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(Maria) A ação humana:

- O que é uma ação?


- O que é necessário acontecer para agir?
- O que distingue uma ação de um acontecimento?
Ações são diferentes de acontecimentos, contudo não são exclusivas.
Todas as ações são acontecimentos, mas nem todos os acontecimentos são ações.
Devem existir características distintivas de alguns acontecimentos que os marcam como
ações e não só meros conhecimentos.
Agente: nem tudo o que o ser humano faz é uma ação; funções vitais e atos instintivos; não
é uma ação é fazer algo.
Intencionalidade: característica que distingue as ações dos restantes acontecimentos.
Aquilo que o agente detém e que guia a sua ação.
Ação: agente levado a cabo por um agente de modo voluntário.

O determinismo em relação à ação humana infere que as escolhas e ações dos seres
humanos são determinadas por uma cadeia de eventos que remontam ao passado. Isso
implica que, dadas as mesmas circunstâncias e condições iniciais, uma pessoa sempre
tomará a mesma decisão.
Por exemplo, se alguém acredita no determinismo humano, pode argumentar que todas as
escolhas que uma pessoa faz, desde a decisão de escolher o que comer no café da manhã
até decisões mais complexas, como escolher uma carreira ou parceiro, são influenciadas
por fatores que estão além do controle consciente da pessoa. Esses fatores podem incluir
predisposições genéticas, influências ambientais, experiências passadas, influências
culturais e sociais, entre outros.
Os críticos do determinismo em relação à ação humana frequentemente levantam questões
sobre a ideia de responsabilidade moral.
- Se as nossas escolhas são determinadas por causas anteriores sobre as quais não
temos controle, então como podemos ser responsabilizados por nossas ações?

Isso levanta questões profundas sobre ética e moralidade, e é um tema central no debate
filosófico sobre o livre arbítrio.
É importante notar que o determinismo humano não é uma visão unânime entre os filósofos
e cientistas. Muitos argumentam que, mesmo que as nossas escolhas sejam influenciadas
por uma variedade de fatores, ainda podemos ter uma medida de livre arbítrio e
responsabilidade moral. Esta perspectiva é muitas vezes associada ao compatibilismo, que
busca reconciliar a ideia de determinismo com a noção de livre arbítrio em um sentido
compatível com a responsabilidade moral.

Ação básica: Direta e intencional.


Ação não básica: Precisa de outras ações básicas para ser realizada.

Intenção próxima do desejo.


Desejo: Pode ser inconsciente.
Intenção: em princípio, consciente.
Motivo:
- Capaz de mover a vontade de agir;
- Razão consciente do agir;
- Torna a ação compreensível;
- Responde a “porquê?”
- Diferente do móbil;
- Voluntário (razões ou crenças) ou involuntário (aproximação do desejo)
Finalidade/Meta: ativa, orienta e dirige a ação. Responde a “para quê?”.
Deliberação: reflexão e ponderação que antecede a decisão.
Decisão: escolha de alternativas possíveis.
Ex: vou comer pizza. Estou a agir de modo consciente, voluntário e intencional. É
responsabilizado por comer pizza e ficar gordo.

Livre arbítrio: A possibilidade de escolher livremente.


- Será que somos livres?
● Tudo está determinado.
● Relação causa-efeito.

A nossa liberdade não é absoluta, mas sim situada e condicionada.


- condicionantes da ação humana:
Físico-biológicas: constituição morfológica e fisiológica;
Psicológicas: personalidade, temperamento e estado psicológico;
Histórico-culturais: carácter histórico, social, cultural,económico, etc.
Problema do livre arbítrio: saber se a liberdade humana é compatível ou não com outras
forças que parecem anular.

- 3 Teses:
● deterministas (incompatibilista)
● compatibilistas (incompatibilista)
● libertistas (compatibilista)

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