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ISSN 2317-3793 Volume 9 Número 1 (2020)
A IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Resumo
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), entendidos como medidas de controle para a redução de
acidentes de trabalho, são definidos como todos os dispositivos utilizados usados pelo trabalhador, de forma
individual, para se proteger de riscos que possam ameaçar sua saúde e segurança no trabalho. Este trabalho visa
analisar e identificar a importância dos equipamentos de proteção individual (EPI) para o controle de riscos à
saúde dos trabalhadores, considerando sua eficácia na prevenção de acidentes de trabalho. A pesquisa
desenvolvida foi de tipo exploratório, bibliográfico e com análise integrativa e qualitativa da literatura
disponível, tanto em bibliotecas convencionais, quanto em bibliotecas virtuais, vinculadas à área de engenharia
de segurança do trabalho, especificamente à importância do uso de EPI na prevenção de acidentes. Dentre os
resultados da pesquisa destacam as diversas vantagens do uso de EPIs nas organizações, pois estes permitem
uma melhoria no desempenho dos funcionários e, ao mesmo tempo, sua segurança e conforto no ambiente de
trabalho. Conclui-se ressaltando a importância do uso de equipamentos de proteção em alguns ambientes de
trabalho, devido a sua eficácia na prevenção de acidentes, principalmente ao respeito da proteção a determinados
riscos, que são enfrentados em função das condições em que os trabalhos são realizados, sem a devida proteção,
um dos principais agravantes deste tipo de ocorrências.
Palavras-chave: Equipamentos de Proteção Individual; Controle de Riscos; Prevenção; Acidentes de Trabalho.

Abstract
Personal Protective Equipment (PPE), understood as control measures for the reduction of accidents at work, are
defined as all devices used by the workers, individually, to protect themselves from risks that may threaten their
health and safety at work. This work aimed to analyze and identify the importance of Personal Protective
Equipment (PPE) for the control of risks to the health of workers, considering its effectiveness in preventing
accidents at work. The research developed was exploratory, bibliographic and with an integrative and qualitative
analysis of the available literature, both in conventional libraries and in virtual libraries, linked to the area of
occupational safety engineering, specifically to the importance of using PPE in preventing accidents. Among the
results of the research, it is worth highlighting the several advantages of using PPE in organizations, as these
allow an improvement in the performance of employees and, at the same time, their safety and comfort in the
work environment. It concludes by emphasizing the importance of using protective equipment in some work
environments, due to its effectiveness in preventing accidents, especially with respect to protection against
certain risks, which are faced depending on the conditions in which the work is performed, without due
protection, one of the main aggravating factors of this type of occurrences.
Keywords: Personal Protective Equipment; Risk Control; Prevention; Work Accidents.

Introdução
Existem inúmeras problemáticas associadas à saúde no âmbito trabalhista,
principalmente no que se refere a riscos, doenças e acidentes de trabalho; esta primeira seção
refere-se a aqueles riscos e doenças mais comuns nestes espaços, para tanto, abordar-se-á o
conceito de segurança no trabalho, a conceituação de acidentes de trabalho, as principais
doenças, suas causas, sintomas e prevenção, e às medidas de controle para redução dessas
doenças.
A Segurança no Trabalho
O surgimento do conceito de segurança no trabalho se deu na Itália no ano de 1700
(TEIXEIRA; CASTRO, 2011), sua origem é marcada pela publicação de “De morbis
Artificium Diatriba” (As doenças dos Trabalhadores), uma obra de autoria do médico italiano
Bernardino Ramazzini, considerado fundador da chamada medicina do trabalho.
Na obra supracitada são descritas diversas doenças relacionadas a cinquenta profissões
diferentes, e alguns conceitos de prevenção para evitar os efeitos da exposição a sustâncias
tóxicas. Sua importância resulta na criação do Collegium Ramazzini, durante o ano de 1982,
uma organização que reúne as maiores autoridades em saúde do trabalhador do mundo inteiro.
A máquina a vapor, inventada na Inglaterra durante a Revolução Industrial (1760-
1830), facilitou a multiplicação dos espaços utilizados para o uso de máquinas, tanto de fiação
quanto de tecelagem e isso permite que o adoecimento dos trabalhadores passe a ser
relacionado com os processos de produção.
Posteriormente, a mecanização da produção, aliada a muitas horas de trabalhos, entre
outros fatores, agrava a quantidade de trabalhadores com doenças relacionadas ao trabalho,
multiplicando os tipos de acidentes, por esse motivo surge a preocupação do governo inglês
em relação à proteção dos trabalhadores (principalmente aos menores de idade) e preservação
de sua saúde.
Após o final da Primeira Guerra Mundial, criou-se a Organização Internacional do
Trabalho (OIT), durante a conferência da paz, dada em Paris no ano de 1919, esta organização
é fundada no princípio de que a paz universal é permanente e deve estar baseada na justiça
social, implicando que os empregadores e empregados têm os mesmos direitos. Já em 1930
nasce a revolução industrial no Brasil e, neste mesmo momento, se cria o Ministério do
Trabalho, Indústria e Comércio, um órgão público que irá encontrar os mesmos problemas das
indústrias europeias.
Desde a década de 50 houve um acréscimo na industrialização no Brasil, isto somado
à pressão dos movimentos sindicais, permitiu o surgimento dos primeiros médicos de
empresas, que tinham a responsabilidade de cuidar da saúde dos trabalhadores. Porém, muito
pouco se fez nesta época em termos de prevenção de acidentes, já que a preocupação maior
das empresas não era a segurança do trabalhador e sim os prejuízos causados pelos acidentes.
Somente nos anos 60 é que começaram a se tornar mais evidentes os conceitos de
prevenção e higiene ocupacional. Isto dado ao fato do Brasil ter conquistado, durante os anos
70, a classificação de “Campeão mundial de acidentes de trabalho” (SILVA, 2015). No final
desta década, o Brasil com a imagem desgastada, nacional e internacionalmente, inicia uma
legislação ampla, voltada na prevenção de acidentes.
A Portaria nº 3.214 de 8 de agosto de 1978, do Ministério de Trabalho e Emprego,
aprova as Normas Regulamentadoras, no Capítulo V, Título II, referentes à Consolidação das
Leis do Trabalho, relativas à medicina e segurança do trabalho. Desde sua aparição as Normas
Regulamentadoras vêm sendo aprimoradas e atualizadas constantemente; na atualidade
encontra-se em rigor um total de trinta e seis normas, que abrangem todos os segmentos
laborais da sociedade.
Principalmente em razão do grande aumento da produção e ao constante
desenvolvimento de novos equipamentos tecnológicos, ainda ocorrem inúmeros acidentes de
trabalho no Brasil, que causam prejuízos enormes para o trabalhador acidentado, mas também
para os empregadores e, inclusive, para o governo.
O documento intitulado “Estratégia Nacional para Redução de Acidentes do Trabalho
2015-2016”, publicado em 2015 pelo Ministério de Trabalho e Emprego, identificou a
ocorrência de 2.797 acidentes do trabalho fatais no Brasil, associados a uma taxa de
mortalidade de 6,53 indivíduos a cada 100.000 segurados no país. O relatório ainda sugere
que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que mais de dois milhões de
pessoas morrem a cada ano devido à ocorrência de acidentes de trabalho (MTE, 2015).
Ao respeito, em seu estudo sobre Segurança do trabalho na construção civil, Thomé
(2016) destaca que a maior causa de acidentes fatais (particularmente nessa indústria) é a falta
de atenção, responsável por um 73,39% das ocorrências analisadas durante a pesquisa.

Os Acidentes de Trabalho
Os acidentes de trabalho são conceituados a partir de duas linhas de pensamento
diferentes: a primeira linha denominada legal e a segunda denominada prevencionista
(COSTA, 2009).
As linhas de pensamento legal são aquelas que se encontram inseridas em leis; à Lei
nº. 8.213, de 24 de julho de 1991, do Plano de Benefícios da Previdência Social, incumbe a
definição de acidente de trabalho, dentro do pensamento legal; segundo esta lei, no seu art. 19,
um acidente de trabalho é:

o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de


empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados
referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal
ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (BRASIL,
1991).

Um segundo aspecto sobre acidentes de trabalho, considerado na lei, se refere aos


acidentes de trabalho em duas formas, como “Doenças ocupacionais” ou como “Doenças
Profissionais”, estes dois tipos se encontram definidos na mesma lei, dentro dos incisos I e II
do art. 20, segundo o artículo:

I - Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada


pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade constante
da respectiva relação elaborada pelo Ministério da Previdência Social;
II - Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada
em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com
ele se relacione diretamente, constante da respectiva relação elaborada
pelo Ministério da Previdência Social (ibidem.).

Entende-se que os dois tipos de doenças, tanto a profissional quanto a do trabalho,


podem ser desencadeadas ou agravadas por vários fatores associados ao contexto, tais como
exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos acima do limite permitido, e relacionados
diretamente com os ambientes de trabalho (COSTA, 2009).

Medidas de Controle para a Redução de Acidentes de Trabalho

Como já foi mencionado antes, o ambiente de trabalho é um dos espaços com maior
índice de doenças e com maior risco de ocorrência de acidentes, já que reúne uma série de
atividades que envolvem altura, eletricidade e exposição a micro-organismos e agentes
químicos, entre outras atividades que também podem ser fonte de risco.
Devido à frequência deste tipo de acidentes relacionados com o trabalho é importante
pensar na efetiva adoção de medidas de controle de riscos gerados em ambientes laborais, que
resultem na prevenção dessas problemáticas nas organizações.
Uma das medidas que se considera fundamental é a procura por evitar o trabalho com
agentes de risco à saúde, tanto químicos como físicos ou biológicos, procurando sempre que
possível substitui-los por outros elementos menos nocivos.
Outra medida muito importante é a prática dos princípios da ergonomia no trabalho,
incluindo os cuidados para o levantamento de cargas pesadas, o uso constante de uma boa
postura e de equipamentos de proteção, tanto individuais quanto coletivos, etc. Os conceitos e
características desses equipamentos de proteção, principalmente individuais, objeto desta
pesquisa, serão abordados a continuação.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva


(EPC)
A Norma Regulamentadora 6, vinculada à Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978,
publicada pelo Ministério de Trabalho e Emprego (MTE), aborda os Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs), definindo-os como “todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho” (MTE, 2018, s.n.).
A norma ainda refere-se aos Equipamentos Conjugados de Proteção Individual, como
aqueles compostos “por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou
mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho” (ibidem.).
Já os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) podem ser entendidos como os
dispositivos ou produtos, de uso coletivo, que são utilizados pelos trabalhadores para proteção
frente a possíveis ameaças da segurança e da saúde no trabalho, tais como cones, fitas,
plataformas e placas de sinalização, que se encontram no local de trabalho e garantem que
todos os funcionários tenham proteção de forma geral.
Salienta-se ainda, mediante a NR 6, que os EPIs e EPCs, adequados ao risco de cada
atividade e/ou função, devem ser fornecidos aos funcionários pela empresa de forma gratuita,
em perfeito estado, tanto de conservação quanto de funcionamento, sempre que houver risco.
Neste sentido, entende-se que é um dever do empregador exigir seu uso de forma
constante, estar ciente das exigências e da legislação em matéria de segurança e saúde no
trabalho, orientando o trabalhador sobre o uso adequado desses equipamentos, comunicando
ao MTE qualquer irregularidade observada, dentre outras medidas. Por sua parte, o
empregado deve garantir que os equipamentos sejam utilizados para sua finalidade e que eles
estejam sempre em boas condições de uso (MTE, 2018).
A Norma Regulamentadora 6 elenca os equipamentos de proteção individual,
divididos em nove grupos específicos, os primeiros oito dependem da parte do corpo que
protegem, a saber:

 A cabeça (que incluem o capacete e o capuz ou balaclava);


 Os olhos e a face (sendo óculos, protetor facial e máscara de solda),
 Os ouvidos (que incluem diversos tipos de protetores auditivos);
 Os pulmões (tais como respiradores purificadores de ar, tanto motorizado quanto no
motorizado e respiradores de adução de ar, tanto de tipo linha de ar comprimido
quanto de tipo máscara autônoma);
 O tronco (que são vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem
mecânica, térmica, química e radioativa, contra umidade, e coletes à prova de balas);
 Os membros superiores (tais como luvas, creme protetor, mangas, braçadeiras e
dedeiras);
 Os membros inferiores (que incluem calçado, meias, perneiras e calças), e
 O corpo inteiro (que incluem macacão e vestimenta de corpo inteiro).

Por sua vez, o nono grupo refere-se aos equipamentos de proteção contra quedas com
diferença de nível (para trabalhos em altura, dentre os que destacam os cinturões de
segurança).
Considerando o ambiente de trabalho como um espaço que propicia uma
multiplicidade de atividades de risco e/ou das mesmas atividades frequentemente, existe uma
crescente preocupação por identificar possíveis soluções para as potenciais causas de
adoecimento e acidentalidade dos colaboradores nesta área.
A escolha desta temática como base para esta pesquisa justifica-se pela importância da
Engenharia de Segurança no Trabalho, que surge do interesse geral pela proteção de todos os
trabalhadores, inclusive os envolvidos no setor industrial, dispondo dos mais diversos
programas, regulamentos e especificações que devem ser acompanhados visando garantir a
integridade, física e mental, dos trabalhadores, destacando o uso de equipamentos de
proteção, principalmente individual.
Neste contexto, a pesquisa aborda a importância do uso de equipamentos de proteção
individual na prevenção de acidentes de trabalho, considerando que os colaboradores de todas
as organizações deparam-se, no dia a dia de trabalho, com riscos de acidentes e de contração
de doenças ocupacionais, que podem ser prevenidas por meio da implementação de ações de
saúde e segurança no trabalho. Dessa forma, considera-se fundamental ressaltar a necessidade
de conscientizar os funcionários da empresa ao respeito dos riscos e as possibilidades de
prevenção.

Métodos e procedimentos
A pesquisa ora tratada caracteriza-se como uma pesquisa de natureza descritiva,
realizada por meio de uma metodologia de revisão bibliográfica sistematizada que se baseia
em obras primárias e secundárias que abordam o uso dos Equipamentos de Proteção
Individual nas organizações. A coleta de dados foi realizada no período de dezembro de 2019
a janeiro de 2020.
Inicialmente, para a Revisão de Literatura, cujos resultados se apresentam na
introdução deste trabalho, se efetivou uma consulta em livros, dissertações, teses e,
principalmente, artigos científicos, selecionados através de busca em livros, sites de revistas e
catálogos de dissertações e teses relacionadas com a área de engenharia em segurança do
trabalho, para a elaboração do referencial teórico em torno à importância do uso de EPIs na
prevenção de acidentes de trabalho.
Posteriormente, o levantamento dos artigos vinculados à temática foi realizado em
ambiente virtual, no catálogo de dissertações e teses da CAPES, na base de dados Google
Scholar e na fonte de informação SciELO (Scientific Eletronic Library Online – Biblioteca
Eletrônica Científica Online). Alguns descritores utilizados na busca livre foram: “EPIs”,
“Equipamentos de Proteção Individual” e “Acidentes de Trabalho”, utilizados tanto de forma
conjunta como isolados.
Foram selecionados apenas os artigos que na leitura demonstraram semelhanças com o
tema central da pesquisa, aqueles disponíveis na íntegra nas bases de dados pesquisadas e que
foram publicadas no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2019, isto é, nos últimos dez
anos, em revistas de áreas vinculadas com a engenharia em segurança do trabalho, indexadas
nos locais que foram selecionados previamente para a coleta.
Após a armazenagem das obras foi realizada uma pré-seleção, por meio da leitura dos
resumos, visando encontrar uma relação direta entre o conteúdo, o título e o resumo da
pesquisa, e o objeto do presente estudo.
As obras selecionadas durante esse processo foram lidas na íntegra, focando nos
resultados e na conclusão das obras. Realizada a triagem dos artigos, foram obtidos dez
artigos, três deles disponíveis na base de dados do Google Scholar, dois no catálogo da
CAPES e cinco na SciELO, como se pode observar no Quadro 1, a continuação.
Quadro 1 – Bases de Dados Pesquisadas
Bases de Dados
Google Scholar SciELO CAPES
03 05 02
Total: 10
Fonte: Elaborado pelo autor (2020).
Finalmente, durante a fase de interpretação, as obras foram lidas novamente e
analisadas cuidadosamente; dessa forma, as temáticas resultantes (categorias) da análise
foram organizadas no item de Análise e Discussão de Resultados. Assim, foram construídos
itens que abordaram o uso de Equipamentos de Proteção Individual, tentando evidenciar sua
importância na prevenção de acidentes de trabalho.

Análise e discussão de resultados


Nesse item, com o objetivo de possibilitar uma melhor compreensão dos dez trabalhos
que dialogam diretamente com o objeto da presente pesquisa, identificados durante a coleta
dos dados, construiu-se um quadro analítico com os mesmos, no qual estão identificados os
autores e o ano da publicação, bem como os objetivos da pesquisa, o método utilizado para a
coleta de dados, o tipo de estudo, os principais resultados e a conclusão do trabalho, conforme
pode ser evidenciado abaixo.

Quadro 2 – Corpus para a elaboração da pesquisa

Método /
Objetivo da Tipo De
Autor; Ano Principais achados Conclusão da pesquisa
Pesquisa Estudo /
Amostra
O uso de EPIs, acompanhado
Os acidentes de de treinamentos constantes,
Abordar a trabalho de conscientização sobre sua
importância qualquer setor importância, e outros
Diego Alves
do uso de Revisão da podem e devem ser programas de segurança, são
CÔRTES et
EPIs na Literatura evitados com a as bases para diminuir o
al., 2019.
construção prática de medidas número de acidentes e mortes
civil simples, como o na construção civil.
uso do EPI.

Necessidade da
Mostrar a Importância do uso de EPIs e
conscientização dos
importância da conscientização sobre os
riscos do não uso
do uso dos riscos do uso indevido ou não
Fernanda dos EPIs, bem
equipamento uso desses equipamentos, uma
Souza Revisão da como de
s de proteção vez que foi comprovado que
SILVA et Literatura treinamentos para a
individual e os mesmos podem evitar
al., 2018. escolha do
coletiva na grandes tragédias no ambiente
equipamento mais
prevenção de de trabalho, inclusive de
adequado à função
acidentes óbito.
e ao funcionário.

João Batista Abordar a Revisão da Os EPIs É necessário conscientizar os


Maciel de importância Literatura minimizam operários sobre o uso
SOUZA, da segurança significativamente apropriado dos EPIs; o gestor
nos canteiros os casos deve garantir vigilância
de obras, e a imprevistos e ininterrupta, aprimoramento
importância melhoram a das condutas dos operários,
2018. do uso de qualidade de vida prática e certeza de execução
EPI na dos trabalhadores, por parte dos operários com
prevenção de favorecendo a relação ao EPI, para melhorar
acidentes. produção. as ações de segurança.

A preocupação dos
Identificar os O uso de EPIs está
gestores quanto ao
Natália principais relacionado com a segurança
uso do EPIs é
Martins motivos dos individual, que é
constante, porém
MEIRELES; funcionários Estudo de
não há nenhuma
indispensável para segurança
para não usar caso / dos trabalhadores.
Fernanda do os fiscalização quanto
EPIs Pesquisa Necessidade de promover a
Oliveira ao seu uso correto,
durante a Qualitativa. saúde do trabalhador, reduzir
PINTO, favorecendo o risco
execução de riscos ocupacionais, e
2016. de acidentes no
suas conscientizar os funcionários
ambiente de
atividades. para o uso adequado de EPI.
trabalho.

A segurança do Em cada função exercida


Analisar os Estudo de
trabalho é ainda existem diversas situações de
riscos na Caso /
tratada em segundo riscos ao trabalhador, o uso de
Cleiton construção Aplicação
plano, não havendo EPIs diminui de forma
Rodrigo civil e a de
consciência da considerável os danos
CISZ, 2015. importância Questionári
necessidade de causados à saúde e à
do uso de o / 80
práticas de integridade física do
EPIs. indivíduos
antecipação. colaborador.

Necessidade de investimento
Identificar o
Há resistência na orientação do funcionário,
conheciment Estudo de
Geizza Naira quanto ao uso de através de educação
o do caso /
Fernandes EPIs por parte dos continuada quanto ao uso e
trabalhador Pesquisa
SANTOS; funcionários, sendo conservação dos EPIs. A
do setor de descritiva /
Jussara necessário orientá- segurança no trabalho é uma
obras acerca 22
Bôtto los a potencializar a responsabilidade de todos na
da utilização funcionário
NEVES, prevenção e a empresa, cada membro deve
de EPIs no s do setor
2015. segurança, para colaborar com ações práticas
ambiente de obras.
minimizar riscos. de segurança no dia a dia
laboral.
laboral.

A maioria
Conhecer a reconhece a
Empregadores e profissionais
importância importância do uso
necessitam investir na
Caroline do uso de de EPIs para evitar
Estudo de capacitação e treinamento dos
Lemos EPIs para riscos no ambiente
caso / trabalhadores para o uso
MARTINS prevenção de de trabalho. A falta
Entrevista. adequado dos EPIs, de forma
et al., 2013. acidentes de de EPIs pode ter
a possibilitar um ambiente de
trabalho por favorecido a
trabalho mais seguro.
queimadura. ocorrência de
queimaduras.

Marcos Identificar o Estudo de Ainda há muita O bom relacionamento entre


Pereira da uso de caso em resistência quanto os indivíduos e os
ao uso de EPIs por
Equipamento
parte dos equipamentos de proteção,
s de Proteção
funcionários, quando bem delineado, faz
Individual
uma devido à com que haja um ambiente
(EPI) para
SILVA, empresa da incomodidade dos com maior desempenho e com
redução de
2013. indústria equipamentos, no mais segurança e conforto ao
acidentes de
madeireira. entanto, há maior trabalhador, evitando muitas
trabalho em
consciência da perdas tanto para a empresa
indústrias
necessidade de quanto para o funcionário.
madeireiras.
prevenção.

Os trabalhadores da área da
Se existir risco de
Analisar as saúde (hospitalar) estão
acidente no
causas e os expostos a múltiplos riscos no
trabalho a
efeitos que a ambiente de trabalho, de
consequência
Andréia ausência do natureza química, física,
inicial é a atuação
Rocha EPI pode Revisão de biológica, psicossocial e
sobre o organismo
GONÇALV trazer para a Literatura. ergonômica. O uso adequado
humano; mas
ES 2011. vida do de EPIs pode prevenir a
também resulta em
profissional ocorrência de acidentes e
baixas na produção
de doenças ocupacionais, que
e investimentos
Enfermagem. podem se manifestar a médio
perdidos.
e longo prazo.

O desconhecimento da
Compreender legislação de segurança do
a percepção Estudo de Os técnicos de trabalho, dos riscos
Eliete dos técnicos caso / enfermagem ocupacionais e da utilização
Albano de de Pesquisa mostraram-se adequada de
Azevedo enfermagem descritiva / inseguros sobre os
GUIMARÃ do SAMU 5 técnicos riscos durante o EPI pode aumentar o risco de
ES et al., sobre a de atendimento, as NR acidentes de trabalho dos
2011. importância enfermage e a utilização técnicos de enfermagem que
do uso de m adequada dos EPIs. atuam no SAMU. Medidas
EPIs. promocionais são necessárias
para a segurança do trabalho.
Fonte: Elaborado pelo autor (2020).

No intuito de demonstrar como a literatura tem descrito a importância do uso de


Equipamentos de Proteção Individual, fundamentalmente sua importância na prevenção de
acidentes de trabalho, questão problema do presente trabalho de pesquisa, elabora-se a
continuação uma discussão em torno aos resultados encontrados pelos autores das dez
pesquisas utilizadas como corpus para a elaboração da pesquisa.
Inicialmente, cabe apontar que a maior parte das pesquisas identificadas durante a
coleta de material para elaboração desta pesquisa está relacionada com as áreas da saúde
(predominantemente com a enfermagem na atenção básica) e da construção civil, sendo este
último considerado um dos setores onde ocorrem com maior frequência acidentes de trabalho.
Observou-se, ao longo da análise dos resultados, que um dos principais agravantes dos
acidentes de trabalho é a inconsistência de uso dos EPIs, pois conforme Silva et al. (2018) no
meio trabalhista o uso indevido ou o não uso dos equipamentos de proteção pode chegar a
causar, inclusive, o óbito.
Cabe apontar que essa conscientização é necessária devido à falta de interesse por
parte dos funcionários quanto ao uso de EPIs para sua proteção e segurança, causada,
fundamentalmente, pela incomodidade dos equipamentos (SILVA, 2013).
No entanto, pode-se dizer que essa atitude de resistência frente ao uso dos EPIs deve-
se ao desconhecimento dos funcionários sobre as vantagens do uso dos equipamentos, pois,
conforme Santos e Neves (2015), não há motivos para a resistência dos trabalhadores quanto
ao uso de EPIs, devido a que, na atualidade, os equipamentos de proteção (principalmente os
individuais) são desenvolvidos para garantir o conforto de seus usuários.
Ao respeito, Guimarães (2011) apontaram que os profissionais da área de enfermagem
mostraram-se inseguros sobre os riscos de acidentes durante o atendimento básico, sendo
possível verificar seu desconhecimento quanto às normas regulamentadoras e outras
legislações de segurança do trabalho, quanto aos riscos ocupacionais e quanto ao uso
adequado dos equipamentos.
Daí a necessidade de conscientizar aos colaboradores das organizações sobre os riscos
para a saúde e para a qualidade de vida que o não uso de EPIs representa (SILVA et al.,
2018), bem como sobre o uso apropriado dos equipamentos (SOUZA, 2018).
Nesse sentido, Souza (2018) ainda destaca a necessidade de que o gestor garanta uma
vigilância constante para o aprimoramento das condutas de segurança do trabalho dos
operários, para garantir uma execução adequada com relação ao uso dos EPIs para a melhoria
das ações de segurança organizacional.

Observa-se, nesse contexto, que o uso de equipamentos de proteção individual está


relacionado com a segurança pessoal, mas que também é indispensável para garantir um
ambiente de trabalho seguro para todos os colaboradores da empresa, que objetive a
promoção da saúde e a redução de riscos operacionais e ocupacionais (MEIRELES; PINTO,
2016).
Dentro dessa perspectiva, Santos e Neves (2015) sugerem que a orientação dos
funcionários deve ocorrer por meio da educação continuada quanto ao uso dos equipamentos
de proteção individual, sua importância e métodos de conservação, pois a segurança no
trabalho torna-se uma responsabilidade de todos os colaboradores da organização e cada um
deles deve participar nas ações cotidianas voltadas à segurança.
Isso sugere a necessidade de promover treinamentos para que os funcionários estejam
capacitados para a escolha dos equipamentos mais adequados a sua função, visando, ao
mesmo tempo, sua mobilidade efetiva e conforto (SILVA et al. 2018) e que sejam conscientes
da importância desses equipamentos para evitar riscos (CISZ, 2015).
Considerando esses apontamentos, cabe ressaltar a necessidade de que empregadores e
empregados invistam na capacitação de todos para garantir um ambiente de trabalho mais
seguro (GUIMARÃES et al., 2011; MARTINS et al., 2013).
Esse ambiente de trabalho mais seguro pode ser conseguido por meio da prática de
medidas simples, tais como a disponibilização (por parte dos empregadores) e o uso (por parte
dos empregados) dos equipamentos de proteção individual e coletiva, orientadas a evitar
acidentes de trabalho, independentemente do setor da empresa (CÔRTES et al., 2019).
Cabe ressaltar que essas medidas orientadas à segurança no trabalho devem ser
complementadas com outras medidas integradas, tais como treinamentos constantes para os
funcionários, conscientização sobre sua importância, e outros programas de segurança,
considerados as bases para diminuir o número de acidentes e mortes na construção civil
(CÔRTES et al., 2019) e ainda com a fiscalização quanto ao uso correto desses equipamentos
(MEIRELES; PINTO, 2016) e quanto à necessidade de antecipação (CISZ, 2015).
Nesse sentido, resulta fundamental destacar que, conforme Cisz (2015), as vantagens
do uso de EPIs são realmente aproveitadas apenas quando ocorrem como uma prática de
antecipação, não sendo suficiente implementar ações de segurança do trabalho em segundo
plano, tais como fornecer os EPIs e exigir seu uso, a organização ainda se deve orientar a criar
consciência da importância do EPI para evitar as situações de risco a que estão expostos os
trabalhadores constantemente, ao cumprimento de todas as exigências legais e ao
fornecimento de ambientes de trabalho mais seguros.
Assim, Silva (2013) e Silva et al. (2018) sugeriram que os EPIs têm a função de
minimizar os acidentes e de proteger contra as doenças passíveis de ocorrer no ambiente de
trabalho, diminuindo os dados causados à saúde e à integridade física dos colaboradores
(CISZ, 2015), inclusive aqueles que se manifestam apenas em médio e longo prazo
(GONÇALVES, 2011).
O uso dos equipamentos de produção individual não apenas contribui com a prevenção
de acidentes de trabalho (MARTINS et al., 2013); o bom relacionamento entre os indivíduos e
os EPIs permite ainda a melhoria no desempenho dos funcionários, bem como a segurança e o
conforto deles no ambiente de trabalho, o que garante que sejam evitadas muitas perdas, tanto
para a empresa quanto para o funcionário.
Souza (2018) sugere que o uso de EPIs minimiza significativamente a ocorrência de
casos imprevistos e acaba melhorando a qualidade de vida dos trabalhadores, o que reflete
diretamente nos resultados da organização.
Já Gonçalves (2011) aponta que os riscos de acidente no trabalho, geralmente
evidenciam suas consequências primeiro no organismo humano, mas também acabam
afetando a linha produtiva (resultando em baixas de produção) e os investimentos da
organização.
Os apontamentos acima permitem reconhecer a importância do uso de Equipamentos
de Proteção, tanto individual quanto coletiva, pois, inicialmente, eles foram pensados para
evitar a ocorrência de qualquer tipo de acidente do trabalho ou, pelo menos, para minimizar as
consequências do acidente, caso ele acontecer, pois abrangem todas as partes do corpo,
confrontando qualquer tipo de agente patogênico, independentemente do seu tipo.
Foi possível identificar ainda a necessidade de garantir o uso adequado dos
equipamentos de produção individual em todas as organizações, independentemente do setor
de atuação e do tamanho, pois cada trabalhador, dependendo de suas funções, enfrenta
diariamente algum risco de acidente de trabalho, que pode ser evitado com uma
conscientização efetiva sobre a importância da segurança no trabalho e sobre as vantagens do
uso dos equipamentos indicados nas normas regulamentadoras.

Considerações Finais
Apesar dos esforços constantes por evitar os riscos associados ao trabalho, ainda existe
um número considerável de acidentes com trabalhadores (no Brasil), provenientes da falta de
segurança, negligência, exposição ao perigo, entre outras tantas causas, situação que destaca a
necessidade de incentivar o uso de EPIs e EPCs para evitar a ocorrência de acidentes
ocupacionais.
Através deste estudo, observou-se que ainda há um caminho longo a percorrer, a fim
de ter maior segurança dentro das organizações, no entanto, a abordagem comparativa que
contempla desde as primeiras preocupações com a segurança dos colaboradores até os dias de
hoje é um importante referencial de quanto já se avançou neste caminho.
Sendo assim, conclui-se demarcando a relevância da busca por ferramentas que
auxiliem na redução dos riscos ocupacionais dentro das organizações, sendo que o aumento
dos estudos e pesquisas por segurança do trabalho também tem se visto acompanhado pelas
atitudes dos empresários e profissionais de saúde e segurança no trabalho, devido a que os
acidentes de trabalho podem causar um grande dano à vida pessoal do colaborador, mas
também um grande prejuízo à organização e aos órgãos governamentais.
Por esta razão é importante caminhar ao encontro das bases e atitudes necessárias, ao
interior das organizações, para garantir a segurança dos seus trabalhadores e da própria
organização, tais como a implementação de medidas simples (uso permanente de EPIs e
EPCs) e a integração dessas medidas com treinamento e capacitação sobre os riscos e as
formas de enfrentá-los.
Uma ferramenta que também se considera fundamental no combate aos riscos de
acidente no trabalho é o treinamento dos colaboradores, um importante recurso que sempre
deve ser usado, visando evitar riscos desnecessários. À medida que há um avanço
tecnológico, outros sistemas e estudos devem ser criados, com a finalidade de reduzir e até
eliminar os riscos e em consequência os acidentes.
O uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas, capacete, botas,
protetores de audição, protetor solar e óculos de filtro UV, entre outros, regido pela Norma
Regulamentadora 6, torna-se um recurso muito importante, inclusive fundamental, dentro das
medidas de proteção, como apoio no controle dos diversos cenários possíveis de acidentes de
trabalho, pois não só oferece proteção ao colaborador, mas também evita uma possível
paralização da produção e outros prejuízos para as organizações.

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