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Suspensão do Empregado

CLT - Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa
na rescisão injusta do contrato de trabalho.

Suspensão do emprego é a medida de ordem disciplinar imposta ao empregado como sanção à


infração regulamentar ou pelo não cumprimento do dever que lhe é imposto. A suspensão
importa em perda do salário e de quaisquer outros benefícios durante o período da
suspensão. (De Plácido e Silva, Vocabulário Jurídico, 15ª edição).

Desse modo, o empregador não poderá suspender ou privar o empregado do exercício de


suas funções por mais de 30 dias, sob pena de sofrer uma rescisão indireta, ou seja, tal
procedimento implica falta grave do empregador, possibilitando ao empregado o ingresso de
ação trabalhista, pleiteando a rescisão indireta de seu contrato de trabalho, além de sujeitar-
se ao recolhimento de multa administrativa a ser imposta pelo Auditor Fiscal do Trabalho.

Assim, o empregado poderá ser suspenso de 1 a 30 dias, conforme o ato faltoso que tiver
cometido, porém tal penalidade não deverá ultrapassar 30 dias.

 IMPORTANTE: A suspensão do empregado acarreta perda da remuneração dos dias


não trabalhados, bem como na contagem do tempo de serviço.

FONTE:
https://www.sitesa.com.br/contabil/conteudo_trabalhista/procedimentos/p_trabalhista/j02.h
tml

Empregado Hipersuficiente Art. 444, p. único

Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes
interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos
contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.

Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses
previstas no art.611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre
os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que
perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do
Regime Geral de Previdência Social.

O empregado “hipersuficiente” pela nova lei trabalhista

A Reforma trabalhista trouxe novo conceito ao direito brasileiro

Sancionada no ano de 2017 a Lei 13.467/17 veio com o intuito de flexibilizar as relações de
trabalho no Brasil. Dentre as mudanças constantes da lei está a figura do chamado empregado
“hipersuficiente”. Trata-se do trabalhador com escolaridade de nível superior e remuneração
igual ou superior a duas vezes o teto de benefícios no INSS – hoje um salário igual ou superior
a R$ 11.062,62.

De acordo com o advogado do Departamento Trabalhista da Andersen Balão advocacia, Rafael


Joppert, a partir da nova norma, o empregado que se enquadrar nessa categoria poderá
negociar grande parte das condições de seu contrato de trabalho diretamente com o
empregador, afastando inclusive normas coletivas definidas em acordos ou convenções
coletivas. Além disso, a nova lei prevê que o empregado hipossuficiente pode ajustar um
termo de compromisso arbitral para sanar eventuais conflitos com seu empregador.

“Os hipersuficiente são aqueles que não dependem mais de sindicato para a negociação de
suas condições de trabalho. Com a reforma trabalhista, esta figura ganha mais autonomia, pois
o que for decidido entre este empregado e seu empregador passa a equivaler a um acordo
coletivo ou a convenção da sua categoria”, explica Joppert. Antes dessas mudanças, esse tipo
de negociação só teria validade com a participação do sindicato.

Um exemplo importante é a fixação do índice de reajuste salarial – esse ponto pode ser fixado
de forma individual, entre empresa e empregado hipersuficiente, de forma independente ao
definido entre em negociação coletiva. Espera-se que essa liberdade possa facilitar a atividade
econômica, concentrando a proteção legal nas categorias mais vulneráveis e permitindo aos
profissionais em condições econômicas mais seguras negociarem com maior liberdade as
condições de sua contratação.

TRANSFERNÊCIA DO EMPREGADO

Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para
localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não
acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.

§ 1º -Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo
de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a
transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço.

§2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o


empregado.

§ 3º -Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para


localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior,
mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a25% (vinte e
cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar
essa situação.

SUM-43 TST- TRANSFERÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação
da necessidade do serviço.

Art. 470 -As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador

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