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A assertiva é falsa pois a Constituição Federal é fonte formal, as fontes formais do direito do
trabalho que são o momento jurídico das normas, sentidos que estas fontes formais se
dividem em: Heterônomas e Autônomas.
As fontes Heterônomas são: quando a participação de terceiros "constituição federal, lei
complementar, lei ordinária, decretos, sentença normativa, sentença arbitral, súmulas,
súmulas vinculantes e emenda à constituição".
As fontes Autônomas são: convenção coletiva do trabalho, acordo coletivo do trabalho e
costume. Observa-se que alguns doutrinadores destacam ainda como fontes autônomas os
regulamentos empresariais.
Concluo que a Constituição Federal e Consolidação das Leis do Trabalho são fontes
formais heterônomas.
Princípio da inalterabilidade contratual vem expresso no artigo 468, caput da CLT, pelo qual
"nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por
mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente,
prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia",
assim como em seu parágrafo único, pelo qual "não se considera alteração unilateral a
determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo,
anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança". Trata-se da vedação
da alteração das condições contratuais que prejudiquem o trabalhador, sob pena de ser
considerada nula de pleno direito. Por fim, o princípio da inalterabilidade contratual significa
a impossibilidade de modificação objetiva e lesiva do contrato, mesmo que possa haver
alteração subjetiva em relação ao empregador.
Em regra o contrato de trabalho deve ser celebrado com prazo indeterminado, este princípio
consiste no objetivo que têm as normas trabalhistas de dar ao contrato individual de
trabalho a maior duração possível e tem por critério o fato de ser um contrato de trato
sucessivo, que não se esgota com a execução de um único e determinado ato, mas ao
contrário, perdura no tempo. O Tribunal Superior do Trabalho considerou o entendimento de
que o ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de
serviço e o despedimento, é do empregador, pois este princípio constitui presunção
favorável ao empregado como expresso na Súmula 212 TST “O ônus de provar o término
do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do
empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção
favorável ao empregado”
O Princípio da continuidade da relação de emprego foi reavaliado pela Reforma Trabalhista
introduzida pela Lei n. 13.467/2017, exemplo com a previsão da possibilidade de rescisão
do contrato de trabalho por comum acordo entre as partes (artigo 484-A CLT) e a previsão
de possibilidade mais facilitada de o empregador proceder a liberação coletiva ou plúrimas,
na medida em que o (artigo 477-A da CLT) prevê que nesses casos não há necessidade de
autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou acordo
coletivo de trabalho para sua efetivação.