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Feedback da
avaliação de
desempenho
Feedback é uma palavra de
origem inglesa que contém diversos
significados. Veja alguns deles a
seguir.
Reação ou resposta a um
estímulo
Motivação (javascript:)
Há certos feedbacks que devem ser dados logo que o gestor perceba algum
fato ou comportamento inadequado, considerando o local e o contexto.
É mais apropriado usar alguns exemplos específicos, tais como: “Nas últimas
três semanas, você chegou atrasado pelo menos cinco vezes. A pontualidade é
muito importante. Você poderia melhorar isso?”.
Deve-se, ainda, ter certo cuidado para abordar apenas o que se tem certeza –
apresente fatos que presenciou e/ou ouviu.
Oportunidade (javascript:)
Os gestores devem ser orientados a tornar os feedbacks
presentes no dia a dia, de modo que os colaboradores os
recebam com frequência, em vez de aguardar apenas o
momento da avaliação.
“Tenho observado que seus relatórios não apresentam identificação. Você pode
começar a incluir cabeçalho em todos os relatórios que prepara?”.
O profissional de RH precisará,
ao longo de sua atuação, dar
feedbacks, orientar gestores a
realizarem avaliações de desempenho
e a fornecerem feedbacks e fortalecer
o aprendizado dos colaboradores no
recebimento de feedbacks.
No momento em que a
organização, por meio do RH e dos
gestores, comunica sobre o
desempenho das pessoas, é imprescindível que saiba lidar com a reação delas
diante das informações recebidas.
Observe este exemplo: “Você pode me dizer o que faço exatamente que me fez
parecer autoritário para você?”.
O próximo passo é a pessoa expressar-se. Inicia-se com o reconhecimento dos
pontos com os quais ela concorda. Afinal, mesmo que em uma parcela pequena, as
pessoas podem ter razão ao apontar aspectos a melhorar.
Os pontos de concordância devem ser informados. Essa atitude manterá o
clima menos tenso e aberto a aprendizados e crescimento, que são os objetivos
principais dos feedbacks.
O momento do feedback da avaliação deve ser organizado para que haja tempo
de a mensagem ser transmitida com calma, de a compreensão ser clara e de a
pessoa absorver e refletir. Pode-se, inclusive, fazer o fechamento do momento da
avaliação no dia seguinte (considere as possibilidades do contexto e da
organização).
O ponto a ser destacado aqui é que esse momento não tem como propósito
evitar a abordagem de tópicos ou questões importantes. Por mais tenso que o
momento possa ser, ele deve ser vivenciado com espírito de resolução e firmeza.
Observe a seguir o texto Escutatória, do educador, psicanalista e escritor
Rubem Alves. Com sensibilidade, ele escreveu um texto sobre a importância
excessiva dada ao ato de falar, ao contrário do ato de escutar. O autor aponta, com
delicadeza e beleza, a necessidade de desenvolver a habilidade de saber ouvir.
Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que ‘não é bastante não ser
cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma’.
Parafraseio o Alberto Caeiro: ‘Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito;
é preciso também que haja silêncio dentro da alma’. Daí a dificuldade: a gente não
aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que
ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.
Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e
precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito
melhor.
Primeira: ‘Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você
falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você
terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado’.
Segunda: ‘Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já
pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre
o que você falou’.
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma
bofetada. O longo silêncio quer dizer: ‘Estou ponderando cuidadosamente tudo
aquilo que você falou’. E assim vai à reunião. [...]
Eu comecei a ouvir.”
Fonte: <http://www.institutorubemalves.org.br/rubem-alves/carpe-
diem/cronicas/escutatoria-3/>.
Muitas vezes, é difícil conseguir ficar em silêncio por fora e por dentro para
poder escutar com atenção e respeito, não é mesmo? O autoconhecimento contribui
para que isso aconteça.
são responsáveis pelo coaching (palavra de origem inglesa que significa treinamento,
instrução, aprendizado).
Existe uma ferramenta de autoconhecimento chamada de Janela de Johari.
Essa ferramenta foi criada por Joseph Luft e por Harrington Ingham no ano de 1955
e objetiva aprimorar a capacidade de compreender as pessoas e a si mesmo.
Demissões
Também deve ser entregue a carta de demissão, e o colaborador deve ser informado
sobre todos os seus direitos.
Algumas vezes, o gestor que está realizando a demissão precisa ocupar um papel de
conselheiro, pois o colaborador pode vivenciar diferentes estados emocionais, como
negar a situação, sentir raiva e desesperar-se, até que, por fim, aceite a decisão.
Por fim, o feedback pode ser aproveitado de forma ampla: para ajustar
comportamentos, para promover o crescimento individual do capital humano, para
valorizar e reconhecer os colaboradores e para colaborar para uma liderança e uma
gestão humana de equipes, dependendo da forma como for aplicado.