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Idália de Oliveira
Ricardo de Assis Oliveira
Talúbia Maiara Carvalho Oliveira
Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti.
1 CONDIDERAÇÕES INICIAIS
O presente trabalho visa expor de forma sucinta, uma reflexão sobre um dos
princípios que sustentam o Direito Positivo Brasileiro, denominado dignidade da pessoa
humana.
Apresentaremos um breve histórico conceituando a Dignidade na visão dos mais
renomados doutrinadores.
Um dos maiores filósofos da era iluminista IMANUEL KANT (1724 - 1804) foi o
primeiro a reconhecer que ao homem não se pode atribuir valor (preço), devendo ser
considerado como um fim em si mesmo e em função da sua autonomia enquanto ser
racional.
3 CONCLUSÃO
Fica claro que a dignidade da pessoa humana, que está presente na Constituição
Brasileira, não pode ser visto apenas como um princípio, pois, é muito mais, é de fato
fundamento constitucional, estando assim além dos princípios, servindo de guia a todos
aqueles, em termos mais claros nada deve ser produzido ou normatizado sem observar o
fundamento maior de nossa República, em bons termos pode-se inferir a ideia de que todos
os direitos, inclusive os direitos humanos, sejam eles pertencentes a qualquer geração,
exigem a obrigação moral do reconhecimento dos diretos dos outros (seres humanos).
Por essas razões, cada direito humano pressupõe o dever moral de respeitar o outro
enquanto fim em si mesmo, isto é, enquanto humanidade, os direitos humanos, pois,
implicam em universalidade da dignidade da pessoa humana e desprezar os outros significa
negar-lhes o respeito devido aos direitos humanos.
Vale lembrar que, o significado da palavra Dignidade é consciência do próprio valor;
honra; modo de proceder que inspira respeito; distinção; amor próprio.
Seria, ainda, de se mencionar que no ordenamento jurídico brasileiro, destacou-se a
Constituição Federal de 1988, que estabeleceu parâmetros e princípios que devem ser
observados por todos, principalmente pelo legislativo. Houve uma valorização do conceito da
dignidade da pessoa humana, como um valor absoluto para as liberdades individuais, sendo
ainda, essencial para o sistema jurídico.
É evidente que como este conceito é histórico, temos por certo que, nos dias atuais
sua amplitude esta nos limites do respeito ao próximo, não havendo espaço para qualquer
tipo de preconceito, devendo sempre labutar para que ninguém seja menosprezado.
Por fim, toda interpretação quer seja das normas da própria constituição ou das
normas infraconstitucionais devem observar e respeitar o princípio da dignidade da pessoa
humana. Consequência que dá a tal princípio característica de relevância, no sentido de que
não se trata de ser o mesmo, um princípio absoluto e ou superior aos demais princípios,
ainda mais no que se refere aos constitucionais, haja vista não é o entendimento pacífico de
haver hierarquia de princípios.
Finalmente, concluímos que, a Dignidade da Pessoa Humana vai além do respeito.
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REFERENCIAS
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 11ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
DALARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do estado. São Paulo: Saraiva, 2005.
MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais: teoria geral, comentários aos arts.
1º ao 5º da Constituição da República Federativa do Brasil. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.