar melhor;
Nunca use os elevadores, você poderá ficar preso em seu interior se a energia for desligada, o que é comum nos
casos de incêndio;
Use somente a escada para deixar o prédio, e o faça sempre do seu lado direito para não impedir a subida do Corpo
de Bombeiro, que será feito do seu lado esquerdo;

Não tente salvar objetos pessoais, isso só irá causar perda de tempo;
Todos que estiverem no recinto, inclusive visitantes deverão acompanhar a operação de abandono de área;
Ao atingir a saída, feche a porta às suas costas, porém não convém trancá-la, pois isso dificultaria os trabalhos da
brigada;
Ao deixar a área de risco, procure se apresentar às pessoas que estiverem coordenando os trabalhos de
salvamento, assim saberá que você não está mais em perigo.

COMO AGIR SE VOCÊ FOR APANHADO DE SURPRESA


Não entre em pânico, sua lucidez pode salvar-lhe a vida;
Nunca abra uma porta se sentir que há fogo do outro lado, busque outra saída;
Caso estejam sentidas dificuldades para respirar, abaixe-se e procure permanecer junto ao piso, se houver uma
janela abra-a, ou até mesmo quebre-a, para que o ambiente seja ventilado;
Se o fogo atingir sua roupa, não corra, deite-se no chão e role para abafá-lo, quando você corre o fogo aumenta,
alimentado pelo oxigênio;
Caso a roupa de um colega esteja em chamas, procure abafá-las envolvendo-o com uma jaqueta, tapete, manta etc.

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INCÊNDIO: MAS COMO PREVENIR?
Mantenham as lixeiras sempre vazias e limpas;
Mantenha a fiação de seus equipamentos cuidadosamente inspecionada, em caso do menor desgaste, informe
imediatamente a manutenção;
Não utilize plug com saída tripla conectada a uma única tomada, isso sobrecarregará os pontos de instalação,
causando superaquecimento da saída;

Desligue imediatamente qualquer equipamento quando você sentir o cheiro de queimado, essa ocorrência pode
significar um sinal de incêndio;
Ao sair, verifique que os equipamentos elétricos estão desligados e desconectados das tomadas, caso haja
necessidade de permanecer ligado, avise a segurança;
Sempre que possível utilize um anteparo entre você e o fogo, uma porta funciona perfeitamente e se possível
resfrie-a, tornando-o um bloqueio contra o fogo.

COMO EVITAR ACIDENTES COM ELETRICIDADE


Mantenha as instalações em bom estado, para evitar sobrecarga, mau contato e curto-circuito;
Não usar tomadas e fios em mau estado ou de bitola inferior à recomendada;
Nunca substituir fusíveis ou disjuntores por ligações diretas com arames ou moedas;
Não sobrecarregar as instalações elétricas com vários utensílios ao mesmo tempo, pois os fios esquentam e podem
ocasionar um incêndio;
Nunca deixe ferro elétrico ligado quando tiver que fazer alguma outra coisa, mesmo que seja por alguns minutos,
pois isto tem sido causa de grandes incêndios;
Observe se os orifícios e grades de ventilação dos eletrodomésticos (como TV, vídeo e forno de microondas) não se
encontram vedados por panos decorativos, cobertos etc.
Não deixar lâmpadas, velas acesas e aquecedores perto de cortinas, papéis e outros materiais combustíveis;
Se a sua casa ficar desocupada por um período prolongado, desligue a chave elétrica principal .

COMO EVITAR ACIDENTES COM GLP, GÁS LIQÜEFEITO DE PETRÓLEO?


Manusear botijões de gás com cuidado, evitando que caiam ou sofram pancadas;
Os botijões devem ser guardados em locais limpos, bem ventilados, livres de óleo e graxa,
protegidos contra chuva, sol e outras fontes de calor;
Botijões de gás domésticos não devem ficar juntos do fogão, mas fora da casa e conectados a
tubulações que periodicamente precisam ser vistoriadas;

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LORENE - 2022
Caso o gás esteja instalado dentro de casa e ele vier a vazar, não risque fósforo, não acenda ou apague luzes.
Chame os bombeiros e se possível retire o botijão de sua casa. Abra as portas e janelas, corte a energia no relógio
e fique longe do local onde está vazando;
Ao instalar um novo botijão use espuma de sabão para testar se há vazamentos. Jamais use fogo para tal propósito,
mas lembre-se: O SABÃO NÃO DEVE SER USADO PARA VEDAR VAZAMENTOS;
Ao acender um forno de fogão, riscar primeiro o fósforo e abrir o gás depois;
Nunca deitar o botijão de gás quando este estiver no fim, pois essa tem sido a causa de acidentes de grande monta;
Se a casa ficar desocupada por um período prolongado, fechar o registro de gás;
Saindo de casa desligue o gás nos registros e os equipamentos elétricos.

Não jogar inflamáveis (gasolina, álcool) nos ralos. Podem causar acúmulo de gases
provocando explosões;
Não avivar chamas de churrasqueiras e braseiros jogando álcool ou outros inflamáveis;
Se notar indícios de incêndio (fumaça, cheiro de queimado, estalidos) aproxime-se a uma
distância segura para ver o que está queimando e a extensão do fogo;
Dê o alarme pelo meio disponível aos responsáveis pela administração do prédio e ou
telefone ao corpo de bombeiros;

Se não souber combater o fogo, ou não puder dominá-lo, saia do local, fechando todas as portas e janelas atrás de
si, mas sem trancá-las, desligando a eletricidade e alertando os demais ocupantes do andar;
Não perca tempo tentando salvar objetos, salve sua vida;
Mantenha-se vestido, pois a roupa protege o corpo contra o calor e a desidratação;
Procure alcançar o térreo usando a escada, sem correr, jamais use elevador, pois a energia é normalmente cortada
e poderá ficar parado, sem contar que existe o risco dele abrir justamente no andar em chamas;

COMO AGIR EM CASO DE INCÊNDIO (ALGUMAS DICAS)

Não fique parado na janela sem nenhuma defesa, o fogo procura espaço para queimar e irá
buscá-lo, se você não estiver protegido;

Se ficar isolado, tente arrombar paredes com o impacto de qualquer objeto que seja resistente;

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Mantenha-se vestido e se possível molhe suas roupas;

Se estiver preso dentro de uma sala, jogue pela janela tudo que puder se queimar facilmente,
como, cortinas, tapetes, cadeiras, plásticos, etc. Improvise um anteparo, proteja-se do calor
irradiado, que se propaga em linha reta;

Não tente salvar objetos, primeiro salve a sua vida;

Ao abrir uma porta, proteja-se contra a parede. O fogo deve estar do outro lado e poderá atingi-
lo diretamente no rosto, ao receber o jato frio da porta aberta;

Ajudem a acalmar os outros;

Não improvise meios de fuga, a queda poderá tirar qualquer possibilidade de salvamento;

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Em caso de salvamento por helicóptero, tenha calma: o pânico poderá matar os sobreviventes
sobre um prédio e os tripulantes do aparelho;

Quando usar escadas do Corpo de Bombeiros, desça com o peito voltado para a escada,
olhando sempre para cima, nunca para baixo;

Se um incêndio ocorrer em seu prédio, saia imediatamente. Muitas pessoas


morrem por não acreditarem que ele pode se alastrar com rapidez.

Só combata o incêndio, se você souber manusear, com eficiência os


equipamentos de combate.

Não use elevadores, desça pelas escadas, só suba se for realmente impossível
descer. O fogo e o calor caminham sempre para cima. Um incêndio razoável
pode determinar o corte de energia para os elevadores. Feche todas as portas
que ficarem atrás de você, não as tranque.

Não salte do prédio, muitas pessoas morrem, sem imaginar que o socorro pode
chegar a minutos.

Se você ficar preso em uma sala cheia de fumaça, fique junto ao piso, onde o ar
é sempre melhor.

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LORENE - 2022
Se você não puder sair, mantenha-se atrás de uma porta fechada, qualquer
uma serve como uma couraça. Procure um lugar perto de janelas e abra-as em
cima e em baixo, calor e fumaça tende a sair por cima, você pode respirar pela
abertura inferior.

Se você puder sair, respire pelo nariz, em rápidas inalações, e rasteje para a
saída, pois o ar é mais puro junto ao chão.

Toque a porta com a mão, se tiver quente, não abra. Se estiver fria, faça o teste:
abra a porta vagarosamente, e fique atrás dela, se sentir calor ou pressão vindo
da abertura, mantenha a porta fechada.

Se houver pânico na saída principal, mantenha-se afastado da multidão e se


possível procure outra saída. Uma vez que tenha conseguido escapar não
retorne.

XI. PRIMEIROS-SOCORROS
Denominam-se primeiros-socorros o atendimento imediato que é prestado a um acidentado ou a alguém
acometido de um mal súbito, e visa promover maior conforto a vitima e evita o agravamento das lesões.

COMPORTAMENTO QUE O SOCORRISTA DEVER TER


• Agir com calma e segurança, evitando o pânico;
• Afastar os curiosos;
• Agir com rapidez;
• Manter a vitima deitada, em posição confortável;
• Verificar os sinais vitais do acidentado: pulso, respiração e pupilas;
• Investigar a existência de hemorragia, envenenamento, parada cardiorrespiratória, ferimentos, queimaduras e
fraturas;
• Ter espírito de improvisação.

PARADA RESPIRATÓRIA
Chamamos de parada respiratória o cessamento total da respiração, devido à falta de oxigênio e excesso de
gás carbônico no sangue. Pode ocorrer por afogamento, intoxicação por medicamentos, monóxido de carbono,
sufocamento, choque elétrico etc.
Para saber se a vitima está ou não respirando, aproxime seu rosto dela e procure sentir se ela solta ar pelo
nariz, verifique se a coloração azulada da face, lábios e extremidades e pela não movimentação do tórax. Como

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LORENE - 2022
alternativa pode-se utilizar um espelho ou metal polido colocado próximo ao nariz, nota-se o não embaçamento, que
ocorreria normalmente.

O QUE FAZER?
• Agir com rapidez, deitando a vítima sobre uma superfície dura;
• Afrouxar as roupas da vítima;
• Retirar da boca, dentadura, pontes móveis, restos de alimentos e corpos estranhos;
• Se houver vômito ou secreção, vire a cabeça de lado e limpe a boca;
• Colocar a vítima deitada de costas sobre uma superfície dura;
• Localizar o final do osso externo e colocar 03 (três) dedos acima;
• Apoiar a metade inferior da palma da mão no terço inferior do osso externo e colocar a outra mão por cima da
primeira. Os dedos e o restante da palma da mão não devem encostar-se ao tórax da vítima;
• Iniciar o processo de reanimação cardiopulmonar;
• Comprimir verticalmente o tórax da vítima, numa profundidade de 3 a 4 cm e volte às mãos para a posição
inicial.
• Repita as manobras cinco vezes seguidas, mantendo o mesmo ritmo. Para manter o ritmo, ao iniciar cada
pressão, pronuncie os números: 101 - 102 - 103 - 104 - 105;
• Intercalar com outro socorrista. Se houver apenas um socorrista seguindo um ritmo de 30 (trinta) compressões.

PARADA CARDÍACA
A parada cardíaca caracteriza-se pela interrupção do funcionamento do coração, e quando isto acontece, o
cérebro poderá sofrer uma degeneração irreversível, pois suas células deixarão de receber o oxigênio que o sangue
contém e num pequeno espaço de tempo (de 3 a 6 minutos), poderá ocorrer à morte.
O método mais prático e eficaz de se saber se o coração parou, é tomar o pulso na artéria “CARÓTIDA” (é
a responsável pelo envio do sangue ao cérebro), pois mesmo com a vítima próxima da morte, é bastante forte. É de
fácil localização, bastando apenas que se apalpe com os dedos levemente, logo ao lado do “POMO DE ADÃO”.

SINAIS DE PARADA CARDÍACA


• Ausência do batimento do coração;
• Ausência de pulsação;
• Dilatação das pupilas;
• Inconsciência e aparência de estar morto;
• Extremidades arroxeadas.

O QUE FAZER?
MASSAGEM CARDÍACA
• Colocar a vítima deitada de costas sobre uma superfície dura;
• Localizar o final do osso externo e colocar 03 (três) dedos acima;
• Apoiar a metade inferior da palma da mão no terço inferior do osso externo e colocar a outra mão por cima da
primeira. Os dedos e o restante da palma da mão não devem encostar-se ao tórax da vítima;

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• Iniciar o processo de reanimação cardiopulmonar;
• Comprimir verticalmente o tórax da vítima, numa profundidade de 3 a 4 cm e volte às mãos para a posição
inicial.
• Repita as manobras cinco vezes seguidas, mantendo o mesmo ritmo. Para manter o ritmo, ao iniciar cada
pressão, pronuncie os números: 101 - 102 - 103 - 104 - 105;
• Intercalar com outro socorrista. Se houver apenas um socorrista seguindo um ritmo de 30 (trinta) compressões.

FRATURAS
É o rompimento total ou parcial de qualquer osso do nosso corpo. As fraturas podem ser:
Expostas: há ferida no local da fratura, ou próxima a ela, com exposição óssea. Deve-se:
• Colocar a vítima em posição confortável;
• Mova o menos possível;
• Estanque eventual hemorragia;
• Imobilize sem tentar colocar o membro fraturado no lugar;
• Transporte com cuidado e corretamente.
Fechadas: não há feridas no local ou próximo a ela. Deve-se:
• Colocar a vítima em posição confortável;
• Mexa o menos possível no membro fraturado;
• Imobilize o local fraturado;
• Remova imediatamente para o socorro médico.

HEMORRAGIA
É a perda de sangue em maior ou menor quantidade, através de ferimentos, que provocou o rompimento de
vasos sangüíneos (veias e artérias). As hemorragias podem ser externas e internas, e exigem ação rápida do
socorrista.
Métodos de estancamento das hemorragias:
• Tamponamento: consiste em colocar sobre o ferimento gazes ou panos limpos, e comprimir;
• Compressão Digital: consiste em comprimir o vaso sangüíneo com o dedo;
• Torniquete: este método só deve ser utilizado em acidentes com amputação traumática de membro (superior)
ou (inferior) ou esmagamento, com a utilização de tiras de pano, ou qualquer outro material que não cause danos ao
membro afetado, observando-se os procedimentos corretos, pois pode trazer conseqüências devidas à falta de
circulação sangüínea no local.

FERIMENTOS
Toda a vez que um agente traumático, como faca, prego ou um golpe forte, entra em contato com a pele,
produzindo rotura, teremos a ocorrência de um ferimento. Se houver lesão apenas das camadas superficiais da
pele, diremos que houve apenas uma escoriação local, porém, se o trauma rompe todas as camadas da pele,
teremos uma ferida.
Como proceder:
• Lavar as mãos com água e sabão antes de fazer o curativo;

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• Lavar a parte atingida com água e sabão, removendo do local toda sujeira;
• Passar um antisséptico (éter, álcool, mertiolate);
• Cobrir o local com gaze esterilizada e esparadrapo ou pano limpo;
• Encaminhar logo ao médico, pela necessidade de tratamento precisa.
Observação: em casos de ferimentos com exposições de órgãos, evite o contato direto, coloque uma compressa
que feche completamente o local e passe uma faixa prendendo-a e procure o socorro médico imediatamente.

XII. MAIS VALE PREVENIR DO QUE REMEDIAR - AIDS


A maioria das DST tem cura, ou podem ser controladas, como é o caso de quem tem o vírus da AIDS. Mas
qualquer doença enfraquece a pessoa, diminui sua vontade de trabalhar, de se distrair. Logo, prevenir é o melhor
que se pode fazer. Por outro lado, uma pessoa com DST, que se trata logo e fica curada, além de quebrar a cadeia
de transmissão da doença, também estará se prevenindo do HIV.

XIII. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCOS

INTRODUÇÃO
Percebeu-se, na década de 70, a necessidade de se criar uma nova metodologia que mapeasse os riscos
ambientais dos locais de trabalho. Esse mapeamento tinha por finalidade controlar os riscos aos quais os
funcionários estavam expostos e informar aos chefes e supervisores sobre os mesmos.
E foi na Itália que essa renovação metodológica aconteceu.
Esse novo mecanismo criava o hábito de, ao se inspecionar um posto de trabalho, promover também a
avaliação com ênfase ao empregado, orientando-o a cooperar no processo de diagnóstico e prevenção de
acidentes, tendo em vista que ninguém melhor do que ele para conhecer os produtos com os quais lida.
No Brasil, o artigo 1° da Portaria n° 25 do DNSST (Departamento Nacional de Segurança e Saúde do
Trabalhador) de 29.12.1995 traz já o texto reformulado da Norma Regulamentadora - NR 9, estando estabelecido no
item 9.1.5: “consideram-se os riscos ambientais os agentes físicos, químicos e os biológicos existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são
capazes de causar danos à saúde do trabalhador”.
A mesma NR considera obrigação dos empregadores “informar os trabalhadores de maneira apropriada e
suficiente sobre os riscos ambientais que possam se originar nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis
para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.”

MAPA DE RISCOS
“Esse documento consiste na representação dos riscos à saúde identificados em cada um dos diversos
locais de trabalho de uma empresa”. São objetivos do mapeamento de riscos: “ouvir os trabalhadores de todos os
setores do estabelecimento e, com colaboração do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia e Segurança e
em Medicina do Trabalho), elaborar o MAPA DE RISCOS com base nas orientações constantes do anexo IV,
devendo o mesmo ser feito a cada gestão da CIPA”.

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OBJETIVO
• Reunir as informações para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na
empresa;
• Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como
estimular sua participação nas atividades de prevenção.

ETAPAS DE ELABORAÇÃO
a) Conhecer o processo de trabalho no local analisando;
• Os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada;
• Os instrumentos e materiais de trabalho;
• As atividades exercidas;
• Ambiente.
b) Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação da tabela;
c) Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:
• Medidas de proteção coletiva;
• Medidas de organização do trabalho;
• Medidas de proteção individual;
• Medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer.
d) Identificar os indicadores de saúde:
• Queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos;
• Acidentes de trabalho ocorridos;
• Doenças profissionais diagnosticadas;
• Causas mais freqüente de ausência ao trabalho.
e) Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
f) Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de círculo:
• Grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na tabela I;
• Número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado em tabela anexa;
• A especialização do agente (por exemplo: química-sílica, hexano, ácido clorídrico; ou ergonômico-repetitividade,
ritmo excessivo) que deve ser anotada também em tabela anexa;
• A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos
proporcionalmente diferentes de círculos.
Depois de discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado em
cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores.
No caso das empresas da indústria da construção, o mapa de riscos do estabelecimento deverá ser
realizado por etapa de execução dos serviços, devendo ser revisto sempre que um fato novo e superveniente
modificar a situação de risco estabelecida.

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TABELA I (ANEXO IV)
CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS EM GRUPOS, DE ACORDO
COM A SUA NATUREZA E PADRONIZAÇÃO DAS CORES CORRESPONDENTES
GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5
VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL
Riscos Físicos Riscos Riscos Riscos Ergonômicos Riscos de Acidentes
Químicos Biológicos

Ruídos Poeiras Vírus Esforço intenso Arranjo físico


inadequado
Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e
transporte manual de Máquinas e
Névoas Protozoários peso equipamentos sem
Radiações proteção
ionizantes
Neblinas Fungos Exigência de postura
inadequada Ferramentas
Radiações não inadequadas ou
Gases Parasitas defeituosas
ionizantes Controle rígido de
produtividade
Vapores Bacilos Iluminação
Frio
Imposição de ritmos inadequada
Substâncias, excessivos
Calor compostos ou Eletricidade
produtos
químicos em Trabalho em turno e
Pressões geral noturno Probabilidade de
Anormais incêndio ou explosão
Jornadas de trabalho
Umidade prolongadas Armazenamento
inadequado
Monotonia e
repetitividade Animais peçonhentos

Outras situações Outras situações de


causadoras de stress risco que poderão
físico e/ou psíquico contribuir para a
ocorrência de
acidentes

As fases de trabalho do profissional que executará o mapeamento dos riscos de uma empresa são:
1. Levantamento dos riscos;
2. Elaboração do mapa;
3. Análise dos riscos;
4. Elaboração do relatório;
5. Apresentação do trabalho;
6. Implantação e acompanhamento;
7. Avaliação.

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ANOTAÇÕES

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