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CLT - Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa
na rescisão injusta do contrato de trabalho.
Assim, o empregado poderá ser suspenso de 1 a 30 dias, conforme o ato faltoso que tiver
cometido, porém tal penalidade não deverá ultrapassar 30 dias.
FONTE:
https://www.sitesa.com.br/contabil/conteudo_trabalhista/procedimentos/p_trabalhista/j02.h
tml
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes
interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos
contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.
Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses
previstas no art.611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre
os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que
perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do
Regime Geral de Previdência Social.
Sancionada no ano de 2017 a Lei 13.467/17 veio com o intuito de flexibilizar as relações de
trabalho no Brasil. Dentre as mudanças constantes da lei está a figura do chamado empregado
“hipersuficiente”. Trata-se do trabalhador com escolaridade de nível superior e remuneração
igual ou superior a duas vezes o teto de benefícios no INSS – hoje um salário igual ou superior
a R$ 11.062,62.
“Os hipersuficiente são aqueles que não dependem mais de sindicato para a negociação de
suas condições de trabalho. Com a reforma trabalhista, esta figura ganha mais autonomia, pois
o que for decidido entre este empregado e seu empregador passa a equivaler a um acordo
coletivo ou a convenção da sua categoria”, explica Joppert. Antes dessas mudanças, esse tipo
de negociação só teria validade com a participação do sindicato.
Um exemplo importante é a fixação do índice de reajuste salarial – esse ponto pode ser fixado
de forma individual, entre empresa e empregado hipersuficiente, de forma independente ao
definido entre em negociação coletiva. Espera-se que essa liberdade possa facilitar a atividade
econômica, concentrando a proteção legal nas categorias mais vulneráveis e permitindo aos
profissionais em condições econômicas mais seguras negociarem com maior liberdade as
condições de sua contratação.
TRANSFERNÊCIA DO EMPREGADO
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para
localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não
acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.
§ 1º -Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo
de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a
transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço.
Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação
da necessidade do serviço.
Art. 470 -As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador