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PRESIDÊNCIA
AUTORIZAR a Juíza de Direito Márcia Cristina Leão Murrieta a celebrar o casamento de Aline Furtado
Miléo Gomes e Ulisses Pinheiro Sereni, a ser realizado no dia 05 de dezembro do ano de 2020.
DESIGNAR o Juiz de Direito Substituto Francisco Gilson Duarte Kumamoto Segundo para auxiliar, sem
prejuízo de suas designações anteriores, na execução da Meta 02 do Conselho Nacional de Justiça da
Vara Criminal de Itaituba a partir de 24 de novembro do ano de 2020, até ulterior deliberação.
Considerando o pedido de licença da Juíza de Direito Luciana Maciel Ramos, protocolizado sob o Nº PA-
MEM-2020/33117.
DESIGNAR o Juiz de Direito Maurício Ponte Ferreira de Souza, titular da 2ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar Contra Mulher, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra Mulher no dia 19 de novembro do ano de 2020.
DESIGNAR o Juiz de Direito Flávio Oliveira Lauande, titular da Comarca de Faro, para auxiliar, de forma
remota, a 1ª Vara de Juizado Especial da Fazenda Pública no período de 24 de novembro a 19 de
dezembro do ano de 2020.
DESIGNAR o Juiz de Direito Márcio Campos Barroso Rebello, titular da 1ª Vara de Cametá, para auxiliar,
de forma remota, a 11ª Vara do Juizado Especial Cível no período de 24 de novembro do ano de 2020 a
21 de fevereiro do ano de 2021.
Considerando o pedido de licença médica do Juiz de Direito João Valério de Moura Junior, protocolizado
PA-REQ-2020/10289.
Art. 1º DESIGNAR o Juiz de Direito Jun Kubota, titular da Comarca de Jacundá, para responder, sem
prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara Cível de Rondon do Pará e Direção do Fórum da Comarca de
Rondon do Pará nos dias 23 e 24 de novembro do ano de 2020.
Art. 2º DESIGNAR o Juiz de Direito Jun Kubota, titular da Comarca de Jacundá, para responder, sem
prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara Criminal de Rondon do Pará nos dias 23 e 24 de novembro do ano
de 2020.
TORNAR sem efeito a Portaria nº 2535/2020-GP, de 16 de novembro de 2020, publicada no DJe nº 7031
do dia 17 de novembro de 2020, que designou o servidor NADER CRISTINO DO CARMO BATISTA,
Auxiliar Judiciário, matrícula nº 160857, para exercer, em caráter excepcional, a função de Oficial de
Justiça Ad hoc, junto ao Fórum da Comarca de Tailândia, no período de 03/11/2020 a 02/12/2020.
Art. 2º EXONERAR, a pedido, o servidor JEANDRE LUIS FERREIRA DA MOTA, matrícula nº 150291, do
cargo de Auxiliar Judiciário, lotado no Fórum da Comarca de Jacareacanga, a contar de 23/11/2020.
DESIGNAR o servidor GERALDO TEIXEIRA DOS SANTOS, matrícula nº 181790, para exercer, em
caráter excepcional, a função de Oficial de Justiça Ad hoc, junto ao Fórum da Comarca de Ipixuna do
Pará, pelo período de 03 (três) meses, a partir de 02/10/2020, data do afastamento para tratamento de
saúde do servidor Diego Maia de Oliveira, Oficial de Justiça Avaliador, matrícula nº 146404.
DESIGNAR a servidora REJANE DE ALMEIDA SIQUEIRA PINTO, matrícula nº 105872, para responder
pela chefia da Unidade Local de Arrecadação - Tribunal de Justiça, durante o afastamento para tratamento
de saúde da titular, Sra. Hyrlene Cristine Amazonas Bemmuyal, matrícula nº 62243, no período de
16/11/2020 a 30/11/2020.
DESIGNAR a servidora FRANCE CORREA RIBEIRO, matrícula nº 125750, para responder pela chefia do
Serviço de Empenho e Crédito deste Egrégio Tribunal de Justiça, durante o afastamento por férias do
titular, Sr. Anailton Paulo de Alencar, matrícula nº 67539, no período de 18/11/2020 a 02/12/2020.
DESIGNAR a servidora CAMILA LEMOS GOMES DE SOUZA MENDONÇA, matrícula nº 94196, para
responder pelo Cargo em Comissão de Diretor de Secretaria, REF-CJS-3, junto à Secretaria da 12ª Vara
do Juizado Especial Cível de Belém, durante o afastamento por férias e folga da titular, Sra. Natasha
Mescouto Costa, matrícula nº 68713, no período de 23/11/2020 a 09/12/2020.
DESIGNAR a servidora MILENE LAÍSE SILVA CORREA, matrícula nº 117889, para responder pela chefia
da Divisão de Controle de Receitas, REF-CJS-3, junto à Secretaria de Controle Interno deste Egrégio
Tribunal de Justiça, durante as férias do titular, Sr. Alexandre Tadeu de Moraes Araújo, matrícula nº
54976, no período de 24/11/2020 a 08/12/2020.
RELOTAR o servidor ULYSSES ALBERTO SOUSA DA SILVA, Oficial de Justiça, matrícula nº 6858, na
Central de Mandados do 2º Grau, a partir de 01/12/2020.
EXONERAR a servidora LYVIA CHRISTINE MACIEL RODRIGUES SASTRE, Analista Judiciário - Área
Judiciária matrícula nº 59609, do Cargo em Comissão de Assessor de Juiz, REF-CJS-2, junto ao Gabinete
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Art. 2º NOMEAR a bacharela BARBARA LEÃO RODRIGUES DO NASCIMENTO para exercer o Cargo em
Comissão de Assessor de Juiz, REF-CJS-2, junto ao Gabinete do Juízo da Vara de Família Distrital de
Icoaraci, a contar de 23/11/2020.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 0004844-05.2020.2.00.0814
PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
REQUERENTE: EXMO. SR. DR. ERIC AGUIAR PEIXOTO, JUIZ DE DIREITO TITULAR
DA 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE BELÉM/PA
REF. PROCESSO N.º 0004840-65.2020.2.00.0814
DECISÃO Diante da Certidão lavrada no âmbito da Secretaria deste Órgão Correcional (Id. 145477),
constata-se que foram cumpridas as determinações emanadas por esta Corregedora de Justiça.
Desse modo, determino o ARQUIVAMENTO destes autos. ÀSecretaria da CJRMB para os devidos fins.
Belém (PA), 16 de novembro de 2020. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 0004499-39.2020.2.00.0814
REQUERENTE: CLÁUDIO GUILHERME CAMBEIRO PIMENTA
REQUERIDO: JUÍZO DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
DECISÃO: Cuida-se de Representação por Excesso de Prazo formulada por CLÁUDIO GUILHERME
CAMBEIRO PIMENTA em desfavor do Juízo da 4ª Vara Cível e Empresarial de Belém, expondo
morosidade na tramitação dos autos nº 0218229- 71.2016.8.14.0301 - Ação de Execução por Título
Extrajudicial, alegando estar o mesmo conclusos desde 08/02/2019. Instado a manifestar-se, Juiz de
Direito Titular da Unidade Judiciária, Dr. Roberto Andrés Itzcovich informou que em 29/10/2020 proferiu
decisão, dando regular seguimento ao feito. É o Relatório. DECIDO. Analisando os fatos apresentados
pelo Sr. CLÁUDIO GUILHERME CAMBEIRO PIMENTA, ora requerente, percebe-se que a sua real
intenção era que o feito nº 0218229-71.2016.8.14.0301 - Ação de Execução por Título Extrajudicial,
obtivesse o competente impulso oficial. Ocorre que, consoante as informações prestadas pelo Magistrado,
aliadas às obtidas por meio do Sistema LIBRA, observo que a morosidade reclamada não mais subsiste,
uma vez que em 29/10/2020 o Dr. Roberto Andrés Itzcovich exarou despacho
nos autos objeto da presente reclamação, no qual analisou todos os pedidos do requerente e, ao final,
autorizou a expedição de Alvará para o levantamento dos valores, determinando, ainda, a apresentação
de novo cálculo referente à quantia residual, com o valor do débito atualizado, satisfazendo, assim, a
pretensão do reclamante. Diante do exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a
ser tomada por este Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente reclamatória, com
fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça. .Dê-se ciência às partes.
Utilize-se cópia do presente como ofício.
ÀSecretaria para os devidos fins. Belém, 16 de novembro de 2020. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ
SAAVEDRA GUIMARÃES Corregedora de Justiça da Região Metropolitana de Belém
PROCESSO Nº 0005201-82.2020.2.00.0814
REQUERENTE: DR. IVAN DELAQUIS PEREZ, JUIZ DE DIREITO DIRETOR DO FÓRUM DA
COMARCA DE CASTANHAL
DECISÃO: Cuida-se de expediente subscrito pelo DR. IVAN DELAQUIS PEREZ, JUIZ DE DIREITO
DIRETOR DO FÓRUM DA COMARCA DE CASTANHAL, por meio do qual solicita abertura de
procedimento administrativo disciplinar em face do servidor cedido da Prefeitura Municipal de Castanhal,
Sr. Welber Lúcio Gomes Barbosa (matricula 178811), em razão de denúncia de cometimento de crime
tipificado no art. 317 do CP. Aduz ainda, que como medida de contenção da possibilidade de continuação
do cometimento do ilícito, o referido servidor foi devolvido à Prefeitura Municipal de Castanhal, conforme
expediente PA-EXT-2020/05521, e que foi aberto inquérito policial,
cujo comprovante se encontra no expediente PA-OFI-2020/05363. Deste modo, considerando que o
servidor Welber Lúcio Gomes Barbosa é vinculado à Prefeitura de Castanhal, a quem cabe a adoção das
medidas administrativa disciplinares, bem como pelo fato do magistrado requerente já ter adotado todas as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
CORREGEDORIA DO INTERIOR
Processo n° 0004120-98.2020.2.00.0814
Decisão: O Exmo. Sr. Des. Ricardo Ferreira Nunes, Presidente desta Corte, encaminhou, para
conhecimento, Carta de Ordem n. 31/2017, oriunda do Supremo Tribunal Federal, referente à Reclamação
Constitucional com pedido de liminar, proposta por José Carlos Caetano em face de decisão proferida pela
Vara Única da Comarca de Brasil Novo, nos autos do processo n. 0000206-14.2012.814.0071, sob o
argumento de que a referida decisão deu prosseguimento à Execução de Título Extrajudicial,
desconstituído por aquela Corte Suprema. Instado a se manifestar, o MM. Juiz de Direito da Comarca de
Brasil Novo prestou informações às fls. 22 e 23 dos autos digitais. Em decisão de fls. 24/25, a então
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, Desa. Vania Valente Couto Fortes Bitar Cunha,
entendeu pela necessidade de aguardar o julgamento final da Reclamação Constitucional n. 22.449/PA,
para adoção de eventuais medidas cabíveis, asseverando, entretanto, que a execução fiscal objeto da
reclamação, está suspensa até o julgamento final da RC 22.449/PA. Às fls. 27/29, consta decisão
monocrática do Exmo. Sr. Ministro Gilmar Mendes, confirmou a decisão liminar e julgou procedente a
reclamação, a fim de determinar a extinção, sem julgamento do mérito, do Processo n. 0000206-
14.2012.8.14.0071, decisão esta que transitou em julgado, conforme Certidão de fls. 30. Diante destes
fatos, proferi despacho/ofício n. 5009/2019/CJCI, abrindo prazo para que o requerido apresentasse
informações. As informações foram apresentadas às fls. 49/50. O magistrado historiou a tramitação da
execução fiscal n. 0000206-14.2012.8.14.0071. Relatou que em 21/10/2014 o executado informou a
procedência de uma Reclamação Constitucional, a qual teria cassado o acórdão n. 49.153 do TCE-PA,
que lastreava a execução fiscal em comento. Afirma que em 23/10/2014 recebeu ofício do TJE informando
da Reclamação Constitucional e, em ato continuo, determinou a intimação da Fazenda Pública para se
manifestar, oportunidade em que pugnou pelo prosseguimento do feito, dada a ausência de transito em
julgado da aludida reclamação, bem como não haver determinação da suspensão do feito na decisão
monocrática. Diante destes fatos, decidiu deferir o bloqueio dos numerários até o limite do valor atualizado,
via BACENJUD (12 de novembro de 2015), entretanto, apenas R$43,51 foi bloqueado e, posteriormente,
liberado. No dia 04/12/2015 foi solicitada informação pelo STF da decisão que determinou o acenado
bloqueio, oportunidade em que o juízo abriu vistas às partes, momento em que o exequente solicitou a
suspensão da execução até a efetiva conclusão da reclamação, o que foi acatado em 13/01/2017. Aduz
que em 21/02/2017, através de carta de ordem, a Suprema Corte informou nova decisão a qual
especificou expressamente a ordem de suspensão da execução fiscal até a decisão da reclamação. Em
06/03/2017 o juízo prestou informações ao STF e em 27/03/2017 o executado informou o trânsito em
julgado da Reclamação Constitucional, que ocorreu em 17/03/2017. Diante destes fatos, o juízo extinguiu
o processo de execução fiscal, com resolução do mérito, na forma do art. 924 do CPC, tendo a sentença
transitado em julgado em 03/07/2017. É o necessário a relatar. DECIDO. Analisando detidamente a
questão, verifico que as decisões apresentadas pelo magistrado requerido em nenhum momento
confrontaram o posicionamento firmado pela Corte Suprema. Ao contrário, ao determinar o bloqueio de
valores o fez porque não havia trânsito em julgado da Reclamação Constitucional e nem em sua liminar
havia deliberação acerca da determinação de suspensão da execução. De mais a mais, o bloqueio apenas
alcançou a importância de R$43,51, valor bem pequeno e que logo depois foi liberado. As decisões, em
minha convicção, foram deliberadas de acordo com a liberdade do magistrado em julgar de acordo com as
provas dos autos, matéria, portanto, jurisdicional, e não atrelada a competência deste censório. Neste
sentido há jurisprudência recente do CNJ: RECURSO ADMINISTRATIVO EM RECLAMAÇÃO
DISCIPLINAR. NÃO DEMONSTRADO ELEMENTO SUBJETIVO DA CONDUTA. MATÉRIA DE
NATUREZA EMINENTEMENTE JURISDICIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME. 1. Não é possível,
neste caso, inferir que a reclamada tenha usado seu mister com abuso ou intuito de perseguir a parte ou
seus familiares. 2. Não há justa causa ou razoabilidade para instauração de procedimento administrativo
disciplinar. 3. Também não há como afastar o entendimento de que a irresignação, quanto ao deferimento
do pedido ministerial de decretação da prisão preventiva, limita-se a exame de matéria eminentemente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
jurisdicional. 4. O CNJ, cuja competência está restrita ao âmbito administrativo do Poder Judiciário, não
pode intervir em decisão judicial para corrigir eventual vício de ilegalidade ou nulidade, porquanto a
matéria aqui tratada não se insere em nenhuma das previstas no art. 103-B, § 4º, da Constituição Federal.
Recurso administrativo improvido. (CNJ - RA ¿ Recurso Administrativo em RD - Reclamação Disciplinar -
0003519-12.2020.2.00.0000 - Rel. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA - 76ª Sessão Virtual - julgado em
29/10/2020 ). RECURSO ADMINISTRATIVO. PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DE GOIÁS. SUSPENSÃO DE LIMINAR CONCEDIDA PELO PRESIDENTE. MATÉRIA
JURISDICIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO DO CNJ. REQUERIMENTOS DISSOCIADOS
DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Recurso
administrativo contra decisão que, ao analisar a irresignação do requerente contra atos do Presidente do
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, consubstanciados na concessão de suspensões de liminares
pleiteadas pelo Poder Executivo do Estado, não conheceu os pedidos formulados. 2. Atos jurisdicionais
devem ser impugnados pela via judicial própria, e não serem questionados no âmbito do CNJ, órgão de
natureza administrativa, que não pode intervir em decisão judicial. 3. Também não cabe a este Conselho
interferir na autonomia do tribunal para determinar que processo de interesse do requerente seja incluído
na pauta de julgamentos, ou, ainda, editar resolução que estabeleça requisitos para a prática de atos de
natureza processual não previstos em lei. 4. Recurso conhecido, porém, no mérito, DESPROVIDO. (CNJ -
RA ¿ Recurso Administrativo em PP - Pedido de Providências - Conselheiro - 0004835-60.2020.2.00.0000
- Rel. MÁRIO GUERREIRO - 76ª Sessão Virtual - julgado em 29/10/2020 ). RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR.
DECISÃO FUNDAMENTADA. INEXISTÊNCIA DE INDICATIVO DE VIOLAÇÃO DOS DEVERES
FUNCIONAIS. 1. Alegação de decisões proferidas pela reclamada, sem a observância da imparcialidade
fundamental na prática da judicatura, não demonstrada. 2. Ausência de indícios de que a reclamada tenha
praticado infração disciplinar ao proferir decisões de cunho jurisdicional, estando a sua independência
funcional, quando exercida sem subterfúgios ou desvio no exercício dessa função jurisdicional, garantida
pela Lei Orgânica da Magistratura (LOMAN), em seu art. 41. 3. O CNJ, cuja competência está restrita ao
âmbito administrativo do Poder Judiciário, não pode intervir em decisão judicial para corrigir eventual vício
de ilegalidade ou nulidade, porquanto a matéria aqui tratada não se insere em nenhuma das previstas no
art. 103-B, § 4º, da Constituição Federal. Reclamação Disciplinar arquivada.(CNJ - RD - Reclamação
Disciplinar - 0005504-16.2020.2.00.0000 - Rel. HUMBERTO MARTINS - 72ª Sessão Virtual - julgado em
28/08/2020). Sobre a questão, a Resolução nº 135 do CNJ, que dispõe sobre a uniformização de normas
relativas ao procedimento administrativo disciplinar aplicável aos magistrados, em seu art. 9º, § 2º,
estabelece taxativamente que ¿quando o fato narrado não configurar infração disciplinar ou ilícito penal, o
procedimento será arquivado de plano pelo Corregedor, no caso de magistrados de primeiro grau¿. E
ainda, o art. 91, §3º do Regimento Interno desta E. Corte, estabelece: §3º Quando o fato narrado não
configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a notícia de irregularidade será arquivada de plano
pelo Corregedor da Justiça, no caso de magistrados de Primeiro Grau, ou pelo Presidente do Tribunal, nos
demais casos. Ante o exposto, uma vez que não foram constatadas de plano quaisquer infrações
funcionais praticadas pelas requeridas a fim de atrair à supervisão deste Órgão Censor, não restam outras
medidas a serem adotadas, pelo que determino o ARQUIVAMENTO do presente feito. RECOMENDA-SE
ao magistrado manter a observância das decisões dos Tribunais Superiores e seus precedentes, na forma
do art. 489, §1º, VI do CPC. Comunique-se ao CNJ, na forma do art. 9º, §3º da Resolução n. 135 do CNJ.
À Secretaria para adoção das providências devidas. Sirva a presente decisão como ofício. Belém, 23 de
novembro de 2020. DESA. DIRACY NUNES ALVES, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
Processo n° 0002376-68.2020.2.00.0814
processo, outra sentença, de igual teor, desta vez assinada pelo Juiz de Direito Dr. Vilmar Durval Macedo
Junior e essas duas sentenças permaneceram juntas no processo até o dia 08/01/2020, quando foi
proferida decisão interlocutória que chamou o feito à ordem, por compreender que houve violação do
contraditório e ampla defesa, determinando a intimação dos requeridos para se manifestarem sobre a
ultima petição da autora. Contra essa decisão, apresentou agravo de instrumento de n. 0801193-
55.2020.8.14.0000, recurso este não conhecido pela relatora, Desa. Edinéa Oliveira Tavares. Afirma que
diante o prejuízo experimentado apresenta a presente reclamação. Em despacho esta Corregedoria de
Justiça das Comarcas do Interior determinou a manifestação do Juízo requerido (id. 53570, página 1). Em
ofício n. 017/2020/Vara Única/GJ, o Juízo requerido informa que os autos do processo são físicos e se
encontravam em carga para o advogado dos requeridos, porém, através das informações do sistema
LIBRA, informa que após a instrução processual os requeridos apresentaram razões finais e, em seguida,
a reclamante apresentou as suas razões finais acompanhadas de novos documentos. Em 12/12/2019 foi
elaborada minuta de sentença julgando a demanda parcialmente procedente, porém a sentença não foi
assinada pelo magistrado Rafael do Vale Souza, que na época estava respondendo pela Comarca. Diante
disto, o feito permaneceu em gabinete e em 17/12/2019 foi elaborada uma nova minuta de sentença,
porém também não foi assinada pelo magistrado reclamado. Afirma que as minutas de sentença lançadas
no sistema LIBRA não foram assinadas e nem publicadas. Após o recesso forense, o reclamado assevera
que excluiu a minuta e proferiu despacho saneador chamando o feito à ordem, para corrigir os graves
vícios processuais, porque a reclamante teria violado o contraditório, invertido a ordem cronológica dos
atos processuais face a apresentação extemporânea de alegações finais com a juntada de documentos
novos. Informa ainda que a reclamante apresentou agravo de instrumento, mas o mesmo foi rejeitado pelo
TJPA. A reclamante apresentou manifestação sobre as informações do Juízo em id. 109205, asseverando
que o tumulto processual não foi causado por ela e ratifica os fundamentos de sua reclamação. Às fls.
151/153 proferi decisão pelo arquivamento do pedido de providências, sob o argumento de que ¿a
anulação das sentenças não assinadas e equivocadamente lançadas no sistema LIBRA se trata de
conduta de caráter eminentemente jurisdicional, o que foge da competência deste censório¿. Irresignada,
a requerente apresentou pedido de reconsideração às fls. 156/159. Asseverou que deveria ser
recepcionado seu questionamento, alternativamente, como embargos de declaração, utilizando para tanto
da sistemática prevista no CPC. Aduz que ¿(...) interveio no processo e, complementando os motivos e
razões que deram suporte ao incidente processual, levou ao conhecimento de Vossa Excelência, provas
que, embora constem dos autos do agravo de instrumento nº 0801193-55.2020.8.14.0000, não foram,
lamentavelmente, transportados para o processo referente a esta reclamação. De igual modo, também
não busca a reclamante a anulação das referidas sentenças que, em número de 02 (duas), foram
proferidas no mesmo processo, a primeira, em data de 12/12/2019, pelo Juiz Rafael do Vale Souza e, a
segunda, no dia 17/12/2019, pelo Dr. Vilmar Durval Macedo Júnior. O que pretende, efetivamente, a
reclamante é que, ao menos uma, das duas sentenças, mormente aquela proferida pelo Dr. Rafael do Vale
Souza, em 12/12/2019, seja reinsertada, reincluída ou reintroduzida no processo, de onde não poderia,
data venia, ter sido retirada, assacada, defenestrada. Também infelizmente, essa Douta Relatoria não se
dignou de levar em consideração esses fatos e provas, antes de prolatar a decisão de arquivamento,
assim como não atendeu ao pedido da reclamante, de mandar ouvir o Eminente Magistrado, Dr. Rafael do
Vale Souza, sobre o tema¿ (...) ¿De modo simples e singelo, a primeira sentença proferida no processo
não poderia, como não pode, ser retirada dos autos, por determinação de outro Juiz, do mesmo grau e
jurisdição, fato que tipifica inusitada e descabida inovação processual, com inestimáveis prejuízos para
uma das partes, que se tornou vencedora, ao menos parcialmente, do pedido formulado na peça
vestibular¿. Em nova petição de fls. 161/164, a requerente argumenta que ¿Essa Douta Corregedoria tem
pleno conhecimento e ciência das 02 (duas) sentenças proferidas no processo, a primeira, em data de
12/12/2019, pelo Douto Juiz de Direito da Comarca de Oriximiná, em exercício na Comarca de Juruti. A
segunda decisão, que é datada de 19/12/2019, foi prolatada pelo Juiz reclamado. É, praticamente,
transcrição da sentença anteriormente proferida. Esses dois decisórios, apesar de não assinados, como
justifica o Douto Juízo reclamado, foram disponibilizados no processo, onde foram juntados, após regular
protocolamento daqueles documentos.¿. Após historiar novamente toda a questão, ratifica o pedido de
¿ser notificado o Douto Juiz da Comarca de Oriximiná, para que ofereça a Vossa Excelência, a versão dos
fatos que lhe competir¿. É o necessário a relatar. DECIDO. Inicialmente, cabe asseverar que o
procedimento ora em análise não se trata de processo judicial, mas sim administrativo que está submetido
ao regramento previsto no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Segundo aquele
diploma legal, não há previsão de embargos de declaração ou pedido de reconsideração das decisões da
Corregedoria de Justiça, havendo apenas a possibilidade de utilização de Recurso para o Conselho de
Magistratura, na forma do art. 41, vejamos: Art. 41. Da decisão das Corregedorias caberá recurso para o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Conselho de Magistratura no prazo de cinco (05) dias, contados da ciência do interessado, sem efeito
suspensivo, salvo em se tratando de matéria disciplinar. Assim, não cabe no presente feito a recepção da
irresignação da requerente como embargos de declaração ou pedido de reconsideração porque incabíveis
na espécie. Entretanto, o recebo como recurso para o Conselho da Magistratura, em homenagem ao
princípio da fungibilidade.
Esclareço que mantenho a minha decisão objurgada, por considerar que as minutas de sentença inseridas
no sistema LIBRA não foram assinadas pelos magistrados e sua retirada deste sistema decorreu de
decisão judicial que chamou o processo à ordem, ou seja, não se trata de uma decisão administrativa mas
sim de cunho judicial e que deve ser alvo dos recursos apropriados e não de pedido de providências
perante a Corregedoria. Neste sentido, há julgados do CNJ, vejamos: RECURSO ADMINISTRATIVO EM
RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR. NÃO DEMONSTRADO ELEMENTO SUBJETIVO DA CONDUTA.
MATÉRIA DE NATUREZA EMINENTEMENTE JURISDICIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME. 1.
Não é possível, neste caso, inferir que a reclamada tenha usado seu mister com abuso ou intuito de
perseguir a parte ou seus familiares. 2. Não há justa causa ou razoabilidade para instauração de
procedimento administrativo disciplinar. 3. Também não há como afastar o entendimento de que a
irresignação, quanto ao deferimento do pedido ministerial de decretação da prisão preventiva, limita-se a
exame de matéria eminentemente jurisdicional. 4. O CNJ, cuja competência está restrita ao âmbito
administrativo do Poder Judiciário, não pode intervir em decisão judicial para corrigir eventual vício de
ilegalidade ou nulidade, porquanto a matéria aqui tratada não se insere em nenhuma das previstas no art.
103-B, § 4º, da Constituição Federal. Recurso administrativo improvido. (CNJ - RA ¿ Recurso
Administrativo em RD - Reclamação Disciplinar - 0003519-12.2020.2.00.0000 - Rel. MARIA THEREZA DE
ASSIS MOURA - 76ª Sessão Virtual - julgado em 29/10/2020). RECURSO ADMINISTRATIVO. PEDIDO
DE PROVIDÊNCIAS. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS. SUSPENSÃO DE LIMINAR
CONCEDIDA PELO PRESIDENTE. MATÉRIA JURISDICIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO
DO CNJ. REQUERIMENTOS DISSOCIADOS DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Recurso administrativo contra decisão que, ao analisar a irresignação
do requerente contra atos do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, consubstanciados na
concessão de suspensões de liminares pleiteadas pelo Poder Executivo do Estado, não conheceu os
pedidos formulados. 2. Atos jurisdicionais devem ser impugnados pela via judicial própria, e não serem
questionados no âmbito do CNJ, órgão de natureza administrativa, que não pode intervir em decisão
judicial. 3. Também não cabe a este Conselho interferir na autonomia do tribunal para determinar que
processo de interesse do requerente seja incluído na pauta de julgamentos, ou, ainda, editar resolução
que estabeleça requisitos para a prática de atos de natureza processual não previstos em lei. 4. Recurso
conhecido, porém, no mérito, DESPROVIDO. (CNJ - RA ¿ Recurso Administrativo em PP - Pedido de
Providências - Conselheiro - 0004835-60.2020.2.00.0000 - Rel. MÁRIO GUERREIRO - 76ª Sessão Virtual
- julgado em 29/10/2020). RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR. DECISÃO FUNDAMENTADA. INEXISTÊNCIA
DE INDICATIVO DE VIOLAÇÃO DOS DEVERES FUNCIONAIS. 1. Alegação de decisões proferidas pela
reclamada, sem a observância da imparcialidade fundamental na prática da judicatura, não demonstrada.
2. Ausência de indícios de que a reclamada tenha praticado infração disciplinar ao proferir decisões de
cunho jurisdicional, estando a sua independência funcional, quando exercida sem subterfúgios ou desvio
no exercício dessa função jurisdicional, garantida pela Lei Orgânica da Magistratura (LOMAN), em seu art.
41. 3. O CNJ, cuja competência está restrita ao âmbito administrativo do Poder Judiciário, não pode
intervir em decisão judicial para corrigir eventual vício de ilegalidade ou nulidade, porquanto a matéria aqui
tratada não se insere em nenhuma das previstas no art. 103-B, § 4º, da Constituição Federal. Reclamação
Disciplinar arquivada.(CNJ - RD - Reclamação Disciplinar - 0005504-16.2020.2.00.0000 - Rel.
HUMBERTO MARTINS - 72ª Sessão Virtual - julgado em 28/08/2020). Ante o exposto, mantendo a
decisão de fls. 151/153 por seus próprios fundamentos, recebo a petição de fls. 156/159 como recurso
para o Conselho de Magistratura, em razão do princípio da fungibilidade, e determino o encaminhamento
para a Secretaria Judiciária, para os devidos fins. Belém, 23 de novembro de 2020. DESA. DIRACY
NUNES ALVES, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DESPACHO:
Em atenção ao requerimento ¿ fls.152/163 (Protocolo nº. 2020.02623073-61), nos termos do Art. 45, da
Resolução nº. 303/2019 ¿ CNJ, faculto manifestação ao Ente Federado no prazo de 05 (cinco) dias,
corridos, quanto à cessão de crédito nos autos da espécie requisitória.
Intime-se. Publique-se.
DESPACHO:
Em atenção ao requerimento ¿ fls.149/160 (Protocolo nº. 2020.02623296-71), nos termos do Art. 45, da
Resolução nº. 303/2019 ¿ CNJ, faculto manifestação ao Ente Federado no prazo de 05 (cinco) dias,
corridos, quanto à cessão de crédito nos autos da espécie requisitória.
Intime-se. Publique-se.
SECRETARIA JUDICIÁRIA
recursal¿ nos segundos aclaratórios, os quais redundaram na fixação de multa de 1% (um por cento) e
majoração para 10% (dez por cento), respectivamente. Aduz a ocorrência de simples erro de
digitalização claramente perceptível, o qual não é capaz de justificar o aumento da multa. Suscita
parcialidade do Secretário Judiciário, que cumprindo as determinações da decisão de fls. 13-17 e sem
aguardar seu trânsito em julgado enviou os ofícios de fls. 20-22, visando dar continuidade do processo,
procedimento que se constitui em inovação legislativa, além de violar as normas de regência da matéria no
ordenamento jurídico. Requer: 1. Reconsideração da decisão agravada ou remessa ao Colegiado;
2. Procedência da Exceção de Suspeição em face da Desembargadora Diracy Nunes Alves, nos termos
do art. 135, IV do Código de Processo Civil de 1973, por força da inafastabilidade dos direitos garantidos
pela Constituição Federal e Normal Processual. Juntou o comprovante de recolhimento de depósito
judicial às fls. 82. Às fls. 83-84, o então Presidente, Desembargador Constantino Augusto Guerreiro
determinou que a Secretaria Judiciária promovesse diligência no sentido de desapensar a presente
Exceção dos autos do processo n.° 2013.302.8516-0 (atual 0019778-73.2004.814.0301), bem como que
procedesse a remessa à Secretaria das Câmaras Cíveis Reunidas (atualmente Seção de Direito Privado),
onde permaneceria suspensa até o deslinde da Exceção de Suspeição n.° 2014.3007900-9 (atual
0002041-17.2016.814.0000), além de determinar o desapensamento e atuação em apartado da Exceção
de Suspeição n.° 2014.301.5867-1 (atual 0000496-77.2014.814.0000). O feito foi cadastrado (fls.
85), tendo a Secretaria certificado acerca do cumprimento das determinações de fls. 83-84 (fls. 87).
Às fls. 88-97, L. S. L., assistido por T. S. L., pugnou pelo imediato julgamento do Agravo Regimental (doc.
2015.02628224-82) e que fosse declarada a inexistência de efeito suspensivo sobre a presente Exceção,
nos termos do art. 227, §1° do Regimento Interno do TJPA, e, ainda, pela aplicação de multa de 10% (dez
por cento) sobre o valor da causa, com fundamento no art. 81 do Código de Processo Civil/2015 e art. 231,
parágrafo único, do RI/TJPA, além de requerer a redistribuição do feito listando, como suspeitos os
Desembargadores Milton Augusto de Brito Nobre, Vânia Lúcia Carvalho da Silveira, Rômulo Ferreira
Nunes, Leonardo de Noronha Tavares, Marneide Trindade Merabet, Vânia Valente do Couto Fortes Bitar
Cunha, Luzia Nadja Guimarães Nascimento e Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos. Juntou
os documentos de fls. 98-112. O então Presidente do Tribunal, Desembargador Ricardo Ferreira
Nunes, às fls. 114, manteve a suspeição declarada, por motivo de foro íntimo, nos termos do art. 145, §1°
do atual Código de Processo Civil, e determinou a remessa dos autos a esta Desembargadora, conforme o
art. 34 do Regimento Interno desta Corte, considerando o rol de Magistrados que já haviam se declararam
suspeitos ou em face dos quais fora arguida suspeição, conforme a Certidão de fls. 99-103, com a
ressalva de ainda não terem sido declarados, na data da prolatação do despacho, os efeitos das Exceções
o p o s ta s e m face desta Magistrada (p ro c . n . ° 0 0 1 5 8 1 3 -4 7 . 2 0 1 6 . 8 1 4 . 0 0 0 0 e 0 0 1 4 2 8 9 -
15.2016.814.0000). Conclusos os autos (fls. 116/verso), às fls. 117, solicitei informações aos
relatores das Exceções de Suspeição opostas em face desta Magistrada, Excelentíssimos Senhores
Desembargadores Leonam Gondim da Cruz Junior e José Maria Teixeira do Rosário, que comunicaram
acerca da ausência de atribuição de efeito suspensivo às referidas Exceções (fls. 121 e 123). Às fls.
124-125, L. S. L., representado por T. S. L., reiterou o pedido de julgamento do Agravo Regimental, bem
como pela declaração de inexistência de efeito suspensivo sobre a presente Exceção de Suspeição, nos
termos do art. 227, §1° do Regimento Interno, com a comunicação à Desembargadora Diracy Nunes
Alves, porquanto Relatora da Exceção de Suspeição n.° 0019778-73.2004.814.0301, bem como a
imposição de multa equivalente a 10% (dez por cento) sobre o valor da causa originária, nos termos do art.
81 do Código de Processo Civil e art. 231, parágrafo único, do Regimento Interno do TJPA, a ser revertida
em favor da parte prejudicada. Juntou documentos 126-130. Nos termos do art. 1021, §2° do
Código de Processo Civil, determinei a intimação da agravada para manifestação (fls. 132), a qual refutou
as teses recursais (fls. 138-140). Às fls. 142-143, recebi a presente Exceção de Suspeição sem
efeito suspensivo, além de determinar a remessa dos autos à Procuradoria de Justiça, ante a natureza da
causa adjacente. Às fls. 147-152, o excipiente/agravante interpôs Embargos de Declaração.
Juntou os documentos de fls. 153-155. Às fls. 156-159, os Embargos de Declaração foram
rejeitados. Às fls. 164, o terceiro interessado requereu a expedição de Certidão acerca do resultado
da presente Exceção, inexistência de efeito suspensivo e inexistência de efeito suspensivo nos recursos
manejados pelo excipiente. Às fls. 168-173, o excipiente interpôs Agravo Regimental em face da
Decisão de fls. 156-159. Às fls. 174, os autos foram remetidos à Secretaria para a adoção das
providências cabíveis face o pedido de Certidão acerca do andamento do feito requerida pelo terceiro
interessado (fls. 164), a qual fora providenciada às fls. 175. Nos termos do art. 1021, §2° do Código
de Processo Civil, determinei a intimação da Desembargadora agravada para manifestação (fls. 177),
oportunidade em que arguiu a perda do objeto em razão de não mais atuar perante as Turmas de Direito
Privado, refutou violação ao art. 10 do Código de Processo Civil e ratificou a sua imparcialidade para
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processar e julgar o feito originário (fls. 180-182). Considerando as questões suscitadas pela
recorrida, instei o recorrente a se manifestar na forma do art. 10 do Código de Processo Civil (fls. 188), o
qual refutou a perda de objeto e reiterou a arguição de cerceamento de seu direito de defesa (fls. 191-
196). Às fls. 197, determinei o desentranhamento da petição de fls. 197 e dos documentos de fls.
198-199, porquanto endereçados ao Excelentíssimo Desembargador José Roberto Pinheiro Maia Bezerra
Junior e referentes ao Processo n.° 0019778-73.814.0301. A providência fora executada tendo o
feito sido renumerado, conforme a Certidão de fls. 199. Considerando a interposição dos Agravos
Regimentais de fls. 68-81 e 168-173, determinei a remessa dos autos à Procuradoria de Justiça, ante a
natureza do feito (Exceção de Suspeição) e da causa adjacente (Ação de Investigação de Paternidade
cumulada com Alimentos), com fundamento nos arts. 178, I, 1ª parte, e II e art. 179, I, ambos do Código de
Processo Civil (fls. 201), a qual, em parecer de fls. 205, opinou pelo arquivamento da Exceção de
Suspeição, aduzindo não haver justificativa para a sua interposição, salvo se motivada por intuito
procrastinatório ou por abuso de direito. Às fls. 207, determinei a intimação das partes para que se
manifestassem acerca da eventual perda superveniente do interesse de agir pelo julgamento, com trânsito
em julgado, do feito do qual se originou a presente Exceção, bem como acerca da cominação das
penalidades por litigância de má-fé, além da remessa dos autos à Procuradoria de Justiça. O
excipiente apresentou manifestação às fls. 210-215, refutando a ocorrência de perda de objeto e da
configuração de litigância de má-fé, enquanto a Desembargadora Excepta (fls. 217-220) pugnou pela
declaração do manifesto abuso do direito de defesa. A Procuradoria de Justiça (fls. 222) opina pela
improcedência do Agravo Regimental, sob o argumento de não configuração de hipótese de suspeição da
Excepta. Em consulta ao Sistema LIBRA e ao Diário da Justiça, constatei a superveniência do
trânsito em julgado do Acórdão n.° 129.429, de relatoria da Desembargadora Diracy Nunes Alves, o qual
deu origem à presente Exceção, bem como da aposentadoria do Juiz Ademar Evangelista, razão pela qual
determinei a intimação das partes (fls. 224), tendo o excipiente peticionado às fls. 227-232.
Novamente, instada a Procuradoria de Justiça ratificou seu entendimento quanto à não configuração de
hipótese de suspeição da julgadora excepta. É o relatório. Passo a decidir. Trata-se de
Agravo Regimental em Exceção de Suspeição interposto por C. J. K. N. em face da Excelentíssima
Senhora Desembargadora Diracy Nunes Alves. Prima facie, insta esclarecer que, às fls. 117, esta
Relatora como primeiro ato ao recebimento do presente feito requereu, especialmente como forma de
evitar-se arguição de nulidade, a requisição de informações aos Relatores das Exceções de Suspeição
contra si opostas pelo recorrente (Processos n.° 00015813-57.2016.814.0000 e 00014289-
15.2016.814.0000), os quais informaram, às fls. 121 e 123, que as referidas oposições foram recebidas
sem efeito suspensivo, ou seja: não obstam o andamento do presente feito, razão pela qual passo à sua
apreciação. Noutra ponta, ressalvo a inocorrência de quaisquer violações ao Princípio da Ampla
Defesa e Contraditório ou Cerceamento de Defesa no presente feito, mormente porque oportunizadas ao
excipiente manifestações a todos os atos processuais, ressalvando que, em sua Petição Inicial (fls. 68),
este sequer faz protesto genérico de prova, juntando, outrossim, documentos (fls. 04-10). Nesse
sentido, importante assentar que o Código de Processo Civil de 1973, assim como a atual legislação
processual, não previa rito de dilação probatória à Exceção de Suspeição, sendo dever da parte instruir
sua Petição com documentos e indicar, também naquele ato, rol de testemunhas, ato não exercido pelo
excipiente, o qual, portanto, se reputa precluso, senão vejamos: CPC/1973 Art. 312. A parte
oferecerá a exceção de impedimento ou de suspeição, especificando o motivo da recusa (arts. 134 e 135).
A petição, dirigida ao juiz da causa, poderá ser instruída com documentos em que o excipiente fundar a
alegação e conterá o rol de testemunhas. DO AGRAVO REGIMENTAL DE FLS. 168-173 Como se
infere do relatório, o Agravo Regimental de fls. 168-173 insurge-se em face da decisão que rejeitou os
Embargos de Declaração de fls. 147-152, os quais, por sua vez, desafiavam a Decisão Monocrática que
recebeu a Exceção de Suspeição sem a atribuição de efeito suspensivo, ou seja: Decisão de cunho
interlocutório proferida nos autos. Ocorre que, o Agravo Regimental de fls. 68-81 que desafia a
decisão de arquivamento da Exceção de Suspeição encontra-se pronto para julgamento, inclusive com a
manifestação da Procuradoria de Justiça (fls. 205 e 234). Nesse sentido, vejamos: EMENTA:
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO EM FACE
DO JULGAMENTO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
CAUTELAR DE INDISPONIBILIDADE DE BENS. LIMINAR DEFERIDA. INDÍCIOS DE PAGAMENTOS DE
DIÁRIAS A VEREADORES E SERVIDORES DA CÂMARA LEGISLATIVA DE TUCURUÍ. AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DA VERACIDADE E FINALIDADE PÚBLICA DAS VIAGENS REALIZADAS. PATENTE
IRREGULARIDADE CAUSADORA DE PREJUÍZO AO ERÁRIO MUNICIPAL. OBSERVÂNCIA PELO JUIZ
DA CAUSA DA PROCESSUALÍSTICA ATINENTE À LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. MEDIDA
LIMINAR DE INDISPONIBILIDADE DE BENS QUE PRETENDEU RESGUARDAR O ERÁRIO PÚBLICO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
o qual é dirigida a exceção de suspeição, o pedido perde seu objeto, porquanto o excepto não mais atuará
no processo principal. (N.U 0004249-40.2016.8.11.0005, ExcSusp 30790/2017, DES.JOSÉ ZUQUIM
NOGUEIRA, SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO E COLETIVO, Julgado em 11/07/2017,a3
Publicado no DJE 25/07/2017) EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO EM AÇÃO POPULAR - SUPOSTO
INTERESSE NO RESULTADO DO JULGAMENTO DO PROCESSO PRINCIPAL - ART. 135, V, DO CPC -
MAGISTRADA EXCEPTA QUE DEIXA DE PRESIDIR O FEITO EM FACE DA APLICAÇÃO DE NORMAS
DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA - PERDA DE OBJETO DO INCIDENTE - PREJUDICIALIDADE
RECONHECIDA - EXCEÇÃO EXTINTA SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO POR FALTA DE INTERESSE
SUPERVENIENTE DO EXCIPIENTE. A exceção de suspeição volta-se contra o Juiz e não contra o Juízo,
sendo incidente de natureza estritamente pessoal. Nesse caso, se a magistrada excepta, em razão da
aplicação das normas de organização judiciárias, deixa de presidir o processo que gerou a instauração do
incidente processual, deve este ser extinto, por perda de seu objeto, em virtude do desaparecimento da
causa que outrora motivou o seu ajuizamento. (N.U 0014880-71.2012.8.11.0041, ExcSusp 82736/2012,
DESA.MARIA APARECIDA RIBEIRO, SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO E COLETIVO,
Julgado em 19/02/2013, Publicado no DJE 13/03/2013) ASSIM, na esteira do art. 133, incisos IX e X do
RITJPA, entendo que a presente exceção de suspeição perdeu o seu objeto, inexistindo efeito jurídico a
ser observado, motivo pelo qual JULGO EXTINTO a presente exceção, sem julgamento do mérito, nos
termos do art. 485, inciso IV, do CPC/2015. P.R.I.a4 Oficie-se no que couber. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se. Belém/PA, 29 de Março de 2019. (TJ-PA - EXSUSP: 00464611920128140301 BELÉM,
Relator: CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO, Data de Julgamento: 02/04/2019, SEÇÃO DE
DIREITO PRIVADO, Data de Publicação: 02/04/2019) PODER JUDICIÁRIO Tribunal de Justiça do Estado
do Pará Câmaras Cíveis Reunidas Gabinete do Desembargador José Maria Teixeira do Rosário Exceção
de Suspeição n. 2014.3.021465-5 Excipiente: Antonio Jorge Vieira (Adv. Joel Carvalho Lobato) Excepto:
José Admilson Gomes Pereira - Juiz da 1ª Vara da Comarca de Xinguara Desembargador Relator: José
Maria Teixeira do Rosário Decisão Monocrática Cuida-se de Exceção de Suspeição arguida por Antônio
Jorge Vieira em face do Juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Xinguara, José Admilson Gomes Pereira, nos
autos da Ação de Indenização por danos Morais que ajuizou em face das Centrais Elétricas do Pará S.A. -
CELPA. Verifico, através de notícia publicada no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Justiça no dia
06/10/2016, que o juiz José Admilson Gomes Pereira foi condenado na 30ª Sessão Extraordinária do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no dia 04/10/2016, à pena de aposentadoria compulsória com
vencimentos proporcionais por violações à Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) e ao Código de
Ética da Magistratura Nacional. Diante disso, fica prejudicado o julgamento da presente Exceção de
Suspeição, por perda de objeto. Belém, 18 de outubro de 2016. JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
Desembargador Relator (TJ-PA - EXSUSP: 00013314820068140065 BELÉM, Relator: JOSE MARIA
TEIXEIRA DO ROSARIO, Data de Julgamento: 25/10/2016, CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS, Data de
Publicação: 25/10/2016) (Grifo nosso) Assim, resta prejudicada a análise do mérito da presente
Exceção, ante a superveniência da falta de interesse de agir, decorrente do trânsito em julgado do
Acórdão n.° 129.429 e da aposentadoria do Juiz Ademar Evangelista. DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ
Como é cediço, a litigância de má-fé decorre de comportamento da parte, podendo ser arbitrada de ofício
ou a requerimento, in verbis: CPC 1973 Art. 17. Reputa-se litigante de má-fé aquele que: (Redação dada
pela Lei nº 6.771, de 27.3.1980) I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato
incontroverso; (Redação dada pela Lei nº 6.771, de 27.3.1980) II - alterar a verdade dos fatos; (Redação
dada pela Lei nº 6.771, de 27.3.1980) III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal; (Redação dada
pela Lei nº 6.771, de 27.3.1980) IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo; (Redação
dada pela Lei nº 6.771, de 27.3.1980) V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do
processo; (Redação dada pela Lei nº 6.771, de 27.3.1980) Vl - provocar incidentes manifestamente
infundados. (Redação dada pela Lei nº 6.771, de 27.3.1980) VII - interpuser recurso com intuito
manifestamente protelatório. (Incluído pela Lei nº 9.668, de 23.6.1998) CPC 2015 Art. 80. Considera-se
litigante de má-fé aquele que: I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato
incontroverso; II - alterar a verdade dos fatos; III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal; IV -
opuser resistência injustificada ao andamento do processo; V - proceder de modo temerário em qualquer
incidente ou ato do processo; VI - provocar incidente manifestamente infundado; VII - interpuser recurso
com intuito manifestamente protelatório. In casu, a arguição de litigância de má-fé foi suscitada pela
Procuradoria de Justiça, que na qualidade Fiscal da Ordem Jurídica atua no presente feito e, assim, firmo
o entendimento de que a referida penalidade deve ser fixada, mormente porque oportunizada a
manifestação do excipiente, o qual não foi capaz de refutar a configuração da conduta de resistência
injustificada ao andamento do processo (inciso IV), o que afasta o exercício regular do direito
processual. E, assim, considerando que a presente Exceção de Suspeição não apresenta valor
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atribuído à causa, fixo a multa por litigância de má-fé do excipiente em 2% (dois por cento) sobre o valor
corrigido atribuído à causa da Investigação de Paternidade n.° 0019778-73.2004.814.0301, a ação geratriz
do presente feito, à mingua da demonstração de ato indenizável ou de outras despesas, consoante o art.
81 do Código de Processo Civil, in verbis: Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante
de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor
corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os
honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. DISPOSITIVO Ante o exposto,
acolho a questão preliminar de perda superveniente do interesse de agir, extinguindo a presente Exceção
de Suspeição sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI do Código de Processo Civil, além de
fixar multa por litigância de má-fé no valor de 2% (dois por cento) sobre o valor corrigido atribuído à causa
da Investigação de Paternidade n.° 0019778-73.2004.814.0301. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Belém (PA), 18 de novembro de 2020. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA
GUIMARÃES Desembargadora - Relatora 1 Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator
caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as
regras do regimento interno do tribunal.
N.° 15.585 ADVOGADO: MATHEUS TOFOLO CARNEIRO - OAB/PA N.° 22.714 DESEMBARGADORA-
RELATORA: MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES EXPEDIENTE: SECRETARIA JUDICIÁRIA
EMENTA AGRAVO REGIMENTAL EM EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO: JUÍZO DE RETRATAÇÃO -
NULIDADE DE DA DECISÃO AGRAVADA, PORQUANTO PROLATADA POR JULGADOR QUE
SUCESSIVAMENTE SE JULGOU SUSPEITO EM FEITOS EM QUE O EXCIPIENTE É PARTE, BEM
COMO NOS PRESENTES AUTOS - SUPERVENIÊNCIA DE FALTA DE INTERESSE DE AGIR
DECORRENTE DO ARQUIVAMENTO COM TRÂNSITO EM JULGADO DO FEITO DO QUAL SE
ORIGINOU O INCIDENTE - EXCEÇÃO EXTINTA SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO - DECISÃO
MONOCRÁTICA. DECISÃO MONOCRÁTICA Tratam os presentes autos de AGRAVO
REGIMENTAL EM EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO, interposto por C. J. K N., inconformado com a Decisão
Monocrática exarada pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador Ricardo Ferreira Nunes, então
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Alega que os autos versam sobre arguição de
suspeição originalmente suscitada no Processo n.° 0000496-77.2014.814.0000, a qual fora rejeitada pela
Desembargadora Excepta e julgada liminarmente improcedente pelo Desembargador Ricardo Ferreira
Nunes que, por sua vez, já se declarou suspeito, por motivo de foro íntimo em inúmeros feitos em que o
agravante figura como parte. Sustenta que a decisão agravada merece reforma porquanto exarada
sob errônea premissa de ausência de legitimidade das alegações, ressaltando a nulidade decorrente do
julgamento por relator suspeito. Afirma que o Desembargador Ricardo Ferreira Nunes atuou como
Juiz no processo n.° 0019778-73.2004.814.0301 (Ação de Investigação de Paternidade cumulada com
Alimentos ajuizada em face do agravante) e julgou-se suspeito em outros feitos que envolvem o
recorrente, fatos que prejudicam a sua imparcialidade e equidistância das partes. Defende a
legitimidade da Exceção de Suspeição por si oposta em face da Desembargadora Célia Regina de Lima
Pinheiro, afirmando que resta evidente a inimizade desta com o agravante através das Notas
Taquigráficas da Sessão de Julgamento, as quais comprovam a sua ansiedade punitiva decorrente de
ódio. Afirma que o relator do incidente sequer instruiu o feito, aduzindo que as provas seriam
necessárias à escorreita apreciação do incidente, em especial a oitiva de testemunhas, fato que induz
violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, insculpidos nos arts. 1, 3, 7, 8, 9, 10, 11 e 369
do Código de Processo Civil e art. 5°, incisos LIV e LV da Constituição Federal. Requer a
reconsideração da Decisão agravada e a procedência da Exceção de Suspeição apresentada em face da
Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro. Junta os documentos de fls. 38-43. O
então Presidente determinou a intimação da Desembargadora Excepta acerca do Agravo Regimental (fls.
44), a qual refutou as razões recursais e pugnou pelo improvimento do recurso (fls. 46-47), tendo,
outrossim, remetido os autos à Procuradoria de Justiça (fls. 51) que opinou pela improcedência da
Exceção de Suspeição e pela cominação de penalidade por litigância de má-fé (fls. 56-57). Os
autos foram conclusos ao Desembargador Leonardo de Noronha Tavares que julgou-se suspeito por
motivo de foro íntimo (fls. 58), assim como os Desembargadores Rômulo José Ferreira Nunes (fls. 61),
Milton Augusto de Brito Nobre (fls. 66), Luzia Nadja Guimarães Nascimento (fls. 69), Vânia Fortes Bitar
(fls. 79), Raimundo Holanda Reis (fls. 82), Vânia Lúcia Carvalho da Silveira (fls. 84/verso), Constantino
Augusto Guerreiro (fls. 87), Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos (fls. 92), Ricardo Ferreira Nunes
(fls. 95). Conclusos, viera-me os autos em ordem de antiguidade (fls. 97). Às fls. 98,
determinei a extração de cópias da Exceção de Suspeição apresentada pelo ora recorrente em face do
Desembargador Ricardo Ferreira Nunes para fins de direito (fls. 98). Às fls. 103, determinei o
desentranhamento da Petição então juntada às fls. 58-62, da manifestação de fls. 108-109 e do
documento de fls. 110 os quais se coadunavam na Exceção de Suspeição em face do Desembargador
Ricardo Nunes, com remessa ao Órgão competente, além de determinar à Secretária Judiciária que
certificasse acerca dos referidos atos, tendo a diligência sido cumprida, conforme a Certidão de fls.
105. Em consulta ao Sistema LIBRA e ao Diário da Justiça, constatei a superveniência do trânsito
em julgado do Acórdão n.° 129.429, de relatoria da Desembargadora Diracy Nunes Alves, o qual deu
origem à presente Exceção, bem como da aposentadoria do Juiz Ademar Evangelista, razão pela qual
determinei a intimação das partes (fls. 106), oportunidade em que o excipiente apresentou a Petição de fls.
109-112. No Parecer de fls. 114-115, a Procuradoria de Justiça ratificou seu entendimento de
improcedência da Exceção, bem como pela cominação de multa por litigância de má-fé. É o
relatório. Passo a decidir. Trata-se de Agravo Regimental em Exceção de Suspeição
ajuizada por C. J. K. N. em face da Excelentíssima Senhora Desembargadora Célia Regina de Lima
Pinheiro, porquanto relatora da Exceção de Suspeição n.° 0090737-63.2015.814.0000, oposta em face do
então Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, Desembargador Constantino Augusto
Guerreiro. Cinge-se à questão principal à alegação de inaptidão para julgamento da
Desembargadora Excepta, a qual não nutriria sentimentos de ódio e vingança, culminando com julgamento
31
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
parcial da Exceção de Suspeição n.° 2014.04482834-27, durante a 5ª Sessão Ordinária das Câmaras
Cíveis Reunidas, nos termos do Acórdão n.° 129.429. Feitas essas considerações iniciais, passo à
análise das questões suscitadas pelo excipiente: Prima facie, conquanto atuando em delegação de
competência da Presidência, nos termos do art. 227, §2° do Regimento Interno desta Corte, exerço Juízo
de retratação em relação à Decisão de fls. 26-27 que julgou liminarmente improcedente a Exceção de
Suspeição, porquanto exarada pelo Desembargador Ricardo Ferreira Nunes, o qual se declarou suspeito
nas Exceções de Suspeição n.° 0007222-62.2017.814.0000, 0085740-37.2015.814.0000, 0002041-
17.2016.814.0000, 000496-77.2016.814.0000, 0015813-47.2016.814.0000, 0014289-15.2016.814.0000,
bem como nos presentes autos às fls. 95, em que o agravante figura como parte. Assim, firmo o
entendimento quanto à nulidade da Decisão de fls. 26-27, razão pela qual declaro a sua nulidade.
Ressalvo a inocorrência nos presentes autos de quaisquer violações ao Princípio da Ampla Defesa e
Contraditório, mormente porque oportunizadas ao excipiente manifestações a todos os atos processuais,
ressalvando que, em sua Petição Inicial (fls. 09), este faz protesto genérico de prova, juntando, outrossim,
documentos (fls. 10-18). Nesse sentido, importante assentar que o Código de Processo Civil não
prevê rito de dilação probatória à Exceção de Suspeição, sendo dever da parte instruir sua Petição com
documentos e indicar, também naquele ato, rol de testemunhas, ato não exercido pelo excipiente, o qual,
portanto, se reputa precluso, senão vejamos: Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do
conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao
juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se
fundar a alegação e com rol de testemunhas. Ocorre que, em consulta ao Sistema LIBRA verifico
que a Exceção de Suspeição n.° 0090737-63.2015.814.0000 fora julgada prejudicada e transitou
livremente em julgado, não podendo sequer ser modificado pela via da Ação Rescisória, nos termos do art.
975 do Código de Processo Civil, senão vejamos: CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições que
me são conferidas por lei, que após consulta realizada junto ao Protocolo Geral, através do Sistema
LIBRA, deste Egrégio Tribunal de Justiça, e que fica fazendo parte integrante desta, foi constatado que no
dia 1/11/2018 operou-se o trânsito em julgado da decisão monocrática de fls. 97/98, proferida nos
presentes autos de Exceção de Suspeição (Processo Nº 0090737-63.2015.8.14.0000) - em que figura
como excipiente Calilo Jorge Kzan Neto e, como excepto, Desembargador Constantino Augusto Guerreiro
-, publicada no Diário da Justiça Eletrônico em 5/10/2018, eis que não foi apresentado recurso no prazo
legal. CERTIFICO, finalmente, que foi providenciado nesta data o traslado de fls. 28/43 e juntado aos
autos de Exceção de Suspeição nº 0002041-17.2016.8.14.0000, em que é excepta a Desembargadora
Célia Regina de Lima Pinheiro, tudo em conformidade com a determinação da parte final da decisão
monocrática de fls. 97/98. O referido é verdade e dou fé. (Grifo nosso) Assim, resta prejudicada
análise do mérito da presente Exceção, ante a superveniência da falta de interesse de agir, decorrente do
trânsito em julgado do feito da qual esta se origina. DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo a
presente Exceção de Suspeição sem resolução de mérito, por perda superveniente do interesse de agir,
nos termos do art. 485, VI do Código de Processo Civil. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Belém (PA), 18 de novembro de 2020. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA
GUIMARÃES Desembargadora - Relatora
Público. Pelo exposto, determino o retorno dos autos ao Gabinete do eminente Desembargador José
Maria Teixeira do Rosário, em nome do princípio do juiz natural, para processar e julgar este feito. À
Secretaria para providências. Belém, 18 de novembro de 2020. Rosileide Maria da Costa Cunha
Desembargadora Relatora
TRIBUNAL PLENO
DECISÃO MONOCRÁTICA
O impetrante afirma que participou do Concurso Público C-173, Edital nº 01/2018 – SEAD, realizado pela
Secretaria de Estado de Educação, no qual foi aprovada para o cargo professor de História, classe A, nível
1, para o polo que URE 03 - Abaetetuba, para o qual o edital previu 4 (quatro) vagas, tendo o autor
alcançado a 48º na ordem de aprovados.
Aduz que o mencionado concurso não previu cadastro de reserva, porém dispôs que os candidatos
aprovados no Concurso Público seriam convocados observada, estritamente, a ordem de classificação no
cargo/disciplina/URE, de acordo com a necessidade e conveniência da Administração Pública.
Menciona que o concurso teria validade até 11/09/2020 (Documento 04 - Portaria n° 248 - Prorrogação do
Concurso C-173, em anexo), havendo necessidade de imediato provimento dos cargos existentes, que
superam em número a colocação do Impetrante.
Alega que dentro do prazo de validade do certame C-173 (11/09/2018 a 11/09/2020), a Administração
realizou novo processo seletivo (PSS 03/2019), convocando e contratando novos servidores temporários,
além de renovar diversos contratos temporários já existentes, para o exercício dos mesmos cargos, com
as mesmas atribuições, e na mesma localidade objeto do concurso público anterior (C-173).
Sustenta que houve clara preterição de candidatos aprovados fora das vagas de forma arbitrária e
imotivada também por existirem servidores efetivos e temporários em desvio de função.
Ao final, requer medida liminar para imediata nomeação no cargo ou, em caso de entendimento diverso,
que seja garantida a reserva da vaga até a decisão final, pugnando pelos benefícios da gratuidade
processual.
Os autos foram distribuídos ao a minha relatoria, ocasião em que indeferi o pedido liminar (ID 3231200). O
pedido de gratuidade foi deferido, vez que preenchidos os requisitos legais.
Disciplinado pela Lei 12.016/2009, afigura-se como instrumento cabível diante de ação ou omissão ilegal
ou ilegítima dos prepostos da Administração Pública no exercício desta função, sendo considerado ação
de rito sumário especial, que se traduz em espécie jurisdicional de controle dos atos administrativos.
Segundo o entendimento consolidado pelo STJ, para a demonstração do direito líquido e certo, é
necessário que no momento da impetração do mandamus, seja facilmente aferível a extensão do direito
alegado e que este possa ser prontamente exercido.
Com efeito, a certeza e a liquidez são requisitos que dizem respeito ao fato jurídico de que decorre o
direito, o qual deverá estar demonstrado por prova pré-constituída. Resulta dizer, que não se pode afirmar
com certeza a existência do direito se não há certeza quanto ao fato que lhe dá suporte. Neste sentido:
Assim, tratando-se de processo cuja natureza exige rápida solução, a aferição do direito líquido e certo é
necessária desde o primeiro contato do julgador com os autos. A respeito do tema, preleciona Leonardo
Carneiro da Cunha:
“Ao ter como pressuposto o direito líquido e certo, o mandado de segurança somente admite a produção
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
de prova documental, que deve acompanhar a petição inicial para que se comprovem as afirmações ali
feitas. Consequentemente, se as alegações feitas no mandado de segurança dependerem de outra prova
que não seja a documental, não será possível ao juiz examinar o mérito da questão posta a seu
julgamento.
Deste modo, inexistindo prova documental e pré-constituída dos fatos alegados capaz de demonstrar de
pronto a ilegalidade ou abusividade do ato praticado, o indeferimento do remédio heroico, é medida que se
impõe, ante a impossibilidade de dilação probatória.
No caso dos autos, observa-se que o impetrante foi aprovado na 48º colocação para o cargo de professor
de Biologia classe A, nível 1, para o polo URE 03 – Abaetetuba no Concurso Público nº C-173, Edital nº
01/2018 – SEAD, realizado pela Secretaria de Estado de Educação.
De acordo com as informações dos autos, o Edital nº 01/2018 – SEAD previu 4 (quatro) vagas para o
referido cargo no polo disputado pelo candidato. Logo, evidente que sua aprovação ocorreu fora do
número de vagas ofertadas no certame.
Como é cediço, via de regra, os candidatos aprovados fora do número de vagas possuem mera
expectativa de direito. Porém, em sede de repercussão geral (Tema 784), o Supremo Tribunal Federal,
flexibilizou este entendimento admitindo a existência do direito subjetivo à nomeação quando demonstrada
a preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou
expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante
o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Senão vejamos:
espaço decisório de titularidade do administrador para decidir sobre o que é melhor para a Administração:
se a convocação dos últimos colocados de concurso público na validade ou a dos primeiros aprovados em
um novo concurso. Essa escolha é legítima e, ressalvadas as hipóteses de abuso, não encontra obstáculo
em qualquer preceito constitucional. 5. Consectariamente, é cediço que a Administração Pública possui
discricionariedade para, observadas as normas constitucionais, prover as vagas da maneira que melhor
convier para o interesse da coletividade, como verbi gratia, ocorre quando, em função de razões
orçamentárias, os cargos vagos só possam ser providos em um futuro distante, ou, até mesmo, que sejam
extintos, na hipótese de restar caracterizado que não mais serão necessários. 6. A publicação de novo
edital de concurso público ou o surgimento de novas vagas durante a validade de outro anteriormente
realizado não caracteriza, por si só, a necessidade de provimento imediato dos cargos. É que, a despeito
da vacância dos cargos e da publicação do novo edital durante a validade do concurso, podem surgir
circunstâncias e legítimas razões de interesse público que justifiquem a inocorrência da nomeação no
curto prazo, de modo a obstaculizar eventual pretensão de reconhecimento do direito subjetivo à
nomeação dos aprovados em colocação além do número de vagas. Nesse contexto, a Administração
Pública detém a prerrogativa de realizar a escolha entre a prorrogação de um concurso público que esteja
na validade ou a realização de novo certame. 7. A tese objetiva assentada em sede desta repercussão
geral é a de que o surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo,
durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos
candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária
e imotivada por parte da administração, caracterizadas por comportamento tácito ou expresso do Poder
Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de
validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, a discricionariedade da
Administração quanto à convocação de aprovados em concurso público fica reduzida ao patamar zero
(Ermessensreduzierung auf Null), fazendo exsurgir o direito subjetivo à nomeação, verbi gratia, nas
seguintes hipóteses excepcionais: i) Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do
edital (RE 598.099); ii) Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de
classificação (Súmula 15 do STF); iii) Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante
a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos aprovados fora das vagas de forma
arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima. 8. In casu, reconhece-se,
excepcionalmente, o direito subjetivo à nomeação aos candidatos devidamente aprovados no concurso
público, pois houve, dentro da validade do processo seletivo e, também, logo após expirado o referido
prazo, manifestações inequívocas da Administração piauiense acerca da existência de vagas e, sobretudo,
da necessidade de chamamento de novos Defensores Públicos para o Estado. 9. Recurso Extraordinário a
que se nega provimento. (RE 837311, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 09/12/2015,
PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-072 DIVULG 15-04-2016 PUBLIC
18-04-2016). (grifos nossos).
Quanto aos servidores temporários, deve ser registrado que nem toda a contratação temporária realizada
no prazo de vigência do concurso implica em preterição na ordem de classificação. Os temporários,
admitidos mediante processo seletivo fundado no art. 37, IX, da Constituição Federal, atendem
necessidades transitórias da Administração, enquanto os servidores efetivos são recrutados mediante
concurso público (art.37, II e III da CF) e suprem necessidades permanentes do serviço. Cuidam-se, pois,
de institutos diversos, com fundamentos fáticos e jurídicos que não se confundem. Neste sentido decidiu o
STJ:
STJ” (RMS 47.861/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
02/06/2015, DJe 05/08/2015). 2. A paralela contratação de servidores temporários, só por si, não
caracteriza preterição na convocação e nomeação de candidatos, ou autoriza a conclusão de que tenham
automaticamente surgido vagas correlatas no quadro efetivo, a ensejar o chamamento dos aprovados em
cadastro de reserva. É que os temporários, admitidos mediante processo seletivo fundado no art. 37, IX,
da Constituição Federal, atendem necessidades transitórias da Administração, enquanto os servidores
efetivos são recrutados mediante concurso público (Art.37, II e III da CF) e suprem necessidades
permanentes do serviço. Cuida-se, pois, de institutos diversos, com fundamentos fáticos e jurídicos que
não se confundem. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no RMS 49.610/MG, Rel.
Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/03/2016, DJe 22/04/2016).
1. A atual jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que "candidatos aprovados fora do número
de vagas previstas no edital ou em concurso para cadastro de reserva não possuem direito líquido e
certo à nomeação, mesmo que novas vagas surjam no período de validade do concurso - por
criação de lei ou por força de vacância -, cujo preenchimento está sujeito a juízo de conveniência e
oportunidade da Administração. Precedentes do STJ" (RMS 47.861/MG, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/06/2015, DJe 05/08/2015). 2. Esta é também a orientação
do STF, como se pode aferir, dentre outros, dos seguintes precedentes: RE 837.311/PI, Rel. Ministro
LUIZ FUX, TRIBUNAL PLENO, Repercussão Geral - DJe de 18/04/2016 e AI 804.705 AgR, Rel. Ministro
DIAS TOFFOLI, PRIMEIRA TURMA, DJe de 14/11/2014.
4. Agravo interno a que se nega provimento, com imposição da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do
CPC.
(AgInt no RMS 52.816/RN, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 08/06/2017,
DJe 19/06/2017).
[...]
2. No caso concreto, não há, nos documentos que acompanham a inicial, a comprovação de
maneira inequívoca que a Administração tenha realizado a contratação de Servidores temporários para o
cargo e lotação almejados pela impetrante de modo a validar seu direito subjetivo à nomeação, nem
mesmo a ocorrência de exonerações de Servidores em número tal que alcance a posição por ela
atingida no certame.
(AgRg no RMS 48.343/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado
em 04/04/2017, DJe 19/04/2017).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Com efeito, a aferição da preterição só seria possível com a demonstração da existência de servidor
temporário ocupando cargos de provimento efetivo.
Contudo, em que pese o impetrante ter juntado relatórios de professores temporários exercendo
atribuições de Professor de Biologia, esses documentos não comprovam a existência de cargo de
provimento efetivo vago para o qual a impetrante prestou o concurso. Importando ainda ressaltar que os
documentos contendo a informação de necessidade de professores em determinadas unidades também
não é prova apta a comprovar a existência de cargo de provimento efetivo, o que somente seria possível
através de levantamento minucioso do quantitativo de cargos efetivos vagos no âmbito do Estado do Pará,
observado ainda o polo respectivo, o que é inviável na via eleita, diante da impossibilidade de dilação
probatória.
Reconhecer direito líquido e certo a nomeação pela simples razão de existirem servidores temporários,
poderia obrigar o Estado a nomear candidato sem haver disponibilidade, implicando, por via transversa, na
criação de cargo, sem o devido processo legislativo, o que, por certo, está fora das competências do
Poder Judiciário.
Em relação a assertiva de que professores efetivos estariam em desvio de função, a circunstância, por si
só, não é capaz de indicar preterição, uma vez que esbarra na necessidade de comprovação da existência
de cargo de provimento efetivo vago.
Em consonância com esse entendimento, colaciono precedentes deste Egrégio Tribunal em casos
análogos:
(...). Portanto, analisando as alegações e os documentos juntados aos autos, constata-se que os fatos
narrados pela impetrante em sua exordial não se enquadram em nenhuma das hipóteses previstas no
entendimento do STF, proferido em sede de repercussão geral. Assim, não vislumbro presente
fundamento relevante nas alegações da impetrante, considerando-se que a requerente obteve a 141ª
posição na classificação final do certame, portanto, fora do número de vagas, figurando apenas em
cadastro de reserva, logo a hipótese presente configura apenas mera expectativa de direito que não se
convola em direito subjetivo à nomeação. Quanto à afirmação de contratação temporária de pessoal
suscitada, verifico constituir-se em mera alegação da impetrante, uma vez que inexiste nos autos prova
inequívoca acerca do ato tido como abusivo, uma vez que dos documentos colacionados não é possível
concluir, por exemplo, a data o termo inicial e final dos contratos temporários. No que diz respeito à
alegação de professores efetivos estarem em desvio de função, em razão de atuarem como professores
na modalidade de ensino de educação especial no município de Abaetetuba, observo que a tabela
anexada não se revela apta a demonstrar inequivocamente o desvio de função de professores
supostamente praticado pela Administração, ato apontado como abusivo e ilegal. Quanto à existência de
Ações Civis Públicas (procs. 0001281-72.2015.814.0301 e 0008244-06.2016.8.14.0061), ajuizada pelo
Ministério Público Estadual, após consulta ao sistema Libra de acompanhamento processual, verifico que
encontram-se pendentes de sentença, razão pela qual observo que apenas o ajuizamento da ACP não
constitui prova inequívoca do direito alegado pela impetrante, diante da necessidade de dilação probatória
para apuração de contratação temporária irregular pela Administração específica para o município de
Abaetetuba (3ª URE). Por conseguinte, constata-se que os argumentos e os documentos apresentados
pela impetrante são inservíveis à caracterização da liquidez e certeza, tendo em vista a necessidade de
dilação probatória destinada à apuração e caracterização da alegada existência de desvio de função de
professores efetivos no município de Marabá atuando na área de ensino de educação especial, o que se
verifica inviável em sede de mandado de segurança. Ressalta-se ainda que por se tratar de um
procedimento sumário especial que exige celeridade em sua tramitação, a dilação probatória se mostra
descabida, pelo que se exige prova documental pré-constituída, sob pena de ser indeferida a exordial,
conforme, aliás, a previsão constante do art. 10, ¿caput¿, da Lei nº 12.016/2009. (...). Portanto, resulta
evidente que a impetrante não logrou êxito em demonstrar e caracterizar, através de prova inequívoca e
verossímil, o ato tido como abusivo que supostamente teria sido praticado pela autoridade apontada como
coatora, no caso, a existência de preterição arbitrária e imotivada por parte da Administração, requisito
indispensável à propositura da ação, não tendo também conseguido comprovar a liquidez e certeza do
direito vindicado. Pelo exposto, conclui-se pela ausência de direito líquido e certo essencial para a
impetração do Mandado de Segurança, razão pela qual INDEFIRO A INICIAL, a teor do art. 10, ¿caput¿,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
da Lei nº 12.016/2009, e, por conseguinte, extingo o processo, sem julgamento do mérito, consoante os
termos do art. 485, I e IV, do CPC/15. Publique-se, registre-se. Intimem-se. Sem custas e honorários
advocatícios. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015-GP.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Belém (PA), 03 de abril de 2017. Desembargadora
EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora 1
(2017.01378288-63, Não Informado, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador TRIBUNAL
PLENO, Julgado em 2017-04-07, Publicado em 2017-04-07).
(...). Ocorre que, diferentemente do alegado pela impetrante, os documentos que acompanham a inicial
são insuficientes para a aferição da ilegalidade arguida. Aqui não se demonstra a contratação irregular de
pessoas ou com desvio de função. A simples alegação da existência de que vagas estariam sendo
ocupadas irregularmente não são capazes de lidimar o suposto direito líquido e certo da impetrante à
nomeação e posse. E mais, ainda que existissem documentos que demonstrassem a existência de
contratos temporários e servidores ocupando cargos com desvio de função, a ação mandamental não é o
rito eficaz a assegurar o direito da impetrante, pela impossibilidade de dilação probatória. Em
se comprovando as irregularidades apontadas na inicial, pela impetrante, seria necessário verificar uma
série de outras situações, a saber, se não se tratam de contratações para cargos em comissão previstos
em lei, se os contratos não são de servidores estabilizados pelo artigo 19 do ADCT, entre outras, o que
inviável na estreita via deste writ. (...). Com efeito, o caso dos autos demanda instrução probatória, eis
que a impetrante não junta documentos suficientes a comprovar as alegações suscitadas na peça
preambular. Irrefutável, assim, a conclusão de que a impetrante não possui direito líquido e certo a ser
amparado através da presente impetração, ante a deficiência dos elementos comprobatórios do que
alegado na inicial, da exclusiva responsabilidade do impetrante, leva ao não conhecimento da ação, sem
que tanto impeça a renovação da demanda (art. 6º, § 6º, da Lei n. 12.016/2009). Diante da
fundamentação suso articulada, imperativo a extinção do feito sem resolução do mérito. Ante o exposto,
com supedâneo no artigo 10 da Lei nº 12.016/2009 c/c artigo 485, inciso I do Novo Código de Processo
Civil, INDEFIRO a petição inicial e JULGO EXTINTO o feito, sem resolução de mérito. Caso queira, desde
já autorizo o impetrante a desentranhar os documentos que instruíram a inicial, mediante traslado.
Condeno o impetrante ao pagamento das custas processuais finais, suspensa a cobrança na forma do
artigo 98, §3º do CPC/2015, eis que defiro o pleito de gratuidade da justiça. Sem honorários advocatícios,
consoante previsão do artigo 25 da Lei nº 12.016/2009, combinado com a Súmula nº 512/STF. Decorridos
os prazos recursais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém(PA), 10 de
fevereiro de 2017. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Desembargadora Relatora 1 CUNHA,
Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em Juízo, 13ª edição. Rio de Janeiro: Forense, 2016 2
MEIRELLES, Hely Lopes. Mandado de segurança, ação popular, ação civil pública, mandado de injunção
e habeas data. 26ª ed. São Paulo: Malheiros, 2003, p. 36-37. Página (1)(2017.00534861-02, Não
Informado, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO, Julgado em
2017-02-14, Publicado em 2017-02-14).
Ante o exposto, não havendo demonstração inequívoca do direito líquido e certo, DENEGO A
SEGURANÇA PLEITEADA POR INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL, com fulcro no art.10 da Lei
12.016/09 c/c art.485, V, do CPC/2015, extinguindo o processo sem resolução do mérito, nos termos da
fundamentação acima indicada.
Custas pelo impetrante, restando suspensa a exigibilidade por ser beneficiário da Justiça Gratuita (art. 98,
§3º, do CPC/2015).
Sem condenação em honorários advocatícios por força das Súmulas 512 do STF e 105 do STJ c/c o art.
25 da Lei nº 12.016/2009.
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DECISÃO MONOCRÁTICA
A impetrante afirma que participou do Concurso Público C-173, Edital nº 01/2018 – SEAD, realizado pela
Secretaria de Estado de Educação, no qual foi aprovada para o cargo de Professor de Sociologia, com
lotação na URE 11 – Santa Izabel do Pará, para o qual o edital previu 03 (três) vagas, tendo a autora
alcançado a 8º colocação.
Aduz que o mencionado concurso não previu cadastro de reserva, porém dispôs que os candidatos
aprovados no Concurso Público seriam convocados observada, estritamente, a ordem de classificação no
cargo/disciplina/URE, de acordo com a necessidade e conveniência da Administração Pública.
Menciona que o concurso teria validade até 11/09/2020 (Documento 04 - Portaria n° 248 - Prorrogação do
Concurso C-173, em anexo), havendo necessidade de imediato provimento dos cargos existentes, que
superam em número a colocação do Impetrante.
Alega que dentro do prazo de validade do certame C-173 (11/09/2018 a 11/09/2020), a Administração
realizou novo processo seletivo (PSS 03/2019), convocando e contratando novos servidores temporários,
além de renovar diversos contratos temporários já existentes, para o exercício dos mesmos cargos, com
as mesmas atribuições, e na mesma localidade objeto do concurso público anterior (C-173).
Sustenta que houve clara preterição de candidatos aprovados fora das vagas de forma arbitrária e
imotivada também por existirem servidores efetivos e temporários em desvio de função.
Requer medida liminar para imediata nomeação no cargo ou, em caso de entendimento diverso, que seja
garantida a reserva da vaga até a decisão final, pugnando pelos benefícios da gratuidade processual.
Os autos foram distribuídos ao a minha relatoria, ocasião em que indeferi o pedido liminar (ID Num.
3231201).
Contra a decisão que indeferiu a liminar, a impetrante interpôs Agravo Interno (ID 3268438 ).
pessoa física ou jurídica, órgão com capacidade processual, ou universalidade reconhecida por lei, para a
proteção de direito líquido e certo, lesado ou ameaçado de lesão, por ato de autoridade pública ou
investida de função pública.
Disciplinado pela Lei 12.016/2009, afigura-se como instrumento cabível diante de ação ou omissão ilegal
ou ilegítima dos prepostos da Administração Pública no exercício desta função, sendo considerado ação
de rito sumário especial, que se traduz em espécie jurisdicional de controle dos atos administrativos.
Segundo o entendimento consolidado pelo STJ, para a demonstração do direito líquido e certo, é
necessário que no momento da impetração do mandamus, seja facilmente aferível a extensão do direito
alegado e que este possa ser prontamente exercido.
Com efeito, a certeza e a liquidez são requisitos que dizem respeito ao fato jurídico de que decorre o
direito, o qual deverá estar demonstrado por prova pré-constituída. Resulta dizer, que não se pode afirmar
com certeza a existência do direito se não há certeza quanto ao fato que lhe dá suporte. Neste sentido:
Assim, tratando-se de processo cuja natureza exige rápida solução, a aferição do direito líquido e certo é
necessária desde o primeiro contato do julgador com os autos. A respeito do tema, preleciona Leonardo
Carneiro da Cunha:
“Ao ter como pressuposto o direito líquido e certo, o mandado de segurança somente admite a produção
de prova documental, que deve acompanhar a petição inicial para que se comprovem as afirmações ali
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Deste modo, inexistindo prova documental e pré-constituída dos fatos alegados capaz de demonstrar de
pronto a ilegalidade ou abusividade do ato praticado, o indeferimento do remédio heroico, é medida que se
impõe, ante a impossibilidade de dilação probatória.
No caso dos autos, observa-se que a impetrante foi aprovada na 8ª colocação do Concurso Público nº C-
173, Edital nº 01/2018 – SEAD, realizado pela Secretaria de Estado de Educação, para o cargo de
Professor de Sociologia, com lotação na URE 11 – Santa Izabel do Pará.
De acordo com as informações dos autos, o Edital nº 01/2018 – SEAD previu 03 (três) vagas para o
referido cargo no polo disputado pela candidata. Logo, evidente que sua aprovação ocorreu fora do
número de vagas ofertadas no certame.
Como é cediço, via de regra, os candidatos aprovados fora do número de vagas possuem mera
expectativa de direito. Porém, em sede de repercussão geral (Tema 784), o Supremo Tribunal Federal,
flexibilizou este entendimento admitindo a existência do direito subjetivo à nomeação quando demonstrada
a preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou
expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante
o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Senão vejamos:
se a convocação dos últimos colocados de concurso público na validade ou a dos primeiros aprovados em
um novo concurso. Essa escolha é legítima e, ressalvadas as hipóteses de abuso, não encontra obstáculo
em qualquer preceito constitucional. 5. Consectariamente, é cediço que a Administração Pública possui
discricionariedade para, observadas as normas constitucionais, prover as vagas da maneira que melhor
convier para o interesse da coletividade, como verbi gratia, ocorre quando, em função de razões
orçamentárias, os cargos vagos só possam ser providos em um futuro distante, ou, até mesmo, que sejam
extintos, na hipótese de restar caracterizado que não mais serão necessários. 6. A publicação de novo
edital de concurso público ou o surgimento de novas vagas durante a validade de outro anteriormente
realizado não caracteriza, por si só, a necessidade de provimento imediato dos cargos. É que, a despeito
da vacância dos cargos e da publicação do novo edital durante a validade do concurso, podem surgir
circunstâncias e legítimas razões de interesse público que justifiquem a inocorrência da nomeação no
curto prazo, de modo a obstaculizar eventual pretensão de reconhecimento do direito subjetivo à
nomeação dos aprovados em colocação além do número de vagas. Nesse contexto, a Administração
Pública detém a prerrogativa de realizar a escolha entre a prorrogação de um concurso público que esteja
na validade ou a realização de novo certame. 7. A tese objetiva assentada em sede desta repercussão
geral é a de que o surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo,
durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos
candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária
e imotivada por parte da administração, caracterizadas por comportamento tácito ou expresso do Poder
Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de
validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, a discricionariedade da
Administração quanto à convocação de aprovados em concurso público fica reduzida ao patamar zero
(Ermessensreduzierung auf Null), fazendo exsurgir o direito subjetivo à nomeação, verbi gratia, nas
seguintes hipóteses excepcionais: i) Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do
edital (RE 598.099); ii) Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de
classificação (Súmula 15 do STF); iii) Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante
a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos aprovados fora das vagas de forma
arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima. 8. In casu, reconhece-se,
excepcionalmente, o direito subjetivo à nomeação aos candidatos devidamente aprovados no concurso
público, pois houve, dentro da validade do processo seletivo e, também, logo após expirado o referido
prazo, manifestações inequívocas da Administração piauiense acerca da existência de vagas e, sobretudo,
da necessidade de chamamento de novos Defensores Públicos para o Estado. 9. Recurso Extraordinário a
que se nega provimento. (RE 837311, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 09/12/2015,
PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-072 DIVULG 15-04-2016 PUBLIC
18-04-2016). (grifos nossos).
Quanto aos servidores temporários, deve ser registrado que nem toda a contratação temporária realizada
no prazo de vigência do concurso implica em preterição na ordem de classificação. Os temporários,
admitidos mediante processo seletivo fundado no art. 37, IX, da Constituição Federal, atendem
necessidades transitórias da Administração, enquanto os servidores efetivos são recrutados mediante
concurso público (art.37, II e III da CF) e suprem necessidades permanentes do serviço. Cuidam-se, pois,
de institutos diversos, com fundamentos fáticos e jurídicos que não se confundem. Neste sentido decidiu o
STJ:
02/06/2015, DJe 05/08/2015). 2. A paralela contratação de servidores temporários, só por si, não
caracteriza preterição na convocação e nomeação de candidatos, ou autoriza a conclusão de que tenham
automaticamente surgido vagas correlatas no quadro efetivo, a ensejar o chamamento dos aprovados em
cadastro de reserva. É que os temporários, admitidos mediante processo seletivo fundado no art. 37, IX,
da Constituição Federal, atendem necessidades transitórias da Administração, enquanto os servidores
efetivos são recrutados mediante concurso público (Art.37, II e III da CF) e suprem necessidades
permanentes do serviço. Cuida-se, pois, de institutos diversos, com fundamentos fáticos e jurídicos que
não se confundem. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no RMS 49.610/MG, Rel.
Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/03/2016, DJe 22/04/2016).
1. A atual jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que "candidatos aprovados fora do número
de vagas previstas no edital ou em concurso para cadastro de reserva não possuem direito líquido e
certo à nomeação, mesmo que novas vagas surjam no período de validade do concurso - por
criação de lei ou por força de vacância -, cujo preenchimento está sujeito a juízo de conveniência e
oportunidade da Administração. Precedentes do STJ" (RMS 47.861/MG, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/06/2015, DJe 05/08/2015). 2. Esta é também a orientação
do STF, como se pode aferir, dentre outros, dos seguintes precedentes: RE 837.311/PI, Rel. Ministro
LUIZ FUX, TRIBUNAL PLENO, Repercussão Geral - DJe de 18/04/2016 e AI 804.705 AgR, Rel. Ministro
DIAS TOFFOLI, PRIMEIRA TURMA, DJe de 14/11/2014.
4. Agravo interno a que se nega provimento, com imposição da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do
CPC.
(AgInt no RMS 52.816/RN, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 08/06/2017,
DJe 19/06/2017).
[...]
2. No caso concreto, não há, nos documentos que acompanham a inicial, a comprovação de
maneira inequívoca que a Administração tenha realizado a contratação de Servidores temporários para o
cargo e lotação almejados pela impetrante de modo a validar seu direito subjetivo à nomeação, nem
mesmo a ocorrência de exonerações de Servidores em número tal que alcance a posição por ela
atingida no certame.
(AgRg no RMS 48.343/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado
em 04/04/2017, DJe 19/04/2017).
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Com efeito, a aferição da preterição só seria possível com a demonstração da existência de servidor
temporário ocupando cargos de provimento efetivo.
Contudo, em que pese o impetrante ter juntado relatórios de professores temporários exercendo
atribuições de Professor de Biologia, esses documentos não comprovam a existência de cargo de
provimento efetivo vago para o qual a impetrante prestou o concurso. Importando ainda ressaltar que os
documentos contendo a informação de necessidade de professores em determinadas unidades também
não é prova apta a comprovar a existência de cargo de provimento efetivo, o que somente seria possível
através de levantamento minucioso do quantitativo de cargos efetivos vagos no âmbito do Estado do Pará,
observado ainda o polo respectivo, o que é inviável na via eleita, diante da impossibilidade de dilação
probatória.
Reconhecer direito líquido e certo a nomeação pela simples razão de existirem servidores temporários,
poderia obrigar o Estado a nomear candidato sem haver disponibilidade, implicando, por via transversa, na
criação de cargo, sem o devido processo legislativo, o que, por certo, está fora das competências do
Poder Judiciário.
Em relação a assertiva de que professores efetivos estariam em desvio de função, a circunstância, por si
só, não é capaz de indicar preterição, uma vez que esbarra na necessidade de comprovação da existência
de cargo de provimento efetivo vago.
Em consonância com esse entendimento, colaciono precedentes deste Egrégio Tribunal em casos
análogos:
(...). Portanto, analisando as alegações e os documentos juntados aos autos, constata-se que os fatos
narrados pela impetrante em sua exordial não se enquadram em nenhuma das hipóteses previstas no
entendimento do STF, proferido em sede de repercussão geral. Assim, não vislumbro presente
fundamento relevante nas alegações da impetrante, considerando-se que a requerente obteve a 141ª
posição na classificação final do certame, portanto, fora do número de vagas, figurando apenas em
cadastro de reserva, logo a hipótese presente configura apenas mera expectativa de direito que não se
convola em direito subjetivo à nomeação. Quanto à afirmação de contratação temporária de pessoal
suscitada, verifico constituir-se em mera alegação da impetrante, uma vez que inexiste nos autos prova
inequívoca acerca do ato tido como abusivo, uma vez que dos documentos colacionados não é possível
concluir, por exemplo, a data o termo inicial e final dos contratos temporários. No que diz respeito à
alegação de professores efetivos estarem em desvio de função, em razão de atuarem como professores
na modalidade de ensino de educação especial no município de Abaetetuba, observo que a tabela
anexada não se revela apta a demonstrar inequivocamente o desvio de função de professores
supostamente praticado pela Administração, ato apontado como abusivo e ilegal. Quanto à existência de
Ações Civis Públicas (procs. 0001281-72.2015.814.0301 e 0008244-06.2016.8.14.0061), ajuizada pelo
Ministério Público Estadual, após consulta ao sistema Libra de acompanhamento processual, verifico que
encontram-se pendentes de sentença, razão pela qual observo que apenas o ajuizamento da ACP não
constitui prova inequívoca do direito alegado pela impetrante, diante da necessidade de dilação probatória
para apuração de contratação temporária irregular pela Administração específica para o município de
Abaetetuba (3ª URE). Por conseguinte, constata-se que os argumentos e os documentos apresentados
pela impetrante são inservíveis à caracterização da liquidez e certeza, tendo em vista a necessidade de
dilação probatória destinada à apuração e caracterização da alegada existência de desvio de função de
professores efetivos no município de Marabá atuando na área de ensino de educação especial, o que se
verifica inviável em sede de mandado de segurança. Ressalta-se ainda que por se tratar de um
procedimento sumário especial que exige celeridade em sua tramitação, a dilação probatória se mostra
descabida, pelo que se exige prova documental pré-constituída, sob pena de ser indeferida a exordial,
conforme, aliás, a previsão constante do art. 10, ¿caput¿, da Lei nº 12.016/2009. (...). Portanto, resulta
evidente que a impetrante não logrou êxito em demonstrar e caracterizar, através de prova inequívoca e
verossímil, o ato tido como abusivo que supostamente teria sido praticado pela autoridade apontada como
coatora, no caso, a existência de preterição arbitrária e imotivada por parte da Administração, requisito
indispensável à propositura da ação, não tendo também conseguido comprovar a liquidez e certeza do
direito vindicado. Pelo exposto, conclui-se pela ausência de direito líquido e certo essencial para a
impetração do Mandado de Segurança, razão pela qual INDEFIRO A INICIAL, a teor do art. 10, ¿caput¿,
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da Lei nº 12.016/2009, e, por conseguinte, extingo o processo, sem julgamento do mérito, consoante os
termos do art. 485, I e IV, do CPC/15. Publique-se, registre-se. Intimem-se. Sem custas e honorários
advocatícios. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015-GP.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Belém (PA), 03 de abril de 2017. Desembargadora
EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora 1
(2017.01378288-63, Não Informado, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador TRIBUNAL
PLENO, Julgado em 2017-04-07, Publicado em 2017-04-07).
(...). Ocorre que, diferentemente do alegado pela impetrante, os documentos que acompanham a inicial
são insuficientes para a aferição da ilegalidade arguida. Aqui não se demonstra a contratação irregular de
pessoas ou com desvio de função. A simples alegação da existência de que vagas estariam sendo
ocupadas irregularmente não são capazes de lidimar o suposto direito líquido e certo da impetrante à
nomeação e posse. E mais, ainda que existissem documentos que demonstrassem a existência de
contratos temporários e servidores ocupando cargos com desvio de função, a ação mandamental não é o
rito eficaz a assegurar o direito da impetrante, pela impossibilidade de dilação probatória. Em
se comprovando as irregularidades apontadas na inicial, pela impetrante, seria necessário verificar uma
série de outras situações, a saber, se não se tratam de contratações para cargos em comissão previstos
em lei, se os contratos não são de servidores estabilizados pelo artigo 19 do ADCT, entre outras, o que
inviável na estreita via deste writ. (...). Com efeito, o caso dos autos demanda instrução probatória, eis
que a impetrante não junta documentos suficientes a comprovar as alegações suscitadas na peça
preambular. Irrefutável, assim, a conclusão de que a impetrante não possui direito líquido e certo a ser
amparado através da presente impetração, ante a deficiência dos elementos comprobatórios do que
alegado na inicial, da exclusiva responsabilidade do impetrante, leva ao não conhecimento da ação, sem
que tanto impeça a renovação da demanda (art. 6º, § 6º, da Lei n. 12.016/2009). Diante da
fundamentação suso articulada, imperativo a extinção do feito sem resolução do mérito. Ante o exposto,
com supedâneo no artigo 10 da Lei nº 12.016/2009 c/c artigo 485, inciso I do Novo Código de Processo
Civil, INDEFIRO a petição inicial e JULGO EXTINTO o feito, sem resolução de mérito. Caso queira, desde
já autorizo o impetrante a desentranhar os documentos que instruíram a inicial, mediante traslado.
Condeno o impetrante ao pagamento das custas processuais finais, suspensa a cobrança na forma do
artigo 98, §3º do CPC/2015, eis que defiro o pleito de gratuidade da justiça. Sem honorários advocatícios,
consoante previsão do artigo 25 da Lei nº 12.016/2009, combinado com a Súmula nº 512/STF. Decorridos
os prazos recursais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém(PA), 10 de
fevereiro de 2017. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Desembargadora Relatora 1 CUNHA,
Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em Juízo, 13ª edição. Rio de Janeiro: Forense, 2016 2
MEIRELLES, Hely Lopes. Mandado de segurança, ação popular, ação civil pública, mandado de injunção
e habeas data. 26ª ed. São Paulo: Malheiros, 2003, p. 36-37. Página (1)(2017.00534861-02, Não
Informado, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO, Julgado em
2017-02-14, Publicado em 2017-02-14).
Ante o exposto, não havendo demonstração inequívoca do direito líquido e certo, DENEGO A
SEGURANÇA PLEITEADA POR INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL, com fulcro no art.10 da Lei
12.016/09 c/c art.485, V, do CPC/2015, extinguindo o processo sem resolução do mérito, nos termos da
fundamentação acima indicada. Em consequência, JULGO PREJUDICADO O AGRAVO INTERNO.
Custas pela impetrante, restando suspensa a exigibilidade por ser beneficiária da Justiça Gratuita (art. 98,
§3º, do CPC/2015).
Sem condenação em honorários advocatícios por força das Súmulas 512 do STF e 105 do STJ c/c o art.
25 da Lei nº 12.016/2009.
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
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DESPACHO
Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de pedido individual de cumprimento em razão de acordo firmado nos autos do mandado de
segurança coletivo, processo nº 0004396-97.2016.8.14.0000, transitado em julgado.
Determinada a intimação do executado (Estado do Pará) para querendo apresentar impugnação (ID
3676268), despacho do qual a Procuradoria Geral do ente público registrou ciência em 21/09/2020, as
14h:20min (PJE2G).
Na sequência consta dos autos que decorreu o prazo sem que houvesse qualquer manifestação
(impugnação) pelo executado conforme certificado pelo senhor Secretário Judiciário (ID 3970119).
Nesse sentido colaciono trechos do voto proferido pelo Ministro Gurgel de Faria (relator):
“A regra contida no art. 85, § 1º, do CPC/2015 é clara no sentido de que também na fase de cumprimento
de sentença condenatória cabe o arbitramento de honorários, impugnado ou não o título executivo, in
verbis:
Já o § 7º do referido dispositivo dispõe que "não serão devidos honorários no cumprimento de sentença
contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada".
Após análise detida do regramento normativo do novel Código de Processo Civil, entendo que não existe
razão para se afastar a solução outrora consagrada pelo Superior Tribunal de Justiça, no sentido da
aplicação e vigência da Súmula 345 do STJ.
Digo isso porque a exegese literal desse parágrafo sétimo, se feita sem ponderar o contexto que ensejou a
instauração do procedimento de cumprimento de sentença, gerará as mesmas distorções então
ocasionadas pelo art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997 e que somente vieram a ser corrigidas com a edição da
Súmula 345 do STJ.
Embora seja verdade que o novo CPC tenha aperfeiçoado o processo civil brasileiro em diversos
aspectos, foi ele discreto no tocante à regulamentação procedimental das demandas coletivas, seja em
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relação à fase de conhecimento, seja em relação à fase de cumprimento, de modo que não é possível
extrair do citado art. 85, § 7º, a existência de comando normativo também destinado a regular a verba
honorária nesses procedimentos específicos que buscam a concreção de direito reconhecido em
provimento judicial coletivo.
Isso sopesado, tenho que a interpretação que deve ser dada ao art. 85, § 7º, do CPC/2015 é a de que, nos
casos de cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública em que a relação jurídica existente entre as
partes esteja concluída desde a ação ordinária, não caberá a condenação em honorários advocatícios se
não houver a apresentação de impugnação.
Isso porque o cumprimento de sentença de que trata o referido diploma legal é decorrência lógica do
mesmo processo cognitivo.
Entretanto, quando o procedimento de cumprimento individual de sentença coletiva, ainda que ajuizado
em litisconsórcio, almeja a satisfação de direito reconhecido em decisão judicial condenatória genérica
proferida em ação coletiva, ele não pode receber o mesmo tratamento de uma etapa de cumprimento
comum, visto que traz consigo a discussão de nova relação jurídica, cuja existência e liquidez será objeto
de juízo de valor a ser proferido como pressuposto para a satisfação do direito vindicado. E isso
naturalmente decorre do fato de os sujeitos processuais que a compõem não serem os mesmos da ação
cognitiva, uma vez que o exequente, logicamente, não fez parte da fase de conhecimento.
Em outras palavras, nessas decisões coletivas – lato sensu – não se especifica o quantum devido nem a
identidade dos titulares do direito subjetivo, sendo elas mais limitadas do que as que decorrem das demais
sentenças condenatórias típicas. Assim, transfere-se para a fase de cumprimento a obrigação cognitiva
relacionada com o direito individual de receber o que findou reconhecido no título judicial proferido na ação
ordinária.
Em face disso, a execução desse título judicial pressupõe cognição exauriente, cuja resolução se deve dar
com estrita observância dos postulados da ampla defesa e do contraditório, a despeito do nome dado ao
procedimento, que induz a indevida compreensão de se estar diante de mera fase de cumprimento, de
cognição limitada.
(...)
Tem-se, pois, que a contratação de advogado é indispensável, uma vez que, conforme já demonstrado,
também é necessária a identificação da titularidade do direito do exequente em relação ao direito
pleiteado, promovendo-se a liquidação do valor a ser pago e a individualização do crédito, o que torna
induvidoso o conteúdo cognitivo exauriente dessa específica fase de cumprimento. A imperiosa presença
do causídico revela, por consequência, o direito à sua devida remuneração.
(...)
Assim, observa-se que as particularidades processuais da execução individual de sentença coletiva (atual
cumprimento de sentença) que motivaram este Sodalício a editar a Súmula 345 do STJ permaneceram
inalteradas ao longo do tempo, não se esvaziando diante do novo Código de Processo Civil.
(...)
Diante desse quadro, entendo que não houve mudança no ordenamento jurídico, uma vez que o art. 85, §
7º, do CPC/2015 reproduz basicamente o contido no art. 1º-D da Lei nº 9.494/1997, em relação ao qual o
entendimento desta Corte, já consagrado, é no sentido de afastar a aplicação do aludido comando nas
execuções individuais, ainda que promovidas por litisconsorte, do julgado proferido em sede de ação
coletiva lato sensu, ação civil pública ou ação de classe.
Assim, inexistindo mudança normativa, quando comparados os referidos diplomas legais, e inalteradas as
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Com essas considerações, para o fim preconizado no art. 1.039 do CPC/2015, e na esteira do que já foi
decidido pelo STF, assento a seguinte tese: "O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do
entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos
procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não
impugnados e promovidos em litisconsórcio."
Nesse diapasão, ante o pleito expressamente formalizado (ID 3649009) e considerando a Súmula
345/STJ, assim como o Tema Repetitivo 973, amparada no que está disposto pelo art. 85, §§ 1º, 2º incisos
I a IV, § 3º inciso I, do CPC, sem olvidar das circunstâncias fáticas, imponho ao executado (Estado do
Pará) a obrigação de pagar honorários advocatícios sucumbenciais fixados no percentual mínimo de 10%
(dez por cento) incidente sobre o valor da condenação/crédito ora homologado.
Após o trânsito em julgado desta decisão, expeça-se o competente precatório em favor do exequente
seguindo os autos à Contadoria deste Tribunal para realizar o cálculo referente ao destacamento dos
honorários advocatícios contratuais (instrumento anexo ID 3953641), assim como a expedição de RPV
para pagamento dos honorários de sucumbência. Fica desde já autorizada a divisão da verba honorária
(sucumbência e contratual) conforme requerido (ID 3953640).
Relatora
DESPACHO
Relatora
DESPACHO
Considerando o pedido de cumprimento (obrigação de pagar) em razão de acordo judicial, cuja decisão
homologatória transitou livremente em julgado, determino a intimação do representante judicial do Estado
do Pará para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos impugnar a execução consoante
art. 535 do CPC.
Relatora
EMENTA
4. Desse modo, estando comprovado que o autor obteve a oitava colocação e que dois candidatos
desistiram das vagas, tendo uma sido preenchida, restando apenas a vaga que, por direito, é do
impetrante, indubitável que deverá ser imediatamente nomeado.
5. Segurança concedida.
Plenário Virtual do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos 11 dias do mês de novembro do ano de
2020.
Esta Sessão foi presidida pelo Exmo. Sr. Desembargador Dr. Leonardo de Noronha Tavares
RELATÓRIO
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por DANILO AUGUSTOS DOS SANTOS ANJOS
contra ato do Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Pará, com fundamento no inciso LXIX do
artigo 5º da Constituição Federal, sob os seguintes fundamentos:
53
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relata o impetrante que se submeteu ao Concurso Público para provimento de vagas e cadastro de
reserva em cargo de nível superior e médio, do quadro de pessoal do Tribunal de Contas do Estado do
Pará para os seguintes Cargos de nível superior: cargo 3 – Auditor de Controle Externo – Área
administrativa – Especialidade Administração e cargo 20 – Auditor de Controle Externo – Área
Fiscalização – Especialidade Administração, os quais ofertaram duas e seis vagas, respectivamente.
Informa que após realizado o certame, foram aprovados 55 candidatos no cargo 3 e 141 no cargo 20. Diz
que obteve a 4ª colocação no cargo 3 e a 8 no cargo 20.
Noticia que para o cargo 20 foram convocados inicialmente 6 candidatos, incluído o PCD. Posteriormente,
por meio do edital de convocação n.º11 foi convocada a 7ª colocada no certame, em razão da nomeação
do 5º colocado ter ficado sem efeito.
Afirma que posteriormente o servidor Bruno Almeida Bogea, 2º colocado no cargo 20, pediu exoneração, a
qual foi concedida por portaria n.º34.491, publicada no Diário Oficial n.º33815 de 28 de fevereiro de 2019 e
assim, ficou disponível um vaga para o cargo, no qual o impetrante está na ordem de classificação
imediata para ser convocado.
Alega que por diversas vezes solicitou informações ao TCE acerca de sua convocação, uma vez que
houve exoneração de um dos nomeados, porém a resposta do órgão foi no sentido de que todos os
cargos ofertados pelo concurso serão providos dentro do prazo de validade do certame, contudo, relata
que o Tribunal desconsidera que o cargo já fora provido e até a presente data está vago, mesmo com o
pedido de exoneração do servidor.
Entende que está cristalina a comprovação da necessidade de preencher mais uma vaga no âmbito do
TCE, uma vez que houve a nomeação de aprovado e este não ocupa mais a vaga em razão de pedido de
exoneração.
Diz que o direito a nomeação passa a ser concreto, visto que passou a figurar dentro do número de vagas
ofertadas pelo edital.
Considera, assim, que assiste direito à nomeação em razão da desistência do candidato mais bem
posicionado.
Em razão dos fundamentos acima, pleiteia medida liminar para que seja nomeado e, ao final, a concessão
da segurança.
O Estado do Pará ingressou no feito e ratificou as informações prestadas pela autoridade coatora (id.
2673596).
Instado a se manifestar, o representante do Ministério Público opinou pela concessão da segurança (id.
2731370).
Éo relatório necessário.
VOTO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Trata-se de mandado se segurança impetrado por Danilo Augustos dos Santos Anjos objetivando a sua
nomeação para o Cargo de Auditor de Controle Externo – Fiscalização – especialidade Administração, no
Tribunal de Contas do Estado do Pará.
Inicialmente defiro o pedido de gratuidade da justiça por vislumbrar presentes os requisitos legais.
De acordo com os autos, o impetrante foi aprovado no concurso realizado pelo Tribunal de Contas do
Estado e obteve para o Cargo 20, a 8 colocação, dentre as 6 ofertadas pelo edital, mais cadastro de
reserva (id. 2617630).
Ocorre que no decorrer do prazo de vigência do concurso, os seis candidatos foram nomeados e dois
desistiram. Na vaga do primeiro, Ricardo Ademar Barrios Neto, cuja nomeação ficou sem efeito, foi
nomeada a 7ª colocada, Isabela da Rocha Ribeiro, contudo, após o pedido de exoneração do 2º colocado
no certame, Bruno Almeida Bogea, não houve a nomeação do impetrante.
Assim, entende que tem direito a nomeação, pois está evidente a necessidade do serviço, uma vez que
houve a nomeação de aprovado e este não ocupa mais a vaga.
Desse modo, estando comprovado que o autor obteve a oitava colocação e que dois candidatos desistiram
das vagas, tendo uma sido preenchida, restando apenas a vaga que, por direito, é do impetrante,
indubitável que deverá ser imediatamente nomeado.
Ante o exposto, CONCEDO A SEGURANÇA para determinar a autoridade coatora que nomeie
imediatamente o impetrante, nos termos das razões acima.
Sem honorários advocatícios, conforme os enunciados 512 e 105 das súmulas do STF e STJ,
respectivamente.
Écomo voto.
Belém-PA
Desembargador Relator
Belém, 18/11/2020
EMENTA
1. A declaração de ofício de nulidade de contrato temporário não caracteriza julgamento extra petita, uma
vez que se trata de questão de ordem pública.
2. Não se sustenta o agravo interno interposto contra decisão de não admissibilidade de recurso especial,
com fundamento no inciso I do art. 1.030 do Código de Processo Civil, por estar a decisão agravada, no
caso, em conformidade com teses fixadas em regime de repercussão geral no julgamento dos recursos
extraordinários n. 596.478 (Tema 191/STF) e n. 705.140 (Tema 308/STF), bem como com tese fixada no
recurso especial repetitivo n. 1.110.848/RN (Tema 141/STJ).
RELATÓRIO
RELATÓRIO
Trata-se de agravo interno (Id 2942074) interposto contra decisão de não admissibilidade de recurso
especial (Id 2868890), com fundamento no artigo 1.030, I, do Código de Processo Civil, em que foi
aplicada tese fixada no recurso especial repetitivo n. 1.110.848/RN (Tema 141/STJ).
Preliminarmente, a parte agravante suscitou questão de ordem consistente na alegação de que houve
julgamento “extra petita”, pois a declaração de nulidade do contrato temporário se deu de ofício.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
No mérito, a parte agravante alegou, em síntese, que a decisão recorrida não atentou para o fato de que a
Consolidação das Leis do Trabalho não se aplica aos servidores públicos em geral (sejam efetivos,
temporários ou em comissão), de forma que nem mesmo o reconhecimento da nulidade do vínculo com a
Administração é capaz de transformar essa relação em celetista, conforme, inclusive, entendimento de
outros tribunais locais.
É o relatório.
VOTO
VOTO
A alegação de julgamento extra petita não se sustenta, porquanto o acórdão do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará está em harmonia com entendimento no sentido de que “A declaração de nulidade da
contratação temporária não caracteriza julgamento extra petita, pois é plenamente possível o
conhecimento da matéria de ofício, uma vez que versa sobre questão de ordem pública” (RE
1205876/PA).
No mérito, também não merece provimento o agravo interno, dado que a decisão recorrida está de acordo
com teses fixadas pelo Supremo Tribunal Federal nos recursos extraordinários com repercussão geral nº
596.478 e nº 705.140, bem como com tese fixada pelo Superior Tribunal de Justiça no recurso especial
repetitivo nº 1.110.848.
Anoto que o Tribunal de Justiça do Estado do Pará chegou a encaminhar ao Superior Tribunal de Justiça
recurso representativo de controvérsia relativa especificamente à possibilidade de as pessoas contratadas
pela Administração Pública de forma temporária, sem concurso público e com sucessivas prorrogações,
receberem, após exoneradas, o saldo das contas vinculadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço –
FGTS, inclusive quando não tiverem sido efetuados os respectivos depósitos (REsp. 1.302.451/PA).
Todavia, o STJ, no julgamento o recurso especial representativo de controvérsia encaminhado pelo TJPA
(REsp. 1.302.451/PA), determinou o levantamento do FGTS, apontando, para tanto, o acórdão paradigma
estabelecido no RESP 1.110.848/RN, independentemente das hipóteses em que não houver sido efetuado
depósitos nas respectivas contas vinculadas ao FGTS.
Por conseguinte, passou a ser aplicado o entendimento firmado no acórdão paradigma a casos como o
presente, havendo ou não discussão quanto à não realização dos depósitos do FGTS:
Além disso, no Supremo Tribunal Federal, a questão foi reexaminada no RE 596478/RR, cujo julgamento
também resultou no reconhecimento de que é devido o depósito do FGTS, conforme assim ementado:
“Recurso extraordinário. Direito Administrativo. Contrato nulo. Efeitos. Recolhimento do FGTS. Artigo 19-A
da Lei nº 8.036/90. Constitucionalidade. 1. É constitucional o art. 19-A da Lei nº 8.036/90, o qual dispõe ser
devido o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na conta de trabalhador cujo contrato com a
Administração Pública seja declarado nulo por ausência de prévia aprovação em concurso público, desde
que mantido o seu direito ao salário. 2. Mesmo quando reconhecida a nulidade da contratação do
empregado público, nos termos do art. 37, § 2º, da Constituição Federal, subsiste o direito do trabalhador
ao depósito do FGTS quando reconhecido ser devido o salário pelos serviços prestados. 3. Recurso
extraordinário ao qual se nega provimento” (STF – Pleno, RE 596478, Relatora Ministra Ellen Gracie,
Relator para o acórdão Ministro Dias Toffoli, repercussão geral – mérito, DJe: 01.03.2013, trânsito em
julgado em 09.03.2015).
Por fim, destaco que as teses fixadas foram aplicadas de forma ampla, abrangendo todos os contratados
pela Administração Pública sem concurso público, sem distinção quanto à personalidade pública ou
privada da pessoa jurídica contratante, nem à natureza celetista ou jurídico-administrativa do vínculo entre
as partes, tampouco à efetiva realização ou não de depósitos nas contas vinculadas ao FGTS.
Belém, 20/11/2020
1. O art. 111, inciso I, alínea “b” do Código Judiciário – que previa a competência das Varas Privativas de
Fazenda Pública – não fora recepcionado pela Constituição Federal que prevê, em seu art. 173, §1°, II, a
sujeição das sociedades de economia mista ao regime jurídico próprio das empresas privadas, quanto aos
direitos e obrigações civis.
2. Quanto ao tema este Egrégio Tribunal de Justiça, nos autos de Incidente de Uniformização n.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
2010.3.003142-5, decidiu que as sociedades de economia mista não possuem foro privativo, concedendo
efeito ex nunc ao julgado, para que, a partir do dia 30/09/2010, todas as ações em que figurassem
sociedade de economia mista como parte, fossem processadas e julgadas nas Varas Cíveis.
3. No caso, a ação foi ajuizada em 15/03/1996, data anterior a uniformização da jurisprudência pelo Eg.
Tribunal Pleno, motivo pelo qual cabe ao Juízo da 1ª Vara de Fazenda de Belém o processamento do
feito.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA suscitado pelo Juízo de Direito da 6ª Vara Cível
e Empresarial da Comarca de Belém em face do Juízo de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Comarca de
Belém nos autos da Ação Monitória ajuizada por BANCO DO ESTADO DO PARÁ. em face de JORGE
AUGUSTO SARAIVA MIRANDA e outros.
O feito foi inicialmente distribuído ao Juízo da 1ª Vara de Fazenda Comarca de Belém, tendo o Juízo
declinado a competência em favor de uma das Varas Cíveis da Comarca da Capital, tendo em vista que o
réu é Sociedade de Economia Mista.
Redistribuído os autos ao Juízo da 6ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, este suscitou o
presente conflito negativo de competência, pois, ao seu sentir, a definição da competência pelo Pleno do
TJPA não teria observado o CPC/2015.
É o relatório.
Decido.
Antes de analisar o presente destaco que irei decidi-lo monocraticamente com fundamento nos art. 955, p.
único, II do NCPC e art. 133, XI, alínea ‘d’ do Regimento Interno deste Tribunal, os quais possuem a
seguinte dicção:
“Art. 955.
(...)
Parágrafo único. O relator poderá julgar de plano o conflito de competência quando sua decisão se fundar
em:
61
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
(...)
O conflito de competência é a divergência entre juízes a respeito de tem competência para julgar
determinada demanda. Vejamos o que dispõe o artigo 66 do CPC:
III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.”
Este conflito será negativo quando ocorrer a hipótese do inciso II do dispositivo supracitado, ou seja,
quando dois ou mais juízes se declararem incompetentes para o julgamento de determinado feito. Nessa
hipótese, o feito fica suspenso até que seja resolvido o conflito no âmbito do Tribunal, sendo, então, os
autos remetidos ao Juiz declarado competente.
Sobre o tema, ANTÔNIO CLÁUDIO DA COSTA MACHADO, na obra "Código de Processo Civil
Interpretado", 4ª edição, Editora Manole, leciona:
A competência, como se sabe, é o critério para distribuição entre os órgãos judiciários das atribuições
relativas ao desempenho da jurisdição. Ela define a competência do juiz natural para dirimir a controvérsia.
No presente caso, a controvérsia reside na existência ou não de foro privativo para o julgamento e
processamento dos feitos que envolvam as sociedades de economia mista, no caso o Banco do Estado do
Pará S/A - BANPARÁ.
Analisando a legislação pertinente ao tema, observa-se que o Código Judiciário Estadual, editado sob a
égide da Constituição de 1967, em seu art. 111, inciso I, alínea “b” dispõe que as sociedades de economia
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mista, como é o caso do BANPARÁ, possuem foro privativo perante às Varas de Fazenda Pública, não
fora recepcionado pela Constituição Federal de 1988, que, em seu art. 173, §1º, inciso II, dispõe:
“Art.173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica
pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou relevante
interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§1º. A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas
subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação
de serviços, dispondo sobre:
(...)
II. a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e
obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários. ” (grifo nosso)
Conforme se depreende do dispositivo acima transcrito que as sociedades de economia mista, enquanto
exploradoras de atividade econômica, são entes que se enquadram no conceito de Fazenda Pública,
possuindo, portanto, regime jurídico das empresas privadas que inviabiliza o deslocamento de
competência em razão da pessoa jurídica.
“A sociedade de economia mista é pessoa jurídica de direito privado, em que há conjugação de capital
público e privado, participação do poder público na gestão e organização sob forma de sociedade
anônima, com as derrogações estabelecidas pelo direito público e pela própria lei das S.A (Lei nº. 6.404,
de 15-12-76); executa atividades econômicas, algumas delas próprias da iniciativa privada (com sujeição
ao art. 173 da Constituição) e outras delas próprias da iniciativa privada (com sujeição ao art. 175 da
Constituição)”.
Ressalta-se, por oportuno, que este Egrégio Tribunal de Justiça, nos autos de Incidente de Uniformização
n. 2010.3.003142-5, decidiu que as sociedades de economia mista não possuem foro privativo,
concedendo efeito ex nunc ao julgado, para que, a partir do dia 30/09/2010, todas as ações em que
figurassem sociedade de economia mista como parte, fossem processadas e julgadas nas Varas Cíveis,
senão vejamos:
Desta feita, as Sociedades de Economia Mista são pessoas jurídicas de direito privado, não possuindo
qualquer privilégio processual que enseje o processamento de ações perante Varas da Fazenda Pública,
exceto se a demanda que envolva este tipo de sociedade já tramitava perante uma vara de Fazenda
Pública, ou seja anteriormente a uniformização da jurisprudência, isto é, 30/09/2010.
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No caso em tela, trata-se de Ação Monitória distribuída em 15/03/1996, data anterior a uniformização da
jurisprudência deste E. Tribunal.
Art. 6° Os processos em tramitação nas Unidades Judiciárias cuja competência foi alterada serão
redistribuídos, de acordo com o cronograma estabelecido por ato do Grupo Gestor das Varas da Fazenda
Pública da Capital.
§1° Serão redistribuídos para as Varas Cíveis e Empresariais os processos de interesses das empresas
públicas ou sociedades de economia mista do Estado do Pará ou do Município de Belém, obedecendo aos
mesmos critérios do caput. (Destaquei)
Referida norma foi aprovada pelo órgão máximo desta corte, à unanimidade, a saber: os
Desembargadores Milton Augusto de Brito Nobre, Rômulo José Ferreira Nunes, Luzia Nadja Guimarães
Nascimento, Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha, Raimundo Holanda Reis, Vânia Lúcia Carvalho
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da Silveira, Constantino Augusto Guerreiro, Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, Célia Regina de
Lima Pinheiro, Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Diracy Nunes Alves, Gleide Pereira de Moura, José
Maria Teixeira do Rosário, Maria do Céo Maciel Coutinho, Luiz Gonzaga da Costa Neto, Mairton Marques
Carneiro, Rosileide Maria da Costa Cunha e Nadja Nara Cobra Meda.
Em reforço a este entendimento consigno que referido entendimento do Des. Ricardo Ferreira Nunes, nos
autos do Conflito de Competência n. 0803291-47.2019.814.0000 e da Desembargadora Maria do Céo
Maciel Coutinho, nos autos do Conflito de Competência n. 0805862-88.2019.814.0000.
Publique-se
Desembargadora Relatora
EMENTA
1. Todavia, tem-se, na espécie, que o exame da alegação de ausência de demonstração, pelo Impetrante,
da violação ao direito líquido e certo se confunde com o próprio mérito da demanda. Tal é razão pela qual
será apreciado mais a frente, isto é, após o enfretamento desta preliminar, já na análise meritória do feito.
2. Por outro lado, não estou de acordo com a assertiva de que este processo demandaria dilação
probatória, isso porque, o Impetrante procedeu a juntada dos documentos, relacionados ao Processo
Administrativo Disciplina (PAD) cuja conclusão resultou na sua demissão, suficientemente necessários ao
exame da pertinência ou não dos seus argumentos, como adiante se poderá constatar.
3. Nessa senda, verifico, inicialmente, que o Impetrante reputa a ilegalidade do julgamento administrativo
do qual resultou sua condenação, isso porque sua defesa teria sido impedida de se manifestar a respeito
do voto da relatora mesmo havendo disposição expressa que lhe garantisse tal direito, qual seja, o art. 15,
§2º da Resolução 187 CSPGE de 29.01.19, que rege o rito do julgamento.
4. Esse dispositivo, todavia, contraria o entendimento consagrado pelo Supremo Tribunal Federal na Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 1105 que julgou inconstitucional o art. 7º, IX, da Lei 8.906, de 4 de
julho de 1994, que possuía garantia semelhante a estabelecida na Resolução 187 CSPGE.
3. Por outro lado, o Impetrante alega que houve violação às regras procedimentais referentes à
distribuição do PAD à relatoria no Conselho Superior da Procuradoria.
4. A leitura realizada pelo Impetrante não me parece, contudo, apropriada. Em verdade, se a titular do
Conselho estava apta para retomar suas atividades (e o fez), ainda que dentro do prazo de atuação do
substituto, não há nenhuma ilegalidade em ela ter participado do julgamento se o suplente ainda não havia
externado o seu voto, pois o dispositivo acima mencionado não impede que isso ocorra. É evidente que a
figura do suplente existe para suprir eventuais ausências do titular.
7. Quanto a suposta ocorrência do BIS IN IDEM, da análise dos autos, constata-se que os procedimentos
apuratórios, a saber, a Sindicância n. 01/2018 e o Processo Administrativo Disciplinar n. 01/2019, tratam
de fatos diversos, ensejando, portanto, condutas diversas, realizadas em cada um dos procedimentos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
8. No tocante a caracterização da desídia, os 04 (quatro) votos da Comissão do PAD que entenderam pela
aplicação da demissão estavam fundamentados no relatório que concluiu pela prática de procedimento
desidioso, com fulcro nos artigos 190, XIX, da Lei Estadual n. 5.810/94, e que elencou os elementos
necessários para a caracterização da desídia;
9. Análise das provas constantes do Mandado de Segurança, que demonstram que a pena de demissão é
proporcional a falta cometida. Precedentes do C. STJ;
10. Segurança denegada. Manutenção do ato do Governador do Estado do Pará que, com base nos
artigos 177, IV, VI e IX, da Lei Complementar Estadual n. 041/2002, aplicou a penalidade de demissão,
com fulcro no art. 190, XIX, da Lei Estadual n. 5.810/1994, cassando a liminar deferida no recesso forense;
11. Ante o teor das conversas acostadas aos autos pelo próprio impetrante (ID NUM. 3236583 – PÁG. 5)
devidamente transcrita no teor do Voto-Vista, que apontam para a perda de prazo que resultou um
prejuízo de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) ao Estado do Pará, determino o encaminhamento
de cópia dos presentes autos ao Ministério Público, para tomar as medidas cabíveis.
Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos 28 dias do mês de outubro do ano de 2020.
Esta Sessão foi presidida pela Exmo(a). Sr(a). Desembargador(a) Leonardo de Noronha Tavares
RELATÓRIO
O Impetrante alega que o ato apontado como coator (sua demissão) deve ser anulado, pois entende que o
PAD que lhe deu suporte padeceria de uma série ilegalidades e vícios.
Nesse sentido, afirma que, no julgamento administrativo do qual resultou sua condenação, sua defesa foi
impedida de se manifestar a respeito do voto da relatora mesmo havendo disposição expressa que lhe
garantisse tal direito, qual seja, o art. 15, §2º da resolução 187 CSPGE de 29.01.19, que rege o rito do
julgamento.
Argumenta ainda que os seus julgadores não procederam ao enquadramento da conduta em análise nos
elementos do tipo necessários à caracterização da desídia.
Sustenta que não houve tentativa nos autos do PAD de se mostrar a desproporção de processos quer em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Advoga que foi estabelecida uma norma com efeito retroativos para apontar suas irregularidades, segundo
a qual qualquer acusado em qualquer circunstância seria condenável.
Afirma a existência de bis in idem e que sua condenação é contrária as provas dos autos. Diz que houve
violação às regras procedimentais referentes à distribuição do PAD à relatoria no Conselho. Aduz que foi
utilizada prova emprestada de forma indevida.
Diante disso, o Impetrante requereu, em caráter liminar, a suspensão dos efeitos do decreto de sua
demissão, publicado no Diário Oficial do Pará de 20.12.2019, até o julgamento final do mandamus. Ao
final, pediu a concessão da segurança consistente na anulação do questionado.
O mandamus foi distribuído durante o plantão judiciário do recesso forense. Com efeito, a então Exma.
Desembargadora plantonista, Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, decidiu por apreciar a tutela de
urgência pleiteada pelo Impetrante após a manifestação do Impetrado (Id. 2602638).
O Impetrante reiterou o pedido de concessão de liminar (Id. 2604428), apreciado na oportunidade por
outro Desembargador plantonista, o Exmo. magistrado Mairton Marques Carneiro, que decidiu concedê-lo
(Id. 2604824).
Inconformado, o Estado do Pará interpôs Agravo Interno em face dessa decisão (Id. 2614499). Por outro
lado, a autoridade apontada como coatora, o Exmo. Governador do Estado do Pará, apresentou
informações ao mandamus (Id. 2636763).
Nessas informações, a autoridade apontada como coatora argumentou que a via eleita pelo Impetrante é
inadequada, tendo em vista a impossibilidade de dilação probatória em sede mandamental. Afirmou ainda
não haver provas pré-constituídas e que inexiste demonstração de fatos incontroversos e de violação ao
direito líquido certo do autor.
Sustenta, por outro lado, que foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
dispositivo que garantia a sustentação oral da parte após o voto do relator. Argumenta ter sido acertado o
enquadramento realizado pela comissão processante quanto ao comportamento desidioso do Impetrante.
Entende, ademais, inexistir a alegada situação de bis in idem, pois os fatos punidos anteriormente com
suspensão e os punidos com demissão seriam distintos. Defende também que não houve violação ao
procedimento de distribuição de processos no Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado. Afirma
que não estão presentes os requisitos necessários para o deferimento da liminar em favor do Impetrante.
O Ente Público requereu seu regular ingresso na lide e ratificou o teor das informações apresentadas pela
autoridade apontada como coatora (Id. 2636815).
Despacho da então Desembargadora relatora do feito, Nadja Nara Cobra Meda, no sentido de não
processar o Agravo Interno interposto por entender que o processo estava pronto para julgamento final,
oportunidade em que remeteu os autos ao Parquet, para emissão de parecer (Id. 2764704).
O Ministério Público Estadual exarou parecer opinando pela denegação da segurança (Id. 2835127).
Petição do Estado do Pará requerendo a revogação da liminar deferida em favor do Impetrante (Id.
3224866), o qual, por sua vez, apresentou manifestação a esse respeito, pleiteando, destarte, a
confirmação da liminar, além de requerer outras medidas (Id. 3235341).
Decisão da então relatora do feito (Id. 3236558), Exma. Desembargadora Eva do Amaral Coelho,
confirmando a liminar concedida, além de garantir ao Impetrante sua participação na sessão de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
julgamento marcada para o dia 24.06.2020, sob pena de nulidade da sessão e caraterização de
descumprimento de ordem judicial, passível de responsabilização nos âmbitos criminal, cível e
administrativo, sem prejuízo de comunicação ao Ministério Público por suposto ato de improbidade
administrativa. Ciente o Órgão ministerial desse decisório (Id. 3251567).
Manifestação do Estado do Pará na petição Id. 3352042 em que aduz que não ingressará com Agravo
Interno contra esse decisório, embora discorde deste, pois entende que a causa está madura para
julgamento final, o que requer seja feito.
Petição do Impetrante requerendo que o feito fosse novamente remetido ao Ministério Público para que
elaborasse novo parecer, desta vez com base no amplo acesso aos autos (ID 3492107). Resposta do
Estado do Pará acerca desse pedido (ID 3503387)
É o relatório.
ÀSecretaria para incluir novamente o feito em pauta para julgamento no Plenário da Corte por
videoconferência.
Belém,
Desembargador Relator
VOTO
Inicialmente, examinarei a preliminar suscitada pela autoridade coatora (e ratificada pelo ente público
estadual em sua manifestação sobre o feito) no sentido de que o presente mandamus seria a via
inadequada para o fim buscado pelo Impetrante.
Com efeito, a autoridade coatora argumentou que a via eleita pelo Impetrante é inadequada, tendo em
vista a impossibilidade de dilação probatória em sede mandamental. Afirmou ainda não haver provas pré-
constituídas e que inexiste demonstração de fatos incontroversos e de violação ao direito líquido e certo do
autor.
Primeiramente, é preciso registrar a possibilidade da impetração do mandamus como meio para corrigir
eventuais ilegalidades praticadas em Processo Administrativo Disciplinar - PAD, porquanto não há óbice
nesse sentido caso preenchidos os requisitos previstos em lei para o processamento do remédio heroico.
Ademais, esse entendimento encontra respaldo na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:
Por certo, esse julgado traz ensinamento valioso, qual seja, de que o Mandado de Segurança é
instrumento cabível para corrigir ilegalidade verificada em PAD, mesmo que se revele necessário
examinar em profundidade a prova da sua ocorrência.
Efetivamente, o mandado de segurança exige demonstração inequívoca, por meio de prova pré-
constituída, do direito líquido e certo alegado pela parte. E é dentro desse contexto que se percebe a
impossibilidade de dilação probatória no seu âmbito.
Todavia, tem-se, na espécie, que o exame da alegação de ausência de demonstração, pelo Impetrante, da
violação ao direito líquido e certo se confunde com o próprio mérito da demanda. Tal é razão pela qual
será apreciado mais a frente, isto é, após o enfrentamento desta preliminar, já na análise meritória do feito.
Por outro lado, não estou de acordo com a assertiva de que este processo demandaria dilação
probatória, isso porque, o Impetrante procedeu a juntada dos documentos, relacionados ao Processo
Administrativo Disciplina (PAD) cuja conclusão resultou na sua demissão, suficientemente necessários ao
exame da pertinência ou não dos seus argumentos, como adiante se poderá constatar.
De início, é oportuno novamente enfatizar a possibilidade de o Mandado de Segurança ser utilizado como
meio para corrigir eventuais ilegalidades praticadas em Processo Administrativo Disciplinar – PAD. Esse
inclusive é o entendimento consagrado na jurisprudência do STJ, conforme destacado mais acima.
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Ademais, é imperioso relembrar a visão dessa Colenda Corte Superior em relação ao grau de amplitude
de que se reveste o mandamus para investigar em profundidade a ocorrência de eventuais ilegalidades
nessa espécie de processo administrativo.
Nessa senda, verifico, inicialmente, que o Impetrante reputa a ilegalidade do julgamento administrativo do
qual resultou sua condenação, isso porque sua defesa teria sido impedida de se manifestar a respeito do
voto da relatora mesmo havendo disposição expressa que lhe garantisse tal direito, qual seja, o art. 15,
§2º da Resolução 187 CSPGE de 29.01.19, que rege o rito do julgamento.
Esse dispositivo, todavia, contraria o entendimento consagrado pelo Supremo Tribunal Federal na Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 1105 que julgou inconstitucional o art. 7º, IX, da Lei 8.906, de 4 de
julho de 1994, o qual possuía garantia semelhante a estabelecida na Resolução 187 CSPGE, veja-se a
respectiva ementa:
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 7º, IX, DA LEI 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994.
ESTATUTO DA ADVOCACIA E A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. SUSTENTAÇÃO ORAL
PELO ADVOGADO APÓS O VOTO DO RELATOR. IMPOSSIBILIDADE. AÇÃO DIRETA JULGADA
PROCEDENTE. I - A sustentação oral pelo advogado, após o voto do Relator, afronta o devido processo
legal, além de poder causar tumulto processual, uma vez que o contraditório se estabelece entre as
partes. II - Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade do
art. 7º, IX, da Lei 8.906, de 4 de julho de 1994.
(STF - ADI: 1105 DF, Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 17/05/2006, Tribunal Pleno,
Data de Publicação: DJe-100 DIVULG 02-06-2010 PUBLIC 04-06-2010 EMENT VOL-02404-01 PP-
00011).
Como bem argumentado nessa decisão, o contraditório se estabelece entre as partes, e não entre estas e
o órgão julgador. Desse modo, admitir a possibilidade de manifestação do advogado após o voto do
relator, em processo administrativo ou judicial, inverteria essa lógica, causando tumulto processual.
Assim sendo, por contrariar posicionamento da Suprema Corte firmada em ADI, não há como prevalecer a
tese sustentada pelo Impetrante no sentido de observar o art. 15, §2º da Resolução 187 CSPGE de
29.01.19, que rege o rito do julgamento do processo administrativo disciplina no âmbito da Procuradoria
Geral do Estado do Pará.
Por outro lado, o Impetrante alega que houve violação às regras procedimentais referentes à
distribuição do PAD à relatoria no Conselho Superior da Procuradoria.
Nesse sentido, afirma que a conselheira relatora estava afastada do Órgão no momento da distribuição do
processo no Conselho, razão pela qual este foi encaminhado ao suplente. Aduz, no entanto, que, ainda
dentro do prazo para apresentação de voto da suplente, os autos foram requisitados para devolução à
titular, que já estava em atividade. O Impetrante entende, todavia, que essa requisição violou o art. 21, §3º
da Resolução 187/2019 CSPGE, isso porque texto consigna que só pode haver distribuição aos
Conselheiros Suplentes “quando o período de atuação for igual ou superior a 15 (quinze) dias e, caso o
suplente não possa apresentar voto no seu período de atuação, deverá o processo retornar ao
Conselheiro titular”.
A leitura realizada pelo Impetrante não me parece, contudo, apropriada. Em verdade, se a titular do
Conselho estava apta para retomar suas atividades (e o fez), ainda que dentro do prazo de atuação do
substituto, não há nenhuma ilegalidade em ela ter participado do julgamento se o suplente ainda não havia
externado o seu voto, pois o dispositivo acima mencionado não impede que isso ocorra. É evidente que a
figura do suplente existe para suprir eventuais ausências do titular.
Cabe registrar, desde logo, que o debate sobre a ocorrência de bis in idem é induvidosamente matéria
que remete à observância do princípio constitucional do devido processo legal. Sendo assim, na esteira da
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, acima destacada, o presente mandamus é instrumento
adequado para o seu exame.
Nesse contexto, constam dos autos que o Impetrante, Procurador do Estado desde 31.01.2008, esteve
lotado, no período entre 11.01.2017 e 11.10.2018, na Procuradoria da Dívida Ativa do interior (PDA-
interior), responsável pela atuação nas execuções fiscais do Estado do Pará, quando teve início (jul/18)
contra si a deflagração de uma Sindicância n° 01/2018 (julgada em dez/18) da qual lhe foi imposta
aplicação de penalidade de suspensão por 30 (trinta) dias.
Com efeito, essa sindicância reuniu para apuração e julgamento um total de 8 (oito) Procedimentos
Prévios (PPs n°s 080/2017, 104/2017, 105/2017, 045/2018, 047/2018, 055/2018, 065/2018 e 066/2018)
relativos ao período de atuação do Impetrante na PDA-interior, sendo os sete primeiros se referindo
ao argumento de que o Impetrante reteve injustificadamente autos judiciais e administrativos (Id.
2602318).
Por outro lado, o Processo Administrativo Disciplinar, que ora se discute, teve início a partir da abertura de
um Procedimento Prévio (n° 105/2018-CG) com o objetivo de apurar a conduta do Impetrante reportada
num memorando oriundo da Coordenadoria da PDA-Interior, de 29.08.2018, em que encaminha ao Exmo.
Procurador Geral do Estado, para ciência, cópia de Ofícios de origem da Secretaria da Vara da Fazenda
Pública de Ananindeua em que solicita a devolução de 257 (duzentos e cinquenta e sete) autos judiciais,
dos quais 89 (oitenta e nove) estariam na posse do Impetrante em razão da sua atuação sobre eles
(Id. 2602344).
Nesse Procedimento Prévio foi narrado que a questão transcenderia a mera retenção dos autos, indo
além, no sentido de que o Procurador não teria praticado ou deixado de praticar em tempo razoável os
atos processuais relacionados aos processos retidos.
Nota-se nos autos a decisão da Comissão Processante no sentido de excluir do objeto da apuração do
Processo Administrativo Disciplinar todos os processos envolvidos na Sindicância n° 01/2018 que resultou
na penalidade de suspensão (Id. 2602344).
A autoridade coatora vale-se, inclusive, desse dado para contestar a alegação de bis in idem.
No entanto, apesar da tentativa da comissão processante em isolar o objeto do PAD, afastando tudo
aquilo que fora apurado na Sindicância, as provas dos autos mostram que tal intento não foi bem
sucedido.
Isso porque, no relatório da Sindicância, que concluiu pela ocorrência de infrações e sugeriu a aplicação
da pena de suspensão ao procurador (Id. 2602318), foram abarcados fatos, que inclusive serviram de
fundamento probatório para a conclusão desse processo investigativo, que também o foram no PAD. Veja-
se:
B) DAS PROVAS:
(...)
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8) Ato contínuo, registrou a Coordenadora da PDA que foi constatada uma lista considerável de processos
– cerca de (quarenta) processos -, do período de 09/05 e 09/junho de 2017, em poder do indiciado e que
os ofícios de cobrança de autos judiciais são cada vez mais frequentes, oriundas de diversas Comarcas
(tais como Santarém, Paragominas, Ananindeua, por exemplo) e que a maior parte dos autos cobrados
estão sob a responsabilidade do indiciado, inclusive registra expediente recente de cobrança de 258
(duzentos e cinquenta e oito) autos judiciais, no qual foi constatado que 89 (oitenta e nove) estão
sob a responsabilidade do indiciado. Havendo mal estar com o Poder Judiciário em virtude da não
devolução de um número cada vez mais elevado de autos judiciais, mais especificamente com a Comarca
de Paragominas. (Grifei).
A repercussão dos fatos, na visão da comissão processante, foi bastante significativa e milita em desfavor
do Sindicado, por variadas razões.
A uma, porque as sucessivas retenções de autos na condução da defesa judicial do ente público
expõem de modo negativo a atuação institucional da Procuradoria-Geral do Estado, tendo sido,
inclusive, registradas por órgãos do Poder Judiciário estadual através de ofícios enviados ao
Procurador-Geral do Estado, “cobrando” a devolução dos processos judiciais sob a
responsabilidade do sindicado. (Grifei).
Vale notar que, apesar de a maior parte desses 89 (oitenta e nove) processos não terem sido objetos
específicos dos aludidos Procedimentos Prévios que precederam a Sindicância n° 01/2018 (Id. 2602344),
mas que foram nela reunidos para deliberação em conjunto, não há como negar, diante do exposto acima,
que a conduta do procurador, relacionada a tais feitos (retenção injustificada/cobrança de 89 autos
judiciais), foi abarcada pela Sindicância, especialmente porque essa situação serviu de fundamento
probatório para a conclusão desse processo investigativo, tendo sido destacada, inclusive, a repercussão
prejudicial desse fato.
Por outro lado, no relatório em que a comissão do PAD concluiu pela responsabilidade do servidor e
sugeriu a aplicação da penalidade de demissão, por desídia, verifica-se que a questão da retenção
daqueles autos foi apontada como uma das condutas irregulares praticadas pelo Impetrante e apuradas
nesse processo (Id. 2602349):
“pela responsabilidade do Procurador do Estado do Pará AFONSO CARLOS PAULO OLIVEIRA JÚNIOR
, nos seguintes termos:
Cumpre esclarecer que a desídia é conduta que pressupõe a violação a diversos deveres e proibições,
como no caso dos autos, em que o Procurador do Estado do Pará AFONSO CARLOS PAULO DE
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OLIVEIRA JÚNIOR, por condutas diversas, em 49 (quarenta e nove) processos infringiu as normas legais
que determina o zelo e a lealdade à Administração. As condutas irregulares, especialmente a retenção
de autos, repetiram-se mesmo após a Sindicância n° 01/2018 e a aplicação de penalidade ao indiciado. É
gravíssima a repetição de condutas pelo indiciado, conforme demonstrado no Termo de Indiciação (fls.
795-813).
Vê-se, portanto, que fatos relativos à retenção de 89 autos judiciais pelo Procurador, posteriormente
reduzidos pela comissão processante ao número de 49, foram abarcados tanto na Sindicância como
no Processo Administrativo Disciplinar, servindo como fundamentos para as suas respectivas
conclusões. Portanto, é inegável a ocorrência do bis in idem.
Entretanto, o Impetrado nega a ocorrência do bis in idem. Nesse sentido, argumenta, em reforço as
conclusões finais do PAD, que a comissão de sindicância não teria realizado o exame de cada um dos
processos cobrados pelo Judiciário, tendo feito apenas um apanhado de condutas apontadas como
irregulares, emitindo um juízo de valor a respeito. Destarte, é válido transcrever pequeno trecho dessa
afirmação:
Tem-se, portanto, que a sindicância, que resultou na suspensão do impetrante, avaliou apenas e tão
somente a conduta de reter indevidamente - e até perder – autos administrativos e judiciais, enquanto o
PAD desceu a minúcias da atuação do Procurador em cada um dos processos, constatando que,
além da retenção indevida, não foram praticados os atos processuais devidos para a defesa dos
interesses do Estado. Ora, a retenção de autos não significa, por si, a perda de prazos e outros atos
processuais que resultam em prejuízos ao Estado; entretanto, esta foi a conclusão alcançada pela
comissão do PAD e pelo Conselho Superior: houve outras infrações graves, além da retenção de autos.
Percebe-se, portanto, que, na visão do Impetrado, as outras infrações que teriam sido cometidas pelo
Impetrante, para além da retenção injustificada dos autos judiciais e administrativos, consistiriam na
omissão da prática de atos na defesa do Estado ou deixar de praticá-los dentro de um prazo razoável.
Ocorre, contudo, que o tema relativo à retenção injustificada desses 49 (quarenta e nove) autos judiciais
foi tratado no PAD assim como o foi na Sindicância. Em ambos os processos essa situação foi valorada
para efeito de aplicar penalidades, numa visível prática de bis in iden, que o ordenamento jurídico não
permite.
De todo modo, é preciso esclarecer que a conduta apontada ao servidor, pela comissão processante, de
que ele deixou de praticar atos na defesa do ente público estadual dentro de um prazo razoável está
diretamente interligada ao ato de reter os autos do processo por um longo tempo, isso porque a retenção
injustificada conduz, na prática, ao retardamento da prática dos atos processuais (pois, ainda que
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eventualmente praticados logo no início da retirada dos autos da Secretaria, esses atos obviamente só
teriam condições de serem processados após devolvidos).
No presente caso, há, na espécie, um risco incomensurável em se promover a cisão dessas condutas para
lhes revestir de caráter infracional individualizado com efeitos diversos sem que se incorra na punição
duplicada pela mesma conduta.
Destaca-se que a teoria do direito penal apresenta soluções para dirimir problemáticas semelhantes a
essas, como o princípio da absorção, de acordo com a qual o crime fim absorve o crime meio quando
constatada a existência de uma sucessão de condutas conexas entre si. Com isso, busca-se evitar a dupla
incriminação (bis in idem) sobre a mesma conduta. Exemplo: se o objetivo de um indivíduo é o de furtar
objetos da casa de uma determinada a pessoa, nela adentrando sem a permissão do seu proprietário, o
crime de invadir o domicílio seria absorvido pela prática do furto. Esse princípio, repita-se, tem por objetivo
afastar a prática do bis in idem.
Com efeito, para cada ilicitude fática praticada por servidor deve ser apurado em processo
correspondente, devendo ser-lhe aplicada apenas a sanção correspondente prevista em lei. Destarte, não
é possível que sobre a mesma conduta recaiam penalidades diversas impostas em processos disciplinares
distintos.
Nesse sentido, diz a Súmula 19 do Supremo Tribunal Federal que “É inadmissível segunda punição de
servidor público, baseada no mesmo processo em que se fundou a primeira.”
Desse modo, tem-se como inadmissível pela ordem jurídica a ocorrência de bis in idem. Assim, na
espécie, deve ser reputado como ilegal a apuração, em dois processos distintos, acerca da conduta de
retenção de processos (idênticos) pelo mesmo servidor. Logo, o decreto que demitiu o Impetrante deve ser
anulado.
Por outro lado, argumenta o Impetrante que os seus julgadores não procederam ao enquadramento
da conduta em análise nos elementos do tipo necessários à caracterização da desídia. Nesse contexto, diz
ser imprescindível a necessidade de se buscar o enquadramento da conduta aos elementos do tipo, sem o
que o sancionamento é arbitrário.
Em reforço aos seus argumentos, colaciona precedente judicial deste e. Tribunal, especificamente do
Conselho da Magistratura, cujo teor expõe sobre os elementos que estruturam a conduta infracional
tipificada como desídia, cuja pena é a demissão.
Por se tratar de entendimento de órgão desta Corte de justiça também especializado em assuntos como
os de que ora se discute (julgamento de infrações imputadas a servidores), e pelo fato deste julgado se
apoiar em sólidos argumentos e em respeitosa orientação doutrinária sobre o assunto, cumpre transcreve-
la nesta assentada, sobretudo porque constitui valioso guia interpretativo ao presente caso:
Não resta dúvida que a desídia decorre de um comportamento rebelde do servidor público, voltado para
uma negligência intencional. Esta é a desídia habitual, onde o servidor causa transtornos ao andamento
dos serviços, com prejuízos verificados pelo mau desempenho ou pela má vontade. (Mauro Roberto
Gomes de Mattos. Lei nº 8.112/90 interpretada e comentada. 2. ed. Rio de Janeiro: América Jurídica,
2006, p. 573)
A objetividade jurídica tutelada pelo tipo é a normalidade do serviço público vislumbrada sob o particular
aspecto da intensidade e eficiência das tarefas públicas postas em prática pelo servidor.
Daí por que o elemento material da conduta desidiosa do funcionário se funda na baixa produtividade de
suas atribuições e nos eventuais prejuízos causados ao erário.
Para a caracterização da proibição disciplinar sub lite não basta, porém, que se constate as
conseqüências materiais referidas acima, sendo, também, de rigor que ela resulte de uma conduta
voluntária reveladora de negligência, imprudência e imperícia (descaso, incúria, falta de zelo, etc) atribuída
ao funcionário. (COSTA, COSTA, José Armando. Direito administrativo disciplinar. Brasília: Brasília
Jurídica, 2004, p.397).
Dessa maneira, conforme as definições de desídia apresentadas, sua caracterização envolve elementos
de outras infrações de menor potencial ofensivo como a falta de zelo, a insubordinação e o
descumprimento da norma procedimental – como no exemplo da conduta vedada no art. 178, XVI, do RJU
-, de maneira que, se ocorrer apenas a conduta do descumprimento do prazo configura-se a falta de
inobservância sem justa causa dos prazos administrativos do Provimento 003/94, mas, se ao contrário,
estiverem presentes os demais elementos caracterizadores do tipo desídia, irrefutável sua tipificação.
O elemento subjetivo é a finalidade de, com a conduta, eliminar ou diminuir a carga de trabalho.
A forma de aferir a proporcionalidade da demissão por desídia no serviço público está no cotejo da
adequação, necessidade e razoabilidade.
(R. A. 2011.3.015942-4, CMTJPA, Julg. 27.03.13, Rela. Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães)
E preciso dizer, desde logo, que analisar a congruência entre os fatos apontados como ilícitos e a
tipificação a eles atribuída trata-se inquestionavelmente de exame de legalidade, pois não há
discricionariedade conferida à administração pública para apontar tipificações legais sobre condutas que
não se amoldam a estas. É fora de dúvida que esse enquadramento tem natureza de ato vinculado, logo,
pode ser objeto de apreciação judicial.
Como visto, existe uma dificuldade de se determinar os limites da tipificação da conduta desidiosa, sendo
necessário para identificar o seu conteúdo jurídico, conforme destacado nesse belíssimo julgado, apoiar-
se nos ensinamentos da teoria do direito penal, de acordo com a qual o tipo desídia apresenta dois
elementos objetivos: o descumprimento de uma obrigação e um prejuízo –, um elemento subjetivo (a
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Portanto, tem-se, na esteira desse entendimento, que a conduta desidiosa perpassa pela conduta do
servidor em deixar de cumprir, injustificadamente, as atribuições inerentes a sua condição, com a
finalidade de eliminar ou diminuir a sua carga de trabalho, reduzindo a quantidade ou a qualidade do
produto de sua atividade, afetando negativamente a eficiência do serviço público.
No presente caso, o que se observa nas conclusões do PAD, que resultou na demissão do Impetrante, é a
ausência de demonstração dos elementos subjetivos e normativos necessários ao enquadramento da
conduta imputada ao servidor ao tipo desídia. Ou seja, não restou comprovada a intenção de o agente
público eliminar ou diminuir, com a sua conduta, o esforço e a sua carga de trabalho, assim como não se
revelou a proporcionalidade da penalidade imposta.
Isso porque, apesar de o servidor ter retido esses processos por tempo consideravelmente longo, como
entendido da comissão do PAD, a realidade é que os atos processuais correspondentes a cada um deles
foram praticados em quase que na sua totalidade, pelo procurador, ainda que naturalmente retardados
pela retenção dos autos. Ademais, o Impetrante não deixou de receber, na média, menos processos que
os seus colegas lotados no mesmo setor (PAD-Interior). Tais fatos afastam, portanto, o elemento subjetivo
necessário à configuração do tipo desídia, qual seja, a intenção de eliminar ou diminuir o esforço.
Essa foi, inclusive, a conclusão exposta em voto proferido por uma das conselheiras do Conselho Superior
da Procuradoria, Ilma. Procuradora Marcele Dias da Paz Veloso (2602354), que também apontou as
disfuncionalidades na distribuição dos feitos que resultaram, à época, no recebimento pelos procuradores
integrantes da dívida do interior de volumes de processos em níveis manifestamente maiores do que os
recebidos por aqueles que se encontravam lotados na dívida da capital.
Com efeito, cumpre transcrever alguns trechos bastante elucidativos do voto dessa ilustre conselheira:
(...)
No caso em questão que envolve o procurador, pelos depoimentos das testemunhas citadas restou
configurada que a PDA encontrava-se com excesso de processos, tendo inclusive alguns procuradores
afirmado que retinham mais de 220, outros 1000 processos. Restou assim configurado que o excesso,
ainda que não exclusivamente foi a razão, mas contribuiu em alguma medida, para o evento, seja com o
procurador ou com os demais, o que por si só afasta o atraso INJUSTIFICADO de prática de processos.
Neste aspecto, ao permitir que poucos procuradores recebessem muitas vezes mais processos que os
demais a Gestão atraiu para si a corresponsabilidade no atraso na prática de atos e ainda que outros
procuradores tenha adotado medidas diferenciadas como afastamento para realizar os atos não
desconfigura que de fato estava havendo excesso de trabalho.
(...)
Continua o autor, acerca do segundo elemento objetivo presente é reduzir a quantidade ou qualidade do
fruto de seu trabalho, afetando negativamente a economia da empresa. Assim, a conduta deve ter um
resultado, não basta apenas afirmar que fez algo sem haja um resultado. A queda da produtividade, por
exemplo, assim como a diminuição da qualidade do produto ou serviço poderia ser fator a ser analisado,
ou ainda, o prejuízo imediato para a PGE, todos esses fatores deveriam ter sido considerados. No caso
em questão, não verifiquei no relatório da comissão, ou da relatora qualquer menção de que o procurador
deixou de receber processos em relação aos demais em razão de sua atitude. Não foi configurado prejuízo
econômico e financeiro e não houve a redução de seu trabalho com o tempo para praticar o ato, uma vez
que apesar da demora, praticou os atos devidos.
Quanto ao elemento subjetivo que configura na finalidade de eliminar ou diminuir a sua carga de trabalho
de forma consciente, com uma finalidade clara também não configurada. Isso não autoriza a classificação
da desídia como infração dolosa, uma vez que há uma divergência entre o resultado necessário da
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infração, a redução de trabalho e a finalidade do agente. No caso em questão o procurador teve que
praticar atos em todos os processos, ainda quem com o tempo maior que os demais, e pelo que consta
nos autos do processo, não ficou configurado a redução da quantidade ou qualidade dos atos. Fizesse ele
em um dia ou 1000 dias a qualidade seria a mesma. Assim, havendo ou não prejuízo à conduta do
funcionário pode ser caracterizado como desídia se o resultado desejado seja, tão somente, a eliminação
ou redução de sua carga de trabalho.
(...).
4) O excesso de trabalho na PDA que foi confirmada pelos depoimentos e já foi valorada pela Gestão da
Casa, foi suscitada pelo PGE, neste Conselho Superior, apresentando dados acerca da diferença de
processos entre a capital e o interior. Tal afirmação acabou por levar o atual PGE a fundir o interior e a
capital, a fim de melhor redistribuir os processos. A discrepância foi percebida pela Gestão atual e
devidamente ajustada como deveria ter sido anteriormente feita. O excesso de trabalho pode ser
confirmado pelos depoimentos dos procuradores no PAD e a afirmação do indiciado, bem como,
confirmada pelos números de processos distribuídos. Esse fato afasta ou minimiza a ideia central da
desídia, vez que não foi somente o procurador que causou a demora na prática dos atos, bem como, de
que o servidor buscou diminuir seu trabalho postergando os atos apenas porque queria ver seu trabalho
diminuído.
5) Sem dúvida que o fato de está cursando o doutorado fora do Estado e ainda exercer a advocacia
privada também corroboram para o atraso, aliás, o procurador não negou tal fato. No entanto, não se pode
atribuir apenas isso ao ocorrido já que há dados formais que comprovam o excesso de trabalho a quem
eram submetidos os procuradores. O fato de procuradores afirmarem em depoimento que usaram férias
ou licença para terminarem os prazos mostra que o excesso de trabalho era verdadeiro.
7) Assim, por essas razões, entendo que o procurador, embora tenha cometido falha funcional de reter
diversos autos judiciais, quando sabia que deveria devolver ao poder judiciário, assim como, desobedeceu
a ordem superior em relação a um processo, deverá sofrer punição administrativa.
(...)
Diante desse quadro, concluo que não foi observado o devido enquadramento da conduta do servidor
como sendo desidiosa, tendo em vista a ausência dos elementos subjetivos e normativos que estruturam a
tipificação da desídia.
Não se trata aqui de olvidar ou minimizar os prejuízos que a retenção dos autos judiciais e o consequente
retardamento no impulsionamento dos feito provocam à regular defesa dos interesses do Estado, assim
como não se ignora a necessidade de as requisições do Poder Judiciário, como a devolução de feitos,
sejam atendidas com a devida presteza. É evidente que essas condutas podem e devem ser apuradas
levando-se em consideração as peculiaridades e limitações de cada caso, mas para que sejam tipificadas
como desidiosas faz-se necessário que se identifiquem os elementos objetivos, subjetivos e normativos
que estruturam o tipo legal.
No presente caso, para verificação da possível penalidade aplicável ao Impetrante, não podem ser
ignoradas as circunstâncias que cercavam a atuação dos procuradores que integravam a PDA-interior.
Isso porque, dos depoimentos e diversos outros elementos probatórios produzidos ao longo do processo
disciplinar, inclusive do voto da ilustre conselheira do Conselho Superior da PGE/PA acima citado,
percebe-se que havia um volume de trabalho demasiadamente significativo naquele setor, ao ponto de
procuradores relatarem situações de stress emocionais, palpitações e perda de sono, além de outros
distúrbios psicológicos.
Ademais, havia uma manifesta desproporção na distribuição de processos entre os procuradores da dívida
ativa do interior e os da capital, que foi corrigida pela atual gestão da PGE/PA, que deliberou pela
distribuição igualitária dos feitos entres esses setores.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Para se ter ideia do que ocorria antes dessas correção, relatório indicado pelo Impetrante na inicial
demostra que os 04 (quatro) procuradores lotados na PAD-interior movimentaram mais de 13 mil
processos em 2017 e mais de 16 mil em 2018.
O Impetrante indica ainda dados do sistema E-PGE em que consta ter recebido mais de 5 mil processos
em 2017. Por outro lado, números apresentados nos autos do Processo Administrativo Disciplinar revelam
quantidade de processos aproximados sob a titularidade do Procurador (Id. 2602317) no ano de 2018.
Números semelhantes também se encontravam sob a gestão dos seus colegas naquela lotação. De mais
a mais, os feitos distribuídos no âmbito da PDA-capital eram consideravelmente menores, permitindo-se
concluir, diante desse quadro, que os procuradores da PAD-interior, inclusive o Impetrante, produziam, em
termos nominais, bem mais do que seus colegas da capital. Isso não representa, evidentemente, qualquer
demérito ao trabalho dos lotados em Belém, pois essa era a realidade que se apresentava naquele
momento, mas que agora já se encontra corrigida, por obra da atual gestão, que foi sensível àquela
situação.
De qualquer forma, esse panorama revela que os problemas disciplinares nos quais o Impetrante esteve
envolvido, no tocante à retenção de processos judiciais apurados no PAD (49), representam uma parcela
sensivelmente pequena quando considerado o quadro geral (menos de 1% do total do feitos que detinha
sob sua responsabilidade), acima delineado. Desse modo não há como vislumbrar, nesse cenário, o
elemento normativo necessário à configuração da conduta desidiosa, isto é, a proporcionalidade.
Ademais, diz o artigo 22, 1§º da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, que:
§1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma
administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou
condicionado a ação do agente.
Assim, por todos esses apontamentos jurídicos e factuais que demonstram a ocorrência de vícios no PAD
que ora se debate, impõe-se a necessidade de se desconstituir o ato de demissão do Impetrante.
Ante o exposto, concedo a segurança para anular o decreto de demissão do impetrante, publicado no
Diário Oficial do Pará de 20.12.2019, determinando a sua reintegração ao seu cargo na Procuradoria Geral
do Estado do Pará.
Écomo voto.
Desembargador Relator
VOTO VISTA
II. No caso, se a titular do Conselho estava apta para retomar suas atividades (e o fez), ainda que dentro
do prazo de atuação do substituto, não há nenhuma ilegalidade em ela ter participado do julgamento se o
suplente ainda não havia externado seu voto. É evidente que a figura do suplente existe para suprir
eventuais ausências do titular, logo não houve violações às regras procedimentais referentes à distribuição
do PAD;
III. Quanto a suposta ocorrência do BIS IN IDEM, da análise dos autos, constata-se que os procedimentos
apuratórios, a saber, a Sindicância n. 01/2018 e o Processo Administrativo Disciplinar n. 01/2019, tratam
de fatos diversos, ensejando, portanto, condutas diversas, realizadas em cada um dos procedimentos
apurados, não ensejando, portanto, a ocorrência do bis in idem;
IV. No tocante a caracterização da desídia, os 04 (quatro) votos da Comissão do PAD que entenderam
pela aplicação da demissão estavam fundamentados no relatório que concluiu pela prática de
procedimento desidioso, com fulcro nos artigos 190, XIX, da Lei Estadual n. 5.810/94, e que elencou os
elementos necessários para a caracterização da desídia;
V. Análise das provas constantes do Mandado de Segurança, que demonstram que a pena de demissão é
proporcional a falta cometida. Precedentes do C. STJ;
VI. Segurança denegada. Manutenção do ato do Governador do Estado do Pará que, com base nos
artigos 177, IV, VI e IX, da Lei Complementar Estadual n. 041/2002, aplicou a penalidade de demissão,
com fulcro no art. 190, XIX, da Lei Estadual n. 5.810/1994, cassando a liminar deferida no recesso forense;
VII.Ante o teor das conversas acostadas aos autos pelo próprio impetrante (ID NUM. 3236583 – PÁG. 5)
devidamente transcrita no teor do Voto-Vista, que apontam para a perda de prazo que resultou um
prejuízo de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) ao Estado do Pará, determino o encaminhamento
de cópia dos presentes autos ao Ministério Público, para tomar as medidas cabíveis.
Pois bem, o presente mandamus ataca ato proferido pelo Governador do Estado do Pará que aplicou a
pena de demissão ao impetrante, após a devida apuração formalizada nos autos do Processo
Administrativo Disciplinar n. 001/2019.
O impetrante ingressou com o presente Remédio Constitucional alegando que o ato impugnado é
inarredavelmente violador de direito líquido e certo, enumerando em seu bojo diversas violações à
legalidade e à razoabilidade, bem como ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório,
impedindo a defesa de se manifestar a contento.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Desta forma, o Mandado de Segurança ora analisado traz em seu bojo as seguintes violações:
1) Sustenta que há um ano estabeleceu-se uma regra nos julgamentos do Órgão (Procuradoria Geral do
Estado), segundo a qual o acusado não mais pode ter ciência do teor do voto do relator anteriormente à
sessão de julgamento;
2) Não houve sequer tentativa de enquadramento da conduta sub examine nos elementos do tipo
necessários à caracterização da desídia;
3) Não há nenhuma tentativa nos autos de mostrar a desproporção de processos, quer em relação ao
volume do próprio acusado, quer em relação aos demais colegas;
4) Estabeleceu-se uma norma retroativa, individual e ilógica para apontar a irregularidade da conduta do
réu;
5) Que o PAD se origina de um conjunto de reclamações de igual teor (diferindo apenas nos processos
listados), enviados pela mesma servidora, apontando a demora na devolução de processos. Todas as
demais reclamações foram reunidas em uma sindicância iniciada em julho de 2018 e finalizada em
dezembro daquele ano, com a aplicação de sanção de suspensão por 30 dias, e apenas o último desses
memorandos, recebidos pelo Corregedor, em Agosto de 2018, foi tratado em separado, dando origem ao
PAD, sendo o bis in idem afastado, sem que seja sequer efetivamente enfrentado o argumento da defesa;
6) A decisão é não apenas contrária às provas dos autos, como também é recorrente o uso do artifício de
se descrever de maneira contrária ao que está expresso o próprio teor dos autos em relatórios e votos;
8) Que se fez uso abundante de prova emprestadas sem observância dos requisitos para tanto.
Pois bem, tomando por base as alegações supramencionadas, que irão servir de substrato para a análise
do presente mandamus, destaco (1) os fundamentos exarados no decisum liminar (proferido pelo ilustre
Des. Mairton Marques Carneiro) e (2) os fundamentos do voto do nobre Desembargador Relator José
Maria Teixeira do Rosário, que também se debruçaram nos argumentos trazidos pelo impetrante.
No tocante a DECISÃO LIMINAR, o nobre Des. Mairton Marques Carneiro, atuando como o
Desembargador Plantonista no feito, fundamentou a concessão da liminar nos seguintes pontos:
a) Aduz que, de fato, verifica com clareza a inversão procedimental, caracterizada pela determinação de
que a defesa viesse a se manifestar antes da leitura do voto da Relatora do PAD n. 01/2019: o ato
normativo interno que rege o procedimento (Res. 187 PGEPA) determina em sus dispositivos, que apenas
após o voto do relator é que deve ser realizada a defesa oral;
b) Que não houve o devido enquadramento da conduta do impetrante nos elementos do tipo necessários à
imposição da pena excepcional, referente ao procedimento desidioso previsto como causa de demissão; e
c) Que resta presente a fumaça do bom direito no que tange à alegação de que a aplicação de penalidade
no caso discutido no PAD 2019 representa bis in idem em relação à suspensão já aplicada em sindicância
anterior: enquanto esta englobou ao menos 04 (quatro) procedimentos decorrentes de informações de
demora na devolução de diversos autos de teor semelhantes, aquele teve início em virtude de memorando
que, nas próprias palavras da relatora constantes da ata de julgamento “guarda total similitude” com ao
menos um dos documentos que deu origem à sindicância.
Já o VOTO proferido pelo Desembargador Relator José Maria Teixeira do Rosária, em uma análise mais
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ampla do que o decisum liminar concedido pelo Desembargador Plantonista, assim está fundamentado:
a) Quanto a preliminar suscitada, no sentido de que o presente mandamus seria a via inadequada para o
fim buscado pelo impetrante, o nobre relator aduziu que o Procurador do Estado procedeu a juntada dos
documentos relacionados ao Processo Administrativo Disciplinar (PAD), cuja conclusão resultou na sua
demissão, suficientemente necessários ao exame da pertinência ou não dos seus argumentos;
c) No que diz respeito a violação às regras procedimentais referentes à distribuição do PAD à relatoria no
Conselho Superior da Procuradoria, o Des. Relator sustentou que “se a titular do Conselho estava apta
para retomar suas atividades (e o fez), ainda que dentro do prazo de atuação do substituto, não há
nenhuma ilegalidade em ela ter participado do julgamento se o suplente ainda não havia externado o seu
voto, pois o dispositivo acima mencionado não impede que isso ocorra. É evidente que a figura do
suplente existe para suprir eventuais ausências do titular [...] Logo, não houve violação às regras
procedimentais referentes à distribuição do PAD”;
d) Do BIS IN IDEM:
Pois bem, o ponto referente ao BIS IN IDEM foi um dos fundamentos que levaram tanto o Desembargador
Plantonista a conceder a liminar, quanto ao Desembargador Relator, a conceder a segurança ao
impetrante, no sentido de reintegrar o mesmo aos quadros da Procuradoria do Estado do Pará, e foi um
dos pontos que me levaram a pedir vistas dos autos, motivo pelo qual passo a detalhar um pouco mais, os
fundamentos do Des. José Maria Teixeira do Rosário:
O nobre Des. Relator aduziu que constam dos autos que o impetrante, Procurador do Estado desde
31.01.2008, esteve lotado, no período entre 11/01/2017 e 11/10/2018, na Procuradoria da Dívida Ativa do
Interior (PDA-Interior), responsável pela atuação nas execuções fiscais do Estado do Pará, quando teve
início (JUL/2018) contra si, a deflagração de uma Sindicância n. 01/2018 (julgada em dez/2018) da
qual lhe foi imposta aplicação de penalidade de suspensão por (trinta) dias.
Ressalta que esta sindicância reuniu para apuração e julgamento um total de 08 (oito) Procedimentos
Prévios (PPs. n.s. 080/2017; 104/2017; 105/2017; 45/2018; 47/2018; 55/2018; 65/2018 e 66/2018)
relativos ao período de atuação do impetrante na PDC-Interior, sendo os sete primeiros se referindo
ao argumento de que o impetrante reteve injustificadamente autos judiciais e administrativos.
Assim, sustenta que o Processo Administrativo Disciplinar, que ora se discute, teve início a partir da
abertura de um Procedimento Prévio (n° 105/2018-CG) com o objetivo de apurar a conduta do Impetrante
reportada num memorando oriundo da Coordenadoria da PDA-Interior, de 29.08.2018, em que encaminha
ao Exmo. Procurador Geral do Estado, para ciência, cópia de Ofícios de origem da Secretaria da Vara da
Fazenda Pública de Ananindeua em que solicita a devolução de 257 (duzentos e cinquenta e sete) autos
judiciais, dos quais 89 (oitenta e nove) estariam na posse do Impetrante em razão da sua atuação sobre
eles (Id. 2602344).
Nesse Procedimento Prévio foi narrado que a questão transcenderia a mera retenção dos autos, indo
além, no sentido de que o Procurador não teria praticado ou deixado de praticar em tempo razoável os
atos processuais relacionados aos processos retidos.
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Entretanto, o ilustre Des. Relator, sustenta que o relatório da Sindicância que concluiu pela ocorrência de
infrações e sugeriu a aplicação da pena de suspensão ao Procurador, abarcou os fatos, que serviram de
fundamento probatório para a conclusão do processo investigativo e do PAD.
Desta forma, o nobre Relator ressaltou “é possível constatar nos autos do processo disciplinar que a
aplicação da penalidade de suspensão do servidor por 30 dias na Sindicância, no tocante à retenção
injustificada dos autos, foi suscitada pela Comissão Processante, em seu relatório, como circunstância
desfavorável ao acusado (reincidência), servindo como um dos fundamentos para a conclusão final do
PAD”.
Dito isto, o voto do Desembargador José Maria Teixeira do Rosário conclui que os “fatos relativos à
retenção de 89 autos judiciais pelo Procurador, posteriormente reduzidos pela comissão processante ao
número de 49, foram abarcados tanto na Sindicância como no processo Administrativo Disciplinar,
servindo como fundamentos para as suas respectivas conclusões. Portanto, é inegável a ocorrência
do BIS IN IDEM [...] Desse modo, tem-se como inadmissível pela ordem jurídica a ocorrência de bis in
idem. Assim, na espécie, deve ser reputado como ilegal a apuração, em dois processos distintos, acerca
da conduta de retenção de processos (idênticos) pelo mesmo servidor. Logo, o decreto que demitiu o
impetrante deve ser anulado”.
Quanto a este ponto, o nobre Desembargador Relator, na esteira do que já havia sido apontado na
decisão liminar do Desembargador Plantonista colacionou precedente judicial deste Egrégio Tribunal de
Justiça, especificamente do Conselho da Magistratura, cujo teor expõe sobre os elementos que estruturam
a conduta infracional tipificada como desídia, cuja pena é a demissão.
E no presente caso, o nobre Desembargador Relator aduziu que “o que se observa nas conclusões do
PAD, que resultou na demissão do Impetrante, é a ausência de demonstração dos elementos subjetivos e
normativos necessários ao enquadramento da conduta imputada ao servidor ao tipo desídia. Ou seja, não
restou comprovada a intenção de o agente público eliminar ou diminuir, com a sua conduta, o esforço e a
sua carga de trabalho, assim como não se revelou a proporcionalidade da penalidade imposta”.
E mais adiante aduz que “apesar de o servidor ter retido esses processos por tempo consideravelmente
longo, como entendido da comissão do PAD, a realidade é que os atos processuais correspondentes a
cada um deles foram praticados em quase que na sua totalidade, pelo procurador, ainda que naturalmente
retardados pela retenção dos autos. Ademais, o Impetrante não deixou de receber, na média, menos
processos que os seus colegas lotados no mesmo setor (PAD-Interior). Tais fatos afastam, portanto, o
elemento subjetivo necessário à configuração do tipo desídia, qual seja, a intenção de eliminar ou diminuir
o esforço”.
E o voto condutor conclui que “não foi observado o devido enquadramento da conduta do servidor como
sendo desidiosa, tendo em vista a ausência dos elementos subjetivos e normativos que estruturam a
tipificação da desídia [...] Não se trata aqui de olvidar ou minimizar os prejuízos que a retenção dos autos
judiciais e o consequente retardamento no impulsionamento dos feito provocam à regular defesa dos
interesses do Estado, assim como não se ignora a necessidade de as requisições do Poder Judiciário,
como a devolução de feitos, sejam atendidas com a devida presteza. É evidente que essas condutas
podem e devem ser apuradas levando-se em consideração as peculiaridades e limitações de cada caso,
mas para que sejam tipificadas como desidiosas faz-se necessário que se identifiquem os elementos
objetivos, subjetivos e normativos que estruturam o tipo legal”.
Por derradeiro, o Des. José Maria Teixeira do Rosário aduziu que “para verificação da possível penalidade
aplicável ao Impetrante, não podem ser ignoradas as circunstâncias que cercavam a atuação dos
procuradores que integravam a PDA-interior. Isso porque, dos depoimentos e diversos outros elementos
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Portanto, após enumerar detalhadamente os fundamentos fáticos e jurídicos que abrangeram (1) o pedido
do mandando de segurança; (2) a decisão liminar concedida pelo Desembargador Plantonista; e (3) o voto
proferido pelo Desembargador Relator, ante a existência de dúvidas, por parte deste julgador, sobre
as questões atinentes ao BIS IN IDEM e ao ENQUADRAMENTO DA CONDUTA DESIDIOSA, resolvi
pedir vista dos autos, para melhor familiaridade ter com os mesmos, e passo a analisá-las neste
momento.
Entretanto, mantendo uma ordem lógica da presente análise, e com o intuito de deixar a explanação do
presente voto mais didática para os meus pares, passo a analisar todos os pontos trazidos pelo
impetrante, e que já foram devidamente enumerados em alhures:
1. De que há um ano estabeleceu-se uma regra nos julgamentos do Órgão (Procuradoria Geral do
Estado), segundo a qual o acusado não mais pode ter ciência do teor do voto do relator
anteriormente à sessão de julgamento;
Pois bem, quanto ao referido tema, em contraposição ao entendimento entabulado pelo Desembargador
Plantonista, filio-me aos fundamentos exarados pelo Voto do Desembargador Relator, quando aduziu que
“esse dispositivo, todavia contraria o entendimento consagrado pelo Supremo Tribunal Federal na Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 1105 que julgou inconstitucional o art. 7º, IX, da Lei 8.906, de 4 de
julho de 1994, o qual possuía garantia semelhante a estabelecida na Resolução 187 CSPGE, veja-se a
respectiva ementa”:
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 7º, IX, DA LEI 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994.
ESTATUTO DA ADVOCACIA E A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. SUSTENTAÇÃO ORAL
PELO ADVOGADO APÓS O VOTO DO RELATOR. IMPOSSIBILIDADE. AÇÃO DIRETA JULGADA
PROCEDENTE. I - A sustentação oral pelo advogado, após o voto do Relator, afronta o devido
processo legal, além de poder causar tumulto processual, uma vez que o contraditório se
estabelece entre as partes. II - Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente para
declarar a inconstitucionalidade do art. 7º, IX, da Lei 8.906, de 4 de julho de 1994.
(STF - ADI: 1105 DF, Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 17/05/2006, Tribunal
Pleno, Data de Publicação: DJe-100 DIVULG 02-06-2010 PUBLIC 04-06-2010 EMENT VOL-02404-01
PP-00011).
Portanto, ancorado no entendimento exarado pelo nobre relator, que se fundamentou em precedente do C.
STF, não há como prevalecer a tese sustentada pelo Impetrante no sentido de observar o art. 15, §2º da
Resolução 187 CSPGE de 29.01.19, que rege o rito do julgamento do processo administrativo disciplina no
âmbito da Procuradoria Geral do Estado do Pará.
Sobre referido tema, após uma análise detida dos autos, também mantenho o entendimento exarado no
voto do nobre Des. José Maria Teixeira do Rosário, quando aduziu que “se a titular do Conselho estava
apta para retomar suas atividades (e o fez), ainda que dentro do prazo de atuação do substituto, não há
nenhuma ilegalidade em ela ter participado do julgamento se o suplente ainda não havia externado seu
voto, pois o dispositivo acima mencionado não impede que isso ocorra. É evidente que a figura do
suplente existe para suprir eventuais ausências do titular [...] Logo, não houve violações às regras
procedimentais referentes à distribuição do PAD”.
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Assim, também entendo pela inexistência de violações às regras procedimentais referentes à distribuição
do PAD.
1. Do BIS IN IDEM.
Pois bem, quanto a este ponto, diferentemente dos fundamentos exarados na decisão interlocutória do
Desembargador Plantonista e do voto proferido pelo Desembargador Relator, tenho um entendimento
contrário ao que fora exposto pelos nobre Desembargadores, entendimento este que passo a detalhar a
seguir:
Àluz do princípio do non bis in idem, na perspectiva processual, pode-se afirmar que o mesmo fato
imputado a servidor público não pode ser objeto de mais de uma persecução disciplinar simultânea.
Os ensinamentos doutrinários abaixo transcritos esclarecem o seguinte sobre o princípio do non bis in
idem:
A expressão non bis in idem encerra um princípio geral tradicional do Direito com um duplo significado: por
um lado, a sua aplicação impede que uma pessoa seja sancionada ou punida duas vezes pela mesma
infracção (vertente material), por outro, é um princípio processual em virtude do qual um mesmo facto não
pode ser objecto de dois processos diferentes.
Insta advertir que a apuração de fatos distintos em feitos separados não configura bis in idem,
segundo o Superior Tribunal de Justiça. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios,
contudo, afasta a duplicidade de punição quando se trata de sanções decorrentes de fatos
distintos. (CARVALHO, Antonio Carlos Alencar. Manual de processo administrativo disciplinar e
sindicância: à luz da jurisprudência dos Tribunais e da casuística da Administração Pública. 5. ed.
rev. atual. e aum. Belo Horizonte: Fórum, 2016)
O princípio do non bis in idem é princípio geral do Direito, que se aplica a todos os ramos jurídicos, tanto
no sentido processual como no material, e veda, no exercício da mesma competência, a instauração de
mais de um processo para apurar, processar e julgar o(s) mesmo(s) sujeito(s), pelo(s) mesmo(s) fato(s) e
mesmo(s) fundamento(s) e a aplicação, mais de uma vez, da mesma sanção.
Por força do princípio do non bis in idem, uma vez instaurado pelo Poder Público, no exercício da função
administrativa, processo administrativo disciplinar contra determinado agente público para apurar fato em
tese antijurídico, com fundamento determinado, notificado ou citado (conforme dispuser o estatuto do
ente federado) o acusado, estando o processo em andamento, não pode ser iniciado novo processo pelo
mesmo titular do poder disciplinar, nem mesmo sindicância, com identidade de sujeito, fato e fundamento.
Duplicidade processual denominada litispendência, que impõe a extinção do segundo processo
administrativo ou mesmo sindicância, ou qualquer outro procedimento de investigação que o valha.
Concluído o processo administrativo disciplinar (PAD), pela absolvição ou pela condenação, opera-se a
coisa julgada administrativa. Ficam impedidas a instauração de novo processo e a aplicação de qualquer
outra nova sanção.
Neste segundo caso, o STF emitiu a Súmula 19: "É inadmissível segunda punição de servidor público,
baseada no mesmo processo em que se fundou a primeira”, sistemática que incide inteiramente no
processo de cassação de mandato eletivo (impeachment).
(ENÂNCIO, Denilson Marcondes. Non bis in idem e as sanções administrativas, por improbidade e
penal. Revista Trimestral de Direito Público – RTDP, Belo Horizonte, n. 61, 2015. Disponível em:
<http://www.bidforum.com.br/PDI0006.aspx?pdiCntd=239181>)
Éforçoso afirmar que a instauração de dois ou mais processos administrativos para apurar a conduta de
servidor público pelo mesmo fato implica litispendência administrativa e configura inobservância do
princípio do non bis in idem, na sua vertente processual, podendo ensejar insegurança jurídica em razão
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Sendo assim, do que foi até agora exposto, é de suma importância destacar que o princípio NO BIS IN
IDEM veda, (1) no exercício da mesma competência (2) a instauração de mais de um processo para
apurar, processar e julgar (3) o mesmo sujeito (4) pelo mesmo fato (5) mesmo fundamento e (6) a
aplicação, mais de uma vez, da mesma sanção.
No presente caso, sabe-se que, em desfavor do impetrante, foi instaurada a Sindicância n. 01/2018, que
aplicou a penalidade de suspensão de 30 (trinta) dias e o Processo Administrativo Disciplinar n. 01/2019,
que aplicou a penalidade de demissão.
Assim, observa-se que ambos os procedimentos foram formalizados por autoridade devidamente
competente e o sujeito é o mesmo (ora impetrante), cabendo averiguar, neste momento, se os fatos
apurados em ambos os procedimentos são os mesmos, pois caso a resposta seja afirmativa, estar-se-á
caracterizado o bis in idem, mas se a resposta a este questionamento for negativa, não estará
caracterizado o bis in idem, conforme já decidiu o C. STJ, in verbis:
1. A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça firmou-se no sentido de que não caracteriza bis
in idem, capaz de gerar dupla apuração e condenação, o fato de a Administração Pública lançar
mão de procedimentos distintos, visando apurar condutas diversas praticadas pelo mesmo
servidor.
(RMS 30.381/BA, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 22/11/2011, DJe
01/12/2011)
Desta forma, cabe analisar os fatos apurados na Sindicância n. 01/2018 e os fatos apurados no Processo
Administrativo Disciplinar n. 01/2019, que estão muito bem delineados nos TERMOS DE INDICIAÇÃO,
conforme passo a expor:
Indiciou o Procurador do Estado Afonso Carlos Paulo de Oliveira Júnior em 08 (oito) procedimentos
prévios correspondentes as condutas do indiciado, que passo a expor a seguir:
1. PP n. 080/2017.
Se refere à Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Estadual em face do Estado do Pará, perante
o Juízo de São Caetano de Odivelas (Processo n. 0001219-39.2013.8.14.0095), na qual houve intimação
do trânsito em julgado da sentença.
A coordenação da PCTA determinou, então o encaminhamento dos autos ao procurador do feito para as
providências cabíveis. Contudo os autos administrativos não foram localizados no arquivo e a última
movimentação teria sido a distribuição ao Procurador Afonso Carlos Paulo de Oliveira Júnior.
2. PP n. 055/2018.
Trata do Ofício n. 1792/2017-GS-DGP-SEAD que teria sido recebido pelo procurador Afonso Carlos Paulo
de Oliveira Júnior, que ainda não havia sido respondido pelo indiciado.
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3. PP n. 065/2018.
4. PP n. 066/2018.
5. PP n. 104/2017.
Busca apurar eventual responsabilidade do indiciado por retenção indevida e/ou injustificada de autos
judiciais do processo n. 0012206-64.2014.8.14.0301 (Ação movida por BRIAN MAFRA LEÃO contra o
Estado do Pará).
6. PP n. 105/2017.
Que referido procedimento iniciou-se com o encaminhamento à Corregedoria de denúncia oferecida por
ELIONORA SAMPAIO MACHADO que noticiou que o Procurador Afonso Carlos Paulo de Oliveira Júnior
interpôs recurso de apelação, no processo a qual faz parte e que o juízo de piso extinguiu sem julgamento
de mérito, eximindo a empresa ao pagamento de custas e honorários advocatícios, pleiteando a
condenação da apelada ao pagamento de honorários advocatícios.
E que até a data da apresentação da denúncia, os autos ainda não haviam retornado à Comarca de
Paragominas e que a denunciante ainda não havia sido intimada para apresentar contrarrazões,
sustentando que os prejuízos financeiros e morais sofridos em razão da execução fiscal de crédito
tributário já pago teriam sido agravados pelo recurso de apelação imotivadamente manejado pelo
Procurador Afonso e que em razão dos fatos relatados, pede a interferência do Procurador Geral do
Estado na solução da questão e do desbloqueio dos valores da conta corrente da denunciante.
Neste procedimento, conforme ficha de andamento interno, os autos judiciais foram encaminhados ao
indiciado em 29.05.2017. E em 11.12.2017, a Coordenadora da Procuradoria Fiscal, Dra. Ana Carolina
Lobo Gluck Paul Peracchi, informou que os autos judiciais encontravam-se, ainda, no armário do Dr.
Afonso, tendo ela própria providenciado a devolução.
7. PP n. 045/2018.
Busca apurar eventual responsabilidade por retenção indevida e/ou injustificada de autos judiciais do
Processo n. 0002059-13.8.14.0301 (ação movida por MARNILZA CONCEIÇÃO MOITA e outros contra o
Estado do Pará).
De ressaltar que constam nos autos que o Procurador interessado perdeu os autos administrativos do PP
n. 45/2018 que lhe haviam sido entregues pela Corregedoria para Manifestação, tendo sido necessário
reconstituir os referidos autos.
8. PP n. 047/2018.
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Buscou apurar eventual responsabilidade por não observância de ordem ou orientação das Chefias, por
retenção indevida e/ou injustificada de autos administrativos e, possivelmente judicias e por eventual perda
de prazos judiciais.
Foi aberto o Procedimento Prévio n. 105/2018-CG, com vistas a apurar a conduta do servidor AFONSO
CARLOS PAULO OLIVEIRA JÚNIOR, considerando o Memorando n. 71/2018-PDA-Interior, datado de
29/08/2018, pelo qual a Coordenadora, à época, encaminha para ciência do Exmo. Procurador-Geral do
Estado, cópia dos Ofícios n. 131/2018, 132/2018 e 133/2018, em que a Secretaria da Vara da Fazenda
Pública de Ananindeua solicita a devolução de autos judiciais à Comarca, constando a relação de 89
(oitenta e nove) processos relativos à atuação do Procurador AFONSO CARLOS PAULO OLIVEIRA
JÚNIOR.
Ocorre que aludido Termo de Indiciação foi formalizado após a realização da Reunião realizada na
Procuradoria do Estado do Pará, em 24 de junho de 2019, cuja ATA está constante no ID n. 2602344 –
Pág. 20/22, tendo a Comissão decidido pela exclusão dos seguintes processos:
Desta forma, após a exclusão dos aludidos processos (por já terem sido apurados na Sindicância n.
1/2018), bem como pela exclusão de outros processos (por outros fundamentos) a Comissão acabou
indiciando o servidor AFONSO CARLOS PAULO OLIVEIRA JÚNIOR em 49 (quarenta e nove) processos,
sendo os mesmos devidamente listados no ID Num 2602344 – Pág. 44/55, não correspondendo, portanto,
aos processos analisados na Sindicância n. 01/2018.
Para melhor esclarecer este entendimento, volto a transcrever o precedente do Superior Tribunal de
Justiça, ao aduzir que “A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça firmou-se no sentido de que não
caracteriza bis in idem, capaz de gerar dupla apuração e condenação, o fato de a Administração Pública
lançar mão de procedimentos distintos, visando apurar condutas diversas praticadas pelo mesmo
servidor” (RMS 30.381/BA, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 22/11/2011, DJe
01/12/2011).
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E no caso concreto entendo pela existência de várias condutas do procurador/impetrante, que resultaram
na instauração de dois procedimentos apuratórios, a saber, a Sindicância n. 01/2018 e o Processo
Administrativo Disciplinar n. 01/2019, cada qual apurando fatos distintos, vale dizer, em processos
distintos.
Ressalto que o fato de existir retenção de autos em ambos os procedimentos, conforme verificado em
alhures, não implica, necessariamente, na ocorrência do BIS IN IDEM, se o fato apurado, em cada
procedimento ocorrer em um processo diverso.
Conforme já mencionei, tratam-se de fatos diversos, ensejando, portanto, condutas diversas, realizadas
em cada um dos procedimentos apurados, não ensejando, portanto, a ocorrência do bis in idem.
Desta forma, não concordo com o fundamento adotado pelo ilustre Desembargador Relator, quando aduz,
em seu bem lançado voto, que os “fatos relativos à retenção de 89 autos judiciais pelo
Procurador, posteriormente reduzidos pela comissão processante ao número de 49, foram abarcados
tanto na Sindicância como no processo Administrativo Disciplinar, servindo como fundamentos
para as suas respectivas conclusões”.
1. A alegação de decadência do prazo anual para instauração de RevDis já foi decidida pelo Plenário do
CNJ por ocasião do julgamento do Pedido de Providências n. 0002092-19.2016.2.00.0000.
2. Ao final do julgamento, houve empate de sete votos pela aplicação da pena de aposentadoria
compulsória e sete votos pela aplicação de pena de remoção compulsória. Diante do empate, o Tribunal
aplicou a pena mais leve.
4. Alegação de bis in idem afastada, uma vez que o objeto de análise dos PADs eram processos
judiciais diferentes.
5. Preliminar de impossibilidade de punição por ato jurisdicional afastado, ante ao entendimento deste
Conselho de que o princípio de independência da magistratura não pode acobertar irregularidades
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6. Não observados os procedimentos corretos em relação ao quórum de aplicação de pena, pode o CNJ
superar a irregularidade, tendo em vista que, quando julgada procedente a Revdis, o Plenário do CNJ
pode “alterar a classificação da infração, absolver ou condenar o juiz ou membro de Tribunal, modificar a
pena ou anular o processo”, consoante artigo 88 do Regimento Interno.
7. O Tribunal, após a instrução probatória, respeitando as regras do devido processo legal, do contraditório
e do amplo direito de defesa concluiu pela violação do dever prescrito no artigo 35 da LOMAN de cumprir
e fazer cumprir, com independência, serenidade e exatidão, as disposições legais e os atos de ofício.
8. Em que pese o Tribunal não ter obedecido as regras do quórum de maioria absoluta para aplicação de
pena, o TJAL observou a proporcionalidade e a adequação da dosimetria.
9. Revisão Disciplinar conhecida e julgada parcialmente procedente para impor ao magistrado pena de
remoção compulsória já aplicada pelo TJAL.
Sobre referido tema, além do procedente do Tribunal Superior e do CNJ, transcrevo também precedente
de Tribunal Pátrio, que pode servir perfeitamente como exemplo para a análise do caso em questão:
ASSIM, ancorado nos fundamentos ao norte elencados, por entender que se tratam de situações distintas,
ocorridas em processos distintos, DIVIRJO do voto proferido pelo Desembargador Relator, ante a
inexistência de ofensa ao princípio do non bis in idem.
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1. Não houve sequer tentativa de enquadramento da conduta sub examine nos elementos do tipo
necessários à caracterização da desídia;
No que diz respeito a questão do enquadramento da conduta sub examine, nos elementos do tipo
necessários à caracterização da desídia, conforma já mencionado em alhures, o nobre Desembargador
Relator, na esteira do que já havia sido apontado na decisão liminar do Desembargador Plantonista
colacionou precedente deste Egrégio Tribunal de Justiça, especificamente do Conselho da Magistratura,
cujo teor expõe sobre os elementos que estruturam a conduta infracional tipificada como desídia, cuja
pena é a demissão.
E no presente caso, o nobre Desembargador Relator aduziu que “o que se observa nas conclusões do
PAD, que resultou na demissão do Impetrante, é a ausência de demonstração dos elementos subjetivos e
normativos necessários ao enquadramento da conduta imputada ao servidor ao tipo desídia. Ou seja, não
restou comprovada a intenção de o agente público eliminar ou diminuir, com a sua conduta, o esforço e a
sua carga de trabalho, assim como não se revelou a proporcionalidade da penalidade imposta”.
Mais adiante, cita, inclusive, que esta foi a conclusão exposta em voto proferido por uma das conselheiras
do Conselho Superior da Procuradoria, a Procuradora Marcele Dias da Paz Veloso, que também apontou
as disfuncionalidades na distribuição dos feitos que resultaram, à época, no recebimento, pelo
procuradores integrantes da dívida do interior, de volumes de processos em nível manifestamente maiores
de que os recebidos por aqueles que se encontravam lotados na dívida da capital.
Entretanto, destaco que a questão referente a conduta desidiosa foi demasiadamente discutida no
Processo Administrativo Disciplinar, tendo a Conselheira Relatora do feito elencado as condutas do
Impetrante nos processos analisados (49 processos) em três tipos de condutas, a saber: (1) a retenção
dos autos; (2) a prática de atos processuais ou administrativos, ou a ausência de práticas desses atos em
prazo razoável; e (3) a desobediência à ordem superior, concluído pela prática de procedimento
desidioso, com fulcro nos artigos 190, XIX, da Lei Estadual n. 5.810/94, tendo assim se
manifestado:
Ao longo do item III.5, a Comissão suscitou que o processo de execução fiscal requer uma atuação
proativa dos Procuradores.
Éfato, portanto, que a conduta do indiciado causou danos para o serviço público. A morosidade na atuação
contribui para a incidência da prescrição, bem como contraria o interesse do Estado do Pará em juízo, que
deve prezar pela celeridade do andamento das ações de execução fiscal, nas quais o Estado é autor e
principal interessado na movimentação, e pela eficiente adoção de medidas administrativas.
A desídia caracterizada nos autos deflui de graves infrações reiteradamente praticadas pelo indiciado, que
violou diversos deveres e proibições funcionais.
A distribuição na PDA-Interior e eventuais desigualdades não merecem guarida: a uma, porque o indiciado
não juntou qualquer documento probatório das distorções alegadas; e a duas, porque a atuação do
indiciado se distancia dos demais Procuradores lotados na PDA-Interior, à época, o que, por si só,
demonstra a negligência no desempenho das atribuições do cargo.
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a. Repercussão do fato.
a. Antecedentes funcionais.
Conforme o documento de fl. 252 dos autos, o Procurador do Estado do Pará AFONSO CARLOS PAULO
OLIVEIRA JÚNIOR sofreu punição disciplinar decorrente da aplicação da penalidade de suspenção pelo
prazo de 30 (trinta) dias, de acordo com a Portaria n. 750/2018-PGE.G, de 14/12/2018. A punição foi
aplicada na Sindicância n. 01/2018, que se originou de 08 (oito) Procedimentos Prévio instaurados na
Corregedoria-Geral, segundo o Relatório de fls. 179-214.
Conforme dito anteriormente, a discussão em torno da desídia tomou grandes proporções no Conselho
Superior da Procuradoria, conforme transcrição realizada a seguir: “Proferidos os votos o presidente
contabilizou os mesmos. Votaram com a relatora os Conselheiros: Anete Pena, Artêmio Ferreira e Mirza
Tandaya. Ficaram vencidos a Conselheira Robina Viana, que reconhece a falta funcional à exceção da
desídia, propondo suspensão por 90 dias e os Conselheiros Marcelene Veloso e José Galhardo, que
igualmente afastaram a desídia e propunham a penalidade de suspensão por sessenta dias” (ID N.
2602354 – Pág. 32).
Portanto, da análise supramencionada observo que os sete conselheiros foram unânimes quanto a
existência de um comportamento que deve ser sancionado, por parte do procurador/impetrante, sendo que
04 (quatro) entenderam que o mesmo atuou com desídia, devendo ser apenado com a demissão; 01 (um)
entende que a falta funcional deve ser apenada com suspensão por 90 (noventa) dias; e 02 (dois)
propunham que a penalidade de suspensão deve ser por 60 (sessenta) dias.
Conforma já transcrito anteriormente o Nobre Relator aduziu que “o que se observa nas conclusões do
PAD, que resultou na demissão do Impetrante, é a ausência de demonstração dos elementos subjetivos e
normativos necessários ao enquadramento da conduta imputada ao servidor ao tipo desídia”, e para tanto,
transcreve precedente do Conselho da Magistratura, de Relatoria da Desa. Maria de Nazaré Saavedra
Guimarães, que passo a transcrever novamente, ante a importância do tema ora em debate:
Não resta dúvida que a desídia decorre de um comportamento rebelde do servidor público, voltado para
uma negligência intencional. Esta é a desídia habitual, onde o servidor causa transtornos ao andamento
dos serviços, com prejuízos verificados pelo mau desempenho ou pela má vontade. (Mauro Roberto
Gomes de Mattos. Lei nº 8.112/90 interpretada e comentada. 2. ed. Rio de Janeiro: América Jurídica,
2006, p. 573)
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A objetividade jurídica tutelada pelo tipo é a normalidade do serviço público vislumbrada sob o particular
aspecto da intensidade e eficiência das tarefas públicas postas em prática pelo servidor.
Daí por que o elemento material da conduta desidiosa do funcionário se funda na baixa produtividade de
suas atribuições e nos eventuais prejuízos causados ao erário.
Para a caracterização da proibição disciplinar sub lite não basta, porém, que se constate as
conseqüências materiais referidas acima, sendo, também, de rigor que ela resulte de uma conduta
voluntária reveladora de negligência, imprudência e imperícia (descaso, incúria, falta de zelo, etc) atribuída
ao funcionário. (COSTA, COSTA, José Armando. Direito administrativo disciplinar. Brasília: Brasília
Jurídica, 2004, p.397).
Dessa maneira, conforme as definições de desídia apresentadas, sua caracterização envolve elementos
de outras infrações de menor potencial ofensivo como a falta de zelo, a insubordinação e o
descumprimento da norma procedimental – como no exemplo da conduta vedada no art. 178, XVI, do RJU
-, de maneira que, se ocorrer apenas a conduta do descumprimento do prazo configura-se a falta de
inobservância sem justa causa dos prazos administrativos do Provimento 003/94, mas, se ao contrário,
estiverem presentes os demais elementos caracterizadores do tipo desídia, irrefutável sua tipificação.
O segundo elemento objetivo é a redução da qualidade e quantidade do serviço, que afeta a eficiência do
serviço público (que se manifesta muitas vezes em valores imateriais como a credibilidade da instituição
perante a sociedade).
O elemento subjetivo é a finalidade de, com a conduta, eliminar ou diminuir a carga de trabalho.
A forma de aferir a proporcionalidade da demissão por desídia no serviço público está no cotejo da
adequação, necessidade e razoabilidade.
(R. A. 2011.3.015942-4, CMTJPA, Julg. 27.03.13, Rela. Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães)
Destaco aqui que a ilustre Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães definiu com maestria o conceito
de desídia, bem como a punição do servidor público com demissão no caso de constatação dos elementos
objetivos, subjetivos e normativos.
E se for realizar um cotejo com os argumentos exarados pela Comissão do Processo Administrativo
Disciplinar, pode-se concluir, que, de certa forma, a aludida Comissão enquadrou a conduta do impetrante,
no comportamento desidioso, em todos os seus elementos, a saber:
- Segundo Elemento Objetivo: A Comissão apontou que a morosidade na atuação contribui para a
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incidência da prescrição, bem como contraria o interesse do Estado do Pará em juízo, que deve prezar
pela celeridade do andamento das ações de execução fiscal, nas quais o Estado é autor e principal
interessado na movimentação, e pela eficiente adoção de medidas administrativas.
Desta situação, pode-se concluir que a Comissão, quando aduziu que a atuação do indiciado se distancia
dos demais Procuradores lotados na PDA-Interior, à época, traz como conclusão o fato de que a atuação
do procurador/impetrante estaria ficando à margem do esperado, vale dizer, que o ritmo de atuação do
mesmo estava ficando inferior dos demais procuradores lotados nesta mesma situação.
Ademais, a Comissão também aduziu que o Procurador do Estado do Pará AFONSO CARLOS PAULO
OLIVEIRA JÚNIOR sofreu punição disciplinar decorrente da aplicação da penalidade de suspenção pelo
prazo de 30 (trinta) dias, de acordo com a Portaria n. 750/2018-PGE.G, de 14/12/2018.
Portanto, do que foi até aqui exposto, posso afirmar, COM CLAREZA, que a Comissão do Processo
Administrativo Disciplinar foi unânime em aduzir que, de fato, existiu uma transgressão por parte do
Procurador do Estado, estando a divergência elencada no tipo de punição que deverá ser aplicada ao
mesmo, a saber: (1) Demissão; (2) Suspensão de 90 (noventa) dias; e (3) Suspensão de 60 (sessenta)
dias.
Também entendo que, a priori, os 04 (quatro) votos da Comissão do PAD que entenderam pela aplicação
da demissão, estavam fundamentados no relatório que concluiu pela prática de procedimento desidioso,
com fulcro nos artigos 190, XIX, da Lei Estadual n. 5.810/94, e que, no meu entender, elencou os
elementos necessários para a caracterização da desídia.
Desta forma, cabe analisar, neste momento, a proporcionalidade da pena de Demissão aplicada ao
impetrante, devendo-se levar em consideração todo o histórico funcional deste.
De início trago posicionamento do C. STJ segundo o qual “É admitido o exame, pelo Poder Judiciário, da
motivação do ato de aplicação de pena disciplinar a servidor público a fim de se averiguar a
existência de provas suficientes da prática da infração prevista na lei, bem como de ocorrência de ofensa
flagrante ao princípio da proporcionalidade. Precedentes” (MS 14.993/DF, Rel. Ministra MARIA
THEREZA DE ASSIS MOURA, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 08/06/2011, DJe 16/06/2011).
Pois bem, a Comissão Processante do PAD, em seu Relatório, mais precisamente no item 8.2. DA
AVALIAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS PELA COMISSÃO aduziu que “As circunstâncias implicariam, em
tese, o agravamento da penalidade, considerando que: a) houve o dano perpetrado ao serviço público; b)
a conduta é grave; c) verifica-se a repercussão do fato externamente perante o Poder Judiciário e
internamente, dada a negligência com que foram tratados os processos de interesse do Estado do Pará; e
d) o indiciado é reincidente em parte das condutas apuradas no presente PAD, especificamente quanto à
retenção de autos, já tendo sofrido punição disciplinar”. ID NUM. 2602349 – PÁG. 20.
E com base neste posicionamento, nos termos do art. 221 da Lei n. 5.810/94, concluiu a Comissão pela
responsabilidade do Procurador do Estado do Pará AFONSO CARLOS PAULO OLIVEIRA JÚNIOR na
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prática de transgressão disciplinar, com base nos artigos 177, IV, VI e IX, da Lei Complementar Estadual
n. 041/2002, em razão do que sugeriu a aplicação da penalidade de demissão, com fulcro no art. 190, XIX,
da Lei Estadual n. 5.810/1994.
Ressalto também que no item 8.1. DAS PREVISÕES LEGAIS SOBRE A MATÉRIA – ID NUM. 2602349 –
PÁG. 18, do aludido relatório, a Comissão foi enfática ao afirmar que “a conduta do indiciado causou
danos para o serviço público. A morosidade na atuação contribui para a incidência da prescrição, bem
como contraria o interesse do Estado do Estado do Pará em juízo, que deve prezar pela celeridade do
andamento das ações de execução fiscal, nas quais o Estado é autor e principal interessado na
movimentação, e pela eficiente adoção de medidas administrativas [...] Ademais, o prejuízo é efetivamente
verificável, em alguns casos, conforme apontado no Termo de Indiciação (fls. 795-813), nas demandas de
altos valores que deveriam ser arrecadados para o erário e em processos em que haveria bens
localizados ou valores depositados. Os riscos com o retardamento podem frustrar o recebimento de
valores devidos ao Estado do Pará”.
De ressaltar que foram analisados no presente Processo Administrativo Disciplinar 49 (quarenta e nove
processos) processos, cujas condutas foram minuciosamente descritas no Termo de Indiciação, e
conforme já exposto anteriormente, levaram a Comissão do PAD a classificar as condutas do impetrante
em três tipos, a saber: (1) a retenção dos autos; (2) a prática de atos processuais ou administrativos, ou a
ausência de práticas desses atos em prazo razoável; e (3) a desobediência à ordem superior.
Aliado a este fato, constato que o impetrante já havia sido punido com a pena de suspensão pelo prazo de
30 (trinta) dias, aplicada na Sindicância n. 01/2018, que se originou de 08 (oito) Procedimentos Prévios
instaurados na Corregedoria-Geral, sendo, portanto, o Procurador do Estado reincidente em parte das
condutas apuradas no presente PAD, especificamente quanto à retenção de autos, o que, conforme
aludido em alhures, retarda a prática de atos, podendo frustrar o recebimento dos valores devidos ao
Estado do Pará.
E ao se analisar todo o conteúdo do Mandado de Segurança, em suas 2.532 (duas mil quinhentos e trinta
e duas) páginas, constatei que o ora impetrante, reiteradamente, não estava cumprindo com seus deveres
funcionais, conforme se pode constatar na CERTIDÃO constante no ID NUM. 2602320 – PÁG. 69/71,
onde já haviam sido aplicadas 08 (oito) medidas correcionais, que apuraram (1) Perda de Prazo
Administrativo; (2) interposição de Recurso Incabível; (3) Não interposição de recurso à decisão
monocrática que negou parcial provimento à Apelação do Estado; (4) Não interposição de recurso à
decisão monocrática que negou parcial provimento à Apelação do Estado; (5) Omissão quanto a
orientação à PM sobre cumprimento de decisão judicial; (6) Não interposição de recurso em face de
decisão liminar desfavorável ao Estado; (7) Apelação intempestiva; e (8) Ausência de devolução de autos
administrativos, nas quais foram aplicadas orientações e/ou recomendações correcionais.
Ressalto também que no Relatório do Procedimento Prévio n. 105/2018-CG, o qual encerrou com a
sugestão, pela Corregedoria, de abertura de Processo Disciplinar em face do Procurador do Estado
Afonso Carlos Paulo de Oliveira Junior (ID NUM. 26023317 – PÁG. 6), foi devidamente mencionado que “
como as medidas correcionais não tiveram o efeito pretendido, o Conselho Superior, na sua 669 Reunião
Ordinária, de 04 de junho de 2018, determinou a abertura de sindicância para apurar possíveis faltas desta
natureza por ele praticadas, reunindo 08 processos e resultando na aplicação de uma penalidade de
suspensão por 30 (trinta) dias”.
A mais adiante, referido relatório aduziu que “Desse modo, se devidamente contextualizada e analisada a
conduta do nobre procurador, desde sua lotação na PDA-Interior (janeiro de 2017 até a presente data),
constatam-se sugestivos e reiterados indícios de que ele não vem desempenhando suas funções e
atribuições de forma adequada, conforme se verifica através dos 24 (VINTE E QUATRO)
PROCEDIMENTOS PRÉVIOS abertos em face do procurador, trazendo problemas no âmbito interno e
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externo a esta Procuradoria-Geral, com a cobrança de autos judiciais pelo Poder Judiciário”.
E por fim, também consta no Relatório que “Destaca-se que dos 24 (vinte e quatro) PP’S abertos, os 05
(cinco) primeiros foram já em 2014, sendo que no primeiro (PP 003/2014, conforme certidão em anexo), foi
firmado TAC com prazo de 03 (três) meses, que não foi cumprido, razão pela qual foi aplicada Orientação
Correcional (procurador ainda lotado na PCTA) e neste PP 105/2018 foco deste voto não apresentou
defesa, mesmo após ter pedido prorrogação para realizar tal ato”.
Portanto, dos documentos acostados aos autos, destaco que a conduta do Procurador do Estado,
passível de prejuízos ao Estado do Pará, se arrasta desde 2014.
E destaco mais, o procurador/impetrante acostou aos autos conversa com o Procurador Geral do Estado
Ricardo Sefer, datada do dia 20/12/2019, em que este aponta para a perda de um prazo com PREJUÍZO
DE 4 (QUATRO) MILHÕES AO ESTADO DO PARÁ.
Para não deixar margens a dúvidas, transcrevo referida conversa, constante no ID NUM. 3236583 – PÁG.
5, in verbis:
- AFONSO OLIVEIRA: NÃO TEVE PREJUÍZO EM NENHUM, MUITO MENOS EM 17, NÃO TENHAS
DÚVIDAS DISSO.
Desta forma, do que foi até o presente momento exposto, da análise das provas constantes no PAD e dos
documentos acostados ao presente Mandado de Segurança, entendo que a pena de demissão é
proporcional a falta cometida.
1. Designado para fiscalizar a execução de três obras de reforma e de ampliação da sede da repartição, o
impetrante foi demitido do serviço público federal, após procedimento administrativo disciplinar, por se
omitir na fiscalização e atestar a realização do serviço, causando ao erário prejuízo de elevada monta,
porquanto diversos pagamentos foram realizados indevidamente.
possui fundamento na Lei n. 10.683/2003 e no Decreto n. 5.480/05, razão pela qual não há falar em
malferimento do direito à ampla defesa. Precedentes: AgRg no MS 14.123/DF, Rel. Ministro Mauro
Campbell Marques, Primeira Seção, DJe 25.5.2009; MS 14.534/DF, Rel. Ministro Felix Fischer, Terceira
Seção, DJe 4.2.2010.
3. O art. 168 da Lei n. 8.112/90 permite que a autoridade contrarie as conclusões da comissão
processante, desde que o faça com a devida motivação, para retificação do julgamento em atenção aos
fatos e provas. Precedente: MS 16.174/DF, Rel. Ministro Castro Meira, Primeira Seção, DJe 17.2.2012.
4. A improbidade administrativa pode ser evocada pela Administração Pública federal como fundamento
para aplicar a pena de demissão, não se exigindo que o Poder Judiciário se pronuncie previamente sobre
a sua caracterização. Precedentes: MS 14.140/DF, Rel. Ministra Laurita Vaz, Terceira Seção, DJe
8.11.2012; REsp 981.542/PE, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Quinta Turma, DJe 9.12.2008.
5. Como demonstrado nos autos, a observância da garantia ao silêncio foi respeitada pela comissão
processante, não se justificando, portanto, a alegação de violação ao devido processo legal.
(MS 15.826/DF, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 22/05/2013, DJe
31/05/2013)
Ademais, no caso concreto, ante a reiterada conduta do impetrante, conforme amplamente verificado,
entendo pela própria desconfiança dos superiores hierárquicos com o aludido Procurador, ante o receio
que este negligencie em determinado processo que seja de imensa importância para o Estado do Pará,
cuja a não realização de determinado ato poderá gerar prejuízos de grande monta, conforme já foi,
inclusive, identificado pelo próprio Procurador Geral do Estado do Pará.
Por derradeiro, destaco que o nobre relator aduziu que “não se trata aqui de olvidar ou minimizar os
prejuízos que a retenção dos autos judiciais e o consequente retardamento no impulsionamento
dos feito provocam à regular defesa dos interesses do Estado, assim como não se ignora a
necessidade de as requisições do Poder Judiciário, como a devolução de feitos, sejam atendidas
com a devida presteza. É evidente que essas condutas podem e devem ser apuradas levando-se
em consideração as peculiaridades e limitações de cada caso, mas para que sejam tipificadas
como desidiosas faz-se necessário que se identifiquem os elementos objetivos, subjetivos e
normativos que estruturam o tipo legal”.
Pois bem, quanto a este ponto, conforme já demonstrado no presente Voto-Vista, da análise da
fundamentação da sanção proposta pela Comissão Processante, entendo que se podem retirar
os elementos objetivos, subjetivos e normativos que estruturam o tipo legal da desídia.
Ademais, o nobre relator, em seu bem lançado voto, também entende que a retenção dos autos judiciais e
o consequente retardamento no impulsionamento dos feitos provocam prejuízos à regular defesa dos
interesses do Estado, bem como que as requisições realizadas pelo Poder Judiciário, como a devolução
de feitos, devem ser atendidas com a devida presteza. Mas ao entender pela inexistência de
comportamento desidioso, pode-se concluir que o nobre julgador entende pela possibilidade de
enquadramento em outro tipo legal, que demandaria na aplicação de outra sanção, não se
coadunando com a via estreita do mandado de segurança.
1. Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado contra ato do Ministro de Estado
da Fazenda que implicou na cassação da aposentadoria do impetrante do cargo de Auditor Fiscal da
Receita Federal do Brasil pela prática de infração disciplinar prevista nos arts. 117, XV, 132, XIII, e 134, da
Lei 8.112/1990.
2. Sustenta o impetrante a nulidade do ato coator frente à inexistência de desídia habitual, pois a incúria
não foi diária, tratando-se de fato isolado e único; a ocorrência de cerceamento do direito de defesa, pois a
conduta desidiosa não constava do termo de indiciamento e do relatório do PAD e a desproporcionalidade
da sanção aplicada.
5. Segurança denegada.
(MS 19.888/DF, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em
10/12/2014, DJe 10/04/2015)
E utilizando estes mesmos fundamentos, entendo que os demais argumentos esposados pelo impetrante,
a saber, (1) de que não há nenhuma tentativa nos autos de mostrar a desproporção de processos, quer
em relação ao volume do próprio acusado, quer em relação aos demais colegas; (2) que estabeleceu-se
uma norma retroativa, individual e ilógica para apontar a irregularidade da conduta do réu; (3) que a
decisão é não apenas contrária às provas dos autos, como também é recorrente o uso do artifício de se
descrever de maneira contrária ao que está expresso o próprio teor dos autos em relatórios e votos; e (4)
que se fez uso abundante de prova emprestadas sem observância dos requisitos para tanto, deverão ser
analisados em via própria, de acordo com o precedente supramencionado, momento em que
poderão ser produzidas provas periciais (para averiguar desproporção da distribuição dos
processos entre os Procuradores do Estado), testemunhais, assim como poderá ser realizada
qualquer tipo de REANÁLISE das provas colhidas no PAD, como requer o impetrante.
E sobre referido tema, destaco que o próprio precedente do C. STJ mencionado pelo nobre relator, para
rejeitar a preliminar de necessidade de dilação probatória, por entender que o Mandado de Segurança é
cabível para corrigir ilegalidade verificada em PAD, mesmo que se revele necessário examinar em
profundidade a prova da sua ocorrência, ressalva a possibilidade de utilização das vias ordinárias,
conforme transcrevo a seguir:
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3. Não merece prosperar a alegação de inépcia da acusação, uma vez que, ao contrário do que alegam os
Impetrantes, o termo de indiciamento do Processo Administrativo Disciplinar revela integralmente os fatos
imputados a eles e os fundamentos jurídicos do pedido condenatório, apontando nas planilhas anexas ao
termo: (a) os acréscimos patrimoniais a descoberto nos anos-calendários 2000 a 2005; (b) os
gastos/aplicações em valores maiores que os rendimentos e origens efetivamente declarados e
comprovados e (c) valores depositados em suas contas-correntes (entre 2000 a 2005) em montante
superior aos rendimentos licitamente auferidos pelos acusados que não possuem causa lícita conhecida.
Ao final, enquadrou os fatos nos tipos previstos nos arts. 132, IV da Lei 8.112/90 e 9o., VII e 11, caput da
Lei 8.429/92.
5. De acordo com o princípio pas de nullité sans grief, a nulidade do processo administrativo disciplinar
somente pode ser declarada quando houver efetiva demonstração de prejuízo à defesa do Servidor, o que,
contudo, não se configura na hipótese dos autos.
6. Ordem denegada, em consonância com o parecer ministerial, com ressalva das vias ordinárias.
(STJ - MS: 19487 DF 2012/0251648-0, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Data de
Julgamento: 13/09/2017, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 17/11/2017)
Da leitura do referido precedente, também entendo que o mesmo pode ser aplicado ao presente caso, pois
da análise e dos fundamentos até então realizados, pude analisar as provas pré-constituídas, motivo pelo
qual, em contrariedade ao entendimento esposado pelo Des. Relator e o Des. Plantonista, entendi pela
não ofensa ao princípio do NON BIS IN IDEM e pelo enquadramento da conduta sub examine nos
elementos do tipo necessários à caracterização da desídia.
tratarem de uma prova pré-constituída, mas sim, realização de novas provas durante o curso do feito
mandamental.
ASSIM, após detida análise dos autos, momento em que pude me debruçar em todo o acervo documental,
fundamentado em precedentes do STF, do STJ, do CNJ, de Tribunais Pátrios e do próprio TJPA, ouso
DIVERGIR do voto proferido pelo ilustre Desembargador Relator José Maria Teixeira do Rosário, para
DENEGAR a segurança, mantendo o ato do Governador do Estado do Pará que, com base nos artigos
177, IV, VI e IX, da Lei Complementar Estadual n. 041/2002, aplicou a penalidade de demissão, com fulcro
no art. 190, XIX, da Lei Estadual n. 5.810/1994, cassando a liminar deferida pelo Des. MAIRTON
MARQUES CARNEIRO no recesso forense.
Ante o teor das conversas acostadas aos autos pelo próprio impetrante (ID NUM. 3236583 – PÁG. 5)
devidamente transcrita no teor do Voto-Vista, que apontam para a perda de prazo que resultou um
prejuízo de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) ao Estado do Pará, determino o
encaminhamento de cópia dos presentes autos ao Ministério Público, para tomar as medidas
cabíveis.
É como voto.
VOTO VISTA
Relembro meus pares, que durante a 24ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno do TJPA realizada no dia 30
de setembro de 2020, pedi vistas dos autos de relatoria do eminente Desembargador Relator José Maria
Teixeira do Rosário, e neste momento passo a expor meu entendimento acerca do assunto.
O presente mandado de segurança ataca ato proferido pelo Governador do Estado do Pará que aplicou a
pena de demissão ao impetrante, após a devida apuração formalizada nos autos do Processo
Administrativo Disciplinar n. 001/2019.
O impetrante ingressou com o presente mandamus alegando que o ato impugnado violou seu direito
líquido e certo, enumerando em seu bojo diversas violações à legalidade e à razoabilidade, bem como ao
devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório, impedindo a defesa de se manifestar a contento.
Destaco que o Mandado de Segurança é meio processual adequado para corrigir ilegalidades ocorridas no
Processo Administrativo Disciplinar-PAD, ainda que se tenha de examinar em profundidade a prova da sua
ocorrência; o que não se admite, no trâmite do pedido de segurança, porém, é que essa demonstração se
dê no próprio curso do feito mandamental: mas se foi feita a demonstração documental e prévia da
ilegalidade ou do abuso, não há razão jurídica para não se dar trâmite ao pedido de segurança e se decidi-
lo segundo a Lei.
Sendo o mandamus juridicamente hábil para ensejar a apreciação da juridicidade de quaisquer atos
administrativos, sob os seus múltiplos aspectos, inclusive e sobretudo a sua adequação jurídica
(razoabilidade) e o seu ajustamento às peculiaridades do caso concreto (proporcionalidade), máxime
quando se trata da aplicação de sanções pela Administração, isso porque o consagrado conceito de
legalidade (adequação formal à lei) não esgota a juridicidade do ato administrativo, sendo esta o valor que
está a merecer a máxima atenção do Julgador.
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Após essa breve introdução passo a examinar as teses sustentadas pelo impetrante.
1 - Da ilegalidade do julgamento administrativo do qual resultou sua condenação, isso porque sua
defesa teria sido impedida de se manifestar a respeito do voto da relatora mesmo havendo
disposição expressa que lhe garantisse tal direito, qual seja, o art. 15, §2º da Resolução 187 CSPGE
de 29.01.19, que rege o rito do julgamento.
A referida tese foi devidamente apreciada pelo eminente Des. Relator José Maria Teixeira do Rosário, bem
como pelo Des. Vistor Constantino Augusto Guerreiro, que se manifestaram pela rejeição da presente tese
argumentando em síntese que esse dispositivo legal, contraria o entendimento consagrado pelo Supremo
Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 1105 que julgou inconstitucional o art. 7º,
IX, da Lei 8.906, de 4 de julho de 1994, o qual possuía garantia semelhante a estabelecida na
Resolução 187 CSPGE.
Desse modo, admitir a possibilidade de manifestação do advogado após o voto do relator, em processo
administrativo ou judicial, inverteria essa lógica, causando tumulto processual, razão pela qual não poderia
prevalecer a tese sustentada pelo Impetrante no sentido de observar o art. 15, §2º e art. 18, ambos da
Resolução 187 CSPGE de 29.01.19, que rege o rito do julgamento do processo administrativo disciplina
no âmbito da Procuradoria Geral do Estado do Pará. Vejamos:
“Art. 15. As reuniões do Conselho Superior serão públicas, sendo a pauta divulgada com no mínimo 72
(setenta e duas) horas de antecedência, por meio eletrônico institucional a todos os Procuradores do
Estado. §2º. As reuniões reservadas terão a presença restrita aos interessados e seu(s) advogado(s) ou
representante, assegurada ampla defesa, inclusive com sustentação oral, após o voto do Relator”.
Ao analisar o posicionamento do Des. Relator José Maria Teixeira do Rosário, bem como do Des. Vistor
Constantino Augusto Guerreiro, data venia entendo que ambos estão equivocados e que deixaram de
analisar com maior profundidade referida matéria. Explico.
Nota-se que a referida ADIN 1105/STF, considerou por maioria de votos a inconstitucionalidade apenas do
inciso IX, do art. 7º da Lei nº 8.906/94, não havendo qualquer relação com o art. 15, §2º e art. 18, da
Resolução nº 187 do Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado do Pará, pois o simples fato dos
textos normativos apresentarem similitude em sua redação não autoriza o Conselho Superior da PGE
afastar a sua aplicabilidade, com base em uma suposta inconstitucionalidade “tangencial” que nunca foi
arguida perante o Poder Judiciário Paraense, regramento este que estava em pleno vigor na época da
instrução do PAD o qual gerou a demissão do impetrante do cargo de Procurador do Estado do Pará.
Ademais, é necessário destacar que é direito do advogado de sustentar oralmente as razões de qualquer
recurso ou processo nas sessões de julgamento após o voto do relator, na instância administrativa, pelo
prazo regimental, uma vez que não viola os princípios do contraditório e da ampla defesa, bem como não
gera qualquer tumulto processual.
Estamos aqui tratando de um pleito que diz respeito à oportunidade da sustentação oral após o voto do
relator do PAD ou de outro membro do Conselho Superior da PGE que apresentou entendimento
divergente, sendo viável facultar a defesa a possibilidade de fazer uma sustentação oral após o voto, pois
estamos tratando aqui de matéria de natureza administrativa "Interna Corporis”, não podendo ser
confundida com processos judiciais.
Reitero que a Procuradoria do Estado não pode modificar o rito processual administrativo a seu bel prazer
negando vigência ao seu próprio regramento interno causando grave prejuízo à defesa que ficou
impossibilitada de se manifestar sobre pontos relevantes do voto proferido pelo Relator do PAD.
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Não há nesse caso a meu sentir a extensão vinculante dos efeitos da decisão da ADIN 1105 para todos os
regramentos internos de Órgãos Públicos Estaduais e sim somente ao regramento da OAB o qual foi
devidamente questionado perante o STF (caso concreto).
Em resumo: Trata-se de uma opção legislativa adotada pelo Conselho Superior da Procuradoria Geral do
Estado do Pará e que deve ser respeitada, uma vez que foi editada em 2019, após 09 anos da publicação
do Acórdão da ADIN 1105/STF, fato que reforça ainda mais o entendimento de que a PGE preferiu adotar
esse rito processual nos seus Procedimentos Administrativos, não havendo motivos para mudança de
regras regimentais durante o processamento do PAD do impetrante, causando-lhe evidente prejuízo
processual.
Nesse sentido, destaco que a Administração Pública deve respeitar o Princípio da Segurança Jurídica,
pois trata-se de um Princípio Geral do Direito, base do Estado de Direito que garante aos cidadãos não
serem surpreendidos por alterações legislativas repentinas na ordem jurídica posta. Configura corolário do
direito como norma de pacificação social.
Assim sendo, as modificações supervenientes de normas jurídicas não devem ser aplicadas para
prejudicar as partes envolvidas em processos de natureza administrativa ou judicial, sob pena de se tornar
instável o sistema de regra imposto pelo Poder Público.
Assim, discordo data venia do posicionamento adotado pelos Desembargadores José Maria Teixeira do
Rosário e Constantino Guerreiro, os quais deixaram de observar a matéria com maior profundidade e
resolveram aplicar um paradigma equivocado arguido pela Procuradoria Geral do Estado no intuito de
rejeitar a preliminar de nulidade do PAD, mesmo diante de evidente prejuízo processual causado à defesa
do impetrante.
Reforço o entendimento que a PGE usou de um artifício jurídico para afastar trecho de seu regramento
interno disposto nos art.15, §2º e art. 18, ambos da Resolução nº 187, gerando cristalino prejuízo ao
impetrante, criando um verdadeiro “Tribunal de Exceção” com regras regimentais modificadas para
dificultar a defesa do impetrante.
No caso concreto, constatou-se evidente prejuízo ao impetrante, pois a regra de procedimento que,
explicitamente, exige a manifestação da defesa, por seu advogado, após a leitura do relatório e a
exposição do voto do relator sorteado. Vejamos:
A ata da primeira sessão, realizada em 07 de novembro de 2019, não deixa dúvida: a ordem do
procedimento foi invertida, em detrimento das possibilidades de exercício pleno da resistência à acusação:
primeiro, se fez a leitura do relatório; depois, deu-se a palavra à defesa; adiante, a relatora expos seu voto.
Nada poderia ser mais evidente que o desrespeito às regras explícitas da Resolução 187/2019.
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O prejuízo concreto à defesa aparece tão logo se nota a finalidade da norma violada, qual seja, de permitir
que a defesa do acusado disponha dos elementos de informação e juízo de valor que lhe ficaram
inacessíveis até o exato momento em que se dá a sessão de julgamento.
Nota-se que o procedimento atualmente empregado pelo Conselho Superior da PGE, ninguém conhece o
conteúdo do relatório final da Comissão de Sindicância ou PAD antes do início da sessão de julgamento, a
não ser o relator sorteado (e, obviamente, os membros da Comissão). Se assim é, vemos que o
contrapeso desse quadro de “deficiência” da defesa é, precisamente, a regra da Resolução que manda ler
o relatório e expor o voto, para que, então, a defesa possa saber contra o que se voltar, quais pontos
confrontar.
São diversos os motivos para reconhecer e declarar a nulidade insanável, consistente na violação do
procedimento. O primeiro motivo, o mais forte de todos é o fato de que se trata de uma regra, uma norma
cuja estrutura exige aplicação estrita, rigorosa, aderente aos fatos. A sua relativização além de perigosa,
somente deve ser realizada de forma excepcional, devendo ser justificada em nome da proteção de
situações subjetivas especiais, e nunca em nome da restrição de um direito ou de uma expectativa.
Por se tratar de regras, é necessário que sejam levadas a sério. Não cabe tergiversar, fingir que não
existem ou tolerar que sejam, só desta vez, colocadas de lado. A isso se dá outro nome, o da ilegalidade.
Não se pode descurar de dois aspectos da maior relevância: o conteúdo normativo que define a ordem
procedimental aparece em duas disposições da Resolução, tamanha a sua importância; a antiga
Resolução n. 01/2002, revogada pela Resolução 187/2019, previa a fala da defesa entre o relatório e o
voto, fato que sinaliza a clara intenção do Conselho Superior de, ao aprovar a nova norma, aumentar as
capacidades de ação disponibilizadas aos que são acusados em julgamentos administrativos disciplinares.
O segundo motivo importante. Mesmo se for feito algum apelo a princípios, não se encontra aqui caminho
para aqueles que, eventualmente, queiram desviar das regras claras. Assim é não apenas por conta do
princípio da legalidade, mas também porque, por trás e como fundamento (de valor e finalidade) das
regras da Resolução, aparecem princípios que definem o estado ideal de coisas a ser buscado em cada
processo administrativo: oferta a defesa dos elementos de informação e do momento adequado para
cumprir o seu papel da maneira mais intensa possível.
Destaco também o princípio da moralidade administrativa, que encontra entre seus corolários a probidade,
a boa-fé objetiva, a proteção da confiança. Como manter respeito à moralidade administrativa quando se
aceita fazer uma aplicação seletiva e casuísta das regras que definem direitos procedimentais dos
acusados? A solução justa que deveria ser realizada por este colegiado seria reconhecer a sua violação e
fazer voltar ao início o julgamento viciado do PAD nº 01/2019.
Desta feita, invocar a frágil ideia da ausência de nulidade sem prejuízo, deve ser reconhecida a nulidade
do julgamento realizado, o que resta sobremaneira reforçado pelo fato de que o voto apresentado pela
relatora teve 3 (três) votos concordando com sua sugestão e 3 (três) votos discordando da sugestão de
demissão.
Outro detalhe não mencionado pelos nobres Desembargadores e que me chamou atenção, foi o fato da
pena de demissão ter sido publicada ainda dentro do prazo recursal que apresenta efeito suspensivo.
Nota-se que após, obtida a maioria no Conselho Superior, foi proclamado o resultado, e após a entrega da
decisão em 04.12.19 ao impetrante, teve início o prazo recursal de 15 (quinze) dias previsto na Res.
187/2019 para apresentação de seu recurso, que fora tempestivamente protocolizado em 19.12.2019.
Destaco a redação dos artigos 107 e 187 da Lei nº 5.810/94 que também são aplicáveis aos Procuradores
do Estado:
“Art. 107. O recurso quando tempestivo terá efeito suspensivo e interrompe a prescrição”.
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“Art. 187. Aos acusados e litigantes, em processo administrativo, são assegurados o contraditório e a
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
Parágrafo único. Ao servidor punido com pena disciplinar é assegurado o direito de pedir reconsideração e
recorrer da decisão”.
Ante o exposto, me posiciono pelo acolhimento da nulidade processual causada pela mudança de rito
processual no andamento do PAD Nº 01/2019, em razão de evidente violação aos princípios da segurança
jurídica, moralidade administrativa e do contraditório e ampla defesa.
Nota-se que o PAD foi remetido ao Conselho Superior, onde foi distribuído em 14.08.2019 ao Conselheiro
Suplente Antônio Carlos Bernardes e, em 28.08.19, foi requisitado para envio à procuradora Fabiola
Siems, para atuar na relatoria.
Resta claramente violado o art. 21, §3º da Resolução nº 187/2019 do Conselho Superior. Senão vejamos:
“Art. 21. A distribuição dos processos sujeitos à apreciação e julgamento do Conselho Superior far-se-á
sucessivamente entre seus membros, iniciando pelo mais antigo em cada classe.
(...)
§3º. Haverá distribuição para os Conselheiros Suplentes, quando o período de atuação for igual ou
superior a 15 (quinze) dias e, caso o suplente não possa apresentar voto no seu período de atuação,
deverá o processo retornar ao Conselheiro titular ausente da respectiva classe”.
Assim, o processo jamais poderia ter sido distribuído ao suplente, devendo a distribuição ocorrer sem a
sua presença. Ocorre, porém, que a violação do dispositivo da Resolução fez possível que a relatoria
fosse indicada à procuradora que se encontrava afastada, o que fora extremamente prejudicial ao
acusado.
O processo não poderia ter sido distribuído ao Conselheiro suplente Antônio Bernardes porque faltavam
menos de 15 dias para o fim do afastamento da Procuradora Fabiola Siems com efeito, o PAD foi
distribuído ao conselheiro Antonio Bernardes em 14.08 e, em 28.08, portanto ainda dentro do prazo para
apresentação do voto, o processo foi solicitado para devolução.
Estando a conselheira Fabiola Siems ausente e a menos de 15 dias de seu retorno, era incabível a
distribuição ao suplente.
A irregularidade é notória, mais não para por ai, deveria pelo menos ter sido respeitado o prazo regimental
existente para que o relator apresentasse seu voto, o que também não foi realizado.
Considero inexplicável a tramitação do PAD, a juntar-se à saída da Presidente June Lobato com o
ingresso da suplente já na Presidência da comissão e, sobretudo, o inexplicável apressamento do parecer
para envio dos autos para publicação da demissão do impetrante ainda dentro do prazo recursal que tem
efeito suspensivo, conforme disposto na Lei nº. 107 da Lei nº 5.810/94.
Assim, data venia discordo também do entendimento dos Desembargadores José Maria Teixeira do
Rosário e Constantino Guerreiro, pois ao rejeitarem a referida nulidade processual ignoraram a Lei,
bem como os Princípios Constitucionais que norteiam o nosso ordenamento jurídico.
3 – O Impetrante alega a existência de BIS IN IDEM, no sentido de ter sido punido mais de uma vez
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Quanto a este ponto, diferentemente dos fundamentos exarados pelo Desembargador Constantino
Guerreiro, tenho um entendimento contrário ao que fora exposto, o qual passo a detalhar a seguir:
Examinando os autos, constato que o PAD nº 01/2019 tem fundamento em um conjunto de reclamações
de igual teor (diferindo apenas nos processos listados) enviados pela mesma servidora apontando demora
na devolução de processos. As demais reclamações foram reunidas em uma sindicância iniciada em julho
de 2018 e finalizada em dezembro de 2018 com aplicação de sanção de suspensão por 30 (trinta) dias, e
apenas o último desses memorandos, recebido pelo corregedor em agosto 2018, foi tratado em separado
dando origem ao PAD nº 01/2019.
Em resumo, em desfavor do impetrante, foi instaurada a Sindicância n. 01/2018, que aplicou a penalidade
de suspensão de 30 (trinta) dias e o Processo Administrativo Disciplinar n. 01/2019, que aplicou a
penalidade de demissão.
No meu entendimento, houve a ocorrência de bis in idem de penalidades, uma vez que tanto a sindicância
quanto o processo administrativo disciplinar instaurados pela Procuradoria Geral do Estado tiverem sua
gêneses nas mesmas razões, visando investigar a conduta do impetrante que retinha processos sem
devolvê-los.
Énecessário destacar que pelo princípio da unidade do processo, as faltas com os mesmos conteúdos são
apuradas no mesmo processo, até para obter um só julgamento e um só penalidade, não sendo correto
“fatiar” os processos objetivando agravar a penalidade que a estabelecida em lei.
Nota-se que o Processo Administrativo Disciplinar, que ora se discute, teve início a partir da abertura de
um Procedimento Prévio nº 105/2018-CG, com o objetivo de apurar a conduta do impetrante reportada no
memorando de 29.08.2018, em que foi encaminhado ao Procurador Geral do Estado, para ciência, cópia
de ofícios de origem da Secretaria da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua em solicita a devolução de
257 (duzentos e cinquenta e sete) autos judiciais, dos quais 89 (oitenta e nove) estariam na posse do
impetrante em razão de sua atuação sobre eles (Id. 2602344).
Vejo a situação em tela com muita preocupação, pois quando a Administração Pública pratica o
fracionamento de processos para aplicar uma pena, uma mais leve e outra mais grave pelo mesmo fato,
acarretará o bis in idem, isto porque, se fosse um só processo, o impetrante teria sido apenado apenas
uma única vez pelos mesmos fatos (retenção de autos), e não incidiria em reincidência.
"O princípio do ne bis in idem significa, em sua acepção jurídica, a expressão 'não duas vezes pelo
mesmo fato' e, a pretexto de sua aplicação em sede estatutária, o Supremo Tribunal Federal posicionou-
se, consoante teor da Súmula 19, que 'é inadmissível segunda punição de servidor público, baseada no
mesmo processo em que se fundou a primeira'. Prescreve em sede de direito disciplinar que o servidor
não pode ser punido mais de uma vez pelo mesmo fato (proibição de mais de uma incidência de
sanção para um único fato ilícito), quer seja por sanção direta, quer seja por sanção indireta, [...]. Deste
modo, punido o servidor faltoso, a Administração exauriu seu direito disciplinar (dever-poder),
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devendo somente aplicar outra reprimenda se constatada ilegalidade da aplicação da primeira (...)”
(STJ - MS: 20978 DF 2014/0108181-0, Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de
Julgamento: 26/10/2016, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 01/12/2016)
Nota-se que ninguém pode ser submetido a mais de uma investigação pela mesma falta disciplinar, fato
que restou devidamente configurado nos autos, uma vez que o impetrante foi punido duas vezes pelos
mesmos fatos, cujos fatores de identidade de sujeitos, de fatos, de fundamentos e de duplicidade de
penalidades preenchem o conteúdo fático-jurídico do princípios do ne bis in idem pela duplicidade de
apuração e de sanções, com processos simultâneos, tendo tutelado o mesmo bem jurídico de apuração
(retenção indevida de autos).
Verifica-se nos autos a decisão da Comissão Processante no sentido de excluir do objeto da apuração do
Processo Administrativo Disciplinar todos os processos envolvidos na Sindicância n° 01/2018 que resultou
na penalidade de suspensão (Id. 2602344).
A autoridade coatora vale-se, inclusive, desse dado para contestar a alegação de bis in idem.
No entanto, apesar da tentativa da comissão processante em isolar o objeto do PAD, afastando tudo
aquilo que fora apurado na Sindicância, as provas dos autos mostram que tal intento não foi bem
sucedido.
Isso porque, no relatório da Sindicância, que concluiu pela ocorrência de infrações e sugeriu a aplicação
da pena de suspensão ao procurador (Id. 2602318), foram abarcados fatos, que inclusive serviram de
fundamento probatório para a conclusão desse processo investigativo, que também o foram no PAD. Veja-
se:
(...)
8) Ato contínuo, registrou a Coordenadora da PDA que foi constatada uma lista considerável de processos
– cerca de (quarenta) processos -, do período de 09/05 e 09/junho de 2017, em poder do indiciado e que
os ofícios de cobrança de autos judiciais são cada vez mais frequentes, oriundas de diversas Comarcas
(tais como Santarém, Paragominas, Ananindeua, por exemplo) e que a maior parte dos autos cobrados
estão sob a responsabilidade do indiciado, inclusive registra expediente recente de cobrança de 258
(duzentos e cinquenta e oito) autos judiciais, no qual foi constatado que 89 (oitenta e nove) estão
sob a responsabilidade do indiciado. Havendo mal estar com o Poder Judiciário em virtude da não
devolução de um número cada vez mais elevado de autos judiciais, mais especificamente com a Comarca
de Paragominas. (Grifei).
A repercussão dos fatos, na visão da comissão processante, foi bastante significativa e milita em desfavor
do Sindicado, por variadas razões.
A uma, porque as sucessivas retenções de autos na condução da defesa judicial do ente público
expõem de modo negativo a atuação institucional da Procuradoria-Geral do Estado, tendo sido,
inclusive, registradas por órgãos do Poder Judiciário estadual através de ofícios enviados ao
Procurador-Geral do Estado, “cobrando” a devolução dos processos judiciais sob a
responsabilidade do sindicado. (Grifei).
Vale notar que, apesar de a maior parte desses 89 (oitenta e nove) processos não terem sido objetos
específicos dos aludidos Procedimentos Prévios que precederam a Sindicância n° 01/2018 (Id.
106
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2602344), mas que foram nela reunidos para deliberação em conjunto, não há como negar, diante do
exposto acima, que a conduta do procurador, relacionada a tais feitos (retenção injustificada/cobrança de
89 autos judiciais), foi abarcada pela Sindicância, especialmente porque essa situação serviu de
fundamento probatório para a conclusão desse processo investigativo, tendo sido destacada, inclusive, a
repercussão prejudicial desse fato.
Por outro lado, no relatório em que a comissão do PAD concluiu pela responsabilidade do servidor e
sugeriu a aplicação da penalidade de demissão, por desídia, verifica-se que a questão da retenção
daqueles autos foi apontada como uma das condutas irregulares praticadas pelo Impetrante e apuradas
nesse processo (Id. 2602349):
“pela responsabilidade do Procurador do Estado do Pará AFONSO CARLOS PAULO OLIVEIRA JÚNIOR
, nos seguintes termos:
Cumpre esclarecer que a desídia é conduta que pressupõe a violação a diversos deveres e proibições,
como no caso dos autos, em que o Procurador do Estado do Pará AFONSO CARLOS PAULO DE
OLIVEIRA JÚNIOR, por condutas diversas, em 49 (quarenta e nove) processos infringiu as normas legais
que determina o zelo e a lealdade à Administração. As condutas irregulares, especialmente a retenção
de autos, repetiram-se mesmo após a Sindicância n° 01/2018 e a aplicação de penalidade ao indiciado. É
gravíssima a repetição de condutas pelo indiciado, conforme demonstrado no Termo de Indiciação (fls.
795-813).
Outro ponto que me chamou atenção, foi que a comissão processante agiu como órgão legislador na
condução do PAD nº 01/2019, no momento em que estabeleceu um prazo fictício de 05 (cinco) meses
para considerar como desidiosa a retenção de autos do impetrante, o que a meu ver foi totalmente ilegal e
arbitrário. Fato que gerou certo desconforto pois essa sugestão de prazo de duração razoável de
permanência de processos com membros da PGE, além de ser ilegal é injusta pois a distribuição de feitos
era totalmente desproporcional, situação que será melhor detalhada no tópico seguinte desta
manifestação.
Ademais, é possível constatar nos autos do processo disciplinar que a aplicação da penalidade de
suspensão do servidor por 30 (trinta) dias na Sindicância, no tocante à retenção injustificada dos autos, foi
suscitada pela comissão processante, em seu relatório, como circunstância desfavorável ao acusado
(reincidência), servindo como um dos fundamentos para a conclusão final do PAD:
Vê-se, portanto, que fatos relativos à retenção de 89 autos judiciais pelo Procurador, posteriormente
reduzidos pela comissão processante ao número de 49, foram abarcados tanto na Sindicância como
no Processo Administrativo Disciplinar, servindo como fundamentos para as suas respectivas
conclusões. Portanto, é inegável a ocorrência do bis in idem.
Entretanto, o Impetrado nega a ocorrência do bis in idem. Nesse sentido, argumenta, em reforço as
conclusões finais do PAD, que a comissão de sindicância não teria realizado o exame de cada um dos
processos cobrados pelo Judiciário, tendo feito apenas um apanhado de condutas apontadas como
irregulares, emitindo um juízo de valor a respeito. Destarte, é válido destacar pequeno trecho dessa
afirmação:
“Tem-se, portanto, que a sindicância, que resultou na suspensão do impetrante, avaliou apenas e tão
somente a conduta de reter indevidamente - e até perder – autos administrativos e judiciais, enquanto o
PAD desceu a minúcias da atuação do Procurador em cada um dos processos, constatando que,
além da retenção indevida, não foram praticados os atos processuais devidos para a defesa dos
interesses do Estado. Ora, a retenção de autos não significa, por si, a perda de prazos e outros atos
processuais que resultam em prejuízos ao Estado; entretanto, esta foi a conclusão alcançada pela
comissão do PAD e pelo Conselho Superior: houve outras infrações graves, além da retenção de autos.
Percebe-se, portanto, que, na visão do Impetrado, as outras infrações que teriam sido cometidas pelo
Impetrante, para além da retenção injustificada dos autos judiciais e administrativos, consistiriam na
omissão da prática de atos na defesa do Estado ou deixar de praticá-los dentro de um prazo razoável.
Ocorre, contudo, que o tema relativo à retenção injustificada desses 49 (quarenta e nove) autos judiciais
foi tratado no PAD assim como o foi na Sindicância. Em ambos os processos essa situação foi valorada
para efeito de aplicar penalidades, numa visível prática de bis in idem, que o ordenamento jurídico não
permite.
Assim, é preciso esclarecer que a conduta apontada ao impetrante, pela comissão processante, de que
ele deixou de praticar atos na defesa do ente público estadual dentro de um prazo razoável está
diretamente interligada ao ato de reter os autos do processo por um longo tempo, isso porque a retenção
injustificada conduz, na prática, ao retardamento da prática dos atos processuais (pois, ainda que
eventualmente praticados logo no início da retirada dos autos da Secretaria, esses atos obviamente só
teriam condições de serem processados após devolvidos).
Não se pode aplicar as normas legais lato sensu em desfavor do impetrante no intuito claro para prejudicá-
lo, pois somando todos os fatos que ocorreram desde o início do PAD nº 01/2019, caracteriza claramente
uma certa “pressa” da Comissão Processante em finalizar o PAD para punir a todo custo o impetrante,
deixando inclusive de respeitar o efeito suspensivo do prazo recursal da decisão administrativa de
demissão.
Deveria a comissão processante ter utilizado o princípio da absorção, muito conhecido na seara penal, de
acordo com a qual o crime fim absorve o crime meio quando constatada a existência de uma sucessão de
condutas conexas entre si. Com isso, busca-se evitar a dupla incriminação (bis in idem) sobre a mesma
conduta (retenção de autos).
Desta forma, tem-se como inadmissível pela ordem jurídica a ocorrência de bis in idem. Assim, na espécie,
deve ser reputado como ilegal a apuração, em dois processos distintos, acerca da conduta de retenção de
processos (idênticos) pelo mesmo servidor. Logo, o decreto que demitiu o Impetrante deve ser
anulado.
A desídia levando a uma situação de ociosidade, que também se relaciona ao conceito de conduta de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
O termo desídia por comportar grau de subjetividade de seu significado, precisa de cautela na sua
determinação, buscando a ciência jurídica para a construção hermenêutica de sua determinação, não se
podendo tomar interpretações comuns e frágeis dada suas consequências gravosas ao servidor e ao
serviço público.
O primeiro elemento objetivo a ser constatado é o servidor ter deixado de cumprir, injustificadamente, as
obrigações inerentes ao exercício da função pública. Aqui, verifica-se que a desídia é uma infração que
absorve outras infrações de menor potencial ofensivo, como a falta de zelo, o descumprimento de norma e
a insubordinação. Se os outros elementos da desídia não estiverem presentes, estas infrações poderão
ser punidas, residualmente.
O segundo elemento objetivo a ser constatado é reduzir a quantidade ou a qualidade do produto de sua
atividade, afetando negativamente a eficiência do serviço público. Assim, a desídia do servidor continua
sendo uma infração de resultado, embora este nem sempre possa ser quantificado pela aplicação de uma
fórmula baseada na relação custo/produção. O prejuízo causado pela conduta irregular do servidor público
manifesta-se, muitas vezes, em valores imateriais, como a credibilidade da instituição perante a
sociedade. Porém, não se exclui a possibilidade da conduta do servidor resultar em um prejuízo material
imediato para o erário.
O elemento subjetivo da desídia do servidor público é a finalidade de eliminar ou diminuir a sua carga de
trabalho.
Sobre a desídia, como hipótese de aplicação da sanção de demissão a servidor público, importante citar o
entendimento da Controladoria Geral da União, expressa no Manual de Processo Administrativo
Disciplinar (Brasília, março de 2016).
“Em nome dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, levando-se em conta que se trata de
infração sujeita à pena de demissão, o enquadramento da conduta do servidor como desídia exigirá certa
gravidade nas consequências, isto é, a conduta desidiosa deve repercutir na esfera pública, de
forma a caracterizar ofensa concreta ao interesse público”.
Não é o caso dos autos que, embora grave, ficou demonstrado que não trouxe repercussão na esfera
pública, pois não restou comprovado nos autos a perda de autos, nem perda de prazos, tampouco
prescrição ou revelia, não resultando danos efetivos ao erário.
Além disso, em momento algum restou comprovado no voto proferido pela relatora do PAD nº 01/2019,
qualquer prejuízo financeiro ao Estado do Pará, conforme trechos do voto da Relatora do PAD, a
Procuradora do Estado, Dra. Fabíola de Melo Stems:
“(...) A inexistência de prazo processual perdido não é argumento cabível. Poderia até ser se o Estado
estivesse na condição de réu. Mas como autor, o prejuízo processual já é a paralisação do processo.
(...)
(...) O Estado-autor não pode permanecer inerte na ação por tão longo prazo, sob pena de colocar em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
risco a demanda. O prejuízo não pode ser aquilatado apenas financeiramente, mas sim, qualitativamente
em relação ao serviço que se espera seja prestado. Houve violação ao dever de diligência, não
importando se havia ou não prejuízo econômico de monta (...)”
Destaco também, que não há uma linha se quer no voto da Procuradora Relatora do PAD mencionando o
suposto prejuízo aos cofres públicos de 4 (quatro) milhões de reais, o qual foi mencionado pelo
Procurador-Geral do Estado Ricardo Seffer, em uma transcrição de conversa de Whatzapp e que foi
ratificada no voto do Desembargador Constantino Guerreiro.
Repito. Não há nada que possa comprovar nos autos do processo essa afirmação equivocada de
prejuízo aos cofres públicos de 4 (quatro) milhões de reais.
Nota-se que essa afirmação foi dada como verdade absoluta perante dos demais membros desta Corte de
Justiça, os quais foram induzidos a grave erro, pois nem a Relatora do PAD informou prejuízos financeiros
efetivos em sua manifestação conclusiva do PAD.
Os trechos acima transcritos que li para Vossas Excelências demonstram que houve falha do impetrante
na sua atuação profissional, porém não que pudesse ensejar na sua demissão.
Outro ponto relevante que merece destaque é o fato da comissão processante não ter comprovado de
forma comparativa a produção entre procuradores, cujas testemunhas informaram que era comum o
atraso na entrega dos processos, uns mais outros menos, assim como era comum a solicitação do órgão
judicial de devolução de processos, o que não era uma conduta do impetrante, conforme passo a
transcrever relato de procuradores e servidores:
“(...) A diferença entre a quantidade de processos do interior e da capital era muito grande (...) Estima que
o processo fique com o Procurador para a prática de atos não peremptórios por 02 a 05 meses; (...) Na
época em que estava na distribuição notou que 3 colegas, incluindo o depoente, atrasavam a devolução
dos processos, o que levou a requerer gozo de licença para tentar concluir as suas pendências (...)”
“(...) Os Procuradores permanecem muito tempo com os processos(...) Metade dos Procuradores devolve
o processo tão logo haja solicitação, porém a metade atrasa. (...) Notou maior rigor por parte da
Coordenação com o acusado, especialmente a cobrança feita pela Comarca de Ananindeua (...)”
“Que atuava, em média, em 30 processos/dia, sem prazo peremptório; Que a PDA tem uma cultura
diferente, porque o Estado tem interesse em atuar nos processos, mesmo sem prazo peremptório; Que o
volume é sazonal; Que não havia uma regra para devolução dos processos e dependia muito do bom
senso do Procurador saber organizar; (...) Que as execuções fiscais apesar de parecerem simples, não
são tanto assim, pois precisam de atenção, o que demanda tempo; Que o acusado, assim como ele, é
perfeccionista, o que ocasionava a perda de controle em algum momento; Que outros colegas ficavam
mais tempo com o processo, não apenas o acusado; Que se fosse considerar uma média o
acusado estaria entre os colegas que demoravam mais tempo para devolver os processos, mas
que não era o único”.
José Eduardo Gomes – Procurador do Estado lotado na PDA-Interior à época das ocorrências:
“(...) Que é comum receber solicitação da coordenação pedido de devolução de autos, geralmente os
casos em que a Comarca está na correição, algumas vezes não são processos que estão há muito tempo
com o procurador, já aconteceu de o depoente estar há 3 dias com os autos e solicitarem a devolução e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
que, nesses casos, devolve imediatamente os autos. (...) Perguntado pelo Dr. Afonso (impetrante) se em
algum momento, em 2017, chegou a se atrapalhar com o volume de processos, respondeu que sim. (...)
Perguntado pelo Dr. Afonso (impetrante) se teve problemas de estresse e pensou em se afastar do
trabalho, respondeu que quase pediu e que já teve vários períodos de estresse (...)”
“(...) Que é comum ocorrer a demora na devolução de autos para a secretaria, a todos os
procuradores; Que é comum receber ofícios das comarcas solicitando devolução de autos; Que o
acusado devolvia logo os autos e que não observou nenhuma conduta diferente do acusado em
relação aos demais procuradores; Perguntado pelo Dr. Afonso (impetrante) se tem noção de quantos
processos são recebidos pela PDA interior respondeu que estima que a média semanal é de 800
processos; Perguntado pelo Dr. Afonso (impetrante) se via diferença de tratamento da coordenação com
ele, respondeu que sim, que a coordenação o cobrava mais, que o tratamento era diferente; Que era
frequente a cobrança de processo do acusado e dos demais não (...)”.
Apesar de ter ocorrido atraso efetivo na devolução dos processos pelo impetrante, todavia, repito, não
restou comprovado nos autos prejuízo material ao erário, razão pela qual deflui-se que não houve má-fé,
nem justa causa para a aplicação de uma pena tão grave, configurando clara violação ao princípio
constitucional da proporcionalidade.
Assim, a conduta do impetrante não se coaduna com a desídia, pois a doutrina de José Armando da
Costa, nos ensina que a objetividade jurídica tutelada pelo tipo é a normalidade do serviço público
vislumbrada sob o particular aspecto da intensidade e eficiência das tarefas públicas postas em prática
pelo servidor.
Daí por que o elemento material da conduta desidiosa do funcionário se funda na baixa produtividade de
suas atribuições e nos eventuais prejuízos causados ao erário.
Para a caracterização da proibição disciplinar sub lite não basta, porém, que se constate as
consequências materiais, sendo, também, de rigor que ela resulte de uma conduta voluntária reveladora
de negligência, imprudência e imperícia (descaso, incúria, falta de zelo, etc) atribuída ao funcionário.
(COSTA, COSTA, José Armando. Direito administrativo disciplinar. Brasília: Brasília Jurídica, 2004,
p.397)”.
In casu, o que se observa nas conclusões do PAD nº 01/2019, que resultou na demissão do Impetrante, é
a ausência de demonstração dos elementos subjetivos e normativos necessários ao
enquadramento da conduta imputada ao servidor ao tipo desídia. Ou seja, não restou
comprovada a intenção de o agente público eliminar ou diminuir, com a sua conduta, o esforço e a
sua carga de trabalho, assim como não se revelou a proporcionalidade da penalidade imposta.
Isso porque, apesar de o servidor ter retido esses processos por tempo consideravelmente longo, como
entendimento da comissão do PAD - que fixou o prazo de 05 (cinco) meses sem amparo legal para
caracterizar a desídia - a realidade é que os atos processuais correspondentes a cada um deles foram
praticados em quase que na sua totalidade, pelo impetrante, ainda que naturalmente retardados pela
retenção dos autos.
Ademais, o Impetrante não deixou de receber, na média, menos processos que os seus colegas lotados
no mesmo setor (PAD-Interior). Tais fatos afastam, portanto, o elemento subjetivo necessário à
configuração do tipo desídia, qual seja, a intenção de eliminar ou diminuir o esforço.
Essa foi, inclusive, a conclusão exposta em voto proferido por uma das conselheiras do Conselho Superior
da Procuradoria, Ilma. Procuradora Marcele Dias da Paz Veloso (Id 2602354), que também apontou as
disfuncionalidades na distribuição dos feitos que resultaram, à época, no recebimento pelos procuradores
integrantes da dívida do interior de volumes de processos em níveis manifestamente maiores do que os
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(...) No caso em questão que envolve o procurador, pelos depoimentos das testemunhas citadas restou
configurada que a PDA encontrava-se com excesso de processos, tendo inclusive alguns procuradores
afirmado que retinham mais de 220, outros 1000 processos. Restou assim configurado que o excesso,
ainda que não exclusivamente foi a razão, mas contribuiu em alguma medida, para o evento, seja com o
procurador ou com os demais, o que por si só afasta o atraso INJUSTIFICADO de prática de processos.
Neste aspecto, ao permitir que poucos procuradores recebessem muitas vezes mais processos que os
demais a Gestão atraiu para si a corresponsabilidade no atraso na prática de atos e ainda que outros
procuradores tenha adotado medidas diferenciadas como afastamento para realizar os atos não
desconfigura que de fato estava havendo excesso de trabalho.
(...)
Continua o autor, acerca do segundo elemento objetivo presente é reduzir a quantidade ou qualidade do
fruto de seu trabalho, afetando negativamente a economia da empresa. Assim, a conduta deve ter um
resultado, não basta apenas afirmar que fez algo sem que haja um resultado. A queda da produtividade,
por exemplo, assim como a diminuição da qualidade do produto ou serviço poderia ser fator a ser
analisado, ou ainda, o prejuízo imediato para a PGE, todos esses fatores deveriam ter sido considerados.
No caso em questão, não verifiquei no relatório da comissão, ou da relatora qualquer menção de que o
procurador deixou de receber processos em relação aos demais em razão de sua atitude. Não foi
configurado prejuízo econômico e financeiro e não houve a redução de seu trabalho com o tempo para
praticar o ato, uma vez que apesar da demora, praticou os atos devidos.
Quanto ao elemento subjetivo que configura na finalidade de eliminar ou diminuir a sua carga de trabalho
de forma consciente, com uma finalidade clara também não configurada. Isso não autoriza a classificação
da desídia como infração dolosa, uma vez que há uma divergência entre o resultado necessário da
infração, a redução de trabalho e a finalidade do agente. No caso em questão o procurador teve que
praticar atos em todos os processos, ainda quem com o tempo maior que os demais, e pelo que consta
nos autos do processo, não ficou configurado a redução da quantidade ou qualidade dos atos. Fizesse ele
em um dia ou 1000 dias a qualidade seria a mesma. Assim, havendo ou não prejuízo à conduta do
funcionário pode ser caracterizado como desídia se o resultado desejado seja, tão somente, a eliminação
ou redução de sua carga de trabalho.
(...).
4) O excesso de trabalho na PDA que foi confirmada pelos depoimentos e já foi valorada pela Gestão da
Casa, foi suscitada pelo PGE, neste Conselho Superior, apresentando dados acerca da diferença de
processos entre a capital e o interior. Tal afirmação acabou por levar o atual PGE a fundir o interior e a
capital, a fim de melhor redistribuir os processos. A discrepância foi percebida pela Gestão atual e
devidamente ajustada como deveria ter sido anteriormente feita. O excesso de trabalho pode ser
confirmado pelos depoimentos dos procuradores no PAD e a afirmação do indiciado, bem como,
confirmada pelos números de processos distribuídos. Esse fato afasta ou minimiza a ideia central da
desídia, vez que não foi somente o procurador que causou a demora na prática dos atos, bem como, de
que o servidor buscou diminuir seu trabalho postergando os atos apenas porque queria ver seu trabalho
diminuído.
5) Sem dúvida que o fato de está cursando o doutorado fora do Estado e ainda exercer a advocacia
privada também corroboram para o atraso, aliás, o procurador não negou tal fato. No entanto, não se pode
atribuir apenas isso ao ocorrido já que há dados formais que comprovam o excesso de trabalho a quem
eram submetidos os procuradores. O fato de procuradores afirmarem em depoimento que usaram férias
ou licença para terminarem os prazos mostra que o excesso de trabalho era verdadeiro.
7) Assim, por essas razões, entendo que o procurador, embora tenha cometido falha funcional de reter
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diversos autos judiciais, quando sabia que deveria devolver ao poder judiciário, assim como, desobedeceu
a ordem superior em relação a um processo, deverá sofrer punição administrativa. (...)”
Não se pode ignorar esses fatos. Razão pela qual concluo meu entendimento no sentido de que não foi
observado o devido enquadramento da conduta do impetrante como sendo desidiosa, tendo em vista a
ausência dos elementos subjetivos e normativos que estruturam a tipificação da desídia.
Não quero de maneira alguma minimizar neste voto divergente os prejuízos que a retenção dos autos
judiciais e o consequente retardamento no impulsionamento dos feitos provocam à regular defesa dos
interesses do Estado, assim como não se ignora a necessidade de as requisições do Poder Judiciário,
como a devolução de feitos, sejam atendidas com a devida presteza. É evidente que essas condutas
podem e devem ser apuradas levando-se em consideração as peculiaridades e limitações de cada caso,
mas para que sejam tipificadas como desidiosas faz-se necessário que se identifiquem os elementos
objetivos, subjetivos e normativos que estruturam o tipo legal.
No presente caso, para verificação da possível penalidade aplicável ao Impetrante, não podem ser
ignoradas as circunstâncias que cercavam a atuação dos procuradores que integravam a PDA-interior.
Isso porque, dos depoimentos e diversos outros elementos probatórios produzidos ao longo do processo
disciplinar, inclusive do voto da ilustre conselheira do Conselho Superior da PGE/PA acima
transcrito, percebe-se que havia um volume de trabalho demasiadamente significativo naquele setor, ao
ponto de procuradores relatarem situações de stress emocionais, palpitações e perda de sono, além de
outros distúrbios psicológicos.
Essa desproporcionalidade na distribuição dos processos foi confirmada pela própria Procuradora Relatora
do PAD nº 01/2019, que destacou em seu voto:
“(...) Quanto às condições de trabalho, é sabido que durante longo tempo a PDA enfrentou um
volume imenso de processos. A divisão entre a capital e interior, aliada ao número de procuradores
desproporcional ao trabalho em cada um dos sub setores, também foi um problema que perdurou
por mais tempo do que deveria. Louvável a iniciativa da atual gestão de implementar mudanças
radicais na PDA, para otimizar o serviço e equalizar o trabalho de todos, acabando com as
discrepâncias injustificáveis (...)”
Antes dessa correção na distribuição dos processos, o impetrante comprovou que os 04 (quatro)
procuradores lotados na PAD-interior movimentaram mais de 13 mil processos em 2017 e mais de 16 mil
em 2018.
Restou também comprovado por meio dos dados obtidos do sistema E-PGE em que consta que o
impetrante teria recebido quase 5 mil processos em 2018 (Id.2602317). Números semelhantes também se
encontravam sob a gestão dos seus colegas naquela lotação. De mais a mais, os feitos distribuídos no
âmbito da PDA-capital eram consideravelmente menores, permitindo-se concluir, diante desse quadro, que
os procuradores da PAD-interior, inclusive o Impetrante, produziam, em termos nominais, bem mais do
que seus colegas da capital. Isso não representa, evidentemente, qualquer demérito ao trabalho dos
lotados em Belém, pois essa era a realidade que se apresentava naquele momento, mas que agora já se
encontra corrigida, por obra da atual gestão, que foi sensível àquela situação.
De qualquer forma, esse panorama revela que os problemas disciplinares nos quais o Impetrante esteve
envolvido, no tocante à retenção de processos judiciais apurados no PAD (49 feitos), representam uma
parcela sensivelmente pequena quando considerado o quadro geral (menos de 1% do total do feitos que
detinha sob sua responsabilidade), acima delineado.
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Desse modo não há como vislumbrar, nesse cenário, o elemento normativo necessário à
configuração da conduta desidiosa, isto é, a proporcionalidade.
A regra de exceção criada pela comissão processante do PAD nº 01/2019 para caracterizar a
desídia estabelecendo prazo máximo de 05 (cinco) meses viola frontalmente o princípio da
legalidade, em razão de total ausência de amparo legal.
Também quero destacar aos meus pares, que o julgamento que enquadrou a conduta do impetrante como
desídia foi por maioria de votos, em votação apertada, o que no mínimo mostra dúvida na tipificação legal
da conduta do impetrante, uma vez que a desídia comporta conceito aberto e cada membro trouxe para o
julgamento elementos para preenchê-la, tendo alguns membros deixado de fora o elemento prejuízo, pois,
em vários trechos dos depoimentos, ficou patente que eram comuns os atrasos entre os membros da
PGE, em razão do grande número de processos que eram distribuídos de forma desproporcional.
(...) Desse modo, a conselheira defende que a partir de um elenco de requisitos para restar
caracterizada a desídia, o indiciado não atuou para eliminar ou reduzir sua carga de trabalho, vez
que em que pese a demora no cumprimento de seu mister recebeu processo na mesma medida de seus
pares (...)”
“(...) Alias, ressalte-se que essa prática já foi anteriormente observada na PGE, tendo ocorrido até,
salvo melhor juízo, ordem de busca e apreensão em razão na não devolução de autos judiciais sem
que isso tenha implicado em demissão de servidor (...)”.
Por essas razões acolho o relatório da comissão do PAD para entender que houve falha funcional
nas tipificações de retenção de autos judiciais e desobediência de ordem superior. No entanto, não
entendo que a demora na prática de atos acima da média dos demais procuradores não fez o
procurador incorrer em infração disciplinar. Portanto, sugiro a aplicação da penalidade de
suspensão, na mesma forma como foi realizada na sindicância anterior agravando para 60
(sessenta) dias nos incisos constantes na portaria de abertura do PAD”
Me chamou atenção a forma como a Procuradora do Estado, Fabíola de Melo Stems - Relatora do PAD,
se expressou quando claramente ignorou os preceitos constitucionais da proporcionalidade e
razoabilidade quando fez das seguintes colocações que destaco para demonstrar aos demais
Desembargadores que a penalidade de demissão foi desproporcional. Vejamos:
“Caracterizada a desídia, as condições de trabalho adversas deixam de ter qualquer relevância pois não
podem afastar a reprovabilidade da conduta ou a pena que a lei lhe atribui”
“Não importa se em 10 ou 100, a falta existe, foi reiterada e esta provada nos autos”
Poderia a Relatora ter utilizado a proporcionalidade das penas e suspender o impetrante por 60 ou 90
dias, pois a punição anterior foi apenas suspensão de 30 dias, mas preferiu punir um servidor que foi o
mais produtivo da PGE durante o ano de 2017, com a pena de demissão, por meio de um PAD vicioso,
que no meu entendimento merece ser anulado.
Assim, por todos esses apontamentos jurídicos e factuais que demonstram a ocorrência de vícios no PAD
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Écomo voto.
Desembargador Relator
Desembargador – Relator
Belém, 18/11/2020
MARINHO OAB: 12428/AM Participação: ADVOGADO Nome: DANIELLE NUNES VALLE OAB: 11542/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ERIKA MONIQUE PARAENSE SERRA VASCONCELLOS OAB:
14935/PA Participação: AUTORIDADE Nome: FUNDACAO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL
PETROS Participação: ADVOGADO Nome: CASSIO CHAVES CUNHA OAB: 12268/PA Participação:
ADVOGADO Nome: CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO OAB: 20283/RJ
EMENTA
RELATÓRIO
TRIBUNAL PLENO
RELATÓRIO
Trata-se de agravo interno interposto contra decisão de não admissibilidade de recurso especial em
desconformidade com a tese de taxatividade mitigada do rol do art. 1.015 do Código de Processo Civil, e
na modulação do referido julgamento, fixada no recurso especial n.º 1704.520/MT (TEMA 988).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Alegou, em síntese, que há distinção entre a hipótese dos autos e o caso julgado no recurso paradigma,
na medida em que o Superior Tribunal de Justiça decidiu que, “apesar de não previsto expressamente no
rol do art. 1.015 do CPC/2015, a decisão interlocutória relacionada à definição de competência continua
desafiando recurso de agravo de instrumento, por uma interpretação analógica ou extensiva da norma
contida no inciso III do art. 1.015 do CPC/2015”.
Éo relatório.
VOTO
VOTO
A distinção alegada pelo agravante não é pertinente, haja vista que o Superior Tribunal de Justiça no
julgamento do Recurso Especial Representativo da Controvérsia 1.704.520/MT (Tema 988), fixou-se a
tese no sentido de interpretar o rol do art. 1.015 do Código de Processo Civil como de taxatividade
mitigada.
Na modulação do referido julgamento, ficou definido que essa mitigação somente deve ser observada para
as decisões interlocutórias proferidas após a publicação do referido acórdão, ocorrida em 19.12.2018, o
que não se aplica ao caso dos autos, porquanto a decisão agravada foi proferida em 19.11.2018.
Belém, 20/11/2020
Vistos, etc.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Preliminarmente, antes da análise do pedido, tendo em vista que há alegações de interesse do Estado do
Pará, determino que o suscitante anexe a cópia integral dos autos.
Desembargadora Relatora
PROCESSO Nº 0811351-72.2020.8.14.0000
DESPACHO
Vistos e etc.
Considerando que foi proferida decisão monocrática de extinção da ação mandamental, determino a
devolução dos autos a secretaria para as providências de praxe e aguardar o trânsito em julgado da
diretiva.
RELATOR
EMENTA
1. Agravo interno interposto contra decisão monocrática que rejeitou liminarmente a exceção de
suspeição, por inexistência dos pressupostos legais.
2. Deve ser rejeitada a exceção de suspeição que não indica nenhuma das hipóteses legais do art. 145 do
Código de Processo Civil de 2015 (taxatividade do incidente). Precedentes.
RELATÓRIO
RELATÓRIO
Trata-se de agravo interno (Id 2799571) interposto contra decisão de indeferimento de exceção de
suspeição (Id 2721652).
A parte recorrente alegou, em síntese, que o rol previsto no 254 do Código de Processo Penal não é
taxativo, sendo permitida interpretação extensiva das hipóteses de cabimento da exceção de suspeição.
Éo relatório.
VOTO
VOTO
O excipiente não enquadrou suas alegações em nenhuma das hipóteses de suspeição taxativamente
previstas no art. 254 do Código de Processo Penal, limitando-se a tecer argumentações genéricas, as
quais podem ser resumidas ao fato de ele ter tido alguns pedidos indeferidos em diversos processos.
Tal argumentação revela, em verdade, mero inconformismo do excipiente com o resultado do julgamento,
não sendo fundamento apto a ensejar a suspeição do magistrado.
Nesse contexto, é de se aplicar o entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que "simples decisões
contrárias às pretensões deduzidas pelo excipiente não são suficientes para comprovar suspeição da
relatora, ausentes nos autos quaisquer elementos que demonstrem eventual parcialidade da excepta",
conforme se extrai da ementa do seguinte julgado:
Belém, 20/11/2020
EMENTA
RELATÓRIO
TRIBUNAL PLENO
RELATÓRIO
Trata-se de agravo interno (Id. 3035835) interposto contra capítulo da decisão que negou seguimento a
recurso extraordinário (Id. 2655893), com fundamento na alínea “b” do inciso I do art. 1.030 do Código de
Processo Civil, por estar a decisão agravada em conformidade com tese fixada sob o regime da
repercussão geral.
A parte recorrente, alegou, em síntese, violação ao artigo 93, IX, da Constituição Federal, dada a falta de
análise pela Turma Julgadora de questão essencial ao deslinde da controvérsia, sobretudo no que diz
respeito aos motivos que levaram ao convencimento do Magistrado, o que configuraria negativa de
prestação jurisdicional, além de afastar a afirmada consonância entre o acórdão recorrido e a tese firmada
pelo STF ao julgar o AI 791.292 – QO – RE, sob o regime de repercussão geral.
121
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Éo relatório.
VOTO
VOTO
Conforme consta nas razões recursais, a tese firmada pelo STF na questão de ordem no AI 791.292,
relativa ao disposto no art. 93, IX, da Constituição, teria sido aplicada de forma equivocada, uma vez que o
acórdão recorrido redundou em negativa de prestação jurisdicional, dado que não enfrentou os
argumentos postos pelo apelante, notadamente os que dizem respeito à motivação do Magistrado.
Ocorre que, em que pese os argumentos suscitados pelo recorrente, a fundamentação do acórdão
recorrido, de fato, se ajusta à tese fixada pelo Supremo Tribunal Federal, ao julgar o AI 791.292-QO-
RG/PE (Tema 339), no qual ficou assentado que: “o art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o
acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame
pormenorizado de cada uma das alegações ou provas”.
Isso porque, conforme se denota da leitura do voto proferido (Id. 1690664), a turma julgadora fundamentou
a decisão em elementos probatórios suficientes ao seu convencimento, concluindo pela ausência de
omissão na decisão quanto ao laudo apresentado pela Empresa autorizada, VITA - Equipamentos e
Materiais Hospitalares Ltda e pela inexistência de “motivos capazes de alterar o entendimento exposto na
sentença atacada, tendo em vista não haver comprovação de dano elétrico que seria causa objeto de
cobertura pelo seguro”.
Desta forma, não há de se falar em negativa de prestação jurisdicional, havendo sim mero inconformismo
do recorrente com o resultado do julgamento. Para melhor elucidação, destaco trecho da decisão
colegiada:
“(...) No mérito, a Recorrente, defende a ausência de análise do Laudo apresentado às fls. 26 dos autos
físicos, apontando que a perícia judicial foi realizada após o conserto do equipamento, apontando que o
lapso temporal entre o sinistro e a realização a perícia inviabilizou a verificação da ocorrência de danos
elétricos, ressaltando que há época da realização da perícia judicial este meio de prova não era mais hábil
para retratar a realidade dos fatos, devendo ser firmado entendimento com base no laudo apresentado
pela empresa autorizada às fls. 26 do processo físico.
“Conforme solicitado por V. Sa., esclarecemos que o laudo referente ao orçamento de conserto nº
0087708 do vídeocolonoscópico EC-200LR foi elaborado em cima de provável causa e bem sucinto,
visto que seu equipamento encontra-se em bom estado de conservação, não havendo qualquer
sinal de infiltração e não estamos presentes a todos os procedimentos executados.
Deixamos claro que o CCD (CHIP DE IMAGEM) é uma peça eletrônica que fica internamente no
equipamento em sua extremidade final, responsável por captar imagem. Portanto informamos que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
se tratando de um componente eletrônico, o fator que fez o equipamento ficar sem imagem foi um
curto-circuito nesse CCD (CHIP DE IMAGEM).
Fica claro então que impacto ou qualquer outro fato que aconteça, em se tratando de uma peça
eletrônica acarretará em um curto-circuito da mesma, portanto o que fez com que o equipamento
perdesse a imagem, foi um curto circuito no CCD (CHIP DE IMAGEM).
O equipamento encontra-se em nosso laboratório técnico e se for necessário uma análise por parte
de V. Sa., estaremos ao seu inteiro dispor para mostrar a peça que foi danificada (CCD), bem como
esclarecer quaisquer dúvida que possam existir.
“Como não se tem qualquer registro de informações de uso, idade, ou quantitativo de utilização; o
diagnóstico mais provável, quanto à caracterização da falha apresentada é o mau contato no cabo
de ligação devido aos movimentos mecânicos repetitivos por suas próprias condições de uso, com
nexo causal com tipo de falhas constatadas, ou seja: o desgaste pelo uso teve como consequência
o mau contato do cabo.”
A Apelante embasa toda sua argumentação no Laudo apresentado pela autorizada, que concluiu que o
equipamento se encontrava sem imagem devido a curto-circuito no CCD (chip de imagem), em virtude de
impacto na ponta do aparelho.
Na realidade, não houve omissão na decisão quanto ao laudo apresentado pela Empresa autorizada, VITA
- Equipamentos e Materiais Hospitalares Ltda, tão somente apontou o Juízo que os dados técnicos
narrados pelo perito judicial indicam como improvável um sinistro por decorrente de dano elétrico externo,
ressaltando a ausência de qualquer observação sobre o sistema elétrico no laudo elaborado pela empresa
VITA.
Importa ainda ressaltar que o Laudo apresentado pela VITA em fevereiro de 2009, aponta que a falha no
equipamento se deu “EM VIRTUDE DE IMPACTO NA PONTA DO APARELHO”, como se observa, não há
referência a dano elétrico, o que seria causa da cobertura securitária.
Ora, não estando coberto impacto e desgaste natural encontrando-se expressamente vedada a cobertura,
somado ao fato de inexistir provas (inclusive no laudo emitido pela autorizada em 2009) a respeito de dano
elétrico, inexistem motivos capazes de alterar o entendimento exposto na sentença atacada, tendo em
vista não haver comprovação de dano elétrico que seria causa objeto de cobertura pelo seguro.
Garante os prejuízos por perdas e danos materiais de origem súbita e imprevista, causados aos
equipamentos relacionados abaixo, de prioridade do segurado, ou por ele utilizados em função da
sua atividade e que estejam nas dependências do local de risco, em consequência de:(...)
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Aduz a Apelante que ainda que não houvesse dano elétrico, mas sim dano mecânico como propôs a
perícia, da mesma forma o referido dano obrigaria a seguradora a restituir os valores gastos pela
recorrente, tendo em vista estar prevista a cobertura na cláusula 8.7 da apólice.
Todavia, não há como entender por dano mecânico ocasionado por outra razão que não por desgaste
natural como aponta o laudo pericial.
Válido apontar que a apólice claramente veda cobertura por desgaste, vejam-se:
a) Danos elétricos causados direta ou indiretamente por desgaste natural pelo uso, deterioração,
gradativa, erosão, corrosão, oxidação, incrustação, fadiga;”
“Dessa forma, não merece guarida a pretensão d aparte autora, tendo em vista que a perícia
determinada concluiu que o sinistro foi provocado por desgaste natural de peça, conforme
conclusão de fls. 248.
Ademais, em análise à contratação levada a efeito entre as partes, não se verifica qualquer indício
de falta de informação acerca das cláusulas nele insertas de modo a configurar ofensa ao artigo do
(‘a emissão da apólice deverá ser precedida de proposta escrita com a declaração dos elementos
essenciais do interesse a ser garantido e de risco’). Ao contrário, as cláusulas constantes do
aludido documento foram redigidas de forma clara, não havendo qualquer contradição ou
dificuldade de entendimento em relação aos riscos excluídos, não sendo colocado o segurado em
desvantagem exagerada em relação à seguradora.”
A Apelante ampara sua argumentação no laudo pericial que conclui que o mau contato do cabo de
conexão se caracteriza por falha mecânica dos movimentos, todavia, não conclui o raciocínio do perito que
aponta que tal falha mecânica é em decorrência ao desgaste natural pelo uso, o que é expressamente
vedado na apólice, não podendo induzir o entendimento de que a falha mecânica se deu por outro motivo
que não o vedado: desgaste (...).”
Assim sendo, mostra-se correta a não admissibilidade do recurso extraordinário interposto, com base em
tese firmada pelo STF na questão de ordem no agravo de instrumento nº 791.292, julgada sob o regime da
repercussão geral.
Escoado o prazo recursal, retornem-me os autos conclusos, para apreciação da admissibilidade do agravo
em recurso especial dirigido ao Superior Tribunal de Justiça (id 3035824) e do agravo em recurso
extraordinário dirigido ao Supremo Tribunal Federal (id. 3035830).
Belém, 20/11/2020
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ação rescisória comprovar tal impossibilidade de produção anterior da prova. [...] A prova nova, que irá
render ensejo à propositura da ação rescisória, há de ser suficiente para modificar a conclusão a que se
chegou na decisão rescindenda. Em outras palavras, é preciso que a prova nova, necessariamente e
sozinha, gere um pronunciamento favorável ao autor da ação rescisória. O pronunciamento a ser obtido,
com a prova, deve ser favorável, ainda que parcial. (Didier, Volume 3, 2019, p. 606 e 611) Logo,
primeira questão a ser analisada é se as provas apresentadas pela autora às fls. 27/44 se enquadram no
conceito de prova nova acima definido. A autora, quanto a elas, afirma: Trata-se de contrato de locação,
obtido pela autora junto ao proprietário do imóvel, documento este que tem como objeto a locação de
imóvel comercial, efetivamente alugado em 01/08/2010 pela Sra. LUCINEIDE NAZARENO MOTA,
comorepresentante [sic] de instituição de ensino, na verdade seu empreendimento. Não informa
quando obteve o documento, de que forma tomou ciência de sua existência ou fornece qualquer
justificativa pela qual não teria condições de apresentá-lo ao tempo da demanda, haja vista que ele existe
desde o dia 01.08.2010. Faz parte do ônus probatório da autora comprovar os fatos constitutivos de seu
direito, in casu, o preenchimento das exigências contidas no art. 485, inciso VII do CPC/15. Significa dizer,
cabe a ela provar a natureza nova da prova, que justifique a extrema medida de desconstituição da coisa
julgada. Até o presente momento, em sede de análise sumária, não vislumbro o preenchimento de tal
requisito, mais uma vez entendendo não presente o alegado fumus boni iuris necessário à concessão da
tutela de urgência. Ademais, avaliando o contrato de fls. 16/23, suposta prova nova fundamento da
rescisão, percebo que referido instrumento formaliza contrato de locação firmado entre Faculdade de
Educação Superior do Pará LTDA (FAESPA), apenas representada pela ré Lucineide e pelo nacional Jairo
Bonfim Ribeiro, e Columbia Hotel LTDA, representada por Lázaro de Deus Vieira Neto. Trata-se de pessoa
jurídica diversa, portanto, da pessoa natural signatária dos contratos usados como prova nos autos da
ação originária. Não que tal hipótese impeça ou obste a procedência das alegações da autora, mas a
distinção enseja maior instrução processual, de modo a impedir a concessão da tutela imediata, ante a
ausência de evidências da probabilidade do direito. Quanto ao segundo requisito, este diz respeito
ao perigo da demora, ao risco de perecimento do direito em decorrência da lentidão processual, do
decurso de extenso lapso temporal, que venha posteriormente a tornar inócuo o provimento. O perigo
pode ser de dano efetivo à parte ou de risco ao resultado útil do processo, nos termos da atual legislação.
A autora alega que tal requisito encontra-se evidente em decorrência do risco iminente de alienação dos
imóveis penhorados por meio de leilão público, caso a execução da sentença permaneça em curso (fls.
151/157, 219/221 e 235/238). Todavia, dois pontos devem ser considerados. A decisão a qual
determinou a penhora dos imóveis foi prolatada em 17.11.2016 (fls. 219/221), sendo a autora intimada via
publicação no diário de justiça eletrônico de 18.11.2016. Não consta nos autos eventual interposição de
agravo de instrumento, que seria o recurso cabível de tal decisão (art. 1.015, parágrafo único do CPC/15),
o que tornou preclusa tal medida nos autos de cumprimento de sentença. A presente demanda somente
foi proposta em 24.03.2017, mais de quatro meses após a decisão que penhorou os imóveis,
demonstrando a irresignação tardia da autora quanto à medida constritiva. Todavia, a ação rescisória não
é sucedâneo recursal, consoante súmula 514 do STF, sendo meio de impugnação de cabimento
extremamente restrito, nas hipóteses taxativamente previstas no então art. 485 do CPC/73. A insatisfação
da autora quanto ao gravame recaído sobre seus imóveis não justifica a propositura da demanda, devendo
ela impugnar os atos expropriatórios de execução nos autos de origem, pelos meios pertinentes.
Outro ponto relevante é que, a despeito das alegações da autora, não consta nos autos qualquer
elemento que comprove a iminência de realização do leilão público ou a ilicitude do ato caso ele ocorra, a
despeito da penhora dos imóveis. A penhora foi determinada em 17.11.2016 e até o momento não há
nada que indique o prosseguimento do feito. O cumprimento de sentença segue os trâmites legalmente
estabelecidos para tanto, sem maiores irregularidades. Dessa forma, por ambas as situações, entendo que
não resta configurado também o requisito do periculum in mora. Dessa forma, não vislumbro nos
presentes autos o preenchimento do fumus boni iuris nem do periculum in mora, os quais justificassem a
antecipação da tutela, devendo a parte aguardar eventual instrução probatória para ter seu pedido
apreciado e julgado. Assim sendo, INDEFIRO o pedido de tutela de urgência, eis que ausentes seus
pressupostos, nos termos do art. 300 c/c art. 969, ambos do CPC. Citem-se os réus para que,
querendo, apresentem contestação no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 970 do CPC/15.
Após, conclusos. Belém/PA, 16 de novembro de 2020. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA
BEZERRA JÚNIOR Desembargador Relator
202.352, Rel. LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO, Julgado
em 2019-03-27, Publicado em 2019-04-05) Nesse contexto, devem ser destacados os honorários
advocatícios de acordo com os contratos juntados aos autos. No que concerne à atualização dos
valores, em obediência ao art. 927, III, do CPC, deve ser observado o teor dos Temas 810/STF e 905/STJ,
aplicando-se, no caso, os seguintes parâmetros: a partir de julho/2009: juros de mora: remuneração oficial
da caderneta de poupança; correção monetária: IPCA-E. Destaca-se que os juros de mora não devem
incidir no período compreendido entre a homologação dos valores devidos e a expedição do precatório,
nos termos da Súmula Vinculante nº. 17. Esclarecidos os pontos solicitados pela Contadoria do Juízo,
determino: I- Intime-se o Estado do Pará para que, no prazo de 10 (dez) dias, traga aos autos fichas
financeiras ou documentos equivalentes que permitam apurar os valores pagos e a evolução salarial dos
Exequentes no período exequendo. II- Cumprida a diligência pelo ente público, encaminhem-se os
autos ao setor de cálculos, para apuração do valor devido. III - Apresentados os cálculos, intime-se a
Procuradoria do Estado para, no prazo de 30 (trinta) dias, manifestar-se sobre o valor apurado e informar,
de forma discriminada, eventuais débitos passíveis de compensação, de acordo com o art. § 9º, do art.
100, da CF, sob pena de perda do direito de abatimento. IV - Havendo impugnação aos cálculos ou
indicação de débitos a serem compensados, intime-se a parte exequente para que se manifeste no prazo
de 10 (dez) dias. IV - Havendo manifestações, proceda-se à conclusão dos autos. V - Caso não
haja qualquer manifestação, certifique-se e expeça-se ofício requisitório para viabilizar o cumprimento do
art. 535, § 3º, I, do CPC/15 (expedição de precatório). Publique-se. Intime-se. Belém-PA, 10 de
novembro de 2020. Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Relatora
terá início a partir da intimação pessoal. § 1º A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio
eletrônico. (...). Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão
somente os dias úteis. Das normas acima, tem-se que o prazo geral para embargos de declaração é
de 5 (cinco) dias úteis. A Fazenda Pública goza de prazo em dobro para todas as suas manifestações
processuais e a contagem desse prazo terá início a partir da intimação pessoal de seus representantes
legais, a qual é efetivada por remessa dos autos, carga destes ou através de intimação por meio
eletrônico. Do caderno processual, verifico que o acórdão nº199.381 (fls.629-632), que julgou
improcedente ação rescisória, foi julgado na sessão do dia 11/12/2018 e publicado no Diário da Justiça
eletrônico do dia 18/12/2018. A Fazenda Pública foi intimada do conteúdo do decisum, pessoalmente e
com carga dos autos, em 29/01/2019, conforme mandado de intimação e respectiva certidão constantes
às fls. 639 e 640 dos presentes autos. Assim, considerando o prazo de 10 dias úteis (art. 1.023 e do
art. 183 do ambos do CPC/15), contados a partir da intimação pessoal do Estado, que se deu em
29/01/2019, verifico a intempestividade dos embargos de declaração, eis que somente interpostos em
02/09/2020, conforme protocolo 2020.01858738-83 (fl.659). A situação exposta, portanto, leva à
inadmissibilidade dos aclaratórios, de acordo com o que dispõe o artigo 932, III do CPC: Art. 932. Incumbe
ao relator: ... III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado
especificamente os fundamentos da decisão recorrida. Ilustro a conclusão com julgado do Superior
Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INTEMPESTIVIDADE. NÃO
CONHECIMENTO. 1. Não se conhece de recurso interposto após o encerramento do prazo estabelecido
pelo art. 1.023, caput, do CPC/2015. 2. "Publicada a decisão monocrática e transcorrido in albis o prazo
para a interposição de eventual recurso, e, ainda, lavrada a certidão de trânsito e termo de remessa dos
autos à origem, tem-se por exaurida a prestação jurisdicional desta Corte, caracterizando-se, assim, a
inviabilidade da via eleita" (AgRg no AREsp 633.408/SP, Rel. Ministro Marco Buzzi, Quarta Turma, DJe
7/12/2016). 3. Embargos de declaração, autuados como expediente avulso, não conhecidos. (STJ - EDcl
no AgInt no AREsp: 998420 SP 2016/0268664-6, Relator: Ministro OG FERNANDES, Data de Julgamento:
22/08/2017, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 25/08/2017) No mesmo sentido, é a
jurisprudência dos tribunais pátrios. Seguem excertos exemplificativos: EMENTA: EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO - INTEMPESTIVIDADE - NÃO CONHECIMENTO. Não se conhece de embargos de
declaração apresentados intempestivamente. (TJ-MG - ED: 10079099710620002 Contagem, Relator:
Maurílio Gabriel, Data de Julgamento: 17/09/2020, Câmaras Cíveis / 15ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 09/10/2020) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO.
MUNICÍPIO DE DOM PEDRITO. PISO SALARIAL PROFISSIONAL NACIONAL PARA OS
PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO DA EDUCAÇÃO BÁSICA. LEI N. 11.738/08. NÃO
CONHECIMENTO. INTEMPESTIVIDADE. 1. O prazo para oposição de embargos de declaração é de 5
dias, nos termos do art. 1.023 do CPC/2015. 2. Mesmo computado o prazo em dobro à Fazenda Pública
estabelecido no art. 183 CPC/2015, evidencia-se intempestivo o protocolo dos aclaratórios. EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO NÃO CONHECIDOS. (Embargos de Declaração Nº 70081041360, Quarta Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Antônio Vinícius Amaro da Silveira, Julgado em 24/04/2019)
Ante o exposto, com fundamento no artigo 932, III do CPC, deixo de conhecer dos embargos de
declaração, ante sua intempestividade, nos termos da fundamentação. Servirá a presente decisão
como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015-GP. Publique-se. Intime-se. Belém,
10 de novembro de 2020. Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Relatora
fls. 450, bem como o pedido de informações juntado às fls. 451-452, oficie-se ao Banco do Brasil S/A
(Agência Setor Público/Pa), para que informe sobre os valores bloqueados por meio de ordem judicial, via
Bacenjud, vinculadas ao ID nº. 072019000007472790 - R$ 833,81 (fls. 389), bem como ao ID nº.
072019000008134120 - R$ 4.247,93 (fls. 407), providenciando a Secretaria a remessa do ofício com
anexo das cópias do recibo de protocolamento das ordens judiciais de transferência, conforme as páginas
acima citadas, a fim de que a referida Instituição Financeira localize os montantes e possa de imediato
realizar a transferência para a conta deste Tribunal. Após, retornem-se os autos conclusos. Intime-se.
Cumpra-se. Belém, 16 de novembro de 2020. Desa. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
R.H.
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Compulsando detidamente os autos, constata-se que não houve a efetiva intimação dos Agravados
(ESTADO DO PARÁ e SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ) para apresentar
contrarrazões ao Agravo Interno, assim, INTIME-SE os agravados para que, no prazo de 15 (quinze) dias,
nos termos do art. 183 do CPC/15, querendo, ofereça contrarrazões ao presente recurso (processo nº.
0807802-54.2020.8.14.0000 - PJE).
Após, encaminhe-se os presentes autos ao Órgão Ministerial nesta Superior Instância, para manifestar-se
como fiscal da ordem jurídica.
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por TOYA ALEXSANDRO THEOS BAPTISTA DOS
SANTOS em face do JUÍZO DA 3ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR DE BELÉM,
visando rescindir sentença prolatada nos autos de MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA n.
00070681720178145150
No ID. 3754167, consignei que a petição inicial estava incompleta por estar desprovida de fundamentação
e pedido, bem como o ato combatido se encontrava transitada em julgado, não sendo o writ a via
adequada para a rescisão de sentença coberta pela coisa julgada (art. 966), facultando ao impetrante a
emenda ou a complementação da inicial.
Analisando os fundamentos da parte autora, tenho que o presente mandado de segurança não merece
seguimento. Explico:
Sobre o mandado de segurança, os artigos 1º e 5º, III, da Lei do Mandado de Segurança - Lei nº
12.016/2009 - dispõem:
"Art. 1º - Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por
habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física
ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria
for e sejam quais forem as funções que exerça."
"O inciso III do art. 5º veda o uso do mandado de segurança contra decisão judicial transitada em julgado.
Trata-se de orientação segura na doutrina e na jurisprudência, como faz prova suficiente antiga Súmula do
Supremo Tribunal Federal, a de número 268, cujo enunciado é o seguinte: "Não cabe mandado de
segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado". (A Nova Lei do Mandado de Segurança, Ed.
Saraiva, fl. 20).
"Esse preceito não compunha o artigo 5º da revogada Lei 1.533/51, que a ela não fazia alusão, tendo sido
acrescentada à nova lei por conta das reiteradas tentativas do interessado de substituir a ação rescisória
pelo mandado de segurança, seguindo a mesma rota do habeas corpus, que tem sido admitido em lugar
da revisional criminal." (Comentários à Nova Lei do Mandado de segurança, Editora Juruá, fl. 86).
Feitas tais considerações, verifico que o mandado de segurança foi impetrado em face da sentença
prolatada nos autos de MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA n.00070681720178145150 publicada em
18/10/18 (DJE n. 6528/2018).
O impetrante fez carga dos autos em 07 de dezembro de 2018 e somente devolveu à secretaria em 01 de
março de 2019.
Durante todo esse período que os autos permaneceram em posse do impetrante não houve a interposição
de recurso, sendo certificado o trânsito em julgado em 29 de maio de 2019.
Verifico também que os autos tiveram a baixa definitiva lançada em 16/10/2020, pelo que incabível o
manejo do mandado de segurança, "ex vi" do inciso III do art. 5º da Lei Federal n.º 12.016/2009 e da
Súmula 268 do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual "NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA
CONTRA DECISÃO JUDICIAL COM TRÂNSITO EM JULGADO".
Nesse sentido:
a decisão atacada já transitou em julgado. Com efeito, a teor da Súmula 268/STF, não cabe mandado de
segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. Agravo desprovido. (MS 27371 ArR/DF, Relator
Ministro Joaquim Barbosa, D.J. 01/07/2009.)
1. É incabível mandado de segurança contra decisão judicial transitada em julgado, incidindo, portanto, o
teor do art. 5º, inciso III, da Lei 12.016/2009 e da Súmula 268/STF.
2. No caso dos autos, consultando as informações processuais do sistema de informática do STJ, verifica-
se que a decisão ora atacada, proferida no no AREsp 607.163/SP, objeto do presente mandado de
segurança, transitou em julgado no dia 6.12.2016. Assim, considerando que o presente writ foi impetrado
em 22.5.2017, inviável o seu processamento.
1. É incabível o mandado de segurança quando impetrado contra decisão judicial sujeita a recurso
específico ou transitada em julgado, mormente porque tal remédio constitucional não representa panaceia
para toda e qualquer situação, nem é sucedâneo do recurso específico ou da ação rescisória. Inteligência
da Súmula 267/STF.
[...]
(AgInt no RMS 51.888/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
23/05/2017, DJe de 26/05/2017)
1. Cuida-se de petição juntada em mandado de segurança impetrado contra relator de ARESP que, no
considerar do impetrante, teria incorrido em erro de julgamento; a petição inicial foi indeferida, já que o writ
of mandamus foi impetrado contra decisão judicial transitada em julgado, em desatenção ao art. 5º, III da
Lei n.
2. É possível o recebimento da petição como agravo regimental, já que foi juntada no prazo de
interposição daquele recurso e pugna pela reversão da decisão monocrática que indeferiu o mandamus.
Precedente: PET no MS 13.454/PR, Rel. Ministro Massami Uyeda, Corte Especial, DJe 9.2.2009.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
3. Deve ser mantido o indeferimento da petição inicial, com fulcro no art. 10 da Lei 12.016/2009 e no art.
212 do RISTJ, uma vez que o sistema eletrônico indica ter havido trânsito em julgado do decisum do
AResp atacado em 25.10.2012, tendo sido ajuizado o presente writ em 1º.2.2013.
4. Inviável a impetração de mandado de segurança contra ato judicial transitado em julgado, por força do
art. 5º, III da Lei 12.016/2009 e do teor da Súmula 268/STF. Precedente: EDcl no AgRg no MS 19.459/PE,
Rel. Ministro Humberto Martins, Corte Especial, DJe 1º.7.2013.
(PET no MS 19.688/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, CORTE ESPECIAL, julgado em 16/10/2013,
DJe 25/10/2013)
DISPOSITIVO
Ante o exposto, INDEFIRO A PETIÇÃO INIICAL, com base no art. 5, inciso III, da Lei nº 12.016/2009 c/c o
art. 485, inciso I, do NCPC e a Súmula n. 268, do STF.
Desembargadora Relatora
Senhor Presidente,
Respeitosamente,
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PROCESSO N. 0000564-34.2018.8.14.0017.
MANDADO DE SEGURANÇA
DESPACHO
Certifique o cumprimento da parte final da decisão de ID 2377456. Após, faça os autos conclusos.
Desembargadora
RECLAMAÇÃO Nº 0809588-36.2020.8.14.0000
DESPACHO
Trata-se de RECLAMAÇÃO apresentada por BANCO BRADESCO S/A contra Sentença proferida pelo
Juízo da Vara Única da Comarca de Rio Maria nos autos da ação declaratória de inexistência de débito
com pedido de repetição do indébito em dobro nº 0800065-87.2019.8.14.0047 ajuizada por EVA DANTAS
GOMES.
ISTO POSTO, COM GUARIDA NAS NORMAS DOS ARTS. 6º, VI E PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 42,
AMBOS DO CDC, 186 DO CC E 487, I, DO CPC, JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS PARA
DECLARAR A INEXISTÊNCIA DOS CONTRATOS NºS. 805559429, 805557908, 783630280, 805559545,
805557868 e 767499603 E OS DÉBITOS RESPECTIVOS.
O pagamento voluntário da obrigação de pagar quantia certa constituída nesta sentença deverá ser
providenciado mediante abertura de subconta judicial, nos termos em que dispõe a Portaria nº. 4.174/2014
- GP/TJPA, de 10/12/2014, que regulamenta a Lei Estadual nº. 6.750, de 19/05/2005, a qual instituiu o
Sistema de Conta Única de Depósitos Sob Aviso e Disposição da Justiça do Estado do Pará.
A fim de assegurar mais um meio eficaz de cumprimento das dívidas reconhecidas judicialmente e reduzir
o acervo processual, advirto as partes de que, nos termos do art. 517 do CPC, a presente sentença, uma
vez transitada em julgado, poderá ser levada a protesto, depois de transcorrido o prazo para pagamento
voluntário previsto no art. 523 do CPC.
Sustenta que o acórdão em tela viola a Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmada no
julgamento do REsp 1.525.174/RS, segundo a qual a repetição do indébito em dobro não é presumida,
sendo necessário demonstrar a má-fé da instituição financeira.
Afirma que no caso em tela não ficou demonstrada a má-fé da instituição financeira, motivo pelo qual o
Acórdão deve ser cassado na presente reclamação.
Éo relatório.
DECIDO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
A Reclamação encontra previsão legal no art. 988 do Novo Código de Processo Civil, nos seguintes
termos:
Art. 988 do Código de Processo Civil. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público
para:
III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do Supremo Tribunal Federal
em controle concentrado de constitucionalidade;
§1o A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu julgamento compete ao órgão
jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir.
§2o A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal.
§3o Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre
que possível.
§4o As hipóteses dos incisos III e IV compreendem a aplicação indevida da tese jurídica e sua não
aplicação aos casos que a ela correspondam.
II – proposta para garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral
reconhecida ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos,
quando não esgotadas as instâncias ordinárias.
§6o A inadmissibilidade ou o julgamento do recurso interposto contra a decisão proferida pelo órgão
reclamado não prejudica a reclamação.
No caso em apreço, o autor sustenta que a decisão proferida pela Turma Recursal Permanente dos
Juizados Especiais do TJPA viola a Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
Em caso de o reclamante sustentar violação à Juripsrudência do STJ, aplica-se a Resolução n.º 03/2016
daquela Corte:
Verifico, ainda, que afirma o autor ser o ato impugnado Acórdão das Turmas Recursais, todavia, apresenta
cópia da sentença proferida pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Rio Maria.
Desembargadora Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Segundo as disposições contidas nos artigos 29, I, a c/c artigo 24, XIII, alínea b, do Regimento Interno
deste Egrégio Tribunal de Justiça, pertence a Seção Direito Público a competência funcional para
processar e julgar o Mandado de Segurança contra ato ou omissão do Secretário de Estado, senão
vejamos:
Art. 29. A Seção de Direito Público é composta pela totalidade dos Desembargadores das Turmas de
Direito Público e será presidida pelo Desembargador mais antigo integrante desta seção, em rodízio anual,
e a duração do mandato coincidirá com o ano judiciário, competindo-lhes: (Redação dada pela E.R. n.º 05
de 16/12/2016)
I - processar e julgar:
a) os mandados de segurança contra atos de autoridades no âmbito do Direito Público, não sujeitas à
competência do Tribunal Pleno; (Redação dada pela E. R. nº 01 de 07/07/2016); (Redação dada pela E.R.
n.º 05 de 16/12/2016); (grifo nosso).
Art. 24. O Tribunal Pleno é constituído pela totalidade dos Desembargadores e Juízes convocados,
enquanto perdurar a convocação, instalado pelo Presidente do Tribunal e, nos seus impedimentos,
sucessivamente, pelo Vice-Presidente e na ausência deste, segundo a ordem de antiguidade na Corte,
competindo-lhe:
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(...)
(...)
P.R.I.
Desembargadora Relatora
ATO ORDINATÓRIO
O Secretário da Seção de Direito Público e Privado torna público que se encontra nestes autos
Embargos de Declaração opostos pelo Estado do Pará aguardando apresentação de contrarrazões
Vistos etc.
Trata-se de AÇÃO RESCISÓRIA em face da sentença homologatória proferida pelo Juízo da 3ª Vara
Cível e Empresarial de Ananindeua, nos autos da ação de partilha nº 0001091-54.2011.8.14.0006.
Em apertada síntese, as partes contraíram matrimônio sob o regime de comunhão universal de bens e
posteriormente dissolveram a união com a divisão de bens nos seguintes termos:
TERMO DE AUDIÊNCIA
AÇÃO: 0001091-54.2011.8.14.0006
Aos 22 DIAS DE MARÇO DE 2019, nesta cidade de Ananindeua-Pará, Município e Comarca do mesmo
nome, à hora designada, na sala de audiência do Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial, presente a
mediadora judicial certificada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Iracecilia Rocha, registro de
diploma nº 197/2017 - Nupemec -TJPA presente comigo a Estagiária de Direito Débora Thais dos Santos
Fonseca, ao final assinada, foi aberta a audiência, autos do processo acima referido.
Iniciada a audiência e apregoadas as partes, respondeu a requerente Maria de Lourdes de Sousa Lima
CPF 259.491.952-72, acompanhada por sua Advogada Mara Helena Franco Meireles Santos OAB n°
21644. Presente o requerido Leonardo Medeiros da Silva CPF 072.646.072-91, acompanhado por seu
Advogado Raimundo Nonato Laredo da Ponte OAB n° 4084.
A advogada da parte autora solicita a juntada de pesquisa mercadológica de imóvel para a venda.
Feita a declaração de abertura por esta mediadora, foi oportunizado às partes a exposição de fatos,
questões e interesses. Ambas utilizaram de tempo equânime para conversa clara e prospectiva. Foi
possível a elaboração de um acordo.
PELA CONCILIADORA foi dito que as partes acordaram nos seguintes termos: Que a demanda de
partilha envolverá apenas um imóvel localizado na cidade nova V, we 63, n° 681, coqueiro,
Ananindeua/PA, em que será constituído condomínio ideal, fracionando-se a propriedade em 60% para a
autora Maria de Lourdes de Sousa Lima e 40% para o requerido Leonardo Medeiros da Silva. Acordaram
que será realizada a venda do imóvel por meio de corretor já apontado pelas partes e que do valor
da venda, serão inicialmente deduzidas as despesas de honorários para o corretor e outras necessárias
para viabilizar a venda do imóvel em questão. Após, será realizada a partilha nos termos acima
apontados. O TRATO VERSA TAMBÉM SOBRE A DESOCUPAÇÃO DO IMÓVEL EM QUE O SR.
LEONARDO MEDEIROS DA SILVA COMPROMETE-SE A DESOCUPAR COMPLETAMENTE ATÉ O
DIA 22 DE JULHO DE 2019, DEIXANDO O IMÓVEL DESIMPEDIDO PARA A VENDA. Todavia, nada
impede que a venda seja realizada antes da desocupação total do imóvel, desta forma dão plena e total
quitação para todo objeto desta demanda.
PELA CONCILIADORA foi dito que as partes são capazes, estão representadas de forma adequada, o
objeto é licito possível e determinado e que não há impedimento legal quanto à forma. Deste modo,
SUBMETO O PRESENTE ACORDO À HOMOLOGAÇÃO. PELO JUIZ FOI DITO QUE O HOMOLOGO
para que produza seus efeitos jurídicos e legais e, consequentemente julgo extinto o presente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
processo, com resolução de mérito, a teor do disposto no art. 487, III, ¿b¿ do Código de Processo
Civil. Sobre as custas pelo autor, sua exigibilidade resta suspensa em razão do deferimento da
gratuidade, folha 51. Sobre os honorários, cada parte se compromete em arcar com os de seus
advogados. Expeça-se formal de partilha. Sentença publicada em audiência. Cientes os presentes.
AS PARTES RENUNCIAM AOS PRAZOS RECURSAIS, por conseguinte falece para todos
interesse/legitimidade para recorrer razão pela qual opera-se, desde já, o trânsito em julgado.
SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO EM AUDIÊNCIA. Registre-se e após arquivem-se.
Nada mais havendo, solicitou a mediadora e conciliadora judicial, que fosse encerrado este termo, o
qual após lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ____________, Débora Thais dos
Santos Fonseca, lotada na 3ª Vara Cível e Empresarial, digitei e subscrevi.
(...)
Alega o autor que em virtude do pacto de venda do imóvel ainda não ter se consumado, tenta desconstituir
a transação para impedir a desocupação do mesmo na data aprazada, alegando que houve a violação à
norma jurídica, concernente ao direito real de habitação inserto no art. 1831, do CC.
É O BREVE RELATO.
DECIDO.
Do exame mais acurado dos autos, constato a existência de questão prejudicial que impede o
conhecimento da ação rescisória, porque não cabe esta via para impugnar sentença homologatória.
A ação rescisória constitui exceção à garantia fundamental da imutabilidade da coisa julgada e sua
admissibilidade é restrita à previsão do art. 966, do Código de Processo Civil:
Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:
(...)
§4º Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e
homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão
sujeitos à anulação, nos termos da lei.
A admissibilidade da ação deve ser analisada em conjunto com os artigos 657 e 658, do Código de
Processo Civil, que assim prescrevem:
Art. 657. A partilha amigável, lavrada em instrumento público, reduzida a termo nos autos do
inventário ou constante de escrito particular homologado pelo juiz, pode ser anulada por dolo,
coação, erro essencial ou intervenção de incapaz, observado o disposto no § 4º do art. 966 .
Parágrafo único. O direito à anulação de partilha amigável extingue-se em 1 (um) ano, contado esse
prazo:
Por previsão específica do art. 657, a partilha amigável homologada judicialmente estaria sujeita à
anulação, logo expressamente excluída das hipóteses de cabimento da ação rescisória, consoante
art. 966, §4º, do Estatuto Processual.
Lado outro, a sentença homologatória nada julga e, portanto, não constitui julgamento de mérito.
Cuida-se de procedimento de jurisdição voluntária, onde o juiz apenas verifica a regularidade formal dos
atos de disposição de vontade das partes, para constituir título executivo judicial.
Exatamente por se tratar de ato negocial está sujeita a ação anulatória e, consequentemente, excluída do
rol das decisões passíveis de desconstituição por meio de ação rescisória.
1. Ação anulatória de partilha distribuída em 06/08/2002, da qual foi extraído o presente recurso especial,
concluso ao Gabinete em 15/04/2013.
2. Discute-se a ação adequada para desconstituir a partilha homologada por sentença nos autos do
inventário, assim como a legitimidade dos herdeiros para figurar no polo passivo.
3. A análise da ação adequada à invalidação da partilha tem por pressuposto a análise do conteúdo e dos
limites da sentença proferida nos autos do inventário: se homologada, simplesmente, a partilha, mesmo
que para aprovar o plano apresentado pelo inventariante, mas desde que ausente litigiosidade, deve-se
ajuizar a ação anulatória; se, ao revés, na sentença forem resolvidas questões suscitadas pelos
interessados quanto à divisão de bens e/ou à admissão de herdeiros, cabível é a ação rescisória.
(REsp 1238684/SC, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/12/2013,
REPDJe 21/02/2014, DJe 12/12/2013)
Esta é a hipótese dos autos, em que o juiz limitou-se a homologar o plano de partilha apresentado pelas
partes, porque inexistia qualquer litigiosidade.
Portanto, o meio adequado para a impugnação é a ação anulatória, em que as partes devem buscar a
desconstituição do ato homologado – plano de partilha – e não da sentença, que constitui tão somente seu
veículo.
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO DAS SUCESSÕES. AÇÃO RESCISÓRIA. CPC/1973. NÃO
CABIMENTO. OFENSA À LITERAL DISPOSIÇÃO DE LEI. ALEGAÇÃO DE NÃO INCIDÊNCIA DA
CONCORRÊNCIA SUCESSÓRIA DO COMPANHEIRO. SENTENÇA QUE HOMOLOGOU ESBOÇO DE
PARTILHA EM AÇÃO DE ARROLAMENTO. DECISÃO MERAMENTE HOMOLOGATÓRIA. ATO
PASSÍVEL DE DESCONSTITUIÇÃO POR AÇÃO ANULATÓRIA. PRECEDENTES DO STJ E DO TJDFT.
AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. VERIFICAÇÃO.
EXTINÇÃO DA AÇÃO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO.
1."A análise da ação adequada à invalidação da partilha tem por pressuposto a análise do conteúdo e dos
limites da sentença proferida nos autos do inventário: se homologada, simplesmente, a partilha, mesmo
que para aprovar o plano apresentado pelo inventariante, mas desde que ausente litigiosidade, deve-se
ajuizar a ação anulatória; se, ao revés, na sentença forem resolvidas questões suscitadas pelos
interessados quanto à divisão de bens e/ou à admissão de herdeiros, cabível é a ação rescisória. [...]
(REsp 1238684/SC, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/12/2013,
REPDJe 21/02/2014, DJe 12/12/2013)
2. Quando a pretensão autoral, na realidade, busca atingir o negócio jurídico de direito material, como no
caso, em que o autor questionou a distribuição de quinhão hereditário levada a efeito na partilha do imóvel
apresentado para arrolamento entre os sucessores indicados - objeto de homologação judicial - por
suposta violação de lei (CC, art. 1.790) e, aparentemente, porquanto haveria vício na manifestação da sua
vontade, por ser "pessoa humilde e de parcos conhecimentos", consoante jurisprudência pacífica a
respeito, cabível é a ação anulatória e não a ação rescisória.
3. Sendo a ação rescisória inadequada ao fim almejado pelo autor, porquanto busca a desconstituição de
sentença meramente homologatória, resta configurada a carência de ação por falta de interesse
processual, o que enseja a sua inadmissibilidade e, por conseguinte, a extinção do processo sem
julgamento do mérito (CPC/73, art. 267, VI / CPC/15, art. 485, VI).
(Acórdão 838535, 20140020229303ARC, Relator: J.J. COSTA CARVALHO, 2ª CÂMARA CÍVEL, data de
julgamento: 1/12/2014, publicado no DJE: 12/12/2014. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
Ainda que tais julgamentos tenham ocorrido sob a égide do revogado CPC/73, o novo diploma processual
em nada inovou, posto que os artigos 966, §4º e 657, repetem, respectivamente os artigos 486 e 1.029, do
CPC/73.
Feitas essas breves considerações, é inafastável a conclusão pela não admissibilidade da ação rescisória
para desconstituição da sentença homologatória do plano de partilha.
Ante o exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO sem resolução de mérito, na forma do art. 485, IV,
do Código de Processo Civil.
Desembargadora Relatora
RECLAMAÇÃO Nº 0809588-36.2020.8.14.0000
DESPACHO
Trata-se de RECLAMAÇÃO apresentada por BANCO BRADESCO S/A contra Sentença proferida pelo
Juízo da Vara Única da Comarca de Rio Maria nos autos da ação declaratória de inexistência de débito
com pedido de repetição do indébito em dobro nº 0800065-87.2019.8.14.0047 ajuizada por EVA DANTAS
GOMES.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ISTO POSTO, COM GUARIDA NAS NORMAS DOS ARTS. 6º, VI E PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 42,
AMBOS DO CDC, 186 DO CC E 487, I, DO CPC, JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS PARA
DECLARAR A INEXISTÊNCIA DOS CONTRATOS NºS. 805559429, 805557908, 783630280, 805559545,
805557868 e 767499603 E OS DÉBITOS RESPECTIVOS.
O pagamento voluntário da obrigação de pagar quantia certa constituída nesta sentença deverá ser
providenciado mediante abertura de subconta judicial, nos termos em que dispõe a Portaria nº. 4.174/2014
- GP/TJPA, de 10/12/2014, que regulamenta a Lei Estadual nº. 6.750, de 19/05/2005, a qual instituiu o
Sistema de Conta Única de Depósitos Sob Aviso e Disposição da Justiça do Estado do Pará.
A fim de assegurar mais um meio eficaz de cumprimento das dívidas reconhecidas judicialmente e reduzir
o acervo processual, advirto as partes de que, nos termos do art. 517 do CPC, a presente sentença, uma
vez transitada em julgado, poderá ser levada a protesto, depois de transcorrido o prazo para pagamento
voluntário previsto no art. 523 do CPC.
Sustenta que o acórdão em tela viola a Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmada no
julgamento do REsp 1.525.174/RS, segundo a qual a repetição do indébito em dobro não é presumida,
sendo necessário demonstrar a má-fé da instituição financeira.
Afirma que no caso em tela não ficou demonstrada a má-fé da instituição financeira, motivo pelo qual o
Acórdão deve ser cassado na presente reclamação.
Éo relatório.
DECIDO.
A Reclamação encontra previsão legal no art. 988 do Novo Código de Processo Civil, nos seguintes
termos:
Art. 988 do Código de Processo Civil. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público
para:
III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do Supremo Tribunal Federal
em controle concentrado de constitucionalidade;
§1o A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu julgamento compete ao órgão
jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir.
§2o A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal.
§3o Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre
que possível.
§4o As hipóteses dos incisos III e IV compreendem a aplicação indevida da tese jurídica e sua não
aplicação aos casos que a ela correspondam.
II – proposta para garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral
reconhecida ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos,
quando não esgotadas as instâncias ordinárias.
§6o A inadmissibilidade ou o julgamento do recurso interposto contra a decisão proferida pelo órgão
reclamado não prejudica a reclamação.
No caso em apreço, o autor sustenta que a decisão proferida pela Turma Recursal Permanente dos
Juizados Especiais do TJPA viola a Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
Em caso de o reclamante sustentar violação à Juripsrudência do STJ, aplica-se a Resolução n.º 03/2016
daquela Corte:
Verifico, ainda, que afirma o autor ser o ato impugnado Acórdão das Turmas Recursais, todavia, apresenta
cópia da sentença proferida pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Rio Maria.
Desembargadora Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DESPACHO
Remeta-se ao Juízo suscitado, cópia da decisão exarada pelo Juízo Suscitante de (id nº 3612404
Páginas. 03/04), requisitando-o para que preste as informações no prazo de cinco dias, na forma do art.
954 do CPC.
Designo o Juízo de Direito da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém para resolver, em caráter provisório,
as medidas urgentes que se fizerem necessárias, nos termos do art. 955 do CPC.
Cumpridas as diligências, voltem os autos conclusos para esta relatora, para a pertinente apreciação.
Cumpra-se.
Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em ação ordinária contra decisão que determinou a
suspensão do processo com fundamento em decisão do Ministro Roberto Barroso na ADI n. 5.090/DF
ID20230124.
O debate da matéria nos autos da aludida ADI 5.090/DF versa sobre rentabilidade do FGTS, já nos
presentes autos, a matéria sob exame do juízo é o direito do servidor público temporário aos valores
relativos ao FGTS que, em tese, nunca foram depositados pelo Município empregador, portanto, matéria
vinculada ao Tema 810 de Repercussão Geral do STF que não guarda similitude com a matéria a ser
definida nos autos da mencionada ADI n.º 5.090/DF.
Assim, concedo o efeito suspensivo para sustar os efeitos da decisão recorrida, devendo os autos
do processo n. 0801191-62.2020.8.14.0040 serem conclusos novamente ao gabinete do juiz para a
instrução processual pertinente.
P.R.I.C.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Trata-se APELAÇÃO CÍVEL interposta por BANCO DO BRASIL S/A, nos autos da Ação de Execução de
Título Extrajudicial proposta em desfavor de PEDRO ALVES BARBOSA e OUTROS, diante de seu
inconformismo com sentença proferida pelo Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Monte
Alegre/PA, que julgou extinto o processo sem resolução do mérito, por abandono da causa pelo
autor, nos termos do art. 267, III, do CPC/1973 (Id. 550257).
Nas razões recursais (Id. 550256), o Apelante pleiteia a anulação da sentença terminativa que extinguiu o
processo sem resolução, sustentando, em suma, não ter se configurado abandono da causa, posto que
não houve efetiva e prévia intimação pessoal do exequente, consoante determinava o §1º, do art. 267, do
CPC/73, bem como não teria havido qualquer requerimento dos executados, nos termos da súmula 240,
do STJ.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
O meritum causae diz com a configuração ou não de abandono do processo para efeito de sentença
extintiva do feito sem resolução do mérito, com base no art. 267, inc. III e §1º, da redação do antigo
Código de Processo Civil.
No apelo argumenta-se que não teria sido caracterizado o abandono causa em decorrência da não
intimação pessoal do exequente.
Com efeito, constata-se dos autos que apesar da determinação do juízo para intimação pessoal do
exequente (Id. 550255, pág. 42), tal comunicação não se deu efetivamente como fora determinado.
Verdadeiramente, embora o juízo tenha determinado, a intimação pessoal do exequente não foi realizada
pela máquina judiciária. Em nenhum momento o autor da execução foi pessoalmente intimado para dar
andamento ao processo, sendo que a intimação existente nos autos se deu na pessoa da advogada que já
havia renunciado os poderes outorgados pelo Apelante.
Como se vê, o suposto abandono de causa foi estabelecido em virtude de uma premissa fática
equivocada, qual seja, de que houve a regular intimação pessoal do Apelante, circunstância que não
ocorreu de fato.
Na linha do que disciplinava o art. 267, §1º, do CPC/73 (mesma disposição do art. 485, §1º, do NCPC), a
intimação pessoal do autor e sua posterior inércia são condições necessária para extinção do processo
por abandono da causa.
1. Para a extinção da ação por abandono da causa, é obrigatória a intimação pessoal da parte
autora, sendo desnecessária a intimação de seu advogado. Precedentes. 2. Agravo interno a que se
nega provimento.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1328519/GO, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em
10/10/2019, DJe 25/10/2019)
Justiça teria deixado de se manifestar. Diante disso, inviável apreciar a apontada ofensa, pois a deficiente
fundamentação do inconformismo enseja a aplicação do óbice descrito no enunciado n. 284 da Súmula do
Supremo Tribunal Federal. 2. O Tribunal estadual julgou a lide em conformidade com o entendimento
desta Corte no sentido de ser obrigatória a intimação do autor, nos casos de abandono da causa, e
não de seu advogado. Incidência, no ponto, da Súmula n. 83 do STJ. 3. Agravo interno improvido.
(AgInt no AREsp 1278686/GO, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado
em 21/08/2018, DJe 27/08/2018)
“Processo civil. Recurso especial. Ação de embargos do devedor à execução. Preparo. Custas
complementares. Ausência de recolhimento. Cancelamento da distribuição. Extinção do processo.
Necessidade de prévia intimação da parte. Precedentes.
- É inadmissível o cancelamento da distribuição (CPC, art. 257) quando a relação jurídica processual já
fora estabelecida por meio da citação válida do réu. – A extinção do processo com fulcro no art. 267,
inc. III, do CPC depende de intimação da parte, na forma de seu parágrafo primeiro. - Recurso
especial a que se dá provimento.”
(REsp 345.565/ES, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/11/2001, DJ
18/02/2002, p. 425)
“PROCESSUAL CIVIL. CUSTAS FINAIS. DECISÃO QUE DETERMINA O RECOLHIMENTO SOB PENA
DE EXTINÇÃO DO FEITO POR ABANDONO DA CAUSA. ART. 267, III. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO
PESSOAL DA PARTE (§ 1º). SENTENÇA EXTINTIVA. NULIDADE.
I. Exige-se a intimação pessoal da parte, na forma do parágrafo 1º, do art. 267, do CPC, para a
extinção do feito com base no inciso III, do mesmo dispositivo processual, a par da iniciativa do
lado adverso. II. Recurso especial conhecido e provido.
(REsp 512.689/SE, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em
06/11/2003, DJ 25/02/2004, p. 184)
ASSIM, com fundamento no art. 932, inc. V, letra “a”, do CPC, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao
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presente recurso de apelação, para anular a sentença de extinção do processo sem resolução do mérito,
determinando que retornem os autos ao juízo de origem para que seja dado regular prosseguimento à
demanda, nos termos da fundamentação.
Desembargador – Relator
ATO ORDINATÓRIO
No uso de suas atribuições legais, o Coordenador do Núcleo de Movimentação da UPJ das Turmas de
Direito Público e Privado intima o Apelante a recolher as custas para a expedição de Carta de Intimação
da parte Agravada, no prazo de 05 (cinco) dias, a teor da conjugação do art. 218, §3º, CPC/2015 com o
art. 23 da Lei de Custas do Estado do Pará (Lei nº 8.328/2015.
1. O fato de ser desnecessária a entrega da notificação em mãos do devedor não dispensa a prova do
efetivo envio e recebimento da correspondência no endereço informado no momento da contratação, o
que foi comprovado pela notificação extrajudicial de Num. 15453508 – Pág. 45 – autos de origem.
DECISÃO MONOCRÁTICA
RECEBO A INICIAL e determino o processamento do feito na forma do Decreto Lei 911, de 1º de outubro
de 1969, consoante alterações do art. 56 da Lei Federal nº 10.931 de 2 de agosto de 2004 e pela Lei nº
13.043, de 2014.
Apesar de presentes os requisitos exigidos em lei (periculum in mora e o fumus boni iuris) para concessão
da liminar, entendo por mais prudente não determinar a busca e apreensão neste momento, em razão do
estado de calamidade que o Brasil e o Mundo encontram-se enfrentando por ocorrência do Coronavírus
(COVID-19), estando os prazos suspensos pela Portaria Conjunta nº 04/2020-GP, do Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, bem como as intimações de partes e advogados, no período inicial de 20 de março a
30 de abril de 2020, ademais, é necessário a obediência às recomendações de isolamento social
emanadas pela Organização Mundial de Saúde(OMS).
(...)
Assim, filiando-se ao entendimento acima exposto, entendo por INDEFERIR o pedido de liminar de busca
e apreensão do automóvel marca HONDA, modelo NXR160 BROS ESDD, chassi nº
9C2KD0810KR131080 ano/modelo 2019, cor VERMELHA, placa QEV0576, RENAVAM 01187527855,
sem prejuízo da sua reapreciação após o transcurso do prazo fixado na Portaria Conjunta nº 04/2020 e
subsequentes, do TJPA.
Intime-se.
Cumpra-se.
Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Vigia de Nazaré e do Termo de Colares – Estado do Pará”
Em suas razões recursais, a Agravante requer a reforma da decisão para deferir a liminar de busca e
apreensão já que a mora foi devidamente comprovada, nos moldes do art. 2º do Decreto-Lei 911/69. Ao
final a concessão do efeito suspensivo para deferir a liminar de busca e apreensão e no mérito o
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Juntou documentos.
Éo relatório.
DECIDO.
O recurso deve ser analisado à luz do CPC de 2015, em razão do princípio do tempus regit actum.
Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação
fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de
leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição
expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu
crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver (...)
§2o A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por
carta registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso
seja a do próprio destinatário.
Por sua vez, a Jurisprudência do STJ exige o envio da notificação extrajudicial ao endereço do devedor,
mesmo que o aviso de recebimento não seja por ele pessoalmente assinado. Neste sentido:
1. A mora do devedor, na ação de busca e apreensão de bem objeto de contrato de financiamento com
garantia fiduciária, constitui-se ex re, de modo que decorre automaticamente do vencimento do prazo para
pagamento.
2. A mora do devedor deve ser comprovada por notificação extrajudicial realizada por intermédio do
Cartório de Títulos e Documentos a ser entregue no domicílio do devedor, sendo dispensada a notificação
pessoal.
3. In casu, o eg. Tribunal de origem consigna que, embora não precise ser recebida pessoalmente,
deve, ao menos, ter sido entregue no endereço do devedor e recebida por um terceiro, de modo
que não foi atendido o requisito da comprovação da constituição do devedor em mora,
indispensável para o prosseguimento da ação de busca e apreensão.
4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 578.559/PR, Rel. Min. RAUL ARAÚJO,
QUARTA TURMA, j. 03/03/2015, DJe 30/03/2015)
1. A jurisprudência desta Corte consolidou o entendimento de que, para a comprovação da mora nos
contratos de alienação fiduciária, é necessária a notificação extrajudicial por meio de Cartório de Títulos e
Documentos, entregue no endereço do devedor, dispensada a notificação pessoal.
2. O Tribunal de origem, apreciando a prova dos autos, entendeu comprovada a entrega da notificação no
endereço do devedor. Alterar tal conclusão demandaria a análise do acervo fático-probatório dos autos, o
que é vedado pela Súmula n. 7/STJ.
3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 549.661/SC, Rel. Min. ANTONIO
CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, j. 16/12/2014, DJe 02/02/2015)
1. Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, para a busca e apreensão nos contratos de
alienação fiduciária, imperiosa a comprovação da mora por meio da notificação extrajudicial do devedor,
realizada por intermédio de carta registrada enviada por Cartório de Títulos e Documentos, entregue no
domicílio do devedor, dispensando-se a notificação pessoal. Precedentes.
2. Na espécie, esclareceu o Tribunal de Justiça que a notificação extrajudicial encaminhada pelo credor
não foi comprovadamente entregue ao devedor. Diante disso, assinalou que "a instituição financeira
deveria ter comprovado o esgotamento das diligências para a localização e, após, não obtendo êxito,
deveria ter realizado o protesto do título com a intimação por edital [...]. Isso não ocorrendo, o devedor não
está regularmente constituído em mora, estando correta a extinção do processo, pois ausentes os
pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular, na forma do art. 267, IV, do CPC" (fl. 65).
Assim, não era mesmo caso de dar curso ao inconformismo, uma vez que "a orientação do Tribunal se
firmou no mesmo sentido da decisão recorrida" - enunciado n. 83 do Superior Tribunal de Justiça.
3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 520.179/RS, Rel. Min. MARCO
AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, j. 23/09/2014, DJe 30/09/2014)
Como se vê, o fato de ser desnecessária a entrega da notificação em mãos do devedor não dispensa a
prova do efetivo envio e recebimento da correspondência no endereço informado no momento da
contratação, o que foi comprovado nos autos pela notificação extrajudicial de Num. 15453508 – Pág. 45 –
autos de origem.
Desta forma, não se verifica divergência entre o endereço declinado no contrato e no da notificação
extrajudicial.
Portanto, defiro a liminar de busca e apreensão, por restar comprovada a constituição em mora do
devedor.
Ante o exposto, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO ao presente Agravo de Instrumento, nos termos da
fundamentação.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de tutela cautelar recursal, interposto por TANIA
STELLA ROCHA DOS SANTOS visando a reforma da decisão proferida pelo Juízo de Direito da Vara da
Fazenda Pública de Parauapebas, que, nos autos da embargos de terceiro, proc. nº 0805077-
69.2020.8.14.0040, indeferiu o pedido liminar requerido pela autora, ora recorrente, nos seguintes termos:
“(...)
Em que pese a parte autora ter demonstrado que possuem conta conjunta com o executado e que as
penhoras ocorreram sobre ativos depositados nela, não vislumbro ser o caso de deferimento do pedido de
desbloqueio do percentual de 50%. Explico.
A alegação de impenhorabilidade do valor bloqueado por este juízo na ação de execução pelo simples fato
da autora ser casada com o executado e possuir conta conjunta com o mesmo não enseja o desbloqueio
imediato da metade do montante.
Conforme jurisprudência consolidada pelo Superior Tribunal de Justiça o valor depositado em conta
conjunta pode ser penhorado em garantia da execução, ainda que somente um dos correntistas seja
responsável pelo pagamento do tributo. O STJ entende que nesse caso a solidariedade não está restrita à
instituição financeira, já que qualquer um dos titulares poderá movimentar a conta, obrigando o outro. Aqui
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
a solidariedade se estabelece pela própria vontade das partes quando escolhem por esta modalidade de
conta.
Por outro lado, se um dos titulares trouxer aos autos alguma prova de que os valores depositados, ou
parte dele, pertence só a ele, esta parte será impenhorável, o que não é o caso, pelo menos até agora.
Vejamos:
Assim sendo, não tendo a autora demonstrado que a parte requerida é de sua exclusiva titularidade,
INDEFIRO O PEDIDO LIMINAR, devendo permanecer penhorado o valor integral na ação de execução.
Determino que o processo seja autuado aos autos do processo de execução mencionado na petição inicial
(art. 676 do CPC).
Deixo de designar audiência preliminar, porquanto não se faz necessária para provar a posse do bem
penhorado (art. §1º, do art. 677 do CPC).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Tendo em vista que este juízo privativo da Fazenda Pública processa e julga processos onde se discutem
interesses indisponíveis, não lhes é aplicável, em princípio, o instituto da autocomposição. Ademais,
nesses tipos de demanda as conciliações tem sido infrutíferas.
Deste modo, nos termos do artigo 334, § 4º, II, deixo de designar audiência de conciliação.
Cite-se o réu para integrar a relação jurídico-processual e oferecer contestação, por petição, no prazo
legal. (art. 679 do CPC).
Em suas razões (Id. 3772421), a agravante apresentou a síntese dos fatos e narrou que o agravado
ajuizou ação de execução fiscal em face da empresa C J Alves Santana dos Santos (hoje denominada M J
Silva e Souza Ltda), CNPJ 01.141.058/0001-18, em razão de débitos de 1999 a 2003, tendo sido
determinado a citação em 2007, entretanto, o oficial de justiça não conseguiu cumprir, sendo a citação da
empresa realizada por edital somente em nome da empresa C J Alves Santana dos Santos, no dia
19/10/2012.
Narrou ainda que em 2017 o agravado solicitou a inclusão da empresa C J Alves Santana dos Santos no
cadastro de inadimplentes e o bloqueio de ativos no valor de R$3.548.183,74 (três milhões e quinhentos e
quarenta e oito mil e cento e oitenta e três reais e setenta e quatro centavos), tendo o juízo determinado a
nomeação de curador especial à empresa executada que, através da Defensoria Pública, apresentou
exceção de pré-executividade, a qual foi rejeitada pelo juízo e que determinou o bloqueio on line das
contas da executada C J Alves Santana dos Santos, diligência cujo resultado foi infrutífero.
Informou que o juízo singular proferiu decisão interlocutória determinando o redirecionamento da execução
ao seu marido (da agravante), tendo sido bloqueado da conta conjunta a importância de R$758.864,18
(setecentos e cinquenta e oito mil e oitocentos e sessenta e quatro reais e dezoito centavos).
A recorrente argumentou que possui 50% (cinquenta por cento) de tal valor, eis que a conta é conjunta e
são casados sob o regime de comunhão parcial de bens.
Disse que ajuizou embargos de terceiro com pedido de tutela de urgência para o desbloqueio de 50%
(cinquenta por cento) do valor que lhe pertence, sob o argumento da impossibilidade de penhora de
valores a que faz jus, tendo o juízo a quo indeferido o pedido de tutela de urgência sob o fundamento de
que a alegação de impenhorabilidade do valor bloqueado, pelo simples fato da autora ser casada com o
executado e possuir conta conjunta com ele, não enseja o desbloqueio imediato da metade do montante, o
que somente seria possível se um dos titulares trouxesse aos autos alguma prova de que os valores
depositados, ou parte dele, pertencessem só à recorrente, sendo que, nesse caso, esta parte seria
impenhorável, o que não foi o caso.
Teceu comentários sobre a nulidade da decisão que determinou a penhora das contas bancárias –
incidência do tema 962 e 981 do STJ – suspensão de todos os processos em trâmite no território nacional;
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error in judicando; prescrição quinquenal em face do sócio – ausência de citação no prazo de 05 (cinco)
anos.
Aduziu razões a respeito da tutela de urgência para o desbloqueio das contas bancárias.
Requereu o deferimento antecipação da tutela e, ao final, o seu total provimento nos termos que expõe.
DECIDO.
Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, uma vez que tempestivo e estando a matéria
tratada inserida no rol das hipóteses previstas no art. 1.015 do NCPC/2015, conheço o presente recurso
de agravo de instrumento e passo a apreciar o pedido de antecipação de tutela recursal nele formulado.
O Novo Código de Processo Civil/2015 em seu art. 1.019, inciso I, assim prevê:
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso
de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente,
a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;” (grifo nosso).
Nos termos do que dispõe o art. 300 do novo Código de Processo Civil, dois são os requisitos cumulativos
para a concessão da tutela de urgência: quando houver elementos nos autos que evidenciem a
probabilidade do direito reclamado (fumus boni iuris) e houver perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo (periculum in mora).
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.” (grifei).
Como se vê, o legislador alterou os requisitos exigidos no Código de Processo Civil de 1973, que
condicionava a concessão de antecipação de tutela à existência de prova inequívoca capaz de convencer
o juiz a respeito da verossimilhança das alegações.
Pois bem. No que tange à probabilidade do direito, Luiz Guilherme Marinoni assevera que a
probabilidade que autoriza o emprego da técnica antecipatória para a tutela dos direitos é a probabilidade
lógica – que é aquela que surge da confrontação das alegações e das provas com os elementos
disponíveis nos autos, sendo provável a hipótese que encontra maior grau de confirmação e menor grau
de refutação nesses elementos. O juiz tem que se convencer de que o direito é provável para conceder
tutela provisória.”[1][1].
Quanto ao perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, leciona Araken de Assis que o perigo
hábil à concessão da liminar reside na circunstância de que a manutenção do status quo poderá tornar
inútil a garantia (segurança para a execução) ou a posterior realização do direito (execução para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
segurança)”[2][2].
Importante lembrar aqui da lição de Fredie Didier Jr., que ao discorrer sobre a tutela de urgência entende
que “... a sua concessão pressupõe, genericamente, a demonstração da probabilidade do direito
(tradicionalmente conhecida como “fumus bonis juris”) e, junto a isso, a demonstração do perigo de dano
ou de ilícito, ou ainda do comprometimento da utilidade do resultado final que a demora do processo
representa (tradicionalmente conhecido como “periculum in mora”)[3][3].
Na hipótese específica dos autos, a recorrente interpôs o presente recurso visando a reforma da decisão
do juízo a quo que indeferiu o pedido de concessão de liminar, nos moldes enunciados.
Não obstante as considerações da agravante, a priori, não merece reforma o decisum hostilizado, tendo
em vista que, pelo menos neste momento processual, não diviso presente o requisito da relevância da
fundamentação, como exigido pelo art. 300, “caput”, do CPC/2015.
Conforme se extrai dos autos originários, a recorrente é casada com o Sr. Carlos José Alves S. dos
Santos em regime de comunhão parcial de bens, possuindo com ele conta conjunta.
Dito isso, de fato, na questão sob análise, a configuração do requisito do fumus boni iuris não surge
inconteste, pois se observa, a princípio, que o ponto nodal do entrevero – a possibilidade de bloqueio
judicial de conta corrente conjunta - é matéria já pacificada pelo STJ, como bem frisou o juízo de 1º grau
ao dizer que “(..) Conforme jurisprudência consolidada pelo Superior Tribunal de Justiça o valor depositado
em conta conjunta pode ser penhorado em garantia da execução, ainda que somente um dos correntistas
seja responsável pelo pagamento do tributo. O STJ entende que nesse caso a solidariedade não está
restrita à instituição financeira, já que qualquer um dos titulares poderá movimentar a conta, obrigando o
outro. Aqui a solidariedade se estabelece pela própria vontade das partes quando escolhem por esta
modalidade de conta. Por outro lado, se um dos titulares trouxer aos autos alguma prova de que os
valores depositados, ou parte dele, pertence só a ele, esta parte será impenhorável, o que não é o caso,
pelo menos até agora.”
Afora isso, observo que os argumentos ventilados pela recorrente em suas razões (impenhorabilidade de
valores de conta conjunta em comunhão parcial de bens – meação – dívida “adquirida” antes do
casamento; inexistência de solidariedade no débito – exclusão da meação da agravante – débito anterior
ao casamento – inexistência de prova de aproveitamento do ato ilícito ao casal; da juntada de documentos
que comprovam a origem do dinheiro e da meação – restituição de valores oriundos de ação judicial;
nulidade da decisão que determinou a penhora das contas bancárias – incidência do tema 962 e 981 do
STJ – suspensão de todos os processos em trâmite no território nacional; error in judicando; prescrição
quinquenal em face do sócio – ausência de citação no prazo de 05 anos), por ora, em sede de cognição
sumária, não atrelam fundamento plausível à caracterização da fumaça do bom direito.
Insta ressaltar, por derradeiro, que o deferimento sumário do presente pedido, na forma requerida na
inicial recursal, decerto que poderá acarretar prejuízo a parte agravada, na medida em que a garantia
encontra-se depositada em juízo e a matéria mostra-se bastante controvertida, sendo, portanto, temerário
seu provimento inaudita altera pars.
Assim, pelas razões expostas, entendo, por ora, não restar demonstrada a fumaça do bom direito em favor
da agravante, pelo que se faz necessário a instauração do contraditório, visando uma melhor avaliação do
pedido formulado.
Àvista do exposto, nos termos dos artigos 1.019, I, INDEFIRO o pedido de antecipação da tutela recursal
requerido.
Intimem-se as partes agravadas para, caso queiram e dentro do prazo legal, responderem ao recurso,
sendo-lhes facultada juntar documentação que entender conveniente, na forma do art. 1.019, II, do NCPC.
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Estando nos autos a resposta ou superado o prazo para tal, vista ao Ministério Público com assento neste
grau.
Publique-se. Intimem-se.
Relator
[1][1] MARINONI, Luiz Guilherme et al. Novo Código de Processo Civil Comentado. 1ª edição. Editora
Revista dos Tribunais. p. 312
[2][2] ASSIS, Araken de. Processo civil brasileiro, volume II: parte geral: institutos fundamentais: tomo 2. 1ª
edição. Editora Revista dos Tribunais. p. 417
[3][3] (Didier Jr., Fredie. Curso de direito processual civil: teoria da prova, direito probatório, ações
probatórias, decisão, precedente, coisa julgada e antecipação dos efeitos da tutela / Fredie Didier Jr.,
Paulo Sarno Braga e Rafael Alexandria de Oliveira – 10 ed. – Salvador: Ed. Jus Podivm, 2015. v2).
Processo n° 0811286-77.2020.08.14.0000
1 – A homologação do pedido de desistência formulado pela parte recorrente afasta o interesse recursal.
3 – Desistência homologada.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, interposto pelo Itaú Unibanco S.A., contra decisão
interlocutória proferida pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Família e de Órfãos e Sucessões de Santa
Maria -DF.
DECIDO.
“Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes,
desistir do recurso”.
Pelo exposto, defiro o requerimento constante da petição de Id.3992767, pelo que homologo a desistência
do presente recurso, para que produza os seus devidos efeitos.
Comunique-se à origem.
Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Trata-se APELAÇÃO CÍVEL interposta por DISAL ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA, nos
autos da Ação de Execução de Título Extrajudicial proposta em desfavor de RAFAEL SILVA DO
NASCIMENTO, diante de seu inconformismo com sentença proferida pelo Juízo de Direito da 2ª Vara
Cível e Empresarial da Comarca de Parauapebas/PA, que julgou extinto o processo sem resolução do
mérito na forma do art. 485, VI, do CPC (Id. 683766).
Nas razões recursais (Id. 683767), o Apelante pleiteia a anulação da sentença terminativa. Sustenta, em
suma, não ter sido configurada a causa para extinção do processo sem resolução do mérito, visto que o
Exequente efetuou o devido recolhimento das custas de expedição de edital de hasta pública para leilão
de bem penhorado na execução. Ressalta existir nos autos certificação do regular pagamento das custas
de expedição do edital, bem com prova documental de tal recolhimento, de modo que descaberia extinguir
a ação por falta de interesse do autor, conforme prevê o art. 485, VI, do CPC.
A controvérsia dos autos consiste em determinar se é possível a extinção do processo sem resolução do
mérito por falta de interesse de agir, na forma do art. 485, VI, do CPC, em razão de suposto não
recolhimento de custas intermediárias.
De antemão, assinalo que o apelo faz conclusão equivocada da sentença. Na realidade, a sentença ora
impugnada está baseada no não recolhimento de custas para intimação do executado em relação ao edital
de leilão do automóvel penhorado nos autos da execução, conforme determinado em decisão de Id.
683764, pág. 1 (correspondente à fl. 58 da autuação física).
Neste referido ato, o juízo determinou tanto a expedição de edital de leilão do automóvel, com a
designação da data e hora, bem como determinou que fosse realizada a intimação do executado.
Não obstante a ausência de recolhimento de tais custas de intimação, verifico que o juízo não consagrou
perfeitamente o princípio insculpido na norma do art. 6º, do CPC. Isso porque, a determinação de
intimação do executado não refere o ônus do Exequente em proceder o devido e específico
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recolhimento de tais custas. Aliás, ressalto que a necessidade de tal intimação do Executado se deu
unicamente pela não habilitação de advogado por parte deste, sendo certo que houve sua regular citação
nos autos.
Nesse contexto, afigura-se incongruente a sentença de extinção do processo por falta de interesse de agir.
Com efeito, o art. 485, VI, do CPC, não permite compreender que a simples falta de recolhimento de
custas de intimação da parte adversa, cujo ônus não é perfeitamente esclarecido pelo magistrado, seja
capaz de ensejar a configuração de falta de interesse processual.
De acordo com as normas fundamentais do processo, é dever do juízo colaborar para o efetivo julgamento
do mérito da demanda, inclusive possibilitando que as partes tenha ciência prévia e clara de seus ônus
processuais, circunstância que não resta identificada na hipótese dos autos, considerando que o despacho
do juízo não indicou claramente ao Exequente sua obrigação se recolher as custas da intimação.
No mais, a hipótese de extinção do processo por falta de interesse de agir não poderia se basear
exclusivamente no não recolhimento de custas intermediárias do processo, sob pena de malferir o próprio
direito à ação. O não recolhimento de custas poderá até ensejar a extinção do processo sem resolução do
mérito, mas tal ocorre com base no art. 485, III, do CPC, ou seja, em caso de abandono do processo, que
pressupõe, inclusive, a intimação pessoal do Autor para dar prosseguimento e promover as diligências
necessárias.
(TJE/PA – Acórdão nº. 3770457, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 2ª Turma de Direito
Privado, Julgado em 2020-08-25, Publicado em 2020-10-06)
ASSIM, com fundamento no art. 932, inc. V, letra “a”, do CPC c/c art. 133, XII, letra “d” do Regimento
Interno, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao presente recurso de apelação para anular a sentença de
extinção do processo sem resolução do mérito, determinando que retornem os autos ao juízo de origem
para que seja dado regular prosseguimento à demanda, nos termos da fundamentação.
Desembargador – Relator
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos os autos.
Em suas razões (Id. 3921305), noticia que a ação originária é um cumprimento provisório do acórdão
proferido em 06/04/2017 nos autos do Recurso de Agravo de Instrumento interposto em Ação de Divórcio,
o qual determinou o pagamento de alimentos à ora agravante e a partilha do veículo adquirido pelos
litigantes na constância do casamento. Acrescenta que a decisão de improcedência da impugnação
oferecida pela parte executada foi mantida por esta relatora nos autos do Recurso de Agravo de
Instrumento nº 0809181-30.2020.8.14.0000, motivo pelo qual seria desnecessário aguardar o trânsito em
julgado desta para se prosseguir com o cumprimento provisório originário, já que não foi concedido efeito
suspensivo ao recurso, fato este que configuraria a probabilidade de provimento do presente recurso. Já o
risco de dano irreparável ou de difícil reparação estaria consubstanciado na possibilidade de dilapidação
do patrimônio pela parte executada/agravada, a fim de se esquivar de adimplir o crédito em testilha.
Outrossim, pugnou, em sede de tutela provisória de urgência recursal, a atribuição de efeito ativo ao
presente recurso e, meritoriamente, o seu provimento.
Brevemente Relatados.
Decido.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Quanto ao Juízo de admissibilidade, vejo que o recurso é tempestivo, adequado à espécie e conta com
pedido de gratuidade processual, o qual hei por bem deferir, com arrimo no §3º do art. 99 do Código de
Processo Civil de 2015[1], por não vislumbrar elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a sua concessão, conforme dispõe o §2º do mesmo dispositivo legal. Demais disso, está instruído
com os documentos necessários, nos termos do art. 1.017 do Código de Processo Civil de 2015. Portanto,
preenchidos os pressupostos extrínsecos (tempestividade, regularidade formal, inexistência de fato
impeditivo ou extintivo do direito de recorrer e inexigibilidade de preparo) e intrínsecos (cabimento,
legitimidade e interesse para recorrer); SOU PELO SEU CONHECIMENTO.
No que concerne à tutela provisória de urgência, não se pode olvidar, que para o deferimento do efeito
ativo pleiteado pela parte agravante, mister encontrarem-se cumulativamente presentes os seus requisitos
autorizadores, insculpidos no parágrafo único do art. 995[2] do CPC/2015, quais sejam, o risco de dano
grave, de difícil ou impossível reparação e a demonstração da probabilidade de provimento do recurso.
Pois bem, por um juízo de cognição sumária, próprio das tutelas provisórias de urgência, é possível
vislumbrar, neste momento processual, a probabilidade de provimento do presente recurso em relação à
possível litispendência apontada.
Por sua vez, corrobora nesse sentido o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, litteris:
Ademais, é possível identificar o risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação militante em prol
da parte agravante, decorrente da possibilidade iminente de a parte executada/agravada ocultar/dilapidar
seu patrimônio a fim de obstaculizar a satisfação do crédito exequendo.
Por derradeiro, não vislumbro, até aqui, o periculum in mora inverso em favor da parte agravada,
tampouco o risco de irreversibilidade da presente decisão, a qual pode ser revista a qualquer tempo,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
inclusive com a possibilidade de restauração do status quo ante, caso infirmadas as suas razões de
decidir.
Àvista do exposto, DEFIRO A TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA RECURSAL tencionada pela parte
agravante, para determinar ao juízo a quo que confira prosseguimento imediato do cumprimento provisório
de sentença originário.
Dê-se ciência ao Juízo de Origem e intime-se a parte agravada para exercer o contraditório, nos moldes
do art. 1.019, II, CPC/2015[3], podendo servir a presente decisão, por cópia digitalizada, como
mandado/ofício, nos termos do art. 3º e parágrafo único do art.4º da Portaria nº 3.731/2015 - GP.
Relatora
[1] Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na
petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. (...) § 2o O juiz somente poderá indeferir o
pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação
do preenchimento dos referidos pressupostos. § 3 o Presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. (Destaquei)
[2]Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso. Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão
do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou
impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso. (Destaquei)
[3] Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o
caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: (...) II - ordenará a
intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador
constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado,
para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender
necessária ao julgamento do recurso.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0809676-74.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: EDER EDSON LIMA NASCIMENTO
Nome: EDER EDSON LIMA NASCIMENTO
Endereço: Rua Nossa Senhora de Fátima, 593, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66615-140
Advogado: BRUNO RAFAEL LIMA BRASIL OAB: PA19041-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, interposto por ÉDER EDSON LIMA DO NASCIMENTO, contra
decisão proferida pelo Juízo da 4ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA, nos autos da Ação
Declaratória de Abusividade de Cláusula de Reajuste por Mudança de Faixa Etária c/c Repetição de
Indébito e Indenização por Danos Morais com Tutela Provisória de Urgência, ajuizada pela agravante
em face de UNIMED BELÉM COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, ora agravado, que indeferiu o
pedido de gratuidade de justiça, nos seguintes termos:
Vistos, etc.
Ademais, anote-se que nos termos da atual redação da Súmula nº 06 do TJ/PA “A alegação de
hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa de que a pessoa natural goza do
direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo
Civil (2015), podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio magistrado caso haja prova nos
autos que indiquem a capacidade econômica do requerente.” (grifos nossos).
Posto isto, tendo em vista que o requerente não preenche os requisitos previstos em lei, INDEFIRO O
PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA.
A parte requerente deverá recolher as custas do processo, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
cancelamento da distribuição, independente de nova intimação (art. 290 do CPC).
Intime-se. Cumpra-se.
Alega a parte agravante que o indeferimento da assistência judiciária gratuita foi desprovido acerto, uma
vez que no ato de propositura da ação demonstrou a sua atual debilidade financeira.
Aduz que sua família está sobrevivendo do seu modesto rendimento. auferido por meio da venda de
semijoias em sua residência, tendo em vista que precisou fechar o ponto comercial em que trabalhava em
razão da queda brusca de seus rendimentos, decorrente da crise financeira gerada pela pandemia.
Afirma que é um pequeno comerciante e os gastos de sua família são inúmeros, pelo que necessita contar
com a ajuda de sua filha para arcar com as despesas do plano de saúde.
Ressalta que pela própria natureza da ação principal e por todo o exposto nos autos através de
declarações idôneas que não está em condições de suportar as custas do processo, já que sua única
fonte de renda e da própria família é a venda de peças folheados e semijoias em um bairro periférico da
cidade, cujo lucro varia mês a mês, ainda mais em tempos de crise econômica.
Assim, requer o conhecimento do recurso e o seu provimento para reformar a decisão agravada, no
sentido de que seja concedido os benefícios da assistência judiciária para o agravante.
Recebidos os autos determinei (Num. 3830312 – Pág.) que a parte agravante corrigisse o número do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
processo principal originário deste recurso, bem como procedesse a vinculação correta do processo
referência no sistema PJE, uma vez que o processo vinculado não guarda relação com a ação que gerou
o agravo de instrumento.
Determinação cumprida à fl. Id. Num. 3862974, no qual a parte agravante informou o número correto do
processo referência (Num. 0841883-96.2020.814.0301) e requereu a sua vinculação ao sistema PJE.
Contrarrazões apresentadas voluntariamente pela parte agravada (Num. 3888168 – Pág. 1/29) nas quais
aduz que a parte recorrente possui condições de arcar com as custas processuais, uma vez que seus
rendimentos tributários anuais totalizam o montante de R$38.000,00 (trinta e oito mil reais).
Defende, ainda, a legalidade do reajuste dos valores pagos pelo beneficiário do plano de saúde por
mudança de faixa etária.
Éo breve relatório.
DECIDO.
Considerando a petição de fl. Id. Num 3862947 – Pág. 1 em cumprimento ao despacho exarado por este
relator, DETERMINO à UPJ que proceda a vinculação deste recurso ao processo nº 0841883-
96.2020.814.0301, no sistema PJE.
Consigno, inicialmente, que em que pese a parte agravante em suas razões, e a parte agravada em
contrarrazões requererem a análise acerca da concessão ou não da tutela de urgência requerida nos
autos principais a fim de determinar o cancelamento do reajuste do seu plano de saúde, verifico que
referida medida não foi analisada pelo juízo de origem, o que prejudica sua análise neste momento.
A parte agravante está dispensada do recolhimento das custas de preparo, eis que se trata de agravo de
instrumento contra decisão interlocutória que rejeitou o pedido de gratuidade da justiça (art. 101, §1º do
CPC).
O presente recurso comporta julgamento imediato, com fulcro no art. 932, V, ‘a’, do CPC.
Dessa maneira, a questão deve ser resolvida à luz do enunciado da Súmula nº 06, deste E. Tribunal de
Justiça, a qual dispõe sobre a justiça gratuita que:
Súmula nº 06: A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa de que
a pessoa natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes
do Código de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio magistrado caso
haja prova nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente.
Registra-se que a súmula em questão está em consonância com a Constituição Federal, que em seu art.
5º, LXXIV dispõe que: “o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos”.
Com efeito, apenas será concedida a justiça gratuita aos que não dispõem de recursos financeiros para
arcar com as custas e despesas processuais, para que isso não importe em prejuízo para o seu próprio
sustento e de sua família.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Nesse passo, apenas quando houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a concessão desse benefício, deve o magistrado, antes de indeferir o pedido de gratuidade,
determinar ao requerente que comprove preencher os requisitos para a concessão da gratuidade da
justiça, tudo em observância ao comando do art. 99, § 2º, do CPC. Veja-se:
Art. 99, § 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a
falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
No caso em tela, todavia, antes de indeferir o pedido de gratuidade de justiça, o juízo a quo
oportunizou à parte agravante a apresentação de documentos que comprovassem a alegada
hipossuficiência, nos seguintes termos (Num. 18891663 -Pág. 1 dos autos principais):
A declaração de pobreza estabelece mera presunção relativa da hipossuficiência, que cede ante outros
elementos que sirvam para indicar a capacidade financeira. No caso, há elementos suficientes para afastar
a presunção, em especial: (i) natureza e objeto discutidos; (ii) contratação de advogado particular,
dispensando a atuação da Defensoria.
Antes de indeferir o pedido, contudo, convém facultar ao interessado o direito de provar a impossibilidade
de arcar, sem o seu próprio prejuízo ou de sua família, com as custas e despesas do processo. Assim,
para apreciação do pedido de Justiça Gratuita, a parte requerente poderá, em 15 (quinze) dias,
apresentar, sob pena de indeferimento do benefício, os seguintes documentos, cumulativamente: a) cópia
das últimas folhas da carteira do trabalho, ou comprovante de renda mensal, e de eventual cônjuge; b)
cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses; c)
cópia dos extratos de cartão de crédito, dos últimos três meses; d) cópia da última declaração do imposto
de renda apresentada à Secretaria da Receita Federal.
Ou, no mesmo prazo, deverá recolher as custas judiciais e despesas processuais devidas, sob pena de
extinção, sem nova intimação.
Intimar.
Nesse sentido, tem-se que a parte agravante, em cumprimento ao despacho, juntou aos autos principais:
cópia da última declaração de imposto de renda (Num. 19445146 – Pág. 11 dos autos principais), na
qual consta como natureza da ocupação “proprietário de empresa ou firma individual ou empregador –
titular”, rendimentos tributários advindos de “trabalho não assalariado” de R$3.000,00 (três mil reais), entre
janeiro a agosto de 2019, e de R$3.500,00 (três mil e quinhentos reais), entre setembro e dezembro de
2019, totalizando o recebimento anual de R$38.000,00 (trinta e oito mil reais); extrato de sua própria
conta corrente do mês de maio/2020 (Num. 19445146 – Pág. 13 dos autos principais), com saldos
entre R$6,38 (seis reais e trinta e oito centavos), R$26,02 (vinte e seis reais e dois centavos) e R$1,02
(um real e dois centavos); extratos de sua própria conta corrente do mês de julho/2020 (Num.
19445146 – Pág. 20 dos autos principais) , em que se verifica o recebimento de aproximadamente
R$720,00 (setecentos e vinte reais).
Além disso, juntou aos autos comprovantes de pagamento de plano de saúde (Num. 18879937 – Pág.
1/7 dos autos principais) em que em dezembro de 2019 perpassava o valor de R$632,65 (seiscentos e
trinta e dois reais e sessenta e cinco centavos) e a partir de março de 2020 passou a representar o valor
de R$1.173,95 (mil cento e setenta e sete reais e noventa e cinco centavos), pelo que se verifica que a
partir de abril de 2020 passou a ser pago por Giliane Regina Magalhães Nascimento, que a parte
agravante informa ser sua filha.
Diante disso, o juízo a quo indeferiu o pedido de gratuidade requerido pela parte autora, por entender que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
os documentos juntados, em especial a declaração de imposto de renda, permitiam concluir que a parte
não se enquadrava no conceito de hipossuficiente (Num. 19602638 – Pág. 1), uma vez que seus
rendimentos tributáveis totalizam R$38.000,00 (trinta e oito mil reais).
Pois bem. Ao contrário do entendimento exarado pelo juízo a quo na decisão agravada, bem como nas
alegações apresentadas pela parte agravada, entendo que a parte agravante logrou êxito em comprovar
sua argumentação de impossibilidade ao pagamento das custas e despesas processuais sem recair em
prejuízo ao custeio de sua sobrevivência e de sua família, em especial, considerando o demonstrativo que
auferiu, no exercício de 2019, renda mensal no valor de R$3.500,00 (três mil e quinhentos reais), conforme
declarado no Imposto sobre a Renda, mas atualmente revela diminuta movimentação financeira em suas
contas bancárias, sustentando que em razão da crise precisou fechar a sua loja de semijoias, pelo que
funciona, atualmente, em sua residência.
Nesse sentido, analisando os documentos que instruem o feito e a própria natureza da ação principal, que
discute a correção do valor do plano de saúde da parte agravante, entendo que sua condição atual está
corroborada com a sua declaração de hipossuficiência. (Num. 3728090 – Pág. 1).
Desta forma, não havendo nos autos qualquer elemento que evidencie possuir a parte recorrente
condições financeiras de arcar com as custas processuais da demanda, pelo que se presume verdadeira
sua alegação de hipossuficiência financeira para arcar com as custas e despesas processuais, em
observância à norma do art. 98 c/c art. 99, § 3º, ambos, do CPC, fazendo jus, assim, a parte agravante ao
benefício da assistência judiciária gratuita.
Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao agravo de instrumento, para reformar a decisão
proferida pelo juízo ‘a quo’, deferindo a justiça gratuita à agravante, com fulcro no art. 932, V, a do CPC,
em face do enunciado da Súmula n° 06 deste E. Tribunal e, consequentemente, determinar a retomada do
prosseguimento do feito, nos termos da fundamentação supra.
Após o trânsito em julgado desta decisão, dê-se baixa na distribuição deste relator e associe-se aos autos
eletrônicos principais.
P. R. I.
Desembargador – Relator
PODER JUDICÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o Agravante a
recolher as custas no prazo de 5 (cinco) dias, para expedição de 2 (duas) cartas de intimação no Processo
n° 0811313-60.2020.8.14.0000 a teor da conjugação do art. 281, § 3º com art. 23 da Lei de Custas do
Estado do Pará (Lei Estadual n° 8.328/2015).
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto por MESSIAS DA
SILVA VERAS, em face da decisão prolatada pelo douto Juízo de Direito da Vara Única de Mãe do Rio,
nos autos da Ação de Alimentos ajuizada por MARIA DA PENHA SOUSA.
“(...) Assim, estando presentes os pressupostos para antecipação da tutela, tais como: probabilidade do
direito e perigo de dano, porém ausentes elementos seguros da capacidade de pagamento do Requerido,
fixo alimentos provisórios em R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), que deverão ser depositados na
conta informada na exordial até o dia 10 de cada mês subsequente ao vencido. (...)”
amigos e parentes.
Informa que o Requerido encontra-se na administração dos bens do casal e até de empreendimentos que
construíram juntos, não recebendo qualquer valor, motivo pelo qual foi ajuizada a demanda requerendo a
concessão da tutela provisória de alimentos no valor de R$1.996,00 (um mil e novecentos e noventa e seis
reais) ou o pagamento de R$2.495,00 (dois mil quatrocentos e noventa e cinco reais) mensais, em razão
dos rendimentos auferidos com o patrimônio do casal.
Juntou documentos.
É o Relatório.
DECIDO.
Em obediência ao disposto no art. art. 6º, caput, da LICC, tempus regict actum. Deste modo, os
pressupostos de admissibilidade recursal devem ser examinados à luz do art. 1015 e seguintes do NCPC.
Pois bem. O recurso é tempestivo e foi instruído com as peças obrigatórios, pelo que entendo preenchidos
os pressupostos de admissibilidade.
Consabido, incumbe ao relator apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de
competência originária do tribunal, de acordo com o artigo art. 932, II do NCPC.
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação,
E ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
Com efeito, o Insurgente demonstrou a presença dos requisitos para deferimento do efeito suspensivo
buscado, digo isso pois, não restou comprovada a necessidade de recebimento dos alimentos pela
Agravada.
Os alimentos que decorrem do rompimento do vínculo conjugal possuem traços peculiares, pois a
obrigação, nesse caso, decorre do dever de assistência mútua, inexistindo dever/obrigação de um cônjuge
em manter o outro.
In casu, extrai-se dos autos que o requerido conta atualmente com 48 (quarenta e oito) anos de idade, em
plenas condições laborais para se inserir no mercado de trabalho. Portanto, não é razoável deferir
alimentos em favor do mesmo, ainda mais no importe de R$1.500,00 (um mil e quinhentos reais).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
- Os alimentos ao ex-cônjuge são devidos em face do dever de solidariedade previsto em lei, quando
demonstrada a efetiva necessidade e dependência econômica, na forma prevista no art. 1.694 do Código
Civil.
- Se a ex-esposa conta com 46 anos de idade, e é pessoa jovem, saudável, e não demonstra
incapacidade para exercício de atividade laborativa, não há prova da necessidade a ensejar a necessidade
de alimentos do seu ex-consorte.
Neste sentido, entendo que merece ser suspensa a decisão agravada, uma vez que a Agravada não
comprovou nos autos de origem a necessidade de recebimento dos alimentos pelo ex-cônjuge.
Ante o exposto, defiro o pedido de efeito suspensivo, para suspender os efeitos da decisão agravada
até o julgamento do mérito do recurso, nos termos da fundamentação.
Intime-se a parte Agravada, para apresentar contraminuta ao presente recurso, facultando-lhe juntar
cópias das peças que entender necessárias.
Desembargadora Relatora
AUTOS Nº 0811288-47.2020.8.14.0000
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos os autos.
Em suas razões (Id. 3992590), sustenta, primeiramente, que a parte agravada não careceria de pensão
por ser autossuficiente, como coordenadora pedagógica em instituição pública de ensino que é, auferindo
renda mensal líquida de R$3.728,60 (três mil, setecentos e vinte e oito reais e sessenta centavos), além
de não possuir gastos no patamar de R$1.000,00 (um mil reais) alegados. Reconhece que possui sim três
rendas, contudo, possui praticamente toda a renda comprometida com empréstimos consignados (em prol
de sua família), compras do mês (o agravante repassa cerca de R$ 1.000,00 mensalmente à agravada
para comprar os alimentos de toda a família), pagamento do carro, pagamento de imposto de renda (mais
de R$ 1,000,00 por mês), dívidas com a PGFN, IPTU, gasolina, energia, água, enfim, todos os gastos
pertinentes a moradia, basta ver a documentação juntada. Em sede de tutela provisória de urgência,
requereu a atribuição de efeito suspensivo ao presente recurso para obstar os efeitos da decisão agravada
e, no mérito, a reforma desta, a fim de ser exonerado da obrigação alimentar ou, subsidiariamente, a
redução do valor arbitrado.
Brevemente Relatados.
Decido.
Quanto ao Juízo de admissibilidade, vejo que o recurso é tempestivo, adequado à espécie e conta com
pedido de gratuidade processual, o qual hei por bem deferir, com arrimo no §3º do art. 99 do Código de
Processo Civil de 2015[1], por não vislumbrar elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a sua concessão, conforme dispõe o §2º do mesmo dispositivo legal. Demais disso, está instruído
com os documentos necessários, nos termos do art. 1.017 do Código de Processo Civil de 2015. Portanto,
preenchidos os pressupostos extrínsecos (tempestividade, regularidade formal, inexistência de fato
impeditivo ou extintivo do direito de recorrer e inexigibilidade de preparo) e intrínsecos (cabimento,
legitimidade e interesse para recorrer); SOU PELO SEU CONHECIMENTO.
No que concerne à tutela provisória de urgência, não se pode olvidar que para o deferimento do efeito
suspensivo pleiteado pela parte agravante, mister encontrarem-se cumulativamente presentes os seus
requisitos autorizadores, insculpidos no parágrafo único do art. 995[2] do CPC/2015, quais sejam, o risco
de dano grave, de difícil ou impossível reparação e a demonstração da probabilidade de provimento do
recurso.
Pois bem, por um juízo de cognição sumária, próprio das tutelas provisórias de urgência, não é possível
vislumbrar, neste momento processual, a probabilidade de provimento do presente recurso, primeiramente
em relação à exoneração da pensão. Isso porque a pretensa prova da autoeficiência da parte agravada, a
saber os contracheques de Id. 3992822, data de aproximadamente um ano e meio atrás, o que não retrata
a sua atual conjuntura financeira.
Melhor sorte, porém não na extensão pleiteada, o socorre em relação à probabilidade de provimento do
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presente recurso quanto à ausência de possibilidade de honrar com o valor correspondente a 02 (dois)
salários mínimos arbitrado na origem, porquanto a documentação angariada até aqui sugere que, mesmo
possuindo três fontes de renda, não chegam a totalizar R$6.000,00 (seis mil reais) líquidos, conforme os
contracheques de Id. 3992701 e Id. 3992823, além das despesas extras demonstradas pelo recibo de
entrega de declaração de imposto de renda (Id. 3992824) e pelo financiamento do veículo adquirido (Id.
3992821).
Ademais o seu próprio sustento pode ser comprometido, caso mantido patamar fixado na origem, e, em
última análise, a constrição da liberdade. Eis, portanto, também configurado o risco de dano grave, de
difícil ou impossível reparação.
Por derradeiro, não se vislumbra, até aqui, o risco de irreversibilidade da presente decisão, que pode ser
revista a qualquer tempo, inclusive com a possibilidade de restauração do status quo ante.
Deixo de submeter o feito à intervenção ministerial, considerando que a dialética instaurada nos autos não
envolve interesse de incapaz, nos moldes do art. 1.019, III[3] c/c 178[4] do CPC/2015.
Dê-se ciência imediata ao juízo de origem e intime-se a parte agravada para exercer o contraditório, nos
moldes do art. 1.019, II, CPC/2015[5], podendo servir a presente decisão, por cópia digitalizada, como
mandado/ofício.
Após, conclusos.
Relatora
[1] Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na
petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. (...) § 2o O juiz somente poderá indeferir o
pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação
do preenchimento dos referidos pressupostos. § 3 o Presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. (Destaquei)
[2]Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso. Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão
do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou
impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso. (Destaquei)
[3] III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o
caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.
[4] Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da
ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:
(...) II - interesse de incapaz (Destaquei)
181
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso
de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: (...) II - ordenará a
intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador
constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu
advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que
entender necessária ao julgamento do recurso. (Destaquei)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
Faço público a quem interessar possa que, nos autos do processo de nº 0809863-82.2020.8.14.0000
foram opostos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, estando intimada, através deste ato, a parte interessada
para a apresentação de contrarrazões, em respeito ao disposto no §2º do artigo 1023 do novo Código de
Processo Civil. (ato ordinatório em conformidade com a Ata da 12ª Sessão Ordinária de 2016 da 5ª
Câmara Cível Isolada).
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Apelação Cível interposta por FRANCISCO RIBEIRO DE MATOS inconformado com a
sentença que, nos autos da AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONTRATO INEXISTENTE E/OU NULO C/C
OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO
LIMINAR DE TUTELA DE URGÊNCIA julgou improcedente os pedidos iniciais.
Em suas razões alega que o apelado não trouxe aos autos nenhum documento que comprove a
solicitação da adesão a conta corrente feita pelo autor. Aduz que é semi-analfabeto e não lhe foi informado
quais seriam os benefícios e os descontos em sua conta.
Sustenta que o banco Ré participa do consócio vencedor do pregão presencial nº 16/2014 no qual foi
firmado o convenio para o pagamento dos benefícios da Autarquia previdenciária, devendo as instituições
bancárias ceder ao beneficiário do INSS cartão magnético para saque de seu benefício previdenciário sem
ônus algum a este.
Afirma que há nulidade do negócio jurídico, pois não houve manifestação de vontade, nem expressa,
muito menos tácita por parte do titular da conta benefício, para a formalização dos contratos de
transformação de conta corrente e empréstimos bancários.
Em sede de contrarrazões o banco apelado defende a manutenção da sentença. Alega que carece de
dialeticidade o recurso interposto e a sentença vergastada.
Assevera que não prova do nexo de causalidade e os danos morais pretendidos. Pugna pela
improcedência recursal.
Éo relatório.
Decido.
Trata-se de apelação cível interposta por FRANCISCO RIBEIRO DE MATOS em face da sentença que,
nos autos da ação declaratória de contrato inexistente c/c indenização por danos morais e materiais
movida contra o Banco Bradesco S/A, julgou improcedentes os pedidos.
Segundo se depreende dos autos, o autor informou que é beneficiário do INSS, recebendo valores na
conta aberta no banco réu que, prevalecendo-se da ignorância e condição do autor, não lhe informou
acerca da opção de escolher entre uma conta tarifada ou não.
Defendeu que são indevidas as cobranças das tarifas da conta. Por tais razões, requereu a anulação do
contrato e a condenação por danos morais e materiais da instituição ré.
Pois bem.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Prima facie, destaca-se que a relação existente entre as partes é de consumo, devendo a matéria ser
analisada à luz do Código de Defesa do Consumidor.
Com efeito, o banco réu enquadra-se no conceito de prestador de serviço, senão vejamos:
§2.º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as
de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter
trabalhista".
Do mesmo modo, o C. Superior Tribunal de Justiça editou a súmula 297 que assim dispõe:
Como cediço, nos casos como dos autos a responsabilidade do fornecedor de serviços é objetiva,
respondendo independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, conforme depreende-se da redação do art.
art. 14 do Código de Defesa do Consumidor.
A reparação pode ser elidida se o prestador de serviços provar que a culpa é exclusiva do consumidor ou
terceiro, ou ainda que, prestado o serviço, o defeito inexiste.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar,
levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
No caso dos autos, o autor defende que a abertura da conta ocorreu somente para efeito de recebimento
de benefício previdenciário, não sendo conferida a opção de escolha entre conta tarifada ou não.
A instituição financeira, de outro lado, defende a regularidade da contratação e da cobrança das tarifas até
mesmo porque a movimentação feita não condiz com as operações inerentes a uma conta isenta de
tarifação.
Analisando os autos, verifica-se que não obstante o banco réu não ter colacionado aos autos a cópia do
contrato de abertura de conta, é incontroverso tal fato, uma vez que próprio o autor não nega ter firmado o
respectivo contrato de abertura de conta corrente.
Do mesmo modo, o autor não questiona os valores das tarifas bancárias, apenas cinge-se a alegar que faz
jus à conta isenta de tarifas, pois seria para uso exclusivo de recebimento do benefício previdenciário.
Ocorre, todavia, que analisando as provas dos autos, o que se verifica que é o autor, ora apelante, faz uso
de serviços bancários que extrapolam aqueles admitidos em " conta-salário ou " conta-benefício", cujos
uso permite a cobrança de tarifas, tais como empréstimo pessoal, TED, saques, pagamentos e etc. (Num.
3687093 - Pág. 1).
O Banco Central do Brasil estabeleceu os serviços bancários que devem ser prestados isentos de tarifa,
definindo também um limite de operações que, caso seja extrapolado, permite a cobrança pelo serviço
adicional.
Assim, são gratuitos os seguintes serviços: (i) 04 saques; (ii) 02 transferências entre contas do mesmo
banco; (iii) 02 extratos dos últimos 30 dias; (iv) 10 folhas de cheque; (v) compensação de cheque sem
limite; (vi) consulta pela internet sem limite; (vii) prestação de serviços por meios eletrônicos sem limite.
A gratuidade destas operações e os seus limites mensais também podem ser conferidos no site do Banco
Central do Brasil.
Portanto, se o correntista faz uso de serviços bancários diferentes daqueles que asseguram a isenção,
estará sujeito à cobrança das respectivas tarifas.
Finalmente, ainda que o autor receba benefício previdenciário, isso não o isenta do pagamento das tarifas,
cuja cobrança é legitimamente realizada pela instituição bancária.
Neste sentido:
RECURSO DESPROVIDO SENTENÇA MANTIDA. Havendo nos autos elementos que evidenciam o
ajuste para a abertura da conta corrente, aliados ao fato de o consumidor utilizar serviços
bancários não gratuitos e por não haver demonstração de que o autor visava outro tipo de
contratação, a cobrança de tarifa relativa à conta deve ser mantida, sobretudo porque admitida
pelas resoluções do Banco Central do Brasil . Se a instituição financeira realiza cobranças de tarifas no
exercício regular de seu direito, não há falar em conduta abusiva que justifique o acolhimento dos pedidos
de cancelamento da cobrança, alteração da conta corrente para conta salário/benefício, devolução das
tarifas descontadas, tampouco pagamento de indenização por danos morais, visto que inexiste ato ilícito a
ensejá-la"-destaquei (TJMS. Apelação n. 0800900-39.2017.8.12.0035, Iguatemi, 1ª Câmara Cível, Relator
(a): Des. Marcelo Câmara Rasslan, j: 27/11/2018, p: 29/11/2018).
Deste modo, não se evidencia a prática de ato ilícito ensejador do dever de indenizar, sendo inexistente o
defeito alegado na peça inaugural. Impõe-se a improcedência dos pedidos iniciais, não comportando
reforma a sentença apelada.
Ante o exposto, CONHEÇO DO APELO E NEGO-LHE PROVIMENTO para manter a sentença a quo, nos
termos da fundamentação.
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
urgência para determinar ao Estado do Pará a retirada do nome do Município agravado do cadastro de
inadimplentes do SIAFEM/PA fazendo cessar as restrições relativas a ausência de prestação de contas
relacionadas aos convênios 33/2014 e 135/2015 e ao Termo de Cooperação Técnica e Financeira de
Transporte Escolar 178/2015, cominando, ainda, multa ao Governador do Estado na ordem de
R$10.000,00 por dia de atraso no cumprimento da medida.
Irresignado o Estado recorre alegando essencialmente que o Município agravado não demonstrou
a adoção de medidas efetivas para o ressarcimento do erário; impossibilidade de cominação de multa ao
gestor Estadual e a impossibilidade de execução imediata dessa multa além do valor desarrazoado da
mesma. Pede a concessão de efeito suspensivo e o provimento final do recurso.
P.R.I.C.
Relatora
EMENTA
2 – É entendimento pacífico que o abono salarial, instituído pelos Decretos 2219/97, 2836/98 e 2837/98,
possui natureza transitória, não havendo se falar em incorporação aos proventos, ressalvando-se os casos
dos policiais militares que passaram para a inatividade antes da EC nº 41/2003.
3 – In casu, constata-se que o apelante não faz jus à incorporação, uma vez que o ato de concessão de
aposentadoria é posterior ao advento da EC 41/2003.
ACÓRDÃO
Relatora
RELATÓRIO
Em suas razões (ID 912046), a parte apelante alegou, preliminarmente, a sua ilegitimidade passiva,
devendo o Estado do Pará compor a presente lide. No mérito, alegou a inconstitucionalidade do abono
salarial por estender vantagem ao militar inativo por mero Decreto, ressaltou a transitoriedade da parcela
abono salarial, tendo sido concedida de forma transitória e propter labore, não compondo a base de
cálculo da contribuição previdenciária, não sendo possível a sua incorporação. Destacou, ainda, os
princípios contributivo, da legalidade e da autotutela, bem assim o advento da Lei Estadual nº 6.689/2008
fazendo com que a incorporação da vantagem pessoal deixasse de ser adimplida, ante o advento da
citada legislação estadual.
Éo relatório.
VOTO
A controvérsia posta nestes autos resume-se a saber se o autor/apelante, policial militar da reserva
remunerada, tem direito ao recebimento de abono salarial, previsto nos Decretos nº 2.219/1997 e
2.836/98.
O Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento pelo caráter transitório do abono salarial, concluindo
pela impossibilidade de sua incorporação aos vencimentos do servidor aposentado, conforme decidido nos
Recursos Ordinários em Mandado de Segurança n.º 29.461/PA, 26.422/PA, 26.664/PA, 11.928/PA e
22.384/PA. A título de exemplificação, veja-se o julgado proferido no ROMS nº 29.461/PA:
1 – De acordo com a jurisprudência consolidada no Superior Tribunal de Justiça, o abono salarial instituído
pelo Decreto Estadual n.º 2.219/1997, em razão do caráter transitório e emergencial, não pode ser
incorporado aos proventos de aposentadoria. Precedentes.
No mesmo sentido, a jurisprudência pacífica deste Tribunal de Justiça, conforme se infere dos acórdãos nº
152.380, 149.962, 147.625 e 151.723.
Art. 3º É assegurada a concessão, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores públicos, bem
como pensão aos seus dependentes, que, até a data de publicação desta Emenda, tenham cumprido
todos os requisitos para obtenção desses benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente.
(...)
§2º Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores públicos referidos no caput, em termos
integrais ou proporcionais ao tempo de contribuição já exercido até a data de publicação desta Emenda,
bem como as pensões de seus dependentes, serão calculados de acordo com a legislação em vigor à
época em que foram atendidos os requisitos nela estabelecidos para a concessão desses benefícios ou
nas condições da legislação vigente.
Art. 7º Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de aposentadoria dos
servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões dos seus dependentes pagos pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, em fruição na data de
publicação desta Emenda, bem como os proventos de aposentadoria dos servidores e as pensões dos
dependentes abrangidos pelo art. 3º desta Emenda, serão revistos na mesma proporção e na mesma
data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos
aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores
em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em
que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da lei.
(grifei)
Este Tribunal de Justiça, em atenção ao princípio da segurança jurídica e aos dispositivos retrocitados da
EC nº 41/2003, pacificou o entendimento de que os servidores militares que passaram para a inatividade
ainda na aplicação do art. 40 da CF/88, anteriormente à EC nº 41/2003, quando havia divergência
jurisprudencial sobre a natureza jurídica do abono, mantinham o direito à incorporação. Nesse sentido, o
processo nº 2017.04209017-32, de Relatoria do Desembargador Roberto Gonçalves de Moura, cuja
ementa se transcreve:
inconstitucionalidade foi afastada. 4. Em que pese o abono salarial instituídos pelos Decretos
2219/97, 2.836/98 e 2837/98 possuir natureza transitória conforme alteração de entendimento
assentado por este Tribunal, ressalva-se, no entanto, dessa compreensão, as incorporações realizadas
pelo órgão previdenciário antes da vigência da Emenda Constitucional nº 41/2003, bem como a
possibilidade de paridade entre ativos e inativos na ocasião da transferência para a reserva
anteriormente à mencionada reforma constitucional. 5. O mandado de segurança observa em seu
procedimento um rito sumário, que prima pela celeridade, não admitindo instrução probatória, daí porque o
alegado direito líquido e certo deve ser demonstrado de forma peremptória. 6. Se as provas carreadas
aos autos não são suficientes para demonstrar o direito líquido e certo impõe-se a denegação da
segurança, nos termos do art. 6º, §5º da Lei 12.016/2009, extinguindo-se o feito sem resolução de mérito
de acordo com o art. 267, VI, do CPC/73.”
Diante disso, faz-se necessário analisar a data em autor/recorrido passou para a inatividade, conforme os
documentos presentes nestes autos.
- EDIR NOGUEIRA LIMA – transferido em 01/10/2007 pela portaria nº 1463 (ID 240017 – Pág. 27).
Diante das informações contidas no caderno probatório, entendo que a sentença deve ser reformada. Ora,
de acordo com os dados destacados acima e com base na orientação jurisprudencial exaustivamente
analisada, entendo que o apelado não faz jus à incorporação, uma vez que o ato de concessão de
aposentadoria é posterior ao advento da EC 41/2003.
Écomo voto.
Relatora
Belém, 20/11/2020
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
O agravante informa que a agravada se inscreveu no Processo Seletivo Simplificado - PSS Nº001/2020 –
PMB/SEMEC, para contratação temporária, no cargo de Professora de Educação Infantil e Anos Iniciais do
Fundamental - até 200h, com 6 (seis) vagas destinadas ao cadastro de reserva e que foi eliminada por
apresentar cursos realizados após a publicação do edital, não preenchendo os requisitos da lei do
certame.
A tutela foi deferida no sentido de “suspender a decisão proferida pela Autoridade Coatora em sede de
recurso administrativo e determinar ao Município que proceda a imediata revisão da nota atribuída aos
títulos apresentados pela Impetrante na 3ª Fase do referido PSS, com a sua consequente reclassificação
final, conforme somatória total de pontos, a concorrência nas vagas ofertadas ao cargo de “PROFESSOR -
LICENCIATURA PLENA”, com habilitação em “EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO
FUNDAMENTAL - ATÉ 200 H”, cominando multa de R$1.000,00 (hum mil reais), por dia de
descumprimento até o limite de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) ou efetivo implemento da obrigação de
fazer (art. 297, caput, do CPC)”.
Assevera que tal processo seletivo para funções técnicas especializadas consta de três fases a saber: a
primeira fase, a de inscrição, de caráter habilitatório promovida exclusivamente através da internet no site
www. belem.pa.gov.br; a segunda, consta de análise curricular de caráter eliminatório e classificatório; e a
terceira fase, de comprovação os dados informados na inscrição, de caráter eliminatório.
Afirma que a questão ora em debate, centra-se no anexo do Edital (ID 19366296 Pag.27), que diz só pode
ser considerado para efeito de pontuação, os cursos de capacitação profissional que tenham sido
realizados no período de até 5 (cinco) anos até a data da publicação do Edital do concurso.
Pontua que a agravada no ato da inscrição informou três documentos referentes a cursos de capacitação
profissional, (ver anexos) que não atendiam a exigência acima consignada no edital, pois foram realizados
após a data de publicação do Edital, que ocorreu em 12 de março de 2020.
Afirma que na sistemática do procedimento da inscrição do candidato, ele mesmo se atribuía a pontuação
dos seus cursos, que posteriormente seria aceito ou não pela comissão do concurso não tinha amparo no
edital, o que levou a sua eliminação, em perfeita observância do item 5.1, alíneas c e d do edital.
Argumenta que a decisão da exclusão da impetrante do processo, o quanto preceitua o 2 item 2.8 do
edital, que diz ser de total responsabilidade do impetrante, a prestação de informações corretas, que se
192
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
não feitas adequadamente poderia implicar na exclusão do processo seletivo, como foi o caso.
Ressalta que improcede o direito líquido e certo, demonstrado bem como, o periculum in mora e fumus
boni iuris, a ser apreciado ou reparado da Agravante, pois a regra do edital deve ser seguida pela
Administração Pública.
Ante esses argumentos, o deferimento de liminar de tutela antecipada para determinar que a , para que
rescinda o contrato temporário de caráter de fato permanente para a nomeação de aprovados no Cadastro
de Reserva ao cargo de enfermeiro; a imposição de multa de caráter pessoal no valor de R$ 5.000,00 a
autoridade, em caso de eventual descumprimento da Tutela Pleiteada. Ao final, o provimento do agravo.
Éo relatório.
DECIDO
Analisando as razões recursais, observa-se, neste juízo de cognição sumária, que os argumentos
expendidos pela agravante foram capazes de desconstituir a decisão de 1.º grau.
Isso porque o Edital n.º 001/2020 – PMB/SEMEC – Processo Seletivo Simplificado - PSS faz lei entre as
partes, vinculando tanto a Administração quanto os candidatos, conforme entendimento estabelecido em
decisão do Superior Tribunal de Justiça, assim descrita:
1. O edital do concurso público constitui lei entre as partes, gerando direitos e obrigações tanto
para a Administração Pública quanto para o candidato, compelidos ambos à sua fiel observância.
2. "Não compete ao Poder Judiciário, no controle de legalidade, substituir banca examinadora para avaliar
respostas dadas pelos candidatos e notas a elas atribuídas. (...) Excepcionalmente, é permitido ao
Judiciário juízo de compatibilidade do conteúdo das questões do concurso com o previsto no edital do
certame" (RE 632.853/CE, Relator: Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015).
3. Na hipótese da regulação de prova de títulos estabelecida como etapa de certame para a outorga de
delegação de serventia cartorária extrajudicial, tanto o candidato quanto a Administração Pública obrigam-
se ao que estipulado em tempo e modo oportunos para efeito de cômputo no exame.
4. Ao atuar o Conselho Nacional de Justiça para que ademais das regras editalícias a avaliação de títulos
observasse singularmente o teor do art. 5.º do Regulamento Geral da Advocacia e da OAB, como critério
outro além dos previstos inicialmente, revela-se ilegal o ato administrativo da comissão examinadora que
condiciona o exame da documentação a outros elementos extrínsecos à regulação da Ordem.
(RMS 58.895/PI, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
06/12/2018, DJe 13/12/2018)
Releva pontuar que não há elementos de prova que evidenciem qualquer ilegalidade no certame, sendo
pertinente observar que o Poder Judiciário não poderá se imiscuir de decisão de mérito administrativo,
analisando, tão somente, a legalidade do ato decisório, observando-se a constitucionalidade e a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Com efeito, na sistemática do referido processo seletivo simplificado, o candidato lançava seus pontos no
sistema, tendo em vista os certificados permitidos pelo edital, os quais posteriormente seriam analisados
pela comissão acerca de sua regularidade e adequação aos requisitos constantes na lei do certame.
Assim, o candidato que alimentou o sistema sem observar os requisitos estabelecidos no edital deve ser
eliminado, de acordo com o item 5.1, “c” e “d”:
c) alimentarem o sistema de pontuação com dados não confirmados na oportunidade da apresentação dos
respectivos comprovantes;
Nesses termos, a decisão da exclusão da agravada do processo seletivo está prevista no item 2.8 do
edital, que diz ser de total responsabilidade do candidato a prestação de informações corretas, sob pena
de exclusão do processo seletivo, o que ocorreu no caso dos autos:
2.8- O (A) candidato (a) inscrito (a) assume total responsabilidade pelas informações prestadas, arcando
com as consequências de eventuais erros no preenchimento do Formulário de Inscrição, ciente da
possibilidade de exclusão do Processo Seletivo Simplificado, caso a inscrição não esteja de acordo com o
estabelecido neste Edital.
I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal
será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. In casu, aplica-se o
Código de Processo Civil de 2015.
II - A Corte de origem apreciou todas as questões relevantes apresentadas com fundamentos suficientes,
mediante apreciação da disciplina normativa e cotejo ao posicionamento jurisprudencial aplicável à
hipótese. Inexistência de omissão, contradição ou obscuridade.
III - In casu, rever o entendimento do Tribunal de origem, que concluiu não haver, na espécie, flagrante
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IV - Ainda que superado o óbice apontado, melhor sorte não socorreria a Recorrente, porquanto o
Supremo Tribunal Federal firmou, em julgamento submetido à sistemática da repercussão geral,
tese segundo a qual os critérios adotados pela banca examinadora não podem ser revistos pelo
Poder Judiciário, ressalvando-se o juízo de sua compatibilidade com a previsão do edital.
V - Na espécie, das premissas fáticas fixadas pelas instâncias ordinária, não se vislumbra o
descumprimento das normas editalícias, nem tampouco a existência de flagrante ilegalidade no critério
utilizado pela banca examinadora.
VII - Em regra, descabe a imposição da multa, prevista no art. 1.021, § 4º, do Código de Processo Civil de
2015, em razão do mero improvimento do Agravo Interno em votação unânime, sendo necessária a
configuração da manifesta inadmissibilidade ou improcedência do recurso a autorizar sua aplicação, o que
não ocorreu no caso.
(AgInt no REsp 1733747/ES, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em
23/10/2018, DJe 20/11/2018)
Presente essa moldura, em análise prefacial, verifico que a decisão agravada viola os princípios de direito
no certame, não havendo qualquer ilegalidade que justifique o Judiciário de modificar as regras e os
critérios adotados no edital do concurso.
Ante o exposto, com base no que dispõe o art. 995, § único, c/c art. 1019, I do NCPC, DEFIRO o pedido
de efeito suspensivo, até o pronunciamento definitivo do Colegiado.
Esclareça-se que a presente decisão tem caráter precário, cujo indeferimento do efeito suspensivo ativo
ao recurso não configura antecipação do julgamento do mérito da ação, não constitui e nem consolida
direito, podendo, perfeitamente, ser alterado posteriormente por decisão colegiada ou mesmo monocrática
do relator.
b) intime-se a parte agravada, para que, caso queira, apresente contrarrazões ao presente recurso,
também no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1019, II, do NCPC;
Publique-se. Intime-se.
RELATOR
PROCESSO Nº 0009633-71.2017.8.14.0067
1 – “O tratamento médico adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto
responsabilidade solidária dos entes federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles,
isoladamente ou conjuntamente”. (RE 855178 RG, pela sistemática da Repercussão Geral);
2 – A Lei Federal nº. 10.216/01 dispõe que é possível o Poder Judiciário determinar a internação
compulsória de pessoa portadora de transtorno mental derivado da dependência química, quando
amparado em laudo médico que ateste circunstanciadamente que os recursos extra-hospitalares são
insuficientes para atender às necessidades específicas do paciente.
o Estado do Pará não pode se eximir do dever de propiciar os meios necessários ao gozo do direito à
saúde dos cidadãos. Precedentes STF e STJ.
3 – É possível a fixação de multa diária cominatória (astreintes) contra a fazenda pública, em caso de
descumprimento de obrigação de fazer, devendo ser mantida quando fixada em valor razoável e com
limitação temporal.
Decisão monocrática
“Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, nos termos do art. 487, I, do CPC, para confirmar
a antecipação dos efeitos da tutela deferida às. fls. 25/29 e CONDENAR o ESTADO DO PARÁ em
obrigação de fazer, consistente em providenciar, no prazo de 05 (cinco) dias avaliação médica
especializada de Lindomar Alves da Silva, com psiquiatra e/ou eventualmente outros profissionais da área
médica, se necessário da rede particular, cabendo, também no prazo de 05 (cinco) dias a contar do
resultado da avaliação médica, disponibilizar lhe o tratamento adequado indicado pelos profissionais
médicos, inclusive em unidade particular especializada e credenciada no tratamento de dependentes
químicos, caso seja necessária a internação e não exista local adequado para tanto na rede pública de
saúde, por prazo indeterminado, com avaliações de equipe medica do estabelecimento de internação,
possibilitando verificar a necessidade da manutenção da medida.
Pela sucumbência, arcará a parte a parte vencida com as custas e despesas processuais, bem como os
honorários advocatícios que fixo em R$ 800,00 (oitocentos reais), nos termos do art. 85, §§ 2º e 8º, do
Código de Processo Civil.
Registre-se. Intime-se.
Consta nos autos que a Apelada ajuizou ação objetivando a interdição psiquiátrica compulsória para seu
filho Sr. Lindomar Alves da Silva, portador de transtornos mentais e comportamentais, devidos ao uso de
álcool, múltiplas drogas e substâncias psicoativas, CID F.10 e F.19, necessitando com urgência de
tratamento médico, em regime de internação, em clínica especializada, conforme o relatório psiquiátrico,
realizado pelo médico, Dr. José de Jesus Lima Monteiro (Id. 2755242 - Pág. 19/22) e, que a Apelada não
possui condições financeiras de custeá-lo.
Relata que o paciente já realizou diversos tratamentos médicos e psicológicos, inclusive, com várias
tentativas de internação, sem lograr êxodo. Que apresenta desvios graves de conduta, sentimentos
depressivos, pensamentos suicidas, comportamento agressivo perante seus familiares e incapacidade de
manter a integridade de sua saúde física e mental e, tendo em vista o agravamento do seu quadro de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
saúde, necessita de amparo estatal, uma vez que não possuem recursos financeiros para o custeio do
tratamento adequado.
Em decisão interlocutória o Juízo a quo determinou o envio dos autos ao Ministério Público para
manifestação, por se tratar de interesse de incapaz (Id. 2755243 - Pág. 2).
O Ministério Público de 1º grau se manifestou pela procedência do pedido de antecipação de tutela (Id.
2755243 - Pág. 4).
Em decisão interlocutória o Juízo a quo concedeu inaudita altera pars, os efeitos da tutela antecipada (Id.
2755244 – Pág. 2/8).
O Estado do Pará apresentou contestação (Id.2755246 – Pág.1/6) e interpôs agravo de instrumento (Id.
2755247 - Pág. 6/27) e (Id. 2755248 - Pág.1 /9).
O Juízo da Vara Única da Comarca de Mocajuba/PA julgou procedente o pedido determinando que o
apelante viabilizasse a hospitalização especializada ao paciente em 5 (cinco) dias e, pela sucumbência,
condenou o pagamento de custas processuais e honorários de R$ 800,00 (oitocentos reais) em favor da
parte autora, e o bloqueio de verbas via BACEN-JUD (Id. 2755253 - Pág. 1/8).
A autora apresentou orçamento de tratamento especializado, de acordo com a sentença prolatada (Id.
2755254 - Pág. 01/04).
Em suas Razões Recursais (Id. 2755255- Pág. 5/17), o Apelante aduziu, preliminarmente, pela concessão
do efeito suspensivo e pela decretação de sua ilegitimidade passiva. No mérito, sustentou a
impossibilidade de internação compulsória do paciente; a ineficácia do tratamento de desdrogadição; a
violação da liberdade individual; o não cabimento de fixação de astreintes contra a Fazenda Pública e a
impossibilidade de cumprimento da obrigação no prazo fixado. Pleiteou, por fim, a reforma da R. Sentença.
Distribuídos a minha relatoria, recebi o presente recurso de apelação apenas no efeito devolutivo e
determinei o envio dos autos ao Ministério Público de 2º grau (Id. 2930196 – Pág. 1), que se manifestou
pelo conhecimento e desprovimento do recurso (Id. 3024060 - Pág. 1/11)
Éo relatório do necessário.
Decido.
O presente recurso comporta julgamento monocrático, com fulcro na interpretação conjunta do art. 932,
VIII, do CPC/2015 c/c art. 133, XI, d, do Regimento Interno deste E. TJPA, abaixo transcritos,
respectivamente:
(...)
(...)
Preliminarmente, o Estado do Pará, arguiu a sua ilegitimidade passiva alegando que o Município de
Mocajuba/PA possui recursos públicos próprios à realização do atendimento pleiteado, e que, portanto, é o
encarregado do atendimento específico.
Entendo que tais argumentos não merecem prosperar. Pelos documentos juntados aos autos, sobretudo
o laudo médico (Id. 2755242 - Pág. 19/22), restou comprovada a necessidade do tratamento pleiteado,
não merecendo qualquer censura a decisão a quo, pois, escorreita a sentença, na medida em que adotou
o entendimento de que a saúde é obrigação de todos os entes da federação, nos termos do que dispõe o
arts. 23, inciso II e 196 da Constituição Federal, estando em sintonia com a jurisprudência dominante.
Com efeito, “O Superior Tribunal de Justiça, em reiterados precedentes, tem decidido que o funcionamento
do Sistema Único de Saúde - SUS é de responsabilidade solidária dos entes federados, de forma que
qualquer deles possui legitimidade para figurar no polo passivo de demanda que objetive o acesso a meios
e medicamentos para tratamento de saúde” (AgRg no AREsp 201.746/CE, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/12/2014, DJe 19/12/2014).
Além disso, consoante o disposto no artigo 23, inciso II, da Constituição Federal é competência comum da
União, dos Estados e dos Municípios o dever de “cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e
garantia das pessoas portadoras de deficiência”.
Como se não bastasse a expressa disposição no texto constitucional, em decisão publicada no DJe de
13/03/2015, o Supremo Tribunal Federal no julgamento do REXT 855178, de relatoria do Min. Luiz Fux,
pela sistemática da Repercussão Geral, reafirmou sua jurisprudência no sentido de que o tratamento
médico adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, sendo responsabilidade
solidária dos entes federados, podendo figurar no polo passivo qualquer um deles em conjunto ou
isoladamente, conforme se infere da ementa do julgado abaixo transcrita:
responsabilidade solidária dos entes federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um
deles, isoladamente ou conjuntamente. (RE 855178 RG, Relator(a): Min. LUIZ FUX, julgado em
05/03/2015, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-050 DIVULG 13-03-
2015 PUBLIC 16-03-2015)
Desse modo, afasto a preliminar de ilegitimidade passiva do Estado do Pará, ante a solidariedade entre os
entes federados em matéria de saúde.
Quanto ao mérito, entendo correta a decisão do magistrado que confirmou a tutela antecipada e julgou
procedente o pedido da apelada, para que o Estado do Pará viabilizasse a hospitalização especializada e
o tratamento adequado ao Sr. Lindomar Alves da Silva, podendo inclusive, ser encaminhado ao sistema
privado de saúde, em razão do estado de saúde do paciente, como veremos a seguir.
Inicialmente, cumpre ressaltar que o art. 6ª da Lei nº 10.216/01 permite o pedido de internação pleiteado
por terceiro, in verbis:
Art. 6º A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que
caracterize os seus motivos.
[...]
No entanto, o direito pleiteado pela apelada em favor de seu filho decorre do disposto no artigo 196 da
Constituição Federal que reconhece que “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
O direito à saúde, nos ensinamentos do Professor José Afonso da Silva deve ser entendido como o direito
de todos e dever do Estado, que deve garantir mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos. (Cf. Curso de Direito Constitucional Positivo, Ed
Malheiros: São Paulo, pg. 808).
Épacífico a jurisprudência no sentido de que não vulnera o devido processo legal a determinação judicial
de internação compulsória do toxicômano, independentemente de prévia interdição.
Aliás, é admissível a internação compulsória de toxicômano, cumprido o disposto na Lei nº 10.216/01, eis
que o modelo assistencial em saúde mental concebido pela mencionada lei é aplicável ao usuário
contumaz de drogas e álcool, mediante procedimento médico (internação psiquiátrica) que se dá contra a
vontade daquele que se pretende beneficiar, ou seja, o paciente, e que, para isto, a decisão do psiquiatra
(médico especialista em transtornos mentais) em indicar a internação, além de justificar a insuficiência dos
recursos extra hospitalares para o tratamento, deve especificar a emergência do caso e apontar os riscos
que poderiam ocorrer caso a medida não seja efetivada, como por exemplo, o risco de auto agressão, de
agressão à ordem pública, incapacidade de auto cuidado, etc. Em tais condições, previstas nos artigos 4º
e 6º da Lei nº 10.216/2001, é que se admite a internação involuntária.
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Das provas juntadas no caso em comento, verifica-se que a autora/apelada anexou laudo médico
psiquiátrico (Id. 2755242- Pág. 19), o qual é requisito essencial para internação de paciente, bem como
relatório psicossocial (Id. 2755242- Pág. 20/22), demonstrando que o Sr. Lindomar Alves da Silva padece
de transtornos mentais e comportamentais decorrentes do consumo abusivo entorpecentes,
caracterizando dependência (CID- F10 e F 19), e que necessita de internação.
Não obstante, o médico que prescreveu o tratamento possui perfeita habilitação técnica e sabe da sua
responsabilidade perante a saúde do paciente sob seus cuidados, devendo proceder com atenção ao
tratamento que melhor gere efeito ao caso em análise.
O bem social é o interesse público primário, por isso a vida e a saúde são merecedoras de especial
proteção do ente e, para tanto, é certo que cabe a Administração Pública, diante de pacientes que não
reúnam condições econômicas financeiras para arcar com o custeio do tratamento, suportar certas
despesas, porque estas são de sua responsabilidade. Programas alternativos para tratamento de
dependentes químicos não se aplicam ao caso dos autos, vez que já se mostraram ineficazes e que o filho
da apelada é a eles resistente.
internado compulsoriamente, porquanto é viciado em drogas e apresenta riscos à sua integridade física e
a de terceiros. 3. A multa (astreintes) constitui instrumento legal de coerção utilizável pelo Juiz a
qualquer tempo como medida de apoio apta a conferir efetividade à prestação jurisdicional - tutela
provisória. 4. Não é excessiva a multa diária fixada em patamar razoável e capaz de compelir o ente
distrital ao cumprimento da obrigação instituída em sede de tutela provisória de urgência. 5. É vedado
à sede revisora manifestar-se sobre questão - limitação teto máximo das astreintes - não decidida pelo
Juízo a quo, sob pena de ensejar supressão de instância. 6. Agravo de Instrumento e Agravo Interno
desprovidos. (Acórdão 1114626, 07005210520188070000, Relator: GETÚLIO DE MORAES OLIVEIRA, 7ª
Turma Cível, data de julgamento: 1/8/2018, publicado no PJe: 24/8/2018. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
Dessa forma, entendo que a internação involuntária ou compulsória do Sr. Lindomar Alves da Silva é
medida de rigor, uma vez que o laudo médico e o laudo psicossocial circunstanciado acostado nos autos
comprovam a necessidade emergencial de seu tratamento de saúde.
Digo isso porque, dentre as balizas do Estado Democrático de Direito está o princípio da dignidade da
pessoa humana, protegendo o direito à vida e à saúde. Assim, a incidência de multa contra os entes
públicos é um meio de coação ao Poder Executivo de fazer cumprir os direitos fundamentais de seus
cidadãos, ou seja, visa maximizar a obrigação do demandado em atender o pleito requisitado.
Nessa esteira, verifica-se que apesar das multas estipuladas à Fazenda Pública servirem como um meio
de coagir o Poder Público ao cumprimento da obrigação, estas devem ser aplicadas com a observância ao
princípio da proporcionalidade e da razoabilidade, sob o risco de causar dano aos cofres públicos.
Observo que, no caso em tela, o valor da multa diária arbitrado pelo juízo a quo na importância de R$
500,00 (quinhentos reais), limitada ao teto de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), em face de descumprimento
judicial, não ultrapassou os parâmetros da razoabilidade e proporcionalidade, tendo em vista a situação
emergencial do caso de tratamento de saúde do interessado.
No que diz respeito ao exíguo prazo para o cumprimento da sentença, entendo que deve ser mantido,
visto que o laudo médico circunstanciado aos autos, como já dito alhures, comprovam a necessidade de
urgência do tratamento requisitado.
Com efeito, a não concessão de tratamento a pessoa que sofre de dependência química, nas situações de
comprovada urgência, é ato administrativo que passa ao largo da razoabilidade e, assim sendo, deve ser
tido como contrário à lei e anulável pelo Judiciário, porque se a saúde de um lado é direito público
subjetivo do cidadão, por outro, é dever do Estado.
Por fim, quanto aos honorários advocatícios entendo que dever ser mantidos como fixados pelo juízo de
piso, tendo em vista o grau de zelo do profissional, o lugar de prestação do serviço, a natureza e
importância da causa.
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, VIII, do CPC/2015 c/c art. 133, XI, d, do Regimento Interno deste E.
TJPA, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação, mantendo inalterada a decisão
apelada, nos termos da fundamentação.
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Considerando que o recurso de apelação foi interposto pelo Estado do Pará, mas na formação do
processo figura o Ministério Público como apelante, determino à secretaria a retificação da autuação do
processo para que conste no campo apelante o Estado do Pará.
P.R.I.
RELATOR
PROCESSO Nº 0007818-53.2010.8.14.0301
APELADOS: EDUARDO SILVA DA SILVA E OUTROS (ADVOGADA: MARIA CLAUDIA SILVA COSTA
– OAB/PA 13.085)
1. Inexistindo no Edital do concurso óbice à divisão do Curso de Formação de Soldados em mais de uma
turma, não há que se falar em violação do princípio da vinculação ao instrumento convocatório.
2. A aprovação do candidato dentro das vagas ofertadas não garante o direito de ser incluído na primeira
turma do Curso de Formação, mas tão somente o direito subjetivo a nomeação dentro do prazo de
validade do certame.
3. Ausência de preterição do candidato, tendo sido observada a ordem de classificação dos aprovados. A
limitação do número de vagas de cada Curso de Formação encontra respaldo no Poder Discricionário da
Administração.
DECISAO MONOCRÁTICA
Trata-se de Apelação Cível interposta por ESTADO DO PARÁ, contra a sentença (Id.1568543) proferida
nos autos do Mandado de Segurança, impetrado por EDUARDO SILVA DA SILVA E OUTROS, contra Ato
do Comandante Geral da Polícia Militar do Pará, visando a concessão do direito dos impetrantes obterem
matricula e assegurarem frequência no curso de formação de soldados no concurso público nº 05/PMPA,
regulamentado pelo edital nº 01/2008-PMPA de 24 de novembro de 2008.
Diante dos fatos alegaram essencialmente que o Edital do certame é lei entre as partes e não previa o
fracionamento do curso de formação em várias turmas, aduzindo, ainda, que um edital que pauta pela
legalidade e razoabilidade, respeitando o direito constitucional de seus candidatos e que deveria ser
cumprido integralmente em conformidade com os princípios básicos de um ato administrativo, fora
desobedecido de forma tão prejudicial e principalmente, violando princípios básicos da Constituição
Brasileira, por ato requerido.
Pediram a total procedência do presente mandado de segurança e o deferimento da Liminar para que os
impetrantes fossem, no prazo de 48 h (quarenta e oito horas), incorporados e matriculados no Curso de
Formação de Soldados da Polícia Militar do Estado do Pará (CFSD/2008).
Em contrarrazões, os apelados apontam que o desmembramento do curso em duas turmas não havia sido
previsto em edital, o qual deve prever todas as etapas e condições do concurso, muito menos fazendo
parte da discricionariedade da Administração Pública, a qual deve ser vinculada aos termos editalícios.
Requerem que seja Improvido o Recurso de Apelação e mantida a sentença arbitrada pelo Juízo a quo em
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O Ministério Público opinou pela manutenção da Segurança in totum da sentença e quanto a apelação
pelo conhecimento e improvimento do recurso interposto pelo Estado do Pará. (Id.1914007).
Éo relatório. DECIDO.
Verifica-se que, no Edital nº 01/2008 – PMPA (fls.38/47) não há qualquer disposição obrigando a PMPA à
convocar todos os candidatos para o Curso de Formação em uma única turma, de maneira que não havia
impedimento para a Administração Pública em fracionar o curso de formação de soldados em mais de
uma turma, assim como em limitar a quantidade de alunos por turma, adequando a convocação a sua
estrutura física e funcional com vistas a assegurar a adequada formação dos futuros policiais e, em última
análise, preservando o interesse público, portanto, não há que se falar em violação do edital.
O fracionamento das turmas do curso de formação de Soldados em duas turmas foi baseado em ato
discricionário da Administração, segundo seus critérios de conveniência e oportunidade.
O controle judicial dos atos administrativos deve ater-se ao controle de legalidade e, no presente caso, não
se verifica qualquer ilegalidade cometida pela Administração Pública, conquanto constata-se que a PMPA
cuidou de obedecer a lista de classificação dos aprovados quando do fracionamento das turmas.
De forma reiterada, este Egrégio Tribunal de Justiça tem se manifestado pela legalidade da atuação do
Poder Público ao convocar os aprovados para o curso de formação de soldados em momentos distintos,
de acordo com a classificação alcançada, senão vejamos:
Nessa toada, ressalta-se que não constam nos autos qualquer informação de que a parte apelada tenha
sido preterida na ordem de classificação para a convocação ao curso de formação de soldados, de
maneira que o fracionamento do mencionado curso não constitui ilegalidade, representando ato
discricionário da Administração a ser praticado em consonância com a conveniência e oportunidade.
Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao recurso, reformando a sentença recorrida para
denegar a segurança. Custas por conta dos apelados. Sem honorários nos termos da súmula 512 do STF.
P.R.I.C.
RELATOR
PROCESSO Nº 0807581-82.2019.8.14.0040
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COMARCA: PARAUAPEBAS
DECISÃO MONOCRÁTICA
Cuida-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por JOSE RAIMUNDO DINIZ MONROE JUNIOR, em face da
decisão proferida pelo Juízo de Direito da Vara da Fazenda Pública e Execução Fiscal da Comarca de
Parauapebas, nos autos do Cumprimento Individual de Sentença nos autos do Mandado de Segurança n.º
0000086-27.2003.814.00040, impetrado em desfavor do Município de Parauapebas.
“Em assim sendo, ausente o interesse de agir da parte, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, nos termos do art. 485, VI, do CPC/2015.
Deixo de condenar em honorários advocatícios, uma vez que não houve a formação do polo passivo.
de praxe.”
Ressalva que todos os servidores, incluindo os que ingressaram no serviço a posteriori, têm direito ao
reajuste previsto nas leis n.º 4.230/02 e 4.236/02.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Afirma que houve negativa de prestação jurisdicional, pois o julgador não analisou o ponto principal de sua
argumentação, qual seja a de que a partir de 2018 o apelado passou a pagar o percentual debatido, bem
como há afronta à coisa julgada.
Diante desse cenário, requer o conhecimento e provimento do apelo, a fim de tornar sem efeito a sentença
recorrida.
Remetidos a esta Superior Instância, os autos vieram-me distribuídos, ocasião em que recebi o apelo em
seu duplo efeito e determinei seu encaminhamento ao parecer do custos legis.
Nessa condição, a Procurador de Justiça Raimundo de Mendonça Ribeiro Alves manifesta-se pelo
conhecimento e improvimento do apelo.
É o suficiente relatório.
Passo, pois, a decidir monocraticamente, conforme estabelecem o artigo 932, IV, “a”, VIII, do Código de
Processo Civil e artigo 133, XI, “d”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
O recurso preenche todos os requisitos para sua admissibilidade, principalmente porque seu manejo
apresenta-se tempestivo e de acordo com hipótese prevista na lei processual civil.
Desde já, e sem delongas, afirmo que os argumentos deduzidos na apelação não têm o condão de alterar
a decisão combatida, como passo a demonstrar.
Como consta da sentença recorrida, o Juízo de piso extinguiu o feito sem resolução do mérito por
considerar que não há legitimidade do recorrente para pleitear o cumprimento de sentença em relação à
decisão proferida no bojo do Mandado de Segurança n.º 0000086-27.2003.8.14.0040, eis que seu
ingresso no funcionalismo público municipal se deu após à demanda.
Assim sendo, não há que se falar em violação ao que estabelece o artigo 489 do Código de Processo
Civil, ou seja, ter deixado de analisar um argumento da autora, pois o Juízo sentenciante encerrou a lide
por falta de requisito essencial para que pudesse adentrar na analise do mérito, qual seja a legitimidade da
recorrente.
Quanto à alegada violação à coisa julgada, entendo que se confunde com o mérito, razão por que tratarei
no decorrer de sua análise.
Passo, pois, ao exame do mérito, e nesse ponto, igualmente, melhores ventos não sopram em favor da
apelante, como passo a demonstrar.
Como dito no relatório, o ponto fulcral do presente recurso é aferir se a recorrente tem ou não legitimidade
para requerer o cumprimento de sentença relacionada ao remédio constitucional antes apontado, que
transitou em julgado após a prolação do Acórdão n.º 63.657.
Examinando os autos, tenho como certo que a sentença recorrida não merece reparos, pois está alinhada
tanto aos entendimentos jurisprudenciais acerca do tema, quanto ao que estabelece o artigo 22 da Lei n.º
12.016/2009.
Explico. O Mandado de Segurança n.º 0000086-27.2003.8.14.0040 foi ajuizado no ano de 2002, ou seja,
deve alcançar os substituídos processuais já integrantes do quadro efetivo do município apelado à época
209
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
do ajuizamento da ação e, conforme documentos colacionados aos autos, não é o caso da recorrente, eis
que seu ingresso no serviço público de deu no dia 08/07/2016, quando a coisa julgada já estava
consolidada.
Em situações tais, o E. Superior Tribunal de Justiça tem entendimento consolidado no sentido de que o
alcance da coisa julgada só abrange a categoria que já fazia parte à época do julgamento, como se
verifica dos seguintes precedentes:
2. Inexiste a alegada negativa de prestação jurisdicional, visto que a Corte de origem apreciou todas as
questões relevantes ao deslinde da controvérsia de modo integral e adequado, ainda que contrariamente à
pretensão da parte recorrente, não padecendo o acórdão atacado de qualquer violação às normas
invocadas.
3.Aplicável a Súmula 126 do STJ quando o acórdão proferido pelo Tribunal a quo decide a lide com
fundamentos infraconstitucional e constitucional, qualquer deles suficiente para manter a conclusão do
julgado, e a parte não interpõe Recurso Extraordinário.
4. Considerando a fundamentação adotada na origem, à luz do contexto fático dos autos, o acórdão
recorrido somente poderia ser modificado mediante o reexame dos aspectos concretos da causa, o que é
vedado, no âmbito do Recurso Especial, pela Súmula 7 do STJ. 5. In obiter dictum, consigne-se que o
acórdão recorrido, ao reconhecer a ilegitimidade ativa ad causam da recorrente para promover a execução
individual da sentença proferida em Mandado de Segurança Coletivo, o fez em sintonia com o
entendimento desta Corte de que a extensão subjetiva da coisa julgada, nos processos coletivos, atinge
apenas os servidores integrantes da categoria beneficiada.
6. Agravo conhecido para conhecer parcialmente do Recurso Especial, apenas com relação à tese de
violação dos arts. 1.022, II e parágrafo único, II, c/c 489, § 1º, IV, do CPC/2015, e, nessa extensão, negar-
lhe provimento.” (AREsp 1384343/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
03/10/2019, DJe 18/10/2019)
2. Inexiste a alegada negativa de prestação jurisdicional, visto que a Corte de origem apreciou todas as
questões relevantes ao deslinde da controvérsia de modo integral e adequado, ainda que contrariamente à
pretensão da parte recorrente, não padecendo o acórdão atacado de nenhuma violação às normas
invocadas. 3. Hipótese em que o acórdão a quo, ao reconhecer a ilegitimidade ativa ad causam das
recorrentes para promover a execução individual da sentença proferida em Mandado de Segurança
Coletivo, o fez em sintonia com o entendimento do STJ de que a extensão subjetiva da coisa julgada, nos
processos coletivos, atinge apenas os servidores integrantes da categoria beneficiada.
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4. A desconstituição das premissas fáticas lançadas pelo acórdão recorrido acerca dos limites da coisa
julgada demanda reexame de matéria de fato, procedimento que, em Recurso Especial, encontra óbice na
Súmula 7/STJ. 5. Recurso Especial conhecido, apenas com relação à tese de violação dos arts. 1.022, II e
parágrafo único, II, c/c 489, § 1º, IV, do CPC/2015 e, nessa extensão, não provido.” (REsp 1811144/RJ,
Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/08/2019, DJe 18/10/2019).
De outra banda, entendimento contrário é o mesmo que ferir de morte o que estabelece o artigo 37, X, da
Carta da República, bem como a Súmula Vinculante n.º 37 do Colendo Supremo Tribunal Federal, que
prevê que:
“Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob o fundamento de isonomia.”
Aliás, é nesse sentido que vem sendo julgado por esta Corte de Justiça:
(3694635, 3694635, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público,
Julgado em 2020-09-14, Publicado em 2020-09-25)
Ante o exposto, com fulcro no que dispõem artigo 932, IV, “a”, VIII, do Código de Processo Civil e artigo
133, XI, “d”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, CONHEÇO DO RECURSO E
LHE NEGO PROVIMENTO, para manter integralmente a sentença recorrida.
Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
baixa no PJE com a consequente remessa dos autos ao juízo de origem.
Publique-se. Intime-se.
RELATOR
PROCESSO Nº 0018579-48.2013.8.14.0301
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Apelação Cível interposta por NELSON MELO DELGADO, contra sentença proferida pelo
Juízo da 4ª Vara da Fazenda Pública de Belém, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer c/c Pedido de
Tutela Antecipada, interposta pelo Apelante, em face do DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO
DO PARÁ - DETRAN, ora Apelado, que julgou improcedente a demanda (Id.1059246-1059247).
Na inicial, o autor alegou que adquiriu em Setembro de 2001, o veículo OMEGA GLS 1992, Placa JTE
8969, que ainda consta em seu nome. Ocorre, que em Março de 2004, o apelante vendeu o veículo para o
Sr. João da Silva Rodrigues Filho, e que por sua vez, esse último nunca transferiu o referido veículo para
seu nome, ficando a transferência em situação irregular.
Então, no ano de 2011, procurou o comprador para regularizar a situação, no entanto foi informado de que
o CRV do veículo havia sido extraviado. Buscou o DETRAN a fim de comunicar a venda do veículo,
protocolando o documento apenas com firma reconhecida. Porém, houve negativa do Detran, ora Apelado,
que exige a cópia autenticada do CRV, assinado com firma reconhecida.
Diante do ocorrido, o apelante acumula pontos na carteira, dívidas por IPVA em atraso, tendo em vista a
má-fé do comprador, razão pela qual pleiteia a obrigação de fazer, para que o apelado seja compelido a
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Assim, analisando-se o conjunto probatório dos autos, vejo que o próprio Autor confirma que não
efetuou, a tempo, a comunicação da venda do veículo. Por outro lado, o fato do adquirente ter
extraviado o documento CRV/DUT, não constitui óbice para que o Autor assim proceda, haja vista
que, conforme afirmado pelo Detran em sua contestação, é possível solicitar a 2ª via deste
documento naquela autarquia, e assim, providenciar o trâmite de transferência do carro, nos
termos da lei.
Assim, pelo todo exposto, tenho que a lide deve ser julgada improcedente, por falta de amparo
legal.
Pelo exposto, JULGO IMPROCEDENTE O PRESENTE O PEDIDO, eis que não comprovado o direito
na pretensão autoral, na forma do art. 487, inciso I do Novo CPC.
Regularmente distribuídos os autos à minha relatoria, a apelação foi recebida em ambos os efeitos e
determinada a remessa ao Ministério Público de 2º Grau (Id.2951038), que manifestou desinteresse pelo
feito (Id.1241767).
Com efeito, do que se extrai dos autos, o Apelante vendeu o veículo Omega, mediante contrato de compra
e venda não escrito, firmando com o Sr. João da Silva Rodrigues Filho.
Vale ter presente, que ainda que não exista contrato escrito entre as partes, acerca da transferência, o
Código de Trânsito Brasileiro (Lei n. 9.503/97) dispõe expressamente que incumbe ao adquirente realizar
a transferência do veículo junto ao órgão de trânsito competente, no prazo de 30 (trinta) dias. É o que
dispõe o art. 123, § 1º. Confira-se:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS
E DANOS. TRANSFERÊNCIA DE VEÍCULO E PENDÊNCIAS ADMINISTRATIVAS. INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. DESCABIMENTO. - A responsabilidade pela realização da transferência veicular
cabe ao adquirente, na forma do art. 123, inciso I e § 1º, do CTB, incumbindo ao vendedor a
comunicação da venda ao DETRAN, nos termos do art. 134 do CTB, o que não foi formalizado pela
parte autora.- O mero descumprimento contratual sem comprovação de abalo extraordinário à índole
moral do apelante não gera condenação ao pagamento de indenização por danos morais em razão da não
realização das providências administrativas de transferências do veículo vendido à demandado, ora
apelado. APELO DESPROVIDO. UNÂNIME. (TJ-RS - AC: 70083911628 RS, Relator: Gelson Rolim
Stocker, Data de Julgamento: 30/04/2020, Décima Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: 21/09/2020)
No entanto, não se verifica a presença do adquirente do veículo, Sr. João da Silva Rodrigues Filho, no
polo passivo da demanda, a quem legalmente incumbe a obrigação de fazer pleiteada em exordial.
Cumpre-se esclarecer ainda, que o Apelante juntou aos autos, diversos julgados do STJ, acerca da
mitigação do art.134 do CTB. Ocorre, que as referidas jurisprudências versam acerca da mitigação da
obrigação do vendedor de informar a venda, no que se refere à aplicação de sanções por infrações, o que
não é objeto da presente demanda.
Destarte, a improcedência do pedido é medida que se impõe, sendo inviável a reforma a r. sentença
recorrida, tendo em vista que se encontra em concordância com os ditames legais e jurisprudenciais
pátrios.
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Ante o exposto, com fulcro no que dispõe o art. 932, incisos VIII do CPC/2015 c/c 133, XI, d, do RITJPA,
CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao apelo, mantendo a sentença em todos os seus termos, já que
totalmente improcedentes os pleitos da exordial.
Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado.
RELATOR
PROCESSO Nº 0013160-49.2016.8.14.0040
2. No caso concreto, o Expert signatário da perícia judicial, concluiu pela ausência de incapacidade
laborativa, de modo que não faz jus ao benefício de auxílio-doença.
para concessão de aposentadoria por invalidez, previstos nos artigos 59 e 86 da Lei nº 8.213/91. Ônus da
prova do qual não se desincumbiu a parte autora. Inteligência do art. 373, inciso I, do Código de Processo
Civil de 2015.
4.Restando comprovada a ausência de incapacidade para o exercício da função laboral atual da autora,
não há como reconhecer-lhe o direito ao restabelecimento do benefício auxílio doença.
DECISÃO MONOCRÁTICA:
Trata-se de Recurso de Apelação interposto por ANITA BORGES DA SILVA, inconformado com a
sentença (Id. 958632 - Pág. 1/4) proferida pelo juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial de Parauapebas que,
nos autos da Ação de Concessão de Aposentadoria por Invalidez c/c Pedido de Tutela de Urgência, que
denegou os pleitos da apelante, julgando a ação totalmente improcedente, cuja parte que interessa abaixo
transcrevo:
“Ante todo o exposto e com base no conjunto probatório dos autos, arrsid14103920 em especial o laudo
pericial coligido aos autos, julgo IMPROCEDENTE o pedido formulado na petição inicial e JULGO
EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com arrimo no art. 487, I, do Código de
Processo Civil”.
Consta dos autos, que a Sra. Anita Borges da Silva informa ter sido acometida de doenças ocupacionais
em decorrência das funções do trabalho de serviços gerais, quais sejam TREMOR (CID R25.1) +
NEUROPATIA AUTONOMICA PERIFERICA IDIOPATICA (CIO G90) + NERVOSISMO ( R45) +
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR, EPISODIO ATUAL HIPOMANIACO (CID F2.1) + INSONIA NÃO
ORGANICA (CID F51.0) + TRANSTORNO DE PÂNICO (ANSIEDADE PAROXISTICA EPISODICA) (CID
F41) + SINDROME DO TUNEL DO CARPO DIREITO (CID G56) + EPISODIO DEPRESSIVO
MODERADO (CID F32.1) + TRANSTORNO DEPRESSIVO RECORRENTE EPISODIO ATUAL
MODERADO (CID F33.1) + CERVICALGIA (CID M54.2) + LUMBAGO COM CIATICA (M54.4) +
ARTROSE (CID, M1.9.9) + SINOVITES E TENOSSINOVITES (CID M65.8), tendo-lhe sendo concedido
auxílio-doença de 26/04/2011 até 22/07/2014.
Junta documentos comprobatórios, dentre eles exames e atestados médicos (Id. 958628 - Pág. 28/81).
Em despacho inicial (Id. 958629 - Pág. 1/2), o juízo a quo deixou para analisar o pleito de tutela
antecipada, após a realização de perícia, determinou a realização de perícia médica judicial e nomeou o
profissional habilitado.
O laudo médico pericial (Id. 958630 - Pág. 1/6) aponta que a apelante não está incapacitada para o
trabalho, inclusive não implica em impedimento físico no exercício de sua atividade laboral, possibilitando
seu pleno exercício, sem limitações, dores e/ou sofrimentos.
Ao contestar (Id. 958630 - Pág. 11), o INSS informa estar ciente do laudo desfavorável à parte autora e
requer a improcedência do pedido.
A parte autora apresentou manifestação ao laudo pericial (ID 958631 - Pág. 1/12), sustentando a nulidade
da perícia médica, por ausência de respostas aos quesitos apresentados e violação ao contraditório e
ampla defesa.
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A sentença proferida pelo juízo a quo, julgou totalmente improcedente o pedido formulado pelo autor, de
reestabelecimento de auxílio-doença acidentário e/ou conversão em aposentadoria, conforme dispositivo
transcrito acima.
Inconformado com a sentença de improcedência, a autora apelou (Id. 958633 - Pág. 1/18), argumentando
em razões recursais, que existe incapacidade laboral da apelante, uma vez que foi acometida por doenças
ocupacionais em decorrência da execução de suas funções laborais, a nulidade da perícia por ausência de
manifestação quanto aos quesitos apresentados pela parte autora, a nulidade do laudo pericial e da
perícia inconclusiva, a nulidade da perícia por violação ao art. 473, II e III do CPC e a nulidade da decisão
por estar fundamentada em perícia incompleta, sendo, portanto, necessário a realização de novo laudo
pericial.
Aduz que preenche os requisitos necessários à concessão do benefício pleiteado, por isso, postula a
reforma da sentença.
Éo relatório. DECIDO.
Compulsando os autos, entendo que o recurso comporta julgamento monocrático, por se encontrar a
decisão recorrida em consonância com a jurisprudência dominante deste Tribunal, consoante art. 932, VIII,
do CPC c/c art. 133, XII, d, do Regimento Interno TJ/PA.
A discussão cinge-se em saber se o quadro clínico apresentado pela recorrente é ou não incapacitante
para o trabalho, o que autorizaria o reestabelecimento do benefício de auxílio-doença previdenciário, ou a
concessão de aposentadoria.
Conforme relatado, diante do laudo pericial produzido pelo perito e do quadro fático dos autos, o juízo de
piso, assentou que não haveria elementos probatórios suficientes para o reestabelecimento do benefício
pleiteado pela apelante e a concessão da aposentadoria.
Pois bem, constata-se nos autos que o juízo a quo, determinou a realização de perícia médica, nomeando
o perito judicial Dr. Marco Antônio Pinho Pereira, para proceder à perícia médica questionada. Deferiu
ainda, a apresentação de quesitos pelas partes.
Não houve impugnação à nomeação do perito mencionado por quaisquer das partes, tornando-se matéria
preclusa, segundo entendimento jurisprudencial consolidado (AgInt no REsp 1667632/SC, Rel. Ministro
ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 01/03/2018, DJe 15/03/2018).
Fora isso, analisando os argumentos da apelante em relação à perícia realizada, em que alega que ela
teria conclusão discordante em relação aos exames e atestados acostados aos autos, entendo que seus
argumentos são demasiadamente frágeis e, portanto, incapazes de gerar descrédito à perícia realizada em
juízo, sendo dispensável nova perícia ou laudo complementar.
Ademais, em relação aos laudos apresentados pela recorrente, tanto os anteriores à perícia realizada
nestes autos quanto aos novos laudos juntados após a perícia, neles se constatam que a patologia
apresentada não necessariamente vai incapacitá-la para os desempenhos de suas atividades laborais.
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Portanto, não há contradição entre as perícias, sendo o laudo judicial confeccionado nos autos suficiente a
formar o convencimento do Juízo.
Além disso, não se pode afirmar, de antemão, que o expert designado para a realização da perícia não
tenha feito um exame aprofundado da doença do requerente e tenha se utilizado de métodos científicos
eficientes, capazes de identificar a patologia da autora.
No presente caso, a conclusão do laudo pericial constante nos autos testificou que a patologia da
segurada não necessariamente vai incapacitá-la para o desempenho na sua capacidade laborativa. Em
outras palavras, a perícia médica judicial concluiu precisamente que:
“Baseado no histórico, documentos médicos analisados e exame físico especial apresentando discretas
alterações, onde podemos concluir que o(a) autor (a) é portador (a) de transtorno mental, não conferindo
incapacidade ou redução para o desempenho de qualquer atividade que lhe garanta a sua subsistência
A parte autora relata incapacidade em suas atividades laborativas habituais, contudo não observamos
riquezas objetivas que indiquem incapacidade.
O (a) autor (a) pode possuir as patologias em questão e não necessariamente vai estar incapacitado para
o desempenho de suas atividades laborais habituais, possibilitando seu pleno exercício, sem limitações,
dores e sofrimento”.
No caso dos autos, a parte autora ingressou com a presente demanda, requerendo o restabelecimento do
auxílio-doença e a concessão da aposentadoria, em razão da existência de incapacidade para o exercício
da atividade laboral. Com efeito, reputo importante a transcrição do artigo 59 e seguintes da Lei nº
8.213/91, que garante o auxílio-doença ao segurado que cumprir os requisitos nele previstos, in verbis:
Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período
de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por
mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
Por outro lado, uma vez recuperada a capacidade laboral do aposentado por invalidez, deverá ser
observado o procedimento do art. 47 da Lei nº 8.213/91:
Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado
o seguinte procedimento:
I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da aposentadoria
por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará:
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na
empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim,
o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por
invalidez, para os demais segurados;
II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o segurado
for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria
será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:
a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação da
capacidade;
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b) com redução de 50% (cinquenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;
c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao
término do qual cessará definitivamente.
Estabelecidas tais premissas, verifica-se que para a concessão do auxílio-doença ou acidentário exige-se
a constatação da incapacidade laboral temporária e o nexo de causalidade entre o acidente e a sequela
informada. Assim, a aposentadoria por invalidez exige que o segurado esteja totalmente incapacitado e
impossibilitado de retornar a qualquer atividade laboral que lhe garanta a subsistência.
Cumpre salientar que as discretas alterações apresentadas no exame físico e transtorno mental da
segurada não confere, por si só, amparo ao benefício doença e a concessão de aposentadoria, porquanto
há exigência de tal restrição implicar na redução efetiva da capacidade, passando a despender maior
esforço para realizar a mesma atividade que exercia à época.
Por conseguinte, durante a instrução do processo foi realizada prova pericial. Da análise do referido laudo,
verifica-se que o perito nomeado especificou que não há incapacidade laborativa.
Portanto, conforme conclusões do laudo pericial, a autora não possui incapacidade ou redução da sua
capacidade laborativa pela razão descrita na exordial, encontrando-se capacitada para o exercício de
atividade que lhe garanta a subsistência.
Ressalto que é ônus da demandante a demonstração da alegada incapacidade laboral, a teor do art. 373,
I, do CPC.
Com efeito, cabe frisar que nada há nos autos a justificar a não aderência às conclusões do perito
nomeado para realização da prova, o qual apresentou laudo imparcial, objetivo e conclusivo, que se
sobrepõe sobre os demais elementos de prova acostados, principalmente, atestado e documentos
juntados unilateralmente pela autora nos autos.
Sendo assim, nesse contexto fático-probatório, não há conformação legal para a concessão do benefício
acidentário de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, nos termos dos artigos. 42, 59 e 86 da
Lei n. 8.213/91.
Diante dessas conclusões, fica fácil definir que a recorrente não é portadora de doença incapacitante, que
inclusive não está relacionada ao seu ambiente profissional, rompendo o nexo de causalidade que
sobejaria para a reestabelecimento do benefício para auxílio-doença, conforme pleiteado.
Desse modo, robusta é a jurisprudência no sentido de que, não preenchidos os requisitos legais, descabe
a concessão do pretendido benefício previdenciário, in verbis:
Ressalte-se, in casu, que o perito, mantendo-se equidistante das partes, após análise minuciosa da
situação da autora, respondeu aos quesitos e fundamentou suas conclusões, merecendo, assim, prestígio
o laudo decorrente da sua atividade. Destarte, entendo que o contexto probatório trazido nos autos não é
robusto o suficiente para afastar o resultado do laudo pericial.
Assim, concluo, com apoio na aferição da especialista, que atesta que a condição física da demandante
não a impede para o exercício regular do trabalho em atividade laboral, bem como que não há
necessidade de complementação ou realização de nova perícia.
E uma vez que não está comprovada a incapacidade laboral, ou ainda o nexo de causalidade entre o
trabalho da apelante e as doenças apresentadas por ela, é forçoso reconhecer que inexiste o direito ao
reestabelecimento do benefício reclamado, auxílio doença, muito menos à aposentadoria.
O TJPA sempre assentou o mesmo entendimento acima esposado, tendo vários julgados nesse sentido,
vejamos in verbis:
incapacidade laborativa. Não bastasse a atestada capacidade laboral, a prova pericial revelou-se
conclusiva no sentido de que a alegada doença. (2406414, 2406414, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN,
Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2019-11-04, Publicado em 2019-11-05)
Trata-se no caso, portanto, de aplicação do art. 932, VIII, do CPC c/c art. 133, XII, d, do RITJ/PA, eis que a
jurisprudência dominante e pacífica desta Corte é no sentido da impossibilidade de concessão do
benefício de auxílio doença, ou aposentadoria, quando o laudo pericial devidamente realizado, atesta a
inocorrência de incapacidade laborativa.
Ante o exposto, conheço da Apelação interposta, no entanto, nego provimento ao recurso, para
manter a sentença guerreada em todos os seus termos.
Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado.
Publique-se. Intime-se.
RELATOR
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PROCESSO Nº 0043829-22.2015.8.14.0040
APELANTE: RICARDO SANTA MARIA DE SOUSA BRITO (ADVOGADA: ALINE CARNEIRO BRINGEL
– OAB/P N° 15.446 - A)
2. No caso concreto, o Expert signatário da perícia judicial, concluiu pela ausência de incapacidade
laborativa, de modo que não faz jus ao benefício de auxílio-doença.
4.Restando comprovada a ausência de incapacidade para o exercício da função laboral atual do autor, não
há como reconhecer-lhe o direito ao restabelecimento do benefício auxílio doença.
DECISÃO MONOCRÁTICA:
Trata-se de Recurso de Apelação interposto por RICARDO SANTA MARIA DE SOUSA BRITO,
inconformado com a sentença (Id.1183038 – Pág.1-3) proferida pelo juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial
de Parauapebas que, nos autos da Ação de Reestabelecimento de Benefício Auxílio-Doença Acidentário
e/ou Conversão em Aposentadoria por Invalidez Acidentária, que denegou os pleitos do apelante, julgando
a ação totalmente improcedente, cuja parte que interessa abaixo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
transcrevo:
“Ante todo o exposto e com base no conjunto probatório dos autos, em especial o laudo pericial coligido
aos autos, julgo IMPROCEDENTE o pedido formulado na petição inicial e JULGO EXTINTO O
PROCESSO COM RESOLUÇO DE MÉRITO, com arrimo no art. 487, I, do Código de Processo Civil. Em
consequência, fica revogada a tutela antecipada eventualmente concedida, devendo o requerido adotar as
providências necessárias para o sobrestamento dos pagamentos. Intime-se pessoalmente o requerido
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, na pessoa de seu procurador federal. Deixo de condenar a
parte autora ao pagamento de verbas de sucumbência, dada a concessão dos benefícios da assistência
judiciária gratuita.
Dos autos se extrai que o Sr. Ricardo Santa Maria de Sousa Brito informa ter sofrido acidente de trabalho,
qual seja uma distensão na perna (torsão no tornozelo), tendo lhe sendo concedido auxílio-doença de
03/01/2008 à 30/10/2014.
Junta documentos comprobatórios, dentre eles exames e atestados médicos (Id.1183025 – Pág.10-23 e
Id.1183026 – Pág.1-27).
Em despacho inicial (Id.1183027 – Pág.1), o juízo a quo deixou para analisar o pleito de tutela antecipada,
após a realização de perícia. Em razão disso, o apelante interpôs Agravo de Instrumento (Id.1183028 –
Pág.2-10).
Ao contestar (Id.1183029), o INSS informa inexistir incapacidade laboral e argumenta que o apelante teve
alta programada. Postula a produção de prova pericial médica e apresenta quesitos.
Sentença proferida pelo juízo a quo, julgou totalmente improcedente o pedido formulado pelo autor, de
reestabelecimento de auxílio-doença acidentário e/ou conversão em aposentadoria, conforme dispositivo
transcrito acima.
Éo relatório. DECIDO.
Compulsando os autos, entendo que o recurso comporta julgamento monocrático, por se encontrar a
decisão recorrida em consonância com a jurisprudência dominante deste Tribunal, consoante art. 932, VIII,
do CPC c/c art. 133, XII, d, do Regimento Interno TJ/PA.
No que se refere à preliminar arguida, quanto à competência da Justiça Estadual para apreciar o recurso
interposto, cumpre esclarecer, que a competência do juízo, deve ser definida com base no fundamento
jurídico-material da demanda, isto é, de acordo com o pedido e a causa de pedir.
Assim sendo, estando-se diante de causa fundada em doença ocupacional, ainda que movida em face de
entidade autárquica federal, o processamento e julgamento do feito compete à Justiça Estadual, nos
termos expressos do art. 109, I, da Constituição Federal e das súmulas nº 501 do STF e nº 15 do STJ, in
verbis:
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade
autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou
oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça
do Trabalho.
STF Súmula nº 501 - Compete a justiça ordinária estadual o processo e o julgamento, em ambas as
instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a união, suas autarquias,
empresas públicas ou sociedades de economia mista.
STJ Súmula nº 15 - Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do
trabalho.
Destarte, estando a causa de pedir fundada na ocorrência de uma doença ocupacional, é competente a
Justiça Estadual para apreciação do feito. Ultrapassada a questão preliminar, passo a analisar o mérito.
A discussão cinge-se em saber se o quadro clínico apresentado pelo recorrente é ou não incapacitante
para o trabalho, o que autorizaria o reestabelecimento do benefício de auxílio-doença previdenciário, ou a
concessão de aposentadoria.
Conforme relatado, diante do laudo pericial produzido pelo perito e do quadro fático dos autos, o juízo de
piso, assentou que não haveriam elementos probatórios suficientes para o reestabelecimento do benefício
pleiteado pelo apelante.
Pois bem, constata-se nos autos que o juízo a quo, determinou a realização de perícia médica, nomeando
o perito judicial Dr. Meyber Abdo, para proceder à perícia médica questionada. Deferiu ainda, a
apresentação de quesitos pelas partes.
Não houve impugnação à nomeação do perito mencionado por quaisquer das partes, tornando-se matéria
preclusa, segundo entendimento jurisprudencial consolidado (AgInt no REsp 1667632/SC, Rel. Ministro
ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 01/03/2018, DJe 15/03/2018).
Fora isso, analisando os argumentos do apelante em relação à perícia realizada, em que alega que ela
teria conclusão discordante em relação aos exames e atestados realizados por médicos particulares,
entendo que seus argumentos são demasiadamente frágeis e, portanto, incapazes de gerar descrédito à
perícia realizada em juízo.
Não se pode afirmar, de antemão, que o expert designado para a realização da perícia não tenha feito um
exame aprofundado da doença do requerente e tenha se utilizado de métodos científicos eficientes,
capazes de identificar a patologia do autor.
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No presente caso, a conclusão do laudo pericial constante nos autos testificou que o segurado, não
apresenta sequer redução na capacidade laborativa, e está apto para exercer atividades laborativas. Em
outras palavras, a perícia médica judicial concluiu precisamente que:
“Baseado no histórico, exame físico e documentos médicos analisados, concluímos que o(a) autor (a) é
portador (a) de Espondiloartrose da coluna lombar/transtornos internos dos joelhos Grau não incapacitante
atualmente para o desempenho de sua atividade laborativa habitual e também para o desempenho de
qualquer atividade laboral que lhe garanta a sua subsistência.
As patologias diagnosticadas não implicam em impedimento físico no exercício de sua atividade laboral
declarada, possibilitando seu pleno exercício, sem limitações, dores, e/ou sofrimento.
O(a) Autor(a) pode ser portador(a) das patologias em questão e não necessariamente vai estar
incapacitado para o desempenho de sua atividade laboral habitual.
No caso dos autos, a parte autora ingressou com a presente demanda, requerendo o restabelecimento do
auxílio-doença, em razão da existência de incapacidade para o exercício da atividade laboral. Com efeito,
reputo importante a transcrição do artigo 59 e seguintes da Lei nº 8.213/91, que garante o auxílio-doença
ao segurado que cumprir os requisitos nele previstos, in verbis:
Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período
de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por
mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
Por outro lado, uma vez recuperada a capacidade laboral do aposentado por invalidez, deverá ser
observado o procedimento do art. 47 da Lei nº 8.213/91:
Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado
o seguinte procedimento:
I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da aposentadoria
por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará:
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na
empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim,
o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por
invalidez, para os demais segurados;
II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o segurado
for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria
será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:
a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação da
capacidade;
b) com redução de 50% (cinquenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;
c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao
término do qual cessará definitivamente.
225
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Estabelecidas tais premissas, verifica-se que para a concessão do auxílio-doença ou acidentário exige-se
a constatação da incapacidade laboral temporária e o nexo de causalidade entre o acidente e a sequela
informada. Ademais, a aposentadoria por invalidez exige que o segurado esteja totalmente incapacitado e
impossibilitado de retornar a qualquer atividade laboral que lhe garanta a subsistência.
Cumpre salientar que a tão só presença de alguma restrição funcional do membro atingido no infortúnio
laboral não confere, por si só, amparo ao benefício doença e ao benefício acidentário, porquanto há
exigência de tal restrição implicar na redução efetiva da capacidade, passando a despender maior esforço
para realizar a mesma atividade que exercia à época que ocorreu o acidente.
Por conseguinte, durante a instrução do processo foi realizada prova pericial. Da análise do referido laudo,
verifica-se que o perito nomeado especificou que não há redução/incapacidade laborativa.
Portanto, conforme conclusões do laudo pericial, o autor não apresenta incapacidade ou redução da sua
capacidade laborativa pela razão descrita na exordial, encontrando-se capacitado para o exercício de
atividade que lhe garanta a subsistência.
Ressalto que é ônus do demandante a demonstração da alegada incapacidade laboral, a teor do art. 373,
I, do CPC.
Com efeito, cabe frisar que nada há nos autos nada a justificar a não aderência às conclusões do perito
nomeado para realização da prova, o qual apresentou laudo imparcial, objetivo e conclusivo, que se
sobrepõe sobre os demais elementos de prova acostados, principalmente, atestado e documentos
juntados unilateralmente pelo autor nos autos.
Sendo assim, nesse contexto fático-probatório, não há conformação legal para a concessão do benefício
acidentário de auxílio-acidente, auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, nos termos dos artigos.
42, 59 e 86 da Lei n. 8.213/91.
Diante dessas conclusões, fica fácil definir que o recorrente não é portador de doença incapacitante, que
inclusive não está relacionada ao seu ambiente profissional, rompendo o nexo de causalidade que
sobejaria para a reestabelecimento do benefício para auxílio-doença, conforme pleiteado.
Desse modo, robusta é a jurisprudência no sentido de que, não preenchidos os requisitos legais, descabe
a concessão do pretendido benefício previdenciário, in verbis:
juízo, contendo fundamentação clara e suficiente ao adequado julgamento da lide. Pleito de conversão do
julgamento em diligência afastado. Improcedência mantida Recurso não provido. (TJSP - Apelação nº
0009218-21.2011.8.26.0405. 16ª Câmara de Direito Público. Relator: Antonio Tadeu Ottoni. Julgamento:
29 de abril de 2014. Publicação: 07.05.2014)
Ressalte-se, in casu, que o perito, mantendo-se equidistante das partes, após análise minuciosa da
situação do autor, respondeu aos quesitos e fundamentou suas conclusões, merecendo, assim, prestígio o
laudo decorrente da sua atividade. Destarte, entendo que o contexto probatório trazido nos autos não é
robusto o suficiente para afastar o resultado do laudo pericial.
Assim, concluo, com apoio na aferição da especialista, que atesta que a condição física do demandante
não o impede para o exercício regular do trabalho em atividade laboral, bem como que não há
necessidade de complementação ou realização de nova perícia.
E uma vez que não está comprovada a incapacidade laboral, ou ainda o nexo de causalidade entre o
trabalho do apelante e as doenças apresentadas por ele, é forçoso reconhecer que inexiste o direito ao
reestabelecimento do benefício reclamado, auxílio doença, muito menos à aposentadoria.
O TJPA sempre assentou o mesmo entendimento acima esposado, tendo vários julgados nesse sentido,
vejamos in verbis:
Trata-se no caso, portanto, de aplicação do art. 932, VIII, do CPC c/c art. 133, XII, d, do RITJ/PA, eis que a
jurisprudência dominante e pacífica desta Corte é no sentido da impossibilidade de concessão do
benefício de auxílio doença, ou aposentadoria, quando o laudo pericial devidamente realizado, atesta a
inocorrência de incapacidade laborativa.
Ante o exposto, conheço da Apelação interposta, no entanto, nego provimento ao recurso, para
manter a sentença guerreada em todos os seus termos.
Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado.
Publique-se. Intime-se.
RELATOR
PROCESSO Nº 0811434-88.2020.8.14.0000
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Consta dos autos que a agravante ajuizou ação de cobrança do FGTS em desfavor do Município de
Parauapebas-PA em razão de ter prestado serviços, por meio de contrato temporário, para o ente.
Requereu assim a declaração da nulidade da contratação e a condenação do Município de Parauapebas
ao pagamento do FGTS relativo aos últimos cinco anos.
Relata que o Juízo a quo determinou a suspensão do processo sob o fundamento do “Exmo. Ministro
Roberto Barroso proferiu decisão deferindo Medida Cautelar movida nos autos da Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) n° 5.090/DF, na qual se discute a aplicação da TR como índice de correção
monetária nos depósitos de FGTS, e determinando a suspensão de tramitação de todos os processos que
discutem a matéria.”
Assevera que a decisão agravada deve ser reformada, tendo em vista que o presente processo não versa
sobre controvérsia a respeito de índice de atualização de FGTS mas, sim, sobre o próprio direito ao FGTS
no caso de contratação nula. Assim, há evidente equívoco entre o que foi decidido (a suspensão do feito
com base na decisão liminar dada na ADI) e a pretensão de fundo veiculada neste feito.
Argumenta que a ação de cobrança do FGTS ainda está em fase de instrução para apurar a existência do
direito do FGTS, não havendo qualquer debate sobre a incidência da TR e a matéria versada na ADI,
requer seja dado efeito suspensivo na decisão para determinar o prosseguimento normal do feito.
Ante esses argumentos, requer a concessão do efeito suspensivo, para sobrestar os efeitos da decisão
agravada. No mérito, o provimento do recurso com a reforma total da diretiva recorrida.
Éo relatório.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DECIDO
Para a análise do pedido de efeito suspensivo formulado pelo agravante, necessário se faz observar o que
preceituam os artigos 995, § único e 1.019, I, ambos do NCPC, que preveem textualmente:
“Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e
ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.”
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso
de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não
tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao
seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que
entender necessária ao julgamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o
caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.”
Assim, conclui-se do texto legal a existência de dois requisitos, os quais devem estar presentes
concomitantemente, para a concessão do efeito suspensivo, quais sejam: probabilidade do direito e perigo
de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Ressalte-se, por oportuno, que o exame da matéria, para o fim da concessão do efeito suspensivo, pela
celeridade que lhe é peculiar, dispensa digressão acerca de toda a temática que envolve os fatos, a qual
merecerá o devido exame por ocasião do julgamento do mérito recursal.
Da análise prefacial dos autos, constato que a argumentação exposta pela parte agravante não foi
suficiente para desconstituir a diretiva combatida, encontrando-se escorreita para sua manutenção nessa
fase processual.
Isso porque, embora a ADI 5090/DF trate sobre o índice de correção monetária nos depósitos de FGTS,
no caso em epígrafe, verifico que já houve apresentação de contestação e réplica e, por se tratar de
questão de direito, o processo estaria prestes a ser sentenciado, de modo que, caso o juiz a quo
reconheça o pedido da autora e condene o município, terá que fixar os consectários legais, o que por sua
vez, encontra-se pendente de discussão perante o Supremo Tribunal Federal, no bojo da mencionada ADI,
sendo inócua a continuidade da ação de cobrança.
Ademais, não suspender as ações em que a correção dos depósitos do FGTS esteja sendo discutida
implicará em afronta a decisão do Supremo Tribunal, podendo ensejar, inclusive, em Reclamação
Constitucional, a exemplo da RCL 37175.
Desse modo, não vislumbro plausibilidade do direito da agravante, motivo porque mantenho inalterada a
decisão agravada, por seus próprios fundamentos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ante o exposto, com base no que dispõe o art. 995, § único, c/c art. 1019, I do NCPC, INDEFIRO o pedido
de efeito suspensivo, mantendo a decisão agravada até o pronunciamento definitivo do Colegiado.
Esclareça-se que a presente decisão tem caráter precário, cujo indeferimento do efeito suspensivo ativo
ao recurso não configura antecipação do julgamento do mérito da ação, não constitui e nem consolida
direito, podendo, perfeitamente, ser alterado posteriormente por decisão colegiada ou mesmo monocrática
do relator.
a) intime-se a parte agravada, para que, caso queira, apresente contrarrazões ao presente recurso,
também no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1019, II, do NCPC.
Publique-se. Intime-se.
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO MONOCRÁTICA
(...) Assim, mantenho inalterada a decisão denegatória da tutela pretendida, senão pelo ora acréscimo
argumentativo. Faculto à Autora prazo de 15 (quinze) dias para apresentação de Réplica. Findo o
mencionado, voltem-me conclusos. (...) – Grifo nosso
Em suas razões (Id. 13911062), a Agravante aduz, em síntese, que é aposentada por tempo de
contribuição, no cargo de professora e que o valor de seu vencimento base está em desacordo com o Piso
Salarial do Magistério reajustado anualmente pelo Ministério da Educação, o que seria contrário à Lei nº
11.738 de 2008 e geraria inúmeros prejuízos à Recorrente.
Sustenta que devido aos prejuízos causados pelo não pagamento integral dos valores devidos a título de
Aulas Suplementares, Gratificação de Magistério em Educação Especial e Adicional por Tempo de Serviço
(ATS), a Agravante ingressou em juízo para requerer condenação da Recorrida ao pagamento, com a
devida correção, do retroativo correspondente às parcelas devidas, tendo pleiteado a concessão de tutela
provisória de evidência, no sentido de que fosse determinado, inaudita altera parte que o Agravado
estabeleça o pagamento correto do Vencimento Base diante das parcelas vincendas, devendo ser
calculado tendo por base o que estabelece a Lei nº 11.738/08.
Aduz o cabimento da tutela provisória de evidência, uma vez que os contracheques expedidos pelo
IGEPREV juntados à exordial demonstrariam o pagamento indevido das parcelas requeridas, além do que
o Agravado não teria apresentado prova capaz de gerar dúvida razoável.
Pugna pela concessão da antecipação de tutela recursal, para que seja estabelecido o vencimento base
das parcelas vincendas, calculado tendo por base o que estabelece a Lei nº 11.738/08. Ao final, requer o
conhecimento e o provimento do agravo de instrumento, para reformar a decisão que indeferiu a tutela
provisória. Juntou documentos.
Deferido o pedido de antecipação a tutela recursal, para determinar ao Agravado que estabeleça o
vencimento base das parcelas vincendas, tendo por base o que estabelece a Lei nº11.738/08 (Id
3204321).
Encaminhados os autos ao Ministério Público, que na qualidade de Parquet manifestou-se pelo não
conhecimento do recurso em razão da superveniente perda de objeto (Id 3812405).
Incumbe a esta relatora o julgamento monocrático do presente recurso, haja vista a incidência do disposto
no inciso III, do art. 932 do CPC/2015, in verbis:
(...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os
fundamentos da decisão recorrida (grifos nossos).
Em consulta realizada no Sistema de Processo Judicial Eletrônico – PJE deste Egrégio Tribunal de
Justiça, constatou-se que a ação principal fora sentenciada nos seguintes termos (Id 17929274):
(...) Isto posto, com fulcro no art. 487, III, “a”, do CPC/15, HOMOLOGO o reconhecimento da procedência
do pedido autoral, determinando que o INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PARA -IGEPREV proceda à correção do valor de Vencimento Base da autora, a ser calculado de acordo
com o que estabelece a Lei nº 11.738/08, bem como os valores retroativos devidos até 5 anos antes da
propositura da demanda.
Sobre os valores retroativos fixados, determino a incidência de juros a partir da citação válida e correção
monetária desde o vencimento de cada parcela, observados os parâmetros fixados pelo STF no RE
870.947 e pelo STJ no REsp. 1.495.146.
Honorários pelo réu, que fixo em 10% do proveito econômico a ser obtido, observado o disposto no art. 85,
§3º, I do Código de Processo Civil e tendo em vista os parâmetros delineados nos incisos I a IV do
parágrafo 2º do artigo 85, também do Código de Processo Civil.
Sem custas, dada a isenção da Fazenda Pública concedida pelo art. 40, I, da Lei nº 8.328/2015. (...) – [sic]
A sentença de mérito proferida nos autos da Ação principal, inexoravelmente conduz ao exaurimento do
objeto do recurso, pois absorve por completo o conteúdo da decisão agravada, operando-se a perda do
interesse recursal, porquanto não mais subsiste a utilidade e necessidade da via eleita. Acerca do tema,
preleciona Fredie Didier Junior:
Há utilidade da jurisdição toda vez que o processo puder propiciar ao demandante o resultado favorável
pretendido. A providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que, 'por sua natureza,
verdadeiramente se revele - sempre em tese - apta a tutelar, de maneira tão completa quanto possível, a
situação jurídica do requerente'. (...) É por isso que se afirma, com razão, que há falta de interesse
processual quando não for mais possível a obtenção daquele resultado almejado - fala-se em perda do
objeto da causa. (Fredie Didier Junior in Curso de Direito Processual Civil, volume 1, editora Jus Podivm,
2007 - p. 176).
Sobre o tema, demonstrando ser este o entendimento do STJ, colaciona-se o precedente abaixo
transcrito:
instância revisora. 5. Recurso que se nega seguimento por se encontrar manifestamente prejudicado, em
razão da perda do objeto.
(TJPA, 2017.01306570-71, 172.747, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-03-21, Publicado em 2017-04-05). (grifos nossos).
Trata-se de Embargos de Declaração de fls.98/101 opostos pelo ESTADO DO PARÁ em razão da decisão
contida no Acórdão nº 159.783 que negou provimento ao Agravo. Adotando como relatório o que consta
nos autos, e sem qualquer aprofundamento sobre o mérito do recurso, analisando o sistema processual,
observo que já houve sentença com resolução de mérito, extinguindo o processo na forma do art. 487, I e
III do CPC/15. Vejamos a sentença proferida pelo juízo a quo: (...) Portanto, tendo o Magistrado proferido
sentença de mérito, fica caracterizada a perda do objeto da presente irresignação, colocando-se um
término ao procedimento recursal. Diante das considerações expostas, com fundamento no art.932, III, do
CPC/15, NÃO CONHEÇO DO RECURSO em razão deste encontrar-se prejudicado em decorrência da
perda de objeto.
(TJPA, 2016.03711962-65, Não Informado, Rel. GLEIDE PEREIRA DE MOURA, Órgão Julgador 1ª
CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-10-03, Publicado em 2016-10-03). (grifos nossos).
(TJPA, 2016.01763130-80, Não Informado, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 2ª
CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-05-13, Publicado em 2016-05-13). (grifos nossos).
(TJPA, 2016.03503757-97, Não Informado, Rel. LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Órgão Julgador
1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-09-28, Publicado em 2016-09-28). (grifos nossos).
Ante o exposto, não conheço do presente recurso ante a perda superveniente do objeto, nos termos do
art. 932, inciso III, do CPC/2015.
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto por UNIMED DE
BELÉM COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO em face da decisão prolatada pelo douto Juízo de
Direito da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer proposta por
EVALDO FREITAS MARECO, a qual deferiu o pedido liminar, vejamos:
(...) com fundamento no art. 300, do CPC, defiro o pedido da autora para determinar que o plano de saúde
requerido arque com os custos do tratamento indicado pelo médico do autor diretamente na Clínica
Oncológica do Brasil, situada na Avenida Visconde de Souza Franco, nº 570, bairro do Reduto, Belém/PA,
CEP: 66.053-000 aos cuidados do Médico de Confiança do requerente, Dr. Luis Eduardo Werneck de
Carvalho, CRM/PA nº 9638/PA, devendo ser fornecida medicação prescrita sob protocolo ADT+T -
Docetaxel (Taxotere 80 mg), Difenindramina (Difenidrin 50 mg),associados a Ondasentrona (Ansentron 8
mg), Dexametasona (Decadron 4 mg), em doses administradas conforme a necessidade do autor,
especificadas na referida documentação, e tudo o que mais for solicitado pelo Médico, no prazo de até 48
(quarenta e oito) horas, sob pena de multa diária de R$1.000,00.
Consta dos autos que o autor/agravado ajuizou a presente ação de obrigação de fazer narrando que é
cliente da Requerida/Agravante, tendo sido diagnosticado com câncer de próstata e desde então vem
sendo tratada pelo Médico Oncologista Dr. Luiz Eduardo Werneck de Carvalho na Clínica Oncológica do
Brasil.
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Narra que o referido médico prescreveu o chamado protocolo “Cleópatra” (Herceptin + Perjeta
[Pertuzumabe (Perjeta 420mg), Transtuzumabe (Herceptin 440mg), mais medicações associadas),
sendo tudo autorizado pela Requerida até então, porém, ficou sabendo através do seu médico que o seu
tratamento estava sendo dificultado pela UNIMED BELÉM, pois a sua medicação precisava ser solicitada
pela Clínica Oncológica do Pará, para depois haver o encaminhamento ao seu médico de confiança para
que administre as doses.
Por tais motivos ajuizou a demanda, requerendo em sede de liminar que a Requerida arque com o
tratamento indicado pelo médico da Autora diretamente na Clínica Oncológica do Brasil.
O pleito liminar foi deferido pelo Magistrado de piso (PROCESSO DE ORIGEM nº 0852407-
55.2020.8.14.0301, PJE 1º GRAU)
Desta forma, sustenta que o médico supramencionado, ao dizer a agravada que seu tratamento está
sendo dificultado pela UNIMED, acaba levando a mesma a erro, como também o judiciário, fazendo com
que a paciente obtenha um provimento jurisdicional equivalente a um credenciamento ilegal, fazendo com
que o judiciário estivesse substituindo a UNIMED na celebração de um contrato com a Clínica Oncológica
do Brasil.
Corroborando esta situação, o recorrente aduz que a Clínica Oncológica do Brasil, na qual a agravada
alega ter sido atendida, não é credenciada à rede assistencial da Unimed Belém, tanto que a referida
clínica pugna judicialmente pelo credenciamento (Autos n. 0821890-04.2019.8.14.0301 – 12 Vara Cível e
Empresarial de Belém).
Entretanto, o médico do paciente, é cooperado à Unimed Belém, razão pela qual poderá atender a
agravada em clínicas credenciadas da rede.
Em todas as instâncias judiciais a clínica saiu derrotada, restando posicionamento consolidado tanto em
primeiro grau, quanto no Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a inexistência de credenciamento do
referido estabelecimento junto à UNIMED BELÉM e, por consequência, a impossibilidade de atendimento
de seus usuários na clínica em questão.
Juntou documentos.
Éo Relatório.
DECIDO.
Pois bem. O recurso é tempestivo e foi instruído com as peças obrigatórios, pelo que entendo preenchidos
os pressupostos de admissibilidade.
Consabido, incumbe ao relator apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de
competência originária do tribunal, de acordo com o artigo art. 932, II do NCPC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação,
E ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
Em sede de cognição sumária vislumbro a presença da probabilidade de provimento do recurso, uma vez
que conforme narrado pela Agravante o tratamento conforme requerido pelo seu médico estava sendo
autorizado pela UNIMED BELÉM na clínica credenciada (Clínica Oncológica do Pará), além do que o seu
médico de confiança, o qual requisitou o tratamento, é cooperado da Agravante.
Além disso, ressalto que em consulta ao proc. nº 0821890-04.2019.8.14.0301 nota-se que a pretensão da
Clínica Oncológica do Brasil na referida demanda é o reconhecimento de relação com a UNIMED BELÉM
para fazer parte de sua rede de credenciada, o que demonstra que a clínica a qual a Agravada pretende
ser tratada não faz parte das credenciadas do plano de saúde agravante.
Desse modo, nota-se que somente é possível a realização de procedimentos em clínicas não
credenciadas quando demonstrada a urgência ou a impossibilidade de prestação do serviço pela rede
conveniada, por falta de capacitação do corpo médico ou de recusa de atendimento, o que não ficou
evidenciado na propositura da demanda, tendo em vista que, apesar da urgência, o tratamento estava
sendo devidamente realizado pela Requerida, a qual possui profissionais capacitados (o médico da
recorrida é cooperado da Unimed Belém), bem como possui clínicas credenciadas para realizar aludido
tratamento.
Sendo assim, notória a probabilidade de provimento do recurso e o risco de dano grave, de difícil ou
impossível reparação, tendo em vista que a Agravante mesmo possuindo profissionais capacitados e
clínicas aptas ao tratamento solicitado, está sendo obrigada a arcar com tratamento em clínica alheia a
sua rede credenciada.
Intime-se a parte Agravada, para apresentar contraminuta ao presente recurso, facultando-lhe juntar
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Desembargadora Relatora
PROCESSO Nº 0811482-47.2020.8.14.0000
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Consta dos autos que a agravante ajuizou ação de cobrança do FGTS em desfavor do Município de
Parauapebas-PA em razão de ter prestado serviços, por meio de contrato temporário, para o ente.
Requereu assim a declaração da nulidade da contratação e a condenação do Município de Parauapebas
ao pagamento do FGTS relativo aos últimos cinco anos.
Relata que o Juízo a quo determinou a suspensão do processo sob o fundamento do “Exmo. Ministro
Roberto Barroso proferiu decisão deferindo Medida Cautelar movida nos autos da Ação Direta de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Assevera que a decisão agravada deve ser reformada, tendo em vista que o presente processo não versa
sobre controvérsia a respeito de índice de atualização de FGTS mas, sim, sobre o próprio direito ao FGTS
no caso de contratação nula. Assim, há evidente equívoco entre o que foi decidido (a suspensão do feito
com base na decisão liminar dada na ADI) e a pretensão de fundo veiculada neste feito.
Argumenta que a ação de cobrança do FGTS ainda está em fase de instrução para apurar a existência do
direito do FGTS, não havendo qualquer debate sobre a incidência da TR e a matéria versada na ADI,
requer seja dado efeito suspensivo na decisão para determinar o prosseguimento normal do feito.
Ante esses argumentos, requer a concessão do efeito suspensivo, para sobrestar os efeitos da decisão
agravada. No mérito, o provimento do recurso com a reforma total da diretiva recorrida.
Éo relatório.
DECIDO
Para a análise do pedido de efeito suspensivo formulado pelo agravante, necessário se faz observar o que
preceituam os artigos 995, § único e 1.019, I, ambos do NCPC, que preveem textualmente:
“Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e
ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.”
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso
de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não
tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao
seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que
entender necessária ao julgamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o
caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.”
Assim, conclui-se do texto legal a existência de dois requisitos, os quais devem estar presentes
concomitantemente, para a concessão do efeito suspensivo, quais sejam: probabilidade do direito e perigo
de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Ressalte-se, por oportuno, que o exame da matéria, para o fim da concessão do efeito suspensivo, pela
celeridade que lhe é peculiar, dispensa digressão acerca de toda a temática que envolve os fatos, a qual
merecerá o devido exame por ocasião do julgamento do mérito recursal.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Da análise prefacial dos autos, constato que a argumentação exposta pela parte agravante não foi
suficiente para desconstituir a diretiva combatida, encontrando-se escorreita para sua manutenção nessa
fase processual.
Isso porque, embora a ADI 5090/DF trate sobre o índice de correção monetária nos depósitos de FGTS,
no caso em epígrafe, verifico que já houve apresentação de contestação e réplica e, por se tratar de
questão de direito, o processo estaria prestes a ser sentenciado, de modo que, caso o juiz a quo
reconheça o pedido da autora e condene o município, terá que fixar os consectários legais, o que por sua
vez, encontra-se pendente de discussão perante o Supremo Tribunal Federal, no bojo da mencionada ADI,
sendo inócua a continuidade da ação de cobrança.
Ademais, não suspender as ações em que a correção dos depósitos do FGTS esteja sendo discutida
implicará em afronta a decisão do Supremo Tribunal, podendo ensejar, inclusive, em Reclamação
Constitucional, a exemplo da RCL 37175.
Desse modo, não vislumbro plausibilidade do direito da agravante, motivo porque mantenho inalterada a
decisão agravada, por seus próprios fundamentos.
Ante o exposto, com base no que dispõe o art. 995, § único, c/c art. 1019, I do NCPC, INDEFIRO o pedido
de efeito suspensivo, mantendo a decisão agravada até o pronunciamento definitivo do Colegiado.
Esclareça-se que a presente decisão tem caráter precário, cujo indeferimento do efeito suspensivo ativo
ao recurso não configura antecipação do julgamento do mérito da ação, não constitui e nem consolida
direito, podendo, perfeitamente, ser alterado posteriormente por decisão colegiada ou mesmo monocrática
do relator.
a) intime-se a parte agravada, para que, caso queira, apresente contrarrazões ao presente recurso,
também no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1019, II, do NCPC.
Publique-se. Intime-se.
RELATOR
PROCESSO Nº 0811444-35.2020.8.14.0000
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Consta dos autos que a agravante ajuizou ação de cobrança do FGTS em desfavor do Município de
Parauapebas-PA em razão de ter prestado serviços, por meio de contrato temporário, para o ente.
Requereu assim a declaração da nulidade da contratação e a condenação do Município de Parauapebas
ao pagamento do FGTS relativo aos últimos cinco anos.
Relata que o Juízo a quo determinou a suspensão do processo sob o fundamento do “Exmo. Ministro
Roberto Barroso proferiu decisão deferindo Medida Cautelar movida nos autos da Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) n° 5.090/DF, na qual se discute a aplicação da TR como índice de correção
monetária nos depósitos de FGTS, e determinando a suspensão de tramitação de todos os processos que
discutem a matéria.”
Assevera que a decisão agravada deve ser reformada, tendo em vista que o presente processo não versa
sobre controvérsia a respeito de índice de atualização de FGTS mas, sim, sobre o próprio direito ao FGTS
no caso de contratação nula. Assim, há evidente equívoco entre o que foi decidido (a suspensão do feito
com base na decisão liminar dada na ADI) e a pretensão de fundo veiculada neste feito.
Argumenta que a ação de cobrança do FGTS ainda está em fase de instrução para apurar a existência do
direito do FGTS, não havendo qualquer debate sobre a incidência da TR e a matéria versada na ADI,
requer seja dado efeito suspensivo na decisão para determinar o prosseguimento normal do feito.
Ante esses argumentos, requer a concessão do efeito suspensivo, para sobrestar os efeitos da decisão
agravada. No mérito, o provimento do recurso com a reforma total da diretiva recorrida.
Éo relatório.
DECIDO
Para a análise do pedido de efeito suspensivo formulado pelo agravante, necessário se faz observar o que
preceituam os artigos 995, § único e 1.019, I, ambos do NCPC, que preveem textualmente:
“Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e
ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.”
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso
de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não
tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao
seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que
entender necessária ao julgamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o
caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.”
Assim, conclui-se do texto legal a existência de dois requisitos, os quais devem estar presentes
concomitantemente, para a concessão do efeito suspensivo, quais sejam: probabilidade do direito e perigo
de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Ressalte-se, por oportuno, que o exame da matéria, para o fim da concessão do efeito suspensivo, pela
celeridade que lhe é peculiar, dispensa digressão acerca de toda a temática que envolve os fatos, a qual
merecerá o devido exame por ocasião do julgamento do mérito recursal.
Da análise prefacial dos autos, constato que a argumentação exposta pela parte agravante não foi
suficiente para desconstituir a diretiva combatida, encontrando-se escorreita para sua manutenção nessa
fase processual.
Isso porque, embora a ADI 5090/DF trate sobre o índice de correção monetária nos depósitos de FGTS,
no caso em epígrafe, verifico que já houve apresentação de contestação e réplica e, por se tratar de
questão de direito, o processo estaria prestes a ser sentenciado, de modo que, caso o juiz a quo
reconheça o pedido da autora e condene o município, terá que fixar os consectários legais, o que por sua
vez, encontra-se pendente de discussão perante o Supremo Tribunal Federal, no bojo da mencionada ADI,
sendo inócua a continuidade da ação de cobrança.
Ademais, não suspender as ações em que a correção dos depósitos do FGTS esteja sendo discutida
implicará em afronta a decisão do Supremo Tribunal, podendo ensejar, inclusive, em Reclamação
Constitucional, a exemplo da RCL 37175.
Desse modo, não vislumbro plausibilidade do direito da agravante, motivo porque mantenho inalterada a
decisão agravada, por seus próprios fundamentos.
Ante o exposto, com base no que dispõe o art. 995, § único, c/c art. 1019, I do NCPC, INDEFIRO o pedido
de efeito suspensivo, mantendo a decisão agravada até o pronunciamento definitivo do Colegiado.
Esclareça-se que a presente decisão tem caráter precário, cujo indeferimento do efeito suspensivo ativo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ao recurso não configura antecipação do julgamento do mérito da ação, não constitui e nem consolida
direito, podendo, perfeitamente, ser alterado posteriormente por decisão colegiada ou mesmo monocrática
do relator.
a) intime-se a parte agravada, para que, caso queira, apresente contrarrazões ao presente recurso,
também no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1019, II, do NCPC.
Publique-se. Intime-se.
RELATOR
PROCESSO Nº 0811437-43.2020.8.14.0000
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Consta dos autos que a agravante ajuizou ação de cobrança do FGTS em desfavor do Município de
Parauapebas-PA em razão de ter prestado serviços, por meio de contrato temporário, para o ente.
Requereu assim a declaração da nulidade da contratação e a condenação do Município de Parauapebas
ao pagamento do FGTS relativo aos últimos cinco anos.
Relata que o Juízo a quo determinou a suspensão do processo sob o fundamento do “Exmo. Ministro
Roberto Barroso proferiu decisão deferindo Medida Cautelar movida nos autos da Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) n° 5.090/DF, na qual se discute a aplicação da TR como índice de correção
monetária nos depósitos de FGTS, e determinando a suspensão de tramitação de todos os processos que
discutem a matéria.”
Assevera que a decisão agravada deve ser reformada, tendo em vista que o presente processo não versa
sobre controvérsia a respeito de índice de atualização de FGTS mas, sim, sobre o próprio direito ao FGTS
no caso de contratação nula. Assim, há evidente equívoco entre o que foi decidido (a suspensão do feito
com base na decisão liminar dada na ADI) e a pretensão de fundo veiculada neste feito.
Argumenta que a ação de cobrança do FGTS ainda está em fase de instrução para apurar a existência do
direito do FGTS, não havendo qualquer debate sobre a incidência da TR e a matéria versada na ADI,
requer seja dado efeito suspensivo na decisão para determinar o prosseguimento normal do feito.
Ante esses argumentos, requer a concessão do efeito suspensivo, para sobrestar os efeitos da decisão
agravada. No mérito, o provimento do recurso com a reforma total da diretiva recorrida.
Éo relatório.
DECIDO
Para a análise do pedido de efeito suspensivo formulado pelo agravante, necessário se faz observar o que
preceituam os artigos 995, § único e 1.019, I, ambos do NCPC, que preveem textualmente:
“Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e
ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.”
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso
de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não
tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao
seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que
entender necessária ao julgamento do recurso;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o
caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.”
Assim, conclui-se do texto legal a existência de dois requisitos, os quais devem estar presentes
concomitantemente, para a concessão do efeito suspensivo, quais sejam: probabilidade do direito e perigo
de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Ressalte-se, por oportuno, que o exame da matéria, para o fim da concessão do efeito suspensivo, pela
celeridade que lhe é peculiar, dispensa digressão acerca de toda a temática que envolve os fatos, a qual
merecerá o devido exame por ocasião do julgamento do mérito recursal.
Da análise prefacial dos autos, constato que a argumentação exposta pela parte agravante não foi
suficiente para desconstituir a diretiva combatida, encontrando-se escorreita para sua manutenção nessa
fase processual.
Isso porque, embora a ADI 5090/DF trate sobre o índice de correção monetária nos depósitos de FGTS,
no caso em epígrafe, verifico que já houve apresentação de contestação e réplica e, por se tratar de
questão de direito, o processo estaria prestes a ser sentenciado, de modo que, caso o juiz a quo
reconheça o pedido da autora e condene o município, terá que fixar os consectários legais, o que por sua
vez, encontra-se pendente de discussão perante o Supremo Tribunal Federal, no bojo da mencionada ADI,
sendo inócua a continuidade da ação de cobrança.
Ademais, não suspender as ações em que a correção dos depósitos do FGTS esteja sendo discutida
implicará em afronta a decisão do Supremo Tribunal, podendo ensejar, inclusive, em Reclamação
Constitucional, a exemplo da RCL 37175.
Desse modo, não vislumbro plausibilidade do direito da agravante, motivo porque mantenho inalterada a
decisão agravada, por seus próprios fundamentos.
Ante o exposto, com base no que dispõe o art. 995, § único, c/c art. 1019, I do NCPC, INDEFIRO o pedido
de efeito suspensivo, mantendo a decisão agravada até o pronunciamento definitivo do Colegiado.
Esclareça-se que a presente decisão tem caráter precário, cujo indeferimento do efeito suspensivo ativo
ao recurso não configura antecipação do julgamento do mérito da ação, não constitui e nem consolida
direito, podendo, perfeitamente, ser alterado posteriormente por decisão colegiada ou mesmo monocrática
do relator.
a) intime-se a parte agravada, para que, caso queira, apresente contrarrazões ao presente recurso,
também no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1019, II, do NCPC.
Publique-se. Intime-se.
RELATOR
PROCESSO Nº 0811480-77.2020.8.14.0000
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Consta dos autos que a agravante ajuizou ação de cobrança do FGTS em desfavor do Município de
Parauapebas-PA em razão de ter prestado serviços, por meio de contrato temporário, para o ente.
Requereu assim a declaração da nulidade da contratação e a condenação do Município de Parauapebas
ao pagamento do FGTS relativo aos últimos cinco anos.
Relata que o Juízo a quo determinou a suspensão do processo sob o fundamento do “Exmo. Ministro
Roberto Barroso proferiu decisão deferindo Medida Cautelar movida nos autos da Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) n° 5.090/DF, na qual se discute a aplicação da TR como índice de correção
monetária nos depósitos de FGTS, e determinando a suspensão de tramitação de todos os processos que
discutem a matéria.”
Assevera que a decisão agravada deve ser reformada, tendo em vista que o presente processo não versa
sobre controvérsia a respeito de índice de atualização de FGTS mas, sim, sobre o próprio direito ao FGTS
no caso de contratação nula. Assim, há evidente equívoco entre o que foi decidido (a suspensão do feito
com base na decisão liminar dada na ADI) e a pretensão de fundo veiculada neste feito.
Argumenta que a ação de cobrança do FGTS ainda está em fase de instrução para apurar a existência do
direito do FGTS, não havendo qualquer debate sobre a incidência da TR e a matéria versada na ADI,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
requer seja dado efeito suspensivo na decisão para determinar o prosseguimento normal do feito.
Ante esses argumentos, requer a concessão do efeito suspensivo, para sobrestar os efeitos da decisão
agravada. No mérito, o provimento do recurso com a reforma total da diretiva recorrida.
Éo relatório.
DECIDO
Para a análise do pedido de efeito suspensivo formulado pelo agravante, necessário se faz observar o que
preceituam os artigos 995, § único e 1.019, I, ambos do NCPC, que preveem textualmente:
“Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e
ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.”
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso
de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não
tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao
seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que
entender necessária ao julgamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o
caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.”
Assim, conclui-se do texto legal a existência de dois requisitos, os quais devem estar presentes
concomitantemente, para a concessão do efeito suspensivo, quais sejam: probabilidade do direito e perigo
de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Ressalte-se, por oportuno, que o exame da matéria, para o fim da concessão do efeito suspensivo, pela
celeridade que lhe é peculiar, dispensa digressão acerca de toda a temática que envolve os fatos, a qual
merecerá o devido exame por ocasião do julgamento do mérito recursal.
Da análise prefacial dos autos, constato que a argumentação exposta pela parte agravante não foi
suficiente para desconstituir a diretiva combatida, encontrando-se escorreita para sua manutenção nessa
fase processual.
Isso porque, embora a ADI 5090/DF trate sobre o índice de correção monetária nos depósitos de FGTS,
no caso em epígrafe, verifico que já houve apresentação de contestação e réplica e, por se tratar de
questão de direito, o processo estaria prestes a ser sentenciado, de modo que, caso o juiz a quo
reconheça o pedido da autora e condene o município, terá que fixar os consectários legais, o que por sua
vez, encontra-se pendente de discussão perante o Supremo Tribunal Federal, no bojo da mencionada ADI,
sendo inócua a continuidade da ação de cobrança.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ademais, não suspender as ações em que a correção dos depósitos do FGTS esteja sendo discutida
implicará em afronta a decisão do Supremo Tribunal, podendo ensejar, inclusive, em Reclamação
Constitucional, a exemplo da RCL 37175.
Desse modo, não vislumbro plausibilidade do direito da agravante, motivo porque mantenho inalterada a
decisão agravada, por seus próprios fundamentos.
Ante o exposto, com base no que dispõe o art. 995, § único, c/c art. 1019, I do NCPC, INDEFIRO o pedido
de efeito suspensivo, mantendo a decisão agravada até o pronunciamento definitivo do Colegiado.
Esclareça-se que a presente decisão tem caráter precário, cujo indeferimento do efeito suspensivo ativo
ao recurso não configura antecipação do julgamento do mérito da ação, não constitui e nem consolida
direito, podendo, perfeitamente, ser alterado posteriormente por decisão colegiada ou mesmo monocrática
do relator.
a) intime-se a parte agravada, para que, caso queira, apresente contrarrazões ao presente recurso,
também no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1019, II, do NCPC.
Publique-se. Intime-se.
RELATOR
PROCESSO Nº 0871727-62.2018.8.14.0301
2- A lei municipal nº 7.984/99 que institui a cobrança compulsória de contribuição para custeio dos
serviços de saúde dos servidores públicos, por determinar obrigação no pagamento, guarda feição
tributária e por isso sofre aplicação do art. 149, da CF/88 revelando-se inconstitucional uma vez que
vedado ao ente municipal instituir contribuição para custeio de assistência médica e hospitalar. Precedente
STF pela sistemática da repercussão geral (RE 573540).
3 - Seguindo o referido entendimento fixado pela Suprema Corte no julgamento do Tema 55 pela
sistemática da repercussão geral, o Tribunal Pleno do TJPA no julgamento da ADI ajuizada em face da Lei
Municipal nº Nº. 7.984/99 declarou a inconstitucionalidade da expressão “caráter obrigatório” contida no
seu artigo 46 para afastar a obrigatoriedade do desconto objeto do writ por meio do Acórdão nº 198.695,
porém com efeitos prospectivos.
4- Hipótese na qual a declaração de inconstitucionalidade somente tem efeitos ex nunc e, dessa forma, em
observância aos efeitos da modulação, impõe-se o provimento parcial do apelo para afastar a condenação
à devolução das prestações pagas desde o requerimento administrativo ou ajuizamento da ação, ainda
que por fundamentos diversos das razões recursais. Precedentes recentes do TJPA.
5 - A reforma da sentença para procedência parcial do pedido inicial, resulta, via de consequência, em
reconhecimento da sucumbência recíproca.
6 - Apelação conhecida e parcialmente provida para reformar a sentença, nos termos da fundamentação.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Considerando que a presente condenação (item “a”) poderá ser liquidada por simples cálculo aritmético,
deve, o(a) Autor(a) apresentar a respectiva planilha de cálculo, adotando-se os seguintes parâmetros: os
juros demora deverão ser aplicados de acordo com os “índices oficiais de remuneração básica e juros
aplicados à caderneta de poupança” (art. 1°-F, da Lei n° 9.494/97,com redação dada pela Lei n°
11.960/09), a partir da citação (art. 405, do CC/2002); já a correção monetária deverá incidir pelo IPCA-E,
desde quando as verbas deveriam ter sido pagas (STF - RE nº 870.947/SE, Tema n° 810 – Recurso
Repetitivo), até a data de atualização do cálculo ou protocolização do pedido de cumprimento da sentença.
Condeno o Réu ao pagamento de honorários advocatícios que arbitro em 20% (vinte por cento) sobre o
valor da condenação, na forma do art. 85, §3°, I,do CPC.
Sentença não sujeita a remessa necessária (art. 496, § 3°, II, do CPC).
P. R. I. C.
Consta da ação principal que a apelada é servidora pública efetiva do Município de Belém e, alegou que,
mensalmente, sofre o desconto de 6% (seis por cento) sobre o total de suas remunerações para
contribuição compulsória para o Plano de Assistência Básica à Saúde – PABSS do IPAMB, sem ter lhe
dado a faculdade de filiar-se ou não ao referido plano.
Destacou que, por possuir plano de saúde, tentou o cancelamento do desconto junto ao órgão
administrativo, mas não logrou êxito.
Sustentou a ilegalidade do desconto compulsório, haja vista que a competência para instituir contribuições
não previstas na Carta Magna é exclusiva da União e não dos Estados e Municípios, sobretudo acerca de
contribuição sobre saúde, restando demonstrada a inconstitucionalidade da referida contribuição.
250
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Destacou que é devida a restituição dos valores pagos indevidamente ao PABSS, acrescido de juros e
correção monetária.
Afirmou que restaram demonstrados os pressupostos legais inerentes à concessão da tutela pleiteada
para suspensão do desconto compulsório.
A sentença recorrida concedeu o pedido pleiteado, confirmando a liminar anteriormente concedida, para
determinar ao Presidente do IPAMB que se abstenha de descontar na folha de pagamento da apelada a
contribuição para a assistência à saúde ao Instituto e Assistência do Município de Belém – IPAMB,
conforme dispositivo transcrito acima.
Impugnou a condenação em danos morais ante a inexistência do dever de indenizar, tendo em vista que a
simples previsão legal para a realização dos descontos, nos moldes efetuados pelo Município de Belém, já
caracteriza o exercício regular de direito que fulmina qualquer pretensão indenizatória, nos termos do art.
188, I do Código Civil.
Argui a necessidade de concessão de efeito suspensivo ao recurso, questiona o termo a quo para a
devolução de valores e reclama do valor exorbitante da astreintes.
Recebi o feito em seu duplo efeito e, determinei a remessa ao Ministério Público, para fins de
manifestação (ID n° 216343 - Pág. 1).
Éo relatório. Decido.
Presente os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso e, desde já, afirmo que comporta
julgamento monocrático, conforme estabelecem os arts. 932, incisos IV, b e VIII, do CPC/2015 c/c 133,
XI, b e d, do RITJPA.
Da detida análise dos autos e dos fundamentos da sentença apelada, verifica-se que foi julgada
procedente com fundamento na doutrina e jurisprudência dominante deste Tribunal sobre o tema, no
sentido de que a assistência à saúde não se confunde com o regime previdenciário, entendendo que o
desconto combatido é ilegal, não devendo os servidores serem obrigados a contribuírem com um Plano de
Saúde ao qual não se filiaram, sendo sua exigência, ainda que mediante lei ordinária, eivada de
inconstitucionalidade.
A cobrança compulsória de contribuição para custeio dos serviços de saúde dos servidores públicos
instituída pela Lei Municipal nº 7.984/99 por atribuir obrigação no pagamento acaba por apresentar
251
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
característica tributária, sofrendo, desta maneira, aplicação do art. 149 da Carta Magna.
Nesse aspecto, apesar do apelante defender ser legal e constitucional a Cobrança Compulsória para
custeio do Plano de Assistência Básica à Saúde do Servidor – PABSS, consequência do acordo firmado
com os servidores municipais em assembleia geral, entendo que não merecem prosperar tais argumentos,
devendo ser mantida a decisão apelada quanto ao mérito.
Com efeito, acerca do tema em debate, os artigos 5°, inciso XX, 149, §1º e 194, da Constituição Federal
de 1998, dispõem:
“Art. 5°.
(...)
“Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação
nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no
art. 195, 6°, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
§1° Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores,
para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não
será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.”
“Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à
assistência social.”
A propósito, sobre o tema, destaco decisão do C. STF, sob a sistemática da repercussão geral no
julgamento do RE 573540 (Tema 55), no mesmo sentido da decisão apelada, no qual fixou a tese de que
“I - Os Estados membros possuem competência apenas para a instituição de contribuição voltada ao
custeio do regime de previdência de seus servidores. Falece-lhes, portanto, competência para a criação de
contribuição ou qualquer outra espécie tributária destinada ao custeio de serviços médicos, hospitalares,
farmacêuticos e odontológicos prestados aos seus servidores; II- Não há óbice constitucional à prestação,
pelos Estados, de serviços de saúde a seus servidores, desde que a adesão a esses “planos” seja
facultativa”, nos termos da ementa abaixo transcrita:
I - É nítida a natureza tributária da contribuição instituída pelo art. 85 da Lei Complementar nº 64/2002, do
Estado de Minas Gerais, haja vista a compulsoriedade de sua cobrança.
II - O art. 149, caput, da Constituição atribui à União a competência exclusiva para a instituição de
contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais e
econômicas. Essa regra contempla duas exceções, contidas no arts. 149, § 1º, e 149-A da Constituição. À
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
exceção desses dois casos, aos Estados-membros não foi atribuída competência para a instituição de
contribuição, seja qual for a sua finalidade.
III - A competência, privativa ou concorrente, para legislar sobre determinada matéria não implica
automaticamente a competência para a instituição de tributos. Os entes federativos somente podem
instituir os impostos e as contribuições que lhes foram expressamente outorgados pela
Constituição.
IV - Os Estados-membros podem instituir apenas contribuição que tenha por finalidade o custeio
do regime de previdência de seus servidores. A expressão "regime previdenciário" não abrange a
prestação de serviços médicos, hospitalares, odontológicos e farmacêuticos. (RE 573540,
Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 14/04/2010, DJe-105 DIVULG 10-06-2010
PUBLIC 11-06-2010 EMENT VOL-02405-04 PP-00866 RT v. 99, n. 900, 2010, p. 175-184).
Como se não bastasse, impende ressaltar que em recente decisão, seguindo o entendimento fixado pelo
Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 55 pela sistemática da repercussão geral, o Tribunal
Pleno deste Tribunal no julgamento da ADI ajuizada em face da Lei Municipal nº 7.984/99 declarou a
inconstitucionalidade da expressão “caráter obrigatório” contida no seu artigo 46 para afastar a
obrigatoriedade do desconto objeto desta demanda por meio do Acórdão nº 198.695, porém com efeito ex
nunc, nos termos da seguinte ementa:
1. Dispõe a Constituição Federal (art. 194) e a Constituição Estadual (art. 261), que a seguridade social
compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade,
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
(2018.04877810-49, 198.695, Rel. DIRACY NUNES ALVES, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO DE
DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-11-21, Publicado em 2018-12-03)
Assim, considerando que somente de forma facultativa é possível a contribuição com finalidade de custear
a prestação de serviços médicos, hospitalares, odontológicos e farmacêuticos pelos Municípios, sendo,
portanto, indevido o desconto compulsório na remuneração da apelada, constato que a decisão recorrida
nesse ponto referente ao cancelamento do desconto está em consonância com a jurisprudência dominante
da Suprema Corte, inclusive pela sistemática da repercussão geral e deste Tribunal de Justiça, devendo
ser mantida.
Partindo de tais premissas, no que tange especificamente às razões do apelo acerca da impossibilidade
de devolução dos descontos efetuados, constata-se que resulta nesse contexto que ao instituir
contribuição compulsória de custeio de serviço de saúde - PABSS, que guarda feição tributária porque
obrigatória, o Município de Belém invadiu a competência legislativa tributária da União.
Desta feita, o entendimento que vinha sendo adotado por esta Corte de Justiça era pelo ressarcimento dos
valores descontados a título de PABSS, em observância ao disposto no art. 165, CTN que dispõe que o
recolhimento indevido do tributo enseja a sua restituição, assim como o fez o Juízo de 1º Grau na decisão
recorrida.
Isso porque, o fato de a autora ter, ou não, usufruído do serviço de saúde prestado pelo IPAMB, não retira
a natureza indevida da contribuição cobrada, considerando que o único pressuposto para a repetição de
indébito, nos termos do artigo 165, I, do CTN é a cobrança indevida do tributo, tal como ocorre no caso em
análise.
Todavia, impende observar que o Pleno deste Egrégio Tribunal de Justiça no julgamento da ADIN nº
0004529-08.2017.8.14.0000, realizado na sessão do dia 21.11.2018, consolidou o posicionamento
anteriormente firmado quanto a inconstitucionalidade da expressão CARÁTER OBRIGATÓRIO contida no
art. 46 da Lei nº 7.984/1999, entretanto, em razão da segurança jurídica, consignou que a devolução dos
valores retidos de forma indevida só poderiam ocorrer a partir da data da publicação daquele acórdão que
declarou a inconstitucionalidade, aplicando efeito ex nunc, nos termos da ementa acima transcrita.
A sentença foi proferida em 23/01/2020 (Id. 3209608 - Pág. 1/8). Tendo a ADI reconhecido efeitos
exclusivamente prospectivos a partir de 21/11/2018, ainda que válida, a sentença não produzirá efeitos
concretos quanto à restituição dos valores pleiteados.
Já a suspensão dos descontos, concedida em antecipação de tutela em 19/11/2018 (Id. 3209595 - Pág.
1/2) e confirmada na sentença, obedeceu ao comando firmado no Tema 55 do STF; e, ainda, se amolda
aos ditames do julgamento da ADI deste tribunal, que reconheceu a legitimidade da cobrança da
contribuição social somente diante da disponibilidade dos serviços.
Desse modo, considerando o cumprimento da liminar e diante do documento acostado aos autos que
noticia o cancelamento da usuária no plano de saúde na data de 06/12/2018, se constata a suspensão e a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Os recentes julgados deste Tribunal de Justiça vêm adotando esse novo entendimento seguindo a
modulação dos efeitos fixada na ADI nº 0004529-08.2017.8.14.0000, in verbis:
6- No que concerne aos honorários advocatícios, fica ratificada a condenação da parte ré a pagar
honorários advocatícios no valor de R$ 1.000,00, (mil reais) haja vista que, a verba honorária deve
remunerar com dignidade o labor do profissional do direito, do processo em cotejo com os parâmetros
estabelecidos nos §§ 3.º e 4.º do art. 20 do CPC/73, devendo a parte vencida arcar com o ônus da
condenação. (...)
9- Reexame necessário e apelação conhecidos. Apelo parcialmente provido, apenas para afastar a
restituição do desconto da contribuição compulsória até 21/11/2018, e em reexame necessário
modificados os consectários legais. (TJPA, 0016563-87.2014.8.14.0301- PJE, Rel. Nadja Nara Cobra
Meda, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 29.11.2018, Publicado em Não
Informado(a)). (grifo nosso).
retidos de forma indevida ocorrerá a partir da publicação do respectivo acórdão (efeito ex nunc),
situação que impõe a reformada da sentença. (...) 7. Sentença parcialmente reformada em sede de
Remessa Necessária, para consignar que a restituição de qualquer desconto referente à
contribuição compulsória será devida somente a partir da publicação do julgamento da ADIN nº
0004529-08.2017.8.14.0000, devendo ser observado os consectários legais fixados.(2789170,
2789170, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado
em 2020-01-27, Publicado em 2020-02-27).
Nos moldes da modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade fixada na ADI nº 0004529-
08.2017.8.14.0000, a restituição dos valores recolhidos indevidamente pelo IPAMB deve se dar somente a
partir da data da publicação do Acórdão do Tribunal Pleno que reconheceu a inconstitucionalidade
ocorrida em 03/12/2018, impondo-se a reforma da sentença por fundamentos diversos dos formulados
pelo apelante.
Ressalte-se que a liminar foi deferida à época do ajuizamento da demanda tendo sido suspensos os
descontos desde então, não havendo o que se falar em devolução de valores no caso em tela.
Nessa esteira, não havendo o que se falar em devolução de valores referente à cobrança a título de
custeio do plano de saúde - PABSS, menos ainda há de se falar em pagamento de valores a título de
indenização por danos morais, digo isso porque, a uma, inexistiu a violação de direito de personalidade
previsto no art. 11 do Código Civil e, a duas, pela primazia do princípio da segurança jurídica e do princípio
da supremacia do interesse público.
Por outro lado, quanto à condenação ao pagamento da verba honorária, observo que a apelada requer na
inicial a suspensão dos descontos mensais bem como a devolução dos valores descontados do Plano de
Assistência à Saúde e Social -PBASS, em dobro, observado o prazo prescricional quinquenal, sendo-lhe
deferido o benefício da justiça gratuita.
Ocorre que, apesar de estar sob o pálio da justiça gratuita, há que se ressaltar que, conforme acima
exposto, não faz jus à restituição dos valores descontados ao PABSS, reformando-se parcialmente a
sentença, o que, via de consequência, importa no reconhecimento da sucumbência recíproca, devendo os
honorários advocatícios serem suportados na proporção da perda de cada parte, ficando, porém,
suspensa a exigibilidade do pagamento pela apelada, nos termos do § 3º do art. 98 do CPC/15.
No mais, deve a sentença ser em parte reformada pelos mesmos fundamentos da apreciação do apelo.
Assim, considerando as razões expostas, o entendimento firmado pelo Pleno deste Egrégio Tribunal de
Justiça e a modulação do efeitos do julgamento vinculante em ADI, e a jurisprudência atual deste Tribunal,
verifico que assiste razão ao apelo quanto ao pedido de reforma acerca da restituição dos
valores recolhidos indevidamente, repita-se, ainda que por fundamentos diversos das razões recursais.
Ante o exposto, com fulcro no artigo 932, IV, b e VIII do CPC/15 c/c 133, XII, b e d do RITJPA, conheço
do recurso de apelação e dou-lhe parcial provimento, para reforma da sentença quanto à condenação
de restituição dos valores descontados, aplicando a modulação dos efeitos da ADI/PA nº 0004529-
08.2017.8.14.0000 e, via de consequência, reconhecer a sucumbência recíproca na demanda, ficando
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
suspensa a exigibilidade para a apelada, mantida a suspensão dos descontos, nos termos da
fundamentação.
Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
baixa na distribuição.
Relator
PROCESSO Nº 0811452-12.2020.8.14.0000
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Consta dos autos que a agravante ajuizou ação de cobrança do FGTS em desfavor do Município de
Parauapebas-PA em razão de ter prestado serviços, por meio de contrato temporário, para o ente.
Requereu assim a declaração da nulidade da contratação e a condenação do Município de Parauapebas
ao pagamento do FGTS relativo aos últimos cinco anos.
Relata que o Juízo a quo determinou a suspensão do processo sob o fundamento do “Exmo. Ministro
Roberto Barroso proferiu decisão deferindo Medida Cautelar movida nos autos da Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) n° 5.090/DF, na qual se discute a aplicação da TR como índice de correção
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
monetária nos depósitos de FGTS, e determinando a suspensão de tramitação de todos os processos que
discutem a matéria.”
Assevera que a decisão agravada deve ser reformada, tendo em vista que o presente processo não versa
sobre controvérsia a respeito de índice de atualização de FGTS mas, sim, sobre o próprio direito ao FGTS
no caso de contratação nula. Assim, há evidente equívoco entre o que foi decidido (a suspensão do feito
com base na decisão liminar dada na ADI) e a pretensão de fundo veiculada neste feito.
Argumenta que a ação de cobrança do FGTS ainda está em fase de instrução para apurar a existência do
direito do FGTS, não havendo qualquer debate sobre a incidência da TR e a matéria versada na ADI,
requer seja dado efeito suspensivo na decisão para determinar o prosseguimento normal do feito.
Ante esses argumentos, requer a concessão do efeito suspensivo, para sobrestar os efeitos da decisão
agravada. No mérito, o provimento do recurso com a reforma total da diretiva recorrida.
Éo relatório.
DECIDO
Para a análise do pedido de efeito suspensivo formulado pelo agravante, necessário se faz observar o que
preceituam os artigos 995, § único e 1.019, I, ambos do NCPC, que preveem textualmente:
“Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e
ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.”
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso
de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não
tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao
seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que
entender necessária ao julgamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o
caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.”
Assim, conclui-se do texto legal a existência de dois requisitos, os quais devem estar presentes
concomitantemente, para a concessão do efeito suspensivo, quais sejam: probabilidade do direito e perigo
de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Ressalte-se, por oportuno, que o exame da matéria, para o fim da concessão do efeito suspensivo, pela
celeridade que lhe é peculiar, dispensa digressão acerca de toda a temática que envolve os fatos, a qual
merecerá o devido exame por ocasião do julgamento do mérito recursal.
Da análise prefacial dos autos, constato que a argumentação exposta pela parte agravante não foi
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suficiente para desconstituir a diretiva combatida, encontrando-se escorreita para sua manutenção nessa
fase processual.
Isso porque, embora a ADI 5090/DF trate sobre o índice de correção monetária nos depósitos de FGTS,
no caso em epígrafe, verifico que já houve apresentação de contestação e réplica e, por se tratar de
questão de direito, o processo estaria prestes a ser sentenciado, de modo que, caso o juiz a quo
reconheça o pedido da autora e condene o município, terá que fixar os consectários legais, o que por sua
vez, encontra-se pendente de discussão perante o Supremo Tribunal Federal, no bojo da mencionada ADI,
sendo inócua a continuidade da ação de cobrança.
Ademais, não suspender as ações em que a correção dos depósitos do FGTS esteja sendo discutida
implicará em afronta a decisão do Supremo Tribunal, podendo ensejar, inclusive, em Reclamação
Constitucional, a exemplo da RCL 37175.
Desse modo, não vislumbro plausibilidade do direito da agravante, motivo porque mantenho inalterada a
decisão agravada, por seus próprios fundamentos.
Ante o exposto, com base no que dispõe o art. 995, § único, c/c art. 1019, I do NCPC, INDEFIRO o pedido
de efeito suspensivo, mantendo a decisão agravada até o pronunciamento definitivo do Colegiado.
Esclareça-se que a presente decisão tem caráter precário, cujo indeferimento do efeito suspensivo ativo
ao recurso não configura antecipação do julgamento do mérito da ação, não constitui e nem consolida
direito, podendo, perfeitamente, ser alterado posteriormente por decisão colegiada ou mesmo monocrática
do relator.
a) intime-se a parte agravada, para que, caso queira, apresente contrarrazões ao presente recurso,
também no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1019, II, do NCPC.
Publique-se. Intime-se.
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO MONOCRÁTICA
(...) Logo, inexistindo direito líquido e certo da impetrante, pelos fundamentos acimas expostos, Julgo
Improcedente o Mandado de Segurança, nos termos do art. 487, I CPC, com resolução de mérito. Intime-
se a Impetrante, através de seu advogado pelo Diário. Intime-se a Fazenda Pública Municipal
pessoalmente, com remessa dos autos. Ciência ao Ministério Público. Sem custas, após o prazo recursal
arquivem-se. (...)
Irresignada, a Impetrante interpôs recurso de Apelação (Id 2855267) ratificando a tese exposta na petição
inicial, que ataca ato administrativo que tornou nula a nomeação e posse ao cargo de Agente Técnica de
Enfermagem junto à Secretaria Municipal de Saúde, em decorrência de ter sido beneficiada com a
progressão automática, ante a extinção do cargo de Auxiliar de Enfermagem, requerendo, assim, a
concessão da segurança para garantir que fosse reintegrada no cargo público que ocupava. Por fim,
requer o conhecimento e provimento do Apelo, para reformar a sentença, concedendo a segurança
pleiteada.
Foram oferecidas contrarrazões ao apelo (Id 2855268), refutando as teses da apelação e requerendo o
não provimento do recurso.
Encaminhados ao Ministério Público, este manifestou-se pelo conhecimento e não provimento do recurso
(Id. 3377896).
CPC/2015
(...)
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal. (grifo nosso).
Regimento Interno
(...)
Na origem, trata-se de mandado de segurança impetrado pela Apelante em que se insurge contra ato
administrativo que tornou nula a nomeação e posse ao cargo de Agente Técnica de Enfermagem junto à
Secretaria Municipal de Saúde, em decorrência de ter sido beneficiada com a progressão automática, ante
a extinção do cargo de Auxiliar de Enfermagem, sendo servidora contratada há mais de 20 anos, nos
termos do art. 8º, § 2º da Lei Complementar n° 60/2005.
Sustenta ter atendido aos requisitos da referida Lei Complementar, assim como do Regime Jurídico dos
Servidores Públicos do Município de Porto de Moz, sendo admitida no quadro efetivo em 01/10/2016, pelo
Decreto 880/2016.
Aduz que no início do ano de 2017, fora anulado o decreto de sua nomeação, pelo que requerera a
anulação do ato executivo, a reintegração ao cargo e a remuneração que deixou receber, diante da
violação de seu direito líquido e certo.
Acerca da investidura em cargo público ou emprego público, o inciso II do art. 37 da Constituição Federal
preceitua que dependerá de prévia aprovação em concurso público, na forma prevista em lei, ressalvadas
as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, senão vejamos
o teor do dispositivo:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)
(...)
Da análise dos autos, constata-se que a Apelante tomou posse e fora nomeada pelo Decreto nº 880/2016
(Id 2855210 - Pág. 20/21) dos autos, em virtude deter progredido automaticamente, consoante o art. 8°, §
2° da Lei Complementar n° 60/2005, que determinava o ingresso no quadro permanente do município de
servidores ocupantes do extinto cargo de Auxiliar de Enfermagem nos 03 anos seguintes ao início da
vigência da lei.
Depreendendo-se, ainda, que a Apelante não ingressou no quadro da Secretaria Municipal de Saúde de
Porto de Moz por meio de Concurso Público, conforme determinado no art. 37, II da CF/88, de forma que
não qualificada como servidora efetiva, uma vez que não há nos autos com a inicial qualquer provas sobre
sua condição de concursada que levasse a demonstrar seu direito líquido e certo, cabendo registrar que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
dos contracheques (Id 2855210 - Pág. 27 e Id 2855211 - Pág. 1/2) observa-se que o vínculo da Apelante
com o Município era de contrato temporário.
O STJ, no julgamento do Recurso Especial nº 1.110.848, julgado em sede de recurso repetitivo, bem
demonstra o quão pacífica é a temática da nulidade do contrato de trabalho, em razão da ocupação do
cargo sem a necessária aprovação em prévio concurso público, senão vejamos:
Ressalta-se, ainda, que a Suprema Corte, no RE 705140, Tema 308, decidiu que os únicos efeitos
jurídicos resultantes da declaração de nulidade da contratação do servidor temporário, sem aprovação em
concurso público são o direito ao salário e à percepção do FGTS, não havendo direito em reintegração ao
cargo como pretende a Apelante:
Com efeito, sendo certo que a nomeação da Apelante não observou os parâmetros constitucionais, uma
vez que não fora aprovada em concurso público, trabalhando na Administração Pública na condição de
contratada, além de empossada e nomeada em período vedado pela Lei das Eleições (lei nº 9.504/97),
não logrou êxito a Apelante em demonstrar a existência de direito líquido e certo, pelo que merece ser
mantida a sentença.
P.R.I.
Desembargadora Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO MONOCRÁTICA
A agravada, pensionista de ex servidor da Polícia Civil do Estado do Pará, afirmou na petição inicial, que a
jurisprudência teria firmado o entendimento de que limitação de 30% também engloba os empréstimos
bancários de qualquer natureza. Em seus pedidos, requereu a concessão da tutela de urgência, para que
fosse determinada a limitação imediata dos descontos efetuados em seu contracheque e conta corrente,
no importe de 30% da remuneração líquida, após deduzidos os descontos obrigatórios (Previdência e
Imposto de Renda); a devolução dos valores descontados e, não inserir o nome da Autora junto aos
órgãos de restrições, bem como a não promover informações à Central de Risco do BACEN; e, após, a
procedência da ação.
Em seguida, o Magistrado de origem proferiu decisão, ora recorrida, com a seguinte conclusão:
(...) Posto isto, e mais o que dos autos consta, por ver configurado e de modo suficiente os requisitos
previstos em lei, com cetro, demais, no CPC/2015, arts. 294 e 300, caput, DEFIRO PARCIALMENTE o
pedido de antecipação dos efeitos da tutela para:
O Órgão Ministerial, na qualidade de fiscal da ordem jurídica, deixou de emitir parecer afirmando não se
tratar de hipótese que necessite da sua intervenção.
(...)
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal. (grifos nossos).
(...)
(...)
d) à jurisprudência dominante desta e. Corte ou de Cortes Superiores; (Redação dada pela Emenda
Regimental nº 03 de 21/07/2016). (grifo nosso).
Sobre a situação em epígrafe, impende transcrever o teor do artigo 126 da Lei nº 5.810/94, que dispõe
sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, das Autarquias e
das Fundações Públicas do Estado do Pará e, dos artigos 2º, inciso II e, 5º, do Decreto n.º 2.071/06, que
dispõe sobre a regulamentação das consignações em folha de pagamento dos servidores públicos civis e
dos militares da ativa do Estado do Pará, in verbis:
Art. 126. As consignações em folha de pagamento, para efeito de desconto, não poderão, as facultativas,
exceder a 1/3 (um terço) do vencimento ou da remuneração. (grifo nosso).
(...)
Art. 5º A soma mensal das consignações em folha de pagamento do servidor público civil não poderá
exceder a um terço da remuneração e trinta por cento da remuneração para o militar. (grifo nosso).
Depreende-se do exposto que, conforme consignado pela própria agravada nos autos da ação principal,
os descontos referentes as consignações em folha de pagamento não poderão exceder a 30% do
rendimento líquido mensal do servidor. A referida limitação visa preservar o mínimo existencial, conforme
leciona Claudia Lima Marque:
Hoje, indiretamente, por se permitir a consignação de apenas 30% do salário do funcionário público,
imagina-se que o mínimo existencial é de 70% do salário ou pensão. Em outras palavras, com os 70% a
pessoa pode continuar a escolher quais dos seus devedores paga mês a mês e viver dignamente com sua
família, mesmo que ganhe pouco, sem cair no superendividamento". (MARQUES, Cláudia Lima;
MIRAGEM, Bruno (Orgs.). Doutrinas essenciais, Direito do consumidor: vulnerabilidade do consumidor e
modelos de proteção. Vol. II. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011, p. 584). (grifo nosso).
Depreende-se ainda que, de forma diversa, inexiste previsão legal acerca da extensão desta limitação aos
empréstimos bancários de natureza diversa. E, diferentemente das afirmações da Agravada, o Colendo
Superior Tribunal de Justiça já firmou o posicionamento de que os empréstimos pessoais, tutelados pelo
Código de Defesa do Consumidor, não se enquadram na limitação de 30%, pois, a natureza diversa do
empréstimo bancário (previsão contratual para desconto em conta corrente, realização de desconto em
momento posterior ao recebimento dos proventos, etc.) inviabiliza a aplicação analógica da limitação legal
referente ao empréstimo consignado, senão vejamos:
prestações do banco e mesmo o cumprimento de pagamento de obrigações contratuais diversas para com
terceiros, que têm, nessa relação contratual, o meio de sua viabilização. A instituição financeira assume o
papel de administradora dos recursos do cliente, registrando lançamentos de créditos e débitos conforme
os recursos depositados, sacados ou transferidos de outra conta, pelo próprio correntista ou por terceiros.
3. Como característica do contrato, por questão de praticidade, segurança e pelo desuso, a cada dia mais
acentuado, do pagamento de despesas em dinheiro, costumeiramente o consumidor centraliza, na conta-
corrente, suas despesas pessoais, como, v.g., luz, água, telefone, tv a cabo, cartão de crédito, cheques,
boletos variados e demais despesas com débito automático em conta. 4. Consta, na própria petição inicial,
que a adesão ao contrato de conta-corrente, em que o autor percebe sua remuneração, foi espontânea, e
que os descontos das parcelas da prestação - conjuntamente com prestações de outras obrigações
firmadas com terceiros - têm expressa previsão contratual e ocorrem posteriormente ao recebimento de
seus proventos, não caracterizando consignação em folha de pagamento. 5. Não há supedâneo legal e
razoabilidade na adoção da mesma limitação, referente a empréstimo para desconto em folha, para a
prestação do mútuo firmado com a instituição financeira administradora da conta-corrente. Com efeito, no
âmbito do direito comparado, não se extrai nenhuma experiência similar - os exemplos das legislações
estrangeiras, costumeiramente invocados, buscam, por vezes, com medidas extrajudiciais, solução para o
superendividamento ou sobreendividamento que, isonomicamente, envolvem todos os credores,
propiciando, a médio ou longo prazo, a quitação do débito. 6. À míngua de novas disposições legais
específicas, há procedimento, já previsto no ordenamento jurídico, para casos de superendividamento ou
sobreendividamento - do qual podem lançar mão os próprios devedores -, que é o da insolvência civil. 7. A
solução concebida pelas instâncias ordinárias, em vez de solucionar o superendividamento, opera no
sentido oposto, tendo o condão de eternizar a obrigação, visto que leva à amortização negativa do débito,
resultando em aumento mês a mês do saldo devedor. Ademais, uma vinculação perene do devedor à
obrigação, como a que conduz as decisões das instâncias ordinárias, não se compadece com o sistema
do direito obrigacional, que tende a ter termo. 8. O art. 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do
Direito Brasileiro confere proteção ao ato jurídico perfeito, e, consoante os arts. 313 e 314 do CC, o credor
não pode ser obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. 9. A
limitação imposta pela decisão recorrida é de difícil operacionalização, e resultaria, no comércio bancário e
nas vendas a prazo, em encarecimento ou até mesmo restrição do crédito, sobretudo para aqueles que
não conseguem comprovar a renda. 10. Recurso especial do réu provido, julgado prejudicado o do autor.
(REsp 1.586.910/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Quarta Turma, j. 29/8/2017, DJe 3/10/2017,
sem destaque no original). (grifo nosso).
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de tutela recursal de urgência, interposto por
BANCO DO ESTADO DO PARÁ – BANPARÁ S/A contra decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 1ª
Vara Cível e Empresarial da Capital, nos autos de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS
MORAIS E PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA nº 0803476-55.2019.8.14.0301 proposta por CELIANY
RIBEIRO DE QUADROS. (...) In casu, em sede de cognição não exauriente, vislumbro a presença dos
requisitos mencionados, uma vez que é legítima a atuação da instituição bancária em proceder aos
descontos na conta corrente do agravado, visto que o mesmo firmou vários contratos com o Banco do
Estado do Pará entre (BANPARACARD, CREDICOMPUTADOR E CONSIGNADO) de forma livre e
consciente, conforme Docs nº 10282517, 10282520, 10282523 destes autos. (...) Em que pese os
descontos realizados comprometerem grande parte dos rendimentos do recorrido, não há como, neste
momento, imputar qualquer abusividade por parte da instituição bancária. Isto porque, impende esclarecer
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que, a legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor diz respeito apenas aos
empréstimos consignados, não sendo a referida norma aplicável aos demais descontos que incidem na
conta corrente. (...) Assim, com base no art. 1.019, I c/c art. 300 do CPC, presente os requisitos
permissivos da tutela pretendida, mais especificamente a plausibilidade nas alegações do recorrente,
concedo o efeito suspensivo ao recurso.
(TJPA, Processo nº 0804388-82.2019.8.14.0000 – PJE, Rel. Desa. Ezilda Pastana Mutran, componente
da 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 05 de junho de 2019). (grifo nosso).
Deste modo, resta demonstrado a probabilidade do direito e perigo de dano grave ou de difícil reparação
quanto a limitação de 30% da remuneração líquida da Agravada, após deduzidos os descontos
obrigatórios (Previdência e Imposto de Renda), somente para os empréstimos consignáveis.
Ante o exposto, CONHEÇO E DOU PARCIAL PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, para suspender,
tão somente, a determinação de restrição dos descontos feitos na conta-corrente da Agravada ao limite da
margem consignável constante em seu contracheque, nos termos da fundamentação.
Oficie-se, junto ao Juízo a quo comunicando-lhe imediatamente esta decisão. (art. 1.019, I, CPC/2015).
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO MONOCRÁTICA
(...) Ante o Exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos iniciais para TORNAR
DEFINITIVA a decisão concessiva de liminar de id nº 6924077 e CONDENAR o INSTITUTO DE GESTÃO
PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ (IGEPREV) ao pagamento dos valores retroativos
indevidamente cessados a partir de julho/2017 até quando reativado o pagamento em decorrência da
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concessão de liminar, com juros de 0,5 a.m., a contar da citação válida e correção monetária pelo IPCA-E
a contar de quando cada parcela deveria ter sido quitada. Em assim sendo, DECLARO EXTINTO O
PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo
Civil.
A liquidação do julgado deverá ser realizada em fase própria e através de simples cálculos. Custas pelo
requerido, ficando dispensado do recolhimento dada a isenção legal, bem como por nada ter a restituir ao
autor, uma vez que se encontra sob o pálio da justiça gratuita. Condeno o requerido em honorários
advocatícios sucumbenciais, devendo o percentual da condenação ser arbitrado somente quando
liquidado o julgado, nos termos do artigo 85, §4º, inciso II do Código de Processo Civil. Sentença ilíquida
contra a Fazenda Pública SUJEITA a Remessa Necessária, nos termos do artigo 496 do CPC. Dessa
forma, após o transcurso do prazo para a interposição de Recurso Voluntário, encaminhem-se os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará. (...)
Em suas razões (Id 3043290), o Agravante sustenta, em síntese, a falta de amparo jurídico à extensão ao
pagamento do benefício de pensão por morte até 21 anos de idade, uma vez que a legislação
previdenciária específica limitaria o pagamento até a idade e de 18 anos. Sustenta que ao vedar ao regime
próprio a concessão de benefício distinto dos previstos pelo regime geral, a legislação federal ter-se-ia
referido apenas às categorias de benefícios, deixando aos entes federados liberdade para dispor sobre as
condições quanto à concessão dos benefícios previdenciários.
Aduz que a concessão de prorrogação do benefício a filho maior de 18 (dezoito) anos de idade, não
inválido, equivale à atuação do magistrado como legislador positivo, o que ofende frontalmente o Princípio
da Separação dos Poderes, assegurado no art. 2º da CF.
Sustenta que em matéria previdenciária vige o princípio do tempus regi actum, de forma que o ex-
segurado faleceu em 2006, devendo ser considerada a lei vigente à época, a saber, a Lei Complementar
39/2002, em sua redação atual, que determina o limite de 18 (dezoito) anos de idade para o recebimento
de pensão pelos filhos e não contemplava o pagamento de pensão por morte até os 21/24 anos, ainda que
maior estudante universitário.
Insurge-se, ainda, quanto aos honorários advocatícios. Pugna pela concessão efeito suspensivo ao
recurso. Ao final, requer o conhecimento e o provimento do apelo, para reformar a sentença.
O Apelado apresentou contrarrazões (Id 3043292), refutando as teses do apelo e requerendo o seu não
provimento.
d) à jurisprudência dominante desta e. Corte ou de Cortes Superiores; (Redação dada pela Emenda
Regimental nº 03 de 21/07/2016). (Grifo nosso).
A questão em análise reside em verificar se o apelado faz jus à extensão da pensão por morte até
completar 21 anos, por estar matriculado em curso de nível superior.
O Supremo Tribunal Federal, após reiterados julgamentos, consolidou o entendimento de que em matéria
previdenciária vigora o princípio do tempus regit actum. Assim, a legislação aplicável ao caso será a
vigente ao tempo da concessão do benefício.
O Colendo Superior Tribunal de Justiça, corroborando o entendimento firmado pelo STF, editou a Súmula
340, versando sobre a aplicabilidade da lei ao tempo da concessão de pensão.
Súmula 340. A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do
óbito do segurado. (grifos nossos).
Cumpre destacar, que a Constituição Federal em seu art. 24, XII estabelece a competência concorrente da
União, Estado e Municípios para legislar sobre matéria previdenciária da seguinte forma:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
§2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Estados.
§3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para
atender a suas peculiaridades.
§4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for
contrário.
Denota-se do texto constitucional, que no âmbito da competência concorrente, a lei estadual não pode
confrontar com as normais gerais estabelecidas na lei federal.
A Lei Federal nº 8.213/1991, que dispõe sobre o Regime Geral da Previdência Social, assegura que o filho
terá direito a receber pensão por morte até os 21 (vinte e um) anos de idade. Vejamos:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do
segurado:
Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais.
II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao completar vinte e um anos
de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
No caso em análise, o Apelado é filho de IVANI VASCONCELOS DIAS, servidora pública estadual militar,
falecida em 22.12.2006 e, que, por ser dependente, solicitou ao Agravante o benefício da pensão por
morte, o qual recebeu até completar seus 18 anos, em junho de 2017, tendo o Apelado solicitado, por
meio do processo 2017/4217142, a continuidade de sua pensão, contudo restou indeferida, sob o
argumento de que não há amparo legal para a concessão de benefício a filho maior universitário.
Observa-se que à época do óbito da mãe do Agravado, ocorrido em 22.12.2006, vigorava a Lei
Complementar nº 49/2005, que deu nova redação ao II do art. 6º, da Lei Complementar nº 39/02, que
passou a dispor:
Art. 6º Consideram-se dependentes dos Segurados, para fins do Regime de Previdência que trata a
presente Lei:
(...)
II - os filhos, de qualquer condição, desde que não emancipados, menores de dezoito anos; (NR
LC49/2005)
A análise dos dispositivos acima transcritos revela conflito normativo, pois enquanto a Lei Federal nº
8.213/1991 estabelece como dependentes os filhos menores de 21 anos, a Lei Estadual limite a relação de
dependência aos filhos menores de 18 anos.
Neste viés, cumpre esclarecer que a Lei Federal nº 9.717/1998, em seu art. 5º, veda que os entes
federados concedam benefícios distintos daqueles previstos no Regime Geral de Previdência.
Art. 5º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal não poderão conceder
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
benefícios distintos dos previstos no Regime Geral de Previdência Social, de que trata a Lei nº 8.213, de
24 de julho de 1991, salvo disposição em contrário da Constituição Federal.
Com efeito, devem prevalecer as disposições contidas na lei federal, reconhecendo-se o direito à pensão
por morte ao filho até 21 anos, conforme previsto na Lei n. 8.213/1991, uma vez que, consoante
explicitado neste voto, a norma geral deve ser observada pelos demais Entes da Federação no que diz
respeito à competência concorrente.
1. Trata-se de recurso ordinário interposto contra acórdão que denegou a segurança, mantendo o ato que
fez cessar o pagamento do benefício de pensão por morte à recorrente, por ter ela completado 18
(dezoito) anos de idade.
2. Levando em conta que a Lei n. 9.250/1995 não diz respeito à concessão de benefício previdenciário,
mas sim às hipóteses de dependentes para fins de isenção no Imposto de Renda, tratando-se de institutos
cujas naturezas jurídicas são totalmente diferentes, não há que se cogitar de aplicação analógica da
previsão nela contida, tal qual requerido pela parte.
4. Lado outro, a Lei estadual n. 3.150/2005, aplicável à hipótese em tela, já que estava em vigência por
ocasião da morte da genitora da recorrente, previu como beneficiário o filho não emancipado, de
qualquer condição, menor de dezoito ou inválido.
5. Contudo, a Lei n. 9.717/1998, a qual versa sobre regras gerais para a organização e o
funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dispõe em seu art. 5º ser vedado aos seus destinatários
a concessão de benefícios distintos dos previstos no Regime Geral da Previdência Social pela Lei
n.8.213/1991, salvo disposição em contrário da Constituição Federal.
6. Conforme a Lei n. 8.213/1991, o direito ao recebimento do benefício de pensão por morte pelo
dependente do segurado cessará, para o filho, ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for
inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave (arts. 16, I, e 77, § 2º, II).
7. A jurisprudência desta Corte de Justiça é no sentido de que a Lei n. 9.717/1998 prevalece sobre a
norma que regulamenta o regime próprio dos servidores públicos estaduais, devendo ser reconhecido o
direito de pensão por morte até os 21 anos, conforme previsto na Lei n. 8.213/1991. Precedentes.
(RMS 51.452/MS, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/08/2017, DJe
17/08/2017).
Federal nº 8.213/91, vigente à época do fato gerador, previa 21 anos, idade limite para o recebimento do
benefício, contrapondo-se a Lei complementar Estadual 039/2002 e suas alterações que previam a
limitação do benefício até os 18 anos. 6- As Leis Federais sobre normas gerais possuem superveniência
sobre as leis estaduais e lhes suspendem a eficácia no que lhe for contrário, é o que prevê o art. 24, §4 da
Constituição Federal Brasileira. 7- A pensão por morte possui característica de verba alimentar, visto que
o pai do agravado era o responsável pelo sustento da família. Retirar-lhe o benefício nesse momento,
além de ferir norma federal, vai de encontro aos preceitos e princípios Constitucionais; 8- Recurso
conhecido e improvido. (2016.01804496-45, 159.262, Rel. DIRACY NUNES ALVES, Órgão Julgador 5ª
CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2016-05-05, Publicado em 2016-05-11).
Diante disso, verifica-se que a sentença deve ser mantida, ante o direito do Apelado extensão da pensão
por morte até 21 anos, nos termos da legislação federal.
Quanto aos honorários advocatícios, analisando a ação principal, constata-se que os apelado requereu a
extensão da pensão por morte até 24 anos. Esta decisão reconheceu o direito até 21 anos. Logo, a
sucumbência do IGEPREV é parcial.
Portanto, diante da existência de sucumbência recíproca, ambas as partes devem arcar com os honorários
advocatícios. As custas devem ser divididas proporcionalmente (art.86 do CPC/2015), ficando suspensa a
exigibilidade das custas e honorários para os apelados, por serem beneficiários da Justiça Gratuita,
conforme estabelecido no art. 98, §3º, do CPC/2015, bem como, fica o IGEPREV isento de custas, nos
termos do art. 15, alínea g da Lei Estadual 5.738/93.
P.R.I.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se Apelação Cível interposta por MUNICÍPIO DE CASTANHAL contra ESTADO DO PARÁ, em
razão de sentença exarada pelo Juízo da 1º Vara Cível da Comarca de Castanhal/PA, na Ação Anulatória
de Débito Fiscal com Pedido de Antecipação dos Efeitos da Tutela (Proc. 0003800-44.2011.8.14.0015),
ajuizada pelo apelado.
(...)Diante do exposto, confirmo a tutela de urgência de fls. 21-23 e JULGO PROCEDENTE o pedido
descrito na inicial para declarar a nulidade do débito constante do documento de fls. 18-19 (Carnê de
IPTU), nos termos da fundamentação. Sem custas, nos termos do art. 40, I, da Lei nº 8.328/2015. Pelo
princípio da sucumbência, condeno o réu em honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) do
valor da causa atualizado, nos termos do art. 85, § 3º, I, do NCPC. Sentença não submetida à remessa
necessária, uma vez que o proveito econômico obtido na causa é de valor inferior a cem salários mínimos
(NCPC, art. 496, § 3º, II e III). P. R. I. C. (...)
Em razões recursais (Id. 2307161), o apelante insurge-se contra a sua condenação ao pagamento dos
honorários advocatícios sucumbenciais no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa
atualizado.
Alega que o critério adotado pelo juízo da 1° Vara Cível e Empresarial de Castanhal teria levado em
consideração tão-somente o proveito econômico da ação ao fixar os honorários advocatícios
sucumbenciais, tendo em vista que o vigente Código de Processo Civil estabelece uma nova sistemática
de fixação de honorários contra a Fazenda Pública, qual seja, a análise objetiva do valor da causa ou do
seu proveito econômico.
Sustenta que os regramentos da revogada lei processual (§ 4°, do art. 20, do CPC/73) deveriam ser
aplicados ao processo em epígrafe, tendo em vista que a ação se iniciou na vigência do revogado CPC/73
e as regras referentes à fixação de honorários advocatícios no CPC/73 eram mais benéficas que as do
CPC/15, no tocante ao critério de fixação da sucumbência da Fazenda Pública.
Ao final, requer o conhecimento e provimento do apelo, para que seja os honorários sejam estipulados,
conforme as regras de equidade, constantes no revogado CPC/73, sob pena de condenação
onerosamente excessiva e desproporcional contra o ente municipal.
A questão em análise reside em verificar se os honorários sucumbenciais devem ser fixados conforme as
regras de equidade estabelecidas no § 4°, do art. 20 do revogado CPC/73.
O apelante sustenta que os regramentos da revogada lei processual deveriam ser aplicados ao caso em
comento, em razão de a ação ter iniciado durante a vigência do revogado CPC/73, cujas regras referentes
à no tocante ao critério de fixação da sucumbência da Fazenda Pública eram mais benéficas que as
trazidas pelo do CPC/15.
Em que pese os argumentos expostos, razão não lhe assiste, vez que a sucumbência há de ser regida
pelas normas vigentes ao tempo da sentença que a reconhece.
A respeito do tema, colaciono o enunciado administrativo n.º 7 do Superior Tribunal de Justiça, a conferir:
Somente nos recursos interpostos contra decisão publicada a partir de 18 de março de 2016, será possível
o arbitramento de honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do novo CPC.
A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é uníssona no sentido de que não importa a data do
ajuizamento da ação ou a do julgamento dos recursos correspondentes, pois a lei aplicável para a fixação
da verba honorária é aquela vigente na data da sentença/acórdão que a estabelece, senão vejamos:
Logo, sendo a sentença o marco temporal-processual para identificação das normas a serem aplicadas na
fixação dos honorários sucumbenciais, não merece qualquer reparo a sentença impugnada.
Ante o exposto, nos termos do art. 932, VIII, do CPC/15 e art.133, XI, d do RITJPA, CONHEÇO e NEGO
PROVIMENTO ao presente Apelo, mantendo a decisão recorrida em todos os seus termos, conforme
fundamentação.
P.R.I.
Desembargadora Relatora
COMARCA: CAPITAL
AGRAVADO: GLOBAL COMERCIO E SERVICOS EIRELI – EPP. ADVOGADO: FABIO JOSE NAHUM
RODRIGUES – OAB/PA 1973
kapa Capital Ltda, nos autos de ação de mandado de segurança impetrado por Global Comércio e
Serviços Eireli – epp contra ato da pregoeira da Secretaria de Estado de Educação do Estado do Pará,
interpõe recurso de embargos de declaração contra decisão monocrática proferida por esta relatora, in
verbis:
O interesse recursal, essencial para a análise do recurso, apenas subsiste quando se possa antever algum
interesse na utilização do recurso. Segundo lição de Marinoni e Arenhart: “énecessário que o interessado
possa vislumbrar alguma utilidade na veiculação do recurso, utilidade esta que somente possa ser obtida
através da via recursal (necessidade). A fim de preencher o requisito “utilidade” será necessário que a
parte (ou terceiro) interessada em recorrer, tenha sofrido algum prejuízo jurídico em decorrência da
decisão judicial” Compulsando os autos, verifico que o processo principal estava em tramitação no
primeiro grau sob n. 0853456-05.2018.8.14.0301 já colheu sentença em 30 de abril de 2019, que
concedeu a segurança, ratificando a tutela de urgência (liminar), para decretar a nulidade do julgamento
do recurso da empresa “Kapa Capital Ltda” contra a decisão que julgou sua proposta inexequível no
procedimento licitatório “pregão eletrônico SRP Nº 011/2018 - processo Nº 1187661/2017 – SIIG/Seduc”,
determinando a manutenção da inabilitação da empresa Kapa Capital LtDA para o Grupo/Lote n° 2,
determinando, ainda, à autoridade coatora que reabra a etapa de aceitação do Grupo/Lote n° 2, com a
consequente convocação da Impetrante para a apresentação de documentos de habilitação, cominando
multa mensal por descumprimento no montante de R$10.000,00 (dez mil reais), até o limite de
R$100.000,00 (cem mil reais) Considerando que o objeto do agravo de instrumento tem como objeto
fustigar decisão liminar naquele feito, é evidente que seu objeto pereceu. A inteligência do art. 932, III do
NCPC atribui poderes ao relator para, em decisão monocrática, negar seguimento ao Agravo de
Instrumento, por estar o mesmo manifestamente prejudicado, como ocorre no caso em razão da sua perda
de objeto. Ante o exposto, nego seguimento ao Agravo de Instrumento.
Refere que o juiz de primeiro grau concedeu a segurança pleiteada pela empresa Global Comercio e
Serviços Eireli – EPP, indo contra decisão da relatora do pressente agravo de instrumento que havia
decretado a perda de objeto do mandado de segurança.
Requer o conhecimento e provimento do presente Embargos de Declaração para que V. Exa. reconheça
que já houve o julgamento de mérito do presente Agravo de Instrumento e que a sentença de primeiro
grau é nula de pleno direito, não importando na perda do objeto deste Agravo, vez que foi proferida em
claro descumprimento da decisão proferida por V. Exa.
Éo relatório, decido.
De início, cabe afirmar que em sessão realizada em 28.04.2009 (13ª sessão ordinária), as Câmaras Cíveis
Reunidas decidiram que os embargos de declaração opostos contra decisão monocrática deverão ser
julgados monocraticamente.
No que concerne aos declaratórios, o art. 1.022 do CPC estabelece que são cabíveis quando houver no
acórdão obscuridade, contradição ou omissão sobre ponto o qual devia pronunciar-se o Tribunal, conforme
entendimento dos artigos 1.022 e 1.023 do Novo Código de Processo Civil:
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer
obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material.
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em
julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob
julgamento; II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.
Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com
indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.
Cumpre ressaltar que o recurso de embargos de declaração não pode ser utilizado com o fim de
rediscussão da matéria, nem pode ser utilizado com a finalidade de sustentar eventual incorreção do
decisum hostilizado ou propiciar novo exame da própria questão de fundo, pois neste caso acabaria por
utilizar recurso processual inadequado para a desconstituição de ato judicial regularmente proferido.
No presente caso é o que ocorre, o embargante pretende o reexame do juízo de cognição exauriente, o
reconhecimento que a decisão de primeiro grau é nula de pleno direito, ante a extinção do mandado de
segurança por esta relatora e a reversão do julgamento de perda do objeto do agravo.
O presente recurso se presta, tão somente, a eliminação de contradição (ou mesmo eventual suprimento
de omissão, esclarecimento de obscuridade ou mesmo retificação de erro material no julgado.
No mais, o juiz “não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já
tenha encontrado motivo suficiente para proferir a decisão, vez que o julgador possui o dever de enfrentar
apenas as questões capazes de infirmar (enfraquecer) a conclusão adotada na decisão recorrida.
Do dispositivo
Ante o exposto, conheço e nego provimento ao recurso, ante ausência de qualquer vício na decisão.
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
DESPACHO
Vistos os autos.
Em que pese o petitório de ID n.º 3968155 – págs. 2-3 e ID n.º 3996127, considerando a necessidade de
observância do rito previsto na lei processual, determino à Secretaria da UPJ que cumpra o item 5 do
despacho de ID n.º 3968136 – pág. 18, no sentido de proceder à intimação da parte agravada para,
querendo, apresentar contrarrazões ao agravo interno no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art.
1.021, § 2º c/c arts. 7º e 9º do CPC/15.
Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Analisando os autos, verifico que o Aviso de Recebimento enviado para o autor, a fim de que
manifestasse interesse no prosseguimento do feito, e que para tanto foi a causa para sua extinção, não
consta nos autos em sua integra, razão pela qual não consigo visualizar o endereço nele disposto e se tem
ele relação com os presentes autos.
Desse modo, determino a remessa do feito à central de distribuição, a fim de que adote as
providenciais cabíveis.
Relatora
PROCESSO Nº 0807066-36.2020.8.14.0000
_____________________________________________________
DECISÃO
Trata-se de agravo de instrumento interposto por L.G.F.N, representado no ato por sua mãe
Adriana Coelho de Souza Figueiredo Neto, contra decisão proferida pelo M.M. Juízo da 6ª Vara Familia
da comarca de Belém-PA (ID 3330041) que, nos autos do processo nº.0832147-54.2020.8.14.0301, em
que figura como autor o agravado Luiz Derick Monteiro Neto, deferiu pedido de alimentos provisórios em
favor do ora agravante.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Em razões, alegou que decisão merece ser reformada porque o valor apresentado pelo agravado em
seu contracheque, como sendo o único valor correspondente à sua renda mensal, não corresponde com a
verdade de seus rendimentos,
Pontuou que o agravado ocultou fatos relevantes a respeito de sua renda, já que aufere lucros a
partir de diferentes origens em razão da exploração de seu patrimônio, de modo que o montante obtido no
mês supera bastante o valor que se propõe a pagar a título de pensão alimentícia.
Alegou, em contrapartida, que a mãe já arca com custos e despesas que, durante o ano, variam
entre os patamares de R$ 4478,10 (quatro mil e quatrocentos e setenta e oito reais e dez centavos) e R$
2253,26 (dois mil e duzentos e cinquenta e três reais e vinte e seis centavos), de sorte que o valor fixado
na origem seria ínfimo no sentido de cobrir as necessidades do alimentado agravante.
Juntou documentos.
É o relatório.
DECIDO.
Do exame dos autos, é possível concluir que toda alegação do agravante está apoiada
elementos e provas que ainda não foram objeto de apreciação na origem, embora o juiz singular já tenha
sido instado a decidir, em fase de saneamento do processo, sobre a matéria discutida neste agravo, pois,
já houve a juntada de contestação (ID 18293129) e pedido reconvencional (ID 18294470) posteriormente à
decisão ora agravada.
Assim, como juízo monocrático ainda não enfrentou as questões arguidas pelo agravante,
decidir sobre essas matérias pela vez primeira caracterizaria, a meu ver, indevida supressão de instância,
com evidente violação do princípio do duplo grau de jurisdição, sendo mais prudente, portanto, aguardar o
julgamento das questões suscitadas na origem, a partir das novas provas apresentadas pela defesa do ora
recorrente, para só, então, ser possível recorrer a este tribunal no sentido de majorar a verba alimentícia
provisoriamente fixada.
P.R.I.C.
Relatora
PROCESSO Nº 0008437-67.2013.8.14.0015
_____________________________________________________________
DECISÃO MONOCRÁTICA
“(...) Ante o exposto, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE PROVIMENTO, para anular a sentença
combatida, determinando-se o retorno dos autos ao juízo de primeiro grau para realização de nova
instrução probatória. (...)”
Em síntese, as Embargantes, sustentam existir erro material na medida em que não se verificou qualquer
intimação da parte ora embargante/apelada, a respeito do julgamento que produziu o Acórdão ora
recorrido.
Outrossim, aduz haver erro material quanto a assertiva de que a ciência da embargada/apelante a respeito
da suposta violação de jazigo se deu somente após a prolação da sentença, o que não se sustenta,
levando em consideração a documentação constante dos próprios autos.
Nesses termos, requer a correção do erro material com a consequente anulação do acórdão recorrido e
subsidiariamente o reconhecimento de premissa equivocada.
Não houve apresentação de contrarrazões aos Embargos de Declaração conforme certidão de Id.
3947316.
É o relatório.
282
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DECIDO
Inicialmente, cumpre ressaltar que, nos termos do art. 1.022 do CPC, os embargos declaratórios cabem
contra qualquer decisão judicial para corrigir erro material.
Na hipótese, detecto que em decorrência de falha no momento da alimentação do sistema PJE a decisão
recorrida foi convertida em monocrática, impossibilitando a feitura de sustentação oral pelas Embargantes.
Desta feita, havendo erro material na decisão embargada, conheço e acolho os Embargos de
Declaração opostos, de forma a anular o acórdão recorrido e a determinar o retorno dos autos conclusos
à esta relatoria para que possam ser devidamente pautados.
Intime-se, cumpra-se
Relatora
PROCESSO Nº 0811383-77.2020.8.14.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO
DECISÃO
Em suas razões o Recorrente aduz que Douto Juízo singular ao negar de imediato a gratuidade de justiça,
não oportunizou à parte a comprovação do preenchimento dos pressupostos necessários.
Diante disso, aponta ocorrência de lesão aos diplomas dos artigos 5º, XXXV, LV da CF/88, 10º, 98 e 99, 3º
e 4º do CPC.
Por fim, pugna pela concessão de efeito suspensivo e pela reforma da decisão agravada no tocante
concessão do benefício da gratuidade da justiça..
É o relatório.
Adianto que acolho a pretensão recursal, pois vislumbro o preenchimento dos requisitos necessários
ao recebimento do agravo de instrumento no efeito suspensivo[1].
Filio-me a interpretação sistemática do termo “devendo”, presente no dispositivo acima citado. Nessa linha,
entendo necessária sua compatibilização com o sistema processual contemporâneo no sentido de assumi-
lo como mandamento impositivo indispensável.
Assim, é de rigor facultar ao Agravante a prova de suas alegações, dissipando, desta forma, qualquer
dúvida acerca de eventual concessão do benefício, o que aqui não se faz para evitar supressão de uma
instância.
Outrossim, entendo que a manutenção do provimento interlocutório representa perigo de dano ou risco
ao resultado útil do processo, posto que ocorrendo, obstaculizaria o acesso do ora Recorrente a
prestação jurisdicional pelo Estado.
Assim, com fundamento no art. 1.019, inciso I do CPC, CONHEÇO DO RECURSO E CONCEDO-LHE
EFEITO SUSPENSIVO para sustar a decisão agravada no tocante ao indeferimento da gratuidade da
justiça, determinando que o MM Juízo de 1º grau conceda prazo ao Agravante para que comprove, ou
não, o preenchimento dos requisitos necessários ao deferimento do benefício supracitado, nos termos do
§ 2º do art. 99 do CPC, até ulterior decisão da turma.
Advirto ainda às partes, que caso haja interposição do recurso de Agravo Interno e, este venha a ser
declarado manifestamente improcedente, em votação unânime pelo Órgão Colegiado, haverá a incidência
da aplicação de multa, nos termos do §4º do art. 1021 do CPC.
284
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Intime-se a Agravada por meio de seu procurador, conforme o disposto no art. 1.019, II, do CPC/2015
para, querendo, contrarrazoar o presente recurso.
Intime-se cumpra-se
Relatora
[1]Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e
ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
[2] Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na
petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
§1º Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por
petição simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso.
§2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta
dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
PROCESSO Nº 0811472-03.2020.8.14.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO
DECISÃO
Em suas razões o Recorrente aduz que a Recorrida formalizou o contrato 318245871-5 no dia 13/12/2017
no valor de R$ 600,92 a ser pago em 72 prestações no valor de R$ 17,00.
Salienta que foi liberada para a Agravada o valor integral do contrato via TED bancário.
Assevera que os descontos no benefício da Recorrida advêm de contrato assinado e somente 02 anos e
02 meses após o início dos pagamentos foi ajuizada a ação.
Ademais, argumenta ser inconveniente o arbitramento de multa por descumprimento neste momento
processual, pois descabida, estipulada em valor excessivo, irrazoável e de exígua periodicidade.
Por fim, pugna pela concessão de efeito suspensivo e pela reforma da decisão agravada.
É o relatório.
Além disso, noto que há no processo prova de que a Agravante realmente percebeu a quantia atinente ao
empréstimo em sua conta bancária, conforme comprovante de transferência eletrônica - TED (Id. 4025885
- Pág. 6).
Outrossim, entendo que a manutenção do provimento interlocutório representa perigo de dano ou risco
ao resultado útil do processo, posto que implica dilapidação mensal do patrimônio do Agravante.
Isto posto, entendo prejudicado o enfrentamento dos argumentos quanto a fixação de multa processual,
sua razoabilidade, periodicidade e proporcionalidade.
Assim, com fundamento no art. 1.019, inciso I do CPC, CONHEÇO DO RECURSO E CONCEDO-LHE
EFEITO SUSPENSIVO para sustar os efeitos da decisão recorrida, até ulterior decisão da turma.
286
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Advirto ainda às partes, que caso haja interposição do recurso de Agravo Interno e, este venha a ser
declarado manifestamente improcedente, em votação unânime pelo Órgão Colegiado, haverá a incidência
da aplicação de multa, nos termos do §4º do art. 1021 do CPC.
Intime-se a Agravada por meio de seu procurador, conforme o disposto no art. 1.019, II, do CPC/2015
para, querendo, contrarrazoar o presente recurso.
Intime-se, cumpra-se.
Relatora
[1]Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e
ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
DECISÃO
Vistos e etc...
1. Exame de Admissibilidade:
287
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Da leitura dos autos, observa-se que o presente agravo de instrumento se insurge contra a decisão
proferida na ação de obrigação de fazer (proc. nº 0842660-81.2020.8140301) em trâmite na 9ª Vara Cível
e Empresarial, em que o juízo monocrático deferiu a liminar requerida na inicial da ação originária cuja
parte dispositiva segue transcrita:
” Assim sendo, defiro o pedido de tutela de urgência para determinar que a Requerida cubra todos os
procedimentos médicos necessários ao bem estar da saúde do feto e da grávida, estendendo,
temporariamente, a cobertura do plano de saúde, cuja titular é a Autora, para a gestante Carla Silva de
Oliveira (útero de substituição), brasileira, união estável, do lar, portadora do RG n.º 031336272006-9
SESP/MA e CPF n.º 039.130.803-33, residente e domiciliada na Rua Principal, n.º 143, Bairro Tendal,
CEP 65130-000, Paço do Lumiar/MA, incluindo todos os exames necessários ao acompanhamento da
gravidez, desde a atual fase do pré-natal, assistência ao parto e ao puerpério, nos exatos limites e termos
do plano de saúde a qual faz jus a Requerente, sob pena de aplicação de multa diária no valor de
R$1.000,00 (hum mil reais).
Diante da relação jurídica consumerista entre as partes, defiro a inversão do ônus da prova em favor do
consumidor, com fundamento no art. 6º, VIII, do CDC, como direito básico do consumidor para a
facilitação da defesa de seus direitos, posto que presentes as condições ensejadoras da medida, quais
sejam a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência da parte.
Em suas razões recursais, defende que trata-se de plano de saúde coletivo empresarial e que neste tipo
de contrato , o contratante é a empresa , a qual detém o poder de incluir/ excluir os beneficiários, sendo
eventuais solicitações feitas diretamente à operadora de saúde.
Por esta razão, a legitimidade para propositura da ação seria da empresa Equatorial Pará Distribuidora de
energia S.A e não da demandante. Alega que no caso dos autos foi requerida a inclusão de terceiro (prima
da autora) no plano de saúde coletivo empresarial firmado entre a agravante e a Equatorial Pará
Distribuidora de energia S.A.
Argumenta que a inclusão / exclusão é feita somente pelo contratante e que não pode ser efetuada
inclusão/ exclusão sem a anuência da empresa, titular do plano. Além disso, afirma que a inclusão deveria
ser requerida pelo titular do plano, e não pela agravada, dependente do companheiro no plano de saúde.
Aduz que a questão debatida na inicial não envolve somente os direitos do nascituro, mas o direitos da
gestante que é pessoa física titular de direitos e deveres. Além disso, afirma a ausência dos requisitos
para a concessão da tutela de urgência , quais sejam a probabilidade do direito e o risco ao resultado útil
do processo.
Primeiramente, cumpre pontuar que para concessão do efeito suspensivo, faz-se necessária
demonstração de que os efeitos da decisão proferida causem risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação e, além disso, ser provável o provimento do recurso, nos termos do parágrafo único do art. 995
do CPC/15.
No caso dos autos, observo ausente a probabilidade do direito. Explico.Em análise a inicial observo que a
agravada objetiva que a cobertura de seu plano de saúde seja estendida a terceira pessoa, que não faz
parte da relação contratual. O pedido se fundamenta no fato da possível beneficiária gerar um filho dos
beneficiários do plano de saúde, em razão da impossibilidade da mãe biológica fazer.
288
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ocorre porém, que o contrato firmado entre as partes abrange somente os funcionários da empresa
Equatorial Energia e seus beneficiários, sem permitir a inclusão de terceiro, estranho à relação contratual.
No caso dos autos deferir o pedido da agravada viola o contrato firmado entre as partes e cria um
situação jurídica anômala , onde uma terceira pessoa que não preenche os requisitos para inclusão em
plano empresarial é admitida no plano de saúde.
Cláusula 9: Entende-se como planos de assistência à saúde de contratação coletiva empresarial, aqueles
que oferecem cobertura da atenção prestada
à população delimitada e vinculada à pessoa jurídica.
§2º o contrato poderá prever a inclusão tão somente dos dependentes legais da massa
populacional vinculada de que trata o parágrafo anterior. (grifei)
Sendo assim, o contrato firmado entre as partes prevê de forma expressa que só poderão ser incluídos no
plano os dependentes legais do titular do plano, requisito este não preenchido pela gestante. Por esta
razão, entendo preenchidos os requisitos para a concessão do efeito suspensivo pleiteado.
4. Dispositivo:
Ante tais considerações e preenchidos os requisitos previstos no parágrafo único do art. 995 do CPC/15,
defiro o pedido de efeito suspensivo pleiteado pela agravante.
Intime-se o(a) agravado(a) para, querendo, no prazo legal, responder aos termos do recurso, nos termos
do inciso II do art. 1.019 do CPC.
ÀProcuradoria de Justiça para manifestação, conforme determina o art. 178, II, CPC.
Relator
DESPACHO
Considerando o teor da certidão exarada pela própria Unidade de processamento judicial das turmas de
direito público e privado (ID 3853118), na qual se atestou que o prazo legal para manifestação ao
despacho (Id 2731663) que determinou a emenda da petição do Agravo de Instrumento, no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de sua inadmissibilidade, nos termos do art. 321 c/c parágrafo único do artigo 932,
ambos do Código de Processo Civil, decorreu em 10/03/2020.
E tendo em vista que, em seguida, a parte agravante peticionou no ID 3983520, defendendo que, na
realidade, o despacho que determinou a abertura de prazo para emendar o agravo de instrumento (ID
2731663) foi publicado no Diário Oficial do Tribunal de Justiça do Pará no dia 17 de abril de 2020,
conforme cópia da publicação anexa e, ainda, que tal prazo de 15 (quinze) dias se encerraria em 08 de
maio de 2020, todavia, no período em comento estava em vigor as Portarias Conjunta de n. 05/2020,
07/2020, 09/2020 e 13/2020 (doc. 02), as quais suspenderam a contagem de prazo até o dia 14 de junho
de 2020, concluindo, ao final, que o prazo determinado pela decisão apenas iniciou em 15 de junho e
finalizou em 06 de julho, logo sua manifestação protocolada em 3/7/2020 estaria tempestiva.
DETERMINO à UPJ que esclareça sobre a contradição apresentada acerca da tempestividade da petição
de manifestação do recorrente protocolizada no dia 03.07.2020 (ID 3284501, fls. 1.095- 1.098).
Intimem-se.
Relatora
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Sendo assim, nos termos do artigo 3º do Decreto-Lei nº 911/69, comprovada a mora do devedor, como na
hipótese vertente, o caso é de deferir liminarmente a medida de busca e apreensão do bem como descrito
na inicial.
Por ora, caso encontrado o bem, nomeio depositário do bem o patrono do Requerente ou quem o mesmo
indicar. Lavre-se o termo de compromisso de depositário fiel do bem.
Com o cumprimento da busca e apreensão do bem, intime-se o requerido para pagar a integralidade da
dívida (artigo 3º e parágrafos do Decreto-lei nº 911/69), segundo os valores apresentados pelo credor
fiduciário na inicial, no prazo de 05 (cinco) dias corridos, contados a partir da execução da liminar,
oportunidade em que o bem lhe será restituído.
Após a apreensão, cite-se o(a) requerido (a) para apresentar resposta, no prazo de 15 (quinze) dias úteis,
a contar da juntada do mandado de citação aos autos. (arts. 335, c/c 231, II, do Código de Processo Civil).
Em suas razões ID. 4031472, o Agravante requer a reforma da decisão que deferiu a liminar,
argumentando que se faz necessária a juntada da via original do contrato, uma vez que é
indispensável para a propositura da ação e referido documento não foi apresentado em secretaria.
Juntou documentos.
É o relatório.
DECIDO.
Em obediência ao disposto no art. art. 6º, caput, da LICC, tempus regict actum. Deste modo,
os pressupostos de admissibilidade recursal devem ser examinados à luz do art. 1015 e seguintes do
NCPC.
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Pois bem. O recurso é tempestivo e foi instruído com as peças obrigatórios, pelo que entendo
preenchidos os pressupostos de admissibilidade.
Consabido, incumbe ao relator apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos
processos de competência originária do tribunal, de acordo com o artigo art. 932, II do NCPC.
“Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação,
E ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.”
“Art. 26. A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de
instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em
dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade.
§1º A instituição credora deve integrar o Sistema Financeiro Nacional, sendo admitida a emissão da
Cédula de Crédito Bancário em favor de instituição domiciliada no exterior, desde que a obrigação esteja
sujeita exclusivamente à lei e ao foro brasileiros.
§2º A Cédula de Crédito Bancário em favor de instituição domiciliada no exterior poderá ser emitida em
moeda estrangeira.
Art. 28. A Cédula de Crédito Bancário é título executivo extrajudicial e representa dívida em dinheiro, certa,
líquida e exigível, seja pela soma nela indicada, seja pelo saldo devedor demonstrado em planilha de
cálculo, ou nos extratos da conta corrente, elaborados conforme previsto no § 2º.”
Diante da leitura dos referidos artigos, nota-se que a juntada da via original do contrato é
requisito obrigatório para o deferimento da busca e apreensão, haja vista a sua possibilidade de
circulação, conforme o entendimento firmado no julgamento do REsp nº 1.291.575PR, que assim decidiu: "
a Cédula de Crédito Bancário é título executivo extrajudicial, representativo de operações de crédito de
qualquer natureza (...)".
Logo, sendo a cédula de crédito bancário considerada por lei como título de crédito, possui as
características gerais atinentes à literalidade, cartularidade, autonomia, abstração, independência e
circulação, este último atributo expressamente consignado no art. 29, § 1º, da Lei nº 10.9312004:
“Art. 29. A Cédula de Crédito Bancário deve conter os seguintes requisitos essenciais:
(...) § 1º A Cédula de Crédito Bancário será transferível mediante endosso em preto, ao qual se
aplicarão, no que couberem, as normas do direito cambiário, caso em que o endossatário, mesmo
não sendo instituição financeira ou entidade a ela equiparada, poderá exercer todos os direitos por ela
292
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Neste sentido, tendo em vista a prevenção da eventual circulação ilegítima do título, bem como
da possibilidade em dobro da cobrança contra o devedor, entendeu a obrigatoriedade de apresentação do
original da cédula, ainda que para instruir a ação de busca e apreensão processada pelo Decreto-Lei nº
91169.
Corroborando com tal entendimento, vejamos o entendimento dos demais Tribunais pátrios:
imprescindível que a ação executiva seja instruída com o documento original, diante da possibilidade de
sua circulação.
2 - Descumprindo a determinação judicial de emenda, para que fosse juntado aos autos o documento
original da cédula de crédito bancário, mostra-se acertada a r. sentença que indeferiu o processamento da
petição inicial e extinguiu o processo sem resolução do mérito. 3 - A Lei Processual não exige a intimação
pessoal da parte para que ocorra a extinção do feito pelo indeferimento da petição inicial. 4 - Apelo
desprovido. Sentença mantida. (TJDF - APC 20130410097890 – Relator: Des. Gilberto Pereira de Oliveira
– 3ª Turma Cível – DJe 12/02/2016) [grifei]
(2271787, 2271787, Rel. JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO, Órgão Julgador 2ª Turma de Direito
Privado, Julgado em 2019-09-17, Publicado em 2019-09-30)
Isso posto, haja vista a necessidade de apresentação da via original do contrato, entendo pela
suspensão da liminar de busca e apreensão.
Desembargadora Relatora
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto por RAIMUNDA MILANE OLIVEIRA RIBEIRO, nos
autos da Ação de Inventário diante de seu inconformismo com a decisão que indeferiu a gratuidade
processual, prolatada nos seguintes termos:
“R.H.
1. Considerando que a afirmação de hipossuficiência não goza de presunção absoluta, bem como que
apesar de oportunizado para comprovar o preenchimento dos requisitos legais para a concessão da
gratuidade, com a juntada de documentos aos autos, a requerente não o fez, juntando apenas declaração
de hipossuficiência, INDEFIRO a gratuidade da justiça, e, desde já CONCEDO o prazo de 15 (quinze)
dias, para que a autora pague as custas e despesas de ingresso da ação, sob pena de cancelamento da
distribuição, nos termos do art. 290, CPC/2015. (...)”
O Agravante narra nas razões recursais que o presente Agravo de Instrumento ataca a decisão proferida
pelo Juízo de 1º grau que indeferiu a gratuidade processual, sustentando que não possui condições de
arcar com as custas sem prejuízo ao sustento de sua família.
Juntou documentos.
É o Relatório.
DECIDO.
Em obediência ao disposto no art. art. 6º, caput, da LICC, tempus regict actum. Deste modo, os
pressupostos de admissibilidade recursal devem ser examinados à luz do art. 1015 e seguintes do NCPC.
Pois bem. O recurso é tempestivo e foi instruído com as peças obrigatórios, pelo que entendo preenchidos
os pressupostos de admissibilidade.
Consabido incumbe ao relator apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de
competência originária do tribunal, de acordo com o artigo art. 932, II do NCPC.
Entendo estarem presentes os requisitos necessários à concessão do efeito ativo pleiteado, consoante
dispõe o parágrafo único do artigo 995 do NCPC. Senão vejamos.
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação,
E ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
Analisando perfunctoriamente os autos, tenho como evidente os requisitos para provimento do recurso.
Digo isso pois, o Juízo de 1º grau indeferiu a justiça gratuita sem justificar as razões que levaram o
indeferimento.
Ademais, basta a afirmação de impossibilidade de pagamento das custas processuais para o deferimento
da justiça gratuita. A jurisprudência se manifesta sobre o tema:
O objetivo da Lei 1050/60, vigente à época do pleito, e do art. 98 e seguintes do NCPC é o de permitir o
acesso à justiça, notadamente de pessoas sem condições de financiarem o processo, sem prejuízo de seu
próprio sustento.
Concluo, portanto, que não se encontram nos autos, no momento processual, fundadas razões para o
indeferimento ab initio do requerimento formulado pelos agravantes, havendo em seu favor elementos de
convencimento da insuficiência declarada.
Ante o exposto, defiro o pedido de efeito suspensivo ativo, para deferir a gratuidade processual, nos
termos da fundamentação.
Intime-se a parte Agravada, para apresentar contraminuta ao presente recurso, facultando-lhe juntar
cópias das peças que entender necessárias.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto por RAFAEL
TEIXEIRA DE SOUZA, em face da decisão prolatada pelo Juízo da 15ª Vara Cível e Empresarial de
Belém nos autos da AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C COBRANÇA DE ALUGUÉIS E
ACESSÓRIOS E DESPEJO LIMINAR POR FALTA DE GARANTIA CONTRATUAL n. 0826699-
03.2020.8.14.0301 movida por ALTAIR VALENTIM DA COSTA.
Narram os autos de origem que ALTAIR VALENTIM DA COSTA, em 10 de setembro de 2018, firmou
contrato de locação com o RAFAEL TEIXEIRA DE SOUZA, referente a um imóvel situado no Conjunto
Médici I, Av. Santarém, 14, Marambaia, em Belém do Pará, CEP 66.620-120, pactuando o pagamento de
aluguel no valor de R$ 2.000.00 (dois mil reais), com desconto de R$ 800,00 (oitocentos reais), se pago no
vencimento, pelo prazo de um ano. Após um ano, o benefício do desconto seria extinto, passando o
aluguel para o valor integral de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Além disso, ficou ajustado que caberia ao locatário as despesas referentes ao IPTU do imóvel.
Acrescentou que após notificar o requerido sobre a extinção do desconto, dois meses após o fim do prazo
estabelecido, o então locatário passou a não pagar o aluguel na forma ajustada, adimplindo apenas o valor
de R$1.200,00 (hum mil e duzentos reais), e não R$ 2.000.00 (dois mil reais) devidos, ficando em dívida
com o locador desde janeiro de 2020.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Aduziu que acrescido ao aluguel, o requerido não vem honrando o compromisso de pagar o ITPU, estando
com as parcelas atrasadas desde 2018 até o presente momento.
Com base nesses fatos, ajuizou a AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C COBRANÇA DE ALUGUÉIS
E ACESSÓRIOS E DESPEJO LIMINAR POR FALTA DE GARANTIA CONTRATUAL n. 0826699-
03.2020.8.14.0301 pleiteando a concessão de liminar de despejo da requerida, com fulcro no Art. 59, §1º,
IX, da Lei nº 8.245/91 e, alternativamente, com base no art. 300, do NCPC, a qual foi distribuída ao Juízo
de Direito da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém-PA.
Requereu a anulação dos atos processuais proferidos pelo juízo, em especial a liminar deferida para a
desocupação voluntária do imóvel; bem como o encaminhamento deste PJe para a 15ª Vara Cível da
Capital, decorrente da conexão desta ação com a ação de consignação em pagamento – Pje nº0809004-
36.2020.8.14.0301, para que o juízo prevento processasse e julgasse a ação de despejo juntamente com
a ação de consignação em pagamento já em tramite.
Decisão Interlocutória.
Os autos vieram conclusos com petição da parte requerida (Id n. 16720262) informando a existência de
conexão entre a presente demanda de despejo por falta de pagamento com outro processo de
consignação em pagamento, distribuído em 11 de fevereiro de 2020 para a 15ª. Vara
Verifico, por fim, que a presente demanda de despejo foi distribuída 14.03.2020, ao passo que a
Consignatória em 11.02.2020, sendo o juízo da 15ª. Vara Cível e Empresarial prevento para o julgamento
das demandas, consoante estabelece o art. 58, do NCPC.
Por todo o exposto, declino da competência deste Juízo, determinando que os presentes autos
sejam remetidos à 15ª. Vara Cível e Empresarial da Capital, por dependência do proc. n. 0809004-
36.2020.8.14.0301, suspendendo-se a decisão que concedeu liminarmente o despejo (Id n.
16370034) até análise do juízo competente, com a consequente baixa na Distribuição.
Int.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
No ID. Num. 18344633, o Locador requereu o aditamento da petição inicial requerendo a desistência do
pedido de despejo liminar, o levantamento do valor depositado à título de garantia, a devolução das custas
judiciais referentes ao despejo e pediu a inclusão da indenização da pintura do imóvel
Requereu também o prosseguimento da ação como Execução de Título Extrajudicial nos termos do art.
784 e incisos do CPC.
R. H.
A ação prosseguirá somente quanto à cobrança dos valores de aluguel e acessórios da locação.
Proceda a citação do requerido dos termos da inicial e aditamento, para, querendo, apresentar
Proceda a anotação de que tramita neste Juízo Ação de Consignação em pagamento envolvendo
Diligencie junto à UNAJ se existe valor referente à custas processuais a ser restituído ao autor.
Após, conclusos.
Compulsando os autos, verifico que o réu habilitou-se ao processo através da petição ID Num. 16720262,
o que configura seu comparecimento espontâneo ao feito, nos termos do art.239, §1º do CPC.
Ainda que o advogado constituído não possua poderes especiais para receber citação, o pedido de
conexão realizado pelo réu demonstra ciência inequívoca do teor da ação, motivo pelo qual, conforme dito
299
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Sendo assim, torno sem efeito a decisão ID Num 18483765 somente no que diz respeito ao
deferimento do aditamento da inicial e à determinação de citação do requerido.
Ato continuo, determino que: a) seja certificada a apresentação de contestação, fixando como termo inicial
do prazo de defesa a data de habilitação do réu ao processo (petição ID Num. 16720262); b) o requerido
seja intimado para, no prazo de 15 dias, manifestar-se quanto ao pedido de aditamento da inicial (ID
18344633), nos termos do art.329, I do CPC.
Após, conclusos.
Inconformado o Locatário RAFAEL TEIXEIRA DE SOUZA recorre a esta instância pleiteando a concessão
de efeito suspensivo, para suspender os efeitos da decisão agravada que afastou a oportunidade de
apresentação de contestação pelo ora agravante
É o relatório.
Decido.
Pois bem. O recurso é tempestivo e foi instruído com as peças obrigatórios, pelo que entendo preenchidos
os pressupostos de admissibilidade.
Consabido, incumbe ao relator apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de
competência originária do tribunal, de acordo com o artigo art. 932, II do NCPC.
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação,
E ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
A controvérsia travada nos autos encontra-se delimitada ao esgotamento do prazo de defesa do Locatário,
após, os peticionamentos constantes no Id. Num. 16720250 e Num. 16720262.
Como sabemos a citação consiste no ato processual no qual a parte ré é comunicada de que se lhe está
sendo movido um processo e a partir da qual a relação triangular deste se fecha, com os três sujeitos
envolvidos no litígio devidamente ligados: autor, réu e juiz — ou interessados e juiz.
Embora o Locatário tenha arguido a incompetência do Juízo da 11ª Vara Cível de Belém o STJ entende
que o peticionamento apresentado por advogado constituído, mas sem poderes especiais (citação), não
configura o comparecimento espontâneo da ré nos autos, apto a suprir a necessidade da citação, vejamos:
JULGAMENTO: CPC/15.
1. Ação de reintegração de posse c/c perdas e danos, cominação de multa por novo esbulho e
desfazimento de construção, ajuizada em 2002, da qual foi extraído o presente recurso especial, interposto
em 28/07/2017 e distribuído em 08/11/2017.
4. A Corte Especial do STJ decidiu, recentemente, que, em regra, o peticionamento nos autos por
advogado destituído de poderes especiais para receber citação não configura comparecimento
espontâneo apto a suprir tal necessidade.
6. Determinada a citação, não há como alterar as conclusões às quais chegou o Tribunal de origem quanto
à sua regularidade, sem o reexame do conjunto fático-probatório, vedado nesta instância por incidência da
Súmula 07/STJ.
10. A ausência de resposta da autarquia estadual à intimação por diário oficial, a par de não configurar a
revelia, não autoriza o Juízo a presumir a falta de interesse no julgamento, sobretudo porque, no particular,
foi ela própria quem requereu seu ingresso na relação processual, o que, aliás, foi deferido pelo TJ/AM,
implicando o deslocamento da competência para uma das varas de fazenda pública.
(REsp 1758748/AM, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/09/2018, DJe
24/09/2018)
SÚMULA 7/STJ.
1. A matéria do art. 319 do CPC/73 não foi objeto de prequestionamento pelo Tribunal de origem, mesmo
após a oposição de embargos de declaração. Persistindo a omissão, cabia à parte recorrente ter alegado,
nas razões do recurso especial, violação ao art. 535 do CPC/73, ônus do qual não se desincumbiu.
Incidência da Súmula 211 do STJ.
mandante sobre a renúncia dos poderes pelo advogado; ou b) do causídico sobre a revogação de seus
poderes por iniciativa do cliente. Precedentes.
4. O Tribunal de origem registrou a prescrição do direito de cobrança de honorários advocatícios por parte
do primeiro recorrente, uma vez que teve ciência inequívoca de sua destituição em 24/8/2001, ao passo
que a presente ação somente foi ajuizada em 18/9/2009, muito após o decurso do prazo prescricional
quinquenal.
Além disso, destacou que o segundo recorrente não comprovou os fatos constitutivos de seu direito.
Portanto, a reforma do julgado, nesses aspectos, demandaria o reexame de matéria fático-probatória,
intento insindicável em recurso especial, ante o óbice da Súmula 7 do STJ.
(AgInt no REsp 1478178/MS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
24/08/2020, DJe 26/08/2020)
DISPOSITIVO.
Com essas considerações, DEFIRO o pedido de efeito suspensivo, para sobrestar os efeitos da decisão
recorrida e ordenar a abertura de prazo para que o réu apresente contestação.
Oficie-se ao Juízo de primeira instância, comunicando-lhe do teor desta decisão, solicitando que
encaminhe as informações no prazo legal.
Intime-se o agravado na forma da lei, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender necessárias.
INT.
Desembargadora Relatora
PROCESSO Nº 0805808-59.2018.814.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO. Recurso prejudicado pela perda superveniente do objeto. Não Provimento
ao recurso, na forma do artigo 133, X, do RITJE/PA e artigo 932, III do novo CPC.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Tratam os presentes autos de AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido de efeito suspensivo interposto
por Paulo Cristiano Souza da Silva, contra decisão interlocutória, nos autos da Ação Ordinária de
Obrigação de não Fazer, processo nº 0812342-86.2018.8.14.0301, oriunda da 10ª Vara Cível e
Empresarial de Belém, através da qual indeferiu o pedido de tutela antecipada, nos seguintes termos:
“(...)Assim sendo, indefiro o pedido de tutela de urgência em razão da ausência de elementos que
evidenciem a probabilidade do direito neste momento processual”.
Na ação originária (ID. 781390) mencionada alhures, pleiteou o autor, ora agravante, a concessão de
tutela de urgência para fins de determinar a suspensão dos descontos efetuados em conta corrente dos
valores que não ultrapassem 30% (trinta por cento) de seus vencimentos.
Em Decisão Interlocutória (ID. 781407), indeferiu o juízo “ad quo” o pedido de tutela de urgência de
limitação de descontos no patamar de 30% (trinta por cento) por entender que inexiste previsão de
limitação para os descontos efetuados diretamente em conta corrente.
Alega, em síntese, que o art. 1º, § 1º da Lei n. 10.820/03 e no art. 8º do Decreto sob o n. 6.386/08, limitam
a 30% (trinta por cento) dos rendimentos líquidos do devedor, os descontos referentes a empréstimos
incidentes na folha de pagamento dos empregados servidores públicos, como no caso do Autor.
Argui que conforme entendimentos pacificados pelo STJ, os descontos em folha de pagamento ou conta
corrente de recebimento dos proventos devem obedecer, tendo em vista o caráter ao patamar de 30%
sobre a remuneração líquida, face a natureza alimentar dos vencimentos.
Aduz está a aproximadamente 02 (dois) anos sem receber seus vencimentos, face os descontos
realizados pelo banco Requerido, acima do patamar de 30% (trinta por cento), comprometendo o seu
sustento e dos seus familiares.
Pugna, assim, pela concessão da gratuidade de justiça; bem como da tutela de urgência, determinando a
adequação dos valores dos descontos de empréstimos de qualquer natureza, limitando-se ao valor
equivalente a 30% (trinta por cento) da sua aposentadoria e que seja esta, confirmada em decisão
definitiva.
Às fls. (id. 864696 – Pág. 1/3), a então relatora do processo, Exma. Desa. Maria de Nazaré Saavedra
Guimarães deferiu a liminar pleiteada, no sentido de que o desconto observasse o limite de 30% (trinta por
cento) sobre o valor da remuneração do agravante.
Conforme certidão de fls. (id. 987244), o agravado não apresentou contrarrazões ao recurso.
Instada a se manifestar nos autos, a Procuradoria de Justiça deixou de emitir parecer, em virtude da
ausência de interesse público nos autos (id. 3198115).
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Éo relatório.
Decido
Em conformidade com 932, III do Novo CPC, compete ao relator, não conhecer de recurso, inadmissível
ou prejudicado.
Ao consultar o sistema PJE, verifiquei que o processo de onde se origina o presente recurso foi
sentenciado, conforme se observa na parte dispositiva abaixo transcrita:
“(...)Por fim, não havendo ilicitude nos descontos realizados em conta corrente, os quais não possuem
limitação, consequentemente, inexiste obrigação de restituir pretenso dano moral.
Ante o exposto, julgo totalmente improcedente o pedido do autor, consequentemente, julgo extinto o
presente processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso I do CPC. Comunique-se ao
relator do agravo de instrumento interposto.
Condeno o autor ao pagamento das custas e despesas processuais, além dos honorários advocatícios
que arbitro em 10% (dez por cento) do valor atribuído à causa, com fundamento no art. 85 e seguintes do
Código de Processo Civil. Contudo, suspendo a exigibilidade da parte autora em face de ser beneficiária
da justiça gratuita.”
Logo, verifica-se que o presente recurso encontra-se prejudicado, em razão da perda superveniente do
objeto, nestes termos o art. 932 Novo do CPC dispõe que:
(..)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os
fundamentos da decisão recorrida;
Ante o exposto, nego seguimento ao presente Recurso de Agravo de Instrumento na forma do art. 133, X,
do Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça e do art. 932, III do Código de Processo Civil/2015,
determinando seu arquivamento.
DESEMBARGADORA RELATORA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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DECISÃO MONOCRÁTICA
A decisão recorrida teve a seguinte conclusão (Id. 17745521 dos autos na origem):
(...)1. Nos termos do art. 130 do CPC/73, cabe ao Magistrado determinar quais provas são essenciais à
instrução do processo, indeferindo as diligências que considere inúteis à elucidação da controvérsia. Isto
posto, em como em atenção aos princípios da duração razoável do processo e da celeridade processual,
INDEFIRO o pedido de produção de prova formulado pelas partes às fls. 413/414 (ID 17258330) e fls.
417/418 (ID 17265048), com fulcro no art. 370 do CPC/15, na medida em que não se mostra fundamental
ao deslinde do feito, considerando todas as provas até então carreadas aos autos. 2. Verifico que a
demanda se encontra com o processamento regular e as partes estão devidamente representadas. Feito
saneado. Dou por encerrada a instrução processual. 3. Encaminhem-se os autos à Secretaria a fim de se
verificar acerca da existência de custas remanescentes no presente feito. Em caso positivo, a Secretaria
deverá observar o disposto no art. 26 da Lei Estadual n. 8.328/2015, intimando posteriormente a parte
responsável para o recolhimento no prazo legal. 4.Atendidos os itens anteriores e certificado o que for
necessário, faça conclusão. Intime-se. Cumpra-se. ANANINDEUA , 15 de junho de 2020. (...) – Grifo
nosso
Em suas razões (Id. 3380140), o Agravante insurge-se, em síntese, contra a decisão que indeferiu seu
pedido de prova pericial. Pugna pela concessão do efeito suspensivo, para que seja sobrestado o
andamento do feito, requerendo ao final o provimento do agravo para permitir a produção das provas
requeridas pelo Agravante.
Incumbe a esta relatora o julgamento monocrático do presente recurso, haja vista a incidência do disposto
no inciso III, do art. 932 do CPC/2015, in verbis:
(...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os
fundamentos da decisão recorrida; (grifo nosso).
No caso dos autos, insurge-se o Agravante contra a decisão do juízo de origem que, com fundamente no
art. 370 do CPC/15, indeferiu as provas requeridas pelas partes na medida em que não as considerou
fundamental ao deslinde do feito, considerando todas as provas até então carreadas aos autos.
Quanto a admissibilidade, observa-se que o diploma processual vigente traz rol de limitação taxativa para
o cabimento do recurso de agravo de instrumento, dispondo o art. 1015 do NCPC, in verbis:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
XII - (VETADO);
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase
de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de
inventário.
Depreende-se do exposto, que a decisão agravada não se enquadra nas hipóteses previstas pelo Novo
Código de Processo Civil.
Sobre o assunto, os doutrinadores Leonardo Carneiro da Cunha e Fredie Didier Jr., ressaltam que o rol
previsto no artigo 1.015 é taxativo, de forma que somente são impugnadas por agravo de instrumento as
decisões interlocutórias relacionadas no referido dispositivo, não competindo ao relator do recurso
entender o referido dispositivo, sob pena de violação ao princípio da legalidade e do devido processo legal,
senão vejamos:
(...) O elenco do art. 1.015 do CPC é taxativo. As decisões interlocutórias agraváveis, na fase de
conhecimento, sujeitam-se a uma taxativa legal. Somente são impugnadas por agravo de instrumento as
decisões interlocutórias relacionadas no referido dispositivo. Para que determinada decisão seja
enquadrada como agravável, é preciso que integre o catálogo de decisões possíveis de agravo de
instrumento. Somente a lei pode criar hipóteses de decisões agraváveis na fase de conhecimento (...) No
sistema brasileiro, não é possível que as partes criem recurso não previsto em lei, nem ampliem as
hipóteses recursais. (...) Assim, apenas a lei pode criar recursos, de maneira que somente são recorríveis
as decisões que integram um rol taxativo previsto em lei. É o que se chama de taxatividade. (DIDIER Jr.,
Fredie; CUNHA, Leonardo Carneiro da. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL: Meios de
Impugnação às Decisões Judiciais e Processo nos Tribunais, 15ª ed., Salvador: Editora JusPodivm, 2018,
v. 3, págs. 247/248). (grifo nosso).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Necessário frisar, que não se desconhece que o STJ em recente julgamento dos recursos repetitivos REsp
1.696.396 e REsp 1.704.520 (tema 988), ampliou as possibilidades de interposição de agravo de
instrumento, mitigando a taxatividade do rol do art. 1.015 do CPC/15, quando verificada a urgência
decorrente da inutilidade do julgamento da questão no recurso de apelação, não é a situação dos autos.
Vejamos o teor da tese firmada no tema 988 dos recursos repetitivos:
Tema 988-O rol do art. 1.015 do CPC é de taxatividade mitigada, por isso admite a interposição de agravo
de instrumento quando verificada a urgência decorrente da inutilidade do julgamento da questão no
recurso de apelação.
Outrossim, em que pese as alegações do Agravante, impende ressaltar a Lei nº 11.187/2005 que reformou
o CPC/1973, passou a prever o agravo retido como recurso cabível contra decisão que indefere o pedido
de produção de prova, de forma que já não se admitia a interposição de agravo de instrumento contra as
decisões em questão, não havendo motivos para que se altere o posicionamento em razão do advento do
CPC/2015 que, extinguindo o agravo retido, levou suas matérias para preliminar de apelação.
Nesse sentido, tem sido o pronunciamento dos Tribunais Pátrios, senão vejamos:
(TJ-MG - AI: 10000204874614001 MG, Relator: Claret de Moraes, Data de Julgamento: 29/09/2020,
Câmaras Cíveis / 10ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 08/10/2020) – Grifo nosso
(TJ-RS - AI: 70071154850 RS, Relator: Carlos Cini Marchionatti, Data de Julgamento: 13/10/2016,
Vigésima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 24/10/2016) – Grifo nosso
Ante o exposto, nos termos do art. 932, inciso III, do CPC/2015, NÃO CONHEÇO do presente recurso ante
sua manifesta inadmissibilidade.
P.R.I.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo ativo (processo nº 0800997-
22.2019.8.14.0000-PJE), interposto por ELSO JOSÉ OLIVIERA NASCIMENTO, objetivando a reforma da
decisão proferida pelo MM. Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, que indeferiu
pedido de tutela antecipada para que os descontos de empréstimos realizados em conta corrente fossem
limitados em 30% dos vencimentos mensalmente recebidos, nos autos da Obrigação de Fazer C/C Danos
Morais (proc. nº 0847881-16.2018.8.14.0301) proposta em face de BANCO DO ESTADO DO PARA S.A.
Incumbe a esta relatora o julgamento monocrático do presente recurso, haja vista a incidência do disposto
no inciso III, do art. 932 do CPC/2015, verbis:
(...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os
fundamentos da decisão recorrida (grifos nossos).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Em consulta realizada no Sistema de Processos Judiciais Eletrônicos, constatou-se que a ação principal
fora sentenciada nos seguintes termos:
(...) Assim sendo, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea “b” e “c”, do Código de Processo Civil do
Brasil, homologo por sentença, o acordo entre os litigantes, a fim de que este surta seus efeitos jurídicos e
legais. Julgo, portanto, extinto o presente processo, com resolução de mérito. As sentenças meramente
homologatórias não precisam ser fundamentadas, inclusive as homologatórias de transação (RT 616/57.
RT 621/182). Expeça-se tudo o que for necessário para o cumprimento desta decisão. Custas e
honorários, conforme acordo, ou na ausência, conforme a lei. P.R.I. (...)
Portanto, resta prejudicada a apreciação meritória deste agravo por perda de objeto, uma vez que o
julgamento definitivo do pedido será inócuo, diante da falta de interesse do recorrente em ter o pedido
resolvido nesta sede recursal.
Sobre a perda do objeto, lecionam Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery:
Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta
superveniente de interesse recursal, impondo-se o não conhecimento do recurso. Assim, ao relator cabe
julgar inadmissível o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado." (Nelson Nery Júnior e
Rosa Maria de Andrade Nery in Código de Processo Civil Comentado", 8ª ed., São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2004, p. 1041).
Há utilidade da jurisdição toda vez que o processo puder propiciar ao demandante o resultado favorável
pretendido. A providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que, 'por sua natureza,
verdadeiramente se revele - sempre em tese - apta a tutelar, de maneira tão completa quanto possível, a
situação jurídica do requerente'. (...) É por isso que se afirma, com razão, que há falta de interesse
processual quando não for mais possível a obtenção daquele resultado almejado - fala-se em perda do
objeto da causa. (Fredie Didier Junior in Curso de Direito Processual Civil, volume 1, editora Jus Podivm,
2007 - p. 176).
Em caso análogo ao dos autos, este Egrégio Tribunal de Justiça assim decidiu:
Ante o exposto, não conheço do presente recurso, ante a perda superveniente do objeto, nos termos do
art. 932, inciso III, do CPC/2015.
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
Faço público a quem interessar possa que, nos autos do processo de nº 0810199-86.2020.8.14.0000
foram opostos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, estando intimada, através deste ato, a parte interessada
para a apresentação de contrarrazões, em respeito ao disposto no §2º do artigo 1023 do novo Código de
Processo Civil. (ato ordinatório em conformidade com a Ata da 12ª Sessão Ordinária de 2016 da 5ª
Câmara Cível Isolada).
DECISÃO MONOCRÁTICA
para que seja concedido efeito suspensivo à decisão impugnada, sendo o recurso julgado procedente.
Incumbe a esta relatora o julgamento monocrático do presente recurso, haja vista a incidência do disposto
no inciso III, do art. 932 do CPC/2015, verbis:
(...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os
fundamentos da decisão recorrida (grifos nossos).
Em consulta realizada no Sistema de Processos Judiciais Eletrônicos, constatou-se que a ação principal
fora sentenciada nos seguintes termos:
(...) Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial, declarando a legalidade dos descontos em
conta corrente, bem como indevida a indenização por danos morais. Custas e honorários pelo autor, estes
fixados em 10% sobre o valor da causa, os quais deixo, porém, em suspenso, em razão da gratuidade de
justiça concedida ao sucumbente (§3º do art.98 do CPC). Julgo, assim, extinto o processo com resolução
do mérito, com base no art. 487, inciso I do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. (...)
Portanto, resta prejudicada a apreciação meritória deste agravo por perda de objeto, uma vez que o
julgamento definitivo do pedido será inócuo, diante da falta de interesse do recorrente em ter o pedido
resolvido nesta sede recursal.
Sobre a perda do objeto, lecionam Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery:
Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta
superveniente de interesse recursal, impondo-se o não conhecimento do recurso. Assim, ao relator cabe
julgar inadmissível o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado." (Nelson Nery Júnior e
Rosa Maria de Andrade Nery in Código de Processo Civil Comentado", 8ª ed., São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2004, p. 1041).
Há utilidade da jurisdição toda vez que o processo puder propiciar ao demandante o resultado favorável
pretendido. A providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que, 'por sua natureza,
verdadeiramente se revele - sempre em tese - apta a tutelar, de maneira tão completa quanto possível, a
situação jurídica do requerente'. (...) É por isso que se afirma, com razão, que há falta de interesse
processual quando não for mais possível a obtenção daquele resultado almejado - fala-se em perda do
objeto da causa. (Fredie Didier Junior in Curso de Direito Processual Civil, volume 1, editora Jus Podivm,
2007 - p. 176).
Em caso análogo ao dos autos, este Egrégio Tribunal de Justiça assim decidiu:
sentença de mérito, traduz por consequência a perda do Interesse Recursal em sede de Agravo de
Instrumento, considerando que o pleito foi exaurido em sede originária. 3. Ainda em decorrência da
superveniência de sentença na ação originária, fica prejudicada a análise dos embargos de declaração de
fls. 73-75. 4. Ex positis, sem vislumbrar utilidade e necessidade de apreciação do mérito recursal, nego
seguimento ao recurso, por se encontrar manifestamente prejudicado, em razão da perda do objeto, nos
termos do art 932, iii do cpc-2015, resultando, consequentemente encerrada a atuação jurisdicional nesta
instância revisora. 5. Recurso que se nega seguimento por se encontrar manifestamente prejudicado, em
razão da perda do objeto. (TJPA, 2017.01306570-71, 172.747, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão
Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-03-21, Publicado em 2017-04-05). (grifos
nossos).
Ante o exposto, não conheço do presente recurso, ante a perda superveniente do objeto, nos termos do
art. 932, inciso III, do CPC/2015.
P.R.I.C.
Belém, de de 2020.
Desembargadora Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO
PROCESSO Nº 0811297-09.2020.8.14.0000
DECISÃO MONOCRÁTICA
313
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Trata-se de Recurso de Agravo de Instrumento, com pedido de atribuição de Efeito Suspensivo, interposto
pelo BANCO DO ESTADO DO PARÁ – BANPARÁ S/A, em face de decisão interlocutória proferida pelo
M.M. Juízo de Direito da 2ª Vara Cível e Empresarial de Benevides, nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA DE
LIMITAÇÃO DE DESCONTOS CONSIGNADOS EM FOLHA DE PAGAMENTO C/C PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA. (processo nº 0800643-60.2020.8.14.0097), ajuizada por EDIMARCIO COUTINHO DO
NASCIMENTO.
“(...) Ante o exposto, DEFIRO, em parte, o pedido de antecipação de tutela, determinando ao BANCO RÉU
que faça a limitação dos descontos dos empréstimo junto aos proventos do autora, no valor de 30%, sob
pena de multa de R$ 2.000, 00 (dois mil reais) por cada desconto realizado além do fixado. Determino
ainda que o banco apresente nova planilha com o percentual determinado no prazo de 30 dias, sob pena
de multa diária de R$ 200, 00 (duzentos reais).
Em suas razões, o patrono do ora agravante narra que o recorrido ajuizou a ação supramencionada
alegando, em síntese, que grande parte dos seus vencimentos estão comprometidos com os empréstimos
contraídos, que, segundo afirma, supera o limite legal de 30%.
Aduz que o Superior Tribunal de Justiça – STJ, em recente decisão lavrada no REsp n.° 1586910, firmou
entendimento de que o desconto em conta de empréstimo firmado espontaneamente com o banco não
pode ser limitado pela Justiça.
Sustenta que a cliente, no momento em que contratou o mútuo comum, autorizou a realização dos
descontos para a finalidade de amortização da dívida, tal cláusula é válida, plena e eficaz, bem como os
descontos caracterizam-se como exercício regular de um direito.
Ao final, pugnou pela concessão de efeito suspensivo à decisão agravada, e, no mérito, pleiteou pelo
provimento do recurso, com a reforma da decisão proferida pelo Juízo de 1ª grau.
Éo relatório.
DECIDO.
Como se sabe, para a concessão do efeito suspensivo, são necessários os preenchimentos dos requisitos
autorizadores, quais sejam fumus boni iuris e periculum in mora, conforme disposição do artigo 1.019 c/c
artigo 932, ambos do Código de Processo Civil.
Sendo assim, se faz necessário a presença simultânea da fumaça do bom direito, ou seja, que o
agravante consiga demonstrar através das alegações aduzidas, em conjunto com a documentação
acostada, a possibilidade de que o direito pleiteado exista no caso concreto, e o reconhecimento de que a
demora na definição do direito poderá causar dano grave e de difícil reparação ao demandante com um
suposto direito violado ou ameaçado de lesão.
Em um exame perfunctório, deve ser levado em consideração que não há legislação específica que trate
sobre os empréstimos descontados em conta corrente, mas tão somente sobre os descontos em folha de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
pagamento de servidor público, os quais são permitidos pela Lei Estadual n° 5.810/94, regulamentada pelo
Decreto Estadual n° 2.071/2006.
“(...)não parece razoável e isonômico, a par de não ter nenhum supedâneo legal, aplicar a limitação legal
prevista para empréstimo consignado em folha de pagamento, de maneira arbitrária, a contrato específico
de mútuo livremente pactuado.
Ademais, é relevante consignar que, em que pese haver precedentes a perfilhar o entendimento de que a
limitação é adotada como medida para solucionar o superendividamento, segundo entendo, a bem da
verdade, opera no sentido oposto, tendo o condão de eternizar a obrigação, visto que - e isso fica bem
nítido no caso concreto - virtualmente leva à denominada amortização negativa do débito, resultando em
aumento mês a mês do saldo devedor.”
Outrossim, resta cristalino que o Decreto n° 2.071/2006 regula somente os empréstimos consignados, não
abrangendo os contratos e empréstimos de naturezas diversas, de modo que a limitação de 30% (trinta
por cento) está relacionada apenas ao valor relativo ao empréstimo consignado.
No mesmo sentido, observo presente o perigo de dano, diante da possibilidade de efeito multiplicador de
pedidos da mesma natureza em desfavor da instituição financeira agravante.
Em que pese os descontos realizados comprometerem parte dos rendimentos do agravado, não há como,
neste momento, imputar qualquer abusividade por parte da instituição bancária.
Deste modo, se constata a existência do fumus boni iuris, dado que o agravante não extrapolou a margem
consignável imposta em lei.
Ante o exposto, DEFIRO O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO pleiteado pelo Banco agravante.
2) Intime-se o agravado, na forma prescrita no inciso II do art. 1.019 do Novo Código de Processo Civil
para que, em querendo, responda no prazo de 15 (quinze) dias, sendo-lhe facultado juntar cópias das
peças que entender conveniente.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o interessado a,
querendo, oferecer contrarrazões ao Agravo Interno interposto nos presentes autos no prazo de 15
(quinze) dias, a teor do que estabelece o § 2º do art. 1.021 do Código de Processo Civil de 2015.
PODER JUDICÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o interessado a,
querendo, oferecer contrarrazões ao Agravo Interno interposto nos presentes autos no prazo de 15
(quinze) dias, a teor do que estabelece o § 2º do art. 1.021 do Código de Processo Civil de 2015.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em ação ordinária contra decisão que determinou a
suspensão do processo com fundamento em decisão do Ministro Roberto Barroso na ADI n. 5.090/DF
ID20229331.
O debate da matéria nos autos da aludida ADI 5.090/DF versa sobre rentabilidade do FGTS, já nos
presentes autos, a matéria sob exame do juízo é o direito do servidor público temporário aos valores
relativos ao FGTS que, em tese, nunca foram depositados pelo Município empregador, portanto, matéria
vinculada ao Tema 810 de Repercussão Geral do STF que não guarda similitude com a matéria a ser
definida nos autos da mencionada ADI n.º 5.090/DF.
Assim, concedo o efeito suspensivo para sustar os efeitos da decisão recorrida, devendo os autos
do processo n. 0810366-17.2019.8.14.0040 serem conclusos novamente ao gabinete do juiz para a
instrução processual pertinente.
P.R.I.C.
Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em ação ordinária contra decisão que determinou a
suspensão do processo com fundamento em decisão do Ministro Roberto Barroso na ADI n. 5.090/DF
ID20220108.
O debate da matéria nos autos da aludida ADI 5.090/DF versa sobre rentabilidade do FGTS, já nos
presentes autos, a matéria sob exame do juízo é o direito do servidor público temporário aos valores
relativos ao FGTS que, em tese, nunca foram depositados pelo Município empregador, portanto, matéria
vinculada ao Tema 810 de Repercussão Geral do STF que não guarda similitude com a matéria a ser
definida nos autos da mencionada ADI n.º 5.090/DF.
Assim, concedo o efeito suspensivo para sustar os efeitos da decisão recorrida, devendo os autos
do processo n. 0800645-07.2020.8.14.0040 serem conclusos novamente ao gabinete do juiz para a
instrução processual pertinente.
P.R.I.C.
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO
PROCESSO No: 0810897-92.2020.8.14.0000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido de tutela de evidencia interposto pelo INSTITUTO
DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARÁ, em face da decisão interlocutória proferida pelo
MM. Juízo de Direito da 3ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE BELÉM, nos autos da Ação De
Concessão de Benefício Previdenciário nº 0842717-02.2020.8.14.0301, em ajuizada por MARIA AUTA
MENDES SANTOS.
Na origem, a parte autora narra requereu, nos termos do art. 29 da Lei complementar 039/2002, o
benefício de pensão por morte junto ao IGEPREV, em decorrência do óbito do Sr. Francisco Cláudio dos
Santos, falecido em 26/09/2019.
Alegou que o IGEPREV indeferiu o benefício pleiteado, alegando a inexistência de comprovação de união
entre o ex-segurado e a autora, sendo tal indeferimento indevido, em razão de ter apresentado
documentos que comprovavam a sua dependência econômica em relação ao ex-segurado.
Sustentou que casou com o Sr. Francisco Cláudio em 29 de outubro de 1958 e que, após 22 anos de
convivência matrimonial, no ano de 1980, separaram-se de fato, não oficializando, entretanto, o divórcio.
Relatou que, por volta dos anos de 2002 a 2005, o Sr. Francisco retornou a conviver matrimonialmente
319
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
sob o mesmo teto com a autora, sendo que, posteriormente, conheceu a Sra. Leila, envolvendo-se com a
mesma até seus últimos dias.
Afirmou que estabeleceu acordo judicial com o Sr. Francisco, referente ao pagamento de pensão
alimentícia para ela e sua filha menor a época, tendo como objeto o desconto de 30% do valor da folha de
pagamento do de cujus.
Requereu, em sede de tutela de urgência que fosse restabelecido provisoriamente dos atendimentos
médicos junto ao IASEP e, que o IGEPREV fosse compelido a implementar a pensão por morte
requisitada pela autora.
Em suas razões, preliminarmente, o Agravante alega a ocorrência de litispendência, eis que a parte autora
ajuizou em 11/05/2020 contra o IGEPREV a ação nº 0831985-59.2020.8.14.0301, em trâmite no 1º
Juizado Especial da Fazenda Pública, com o mesmo objeto da ação originaria deste recurso, devendo,
assim, ser extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, V do CPC.
No mérito, defende que conforme a Lei Complementar Estadual nº 39/2002 somente é considerada
dependente somente a companheira que estiver na constância da união estável na época do óbito,
exigindo, a comprovação de convivência em comum, ou seja, de que habitavam sob mesmo teto,
perfazendo núcleo familiar.
Assevera que embora a parte autora alegue que era companheira do ex-segurado na data do óbito, como
convivente do de cujus, não apresenta os três documentos necessários a comprovar sua condição de
convivente com o instituidor do benefício.
Argumenta que de acordo com a Lei Federal nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, os regimes próprios
devem cobrir, exclusivamente, aos servidores públicos titulares de cargos efetivos e a militares, e a seus
respectivos dependentes, de cada ente estatal, estando proibido aos regimes próprios conceder benefícios
a pessoas que não sejam servidores públicos ou não sejam dependentes destes, de acordo com a
legislação de cada ente estatal.
Éo breve relatório.
Decido.
Para a concessão do efeito suspensivo são necessários os preenchimentos dos requisitos autorizadores,
quais sejam fumus boni iuris e periculum in mora.
Sendo assim, faz-se necessário a presença simultânea da fumaça do bom direito, ou seja, que o
agravante consiga demonstrar através das alegações aduzidas, em conjunto com as documentações
acostadas, a possibilidade de que o direito pleiteado exista no caso concreto, e o reconhecimento de que a
demora na definição do direito poderá causar dano grave e de difícil reparação ao demandante com um
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
"Probabilidade do direito. Urgência e Sumariedade da cognição. Fumus boni iuris. Esse “ambiente” a que
nos referimos acima, a exigir pronunciamento em espaço de tempo mais curto, impõe uma dupla
Sumariedade: da cognição, razão pela qual contenta-se a lei processual com a demonstração da
probabilidade do direito; e do procedimento (reduzindo-se um pouco, por exemplo, o prazo para resposta,
cf. art. 306 do CPC/2015, em relação à tutela cautelar). Pode-se mesmo dizer que, mercê da urgência,
contenta-se com a probabilidade do direito (ou – o que é dizer o mesmo – quanto maior a urgência, menos
se exigirá, quanto à probabilidade de existência do direito, cf. se diz infra); sob outro ponto de vista,
contudo, essa probabilidade é vista como requisito, no sentido de que a parte deve demonstrar, no
mínimo, que o direito afirmado é provável ( e mais se exigirá, no sentido de se demonstrar que tal direito
muito provavelmente existe, quanto o menor for o grau de periculum, cf. se procura demonstrar infra). A
esse direito aparente ou muito provável costuma-se vincular a expressão fumus boni iuris."
Ademais, insta salientar que o agravo de instrumento é um recurso secundum eventum litis, restrito ao
âmbito da questão objeto da insurgência, posto adstrita a juízo de cognição sumária com respeito aos
elementos informativos coletados na prova pré-constituída, limites que demarcam o reexame da matéria,
de modo a inibir a supressão de jurisdição.
Destarte, deve o Tribunal limitar-se apenas ao exame do acerto ou desacerto da decisão atacada no
aspecto da legalidade, uma vez que ultrapassar seus limites, ou seja, perquirir sobre argumentações
meritórias não enfrentadas no decisum seria antecipar ao julgamento de questões não apreciadas pelo
juízo de primeiro grau, o que importaria em vedada supressão de instância.
Estabelecidos, pois, os limites possíveis de apreciação judicial nesta fase, passo ao exame dos requisitos
mencionados.
Pois bem.
Preliminarmente, o Agravante alega a litispendência em razão da parte autora ter promovido ação de
obrigação de fazer com pedido de antecipação de tutela, protocolada em 11/05/2020, sob o n. 0831985-
59.2020.8.14.0301, em trâmite na 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém-PA,
guardando as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido da ação originária deste
recurso, tombada sob o nº 0842717-02.2020.8.14.0301, em tramite na 3ª Vara de Fazenda da Capital.
Ao analisar o feito de 1º grau através do Processo Judicial Eletrônico Sistema-PJe deste Egrégio Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, constatou-se que o processo tombado sob o nº 0831985-
59.2020.8.14.0301, encontra-se com sentença (anexada em id 20943316 - Pág. 1) proferida nos seguintes
termos:
“I - RELATÓRIO
II - FUNDAMENTAÇÃO
O art. 485, VIII, do Código de Processo Civil prevê a extinção do processo sem resolução de mérito, na
hipótese de desistência da ação.
III - DISPOSITIVO
Em face do exposto, configurada a desistência da parte autora, declaro extinto o processo sem
Acerca do instituto da litispendência o art. 337, §3ª do CPC dispõe que há litispendência quando se
reproduz ação que está em curso, o que não se verifica ser o caso dos autos, isso porque, em virtude da
extinção da primeira ação, não há mais qualquer impeditivo para o andamento do feito, porquanto a
litispendência não mais subsiste.
Pois bem.
Cinge-se a controvérsia recursal acerca do inconformismo do IGEPREV face a decisão proferida pelo juízo
de piso, que concedeu a tutela antecipada e determinou que o Instituto pagasse a pensão por morte à
agravada.
Sobre assunto, cumpre esclarecer que a pensão por morte fora estabelecida pela Constituição Federal de
1988, no art. 201, inc. V, que ao determinar em seu rol que a pensão será paga ao homem ou mulher,
cônjuge ou companheiro e dependentes, evidencia o caráter alimentar da mesma, com a finalidade de
auxiliar aqueles que eram dependentes do segurado falecido.
“Art. 6º Consideram - se dependentes dos Segurados, para fins do Regime de Previdência que trata a
presente Lei:
§5º. A dependência econômica das pessoas indicadas nos incisos I e II é presumida e a das demais,
prevista nos incisos III, V, VI e VII, deve ser comprovada de acordo com o disposto em regulamento e
resolução do Conselho Estadual de Previdência.” (grifei)
322
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Art. 29. A concessão da pensão não poderá ser protelada pela falta de habilitação de outro possível
dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior, que importe em inclusão ou exclusão de
dependente, somente produzirá efeitos, a contar da data de sua efetiva ocorrência.
[…]
No caso dos autos, verifico que a autora era beneficiária de pensão alimentícia fixada judicialmente em
seu favor como também de sua filha, então menor de idade, de modo que descontado o percentual de
30% da folha de pagamento do Sr. Francisco Cláudio dos Santos. (id 19019874 e id 19020642)
Ademais, é possível verificar que a parte autora consta como alimentada na declaração de ajuste anual
referente ao Imposto de Renda prestada à Receita Federal pelo de cujus no ano de 2018, e ainda,
conforme cópia de contracheque (id 19020644 - Pág. 1) datado de 09/2019, o desconto de valor fixo de
pensão alimentícia encontra-se presente.
Assim, em uma análise não exauriente do mérito, coaduno com o entendimento do Juízo de piso de que “
havendo suficientes indícios de comprovação da dependência econômica da autora em relação ao Sr.
Francisco Cláudio, pois, inobstante separada de fato, recebia pensão alimentícia do mesmo, revela-se a
probabilidade do direito quanto ao recebimento da pensão por morte.”
condenou a apelante ao pagamento de honorários advocatícios fixados na ordem de 10% sobre todas as
parcelas vencidas desde a data em que ocorreu a citação válida da autarquia; 2- A sentença importa em
condenação em face da Fazenda Pública, tornando necessário o seu exame no duplo grau de jurisdição,
nos termos do art. 475, I, do CPC/73. Incidência de reexame necessário reconhecida; 3- O apelante
suscitou em contestação, a preliminar de ausência de direito a pensão por morte por inexistência de
provas. A matéria confunde-se com o mérito recursal; 4- Ainda em contestação, o apelante suscitou a
ausência de interesse processual, tendo em vista a ausência de pedido na via administrativa. A exigência
de prévio requerimento administrativo como condição ao ajuizamento de ação judicial para a obtenção de
benefício previdenciário não se coaduna com a garantia constitucional (art. 5º, XXXV) de que a lei não
excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
Preliminar rejeitada; 5- Comprovado que a apelada, separada judicialmente do de cujus, percebia pensão
alimentícia mensal, resta evidenciada a dependência econômica, fazendo ela jus à pensão por morte; 6- A
Defensoria Pública é órgão estatal que, embora possua autonomia administrativa, não possui
personalidade jurídica própria. Dessa forma, quando a Defensoria Pública sai vencedora de uma ação
judicial, os honorários advocatícios devidos pela parte perdedora serão pagos a pessoa jurídica que a
mantém, ou seja, ao ente federativo correspondente; 7- Sendo a autora representada pela Defensoria
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Pública Estadual, pertencentes ao mesmo ente estatal, não há como persistir a condenação ao IGEPREV
quanto a verba sucumbencial, pois, na prática, operar-se-á confusão, constituindo a característica de
credor e devedor sobre a mesma pessoa, regulamentado pelo art. 381 do CC; 8- Os consectários legais
devem seguir a sorte do que fora proferido pelo STF ? Tema 810 e STJ - Tema 905; 9- Reexame
Necessário e Apelação conhecidos. Apelação parcialmente provida. Sentença parcialmente alterada em
reexame necessário.
(2018.03105652-50, 194.444, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-07-30, Publicado em 2018-08-20)
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PENSÃO POR MORTE. RATEIO ENTRE A ESPOSA SEPARADA DE
FATO E A COMPANHEIRA. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA DEMONSTRADA. PRECEDENTES DO STJ
E TJPA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. I- Cinge-se a controvérsia recursal sobre o direito da
senhora Ana Maria Ferreira Rabelo, esposa separada de fato, de receber a pensão por morte decorrente
do falecimento do ex-segurado, o sr. Raimundo Nonato de Andrade Rabelo, juntamente com a atual
companheira. II- Sobre o benefício da pensão por morte, é sabido que o instituto é disciplinado pela
Constituição Federal, em seu artigo 201, inciso V. No âmbito estadual, a matéria é disciplinada pelo art. 25
da Lei Complementar n° 39/2002. III- No caso em tela, o IGEPREV argumenta que à época do
falecimento, o ex-segurado já havia constituído nova união estável com a senhora Ghislaine Miralins
Nascimento da Luz, não convivendo mais com a recorrida à época do óbito, e que, além disso, também
não há comprovação de dependência econômica. IV- Diferentemente do que aponta o apelante, o
Superior Tribunal de Justiça entende que é perfeitamente possível que a ex-esposa, mesmo que separada
de fato, e a companheira do de cujos recebam a pensão de forma igualitária. V- Cabe ressaltar que há
nos autos a certidão de óbito do sr. Raimundo Nonato de Andrade Rabelo (fls. 12) e consta o status de
?casado? com a sra. Ana Maria Ferreira Rabelo, além de ter deixado três filhos: Ana Erika, Erison Nonato
e Elton Raimundo (fls. 13 a 16). VI- Além disso, a autora da inicial foi nomeada inventariante do de cujos
no processo n° 2004.1.080.054-1 (fls. 37 e 38) e de acordo com a verificação ?in loco? realizada pelo
próprio IGEPREV (fls. 34 e 36), a sra. Ana Maria continuava recebendo ajuda financeira do ex-segurado
até o momento do óbito. VII- É válido mencionar também que a recorrida está incluída como dependente
do sr. Raimundo Rabelo no Plano de Assistência à Saúde- PAS. Destarte, está perfeitamente
demonstrada a dependência econômica da apelada. VIII- Recurso conhecido e desprovido. Sentença
mantida.
(2020.01697958-42, 213.767, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Órgão Julgador 1ª TURMA
DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2020-08-20, Publicado em 2020-08-20)
Contudo, em observância ao que dispõe a legislação LC 39/2002, para apreciação da demanda, verifico
que o art. 30, determina os moldes em que será paga a pensão quando ocorrer a existência de mais de
um dependente.
Vejamos:
Art. 30. Havendo mais de um dependente com direito à percepção do benefício, a pensão por morte será
rateada em cotas-partes iguais, salvo se houver percentual referente à pensão alimentícia fixado
judicialmente. (NR LC49/2005)
Diante desse contexto, o benefício da pensão por morte deve respeitar a mesma proporção que os
alimentos recebidos, nos termos estabelecidos pela legislação vigente. Resta-se, portanto que, o direito da
ex-companheira à pensão do segurado não deve extrapolar os limites da obrigação de prestação de
alimentos estabelecida em decisão judicial, o que afigura ser o caso dos autos, eis que o houve percentual
fixado judicialmente, conforme verifica-se em id 19020642 - Pág. 1.
Logo, em harmonia com a legislação vigente, entendo que, neste momento, não assiste razão ao ora
Agravante, eis que presente a probabilidade do direito invocado pela parte autora, impondo-se a
324
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ressalto que o MM. Juízo de 1º Grau, enquanto presidente do processo, e por estar mais próximo da
realidade versada nos autos, detém melhores condições para avaliar a presença, ou não, dos requisitos
autorizadores da medida mais adequada.
1.Comunique-se o Juízo de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital acerca desta decisão, para fins de
direito, solicitando informações.
2.Intime-se o agravado, na forma prescrita no inciso II do art. 1.019 do Novo Código de Processo Civil para
que, em querendo, responda no prazo de 15 (quinze) dias, sendo-lhe facultado juntar cópias das peças
que entender conveniente.
Desembargadora Relatora
TRIBUNAL PLENO
DPVAT S.A.
Vistos etc.
Trata-se de Apelação cível interposta por SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO
DPVAT S/A contra sentença proferida pelo Juízo 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE
ALTAMIRA nos autos da Ação de Cobrança de Seguro DPVAT ajuizada por MERYLEIA SANTOS
325
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DAVILA.
Desta forma, trata-se de matéria que não se insere na competência do Tribunal Pleno, motivo pelo qual
determino a redistribuição à 1ª Turma de Direito Privado.
Cumpra-se.
Desembargadora Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0808288-73.2019.8.14.0000
AGRAVANTE: NAZARE MARIA LIMA MOTTA
Nome: NAZARE MARIA LIMA MOTTA
Endereço: Rua Padre Júlio Maria, 1566, - de 981/982 ao fim, Ponta Grossa (Icoaraci), BELéM - PA - CEP:
66812-470
Advogado: FERNANDA DA COSTA SILVA CUNHA OAB: PA23416-A Endereço: desconhecido Advogado:
ISABELLA CASANOVA DE CARVALHO CORREA DE LIMA OAB: PA23604-A Endereço: Avenida
Senador Lemos, 695, - até 1172/1173, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-000 Advogado: RODRIGO DE
FIGUEIREDO BRANDAO OAB: PA18275-A Endereço: Avenida Senador Lemos, 695, - até 1172/1173,
Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-000 Advogado: CARLA LORENA NASCIMENTO DA SILVA OAB:
PA16998-A Endereço: Avenida Senador Lemos, 695, - até 1172/1173, Umarizal, BELéM - PA - CEP:
66050-000 Advogado: NATALIA NAZARE LOPES LIMA OAB: PA25259-A Endereço: Avenida Senador
Lemos, 695, - até 1172/1173, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-000 Advogado: GILSON ANDRE
SILVA DA COSTA OAB: 1166-A Endereço: Avenida Senador Lemos, 695, - até 1172/1173, Umarizal,
BELéM - PA - CEP: 66050-000
AGRAVADO: ARAKEN DIAS MOTTA
Nome: ARAKEN DIAS MOTTA
Endereço: Rua F, 78, (Morada de Deus I), Maracacuera (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66815-070
Advogado: LUIZA ALVES DE SOUZA OAB: PA27007-A Endereço: CJ VALPARAISO QUADRA 13, 7, (Cj
Val Paraíso), COQUEIRO, ANANINDEUA - PA - CEP: 67113-510 Advogado: FERNANDA LINA PENA DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
MIRANDA MUIVA OAB: PA28402-A Endereço: CIDADE NOVA V TV WE 27, 381, (Cidade Nova IV),
COQUEIRO, ANANINDEUA - PA - CEP: 67133-100 Advogado: VALBER CARLOS MOTTA CONCEICAO
OAB: PA9729-A Endereço: AV ALACID NUNES, PREFEITURA MUNICIPAL, CENTRO, ABEL
FIGUEIREDO - PA - CEP: 68527-000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de recurso de Agravo de Instrumento com pedido efeito suspensivo, interposto por N. M. F. L.
(Num. 2269101-Pàg.1/10), em face de decisão prolatada pelo Juízo da Vara de Família Distrital de
Icoaraci/PA, nos autos da AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C PARTILHADE BENS, em fase de
cumprimento de sentença (Processo Físico nº 0006324-33.2014.814.0201), ajuizada pelo Agravante,
A.D.M., que majorou a multa por descumprimento da liminar para o valor diário de R$ 500,00 até o limite
de R$ 30.000,00.
Analisando os autos verifico que a agravante, por meio da petição de Num. 3991989, 13/11/2020, requer
seja homologada a desistência do presente recurso, em razão do acordo realizado nos autos da ação
principal, nos moldes do artigo 998 do CPC.
Éo relatório.
DECIDO.
Quanto ao pleito, dispõe o art. 998, do CPC que: ‘O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a
anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso’.
Assim, cabe ao magistrado homologar o pleito de desistência, restando, por via de consequência,
prejudicado o recurso, ante a perda do interesse recursal, o que ocorre na espécie.
--------------------------------------------------------------------------------------------
P.R.I.
DESEMBARGADOR- RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo (processo n.º 0811479-
92.2020.8.14.0000 - PJE) interposto por RAIMUNDO VICENTE SILVA contra o MUNICÍPIO DE
PARAUAPEBAS, em razão da decisão proferida pelo Juízo de Direito da Vara de Fazenda Pública de
Execução Fiscal da Comarca de Parauapebas, nos autos da Ação de Cobrança (0812208-
32.2019.814.0040 – PJE) ajuizada pelo Agravante.
(...) Ante o exposto, em razão da determinação pelo Supremo Tribunal Federal de suspensão dos
processos que versem sobre o índice de correção monetária nos depósitos de FGTS, assim como
considerando o disposto no art. 313, V, a, do CPC/2015, remetam-se os autos ao Núcleo de
Gerenciamento de Precedentes-NUGEP, a fim de acompanhar o julgamento da ADI n° 5.090/DF
representativa da controvérsia. À secretaria para as devidas providências. P. I. Cumpra-se. (grifo nosso).
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de
aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - Poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente,
a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; (grifo nosso).
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso. (grifo nosso).
Como cediço, quanto à correção monetária, a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça ao realizar o
julgamento do REsp nº 1614874/SC (Tema 731), em 11.04.2018, estabeleceu a seguinte tese:
A remuneração das contas vinculadas ao FGTS tem disciplina própria, ditada por lei, que estabelece a TR
como forma de atualização monetária, sendo vedado, portanto, ao Poder Judiciário substituir o
mencionado índice. (grifos nossos).
Deste modo, a correção monetária incidiria desde o efetivo prejuízo (Súmula 43/STJ), ou seja, a partir de
cada parcela vencida e não paga, devendo ser calculada segundo os índices oficiais de remuneração
básica da caderneta de poupança (Taxa Referencial – TR).
Também é cediço que, posteriormente, o Ministro Roberto Barroso, de fato, determinou na ADI n°
5.090/DF a suspensão, até o julgamento do mérito da matéria pelo Plenário, de todos os processos que
tratem da correção dos depósitos vinculados do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pela
Taxa Referencial (TR).
No caso dos autos, verifica-se que a Ação principal pleiteia a nulidade da contratação temporária, uma vez
que o Agravante teria prestado serviço público no período de janeiro de 1993 a abril de 2019, sem
aprovação em concurso público e sem a demonstração de excepcionalidade e, consequentemente, o
Direito à percepção do FGTS.
Depreende-se do exposto, que a matéria referente à correção monetária incidente sobre o pedido principal
329
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
(FGTS) tem caráter acessório, não devendo, portanto, em uma análise preliminar, ser motivo impeditivo da
marcha regular do processo na fase de conhecimento, de modo que, enquanto a controvérsia não for
resolvida definitivamente pela Suprema Corte, entende-se que a melhor solução é, em caso de eventual
reconhecimento do direito ao FGTS, fixar a correção com base no Tema 731 do STJ, ressalvando que, em
caso de eventual declaração de inconstitucionalidade proferida na ADI nº 5090/DF, os parâmetros nela
decididos deverão ser observados na fase de liquidação.
De igual modo, também resta configurado a possibilidade de lesão grave e de impossível reparação, uma
vez que não há previsão de julgamento, em definitivo da ADI n° 5.090/DF.
Incidente de Assunção de Competência, a possibilidade de recebimento dos valores devidos. 13. Diferida
para a fase de cumprimento de sentença a definição sobre os consectários legais da condenação, cujos
critérios de aplicação da correção monetária e juros de mora ainda estão pendentes de definição pelo
STF, em face da decisão que atribuiu efeito suspensivo aos embargos de declaração opostos no RE nº
870.947/SE, devendo, todavia, iniciar-se com a observância das disposições da Lei nº 11.960/09,
possibilitando a requisição de pagamento do valor incontroverso. 14. Os honorários advocatícios são
devidos pelo INSS no percentual de 10% sobre o valor das parcelas vencidas até a data da sentença de
procedência ou do acórdão que reforma a sentença de improcedência, nos termos das Súmulas 111 do
STJ e 76 do TRF/4ª Região, considerando as variáveis do artigo 85 do CPC (fls. 513/515). Quanto à
controvérsia, pela alínea a do permissivo constitucional, alega violação dos arts. 104 da Lei n. 8.078/90;
103, parágrafo único, da Lei n. 8.213/91; e 240 do CPC, no que concerne ao reconhecimento de que a
prescrição quinquenal deve ter como marco interruptivo a citação na ação individual e não na ação civil
pública, trazendo os seguintes argumentos: A colenda Turma, a fim de afastar o sobrestamento do feito
diante da decisão da 1ª Seção STJ nos recursos repetitivos REsp 1761874/SC, REsp 1766553/SC e REsp
1751667/RS (Tema nº 1.005), de ofício, diferiu para execução a decisão acerca da definição do termo a
quo do marco prescricional, adotando-se inicialmente como marco inicial o ajuizamento da ação individual.
Todavia o art. 104 da Lei n. 8.078/1990, aplicável às Ações Civis Públicas por força do art. 21 da Lei n.
7.347/1985, consagra a independência entre as ações coletivas e as individuais, estipulando que a
existência das primeiras não induz litispendência para as últimas. [...] O caso dos autos é diferente
daqueles nos quais o titular do direito executa a sentença da Ação Civil Pública precedente. No caso dos
autos, trata-se de uma ação ordinária individual de revisão do benefício, e não de uma ação executória da
sentença coletiva. Portanto, quanto ao termo inicial da prescrição quinquenal das parcelas, deve ser
considerada a data do ajuizamento do feito individual, sendo atingidas as parcelas anteriores ao
quinquênio que precede o ajuizamento deste (Súmula n. 85 do STJ). A referência à Ação Civil Pública não
serve para modificar a data de interrupção da prescrição de parcelas, pois os efeitos da Ação Civil Pública
não atingem os litigantes das demais demandas em curso, a menos que estes requeiram a suspensão do
feito (art. 104 da Lei n. 8.078/1990). No caso de quem resolve ingressar com ação individual mesmo
depois de julgada a ação coletiva, ciente da existência desta, tanto que a invoca como causa interruptiva
da prescrição, fica evidente sua auto exclusão do universo de substituídos da Ação Civil Pública. Daí que o
Autor não pode se valer dos efeitos operados na Ação Civil Pública, nem mesmo o da interrupção da
prescrição para o pedido das parcelas em atraso, pois, afinal, se tais parcelas são objeto da ação
individual, sua prescrição deve levar em conta exatamente a data da propositura desta. Em suma, nos
casos em que o decidido na Ação Civil Pública não alcança uma pessoa, ainda que por opção sua, essa
pessoa não pode simplesmente pretender exigir, com base na sentença da Ação Civil Pública, as parcelas
atrasadas. E se não pode exigi-las com base na sentença da Ação Civil Pública, somente com o ingresso
da demanda na qual exija tais parcelas é que a prescrição se terá por interrompida (fl. 525). É o relatório.
Decido. Na espécie, o acórdão recorrido assim decidiu: Acerca da prescrição em hipóteses como a destes
autos, aplica-se o entendimento adotado pelo Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que a citação
válida no processo coletivo configura causa interruptiva do prazo prescricional para a propositura da ação
individual (RESP 1.428.194/RS). Sobre o alcance do julgado, o STJ esclareceu que a propositura de ação
coletiva interrompe a prescrição apenas para a propositura da ação individual. Em relação ao pagamento
de parcelas vencidas, a prescrição quinquenal tem como marco inicial o ajuizamento da ação individual
(AgInt no REsp 1.642.625/ES, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 12-6-2017).
Passou-se, então, a adotar o entendimento exposto. Supervenientemente, porém, a matéria foi afetada em
sede de recurso repetitivo pela Primeira Seção do STJ, estando submetida a julgamento a seguinte
questão (Tema nº 1.005): Fixação do termo inicial da prescrição quinquenal, para recebimento de parcelas
de benefício previdenciário reconhecidas judicialmente, em ação individual ajuizada para adequação da
renda mensal aos tetos fixados pelas Emendas Constitucionais 20/98 e 41/2003, cujo pedido coincide com
aquele anteriormente formulado em ação civil pública. Segundo consta, há determinação de suspensão da
tramitação de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão, em
todo o território nacional (acórdão publicado no DJe de 7-2-2019). Tratando-se, todavia, a matéria
referente à prescrição de questão acessória, o julgamento do Tema nº 1.005 do STJ não deve ser
impeditivo da marcha regular do processo na fase de conhecimento, sendo possível diferir a definição do
termo a quo do prazo prescricional para a fase de cumprimento do título judicial. Tal entendimento é
pacificamente aceito no que se refere à aplicação dos critérios de correção monetária e juros de mora que
aguardam definição definitiva por meio do julgamento do Tema nº 810 do STF, razão porque perfeitamente
aplicável também para a prescrição. Logo, a fim de garantir a razoável duração do processo, a celeridade
e a prioridade de tramitação dos feitos em que são partes segurados com idade igual ou superior a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
sessenta anos, enquanto pendente a solução definitiva do STJ sobre o tema, cabível determinar que o
cumprimento do julgado seja iniciado respeitando-se o marco inicial da prescrição, em relação ao
pagamento das parcelas vencidas, contado a partir do ajuizamento da ação individual, inclusive para fins
de expedição de requisição de pagamento do valor incontroverso, remetendo-se para momento posterior
ao julgamento final do STJ a decisão do juízo da execução sobre a existência de diferenças
remanescentes, acaso definido marco prescricional diverso. Diante do exposto, difere-se, de ofício, para a
fase de cumprimento de sentença a definição do termo a quo do prazo prescricional, adotando-se
inicialmente como marco inicial o ajuizamento da ação individual, de modo que o apelo da parte autora
resta prejudicado no ponto (fls. 494/495). Aplicável, portanto, o óbice da Súmula n. 284/STF, uma vez que
as razões recursais delineadas no especial estão dissociadas dos fundamentos utilizados no aresto
impugnado, tendo em vista que a parte recorrente não impugnou, de forma específica, os seus
fundamentos, o que atrai a aplicação, por conseguinte, do referido enunciado: "É inadmissível o recurso
extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia". Nesse sentido, esta Corte Superior de Justiça já se manifestou na linha de que, "não
atacado o fundamento do aresto recorrido, evidente deficiência nas razões do apelo nobre, o que
inviabiliza a sua análise por este Sodalício, ante o óbice do Enunciado n. 284 da Súmula do Supremo
Tribunal Federal" (AgRg no AREsp n. 1.200.796/PE, relator Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, DJe de
24/8/2018). Confiram-se ainda os seguintes julgados: REsp n. 1.682.077/RS, relator Ministro Herman
Benjamin, Segunda Turma, DJe de 11/10/2017; AgInt no AREsp n. 734.966/MG, relator Ministro Ricardo
Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, DJe de 4/10/2016; AgRg nos EDcl no REsp n. 1.477.669/SC, relator
Ministro Antonio Saldanha Palheiro, Sexta Turma, DJe de 2/5/2018; e AgRg no AREsp n. 673.955/BA,
relator Ministro Nefi Cordeiro, Sexta Turma, DJe de 8/3/2018. Ante o exposto, com base no art. 21-E, V, do
Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, conheço do agravo para não conhecer do recurso
especial. Nos termos do art. 85, § 11, do Código de Processo Civil, majoro os honorários de advogado em
desfavor da parte recorrente em 15% sobre o valor já arbitrado nas instâncias de origem, observados, se
aplicáveis, os limites percentuais previstos nos §§ 2º e 3º do referido dispositivo legal, bem como eventual
concessão de justiça gratuita. Publique-se. Intimem-se. Brasília, 18 de junho de 2020. MINISTRO JOÃO
OTÁVIO DE NORONHA Presidente
(STJ - AREsp: 1683824 PR 2020/0069404-1, Relator: Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Data de
Publicação: DJ 01/07/2020). (grifo nosso).
Inclusive, em situação análoga, envolvendo consectários legais em Ação de Cobrança de FGTS, à época,
ficou consignado 28ª Sessão Ordinária da Seção de Direito Público deste Egrégio Tribunal de Justiça,
realizada em 16.10.2018, que deveria ser aplicado o Tema 810 para os juros moratórios, com a ressalva
de que, em eventual modulação do Tema 810 pelo STF, os parâmetros deveriam ser observados em
liquidação.
Ante o exposto, com fundamento nos artigos 995 e 1.019, I, do CPC/2015, DEFIRO O PEDIDO DE
EFEITO SUSPENSIVO, nos termos da fundamentação.
Intime-se o agravado para que ofereça contrarrazões no prazo legal de 15 (quinze) dias, ex vi, do artigo
1.019, inciso II, do CPC/15.
Após, encaminhem-se os autos ao Órgão Ministerial nesta Superior Instância, para manifestação, na
qualidade de fiscal da Ordem Jurídica.
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Reexame Necessário, diante da sentença proferida pelo MM. Juízo da Vara da 3ª Vara de
Execução Fiscal de Belém - PA, nos autos do Mandado de Segurança (processo nº 0813081-
25.2019.8.14.0301-PJE), impetrado por DAMBROZ IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS contra ato
do DIRETOR DE FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO DA SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO
PARÁ.
Consta da exordial (Id. 393567), que a impetrante, no exercício de suas atividades, teria realizado a
comercialização junto à empresa DK Comércio de Madeiras para Construção LTDA – ME, operação
lastreada pela Nota Fiscal DANFE nº 16610.
Afirma que as mercadorias estão sujeitas ao regime de substituição tributária previsto no Protocolo ICMS
41/08 e, foram apreendidas de forma abusiva para compelir o impetrante ao pagamento de tributo
indevido, vez que a liberação dos produtos foi condicionada ao pagamento do Documento de Arrecadação
Estadual respectivo.
Diante do exposto, impetrou o presente writ a fim de que o Poder Judiciário suste a apreensão da
mercadoria e reconheça que não fora praticada operação sujeita ao recolhimento do ICMS por substituição
tributária.
Pugna liminarmente pela imediata liberação das mercadorias apreendidas, bem como, a suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, de modo a impedir que o impetrado promova atos com o objetivo de
exigir o pagamento do crédito tributário objeto do litígio.
Sustenta que o ato impugnado afronta a legislação tributária, que não permite a apreensão de mercadorias
como meio coercitivo para cobrança de tributos.
Prestadas as informações pela autoridade coatora(Id 3935697 ), o Ministério Público manifestou-se pela
parcial concessão da segurança, reconhecendo a ilegalidade da apreensão de mercadoria como meio de
cobrança do tributo (Id. 393570.). Em seguida, o Juízo a quo proferiu sentença, com a seguinte conclusão
(Id 3935712):
Os autos foram remetidos a este Egrégio Tribunal em sede de Remessa Necessária, vez que não houve a
interposição de recurso.
Presentes os pressupostos de admissibilidade, com base no art.14, §1º da Lei nº 12.016/09, conheço da
Remessa Necessária e passo a julgá-la monocraticamente, com fulcro na interpretação conjunta da
Súmula 253 do STJ, art.932, VIII do CPC/2015 (redação atualizada do artigo 557 do CPC/73) c/c art. 133,
XI, d, do Regimento Interno deste E. TJPA, abaixo transcritos, respectivamente:
§1o Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição. (grifo
nosso).
CPC/2015
(...)
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal. (grifo nosso).
Regimento Interno
(...)
Súmula 253. O art. 557 do CPC, que autoriza o relator a decidir o recurso, alcança o reexame necessário.
(grifo nosso).
Conforme se observa nos Termos de Apreensão de Depósito acostados aos autos (Id.2529770), o motivo
da apreensão das mercadorias se deu em razão de o contribuinte ter deixado de recolher o ICMS relativo
às operações com mercadorias sujeitas ao ICMS por regime de substituição tributária. No entanto, a
apreensão de mercadorias como meio de forçar o contribuinte ao pagamento de dívida tributária é ato
ilegítimo e arbitrário, que diverge com o entendimento fixado no Supremo Tribunal Federal, Superior
Tribunal de Justiça e neste E. Tribunal de Justiça.
O enunciado da Súmula 323, editada pela STF, elucida bem essa questão, senão vejamos:
Súmula 323 STF: É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de
tributos
Com efeito, as empresas remetentes passaram a ter preocupação com a dupla exigência do ICMS em
suas operações interestaduais, já que os Estados remetentes (principalmente aqueles que não aderiram
ao Protocolo ICMS n° 21/2011) continuaram a exigir o recolhimento do ICMS incidente na operação
interestadual, calculado com base na alíquota interna desse Estado (por se tratar de mercadoria destinada
a consumidor final, não contribuinte do ICMS), e estarão obrigadas a recolher uma nova parcela do ICMS
em favor dos Estados destinatários. O objetivo precípuo desta prática é compelir o contribuinte, pela via
transversa, ao recolhimento do ICMS, utilizando-se à evidência de um mecanismo coercitivo de
pagamento do tributo repudiado pelo nosso ordenamento constitucional. Sob esse enfoque, a Suprema
Corte já se manifestou contrariamente a tais práticas, placitando o entendimento no sentido de ser
inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos' (Enunciado
da Súmula n° 323/STF). Assim, a retenção das mercadorias equivale, ipso facto, ao confisco." (ADI 4628,
Relator Ministro Luiz Fux, Tribunal Pleno, julgamento em 17.9.2014, DJe de 24.11.2014)
(...). Em outro giro, no que se refere às Súmulas nºs 70, 323 e 547 da Corte, observo que o seu foco está
naquelas situações concretas que inviabilizam a atividade desenvolvida pelo contribuinte. A orientação das
súmulas é clara. A Corte não admite expediente sancionatório indireto para forçar o cumprimento pelo
contribuinte da obrigação tributária, seja ele 'interdição de estabelecimento', 'apreensão de mercadorias',
'proibição de que o devedor adquira estampilhas', restrição ao 'despacho de mercadorias, ou impedimento
de que 'exerça atividades profissionais', o que não ocorreu no caso dos autos." (RE 627543, Tribunal
Pleno, Relator Ministro Dias Toffoli, julgamento em 30.10.2013, DJe de 29.10.2014, com repercussão geral
- tema 363)
Ademais, convém registrar que a Fazenda dispõe de outros meios legais para a cobrança do crédito
tributário relativo a mercadorias ou bens, tais como, ingressar com a pertinente ação de cobrança em face
do contribuinte inadimplente. Vejamos o que prevê o Código Tributário Nacional, no seu art. 184:
Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em lei,
335
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou
natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados por ônus real ou
cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus ou da
cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis.
Portanto, não pode o fisco apreender mercadorias com o propósito de compelir o contribuinte ao
pagamento de obrigações tributárias pendentes, circunstância que fere o direito líquido e certo do
contribuinte, por violação ao princípio do não-confisco insculpido no art. 150, IV, da CF, que impede a
tributação de forma confiscatória, ou seja, de maneira que inviabilize a vida digna ou a atividade lícita do
devedor, podendo o Fisco mover a pertinente ação de cobrança em face do contribuinte inadimplente.
Logo, impõe-se a manutenção da sentença, uma vez que converge com o entendimento já consolidado
pelos Tribunais Superiores.
Ante o exposto, nos termos da fundamentação, CONHEÇO DA REMESSA NECESSÁRIA, para confirmar
a sentença em todos os seus termos.
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em ação ordinária contra decisão que determinou a
suspensão do processo com fundamento em decisão do Ministro Roberto Barroso na ADI n. 5.090/DF
ID20100103.
O debate da matéria nos autos da aludida ADI 5.090/DF versa sobre rentabilidade do FGTS, já nos
presentes autos, a matéria sob exame do juízo é o direito do servidor público temporário aos valores
relativos ao FGTS que, em tese, nunca foram depositados pelo Município empregador, portanto, matéria
vinculada ao Tema 810 de Repercussão Geral do STF que não guarda similitude com a matéria a ser
definida nos autos da mencionada ADI n.º 5.090/DF.
Assim, concedo o efeito suspensivo para sustar os efeitos da decisão recorrida, devendo os autos
do processo n. 0800427-76.2020.8.14.0040 serem conclusos novamente ao gabinete do juiz para a
instrução processual pertinente.
P.R.I.C.
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO
DECISÃO MONOCRÁTICA
”(...) Diante das razões expostas, DEFIRO A LIMINAR e suspendo o Procedimento Licitatório “Pregão
Eletrônico nº 08/2020- SEGUP-PA” (2019/285299), no estado em que se encontra, estendendo-se tais
efeitos aos atos dele decorrentes (art. 49, §2°, da Lei Federal n° 8.666/93), cominando multa de
R$10.000,00 (dez mil reais) por dia de descumprimento (art. 297, do CPC)
Em razões recursais, aduz que a extinção do MS é medida que se impõe, pois não estão presentes dos
requisitos de admissibilidade da ação mandamental, não possui a impetrante interesse processual, não é
amparada por direito líquido e certo e ainda aponta autoridade que não praticara o ato tido por coator.
Defende a perda superveniente do interesse de agir, pois se a agravada participou do certame, foi dele
inclusive desclassificada/inabilitada por não apresentar a documentação requerida, e ainda não atacou
esse ato na fase de recurso administrativo.
Com esses argumentos, pugnou pela concessão do efeito suspensivo, com o fim de sustar imediatamente
os efeitos da decisão liminar e subsidiariamente, e no mérito, pelo conhecimento e provimento do recurso,
com a reforma integral da decisão agravada.
DECIDO.
Em conformidade com o art. 932 do CPC/2015, compete ao relator, na função de preparador de todo e
qualquer recurso, o exame do juízo de admissibilidade.
Ao analisar o feito de 1º grau através do Processo Judicial Eletrônico Sistema-PJe deste Egrégio Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, constatou-se que o processo originário deste presente recurso, tombado
sob o nº: 0834690-30.2020.8.14.0301, encontra-se com sentença homologatória de acordo (anexada em
i d 1 9 5 8 3 4 2 1 ) p r o f e r i d a n o s s e g u i n t e s
termos:
“(...) Assim, não vejo violação à direito da Impetrante, como antes já expus, posto que a decisão objurgada
não destoa do edital, estando justificada em critérios objetivos de julgamento previamente estabelecidos,
isto é, de conhecimento de todos os participantes do certame licitatório, frise-se, critérios, estes, não
impugnados no momento oportuno (art. 41, § 1°, Lei n° 8.666/93).
III. Dispositivo
Transcorrido o prazo para recurso voluntário, certifique-se e, se houver, processe-se na forma do Código
de Processo Civil
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do presente recurso de Agravo de Instrumento, por estar
prejudicado, tendo em vista a prolação da sentença pelo Juízo a quo, na forma do artigo 133, X, do
Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça e artigo 932, inciso III, do novo Código de Processo Civil
e determino seu arquivamento.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Em suas razões (Id. 3962600), o agravante requer a reforma da decisão que, na fase de cumprimento de
sentença, determinou o prosseguimento da demanda referente ao pagamento de adicional de
interiorização e encaminhou RPV para pagamento de crédito ao agravado.
Argumenta ser inconstitucional a previsão da Constituição Estadual, que por iniciativa parlamentar, previu
o pagamento do referendo adicional, já que a matéria possui reserva de iniciativa ao Chefe do Executivo,
em violação a separação de poderes.
Alega que o prosseguimento do feito resultaria no pagamento de valores ao agravado contra os quais se
aponta a inconstitucionalidade do fundamento do pedido, com Recurso Extraordinário encaminhado ao
STF e Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pelo Estado do Pará recentemente naquela C. Corte
(ADIN 6321) e que aguarda concessão de liminar.
Sustenta que o C. Supremo Tribunal Federal poderá declarar a inconstitucionalidade incidental com efeitos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
erga omnes e ex tunc ao apreciar o Representativo de Controvérsia enviado por esse C. TJE/PA,
decorrente do proc. n.º 0016454- 52.2011.814.0051 - Controvérsia 20172/STF, mesmo em controle difuso,
afetando também os processos já transitados em julgado e em fase de execução.
Ressalta que o Supremo, no RE 611503, repercussão geral, Tema 360, teria reconhecido a possibilidade
de se atribuir o efeito rescisório a título judicial fundado em norma declarada inconstitucional e, que seria
irrelevante se a declaração de inconstitucionalidade da norma se der por controle difuso ou concentrado,
pois ambas as decisões teriam igual força de autoridade.
Aduz a necessidade de sobrestar o julgamento/andamento dos processos que versem sobre tal
controvérsia e que a decisão do STF que vier declarar a inconstitucionalidade apontada iria autorizar o
ajuizamento de ação rescisória para o caso dos autos.
Outrossim, argumenta, com base no poder geral de cautela, que deve ser reformada a decisão para que a
execução seja suspensa em razão da tramitação de outro processo em outro Juízo ou Tribunal.
Alega a existência do periculum in mora ao Estado do Pará, pois o não sobrestamento poderia ocasionar o
efeito multiplicador da retomada de andamento de diversos processos com a presente temática.
Ao final, o agravante requer a concessão do efeito suspensivo para suspender os efeitos da decisão que
determinou o prosseguimento do processo de origem e, no mérito, pugna pelo conhecimento e provimento
do presente recurso.
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento
de recursos repetitivos;
O referido incidente tramita no Tribunal Pleno deste E. TJPA, sob relatoria da Exa. Desembargadora Luzia
Nadja Guimarães Nascimento e, os dispositivos impugnados estão, respectivamente, assim redigidos:
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
Art. 48. Aplica-se aos militares o disposto no art. 7°, VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI,
XIII, XIV e XV, da Constituição Federal, além de outros direitos previstos em lei, que visem à melhoria de
sua condição social e os seguintes:
(...)
Dispõe sobre o adicional de interiorização dos servidores militares estaduais, que se refere o inciso IV do
artigo 48 da Constituição Estadual.
Art. 1° - Fica criado o adicional de Interiorização devido aos Servidores Militares Estaduais que prestem
serviço nas Unidades, Sub-Unidades, Guarnições e Destacamento Policiais Militares sediados no interior
do Estado do Pará, no valor de 50% (cinquenta por cento) do respectivo soldo.
Art. 2° - O adicional do que trata o artigo anterior será incorporado na proporção de 10% (dez por cento)
por ano de exercício, consecutivo ou não, a todos os Servidores Militares Estaduais que servirem no
interior do Estado, até o limite máximo de 100% (cem por cento).
Art. 3° - O benefício instituído na presente Lei, para efeito de sua aplicação, terá como fator referencial, o
valor do soldo do Servidor Militar Estadual e será considerado vantagem incorporável quando da
passagem do policial militar para a inatividade.
Art. 4° - A concessão do adicional previsto no artigo 1° desta Lei, será feita automaticamente pelos Órgãos
Competentes das Instituições Militares do Estado quando da classificação do Policial Militar na Unidade do
Interior.
Art. 5° - A concessão da vantagem prevista no artigo 2° desta Lei, será condicionada ao requerimento do
militar a ser beneficiado, após sua transferência para a capital ou quando de passagem para a inatividade.
Art. 6° - (VETADO)
Sabe-se que os Desembargadores deste E. Tribunal de Justiça vêm sobrestando, neste grau de jurisdição,
feitos em fase de conhecimento atinentes a matéria do adicional de interiorização, até o julgamento
definitivo do incidente, registrar que o caso dos autos já possui sentença judicial em fase de execução,
com trânsito em julgado.
Com efeito, considerando que já existe decisão judicial transitada em julgado, não há como determinar o
sobrestamento do feito até a solução definitiva da questão pelo Plenário deste Egrégio TJ/PA, cabendo a
parte interessada utilizar-se da competente ação autônoma de impugnação, nos termos do art. 525, § 15 e
art. 535, § 8º, ambos do CPC/15.
Ante o exposto, nos termos do art. 932, IV, b, do CPC/2015, com base em entendimento fixado em sede
de repercussão geral, CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, para manter a
decisão recorrida que determinou o prosseguimento do cumprimento de sentença.
P.R.I.
Belém, de de 2020.
Desembargadora Relatora
342
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DECISÃO MONOCRÁTICA
Reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada por VILMONE MOREIRA LIMA, em face de decisão
proferida pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Xinguara que determinou que a reclamante realizasse
o recolhimento de custas de recurso de apelação interposta no bojo de Ação de Despejo c/c Cobrança de
Alugueis e pedido de Tutela Antecipada, sob pena do recurso ser julgado deserto.
Em sede de pedido de medida liminar, requereu a suspensão da demanda em primeira instância para que
o juiz abstenha-se de dar prosseguimento no feito até ulterior decisão deste Egrégio Tribunal, vez que a
decisão seria contraria ao disposto no artigo 1.010, §3º, do CPC-2015.
O reclamante assevera que a presente reclamação foi proposta com fulcro no artigo 988, inciso I do CPC-
2015, tendo em vista que o juízo de primeiro grau ao determinar o recolhimento do preparo procedeu ao
juízo de admissibilidade, que, conforme dicção do artigo 1.010, §3º, do CPC-2015, é de competência do
juízo ad quem.
Requer, assim, a concessão de medida liminar para que seja suspenso o processo de primeiro grau até
ulterior decisão desta Egrégia Corte.
E no mérito, pede que seja “cassada a decisão do juízo a quo, e que os autos do processo nº 0001667-
68.2014.8.14.0065, em tramite na Primeira Vara da Comarca, sejam remetidos para o Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, o qual deverá realizar o juízo de admissibilidade da apelação, cumprindo com os
termos do artigo 1010, §3º do Código de Processo Civil.
Éo relatório.
DECIDO.
Na espécie vertente, a decisão impugnada nesta reclamação foi substituída por nova decisão, pelo qual se
reconheceu a competência do Tribunal de Justiça do Estado do Pará para realizar o juízo de
admissibilidade, conforme artigo 1010, §3º do Código de Processo Civil.
Resta evidente que o objeto da presente reclamação se encontra prejudicado, tendo em vista que a
decisão reclamada foi reconsiderada, não podendo mais ser objeto de apreciação nesta instância recursal,
não havendo, portanto, razão para o seu prosseguimento.
343
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
A manifesta prejudicialidade, tal como, in casu, permite decisão monocrática, de modo que deve ser
aplicada por analogia ao caso concreto a hipótese do art. 932, III do Código de Processo Civil, in verbis:
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os
fundamentos da decisão recorrida;
Publique-se.
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte interessada para que, querendo, apresente contrarrazões ao Agravo Interno
interposto nos autos.
23 de novembro de 2020
344
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DESPACHO
Compulsando os autos, verifica-se que a apelante PESQUEIRA MAGUARY LTDA E JOÃO TEIXEIRA DE
CARVALHO NETO, quando da interposição do recurso de Apelação, acostou o boleto referente ao
preparo e o seu comprovante, Id. 4039721 e 4039722, entretanto, não juntou o relatório de contas do
processo, emitido pela Unidade de Arrecadação Judiciária – UNAJ.
Como cediço, este Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por meio da UNAJ, com fundamento no
que determina o Provimento n.º 5/2002, de 11 de setembro de 2002, da Corregedoria Geral de Justiça
deste Tribunal, em seus artigos 4º, inciso I, 5º e 6º, coloca à disposição dos interessados, um
demonstrativo referente ao pagamento do recurso, identificando, de maneira clara, o número do processo
e o nome do recurso.
Assim, o demonstrativo acima referenciado é documento essencial para fins de comprovação do preparo,
tendo em vista que além de identificar os valores a serem pagos, informa o número do processo e do
boleto bancário que se vinculam ao cálculo realizado, devendo ser obrigatoriamente juntado aos autos.
Épacífico entendimento deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará no sentido de que a ausência
do mencionado relatório de contas importa na deserção do recurso, conforme é possível citar,
exemplificativamente, o julgamento do Agravo Interno nº 0006886-94.2008.8.14.0028, cuja ementa
transcreve-se abaixo:
(2016.05141272-20, 169.758, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador 4ª CAMARA
CIVEL ISOLADA, Julgado em 2016-12-19, Publicado em 2017-01-10)
Ocorre que o Código de Processo Civil de 2015, que é aplicável ao caso em tela, já que a decisão atacada
foi publicada, após sua entrada em vigor, trouxe inovação processual, possibilitando a intimação do
advogado para suprir a falta referente a comprovação do recolhimento do preparo, nos termos do artigo
1.007, §§ 2º e 4º do diploma processual vigente.
Outrossim, considerando que a apelante não realizou a devida comprovação do preparo no ato de
interposição do recurso, torna-se imprescindível o recolhimento em dobro, conforme determina o artigo
1.007, § 2º do Código de Processo Civil.
Assim, em obediência ao §4º do art. 1.007 do CPC, DETERMINO a intimação da apelante, na pessoa de
seu advogado, para que, no prazo de 5 (cinco) dias, acoste o relatório de contas capaz de completar a
documentação necessária para comprovar o preparo do recurso, bem como comprove o recolhimento do
referido preparo em dobro, sob pena de deserção.
Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo ativo (processo nº 0802543-
78.2020.8.14.0000 - PJE) interposto por ALBERTO JOSÉ REBELO NEVES contra BANCO DO ESTADO
DO PARÁ S/A - BANPARÁ, diante da decisão proferida pelo Juízo de Direito da 11ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Belém/PA, nos autos da AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS
346
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
(...)Por conseguinte, considerando que, a luz de uma cognição não exauriente, não existem empréstimos
consignados em folha de pagamento do autor, entendo que não há probabilidade no direito invocado pelo
autor, o que impõe o indeferimento o da tutela em apreço. Diante do exposto, e considerando o que mais
consta dos autos, INDEFIRO A TUTELA DE URGÊNCIA pleiteada, pelos fundamentos acima expostos.
Cite-se a parte requerida, já qualificada nos autos, para comparecer à audiência de conciliação designada
para o dia 22 de abril de 2019, às 10h30, devendo a citação ocorrer com pelo menos 20 (vinte) dias de
antecedência da referida data, nos termos do art. 334, do NCPC, sendo que, em caso de ausência de
autocomposição, a defesa deverá ser apresentada no prazo de quinze (15) dias, a contar da presente
audiência (NCPC, art. 335, I). Intime-se o autor, por meio de seu advogado. Advirtam-se as partes que o
não comparecimento injustificado à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da
justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor
da causa, a ser revertida em favor da União ou do Estado (NCPC, art. 334, §8º.), ressaltando-se que as
partes deverão se fazer acompanhar de advogados ou defensores públicos. Havendo manifestação de
ambas as partes pela não realização da audiência de conciliação, deverá a secretaria retirar o feito da
pauta e aguardar o prazo para apresentação de Defesa pelo requerido, nos termos do art. 335, II, do
NCPC. Neste caso, deverá fazer os autos conclusos, se não for o caso de ouvir a parte autor, nos termos
dos arts. 338 e 339, do mesmo diploma, quando a secretaria deverá abrir vista dos autos,
independentemente de novo despacho do juízo. Defiro os benefícios da justiça gratuita. Servirá o
presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento n.
003/2009-CJRMB. (...)
Em suas razões recursais (Id. 2883840), o agravante alega que ingressou com ação para buscar a
adequação dos descontos mensais realizados pelo requerido mensalmente em sua conta corrente, a título
de empréstimo consignado, que alcançam quase 80% dos proventos do Agravante.
Alega que os atuais contratos de empréstimo, realizados pelas instituições bancárias, preveem cláusula
pela qual o banco mutuante fica autorizado a debitar da conta corrente do mutuário todas as quantias
devidas em função do empréstimo tomado.
Sustenta que os descontos dos vencimentos com empréstimos bancários deveriam ser limitados a 30%
(trinta por cento) dos vencimentos e, no caso dos autos, a maioria dos empréstimos contraídos pelo
requerente incidem em sua conta corrente, onde não há qualquer controle de margem salarial consignável,
tornando a situação menos controlável para o mutuário.
Ao final, requer a concessão do efeito suspensivo ativo, para que seja determinada a limitação imediata
dos descontos efetuados em sua conta corrente, em 30% da sua remuneração líquida deduzidos os
descontos obrigatórios e, ao final, o provimento do recurso.
Os foram distribuídos à relatoria do Exma. Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, que declinou da
competência, por tratar-se de matéria afeta ao Direito Público (Id 2889099).
(...)
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal. (grifo nosso).
(...)
Os requisitos necessários para a concessão da tutela estão previstos no artigo 300 do CPC/15, que dispõe
, in verbis
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. (grifos nossos).
Com efeito, verifica-se que os requisitos previstos legais são CUMULATIVOS, de modo que, não restando
preenchido um dos requisitos, não há que se falar em concessão da tutela de urgência.
Dos documentos constantes dos autos não é possível identificar, de plano, se há descontos referentes a
empréstimos consignados efetuados pelo BANPARÁ nos proventos do agravante, bem como, se
ultrapassam o limite de 30% do rendimento líquido do Agravante, após deduzidos os descontos
obrigatórios (Previdência e Imposto de Renda). Pelo contrário, conforme demonstra o contracheque
acostado aos autos (Id. 14055075 - Pág. 1), o agravante recebe o valor líquido de R$ 11.195,76 (onze mil,
cento e noventa e cinco reais e setenta e seis centavos) e possui margem consignável de
R$ 2.781,30 (dois mil setecentos e oitenta e um reais e trinta centavos).
Sobre a situação em epígrafe, impende transcrever o teor do artigo 126 da Lei nº 5.810/94, que dispõe
sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, das Autarquias e
das Fundações Públicas do Estado do Pará e, dos artigos 2º, inciso II e, 5º, do Decreto n.º 2.071/06, que
dispõe sobre a regulamentação das consignações em folha de pagamento dos servidores públicos civis e
dos militares da ativa do Estado do Pará, in verbis:
Art. 126. As consignações em folha de pagamento, para efeito de desconto, não poderão, as facultativas,
exceder a 1/3 (um terço) do vencimento ou da remuneração. (grifo nosso).
(...)
348
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
II - consignação facultativa: desconto incidente sobre a remuneração do servidor civil e do militar, mediante
sua autorização prévia e formal e anuência do respectivo órgão de lotação, por meio de contrato, acordo,
convenção, convênio ou outra forma regular de ajuste; (grifo nosso).
Art. 5º A soma mensal das consignações em folha de pagamento do servidor público civil não poderá
exceder a um terço da remuneração e trinta por cento da remuneração para o militar. (grifo nosso).
Depreende-se do exposto que não poderão exceder 30% do rendimento líquido mensal os descontos
referentes as consignações em folha de pagamento do servidor, inexiste previsão legal acerca da
extensão desta limitação aos empréstimos bancários de natureza diversa.
não conseguem comprovar a renda. 10. Recurso especial do réu provido, julgado prejudicado o do autor.
(REsp 1.586.910/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Quarta Turma, j. 29/8/2017, DJe 3/10/2017,
sem destaque no original). (grifo nosso).
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de tutela recursal de urgência, interposto por
BANCO DO ESTADO DO PARÁ – BANPARÁ S/A contra decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 1ª
Vara Cível e Empresarial da Capital, nos autos de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS
MORAIS E PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA nº 0803476-55.2019.8.14.0301 proposta por CELIANY
RIBEIRO DE QUADROS. (...) In casu, em sede de cognição não exauriente, vislumbro a presença dos
requisitos mencionados, uma vez que é legítima a atuação da instituição bancária em proceder aos
descontos na conta corrente do agravado, visto que o mesmo firmou vários contratos com o Banco do
Estado do Pará entre (BANPARACARD, CREDICOMPUTADOR E CONSIGNADO) de forma livre e
consciente, conforme Docs nº 10282517, 10282520, 10282523 destes autos. (...) Em que pese os
descontos realizados comprometerem grande parte dos rendimentos do recorrido, não há como, neste
momento, imputar qualquer abusividade por parte da instituição bancária. Isto porque, impende esclarecer
que, a legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor diz respeito apenas aos
empréstimos consignados, não sendo a referida norma aplicável aos demais descontos que incidem na
conta corrente. (...) Assim, com base no art. 1.019, I c/c art. 300 do CPC, presente os requisitos
permissivos da tutela pretendida, mais especificamente a plausibilidade nas alegações do recorrente,
concedo o efeito suspensivo ao recurso.
(TJPA, Processo nº 0804388-82.2019.8.14.0000 – PJE, Rel. Desa. Ezilda Pastana Mutran, componente da
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 05 de junho de 2019). (grifo nosso).
Portanto, neste momento processual, não há que se falar em aplicabilidade da previsão legal que fixa
limite no desconto em folha de pagamento ao mútuo firmado com instituição financeira administradora de
conta corrente, haja vista a não demonstração da probabilidade do direito. Nestas condições, dispensa-se
a análise do perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, por se tratar de requisito cumulativo
para a concessão da tutela de urgência.
Ante o exposto, com fundamento no art. 932, VIII, do CPC/2015 c/c art. 133, XI, d, do Regimento Interno
deste E. TJPA, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, nos termos da
fundamentação.
Oficie-se, junto ao Juízo a quo comunicando-lhe imediatamente esta decisão. (art. 1.019, I, CPC/2015).
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
350
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
CONSIDERANDO A CERTIDÃO (ID Nº. 3804873), BEM COMO A PETIÇÃO PROTOCOLIZADA (ID Nº.
2926005), BEM COMO AO QUE DISPÕE O ART. 109, §1º DO CPC, INTIME-SE PESSOALMENTE A
PARTE APELADA PARA QUE, NO PRAZO DE 05 (CINCO) DIAS, SE MANIFESTE A RESPEITO DO
INGRESSO DO CESSIONÁRIO FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS
MULTISEGMENTOS NPL IPANEMA VI NÃO PADRONIZADO.
LPODER JUDICIÁRIO
I - A sentença, ora guerreada, foi proferida com base no art. 285-A do CPC/1973. No entanto, denota-se
351
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
que o juízo a quo julgou improcedente o pedido autoral, que visava a revisão do contrato firmado com o
banco réu, sem ao menos visualizar o contrato, objeto da lide, o qual não foi apresentado pelo autor, que,
por sua vez requereu que o mesmo fosse apresentado pelo banco requerido, mas tal pedido não foi
sequer analisado pelo julgador singular.
II - Sendo assim, diante do error in procedendo praticado na sentença, o qual não admite sanação, bem
como não comporta a apreciação das questões que envolvem a demanda por este juízo ad quem, para
que não incorre em supressão de instância, pois, nem ao menos foi juntado aos autos o contrato objeto da
ação, assim como não fora apreciado o pedido de citação e inversão do ônus da prova, faz-se necessária,
então, a anulação da sentença.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em ação ordinária contra decisão que determinou a
suspensão do processo com fundamento em decisão do Ministro Roberto Barroso na ADI n. 5.090/DF
ID20100117.
O debate da matéria nos autos da aludida ADI 5.090/DF versa sobre rentabilidade do FGTS, já nos
presentes autos, a matéria sob exame do juízo é o direito do servidor público temporário aos valores
relativos ao FGTS que, em tese, nunca foram depositados pelo Município empregador, portanto, matéria
vinculada ao Tema 810 de Repercussão Geral do STF que não guarda similitude com a matéria a ser
definida nos autos da mencionada ADI n.º 5.090/DF.
Assim, concedo o efeito suspensivo para sustar os efeitos da decisão recorrida, devendo os autos
352
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
P.R.I.C.
Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em ação ordinária contra decisão que determinou a
suspensão do processo com fundamento em decisão do Ministro Roberto Barroso na ADI n. 5.090/DF
ID20176763.
O debate da matéria nos autos da aludida ADI 5.090/DF versa sobre rentabilidade do FGTS, já nos
353
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
presentes autos, a matéria sob exame do juízo é o direito do servidor público temporário aos valores
relativos ao FGTS que, em tese, nunca foram depositados pelo Município empregador, portanto, matéria
vinculada ao Tema 810 de Repercussão Geral do STF que não guarda similitude com a matéria a ser
definida nos autos da mencionada ADI n.º 5.090/DF.
Assim, concedo o efeito suspensivo para sustar os efeitos da decisão recorrida, devendo os autos
do processo n. 0801417-67.2020.8.14.0040 serem conclusos novamente ao gabinete do juiz para a
instrução processual pertinente.
P.R.I.C.
Relatora
COMARCA: BELÉM / PA
DECISÃO MONOCRÁTICA
Nas razões recursais (fls. ID 3794461 - Pág. 01/09), o Agravante pleiteia, inicialmente, pela concessão
dos benefícios da justiça gratuita. Em seguida, aduz ser descabida a medida liminar deferida pelo juízo a
quo, posto que a busca e apreensão resta desaparelhada da via original da cédula de crédito bancário,
documento indispensável para tal demanda, conforme a interpretação dada ao art. 29, §1º, da Lei nº.
10.931/2004.
Às fls. ID 3796776 - Pág. 1, concedi efeito suspensivo ao recurso interposto pelo Réu.
Contrarrazões do Autor apresentada às fls. ID 3938209 - Pág. 01/09, tendo sido sustentado, em síntese,
pelo descabimento da concessão dos benefícios da justiça gratuita, bem como pela desnecessidade de
juntada do contrato original aos autos da origem.
Sem delongas, consigno desde logo que o Recorrido não trouxe fundamentos de fato e/ou de direito
suficientes para fins de alterar o decisium de fls. ID 3796776 - Pág. 1.
Acerca da concessão da justiça gratuita ao Recorrente, destaco que assim dispõe a atual redação da
súmula nº 06/TJPA: “A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa
de que a pessoa natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e
seguintes do Código de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio
magistrado caso haja prova nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente.”
Com efeito, repiso que o C. STJ, quando do julgamento do REsp 1277394 / SC, DJe 28/03/2016, da lavra
do Ministro Marco Buzzi, estabeleceu que, via de regra, não se admite, para fins de obtenção da liminar
de busca e apreensão, que seja juntada cópia do contrato bancário, salvo se houver motivo plausível e
justificável, o que não é o caso dos autos, posto que o Recorrente juntou a cópia simples do documento e
se limitou a arguir, em sede recursal, que esta é suficiente para fins de subsidiar sua pretensão, a qual vai
355
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Deste modo, com escopo no entendimento do Tribunal da Cidadania, bem como pelas razões de fato
acima elencadas, imperiosa se faz a reforma da decisão prolatada pelo juízo de 1º grau.
ASSIM, ante o exposto, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO ao recurso, pelo que reformo a decisão
proferida pelo juízo a quo, devendo o Agravante, pois, ser mantido/restituído na posse direta do
veículo supramencionado. Por via de consequência, confirmo a decisão de fls. ID 3796776 - Pág. 1.
Desembargador – Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto por SEBASTIANA AMERICO ASSIS DAS GRACAS
E OUTROS contra decisão interlocutória (ID 20588979, fl. 28 dos autos de origem) que, exarada pelo
Juízo da 8ª vara cível e empresarial de Belém, nos autos do pedido de Alvará Judicial de Liberação de
valores com expedição de ofício (Processo nº 0815916-49.2020.8.14.0301) apresentado em desfavor da
356
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
(...)
Destarte, havendo nos autos elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a gratuidade,
com fulcro no artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, assino o prazo de 15 (quinze) dias para que
a parte efetue o pagamento das custas ou apresente, sob pena de indeferimento do benefício, os
seguintes documentos:
b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade dos últimos três meses;
Relatado. Decido.
Os próprios agravantes, em sua petição inicial do presente recurso, defendem num tópico específico
acerca da tempestividade recursal que: “O agravo é tempestivo, tendo a decisão agravada ter sido
publicada no dia 23/10/2020, ocorre que o TJPA teve dois feriados do dia 28/10/2020 (servidor público), o
qual foi transferido para o dia 30/10/2020 e o feriado de finados no dia 02/11/2020. Tendo prazo de 15 dias
que finda no dia 17/11/2020. Logo o agravo é tempestivo”.
Todavia, verifica-se dos presentes autos que o recurso apenas foi interposto, no dia 18/11/2020 (quarta-
feira), portanto, um dia após o prazo final de 17/11/2020 (terça-feira) como exposto nas razões dos
recorrentes, nesse contexto, entendo que o presente recurso é intempestivo, pois interposto
posteriormente aos 15 (quinze) dias úteis previstos em lei para o manejo do recurso, cujo o dies a quo
iniciou-se em 26/10/2020.
Ademais, extrai-se das razões recursais que, com a interposição do presente recurso, os agravantes
pretendem reformar a decisão exarada pelo juízo a quo que supostamente indeferiu o benefício da
gratuidade de justiça pleiteado, todavia, ao ler atentamente a decisão agravada (ID 20588979, fl. 28 dos
autos de origem) constata-se que o magistrado não indeferiu de plano o benefício, mas tão somente abriu
prazo para que a parte efetuasse o pagamento das custas ou apresentasse determinados documentos,
sob pena de indeferimento do benefício.
O Código de Processo Civil dispõe, em seu art. 1.015, o rol taxativo das hipóteses de cabimento do
recurso de agravo de instrumento, in verbis:
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
XII - (VETADO);
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase
de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de
inventário.
Desta feita, tenho que a decisão em que o magistrado oportuniza prazo para pagar custas ou apresentar
documentos probatórios da alegada hipossuficiência para fins de concessão do benefício da justiça
gratuita não caracteriza o indeferimento em si do benefício, logo, não se enquadra dentre as passíveis de
impugnação por agravo de instrumento elencadas no art. 1.015 do CPC/2015.
Pelo exposto, não conheço do recurso de agravo de instrumento por sê-lo manifestamente
inadmissível, nos termos do art. 932, III, do CPC.
Publique-se e intimem-se.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto por NADIR
CALANDRINI JAIME FONSECA visando a reforma da decisão proferida pelo Juiz de Direito Titular da
Comarca de Cachoeira do Arari e Termo Judiciário de Santa Cruz do Arari, que, nos autos da Ação de
Retificação de Proventos de Aposentadoria e Cobrança de Diferenças, proc. nº 0800032-
74.2020.8.14.0011, indeferiu a tutela requerida, nos seguintes termos:
“(...)
DECIDO. Constato a ausência dos requisitos da tutela antecipada (Art. 300, e ss. do CPC/2015) por isso
INDEFIRO a antecipação dos efeitos da tutela pretendida, eis que ausentes os requisitos legais. Com
efeito, não há nos autos, neste momento processual, elementos suficientes para que se reconheça desde
logo a probabilidade do direito da requerente. Ademais, não há prova hábil a demonstrar que a tramitação
natural do feito poderá carrear dano irreparável ou de difícil reparação ao postulante. Não há, igualmente,
indícios de risco ao resultado útil do processo. Portanto, não existindo mais a necessidade de qualquer
decisão de tutela de urgência determino o que segue:
1- Recebo a inicial.
3- Cite-se o requerido para que compareça à audiência de conciliação, instrução e julgamento, designada
para o dia 26/11/2020 às 10h30, devendo constar do mandado que a ausência acarretará a incidência dos
efeitos da revelia.
4- Constará dos mandados que caso as partes não cheguem a um acordo poderão produzir as provas que
tiverem, inclusive testemunhal, sendo que deverão apresentar as testemunhas que tiverem
independentemente de intimação.
Cumpra-se.
Juiz de Direito Titular da Comarca de Cachoeira do Arari e Termo Judiciário de Santa Cruz do Arari”
Em suas razões (Id. 3856298), a agravante apresentou os fatos informando tratar-se de Ação de
Retificação de Proventos de Aposentadoria e Cobrança de Diferenças c/c Antecipação de Tutela, em que
requereu, dentre outros pedidos, a concessão de antecipação de tutela para equiparar seu salário base ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Defendeu o cabimento do efeito suspensivo argumentando que a probabilidade do direito resta identificada
na documentação acostada à inicial originária e nos contracheques que anexa ao presente recurso, os
quais entende evidenciar seu salário base de R$1.793,75 (um mil e setecentos e noventa e três reais e
setenta e cinco centavos), inferior a do servidor da ativa que desempenha a função de tesoureiro, no valor
base de R$1.800,00 (um mil e oitocentos reais).
Disse que o risco de dano grave de difícil reparação resta claramente identificado por se tratar de verba de
natureza alimentar, destinada à pessoa idosa, que, segundo afirma, está há diversos anos percebendo
quantia menor que a devida, estando, assim, a decisão agravada, obstando a garantia de efetividade do
processo.
Requereu o conhecimento do recurso, a concessão de efeito suspensivo e, ao final, o seu provimento nos
termos que expõe.
DECIDO.
Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, uma vez que tempestivo e dispensado de preparo
e, considerando a matéria tratada inserida no rol das hipóteses previstas no art. 1.015 do NCPC/2015,
conheço o presente recurso de agravo de instrumento e passo a apreciar o pedido de efeito suspensivo
nele formulado.
O Novo Código de Processo Civil/2015 em seu art. 1.019, inciso I, assim prevê:
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso
de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente,
a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;” (grifo nosso)
Pois bem, para o deferimento ou não do efeito suspensivo em sede de agravo de instrumento deve-se
aplicar, analogicamente, os requisitos previstos no art. 1.012, § 4º, do NCPC, que assim estabelece:
§4 o Nas hipóteses do § 1 o , a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante
demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver
risco de dano grave ou de difícil reparação”.
Conforme se extrai do supratranscrito artigo, para a concessão do efeito suspensivo, o relator deverá
observar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco
de dano grave ou de difícil reparação.
No caso em tela, insurge-se o agravante contra a decisão proferida pelo magistrado monocrático que
indeferiu a tutela.
Pelo que se observa dos autos, em um exame desvestido de mérito, trata, a matéria de fundo do feito
originário, conforme bem resumiu o recorrente, sobre o pedido de equiparação dos seus proventos aos
servidores da ativa.
360
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Observando a inicial do feito originário, bem como os documentos ali anexados, resta claro que o direito
pleiteado não resta perfeitamente delineado, conforme muito bem pontuou o magistrado “a quo”, quando
disse que “Com efeito, não há nos autos, neste momento processual, elementos suficientes para que se
reconheça desde logo a probabilidade do direito da requerente. Ademais, não há prova hábil a demonstrar
que a tramitação natural do feito poderá carrear dano irreparável ou de difícil reparação ao postulante. Não
há, igualmente, indícios de risco ao resultado útil do processo.”
Sendo assim, diante desse contexto, não consigo identificar a probabilidade do direito alegado, que induza
à concessão do efeito excepcional.
Assim sendo, não vislumbro, diante desses fundamentos, em um juízo de cognição não exauriente, a
relevância da fundamentação, hábil a repercutir na concessão do efeito excepcional.
Posto isto, nos termos do art. 1.019, I, do NCPC, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo requerido,
mantendo a decisão recorrida, até deliberação ulterior.
Intime-se a parte agravada para, caso queira e dentro do prazo legal, responder ao recurso, sendo-lhe
facultado juntar documentação que entender conveniente, na forma do art. 1.019, II, do NCPC.
Estando nos autos a resposta ou superado o prazo para tal, vista ao Ministério Público.
Publique-se. Intimem-se.
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
0031231-93.2002.8.14.0301
No uso de suas atribuições legais, o Coordenador (a) do Núcleo de Movimentação da UPJ das Turmas de
Direito Público e Privado intima a parte interessada de que foi opostos Recurso de Embargos de
Declaração, estando facultada a apresentação de contrarrazões, nos termos do artigo 1.023, §2º, do
CPC/2015.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
0805501-08.2018.8.14.0000
No uso de suas atribuições legais, o Coordenador (a) do Núcleo de Movimentação da UPJ das Turmas de
Direito Público e Privado intima a parte interessada de que foi opostos Recurso de Embargos de
Declaração, estando facultada a apresentação de contrarrazões, nos termos do artigo 1.023, §2º, do
CPC/2015.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em ação ordinária contra decisão que determinou a
suspensão do processo com fundamento em decisão do Ministro Roberto Barroso na ADI n. 5.090/DF
ID20100107.
O debate da matéria nos autos da aludida ADI 5.090/DF versa sobre rentabilidade do FGTS, já nos
presentes autos, a matéria sob exame do juízo é o direito do servidor público temporário aos valores
relativos ao FGTS que, em tese, nunca foram depositados pelo Município empregador, portanto, matéria
vinculada ao Tema 810 de Repercussão Geral do STF que não guarda similitude com a matéria a ser
definida nos autos da mencionada ADI n.º 5.090/DF.
Assim, concedo o efeito suspensivo para sustar os efeitos da decisão recorrida, devendo os autos
do processo n. 0800425-09.2020.8.14.0040 serem conclusos novamente ao gabinete do juiz para a
instrução processual pertinente.
P.R.I.C.
Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
363
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em ação ordinária contra decisão que determinou a
suspensão do processo com fundamento em decisão do Ministro Roberto Barroso na ADI n. 5.090/DF
ID20175895.
O debate da matéria nos autos da aludida ADI 5.090/DF versa sobre rentabilidade do FGTS, já nos
presentes autos, a matéria sob exame do juízo é o direito do servidor público temporário aos valores
relativos ao FGTS que, em tese, nunca foram depositados pelo Município empregador, portanto, matéria
vinculada ao Tema 810 de Repercussão Geral do STF que não guarda similitude com a matéria a ser
definida nos autos da mencionada ADI n.º 5.090/DF.
Assim, concedo o efeito suspensivo para sustar os efeitos da decisão recorrida, devendo os autos
do processo n. 0800308-18.2020.8.14.0040 serem conclusos novamente ao gabinete do juiz para a
instrução processual pertinente.
P.R.I.C.
Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em ação ordinária contra decisão que determinou a
suspensão do processo com fundamento em decisão do Ministro Roberto Barroso na ADI n. 5.090/DF
ID20229958.
O debate da matéria nos autos da aludida ADI 5.090/DF versa sobre rentabilidade do FGTS, já nos
presentes autos, a matéria sob exame do juízo é o direito do servidor público temporário aos valores
relativos ao FGTS que, em tese, nunca foram depositados pelo Município empregador, portanto, matéria
vinculada ao Tema 810 de Repercussão Geral do STF que não guarda similitude com a matéria a ser
definida nos autos da mencionada ADI n.º 5.090/DF.
Assim, concedo o efeito suspensivo para sustar os efeitos da decisão recorrida, devendo os autos
do processo n. 0800978-56.2020.8.14.0040 serem conclusos novamente ao gabinete do juiz para a
instrução processual pertinente.
P.R.I.C.
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198): 0038321-59.2013.8.14.0301
APELANTE: ROSANGELA DA SILVA MONTEIRO
Nome: ROSANGELA DA SILVA MONTEIRO
Endereço: ROD. ARTHUR BERNARDES, PASSAGEM 7 DE SETEMBRO, Nº 18, ENTRE RUA SANTA
RITA E RUA TANCREDO NEVES, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP: 66115-190
Advogado: KAROANE BEATRIZ LOPES CARDOSO OAB: PA15461-A Endereço: Avenida Senador
Lemos, 2343 sala 04, - de 1174/1175 a 2557/2558, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP: 66113-000
APELADO: ANA CLEIDE MACIEL DA SILVA, C. D. N. D. S. R.
Nome: ANA CLEIDE MACIEL DA SILVA
Endereço: PASSAGEM DAS FLORES, N° 306, - até 189/190, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP:
66113-420
Nome: C. D. N. D. S. R.
Endereço: PASSAGEM DAS FLORES Nº 306, - até 189/190, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP:
66113-420
Advogado: ELIDA APARECIDA PIVETA OAB: PA15786-A Endereço: ALVARES, 000036, CENTRO,
CAMPO ALEGRE DE GOIáS - GO - CEP: 75795-000
DESPACHO
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por ROSÂNGELA DA SILVA MONTEIRO, em razão de
sentença proferida pelo Juízo da 11ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém/PA, nos autos da
AÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA (Processo eletrônico nº 0038321-59.2013.8.14.0301), que lhe move
C. D. N. D. S. R., representada nestes autos por ANA CLEIDE MACIEL DA SILVA, com fundamento no
art. 487, I, do NCPC, julgou procedente o pedido formulado pela autora, condenando a requerida a restituir
à demandante o valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), devidamente atualizado pelo INPC e com
juros de mora de 1% ao mês, devendo ser compensado a partir da prolação da sentença o montante já
bloqueado nos autos, igualmente corrigido. (ID. 1355011 – págs. 2/6)
Analisando os autos, verifica-se que o presente recurso de apelação, não se encontra instruído com o
devido preparo, restando em dissonância com o disposto no art. 1.007, caput do CPC/2015.
Constato que a parte apelante não é beneficiária da gratuidade processual, razão pela qual não está
dispensada do pagamento das custas judiciais, conforme o aludido no §1º, do art. 1.007 do CPC.
Nesses termos, deveria ter a parte apelante juntado os documentos necessários à comprovação do
pagamento das custas judiciais cabíveis, quais sejam: boleto bancário, comprovante de pagamento e o
relatório de contas do processo, medida que é ônus do recorrente, nos termos do art. 10 e art. 33, § 10,
ambos da Lei Estadual nº 8.328 de 2015, alterada pela Lei 8.583/2017, que dispõe sobre o Regimento de
Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará.
Dessa forma, INTIME-SE a parte apelante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, efetue o pagamento
em dobro do preparo deste recurso, em observância ao art. 1.007, §4º do CPC, sob pena de deserção;
c/c art. 932, Parágrafo único do CPC.
Desembargador - Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198): 0038321-59.2013.8.14.0301
APELANTE: ROSANGELA DA SILVA MONTEIRO
Nome: ROSANGELA DA SILVA MONTEIRO
Endereço: ROD. ARTHUR BERNARDES, PASSAGEM 7 DE SETEMBRO, Nº 18, ENTRE RUA SANTA
RITA E RUA TANCREDO NEVES, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP: 66115-190
Advogado: KAROANE BEATRIZ LOPES CARDOSO OAB: PA15461-A Endereço: Avenida Senador
Lemos, 2343 sala 04, - de 1174/1175 a 2557/2558, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP: 66113-000
APELADO: ANA CLEIDE MACIEL DA SILVA, C. D. N. D. S. R.
Nome: ANA CLEIDE MACIEL DA SILVA
Endereço: PASSAGEM DAS FLORES, N° 306, - até 189/190, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP:
66113-420
Nome: C. D. N. D. S. R.
Endereço: PASSAGEM DAS FLORES Nº 306, - até 189/190, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP:
66113-420
Advogado: ELIDA APARECIDA PIVETA OAB: PA15786-A Endereço: ALVARES, 000036, CENTRO,
CAMPO ALEGRE DE GOIáS - GO - CEP: 75795-000
DESPACHO
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por ROSÂNGELA DA SILVA MONTEIRO, em razão de
sentença proferida pelo Juízo da 11ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém/PA, nos autos da
AÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA (Processo eletrônico nº 0038321-59.2013.8.14.0301), que lhe move
C. D. N. D. S. R., representada nestes autos por ANA CLEIDE MACIEL DA SILVA, com fundamento no
art. 487, I, do NCPC, julgou procedente o pedido formulado pela autora, condenando a requerida a restituir
à demandante o valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), devidamente atualizado pelo INPC e com
juros de mora de 1% ao mês, devendo ser compensado a partir da prolação da sentença o montante já
bloqueado nos autos, igualmente corrigido. (ID. 1355011 – págs. 2/6)
Analisando os autos, verifica-se que o presente recurso de apelação, não se encontra instruído com o
devido preparo, restando em dissonância com o disposto no art. 1.007, caput do CPC/2015.
Constato que a parte apelante não é beneficiária da gratuidade processual, razão pela qual não está
dispensada do pagamento das custas judiciais, conforme o aludido no §1º, do art. 1.007 do CPC.
Nesses termos, deveria ter a parte apelante juntado os documentos necessários à comprovação do
pagamento das custas judiciais cabíveis, quais sejam: boleto bancário, comprovante de pagamento e o
relatório de contas do processo, medida que é ônus do recorrente, nos termos do art. 10 e art. 33, § 10,
ambos da Lei Estadual nº 8.328 de 2015, alterada pela Lei 8.583/2017, que dispõe sobre o Regimento de
Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Dessa forma, INTIME-SE a parte apelante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, efetue o pagamento
em dobro do preparo deste recurso, em observância ao art. 1.007, §4º do CPC, sob pena de deserção;
c/c art. 932, Parágrafo único do CPC.
Desembargador - Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO
DECISÃO MONOCRÁTICA
Em breve síntese, o Ministério Público ingressou com Ação Civil Pública, com pedido de obrigação de
fazer e não fazer em defesa do erário e do meio ambiente com pedido cautelar em desfavor da Prefeitura
de Bragança, com objetivo de suspender qualquer licitação e/ou contrato que tenha como objeto a
construção do muro de arrimo na praia de Ajuruteua, bem como que se abstenha a prefeitura de praticar
qualquer ato que objetive a construção do referido muro ou o respectivo estudo para tal fim, sob pena de
multa.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ante ao exposto, com fundamento no artigo 300 e s.s., do NCPC, DEFIRO EM PARTE A ANTECIPAÇÃO
DE TUTELA requerida e em consequência determino a suspensão de qualquer licitação e/ou contrato que
tenha por objeto a construção do muro de contenção na praia de Ajuruteua, sob pena de multa diária no
valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
O pedido que visa o bloqueio das contas do município será apreciado após a contestação.
Cite-se o requerido, por meio do Sr. Procurador do município, para apresentação de Contestação no prazo
legal, sob pena de revelia, além da intimação desta decisão.
Com esses argumentos, pugnou pela concessão do efeito suspensivo, com o fim de sustar imediatamente
os efeitos da decisão liminar e subsidiariamente, e no mérito, pelo conhecimento e provimento do recurso,
com a reforma integral da decisão agravada.
O Ministério Público se manifestou nos autos requerendo o não conhecimento do recurso por estar
prejudicado face a prolação da sentença. (id 3414260)
DECIDO.
Em conformidade com o art. 932 do CPC/2015, compete ao relator, na função de preparador de todo e
qualquer recurso, o exame do juízo de admissibilidade.
Ao analisar o feito de 1º grau através do Processo Judicial Eletrônico Sistema-PJe deste Egrégio Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, constatou-se que o processo originário deste presente recurso, tombado
sob o nº: 0800626-65.2018.8.14.0009, encontra-se com sentença (anexada em id 12733021) proferida nos
seguintes termos:
“(...) Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTE o pedido do Ministério Público Estadual, tornando sem efeito
a medida liminar concedida.
Deixo de condenar o réu ao pagamento de custas e despesas processuais a teor do artigo 18 da Lei n°
7.347/85.
Por fim, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM JULGAMENTO DE MÉRITO, nos termos no artigo 485,
inciso I, do Código de Processo Civil.
Transcorrido o prazo para recurso voluntário, certifique-se e, se houver, processe-se na forma do Código
de Processo Civil.
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do presente recurso de Agravo de Instrumento, por estar
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
prejudicado, tendo em vista a prolação da sentença pelo Juízo a quo, na forma do artigo 133, X, do
Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça e artigo 932, inciso III, do novo Código de Processo Civil
e determino seu arquivamento.
Desembargadora Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO À APELAÇÃO (12357):0810991-40.2020.8.14.0000
REQUERENTE: MEJER AGROFLORESTAL LTDA
Nome: MEJER AGROFLORESTAL LTDA
Endereço: TR, 171, bonito, BONITO - PA - CEP: 68645-000
Advogado: DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE OAB: PA11270-A Endereço: desconhecido
REQUERIDO: JUSCIMARA LEONEL PEDROSO
Nome: JUSCIMARA LEONEL PEDROSO
Endereço: Rua Rio Amazonas, Quadra C, 04, Decoville, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de apreciar pedido de atribuição de efeito suspensivo a recurso de apelação (art. 1.012, § 3º, I do
CPC) proposto por MEJER AGROFLORESTAL LTDA em face de sentença proferida nos autos da Ação
de Consignação em Pagamento (processo eletrônico nº 0800103-63.2020.8.14.0080), que tramita no juízo
da Vara Única da Comarca de Bonito/PA, movida em face de JUSCIMARA LEONEL PEDROSO, cujo
referido recurso ainda não foi distribuído conforme informado pelo peticionante e confirmado em consulta
ao sistema PJe.
A parte recorrente sustenta que a sentença que julgou improcedente liminarmente o pedido, não
oportunizou a abertura do contraditório e regular triangulação processual, contrariando disposição legal do
art. 332 do CPC.
Defende ainda que o juízo a quo se equivocou ao entender que a finalidade da consignante seria a de
homologar desistência de negócio jurídico, pois o contrato de compra e venda já estava resolvido, uma vez
que a recorrente não teria mais como cumprir com o acordado e já havia comunicado verbalmente à
recorrida/consignada sobre a desistência do contrato.
Aduz que antes de desistir do contrato, recebeu valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), motivo pelo qual a
Ação de Consignação pretende unicamente a devolução do referido valor recebido em primeira parcela.
Sustenta que estão presentes os requisitos art. 1.012, §4º do CPC, a amparar o pedido de efeito
370
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
suspensivo. Defende, ainda, estar demonstrados os requisitos do arts. 296 e 300 do CPC para concessão
de tutela antecipada para permitir a consignação do valor que entende devido.
Com isso, requer a suspensão dos efeitos da sentença proferida pelo juízo a quo e a concessão de liminar
de urgência com expedição de autorização judicial para consignação em pagamento tal como requerida
nos autos da ação inicial, perante o juízo a quo, ou este Tribunal de Justiça.
É o relatório.
DECIDO.
Trata-se de pedido de atribuição de efeito suspensivo a recurso de apelação interposto contra sentença
que julgou improcedente o pedido de consignação em pagamento e concessão de tutela antecipada.
Quanto ao pedido de tutela antecipada recursal, não conheço do mesmo por não ser cabível em sede de
Incidente Processual de Pedido de Concessão de Efeito Suspensivo, conforme se depreende da leitura do
inciso II do art. 932 c/c §§ 3º e 4º do art. 1.012 do CPC.
O Código de Processo Civil de 2015 regulou expressamente a concessão de efeito suspensivo aos
Recursos de Apelação, nos seguintes termos:
§1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua
publicação a sentença que:
VI - decreta a interdição.
§2o Nos casos do § 1o, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois de
publicada a sentença.
§3 o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1 o poderá ser formulado por
requerimento dirigido ao:
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator
designado para seu exame prevento para julgá-la;
§4 o Nas hipóteses do § 1 o , a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante
demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver
risco de dano grave ou de difícil reparação.”
Da análise dos autos, vislumbro, que o recurso de apelação interposto em face da sentença que julgou
improcedente o pedido de consignação em pagamento não se enquadra em nenhum dos incisos dispostos
no §1º do art. 1.012 do CPC, pelo que, ope legis, a apelação tem efeito suspensivo, por força do "caput"
do referido dispositivo legal.
Nesse aspecto, o pedido de concessão de efeito suspensivo somente é cabível nas hipóteses previstos no
§1º do art. 1.012 do CPC.
Posto isso, com fundamento no art. 1.012 do CPC, não conheço do Incidente Processual de Pedido de
Concessão de Efeito Suspensivo à Apelação, por ausência de interesse processual da parte postulante.
Intime-se.
Desembargador Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte interessada para que, querendo, apresente contrarrazões ao Agravo Interno
interposto nos autos.
23 de novembro de 2020
372
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0827801-65.2017.8.14.0301
APELANTE: JOSE VERAS BARBOSA
Nome: RICARDINA NASCIMENTO BOTELHO
Endereço: Passagem da Paz, CASA 100, (Conjunto Maguari), Coqueiro, BELéM - PA - CEP: 66823-123
Advogado: ISAIAS DA COSTA MOTA OAB: 1239-A Endereço: desconhecido
APELADO: RICARDINA NASCIMENTO BOTELHO
Nome: JOSE VERAS BARBOSA
Endereço: Rua Treze de Maio, 82, SALA 603, Campina, BELéM - PA - CEP: 66013-080
Advogado: ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL OAB: PA7009-A Endereço: Travessa Dom Romualdo de
Seixas, N.1084, APTO.2601, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-200
DECISÃO
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por JOSÉ VERAS BARBOSA, em razão de sentença proferida
pelo Juízo da 6ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém/PA, nos autos da AÇÃO DE
EMBARGOS À EXECUÇÃO, movida por RICARDINA NASCIMENTO BOTELHO, que julgou procedente
os pedidos formulados nos embargos, declarando a inexigibilidade da obrigação decorrente do título
executivo extrajudicial em ID. 2556921 – pag. 11. No mais, determinou a extinção da execução em
apenso. (ID. 2428836 – págs. 1/9)
Intime-se.
Desembargador Relator
373
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DECISÃO MONOCRÁTICA
Vistos os autos.
Em suas razões (Id. 3662685), sustenta, inicialmente, a inocorrência de revelia na espécie, porquanto o
prazo para a defesa sequer havia começado a correr, o que é demonstrado pela inexistência de mandado
de citação juntado aos autos originários. Subsidiariamente, pontua que a revelia, caso decretada, não
deve produzir efeitos no caso em testilha, devido à matéria em dialética versar sobre direito indisponível,
atinente à integridade física dos condôminos e transeuntes que podem ser atingidos por pedaços de
revestimento que estariam se desprendendo da fachada do prédio. Acrescenta, finalmente, que os pedidos
deduzidos pela parte ora agravada na origem são totalmente inverossímeis, não havendo necessidade de
autorização assemblear para a consecução da obra. Em sede de tutela provisória de urgência recursal,
pugnou pela atribuição de efeito suspensivo ao presente recurso, a fim de obstar os reflexos da decisão
agravada e, meritoriamente, pelo seu provimento, para que seja ela reformada.
Brevemente Relatados.
Decido.
Quanto ao Juízo de admissibilidade, vejo que o recurso é tempestivo, adequado à espécie, conta com
preparo regular (Id. 3662686). Ademais, está instruído com os documentos necessários, nos termos do art.
1.017 do Código de Processo Civil de 2015. Portanto, preenchidos os pressupostos extrínsecos
(tempestividade, regularidade formal, inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer e
preparo) e intrínsecos (cabimento, legitimidade e interesse para recorrer); SOU PELO SEU
CONHECIMENTO.
374
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Prima facie, vislumbro insubsistente a presente irresignação, porquanto a parte agravante não se
desincumbiu do ônus processual de infirmar as razões de decidir do togado singular, conforme os fatos e
fundamentos que doravante se expendem.
Embora sustente, em suas razões recursais, que o seu prazo para apresentar defesa jamais teria sido
inaugurado, pois não teria sido juntado aos autos qualquer comprovante de citação, a petição de
habilitação (Id. 184267000 - autos originários), acompanhada da respectiva procuração (Id. 18426713 -
autos originários) juntadas em 20/07/2020, faz denotar o seu comparecimento espontâneo no processo,
portanto, a inauguração do prazo para a defesa, nos moldes da jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça à qual me filio:
Àluz dessa premissa, concluo que, não tendo sido apresentada, no prazo legal, a defesa da parte ora
agravante, conforme atestou a serventia do juízo de origem através da certidão de Id. 18934133 – autos
originários; a manutenção da decretação da revelia é medida inevitável.
No que concerne ao pedido subsidiário de não aplicação dos efeitos da revelia, melhor sorte não
socorre a parte agravante, porquanto ao revés do que por ela sustentado, a matéria em testilha versa
sobre direito obrigacional/condominial, portanto, disponível, não sendo tutelada, diretamente, a
incolumidade física de terceiros transeuntes, fato que a excluí, pois, da exceção contida no art. 345 do
CPC/2015, cujo teor assim dispõe:
Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.
Relativamente à discussão sobre a verossimilhança dos fatos articulados pela parte ora agravada
na origem, deixo de conhecer da irresignação no ponto, pois já é objeto do recurso de Agravo de
Instrumento nº 0809226-34.2020.814.0000, no bojo do qual já foi, inclusive, deferida a tutela provisória de
urgência recursal.
Por derradeiro, o presente feito comporta julgamento unipessoal, pois segundo a dicção do art. 926
do CPC/2015, os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.
Subsequentemente, o art. 932, incisos IV e V, alínea “a” do CPC/2015, autoriza o relator do processo a
apreciar, monocraticamente, o mérito recursal, quando o recurso ou a decisão recorrida forem contrários
não apenas às Súmulas do Supremo Tribunal Federal e às do Superior Tribunal de Justiça, como também
às do próprio Tribunal de Justiça.
375
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
O art. 133 do Regimento Interno desta Corte de Justiça, por sua vez, observando as diretrizes ao norte,
possibilita o julgamento monocrático na espécie, notadamente com o desiderato de imprimir efetividade ao
princípio da celeridade e economia processual, sem descurar, evidentemente, da garantia constitucional
do devido processo legal.
Àvista do exposto, com lastro no art. 133, XI, “d” do RITJE/PA[1], CONHEÇO PARCIALMENTE DO
RECURSO e, na parte conhecida, NEGO-LHE PROVIMENTO, mantendo incólume, por conseguinte, a
decisão alvejada, por seus próprios fundamentos, tal como lançada.
Dê-se ciência ao juízo de origem e intimem-se as partes, podendo servir a presente decisão, por cópia
digitalizada, como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP.
Relatora
[1] Art. 133. Compete ao relator: (...) XI - Negar provimento ao recurso se for contrário: (...) d) à
jurisprudência dominante desta e Corte ou de Cortes Superiores.
COMARCA: ANANINDEUA/PA.
DESPACHO
Após análise do sistema PJE deste Egrégio Tribunal de Justiça, constatou-se que o recorrente IDEAL
INDUSTRIA E COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA – ME, não realizou o pagamento do preparo recursal,
infringindo o disposto no §4º do art. 1.007 do CPC/2015, segundo o qual “no ato de interposição do
recurso, o recorrente comprovará: [...] §4º O recorrente que não comprovar, no ato da interposição do
recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa
de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena deserção”.
ASSIM, na esteira do art. 1.007, §4º do CPC/2015, determino a intimação do recorrente, na pessoa de
seu advogado, para realizar o pagamento em dobro, sob pena de deserção.
Após, conclusos.
Desembargador – Relator
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de pedido de efeito suspensivo em Agravo de Instrumento interposto por JOAO DIOGO
CORREA MONTEIRO contra decisão (ID 18187121, fls. 46-47 dos autos de origem) proferida pelo Juízo
da 8ª Vara Cível e Empresarial de Belém que, nos autos da Ação de busca e apreensão c/c pedido de
tutela de urgência (Processo nº 0835960-89.2020.8.14.0301) ajuizada por BANCO VOLKSWAGEM S.A,
deferiu a liminar e determinou a busca e apreensão do veículo, o qual deveria ser depositado com o
representante legal do requerente ou quem por ele for indicado por escrito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Em suas razões, o agravante afirma que ajuizou ação de revisão contratual (Processo nº: 0827877-
84.2020.8.14.0301), em tramite perante a 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém, a fim de ser revisado
pelo Poder Judiciário a cobrança de encargos contratuais no contrato de financiamento com alienação
fiduciária firmado junto ao Banco agravada para aquisição do veículo popular básico de marca
Volkswagen, modelo Gol 1.0, cor cinza, Chassi: 9BWAG45U5LT056897, modelo 2020, ano 2019, placas
QVF6826, no valor de R$ 52.000,00 (cinquenta e dois mil reais), cujo descumprimento deu ensejo a
presente demanda de busca e apreensão.
Sustenta que foi surpreendido pela propositura da ação de busca e apreensão em tela, já que havia
pedido, no bojo da ação revisional, para fazer o depósito das parcelas de valor incontroverso, bem como
que fosse resguardado de não ter seu nome incluído nos órgãos de restrição e/ou ter o veículo retirado de
sua posse por ação de busca e apreensão.
Noutro ponto, aduz a carência da ação de busca e apreensão pela falta de condição no que concerne à
exigência legal do Dec. 911/1969, haja vista que a tentativa de notificação extrajudicial no endereço
informado no contrato não foi concretizada, ao menos não comprovada aos autos, pois os documentos
encartados aos autos dão conta de que não houve a notificação “válida” ao devedor, sobretudo por não
haver no AR a sua respectiva assinatura, constando assinatura de uma pessoa totalmente estranha ao
seu conhecimento, violando, num só lanço os pilares básicos onde se sustentam o Estado Democrático de
Direito.
Enfatiza que não se exime de continuar a arcar com o pagamento das parcelas do financiamento, contudo,
não pode continuar o pagamento dos valores cobrados abusivamente, sob risco de ter a própria mantença
familiar comprometida, asseverado pela crise financeira resultante da pandemia do COVID-19.
Argumenta não existir qualquer perigo de irreversibilidade da revogação da liminar de busca e apreensão
deferida, eis que somente a posse sobre o veículo seria concedida ao Agravante, sob compromisso de
depositário, restando incólume a garantia do Agravado.
Ademais, tece alegações sobre as matérias relativas a ação revisional proposta como taxa de juros acima
da média de mercado; capitalização dos juros; cobrança indevida de tarifas e contratação de seguros não
solicitados, ocultação de informação e configuração de venda casada; limitação dos juros moratórios.
Requer a concessão dos benefícios da justiça gratuita e o deferimento do efeito suspensivo ao presente
recurso.
Relatado. Decido.
Nos termos do artigo 1.015, I, do CPC, cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que
versarem sobre tutelas provisórias. E, ainda, o relator poderá, a requerimento do agravante, atribuir efeito
suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal
como preconiza o art. 1.019, I, do mesmo diploma legal.
Segundo o art. 300, os requisitos legais para o deferimento da tutela de urgência são a existência de
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo.
Primeiramente, cabe ressaltar que o presente agravo de instrumento vai se ater aos requisitos legais para
a concessão da liminar de busca e apreensão, nos termos do caput do art. 3º do Decreto-Lei n. 911/1969,
a fim de verificar a correção da decisão agravada, deixando a discussão acerca da legalidade ou não das
cláusulas contratuais para os autos judiciais da Ação Revisional (Processo nº: 0827877-
84.2020.8.14.0301).
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Verifico, em juízo de cognição sumária, não estarem presentes elementos que evidenciam a probabilidade
do direito alegado pelo agravante, haja vista que, ao contrário do defendido, a constituição da mora no
caso concreto resta comprovada, uma vez que houve a sua efetiva entrega no endereço do devedor (vide
ID 17903948, fl.34 dos autos de origem), sendo dispensada a notificação pessoal, isto é, que o seu
recebimento tenha ocorrido diretamente pelo devedor com a sua respectiva assinatura, sendo esse o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça exarado, em julgamento de recurso repetitivo, acerca da
constituição da mora em contrato de financiamento de automóvel com garantia de alienação fiduciária:
1. Conforme entendimento firmado no âmbito desta Corte de Justiça, "a demonstração da mora em
alienação fiduciária ou leasing - para ensejar, respectivamente, o ajuizamento de ação de busca e
apreensão ou de reintegração de posse - pode ser feita mediante protesto, por carta registrada
expedida por intermédio do cartório de títulos ou documentos, ou por simples carta registrada com
aviso de recebimento - em nenhuma hipótese, exige-se que a assinatura do aviso de recebimento
seja do próprio destinatário" (REsp 1.292.182/SC, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA
TURMA, julgado em 29/09/2016, DJe de 16/11/2016).
3. No caso em exame, segundo informado pelas instâncias ordinárias, soberanas na análise do conjunto
fático-probatório dos autos, a notificação extrajudicial foi enviada ao endereço informado pelo ora
agravante no contrato e resultou inexitosa por constar a informação "mudou-se". Por essa razão,
procedeu-se ao protesto por edital, visando à constituição em mora do devedor.
4. É admissível que a comprovação da mora do devedor seja efetuada pelo protesto do título por edital,
quando, esgotados os meios de localizar o devedor, seja inviável a notificação pessoal.
5. Nesse contexto, a notificação realizada por edital seguiu as regras procedimentais, sendo, portanto,
regular.
6. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1644890/GO, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO,
QUARTA TURMA, julgado em 24/08/2020, DJe 15/09/2020) – grifo nosso.
Intime-se a parte agravada para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 1.019, II, do
CPC).
Intime-se.
Desembargadora Relatora
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PROCESSO: 0007819-77.2014.8.14.0051
DECISO MONOCRÁTICA
O Apelante, após breve relato dos fatos, requereu a reforma da decisão, sob o argumento de que faz jus a
incorporação de DAS em razão de possuir mais de 11 anos exercendo as funções de gratificação.
É o relatório.
Decido.
Procedo ao julgamento na forma monocrática nos termos do artigo 932, III do Código de Processo Civil de
2015 em razão da manifesta inadmissibilidade do recurso.
O presente recurso não merece conhecimento em razão do não preenchimento de um dos pressupostos
de admissibilidade recursal, comprovação do respectivo preparo.
Destarte, compete ao Agravante, no ato de interposição do recurso, carrear aos autos a comprovação do
recolhimento das custas processuais, sob pena de não conhecimento do recurso em decorrência da
deserção.
Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação
pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
(...)
§4º O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo,
inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
In casu, embora tenha sido concedido prazo de 10 (dez) dias para a regularização do preparo (id 2842089
- Pág. 1), o apelante apesar de devidamente intimado restou-se inerte no feito, conforme consta na
certidão de id 3259693 - Pág. 1, de modo que, ausente nos autos o comprovante de recolhimento das
custas devidas, encontrando-se, assim, o recurso deserto.
Assim, não comprovado o recolhimento das custas, mesmo após as formalidades do art. 1.007, §4º do
CPC, inarredável o não conhecimento do recurso por manifesta inadmissibilidade.
Nesse sentido:
ANTE O EXPOSTO, nos termos do art. 932, III, do CPC/15, NÃO CONHEÇO DO RECURSO, porquanto
inadmissível, em razão do descumprimento do art. 1.007, §4º do CPC.
Após o trânsito em julgado promova-se a respectiva baixa nos registros de pendência referente a esta
Relatora e, arquivem-se os autos.
Em tudo certifique.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora-Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
Faço público a quem interessar possa que, nos autos do processo de nº 0000017-05.2013.8.14.0070
foram opostos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, estando intimada, através deste ato, a parte interessada
para a apresentação de contrarrazões, em respeito ao disposto no §2º do artigo 1023 do novo Código de
Processo Civil. (ato ordinatório em conformidade com a Ata da 12ª Sessão Ordinária de 2016 da 5ª
Câmara Cível Isolada).
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo (processo n.º 0810840-
74.2020.8.14.0000 - PJE) interposto pelo ESTADO DO PARÁ contra HELDER THIAGO ALVES PISCOPO,
em razão da decisão proferida pelo Juízo de Direito da Vara de Fazenda Pública da Comarca de
Ananindeua, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer (0807038-50.2020.8.14.0006- PJE) ajuizada pelo
Agravado.
(...) ISTO POSTO, nos termos do fundamento acima, preenchidos os pressupostos de admissibilidade
para a concessão da tutela antecipada, DEFIRO O PEDIDO, com fundamento no art. 300 do NCPC,
determinando que o requerido providencie em favor de HELDER THIAGO ALVES PISCOPO o
fornecimento do MEDICAMENTO OCRELIZUMABE 300 MG SOLUÇÃO INJETÁVEL (OCREVUS ®), de
forma gratuita e contínua, conforme solicitação médica, pelo período necessário ao tratamento. INTIME-
SE o Réu, mediante remessa dos autos, para cumprimento no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua
ciência, SOB PENA DE MULTA DIÁRIA, QUE ARBITRO MODERADAMENTE, NO VALOR DE R$-
1.000,00 (um mil reais), limitada ao valor de 70.000,00 (setenta mil reais). (...) Ananindeua – PA,
24/09/2020. (grifo nosso).
Em suas razões, o Estado do Pará suscita, preliminarmente, a incompetência absoluta da Justiça Estadual
ante a sua ilegitimidade passiva, pois, o medicamento prescrito não integraria as listas oficiais do Sistema
Único de Saúde para a patologia do representado, situação que atrairia a competência da Justiça Federal
para o julgamento e processamento do feito, uma vez que a inclusão de qualquer medicamento ao SUS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
deve ser realizada pela União através do Ministério da Saúde. Afirma que o medicamento em questão é de
alto custo, situação que também atrairia a competência da União.
De forma subsidiária, alega a ausência previsão orçamentária e a exiguidade do prazo fixado. Ao final,
requer a concessão do efeito suspensivo e, que seja determinado, em efeito translativo, a remessa do
processo em questão à Justiça Federal para processamento, inclusão da União no polo passivo da lide e
julgamento, após, o conhecimento e provimento do Agravo de Instrumento.
(...)
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal. (grifos nossos).
(...)
d) à jurisprudência dominante desta e. Corte ou de Cortes Superiores; (Redação dada pela Emenda
Regimental nº 03 de 21/07/2016). (grifo nosso).
Constata-se ainda que o medicamento prescrito não consta na Lista Nacional de Medicamentos
Essenciais – RENAME, para fins de tratamento da patologia do Agravado.
Sobre a situação em epígrafe (medicamento não disponível no RENAME), a Lei n.º 12.401/2011, alterou a
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Lei nº. 8.080/90, dispondo sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no
âmbito do SUS e, especificamente, em seu artigo 19, alínea q, prevê que a incorporação de medicamentos
pelo SUS, será atribuição do Ministério da Saúde, o que revela a necessidade de a União compor o polo
passivo deste recurso, assim como da ação de obrigação de fazer, senão vejamos:
Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e
procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são
atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias
no SUS. (grifo nosso).
Com base na regra estabelecida pela legislação em comento, o Conselho Nacional de Justiça, através da
III Jornada de Direito à Saúde, editou o Enunciado nº. 78 de 18/03/2019, que estabelece:
Enunciado n.º 78. Compete à Justiça Federal julgar as demandas em que são postuladas novas
tecnologias ainda não incorporadas ao Sistema Único de Saúde - SUS. (grifo nosso).
Diante da situação em epígrafe, o Supremo Tribunal Federal afetou o tema, fixando a seguinte Tese no
julgamento do RE 855.178 (Tema 793):
Decisão: Preliminarmente, votou o Ministro Celso de Mello acompanhando o Ministro Edson Fachin na
rejeição dos embargos de declaração. Na sequência, o Tribunal, por maioria, fixou a seguinte tese de
repercussão geral (Tema 793): "Os entes da federação, em decorrência da competência comum, são
solidariamente responsáveis nas demandas prestacionais na área da saúde, e diante dos critérios
constitucionais de descentralização e hierarquização, compete à autoridade judicial direcionar o
cumprimento conforme as regras de repartição de competências e determinar o ressarcimento a quem
suportou o ônus financeiro", nos termos do voto do Ministro Edson Fachin, Redator para o acórdão,
vencido o Ministro Marco Aurélio, que não fixava tese. Presidência do Ministro Dias Toffoli. Plenário,
23.05.2019. (grifo nosso).
Depreende-se do voto proferido pelo relator (ainda não publicado), que, caso a tecnologia demandada não
esteja prevista nas políticas públicas do SUS, a tese indica que a União deve necessariamente compor o
polo passivo, privilegiando o que vem previsto no art. 19-Q, da lei 12.401/11 e, no Enunciado 78, do
Conselho Nacional de Justiça, conforme se infere das palavras do ministro Luiz Edson Fachin:
(...) Se a pretensão veicular pedido de tratamento, procedimento, material ou medicamento não incluído
nas políticas públicas em todas as suas hipóteses a União necessariamente comporá o polo passivo,
considerando que o Ministério da Saúde detém competência para incorporação, exclusão ou alteração de
novos medicamentos, produtos, procedimentos, bem como constituição ou alteração de protocolo clínico
ou de diretriz terapêutica, de modo que recai sobre ela o dever de indicar o motivo ou as razões da não
padronização e eventualmente iniciar o procedimento de análise de inclusão nos termos da respectiva
fundamentação. (...). (grifo nosso).
Ademais, o medicamento em questão, além de não estar disponível no RENAME, também é considerado
medicamento de alto custo, uma vez que causa elevado impacto financeiro para o Componente
Especializado da Assistência Farmacêutica, situação que também atrai a responsabilidade da União.
Deste modo, estabelecido a necessidade do chamamento da União para compor a lide, não há como a
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competência desta Corte ser mantida para julgar o presente recurso, vez que competirá a Justiça Federal
processar e julgar a Ação de Obrigação de Fazer, nos termos do artigo art. 109, I da CF/88:
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na
condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e
as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; (grifo nosso).
(TJPA, 2020.02071876-93, Não Informado, Rel. LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO, Órgão
Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2020-09-29, Publicado em 2020-09-29). (grifo
nosso).
incorporação de medicamentos pelo SUS, será atribuição do Ministério da Saúde, o que revela a
necessidade de a União compor o polo passivo deste recurso, assim como da ação de obrigação de fazer.
(...) Diante da questão importante, que ultrapassou o interesse subjetivo, bem como a relevância da
questão constitucional e a repetição da questão jurídica discutida nos Tribunais nacionais, o STF afetou o
tema, através do recurso paradigma RE 855178RG/SE (Tema 793). Fixando a seguinte tese: Os entes da
federação, em decorrência da competência comum, são solidariamente responsáveis nas demandas
prestacionais na área da saúde, e diante dos critérios constitucionais de descentralização e
hierarquização, compete à autoridade judicial direcionar o cumprimento conforme as regras de repartição
de competências e determinar o ressarcimento a quem suportou o ônus financeiro. Explicando o Ministro
Edson Fachin que: Se a pretensão veicular pedido de tratamento, procedimento, material ou medicamento
não incluído nas políticas públicas em todas as suas hipóteses a União necessariamente comporá o polo
passivo, considerando que o Ministério da Saúde detém competência para incorporação, exclusão ou
alteração de novos medicamentos, produtos, procedimentos, bem como constituição ou alteração de
protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, de modo que recai sobre ela o dever de indicar o motivo ou as
razões da não padronização e eventualmente iniciar o procedimento de análise de inclusão nos termos da
respectiva fundamentação. Diante das diretrizes traçadas, não há como a competência desta Corte ser
mantida para julgar a ação de origem, assim como o presente recurso, pois o fármaco OFEV de 150mg
(esilato de nintedanibe) não consta na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e nem
na Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASE). (...) Estabelecido que a União terá que
compor a lide, competirá à Justiça Federal julgá-la, nos exatos termos do art. 109, I da CF (...) Ante ao
exposto, diante da necessidade de a União figurar no polo passivo da lide, nos termos do art. 19-Q da Lei
nº. 12.401/2011 e Tema nº. 793 da Repercussão Geral, os autos do presente recurso deverão ser
apensados a ação de obrigação de fazer e remetidos à Justiça Federal (art. 109, I da CF).
(TJPA, 2020.00096167-35, Não Informado, Rel. DIRACY NUNES ALVES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO, Julgado em 19.09.2019, Publicado em Não Informado(a)). (grifo nosso).
(TJPA, 2019.04618454-31, 209.373, Rel. DIRACY NUNES ALVES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2019-10-21, Publicado em 2019-11-08). (grifo nosso).
A matéria em questão, inclusive, já vem sendo julgada pelos Tribunais Regionais Federais, senão
vejamos:
(...) em Plenário, o STF, em 22.05.2019, fixou a seguinte tese de repercussão geral ao julgar os embargos
de declaração opostos nesse mesmo recurso (RE 855.178, Tema 793):
- apelação do Estado do Paraná: parcialmente provida unicamente para determinar que a União lhe
reembolse integralmente os valores que despender/despendidos para o fornecimento do medicamento;
- apelação da União: parcialmente provida para determinar que o Estado do Paraná adquira e forneça o
medicamento ao (à) paciente, cabendo-lhe requerer administrativamente, da União, a restituição dos
valores despendidos.
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
AGRAVO DE INSTRUMENTO
DECISÃO MONOCRÁTICA
”Com efeito, no caso em tela a ausência de pretensão resistida pelos Réus decorre precisamente da falta
do liame capaz de vincular os entes federativos ao Autor, importando a ausência de interesse para o
pedido incidental.
Ante o exposto, INDEFIRO o pedido de tutela de urgência para fornecimento dos medicamentos referidos
no documento de fl. 446 “
Insurge-se o Agravante conta a decisão que indeferiu o pedido de alteração do esquema de medicamento
do paciente diagnosticado com Transtorno Bipolar tipo I.
Em razões recursais, (ID nº 1745264) em breve síntese, o Agravante insurge-se contra a decisão
proferida, alegando que o tratamento do paciente fora modificado, em razão da falta de resposta
bioquímica e pelas reações adversas no primeiro esquema administrado.
Defendeu que a questão não é o pretenso aditamento da exordial, tampouco a modificação dos pedidos,
mas sim a obrigação concorrente e solidária dos entes no atendimento a saúde.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
No mais, asseverou que não há a possibilidade de substituição dos remédios por outro similar, tendo em
vista que já se submeteu a todas as formas convencionais de tratamento disponibilizadas pelo SUS, as
quais atualmente se mostram insatisfatórias, visto que sua enfermidade progrediu significativamente.
Com esses argumentos, pugnou pela concessão da tutela provisória de urgência para determinar aos
agravados que forneçam a entrega dos medicamentos, conforme laudo psiquiátrico, aplicando, inclusive,
multa diária no caso de descumprimento.
Da análise do efeito suspensivo pleiteado pelo Agravante, deferi o pedido de sua aplicação ao recurso, e
intimei o Agravado para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. (ID 1764551)
O Agravado apresentou contrarrazões ao recurso pugnando pelo seu desprovimento (ID 1889391)
O órgão Ministerial exarou parecer se manifestando pelo conhecimento e provimento do recurso (id
1920537).
DECIDO.
Primeiramente, cabe ressaltar que será aplicado ao caso concreto o Novo Código de Processo Civil, em
obediência ao art. 14 do CPC, o qual estabelece que a norma processual não retroagirá e será aplicada
imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações
jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.
Em análise dos autos, constato que a ação ordinária tinha por objeto o fornecimento de medicamento
específico a paciente diagnosticado com Transtorno Bipolar tipo I.
Éseguro concluir que a pretensão deduzida em juízo se reveste de caráter personalíssimo e intransferível,
na medida em que se consubstancia em tratamento médico. Assim, o falecimento da parte implica no
exaurimento da utilidade e a necessidade de deflagração e utilização da atividade jurisdicional, uma vez
que eventual reconhecimento definitivo da procedência dos pedidos será inócuo.
Assim, considerando que a ação ordinária visava unicamente o fornecimento de medicamento ao paciente,
resta prejudicada o presente feito, ante a perda superveniente do interesse de agir, já que o interessado
veio a óbito em 16.07.2019, conforme certidão de óbito de 2520241 - Pág. 1.
Acerca da utilidade e do interesse processual, o Professor Fredie Didier[1] leciona que “há utilidade da
jurisdição toda vez que o processo puder propiciar ao demandante o resultado favorável pretendido. A
providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que, 'por sua natureza, verdadeiramente se revele -
sempre em tese - apta a tutelar, de maneira tão completa quanto possível, a situação jurídica do
requerente'. (...) É por isso que se afirma, com razão, que há falta de interesse processual quando não for
mais possível a obtenção daquele resultado almejado - fala-se em perda do objeto da causa”.
Ainda, sobre o tema, este Egrégio Tribunal de Justiça tem o entendimento de que o falecimento da parte
postulante no curso da ação de conhecimento, ocasiona a perda do interesse de agir, resultando na
extinção sem resolução do mérito.
389
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Neste sentido
(2016.03108656-60, Não Informado, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador
CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS, Julgado em 2016-08-05, Publicado em 2016-08-05)
(...).
(2016.03710996-53, Não Informado, Rel. GLEIDE PEREIRA DE MOURA, Órgão Julgador 1ª CÂMARA
CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-10-03, Publicado em 2016-10-03)
Pelo exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO, em razão da perda superveniente de seu objeto, ante o
falecimento da parte apelada, na forma do art. 485, inciso VI do CPC/2015.
Intime-se. Cumpra-se.
Desembargadora Relatora
[1] DIDIER JUNIOR, Fredie. Curso de Direito Processual Civil, volume 1. Editora Jus Podivm. 2007.
COMARCA: BELÉM/PA.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por HELENOMAR PANTOJA MIRANDA, nos autos de Ação
de Cobrança de Aluguéis c/c Indenização por Danos Morais movida por MARIA MARLY OLIVEIRA
DE SOUZA, diante do inconformismo com sentença proferida pelo Juízo de Direito da 7ª Vara Cível e
Empresarial de Belém (Id. 2380602), que julgou parcialmente procedentes os pedidos da demanda,
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no sentido de condenar o Apelante ao pagamento dos valores de aluguéis dos meses de setembro
a março de 2009, bem como condenou o Apelante a restituir a Autora o valor de R$-605,40,
devidamente corrigido monetariamente e com juros de mora.
Nas razões recursais (Id. 1321354), o Apelante almeja tão somente a reforma da sentença na parte em
que lhe foi indeferida a gratuidade de justiça. Sustenta, em suma, ser hipossuficiente econômico, não
dispondo de recursos financeiros para arcar com as custas do processo e honorários sucumbenciais,
inclusive as custas do preparo recursal, sem que isso represente prejuízo ao sustento de sua família.
Coube-me a relatoria do feito, sendo os autos eletrônicos conclusos em 30/10/2019. Em decisão de Id.
2566760, o recurso foi recebido com efeitos suspensivo e devolutivo, tendo sido deferida preliminarmente
a gratuidade da justiça.
Na sentença que julgou extinto o processo com resolução do mérito, o juízo a quo expressamente
indeferiu a assistência judiciária gratuita ao Apelante, vez que considerou não restar demonstrada a
hipossuficiência econômica da parte.
Em primeiro lugar, destaco que o art. 98, do Código de Processo Civil garante os benefícios da assistência
judiciária gratuita às pessoas físicas e jurídicas, prescrevendo: “A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou
estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
Igualmente, a disciplinar a forma de concessão dessa benesse, dispõe o art. 99, §§ 2º e 3º, do CPC:
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição
para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à
parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
No âmbito deste E. Tribunal, tem-se o enunciado da Súmula nº. 06, que assevera:
No caso em tela, o Apelante, enquanto pessoa natural, tem a seu favor a presunção de veracidade acerca
da legitimidade da gratuidade de justiça. Além disso, há demonstração concreta da sua hipossuficiência
econômica.
Efetivamente, o Id. 2380608 (pág. 5/15) revela que o demandado não aufere rendimentos em níveis
elevados. Trata-se de servidor público municipal ocupante de cargo de técnico de operador de máquinas,
sendo que recebe vencimentos na casa de R$2.300,00 (dois mil e trezentos reais). Percebo que sua
remuneração é diretamente ligada ao sustento de sua família. considerando os gastos naturais e as
despesas familiares.
Portanto, verifico que as benesses da assistência judiciária gratuita são inteiramente cabíveis na espécie
dos autos, sob pena de afrontar a garantia constitucional de inafastabilidade de jurisdição, bem como o
próprio direito de ação, prejudicando, sobremaneira o sustento da parte e de sua família.
Ressalto, todavia, que a concessão de gratuidade de justiça tem natureza de causa suspensiva da
exigibilidade das despesas processuais e honorários sucumbenciais, não sendo cabível falar em isenção,
mas tão somente em suspensão da exigibilidade das verbas de sucumbência, por força da regra do art.
98, §2º, do CPC.
ASSIM, nos termos da fundamentação e com base no art. 932, V, letra “a” do CPC e art. 133, XII, “d”, do
Regimento Interno, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao presente recurso para reforma parcialmente a
sentença, no sentido de deferir ao demandado, ora Apelante, os benefícios da assistência judiciária
gratuita, inclusive em relação às custas de preparo do presente recurso.
Desembargador – Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Reexame Necessário, diante da sentença proferida pelo Juízo da Vara Única da Comarca de
Monte Alegre - PA, nos autos do Mandado de Segurança (processo nº 0800803-23.2019.8.14.0032-PJE),
impetrado por ELVIS PINTO DE ALMEIDA contra ato do PREFEITO e do SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
DO MUNICÍPIO DE MONTE ALEGRE.
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Consta da Ação Mandamental (Id 3954963), que o impetrante foi admitido em 07 de abril de 2009, através
de Concurso Público, para exercer o cargo de Professor Pedagógico MAG-01, com carga horária de 200
horas mensais, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Cruz, localizada na comunidade rural
conhecida como Santa Cruz Ponta do Piriquito.
Relata o impetrante, que no ano de 2018, teve a sua carga horária reduzida de 200 horas para 100 horas,
de forma unilateral e arbitrária, sem o devido processo legal e sem o contraditório e ampla de defesa do
impetrante, tendo o MM Juízo de Monte Alegre concedido liminar nos autos do processo nº 0800177-
38.2018.8.14.003, para que a carga horária de 200 horas do impetrante fosse restabelecida, tendo a
impetrada cumprido a ordem desde o ano de 2018.
No entanto, o impetrante afirma que, no dia 10/05/2019, foi notificado pela impetrada para que se
manifestasse no Processo Administrativo nº 016/2019, no prazo de 10 dias, acerca da redução de sua
carga horária e consequentemente de sua remuneração.
Inconformado, ajuizou o presente writ, alegando a nulidade do referido processo administrativo, por
cerceamento de defesa, pois o impetrado teria se negado a apresentar e comprovar os documentos (atos
administrativos) que motivaram a redução da carga horária, bem como, por inexistência de Portaria de
instauração do processo administrativo, inexistência de publicação e existência de vários professores
contratados para o mesmo cargo e mesmas atribuições do demandante.
Sustentou haver Direito Líquido e Certo ao reestabelecimento da carga horária e remuneração. Por fim,
requereu o deferimento da medida liminar e, após, a concessão da segurança. Juntou documentos.
Ato contínuo, o Magistrado de origem deferiu a medida liminar, determinando o restabelecimento da carga
horária de 200 horas mensais, assim como, os vencimentos correspondentes (Id 3955027).
Após a prestação de informações pela autoridade impetrada (Id. 3955033), o Juízo a quo proferiu
sentença, com a seguinte conclusão (Id 3955051):
(...)Ante o exposto JULGO PROCEDENTE o pedido e CONCEDO A SEGURANÇA pleiteada para em via
de consequência ANULAR o ato administrativo que reduziu a carga horária do(a) impetrante,
RATIFICANDO a medida liminar que determinou que a carga horária seja restabelecida em 200 horas aula
bem como os vencimentos correspondentes, com a restituição dos valores suprimidos desde impetração,
corrigidos monetariamente pelo IPCA-E a contar da publicação da presente e acrescida de juros de mora,
segundo a remuneração básica da caderneta de poupança, a partir da citação. Sem honorários, por força
das Súmulas nº 512 do Supremo Tribunal Federal e 105 do Superior Tribunal de Justiça. A sentença está
sujeita ao duplo grau de jurisdição obrigatório, conforme dispõe o art. 14, caput, da Lei nº 12.016/2009.
Destarte, decorrido o prazo para recurso voluntário, interposto ou não, remetam-se os autos ao Tribunal de
Justiça do Estado do Pará. P. R. I. (...) – Grifo nosso
Os autos foram digitalizados e remetidos a este Egrégio Tribunal, em sede de Remessa Necessária, vez
que não houve a interposição de recurso.
Encaminhados ao Ministério Público, este na condição de custos legis, manifestou-se pela manutenção da
sentença (Id 2706964).
Presentes os pressupostos de admissibilidade, com base no art.14, §1º da Lei nº 12.016/09, conheço da
Remessa Necessária e passo a julgá-la monocraticamente, com fulcro na interpretação conjunta da
Súmula 253 do STJ, art.932, VIII do CPC/2015 (redação atualizada do artigo 557 do CPC/73) c/c art. 133,
XI, d, do Regimento Interno deste E. TJPA, abaixo transcritos, respectivamente:
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§1o Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição. (grifo
nosso).
CPC/2015
(...)
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal. (grifo nosso).
Regimento Interno
(...)
Súmula 253. O art. 557 do CPC, que autoriza o relator a decidir o recurso, alcança o reexame necessário.
(grifo nosso).
A questão em análise consiste em verificar a legalidade do ato que suprimiu carga horária da impetrante
de 200 para 100 horas, sem notificação prévia ou instauração de processo administrativo com tal
finalidade.
Impende esclarecer, inicialmente, que o exame da legalidade do ato administrativo pelo Poder Judiciário
não encontra óbice no sistema jurídico brasileiro, conforme jurisprudência consolidada do STF, a saber:
EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Administrativo. Tribunal de Contas.
Redução de multa decorrente de processo de tomada de contas especial. Princípios da proporcionalidade
e da razoabilidade. Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Fatos e provas. Reexame.
Impossibilidade. Controle da legalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário. Possibilidade.
Precedentes. 1. O tribunal a quo, com fundamento na legislação infraconstitucional e no conjunto-fático
probatório da causa, determinou a redução da multa imposta ao ora agravado como penalidade decorrente
de processo de tomada de contas especial, por considerá-la exorbitante. Incidência das Súmulas nºs 636
e 279/STF. 2. A jurisprudência da Corte é no sentido da possibilidade de controle pelo Poder Judiciário de
ato administrativo eivado de ilegalidade ou abusividade, podendo ele atuar, inclusive, em questões
atinentes à proporcionalidade e à razoabilidade do ato. 3. Agravo regimental não provido. 4. Inaplicável o
art. 85, § 11, do CPC, pois o agravado não apresentou contrarrazões. (ARE 947843 AgR, Relator (a): Min.
DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 14/06/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-163 DIVULG
03-08-2016 PUBLIC 04-08-2016). (grifo nosso).
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No caso dos autos, o impetrante, servidor efetivo do Município de Monte Alegre, comprovou, através de
documentos acostados aos autos, que atuava, inicialmente, com carga horária de 200 horas mensais e,
posteriormente, fora suprimida para 100 horas mensais, com consequente redução salarial, repercutindo
na esfera de seus interesses individuais, especialmente em seu caráter alimentar.
O Ente Municipal, por sua vez, alegou que o ato foi motivado por necessidade de a municipalidade se
adequar aos ditames da Lei de Responsabilidade Fiscal. Entretanto, conforme bem ponderado pelo
magistrado a quo, observa-se que a motivação do ato administrativo impugnado se mostra contraditória,
vez que, constatou-se que a Administração Pública Municipal, após reduzir a carga horária do impetrante
para 100 horas, procedeu a contratações temporárias para o mesmo cargo e atribuições exercidos pelo
autor. Ora, se a municipalidade reduz a carga horária de um servidor efetivo em razão de necessidade de
redução das despesas com pessoal e, ao mesmo tempo, procede com contratações temporárias para o
mesmo cargo e atribuições, a motivação não corresponde à realidade, de modo que, o ato administrativo
impugnado deve ser anulado pela ausência de motivação válida.
Em atenção ao princípio da motivação, o motivo que fundamenta o ato administrativo deve ser compatível
com a situação do fato que o originou, por consequência, a inexistência dessa situação provoca a
invalidação do ato, eis que estará eivado de vício.
(...)Ainda relacionada com o motivo, há a teoria dos motivos determinantes, em consonância com a qual a
validade do ato se vincula aos motivos indicados como seu fundamento, de tal modo que, se inexistentes
ou falsos, implicam a sua nulidade. Por outras palavras, quando a Administração motiva o ato, mesmo que
a lei não exija a motivação, ele só será válido se os motivos forem verdadeiros.” (Pietro, Maria Sylvia
Zanella Di Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 31. ed. rev. atual e ampl. – Rio de
Janeiro: Forense, 2018.) (grifo nosso).
Em caso análogo ao presente, a jurisprudência deste Egrégio Tribunal de Justiça assim se manifestou,
senão vejamos:
Deste modo, considerando que o vício de motivação, deve ser mantida a sentença quanto a nulidade do
ato administrativo que reduziu a carga horária do impetrante e ao restabelecimento da carga horária do
servidor, restituindo os valores suprimidos desde a impetração.
Quanto aos consectários legais, o Colendo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do Resp 1.495.146
– MG (Tema 905), sob o regime da repercussão geral e dos recursos repetitivos:
(...)
(...)
(...)
Assim, tratando-se de condenação judicial de natureza administrativa referente a servidor público (item
3.1.1), os juros moratórios devem incidir no percentual estabelecido para a caderneta de poupança (artigo
1º-F, da Lei n.º 9.494/97, com redação dada pela Lei nº 11.960/09) e, para fins de correção monetária,
deve haver a incidência do IPCA-E.
Ante o exposto, nos termos da fundamentação, CONHEÇO DA REMESSA NECESSÁRIA, para reformar a
sentença apenas quanto aos consectários legais, mantendo-se os demais termos inalterados.
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
PROCESSO N° 0000324-73.2018.8.14.0040
DECISÃO MONOCRÁTICA
JULGO PROCEDENTE os pedidos constantes na exordial, a fim de: a). Condenar o réu ao pagamento de
indenização por danos morais no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) à autora, a ser acrescido de
juros de mora na ordem de 0,5% (meio por cento) ao mês, nos termos do art. 1º-f, da Lei nº 9.494/97, com
redação dada pela Lei nº 11.960/2009, a contar da citação (art. 405 do Código Civil), e correção monetária
pelo IPCA a contar do trânsito em julgado desta sentença, nos termos da Súmula 362 do Superior Tribunal
de Justiça (A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do
arbitramento. -DJEletrônico de 04/11/2008). b). Condenar o réu a pagar ao autor a quantia de R$
20.000,00, a título de ressarcimento dos danos materiais efetivamente comprovados, a ser acrescido de
juros de mora na ordem de 0,5% (meio por cento) ao mês, nos termos do art. 1º-f, da Lei nº 9.494/97,com
redação dada pela Lei nº 11.960/2009, a contar da citação (art. 405 do Código Civil), e correção monetária
pelo IPCA a contar a contar do evento danoso; c). Condenar o réu a pagar ao autor os últimos 05 anos
devidos a título de FGTS, contados do ajuizamento da ação, com juro legal a partir de seu ajuizamento,
corrigidos pelo INPC desde a mora.
Referido valor deverá ser objeto de liquidação ulterior. Em consequência, EXTINGO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com arrimo no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Sem custas
processuais, conforme artigo 40 da Lei Estadual nº 8.328/2015. Pela sucumbência, condeno a parte
requerida ao pagamento de honorários advocatícios em favor do patrono da parte adversa no valor de
10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, conforme comando do artigo 85, §3º, I do Código de
Processo Civil. Sem remessa necessária, considerando que o valor da condenação não supera o limite
previsto no artigo 496, § 3º, III, do CPC/2015. (...)
Em razões recursais, pleiteou majoração dos valores arbitrados a título de danos morais e
materiais.
O Órgão Ministerial exarou parecer se manifestando pelo não conhecimento do recurso de apelação, sob
o argumento do apelo ser intempestivo. (ID 2885289)
Em razões das manifestações acerca da intempestividade do recurso, determinei o retorno dos autos de
origem para que fosse certificado se houve carga do processo ao apelado e, neste caso, qual o período
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
É o relatório.
Decido.
Será aplicado ao caso concreto o Novo Código de Processo Civil, em obediência ao art. 14 do CPC, o qual
estabelece que a norma processual não retroagirá e será aplicada imediatamente aos processos em
curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da
norma revogada.
Pois bem.
I – dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando
for o caso, homologar autocomposição das partes;
II – apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do
tribunal;
III – não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado
especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
Se for positivo, o recurso é admissível e será possível ao Tribunal examinar o mérito do que
nele foi pedido.
Se negativo, o recurso é inadmissível e significa que o mérito não será examinado. Neste
caso, dizemos que será negado seguimento ao recurso.
Conforme a sentença em seu inteiro teor foi publicada no DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº
6607/2019 - em 25.02.2019 no nome dos advogados da parte autora, devidamente constituídos nos autos.
No caso em apreço, o prazo para interposição do recurso iniciou em 26/02/2019 primeiro dia
útil subsequente à data da publicação da sentença.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Frise-se que considerando que nos dias 04.03.2019, 05.03.2019 e 06.03.2019 (Portaria nº127/2019/2019-
GP) não houve expediente forense, assim o prazo para interposição de recurso expirou no dia 21.03.2019
, conforme os ditames do art. 224 § 3º, do CPC/15.
O Código de Processo Civil dispõe acerca do prazo para interposição de recursos em seu
art.1003. Vejamos:
Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a
sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são
intimados da decisão.
§1o Os sujeitos previstos no caput considerar-se-ão intimados em audiência quando nesta for proferida a
decisão.
§2o Aplica-se o disposto no art. 231, incisos I a VI, ao prazo de interposição de recurso pelo réu contra
decisão proferida anteriormente à citação.
§3o No prazo para interposição de recurso, a petição será protocolada em cartório ou conforme as normas
de organização judiciária, ressalvado o disposto em regra especial.
§4o Para aferição da tempestividade do recurso remetido pelo correio, será considerada como data de
interposição a data de postagem.
§5o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-
lhes é de 15 (quinze) dias.
Por sua vez, no rol do art. 994 do Código de Processo Civil, encontra-se no seu inciso I, o recurso de
Apelação cível, ao qual se aplica o prazo em referência.
Com efeito, a contagem do referido prazo se dá na forma dos arts.219, 224 e 231, nos seguintes termos:
Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente
os dias úteis.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.
§1o Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o primeiro dia útil seguinte, se
coincidirem com dia em que o expediente forense for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal
ou houver indisponibilidade da comunicação eletrônica.
§3o A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da publicação.
400
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começo do prazo:
(...)
In casu, verifica-se que o recurso só fora interposto no dia 29.03.2019, (ID 2637077), ou seja, em
prazo superior ao previsto em lei, sendo, portanto, intempestivo.
Frise-se, ainda que a intempestividade fora ressaltada inclusive por meio da certidão ID
2637077 e pela manifestação do Órgão Ministerial em id 2885289.
APELAÇÃO INTEMPESTIVA. Não observado o prazo recursal de 15 dias (art. 508, CPC). Inexistência
de quaisquer circunstâncias autorizadoras de contagem diferenciada ou causas de suspensão da
contagem. Ausência de requisito extrínseco, que impossibilita o conhecimento do recurso. Apelo
não conhecido. (TJ-SP - APL: 00095151220128260302 SP 0009515-12.2012.8.26.0302, Relator: Fábio
Podestá, Data de Julgamento: 25/04/2014, 5ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 25/04/2014)
Desembargadora Relatora
401
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO MONOCRÁTICA
(...) Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do presente recurso ante a perda superveniente do objeto, nos
termos do art. 932, inciso III, do CPC/2015. (...) – Grifos no original
Em razões recursais (Id 2441250), a Empresa Agravante insurge-se, em síntese, alegando a existência de
decisão surpresa, violando o disposto no art. 10 do CPC. Ao final, requer o integral provimento do presente
Agravo Interno para que seja exercido o juízo de retratação, tornando sem efeito a decisão agravada e
concedendo prazo de 10 (dez) dias para a agravante se manifestar a respeito da petição constante no Id
2330039.
A empresa CSU CARDSYSTEM S/A apresentou contrarrazões (Id 2594165), refutado as teses do
Agravante e requerendo o não provimento do Agravo Interno.
Incumbe a esta relatora o julgamento monocrático do presente recurso, haja vista a incidência do disposto
no inciso III, do art. 932 do CPC/2015, verbis:
(...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os
fundamentos da decisão recorrida (grifos nossos).
Em consulta realizada no Sistema de Processo Judicial Eletrônico – PJE deste Egrégio Tribunal de
Justiça, constatou-se que a ação principal fora sentenciada nos seguintes termos (Id 21002224):
(...) Ante o exposto, julgo extinto o processo sem resolução de mérito nos termos do art. 485, VI, do
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A sentença de mérito proferida nos autos da Ação principal, inexoravelmente conduz ao exaurimento do
objeto do recurso, pois absorve por completo o conteúdo da decisão agravada, operando-se a perda do
interesse recursal, porquanto não mais subsiste a utilidade e necessidade da via eleita. Acerca do tema,
preleciona Fredie Didier Junior:
Há utilidade da jurisdição toda vez que o processo puder propiciar ao demandante o resultado favorável
pretendido. A providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que, 'por sua natureza,
verdadeiramente se revele - sempre em tese - apta a tutelar, de maneira tão completa quanto possível, a
situação jurídica do requerente'. (...) É por isso que se afirma, com razão, que há falta de interesse
processual quando não for mais possível a obtenção daquele resultado almejado - fala-se em perda do
objeto da causa. (Fredie Didier Junior in Curso de Direito Processual Civil, volume 1, editora Jus Podivm,
2007 - p. 176).
Sobre o tema, demonstrando ser este o entendimento do STJ, colaciona-se o precedente abaixo
transcrito:
(TJPA, 2017.01306570-71, 172.747, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-03-21, Publicado em 2017-04-05). (grifos nossos).
Trata-se de Embargos de Declaração de fls.98/101 opostos pelo ESTADO DO PARÁ em razão da decisão
contida no Acórdão nº 159.783 que negou provimento ao Agravo. Adotando como relatório o que consta
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nos autos, e sem qualquer aprofundamento sobre o mérito do recurso, analisando o sistema processual,
observo que já houve sentença com resolução de mérito, extinguindo o processo na forma do art. 487, I e
III do CPC/15. Vejamos a sentença proferida pelo juízo a quo: (...) Portanto, tendo o Magistrado proferido
sentença de mérito, fica caracterizada a perda do objeto da presente irresignação, colocando-se um
término ao procedimento recursal. Diante das considerações expostas, com fundamento no art.932, III, do
CPC/15, NÃO CONHEÇO DO RECURSO em razão deste encontrar-se prejudicado em decorrência da
perda de objeto.
(TJPA, 2016.03711962-65, Não Informado, Rel. GLEIDE PEREIRA DE MOURA, Órgão Julgador 1ª
CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-10-03, Publicado em 2016-10-03). (grifos nossos).
(TJPA, 2016.01763130-80, Não Informado, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 2ª
CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-05-13, Publicado em 2016-05-13). (grifos nossos).
(TJPA, 2016.03503757-97, Não Informado, Rel. LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Órgão Julgador
1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-09-28, Publicado em 2016-09-28). (grifos nossos).
Ante o exposto, não conheço do presente recurso ante a perda superveniente do objeto, nos termos do
art. 932, inciso III, do CPC/2015.
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
“Ante o exposto, nos termos do arts. 300 e 301 do CPC, DEFIRO o pedido de antecipação de tutela,
determinando à Empresa Ré para que proceda, no prazo de 48hs, RELIGAÇÃO das unidades
consumidoras atinentes ao prédio onde funciona a Secretaria Municipal do Trabalho e Promoção Social –
SEMTEPS, CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS MURININ, bem como se
ABSTENHA de proceder a suspensão da energia em qualquer outro prédio público municipal, sob pena de
multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
3 - Cite-se e intime-se.
SERVE A PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO, devendo ser cumprida por meio de plantão.
Em razões recursais a agravante aduz que o agravado não preencheu os requisitos que autorizam a tutela
concedida no 1º grau e que a empresa já suporta um prejuízo de R$7.000.000,00 (sete milhões) em razão
do que alega ser uso distorcido da tutela deferida.
Requer a concessão de efeito suspensivo ao presente recurso, sob o fundamento que a tutela conferida
pelo Juízo a quo é genérica e que haveria perigo na manutenção da decisão agravada, pois a situação de
inadimplência do Município se tornaria ainda maior, além de conceder privilégio injusto ao agravado em
detrimento da isonomia.
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.” (grifos nossos)
O §3º do art.6º da Lei n A Lei nº 9.427/1996, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da
prestação de serviços públicos estabelece:
Art. 6º. Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento
dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.
[...]
§3º Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou
após prévio aviso, quando:
A Lei nº 9.427/1996, que institui a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, possui disciplina
específica acerca da interrupção do fornecimento de energia elétrica, repetindo a exigência de
comunicação prévia. Senão vejamos:
Art. 17. A suspensão, por falta de pagamento, do fornecimento de energia elétrica a consumidor que
preste serviço público ou essencial à população e cuja atividade sofra prejuízo será comunicada com
antecedência de quinze dias ao Poder Público local ou ao Poder Executivo Estadual.
§1º O Poder Público que receber a comunicação adotará as providências administrativas para preservar a
população dos efeitos da suspensão do fornecimento de energia elétrica, inclusive dando publicidade à
contingência, sem prejuízo das ações de responsabilização pela falta de pagamento que motivou a
medida.
Ademais, a jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça não admite a interrupção do serviço
motivada em dívida pretérita.
razão de débito pretérito; o corte de água ou energia pressupõe o inadimplemento de dívida atual,
relativa ao mês do consumo, sendo inviável a suspensão do abastecimento em razão de débitos antigos.
Precedentes: AgRg no AREsp. 817.879/SP, Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, DJe 12.2.2016; AgRg nos
EDcl no REsp. 1.073.672/RS, Rel. Min. OLINDO MENEZES, DJe 5.2.2016; REsp. 1.117.542/RS, Rel. Min.
MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe 3.2.2011; AgRg no REsp 1.016.463/MA, Rel. Min. ARNALDO
ESTEVES LIMA, DJe 2.2.2011.2. Somente em hipóteses excepcionais, quando estiver evidente que os
danos morais foram fixados em montante irrisório ou exorbitante, é possível a esta Corte rever o valor
arbitrado pelas instâncias ordinárias com esteio nos deslindes fáticos da controvérsia. No caso dos autos,
os danos morais foram fixados em R$ 5.000,00, valor que não extrapola os limites da razoabilidade.3.
Ademais, os óbices apontados na decisão agravada tornam inviável, igualmente, a análise recursal pela
alínea c, restando o dissídio jurisprudencial prejudicado.4. Agravo Regimental da COMPANHIA
ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO desprovido. (AgRg no AREsp 180.362/PE, Rel. Ministro NAPOLEÃO
NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 02/08/2016, DJe 16/08/2016).
Em se tratando de Fazenda Pública, o STJ delimitou que a suspensão do fornecimento de energia não
pode atingir serviços essenciais. Neste sentido:
No caso em exame a agravante pretende a concessão de efeito suspensivo para que possa proceder com
a suspensão do fornecimento de energia elétrica nas unidades da Administração Municipal. Entretanto,
deve ser pontuado que a medida coercitiva deve ser sempre precedida de cautela, observando os
requisitos legais que a autorizam, mormente quando se trata de suspensão de energia de unidades da
Fazenda Pública ante a natureza dos serviços por ela prestados.
A agravante sustenta a existência de dano irreparável, contudo, verifica-se, na realidade, que o alegado
prejuízo é eminentemente financeiro, enquanto que a interrupção do fornecimento de energia poderá
afetar serviços essenciais, o que caracteriza dano inverso para o interesse público.
Assim, ausentes os requisitos legais, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo nos termos art.995 do
CPC/2015.
Intime-se o agravado para que ofereça contrarrazões no prazo legal de 15 (quinze) dias, ex vi, do artigo
1.019, inciso II, do CPC/15.
Após, encaminhem-se os autos ao Órgão Ministerial nesta Superior Instância, para manifestação, na
qualidade de fiscal da Ordem Jurídica.
P.R.I.
Desembargadora Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0811359-49.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: DEONILDO SENA DE VILHENA PINHEIRO
Nome: DEONILDO SENA DE VILHENA PINHEIRO
Endereço: Rodovia Dr. João Miranda, s/n, Bloco Abaete, Apto., apto 205, Bosque, ABAETETUBA - PA -
CEP: 68440-000
Advogado: RENEIDA KELLY SERRA DO ROSARIO MENDONCA OAB: 120-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: MARIA DO PERPETUO SOCORRO CARDOSO DA SILVA
Nome: MARIA DO PERPETUO SOCORRO CARDOSO DA SILVA
Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 1857, Centro, ABAETETUBA - PA - CEP: 68440-000
DECISÃO MONOCRÁTICA
(...) Isso posto, e o mais que dos autos consta, presentes os requisitos do art. 59, §1º, VIII e IX, da
Lei8245/91, DEFIRO o requerimento de liminar para determinar a desocupação do imóvel indicado na
inicial, no prazo de 15 dias, sob pena de, não o fazendo espontaneamente, ser compelido a fazê-lo. (Findo
o prazo assinado para a desocupação, contado da data da notificação, será efetuado o despejo, se
necessário com emprego de força, inclusive arrombamento, art. 65 da Lei 8245/91). Dê-se ciência da
presente decisão ao sublocatário, de prenome Fracenildo. Expeça-se o competente Mandado de Despejo
liminar, citando-se a seguir a parte requerida para que, querendo, contestar a presente ação no prazo de
15 (quinze) dias, advertindo-o, nos termos do art. 344 do CPC/2015, que caso não o faça será
considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo requerente. (...)
Em suas razões recursais (Num. 4011736 – Pág. 1/17), a parte agravante requereu o conhecimento do
recurso, para que, em sede de tutela de urgência recursal, seja concedido o efeito suspensivo à decisão
agravada, uma vez que preenchidos os seus requisitos ensejadores.
No mérito requereu o total provimento do recurso, com a cassação definitiva da decisão guerreada.
Éo relatório.
DECIDO.
Em despacho inicial (Num. 4016994 – Pág. 1/2), determinei a intimação da parte agravante para proceder
o recolhimento em dobro do preparo recursal. Determinação cumprida conforme petições de Id. Num.
408
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
4018375 – Pág. 1, Num. 4018379 – Pág. 1, Num. 4018380 – Pág. 1 e Num. 4018381 – Pág. 1.
Em consulta ao Sistema PJE e aos autos do processo de referência (processo eletrônico n° 0800884-
18.2020.814.0070), verifico que o juízo de primeiro grau, no dia 19/11/2020, após a autuação do presente
agravo de instrumento, ocorrida em 17/11/2020, encaminhou a este E. Tribunal “malote digital” com o fim
de oficiar a este relator o exercício de juízo de retratação da decisão agravada, preferida nos seguintes
termos:
DECISÃO
Preliminarmente, em análise cronológica dos autos e da legislação pertinente, constato que a presente
ação foi ajuizada em 17/08/2020.
Atenta aos fundamentos do decisum ID 20455755 (de 19/10/2020) e do pretério despacho ID 19091734
(de 26/08/2020) é possível constatar a prudência in procedendo, uma vez que a magistrada signatária,
verificou a presença dos requisitos do art. 59, § 1º, da Lei nº 8.245/1991, necessários à concessão da
liminar de despejo pleiteada nos autos, ocasião em que determinou à parte promovente a segurança do
juízo com a consignação de caução, uma vez que, à época, não havia impeditivo legal, diante do veto
presidencial ao art. 9º da Lei nº 14.010/2020 (de 10/06/2020, publicado no DOU, Seção 1, pág. 9, em
12/06/2020), ex vi da Lei nº 14.010/2020:
"Art. 9. Não se concederá liminar para desocupação de imóvel urbano nas ações de despejo, a que
se refere o art. 59, § 1º, incisos I, II, V, VII, VIII e IX, da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, até 30
de outubro de 2020. (VETADO)
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se apenas às ações ajuizadas a partir de 20 de
março de 2020."
Razões do veto
"A propositura legislativa, ao vedar a concessão de liminar nas ações de despejo, contraria o interesse
público por suspender um dos instrumentos de coerção ao pagamento das obrigações pactuadas na
avença de locação (o despejo), por um prazo substancialmente longo, dando-se, portanto, proteção
excessiva ao devedor em detrimento do credor, além de promover o incentivo ao inadimplemento e em
desconsideração da realidade de diversos locadores que dependem do recebimento de alugueis como
forma complementar ou, até mesmo, exclusiva de renda para o sustento próprio."
Era a realidade que se descortinava dos autos e da lei para aquele momento e que subsidiavam a
decisão do Juízo. Assim, cumprido o ônus processual pela parte requerente, autos conclusos, o Juízo
decidiu pela concessão da liminar de despejo.
Contudo, o veto presidencial foi parcialmente rejeitado pelo Congresso Nacional, mantendo-se o texto
original do art. 9º do Projeto de Lei nº 1.179/2020, por efeito, alterando novamente a Lei nº 14.010/2020,
retornando à vigência o art. 9º, em 08/09/2020, in verbis:
Faço saber que o Congresso Nacional rejeitou, em parte, o veto parcial aposto ao Projeto de Lei nº
1.179, de 2020, transformado na Lei nº 14.010, de 10 de junho de 2020, e eu, Davi Alcolumbre,
Presidente do Senado Federal, nos termos do § 7º do art. 66 da Constituição Federal, promulgo o
seguinte:
(...)'Art. 9º Não se concederá liminar para desocupação de imóvel urbano nas ações de despejo, a que se
refere o art. 59, § 1º, incisos I, II, V, VII, VIII e IX, da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, até 30 de
outubro de 2020.
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Posto isso, embora seja praticamente impossível o acompanhamento em tempo real das alterações
legislativas neste contexto de ebulição em decorrência da pandemia pelo Sars-CoV-2, novo coronavirus,
Covid 19, EM JUÍZO DE RETRATAÇÃO, HEI POR BEM TORNAR SEM EFEITO A DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA ID 20455755, especificamente em relação à ordem liminar de despejo, uma vez
que a ação já fora regularizada pela apresentação de defesa pela parte requerida. Portanto,
estabelecido o contraditório.
Em outra vereda, como se pode verificar da clareza do art. 9º da Lei que dispõe sobre o Regime
Jurídico Emergencial e Transitório das relações jurídicas de Direito Privado (RJET) no período da
pandemia do coronavírus (Covid-19), em sua parte final, está grafado o termo final da
impossibilidade temporal para a concessão e efetivação da tutela jurisdicional pleiteada, portanto,
latentes os requisitos da lei de regência, em relação aos quais, se necessário, os apreciarei
oportunamente.
Por derradeiro, atenta ao que disciplina o § 3° do art. 2º e art. 139, V, ambos do CPC, de que é obrigação
do Poder Judiciário tentar conciliar as partes a qualquer tempo, e que o(a) juiz(a) dirigirá o processo
conforme as disposições do Código regente, incumbindo-lhe promover, a autocomposição,
preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais, bem como que o objetivo do
processo não é o litígio, mas a solução da controvérsia em tempo razoável, HEI POR BEM DETERMINAR
A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, que DESIGNO PARA A DATA DE 23 DE
NOVEMBRO DE 2020, ÀS 10:00 HORAS.
Intime(m)-se as partes por comunicação aos seus respectivos patrocínios judiciais habilitados, VIA
DJE-PA, posto que vislumbro a outorga de poderes para transigir pelas partes, advertidas de que deverão
comparecer ao átrio, com observância dos cuidados necessários ao enfrentamento à propagação ao
contágio pelo Covid 19, uso obrigatório de máscara, álcool em concentração de 70%, distanciamento
necessário e o que mais for necessário.
Acerca da retratação deste Juízo, cordialmente, OFICIE-SE com urgência à 1ª Turma de Direito Privado,
sob relatoria do Desembargador José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior, para o que considerar
pertinente nos autos do Agravo de Instrumento nº 0811359-49.2020.8.14.0000. Cumpra-se, servindo o
presente como Ofício-Mandado nº 031/2020-GJ 2VCE-Abaetetuba, nos termos do Provimento Conjunto
003 e 011/2009-CJRMB-CJCI/TJE-PA.
Assim, tendo por consideração a ocorrência da reforma da decisão agravada pelo próprio juízo, não há
outra direção processual a não ser considerar prejudicado o agravo, nos termos do art. 1.018, § 1° do
CPC, cuja redação ora se transcreve:
Art. 1.018, §1°. Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará
prejudicado o agravo de instrumento.
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do presente agravo de instrumento, com fulcro no art. 932, III, do CPC,
por se encontrar prejudicado, em face da perda superveniente de seu objeto, diante da retratação do juízo
‘a quo’.
P. R. I.
Após o trânsito em julgado, associe-se aos autos eletrônicos principais, dando-se baixa na distribuição
deste relator.
DESEMBARGADOR – RELATOR
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em ação ordinária contra decisão que determinou a
suspensão do processo com fundamento em decisão do Ministro Roberto Barroso na ADI n. 5.090/DF
ID20176750.
O debate da matéria nos autos da aludida ADI 5.090/DF versa sobre rentabilidade do FGTS, já nos
presentes autos, a matéria sob exame do juízo é o direito do servidor público temporário aos valores
relativos ao FGTS que, em tese, nunca foram depositados pelo Município empregador, portanto, matéria
vinculada ao Tema 810 de Repercussão Geral do STF que não guarda similitude com a matéria a ser
definida nos autos da mencionada ADI n.º 5.090/DF.
Assim, concedo o efeito suspensivo para sustar os efeitos da decisão recorrida, devendo os autos
do processo n. 0801688-76.2020.8.14.0040 serem conclusos novamente ao gabinete do juiz para a
411
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P.R.I.C.
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de tutela antecipada recursal (processo nº 0810872-
79.2020.8.14.0000 - PJE) interposto por PINHEIRO COMÉRCIO IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS MÉDICOS LTDA contra ESTADO DO PARÁ em razão da decisão interlocutória
proferida pelo M.M. Juízo da 3ª Vara de Execução Fiscal da Comarca de Belém, nos autos da Ação
Anulatória de Débito Fiscal (processo n. 0834802-67.2018.8.14.0301 – PJE) ajuizada pela Agravante.
(...) Nas circunstâncias, julgo procedentes os embargos de declaração opostos para, observando a
existência de omissão e contradição na decisão contida no ID 6974867, revoga-la na íntegra, por entender
que, no presente caso, a segurança (depósito integral da dívida) seria imprescindível no momento da
propositura da inicial ou, quando muito, momentos antes da análise do pleito, o que não ocorreu, exceto se
fossem apontados no decisum elementos robustos para aplicar hipótese
de exceção ao depósito.
17. Revogada, portanto, a decisão interlocutória de antecipação dos efeitos da tutela pretendida, retornam
os fatos ao status quo ante. (...)
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Em suas razões, a Agravante sustenta que preenche os requisitos necessários à concessão da tutela de
urgência para a suspensão da exigibilidade do crédito tributário; defende o não cabimento da decisão que
acolheu os embargos de declaração e revogou a decisão que havia determinado a suspensão da
exigibilidade.
Aduz que sofreu três autuações pela ausência de recolhimento de ICMS sobre produtos que afirma
possuir isenção por serem destinados para prestação de serviços de saúde, conforme Convênio ICMS nº
001/99 CONFAZ.
Afirma que os manuais dos produtos e a declaração de médicos especializados demonstram que os
produtos objetos dos autos de infração possuem identidade com aqueles constantes no Convênio ICMS nº
001/99 CONFAZ, o que confere o direito à isenção.
Assevera que nos autos do processo administrativo requereu a produção de prova pericial para comprovar
suas alegações, o que jamais foi apreciado administrativamente.
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de
aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - Poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente,
a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; (grifo nosso).
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso. (grifo nosso).
Em análise perfunctória, não se identifica presente a probabilidade do direito de forma a ser deferida a
tutela antecipada recursal, pois em que pese o argumento da Recorrente acerca do enquadramento dos
produtos objetos dos AINFS com aqueles constantes no Anexo I do Convênio ICMS nº 001/99 CONFAZ,
constata-se que há divergência de nomenclaturas, não se podendo afirmar de plano que se tratam dos
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Ademais, a própria Recorrente afirma que a comprovação da identidade de produtos poderia ser
demonstrada mediante perícia, a qual não ocorreu na esfera administrativa e se encontra pendente de ser
realizada no âmbito judicial.
Com efeito, em relação aos requisitos para a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, este Juízo
não desconhece a possibilidade de concessão da medida independente de garantia do juízo, considerada
imprescindível pelo Juízo de origem, contudo se faz necessária a demonstração dos requisitos
necessários à concessão da tutela de urgência previstos no art. 300 do CPC/15, nos quais se insere a
probabilidade do direito, a qual, nesta análise preliminar e diante da necessidade de produção de provas,
entendo não estar presente.
Ante o exposto, não estando demonstrada de forma suficiente a probabilidade de provimento do recurso,
INDEFIRO o pedido de tutela antecipada recursal, nos termos da fundamentação.
Oficie-se, junto ao Juízo a quo comunicando-lhe imediatamente esta decisão (art. 1.019, I, CPC/2015).
Após, encaminhem-se os autos ao Órgão Ministerial nesta Superior Instância, para manifestação, na
qualidade de fiscal da Ordem Jurídica.
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
probidade. III- Assim, considerando que para o ajuizamento da ação de busca e apreensão, é
imprescindível a comprovação da mora, nos termos da a Súmula nº 72 do STJ, e tendo sido a notificação
realizada, uma vez que enviada notificação extrajudicial ao endereço constante no contrato, não
necessitando que o recebimento seja pessoal, incorreta a extinção do feito sem julgamento do mérito, nos
termos do art. 485, IV, do CPC. IV- RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
PROCESSO N° 0806592-65.2020.8.14.0000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento, interposto por FRANCISCO RAFAEL PINHEIRO DA SILVA, contra
decisão proferida pelo Juízo Singular, nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA PARA CONDENAÇÃO EM
OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA (processo nº
0801144-82.2019.8.14.0021), tendo como Agravado ESTADO DO PARÁ.
“Tendo em vista a quantidade de requerentes, entendo que possuem condições de efetivar o pagamento
das custas judiciais, devendo ser realizado em 15 dias, observando que, nos termos do art. 22 da Lei
Estadual n. 8.328/15, o cancelamento da distribuição pelo não pagamento, não isenta a parte do referido
pagamento.”
Coube-me o feito por distribuição, ocasião em que determinei a intimação do agravo e a remessa do feito
ao Órgão Ministerial para exame e parecer. (id 3431774 - Pág. 1)
Em 3576443 - Pág. 1, consta petição dos Agravantes, requerendo a desistência da pretensão recursal,
tendo em vista, que foi acatado o pedido de justiça gratuita.
Pois bem.
Sobre o pedido de desistência, rege o artigo 998 do Novo Código de Processo Civil que:
Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes,
desistir do recurso.
Logo o presente recurso encontra-se prejudicado, nos termos do art. 932, inciso III, do CPC/2015 que
diz:
(...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado
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Em razão da livre manifestação do Agravante, e com base no artigo 998 do CPC, HOMOLOGO A
DESISTÊNCIA da presente recurso, para que surta seus legais efeitos, e, consequentemente, NÃO
CONHEÇO do RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO, por estar prejudicado, em face da perda do
interesse recursal, com fulcro no art. 932, III, do CPC.
Baixem os autos ao Juízo “a quo”, com a correspondente baixa no acervo desta Relatora.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em ação ordinária contra decisão que determinou a
suspensão do processo com fundamento em decisão do Ministro Roberto Barroso na ADI n. 5.090/DF
ID20230429.
O debate da matéria nos autos da aludida ADI 5.090/DF versa sobre rentabilidade do FGTS, já nos
presentes autos, a matéria sob exame do juízo é o direito do servidor público temporário aos valores
relativos ao FGTS que, em tese, nunca foram depositados pelo Município empregador, portanto, matéria
vinculada ao Tema 810 de Repercussão Geral do STF que não guarda similitude com a matéria a ser
definida nos autos da mencionada ADI n.º 5.090/DF.
Assim, concedo o efeito suspensivo para sustar os efeitos da decisão recorrida, devendo os autos
do processo n. 0811877-50.2019.8.14.0040 serem conclusos novamente ao gabinete do juiz para a
instrução processual pertinente.
P.R.I.C.
Relatora
DESPACHO
Em atenção a certidão de ID 4027595, intime-se o Embargado para, querendo, no prazo legal, responder
ao recurso, nos termos do parágrafo 2º do art. 1.023 do CPC.
Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de tutela antecipada, interposto por LUIS JORGE
PEREIRA BARROSO, em face da decisão proferida pelo MM. Juízo de Direito da 2ª Vara de Juizado
Especial da Fazenda Pública, nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA DE PROMOÇÃO POR ATO DE
BRAVURA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA (proc. nº. 0849112-10.2020.8.14.0301),
movida em face do ESTADO DO PARÁ.
Vistos, etc.
Em atenção ao pedido de tutela antecipada, indefiro-o, considerando a vedação legal contida no artigo 7º,
§§ 2º e 5º, da Lei nº 12.016/2009, aplicáveis à Fazenda Pública no que concerne à antecipação dos efeitos
da tutela, e em observância ao artigo 2-B da Lei nº 9.494/1997.
CITE-SE o ESTADO DO PARÁ, na pessoa de seu representante legal, para, querendo, apresentar
contestação no prazo de 30 (trinta) dias, a teor do que dispõe o artigo 7º da Lei nº 12.153/2009.
Procedida a citação e decorrido o prazo supra, com ou sem oferta de contestação, retornem os autos
conclusos para a caixa “minutar ato de julgamento”.
O Autor ajuizou a ação suso mencionada com objetivo de obter promoção por ato de bravura e promoção
por ressarcimento de preterição de 2016 à 2020.
Inconformado, LUIS JORGE PEREIRA BARROSO interpôs o presente Agravo de Instrumento. (id
3799528)
Em razões recursais, preliminarmente pleiteia a concessão de justiça gratuita, sob o argumento de que
não possui condições financeiras de suportar o pagamento das custas processuais, sem prejuízo do
sustento próprio e da sua família, razão pela qual, requer lhe seja concedido os benefícios da justiça
gratuita nos moldes da Lei nº 1.060/50.
Assevera que a probabilidade do direito consta dos autos, restando claro de que o direito líquido e certo do
Autor está sendo violado por ato ilegal e inconstitucional, bem como, o perigo de dano que se desnuda
flagrante ante a possibilidade de que a medida se torne ineficaz, caso deferida somente “após o trânsito
em julgado”. Eis que a demora na prolação da decisão nesse caso pode trazer prejuízos irreparáveis ao
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Autor, visto ser o direito líquido e certo do mesmo a retroatividade da sua promoção ato de bravura e
preterição, consequentemente graduando a 1º SARGENTO CINCO DIVISAS.
Afirma que restam atendidos os requisitos legais exigidos para a concessão da liminar pleiteada no sentido
de ver corrigido o ato, no sentido de ter retroativo a sua promoção o ato de bravura e sua preterição, o que
desde já se requer, devendo ser determinado a esta Autoridade Militar que promova o Autor à graduação
de 1º SARGENTO CINCO DIVISAS imediatamente.
Destaca que quando a administração se omitir em garantir o fluxo nos quadros de hierarquia militar, estará
violando não só os normativos legais aplicáveis como a própria Constituição Federal, vez que o referido
ato omissivo denegatório implica em evidente violação ao princípio da legalidade, vez que está em clara
desconformidade com o estabelecido nas Leis, fulminando o direito do servidor militar à promoção, direito
este assegurado no Art. 12º do Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Pará
Assim, requereu a concessão de liminar em tutela antecipada para que seja determinado a imediata
PROMOÇÃO POR ATO DE BRAVURA E PRETERIÇÃO, GRADUANDO A DE 1º SARGENTO PM
[SUBTENENTE], EM RAZÃO DO ATO DE BRAVURA.
Éo relatório.
DECIDO.
Passo a análise do pedido de tutela antecipada recursal formulado pela ora agravante.
Ora, sabe-se que a tutela antecipada é o ato do magistrado por meio de decisão que adianta ao
postulante, total ou parcialmente, os efeitos do julgamento de mérito, quer em primeira instância quer em
sede de recurso e, para a concessão da medida de urgência faz-se imprescindível a presença de
requisitos previsto em lei, quais sejam, a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo. Necessário, ainda, que não haja perigo de irreversibilidade da medida,
consoante previsão do art. 300 do Código de Processo Civil.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Nesta seara os fatos e o direito trazidos pela peça de ingresso devem demonstrar cabalmente ao
magistrado o preenchimento das exigências legais, exigindo o exercício de parcimônia e equilíbrio na
análise do feito, sob pena de banalização da medida.
O termo “probabilidade de direito” deve ser entendido como a existência de prova suficiente a convencer o
juiz de que as afirmações expostas na petição inicial são passíveis de corresponder à realidade.
O “perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”, por outro lado exige a configuração de que se
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não concedida a medida, seja impossível o retorno ao status quo e que, mesmo sendo viabilizado o
retorno ao status quo, a condição econômica do réu não garanta que isso ocorrerá ou os bens lesados não
sejam passíveis de quantificação de maneira a viabilizar a restituição integral dos danos causados, tal
como ocorre com as lesões aos direitos da personalidade, v.g, a honra, a integridade moral, o bom nome,
entre outros.
Como se sabe, para a concessão do pedido de tutela de urgência é necessários a presença simultânea
dos requisitos autorizadores mencionados acima. Assim, o cerne do presente recurso se restringe tão
somente a analisar, se, no caso concreto, estão presentes ou não os requisitos legais que autorizariam o
deferimento da tutela antecipada pelo Juízo a quo.
Ademais, insta salientar que o agravo de instrumento é um recurso secundum eventum litis, restrito ao
âmbito da questão objeto da insurgência, posto adstrita a juízo de cognição sumária com respeito aos
elementos informativos coletados na prova pré-constituída, limites que demarcam o reexame da matéria,
de modo a inibir a supressão de jurisdição.
Destarte, deve o Tribunal limitar-se apenas ao exame do acerto ou desacerto da decisão atacada no
aspecto da legalidade, uma vez que ultrapassar seus limites, ou seja, perquirir sobre argumentações
meritórias não enfrentadas no decisum seria antecipar ao julgamento de questões não apreciadas pelo
juízo de primeiro grau, o que importaria em vedada supressão de instância.
Feitas essas considerações preliminares, passo à análise do pedido da tutela antecipada pleiteada.
Inicialmente, no que concerne ao pedido de gratuidade da justiça, sabe-se que sua concessão está
intimamente ligada à garantia constitucional do amplo acesso à justiça. O cidadão não pode ser
desestimulado a recorrer ao Poder Judiciário por ponderar que os recursos gastos para cumprir esse
desiderato poderão comprometer seu patrimônio e seu orçamento doméstico.
Écerto, então, que os artigos 4º e 5º da Lei nº 1.060/50 devem ser interpretados, conjuntamente,
no sentido de que a gratuidade da justiça só pode ser deferida quando a declaração de hipossuficiência
não tenha elementos que a desabonem ou quando acompanhada de elementos outros que a ratifiquem.
Constata-se pelos argumentos expendidos pela parte agravante que há relevância na sua
fundamentação, a conferir-lhe a plausibilidade jurídica do direito perseguido. Por tais razões, DEFIRO o
pedido de justiça gratuita.
Pois bem.
Acerca do tema debatido, é necessário ressaltar que a concessão de promoção por ato de bravura a
Policial Militar consubstancia ato administrativo complexo, eis que depende, após a prática dos fatos, de
juízo subjetivo da Administração, que reconhece a conduta do militar como ato de coragem que ultrapasse
os limites normais do cumprimento do dever.
No âmbito deste Estado, sua regulamentação se encontra inserida nos artigos 64, “caput”, da Lei Estadual
nº 5.251/85 c/c 4º, item 3, §§ 1º e 2º, da Lei Estadual nº 5.250/85, que possuem a seguinte redação,
respectivamente:
Art. 64 - As promoções serão efetuadas pelo critério de antigüidade e merecimento, ou ainda, por bravura
e "post mortem".
Art. 4º - As promoções, dentro das vagas existentes em cada Quadro (QPMG e QBMG) serão efetuadas
visando dar justo valor à capacidade profissional e às habilitações especiais dos graduados, obedecendo-
se aos seguintes critérios:
(...)
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(...)
§1º - Eventualmente, a praça poderá ser promovida por ato de bravura e “Post-Mortem”.
§2º - As promoções por ato de bravura, independerão da existência de vagas, podendo, ainda, serem
efetuadas “Post-Mortem”.
Com efeito, a Lei Estadual 8.230/2015 que trata da Promoção dos Praças da Polícia Militar do Pará dispõe
em seu artigo. 9º, § 2º que a comprovação do ato de bravura será apurada por um órgão colegiado
designado pelo Comandante Geral da Polícia Militar.
Vejamos:
Art. 9º § 2º A comprovação do ato de bravura será realizada por meio de apuração por um Conselho
Especial, composto de três oficiais da PM, para esse fim designado pelo Comandante Geral.
Deste modo, verifica-se que o reconhecimento do ato de bravura passa por uma séria análise, a fim de
averiguar se aquela conduta do policial militar se enquadra como ato de bravura ou não. Diante de tais
ponderações, é indiscutível que a avaliação da promoção por ato de bravura policial militar decorre de
avaliação discricionária típica da Administração Pública.
(2016.01687288-44, 158.861, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2016-05-02, Publicado em 2016-05-04)
Segundo se depreende dos autos, em id 3865060 - Pág. 1, que após processo administrativo sumário
apurado pelo Conselho Especial da Polícia Militar, a comissão do referido conselho chegou a conclusão de
que a conduta apurada não contempla o cabimento de promoção por Ato de Bravura do Agravante.
Portanto, vale dizer que a promoção do servidor público militar por ato de bravura está sempre
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condicionada aos requisitos legais e a avaliação de sua qualificação como tal por órgão competente do
Comando Militar, que, no caso concreto, terminou por afastar o direito à promoção por não ter vislumbrado
a satisfação do requisito legal.
Logo, no caso concreto, não vislumbro fundamentos que justifiquem a reforma da decisão agravada, pois
entendo não restarem preenchidos os requisitos autorizadores à concessão da tutela antecipada
pretendida neste momento, eis que em uma análise não exauriente, a verossimilhança das alegações/
fumus boni iuris não pesa em favor do Agravante.
Intime-se a parte agravada para que apresente contrarrazões, no prazo legal, consoante preceitua o art.
1.019, inc. II, do CPC/2015, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender necessárias.
Após, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos para ulteriores de direito.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo ativo (processo nº 0800764-
25.2019.8.14.0000 - PJE) interposto por SILAS LEVY DE SOUSA ALMEIDA, objetivando a reforma da
decisão proferida pelo MM. Juízo da 9ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém, que indeferiu
pedido de tutela antecipada para que os descontos de empréstimos realizados em conta corrente fossem
limitados em 30% dos vencimentos mensalmente recebidos, nos autos da Obrigação de Fazer C/C Danos
Morais (proc. nº 0801916-78.2019.8.14.0301) proposta em face de BANCO DO ESTADO DO PARA S.A.
(...)Ante o exposto, indefiro o pedido do autor, devido a inexistência da probabilidade do direito, não
preenchendo os requisitos do art. 300, CPC. No mais, tendo em vista o desinteresse do autor na
realização da audiência de conciliação ou mediação, citem-se o requerido para que, querendo, apresente
contestação, no prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma do art. 335, III, c/c art. 231, e §1º, todos da
nova lei processual civil. Concedo os benefícios da justiça gratuita. A cópia desta decisão servirá como
mandado. (...)
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Em suas razões recursais (Id. 1359656), o agravante alega que ingressou com ação para buscar a
adequação dos descontos mensais realizados pelo requerido mensalmente em seu contracheque e conta
corrente, por estar sofrendo descontos excessivos em seu contracheque e na sua conta corrente.
Sustenta que os descontos dos vencimentos com empréstimos bancários, de qualquer natureza,
consignável ou não, deveriam ser limitados a 30% (trinta por cento) dos vencimentos, embora a Lei nº
5.810, de 24 de janeiro de 1994 trate especificamente dos empréstimos consignados.
Ao final, requer a concessão do efeito suspensivo ativo, para que seja determinada a limitação imediata
dos descontos efetuados em seu contracheque e conta corrente, em 30% da sua remuneração líquida
deduzidos os descontos obrigatórios (Previdência e Imposto de Renda) e, ao final, o provimento do
recurso.
Os foram distribuídos à relatoria do Exmo. Desa. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, que deferiu a liminar (Id.
1396829).
(...)
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal. (grifo nosso).
(...)
Os requisitos necessários para a concessão da tutela estão previstos no artigo 300 do CPC/15, que dispõe
, in verbis
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. (grifos nossos).
Com efeito, verifica-se que os requisitos previstos legais são CUMULATIVOS, de modo que, não restando
preenchido um dos requisitos, não há que se falar em concessão da tutela de urgência.
No caso concreto, da análise dos documentos acostados aos autos (Id. 1359658 - Pág. 32/36), em
especial, o contracheque referente a maio/2018, constata-se que os descontos referentes as consignações
em folha de pagamento, efetuados pelo BANPARÁ não ultrapassam o limite de 30% do rendimento líquido
do Agravante, após deduzidos os descontos obrigatórios (Previdência e Imposto de Renda).
Sobre a situação em epígrafe, impende transcrever o teor do artigo 126 da Lei nº 5.810/94, que dispõe
sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, das Autarquias e
das Fundações Públicas do Estado do Pará e, dos artigos 2º, inciso II e, 5º, do Decreto n.º 2.071/06, que
dispõe sobre a regulamentação das consignações em folha de pagamento dos servidores públicos civis e
dos militares da ativa do Estado do Pará, in verbis:
Art. 126. As consignações em folha de pagamento, para efeito de desconto, não poderão, as facultativas,
exceder a 1/3 (um terço) do vencimento ou da remuneração. (grifo nosso).
(...)
II - consignação facultativa: desconto incidente sobre a remuneração do servidor civil e do militar, mediante
sua autorização prévia e formal e anuência do respectivo órgão de lotação, por meio de contrato, acordo,
convenção, convênio ou outra forma regular de ajuste; (grifo nosso).
Art. 5º A soma mensal das consignações em folha de pagamento do servidor público civil não poderá
exceder a um terço da remuneração e trinta por cento da remuneração para o militar. (grifo nosso).
Depreende-se do exposto que não poderão exceder 30% do rendimento líquido mensal os descontos
referentes as consignações em folha de pagamento do servidor, inexiste previsão legal acerca da
extensão desta limitação aos empréstimos bancários de natureza diversa.
pela prática bancária, que traz praticidade e simplificação contábil, da qual dependem várias outras
prestações do banco e mesmo o cumprimento de pagamento de obrigações contratuais diversas para com
terceiros, que têm, nessa relação contratual, o meio de sua viabilização. A instituição financeira assume o
papel de administradora dos recursos do cliente, registrando lançamentos de créditos e débitos conforme
os recursos depositados, sacados ou transferidos de outra conta, pelo próprio correntista ou por terceiros.
3. Como característica do contrato, por questão de praticidade, segurança e pelo desuso, a cada dia mais
acentuado, do pagamento de despesas em dinheiro, costumeiramente o consumidor centraliza, na conta-
corrente, suas despesas pessoais, como, v.g., luz, água, telefone, tv a cabo, cartão de crédito, cheques,
boletos variados e demais despesas com débito automático em conta. 4. Consta, na própria petição inicial,
que a adesão ao contrato de conta-corrente, em que o autor percebe sua remuneração, foi espontânea, e
que os descontos das parcelas da prestação - conjuntamente com prestações de outras obrigações
firmadas com terceiros - têm expressa previsão contratual e ocorrem posteriormente ao recebimento de
seus proventos, não caracterizando consignação em folha de pagamento. 5. Não há supedâneo legal e
razoabilidade na adoção da mesma limitação, referente a empréstimo para desconto em folha, para a
prestação do mútuo firmado com a instituição financeira administradora da conta-corrente. Com efeito, no
âmbito do direito comparado, não se extrai nenhuma experiência similar - os exemplos das legislações
estrangeiras, costumeiramente invocados, buscam, por vezes, com medidas extrajudiciais, solução para o
superendividamento ou sobreendividamento que, isonomicamente, envolvem todos os credores,
propiciando, a médio ou longo prazo, a quitação do débito. 6. À míngua de novas disposições legais
específicas, há procedimento, já previsto no ordenamento jurídico, para casos de superendividamento ou
sobreendividamento - do qual podem lançar mão os próprios devedores -, que é o da insolvência civil. 7. A
solução concebida pelas instâncias ordinárias, em vez de solucionar o superendividamento, opera no
sentido oposto, tendo o condão de eternizar a obrigação, visto que leva à amortização negativa do débito,
resultando em aumento mês a mês do saldo devedor. Ademais, uma vinculação perene do devedor à
obrigação, como a que conduz as decisões das instâncias ordinárias, não se compadece com o sistema
do direito obrigacional, que tende a ter termo. 8. O art. 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do
Direito Brasileiro confere proteção ao ato jurídico perfeito, e, consoante os arts. 313 e 314 do CC, o credor
não pode ser obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. 9. A
limitação imposta pela decisão recorrida é de difícil operacionalização, e resultaria, no comércio bancário e
nas vendas a prazo, em encarecimento ou até mesmo restrição do crédito, sobretudo para aqueles que
não conseguem comprovar a renda. 10. Recurso especial do réu provido, julgado prejudicado o do autor.
(REsp 1.586.910/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Quarta Turma, j. 29/8/2017, DJe 3/10/2017,
sem destaque no original). (grifo nosso).
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de tutela recursal de urgência, interposto por
BANCO DO ESTADO DO PARÁ – BANPARÁ S/A contra decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 1ª
Vara Cível e Empresarial da Capital, nos autos de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS
MORAIS E PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA nº 0803476-55.2019.8.14.0301 proposta por CELIANY
RIBEIRO DE QUADROS. (...) In casu, em sede de cognição não exauriente, vislumbro a presença dos
requisitos mencionados, uma vez que é legítima a atuação da instituição bancária em proceder aos
descontos na conta corrente do agravado, visto que o mesmo firmou vários contratos com o Banco do
Estado do Pará entre (BANPARACARD, CREDICOMPUTADOR E CONSIGNADO) de forma livre e
consciente, conforme Docs nº 10282517, 10282520, 10282523 destes autos. (...) Em que pese os
descontos realizados comprometerem grande parte dos rendimentos do recorrido, não há como, neste
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momento, imputar qualquer abusividade por parte da instituição bancária. Isto porque, impende esclarecer
que, a legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor diz respeito apenas aos
empréstimos consignados, não sendo a referida norma aplicável aos demais descontos que incidem na
conta corrente. (...) Assim, com base no art. 1.019, I c/c art. 300 do CPC, presente os requisitos
permissivos da tutela pretendida, mais especificamente a plausibilidade nas alegações do recorrente,
concedo o efeito suspensivo ao recurso.
(TJPA, Processo nº 0804388-82.2019.8.14.0000 – PJE, Rel. Desa. Ezilda Pastana Mutran, componente da
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 05 de junho de 2019). (grifo nosso).
Portanto, neste momento processual, não há que se falar em aplicabilidade da previsão legal que fixa
limite no desconto em folha de pagamento ao mútuo firmado com instituição financeira administradora de
conta corrente
Deste modo, não resta preenchido o requisito de probabilidade do direito, de modo que, por ser
cumulativo, dispensa a análise do perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Ante o exposto, com fundamento no art. 932, VIII, do CPC/2015 c/c art. 133, XI, d, do Regimento Interno
deste E. TJPA, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, revogando a liminar
concedia à Id. Id. 1396829, nos termos da fundamentação.
Oficie-se ao Juízo a quo, comunicando-lhe imediatamente esta decisão (art. 1.019, I, CPC/2015).
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de recurso de Agravo de Instrumento interposto por GERSER DA SILVA MIRANDA em face de
decisão proferida pelo juízo da 8ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém que deferiu a liminar e
determinou a busca e apreensão do veículo descrito na inicial.
Quanto ao requisito do perigo de dano, alega que o veículo foi retirado de sua posse em meio a
PANDEMIA do vírus SARS-CoV-2 ("corona vírus"), causador da doença COVID-19, o que onera
bruscamente o agravante.
É o relatório.
Decido.
Defiro, por ora, os benefícios da assistência judiciária gratuita, com arrimo no §3º do art. 99 do Código de
Processo Civil de 2015[1], por não vislumbrar neste momento processual, elementos que evidenciem a
falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, conforme dispõe o §2º do mesmo
dispositivo legal, sem prejuízo da reforma da decisão em momento posterior
Prefacialmente, não se pode olvidar, que para o deferimento da tutela provisória de urgência, cuja espécie
tutela antecipada ora é pleiteada pela parte agravante, mister encontrarem-se presentes os requisitos
autorizadores, insculpidos no art. 300[2] do CPC, quais sejam, a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou risco ao resultado útil do processo.
A probabilidade que autoriza o emprego da técnica antecipatória para a tutela dos direitos é a
probabilidade lógica – a qual surge da confrontação das alegações com os elementos de prova disponíveis
nos autos, sendo provável a hipótese que encontra maior grau de confirmação e menor grau de refutação
nesses elementos – de maneira que o julgador deve estar convencido de que o direito é provável para
conceder a tutela provisória. Já o perigo de dano consiste na iminência de um mal ou prejuízo causado
ou favorecido pelo decurso do tempo.
Pois bem, partindo-se dessas premissas e, por um juízo de cognição sumária, próprio das tutelas de
urgência, não é possível vislumbrar, neste momento processual, a probabilidade do direito invocado pela
parte agravante, uma vez que os elementos contidos nos autos não comprovam a alegação apresentada
quanto ao perigo de dano, qual seja, o prejuízo brusco quanto a retirada do bem de sua posse durante o
tempo de Pandemia, vez que não ficou comprovado a utilização do bem como meio de subsistência.
Ante tais apontamentos, não vislumbro os requisitos necessários para a concessão da tutela recursal
pleiteada.
Intime-se a parte agravada para apresentar contrarrazões, sendo-lhe facultado juntar cópias das peças
necessárias (art.1.019, II do CPC).
Relatora
[1] Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na
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petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. (...) § 2o O juiz somente poderá indeferir o
pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação
do preenchimento dos referidos pressupostos. § 3 o Presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. (Destaquei)
[2]Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
COMARCA: ITAITUBA/PA.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Em suas razões (fls. ID 3390323 - Pág. 01/07), o Recorrente traz à baila argumentação idêntica a que foi
apresentada no agravo de instrumento, eis que alega, novamente, a desnecessidade de juntada da cédula
de crédito bancário original nos autos da origem (ação de busca e apreensão).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Sem contrarrazões, ante a ausência de citação do Recorrido no juízo a quo (STJ - REsp 898207 / RS).
É o sucinto relatório.
Inicialmente, destaco que se faz oportuno o exercício do juízo de retratação (em relação a decisão
monocrática de fls. ID 3282134 - Pág. 01/03) insculpido no art. 1.021, §2º, do CPC/2015, por motivo de
fato superveniente – a seguir exposto -. Por via de consequência, passo a reanalisar o agravo de
instrumento de fls. ID 3119188 - Pág. 01/12.
Sem delongas, verifico que o juízo a quo, em 21/07/2020, proferiu decisão interlocutória reconsiderando a
decisão (fls. ID 16908218 - Pág. 1 – autos da origem) então agravada pelo Autor, tendo sido deferido,
então, supervenientemente, a liminar requerida na exordial.
Nesses termos, aplica-se ao caso o art. 1.018, §1º, do CPC/2015, que assim dispõe: “Se o juiz comunicar
que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.”
(grifei).
Isso posto, patente é a perda superveniente do objeto recursal. Neste sentido, “cabe ao relator decidir o
pedido ou o recurso que haja perdido o seu objeto”. (RSTJ 21/260).”
ASSIM, com fulcro no art. 1.018, §1º, do CPC/2015, NÃO CONHEÇO do recurso de agravo de
instrumento. Por via de consequência, torno sem efeito a decisão monocrática de fls. ID 3282134 -
Pág. 01/03.
Desembargador – Relator
DESPACHO
Consoante o disposto no §1º, do art. 9º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, intime-se o Apelante para, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção:
a) juntar aos autos o competente relatório de conta do processo, com a finalidade de regular
comprovação do pagamento do preparo recursal; OU
b) proceder ao recolhimento em dobro do preparo, nos termos do art. 1.007, §4º, do CPC/2015.
Após, conclusos.
Desembargador-Relator
AGRAVADO: O. M. O.
DESPACHO
Consoante o disposto no §1º, do art. 9º, da Lei Estadual nº 8.328/2015, intime-se o Apelante para, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção:
a) juntar aos autos o competente relatório de conta do processo, com a finalidade de regular
comprovação do pagamento do preparo recursal; OU
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b) proceder ao recolhimento em dobro do preparo, nos termos do art. 1.007, §4º, do CPC/2015.
Após, conclusos.
Desembargador-Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO
AGRAVANTE: BANPARÁ
DECISÃO MONOCRÁTICA
Pugna o Recorrente pela concessão de efeito suspensivo, e, ao fim, pelo provimento do recurso.
Inicialmente, o feito fora distribuído a Relatoria da Exma. Desa. Edinéa Oliveira Tavares que indeferiu o
pedido de efeito suspensivo e determinou a intimação do Agravado. (id 749766 - Pág. 2)
Ato continuo, a Exma. Relatora determinou a redistribuição do feito por entender que a matéria dos autos é
de competência de Direito Público.
O Ministério Público se manifestou nos autos se eximindo de exarar parecer. (id 972778)
DECIDO.
Em conformidade com o art. 932 do CPC/2015, compete ao relator, na função de preparador de todo e
qualquer recurso, o exame do juízo de admissibilidade.
Ao analisar o feito de 1º grau através do Processo Judicial Eletrônico Sistema-PJe deste Egrégio Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, constatou-se que o processo originário deste presente recurso, tombado
sob o nº: 0809447-55.2018.8.14.0301, encontra-se com sentença homologatória de acordo (anexada em
id 15197384) proferida nos seguintes termos:
“Vistos.
Ante o pleito de fls. retro, HOMOLOGO o acordo de vontades, juntado aos autos para que produza seus
efeitos, e JULGO EXTINTO o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III, b, do Código de
Processo Civil.
Autorizo o desentranhamento dos documentos que instruíram a inicial mediante termo nos autos.
As partes ficam dispensadas do pagamento das custas processuais remanescentes, se houver, conforme
alude o Art. 90, § 3° do CPC.
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do presente recurso de Agravo de Instrumento, por estar
prejudicado, tendo em vista a prolação da sentença pelo Juízo a quo, na forma do artigo 133, X, do
Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça e artigo 932, inciso III, do novo Código de Processo Civil
e determino seu arquivamento.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
(...)
DISPOSITIVO
Ante o exposto, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, JULGO PROCEDENTE
o pedido da requerente e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, para:
P.R.I.C
Belém/PA, 05/09/2019.
Inconformada o BANCO DA AMAZÔNIA S.A. recorre a esta instância alegando a ilegitimidade ativa a
Autora/Apelada, porque a recorrida não comprova com documentos aptos que seria a pessoa capacitada
para propor a demanda em nome próprio. Afirma também que não há provas de que seja inventariante,
nem a única beneficiária.
Argui a sua ilegitimidade passiva, uma vez que embora o BASA tenha sido o instituidor da CAPAF, a
mesma detém total autonomia administrativa e financeira e o pedido formulado pela Reclamante não há
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nenhuma vinculação com o Banco da Amazônia S.A., uma vez que pleiteia a suspensão dos descontos
feitos pela CAPAF nos valores concernentes à complementação de suas aposentadorias e/ou restituição
dos valores já pagos.
Impugna a concessão da justiça gratuita, em vista da requerente/recorrida não ter trazido documentos que
confirmassem suas despesas.
Impugna também o valor da causa atribuído a presente demanda, que considera ínfimo e destinada a
aventura jurídica praticada pela Autora.
No mérito, argui a inaplicabilidade das normas de consumo, por ser inaplicável para contratos
previdenciários celebrados com entidades fechadas, nos termos da Súmula n. 653, do STJ.
Defende que a solidariedade passiva não poderia ter sido reconhecida, devido a mesma resultar de lei ou
vontade entre as partes (CC, art. 265), o que não
Sustenta que o Superior Tribunal de Justiça firmou o entendimento de que ao participante de plano de
previdência privada são devidos apenas os benefícios previstos no regulamento vigente na época da
elegibilidade ao benefício (no caso aposentadoria), o que rechaçaria todo o fundamento que sustentou a
parte autora.
Finalmente, requer o provimento recurso, para que sejam acolhidas as preliminares suscitadas e se
ultrapassada desconstituída a sentença combatida.
Assim, eventual legitimidade para a pretensão seria tão somente do segurado associado, devendo este
além de estar aposentado, possuir 30 (trinta) anos de contribuição após tais condições (associação +
aposentadoria).
Sustenta que a pretensão autoral é improcedente devido o Superior Tribunal de Justiça ter o entendimento
de que ao participante de plano de previdência privada são devidos apenas os benefícios previstos no
regulamento vigente na época da elegibilidade ao benefício (no caso aposentadoria).
Desta forma, devido o STJ entender que o participante não possui direito à aplicação das regras previstas
no regulamento do momento de sua adesão ao plano, pois trata-se de mera expectativa de direito, não há
que falar de direito adquirido do marido da autora, nem a Apelada.
Desta forma, requer o provimento do recurso para declarar a improcedente o pedido autoral e a inversão
do ônus sucumbencial.
SHEILA CARNEIRO FALABELA ofereceu contrarrazões no ID. Num. 2610738 rebatando a arguição de
ilegitimidade ativa, sob o argumento que a certidão de óbito comprova que os filhos do falecido são todos
maiores e não se enquadram ao recebimento do benefício.
Sobre a o direito à inversão ao ônus da prova, ainda que não se aplique os direitos insculpidos no CDC ao
caso, não se pode negar a possibilidade de inversão com base no art. 373 do CPC.
● Insiste ser infundada a alegação de prescrição no presente caso, uma vez que se trata de relação
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jurídica de trato sucessivo continuado, portanto, somente estariam prescritos os valores anteriores
aos cinco anos da propositura da ação.
No mérito defende que no tocante à revogação da Portaria 375/69, a Corte do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará tem entendimento pacificado de que no caso da contratação do plano de previdência na
vigência desta norma aplica-se a norma mais benéfica ao contribuinte.
Diante de todo os argumentos expostos, requer seja negado provimento aos recursos de apelação,
mantendo-se na íntegra a sentença que julgou procedentes os pedidos autorais.
É O RELATÓRIO.
DECIDO
Com efeito, de acordo com o artigo 932, inciso IV e V alíneas “a”, do NCPC, o relator do processo está
autorizado em demandas repetitivas apreciar o mérito recursal, em decisão monocrática, referida previsão
está disciplinada no art. 133, do Regimento Interno desta Corte, que visa dar cumprimento ao art. 926, §1º,
do NCPC. Vejamos:
Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.
§1o Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão
enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.
Gize-se, ainda, que tais decisões têm por finalidade desafogar os Órgãos Colegiados, buscando dar mais
efetividade ao princípio da celeridade e economia processual, sem deixar de observar, por óbvio, as
garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
Assim, plenamente cabível o julgamento do recurso por meio de decisão monocrática, porque há
autorização para tanto no sistema processual civil vigente.
DA ILEGITIMIDADE PASSIVA
A questão controvertida consiste em saber se, em ação de revisão de benefício de previdência privada,
possui a patrocinadora legitimidade passiva para figurar em litisconsórcio envolvendo a entidade
previdenciária.
(...)
Não há que se falar em ilegitimidade passiva do reclamado BASA, uma vez que o mesmo é o órgão
mantenedor de sua Caixa de Previdência Complementar. Com efeito, o art. 21, §1º, do Estatuto da CAPAF
prevê que o BASA é seu principal patrocinador/mantenedor, devendo arcar, inclusive, com a
responsabilidade de ordem administrativa, civil e penal.
Com efeito, é indubitável que o reclamado BANCO DA AMAZÔNIA S.A (BASA) deva figurar no polo
passivo da presente demanda, uma vez que a questão de mérito aqui debatida está intrinsecamente ligada
ao vínculo empregatício havido entre o BASA e o falecido cônjuge da parte autora, associado à CAPAF, o
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O contestante BASA, além de instituidor da CAPAF, é também responsável pela sua manutenção, através
das contribuições financeiras a que está obrigado a realizar em favor dela, sendo, ainda, responsável por
sua fiscalização, nos termos da lei que rege a aposentadoria complementar dos empregados daquela (Lei
Complementar nº 109/2001, que veio a substituir a Lei n. º 6.435/77), não restando dúvida a respeito de
ser legítima sua figuração no polo passivo da demanda.
(...)
Destaca-se assim, que a legitimidade do BANCO DA AMAZÔNIA S.A (BASA) se embasa unicamente na
sua condição de instituidor e patrocinador/mantenedor do plano de previdência fechado operado pela
CAPAF.
Em ações que envolvem a revisão de benefício de previdência privada complementar, o STJ firmou o
entendimento por meio do Tema 936 que o patrocinador não pode ser acionado para responder
solidariamente com a entidade fechada, vejamos:
2. O patrocinador não possui legitimidade passiva para litígios que envolvam participante/assistido
e entidade fechada de previdência complementar, ligados estritamente ao plano previdenciário,
como a concessão e a revisão de benefício ou o resgate da reserva de poupança, em virtude de sua
personalidade jurídica autônoma. (REsp 1370191/RJ, de minha relatoria, SEGUNDA SEÇÃO, julgado
em 13/06/2018, DJe 01/08/2018) 3. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1288961/MS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
18/09/2018, DJe 21/09/2018)
INSURGÊNCIA DA AGRAVANTE.
1. "O patrocinador não possui legitimidade passiva para litígios que envolvam
participante/assistido e entidade fechada de previdência complementar, ligados estritamente ao
plano previdenciário, como a concessão e a revisão de benefício ou o resgate da reserva de
poupança, em virtude de sua personalidade jurídica autônoma. (REsp 1370191/RJ, de minha
relatoria, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 13/06/2018, DJe 01/08/2018)" 2. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp 1281651/RS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 08/11/2018,
DJe 19/11/2018)
1. De acordo com a jurisprudência do STJ, o patrocinador não possui legitimidade passiva para
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Entendimento fixado no REsp 1370191/RJ, julgado sob a sistemática dos recursos repetitivos
(Tema 936 STJ).
Precedentes.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1331911/MS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em
25/05/2020, DJe 28/05/2020)
Neste raciocínio, escorada no art. 927, inciso IV, do NCPC, aplico o entendimento fixado no REsp
1370191/RJ, julgado sob a sistemática dos recursos repetitivos (Tema 936 STJ) e acolho a
preliminar de ilegitimidade passiva do BANCO DA AMAZÔNIA S.A (BASA), afastando por
consequência a condenação solidária do BASA ao pagamento da obrigação imposta pela sentença
combatida, e extinguindo o processo sem resolução de mérito, na forma do disposto no art. 485, inciso VI,
do NCPC.
Reconhecida a ilegitimidade passiva do BASA julgo prejudicado o conhecimento das demais matérias
constantes no recurso do Banco-Réu.
DA ILEGITIMIDADE ATIVA
A Requerente é beneficiária de pensão por morte de seu ex-cônjuge PEDRO GERALDO RAIMUNDO
FALABELLA, desde seu falecimento em 28/05/2014.
“(...)
e) Seja reconhecida a relação de consumo por equiparação das partes, bem como a inversão do ônus da
prova em favor da Requerente, nos termos do artigo 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor, e,
ainda, a responsabilidade civil objetiva das
f) Que os Requeridos sejam condenados ao pagamento das custas processuais que a demanda por
ventura ocasionar e honorários advocatícios, conforme o artigo 85 e seguintes do Código de Processo
Civil;
(...)”
439
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
(...)
DISPOSITIVO
Ante o exposto, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, JULGO PROCEDENTE
o pedido da requerente e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, para:
P.R.I.C
Belém/PA, 05/09/2019.
Do que extrai do pedido a pretensão autoral e da sentença recorrida é que a pretensão se limitou a revisão
da pensão para cessar os descontos em favor da CAPAF.
Neste raciocínio, por estar comprovada ser a Autora/Apelada a única beneficiária da pensão deixada pelo
segurado PEDRO GERALDO RAIMUNDO FALABELLA falecido em 28/05/2014 (Num. 2610658 - Pág. 1)
é nítido o interesse de se contrapor aos descontos realizados pela CAPAF.
DA PRESCRIÇÃO.
440
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Do mesmo modo, não merece guarida a preliminar a prescrição, devido a pretensão autoral se limitar aos
descontos realizados na pensão da autora, concedido após o falecimento de PEDRO GERALDO
RAIMUNDO FALABELLA em 28/05/2014.
Reconhecida pela CAPAF que o prazo prescricional é de 5 anos e que a demanda foi distribuída em
17/01/2018, resta evidente que não transcorreu o prazo prescricional.
MÉRITO
Como sabemos o art. 202 da Constituição Federal consagra o regime de financiamento por capitalização
ao estabelecer que a previdência privada tem caráter complementar (rectius, suplementar) - baseado na
prévia constituição de reservas que garantam o benefício contratado -, adesão facultativa e organização
autônoma em relação ao regime geral de previdência social.
A Previdência Complementar e o Regime Geral de Previdência Social são regimes jurídicos diversos e
autônomos, com regramentos específicos, tanto em nível constitucional quanto infraconstitucional. Com
efeito, conforme dispõe o art. 68, § 2º, da Lei Complementar n. 109/2001, a concessão de benefício pela
previdência complementar independe do benefício do Regime Geral de Previdência Social.
Art. 40. Para garantia de todas as suas obrigações, as entidades fechadas constituirão reservas técnicas,
fundos especiais e provisões em conformidade com os critérios fixados pelo órgão normativo do Ministério
da Previdência e Assistência Social, além das reservas e fundos determinados em leis especiais.
§1º As aplicações decorrentes do disposto neste artigo serão feitas conforme diretrizes estabelecidas pelo
Conselho Monetário Nacional.
§2º O Conselho Monetário Nacional poderá estabelecer diretrizes diferenciadas para uma determinada
entidade, ou grupo de entidades, levando em conta a existência de condições peculiares relativamente a
suas patrocinadoras.
Os arts. 17, parágrafo único, e 68, § 1º, da Lei Complementar n. 109/2001 dispõem o seguinte:
Art. 17. As alterações processadas nos regulamentos dos planos aplicam-se a todos os participantes das
entidades fechadas, a partir de sua aprovação pelo órgão regulador e fiscalizador, observado o direito
acumulado de cada participante.
Parágrafo único. Ao participante que tenha cumprido os requisitos para obtenção dos benefícios
previstos no plano é assegurada a aplicação das disposições regulamentares vigentes na data em que se
tornou elegível a um benefício de aposentadoria.
(...)
o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram
a remuneração dos participantes.
Assim, fixadas as premissas básicas para se apurar se o benefício recebido por PEDRO GERALDO
RAIMUNDO FALABELLA e a pensão de SHEILA CARNEIRO FALABELLA preencheram todas as
condições estabelecidas para elegibilidade consignadas no regulamento do respectivo plano até a data da
alteração estatutária.
A norma que se embasa a pretensão autoral é a Portaria nº 375/69, que estabelecia normas para a
concessão do benefício previdenciário da seguinte forma:
Art.6º) – Os associados só adquirirão direito pleno aos benefícios, para si ou seus dependentes,
ressalvados as hipóteses previstas nos parágrafo que se seguem, após os períodos da carência abaixo:
- Aposentadoria por velhice e por tempo de serviço........ 25 (vinte e cinco) anos de associado desde
que devidamente aposentado pelo INPS.
Parágrafo Primeiro – Não estão sujeitos à carência estipulada neste artigo e nos parágrafos 5º e 6º abaixo,
os fundadores da CAPAF, assim considerados somente aqueles que já integraram o quadro de pessoal do
BASA em 16 de fevereiro de 1960 e manifestaram, na oportunidade, sua aceitação às condições
estabelecidas para a criação da CAPAF.
Parágrafo Segundo –Também não estarão sujeitos à carência referida no parágrafo anterior os associados
admitidos até a data da aprovação dos presentes Estatutos e que já estejam realizando suas
contribuições.
Parágrafo Quarto – Os associados a que se referem os parágrafos 2º e 3º, para efeito de aposentadoria
por velhice e tempo de serviço, estarão sujeitos à carência de 5 (cinco) anos de contribuições.
Parágrafo Quinto – No caso de associado aposentado pelo INPS, por velhice ou tempo de serviço, antes
de completar 25 (vinte e cinco) anos de contribuições para a CAPAF, a complementação da sua
aposentadoria será feita proporcionalmente ao tempo de associado, fazendo-se reajustamentos anuais até
atingir o tempo fixado neste artigo.
Parágrafo Sexto – No caso do parágrafo anterior, se assim preferir o associado poderá efetuar o
recolhimento das contribuições relativas ao tempo de serviço alheio que trouxe para o Banco, em parcelas
mensais calculadas sobre os salários percebidos de sorte que no momento da aposentadoria esteja com
aquele pagamento ultimado, para fazer jus desde logo à complementação integral. Na hipótese deste
parágrafo o associado deverá recolher também e pela mesma forma a parte das contribuições que caberia
ao BASA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Referida norma foi o primeiro Estatuto CAPAF formalizado por meio da Portaria nº 375, de 04.12.69, do
BASA. Publicado no Diário Oficial do Estado do Pará, nº 21.688, de 20.12.1969. Vigorou no período de
12.12.69 a 08.01.75 (https://bancariosma.org.br/paginas/noticias.asp?p=2165 ).
O 3º Estatuto da CAPAF foi aprovado pela Assembléia Geral Extraordinária em 02.04.1981. Homologado
pelas Portarias nº 1.700, de 19.07.1979 e 2.599, de 03.08.1981, do Exmo. Sr. Ministro da Previdência e
Assistência Social, publicadas nos Diários Oficiais da União de 25.07.1979 e 05.08.1981, respectivamente.
Estatuto republicado no Diário Oficial de 19.08.1981, por ter saído com incorreção no Caderno 2 do Diário
Oficial nº 24.573, de 14.08.81.
Ato seguinte, o 4º Estatuto foi aprovado pelo Conselho Superior da CAPAF (reuniões de 27/04 e
17/05/2002), pelo Banco da Amazônia S/A (Declaração datada de 21/05/2002), pelo Departamento de
Controle e Coordenação de Empresas Estatais (Ofício DEST/CGS nº 154/2002, de 15/05/2002) e pelo
Ministério da Previdência e Assistência Social - Secretaria de Previdência Complementar (Portaria nº 929,
de 31/05/2002, publicada no Diário Oficial da União nº 106 -Seção 1, de 05.06.2002 - v. RETIFICAÇÃO no
DOU nº 124, de 01.07.2002, Seção 1, pág. 63) e encontra-se vigente até o momento.
Da leitura dos estatutos de 1974, 1981 e 2002, percebe-se que regulamentaram inteiramente a matéria de
que tratava os estatutos anteriores e não fizeram a vigência da isenção de descontos prevista no art. 6º,
parágrafo sétimo da Portaria nº 375/69, o que entende-se ter sido revogado o benefício, por força do
disposto no art. 2º, §1º, da Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro, vejamos:
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
§1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela
incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
Desse modo, considerando que PEDRO GERALDO RAIMUNDO FALABELLA foi admitido no BASA em
11/04/1967 e na época da revogação do benefício (Portaria GM nº 1417, de 11.12.1974) havia somente 6
anos de efetivo exercício no BASA. Deste modo, tem-se que o mesmo não preencheu todas as condições
estabelecidas para elegibilidade consignada no regulamento do respectivo plano, até a data da alteração
estatutária para que fosse reconhecido o seu direito adquirido ao regime de previdência privada.
Logo, na espécie não há falar em nenhuma ilegalidade cometida pela CAPAF no indeferimento do
benefício da isenção de contribuição prevista no art. 6º da Portaria nº 375/1969, visto que já estava
revogado antes mesmo do participante (falecido marido da autora) preencher os requisitos para a
aquisição daquela benesse.
Assim, o fundo de pensão tão somente observou o regulamento em vigor na ocasião em que foram
implementadas todas as condições de elegibilidade do benefício, ou seja, em que foi adquirido o direito,
sendo portanto descabida a pretensão de fazer incidir fórmula não mais vigente, prevista em norma
estatutária da época da adesão ao plano, quando reinava apenas a mera expectativa de direito.
177 do CC/1916 (Súmulas nºs 291 e 427/STJ). Isso porque incidem as normas dos arts. 178, § 10, II, do
CC/1916 e 103 da Lei nº 8.213/1991, c/c o art. 36 da Lei nº 6.435/1977 ou art. 75 da Lei Complementar nº
109/2001.
(AgInt no REsp 1430712/GO, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado
em 21/02/2017, DJe 24/02/2017)
2. Os regulamentos dos planos de benefícios evidentemente podem ser revistos, em caso de apuração de
déficit ou superávit, decorrentes de projeção atuarial que no decorrer da relação contratual não se
confirme, pois no regime fechado de previdência privada há um mutualismo, com explícita submissão ao
regime de capitalização.
4. Dessarte, os vigentes arts. 17, parágrafo único e 68, § 1º, da Lei Complementar 109/2001 dispõem
que as alterações processadas nos regulamentos dos planos aplicam-se a todos os participantes
das entidades fechadas, a partir de sua aprovação pelo órgão público fiscalizador, só sendo
considerados direito adquirido do participante os benefícios a partir da implementação de todas as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
(REsp 1184621/MS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 24/04/2014,
DJe 09/05/2014)
DISPOSITIVO
Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao recurso do BASA para aplicar o entendimento
fixado no REsp 1370191/RJ (Tema 936 STJ) e acolher a preliminar de ilegitimidade passiva do
BANCO DA AMAZÔNIA S.A (BASA), afastando por consequência a condenação solidária do BASA ao
pagamento da obrigação imposta pela sentença combatida, extinguindo-se o processo sem resolução de
mérito, na forma do disposto no art. 485, inciso VI, do NCPC.
Do mesmo modo, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao recurso da CAPAF para reformar a sentença
de piso de acordo com a fundamentação e julgar improcedente a pretensão autoral, extinguindo-se
o processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso I, do NCPC.
P. R. I. C.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por EDSIVALDO DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
JESUS TAVARES contra decisão proferida pelo Juízo da 15ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Belém, nos autos da Ação Revisional (Processo nº 0809518-86.2020 8140301), que move contra BANCO
GMAC S.A, a qual indeferiu o pedido de justiça gratuita, nos seguintes termos:
“Considerando que, apesar de devidamente intimada, a parte autora não comprovou a hipossuficiência
financeira, INDEFIRO o pedido de justiça gratuita. Assim, intime-se o(a) requerente para que, no prazo de
15 (quinze) dias, comprove o pagamento das custas iniciais, sob pena de cancelamento da distribuição
(art.290, CPC) “
Inconformada, a parte agravante interpôs o presente recurso alegando que é profissional autônomo e tem
dificuldade de comprovar sua condição financeira, já que é isento de imposto de renda, não possui cartão
de crédito, todavia, afirma preencher os requisitos para a concessão do benefício.
De início, deixo assentado que o recurso comporta provimento monocrático na forma do art. 932, V, “a”, do
CPC e do art. 133, XII, “a”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, posto que a
decisão se encontra em manifesto confronto com súmula deste tribunal. Ressalto que é desnecessária a
intimação do agravado para responder ao recurso tendo em vista que ainda não foi chamado ao processo.
Compulsando os autos, verifico que o autor, ora agravante, requereu na exordial, a concessão dos
benefícios da justiça gratuita.
O magistrado de primeiro grau, após ter determinado a intimação do autor para comprovar os
pressupostos legais para a concessão da gratuidade de justiça, entendeu que o mesmo não juntou os
documentos necessários e indeferiu o benefício.
Compulsando os autos, entendo que o indeferimento da justiça gratuita pelo magistrado a quo está em
dissonância com o entendimento sumulado por este Tribunal de Justiça e com o art. 99, §§ 2º e 3º, do
CPC, no sentido de que a presunção decorrente da declaração de hipossuficiência só deve ser afastada
caso haja provas nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente, conforme se verifica:
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na
petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à
parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
§3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
No caso dos autos, inexiste qualquer elemento probatório que indique a capacidade econômica do autor,
ora agravante. Ao contrário, o mesmo busca a revisão do contrato de financiamento por entender que os
encargos cobrados são excessivos, além disso, instado a se manifestar, o agravante informa não possuir
cartão de crédito e ser isento de imposto de renda.
Além disso, os extratos bancários juntados no ID3672992 evidenciam uma renda variável, e não
demonstram a possibilidade de pagamento das custas processuais sem prejuízo do próprio sustento.
Logo, obrigar o agravante ao recolhimento das custas processuais dificultaria ainda mais o seu orçamento
e seu acesso ao Poder Judiciário.
Assim, merece reforma a decisão atacada, em razão de ser a parte recorrente merecedora da concessão
dos benefícios da justiça gratuita.
Ante o exposto, com fulcro no art. 133, XII, alínea “a”, do Regimento Interno deste TJPA c/c o artigo 932,
V, “a”, do CPC , e em virtude do preenchimento dos requisitos previstos no art. 99 do NCPC, CONHEÇO
do recurso de Agravo de Instrumento e lhe DOU PROVIMENTO, para conceder o benefício da justiça
gratuita ao agravante.
Desembargador Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento (processo nº. 0808880-83.2020.8.14.0000- PJE) interposto por PARÁ
PIGMENTOS S.A contra o ESTADO DO PARÁ, diante da decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 3ª
Vara de Execução Fiscal de Belém/PA, nos autos do Mandado de Segurança (processo nº 0832250-
61.2020.814.0301) impetrado pela empresa agravante.
Em razões recursais a agravante informa que impetrou mandado de segurança para suspender a
exigibilidade da Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Exploração e
Aproveitamento de Recursos Minerários-TRFM e do Cadastro Estadual de Controle, Acompanhamento e
Fiscalização das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários – CERM, a fim de
que a Administração se abstenha da cobrança da referida taxa, de eventual lavratura de Auto de Infração
e de inscrição em dívida ativa.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Aduz que inexiste serviço estatal de fiscalização sobre os recursos minerários, não existindo comprovação
de que tal fiscalização ocorreu. Ressalta que tal demonstração seria necessária para verificação da
compatibilidade com os gastos a serem supridos em sua exata proporção.
Assevera que a Taxa possui característica de imposto, tendo em vista que seu valor se relaciona com a
capacidade contributiva, o que não deveria ocorrer com taxas, dada a sua correlação necessária e
obrigatória com o serviço específico, o que revelaria seu caráter arrecadatório ilícito.
Menciona a ADI 4.786, na qual está sendo discutida a constitucionalidade da TFRM, reportando-se ainda a
outros precedentes que reputa aplicáveis ao caso.
Argui risco de dano irreparável ou de difícil reparação caso seja mantida a decisão do juízo a quo,
notadamente por sujeitar a agravante ao pagamento de valores indevidos, e, caso não recolha,
automaticamente restará inadimplente no sistema da Secretaria da Fazenda, sob pena, ainda, de ter sua
inscrição no Estado “irregular” e lavratura de auto de infração.
Requer a concessão medida liminar para suspender quaisquer atos de cobrança e exigibilidade da TFRM,
até o julgamento do recurso, com a consequente determinação para que o agravado se abstenha da
cobrança dos respectivos valores e da lavratura de autos de infração, obstando-se, de forma imediata, a
sua exigência
Éo relato do essencial.
O mandado de segurança é o meio constitucional posto à disposição de qualquer pessoa física ou jurídica
para a proteção de direito individual ou coletivo, líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou
habeas data, lesado ou ameaçado de lesão, por atos ou omissões de autoridade pública ou investida de
função pública.
Nos termos do art. 7°, III, da Lei 12.016/2009, recebida a ação mandamental, caberá ao relator suspender
o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamentação relevante, e do ato impugnado puder
resultar a ineficácia da medida, como se observa:
[...]
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato
impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
Logo, havendo pedido liminar, deverá o impetrante trazer evidências que demonstrem, de plano, que seu
pedido não apenas carece de provimento célere, como, também há relevante fundamentação.
Art. 1° Esta Lei dispõe sobre a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de
Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários – TFRM e o Cadastro Estadual de
Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e
Aproveitamento de Recursos Minerários – CERM.
Art. 2° Fica instituída a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa,
Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários – TFRM, cujo fato gerador é o exercício
regular do poder de polícia conferido ao Estado sobre a atividade de pesquisa, lavra, exploração e
aproveitamento, realizada no Estado, dos recursos minerários.
De acordo com os termos da lei, o fato gerador da taxa consubstancia-se no Poder de Polícia conferido ao
Estado do Pará, por força do art.23, XI, art.24, I, art.25, caput da Constituição Federal.
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
(...)
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os
princípios desta Constituição.
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços
públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
Verifica-se ainda que a referida lei está sendo objeto de Ação Direita de Inconstitucionalidade ADI 4.786,
sob a relatoria do Exmo. Ministro Nunes Marques e com os mesmos fundamentos subscritos neste writ.
Ressalta-se que o STF não concedeu liminar suspendendo a cobrança da referida Taxa, o que pressupõe
que sua exigência está sendo permitida até então.
Notifique-se a autoridade coatora para que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações pertinentes,
bem como, intime-se a Procuradoria Geral do Estado do Pará, por meio de remessa, remetendo cópia da
inicial para que, querendo, ingresse no feito, na forma do art. 7°, incisos I e II do aludido diploma.
Após, remetam-se os autos ao Órgão Ministerial nesta Superior Instância, para manifestar-se como fiscal
da ordem jurídica.
P.R.I.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido de efeito suspensivo interposto pelo MUNICÍPIO
DE BELÉM, contra decisão interlocutória proferida nos autos do MANDADO DE SEGURANÇA impetrado
por RENATO CLAUDINO DA SILVA (processo nº 0864827-29.2019.8.14.0301), oriunda do M.M. Juízo da
2ª Vara da Fazenda da Capital, através da qual proferiu a seguinte a decisão:
“(...) Na esteira desse raciocínio, reputo, portanto, presente no caso em tela o fumus boni iuris, ou a
probabilidade do direito da parte Impetrante, na medida em que já neste momento processual vislumbro a
contundência dos argumentos expendidos por si.
De outra parte, entendo pertinente o periculum in mora ou, em outros termos, o risco que o ato impugnado
possa resultar a ineficácia da medida, caso deferida ao final. Isso porque, in casu, aguardar a apreciação
meritória seria penalizar a parte Impetrante, tamanha a robustez de suas alegações.
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Logo, reputando presentes os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora autorizadores da
concessão da liminar requerida, impõe-se o seu deferimento (art. 7°, III, da Lei n° 12.016/09).
Diante das razões expostas, CONCEDO A LIMINAR, para determinar à autoridade Impetrada que
autorize, de imediato, o afastamento da parte Impetrante de suas atividades laborais, até a ciência do
resultado do pedido administrativo, sem prejuízo de sua remuneração.
Na origem, o Impetrante, ora Agravado impetrou mandado de segurança alegando que é servidor público
efetivo do Município de Belém desde 12.07.1991, ocupando o cargo de Agente de Bem-Estar Social,
devidamente concursado, acumulando tempo de serviço de magistério de mais de 28 anos de
contribuição, sendo todo esse período trabalhado em atividade prejudicial à saúde ou à integridade física,
conforme LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO - LTCAT (ID 14367283) e
PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP (ID 14367285).
Apontou que, por cumprir os requisitos legais para aposentadoria, a requereu na modalidade voluntária
especial em 01/07/2019 (processo administrativo nº: 20120/2019 – ID 14367286), mas que, após 5 (cinco)
meses do requerimento, não teria nenhuma resposta do indeferimento ou deferimento do processo de
aposentadoria, também tendo requerido junto a tal pedido o afastamento das atividades laborais, após 91
dias do protocolo do requerimento, nos termos do Art. 323, da Constituição do Pará e Art. 18, XXVIII, da
Lei Orgânica do Município de Belém, o que, até o momento, não lhe foi concedido.
Acrescentou, ainda, que a Secretaria Municipal de Saúde - SESMA lhe informou que o afastamento seria
nos termos da o Art. 4º, § 2º, da Instrução Normativa 002/2017-SEMAD (ID 14367287), a qual determina
que somente após a emissão de parecer jurídico pelo deferimento da aposentadoria, a Secretaria
Municipal de Administração – SEMAD, devolverá os autos ao Órgão de origem (neste caso, a SESMA)
para a comunicação do deferimento ao usuário, por meio do Formulário de ciência e de Opção de
afastamento, o qual se dará mediante desconto de algumas vantagens do servidor, ditas de natureza
propter laborem.
Assim, pleiteou a concessão de liminar para garantir o direito ao afastamento das atividades laborais, sem
prejuízo da remuneração até a instituição definitiva da aposentadoria.
Em razões recursais (ID 2735635), o agravante, aduz em síntese que, a Lei Orgânica 12.016/2009 não
tratou de forma específica da aposentadoria voluntária, além de ter expressamente delegado ao legislador
ordinário o dever de regular acerca da matéria, o que foi normatizado apenas através da Lei Ordinária n°
8.466/05 alterada pela lei n° 8.624/2007.
Defendeu que o Município de Belém, no exercício de sua autonomia constitucional, editou as normas que
regem seus servidores, isso inclui as que estabelecem o procedimento de aposentadoria, e que ao faze-lo
não suprimiu nenhum direito previsto na Lei Orgânica, tendo apenas e tão somente tratado de questão
específica na forma em que foi autorizado pela própria Lei Orgânica.
Asseverou que não há qualquer base constitucional para que um servidor público, antes da concessão de
sua aposentadoria voluntária, receba salário sem trabalhar, portanto, não haveria base legal para que a
liminar deferida seja mantida.
Com esses argumentos pugnou pelo efeito suspensivo afim de imediatamente os efeitos da decisão.
Da análise do efeito suspensivo pleiteado pelo Agravante, indeferi o pedido de sua aplicação ao recurso, e
intimei o Agravado para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. (ID 2805104)
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O órgão Ministerial exarou parecer se manifestando pelo não conhecimento do recurso (id 3576504).
DECIDO.
Em conformidade com o art. 932 do CPC/2015, compete ao relator, na função de preparador de todo e
qualquer recurso, o exame do juízo de admissibilidade.
Ao analisar os autos, verifico que consta informação do Juízo de primeiro grau acerca da sentença nos
autos do Processo de origem deste recurso, tombado sob o nº 0864827-29.2019.8.14.0301 (id 17555813)
nos seguintes termos:
“(...)
Dispositivo.
Diante das razões expostas, CONCEDO EM PARTE A SEGURANÇA, em definitivo, revogando a liminar
deferida, determinando seja garantido o afastamento do Impetrante do exercício das funções de seu cargo
enquanto aguarda a conclusão de seu processo de aposentadoria, sem prejuízo de sua remuneração, não
abarcando o termo “remuneração” as verbas de caráter não permanente (verbas transitórias ou propter
laborem).
Sem custas, eis que deferido o pedido de justiça gratuita na decisão de ID 14376585.
Sem condenação em honorários, conforme enunciados das Súmulas nº 512, do STF, e 105, do STJ, e
ainda conforme o art. 25, da Lei 12.016/09.
Decorrido o prazo para recurso voluntário, certifique-se e remeta-se ao Tribunal, em reexame necessário.
Logo o presente recurso encontra-se prejudicado, nos termos do art. 932, inciso III, do CPC/2015 que diz:
(...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado
especificamente os fundamentos da decisão recorrida; (...).
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do presente recurso de Agravo de Instrumento, por estar
prejudicado, tendo em vista a prolação da sentença pelo Juízo a quo, na forma do artigo 133, X, do
Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça e artigo 932, inciso III, do novo Código de Processo Civil
e determino seu arquivamento.
Desembargadora Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
RESENHA JUDICIAL
PARTE ADMINISTRATIVA
JULGAMENTOS
ORDEM: 001
PROCESSO: 0124086-13.2015.8.14.0144
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POLO ATIVO
ADVOGADO: DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
ADVOGADO: ILTON GIUSSEPP STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA22273-A)
POLO PASSIVO
ADVOGADO: DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
ADVOGADO: ILTON GIUSSEPP STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA22273-A)
T. JULGADORA: EXMOS. DESES. MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, JOSÉ ROBERTO PINHEIRO
MAIA BEZERRA JÚNIOR E CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
ORDEM: 002
PROCESSO: 0016851-30.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
T. JULGADORA: EXMOS. DESES. MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, JOSÉ ROBERTO PINHEIRO
MAIA BEZERRA JÚNIOR E CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
E COMO, NADA MAIS HOUVESSE, FOI ENCERRADA A SESSÃO ÀS 10H E 31MIN. LAVRANDO EU,
SECRETÁRIO(A) DO(A) 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A PRESENTE ATA, QUE SUBSCREVI.
PRESIDENTE
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PROCESSO Nº 0811504-08.2020.8.14.0000
COMARCA: SANTARÉM/PA
EMENTA: HABEAS CORPUS, COM PEDIDO LIMINAR. ARTS. 33, CAPUT, 35, CAPUT, C/C ART. 40, V,
TODOS DA LEI Nº 11.343/06. PEDIDO DE CONVERSÃO DA CUSTÓDIA EM CONSTRITIVA
DOMICILIAR PELO PRAZO DE 90 DIAS. INDEFERIMENTO LIMINAR. IMPROPRIEDADE DA VIA
ELEITA. SUCEDÂNEO RECURSAL. INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE FLAGRANTE A SER
RECONHECIDA DE OFÍCIO. ORDEM INDEFERIDA LIMINARMENTE.
1. A ação constitucional do habeas corpus deve ser indeferida liminarmente quando impetrada em
substituição a agravo em execução – já manejado em sede de 1º grau, porém pendente de julgamento - e
inexiste qualquer ilegalidade a ser reconhecida de ofício nesta via.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Recebido hoje.
Cuida-se da ordem de habeas corpus, com pedido liminar, impetrada pelo advogado Walder Patricio
Carvalho Florenzano, em benefício de Jaime Costa Gomes, preso preventivo e sentenciado às penas de
26 anos, 07 meses e 04 dias de reclusão, sob regime inicial fechado, além do pagamento de 2.856 dias-
multa, pela prática dos crimes tipificados nos arts. 33 e 35 c/c art. 40, V, todos da Lei nº 11.343/06,
apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara de Execuções Penais da Comarca de
Santarém/PA.
Afirma que, no dia 23/10/2020, o coacto retornou ao médico especialista, o qual lhe deu laudo solicitando “
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a prisão domiciliar por 90 dias para devido tratamento”, todavia, o pleito foi indeferido pelo Juízo
responsável pela Vara de Execução Penal da Comarca de Santarém/PA.
Defende, em resumo, a necessidade da prorrogação da constritiva domiciliar, pois “é necessária para que
haja uma satisfatória recuperação de saúde do suplicante”, acrescentando, ainda, que “[j]á não bastasse o
quadro de saúde em decorrência da cirurgia, o paciente testou positivo para a infecção pelo COVID-19”.
Ao final, postula, liminarmente e no mérito, a concessão da ordem, com o fito de que seja convertida a
segregação preventiva do paciente em constritiva domiciliar pelo prazo de 90 dias.
Acostou documentos.
É o relatório.
Decido monocraticamente, com fundamento no art. 133, IX, do Regimento Interno deste e. Tribunal.
Havendo recurso próprio para revisar a decisão passível de impugnação – agravo em execução (art. 197
da Lei de Execução Penal) – e, inclusive, na hipótese em foco, já manejado, porém pendente de
julgamento (nº 0004702-68.2020.8.14.0051), a impetração do writ com o mesmo propósito se revela clara
desvirtuação de sua função primordial, obstando o conhecimento da matéria ventilada na prefacial.
“Analisando os autos, verifico que o apenado foi submetido a cirurgia de fissurectomia anal e
esfincterotomia anal no dia 21/08/2020, sendo-lhe concedido prazo de 90 dias em favor do apenado para
recuperação, com início em 19/08/2020. Ocorre que após, a defesa juntou novo laudo médico informando
que o apenado necessitaria de concessão de mais 90 dias para repouso contados a partir do dia
23/10/2020, em virtude de discreta dor e sangramento ocasional. Todavia, este repouso, deve ser
dispensado dentro do cárcere, eis que a casa penal possui unidade básica de saúde dentro
daquela casa penal, bem como o apenado encontra-se em bom estado de saúde, de modo que NÃO
vislumbro por configurada no caso a hipótese de autorização de prisão domiciliar preconizada pelo
inciso II do art. 117 da Lei nº 7.210/84, entendimento de resto comungado pela representante do
Ministério Público.
Quanto a consulta médica, a defesa e/ou familiares deverá informar a casa penal a data para que a
casa penal providencie escolta e seu condução”. (Grifei).
Outrossim, no mesmo caminhar, cito fragmento das contrarrazões ao agravo em execução, apresentada,
na data de 18/11/2020, pelo Parquet:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
“O nobre causídico, em apertada síntese, requer que este r. juízo aplique ao caso a concessão do
benefício da prisão domiciliar para tratamento de saúde.
Contudo o próprio laudo apresentado em mov. 49, datado do mês de outubro, dá conta de que o
reeducando está com a cirurgia "EM FASE FINAL DE CICATRIZAÇÃO".
Assim, tem-se que seu estado clínico demonstra melhora, portanto, apto para retorno à unidade
prisional.
Ademais, o fato de o médico ter dito que ‘solicito em período de 90 dias de repouso domiciliar a
partir desta data 23.10.2020’ significa que o reeducando deve continuar repousando e não que deve
permanecer em casa. A esse respeito, deve ser consignado que a recomendação médica quando
diz “domiciliar” não é vinculante, bem como deve ser frisado que na unidade prisional local possui
cela de enfermaria, onde poderá repousar.
Em relação à consulta com ortopedista, não se vislumbra a necessidade de que a espera por essa
se dê fora do cárcere, eis que em eventual consulta, o Sr. Jaime será conduzido até o local pelos
agentes prisionais.
Isso posto, o Ministério Público manifesta-se pela inalterabilidade da sentença prolatada pela magistrada.
CONCLUSÃO.
No mais, com relação à alegação de que o paciente testou positivo para o vírus SARS-COV-2 (“novo
coronavírus”), impende salientar que, tal fato, por si só, não tem o condão de autorizar sua liberação, uma
vez que não há prova, vale insistir mais uma vez, da inviabilidade de seu tratamento ser realizado na
unidade prisional.
Aliás, o impetrante sequer comprova que a referida alegação – testagem positiva do paciente para a
COVID-19 – já foi analisada pelo Juízo responsável pela execução, o que, em uma primeira análise, caso
decidida neste grau de jurisdição, implicaria em inaceitável supressão de instância.
Relator
PROCESSO Nº 0811476-40.2020.8.14.0000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Vistos etc.,
Trata-se da ordem de habeas corpus liberatorio, com pedido de liminar, impetrada em favor de CLAUDIO
NAZARENO DA SILVA PEREIRA, apontando como autoridade coatora o JUÍZO DE DIREITO DA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE BRAGANÇA.
A impetrante relata que o paciente foi preso em flagrante no dia 13/10/2020, acusado do delito de tráfico
de drogas.
Alega, em suma, que não estão presentes os requisitos da custodia preventiva no caso concreto e que o
paciente apresenta condições subjetivas favoráveis à concessão da ordem.
Pede a concessão liminar da ordem, para que seja expedido alvará de soltura em seu favor ou que a
custódia cautelar seja substituída por outra medida cautelar diversa da prisão, e sua posterior confirmação.
Éo necessário a relatar.
Decido.
Ocorre que o presente mandamus não veio instruído com os documentos probatórios necessários à
análise do inconformismo deduzido na inicial.
Não consta a decisão que decretou a prisão preventiva do coacto, nem comprovação de seu cumprimento,
ou qualquer decisão do juízo impetrado, que aponte o constrangimento ilegal a ser sanado por esta Corte.
Écediço que é ônus do impetrante instruir adequadamente a ordem com documentos que comprovem
suas alegações. Do contrário, torna-se inviável a análise do feito.
460
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
No mesmo sentido: TJPA, CCR, HC n.º 0003326-36.2016.8.14.0000, Rel. Des. Ronaldo Valle, julg. em
09/05/2016; TJPA, CCR, HC n.º 0006515-31.2016.8.14.0000, Rel. Des. Ronaldo Valle, julg. em
11/07/2016; TJPA, HC n.º 0010741-79.2016.8.14.0000, Rel. Des. Mairton Carneiro, julg.
monocraticamente no dia 05/09/2016; TJPA, HC n.º 0010606-67.2016.8.14.0000, Rel. Desa. Maria de
Nazaré Gouveia dos Santos, julg. monocraticamente no dia 02/09/2016; TJPA, SDP, HC n.º 0806825-
33.2018.8.14.0000, julgado em 10/09/2018, Rel. Des. Ronaldo Valle; entre outros.
Ante o exposto, JULGO MONOCRATICAMENTE o presente writ, para não conhecê-lo, uma vez que não
instruído com documentos indispensáveis à análise de suas alegações, deixando, portanto, de apresentar
prova pré-constituída da pretensão deduzida a possibilitar a análise do constrangimento alegado.
Relator
PODER JUDICIÁRIO
461
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relatora
PROCESSO Nº 0811481-62.2020.8.14.0000
DESPACHO
462
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Recebido hoje.
Trata-se da ordem de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrada pelo advogado João Eudes
de Carvalho Neri, em favor de Normando da Silva Caminha, investigado pela suposta prática dos crimes
descritos nos artigos 303, §2º, 305 e 306 §1º e 2º, todos do Código de Trânsito Brasileiro, apontando como
autoridade coatora o Juízo de Direito do Termo Judiciário de São João de Pirabas/PA (Comarca de
Santarém Novo).
Esclarece o impetrante, inicialmente, que o paciente foi preso em flagrante na data de 15/11/2020, tendo
sido sua prisão homologada e, diante da ausência de motivos para decretação da custódia cautelar, foi
concedida liberdade, condicionada ao pagamento de fiança no valor de 20 salários mínimos.
Nesse contexto, averba que o coacto sofre constrangimento ilegal, uma vez que não possui condições
financeiras para realizar o mencionado pagamento, considerando laborar como motorista da Prefeitura
Municipal de São João de Pirabas, auferindo renda no importe de R$1.096,23.
Por tais motivos, pleiteia, liminarmente e, no mérito, a redução do pagamento da fiança para o montante
de dois salários mínimos, ou aplicação de medidas cautelares de restrição do direito de dirigir, ou outra
que entender conveniente para instrução criminal.
É o breve relatório.
Decido.
Ante as alegações apresentadas, reservo-me, por questões de cautela, para apreciar a tutela de urgência
após as informações da autoridade tida coatora, que devem ser prestadas nos termos da Resolução n.º
04/2003-GP e no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.
Após, retornem os autos ao meu gabinete, para deliberação acerca da liminar pretendida.
Por fim, considerando que o feito foi distribuído equivocadamente junto ao Tribunal Pleno, deve a
Secretaria Judiciária remetê-los à Seção de Direito Penal.
Relator
COMARCA: ALTAMIRA/PA
EMENTA: HABEAS CORPUS, COM PEDIDO LIMINAR. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ARMADA, ROUBO
CIRCUNSTANCIADO, EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO, ESTELIONATO, VIOLAÇÃO DE
DOMICÍLIO, POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO COM SINAL DE IDENTIFICAÇÃO RASPADO E
POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÃO DE USO PERMITIDO. ALEGAÇÃO DE
EXCESSO DE PRAZO NA INSTRUÇÃO CRIMINAL. REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA PELO
JUÍZO A QUO. ORDEM PREJUDICADA. DECISÃO MONOCRÁTICA.
1. Diante da revogação do decreto constritivo pelo Juízo de origem, fica superada a alegação de excesso
de prazo na custódia, inexistindo interesse processual na apreciação e julgamento deste habeas corpus. 2.
Ordem prejudicada, ante a perda superveniente do objeto.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se da ordem de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrada pelo advogado Ronaldo Ferreira
Marinho, em favor de Douglas de Barros Viana, denunciado nos autos nº 0006395-65.2019.8.14.0005,
sob a acusação de supostamente ter praticado os crimes de associação criminosa armada, roubo
circunstanciado – por 04 vezes, em face de Aroldo, Eraldo, Rafael e José -, extorsão mediante sequestro –
em face de Aroldo -, estelionato – sendo vítima Francisco Albino da Silva - e, violação de domicílio – em
desfavor de Silvana Maciano de Souza -, todos do Código Penal, além dos delitos tipificados nos artigos
12 e 16, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 10.826/2003, apontando como autoridade coatora o Juízo de
Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Altamira/PA.
De acordo com a impetração, o paciente foi preso em flagrante, convertido em preventiva em 28/06/2019,
tendo postulado sua revogação, que foi indeferida pelo Juízo tido coator.
Prossegue aduzindo que, foi designada a audiência de instrução e julgamento para o dia 30/01/2020, que
não se realizou porque o paciente e os demais acusados não foram conduzidos pela Secretaria de Estado
de Administração Penitenciária/SEAP, redesignada para o dia 13/03/2020 que, novamente, não ocorreu
pelo mesmo motivo, tendo o Juízo tido coator remarcado o ato para o dia 30/03/2020, esta última também
infrutífera ante a expedição da Portaria Conjunta nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23/03/2020 deste e.
Tribunal de Justiça que suspendeu todas as audiências e sessões de julgamento, judiciais e
administrativas, de 1º e 2º graus, no Estado do Pará, fato que perdurou até setembro/2020.
Em complemento, esclarece que houve a retomada das audiências a serem realizadas por
videoconferência, tendo sido agendada para ocorrer no dia 23/09/2020, todavia, “o Centro de
Recuperação Masculino de Vitória do Xingu oficiou ao juízo a quo informando da impossibilidade de
participação na audiência, ante a indisponibilidade de pauta”, ocasião em que foi redesignada o dia
13/10/2020, adiada, sem maiores esclarecimentos para 20/10/2020, que também deixou de ocorrer porque
a casa penal informou a ausência internet para viabilizar a realização do ato.
Por fim, na nova data designada - 03/11/2020 -, a audiência de instrução e julgamento não foi realizada
por falta de energia elétrica no Fórum, estando pendente de redesignação o ato.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Nessa linha, sustenta o impetrante que “a não realização da audiência de instrução e julgamento por
SETE VEZES e por deficiência do próprio aparato Estatal, estando o paciente preso preventivamente
desde o dia 28/06/2019, é caso de flagrante ilegalidade, configuradora, bem por isso mesmo, de
constrangimento ilegal a ser sanado por meio do presente habeas corpus”.
Por esses motivos, pleiteia, liminarmente e no mérito, que “seja reconhecido o excesso de prazo para o
início da instrução criminal, configurador, pois, do constrangimento ilegal noticiado e que autoriza o
imediato relaxamento da prisão do paciente (art. 5º, LXV, CF), (...) subsidiariamente, requer a conversão
da prisão preventiva em medida cautelar pessoal, ou mesmo em prisão domiciliar”.
Juntou documentos.
Os autos foram distribuídos à Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, que
determinou seu encaminhamento à minha relatoria, em virtude da prevenção gerada ante o julgamento do
habeas corpus nº 0811305-20.2019.8.14.0000, oriundo da mesma ação penal em referência, oportunidade
em que, após reconhecer a prevenção apontada, indeferi o pedido liminar, requisitei informações à
autoridade coatora e determinei que fossem encaminhados ao Ministério Público de 2º grau para emissão
de parecer.
É o relatório.
Após examinar os autos, diligenciei no Sistema de Acompanhamento Processual deste e. Tribunal – Libra
e, constatei que a prisão preventiva do paciente foi revogada em 19/11/2020, tendo sido expedido
Alvará de Soltura na mesma data, cadastrado no Libra sob o nº 2020.02645518-44, enviado à SEAP na
data de hoje.
Com efeito, destaco trechos do decisum prolatado pelo Juízo tido coator, na fração de interesse:
No caso concreto, apesar da gravidade dos fatos trazidos na denúncia, o indiciado não possui
antecedentes criminais (fl. 12), possuindo somente o registro deste processo em sua certidão judicial
criminal positiva.
Ante o exposto, acompanho parecer ministerial e acolho o pedido da defesa para revogar a prisão
preventiva do acusado Douglas de Barros Viana, por não mais estarem presentes os requisitos
cautelares, conforme prevê o artigo 312 do CPP e Recomendação 62/2020 do Conselho Nacional de
Justiça.
Ademais, a fim de se evitar a prática de nova infração penal, em atenção à gravidade do crime, as
circunstâncias do fato e condições pessoais do réu, nos termos do art. 282 c/c art. 319 do CPP, aplico as
seguintes medidas cautelares diversas da prisão:
3. Recolhimento domiciliar no período noturno e, caso venha obter ocupação lícita, nos dias de folga;
4. Proibição de se ausentar da comarca por mais de 07 (sete) dias sem autorização judicial;
5. Comparecimento bimestral em Juízo, até o dia 10 de cada mês, para informar e justificar atividades, a
partir do mês de dezembro de 2020.
Em caso de descumprimento de qualquer uma das medidas cautelares alternativas, poderá ser decretada
a prisão preventiva do denunciado (art. 282, §4º do CPP).
Deverá o acusado ser colocado em liberdade, imediatamente, SE POR OUTRO MOTIVO DISTINTO NÃO
TENHA SIDO DECRETADA A SUA CUSTÓDIA, devendo ser feita nova consulta ao sistema de
informações do Poder Judiciário para verificação”. (Grifei).
Nesse contexto, considerando que no decorrer da impetração foi revogada a ordem de prisão expedida em
desfavor do paciente, houve a perda superveniente do objeto do writ, motivo pelo qual julgo prejudicado
o habeas corpus, porquanto superados os motivos que o ensejaram.
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Classe: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR
Número: 0811602-90.2020.8.14.0000
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de habeas corpus liberatório com pedido de liminar impetrado por defensora pública em favor
de DENILSON AMARAL PERDIGÃO e DENIS FRANCISCO MORAES LOBATO, com fulcro no art. 5º,
inciso LXVIII, da Constituição Federal c/c os arts. 647 e ss., do Código de Processo Penal, apontando
como autoridade coatora o Juízo de Direito da 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares
da Comarca de Belém nos autos do processo nº 0020055-68.2020.8.14.0401.
O impetrante afirma que os pacientes foram presos em flagrante delito em 22/11/2020, acusados da
prática do crime de tráfico de drogas. O flagrante fora homologado e convertido em prisão preventiva.
Subsidiariamente, sustenta ser plenamente cabível a substituição da custódia preventiva por medidas
cautelares diversas da prisão (CPP, art. 319) ou prisão domiciliar (CPP, art. 318, III e V).
Por tais razões, requer liminar para que sejam expedidos os competentes alvarás de soltura. No mérito,
pugna pela confirmação da liminar em definitivo.
Éo relatório.
DECIDO
Como é cediço, o processamento de habeas corpus pelo plantão judiciário é restrito à apreciação de
matérias urgentes, em que a falta do provimento jurisdicional possa acarretar lesão grave e de difícil
reparação ao paciente ou para evitar o perecimento do direito, cabendo ao magistrado apreciar a urgência
em cada caso, conforme preconiza o art. 1º, inciso V e §5º, ambos da Resolução nº 016/2016-GP, in
verbis:
“Art. 1º. O Plantão Judiciário, em primeiro e segundo graus de jurisdição destina-se exclusivamente ao
exame das seguintes matérias:
V – medidas urgentes de natureza cível ou criminal que não possam ser analisadas no horário normal de
expediente ou em que a situação cuja demora possa resultar risco de grave prejuízo ou de difícil
reparação.
Nesse compasso, para a concessão da medida liminar, torna-se indispensável que o constrangimento
ilegal esteja indiscutivelmente delineado nos autos (fumus boni juris e periculum in mora). Constitui medida
excepcional por sua própria natureza, justificada apenas quando se vislumbrar a ilegalidade flagrante e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
demonstrada primo ictu oculi, o que não se verifica no caso sub judice, sobretudo ao se apreciar os termos
da decisão vergastada.
Ademais, confundindo-se com o mérito, a pretensão liminar deve ser submetida à análise do órgão
colegiado, oportunidade na qual poderá ser feito exame aprofundado das alegações relatadas na exordial
após manifestação da Procuradoria de Justiça.
Ante o exposto, sem prejuízo de exame mais detido quando do julgamento de mérito, indefiro o pedido
de liminar.
Solicitem-se informações à autoridade coatora acerca das razões suscitadas na impetração, no prazo
máximo de 48 (quarenta e oito) horas, nos termos do artigo 3º, do Provimento Conjunto n° 008/2017 –
CJRMB/CJCI –.
Certifique a Secretaria o recebimento das informações pelo juízo a quo a fim de garantir maior celeridade
ao presente writ.
Nos termos do artigo 1º, §6º, da Resolução nº 016/2016-GP, determino que, cessado o plantão judicial,
remetam-se os autos à regular distribuição ordinária.
Desembargadora Plantonista
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de HABEAS CORPUS impetrado por SAMARA SOBRINHA DOS SANTOS
ALVES BARATA (OAB/PA nº 21.140), em favor de GEOVANI FURTADO DOS SANTOS, contra ato do
MM. JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE CONCÓRDIA DO PARÁ/PA.
Consta na exordial do writ que o ora paciente, foi denunciado pelo membro do Ministério Público pela
suposta prática do delito previsto no art. 33, caput e art. 35 ambos da Lei nº 11.343/2006. A denúncia foi
recebida.
Aduz que inexiste nos autos a configuração dos requisitos do art. 312, do CPP, para a manutenção da
prisão cautelar do paciente.
Assevera que é perfeitamente aplicável ao paciente medidas cautelares diversas da prisão, sobretudo em
razão de ser possuidor de predicados pessoais favoráveis.
Por fim, requer-se, liminarmente, a concessão da ordem, com a expedição do competente Alvará de
Soltura.
Éo relatório.
Decido.
A concessão de medida liminar é possível e plenamente admitida em nosso ordenamento jurídico pátrio
para se evitar constrangimento à liberdade de locomoção irreparável do paciente que se pretende obter a
ordem, e nos termos do emérito constitucionalista Alexandre de Moraes, citando Julio Fabbrini Mirabete, “
embora desconhecida na legislação referente ao habeas corpus, foi introduzida nesse remédio jurídico,
pela jurisprudência, a figura da ‘liminar’, que visa atender casos em que a cassação da coação ilegal exige
pronta intervenção do Judiciário. Passou, assim, a ser mencionada nos regimentos internos dos tribunais a
possibilidade de concessão de liminar pelo relator, ou seja, a expedição do salvo conduto ou a liberdade
provisória antes do processamento do pedido, em caso de urgência”.
Com efeito, para que haja a concessão liminar da ordem de habeas corpus, em qualquer de suas
modalidades, devem estar preenchidos dois requisitos, que são o periculum in mora, consubstanciado na
probabilidade de dano irreparável, e o fumus boni iuris, retratado por meio de elementos da impetração
que indiquem a existência de ilegalidade no constrangimento alegado.
Noutros termos, o fumus boni iuris diz respeito à viabilidade concreta de ser concedida a ordem ao final,
no ato do julgamento do mérito. O periculum in mora se reporta à urgência da medida, que, caso não
concedida de imediata, não mais terá utilidade em momento posterior.
No presente caso, compulsando os autos, a prima facie, não vislumbro presentes os referidos requisitos
autorizadores da medida liminar, motivo pelo qual a INDEFIRO.
Prestadas as informações pelo Juízo impetrado, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça
para emissão de parecer.
Cumpra-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relator
PROCESSO Nº 0811469-48.2020.8.14.0000
COMARCA: ANAJÁS/PA
DECISÃO
R.H.
Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido de liminar, impetrado pelo advogado Faulz Furtado
Sauaia Junior em favor de Maycon Paulo Souza da Conceição, preso preventivamente por ato do Juízo
de Direito da Vara Criminal da Comarca de Anajás (ação penal nº 0800104-57.2020.8.14.0077) pela
suposta prática do crime tipificado no art. 33 da Lei nº 11.343/2006.
O impetrante sustenta a ausência de fundamentos para a constrição cautelar do paciente, pois “não há
laudo toxicológico preliminar, não há materialidade do delito, ou seja, indícios de cometimento do crime e
como reiteradamente mencionado, o requerente não oferece qualquer risco à sociedade, às testemunhas,
ao processo e a futura aplicação da lei penal”.
Aduz que “o Magistrado coator marcou a audiência de custódia para 04 (quatro) dias após a prisão e
mesmo com a alegação de que o paciente tenha sido agredido pelos policiais, não se encontra nos autos
exame de corpo de delito (lesão corporal) e para piorar, na audiência, o juízo apenas se ateve a manter a
prisão, sem qualquer fundamentação”.
Argumenta que “em caso de condenação pelo crime ora imputado, evidencia-se a figura do tráfico
privilegiado, prevista no 33, § 4, da Lei 11.343/06, pois se trata de paciente que ostenta primariedade e
bons antecedentes, nunca tendo sido condenado por qualquer crime” e, por esta razão, “caso o paciente
venha a ser condenado, a pena não alcançará patamar apto a ser cumprida em regime fechado e por isto,
470
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Assevera as condições pessoais favoráveis ao coacto, pois, este “possui residência fixa, ocupação lícita
como apanhador de açaí (autônomo), é esteio de família, tendo um filho de apenas 02 (dois) anos”.
3.2 – No mérito, seja concedida a ordem impetrada, para assegurar definitivamente a liberdade do
paciente, de modo que seja substituída a prisão preventiva pelas cautelares do artigo 319 do CPP,
levando-se em conta as condições pessoais favoráveis, já que primário, com residência fixa, labor licito,
filho de apenas 02 (dois) anos, além da ausência dos requisitos autorizadores da prisão preventiva e da
falta de fundamentação idônea da decisão que decretou a prisão preventiva.
3.3 – A intimação do impetrante quando da inclusão em pauta na sessão presencial, para fins de
realização de sustentação oral, visando garantir o direito à ampla defesa do paciente.”
Os autos de habeas corpus foram distribuídos à Desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar
Cunha. No entanto, em razão do afastamento temporário da relatora, que se encontra em gozo de férias
regulamentares, vieram-me redistribuídos exclusivamente para análise de liminar (art. 112, §2º, do RITJ)
É o breve relatório.
Sobre o pedido de urgência, ressalto que não vislumbro presentes os requisitos ensejadores da sua
concessão, quais sejam o fumus boni juris e o periculum in mora.
Vale destacar que a simples leitura de excerto da decisão constritiva é suficiente para, em um primeiro
átimo de vista, entender os fundamentos que impulsionaram o magistrado a decretar a prisão preventiva.
In verbis:
“A materialidade e os indícios de autoria encontram lastro nos relatos dos policiais, informando ter
encontrado, após busca pessoal no representado, a quantidade de de 25g (vinte e cinco gramas) da
substância análoga ao oxi, na forma de pedra, assim como três aparelhos celulares de propriedade
incerta.
A substância encontrada foi devidamente submetida à constatação provisória, sendo positivo para
a substância conhecida como OXI, levando a crer que em tese a conduta se amolda ao tipo penal
previsto no art. 33 da lei 11.343/2006.
....................................................................................................................................
No caso dos autos, muito embora, em um primeiro momento, a apreensão de 25g (vinte e cinco gramas)
de droga (OXI) possa presumir a prática do crime de tráfico privilegiado, há de se esclarecer que ainda
estamos em fase inquisitiva, e não se pode nada presumir, até mesmo porque está aberta a possibilidade
de determinação de diligências pela autoridade policial, como, por exemplo, a quebra de sigilo de dados
dos celulares apreendidos, o que poderá resultar na descoberta de outras infrações penais ligadas ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
crime de tráfico; aliás, muito comum, nesses casos, a revelação de crime de associação para o tráfico.
Outrossim, considerando a maneira como apreendida a droga, na forma bruta de pedra, presume-se
que se destina ao fracionamento para revenda, até mesmo porque a cada grama de OXI é possível
ser transformado em até 5 ou 6 petecas para venda, ao preço cada de R$ 15,00 (quinze reais), de
sorte que a quantidade apreendida pode, ao final, produzir até 150 petecas, que corresponderá a
um caixa de até R$ 2.250,00, valor este considerado alto para os padrões sócios-econômicos do
Município de Anajás.
Nesse sentido, segundo a jurisprudência do egrégio Superior Tribunal de Justiça, pode-se levar em
conta a quantidade de drogas apreendidas, para fins de cárcere cautelar, posto que a gravidade
concreta da situação demonstraria, a periculosidade do agente.
...................................................................................................................................
Por fim, a despeito de eventuais condições favoráveis, o que não é o caso, já que o flagranteado
responde por crime de furto qualificado, alinho-me ao entendimento esposado pelo Superior Tribunal
de Justiça, segundo o qual a existência destas não impede, por si só, o decreto de segregação cautelar”
(grifei)
Assim, não estando demonstrado, ao menos em um primeiro átimo de vista, o constrangimento ilegal
causado pelo cerceamento de defesa alegado pelo impetrante, bem como a suficiência das medidas
cautelares diversas da prisão, denego a liminar pleiteada.
Requisitem-se informações à autoridade apontada como coatora, nos termos da Resolução nº. 04/2003-
GP, para que as preste no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, remetam-se os autos ao parecer do
Ministério Público e, após, encaminhem-se os autos à relatora originária, nos termos do §2º do artigo
112, do Regimento Interno.
Relator
R. H.
1) Retornem os autos à Defensoria Pública para que corrija o erro material, pois a petição inicial encontra-
se apócrifa.
2) Cumpra-se.
0811116-08.2020.8.14.0000
Vistos, etc...
Decido:
A concessão de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional, somente podendo ser deferida
quando demonstrada, de plano, patente ilegalidade no ato judicial impugnado.
Na espécie, sem adiantamento acerca do mérito da demanda, não vislumbro, das alegações sumárias do
impetrante e das informações prestadas pelo Juízo coator, pressuposto autorizador à concessão da tutela
liminar, não se observando no caso nenhuma das hipóteses previstas nos artigos 647 e 648 do Código de
Processo Penal .
Relatora
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de HABEAS CORPUS impetrado por EMANUEL CLÁUDIO TAVARES
ARAÚJO (OAB/PA nº 17.343), em favor de IVANILDO SILVEIRA DO NASCIMENTO, contra ato do MM.
JUÍZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BRAGANÇA/PA.
Consta na exordial do writ que no dia 16/05/2016, o paciente supostamente praticou o crime de roubo
majorado, tipificado no art. 157, §2º, I e II, do Código Penal.
Aduz que em sentença prolatada no dia16 de março de 2019,o magistrado determina que a autoria e a
materialidade delitiva do paciente estão provadas pelo testemunho da vítima do delito, reconhecendo o
mesmo como um dos autores do fato criminoso em sede de inquérito e testemunho de policiais que
efetuaram a prisão a posteriori, rejeitando inclusive a tese de ausência de provas suficientes. Ainda
fundamenta discorrendo que a palavra da vítima tem relevância se corroborada com outros elementos
probatórios, mas não estabelece os demais elementos. E, ao dosar a pena, fixou-a no patamar de 06
(seis) anos, 02 (dois) meses e 20 (vinte) dias de reclusão, devendo ser cumprida em regime semiaberto.
Consta ainda que da referida sentença fora interposto recurso de apelação criminal, no qual a defesa
alegou as mesmas questões que norteiam o caso em questão, como ausência de autoria e materialidade,
por ausência de provas e da não incidência das causas de aumento de pena.
O feito fora julgado sob a minha relatoria, e naquela oportunidade a 3ª Turma de Direito Penal, à
unanimidade de votos, acompanhou meu posicionamento pelo desprovimento do recurso.
Assevera, em suma, que o paciente preenche os critérios para a progressão de regime. E, que mesmo o
paciente tendo sido condenado ao cumprimento da pena em regime semiaberto, vem cumprindo sua pena
em regime fechado, configurando cristalina ilegalidade, sobretudo pelo fato de que o paciente já deveria
estar cumprindo sua pena em regime aberto.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
O presente feito fora distribuído inicialmente à relatoria do Des. Rômulo Nunes, o qual se reservou a
apreciar o pedido liminar após a prestação de informações pelo Juízo a quo. E determinou que após as
informações os autos viessem redistribuídos à minha relatoria, por prevenção. (Id n. 4001163)
“(...) a) Síntese dos fatos. O Ministério Público do Estado do Pará ofereceu Denúncia em desfavor de
IVANILDO SILVEIRA DO NASCIMENTO, qualificado nos autos, imputando-o o cometimento do delito
tipificado art. 157,§2°, I e II do CPB.
Consta da denúncia, em síntese, que na data de 17/05/2016, o acusado, utilizando-se de arma de fogo e
em concurso de agentes, na companhia de mais um comparsa, abordaram a vítima, anunciando o assalto
e exigindo a motocicleta da vítima ALINE DE ASSIS DOS SANTOS, tendo ao acusado e seu comparsa,
levado a motocicleta, e empreendido fuga, sendo logo após localizado e preso. Ao final, o órgão Ministerial
requereu a condenação do acusado pelo crime previsto no art.157, §2º, I e II do CPB c/c, alegando a
comprovada materialidade delitiva, bem como a autoria do crime na pessoa do acusado.
Recebida a denúncia em (fl. 06), o acusado foi devidamente citado e apresentou resposta à acusação às
fls. 10/12.
Mantido o recebimento, foi realizada audiência de instrução, na qual foram ouvidas, vítima, as
testemunhas da acusação e da defesa, bem como realizado o interrogatório do réu (fls.27 e 42).
Por fim, em sede de memoriais, o Ministério Público pugnou pela condenação do acusado pelo crime do
art. 157, §2º, I e II, do CPB, ao passo que a Defesa pugnou pela absolvição do réu, alegando insuficiência
de provas para a condenação, e, alternativamente, pela desclassificação para art. 155, do CP, ou exclusão
das qualificadoras, com aplicação da pena no mínimo legal.
Em 16 de abril de 2019 foi prolatada sentença condenatória em desfavor do réu, negando-lhe o direito de
recorrer em liberdade. Em 28 de agosto de 2020 os autos foram remetidos à este e. TJE/PA em recurso
de apelação.
Em consulta ao sistema LIBRA, verifica-se a o recurso fora julgado em 09 de setembro de 2020,tendo sido
negado provimento.
Os motivos da prisão do paciente foram expostos na sentença cuja cópia segue em anexo.
A decisão que decretou a prisão preventiva do paciente foi prolatada 16 de abril de 2019.
f) Juntada, quando indispensável, de cópias dos documentos processuais, tais como: denúncia, decisões,
termo de compromisso de liberdade provisória etc. (...)”
É o relatório.
Decido.
A concessão de medida liminar é possível e plenamente admitida em nosso ordenamento jurídico pátrio
para se evitar constrangimento à liberdade de locomoção irreparável do paciente que se pretende obter a
ordem, e nos termos do emérito constitucionalista Alexandre de Moraes, citando Julio Fabbrini Mirabete, “
embora desconhecida na legislação referente ao habeas corpus, foi introduzida nesse remédio jurídico,
pela jurisprudência, a figura da ‘liminar’, que visa atender casos em que a cassação da coação ilegal exige
pronta intervenção do Judiciário. Passou, assim, a ser mencionada nos regimentos internos dos tribunais a
possibilidade de concessão de liminar pelo relator, ou seja, a expedição do salvo conduto ou a liberdade
provisória antes do processamento do pedido, em caso de urgência”.
Com efeito, para que haja a concessão liminar da ordem de habeas corpus, em qualquer de suas
modalidades, devem estar preenchidos dois requisitos, que são o periculum in mora, consubstanciado na
probabilidade de dano irreparável, e o fumus boni iuris, retratado por meio de elementos da impetração
que indiquem a existência de ilegalidade no constrangimento alegado.
Noutros termos, o fumus boni iuris diz respeito à viabilidade concreta de ser concedida a ordem ao final,
no ato do julgamento do mérito. O periculum in mora se reporta à urgência da medida, que, caso não
concedida de imediata, não mais terá utilidade em momento posterior.
No presente caso, compulsando os autos, a prima facie, não vislumbro presentes os referidos requisitos
autorizadores da medida liminar, motivo pelo qual a INDEFIRO.
Já tendo sido prestadas as informações pelo Juízo impetrado, encaminhem-se os autos à Douta
Procuradoria de Justiça para emissão de parecer.
Cumpra-se.
Relator
Número: 0811589-91.2020.8.14.0000
DESPACHO
Reservo-me para apreciar o pedido de liminar após as informações a serem prestadas pela autoridade
coatora.
Nesse sentido, solicitem-se informações à autoridade coatora acerca das razões suscitadas na
impetração, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, nos termos do artigo 3º, do Provimento
Conjunto n° 008/2017 – CJRMB/CJCI, especificamente sobre a alegação defensiva de conversão da
prisão em flagrante em prisão preventiva de ofício.
Certifique a Secretaria o recebimento das informações pelo juízo a quo, a fim de garantir maior celeridade
ao presente writ.
Desembargadora Plantonista
PROCESSO Nº 0811447-87.2020.8.14.0000
COMARCA: BELÉM/PA
DECISÃO
477
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Recebido hoje.
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrada pelo defensor público Bruno Braga Cavalcante,
em favor de Juracy Miranda Pinto Filho, que responde à ação penal pela prática, em tese, do delito de
roubo majorado, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da 5ª Vara Criminal da Comarca
de Belém/PA.
De acordo com a impetração, foi realizada a tentativa de citação do paciente e, em razão de ter sido
infrutífera o Juízo tido coator determinou sua realização pela via edilícia.
Sustenta, ainda, que, esgotado o prazo, o magistrado apontado coator proferiu decisão suspendendo o
processo e o prazo prescricional, além de decretar a prisão preventiva em desfavor do coacto, com
fundamento na garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal, com a consequente expedição do
mandado de prisão, pendente de cumprimento.
Em complemento, acrescenta que pleiteou a revogação do decreto constritivo, contudo, teve seu pedido
indeferido, defendendo sua ilegalidade, sobretudo considerando a generalidade e inidoneidade de seus
fundamentos.
Ao final pugna, liminarmente e no mérito, pela concessão da ordem, para revogar o decreto constritivo
expedido em desfavor do paciente, uma vez que “se encontra ilegalmente privado de sua liberdade de
locomoção, estando apto a qualquer momento ser recolhido ao cárcere e ficar sob custódia estatal”.
O mandamus foi distribuído, inicialmente, à Desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato, tendo-me
sido redistribuídos, exclusivamente, para análise de sua liminar (art.112, § 3º, do RITJE/PA), em razão do
afastamento funcional, da relatora originária.
É o breve relatório.
Da análise perfunctória da decisão combatida, anoto que não estão presentes os requisitos necessários à
concessão a tutela de urgência, quais sejam, o fumus boni juris e o periculum in mora.
Isto porque, não constato, neste primeiro exame, qualquer mácula no decisum que decretou a prisão
preventiva do paciente, fundamentada na garantia da ordem pública, consubstanciada na gravidade
concreta do delito, na periculosidade social do agente e para assegurar a aplicação da lei penal,
sobretudo considerando que a condição de foragido do coacto perdura até o momento, não
havendo notícias acerca do efetivo cumprimento do mandado de prisão expedido em seu desfavor.
Acrescento, ainda, compulsando as peças que instruíram a impetração, que o Juízo tido coator, em
decisum prolatado em 15/09/2020, destacou que “não há elementos novos que altere os motivos
ensejadores da prisão preventiva decretada à fl. 50 (...) estando o processo suspenso, nos termos do art.
366, do CPP, já que o acusado se encontra em lugar incerto e não sabido”.
Por tais razões, em um primeiro átimo de vista, não restando preenchidos os requisitos para a concessão
da medida, denego a liminar pleiteada.
Requisitem-se informações à autoridade apontada como coatora, que devem ser prestadas, nos termos da
Resolução nº. 04/2003-GP e no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, e, após, remetam-se os autos ao
parecer do Ministério Público.
Relator
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA:
Inicialmente deve ser esclarecido que a possibilidade de concessão de liminar em HABEAS CORPUS,
viabilizando a pronta cessação de suposto constrangimento aventado, não se encontra prevista em lei.
Trata-se de mera criação jurisprudencial, hoje consagrada no âmbito de todos os tribunais brasileiros, se
justificando em situações que estejam presentes o fumus boni juris e periculum in mora, consubstanciado,
assim, na plausibilidade jurídica e a possibilidade de iminente lesão de dano irreparável ou de difícil
reparação.
No caso, ao menos em juízo perfunctório, ainda não é possível identificar, de plano, o constrangimento
ilegal aduzido, que autorizem o deferimento da tutela de urgência, principalmente pelo que se extrai dos
informes do Juiz da causa - ID Num. 4017470 -, daí que indefiro o pedido de liminar.
Ademais, a pretensão confunde-se com o próprio mérito do writ, razão pela qual, deve ser submetida à
análise do órgão colegiado competente, in casu, a Seção de Direito Penal do TJE/PA, na qual será feito o
exame aprofundado das alegações relatadas, após regular manifestação do Parquet de 2º grau.
Relator
479
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
JULGAMENTOS EXTRAPAUTA
JULGAMENTOS PAUTADOS
Decisão : Por maioria, vencido o Exmo. Des. Leonam Gondim da Cruz Júnior, a Egrégia Seção de Direito
Penal denegou a ordem.
RETIRADO
Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal conheceu em parte e nessa denegou a ordem.
RETIRADO
RETIRADO
482
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
RETIRADO
RETIRADO
Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal não conheceu, mas de ofício denegou a
ordem.
483
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
11 - Processo: HABEAS CORPUS PARA TRANCAMENTO DE AÇÃO PENAL COM PEDIDO DE LIMINAR
- 0810497-78.2020.8.14.0000 - (PJE)
Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal conheceu em parte e nessa denegou a ordem.
NATASHA DO LAGO
Requerente(s): Cleyton Jones Lima Ferreira (Adv. Rinaldo Ribeiro Moraes ¿ OAB/PA 26.330)
Requerente(s): Mário Antônio da Silva Lisboa (Def. Púb. Diogo Costa Arantes)
Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal julgou procedente o pedido revisional, para
excluir o requerente do polo passivo da ação penal (Processo nº 0001582-72.2009.8.14.0401), que apurou
a prática do crime de roubo majorado, previsto no art. 157, § 2º, incisos I e II, do Código Penal Brasileiro,
determinando, por conseguinte, a imediata cassação de qualquer ordem judicial constritiva em seu
desfavor.
Requerente(s): Luís Ferreira do Nascimento Júnior (Advs. Felipe Eduardo Nascimento Rocha Moura ¿
OAB/PA 29.895 e Eduardo Nascimento de Moura ¿ OAB/PA 30.469)
Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal julgou improcedente a revisão criminal.
E nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Sessão às 11h45. Eu, (a) Maria de Nazaré Carvalho Franco,
Secretária da Seção de Direito Penal, lavrei a presente ATA, que vai devidamente assinada pela douta
Presidência.
PROCESSO Nº 0811487-69.2020.8.14.0000
DESPACHO
Recebido hoje.
Intime-se, o apelante Meireles Quaresma Rego, por intermédio de sua advogada, para apresentar as
razões recursais, em cumprimento ao disposto no art. 600, caput e § 4º, do Código de Processo Penal.
Após, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para opinar, na condição de custos legis.
Relator
490
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Despacho vinculado aos autos em epígrafe, mais especificamente, ao volume formado sob peças
processuais em traslado (Recurso Ministerial que trata da insurgência do Ministério Público contra a
liberdade dos envolvidos), em que figura também como Recorrido: JONATAN ALBUQUERQUE
MARINHO.
A Bela. Tânia Martins, Secretária Geral da UPJ DAS Turmas Penais do TJ/Pa, faz público para quem
interessar possa e em especial ao Exmo. Advogado Agnaldo Wellington Souza Correa OAB/PA 7164,
Patrono do Recorrido supracitado, que o referido feito criminal se encontra com abertura de prazo
para apresentação de contrarrazões relativas ao mencionado recurso.
O que ora se procede, está contido, na integra do despacho em referência, o que na íntegra se
transcreve a seguir:
DESPACHO
Melhor verificando esses autos, constato que o Ministério Público interpôs Recurso em Sentido Estrito às
fls. 2893 a 2998 do Volume XIV (incluindo petição e documentos), buscando reformar a decisão judicial de
1º Grau que colocou em liberdade os autores da chacina conhecida como ¿Crime do Bar da Wanda¿.
Com efeito, é extremamente indispensável que este Recurso em Sentido Estrito, acompanhado de todos
os documentos que o instruem devem ser desentranhados do bojo da ação penal para que sejam
formalizados em autos apartados, consoante determina o art. 583, inc. II, do CPP, que não prevê a subida
do recurso nos próprios autos. Assim, a Unidade de Processamento Judicial Criminal deve
URGENTEMENTE providenciar o seguinte:
a) Desentranhar todas as peças do Recurso em Sentido Estrito que visa reformar a decisão antes
mencionada, constante das fls. 2893 a 2998 do Volume XIV.
b) Desentranhar toda a documentação pertinente constante às fls. 2825 a 2831 do Volume XIV.
c) Desentranhar contrarrazões:
c.1) JOSÉ MARIA DA SILVA NORONHA ¿ fls. 3056 a 3060 do Volume XV;
c.3) EDIVALDO DOS SANTOS SANTANA ¿ fls. 3120 a 3128 do Volume XV;
c.5) IAN NOVIC CORREA RODRIGUES ¿ fls. 3208 a 3214 do Volume XV;
491
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
c.6) PEDRO JOSIMAR NOGUEIRA DA SILVA ¿ fls. 3294 a 3296 do Volume XVI.
f) Após, deverão os autos apartados ser remetidos ao Custos legis para manifestação.
Sendo o que competia publicar acerca do processo em comento, registra-se o presente. Secretaria Geral
UPJ das Turmas Penais. Belém(PA), 23.11.2020.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do MM. Juiz de Direito Titular desta Vara, considerando o cenário atual e excepcional de
pandemia/COVID-19 e nos termos do § 4º do art. 203 do CPC, procedo a expedição de citação da (s)
parte (s) Reclamada (s), para apresentar contestação, juntar os documentos pertinentes de identificação
(RG, CPF, comprovante de residência), constituição (carta de preposição, procuração, atos constitutivos),
caso sejam exigidos por lei, e provas que considerarem necessárias a sua defesa, todos no prazo de 15
(quinze) dias, contados do recebimento da citação.
As partes deverão, ainda, no mesmo prazo anteriormente assinalado, informar o interesse no julgamento
antecipado da lide, nos termos do inciso I do art. 355 do CPC, ou, fundamentadamente, da necessidade
de produção de provas em audiência e interesse na composição (acordo) consensual, destacando que o
silêncio ou inércia das partes será interpretado como ausência de interesse na produção de provas
em audiência e aceitação ao julgamento antecipado.
Manifestando-se qualquer das partes pela necessidade de produção de provas em audiência, FICARÁ
MANTIDA, por ora, A DATA DE AUDIÊNCIA anteriormente designada, ficando prorrogada, até essa data,
nos termos do art. 33 da Lei nº 9.099/95, o prazo para apresentação de contestação.
Cabe ressaltar que, a referida audiência é PRESENCIAL, mas, PODERÁ ser realizada por meio de
videoconferência (via Microsoft Teams), nos termos da Portaria Conjunta nº 12/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, cabendo as partes informarem, por petição, e-mail e número de contato de
whatsapp (dos advogados, partes e prepostos, caso queiram acesso individualizado) com o fim de
receberem o link e informações, para o ingresso na sala virtual de audiência, devendo observar o
prazo de 05 (cinco) dias após o recebimento da citação/intimação.
NUNES Participação: ADVOGADO Nome: ORLANDO NOGUEIRA DE FREITAS JUNIOR OAB: 21322/PA
Participação: AUTORIDADE Nome: SINVAL STEINHEUSER RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome:
ELVA MARIA SALES COELHO OAB: 17318/PA Participação: AUTORIDADE Nome: MAPFRE SEGUROS
GERAIS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: DAVID SOMBRA PEIXOTO OAB: 24346-A/PA
CERTIDÃO
CERTIFICO que o ALVARÁ para recebimento dos valores referentes à execução da ação, está à
disposição da parte, prazo de 5 dias. Dou fé.
CERTIDÃO
CERTIFICO que o ALVARÁ para recebimento dos valores referentes à execução da ação, está à
disposição da parte, prazo de 5 dias. Dou fé.
CERTIDÃO
CERTIFICO que o ALVARÁ para recebimento dos valores referentes à execução da ação, está à
disposição da parte, prazo de 5 dias. Dou fé.
CERTIDÃO
CERTIFICO que o ALVARÁ para recebimento dos valores referentes à execução da ação, está à
disposição da parte, prazo de 5 dias. Dou fé.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
CERTIDÃO
CERTIFICO que houve, no prazo legal, EMBARGOS de declaração, assim procedo à intimação da parte
embargada, por meio de seu advogado habilitado nos autos, para manifestação no prazo de 5 (cinco) dias.
Dou fé.
DECISÃO
Com relação ao pedido de designação de leilão virtual, não há meios neste juizado que possibilitem a
prática de tal ato, uma vez que este juizado é dotado de apenas uma câmera com recurso de transmissão
e gravação, sendo utilizada diariamente na realização de audiência pro meio virtual, em decorrência do
estado de pandemia por COVID-19.
Ademais, a aludida ausência de meios tecnológicos, como citado acima, não garante os requisitos de
ampla publicidade e segurança do ato, na forma prevista no § 2º do art. 882 do CPC.
Deste modo, como meio de prosseguimento da execução, determino a expedição de ofício ao DETRAN,
para que este proceda, em até 15 (quinze) dias, o bloqueio administrativo da CNH do Executado (s),
tratando-se de medida atípica aplicável na fase de execução, com fulcro no art. 139 do CPC.
Cumulativamente, intime-se o Exequente para que se manifeste sobre o exposto acima e faça outros
requerimentos, prazo de 10 (dez) dias.
Cumpra-se.
CERTIDÃO
CERTIFICO que o ALVARÁ para recebimento dos valores referentes à execução da ação, está à
disposição da parte, prazo de 5 dias. Dou fé.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
SENTENÇA
MARIA DAS GRACAS PEREIRA SERFATY, qualificada na inicial, propôs a presente demanda em
desfavor do TAM LINHAS AÉREAS postulando a condenação da ré em danos morais.
Urge enfrentar, de início, a alegação de ilegitimidade passiva ad causam suscitada na contestação. Restou
comprovado, por meio do bilhete aéreo juntado (id 171207), a relação de consumo entre a requerente e a
requerida. Percebe-se que a alegação da má prestação do serviço ocorreu unicamente em virtude do
trecho nacional operado pela ré, Tam Linhas Aéreas, no voo JJ 3432 que deveria sair de Brasília no dia 24
de março de 2014 às 03:00 horas e, por outros motivos não especificados, somente decolou para o
destino final às 10:15 da manhã. Dito isso, evidenciada a relação contratual entre as partes, entendo que
não merece acolhida a alegação de ilegitimidade passiva da requerida.
No que se refere à alteração do voo sem qualquer comunicação anterior, a ausência de auxílio material e
informacional e o descaso no atendimento, a requerida simplesmente não contestou especificamente os
fatos alegados, limitando-se a dizer que não tinha responsabilidade pelo ocorrido.
Pois bem. Com fundamento no § 6º do artigo 37, da Constituição Federal, e o artigo 14 e § 1°, do Código
de Defesa do Consumidor, a alteração de voo por companhia aérea configura defeito na prestação de
serviço, devendo a empresa ressarcir os danos materiais e morais suportados pelo passageiro à luz da
teoria da responsabilidade civil objetiva.
Na referida responsabilidade civil objetiva não se cogita da conduta culposa (dolo e culpa em sentido
estrito) do agente. Basta haver o evento danoso e o nexo de causalidade entre referido evento e o dano
causado. Como se sabe a teoria do risco-proveito considera civilmente responsável todo aquele que
auferir lucro ou vantagem do exercício de determinada atividade, segundo a máxima ubi emolumentum, ibi
497
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Nesse contexto, são indenizáveis os danos materiais e morais suportados por passageiro em decorrência
de alteração de voo por companhia aérea, independentemente de se cogitar da conduta culposa da
empresa.
Mostrou-se incontroverso a ausência do suporte mínimo ofertado à requerente na medida em que não
adotou as condutas necessárias para minimizar os danos decorrentes do atraso superior a sete horas,
conforme determina a Resolução 141/09 da Agência Nacional de Viação Civil em seus arts. art. 3º, 5º, 6º e
14.
Cumpre ressaltar, por necessário, que a reclamada não provou a ocorrência de qualquer excludente de
responsabilidade, limitando-se a informar que o atraso ocorreu em virtude de falha de terceiros.
Enfim, não tendo a requerida cumprido a contento com a parte autora na avença que lhe competia, ou
seja, de transportar a requerente no dia 24/03/2014, às 03:00 da manhã e nem fornecido o auxílio
informacional e material adequados à situação, entregou o serviço de forma defeituosa, tendo prestado, na
verdade, no presente caso, um desserviço à consumidora-autora, o que enseja a reparação civil.
Em relação ao pedido de danos morais, entendo que os aborrecimentos, frustrações e decepções sofridos
pela requerente ultrapassaram o mero dissabor, chegando a resultar perturbação de espírito em
intensidade suficiente a configurar dano moral.
Ressalte-se que a reparação pecuniária não tem o condão nem a finalidade de pagar pelo sofrimento
experimentado pelo lesado, até mesmo porque impossível ao magistrado fixar qual o valor da dor do
ofendido, servindo a indenização apenas como lenitivo ao sofrimento suportado ao prejudicado.
Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e
educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de
desestimulá-lo de novas práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio
que rege o dever de indenizar.
Quanto ao valor devido a título de indenização por danos morais, este deve ser atribuído segundo o
prudente arbítrio do juiz, levando-se em consideração as condições pessoais das partes envolvidas, o bem
jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a repercussão da ofensa e a retratação espontânea do
agente.
Neste sentido, observado o cunho social da Lei 9.099/95, bem como a exigência do bem comum,
adotando a decisão que se apresenta mais justa e equânime para o caso em concreto, nos termos do art.
5º e 6º da referida lei, decido fixar os danos morais em de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
ISTO POSTO, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão autoral,
extinguindo o processo, com resolução do mérito, com supedâneo no art. 487, inciso I, do CPC/2015, para
fins de condenar a requerida TAM LINHAS AÉREAS a pagar, a título de dano moral, a quantia de R$
2.000,00 (dois mil reais) a ser corrigida monetariamente pelo INPC a partir da data desta decisão e
acrescida de juros legais de 1% ao mês a contar da citação.
formalidades legais,
Juiz de Direito Substituto, em auxílio no1.º Juizado Especial Cível e Criminal do Idoso
SENTENÇA
MARIA DAS GRACAS PEREIRA SERFATY, qualificada na inicial, propôs a presente demanda em
desfavor do TAM LINHAS AÉREAS postulando a condenação da ré em danos morais.
Urge enfrentar, de início, a alegação de ilegitimidade passiva ad causam suscitada na contestação. Restou
comprovado, por meio do bilhete aéreo juntado (id 171207), a relação de consumo entre a requerente e a
requerida. Percebe-se que a alegação da má prestação do serviço ocorreu unicamente em virtude do
trecho nacional operado pela ré, Tam Linhas Aéreas, no voo JJ 3432 que deveria sair de Brasília no dia 24
de março de 2014 às 03:00 horas e, por outros motivos não especificados, somente decolou para o
destino final às 10:15 da manhã. Dito isso, evidenciada a relação contratual entre as partes, entendo que
não merece acolhida a alegação de ilegitimidade passiva da requerida.
No que se refere à alteração do voo sem qualquer comunicação anterior, a ausência de auxílio material e
informacional e o descaso no atendimento, a requerida simplesmente não contestou especificamente os
fatos alegados, limitando-se a dizer que não tinha responsabilidade pelo ocorrido.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Pois bem. Com fundamento no § 6º do artigo 37, da Constituição Federal, e o artigo 14 e § 1°, do Código
de Defesa do Consumidor, a alteração de voo por companhia aérea configura defeito na prestação de
serviço, devendo a empresa ressarcir os danos materiais e morais suportados pelo passageiro à luz da
teoria da responsabilidade civil objetiva.
Na referida responsabilidade civil objetiva não se cogita da conduta culposa (dolo e culpa em sentido
estrito) do agente. Basta haver o evento danoso e o nexo de causalidade entre referido evento e o dano
causado. Como se sabe a teoria do risco-proveito considera civilmente responsável todo aquele que
auferir lucro ou vantagem do exercício de determinada atividade, segundo a máxima ubi emolumentum, ibi
onus (onde está o ganho, aí reside o encargo).
Nesse contexto, são indenizáveis os danos materiais e morais suportados por passageiro em decorrência
de alteração de voo por companhia aérea, independentemente de se cogitar da conduta culposa da
empresa.
Mostrou-se incontroverso a ausência do suporte mínimo ofertado à requerente na medida em que não
adotou as condutas necessárias para minimizar os danos decorrentes do atraso superior a sete horas,
conforme determina a Resolução 141/09 da Agência Nacional de Viação Civil em seus arts. art. 3º, 5º, 6º e
14.
Cumpre ressaltar, por necessário, que a reclamada não provou a ocorrência de qualquer excludente de
responsabilidade, limitando-se a informar que o atraso ocorreu em virtude de falha de terceiros.
Enfim, não tendo a requerida cumprido a contento com a parte autora na avença que lhe competia, ou
seja, de transportar a requerente no dia 24/03/2014, às 03:00 da manhã e nem fornecido o auxílio
informacional e material adequados à situação, entregou o serviço de forma defeituosa, tendo prestado, na
verdade, no presente caso, um desserviço à consumidora-autora, o que enseja a reparação civil.
Em relação ao pedido de danos morais, entendo que os aborrecimentos, frustrações e decepções sofridos
pela requerente ultrapassaram o mero dissabor, chegando a resultar perturbação de espírito em
intensidade suficiente a configurar dano moral.
Ressalte-se que a reparação pecuniária não tem o condão nem a finalidade de pagar pelo sofrimento
experimentado pelo lesado, até mesmo porque impossível ao magistrado fixar qual o valor da dor do
ofendido, servindo a indenização apenas como lenitivo ao sofrimento suportado ao prejudicado.
Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e
educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de
desestimulá-lo de novas práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio
que rege o dever de indenizar.
Quanto ao valor devido a título de indenização por danos morais, este deve ser atribuído segundo o
prudente arbítrio do juiz, levando-se em consideração as condições pessoais das partes envolvidas, o bem
jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a repercussão da ofensa e a retratação espontânea do
agente.
Neste sentido, observado o cunho social da Lei 9.099/95, bem como a exigência do bem comum,
adotando a decisão que se apresenta mais justa e equânime para o caso em concreto, nos termos do art.
5º e 6º da referida lei, decido fixar os danos morais em de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
ISTO POSTO, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão autoral,
extinguindo o processo, com resolução do mérito, com supedâneo no art. 487, inciso I, do CPC/2015, para
fins de condenar a requerida TAM LINHAS AÉREAS a pagar, a título de dano moral, a quantia de R$
2.000,00 (dois mil reais) a ser corrigida monetariamente pelo INPC a partir da data desta decisão e
acrescida de juros legais de 1% ao mês a contar da citação.
500
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Juiz de Direito Substituto, em auxílio no1.º Juizado Especial Cível e Criminal do Idoso
DECISÃO
Cuida-se de pedido da antiga advogada da autora para abandamento dos honorários contratuais, além de
pedido do banco do Brasil para disponibilização de extratos da conta judicial vinculada ao processo, em
razão de suposta existência de saldo pendente de levantamento.
Passo a decidir.
Vários são os pedidos em que o Banco do Brasil pretende saber o saldo existente na conta vinculada ao
feito com a intenção de verificar se existe saldo a seu favor a ser levantado.
A única hipótese de existir saldo a favor do Banco do Brasil é ele mesmo ter pago a maior, fato que só se
comprova através de documento contemporâneo ao depósito.
Se o Banco do Brasil demonstrasse haver pago a mais, juntando o cálculo da época e o comprovante do
depósito aí, sim, poderia ser deferido o pedido de extrato para eventual levantamento do excedente. Ou
seja, necessário que o Banco do Brasil declarasse e comprovasse que errou, o que não ocorreu nesse
caso.
Finalmente, para que se evite casos futuros de movimentação do judiciário, desnecessariamente, rogo ao
setor jurídico do Banco do Brasil para que só pleiteie a apresentação de extratos da conta vinculada
quando, como dito, tenha depositado o valor da condenação voluntariamente e equivocadamente a maior,
comprovando este fato através de documento.
Ante o exposto, INDEFIRO o pedido e determino que se OFICIE ao Superintendente do Banco do Brasil
para que intervenha junto ao setor jurídico a fim de evitar reiteração de pedidos dessa natureza.
Quanto ao pedido de abandamento de honorários contratuais formulado pela antiga advogada da autora,
DEFIRO-O, devendo ser expedido em seu nome, além do valor referente aos honorários sucumbenciais,
501
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DESPACHO
Tendo em vista que a Turma Recursal deste Tribunal tem entendido que compete ao órgão revisor exercer
o juízo de admissibilidade e que foi interposto recurso inominado, determino:
1) Caso a secretaria já tenha oportunizado aos recorridos a apresentação das contrarrazões, decorrido o
prazo, com ou sem manifestação, encaminhem os autos à Turma Recursal.
2) Caso contrário, INTIME(M)-SE o(s) recorrido(s) para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo
legal. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, encaminhem-se os autos à Turma Recursal.
Processo nº 0827885-61.2020.8.14.0301
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Inominado interposto em face da sentença exarada nestes autos, a qual entende a
reclamada não ter sido publicada, razão de que entende ser nula a certidão que aponta o seu trânsito em
julgado.
Épreciso distinguir publicação de intimação. A juntada da sentença aos autos de processo físico, ou a sua
inserção, no caso de processo eletrônico, correspondem à sua publicação, o que não se confunde com a
intimação da sentença a qual, na maioria das vezes, ocorre via Diário de Justiça.
No presente processo, este juízo, ainda em audiência, marcou para o dia 09/10/2020 a publicação da
sentença e, como a publicou um dia antes, ou seja, em 08/10/2020, o prazo para o recurso deve correr da
data previamente marcada, não havendo necessidade, portanto, de nova intimação via Diário de Justiça,
tendo em vista que as partes já se encontravam devidamente intimadas da data de publicação.
Somente se a sentença tivesse sido publicada em data posterior àquela previamente aprazada é que a
intimação via Diário de Justiça seria imprescindível, o que não ocorreu no caso aqui tratado.
Portanto, afigura-se correta a certidão que indica o trânsito em julgado da sentença proferida, assim como
a que indica se encontrar o recurso inominado intempestivo.
Entretanto, tendo em vista que a Turma Recursal deste Tribunal tem entendido que compete ao órgão
revisor exercer o juízo de admissibilidade, determino:
1) Intime-se a parte recorrida para, querendo, no prazo legal, apresentar contrarrazões ao recurso
inominado interposto.
SENTENÇA
Homologo o acordo celebrado entre as partes para que produza seus jurídicos e legais efeitos. Julgo, por
consequência, o processo extinto com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, III, “b” do Código de
Processo Civil.
Em caso de eventual depósito judicial, expeça-se o necessário para liberação dos valores à parte autora.
Na hipótese de cumprimento forçado desta sentença, o desarquivamento dos autos dar-se-á sem custo ao
demandante e aplicar-se-á multa nos termos do artigo 523, § 1º, primeira parte, do CPC.
DESPACHO
Tendo em vista o pagamento voluntário da condenação, conforme comprovado (Id 10429291), determino:
1. Intime-se o autor para, querendo, no prazo de 5 (cinco) dias, impugnar o valor do depósito, conforme
dispõe o art. 526, § 1º do CPC.
2. Intime-se a parte requerida para efetuar o pagamento das custas, conforme apontado no Id 10429284,
no prazo de 15(quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado.
3. Levando em consideração tratar-se de valor incontroverso, expeça-se alvará judicial, em nome da parte
requerente, para levantamento da importância depositada.
DESPACHO
Tendo em vista o pagamento voluntário da condenação, conforme comprovado (Id 10429291), determino:
1. Intime-se o autor para, querendo, no prazo de 5 (cinco) dias, impugnar o valor do depósito, conforme
dispõe o art. 526, § 1º do CPC.
2. Intime-se a parte requerida para efetuar o pagamento das custas, conforme apontado no Id 10429284,
no prazo de 15(quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado.
3. Levando em consideração tratar-se de valor incontroverso, expeça-se alvará judicial, em nome da parte
requerente, para levantamento da importância depositada.
SENTENÇA
Tendo em vista o acordo extrajudicial celebrado entre as partes (ID 20538861), HOMOLOGO O ACORDO
, a fim de que produza os seus jurídicos e legais efeitos e em consequência JULGO EXTINTO O
PROCESSO COM JULGAMENTO DE MÉRITO, nos termos do artigo 487, inc. III, alínea ‘b’, do CPC.
Intimem-se.
R.h.
Juiz de Direito
Processo: 0853075-26.2020.8.14.0301
1ª Requerida: RODRIGO STABILE ESCANHUELA – EPP (BOOK PLAY COMERCIO DE LIVROS LTDA)
Endereço: Rua Doutor Luiz De Toledo Piza Sobrinho, nº 200, Bairro Residencial Alvorada, Sala 02, CEP:
16.204-153, Birigui-SP
Endereço: Avenida Nove De Julho, nº 1555, Sala 02, Bairro Jardim Stabile, CEP: 16.200-700, Birigui-SP
DECISÃO-MANDADO
Trata-se de pedido de tutela provisória de urgência visando a abstenção das requeridas de realizar novas
cobranças à autora e de inscrevê-la no cadastro de inadimplentes.
Aduz a parte requerente que somente sinalizou interesse pelo serviço ofertado pelas requeridas e que,
porém, a contratação foi realizada sem sua anuência. Esclarece que após solicitar o cancelamento do
serviço, as requeridas o finalizaram, contudo, recebeu, via e-mail e ligações telefônicas, cobranças de
parcelas da referida compra que alega não ter consentido, razão pela qual requer a presente tutela
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
provisória de urgência.
Éo breve relatório.
Decido.
No que tange à suspensão das cobranças alegadas pela autora, não me convenci da presença dos
elementos necessários à concessão da medida pleiteada, notadamente no que concerne à probabilidade
do direito, uma vez que a requerente recebeu cobranças informais por e-mails e ligações telefônicas, o
que afasta a urgência da medida pleiteada.
Quanto à inscrição nos órgãos de proteção ao crédito, o periculum in mora é questão indiscutível, pois a
negativação em cadastros de inadimplentes implica à autora em perda de crédito na praça.
Além do mais, entendo que não há risco de irreversibilidade da medida, posto que, se comprovado durante
a instrução probatória que era devido o débito, poderá as requeridas promoverem a cobrança dos valores
e, inclusive, promover a inscrição nos órgãos de proteção ao crédito.
Ante o exposto, CONCEDO PARCIALMENTE a tutela provisória de urgência pretendida, apenas para
determinar que a requerida se abstenha de inscrever o nome da autora em cadastros de inadimplentes em
razão da compra questionada nestes autos.
Redesigno para a data de 01/03/2021, às 11h, a realização de audiência de tentativa de conciliação, com
o conciliador, seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento,
presidida pelo magistrado.
Cumpra-se.
DESPACHO
Tendo em vista o pedido de tutela provisória de urgência formulado pela parte autora, faço uso da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
faculdade prevista no art. 300, §2º do CPC para determinar que se manifeste a requerida sobre tal pedido,
no prazo de 5 (cinco) dias.
Processo: 0870239-04.2019.8.14.0301
Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 201, andar 26 e 27, sala 2601 e 2701, São Paulo – SP, CEP
05426-100.
DECISÃO-MANDADO
Éo breve relatório.
Decido.
Entendo não ser possível, por ora, ante os documentos juntados, reconhecer que houve rescisão arbitrária
por parte da requerida, o que somente poderá ser aferido após instrução processual com contraditório.
Redesigno para o dia 09/02/2021, às 10h15min, a realização da audiência de tentativa de conciliação, com
o conciliador, seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento,
presidida pelo magistrado.
Cite-se e intimem-se.
ATO ORDINATÓRIO
Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, e considerando a
interposição de Embargos de Declaração, intimo a parte Embargada para que, querendo, apresente
contrarrazões, no prazo de 5 (cinco) dias.
NATASHA MESCOUTO
Processo nº 0861334-10.2020.8.14.0301
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de ação cível com pedido de tutela de urgência, visando a suspensão da cobrança de parcelas de
empréstimo na modalidade cartão de crédito consignado descontadas em sua folha de pagamento pelo
Banco Réu, tendo em vista que a Requerente alega que não solicitou tal produto.
Alega, por fim, que tentou resolver administrativamente a questão, mas não logrou êxito, o que a obrigou a
ajuizar a presente demanda.
Éo relatório. Decido.
Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela
provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Tal espécie de tutela provisória tem como escopo a salvaguarda da eficácia de um provimento jurisdicional
definitivo, evitando-se assim que os efeitos maléficos do transcurso do tempo fulminem o fundo de direito
em debate.
O regime geral das tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo Civil que
unificou os pressupostos fundamentais para a sua concessão: “A tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.”. Acresce-se, ainda, a reversibilidade do provimento antecipado, prevista no
parágrafo 3º do artigo 300 do Código de Processo Civil. Vejamos:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o Para a concessão da tutela de
urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos
que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente
hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após
justificação prévia. § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver
perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Destarte, em um juízo de cognição superficial, verifico a existência de elementos de prova que convergem
ao reconhecimento da veracidade dos fatos pertinentes e evidenciam a probabilidade do direito material,
uma vez que a parte autora junta aos autos extratos bancários, contracheques, faturas de cartão de
crédito, entre outros.
No que concerne ao perigo de dano, sua presença é questão indiscutível, uma vez que a cobrança de
valores indevidos, é medida que pode implicar em prejuízo ao consumidor que experimenta um abalo em
sua renda e dificuldade em administrar crises financeiras ou eventos fortuitos, como problemas de saúde,
por exemplo.
No que pertine à irreversibilidade do provimento antecipado, entendo que não há esse risco, posto que se
comprovado durante a instrução probatória que os débitos são legítimos, poderá a parte requerida retomar
a cobrança a qualquer tempo.
Ressalto que se trata de análise superficial da probabilidade do direito, não se exigindo, neste momento
processual, a prova inequívoca do direito, principalmente por se tratar de relação consumerista, devendo-
se aplicar as regras da presunção de boa-fé objetiva em relação ao consumidor.
Diante de todo o exposto DEFIRO A TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA, ante a presença dos
requisitos autorizadores, para determinar ao requerido BANCO BMG SA., que:
b) Por conseguinte, que, no mesmo prazo, SUSPENDA a cobrança de valores do empréstimo discutido
nestes autos, bem como abstenha-se o Réu de incluir ou retire, no prazo de 48 horas, caso tenha inserido,
o nome da parte autora dos cadastros dos órgãos de proteção ao crédito, em razão dos débitos retro
mencionados, até o julgamento final da lide.
Fica estipulada multa diária no valor de R$ 200,00 (duzentos reais) até o limite do teto dos juizados
especiais, para o caso de descumprimento da obrigação de não lançar/retirar o nome da parte requerente
dos cadastros dos órgãos de proteção ao crédito, a ser revertida em benefício da parte autora.
Em caso de cobrança dos valores especificados acima, fica estipulada multa no valor de R$ 500,00
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(quinhentos reais) para cada cobrança e/ou desconto indevidos, até o limite do teto dos juizados especiais,
que será igualmente revertida em favor da parte requerente, sem prejuízo do disposto no parágrafo único
do artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor.
Seguindo orientação do Superior Tribunal Justiça, tratando-se de uma regra de procedimento, inverto o
ônus da prova, por considerar, pelos documentos acostados aos autos, a verossimilhança das alegações
de direito e de fato pleiteadas pela parte Autora, bem como por considerar que a parte Autora é
hipossuficiente ante a Ré, tendo esta última, melhores condições técnicas, jurídicas e econômicas de se
desincumbir do ônus probante.
Mantenho a data designada para realização de audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador,
seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pela
magistrada.
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
DECISÃO
Recebidos os autos conclusos para análise do pedido de tutela provisória de urgência, consistente em
ordem judicial que suspenda a cobrança tida aqui como indevida, bem como que determine à parte Ré que
restabeleça o serviço de fornecimento de energia elétrica relativamente à Conta Contrato nº. 15285915 e,
ainda, que não insira o nome da parte autora na lista de inadimplentes dos órgãos de proteção ao crédito,
até o julgamento final desta lide, em razão do débito constante no termo de confissão e parcelamento de
dívida no valor de R$ 2.422,04 (ID 19946622 - Pág. 15), bem como seu respectivo parcelamento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Éo breve relatório.
Decido.
Convém frisar, de início, a aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor ao caso em tela, uma
vez que as partes se enquadram nos conceitos de consumidor e fornecedor, previstos nos arts. 2º e 3º da
Lei n. 8.078/90, respectivamente, além de a relação jurídica ser por ela encampada expressamente, como
se vê do art. 22, já que se trata disputa acerca da prestação de serviço público essencial.
Sob essa perspectiva e reputando por evidente a hipossuficiência da parte Autora no campo probante,
técnico, jurídico e informacional, inverto o ônus da prova, com fulcro no art. 6º, Inciso VIII, do Diploma
Legal retro citado, eis que a parte Ré possui melhores condições de provar que a dívida em questão é
legítima, haja vista que, em tese, é ela quem detém todo o controle sobre os mecanismos de aferição do
dispêndio de energia elétrica da unidade consumidora e é quem possuía a diretiva da execução do
contrato objeto da lide.
Segundo a diretriz do STJ[1][1] acerca da temática e com a qual expressamente ora anui esse Juízo,
reputo ser a medida em questão, regra de instrução, oportunidade em que a parte Ré já está
devidamente cientificada de tal redistribuição desse ônus, que, muito embora possa ser postergada para o
momento do saneamento, não encontra óbice nessa análise precedente dada a maior dilação de tempo
para que o que dele se incumbe a partir de então possa litigar sem surpresas e melhor proceder
dialeticamente. Colaborando não só com a sua condição de produzir todas as provas necessárias à defesa
de seus interesses, mas e principalmente com os escopos do processo no sentido de seu mais acertado
deslinde, na forma do art. 6º do CPC.
Sobre a tutela em questão, passo a analisar o cabimento da medida de urgência, com base na
identificação concreta nesses autos de seus pressupostos, na conformidade com o art. 300 do CPC. No
caso em exame, observo que, de fato, estão presentes os requisitos autorizadores para a concessão da
medida pretendida como liminar, como doravante delineio.
A situação noticiada na exordial, bem como os documentos que a instruem são suficientes para convencer
este juízo da probabilidade do direito da parte autora, considerando, principalmente, a discrepância
constatada entre os valores cobrados nas faturas anteriores e/ou posteriores aos meses aqui discutidos, e
que a aferição e a verificação no medidor correspondente à conta contrato em epígrafe são realizados de
forma unilateral pela reclamada, a qual lança débitos com base em possível ACÚMULO DE CONSUMO
ou CONSUMO NÃO REGISTRADO, o que carece de ser provado pela parte Ré, para efetivamente ser
considerado devido.
Por outro lado, no caso em apreço, também identifico o perigo de dano, já que a interrupção dos serviços
de fornecimento de energia elétrica na residência da parte Autora acarretará inegáveis prejuízos
financeiros, constrangimentos morais e transtornos psicológicos, pois se trata de serviço público de
natureza essencial cuja supressão, inclusive, viola o Princípio da Continuidade do Serviço Público.
Ademais, nesse caso concreto, é certo que deve prevalecer, sobre os direitos patrimoniais disponíveis da
parte Ré, a preservação do direito da parte Autora, como garantia da tutela de seu mínimo existencial, já
que é muito provável que com o corte da energia elétrica esteja em ameaça a sua vida, saúde e
segurança, risco, aliás, que abrange toda a sua unidade familiar. Do que se conclui que não se afigura
legítimo que a parte Autora suporte a falta de energia elétrica em seu imóvel a fim de compeli-la a pagar
por consumo que desconhece e que será apurado no decorrer da instrução processual.
O mesmo se dizendo das inscrições em cadastros de inadimplentes, que, quando indevidas, acarretam
danos irreparáveis, que, ainda que compensados com pecúnia, violam efetivamente outros direitos, além
dos direitos da personalidade da vítima, impedindo CONCRETAMENTE o acesso à rede creditícia, que,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
como é sabido, recorrem habitualmente à consulta aos órgãos de proteção antes de autorizarem as suas
operações. O que será, sumariamente, tolhido desse indivíduo subjugado. Obviamente, pode se concluir
que a simples ameaça dessa inclusão prematura, como aqui se vislumbra, enquanto perdurar a discussão
acerca da inexistência da dívida, não se mostra razoável. Pois, como já dito, se não há débito apurado não
pode haver seu consectário direito de cobrar, que tem na inscrição negativa a sua ultimação.
Assim, entendo, ainda, que o não pagamento do valor supostamente devido é perfeitamente suportável
pela parte Ré que, em se provando a licitude do débito, poderá cobrá-lo posteriormente, inclusive, com o
seu registro nos cadastros negativos.
Caso já tenha efetuado a suspensão e/ou a inscrição, que proceda ao imediato restabelecimento do
fornecimento de energia à unidade consumidora mencionada e/ou a exclusão do nome da parte Autora
dos cadastros de proteção ao crédito, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.
Em caso de descumprimento, estipulo multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais), até o limite de 40
(quarenta) salários mínimos, a ser revertida em favor da parte Autora.
Mantenho a data designada para a realização de audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador,
seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pela
magistrada.
a) Planilha legível, contendo HISTÓRICO DE CONSUMO e O VALOR de cada fatura referente ao período
de 12 meses anteriores e de 12 meses posteriores ao período discutido;
b) O TOTAL de débitos da unidade consumidora do(a) requerente até a presente data/até a data da
audiência, considerando que se trata de obrigação de trato sucessivo.
c) Havendo débitos EM ABERTO, deve a requerida expressamente fazer constar tal informação; havendo
débitos já PARCELADOS, deve fazer constar quais as faturas e respectivos valores abarcados pelo
parcelamento, a forma de cálculo de juros e multa aplicados, quantas parcelas já foram pagas e quantas
faltam para a devida quitação.
d) Por fim, deve a requerida informar o CRITÉRIO utilizado para calcular o montante referente ao período
em que aponta ter havido suposta irregularidade (erro no medidor ou desvio de medição).
Cite-se e intimem-se.
Juiz de Direito
[1][1] Segundo o STJ, trata-se de REGRA DE INSTRUÇÃO, devendo a decisão judicial que determiná-la
ser proferida preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte a
quem não incumbia inicialmente o encargo a reabertura de oportunidade para manifestar-se nos autos.
(Segunda Seção. EREsp 422.778-SP, Rel. originário Min. João Otávio de Noronha, Rel. para o acórdão
Min. Maria Isabel Gallotti (art. 52, IV, b, do RISTJ), julgados em 29/2/2012).
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
SENTENÇA
De acordo com o que se depreende dos autos, o devedor satisfez a obrigação de pagar que ensejou a
presente execução ao efetuar o depósito do valor devido.
A exequente deu por quitada a dívida, reconhecendo, tacitamente, ter sido satisfeita sua pretensão
executória, requerendo o levantamento do valor depositado.
Ante o exposto, declaro extinta a presente ação de execução, com fundamento no art. 924, II, do Código
de Processo Civil c/c art. 52, caput, da Lei nº 9.099/95.
Assim, determino a expedição de alvará judicial em nome da parte requerente, para levantamento do
valor depositado.
Juíza de Direito
ATO ORDINATÓRIO
Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, e considerando o
pedido de cumprimento de sentença de ID 20058052, intimo a parte requerida/executada para efetuar o
pagamento voluntário da quantia indicada pelo exequente, no montante de R$ 22.571,41 (vinte e dois
mil, quinhentos e setenta e um reais e quarenta e um centavos) , no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de multa de 10%, conforme prevê o art. 523, § 1º, do CPC, bem como de penhora. Transcorrido o
prazo acima sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado,
independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
NATASHA MESCOUTO
Processo nº 0857468-91.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
PEDRO CAMARAO TAVARES, devidamente identificado nos autos, ingressou em Juízo contra BANCO
ITAÚ CONSIGNADO S/A, visando cancelar empréstimos realizados em seu nome, cujas parcelas são
descontadas de seu benefício previdenciário, empréstimos esses que alega não ter contratado,
requerendo, ainda, a devolução dos valores pagos indevidamente e a indenização pelo dano moral
experimentado.
Atenta ao teor da petição inicial, constato que o endereço da parte requerida BANCO ITAÚ CONSIGNADO
S/A não está situado no foro desta Circunscrição, dado que domiciliado na cidade de São Paulo/SP, assim
como o domicílio do próprio autor, que é na cidade de Santa Bárbara, neste Estado.
A relação jurídica material existente as partes tem natureza consumerista e, portanto, rege-se pelo Código
de Defesa do Consumidor – CDC, cujas disposições são matéria de ordem pública que podem e devem
ser reconhecidas inclusive de ofício pelo Magistrado.
Assim, considerando o disposto no inciso VIII, do art. 6º, do CDC, que dispõe ser direito básico do
consumidor “a facilitação da defesa de seus direitos”, o processamento do feito deve se dar no local de
residência da parte autora.
Entender de outra forma implicaria em violação ao princípio do princípio do juiz natural, uma vez que estar-
se-ia permitindo que a parte escolhesse o juízo no qual deseja litigar.
Noutro vértice, o artigo 51, inciso III da Lei 9.099/95, preceitua que o feito será extinto quando for
reconhecida a incompetência territorial e, se não faz nenhuma restrição ou menção acerca de ser
necessária a arguição da parte interessada para esse reconhecimento, não cabe aqui a interpretação
restritiva de que vedada a declinação ex officio da incompetência relativa.
Frise-se que assim o é, porque a incidência do CPC nos feitos afetos à Lei 9.099/95 é apenas subsidiária,
passível de ocorrência quando não haja prejuízo à aplicação dos princípios que a informam.
Decorrendo, pois, que não ressai da causa de pedir do autor a adequação a nenhuma das hipóteses
descritas na Lei dos Juizados que permita o ajuizamento da ação no foro desta Circunscrição, forçoso é o
reconhecimento da incompetência territorial.
Esclareço que resta assegurado à parte autora o direito de buscar auxílio do judiciário para o fim almejado,
devendo, para tanto, procurar o Juízo competente.
Juíza de Direito
Vistos, etc.
Alega a autora, que sofre doença diagnosticada como “púrpura trombocitopeniaca imune, PTI crônica (CID
10:D 69.3, desde 2008 e que apesar da troca no tratamento da Autora para medicação de terceira linha
(agonista plaquetário – Eletrobopag), não houve resposta satisfatória e a medicação também estava em
falta em Belém, e por isso, optou alterar novamente o tratamento da autora para o uso da medicação
RETUXIMAB, conforme laudo médico resumido e prescrição médica
Ocorre que, o pedido da medicação foi indeferido pela parte Ré e a negativa sustentou-se na alegação de
que o referido medicamento não consta nas Diretrizes de utilização para Cobertura de Procedimentos de
saúde Suplementar, Anexo II da Resolução Normativa nº 428/17.
É o relatório. Decido.
No caso em questão, encontram-se presentes os pressupostos do art. 300 do Código de Processo Civil,
adiante transcrito, o que dá ensejo, consequentemente, à concessão da tutela antecipada.
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”.
Impende salientar, de início, que a presente demanda será analisada à luz do Código de Defesa do
Consumidor (Lei nº. 8.078/1990), posto que a relação jurídica existente entre os litigantes é claramente
consumerista (súmula 496, do STJ), além da Lei específica dos planos de saúde, qual seja, Lei nº.
9.656/1998.
Sob essa perspectiva e reputando por evidente a hipossuficiência da parte Autora no campo probante,
técnico, jurídico e informacional, inverto o ônus da prova, com fulcro no art. 6º, Inciso VIII, do Diploma
Legal retro citado, eis que a parte Ré possui melhores condições de provar as teses de sua negativa.
Quanto a tutela antecipada, observo que o termo inicial preenche os requisitos autorizadores da
concessão da medida de urgência pretendida.
A relação jurídica existente entre as partes restou comprovada pela juntada dos documentos anexados na
exordial, notadamente a carta de recusa emitida pela Ré, sendo suficientes para convencer o Juízo da
probabilidade do direito do reclamante, na medida em que o laudos constantes em Ids-21115661 e
21115660 dos autos virtuais, destaca a situação da requerente acerca da patologia que a acomete e a
necessidade de a mesma ser submetido a tratamento com o medicamento RETUXIMAB, como
indispensável para a eficácia do seu tratamento e a própria manutenção de sua vida, o que milita em favor
da plausibilidade das alegações autorais.
O perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo restam também patentes, já que o diagnóstico da
autora ocorreu em 2008 e seu quadro clínico é preocupante, visto que outras terapias não resultaram em
melhoras e houve agravamento de seu estado. Assim, é certo que aguardar a concessão da tutela
jurisdicional definitiva ensejará evidente prejuízo ao direito tutelado na presente demanda judicial, de
maneira que tornará o resultado final inútil em razão do extenso lapso temporal.
Nesse sentido:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Além disso, como dito alhures, o contrato em tela está submetido às normas do Código de Defesa do
Consumidor, devendo ser interpretado de maneira mais favorável à parte mais fraca nesta relação.
Inclusive, pacificada tal orientação no Egrégio STJ, foi editada a Súmula 469, com o seguinte teor:
Súmula 469. Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde.
Diante do exposto, com fulcro no artigo 300, do Código de Processo Civil, DEFIRO O PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA, a fim de determinar a intimação da reclamada HAPVIDA ASSISTENCIA
MÉDICA LTDA, por Oficial de Justiça, com urgência, para adotar providências, no prazo de 72 (setenta e
duas) horas, no sentido de que adquira e forneça a autora a medicação RITUXIMABE, em conformidade
com a prescrição médica, enquanto durar o tratamento prescrito para a patologia que acomete o
promovente MARCIA COSTA DE SOUZA.
Em caso de descumprimento da presente decisão, fica estipulada multa de R$ 1.000,00, até o limite de 40
salários mínimos, a ser revertida em favor do requerente.
Mantenho a data designada para realização de audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador,
seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pela
magistrada.
Cite-se e intime-se a reclamada, advertindo-a que deverá apresentar defesa oral ou escrita e se fazer
acompanhar, se for o caso, de testemunhas.
Intime-se a reclamante.
Juiz de Direito titular da 11ª Vara do JEC, respondendo pela 12ª Vara do JEC
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
DECISÃO
Trata-se de pedido de extensão, para novas faturas, dos efeitos da tutela provisória de urgência
anteriormente pleiteada e concedida, conforme decisão de ID 17984104.
Assim, entendo que a fatura juntada pela parte autora, referente a 11/2020, no valor de R$ 4.445,33,
preenche todos os requisitos para a concessão da tutela pelos mesmos motivos já expostos na decisão ao
norte referenciada.
Sendo assim, defiro o pedido para CONCEDER A TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA pleiteada,
estendendo todos os efeitos e determinações constantes da decisão de ID 17984104 também para a
fatura de 11/2020, no valor de R$ 4.445,33.
Em caso de descumprimento da presente decisão, estipulo multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais),
até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a ser revertida em favor da parte Autora.
Tendo em vista que a inclusão de novas faturas importa em aditamento a inicial, CITE-SE a ré para que do
aditamento possa se defender, conforme orientação constante do enunciado 157 do FONAJE.
Intimem-se.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
SENTENÇA
De acordo com o que se depreende dos autos, o devedor satisfez a obrigação de pagar que ensejou a
presente execução ao efetuar o depósito do valor devido.
A exequente deu por quitada a dívida, reconhecendo, tacitamente, ter sido satisfeita sua pretensão
executória, requerendo o levantamento do valor depositado.
Ante o exposto, declaro extinta a presente ação de execução, com fundamento no art. 924, II, do Código
de Processo Civil c/c art. 52, caput, da Lei nº 9.099/95.
Assim, determino a expedição de alvará judicial em nome da parte requerente, para levantamento do
valor depositado.
Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PROCESSO Nº 0870181-98.2020.8.14.0301
DECISÃO
Em razões de mérito, aponta que o Estado deve se fazer presente no negócio jurídico contratual para
evitar manifestas desigualdades e a ruína dos elos hipossuficientes da relação, garantindo a ordem pública
e a função social do contrato. Ressalta também que, in casu, por se tratar de relação consumerista na qual
uma das partes é uma operadora de plano de saúde, o contrato, de risco, já seria essencialmente
assimétrico, necessitando, a fim de equilibrar esse vínculo, de uma visão solidarista sobre o consumidor.
No mais, baseando-se na aplicabilidade da Lei nº 9656/98, que dispõe sobre planos e seguros privados de
assistência à saúde, e na inexigibilidade de carência para procedimentos emergenciais ou de urgência
(art. 12, V, c, e art. 35-C, II) prevista na referida lei, a autora postula pela indenização por danos morais,
diante dos graves danos físicos e psicológicos causados pela negação do atendimento de internação.
Ao fim, requer a concessão de tutela provisória de urgência, para que a Ré seja obrigada a cumprir
imediata e integralmente com os procedimentos médicos requeridos e materiais necessários para os
mesmos, com todo o tratamento, inclusive a internação e medicamentos, custeados pelo plano de saúde,
requerendo, também, o arbitramento de multa diária em caso de descumprimento da medida judicial e a
concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Écediço que para a concessão de Tutela Provisória de Urgência, insculpida no art. 300 do CPC, é
necessária a demonstração de dois requisitos cumulativos, a saber: (1) existência de elementos que
evidenciem a probabilidade do direito; e (2) perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, podendo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
A probabilidade do direito (fumus boni iuris) é aquele direito plausível que em um juízo sumário e
superficial conduza a uma opinião de credibilidade. Trata-se da probabilidade lógica, aquela que surge da
confrontação das alegações e das provas com os elementos disponíveis nos autos, firmando o
convencimento judicial da probabilidade do direito e verossimilhança da alegação para fins de concessão
da tutela provisória. Já o perigo de dano é o risco que, objetivamente apurável, corre o processo de não
ser útil em razão da demora.
Registre-se, por oportuno, que a decisão que defere, ou não, a tutela, se dá com base em cognição
sumária do juízo, que deve apreciar os autos tão somente com os elementos iniciais de convicção. Sobre
o tema, anota Daniel Amorim Assumpção Neves:
No caso dos autos entende este Juízo que, ao menos em sede de cognição sumária, não resta
demonstrada a probabilidade do direito da Autora. Vejamos:
Já no ID nº 21344830 (Pág. 03), é exposto parte de um laudo, que não testifica ser da requerente, o qual
conclui pela “Impressão diagnóstica: CO-RADS 2”, que por si só não confirma também o acometimento da
doença, tendo em vista esse código ser interpretado pela comunidade médica como “Nível de suspeição
de infecção por COVID-19 baixo. Achados na TC: Anormalidades consistentes com outras infecções além
da COVID-19”.
Diante do exposto, não há como se afirmar o diagnóstico da autora, sua real condição de saúde e nem a
necessidade de internação, notadamente por não ser corroborado por laudo ou qualquer requisição
médica. Não se prova também a não efetivação da internação por parte da operadora de plano de saúde,
ora requerida.
No que diz respeito ao requisito do perigo de dano, também este não resta demonstrado, tendo em vista
que, por mais que a autora alegue na petição inicial (ID nº 21344829 – Pág. 9), que na data de hoje ainda
se encontra no setor de emergência, junta documento (ID nº 21344832 – Pág. 4), no qual consta
“INTERNAÇÃO CLÍNICA – GERAL E CLÍNICA MÉDICA” no dia 20/11/2020, realizada no Hospital de
Clínicas Rio Mar Barra, unidade de atendimento HAPVIDA, mediante Termo de Assunção de
Responsabilidade Financeira e Confissão de Dívida (ID nº 21344832 – Págs. 2 e 3), datado de
21/11/2020.
Portanto, o que está provado é que mesmo que o quadro de saúde atual da autora realmente demande
internação, esta já aconteceu, sendo notório a assistência médico-hospitalar à autora, afastando-se o
possível perigo de dano irreparável.
Não obstante, ainda que assim não fosse, constata-se que a matéria submetida a apreciação não se
coaduna com as hipóteses de prestação jurisdicional em regime de plantão previstas na Resolução
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Veja-se que a tutela de urgência pretendida na inicial se dá com fins de permitir que a internação e os
procedimentos médicos porventura necessários ao tratamento da autora, mesmo que efetivados em
unidade de atendimento mediante Termo de Responsabilidade Financeira, sejam custeados totalmente
pelo plano de saúde HAPVIDA.
Dessa feita, não se vislumbra nenhum prejuízo decorrente da análise dos pedidos pelo Juízo Natural
competente, após o término do plantão, notadamente diante da ausência de justificada urgência ou
situação cuja demora possa resultar risco de grave prejuízo, capaz de autorizar a apreciação em sede de
plantão.
Assim, com fundamento no art. 1º, § 5º, da Resolução nº 16/2016-TJPA, determino o encaminhamento
dos autos, após o encerramento do período de plantão, ao Juízo Natural competente, para os fins de
direito.
CUMPRA-SE.
Juíza Plantonista
Proc. n. 0838176-23.2020.814.0301
SENTENÇA
Inicialmente, afasto a preliminar de falta de interesse de agir por ausência de pretensão resistida, na
medida em que o pedido é de reembolso, ao qual a parte ré se opõe expressamente. Deste modo, não há
que se falar em falta de interesse de agir.
Analisados, observo que a parte requerida sustenta a negativa de reembolso em dois pontos: Primeiro, em
razão da falta de pedido anterior da autora, uma vez que o reembolso só seria cabível em caso de
inexistência do tratamento em rede credenciada, o que não era o caso. O segundo, uma vez que o
tratamento domiciliar não estava contratualmente previsto, ou seja, ausência de cobertura no âmbito
domiciliar.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Desta forma, no que se refere à ausência de pedido da autora, há que se observar que não há mesmo
comprovação de nenhuma solicitação realizada à requerida no sentido de autorizar o tratamento. Note-se
que o pedido médico foi assinado em 18.04.2020, mesma data da nota do serviço em questão. Contudo,
após o pedido de desembolso, a resposta da ré deixou claro que mesmo que houvesse solicitação, esta
seria negada. Por isso, está patente que o tratamento, na forma como realizado, foi necessário, sendo
cabível o ressarcimento, conforme pretendido.
A jurisprudência pátria é inclinada ao deferimento de tais pedidos, em casos análogos, uma vez que se
trata de bem de elevada estima, e o tratamento poderia ser administrados à beneficiária do plano se
estivesse internada. Assim, não pode ser considerada absoluta a vedação de fornecimento, sendo
incoerente a requerida exigir que a autora seja internada para receber o tratamento, o que demandaria
ainda mais custos à ré. Por isso, há entendimento jurisprudencial, inclusive na corte superior de que,
havendo cobertura para enfermidade, não pode o plano de saúde recusar o tratamento indicado pelo
médico, que é o responsável pela escolha do melhor método, independentemente se ocorrer em âmbito
hospitalar ou domiciliar:
Desta forma, a autora faz jus ao reembolso das despesas já realizadas, no total de R$25.116,62, as quais
foram devidamente comprovadas nos autos.
Resta, por fim, a análise quanto à ocorrência de danos morais. No caso em questão, verificamos se tratar
de descumprimento contratual, o não autoriza de per si, o deferimento de danos morais, salvo quanto à
hipótese em que ultrapassa os limites do aborrecimento cotidiano, vindo a atingir o patrimônio jurídico
imaterial da pessoa. Ocorre que não houve a negativa anterior ao tratamento. Note-se que a autora
solicitou apenas o reembolso da despesa. Não há nenhuma comprovação de solicitação realizada antes
do tratamento, de forma que não há como sustentar o pedido de indenização com base na negativa, uma
vez que esta atingiu apenas o patrimônio jurídico material da autora, não o subjetivo. Isso significa dizer,
que o dano causado foi de cunho patrimonial. Contudo, não ficou demonstrado que tal atitude tenha
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
causado transtorno psicológico à autora, entendendo-se que a recomposição material satisfaz a reparação
em seu patrimônio jurídico afetado.
Após intimação para cumprimento voluntário, a reclamada terá o prazo de 15 dias para cumprimento da
obrigação de pagar, sob pena de incorrer na penalidade imposta no art. 523, § 1º do CPC, no que for
compatível com o microssistema dos juizados especiais, isto é, a multa de 10%.
A parte exequente foi intimada para informar endereço do executado para citação, deixando transcorrer o
prazo sem manifestação, conforme certidão do ID 18896684. Cabendo a extinção do processo face o
devedor não ter sido encontrado
Pelo exposto, julgo o extinto o processo, sem resolução de mérito, a teor do disposto art. 53 da Lei
9099/95, determinando o seu arquivamento.
Juíza de Direito
Juíza de Direito
Proc. n. 0833937-73.2020.814.0301
DECISÃO
Cuida-se de embargos de declaração em que a parte requerida informa que houve obscuridade e
contradição da sentença de mérito que determinou a restituição de parte do valor pago, em razão de
supressão de parada, haja vista que arbitrou com base em um dia de viagem.
Pelo cumprimento das exigências formais para sua admissibilidade, recebo os embargos de declaração,
todavia deixo de acolhê-los diante da constatação de inexistência da obscuridade ou contradição alegadas
na decisão embargada, que já tratou destas questões, parecendo que quer rediscutir matéria já decidida
nesta instância, devendo o inconformismo ser veiculado pelo meio idôneo.
Ante o exposto, rejeito os presentes embargos, mantendo o provimento exarado em todos os seus
termos pelos seus próprios fundamentos.
Proc. n. 0850117-04.2019.814.0301
SENTENÇA
Cuida-se de ação de indenização por danos materiais e morais, na qual a autora afirma que possuía
contrato de seguro de vida com a empresa demandada desde 2006, pagando a contraprestação devida de
forma escoreita. Alega que em razão de erro da demandada na emissão de alguns boletos, o que soube
posteriormente, alguns pagamentos efetuados não foram computados, pelo que a autora foi considerada
inadimplente, tendo seu contrato cancelado unilateralmente, sem prévio aviso e de forma indevida.
Analisados os autos, verifico que a ré não foi capaz de contrapor as afirmações da requerente no que se
refere à matéria fática, uma vez que nada esclareceu acerca do erro de impressão dos boletos, o que
restou demonstrado pela carta recebida da ré pela demandante. Deste modo, está evidente que não
ocorreu inadimplência por parte da autora, sendo o cancelamento indevido e arbitrário, pois baseada em
causa inexistente.
Assim, demonstrada a falha na prestação do serviço, conforme prevê o art. 14 do Código de Defesa do
Consumidor- CDC, impende observar a ocorrência de danos a reparar.
A autora afirma que sofreu dano material consubstanciado em todos os pagamentos que realizou desde o
início da contratação, alegando que investiu valores para, ao final, disponibilizar aos seus dependentes
(em caso de morte) ou a si mesma (em caso de invalidez) a cobertura securitária. Ainda que se considere
que o seguro de vida garante o pagamento para um evento certo (morte), diferente do seguro de
acidentes, por exemplo, no qual o sinistro pode nunca ocorrer, não há como desconsiderar que o evento
em questão possui data incerta. Deste modo, em que pese a autora ter ficado descoberta após o
cancelamento indevido, não há demonstração que em todo o período anterior, mesmo após a considerada
inadimplência, não houvesse cobertura acaso ocorrido o infortúnio.
A natureza do contrato de seguro é específica, trata com possibilidades e hipóteses e o que se assegura é
o risco. Por isso, durante todos os anos em que a reclamante realizou os pagamentos, não se tratava de
um investimento, como alega. A autora estava segurada pelo período que pagou, não sendo cabível a
hipótese de devolução de valores. Note-se que inexiste o prejuízo material alegado, o que só poderia ser
considerado em caso de negativa de cobertura antes do cancelamento do seguro. Para melhor esclarecer,
observe-se que pouco importa se a reclamante tivesse iniciado a contratação no ano anterior ou dez anos
antes. O pagamento da cobertura seria o estipulado na apólice, com as devidas correções, não estaria
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
atrelado ao montante pago por todos os anos anteriores. Desta forma, se a cobertura fosse de cem mil
reais e o sinistro ocorresse, haveria o pagamento do valor, independentemente se a autora tivesse pagado
dez ou cinquenta mil. Por isso, não há prejuízo decorrente dos pagamentos anteriores, pois
independentemente da falha ocorrida na prestação do serviço, eles seriam realizados e se referiam a uma
contraprestação que já foi concedia, a cobertura no período em questão. Ou seja, havia cobertura
enquanto estivesse vigente a contratação. Acrescente-se que a reclamante poderia, mas não requereu,
nesta ação, a reativação do seu contrato, apenas a restituição do que pagou. Por fim, ressalto que não há
controvérsia entre as partes quanto a data do cancelamento, que ocorreu em novembro de 2017. Não
houve pagamentos realizados pela autora após este evento (o último ocorreu em outubro de 2017), que
seria a única hipótese de devolução neste caso. De outro lado, pode a requerente recontratar com a ré ou
mesmo com outra seguradora, a qualquer tempo.
No que se refere aos danos morais alegados, entendo que a situação ultrapassou o mero aborrecimento,
haja vista que a requerente, idosa, era consumidora da ré há anos e teve seu contrato cancelado de forma
indevida. Não se trata de descumprimento contratual, mas de falha, como já antes argumentado.
Destaque-se que a reclamante, por diversas vezes buscou resolver a questão administrativamente junto à
demandada, conforme demonstrado, mas esta se manteve impassível diante de todas as provas de que
cometera a falha. De nenhuma forma buscou reparar o equívoco, nem dirimir as consequências de seu
gravame, causando dano de cunho subjetivo, compatível com o pedido de reparação.
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO para condenar a requerida a pagar
o valor de R$5.000,00 a título de indenização por danos morais, valor que deverá ser corrigido pelo INPC
e acrescido de juros de 1% ao mês, ambos a partir da data desta sentença.
Após a intimação para cumprimento voluntário, a reclamada terá o prazo de 15 dias para cumprimento da
obrigação de pagar, sob pena de incorrer na penalidade imposta no art. 523, § 1º do CPC, no que for
compatível com o microssistema dos juizados especiais, isto é, a multa de 10%.
Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PROCESSO Nº 0870220-95.2020.8.14.0301
DECISÃO
Da análise dos autos, porém, constata-se que a matéria submetida a apreciação não se coaduna com
as hipóteses de prestação jurisdicional em regime de plantão previstas na Resolução nº 16/2016 do
TJPA, face a ausência de prejuízo e do caráter de urgência.
Veja-se que a tutela de urgência pretendida na inicial se dá com fins de a autora realizar, às expensas das
requeridas, o exame sorológico IgG para a detecção do novo Coronavírus, conforme requisição médica.
Em inicial, a autora aduz que no mês de Outubro/2020, após apresentar sintomas sugestivos de infecção
pelo vírus da Covid-19, realizou o exame RT-PCR, e passados mais de 15 dias da realização do exame e
não possuindo mais sintomas, buscou a realização de exame sorológico IgC para a detecção de
anticorpos, porém o laboratório credenciado da operadora Bradesco Saúde negou a realização do
procedimento.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Como se vê, a autora sequer apresenta sintomas de infecção e somente objetiva a realização do exame
sorológico, não se vislumbrando justificada urgência ou situação cuja demora possa resultar risco de grave
prejuízo, capaz de autorizar a apreciação em sede de plantão.
Assim, com fundamento no art. 1º, § 5º, da Resolução nº 16/2016-TJPA, determino o encaminhamento
dos autos, após o encerramento do período de plantão, ao Juízo Natural competente, para os fins de
direito.
Int. e Dil.
Juíza Plantonista
ATO ORDINATÓRIO:
Passo a intimar o promovente para manifestar-se sobre a contestação de ID 21119732, destacando que
consta pedido de julgamento antecipado da lide.
SENTENÇA
Vistos etc.
O artigo 22 da Lei 12.965/14 dispõe acerca da exibição de registros de conexão ou de acesso a aplicações
de internet, conforme segue:
Art. 22. A parte interessada poderá, com o propósito de formar conjunto probatório em processo judicial
cível ou penal, em caráter incidental ou autônomo, requerer ao juiz que ordene ao responsável pela
guarda o fornecimento de registros de conexão ou de registros de acesso a aplicações de internet.
Parágrafo único. Sem prejuízo dos demais requisitos legais, o requerimento deverá conter, sob pena de
inadmissibilidade:
II - justificativa motivada da utilidade dos registros solicitados para fins de investigação ou instrução
probatória; e
No caso em questão, a parte reclamante sustenta que foi alvo de difamação por usuário do aplicativo
Instagram, identificado como yemy_09h, através do endereço na internet
https://instagram.com/yemy_09h?igshid=1pzr5bnhfx93s, que enviou fotos de montagens com o seu rosto
em corpo nu de outra mulher tendo relações sexuais com vários homens. Assim, busca, com a presente
demanda, a identificação do usuário.
Nota-se que há nos autos fundados indícios da ocorrência do ilícito indicado na inicial, tendo em vista que
estão presentes elementos que vinculam a parte autora à fotos publicadas na rede social do reclamado.
Além do mais, faz-se mister esclarecer que a parte autora não possui conhecimento da identidade da
pessoa que realizou as publicações ofensiva, de modo que está presente justificativa motivada da utilidade
dos registros solicitados.
Dessa feita, restam configurados os requisitos essenciais para a exibição postulada, nos termos dos
incisos I e II, parágrafo único do artigo 22 do Marco Civil da Internet.
Contudo, nota-se que o Marco Civil da Internet exige do provedor de aplicação de internet tão somente a
guarda dos dados de acesso, nos termos do seu artigo 15, que segue ora transcrito:
Art. 15. O provedor de aplicações de internet constituído na forma de pessoa jurídica e que exerça essa
atividade de forma organizada, profissionalmente e com fins econômicos deverá manter os respectivos
registros de acesso a aplicações de internet, sob sigilo, em ambiente controlado e de segurança, pelo
prazo de 6 (seis) meses, nos termos do regulamento.
Da mesma forma, o art. 22 da Lei 12.965/14 dispõe que a parte interessada poderá requerer ao juiz o
fornecimento dos registros de conexão ou registros de acesso a aplicações de internet.
Ressalta-se que o Marco Civil da Internet traz, em seu inciso VIII do artigo 5º, a definição de registro de
acesso a aplicações de internet (“o conjunto de informações referentes à data e hora de uso de uma
determinada aplicação de internet a partir de um determinado endereço IP”).
Dessa feita, deve a parte reclamada ser compelida a fornecer os dados cadastrais do usuário na rede e
endereços de IP de cadastro e registro disponíveis, não tendo que se falar em fornecimento de dados
pessoais de seus usuários, como RG, CPF e endereço pessoal, haja vista que estas informações não são
requeridas para o cadastro na rede social. Sobre o tema:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
AÇÃO CAUTELAR. EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. IP. FACEBOOK. O IP do usuário que teria pratica a
ofensa à pessoa do requerente deve ser informado pelo Facebook. Os demais documentos, como o
relatório de acessos, não estão abrangidos na obrigação do requerido na hipótese em análise. Apelação
não provida. (Apelação Cível Nº 70069956043, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Marcelo Cezar Muller, Julgado em 15/12/2016)
Assim, estando presente prova suficiente da ocorrência do ilícito alegado e justificativa da utilidade dos
registros solicitados, faz jus à reclamante ao acolhimento do pedido de quebra de sigilo do criador da
publicação, devendo a parte reclamada informar o IP do usuário que teria praticado a ofensa à parte
autora, bem como os dados cadastrais que dispõe.
Ante o exposto, julgo parcialmente procedente o pedido contido na exordial para condenar a empresa
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
reclamada a fornecer o endereço IP (internet protocol) do usuário que teria praticado a ofensa à parte
autora, bem como os dados cadastrais que dispõe, nos termos da fundamentação aprazada, no prazo
máximo de 5 dias, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais) até o limite de R$ 10.000,00 (dez
mil reais)
Em consequência, declaro extinto o processo, com apreciação de seu mérito, nos termos do art. 487, I, do
NCPC. Deixo de condenar em ônus sucumbenciais por não serem devidos nesta fase e nesta instância.
P.R.I. Cumpra-se.
Juíza de Direito
R.G.
Processo: 0803696-24.2017.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
Homologo, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo convencionado pelas partes,
conferindo-lhe a eficácia de título executivo, nos termos do art. 22, parágrafo único, da Lei n.º 9099/95,
extinguindo-se o processo, com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, III, alínea “b” do CPC.
Arquivem-se os autos, podendo os mesmos serem desarquivados se houver solicitação de execução por
descumprimento do Acordo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Autorizo, desde já, a autorização para a expedição de Alvará Judicial em favor da pessoa com poderes
para receber, desde que haja solicitação.
Sem custas e despesas processuais, em atenção ao previsto nos arts. 54 e 55, do CDC.
P.R.I.
Cumpra-se.
Juíza de Direito
R. hoje,
Nos termos da certidão do ID.21324528 , intime-se a autora para informar novo endereço no prazo de 30
dias, sob pena de extinção.
ATO ORDINATÓRIO: Considerando o Recurso Inominado interposto, passo a intimar o recorrido para,
querendo, apresentar as contrarrazões, no prazo de 10 dias.
ATO ORDINATÓRIO:
Passo a intimar a parte contrária para, querendo, manifestar-se sobre a Petição de ID 21154191, no prazo
de 15 dias.
ATO ORDINATÓRIO:
ATO ORDINATÓRIO:
Processo: 0821925-61.2019.814.0301
Decido.
Compulsando os autos, observa-se que, de fato, houve equívoco da parte embargada quanto à aplicação
do índice para a apuração dos valores a serem pagos pela parte embargante, fato este, inclusive,
reconhecido em manifestação constante no evento Num. 20963217.
Isto posto, julgo procedentes estes embargos para declarar como devida ao embargado a importância de
R$ 10.867,99 (dez mil, oitocentos e sessenta e sete reais e noventa e nove centavos) e ao embargante a
importância de R$52,36 (cinquenta e dois reais e trinta e seis centavos).
Intime-se.
Após o trânsito em julgado, ou manifestação expressa das partes no sentido de que não pretendem
recorrer, determino a expedição dos alvarás competentes para levantamento dos valores constantes na
conta judicial, conforme solicitado nos eventos Num. 20963217 e Num. 20346635.
Juíza de Direito
RG
ATO ORDINATÓRIO:
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Passo a intimar a parte contrária para manifestar-se sobre a Petição de ID 21121821, no prazo de 15 dias.
Processo n° 0856130-82.2020.8.14.0301
Analisando os autos, verifico a impossibilidade de tramitação do feito como ação de execução por título
extrajudicial, em face de não haver título executivo firmado pelo executado, conforme art. 784 do CPC.
Dessa forma, manifeste-se o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, se pretende retificar a inicial para ação
de cobrança, nos termos do art. 317 do CPC, sob pena de extinção da presente ação.
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0828285-75.2020.8.14.0301
Considerando o §2o do art. 18 de Lei n° 9.099/95e em face de não se tratar da hipótese prevista no
Enunciado n° 37 do Fonaje, indefiro o pedido de citação por edital.
Manifeste-se a requerente, no prazo de 10 (dez) dias, se tem interesse em prosseguir com a presente
ação, advertindo que sua inércia acarretará o arquivamento dos autos.
Em caso positivo, deverá, no mesmo prazo, indicar o endereço da requerida ou requerer o que entender.
Juíza de Direito
FERREIRA RAMOS Participação: ADVOGADO Nome: JORGE CLETO NUNES FERREIRA JUNIOR OAB:
29282/PA Participação: REQUERENTE Nome: LAURO SALMITO PINHEIRO Participação: ADVOGADO
Nome: JORGE CLETO NUNES FERREIRA JUNIOR OAB: 29282/PA Participação: REQUERIDO Nome:
Tam Linhas aereas Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PA
Não obstante, sensível às dificuldades enfrentadas pelas partes, em razão da pandemia, este Juízo tem
envidado esforços para realização dos atos processuais, inclusive, as audiências, com as cautelas
necessárias e recomendadas de distanciamento e uso de álcool.
No que concerne ao pedido ID 20535712, será analisado após a instrução do feito, eis que não há nos
autos alegação de descumprimento da tutela de urgência.
Juíza de Direito
Não obstante, sensível às dificuldades enfrentadas pelas partes, em razão da pandemia, este Juízo tem
envidado esforços para realização dos atos processuais, inclusive, as audiências, com as cautelas
necessárias e recomendadas de distanciamento e uso de álcool.
No que concerne ao pedido ID 20535712, será analisado após a instrução do feito, eis que não há nos
autos alegação de descumprimento da tutela de urgência.
Juíza de Direito
Não obstante, sensível às dificuldades enfrentadas pelas partes, em razão da pandemia, este Juízo tem
envidado esforços para realização dos atos processuais, inclusive, as audiências, com as cautelas
necessárias e recomendadas de distanciamento e uso de álcool.
No que concerne ao pedido ID 20535712, será analisado após a instrução do feito, eis que não há nos
autos alegação de descumprimento da tutela de urgência.
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0800242-67.2016.8.14.0302
Indefiro o pedido de devolução do preparo, devendo o requerido solicitar, caso entender, a devolução junto
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à UNAJ.
Arquivem-se os autos.
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0800242-67.2016.8.14.0302
Indefiro o pedido de devolução do preparo, devendo o requerido solicitar, caso entender, a devolução junto
à UNAJ.
Arquivem-se os autos.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
Av. Rômulo Maiorana, 1366, antiga 25 de Setembro, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-005
DECISÃO/MANDADO
Trata-se de ação de execução, em que o autor requer o pagamento das taxas condominiais dos meses de
06/2015 a 11/2019.
Com relação à parcela do mês de 06/2016, importante esclarecer que esta magistrada adota, para
cobrança de taxas condominiais, o prazo prescricional de 05 anos, contado do ajuizamento da ação.
1. Não há falar em negativa de prestação jurisdicional se o tribunal de origem motiva adequadamente sua
decisão, solucionando a controvérsia com a aplicação do direito que entende cabível à hipótese, apenas
não no sentido pretendido pela parte.
2. O Tribunal de origem constatou, com base nos elementos fático-probatórios dos autos, que não foi
provada a efetiva ciência do condomínio acerca da alienação. Rever esta conclusão, esbarraria no óbice
da Súmula nº 7/STJ.
4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 607182 / RJ, T3, Ministro RICARDO VILLAS BÔAS
CUEVA, Julgado em 03/12/2015, publicado no DJe 14/12/2015)
Por esta razão, considerando que esta ação foi ajuizada em 14/09/2020, entendo que a parcela de
06/2015 está prescrita, de modo que não pode mais ser objeto de cobrança.
Com relação as demais parcelas, verifico que o autor juntou as atas das assembleias realizadas no dia
10/05/2012, 21/05/2013, 21/05/2015, 24/05/2016 e 28/11/2016, contudo, não restou demonstrado os
valores cobrados na planilha.
Destaco que o documento anexado no ID 20265724, intitulado planilha Banna, além de não terem valores
coincidentes com a planilha de ID 20265726, não comprovam que tais valores foram devidamente
aprovados em assembleia.
Verifico, ainda, que há previsão para pagamento de 20% de honorários advocatícios no artigo 36, § único.
da convenção do condomínio.
Assim, determino a intimação do autor, para emendar sua petição inicial, apresentando, no prazo de 15
dias, a ata da assembleia que definiu as taxas ordinárias e extraordinárias de 2017, 2018 e 2019.
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Cumpra-se.
DECISÃO
Analisando os autos, observo que a executada interpôs Embargos à Execução, contudo verifico que não
houve penhora nos autos, não tendo sido garantido o Juízo.
Após as diligências de praxe, atualize-se o cálculo e, retornem os autos conclusos para prosseguimento
da execução.
P.R.I.C.
Juíza de Direito
DECISÃO
Analisando os autos, observo que a executada interpôs Embargos à Execução, contudo verifico que não
houve penhora nos autos, não tendo sido garantido o Juízo.
Após as diligências de praxe, atualize-se o cálculo e, retornem os autos conclusos para prosseguimento
da execução.
P.R.I.C.
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0002021-61.2014.8.14.0302
Considerando a certidão ID 21058823, expeça-se alvará em favor do requerente dos valores bloqueados.
Ato contínuo, retornem os autos conclusos para apreciação das petições e adoção das medidas restritivas
cabíveis.
Juíza de Direito
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PROCESSO n° 0002021-61.2014.8.14.0302
Considerando a certidão ID 21058823, expeça-se alvará em favor do requerente dos valores bloqueados.
Ato contínuo, retornem os autos conclusos para apreciação das petições e adoção das medidas restritivas
cabíveis.
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0002021-61.2014.8.14.0302
Considerando a certidão ID 21058823, expeça-se alvará em favor do requerente dos valores bloqueados.
Ato contínuo, retornem os autos conclusos para apreciação das petições e adoção das medidas restritivas
cabíveis.
Juíza de Direito
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PROCESSO n° 0002021-61.2014.8.14.0302
Considerando a certidão ID 21058823, expeça-se alvará em favor do requerente dos valores bloqueados.
Ato contínuo, retornem os autos conclusos para apreciação das petições e adoção das medidas restritivas
cabíveis.
Juíza de Direito
PROCESSO Nº 0828560-24.2020.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico que decorreu o prazo de 05 (cinco) dias sem que a parte autora tenha se manifestado acerca do
ATO ORDINATÓRIO de ID 20728258, apesar de regularmente intimada, conforme registro do sistema.
PROCESSO Nº 0828560-24.2020.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico que decorreu o prazo de 05 (cinco) dias sem que a parte autora tenha se manifestado acerca do
ATO ORDINATÓRIO de ID 20728258, apesar de regularmente intimada, conforme registro do sistema.
PROCESSO n° 0841043-23.2019.8.14.0301
Manifeste-se a autora, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre o depósito realizado, conforme ID 20874900.
Juíza de Direito
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PODER JUDICIÁRIO
Av. Rômulo Maiorana, 1366, antiga 25 de Setembro, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-005
DESPACHO/MANDADO
Trata-se de ação de execução, em que o autor requer o pagamento das taxas condominiais do período de
10.2016 a 12.2018 conforme planilha anexada.
Entretanto, os valores aprovados em assembleia são diferentes dos valores indicados na planilha de
débito.
Ademais, verifico que na convenção condominial, artigo 23 §3, não há previsão de honorários, motivo pelo
qual indevida a sua cobrança.
Assim, determino a intimação do autor, para que se manifeste sobre o teor da presente decisão, bem
como para que emende sua petição inicial, apresentando, no prazo de 15 dias, a ata da assembleia que
definiu as taxas de 2016 a 2018, bem como a cobrança de honorários, ou retifique planilha de débitos com
os valores corretos das taxas e sem a cobrança de honorários.
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
Av. Rômulo Maiorana, 1366, antiga 25 de Setembro, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-005
DESPACHO/MANDADO
Considerando a petição da parte autora, na qual oferece contraposta, determino a intimação da parte ré
para que se manifeste, no prazo de 05 dias, se concorda ou não.
PROCESSO n° 0842223-45.2017.8.14.0301
Indefiro o pedido ID 21179609 por falta de amparo, devendo o exequente diligenciar o endereço, no prazo
de 10 (dez) dias, em face do disposto no § 4o do art. 53 da Lei n° 9.099/95.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
Av. Rômulo Maiorana, 1366, antiga 25 de Setembro, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-005
DECISÃO/MANDADO
Considerando o pedido de execução da dívida, solicitei bloqueio via bacenjud do valor da dívida (cálculo
atualizado da dívida, conforme planilha constante dos autos).
Verificadas as ordens de bloqueio no bacenjud, só foi efetuado o bloqueio de parte da dívida, de forma que
determinei na presente data a transferência do valor bloqueado para conta única judicial, conforme
comprovante anexado.
Assim, intime-se o executado da penhora parcial realizada, para, querendo, oferecer embargos no prazo
de quinze dias, dispensando-se a lavratura do termo de penhora, de acordo com o que dispõe o
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Considerando que a penhora via Bacenjud foi parcialmente frutífera, realizei consulta de veículos de
propriedade da executada via RENAJUD, conforme documento anexado ao processo, sendo que não
existem veículos no CPF/CNPJ do executado, conforme protocolo anexado a esta decisão, o qual junto ao
processo.
DETERMINO, ainda, intimação da parte autora, para que requeira o que entender de direito no prazo de
10 dias.
P.R.I.C
PODER JUDICIÁRIO
Av. Rômulo Maiorana, 1366, antiga 25 de Setembro, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-005
DECISÃO/MANDADO
Considerando o pedido de execução da dívida, solicitei bloqueio via bacenjud do valor da dívida (cálculo
atualizado da dívida, conforme planilha constante dos autos).
Verificadas as ordens de bloqueio no bacenjud, só foi efetuado o bloqueio de parte da dívida, de forma que
determinei na presente data a transferência do valor bloqueado para conta única judicial, conforme
comprovante anexado.
Assim, intime-se o executado da penhora parcial realizada, para, querendo, oferecer embargos no prazo
de quinze dias, dispensando-se a lavratura do termo de penhora, de acordo com o que dispõe o
Enunciado 140 do FONAJE.
Considerando que a penhora via Bacenjud foi parcialmente frutífera, realizei consulta de veículos de
propriedade da executada via RENAJUD, conforme documento anexado ao processo, sendo que não
existem veículos no CPF/CNPJ do executado, conforme protocolo anexado a esta decisão, o qual junto ao
processo.
DETERMINO, ainda, intimação da parte autora, para que requeira o que entender de direito no prazo de
10 dias.
P.R.I.C
DESPACHO
Trata-se de processo concluso para sentença, no entanto, compulsando os autos, entendo pela
necessidade de informações a respeito do pagamento das parcelas do contrato, informadas pela autora
em sua inicial.
A autora aduz que quitou 8 parcelas de contrato de empréstimo, após o falecimento de seu esposo, no
entanto, compulsando os autos, observo que a correspondência do seguro, comunicando a quitação do
contrato, foi endereçada a Sra. Cynthia Santa Helena Correa, o que coloca em dúvida se a autora, de fato
, foi responsável pelo pagamento das parcelas indicadas.
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Ademais, o extrato apresentado, embora indique o valor da parcela e data da quitação, não aponta quem
realizou o pagamento.
Assim, converto o processo em diligência, determinando a intimação da parte autora para que, no prazo
de 15 dias, esclareça a forma de pagamento das parcelas apontadas na inicial, devendo apresentar
comprovante de pagamento ou extratos de sua conta bancária, que aponte o pagamento das parcelas ou,
ainda, justifique a impossibilidade de fazê-lo.
Cumpra-se. Intimem-se.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
Av. Rômulo Maiorana, 1366, antiga 25 de Setembro, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-005
DESPACHO/MANDADO
A parte ré, interpôs Exceção de pré-executividade, assim determino a intimação da Excepta/autora para
responder, no prazo de 05 dias.
554
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PODER JUDICIÁRIO
Av. Rômulo Maiorana, 1366, antiga 25 de Setembro, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-005
DESPACHO/MANDADO
A parte ré, interpôs Exceção de pré-executividade, assim determino a intimação da Excepta/autora para
responder, no prazo de 05 dias.
Intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário do acórdão, no prazo de 15 dias, sob pena de
incidência da multa de 10% do §1º do art. 523 do CPC.
Juíza de Direito
Intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário do acórdão, no prazo de 15 dias, sob pena de
incidência da multa de 10% do §1º do art. 523 do CPC.
Juíza de Direito
CERTIDÃO
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Proc. nº 0001849-27.2011.8.14.0302
Certifico que, considerando a petição de ID 19729844, realizei a juntada do extrato de subconta judicial,
conforme documento vinculado a esta certidão.
Certifico ainda que remeto os autos conclusos para análise da referida petição.
Auxiliar Judiciário
PROCESSO n°0001879-27.2011.8.14.0302
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0846839-58.2020.8.14.0301
Considerando a manifestação das partes, indefiro o pedido de audiência por meio recurso tecnológico de
videoconferência, permanecendo pelo meio presencial.
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Juíza de Direito
PROCESSO n° 0846839-58.2020.8.14.0301
Considerando a manifestação das partes, indefiro o pedido de audiência por meio recurso tecnológico de
videoconferência, permanecendo pelo meio presencial.
Juíza de Direito
Juíza de Direito
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Juíza de Direito
Processo n° 0835534-77.2020.8.14.0301
Considerando que o Superior Tribunal de Justiça afetou o REsp 1818487/SP, REsp 1816482/SP e REsp
1829862/SP, gerando o tema 1.034, no qual se discute: definir quais as condições assistenciais e de
custeio do plano de saúde devem ser mantidas a beneficiários inativos, nos termos do art. 31 da Lei n°
9.656/1998; e em face da suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais e
coletivos, que versem acerca da questão delimitada, DETERMINO o retorno dos presentes autos à
Secretaria até julgamento do recurso paradigma pelo STJ, devendo ser anotada a suspensão no sistema
PJE.
Juíza de Direito
559
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Processo n° 0835534-77.2020.8.14.0301
Considerando que o Superior Tribunal de Justiça afetou o REsp 1818487/SP, REsp 1816482/SP e REsp
1829862/SP, gerando o tema 1.034, no qual se discute: definir quais as condições assistenciais e de
custeio do plano de saúde devem ser mantidas a beneficiários inativos, nos termos do art. 31 da Lei n°
9.656/1998; e em face da suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais e
coletivos, que versem acerca da questão delimitada, DETERMINO o retorno dos presentes autos à
Secretaria até julgamento do recurso paradigma pelo STJ, devendo ser anotada a suspensão no sistema
PJE.
Juíza de Direito
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA
Considerando o pedido formulado pela parte Reclamante, conforme Id 21343581, entendo justificado a
sua ausência, desde já REDESIGNO a presente audiência para o dia 01/03/2021, às 12:00h. INTIMEM-
SE AS PARTES.
Juíza de Direito
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA
Considerando o pedido formulado pela parte Reclamante, conforme Id 21343581, entendo justificado a
sua ausência, desde já REDESIGNO a presente audiência para o dia 01/03/2021, às 12:00h. INTIMEM-
SE AS PARTES.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
Av. Rômulo Maiorana, 1366, antiga 25 de Setembro, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-005
DESPACHO/MANDADO
Trata-se de ação declaratória de inexistência de débito c/c indenização por danos morais, movida por
SONIA MARIA DE ALMEIDA MARTINS em desfavor de BANCO PAN SA, em que a autora requer a
concessão de tutela provisória para determinar que a parte Ré suspenda imediatamente os descontos das
parcelas decorrente do contrato de empréstimo e se abstenha de incluir seu nome nos órgãos de proteção
ao crédito.
Alega a autora, em síntese, que no dia 05.10.2020, realizou contrato de empréstimo, no valor de
R$2.085,16, junto a financiadora Amazon Car, recebendo a informação de que o valor estaria disponível
em sua conta em ate 72 horas, o que não correu.
Relata que ao buscar informações, tomou conhecimento que o empréstimo havia sido realizado através do
Banco Pan Americano.
Argumenta que não contratou com o banco requerido, tão pouco recebeu o valor, no entanto, vem
sofrendo os descontos do valor da parcela em sua folha de pagamento.
Em que pesem os argumentos da autora, não verifico, neste momento processual, a verossimilhança
necessária para concessão da tutela pretendida, à medida que persistem dúvidas referentes aos fatos
narrados na inicial, especialmente, no que diz respeito da existência de contrato entre as partes e
disponibilização do valor do empréstimo.
Por esta razão, determino a intimação da parte ré para, no prazo de 10 dias, se manifestar sobre o
pedido de tutela provisória, esclarecendo se o valor de R$2.085,16 foi disponibilizado à autora,
indicando a forma e dados bancários do referido pagamento.
Cite-se a promovida dos termos da ação, intimando-se as partes, no mesmo ato, acerca da
presente decisão que serve como mandado, nos termos do disposto no art. 1º do Provimento nº.
11/2009 da CJRMB – TJ/PA, bem como da audiência de conciliação, instrução e julgamento
designada para o dia 22.03.2021 às 10:30 horas.
Cumpra-se.
CRISTINA BAGGIO DE CARVALHO RICHTER OAB: 4676/MT Participação: REU Nome: LOJAS
AVENIDA S.A Participação: ADVOGADO Nome: VALERIA CRISTINA BAGGIO DE CARVALHO RICHTER
OAB: 4676/MT
ATO ORDINATÓRIO
Com base no disposto no art. 1º, §2º, inciso VI do Provimento n.º 006/2006 - CJRMB, manifeste-se a parte
reclamante, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca da petição vinculada ao ID 21219858, quanto ao pedido
de realização de audiência por videoconferência.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0863735-50.2018.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB,
procedo à intimação da Parte Autora para manifestar-se, em 05 (cinco) dias, acerca do
comprovante de depósito inserido nos autos pela Reclamada. Belém, PA, 20 de novembro de 2020.
LUANA OKADA, Servidor Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial Cível.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0866792-42.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção à determinação judicial do Id 18770646: " ... Em quaisquer dos casos, a parte Autora deverá se
manifestar, no prazo de 15 (quinze dias), sobre a proposta de acordo, caso seja feita, e/ou sobre a
contestação declarando, expressamente, se ainda tem outras provas a produzir, e se estas precisam da
realização da audiência, especificando-as, para análise da necessidade ou não da realização da
audiência remota ou presencial...", procedo à intimação da Parte Autora para manifestar-se, em 15
(quinze) dias, acerca da contestação e/ou proposta de acordo inserida nos autos. Belém, PA, 20 de
novembro de 2020. LUANA OKADA, Servidor Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial Cível.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0864537-14.2019.8.14.0301
RECLAMADO: CVC BRASIL OPERADORA E AGENCIA DE VIAGENS S.A., J.L. KIECHLE AGENCIA DE
TURISMO - ME, W LUIZ DOMINGOS EIRELI - ME
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção à determinação judicial do Id 18803277: " ... Em quaisquer dos casos, a parte Autora deverá se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
manifestar, no prazo de 15 (quinze dias), sobre a proposta de acordo, caso seja feita, e/ou sobre a
contestação declarando, expressamente, se ainda tem outras provas a produzir, e se estas precisam da
realização da audiência, especificando-as, para análise da necessidade ou não da realização da
audiência remota ou presencial...", procedo à intimação da Parte Autora para manifestar-se, em 15
(quinze) dias, acerca da contestação e/ou proposta de acordo inserida nos autos. Belém, PA, 20 de
novembro de 2020. LUANA OKADA, Servidor Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial Cível.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0858423-59.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção à determinação judicial do Id 18801886: " ... Em quaisquer dos casos, a parte Autora deverá se
manifestar, no prazo de 15 (quinze dias), sobre a proposta de acordo, caso seja feita, e/ou sobre a
contestação declarando, expressamente, se ainda tem outras provas a produzir, e se estas precisam da
realização da audiência, especificando-as, para análise da necessidade ou não da realização da
audiência remota ou presencial...", procedo à intimação da Parte Autora para manifestar-se, em 15
(quinze) dias, acerca da contestação e/ou proposta de acordo inserida nos autos. Belém, PA, 20 de
novembro de 2020. LUANA OKADA, Servidor Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial Cível.
MANDADO DE CITAÇÃO
PROCESSO: 0848093-66.2020.8.14.0301
Por ordem da Exmª Srª. TANIA BATISTELLO, Juíza de Direito da 5ª Vara do Juizado Especial Cível, na
forma do Art. 18, III, da Lei 9.099/95, manda ao Sr. Oficial de Justiça a quem este for distribuído que, após
as formalidades legais, proceda: a CITAÇÃO da parte acima qualificado(a), para que tome ciência da data
de AUDIÊNCIA designada para o dia 21/06/2021 09:30 horas na sala de audiências da 5ª Vara do
Juizado Especial Cível da Capital, e a INTIMAÇÃO DO DESPACHO proferido, cuja cópia segue em
anexo.
O MM. juiz de direito cita a parte supra, nos termos do art. 172, § 2º do CPC, combinado com o art. 12 da
Lei 9.099/95, para todos os termos da ação indicada, ciente que deverá comparecer à audiência de
conciliação, na data e hora designada.
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema computacional E-CNJ (PJE), cujo endereço na
web é http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.
Analista Judiciário
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PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0864251-36.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB, procedo
à intimação da Parte Reclamada para manifestar-se, em 10 (dez) dias, acerca da contraproposta de
acordo inserida nos autos pela Parte Reclamante. Belém, PA, 20 de novembro de 2020. LUANA OKADA,
Servidor Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial Cível.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0863434-69.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB,
procedo à intimação da Parte Reclamada para manifestar-se, em 05 (cinco) dias, acerca da petição
do Id 21086833 inserida nos autos. Belém, PA, 20 de novembro de 2020. LUANA OKADA, Servidor
Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial Cível.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0856724-33.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção à determinação judicial do Id 18802188: " ... Em quaisquer dos casos, a parte Autora deverá se
manifestar, no prazo de 15 (quinze dias), sobre a proposta de acordo, caso seja feita, e/ou sobre a
contestação declarando, expressamente, se ainda tem outras provas a produzir, e se estas precisam da
realização da audiência, especificando-as, para análise da necessidade ou não da realização da
audiência remota ou presencial...", procedo à intimação da Parte Autora para manifestar-se, em 15
(quinze) dias, acerca da contestação e/ou proposta de acordo inserida nos autos. Belém, PA, 20 de
novembro de 2020. LUANA OKADA, Servidor Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial Cível.
PODER JUDICIARIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0859822-89.2020.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção à determinação judicial: "... Em quaisquer casos, a parte Autora deverá se manifestar sobre a
contestação e/ou proposta de acordo, caso seja feita, e também se ainda tem outras provas a produzir, no
sentido de possibilitar eventual julgamento antecipado da lide...", procedo à intimação da Parte Autora
para manifestar-se, em 15 (quinze) dias, acerca da contestação e/ou proposta de acordo inserida
nos autos. Belém, PA, 21 de novembro de 2020. LUANA OKADA, Servidor Judiciário 5ª Vara do Juizado
Especial Cível.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0807804-28.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
atenção à determinação judicial: " ... Em quaisquer dos casos, a parte Autora deverá se manifestar, no
prazo de 15 (quinze dias), sobre a proposta de acordo, caso seja feita, e/ou sobre a contestação
declarando, expressamente, se ainda tem outras provas a produzir, e se estas precisam da realização da
audiência, especificando-as, para análise da necessidade ou não da realização da audiência remota ou
presencial...", procedo à intimação da Parte Autora para manifestar-se, em 15 (quinze) dias, acerca
da contestação inserida nos autos. Belém, PA, 21 de novembro de 2020. LUANA OKADA, Servidor
Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial Cível.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0841377-91.2018.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção à intimação infrutífera da Executada, conforme Ar retro inserido com a informação "AUSENTE",
intime-se a Parte Autora/Exequente para manifestar-se no prazo de cinco dias. O referido é verdade e dou
fé. Belém, PA, 21 de novembro de 2020. LUANA OKADA, Servidor Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial
Cível.
Processo nº 0800311-97.2019.8.14.0301
DESPACHO
Diante da renúncia dos advogados: JOSÉ LUIZ MESSIAS SALES, REBECA FONSECA DINIZ e
ADRIANO MIRANDA SOARES, e a ausência do número do CPF da parte executada, nos autos, não será
possível fazer pesquisas para tentativa de penhora nos Sistemas eletrônicos: BACENJUD, RENAJUD E
INFOJUD.
Posto isto, deve a parte Exequente ser intimada sobre a renúncia de seus advogados, para que no prazo
de 30 (trinta) dias, indique o CPF da parte executada ou bens passíveis de penhora, sob pena extinção do
processo prevista no art. 53 § 4º da Lei 9.099/95.
Diante da renúncia, excluam-se os nomes dos dos advogados: JOSÉ LUIZ MESSIAS SALES, REBECA
FONSECA DINIZ e ADRIANO MIRANDA SOARES, do processo, conforme requerido.
Intimem-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELLO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
5ª Vara do Juizado Cível
SENTENÇA
Trata-se de ação de cobrança na qual se verifica que nenhuma das partes possui endereço nesta
Comarca de Belém, sendo que a parte autora: TDL LOCAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º 14.681.895/0001-81, com sede na
cidade de Ananindeua-PA, sito à BR 316, KM 05, Galpão 01 e 02, Bairro Águas Lindas, CEP 67.020-000,
Ananindeua/PA, e a reclamada: ELLETROMAIS MATERIAIS ELÉTRICOS LTDA EPP, com sede na
Avenida Monsenhor Seckler, nº 336, Bairro da Vila Alcalá, CEP 18.540-000, Porto Feliz/SP, portanto,
ambas fora da abrangência da competência territorial deste Juizado Especial, nos termos do art. 101, I, do
CDC c/c art. 4º, III e § único, da Lei nº 9.099/95.
O Enunciado 89 do FPJC menciona que: A incompetência territorial pode ser reconhecida de ofício no
sistema de Juizados Especiais Cíveis, sendo que não há previsão na Lei n° 9.099/95, de declinação de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
competência, mas sim, de extinção do feito, nos termos do art. 51, III, da Lei nº 9.099/95.
Posto isto, declaro a incompetência territorial deste Juízo para conciliar, processar e julgar a presente
demanda e julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 51, III, da Lei nº 9.099/95.
TANIA BATISTELLO
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
Processo nº 0835898-49.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Trata-se de ação de ação de cobrança de taxas condominiais, proposta por CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO
VITTA OFFICE em face de IMPERIAL INCORPORADORA LTDA E CONSTRUTORA LEAL MOREIRA
LTDA, pelo rito especial da Lei 9.099/95.
Registre-se que a ação de cobrança ajuizada por condomínio comercial, não se reveste dos requisitos
necessários ao trâmite adotado no procedimento dos Juizados Especiais, por ser incompatível com seus
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
critérios. Tratando-se Condomínio comercial, revela-se parte ilegítima para figurar no polo ativo da
demanda, no Sistema dos Juizados Especiais, conforme disposto na Lei nº 9.099/95, confira-se:
Art. 8º - Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas
jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.
III - as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, nos
termos da Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999;
ENUNCIADO 9 – O condomínio residencial poderá propor ação no Juizado Especial, nas hipóteses do art.
275, inciso II, item b, do Código de Processo Civil.”
Destaque-se que não existe exceção, nem previsão legal ou jurisprudencial para alcançar os condomínios
comerciais, devendo ser extinta sem julgamento do mérito, nos termos do art. 51, II, da Lei nº 9.099/95
Nesse sentido a jurisprudência.
conhecido e improvido. Sentença mantida por fundamento diverso. 5. Condenada a parte recorrente ao
pagamento de custas processuais. Sem condenação ao pagamento de honorários advocatícios, ante a
ausência de contrarrazões (art. 55, Lei 9.099/95). 6. A súmula de julgamento servirá de acórdão, conforme
regra do art. 46 da Lei nº 9.099/95. (Processo nº 07390187420178070016 (1140008), 3ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais/DF, Rel. Eduardo Henrique Rosas. j. 27.11.2018, DJe 07.12.2018).
RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR PERDAS E DANOS. AÇÃO PROPOSTA PELO
CONDOMÍNIO. IMPOSSIBILIDADE NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS. ILEGITIMIDADE ATIVA
RECONHECIA, DE OFÍCIO. ART. 8º, 1º, II, DA LEI 9.099/95. INAPLICABILIDADE DO DISPOSTO NO
ART. 3º, II, DA LEI 9.099/95, POIS, AUSENTE PREVISÃO DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO NO NOVO
CPC/2015. REVOGAÇÃO TÁCITA DO ENUNCIADO 9º DO FONAJE. SENTENÇA DE EXTINÇÃO, SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Cível, Nº 71007869498,
Quarta Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Silvia Maria Pires Tedesco, Julgado em: 24-07-
2019)
Desta forma, a presente ação deve ser extinta sem julgamento do mérito.
Posto isto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, na forma do art. 51, II da Lei nº e 9.099/95 e
art. 485, VI do Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas processuais e honorários advocatícios, nos termos do arts. 54 e 55, caput da
Lei nº 9.099/95.
Intime-se a parte autora e, caso tenha sido designada audiência, cancele-se no sistema.
Após decorrido o prazo recursal, certifique-se e arquivem-se os autos dando-se baixa nos registros.
TANIA BATISTELLO
PROCESSO Nº 0840722-51.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Homologo por sentença o pedido de desistência para que produza seus efeitos e, em consequência, julgo
extinto o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo
Civil.
Sem condenação em custas processuais e honorários advocatícios, nos termos do arts. 54 e 55, caput da
Lei nº 9.099/95.
Intime-se a parte autora e, caso tenha sido designada audiência, cancele-se no sistema.
Após decorrido o prazo recursal, certifique-se e arquivem-se os autos dando-se baixa nos registros.
TANIA BATISTELLO
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
Processo nº 0867231-19.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Trata-se de ação de ação de cobrança de taxas condominiais, proposta por CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO
VITTA OFFICE em face de ROBERT ARTURO GUARINO GIBSON , pelo rito especial da Lei 9.099/95.
Registre-se que a ação de cobrança ajuizada por condomínio comercial, não se reveste dos requisitos
necessários ao trâmite adotado no procedimento dos Juizados Especiais, por ser incompatível com seus
critérios. Tratando-se Condomínio comercial, revela-se parte ilegítima para figurar no polo ativo da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
demanda, no Sistema dos Juizados Especiais, conforme disposto na Lei nº 9.099/95, confira-se:
Art. 8º - Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas
jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.
III - as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, nos
termos da Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999;
ENUNCIADO 9 – O condomínio residencial poderá propor ação no Juizado Especial, nas hipóteses do art.
275, inciso II, item b, do Código de Processo Civil.”
Destaque-se que não existe exceção, nem previsão legal ou jurisprudencial para alcançar os condomínios
comerciais, devendo ser extinta sem julgamento do mérito, nos termos do art. 51, II, da Lei nº 9.099/95
Nesse sentido a jurisprudência.
RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR PERDAS E DANOS. AÇÃO PROPOSTA PELO
CONDOMÍNIO. IMPOSSIBILIDADE NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS. ILEGITIMIDADE ATIVA
RECONHECIA, DE OFÍCIO. ART. 8º, 1º, II, DA LEI 9.099/95. INAPLICABILIDADE DO DISPOSTO NO
ART. 3º, II, DA LEI 9.099/95, POIS, AUSENTE PREVISÃO DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO NO NOVO
CPC/2015. REVOGAÇÃO TÁCITA DO ENUNCIADO 9º DO FONAJE. SENTENÇA DE EXTINÇÃO, SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Cível, Nº 71007869498,
Quarta Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Silvia Maria Pires Tedesco, Julgado em: 24-07-
2019)
Desta forma, a presente ação deve ser extinta sem julgamento do mérito.
Posto isto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, na forma do art. 51, II da Lei nº e 9.099/95 e
art. 485, VI do Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas processuais e honorários advocatícios, nos termos do arts. 54 e 55, caput da
Lei nº 9.099/95.
Intime-se a parte autora e, caso tenha sido designada audiência, cancele-se no sistema.
Após decorrido o prazo recursal, certifique-se e arquivem-se os autos dando-se baixa nos registros.
TANIA BATISTELLO
Verifica-se que a Requerente pediu o desarquivamento do processo para que lhe seja restituído o valor
penhorado no (evento 57), indicando a seguinte conta bancária para transferência do valor a ser restituído:
Banco do Brasil: 001 - Agência: 3399-5 C/C: 183.222-0 - CNPJ: 04.201.372/0001-37 - Identificador 2:
0420137206.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Requereu, ainda, que as intimações continuem sendo realizadas na pessoa da advogada SILVIA MARINA
RIBEIRO DE MIRANDA MOURÃO, OAB/PA 5627.
Diante do pedido os autos foram remetidos à Secretaria para que fossem realizadas buscas na subconta
do Processo, quanto a existência de valores não levantados. A certidão da Diretora de Secretaria
informou o seguinte:
CERTIDÃO
Desta forma, verifica-se que se encontra na subconta do Processo, Crédito transferido da SubConta:
1680003725, cujo valor atualizado até 29/09/2020, era de R$ 16.579,85 (dezesseis mil quinhentos e
setenta e nove reais e oitenta e cinco centavos), conforme consulta inserida aos autos, o qual fora
penhorado, via BACENJUD e, posteriormente, a Reclamada efetuou o pagamento da condenação, sem
que tivesse sido expedido o alvará para restituição do valor que havia sido penhorado.
Posto isto, defiro o pedido e determino que seja providenciada a imediata transferência do valor que se
encontra vinculado a este processo, à conta bancária da ora requerente UNIMED DE BELÉM
COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, conforme dados informados para a referida transferência:
Banco do Brasil: 001 - Agência: 3399-5 C/C: 183.222-0 - CNPJ: 04.201.372/0001-37 - Identificador 2:
0420137206.
Após as providências, ora determinadas, os autos deverão retornar ao arquivo, dando-se baixa nos
registros.
Determino que as intimações da Reclamada sejam feitas em nome da advogada SILVIA MARINA
RIBEIRO DE MIRANDA MOURÃO, OAB/PA 5627, conforme requerido.
Intime-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELLO
Processo nº 0810779-86.2020.8.14.0301
DESPACHO/MANDADO
Diante da impugnação apresentada pela Executada quanto ao valor devido, intime-se a parte Exequente
para manifestar-se, no prazo de 15 (quinze) dias.
Intime-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELLO
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0841744-47.2020.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção à citação/intimação infrutífera da Reclamada, conforme Ar retro inserido com a informação
"MUDOU-SE", intime-se a Parte Autora/Exequente para manifestar-se no prazo de cinco dias. O referido é
verdade e dou fé. Belém, PA, 22 de novembro de 2020. LUANA OKADA, Servidor Judiciário 5ª Vara do
Juizado Especial Cível.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0846906-23.2020.8.14.0301
RECLAMADO: OI S.A.
ATO ORDINATÓRIO
Certifico que o presente processo foi selecionado para participar da Semana Nacional de Conciliação em
Audiência de Conciliação designada para o dia 04/12/2020, às 10:00h. Com base no art. 1º, §2º, I do
Provimento 006/2006 da CJRMB, procedo à intimação das partes para que, no prazo de 05 (cinco)
dias, indiquem seus respectivos e-mails para inclusão na pauta da audiência virtual, que ocorrerá através
do aplicativo Teams. Após, as partes serão intimadas do link de acesso. Para maiores
esclarecimentos, disponibilizamos o nº de celular (91) 98108-4468. Belém, PA, 23 de novembro de 2020.
PODER JUDICIARIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0840760-63.2020.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Certifico que o presente processo foi selecionado para participar da Semana Nacional de Conciliação em
Audiência de Conciliação designada para o dia 01/12/2020, às 10:00h. Com base no art. 1º, §2º, I do
Provimento 006/2006 da CJRMB, procedo à intimação das partes para que, no prazo de 05 (cinco)
dias, indiquem seus respectivos e-mails para inclusão na pauta da audiência virtual, que ocorrerá através
do aplicativo Teams. Após, as partes serão intimadas do link de acesso. Para maiores
esclarecimentos, disponibilizamos o nº de celular (91) 98108-4468. Belém, PA, 23 de novembro de 2020.
SENTENÇA
Processo nº 0817578-19.2018.8.14.0301
Verifica-se que quanto ao pedido de incidência da multa, por descumprimento da medida liminar
concedida em sentença, feito pela Reclamante, constatou-se que a referida decisão deixou de fixar o
prazo para seu cumprimento, e como a decisão foi proferida no dia 10 de abril de 2019 e a cobrança, via
e-mail, se deu de forma genérica, não era possível aferir se tratava-se do débito mesmo suspenso na
sentença, além da cobrança ter ocorrido no dia 16 de abril de 2019, somente 05 (cinco) dias após a
intimação da liminar concedida em audiência, devendo a Reclamante ser intimada para, no prazo de 10
(dez) dias, comprovar a existência de cobrança posterior à 16 de abril de 2019, a fim de se aferir a
incidência ou não da multa.
CERTIDÃO
582
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
CERTIFICO, para os devidos fins de direito, que a Parte Reclamante/Exequente foi intimada da
determinação judicial do Id 15426094 em 29/09/2020, porém o prazo assinalado decorreu sem
manifestação nos autos e finalizou em 14/10/2020. O referido é verdade e dou fé. Belém, PA, 23 de
novembro de 2020. Luana Okada, Diretora de Secretaria da 5ª Vara do Juizado Especial Cível.
Posto isto, diante da inércia da parte Reclamante em comprovar o alegado, considero cumprida a
obrigação e julgo extinto o processo com resolução do mérito, determinando o arquivamento dos autos,
com a consequente baixa nos registros sistema.
Intime-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELL.O
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
SENTENÇA
Processo nº 0811069-04.2020.8.14.0301
A parte Embargante, opôs aclaratórios, requerendo a reforma da sentença que julgou extinto o processo
sem resolução do mérito, em razão da incompatibilidade da matéria com o rito dos Juizados Especiais,
visto se tratar de ação de despejo, pugnando ao fim pela modificação da sentença e processamento da
causa.
Nas contrarrazões a parte Reclamada pugnou pela manutenção da sentença. É o relatório. Decido.
583
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Em que pesem as razões da parte Embargante, não merecem acolhimento, uma vez que não demonstrou
a ocorrência de contradição, omissão ou dúvida, ou eventual erro material para que os embargos sejam
acolhidos, havendo apenas o inconformismo com a decisão, uma vez que este Juízo extinguiu o feito sem
resolução do mérito, em razão das evidenciais dos autos demonstrarem que não se trata de ação de
despejo para uso próprio, mas sim uma tentativa de, por Juízo incompetente em razão da matéria,
alcançar a resolução de problemas enfrentados na locação do imóvel.
Ressalte-se, ainda, que conforme informações das próprias partes, e em consulta ao sistema PJe, está em
tramitação perante a 10ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA, Ação de Manutenção de Posse C/C
Indenizatória Por Posse Turbada C/C Pedido de Liminar de Interdito Proibitório, Processo nº 0859371-
98.2019.8.14.0301, ajuizada pelo reclamado desta ação contra o Autor, ora Embargante, referente ao
mesmo imóvel, o que confirma a fundamentação da sentença de extinção prolatada por este Juízo.
Assim, não há que se falar em contradição, havendo apenas o inconformismo da parte com o
posicionamento adotado, o qual está em conformidade com as peculiaridades do caso concreto. Assim, o
posicionamento não pode ser modificado por meio da via eleita. Confira-se a jurisprudência.
Posto isto, tendo em vista a não ocorrência de comprovação da existência dos requisitos necessários ao
acolhimento dos embargos, conheço-os, mas os rejeito, mantendo a sentença embargada em todos os
seus termos.
TANIA BATISTELLO
Processo nº 0800783-64.2020.8.14.0301
DESPACHO
Diante da certidão do Oficial de Justiça de que não localizou a parte Reclamada, intime-se o parte
Autora para apresentar o atual endereço daquela, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do
processo.
Intime-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELL.O
Processo nº 0827807-04.2019.8.14.0301
DESPACHO
Diante da certidão do Oficial de Justiça de que não localizou a parte Reclamada, intime-se o
parte Autora para apresentar o atual endereço daquela, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção
do processo.
Intime-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELL.O
585
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0862968-12.2018.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção à citação/intimação infrutífera dos Reclamados, conforme Ars retro inseridos com a informação
"AUSENTE", intime-se a Parte Autora/Exequente para manifestar-se no prazo de cinco dias. O referido é
verdade e dou fé. Belém, PA, 22 de novembro de 2020. LUANA OKADA, Servidor Judiciário 5ª Vara do
Juizado Especial Cível.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0832585-17.2019.8.14.0301
586
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção à citação/intimação infrutífera da Reclamada, conforme Ar retro inserido com a informação "NÃO
EXISTE O NÚMERO", intime-se a Parte Autora/Exequente para manifestar-se no prazo de cinco dias. O
referido é verdade e dou fé. Belém, PA, 22 de novembro de 2020. LUANA OKADA, Servidor Judiciário 5ª
Vara do Juizado Especial Cível.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0819707-60.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção à citação/intimação infrutífera da Reclamada MAGAZINE LUIZA S/A, conforme Ar retro inserido
com a informação "DESCONHECIDO", intime-se a Parte Autora/Exequente para manifestar-se no prazo
de cinco dias. O referido é verdade e dou fé. Belém, PA, 22 de novembro de 2020. LUANA OKADA,
Servidor Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial Cível.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0830454-35.2020.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Certifico que o presente processo foi selecionado para participar da Semana Nacional de Conciliação em
Audiência de Conciliação designada para o dia 02/12/2020, às 10:00h. Com base no art. 1º, §2º, I do
Provimento 006/2006 da CJRMB, procedo à intimação das partes para que, no prazo de 05 (cinco)
dias, indiquem seus respectivos e-mails para inclusão na pauta da audiência virtual, que ocorrerá através
do aplicativo Teams. Após, as partes serão intimadas do link de acesso. Para maiores
esclarecimentos, disponibilizamos o nº de celular (91) 98108-4468. Belém, PA, 23 de novembro de 2020.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
Processo nº 0818863-76.2020.8.14.0301
DECI
588
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Intimem-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELL.O
Processo nº 0850552-75.2019.8.14.0301
DESPACHO
Intime-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELL.O
Processo nº 0809005-21.2020.8.14.0301
DESPACHO
Diante da certidão do Oficial de Justiça de que não localizou a parte Reclamada, intime-se o parte
Autora para apresentar o atual endereço daquela, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do
processo.
Intime-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELL.O
Diante da certidão do Oficial de Justiça de que não localizou a parte Reclamada , intime-se o Autor
para apresentar o atual endereço daquela, no prazo de 10 (dez) dias, sobe pena de extinção do processo.
Intime-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELL.O
Visando dar maior celeridade aos processos, especialmente, por terem sido suspensas as audiências
presenciais, em face da pandemia e verificando-se que se trata de matéria de fato e de direito que
demanda prova documental para a análise do direito buscado e, ainda, no sentido de viabilizar o
julgamento da lide, sem que haja necessidade de realização de audiência, entendo ser mais producente
que a parte Reclamada, caso tenha proposta de acordo, a formule, por escrito, no prazo de 15 (quinze
dias), a qual será submetida a parte Autora, sem que isso signifique hipótese de prejulgamento da lide,
mas visando apenas materializar os princípios que regem as ações que tramitam nos juizados especiais,
principalmente, no que diz respeito a celeridade e economia processuais, devido também ao acúmulo de
serviço.
Posto isto, determino que a Secretaria do Juizado providencie a intimação da parte Reclamada, para se
manifestar se tiver proposta de acordo que a formule, no prazo de 15 (quinze dias), contados da
intimação deste e, que no mesmo prazo, apresente também sua defesa, informando se ainda tem
outras provas a ser produzidas.
Em quaisquer dos casos, a parte Autora deverá se manifestar, no prazo de 15 (quinze dias), sobre a
proposta de acordo, caso seja feita, e/ou sobre a defesa, declarando, expressamente, se ainda tem outras
provas a produzir, e se estas precisam da realização da audiência, especificando-as, no sentido de
possibilitar eventual julgamento antecipado da lide, sem que haja necessidade da realização da audiência
remota ou presencial.
Intimem-se. Cumpra-se, expedindo-se o que for necessário à efetivação desta decisão, servindo também
de mandado, nos termos do art. 1º do Provimento nº 03/2009-CJRMB.
TANIA BATISTELLO
TANIA BATISTELLO
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0834818-50.2020.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Certifico que o presente processo foi selecionado para participar da Semana Nacional de Conciliação em
Audiência de Conciliação designada para o dia 30/11/2020, às 10:00h. Com base no art. 1º, §2º, I do
Provimento 006/2006 da CJRMB, procedo à intimação das partes para que, no prazo de 3 (três)
dias, indiquem seus respectivos e-mails para inclusão na pauta da audiência virtual, que ocorrerá através
do aplicativo Teams. Após, as partes serão intimadas do link de acesso. Para maiores
esclarecimentos, disponibilizamos o nº de celular (91) 98108-4468. Belém, PA, 23 de novembro de 2020.
Fones: 3229-0869/3229-5175
PROCESSO Nº 0868645-23.2018.8.14.0301
DESPACHO
592
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Visando dar maior celeridade aos processos, especialmente, por terem sido suspensas as audiências
presenciais, em face da pandemia e verificando-se que se trata de matéria de fato e de direito que
demanda prova documental para a análise do direito buscado e, ainda, no sentido de viabilizar o
julgamento da lide, sem que haja necessidade de realização de audiência, entendo ser mais producente
que a parte Reclamada, caso tenha proposta de acordo, a formule, por escrito, no prazo de 15 (quinze
dias), a qual será submetida a parte Autora, sem que isso signifique hipótese de prejulgamento da lide,
mas visando apenas materializar os princípios que regem as ações que tramitam nos juizados especiais,
principalmente, no que diz respeito a celeridade e economia processuais, devido também ao acúmulo de
serviço.
Posto isto, determino que a Secretaria do Juizado providencie a intimação da parte Reclamada, para se
manifestar se tiver proposta de acordo que a formule, no prazo de 15 (quinze dias), contados da
intimação deste e, que no mesmo prazo, apresente também sua defesa, informando se ainda tem
outras provas a ser produzidas.
Em quaisquer dos casos, a parte Autora deverá se manifestar, no prazo de 15 (quinze dias), sobre a
proposta de acordo, caso seja feita, e/ou sobre a defesa, declarando, expressamente, se ainda tem outras
provas a produzir, e se estas precisam da realização da audiência, especificando-as, no sentido de
possibilitar eventual julgamento antecipado da lide, sem que haja necessidade da realização da audiência
remota ou presencial.
Intimem-se. Cumpra-se, expedindo-se o que for necessário à efetivação desta decisão, servindo também
de mandado, nos termos do art. 1º do Provimento nº 03/2009-CJRMB.
TANIA BATISTELLO
Fones: 3229-0869/3229-5175
PROCESSO Nº 0873949-03.2018.8.14.0301
DESPACHO
Visando dar maior celeridade aos processos, especialmente, por terem sido suspensas as audiências
presenciais, em face da pandemia e verificando-se que se trata de matéria de fato e de direito que
demanda prova documental para a análise do direito buscado e, ainda, no sentido de viabilizar o
julgamento da lide, sem que haja necessidade de realização de audiência, entendo ser mais producente
que a parte Reclamada, caso tenha proposta de acordo, a formule, por escrito, no prazo de 15 (quinze
dias), a qual será submetida a parte Autora, sem que isso signifique hipótese de prejulgamento da lide,
mas visando apenas materializar os princípios que regem as ações que tramitam nos juizados especiais,
principalmente, no que diz respeito a celeridade e economia processuais, devido também ao acúmulo de
serviço.
Posto isto, determino que a Secretaria do Juizado providencie a intimação da parte Reclamada, para se
manifestar se tiver proposta de acordo que a formule, no prazo de 15 (quinze dias), contados da
intimação deste e, que no mesmo prazo, apresente também sua defesa, informando se ainda tem
outras provas a ser produzidas.
Em quaisquer dos casos, a parte Autora deverá se manifestar, no prazo de 15 (quinze dias), sobre a
proposta de acordo, caso seja feita, e/ou sobre a defesa, declarando, expressamente, se ainda tem outras
provas a produzir, e se estas precisam da realização da audiência, especificando-as, no sentido de
possibilitar eventual julgamento antecipado da lide, sem que haja necessidade da realização da audiência
remota ou presencial.
Intimem-se. Cumpra-se, expedindo-se o que for necessário à efetivação desta decisão, servindo também
de mandado, nos termos do art. 1º do Provimento nº 03/2009-CJRMB.
TANIA BATISTELLO
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
594
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo nº 0860746-37.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Verifica-se que a parte Requerente fora intimada para, no prazo de 05 (cinco) dias, dizer se tinha interesse
em prosseguir com o presente feito, atentando-se para a falta de citação do Reclamado por ser
desconhecido no endereço, conforme AR nos autos, sob pena de extinção do processo. Após ser intimada
a Reclamante manteve-se inerte, conforme certificado pela Secretaria, confira-se.
CERTIDÃO
CERTIFICO, para os devidos fins de direito, que a Parte Reclamante foi intimada da determinação
judicial do Id 19221379 em 14/10/2020, porém o prazo assinalado decorreu sem manifestação nos autos
e finalizou em 21/10/2020. O referido é verdade e dou fé. Belém, PA, 20 de novembro de 2020. Luana
Okada, Diretora de Secretaria da 5ª Vara do Juizado Especial Cível.
Posto isto, diante da inércia da parte Reclamante julgo extinto o processo sem resolução do mérito,
determinando o arquivamento dos autos, com a consequente baixa nos registros.
Intime-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELL.O
PROCESSO Nº 0856302-58.2019.8.14.0301
RECLAMADO: ISABEL DE CASSIA PAES ALMEIDA PAUXIS, MARIA DE NAZARE SILVA PAUXIS
DESPACHO
Chamo o processo à ordem para intimar a parte Autora a se manifestar, no prazo de 15 (quinze) dias,
sobre em qual dos endereço da reclamada ISABEL DE CASSIA PAES ALMEIDA PAUXIS, encontrados no
sistema Bacenjud, requer a renovação da diligência de citação, tendo em vista os diversos endereços
595
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Após, conclusos.
Intime-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELLO
Processo nº 0805991-29.2020.8.14.0301
DESPACHO
Diante da certidão do Oficial de Justiça de que não localizou a parte Reclamada, intime-se o parte
Autora para apresentar o atual endereço daquela, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do
processo.
Intime-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELL.O
PROCESSO Nº 0832599-69.2017.8.14.0301
DESPACHO
Posto isto, acolho parcialmente os embargos à execução, por vislumbrar excesso no valor apontado pelo
Embargante e admitido pela Embargada e, considerando que foi depositado o valor R$ 50.372,30
(cinquenta mil trezentos e setenta e dois reais e trinta centavos), para a garantia da execução,
determino os pagamentos da seguinte forma:
1 - Em favor da Exequente o valor de R$ 37.997,36 (trinta e sete mil novecentos e noventa e sete reais e
trinta e seis centavos), por alvará, em seu nome, conforme requerido;
3 - O valor restante de R$ 4.775,47 (quatro mil setecentos e setenta e cinco reais e quarenta e sete
centavos) ou o valor que restar na conta vinculada ao processo, após os pagamentos anteriores, deverá
ser restituído ao Executado: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A, em conta bancária cujos
dados deverão ser informados pelo Exequente ou por alvará judicial, nos termos da fundamentação e
dos cálculos apresentados pelo Embargado.
Após as referidas providências, aguarde-se o decurso do prazo recursal de 10 (dez) dias contados da
intimação desta e se nada mais for requerido, certifique-se e arquivem-se os autos, na forma da lei.
Verifica-se que os alvarás em favor da parte Exequente e de seu advogado já foram expedidos, mas
apesar do trânsito em julgado da sentença, a parte Reclamada ainda não informou os dados de sua conta
bancária para a restituição do valor que lhe cabe, conforme certidão:
CERTIDÃO
Eu, Luana Okada, Diretora de Secretaria da 5ª Vara do Juizado Especial Cível, por determinação legal,
etc.
CERTIFICO que a Parte Reclamada foi intimada para levantar alvará de valor a ser restituído (sentença do
Id 19752305), porém o prazo assinalado finalizou em 05/10/2020 sem manifestação nos autos. O referido
é verdade e dou fé. Belém, PA, 14 de outubro de 2020.
Posto isto, intime-se novamente a parte Reclamada para que informe os dados de sua conta bancária
para restituição do valor que lhe cabe, ou compareça ao Juizado, por seu Representante legal
devidamente habilitado nos autos, para receber o alvará, no prazo de 05 (cinco) dias, contados da
intimação deste, sob pena de transferência do referido valor ao Fundo de Reaparelhamento do
Poder Judiciário do Estado do Pará.
Após decorrido o referido prazo e, caso não haja manifestação do Reclamado, proceda-se na forma já
597
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
TANIA BATISTELLO
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0831779-79.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
Eu, Luana Okada, Diretora de Secretaria da 5ª Vara do Juizado Especial Cível, por determinação legal,
etc.
CERTIFICO para os devidos fins de direito que a Exequente foi intimada da sentença em 08/10/2020, e
apresentou Embargos de Declaração TEMPESTIVAMENTE em 15/10/2020, pois o respectivo prazo
finalizaria em 16/10/2020. Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº
08/2014-CJRMB, procedo à intimação da Parte Recorrida/Executada para manifestar-se, em 05 (cinco)
dias. O referido é verdade e dou fé. Belém, PA, 23 de novembro de 2020.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0808258-71.2020.8.14.0301
CERTIDÃO
Eu, Luana Okada, Diretora de Secretaria da 5ª Vara do Juizado Especial Cível, por determinação legal,
etc.
CERTIFICO para os devidos fins de direito que a Parte Reclamante foi intimada da sentença
em 12/11/2020, e apresentou Recurso Inominado TEMPESTIVAMENTE em 22/11/2020, pois o respectivo
prazo ainda está em curso e finalizaria em 26/11/2020. Certifico que o Recurso encontra-se
desacompanhado de preparo e custas, em face do pedido de Justiça Gratuita. Assim, com base no art. 1º,
§2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB, alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de
05/12/2014, intime-se a Parte Recorrida para, querendo, se contrarrazoar em 10 (dez) dias. O referido é
verdade e dou fé. Belém, PA, 23 de novembro de 2020.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
SENTENÇA
Processo nº 0829987-56.2020.8.14.0301
Em manifestação sobre eventual proposta de acordo, a parte Reclamada propôs os seguintes termos:
1) 7.000 minutos para Linha móvel + Fixo de qualquer operadora Local e LDN (Longa Distância
Nacional).
3) 24 GB em Internet 3G/4G
4) Oi WIFI Ilimitado.
Além do cancelamento de todo débito relacionado ao CPF da autora, no prazo de 30 dias, bem
como a retirada dos cadastros restritivos de crédito em caso de eventual inscrição. Todas essas
vantagens sem custo algum para o autor, com validade de 12 meses a partir do primeiro dia de
ativação (em no máximo 30 dias úteis)....”
“ ... Tem interesse na proposta feita pela Requerida em cancelar todos os débitos em questão,
objetos desta demanda, sendo contrária aos serviços ofertados pela Requerida. Isto é Excelência, a
Requerente, a fim de solucionar o caso, aceita o cancelamento dos débitos e rejeita o chip com
demais serviços. Portanto, requer que haja a devida resolução consensual do litígio. ...”
Posto isto, diante da aceitação parcial, pela parte Autora, da proposta da parte Reclamada, sem a oferta
dos serviço atrelados ao chip, homologo, por sentença, o acordo entre as partes, para que produza seus
jurídicos e legais efeitos e julgo extinto o processo nos termos do art. 487, inciso III, b, do Código de
Processo Civil.
Diante da homologação acima, torno sem efeito o ato ordinatório inserido ao Id nº 21356268, o qual
solicita a informação de e-mail das partes para inclusão do Processo na Semana Nacional de Conciliação.
TANIA BATISTELLO
PROCESSO Nº 0840935-28.2018.8.14.0301
DESPACHO
Diante do Recurso Inominado interposto pela Reclamante, defiro o pedido de gratuidade e o recebo em
seu efeito devolutivo. Intime-se a parte Recorrida para apresentar Contrarrazões em 10 (dez) dias, após
decorrido o referido prazo, com ou sem manifestação, encaminhe-se à Colenda Turma Recursal, com os
nossos cumprimentos.
Intime-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELLO
PROCESSO Nº 0838376-30.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Homologo por sentença a desistência, para que produza os seus devidos e legais efeitos e, em
consequência, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, VIII, do CPC.
601
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Intime-se a parte Reclamante e, caso já tenha sido citado, também o(a) Reclamado(a).
TANIA BATISTELLO
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
SENTENÇA
Processo nº 0854375-57.2019.8.14.0301
A parte Embargante, opôs aclaratórios, requerendo a reforma da sentença que extinguiu o processo sem
julgamento do mérito, em razão da falta de interesse processual, visto que o valor do crédito foi
reconhecido pela parte Reclamada e este deve ser habilitado no Juízo da Recuperação.
Nas contrarrazões a parte Reclamada pugnou pela manutenção da sentença. É o relatório. Decido.
Em que pesem as razões da parte Embargante, estes não merecem acolhimento, uma vez que a
Embargante não demonstrou a ocorrência de contradição, omissão ou dúvida, ou eventual erro material,
para que os embargos sejam acolhidos, havendo apenas o inconformismo com a decisão, uma vez que,
este Juízo extinguiu o feito sem resolução do mérito, adotando fundamentação clara a respeito da
inexistência de pretensão resistida por parte Reclamada, havendo, inclusive, distrato entre as partes
reconhecendo no qual a parte Reclamada reconheceu o valor devido, o qual deve ser habilitado no Juízo
da Competente para a execução. Ademais, não há que se falar em declaração de rescisão do contrato de
promessa de compra e venda, quando este já fora rescindido por meio de distrato firmado entre as partes.
Assim, não há que se falar em contradição, mas apenas em inconformismo da parte com o
602
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
posicionamento adotado, o qual está em conformidade com as peculiaridades do caso concreto, referido
posicionamento não pode ser modificado por meio da via eleita. Confira-se a jurisprudência.
Posto isto, tendo em vista a não ocorrência de comprovação da existência dos requisitos necessários ao
acolhimento dos embargos, conheço-os, mas os rejeito, mantendo a sentença embargada em todos os
seus termos.
TANIA BATISTELLO
Processo nº 0850565-74.2019.8.14.0301
DESPACHO
Procedidas as diligências para tentativa de citação do Reclamado, o mesmo não foi encontrado, conforme
certidão nos autos.
Posto isto, deve a parte Autora indicar o atual endereço do Reclamado, no prazo de 30 (trinta) dias, sob
pena extinção do processo prevista no art. 53 § 4º da Lei 9.099/95.
603
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Intimem-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELLO
CERTIDÃO
Certifico, de acordo com as atribuições que me são conferidas por lei, que o Recurso interposto
pela ré Gol Linhas Aéreas encontra-se tempestivo e preparado. Assim, nos termos do §2º do art. 42, a
parte recorrida será intimada para apresentar contrarrazões, no prazo de 10 dias. Dou fé.
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0828997-65.2020.8.14.0301
DECISÃO
605
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Pretende o autor que a cobrança das parcelas seja suspensa porque entende que, na hipótese de os
pagamentos estarem em dia pelo terceiro, este poderá pleitear reintegração de posse sobre o automóvel.
A análise do pedido de tutela de urgência passa pela identificação de dois pressupostos na situação, a
saber, probabilidade do direito e perigo de dano. A medida, por fim, não poderá ser irreversível.
No tocante à probabilidade do direito, há elementos suficientes nos autos, com destaque para as
conversas por aplicativos de mensagens e a própria informação do sistema do banco demandado onde se
verifica haver alienação fiduciária para o mesmo automóvel de que tem a posse (chassi nº
9BD1105BDF1569950) em nome de um terceiro chamado Pedro Antonio Maciel.
O perigo de dano que aí ocorre deriva do fato de que este terceiro poderá realmente intentar alguma
medida visando garantir para si algum direito sobre o automóvel, prejudicando o autor, que tambem nao
pode dispor integralmente de seu bem, ante a restrição.
Presentes os pressupostos do art. 300 do CPC, e não se tratando de uma medida irreversível, deverá ser
suspenso o contrato que impos onus sobre o automóvel do autor firmado por terceiro.
Verifica-se, ademais, que este terceiro é parte necessária na ação. Assim, sem prejuízo da medida liminar,
considerando que possui todos os dados necessários a respeito deste terceiro (ID 16539845), deverá o
autor incluí-lo no polo passivo da ação, ou justificar a não inclusão..
INTIME-SE, por oportuno, o autor, para que EMENDE A INICIAL NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, de
modo a incluir no polo passivo, por ser réu necessário, PEDRO ANTONIO MACIEL, ou, no mesmo prazo,
justifique porque não o fez.
bp
PROCESSO Nº 0870186-23.2020.8.14.0301
DECISÃO/MANDADO
II - Cessado o período de plantão, encaminhe-se ao Juízo Natural competente, nos termos do art. 1º, § 5º,
da Resolução nº 016/2016-TJPA.
Juíza Plantonista
DESPACHO
607
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
1 – Trata-se de ação declaratória de inexistência de débito c/c indenização por danos morais c/c tutela
antecipada, movida por Lucas da Silva Lobato e Tim Celular S/A.
2 – As partes foram intimadas para informarem e-mail para realização da audiência por videoconferência,
porém somente a parte autora apresentou manifestação indicando o e-mail, tendo a ré se mantido inerte
quanto a esta determinação.
3 – Analisando os autos verifico que a matéria tratada comporta julgamento antecipado da lide.
4 - Desta forma, determino a intimação das partes para que no prazo de 05 dias informem se possuem
interesse na produção de provas e em caso afirmativo devem indicar as provas que pretendem produzir.
5 – Não havendo manifestação entender-se-á que as partes não possuem interesse na produção de
provas, bem como não se opõe ao julgamento antecipado da lide.
Tania Batistello
JT
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0828997-65.2020.8.14.0301
DECISÃO
608
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Pretende o autor que a cobrança das parcelas seja suspensa porque entende que, na hipótese de os
pagamentos estarem em dia pelo terceiro, este poderá pleitear reintegração de posse sobre o automóvel.
A análise do pedido de tutela de urgência passa pela identificação de dois pressupostos na situação, a
saber, probabilidade do direito e perigo de dano. A medida, por fim, não poderá ser irreversível.
No tocante à probabilidade do direito, há elementos suficientes nos autos, com destaque para as
conversas por aplicativos de mensagens e a própria informação do sistema do banco demandado onde se
verifica haver alienação fiduciária para o mesmo automóvel de que tem a posse (chassi nº
9BD1105BDF1569950) em nome de um terceiro chamado Pedro Antonio Maciel.
O perigo de dano que aí ocorre deriva do fato de que este terceiro poderá realmente intentar alguma
medida visando garantir para si algum direito sobre o automóvel, prejudicando o autor, que tambem nao
pode dispor integralmente de seu bem, ante a restrição.
Presentes os pressupostos do art. 300 do CPC, e não se tratando de uma medida irreversível, deverá ser
suspenso o contrato que impos onus sobre o automóvel do autor firmado por terceiro.
Verifica-se, ademais, que este terceiro é parte necessária na ação. Assim, sem prejuízo da medida liminar,
considerando que possui todos os dados necessários a respeito deste terceiro (ID 16539845), deverá o
autor incluí-lo no polo passivo da ação, ou justificar a não inclusão..
INTIME-SE, por oportuno, o autor, para que EMENDE A INICIAL NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, de
modo a incluir no polo passivo, por ser réu necessário, PEDRO ANTONIO MACIEL, ou, no mesmo prazo,
justifique porque não o fez.
bp
609
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo: 0802942-77.2020.8.14.0301
Reclamante: JORGE JOSE GOMES DE HOLANDA
Reclamado: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0840064-61.2019.8.14.0301
Reclamante: MARA SILVIA GALVAO DA SILVA CARNEIRO
Reclamado: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
611
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
SECRETARIA
Processo: 0856100-81.2019.8.14.0301
Reclamante: MARCIO CRISTIANO ALEIXO FARIAS
Reclamado: LATAM AIRLINES GROUP S/A
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
612
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0856075-68.2019.8.14.0301
Reclamante: SANDRA HELENA DA SILVA MELO
Reclamado: COOP DE ECON E CRED MUT DOS INT MIN PUB E POD JUD DO EST DO PA LTDA e
outros
ATO ORDINATÓRIO
420d-9660-4674cc1ff8cb%22%7d
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0856049-70.2019.8.14.0301
Reclamante: nivaldo ramos da silva
Reclamado: Lojas Americanas S/A
ATO ORDINATÓRIO
614
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902
Processo: 0868035-21.2019.8.14.0301
Reclamante: HILDA MARIA PIQUEIRA DINIZ BARRA
Reclamado: LIDER COMERCIO E INDUSTRIA LTDA.
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0856335-48.2019.8.14.0301
Reclamante: MEIRE COSTA VASCONCELOS e outros
Reclamado: GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES S.A.
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
617
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo: 0856297-36.2019.8.14.0301
Reclamante: MIGUEL KARTON CAMBRAIA DOS SANTOS
Reclamado: VIVO S.A.
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
618
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0856262-76.2019.8.14.0301
Reclamante: CESAR COIMBRA PACHECO
Reclamado: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
619
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Vistos etc,
Pela verossimilhança da alegação, entendo que o reclamante se insurge com algumas cobranças
efetuadas no seu cartão de crédito.
Ocorre, no entanto, que nas faturas existem valores devidos, reconhecidos por ele, o que impede
que esse Juízo profira qualquer decisão que limite o direito restritivo de crédito pela reclamada.
Ainda que haja risco da demora, compreendendo que parte dele é de responsabilidade do próprio
reclamante, porque poderia depositar o valor que entende devido por ação de consignação em
pagamento, no Juízo Comum, o que não fez.
Ainda que reversível a medida, sem os requisitos anteriores não é possível conferir a tutela de
urgência, notadamente quando não efetuou o cumprimento da parte da obrigação que entende devido por
ele.
pagamentos pela reclamada e na força econômica da operadora de cartão de crédito, promovo a inversão
do ônus da prova - art. 6º, CDC.
Cite-se.
PROCESSO: 0832960-52.2018.8.14.0301
REQUERENTE: MARIA DA CONCEICAO CAMPOS CEI
SENTENÇA
Verifica-se que a obrigação foi satisfeita pela parte executada, conforme documentação anexada aos
autos.
Pelo exposto, julgo extinto o processo nos termos do art. 924, II c/c art. 925, ambos do CPC/2015.
SENTENÇA
Vistos etc.,
A competência em razão da matéria é de ordem absoluta, devendo o Juiz conhecê-la de ofício (art. 64,
§1º, do NCPC).
In casu, a ação proposta sujeita-se a procedimento próprio e específico (Lei do Inquilinato – Lei nº
8.245/91), incompatível com o rito dos Juizados Especiais. É que a Lei nº 9.099/95 é uma norma de
caráter geral, que não se aplica aos processos que são regidos pela legislação processual especial (art.
1.046, §2º, da Lei nº 13.105/2015).
A ação de despejo ora proposta não é de despejo para fins de uso próprio, mas decorrente da
inadimplência do Inquilino/Requerido em relação aos pagamentos dos aluguéis mensais e acessórios. E
isso fica bastante claro através da mera leitura da exordial. É, portanto, incompatível com o que preceitua
o art. 3º, inciso III, da Lei dos Juizados Especiais.
ISSO POSTO, sendo manifesta a incompetência, julgo extinto o processo sem apreciação do mérito,
na forma do art. 51, inciso II, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 485, inciso IV, do NCPC.
P. R. I.
Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, conforme Portaria
2386/2020-GP
PROCESSO: 0843743-35.2020.8.14.0301
AUTOR: WALDEMAR PEREIRA DE AZEVEDO JUNIOR
SENTENÇA
Vistos etc.,
Face ao requerimento formulado pela parte promovente, homologo a desistência da ação para extinguir o
622
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
processo sem resolução do mérito, nos termos do Art. 485, inciso VIII, do NCPC.
Isento as partes de custas ou despesas processuais, em virtude da gratuidade prevista para o primeiro
grau de jurisdição dos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).
Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, conforme Portaria
2386/2020-GP
PROCESSO:0842385-06.2018.8.14.0301
RECLAMANTE: JOCELINO LOPES LEITE
SENTENÇA
Intimado regularmente, a parte Reclamante não compareceu à audiência marcada nem declinou
motivação.
Determina o art. 51, I, da Lei 9.099/95, que o pro-cesso deve ser extinto, sem julgamento do mérito, sempre
que o autor, sem justo motivo, deixar de comparecer pessoalmente a alguma das audiências designadas.
NESSAS CONDIÇÕES, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos dos art. 9º
e 51, inc. I, ambos da Lei 9.099/95, deixando de condenar a parte autora nas custas processuais,
considerando a gratuidade em primeiro grau de jurisdição (Lei citada, art. 54).
Como consequência, fica revogada a antecipação de tutela que antes tiver sido deferida.
Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, conforme Portaria
2386/2020-GP
623
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Após compulsar os autos, verifiquei que o autor requereu a realização de Audiência Virtual
(ID's 20687291 e 20686435), contudo esta não se realizou por problemas de conexão à internet
(ID 21258090).
Diante do exposto, determino a designação de Audiência Virtual para primeira data disponível, estando as
partes INTIMADAS para que informem os respectivos e-mails e contatos telefônicos com código de área,
para que seja criado o grupo correspondente à audiência, cujo link será disponibilizado nos autos.
Cumpra-se.
Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, conforme Portaria
2386/2020-GP
Processo: 0837713-18.2019.8.14.0301
Reclamante: IZABEL DA GRACA NEGRAO DE LEMOS
Reclamado: TELEMAR NORTE LESTE S/A
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0876308-23.2018.8.14.0301
625
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0842743-97.2020.8.14.0301
Reclamante: MARIO IRALA
Reclamado: INTELIG TELECOMUNICACOES LTDA.
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0846066-47.2019.8.14.0301
Reclamante: ANA CAROLINA XAVIER MACHADO
Reclamado: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
PROCESSO: 0869776-62.2020.8.14.0301
EXEQUENTE: CONDOMINIO DO RESIDENCIAL ITAPUA
DECISÃO – MANDADO
I) Tratando-se de execução por Título Executivo Extrajudicial (art. 784 da Lei nº 13.105/2015-Novo CPC),
proceda-se à CITAÇÃO da parte Executada, via correios, nos termos do art. 246, inciso I, do mencionado
diploma legal, para pagar a dívida apresentada pela parte exequente, no prazo de 3 (três) dias, contado da
citação, devendo constar do referido mandado, desde logo, também a ordem de penhora e a avaliação a
serem cumpridas pelo oficial de justiça tão logo verificada a falta de pagamento ( Art. 53, Caput, da Lei nº
9099/95 c/c art. 829, Caput do CPC) e ocorra a indicação de bens pela parte credora;
II) Não ocorrido o pagamento no prazo de 3 (três) dias, certifique-se e intime-se a parte credora, via PJE
ou via correio, o que se apresentar mais adequado para a situação, à indicação de bens que sirvam à
penhora (CPC, art. 829, § 2º), no prazo de 15 (quinze) dias;
III) Obtida a indicação de bens, cumpra-se o disposto nos art. 53, Caput, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 829,
§1º, 835 e 842, do NCPC, efetivando-se a penhora de bens de propriedade do devedor e que indicados
pelo credor (CPC, art. 829, § 2º), de tudo lavrando-se auto, com intimação da parte executada, para tanto
utilizando-se o meirinho de uma via do mandado que já expedido;
Servirá a cópia digitalizada desta decisão como MANDADO, nos termos consignados no Provimento nº
003/2009/CJRMB-TJE/PA, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento nº 011/2009, do
mesmo Órgão correcional.
Juíza de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, conforme portaria N°
2574/2020
629
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
R.H.
Intime-se a Requerida MAGAZINE LUIZA S/A a, manifestar-se sobre a petição inicial (ID.20781361) e
documentos juntados pelo Autor, no prazo de 10 (dez) dias, considerando que há pedido de tutela de
urgência;
Cumpra-se.
PROCESSO: 0869911-74.2020.8.14.0301
EXEQUENTE: CONDOMINIO PIAZZA TOSCANA
DECISÃO – MANDADO
I) Tratando-se de execução por Título Executivo Extrajudicial (art. 784 da Lei nº 13.105/2015-Novo CPC),
proceda-se à CITAÇÃO da parte Executada, via correios, nos termos do art. 246, inciso I, do mencionado
diploma legal, para pagar a dívida apresentada pela parte exequente, no prazo de 3 (três) dias, contado da
citação, devendo constar do referido mandado, desde logo, também a ordem de penhora e a avaliação a
serem cumpridas pelo oficial de justiça tão logo verificada a falta de pagamento ( Art. 53, Caput, da Lei nº
9099/95 c/c art. 829, Caput do CPC) e ocorra a indicação de bens pela parte credora;
II) Não ocorrido o pagamento no prazo de 3 (três) dias, certifique-se e intime-se a parte credora, via PJE
ou via correio, o que se apresentar mais adequado para a situação, à indicação de bens que sirvam à
630
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
III) Obtida a indicação de bens, cumpra-se o disposto nos art. 53, Caput, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 829,
§1º, 835 e 842, do NCPC, efetivando-se a penhora de bens de propriedade do devedor e que indicados
pelo credor (CPC, art. 829, § 2º), de tudo lavrando-se auto, com intimação da parte executada, para tanto
utilizando-se o meirinho de uma via do mandado que já expedido;
Servirá a cópia digitalizada desta decisão como MANDADO, nos termos consignados no Provimento nº
003/2009/CJRMB-TJE/PA, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento nº 011/2009, do
mesmo Órgão correcional.
Juíza de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, conforme portaria N°
2574/2020
PROCESSO: 0869861-48.2020.8.14.0301
AUTOR: SOARES COSTA ADVOCACIA
DECISÃO – MANDADO
I) Tratando-se de execução por Título Executivo Extrajudicial (art. 784 da Lei nº 13.105/2015-Novo CPC),
proceda-se à CITAÇÃO da parte Executada, via correios, nos termos do art. 246, inciso I, do mencionado
diploma legal, para pagar a dívida apresentada pela parte exequente, no prazo de 3 (três) dias, contado da
citação, devendo constar do referido mandado, desde logo, também a ordem de penhora e a avaliação a
serem cumpridas pelo oficial de justiça tão logo verificada a falta de pagamento ( Art. 53, Caput, da Lei nº
9099/95 c/c art. 829, Caput do CPC) e ocorra a indicação de bens pela parte credora;
II) Não ocorrido o pagamento no prazo de 3 (três) dias, certifique-se e intime-se a parte credora, via PJE
ou via correio, o que se apresentar mais adequado para a situação, à indicação de bens que sirvam à
penhora (CPC, art. 829, § 2º), no prazo de 15 (quinze) dias;
III) Obtida a indicação de bens, cumpra-se o disposto nos art. 53, Caput, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 829,
§1º, 835 e 842, do NCPC, efetivando-se a penhora de bens de propriedade do devedor e que indicados
pelo credor (CPC, art. 829, § 2º), de tudo lavrando-se auto, com intimação da parte executada, para tanto
631
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Servirá a cópia digitalizada desta decisão como MANDADO, nos termos consignados no Provimento nº
003/2009/CJRMB-TJE/PA, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento nº 011/2009, do
mesmo Órgão correcional.
Juíza de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, conforme portaria N°
2574/2020
PROCESSO Nº 0807386-61.2017.8.14.0301
DECISÃO
Para o caso de descumprimento desta determinação judicial, a multa diária já cominada na decisão de
tutela de urgência será MAJORADA para o valor de R$400,00 (quatrocentos reais) diários, limitada em
R$20.000,00 (vinte mil reais).
Intime-se. Cumpra-se.
Juíza de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível, conforme Portaria Nº 2574/2020-GP
PODER JUDICIÁRIO
7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM
Av. Senador Lemos nº 2809 (Unama), Sacramenta - Belém/PA
R.H.
Cumpra-se.
Intime-se a parte exequente para informar, no prazo de até 10 (dez) dias, o endereço da parte reclamada,
sob pena de arquivamento dos autos.
Cumpra-se.
Vistos etc,
Pela probabilidade do Direito, entendendo que o pleito inibitório em tutela não seja admitido em
Direito, isto porque o art. 5º, inc. IV, da CF/88 assegura a livre manifestação do pensando, vedando
apenas o anonimato, garantindo ao suposto ofendido o direito de resposta e a indenização
correspondente.
Se assim o é, não pode o Poder Judiciário fazer censura prévia, limitando o que expressa qualquer
pessoa, notadamente quando a valoração da ofensa ou não é realizada caso a caso.
Válido consignar que o pedido seja para que o reclamado, por seu representante, não cite a
reclamante em circunstâncias comuns, dentro do condomínio em que residem, nem o nome da família,
que não é parte do processo.
A amplitude do que se postula impediria, até mesmo, a prestação de contas pelo representante do
condomínio, já que deixaria de levar ao conhecimento daqueles que ali habitam, e que podem e devem
participar da vida administrativa do que lhes pertencem em fração, de qualquer decisão, atitude ou fato
que seja relativo à reclamante, independente de ofensivo ou não.
Além da probabilidade ausente, entendo que o risco também não se configure. Não há nenhuma
informação de que venha o representante do condomínio atribuir ofensas iminentes à reclamante.
634
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ainda que reversível a medida, sem os requisitos anteriores, deixo de acolher o pedido.
Isto posto, INDEFIRO a pretensão à tutela inibitória, com fundamento no art. 300, CPC.
Cite-se.
Vistos etc,
Atuando o Poder Judiciário em situações de conflito de interesses, e sem prova da sua existência,
compete a própria reclamante postular junto e diretamente à instituição de ensino reclamada, por seu
causídico que seja, a fixação das condições solicitadas.
Fase ainda pendente, inclusive com tempo para a apresentação de resposta da reclamada, não é o
pedido de natureza de tutela de urgência, mas sim de produção de provas, também não se justificado a
produção antecipada, razão pela qual entendo prejudicado.
Isto posto, INDEFIRO o pedido em tutela de urgência e DOU por prejudicado o pedido de produção
de prova.
TADASHI YOKOKURA Participação: ADVOGADO Nome: ELIAS EDMILSON DA SILVA COSTA OAB:
4747 Participação: EXECUTADO Nome: JOAO DA CRUZ DOS SANTOS Participação: EXECUTADO
Nome: SANTINO SIROTHEAU CORREA JUNIOR registrado(a) civilmente como SANTINO SIROTHEAU
CORREA JUNIOR
Considerando que os Oficiais de Justiça desta 7ª Vara do JEC estão enquadrados no grupo de risco do
Covid-19, expeçam-se as citações por meio de aviso de recebimento, com a maior brevidade possível.
Se, apesar de citados, os executados não efetuarem o pagamento no prazo legal, façam-se os autos
conclusos para tentativa de penhora Sisbajud e pesquisa Renajud.
Cumpra-se.
PROCESSO Nº 0868821-31.2020.8.14.0301
DECISÃO
Para a concessão antecipada de tutela provisória de urgência, faz-se necessária a conjugação de dois
requisitos: a probabilidade do direito pleiteado, mediante a comprovação documental das alegações do
Autor (prova inequívoca), e que esteja caracterizado o perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo, conforme dispõe o art. 300, caput, e seu §2º, da Lei nº 13.105/2015 (CPC).
636
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
A probabilidade do direito pleiteado se faz presente através das provas documentais anexadas à petição
inicial, notadamente as faturas contestadas pelo Autor, quais sejam: Fatura 09/2020 (Valor: R$128,43,
vencimento: 01/10/20), Fatura 10/2020 (Valor: R$127,70, vencimento: 03/11/20) e Fatura 11/2020 (Valor:
R$252,43, vencimento: 02/12/20), bem como faturas antigas que comprovam que o consumo da Autora
aumentou consideravelmente, quais sejam, Fatura 08/20 (Valor: R$30,05, vencimento: 01/09/20), Fatura
08/20 (Valor: R$30,05, vencimento: 01/09/20), Fatura 07/20 (Valor: R$29,99, vencimento: 03/08/20) e
Fatura 06/20 (Valor: R$29,40, vencimento: 01/07/20).
Não vislumbro perigo de irreversibilidade da medida, eis que caso ao final do processo fique comprovado
que os débitos questionados nestes autos são legítimos, a Requerida poderá se utilizar dos meios
ordinários de cobrança para se ver ressarcida, inclusive negativando o nome da Autora.
Quanto ao pedido para a efetuação de cobranças com base na média das faturas do mês 08/2020 e
meses anteriores, ante a inexistência de hidrômetro este será apreciado após manifestação da
Requerida.
Fixo multa diária no valor de R$500,00 (Quinhentos reais), a qual limito no valor de R$10.000,00 (Dez mil
reais), para a hipótese de atraso ou descumprimento desta medida.
Cite-se. Intimem-se.
Vistos etc,
Pela probabilidade do Direito, observo que reclamante não promoveu a juntada de nenhuma prova de
propriedade do imóvel, juntando contratos de locação que dão guarida aos pedidos de cobrança, mas que
não autorizam, sozinhos, o raciocínio de que seja seu e que esteja na posse do imóvel.
Outro fator relevante, ainda sob o mesmo prisma – probabilidade, observo que a pessoa em nome de
quem estão as contas não foi arrolada nos autos, nem comprovado o fim do vínculo, somado ao anterior
para tornar a alegação verossímil.
Sob a ótica do risco da demora, entendo que mesmo na possibilidade de acarretar um dano, não é
possível ao Juízo conferir uma tutela sem que o mínimo probatório, a cargo de quem ajuíza a demanda,
seja feito.
Isto posto, INDEFIRO a tutela de urgência com fundamento no art. 300, do CPC.
Processo: 0838668-49.2019.8.14.0301
Reclamante: JAMILE DO AMARAL SALES SOUZA
Reclamado: Tam Linhas aereas
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
638
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
PROCESSO Nº 0869283-85.2020.8.14.0301
AÇÃO: ANULATÓRIA DE CONTRATO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS COM
PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
DECISÃO
A probabilidade do direito se faz presente através das provas documentais anexadas à petição inicial,
notadamente o requerimento administrativo realizado junto à TIM (ID. 21271582), bem como o
comprovante de compra de aparelho celular em nome de um funcionário da requerida dentre os serviços
ofertados à Autora (ID. 21271580).
Aqui está presente o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, visto que a negativa da
Requerida TIM em resolver o problema da Requerente quanto ao cancelamento do plano e a devolução de
valores pagos pelos serviços desconhecidos, assim como maiores esclarecimentos sobre o fato de um
funcionário da requerida efetuar compra de aparelho valendo-se de vantagens referentes ao plano
imposto, acarreta prejuízos imensuráveis à Autora, que fica obrigada a permanecer arcando com um plano
em que não lhe satisfaz.
Não vislumbro perigo de irreversibilidade da medida que se pretende antecipar (art. 300, §3º, do CPC),
uma vez que, se ao final desta demanda ficar comprovado que assiste razão à Ré, esta poderá se valer
dos meios ordinários de cobrança, a fim de se ver ressarcido do valor devido, incluída aí a possibilidade de
negativação do nome da Autora nos cadastros de inadimplentes.
POSTO ISSO, concedo a tutela de urgência pleiteada pela Autora, determinando à Requerida TIM
S.A. que SUSPENDA a cobrança das próximas faturas enquanto o contrato estiver em discussão na
presente ação, assim como NÃO INCLUA os dados da Autora nos cadastros dos órgãos de
proteção/restrição ao crédito, a contar da intimação desta decisão, mantendo-se assim até o trânsito em
julgado da sentença de mérito ou deliberação em sentido diverso.
Fixo multa diária no valor de R$500,00 (Quinhentos reais), limitada em R$20.000,00 (Vinte mil reais), para
a hipótese de atraso ou descumprimento desta medida.
Defiro o pedido de prioridade na tramitação processual, nos termos do art. 71 da Lei nº 10.741/2003.
Cite-se. Intimem-se.
Processo: 0856561-53.2019.8.14.0301
Reclamante: WOLF PASTANA LOPES
Reclamado: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0856809-19.2019.8.14.0301
Reclamante: IVANILSON ARAGAO CONCEICAO
Reclamado: BANCO BRADESCO S.A
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0811818-55.2019.8.14.0301
Reclamante: PAULO NOGUEIRA FREITAS DE OLIVEIRA
Reclamado: Giordana Fonseca de Souza
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0848490-28.2020.8.14.0301
Reclamante: EVANDRO LUAN DE MATTOS ALENCAR
Reclamado: RN COMERCIO VAREJISTA S.A e outros (2)
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0856580-59.2019.8.14.0301
Reclamante: LUANA FLAVIA CARDOSO ROCHA e outros
Reclamado: 99 TAXIS DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARES LTDA.
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
645
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Destinatário: RECLAMANTE: LUANA FLAVIA CARDOSO ROCHA, VIVIAN MARIA PEREIRA SANTA
BRIGIDA
Processo: 0849916-12.2019.8.14.0301
Reclamante: CONDOMINIO RESIDENCIAL CIDADE JARDIM II
Reclamado: RAIMUNDO PINHEIRO DOS SANTOS
ATO ORDINATÓRIO
Microsoft Teams. Ficando V. Sa. INTIMADA, via PJE e DJE, a se fazer presente através do link abaixo:
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0857732-45.2019.8.14.0301
Reclamante: ANA CRISTINA CUNHA MENDONCA SIMAS
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ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
LUCAS CARNEIRO MAIA OAB: 26904/PA Participação: RECLAMANTE Nome: YASMIM COELHO
PRESTES Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS CARNEIRO MAIA OAB: 26904/PA Participação:
RECLAMADO Nome: TIM S.A Participação: ADVOGADO Nome: CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA
OAB: 20335/PE Participação: RECLAMADO Nome: TIM CELULAR S.A Participação: ADVOGADO Nome:
CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA OAB: 20335/PE
Processo: 0857744-59.2019.8.14.0301
Reclamante: ANA MARIA CARNEIRO DE MELO e outros (2)
Reclamado: TIM S.A e outros
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
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Processo: 0842177-85.2019.8.14.0301
Reclamante: PAULO ROBERTO MOLLER PINGARILHO
Reclamado: SER EDUCACIONAL S.A.
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
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SECRETARIA
Processo: 0816464-11.2019.8.14.0301
Reclamante: FRANCISCO PEREIRA DE SOUSA
Reclamado: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
651
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0807544-48.2019.8.14.0301
Reclamante: DANYELLE GOMES PAVAO e outros
Reclamado: L. C. VIANNA DOS SANTOS ENTRETERIMENTO EIRELI - ME
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
Processo: 0810409-44.2019.8.14.0301
Reclamante: R M DO NASCIMENTO CAMARAO - ME
Reclamado: TRACY MELO DE ANDRADE
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
AÇÃO: [DIREITO DO CONSUMIDOR, Indenização por Dano Moral, Indenização por Dano Material]
PROCESSO: 0802794-03.2019.8.14.0301
RECLAMANTE: BRASQUALITY IND. E COM. VAREJISTA DE APARELHOS DOMESTICOS LTDA - ME
DESPACHO
1) Reclassificar o processo para fase de cumprimento de sentença e intimar o exequente para juntar o
cálculo do valor devido, no prazo de até 10 (dez) dias, sob pena de arquivamento dos autos;
2) Com a juntada dos cálculos, intimar a parte executada para efetuar o pagamento voluntário no prazo de
15 dias, sob pena de acréscimo de multa de 10% (art. 523, §1º do CPC).
4) Não havendo pagamento, fazer os autos conclusos para tentativa de penhora Sisbajub e Renajud.
5) Se infrutíferas as diligências acima especificadas, expeça-se mandado para penhora de tantos bens
quanto bastem para a satisfação do crédito;
Cumpra-se.
Nome: HUGO PINTO BARROSO OAB: 12727/PA Participação: EXECUTADO Nome: ADRIENE DE
ARAUJO SERRA
PROCESSO: 0800464-32.2016.8.14.0303
EXEQUENTE: T. N CORDOVIL - ME
DESPACHO
1) Reclassificar o processo para fase de cumprimento de sentença e intimar a parte executada para
efetuar o pagamento voluntário no prazo de 15 dias, sob pena de acréscimo de multa de 10% (art. 523,
§1º do CPC).
3) Não havendo pagamento, fazer os autos conclusos para tentativa de penhora Sisbajud e Renajud.
4) Se infrutíferas as diligências acima especificadas, expeça-se mandado para penhora de tantos bens
quanto bastem para a satisfação do crédito;
Cumpra-se.
Processo: 0857391-19.2019.8.14.0301
Reclamante: ADAILTON AQUINO DE FREITAS e outros (2)
Reclamado: Tam Linhas aereas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
MORAES DOS SANTOS OAB: 25106/PA Participação: RECLAMADO Nome: PABLO DIEGO DE ASSIS
GOUVEIA
Processo: 0857680-49.2019.8.14.0301
Reclamante: FABIO OSORIO BENTES
Reclamado: PABLO DIEGO DE ASSIS GOUVEIA
ATO ORDINATÓRIO
Desta forma, o ato será realizado mediante utilização de recurso tecnológico de transmissão de som e
imagem, por videoconferência e em tempo real, devendo as partes e os advogados acessarem a
audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphone) ou tablet, sem necessidade
de instalação do referido aplicativo (utilizando navegador Google Chrome), por meio do link acima.
As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por videoconferência,
no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do processo sem resolução do
mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art. 20, combinado com o art. 23 e o
art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta 012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição protocolada nos autos.
Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito, devendo a parte Reclamada
ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as provas admitidas em
direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três. Adverte-se, ainda, que
as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto. Esclarecimentos
adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 7jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo telefone (91)3264-4981. O
referido é verdade, do que dou fé.
SECRETARIA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0806711-93.2020.8.14.0301
Reclamante: EMANUELLE DA SERRA SANTINO
Reclamado: INSTITUTO CAMPINENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA
AMERICO XAVIER Participação: ADVOGADO Nome: SUZIANE XAVIER AMERICO OAB: 017673/PA
Participação: ADVOGADO Nome: YHAN FELLIPE BASTOS RODRIGUES OAB: 27165/PA Participação:
RECLAMADO Nome: FACEBOOK SERVICOS ONLINE DO BRASIL LTDA. Participação: ADVOGADO
Nome: CELSO DE FARIA MONTEIRO OAB: 24358/PA Participação: RECLAMADO Nome: CARLOS
AUGUSTO ALMEIDA DOS SANTOS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020
CERTIDÃO
CERTIFICO para os devidos fins de direito, que o RECURSO INOMINADO interposto pela parte autora (ID
21197539), foi apresentado no prazo legal, juntamente com pedido de Justiça Gratuita. Fica o Reclamado
FACEBOOK SERVIÇOS ONLINE DO BRASIL LTDA. intimado a apresentar suas Contrarrazões no
prazo legal, a partir da leitura da presente Certidão. O referido é verdade e dou fé.
(Assinado Digitalmente)
Analista Judiciário da
8ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0809222-64.2020.8.14.0301
Reclamante: KEILA ELVIRA COELHO FRANCO
Reclamado: BANPARA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0843755-83.2019.8.14.0301
Reclamante: Nome: VERA LUCE BATISTA DE SOUZA
Reclamado: Nome: B2W COMPANHIA DIGITAL
a audiência no dia e horário designados, por computador, celular (smartphome) ou tablet, sem
necessidade de instalação do referido aplicativo (utilizando o navegador Google Chrome), por meio do
link acima. As partes estão advertidas de que o não comparecimento injustificado à audiência por
videoconferência, no dia e horário designados, gerará, no caso do(a) reclamante, a extinção do
processo sem resolução do mérito, e, na hipótese do(a) reclamado(a), a revelia, nos termos do art.
20, combinado com o art. 23 e o art. 51, inciso I, da Lei nº 9.099, de 1995 c/c art. 29 da Portaria Conjunta
012/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, devendo eventual impossibilidade de acesso ser comunicada por petição
protocolada nos autos. Caso não haja acordo, será imediatamente realizada a Instrução do feito,
devendo a parte Reclamada ter apresentado, até este momento, defesa escrita ou oral e produzido as
provas admitidas em direito que entender necessárias, inclusive por testemunhas, no máximo de três.
Adverte-se, ainda, que as partes devem estar munidas de documento original de identificação, com foto.
Esclarecimentos adicionais podem ser dirimidos pelo e-mail 8jecivelbelem@tjpa.jus.br ou pelo
WhatsApp (91) 98439-4616. É verdade e dou fé.
Processo 0845194-66.2018.8.14.0301
DESPACHO ORDINATÓRIO
Em vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização da MMa. Juíza desta 9ª Vara
do Juizado Especial Cível, intime-se o(a) reclamante/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez)
dias, oferecer contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a
manifestação deverá ser apresentada por advogado devidamente habilitado nos autos.
Belém, 20 de novembro de 2020.
Processo 0844869-91.2018.8.14.0301
DESPACHO ORDINATÓRIO
Em vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização da MMa. Juíza desta 9ª Vara
do Juizado Especial Cível, intime-se o(a) reclamado(a)/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez)
dias, oferecer contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a
manifestação deverá ser apresentada por advogado devidamente habilitado nos autos.
Belém, 20 de novembro de 2020.
Processo 0815009-11.2019.8.14.0301
DESPACHO ORDINATÓRIO
Em vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização da MMa. Juíza desta 9ª Vara
do Juizado Especial Cível, intime-se o(a) reclamado(a)/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez)
dias, oferecer contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a
manifestação deverá ser apresentada por advogado devidamente habilitado nos autos.
Belém, 20 de novembro de 2020.
Processo 0827844-02.2017.8.14.0301
DESPACHO ORDINATÓRIO
Considerando que todas as determinações judiciais foram cumpridas pela Serventia, assim como pelas
partes, com base no art. 1º, caput e § 1º da Ordem de Serviço nº 01/2020-9VJEC-GAB (Publicada no DJE
de 19/02/2020), arquivem-se os autos.
Intimem-se as partes, advertindo-as que os autos poderão ser desarquivados, sem recolhimento de
custas, no prazo de 06 meses, contados da intimação deste ato, ou do próprio ato, sendo inviável a
intimação por qualquer meio (art. 1º, § 2º da Ordem de Serviço nº 01/2020-9VJEC-GAB).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo 0850372-59.2019.8.14.0301
DESPACHO ORDINATÓRIO
Em vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização da MMa. Juíza desta 9ª Vara
do Juizado Especial Cível, intime-se o(a) reclamante/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez)
dias, oferecer contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a
manifestação deverá ser apresentada por advogado devidamente habilitado nos autos.
Belém, 20 de novembro de 2020.
Processo 0863618-25.2019.8.14.0301
DESPACHO ORDINATÓRIO
Em vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização da MMa. Juíza desta 9ª Vara
do Juizado Especial Cível, intime-se o(a) reclamado(a)/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez)
dias, oferecer contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a
manifestação deverá ser apresentada por advogado devidamente habilitado nos autos.
Belém, 20 de novembro de 2020.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo 0859010-81.2019.8.14.0301
DESPACHO ORDINATÓRIO
Em vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização da MMa. Juíza desta 9ª Vara
do Juizado Especial Cível, intime-se o(a) reclamado(a)/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez)
dias, oferecer contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a
manifestação deverá ser apresentada por advogado devidamente habilitado nos autos.
Belém, 20 de novembro de 2020.
Processo 0871753-60.2018.8.14.0301
CERTIDÃO
CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que o Recurso Inominado de ID1,
interposto por patrono(a) habilitado nos autos (ID nº 15344012) em face da sentença de ID2 e cuja ciência
do(s) recorrente(s) se deu no dia 29/10/2020, foi protocolizado tempestivamente e preparado nos termos
do art. 42, § 1º e do art. 54, parágrafo único, ambos da Lei nº. 9.099/95. É o que me cabia certificar. O
referido é verdade e dou fé.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ID1 nº 21147570 - Petição (208355 13112020173024 Cynthia Bezerra da Conceicao recurso inominado
revisional fracionamento repe)
Juntado por CAROLINA DE ROSSO AFONSO - POLO PASSIVO - ADVOGADO em 13/11/2020 17:33:37
Processo 0871753-60.2018.8.14.0301
DESPACHO ORDINATÓRIO
Em vista do disposto no art. 42, § 2º da Lei 9.099/95 e da prévia autorização da MMa. Juíza desta 9ª Vara
do Juizado Especial Cível, intime-se o(a) reclamante/recorrido(a) para, querendo e no prazo de 10 (dez)
dias, oferecer contrarrazões ao Recurso Inominado interposto. Na oportunidade, advirta-o(a) que a
manifestação deverá ser apresentada por advogado devidamente habilitado nos autos.
Belém, 20 de novembro de 2020.
PROCESSO Nº 0829575-96.2018.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos e etc...
O reclamante afirma que em 02/05/2016 decidiu cancelar o contrato que mantinha com a reclamada,
contudo, em 03/07/2019 tomou ciência da existência de faturas ainda em aberto, relativas ao mês
04/2016, no valor de R$239,83, e mês 05/2016, no valor de R$272,27, e ainda da negativação de seu
nome junto ao SERASA.
Diz ainda que nessa mesma data negociou os débitos e pagou por ambos as contas a importância de
R$326,73 (trezentos e vinte e seis reais e setenta e três centavos), todavia, seu nome continua negativado
por dívida nesse valor.
Informa, ainda, que já tentou entrar em contato com a operadora requerida por telefone, e-mail e
pessoalmente, contudo, não obteve solução para o problema.
Diante dos fatos pediu tutela de urgência para que fosse suspensa a suposta dívida no valor de R$326,73
e excluída a anotação. No mérito, pede o a confirmação da medida, cancelamento da dívida e indenização
por danos morais no valor de R$19.960,00.
A reclamada, por sua, vez, alega que o autor era titular da linha fixa de número 91 32486337 que esteve
ativa desde 31/07/2007 até 05/01/2017, quando foi cancelada por falta de pagamento e não a pedido,
como afirma a inicial. Alega ainda que conforme telas de seu sistema consta em aberto as faturas 201605;
201606; 201701, anteriores ao cancelamento, que somam R$368,43, mas há nenhum parcelamento pago.
Refere que não consta qualquer reclamação em seu sistema e que agiu no exercício regular de direito ao
negativar o consumidor, haja vista situação de inadimplência deste. Ao final pugna pela improcedência e
formula pedido contraposto para que o reclamante seja condenado a pagar as faturas de maio e junho de
2016 e janeiro de 2017.
Pois bem.
Ésabido que não obstante a relação entre as partes litigantes seja de consumo e haja possibilidade de
inversão do ônus da prova visando facilitar a defesa do consumidor, consoante preconiza o art. 6º, VIII, do
CDC, o autor da ação não está isento de toda e qualquer atividade probatória. Deve haver de sua parte a
comprovação mínima do fatos que alega.
Sendo assim, analisando os autos se constata que o reclamante não fez prova do pedido de cancelamento
do contrato junto à reclamada. Ademais, os valores das faturas que deram origem a sua negativação (
R$198,77, referente a maio de 2016 e R$156,17, relativo a junho de 2016), não condizem com os valores
originais das faturas que foram objeto de negociação com a empresa, quais sejam, R$239,83 e R$272,77
, tampouco equivalem ao valor que resultou desse acordo – R$326,73. Verifica-se ainda que o número do
contrato mencionado no comprovante desse acordo não confere com os números de contrato
mencionados no extrato do SERASA.
Por outro lado, nota-se que a reclamada trouxe aos autos cópia das faturas que motivaram o registro
negativo em nome do reclamante, com o detalhamento dos serviços prestados e juntou correspondência
emitida ainda em 2016, em que notificava o consumidor acerca do atraso no pagamento da primeira fatura
de R$156,17 e da possibilidade de cancelamento do serviço e do contrato, no entanto, o reclamante, ao se
manifestar sobre tais documentos, limitou-se a insistir na tese de que as contas apresentadas pela ré nos
autos foram quitadas por meio do acordo comprovado nos autos, o que não se sustenta, ante a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Desta feita, como o conjunto probatório aponta para a existência de débito inadimplido pelo consumidor,
nos valores exatos que motivaram a inclusão de seu nome no SERASA, não há como se acolher a tese de
inexistência de débito e inscrição indevida sustentadas na exordial.
De outra banda, merece ser acolhido em parte o pedido contraposto, para condenar o reclamante a quitar
as faturas referentes a maio e junho 2016 – eis que a fatura de janeiro de 2017 sequer foi juntada – a
uma porque o reclamante não negou a utilizou dos serviços detalhados nessas duas contas, a duas
porque não logrou êxito em provar a quitação.
Resta extinto o processo com resolução do mérito (CPC, art. 487, I).
Sem condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos do art. 54, “caput” e 55 da Lei
9.099/95.
Comprovado o cumprimento espontâneo e o levantamento dos valores depositados em juízo, nada mais
havendo, arquivem-se os autos.
PROCESSO nº 0856517-97.2020.8.14.0301
DESPACHO
Trata-se de ação de rito sumaríssimo na qual a parte reclamante busca a revisão de cláusula de contrato
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Intimada a juntar aos autos o instrumento particular do contrato objeto da demanda, a parte reclamante
apresentou via incompleta e requereu a inversão do ônus da prova para que a parte reclamada apresente
o documento.
Ante o exposto, determino a citação da parte reclamada, intimando-se, no mesmo ato, da audiência já
designada, bem como para que, no prazo de 15 (quinze) dias úteis contados da intimação consumada do
presente despacho, sob pena de deferimento do pedido de tutela provisória de urgência formulado pela
parte reclamante se manifeste acerca de tal pedido e junte aos autos o instrumento particular do contrato
de empréstimo objeto da demanda.
Com sua manifestação, a parte reclamada deverá esclarecer a taxa de juros contratada e a forma de
amortização da dívida.
Após, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos para análise do pedido de tutela provisória
de urgência.
PROCESSO nº 0861824-32.2020.8.14.0301
DESPACHO
Intime-se a parte reclamante para que, no prazo de 15 (quinze) dias úteis contados da intimação
consumada do presente despacho, sob pena de de extinção do processo sem resolução do mérito,
emende a petição inicial juntando aos autos:
b) caso não possua, a parte reclamante poderá apresentar comprovante de residência ATUALIZADO EM
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
NOME TERCEIRO, acompanhado de DECLARAÇÃO firmada por este ou seu representante legal,
atestando, sob as penas da lei, que a parte autora reside no endereço indicado.
Após, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos para análise do pedido de tutela provisória
de urgência.
Intime-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Prefacialmente, recebo a emenda à inicial vinculada no Id nº. 20497142 dos autos, nos moldes do artigo
321 do Código de Processo Civil.
Por conseguinte, indefiro o pedido formulado pelo condomínio reclamante no Id nº. 20361508, pois em que
pese o atual cenário de pandemia, não custa relembrar que a realização da audiência por
videoconferência não é obrigatória, nada impedindo a sua realização de forma presencial, mormente
considerando que o ato processual a ser realizado não demanda tempo extraordinário, que esta unidade
judiciária vem adotando todas as medidas de prevenção para a COVID-19, bem como o relaxamento das
medidas de restrição à circulação de pessoas em todo o país.
Cite-se a parte reclamada para comparecer à audiência designada automaticamente nos autos
(06.04.2021 – 10h:00min), com as advertências legais.
A ausência da parte requerida importará na presunção de veracidade dos fatos alegados pelo reclamante
na inicial - revelia - conforme artigo 20 da Lei nº. 9.099/1995.
Intimado o reclamante via sistema PJE, através de sua advogada habilitada no momento da distribuição
da ação, ciente de que o não comparecimento ao ato designado acarretará a extinção do feito, nos termos
do artigo 51, inciso I, da Lei dos Juizados Especiais, com a condenação ao pagamento de custas
processuais (artigo 51, § 2º, da Lei nº. 9099/1995).
Com efeito, imperioso destacar que as partes deverão comunicar a este Juízo a mudança de endereço,
ocorrida no curso do processo, sob pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao
endereço anterior, constante dos autos (artigo 19, § 2º, da Lei nº. 9.099/1995).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ressalte-se ainda, que nas causas em que for atribuído valor econômico superior a vinte salários mínimos,
a assistência da parte por advogado será obrigatória (artigo 9º da Lei nº. 9.099/1995).
A opção da parte autora pelo procedimento da Lei nº. 9.099/1995 implica em renúncia ao crédito
excedente ao limite previsto no inciso primeiro do artigo 3º da citada lei (quarenta salários mínimos),
conforme previsão do parágrafo terceiro, do mencionado artigo.
DESPACHO
Trata-se de ação de execução de obrigação de pagar quantia certa consistente em crédito referente às
contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício.
Conforme disposto no inciso X do artigo 784 do Código de Processo Civil de 2015, o crédito referente às
taxas condominiais somente possui força de título executivo quando o exequente comprova a sua previsão
na respectiva convenção ou aprovação em assembleia geral.
Contudo, para ser viável a execução, não basta a previsão genérica da obrigação dos condôminos de
pagar as taxas condominiais estabelecidas na convenção do condomínio, sendo imprescindível a
comprovação da aprovação do seu valor, de modo que a obrigação se torne líquida. Neste sentido:
No caso em tela, o exequente juntou aos autos convenção de condomínio prevendo a cobrança de taxa
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
condominial e atas de assembleia na qual aprovados reajustes percentuais sobre o valor da aludida
contribuição, contudo os referidos documentos NÃO apresentam o valor líquido da obrigação
executada.
Ante o exposto, intime-se o exequente para que, no prazo de 15 (quinze) dias úteis contados da intimação
consumada da presente decisão, sob pena de extinção do processo, emende a petição inicial juntando aos
autos atas de assembleia que permitam demonstrar a aprovação do valor das taxas condominiais
executadas.
Intimem-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Intime-se o exequente, na pessoa de seu procurador habilitado, para emendar a exordial no prazo de 15
dias, sob pena de indeferimento, apresentando aos autos petição inicial com pleitos coerentes a
presente ação judicial, em atenção ao que dispõe o 829 e seguintes do CPC/2015 c/c artigo 53 da Lei nº.
9.099/1995, apresentando ainda atas de assembleia que permitam demonstrar a aprovação do valor das
taxas condominiais executadas, referentes ao período compreendido entre 12/2019 a 10/2020.
Importante salientar que tal medida se revela necessária em razão de existir pedidos incompatíveis ao
procedimento da presente ação de execução e sem os documentos necessários ao prosseguimento do
feito.
DESPACHO
Muito embora a parte exequente tenha sido intimada a emendar a inicial, para apresentar nos autos
cópia do contrato de prestação de serviços ou confissão de dívida assinado pela executada e duas
testemunhas, deixou de fazê-lo, conforme se verifica da petição e documentos anexados nos Id’s nº.
20383457 e 20383458.
Intime-se. Cumpra-se.
Processo 0808459-97.2019.8.14.0301
DESPACHO ORDINATÓRIO
Em vista do art. 203, § 4º, do Código de Processo Civil c/c Portaria 01/2013-9VJEC, da lavra da Juíza de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível, Dra. Danielle de Cássia Silveira Bührnheim, publicada no
DJE nº 5213, de 26/04/2013, intime-se o(a) executado(a) a cumprir, nos termos do art. 52, IV, da Lei
dos Juizados Especiais, c/c artigo 523, do Código de Processo Civil, voluntariamente, a obrigação
de pagar, conforme cálculo de ID nº 21375533, no prazo de 15 (quinze) dias, contados desta intimação,
sob pena de imediata incidência de multa de 10% (dez por cento) e penhora, conforme previsto nos
parágrafos 1º e 3º do art. 523 do Código de Processo Civil.
Na oportunidade, advirta-o(a) que, nos termos da Lei nº 6.750, de 19 de maio de 2005, e da Portaria nº
1961/2006-GP, o pagamento deve ser realizado, necessariamente, por meio de guia de depósito do
BANPARÁ (Banco 037 - Banco do Estado do Pará S/A, agência 026) inserida na ID nº 21375536, sob
pena de ser considerado não realizado.
Por fim, advirto-o(a) que, transcorrido o prazo de 15 (quinze) dias para pagamento voluntário (art. 523
CPC), sem que ocorra esse pagamento, inicia-se imediatamente o prazo de 15 (quinze) dias para que o
executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
Impugnação/Embargos à Execução (art. 525 NCPC e art. 52, IX da Lei nº 9.099/95).
PROCESSO nº 0841693-36.2020.8.14.0301
DECISÃO
Promova, a Secretaria, as alterações cadastrais necessárias para que passe a constar a referida pessoa
jurídica no polo passivo da demanda no sistema PJE.
Trata-se de ação de rito sumaríssimo na qual a parte reclamante narra que seu nome estaria inscrito nos
cadastros de inadimplentes a pedido da parte reclamada com lastro em dívida referente aos contratos de
empréstimo nº 0380000528022000 e n° 01000002647325002, que estariam prescritas, uma vez que
vencidas em 04/2015; além do que tais negativações não teriam observado o procedimento legal, pois
levadas a efeito sem a necessária notificação prévia.
Requer tutela provisória de urgência para retirada de seu nome dos cadastros de inadimplentes sob as
seguintes alegações.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Éo relatório. Decido.
Os requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência são descritos no artigo 300 do Código de
Processo Civil de 2015, que exige a conjugação da probabilidade do direito com a possibilidade de dano
ou risco ao resultado útil do processo; mantendo-se, para as tutelas de urgência de natureza antecipada, o
requisito negativo de que não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão (art. 300, §3º, do CPC/2015).
Neste tocante, destaque-se que a doutrina pátria é pacífica no sentido de que a vedação à concessão de
tutela de urgência de natureza antecipada por conta de perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão
(art. 300, §3º, do CPC/2015) pode ser afastada no caso concreto, quando configurar verdadeira violação à
garantia constitucional do acesso à Justiça (art. 5º, XXXV, da CF/88).
No presente caso, observo que a petição inicial PREENCHE EM PARTE os requisitos autorizadores
da concessão da tutela de urgência pretendida.
Conforme entendimento sedimentado pelo C. STJ, o termo inicial da prescrição do empréstimo bancário é
o vencimento da última parcela contratualmente ajustada e não o da parcela inadimplida, senão vejamos:
1. Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015
(Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ).
2. Por se tratar de obrigação única (pagamento do valor emprestado), que somente se desdobrou em
prestações repetidas para facilitar o adimplemento do devedor, o termo inicial do prazo prescricional
também é um só: o dia em que se tornou exigível o cumprimento integral da obrigação, isto é, o dia de
pagamento da última parcela (princípio da actio nata - art. 189 do CC). Descaracterização da prescrição de
trato sucessivo.
3. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1730186/PR, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS
CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/10/2018, DJe 17/10/2018)
Considerando que a parte reclamante não juntou aos autos documentos que demonstrem já terem se
passado 05 (cinco) anos da data de vencimento da última parcela contratualmente ajustada, nos limites da
cognição sumária admitida neste momento, não vislumbro a probabilidade do direito alegado no que
concerne ao reconhecimento da prescrição.
Por outro lado, presente a probabilidade do direito à exclusão do nome da parte reclamante dos cadastros
de inadimplentes encontra lastro no entendimento pacificado do C. STJ no sentido de que “é ilegal e
sempre deve ser cancelada a inscrição do nome do devedor em cadastros de proteção ao crédito
realizada sem a prévia notificação exigida pelo art. 43, § 2º, do CDC.” (REsp 1061134/RS, Rel. Ministra
NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 10/12/2008, DJe 01/04/2009)
Desta forma, caso a reclamada SERASA não comprove ter se desincumbido do ônus de enviar ao
endereço da parte reclamante a notificação prévia exigida pelo art. 43, § 2º, do CDC, a negativação
impugnada deverá ser cancelada, não sendo justo, tão pouco razoável, impor à parte autora o ônus de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
suportar os efeitos nocivos da negativação de legalidade ainda incerta até a audiência de instrução e
julgamento.
Também verifico a presença da possibilidade de dano à parte reclamante, pois, é certo que as inscrições
em cadastros de inadimplentes, quando ilegais ou indevidas, acarretam danos de difícil reparação, pois
impedem o acesso à rede creditícia perante as sociedades empresárias que atuam no mercado, as quais
recorrem à consulta aos órgãos de proteção antes de autorizarem as negociações com os clientes.
Ressalte-se que a concessão da tutela de urgência pretendida não traz risco algum às reclamadas, nem
resulta em medida irreversível. Logo, caso as reclamadas logrem êxito em demonstrar a regularidade da
negativação, nada que inscrevam o nome da parte autora em cadastros de devedores.
Diante da parcial presença dos requisitos necessários, DEFIRO EM PARTE o pedido de tutela provisória
de urgência, determinando à reclamada SERASA EXPERIEN que, no prazo de 05 (cinco) dias úteis
contados da intimação consumada da presente decisão exclua dos seus registros as negativações
referentes aos contratos de empréstimo nº 0380000528022000 e n° 01000002647325002 até ulterior
deliberação deste Juízo, sob pena de multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Citem-se as partes reclamadas com as advertências de praxe e intimem-se para que compareçam à
audiência já designada.
Cumpra-se.
PROCESSO nº 0869260-42.2020.8.14.0301
DESPACHO
Intime-se a parte reclamante para que, no prazo de 15 (quinze) dias úteis contados da intimação
consumada do presente despacho, sob pena de extinção do processo, sem resolução do mérito, emende
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Após, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos para análise da tutela provisória de
urgência requerida.
Intime-se. Cumpra-se.
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
Processo 0002985-88.2013.8.14.0302
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do art. 203, §4º c/c art. 218, §3º, ambos do CPC/2015, e do art. 1º, §2º, I do Provimento nº.
006/2006, da CJRMB, manifeste-se o(a) requerente/exequente, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre a conta
bancária para onde deve ser expedido o alvará, tendo em vista que, na petição de ID 18666204 os dados
não estão expostos com clareza.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
PROCESSO nº 0856353-69.2019.8.14.0301
DESPACHO
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Intime-se a excepta CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA para que, no prazo de 15 (quinze) dias úteis
contados da intimação consumada do presente despacho, também se manifeste acerca da exceção de
pré-executividade de ID nº 16456077.
Intime-se o excepto CONDOMINIO GARDEN VILLE RESIDENCE para que, no prazo de 15 (quinze) dias
úteis contados da intimação consumada do presente despacho, se manifeste sobre o bem indicado pela
executada CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA para garantia da dívida.
Intimem-se. Cumpra-se.
Processo 0805863-09.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
Pelo exposto, homologo por sentença o acordo celebrado entre as partes (ID 20552586), nos termos do
art. 22 da Lei nº 9.099/95, e em conseqüência, resta extinto o processo com julgamento do mérito, com
base do art. 487, III, 'b' do C.P.C.
Considerando que esta sentença não é passível de recurso, conforme art. 41, da Lei 9.099, e o pagamento
não será feito por meio de depósito judicial (não sendo necessária a expedição de alvará), após intimação
das partes, determino o imediato arquivamento do feito, ressalvando o direito ao desarquivamento sem
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
pagamento de custas, desde que requerido dentro do prazo de 06 meses da data da intimação ou da data
da obrigação acordada e inadimplida.
Intime-se. Cumpra-se.
Processo 0820724-34.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que o alvará juntado na ID 20928068
foi estornado, conforme extrato em anexo. É o que me cabia certificar. O referido é verdade e dou fé.
PROCESSO Nº 0823107-19.2018.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
CLIDEMAR BECKMAN SANTOS alega que firmou com os reclamados PEDRO LOPES BENJAMIN E
JOSE AUGUSTO MONTEIRO DA CRUZ dois contratos de locação comercial envolvendo os imóveis
situados no Loteamento Val de Cans, nº 28 – Loja 1 A e B (1º e 2º pavimentos – Imóvel Térreo e Terrace),
todavia estes teriam se tornado inadimplentes com o pagamento dos alugueis.
Diante disso, pleiteia a condenação dos réus ao pagamento de R$15.195,00 relativos a aluguéis
inadimplidos, multa moratória de 10%, juros e honorários advocatícios contratuais, previstos para hipótese
de cobrança judicial.
Preliminarmente, cumpre destacar que o reclamado José Augusto Monteiro da Luz não se fez presente à
audiência una, tampouco apresentou justificava para tanto. Todavia, considerando o comparecimento do
corréu ao ato Pedro Lopes Benjamin, assim como a apresentação de defesa oral, devem ser afastados os
efeitos da revelia em relação ao réu ausente, consoante prevê o art. 345, I, do CPC, diploma de aplicação
subsidiária ao processos em tramite no JEC. Nesse sentido:
DO MÉRITO
O reclamante trouxe aos autos termo e entrega das chaves dos imóveis locados, datado de 05 de maio de
2018, que continha ressalva em relação a débitos pendentes, e planilhas de cálculo indicando que a parte
ré deixou de pagar os alugueis do imóvel térreo vencidos em 20/02/2018, 20/03/2018 e o proporcional até
13/04/2018 (id. Num. 5832833 - Pág. 1), no importe de R$1.500,00 cada. Quanto ao imóvel do pavimento
superior (terrace), juntou duas planilhas (5832807 - Pág. 1 e 6664509 - Pág. 1) uma indicando que não
foram pagos alugueis vencidos em 20/01/2018, 20/02/2018, 20/03/2018 e o proporcional em 13/04/2018 e
outra apontando em aberto os alugueis vencidos em 20/01/2018, 20/02/2018, 20/03/2018 e 20/04/2018, no
valor de R$1.700,00 cada, que ora se reputa seja a correta, tendo em vista a data de devolução das
chaves.
No entanto, o reclamado Pedro defendeu-se afirmando que nada deve porque acordou com uma corretora
que o pavimento superior do imóvel seria alugado a terceiros e os respectivos alugueis seriam deduzidos
do aluguel mensal por ele devido, bem ainda, pelo fato de que realizou obras no imóvel e o valor gasto,
entre 35 e 36 mil reais, deveria ser deduzido dos alugueis devidos, consoante acordo entre os contraentes.
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Analisando os autos, porém, verifica-se que não há prova dessas alegações, especialmente de que o
reclamante assentiu com o que foi supostamente acordado entre o locatário e a dita corretora de imóveis.
Igualmente não existe comprovação das despesas com a reforma dos imóveis, muito menos que o réu
submeteu o orçamento ao locador com vistas a obter o desconto nos alugueis, como exigia para a
hipótese o contrato firmado.
Assim, tendo em vista que não se verifica prova do pagamento dos alugueis indicados nas planilhas de
débito, o que constituiria fato impeditivo do direito do autor (art. 373, II, do CPC), e que sequer houve
impugnação aos cálculos, o acolhimento do pedido de cobrança para condenar os reclamados a pagar os
alugueis em atraso e os encargos moratórios é medida que se impõe.
No entanto, cumpre ressalvar em relação aos valores objeto desta ação que a multa rescisória deve ser
proporcional ao período de cumprimento do contrato, consoante determina o art. 4º da Lei de Locações e
a cláusula quarta dos contratos firmados entre as partes.
Assim, considerando que a penalidade ficou estipulada no valor equivalente a três meses de aluguel para
o imóvel do pavimento superior, isto é, em R$5.100,00 (R$1.700x3) e em um mês de aluguel para o imóvel
térreo, e tendo em vista que conforme termo de entrega das chaves, o reclamante devolveu os dois
imóveis locados em maio de 2018, quando então faltavam 06 meses para o encerramento do contrato, no
caso do primeiro imóvel o valor a título devido a título de multa deve ser reduzido dos R$5.100,0 que
constam na planilha de id. Num. 5832807 - Pág. 1 para R$2.550,00 e no caso do segundo de R$1.500,00,
que consta da respectiva planilha de débito, para R$799,99, haja vista o que prevê o citado dispositivo
legal e da cláusula quinta dos dois contratos de locação.
a.1) R$1.500,00 para cada um dos alugueis vencidos em 20/02/2018, 20/03/2018 e o proporcional até
13/04/2018 (id. 5832833 - Pág. 1), (planilha id. 6664509 - Pág. 1), aos quais deverão ser acrescidos multa
de 10%, juros de 0,1% por dia de atraso, a contar de cada vencimento, além de honorários de advogado
no percentual de 20% do valor do débito (cláusula quinta, parágrafos primeiro e segundo o contrato
038/2017) ;
b.1) R$1.700,00 para cada um dos alugueis vencidos em 20/01/2018, 20/02/2018, 20/03/2018 e
20/04/2018, (planilha id. 6664509 - Pág. 1), multa de 10%, juros de 0,1% por dia de atraso, a contar de
cada vencimento, além de honorários de advogado no percentual de 20% do valor do débito (cláusula
quinta, parágrafos primeiro e segundo do contrato 041/2017);
Resta extinto o processo com resolução do mérito (CPC, art. 487, I).
Sem condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos do art. 54, “caput” e 55 da Lei
9099/95.
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
NAZARENO CORREA ASCETE Participação: ADVOGADO Nome: FABIO LUIZ SEIXAS SOTERIO DE
OLIVEIRA OAB: 38557/GO Participação: RECLAMADO Nome: BANCO BRADESCO CARTOES S.A.
Participação: ADVOGADO Nome: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI OAB: 15674/PA Participação:
RECLAMADO Nome: BANCO BRADESCO S.A Participação: ADVOGADO Nome: KARINA DE ALMEIDA
BATISTUCI OAB: 15674/PA
Processo nº 0857471-17.2018.8.14.0301
TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos 23 dias do mês de Novembro de 2020, às 10:15 horas, na sala de audiências da 9ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém-PA, encontrava-se presente a Exma. Juíza de Direito Márcia Cristina Leão
Murrieta, acompanhada do Analista Judiciário que ao final subscreve este. Realizado o pregão das partes,
compareceram somente os reclamados, acompanhados de advogada, sendo constatada a ausência do
reclamante. Aberta a audiência, a MM Juíza verificou que o reclamante requereu a desistência da presente
ação, conforme ID nº 20552330 dos autos.
Vistos, etc.
Considerando que o reclamante requereu a desistência da presente ação, conforme ID nº 20552330 dos
autos, homologo por sentença o pedido e extingo o processo sem resolução do mérito, nos termos do art.
485, VIII, do CPC.
E como nada mais houve, a MM. Juíza determinou que fosse encerrado o presente termo, o qual depois
de lido e reputado conforme, segue devidamente assinado pelos presentes. Eu _____________________,
Analista Judiciário, subscrevo.
Juíza de Direito:
Reclamados:
Advogada:
CRUZ GOUVEIA DOS SANTOS JUNIOR Participação: ADVOGADO Nome: DANIEL BENAYON
OLIVEIRA SABBA OAB: 22831/PA Participação: ADVOGADO Nome: NAYZE SABA CASTELO BRANCO
OAB: 22830/PA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE ALYRIO WANZELER SABBA OAB: 6012/PA
Participação: REQUERIDO Nome: Tam Linhas aereas Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI
OAB: 21074/PA
Processo 0803388-80.2020.8.14.0301
DESPACHO ORDINATÓRIO
Em vista do art. 203, § 4º, do Código de Processo Civil c/c Portaria 01/2013-9VJEC, da lavra da Juíza de
Direito da 9ª Vara do Juizado Especial Cível, Dra. Danielle de Cássia Silveira Bührnheim, publicada no
DJE nº 5213, de 26/04/2013, intime-se o(a) executado(a) a cumprir, nos termos do art. 52, IV, da Lei
dos Juizados Especiais, c/c artigo 523, do Código de Processo Civil, voluntariamente, a obrigação
de pagar, conforme cálculo de ID nº 21367159, no prazo de 15 (quinze) dias, contados desta intimação,
sob pena de imediata incidência de multa de 10% (dez por cento) e penhora, conforme previsto nos
parágrafos 1º e 3º do art. 523 do Código de Processo Civil.
Na oportunidade, advirta-o(a) que, nos termos da Lei nº 6.750, de 19 de maio de 2005, e da Portaria nº
1961/2006-GP, o pagamento deve ser realizado, necessariamente, por meio de guia de depósito do
BANPARÁ (Banco 037 - Banco do Estado do Pará S/A, agência 026) inserida na ID nº 21367166, sob
pena de ser considerado não realizado.
Por fim, advirto-o(a) que, transcorrido o prazo de 15 (quinze) dias para pagamento voluntário (art. 523
CPC), sem que ocorra esse pagamento, inicia-se imediatamente o prazo de 15 (quinze) dias para que o
executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
Impugnação/Embargos à Execução (art. 525 NCPC e art. 52, IX da Lei nº 9.099/95).
Processo 0861806-11.2020.8.14.0301
CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude da decisão de ID nº
21135028, fica designada na presente ação Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) para o
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dia 18/02/2021 às 09:00 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta
cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros
e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em direito e que
entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar defesa escrita ou
verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de
consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial.
CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão aos advogados da parte Promovente,
através dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.
ADVERTÊNCIAS:
01. O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório, sendo vedada em sede de Juizado
Especial representação de pessoa física (Enunciado 10 do FONAJE).
02. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.
03. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.
04. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.
05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95, bem como poderá ensejar a
condenação ao PAGAMENTO DE CUSTAS.
06. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.
07. Infrutífera a conciliação e declarando as partes que NÃO HÁ MAIS PROVAS A SEREM PRODUZIDAS
(juntada de documentos e oitiva de testemunhas), os autos seguirão para prolação de SENTENÇA.
08. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA ESCRITA, quando subscrita por advogado(a), DEVERÁ SER INSERIDA NO
SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA. Optando a parte reclamada pela DEFESA ORAL ou SENDO A
DEFESA SUBSCRITA PELA PRÓPRIA PARTE RECLAMADA, ou seja, sem assistência de advogado(a),
a mesma deve ser apresentada quando iniciada a audiência. Serão admitidas, no máximo, três
testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da audiência ou intimadas mediante requerimento a
este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes da audiência de instrução e julgamento.
09. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
10. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.
11. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).
PROCESSO nº 0861806-11.2020.8.14.0301
DECISÃO
Trata-se de ação de rito sumaríssimo que, em verdade, é reajuizamento de processo que anteriormente
tramitou neste juízo sob o nº 0852601-55.2020.8.14.0301 e que foi extinto sem resolução do mérito por
inadmissibilidade do procedimento sumaríssimo.
Passando à análise da exordial, verifico que a parte reclamante alega que, em face da relação familiar que
mantinha com a parte reclamada, entregou a esta o cartão e senha da conta bancária na qual recebe seus
proventos de pensão para que esta última realizasse saques e pagamentos de suas contas bancárias.
Afirma que, posteriormente, descobriu que a parte reclamante teria abusado de sua confiança e utilizado
os proventos de pensão que geria para realizar, sem sua autorização, pagamentos de suas próprias
contas e transferências para sua própria conta bancária.
Requer tutela provisória de urgência no sentido de que seja realizado arresto de bens da parte reclamada
no valor total de R$ 41.800,00 (quarenta e um mil e oitocentos reais) por meio das seguintes medidas:
Em decisão de ID nº 20832040, a tutela foi indeferida pelo juízo da 3ª Vara do Juizado Especial Cível de
Belém, sob o entendimento de que ausentes os requisitos necessários para deferimento da medida, que,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
É o relatório. Decido.
Os requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência são descritos no artigo 300 do Código de
Processo Civil de 2015, que exige a conjugação da probabilidade do direito com a possibilidade de dano
ou risco ao resultado útil do processo; mantendo-se, para as tutelas de urgência de natureza antecipada, o
requisito negativo de que não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão (art. 300, §3º, do CPC/2015).
Neste tocante, destaque-se que a doutrina pátria é pacífica no sentido de que a vedação à concessão da
tutela provisória de urgência de natureza antecipada por conta de perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão (art. 300, §3º, do CPC/2015) pode ser afastada no caso concreto, quando configurar verdadeira
violação à garantia constitucional do acesso à Justiça (art. 5º, XXXV, da CF/88).
No presente caso, observo que a petição inicial PREENCHE EM PARTE os requisitos autorizadores
da concessão da tutela de urgência pretendida.
Em que pese as alegações deduzidas na exordial ainda dependam de prova em audiência, devidamente
submetidas ao contraditório e à ampla defesa, não há dúvidas de que, caso comprovado que a parte
reclamada, abusando da confiança que lhe foi depositada pela parte reclamante, utilizou os proventos
desta em proveito próprio, o pedido de restituição de valores deverá ser julgado procedente.
Desta forma, vislumbro a probabilidade do direito da parte reclamante a ver o patrimônio da parte
reclamada constrito judicialmente em montante razoável a assegurar tal restituição.
Também verifico a presença do risco ao resultado útil do processo pois, o provimento jurisdicional tardio
poderá inviabilizar à parte reclamante reaver o valor pago, de modo que se faz necessária, na forma do
art. 139, IV, do CPC/2015, a tentativa de gravação de bloqueio de alienação de veículos por meio do
sistema RENAJUD.
Ressalte-se que a concessão da tutela de urgência pretendida não é medida irreversível. Logo, caso a
parte reclamada logre êxito em demonstrar fato impeditivo, desconstitutivo ou extintivo do direito da parte
reclamante, nada obstará que este juízo levante a constrição determinada, sem prejuízo do manejo de
pedido contraposto para que a parte reclamada cobre reparação por eventuais prejuízos que lhe tenham
sido causados.
De toda sorte, a reversibilidade da medida não é exigida em provimentos de natureza cautelar, como é o
caso presente.
Diante da presença dos requisitos necessários, DEFIRO o pedido de tutela urgência, realizando a
gravação de bloqueio de alienação do veículo GM/VECTRA HATCH 4P GT, PLACA: KJZ6868,
690
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Cumpra-se.
PROCESSO nº 0836770-64.2020.8.14.0301
DECISÃO
A parte reclamante volta à carga alegando ter aderido a contrato de locação de veículo ofertado pela parte
reclamada com cláusula prevendo que a cada 20.000 km (vinte mil quilômetros) rodados a parte autora
deveria agendar a revisão do bem objeto de locação.
Afirma ter tentado agendar a aludida revisão, mas que a parte reclamada somente retornou contato
quando a quilometragem limite já teria sido alcançada, razão pela qual entende não ser devida a multa
cobrada pela parte reclamada por conta do inadimplemento da cláusula em tela, no valor de R$4.150,10
(quatro mil cento e cinquenta reais e dez centavos).
Requer tutela provisória de urgência para que a parte reclamada seja compelida a se abster de efetuar
cobranças referentes à cláusula penal impugnada e retirar seu nome dos cadastros de inadimplentes nos
quais se encontre inscrito com base no débito dela oriundo.
Intime-se a parte reclamante para que, no prazo de 15 (quinze) dias úteis contados da intimação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
consumada do presente despacho, sob pena de extinção do processo, sem resolução do mérito, emende
a petição inicial juntando aos autos o comprovante ATUALIZADO e COMPLETO da negativação
impugnada.
Intime-se. Cumpra-se.
PROCESSO nº 0853653-86.2020.8.14.0301
DECISÃO
Trata-se de ação de rito sumaríssimo na qual a parte reclamante, titular da matrícula nº 3083713, afirma
que, a partir de novembro de 2019, a parte reclamada passou a emitir faturas de consumo de água e
esgoto cobrando por duas taxas, o que não seria devido, uma vez que no imóvel vinculado à referida
matrícula existiria apenas 01 (um) ramal.
Prossegue aduzindo que em 24/09/2020, a parte reclamada instalou hidrômetro em seu imóvel, ocasião na
qual o funcionário contratado pela ré confirmou a existência de apenas um ramal de fornecimento de água,
conforme demonstrado da ordem de serviço de nº. 37881441, anexada nos presentes autos.
Intimada a se manifestar, a parte reclamada esclareceu que, em verdade, a parte reclamante, a partir de
11/2019, passou a ser cobrada por 02 (duas) unidades residenciais (2R2), juntando aos autos fotografia
por meio da qual busca demonstrar que o imóvel vinculado à matrícula objeto da demanda possui 02
(dois) padrões de energia elétrica e 02 (dois) padrões independentes (ID nº 20579667).
Afirma que já foi instalado hidrômetro no aludido imóvel, razão pela qual, a partir do mês 11/2020, a parte
reclamante passará a ser cobrada pelo consumo hidrometrado.
Retornam os autos conclusos para análise do pedido de tutela provisória de urgência no sentido de que a
parte reclamada seja compelida a se abster de efetuar a cobrança da “taxa” em duplicidade.
É o relatório. Decido.
Os requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência são descritos no artigo 300 do Código de
Processo Civil de 2015, que exige a conjugação da probabilidade do direito com o perigo de dano ou risco
ao resultado útil do processo; mantendo-se o requisito negativo de que não será concedida quando houver
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Neste tocante, destaque-se que a doutrina pátria é pacífica no sentido de que a vedação à concessão de
tutela provisória de urgência de natureza antecipada por conta de perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão (art. 300, §3º, do CPC/2015) pode ser afastada no caso concreto, quando configurar verdadeira
violação à garantia constitucional do acesso à Justiça (art. 5º, XXXV, da CF/88).
No caso dos autos, observo que a petição inicial NÃO PREENCHE os requisitos autorizadores da
concessão da medida de urgência.
Em primeiro lugar, não vislumbro a probabilidade do direito da parte reclamante, uma vez que, ao menos
nos limites da cognição sumária admitida neste momento, os documentos constantes dos autos apontam
que a parte reclamada estaria cobrando corretamente por duas unidades residenciais.
O perigo de dano também não se faz presente, uma vez que ambas as partes afirmaram já ter sido
instalado hidrômetro no imóvel vinculado à matrícula objeto da demanda e a parte reclamada esclareceu
que a cobrança passará a ser feita pelo consumo hidrometrado e não com base no número de unidades
residenciais.
Diante da presença dos requisitos necessários, INDEFIRO o pedido de tutela provisória de urgência.
Cite-se a parte reclamada com as advertências de praxe e intime-se para comparecer à audiência já
designada.
Cumpra-se.
PROCESSO nº 0862004-48.2020.8.14.0301
DECISÃO
Trata-se de ação de rito sumaríssimo na qual a parte reclamante requer tutela provisória de urgência para
que a parte reclamada lhe pague indenização por danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais)
e passe a limpar e sinalizar adequadamente as suas dependências.
É o relatório. Decido.
Os requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência são descritos no artigo 300 do Código de
Processo Civil de 2015, que exige a conjugação da probabilidade do direito com a possibilidade de dano
ou risco ao resultado útil do processo; mantendo-se, para as tutelas de urgência de natureza antecipada, o
requisito negativo de que não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão (art. 300, §3º, do CPC/2015).
Neste tocante, destaque-se que a doutrina pátria é pacífica no sentido de que a vedação à concessão de
tutela provisória de urgência de natureza antecipada por conta de perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão (art. 300, §3º, do CPC/2015) pode ser afastada no caso concreto, quando configurar verdadeira
violação à garantia constitucional do acesso à Justiça (art. 5º, XXXV, da CF/88).
No presente caso, observo que a petição inicial NÃO PREENCHE os requisitos autorizadores da
concessão da tutela provisória de urgência pretendida.
Isto porque não vislumbro a probabilidade do direito alegado, visto que o reconhecimento da
responsabilidade civil da parte reclamada e da necessidade de que esta seja compelida, por determinação
judicial, a limpar e sinalizar seu estabelecimento, dependem de análise em cognição exauriente, após o
exercício do contraditório e da ampla defesa pela parte ré.
Diante da ausência dos requisitos necessários, INDEFIRO o pedido de tutela provisória de urgência.
Cite-se a parte reclamada com as advertências de praxe e intime-se para comparecer à audiência já
designada.
Cumpra-se.
DECISÃO
Estando devidamente atendidas as formalidades legais, recebo o recurso apresentado pela autora no
ID 18698757, na forma do art. 41 da Lei Federal nº 9.099/1995, apenas no efeito devolutivo, ante a
ausência de comprovação da possibilidade de ocorrência de dano irreparável.
Decorrido o prazo, com ou sem apresentação das contrarrazões, certifique-se e remetam-se os autos
virtuais à Turmas Recursais para os devidos fins, com nossas saudações.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
DECISÃO
Vistos, etc.
Analisando os autos, observo que o exequente informou no ID20719080 o pagamento de uma das taxas
condominiais exequendas, restando pendente apenas o débito de R$1.274,87.
A executada, por sua vez, juntou no ID20766398 extrato bancário para fins de demonstrar que os valores
bloqueados no ID20243409 são provenientes de sua aposentadoria, requerendo, assim, sua imediata
liberação, bem como que o credor informe a qual taxa condominial o valor de R$1.274,87 se refere,
comprometendo a quitado no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ademais, o recente debate entabulado entre a 1ª e da 2ª Turmas do STJ, no qual a Corte Especial decidiu,
por maioria, que a regra geral da impenhorabilidade de salários, prevista no CPC/15, pode ser
excepcionada quando for preservado percentual capaz de dar amparo à dignidade do devedor e de
sua família.
“Trata a controvérsia em definir se a regra de impenhorabilidade das verbas previstas no art. 649, IV, do
CPC/1973 encontra exceção apenas para o pagamento de verba alimentar (conforme exceção expressa
constante do parágrafo 2º do mesmo artigo) ou se também se deverá permitir a penhora de parte de tais
verbas no caso de a proporção penhorada do salário do devedor se revelar razoável, de modo a não
afrontar a dignidade ou subsistência do devedor e de sua família. Inicialmente, consoante se revela da
divergência, as Turmas integrantes da Primeira Seção não admitem a penhora das verbas previstas no art.
649, IV, do CPC/1973, a não ser no caso de débito alimentar, ao passo que as Turmas integrantes da
Segunda Seção admitem também a penhora em caso de empréstimo consignado e em casos em que a
remuneração do devedor comporta penhora parcial sem prejuízo à dignidade e subsistência do devedor e
de sua família. Registre-se que a interpretação do preceito legal deve ser feita a partir da Constituição da
República, que veda a supressão injustificada de qualquer direito fundamental. Assim, a impenhorabilidade
de salários, vencimentos e proventos tem por fundamento a proteção à dignidade do devedor, com a
manutenção do mínimo existencial e de um padrão de vida digno em favor de si e de seus dependentes.
Por outro lado, o credor tem direito ao recebimento de tutela jurisdicional capaz de dar efetividade,
na medida do possível e do proporcional, a seus direitos materiais. Ademais, o processo civil em
geral, nele incluída a execução civil, é orientado pela boa-fé que deve reger o comportamento dos sujeitos
processuais. Embora o executado tenha o direito de não sofrer atos executivos que importem
violação à sua dignidade e à de sua família, não lhe é dado abusar dessa diretriz com o fim de
impedir injustificadamente a efetivação do direito material do exequente. Dessa forma, só se revela
necessária, adequada, proporcional e justificada a impenhorabilidade daquela parte do patrimônio
do devedor que seja efetivamente necessária à manutenção de sua dignidade e da de seus
dependentes.”
(STJ, EREsp 1.582.475-MG, Rel. Min. Benedito Gonçalves, por maioria, julgado em 03/10/2018, DJe
16/10/2018) (Info 635)
A ratio decidendi, aduz que a regra geral da impenhorabilidade pode ser mitigada em nome dos princípios
da efetividade e da razoabilidade, nos casos em que ficar demonstrado que a penhora não afeta a
dignidade do devedor.
Assim, considerando que a executada ofereceu anteriormente a quantia de R$1.801,74 para fins de
quitação do débito exequendo e que o atual valor do débito informado pelo credor é de R$1.274,87, ou
seja, quantia menor daquela ofertada pela executada e que representa menos de 30% da sua
remuneração líquida e que provavelmente não virá a prejudicar de forma significativa a dignidade e
subsistência da parte executada caso seja descontado para fins de adimplemento do crédito da presente
demanda.
Diante do exposto, mantenho a penhora parcial dos proventos da parte executada na quantia de
R$1.274,87 e nos termos do art. 854, § 3º do CPC determinei a transferência desse valor para a conta
judicial, considerando-se desde logo penhorado o montante. Bem como promovi o desbloqueio da quantia
excedente.
Intime-se a devedora acerca da constrição efetivada, cientificando-lhe que poderá oferecer embargos no
prazo de 15 (quinze) dias.
697
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Intime-se, ainda, a parte credora para, no mesmo prazo acima, juntar planilha detalhada do débito.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
Processo nº 0870135-12.2020.8.14.0301
DECISÃO
R.h., em plantão.
sendo desviada do circuito sem que houvesse registro e o respectivo faturamento (ID 21339049, fl. 03).
Após esse fato, assevera a requerente, a EQUATORIAL encaminhou três faturas sucessivas cobrando
valores incompatíveis com o seu consumo médio mensal, quais sejam, a primeira, com vencimento no
mês de Setembro/2020, no valor de R$1.877,50 (ID 21339047); a segunda, com vencimento no mês de
Outubro/2020, no valor de R$2.936,67 (ID 21339046); e, por fim, a terceira, com vencimento no mês de
Novembro/2020, no valor de R$2.645,44 (ID 21339045). Após, recebeu mais uma fatura referente a
consumo não registrado, no valor de R$ 1.697,39, com vencimento para Novembro/2020 (ID 21339049).
Alega que recorreu administrativamente junto à empresa para que fosse procedida a revisão das faturas,
porém, teve seu pleito rejeitado (ID 21339052).
Questiona, assim, a legalidade da inspeção promovida pela pessoa jurídica ré, uma vez que não teria
restado comprovada qualquer inconsistência que evidenciasse o desvio no consumo de energia elétrica,
bem assim que o Termo de Ocorrência de Inspeção (ID 21339049) fora elaborado de maneira unilateral,
isto é, sem que a autora estivesse presente para acompanhamento dos trabalhos. Menciona que, se havia
algum defeito quanto ao registro de consumo no momento da inspeção, este seria resultante de omissão
da própria requerida.
Aduz, por fim, que, na data de hoje, 20/11/2020, em decorrência do vencimento das faturas supostamente
indevidas, teve o fornecimento de energia elétrica ilegalmente suspenso pela ré, razão pela qual requer,
em sede de tutela de urgência liminar, a suspensão da cobrança das faturas referentes aos meses de
Setembro/2020, Outubro/2020 e Novembro/2020, bem como da fatura correspondente à suposta
irregularidade, determinando-se o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica, e, no mérito, a
declaração de inexistência dos débitos faturados, a alteração da titularidade da conta para seu nome, além
de indenização por danos morais e repetição do indébito.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Da análise dos autos, porém, constata-se que somente o pedido referente ao restabelecimento do
fornecimento de energia elétrica se coaduna com as hipóteses de prestação jurisdicional em regime de
plantão previstas na Resolução nº 16/2016 do TJPA, razão pela qual deixo de conhecer os demais
pedidos formulados em sede de tutela, em razão da inexistência de iminente prejuízo à ser suportado
pela autora ou da caracterização de medida urgente que demande provimento jurisdicional imediato.
Pois bem. Feitas essas considerações, anota-se que, em se tratando da tutela provisória de urgência, o
CPC, em seu art. 300, estabelece os seguintes requisitos cumulativos:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Da análise da norma vislumbra-se a exigência de dois requisitos para a concessão da tutela de urgência:
a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. A
probabilidade do direito (fumus boni iuris) é aquele direito plausível que em um juízo sumário e superficial
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
conduza a uma opinião de credibilidade. Já o perigo de dano é o risco que, objetivamente apurável, corre
o processo de não ser útil em razão da demora.
Registre-se, por oportuno, que a decisão que defere, ou não, a tutela, se dá com base em cognição
sumária do juízo, que deve apreciar os autos tão somente com os elementos iniciais de convicção. Sobre
o tema, anota Daniel Amorim Assumpção Neves:
Na hipótese dos autos, o fumus boni iuris não restou demonstrado. Isso porque a autora alega que teve
o fornecimento de energia elétrica interrompido na data de hoje, dia 20.11.2020. Todavia, não instruiu a
inicial com a informação de desligamento de unidade consumidora ou outro documento semelhante que
fosse idôneo a demonstrar a referida interrupção.
Por outro lado, o periculum in mora também não está evidenciado. É que desde o dia 09/09/2020 a
autora tem conhecimento acerca da inspeção promovida pela concessionária, cuja conclusão resultou na
imputação de irregularidade na medição de consumo de energia elétrica. Não obstante, somente após
quase três meses, tomou providências no sentido de afastar a suposta ilegalidade perpetrada pela
requerida. Nessa toada, forçoso é convir que o decurso desse lapso temporal evidencia inexistir perigo de
dano ou risco ao resultado útil do processo, requisito igualmente necessário à concessão da tutela de
urgência (art. 300, caput, do CPC)
Como cediço, é ônus do qual deve se desvencilhar o autor, a comprovação dos fatos deduzidos em juízo e
que constituem o direito alegado, conforme dicção do art. 373, inciso I, do Código de Processo Civil, que
consagra a teoria estática, fixa ou apriorística de distribuição do ônus da prova (CUNHA, Maurício Ferreira;
FREIRE, Rodrigo da Cunha Lima. Código de Processo Civil para concursos: doutrina, jurisprudência e
questões de concursos. 8.ed rev, ampl e atual. Salvador: Juspodvm. 2018, p. 603).
Ademais, ressalte-se que incumbe à parte instruir a petição inicial com os documentos destinados a provar
suas alegações (CPC, art. 434), o que não ocorreu no caso em análise.
Desta forma, a alegação da requerente, de per si, não constitui prova suficiente para autorizar a
antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, de modo que sua pretensão, nesse ponto, à luz de um mero
juízo de cognição sumária, está fadada à improcedência.
Nesse espeque, ausentes os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora, ambos necessários à
concessão do pleito de restabelecimento da energia elétrica da Autora, INDEFIRO O REQUERIMENTO
DE TUTELA DE URGÊNCIA DE CARÁTER ANTECIPATÓRIO, nos termos do art. 300, caput, do Código
de Processo Civil.
700
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Intimem-se. Diligencie-se.
Juíza Plantonista
PROCESSO Nº 0870238-19.2020.8.14.0301
DECISÃO
Da análise dos autos, porém, constata-se que a matéria submetida a apreciação não se coaduna com
as hipóteses de prestação jurisdicional em regime de plantão previstas na Resolução nº 16/2016 do
TJPA, face a ausência de prejuízo e do caráter de urgência.
Veja-se que a tutela de urgência pretendida na inicial se dá com fins do imediato desbloqueio das senhas
vinculadas à conta corrente do requerente junto ao banco requerido, que supostamente bloqueou
indevidamente o acesso à referida conta e o uso de seu cartão de débito, o que considera abuso de
direito. Tal fato motivou o autor a realizar uma reclamação no SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente do
banco, cuja resposta será fornecida no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
Ocorre que o autor relata o caso, porém não apresenta provas concretas, pois não traz à baila o
comprovante do bloqueio da conta, nem o protocolo de nº 73802319 referente a reclamação feita no SAC,
juntando à exordial apenas prints de telas de celular, que indicam a existência de conta corrente em nome
de Afonso (ID nº 21348466) e um suposto bloqueio de senha sem indicação de data (ID nº 21348464).
Ressalta-se que neste último documento são fornecidas instruções simples para a resolução do problema,
que não demandam grandes esforços ou aborrecimentos ao autor.
Com efeito, não se vislumbra justificada urgência ou situação cuja demora possa resultar risco de grave
prejuízo, capaz de autorizar a apreciação da matéria em sede de plantão, nos termos da Resolução nº
16/2016-TJPA.
Assim, com fundamento no art. 1º, § 5º, da Resolução nº 16/2016-TJPA, após o encerramento do período
de plantão, encaminhe-se os autos ao Juízo Natural competente, para os fins de direito.
Int. e Dil.
Juíza Plantonista
SENTENÇA
Vistos, etc.
Efetuando-se o Juízo de admissibilidade da pretensão formulada nestes autos, verifico impedimento para
que a demanda tramite na jurisdição dos Juizados Especiais Cíveis.
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Isto porque, em análise da exordial, verifico que, sendo o imóvel e o contrato de locação destinados a fins
não residenciais (ID21290408), a autora tenta qualificar a presente ação de despejo na modalidade de uso
próprio apenas para legitimar a competência deste Juizado Especial Cível.
Ocorre que a ação de despejo para uso próprio, que pode tramitar na jurisdição dos Juizado Especiais,
conforme previsto no art. 3º, inciso III, da Lei Federal nº. 9.099/1995 é apenas aquela prevista no art. 47,
inciso III, da Lei Federal nº. 8.245/1991, logo, exclusivamente para uso residencial do proprietário do bem
imóvel, de seu cônjuge ou companheiro, ascendente ou descendente que não disponha de imóvel
residencial próprio, nos termos do enunciado nº. 4, do FONAJE.
Ademais, é evidente que esta demanda se trata de ação de despejo regular em decorrência da falta de
pagamento de aluguéis e demais encargos, devendo, portanto, ser distribuída perante a Justiça Comum,
conforme entendimento jurisprudencial:
(TJRS. Recurso Cível Nº 71006256952, Quarta Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Luis
Antonio Behrensdorf Gomes da Silva, Julgado em 30/09/2016)
(TJRS. Recurso Cível Nº 71005052345, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator:
Vivian Cristina Angonese Spengler, Julgado em 05/11/2014)
Sem custas.
Intimem-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Relatório dispensado com fulcro no art. 38, da Lei Federal nº. 9.099/1995.
Analisando os autos, verifica-se que a parte credora foi intimada (ID 2996165) para informar, no prazo de
30 (trinta) dias, endereço detalhado para citação dos executados, sob pena de arquivamento, contudo,
deixou transcorrer seu prazo sem comparecer ao processo, conforme noticia a Secretaria na certidão
postada no ID21286319.
A Lei Federal nº. 9.099/1995 estabelece claramente em seu art. 53, §4º, que não encontrado o devedor ou
inexistindo bens penhoráveis, o processo será imediatamente extinto.
Ante o exposto, com fundamento nos arts. 51, §1º e 53, §4º, da Lei Federal nº. 9.099/95 EXTINGO O
PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO.
Sem condenação em custas ou honorários (arts. 54 e 55, da Lei Federal nº. 9.099/1995).
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Analisando os autos virtuais, verifico que as partes no termo de audiência postado no ID20913288
entabularam acordo resolutivo do objeto da demanda, requerendo, ao final, a homologação judicial da
avença e a extinção do processo com resolução do mérito.
As partes são civilmente capazes e o objeto da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a
Lei Civil admite a transação, pelo que o pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.
Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput). Com fulcro no art. 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil,
DECLARO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Decorrido o prazo para cumprimento das obrigações avençadas, presumir-se-á terem sido integralmente
adimplidas, ficando autorizado o arquivamento dos autos.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA/MANDADO
Analisando os autos virtuais, verifico que as partes no termo de audiência postado no ID20862293
entabularam acordo resolutivo do objeto da demanda, requerendo, ao final, a homologação judicial da
avença e a extinção do processo com resolução do mérito.
705
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
As partes são civilmente capazes e o objeto da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a
Lei Civil admite a transação, pelo que o pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.
Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput). Com fulcro no art. 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil,
DECLARO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Considerando que o débito fora parcelado em 08 parcelas que serão pagas mediante
transferência/depósito para conta bancária do autor e que a qualquer momento as partes podem
comunicar a este Juízo eventual descumprimento, ficando, neste caso, desde já isentadas de eventual
pagamento de custas processuais por desarquivamento, arquivem-se os autos.
Intimem-se acerca da presente sentença que serve como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º
do Provimento nº 03/2009 da CJRMB – TJE/PA.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Relatório dispensado com fulcro no art. 38, da Lei Federal nº. 9.099/1995.
Analisando os autos, verifica-se que a parte credora foi intimada (ID 2996120) para informar, no prazo de
30 (trinta) dias, os novos endereços dos sócios da executada, sob pena de arquivamento, contudo, deixou
transcorrer seu prazo sem comparecer ao processo, conforme noticia a Secretaria na certidão postada no
ID21285684.
A Lei Federal nº. 9.099/1995 estabelece claramente em seu art. 53, §4º, que não encontrado o devedor ou
inexistindo bens penhoráveis, o processo será imediatamente extinto.
Ante o exposto, com fundamento nos arts. 51, §1º e 53, §4º, da Lei Federal nº. 9.099/95 EXTINGO O
PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO.
Sem condenação em custas ou honorários (arts. 54 e 55, da Lei Federal nº. 9.099/1995).
706
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
DECISÃO
Recebo o recurso do art. 41 da Lei Federal nº 9.099/1995, constante no ID17443399 dos autos virtuais
apenas no efeito devolutivo, ante a ausência de comprovação da possibilidade de ocorrência de dano
irreparável.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA/MANDADO
Relatório dispensado com fulcro no art. 38, da Lei Federal nº. 9.099/1995.
Analisando os autos, verifico o adimplemento integral do valor da presente execução, conforme cálculo
judicial postado no ID21297432 e extrato de subconta judicial no ID21293214, comprovando o depósito da
quantia exequenda.
Observo, ainda, que a reclamada possui um crédito de R$3,26, conforme cálculo judicial do ID21297432.
O Código de Processo Civil é utilizado subsidiariamente à Lei Federal nº. 9.099/1995 na jurisdição dos
Juizados Especiais e estabelece em seu art. 924, inciso II, que o magistrado extinguirá a execução quando
a obrigação for satisfeita.
Ante o exposto, com fulcro nos arts. 924, inciso II, e 925, caput, do Código de Processo Civil, EXTINGO O
PROCESSO EM SUA FASE EXECUTIVA COM JULGAMENTO DO MÉRITO.
Intime-se a promovida para, no prazo de 10 (dez) dias, informar dados bancários para fins de
transferência do saldo remanescente de R$3,26, sob pena desse valor ser destinado a parte credora.
Intime-se, ainda, a parte exequente, por meio de Oficial de Justiça, para que, no prazo de 10 (dez) dias,
informe conta bancária em seu nome para fins de transferência do valor depositado judicialmente ou
realize a devida retirada de alvará judicial junto à secretaria desta vara, sob pena de transferência
permanente desse valor para a Conta Única de Depósitos sob Aviso à Disposição da Justiça, nos termos
do art. 2º, § 2º, da Lei Estadual n 6.750/2005.
Sem custas ou honorários advocatícios de sucumbência (arts. 54, caput, e 55, parágrafo único, da Lei
Federal nº. 9.099/1995.
Intimem-se acerca da presente sentença que serve como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º
do Provimento nº 03/2009 da CJRMB – TJE/PA.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
Processo nº 0845862-03.2019.8.14.0301
Ato Ordinatório
Consultando os autos do processo acima referido, verifica-se que foi determinado a expedição de alvará
para levantamento de valores em favor da parte demandante/credora. Verifica-se também que não
constam autos dados de conta bancária da referida parte e/ou de advogado(a) a quem tenha outorgado
poderes para receber valores.
Sabe-se que indicação de conta bancária para a transferência de valores facilita a vida da parte
beneficiária, ainda mais em tempos de isolamento social obrigatório por causa da doença causada pelo
COVID-19, pois a mesma não precisa ir ao banco para fazer o respectivo saque e, também, evita a futura
expedição de novo documento liberatório pela secretaria da vara judicial, pois elimina a possibilidade de
estorno no caso da parte credora não ir ao banco no prazo regulamentar de 15(quinze) dias após a
liberação pelo respectivo juízo.
Diante do acima relatado, e com fundamento no art. 203, §4º, do CPC/2015, intimo a parte
demandante/credora para que se manifeste nos autos a fim de informar se tem interesse em receber os
valores do seu crédito via transferência bancária, indicando, se for o caso, os respectivos dados bancários:
Lembrando que, conforme entendimento da Mma. juíza de direito titular desta vara, só quem pode ser
beneficiário(a) para recebimento dos valores é a própria parte credora ou advogado(a) com
procuração ou substabelecimento para receber valores.
MÁRIO F. BRONZE
DESPACHO
Para exame do pedido de tutela de urgência, nessa sede de cognição sumária, entendo conveniente a
justificação prévia, na forma de abertura de oportunidade para a parte Ré argumentar nos autos.
Determino, pois, a citação das Rés, intimando-as, no mesmo ato, para que apresentem, querendo, suas
considerações acerca do pedido de tutela provisória de urgência, no prazo de 10 (dez) dias.
Intimem-se também as partes da audiência UNA de conciliação, instrução e julgamento que designo
para o dia 27/05/2021 às 09h00min .
Intimem-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
DESPACHO
Considerando que esta Unidade Judiciária está aguardando viabilidade técnica nos sistemas de
informática para a realização de audiência por videoconferência, indefiro no momento, o pedido do
ID17046870 e designo audiência UNA de conciliação, instrução e julgamento para o dia 23/08/2021
às 11h00min.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Relatório dispensado com fulcro no art. 38, da Lei Federal nº. 9.099/1995.
Analisando os autos, verifica-se que a parte credora foi intimada (ID 2996773) para informar, no prazo de
30 (trinta) dias, o novo endereço do executado, sob pena de arquivamento, contudo, deixou transcorrer
seu prazo sem comparecer ao processo, conforme noticia a Secretaria na certidão postada no
ID21285647.
A Lei Federal nº. 9.099/1995 estabelece claramente em seu art. 53, §4º, que não encontrado o devedor ou
inexistindo bens penhoráveis, o processo será imediatamente extinto.
Ante o exposto, com fundamento nos arts. 51, §1º e 53, §4º, da Lei Federal nº. 9.099/95 EXTINGO O
PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO.
Sem condenação em custas ou honorários (arts. 54 e 55, da Lei Federal nº. 9.099/1995).
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Relatório dispensado com fulcro no art. 38, da Lei Federal nº. 9.099/1995.
Analisando os autos, verifica-se que a parte credora foi intimada (ID 2996122) para informar, no prazo de
30 (trinta) dias, o novo endereço da executada, sob pena de arquivamento, contudo, deixou transcorrer
seu prazo sem comparecer ao processo, conforme noticia a Secretaria na certidão postada no
ID21286301.
A Lei Federal nº. 9.099/1995 estabelece claramente em seu art. 53, §4º, que não encontrado o devedor ou
inexistindo bens penhoráveis, o processo será imediatamente extinto.
Ante o exposto, com fundamento nos arts. 51, §1º e 53, §4º, da Lei Federal nº. 9.099/95 EXTINGO O
PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO.
Sem condenação em custas ou honorários (arts. 54 e 55, da Lei Federal nº. 9.099/1995).
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Relatório dispensado com fulcro no art. 38, da Lei Federal nº. 9.099/1995.
Analisando os autos, verifico que a reclamada apresentou petição (ID19869775 e 1992858) informando o
cumprimento da r. sentença constantes nos autos, bem como tendo a parte promovente solicitado, na
petição do ID20222816, apenas a expedição de alvará de transferência da quantia depositada para a sua
conta bancária, não apresentando qualquer tipo de impugnação quanto a obrigação de pagar.
O Código de Processo Civil é utilizado subsidiariamente à Lei Federal nº. 9.099/1995 na jurisdição dos
Juizados Especiais e estabelece em seu art. 924, inciso II, que o magistrado extinguirá a execução quando
a obrigação for satisfeita.
712
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ante o exposto, com fulcro nos arts. 924, inciso II, e 925, caput, do Código de Processo Civil, EXTINGO O
PROCESSO EM SUA FASE EXECUTIVA COM JULGAMENTO DO MÉRITO.
Sem custas ou honorários advocatícios de sucumbência (arts. 54, caput, e 55, parágrafo único, da Lei
Federal nº. 9.099/1995.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Analisando os autos, verifica-se que inicialmente a parte autora foi intimada (ID1093101) para emendar a
petição inicial, juntando aos autos: intime-se o exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, juntar
comprovação de que o beneficiário dos cheques nominais transmitiu o título por meio de cessão civil. Bem
como realizar a regularização de sua representação processual posto que a procuração postada no
ID8926426 confere poderes originários de pessoa física, e não da empresa Exequente, representada por
quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores,
nos termos do art. 75, inciso VIII, do Código de Processo Civil, sob pena de indeferimento da inicial, nos
termos do art. 801, do Código de Processo Civil.
Contudo, devido a inércia da parte autora (ID10990837) foi novamente intimada (ID19302771) para
informar ao Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se ainda tem interesse no prosseguimento do feito, sob
pena de extinção do processo sem resolução do mérito.
Todavia, deixou novamente transcorrer seu prazo sem comparecer ao processo, conforme noticia a
Secretaria na certidão postada no ID21189450.
O Código de Processo Civil, utilizado subsidiariamente na jurisdição dos Juizados Especiais regida pela
Lei Federal nº. 9.099/1995, estabelece em seu art. 321, caput, e parágrafo único, que o magistrado,
verificando que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320, ou que apresenta defeitos
e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará a emenda, diligência essa que,
caso não cumprida, gera o indeferimento da petição inicial.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Tal previsão também abrange o processo de execução por título executivo extrajudicial por força dos
artigos 771, Parágrafo Único e 801 do mesmo diploma legal.
Ante o exposto, com fundamento no art. 51, §1º, da Lei Federal nº. 9.099/95 c/c arts. 321, caput, e
parágrafo único, 485, inciso I, 771, Parágrafo Único e 801 do Código de Processo Civil, INDEFIRO A
PETIÇÃO INICIAL E EXTINGO O PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO.
Sem condenação em custas ou honorários (arts. 54 e 55, da Lei Federal nº. 9.099/1995).
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Relatório dispensado com fulcro no art. 38, da Lei Federal nº. 9.099/1995.
Analisando os autos, verifico que, a parte credora se manifestou nos autos (ID20939735), aduzindo que o
executado adimplira integralmente o valor exequendo, requerendo a extinção do feito, nos termos do artigo
924, II, do CPC.
Com isso, a presente execução cumpriu a sua finalidade, fato que, nos termos do art. 924, inciso II, do
Código de Processo Civil, é causa de sua extinção.
Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, na forma dos artigos 924, inciso II e 925 do Código
de Processo Civil.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Analisando os autos virtuais, verifico que a parte reclamada juntou minuta de acordo no ID2037843, que
assina digitalmente ao inseri-lo no sistema do PJE, informando ao Juízo que entabularam acordo
resolutivo do objeto da demanda, requerendo, ao final, a homologação judicial da avença e a extinção do
processo com resolução do mérito.
A parte promovida juntou o supracitado acordo e a procuração com poderes especificos para receber
citação (ID19988246), antes do recebimento da presente demanda e, consequente, determinação de
citação.
Assim, considerando o seu comparecimento espontâneo nos autos, dou por citada, nos termos do art. 239,
§1º, do CPC.
As partes são civilmente capazes, representadas por procuradores com poderes para transigir, e o objeto
da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a Lei Civil admite a transação, pelo que o
pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.
Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput). Com fulcro no art. 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil,
DECLARO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO e cancelo a audiência
designada para ao dia 01/02/2021 às 09h30min.
Decorrido o prazo para cumprimento das obrigações avençadas, presumir-se-á terem sido integralmente
adimplidas, ficando autorizado o arquivamento dos autos.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
DESPACHO
Com fulcro nos artigos 771, caput, e 920, I, ambos do CPC/2015, determino que a parte exequente seja
intimada para manifestar-se, caso queira e no prazo de 15(quinze) dias, sobre os denominados "embargos
à execução" opostos pela parte executada no ID 17576769 dos autos, bem como sobre os respectivos
documentos anexos.
Decorrido o prazo acima assinalado, com ou sem manifestação da parte exequente, certifique-se e
retornem os autos IMEDIATAMENTE conclusos para decisão.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Analisando os autos, verifica-se que a parte autora foi intimada (ID 3126593) para emendar a petição
inicial, juntando aos autos: regularizando a representação processual, sob de indeferimento da petição
inicial, contudo, deixou transcorrer seu prazo sem comparecer ao processo, conforme noticia a Secretaria
na certidão postada no ID21100915.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
O Código de Processo Civil, utilizado subsidiariamente na jurisdição dos Juizados Especiais regida pela
Lei Federal nº. 9.099/1995, estabelece em seu art. 321, caput, e parágrafo único, que o magistrado,
verificando que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320, ou que apresenta defeitos
e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará a emenda, diligência essa que,
caso não cumprida, gera o indeferimento da petição inicial.
Tal previsão também abrange o processo de execução por título executivo extrajudicial por força dos
artigos 771, Parágrafo Único e 801 do mesmo diploma legal.
Ante o exposto, com fundamento no art. 51, §1º, da Lei Federal nº. 9.099/95 c/c arts. 321, caput, e
parágrafo único, 485, inciso I, 771, Parágrafo Único e 801 do Código de Processo Civil, INDEFIRO A
PETIÇÃO INICIAL E EXTINGO O PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO.
Sem condenação em custas ou honorários (arts. 54 e 55, da Lei Federal nº. 9.099/1995).
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
DESPACHO/MANDADO
Vieram os autos conclusos para análise do pedido da autora postado no id 12504370, onde informa
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descumprimento do acordo firmado e sua posterior execução contra Antonio F. de Sousa e Francisca de
Maria D. Fideles.
Ocorre que o acordo firmado (id 6633370) se deu somente entre autora e o sr. ANTONIO FIDELES DE
SOUSA, onde este assumiu o total do valor da dívida cobrada pela reclamante, o que impede o
prosseguimento da ação contra quem não participou nem anuiu com tal pacto, conforme entendimento do
art. 523, §3ºdo CPC.
Por isso, determino que a Secretaria desta vara exclua os nomes de JOSE JULIO MARQUES BEZERRA
NETO e de FRANCISCA DE MARIA DAMACENO FIDELES dos autos, uma vez que a autora abriu mão
tacitamente de prosseguir a ação contra estes quando fez o acordo judicial.
Quanto ao pedido de descumprimento de acordo, intime-se a parte reclamada para se manifestar no prazo
de 15 (quinze) dias quanto ao cumprimento da avença, juntando aos autos os comprovantes de
pagamento da obrigação, sob pena de ser iniciada a fase de cumprimento de sentença.
Servirá a presente decisão como mandado, nos termos dos Provimentos nº 03/2009-CJRMB e nº 11/2009-
CJRMB.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Relatório dispensado com fulcro no art. 38, da Lei Federal nº. 9.099/1995.
Analisando os autos, verifico que o exequente apresentou petição (ID21181268) requerendo a extinção do
feito, em virtude de quitação do débito exequendo, após cumprimento de acordo firmado com o executado.
O Código de Processo Civil é utilizado subsidiariamente à Lei Federal nº. 9.099/1995 na jurisdição dos
Juizados Especiais e estabelece em seu art. 924, inciso III, que o magistrado extinguirá a execução
quando o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida.
Ante o exposto, com fulcro nos arts. 924, inciso III, e 925, caput, do Código de Processo Civil, DECLARO
EXTINTA A EXECUÇÃO.
Sem custas ou honorários advocatícios de sucumbência (arts. 54, caput, e 55, parágrafo único, da Lei
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Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Relatório dispensado com fulcro no art. 38, da Lei Federal nº. 9.099/1995.
Analisando os autos, verifica-se que a parte credora foi intimada (ID 2980849) para informar, no prazo de
30 (trinta) dias, o novo endereço do executado, sob pena de arquivamento, contudo, deixou transcorrer
seu prazo sem comparecer ao processo, conforme noticia a Secretaria na certidão postada no
ID21178127.
A Lei Federal nº. 9.099/1995 estabelece claramente em seu art. 53, §4º, que não encontrado o devedor ou
inexistindo bens penhoráveis, o processo será imediatamente extinto.
Ante o exposto, com fundamento nos arts. 51, §1º e 53, §4º, da Lei Federal nº. 9.099/95 EXTINGO O
PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO.
Sem condenação em custas ou honorários (arts. 54 e 55, da Lei Federal nº. 9.099/1995).
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
E
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SENTENÇA
Relatório dispensado com fulcro no art. 38, da Lei Federal nº. 9.099/1995.
Analisando os autos, verifica-se que na realização da sessão conciliatória não compareceu a parte
promovente, conforme consta no termo de audiência postado no ID21218820.
Tem-se que o reclamante estava devidamente intimado e ciente do dia e horário da realização da
audiência de conciliação, contudo não se fez presente à sessão.
A Lei Federal nº. 9.099/1995 é clara ao dizer em seu art. 51, inciso I, que o processo será extinto sem
resolução do mérito quando o autor deixar de comparecer a qualquer audiência do processo.
Ante o exposto, com fundamento no art. 51, inciso I, da Lei Federal nº. 9.099/95, EXTINGO O PROCESSO
SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. Sem custas (Lei Federal nº. 1.060/50).
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
DESPACHO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Desta forma, determino a expedição de alvará de transferência para a conta bancária da autora e patrona
informada no ID20909145.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
DESPACHO
Com fulcro no art. 920, I, do CPC/2015, determino que a parte exequente seja intimada para manifestar-
se, caso queira e no prazo de 15(quinze) dias, sobre os assim denominados "embargos à execução"
opostos pela parte executada no ID 17674213 dos autos, bem como sobre os respectivos documentos
anexos.
Decorrido o prazo acima assinalado, com ou sem manifestação da parte exequente, certifique-se e
retornem os autos IMEDIATAMENTE conclusos para decisão.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
M
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DECISÃO
Recebo o recurso do art. 41 da Lei Federal nº 9.099/1995, constante no ID18151591 dos autos virtuais
apenas no efeito devolutivo, ante a ausência de comprovação da possibilidade de ocorrência de dano
irreparável.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Analisando os autos virtuais, verifico que a parte reclamada juntou minuta de acordo no ID21043108
informando ao Juízo que entabularam acordo resolutivo do objeto da demanda, requerendo, ao final, a
homologação judicial da avença e a extinção do processo com resolução do mérito.
As partes são civilmente capazes, estão devidamente representadas por procuradores com poderes para
transigir, e o objeto da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a Lei Civil admite a
transação, pelo que o pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.
Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput). Com fulcro no art. 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil,
DECLARO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
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Decorrido o prazo para cumprimento das obrigações avençadas, presumir-se-á terem sido integralmente
adimplidas, ficando autorizado o arquivamento dos autos.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Analisando os autos virtuais, verifico que a reclamante e o reclamado CLAUDIO JORGE BALIEIRO DE
LIMA no termo de audiência postado no ID20909399 entabularam acordo resolutivo do objeto da
demanda, requerendo, ao final, a homologação judicial da avença e a extinção do processo com resolução
do mérito.
A promovente, ainda, no supracitado termo requereu a desistência da ação em relação à reclamada IOLE
TEREZINHA DE OLIVEIRA GUERRA.
As partes são civilmente capazes, o reclamado representado por patrona com poderes para transigir, e o
objeto da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a Lei Civil admite a transação, pelo que
o pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.
Decorrido o prazo para cumprimento das obrigações avençadas, presumir-se-á terem sido integralmente
adimplidas, ficando autorizado o arquivamento dos autos.
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Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Analisando os autos virtuais, verifico que as partes no termo de audiência postado no ID21255068
entabularam acordo resolutivo do objeto da demanda, requerendo, ao final, a homologação judicial da
avença e a extinção do processo com resolução do mérito.
As partes são civilmente capazes e o objeto da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a
Lei Civil admite a transação, pelo que o pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.
Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput). Com fulcro no art. 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil,
DECLARO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Decorrido o prazo para cumprimento das obrigações avençadas, presumir-se-á terem sido integralmente
adimplidas, ficando autorizado o arquivamento dos autos.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
E
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL E JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
10ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Av. Rômulo Maiorana (25 de Setembro), nº 1.366, Marco, Belém-PA
Telefone: (91) 3211-0400 – CEP: 66.093-673
10jecivelbelem@tjpa.jus.br
CERTIDÃO
Certifico, pelas atribuições que me são conferidas por lei, considerando a certidão do senhor oficial de
justiça, deverá a exequente ser intimada para informar, no prazo de 30 (trinta) dias, o novo endereço da
executada, sob pena de arquivamento. Belém/PA, 23 de novembro de 2020. Valéria Rodrigues Tavares,
Diretora de Secretaria da 10ª Vara do JECível.
SENTENÇA
Analisando os autos virtuais, verifico que o autor e o reclamado Elyton Santos Negrão no termo de
audiência postado no ID20209458 entabularam acordo resolutivo do objeto da demanda, requerendo, ao
final, a homologação judicial da avença e a extinção do processo com resolução do mérito.
As partes são civilmente capazes e o objeto da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a
Lei Civil admite a transação, pelo que o pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.
Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput). Com fulcro no art. 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil,
DECLARO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Considerando que a obrigação de pagar fora ajustada em 20 parcelas que serão cobradas via boleto
bancário a ser emitido pelo condomínio autor, determino o arquivamento dos autos, registrando que as
partes podem comunicar a este Juízo eventual descumprimento, ficando, neste caso, isentadas de
eventual pagamento de custas processuais por desarquivamento, caso requeiram execução em até 60
dias contados da data do descumprimento.
Intimem-se acerca da presente sentença que serve como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º
do Provimento nº 03/2009 da CJRMB – TJE/PA.
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Cumpra-se.
SENTENÇA
Analisando os autos virtuais, verifico que a reclamada juntou minuta de acordo no ID20688072, que assina
digitalmente ao inseri-lo no sistema do PJE, informando ao Juízo que as partes entabularam acordo
resolutivo do objeto da demanda, requerendo, ao final, a homologação judicial da avença e a extinção do
processo com resolução do mérito.
As partes são civilmente capazes, a reclamada representada por procurador com poderes para transigir, e
o objeto da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a Lei Civil admite a transação, pelo
que o pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.
Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput). Com fulcro no art. 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil,
DECLARO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Decorrido o prazo para cumprimento das obrigações avençadas, presumir-se-á terem sido integralmente
adimplidas, ficando autorizado o arquivamento dos autos.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
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SENTENÇA
Analisando os autos virtuais, verifico que a parte executada informou no ID17708363 os termos do acordo
firmado entre as partes.
O exequente no ID17708877, por sua vez, ratificou a petição do executado e todos os seus termos quanto
à conciliação realizada, requerendo a devida homologação por este juízo.
As partes são civilmente capazes, representadas por procuradores com poderes para transigir, e o objeto
da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a Lei Civil admite a transação, pelo que o
pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.
Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput) e, com fulcro no art. 922, do Código de Processo Civil, SUSPENDO A
EXECUÇÃO pelo prazo entabulado entre as partes.
Decorrido o prazo para cumprimento das obrigações avençadas, e não havendo manifestação de
nenhuma das partes, presumir-se-á que o acordo foi cumprido, devendo, a Secretaria, certificar o ocorrido
e retornar os autos conclusos para a extinção definitiva da execução (art. 924, II do CPC). Na hipótese de
descumprimento, a execução prosseguirá na forma do art. 922, Parágrafo único, do CPC.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA/MANDADO
Analisando os autos virtuais, verifico que a parte reclamante juntou minuta de acordo no ID20232857
informando ao Juízo que entabulou acordo resolutivo do objeto da demanda com o reclamado ELIEZER
JOSE SOUZA BRITO, requerendo, ao final, a homologação judicial da avença.
As partes são civilmente capazes, o promovente devidamente representado por procurador com poderes
para transigir e o reclamado ELIEZER JOSE SOUZA BRITO exercendo o jus postulandi, e o objeto da
ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a Lei Civil admite a transação, pelo que o pedido
de homologação encontra amparo legal para ser deferido.
Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput). Com fulcro no art. 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil,
DECLARO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO em relação o reclamado
ELIEZER JOSE SOUZA BRITO.
Considerando que a obrigação de pagar fora ajustada em 24 parcelas que serão cobradas via boleto
bancário a ser emitido pelo condomínio autor, determino o arquivamento dos autos, registrando que as
partes podem comunicar a este Juízo eventual descumprimento, ficando, neste caso, isentadas de
eventual pagamento de custas processuais por desarquivamento, caso requeiram execução em até 60
dias contados da data do descumprimento.
Intime-se acerca da presente sentença que serve como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do
Provimento nº 03/2009 da CJRMB – TJE/PA e nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 –
GP/VP. Cumpra-se.
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SENTENÇA
Analisando os autos virtuais, verifico que a parte reclamada juntou minuta de acordo no ID21146302
informando ao Juízo que entabularam acordo resolutivo do objeto da demanda, requerendo, ao final, a
homologação judicial da avença e a extinção do processo com resolução do mérito.
As partes são civilmente capazes, estão devidamente representadas por procuradores com poderes para
transigir, e o objeto da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a Lei Civil admite a
transação, pelo que o pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.
Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput). Com fulcro no art. 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil,
DECLARO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Decorrido o prazo para cumprimento das obrigações avençadas, presumir-se-á terem sido integralmente
adimplidas, ficando autorizado o arquivamento dos autos.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
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crime. No caso dos autos, a vítima expressamente renunciou ao direito de oferecer queixa-crime. Diante
disso e considerando que, segundo queixa-crime de fls. 03, os fatos ocorreram no dia 19.08.2019, verifica-
se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado. Isto posto, outra alternativa não há que não
seja o reconhecimento da decadência do direito de queixa por parte da vítima, pelo que declaro extinta a
punibilidade da autora do fato, tudo com fundamento no art. 38 do CPP, e ainda com o art. 107, IV do
CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. O MP e as partes aqui presente(s) renuncia(m)
ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a
renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas
devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário
de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________
Promotor(a) de Justiça: ___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Waldineia Matos Mendonça:
___________________________________________ Daiane Progenio Moraes:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________
requer a remarcação da presente audiência, a fim de que a intimação desta parte seja realizada por oficial
de justiça. Este Juízo defere. Deliberação em audiência: Renovem-se as diligências para o
próximo DIA 07 DE JUNHO DE 2021, ÀS 10:30 HORAS, intimando-se apenas o autor do fato por Oficial
De Justiça. Cientes os presentes. A(s) parte(s) presente(s) fica(m) ciente(s) de que a próxima audiência
será realizada no Novo Endereço deste Juizado, qual seja: AVENIDA ALMIRANTE TAMANDARE, Nº 873,
ESQUINA COM A TRAVESSA SÃO PEDRO, BAIRRO DA CAMPINA. Nada mais havendo, foi
encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi.
Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Jose Damasceno Ferreira da Silva:
___________________________________________
havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi.
Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
respectivamente. O art. 38 do CPP dispõe que a vítima deverá oferecer representação e a queixa-crime no
prazo máximo de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor do crime. No caso dos
autos, a vítima e sua representante legal não compareceram a presente audiência, em razão de não terem
sido localizadas, acarretando, nos termos do Enunciado 117 do FONAJE, a renúncia tácita a
representação. Saliente-se que até a presente data não foi oferecida queixa-crime por parte das ofendidas
contra a ofensora. Diante disso e considerando que, segundo TCO de fls. 05, os fatos ocorreram no dia
24.04.2019, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado. Isto posto, em face do
que dispõe o Enunciado 117 do FONAJE, outra alternativa não há que não seja o reconhecimento da
decadência do direito de representação e do de queixa por parte da vítima e sua representante legal, pelo
que declaro extinta a punibilidade da autora do fato, tudo com fundamento nos Enunciados 117 e 113 do
FONAJE, no art. 38 do CPP, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿.
O MP e a Defensoria Púiblica aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a
opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja
feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas. Nada mais
havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi.
Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Ana Cristina Vasconcelos dos Santos:
___________________________________________
situação econômica da quase totalidade destas, que pode acarretar a ausência dos equipamentos
tecnológicos necessários para participarem das audiências de forma remota e até mesmo da própria
internet imprescindível para a transmissão dos dados; como também, a urgência em se solucionar as
lides, posto que os prazos prescricionais e decadenciais são por demais curtos, fato que colocaria em
cheque a própria prestação jurisdicional do estado, diante da demora na solução dos conflitos. Por tudo
isso, fundamenta-se a urgência e necessidade de realização de audiências presenciais para a solução dos
conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. Prejudicada a
tentativa de conciliação entre as partes, face à natureza do crime objeto dos presentes autos ser de ação
penal pública incondicionada. Dada a palavra ao MP: MM. Juiz, após compulsar os presentes
autos, entende este R. do MP, que, nos presentes autos, não há justa causa para o prosseguimento do
feito, pelo que requer, nos termos do art. 28 do CPP, o arquivamento dos presentes autos. É a
manifestação. A seguir, o MM. Juiz proferiu a seguinte decisão: ¿Vistos, etc... Conforme se
constata dos autos, assiste razão ao MP em requerer o arquivamento dos presentes autos diante da falta
de justa causa para a ação penal. Isto posto, acolhendo o parecer ministerial, determino o arquivamento
do presente procedimento, por falta de justa causa para a ação penal, ressalvada a possibilidade de
desarquivamento, nos termos do artigo 18, do Código de Processo Penal Brasileiro, e da Súmula 524 do
Supremo Tribunal Federal. Sentença publicada em audiência, saindo intimados os presentes. Registre-se,
fazendo-se as anotações e comunicações de praxe. O MP e a Defensoria Púiblica aqui
presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos.
Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se
procedam as baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu,
__________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
que na grande maioria, têm-se nas audiências pré-processuais, a busca pela conciliação entra as partes,
princípio basilar da Lei nº 9.099/95, o que torna indispensável a presença das mesmas, como também, e
tão importante quanto, a situação econômica da quase totalidade destas, que pode acarretar a ausência
dos equipamentos tecnológicos necessários para participarem das audiências de forma remota e até
mesmo da própria internet imprescindível para a transmissão dos dados; como também, a urgência em se
solucionar as lides, posto que os prazos prescricionais e decadenciais são por demais curtos, fato que
colocaria em cheque a própria prestação jurisdicional do estado, diante da demora na solução dos
conflitos. Por tudo isso, fundamenta-se a urgência e necessidade de realização de audiências presenciais
para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais.
Prejudicada a tentativa de conciliação entre as partes, face à ausência da vítima. A
autora do fato informa que seu novo endereço: Travessa Joao Augusto, nº 465, perto da Escola Municipal
Osvaldina Muniz, Cametá/PA. Este Juízo passa a decidir do pedido de fls. 48/51: Defiro o
pedido de remarcação de audiência de fls. 48/51, bem como determino que a querelada seja citada no
presente ato. Diante disso, nos termos do art. 78 da Lei 9.099/95, o MM. Juiz determinou a
fosse entregue ao/à querelado(a) HADRYA MARIA VIANA LOPES, cópia da queixa-crime, a qual foi
recebido(a) pelo(a) mesmo(a), para que apresente(em) defesa nos termos do referido artigo,
impugnações, juntadas de todo tipo de prova em direito admitida, ficando, desde já, CITADA e advertida
de que a não apresentação de defesa na audiência de instrução por ausência de defensor particular, ser-
lhes-á nomeado defensor público, para os fins devidos. Deliberação em audiência:
1-Designo o próximo DIA 24 DE FEVEREIRO DE 2021, ÀS 10:30 HORAS, para realização de
audiência de instrução e julgamento, prevista nos art. 79 e seguintes da Lei 9.099/95. Cientes os
presentes. As partes que desejarem requerer a intimação pessoal de testemunhas deverão apresentar rol
com ANTECEDÊNCIA MÍNIMA de 30 (TRINTA) DIAS; 2- A(s) parte(s) presente(s) fica(m)
ciente(s) de que a próxima audiência será realizada no Novo Endereço deste Juizado, qual seja: AVENIDA
ALMIRANTE TAMANDARE, Nº 873, ESQUINA COM A TRAVESSA SÃO PEDRO, BAIRRO DA CAMPINA.
Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de
audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________
Promotor(a) de Justiça: ___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Hadrya Maria Viana Lopes:
___________________________________________ Leony Ribeiro da Silva:
___________________________________________
Penal do Brasil. No presente caso, a ação penal relativa ao crime em comento é de natureza pública,
sendo, portanto, o Ministério Público, o seu titular, a quem compete promover a persecutio criminis in
judicio. Em manifestação de fls. 76 dos autos, o Ministério público requereu o arquivamento do presente
TCO, e para não cometer tautologia, torno parte integrante desta breve decisão a manifestação do
representante do parquet. Dessarte, uma vez entendendo, o titular da ação penal, ser caso de
arquivamento dos autos, não pode o Magistrado imiscuir-se em seu juízo valorativo, sob pena de infringir o
sistema acusatório constitucionalmente configurado, de modo que imperioso é o acatamento do pleito.
Pelo exposto, acolho a manifestação do Ministério Público relativamente a este TCO e lhe determino o
arquivamento, ressalvada a possibilidade de desarquivamento, nos termos do artigo 18 do Código de
Processo Penal Brasileiro, e da Súmula 524 do Supremo Tribunal Federal. Feitas as necessárias
anotações e comunicações, arquive-se os autos, com as cautelas legais. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA,
10 de novembro de 2020. PRÓCION BARRETO DA ROCHA KLAUTAU FILHO Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara do Juizado Especial Criminal
requereu o arquivamento do presente TCO, e para não cometer tautologia, torno parte integrante desta
breve decisão a manifestação do representante do parquet. Dessarte, uma vez entendendo, o titular da
ação penal, ser caso de arquivamento dos autos, não pode o Magistrado imiscuir-se em seu juízo
valorativo, sob pena de infringir o sistema acusatório constitucionalmente configurado, de modo que
imperioso é o acatamento do pleito. Pelo exposto, acolho a manifestação do Ministério Público
relativamente a este TCO e lhe determino o arquivamento, ressalvada a possibilidade de
desarquivamento, nos termos do artigo 18 do Código de Processo Penal Brasileiro, e da Súmula 524 do
Supremo Tribunal Federal. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquive-se os autos, com as
cautelas legais. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 10 de novembro de 2020. PRÓCION BARRETO DA
ROCHA KLAUTAU FILHO Juiz de Direito Titular da 2ª Vara do Juizado Especial Criminal
de forma remota e até mesmo da própria internet imprescindível para a transmissão dos dados; como
também, a urgência em se solucionar as lides, posto que os prazos prescricionais e decadenciais são por
demais curtos, fato que colocaria em cheque a própria prestação jurisdicional do estado, diante da demora
na solução dos conflitos. Por tudo isso, fundamenta-se a urgência e necessidade de realização de
audiências presenciais para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais
Criminais. Tratando-se de ação penal condicionada à representação, o MM. Juiz de Direito
esclareceu às partes o disposto nos artigos 72 e 74 da Lei 9099/95, oportunizando a composição, sem
reconhecimento da culpabilidade, informando que havendo conciliação entre os envolvidos, o processo
não terá prosseguimento, uma vez que a reparação de danos atende o objetivo da pacificação social
visado pela lei que rege o Juizado especial, faltando assim justa causa para dar seguimento à persecução
penal. Em seguida, uma vez que a composição restou frustrada, ante a expressa recusa
manifestada pela vítima, que ratifica a representação, neste ato, contra a autora do fato pelos respectivos
fatos conforme narrado no TCO. A autora do fato e sua advogada informaram não ter interesse
pela proposta de transação penal, preferindo prosseguir, para poder provar sua inocência.
Deliberação em audiência: `Aguarde-se em cartório o prazo de dez dias para que a vítima
ofereça rol de testemunhas, qualificando-as, informando, inclusive, a sua data de nascimento, ficando
ciente de que não apresentado o rol poderá ocasionar o arquivamento dos autos pela falta de justa causa
para propositura da ação penal. Decorrido o prazo e certificado nos autos o ocorrido, abra-se vista ao
MP¿. Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de
audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________
Promotor(a) de Justiça: ___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Ana Paula Tavares Ribeiro:
___________________________________________ Advogada:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ____________________ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ L ilia n d e F a t ima Ce re ja da S i l v a :
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________
BARRETO DA ROCHA KLAUTAU FILHO, MM. Juiz(a) de Direito titular desta Vara, comigo escrevente
judicial abaixo assinado, foi declarada instalada a audiência. Feito o pregão no horário
aprazado, certificou-se estarem presentes o Defensor Público, Dr. FABIO GUIMARAES LIMA, a vítima,
Selma Brito de Farias, RG 3006141 SSP/PA, e o(a) representante do Ministério Público, Dr(a). LUIZ
CLAUDIO PINHO. Aberta a audiência, os termos do artigo 18, Parágrafo único da Portaria
Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21.06.2020, Publicada no Diário da Justiça do dia
02.07.2020, justifica a realização da presente audiência em virtude das últimas orientações dadas pelos
órgãos de saúde locais, os quais vem reabrindo escolas e outros órgãos face ao índice decrescente de
contágio da COVID-19; Além disso, em face das peculiaridades dos processos que envolvem os Juizados
Especiais Criminais, que na grande maioria, têm-se nas audiências pré-processuais, a busca pela
conciliação entra as partes, princípio basilar da Lei nº 9.099/95, o que torna indispensável a presença das
mesmas, como também, e tão importante quanto, a situação econômica da quase totalidade destas, que
pode acarretar a ausência dos equipamentos tecnológicos necessários para participarem das audiências
de forma remota e até mesmo da própria internet imprescindível para a transmissão dos dados; como
também, a urgência em se solucionar as lides, posto que os prazos prescricionais e decadenciais são por
demais curtos, fato que colocaria em cheque a própria prestação jurisdicional do estado, diante da demora
na solução dos conflitos. Por tudo isso, fundamenta-se a urgência e necessidade de realização de
audiências presenciais para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais
Criminais. Prejudicada a tentativa de conciliação entre as partes, face à ausência da autora do
fato, regularmente intimada, conforme AR de fls. 40. Dada a palavra ao MP: MM. Juiz, diante
da ausência da autora do fato, intimada nos termos do art. 67 da Lei 9.099/95, conforme AR de fls. 40, o
MP requer que seja designada audiência de instrução e julgamento, para prosseguimento do feito. Este
Juízo defere. Deliberação em audiência: Designo o próximo DIA 01 DE MARÇO DE 2021, ÀS
10:30 HORAS, para realização de audiência de instrução e julgamento, prevista nos art. 79 e seguintes da
Lei 9.099/95. Cientes os presentes. Cite-se a autora do fato para o ato, devendo fazer constar
no mandado a advertência de que o mesmo deverá comparecer à audiência acompanhado de advogado,
e que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado defensor público. Remeta-se também à acusada, cópia da
denúncia oferecida pelo Ministério Público. Conste do mandado que o autor do fato deverá
trazer à audiência as suas testemunhas, ou apresentar requerimento para intimação até 05 (cinco) dias
antes da audiência, nos termos do artigo 78, parágrafo 1º, da lei 9.099/95. Conste também, que, aberta a
audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o juiz receberá, ou
não, a denúncia ou queixa (artigo 81, lei 9.099/95). Na resposta, a autora do fato poderá arguir
preliminares e alegar tudo o que interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações.
A(s) parte(s) presente(s) fica(m) ciente(s) de que a próxima audiência será realizada no Novo
Endereço deste Juizado, qual seja: AVENIDA ALMIRANTE TAMANDARE, Nº 873, ESQUINA COM A
TRAVESSA SÃO PEDRO, BAIRRO DA CAMPINA. Nada mais havendo, foi encerrada a
presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Selma Brito de Farias:
___________________________________________
data, a vítima não apresentou esta necessária queixa para desencadear a ação penal contra a autora do
fato. O artigo 38 do CPP e o artigo 103 do Código Penal Brasileiro, dispondo da mesma forma,
estabelecem que o ofendido decai do direito de queixa se não o exerce dentro do prazo de 06 (seis)
meses a contar do dia em que veio a saber quem é o autor do crime. No presente caso então não se
mostra mais possível ao Estado-Juiz processar e julgar a autora do fato pela infração tipificada nos autos
diante da ocorrência da decadência, pois já transcorreu mais de 06 (seis) meses do dia em que a vítima
tomou conhecimento da autoria da infração, sem que esta tenha apresentado a necessária queixa para
desencadear a ação penal contra a autora do fato. Assim sendo, com fundamento nos artigos 103, caput,
c/c o artigo 107, IV, ambos do Código Penal Brasileiro, e artigo 61 do Código de Processo Penal, declaro
de ofício a ocorrência da DECADÊNCIA, pelo que declaro extinta a punibilidade da autora do fato, a
nacional NAZARÉ DO SOCORRO OLIVEIRA DA SILVA. Transitada em julgado, arquivem-se os autos,
com as cautelas de lei. P.R.I. Cumpra-se. Belém/PA, 11 de novembro de 2020. PRÓCION BARRETO DA
ROCHA KLAUTAU FILHO Juiz de Direito Titular da 2ª Vara do Juizado Especial Criminal
apreendido, posto que, em conformidade com a informação constante no laudo pericial de fl. 13 dos autos,
a totalidade do material entorpecente encontrada com o autor do fato fora utilizada para efeito de perícia e
contraprova pericial. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquive-se os autos, com as
cautelas legais. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 11 de novembro de 2020. PRÓCION BARRETO DA
ROCHA KLAUTAU FILHO Juiz de Direito Titular da 2ª Vara do Juizado Especial Criminal
ofício, à Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial, cópia integral dos presentes autos, para as
providências cabíveis. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquive-se os autos, com as
cautelas legais. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 11 de novembro de 2020. PRÓCION BARRETO DA
ROCHA KLAUTAU FILHO Juiz de Direito Titular da 2ª Vara do Juizado Especial Criminal
dia em que vier a saber quem é o autor do crime. No caso dos autos, a vítima expressamente renunciou
ao direito de oferecer queixa-crime. Diante disso e considerando que, segundo queixa-crime de fls. 04, os
fatos ocorreram no dia 12.03.2019, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado.
Isto posto, outra alternativa não há que não seja o reconhecimento da decadência do direito de queixa por
parte da vítima, pelo que declaro extinta a punibilidade do autor do fato, tudo com fundamento no art. 38
do CPP, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. O MP e as
partes aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato
arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito
em julgado e que se procedam as baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a
presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Edvan Rui Pinto Couteiro:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________ Humberto Couteiro de Vasconcelos:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________
conflitos. Por tudo isso, fundamenta-se a urgência e necessidade de realização de audiências presenciais
para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais.
Prejudicada a tentativa de conciliação entre as partes, posto que a ausência da querelante,
regularmente intimada para a presente audiência, conforme certidão de fls. 21, demonstra o seu
desintereresse na conciliação, fato que orienta o Juízo no prosseguimento do feito. A querelada aqui
presente informa que a sua irmã, Marcilene da Silva, faleceu no dia 08/11/2019, conforme certidão de
óbito que ora junta aos autos. Deliberação em audiência: 1-Diga a querelante, no
prazo de cinco dias, sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça de fls. 25, bem como sobre a certidão de
óbito que ora é juntada aos autos; 2-Após a manifestação da querelante, dê-se vistas ao MP.
Após, conclusos. Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________,
secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Juliane Roberto dos Santos:
___________________________________________
judicial abaixo assinado, foi declarada instalada a audiência. Feito o pregão no horário
aprazado, certificou-se estarem presentes o Defensor Público, Dr. FABIO GUIMARAES LIMA, e o(a)
representante do Ministério Público, Dr(a). LUIZ CLAUDIO PINHO. Aberta a audiência, os
termos do artigo 18, Parágrafo único da Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de
21.06.2020, Publicada no Diário da Justiça do dia 02.07.2020, justifica a realização da presente audiência
em virtude das últimas orientações dadas pelos órgãos de saúde locais, os quais vem reabrindo escolas e
outros órgãos face ao índice decrescente de contágio da COVID-19; Além disso, em face das
peculiaridades dos processos que envolvem os Juizados Especiais Criminais, que na grande maioria, têm-
se nas audiências pré-processuais, a busca pela conciliação entra as partes, princípio basilar da Lei nº
9.099/95, o que torna indispensável a presença das mesmas, como também, e tão importante quanto, a
situação econômica da quase totalidade destas, que pode acarretar a ausência dos equipamentos
tecnológicos necessários para participarem das audiências de forma remota e até mesmo da própria
internet imprescindível para a transmissão dos dados; como também, a urgência em se solucionar as
lides, posto que os prazos prescricionais e decadenciais são por demais curtos, fato que colocaria em
cheque a própria prestação jurisdicional do estado, diante da demora na solução dos conflitos. Por tudo
isso, fundamenta-se a urgência e necessidade de realização de audiências presenciais para a solução dos
conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. Prejudicada a
tentativa de composição civil dos danos, nos termos do art. 72 e 74 da Lei 9.099/95, em face da ausência
das partes, sendo que a vítima não fora localizada para ser intimada, conforme AR de fls. 29.
Dada a palavra ao representado do Ministério Público: ¿MM. Juiz, o crime que se apura nesse
procedimento depende de representação pela parte ofendida. No caso em questão, a vítima não foi
localizada para ser intimada para a presente audiência, o que, nos termos do Enunciado 117 do FONAJE,
acarreta a renúncia tácita à representação por ausência de interesse no prosseguimento do presente feito,
retirando do MP, condição de procedibilidade. Diante disso e considerando que os fatos ocorreram no dia
05.01.2020, conforme TCO de fls. 05, este Órgão Ministerial requer que o Juízo declare extinta a
punibilidade do autor do fato pela decadência do direito de representação nos termos dos arts. 107, IV do
CPB e 38 e 61 do CPP¿. Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se de termo
circunstanciado de ocorrência lavrado pela prática do crime previsto no art. 147 do CPB, crime de ação
penal pública condicionada à representação. O art. 38 do CPP dispõe que a vítima deverá oferecer
representação no prazo máximo de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor do
crime. No caso dos autos, a vítima não fora localizada para ser intimada para a presente audiência, o que,
nos termos do Enunciado 117 do FONAJE, acarreta renúncia tácita a representação, retirando do MP, por
conseguinte, condição de procedibilidade. Assim sendo, considerando que, segundo TCO de fls. 05, os
fatos ocorreram no dia 05.01.2020, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado.
Isto posto, em face do Enunciado 117 do FONAJE, outra alternativa não há que não seja o
reconhecimento da renúncia tácita à representação anteriormente ofertada pela vítima, para assim
declarar extinta a punibilidade do autor do fato, em virtude de ter ocorrido a decadência do direito de
representar por parte da vítima, tudo com fundamento nos arts. 88 e 92 da Lei 9.099/95, Enunciado 117 do
FONAJE, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. O MP e a
Defensoria Pública aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato
arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito
em julgado e que se procedam as baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a
presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e
determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.
Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de
audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________
Promotor(a) de Justiça: ___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Larissa Costa Ribeiro:
___________________________________________ Rozinalva Brito Gomes dos Santos:
___________________________________________ Advogada:
___________________________________________
arquivamento do feito, razão pela qual, para não cometer tautologia, torno o parecer ministerial parte
integrante da presente decisão, para determinar o arquivamento do presente feito, por falta de justa causa
para o prosseguimento do feito, ressalvada a possibilidade de desarquivamento, nos termos do artigo 18,
do Código de Processo Penal Brasileiro, e da Súmula 524 do Supremo Tribunal Federal, saindo intimados
os presentes. Registre-se, fazendo-se as anotações e comunicações de praxe. O MP e a
Defensoria Pública aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato
arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito
em julgado e que se procedam as baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a
presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Ketilene Silva Lopes:
___________________________________________
com tratamento urbano e cordial, buscando sempre a solução pacífica das divergências que entre elas se
apresentarem. Em face desse compromisso, a vítima, de acordo com o que lhe faculta a lei, manifestou o
desejo de não prosseguir com o presente feito, pelo que renunciou expressamente ao direito de oferecer
queixa-crime contra a autora do fato. Dada a palavra à(o) representante do Ministério Público:
¿MM. Juiz, o crime que se apura nesse procedimento depende de queixa-crime a ser oferecida pela parte
ofendida, face se enquadrar no caput do art. 139 do CPB. No caso dos autos, a vítima expressamente
renunciou ao direito de oferecer queixa-crime. Assim e considerando que os fatos ocorreram no dia
06.01.2020, conforme TCO de fls. 04, verifica-se que o prazo decadencial encontra-se ultrapassado.
Diante disso, este Órgão Ministerial requer que o Juízo declare extinta a punibilidade da autora do fato
pela decadência do direito de queixa nos termos dos arts. 107, IV do CPB e 38 e 61 do CPP¿.
Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência
lavrado pela prática do crime previsto no art. 139, caput, do CPB, crime de ação penal privada. O art. 38
do CPP dispõe que a vítima deverá oferecer representação no prazo máximo de 06 meses contados do
dia em que vier a saber quem é o autor do crime. No caso dos autos, No caso dos autos, a vítima
expressamente renunciou ao direito de oferecer queixa-crime. Diante disso e considerando que, segundo
TCO de fls. 04, os fatos ocorreram no dia 06.01.2020, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-
se ultrapassado. Isto posto, outra alternativa não há que não seja o reconhecimento da decadência do
direito de queixa por parte da vítima, pelo que declaro extinta a punibilidade da autora do fato, tudo com
fundamento no art. 38 do CPP, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿.
O MP e a Defensoria Pública aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a
opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja
feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas. Nada mais
havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi.
Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Mariza Nascimento Assis:
___________________________________________ Andreia Piedade da Silva:
___________________________________________
se nas audiências pré-processuais, a busca pela conciliação entra as partes, princípio basilar da Lei nº
9.099/95, o que torna indispensável a presença das mesmas, como também, e tão importante quanto, a
situação econômica da quase totalidade destas, que pode acarretar a ausência dos equipamentos
tecnológicos necessários para participarem das audiências de forma remota e até mesmo da própria
internet imprescindível para a transmissão dos dados; como também, a urgência em se solucionar as
lides, posto que os prazos prescricionais e decadenciais são por demais curtos, fato que colocaria em
cheque a própria prestação jurisdicional do estado, diante da demora na solução dos conflitos. Por tudo
isso, fundamenta-se a urgência e necessidade de realização de audiências presenciais para a solução dos
conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. Prejudicada a
tentativa de composição civil dos danos, nos termos do art. 72 e 74 da Lei 9.099/95, em face da ausência
da vítima, a qual não fora localizada para ser intimada, conforme AR de fls. 30. Dada a palavra
ao representado do Ministério Público: ¿MM. Juiz, o crime que se apura nesse procedimento depende de
representação pela parte ofendida. No caso em questão, a vítima não foi localizada para ser intimada para
a presente audiência, o que, nos termos do Enunciado 117 do FONAJE, acarreta a renúncia tácita à
representação por ausência de interesse no prosseguimento do presente feito, retirando do MP, condição
de procedibilidade. Diante disso e considerando que os fatos ocorreram no dia 09.01.2020, conforme TCO
de fls. 04, este Órgão Ministerial requer que o Juízo declare extinta a punibilidade do autor do fato pela
decadência do direito de representação nos termos dos arts. 107, IV do CPB e 38 e 61 do CPP¿.
Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência
lavrado pela prática do crime previsto no art. 147 do CPB, crime de ação penal pública condicionada à
representação. O art. 38 do CPP dispõe que a vítima deverá oferecer representação no prazo máximo de
06 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor do crime. No caso dos autos, a vítima não
fora localizada para ser intimada para a presente audiência, o que, nos termos do Enunciado 117 do
FONAJE, acarreta renúncia tácita a representação, retirando do MP, por conseguinte, condição de
procedibilidade. Assim sendo, considerando que, segundo TCO de fls. 04, os fatos ocorreram no dia
09.01.2020, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado. Isto posto, em face do
Enunciado 117 do FONAJE, outra alternativa não há que não seja o reconhecimento da renúncia tácita à
representação anteriormente ofertada pela vítima, para assim declarar extinta a punibilidade do autor do
fato, em virtude de ter ocorrido a decadência do direito de representar por parte da vítima, tudo com
fundamento nos arts. 88 e 92 da Lei 9.099/95, Enunciado 117 do FONAJE, e ainda com o art. 107, IV do
CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. O MP e a Defensoria Pública aqui presente(s)
renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo
homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as
baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________,
secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Wallace da Silva Diocesano:
___________________________________________
e que, na falta deste(a), ser-lhe-á nomeado defensor público. Remeta-se também às acusadas, cópia da
denúncia oferecida pelo Ministério Público. Conste do mandado que as autoras do fato deverão trazer à
audiência as suas testemunhas, ou apresentar requerimento para intimação até 05 (cinco) dias antes da
audiência, nos termos do artigo 78, parágrafo 1º, da lei 9.099/95. Conste também, que, aberta a audiência,
será dada a palavra ao(s) defensor(es) para responder(em) à acusação, após o que o juiz receberá, ou
não, a denúncia ou queixa (artigo 81, lei 9.099/95). Na resposta, as autoras do fato poderão arguir
preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações. Int.
Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020. PRÓCION BARRETO DA ROCHA KLAUTAU FILHO
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara do Juizado Especial Criminal
12 de novembro de 2020. PRÓCION BARRETO DA ROCHA KLAUTAU FILHO Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara do Juizado Especial Criminal
conforme requerimento de fls. 96/97 dos autos. É o necessário a relatar, nos termos do § 3º do artigo 81
da lei nº 9.099/95, pelo que passo a decidir. Manuseando os autos, verifica-se que da data do fato
delituoso até a presente data já transcorreram mais de 04 (quatro) anos, sem que tenha ocorrido, durante
a regular marcha processual, nenhuma causa interruptiva ou suspensiva da prescrição. Constata-se então,
no presente caso, a ocorrência da prescrição, pois em conformidade com o disposto no artigo 109, V, do
Código Penal Brasileiro, a prescrição ocorre em 04 (quatro) anos se o máximo da pena é igual a 01 (um)
ano, ou, sendo superior, não excede a 02 (dois), sendo esta a situação em apreço, pois o delito tratado
nestes autos tem como pena máxima detenção de 02 (dois) anos. Ante o exposto, julgo extinta a
punibilidade do autor do fato, o nacional ANDREY JUNIOR TAVARES PANTOJA, em razão da prescrição
da pretensão executória/punitiva do Estado, com base nos artigos 109, IV, 110, e 114, II, todos do Código
Penal Brasileiro, determinando que após o trânsito em julgado desta decisão, sejam os autos arquivados.
P.R.I. Belém/PA, 12 de novembro de 2020. PRÓCION BARRETO DA ROCHA KLAUTAU FILHO Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara do Juizado Especial Criminal
2020. ANA DANIELA TEIXEIRA Diretora de Secretaria 2ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém
parte da ofendida contra a ofensora. Diante disso e considerando que, segundo TCO de fls. 04, os fatos
ocorreram no dia 31.07.2019, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado. Isto
posto, em face do Enunciado 117 do FONAJE, outra alternativa não há que não seja o reconhecimento da
decadência do direito de representação e do de queixa por parte da vítima, pelo que declaro extinta a
punibilidade da autora do fato, tudo com fundamento no Enunciado 117 do FONAJE, no art. 38 do CPP, e
ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. O MP e a Defensoria
Pública aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato
arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito
em julgado e que se procedam as baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a
presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
proferiu a seguinte decisão: ¿Vistos, etc... Após manusear os autos, verifica-se que assiste razão ao MP
em requerer o arquivamento dos presentes autos. Assim sendo, acolho o parecer ministerial, para
determinar o arquivamento do presente procedimento, por falta de justa causa para a ação penal,
ressalvada a possibilidade de desarquivamento, nos termos do artigo 18, do Código de Processo Penal
Brasileiro, e da Súmula 524 do Supremo Tribunal Federal. Sentença publicada em audiência, saindo
intimados os presentes. Registre-se, fazendo-se as anotações e comunicações de praxe. O MP
e a Defensoria Pública aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao
imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de
trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a
presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
audiência, o MP requer, desde logo, o prosseguimento do feito nos seus ulteriores de direito. É o parecer.
Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência
lavrado pela prática do crime previsto no art. 147 do CPB, delito de ação penal pública condicionada à
representação. Após compulsar os presentes autos, verifica-se que assiste razão ao MP em requerer o
arquivamento dos presentes autos. Isto posto, acolho o parecer ministerial, para determinar o
arquivamento do presente procedimento, ressalvada a possibilidade de desarquivamento, nos termos do
artigo 18, do Código de Processo Penal Brasileiro, e da Súmula 524 do Supremo Tribunal Federal.
Sentença publicada em audiência, saindo intimados os presentes. Registre-se, fazendo-se as anotações e
comunicações de praxe. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. O MP e a Defensoria Pública
aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos
autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que
se procedam as baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu,
__________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
não terá prosseguimento, uma vez que a reparação de danos atende o objetivo da pacificação social
visado pela lei que rege o Juizado especial, faltando assim justa causa para dar seguimento à persecução
penal. Dada a palavra às partes, estas resolveram assumir perante as autoridades o
compromisso de respeito recíproco, sem agressões físicas ou morais, com tratamento urbano e cordial,
buscando sempre a solução pacífica das divergências que entre elas se apresentarem. Em face desse
compromisso, o representante da vítima, de acordo com o que lhe faculta a lei, manifestou o desejo de
não prosseguir com o presente feito, pelo que renunciou expressamente ao direito de oferecer queixa-
crime contra a autora do fato. Dada a palavra ao Ministério Público: ¿MM. Juiz, o crime que se
apura nesse procedimento depende de queixa-crime a ser oferecida pela parte ofendida, face se
enquadrar no caput do art. 140 do CPB. Assim e considerando que os fatos ocorreram no dia 30.12.2019,
conforme TCO de fls. 05, verifica-se que o prazo decadencial encontra-se ultrapassado, uma vez que até a
presente data não consta dos autos, queixa-crime do representante da vítima contra a autora do fato.
Assim sendo, este Órgão Ministerial requer que o Juízo declare extinta a punibilidade da autora do fato
pela decadência do direito de queixa nos termos dos arts. 107, IV do CPB e 38 e 61 do CPP¿.
Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência
lavrado pela prática do crime previsto no art. 140, caput, do CPB, crime de ação penal privada. O art. 38
do CPP dispõe que a vítima deverá oferecer queixa-crime no prazo máximo de 06 meses contados do dia
em que vier a saber quem é o autor do crime. No caso dos autos, considerando que, segundo TCO de fls.
05, os fatos ocorreram no dia 30.12.2019, e que até a presente data, o representante da vítima não
ofereceu queixa-crime contra a autora do fato, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se
ultrapassado. Isto posto, outra alternativa não há que não seja o reconhecimento da decadência do direito
de queixa por parte da vítima, pelo que declaro extinta a punibilidade da autora do fato, tudo com
fundamento no art. 38 do CPP, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿.
O MP e a Defensoria Pública aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a
opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja
feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas. Nada mais
havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi.
Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Djanira Ramos de Lima:
___________________________________________ Claudio Ramos de Lima:
___________________________________________
FILHO, MM. Juiz(a) de Direito titular desta Vara, comigo escrevente judicial abaixo assinado, foi declarada
instalada a audiência. Feito o pregão no horário aprazado, certificou-se estarem presentes a
autora do fato, Ana Cristina Vasconcelos dos Santos, RG 5449051 SSP/PA, acompanhada pelo Defensor
Público, Dr. FABIO GUIMARAES LIMA, e o(a) representante do Ministério Público, Dr(a). LUIZ CLAUDIO
PINHO. Aberta a audiência, os termos do artigo 18, Parágrafo único da Portaria Conjunta nº
15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21.06.2020, Publicada no Diário da Justiça do dia 02.07.2020, justifica a
realização da presente audiência em virtude das últimas orientações dadas pelos órgãos de saúde locais,
os quais vem reabrindo escolas e outros órgãos face ao índice decrescente de contágio da COVID-19;
Além disso, em face das peculiaridades dos processos que envolvem os Juizados Especiais Criminais,
que na grande maioria, têm-se nas audiências pré-processuais, a busca pela conciliação entra as partes,
princípio basilar da Lei nº 9.099/95, o que torna indispensável a presença das mesmas, como também, e
tão importante quanto, a situação econômica da quase totalidade destas, que pode acarretar a ausência
dos equipamentos tecnológicos necessários para participarem das audiências de forma remota e até
mesmo da própria internet imprescindível para a transmissão dos dados; como também, a urgência em se
solucionar as lides, posto que os prazos prescricionais e decadenciais são por demais curtos, fato que
colocaria em cheque a própria prestação jurisdicional do estado, diante da demora na solução dos
conflitos. Por tudo isso, fundamenta-se a urgência e necessidade de realização de audiências presenciais
para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais.
Prejudicada a tentativa de conciliação entre as partes, face à ausência da vítima e de sua
representante legal, as quais não foram localizadas para serem intimadas, conforme AR de fls. 37.
Dada a palavra à(o) representante do Ministério Público: ¿MM. Juiz, visa o presente
procedimento a apuração dos crimes capitulados nos arts. 147, 139 e 140 do CPB, sendo que o primeiro é
crime de ação penal pública condicionada à representação, enquanto que os demais são de ação penal
privada. No caso dos autos, a vítima e sua representante legal não compareceu a presente audiência, em
razão de não terem sido localizadas, o que nos termos do Enunciado 117 do FONAJE implica em renúncia
tácita à representação, retirando do MP condição de procedibilidade. Diante disso, considerando que não
há nos presentes autos queixa-crime das ofendidas contra a ofensora e ainda que os fatos ocorreram no
dia 24.04.2019, conforme TCO de fls. 05, verifica-se que o prazo decadencial encontra-se ultrapassado.
Diante disso, este Órgão Ministerial requer que o Juízo declare extinta a punibilidade da autora do fato
pela decadência do direito de representação e do de queixa nos termos dos arts. 107, IV do CPB e 38 e 61
do CPP¿. Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se de termo circunstanciado de
ocorrência lavrado pela prática dos crimes previstos nos arts. 147, 139 e 140, do CPB, sendo que o
primeiro é crime de ação penal pública condicionada à representação, e os demais, de ação penal privada,
respectivamente. O art. 38 do CPP dispõe que a vítima deverá oferecer representação e a queixa-crime no
prazo máximo de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor do crime. No caso dos
autos, a vítima e sua representante legal não compareceram a presente audiência, em razão de não terem
sido localizadas, acarretando, nos termos do Enunciado 117 do FONAJE, a renúncia tácita a
representação. Saliente-se que até a presente data não foi oferecida queixa-crime por parte das ofendidas
contra a ofensora. Diante disso e considerando que, segundo TCO de fls. 05, os fatos ocorreram no dia
24.04.2019, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado. Isto posto, em face do
que dispõe o Enunciado 117 do FONAJE, outra alternativa não há que não seja o reconhecimento da
decadência do direito de representação e do de queixa por parte da vítima e sua representante legal, pelo
que declaro extinta a punibilidade da autora do fato, tudo com fundamento nos Enunciados 117 e 113 do
FONAJE, no art. 38 do CPP, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿.
O MP e a Defensoria Púiblica aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a
opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja
feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas. Nada mais
havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi.
Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Ana Cristina Vasconcelos dos Santos:
___________________________________________
TJE, publicado no Diário da Justiça do dia 10/10/2006, lavro o presente ato ordinatório para proceder o
ARQUIVAMENTO DEFINITIVO DOS PRESENTES AUTOS. Belém, ____ de ___________ de _______.
ANA DANIELA TEIXEIRA Diretora de Secretaria 2ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém
Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de
audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________
Promotor(a) de Justiça: ___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Hadrya Maria Viana Lopes:
___________________________________________ Leony Ribeiro da Silva:
___________________________________________
ação penal pública condicionada à representação. O art. 38 do CPP dispõe que a vítima deverá oferecer
representação no prazo máximo de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor do
crime. No caso dos autos, a vítima, apesar de regularmente intimada, deixou de comparecer
injustificadamente à presente audiência, o que, nos termos do Enunciado 117 do FONAJE, acarreta
renúncia tácita a representação, retirando do MP, por conseguinte, condição de procedibilidade. Assim
sendo, considerando que, segundo TCO de fls. 04, os fatos ocorreram no dia 27.12.2019, verifica-se que o
prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado. Isto posto, em face do Enunciado 117 do FONAJE,
outra alternativa não há que não seja o reconhecimento da renúncia tácita à representação anteriormente
ofertada pela vítima, para assim declarar extinta a punibilidade da autora do fato, em virtude de ter
ocorrido a decadência do direito de representar por parte da vítima, tudo com fundamento nos arts. 88 e
92 da Lei 9.099/95, Enunciado 117 do FONAJE, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-
se e arquive-se¿. O MP e a Defensoria Pública aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal,
nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e
determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.
Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de
audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________
Promotor(a) de Justiça: ___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
art. 67 da Lei 9.099/95, conforme AR de fls. 24. A vítima informa que tem interesse no
prosseguimento do feito contra o autor do fato. Dada a palavra à(o) representante do Ministério
Público: ¿MM. Juiz, tratam os presentes autos de TCO instaurado para apurar os crimes capitulados nos
arts. 140 e 147 do CPB. Em relação ao crime capitulado no art. 163 do CPB, que é de ação penal privada,
considerando que os fatos ocorreram no dia 04.01.2020, conforme TCO de fls. 04, verifica-se que o prazo
decadencial encontra-se ultrapassado, uma vez que até a presente data não costa dos autos, queixa-
crime da vítima contra o autor do fato. Diante disso, este Órgão Ministerial requer que o Juízo declare
extinta a punibilidade do autor do fato pela decadência do direito de queixa nos termos dos arts. 107, IV do
CPB e 38 e 61 do CPP. Em relação ao delito capitulado no art. 147 do CPB, o MP requer que a vítima seja
intimada a apresentar rol de testemunhas, a fim de dar prosseguimento ao feito¿. Este juízo defere.
Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência
lavrado pela prática dos crimes previstos no art. 140 do CPB, crime de ação penal privada; e no art. 147
do CPB, crime de ação penal pública condicionada à representação. O art. 38 do CPP dispõe que a vítima
deverá oferecer queixa-crime e representação no prazo máximo de 06 meses contados do dia em que vier
a saber quem é o autor do crime. No caso dos autos, em relação ao delito capitulado no art. 140 do CPB,
considerando que, segundo TCO de fls. 04, os fatos ocorreram no dia 04.01.2020, verifica-se que o prazo
do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado. Isto posto, outra alternativa não há que não seja o
reconhecimento da decadência do direito de queixa por parte da vítima, pelo que declaro extinta a
punibilidade do autor do fato, tudo com fundamento no art. 38 do CPP, e ainda com o art. 107, IV do CPB.
Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. O MP e a Defensoria Pública aqui presente(s)
renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo
homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as
baixas devidas. Deliberação em audiência: Em relação ao delito capitulado no art. 147 do CPB,
Aguarde-se em cartório o prazo de dez dias para que a vítima presente ofereça: 1-Rol de
testemunhas, qualificando-as, informando, inclusive, a sua data de nascimento, ficando ciente de que não
apresentado o rol poderá ocasionar o arquivamento dos autos pela falta de justa causa para propositura
da ação penal; 2-O endereço atualizado do autor do fato. Decorrido o prazo e
certificado nos autos o ocorrido, abra-se vista ao MP. Nada mais havendo, foi encerrada a
presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Elias dos Santos Ferreira:
___________________________________________
solucionar as lides, posto que os prazos prescricionais e decadenciais são por demais curtos, fato que
colocaria em cheque a própria prestação jurisdicional do estado, diante da demora na solução dos
conflitos. Por tudo isso, fundamenta-se a urgência e necessidade de realização de audiências presenciais
para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais.
Em seguida, prejudicada a tentativa de conciliação, face à ausência da vítima. Dada
a palavra ao Ministério Público: MM. Juiz, trata o presente procedimento de eventual infringência ao
disposto no art. 129 do CPB, crime de ação penal pública condicionada à representação. No caso dos
autos, diante da excepcionalidade da situação decorrente da pandemia provocada pelo COVID-19, bem
como da falta de informação quanto à intimação da vítima e da ausência desta à presente audiência,
entende o Ministério Público ser a melhor alternativa o arquivamento dos autos. Contudo, caso a vítima
compareça a este Juízo e apresentem justificativa plausível acerca de suas ausências à audiência, o MP
requer, desde logo, o prosseguimento do feito nos seus ulteriores de direito. É o parecer.
Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência
lavrado pela prática do crime previsto no art. 129 do CPB, delito de ação penal pública condicionada à
representação. Após compulsar os presentes autos, verifica-se que assiste razão ao MP em requerer o
arquivamento dos presentes autos. Isto posto, acolho o parecer ministerial, para determinar o
arquivamento do presente procedimento, ressalvada a possibilidade de desarquivamento, nos termos do
artigo 18, do Código de Processo Penal Brasileiro, e da Súmula 524 do Supremo Tribunal Federal.
Sentença publicada em audiência, saindo intimados os presentes. Registre-se, fazendo-se as anotações e
comunicações de praxe. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. O MP e a Defensoria Pública
aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos
autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que
se procedam as baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu,
__________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Flavia Cristina da Silva Maciel:
___________________________________________
se nas audiências pré-processuais, a busca pela conciliação entra as partes, princípio basilar da Lei nº
9.099/95, o que torna indispensável a presença das mesmas, como também, e tão importante quanto, a
situação econômica da quase totalidade destas, que pode acarretar a ausência dos equipamentos
tecnológicos necessários para participarem das audiências de forma remota e até mesmo da própria
internet imprescindível para a transmissão dos dados; como também, a urgência em se solucionar as
lides, posto que os prazos prescricionais e decadenciais são por demais curtos, fato que colocaria em
cheque a própria prestação jurisdicional do estado, diante da demora na solução dos conflitos. Por tudo
isso, fundamenta-se a urgência e necessidade de realização de audiências presenciais para a solução dos
conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. Em seguida,
prejudicada a tentativa de conciliação, face à ausência da autora do fato. Dada a palavra ao
Ministério Público: ¿MM. Juiz, o crime que se apura nesse procedimento depende de queixa-crime a ser
oferecida pela parte ofendida, face se enquadrar no caput do art. 140 do CPB. Assim e considerando que
os fatos ocorreram no dia 10.01.2020, conforme TCO de fls. 04, verifica-se que o prazo decadencial
encontra-se ultrapassado, uma vez que até a presente data não consta dos autos, queixa-crime da vítima
contra a autora do fato. Assim sendo, este Órgão Ministerial requer que o Juízo declare extinta a
punibilidade do autor do fato pela decadência do direito de queixa nos termos dos arts. 107, IV do CPB e
38 e 61 do CPP¿. Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se de termo
circunstanciado de ocorrência lavrado pela prática do crime previsto no art. 140, caput, do CPB, crime de
ação penal privada. O art. 38 do CPP dispõe que a vítima deverá oferecer queixa-crime no prazo máximo
de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor do crime. No caso dos autos,
considerando que, segundo TCO de fls. 04, os fatos ocorreram no dia 10.01.2020, e que até a presente
data, a vítima não ofereceu queixa-crime contra a autora do fato, verifica-se que o prazo do art. 38 do
CPP, encontra-se ultrapassado. Isto posto, outra alternativa não há que não seja o reconhecimento da
decadência do direito de queixa por parte da vítima, pelo que declaro extinta a punibilidade da autora do
fato, tudo com fundamento no art. 38 do CPP, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se
e arquive-se¿. O MP e a Defensoria Pública aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal,
nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e
determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.
Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de
audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________
Promotor(a) de Justiça: ___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Lucileia Pantoja Araujo:
___________________________________________
isso, fundamenta-se a urgência e necessidade de realização de audiências presenciais para a solução dos
conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. Em seguida,
prejudicada a tentativa de conciliação, face à ausência das partes, não obstante o autor do fato não ter
sido localizado para ser intimado nos termos do art. 67 da Lei 9.099/95, conforme AR de fls. 29.
Dada a palavra ao Ministério Público: MM. Juiz, trata o presente procedimento de eventual
infringência ao disposto no art. 150 do CPB, crime de ação penal pública incondicionada. No caso dos
autos, diante da excepcionalidade da situação decorrente da pandemia provocada pelo COVID-19, bem
como da falta de informação quanto à intimação da vítima e da ausência desta à presente audiência,
entende o Ministério Público ser a melhor alternativa o arquivamento dos autos. Contudo, caso a vítima
compareça a este Juízo e apresentem justificativa plausível acerca de suas ausências à audiência, o MP
requer, desde logo, o prosseguimento do feito nos seus ulteriores de direito. É o parecer.
Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência
lavrado pela prática do crime previsto no art. 150 do CPB, delito de ação penal pública incondicionada.
Após compulsar os presentes autos, verifica-se que assiste razão ao MP em requerer o arquivamento dos
presentes autos. Isto posto, acolho o parecer ministerial, para determinar o arquivamento do presente
procedimento, ressalvada a possibilidade de desarquivamento, nos termos do artigo 18, do Código de
Processo Penal Brasileiro, e da Súmula 524 do Supremo Tribunal Federal. Sentença publicada em
audiência, saindo intimados os presentes. Registre-se, fazendo-se as anotações e comunicações de
praxe. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. O MP e a Defensoria Pública aqui presente(s)
renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo
homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as
baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________,
secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
somatório das penas máximas previstas para cada um. Tem-se então que, no presente caso,
considerando os delitos citados, a somatória das penas previstas para os crimes em comento ultrapassa 2
(dois) anos, circunstância que afasta a competência do Juizado Especial Criminal, nos termos do artigo 61
da Lei 9.099. A nossa jurisprudência nacional também ratifica o presente entendimento, senão vejamos:
COMPETÊNCIA. CONFLITO. LESÃO CORPORAL. PORTE DE ARMA. DISPARO. CONCURSO
MATERIAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM. Tratando-se de concurso material de crimes, a
competência é definida pelo somatório das penas. Ultrapassados 2 (dois) anos, cabe à Justiça Comum o
processamento e julgamento do feito. Conflito procedente. (TJ-GO - CC: 522413220178090000, Relator:
DES. IVO FAVARO, Data de Julgamento: 05/04/2017, SECAO CRIMINAL, Data de Publicação: DJ 2252
de 20/04/2017) CONFLITO DE COMPETÊNCIA OU DE JURISDIÇÃO. JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL E
JUSTIÇA COMUM. RESISTÊNCIA. AMEAÇA. INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO.
CONCURSO MATERIAL DE CRIMES. SOMATÓRIO DAS PENAS MÁXIMAS ABSTRATAS SUPERIOR A
DOIS ANOS. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA CRIMINAL COMUM. Se o objeto da persecução criminal é a
prática, em tese, dos delitos previstos nos artigos 329, caput, e 147, ambos do Código Penal, a priori
perpetrados em concurso material, sendo o somatório do máximo das reprimendas superior a 2 (dois)
anos, compete à Vara da Justiça Criminal Comum o seu conhecimento e julgamento, afastando-se a
competência do Juizado Especial Criminal Precedentes STJ. CONFLITO JULGADO PROCEDENTE
(TJGO, CC 163260-59.2016.8.09.0006, Rel. DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS, SEÇÃO CRIMINAL,
DJe 2203 de 03/02/2017). Sendo assim, outra alternativa não há que não seja a remessa dos presentes
autos para uma das varas criminais existentes nesta comarca da Capital. Pelo exposto, esse juízo acolhe
a manifestação do Ministério Público de fl. 76 dos autos, e, por conseguinte, declino da competência para
processar e julgar o presente feito, e, por conseguinte, determino a remessa dos autos à uma das Varas
Criminais da Comarca da Capital, a qual couber por distribuição, para o devido processamento e
julgamento, com fundamento no artigo 109 do Código de Processo Penal do Brasil. Atendidas as
exigências de lei, remeta-se ao juízo criminal para distribuição. Proceda-se as baixas devidas. Intime-se.
Cumpra-se. Belém/PA, 10 de novembro de 2020. PRÓCION BARRETO DA ROCHA KLAUTAU FILHO
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara do Juizado Especial Criminal
permitir à vítima renunciar expressamente ao direito de representação até a prolação da sentença, declaro
extinta a punibilidade do autor do fato, em virtude de ter ocorrido a decadência do direito de representar
por parte da vítima, tudo com fundamento nos arts. 88 e 92 da Lei 9.099/95 e ainda com o art. 107, IV,
combinado com o art. 103, todos do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. O MP e as
partes aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato
arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito
em julgado e que se procedam as baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a
presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Silvio Fernando Soares Nascimento:
___________________________________________ Felipe Anderson da Rocha Sotero:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________
do rol de testemunhas, certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério Público para o fim de direito.
Após, conclusos. Int. Cumpra-se. Belém/PA, 10 de novembro de 2020. PRÓCION BARRETO DA ROCHA
KLAUTAU FILHO Juiz de Direito Titular da 2ª Vara do Juizado Especial Criminal
Representante(s): OAB 26448 - JONI JOSE FERREIRA MOREIRA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . ATO
ORDINATÓRIO Com base no Provimento nº006/2006 da Corregedoria Geral do TJE, publicado no Diário
da Justiça do dia 10/10/2006, lavro o presente ato ordinatório para proceder o ARQUIVAMENTO
DEFINITIVO DOS PRESENTES AUTOS. Belém, ____ de ___________ de _______. ANA DANIELA
TEIXEIRA Diretora de Secretaria 2ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém
e que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado defensor público. Remeta-se também à acusada, cópia da
denúncia oferecida pelo Ministério Público. Conste do mandado que o autor do fato deverá
trazer à audiência as suas testemunhas, ou apresentar requerimento para intimação até 05 (cinco) dias
antes da audiência, nos termos do artigo 78, parágrafo 1º, da lei 9.099/95. Conste também, que, aberta a
audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o juiz receberá, ou
não, a denúncia ou queixa (artigo 81, lei 9.099/95). Na resposta, a autora do fato poderá arguir
preliminares e alegar tudo o que interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações.
A(s) parte(s) presente(s) fica(m) ciente(s) de que a próxima audiência será realizada no Novo
Endereço deste Juizado, qual seja: AVENIDA ALMIRANTE TAMANDARE, Nº 873, ESQUINA COM A
TRAVESSA SÃO PEDRO, BAIRRO DA CAMPINA. Nada mais havendo, foi encerrada a
presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Selma Brito de Farias:
___________________________________________
ser médica veterinária, propagando as mesmas ofensas a vizinhos e diretamente à querelante, por meio
do aplicativo Messenger, tendo ainda a querelada registrado Boletim de Ocorrência Policial no bojo do
qual relatara a mesma ofensa. Às folhas 64 dos autos, o Ministério Público apresentou manifestação, no
bojo da qual opinou pela extinção da punibilidade da querelada, com base no artigo 103, c/c artigo 107, IV,
do CPB, em face da intempestividade da queixa-crime apresentada pela querelante. É o necessário a
relatar, nos termos do § 3º do artigo 81 da lei nº 9.099/95, pelo que passo a decidir. Decido. Assiste razão
ao membro do Ministério Público ao requerer a extinção da punibilidade da querelada em decorrência da
intempestividade da queixa-crime apresentada pela querelante, senão vejamos. Abstrai-se claramente da
narrativa feita pela querelante na peça exordial da queixa-crime que os supostos fatos delituosos cuja
autoria é imputada à querelada, teriam ocorrido em data de 12/04/2019 e 03/12/19, e desde essa data já
se tinha conhecimento da autoria dos fatos imputados à referida nacional. No entanto, conforme se infere
dos autos, a presente queixa-crime somente fora ajuizada em data de 06 de agosto do corrente ano
(06/08/2020), resultando daí então que no presente caso não se mostra mais possível ao Estado-Juiz
processar e julgar a querelada pelas infrações tipificadas nos autos em face da ocorrência da decadência,
pois a queixa-crime de fls. 03/07 somente fora apresentada já tendo transcorrido mais de 06 (seis) meses
da data dos fatos tidos como criminosos. O artigo 38 do CPP e o artigo 103 do Código Penal Brasileiro,
dispondo da mesma forma, estabelecem que o ofendido decai do direito de queixa se não o exerce dentro
do prazo de 06 (seis) meses a contar do dia em que veio a saber quem é o autor do crime. No presente
caso então, resta evidente a intempestividade da peça acusatória oferecida pela querelante, estando
correto, portanto, o entendimento da Promotoria no sentido de ser rejeitada a presente queixa-crime por tal
motivo. Assim sendo, com fundamento nos artigos 103, caput, c/c o artigo 107, IV, ambos do Código Penal
Brasileiro, e artigo 61 do Código de Processo Penal, declaro de ofício a ocorrência da DECADÊNCIA, pelo
que declaro extinta a punibilidade da querelada, a nacional MICHELLE FABÍOLA GONÇALVES
GONÇALVES. Por oportuno, concedo o benefício da Assistência Judiciária requerido pela querelante na
sua peça inicial da queixa-crime. Após o trânsito em julgado da presente decisão, arquivem-se os autos,
com as cautelas de lei. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém-PA, 11 de novembro de 2020.
PRÓCION BARRETO DA ROCHA KLAUTAU FILHO Juiz de Direito Titular da 2ª Vara do Juizado Especial
Criminal
breve decisão a manifestação do representante do parquet. Dessarte, uma vez entendendo, o titular da
ação penal, ser caso de arquivamento dos autos, não pode o Magistrado imiscuir-se em seu juízo
valorativo, sob pena de infringir o sistema acusatório constitucionalmente configurado, de modo que
imperioso é o acatamento do pleito. Pelo exposto, acolho a manifestação do Ministério Público
relativamente a este TCO e lhe determino o arquivamento, ressalvada a possibilidade de
desarquivamento, nos termos do artigo 18 do Código de Processo Penal Brasileiro, e da Súmula 524 do
Supremo Tribunal Federal. Por oportuno, este juízo deixa de proferir decisão acerca da manifestação
ministerial de fls. 16/18 dos autos, relativamente a incineração/destruição do material entorpecente
apreendido, posto que, em conformidade com a informação constante no laudo pericial de fl. 19 dos autos,
a totalidade do material entorpecente encontrada com o autor do fato fora utilizada para efeito de perícia e
contraprova pericial. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquive-se os autos, com as
cautelas legais. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 11 de novembro de 2020. PRÓCION BARRETO DA
ROCHA KLAUTAU FILHO Juiz de Direito Titular da 2ª Vara do Juizado Especial Criminal
in judicio. Por ocasião da realização da audiência preliminar fora dado à vítima o prazo de 10 (dez) dias
para que a mesma apresentasse rol de testemunhas, tendo a mesma quedado-se inerte, conforme
certificado as fl. 39 dos autos. Em manifestação de fl. 40 dos autos, o Ministério público requereu o
arquivamento do presente TCO, e para não cometer tautologia, torno parte integrante desta breve decisão
a manifestação do representante do parquet. Dessarte, uma vez entendendo, o titular da ação penal, ser
caso de arquivamento dos autos, não pode o Magistrado imiscuir-se em seu juízo valorativo, sob pena de
infringir o sistema acusatório constitucionalmente configurado, de modo que imperioso é o acatamento do
pleito. Pelo exposto, acolho a manifestação do Ministério Público relativamente a este TCO e lhe
determino o arquivamento, ressalvada a possibilidade de desarquivamento, nos termos do artigo 18 do
Código de Processo Penal Brasileiro, e da Súmula 524 do Supremo Tribunal Federal. Feitas as
necessárias anotações e comunicações, arquive-se os autos, com as cautelas legais. Intime-se. Cumpra-
se. Belém/PA, 11 de novembro de 2020. PRÓCION BARRETO DA ROCHA KLAUTAU FILHO Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara do Juizado Especial Criminal
05.01.2020, conforme TCO de fls. 05, este Órgão Ministerial requer que o Juízo declare extinta a
punibilidade do autor do fato pela decadência do direito de representação nos termos dos arts. 107, IV do
CPB e 38 e 61 do CPP¿. Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Trata-se de termo
circunstanciado de ocorrência lavrado pela prática do crime previsto no art. 147 do CPB, crime de ação
penal pública condicionada à representação. O art. 38 do CPP dispõe que a vítima deverá oferecer
representação no prazo máximo de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor do
crime. No caso dos autos, a vítima não fora localizada para ser intimada para a presente audiência, o que,
nos termos do Enunciado 117 do FONAJE, acarreta renúncia tácita a representação, retirando do MP, por
conseguinte, condição de procedibilidade. Assim sendo, considerando que, segundo TCO de fls. 05, os
fatos ocorreram no dia 05.01.2020, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado.
Isto posto, em face do Enunciado 117 do FONAJE, outra alternativa não há que não seja o
reconhecimento da renúncia tácita à representação anteriormente ofertada pela vítima, para assim
declarar extinta a punibilidade do autor do fato, em virtude de ter ocorrido a decadência do direito de
representar por parte da vítima, tudo com fundamento nos arts. 88 e 92 da Lei 9.099/95, Enunciado 117 do
FONAJE, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. O MP e a
Defensoria Pública aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato
arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito
em julgado e que se procedam as baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a
presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
solucionar as lides, posto que os prazos prescricionais e decadenciais são por demais curtos, fato que
colocaria em cheque a própria prestação jurisdicional do estado, diante da demora na solução dos
conflitos. Por tudo isso, fundamenta-se a urgência e necessidade de realização de audiências presenciais
para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais.
Tratando-se de ação penal condicionada à representação, o MM. Juiz de Direito esclareceu às
partes o disposto nos artigos 72 e 74 da Lei 9099/95, oportunizando a composição, sem reconhecimento
da culpabilidade, informando que havendo conciliação entre os envolvidos, o processo não terá
prosseguimento, uma vez que a reparação de danos atende o objetivo da pacificação social visado pela lei
que rege o Juizado especial, faltando assim justa causa para dar seguimento à persecução penal.
Em seguida, foi dada a palavra às partes, que resolveram assumir perante as autoridades o
compromisso de respeito recíproco, sem agressões físicas ou morais, com tratamento urbano e cordial,
buscando sempre a solução pacífica das divergências que entre elas se apresentarem. Em face desse
compromisso e tratando-se de ação penal pública condicionada à representação, a vítima, de acordo com
o que lhe faculta a lei, manifestou o desejo de não prosseguir com o presente feito, pelo que se retrata da
representação feita contra a autora do fato. Dada a palavra ao Ministério Público: `MM. Juiz, o
crime que se apura nesse procedimento depende de representação, face se enquadrar no art. 147 do
CPB, o que deveria ter sido feito no interstício legal de 06 meses após a data da ocorrência dos fatos ou
na ocasião em que a vítima tomou conhecimento de quem seria o autor. No caso em questão, diante da
declaração da vítima, de que não tem interesse no prosseguimento do feito, motivo pelo qual se retratou
da representação anteriormente oferecida e que os fatos ocorreram no dia 17.12.2019, conforme TCO de
fls. 06, verifica-se que o prazo decadencial transcorrera in albis. Assim sendo, requer este Órgão
Ministerial que o Juízo declare extinta a punibilidade da autora do fato pela decadência do direito de
representação nos termos dos arts. 107, IV do CPB e 38 e 61 do CPP¿. Diante disso, o MM.
Juiz assim sentenciou: `Vistos e etc. Trata-se de TCO lavrado para apuração do crime previsto no art. 147
do CPB, crime de ação penal pública condicionada à representação. O art. 38 do CPP dispõe que a vítima
deverá oferecer representação no prazo máximo de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem
é o autor do crime. No caso dos autos, a vítima declarou não ter interesse no prosseguimento do feito,
razão pela qual se retratou da representação feita. Assim sendo e considerando que os fatos ocorreram no
dia 17.12.2019 (fls. 06), verifica-se que o prazo decadencial foi transposto in albis. Isto posto, face o
Enunciado 113 do FONAJE permitir à vítima renunciar expressamente ao direito de representação até a
prolação da sentença, declaro extinta a punibilidade da autora do fato, em virtude de ter ocorrido a
decadência do direito de representar por parte da vítima, tudo com fundamento nos arts. 88 e 92 da Lei
9.099/95 e ainda com o art. 107, IV, combinado com o art. 103, todos do CPB. Publique-se. Registre-se e
arquive-se¿. O MP e a Defensoria Pública aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal,
nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e
determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.
Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de
audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________
Promotor(a) de Justiça: ___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Larissa Costa Ribeiro:
___________________________________________ Rozinalva Brito Gomes dos Santos:
___________________________________________ Advogada:
___________________________________________
09.01.2020, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado. Isto posto, em face do
Enunciado 117 do FONAJE, outra alternativa não há que não seja o reconhecimento da renúncia tácita à
representação anteriormente ofertada pela vítima, para assim declarar extinta a punibilidade do autor do
fato, em virtude de ter ocorrido a decadência do direito de representar por parte da vítima, tudo com
fundamento nos arts. 88 e 92 da Lei 9.099/95, Enunciado 117 do FONAJE, e ainda com o art. 107, IV do
CPB. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. O MP e a Defensoria Pública aqui presente(s)
renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo
homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as
baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________,
secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Wallace da Silva Diocesano:
___________________________________________
de 31 de outubro de 2020, prorrogando-se para o primeiro dia útil seguinte (03/11/2020) sendo que o
recurso de fls. 51/56 somente fora protocolado em data de 10 de novembro do corrente ano (10/11/2020),
conforme se infere do protocolo de fl. 51 dos autos, sendo, portanto, intempestivo. A nossa jurisprudência
pátria também respalda o entendimento ora espsoado, conforme se infere do julgado abaixo transcrito:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. TRÁFICO DE DROGAS.
SENTENÇA PROFERIDA EM AUDIÊNCIA. PRESENÇA DO RÉU E DE SEU DEFENSOR. CIÊNCIA
INEQUÍVOCA DA DECISÃO CONDENATÓRIA. INÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO PARA RECURSO
DO ATO AUDIENCIAL. APELAÇÃO INTERPOSTA APÓS O ENCERRAMENTO DO PRAZO RECURSAL.
APELO INTEMPESTIVO. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. DECISÃO RECORRIDA
MANTIDA. 1.O cerne da questão devolvida a esta instância revisora, cinge-se em averiguar a
tempestividade (ou não) da apelação interposta pelo recorrente, contra a sentença prolatada nos autos da
ação penal originaria. 2.O prazo para interposição de recurso de apelação contra a sentença condenatória
é de 05 (cinco) dias, conforme disposto no art. 593 do CPP. 3.Nos termos do art. 798 do CPP, os prazos
processuais penais são contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou feriado,
começam a correr a partir da última intimação, seja do réu ou de sua defesa técnica, e, uma vez proferida
a sentença em audiência e estando presentes as partes, inicia-se a contagem do prazo para recurso
naquele ato. 4.Considerando que o apelante e o seu Advogado estavam presentes à audiência de
instrumento e julgamento realizada no dia 30/08/2016, ocasião em que fora proferida a sentença e dela
tomaram ciência inequívoca da condenação, iniciando-se ali o prazo recursal, com previsão de término
para 05/09/2016, resta configurada a extemporaneidade do recurso de apelação protocolizado somente
em 08/09/2016. 5.Constatado que o prazo recursal não foi devidamente observado, não há como se
conhecer da apelação interposta pela defesa, diante da ausência de um dos pressupostos objetivos de
admissibilidade do recurso, sendo de rigor, portanto, a manutenção da decisão recorrida. 6.Recurso
conhecido e desprovido. Decisão combatida ratificada. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os
presentes autos de Recurso em Sentido Estrito nº 0017245-34.2016.8.06.0062, em que figuram as partes
indicadas, ACORDA a 3ª Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, por
unanimidade, em conhecer do recurso, mas para negar-lhe provimento, nos termos do voto do relator.
Fortaleza, 20 de fevereiro de 2018. DES. FRANCISCO LINCOLN ARAÚJO E SILVA - Presidente do Órgão
Julgador DES. JOSÉ TARCÍLIO SOUZA DA SILVA - Relator (TJ-CE 00172453420168060062 CE
0017245-34.2016.8.06.0062, Relator: JOSÉ TARCÍLIO SOUZA DA SILVA, Data de Julgamento:
20/02/2018, 3ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 20/02/2018) Pelo exposto, deixo de receber o
Recurso de Apelação de fls. 51/56 dos autos. Certifique-se o trânsito em julgado da sentença de fl. 49 e,
após, arquive-se os autos, feitas as necessárias anotações e comunicações. Int. Cumpra-se. Belém/PA,
12 de novembro de 2020. PRÓCION BARRETO DA ROCHA KLAUTAU FILHO Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara do Juizado Especial Criminal
vista dos autos ao Ministério Público. Após, conclusos. Int. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de
2020. PRÓCION BARRETO DA ROCHA KLAUTAU FILHO Juiz de Direito Titular da 2ª Vara do Juizado
Especial Criminal
aprazado, certificou-se estarem presentes o Defensor Público, Dr. FABIO GUIMARAES LIMA, e o(a)
representante do Ministério Público, Dr(a). LUIZ CLAUDIO PINHO. Aberta a audiência, os
termos do artigo 18, Parágrafo único da Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de
21.06.2020, Publicada no Diário da Justiça do dia 02.07.2020, justifica a realização da presente audiência
em virtude das últimas orientações dadas pelos órgãos de saúde locais, os quais vem reabrindo escolas e
outros órgãos face ao índice decrescente de contágio da COVID-19; Além disso, em face das
peculiaridades dos processos que envolvem os Juizados Especiais Criminais, que na grande maioria, têm-
se nas audiências pré-processuais, a busca pela conciliação entra as partes, princípio basilar da Lei nº
9.099/95, o que torna indispensável a presença das mesmas, como também, e tão importante quanto, a
situação econômica da quase totalidade destas, que pode acarretar a ausência dos equipamentos
tecnológicos necessários para participarem das audiências de forma remota e até mesmo da própria
internet imprescindível para a transmissão dos dados; como também, a urgência em se solucionar as
lides, posto que os prazos prescricionais e decadenciais são por demais curtos, fato que colocaria em
cheque a própria prestação jurisdicional do estado, diante da demora na solução dos conflitos. Por tudo
isso, fundamenta-se a urgência e necessidade de realização de audiências presenciais para a solução dos
conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. Prejudicada a
tentativa de conciliação, face à ausência das partes. Requerimento do MP: MM. Juiz, em face
da ausência de informação quanto à intimação da vítima, o MP requer a remarcação da presente
audiência, a fim de que a diligência para intimação desta seja renovada. Este Juízo defere.
Deliberação em audiência: Renovem-se as diligências para o próximo DIA 28 DE JUNHO DE
2021, ÀS 09:00 HORAS, intimando-se as partes. Cientes os presentes. Nada mais havendo, foi
encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi.
Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
que pode acarretar a ausência dos equipamentos tecnológicos necessários para participarem das
audiências de forma remota e até mesmo da própria internet imprescindível para a transmissão dos dados;
como também, a urgência em se solucionar as lides, posto que os prazos prescricionais e decadenciais
são por demais curtos, fato que colocaria em cheque a própria prestação jurisdicional do estado, diante da
demora na solução dos conflitos. Por tudo isso, fundamenta-se a urgência e necessidade de realização de
audiências presenciais para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais
Criminais. Prejudicada a tentativa de conciliação entre as partes, face à natureza do crime
objeto de apuração nos presentes autos ser de ação penal pública incondicionada. Dada a
palavra ao MP, que assim se manifestou: `MM. Juiz, no caso dos autos, o MP entende que não há justa
causa para o prosseguimento do feito, pelo que requer o arquivamento dos autos, nos termos do art. 28 do
CPP. É a manifestação. Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: ¿Vistos e etc. adoto como
relatório tudo o que dos autos consta. Verifica-se que trata o presente termo circunstanciado de ocorrência
lavrado pela prática do crime previsto no art. 331 do CPB. Após compulsar os presentes autos, verifica-se
que assiste razão ao MP em requerer o arquivamento do feito, razão pela qual, para não cometer
tautologia, torno o parecer ministerial parte integrante da presente decisão, para determinar o
arquivamento do presente feito, por falta de justa causa para o prosseguimento do feito, ressalvada a
possibilidade de desarquivamento, nos termos do artigo 18, do Código de Processo Penal Brasileiro, e da
Súmula 524 do Supremo Tribunal Federal, saindo intimados os presentes. Registre-se, fazendo-se as
anotações e comunicações de praxe. O MP e a Defensoria Pública aqui presente(s)
renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo
homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as
baixas devidas. Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________,
secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Valter do Couto Maciel:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________
as partes, face à ausência do autor do fato. A vítima informa que tem interesse no
prosseguimento do feito. Dada a palavra ao representante do MP, que assim se manifestou:
`MM. Juiz, em face da ausência do autor do fato, o MP requer que a vítima presente seja intimada a
apresentar rol de testemunhas, a fim de dar prosseguimento ao feito¿. Deliberação em
audiência: `Aguarde-se em cartório o prazo de dez dias para que a vítima presente ofereça rol de
testemunhas, qualificando-as, informando, inclusive, a sua data de nascimento, ficando ciente de que não
apresentado o rol poderá ocasionar o arquivamento dos autos pela falta de justa causa para propositura
da ação penal. Decorrido o prazo e certificado nos autos o ocorrido, abra-se vista ao MP¿.
Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de
audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________
Promotor(a) de Justiça: ___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Edson Monteiro da Silva:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________
sendo, considerando que, segundo TCO de fls. 04, os fatos ocorreram no dia 13.01.2020, verifica-se que o
prazo do art. 38 do CPP, encontra-se ultrapassado. Isto posto, em face do Enunciado 117 do FONAJE,
outra alternativa não há que não seja o reconhecimento da renúncia tácita à representação anteriormente
ofertada pela vítima, para assim declarar extinta a punibilidade do autor do fato, em virtude de ter ocorrido
a decadência do direito de representar por parte da vítima, tudo com fundamento nos arts. 88 e 92 da Lei
9.099/95, Enunciado 117 do FONAJE, e ainda com o art. 107, IV do CPB. Publique-se. Registre-se e
arquive-se¿. O MP e a Defensoria Pública aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal,
nada tendo a opor quanto ao imediato arquivamento dos autos. Este Juízo homologa a renúncia e
determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.
Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de
audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________
Promotor(a) de Justiça: ___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________
as provas que possuem acerca dos fatos já se encontram nos autos, pelo que requerem o prosseguimento
do feito. Deliberação em audiência: Vistas ao MP, para o de direito. Nada mais
havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi.
Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
___________________________________________ Carina Takis Cabral:
___________________________________________ Weskley Nabuco de Oliveira Costa:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________
termos do art. 61 do CPP, em qualquer fase do processo, o juiz deverá declarar de ofício a extinção da
punibilidade, se esta for reconhecida. Compulsando os autos, verifica-se que a(s) vítima(s) não
compareceu(eram) em audiência preliminar designada por este juízo. Desse modo, considerando a
certidão constante nos autos, informando que não houve a devida representação/ratificação dentro do
prazo decadencial, verifica-se a incidência do instituto da DECADÊNCIA, do direito de representar,
provocando a extinção da punibilidade do(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos do art. 38, do CPP c/c art.
107, IV, do CPB. Instado a se manifestar, o Ministério Público requereu a declaração da decadência do
direito de representar. Pelo exposto, com fulcro no art. 38 do Código de Processo Penal, combinado com o
art. 107, IV, do Código Penal, julgo extinta a punibilidade do crime em relação ao(s) autor(es) do fato
IRANEIDE CRISTINA DA SILVA LIMA, em decorrência dos fatos constantes nos presentes autos, pela
ocorrência da decadência do direito de representar. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com
as anotações e comunicações necessárias. Sem custas. P.R.I.C. Belém, 17 de novembro de 2020.
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito, Titular da 4ª Vara do JECrim. PROCESSO:
00003889620208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO
FATO:ANGELA MARIA GAMA SARAIVA AUTOR DO FATO:JEFFERSON GAMA SARAIVA VITIMA:J. D.
S. S. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 0000388-
96.2020.8.14.0401 Partes: JOSE DIOGO SARAIVA DOS SANTOS e ANGELA MARIA GAMA SARAIVA;
JEFFERSON GAMA SARAIVA Despacho: Considerando a certidão retro, dê-se vista dos autos ao
Ministério Público para manifestação. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO: 00011034120208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:RISOLEIDE DE SOUZA
DOS PASSOS VITIMA:P. S. F. V. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo
nº 0001103-41.2020.8.14.0401 Partes: RISOLEIDE DE SOUZA DOS PASSOS E PAULO SÉRGIO
FERREIRA VIDAL Despacho: Considerando o decurso do prazo decadencial quanto ao crime do art.147
do CPB, bem como o teor da certidão retro, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação.
Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara
do JECrim da Capital PROCESSO: 00012567420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:ANTONIO MAGNO PADILHA DA SILVA AUTOR DO
FATO:GILBERTO DA SILVA LIMA VITIMA:M. D. S. S. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal
da Capital Processo nº 0001256-74.2020.8.14.0401 Partes: MAYCON DOUGLAS SILVA DOS SANTOS e
ANTONIO MAGNO PADILHA DA SILVA; GILBERTO DA SILVA LIMA Despacho: Considerando a certidão
retro, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 17 de novembro de 2020.
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO:
00021010920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Inquérito Policial em: 17/11/2020 VITIMA:L. C. N.
INDICIADO:DOUGLAS ANTONIO COSTA MOREIRA Representante(s): OAB 20379 - RICARDO SANTOS
DIAS DE LACERDA (ADVOGADO) . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital
Processo nº 0002101-09.2020.8.14.0401 Partes: LUCIVALDO CARVALHO DO NASCIMENTO e
DOUGLAS ANTONIO COSTA MOREIRA Despacho: Considerando a certidão retro, dê-se vista dos autos
ao Ministério Público para manifestação. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO: 00024519420208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA A??o: Inquérito Policial em: 17/11/2020 INDICIADO:WASHINGTON LUIZ DE AZEVEDO
VITIMA:J. S. A. J. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo n.
00024519420208140401 Partes: WASHINGTON LUIZ DE AZEVEDO; JORGE SANTOS ANETE JUNIOR.
Decisão: Relatório dispensado com base no permissivo legal do art. 81, §3º, da Lei nº 9.099/95. O direito
de oferecer representação (ação penal pública condicionada) deverá ser exercido no prazo de seis meses,
a contar da data do conhecimento da autoria da infração penal, consoante preceitua o art. 38 do CPP.
Ademais, nos termos do art. 61 do CPP, em qualquer fase do processo, o juiz deverá declarar de ofício a
extinção da punibilidade, se esta for reconhecida. Compulsando os autos, verifica-se que a(s) vítima(s)
não compareceu(eram) em secretaria para manifestar seu interesse no feito, não havendo, portanto, a
devida representação/ratificação dentro do prazo decadencial. Desse modo, verifica-se a incidência do
instituto da DECADÊNCIA, do direito de representar, provocando a extinção da punibilidade do(a)(s)
autor(a)(es) do fato, nos termos do art. 38, do CPP c/c art. 107, IV, do CPB. Instado a se manifestar, o
Ministério Público requereu a declaração da decadência do direito de representar. Pelo exposto, com
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
fulcro no art. 38 do Código de Processo Penal, combinado com o art. 107, IV, do Código Penal, julgo
extinta a punibilidade do crime em relação ao(s) autor(es) do fato WASHINGTON LUIZ DE AZEVEDO, em
decorrência dos fatos constantes nos presentes autos, pela ocorrência da decadência do direito de
representar. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as anotações e comunicações
necessárias. Sem custas. P.R.I.C. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
Juíza de Direito, Titular da 4ª Vara do JECrim. PROCESSO: 00030356420208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
A??o: Termo Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:SILVANA DA COSTA SILVA CARDOSO
VITIMA:R. M. P. S. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 0003035-
64.2020.8.14.0401 Partes: ROZILENE MAIA PINHEIRO DOS SANTOS e SILVANA DA COSTA SILVA
CARDOSO Despacho: Considerando a certidão retro, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para
manifestação. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito
Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO: 00030702420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:CARLOS OTAVIO MENDES DA SILVA VITIMA:J. C.
J. C. VITIMA:P. S. S. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 0003070-
24.2020.8.14.0401 Partes: JOAO CARLOS DE JESUS COSTA, PAULA SANTOS SILVA e CARLOS
OTAVIO MENDES DA SILVA Despacho: Considerando a certidão retro, dê-se vista dos autos ao
Ministério Público para manifestação. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO: 00051878520208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:MARINALDO SILVA DOS
SANTOS VITIMA:D. F. S. VITIMA:E. L. C. S. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal da
Capital Processo n. 0005187-85.2020.8.14.0401 Despacho: Com relação aos crimes dos artigos 140 e 163
do CPB, retornem os autos à secretaria para que certifique se houve oferecimento da queixa-crime dentro
do prazo decadencial. Após, conclusos. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito, titular da 4ª Vara do JECrim. PROCESSO: 00098334120208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
A??o: Inquérito Policial em: 17/11/2020 INDICIADO:RUBENS LUIZ GONZAGA ARAUJO VITIMA:J. L. L. A.
. Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 0009833-41.2020.8.14.0401
Partes: JASMIN LUIZE LIMA ARAUJO e RUBENS LUIZ GONZAGA ARAUJO Despacho: Considerando a
certidão retro, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 17 de novembro de
2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital
PROCESSO: 00117231520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:CLAUDIA SIMONE PANTOJA DE SOUZA VITIMA:D.
S. M. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 0011723-
15.2020.8.14.0401 Partes: DANIELE SANTOS MARGALHO e CLAUDIA SIMONE PANTOJA DE SOUZA
Despacho: Considerando a certidão retro, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação.
Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara
do JECrim da Capital PROCESSO: 00131158720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:JOYCE SOUZA DA SILVA VITIMA:L. F. C. . Gabinete
da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo n. 00131158720208140401 Partes: JOYCE
SOUZA DA SILVA; LEANDRO FERREIRA DA CONCEIÇÃO. Decisão: Relatório dispensado com base no
permissivo legal do art. 81, §3º, da Lei nº 9.099/95. O direito de oferecer representação (ação penal
pública condicionada) deverá ser exercido no prazo de seis meses, a contar da data do conhecimento da
autoria da infração penal, consoante preceitua o art. 38 do CPP. Ademais, nos termos do art. 61 do CPP,
em qualquer fase do processo, o juiz deverá declarar de ofício a extinção da punibilidade, se esta for
reconhecida. Compulsando os autos, conforme a certidão à fl. 23, informou-se que não houve a devida
representação/ratificação dentro do prazo decadencial, verificando-se, portanto, a incidência do instituto da
DECADÊNCIA, do direito de representar, provocando a extinção da punibilidade do(a)(s) autor(a)(es) do
fato, nos termos do art. 38, do CPP c/c art. 107, IV, do CPB. Instado a se manifestar, o Ministério Público
requereu a declaração da decadência do direito de representar. Pelo exposto, com fulcro no art. 38 do
Código de Processo Penal, combinado com o art. 107, IV, do Código Penal, julgo extinta a punibilidade do
crime em relação ao(s) autor(es) do fato JOYCE SOUZA DA SILVA, em decorrência dos fatos constantes
nos presentes autos, pela ocorrência da decadência do direito de representar. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos com as anotações e comunicações necessárias. Sem custas. P.R.I.C. Belém, 17 de
831
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito, Titular da 4ª Vara do JECrim.
PROCESSO: 00134544620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:BETANIA FARIAS DE MELO VITIMA:B. B. F. C. .
Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo n. 00134544620208140401 Partes:
RAFAELLA LACERDA FIGUEIREDO; BETANIA FARIAS DE MELO. Decisão: Relatório dispensado com
base no permissivo legal do art. 81, §3º, da Lei nº 9.099/95. O direito de oferecer representação (ação
penal pública condicionada) deverá ser exercido no prazo de seis meses, a contar da data do
conhecimento da autoria da infração penal, consoante preceitua o art. 38 do CPP. Ademais, nos termos do
art. 61 do CPP, em qualquer fase do processo, o juiz deverá declarar de ofício a extinção da punibilidade,
se esta for reconhecida. Compulsando os autos, conforme a certidão à fl. 15, informou-se que não houve a
devida representação/ratificação dentro do prazo decadencial, verificando-se, portanto, a incidência do
instituto da DECADÊNCIA, do direito de representar, provocando a extinção da punibilidade do(a)(s)
autor(a)(es) do fato, nos termos do art. 38, do CPP c/c art. 107, IV, do CPB. Instado a se manifestar, o
Ministério Público requereu a declaração da decadência do direito de representar. Pelo exposto, com
fulcro no art. 38 do Código de Processo Penal, combinado com o art. 107, IV, do Código Penal, julgo
extinta a punibilidade do crime em relação ao(s) autor(es) do fato BETANIA FARIAS DE MELO, em
decorrência dos fatos constantes nos presentes autos, pela ocorrência da decadência do direito de
representar. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as anotações e comunicações
necessárias. Sem custas. P.R.I.C. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
Juíza de Direito, Titular da 4ª Vara do JECrim. PROCESSO: 00137056420208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
A??o: Termo Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:DANIELA CRISTINA PINHEIRO MAIA
VITIMA:J. A. L. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo n.
00137056420208140401 Partes: JERUSA AGUIAR LOPES; DANIELA CRISTINA PINHEIRO MAIA.
Decisão: Relatório dispensado com base no permissivo legal do art. 81, §3º, da Lei nº 9.099/95. O direito
de oferecer representação (ação penal pública condicionada) deverá ser exercido no prazo de seis meses,
a contar da data do conhecimento da autoria da infração penal, consoante preceitua o art. 38 do CPP.
Ademais, nos termos do art. 61 do CPP, em qualquer fase do processo, o juiz deverá declarar de ofício a
extinção da punibilidade, se esta for reconhecida. Compulsando os autos, conforme a certidão à fl. 23,
informou-se que não houve a devida representação/ratificação dentro do prazo decadencial, verificando-
se, portanto, a incidência do instituto da DECADÊNCIA, do direito de representar, provocando a extinção
da punibilidade do(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos do art. 38, do CPP c/c art. 107, IV, do CPB.
Instado a se manifestar, o Ministério Público requereu a declaração da decadência do direito de
representar. Pelo exposto, com fulcro no art. 38 do Código de Processo Penal, combinado com o art. 107,
IV, do Código Penal, julgo extinta a punibilidade do crime em relação ao(s) autor(es) do fato DANIELA
CRISTINA PINHEIRO MAIA, em decorrência dos fatos constantes nos presentes autos, pela ocorrência da
decadência do direito de representar. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as anotações
e comunicações necessárias. Sem custas. P.R.I.C. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA Juíza de Direito, Titular da 4ª Vara do JECrim. PROCESSO: 00141473020208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:FRANCISCO BATISTA
DA ROCHA NETO VITIMA:C. J. S. S. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém
Processo n. 00141473020208140401 Partes: FRANCISCO BATISTA DA ROCHA NETO; CARLOS JOSE
SOUSA DA SILVA. Decisão: Relatório dispensado com base no permissivo legal do art. 81, §3º, da Lei nº
9.099/95. O direito de oferecer representação (ação penal pública condicionada) deverá ser exercido no
prazo de seis meses, a contar da data do conhecimento da autoria da infração penal, consoante preceitua
o art. 38 do CPP. Ademais, nos termos do art. 61 do CPP, em qualquer fase do processo, o juiz deverá
declarar de ofício a extinção da punibilidade, se esta for reconhecida. Compulsando os autos, verifica-se
que não houve a devida representação/ratificação dentro do prazo decadencial, o qual findou em
04/08/2020, configurando-se, portanto, a incidência do instituto da DECADÊNCIA, do direito de
representar, provocando a extinção da punibilidade do(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos do art. 38, do
CPP c/c art. 107, IV, do CPB. Instado a se manifestar, o Ministério Público requereu a declaração da
decadência do direito de representar. Pelo exposto, com fulcro no art. 38 do Código de Processo Penal,
combinado com o art. 107, IV, do Código Penal, julgo extinta a punibilidade do crime em relação ao(s)
autor(es) do fato FRANCISCO BATISTA DA ROCHA NETO, em decorrência dos fatos constantes nos
presentes autos, pela ocorrência da decadência do direito de representar. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos com as anotações e comunicações necessárias. Sem custas. P.R.I.C. Belém, 17 de
832
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito, Titular da 4ª Vara do JECrim.
PROCESSO: 00148912520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Ação
Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 17/11/2020 INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:G. M. V. C.
. Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 0014891-25.2020.8.14.0401
Partes: GLEYCA MAYANE VENANCIO CORREA e SEM INDICIAMENTO Despacho: Considerando a
certidão retro, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 17 de novembro de
2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital
PROCESSO: 00181529520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:JULIO MESQUITA COIMBRA VITIMA:A. C. . Gabinete
da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 0018152-95.2020.8.14.0401 Partes: A
COLETIVIDADE e JULIO MESQUITA COIMBRA Despacho: Considerando a certidão retro, dê-se vista
dos autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO:
00185391320208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Inquérito Policial em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:EM
APURACAO VITIMA:K. M. S. P. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo
nº 0018539-13.2020.8.14.0401 Partes: KEITHY MIKAELLY SOUZA PONTES e EM APURACAO
Despacho: Considerando a certidão retro, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação.
Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara
do JECrim da Capital PROCESSO: 00186491220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Inquérito
Policial em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:C. A. S. M. . Gabinete da 4ª Vara
do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 0018649-12.2020.8.14.0401 Partes: CARLOS ADAM
SOUZA MONTEIRO e SEM INDICIAMENTO Despacho: Considerando a certidão retro, dê-se vista dos
autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO:
00187643320208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Inquérito Policial em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:EM
APURACAO VITIMA:V. C. S. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº
0018764-33.2020.8.14.0401 Partes: VIVIANE CARDOSO SILVA e EM APURACAO Despacho:
Considerando a certidão retro, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 17
de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim
da Capital PROCESSO: 00188059720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Inquérito
Policial em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:EM APURACAO VITIMA:T. E. S. M. . Gabinete da 4ª Vara do
Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 0018805-97.2020.8.14.0401 Partes: THAILA EDUARDA
DA SILVA MACIEL e EM APURACAO Despacho: Considerando a certidão retro, dê-se vista dos autos ao
Ministério Público para manifestação. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO: 00190423420208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA A??o: Representação Criminal/Notícia de Crime em: 17/11/2020
REPRESENTANTE:DIEGO ARAUJO DE JESUS Representante(s): OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS
SILVA COSTA (ADVOGADO) REPRESENTADO:THIAGO DA SILVA FERREIRA. Gabinete da 4ª Vara do
Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 0019042-34.2020.8.14.0401 Partes: DIEGO ARAUJO
DE JESUS e THIAGO DA SILVA FERREIRA Despacho: Considerando a certidão retro, dê-se vista dos
autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO:
00190839820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Inquérito Policial em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:A. A. M. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo
nº 0019083-98.2020.8.14.0401 Partes: ARTHUR ARAUJO MORAES e SEM INDICIAMENTO Despacho:
Considerando a certidão retro, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 17
de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim
da Capital PROCESSO: 00206599720188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Ação
Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 17/11/2020 VITIMA:A. R. D. V. DENUNCIADO:JORGE LUIZ
833
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ALVES CRUZ Representante(s): OAB 11003 - SAVIO BARRETO LACERDA LIMA (ADVOGADO) OAB
6795 - RONALDO SERGIO ABREU DA COSTA (ADVOGADO) OAB 18002 - CAIO GODINHO REBELO
BRANDAO DA COSTA (ADVOGADO) OAB 7605 - PAULO RONALDO MONTE DE M ALBUQUERQUE
(ADVOGADO) OAB 20877 - LEANDRO JOSE DO MAR DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 22414 -
MAYCO MICHEL DA SILVA COELHO (ADVOGADO) OAB 22628 - DAVI RABELLO LEAO (ADVOGADO)
OAB 6245 - DENNIS LOPES SERRUYA (ADVOGADO) OAB 11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA
(ADVOGADO) OAB 13152 - LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 27620 -
LUCAS DA CONCEIÇAO SANTOS (ADVOGADO) OAB 18150 - ESTEFANIA CAROLINA DO CARMO
LIMA (ADVOGADO) PROMOTOR:DR JOSE RUI DE ALMEIDA BARBOZA. Gabinete da 4ª Vara do
Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 0020659-97.2018.8.14.0401 Partes: ARNALDO
RUBENS DIAS VINAGRE, DR JOSE RUI DE ALMEIDA BARBOZA e JORGE LUIZ ALVES CRUZ
Despacho: Considerando a certidão retro, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação.
Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara
do JECrim da Capital PROCESSO: 00243395620198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Inquérito
Policial em: 17/11/2020 INDICIADO:HELIANE CRISTINA DA LUZ PEREIRA VITIMA:M. B. R. . Gabinete
da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital Processo nº 0024339-56.2019.8.14.0401 Partes:
MANOEL BARREIROS ROSA e HELIANE CRISTINA DA LUZ PEREIRA Despacho: Considerando a
certidão retro, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Belém, 17 de novembro de
2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital
PROCESSO: 00243906720198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:ROSELI PAZ ARAUJO VITIMA:L. R. M. C. . Gabinete
da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo n. 00243906720198140401 Partes: ROSELI
PAZ ARAUJO; LUCIANE RAMOS MORAES DA CONCEIÇÃO. Decisão: Relatório dispensado com base
no permissivo legal do art. 81, §3º, da Lei nº 9.099/95. O direito de oferecer representação (ação penal
pública condicionada) deverá ser exercido no prazo de seis meses, a contar da data do conhecimento da
autoria da infração penal, consoante preceitua o art. 38 do CPP. Ademais, nos termos do art. 61 do CPP,
em qualquer fase do processo, o juiz deverá declarar de ofício a extinção da punibilidade, se esta for
reconhecida. Compulsando os autos, verifica-se que a(s) vítima(s) não compareceu(eram) em audiência
preliminar designada por este juízo. Desse modo, considerando a certidão constante nos autos,
informando que não houve a devida representação/ratificação dentro do prazo decadencial, verifica-se a
incidência do instituto da DECADÊNCIA, do direito de representar, provocando a extinção da punibilidade
do(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos do art. 38, do CPP c/c art. 107, IV, do CPB. Instado a se
manifestar, o Ministério Público requereu a declaração da decadência do direito de representar. Pelo
exposto, com fulcro no art. 38 do Código de Processo Penal, combinado com o art. 107, IV, do Código
Penal, julgo extinta a punibilidade do crime em relação ao(s) autor(es) do fato ROSELI PAZ ARAUJO, em
decorrência dos fatos constantes nos presentes autos, pela ocorrência da decadência do direito de
representar. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as anotações e comunicações
necessárias. Sem custas. P.R.I.C. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
Juíza de Direito, Titular da 4ª Vara do JECrim. PROCESSO: 00244261220198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
A??o: Termo Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:CARLA CAMURATI DE OLIVEIRA
RAIOL AUTOR DO FATO:VANIA VALERIA DA SILVA PANTOJA VITIMA:A. M. . Gabinete da 4ª Vara do
Juizado Especial Criminal de Belém Processo n. 00244261220198140401 Partes: CARLA CAMURATI DE
OLIVEIRA RAIOL; VANIA VALERIA DA SILVA PANTOJA. Decisão: Relatório dispensado com base no
permissivo legal do art. 81, §3º, da Lei nº 9.099/95. O direito de oferecer representação (ação penal
pública condicionada) deverá ser exercido no prazo de seis meses, a contar da data do conhecimento da
autoria da infração penal, consoante preceitua o art. 38 do CPP. Ademais, nos termos do art. 61 do CPP,
em qualquer fase do processo, o juiz deverá declarar de ofício a extinção da punibilidade, se esta for
reconhecida. Compulsando os autos, verifica-se que a(s) vítima(s) não compareceu(eram) em audiência
preliminar designada por este juízo. Desse modo, considerando a certidão constante nos autos,
informando que não houve a devida representação/ratificação dentro do prazo decadencial, verifica-se a
incidência do instituto da DECADÊNCIA, do direito de representar, provocando a extinção da punibilidade
do(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos do art. 38, do CPP c/c art. 107, IV, do CPB. Instado a se
manifestar, o Ministério Público requereu a declaração da decadência do direito de representar. Pelo
exposto, com fulcro no art. 38 do Código de Processo Penal, combinado com o art. 107, IV, do Código
Penal, julgo extinta a punibilidade do crime em relação ao(s) autor(es) do fato CARLA CAMURATI DE
834
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
OLIVEIRA RAIOL; VANIA VALERIA DA SILVA PANTOJA, em decorrência dos fatos constantes nos
presentes autos, pela ocorrência da decadência do direito de representar. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos com as anotações e comunicações necessárias. Sem custas. P.R.I.C. Belém, 17 de
novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito, Titular da 4ª Vara do JECrim.
PROCESSO: 00246427020198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:RODRIGO FERREIRA SARRAF VITIMA:D. P. P. .
Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo n. 00246427020198140401 Partes:
RODRIGO FERREIRA SARRAF; DORIEDSON PINTO FERREIRA. Decisão: Relatório dispensado com
base no permissivo legal do art. 81, §3º, da Lei nº 9.099/95. O direito de oferecer representação (ação
penal pública condicionada) deverá ser exercido no prazo de seis meses, a contar da data do
conhecimento da autoria da infração penal, consoante preceitua o art. 38 do CPP. Ademais, nos termos do
art. 61 do CPP, em qualquer fase do processo, o juiz deverá declarar de ofício a extinção da punibilidade,
se esta for reconhecida. Compulsando os autos, verifica-se que a(s) vítima(s) não compareceu(eram) em
audiência preliminar designada por este juízo. Desse modo, considerando a certidão constante nos autos,
informando que não houve a devida representação/ratificação dentro do prazo decadencial, verifica-se a
incidência do instituto da DECADÊNCIA, do direito de representar, provocando a extinção da punibilidade
do(a)(s) autor(a)(es) do fato, nos termos do art. 38, do CPP c/c art. 107, IV, do CPB. Instado a se
manifestar, o Ministério Público requereu a declaração da decadência do direito de representar. Pelo
exposto, com fulcro no art. 38 do Código de Processo Penal, combinado com o art. 107, IV, do Código
Penal, julgo extinta a punibilidade do crime em relação ao(s) autor(es) do fato RODRIGO FERREIRA
SARRAF, em decorrência dos fatos constantes nos presentes autos, pela ocorrência da decadência do
direito de representar. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as anotações e
comunicações necessárias. Sem custas. P.R.I.C. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA Juíza de Direito, Titular da 4ª Vara do JECrim. PROCESSO: 00264458820198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:FRANCISCO ALBERTO
FERREIRA DA SILVA VITIMA:N. S. N. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém
Processo n. 00264458820198140401 Partes: FRANCISCO ALBERTO FERREIRA DA SILVA; NATALICE
DA SILVA NOGUEIRA. Decisão: Relatório dispensado com base no permissivo legal do art. 81, §3º, da Lei
nº 9.099/95. O direito de oferecer representação (ação penal pública condicionada) deverá ser exercido no
prazo de seis meses, a contar da data do conhecimento da autoria da infração penal, consoante preceitua
o art. 38 do CPP. Ademais, nos termos do art. 61 do CPP, em qualquer fase do processo, o juiz deverá
declarar de ofício a extinção da punibilidade, se esta for reconhecida. Compulsando os autos, verifica-se
que a(s) vítima(s) não compareceu(eram) em audiência preliminar designada por este juízo. Desse modo,
considerando a certidão constante nos autos, informando que não houve a devida
representação/ratificação dentro do prazo decadencial, verifica-se a incidência do instituto da
DECADÊNCIA, do direito de representar, provocando a extinção da punibilidade do(a)(s) autor(a)(es) do
fato, nos termos do art. 38, do CPP c/c art. 107, IV, do CPB. Instado a se manifestar, o Ministério Público
requereu a declaração da decadência do direito de representar. Pelo exposto, com fulcro no art. 38 do
Código de Processo Penal, combinado com o art. 107, IV, do Código Penal, julgo extinta a punibilidade do
crime em relação ao(s) autor(es) do fato FRANCISCO ALBERTO FERREIRA DA SILVA, em decorrência
dos fatos constantes nos presentes autos, pela ocorrência da decadência do direito de representar. Após o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as anotações e comunicações necessárias. Sem custas.
P.R.I.C. Belém, 17 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito, Titular da
4ª Vara do JECrim. PROCESSO: 00265081620198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 17/11/2020 AUTOR DO FATO:MARCELO PINTO DA SILVA Representante(s): OAB
23600 - THAIS NAZARE MACHADO DE SOUSA CASTILHO (ADVOGADO) VITIMA:E. S. N. . Gabinete da
4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo n. 00265081620198140401 Partes: EDINELSON
DA SILVA NASCIMENTO; MARCELO PINTO DA SILVA. Decisão: Relatório dispensado com base no
permissivo legal do art. 81, §3º, da Lei nº 9.099/95. O direito de oferecer representação (ação penal
pública condicionada) deverá ser exercido no prazo de seis meses, a contar da data do conhecimento da
autoria da infração penal, consoante preceitua o art. 38 do CPP. Ademais, nos termos do art. 61 do CPP,
em qualquer fase do processo, o juiz deverá declarar de ofício a extinção da punibilidade, se esta for
reconhecida. Compulsando os autos, verifica-se que a(s) vítima(s) não compareceu(eram) em audiência
preliminar designada por este juízo. Desse modo, considerando a certidão constante nos autos,
informando que não houve a devida representação/ratificação dentro do prazo decadencial, verifica-se a
835
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ocorrência da decadência do direito de representar. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com
as anotações e comunicações necessárias. Sem custas. P.R.I.C. Belém, 17 de novembro de 2020.
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito, Titular da 4ª Vara do JECrim. PROCESSO:
00001949620208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO
FATO:JOAO AUGUSTO DE JESUS CORREA JUNIOR VITIMA:M. N. C. O. . Gabinete da 4ª Vara do
Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0000194-96.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os
autos à Secretaria para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18
de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim
da Capital. PROCESSO: 00002928120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:RAUL SOUZA GAMA VITIMA:O. E. . Gabinete da 4ª
Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0000292-81.2020.8.14.0401. Despacho:
Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta. Cumpra-
se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª
Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00009094120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:ALESSANDRO DE ANDRADE CORREA VITIMA:J. R.
C. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0000909-41.2020.8.14.0401.
Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta.
Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00012446020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:INES FERREIRA DE ALMEIDA AUTOR DO
FATO:JOSE GOMES DE ALMEIDA VITIMA:A. T. R. M. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial
Criminal de Belém Processo nº 0001244-60.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria
para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de
2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital.
PROCESSO: 00014853420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:ROBERTH BARROSO PINTO VITIMA:O. E. .
Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0001485-34.2020.8.14.0401.
Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta.
Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00015356020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:RENILDE CUNHA FERREIRA AUTOR DO
FATO:ROSANA DO SOCORRO OLIVEIRA DO CARMO VITIMA:D. C. L. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado
Especial Criminal de Belém Processo nº 0001535-60.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à
Secretaria para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de
novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da
Capital. PROCESSO: 00015676520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:MARCIA MARIA DA COSTA RODRIGUES VITIMA:G.
S. P. A. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0001567-
65.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência
preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00018083920208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:NEIDE ANA ANDRE
FREITAS VITIMA:O. E. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº
0001808-39.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada
audiência preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO:
00029411920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO
FATO:ADELSON BARBOSA DOS SANTOS VITIMA:O. E. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial
Criminal de Belém Processo nº 0002941-19.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria
838
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de
2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital.
PROCESSO: 00063950720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:REGINALDO ALVES DOS SANTOS VITIMA:L. G. M. .
Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0006395-07.2020.8.14.0401.
Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta.
Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00064011420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:DAVSON GILVANDRO COUTINHO SANTOS
VITIMA:J. B. M. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0006401-
14.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência
preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00094133620208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:JHONATHA VILHENA DE
SENA VITIMA:O. E. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0009413-
36.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência
preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00101703020208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:RAFAELA DOS SANTOS
LEMOS VITIMA:J. S. P. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº
0010170-30.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada
audiência preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO:
00109844220208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO
FATO:MARCIO PATRICK DA SILVA DIAS VITIMA:O. E. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial
Criminal de Belém Processo nº 0010984-42.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria
para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de
2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital.
PROCESSO: 00110043320208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:AXEL NASCIMENTO DE OLIVEIRA VITIMA:O. E. .
Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0011004-33.2020.8.14.0401.
Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta.
Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00110087020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:MARIA ALECY DA MOTTA FERREIRA VITIMA:O. E. .
Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0011008-70.2020.8.14.0401.
Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta.
Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00113663520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:ALFREDO GONCALVES MACHADO NETO
VITIMA:O. E. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0011366-
35.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência
preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00114633520208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:GILSON RODRIGUES
DA PAZ VITIMA:O. E. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0011463-
35.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência
preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00114685720208140401
839
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
autos. Pelo exposto, faço conclusos os presentes a Exma. Sra. Dra. Silvana Maria de Lima e Silva - Juíza
de Direito Titular da 4ª VJECrim. Belém, 18 de novembro de 2020. Márcio Silva Castro Diretor de
Secretaria PROCESSO: 00142200220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MÁRCIO SILVA CASTRO A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:ERICK SILVA DOS SANTOS VITIMA:P. C. S. .
CERTIDÃO Certifico, para os devidos fins, e em atendimento ao despacho, fica redesignada AUDIÊNCIA
PRELIMINAR para o dia 03.03.2021, às 10:10 horas. Ademais, quando da intimação do(a) autor(a) do
fato/querelado(a), este(a) será cientificado(a) acerca da necessidade de comparecer à audiência
acompanhada de advogado, na ausência do qual ser-lhe-á designado defensor público (art. 68, da Lei
9.099/95). Certifico, ainda, que o(a) autor(a) do fato/querelado(a) será cientificado(a) acerca da
necessidade de comparecer ao ato munido de um comprovante de residência e documento de
identificação com foto, nos termos do Provimento n.º 03/2007-CJRMB. Belém, 18 de novembro de 2021.
MÁRCIO SILVA CASTRO Diretor de Secretaria PROCESSO: 00149016920208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MÁRCIO SILVA CASTRO A??o:
Termo Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:THIAGO LIRA MIRANDA VITIMA:O. E. .
CERTIDÃO Certifico, para os devidos fins, e em atendimento ao despacho, fica redesignada AUDIÊNCIA
PRELIMINAR para o dia 26.04.2021, às 10:30 horas. Ademais, quando da intimação do(a) autor(a) do
fato/querelado(a), este(a) será cientificado(a) acerca da necessidade de comparecer à audiência
acompanhada de advogado, na ausência do qual ser-lhe-á designado defensor público (art. 68, da Lei
9.099/95). Certifico, ainda, que o(a) autor(a) do fato/querelado(a) será cientificado(a) acerca da
necessidade de comparecer ao ato munido de um comprovante de residência e documento de
identificação com foto, nos termos do Provimento n.º 03/2007-CJRMB. Belém, 18 de novembro de 2021.
MÁRCIO SILVA CASTRO Diretor de Secretaria PROCESSO: 00161193520208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
A??o: Termo Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:JOSE ROBERTO DA SILVA FERREIRA
VITIMA:T. S. O. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0016119-
35.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência
preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00168832120208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MÁRCIO SILVA
CASTRO A??o: Termo Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:EDINA CORREA MARQUES
VITIMA:E. B. S. . CERTIDÃO Certifico, para os devidos fins, que em atendimento ao despacho retro, tendo
a(s) parte(s) ELZADETH BEZERRA DA SILVA oferecido a devida REPRESENTAÇÃO, manifestando
interesse no prosseguimento do feito, fica designada AUDIÊNCIA PRELIMINAR para o dia 10.03.2021, às
09:50 horas. Ademais, quando da intimação do(a) autor(a) do fato/querelado(a), este(a) será
cientificado(a) acerca da necessidade de comparecer à audiência acompanhada de advogado, na
ausência do qual ser-lhe-á designado defensor público (art. 68, da Lei 9.099/95). Certifico, ainda, que o(a)
autor(a) do fato/querelado(a) será cientificado(a) acerca da necessidade de comparecer ao ato munido de
um comprovante de residência e documento de identificação com foto, nos termos do Provimento n.º
03/2007-CJRMB. Belém, 18 de novembro de 2020. MÁRCIO SILVA CASTRO Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00169736320198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o:
Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 18/11/2020 VITIMA:W. S. M. AUTOR DO FATO:EM
APURAÇÃO. Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0016973-
63.2019.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência
preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00177813420208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:ANA LUCIA DA SILVA
SANTOS VITIMA:S. S. S. F. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº
0017781-34.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada
audiência preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO:
00177821920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO
FATO:WANDA DO SOCORRO GOMES NEVES VITIMA:M. L. S. S. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado
Especial Criminal de Belém Processo nº 0017782-19.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à
Secretaria para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da
Capital. PROCESSO: 00178913320208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:ANTONIO MENDES GONCALVES JUNIOR
VITIMA:A. C. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0017891-
33.2020.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência
preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00202465020198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA A??o: Inquérito Policial em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A.
V. M. R. Representante(s): OAB 7555 - MARCIENE DE SOUZA LIMA (ADVOGADO) . Gabinete da 4ª
Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0020246-50.2019.8.14.0401. Despacho:
Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta. Cumpra-
se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª
Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00215940620198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Inquérito
Policial em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:PATRICIA CRISTINA MIRANDA RODRIGUES VITIMA:A. C. R.
L. S. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0021594-
06.2019.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência
preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00270027520198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:ALBERTO SILVA
FERREIRA VITIMA:O. E. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº
0027002-75.2019.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada
audiência preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 18 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO:
00270953820198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MÁRCIO SILVA CASTRO A??o: Termo Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO
FATO:WELLINGTON NAZARENO FEIO NEPOMUCENO VITIMA:J. M. F. M. . CERTIDÃO Certifico, para
os devidos fins, e em atendimento ao despacho, fica redesignada AUDIÊNCIA PRELIMINAR para o dia
03.03.2021, às 09:30 horas. Ademais, quando da intimação do(a) autor(a) do fato/querelado(a), este(a)
será cientificado(a) acerca da necessidade de comparecer à audiência acompanhada de advogado, na
ausência do qual ser-lhe-á designado defensor público (art. 68, da Lei 9.099/95). Certifico, ainda, que o(a)
autor(a) do fato/querelado(a) será cientificado(a) acerca da necessidade de comparecer ao ato munido de
um comprovante de residência e documento de identificação com foto, nos termos do Provimento n.º
03/2007-CJRMB. Belém, 18 de novembro de 2021. MÁRCIO SILVA CASTRO Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00275059620198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:ATILA RAFAELA AZEVEDO ABREU VITIMA:M. N. S.
A. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal Processo n. 0027505-96.2019.8.14.0401.
Despacho: Retornem os autos à secretaria para que certifique se houve oferecimento da queixa-crime
dentro do prazo decadencial. Após, seja designado audiência preliminar, conforme pauta. Belém, 18 de
novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito, titular da 4ª Vara do JECrim.
PROCESSO: 00275059620198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MÁRCIO SILVA CASTRO A??o: Termo
Circunstanciado em: 18/11/2020 AUTOR DO FATO:ATILA RAFAELA AZEVEDO ABREU VITIMA:M. N. S.
A. . CERTIDÃO Certifico, para os devidos fins, e em atendimento ao despacho, fica redesignada
AUDIÊNCIA PRELIMINAR para o dia 29.04.2021, às 10:10 horas. Ademais, quando da intimação do(a)
autor(a) do fato/querelado(a), este(a) será cientificado(a) acerca da necessidade de comparecer à
audiência acompanhada de advogado, na ausência do qual ser-lhe-á designado defensor público (art. 68,
da Lei 9.099/95). Certifico, ainda, que o(a) autor(a) do fato/querelado(a) será cientificado(a) acerca da
necessidade de comparecer ao ato munido de um comprovante de residência e documento de
identificação com foto, nos termos do Provimento n.º 03/2007-CJRMB. CERTIFICO, por fim, relativamente
ao delito do art. 140 do CP, e em atendimento ao despacho retro, que consultando o sistema de
acompanhamento processual (LIBRA), decorreu o prazo decadencial em 28.04.2020, sem que a vítima
tivesse oferecido a competente queixa-crime, nos termos do art. 38 do Código de Processo Penal. Belém,
18 de novembro de 2021. MÁRCIO SILVA CASTRO Diretor de Secretaria PROCESSO:
843
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
têm natureza cível ou criminal. Assiste razão ao órgão ministerial em alegar a incompetência deste
Juizado Especial Criminal, pois as medidas protetivas são tutelas de urgência autônomas, cujo objetivo é a
proteção de direitos fundamentais, como, por exemplo, a integridade física, psicológica, moral da pessoa
idosa e cercear a continuidade do ciclo de violência. Com efeito, as medidas protetivas em questão têm
como escopo a defesa do idoso e não do processo o qual este figura como vítima. Em razão disso, as
medidas protetivas são consideradas sui generis e de natureza satisfativa. Outrossim, o caráter autônomo
das medidas protetivas se revela na sua independência em relação à propositura de eventual ação cível
ou criminal em desfavor do ofensor. Com efeito, o arquivamento de Termo Circunstanciado de Ocorrência,
por exemplo, em virtude de realização de transação penal, não interfere na concessão ou extinção da
medida protetiva, podendo esta subsistir ainda que não haja persecução penal. Ademais, o Tribunal de
Justiça do Estado do Pará (TJE/PA), na decisão referente a um conflito de competência entre o Juízo de
Direito da Vara de Família Distrital de Icoaraci e o Juízo de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial Distrital
de Icoaraci, afirmou que na ausência de Vara Especializada do Idoso para processamento de questões
relativas ao Estatuto do Idoso, a competência é da Vara Cível. O referido raciocínio igualmente se aplica
ao caso em tela. Conflito de Competência nº 0030605-19.2015.8.14.0201: CONFLITO NEGATIVO DE
JURISDIÇÃO - ESTATUTO DO IDOSO - PEDIDO DE MEDIDAS PROTETIVAS - JUÍZO DE DIREITO DA
VARA DE FAMÍLIA DISTRITAL DE ICOARACI VERSUS JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CIVEL E
EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI/PA- COMPETÊNCIA DO JUÍZO CÍVEL RESIDUAL. I - Na
ausência de Vara Especializada do Idoso no Distrito de Icoaraci para o processamento e julgamento de
matérias e ações reguladas na Lei nº 10.741/03, a competência é da Vara Cível, por ser residual em
relação às competências específicas definidas nos arts. 105 a 115, da Lei Estadual nº 5.008 de
10.12.1981 e do art. 4º e 5º, da Resolução n. Resolução nº 023/2007-GP. II - Inaplicável as disposições do
art. 115, IV, da Lei nº 5.008/81 - Código Judiciário do Pará, devido o referido dispositivo de referir aos
feitos de jurisdição voluntária relativos à proteção das pessoas, o que não é caso dos autos. III - Conflito
negativo de competência conhecido para declarar competente do Juízo de Direito da 1ª Vara Cível e
Empresarial Distrital de Icoaraci/PA. (Tribunal Pleno, Relatora Maria Filomena de Almeida Buarque,
Julgado em 6/12/2016, publicado em 24/1/2017). Cumpre salientar, que a matéria em questão é tratada de
forma pacífica no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, havendo inclusive conflito de competência
entre juízos cíveis, conforme se depreende dos julgados abaixo colacionados: Ementa: APELAÇÃO
CÍVEL. FAMÍLIA. MEDIDA PROTETIVA. IDOSO. AGRESSOES PRATICADAS PELO FILHO. SITUAÇÃO
DE RISCO DEMONSTRADA. AFASTAMENTO DO AGRESSOR DO LAR E MANUTENÇÃO DE
DISTANCIAMENTO. SENTENÇA CONFIRMADA. APELAÇÃO DESPROVIDA (Apelação Cível Nº
70075078279, Sétima Câmara Cível,Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sandra Brisolara Medeiros,
Julgado em 22/11/2017) agravo de instrumento. medida protetiva em favor de idoso capaz. proibição de
aproximação de vizinho. INCOMPETÊNCIA DAS CÂMARAS INTEGRANTES DO 4° GRUPO CÍVEL. A
matéria de fundo em exame na presente ação, referente à proibição de aproximação de vizinho em
relação a idoso, que não é incapaz, é estranha à competência do 4º Grupo Cível (7ª e 8ª Câmaras Cíveis),
sendo da atividade jurisdicional de uma das Câmaras de Direito Privado não especificado, com o que deve
ser redistribuído o feito a uma das Câmaras integrantes dos Colendos 6º, 8º, 9º e 10º Grupos Cíveis (art.
11, § 2º, da Resolução n. 01/98). (Agravo de Instrumento Nº 70067827048, Oitava Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Des. Ricardo Moreira Lins Pastl, Julgado em 17/12/2015) Pelo exposto, acolho
as razões aduzidas pelo Ministério Público, e DECLINO DA COMPETÊNCIA para processar e julgar o
feito, e, por conseguinte, determino a remessa de cópia deste pedido para uma das Varas Cíveis da
Capital, a quem couber por distribuição, nos termos do art. 109, do CPP, com urgência. Quanto ao crime
de ameaça, defiro o pedido do Ministério Público, e DETERMINO A INTIMAÇÃO DA VÍTIMA para informar
em qual documento anexado estaria demonstrado tal delito, bem como apresente comprovação quanto a
data do ocorrido, para que se verifique o prazo decadencial, conforme art. 38 do CPP. Belém, 20 de
novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim
PROCESSO: 00140056020198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:WAGNER AMORIM DA ROCHA VITIMA:I. C. .
Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0014005-60.2019.8.14.0401.
Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta.
Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00148107620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MÁRCIO SILVA CASTRO A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumaríssimo em: 20/11/2020 QUERELANTE:LEONARDO FRANCO COSTA
Representante(s): OAB 13873 - SAMIRA HACHEM FRANCO COSTA (ADVOGADO)
846
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ademais, quando da intimação do(a) autor(a) do fato, este(a) será cientificado(a) acerca da necessidade
de comparecer à audiência acompanhada de advogado, na ausência do qual ser-lhe-á designado defensor
público (art. 68, da Lei 9.099/95). Certifico, ainda, que o(a) autor(a) do fato será cientificado(a) acerca da
necessidade de comparecer ao ato munido de um comprovante de residência e documento de
identificação com foto, nos termos do Provimento n.º 03/2007-CJRMB. Belém, 20 de novembro de 2020.
MÁRCIO SILVA CASTRO Diretor de Secretaria PROCESSO: 00179849320208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:DEIVSON CARLOS ALVES VITIMA:F.
C. S. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0017984-
93.2020.8.14.0401 Despacho: Acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se o oferecimento da
queixa-crime dentro do prazo decadencial, com fundamento no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a realização de audiências deve se restringir às matérias
urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento ou não de queixa-crime, certifique-se e façam os autos
conclusos. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de
Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO: 00181079120208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:ANTONIO ALDENOR MARTINS DE
OLIVEIRA VITIMA:U. B. C. T. M. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo
nº 0018107-91.2020.8.14.0401 Despacho: Acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se o
oferecimento da queixa-crime dentro do prazo decadencial, com fundamento no art. 19 da Portaria
Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a realização de audiências deve se
restringir às matérias urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento ou não de queixa-crime,
certifique-se e façam os autos conclusos. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA
DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO:
00181104620208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO
FATO:SERGIO VILLAR COSTA LIMA VITIMA:J. C. P. C. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial
Criminal de Belém Processo nº 0018110-46.2020.8.14.0401 Despacho: Acautelem-se os autos em
secretaria, aguardando-se o oferecimento da queixa-crime dentro do prazo decadencial, com fundamento
no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a realização de
audiências deve se restringir às matérias urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento ou não de
queixa-crime, certifique-se e façam os autos conclusos. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020.
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO:
00181295220208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO
FATO:FERNANDO AUGUSTO SALES DUARTE DA SILVA VALENTE VITIMA:L. S. L. . Gabinete da 4ª
Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0018129-52.2020.8.14.0401. Despacho:
Considerando o que dispõe no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, intime-se a
vítima, por meio de telefone, quando possível, para comparecer a secretaria deste Juizado, a fim de
informar se deseja prosseguir com o feito, bem como dar ciência quanto ao oferecimento da queixa-crime,
se for o caso. Frustrada a intimação da vítima, acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se o
oferecimento da queixa-crime/representação dentro do prazo decadencial, com fundamento no art. 19 da
Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a realização de audiências deve
se restringir às matérias urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento ou não de queixa-
crime/representação, certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação.
Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 4ª Vara do JECrim de Belém. PROCESSO: 00181381420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:DEMILSON DA SILVA ARAUJO VITIMA:L. D. B. B. .
Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0018138-14.2020.8.14.0401.
Despacho: Considerando o que dispõe no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
intime-se a vítima, por meio de telefone, quando possível, para comparecer a secretaria deste Juizado, a
fim de informar se deseja prosseguir com o feito, bem como dar ciência quanto ao oferecimento da queixa-
crime, se for o caso. Frustrada a intimação da vítima, acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se
o oferecimento da queixa-crime/representação dentro do prazo decadencial, com fundamento no art. 19 da
Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a realização de audiências deve
se restringir às matérias urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento ou não de queixa-
crime/representação, certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação.
848
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 4ª Vara do JECrim de Belém. PROCESSO: 00181789320208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:EDUARDO PRESTES BRITO VITIMA:D. M. G. .
Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0018178-93.2020.8.14.0401.
Despacho: Considerando o que dispõe no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
intime-se a vítima, por meio de telefone, quando possível, para comparecer a secretaria deste Juizado, a
fim de informar se deseja prosseguir com o feito, bem como dar ciência quanto ao oferecimento da queixa-
crime, se for o caso. Frustrada a intimação da vítima, acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se
o oferecimento da queixa-crime/representação dentro do prazo decadencial, com fundamento no art. 19 da
Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a realização de audiências deve
se restringir às matérias urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento ou não de queixa-
crime/representação, certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação.
Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 4ª Vara do JECrim de Belém. PROCESSO: 00181901020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:EDMILSON PACHECO FERREIRA VITIMA:J. C. C. G.
. Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0018190-10.2020.8.14.0401
Despacho: Acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se o oferecimento da queixa-crime dentro
do prazo decadencial, com fundamento no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a
qual determina que a realização de audiências deve se restringir às matérias urgentes. Decorrido o prazo,
havendo oferecimento ou não de queixa-crime, certifique-se e façam os autos conclusos. Cumpra-se.
Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara
do JECrim da Capital PROCESSO: 00182030920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:ANA CLAUDIA OLIVEIRA MONTEIRO VITIMA:R. S.
L. P. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0018203-
09.2020.8.14.0401. Despacho: Considerando o que dispõe no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, intime-se a vítima, por meio de telefone, quando possível, para comparecer a
secretaria deste Juizado, a fim de informar se deseja prosseguir com o feito, bem como dar ciência quanto
ao oferecimento da queixa-crime, se for o caso. Frustrada a intimação da vítima, acautelem-se os autos
em secretaria, aguardando-se o oferecimento da queixa-crime/representação dentro do prazo decadencial,
com fundamento no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a
realização de audiências deve se restringir às matérias urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento
ou não de queixa-crime/representação, certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério Público para
manifestação. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de
Direito Titular da 4ª Vara do JECrim de Belém. PROCESSO: 00182074620208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR/VITIMA:FABRICIO DA CRUZ PINHEIRO
AUTOR/VITIMA:WAGNER PEREIRA RIBEIRO. Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de
Belém Processo nº 0018207-46.2020.8.14.0401. Despacho: Considerando o que dispõe no art. 19 da
Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, intime-se a vítima, por meio de telefone, quando
possível, para comparecer a secretaria deste Juizado, a fim de informar se deseja prosseguir com o feito,
bem como dar ciência quanto ao oferecimento da queixa-crime, se for o caso. Frustrada a intimação da
vítima, acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se o oferecimento da queixa-
crime/representação dentro do prazo decadencial, com fundamento no art. 19 da Portaria Conjunta n.
15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a realização de audiências deve se restringir às
matérias urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento ou não de queixa-crime/representação,
certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Cumpra-se. Belém, 20 de
novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim de
Belém. PROCESSO: 00182118320208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:PAMELA THAYNAN SOUZA NUNES VITIMA:A. C. S.
R. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0018211-83.2020.8.14.0401.
Despacho: Considerando o que dispõe no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
intime-se a vítima, por meio de telefone, quando possível, para comparecer a secretaria deste Juizado, a
fim de informar se deseja prosseguir com o feito, bem como dar ciência quanto ao oferecimento da queixa-
crime, se for o caso. Frustrada a intimação da vítima, acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se
849
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara
do JECrim da Capital PROCESSO: 00189652520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR/VITIMA:FABIANE DOS PASSOS GOMES
AUTOR/VITIMA:THAIANA SUYAN COUTINHO CARVALHO. Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial
Criminal de Belém Processo nº 0018965-25.2020.8.14.0401. Despacho: Considerando o que dispõe no
art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, intime-se a vítima, por meio de telefone,
quando possível, para comparecer a secretaria deste Juizado, a fim de informar se deseja prosseguir com
o feito, bem como dar ciência quanto ao oferecimento da queixa-crime, se for o caso. Frustrada a
intimação da vítima, acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se o oferecimento da queixa-
crime/representação dentro do prazo decadencial, com fundamento no art. 19 da Portaria Conjunta n.
15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a realização de audiências deve se restringir às
matérias urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento ou não de queixa-crime/representação,
certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Cumpra-se. Belém, 20 de
novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim de
Belém. PROCESSO: 00189756920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:LEILA LAURA DIAS DA SILVA VITIMA:A. E. B. S. .
Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0018975-69.2020.8.14.0401.
Despacho: Considerando o que dispõe no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
intime-se a vítima, por meio de telefone, quando possível, para comparecer a secretaria deste Juizado, a
fim de informar se deseja prosseguir com o feito, bem como dar ciência quanto ao oferecimento da queixa-
crime, se for o caso. Frustrada a intimação da vítima, acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se
o oferecimento da queixa-crime/representação dentro do prazo decadencial, com fundamento no art. 19 da
Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a realização de audiências deve
se restringir às matérias urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento ou não de queixa-
crime/representação, certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação.
Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 4ª Vara do JECrim de Belém. PROCESSO: 00189834620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:VITOR BRENO DE SOUZA LEAL VITIMA:R. A. A. .
Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0018983-46.2020.8.14.0401
Despacho: Acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se o oferecimento da queixa-crime dentro
do prazo decadencial, com fundamento no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a
qual determina que a realização de audiências deve se restringir às matérias urgentes. Decorrido o prazo,
havendo oferecimento ou não de queixa-crime, certifique-se e façam os autos conclusos. Cumpra-se.
Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara
do JECrim da Capital PROCESSO: 00189981520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:ANDREY MONTALVAO VALERIO VITIMA:J. M. S. M.
. Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0018998-15.2020.8.14.0401.
Despacho: Considerando o que dispõe no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
intime-se a vítima, por meio de telefone, quando possível, para comparecer a secretaria deste Juizado, a
fim de informar se deseja prosseguir com o feito, bem como dar ciência quanto ao oferecimento da queixa-
crime, se for o caso. Frustrada a intimação da vítima, acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se
o oferecimento da queixa-crime/representação dentro do prazo decadencial, com fundamento no art. 19 da
Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a realização de audiências deve
se restringir às matérias urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento ou não de queixa-
crime/representação, certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação.
Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 4ª Vara do JECrim de Belém. PROCESSO: 00190389420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:CATIANI ALVES CALANDRINI VITIMA:E. R. S. L.
VITIMA:M. D. S. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0019038-
94.2020.8.14.0401. Despacho: Considerando o que dispõe no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, intime-se a vítima, por meio de telefone, quando possível, para comparecer a
secretaria deste Juizado, a fim de informar se deseja prosseguir com o feito, bem como dar ciência quanto
ao oferecimento da queixa-crime, se for o caso. Frustrada a intimação da vítima, acautelem-se os autos
854
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Cumpra-se. Belém, 20 de
novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim de
Belém. PROCESSO: 00192354920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:CLAUDIA CORREA DAS DORES AUTOR DO
FATO:CLEONICE CORREA DAS DORES AUTOR DO FATO:LUCIMEIRE CORREA DAS DORES
VITIMA:M. M. M. C. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0019235-
49.2020.8.14.0401 Despacho: Acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se o oferecimento da
queixa-crime dentro do prazo decadencial, com fundamento no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a realização de audiências deve se restringir às matérias
urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento ou não de queixa-crime, certifique-se e façam os autos
conclusos. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de
Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital PROCESSO: 00192476320208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:JONES KENNEDY SILVA DO ROSARIO
VITIMA:G. S. C. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0019247-
63.2020.8.14.0401. Despacho: Considerando o que dispõe no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, intime-se a vítima, por meio de telefone, quando possível, para comparecer a
secretaria deste Juizado, a fim de informar se deseja prosseguir com o feito, bem como dar ciência quanto
ao oferecimento da queixa-crime, se for o caso. Frustrada a intimação da vítima, acautelem-se os autos
em secretaria, aguardando-se o oferecimento da queixa-crime/representação dentro do prazo decadencial,
com fundamento no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a
realização de audiências deve se restringir às matérias urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento
ou não de queixa-crime/representação, certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério Público para
manifestação. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de
Direito Titular da 4ª Vara do JECrim de Belém. PROCESSO: 00192719120208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA
A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR/VITIMA:ANDREA ALMEIDA BARBOSA
AUTOR/VITIMA:LUZIA GUERRA CAVALCANTE FARIAS AUTOR/VITIMA:MARCIO DE SOUZA FARIAS
AUTOR DO FATO:EDUARDO ANDREY CAVALCANTE CLAUDINO. Gabinete da 4ª Vara do Juizado
Especial Criminal de Belém Processo nº 0019271-91.2020.8.14.0401 Despacho: Acautelem-se os autos
em secretaria, aguardando-se o oferecimento da queixa-crime dentro do prazo decadencial, com
fundamento no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a
realização de audiências deve se restringir às matérias urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento
ou não de queixa-crime, certifique-se e façam os autos conclusos. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de
2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital
PROCESSO: 00193593220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:IZAEL CONCEICAO PENICHE VITIMA:J. A. A. M. .
Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0019359-32.2020.8.14.0401.
Despacho: Considerando o que dispõe no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
intime-se a vítima, por meio de telefone, quando possível, para comparecer a secretaria deste Juizado, a
fim de informar se deseja prosseguir com o feito, bem como dar ciência quanto ao oferecimento da queixa-
crime, se for o caso. Frustrada a intimação da vítima, acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se
o oferecimento da queixa-crime/representação dentro do prazo decadencial, com fundamento no art. 19 da
Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a qual determina que a realização de audiências deve
se restringir às matérias urgentes. Decorrido o prazo, havendo oferecimento ou não de queixa-
crime/representação, certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação.
Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 4ª Vara do JECrim de Belém. PROCESSO: 00193792320208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:ERICK PATRICK DA SILVA BARBOSA VITIMA:E. B.
R. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0019379-23.2020.8.14.0401.
Despacho: Considerando o que dispõe no art. 19 da Portaria Conjunta n. 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
intime-se a vítima, por meio de telefone, quando possível, para comparecer a secretaria deste Juizado, a
fim de informar se deseja prosseguir com o feito, bem como dar ciência quanto ao oferecimento da queixa-
crime, se for o caso. Frustrada a intimação da vítima, acautelem-se os autos em secretaria, aguardando-se
o oferecimento da queixa-crime/representação dentro do prazo decadencial, com fundamento no art. 19 da
856
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
determina que a realização de audiências deve se restringir às matérias urgentes. Decorrido o prazo,
havendo oferecimento ou não de queixa-crime, certifique-se e façam os autos conclusos. Cumpra-se.
Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara
do JECrim da Capital PROCESSO: 00207886820198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:WELLINGTON BRUNO FERREIRA CARVALHO
VITIMA:P. H. D. A. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0020788-
68.2019.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência
preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00215586120198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE
LIMA E SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:DEBORAH PINTO
OLIVEIRA Representante(s): OAB 21369 - RODRIGO PINTO OLIVEIRA (ADVOGADO) VITIMA:N. P. .
Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0021558-61.2019.8.14.0401.
Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta.
Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00264727120198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:ALDENICE MIRANDA SERRA VITIMA:O. E. .
Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0026472-71.2019.8.14.0401.
Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência preliminar, conforme pauta.
Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA Juíza de Direito Titular
da 4ª Vara do JECrim da Capital. PROCESSO: 00296251520198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVANA MARIA DE LIMA E SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:ANDREA MARIA DA SILVA RIBEIRO AUTOR DO
FATO:JOAO PAULO DA SILVA RIBEIRO AUTOR DO FATO:JOAO PEDRO DA SILVA RIBEIRO
VITIMA:D. S. S. . Gabinete da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém Processo nº 0029625-
15.2019.8.14.0401. Despacho: Retornem os autos à Secretaria para que seja designada audiência
preliminar, conforme pauta. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. SILVANA MARIA DE LIMA E
SILVA Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do JECrim da Capital.
858
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
TURMAS RECURSAIS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-8310.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão (Id nº ), conforme
§1º, art. 5º da Lei 11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
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MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
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INTIMAÇÃO
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Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência da Decisão Monocrática (Id nº ), conforme
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Nome: TATHIANA ASSUNCAO PRADO OAB: 14531/PA Participação: RECORRIDO Nome: BANCO OLE
BONSUCESSO CONSIGNADO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: CARLOS ROBERTO DE
SIQUEIRA CASTRO OAB: 20283/RJ Participação: ADVOGADO Nome: CASSIO CHAVES CUNHA OAB:
12268/PA
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SOUZA Participação: ADVOGADO Nome: CEZAR AUGUSTO REZENDE RODRIGUES OAB: 8060
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Com fundamento no inciso II do art. 152 do Código de Processo Civil, no Provimento nº 006/2006-
CJRMB, bem como no princípio da celeridade processual (art. 2º da Lei nº 9.099/95), INTIMO a parte
exequente no prazo de 5(cinco) dias a fim de se manifestar do valor depositado pela executada.
Ananindeua(PA), 23 de Novembro de 2020
GEMAQUE JUNIOR (ADVOGADO) . Vistos e etc., Considerando o teor da petição de fls.87/88 e certidão
de fl.89, junte-se aos autos o ato de publicação da sentença de fls.84/86, para verificar se é caso de
desconstituição do trânsito em julgado(fl.89). Após, conclusos para análise do pedido de fls.90/93.
Cumpra-se. Ananindeua, 09 de novembro de 2020. ROSA MARIA MOREIRA DA FONSECA Juíza de
Direito Titular da 1ª VJEC de Ananindeua PROCESSO: 00024013520138140944 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSA MARIA MOREIRA DA FONSECA A??o:
Cumprimento de sentença em: 16/11/2020 RECLAMANTE:JOAO EDSON FARIAS DA COSTA
Representante(s): OAB 15478 - ALESSANDRA ALVES FERRAZ (ADVOGADO) RECLAMADO:HARLEY
ROBERTO PALHETA CUNHA Representante(s): OAB 16624 - CLAUDIO RICARDO ALVES DE ARAUJO
(ADVOGADO) . DECISÃO Vistos e etc. 1. Considerando a manifestação do exequente, e em observância
a ordem legal fixada no art.835, NCPC, determino a tentativa de penhora de ativos financeiros via
BACENJUD e RENAJUD, conforme relatórios de protocolamento que seguirão anexos a esta decisão; 2.
Sendo frutíferas as tentativas de penhora de valores ou de veículos, servirá o recibo de seus
protocolamentos como termo de penhora, do qual deverá a secretaria intimar o executado para, caso
queira, apresentar impugnação no prazo legal. Neste ponto, saliento que, se encontrado algum veículo,
também deverá a secretaria proceder a expedição de mandado de avaliação à ser cumprido por Oficial de
Justiça; 3. Frise-se que deverá a secretaria intimar o exequente em todos os possíveis resultados acima
evidenciados, considerando inclusive o endereço constante do cadastro junto ao sistema RENAJUD; 6.
P.R.I.C. Ananindeua, 10 de novembro de 2020. ROSA MARIA MOREIRA DA FONSECA Juíza de Direito
Titular da 1ª VJEC de Ananindeua PROCESSO: 00007983420078140944 PROCESSO ANTIGO:
200710005883 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSA MARIA MOREIRA DA
FONSECA A??o: AÇÃO DE COBRANÇA em: 17/11/2020 RECLAMADO:BRADESCO AUTO
COMPANHIA SEGUROS SA Representante(s): OAB 8525 - IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOR
(ADVOGADO) RECLAMADO:CAMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS Representante(s): OAB 8525 -
IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOR (ADVOGADO) MARIA DAS GRACAS MAUES DA GAMA
(ADVOGADO) RECLAMADO:PORTO DE SEGURO CIA DE SEGUROS GERAIS Representante(s): OAB
8525 - IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOR (ADVOGADO) RECLAMADO:ITAU SEGUROS
Representante(s): OAB 8525 - IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOR (ADVOGADO)
RECLAMANTE:VALNIR CARVALHO PACHECO Representante(s): FABRICIO BACELAR MARINHO
(ADVOGADO) RECLAMANTE:MILENE DOS SANTOS BENTO Representante(s): FABRICIO BACELAR
MARINHO (ADVOGADO) . DECISÃO Satisfeitos os requisitos de admissibilidade, nos moldes do artigo
42, § 1º, da Lei nº 9.099/95, conforme Certidão de fls. 82, verso, recebo o Recurso Inominado interposto
pela parte Promovente apenas no efeito devolutivo, com fulcro no art. 43 do digesto e Enunciado 166 do
FONAJE. Deixo de receber as Contrarrazões, eis que intempestivas, conforme certidão de lavra do Diretor
de Secretaria às fls. 96. Remetam-se os autos à Turma Recursal com as cautelas de praxe. Cumpra-se.
Ananindeua-PA, 13 de novembro de 2020. ROSA MARIA MOREIRA DA FONSECA Juiza de Direito, titular
da 1ª VJEC de Ananindeua PROCESSO: 00014596620148140944 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSA MARIA MOREIRA DA FONSECA A??o:
Procedimento do Juizado Especial Cível em: 17/11/2020 RECLAMANTE:TEREZINHA DE JESUS GAMA
SOUSA Representante(s): OAB 7875 - JAMIL GAMA SOUZA (ADVOGADO) RECLAMADO:PROJETO
IMOBILIARIO VIVER CASTANHEIRA SPE LTDA Representante(s): OAB 108112 - FERNANDO
MOREIRA DRUMMOND TEIXEIRA (ADVOGADO) RECLAMADO:CONSTRUTORA INPAR. SENTENÇA
Vistos, etc., Dispensado o relatório, com fulcro no art.38 da Lei nº9099/95. Opôs a reclamante às fls.
294/296 embargos de declaração em face da sentença prolatada nos autos(fls.290/293), alegando a
ocorrência de omissão no julgado, quanto a ausência de posicionamento do juízo em relação a pedido de
inversão do ônus da prova, além de suposto erro material, que consistiu na manifestação do juízo acerca
de hipótese não descrita na inicial. A reclamada PROJETO IMOBILIÁRIO VIVER ANANINDEUA SPE85
LTDA., por sua vez, opôs embargos às fls.298/307, limitando-se a contestar a aplicação da revelia, diante
da alegação de que o juízo teria analisado erroneamente os documentos juntados aos autos. Inicialmente,
cabe analisar a interposição do recurso de Embargos de Declaração, com fundamento no art. 1.022 do
Código de Processo Civil, in verbis: Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão
judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão
sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material. Como visto,
em nosso sistema processual os embargos de declaração objetivam o esclarecimento de obscuridade,
suprimento de alguma omissão, eliminação de contradição ou correção de erro material existente no
julgado, todavia, sem adentrar na questão meritória, a qual, verbi gratia, é atacável pela via da apelação, in
casu, recurso inominado. Portanto, trata-se de recurso com fundamentação vinculada. No caso em
análise, compulsando a sentença guerreada, constato, quanto aos embargos opostos pela reclamante,
866
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
que a ausência de manifestação expressa acerca do pedido de inversão do ônus da prova é perfeitamente
suprida pelos argumentos expostos no decisium em face da ausência de lastro probatório bastante a
comprovar os fatos constitutivos de seu direito, em que pese a decretação da revelia. Veja-se: ¿Assim,
esclarecendo-se que a revelia, embora decretada, não exime a demandante de comprovar os fatos
constitutivos de seu direito, nem faz presumir verdadeiros os fatos se do contrário resultar a convicção do
juiz, e constatando que não há nos autos elemento probatório capaz de corroborar as alegações da
exordial, não tendo a demandante se desvencilhado do ônus de comprovar os fatos constitutivos do direito
postulado, nos termos do art.373, I, do NCPC, o que rende ensejo a improcedência do pedido.¿. De outro
lado, constato inexistir o alegado erro material no jugado, mormente porque aponta o embargante um
excerto que consiste especificamente em uma ementa de jurisprudência colacionada ao corpo da
sentença guerreada, com o fim de reforçar o posicionamento adotado no decisium, a qual, referindo a
outro processo, não deve, por óbvio, guardar obrigatoriamente inteira relação com a demanda. Quanto aos
embargos de declaração do reclamado igualmente não vislumbro a ocorrência de omissão, contradição,
obscuridade, sequer de erro material passíveis de correção pela via eleita, tratando-se, em verdade, de
mera insatisfação com a decretação de sua revelia nos autos. Assim, se o embargante alega o erro de
julgamento ou erro de procedimento, é necessário que entre com recurso cabível para reformulação em
parte ou em toda a sentença, posto que a via recursal eleita é inadequada para o pleito. Neste sentido:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO E OBSCURIDADE.
INEXISTÊNCIA. REDISCUSSÃO DE MÉRITO. IMPOSSIBILIDADE. I - Inexistindo qualquer omissão,
contradição ou obscuridade na decisão, imperiosa é a rejeição de Embargos de Declaração, ainda mais
quando seu verdadeiro desiderato é a rediscussão do mérito da causa devidamente resolvido. II -
Embargos de Declaração rejeitados. Acórdão mantido na forma como lançado. Aplicação de multa de 2%,
uma vez constatado o intuito meramente protelatório?. (TJ-AM - ED: 00035315320168040000 AM
0003531-53.2016.8.04.0000, Relator: Nélia Caminha Jorge, Data de Julgamento: 19/09/2016, Terceira
Câmara Cível, Data de Publicação: 19/09/2016). Com base nessas razões expostas, CONHEÇO dos
embargos, mas os REJEITO, por inexistir omissão, obscuridade, contradição ou erro material corrigível por
esta via, conforme determina o artigo 1022 do NCPC, mantendo a sentença de fls.290/293 nos termos em
que fora prolatada. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ananindeua, PA, 09 de novembro de 2020. ROSA
MARIA MOREIRA DA FONSECA Juíza de Direito Titular da 1ª VJEC de Ananindeua PROCESSO:
00009180920098140944 PROCESSO ANTIGO: 200910001160
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSA MARIA MOREIRA DA FONSECA A??o:
Cumprimento de sentença em: 20/11/2020 RECLAMANTE:PEDRO PAULO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 4543 - AFONSO DE MELO SILVA (ADVOGADO) RECLAMADO:MARIA DA
GLORIA DA SILVA SANTOS Representante(s): OAB 19479 - SUELEN KARINE CABECA BAKER
(ADVOGADO) . DECISÃO Vistos e etc. 1. Considerando a manifestação do exequente, e em observância
a ordem legal fixada no art.835, NCPC, determino nova tentativa de penhora de ativos financeiros via
BACENJUD e RENAJUD, conforme relatórios de protocolamento que seguirão anexos a esta decisão; 2.
Sendo frutíferas as tentativas de penhora de valores ou de veículos, servirá o recibo de seus
protocolamentos como termo de penhora, do qual deverá a secretaria intimar o executado para, caso
queira, apresentar impugnação no prazo legal. Neste ponto, saliento que, se encontrado algum veículo,
também deverá a secretaria proceder a expedição de mandado de avaliação a ser cumprido por Oficial de
Justiça; 3. Quanto ao pedido do exequente formulado no item 4 da petição supra, este Juízo já se
posicionou, inclusive encontra-se disponibilizada certidão de crédito à fl.224; 5. P.R.I.C. Ananindeua, 13 de
novembro de 2020. ROSA MARIA MOREIRA DA FONSECA Juíza de Direito Titular da 1ª VJEC de
Ananindeua
867
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
publicada no Diário de Justiça do dia 02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude
das peculiaridades dos processos de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são
realizadas, em regra, audiências pré-processuais, que demandam a presença das partes para que se
busque a conciliação, princípio basilar da Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos
Juizados Especiais Criminais versam sobre infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são
curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com a devida urgência e havendo demora na solução dos
conflitos, pode vir a restar comprometida a própria prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se
levar também em conta que a maioria das partes envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial
não dispõem dos meios tecnológicos necessários para participar de audiências por meio de
videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a urgência e a necessidade da realização de
audiências presenciais para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais
Criminais. Em seguida, os autores do fato presentes informaram que Cláudio Alain Ferreira Martins faleceu
no mês de março do ano em curso. A seguir, os presentes foram cientificados da ausência justificada do
Ministério Público, impossibilitando a continuidade da presente audiência. DELIBERAÇÃO: ¿1)
Considerando a ausência do Ministério Público, redesigno a audiência para o dia 1º/07/2021, às 9h40min;
2) Dê ciência à Defensoria Pública e ao Ministério Público; 3) Intimados os autores do fato presentes.¿
Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, _____________, Saulo Ribeiro, Analista
Judiciário, digitei e subscrevi.///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
___________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua
AUTOR DO FATO: __________________________________________ AUTOR DO FATO:
__________________________________________ PROCESSO: 00149950920188140006 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA SOARES A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
DENUNCIADO:TRADELINK MADEIRAS LIMITADA Representante(s): OAB 8059 - CLAUDIO AUGUSTO
DE AZEVEDO MEIRA (ADVOGADO) OAB 17300 - CARLOS ALBERTO DE ALMEIDA CAMPOS
(ADVOGADO) OAB 26949 - CAROLINA DE SOUZA RICARDINO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DO JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL Ref.: Processo nº 0014995-09.2018.814.0006 DESPACHO 1) Tendo em vista a
necessidade de readequação da pauta em razão do retorno à primeira etapa da retomada das atividades
presenciais, conforme Portaria nº 2411/200-GP de 03/11/2020 (previsão de elevação do risco
epidemiológico para o novo coronavírus) e considerando, ainda, a manifestação de fls. 56/57, redesigno a
audiência para o dia 24/02/2020, às 09h10min. 2) Exclua da pauta o ato designado para o dia 19/11/2020,
às 10h00min. 3) Renove as diligências de fl. 48 no que se refere aos itens `2¿, `3¿, `4¿ e `5¿.
Ananindeua(PA), 18 de novembro de 2020. ALINE CORRÊA SOARES JUÍZA DE DIREITO PROCESSO:
00014411120208140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALINE CORREA SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 19/11/2020 AUTOR DO FATO:JOSE DIEGO
DOS SANTOS FONSECA VITIMA:P. A. R. N. C. AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DE JULIA
SEFFER AUTOR DO FATO:SARA SIMONE DOS SANTOS FONSECA VITIMA:L. V. N. B. . PODER
JUDICIARIO VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA TCO. Nº.
0001441-11.2020.814.0952 (285/20) AUTORES DO FATO: JOSÉ DIEGO DOS SANTOS FONSECA -
Ausente SARA SIMONE DOS SANTOS FONSECA - Ausente VÍTIMAS: LARISSA VITÓRIA
NASCIMENTO BARBOSA - Ausente PAULO ANDRÉ RODRIGUES NASCIMENTO COSTA - Ausente
TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 12(doze) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte (2020), na
sala de audiência desta Vara de Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estavam presentes a
Juíza de Direito, Drª. ALINE CORRÊA SOARES e o Promotor de Justiça Dr. EDUARDO FALESI.
Ausentes as vítimas e os autores do fato, aos quais se imputa a prática do crime tipificado no art. 147 do
CPB. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº
015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia 02/07/2020, justifica
a realização da presente audiência em virtude das peculiaridades dos processos de competência dos
Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra, audiências pré-processuais, que
demandam a presença das partes para que se busque a conciliação, princípio basilar da Lei nº 9.099/95.
Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais Criminais versam sobre infrações cujos
prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com a devida
urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar comprometida a própria prestação
jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que a maioria das partes envolvidas em
feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios tecnológicos necessários para participar
de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a urgência e a
necessidade da realização de audiências presenciais para a solução dos conflitos de interesse de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
competência dos Juizados Especiais Criminais. Ato contínuo, constatou-se que os autores do fato e as
vítimas, embora cientes da presente audiência, conforme certidões de fls. 30 e 33-v, não apresentaram
nenhuma justificativa para o não comparecimento. Na sequência, o Ministério Público se manifestou nos
seguintes termos: ¿MM. Juíza, tendo em vista que o presente procedimento versa também sobre crime
tipificado no art. 129 do CPB, praticado contra a vítima Larissa Vitória Nascimento Barbosa, a qual não
realizou exame de corpo de delito, conforme declarado à fl. 08, o Ministério Público requer que seja
certificado nos autos se houve oferecimento de representação pelas vítimas relativamente aos crimes
tipificados nos arts. 129 e 147, ambos do CPB. Caso negativo, requer desde já a extinção da punibilidade
dos autores do fato em virtude da incidência do instituto da decadência¿. Ato contínuo passou a MM. Juíza
a deliberar. DELIBERAÇÃO: ¿1) Certifique se houve oferecimento de representação pelas vítimas
relativamente aos fatos narrados no presente procedimento; 2) Após, faça conclusão dos autos¿. E como
nada mais houvesse, eu, _________________ Lígia Souza, analista judiciário, digitei e subscrevi. ////////////
__________________________________________ Juíza de Direito Promotor de Justiça:
____________________________________________ PROCESSO: 00026484520208140952
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA
SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 19/11/2020 AUTORIDADE POLICIAL:SECCIONAL UNBANA
DO PAAR VITIMA:M. N. R. S. Representante(s): OAB 27964 - AGERICO HILDO VASCONCELOS DOS
SANTOS (ADVOGADO) AUTOR DO FATO:PAULO ROBERTO SANCHES. TCO. nº. 0002648-
45.2020.814.0952 (429/20) AUTOR DO FATO: PAULO ROBERTO SANCHES - RG nº. 162047 PC/PA
VÍTIMA: MARIA DE NAZARÉ DOS REIS SOUSA - RG nº. 2833420 PC/PA Advogado: Dr. Agerico Hildo
Vasconcelos dos Santos, OAB/PA- 27964 AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos 18(dezoito) dias do mês de
novembro do ano de dois mil e vinte (2020), na sala de audiência desta Vara de Juizado Especial Criminal
de Ananindeua, estavam presentes a Juíza de Direito, Drª. ALINE CORREA SOARES, a vítima e autor do
fato, ao qual se imputa a prática do crime previsto no artigo 140 do CPB. Ausente o Ministério Público
justificadamente. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da Portaria
Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia
02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude das peculiaridades dos processos de
competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra, audiências pré-
processuais, que demandam a presença das partes para que se busque a conciliação, princípio basilar da
Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais Criminais versam sobre
infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com
a devida urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar comprometida a própria
prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que a maioria das partes
envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios tecnológicos necessários
para participar de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a
urgência e a necessidade da realização de audiências presenciais para a solução dos conflitos de
interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. Em seguida, após ouvir os esclarecimentos
sobre a possibilidade de composição dos danos ou de aceitação da proposta de aplicação imediata de
pena não privativa de liberdade, a vítima demonstrou interesse em dar prosseguimento ao feito. Em
seguida, foi dado conhecimento às partes sobre a impossibilidade de prosseguimento da audiência em
virtude da ausência justificada do Ministério Público. Fica a vítima cientificada de que deverá apresentar
queixa-crime dentro do prazo decadencial para que se possa dar prosseguimento ao feito, devendo ser
recolhidas custas processuais. Na sequência, a MM. Juíza passou a deliberar. DELIBERAÇÃO: ¿1)
Acautele os autos em secretaria até o oferecimento de queixa-crime pela vítima dentro do prazo
decadencial; 2) Após a manifestação da vítima ou o decurso do prazo, faça conclusão dos autos¿. Nada
mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, _____________, Lígia Souza, Analista Judiciário,
digitei e subscrevi. /////////////////////////// ___________________________________________ Juíza de Direito
Vítima: ______________________________________________ Advogado:
_______________________________________________ Autor do Fato:
_______________________________________________ PROCESSO: 00027697320208140952
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA
SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 19/11/2020 AUTOR DO FATO:JOSIVALDO LISBOA DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 13137-B - ANA PAULA ALMEIDA LIMA (ADVOGADO) AUTORIDADE
POLICIAL:DELEGACIA DE PROTECAO AO IDOSO VITIMA:M. F. M. P. Representante(s): OAB 10781 -
MARCO ANTONIO PINA DE ARAUJO (ADVOGADO) . TCO. nº. 0002769-73.2020.814.0952 (498/20)
AUTOR DO FATO: JOSIVALDO LISBOA DE OLIVEIRA - RG nº. 3077058 PC/PA Advogado(a): Dra. Ana
Paula Almeida Lins, OAB/PA - 13137-B VÍTIMA: MARIA DE FÁTIMA MENEZES PESTANA, RG nº.
3510439PC/PA Advogado(a): Dr. Marco Antônio Pina de Araújo, OAB/PA - 10781 TERMO DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
AUDIÊNCIA Aos 18(dezoito) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte (2020), na sala de
audiência desta Vara de Juizado Especial Criminal de Ananindeua, estavam presentes a Juíza de Direito,
Drª. ALINE CORREA SOARES, a vítima e o autor do fato, ao qual se imputa a prática do crime previsto no
art. 96, §1º, da Lei 10.741/2003, acompanhados de advogado. Ausente o Ministério Público
justificadamente. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da Portaria
Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia
02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude das peculiaridades dos processos de
competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra, audiências pré-
processuais, que demandam a presença das partes para que se busque a conciliação, princípio basilar da
Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais Criminais versam sobre
infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com
a devida urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar comprometida a própria
prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que a maioria das partes
envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios tecnológicos necessários
para participar de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a
urgência e a necessidade da realização de audiências presenciais para a solução dos conflitos de
interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. Em seguida, perguntado à vítima sobre seu
interesse na ação, declarou que deseja prosseguir com o feito. Ato contínuo, perguntado ao autor do fato
se possui interesse em aceitar proposta de transação penal, declarou que sim. Em seguida, foi dado
conhecimento às partes sobre a impossibilidade de prosseguimento do feito em virtude da ausência
justificada do Ministério Público. Na sequência, a MM. Juíza passou a deliberar. DELIBERAÇÃO: ¿1)
Designo nova audiência para o dia 10/05/2021, às 09h10; 2) Junte aos autos a certidão de antecedentes
criminais do autor do fato; 3) Ciente as partes presentes¿. Nada mais havendo, foi encerrado o presente
termo. Eu, _____________, Lígia Souza, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. //////////////////////////
_______________________________________ Juíza de Direito Vítima:
____________________________________________ Advogado:
_____________________________________________ Autor do fato:
____________________________________________ Advogada:
_____________________________________________ PROCESSO: 00028433520178140952
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA
SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 19/11/2020 AUTOR DO FATO:HAILTON BALGA CARDOSO
Representante(s): OAB 12035 - DANIELLA COLLARES MAESTRI PESSOA (ADVOGADO) VITIMA:J. B.
C. Representante(s): OAB 16959 - RODRIGO ALAN ELLERES MORAES (ADVOGADO) . TCO. Nº.
0002843-35.2017.814.0952 (528/17) AUTOR DO FATO: HAILTON BALGA CARDOSO, RG nº. SSP/PA
Advogado(a): Dr. Rodrigo Alan Elleres Moraes, OAB/PA- 16959 VÍTIMA: JÚNIOR BATISTA
CAVALCANTE - RG nº. 4699236 PC/PA TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 19(dezenove) dias do mês de
novembro do ano de dois mil e vinte (2020), na sala de audiência desta Vara de Juizado Especial Criminal
de Ananindeua, estavam presentes a Juíza de Direito, Drª. ALINE CORREA SOARES, o Promotor de
Justiça Dr. EDUARDO FALESI, a vítima e o autor do fato, ao qual se imputa a prática do crime previsto no
artigo 129 do CPB. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da Portaria
Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia
02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude das peculiaridades dos processos de
competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra, audiências pré-
processuais, que demandam a presença das partes para que se busque a conciliação, princípio basilar da
Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais Criminais versam sobre
infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com
a devida urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar comprometida a própria
prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que a maioria das partes
envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios tecnológicos necessários
para participar de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a
urgência e a necessidade da realização de audiências presenciais para a solução dos conflitos de
interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. Em seguida, após ouvir os esclarecimentos
sobre a possibilidade de composição dos danos ou de aceitação da proposta de aplicação imediata de
pena não privativa de liberdade, a vítima demonstrou interesse em dar prosseguimento ao feito, ratificando
sua representação contra o autor pelo crime de lesão corporal (fl. 24). Entretanto as partes requereram a
designação de novo ato, aguardando a remessa, pela 3ª Vara Criminal de Ananindeua, do processo nº.
0006244-67.2017.814.0006 que tramita naquela Vara, em que o Sr. Hailton Balga Cardoso é vítima e o Sr.
Júnior Batistas Cavalcante é autor do fato, para que possam realizar composição civil. O Ministério Público
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
nada opôs. Na sequência, a MM. Juíza passou a deliberar. DELIBERAÇÃO: ¿1) Designo nova audiência
preliminar para o dia 16/08/2021, às 10h20; 2) Junte aos autos a certidão de antecedentes criminais do
autor do fato; 3) Ficam intimadas as partes presentes¿. Nada mais havendo, foi encerrado o presente
termo. Eu, _____________, Lígia Souza, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. ///////////////////////
______________________________________ Juíza de Direito Promotor de Justiça:
___________________________________________ Vítima:
___________________________________________ Autor do fato:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________ PROCESSO: 00029212420208140952 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA SOARES A??o:
Termo Circunstanciado em: 19/11/2020 AUTOR DO FATO:MARIA DILEUSA GIL DE MENDONCA
VITIMA:F. S. F. S. Representante(s): OAB 6198 - NILTES NEVES RIBEIRO (ADVOGADO) AUTORIDADE
POLICIAL:UIPP ICUI GUAJARA. TCO. Nº. 0002921-24.2020.814.0952 (511/20) AUTORA DO FATO:
MARIA DILEUSA GIL DE MENDONÇA, RG nº. 5903297 PC/PA VÍTIMA: FÁTIMA DO SOCORRO
FERREIRA DA SILVA, RG nº. 2523610 SSP/PA Advogado(a): Dra. NiltesNeves Ribeiro, OAB/PA- 6198
TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 19(dezenove) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte (2020),
na sala de audiência desta Vara de Juizado Especial Criminal de Ananindeua, estavam presentes a Juíza
de Direito, Drª. ALINE CORREA SOARES, o Promotor de Justiça Dr. EDUARDO FALESI, a vítima e
autora do fato, a quem se imputa a prática do crime previsto no art. 140 do CPB. Aberta a audiência, a
MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
de 21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia 02/07/2020, justifica a realização da presente
audiência em virtude das peculiaridades dos processos de competência dos Juizados Especiais Criminais,
nos quais são realizadas, em regra, audiências pré-processuais, que demandam a presença das partes
para que se busque a conciliação, princípio basilar da Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de
competência dos Juizados Especiais Criminais versam sobre infrações cujos prazos prescricionais e
decadenciais são curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com a devida urgência e havendo demora
na solução dos conflitos, pode vir a restar comprometida a própria prestação jurisdicional do Estado. Por
fim, há que se levar também em conta que a maioria das partes envolvidas em feitos que tramitam por
esta vara judicial não dispõem dos meios tecnológicos necessários para participar de audiências por meio
de videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a urgência e a necessidade da realização de
audiências presenciais para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais
Criminais. Em seguida, após ouvir os esclarecimentos sobre a possibilidade de composição dos danos ou
de aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade, a vítima demonstrou
interesse em dar prosseguimento ao feito. Ato contínuo, o Ministério Público se manifestou nos seguintes
termos: ¿MM. Juíza, o Ministério Público requer que os autos permaneçam em secretaria aguardando o
oferecimento de queixa-crime no prazo decadencial¿. Fica a vítima cientificada que, no tocante ao crime
contra a honra, deverá apresentar queixa-crime dentro do prazo decadencial para que se possa dar
prosseguimento ao feito, devendo ser recolhidas custas processuais. Na sequência, a MM. Juíza passou a
deliberar. DELIBERAÇÃO: ¿1) Cumpra o requerido pelo Ministério Público; 2) Após a manifestação da
vítima ou o decurso do prazo, faça conclusão dos autos¿. Nada mais havendo, foi encerrado o presente
termo. Eu, _____________, Lígia Souza, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. //////////////////////////////
__________________________________ Juíza de Direito Promotor de Justiça:
____________________________________________ Vítima:
_____________________________________________ Advogada:
_____________________________________________ Autora do Fato:
_____________________________________________ PROCESSO: 00029472220208140952
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA
SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 19/11/2020 AUTOR DO FATO:BARBARA GESSICA DE
MIRANDA LINS VITIMA:M. L. S. C. AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA CIDADE NOVA. TCO. Nº.
0002947-22.2020.814.0952 (552/20)/20) AUTORA DO FATO: BÁRBARA GÉSSICA DE MIRANDA LINS -
RG nº. 6611420 PC/PA VÍTIMA: MURILO LUCAS SILVA DA COSTA - RG nº.6061325 PC/PA TERMO DE
AUDIÊNCIA Aos 19(dezenove) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte (2020), na sala de
audiência desta Vara de Juizado Especial Criminal de Ananindeua, estavam presentes a Juíza de Direito,
Drª. ALINE CORREA SOARES, o Promotor de Justiça Dr. EDUARDO FALESI, a vítima e a autora do fato,
à qual se imputa a prática da contravenção penal prevista no art. 21 da LCP. Aberta a audiência, a MM.
Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de
21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia 02/07/2020, justifica a realização da presente audiência
em virtude das peculiaridades dos processos de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
são realizadas, em regra, audiências pré-processuais, que demandam a presença das partes para que se
busque a conciliação, princípio basilar da Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos
Juizados Especiais Criminais versam sobre infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são
curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com a devida urgência e havendo demora na solução dos
conflitos, pode vir a restar comprometida a própria prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se
levar também em conta que a maioria das partes envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial
não dispõem dos meios tecnológicos necessários para participar de audiências por meio de
videoconferência. Todos os motivos retro referidos justificam a urgência e a necessidade da realização de
audiências presenciais para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais
Criminais. Em seguida, verificou-se a presença das partes que, após ouvirem os esclarecimentos sobre a
possibilidade de composição de danos ou de aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não
privativa de liberdade, manifestaram a vontade de pôr fim a demanda. A vítima manifestou interesse em
extinguir o feito, renunciando expressamente ao direito de representação, requerendo o arquivamento dos
autos. O Ministério Público, tendo em vista a manifestação de vontade da vítima, requereu a extinção da
punibilidade da autora do fato. Em ato contínuo, proferiu a Juíza Criminal a SENTENÇA: ¿Vistos etc...
Adoto como relatório o que dos autos consta com base no permissivo legal do art. 81, §3º, da Lei Federal
9.099/95. Instada a se manifestar, a vítima MURILO LUCAS SILVA DA COSTA renunciou, expressamente,
ao direito de representação, alegando não mais ter interesse no prosseguimento do feito. O Ministério
Público se manifestou pela extinção da punibilidade da autora do fato. Ante o exposto, diante da renúncia
expressa da vítima, julgo extinta a punibilidade de BÁRBARA GÉSSICA DE MIRANDA LINS, pelos fatos
narrados no presente procedimento (art. 21 da LCP) nos termos do art. 107, incisos V, do Código Penal
Brasileiro e Enunciado 76 do FONAJE. Transitada em julgado, observadas as formalidades legais, arquive.
Registre. Ciente o Ministério público. Sentença publicada em audiência. Partes intimadas¿. Nada mais
havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, _____________, Lígia Souza, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi. /////////////////////////////// ______________________________________ Juíza de Direito Promotor
de Justiça: __________________________________________ Vítima:
__________________________________________ Autora do fato:
___________________________________________ PROCESSO: 00032321520208140952 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA SOARES A??o:
Termo Circunstanciado em: 19/11/2020 AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DE PLOLICIA DE JULIA
SEFFER VITIMA:M. S. P. B. Representante(s): OAB 23113 - ANTONIO CARLOS RIBEIRO DA SILVA
JUNIOR (ADVOGADO) AUTOR DO FATO:ROSALINA PINTO GONCALVES. TCO. Nº. 0003232-
15.2020.814.0952 (608/20) AUTORA DO FATO: ROSALINA PINTO GONÇALVES - RG nº. 033220 PC/AP
VÍTIMA: MARCELO DO SOCORRO PINA BARBOSA, RG nº. 3451079 PC/PA Advogado: Dr. Antônio
Carlos Ribeiro da Silva Júnior, OAB/PA- 23113 TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 18(dezoito) dias do mês de
novembro do ano de dois mil e vinte (2020), na sala de audiência desta Vara de Juizado Especial Criminal
de Ananindeua, estavam presentes a Juíza de Direito, Drª. ALINE CORREA SOARES, a vítima e a autora
do fato, à qual se imputa a prática do crime previsto no artigo 161 do CPB. Aberta a audiência, após ouvir
os esclarecimentos sobre a possibilidade de composição dos danos ou de aceitação da proposta de
aplicação imediata de pena não privativa de liberdade, a vítima demonstrou interesse em dar
prosseguimento ao feito. Perguntado à vítima acerca da propriedade do terreno, declarou que cada
morador adquiriu um lote e formaram uma associação de moradores do Conjunto Girassol, sendo que a
parte invadida é chamada de reserva técnica para equipamento do mesmo, ou seja, para construção de
praça, creche, esporte e outras finalidades. Em seguida, foi dado conhecimento à parte sobre a
impossibilidade de prosseguimento da audiência em virtude da ausência justificada do Ministério Público.
Na sequência, a MM. Juíza passou a deliberar. DELIBERAÇÃO: ¿1) Designo nova audiência preliminar
para o dia 10/08/2021, às 10h40; 2) Junte aos autos a certidão de antecedentes criminais da autora do
fato; 3) Ficam intimadas as partes presentes¿. Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,
_____________, Lígia Souza, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. ///////////////////////////
__________________________________________ Juíza de Direito Autora do fato:
_______________________________________________ Vítima:
_______________________________________________ Advogado:
________________________________________________ PROCESSO: 00033100920208140952
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA
SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 19/11/2020 AUTOR DO FATO:JOAO MONTEIRO DE PINA
JUNIOR VITIMA:M. S. S. Representante(s): OAB 4771 - ALVARO AUGUSTO DE PAULA VILHENA
(ADVOGADO) OAB 29868 - CAROLINA MOURA CRUZ (ADVOGADO) . PODER JUDICIARIO VARA DE
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE ANANINDEUA TCO. Nº. 0003310-09.2020.814.0952
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
(707/20) AUTOR DO FATO: JOÃO MONTEIRO DE PINA JÚNIOR - Ausente VÍTIMA: MAYCON DA SILVA
SOUZA - RG nº. 3701374 PC/PA Advogado(a): Dr. Álvaro Augusto de Paula Vilhena, OAB/PA-4771
Advogado(a): Dra. Carolina Moura Cruz, OAB/PA-29868 TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 18(dezoito) dias do
mês de novembro do ano de dois mil e vinte (2020), na sala de audiência desta Vara de Juizado Especial
Criminal de Ananindeua, estavam presentes a Juíza de Direito, Drª. ALINE CORREA SOARES e a vítima,
acompanhado de advogados. Ausentes o Ministério Público, justificadamente, e o autor do fato, ao qual se
imputa a prática do crime previsto no artigo 129 do CPB. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do
art. 18, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada
no Diário de Justiça do dia 02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude das
peculiaridades dos processos de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas,
em regra, audiências pré-processuais, que demandam a presença das partes para que se busque a
conciliação, princípio basilar da Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos Juizados
Especiais Criminais versam sobre infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são curtos e,
portanto, caso não sejam apuradas com a devida urgência e havendo demora na solução dos conflitos,
pode vir a restar comprometida a própria prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar
também em conta que a maioria das partes envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial não
dispõem dos meios tecnológicos necessários para participar de audiências por meio de videoconferência.
Todos os motivos referidos justificam a urgência e a necessidade da realização de audiências presenciais
para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. Em seguida,
constatou-se que o autor do fato está ausente, sendo que até a abertura deste ato, não houve devolução
da carta de intimação pelos Correios. Ato contínuo, após ouvir os esclarecimentos sobre a possibilidade de
composição dos danos ou de aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de
liberdade, a vítima demonstrou interesse em dar prosseguimento ao feito, ratificando sua representação
contra o autor do fato pelo crime de lesão corporal. No curso, foi dado conhecimento à parte sobre a
impossibilidade de prosseguimento da audiência em virtude da ausência justificada do Ministério Público.
Na sequência, a MM. Juíza passou a deliberar. DELIBERAÇÃO: ¿1) Designo nova audiência preliminar
para o dia 10/08/2021, às 10h20; 2) Intime pessoalmente o autor do fato por meio de Oficial de Justiça; 3)
Junte aos autos a certidão de antecedentes criminais do autor do fato; 4) Ciente a vítima¿. Nada mais
havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, _____________, Lígia Souza, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi. /////////////////////// ______________________________________ Juíza de Direito Vítima:
___________________________________________ Advogado:
___________________________________________ Advogada:
___________________________________________ PROCESSO: 00058990820198140952 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA SOARES A??o:
Termo Circunstanciado em: 19/11/2020 AUTOR DO FATO:EDERSON DA SILVA PEREIRA
Representante(s): OAB 13888 - CILENY REGINA OLIVEIRA DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:J. F. M. .
TCO. nº. 0005899-08.2019.814.0952 (1166/19) AUTOR DO FATO: EDERSON DA SILVA PEREIRA - RG
nº. 310761 PC/PA Advogada: Dra. Cileny Regina Oliveira da Silva, OAB/PA-13.888 VÍTIMA: JACILENE
FAVACHO MONTEIRO - Ausente TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 18(dezoito) dias do mês de novembro do
ano de dois mil e vinte (2020), na sala de audiência desta Vara de Juizado Especial Criminal de
Ananindeua, estavam presentes a Juíza de Direito, Drª. ALINE CORREA SOARES e o autor do fato, ao
qual se imputa a prática do crime previsto no art. 146 do CPB, acompanhado de advogada. Ausentes o
Ministério Público, justificadamente, e a vítima. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18,
parágrafo único, da Portaria Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no
Diário de Justiça do dia 02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude das
peculiaridades dos processos de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas,
em regra, audiências pré-processuais, que demandam a presença das partes para que se busque a
conciliação, princípio basilar da Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos Juizados
Especiais Criminais versam sobre infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são curtos e,
portanto, caso não sejam apuradas com a devida urgência e havendo demora na solução dos conflitos,
pode vir a restar comprometida a própria prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar
também em conta que a maioria das partes envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial não
dispõem dos meios tecnológicos necessários para participar de audiências por meio de videoconferência.
Todos os motivos referidos justificam a urgência e a necessidade da realização de audiências presenciais
para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. Em seguida,
constatou-se que a vítima está ausente, sendo que a mesma manifestou interesse em encerrar o presente
feito, conforme certidão de fl. 37. Ato contínuo, foi dado conhecimento à parte sobre a impossibilidade de
prosseguimento da audiência em virtude da ausência justificada do Ministério Público. Na sequência, a
874
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
MM. Juíza passou a deliberar. DELIBERAÇÃO: ¿Ante a ausência da vítima e o teor da certidão de fl. 37,
abra vista dos autos ao Ministério Público para manifestação¿. Nada mais havendo, foi encerrado o
presente termo. Eu, _____________, Lígia Souza, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. //////////////////////////
_______________________________________ Juíza de Direito Autor do fato:
____________________________________________ Advogada:
_____________________________________________ PROCESSO: 00060758420198140952
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA
SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 19/11/2020 AUTOR DO FATO:ANTONIO ALUIZIO DE
OLIVEIRA SERRA AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DA SECCIONAL CIDADE NOVA. TCO. nº.
0006075-84.2019.814.0952 (1191/19) AUTOR DO FATO: ANTÔNIO ALUÍZIO DE OLIVEIRA SERRA - RG
nº. PC/PA TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 18(dezoito) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte
(2020), na sala de audiência desta Vara de Juizado Especial Criminal de Ananindeua, estavam presentes
a Juíza de Direito, Drª. ALINE CORREA SOARES e o autor do fato, ao qual se imputa a prática do crime
previsto no art. 4º, letra ¿a¿, da Lei 91.521/1951. Ausente o Ministério Público justificadamente. Aberta a
audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº 015/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia 02/07/2020, justifica a
realização da presente audiência em virtude das peculiaridades dos processos de competência dos
Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra, audiências pré-processuais, que
demandam a presença das partes para que se busque a conciliação, princípio basilar da Lei nº 9.099/95.
Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais Criminais versam sobre infrações cujos
prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com a devida
urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar comprometida a própria prestação
jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que a maioria das partes envolvidas em
feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios tecnológicos necessários para participar
de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a urgência e a
necessidade da realização de audiências presenciais para a solução dos conflitos de interesse de
competência dos Juizados Especiais Criminais. Em seguida, perguntado ao autor sobre seu endereço,
declarou que reside no Conjunto Cidade Nova VI, WE-77, nº. 581, Cidade Nova, Ananindeua/PA. Ato
contínuo, foi dado conhecimento à parte sobre a impossibilidade de prosseguimento da audiência em
virtude da ausência justificada do Ministério Público. Na sequência, a MM. Juíza passou a deliberar.
DELIBERAÇÃO: ¿1) Designo nova audiência preliminar para o dia 10/08/2021, às 11h; 2) Junte aos autos
a certidão de antecedentes criminais do autor do fato; 3) Fica intimado o autor do fato¿. Nada mais
havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, _____________, Lígia Souza, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi. ////////////////////////// _______________________________________ Juíza de Direito Autor do fato:
____________________________________________ PROCESSO: 00082201620198140952
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA
SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 19/11/2020 AUTOR DO FATO:SERGIO RICARDO DOS
SANTOS LAVAREDA VITIMA:J. G. F. L. . TCO. Nº. 0008220-16.2019.814.0952 (144519) AUTOR DO
FATO: SÉRGIO RICARDO DOS SANTOS LAVAREDA - Ausente VÍTIMA: JOÃO GUILHERME FERREIRA
LOPES - Ausente TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 10(dez) dias do mês de novembro do ano de dois mil e
vinte (2020), na sala de audiência desta Vara de Juizado Especial Criminal de Ananindeua, estavam
presentes a Juíza de Direito, Drª. ALINE CORREA SOARES e o Promotor de Justiça Dr. EDUARDO
FALESI. Ausentes a vítima e o autor do fato, ao qual se imputa a prática do crime previsto no artigo 147 do
CPB. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº
015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia 02/07/2020, justifica
a realização da presente audiência em virtude das peculiaridades dos processos de competência dos
Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra, audiências pré-processuais, que
demandam a presença das partes para que se busque a conciliação, princípio basilar da Lei nº 9.099/95.
Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais Criminais versam sobre infrações cujos
prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com a devida
urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar comprometida a própria prestação
jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que a maioria das partes envolvidas em
feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios tecnológicos necessários para participar
de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a urgência e a
necessidade da realização de audiências presenciais para a solução dos conflitos de interesse de
competência dos Juizados Especiais Criminais. Em seguida, constatou-se a ausência do autor do fato,
sendo que não há qualquer comprovante de intimação nos autos. Ausente também a vítima, a qual não foi
intimada pessoalmente, conforme certidão de fl. 25-v. Ato contínuo, o Ministério Público requereu a
875
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
remarcação do presente ato com intimação pessoal do autor do fato por Oficial de Justiça. Na sequência,
a MM. Juíza passou a deliberar. DELIBERAÇÃO: ¿1) Designo nova audiência preliminar para o dia
09/08/2021, às 10h; 2) Intime pessoalmente as partes por Oficial de Justiça; 3) Junte aos autos a certidão
de antecedentes criminais do autor do fato; 4) Dê ciência à Defensoria Pública; 5) Ciente o Ministério
Público¿. Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, _____________, Lígia Souza, Analista
Judiciário, digitei e subscrevi. /////////////////////////////// ______________________________________ Juíza de
Direito Promotor de Justiça: ___________________________________________ PROCESSO:
00089554920198140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALINE CORREA SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 19/11/2020 AUTOR DO FATO:CASSIO
JOSE BARBOSA DA SILVA VITIMA:M. M. M. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA
DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL Autos n°: 0008955-49.2019.814.0952 Autor
do fato: Cássio José Barbosa da Silva Vítima: Michel Melem Morais TERMO DE AUDIÊNCIA Aos três (03)
dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte (2020), às 10h, na sala de audiência da Vara do
Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estavam presentes a Juíza de Direito, Drª ALINE
CORREA SOARES e o Promotor de Justiça, Dr. EDUARDO FALESI. Presente o autor do fato, a quem se
imputa a prática do crime previsto no artigo 180, §3º, do CPB. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos
termos do art. 18, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020,
publicada no Diário de Justiça do dia 02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude
das últimas orientações dadas pelos órgãos de saúde locais, de acordo com as quais vem sendo
autorizada a reabertura de estabelecimentos comerciais, escolas e outros órgãos em face do índice
decrescente de contágio da COVID-19. Ademais, devem ser consideradas as peculiaridades dos
processos de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra,
audiências pré-processuais, que demandam a presença das partes para que se busque a conciliação,
princípio basilar da Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais
Criminais versam sobre infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso
não sejam apuradas com a devida urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar
comprometida a própria prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que
a maioria das partes envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios
tecnológicos necessários para participar de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos
referidos justificam a urgência e a necessidade da realização de audiências presenciais para a solução
dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. Em seguida, a MM. Juíza
nomeou para o presente ato o Dr. André Luís de Araújo Costa Folha (OAB-PA 22011) como defensor
dativo do autor do fato, considerando a ausência da Defensoria Pública e o fato de o autor do fato não
estar acompanhado de advogado. A seguir, o autor do fato informou que seu atual endereço para fins de
intimação é: Est. do Curuçambá, nº 105, Rua Estrela, Curuçambá, Ananindeua-PA, Ananindeua-PA. Na
sequência, foi dada a palavra ao MP que passou a propor ao autor do fato Cássio José Barbosa da Silva a
aplicação do disposto no artigo 76 da Lei 9.099/95, ou seja, transação penal na modalidade de prestação
pecuniária, no valor de R$250,00 (duzentos e cinquenta reais), dividido em 02 (duas) parcelar iguais e
mensais, tudo com base no art. 43, inciso I, do CPB. A proposta de transação penal foi aceita pelo autor
do fato e seu defensor dativo. Em seguida a MM. Juíza proferiu SENTENÇA nos seguintes termos:
¿Vistos, etc. Adoto como relatório o que dos autos consta, com base no permissivo legal do art. 81, § 3º,
da Lei Federal 9.099/1995. Homologo, para que surta seus efeitos jurídicos e legais, a transação penal
celebrada entre o autor, acima qualificado, e o Ministério Público, nos termos especificados no presente
ato. Em consequência, aplico ao autor do fato CÁSSIO JOSÉ BARBOSA DA SILVA transação penal, na
modalidade de prestação pecuniária, no valor de R$250,00 (duzentos e cinquenta reais), dividido em 02
(duas) parcelar iguais e mensais, tudo com base no art. 43, inciso I, do CPB. O autor do fato aceitou e
afirmou que compreendeu a proposta em todos os seus termos. O não-cumprimento pelo autor do fato, da
pena restritiva de direito aplicada, importará em prosseguimento do procedimento legal. Esta sanção não
importará reincidência e nem constará de certidão de antecedentes criminais, devendo ser registrada
apenas para impedir que o autor do fato venha a ser novamente contemplado com o mesmo benefício no
prazo de 05 (cinco) anos, tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei 9099/1995. Expeça Guia
de Execução. Sem custas. Dou a presente por publicada em audiência. Parte intimada. Ciente o MP.
Registre. Promova as anotações e comunicações necessárias. Após o trânsito em julgado, arquive os
autos.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, _____________, Saulo Ribeiro, Analista
Judiciário, digitei e subscrevi. //////////////////////////// ___________________________________________
Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua MINSTÉRIO PÚBLICO:
______________________________________ AUTOR DO FATO:
__________________________________________ DEFENSOR DATIVO:
876
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
____________________________________________ Vítima:
_____________________________________________ Vítima:
_____________________________________________ PROCESSO: 00001423320198140952
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA
SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:IVALDO DA SILVA FONTES
Representante(s): OAB 3478 - ALUIZIO MORAES DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:A. E. A. S. VITIMA:I.
N. S. A. VITIMA:N. M. VITIMA:W. S. C. . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL Ref.: Processo nº
0000142-33.2019.814.0952 Autor(a) do Fato: IVALDO DA SILVA FONTES Vítimas: AMANDA ELLEN
ALVES DOS SANTOS, IVAN NAZARÉ SILVA DE ARAÚJO, NANCY MENDES e WALBER DE SOUSA
COSTA Art. 140 e 147, ambos do CPB. DECISÃO Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência
instaurado para a apuração da prática dos crimes previstos nos arts. 140 e 147, ambos do CPB. Da
análise dos autos, verifico que as vítimas Nancy Mendes, Amanda Ellen Alves dos Santos e Ivan Nazaré
Silva de Araújo, muito embora intimadas (fl. 50-v), não compareceram ao ato designado para o dia
11/11/2019 e tampouco justificaram sua ausência (fl. 57). O Ministério Público se manifestou no sentido de
que se aguardasse um prazo para que as vítimas justificassem sua ausência no ato processual designado
e informassem sobre seu interesse no prosseguimento do feito (fl. 54). Em parecer de fl. 58, requereu o
arquivamento dos autos, com fundamento no Enunciado 99 do FONAJE (fl. 58). O Enunciado 99 do
FONAJE dispõe que ¿nas infrações penais em que haja vítima determinada, em caso de desinteresse
desta ou de composição civil, deixa de existir justa causa para ação penal¿. Assim, considerando a
ausência injustificada das vítimas em audiência para a qual foram previamente intimadas, tenho que resta
demonstrada sua falta de interesse no prosseguimento do feito. Ante o exposto, acolho a manifestação do
Ministério Público relativa a este Termo Circunstanciado de Ocorrência e, considerando a natureza pública
da ação, determino-lhe o arquivamento com base no art. 28 do CPP e no Enunciado 99 do FONAJE. Em
relação ao crime tipificado no art. 140 do CPB e no tocante à vítima Walber de Sousa Costa, verifico
constar sentença de extinção de punibilidade na fl. 45. Promova as anotações necessárias. Dê ciência ao
Ministério Público. Intime. Após, arquive os autos. Ananindeua(PA), 19 de outubro de 2020. ALINE
CORRÊA SOARES JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00002641220208140952 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA SOARES A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:RAIMUNDO NONATO NOGUEIRA FRANCA
VITIMA:O. E. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL Autos n°: 0000264-12.2020.814.0952 Autor do fato: Raimundo Nonato
Nogueira França Vítima: O Estado TERMO DE AUDIÊNCIA Aos onze (11) dias do mês de novembro do
ano de dois mil e vinte (2020), às 10h20, na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de
Ananindeua, onde estavam presentes a Juíza de Direito, Drª ALINE CORREA SOARES e o Promotor de
Justiça Dr. EDUARDO FALESI. Ausente o autor do fato, a quem se imputa a prática do crime previsto no
artigo 28 da Lei nº 11.343/06. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da
Portaria Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia
02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude das peculiaridades dos processos de
competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra, audiências pré-
processuais, que demandam a presença das partes para que se busque a conciliação, princípio basilar da
Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais Criminais versam sobre
infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com
a devida urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar comprometida a própria
prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que a maioria das partes
envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios tecnológicos necessários
para participar de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a
urgência e a necessidade da realização de audiências presenciais para a solução dos conflitos de
interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. A audiência ficou prejudicada em função da
ausência do autor do fato, que não foi intimado pelas razões expostas na certidão de fl. 25-v. Na
sequência, foi dada a palavra ao Ministério Público que, considerando a ausência do autor do fato, bem
como o teor da certidão de fl. 25-v, requereu vista dos autos. DELIBERAÇÃO: ¿Defiro o pedido do
Ministério Público, pelo que determino que se abra vista dos autos ao Órgão Ministerial, conforme
requerido.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, _____________, Saulo Ribeiro,
A n a l i s t a J u d i c i á r i o , d i g i t e i e
subscrevi.///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
__________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua
MINISTÉRIO PÚBLICO: _____________________________________ PROCESSO:
878
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
17.2019.814.0952 DESPACHO 1) Defiro o pedido ministerial de fl. 30, pelo que proceda a intimação da
vítima para que, no prazo de 10 (dez) dias, compareça em Juízo a fim de esclarecer se foi submetida a
exame complementar de corpo de delito. 2) Caso não tenha sido efetuado o exame, providencie as
diligências necessárias para a sua realização. Ananindeua(PA), 21 de outubro de 2020.. Aline Corrêa
Soares JUÍZA DE DIREITO PROCESSO: 00022555720198140952 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA SOARES A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTORIDADE POLICIAL:DEACA ANANINDEUA VITIMA:M. C. V. S.
AUTOR DO FATO:MARIDELBORA DE ARAUJO FERREIRA. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO
PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL Autos n°: 0002255-
57.2019.814.0952 Autora do fato: Maridelbora de Araújo Ferreira Vítima: M. M. O. V. (rep. legal: Maria
Madalena Oliveira Vieira) TERMO DE AUDIÊNCIA Aos dezesseis (16) dias do mês de novembro do ano
de dois mil e vinte (2020), às 10h, na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de
Ananindeua, onde estavam presentes a Juíza de Direito, Drª ALINE CORREA SOARES e o Promotor de
Justiça Dr. EDUARDO FALESI. Ausentes a rep. da vítima e a autora do fato, a quem se imputa a prática
do crime previsto no artigo 147 do CPB. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo
único, da Portaria Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no Diário de
Justiça do dia 02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude das peculiaridades dos
processos de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra,
audiências pré-processuais, que demandam a presença das partes para que se busque a conciliação,
princípio basilar da Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais
Criminais versam sobre infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso
não sejam apuradas com a devida urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar
comprometida a própria prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que
a maioria das partes envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios
tecnológicos necessários para participar de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos
referidos justificam a urgência e a necessidade da realização de audiências presenciais para a solução
dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. A audiência ficou prejudicada
em função da ausência da rep. legal da vítima e da autora do fato. Na sequência, foi dada a palavra ao
Ministério Público que, considerando a ausência das partes, bem como o teor da certidão de fl. 27-v,
requereu vista dos autos. DELIBERAÇÃO: ¿Defiro o pedido do Ministério Público, pelo que determino que
se abra vista dos autos ao Órgão Ministerial, conforme requerido.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o
presente termo. Eu, _____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi.///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
__________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua
MINISTÉRIO PÚBLICO: _____________________________________ PROCESSO:
00022752420148140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALINE CORREA SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:RONALDO
CHADA RAMOS Representante(s): OAB 1337 - RITA DE CASSIA PEREIRA RAMOS (ADVOGADO)
VITIMA:A. L. M. M. . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA
DE ANANINDEUA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL Ref.: Processo nº 0002275-
24.2014.814.0952 DESPACHO 1) Ante o teor da certidão de fl. 74, acautele os autos em secretaria pelo
prazo de 60 dias. 2) Transcorrido o prazo e não havendo manifestação da VEPMA, certifique o que houver
e faça conclusão dos autos. Ananindeua-PA, 28 de setembro de 2020. Aline Corrêa Soares JUÍZA DE
DIREITO PROCESSO: 00023433220188140952 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA SOARES A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumaríssimo em: 20/11/2020 DENUNCIADO:SALOMAO DOS REIS OLIVEIRA VITIMA:A.
C. O. E. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL Autos n°: 0002343-32.2018.814.0952 Denunciado: Salomão dos Reis
Oliveira Vítima: A coletividade TERMO DE AUDIÊNCIA Aos dezoito (18) dias do mês de novembro do ano
de dois mil e vinte (2020), às 9h20, na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de
Ananindeua, onde estavam presentes a Juíza de Direito, Drª ALINE CORREA SOARES. Ausente o
Ministério Público (justificado). Ausente o denunciado, a quem se imputa a prática do crime previsto no
artigo 54, §1º, e 60, caput, ambos da Lei nº 9.605/98. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art.
18, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no
Diário de Justiça do dia 02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude das
peculiaridades dos processos de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas,
em regra, audiências pré-processuais, que demandam a presença das partes para que se busque a
conciliação, princípio basilar da Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos Juizados
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Especiais Criminais versam sobre infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são curtos e,
portanto, caso não sejam apuradas com a devida urgência e havendo demora na solução dos conflitos,
pode vir a restar comprometida a própria prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar
também em conta que a maioria das partes envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial não
dispõem dos meios tecnológicos necessários para participar de audiências por meio de videoconferência.
Todos os motivos referidos justificam a urgência e a necessidade da realização de audiências presenciais
para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. A audiência
ficou prejudicada em função da ausência do denunciado, embora citado (fls. 51/52). DELIBERAÇÃO:
¿Considerando a ausência do denunciado, embora citado fls. 51/52, aba vista dos autos ao Ministério
Público, para manifestação.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, _____________,
S a u l o R i b e i r o , A n a l i s t a J u d i c i á r i o , d i g i t e i e
subscrevi.///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
___________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua .
PROCESSO: 00025229220208140952 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA SOARES A??o: Termo
Circunstanciado em: 20/11/2020 VITIMA:N. E. C. P. AUTOR DO FATO:DENNIS ANDRADE DO
NASCIMENTO. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL Autos n°: 0002522-92.2020.814.0952 Autor do fato: Dennis Andrade do
Nascimento Vítima: Nívia Elaine da Cruz Pantoja TERMO DE AUDIÊNCIA Aos quatro (04) dias do mês de
novembro do ano de dois mil e vinte (2020), às 9h40, na sala de audiência da Vara do Juizado Especial
Criminal de Ananindeua, onde estavam presentes a Juíza de Direito, Drª ALINE CORREA SOARES e o
Promotor de Justiça, Dr. EDUARDO FALESI. Ausentes a vítima e o autor do fato, a quem se imputa a
prática do crime previsto no artigo 129, caput, do CPB. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art.
18, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no
Diário de Justiça do dia 02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude das
peculiaridades dos processos de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas,
em regra, audiências pré-processuais, que demandam a presença das partes para que se busque a
conciliação, princípio basilar da Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos Juizados
Especiais Criminais versam sobre infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são curtos e,
portanto, caso não sejam apuradas com a devida urgência e havendo demora na solução dos conflitos,
pode vir a restar comprometida a própria prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar
também em conta que a maioria das partes envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial não
dispõem dos meios tecnológicos necessários para participar de audiências por meio de videoconferência.
Todos os motivos referidos justificam a urgência e a necessidade da realização de audiências presenciais
para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. A audiência
ficou prejudicada em função da ausência das partes, as quais foram intimados (conforme AR¿s de fls. 22 e
23). Na sequência, foi dada a palavra ao Ministério Público, que, considerando a ausência das partes no
presente ato, requereu vista dos autos. DELIBERAÇÃO: ¿Defiro o pedido do Ministério Público, pelo que
determino que se abra vista dos autos ao Órgão Ministerial, conforme requerido.¿ Nada mais havendo, foi
encerrado o presente termo. Eu, _____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e subscrevi.
__________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua
MINSTÉRIO PÚBLICO: ______________________________________________ PROCESSO:
00025622220188140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALINE CORREA SOARES A??o: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 20/11/2020 AUTOR DO
FATO:CNEIO LUCIUS BAIA BARATA VITIMA:A. C. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL Autos n°: 0002562-
22.2018.814.0701 Autor do fato: Cneio Lucius Baia Barata Vítima: A coletividade TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos cinco (05) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte (2020), às 9h, na sala de audiência da
Vara do Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estavam presentes a Juíza de Direito, Drª ALINE
CORREA SOARES e o Promotor de Justiça Dr. EDUARDO FALESI. Ausente o autor do fato, a quem se
imputa a prática do crime previsto no artigo 32 da Lei nº 9.605/98. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos
termos do art. 18, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020,
publicada no Diário de Justiça do dia 02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude
das peculiaridades dos processos de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são
realizadas, em regra, audiências pré-processuais, que demandam a presença das partes para que se
busque a conciliação, princípio basilar da Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos
Juizados Especiais Criminais versam sobre infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são
curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com a devida urgência e havendo demora na solução dos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
conflitos, pode vir a restar comprometida a própria prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se
levar também em conta que a maioria das partes envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial
não dispõem dos meios tecnológicos necessários para participar de audiências por meio de
videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a urgência e a necessidade da realização de
audiências presenciais para a solução dos conflitos de interesse de competência dos Juizados Especiais
Criminais. A audiência ficou prejudicada em função da ausência do autor do fato, embora intimado (fl. 52-
v). Na sequência, foi dada a palavra ao MP que, considerando a ausência injustificada do autor do fato no
presente ato, requereu vista dos autos. DELIBERAÇÃO: ¿Defiro o pedido do Ministério Público, pelo que
determino que se abra vista dos autos ao Órgão Ministerial, conforme requerido.¿ Nada mais havendo, foi
encerrado o presente termo. Eu, _____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi.///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
___________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua
MINSTÉRIO PÚBLICO: _________________________________________ PROCESSO:
00032044720208140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALINE CORREA SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTORIDADE
POLICIAL:SECCIONAL URBANA DA CIDADE NOVA VITIMA:E. E. R. R. AUTOR DO FATO:YAN
HEBERT BOTELHO DE ALMEIDA AUTOR DO FATO:YURI HEBER BOTELHO DE ALMEIDA. PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL
CRIMINAL Autos n°: 0003204-47.2020.814.0952 Autores do fato: Yan Hebert Botelho de almeida e Yuri
Heber Botelho de Almeida Vítima: Elton Emanoel Rodrigues dos Reis TERMO DE AUDIÊNCIA Aos doze
(12) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte (2020), às 9h10, na sala de audiência da Vara do
Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estavam presentes a Juíza de Direito, Drª ALINE
CORREA SOARES e o Promotor de Justiça Dr. EDUARDO FALESI. Ausentes a vítima e os autores do
fato, a quem se imputa a prática dos crimes previstos nos artigos 147 e 163, ambos do CPB. Aberta a
audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº 015/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia 02/07/2020, justifica a
realização da presente audiência em virtude das peculiaridades dos processos de competência dos
Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra, audiências pré-processuais, que
demandam a presença das partes para que se busque a conciliação, princípio basilar da Lei nº 9.099/95.
Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais Criminais versam sobre infrações cujos
prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com a devida
urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar comprometida a própria prestação
jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que a maioria das partes envolvidas em
feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios tecnológicos necessários para participar
de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a urgência e a
necessidade da realização de audiências presenciais para a solução dos conflitos de interesse de
competência dos Juizados Especiais Criminais. A audiência ficou prejudicada em função da ausência da
vítima e dos autores do fato. Na sequência, foi dada a palavra ao Ministério Público que, considerando a
ausência das partes, bem como o teor da certidão de fl. 25-v, requereu vista dos autos. DELIBERAÇÃO:
¿Defiro o pedido do Ministério Público, pelo que determino que se abra vista dos autos ao Órgão
Ministerial, conforme requerido.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,
_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi.///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
__________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua
MINISTÉRIO PÚBLICO: _____________________________________ PROCESSO:
00033620520208140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALINE CORREA SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:LOURIVAL
DE JESUS BARROS MELO VITIMA:I. M. M. B. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL Autos n°: 0003362-
05.2020.814.0952 Autor do fato: Lourival de Jesus Barros Melo Vítima: Iranilde de Maria Martins Baltazar
TERMO DE AUDIÊNCIA Aos dezenove (19) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte (2020),
às 11h40, na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estavam
presentes a Juíza de Direito, Drª ALINE CORREA SOARES e o Promotor de Justiça, Dr. EDUARDO
FALESI. Presente a vítima ausente e o autor do fato, a quem se imputa a prática do crime previsto no
artigo 303 da Lei nº 9.503/97. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da
Portaria Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia
02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude das peculiaridades dos processos de
competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra, audiências pré-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
processuais, que demandam a presença das partes para que se busque a conciliação, princípio basilar da
Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais Criminais versam sobre
infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com
a devida urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar comprometida a própria
prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que a maioria das partes
envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios tecnológicos necessários
para participar de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a
urgência e a necessidade da realização de audiências presenciais para a solução dos conflitos de
interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. A tentativa de composição civil ficou
prejudicada em função da ausência do autor do fato, embora intimado, (conforme certidão de fl. 21-v). Em
seguida, a vítima declarou que, em relação aos fatos constantes no presente TCO, acredita que o autor do
fato queria lhe matar, pois foi empurrada pelo autor do fato, quando estava ¿de carona¿ na motocicleta
dele, motivo pelo qual caiu no chão e sofreu as lesões descritas no laudo de fl. 18. Declarou, ainda, que
deseja dar prosseguimento ao feito, informando que, até a presente data, não realizou exame
complementar de corpo de delito. Na sequência foi dada a palavra ao MP que, considerando as
declarações da vítima no presente ato, bem como o teor do laudo de fl. 18, requereu vista dos autos.
DELIBERAÇÃO: ¿Defiro o pedido do Ministério Público, pelo que determino que se abra vista dos autos
ao Órgão Ministerial, conforme requerido.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,
_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi.///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
___________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua
MINISTÉRIO PÚBLICO: ________________________________________ VÍTIMA:
_____________________________________________________ PROCESSO: 00034905920198140952
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA
SOARES A??o: Procedimento Comum em: 20/11/2020 QUERELANTE:JACKSON ALEXANDRE DOS
SANTOS LIMA QUERELADO:ANA RENATA DO ROSARIO DE LIMA PANTOJA. PODER JUDICIÁRIO
DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL Autos
n°: 0003490-59.2019.814.0952 Querelada: Ana Renata do Rosário de Lima Pantoja Querelante: Jackson
Alexandre dos Santos Silva TERMO DE AUDIÊNCIA Aos nove (09) dias do mês de novembro do ano de
dois mil e vinte (2020), às 9h20, na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de
Ananindeua, onde estavam presentes a Juíza de Direito, Drª ALINE CORREA SOARES e o Promotor de
Justiça Dr. EDUARDO FALESI. Ausentes o querelado e a querelada, a quem se imputa a prática do crime
previsto no artigo 139 do CPB. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da
Portaria Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia
02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude das peculiaridades dos processos de
competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra, audiências pré-
processuais, que demandam a presença das partes para que se busque a conciliação, princípio basilar da
Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais Criminais versam sobre
infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com
a devida urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar comprometida a própria
prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que a maioria das partes
envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios tecnológicos necessários
para participar de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a
urgência e a necessidade da realização de audiências presenciais para a solução dos conflitos de
interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. A audiência ficou prejudicada em função da
ausência do querelante e da querelada. Em seguida foi dada a palavra ao Ministério Público, que,
considerando a ausência das partes, bem como o teor da certidão de fl. 26, requereu a redesignação do
ato, com a intimação pessoal do querelante e da querelada. DELIBERAÇÃO: ¿1) Defiro o pedido do
Ministério Público, pelo que redesigno a audiência para o dia 03/08/2021, às 9h40min; 2) Intime o
querelante e a querelada por meio de Oficial de Justiça; 3) Adote as providências necessárias para a
intimação de advogado(s), se for o caso; 4) Ciente o MP; 5) Dê ciência à Defensoria Pública.¿ Nada mais
havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, _____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi.////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
___________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua
MINISTÉRIO PÚBLICO: _____________________________________ PROCESSO:
00040526820198140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALINE CORREA SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTORIDADE POLICIAL:ICUI
GUAJARA UNIDADE INTEGRADA PROPAZ VITIMA:L. A. C. Representante(s): OAB 18810 - KADJA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
das partes, bem como o teor da certidão de fl. 38-v, requereu vista dos autos. DELIBERAÇÃO: ¿Defiro o
pedido do Ministério Público, pelo que determino que se abra vista dos autos ao Órgão Ministerial,
conforme requerido.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, _____________, Saulo
R i b e i r o , A n a l i s t a J u d i c i á r i o , d i g i t e i e
subscrevi.///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
___________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua
MINSTÉRIO PÚBLICO: ______________________________________ PROCESSO:
00074725220178140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALINE CORREA SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:ARILSON
JUNIOR DOS SANTOS MATOS VITIMA:J. F. E. S. S. VITIMA:L. S. S. R. . PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL Autos n°:
0007472-52.2017.814.0952 Réu: Arilson Júnior dos Santos Matos Vítima: O Estado Testemunhas de
acusação: Jorge Fernando Espírito Santo dos Santos, Lana do Socorro Silva Rosa e Josias da Silva
Pantoja TERMO DE AUDIÊNCIA Aos dezenove (19) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte
(2020), às 11h, na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estavam
presentes a Juíza de Direito, Drª ALINE CORREA SOARES e o Promotor de Justiça, Dr. EDUARDO
FALESI. Ausentes as testemunhas de acusação Jorge Fernando Espírito Santo dos Santos e Lana do
Socorro Silva Rosa. Presentes a testemunha de acusação e o réu Josias da Silva Pantoja e a denunciada
(acompanhada de advogado), a quem se imputa a prática do crime previsto no artigo 180, §3º, do CPB.
Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº
015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia 02/07/2020, justifica
a realização da presente audiência em virtude das peculiaridades dos processos de competência dos
Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra, audiências pré-processuais, que
demandam a presença das partes para que se busque a conciliação, princípio basilar da Lei nº 9.099/95.
Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais Criminais versam sobre infrações cujos
prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com a devida
urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar comprometida a própria prestação
jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que a maioria das partes envolvidas em
feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios tecnológicos necessários para participar
de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a urgência e a
necessidade da realização de audiências presenciais para a solução dos conflitos de interesse de
competência dos Juizados Especiais Criminais. Em seguida, a MM. Juíza nomeou para o presente ato a
Dra. Lurlyne Heleny Fernandes Gonçalves (OAB-PA 016021) como defensora dativa do réu, considerando
a ausência da Defensoria Pública e o fato de o réu não estar acompanhado de advogado. Na sequência,
todos foram cientificados os presentes de que a audiência será gravada por meio audiovisual, sendo as
gravações armazenadas em mídia, não havendo redução a termo das declarações prestadas conforme
art. 405, §§1º e 2º, do Código de Processo Penal. Passou a ouvir a testemunha de acusação Josias da
Silva Pantoja, solteiro, filho de Maria Gomes da Silva Pantoja e Jonas Marcos Pantoja, policial militar,
domiciliado no 6º Batalhão da Polícia Militar do Estado do Pará, testemunha advertida e compromissada
na forma da Lei. Na sequência, passou ao interrogatório do réu Arilson Júnior dos Santos Matos,
brasileiro, paraense, solteiro, mecânico, filho de Regiane Cristina Vieira dos santos e Arilson da Silva
Matos RG 2562697 PC-PA, custodiado em casa do sistema penal. Em seguida, foi dada a palavra ao MP,
que desistiu da oitiva das testemunhas de acusação Jorge Fernando Espírito Santo dos Santos e Lana do
Socorro Silva Rosa, que não requereu diligências e passou a fazer as alegações finais de forma oral, que
foi gravada e será armazenada em mídia. Em seguida, foi dada a palavra à Defesa que não requereu
diligências e passou a fazer as alegações finais de forma oral, que foi gravada e será armazenada em
mídia. DELIBERAÇÃO: ¿Faça conclusão dos autos para fins de sentença.¿ Nada mais havendo, foi
encerrado o presente termo. Eu, _____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi.//////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
___________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua
MINSTÉRIO PÚBLICO: ______________________________________ DEFENSORA DATIVO:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ R É U :
______________________________________________________ TESTEMUNHA DE ACUSAÇÃO:
________________________________ PROCESSO: 00076454220188140952 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE CORREA SOARES A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumaríssimo em: 20/11/2020 AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DO DISTRITO
INDUSTRIAL UNIDADE INTEGRADA PROPAZ DENUNCIADO:RITA DE CASSIA CARVALHO FOICINHO
VITIMA:A. C. O. E. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ANANINDEUA VARA
888
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
mil e vinte (2020), às 10h20, na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de Ananindeua,
onde estavam presentes a Juíza de Direito, Drª ALINE CORREA SOARES e o Promotor de Justiça, Dr.
EDUARDO FALESI. Ausente o autor do fato, a quem se imputa a prática do crime previsto no artigo 28 da
Lei nº 11.343/06. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da Portaria
Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia
02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude das peculiaridades dos processos de
competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra, audiências pré-
processuais, que demandam a presença das partes para que se busque a conciliação, princípio basilar da
Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais Criminais versam sobre
infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com
a devida urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar comprometida a própria
prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que a maioria das partes
envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios tecnológicos necessários
para participar de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a
urgência e a necessidade da realização de audiências presenciais para a solução dos conflitos de
interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. A audiência ficou prejudicada em função da
ausência do autor do fato, que não foi intimado (fl. 47). Na sequência, foi dada a palavra ao MP que,
considerando a ausência do autor do fato, bem como o teor da certidão de fl. 47, requereu vista dos autos.
DELIBERAÇÃO: ¿Defiro o pedido do Ministério Público, pelo que determino que se abra vista dos autos
ao Órgão Ministerial, conforme requerido.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,
_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi.///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
__________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua
MINISTÉRIO PÚBLICO: ______________________________________ PROCESSO:
00080573620198140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALINE CORREA SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:LAIO
HENRIQUE DO CARMO NASCIMENTO Representante(s): OAB 17201 - MARCELO NORONHA
CASSIMIRO (ADVOGADO) VITIMA:R. C. P. S. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE ANANINDEUA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL Autos n°: 0008057-
36.2019.814.0952 Autor do fato: Laio Henrique do Carmo Nascimento Vítima: Rosália Carmelita Prazeres
da silva TERMO DE AUDIÊNCIA Aos dez (10) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte (2020),
às 10h, na sala de audiência da Vara do Juizado Especial Criminal de Ananindeua, onde estavam
presentes a Juíza de Direito, Drª ALINE CORREA SOARES e o Promotor de Justiça Dr. EDUARDO
FALESI. Ausentes a vítima e o autor do fato, a quem se imputa a prática da contravenção penal prevista
no artigo 42, III, da LCP. Aberta a audiência, a MM. Juíza, nos termos do art. 18, parágrafo único, da
Portaria Conjunta nº 015/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2020, publicada no Diário de Justiça do dia
02/07/2020, justifica a realização da presente audiência em virtude das peculiaridades dos processos de
competência dos Juizados Especiais Criminais, nos quais são realizadas, em regra, audiências pré-
processuais, que demandam a presença das partes para que se busque a conciliação, princípio basilar da
Lei nº 9.099/95. Para além disso, os feitos de competência dos Juizados Especiais Criminais versam sobre
infrações cujos prazos prescricionais e decadenciais são curtos e, portanto, caso não sejam apuradas com
a devida urgência e havendo demora na solução dos conflitos, pode vir a restar comprometida a própria
prestação jurisdicional do Estado. Por fim, há que se levar também em conta que a maioria das partes
envolvidas em feitos que tramitam por esta vara judicial não dispõem dos meios tecnológicos necessários
para participar de audiências por meio de videoconferência. Todos os motivos referidos justificam a
urgência e a necessidade da realização de audiências presenciais para a solução dos conflitos de
interesse de competência dos Juizados Especiais Criminais. A audiência ficou prejudicada em função da
ausência da vítima e do autor do fato. Na sequência, foi dada a palavra ao MP que, considerando a
ausência das partes, bem como o teor da certidão de fl. 30, requereu vista dos autos. DELIBERAÇÃO:
¿Defiro o pedido do Ministério Público, pelo que determino que se abra vista dos autos ao Órgão
Ministerial, conforme requerido.¿ Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,
_____________, Saulo Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e
subscrevi.///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
__________________________________________ Juíza de Direito da Vara do Jecrim de Ananindeua
MINISTÉRIO PÚBLICO: _____________________________________ PROCESSO:
00083353720198140952 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALINE CORREA SOARES A??o: Termo Circunstanciado em: 20/11/2020 AUTOR DO FATO:JOSIVALDO
FLORINDO DOS REIS MIRANDA VITIMA:A. C. O. E. . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ
890
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
CERTIDÃO
CERTIFICO para os devidos fins de direito que, de ordem do MM. Juiz deste Juizado, em referência ao
0800449-49.2020.8.14.0133 dou os seguintes encaminhamentos:
ADVOGADO Nome: IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKAS OAB: 20970/PA Participação: ADVOGADO
Nome: RAISSA RODRIGUES PEREIRA CARNEIRO OAB: 29779/PA Participação: ADVOGADO Nome:
JAMILE SOUZA MAUES OAB: 24354 Participação: ADVOGADO Nome: JOSE RICARDO DE ABREU
SARQUIS OAB: 6173/PA Participação: ADVOGADO Nome: ELENICE DOS PRAZERES SILVA OAB:
16753/PA Participação: ADVOGADO Nome: FERNANDA ALICE RAMOS MARQUES OAB: 19345/PA
Participação: RECLAMADO Nome: CONDOMINIO RESIDENCIAL MIRITI INTERNACIONAL GOLF
MARINA Participação: RECLAMADO Nome: MAXWEL FIGUEIREDO Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Pará
Vara do Juizado Especial Cível de Marituba
Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000 - Fone:(91) 32998800
PROCESSO 0801011-58.2020.8.14.0133
R.H.
Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer cumulada com Reparação por Danos Morais e pedido de
Antecipação de Tutela, onde a parte autora ingressou junto ao juízo da 2ª vara cível e empresarial de
Marituba, o qual, de forma fundamentada, sendo o feito encaminhado ao juízo substituto, o qual, por sua
vez suscitou a incompetência do juízo em virtude da simplicidade da matéria e do valor da causa, se
declarando incompetente para julgar o feito, sendo os autos encaminhados ao Juizado Especial Cível e
Criminal de Marituba/PA.
A escolha do rito ordinário nas ações que se porventura também adequam ao rito juizado especial é de
livre e inalienável escolha da parte autora, não cabendo ao juízo que recebeu a demanda desprezar a
vontade do requerente.
Ademais, os autores ALINE AMARAL CORREA DE MIRANDA e BERTINO GAMA DE MIRANDA estão
representados por seu filho FERNANDO AUGUSTO CORREA DE MIRANDA. Ocorre que a representação
de parte é expressamente vedada pelo art. 10º da Lei 9.099/95.
Assim sendo, com máxima vênia, face a necessária observância por parte do Julgador aos preceitos
legais pertinentes à matéria em comento, sob pena de ofensa ao juízo natural, não me parece cabível a
declaração de incompetência pronunciada pelo Juízo substituto da 2ª vara cível e empresarial de Marituba,
razão que afasta a competência deste Juizado para processar e julgar o feito.
Ao lume do exposto, na forma do artigo 66, parágrafo único do CPC, deixo de acolher a competência
declinada pelo Juízo substituto da 2ª vara cível e empresarial de Marituba, razão pela qual suscito o
conflito negativo de competência, determinando, nos termos do Enunciado Cível nº91, a remessa dos
presentes autos à Turma Recursal para as providências cabíveis.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
895
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PROCESSO 0801216-87.2020.8.14.0133
DESPACHO
R.H.
Indefiro pedido de reconsideração, haja vista ausência de previsão legal e não ser o meio apropriado para
rever sentença.
Cumpra-se.
JUIZ DE DIREITO
PROCESSO 0801633-40.2020.8.14.0133
Vistos etc.
Compulsando os autos verifico que se trata de cobrança contra o Estado do Pará, sendo sua participação
vedada no rito do juizado especial estadual, cf. determina o art. 3º, § 2º c/c 8º caput da Lei 9.099/95.
Desta forma, em face da incompetência deste juizado para apreciar a matéria, determino a remessa dos
autos ao juízo cível comum fazenda pública desta comarca.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
PROCESSO 0801650-76.2020.8.14.0133
Vistos etc.
Trata-se de pedido de expedição de alvará judicial para levantamento de saldo bancário deixado por de
cujus.
Ocorre que tal matéria, que possui natureza de resíduos, está inscrita no rol expresso de causas excluídas
da competência dos juizados especiais estaduais, cf. preceitua o art. 3º, §2º da Lei 9.099/95.
Desta forma, em face da incompetência deste juizado para apreciar a matéria, determino a remessa dos
autos ao juízo cível comum desta comarca.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
PROCESSO 0850940-41.2020.8.14.0301
R.H.
Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer, com pedido Rescisão de Contrato, cumulada com Reparação
por Danos Materiais e Morais e pedido de Liminar em Antecipação de Tutela, onde a parte autora
897
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ingressou junto ao 8º Juizado Especial Cível da Capital, tendo o aludido juízo suscitado a incompetência
territorial em virtude da autora não residir em sua a área de abrangência, se declarando incompetente para
julgar o feito e sendo os autos encaminhados ao Juizado Especial Cível e Criminal de Marituba/PA.
Nos termos do art. 4º, Parágrafo Único da Lei 9.099/95, é autorizado ao autor propor a ação no domicílio
do réu ou onde o mesmo exerça sua atividade ou mantenha filial/escritório/sucursal/agência.
No presente caso, tem-se o autor residente nesta comarca, contudo, usa de prerrogativa legal e da sua
inalienável liberdade de escolha para propor ação no local onde o réu está estabelecido, não cabendo ao
juízo desprezar a vontade do requerente.
Ademais, no contrato reclamado consta eleição de foro da comarca da sede da ré, que no presente caso é
a comarca da Capital, havendo expressa renúncia do autor a outro foro, ainda que mais privilegiado.
Assim sendo, com máxima vênia, face a necessária observância por parte do Julgador aos preceitos
legais pertinentes à matéria em comento, sob pena de ofensa ao juízo natural, não me parece cabível a
declaração de incompetência pronunciada pelo Juízo da 8ª Vara do Juizado Especial da Comarca de
Belém/PA, razão que afasta a competência deste Juizado para processar e julgar o feito.
Ao lume do exposto, na forma do artigo 66, parágrafo único do CPC, deixo de acolher a competência
declinada pelo Juízo de Direito da 8ª Vara do Juizado Especial da Comarca de Belém/PA, razão pela qual
suscito o conflito negativo de competência, determinando, nos termos do Enunciado Cível nº91, a
remessa dos presentes autos à Turma Recursal para as providências cabíveis.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
PROCESSO 0801853-72.2019.8.14.0133
DESPACHO
R.H.
Ante o exposto, não havendo nada mais a ser feito, determino o imediato arquivamento dos autos.
Cumpra-se. Intime-se.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0801846-17.2018.8.14.0133
SENTENÇA
Vistos etc.
Parte autora intimada para dizer do feito, manteve-se inerte, configurando desinteresse no
prosseguimento do feito.
Desta forma, levando em considerando o evidente abandono da causa pela autora, JULGO
EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO na forma do art. 485, III do CPC.
Isento de custas.
P.R.C.
Processo nº 0800626-13.2020.8.14.0133
SENTENÇA
Vistos etc.
Parte autora intimada para dizer do feito, manteve-se inerte, configurando desinteresse no
prosseguimento do feito.
Desta forma, levando em considerando o evidente abandono da causa pela autora, JULGO
EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO na forma do art. 485, III do CPC.
Isento de custas.
P.R.C.
Processo nº 0801738-51.2019.8.14.0133
SENTENÇA
Vistos etc.
O executado juntou provas da quitação dos débitos executado, os quais foram reconhecidos pelo
exequente, que, por sua vez, emitiu declaração de quitação de débito, restando cumprimento da
obrigação.
Constato que antes de ingressar com a presente ação o exequente requisitou ao executado provas dos
pagamentos reclamados, todavia, não obteve resposta, afastando assim qualquer ato ilícito, logo, inexiste
dano e direito à reparação, cf. requerido pelo executado.
P.R.I.C.
Processo nº 0802231-28.2019.8.14.0133
Vistos e etc.
Trata-se de embargos de declaração opostos contra sentença proferida por este juízo.
Dispensada a intimação da outra parte, haja vista objeto dos embargos ser ato do juízo.
Passo a decidir.
Analisando os fatos entendo pelo não acolhimento dos embargos declaratórios, uma vez que inexiste as
supostas falhas apontadas, tendo o juízo se manifestado de forma fundamentada acerca de todos os
pontos aduzidos pelas partes quando do julgamento.
Em verdade, analisando o recurso, observa-se que o embargante tenta de todas as maneiras modificar a
decisão proferida nos autos, todavia, tal não é o instrumento cabível.
Assim, não há como prosperar pleito do embargante, já que a sentença proferida encerra devidamente no
901
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
primeiro grau de jurisdição os aspectos fáticos e jurídicos concernentes à questão posta em discussão,
pois o juízo demonstrou de forma clara e objetiva os motivos que o conduziram no seu julgamento.
Vale ressaltar que eventual discordância quanto à valoração atribuída pela sentença ao acervo probatório
trazido aos autos e sobre as teses adotadas pelo juiz, deve ser conduzida por meio do recurso inominado
de que trata o art. 41, da Lei nº 9.099/95, e não em sede de embargos declaratórios.
ACÓRDÃO Nº 69881 – 1ª. Câmara Cível Isolada – Data do julgamento: 12/11/2007. Relator
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares – Embargos de Declaração em Embargos de Declaração
em Mandado de Segurança: PROCESSO CIVIL – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – AUSENCIA DE
IRREGULARIDADE – FINALIDADE REEXAME DA QUESTÃO DEBATIDA – INADMISSIBILIDADE –
RECURSO IMPROVIDO. I-Dentro dos estreitos limites previstos no artigo 535, do CPC, não há como
prosperar o inconformismo, cujo real objetivo é a pretensão rediscutir a matéria examinada visando
reformar o decisum. II-Ausente de vícios o V. Acórdão hostilizado, devem os embargos de declaração ser
rejeitado. III-À unanimidade de votos, Embargos Declaratórios rejeitados.
Por fim cabe destacar que o juízo deve fundamentar sua decisão na tese que, por si só, é bastante para
ditar o julgamento da causa, pois está amparado pelo princípio do livre convencimento do juiz.
Na verdade, como dito acima, a intenção do embargante é obter uma nova apreciação do julgado, posto
que não se conforma com o posicionamento adotado por este magistrado. Contudo, os embargos de
declaração não são o meio adequado para tal desiderato, devendo ser aviado o recurso próprio.
P.R.I.C.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0801456-76.2020.8.14.0133
SENTENÇA
902
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Vistos etc.
Dispenso relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95.
Considerando o pedido de desistência da ação formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com inteligência ao art. 485, VIII do CPC/15.
Partes intimadas via DJe.
Certifique-se o trânsito em julgado para a presente data e arquive-se.
P.R.C.
Marituba, 20 de novembro de 2020.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0801489-66.2020.8.14.0133
SENTENÇA
Vistos etc.
Dispenso relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95.
Considerando o pedido de desistência da ação formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com inteligência ao art. 485, VIII do CPC/15.
Partes intimadas via DJe.
Certifique-se o trânsito em julgado para a presente data e arquive-se.
P.R.C.
Marituba, 20 de novembro de 2020.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0801226-34.2020.8.14.0133
SENTENÇA
903
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Vistos etc.
Dispenso relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95.
Considerando o pedido de desistência da ação formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com inteligência ao art. 485, VIII do CPC/15.
Partes intimadas via DJe.
Certifique-se o trânsito em julgado para a presente data e arquive-se.
P.R.C.
Marituba, 20 de novembro de 2020.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0801089-52.2020.8.14.0133
Vistos e etc.
Trata-se de embargos de declaração opostos pelo réu DUTRA MÁQUINAS COMERCIAL E TÉCNICA
LTDA contra sentença de mérito aduzindo contradição.
Passo a decidir.
Analisando o recurso, constata-se que assiste parcial razão ao embargante, uma vez que, por mero erro
de digitação, o valor total de R$ 12.000,00 (doze mil reais) da indenização estabelecido no dispositivo da
sentença está em desacordo com o valor equivocadamente grafado na fundamentação (R$ 10.000,00).
Por razões óbvias, o valor correto da indenização é de R$ 12.000,00 (doze mil reais), na proporção
indicada no dispositivo da decisão.
Em relação a suposta contradição “Quanto ao Suposto Recebimento de Ordem para Cancelamento”, não
merece acolhida, posto que, diferentemente do alegado, consta em sua contestação as afirmações que
estranhamente ora desconhece. Abaixo transcrevo ipsis litteris os referidos trechos da contestação do
embargante:
Página 03, parágrafos 2º ao 4º - “Cabe somente a esta Contestante disponibilizar o produto para
postagem/liberação junto a empresa de transportes, ficando totalmente no “escuro” quanto a entrega
904
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ocorre que por motivos a qual esta Requerida desconhece, houve o cancelamento da compra por parte
da 1ª Requerida, sendo certo que no dia 22.07.2020 foi disponibilizado os valores desprendidos na
compra do produto diretamente na conta do Requerente junto ao site do Mercadolivre.com, conforme
comprova o documento juntado aos autos pelo próprio Autor, caindo por terra a alegação de não
devolução dos valores desprendidos”. (grifei)
Desta forma, reconhecido parcialmente os aclaratórios em relação apenas ao erro material relativo ao
valor da indenização, retifico a fundamentação de arbitramento da condenação, passando a constar da
seguinte forma:
“(...) Assim, entendo devido a restituição simples (haja vista a situação não se enquadrar na hipótese do
Parágrafo Único do art.42 do CDC) e em espécie dos valores pagos na compra, bem como, indenização
pelos danos morais evidentes, o qual arbitro em R$ 12.000,00 (doze mil reais) face a extensão e
gravidade dos fatos narrados.(...)” (grifo nosso)
Isto posto, nos termos acima fixados, ACOLHO PARCIALMENTE OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
Mantenho todos os demais pontos da sentença não atingidos por esta decisão.
P.R.I.C.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0800608-89.2020.8.14.0133
SENTENÇA
Vistos, etc.
Inicialmente, declaro a revelia do réu, na forma do art. 20 da Lei 9.099/95, posto regularmente citado da
905
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
O autor, policial militar, denuncia supostos danos decorrente de divulgação pelo réu de mensagem que
apontava o requerente, dentre outros militares, como estando gripados e afastados por suspeita de portar
do COVID-19.
Passo a decidir.
Analisando a tese do autor e documentos juntados constato que carece razão, uma vez que não vislumbro
configurado dano em extensão e gravidade reclamados.
O fato de o réu divulgar mensagem que indicava suspeita de contaminação de um grupo de pessoas,
dentre eles o autor, por si só não gera direito a reparação, posto não vislumbro potencial ofensivo e lesivo
à honra do reclamante, conforme o narrado na exordial.
Não foi demonstrado qualquer prejuízo concreto ao reclamante, a não ser o dissabor de ver seu nome
sendo vinculado a notícia que sustenta equivocada, a qual, diga-se de passagem, teve como fonte um
documento interno da corporação militar, não se podendo inferir sua falsidade, o que, porém, não justifica
a divulgação supostamente desautorizada pelo réu.
Não vislumbro afronta à integridade moral ou à imagem do autor, não tendo lhe sido imputado ato ilícito ou
outro qualquer fato que desabonasse sua honra perante a sociedade.
Neste sentido, entendo a situação como mero aborrecimento do cotidiano, não cabendo direito a
indenização, posto desprovido de potencial e amparo material que o justifique.
Isto posto, JULGO TOTALMENTE IMPROCEDENTE O PEDIDO nos termos do art. 487, I do CPC.
P.R.C.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0801214-20.2020.8.14.0133
Vistos e etc.
Trata-se de embargos de declaração opostos contra sentença proferida por este juízo.
Dispensada a intimação da outra parte, haja vista objeto dos embargos ser ato do juízo.
Passo a decidir.
Analisando os fatos entendo pelo não acolhimento dos embargos declaratórios, uma vez que inexiste as
supostas falhas apontadas, tendo o juízo se manifestado de forma fundamentada acerca de todos os
pontos aduzidos pelas partes quando do julgamento.
Em verdade, analisando o recurso, observa-se que o embargante tenta de todas as maneiras modificar a
decisão proferida nos autos, todavia, tal não é o instrumento cabível.
Assim, não há como prosperar pleito do embargante, já que a sentença proferida encerra devidamente no
primeiro grau de jurisdição os aspectos fáticos e jurídicos concernentes à questão posta em discussão,
pois o juízo demonstrou de forma clara e objetiva os motivos que o conduziram no seu julgamento.
Vale ressaltar que eventual discordância quanto à valoração atribuída pela sentença ao acervo probatório
trazido aos autos e sobre as teses adotadas pelo juiz, deve ser conduzida por meio do recurso inominado
de que trata o art. 41, da Lei nº 9.099/95, e não em sede de embargos declaratórios.
ACÓRDÃO Nº 69881 – 1ª. Câmara Cível Isolada – Data do julgamento: 12/11/2007. Relator
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares – Embargos de Declaração em Embargos de Declaração
em Mandado de Segurança: PROCESSO CIVIL – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – AUSENCIA DE
IRREGULARIDADE – FINALIDADE REEXAME DA QUESTÃO DEBATIDA – INADMISSIBILIDADE –
RECURSO IMPROVIDO. I-Dentro dos estreitos limites previstos no artigo 535, do CPC, não há como
prosperar o inconformismo, cujo real objetivo é a pretensão rediscutir a matéria examinada visando
reformar o decisum. II-Ausente de vícios o V. Acórdão hostilizado, devem os embargos de declaração ser
rejeitado. III-À unanimidade de votos, Embargos Declaratórios rejeitados.
Por fim cabe destacar que o juízo deve fundamentar sua decisão na tese que, por si só, é bastante para
ditar o julgamento da causa, pois está amparado pelo princípio do livre convencimento do juiz.
Na verdade, como dito acima, a intenção do embargante é obter uma nova apreciação do julgado, posto
que não se conforma com o posicionamento adotado por este magistrado. Contudo, os embargos de
declaração não são o meio adequado para tal desiderato, devendo ser aviado o recurso próprio.
P.R.I.C.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0801841-92.2018.8.14.0133
SENTENÇA
Vistos etc.
Parte autora intimada para dizer do feito, manteve-se inerte, configurando desinteresse no
prosseguimento do feito.
Desta forma, levando em considerando o evidente abandono da causa pela autora, JULGO
EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO na forma do art. 485, III do CPC.
Isento de custas.
P.R.C.
Processo nº 0800105-44.2015.8.14.0133
SENTENÇA
Homologação de Acordo
Vistos etc.
Considerando a petição retro, HOMOLOGO POR SENTENÇA O ACORDO ENTRE AS PARTES com
fulcro no artigo 487, III, "b" do CPC/15 c/c parágrafo único do artigo 57 da Lei 9.099/95, para produção dos
seus jurídicos legais efeitos.
Apresente o réu, no prazo de 10 dias, conta bancária para levantamento via TED de valores penhorados e
depositados judicialmente. Decorrido o prazo retro, será expedido alvará em nome do réu para
levantamento junto à agência bancária, devendo o beneficiário extrair dos autos o alvará.
P.R.I.C.
DESPACHO
Intime-se a parte exequente para se manifestar, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre os embargos à
execução juntado aos autos, e, em caso de não manifestação aos embargos, informar se ainda tem
interesse no prosseguimento do feito.
DESPACHO
Em análise preliminar verifiquei divergência entre o local de residência apontado na inicial e o que consta
nos documentos apresentados, os quais apontam como os municípios de São Miguel do Pará e Santa
Maria do Pará. Portanto, intimo a parte requerente para apresentar, no prazo de 10(dez) dias, sob pena de
extinção do feito, comprovante de residência em nome da autora a qual ateste sua residência em local de
abrangência da comarca de Castanhal/PA.
DESPACHO
Ao analisar o feito para julgamento, observei que há uma divergência nos autos que precisa ser sanada. A
autora informa que houve o desconto de duas parcelas referentes ao empréstimo questionado. O
requerido informa que o contrato foi cancelado sem que tenha havido qualquer desconto.
Assim, intime-se a autora para trazer aos autos extratos detalhados do INSS que comprovem que as duas
parcelas questionadas foram debitadas do seu benefício, no prazo de trinta dias.
Decorrido o prazo, com a apresentação de tais documentos, intime-se o requerido para se manifestar
sobre eles, no prazo de dez dias.
Castanhal, 20.11.2020.
DESPACHO
Após análise dos autos verifiquei que não houve determinação de bloqueio judicial direcionada a conta do
Sr. GISANDRO GIL PADRÃO MASSOUD, conforme relatório SISBAJUD já anexado aos autos. Portanto,
INTIMO a parte a comprovar o bloqueio judicial a qual se refere a petição ulterior, no prazo de 05(cinco)
dias, sob pena de arquivamento do feito.
DESPACHO
911
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Verifico que a parte Autora não juntou consulta SPC/SERASA atualizada, portanto, INTIME-SE a parte
autora para emendar a inicial, a fim de apresentar Comprovante (extrato) de ocorrência da negativação
emitido pelo SPC/SERASA ou CDL atual, no prazo de 10(dez) dias, sob pena de extinção do feito.
Fica designada a realização da 27ª Sessão em Plenário Virtual da Turma Recursal Permanente dos
Juizados Especiais para o dia 02 de dezembro de 2020 (quarta-feira), com abertura às 14:00 horas e
com encerramento da mencionada sessão às 13:59 horas do dia 09 de dezembro de 2020 (quarta-
feira), com acesso através do endereço eletrônico
https://apps.tjpa.jus.br/plenariovirtual/login/inicio.action, na qual serão julgados os seguintes
feitos:
Processos Pautados
Ordem
: 001
Processo
: 0866936-50.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: Assistência à Saúde
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
Ordem
: 002
Processo
: 0837747-27.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
REPRESENTANTE
Ordem
: 003
Processo
: 0002201-49.2018.8.14.0072
Classe Judicial
Assunto Principal
: Perdas e Danos
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
915
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
RECORRIDO
: FRANCISCO DA CONCEICAO
ADVOGADO
Ordem
: 004
Processo
: 0800464-46.2019.8.14.0038
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 005
Processo
: 0824040-89.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: MUNICIPIO DE BELEM
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
Ordem
: 006
917
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0873163-56.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 007
Processo
: 0836061-97.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 008
Processo
: 0800486-20.2018.8.14.0045
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 009
Processo
: 0003665-97.2017.8.14.0087
Classe Judicial
Assunto Principal
: Direito de Imagem
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO BMG SA
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 010
Processo
: 0809487-71.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: Consórcio
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
RECORRIDO
Ordem
: 011
Processo
: 0801442-40.2018.8.14.9000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
IMPETRANTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
IMPETRADO
ADVOGADO
Ordem
: 012
Processo
: 0800389-41.2017.8.14.0017
923
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 013
Processo
: 0800422-77.2016.8.14.0304
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 014
Processo
: 0800110-83.2017.8.14.0040
Classe Judicial
Assunto Principal
: Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 015
926
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0800237-92.2018.8.14.0005
Classe Judicial
Assunto Principal
: Extravio de bagagem
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 016
Processo
: 0801451-13.2018.8.14.0040
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 017
Processo
: 0800311-05.2016.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
928
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 018
Processo
: 0805117-61.2017.8.14.0006
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
929
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
: LUANA FERNANDES
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 019
Processo
: 0825291-45.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
930
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 020
Processo
: 0800508-33.2017.8.14.0039
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
932
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 021
Processo
: 0803036-61.2016.8.14.0302
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 022
Processo
: 0800903-22.2016.8.14.0601
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 023
Processo
: 0801925-54.2017.8.14.0028
934
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
: Direito de Imagem
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 024
Processo
: 0804973-15.2018.8.14.0051
935
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
: TELEFONICA BRASIL
ADVOGADO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 025
936
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0830202-37.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
937
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 026
Processo
: 0800820-36.2018.8.14.0051
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
PROCURADORIA
RECORRENTE
: SERASA S.A.
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 027
939
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0803367-12.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 028
940
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0831860-28.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 029
941
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0821446-39.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
REPRESENTANTE
Ordem
: 030
942
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0827271-61.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: RONALDO GONZAGA
REPRESENTANTE
Ordem
: 031
943
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0846118-43.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 032
944
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0804349-26.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ESTADO DO PARÁ
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 033
945
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0009628-80.2018.8.14.0110
Classe Judicial
Assunto Principal
: Seguro
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 034
Processo
: 0002253-46.2018.8.14.0007
Classe Judicial
Assunto Principal
: Empréstimo consignado
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
PARTE AUTORA
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
IMPETRADO
: MARGARIDA TAVARES
ADVOGADO
Ordem
: 035
Processo
: 0813404-98.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: Responsabilidade do Fornecedor
947
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 036
Processo
: 0800133-70.2019.8.14.0133
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
948
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 037
Processo
: 0801760-95.2016.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
949
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 038
Processo
: 0830611-13.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 039
Processo
: 0809349-44.2018.8.14.0051
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 040
Processo
: 0830518-16.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: MUNICIPIO DE BELEM
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
Ordem
: 041
Processo
: 0806096-14.2019.8.14.0051
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 042
953
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0860709-44.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: Piso Salarial
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 043
954
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0844507-89.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: Piso Salarial
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
Ordem
: 044
Processo
: 0830459-62.2017.8.14.0301
955
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 045
Processo
: 0834001-20.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 046
Processo
: 0809118-77.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 047
Processo
: 0803853-31.2016.8.14.0301
958
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: ESTADO DO PARÁ
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 048
Processo
: 0804849-29.2016.8.14.0301
959
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ESTADO DO PARÁ
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 049
Processo
: 0001041-13.2011.8.14.0305
Classe Judicial
Assunto Principal
: Acidente de Trânsito
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 050
Processo
: 0831443-46.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
961
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
REPRESENTANTE
Ordem
: 051
Processo
: 0817157-63.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
962
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 052
Processo
: 0000549-93.2012.8.14.0302
Classe Judicial
Assunto Principal
: Acidente de Trânsito
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BRADESCO SEGUROS SA
ADVOGADO
Ordem
: 053
Processo
: 0008304-47.2014.8.14.0061
964
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
: Pagamento
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
Ordem
: 054
Processo
: 0800765-63.2016.8.14.0954
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 055
Processo
: 0071180-74.2015.8.14.0070
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 056
Processo
: 0116439-24.2015.8.14.0028
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
967
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO ATIVO
RECLAMANTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECLAMADO
ADVOGADO
RECLAMADO
ADVOGADO
Ordem
: 057
Processo
: 0002426-51.2015.8.14.0306
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
968
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 058
Processo
: 0004925-77.2014.8.14.0941
Classe Judicial
Assunto Principal
: Recurso
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
969
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: MARANATA TECNOLOGIA
ADVOGADO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 059
Processo
: 0824446-47.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: Seguro
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 060
Processo
: 0800116-92.2018.8.14.0028
971
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 061
Processo
: 0843529-49.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
RECORRENTE
ADVOGADO
RECORRENTE
ADVOGADO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 062
Processo
: 0007342-40.2015.8.14.0303
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
974
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
REPRESENTANTE
: PROCURADORIA DA CLARO/EMBRATEL
Ordem
: 063
Processo
: 0800049-63.2018.8.14.0017
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
975
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 064
Processo
: 0010416-25.2013.8.14.0028
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
976
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 065
Processo
: 0000921-52.2018.8.14.0069
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 066
Processo
: 0004003-68.2018.8.14.0012
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 067
978
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0002463-97.2018.8.14.0007
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO BMG SA
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: MARGARIDA TAVARES
ADVOGADO
Ordem
: 068
Processo
: 0002910-85.2018.8.14.0007
979
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 069
Processo
: 0006228-13.2017.8.14.0007
Classe Judicial
Assunto Principal
: Direito de Imagem
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 070
Processo
: 0803303-14.2017.8.14.0006
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 071
Processo
: 0001149-12.2015.8.14.0302
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
982
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECLAMANTE
POLO PASSIVO
RECLAMADO
Ordem
: 072
Processo
: 0800730-28.2018.8.14.0051
Classe Judicial
Assunto Principal
: Cartão de Crédito
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
PROCURADORIA
983
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
RECORRENTE
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 073
Processo
: 0804274-84.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
984
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 074
Processo
: 0000143-79.2013.8.14.0062
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
985
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BMG SA
PROCURADORIA
Ordem
: 075
Processo
: 0834083-22.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 076
Processo
: 0820286-76.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
987
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
RECORRIDO
RECORRIDO
Ordem
: 077
Processo
: 0800914-18.2017.8.14.0051
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
988
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ADVOGADO
PROCURADORIA
: VOLKSWAGEN
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 078
Processo
: 0001762-52.2018.8.14.0035
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
989
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 079
Processo
: 0803589-09.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
DEFENSORIA
990
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: MUNICIPIO DE BELEM
PROCURADORIA
RECORRIDO
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 080
Processo
: 0876639-05.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 081
Processo
: 0829338-96.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 082
Processo
: 0826849-18.2019.8.14.0301
993
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 083
Processo
: 0808839-23.2019.8.14.0301
994
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
: Responsabilidade do Fornecedor
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 084
Processo
: 0829485-54.2019.8.14.0301
995
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
RECORRIDO
: MUNICIPIO DE BELEM
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
Ordem
: 085
Processo
: 0818866-65.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: ESTADO DO PARA
997
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PROCURADORIA
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
Ordem
: 086
Processo
: 0842651-90.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
998
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 087
Processo
: 0845621-97.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: Gratificação de Incentivo
Sustentação Oral
: Não
999
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 088
Processo
: 0839636-16.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
Ordem
: 089
Processo
: 0841217-03.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
1001
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
Ordem
: 090
Processo
: 0839844-97.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
1002
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
REPRESENTANTE
Ordem
: 091
Processo
: 0832264-79.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
1003
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
Ordem
: 092
Processo
: 0821661-78.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
1004
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
Ordem
: 093
Processo
: 0804841-21.2019.8.14.0051
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
1005
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 094
Processo
: 0849050-38.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
1006
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: JURACI AMORIM
REPRESENTANTE
Ordem
: 095
Processo
: 0804937-62.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
1007
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 096
Processo
: 0803763-89.2019.8.14.0051
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
1008
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 097
Processo
: 0818118-33.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: IGEPREV
PROCURADORIA
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
REPRESENTANTE
Ordem
: 098
1010
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0818171-48.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: IGEPREV
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
REPRESENTANTE
Ordem
: 099
Processo
: 0800573-60.2018.8.14.0017
1011
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 100
Processo
: 0821873-65.2019.8.14.0301
1012
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: IGEPREV
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
Ordem
: 101
Processo
: 0800591-91.2019.8.14.0067
1013
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 102
Processo
: 0827783-73.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 103
Processo
: 0800040-84.2018.8.14.0055
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
: BANCO BRADESCO SA
PROCURADORIA
Ordem
: 104
Processo
: 0800178-15.2018.8.14.0067
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO BMG SA
ADVOGADO
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 105
Processo
: 0837002-47.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
REPRESENTANTE
Ordem
: 106
Processo
: 0820659-10.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: Responsabilidade do Fornecedor
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 107
Processo
: 0857303-15.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
1019
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
REPRESENTANTE
Ordem
: 108
Processo
: 0800780-59.2018.8.14.0017
Classe Judicial
Assunto Principal
: Responsabilidade do Fornecedor
Sustentação Oral
: Não
1020
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 109
Processo
: 0800949-42.2019.8.14.0201
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
1021
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO ATIVO
RECORRENTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
: BANPARÁ
PROCURADORIA
Ordem
: 110
Processo
: 0800115-12.2019.8.14.0016
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
1022
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ADVOGADO
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 111
Processo
: 0800122-04.2019.8.14.0016
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
1023
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
: BANCO BMG SA
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 112
Processo
: 0801280-27.2016.8.14.0040
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
1024
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ADVOGADO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 113
Processo
: 0843712-49.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
1025
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ARCELINO DA CRUZ
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: MUNICIPIO DE BELEM
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
Ordem
: 114
Processo
: 0805204-05.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
1026
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ADVOGADO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO DO BRASIL SA
ADVOGADO
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 115
Processo
: 0876497-98.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
1027
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
PROCURADORIA
RECORRENTE
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
RECORRIDO
REPRESENTANTE
Ordem
: 116
1028
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0805740-52.2019.8.14.0040
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 117
1029
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo
: 0857017-03.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
RECORRIDO
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
Ordem
: 118
Processo
: 0836643-63.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
PROCURADORIA
RECORRENTE
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
1031
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 119
Processo
: 0817125-58.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: MUNICÍPIO DE BELÉM
PROCURADORIA
1032
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 120
Processo
: 0800070-85.2019.8.14.0055
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: RAIMUNDA FRANCISCA
ADVOGADO
1033
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 121
Processo
: 0800270-76.2018.8.14.0007
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
1034
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 122
Processo
: 0800037-95.2019.8.14.0055
Classe Judicial
Assunto Principal
: Descontos Indevidos
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
1035
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 123
Processo
: 0851539-14.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BRADESCO SA
1036
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 124
Processo
: 0829027-37.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: Acidente de Trânsito
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
1037
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 125
Processo
: 0803836-24.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO DO BRASIL SA
ADVOGADO
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 126
Processo
: 0801162-33.2019.8.14.0109
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 127
Processo
: 0811873-74.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
RECORRENTE
1040
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ADVOGADO
ADVOGADO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
Ordem
: 128
Processo
: 0802998-93.2018.8.14.0006
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
: BANCO BRADESCO SA
PROCURADORIA
Ordem
: 129
Processo
: 0803750-90.2019.8.14.0051
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 130
Processo
: 0815177-81.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: Abono de Permanência
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: MUNICÍPIO DE BELÉM
1044
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PROCURADORIA
RECORRIDO
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
OUTROS INTERESSADOS
TERCEIRO INTERESSADO
Ordem
: 131
Processo
: 0801620-56.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
1045
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 132
Processo
: 0830306-29.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
1046
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
RECORRIDO
: MUNICÍPIO DE BELÉM
REPRESENTANTE
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
Ordem
: 133
Processo
: 0839921-43.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
1047
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
PROCURADORIA
RECORRIDO
: ESTADO DO PARA
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
REPRESENTANTE
1048
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PROCURADORIA
Ordem
: 134
Processo
: 0807995-80.2019.8.14.0040
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO
Ordem
1049
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
: 135
Processo
: 0800765-17.2018.8.14.0009
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO
Ordem
: 136
Processo
: 0840554-83.2019.8.14.0301
Classe Judicial
1050
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BMG SA
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 137
Processo
: 0812841-36.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
1051
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 138
Processo
: 0800359-35.2019.8.14.0017
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
1052
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 139
Processo
: 0800171-12.2019.8.14.0124
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
1053
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
PROCURADORIA
REPRESENTANTE
: BANCO BRADESCO SA
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 140
Processo
: 0801287-82.2017.8.14.0040
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
1054
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: VIVO S.A.
ADVOGADO
Ordem
: 141
Processo
: 0804441-38.2016.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
1055
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 142
Processo
: 0837294-66.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: TELEFONICA BRASIL
ADVOGADO
Ordem
: 143
Processo
: 0800875-61.2017.8.14.0070
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
1057
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ADVOGADO
PROCURADORIA
1. Intima o (a) Sr (a) Advogado (a) FABRICIO QUARESMA DE SOUSA OAB-PA 23.237, a fim de lhe
ser devolvida petição, protocolizada em 13..11.2020, protocolo 2020.02595588, referente ao processo nº
0006625-90.2016.814.9001, processo transitado em julgado, devolvido a origem;
1. Intima o (a) Sr (a) Advogado (a) EDUARDO LOPES DE OLIVEIRA OAB-PA 15.403, a fim de lhe ser
devolvida petição, protocolizada em 23/10/2020, protocolo 2020.02409768-67, referente ao processo nº
0001355-18.2018.814.0109, processo transitado em julgado, devolvido a origem;
1. Intima o (a) Sr. (a) Advogado (a) ALBYNO FRANCISCO ARRAIS CRUZ - OAB-PA 12.600, a
restituir, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, os autos dos processos de nº 0003529-67.2016.814.9001,
retirados, em carga no dia 20/10/2020. Em caso de não atendimento, o fato será levado ao conhecimento
do (a) Juiz(a) Presidente da Turma Recursal, para as providências cabíveis.
1058
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PENA SENDO INVIÁVEL A SUA ISENÇÃO OU REDUÇÃO SOB PENA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE E DA COISA JULGADA - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO PARA
ALTERAR A PENA BASE COMINADA COM REFLEXOS NA PENA DEFINITIVA QUE ERA DE 17 ANOS
E 04 MESES DE RECLUSÃO PARA 14 ANOS E 02 MESES DE RECLUSÃO EM REGIME INICIAL
FECHADO E PAGAMENTO DE 24 DIAS MULTA ? DECISÃO UNÂNIME. PRELIMINAR I - Quanto ao
direito de apelar em liberdade, a jurisprudência consolidada do TJE/PA possui o entendimento que a via
adequada seria o habeas corpus visto tratar-se de ameaça ou lesão ao direito de ir e vir, quando o
constrangimento provier de atos de magistrado, sendo competente para apreciação da matéria a Seção de
Direito Penal, conforme previsão do art. 30, inciso I, alínea a do Regimento Interno desta Egrégia Corte; II
- Preliminar de mérito rejeitada. MÉRITO I - O crime de latrocínio (artigo 157, §3º, segunda parte, do
Código Penal) é classificado como crime complexo, formado pela união dos crimes de roubo mais
homicídio, realizados em conexão consequencial ou teleológica e com animus necandi, podendo a
violência caracterizadora do crime de roubo ser empregada antes, durante ou logo após a subtração do
bem. Dito isso, necessário observar se o acervo probatório alicerçou os termos da exordial acusatória,
principalmente pela prova oral produzida. II - No que tange a pena base aferida quanto ao crime de
Latrocínio, cediço observar que o juízo aferiu a pena em 26 anos de reclusão, considerando a aplicação
dos vetores do art. 59 do CPB, considerando desfavoráveis os vetores da culpabilidade, conduta e
consequências, dos quais somente a culpabilidade foi fundamentado de forma idônea. Assim a pena base
deve ser readequada para 21 anos e 03 meses de reclusão, a qual foi atenuada por força do art. 65, I do
CPB, 1/3 (07 anos e 01 mês), restando o apenamento provisório em 14 ANOS E 02 MESES E 24 DIAS
MULTA, a qual se tornou definitiva em face da ausência de outras causas modificadoras de pena; III - A
pena de multa é sanção cominada ao tipo penal pelo qual o apenado foi condenado, inviável a sua isenção
ou redução neste Juízo, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade e da coisa julgada. Todavia,
incabível a isenção do pagamento da pena de multa, eis que inexistente base legal para tanto, tratando-se
de pena imposta na condenação transitada em julgado. Em caso de dificuldades para sua quitação,
poderá o condenado requerer o seu pagamento em parcelas mensais adequadas às suas condições
econômicas (art. 50, caput, do CP e art. 169, caput, da LEP); IV - Diante dos argumentos esposados, deve
o acusado ser condenado a pena de 14 ANOS E 02 MESES DE RECLUSÃO EM REGIME INICIAL
FECHADO E PAGAMENTO DE 24 DIAS MULTA V - Recurso conhecido e provido parcialmente.
tribunais analisar se os jurados decidiram bem ou mal, mas apenas verificar se a decisão do Tribunal
Popular está completamente divorciada da prova dos autos, o que não se mostrou na espécie. Destarte,
reserva-se ao Júri a faculdade de apreciar os fatos e de, na hipótese de versões e teses porventura
discrepantes, optar pela que lhe pareça mais razoável, reverberando com as provas dos autos. In casu,
temerário não ratificar a decisão do conselho popular diante das provas postuladas que se mostraram
consonantes com a tese acolhida pelo júri, devendo, neste caso, ser mantida em todos os seus termos; II -
Segundo as provas do acervo, não assiste razão à defesa, devido a tese acusatória ter sido desenvolvida
sobre argumentos e fatos apurados na instrução criminal, bem como nos depoimentos das testemunhas,
os quais demonstram total assimilação com a decisão do conselho de sentença, que julgou acolhendo a
tese acusatória pela condenação do acusado; III - No tocante a atenuante da confissão, o réu não teria
confessado as manobras reprováveis na fase judicial, tampouco o juizo teria se utilizado dessa causa de
diminuição de pena no decisum vergastado, não havendo motivos para cogitá-la; IV - Na dosimetria
implementada verificou-se que a pena base foi mensurada em 15 anos de reclusão, em vista do vetor das
circunstâncias do crime ter sido desfavorável ao réu, fato que credenciou o incremento da pena nos
termos da súmula 23 do TJPA. Quanto a semi imputabilidade, cediço frisar que a redução da pena na
fração de 1/3 foi justificada com base na conclusão do laudo pericial. Precedentes do STJ; V - Logo, em
respeito à soberania dos veredictos, e ainda, tendo em vista a improcedência do pedido da defesa na
intenção de demonstrar a falta de correlação entre a decisão do júri e as provas colhidas, de acordo com o
parecer da Procuradoria Geral de Justiça, nego provimento ao recurso, mantendo incólume a condenação
do réu em 08 ANOS DE RECLUSÃO EM REGIME INICIAL FECHADO; VI - Recurso conhecido e
improvido. Decisão unânime.
devido a incidência do art. 14 do CP, que perfaz a reprimenda em 11 anos de reclusão, a qual se torna
definitiva; V - Diante dos fatos e das provas, segue o réu condenado a pena de 11 ANOS DE RECLUSÃO
EM REGIME INICIAL FECHADO. VI - Recurso conhecido e provida a tese ministerial. Decisão unânime.
0 0 0 7 1 6 2 6 9 2 0 0 7 8 1 4 0 3 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO Ação: Apelação Cível em: APELADO:MARCELO MELO DE
SOUZA Representante(s): FRANCINALDO FERNANDES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 18937 -
THAYS GONCALVES CANTANHEDE (ADVOGADO) OAB 20235 - TATYANA CRISTINA MOURÃO
JATAHY (ADVOGADO) APELANTE:BEACH PARK HOTEIS E TURISMO SA Representante(s): OAB
16077 - RAPHAEL CHAVES (ADVOGADO) EMENTA: . AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL.
DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. EVENTO DE ENTRETENIMENTO. CORTE
PROFUNDO NO BRAÇO DO AUTOR OCORRIDO DENTRO DO TOBOGÃ, EM PARQUE TEMÁTICO
(?BEACH PARK?) EXPLORADO PELA PARTE RÉ. PRETENSÃO COMPENSATÓRIA DE DANOS
MORAIS. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. APELAÇÃO CÍVEL INTERPOSTA PELA RÉ,
VISANDO À REFORMA DO JULGADO. ACIDENTE OCORRIDO EM ESPAÇO FÍSICO EXPLORADO
PELA EMPRESA RÉ. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
CONFIGURADA. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DEVE SER REDUZIDA, A FIM DE ATINGIR OS
POSTULADOS DOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE, SEM OLVIDAR
A NATUREZA PUNITIVO-PEDAGÓGICA DA CONDENAÇÃO. AGRAVOS INTERNOS CONHECIDOS E
DESPROVIDOS.
COSTA Representante(s): OAB 10163 - RODRIGO DE AZEVEDO LEITE (ADVOGADO) OAB 288990 -
JULIANA FARINELLI MEDINA FUSER (ADVOGADO) OAB 154695 - ANTONIO DE PADUA NOTARIANO
JR (ADVOGADO) APELADO:AGROPALMA S/A Representante(s): OAB 1746 - REYNALDO ANDRADE
DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 11366 - PAULA CRISTINA NAKANO TAVARES VIANNA
(ADVOGADO) OAB 8898 - ADONIS JOAO PEREIRA MOURA (ADVOGADO) OAB 7359 - TELMA LUCIA
BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:ROSA MARIA RODRIGUES
CARVALHO SUSCITANTE:DESEMBARGADORA CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
SUSCITADO:DESEMBARGADORA MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES EMENTA: . CIVIL E PROCESSUAL CIVIL.
APELAÇÕES. CAUTELAR. PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS. PERDA DO OBJETO. NÃO
OCORRÊNCIA. MATÉRIA DE FUNDO NÃO CONTOVERTIDA. INSUFICIENTE PARA PERECIMENTO
DO INTERESSE DA CAUTELAR. PEDIDO DE PERDA DO OBJETO RECONHECIDO COMO
DESISTÊNCIA. SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA. NULIDADE E PROCESSAMENTO DO FEITO.
SUPRIMIDOS. AUSENCIA DE PREJUÍZO. APROVEITAMENTO DOS ATOS DO PROCESSO.
EFETIVIDADE DAS DECISÕES. REFORMA DA SENTENÇA. CUSTAS E HONORÁRIOS PELO AUTOR.
ART. 26 DO CPC/73. PERCENTUAL DE 10% ADEQUAÇÃO. NATUREZA DA LIDE E CURTA DURAÇÃO
DO PROCESSO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. FUNDAMENTO E INVERSÃO DO ÔNUS
DE SUCUMBÊNCIA. HONORÁRIOS REDUZIDOS DE OFÍCIO. 1. Trata-se de recursos de apelação
interpostos contra sentença, que, nos autos da ação cautelar de antecipação de provas (preparatória de
ação possessória), extinguiu o processo sem resolução do mérito pela perda do objeto e condenou os réus
ao pagamento de custas e honorários advocatícios na ordem de 20% (vinte por cento) sobre o valor da
causa; 2. O cerne da discussão envolve o ônus sucumbencial, imputado aos corréus, ora apelantes, que o
sustentam indevidamente distribuído na sentença, pugnando pela sua inversão, face à caducidade da
cautelar, ou pela improcedência dos pedidos, ou mesmo diante da perda do objeto, ou ainda porquanto
prematura a sentença. Pugnam pela reforma parcial da sentença, com a inversão da condenação em
custas e honorários advocatícios; ou por sua nulidade, com o retorno dos autos para instrução do
processo; 3. Não guarda pertinência a tese de perda do objeto que subsidiou a sentença. O fato de os
réus não haverem controvertido a posse, que, segundo afirma a exordial, seria discutida na ação principal,
cujas condições levariam à conclusão da propriedade do imóvel, não pode conduzir a demanda à perda do
objeto, na medida em que tal discussão é estranha à pretensão cabível no procedimento cautelar, eleito
pela autora; 4. Nem os fatos deduzidos, tampouco o direito sustentado pela autora possuía o condão de
esvaziar o objeto da demanda, em última análise, porquanto a defesa não inovou nada de tamanha
envergadura. O que se deu, a bem da verdade, foi que a autora desistiu de dar continuidade à demanda;
ela autora não foi levada à perda do interesse na lide, e sim escolheu desistir de produzir a prova cautelar,
o que advém de causas distintas e gera diferentes consequências processuais; 5. O petitório que conduziu
o juízo à sentença, cuidou, factualmente, da desistência da ação, e assim deveria ter sido recebido e
conduzido, a teor do §4º do art. 267, com o processo extinto na forma do parágrafo único do art. 158 c/c
inciso VIII do art. 267, ambos do CPC/73; sendo a sentença homologatória de desistência e não
declaratória da perda do objeto; 6. Considerando que o juízo proferiu a sentença sem a oitiva da parte
contrária, impõe-se, a princípio, a nulidade da decisão terminativa, para o devido processamento do feito.
Todavia, não se pode olvidar que as diretrizes do processo civil moderno convergem ao aproveitamento
dos atos processuais, à instrumentalidade das formas e à efetividade das decisões judiciais, que, juntos,
compõem uma cadeia axiológica inafastável no campo das nulidades. Neste compasso, sobreleva a
positivação expressa no art. 249 do CPC/73. Portanto, ausente, na espécie, o prejuízo do polo passivo,
não comporta o decreto anulatório e nem repetitório do ato judicial, ante o que impõe-se a reforma da
sentença, para homologar o pedido de desistência e extinguir o feito sem resolução do mérito, com as
custas e honorários advocatícios a cargo da autora, a teor do art. 26 do CPC/73; 7. Sobre o quantum dos
honorários advocatícios, à luz dos critérios moduladores dos limites da condenação, estabelecidos no §3º
do art. 20 do CPC/73, a natureza meramente satisfativa da causa, aliada à efemeridade da duração do
processo, conduzem à fixação do menor percentual possível. Portanto, cumpre a redução, de ofício, para
condenar a autora ao pagamento de 10% sobre o valor da causa; 8. Sentença reformada quanto ao
fundamento, com a inversão do ônus de sucumbência, passando a homologar o pedido de desistência e
extinguir o processo sem resolução do mérito; e a condenar a autora ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios, reduzidos, de ofício, para a ordem de 10% sobre o valor atualizado
da causa; 9. Apelos conhecidos e providos. Honorários reduzidos de ofício.
FÓRUM CÍVEL
Processo nº 0838604-05.2020.8.14.0301
R.H.
Faz-se necessário avaliação judicial do bem imóvel pertencente a incapaz, objeto do pedido de
autorização para venda nos termos que dispõem os arts. 1.750 c/c 1.774, todos do Código Civil/2002.
Art. 1.750. Os imóveis pertencentes aos menores sob tutela somente podem ser vendidos quando houver
manifesta vantagem, mediante prévia avaliação judicial e aprovação do juiz.
Art. 1.774. Aplicam-se à curatela as disposições concernentes à tutela, com as modificações dos artigos
seguintes.
Processo: 0838604-05.2020.8.14.0301
A avaliação do bem será necessária até mesmo para que se verifique a presença da inequívoca vantagem
na realização do negócio jurídico. Ela serve para que, avaliado o valor do bem a ser vendido e também, se
for o caso, do bem a ser adquirido em seu lugar, seja possível analisar se o incapaz não terá prejuízo
financeiro.
Ressalto que a avaliação de Id 18344741 foi produzida unilateralmente, não possuindo desta feita
validade, devendo ser realizada judicialmente, motivo pelo qual determino que o Sr. Oficial de Justiça
Avaliador proceda a devida avaliação.
Belém, 20/11/2020.
1ª VCE da Capital
PODER JUDICIÁRIO
1075
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
2.Manifeste-se a parte requerida no prazo de 10 (dez) dias sobre o pedido de desistência apresentado na
petição de ID 21048880.Sob pena da inércia ser interpretada como concordância.
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JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
R.H.
O presente feito diz respeito a ação de inventário dos bens deixados por falecimento de Francisca Veras
de almeida, onde informa a exordial a existência de testamento, inexistindo nos autos qualquer
comprovação de abertura, cumprimento e registro de testamento.
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Dessa forma, tendo em vista as previsões específicas constantes do art. 139, inc. IX, do art.317 e do art.
321, todos do Novo Código de Processo Civil/2015, determino ao requerente que, no prazo de 15 (quinze)
dias, complemente a petição inicial a fim de juntar aos autos termo de testamentaria, bem como cópia
autentica do testamento, sob pena de sobrestamento desta Ação de inventário
VIGÉSIMA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL ORIGEM: 12ª VARA DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES DA CAPITAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº. 0072579-19.2015.8.19.0000 AGRAVANTE: SALVADOR JOEL VIEIRA
VILLAR RELATOR: DES. DENISE LEVY TREDLER
PODER JUDICIÁRIO
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1. CITE-SE o(a) Requerido(a), via postal (art. 700, § 7º c/c art. 246, I, ambos do CPC), em sua própria
pessoa ou, sendo o caso, na de seu representante legal ou procurador (art. 242, do CPC), para que, no
prazo de 15 (quinze) dias (art.701, caput, do CPC), EFETUE(M) O PAGAMENTO DA QUANTIA
RECLAMADA E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, estes últimos já fixados pela Lei em 5% (cinco por
cento) sobre o valor atribuído à causa; ou OPONHA(M) EMBARGOS MONITÓRIOS nos próprios autos
(art. 702, caput, do CPC).
2. Fica(m) o(s) requerido(s) desde já advertido(s) de que, cumprindo a ordem de pagamento no período
legal, haverá isenção ao pagamento das custas processuais (art. 701, § 1º, do CPC).
constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, convertendo-se o presente mandado inicial em
mandado executivo, observando-se, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial — Do
Cumprimento da Sentença (art. 701, § 2º, do CPC).
4. A oposição de Embargos Monitórios ensejará a suspensão da ordem inicial de pagamento até o seu
julgamento em primeiro grau (art. 702, § 4º, do CPC).
6. Aplica-se à ação monitória a possibilidade de parcelamento da dívida, prevista no artigo 916 do CPC
2015, como forma de renúncia ao direito de opor embargos monitórios (§ 6º, art. 916, CPC: Art. 916. No
prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente comprovando o depósito de trinta por cento
do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer
que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção
monetária e de juros de um por cento ao mês).
7. Ao Senhor Diretor de Secretaria (CPC, art. 203, § 4º, c/c art. 139, inc. II):
a) Sendo negativa a diligência, intime a parte credora para manifestar-se a respeito, em 05 (cinco) dias.
b) Ocorrendo pagamento, intime a parte credora para manifestar-se em 05 (cinco) dias.
c) Havendo requerimento de desistência ou de suspensão do curso do processo (ou de arquivamento
provisório), providencie a regularização das custas processuais e encaminhe os autos conclusos.
CUMPRA-SE.
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1.CITE -SE a parte Requerida, via postal ( carta registrada a ser entregue em mãos próprias mediante
recibo – art. 248, §1º do CPC), para no prazo de 15(quinze) dias úteis, apresentar contestação, o qual
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3. Não sendo contestada a ação, será decretada a revelia, podendo ensejar a presunção de veracidade
das alegações de fato formuladas pela parte demandante. Além disso, os prazos para o réu revel sem
patrono nos autos fluirão da data de publicação de cada ato decisório no órgão oficial, podendo intervir no
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar (arts. 344 e 346 do CPC);
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Conforme dispõe o art. 29, §1º, da Lei nº 10.931/2004 e considerando as previsões específicas constantes
do art.139, inc. IX, do art.317 e do art.321, todos do Novo Código de Processo Civil/2015, determino ao
requerente que, no prazo de 15 (quinze) dias, emende a inicial, depositando em cartório a via original da
cédula de crédito bancário que deu ensejo à propositura da presente demanda, sob pena de indeferimento
da mesma e posterior extinção do processo sem resolução do mérito, nos moldes do art.485, inc. I, do
CPC/2015.
Ou junte, no mesmo prazo, comprovação da utilização de certificado digital, que se trata de instrumento
emitido por uma autoridade certificadora, que garante autenticidade às assinaturas digitais, caracterizando,
dessa forma, o documento eletrônico.
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Conforme dispõe o art. 29, §1º, da Lei nº 10.931/2004 e considerando as previsões específicas constantes
do art.139, inc. IX, do art.317 e do art.321, todos do Novo Código de Processo Civil/2015, determino ao
requerente que, no prazo de 15 (quinze) dias, emende a inicial, depositando em cartório a via original da
cédula de crédito bancário que deu ensejo à propositura da presente demanda, sob pena de indeferimento
da mesma e posterior extinção do processo sem resolução do mérito, nos moldes do art.485, inc. I, do
CPC/2015.
Ou junte, no mesmo prazo, comprovação da utilização de certificado digital, que se trata de instrumento
emitido por uma autoridade certificadora, que garante autenticidade às assinaturas digitais, caracterizando,
dessa forma, o documento eletrônico.
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Conforme dispõe o art. 29, §1º, da Lei nº 10.931/2004 e considerando as previsões específicas constantes
do art.139, inc. IX, do art.317 e do art.321, todos do Novo Código de Processo Civil/2015, determino ao
requerente que, no prazo de 15 (quinze) dias, emende a inicial, depositando em cartório a via original da
cédula de crédito bancário que deu ensejo à propositura da presente demanda, sob pena de indeferimento
da mesma e posterior extinção do processo sem resolução do mérito, nos moldes do art.485, inc. I, do
CPC/2015.
Ou junte, no mesmo prazo, comprovação da utilização de certificado digital, que se trata de instrumento
emitido por uma autoridade certificadora, que garante autenticidade às assinaturas digitais, caracterizando,
dessa forma, o documento eletrônico.
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1.CITE - SE a parte Requerida, por OFICIAL DE JUSTIÇA , para no prazo de 15(quinze) dias úteis,
apresentar contestação, o qual contar-se-á da data da juntada do mandado/carta.
3. Não sendo contestada a ação, será decretada a revelia, podendo ensejar a presunção de veracidade
das alegações de fato formuladas pela parte demandante. Além disso, os prazos para o réu revel sem
patrono nos autos fluirão da data de publicação de cada ato decisório no órgão oficial, podendo intervir no
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar (arts. 344 e 346 do CPC);
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no Art. 1º, §2º, inciso XVII, do Provimento nº 006/2006, da CGJRMB,
INTIMO A PARTE AUTORA a se manifestar acerca da Devolução de AR de ID21371379. No caso de ser
informado novo endereço, com base no mesmo provimento, em seu art. 1º, § 2º, XI, fica a parte autora
desde já intimada a efetuar o pagamento das custas necessárias à expedição de nova
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO (1 EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTO E 1 SERVIÇO POSTAL). Belém, 23 de
novembro de 2020.
Fernanda Nascimento
Aux. Judiciário
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Considerando a desistência da ação e sendo desnecessária a anuência da parte contrária, consoante §4º
do art. 485 do CPC, cabe a este Juízo determinar a extinção da ação e arquivamento do processo, sem
resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, que dispõe: “Art. 485.
O juiz não resolverá o mérito quando: VIII –homologar a desistência da ação”.
Não resolvendo o mérito, convém ressaltar ainda o disposto no art. 486 do CPC: “Art. 486. O
pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação”.
Ante o exposto, com fundamento no inciso VIII do artigo 485 do Código de Processo Civil, HOMOLOGO a
DESISTÊNCIA da ação e JULGO EXTINTO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DE SEU MÉRITO.
Transitada livremente em julgado, arquivem-se os autos, dando-se sua baixa no sistema PJE, observando-
se as cautelas legais.
Processo nº 0808582-61.2020.8.14.0301
I - RELATÓRIO
II – FUNDAMENTAÇÃO
Nos termos do art. 1.022 do CPC/15 cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial
para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o
qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material.
Trata-se, portanto, de recurso de CABIMENTO ESPECÍFICO, que só pode ser manejado nos casos acima
delineados.
A pretensão dos Requerentes/Eembargantes deve ser acolhida, uma vez que importa em erro material da
decisão, devendo ser acolhida a pretensão.
III – DISPOSITIVO
Ante o exposto, CONHEÇO dos embargos de declaração apresentados pelos Embargantes, e DOU-LHE
PROVIMENTO, para onde se lê – pelo preço de r$-140.000,00, seja retificado para R$-240.000,00
(duzentos e quarenta mil).
P.R.I.C
Processo nº 0822648-80.2019.8.14.0301
Decisão
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Custas pela requerente (art. 98, §2º, do CPC), contudo, diante da gratuidade processual, fica SUSPENSA
a sua exigibilidade, nos termos do art. 98, §3º, CPC.
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Conforme dispõe o art. 29, §1º, da Lei nº 10.931/2004 e considerando as previsões específicas constantes
do art.139, inc. IX, do art.317 e do art.321, todos do Novo Código de Processo Civil/2015, determino ao
requerente que, no prazo de 15 (quinze) dias, emende a inicial, depositando em cartório a via original da
cédula de crédito bancário que deu ensejo à propositura da presente demanda, sob pena de indeferimento
da mesma e posterior extinção do processo sem resolução do mérito, nos moldes do art.485, inc. I, do
CPC/2015.
Ou junte, no mesmo prazo, comprovação da utilização de certificado digital, que se trata de instrumento
emitido por uma autoridade certificadora, que garante autenticidade às assinaturas digitais, caracterizando,
dessa forma, o documento eletrônico.
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Conforme dispõe o art. 29, §1º, da Lei nº 10.931/2004 e considerando as previsões específicas constantes
do art.139, inc. IX, do art.317 e do art.321, todos do Novo Código de Processo Civil/2015, determino ao
requerente que, no prazo de 15 (quinze) dias, emende a inicial, depositando em cartório a via original da
cédula de crédito bancário que deu ensejo à propositura da presente demanda, sob pena de indeferimento
da mesma e posterior extinção do processo sem resolução do mérito, nos moldes do art.485, inc. I, do
CPC/2015.
Ou junte, no mesmo prazo, comprovação da utilização de certificado digital, que se trata de instrumento
emitido por uma autoridade certificadora, que garante autenticidade às assinaturas digitais, caracterizando,
dessa forma, o documento eletrônico.
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Conforme dispõe o art. 29, §1º, da Lei nº 10.931/2004 e considerando as previsões específicas constantes
do art.139, inc. IX, do art.317 e do art.321, todos do Novo Código de Processo Civil/2015, determino ao
requerente que, no prazo de 15 (quinze) dias, emende a inicial, depositando em cartório a via original da
cédula de crédito bancário que deu ensejo à propositura da presente demanda, sob pena de indeferimento
da mesma e posterior extinção do processo sem resolução do mérito, nos moldes do art.485, inc. I, do
CPC/2015.
Ou junte, no mesmo prazo, comprovação da utilização de certificado digital, que se trata de instrumento
emitido por uma autoridade certificadora, que garante autenticidade às assinaturas digitais, caracterizando,
dessa forma, o documento eletrônico.
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Conforme dispõe o art. 29, §1º, da Lei nº 10.931/2004 e considerando as previsões específicas constantes
do art.139, inc. IX, do art.317 e do art.321, todos do Novo Código de Processo Civil/2015, determino ao
requerente que, no prazo de 15 (quinze) dias, emende a inicial, depositando em cartório a via original da
cédula de crédito bancário que deu ensejo à propositura da presente demanda, sob pena de indeferimento
da mesma e posterior extinção do processo sem resolução do mérito, nos moldes do art.485, inc. I, do
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CPC/2015.
Ou junte, no mesmo prazo, comprovação da utilização de certificado digital, que se trata de instrumento
emitido por uma autoridade certificadora, que garante autenticidade às assinaturas digitais, caracterizando,
dessa forma, o documento eletrônico.
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DECISÃO-MANDADO
No caso dos autos, observo a comprovação dos fatos relatados na petição inicial, merecendo
acolhida o pedido liminar de busca e apreensão do bem descrito na exordial.
Com efeito, preenchidos os requisitos mínimos para a concessão do pedido liminar, quais sejam o
fumus boni iuris e periculum in mora, com vistas à integridade do bem pretendido, afigura-se justo,
necessário e urgente que este seja encontrado e apreendido diante da facilidade de sua ocultação ou
mesmo do seu perecimento pelo decurso do tempo, já que está em uso pela parte demandada.
ISTO POSTO, com base no art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, DETERMINO a busca e a apreensão do
veículo objeto desta ação, com especificações constantes nos autos, podendo se realizar em
domingos e feriados, ou nos dias úteis, fora do horário estabelecido no art. 212, do Código de
Processo Civil, observado o disposto no art. 5º, inciso Xl, da Constituição Federal, autorizados o
arrombamento e a força policial, se necessários.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Em relação à restrição de circulação do veículo, ressalto que, a partir da vigência da Lei Estadual nº
8.328/2015, com base no art. 3º, XVIII e §8º, e art. 12, as consultas, solicitações e restrições eletrônicas
que utilizem os mecanismos do INFOJUD, BACENJUD e RENAJUD estão sujeitas ao recolhimento prévio
de custas processuais. Transcrevo:
Art. 3º As custas judiciais decorrem da prática de atos processuais a cargo dos serventuários da justiça,
inclusive nos processos eletrônicos, e são cobradas conforme os valores fixados na Tabela anexa,
compreendendo os seguintes atos: (...)
XVIII - de envio de documento por via eletrônica ou de informática; (...)
§8º Considera-se ato de envio de documento ou requisição por via eletrônica ou de informática, dentre
outros, aqueles que utilizem mecanismos da Secretaria da Receita Federal, das instituições bancárias e do
cadastro de registro de veículos, via INFOJUD, BACENJUD e RENAJUD.
Art. 12. Caberá às partes recolher antecipadamente as custas processuais dos atos que requeiram ou de
sua responsabilidade no processo, observado o disposto nesta Lei.
Diante disso, antes da utilização de quaisquer desses sistemas, concedo o prazo de 5 (cinco) dias
para que o demandante, querendo, comprove o recolhimento das custas referentes ao(s) ato(s),
certificando-se a secretaria o que for devido.
Intime-se. Cumpra-se.
Serve a presente por cópia digitada como Mandado, na forma do Provimento nº 003/2009, da
Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém.
Vistos etc,
São conexas ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir – art. 55, CPC.
Nestes autos, por seu turno, os fatos narrados continuam sendo o esbulho de bens e a ilicitude do ato
praticado, conquanto o pedido seja indenizatório material e moral.
Concluo, desse modo, que idênticos os fatos narrados entre uma e outra, com a consequência
jurídica correlata, sejam as causas conexas e a reunião necessária para julgamento não conflitante.
Acerca da reunião, entendo que aquele Juízo Comum seja o competente para análise e julgamento
de ambas, considerando que é prevento, uma vez distribuída a causa dos 02 de julho de 2019, anterior a
essa – art. 59, CPC.
Isto posto, DECLINO DA COMPETÊNCIA para processo e julgamento do presente feito, em face da
conexão, o que faço com fundamento nos arts. 55 e 59, ambos do CPC.
PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Verifico que a notificação encaminhada ao devedor, em que pese encaminhada ao endereço informado no
contrato, não foi recebida nem por ele nem por terceiro (constando “ausente ” por 3x no AR, ID 20663345
), de modo que não é apta a constituir o devedor em mora, consoante julgados cujas ementas transcrevo
abaixo:
ainda, que a autora/apelante não logrou êxito em demonstrar a mora ao ser intimada para emendar a peça
vestibular, razão pela qual se afigura correto o indeferimento da inicial e a consequente extinção do
processo sem análise de mérito. 6. Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida. (TJDFT-
0354905, APC nº 20150710207947 (957199), 1ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Romulo de Araújo Mendes. j.
27.07.2016, DJe 05.08.2016).
Ante o exposto, considerando que a comprovação da mora é imprescindível à própria propositura da ação
de busca e apreensão, nos moldes do artigo 2º, § 2º, do Decreto-Lei nº 911/69 e da Súmula 72, do
Superior Tribunal de Justiça, determino ao autor a EMENDA DA INICIAL, no prazo de 15 (quinze) dias,
juntando aos autos notificação válida, conforme acima esclarecido , sob pena de indeferimento da petição
inicial (art. 321, parágrafo único do NCPC), para:
Processo nº0860507-96.2020.8.14.0301.
- Despacho -
Dispões o art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal que “o Estado prestará assistência jurídica integral e
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”. A declaração de pobreza, no entanto, estabelece
mera presunção relativa da hipossuficiência, que deve ser comprovada mediante apresentação de
documentos capazes de atestar a insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios – art. 98 do Novel CPC, ônus este atribuído à parte interessada
sob pena de indeferimento.
Portanto, a justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do
pagamento das custas processuais e dos honorários de advogado.
No caso, a parte requerente afirma não possuir condições financeiras para arcar com as despesas
judiciais sem prejuízo de seu sustento e de sua família, contudo, este Juízo, prima facie, não vislumbra tal
condição.
Ante o exposto, determino que a parte autora emende a petição inicial, no prazo de 15 dias, a fim de que
comprove a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC), juntando comprovante de rendimentos
ou outros documentos que demonstrem a necessidade do deferimento do referido benefício ou, ainda,
proceda o preparo, no prazo de 15 dias, sob pena de cancelamento da distribuição - art. 290 do CPC.
Caso pretenda comprovar sua hipossuficiência financeira, juntem os autores no referido prazo os
seguintes documentos ou outros aqui não mencionados:
a) cópia das últimas folhas da carteira do trabalho, ou comprovante de renda mensal, e de eventual
cônjuge;
b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses;
Intimem-se.
Processo nº.0861130-63.2020.8.14.0301.
- DESPACHO -
Em caso negativo, intime-se o autor, através de ato ordinatório, a proceder o preparo, dentro do prazo de
15 dias (art. 290, CPC), sob pena de cancelamento da distribuição e arquivamento dos autos.
Processo nº0859005-25.2020.8.14.0301.
- Despacho -
A justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do pagamento das
custas processuais e dos honorários de advogado.
No caso, a parte requerente afirma pobreza, contudo, este Juízo, prima facie, não vislumbra às claras que
ela não possui condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo de sua subsistência.
Ante o exposto, determino que a parte autora emende a petição inicial, no prazo de 15 dias, a fim de que
comprove a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC) ou proceda o preparo no prazo de 15
dias (art. 290 do CPC).
Caso pretenda comprovar sua hipossuficiência financeira, junte a parte autora no referido prazo os
seguintes documentos:
a) cópia dos três últimos comprovantes de renda mensal, e de eventual cônjuge;
b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses;
Intimem-se. Cumpra-se.
1093
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PROCESSO: 0806596-84.2020.8.14.0006
[Capacidade]
INTERDIÇÃO (58)
- DESPACHO -
No caso de não terem sido juntados, determino ao advogado do(a) requerente que junte aos autos,
dentro do prazo de 05 (cinco) dias, os seguintes documentos: Interditando(a): cópia da Carteira de
Identidade; cópia do C.P.F.; se solteiro: cópia da Certidão de Nascimento; se casado: cópia da Certidão de
Casamento. Requerente: cópia da Carteira de Identidade; cópia do C.P.F.; cópia de documento que
comprove a relação de parentesco com o(a) interditando(a); original de atestado de saúde física e mental;
original de atestado de idoneidade moral.
Tratando-se de medida urgente, junte-se desde logo, laudo médico circunstanciado, conclusivo e legível a
respeito do estado de saúde física e mental do(a) interditando(a), sendo que, na parte conclusiva o médico
deve dizer se o(a) interditando(a) tem ou não tem condições de reger a sua pessoa e administrar negócios
e bens, se os tiver.
1094
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Cumpridas todas as diligências determinadas pelo juízo, vistas ao Ministério Público para ciência da
audiência e requerer o que entender necessário.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intimem-se. Cumpra-se.
Processo nº.0832053-77.2018.8.14.0301.
- DESPACHO -
Intime-se a parte autora para se manifestar sobre a resposta ao ofício encaminhado ao Bradesco Seguros,
em 05 dias.
Processo nº0869798-23.2020.8.14.0301.
- Despacho -
1095
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A justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do pagamento das
custas processuais e dos honorários de advogado.
No caso, a parte requerente afirma pobreza, contudo, este Juízo, prima facie, não vislumbra às claras que
ela não possui condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo de sua subsistência.
Ante o exposto, determino que a parte autora emende a petição inicial, no prazo de 15 dias, a fim de que
comprove a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC) ou proceda o preparo no prazo de 15
dias (art. 290 do CPC).
Caso pretenda comprovar sua hipossuficiência financeira, junte a parte autora no referido prazo os
seguintes documentos:
a) cópia dos três últimos comprovantes de renda mensal, e de eventual cônjuge;
b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses;
Intimem-se. Cumpra-se.
Belém, 20 de novembro de 2020.
Processo nº:0856166-27.2020.8.14.0301.
- DESPACHO -
Processo nº0866534-95.2020.8.14.0301.
- Despacho -
Dispões o art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal que “o Estado prestará assistência jurídica integral e
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”. A declaração de pobreza, no entanto, estabelece
mera presunção relativa da hipossuficiência, que deve ser comprovada mediante apresentação de
documentos capazes de atestar a insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios – art. 98 do Novel CPC, ônus este atribuído à parte interessada
sob pena de indeferimento.
Portanto, a justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do
pagamento das custas processuais e dos honorários de advogado.
No caso, a parte requerente afirma não possuir condições financeiras para arcar com as despesas
judiciais sem prejuízo de seu sustento e de sua família, contudo, este Juízo, prima facie, não vislumbra tal
condição.
Ante o exposto, determino que a parte autora emende a petição inicial, no prazo de 15 dias, a fim de que
comprove a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC), juntando comprovante de rendimentos
ou outros documentos que demonstrem a necessidade do deferimento do referido benefício ou, ainda,
proceda o preparo, no prazo de 15 dias, sob pena de cancelamento da distribuição - art. 290 do CPC.
Caso pretenda comprovar sua hipossuficiência financeira, juntem os autores no referido prazo os
seguintes documentos ou outros aqui não mencionados:
a) cópia das últimas folhas da carteira do trabalho, ou comprovante de renda mensal, e de eventual
cônjuge;
b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses;
Intimem-se.
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do art. 2º e consoante autorização prevista no art. 1º, §2º, II do Provimento nº 006/06 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, com nova redação dada pelo Provimento nº 008/2014-
CJRMB, intimo o autor, por meio de seu advogado, a se manifestar sobre as contestações apresentadas,
no prazo de 15 (quinze) dias.
Analista Judiciário
Proc. n. 0844040-42.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Não está com razão a parte embargante, pois o instrumento processual adequado para análise do
pretendido é a apelação, não havendo qualquer obscuridade, omissão ou contradição na decisão.
Dessa forma, conheço dos embargos manuseados, mas não lhe dou provimento.
Assim, permanece a decisão tal como está lançada.
Processo nº0861948-15.2020.8.14.0301.
- Despacho -
A justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do pagamento das
custas processuais e dos honorários de advogado.
No caso, a parte requerente afirma pobreza, contudo, este Juízo, prima facie, não vislumbra às claras que
ela não possui condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo de sua subsistência.
Ante o exposto, determino que a parte autora emende a petição inicial, no prazo de 15 dias, a fim de que
comprove a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC) ou proceda o preparo no prazo de 15
dias (art. 290 do CPC).
Caso pretenda comprovar sua hipossuficiência financeira, junte a parte autora no referido prazo os
seguintes documentos:
a) cópia do comprovante de renda mensal, e de eventual cônjuge;
b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses;
Intimem-se. Cumpra-se.
Belém, 6 de novembro de 2020.
R.H.
- Despacho -
O cerne da questão cinge-se a eventual responsabilidade subjetiva da demandada pelos danos causados
ao autor (moral, estético e material).
Argui a demandada que não deu causa ao acidente que envolveu o demandante, não podendo ser
responsabilizada por eventuais danos.
Instadas as partes a se manifestarem a respeito da produção de mais provas, o autor requer o julgamento
antecipado da lide. Por sua vez, a parte ré requer oitivas das partes, testemunhas e perícia.
Nesse sentido, indefiro o pedido de prova pericial para reconstituição dos fatos, mormente em decurso da
mudança do cenário do acidente, torna-se perfunctória a referida prova.
Indefiro o pedido da ré de oitiva sua própria oitiva, máxime somente pode requerer a oitiva da outra parte,
na forma do art. 385, do CPC.
Por outro lado, face a juntada de documentos anexos ao petitório de ID nº 19251576, diga a requerida,
dentro do prazo de 5 dias.
Intimem-se. Cumpra-se.
Processo nº.0869968-92.2020.8.14.0301.
- DESPACHO -
Intime-se o autor, na pessoa de seu advogado, para recolher as custas iniciais, no prazo de 15 (quinze)
dias, sob pena de extinção do processo, sem resolução do mérito, por falta de interesse.
1100
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Ressalto que o art. 98, §6º do CPC prevê a possibilidade de parcelamento das despesas processuais, se
for o caso.
Intime-se. Cumpra-se
Processo nº.0861407-79.2020.8.14.0301.
- DESPACHO -
Vistas ao Ministério Público para requerer o que entender necessário, inclusive para se manifestar sobre o
pedido de curatela provisória.
Intimem-se. Cumpra-se.
Processo nº.0837433-13.2020.8.14.0301.
- DESPACHO -
1101
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Intimem-se. Cumpra-se.
Processo nº.0839672-87.2020.8.14.0301.
- DESPACHO -
- Decisão -
Face o parecer Ministerial, a legitimidade do(a) requerente, e tudo o mais que consta nestes autos, defiro a
curatela provisória. Nomeio curador(a) provisório(a) o(a) requerente, ELAINE HOLANDA FERREIRA que
deverá prestar o compromisso legal.
Vale ressaltar que o(a) curador(a) não tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da(o)
interditado(a). O(A) curador(a) não tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a).
Ditas restrições devem constar nos termos de curatela.
Intime-se.
1102
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Processo nº0869102-84.2020.8.14.0301.
- Despacho -
A justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do pagamento das
custas processuais e dos honorários de advogado.
No caso, a parte requerente afirma pobreza, contudo, este Juízo, prima facie, não vislumbra às claras que
ela não possui condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo de sua subsistência.
Ante o exposto, determino que a parte autora emende a petição inicial, no prazo de 15 dias, a fim de que
comprove a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC) ou proceda o preparo no prazo de 15
dias (art. 290 do CPC).
Caso pretenda comprovar sua hipossuficiência financeira, junte a parte autora no referido prazo os
seguintes documentos:
a) cópia dos três últimos contracheques, no mesmo formato do que foi apresentado referente ao mês de
julho, e de eventual cônjuge.
b) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses;
Intimem-se. Cumpra-se.
Belém, 20 de novembro de 2020.
Processo nº.0869201-54.2020.8.14.0301.
- DESPACHO -
Intime-se o autor, na pessoa de seu advogado, para recolher as custas iniciais, no prazo de 15 (quinze)
dias, sob pena de extinção do processo, sem resolução do mérito, por falta de interesse.
Ressalto que o art. 98, §6º do CPC prevê a possibilidade de parcelamento das despesas processuais, se
for o caso.
Intime-se. Cumpra-se
Processo nº 0818235-58.2018.8.14.0301
Aos 18 dias do mês de novembro de dois mil e vinte, nesta cidade de Belém do Pará, em sala de
audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presente a Juíza Valdeíse Maria Reis Bastos e a
Promotora de Justiça Maria do Socorro Pamplona Lobato na audiência designada nos autos do processo
de AÇÃO DE CURATELA movida por NATALINA SOUZA DE OLIVEIRA em face de MARCILENE
LUCIA SOUZA DE OLIVEIRA, qualificados nos autos.
DELIBERAÇÃO: I – A parte requerente tem o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar documento que
justifique o não comparecimento à audiência, sob pena de extinção do processo.
Nada mais para constar, depois de lido e achado conforme pelos presentes, dou por encerrado o presente
termo. Eu, Déborah Bavaresco, analista judiciário, digitei.
Juíza de Direito
(assinado eletronicamente)
Processo nº 0826980-56.2020.8.14.0301
Aos 18 dias do mês de novembro de dois mil e vinte, nesta cidade de Belém do Pará, em sala de
audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Capital, presente a Juíza Valdeíse Maria Reis Bastos e a
Promotora de Justiça Maria do Socorro Pamplona Lobato na audiência designada nos autos do processo
1105
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
de INTERDIÇÃO c/c pedido de CURATELA DE URGÊNCIA LIMINAR movida por ALICE DO SOCORRO
PANTOJA DOS ANJOS em face de MARIA LUCIA MENDES DA SILVA, qualificados nos autos.
FEITO O PREGÃO, presente somente o Advogado JORGE CLETO NUNES FERREIRA JUNIOR (OAB/PA
nº 29282).
DELIBERAÇÃO: I – A parte requerente tem o prazo de 05 (cinco) dias para juntar aos autos documento
que comprove a impossibilidade de comparecer à audiência; II – DESIGNO AUDIÊNCIA DE ENTREVISTA
DO(A) INTERDITANDO(A) E OITIVA DO(A) REQUERENTE, nos termos do artigo 751 do CPC, para o
dia 01/12/2020, às 11h30min, a ser realizada por videoconferência pela ferramenta MICROSOFT TEAMS.
Nada mais para constar, depois de lido e achado conforme pelos presentes, dou por encerrado o presente
termo. Eu, Déborah Bavaresco, analista judiciário, digitei.
Juíza de Direito
(assinado eletronicamente)
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0847623-69.2019.8.14.0301
[Tutela e Curatela]
SENTENÇA
SENTENÇA
VISTOS.
1106
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Tendo em vista a certidão de fl. retro e considerando o disposto no art. 1.022, III do CPC que permite a
revisão da sentença para correção de erro material, na sentença de id. 18591380,
ONDE SE LÊ:
Diante do exposto, julgo procedente o pedido e reconheço a incapacidade relativa do(a) interditando(a),
MARIA CONCEIÇÃO SOUSA DE OLIVEIRA e decreto-lhe a interdição, nomeando-lhe curador(a) o(a)
senhor(a) ESTER DE OLIVEIRA PINHEIRO, conforme artigo 1.767 e seguintes, do mesmo Código.
LEIA-SE:
Diante do exposto, julgo procedente o pedido e reconheço a incapacidade relativa do(a) interditando(a),
MARIA CONCEIÇÃO SOUSA DE OLIVEIRA e decreto-lhe a interdição, nomeando-lhe curador(a) o(a)
senhor(a) ESTER SOUSA DE OLIVEIRA, conforme artigo 1.767 e seguintes, do mesmo Código.
Mantido os demais termos da sentença. P.R.I.C. Após o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, observadas as
cautelas de praxe.
Belém/PA,
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0842065-19.2019.8.14.0301
[Sucessão Provisória]
SENTENÇA
SENTENÇA
VISTOS.
1107
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Alega o embargante a existência de omissão na sentença, uma vez que, além de formular pedido em
relação aos valores refrente ao FGTS, também o fez em relação àquele referente ao PIS da falecida.
De imediato, cabível pontuar que para a interposição de recurso de embargos de declaração, faz-se
necessário que estejam presentes os requisitos do art. 1.022 do NCPC, de modo que, sua finalidade visa a
integralização do julgado, na hipótese de serem constatadas hipóteses de omissão, contradição ou
obscuridade.
Ora, a interposição dos embargos, portanto, exige que o Juízo venha a se manifestar sobre pontos antes
não analisados pela decisão, ou, ainda, esclarecer eventual contradição ou obscuridade que tenha
ocorrido, de modo que, por certo, a complementação da decisão, e, consequentemente, sua correção.
NO CASO EM APREÇO, assiste razão ao pleito do embargante. Isso porque o art. 1.022, III do NCPC
permite a revisão da sentença, por meio de embargos de declaração, para correção de erro material,
omissão, obscuridade ou contradição.
Nesse sentido, a sentença proferida manifestou-se tão somente acerca de pedido de ALVARÁ para
liberação de FGTS, em nada manifestação quanto aos valores referentes ao PIS da de cujus.
ANTE O EXPOSTO, pelos fatos e fundamentos ao norte alinhavados, e por tudo mais que dos autos
consta, conheço dos embargos, e, no mérito, ACOLHO-OS, devendo a sentença id. 19269885, constar o
seguinte:
Ante o exposto, DEFIRO o pedido, para, em consequência, determinar a expedição do (s) competente (s)
ALVARÁ (s) JUDICIAL (is) em favor de EVERTON DE AQUINO e WALAX AQUINO, em quotas iguais,
para que procedam ao levantamento da quantia depositada a título de planos econômicos no saldo de
FGTS E PIS que se encontra sob a titularidade de MARIA LISETE DE AQUINO, em tudo observadas as
cautelas legais.
Belém/PA,
Juíza de Direito
Nome: M. D. S. R. Participação: ADVOGADO Nome: JOSE RENATO BRANDAO SOUZA OAB: 17738/PA
Participação: REQUERENTE Nome: M. R. D. A. R. F. Participação: ADVOGADO Nome: JOSE RENATO
BRANDAO SOUZA OAB: 17738/PA Participação: REQUERENTE Nome: K. B. J. R. Participação:
ADVOGADO Nome: JOSE RENATO BRANDAO SOUZA OAB: 17738/PA Participação: INVENTARIADO
Nome: MARCIO RUBENS DE ALMEIDA RIBEIRO Participação: REPRESENTANTE Nome: LEIDE
SIMARA SILVINA DE SOUSA Participação: ADVOGADO Nome: JOSE RENATO BRANDAO SOUZA
OAB: 17738/PA Participação: AUTORIDADE Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARÁ Participação: AUTORIDADE Nome: SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSUNTOS JURIDICOS
Participação: AUTORIDADE Nome: Estado do Pará Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO DA
FAZENDA
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0844063-85.2020.8.14.0301
[Administração de herança]
INVENTÁRIO (39)
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
PROCESSO Nº 0844063-85.2020.8.14.0301
DECISÃO
VISTOS.
1. Defiro os benefícios da justiça gratuita, considerando que todos os interessados figuram na condição de
dependentes do falecido, conforme se infere da cópia do IRPF anexada aos autos.
2. Nomeio como inventariante WANESSA NAZARÉ JACOB RIBEIRO que deverá ser intimada para
prestar compromisso em 5 (cinco) dias e primeiras declarações em 20 (vinte) dias, podendo estas serem
prestadas por procurador com poderes especiais (artigos 617, Parágrafo único, e 620, do Código de
Processo Civil).
3. Considerando que o herdeiro Marcelo de Melo Ribeiro Neto já alcançou a maioridade (id. Num.
19103107), INTIME-SE a parte, para, no prazo de 20 (vinte) dias, esclarecer sua condição de incapaz,
considerando que a procuração outorgada à patrona foi assinada por sua genitora, conforme doc. Id. Num.
19103104.
As citações deverão ser efetivadas com cópia das primeiras declarações (artigo 626, § 3º, do CPC).
Cópias das primeiras declarações deverão ser remetidas, também, às fazendas públicas federal, estadual,
municipal, o Ministério Público, ao testamenteiro, se houver, e ao advogado, se a parte já estiver
representada nos autos (artigo 626, § 4º, do CPC).
Belém/PA,
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0844063-85.2020.8.14.0301
1110
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
[Administração de herança]
INVENTÁRIO (39)
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
PROCESSO Nº 0844063-85.2020.8.14.0301
DECISÃO
VISTOS.
1. Defiro os benefícios da justiça gratuita, considerando que todos os interessados figuram na condição de
dependentes do falecido, conforme se infere da cópia do IRPF anexada aos autos.
2. Nomeio como inventariante WANESSA NAZARÉ JACOB RIBEIRO que deverá ser intimada para
prestar compromisso em 5 (cinco) dias e primeiras declarações em 20 (vinte) dias, podendo estas serem
prestadas por procurador com poderes especiais (artigos 617, Parágrafo único, e 620, do Código de
Processo Civil).
3. Considerando que o herdeiro Marcelo de Melo Ribeiro Neto já alcançou a maioridade (id. Num.
19103107), INTIME-SE a parte, para, no prazo de 20 (vinte) dias, esclarecer sua condição de incapaz,
considerando que a procuração outorgada à patrona foi assinada por sua genitora, conforme doc. Id. Num.
19103104.
As citações deverão ser efetivadas com cópia das primeiras declarações (artigo 626, § 3º, do CPC).
Cópias das primeiras declarações deverão ser remetidas, também, às fazendas públicas federal, estadual,
municipal, o Ministério Público, ao testamenteiro, se houver, e ao advogado, se a parte já estiver
representada nos autos (artigo 626, § 4º, do CPC).
Belém/PA,
Juíza de Direito
1111
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PROCESSO Nº 0842889-41.2020.8.14.0301
DECISÃO
VISTOS.
Adote a Secretaria as providências necessárias para devolução do Malote Digital recebido por este
Juízo, em tudo certificado nos autos.
1. Deixo de intimar o embargado para manifestar-se quanto ao recurso oposto, considerando que a tutela
antecipada foi deferida inaudita altera pars, de sorte que, cabível sua apreciação sem que haja oitiva da
parte adversa.
2. De imediato, cabível pontuar que para a interposição de recurso de embargos de declaração, faz-se
necessário que estejam presentes os requisitos do art. 1.022 do NCPC, de modo que, sua finalidade visa a
integralização do julgado, na hipótese de serem constatadas hipóteses de omissão, contradição ou
obscuridade.
Ora, a interposição dos embargos, portanto, exige que o Juízo venha a se manifestar sobre pontos antes
não analisados pela decisão, ou, ainda, esclarecer eventual contradição ou obscuridade que tenha
ocorrido, de modo que, por certo, a complementação da decisão, e, consequentemente, sua correção.
INDEFIRO tal pedido, uma vez que a ré informa que a referida equipe não está credenciada com o plano
de saúde, assim especifica médicos especializados que possam acompanhar o autor no tratamento.
Entendeu, portanto, este Juízo, que a resposta administrativa apresentada pela requerida era suficiente a
propiciar à parte autora a obtenção das informações pleiteadas, de sorte que, desnecessária nova
manifestação acerca da matéria.
A interposição dos embargos, portanto, exige que o Juízo venha a se manifestar sobre pontos antes não
analisados pela decisão, ou, ainda, esclarecer eventual contradição ou obscuridade que tenha ocorrido, de
modo que, por certo, a complementação da decisão, e, consequentemente, sua correção mostra-se
incabível no caso em apreço.
3. Diante das especificidades da causa, de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito,
INTIMEM-SE AS PARTES, para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestarem-se acerca do interesse na
realização de audiência de conciliação, a ser designada por este Juízo, oportunizando lhes, desde logo, a
possibilidade de juntada de proposta de acordo.
4. Da mesma forma, INTIME-SE parte autora para no prazo de 15 (quinze) dias úteis manifestar-se quanto
a contestação/reconvenção apresentada, bem como, requerer o que lhe competir.
Após, decorrido o prazo e estando o feito devidamente certificado, RETORNEM CONCLUSOS PARA
APRECIAÇÃO.
Belém/PA.,
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
1113
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo n. 0858030-37.2019.8.14.0301
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
PROCESSO Nº 0858030-37.2019.8.14.0301
DECISÃO
VISTOS.
CHAMO A ORDEM: Adote a Secretaria as providências necessárias, a fim de que o presente feito figure
como PRIORIDADE PROCESSUAL no sistema PJE, tendo em vista enquadrar-se nas hipóteses prevista
na Lei nº 10.741/2003.
2. Através da petição id. 14123543, a parte autora requer seja concedida a ‘reintegração compulsória’,
assistida pela polícia militar e civil. Exalce-se que a decisão id. Num. 13779974, ao deferir a tutela
antecipada, assim determinou:
Em face da liminar concedida, determino a desocupação do imóvel pelos réus, com a retirada de todos os
seus pertences, no prazo de 15 dias, sob pena de multa diária que fixo em R$ 500,00 (quinhentos reais),
até o limite de 12 (doze) meses de aluguel, sem prejuízo de responsabilização por crime de
desobediência, nos termos do art. 330, do Código Penal Brasileiro, e a desocupação forçada.
Determino, ainda, ao Senhor Oficial de Justiça, que em cumprimento deste aja com as cautelas de estilo,
requisitando, caso extremamente necessário, o concurso de força policial, devendo os executores
agirem com as devidas cautelas no cumprimento deste, pautando-se no respeito à dignidade da
pessoa humana e evitando-se violência desnecessária. Destarte, expeça-se mandado liminar de
reintegração de posse ao autor, com as advertências de estilo. (grifou-se)
Neste sentido, determino o cumprimento integral do mandado, pelo sr. Oficial de Justiça, devendo o
mesmo diligenciar a fim de certificar-se quanto à permanência dos requeridos no local, adotando as
diligencias cabíveis para a desocupação imediata do bem.
Belém/PA.,
[1] § 1º Concedida a liminar, se essa não for executada no prazo de 1 (um) ano, a contar da data de
distribuição, caberá ao juiz designar audiência de mediação, nos termos dos §§ 2º a 4º deste artigo.
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0802232-91.2019.8.14.0301
DECISÃO
Analisando os autos, verifica-se que as partes procederam a juntada de acordo extrajudicial (Id.
19373739), requerendo, ao final a suspensão do processo até 26/06/2021, prazo estabelecido para a
integralização do pagamento do débito.
Isto posto, DETERMINO a SUSPENSÃO do processo até o dia 26/06/2021 ou até provocação da parte
interessada, com fundamento no art. 313, inciso II, do CPC.
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0838611-94.2020.8.14.0301
[Imissão]
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
PROCESSO Nº 0838611-94.2020.8.14.0301
DECISÃO
VISTOS.
Trata-se de AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO LIMINAR ajuizada por IVANETE
NOGUEIRA DE CRISTO e JOÃO PAULO DE JESUS PANTOJA em face de WLADIMIR LUCIANO, sob a
justificativa de que adquiriram através de contrato de compra e venda, imóvel de terceiro (Maria das
Graças Leite do Nascimento), porém, ao dirigirem-se ao local, tomaram conhecimento de que o réu
encontrava-se ocupando o bem.
Defiro os benefícios da justiça gratuita (id. Num. 18497785) e oportunizada manifestação pela parte ré, a
qual apresentou contestação e reconvenção tempestivamente, conforme certidão id. Num. 19782359.
PASSO A DECIDIR.
1116
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
1. DEFIRO o pedido de justiça gratuita formulado pelo requerido, com fulcro no art. 98 e ss do CPC.
Tal espécie de tutela provisória tem como escopo a salvaguarda da eficácia de um provimento jurisdicional
definitivo, evitando-se assim que os efeitos maléficos do transcurso do tempo fulminem o fundo de direito
em debate.
O regime geral das tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo Civil que
unificou os pressupostos fundamentais para a sua concessão: “A tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo. ”.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Destarte, em um juízo de cognição superficial, verifica-se que os próprios autores confessam em sede de
inicial que nunca chegaram a ingressar no imóvel, tendo-o adquirido de terceiro, sem que a vendedora, no
entanto, tivesse comprovado ser a legitima possuidora do bem.
Não traz, outrossim, qualquer prova pré-constituída indicando o suposto esbulho praticado pelo requerido.
De outra forma: além da posse estar precariamente comprovada nessa análise não exauriente da
demanda, o esbulho sequer é cognoscível.
De modo que, não basta, portanto, restar caraterizado a presença de um OU outro requisito legal. Pelo
contrário, o texto processual é claro ao disciplinar a necessidade de observância de TODOS OS
REQUISITOS para que haja a antecipação da tutela, ônus do qual não se desincumbiu a parte autora,
considerando a inexistência do fumus boni iuris apto a indicar a probabilidade do direito material.
ANTE O EXPOSTO, pelos fatos ao norte alinhavados, com fulcro no art. 300 e ss do CPC, INDEFIRO, por
ora, o pedido de tutela de urgência pleiteado, considerando que não preenchidos os requisitos legais para
o seu deferimento.
3. Diante das especificidades da causa, de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito,
deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência de conciliação. (CPC, art.139, VI e
Enunciado n. 35 da ENFAM).
1117
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
4. INTIME-SE a parte autora para no prazo de 15 (quinze) dias úteis manifestar-se quanto a
contestação/reconvenção apresentada bem como, requerer o que lhe competir.
Após, decorrido o prazo e estando o feito devidamente certificado, RETORNME CONCLUSOS PARA
APRECIAÇÃO.
Belém/PA.,
Juíza de Direito
anos sem citação, tornando-se prescrito o direito de ação contra a empresa executada. Observe-se que
não há nenhuma causa interruptiva ou suspensiva da prescrição, havendo se operado nos termos do
antigo código civil no seu art. 617, que prescreve a propositura da execução, deferida pelo juiz, interrompe
a prescrição, mas a citação do devedor deve ser feita com observância do disposto no art. 219. Assim
prevê o Art. 219 do antigo CPC. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa
a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a
prescrição. § 1 o A interrupção da prescrição retroagirá à data da propositura da ação. § 2 o Incumbe à
parte promover a citação do réu nos 10 (dez) dias subseqüentes ao despacho que a ordenar, não ficando
prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário. (grifei). Vejamos do seguinte
aresto: APELAÇÃO CÍVEL ? AÇÃO MONITÓRIA ? SENTENÇA QUE DECLAROU PRESCRITA A
PRETENSÃO AUTORAL ? INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO QUE APENAS SE CONSOLIDA COM A
CITAÇÃO VÁLIDA DO DEVEDOR ? ART. 219, §4º DO CPC/1973 ? HIPÓTESE EM QUE A CITAÇÃO
VÁLIDA NÃO OCORREU PASSADOS MAIS DE 17 ANOS DO AFORAMENTO DA DEMANDA ? CAUSA
NÃO ATRIBUÍVEL AO PODER JUDICIÁRIO ? INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 106 DO STJ ?
SITUAÇÃO QUE CARACTERIZA PRESCRIÇÃO ORIGINÁRIA E NÃO INTERCORRENTE ? MÚNUS DE
PUGNAR PELA ADOÇÃO DE OUTRAS MODALIDADES DE CITAÇÃO QUE RECAIA A PARTE AUTORA
? RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (2019.01553826-61, 203.050, Rel. MARIA DE NAZARE
SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2019-04-23,
Publicado em 2019-04-29) Ademais, mesmo sem que o autor tenha promovido a citação válida do
executado, verifica-se entre as fls. 27 e 28, a PARALISAÇÃO DO PROCESSO POR QUASE 03 (TRÊS)
ANOS, in casu, o título de crédito perdeu a sua força executiva pelo transcurso de prazo superior ao
previsto para a prescrição, ocorrendo o reconhecimento da PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. ISTO
POSTO, ante os fatos e fundamentos acima, DECLARO A PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE, nos termos
do art. 206, § 5º, I do CC e, DECRETO EXTINTO O PROCESSO COM JULGAMENTO DO MÉRITO, nos
termos do art. 487, II do NCPC, com consequente arquivamento do feito. CUSTAS NA FORMA DA LEI,
devendo ser deduzido o valor pago de buscas pelo INFOJUD, não realizado. P. R. I. Certificado o trânsito
em julgado, ARQUIVEM-SE, observadas as formalidades legais. Belém, 18/11/2020. VALDEÍSE MARIA
REIS BASTOS Juíza de Direito respondendo pela 3ª VCE PROCESSO: 00063027220018140301
PROCESSO ANTIGO: 200110079493 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NILMA
VIEIRA LEMOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 24/11/2020 REU:CKOM ENGENHARIA LTDA
Representante(s): OAB 3451 - JOSE RAIMUNDO FARIAS CANTO (ADVOGADO) OAB 10435 - ROSANA
CALDERARO ALVAREZ (ADVOGADO) AUTOR:MARIA ANTONIA NASCIMENTO Representante(s): OAB
3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 5555 - FERNANDO AUGUSTO
BRAGA OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo 00063027220018140301 ATO ORDINATÓRIO Com fulcro
no Provimento 006/2006 e 008/2014-CJRMB, considerando que o perito nomeado, Hamilton Lages Lira
aceitou o encargo e apresentou proposta de honorários, fica a parte autora intimada para, no prazo de 05
(cinco) dias, manifestar sobre a proposta apresentada, atentando-se ao disposto no art. 465, §3º do CPC,
devendo a parte autora efetuar o depósito da quantia em subconta vinculada ao processo. No prazo de 15
(quinze) dias, devem as partes apresentarem quesitos e indicarem assistentes técnicos, nos termos do art.
465, §1º do CPC, conforme determinado na decisão de fl. 157. Belém, 23/11/2020. NILMA VIEIRA LEMOS
Analista Judiciário - Mat. 4548-9 PROCESSO: 00099430320168140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Pr o c ed im e n to Comum Cível em: 24/1 1 / 2 0 2 0 RE Q UE RE NT E : O MI NI S T E RI O PU B L I C O
REQUERIDO:WELLINGTON DA CONCEICAO MACHADO NASCIMENTO REQUERIDO:ELETRO CRED
COMERCIO E SERVICOS DE MOTOCICLETAS LTDA. RH. Comecei a responder por esta vara em
21/09/20, encontrando mais de 2.000 processos conclusos com data de 2016, incluindo este feito de X
volumes concluso em 2018. Cite-se por Edital conforme requerido pelo MP. Nomeio como curador
especial, a Defensoria Pública, nos termos do art. 72, II do CPC, em caso de revelia. Cumpra-se. Em,
19/11/20. VALDEISE MARIA REIS BASTOS JUIZA DE DIREITO PROCESSO: 00126181720018140301
PROCESSO ANTIGO: 200110156177 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NILMA
VIEIRA LEMOS A??o: Depósito em: 24/11/2020 REU:CAPISA CAROLINA AGROPECUARIA E
INDUSTRIAL SA Representante(s): OAB 3180 - BENEDITO MARQUES DA ROCHA (ADVOGADO)
AUTOR:SUL AMERICA CIA NACIONAL DE SEGUROS Representante(s): OAB 21678 - BRUNO
HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Com fulcro no Provimento
08/2014-CJRMB, fica o(a) advogado(a) do(a) autor(a) intimado(a) para no prazo de 15 (quinze) dias
providenciar o pagamento das custas finais do processo. Belém, 23 de novembro de 2020. NILMA LEMOS
Analista Judiciário - Mat. 4548-9 PROCESSO: 00137337620068140301 PROCESSO ANTIGO:
200610458116 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NILMA VIEIRA LEMOS A??o:
1119
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
pena de aplicação do art. 921 do CPC. 4. Decorrido o prazo e estando o feito devidamente certificado,
RETORNEM CONCLUSOS PARA APRECIAÇÃO. Int. dil. e cumpra-se. Belém/PA., 23 de novembro de
2020. VALDEISE MARIA REIS BASTOS Juíza Auxiliar da Capital SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA
DIGITADA, COMO MANDADO DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO E OFÍCIO PROCESSO:
00193196920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 24/11/2020 AUTOR:MARISA
OLIVEIRA CARDOSO Representante(s): OAB 14597 - YURI JORDY NASCIMENTO FIGUEIREDO
(ADVOGADO) OAB 15009 - TIAGO FERREIRA DA CUNHA (ADVOGADO) OAB 20410 - RAFAELA
CECILIA DE ALMEIDA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 24948 - CAMILLA MORAES RIBEIRO
(ADVOGADO) REU:EUROBUS TRANSPORTE E TURISMO LTDA Representante(s): OAB 11918 -
ALEXANDRE ALY PARAGUASSU CHARONE (ADVOGADO) DENUNCIADO:NOBRE SEGURADORA DO
BRASIL SA Representante(s): OAB 23748 - MARIA EMILIA GONCALVES DE RUEDA (ADVOGADO) .
DESPACHO VISTOS. INTIMEM-SE as partes, para, em 10 (dez) dias, especificarem fatos controvertidos
bem como as provas que pretendem produzir, (art. 319, inciso VI c/c art. 336, ambos no NCPC), ou, sendo
caso, informem a pretensão de julgamento antecipado do mérito. Após, conclusos para saneamento ou
julgamento antecipado. Intimem-se. Belém, 22 de novembro de 2016. VALDEISE MARIA REIS BASTOS
Juíza Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00217157520088140301 PROCESSO
ANTIGO: 200810678788 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS
BASTOS A??o: Cumprimento de sentença em: 24/11/2020 AUTOR:EVILASIO CALDAS MACHADO
Representante(s): JOAO MARIA LOBATO DA SILVA (ADVOGADO) JOAO ROGERIO DA SILVA
RODRIGUES (ADVOGADO) REU:CELINA DAS GRACAS SANTOS OLIVEIRA Representante(s): JOSE
ROBERTO PINHEIRO CHARONE JUNIOR (ADVOGADO) ALEXANDRE ALY PARAGUASSU CHARONE
(ADVOGADO) . PROCESSO: 0021715-75.2008.8.14.0301 DECISÃO. VISTOS. Considerando o retorno
dos autos do E.TJPA, em 29/09/2017 e tendo em vista que não houve manifestação da parte autora,
observadas as cautelas de praxe, ARQUIVEM-SE imediatamente, dando-se a respectiva baixa no sistema
LIBRA. Diligencie-se e cumpra-se. Belém-Pará, 18 de novembro de 2020. VALDEÍSE MARIA REIS
BASTOS JUÍZA DE DIREITO, RESPONDENDO PELA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
DAL PROCESSO: 00221541420088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810693124
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 24/11/2020 EXECUTADO:BOAVENTURA PANTOJA DOS SANTOS
EXECUTADO:MARIA LUIZA OLIVEIRA DOS SANTOS EXECUTADO:RENATO ZANI SANTOS
EXECUTADO:POLPARA INDUSTRIA E COMERCIO LTDAME EXEQUENTE:BANCO DA AMAZONIA S/A
- BASA Representante(s): OAB 6983-B - IZABELA RIBEIRO RUSSO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB
6558 - ATILA ALCYR PINA MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 8489 - ANA LUCIA BARBOSA DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 8562 - ROSIMAR SOCORRO DE SOUZA RAMOS (ADVOGADO) OAB 10535 -
CHIARA DE SOUSA COSTA (ADVOGADO) . PROC. 00221541420088140301 Chamo a ordem o
processo: Verifica-se que fora realizado o arresto as fls. 189. Preconiza o art. 830 do CPC: Art. 830. Se o
oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a
execução. § 1o Nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, o oficial de justiça procurará o
executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora
certa, certificando pormenorizadamente o ocorrido. § 2o Incumbe ao exequente requerer a citação por
edital, uma vez frustradas a pessoal e a com hora certa. § 3o Aperfeiçoada a citação e transcorrido o
prazo de pagamento, o arresto converter-se-á em penhora, independentemente de termo. - Expeça-se
edital na forma do § 2º do artigo supra, acerca do arresto para fins de sua conversão em penhora. Após o
cumprimento de todas as diligências acima, em tudo certificado, decorridos os prazos processuais,
venham cls. CUMPRA-SE e Intimem-se. Em, 19/11/20. VALDEISE MARIA REIS BASTOS JUIZA DE
DIREITO PROCESSO: 00242004520078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710754290
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 24/11/2020 AUTOR:JANIO ROBERTO PAIVA DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 8311 - MARIA CELIA NENA SALES PINHEIRO (ADVOGADO) PERITO:JOSE
EMIDIO DE BRITO FREIRE REU:HOSPITAL PORTO DIAS Representante(s): OAB 14782 - JOSE
MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) OAB 14074 - IARA FERREIRA DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) OAB 21802 -
DAYANNY EVELLYN PANTOJA CARNEIRO (ADVOGADO) INTERESSADO:LIGIA DE ALBUQUERQUE
MATOS PAIVA DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 8311 - MARIA CELIA NENA SALES PINHEIRO
(ADVOGADO) . Proc. 00242004520078140301. RH. Defiro a gratuidade da justiça ao autor, nesta
oportunidade. Comecei a responder por esta vara em 21/09/20, encontrando mais de 2.000 processos
conclusos com data de 2016, incluindo este feito de 3 volumes conclusos em 2017 (fls. 1296 v). A Sra.
1121
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
consumo. Postula tutela antecipada. Pede invers¿o do ônus da prova. Requer, ainda, indenizaç¿o por
danos morais. Juntou documentos às fls. 12/29. Deferida a gratuidade da justiça à fl. 30/31. Termo de
audiência preliminar anexado às fls. 33, na qual restou infrutífera a tentativa de conciliaç¿o; deferida a
juntada de novos documentos e oportunizada manifestaç¿o da parte autora. Contestaç¿o apresentada
pela requerida (fls. 43/52), alega que n¿o foi recepcionado aviso de sinistro ou juntado qualquer
documento referente ao mesmo. Informa ainda que n¿o há pretens¿o resistida, pois a requerida n¿o
negou o direito a percepç¿o da indenizaç¿o. No mérito, argumenta exceç¿o do contrato n¿o cumprido,
pois em raz¿o da omiss¿o da requerente, n¿o se concretizou recusa formal. Sustenta a inexistência de
danos morais indenizáveis face a ausência de comprovação. Cita jurisprudência. Pede a improcedência,
com a condenaç¿o da parte autora ao ônus sucumbencial. Juntou documentos às fls. 53/70. A parte
autora apresentou réplica à contestação às fls. 71/101, ratificando os estritos termos da inicial. É o
relatório. PASSO A DECIDIR. JULGO O FEITO, NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRA, NOS TERMOS
DO ART. 354 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. Pretende o autor indenização por danos morais no
valor de R$ 192.758,48 (cento e noventa e dois mil setecentos e cinquenta e oito reais e quarenta e oito
centavos) face a negativa de cobertura do sinistro junto à seguradora da requerida Compulso dos autos
que o autor não colacionou documentos indispensáveis à propositura da ação, qual seja o aviso do
Sinistro, laudo médico da invalidez permanente (este poderia ser o mesmo que o levou a se aposentar
como alega), bem como a prova de sua aposentadoria por invalidez, não havendo nenhum documento
nesse sentido. Analisando o conjunto da postulação (CPC, art. 322, § 2º), petição inicial e documentos a
ela vinculados, infere-se pela ausência de juntada dos protocolos administrativos que a parte requerida
supostamente negou o direito ora pleiteado. Não há fundamento para alegação de que o autor se dirigiu
pessoalmente na requerida e houve recusa do pagamento do seguro, tendo em vista que, primeiramente
deveria ter aberto o processo administrativo com o aviso do sinistro para fins de apuração do seu direito ao
recebimento. Não sendo crível que o autor, pessoa com conhecimento e formação, não tenha obtido
sequer o número de protocolo do seu atendimento. Não se trata de simplesmente negar o constitucional
direito de acesso à jurisdição previsto no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, ou mesmo de se exigir o
esgotamento da via administrativa para pressupor a necessidade de ajuizamento de qualquer demanda,
mas, simplesmente afirmar que, para que se garanta esse acesso, necessário se faz que se estabeleça e
se defina os limites do litígio, pois do contrário não haverá pretensão resistida a caracterizar o conflito de
interesses. Neste sentido, Adroaldo Furtado Fabrício, ensina que: `O requisito consiste em ser a prestação
jurisdicional buscada pelo autor necessária e útil, vale dizer, a ação só será admitida se a atuação do
Estado-juiz for a única, nas coordenadas do caso concreto, capaz de assegurar ao demandante a
satisfação da pretens¿o de direito material por ele manifestada. Do ponto-de-vista da necessidade, a
imposição da restriç¿o visa impedir que alguém provoque a atividade juridicional (sic) do Estado por mero
capricho ou comodismo, quiçá com o só propósito de molestar o réu, quando estava apto a obter o mesmo
resultado por seus próprios meios e sem resistência. Na perspectiva da utilidade, sup¿e-se que a
sentença almejada represente um proveito efetivo para o autor, no sentido de assegurar-lhe uma posiç¿o
jurídica mais vantajosa do que a anterior. A conceituaç¿o do interesse processual por essa dupla
visualizaç¿o garante que o aparelhamento judiciário n¿o seja utilizado como órg¿o de consulta para
simples soluç¿o acadêmica de teses jurídicas e que, de outra banda, dela n¿o se abuse como instrumento
de intimidaç¿o ou press¿o¿ (Fabrício, Adroaldo Furtado. "Extinç¿o do Processo" e Mérito da Causa, in
"Saneamento do processo: Estudos em homenagem ao Prof. Galeno Lacerda", p. 41/42). (grifou-se)
Doutrinariamente, sabe-se que o interesse de agir corresponde ao binômio: necessidade e adequaç¿o. ·
Necessidade ou Utilidade da Aç¿o: a prestaç¿o jurisdicional deve ser um meio necessário para a soluç¿o
da lide, ou seja, o processo deve ser o mecanismo necessário e útil para a parte ter seu conflito resolvido.
· Adequação da Aç¿o: O instrumento usado pelo autor deve ser o adequado, o menos gravoso. Logo,
sendo possível a soluç¿o via administrativa, não há de se falar em pretensão resistida. Deste modo,
considerando a ausência de demonstração de pretensão resistida pelo simples fato de não provar que,
tentou resolver a demanda administrativamente, n¿o há interesse de agir em ação de jurisdição
contenciosa. Ademais que, importante enfatizar no nosso Direito vige a teoria da substanciação, de modo
que a causa de pedir constitui-se não pela relação jurídica afirmada pelo autor, mas pelo fato ou complexo
de fatos que fundamentam a pretensão que se entende por resistida. A alteração desses fatos representa,
portanto, mudança na própria ação proposta, o que não pode ser feita após a citação, sem o
consentimento do réu (art. 329, I do CPC). ANTE O EXPOSTO, pelos fatos e fundamentos ao norte
alinhavados e por tudo mais que dos autos consta, DECLARO EXTINTO O FEITO, sem resoluç¿o de
mérito, nos termos do art. 485, VI, do CPC. Condeno a parte autora ao pagamento dos ônus
sucumbenciais relativamente as custas e despesas processuais e honorários advocatícios, que arbitro,
com fundamento, no art. 85, §2º, do CPC/2015, em 15% (quinze por cento) sobre o valor atualizado da
1124
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
causa, as quais, entretanto, encontram-se suspensas, nos termos do art. 98, § 3º do CPC. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Após, com o trânsito em julgado, estando o feito devidamente
certificado, ARQUIVEM-SE, observadas as cautelas de praxe. Belém - PA, 12 de novembro de 2020.
VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS JUÍZA DE DIREITO, RESPONDENDO PELA 3ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL PROCESSO: 04056389320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Tutela e
Curatela - Remoção e Dispensa em: 24/11/2020 REQUERENTE:DANIEL NARDIN TAVARES
Representante(s): OAB 19518 - JAMILLE SARATY MALVEIRA (ADVOGADO) OAB 28135 - BRUNO
LAUZID KLEINLEIN LINS (ADVOGADO) REQUERENTE:SILVIA OMETTO NARDIN Representante(s):
OAB 19518 - JAMILLE SARATY MALVEIRA (ADVOGADO) OAB 28135 - BRUNO LAUZID KLEINLEIN
LINS (ADVOGADO) REQUERIDO:CLVIA MARIA SILVA SENA TAVARES Representante(s): OAB 24430 -
ROFRAN PEIXOTO COSTA (ADVOGADO) . INTERDIÇÃO E CURATELA - AUDIÊNCIA DE ENTREVISTA
ART. 751, CPC Processo nº 0405638-93.2016.814.0301 Aos 19 dias do mês de novembro de dois mil e
vinte, nesta cidade de Belém do Pará, em sala de audiência do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da
Capital, presente a Juíza Valdeíse Maria Reis Bastos e a Promotora de Justiça Maria do Socorro
Pamplona Lobato na audiência designada nos autos do processo de AÇÃO DE REMOÇÃO DE
CURADOR C/C TUTELA ANTECIPADA COM PEDIDO LIMINAR movida por SILVIA OMETTO NARDIN e
DANIEL NARDIN TAVARES em face de CLIVIA MARIA SILVA SENA TAVARES, e interditando JOÃO
PAULO NARDIN TAVARES, qualificados nos autos. FEITO O PREGÃO, presentes os(as) requerentes
SILVIA OMETTO NARDIN (RG 61954834-SSP/SP) e DANIEL NARDIN TAVARES (RA190033142463 -
MDEFESA - PA), acompanhados(as) pelo(a) Advogado(a) JAMILLE SARATY MALVEIRA (OAB/PA nº
19518). Presente o(a) interditando(a) JOÃO PAULO NARDIN TAVARES. Ausente a curador(a) substituída
CLIVIA MARIA SILVA SENA TAVARES. Presente o(a) Advogado(a) ROFRAN PEIXOTO COSTA
(OAB/PA nº 24430). DECLARADA ABERTA A AUDIÊNCIA, A MMA JUÍZA DISPENSOU A OITIVA DOS
REQUERENTES, CONFORME GRAVAÇÃO. EM SEGUIDA, NOS TERMOS DO § 4º ART. 751, O
MINISTÉRIO PÚBLICO PASSOU A OUVIR O(A) REQUERENTE, CONFORME GRAVAÇÃO.
DELIBERAÇÃO: I - As partes têm o prazo sucessivo de 05 (cinco) dias para juntar aos autos memoriais; II
- Após, encaminhem-se os autos ao Ministério Público; II - Em seguida, retornem conclusos para
sentença. O presente serve como Termo de Comparecimento. Nada mais para constar, depois de lido e
achado conforme pelos presentes, dou por encerrado o presente termo. Eu, Déborah Bavaresco, analista
judiciário, digitei. Valdeíse Maria Reis Bastos Juíza de Direito (assinado eletronicamente) PROCESSO:
04126116420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Busca e Apreensão em: 24/11/2020 AUTOR:DANIEL NARDIN
TAVARES Representante(s): OAB 19518 - JAMILLE SARATY MALVEIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:CLVIA MARIA SILVA SENA TAVARES Representante(s): OAB 20874 - KAREN CRISTINY
MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 24430 - ROFRAN PEIXOTO COSTA (ADVOGADO)
OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA BULHOES LEITE (ADVOGADO) . PROCESSO Nº
0412611-64.2016.8.14.0301 SENTENÇA VISTOS. Tratam os presentes autos de pedido de BUSCA E
APREENSÃO do curatelado João Paulo Nardin Tavares, decorrente de decisão proferida no processo
principal nº 0412611-64.2016.8.14.0301. Nota-se que, o presente feito foi distribuído tão somente para fins
de cumprimento de decisão em sede de PLANTÃO JUDICIAL, de sorte que, não se faz necessário
pronunciamento judicial de mérito. Assim, cadastre-se o presente despacho como `sentença¿, tão
somente para fins de regularização no sistema LIBRA, permitindo a correta extinção e arquivamento do
processo, com a consequente BAIXA NA DISTRIBUIÇÃO. Belém/PA, 23 de novembro de 2020.
VALDEISE MARIA REIS BASTOS Juíza Auxiliar da Capital PROCESSO: 04896625420168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NILMA VIEIRA LEMOS
A??o: Inventário em: 24/11/2020 INVENTARIANTE:TEREZINHA DE JESUS LACERDA GONCALVES
Representante(s): OAB 17828 - CARMELITA PINTO FARIA (ADVOGADO) INVENTARIADO:WOLSIN
CAETANO PINHO GONCALVES HERDEIRO:WEBER LACERDA GONCALVES Representante(s): OAB
13132 - BRUNO ALMEIDA DE ARAUJO COSTA (ADVOGADO) OAB 8346 - ANTONIO CARLOS DO
NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 25573 - ALIANE RODRIGUES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB
28563 - MATHEUS PEREIRA OLIVEIRA (ADVOGADO) . Processo 04896625420168140301 ATO
ORDINATÓRIO Com fulcro no art. 2º do Provimento 008/2014-CJRMB fica(m) intimado(s) o(s)
requerido(s) para se manifestarem no prazo 15 (quinze) dias sobre a proposta de acordo formulada pelos
requerentes, conforme determinado na decisão de fl. 326. Belém, 23/11/2020. NILMA VIEIRA LEMOS
Analista Judiciário - Mat. 4548-9
1125
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
ATO ORDINATÓRIO
Com fulcro no art. 1.º, §2.º, II do Provimento n.º 006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento n.º 008/2014-
CJRMB, fica a parte autora intimada para apresentar manifestação sobre a contestação, no prazo de 15
(quinze) dias.
0850537-43.2018.8.14.0301
AUTOR: PEDRO CARVALHO DA SILVA
REU: JADER JAQUES DA CONCEICAO FIGUEIRA DE MELLO DA FONSECA
DECISÃO
Vistos.
Analisando os autos, verifico que os Embargos à Execução foram opostos em razão do ajuizamento de
Ação de Execução de Título Extrajudicial, processo tombado sob o nº. 0012062-22.2016.814.0301, em
trâmite perante a 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital.
Assim sendo, remetam-se os autos ao Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital, procedendo-se às
baixas e anotações necessárias.
Intime-se. Cumpra-se.
1126
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
ATO ORDINATÓRIO
Com fulcro no art. 1.º, §2.º, do Provimento n.º 006/2006-CJRMB c/c art. 1º do Provimento n.º 008/2014-
CJRMB, fica a parte requerente intimada para que no prazo de quinze dias, se manifeste sobre a
contestação.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0838806-79.2020.8.14.0301
Processo: 0836365-28.2020.8.14.0301
Sentença (extinção)
Vistos etc.
Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER PARA BAIXA DE HIPOTECA C/C PEDIDO LIMINAR E
DANOS MORAIS, proposta por DIANA KARLA FERREIRA REBELO, em face de FILADELFIA
INCORPORADORA LTDA e FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS CAIXA RB
CAPITAL HABITACAO, todos qualificados.
Dispõe o art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do
mérito, quando o autor desistir da ação. Já o art. 200, parágrafo único, alerta que tal desistência somente
produzirá efeito após homologação judicial.
ANTE O EXPOSTO, e nos termos do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo Civil,
HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO, julgando, em consequência, extinto o processo sem resolução
de mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código Processual.
Tendo em vista que o pedido de desistência da ação, ocorreu antes da citação da parte adversa,
desnecessário o pagamento das custas remanescentes, posto que a situação pode ser equiparada ao
cancelamento da distribuição, nos termos do art. 290 do CPC.
Juiz de Direito
Processo: 0840259-12.2020.8.14.0301
Sentença (extinção)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Vistos etc.
Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO COM PEDIDO DE MEDIDA LIMINAR, proposta por
BANCO PSA FINANCE BRASIL, em face de MARCELO MELO DA COSTA, todos qualificados.
Dispõe o art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do
mérito, quando o autor desistir da ação. Já o art. 200, parágrafo único, alerta que tal desistência somente
produzirá efeito após homologação judicial.
ANTE O EXPOSTO, e nos termos do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo Civil,
HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO, julgando, em consequência, extinto o processo sem resolução
de mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código Processual.
Tendo em vista que o pedido de desistência da ação, ocorreu antes da citação da parte adversa,
desnecessário o pagamento das custas remanescentes, posto que a situação pode ser equiparada ao
cancelamento da distribuição, nos termos do art. 290 do CPC.
Juiz de Direito
Aos 19.11.2019, nesta cidade de Belém, Capital do Estado do Pará às 09:30 horas, na sala de audiências,
onde estavam presentes o Dr. Célio Petrônio D Anunciação, Juiz de direito da 5ª Vara Cível e Empresarial,
juntamente comigo, assessora, adiante nomeada, para audiência de instrução.
Feito o pregão, presente a parte autora, neste ato representado pelo advogado Dr. Gerson Nylander Brito
Filho – OAB/PA 26903, e requer prazo para juntar procuração de representação.
JUIZ DE DIREITO:
ADVOGADO REQUERENTE:
Aos 19.11.2019, nesta cidade de Belém, Capital do Estado do Pará às 09:00 horas, na sala de audiências,
onde estavam presentes o Dr. Célio Petrônio D Anunciação, Juiz de direito da 5ª Vara Cível e Empresarial,
juntamente comigo, assessora, adiante nomeada, para audiência de instrução.
Feito o pregão, presente a parte autora INSTITUTO EURO AMERICANO DE EDUCACAO CIENCIA
TECNOLOGIA, neste ato representada pelo Sr. Allan Johnny Paiva Chaves – RG 5834203 – SSP/PA,
acompanhado da advogada Dra. Marina Souza de Almeida – OAB/PA 17883, que requer prazo para juntar
carta de preposto e substabelecimento.
Ausente a parte requerida, não podendo ser confirmada a sua citação, posto que até o presente
momento não houve retorno do AR.
DELIBERAÇÃO: Acautelem os autos em secretaria pelo prazo de 30 (trinta) dias aguardando retorno do
AR.
Findo o prazo e não havendo retorno, certifique, e cite-se a parte requerida para, nos termos do artigo
335 do CPC, oferecer contestação no prazo de 15 (quinze) dias.
Apresentada contestação, intime-se a parte autora para réplica em 15 (quinze) dias a réplica da
contestação, nos termos do art. 350, do CPC.
1131
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Caso a parte requerida tenha sido citada, prazo de 05 (cinco) dias para requerente se manifestar
requerendo o que entender devido.
JUIZ DE DIREITO:
REQUERENTE:
ADVOGADO:
Processo nº 0824627-48.2017.8.14.0301
R.h.
Considerando que as partes entenderam por bem transigir e sendo estas capazes, o objeto do acordo
lícito e não havendo prejuízo a terceiros, deve ser este homologado com a finalidade de pôr fim ao
processo.
Ante o exposto, homologo o acordo de ID 18736647 - Pág. 1/3 e, por conseguinte, julgo extinto o
processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, III, “b”, do CPC/2015.
Em relação às custas remanescentes, ficam as partes dispensadas nos termos do art. 90, §3º, do
CPC/2015. Quanto às despesas e honorários advocatícios, caso as partes nada tenham disposto no
acordo, condeno-as ao pagamento em rateio com base no art. 90, §2º, do mesmo Código. P.R.I.C.
Tendo havido renúncia do prazo recursal e, pois, transitada em julgado a sentença, arquivem-se os
autos.
Belém, 20.11.2020.
Processo nº 0824627-48.2017.8.14.0301
R.h.
Considerando que as partes entenderam por bem transigir e sendo estas capazes, o objeto do acordo
lícito e não havendo prejuízo a terceiros, deve ser este homologado com a finalidade de pôr fim ao
processo.
Ante o exposto, homologo o acordo de ID 18736647 - Pág. 1/3 e, por conseguinte, julgo extinto o
processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, III, “b”, do CPC/2015.
Em relação às custas remanescentes, ficam as partes dispensadas nos termos do art. 90, §3º, do
CPC/2015. Quanto às despesas e honorários advocatícios, caso as partes nada tenham disposto no
acordo, condeno-as ao pagamento em rateio com base no art. 90, §2º, do mesmo Código. P.R.I.C.
Tendo havido renúncia do prazo recursal e, pois, transitada em julgado a sentença, arquivem-se os
autos.
Belém, 20.11.2020.
Processo nº 0824627-48.2017.8.14.0301
R.h.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Considerando que as partes entenderam por bem transigir e sendo estas capazes, o objeto do acordo
lícito e não havendo prejuízo a terceiros, deve ser este homologado com a finalidade de pôr fim ao
processo.
Ante o exposto, homologo o acordo de ID 18736647 - Pág. 1/3 e, por conseguinte, julgo extinto o
processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, III, “b”, do CPC/2015.
Em relação às custas remanescentes, ficam as partes dispensadas nos termos do art. 90, §3º, do
CPC/2015. Quanto às despesas e honorários advocatícios, caso as partes nada tenham disposto no
acordo, condeno-as ao pagamento em rateio com base no art. 90, §2º, do mesmo Código. P.R.I.C.
Tendo havido renúncia do prazo recursal e, pois, transitada em julgado a sentença, arquivem-se os
autos.
Belém, 20.11.2020.
Processo nº 0870106-59.2020.8.14.0301
DECISÃO
Em sede de preliminar, pugna a autora pela concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita,
nos termos do art. 5º, inciso LXXIV da CF/88 c/ art. 4º da Lei nº 1060/50, afirmando não dispor de meios
financeiros para arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio
sustento e de seus familiares, tendo em vista o quase total comprometimento de sua renda com o custeio
do tratamento da doença que lhe acomete, qual seja, Doença do Neurônio Motor.
Sustenta, ainda, a legitimidade passiva dos demandados, entes públicos, que teriam responsabilidade
solidária no que se refere ao direito à saúde, conforme previsto na Lei nº 8080/90.
Em síntese fática, a Requerente aduz ser usuária do Sistema Único de Saúde e estar, desde 14/10/2020,
internada num leito de uma Unidade de Terapia Intensiva – UTI, no Hospital Ophir Loyola, em Belém, em
decorrência do agravamento de seu quadro clínico, eis que portadora da Doença do Neurônio Motor
Inferior – CID-10:G12.2, que se caracteriza pela paralisia flácida (paralisia com hipotonia e hiporreflexia),
com atrofia da musculatura e dificuldade respiratória, o que a tornou dependente do uso de ventilação
mecânica, conforme Laudos médico e fisioterapêuticos anexados à exordial (ID nº 21334827 – Págs. 3/4).
Acrescenta, ademais, que sendo a referida doença progressiva e incurável, necessita com urgência de um
ressuscitador manual e ventilador mecânico para seu uso diário e tratamento domiciliar, garantindo sua
saída da UTI e a manutenção de sua vida, pois não não possui condições financeiras para arcar com a
aquisição do aparelho, em função do custo elevado.
Em razões de mérito, aponta a garantia constitucional de direito à vida e à saúde, pleiteando, ao fim, pela
concessão de tutela provisória de urgência, na forma do art. 300 do CPC, determinando-se aos Réus que
em conjunto, ou um deles isoladamente, custeiem a aquisição do aparelho BIPAP SYNCHRONY II COM
AVAPS. MARCA: PHILIPS RESPIRONICS (COM CIRCUITO PRÓPRIO) ou TRILOGY 100. MARCA:
PHILIPS RESPIRONICS (COM CIRCUITO PRÓPRIO) ou STELLAR 150. MARCA: RESMED (COM
CIRCUITO PRÓPRIO), para uso da autora.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o
pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela
pelo resultado prático equivalente.
No mais, em se tratando da tutela provisória de urgência, o CPC, em seu art. 300, estabelece os seguintes
requisitos cumulativos:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Da análise da norma verifica-se a exigência de dois requisitos para a concessão da tutela de urgência: a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. A probabilidade
do direito (fumus boni iuris) é aquele direito plausível que em um juízo sumário e superficial conduza a
uma opinião de credibilidade. Já o perigo de dano é o risco que, objetivamente apurável, corre o processo
de não ser útil em razão da demora.
Na hipótese dos autos, reveste-se de verossimilhança a probabilidade do direito da Autora, tendo em vista
a obrigação do Estado de prover, mediante políticas sociais e econômicas, meios tendentes à redução do
risco de doenças e de outros gravames, sendo o direito à saúde direito de todos e dever do Estado.
1135
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
O artigo 196 da Constituição Federal dispõe que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
Ora, o direito à saúde é garantido primordialmente pela Constituição Federal, quando trata como
fundamento da República Federativa do Brasil o princípio da dignidade da pessoa humana (artigo 1º, III);
nos caputs dos artigos 5º e 6º, como direito e garantia individual e social; no artigo 196, como direito de
todos e dever do Estado, que deverá garantir acesso universal e igualitário; e por fim, no artigo 198, no
qual, em seu inciso II, garante o atendimento integral pelo Sistema Único de Saúde.
Aliás, o sentido da expressão "acesso universal e igualitário" inserido no artigo 2º, parágrafo 1º, e no artigo
7º, inciso IV, da Lei Orgânica da Saúde (Lei Federal n 8.080/90) é precisamente o de garantir à população
acesso aos serviços e ações de saúde, sem privilégios de qualquer espécie.
Com isso, resta ao Estado e aos Municípios, em qualquer de suas esferas, por ser competência comum
(artigo 23, II, CF), garantir por qualquer outro meio o tratamento da parte, de modo que evidenciado o
direito pretendido com o presente feito. Nesse sentido a jurisprudência do E. TJPA:
detendo, todos, legitimidade passiva para figurar no polo passivo de ações que versem sobre os serviços e
ações de saúde. Os entes federativos têm o dever de fornecer os meios indispensáveis à promoção da
saúde, direito social assegurado pela Constituição Federal, não se podendo isentar da obrigação que lhe
cabe. Os documentos acostados ao presente feito dão conta da real necessidade médica da parte
autora. Não é demais ressaltar que são os médicos que acompanham o estado do paciente quem
realmente detém condições de avaliar o seu estado clínico, além do tratamento mais adequado ao
caso concreto. Segundo se verifica dos autos, a demandante, com pouco mais de quinze anos de idade,
comprovou estar acometida de Lisencefalia e Epilepsia de difícil controle, resultando em um quadro de
insuficiência respiratória crônica (CID 10 J 96.1), Síndrome de Down (CID 10 Q 90), Distúrbio da
deglutição (CID 10 Z 93.1), Epilepsia (CID 10 G 40); Hipotireoidismo (CID 10 E 03.1) Cardiopatia não
resolvida (CID 10 Q 21.1); Asma (CID 10 J 42); Pneumonia de repetição (CID 10 J 15.9); e Traqueostomia
(CID 10 Z 43.0), dependendo a sua adequada subsistência da utilização contínua do suporte ventilatório
BIPAP. A médica assistente justificou a urgência no fornecimento do equipamento, destacando que a
paciente se encontra estável clinicamente e em condições de alta para o domicílio, mas permanece
dependente de ventilação mecânica. Manutenção da concessão do aparelho. Sentença parcialmente
alterada para reconhecer a solidariedade passiva dos entes públicos estadual e municipal. Ônus
sucumbências redistribuídos. Diante do valor expressivo do aluguel do aparelho de ventilação pulmonar, e
levando em conta o resguardo do interesse público alinhado à imprescindível prestação do tratamento
pleiteado, possibilitado que, alternativamente ao custeio do aluguel, os entes públicos procedam à compra
do equipamento, na hipótese estrita de ser esta a opção mais viável economicamente. Neste caso, o bem
deverá ficar em comodato com a paciente, permanecendo o ente público que, porventura, tenha o
fornecido, como comodante. É inaplicável o duplo grau de jurisdição, considerando a existência de
acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal (Repercussão Geral em Recurso Extraordinário n.
855178 RG/PE). Inteligência do art. 496, § 4º, inciso II, do Código de Processo Civil. Igualmente, o
conteúdo econômico do caso concreto está dentro dos limites legais que dispensam a remessa. Não se
conhece da remessa necessária quando, nas ações de saúde, o medicamento/tratamento pretendido não
alcança o montante previsto no Art. 496, § 3º, do Código de Processo Civil, cumulado com o Ofício-
Circular n. 062/2015-CGJ. Na hipótese contida nos autos, o mensal aproximado do tratamento não atinge
os 100 (cem) ou 500 (quinhentos) salários mínimos dispostos no Código de Processo Civil para a remessa
necessária. Precedentes desta Corte, inclusive deste Órgão Fracionário. NÃO CONHECERAM DA
REMESSA NECESSÁRIA E DERAM PROVIMENTO AO RECURSO. UNÂNIME. (Apelação / Remessa
Necessária, Nº 70081435695, Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Laura Louzada
Jaccottet, Julgado em: 27-11-2019). (TJ-RS - APL: 70081435695 RS, Relator: Laura Louzada Jaccottet,
Data de Julgamento: 27/11/2019, Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: 31/01/2020) (Grifo nosso).
Não obstante, o perigo de dano se demonstra por meio dos Laudos Médico e Fisioterapêutico, expedidos
por profissionais do próprio Hospital Ophir Loyola, os quais testificam, ao menos sumariamente, que,
desde março de 2020: (a) a Autora está em acompanhamento no Serviço de Neurologia devido a um
quadro médico de CID-10: G12.2, tipo: Doença do Neurônio Motor Inferior; (b) que encontra-se
dependente de ventilação mecânica, devido distúrbio neuromuscular; e (c) a necessidade de equipamento
de ventilação para a continuidade do tratamento e alta hospitalar com a assistência adequada.
Ora, é evidente o fundado risco de sérios prejuízos à saúde da Autora, os quais podem, inclusive, ter
caráter irreversível.
Nesse espeque, entende este Juízo que prova documental trazida aos autos se afigura inequívoca na
demonstração dos requisitos autorizadores da tutela de urgência.
A tutela provisória conservará sua eficácia na pendência do processo, até decisão final, salvo revogação
ou modificação a qualquer tempo (CPC, art. 296).
CITEM-SE os Réus, na pessoa de seus representantes legais, para contestar a ação no prazo legal, bem
como INTIMEM-SE para cumprimento imediato da presente decisão, no prazo de 03 (três) dias, sob pena
de multa diária de R$ 1.000,00 até o limite de R$ 50.000,00, no caso de descumprimento da obrigação,
com fulcro no art. 536, § 1º, c/c 537 do CPC.
Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO, nos
termos do Provimento nº 03/2009 da CJRMB – TJE/PA, com a redação dada pelo Provimento nº 011/2009
daquele Órgão Correcional.
A Decisão/Mandado deverá ser instruída com cópia dos documentos colacionados à exordial.
Intime-se e Cumpra-se.
Juíza Plantonista
Francilene; que a Francilene teria adquirido o imóvel do senhor José; que procurou a CEF e conversou
com a funcionaria que lhe entregou um carne com o valor das parcelas; que acreditava que quando
terminasse de pagar pegaria o documento em seu nome expedido pela CEF; que desde 2005 ocupa o
referido imóvel; que não sabe quanto tempo a Francilene morou no imóvel; que não sabe se outros
compradores anteriores chegaram a residir no imóvel; que a sua posse foi continua e ininterrupta; que não
houve nenhuma oposição a posse da autora durante esse período; que o apartamento é pequeno; Que
não sabe a localização da parte ré; MATILDE LALOR ALHO, brasileira, divorciada, comerciante, residente
e domiciliada no Residencial Itapoã, quadra C, casa 02. Aos costumes disse ser amiga intima, motivo pela
qual deixou de prestar compromisso. As perguntas respondeu: que conhece a requerente há cerca de 20
anos; que não conheceu o senhor Jose Gonçalves; que a autora reside no Rio Volga; que a requerente
reside cerca de 20 anos; que a requerente reside com o marido, o filho e netos; que o apartamento tem
dois quartos, cozinha, sala e banheiro, não sabendo precisar a metragem; que a posse da autora sempre
foi continua e ininterrupta; Que a autora comprou de terceiro o imóvel (¿transferência¿) e foi pagando o
financiamento; que acredita que o financiamento seja pela CEF; que o financiamento foi quitado; que
nunca houve qualquer tentativa de perturbação da posse da autora; que a posse da autora sempre foi
mansa e pacifica; que não sabe a localização do requerido, que sequer chegou a conhece-los (herdeiros).
Dada a palavra ao advogado do autor e a curadoria de ausente, nada perguntaram. ELILDE DA SILVA
OLIVEIRA PINHEIRO, brasileira, casada, auxiliar de escritório, residente e domiciliada na Estrada do
Maguari, Condomínio Multimaguari, bloco 03, apt. 01, Ananindeua. Aos costumes disse ser nada.
Testemunha advertida e compromissada na forma da lei. As perguntas respondeu: que trabalha na
administração do Rio Volgue há cerca de 14 anos; que conhece a requerente há cerca de 14 anos; que
não conheceu o senhor Jose Gonçalves; que desde que conhece a autora, esta sempre residiu no imóvel
usucapindo; que reside com a requerente o esposo, o filho e os dois netos; que o apartamento tem 52
metros quadrados; que a posse da autora sempre foi continua e ininterrupta; Que a autora comprou de um
senhor que faleceu, não sabendo o imóvel; Que a pessoa comprova de terceiro que adquirira primeiro da
CEF e pagava o financiamento junto a CEF; que o financiamento foi quitado pela autora; que nunca houve
qualquer tentativa de perturbação da posse da autora; que a posse da autora sempre foi mansa e pacifica;
que não sabe a localização dos herdeiros do seu Jose Gonçalves. Dada a palavra ao advogado do autor e
a curadoria de ausente, nada perguntaram. DELIBERAÇÃO: Considerando que a autora é casada,
regularize-se o polo ativo para os devidos fins, no prazo de 10 dias. Em seguida, após a regularização,
vista as partes para memoriais, devendo observar a vista pessoal ao Curador de Ausente. Em seguida
conclusos para sentença. Cientes os presentes. Nada mais havendo, encerra-se o presente termo. JUIZ
DE DIREITO: REQUERENTE: ADVOGADO: DEFENSORIA PÚBLICA (CURADORIA DE AUSENTES):
TESTEMUNHA: TESTEMUNHA: PROCESSO: 00160318420128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANE DA COSTA FERREIRA A??o: Embargos de
Terceiro Cível em: 20/11/2020 EMBARGANTE:LUIS ANTONIO DA COSTA Representante(s): OAB 16102
- ELIEZER DA CONCEICAO BORGES (ADVOGADO) EMBARGADO:ANTERO MORGADO SERRA
Representante(s): OAB 6557 - JOSE AUGUSTO FREIRE FIGUEIREDO (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso II, do Provimento 006/2006-CJRMB,
fica intimada a parte Requerente, LUIS ANTÔNIO DA COSTA, por meio de seus advogados, a apresentar
manifestação sobre os Embargos de Declaração de fls. 75/79 dos autos, no prazo de 05 (cinco) dias.
Belém-PA, 20 de novembro de 2020. Diane da Costa Ferreira, Diretora de Secretaria da 5ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO: 00232365720098140301
PROCESSO ANTIGO: 200910502001 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSILENE
FREIRE MONTEIRO A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 AUTOR:GILBERTO DE SOUZA
SANTOS AUTOR:GILDA SANTOS VIEIRA REU:GRUPO MONACO MOTOCENTER Representante(s):
OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) OAB 28300-A - RICARDO TURBINO
NEVES (ADVOGADO) OAB 28341-A - JOÃO PAULO MORESCHI (ADVOGADO) AUTOR:GENIVAL DE
SOUZA SANTOS AUTOR:CLAUDIA DE SOUZA SANTOS AUTOR:RAIMUNDA DE SOUZA SANTOS
AUTOR:CLARICE DE SOUZA SANTOS AUTOR:BENEDITO DE SOUZA SANTOS Representante(s): OAB
12722 - FRANCISCO OTAVIO DOS SANTOS PALHETA JR (ADVOGADO) OAB 17395 - JOANA LUIZA
SILVA FRANCA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO
(ADVOGADO) . Í ATO ORDINATÓRIO De ordem do MM Juiz de Direito da 5.ª Vara Cível em Empresarial
de Belém-PA e com fulcro no art. 1.º ¿ § 2º, do Provimento 006/2006-CJRMB, tendo em vista os
Embargos de Declaração de fls., interposto por GRUPO MONACO MOTOCENTER, fica o(s) advogado(s)
do(s) embargado(s), GILBERTO DE SOUZA SANTOS,¿ ¿ ¿ GILDA SANTOS VIEIRA,¿ ¿ ¿ GENIVAL DE
SOUZA SANTOS,¿ ¿ ¿ CLAUDIA DE SOUZA SANTOS,¿ ¿ ¿ RAIMUNDA DE SOUZA SANTOS,¿ ¿ ¿
CLARICE DE SOUZA SANTOS,¿ ¿ ¿ BENEDITO DE SOUZA SANTOS, intimado(s) para apresentar
1139
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento 006/2006-CJRMB, ante o
inadimplemento de uma das parcelas das custas iniciais, fica intimada a parte Requerente, por meio de
seus advogados, a efetuar o pagamento da parcela pendente, no prazo de 05 (cinco) dias. Para tanto, fica
autorizado o(a) Servidor(a) da UNAJ a emitir novo boleto da respectiva custa, nos termos do art. 7º, § 2º
da Portaria Conjunta nº 03/2017-GP/VP/CJRMB/CJCI.
Processo: 0828063-10.2020.8.14.0301
DECISÃO:
O art. 66 da Lei das Locações prescreve que “quando o imóvel for abandonado depois de ajuizada a ação,
o locador poderá se imitir na posse do imóvel”.
Com efeito, diante da informação dos autores de abandono do imóvel e do relatado pelo oficial de justiça
na certidão ID 19912604, atestando que o Responsável Legal da empresa requerida não fora localizado
no endereço, encontrando o imóvel fechado em todas as vezes que diligenciou, e ainda estando o imóvel
com aspecto depreciado, o que consubstancia fortes indícios de que realmente o bem se encontra de
abandonado.
Ante o exposto, defiro o pedido de imissão de posse, determinando ainda, para tanto, a prévia constatação
e certificação, pelo Oficial de justiça encarregado da diligência, do abandono do imóvel.
Constatado o abandono e existindo bens de propriedade do locatário em seu interior, deverá ser o locador
nomeado depositário fiel, devendo tudo ser certificado pelo meirinho.
Após, concedo prazo de 15 (quinze) dias para que os requerentes informem o endereço, completo e
atualizado, do requerido, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito.
Com a informação do endereço, cite-se a parte requerida para, nos termos do artigo 335 do CPC, oferecer
contestação no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data prevista no artigo 231, de acordo
com o modo como foi feita a citação (CPC, artigo 335, III).
Apresentada contestação, intime- se a parte autora, por ato ordinatório, para, querendo, apresentar em 15
(quinze) dias a réplica da contestação, nos termos do art. 350, do CPC.
Intime-se. Cumpra-se.
transferência dos valores indicados, bem como eventuais rendimentos, para conta bancária de titularidade
dos respectivos beneficiários. Ficam advertidos os beneficiários, desde já, que na hipótese de os dados
informados mostrarem-se incompletos - inclusive em relação aos dígitos verificadores da conta e da
agência bancária - ou inconsistentes, será expedido Alvará de levantamento. 3. Tendo em vista o
pagamento, bem como a determinação para liberação de valores e o requerimento das partes, declaro
satisfeita a obrigação e, por consectário lógico, determino a extinção do feito, na forma do art. 924, II, do
Código de Processo Civil. 4. Na hipótese de trânsito em julgado, cumpridos os atos determinados e
recolhidas as custas processuais eventualmente pendentes, certifique-se e arquivem-se os autos. 5.
Intime-se. 6. Cumpra-se. Belém-PA, 13 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito
PROCESSO: 00019872919978140301 PROCESSO ANTIGO: 199710030266
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Dissolução e
Liquidação de Sociedade em: 20/11/2020 ADVOGADO:WILSON DAHAS REU:LUIZ CARLOS DA ROCHA
E SILVA REU:PALMYRA FRANCISCO DA ROCHA E SILVA Representante(s): OAB 7683 - NILSON
PAIXAO GOMES (ADVOGADO) REU:LE CHENIL LTDA AUTOR:JORGE MIGUEL CECIM COELHO
Representante(s): WILSON DAHAS (ADVOGADO) . Processo: 0001987-29.1997.8.14.0301 Requerente:
JORGE MIGUEL CECIM COELHO Requerido: LE CHENIL LTDA, PALMYRA FRANCISCO DA ROCHA E
SILVA e LUIZ CARLOS DA ROCHA E SILVA DESPACHO Intime-se pessoalmente a parte autora, por
carta com aviso de recebimento (AR), para que informe, no prazo de 10 (dez) dias, se possui interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo. Intime-se. Cumpra-se. Servirá a presente, por
cópia digitalizada, como mandado, carta e ofício. Belém, 13 de novembro de 2020. ALESSANDRO
OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA. PROCESSO:
00038782519998140301 PROCESSO ANTIGO: 199210005557
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Impugnação ao
Valor da Causa Cível em: 20/11/2020 ADVOGADO:MAURO MENDES DA SILVA AUTOR:BANCO
AMAZONIA SA BASA Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO)
ADVOGADO:ANA LEUDA TAVARES DE M.BRASIL MATOS REU:DISTRIBUIDORA SAO FIDELIS LTDA
Representante(s): OAB 3177 - MAURO MENDES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 6788 - MARCIA
ANDREA CELSO DA SILVA (ADVOGADO) . Processo nº: 0003878-25.1999.8.14.0301 Impugnante:
BANCO AMAZONIA SA BASA Impugnado: DISTRIBUIDORA SAO FIDELIS LTDA SENTENÇA I. Relatório
Vistos, etc. BANCO AMAZONIA SA - BASA, qualificado nos autos, interpôs IMPUGNAÇÃO AO VALOR
DA CAUSA em face de DISTRIBUIDORA SAO FIDELIS LTDA, igualmente qualificada. Narra a inicial que
a parte impugnada pleiteia na ação principal a nulidade do negócio jurídico firmado com a parte ré,
todavia, apresentou como valor da causa a quantia de CR$ 10.000.000,00 (dez milhões de cruzeiros) e
não o valor total da confissão de dívida, a qual é CR$ 245.795.764,67 (duzentos e quarenta e cinco
milhões, setecentos e noventa e cinco mil, setecentos e sessenta e quatro reais e sessenta e sete
centavos). Na manifestação da parte impugnada, a mesma pugnou pela manutenção do valor da causa
(fls. 19/20). Era o que tinha a relatar. Passo a decidir. II. Fundamentação Pois bem, a presente
impugnação ao valor da causa foi manejada na vigência do Código de Processo Civil de 1973, o qual
estabelecia que: ¿Art. 261. O réu poderá impugnar, no prazo da contestação, o valor atribuído à causa
pelo autor. A impugnação será autuada em apenso, ouvindo-se o autor no prazo de 5 (cinco) dias. Em
seguida o juiz, sem suspender o processo, servindo-se, quando necessário, do auxílio de perito,
determinará, no prazo de 10 (dez) dias, o valor da causa¿. Acerca do valor da causa, dispunha o Código
de Processo Civil de 1973: ¿Art. 259. O valor da causa constará sempre da petição inicial e será: I - na
ação de cobrança de dívida, a soma do principal, da pena e dos juros vencidos até a propositura da ação;
II - havendo cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles; III -
sendo alternativos os pedidos, o de maior valor; IV - se houver também pedido subsidiário, o valor do
pedido principal; V - quando o litígio tiver por objeto a existência, validade, cumprimento, modificação ou
rescisão de negócio jurídico, o valor do contrato; VI - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze)
prestações mensais, pedidas pelo autor; VII - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, a
estimativa oficial para lançamento do imposto¿. Portanto, quando o litígio tiver por objeto a existência,
validade, cumprimento, modificação ou rescisão de negócio jurídico, o valor do contrato será o valor da
causa, conforme inciso V do art. 259 do CPC de 1973, vigente à época da propositura da ação. No caso
dos autos principais, a parte autora pleiteia a nulidade do instrumento de confissão de dívida, cujo valor é
de CR$ 205.442.236,48 (duzentos e cinco milhões, quatrocentos e quarenta e dois mil, duzentos e trinta e
seis cruzeiros e quarenta e oito centavos). Todavia, a parte autora fixou como valor da causa a quantia de
CR$ 10.000.000,00 (dez milhões de cruzeiros). Diante disso, é necessária a correção do valor da causa,
devendo ser o valor do contrato, nos termos do art. 259, inciso V, do CPC de 1973. É esse o entendimento
da jurisprudência pátria acerca do tema: TJCE-0079515) AGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL.
1143
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
mais de 70% (setenta por cento), de modo que a quantia de CR$ 125.465.000,00 (cento e vinte e cinco
milhões, quatrocentos e sessenta e cinco mil cruzeiros) e passou a ser de CR$ 205.442.236,48 (duzentos
e cinco milhões, quatrocentos e quarenta e dois mil, duzentos e trinta e seis cruzeiros e quarenta e oito
centavos). Analisando-se o instrumento de confissão de dívida com garantia hipotecária (fls. 15/17),
verifica-se que restou expresso, na cláusula primeira, que a parte autora confessa o valor de CR$
205.442.236,48 (duzentos e cinco milhões, quatrocentos e quarenta e dois mil, duzentos e trinta e seis
cruzeiros e quarenta e oito centavos) proveniente do valor principal, juros e demais despesas, referente à
dívida líquida e certa resultante das duplicatas descontadas, conforme rol de fls. 15/17. Foi realizado laudo
pericial no referido negócio jurídico, tendo o perito esclarecido que (fls. 576/577): ¿6. O CONTRATO DE
CONFISSÃO DE DÍVIDA, demonstra algum vício de confusão, ambiguidade, imprecisão, incerteza quanto
as disposições contratuais - direitos e obrigações pactuadas - partes, índices de juros e correção atinentes
à época em que fora celebrado? RESPOSTA: Na composição e confissão de dívida pactuado na escritura
pública do Cartório Bezerra Falcão presume-se não demonstrar vício em sua formalidade, visto se tratar
de um Cartório que deve haver conhecimento jurídico.¿ Em sua conclusão, o perito contábil aduziu que (fl.
577): ¿A perícia pode observar conforme demonstrativo (Anexo 1) com base na escritura pública de
composição e confissão de dívida, que o valor principal dos 68 itens na data de 28/04/1992 equivale ao
montante de 125.465.000,00, que após capitalização de juros diários em torno de 33,21% e 38,21%
equivalente a 79.495.757,10, além de IOC, temos o valor de 205.452.662,91¿. Saliente-se que a referida
perícia tinha como objetivo constatar a existência de vícios no negócio jurídico firmado entre as partes.
Sobre a prova pericial, ensina o professor GIUSEPPE CHIOVENDA: ¿Peritos são pessoas chamadas a
expor ao juiz não só as observações de seus sentidos e suas impressões pessoais sôbre os fatos
observados, senão também as induções que se devam tirar objetivamente dos fatos observados ou que se
lhes dêem por existentes. Isto faz supor que êles são dotados de certos conhecimentos teóricos ou
aptidões em domínios especiais, tais que não devam estar ao alcance, ou no mesmo grau, de qualquer
pessoa culta (perito médico-legal, perito avaliador, perito agrimensor, perito arquiteto...)¿. (Instituições de
Direito Processual Civil. Tomo III. Giuseppe Chiovenda. Tradução da 2ª edição italiana J. Guimarães
Menegale. 2ª ed. Saraiva: São Paulo, 1965, p. 121). Conforme exposto, o perito esclareceu os valores
estipulados no contrato firmado entre as partes, bem como o motivo do valor ter atingido CR$
205.452.662,91, não havendo nulidade a ser arguida, ou erro de cálculo, por parte do Credor. Ademais, a
parte autora pleiteou a nulidade do negócio jurídico com fundamento na coação e na existência de
cláusulas leoninas, com juros, multas e sanções impostas unilateralmente, de modo que aumentaram o
valor da dívida. Importante destacar a Súmula nº 381 do STJ, in verbis: ¿Nos contratos bancários, é
vedado ao julgador conhecer, de ofício, a abusividade das cláusulas¿. Desse modo, o fato da parte autora
ter mencionado a existência de cláusulas leoninas, de forma genérica, impede que o juízo conheça de
ofício eventual abusividade encontrada no negócio jurídico. O fato do perito judicial ter constatado a
existência de juros capitalizados, não enseja a nulidade do negócio jurídico, visto que não houve pedido
nesse sentido da parte autora, sob pena de violação à Súmula nº 381 do STJ. Com relação ao valor de R$
50.000.000,00 (cinquenta milhões de cruzeiros), a cláusula terceira estabeleceu que a importância seria
paga na data de assinatura da confissão de dívida para liquidação de títulos, até a referida importância
devida, incluídos principal e encargos devidos até 28/04/1992 (fl. 16), de modo que não há que se falar em
devolução desse valor. Quanto às cláusulas 5ª e 6ª da confissão de dívida, tratam da cobrança de juros e
encargos moratórios, no caso de inadimplência da parte autora, não havendo nulidade em sua previsão
contratual. É cediço que o princípio da força obrigatória do contrato (pacta sunt servanda) preconiza que
tem força de lei o estipulado pelas partes na avença, constrangendo os contratantes ao cumprimento do
conteúdo completo do negócio jurídico. Esse princípio é mitigado ou relativizado pelos princípios sociais da
função social do contrato e da boa-fé objetiva. Sobre a formação do contrato, ensina o professor ENZO
ROPPO: ¿O contrato é, por regra, um acto, ou um negócio, bilateral. Isto é, para que exista um contrato é
necessário, por regra, que existam pelo menos duas partes, e que cada uma delas exprima a sua vontade
de sujeitar-se àquele determinado regulamento das recíprocas relações patrimoniais, que resulta do
conjunto das cláusulas contratuais. É necessário, em concreto, que uma parte proponha aquele
determinado regulamento, e que a outra parte o aceite. O contrato forma-se precisamente quando essa
proposta e essa aceitação se encontram, dando lugar àquilo que se chama o consenso contratual¿. (O
Contrato. Enzo Roppo. Tradução de Ana Coimbra e M. Januário C. Gomes. Coimbra-PT: Almedina, 2009,
p. 73). Como já verificado, não houve violação ao princípio da boa-fé objetiva, visto que as cláusulas foram
cristalinas, bem como não houve coação ou indução a erro, não se tratando de enriquecimento sem
causa, tendo a parte autora concordado com todos os termos contratuais no momento da assinatura da
confissão de dívida. É esse o entendimento da jurisprudência pátria acerca do tema: STJ-0835439)
RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. COMPRA E VENDA DE FAZENDA
1147
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
penhora e a expedição de Alvará Judicial, na hipótese de trânsito em julgado, em fls. 108/109. DIÁRIOS
DO PARÁ LTDA pleiteou a expedição de Mandado de Penhora e Avaliação, bem como a penhora no rosto
dos autos da Ação Monitória nº 0864400-32.2019.814.0301, em fls. 112/113. DIÁRIOS DO PARÁ LTDA
ratificou os pedidos anteriores, bem como requereu a negativação da empresa executada junto aos órgãos
de proteção ao crédito, a notificação da JUCEPA para apresentar ativos da executada e a expedição de
Alvará Judicial, em fls. 126/127. Era o que tinha a relatar. Passo a decidir. 1. Inicialmente, na hipótese de
trânsito em julgado a decisão de fls. 108/110, defiro o pedido de expedição de Alvará Judicial para o
levantamento do valor de R$1.492,37 (mil quatrocentos e noventa e dois reais e trinta e sete centavos),
bem como eventuais rendimentos, devendo os autos serem instruídos com extrato da subconta judicial. 2.
Caso haja requerimento, autorizo a transferência do valor, bem como de eventuais rendimentos, para
conta bancária de titularidade da parte exequente, devendo os dados necessários para tanto serem
informados nos autos. Fica o exequente desde já advertido de que na hipótese de os dados bancários
apresentarem-se incompletos - inclusive no que se refere ao dígito verificador da conta e da agência
bancária - ou inconsistentes, será expedido Alvará de Levantamento dos valores. 3. Considerando que a
inscrição de dados do devedor nos órgãos de proteção ao crédito e a consulta de informações junto à
JUCEPA são medidas perfeitamente cabíveis à parte exequente, que pode adotá-las administrativamente,
seguem indeferidos os pedidos nesse sentido. 4. No que concerne ao pedido de penhora no rosto dos
autos da Ação Monitória nº 0864400-32.2019.814.0301, tramitando pela 2ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, na qual a parte executada ALPHAGEO FUNDAÇÕES LTDA - EPP figura no polo ativo, como
credora e IRGA LUPERCIO TORRES S/A figura no polo passivo, como devedora, e, ainda, com
fundamento no art. 860 do Código de Processo Civil, defiro o pedido e determino a penhora no valor de
R$61.350,14 (sessenta e um mil, trezentos e cinquenta reais e quatorze centavos), conforme informado
em fls. 112/113. 5. No intuito de efetivar a penhora, com a devida averbação nos respectivos autos,
expeça-se Ofício para o cumprimento junto ao Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Capital. 6. Tendo
em vista o novo endereço fornecido e, ainda, que até o momento não houve a satisfação do débito, defiro
o pedido de expedição de Mandado de Avaliação e Penhora, a ser cumprido pelo Sr. Oficial de Justiça, em
desfavor da executada ALPHAGEO FUNDAÇÕES LTDA - EPP, na Travessa 9 de Janeiro, nº 1944, Vila
Lucia, Casa 01, Bairro Cremação, CEP: 66060-585, Belém-PA. 7. Recolha, a parte exequente, as custas e
despesas processuais referentes aos atos determinados, bem como as eventualmente pendentes, no
prazo de 10 (dez) dias, ficando desde já advertida de que o pagamento é condição de cumprimento das
diligências determinadas. 8. Deverá, o causídico da parte exequente, acompanhar o cumprimento das
determinações junto à Secretaria Judicial e junto ao Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Capital. 9.
Intime-se. 10. Cumpra-se. Belém-PA, 16 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito
PROCESSO: 00104034620148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Monitória em:
20/11/2020 AUTOR:HSBC BANK BRASIL SA BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB 151056 -
MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) OAB 11831 - VANESSA SANTOS
LAMARAO (ADVOGADO) REU:ATACADÃO POPULAR COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA.
REU:JULIANA SALVADOR DE OLIVEIRA. Processo: 0010403-46.2014.8.14.0301 Requerente: HSBS
BANK BRASIL S.A. - BANCO MULTIPLO Requeridos: ATACADÃO POPULAR COMERCIO DE
ALIMENTOS LTDA e JULIANA SALVADOR DE OLIVEIRA SENTENÇA Vistos etc. HSBS BANK BRASIL
S.A. - BANCO MULTIPLO ingressou com Ação Monitória em face de ATACADÃO POPULAR COMERCIO
DE ALIMENTOS LTDA e JULIANA SALVADOR DE OLIVEIRA, pelos motivos indicados na inicial. A parte
requerente pleiteou a desistência da ação (fl. 102). É o relatório. DECIDO: Sobre a desistência, cabe dizer
que esta se dá quando o autor abre mão do processo, sendo certo que, diante disso, o processo deva ser
extinto sem apreciação do mérito, consoante art. 485, VIII do Código de Processo Civil: Art. 485 - O juiz
não resolverá o mérito quando: VIII - Homologar a desistência da ação. Segue ainda o teor do art. 200 do
mesmo diploma legal: Art. 200 - Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais
de vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais.
Parágrafo único - A desistência da ação só produzirá efeito após homologação judicial. No que diz respeito
às custas processuais, o CPC enfatiza: Art. 90. Proferida sentença com fundamento em desistência, em
renúncia ou em reconhecimento do pedido, as despesas e os honorários serão pagos pela parte que
desistiu, renunciou ou reconheceu. Ademais, impõe-se o cancelamento da distribuição, o que acarreta a
aplicação do art. 22 da Lei Estadual 8328/2015 ao caso concreto: Art. 22. O cancelamento da distribuição
não isenta o autor do recolhimento das custas processuais, salvo o caso de indeferimento do pedido
prévio de assistência judiciária gratuita. (grifos nossos) Dessa forma, resta acolhido o pedido da parte
requerente, com a consequente extinção do feito em decorrência da desistência. Isto posto, homologo a
desistência da ação, conforme o solicitado pela Requerente, para os fins do art. 200 e parágrafo único do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
código de processo civil. Consequentemente, extingo o feito sem julgamento no art. 485, VIII do CPC.
Custas, se houver, a cargo da Requerente, nos termos do art. 90 do Código de Processo Civil. Não
havendo o pagamento das custas processuais no prazo de 15 (quinze) dias da publicação desta, intime-se
a parte autora pessoalmente para o adimplemento no prazo de 10 (dez) dias. Persistindo a inércia, extraia-
se, a Secretaria Judicial, independentemente de nova conclusão, a respectiva certidão para inscrição do
débito na Dívida Ativa do Estado. Na hipótese de trânsito em julgado e cumpridas as diligências referentes
às custas processuais, certifique-se, baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se os autos. P.R.I.
Cumpra-se. Belém-PA, 13 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara
Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00122652320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Execução de Título
Extrajudicial em: 20/11/2020 EXEQUENTE:BANCO SANTANDER SOCIEDADE ANONIMA
Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 15458 - THIAGO
NONATO SILVA VARGAS (ADVOGADO) OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO
(ADVOGADO) OAB 20399 - MICHELLE DE OLIVEIRA FERREIRA (ADVOGADO) OAB 22654-A -
WILLIAM CARMONA MAYA (ADVOGADO) EXECUTADO:TRANSNAV LTDA. Processo nº 0012265-
23.2012.814.0301 DESPACHO Cls. I - Com fulcro no inciso IX, do art. 144, do Código de Processo Civil -
2015, declaro-me impedido para atuar no presente feito. II - Assim, determino a remessa dos presentes
autos ao substituto automático, dando-se, a secretaria judicial, ciência a este por e-mail, conforme § 2º, do
art. 3º, da Portaria nº 320/2017-GP. IV - Redistribua-se. Belém, 19 de novembro de 20. Alessandro
Ozanan Juiz de Direito PROCESSO: 00150707020178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Execução de Título
Extrajudicial em: 20/11/2020 REQUERENTE:DIRECIONAL AMETISTA EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 9880 - ANDERSON COSTA RODRIGUES (ADVOGADO)
OAB 17295 - LEONARDO SOUSA FURTADO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE
BARCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:HERICA CRISTINA RIBEIRO ADAM REQUERIDO:JAIME
ADAM JUNIOR. Processo de nº 0015070-70.2017.814.0301 Autora: DIRECIONAL AMETISTA
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA Requeridos: HERICA CRISTINA RIBEIRO ADAM e JAIME
ADAM JUNIOR DESPACHO 1. Da análise dos autos, bem como em consulta ao sistema de
acompanhamento processual Libra e, em especial, a decisão de fls. 89/90 que determinou a nulidade da
citação de fls. 70/71, verifica-se que os executados não foram intimados do bloqueio de fls. 91/93, como
determina o art. 854, §2º, do Código de Processo Civil. Dessa forma, a fim de sanar o vício e tornar
possível a análise do pedido de levantamento de valores, intime-se a parte exequente para promover a
intimação em relação à decisão de fls. 89/90 e bloqueio de fls. 91/93 devendo, se for o caso, diligenciar
junto aos executados a fim de que se efetive a habilitação de seu patrono nos autos, considerando as
informações prestadas na certidão de fls. 70/71. 2. Reservo-me à análise dos pedidos de levantamento de
valores após o cumprimento das determinações anteriores. 3. Recolha, a parte exequente, as custas e
despesas processuais eventualmente pendentes, no prazo de 10 (dez) dias, ficando desde já advertido de
que o pagamento é condição de cumprimento de eventuais diligências. 4. Intime-se. 5. Cumpra-se. Belém-
PA, 12 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO:
00160121720108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010239677
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Cumprimento de
sentença em: 20/11/2020 AUTOR:CAMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE BELEM Representante(s):
OAB 11099 - WILSON LINDBERGH SILVA (ADVOGADO) REU:AVON COSMETICOS LTDA
Representante(s): OAB 18688-A - ROBERTO TRIGUEIRO FONTES (ADVOGADO) JOSE ALEXANDRE
CANCELA LISBOA COHEN (ADVOGADO) . Processo de nº 0016012-17.2010.814.0301 Autora: CÂMARA
DE DIRIGENTES LOJISTAS DE BELÉM - CDL Requerida: AVON COSMÉTICOS LTDA SENTENÇA
CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE BELÉM - CDL, devidamente habilitada nos autos de nº
0016012-17.2010.814.0301, ajuizou AÇÃO MONITÓRIA contra AVON COSMÉTICOS LTDA, também
devidamente habilitada nos autos. Sentença, homologando transação celebrada entre as partes, bem
como determinando a expedição de 3 (três) Alvarás Judiciais para levantamento dos valores depositados,
em fls. 325/327. Decisão, indeferindo o pedido de reserva de honorários contratuais e determinando o
cumprimento do determinado nos exatos termos delineados na sentença, em fl. 341. Decisão, cumprindo o
determinado em sede de Agravo de Instrumento nº 0810524-95.2019.814.0000, reservando montante a
título de honorários contratuais e autorizando o levantamento dos valores incontroversos, em fls. 368/369.
Considerando o julgamento do Agravo de Instrumento nº 0810524-95.2019.814.0000, WILSON
LINDBERGH SILVA pleiteou o levantamento dos valores ainda depositados judicialmente, em fls. 384/388
e 389. Alvarás Judiciais de levantamento em favor de CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE BELÉM -
CDL e WILSON LINDBERGH SILVA, em relação ao valor incontroverso, em fls. 382/383. Era o que tinha a
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relatar. Passo a decidir. 1. Da análise dos autos e, ainda, em consulta ao sistema PJE, verifica-se que foi
proferida a seguinte decisão nos autos do Agravo de Instrumento nº 0810524-95.2019.814.0000: Pelo
exposto, conheço e dou provimento ao recurso para determinar que o Juízo a quo autorize o pagamento
direto ao patrono da CDL/Belém, Dr. Wilson Lindbergh Silva, OAB/PA n° 11.099, da quantia estipulada
contratualmente a título de honorários advocatícios contratuais, nos termos do art. 22, §4°, da Lei n°
8.906-94. Dessa forma, em cumprimento à determinação do juízo ad quem, impõe-se o levantamento de
valores na forma anteriormente pleiteada, motivo pelo qual, na hipótese de trânsito em julgado da presente
decisão, determino a expedição de 2 (dois) Alvarás Judiciais, devendo os autos serem instruídos com
extrato da subconta judicial e sendo confeccionados da seguinte forma: a) 1 (um) em benefício de
WILSON LINDBERGH SILVA, referente aos honorários advocatícios contratuais previamente reservados,
no valor de R$41.951,33 (quarenta e um mil, novecentos e cinquenta e um reais e trinta e três centavos),
bem como 41,4% (quarenta e um, vírgula quatro por cento) de eventuais rendimentos; b) 1 (um) em
benefício da AVON COSMÉTICOS LTDA, no valor de R$59.265,08 (cinquenta e nove mil, duzentos e
sessenta e cinco reais e oito centavos), bem como 58,5% (cinquenta e oito, vírgula cinco por cento) de
eventuais rendimentos. 2. Diante dos requerimentos, autorizo a transferência dos valores indicados, bem
como eventuais rendimentos, para conta bancária de titularidade dos respectivos beneficiários. Ficam
advertidos os beneficiários, desde já, que na hipótese de os dados informados mostrarem-se incompletos -
inclusive em relação aos dígitos verificadores da conta e da agência bancária - ou inconsistentes, será
expedido Alvará de levantamento. 3. Tendo em vista o pagamento, bem como a determinação para
liberação de valores e o requerimento das partes, declaro satisfeita a obrigação e, por consectário lógico,
determino a extinção do feito, na forma do art. 924, II, do Código de Processo Civil. 4. Na hipótese de
trânsito em julgado, cumpridos os atos determinados e recolhidas as custas processuais eventualmente
pendentes, certifique-se e arquivem-se os autos. 5. Intime-se. 6. Cumpra-se. Belém-PA, 12 de novembro
de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO: 00201331820138140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o:
Protesto em: 20/11/2020 REQUERENTE:MAURO ROBERTO COLLATO JUNIOR Representante(s): OAB
13919 - SAULO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA (ADVOGADO) OAB 18656 - PATRICIA
PASTOR DA SILVA PINHEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:CAMARGO CORREA DESENVOLVIMENTO
IMOBILIARIO S.A Representante(s): OAB 5972-E - GABRIELA PAIXAO DE ARAGAO GESTEIRA
(ADVOGADO) OAB 172650 - ALEXANDRE FIDALGO (ADVOGADO) OAB 182424 - FERNANDO DENIS
MARTINS (ADVOGADO) REQUERIDO:BBAX INTERMEDIAÇÃO IMOBILIARIA LTDA Representante(s):
OAB 61698 - GUSTAVO PINHEIRO GUIMARAES PADILHA (ADVOGADO) . Processo nº: 0020133-
18.2013.8.14.0301 Autor: MAURO ROBERTO COLLATO JUNIOR Réu: CAMARGO CORREA
DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO S.A e outro DESPACHO Vistos, etc. Verifica-se que as rés
apresentaram contestação (fls. 159/176 e 180/205), bem como a parte autora apresentou réplica (fls.
241/272). Diante dos fatos narrados na inicial e na contestação, concedo para ambas as partes o prazo de
15 (quinze) dias para especificarem as provas que pretendem produzir, justificando a necessidade destas
para o resultado útil do processo. Caso as partes não possuam provas a serem produzidas, será realizado
o julgamento antecipado do mérito, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC. Por fim, verifica-se que a
parte autora juntou apenas parte do contrato de Compromisso de Cessão de Direitos de Unidade
Autônoma (fls. 31/62), não constando o ¿Capítulo III¿ que trata do preço certo e ajustado, a fim de se ter
conhecimento se o contrato originário engloba a comissão de corretagem prestado pelas rés. Desse modo,
intime-se a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, a fim de que efetue a juntada de todo o contrato de
Compromisso de Cessão de Direitos de Unidade Autônoma, com todas as cláusulas. Recolham-se as
custas judiciais pendentes, se houver, salvo se a parte for beneficiária da justiça gratuita. Intime-se.
Cumpra-se. Belém, 16 de novembro de 2020. Alessandro Ozanan Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00209171220098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910454020
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Procedimento
Comum Cível em: 20/11/2020 REU:CENTRAIS ELETRICAS DO PARA - CELPA Representante(s): OAB
12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVES (ADVOGADO) OAB 21894 - ANTONIO CARLOS
GESTA MELO FILHO (ADVOGADO) OAB 20103-A - LUCIMARY GALVAO LEONARDO GARCES
(ADVOGADO) PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) FABIO PEREIRA FLORES
(ADVOGADO) AUTOR:TERRA INDUSTRIAL S/A Representante(s): OAB 8265 - AFONSO MARCIUS VAZ
LOBATO (ADVOGADO) OAB 2721 - JOSE ALFREDO DA SILVA SANTANA (ADVOGADO) ANDRE LUIZ
DOS REIS FERNANDES (ADVOGADO) . Processo nº: 0020917-12.2009.8.14.0301 Exequente:
CENTRAIS ELETRICAS DO PARA - CELPA Executado: TERRA INDUSTRIAL S/A DECISÃO Vistos, etc.
Trata-se de cumprimento de sentença em que CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A requereu a
execução do valor de R$ 15.004.292,35 (quinze milhões, quatro mil, duzentos e noventa e dois reais e
1151
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
trinta e cinco centavos) (fls. 602/609). A parte exequente requereu o bloqueio via SISBAJUD (fls. 688/689).
Foi certificado que a parte executada não efetuou o pagamento do débito no prazo legal, tampouco
apresentou impugnação ao cumprimento de sentença (fl. 692). É o que importa relatar. Pois bem, verifica-
se que a parte exequente requereu o cumprimento de sentença referente à procedência do pedido
formulado em sede de reconvenção e honorários de sucumbência. No entanto, a parte exequente incluiu
no cumprimento de sentença os débitos posteriores à reconvenção, até 04/2016 (fl. 606), o que viola o
instituto da coisa julgada. Sobre a distinção entre cognição e execução, ensina o professor ENRICO
TULLIO LIEBMAN: ¿A função jurisdicional consta fundamentalmente de duas espécies de atividades,
muito diferentes entre si: de um lado, o exame da lide proposta em juízo, para o fim de descobrir e
formular a regra jurídica concreta que deve regular o caso; de outro lado, as operações práticas
necessárias para efetivar o conteúdo daquela regra, para modificar os fatos da realidade de modo a que
se realize a coincidência entre a regra e os fatos. Por conseguinte, a natureza e os efeitos dos atos
relativos diferem profundamente; na cognição a atividade do juiz é prevalentemente de caráter lógico: ele
deve estudar o caso, investigar os fatos, escolher, interpretar e aplicar as normas legais adequadas,
fazendo um trabalho intelectual, que se assemelha, sob certos pontos de vista, ao de um historiador
quando reconstrói e avalia os fatos do passado. O resultado de todas estas atividades é de caráter ideal,
porque consiste na enunciação de uma regra jurídica que, reunindo certas condições, se torna imutável
(coisa julgada). Na execução, ao contrário, a atividade do órgão é prevalentemente prática e material,
visando produzir na situação de fato as modificações aludidas acima (tanto assim que esta atividade é
confiada em parte aos órgãos inferiores do aparelhamento judiciário)¿. (Processo de Execução. Enrico
Tullio Liebman. Atualização Joaquim Munhoz de Melo. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 1986, p. 43 e 44). A
sentença proferida nos autos e confirmada parcialmente em sede de apelação, quanto à reconvenção
determinou que (fl. 239): ¿(¿) Em contra partida a requerente é condenada ao pagamento do valor de R$
1.673,062,07 (um milhão, seiscentos e setenta e três mil, sessenta e dois reais e sete centavos) a
requerida, referente a débitos existentes junto a mesma¿. Em sede de apelação, foi proferido em acórdão
que (fls. 531/537): ¿Ante o exposto, voto pelo CONHECIMENTO do recurso e pelo seu PROVIMENTO,
com a reforma parcial da sentença para, em consequência, julgar improcedente a pretensão esposada na
inicial, além de inverter os ônus da sucumbência e condenar a autora, ora apelada, ao pagamento de
custas e despesas processuais, além de honorários advocatícios no valor de 20% (vinte por cento) sobre o
valor da condenação, mantendo-a em seus demais termos¿. Nem a sentença de primeiro grau, tampouco
o acórdão do E. Tribunal, mencionaram a possibilidade da cobrança das faturas vincendas, razão pela
qual deve ser objeto de ação autônoma. Desse modo, a parte exequente deve obedecer aos limites do
dispositivo da sentença de fls. 223/231 e do acórdão de fls. 531/537, o qual condenou a parte executada
ao pagamento do valor de R$ 1.673,062,07 (um milhão, seiscentos e setenta e três mil, sessenta e dois
reais e sete centavos), não incluindo faturas posteriores. Com isso, não é possível a cobrança de outras
faturas que não foram objeto da ação de conhecimento, tampouco do que não consta no dispositivo da
sentença, sob pena de violação da coisa julgada. Saliente-se que como se trata de matéria de ordem
pública, é possível que o juiz corrija de ofício, sanando a questão. Diante disso, intime-se a parte
exequente para retificar os cálculos apresentados, incluindo apenas o disposto na sentença de fls. 223/231
e no acórdão de fls. 531/537, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito. Ouçamos a
ENCICLOPÉDIA SARAIVA DO DIREITO, quanto a sentença extra petita: ¿Diz-se extra petita a sentença
definitiva que se pronuncia sobre algo que, por não ter sido pedido, se encontra fora da pretensão
deduzida pelo autor, ao ajuizar sua petição inicial. [...]. Assim, o juiz não poderá decidir além do pedido
(ultra petita) ou fora do pedido (extra petita), caso em que a sentença será ineficaz, dado o vício que
apresenta¿. (Enciclopédia Saraiva do Direito. Tomo 35. Coordenação: R. Limongi França. Saraiva: São
Paulo, 1979, p. 514 e 515). Não é possível haver sentença válida, de cumprimento de sentença, quando
se insere débitos que não estão presentes no dispositivo da sentença/acórdão e não foram discutidos na
ação de conhecimento, o que poderia, em tese, tumultuar o que já está em fase de cumprimento de
sentença. Por fim, resta prejudicado, no presente momento, a análise do pedido de SISBAJUD. Recolham-
se as custas judiciais pendentes, se houver, salvo se a parte for beneficiária da justiça gratuita. Intime-se.
Cumpra-se. Belém, 19 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00217186620178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Procedimento
Comum Cível em: 20/11/2020 REQUERENTE:SUELI MARIA DRAGO PINHO Representante(s): OAB
6529 - ELZE CORDEIRO CARVALHO (ADVOGADO) OAB 10360 - JORGE FERREIRA RIBEIRO
(ADVOGADO) REQUERIDO:COMPANHIA HABITACIONAL DO PARA COHAB Representante(s): OAB
8781 - LIGIA DOS SANTOS NEVES (ADVOGADO) . Processo nº: 0021718-66.2017.8.14.0301 Autor:
SUELI MARIA DRAGO PINHO Réu: COMPANHIA HABITACIONAL DO PARA - COHAB DECISÃO Vistos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
etc. Analisando-se os autos, verifica-se que o pedido constante na inicial atinge o direito de terceiros, ou
seja, da Sra. MONIKA REGINA R. DE PAULA, sendo imprescindível que a mesma esteja no polo passivo
da presente ação, a fim de garantir a segurança jurídica. PONTES DE MIRANDA ensina em seu
Comentários... ¿O que precisa para que a legitimidade, segundo o art. 3º, exista é que seja possível,
diante dos fatos alegados e o pedido feito, que a pessoa possa ser titular da ação que lhe conferiria o
direito material¿. (Comentários ao Código de Processo Civil. Tomo I. Francisco Cavalcanti Pontes de
Miranda. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1979, p. 175). Assim, intime-se a parte autora para emendar a
petição inicial, a fim de que inclua no polo passivo MONIKA REGINA R. DE PAULA, com toda a
qualificação necessária, sob pena de indeferimento da petição inicial, nos termos do art. 330 do CPC.
Ademais, verifica-se que o contrato de financiamento foi firmado com a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, a
qual informou que estava no nome de terceiro, da Sra. MONIKA REGINA R. DE PAULA. Diante disso,
expeça-se Oficio a Caixa Econômica Federal - CEF, cuja intimação deverá ocorrer por Oficial de Justiça,
para o Setor Jurídico (endereço a Av. Gov. José Malcher, 2723 - São Brás, Belém - PA, 66090-100) para,
caso queira, manifeste interesse quanto ao feito, no prazo de 20 (vinte) dias. O referido ofício deve ser
instruído com a cópia da inicial, da contestação e da presente decisão. Saliente-se que o silêncio da Caixa
Econômica Federal importará em seu desinteresse pelo presente feito. Por fim, verifica-se que é
imprescindível que a parte autora efetue a juntada de documento que comprove a quitação do
financiamento realizado perante a Caixa Econômica Federal. Desse modo, intime-se a parte autora, no
prazo de 15 (quinze) dias, a fim de que efetue a juntada de documento que comprove a quitação do
financiamento realizado perante a Caixa Econômica Federal. Recolham-se as custas judiciais pendentes,
se houver, salvo se a parte for beneficiária da justiça gratuita. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 16 de
novembro de 2020. Alessandro Ozanan Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00218632520178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Procedimento
Comum Cível em: 20/11/2020 REQUERENTE:BANCO ITA UNIBANCO SA Representante(s): OAB 14305
- CARLOS GONDIM NEVES BRAGA (ADVOGADO) REQUERIDO:RAFAEL TAVARES A T C I ME
REQUERIDO:RAFAEL TAVARES ACATAUASSU TEIXEIRA. Processo: 0021863-25.2017.8.14.0301
Requerente: BANCO ITAU Requeridos: RAFEL TAVARES A T C I ME e RAFAEL TAVARES
ACATAUASSU TEIXEIRA SENTENÇA Vistos etc. BANCO ITAU ingressou com Ação de Cobrança em
face de RAFEL TAVARES A T C I ME e RAFAEL TAVARES ACATAUASSU TEIXEIRA, pelos motivos
indicados na inicial. A parte requerente pleiteou a desistência da ação (fl. 152). É o relatório. DECIDO:
Sobre a desistência, cabe dizer que esta se dá quando o autor abre mão do processo, sendo certo que,
diante disso, o processo deva ser extinto sem apreciação do mérito, consoante art. 485, VIII do Código de
Processo Civil: Art. 485 - O juiz não resolverá o mérito quando: VIII - Homologar a desistência da ação.
Segue ainda o teor do art. 200 do mesmo diploma legal: Art. 200 - Os atos das partes, consistentes em
declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou
a extinção de direitos processuais. Parágrafo único - A desistência da ação só produzirá efeito após
homologação judicial. No que diz respeito às custas processuais, o CPC enfatiza: Art. 90. Proferida
sentença com fundamento em desistência, em renúncia ou em reconhecimento do pedido, as despesas e
os honorários serão pagos pela parte que desistiu, renunciou ou reconheceu. Ademais, impõe-se o
cancelamento da distribuição, o que acarreta a aplicação do art. 22 da Lei Estadual 8328/2015 ao caso
concreto: Art. 22. O cancelamento da distribuição não isenta o autor do recolhimento das custas
processuais, salvo o caso de indeferimento do pedido prévio de assistência judiciária gratuita. (grifos
nossos) Dessa forma, resta acolhido o pedido da parte requerente, com a consequente extinção do feito
em decorrência da desistência. Isto posto, homologo a desistência da ação, conforme o solicitado pela
Requerente, para os fins do art. 200 e parágrafo único do código de processo civil. Consequentemente,
extingo o feito sem julgamento no art. 485, VIII do CPC. Custas, se houver, a cargo da Requerente, nos
termos do art. 90 do Código de Processo Civil. Não havendo o pagamento das custas processuais no
prazo de 15 (quinze) dias da publicação desta, intime-se a parte autora pessoalmente para o
adimplemento no prazo de 10 (dez) dias. Persistindo a inércia, extraia-se, a Secretaria Judicial,
independentemente de nova conclusão, a respectiva certidão para inscrição do débito na Dívida Ativa do
Estado. Na hipótese de trânsito em julgado e cumpridas as diligências referentes às custas processuais,
certifique-se, baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se os autos. P.R.I. Cumpra-se. Belém-PA, 16
de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00218635620108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010326242
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Apelação Cível em:
20/11/2020 AUTOR:JOAQUIM ADELINO LUCAS DA FONSECA Representante(s): OAB 13179 -
EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA
1153
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
análise do pedido responsabilização patrimonial dos dirigentes da parte executada, tendo em vista que os
bloqueios não atingiram o montante estabelecido judicialmente. Ocorre que, da análise dos autos, verifica-
se que o requerimento da parte exequente não se enquadra nas hipóteses de cabimento da
desconsideração da personalidade jurídica, previstas no art. 50 do Código Civil, o qual dispõe: Art. 50. Em
caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão
patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no
processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam
estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta
ou indiretamente pelo abuso. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) Conforme o dispositivo, o
Código Civil adota a chamada Teoria Maior da desconsideração, admitindo-se apenas as hipóteses de
desvio de finalidade e a confusão patrimonial, as quais não foram comprovadas pela parte exequente.
Nesse sentido tem se posicionado a jurisprudência pátria: AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE
JURÍDICA. OMISSÃO NO ACÓRDÃO DE ORIGEM. NÃO OCORRÊNCIA. EFEITOS DA REVELIA.
PRESUNÇÃO RELATIVA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 83/STJ. REQUISITOS AUTORIZADORES
AUSENTES. DISSOLUÇÃO IRREGULAR E AUSÊNCIA DE BENS PENHORÁVEIS. INSUFICIÊNCIA.
PRECEDENTES. NÃO PROVIMENTO. 1. Se as questões trazidas à discussão foram dirimidas, pelo
Tribunal de origem, de forma suficientemente ampla, fundamentada e sem omissões, obscuridades ou
contradições, deve ser afastada a alegada ofensa aos arts. 489, § 1º, IV, e 1.022, I e II, do Código de
Processo Civil. 2. A revelia enseja a presunção relativa da veracidade dos fatos narrados pelo autor da
ação, podendo ser infirmada pelas provas dos autos, motivo pelo qual não determina a imediata
procedência do pedido. 3. A jurisprudência do STJ firmou o entendimento no sentido de que a existência
de indícios de encerramento irregular da sociedade aliada à falta de bens capazes de satisfazer o crédito
exequendo não constituem motivos suficientes para a desconsideração da personalidade jurídica, eis que
se trata de medida excepcional e está subordinada à efetiva comprovação do abuso da personalidade
jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial. 4. Agravo interno a que se
nega provimento. (AgInt nos EDcl no AREsp 1616272/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI,
QUARTA TURMA, julgado em 22/06/2020, DJe 26/06/2020) (grifo nosso). AGRAVO INTERNO NO
RECURSO ESPECIAL. CIVIL. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. ASSOCIAÇÃO.
REQUISITOS. DISSOLUÇÃO IRREGULAR. FRAUDE DE CREDORES. 1. Recurso especial interposto
contra acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos
nºs 2 e 3/STJ). 2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça encontra-se consolidada no sentido de
que a desconsideração da personalidade jurídica é medida excepcional e está subordinada à
comprovação do abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade (ato intencional
dos sócios com intuito de fraudar terceiros) ou pela confusão patrimonial. 3. Na hipótese, a dissolução
irregular da associação com o objetivo de fraudar credores é suficiente para presumir o abuso da
personalidade jurídica. 4. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1830571/SP, Rel. Ministro
RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/06/2020, DJe 26/06/2020) (grifo
nosso). Verifica-se, portanto, que a desconsideração da personalidade jurídica é condicionada à
comprovação de seus requisitos autorizadores, o que não se observa no caso concreto, em que a parte
exequente se limitou a requerer a responsabilização patrimonial, sem carrear qualquer documento que
comprove a existência de requisitos autorizadores. Nessa lógica, indefiro o pedido de instauração do
incidente de desconsideração da personalidade jurídica, por não verificar os requisitos do art. 50 do
Código Civil e por tudo mais o que consta nos autos. 2. De outro lado, verifica-se da análise dos autos,
bem como do extrato da subconta que segue em anexo, a existência de vários depósitos resultantes de
penhoras de percentual de rendimentos da renda bruta de jogos ao longo dos anos de 2018 e 2019.
Considerando que até o momento não existe garantia da execução e, ainda, que os demais meios de
execução não lograram êxito, na hipótese de trânsito em julgado da presente decisão, determino a
expedição de Alvará Judicial no valor de R$65.444,00 (sessenta e cinco mil, quatrocentos e quarenta e
quatro reais), bem como eventuais rendimentos. 3. Caso haja requerimento, autorizo a transferência dos
valores indicados, bem como eventuais rendimentos, para conta bancária de titularidade do beneficiário.
Ficam advertidos os beneficiários, desde já, que na hipótese de os dados informados mostrarem-se
incompletos - inclusive em relação aos dígitos verificadores da conta e da agência bancária - ou
inconsistentes, será expedido Alvará de levantamento. 4. No mais, mantenham-se as penhoras até a
satisfação integral da dívida, conforme determinado anteriormente. 5. Intime-se. 6. Cumpra-se. Belém-PA,
16 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO: 00384023120028140301
PROCESSO ANTIGO: 200210457074 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALESSANDRO OZANAN A??o: Cumprimento de sentença em: 20/11/2020 ADVOGADO:FERNANDO
1155
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
indeferimento do pedido de concessão dos benefícios da justiça gratuita, de modo que conforme dispõe o
art. 22 da Lei nº 8.328/2015 (Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará), fica isenta, a
parte autora, do pagamento de custas processuais eventualmente pendentes. Caso a parte autora
requeira o desentranhamento dos documentos que acompanharam a inicial, fica deferido desde logo, com
as cautelas legais. Na hipótese de trânsito em julgado e cumpridas as diligências referentes às custas
processuais, proceda-se o arquivamento dos autos. P. R. I. C. Belém-PA, 18 de novembro de 2020.
ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO: 01216448820158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Execução de Título
Extrajudicial em: 20/11/2020 EXEQUENTE:OCRIM SA PRODUTOS ALIMENTICIOS Representante(s):
OAB 8349 - NEWTON CELIO PACHECO DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) EXECUTADO:ENOQUE
CONCEICAO TEIXEIRA. Processo: 0121644-88.2015.8.14.0301 Requerente: OCRIM PRODUTOS
ALIMENTICIOS Requeridos: ENOQUE CONCEIÇÃO TEIXEIRA SENTENÇA Vistos etc. OCRIM
PRODUTOS ALIMENTICIOS ingressou com Ação de Execução em face de ENOQUE CONCEIÇÃO
TEIXEIRA, pelos motivos indicados na inicial. A parte requerente pleiteou a desistência da ação (fl. 26). É
o relatório. DECIDO: Sobre a desistência, cabe dizer que esta se dá quando o autor abre mão do
processo, sendo certo que, diante disso, o processo deva ser extinto sem apreciação do mérito, consoante
art. 485, VIII do Código de Processo Civil: Art. 485 - O juiz não resolverá o mérito quando: VIII - Homologar
a desistência da ação. Segue ainda o teor do art. 200 do mesmo diploma legal: Art. 200 - Os atos das
partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a
constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais. Parágrafo único - A desistência da ação
só produzirá efeito após homologação judicial. No que diz respeito às custas processuais, o CPC enfatiza:
Art. 90. Proferida sentença com fundamento em desistência, em renúncia ou em reconhecimento do
pedido, as despesas e os honorários serão pagos pela parte que desistiu, renunciou ou reconheceu.
Ademais, impõe-se o cancelamento da distribuição, o que acarreta a aplicação do art. 22 da Lei Estadual
8328/2015 ao caso concreto: Art. 22. O cancelamento da distribuição não isenta o autor do recolhimento
das custas processuais, salvo o caso de indeferimento do pedido prévio de assistência judiciária gratuita.
(grifos nossos) Dessa forma, resta acolhido o pedido da parte requerente, com a consequente extinção do
feito em decorrência da desistência. Isto posto, homologo a desistência da ação, conforme o solicitado
pela Requerente, para os fins do art. 200 e parágrafo único do código de processo civil.
Consequentemente, extingo o feito sem julgamento no art. 485, VIII do CPC. Custas, se houver, a cargo
da Requerente, nos termos do art. 90 do Código de Processo Civil. Não havendo o pagamento das custas
processuais no prazo de 15 (quinze) dias da publicação desta, intime-se a parte autora pessoalmente para
o adimplemento no prazo de 10 (dez) dias. Persistindo a inércia, extraia-se, a Secretaria Judicial,
independentemente de nova conclusão, a respectiva certidão para inscrição do débito na Dívida Ativa do
Estado. Na hipótese de trânsito em julgado e cumpridas as diligências referentes às custas processuais,
certifique-se, baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se os autos. P.R.I. Cumpra-se. Belém-PA, 16
de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 03203369620168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Cumprimento de
sentença em: 20/11/2020 REQUERENTE:THIZ HER FILOMENA DIAS DA SILVA Representante(s):
ROSSANA PARENTE SOUZA (DEFENSOR) REQUERIDO:FACULDADES INTEGRADAS BRASIL
AMAZONIA SS LTDA Representante(s): OAB 6467 - AFONSO ARINOS DE ALMEIDA LINS FILHO
(ADVOGADO) OAB 20656 - CORACY MARIA MARTINS DE ALMEIDA LINS (ADVOGADO) . Processo de
nº 0320336-96.2016.814.0301 Autora: THIZ HER FILOMENA DIAS DA SILVA Requerida: FACULDADE
INTEGRADA BRASIL AMAZÔNIA LTDA SENTENÇA THIZ HER FILOMENA DIAS DA SILVA,
devidamente qualificada nos autos de nº 0320336-96.2016.814.0301, ajuizou AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS C/C RESTITUIÇÃO DE VALORES EM DOBRO contra FACULDADES
INTEGRADAS BRASIL AMAZÔNIA LTDA, também devidamente qualificada nos autos. Sentença,
julgando parcialmente procedentes os pedidos contidos na exordial, em fls. 98/106. FACULDADE
INTEGRADA BRASIL AMAZÔNIA LTDA apresentou comprovante de depósito da condenação, pleiteando
o arquivamento do feito, em fls. 114/118. Intimada para manifestação, THIZ HER FILOMENA DIAS DA
SILVA peticionou informando que não tem nada a opor em relação aos valores depositados, pleiteando
seu levantamento, em fl. 120. Era o que tinha a relatar. Passo a decidir. 1. Considerando a concordância
expressa da autora THIZ HER FILOMENA DIAS DA SILVA com o valor depositado espontaneamente pela
parte requerida (fls. 114/118), dou por satisfeita a obrigação e, por consectário lógico, julgo extinto o feito,
com fundamento no art. 526, §3º, do Código de Processo Civil e por tudo mais o que consta nos autos. 2.
Nessa lógica e considerando os cálculos apresentados em fls. 117/118, na hipótese de trânsito em julgado
da presente decisão, determino a expedição de 2 (dois) Alvarás Judiciais, devendo os autos serem
1158
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
instruídos com extrato da subconta judicial, sendo: a) 1 (um) em benefício da autora, THIZ HER
FILOMENA DIAS DA SILVA, no valor de R$944,46 (novecentos e quarenta e quatro reais e quarenta e
seis centavos), bem como 91% (noventa e um por cento) de eventuais rendimentos; b) 1 (um) a ser
revertido para o FUNDO ESTADUAL DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ, no valor de
R$94,45 (noventa e quatro reais e quarenta e cinco centavos), bem como 9% (nove por cento) de
eventuais rendimentos. 3. Caso haja requerimento, autorizo a transferência do valor indicado, bem como
eventuais rendimentos, para conta bancária de titularidade dos respectivos beneficiários, devendo os
autos serem instruídos com as informações bancárias completas necessárias para tanto. Ficam as partes
advertidas, desde já, que na hipótese de os dados informados mostrarem-se incompletos - inclusive em
relação aos dígitos verificadores da conta e da agência bancária - ou inconsistentes, será expedido Alvará
de levantamento. 4. Na hipótese de trânsito em julgado e cumpridos os itens anteriores, certifique-se, dê-
se baixa na distribuição e arquivem-se os autos. Destaca-se que, conforme destacado na sentença
judicial, a parte autora encontra-se assistida pelo benefício da gratuidade judiciária. 5. Intime-se. 6.
Cumpra-se. Belém-PA, 12 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito PROCESSO:
03293500720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALESSANDRO OZANAN A??o: Procedimento Comum Cível em: 20/11/2020 REQUERENTE:S R DE
QUEIROZ ACOUGUE LTDA ME Representante(s): OAB 18663 - SAMMARA ENITA CORREA VIEIRA
(ADVOGADO) OAB 17445 - BRENNO MORAIS MIRANDA (ADVOGADO) REQUERIDO:SENA E
CARVALHO COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA EPP. Processo de nº 0329350-07.2016.814.0301 Autora:
S " R DE QUEIROZ AÇOUGUE LTDA ME Requerida: SENA E CARVALHO COMERCIO DE ALIMENTOS
LTDA - EPP SENTENÇA S " R DE QUEIROZ AÇOUGUE LTDA ME, devidamente qualificada nos autos de
nº 0329350-07.2016.814.0301, ajuizou AÇÃO ORDINÁRIA DE ANULAÇÃO DE PROTESTO COM
PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA contra SENA E CARVALHO COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA -
EPP, também devidamente qualificada nos autos (fls. 2/8). Decisão, deferindo o pedido de antecipação da
tutela jurisdicional, em fl. 38. Despacho, determinando a intimação pessoal da parte autora para informar
se ainda tem interesse no prosseguimento do feito, bem como apresentar endereço alternativo para
citação, em fl. 49. Certidão do Sr. Oficial de Justiça, informando acerca da impossibilidade de intimação da
parte autora, em fl. 53. Era o que tinha a relatar. Passo a decidir. Compulsando os autos, é possível
verificar que o processo se encontra paralisado por período desarrazoado de tempo. De fato, é possível
identificar, nos autos, que a tentativa de intimação da parte autora para manifestação não logrou êxito,
conforme se verifica do certificado em fl. 53. Impõe-se, portanto, o reconhecimento do abandono da causa,
por parte da autora, e aplicação do disposto no art. 485, II e III, do Código de Processo Civil que afirma:
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por
negligência das partes; III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar
a causa por mais de 30 (trinta) dias; Salienta-se, ainda, que de acordo com o que dispõe o Código de
Processo Civil, no caso dos incisos II e III, a parte autora deve ser intimada pessoalmente para suprir o
vício. Ocorre que, no caso dos autos, a intimação da parte autora, inclusive pessoalmente, não foi
possível. Nesse sentido: (TJCE-0064844) PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXTINÇÃO DA
EXECUÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR ABANDONO DA CAUSA. ENVIO DE CARTA
REGISTRADA COM AVISO DE RECEBIMENTO PARA O ENDEREÇO INFORMADO NA INICIAL A FIM
DE INTIMAR PESSOALMENTE O AUTOR. EXPEDIENTE NÃO CUMPRIDO. INEXISTÊNCIA DO
NÚMERO DO LOCAL. VALIDADE DO ATO. EXECUÇÃO NÃO EMBARGADA. INAPLICABILIDADE DA
SÚMULA 240 DO STJ. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. DECISÃO MANTIDA. 1 - Trata-se de Apelação interposta por empresa em face de
sentença que extinguiu a execução por ela ajuizada, com fundamento no abandono da causa. 2 - No caso
concreto, o feito permaneceu paralisado por mais de trinta dias, em virtude de a autora não ter promovido
os atos e diligências que lhe competiam. 3 - A Carta Registrada com Aviso de Recebimento enviada ao
endereço indicado pela exequente na inicial para intimá-la a dar andamento ao feito foi devolvida sem
cumprimento, constando a informação que "não existe o nº". 4 - A legislação estabelece ser dever da parte
informar e manter atualizado o seu endereço, comunicando qualquer mudança ao juízo, sob pena de ser
considerada válida a intimação direcionada ao endereço então cadastrado. 5 - Assim, observa-se que a
frustração no cumprimento do expediente de intimação decorreu da própria desídia da autora ao não
indicar corretamente o seu endereço atualizado, de modo que não pode ela insurgir-se contra a validade
do ato. 6 - Ademais, não é aplicável a Súmula 240 do STJ, segundo a qual a extinção do processo por
abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu, uma vez que a execução não fora
embargada. Precedentes do STJ. 7 - Portanto, observa-se que foram observados todos os requisitos
legais que legitimam a extinção do feito sem resolução de mérito. 8 - Recurso conhecido e desprovido.
Sentença mantida. (Apelação nº 0072862-51.2005.8.06.0001, 1ª Câmara Direito Privado do TJCE, Rel.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Heraclito Vieira de Sousa Neto. j. 14.06.2017) (grifo nosso). (TJPA-0087981) APELAÇÃO CÍVEL -
SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR ABANDONO -
INTIMAÇÃO PESSOAL DETERMINADA POR AR ENTREGUE NO ENDEREÇO DO AUTOR INDICADO
NA INICIAL - INTIMAÇÃO PERFECTIBILIZADA - OBRIGAÇÃO DO AUTOR EM MANTER SEU
ENDERÇO ATUALIZADO PARA INTIMAÇÕES - REQUERIMENTO DOS REQUERIDOS - ABANDONO
CARACTERIZADO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE - RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. 1 - apelação que busca desconstituir sentença de extinção do feito sem
resolução de mérito, por abandono; 2 - alegação de nulidade por falta de intimação. Impertinente. Sendo
pois o AR destinado a promover a intimação pessoal do autor, encaminhado para o endereço constante da
inicial, considera-se perfectibilizada, pois dever do autor manter atualizado seu endereço nos autos para
intimação; 3 - alegação de que inviável extinção por abandono, quando ausente requerimento.
Impertinente, eis que fora requerido pelos réus a extinção do feito; 4 - alegação de impossibilidade de
extinção pela conclusão do feito. Impertinente. Processo paralisado há 3 anos. Dever de colaboração que
afasta culpa exclusiva da máquina judiciária. 5 - Os honorários advocatícios são devidos em razão do
princípio da causalidade. Defensoria Pública atuou peticionando em duas ocasiões, inclusive pedindo a
extinção por abandono e, ainda, em segundo grau. 4 - Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida.
(Apelação nº 00003785620058140048 (184268), 2ª Turma de Direito Privado do TJPA, Rel. Maria de
Nazaré Saavedra Guimarães. j. 28.11.2017, DJe 11.12.2017) (grifo nosso). (TJSC-0576063) APELAÇÃO
CÍVEL. REVISÃO DE CONTRATO. GRATUIDADE DE JUSTIÇA DENEGADA. RECOLHIMENTO DAS
CUSTAS DETERMINADO. INÉRCIA DA PARTE AUTORA. INICIAL INDEFERIDA. FEITO EXTINTO.
SUSTENTADA A PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DA DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA.
AUSÊNCIA DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO CONTRA A DECISÃO INTERLOCUTÓRIA QUE
INDEFERIU A BENESSE. MATÉRIA PRECLUSA. NÃO CONHECIMENTO. ALEGADA A NECESSIDADE
DE INTIMAÇÃO PESSOAL ANTES DA EXTINÇÃO DO FEITO. PROCEDIMENTO DE NOTIFICAÇÃO
REALIZADO. OBSERVÂNCIA DO ART. 485, § 1º, DO CPC. INTIMAÇÃO OBSTADA DEVIDO A
ALTERAÇÃO DE DOMICÍLIO. DEVER DO AUTOR DE INFORMAR ENDEREÇO ATUALIZADO. ART.
274, PARÁGRAFO ÚNICO E ART. 77, V, AMBOS DO CPC. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
DESPROVIDO. (Apelação Cível nº 0301026-15.2015.8.24.0058, 4ª Câmara de Direito Comercial do TJSC,
Rel. Torres Marques. j. 07.08.2018) (grifo nosso). AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO DE CAUSA. VALIDADE DA INTIMAÇÃO
PESSOAL. ENDEREÇO FORNECIDO PELA AUTORA. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO AO JUÍZO DE
EVENTUAL MUDANÇA. ASSERTIVA DE QUE NÃO HOUVE EFETIVA INTIMAÇÃO. REEXAME DE
FATOS E PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. "É válida a
intimação da autora promovida no endereço declinado por ela nos autos, a fim extinguir o processo por
abandono de causa, porquanto a parte e seu patrono são responsáveis pela atualização do endereço para
o qual sejam dirigidas as intimações necessárias, devendo suportar os efeitos decorrentes de sua desídia".
(AgRg no REsp 1495046/MG, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado
em 01/09/2016, DJe 12/09/2016). 2. A assertiva de que não foi efetivada intimação reclama reexame de
prova e fatos, o que é vedado na instância especial ante a incidência da Súmula n. 7 do STJ. 3. Agravo
interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1354017/GO, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 15/08/2019, DJe 20/08/2019) (grifo nosso). A informação de qualquer
mudança de endereço é dever da parte autora, e o não cumprimento desse dever traduz-se em postura
que vai de encontro ao dever de cooperação entre as partes. A intimação é válida, considerando que foi
realizada no endereço informado nos autos (art. 274, parágrafo único, do Código de Processo Civil). Isso
posto, julgo extinto o feito, sem resolução do mérito, tendo em vista que identificado o abandono de causa
pela parte autora e, por consectário lógico, revogo a tutela anteriormente deferida, na forma do art. 485, II
e III do Código de Processo Civil, e por tudo mais o que consta nos autos. Condeno a parte autora ao
pagamento das custas processuais eventualmente pendentes. Não havendo o pagamento das custas
processuais no prazo de 10 (dez) dias da publicação desta, intime-se a parte autora pessoalmente para o
adimplemento no prazo de 10 (dez) dias. Persistindo a inércia, extraia-se, a Secretaria Judicial,
independentemente de nova conclusão, a respectiva certidão para inscrição do débito na Dívida Ativa do
Estado. Havendo apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões, caso queira. Decorrido o
prazo legal, independentemente de manifestação ou nova conclusão, cerifique-se e encaminhem-se os
autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para os devidos fins. Na hipótese de trânsito em
julgado e cumpridas as diligências referentes às custas processuais, certifique-se, baixe-se o registro de
distribuição e arquivem-se os autos. P. R. I. C. Belém-PA, 18 de novembro de 2020. ALESSANDRO
OZANAN Juiz de Direito PROCESSO: 04996284120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Consignação em
1160
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Pagamento em: 20/11/2020 AUTOR:ELDA MARIA ALVES SOLHEIRO Representante(s): OAB 21004-B -
LUIZ ALBERTO AMADOR SOLHEIRO JUNIOR (ADVOGADO) REU:ASSOCIAÇÃO SOCIOCULTURAL
BELA VISTA Representante(s): OAB 6155 - FRANCINEY GOES CARDOSO (ADVOGADO) . Processo nº:
0499628-41.2016.8.14.0301 Autor: ELDA MARIA ALVES SOLHEIRO Réu: ASSOCIAÇÃO
SOCIOCULTURAL BELA VISTA SENTENÇA I. Relatório Vistos etc. ELDA MARIA ALVES SOLHEIRO, já
qualificada nos autos, ajuizou AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO C/C ADJUDICAÇÃO
COMPULSÓRIA em face de ASSOCIAÇÃO SOCIOCULTURAL BELA VISTA, igualmente qualificada.
Narra a petição inicial que a autora é associada da ré, sendo que ambos celebraram contrato de compra e
venda do terreno localizado na Travessa Aracajú, nº 3211, Conj. Bela Vista, matrícula nº 321, fl. 321, livro
2-DA, Cartório de Registro de Imóveis do 2º Ofício de Belém. Salienta que foi firmado o valor de R$
30.000,00 (trinta mil reais) em 60 (sessenta) parcelas de R$ 500,00 (quinhentos reais), todavia, após o
pagamento de 39 (trinta e nove) parcelas, a parte ré se recusou a receber as últimas 21 (vinte e uma)
parcelas. Aduz que a justificativa da ré foi de que não receberia mais qualquer pagamento relativo à venda
dos lotes vendidos por ela anteriormente, pois seriam nulas. Assevera que com a consignação do restante
das parcelas, ocorrerá o adimplemento da obrigação contratual, devendo ser procedida a adjudicação
compulsória com a transferência da propriedade do bem. Ao final, requer o depósito das parcelas
vincendas recusadas pelo réu, objeto de depósito nos presentes autos e consequente declaração de
quitação do negócio jurídico; a consequente adjudicação compulsória. Instruíram a inicial a procuração e
documentos de fls. 10/97. Foi deferida a consignação e realizado o depósito do valor de R$ 10.500,00 (dez
mil e quinhentos reais) (fl. 108). A parte ré apresentou contestação (fls. 126/133), aduzindo que a recusa
foi justa, uma vez que as vendas dos lotes do Conj. Bela Vista, realizadas pela gestão anterior da
associação, foram irregulares, visto que assembleia extraordinária aprovou, sem atender ao quórum
exigido, a venda de 10 (dez) lotes. Todavia, houve a efetiva venda de 28 (vinte e oito) lotes sem observar
o Estatuto. Sustenta que as áreas vendidas são do Parque Ecológico de Belém e áreas inalienáveis, as
quais não poderiam ter sido vendidas. Afirma que foi instaurado inquérito policial para averiguar as
irregularidades nas vendas, além de ajuizamento de ação popular em trâmite na 5ª Vara da Fazenda de
Belém (proc. 0019706-21.2013.8.14.0301). A contestação foi acompanhada dos documentos de fls.
135/162. A parte autora foi intimada para apresentar réplica, todavia manteve-se inerte (fl. 174). Era o que
tinha a relatar. Passo a decidir. II. Fundamentação De início, cumpre destacar que por se tratar de matéria
meramente de direito e em função das questões fáticas estarem suficientemente provadas através de
documentos, sendo desnecessária a produção de prova em audiência, passa-se ao julgamento antecipado
da lide, tal permite o art. 355, inc. I do Código de Processo Civil. Oportuna a lição do ministro MOACYR
AMARAL SANTOS em seu clássico a Prova Judiciária... Da importância da prova documental é escusado
falar. Principalmente da literal. Empregada desde tempos imemoriais, sua utilidade e necessidade foram
reconhecidas em tôdas as épocas e crescem cada vez mais com o andamento da civilização e o correlato
desdobramento das relações civis e comerciais entre os homens e os povos. O testemunho oral, meio
probatório dominante e preferido até há poucos séculos para a demonstração em juízo de todo e qualquer
ato ou fato, além de outros inconvenientes, depende da frágil memória dos homens e não tem a virtude da
estabilidade. Pelo documento se perpetuam as manifestações de ciência ou de vontade do pensamento
humano, o que significa suprimirem-se os dois principais defeitos da prova testemunhal. Além do mais,
porque geralmente constituída em momento em que as partes não têm senão o interêsse de, com
verdade, comprovar o fato ou ato tal qual conhecido ou querido, a prova documental os conserva
duradouramente inalterados, prestando-se, outrossim, à sua reprodução em juízo tais quais o eram por
ocasião de sua formação. (Prova Judiciária no Cível e Comercial. Tomo IV. Moacyr Amaral Santos. 4ª ed.
São Paulo: Max Limonad, 1972, p. 59 e 60). A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre o
julgamento antecipado da lide e o princípio da livre convicção motivada: PROCESSUAL CIVIL.
JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. OMISSÃO INEXISTENTE. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO
OCORRÊNCIA. SÚMULA N. 83/STJ. 1. Não há violação do 535 do CPC quando o Tribunal de origem
adota fundamentação suficiente para decidir a controvérsia, apenas não acolhendo a tese de interesse da
parte recorrente. 2. O juiz tem o poder-dever de julgar a lide antecipadamente, quando constatar que o
acervo documental é suficiente para nortear e instruir seu entendimento. 3. "Não se conhece do recurso
especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida" (Súmula n. 83/STJ). 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp 177.142/SP, Rel.
Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/08/2014, DJe 20/08/2014)
(grifo nosso). (STJ-1118596) PROCESSO CIVIL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTERDITO
PROIBITÓRIO. RECURSO ESPECIAL. INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DO NCPC. JULGAMENTO
ANTECIPADO DA LIDE. INDEFERIMENTO DE PRODUÇÃO DE PROVAS. CERCEAMENTO DE
DEFESA. INOCORRÊNCIA. LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
o velho POTHIER sobre os efeitos dos pagamentos: ¿O effeito do pagamento é extinguir a obrigação, e
tudo o que é acessório della, e livrar todos aquelles que são devedores¿. (Tratado das Obrigações
Pessoaes e Reciprocas. Nos pactos, contractos, convenções, etc. Tomo II. Robert Joseph Pothier.
Tradução José Homem Corrêa Telles. H. Garnier, Livreiro-Editor: Rio de Janeiro, 1906, p. 31). No caso
dos autos, não pode uma sentença declarar adimplida a prestação do Consignante, de pagar o preço
avençando, quando a própria validade do negócio jurídico de compra e venda está sendo discutida
judicialmente. Sobre a existência, validade, invalidade e eficácia do fato jurídico, ensina PONTES DE
MIRANDA: ¿Para que algo valha é preciso que exista. Não tem sentido falar-se de validade ou de
invalidade a respeito do que não existe. A questão da existência é questão prévia. Sòmente depois de se
afirmar que existe é possível pensar-se em validade ou em invalidade. Nem tudo que existe é suscetível
de a seu respeito discutir-se se vale, ou se não vale. Não se há de afirmar nem de negar que o
nascimento, ou a morte, ou a avulsão, ou o pagamento valha. Não tem sentido. Tampouco a respeito do
que não existe: se não houve ato jurídico, nada há que possa ser válido ou inválido. Os conceitos de
validade ou de invalidade só se referem a atos jurídicos, isto é, a atos humanos que entraram (plano de
existência) no mundo jurídico e se tornaram, assim, atos jurídicos. Os fatos jurídicos, inclusive atos
jurídicos, podem existir sem serem eficazes. [...]. Nulidade, anulabilidade e ineficácia são conceitos que
não se podem confundir. [...]. Nulidade e anulabilidade decretam-se, pois é preciso que se desconstitua o
ato jurídico. Se não se desconstitui em certo prazo o ato jurídico anulável, torna-se válido. Ao ato jurídico
nulo em princípio não se estabelece prazo. Nulo foi, nulo é, nulo será. (Tratado das Ações. Tomo IV -
Ações Constitutivas. Pontes de Miranda. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1973, p. 34 e 35).
Portanto, há uma questão anterior que necessita ser resolvida definitivamente, por meio da prestação
jurisdicional, em trâmite no juízo fazendário, se o próprio negócio jurídico que é pressuposto desta ação,
foi válido ou se se padece de nulidade. Tendo em vista a improcedência do pedido de consignação,
inviável a análise do pedido de adjudicação compulsória. III. Dispositivo Diante do exposto, julgo
improcedente os pedidos formulados na inicial, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo
Civil, em virtude da recusa justificável da parte ré. Condeno a parte autora ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios de sucumbência, estes que fixo em 10% (dez por cento) do valor
atualizado da causa, o que faço com fundamento no art. 85, § 2º, do CPC. Havendo apelação, intime-se o
apelado para apresentar contrarrazões, no prazo legal, caso queira. Decorrido o prazo, encaminhem-se os
autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do para Pará, para os devidos fins. Na hipótese de trânsito
em julgado da presente, o que deverá ser certificado pelo Sr. Diretor de Secretaria, autorizo a expedição
de alvará judicial, em benefício da parte autora, ELDA MARIA ALVES SOLHEIRO (CPF nº 334.338.362-
72), para levantamento da quantia de R$ 10.500,00 (dez mil e quinhentos reais), equivalente ao valor
consignado de fl. 108, acrescida de eventuais rendimentos. Autorizo, desde já, a transferência do referido
montante para conta bancária de titularidade do beneficiário do alvará, desde que assim o requeira por
meio de petição nos autos onde informem os dados bancários (agência e conta bancárias com os
respectivos dígitos) para transferência. Instrua-se o alvará com o extrato atualizado da subconta judicial.
Após o trânsito em julgado, cumpridas as diligências necessárias, arquivem-se os autos, dando-se baixa
no registro e na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém-PA, 16 de
novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 06716622220168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o: Procedimento
Comum Cível em: 20/11/2020 AUTOR:JG SERVICOS LTDA ME Representante(s): OAB 5819 - JOSE
CLAUDIO CARNEIRO ALVES (ADVOGADO) REU:CONDOMINIO PAULO FONTELES I
Representante(s): OAB 22894 - ELINE WULFERTT DE QUEIROZ (ADVOGADO) . Processo: 0671662-
22.2016.8.14.0301 Requerente: JG SERVIÇOS LTDA ME Requerido: CONDOMINIO PAULO FONTELES
I SENTENÇA I ¿ Relatório Vistos etc. JG SERVIÇOS LTDA ME ajuizou Ação de Cobrança em face de
CONDOMINIO PAULO FONTELES I, igualmente qualificado, pelos motivos indicados na inicial. As partes
peticionaram requerendo homologação de acordo com a extinção do processo (fls. 28/30). Era o que tinha
a relatar. Passo a decidir. II - Fundamentação Sobre a transação, esta consiste em um negócio jurídico
pelo qual os sujeitos litigantes resolvem pôr fim ao pleito mediante concessões mútuas (art. 840 do Código
Civil): Art. 840. É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas.
Ademais, dispõe o art. 200 do CPC: Art. 200. Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais
ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos
processuais. O presente feito deve o processo ser extinto com resolução do mérito, tendo em vista a
transação realizada pelas partes (fls. 28/30), nos termos do art.487, III, b do CPC. Vejamos: Art. 487.
Haverá resolução de mérito quando o juiz: (...) III - homologar: b) a transação; Dessa forma, somente cabe
a esse Juízo acolher o pedido das partes, restando extinguir o feito através da homologação da transação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
III - Dispositivo Isto posto, homologo a transação celebrada pelos litigantes (fls. 28/30) para que esta
produza seus efeitos jurídicos e legais. Consequentemente, julgo extinto o processo, com resolução do
mérito, nos termos do art. 487, III, b do Código de Processo Civil. Atentem-se as partes que a presente
homologação confere ao acordo firmado entre as partes, força de título executivo extrajudicial, razão pela
qual seu descumprimento enseja execução, nos termos do art. 515 do CPC. Custas e honorários na forma
estabelecida no acordo. Se nada dispor quanto a isso, custas judiciais remanescentes na forma do art. 90,
§§ 2º e 3º do CPC. Transitado em julgado, baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se os autos.
P.R.I. Cumpra-se. Belém, 17 de novembro de 2020. ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito da 6ª Vara
Cível e Empresarial de Belém
R. H.
O artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que o “o Estado prestará assistência judiciária
integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.
E na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei”.
Analisando os presentes autos, este juízo não percebe elementos que comprovem a existência da
hipossuficiência alegada em favor do Requerente, notadamente em razão do fato de que o Requerente se
declara como autônomo e o pedido de justiça gratuita foi feito de forma genérica.
Assim, respaldado no que preceitua o artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, concedo o prazo de 15
dias para que a parte Autora traga aos autos documentos que comprovem as situações que narra na
inicial e a impossibilitam de arcar com as custas processuais.
ALESSANDRO OZANAN
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL
0850295-16.2020.8.14.0301
CERTIDÃO
CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a parte
requerente efetuou o pagamento parcial das custas judiciais iniciais, restando em aberto o boleto de nº
2020221014 no valor de R$ 131,15. Em ato contínuo, fica a parte requerente, intimada para recolhimento
das custas processuais iniciais pendentes juntadas no ID nº 21367770. O REFERIDO É VERDADE E
DOU FÉ.
AUX/DIRETOR DE SECRETARIA
ATO ORDINATÓRIO
0842261-86.2019.8.14.0301
Fica intimada a parte autora para se manifestar sobre a contestação, no prazo legal (Provimento 006/2006
- CRMB, §2, inciso II).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Através do provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da
Região Metropolitana de Belém: fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas
processuais complementares juntadas no ID nº 21370141 e ID nº 21370143.
DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA.
Processo de nº 0859010-47.2020.814.0301
DECISÃO
1. Considerando que o valor da causa não corresponde ao valor do contrato, retifico-o para R$75,958,08
(setenta e cinco mil, novecentos e cinquenta e oito reais e oito centavos), referente ao valor total das
parcelas.
2. Intime-se o para recolher a totalidade das custas complementares, bem como as eventualmente
pendentes, no prazo de 10 (dez) dias.
A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta
registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido seja a do
próprio.
5. Cite-se, cumprida ou não a liminar, a parte requerida, conforme pleiteado para que, em 15 (quinze) dias,
conteste (§3º do art. 3º - Redação dada pela Lei 10.931, de 2004), ou querendo, efetue, no prazo de 5
(cinco) dias, o pagamento da integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo
credor (§2º do art. 3º - Redação dada pela Lei 10.931 de 2004).
6. Ressalte-se que nesse mesmo prazo, ou seja, de 5 (cinco) dias após executada a liminar, não paga a
integralidade da dívida, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio
do credor (§1º do art. 3º - Redação dada pela Lei 13.043 de 2014).
7. Na hipótese de pagas as custas complementares, bem como as de envio de documento por via
eletrônica ou informática, na forma do que dispõe o art. 3º, §9º, do Decreto-lei nº 911/69.
8. Intime-se.
9. Cumpra-se.
ALESSANDRO OZANAN
Juiz de Direito
Processo de nº 0857534-71.2020.814.0301
DECISÃO
1. Inicialmente, verifica-se que o processo foi classificado como sigiloso sem que, no entanto, enquadre-se
nas hipóteses legais para tanto, motivo pelo qual indefiro o pedido nesse sentido. Dessa forma, procedo à
retirada do sigilo junto ao sistema PJE.
2. Considerando os documentos carreados aos autos, retifico o valor da causa para R$23.919,84 (vinte e
três mil, novecentos e dezenove reais e oitenta e quatro centavos), referente ao valor total das parcelas.
3. Intime-se o para recolher a totalidade das custas complementares, no prazo de 10 (dez) dias.
A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta
registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido seja a do
1167
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
próprio.
6. Cite-se, cumprida ou não a liminar, a parte requerida, conforme pleiteado para que, em 15 (quinze) dias,
conteste (§3º do art. 3º - Redação dada pela Lei 10.931, de 2004), ou querendo, efetue, no prazo de 5
(cinco) dias, o pagamento da integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo
credor (§2º do art. 3º - Redação dada pela Lei 10.931 de 2004).
7. Ressalte-se que nesse mesmo prazo, ou seja, de 5 (cinco) dias após executada a liminar, não paga a
integralidade da dívida, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio
do credor (§1º do art. 3º - Redação dada pela Lei 13.043 de 2014).
8. Na hipótese de pagas as custas complementares, bem como as de envio de documento por via
eletrônica ou informática, na forma do que dispõe o art. 3º, §9º, do Decreto-lei nº 911/69.
9. Intime-se.
10. Cumpra-se.
ALESSANDRO OZANAN
Juiz de Direito
Através do provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da
Região Metropolitana de Belém: fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas
processuais complementares juntadas no ID nº 21372190 e ID nº 21372191.
DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA.
ATO ORDINATÓRIO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Processo n° 0869924-73.2020.8.14.0301
Parte Requerente: AUTOR: DANILO DE FARIAS PASTANA
Parte Requerida: Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Endereço: Rua Senador Dantas, 74, 5 andar, Centro, RIO DE JANEIRO - RJ - CEP: 20031-205
R. H.
1. Defiro o pedido de justiça gratuita, nos moldes do art. 98, do CPC e Súmula n° 06, do TJE/PA, uma vez
que, diante da profissão declarada pela parte Requerente (atendente), bem como da situação fática
narrada nos autos, não se vislumbra, num juízo de cognição sumária, elementos que desconstituam a
hipossuficiência alegada, notadamente quando a parte Autora declara que não possui condições de arcar
com o pagamento das custas processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família;
3. Cite-se a parte Requerida para, no prazo de 15 dias, contestar a presente demanda, sob pena de
revelia (CPC/2015, art. 344);
4. Inverto o ônus da prova, nos moldes do art. 6°, VIII, do CDC, uma vez que a parte Requerente é
hipossuficiente, bem como a matéria em apreciação é de índole consumerista;
5. Serve a cópia da presente decisão de mandado ou carta de citação e ofício (Provimento n° 003/2009-
CJRMB).
ALESSANDRO OZANAN
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo de nº 0861464-97.2020.814.0301
DECISÃO
1. Considerando que o valor da causa não corresponde ao valor do contrato, retifico-o para R$88.853,28
(oitenta e oito mil, oitocentos e cinquenta e três reais e vinte e oito centavos), referente ao valor total das
parcelas.
2. Intime-se o para recolher a totalidade das custas complementares, bem como as eventualmente
pendentes, no prazo de 10 (dez) dias.
A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta
registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido seja a do
próprio.
5. Cite-se, cumprida ou não a liminar, a parte requerida, conforme pleiteado para que, em 15 (quinze) dias,
conteste (§3º do art. 3º - Redação dada pela Lei 10.931, de 2004), ou querendo, efetue, no prazo de 5
(cinco) dias, o pagamento da integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo
credor (§2º do art. 3º - Redação dada pela Lei 10.931 de 2004).
6. Ressalte-se que nesse mesmo prazo, ou seja, de 5 (cinco) dias após executada a liminar, não paga a
integralidade da dívida, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio
do credor (§1º do art. 3º - Redação dada pela Lei 13.043 de 2014).
7. Na hipótese de pagas as custas complementares, será inserida restrição de “Circulação” sobre o veículo
objeto da lide, na forma do que dispõe o art. 3º, §9º, do Decreto-lei nº 911/69.
8. Intime-se.
9. Cumpra-se.
ALESSANDRO OZANAN
Juiz de Direito
Vistos etc...
Tratam os presentes autos de EMBARGOS À EXECUÇÃO ajuizada por PETROLEO BRASILEIRO S/A -
PETROBRAS em face de FRANCISCO DE ASSIS DE JESUS SALGADO, ação na qual maneja sua
defesa em relação ao processo de execução n° 0838475-34.2019.8.14.0301.
Informa a Petrobras que recebeu o mandando de citação no dia 22/07/2020 e protocolou petição juntando
o depósito do montante integral da execução no dia 27/07/2020, bem como que o mandado de citação foi
juntado aos autos em 03/08/2020 (segunda-feira), pelo que entende que o prazo para o oferecimento dos
embargos teria se iniciado no dia 04/08/2020 (terça-feira), nos termos do art. 915, §1º do CPC. Segundo
tal articulação, entende que os embargos seriam tempestivos.
‘‘Art. 915. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na
forma do art. 231’’.
‘‘Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:
I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio;
1171
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de
justiça;
III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de
secretaria;
IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital;
V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a
consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica;
VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a data de juntada da
carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em
cumprimento de carta;
VII - a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico;
VIII - o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou
da secretaria’’ (grifou-se).
Diante dos dispositivos legais trazidos à colação, depreende-se que, regra geral, o prazo para a oposição
dos embargos à execução é contado da data da juntada do mandado de citação aos autos.
Ocorre que a parte Executada/Embargante protocolou petição id 18569353 em 27/07/2020, nos autos do
processo de execução, tendo depositado o montante da execução para fins de garantia do juízo, logo,
naquela data se deu seu comparecimento espontâneo aos autos e esta se deu por citada, pelo que o
prazo para a apresentação dos embargos começou a fluir dia 28/07/2020, sendo o dia 17/08/2020 para o
término do prazo, tudo na conformidade do art. 239, §1°, do CPC:
‘‘Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as
hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.
§ 1º. O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo
a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.
(...)’’ (grifou-se)
“O ordenamento jurídico não se adstringe a regular as diversas atividades processuais, sua forma e seu
conjunto, mas regula, também, sua sucessão processual; daqui se origina uma ordem legal entre as
atividades processuais. O propósito do legislador é imprimir maior precisão no processo, tornar possível a
definitiva certeza dos direitos, e assegurar-lhe rápida satisfação. [...]. Mais eficazmente, porém, atende a
êsse objetivo com o instituto da preclusão”. (Instituições de Direito Processual Civil. Tomo III. Giuseppe
Chiovenda. Tradução da 2ª edição italiana J. Guimarães Menegale. 2ª ed. Saraiva: São Paulo, 1965, p.
155).
1172
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Assim, tendo os presentes embargos sido ajuizados em 24/08/2020, estes são intempestivos, razão pela
qual devem os presentes autos serem rechaçados de plano.
Havendo recurso de Apelação, cite-se o Apelado para responder aos termos do recurso em 15 dias, caso
queira. Após, ao E. TJE/PA. Transitada em julgado, proceda-se a baixa junto a Distribuição e arquivem-se
os autos.
P. R. I. C.
ALESSANDRO OZANAN
Vistos, etc.
O feito foi distribuído e apreciado em plantão judicial, tendo o juízo plantonista decidido que a matéria em
apreciação não se enquadrava nas hipóteses de plantão.
Relatados. Decido.
Respaldado no que preceitua o art. 485, VIII do CPC, homologo por sentença, para que produza seus
jurídicos e legais efeitos o pedido de desistência formulado pelo Autor. Dê-se a devida baixa junto à
Distribuidora do Juízo.
Custas processuais pela parte Requerente, as quais devem ser recolhidas no prazo de 15 dias, sob pena
de inscrição na dívida ativa.
Não pagas as custas no prazo acima assinalado, extraia-se certidão de encaminhamento para inscrição
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
P.R.I.C.
ALESSANDRO OZANAN
Ato ordinatório disciplinado no Provimento 006/2006 - CRMB, §2, inciso XI: Fica intimada a parte autora
para recolher as custas judiciais iniciais, uma vez que não houve pedido de Justiça Gratuita, e nos
documentos digitalizados não consta o relatório de custas do TJPA e nem o boleto pago, devendo os
mesmos serem apresentados no prazo de 15 (quinze) dias.
Aux/Diretor de Secretaria
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo nº 0804535-44.2020.8.14.0301
DECISÃO / MANDADO
Vistos.
BANCO VOLKSWAGEN S.A., por intermédio de seu advogado, ajuizou pedido de busca e
apreensão contra CHRISTYAN LOPES DE OLIVEIRA, objetivando a constrição do bem móvel descrito na
inicial. Alegou o requerente a inadimplência contratual do requerido, frisando que este firmou contrato com
a garantia de alienação fiduciária. Reclama o requerente.
Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, o autor comprovou a mora do devedor, conforme
documento ID. 14895209, constante nos autos.
Isto posto, DEFIRO liminarmente a medida de busca e apreensão do seguinte bem e de seus
respectivos documentos: automóvel VW/FOX CONNECT MB, 2019/2020, Chassi
9BWAB45Z6L4007728, CINZA, Renavam 01202250014, Placas: QVE5996, como descrito na petição
inicial.
Por ora, nomeio depositária fiel do bem o Banco Autor ou seu representante indicado na inicial.
Lavre-se o termo de compromisso de depositário fiel dos bens.
Cite-se o réu para, querendo, em 05 (cinco) dias, pagar a INTEGRALIDADE da dívida, segundo os
valores apresentados pelo credor fiduciário, hipótese em que o bem lhe será restituído livre de ônus.
Decorrido o mencionado prazo sem prova do pagamento, a propriedade do bem será consolidada em
nome do credor.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
No caso de pagamento, condeno o réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios que
arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa.
Caso frustradas as tentativas de localização do bem alienado em garantia, intime-se a parte autora,
para querendo, requerer a conversão do feito em ação executiva, no prazo de 05 (cinco) dias.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intime-se.
Juiz de Direito
Processo nº 0806521-33.2020.8.14.0301
DECISÃO / MANDADO
Vistos.
ajuizou pedido de busca e apreensão contraLUIZ FERNANDO RODRIGUES DOS REIS, objetivando a
constrição do bem móvel descrito na inicial. Alegou o requerente a inadimplência contratual do requerido,
frisando que este firmou contrato com a garantia de alienação fiduciária. Reclama o requerente.
Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, o autor comprovou a mora do devedor, conforme
documento ID. 15090963 , constante nos autos.
Isto posto, DEFIRO liminarmente a medida de busca e apreensão do seguinte bem e de seus respectivos
documentos: veículo marca HONDA, modelo CITY LX 1.5 16V MT FLEX 4P (AG) Basico, ano de
fabricação2009,cor PRETA, placa n NSK4047, chassi n 93HGM2520AZ102035, como descrito na
petição inicial.
Por ora, nomeio depositária fiel do bem o Banco Autor ou seu representante indicado na inicial. Lavre-se o
termo de compromisso de depositário fiel dos bens.
Intime-se o réu, na pessoa de seu advogado, via diário de justiça, para, querendo, em 05 (cinco) dias,
pagar a INTEGRALIDADE da dívida, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário, hipótese em
que o bem lhe será restituído livre de ônus. Decorrido o mencionado prazo sem prova do pagamento, a
propriedade do bem será consolidada em nome do credor.
No caso de pagamento, condeno o réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios que arbitro em
10% (dez por cento) sobre o valor da causa.
Caso frustradas as tentativas de localização do bem alienado em garantia, intime-se a parte autora, para
querendo, requerer a conversão do feito em ação executiva, no prazo de 05 (cinco) dias.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intime-se.
Juiz de Direito
0811980-50.2019.8.14.0301
AUTOR: SHEILA CARNEIRO DOS SANTOS
REU: CENTRO EDUCACIONAL SANTA LUZIA S/S LTDA - ME
DECISÃO
Vistos.
Defiro o pedido de inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º, inciso VIII do CDC, haja vista a
verossimilhança das alegações do autor.
Defiro o pedido de emenda à inicial, devendo a Secretaria da Vara proceder às alterações cadastrais
necessárias.
Analisando os autos, verifico que a parte autora requereu a concessão de tutela de urgência antecipada
para que seja determinado à ré que entregue seu Histórico Escolar, sob pena de multa diária no valor
de R$ 1.000,00 (um mil reais).
Nos termos do artigo 300 do Código de Processo Civil - CPC, a tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo.
De acordo com o autor, a empresa ré tem se negado a entregar seu histórico escolar em razão de
pendências financeiras daquele perante a instituição escolar.
Assim sendo, ainda que em sede de cognição sumária, entendo que os requisitos do art. 300 do CPC
estão presentes.
A probabilidade do direito resta configurada, haja vista que o art. 6º da Lei 9.870/99, que “Dispõe sobre o
valor total das anuidades escolares e dá outras providências”, preleciona que: “São proibidas a suspensão
de provas escolares, a retenção de documentos escolares ou a aplicação de quaisquer outras penalidades
pedagógicas por motivo de inadimplemento, sujeitando-se o contratante, no que couber, às sanções legais
e administrativas, compatíveis com o Código de Defesa do Consumidor, e com os arts. 177 e 1.092 do
Código Civil Brasileiro, caso a inadimplência perdure por mais de noventa dias.”
Destaco que o perigo de dano também restou configurado, uma vez que a retenção do histórico escolar do
autor pode ser obstáculo à sua matrícula em outra instituição, por exemplo, deixando-o desamparado
quanto ao seu direito à educação.
Ora, não se pode olvidar que o autor da presente ação é menor de idade, estando os seus direitos
amparados não só pelo texto constitucional, mas também pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Assim, defiro o pedido de tutela antecipada em caráter incidental, nos termos do art. 300 do CPC, para
determinar que a empresa ré entregue o histórico escolar ao autor no prazo de 10 (dez) dias.
Intime-se o Ministério Público para que se manifeste no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 178,
inciso II do CPC.
Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, § 3º).
Cite-se e intime-se a parte ré para comparecer à audiência, alertando-a de que se não houver
autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para oferecer contestação é de 15 (quinze)
dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se
não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344,
CPC).
O réu poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que seu
prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.
A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.
DECISÃO/MANDADO
Vistos.
Defiro o pedido de inversão do ônus da prova, nos termos do art. 373, § 1º do CPC c/c art. 6º, inciso VIII
do CDC.
Analisando os autos, verifico que a parte autora requereu a concessão de tutela de urgência antecipada
para que: 1) seu nome não seja negativado nos cadastros de inadimplentes; 2) não haja a suspensão
do fornecimento da energia elétrica do autor; 3) seja realizado o cancelamento da cobrança da fatura
de fevereiro gerada no mês de março no valor de R$ 1.035,31, sob pena de multa diária a ser fixada pelo
Douto Juízo.
Nos termos do artigo 300 do Código de Processo Civil - CPC, a tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo.
Quanto a probabilidade do direito, verifico que o autor, titular da UC 000018501805, recebeu uma fatura
de energia elétrica referente ao mês de FEVEREIRO/2020, que corresponde a 10 (dez) vezes o valor das
demais faturas que recebeu nos últimos 12 (doze) meses, conforme documentos anexados aos autos.
Deveras, as faturas do autor que variavam entre R$ 44,79 e R$ 75,31, saltaram, em um único mês,
para R$ 1.035,31 (um mil, trinta e cinco reais e trinta e um centavos), havendo fortes indícios de prática
ilegal por parte da empresa ré.
O perigo de dano também restou configurado, haja vista o risco do corte de fornecimento de energia
elétrica, caso a parte autora não suporte o adimplemento da fatura questionada em Juízo, e, ainda, devido
a possibilidade de inscrição de seu nome nos cadastros de inadimplentes, podendo a parte autora ser
penalizada duas vezes por uma conduta da ré que possui indícios de irregularidade.
Assim sendo, DEFIRO O PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA em caráter incidental, nos termos do art.
300 do CPC, para determinar a suspensão da cobrança referente à fatura de energia elétrica do mês de
fevereiro/2020 (17228781).
Determino, ainda, que a ré se abstenha de efetuar o corte de fornecimento de energia elétrica referente à
unidade consumidora da parte autora, relativamente à cobrança questionada mediante a presente ação.
Por fim, determino à ré que se abstenha de inserir o nome da autora nos cadastros de inadimplentes, tais
como SPC e SERASA.
Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, § 3º).
Cite-se e intime-se a parte ré para comparecer à audiência, alertando-a de que se não houver
autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para oferecer contestação é de 15 (quinze)
dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se
não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344,
CPC).
O réu poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que seu
prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.
A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.
Processo nº 0804258-28.2020.8.14.0301
DECISÃO / MANDADO
Vistos.
BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A., por intermédio de seu advogado, ajuizou pedido de
busca e apreensão contra DEIVID SILVA MINEIRO, objetivando a constrição do bem móvel descrito na
inicial. Alegou o requerente a inadimplência contratual do requerido, frisando que este firmou contrato com
a garantia de alienação fiduciária. Reclama o requerente.
Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, o autor comprovou a mora do devedor, conforme
documento ID. 14888167, constante nos autos.
Isto posto, DEFIRO liminarmente a medida de busca e apreensão do seguinte bem e de seus
respectivos documentos: automóvel MARCA/MODELO VOLKSWAGEN, MODELO: GOL G5/NF TOTAL
FL, ANO: 2011, COR: PRETA, PLACA: OBX5951, CHASSI: 9BWAA05U7CP156115, como descrito na
petição inicial.
Por ora, nomeio depositária fiel do bem o Banco Autor ou seu representante indicado na inicial.
Lavre-se o termo de compromisso de depositário fiel dos bens.
Cite-se o réu para, querendo, em 05 (cinco) dias, pagar a INTEGRALIDADE da dívida (PLANILHA
DE DÉBITO de ID. 17237994), segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário, hipótese em que o
bem lhe será restituído livre de ônus. Decorrido o mencionado prazo sem prova do pagamento, a
propriedade do bem será consolidada em nome do credor.
No caso de pagamento, condeno o réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios que
arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa.
Caso frustradas as tentativas de localização do bem alienado em garantia, intime-se a parte autora,
para querendo, requerer a conversão do feito em ação executiva, no prazo de 05 (cinco) dias.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intime-se.
Juiz de Direito
Processo nº 0839660-73.2020.8.14.0301
DECISÃO / MANDADO
Vistos.
BANCO VOLKSWAGEN S.A., por intermédio de seu advogado, ajuizou pedido de busca e
apreensão contra LEONARDO BEZERRA FERREIRA, objetivando a constrição do bem móvel descrito na
inicial. Alegou o requerente a inadimplência contratual do requerido, frisando que este firmou contrato com
a garantia de alienação fiduciária. Reclama o requerente.
Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, o autor comprovou a mora do devedor, conforme
documento ID 18526149, constante nos autos.
Isto posto, DEFIRO liminarmente a medida de busca e apreensão do seguinte bem e de seus
respectivos documentos: automóvel MARCA: VOLKSWAGEN, TIPO: Carro MODELO: GOL (URBAN
COMPLETO) 1.0, CHASSI: 9BWAG45U3LT060429, COR: BRANCO, ANO: 2019, PLACA: QVC2430,
RENAVAN: 01215377867, como descrito na petição inicial.
Por ora, nomeio depositária fiel do bem o Banco Autor ou seu representante indicado na inicial.
Lavre-se o termo de compromisso de depositário fiel dos bens.
Cite-se o réu para, querendo, em 05 (cinco) dias, pagar a INTEGRALIDADE da dívida, segundo os
1183
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
valores apresentados pelo credor fiduciário, hipótese em que o bem lhe será restituído livre de ônus.
Decorrido o mencionado prazo sem prova do pagamento, a propriedade do bem será consolidada em
nome do credor.
No caso de pagamento, condeno o réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios que
arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa.
Caso frustradas as tentativas de localização do bem alienado em garantia, intime-se a parte autora, para
querendo, requerer a conversão do feito em ação executiva, no prazo de 05 (cinco) dias.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intime-se.
Juiz de Direito
Processo nº 0860957-73.2019.8.14.0301
DECISÃO / MANDADO
1184
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Vistos.
BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A., por intermédio de seu advogado, ajuizou pedido de
busca e apreensão contra LUIZ ANTONIO AMIN DO CARMO, objetivando a constrição do bem móvel
descrito na inicial. Alegou o requerente a inadimplência contratual do requerido, frisando que este firmou
contrato com a garantia de alienação fiduciária. Reclama o requerente.
Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, o autor comprovou a mora do devedor, conforme
documento ID 13963911, constante nos autos.
Isto posto, DEFIRO liminarmente a medida de busca e apreensão do seguinte bem e de seus
respectivos documentos: MARCA:TOYOTA, MODELO: COROLLA SEDAN FLEX, ANO: 2010, COR:
CINZA, PLACA: NSF8885, CHASSI: 9BRBB42E3B5135362, como descrito na petição inicial.
Por ora, nomeio depositária fiel do bem o Banco Autor ou seu representante indicado na inicial.
Lavre-se o termo de compromisso de depositário fiel dos bens.
Cite-se o réu para, querendo, em 05 (cinco) dias, pagar a INTEGRALIDADE da dívida, segundo os
valores apresentados pelo credor fiduciário, hipótese em que o bem lhe será restituído livre de ônus.
Decorrido o mencionado prazo sem prova do pagamento, a propriedade do bem será consolidada em
nome do credor.
No caso de pagamento, condeno o réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios que
arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa.
Caso frustradas as tentativas de localização do bem alienado em garantia, intime-se a parte autora,
para querendo, requerer a conversão do feito em ação executiva, no prazo de 05 (cinco) dias.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intime-se.
Juiz de Direito
1185
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo nº 0838807-64.2020.8.14.0301
DECISÃO / MANDADO
Vistos.
BANCO MERCEDES-BENZ DO BRASIL S/A, por intermédio de seu advogado, ajuizou pedido de
busca e apreensão contra ZENO GOMES DE ALMEIDA, objetivando a constrição do bem móvel descrito
na inicial. Alegou o requerente a inadimplência contratual do requerido, frisando que este firmou contrato
com a garantia de alienação fiduciária. Reclama o requerente.
Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, o autor comprovou a mora do devedor, conforme
documento ID. 18378081, constante nos autos.
Isto posto, DEFIRO liminarmente a medida de busca e apreensão do seguinte bem e de seus
respectivos documentos: SPRINTER 415-CDI VAN LOTACAO T.ALTO 16LUG 2.2 BI-T–Chassi:
8AC906633KE156184, Ano/Modelo: 2018/2019, Renavam: 01163267217, Placa: PA/ QEL0376., como
descrito na petição inicial.
Por ora, nomeio depositária fiel do bem o Banco Autor ou seu representante indicado na inicial.
Lavre-se o termo de compromisso de depositário fiel dos bens.
Cite-se o réu para, querendo, em 05 (cinco) dias, pagar a INTEGRALIDADE da dívida, segundo os
valores apresentados pelo credor fiduciário, hipótese em que o bem lhe será restituído livre de ônus.
Decorrido o mencionado prazo sem prova do pagamento, a propriedade do bem será consolidada em
nome do credor.
No caso de pagamento, condeno o réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios que
arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa.
Caso frustradas as tentativas de localização do bem alienado em garantia, intime-se a parte autora,
para querendo, requerer a conversão do feito em ação executiva, no prazo de 05 (cinco) dias.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intime-se.
Juiz de Direito
Processo nº 0867335-45.2019.8.14.0301
DECISÃO / MANDADO
Vistos.
BANCO VOLKSWAGEN S.A., por intermédio de seu advogado, ajuizou pedido de busca e
apreensão contra VANJA MARIA GOMES MIRANDA, objetivando a constrição do bem móvel descrito na
inicial. Alegou o requerente a inadimplência contratual da requerida, frisando que esta firmou contrato com
a garantia de alienação fiduciária. Reclama o requerente.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, o autor comprovou a mora do devedor, conforme
documento ID 14656551, constante nos autos.
Isto posto, DEFIRO liminarmente a medida de busca e apreensão do seguinte bem e de seus
respectivos documentos: automóvel CITROEN/C3 AIRCROSS EXCA, 2015/2015, Chassi
935SUNFN2FB542601, VERMELHA, Renavam01055547085, Placas: QDD8055, como descrito na
petição inicial.
Por ora, nomeio depositária fiel do bem o Banco Autor ou seu representante indicado na inicial.
Lavre-se o termo de compromisso de depositário fiel dos bens.
Cite-se o réu para, querendo, em 05 (cinco) dias, pagar a INTEGRALIDADE da dívida, segundo os
valores apresentados pelo credor fiduciário, hipótese em que o bem lhe será restituído livre de ônus.
Decorrido o mencionado prazo sem prova do pagamento, a propriedade do bem será consolidada em
nome do credor.
No caso de pagamento, condeno o réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios que
arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa.
Caso frustradas as tentativas de localização do bem alienado em garantia, intime-se a parte autora,
para querendo, requerer a conversão do feito em ação executiva, no prazo de 05 (cinco) dias.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intime-se.
JUIZ DE DIREITO
Número do processo: 0866896-97.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: RUSTY DRIVER BAR &
RESTAURANTE EIRELI Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO DA SILVA FIORESE OAB: 27033/PA
Participação: REPRESENTANTE Nome: PEDRO FERNANDES PAGNO Participação: ADVOGADO
Nome: DIEGO DA SILVA FIORESE OAB: 27033/PA Participação: REU Nome: CAIO CESAR ARANTES
DECISÃO/MANDADO
Vistos.
Segundo o art. 560 do Código de Processo Civil – CPC, “o possuidor tem direito a ser mantido na posse
em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho”.
Para tanto, cabe ao possuidor provar a sua posse, a turbação ou o esbulho praticado pelo réu, a data da
turbação ou do esbulho e a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda
da posse, na ação de reintegração.
Analisando os autos, verifico que o autor logrou êxito em comprovar o preenchimento dos requisitos
previstos no art. 561 do CPC, em especial, por se tratar de posse nova.
Nesse sentido, o ordenamento jurídico pátrio ampara o direito do autor e assegura sua proteção legal.
Desta feita, DEFIRO a liminar de reintegração de posse do imóvel descrito na exordial em favor do autor,
conforme art. 562 do CPC.
Expeça-se Mandado.
Havendo resistência ao cumprimento desta decisão, autorizo, desde já, o uso de força policial.
Cite-se o réu para contestar a presente ação no prazo de 15 (quinze) dias (art. 564 do CPC), sob pena de
revelia (art. 344 do CPC).
Cumpra-se.
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.
Processo nº 0867710-46.2019.8.14.0301
DECISÃO / MANDADO
Vistos.
BANCO VOLKSWAGEN S.A., por intermédio de seu advogado, ajuizou pedido de busca e
apreensão contra PAULO PUREZA LANDRIR, objetivando a constrição do bem móvel descrito na inicial.
Alegou o requerente a inadimplência contratual do requerido, frisando que este firmou contrato com a
garantia de alienação fiduciária. Reclama o requerente.
Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, o autor comprovou a mora do devedor, conforme
documento ID. 14677281, constante nos autos.
Isto posto, DEFIRO liminarmente a medida de busca e apreensão do seguinte bem e de seus
respectivos documentos: automóvel VW/NOVO VOYAGE TL MBV, 2018/2018, Chassi
1190
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Por ora, nomeio depositária fiel do bem o Banco Autor ou seu representante indicado na inicial.
Lavre-se o termo de compromisso de depositário fiel dos bens.
Cite-se o réu para, querendo, em 05 (cinco) dias, pagar a INTEGRALIDADE da dívida, segundo os
valores apresentados pelo credor fiduciário, hipótese em que o bem lhe será restituído livre de ônus.
Decorrido o mencionado prazo sem prova do pagamento, a propriedade do bem será consolidada em
nome do credor.
No caso de pagamento, condeno o réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios que
arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa.
Caso frustradas as tentativas de localização do bem alienado em garantia, intime-se a parte autora,
para querendo, requerer a conversão do feito em ação executiva, no prazo de 05 (cinco) dias.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intime-se.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
1191
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0851182-68.2018.8.14.0301
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
A decisão id. Num. 7234547 é clara ao determinar o processamento do feito e consequente ‘redistribuição
para uma das VARAS DE SUCESSÕES da comarca da capital, tudo com fundamento no art. 64, §3°, do
CPC/2015’.
Assim, o processamento do feito por este Juízo, dá-se por Juízo incompetente, de sorte que, determino o
cumprimento integral daquela decisão, com EFETIVA REDISTRUIÇÃO DO PROCESSO.
Belém/PA,
processo nº 0837127-44.2020.8.14.0301
PROCESSO Nº 0837127-44.2020.8.14.0301
1192
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DECISÃO
VISTOS.
Analisando os presentes autos, verifica-se que a parte requerente pretende o levantamento por ALVARÁ
JUDICIAL de valores pertencentes a pessoa falecida e não recebidos em vida, matéria esta afeta ao
DIREITO DAS SUCESSÕES e, por conseguinte, não incluída na competência desta vara.
Destarte, DECLARO a INCOMPETÊNCIA deste Juízo para processar e julgar o presente feito e determino
sua REDISTRIBUIÇÃO a uma das Varas de Sucessões da comarca da Capital, tudo com fundamento no
art. 64, §3°, do CPC/2015.
Belém/PA,
DECISÃO/MANDADO
Vistos.
RAIMUNDA ALCANTARA DA SILVA ingressou com Ação de Reintegração de Posse com Pedido
Liminar contra CRISTIANO ALCANTARA DA SILVA, ambos qualificados nos autos.
Éo relatório.
DECIDO.
1193
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Compulsando os autos, verifico que o ato de suposto esbulho do imóvel objeto da lide ocorreu há mais de
ano e dia.
Assim sendo, recebo a ação sob o rito comum, na forma do art. 558, parágrafo único do Código de
Processo Civil – CPC.
Por se tratar de posse velha, não cabe o deferimento de liminar, senão vejamos:
Ressalto que a parte autora não juntou quaisquer provas nos autos de que possuía a posse mansa e
pacífica do bem. Ademais, pelos relatos constantes na exordial, o imóvel objeto da lide é fruto de herança,
eis que a autora e seu esposo já falecido residiam no mesmo.
Isto posto, INDEFIRO o pedido liminar, por ausência dos requisitos legais.
Designo o dia 29/04/2021, às 9h30 para audiência de conciliação que, em virtude da pandemia, ocorrerá
de forma virtual, devendo as partes indicar seus e-mails para envio do link de acesso.
Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, § 3º).
Cite-se e intime-se a parte ré para comparecer à audiência, alertando-a de que se não houver
autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para oferecer contestação é de 15 (quinze)
dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se
não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344,
CPC).
O réu poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que seu
prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.
A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.
0810202-11.2020.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
P.R.I.
DECISÃO/MANDADO
Vistos.
Narra a exordial que a empresa autora é credora dos réus em virtude de acordo firmado verbalmente
para a prestação de serviço consistente no fornecimento de alimentos a canteiros de obras
das construções dos edifícios City Sky e City Office.
Que após o pagamento de uma mísera parte da dívida, restou pendente o valor de R$ 24.882,00 (vinte e
quatro mil oitocentos e oitenta e dois reais), razão pela qual a autora ingressou com a presente ação
requerendo, ainda, a concessão de tutela de urgência antecipada para que a dívida seja quitada pelos
réus no valor de R$ 26.566,56 (vinte e seis mil quinhentos e sessenta e seis reais e cinquenta e seis
centavos).
Despacho de ID. 18430503, intimando a autora para que comprovasse o preenchimento dos requisitos
para fins de concessão da gratuidade processual.
Éo relatório.
DECIDO.
1196
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Nos termos do artigo 300 do Código de Processo Civil - CPC, a tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo.
Em que pese os argumentos levantados pela empresa autora, entendo que a probabilidade do direito
ainda não resta configurada no caso sub judice, o que nos remete ao contraditório.
Deveras, considerando que o pedido de tutela de urgência antecipada da autora corresponde ao próprio
mérito da ação, somente após o efetivo contraditório, somado a eventual necessidade de instrução
processual, é que este Juízo poderá ter elementos mais contundentes para apreciar e decidir a
controvérsia trazida à baila.
Isto posto, INDEFIRO O PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA, por ausência dos requisitos
do art. 300 do CPC.
Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, § 3º).
Cite-se e intime-se a parte ré para comparecer à audiência, alertando-a de que se não houver
autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para oferecer contestação é de 15 (quinze)
dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se
não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344,
CPC).
O réu poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que seu
prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.
A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.
Processo nº 0829301-64.2020.8.14.0301
REU: BANPARA
DESPACHO
Vistos.
Em face dos indícios de patrimônio ou renda incompatíveis com o benefício da justiça gratuita, intime-se a
parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, comprovar o preenchimento dos pressupostos legais para a
concessão da gratuidade, sob pena de indeferimento, na forma do art. 99, § 2º do Código de Processo
Civil – CPC.
Após, conclusos.
Cumpra-se.
0841165-02.2020.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Ademais, INTIME-SE a parte autora para que manifeste-se sobre a certidão de ID 20892324.
P.R.I.
Belém, 06/11/2020
Nome: JOAO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO OAB: 14045/PA Participação: REU Nome:
AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. Participação: ADVOGADO Nome: JOAO
THOMAZ PRAZERES GONDIM registrado(a) civilmente como JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM
OAB: 62192/RJ Participação: REU Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM registrado(a) civilmente como JOAO THOMAZ
PRAZERES GONDIM OAB: 62192/RJ Participação: ADVOGADO Nome: JOYCE MENDES CARNEIRO
DE AZEVEDO OAB: 138695
0865338-61.2018.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
INTIME-SE a parte autora para, no prazo de 30 dias, proceder ao recolhimento das custas finais, sob pena
de extinção do processo.
Recolhidas as custas, retornem os autos conclusos para sentença, devendo obedecer a ordem
cronológica de conclusão, nos termos do art. 12 do CPC.
Intime-se. Cumpra-se.
DECISÃO/MANDADO
Vistos.
Defiro o pedido de inversão do ônus da prova, nos termos do art. 373, § 1º do CPC c/c art. 6º, inciso VIII
do CDC, por reconhecer a hipossuficiência da parte autora, não só no plano econômico, mas também
jurídico, especialmente diante da dificuldade de comprovar seu direito por ausência de dados, enquanto
que a instituição financeira dispõe de todos os elementos indispensáveis para a produção de prova.
A parte autora pleiteia a revisão de contrato de empréstimo c.c. pedido de tutela antecipada,
alegando abusividade dos valores pagos, consoante lhe é garantido pelo código consumeirista.
Assim sendo, requereu a concessão de tutela de urgência antecipada para que seja
determinada a redução dos descontos constantes da conta corrente da parte autora, dos empréstimos da
modalidade denominada BANPARACARD, para limitação ao percentual da Taxa Média de Juros Mensais
do BACEN. Requereu, ainda, que o réu se abstenha, sob pena de multa diária de R$ 1,000.00 (um mil
reais), revertidos em favor do autor, de proceder com informações acerca deste débito, ora em discussão
judicial, à Central de Riscos do Banco Central do Brasil –BACEN, bem como a quaisquer órgãos de
restrições.
Nos termos do artigo 300 do CPC, a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso em tela, a parte autora estava ciente no momento do contrato dos valores que deveria pagar e os
aceitou livremente, motivo pelo qual não vislumbro nenhuma razão que enseje a necessidade de tutela
antecipada.
Assim sendo, INDEFIRO o pedido de tutela antecipada requerida pela parte autora.
Não obstante, intime-se a parte ré para que, no prazo de 15 (quinze) dias, exiba em Juízo todos os
contratos de empréstimos mencionados na exordial, inclusive, os contratos na modalidade
BANPARACARD, sob pena de serem admitidos como verdadeiros os fatos alegados na inicial, nos termos
do art. 400, inciso I do CPC.
Cite-se a parte ré para que compareça à audiência de conciliação que ora designo para o dia 06/05/2021,
às 9h30, e que ocorrerá de forma VIRTUAL, informando-lhe que o prazo para apresentar defesa será
contado na forma do art. 335, I, do CPC.
Ressalve-se que o não comparecimento injustificado das partes à audiência acima designada configura
ato atentatório à dignidade da justiça, sancionável por meio de multa de até 2% (dois por cento) da
vantagem econômica pretendida com a ação, conforme determina o art. 334, § 8º, da nova lei processual
civil.
1201
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
A parte ré poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que
seu prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.
Intime-se. Cumpra-se.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.
1202
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
R. H.
Manuseando-se os autos, verifica-se tratar de ALVARÁ JUDICIAL, nos moldes da lei 6858/80, proposta
por herdeiros para liberação de valor deixado pelo "de cujus" a qual foi distribuída indevidamente a essa
Vara que possui competência Cível e Empresarial, privativa de órfãos, interditos e ausentes.
Deste modo, este Juízo é incompetente para processar e decidir o feito em razão da matéria.
PRIC.
Processo: 0848326-63.2020.8.14.0301
DECISÃO
Vistos,
Considerando que o processo 0823102-26.2020.8.14.0301 foi inicialmente distribuído para a 8ª vara cível,
em 10.03.2020, tratando de AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE, envolvendo as mesmas partes, e
tem como objeto da lide o mesmo imóvel residencial, com pedido liminar já deferido naqueles autos, e
para que não haja risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias, remetam os autos a 8ª
Vara Cível e Empresarial de Belém, com as devidas baixas em nossos sistemas.
Intime-se. Cumpra-se.
Juiz de Direito
83.2016.8.24.0038, Relator: André Carvalho, Data de Julgamento: 28/01/2020, Sexta Câmara de Direito
Civil). DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CANCELAMENTO IMOTIVADO E UNILATERAL DE CONTA
CORRENTE. PESSOA JURÍDICA CORRENTISTA. DANO MORAL. NÃO CONFIGURAÇÃO. AUSÊNCIA
DE PROVAS ACERCA DE VIOLAÇÃO À HONRA OBJETIVA. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Apesar de
ser pacífico o entendimento de que a pessoa jurídica possa sofrer dano moral (art. 52, do Código Civil e
Súmula nº. 227, do STJ), a caracterização de dano extrapatrimonial requer a demonstração de abalo da
reputação junto a terceiros, a conhecida honra objetiva, o que não restou evidenciado nos autos. 2. Não há
elementos probatórios que comprovem a violação à honra objetiva, tais como cobrança de eventuais
dívidas por credores, inscrição em órgãos de proteção ao crédito e comprometimento do desenvolvimento
normal das atividades da empresa ou demais atos que fossem capazes de afetar o bom nome da
sociedade na seara cível e empresarial. 3. O mero descumprimento contratual não acarreta, de forma
automática, tal espécie de dano, notadamente quando o suposto lesado for pessoa jurídica. 4. Recurso
não provido. (TJ-AM - AC: 06428807420178040001 AM 0642880-74.2017.8.04.0001, Relator: Paulo César
Caminha e Lima, Data de Julgamento: 10/02/2020, Primeira Câmara Cível, Data de Publicação:
11/02/2020). No caso dos autos, não vislumbrei elementos comprobatórios que demonstrem a violação
à honra objetiva da empresa ou algo que comprometesse do desenvolvimento normal das atividades ou
demais atos que fossem capazes de afetar o bom nome da sociedade na seara cível e empresarial.
Cumpre esclarecer que o mero descumprimento contratual não acarreta tal espécie de dano,
notadamente quando o suposto lesado for pessoa jurídica. Isto posto indefiro o pedido de dano moral.
Indefiro o pedido de aplicação de multa por litigância de má-fé (art. 79 a 81 do CPC), por não
vislumbrar nos autos nenhuma das hipóteses previstas nos referidos dispositivos legais. Deixo de
condenar os réus ao pagamento de lucros cessantes, nos termos da Decisão do Agravo de Instrumento.
Da responsabilidade solidaria das requeridas. Verificados os vícios ocultos e defeitos no
empreendimento, decorrentes de má execução na construção da obra e da falta de fiscalização
necessária, tanto a empresa HF2 EMPREENDIMENTOS LTDA responsável pela execução do serviço,
quanto a ré QUADRA ENGENHARIA LTDA, responsável por fiscalizar a obra, devem suportar a
responsabilidade civil que lhe imponha a reparação dos danos experimentados pelo Requerente. Isto
Posto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE os pedidos do autor e condeno as Requeridas
em obrigação de fazer, consistente na plena e pronta reparação de todos os vícios e defeitos destacados
pelo Autor, no entanto, conforme comprovado nos autos a obra já foi reparada pelo autor com o intuito de
evitar maiores danos, nesse sentido converto a obrigação em perdas e danos no valor dispendido pela
requerente, conforme fls. 385/403. Em razão da sucumbência recíproca e por força do disposto nos
artigos 82, § 2º, 84, 85, § 14, e 86, todos do Código de Processo Civil, o autor arcará com 50% e os
requeridos com 50% das despesas processuais. Com relação aos honorários advocatícios, tendo em
vista o disposto no artigo 85, §14, do Código de Processo Civil, condeno o autor a pagar aos advogados
dos réus honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor da condenação e os réus a pagar ao
advogado do autor honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor da condenação, observado o
disposto no parágrafo 16 do artigo 85 do Código de Processo Civil e em atendimento aos parâmetros
delineados nos incisos I a IV do parágrafo 2º do artigo 85 também do Código de Processo Civil. Neste
sentido, condeno a parte ré ao pagamento dos honorários advocatícios da parte contrária que arbitro em
10% (dez por cento) sobre o valor da causa, nos termos do art. 85, § 2º c/c art. 86, parágrafo único, do
CPC. Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, dê-se baixa e arquivem-se os autos.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 16 de outubro de 2020. MARCO
ANTONIO LOBO CASTELO BRANCO Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital
embargante, requerendo ao final o sobrestamento do feito ante o ingresso de exceção de suspeição contra
este Juízo. Com razão da embargante quanto a contradição na sentença embarga, visto que na
fundamentação, item 2, o Juízo entende razoável o prazo de tolerância de 180 dias e no disposto item `a¿
declara sua nulidade, devendo ser corrigida por meio destes aclaratórios. Quanto a obscuridade em
relação ao valor dos lucros cessantes, cabe apenas a correção na parte dispositiva quanto a incidência do
percentual, posto que de acordo com entendimento jurisprudencial do nosso Tribunal, devendo ser
corrigida a parte dispositiva nos termos da fundamentação, ou seja, o valor dos lucros cessantes
correspondentes a 0,5% do valor do imóvel descrito no contrato. A parte da fundamentação quantos
a multa moratória de item 5 e a parte dispositiva item `d¿ devem ser suprimidas, posto não ter sido objeto
da presente ação. Quanto ao item `e¿ da parte dispositiva, cabe o acolhimento dos presentes
embargos por ser imprópria a correção dos juros de mora, devendo ser suprimida. Em que pesem as
alegações da parte ré em suas contrarrazões em concordância com as razões da embargante, entendo
que não há qualquer nulidade na sentença, visto que após as correções acolhidas acima, a mesma foi
devidamente ratificada por este Juízo a quando do recebimento dos autos redistribuídos. Deixo de
analisar a alegação de cerceamento de defesa, visto que foi devidamente anunciado o julgamento da lide,
não sendo um dos motivos arrolados no art. 1.022 do CPC. A parte ré sempre demonstra completa
irresignação com todas decisões judiciais contrárias aos seus interesses, não vislumbrando qualquer dos
motivos indicados na lei para sobrestamento do presente feito devido a exceção totalmente estranha aos
presentes autos. Isto posto, conheço dos embargos, na forma dos incisos I e II do art. 1.022 do
Código de Processo Civil, e acolho-os, para modificar a sentença de fls. 494/506, suprimindo o item 5 da
fundamentação e alterar a parte dispositiva, conforme a seguir: ¿(...) 7. Dispositivo:
Diante do exposto, ACOLHO, em parte, os pedidos formulados pela parte autora, resolvendo o mérito nos
termos do art. 487, I, do CPC, para: a) Declarar válida a cláusula que determina a prorrogação do
prazo de entrega da obra além dos 180 (cento e oitenta) dias já permitidos no contrato e, por
consequência, reconhecer o inadimplemento contratual das rés quanto a obrigação de entregar a obra a
partir do esgotamento do referido prazo conforme previsão contratual; b) Indeferir o pedido de
congelamento do saldo devedor, devendo o mesmo ser atualizado nos termos abaixo determinados;
c) Condenar as rés, já qualificadas, solidariamente, ao pagamento de lucros cessantes no valor
correspondente a 0,5% do valor imóvel objeto do contrato, devido por cada mês de atraso, contados a
partir do 181º dia após a data prevista para a entrega da obra e até a data que efetivamente for à mesma
entregue, subtraída a quantia porventura já paga em sede de antecipação de tutela; d) Determinar a
incidência de juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária a contar de cada
mês de atraso (art. 389 do CC). A correção monetária observará o INCC até o término do prazo de
tolerância, momento que será calculada pelo IPCA ou por qual deles for mais favorável ao consumidor.
d) Condenar as rés ao pagamento de danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), com
juros de mora a contar da citação (art. 405 do CPC) e correção monetária desde a data do arbitramento
nos termos da Súmula n. 362 do STJ. Ficam indeferidos os demais pedidos. Considerando que
a parte autora sucumbiu em parte mínima do seu pedido condeno as rés ao pagamento de custas e
despesas processuais, bem como honorários advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o
valor total da condenação, nos termos do art. 85, § 2º c/c art. 86, parágrafo único, do CPC. Sentença
sujeita ao regime do art. 523, § 1º, do CPC. Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos (...)
No mais, persiste a decisão tal como está lançada. Fica a parte ré intimada para fins do
disposto no §4º do art. 1.024 do CPC. Belém, 23 de novembro de 2020. LAILCE ANA
MARRON DA SILVA CARDOSO Juíza Titular da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PODER JUDICIÁRIO
Processo n. 0870234-79.2020.8.14.0301
R.h.
Determino a intimação da parte autora para que comprove, no prazo de 15 (quinze) dias, o preenchimento
dos pressupostos legais para a devida concessão do benefício da gratuidade da justiça ou, no mesmo
prazo, efetive o pagamento das custas e despesas de ingresso, sob pena de cancelamento da distribuição
nos termos do art. 290 do CPC.
Intimar e cumprir.
Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Processo: 0842899-90.2017.8.14.0301
Compulsando os autos verifica-se que o mesmo já se encontra sentenciado (ID. 9075647), inclusive com a
expedição do formal de partilha (ID. 9076775), a manifestação do Ministério Público com relação a
distribuição do feito a posteriori mostra-se preclusa em face da prorrogação de competência verificada
com a instrução da demanda e consequente homologação de partilha. Ou seja, a remessa dos autos no
estado em que se encontra não acarretará prejuízo às partes. Assim sendo, dispense-se a manifestação
do Parquet quanto ao pedido de remessa nos termos do informado, até porque como não há conflito entre
os herdeiros, não se está diante de dano premente às partes em eventual litígio.
Tendo sido acautelados os interesses dos herdeiros e pagos os tributos devidos, HOMOLOGO POR
SENTENÇA, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o pedido destes autos de sobrepartilha (ID.
16670340) dos bens/valores ali indicados.
Transitada em julgado, recolhidas as custas finais se for o caso, expeça-se o competente formal de
partilha.
P.R.I.C.
Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
1213
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
1214
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
[Cheque]
MONITÓRIA (40)
Tendo em vista os EMBARGOS À AÇÃO MONITÓRIA TEMPESTIVOS, diga a parte autora em réplica
através de seu advogado(a) no prazo de 15 (quinze) dias. (Prov. 006/2006 da CJRMB).
__________________________________________
Processo: 0833088-38.2019.8.14.0301
Vistos, etc.
Concedo derradeiro prazo de 05 (cinco) para que a Procuradoria do INSS cumpra as determinações deste
Juízo sob pena de incorrer em ato atentatório a dignidade da jutiça.
assinado digitalmente
1215
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo:0837696-45.2020.8.14.0301
Vistos, etc.
Em que pesem as alegações da autora, chamo o feito a ordem para tornar sem efeito a decisão de
18285208, posto que não foi determinado que a autora comprova sua incapacidade de pagar as custas e
despesas processuais, sabendo-se que condição de falida por si só, não é suficiente para concessão do
benefício, devendo comprovar que dele necessita.
Isto posto, não sendo a hipossuficiência presumida da autora, e não tendo comprovado tal que se
enquadra nos requisitos legais para deferimento da gratuidade, defiro o pedido de recolhimento das custas
ao final do processo.
A pretensão visa ao cumprimento de obrigação adequada ao procedimento e vem em petição instruída por
prova escrita, sem eficácia de título executivo, de modo que a ação monitória é pertinente, conforme o art.
700 do CPC.
Defiro, pois de plano, a expedição do mandado, razão pela qual, determino a citação da Requerida, a ser
cumprido pelo correio (art. 700, §7º, c/c art. 264, I, do CPC), para, no prazo de quinze dias, pagar a
quantia reclamada, sujeita à atualização na data do efetivo pagamento e ao pagamento de honorários
advocatícios na ordem de 5% (cinco por cento), de acordo com o art. 701, caput, do CPC, embora isenta
de custas (art. 701, §1º, do CPC).
Informe-se que o requerido poderá, alternativamente, opor embargos, no mesmo prazo para pagamento
da dívida, com a advertência de que a não interposição dos mesmos importará, de pleno direito, na
constituição de título executivo judicial, convertendo- se o mandado inicial em mandado executivo (art.
702, caput, c/c 701, §2º, do CPC)
A oposição dos embargos suspenderá a eficácia desta decisão no que respeita à expedição do mandado,
até o julgamento da presente Ação Monitória neste primeiro grau (art. 702, §4º, do CPC).
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado de citação. Cumpra-se na forma e sob as penas da
lei. (Provimento nº 003 e 011/2009 – CJRMB).
Intime-se.
assinado digitalmente
[Administração]
__________________________________________
Processo: 0868430-13.2019.8.14.0301
Vistos, etc.
assinado digitalmente
Processo: 0868430-13.2019.8.14.0301
Vistos, etc.
assinado digitalmente
1218
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo: 0853698-90.2020.8.14.0301
Vistos, etc.
Diante da relação jurídica consumerista entre as partes, defiro a inversão do ônus da prova em favor do
consumidor, com fundamento no art. 6º, VIII, do CDC, como direito básico do consumidor para a
facilitação da defesa de seus direitos, posto que presentes as condições ensejadoras da medida, quais
sejam a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência da parte.
Cumpra-se.
[Agêncie e Distribuição]
1219
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
MONITÓRIA (40)
__________________________________________
0859950-12.2020.8.14.0301
Vistos, etc.
Nos termos dos arts. 829, 914 e 915 do CPC/15, cite-se o executado para que, no prazo de 03 (três) dias,
efetue o pagamento da dívida, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para garantia da
execução (principal, juros, custas, honorários advocatícios), ou para, no prazo de 15 (quinze) dias, opor-se
à execução por meio de embargos, independentemente de penhora, depósito ou caução.
Desde logo, arbitro honorários advocatícios no valor de 10% do valor da dívida, devendo ficar cientes os
executados que no caso de integral pagamento no prazo de 03 (três) dias, a verba honorária será reduzida
pela metade.
assinado digitalmente
Processo: 0807379-98.2019.8.14.0301
Sirvo-me do presente, em atendimento ao despacho de ID 18784119, para intimar o banco réu a depositar
o original do contrato em secretaria, no prazo de 15 (quinze) dias. (Provimento 006/2006-CJRMB)
__________________________________________
ATO ORDINATÓRIO
De ordem, nos termos do §3 do art. 10 da lei 8328/2015, intimo a parte autora para que proceda, no prazo
legal (Art. 290 NCPC), o recolhimento de custas iniciais, o fazendo nos moldes do §1º do art. 9º da referida
1221
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
SERVIDOR
Processo: 0830963-68.2017.8.14.0301
Vistos, etc.
Defiro o pedido de id 17712017, para determinar a citação por edital da requerida, nos termos do art. 257
do CPC, com prazo de 20 (vinte) dias, contado da data de publicação única.
assinado digitalmente
Processo: 0847964-32.2018.8.14.0301
Intimo a parte interessada a efetuar o pagamento das custas referentes à expedição da citação postal
1222
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
__________________________________________
0857842-10.2020.8.14.0301
Vistos, etc.
Nos termos dos arts. 829, 914 e 915 do CPC/15, cite-se o executado para que, no prazo de 03 (três) dias,
efetue o pagamento da dívida, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para garantia da
execução (principal, juros, custas, honorários advocatícios), ou para, no prazo de 15 (quinze) dias, opor-se
à execução por meio de embargos, independentemente de penhora, depósito ou caução.
Desde logo, arbitro honorários advocatícios no valor de 10% do valor da dívida, devendo ficar cientes os
executados que no caso de integral pagamento no prazo de 03 (três) dias, a verba honorária será reduzida
pela metade.
assinado digitalmente
(BRASIL) S.A. Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO NEVES COSTA OAB: 153447/SP Participação:
REU Nome: PIERRO PINHEIRO MARTORANO
Processo: 0867336-93.2020.8.14.0301
Vistos, etc.
Cumpra-se.
ATO ORDINATÓRIO
De ordem, nos termos do §3 do art. 10 da lei 8328/2015, intimo a parte autora para que proceda, no prazo
legal (Art. 290 NCPC), o recolhimento de custas iniciais, o fazendo nos moldes do §1º do art. 9º da referida
lei (Relatório+Boleto+Comprovante pagamento). (Art. 1º, § 2º, I do Prov.06/2006 da CJRMB)
SERVIDOR
1224
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo:0866975-76.2020.8.14.0301
Nome: BANPARA
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 251, 7 andar, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000
Vistos, etc.
A pretensão visa ao cumprimento de obrigação adequada ao procedimento e vem em petição instruída por
prova escrita, sem eficácia de título executivo, de modo que a ação monitória é pertinente, conforme o art.
700 do CPC.
Defiro, pois de plano, a expedição do mandado, razão pela qual, determino a citação da Requerida, a ser
cumprido pelo correio (art. 700, §7º, c/c art. 264, I, do CPC), para, no prazo de quinze dias, pagar a
quantia reclamada, sujeita à atualização na data do efetivo pagamento e ao pagamento de honorários
advocatícios na ordem de 5% (cinco por cento), de acordo com o art. 701, caput, do CPC, embora isenta
de custas (art. 701, §1º, do CPC).
Informe-se que o requerido poderá, alternativamente, opor embargos, no mesmo prazo para pagamento
da dívida, com a advertência de que a não interposição dos mesmos importará, de pleno direito, na
constituição de título executivo judicial, convertendo- se o mandado inicial em mandado executivo (art.
702, caput, c/c 701, §2º, do CPC)
A oposição dos embargos suspenderá a eficácia desta decisão no que respeita à expedição do mandado,
até o julgamento da presente Ação Monitória neste primeiro grau (art. 702, §4º, do CPC).
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado de citação. Cumpra-se na forma e sob as penas da
lei. (Provimento nº 003 e 011/2009 – CJRMB).
Intime-se.
assinado digitalmente
Vistos, etc.
Conforme dispõe o artigo 1.022 do CPC, os embargos de declaração constituem recurso que visa corrigir
decisão ou sentença que apresente obscuridade, contradição ou omissão sobre tese cujo pronunciamento
se impunha ao Juízo e, ainda, corrigir evidente erro material, servindo como mecanismo de
aperfeiçoamento do julgado.
Assim transcrevo:
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
Analisando as razões da parte embargante em petição de id 17437627, afirma flagrante omissão quanto a
falta de determinação de consolidação da posse e propriedade em favor do embargante, concluindo que
não concorda com qualquer dilação de prazo em favor da devedora. Alega ainda obscuridade quanto a
determinação de citação do réu.
Conforme afirmado acima, entendo que a embargante deixou de ler atentamente a decisão de evento
17298496, pois na mesma constam todos os prezo legais e, principalmente a advertência de que,
conforme art. 3º par, 1º do Decreto-lei 911/69, “no prazo de 05 (cinco) dias após executada a liminar,
consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário,
cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de registro de
propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária”.
Isto posto, conheço dos Embargos de Declaração opostos e os rejeito, vez que não tratam de nenhuma
das hipóteses recursais dispostas no art. 1.022 CPC.
Conforme requerido no evento 182106615, suspendo a presente ação por 180 (cento e oitenta) dias.
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0838938-73.2019.8.14.0301
Manifeste-se a parte INTERESSADA no prazo de 5 (cinco) dias sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça
de ID 13606459, INDICANDO NOVO ENDEREÇO para o cumprimento de novo mandado de busca e
apreensão, visto que as custas já foram recolhidas, conforme comprovantes de ID 17034165.
__________________________________________
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0838775-59.2020.8.14.0301
Manifeste-se a parte INTERESSADA no prazo de 5 (cinco) dias sobre o alvará confeccionado e juntado
em evento de ID 21252024, requerendo o que entender pertinente, sob pena de arquivamento dos autos,
conforme sentença de ID 21243971. (Prov.06/2006 da CJRMB).
__________________________________________
Processo: 0862858-76.2019.8.14.0301
Vistos, etc.
Atendendo a decisão superior em sede de Agravo de Instrumento, cuja decisão segue anexa a presente
decisão, não há necessidade de autorização expressa do Juízo para o depósito do contrato original objeto
da presente, ocorrendo um equívoco por parte da secretaria, decorrente da falta de informação nos autos
da referida decisão superior.
Assim, concedo o prazo de 05 (cinco) dias para o efetivo depósito do documento na secretaria desta
Unidade.
Recebido o contrato original, acautelem-se em pasta própria na secretaria e certifique-se nos presentes
autos.
Transformo o julgamento em diligência para indeferir o pedido de revogação da liminar concedida, bem
como o pedido de manutenção na posse do réu do veículo objeto da liminar, porém, devolvo o prazo para
purgação da mora nos termos da legislação pertinente, devendo ainda o réu informar seu endereço
correto ante o teor da certidão de id 15508028.
assinado digitalmente
1228
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
De ordem, o presente ato serve para intimar a parte requerida (BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE
DO SUL SA), através de seu(s) patrono(s) para que proceda, no prazo de 15 (quinze) dias, o recolhimento
de custas finais, referente ao(s) boleto(s) de ID 21363322. (Art. 1º, § 2º, I do Prov.06/2006 da CJRMB)
________________________________________________
Processo: 0865325-62.2018.8.14.0301
Intimo a parte interessada a efetuar o pagamento das custas referentes à expedição da intimação
determinada em ID 18213189. (Provimento 006/2006-CJRMB)
__________________________________________
Processo: 0849532-49.2019.8.14.0301
Vistos, etc.
assinado digitalmente
Processo: 0854926-03.2020.8.14.0301
Vistos, etc.
Cite-se o requerido, para que, querendo, apresente contestação, no prazo de 15 (quinze) dias, contados
na forma do art. 335, III, c/c art. 231, e §1º, todos da nova lei processual civil.
Cumpra-se.
Processo: 0860925-34.2020.8.14.0301
Vistos, etc.
Intime-se o embargado para que este se manifeste, no prazo de 15 dias (art. 920, I, do CPC/15).
Intimar e cumprir.
Processo: 0849907-50.2019.8.14.0301
Intimo a parte AUTORA a efetuar o protocolo da carta precatória de ID 21091990 na comarca de são paulo
nos moldes daquele tribunal. (Provimento 006/2006-CJRMB)
__________________________________________
Processo: 0847746-33.2020.8.14.0301
Vistos, etc.
Ante a certidão de evento nº 21297884, com fundamento no art. 290 do CPC determino o cancelamento
da distribuição, ante o não recolhimento das custas iniciais.
assinado digitalmente
Processo: 0807043-94.2019.8.14.0301
Vistos, etc.
Intime-se pessoalmente inventariante para dizer, no prazo de 05 (cinco) dias, se tem interesse no
prosseguimento do feito (art. 485, §1º, do CPC), sobre pena de extinção.
Cumpra-se.
Vistos etc.
Verificando-se que não houve o cumprimento voluntário pela executada no prazo fixado no art. 523 do
CPC defiro a penhora on line do valor do débito, através do sistema SISBAJUD, tornando desde já todo e
qualquer ativo financeiro localizado em nome da parte executada, nos termos do art. 835, inciso I e §1º do
CPC.
1233
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Verifico conforme espelho anexo a indisponibilidade do valor de R$ 62.237,97 (sessenta e dois mil
duzentos e trinta e sete reais e noventa e sete centavos)
Intime-se o executado, através de procurados nos autos ou, pessoalmente, para fins do previsto no §3 do
art. 854 do CPC.
Decorridos com ou sem manifestação, certificada a intimação venham os autos conclusos para decisão
sobre conversão da indisponibilidade em penhora.
Vistos etc.
Verificando-se que não houve o cumprimento voluntário pela executada no prazo fixado no art. 523 do
CPC defiro a penhora on line do valor do débito, através do sistema SISBAJUD, tornando desde já todo e
qualquer ativo financeiro localizado em nome da parte executada, nos termos do art. 835, inciso I e §1º do
CPC.
Verifico conforme espelho anexo a indisponibilidade do valor de R$ 62.237,97 (sessenta e dois mil
duzentos e trinta e sete reais e noventa e sete centavos)
Intime-se o executado, através de procurados nos autos ou, pessoalmente, para fins do previsto no §3 do
art. 854 do CPC.
Decorridos com ou sem manifestação, certificada a intimação venham os autos conclusos para decisão
sobre conversão da indisponibilidade em penhora.
ATO ORDINATÓRIO
1234
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PROCESSO: 0858811-59.2019.8.14.0301
Manifeste-se a parte INTERESSADA no prazo em 5 (cinco) dias, sobre a Certidão do Sr. Oficial de
Justiça de ID. 20854210, ficando desde já intimada que, caso tenha interesse na renovação da diligência,
atualize endereço e recolha as respectivas custas. (Prov.06/2006 da CJRMB).
__________________________________________
0858290-80.2020.8.14.0301
Vistos, etc.
Nos termos dos arts. 829, 914 e 915 do CPC/15, cite-se o executado para que, no prazo de 03 (três) dias,
efetue o pagamento da dívida, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para garantia da
execução (principal, juros, custas, honorários advocatícios), ou para, no prazo de 15 (quinze) dias, opor-se
à execução por meio de embargos, independentemente de penhora, depósito ou caução.
Desde logo, arbitro honorários advocatícios no valor de 10% do valor da dívida, devendo ficar cientes os
executados que no caso de integral pagamento no prazo de 03 (três) dias, a verba honorária será reduzida
pela metade.
assinado digitalmente
[Seguro]
Tendo em vista a APELAÇÃO DE ID 15826721 juntada aos autos, diga a parte apelada em contrarrazões
através de seu advogado(a) no prazo de 15 (quinze) dias. (Prov. 006/2006 da CJRMB).
__________________________________________
Processo: 0857168-32.2020.8.14.0301
66030-140
Vistos, etc.
Cite-se os AIRTON FERREIRA CORRÊA JUNIOR qualificado ao final da petição inicial, nos termos do art.
135 do CPC para que se manifeste sobre o pedido de desconsideração e requeiram provas cabíveis, no
prazo de 15 (quinze) dias.
Citem-se o requerido, para que, querendo, apresente contestação, no prazo de 15 (quinze) dias, contados
na forma do art. 335, III, c/c art. 231, e §1º, todos da nova lei processual civil.
Cumpra-se.
Vistos etc.
O embargado foi regularmente intimado, mas não se manifestou nos autos, nos termos da certidão ID
21174400.
Éo relatório.
Decido.
Trata-se de embargos de declaração em que os embargantes se insurgem contra a sentença proferida por
este juízo que julgou extinto o processo sem resolução de mérito, argumentando que não foi observada a
ausência de certidão expedida pela secretaria da Vara quanto à suspensão do prazo para a parte emendar
a inicial.
Destacam que a decisão sob ID nº 17363115, determinou que o Sr. Diretor de Secretaria certificasse se o
prazo legal para cumprimento da decisão de emenda decorreu anteriormente à suspensão do expediente
presencial no Poder Judiciário do Estado do Pará, caso contrário, seria considerado suspenso o prazo
ante a impossibilidade de acesso ao processo físico da ação de execução.
Por outro lado, alegam que a secretaria expediu uma certidão informando que, por força da Portaria
Conjunta nº 15/2020, art. 10, inciso II c/c art. 16, pela qual as partes passaram a ter acesso aos processos
físicos a partir do dia 06/07/2020, decorreu in albis o prazo para a parte emendar a inicial.
Desta forma, revelam que a referida certidão induziu este juízo a erro, por conter conteúdo totalmente
diverso da ordem judicial emanada nos autos, levando o juízo a considerar a inércia da parte em face de
um prazo que sequer havia iniciado. Dessa forma, pretendem a nulidade da sentença proferida, ante a
extinção precipitada do processo.
De acordo com o art. 1.022 do Código de Processo Civil, os embargos de declaração têm como finalidade
corrigir os defeitos apontados pela parte, com vistas a suprimir omisso, obscuridade ou contradição
contida em qualquer decisão judicial e, ainda, corrigir erro material.
No caso concreto, a sentença em discussão não merece reforma ou qualquer supressão de contradição
ou omissão, uma vez que a certidão que consta nos autos foi clara ao mencionar que os embargantes
deixaram transcorrer o prazo para emendar a inicial, sem apresentar manifestação, cujo prazo teve seu
1238
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
início em 06/07/2020, data em que a parte passou a ter acesso aos autos físicos executórios, nos termos
da Portaria conjunta nº 15/2020.
Nesse viés, convém mencionar que a decisão deste Juízo de ID 17363115 destacou que considerava
suspenso o prazo para a emenda da inicial caso o mesmo tivesse iniciado após a suspensão do
expediente presencial no Poder Judiciário.
Portanto, como a decisão de emenda foi proferida posteriormente à suspensão do expediente presencial,
resta evidente que o prazo para o embargante estava suspenso e tornou a correr em 06/07/2020, data do
retorno do expediente presencial que permitia à parte ter acesso ao processo físico da ação de execução,
conforme expressamente mencionado na certidão correspondente ao ID n. 18596546.
Percebe-se, assim, que não há qualquer equívoco deste juízo ao julgar extinto o presente processo em
razão da inércia da parte em emendar a inicial, uma vez que o prazo para o cumprimento da diligência à
cargo da parte voltou a fluir sem que o embargante atendesse a determinação judicial.
Ante o exposto, conheço dos embargos de declaração, haja vista que oferecidos no prazo legal, para
rejeitá-los em face da ausência de qualquer defeito na decisão embargada, que julgou extinta a ação em
razão da ausência de emenda da inicial.
Oficie-se à Caixa Econômica Federal para que indique o saldo de FGTS deixado pela falecida, após
voltem conclusos.
Intime-se.
Certifique Sr. Diretor de Secretaria se foi interposto recurso da decisão que concedeu a medida liminar,
bem como o motivo da devolução do mandado sem o devido cumprimento.
Intime-se.
1239
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Certificado o trânsito em julgado da decisão que manteve a sentença que indeferiu a petição inicial,
arquivem-se os autos após as formalidades legais.
Intime-se.
Trata-se de Ação de Procedimento Comum ajuizada por ANA MARIA MAZZINI COSTA MOREIRA em
desfavor de RAFAEL HENRIQUE CAVALHEIRO BOTI e MELISSA MARIA SANTIN BOTI, em que o réu
apresentou contestação (id. 9250578), em seguida, a parte autora foi devidamente intimada apresentou
réplica (id. 10702038).
Por outro lado, diante da crise instaurada pela pandemia do coronavírus e com o fito de alcançar a
celeridade processual necessária, cancelo a audiência de saneamento anteriormente designada e passo a
fixar os seguintes pontos controvertidos da lide: 1- inexistência de ato ilícito; 2- inexistência de dano
material; 3- litigância de má-fé
Ante o exposto, intimem-se as partes para indicarem as provas que pretendem produzir, anotando-se que
se houver pedido de produção de prova testemunhal, o rol de testemunhas deverá ser apresentado no
prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 357, inciso V, § 4º do NCPC.
Anoto que se não formulados esclarecimento ou reajustes pelas partes no prazo comum de 05 (cinco)
dias, torna-se estável a presente decisão (art. 357, inciso V, §1º do NCPC).
Intime-se.
Juíza de Direito
1240
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PROCESSO Nº 0868594-41.2020.814.0301
Cite-se o executado PINHEIRO & DANTAS AGENCIAMENTO E TRANSPORTE DE CARGAS LTDA por
carta registrada com aviso de recebimento, para, no prazo de 3 (três) dias, efetuar o pagamento da dívida,
na forma do art. 829 do CPC, advertindo-o do disposto no parágrafo primeiro do artigo em epígrafe, ou
seja, que se não efetuado o pagamento, será determinada a penhora de bens e a sua avaliação, lavrando-
se o respectivo auto e intimando-se na mesma oportunidade.
Fixo desde já os honorários advocatícios no valor equivalente a 10% (dez por cento) do débito atualizado,
nos termos do art. 827 do CPC, ressaltando que no caso de integral pagamento no prazo de 03 (três) dias,
a verba honorária será reduzida pela metade, conforme impõe o parágrafo primeiro do referido dispositivo
legal.
Intime-se.
A cópia desta decisão servirá para citação e poderá ser subscrita pelo Sr. Diretor de Secretaria, nos
termos dos Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana
de Belém.
PROCESSO Nº 0857025-43.2020.814.0301
Cite-se o réu MILENE DO SOCORRO FONSECA FRANCO, CNPJ 18.154.790/0001-25, para, no prazo de
15 (quinze) dias, pagar a quantia devida e os honorários advocatícios arbitrados em 5% (cinco por cento)
do valor atribuído à causa (CPC 701) ou, querendo, opor embargos, nos próprios autos, que suspenderão
a eficácia do mandado inicial. Entretanto, se não realizado o pagamento e os embargos não forem
1241
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Anote-se que, efetuado o pagamento no prazo, o réu ficará isento de custas processuais (art. 701, §1º
CPC).
Intime-se.
Juíza de Direito
A cópia desta decisão servirá para citação e poderá ser subscrita pelo Sr. Diretor de Secretaria, nos
termos dos Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana
de Belém.
Trata-se de Ação de Procedimento Comum ajuizada por MARIA MAGNA FERREIRA em desfavor de
EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A-EQUATORIAL em que o réu apresentou
contestação (id. 14127269), bem como a requerente apresentou replica à contestação (id. 16536651).
Entretanto, verifica-se dos autos que o tema ora discutido se enquadra no Incidente de Resolução de
Demandas Repetitivas – IRDR, Processo n. 0801251-63.2017.814.0000, que tramita no Tribunal de
Justiça de Estado do Pará, para tentar alinhar decisões referentes a débito por Consumo Não Registrado –
CNR, determinando a suspensão dos processos que tratem do tema, até resolução do referido IRDR.
Desta forma, determino o sobrestamento do feito até a decisão final do Tribunal de Justiça de Estado do
Pará, no Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas – IRDR, Processo n. 0801251-
63.2017.814.0000.
Por fim, cancele, Sr. Diretor de Secretaria, a audiência de saneamento anteriormente designada.
Intime-se.
Juíza de Direito
Certificado o trânsito em julgado do acórdão que manteve a sentença que indeferiu a petição inicial,
arquivem-se os autos após as formalidades legais.
Intime-se.
Encaminhem-se os autos ao juízo da 12ª Vara Cível e Empresarial de Belém, uma vez que o requerente
pretende levantar valor depositado em conta judicial vinculada àquele juízo.
Intime-se.
Trata-se de Ação de Procedimento Comum ajuizada por BRENNO DE SOUZA PANTOJA em desfavor de
SBF COMERCIO DE PRODUTOS ESPORTIVOS LTDA e NIKE DO BRASIL COMERCIO E
PARTICIPACOES LTDA, em que os réus apresentaram contestação (id. 14313227 e id. 13885319), em
seguida, a parte autora foi devidamente intimada apresentou réplica (id. 15876450).
1243
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Por outro lado, diante da crise instaurada pela pandemia do coronavírus e com o fito de alcançar a
celeridade processual necessária, cancelo a audiência de saneamento anteriormente designada e passo a
fixar os seguintes pontos controvertidos da lide: 1- inexistência de vicio do produto; 2- inexistência de dano
material e moral; 3- juros de mora; 4- decadência; 5- quantum indenizatório
Ante o exposto, intimem-se as partes para indicarem as provas que pretendem produzir, anotando-se que
se houver pedido de produção de prova testemunhal, o rol de testemunhas deverá ser apresentado no
prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 357, inciso V, § 4º do NCPC.
Anoto que se não formulados esclarecimento ou reajustes pelas partes no prazo comum de 05 (cinco)
dias, torna-se estável a presente decisão (art. 357, inciso V, §1º do NCPC).
Intime-se.
Juíza de Direito
Certificado o trânsito em julgado da decisão que manteve a sentença que indeferiu a petição inicial,
arquivem-se os autos após as formalidades legais.
Intime-se.
PROCESSO Nº 0866495-98.2020.814.0301
Cite-se o réu SUZANA PATRÍCIA BRITO DOS SANTOS para, querendo, responder a presente ação, no
prazo de 15 (quinze) dias, contado da juntada da carta de citação aos autos, sob pena de ser decretada
sua revelia, presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 344 do CPC).
Com fundamento no princípio da celeridade processual e diante da crise de saúde instaurada pela
pandemia do coronavírus, deixo de designar a audiência prevista no art. 334 do CPC, anotando que se
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qualquer das partes manifestar interesse pela conciliação, apresentando proposta escrita, a audiência será
posteriormente marcada.
Intime-se.
Juíza de Direito
A cópia desta decisão servirá para citação e poderá ser subscrita pelo Sr. Diretor de Secretaria, nos
termos dos Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana
de Belém.
Cuida-se de Ação Monitória ajuizada por Banco Bradesco Financiamentos em desfavor de Ualame Fialho
Machado, na qual a citação foi realizada através de aviso de recebimento recebido por Luiz Cláudio (ID
20405371), no entanto, não constou no AR o endereço completo do réu.
Assim sendo, expeça-se nova citação, sem ônus à parte, anotando-se que a citação é considerada válida
se a entrega do aviso de recebimento é realizada a funcionário da portaria responsável pelo recebimento
de correspondência, nos termos do art. 248, §4º do CPC.
Intime-se.
Número do processo: 0872033-31.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO RCI BRASIL S.A
Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO CRESPO BARBOSA OAB: 22991/PA Participação:
ADVOGADO Nome: SYDNEY SOUSA SILVA OAB: 21573/PA Participação: REU Nome: CASSIO MARINS
DA SILVA
Vistos, etc.
BANCO RCI BRASIL S/A, devidamente qualificado nos autos, por intermédio de procurador judicial,
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ajuizou a presente Ação de Busca e Apreensão em desfavor de CÁSSIO MARINS DA SILVA, igualmente
identificado nos autos, com fundamento no Decreto-Lei n° 911/69.
O mandado de busca e apreensão não foi cumprido, no entanto, o autor desistiu do feito (ID 20211028)
Éo relatório.
Decido.
Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, em que o autor desistiu da ação antes de oferecida a
contestação.
(…)
(...)
§4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
Ante o exposto, homologo a desistência e julgo extinto o processo sem resolução de mérito, na forma do
art. 485, inciso VIII do Código de Processo Civil, na medida em que o autor desistiu da ação. Após as
formalidades legais, arquivem-se os autos.
Condeno o autor a pagar as despesas e as custas processuais, nos termos do art. 90 do Código de
Processo Civil.
Juíza de Direito
Vistos, etc.
BANCO GMAC S/A, devidamente qualificado nos autos, por intermédio de procurador judicial, ajuizou a
presente Ação de Busca e Apreensão em desfavor de MARIA RAIMUNDA VIRGULINO DA SILVA,
igualmente identificado nos autos, com fundamento no Decreto-Lei n° 911/69.
Éo relatório.
Decido.
Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, em que o autor desistiu da ação antes de oferecida a
contestação.
(…)
(...)
§4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
Ante o exposto, homologo a desistência e julgo extinto o processo sem resolução de mérito, na forma do
art. 485, inciso VIII do Código de Processo Civil, na medida em que o autor desistiu da ação. Após as
formalidades legais, arquivem-se os autos.
Condeno o autor a pagar as despesas e as custas processuais, nos termos do art. 90 do Código de
Processo Civil.
Juíza de Direito
Participação: REU Nome: PRISCILIANO TOURAO CORREA NETO Participação: ADVOGADO Nome:
EDERSON ANTUNES GAIA OAB: 22675/PA
Cuida-se de ação de busca e apreensão na qual foi concedido o efeito suspensivo requerido nos autos do
recurso de agravo interposto pelo réu, assim sendo, intime-se o autor para que apresente na secretaria do
juízo o contrato original celebrado entre as partes.
Intime-se.
Emende o autor a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da petição inicial (art.
321, parágrafo único do NCPC), anexando o comprovante de entrega e recebimento das mercadorias
descritas na nota fiscal nº 000.103.603.
Intime-se.
PROCESSO Nº 0857220-28.2020.814.0301
Cite-se o réu JHONY DE SOUZA PANTOJA, para, no prazo de 15 (quinze) dias, pagar a quantia devida e
os honorários advocatícios arbitrados em 5% (cinco por cento) do valor atribuído à causa (CPC 701) ou,
querendo, opor embargos, nos próprios autos, que suspenderão a eficácia do mandado inicial. Entretanto,
se não realizado o pagamento e os embargos não forem opostos, constituir-se-á de pleno direito o título
executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade (art. 701, §2º CPC).
Anote-se que, efetuado o pagamento no prazo, o réu ficará isento de custas processuais (art. 701, §1º
CPC).
Intime-se.
Juíza de Direito
A cópia desta decisão servirá para citação e poderá ser subscrita pelo Sr. Diretor de Secretaria, nos
termos dos Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana
de Belém.
Defiro o pedido de ID 21121125 e concedo à requerente o prazo de quinze dias para cumprir
integralmente a decisão de ID 20407497.
Por outro lado, cumpra Sr. Diretor de Secretaria a decisão de ID 20407497, oficiando-se às instituições
financeiras.
Intime-se.
Certificado o trânsito em julgado da decisão que não conheceu o recurso de apelação interposto pelo
autor, arquivem-se os autos após as formalidades legais.
Intime-se.
PAPEL DA AMAZONIA S.A Participação: ADVOGADO Nome: MARIOH BARBOSA FURTADO BELEM
OAB: 016728/PA Participação: REU Nome: GABRIEL & FALCAO REPRESENTACOES LTDA - ME
PROCESSO Nº 0861156-61.2020.814.0301
Defiro o pedido de depósito da quantia devida no prazo de 5 (cinco) dias contado do deferimento,
anotando que se o depósito não for realizado no prazo, o feito será extinto sem resolução do mérito, na
forma do parágrafo único do art. 542, inciso I do CPC.
Após o depósito, proceda-se a citação do réu GABRIEL & FALCÃO REPRESENTAÇÃO LTDA, no
endereço de ID 20746014, para levantar o valor depositado ou responder a presente ação no prazo de 15
(quinze) dias contado da juntada do aviso de recebimento aos autos, sob pena de ser decretada sua
revelia e presumidas verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor (art. 344 do NCPC).
Intime-se.
Juíza de Direito
A cópia desta decisão servirá para citação e poderá ser subscrita pelo Sr. Diretor de Secretaria, nos
termos dos Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana
de Belém.
Vistos, etc.
RODRIGO ROBSON BRAGA DA COSTA, devidamente qualificado nos autos, por intermédio de
procurador judicial, ajuizou a presente Ação de Inventário Negativo em decorrência do falecimento do Sr.
Franklin Roosevelt Braga da Costa.
O autor requereu a conversão do feito para Ação de Inventário sob o rito do arrolamento, uma vez que o
falecido deixou um veículo automotor, habilitando-se aos autos as sucessoras SUELLEN BRAGA DA
COSTA e SIMONE DE JESUS BRAGA DA COSTA.
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Em seguida, foi determinada a emenda a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento
da petição inicial, na forma do art. 321, parágrafo único do Código de Processo Civil, porém a parte
permaneceu inerte, conforme certidão acostada aos autos.
Éo relatório.
Decido.
Trata-se de Ação de Inventário em que foi determinada a emenda a inicial para que fossem juntadas aos
autos as certidões negativas tributária federal e municipal em nome do de cujus, o plano de partilha
amigável e o comprovante de pagamento do imposto mortis causa.
Todavia, regularmente intimado, o autor não cumpriu a diligência, enquadrando-se no parágrafo único do
art. 321 do Código de Processo Civil que dispõe:
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que
apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor,
no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido
ou completado.
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
Enfim, dilatar prazos para juntada de documentos necessários ao ajuizamento da ação é postergar
indevidamente o processo.
Ante o exposto, indefiro a petição inicial e julgo extinto o presente processo sem resolução de mérito, haja
vista que o autor, apesar de regularmente intimado para emendar a inicial, não cumpriu a diligência, na
forma do art. 485, inciso I combinado com o art. 321, parágrafo único do Código de Processo Civil. Após
as formalidades legais, arquivem-se os autos.
Deixo de condenar o autor ao pagamento das custas e despesas processuais por ser beneficiário da
justiça gratuita.
Juíza de Direito
Ato ordinatório. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988; Artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente; art. 2º da PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI e PORTARIA CONJUNTA Nº 001/2018-GP/VP, tomo a seguinte providência: Fica
intimada a parte autora a comprovar o recolhimento das custas iniciais do feito, no prazo de 15 (quinze)
dias, inclusive com a juntada de boleto, comprovante de pagamento e relatório de conta do
processo.
SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. Participação: ADVOGADO Nome:
LUANA SILVA SANTOS OAB: 16292/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA DIAS ANDRADE
OAB: 14351/PA Com fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente, e no
provimento nº 006/2006 da CJRMB, tomo a seguinte providência: Ficam as partes intimadas da
designação de perícia judicial no dia 08/12/2020, às 12h, na Tv. Dom Romualdo de Seixas, n. 904, Bairro:
Umarizal, Belém - PA, Telefone: 991906262. Adriano Silva - Analista Judiciário.
(quinze) dias.
Vistos etc,
JOSELE CONCEIÇÃO DE ANDRADE FERREIRA, devidamente qualificada nos autos, por intermédio de
procurador judicial, ajuizou a presente ação de conhecimento pelo procedimento comum em face de
BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A, igualmente identificado.
A autora afirmou ter assinado contratos de empréstimo junto ao banco réu. Por outro lado, destacou ter
realizado renegociações, os quais lhe colocaram em situação vulnerável, pois as parcelas ultrapassam o
patamar de 60% (sessenta por cento) de seu rendimento.
Em suma, defendeu a limitação de 30% (trinta por cento) da sua remuneração, assim ajuizou a presente
ação, pleiteando a concessão de tutela provisória para que seja determinada a suspensão dos descontos
das parcelas de empréstimo no valor de R$686,68 (seiscentos e oitenta e seis reais e sessenta e oito
centavos).
Por fim, pugnou pela revisão do contrato, para que os descontos das parcelas passem a obedecer o limite
de 30% (trinta por cento) de seus rendimentos, além do que, pugnou pela condenação do réu a lhe pagar
uma indenização por dano moral no valor de R$52.800,00 (cinquenta e dois mil e oitocentos reais).
Foi indeferido o pedido de tutela de urgência (ID n. 6415795) e o réu, regularmente citado, apresentou
contestação, na qual arguiu, preliminarmente, a inépcia da petição inicial. No mérito, confirmou ter as
partes assinado: - uma confissão de dívida, no valor de R$26.446,37 (vinte e seis mil quatrocentos e
quarenta e seis reais e trinta e sete centavos), para pagamento em 100 (cem) parcelas mensais e fixas de
R$434,80 (quatrocentos e trinta e quatro reais e oitenta centavos); - um contrato consignado SEAD, no
valor de R$28.813,75 (vinte e oito mil oitocentos e treze reais e setenta e cinco centavos) para pagamento
em 100 (cem) parcelas mensais e fixas de R$686,68 (seiscentos e oitenta e seis reais e sessenta e oito
centavos).
Por outro lado, defendeu: - a legalidade dos contratos amortizados mediante desconto em conta corrente; -
o cancelamento da súmula 603 do STJ; - a inexistência de limitação para desconto das parcelas em que
foi acordado o desconto em conta corrente; - a ausência de dano moral; - a validade do negócio jurídico; -
a regularidade das cláusulas contratuais.
Em seguida, a autora apresentou réplica e este Juízo rejeitou a preliminar alegada em defesa e designou
audiência de saneamento do processo com cooperação das partes, que foi suspensa em razão da
pandemia do coronavírus.
Por fim, foram fixados os pontos controvertidos da lide e as partes intimadas para indicarem provas, porém
nada requereram.
Éo relatório.
Decido.
Verifica-se dos autos que o autor ajuizou a presente ação, objetivando a redução das parcelas dos
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empréstimos realizados junto ao réu, por defender que tanto contrato com parcela consignada quanto
aquele com débito em conta corrente possuem a limitação de 30%(trinta por cento), no entanto o banco
sustentou a legalidade dos contratos e a inexistência de limitação para os contratos com parcelas
debitadas em conta corrente.
Inicialmente, anoto que o juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de
mérito, quando não houver necessidade de produção de outras provas (art. 355 CPC). Na questão em
debate entendo que a matéria é apenas de direito, ou seja, licitude de cláusulas contratuais.
Sabe-se que as instituições financeiras estão sujeitas a aplicação das regras previstas no Código de
Defesa do Consumidor, senão vejamos:
contratualidade. Verificado que o débito já está quitado, devem ser devolvidos os valores eventualmente
pagos a maior, na forma simples, corrigidos pelo IGP-M desde o desembolso e com juros legais desde a
citação. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. Impõe-se a manutenção da antecipação de tutela, haja vista o
deferimento da revisão contratual e afastamento dos efeitos da mora, no tocante à vedação da inscrição
do nome do autor nos cadastros de inadimplentes e de manutenção na posse do bem objeto do contrato,
nos termos deferidos na origem. DISPOSIÇÕES DE OFÍCIO. IMPOSSIBILIDADE. Aplicação do art. 515 do
CPC. Incidência do princípio "tantum devolutum quantum appellatum". APELAÇÃO IMPROVIDA.
(Apelação Cível Nº 70054975875, Décima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak, Julgado em 24/10/2013)
Todavia, nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas,
nos termos da Súmula 381 do STJ.
No mesmo sentido:
1.- É vedado aos juízes de primeiro e segundo graus de jurisdição julgar, com fundamento no art. 51 do
CDC, sem pedido expresso, a abusividade de cláusulas nos contratos bancários. (REsp 1061530/RS, Rel.
Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 22/10/2008, DJe 10/03/2009).
2.- O agravo não trouxe nenhum argumento novo capaz de modificar a conclusão do julgado, a qual se
mantém por seus próprios fundamentos.
3.- Agravo Regimental improvido (AgRg no REsp 1364861/MG, T3, STJ, Rel. Min. Sidney Beneti, j.
11/04/2013, DJe 30/04/2013)
1. Inaplicabilidade da Súmula 182/STJ ao agravo regimental que impugna capítulos autônomos da decisão
monocrática. Preclusão quanto aos capítulos não impugnados.
2. "Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas"
(Súmula 381/STJ).
3. "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após
31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001),
desde que expressamente pactuada" (REsp n.º 973.827, submetido ao art. 543-C do CPC).
No caso concreto, a parte autora defende apenas a existência de limite para os descontos de parcelas
contratuais em sua conta corrente, ou seja, ser vedado retenção superior a 30% (trinta por cento) como
ocorre com as prestações consignadas, razão pela qual ajuizou a presente demanda, na qual objetiva
reduzir o valor das parcelas pagas ao banco, tanto as que possuem autorização para consignação quanto
as debitadas em sua conta corrente. Já o réu/banco nega a qualquer restrição nos contratos em que foi
autorizado o débito em conta corrente.
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Ocorre que, nossos tribunais já pacificaram o entendimento de que existe diferença do contrato que
autoriza o desconto feito em folha de pagamento, no qual a lei impõe, em regra, a limitação do desconto
mensal em 30% (trinta por cento) da remuneração bruta do devedor, para aquele com previsão de
desconto realizado na conta corrente, em que não há previsão. Nesse sentido:
do art. 192, primeiro derrogado pela ADIN -4-7-DF e depois suprimido pela Emenda Constitucional n.º 40)
ou infraconstitucional (inaplicabilidade do Decreto 22.626/33 às instituições financeiras regidas pela Lei
4.595/64) para a limitação dos juros remuneratórios ao patamar de 12% ao ano. Hipótese em que cabível
a limitação dos juros remuneratórios à taxa média de mercado apurada pelo Bacen, com relação a
algumas contratações. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. SÚMULAS 294 E 472/STJ. Consoante
jurisprudência uníssona e pacífica do STJ, é permitida a cobrança de comissão de permanência a partir da
configuração da mora, às taxas médias de mercado, limitadas à soma dos encargos do contrato, desde
que não cumulada com correção monetária, juros de mora, multa e juros remuneratórios. CONSTITUIÇÃO
EM MORA. É entendimento sedimentado e pacificado no Colendo STJ que a cobrança indevida de
encargos atinentes ao período da normalidade descaracteriza a mora e torna inexigíveis as penalidades
dela decorrentes, até o trânsito em julgado da decisão, cabendo ao devedor, a partir de então, demonstrar
a inexistência de débito ou o pagamento da quantia apurada, a fim de manter afastados os efeitos
moratórios. Constatada, porém, abusividade e ilegalidade no contrato quanto aos encargos de
normalidade (taxa de juros remuneratórios), afasta-se a incidência dos encargos de mora.
COMPENSAÇÃO E REPETIÇÃO DE INDÉBITO. Depois de apurados os débitos e créditos de cada parte,
possível efetuar-se a compensação entre os valores encontrados. Se constatada a existência de saldo
credor em favor da parte autora, viável a repetição do indébito, na forma simples, eis que ausente má-fé
da parte ré na cobrança efetivada, a qual se deu com base no contratado, e antes do crivo judicial.
DESCONTOS NA CONTA-CORRENTE EM QUE A PARTE RECEBE O SALÁRIO. CONDUTA LÍCITA
DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. Inexiste ilegalidade na compensação de depósitos efetuados em
conta-corrente, visando amortizar saldo devedor decorrente da consignação de parcelas de
empréstimo e/ou da utilização de limite de crédito, ainda que não comporta limitação, tampouco
configura retenção de salário, até porque nada impede que o correntista utilize novamente o limite
de crédito que foi coberto pelos depósitos efetuados. TUTELA ANTECIPADA. CADASTRO NOS
ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. SUSPENSÃO DOS DESCONTOS EM FOLHA E DEPÓSITO
DAS PARCELAS INCONTROVERSAS. AUSÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇA. EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO. Segundo a orientação pacificada na jurisprudência da 2ª Seção do Augusto STJ, para
concessão da tutela antecipada é necessário, ao menos, indícios de verossimilhança do direito postulado
na inicial, devendo o débito contestado estar em contradição à jurisprudência consolidada nos Tribunais
Superiores, bem como que haja oferta de depósito das parcelas incontroversas ou prestação de caução
idônea. No caso dos autos, porém, não é constatada essa situação, pois, observando as cláusulas
contratuais estabelecidas, não se verifica patente a aparência do bom direito ou a manifesta abusividade
das cláusulas pactuadas, modo suficiente a obstar o direito legítimo do credor de cadastrar o nome do
devedor no rol dos inadimplentes, autorizar a suspensão dos descontos em folha de pagamento ou o
depósito das parcelas por valores diversos daqueles contratados. Precedentes jurisprudenciais.
PREQUESTIONAMENTO. Desnecessária a manifestação expressa do julgador sobre cada um dos
dispositivos constitucionais e infraconstitucionais indicados pela parte, bastando q fundamentada a matéria
controvertida. DERAM PARCIAL PROVIMENTO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70066624115, Décima
Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Pedro Celso Dal Pra, Julgado em 29/10/2015)
Aliás, essa é a orientação do Superior Tribunal de Justiça, também, tem repetidamente decidido que a
regra legal que fixa limite no desconto em folha de pagamento não se aplica ao contrato firmado com
instituição financeira administradora de conta corrente, senão vejamos:
1. É lícito o desconto de empréstimos celebrados com cláusula de desconto em conta corrente, hipótese
distinta do desconto em folha de pagamento ou da conta-salário, cujo regramento sequer permite
descontos facultativos ou a entrega de talão de cheques. Precedentes.
2. Agravo interno a que se nega provimento (AgInt no AREsp 1136156/SP, STJ, T4, Rel. Ministra MARIA
ISABEL GALLOTTI, julgado em 12/12/2017, DJe 18/12/2017)
1. É lícito o desconto em conta corrente bancária comum, ainda que usada para recebimento de salário,
das prestações relativas a contratos de empréstimos, financiamentos, cartões de crédito, e outros serviços
bancários livremente pactuados entre o correntista e a instituição financeira. Precedentes.
2. Consoante a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, por se tratar de hipóteses diversas, não é
possível aplicar, por analogia, a limitação legal de descontos firmados em contratos de empréstimo
consignado aos demais contratos firmados com cláusula de desconto em conta corrente. Incidência da
Súmula 83/STJ.
3. Na hipótese, em que pese o Tribunal de origem tenha limitado os descontos realizados na conta
corrente da recorrente a 30% do valor dos seus rendimentos, não há que se falar em repetição do indébito
ou indenização por danos morais, em razão da licitude dos descontos efetuados pela instituição financeira.
4. Agravo interno provido para, reconsiderando a decisão agravada, negar provimento ao recurso especial
(AgInt no AREsp 1527316/DF, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 04/02/2020,
DJe 13/02/2020)
1. A discussão travada no presente é delimitada como sendo exclusiva do contrato de mútuo feneratício
com cláusula revogável de autorização de desconto de prestações em conta-corrente, de sorte que
abrange outras situações distintas, como as que autorizam, de forma irrevogável, o desconto em folha de
pagamento das "prestações empréstimos, financiamentos, cartões de crédito e operações de
arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil"
(art. 1º da Lei 10.820/2003).
2. Dispõe a Súmula 603/STJ que "é vedado ao banco mutuante reter, em qualquer extensão, os salários,
vencimentos e/ou proventos de correntista para adimplir o mútuo (comum) contraído, ainda que haja
cláusula contratual autorizativa, excluído o empréstimo garantido por margem salarial consignável, com
desconto em folha de pagamento, que possui regramento legal específico e admite a retenção de
percentual".
6. Recurso especial não provido (REsp 1555722/SP, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO), SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 22/08/2018,
DJe 25/09/2018)
1. A regra legal que fixa a limitação do desconto em folha é salutar, possibilitando ao consumidor que tome
empréstimos, obtendo condições e prazos mais vantajosos, em decorrência da maior segurança
propiciada ao financiador. O legislador ordinário concretiza, na relação privada, o respeito à dignidade
humana, pois, com razoabilidade, limitam-se os descontos compulsórios que incidirão sobre verba
alimentar, sem menosprezar a autonomia privada.
2. O contrato de conta-corrente é modalidade absorvida pela prática bancária, que traz praticidade e
simplificação contábil, da qual dependem várias outras prestações do banco e mesmo o cumprimento de
pagamento de obrigações contratuais diversas para com terceiros, que têm, nessa relação contratual, o
meio de sua viabilização. A instituição financeira assume o papel de administradora dos recursos do
cliente, registrando lançamentos de créditos e débitos conforme os recursos depositados, sacados ou
transferidos de outra conta, pelo próprio correntista ou por terceiros.
3. Como característica do contrato, por questão de praticidade, segurança e pelo desuso, a cada dia mais
acentuado, do pagamento de despesas em dinheiro, costumeiramente o consumidor centraliza, na conta-
corrente, suas despesas pessoais, como, v.g., luz, água, telefone, tv a cabo, cartão de crédito, cheques,
boletos variados e demais despesas com débito automático em conta.
4. Consta, na própria petição inicial, que a adesão ao contrato de conta-corrente, em que o autor percebe
sua remuneração, foi espontânea, e que os descontos das parcelas da prestação - conjuntamente com
prestações de outras obrigações firmadas com terceiros - têm expressa previsão contratual e ocorrem
posteriormente ao recebimento de seus proventos, não caracterizando consignação em folha de
pagamento.
5. Não há supedâneo legal e razoabilidade na adoção da mesma limitação, referente a empréstimo para
desconto em folha, para a prestação do mútuo firmado com a instituição financeira administradora da
conta-corrente. Com efeito, no âmbito do direito comparado, não se extrai nenhuma experiência similar -
os exemplos das legislações estrangeiras, costumeiramente invocados, buscam, por vezes, com medidas
extrajudiciais, solução para o superendividamento ou sobreendividamento que, isonomicamente, envolvem
todos os credores, propiciando, a médio ou longo prazo, a quitação do débito.
8. O art. 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro confere proteção ao ato
jurídico perfeito, e, consoante os arts. 313 e 314 do CC, o credor não pode ser obrigado a receber
prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
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10. Recurso especial do réu provido, julgado prejudicado o do autor. (REsp 1586910/SP, STJ, T4, Rel.
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, julgado em 29/08/2017, DJe 03/10/2017)
Por fim, a licitude das contratação enseja a improcedência do pedido de dano moral, na medida em que a
instituição financeira não praticou qualquer ato ilícito ou irregularidade.
Ante o exposto, julgo improcedente o pedido do autor, consequentemente, julgo extinto o presente
processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso I do CPC. Comunique-se ao relator do
agravo de instrumento interposto.
Condeno o autor ao pagamento das custas e despesas processuais, além dos honorários advocatícios
que arbitro em 10% (dez por cento) do valor atribuído à causa, com fundamento no art. 85 e seguintes do
Código de Processo Civil. Contudo, suspendo a exigibilidade da parte autora em face de ser beneficiária
da justiça gratuita.
PROCESSO Nº 0837823-80.2020.8.14.0301
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, 1323, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-400
Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 2700, Condo Ilha Porchat BL12 Apto 201, Parque Verde, BELéM
- PA - CEP: 66635-110
DESPACHO
Citem-se os executados para, no prazo de 03 (três) dias, pagar o valor atualizado do débito ou nomear
bens à penhora, sob pena de lhes serem penhorados tantos bens quanto bastem para a quitação do
débito (Art. 831, CPC/2015).
Cientifique ainda à parte executada que, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da juntada aos autos do
mandado de citação devidamente cumprido, poderá opor Embargos à Execução ou efetuar o pagamento
parcelado previsto no artigo 916 do CPC/15 (deposito imediato de 30% do valor da execução – acrescido
de custas e honorários advocatícios – e adimplemento do restante em 6 parcelas mensais).
Fixo os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa. Caso a executada venha
a pagar o débito dentro do tríduo legal, os honorários advocatícios serão reduzidos pela metade (Art. 827,
§1º, CPC/2015).
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento
n. 003/2009-CJRMB.
PROCESSO Nº 0860310-78.2019.8.14.0301
R.H.
Considerando a certidão de id. 20897391, intime-se o requerente, para em 15(quinze) dias, efetuar
pagamento das demais parcelas das custas pendentes, sob pena de extinção, nos termos do art. 290 c/c
art. 292, §3º ambos do NCPC;
Vistos etc.,
Assim, a presente ação deve ser encaminhada para o Juízo da 12ª Vara Cível e Empresarial desta
Comarca, em razão da prevenção operacionalizada.
Belém (Pa).,
2020. Paulo André Matos Melo. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
R.H.
Manifeste-se a parte Ré, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre a petição de Id nº 21199112 e documentos.
Int.
R.H.
Int.
Juiz de Direito
1265
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
R.H.
Int.
À UNAJ para cálculo das custas finais, que deverão ser pagas, se houverem, prazo de 10 (dez) dias, sob
pena de extinção.
Após, conclusos.
Int.
R.H.
Atento aos autos, verifico que o Autor requereu a concessão do benefício da Justiça Gratuita, entretanto,
deixou de juntar qualquer comprovação da condição de sua insuficiência financeira, razão pela qual deve
1266
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
este ser intimado, por meio de seu procurador, para emendar a inicial no prazo de 15 (quinze) dias,
devendo trazer à colação a comprovação do preenchimento dos pressupostos necessários à concessão
da gratuidade processual (cópia da declaração de imposto de renda, rendimentos e/ou outros), sob pena
de indeferimento (Art. 99, §2º, do CPC/2015).
Int.
ATO ORDINATÓRIO
Em razão das atribuições a mim conferidas por lei e à vista do que dita o art. 1º, §2º, I e XI do Provimento
nº 006/2006 da CGJRMB:
1 – Em reiteração ao (ID 20912121), INTIMO o Autor para que, em 15 (quinze) dias úteis, tendo em vista
que o relatório de custas anexo traz refrêrencia somente a diligência de oficial de justiça, desde logo
recolha custas complementares de expedição de mandado em número correspondente à quantidade de
Requeridos, bem como junte ao requerimento o comprovante de pagamento e relatório de custas
correlatos.
FACIOLA DE SOUZA MENDONCA OAB: 001281/PA Participação: REU Nome: MARIA DUCARMO
MORAES RIBEIRO Participação: ADVOGADO Nome: CAIO HENRIQUE DIAS DE OLIVEIRA OAB:
26241/PA Participação: ADVOGADO Nome: CLICIA HELENA FREITAS DE ALMEIDA OAB: 23699/PA
R.H.
Atento a petição de Id nº 20472503, na qual o autor requer sua exoneração do encargo de fiel depositário
dos bens listados, DEFIRO o pedido de Id nº 7445587 para determinar a intimação da parte Ré, por seus
patronos, para providenciar a retirada dos bens móveis que guarneciam o imóvel objeto da lide quando da
desocupação e listados no Id nº 7390168. Bens que estão sob guarda do autor.
Int.
Juiz de Direito
PROCESSO N. 0861955-07.2020.8.14.0301
DESPACHO/ MANDADO
Cite-se a Ré para contestar a Ação no prazo de quinze (15) dias, com a advertência do art.344 do CPC.
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
1268
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Int.
PROCESSO N. 0869158-20.2020.8.14.0301
DECISÃO/ MANDADO
BANCO ITAUCARD S/A, por advogado constituído nos autos, ajuizou Ação de Busca e Aapreensão, com
suporte no art. 3º, do DL n.º 911/69 e alterações previstas na Lei 10.931/04, deduzindo pedidos em face
de DOUGLAS AUGUSTO MENDES DOS SANTOS, também qualificado.
Arguiu, em resumo, o descumprimento de contrato relativo ao pagamento das parcelas referentes ao pacto
firmado entre as partes, o qual contém cláusula de alienação fiduciária em garantia.
Analisando os autos, observa-se que a parte Autora apresentou petição e documentos em caráter
sigiloso, sem qualquer autorização por parte desse juízo, considerando que a presente Ação não flui em
segredo de justiça. Assim é que determino que a secretaria proceda a exclusão do caráter sigiloso das
referidas peças, ficando a Autora desde já advertida de que poderá vir a assumir o ônus decorrente da
litigância de má-fé, em caso de vinculação de novas petições em caráter sigiloso no presente feito, sem
autorização do juízo, uma vez que tal prática inviabiliza a leitura dos referidos documentos pelos
operadores do direito, inclusive pela parte Ré, gerando obstáculo ao seu direito de defesa;
Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários ao deferimento da
tutela de urgência.
Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material alegado. O primeiro
ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do valor financiado. O
segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a probabilidade do direito.
Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como mandado de busca e
apreensão do veículo descrito na inicial.
Ainda que não apreendido o veículo o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05)
dias para pagar o total do débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e
honorários advocatícios).
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB e n.11/2009-CJRMB.
Expeça-se o necessário.
Int.
PROCESSO N. 0868733-90.2020.8.14.0301
Endereço: Alameda Pedro Calil, SN, Vila das Acácias, POá - SP - CEP: 08557-105
DECISÃO/ MANDADO
BANCO ITAUCARD S/A, por advogado constituído nos autos, ajuizou Ação de Busca e Aapreensão, com
suporte no art. 3º, do DL n.º 911/69 e alterações previstas na Lei 10.931/04, deduzindo pedidos em face
de ATANA DE BARROS FREITAS, também qualificada.
Arguiu, em resumo, o descumprimento de contrato relativo ao pagamento das parcelas referentes ao pacto
firmado entre as partes, o qual contém cláusula de alienação fiduciária em garantia.
Analisando os autos, observa-se que a parte Autora apresentou petição e documentos em caráter
sigiloso, sem qualquer autorização por parte desse juízo, considerando que a presente Ação não flui em
segredo de justiça. Assim é que determino que a secretaria proceda a exclusão do caráter sigiloso das
referidas peças, ficando a Autora desde já advertida de que poderá vir a assumir o ônus decorrente da
litigância de má-fé, em caso de vinculação de novas petições em caráter sigiloso no presente feito, sem
autorização do juízo, uma vez que tal prática inviabiliza a leitura dos referidos documentos pelos
operadores do direito, inclusive pela parte Ré, gerando obstáculo ao seu direito de defesa;
Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários ao deferimento da
tutela de urgência.
Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material alegado. O primeiro
ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do valor financiado. O
segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a probabilidade do direito.
Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como mandado de busca e
apreensão do veículo descrito na inicial.
Ainda que não apreendido o veículo a Ré deverá ser citada, sendo advertida que terá cinco (05)
dias para pagar o total do débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e
honorários advocatícios).
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
1271
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Expeça-se o necessário.
Int.
R.H.
Nos termos do que dispõe o art. 523 do CPC/2015, intime-se a parte executada, por meio de seu
procurador, para no prazo de 15 (quinze) dias, pagar o débito oriundo da condenação, cujo valor está
disposto na planilha anexada aos autos, advertindo-a de que caso a obrigação não seja cumprida no prazo
determinado, o valor será acrescido de multa na ordem de 10% sobre o débito, além de 10% sobre tal
montante a título de honorários advocatícios, procedendo-se à seguir, na conformidade do que dispõe o
art. 525, CPC/2015. Conste, ainda, que transcorrido o prazo cima referido sem o pagamento voluntário,
inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova
intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação, na conformidade do art.525 do CPC.
Int.
ATO ORDINATÓRIO
1272
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Em razão das atribuições a mim conferidas por lei e à vista do que dita o art. 1º, §2º, II do Provimento nº
006/2006 da CGJRMB:
1 – INTIMO o Autor, por seu advogado, para, querendo, em 15 (quinze) dias úteis, se manifestar quanto
ao teor dos Embargo Monitórios (ID 21364420).
Estando consignado, assino.
Analisando os autos depreende-se que foi determinada a realização de emenda da Inicial, a fim de que a
parte Autora apresentasse as demonstrações contábeis relativas aos 3 (três) últimos exercícios sociais e
as levantadas especialmente para instruir o pedido, na forma do art. 51, II da LF
No entanto, peticionou nos autos juntando apenas comprovante de declaração de imposto de renda do
ano vigente, que não corresponde à ordem emanada.
Dessa maneira, considerando que a Parte Requerente não cumpriu com a determinação judicial que lhe
competia, é que respaldado no que preceitua o art. 321, do CPC, indefiro a inicial e julgo extinto o feito
sem resolução de mérito.
P.R.I.C.
Número do processo: 0841168-25.2018.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: MARIA LIDIA DOS REIS
AMARAL Participação: ADVOGADO Nome: ANDRESSON CLAY DINIZ CORREA OAB: 25117/PA
Participação: REU Nome: VIACAO FORTE TRANSPORTE RODOVIARIO LTDA Participação:
ADVOGADO Nome: CARLOS AUGUSTO TEIXEIRA DE BRITO NOBRE OAB: 009316/PA
R.H.
Int.
Juiz de Direito
R.H.
Adote a secretaria do juízo os procedimentos necessários para transferência dos valores depositados (Id
nº 19516139) e suas correções, e expeça-se dois alvarás devendo quando da expedição ser observado o
requerimento de Id nº 19538491.
Int.
Juiz de Direito
1274
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
R.H.
Int.
Juiz de Direito
R.H.
§6 Caso entenda que não há elementos para a o concessão de tutela antecipada, o órgão jurisdicional
determinará a emenda da petição inicial em até 5 (cinco) dias, sob pena de ser indeferida e de o processo
ser extinto sem resolução de mérito.
Deste modo:
Com fundamento nesse dispositivo, determino à Autora que emende a inicial para fins de juntar qualquer
meio de prova de que a fiança do contrato não foi prestada, ou provar a impossibilidade de o fazê-lo,
ficando esta ciente de que a falta de cumprimento da emenda terá como efeito o indeferimento da tutela/
liminar nos termos do artigo supra.
ATO ORDINATÓRIO
Em razão das atribuições a mim conferidas por lei e à vista do que dita o art. 1º, §2º, II do Provimento nº
006/2006 da CGJRMB:
1 – INTIMO o Autor, por seu advogado, para, querendo, em 15 (quinze) dias úteis, se manifestar quanto
ao teor da Contestação (ID 21224134).
Estando consignado, assino.
ATO ORDINATÓRIO
Em razão das atribuições a mim conferidas por lei e à vista do que dita o art. 1º, §2º, I e XI do Provimento
nº 006/2006 da CGJRMB:
1 – INTIMO o Autor, por seu advogado, para, querendo, em 15 (quinze) dias úteis, se manifestar quanto
ao teor da certidão de oficial de justiça (ID 21330873);
2 - INTIMO igualmente o Autor para que, em 15 (quinze) dias úteis, caso informe novo endereço para
diligência e pleiteie renovação de intimação, desde logo recolha custas complementares de expedição de
mandado E diligência de oficial de justiça em número correspondente à quantidade de Requeridos, bem
como junte ao requerimento o comprovante de pagamento e relatório de custas correlatos.
1276
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO nº 0026100-44.2013.8.14.0301
De ordem, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, e considerando os termos do art. 1º, §
2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006-CJRMB, modificado pelo Provimento 008/2014-CJRMB, ficam
intimadas as partes para, em 15 (quinze) dias, procederem aos requerimentos pertinentes, eis que os
autos retornaram da Instância Superior.
ATO ORDINATÓRIO
Processo 0845629-74.2017.8.14.0301
No uso das atribuições a mim conferidas, com base no provimento 06/2006-cjrmb, alterado pelo
Provimento 008/2014-CJRMB, INTIME-SE o apelado, por meio de seu advogado constituído, para,
querendo, OFERECER CONTRARRAZÕES ao recurso de apelação interposto TEMPESTIVAMENTE, no
prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1010, § 1o da Lei 13.105/2015.
Analista Judiciário
1278
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PROCESSO Nº 0870275-46.2020.8.14.0301
DECISÃO
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C TUTELA DE
URGÊNCIA ajuizada por ALESSANDRO DO CARMO CROMWELL em face de EQUATORIAL PARÁ
DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.
Da análise dos autos, porém, constata-se que a matéria submetida a apreciação não se coaduna com
as hipóteses de prestação jurisdicional em regime de plantão previstas na Resolução nº 16/2016 do
TJPA, face a ausência de prejuízo iminente e do caráter de urgência.
1279
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Veja-se que a tutela de urgência pretendida na inicial se dá com fins de obrigar a empresa Ré a realizar o
religamento da energia elétrica da residência do requerente e reativar a conta contrato, alterando a
titularidade para seu nome, bem como impedir a requerida de realizar nova suspensão no fornecimento de
energia e qualquer cobrança em relação ao ocorrido.
Ocorre que o próprio autor relata em sua inicial (ID nº 21355407, pág. 03) que, diante do transtorno, “não
vislumbrou alternativa senão realizar o auto religamento da energia elétrica, a fim de que não
houvesse perda de alimentos e demais outros prejuízos advindos” (sic).
Dessa feita, não se vislumbra nenhum prejuízo decorrente da análise do pedido pelo Juízo natural
competente, após o término do plantão, de modo que o autor não incorrerá em dano irreparável se a
questão for apreciada tão somente a partir do início do próximo expediente forense regular.
Assim, com fundamento no art. 1º, incisos V, e § 6º, da Resolução nº 16/2016-GP do TJPA, determino o
encaminhamento dos autos, após o encerramento do período de plantão, ao Juízo Natural competente,
para os fins de direito.
Int. e Dil.
Juíza Plantonista
ATO ORDINATÓRIO
Processo 0852498-19.2018.8.14.0301
Considerando a tempestividade dos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (doc. id. 19807304) com fulcro no
art. 1º §2º, II do Provimento 006/2006, ficam os advogados do EMBARGADO intimados para apresentar
MANIFESTAÇÃO no prazo de 05 (cinco) dias.
1280
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Analista Judiciário
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0856341-55.2019.8.14.0301
Pelo presente, fica intimada a parte autora a realizar o PAGAMENTO DAS CUSTAS JUDICIAIS FINAIS,
no prazo de 15 (quinze) dias, cujo boleto encontra-se nos presentes autos, juntando o respectivo
comprovante de pagamento, sob pena de INSCRIÇÃO NA DÍVIDA ATIVA, conforme preceitua o art. 46, §
4o da Lei 8.328/2015, modificada pela Lei 8.583/2017.
Analista Judiciário
ATO ORDINATÓRIO
Processo 0855872-43.2018.8.14.0301
1281
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Considerando a tempestividade dos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (doc. id. 16637535) com fulcro no
art. 1º §2º, II do Provimento 006/2006, ficam os advogados do EMBARGADO intimados para apresentar
MANIFESTAÇÃO no prazo de 05 (cinco) dias.
Analista Judiciário
ATO ORDINATÓRIO
Processo 0840197-69.2020.8.14.0301
Fica o REQUERENTE, por meio de seu advogado, intimado para se manifestar, no prazo de 05 (cinco)
dias, em réplica.
Diretora de Secretaria
Participação: ADVOGADO Nome: JOSE DE SOUZA PINTO FILHO OAB: 13974/PA Participação:
EMBARGADO Nome: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0866389-39.2020.8.14.0301
Pelo presente, fica intimada a parte autora a juntar as procurações faltantes, e a realizar o PAGAMENTO
DAS CUSTAS JUDICIAIS INICIAIS, no prazo de 30 (trinta) dias, cumprindo o determinado no §2º, do art.
22 da Portaria Conjunta nº 001 – GP/VP, que dispõe sobre a tramitação do processo judicial eletrônico no
âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará, no que concerne à juntada do boleto de emissão das
custas iniciais, o relatório de conta do processo, bem como do respectivo comprovante de pagamento, sob
pena de cancelamento da distribuição da demanda. (art. 290 do CPC).
Analista Judiciário
Trata-se de Embargos a Execução, intentados por dependência aos autos da Ação de Execução,
Processo: 0803138-47.2020.8.14.0301, que tramita perante a 13ª Vara Cível dessa Capital.
Int.
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0854827-67.2019.8.14.0301
Pelo presente, fica intimada a parte autora a realizar o PAGAMENTO DAS CUSTAS JUDICIAIS FINAIS,
no prazo de 15 (quinze) dias, cujo boleto encontra-se nos presentes autos, juntando o respectivo
comprovante de pagamento, sob pena de INSCRIÇÃO NA DÍVIDA ATIVA, conforme preceitua o art. 46, §
4o da Lei 8.328/2015, modificada pela Lei 8.583/2017.
Analista Judiciário
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO Nº:0858834-05.2019.8.14.0301
SENTENÇA
1284
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Vistos, etc.
Assim sendo, vislumbrando a perda superveniente do interesse, homologo o pedido de desistência e julgo
extinto o processo, sem resolver o mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil.
Ratifico o deferimento dos benefícios da justiça gratuita, caso tenha sido deferido; ou, sem custas
processuais em caso de isenção legal (art. 42, III, Lei Estadual nº 8.328/2015, que dispôs sobre o
Regimento de Custas e outras despesas processuais).
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO Nº:0826941-59.2020.8.14.0301
Cls.
1285
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
1. Tendo em vista a petição e planilhas acostadas aos autos pela parte exequente e certidão de trânsito
em julgado, nos termos do art. 523, do CPC/2015, determino o início da fase de cumprimento de sentença,
intime-se a parte devedora, por meio de seus advogados constituídos nos autos, via Diário de Justiça, nos
termos do inciso I do §2º do art. 513 do CPC/2015, para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o
pagamento do débito;
2. Ressalto que na hipótese de não haver pagamento no prazo acima, passa a incidir a multa de 10% (dez
por cento) sobre o valor da dívida, honorários de advogado de 10% (dez por cento), bem como a penhora
em bens suficientes a satisfação do débito, em obediência a ordem de preferência (art. 523, §1º ao 3º e
art. 854, caput, do CPC/2015).
Cumpra-se.
CERTIFICO, no uso das atribuições que me são conferidas por lei, que a parte autora apresentou réplica
(id. 12074271 e id. 17621850) tempestivamente. O referido é verdade e dou fé.
Em cumprimento ao item 3.1 da decisão id 12930543, ficam as partes intimadas para que, no prazo de 5
(cinco) dias, especifiquem, de forma objetiva, precisa e fundamentada, as provas que ainda pretendem
produzir, a fim de que este juízo examine sua validade.
Diretora de Secretaria
1286
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo nº 0870163-77.2020.8.14.0301
DECISÃO/MANDADO
II - Cessado o período de plantão, encaminhe-se ao Juízo Natural competente, nos termos do art. 1º, § 5º,
da Resolução nº 016/2016-TJPA.
Juíza Plantonista
Processo nº 0870169-84.2020.8.14.0301
DECISÃO/MANDADO
II - Cessado o período de plantão, encaminhe-se ao Juízo Natural competente, nos termos do art. 1º, § 5º,
da Resolução nº 016/2016-TJPA.
Juíza Plantonista
PROCESSO Nº 0870200-07.2020.8.14.0301
DECISÃO/MANDADO
II - Cessado o período de plantão, encaminhe-se ao Juízo Natural competente, nos termos do art. 1º, § 5º,
da Resolução nº 016/2016-TJPA.
Juíza Plantonista
PROCESSO Nº 0870183-68.2020.8.14.0301
DECISÃO/MANDADO
II - Cessado o período de plantão, encaminhe-se ao Juízo Natural competente, nos termos do art. 1º, § 5º,
da Resolução nº 016/2016-TJPA.
Juíza Plantonista
1290
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE BELÉM
ATO ORDINATÓRIO
De acordo com as atribuições que me são conferidas por Lei e em cumprimento a decisão retro, designo
a audiência para o 09/02/2021, às 09:30h . Intimem-se as partes. Dê-se ciência ao representante do
Ministério Público
(Documento subscrito nos termos do Provimento nº 006/2006, vide assinatura digital constante do rodapé)
1291
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
Acostou documentos.
DECIDO
DO DIVÓRCIO
Excluo a participação do Ministério Público na questão, eis não estarem presentes os termos do
artigo 698 do Código de Processo Civil.
Mais. Entendo que o pedido em comento aduz direito potestativo, unicamente, o qual dispensa a
estabilização objetiva da lide. Posicionamento tal agendado conforme atual conceito adotado pelo
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, cuja ementa assim colaciono:
__________
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIVÓRCIO. CITAÇÃO POR EDITAL VÁLIDA. 1. CITAÇÃO EDITALÍCIA.
Comprovado nos autos as diversas diligências para localizar e citar pessoalmente a demandada, porém
sem sucesso. Neste contexto, foi regular e válida a citação editalícia. 2. DECRETO DE DIVÓRCIO. Sem
razão a apelante quando sustenta que o autor não provou fato constitutivo de seu direito. Tendo ele
1292
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
comprovado o casamento, o divórcio é um direito potestativo que pode ser exercido exclusivamente
por uma das partes, prescindindo de contestação. 3. NOME DE SOLTEIRA. Manter o nome de casada
ou voltar ao nome de solteira é uma prerrogativa da mulher, pois diz com seu patrimônio pessoal, um
direito de personalidade seu, como consta do § 2º do art. 1.571 do CCB. DERAM PROVIMENTO EM
PARTE. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70072128259, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 09/03/2017)
____________
Por outro lado, a Desembargadora Relatora Sandra Brisolara Medeiros, assim decidiu:
_____________
____________
Mas bem. Na qualidade de direito, não vejo motivos par delongar a demanda com citação e decisão de
uma tutela de evidência, até por que, a alegação material em comento é livre e desvinculada da vontade
da outra parte, repito, cuja tramitação regular vai afrontar o princípio de a efetividade processual.
Vamos à decisão.
O divórcio propõe o término da sociedade conjugal, permitindo um novo enlace matrimonial entre os
divorciandos, vez a impossibilidade de retorno à vida conjugal, não havendo mais falar em requisito
temporal. Diz o artigo 226, §6º, da Carta Magna:
Ora, em análise aos termos constantes nos autos, verifica-se a satisfação dos moldes emanados
pelo Autor, permitindo-se a objetividade em julgar.
DA INICIAL
O Requerente afirma estar separada faticamente, não havendo sentimentos firmes à mantença
do lar, permitindo-se a dissolução da sociedade conjugal.
Não há discussão.
Idem.
DA PARTILHA DE BENS
Idem.
DO NOME
A Divorcianda manterá ao uso de seu nome de casada, eis ser a alteração uma faculdade sua.
Agora, se quiser voltar ao uso de seu nome de solteira, então, que informe isso por simples petição e,
sem nova conclusão, expeça-se o devido.
Como se vê, não havendo nenhum óbice ao decreto divorcista, resta ao Juízo acolher o pedido
inicial em seus termos integrais.
Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base no artigo 1.571 e seguintes do Código
Civil , c/c o artigo 226, §6º, da Carta Magna e todos c/c o artigo 487, inciso I do Estatuto Processual Civil,
JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL para decretar o divórcio entre WALTER
DE CARVALHO PACHECO e VANETH MENDES PACHECO diante de sua admissibilidade legal,
extinguindo-se o processo com resolução de mérito.
Não há falar em guarda, direito de visitação e alimentos, por ausência de discussão no presente.
À Secretaria da Vara e o Autor adotarem as medidas legais cabíveis ao feito, observando-se que o mesmo
está com o manto da gratuidade processual.
Esta sentença serve como mandado e ofício, este último se necessário for.
P.R.Intime-se somente o Autor, através da Defensoria Pública para fins devidos(não esquecer que
se trata de Direito Potestativo) e cumpra-se o devido. Em seguida, expeça-se o que necessário for, após o
decurso
do prazo recursal. Em seguida, determino que os autos
sejam arquivados com todas as cautelas legais.
JUÍZA DE DIREITO
1294
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
R. Hoje
2. Remetam-se.
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
(i) Emenda da inicial(15 dias úteis, sob pena de indeferimento). Ou quer o cumprimento de sentença ou
quer falar de guarda unilateral. Uma coisa ou outra eis que os temas buscam tramitação distintas entre si,
os quais não vão poder ser abraçados pelo procedimento comum.
JUÍZA DE DIREITO
(assinatura eletrônica)
PODER JUDICIÁRIO
1295
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ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
No ID 16744453, consta a ordem de intimação pessoal dos Autores para fins de cumprimento do
texto em comento alistado.
O texto anuncia a impossibilidade de a não intimação da Requerente por não mais estar no
endereço ora indicado (não houve localização da Demandante, em razão da mesma não estar no
endereço indicado que, por sua vez, anuncia, com seu comportamento(alterações constantes de
endereço), o desinteresse na continuidade da demanda).
DECIDO
Ora, os autos estão paralisados sem que a Requerente o tenha impulsionado quanto ao cumprimento de
determinações judiciais que lhe era de sua responsabilidade, única e exclusiva. Diante disso, clara é a
demonstração de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de
mérito por ausência de pressuposto processual. Trilhando igual entendimento, prescreve a recente
jurisprudência:
Ora, a Requerente, muito embora tenha anunciado seu endereço na exordial do cumprimento de
sentença, optou por anunciar seu desconhecimento, o que faz quedar a continuidade da questão diante
de seu claro desinteresse na lide que elegeu diante da ausência de pressuposto validador à continuidade
da questão.
Assim sendo, prescindindo dos termos do artigo 485, inciso IV, CPC, merece a lide a extinção
processual, eis os argumentos acima expostos.
Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso IV, c/c o artigo 486, parágrafo único, todos do Código de
Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito ante a ausência de seu pressuposto de
constituição e de desenvolvimento válido e regular ante os motivos acima expostos, desconsiderando-se
todas as decisões judiciais em comento.
Sem custas e verba honorária, eis os Autores estares com a gratuidade processual, nesta compreendida
a verba honorária.
JUÍZA DE DIREITO
(assinatura digital)
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
KATIA CILENE REIS EVANGELISTA E ELIEL FARIAS EVANGELISTA, nos autos do Ação Judicial em
comento convergiram vontades para haver o decreto divorcista diante da impossibilidade de retorno à vida
conjugal, razão pela qual requerem a procedência integral da pretensão eleita.
Acostaram documentos.
DECIDO
DO DIVÓRCIO
Excluo a participação do Ministério Público na questão, eis não estarem presentes os termos do
artigo 698 do Código de Processo Civil.
Vamos à decisão.
O divórcio propõe o término da sociedade conjugal, permitindo um novo enlace matrimonial entre os
divorciandos, vez a impossibilidade de retorno à vida conjugal, não havendo mais falar em requisito
temporal. Diz o artigo 226, §6º, da Carta Magna:
Ora, em análise aos termos constantes nos autos, verifica-se a satisfação dos moldes emanados
pelos Acordantes, permitindo-se a objetividade em julgar.
DA INICIAL
Não há.
DA PARTILHA DE BENS
DO NOME
A Divorcianda permanecerá a usar o nome de casada. Agora, se desejar voltar a usar o nome
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
de solteira, então que informe isso por simples petição e, sem nova conclusão, expeça-se o devido.
Como se vê, não havendo nenhum óbice ao decreto divorcista, resta ao Juízo acolher o pedido
inicial em seus termos integrais.
Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base no artigo 1.571 e seguintes do Código
Civil , c/c o artigo 226, §6º, da Carta Magna e todos c/c o artigo 487, inciso I do Estatuto Processual Civil,
JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL para decretar o divórcio entre KATIA
CILENE REIS EVANGELISTA E ELIEL FARIAS EVANGELISTA diante de sua admissibilidade legal,
extinguindo-se o processo com resolução de mérito.
Não há falar em guarda, direito de visitação e alimentos, eis a ausência de prole púbere e
impúbere, advindo pelo casamento.
Esta sentença serve como mandado e ofício, este último se necessário for.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
BERENICE MELO MIRANDA propôs Ação Judicial contra NILSON FABIO CARDOSO
MESQUITA, ambos qualificados, expondo argumentos devidos, além de acostar documentos
correspondentes.
No ID 18499413, consta a ordem de intimação pessoal da Autora para fins de cumprimento do texto
em comento alistado.
O texto anuncia a impossibilidade de a não intimação da Requerente por não mais estar no
endereço ora indicado (não houve localização da Demandante, em razão da mesma não estar no
endereço indicado que, por sua vez, anuncia, com seu comportamento(alterações constantes de
endereço), o desinteresse na continuidade da demanda).
DECIDO
Ora, os autos estão paralisados sem que a Requerente o tenha impulsionado quanto ao cumprimento de
determinações judiciais que lhe era de sua responsabilidade, única e exclusiva. Diante disso, clara é a
demonstração de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de
mérito por ausência de pressuposto processual. Trilhando igual entendimento, prescreve a recente
jurisprudência:
Ora, a Requerente, muito embora tenha anunciado seu endereço na exordial do cumprimento de
sentença, optou por anunciar seu desconhecimento, o que faz quedar a continuidade da questão diante
de seu claro desinteresse na lide que elegeu diante da ausência de pressuposto validador à continuidade
da questão.
Assim sendo, prescindindo dos termos do artigo 485, inciso IV, CPC, merece a lide a extinção
processual, eis os argumentos acima expostos.
Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso IV, c/c o artigo 486, parágrafo único, todos do Código de
Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito ante a ausência de seu pressuposto de
constituição e de desenvolvimento válido e regular ante os motivos acima expostos, desconsiderando-se
todas as decisões judiciais em comento.
Sem custas e verba honorária, eis a Autor estar com a gratuidade processual, nesta compreendida a
verba honorária.
JUÍZA DE DIREITO
(assinatura digital)
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
JANAINA ANA FIRMO e PAULO CESAR PENA COIMBRA,ambos qualificados, propuseram Ação
Judicial expondo argumentos devidos e acostando documentos correspondentes.
Todavia, mediante petição eletrônica, consta anúncio expresso de desistência dos Autores pelos
motivos ora exarados.
DECIDO
No caso em tela, os Requerentes requerem a desistência de sua pretensão eis não terem mais
interesse no prosseguimento do feito, não havendo nenhum óbice ao pedido formulado.
Isto posto, com base e fundamento no artigo 485, inciso VIII, c/c o artigo 486 ambos do Código de
Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito eis o pedido de desistência ora formulado.
JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 0004788-56.2006.8.14.0301
Aos 23 (vinte e três) dias do mês de novembro do ano de 2020, às 12h00m, na sala de audiências da 1ª
Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR
BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público,
representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça via teams, e feito o pregão de
praxe, verificou-se a presença das partes com seus patronos. A advogada da parte requerida requer prazo
de cinco dias para juntada de procuração, o que foi de pronto deferido. Iniciada a audiência as partes
foram instadas a conciliação que restou frutífera nos seguintes termos: QUE O executado pagará, como
forma de quitação integral da presente execução, o valor de R$12.000,00 a ser pago em uma única
parcela no dia 20/12/2020 cujo valor será depositado na conta bancaria da materna portadora CPF.:
122.020.962-72, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, agencia 1314, operação 013, conta poupança 42611-5.
II- As partes estabelecem como multa por atraso o valor de 30% do valor do acordo. Em Caso de
inadimplência, o valor devido será de R$30.0000,00. Em seguida, o Promotor de Justiça deu o seguinte
parecer: MM. Juíza, estando preenchidos os requisitos legais e respeitado os direitos das partes aqui
representadas, manifestamo-nos favoravelmente a homologação por sentença do acordo, livremente
avençado pelas partes, observando que na verdade o procedimento executivo merece ser suspenso , ate
final pagamento das parcelas devidas. Damos parecer favorável ao acordo de ALIMENTOS e pela
suspensão do procedimento executivo. São os termos. Deliberação em Audiência: O artigo 791 do Código
de Processo Civil versa acerca da suspensão e extinção do processo executivo, cujo teor do dispositivo
792 de igual Diploma Processual afirma: Art.792. Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a
execução durante o prazo concedido pelo credor, para que o devedor cumpra voluntariamente a
obrigação. Parágrafo único. Findo o prazo sem cumprimento da obrigação, o processo retornará o seu
curso. Como se vê, quando há convergência de vontades entre as partes , o processo não deve ser extinto
e sim suspenso, uma vez que o retorno da tramitação haverá quando o paterno descumprir o acordado.
Veja que esta é a posição deste Juízo, o qual, inclusive, embasa-se na recente jurisprudência colacionada
do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: EMENTA: EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. EXTINÇÃO DO
PROCESSO. DESCABIMENTO. 1. É descabida a extinção do processo quando não há a quitação integral
do débito; tendo as partes ajustado o pagamento parcelado da dívida alimentar, fica apenas suspensa a
execução. 2. A ação de execução somente se extingue nas hipóteses do art. 794 do CPC e, ausentes tais
condições, impõe-se a desconstituição da sentença extintiva, de forma a permitir que, no caso de
descumprimento do acordo, tenha curso regular a ação de execução de alimentos. Recurso provido.
(Apelação Cível Nº 70023759384, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio
Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 31/07/2008) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. ACORDO PARA PAGAMENTO PARCELADO. HOMOLOGAÇÃO.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. Descabida a extinção do processo quando as partes, ao celebrarem acordo
para o pagamento parcelado da dívida alimentar, postulam a suspensão da execução até o pagamento da
última parcela. Aplicação do artigo 792 do CPC. APELO PROVIDO. (Apelação Cível Nº 70024098865,
1303
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em
29/05/2008) . Estendo os benefícios da justiça gratuito ao requerido. Sem Custas, face às partes estarem
sob o manto da Justiça Gratuita. No caso em tela, entendo que o processo merece ser suspenso, eis a
composição do importe exequendo nos termos acima anunciados. Diante do exposto, suspendo a
presente execução até o cumprimento integral do acordado .Decorrido o prazo da suspensão com ou sem
manifestação do exequente venham-me conclusos os autos. Nada mais havendo, para constar, mandou a
MM. Juíza lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado.
MM. Juíza:
Adv.
Requerido:
Advogada do Requerido:
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
Acostou documentos.
DECIDO
Frisa-se muito bem: Não posso falar em guarda judicial sem delinear o direito de
visitação, e vice-versa eis os assuntos estarem mesclados entre si.
Pois bem.
Decretada a separação judicial ou divórcio, sem que haja entre as partes acordo quanto à guarda dos
filhos, será ela atribuída a quem revelar melhores condições para exercê-la
De outro norte, a guarda judicial, tão somente, pode vir a regularizar a faticidade da
responsabilidade exercida por um dos genitores em detrimento de outro que, por sua vez, concedeu-a,
reconhecidamente, a quem, de fato, detinha melhores condições físico emocional econômico financeiras à
criação do fruto.
Quanto a tal situação fática, vejamos o que dispõe a recente jurisprudência advinda do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
EMENTA:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. AÇÃO DE REVERSÃO DE GUARDA E
EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. GUARDA DE FATO E DESCONTOS EM
FOLHA DA PENSÃO ALIMENTÍCIA. Embora a guarda do menor tenha sido atribuída à mãe quando do
acordo entabulado na separação judicial, está demonstrado nos autos que encontra-se sendo exercida de
fato pelo genitor, há aproximadamente seis meses. Na ausência de elementos, na fase, capazes de
embasar juízo modificando a guarda, e diante da ausência de pedido intentado pela genitora para
retomada da guarda, a suspensão do desconto em folha da pensão alimentícia se impõe, até decisão
definitiva sobre a guarda, ou eventual retomada da guarda da menor pela mãe. Consequência natural da
situação da guarda fática a um dos genitores é a garantia do direito de visitas ao genitor não-guardião.
PRELIMINAR REJEITADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO. (Agravo de
Instrumento Nº 70024873952, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz
Planella Villarinho, Julgado em 27/08/2008)
12/01/2009 p. 35)
Ora, como se depreende dos termos iniciais, constata-se que a guarda do(a) filho(a) do
casal (YASMIM SOPHIA OLIVEIRA DA CRUZ) deverá permanecer com a MATERNA CAMILLA
NATHALIA CUNHA FROTA DE OLIVEIRA, brasileira, desempregada, titular da cédula de identidade civil
RG nº 60849391 e inscrita no CPF/MF sob o nº 000.356.462-25, DE FORMA JUDICIAL, PROVISÓRIA E
UNILATERALMENTE, eis a mantença da circunstância fática ora envolvida, cumulado à ausência de
comprovação de atitudes desabonadoras à conduta e comportamento da mesma, o que, repisa-se muito
bem, permite-se, por agora, manter a guarda provisória com a genitora.
O pai ou a mãe em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia ,
segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e
e d u c a ç ã o .
Como se vê, muito embora tenha havido a desestruturação da vida em comum com a
cessação de algumas obrigações legais e firmadas entre os genitores do fruto, o direito de visita de um
dos polos em relação ao seu filho não é alcançado pela dissolução do matrimônio ou união estável ou,
ainda, da simples convivência amorosa, eis a existência de relação jurídica diferenciada envolvendo
genitor-rebento.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Na lição de Fredie Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2,
2007, Edição Podivm, p. 538:
Prova inequívoca não é aquela que conduza a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que
conduz à melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente,
que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que é perfeitamente viável no contexto da
cognição sumária.
Por outro lado, Luiz Guilherme Marinoni, em sua Obra Curso de Processo Civil, volume 4, 2ª tiragem, São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008, p. 147, ensina-nos que:
O juiz julga o pedido cautelar com base em fumus boni iuris. Assim,
a sua convicção jamais deve ultrapassar a veorssimilhança, pois de outra forma estar-se-á diante de um
processo de cognição exauriente, em que a convicção é de certeza e o juízo acerca do litígio permite a
declaração capaz de gerar a coisa material. O processo cautelar é necessariamente limitado à convicção
de verossimilhança.
O periculum in mora, HOJE MENCIONADO “PERIGO DE DANO” se posta como outro requisito
validador para a concessão de a tutela de urgência, desde que efetivamente comprovado a sua urgência e
imprescindibilidade, cuja demora acarretará prejuízos de tal monta ao necessitado, inclusive com grau
irreversível, insurgindo o nominado perigo de dano.
Atente-se: O perigo de dano se encontra vinculado ao perigo de dano cuja demora na decisão
acarretará danos irreparáveis .
Vejamos o que o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra acima nominada, agora na
página28, afirmou acerca deste pressuposto de admissão:
O perigo de dano deve ser fundado em elementos objetivos, capazes de serem expostos de forma
racional, e não em meras conjecturas de ordem subjetiva. Além disto, embora o perigo de dano faça surgir
uma situação de urgência, tornando insuportável a demora do processo, não há razão para identificar
perigo de dano com o periculum in mora, como se ambos tivessem o mesmo significado. O perigo de
dano faz surgir o perigo na demora do processo, existindo, aí, uma relação de causa e efeito. Por isto
mesmo, para se evidenciar a necessidade das tutela cautelar, não basta alegar o periculum in mora,
sendo preciso demonstrar a existência de causa, ou seja, o perigo de
dano.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Assim , ser indiferente à medida é negar um direito patente dos envolvidos, visando o
respeito e a adequação aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e preservação da
família remanescente, motivo pelo qual entendo por conceder o pedido relativo à medida inicial, de modo
ponderado.
Isto posto, com base e fundamento no artigo 300 e seguintes do Código de Processo
Civil, DEFIRO, de modo parcial, o pedido de tutela de urgência (quanto aos temas guarda, direito de
visitação e alimentos presumidos) por conceder a guarda provisória UNILATERAL do(a) filhos(a) do casal (
YASMIM SOPHIA OLIVEIRA DA CRUZ) à materna CAMILLA NATHALIA CUNHA FROTA DE OLIVEIRA,
brasileira, titular da cédula de identidade civil RG nº 60849391 e inscrita no CPF/MF sob o nº
000.356.462-25 cuja regulamentação do direito de visitação paterna da seguinte forma(não conforme o
pedido inicial):
(i) finais de semana e feriados alternados, iniciando-se com a materna. Quando da vez do paterno, o fruto
ficará na companhia do genitor da seguinte forma: sexta-feira às 18:00 horas, com entrega no domingo às
20:00 horas. Nos feriados de um dia, seguir-se-á o mesmo horário; nos longos, obedecerá igual parâmetro
de tempo.
(ii) dia dos pais e aniversário do mesmo, a(s) criança(s) / adolescente(s) estará na companhia de seu
homenageado, no horário inicial de 08:00 às 20:00 horas, seguindo-se a devolução na casa materna.
(iii)nas férias escolares, cada genitor terá uma quinzena dos meses correspondentes, destinando-se
sempre a primeira ao paterno.
(iv)festas de final de ano alternados, destinando-se o natal/2020 à materna e o ano novo ao paterno, com
entrega na casa materna no primeiro dia útil seguinte, até o horário de 16:00 horas e
(v) aniversário da(s) criança (s) /adolescente(s), o paterno terá a companhia de seu(s) filho(s) no horário
de 10:00 às 18:00 horas, com a outra parte do dia sendo destinado à materna, salvo ajuste melhor entre
as partes( Estipulo assim diante da necessidade de contato da criança com ambos os pais nesse dia
especial).
(i) finais de semana e feriados alternados, iniciando-se com a materna. Quando da vez do paterno, o fruto
ficará na companhia do genitor da seguinte forma: sexta-feira às 18:00 horas, com entrega no domingo às
20:00 horas. Nos feriados de um dia, seguir-se-á o mesmo horário; nos longos, obedecerá igual
parâmetro de tempo.
(ii) dia dos pais e aniversário do mesmo, a(s) criança(s) / adolescente(s) estará na companhia de seu
homenageado, no horário inicial de 08:00 às 20:00 horas, seguindo-se a devolução na casa materna.
(iii)festas de final de ano alternados, destinando-se o natal/2020 à materna e o ano novo ao paterno, com
entrega na casa materna no primeiro dia útil seguinte, até o horário de 08:00 horas e
(iv) aniversário da(s) criança (s) /adolescente(s), o paterno terá a companhia de seu(s) filho(s) no horário
de 10:00 às 18:00 horas, com a outra parte do dia sendo destinado à materna, salvo ajuste melhor entre
as partes( Estipulo assim diante da necessidade de contato da criança com ambos os pais nesse dia
especial).
(i) finais de semana e feriados longos alternados, iniciando-se com a materna. Quando da vez do paterno,
o fruto ficará na companhia do genitor da seguinte forma: deslocamento na quinta-feira para a cidade de
São Paulo-SP, com despesas pagas pelo paterno, com retorno para esta cidade na segunda-feira . Nos
feriados longos, segue-se igual parâmetro de tempo.
(ii) dia dos pais e aniversário do mesmo, a(s) criança(s) / adolescente(s) estará na companhia de seu
homenageado, conforme procedimento acima declinado.
(iii)nas férias escolares, cada genitor terá uma quinzena dos meses correspondentes, destinando-se
sempre a primeira ao paterno, com todas as despesas pagas pelo paterno.
(iv)festas de final de ano alternados, destinando-se o natal/2020 à materna e o ano novo ao paterno, com
todas as despesas pagas pelo paterno, em atenção ao procedimento acima declinado.
Digo que este parâmetro de a visitação paterna é a melhor a ser adotada no momento, uma vez
a necessidade de convivência familiar da(s) criança (s) ou adolescente(s) com o seu genitor.
A verba alimentar resta firmado em 15% (quinze por cento) de os vencimentos e vantagens do Paterno,
incluindo-se férias, FGTS, 13º salário, aviso prévio, horas extras, salário família, auxílio alimentação,
verbas rescisórias, participação nos lucros e rendimentos, prêmios, subsídios e demais gratificações, com
exclusão, apenas e tão somente, dos descontos obrigatórios(INSS e IR), com depósito na conta bancária
da materna( Conta Corrente nº 8804143-3, Agência 0001, do Banco Nubank (Código 260 – Nubank), de
titularidade da requerida CAMILLA NATHALIA CUNHA FROTA DE OLIVEIRA (CPF: 000.356.462- 25).),
respeitando-se a data limite do recebimento dos rendimentos do paterno.
Igual valor se perfaz quando o paterno estiver recebendo valor previdenciário e seguro-
desemprego, bastando haver informação da Autora.
Oficie-se à fonte pagadora( Jardim Macedo Empreendimentos, pessoa jurídica de direito privado,
regularmente inscrita no CNPJ/MF sob o nº 04.358.798/0002-80, sediada na Avenida Angélica, nº 2.491,
Salas 81 a 84 - Consolação, São Paulo - SP, 01227-200 )para que, assim que receber o expediente,
descontar logo os alimentos e, no prazo de 10(dez) dias, informar os ganhos reais do paterno, em
detalhes.
Se não tiver comprovação de emprego formal, a verba alimentar vai estar estipulada em
termos de salário mínimo, na ordem de 50%(cinquenta por cento)do salário mínimo vigente, reajustados
de acordo com a política governamental, cujo valor será depositado na conta bancária acima identificada,
respeitando-se a data limite do dia 05(cinco) mensal.
SE ATRASAR, MULTA DE 2%(DOIS POR CENTO) POR CADA MÊS E JUROS DE 0,3%(ZERO
VÍRGULA TRÊS POR CENTO) AO DIA, COM APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO PELO IGP-
M/FGV.
Esta decisão vale como oficio e mandado/carta precatória, esta última com prazo de
cumprimento de 30(trinta) dias.
000.356.462-25, atualmente com endereço residencial na Passagem João de Deus, nº 214, Bairro
Guamá, Belém-PA, CEP 66075-385, ou podendo também ser encontrada na casa de sua avó, no
endereço localizado na Avenida José Bonifácio, nº 2.068, Bairro Guamá, Belém-PA, CEP 66065-108
(por oficial de justiça:), à luz do art. 212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do
CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com
cumprimento da diligência nos dias de domingo e feriados).
O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia,
ante as advertências expostas no respectivo mandado.
No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso,
a citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).
Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com
terceiros, mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as
diligências em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a
declaração de nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.
Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente os
expedientes ao objetivo desejado.
JUÍZA DE DIREITO
(i)Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o
interessado.
(ii)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.
(iii)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;
1310
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.
(iv)Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do
ato decisório no órgão oficial.
Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se
encontrar.
(v)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.
§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.
(vi)Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.
Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.
(vii)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.
§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.
(viii)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.
(ix)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.
1311
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PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
Acostou documentos.
DECIDO
DO DIVÓRCIO
Excluo a participação do Ministério Público na questão, eis não estarem presentes os termos do
artigo 698 do Código de Processo Civil.
Mais. Entendo que o pedido em comento aduz direito potestativo, unicamente, o qual dispensa a
estabilização objetiva da lide. Posicionamento tal agendado conforme atual conceito adotado pelo
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, cuja ementa assim colaciono:
__________
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIVÓRCIO. CITAÇÃO POR EDITAL VÁLIDA. 1. CITAÇÃO EDITALÍCIA.
Comprovado nos autos as diversas diligências para localizar e citar pessoalmente a demandada, porém
sem sucesso. Neste contexto, foi regular e válida a citação editalícia. 2. DECRETO DE DIVÓRCIO. Sem
razão a apelante quando sustenta que o autor não provou fato constitutivo de seu direito. Tendo ele
comprovado o casamento, o divórcio é um direito potestativo que pode ser exercido exclusivamente
1312
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
por uma das partes, prescindindo de contestação. 3. NOME DE SOLTEIRA. Manter o nome de casada
ou voltar ao nome de solteira é uma prerrogativa da mulher, pois diz com seu patrimônio pessoal, um
direito de personalidade seu, como consta do § 2º do art. 1.571 do CCB. DERAM PROVIMENTO EM
PARTE. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70072128259, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 09/03/2017)
____________
Por outro lado, a Desembargadora Relatora Sandra Brisolara Medeiros, assim decidiu:
_____________
____________
Mas bem. Na qualidade de direito, não vejo motivos par delongar a demanda com citação e decisão de
uma tutela de evidência, até por que, a alegação material em comento é livre e desvinculada da vontade
da outra parte, repito, cuja tramitação regular vai afrontar o princípio de a efetividade processual.
Vamos à decisão.
O divórcio propõe o término da sociedade conjugal, permitindo um novo enlace matrimonial entre os
divorciandos, vez a impossibilidade de retorno à vida conjugal, não havendo mais falar em requisito
temporal. Diz o artigo 226, §6º, da Carta Magna:
Ora, em análise aos termos constantes nos autos, verifica-se a satisfação dos moldes emanados
pelo Autor, permitindo-se a objetividade em julgar.
DA INICIAL
O Requerente afirma estar separada faticamente, não havendo sentimentos firmes à mantença
do lar, permitindo-se a dissolução da sociedade conjugal.
Não há discussão.
A Requerente não se opõe em manter o plano de saúde do cônjuge varão no IASEP, posto que o
mesmo não possui fonte de renda para pagar o plano e encontrasse doente.
DA PARTILHA DE BENS
Não há discussão.
DO NOME
A Divorcianda manterá ao uso de seu nome de casada, eis ser a alteração uma faculdade sua.
Agora, se desejar voltar a usar o nome de solteira, basta assim informar através de simples petição e, sem
nova conclusão, expedir o devido.
Como se vê, não havendo nenhum óbice ao decreto divorcista, resta ao Juízo acolher o pedido
inicial em seus termos integrais.
Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base no artigo 1.571 e seguintes do Código
Civil , c/c o artigo 226, §6º, da Carta Magna e todos c/c o artigo 487, inciso I do Estatuto Processual Civil,
JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL para decretar o divórcio entre SILVANIA
MARIA QUEIROZ COSTA e MAURO SERGIO FEITOSA PEREIRA diante de sua admissibilidade legal,
extinguindo-se o processo com resolução de mérito.
Não há falar em guarda, direito de visitação e alimentos, por ausência de discussão no presente.
Quanto aos alimentos de cunho assistencial, tal dar-se-á da seguinte forma, conforme termos
exordias: O Requerido ainda vai continuar como dependente do plano de saúde da Autora IASEP, cuja
exclusão somente ocorrerá por nova decisão judicial em Ação Judicial própria.
À Secretaria da Vara e a Autora adotarem as medidas legais cabíveis ao feito, observando-se que a
mesma está com o manto da gratuidade processual.
Esta sentença serve como mandado e ofício, este último à fonte pagadora( IASEP) lhe informando
acerca da mantença do senhor MAURO SERGIO FEITOSA PEREIRA no plano de saúde, na condição de
dependente da Autora, até que sobrevenha nova decisão judicial para tanto.
P.R.Intime-se somente a Autora, através de seu advogado para fins devidos(não esquecer que se
trata de Direito Potestativo) e cumpra-se o devido. Em seguida, expeça-se o que necessário for, após o
decurso
do prazo recursal. Em seguida, determino que os autos
sejam arquivados com todas as cautelas legais.
JUÍZA DE DIREITO
ATO ORDINATÓRIO
- Intimo a parte autora, através de seu Advogado ou Defensor Público, para que, no prazo de 10
(dez) dias, recolha as custas processuais, consoante parcelamento nos autos e encaminho o feito à UNAJ
para os devidos fins de direito. Belém, 23 de novembro de 2020.
AÇÃO: ALIMENTOS
Requerido: R.S.C.
Aos 23 (vinte e três) dias do mês de novembro do ano de 2020, às 09h00m, na sala de audiências da 1ª
Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público,
representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça via teams, e feito o pregão de
praxe, verificou-se a presença da representante legal da parte autora com seu patrono. Presente ainda o
requerido desacompanhado de advogado/defensor. Iniciada a audiência a tentativa de conciliação restou
frutífera nos seguintes termos: Acordam que o requerido Robson De Souza Cardoso, CPF.: 949.126.702-
78 pagará pensão alimentícia ao fruto do casal o valor correspondente a 30% (trinta por cento) sobre o
rendimento liquido do Paterno, incluindo-se férias, FGTS, 13º salário, aviso prévio e rendimentos,com
exclusão dos descontos obrigatórios(IPMA e IR), do auxílio alimentação e nem vale transporte, cujo valor
será depositado na conta bancária da materna Ivanete Dos Santos Lopes, RG: 5514867 PC/PA, CPF:
910.038.302-34 ( BANCO BANPARÁ AGÊNCIA 0011-03 CONTA CORRENTE 00177649-5), respeitando-
se a data limite do recebimento dos rendimentos do paterno. Em seguida, o Promotor de Justiça deu o
seguinte parecer: MM. Juíza, estando preenchidos os requisitos legais e respeitado os direitos das partes
aqui representadas, manifesto-me favoravelmente a homologação por sentença do acordo, livremente
avençado pelas partes. São os termos. Ato contínuo a MM. Juíza prolatou a Sentença. Vistos etc. Cuida-
se de ação de ALIMENTOS, na qual, nesta data, foi ajustado avença para encerrar o litígio, conforme os
termos acima pactuados. Considerando que as cláusulas da transação, hoje levada a efeito não ferem
quaisquer princípios de ordem pública, homologo, para que produza seus jurídicos efeitos à transação ora
realizada, extinguindo o processo, com resolução do mérito, fundamentada no artigo 487, III, “b”, do
Código de Processo Civil. Estendo os benefícios da justiça gratuito ao requerido. Sem Custas, face às
partes estarem sob o manto da Justiça Gratuita. Publicada em audiência. Cumpra-se. Transitada em
julgado e após a formalidades legais, arquivem-se os autos. Esta sentença serve como ofício à fonte
pagadora do requerido: PREFEITURA MUNICIPAL DE ANANINDEUA – PA (BR 316, Tv. Magalhães
Barata, 1515 – Centro, CEP 67020-010, Ananindeua-PA. Telefone (91) 3073-2100) , a fim de que possam
ser efetuados os descontos relativos à pensão alimentícia DEFINITIVA, nos termos da presente sentença.
A materna declara que recebeu, neste ato, copia do presente termo/oficio Nº 058/2020/GAB e se
compromete a entregar na fonte pagadora do paterno para os devidos descontos. Cumpra-se, servindo o
presente como oficio Nº 058/2020/GAB /mandado, nos termos do Prov. 003/2009 – CJCI. Ciente os
presentes. Nada mais havendo, para constar, mandou a MM. Juíza lavrar o presente termo, que, lido e
achado conforme, vai devidamente assinado.
MM. Juíza:
Autora:
Advogado:
Requerido:
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
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E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
HELENA VANIA PESSOA PIRES propôs Ação Judicial em desfavor de PAULO SÉRGIO
PIRES DE MELO e PEDRO PAULO PIRES DE MELO, todos qualificados, expondo argumentos devidos,
bem como juntando documentos correspondentes.
DECIDO
Veja, há legitimidade de parte quando o real titular do direito alegado vem a Juízo pleitear direitos que
entende que foram afrontados e, por conseguinte, entende merece a proteção jurisdicional devida, caso
contrário esta condição da ação, será o demandante declarado carecedor de seu exercício. Diz a
doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra “ Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo,
Editora Atlas, 2004, p. 774:
Em outras palavras, é titular de ação apenas a própria pessoa que se diz titular do direito subjetivo
substancial cuja tutela pede ( legitimidade ativa) , podendo ser demandado apenas aquele que seja titular
da obrigação correspondente ( legitimidade passiva) ( Cintra, Dinamarco e Grinover, Teoria Geral do
Processo, p. 260).
Em reforço, aduz a doutrina de Nelson Nery Júnior, em sua Obra “ Código de Processo Civil
Comentado e Legislação Extravagante atualizado até 7 de julho de 2003, 7ª edição, revista e ampliada,
São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2003, p. 629:
Já no exame da peça vestibular deve o juiz verificar a existência das condições da ação.
Se a parte for manifestamente ilegítima ou carecer o autor de interesse processual, o juiz deve indeferir a
petição inicial ( CPC 295 II e III). Quando a ilegitimidade de parte não for manifesta , mas depender de
prova , o juiz não pode indeferir a inicial.
Por sua vez, ter interesse de agir ou processual significa que o demandante deve buscar o binômio
adequação x necessidade na lide que elegeu. Ou seja, a via processual escolhida para discutir a
pretensão resistida se obriga a ser necessária, correta e apta para atingir o resultado útil e prático, caso
contrário, será, indiscutivelmente, carecedor o Autor do exercício do direito de ação desde o início de sua
propositura ensejando, por consequência, a extinção do processo sem resolução do mérito. Nesse
sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra “ Código de Processo Civil Interpretado,
São Paulo, Editora Atlas: 2004, p.774:
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7.2. O interesse de agir: De acordo com Liebman, o interesse de agir consiste na relação de utilidade
entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela jurisdicional do pedido.(...)Assim, é preciso
que o acionamento do Poder Judiciário se possa extrair algum resultado útil e, mais, que em cada caso
concreto a prestação jurisdicional solicitada seja necessária e adequada
No caso em discussão, a demanda não tem razão de ser, diante do falecimento da Requerente Helena
Vânia Pessoa Pires como exposto na última certidão lavrada pelo senhor oficial de
justiça, PERMITINDO-ME DECLARAR A EXTINÇÃO CORRESPONDENTE, sem maiores delongas.
Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 485, VI,§3º c do
Estatuto Processual Civil, julgo extinto o presente sem resolução de mérito em face da fundamentação
acima discorrida, elevando-se a perda de objeto, em sede superveniente.
JUÍZA DE DIREITO
R. Hoje
2. Remetam-se.
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
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1. Por agora, concedo à Autora os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida custas,
despesas, taxas e emolumentos, bem como honorários advocatícios.
2. Emenda da inicial(15 dias úteis, a dobrar, sob pena de indeferimento). (i) A Autora tem 99(noventa
e nove ) anos de idade. É curatelada?Quem é a curadora da mesma? Quem é Silvia Sá Galende e qual o
motivo desta vir a receber os alimentos ao invés de ser a própria Autora? E qual o motivo dos netos
faltantes não estarem no campo passivo da demanda?
3. Após, conclusos.
JUÍZA DE DIREITO
(assinatura eletrônica)
Requerente: B.L.D menor impúbere Neste ato representado por sua genitora S.E.L.D
Requerido: R.V.
Adv.: Pedro Sergio Vinente De Souza - OAB PA6337 /Walter Jose De Souza Pinheiro - OAB PA009017
Aos 23 (vinte e três) dias do mês de novembro do ano de 2020, às 11h00m, na sala de audiências da 1ª
Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR
BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público,
representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça via teams, e feito o pregão de
praxe, verificou-se a ausência das partes e de seus patronos. DELIBERAÇO: 1. Considerando a ausência
das partes e de seus patronos, embora estes intimados via PJE, redesigno a presente audiência
de COLETA DE DNA, para o dia 07 de DEZEMBRO de 2020 , às 10:00 horas. 2. Oficie-se (oficio nº
060/2020/GAB) urgentemente, ao Setor Social para fins devidos. 3. Intime-se pessoalmente as partes, a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
saber: AUTOR: Bernardo Lopes Nascimento, representado por sua genitora Silém Elim Lopes
Damasceno, residentes no Conjunto Tocantins, Ruam Mario Andreazza, 170, Parque Guajará, CEP
66.821-030 E RÉU: Rafael Da Silva Videira (vulgo Mezenguinha ou Baycon), residente na Tv. Coletora
Leste Nº 32, Conjunto Julia Seffer bairro Águas Lindas, CEP: 67.020-454, Ananindeua/PA, podendo
também ser encontrado no Conjunto Julia Sefer, Rua 13, esquina com a Rua 12, ao lado da casa nº 31
(altos), Celular: 98950-7607), Ananindeua/PA. 4. REPITO: Caso O litigante(Requerido) decida pela
resistência, de forma injustificada, no ato processual em comento, este juízo entenderá que o mesmo não
quer conciliar e se submeter ao exame em comento, seguindo-se a demanda em todos os seus termos
legais. Mais, caso o Requerido decida pela resistência (após a intimação), repito, de forma intencional, o
mesmo arcará com a possibilidade de lhes ser decretada a existência do vínculo consanguíneo, segundo
o texto do artigo 231 do Código Civil Pátrio, c/c os termos da súmula 301 do STJ.5. CUMPRA-SE SOB
MEDIDA DE URGÊNCIA. Cumpra-se, servindo o presente como mandado/oficio nº 060/2020/GAB para o
ao Setor Social , nos termos do Prov. 003/2009 – CJCI. . Ciente os presentes. Nada mais havendo, para
constar, mandou o MM. Juíza lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado.
MM. Juíza:
R.Hoje
1. Por agora, concedo à Autora os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida custas,
despesas, taxas e emolumentos, bem como honorários advocatícios.
2. Emenda da inicial(15 dias úteis, a dobrar). Não, quero que seja discutido nesta demanda o tema:
Alimentos, pois não tem sentido propor uma nova Ação Judicial para isso, se nesta posso discutir e ainda
obter, de imediato, uma decisão para tanto.
3. Após, conclusos.
JUÍZA DE DIREITO
(assinatura eletrônica)
MANDADO DE INTIMAÇÃO DE AUTOR: Bernardo Lopes Nascimento, representado por sua genitora
Silém Elim Lopes Damasceno, residentes no Conjunto Tocantins, Ruam Mario Andreazza, 170, Parque
Guajará, CEP 66.821-030.
Requerente: B.L.D menor impúbere Neste ato representado por sua genitora S.E.L.D
Requerido: R.V.
Adv.: Pedro Sergio Vinente De Souza - OAB PA6337 /Walter Jose De Souza Pinheiro - OAB PA009017
Aos 23 (vinte e três) dias do mês de novembro do ano de 2020, às 11h00m, na sala de audiências da 1ª
Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR
BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público,
representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça via teams, e feito o pregão de
praxe, verificou-se a ausência das partes e de seus patronos. DELIBERAÇÃO: 1. Considerando a
ausência das partes e de seus patronos, embora estes intimados via PJE, redesigno a presente audiência
de COLETA DE DNA, para o dia 07 de DEZEMBRO de 2020 , às 10:00 horas. 2. Oficie-se (oficio nº
060/2020/GAB) urgentemente, ao Setor Social para fins devidos. 3. Intime-se pessoalmente as partes, a
saber: AUTOR: Bernardo Lopes Nascimento, representado por sua genitora Silém Elim Lopes
Damasceno, residentes no Conjunto Tocantins, Ruam Mario Andreazza, 170, Parque Guajará, CEP
66.821-030 E RÉU: Rafael Da Silva Videira (vulgo Mezenguinha ou Baycon), residente na Tv. Coletora
Leste Nº 32, Conjunto Julia Seffer bairro Águas Lindas, CEP: 67.020-454, Ananindeua/PA, podendo
também ser encontrado no Conjunto Julia Sefer, Rua 13, esquina com a Rua 12, ao lado da casa nº 31
(altos), Celular: 98950-7607), Ananindeua/PA. 4. REPITO: Caso O litigante(Requerido) decida pela
resistência, de forma injustificada, no ato processual em comento, este juízo entenderá que o mesmo não
quer conciliar e se submeter ao exame em comento, seguindo-se a demanda em todos os seus termos
legais. Mais, caso o Requerido decida pela resistência (após a intimação), repito, de forma intencional, o
mesmo arcará com a possibilidade de lhes ser decretada a existência do vínculo consanguíneo, segundo
o texto do artigo 231 do Código Civil Pátrio, c/c os termos da súmula 301 do STJ.5.CUMPRA-SE SOB
MEDIDA DE URGÊNCIA. Cumpra-se, servindo o presente como mandado/oficio nº 060/2020/GAB para
o ao Setor Social , nos termos do Prov. 003/2009 – CJCI. . Ciente os presentes. Nada mais havendo, para
constar, mandou o MM. Juíza lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado.
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
JOÃO GUILHERME NASCIMENTO RAIOL E LAINE CRISTINA FARIAS RAIOL, nos autos do Ação
Judicial em comento convergiram vontades para haver o decreto divorcista diante da impossibilidade de
retorno à vida conjugal, razão pela qual requerem a procedência integral da pretensão eleita.
Acostaram documentos.
DECIDO
DO DIVÓRCIO
Excluo a participação do Ministério Público na questão, eis não estarem presentes os termos do
artigo 698 do Código de Processo Civil.
Vamos à decisão.
O divórcio propõe o término da sociedade conjugal, permitindo um novo enlace matrimonial entre os
divorciandos, vez a impossibilidade de retorno à vida conjugal, não havendo mais falar em requisito
temporal. Diz o artigo 226, §6º, da Carta Magna:
Ora, em análise aos termos constantes nos autos, verifica-se a satisfação dos moldes emanados
pelos Acordantes, permitindo-se a objetividade em julgar.
DA INICIAL
Não há.
DA PARTILHA DE BENS
DO NOME
Como se vê, não havendo nenhum óbice ao decreto divorcista, resta ao Juízo acolher o pedido
inicial em seus termos integrais.
Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base no artigo 1.571 e seguintes do Código
Civil , c/c o artigo 226, §6º, da Carta Magna e todos c/c o artigo 487, inciso I do Estatuto Processual Civil,
JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL para decretar o divórcio entre JOÃO
GUILHERME NASCIMENTO RAIOL E LAINE CRISTINA FARIAS RAIOL diante de sua
admissibilidade legal, extinguindo-se o processo com resolução de mérito.
Não há falar em guarda, direito de visitação e alimentos, eis a ausência de prole púbere e
impúbere, advindo pelo casamento.
Esta sentença serve como mandado e ofício, este último se necessário for.
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
1. Por agora, concedo ao Autor os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida custas,
despesas, taxas e emolumentos, bem como honorários advocatícios.
2. Emenda da inicial(15 dias úteis, sob pena de indeferimento) Fale sobre a guarda judicial e suas
respectivas modalidades, pedindo o que necessário for para tanto.
JUÍZA DE DIREITO
(assinatura eletrônica)
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
R.Hoje
JUÍZA DE DIREITO
DECISÃO
Vistos.
Melhor analisando o caso concreto, verifica-se que este juízo é incompetente para processar e julgar o
presente feito, pois não observado o princípio do juiz natural da causa, devendo ser reconhecida a
incompetência, a fim de evitar nulidades futuras.
Veja que o presente feito foi regularmente distribuído à 7ª Vara de Família da Capital em 26/10/2018,
tendo aquele juízo afirmado suspeição e determinado a redistribuição integral dos autos ao substituto legal
(8ª Vara de Família da Capital), conforme decisão de Id nº 8756062. O processo teve seu curso regular na
8ª Vara de Família até que referida Vara fosse extinta, o que gerou a redistribuição do presente feito por
sorteio.
Ocorre que a redistribuição, no caso específico, não poderia ser por sorteio, uma vez que o processo
tramitava na 8ª Vara de Família da Capital em decorrência da suspeição afirmada pelo juízo da 7ª Vara de
Família da Capital. Portanto, com a extinção da Vara o correto seria a redistribuição vinculada do processo
ao próximo substituto legal, haja vista ainda subsistir os efeitos da suspeição afirmada pelo juízo da 7ª
Vara de Família.
Ante o exposto, com a finalidade de evitar nulidades futuras, declaro a incompetência desse juízo e
determino a redistribuição do feito à 1ª Vara de Família da Capital, em respeito a ordem de substituição
legal prevista na Portaria nº 320/2017-GP.
Cumpra-se imediatamente.
P.R.I.C.
1326
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
AÇÃO DE ALIMENTOS
Requerente: L.L.S.R. /Advogado(a): Lanna Karina Brabo De Moraes - OAB PA 22694 / Rodrigo Batista De
Freitas - OAB PA 25173
Aos 23 (vinte e três) dias do mês de novembro do ano de 2020, às 10h00m, na sala de audiências da 1ª
Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR
BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público,
representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça via teams, e feito o pregão de
praxe, verificou-se a presença das partes com seus patronos . Iniciada a audiência a tentativa de
conciliação restou frutífera nos seguintes termos: 1-Acordam que a requerida Elisangela Dos Santos,
inscrita no CPF sob o nº 762.796.502-00 pagará pensão alimentícia ao filho o valor de R$1.000,00, hoje
correspondente a 95,71 % do salário mínimo vigente, reajustado de acordo com a política governamental
de reajuste do salário mínimo, cujo valor será depositado na conta bancária do autor Lincoln Lamêgo Dos
Santos Rodrigues, portador do RG Nº 6953057 SSP/PA e inscrito no CPF sob o nº 027.823.382-18
(Banco ITAÚ , agencia 6325, conta 43464-2) respeitando-se a data limite do recebimento dos rendimentos
da materna. 2. A materna irá pagar os alimentos ao filho, somente até janeiro de 2023. 3. A partir de
fevereiro de 2023 a materna ficará exonerada da obrigação alimentar, devendo a fonte pagadora
automaticamente cessar os descontos. 3 AS PARTES DECLARAM ABRIR MÃO DO PRAZO
RECURSAL. Ato contínuo a MM. Juíza prolatou a Sentença. Vistos etc. Cuida-se de ação de
ALIMENTOS, na qual, nesta data, foi ajustado avença para encerrar o litígio, conforme os termos acima
pactuados. Considerando que as cláusulas da transação, hoje levada a efeito não ferem quaisquer
princípios de ordem pública, homologo, para que produza seus jurídicos efeitos à transação ora realizada,
extinguindo o processo, com resolução do mérito, fundamentada no artigo 487, III, “b”, do Código de
Processo Civil. Determino que, a partir de fevereiro de 2023 a materna ficará exonerada da obrigação
alimentar, devendo a fonte pagadora automaticamente cessar os descontos, sem necessitar de novo
oficio, valendo esta decisão como ordem. Estendo os benefícios da justiça gratuito à requerida. Sem
Custas, face às partes estarem sob o manto da Justiça Gratuita. HOMOLOGO POR SENTENÇA A
1327
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
MM. Juíza:
Autor:
Advogada:
Advogado:
Requerida:
Advogada:
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
Acostou documentos.
DECIDO
O almejo inicial(tutela de urgência), na realidade, propõe a discussão acerca de três temas, a saber:
guarda, visitação paterna e alimentos, os quais serão um a um pontuados.
Frisa-se muito bem: Não posso falar em guarda judicial sem delinear o direito de visitação, e vice-
versa eis os assuntos estarem mesclados entre si.
Pois bem.
No que tange à guarda de o(s) fruto(s) do casal, o pedido pressupõe o desfazimento da relação
afetivo emocional dos genitores, cuja responsabilidade do encargo e obrigação legal, inclusive o dever
emocional, resta designado ao responsável legal que detém melhores condições à sua assunção. É a
imposição legal inserida no artigo 1.584 do Código Civil Pátrio, em seu caput
:
Decretada a separação judicial ou divórcio, sem que haja entre as partes acordo quanto à guarda dos
filhos, será ela atribuída a quem revelar melhores condições para exercê-la
De outro norte, a guarda judicial, tão somente, pode vir a regularizar a faticidade da
responsabilidade exercida por um dos genitores em detrimento de outro que, por sua vez, concedeu-a,
reconhecidamente, a quem, de fato, detinha melhores condições físico emocional econômico financeiras à
criação do fruto.
Quanto a tal situação fática, vejamos o que dispõe a recente jurisprudência advinda do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul:
EMENTA: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. AÇÃO DE REVERSÃO DE GUARDA E EXONERAÇÃO DE
ALIMENTOS. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. GUARDA DE FATO E DESCONTOS EM FOLHA DA
PENSÃO ALIMENTÍCIA. Embora a guarda do menor tenha sido atribuída à mãe quando do acordo
entabulado na separação judicial, está demonstrado nos autos que encontra-se sendo exercida de fato
pelo genitor, há aproximadamente seis meses. Na ausência de elementos, na fase, capazes de embasar
juízo modificando a guarda, e diante da ausência de pedido intentado pela genitora para retomada da
guarda, a suspensão do desconto em folha da pensão alimentícia se impõe, até decisão definitiva sobre a
guarda, ou eventual retomada da guarda da menor pela mãe. Consequência natural da situação da guarda
fática a um dos genitores é a garantia do direito de visitas ao genitor não-guardião. PRELIMINAR
REJEITADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº
70024873952, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho,
Julgado em 27/08/2008)
2. A modificação brusca da situação fática a que está habituada a criança pode, ao invés de benefícios,
acarretar-lhe prejuízo, sem qualquer motivo grave que assim justifique.
3. Negou-se provimento ao recurso.
(20080020161871AGI, Relator FLAVIO ROSTIROLA, 1ª Turma Cível, julgado em 10/12/2008, DJ
12/01/2009 p. 35)
Ora, como se depreende dos termos iniciais, constata-se que a guarda do(a) filho(a) do casal (
THAYLA ESTHER SILVA DANTAS, inscrita no CPF N° 062.419.972-03) deverá permanecer com A
MATERNA TAMIRES TATIANA DA COSTA SILVA, brasileira, solteira, portadora do RG 5685707 PC/Pa
e CPF nº 006.070.492-60, DE FORMA JUDICIAL, PROVISÓRIA E UNILATERALMENTE, eis a mantença
da circunstância fática ora envolvida, cumulado à ausência de comprovação de atitudes desabonadoras à
conduta e comportamento da mesma, o que, repisa-se muito bem, permite-se, por agora, manter a
guarda provisória com a genitora.
De outro norte, no que se refere ao direito de visitação, o mesmo encontra amparo legal no
artigo 1.589, do Código Civil Pátrio. Note os termos do dispositivo:
O pai ou a mãe em cuja guarda não estejam os filhos , poderá visitá-los e tê-los em sua companhia ,
segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e
educação.
Como se vê, muito embora tenha havido a desestruturação da vida em comum com a cessação de
algumas obrigações legais e firmadas entre os genitores do fruto, o direito de visita de um dos polos em
relação ao seu filho não é alcançado pela dissolução do matrimônio ou união estável ou, ainda, da
simples convivência amorosa, eis a existência de relação jurídica diferenciada envolvendo genitor-rebento.
De outra banda, a visitação não é apenas um direito pertencente a um dos genitores, não, pois o
direito é majoritariamente do filho , eis que a convivência com a figura paterna , desde sempre com
início na terna infância, trar-lhe-á vínculo afetivossocial capaz de gerir os princípios e comandos da
trajetória de vida.
No caso em tela, configurado está a aparência do bom direito quanto à concessão da tutela de
urgência, frisa-se, eis a presença dos requisitos e pressupostos autorizadores.
A Tutela de Urgência detém como princípio estruturante o da efetividade do processo cuja finalidade
precípua é o dar celeridade ou adiantamento dos efeitos fático legais de uma futura sentença favorável.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Na lição de Fredie Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 2007, Edição
Podivm, p. 538:
Prova inequívoca não é aquela que conduza a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que
conduz à melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente,
que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que é perfeitamente viável no contexto da
cognição sumária.
Por outro lado, Luiz Guilherme Marinoni, em sua Obra Curso de Processo Civil, volume 4, 2ª tiragem, São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008, p. 147, ensina-nos que:
O juiz julga o pedido cautelar com base em fumus boni iuris. Assim, a sua
convicção jamais deve ultrapassar a veorssimilhança, pois de outra forma estar-se-á diante de um
processo de cognição exauriente, em que a convicção é de certeza e o juízo acerca do litígio
permite a declaração capaz de gerar a coisa material. O processo cautelar é necessariamente limitado à
convicção de verossimilhança.
O periculum in mora, HOJE MENCIONADO “PERIGO DE DANO” se posta como outro requisito validador
para a concessão de a tutela de urgência, desde que efetivamente comprovado a sua urgência e
imprescindibilidade, cuja demora acarretará prejuízos de tal monta ao necessitado, inclusive com grau
irreversível, insurgindo o nominado perigo de dano.
Atente-se: O perigo de dano se encontra vinculado ao perigo de dano cuja demora na decisão
acarretará danos irreparáveis .
Vejamos o que o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra acima nominada, agora na
página28, afirmou acerca deste pressuposto de admissão:
O perigo de dano deve ser fundado em elementos objetivos, capazes de serem expostos de forma
racional, e não em meras conjecturas de ordem subjetiva. Além disto, embora o perigo de dano faça surgir
uma situação de urgência, tornando insuportável a demora do processo, não há razão para identificar
perigo de dano com o periculum in mora, como se ambos tivessem o mesmo significado. O perigo de dano
faz surgir o perigo na demora do processo, existindo, aí, uma relação de causa e efeito. Por isto mesmo,
para se evidenciar a necessidade das tutela cautelar, não basta alegar o periculum in mora, sendo preciso
demonstrar a existência de causa, ou seja, o perigo de
dano.
Assim, ser indiferente à medida é negar um direito patente dos envolvidos, visando o respeito e a
adequação aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e preservação da família
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
remanescente, motivo pelo qual entendo por conceder o pedido relativo à medida inicial, de modo
ponderado.
Isto posto, com base e fundamento no artigo 300 e seguintes do Código de Processo Civil,
DEFIRO, de modo parcial, o pedido de tutela de urgência (quanto aos temas guarda, direito de visitação e
alimentos presumidos) por conceder a guarda provisória UNILATERAL do(a) filhos(a) do casal ( THAYLA
ESTHER SILVA DANTAS, inscrita no CPF N° 062.419.972-03) À MATERNA TAMIRES TATIANA DA
COSTA SILVA * CPF nº 006.070.492-60, DE FORMA JUDICIAL, PROVISÓRIA E UNILATERALMENTE)
, cuja regulamentação do direito de visitação PATERNA da seguinte forma(não conforme o pedido
inicial):
(i) finais de semana e feriados alternados, iniciando-se com a materna. Quando da vez do paterno, o fruto
ficará na companhia do genitor da seguinte forma: sexta-feira às 18:00 horas, com entrega no domingo às
21:00 horas. Nos feriados de um dia, seguir-se-á o mesmo horário; nos longos, obedecerá igual parâmetro
de tempo.
(ii) dia dos pais e aniversário do mesmo, a(s) criança(s) / adolescente(s) estará na companhia de seu
homenageado, no horário inicial de 08:00 às 21:00 horas, seguindo-se a devolução na casa materna .
(iii)nas férias escolares, cada genitor terá uma quinzena dos meses correspondentes, destinando-se
sempre a primeira ao paterno.
(iv)festas de final de ano alternados, destinando-se o natal/2020 à materna e o ano novo ao paterno, com
entrega na casa materna no primeiro dia útil seguinte, até o horário de 08:00 horas e
(v) aniversário da(s) criança (s) /adolescente(s), o paterno terá a companhia de seu(s) filho(s) no horário
de 10:00 às 19:00 horas, com a outra parte do dia sendo destinado á materna, salvo ajuste melhor entre
as partes( Estipulo assim diante da necessidade de contato da criança com ambos os pais nesse dia
especial).
Digo que este parâmetro de a visitação paterna é a melhor a ser adotada no momento, uma vez a
necessidade de convivência familiar da(s) criança (s) ou adolescente(s) com seu genitor.
Igual importe incidirá sobre seguro-desemprego, qualquer benefício previdenciário ora recibo, ou
aposentadoria.
À Secretaria da UPJ das Varas de Família oficiar à fonte pagadora( FORT FRUIT LTDA, sediada
nesta cidade, na Alameda CEASA, SN, CEP 66.610/120) para que, assim que receber o expediente,
descontar logo os alimentos e, em 10(dez) dias, dizer quais os rendimentos do paterno, em detalhes.
Agora, se estiver desempregado, o valor dos alimentos continuará a ser pago no valor
de 20%(vinte por cento) do salário mínimo vigente, reajustado de acordo com a política governamental, o
qual será depositado na conta bancária da materna, respeitando-se o dia 05(cinco) mensal.
SE ATRASAR, MULTA DE 2%(DOIS POR CENTO) POR CADA MÊS E JUROS DE 0,3%(ZERO
VÍRGULA TRÊS POR CENTO) AO DIA, COM APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO PELO IGP-
M/FGV.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Muito bem.
2. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante
as advertências expostas no respectivo mandado.
3. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).
4. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.
6. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda
7. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar
digitalmente o expediente para fins necessários.
JUÍZA DE DIREITO
(i)Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
interessado.
(ii)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.
(iii)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.
(iv)Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do
ato decisório no órgão oficial.
Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se
encontrar.
(v)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.
§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.
(vi)Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.
Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.
(vii)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.
§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.
(viii)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.
(ix)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
R.Hoje
· Tenho a dizer que, por agora, os alimentos continuam arbitrados em termos de salário mínimo, eis a
ausência de comprovação da fonte pagadora do paterno, algo que, se ao longo da questão for
evidenciado, será alterado segundo os interesses do menor. Noutras falas. Por enquanto, o quantum
alimentar está firmado na base de 80%(oitenta por cento)do salário mínimo vigente, reajustado de
acordo com a política governamental, cujo valor será entregue à materna, por recibo, até que a mesma
indique sua própria conta bancária para os sucessivos depósitos, respeitando-se a data limite do dia
05(cinco) mensal.
SE ATRASAR, MULTA DE 2%(DOIS POR CENTO) POR CADA MÊS E JUROS DE 0,3%(ZERO
VÍRGULA TRÊS POR CENTO) AO DIA, COM APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO PELO IGP-
M/FGV.
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· Se estiver com exercendo labor formal ou, se for comprovado os rendimentos/ganhos do paterno com
sua atividade empresarial, a verba alimentar será estipulada em 30% (trinta por cento) de seus
vencimentos e vantagens do PATERNO, incluindo-se férias, FGTS, 13º salário, aviso prévio, horas extras,
salário família, seguro desemprego auxílio alimentação, verbas rescisórias, prêmios, subsídios,
participação nos lucros e rendimentos e demais gratificações, com exclusão, apenas e tão somente, dos
descontos obrigatórios(INSS e IR)do paterno, mantendo-se a mesma forma de
pagamento(recibo/depósito bancário posterior), respeitando-se a data limite do recebimento dos
rendimentos correspondente.
· Quando conhecida a fonte pagadora, cuja informação será fornecida pelo Autor, deverá a Secretaria
da Vara oficiar à fonte pagadora para que, no prazo de 10(dez) dias, contados do recebimento do
expediente, informe os ganhos reais DO PATERNO , em detalhes.
· Se estiver recebendo benefício previdenciário ou seguro – desemprego, desde que comprovado pela
materna, o quantum acima incidirá sobre o importe mensal recebido, na conta bancária a ser fornecida
posteriormente, respeitando-se os ganhos do paterno.
· Alerto o senhor oficial de justiça que o mandado de citação e o de intimação não deve ser deixado
com terceiros, mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que a
citação e intimação se obriga a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a
declaração de nulidade de a certidão, provocando-se a emissão de novo mandado citatório e o de
intimação.
· Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente os
expedientes ao objetivo desejado.
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
1. Por agora, concedo ao Autor os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida custas,
despesas, taxas e emolumentos, bem como honorários advocatícios.
2. Emenda da inicial(15 dias úteis, sob pena de indeferimento) Guarda compartilhada com esse
distanciamento territorial? Bom, em causa de pedir, fale sobre a unilateralidade da guarda à materna, eis a
mesma estar exercendo, por agora,a guarda fática do filho do casal.
JUÍZA DE DIREITO
(assinatura eletrônica)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos.
Juntou documentos.
Determinou-se a emenda da petição inicial para que fosse juntado aos autos cópia do título judicial que
fixou a obrigação alimentar, bem como devidamente qualificadas as partes (Id nº 16249568).
A determinação foi devidamente atendida pela petição de Id nº 17777064), tendo a Secretaria certificado
acerca da tempestividade (Id nº 19520862).
Éo relatório. DECIDO.
Defiro o pedido de Justiça Gratuita e determino o processamento do feito em sigilo, na forma dos artigos
99, §3º e 189, inciso II do CPC.
Promovida a emenda de forma satisfatória, deve o feito seguir o seu curso regular até a prolação de
sentença.
Os artigos 294 e seguintes do novo ordenamento processual jurídico criaram um procedimento padrão
simples e organizado, a fim de assegurar a efetiva prestação jurisdicional, que ora demanda uma tutela de
evidência, ora demanda uma tutela de urgência, tal como pleiteada nos presentes autos. Note-se que,
para a concessão da tutela provisória de urgência – antecipada ou cautelar - faz-se necessário comprovar
a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Isto é, devem restar
claros indícios que conduzam à possibilidade de conceder o direito pleiteado bem como a urgência em si
mesma do direito, na forma do artigo 300 do CPC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Aqui, há de esclarecer que as tutelas provisórias, como o próprio nome indica, exigem a prolação de
decisão judicial baseada em grau mínimo de convencimento do magistrado, baseado em um juízo de
probabilidade, tendo em vista que o esgotamento da cognição advirá nas etapas processuais seguintes,
garantindo maior segurança ao pronunciamento final, o qual poderá vir a confirmar ou revogar a decisão
anteriormente concedida.
No caso concreto, verifica-se a obrigação alimentar em relação a requerida/ex-cônjuge fora fixada por
sentença no ano de 2002, ou seja, a obrigação alimentar que se pretende revisar encontra-se vigente há
pelo menos 18 (dezoito) anos, perfazendo atualmente o montante de R$ 4.282,89 (quatro mil duzentos e
oitenta e dois reais e oitenta e nove centavos), consoante folha de pagamento acostada aos autos.
Pois bem, os alimentos são fixados de acordo com o binômio necessidade x possibilidade e enquanto o
binômio permanecer inalterado, não há, em regra, motivo para se modificar o valor dos alimentos,
conforme interpretação a contrário sensu do artigo 1699 do Código Civil.
Os alimentos recíprocos, como regra, são fixados de modo transitório, ou seja, por tempo determinado,
após o qual cessa a obrigação alimentar, mesmo que a situação das partes permaneça a mesma, dando-
se ênfase a idade, condições e formação profissional do cônjuge alimentado, levando-se em consideração
a possibilidade de ingresso ao mercado de trabalho e autonomia financeira.
No entanto, há hipóteses em que os alimentos para o ex-cônjuge são fixados por tempo indeterminado, o
que é usual quando o virago é incapaz permanentemente para o labor profissional, possui a saúde
fragilizada ou impossibilidade prática de inserção no mercado de trabalho. Nesse sentido, anote-se a
jurisprudência:
Portanto, nos termos da jurisprudência alinhavada, para que seja possível a revisão dos alimentos entre
cônjuges, quando não fixado prazo determinado, há a necessidade de análise conjunta do binômio
necessidade x possibilidade, a capacidade laboral do cônjuge alimentando e o requisito temporal.
Atualmente a alimentanda conta com 66 (sessenta e seis) anos de idade, a prestação alimentar é paga há
pelo menos 18 (dezoito) anos e não há elementos que demonstre a alteração das necessidades
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
financeiras da ex-cônjuge, salvo o grande lapso temporal decorrido desde o início do pensionamento.
Como regra, o tempo já decorrido a partir do início do pagamento dos alimentos foi mais que o usual e
suficiente para que a ex-cônjuge alcançasse a independência financeira. Entretanto, deve-se levar em
conta que as partes não dispuseram à época a respeito do tempo do pensionamento e que o próprio
tempo decorrido sem que houvesse qualquer intervenção na pensão, exceto com a presente ação,
também serviu para incutir na alimentanda a certeza de que os alimentos continuariam a ser pagos por
tempo indeterminado. Veja que os alimentos são pagos há quase duas décadas.
Em assim sendo, a apuração dos requisitos para a redução do pensionamento em relação a ex-cônjuge
depende da regular instrução processual.
No que tange as modificações das possibilidades financeiras do autor, observa-se que este justificou a
alteração com base na constituição de novo núcleo familiar, além do diagnóstico de leucemia por células
pilosas (CID 10- C91.4). Contudo, o laudo médico acostado aos autos não é conclusivo e o autor não
comprovou a alteração das possibilidades financeiras decorrente da enfermidade. Ademais, este juízo não
possui expertise para a leitura dos resultados laboratoriais juntados aos autos.
Pelos documentos acostados aos autos, entendesse não ter sido comprovada a modificação substancial
das possibilidades financeiras do autor, esbarrando a pretensão antecipatória na necessidade de produção
de provas.
Tendo em vista o disposto nos artigos 694 e 695 do CPC, e considerando que Juiz deve primar pela
solução consensual dos conflitos consoante artigo 3º, §§ 2º e 3º do mesmo diploma, observando-se,
ainda, as disposições contidas no plano de retomada das atividades presenciais do E. TJE/PA (Portaria
Conjunta nº 15/2020 de 21/06/2020), designo audiência de mediação/conciliação para a data de
22/02/2021 às 09h00min, a ser realizada por videoconferência e conduzida por mediadores ligados ao
CEJUSC.
Cite-se/intime-se a requerida para, querendo, contestar a presente demanda, no prazo de 15 (quinze) dias
úteis, contados da sessão de conciliação, sob pena de revelia, na forma do artigo 344 do CPC.
Para participar da audiência por videoconferência as partes devem baixar a versão gratuita do aplicativo
Microsoft Teams no smartphone ou computador com microfone e webcam, sendo-lhes disponibilizado link
via e-mail para o ingresso na sala de audiências no dia e hora designados, ou seja, as partem devem
informar nos autos o endereço de correio eletrônico.
Em caso de eventual impossibilidade estrutural dos envolvidos participarem da sessão virtual, deverão
indicar nos autos no prazo de 5 (cinco) dias, oportunizando-se local apropriado no átrio do fórum para o
comparecimento das partes e realização da sessão de forma virtual.
Na hipótese do item anterior, haverá rígido controle dos horários para evitar aglomeração na entrada e
corredores do fórum, apenas sendo permitida a entrada do interessado 15 (quinze) minutos antes do
horário designado para a sessão.
A necessidade de comparecimento das partes ao fórum para a realização de sessão virtual não obriga a
de seus defensores, os quais participarão da sessão de forma virtual e do local em que se encontrem.
Não havendo empecilhos à realização da sessão virtual, deve a Secretaria disponibilizar link para acesso à
audiência no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas anteriores a data designada, o qual será
encaminhado para o e-mail dos participantes.
Quando da realização da sessão as partes deverão ter em mãos documento de identificação com foto, a
1340
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Cumpra-se.
DECISÃO
Vistos.
1- Expeça-se ofício à Caixa Econômica Federal solicitando informações a respeitos de eventuais valores
retidos na conta do FGTS em nome do Senhor JAIR CAVALCANTE DA SILVA, PIS/PASEP:
12962273981, CPF: 709.085.162-15, a título de alimentos.
3- Cumpra-se.
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DE BELÉM
R.h
1- Tendo em vista que a realização de audiências restou obstada por cerca de 100 (cem) dias em
decorrência das medidas preventivas adotadas pelo Poder Judiciário no combate à pandemia do novo
Coronavírus, bem como a necessidade de observância obrigatória da ordem cronológica da pauta de
audiências prejudicada para a remarcação dos atos processuais, não se perdendo de vista que esta
Magistrada também é Titular da 96ª Zona Eleitoral, DESIGNO AUDIÊNCIA UNA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO para o dia 25/05/2021 às 09h00min, a ser realizada preferencialmente por
videoconferência, garantido o número máximo de 3 testemunhas por polo, nos termos do art. 8º da Lei
de Alimentos.
2- O ato processual será realizado de forma presencial a depender do estágio da pandemia à época da
audiência, se controlada e cessada a transmissão comunitária do vírus, consoante informações dos
órgãos de saúde Estadual e Municipal.
3- Eventual urgência ocorrida durante o lapso temporal em que o processo se encontrar na situação de
“aguardando audiência” deve ser informada nos autos, sendo remetido o processo imediatamente para
conclusão.
4- Para participar da audiência por videoconferência as partes devem baixar a versão gratuita do aplicativo
Microsoft Teams no smartphone ou computador com microfone e webcam, sendo-lhes disponibilizado link
via e-mail para o ingresso na sala de audiências no dia e hora designados, ocorrendo de igual modo com
as testemunhas eventualmente arroladas pelas partes.
5- Em caso de eventual impossibilidade estrutural dos envolvidos participarem da sessão virtual, deverão
indicar nos autos no prazo de 5 (cinco) dias, oportunizando-se local apropriado no átrio do fórum para o
comparecimento das partes e realização da sessão de semipresencial.
6- Na hipótese do item anterior, haverá rígido controle dos horários para evitar aglomeração na entrada e
corredores do fórum, apenas sendo permitida a entrada do interessado 15 (quinze) minutos antes do
horário designado para a sessão.
7- A necessidade de comparecimento das partes ao fórum para a realização de sessão virtual não obriga a
de seus defensores, os quais participarão da sessão de forma virtual e do local em que se encontrem.
8- Não havendo empecilhos à realização da sessão virtual, deve a Secretaria disponibilizar link para
acesso à audiência no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas anteriores a data designada, o qual será
encaminhado para o e-mail dos participantes.
9- Quando da realização da sessão as partes deverão ter em mãos documento de identificação com foto,
a fim de comprovar sua identidade e outorgar legitimidade ao ato.
10- Intimem-se as partes por publicação via sistema, podendo a intimação se dar por correio eletrônico ou
telefone, desde que o Oficial de Justiça ateste a identidade do destinatário, na forma do artigo 22 da
Portaria Conjunta nº 15/2020. Caso contrário, expeça-se mandado de intimação, inclusive às testemunhas,
salvo se o ato for realizado de forma presencial, oportunidade em que as partes devem comparecer à
audiência acompanhadas das respectivas testemunhas.
Cumpra-se.
DECISÃO
Vistos.
1- Considerando que o feito já se encontra devidamente saneado e o estudo social já consta dos autos,
acompanho o parecer ministerial para designar AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO para o
dia 08/06/2021 às 12h00min, a ser realizada preferencialmente por videoconferência, a fim de serem
ouvidas as partes, inclusive o adolescente, e eventuais testemunhas, ficando as matérias alegadas pelas
partes após o saneamento para análise em audiência, dada a necessidade de ser ouvido o adolescente.
2- O ato processual será realizado de forma presencial a depender do estágio da pandemia à época da
audiência, se controlada e cessada a transmissão comunitária do vírus, consoante informações dos
órgãos de saúde Estadual e Municipal.
3- Eventual urgência ocorrida durante o lapso temporal em que o processo se encontrar na situação de
“aguardando audiência” deve ser informada nos autos, vindo-me o processo imediatamente em conclusão.
4- Para participar da audiência por videoconferência as partes devem baixar a versão gratuita do aplicativo
Microsoft Teams no smartphone ou computador com microfone e webcam, sendo-lhes disponibilizado link
via e-mail para o ingresso na sala de audiências no dia e hora designados, ocorrendo de igual modo com
as testemunhas eventualmente arroladas pelas partes.
5- Em caso de eventual impossibilidade estrutural dos envolvidos participarem da sessão virtual, deverão
indicar nos autos no prazo de 5 (cinco) dias, oportunizando-se local apropriado no átrio do fórum para o
comparecimento das partes e realização da sessão de semipresencial.
6- Na hipótese do item anterior, haverá rígido controle dos horários para evitar aglomeração na entrada e
corredores do fórum, apenas sendo permitida a entrada do interessado 15 (quinze) minutos antes do
horário designado para a sessão.
7- A necessidade de comparecimento das partes ao fórum para a realização de sessão virtual não obriga a
de seus defensores, os quais participarão da sessão de forma virtual e do local em que se encontrem.
8- Não havendo empecilhos à realização da sessão virtual, deve a Secretaria disponibilizar link para
acesso à audiência no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas anteriores a data designada, o qual será
encaminhado para o e-mail dos participantes.
9- Quando da realização da sessão as partes deverão ter em mãos documento de identificação com foto,
a fim de comprovar sua identidade e outorgar legitimidade ao ato.
10- Ficam as partes cientes do prazo de 15 (quinze) dias úteis para que sejam arroladas as testemunhas a
serem ouvidas em audiência, as quais serão intimadas pelo juízo se o ato for realizado de forma virtual,
1343
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
competindo as partes comparecerem em audiência acompanhadas das testemunhas se o ato for realizado
de forma presencial.
13- Cumpra-se.
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DE BELÉM
II. Em exame dos autos, verifico que o parcelamento abarca aproximadamente 5 (cinco) parcelas mensais,
implicando na suspensão da cobrança pelo período de tempo respectivo, sendo razoável a aplicação do
art. 922 do CPC.
II. Assim, acautelem-se os presentes autos em Secretaria até o adimplemento integral da obrigação
principal, consubstanciada no pagamento do débito exequendo em 5 parcelas de R$ 1.000,00 (mil) reais,
com termo final aproximado em 25/12/2020. Destaca-se que o presente parcelamento será promovido
independentemente das mensalidades de alimentos regulares.
III. Tão logo atingido o termo final referenciado, independentemente de remessa à conclusão, fica a parte
exequente já advertida de que terá o prazo de 15 (quinze) dias para informar o cumprimento da obrigação,
de modo que, transcorrido o prazo sem sua manifestação, será presumida a satisfação do débito.
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DE BELÉM
PROCESSO nº : 0857161-40.2020.8.14.0301
EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Primeiramente, verifico que o pedido trata tão somente da decretação do divórcio e da partilha de um
automóvel, matéria que por tratar de direito potestativo e disponível respectivamente, autoriza a adaptação
do rito procedimental. Isto é, devido ao período de tempo em que as pautas presenciais de audiência
permaneceram suspensas em razão da Pandemia do Covid-19, atualmente se figura na unidade uma
sobrecarga de redesignações que dilataram a pauta de audiências, fazendo com o que as marcações
futuras fossem designadas em datas notadamente remotas. Por esta razão, com o fim de conferir a
celeridade processual que deve direcionar o processo, dispenso em primeiro momento a tentativa
conciliatória (art. 139, inciso II, CPC), sem prejuízo de posterior designação à requerimento das partes.
Cite-se o polo passivo, pessoalmente, para, querendo, apresentar contestação, no prazo de 15 (quinze)
dias, nos termos em que orienta os artigos 238 e 239 do Código Processual.
Apresentada a peça de resposta, faculto ao autor a apresentação de réplica no prazo de 15 (quinze) dias,
consoante art. 350 e 351 do CPC. Intime-se via PJE.
Advirto que, dada a dimensão inicial do objeto da demanda, após o transcurso da fase de postulações
iniciais, será possível a aplicação do julgamento antecipado do mérito, nos termos do art. 355 do CPC.
No tocante ao pedido de tutela de urgência, verifico que a parte autora não colacionou aos autos
elementos suficientes que demonstrem a alteração do paradigma inicial de fixação da obrigação alimentar,
ao ponto de justificar a exoneração do alimentante, destacando-se que o mero advento da maioridade não
é fator determinante como requisito para a exoneração liminar. Destarte, não vislumbro a probabilidade do
direito, requisito expresso do art. 300 do CPC, razão pela qual indefiro o pedido de urgência.
Ciência ao MP.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Cumpra-se.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
(Provimentos n. 003 e 011/2009 – CJRMB).
DECISÃO
Vistos.
1- Considerando que a realização de audiências restou obstada por cerca de 100 (cem) dias em
decorrência das medidas preventivas adotadas pelo Poder Judiciário no combate à pandemia do novo
Coronavírus, bem como a necessidade de observância obrigatória da ordem cronológica da pauta de
audiências prejudicada para a remarcação dos atos processuais, não se perdendo de vista que esta
Magistrada também é Titular da 96ª Zona Eleitoral, DESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO para o dia 19/05/2021 às 12h00min, a ser realizada preferencialmente por
videoconferência.
2- O ato processual será realizado de forma presencial a depender do estágio da pandemia à época da
audiência, se controlada e cessada a transmissão comunitária do vírus, consoante informações dos
órgãos de saúde Estadual e Municipal.
3- Eventual urgência ocorrida durante o lapso temporal em que o processo se encontrar na situação de
“aguardando audiência” deve ser informada nos autos, vindo-me o processo imediatamente em conclusão.
4- Para participar da audiência por videoconferência as partes devem baixar a versão gratuita do aplicativo
Microsoft Teams no smartphone ou computador com microfone e webcam, sendo-lhes disponibilizado link
via e-mail para o ingresso na sala de audiências no dia e hora designados, ocorrendo de igual modo com
as testemunhas eventualmente arroladas pelas partes.
5- Em caso de eventual impossibilidade estrutural dos envolvidos participarem da sessão virtual, deverão
indicar nos autos no prazo de 5 (cinco) dias, oportunizando-se local apropriado no átrio do fórum para o
comparecimento das partes e realização da sessão de semipresencial.
6- Na hipótese do item anterior, haverá rígido controle dos horários para evitar aglomeração na entrada e
corredores do fórum, apenas sendo permitida a entrada do interessado 15 (quinze) minutos antes do
horário designado para a sessão.
7- A necessidade de comparecimento das partes ao fórum para a realização de sessão virtual não obriga a
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de seus defensores, os quais participarão da sessão de forma virtual e do local em que se encontrem.
8- Não havendo empecilhos à realização da sessão virtual, deve a Secretaria disponibilizar link para
acesso à audiência no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas anteriores a data designada, o qual será
encaminhado para o e-mail dos participantes.
9- Quando da realização da sessão as partes deverão ter em mãos documento de identificação com foto,
a fim de comprovar sua identidade e outorgar legitimidade ao ato.
10- Podem as partes arrolarem as testemunhas a serem ouvidas em audiência, no máximo de 3 (três) por
parte, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados da intimação.
11- Intimem-se as partes por publicação via sistema, podendo a intimação se dar por correio eletrônico ou
telefone, desde que o Oficial de Justiça ateste a identidade do destinatário, na forma do artigo 22 da
Portaria Conjunta nº 15/2020. Caso contrário, expeça-se mandado de intimação, inclusive às testemunhas,
salvo se o ato for realizado de forma presencial, oportunidade em que as partes devem comparecer à
audiência acompanhadas das respectivas testemunhas.
12- Alegando o requerido a hipótese do item 5, voltem os autos conclusos para fins de expedição de carta
precatória para a oitiva do demandado na Comarca de domicílio.
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DE BELÉM
DIVÓRCIO LITIGIOSO
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Primeiramente, verifico que o pedido trata tão somente da decretação do divórcio, partilha de bens e
alimentos entre cônjuges, matérias que por tratarem de direito potestativo e disponível respectivamente,
autorizam a adaptação do rito procedimental. Isto é, devido ao período de tempo em que as pautas
presenciais de audiência permaneceram suspensas em razão da Pandemia do Covid-19, atualmente se
figura na unidade uma sobrecarga de redesignações que dilataram a pauta de audiências, fazendo com o
que as marcações futuras fossem designadas em datas notadamente remotas. Por esta razão, com o fim
de conferir a celeridade processual que deve direcionar o processo, dispenso em primeiro momento a
tentativa conciliatória (art. 139, inciso II, CPC), sem prejuízo de posterior designação à requerimento das
partes.
Cite-se o polo passivo, pessoalmente, para, querendo, apresentar contestação, no prazo de 15 (quinze)
dias, nos termos em que orienta os artigos 238 e 239 do Código Processual.
Apresentada a peça de resposta, faculto ao autor a apresentação de réplica no prazo de 15 (quinze) dias,
consoante art. 350 e 351 do CPC. Intime-se via PJE.
Advirto que, dada a dimensão inicial do objeto da demanda, após o transcurso da fase de postulações
iniciais, será possível a aplicação do julgamento antecipado do mérito, nos termos do art. 355 do CPC.
Quanto ao pedido liminar de alimentos decorrentes da relação conjugal, em vista dos indícios de
hipossuficiência financeira da autora em seu sustento e considerando a inexistência de prova quanto à real
possibilidade financeira do réu, defiro parcialmente o pedido de tutela de urgência, e fixo, de forma
provisória, os alimentos ao montante de 15 % (quinze por cento) de seus rendimentos e vantagens,
excluídos os descontos obrigatórios (contribuição previdenciária e IRPF), devendo tal valor ser depositado
na conta bancária indicada pela parte autora. Expeça-se ofício à fonte pagadora para que seja promovido
o desconto mensal.
Ciência ao MP.
Cumpra-se.
DECISÃO
Vistos.
1- Consoante artigos 528, §8º c/c 523 do CPC/2015, determino a intimação pessoal do executado para
que, no prazo de 15 dias, efetue o pagamento integral do débito, calculado em R$ 8.060,00 (oito mil reais
e sessenta centavos), referentes aos meses de junho a setembro/2020, devidamente atualizado, tendo
como data base a de realização dos cálculos apresentados com a exordial, ou justifique a impossibilidade
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
2- Desde já, fica o executado cientificado de que em caso de não pagamento do valor mencionado, será
promovida a penhora online dos ativos financeiros em seu nome, ou de tantos bens quantos forem
necessários para o adimplemento integral da dívida, incluindo-se multa de 10% pelo inadimplemento, nos
termos do artigo 523, §1º do CPC/2015.
3- Fica também intimado o executado de que, querendo, pode impugnar o cumprimento de sentença, no
prazo de 15 (quinze) dias.
4- Cumpridos os itens anteriores, dê-se vista dos autos ao Parquet para manifestação, nos termos do
artigo 178, inciso II do CPC, após conclusos.
5- Defiro o pedido de Justiça Gratuita e determino o processamento do feito em Sigilo, na forma dos
artigos 99, §3º e 189, inciso II do CPC.
6- Cumpra-se.
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DE BELÉM
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
1 – Defiro o pedido de gratuidade judiciária, nos termos do art. 98 do CPC.
2 - Nos termos do artigo 528 do Código de Processo Civil, intime-se o executado pessoalmente no
endereço informado na inicial, para que, em 3 (três) dias, pague o débito hoje atualizado no valor de R$
2.403,61 (dois mil, quatrocentos e três reais e sessenta e um centavos) referentes aos alimentos urgentes,
mais as que vencerem no decorrer do processo, prove que o fez ou justifique a impossibilidade de efetua-
lo, sob pena de ser promovido o protesto do título judicial e decretada a sua prisão, nos termos em que
dispõe o artigo 528, §§3°, 4° e 7° do CPC/2015.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
(Provimentos n. 003 e 011/2009 – CJRMB).
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,
Tiveram uma filha nesse relacionamento: Beatriz Magalhães Ferreira, nascida na data de 05 de dezembro
de 2007.
A guarda da menor será exercida de forma compartilhada, com domicílio de referência materno. O direito
de convivência do genitor será exercido na seguinte forma: nas segundas e quartas-feiras, em finais de
semana alternados, durante metade das férias escolares e nos feriados também de forma alternada.
O genitor pagará pensão alimentícia em benefício do filho menor no valor correspondente a 20% (vinte por
cento) de sua renda mensal líquida, mediante depósito em conta bancária de titularidade da genitora, até o
2º dia útil de cada mês. Arcará, ainda, com as mensalidades escolares e com o plano de saúde da menor.
A Divorcianda voltará a usar seu nome de solteira. O Divorciando não alterou seu sobrenome quando do
casamento.
Os autos foram encaminhados ao RMP que, em parecer de num.19635999 opinou pela decretação do
divórcio do casal e pela homologação do acordo mediante sentença.
É o relatório. Decido.
A Constituição Federal, em seu art. 226, § 6º estabelece que “O casamento civil pode ser dissolvido
pelo divórcio.” Este dispositivo foi reproduzido no art. 1.571, inciso IV, do Código Civil que dispõe: “A
sociedade conjugal termina: (...) IV - pelo divórcio.”
casado.
Por isso, se a oficialização da união dos nubentes fica condicionada exclusivamente à vontade das
partes, não é admissível a imposição de restrições burocráticas para a autorização judicial da
dissolução do matrimônio, notadamente porque ambos estão devidamente representados por
advogado.
ANTE O EXPOSTO e por tudo o que nos autos constam, com base no artigo 226 da Constituição Federal,
DECRETO O DIVÓRCIO de POLYANA MAGALHÃES DAMASCENO FERREIRA e ARTÊMIO MARCOS
DAMASCENO FERREIRA, e HOMOLOGO POR SENTENÇA os demais termos do acordo, nos termos do
art. 487, inciso III, alínea “b”, c/c art. 515, inciso III, ambos da Lei n.º 13.105, de 16 de março de 2015,
Código de Processo Civil, e, por consequência, extingo o processo com resolução de mérito nos
termos do art. 487, inciso I, do CPC.
Cópia desta decisão servirá como MANDADO DE AVERBAÇÃO, advertindo o respectivo Cartório de
registro civil competente a fornecer certidão de casamento atualizada com a averbação necessária.
Custas pelos requerentes. Sem honorários advocatícios eis que se trata de divórcio consensual.
ÀSecretaria da Vara para expedir o necessário à eficácia plena dos termos sentenciais.
Expeça-se o que for necessário. Após, feitas as anotações e certidões de praxe, arquivem-se observadas
as formalidades legais.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
1352
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Vistos etc.,
Trata-se de ação de reconhecimento e dissolução de união estável c/c partilha de bens, guarda, direito de
visitas e alimentos em benefício da menor Maria Eduarda Pamplona Rego, ajuizada por GUILHERME DA
CONCEIÇÃO REGO em face de ZÉLIA MARTINS PAMPLONA.
Os autos seguiam seu trâmite regular quando as partes resolveram conciliar, apresentando termo de
acordo com as seguintes disposições: - que viveram em união estável por cerca de 4 (quatro) anos, entre
o período de junho de 2013 a agosto de 2017. Informam que deste relacionamento adveio o nascimento
de Maria Eduarda Pamplona Rego, nascida na data de 14/12/2016, conforme comprova sua certidão de
nascimento anexa.
Não adquiriram bens imóveis. Adquiriram apenas apenas bens que guarneciam a residência do casal, os
quais caberão à interessada.
A guarda e responsabilidade da menor será exercida da forma compartilhada dos pais, sendo o domicilio
de referencia materno. Quanto ao direito de convivência, o genitor reside na cidade de Natal/RN, motivo
pelo qual regulamentaram o direito de visitas constante no item III - DA VISITAÇÃO, constante do termo
de acordo (doc.num.18412494, página 2).
O genitor pagará pensão alimentícia à filha menor no percentual de 18% (dezoito por cento) dos seus
rendimentos integrais, descontados os compulsórios legais, inclusive ferias e decimo terceiro, descontado
diretamente da fonte pagadora e depositado em conta corrente de titularidade da genitora da menor.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Tem-se entendido que "As sentenças meramente homologatórias não precisam ser fundamentadas" (RT
616/57), inclusive as homologatórias de transação (RT 621/182).
Desta feita, com fulcro no art. 487, inciso III, alínea b, c/c art. 515, inciso III, ambos do Código de Processo
Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA para todos os fins de direito o acordo constante da petição inicial, e
por consequência, julgo extinto o processo com resolução de mérito.
Custas pelos requerentes pro rata. Sem honorários advocatícios eis que se trata de homologação de
transação extrajudicial, cabendo a cada parte arcar com os honorários de seus patronos, conforme
estabelecido no termo de acordo.
Oficie-se a fonte pagadora, o COMANDO DA AERONÁUTICA - BASE AÉREA, para que proceda as
descontos dos alimentos, juntando copia desta decisão.
Expeça-se o que for necessário. Após, feitas as anotações e certidões de praxe, arquivem-se observadas
as formalidades legais.
Ciente o RMP.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Vistos etc.,
Aduzem os divorciandos que contraíram matrimônio em 17/09/2010, sob o Regime de Comunhão Parcial
de Bens, conforme consta na Certidão de Casamento à fl. 26 (Id. 20148296).
Da união adveio o nascimento dos filhos CRISTOFFER YON RIBEIRO LIMA, em 11 de agosto de 2003, e
de ISACK YON RIBEIRO LIMA, em 07 de fevereiro de 2013, consoante as Certidões de Registro de
Nascimento às fls. 28/29 (Id. 20148299).
Acordaram que a guarda dos filhos menores será exercida de forma compartilhada, com a residência de
referência materna.
Quanto ao direito de convivência paterno, em razão do genitor ter passado a residir em São Luiz/MA,
exercerá o seu direito de visita nos feriados e festas de final de ano de forma alternada, durante metade
das férias escolares e nos dias festivos os menores ficarão com o respectivo homenageado.
Quanto aos alimentos em favor dos menores, informam que o genitor irá pagar alimentos no valor mensal
correspondente a 42,7% do valor do salário mínimo, mediante depósito em conta de titularidade da
genitora até o dia 15 de cada mês.
O divorciando ficará responsável pelo pagamento da escola do filho CRISTOFFER YON RIBEIRO LIMA e
pelo pagamento do plano de saúde do filho ISACK YON RIBEIRO LIMA, bem como vestuário 02 (duas)
vezes ao ano, em dezembro e julho e lazer, quando os filhos estiverem em sua companhia.
A divorcianda ficará responsável pelo pagamento do plano de saúde do filho CRISTOFFER YON
RIBEIRO LIMA e pelo pagamento da escola do filho ISACK YON RIBEIRO LIMA, além de vestuário,
medicamentos, e lazer.
O valor do material escolar/uniforme dos filhos a ser adquirido/comprado em janeiro/2020 será arcado de
forma igualitária pelos divorciandos.
O casal informa que adquiriu um imóvel no Residencial Lagoa Park, sito à Rua Jibóia Branca 29, Bloco 12,
Unidade 104, Bairro: Jibóia Branca, Ananindeua/PA, o qual será vendido e o valor auferido partilhado em
duas partes iguais entre os divorciandos.
1354
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, CRISTIANE DA SILVA RIBEIRO.
Os divorciandos não se manifestaram sobre o pagamento de pensão alimentícia entre si, razão pela qual
presume-se a sua dispensa.
Remetidos os autos ao RMP, opinou pela homologação do acordo nos termos propostos.
Éo relatório.
DECIDO.
Tem-se entendido que "As sentenças meramente homologatórias não precisam ser fundamentadas" (RT
616/57), inclusive as homologatórias de transação (RT 621/182).
Ante o exposto, HOMOLOGO POR SENTENÇA para todos os fins de direito o acordo apresentado,
inclusive no que diz respeito à renúncia ao prazo recursal, e DECRETO O DIVÓRCIO de CRISTIANE DA
SILVA RIBEIRO LIMA e IGO YON DOS SANTOS LIMA, por consequência, julgo extinto o processo com
resolução de mérito nos termos do art. 487, inciso III, b, do CPC.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,
As partes contraíram matrimônio em 26 de fevereiro de 2009, sob o regime de comunhão parcial de bens,
consoante certidão de casamento anexa. Não obstante o empenho de ambos pela manutenção do enlace
matrimonial, não foi possível a continuação do relacionamento, estando separados de fato atualmente,
sem possibilidades de reconciliação.
Tiveram 01 (uma) filha: Ayshah Ketherynne Fernandes de Oliveira, nascida na data de 05 de maio de
2015.
Com relação à guarda e a responsabilidade da filha será exercida da forma compartilhada, e quanto ao
direito de visitas a menor passará 5 (cinco) dias da semana com a mãe (segunda a sexta) e os finais de
semana com o genitor.
O genitor pagará alimentos ao filho menor no percentual de 10% (dez por cento) de seus vencimentos e
vantagens, que serão depositados na conta corrente da genitora da menor.
A Divorcianda permanecerá usando seu nome de casada. O Divorciando não alterou seu nome quando do
casamento.
Os autos foram encaminhados ao RMP que, em parecer de num.19220621 opinou pela decretação do
divórcio do casal e pela homologação do acordo por sentença.
Éo relatório. Decido.
No mérito, a Constituição Federal, em seu art. 226, § 6º estabelece que “O casamento civil pode ser
dissolvido pelo divórcio.” Este dispositivo foi reproduzido no art. 1.571, inciso IV, do Código Civil que
dispõe: “A sociedade conjugal termina: (...) IV - pelo divórcio.”
Por isso, se a oficialização da união dos nubentes fica condicionada exclusivamente à vontade das partes,
não é admissível a imposição de restrições burocráticas para a autorização judicial da dissolução do
matrimônio, notadamente porque ambos estão devidamente representados por advogado.
ANTE O EXPOSTO e por tudo o que nos autos constam, com base no artigo 226 da Constituição Federal,
DECRETO O DIVÓRCIO de ANDERSON ANDRÉ DAVID DE OLIVEIRA e PAULA BORGES
FERNANDES DE OLIVEIRA, e HOMOLOGO POR SENTENÇA os demais termos do acordo, nos termos
1356
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
do art. 487, inciso III, alínea “b”, c/c art. 515, inciso III, ambos da Lei n.º 13.105, de 16 de março de 2015,
Código de Processo Civil, e, por consequência, extingo o processo com resolução de mérito nos termos do
art. 487, inciso I, do CPC.
Cópia desta decisão servirá como MANDADO DE AVERBAÇÃO, advertindo o respectivo Cartório de
registro civil competente a fornecer certidão de casamento atualizada com a averbação necessária
independentemente de recolhimento de custas ou emolumentos tendo em vista os benefícios da justiça
gratuita.
Custas pelos requerentes. Porém, face a gratuidade da justiça deferida, é devida a suspensão da
exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme
previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios eis que se trata de divórcio consensual.
ÀSecretaria da Vara para expedir o necessário à eficácia plena dos termos sentenciais.
Expeça-se o que for necessário. Após, feitas as anotações e certidões de praxe, arquivem-se observadas
as formalidades legais.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
AUTOS 0856755-19.2020.8.14.0301
AUTOR: LEANDRO DE SOUZA FERREIRA, residente e domiciliado na Trav. Timbó, nº 1239, aptº 1402,
Bairro Pedreira, CEP 66.083-049.
RÉ: AMANDA RODRIGUES PEREIRA DE SOUZA, residente e domiciliada à Trav. Mauriti, n.º 3106, BL A,
aptº 104, Bairro Marco, CEP 66083-049.
Rh.
Compulsando os autos, observo que o autor não acostou prova capaz de convencer o juízo, em sede de
cognição sumária, de que a permanência do menor com a mãe lhe é prejudicial ou o expõe a riscos.
Os documentos existentes no caderno processual não são suficientes para que se possa determinar
liminarmente a alteração da guarda da criança, medida que deve ser evitada tanto quanto possível, eis
que ocasiona modificação na rotina de vida e nos referenciais dos filhos.
1357
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Entendo que não restou demonstrado, neste momento processual, que a genitora esteja praticando
alienação parental ou que esteja exercendo seu encargo de forma inadequada.
Ante o exposto, acolho o parecer ministerial id. 20612941 - Pág. 1 a 3 e indefiro a tutela de urgência
relativa à alteração da guarda e, consequentemente, a regulamentação de visita para a genitora e à
fixação de alimentos provisórios, tendo em vista a carência da probabilidade do direito e do perigo de
dano (art. 300 do CPC), sendo necessária que a causa seja instruída para que se obtenham elementos
que demonstrem se a alteração no modelo de guarda irá atender ao melhor interesse da criança.
Intime-se o autor e cite-se e intime-se a requerida para comparecimento à audiência de conciliação que
designo para o dia 05.04.21 às 09:00 horas.
Advirta-se a requerida de que muito embora o mandado esteja desacompanhado de cópia da petição
inicial, está assegurado seu direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo (art. 695, § 1º, do CPC).
Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos (art.
695, § 4º, do CPC).
O prazo de 15 (quinze) dias para contestar a ação será contado do ato, caso qualquer parte não
comparecer ou, comparecendo, não ocorrer autocomposição.
Ciente o MP.
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei.
PODER JUDICIÁRIO
Vistos etc.,
Os interessados declaram na exordial que tiveram homologado termo de acordo referente à prestação de
alimentos, no qual o segundo deles, LAURO PICANÇO VIANA NETO, se obrigou a efetuar o pagamento
do valor correspondente a 40% dos seus vencimentos e vantagens, excluídos os descontos obrigatórios,
em favor do primeiro acordante, seu filho ATILA BORGES VIANA, mediante desconto em folha de
pagamento.
À época, o acordo foi firmado em virtude de separação havida entre o ora segundo acordante e a genitora
do ora primeiro acordante, Sra. Elenise SOARES BORGES.
Segundo consta na inicial os genitores do alimentado reconciliaram-se, assim, pai e filho também
voltaram a conviver juntos sob o mesmo teto, ficando diretamente às expensas do pai.
Éo relatório.
DECIDO.
Tem-se entendido que "As sentenças meramente homologatórias não precisam ser fundamentadas" (RT
616/57), inclusive as homologatórias de transação (RT 621/182).
Ante o exposto, HOMOLOGO POR SENTENÇA para todos os fins de direito o acordo apresentado,
inclusive no que diz respeito à renúncia do prazo recursal, por consequência, julgo extinto o processo com
resolução de mérito nos termos do art. 487, inciso III, b, do CPC.
Expeça-se ofício à fonte pagadora para cancelamento do desconto da pensão alimentícia em favor do
alimentando ATILA BORGES VIANA.
R.H.
Intime-se a parte requerida para se manifestar acerca da petição de ID: 19472372, no prazo de 10 (dez)
dias acerca do interesse em realizar audiência de conciliação e mediação na modalidade semipresencial.
Após, conclusos.
ATO ORDINATÓRIO
- Intimo a parte autora para que informe, no prazo de 05 (cinco) dias, os dados da conta na qual serão
efetuados os depósitos dos alimentos. Belém, 20 de novembro de 2020.
Processo: 0851461-83.2020.8.14.0301
Requerente: PAULO GUSTAVO VIEIRA SANTOS DE SOUSA, menor impúbere, representado por sua
genitora, DEYSE VIVIAN VIEIRA SANTOS
DECISÃO – MANDADO
R. hoje.
1. Processe o feito em segredo de justiça e com prioridade (artigos 189, II e 1.048, II, § 2º, do CPC).
3. Considerando o valor dos alimentos pleiteados, in casu, 01 (um) salário mínimo, com fulcro no artigo
292, inciso III, do Código de Processo Civil, fixo, ex officio, o valor da causa em R$-12.540,00 (doze mil,
quinhentos e quarenta reais), vez que se trata de matéria de ordem pública, haja vista que se não for
tomada decisão neste sentido, o erário público poderá sofrer prejuízo na hipótese do requerido ser ao final
condenado ao pagamento das custas e despesas do processo, por não estar sob o pálio da justiça
1362
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
A Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é no mesmo sentido da decisão retro mencionada, verbis:
4. Está demonstrada a relação paterno-filial existente entre o requerido e o menor PAULO GUSTAVO
VIEIRA SANTOS DE SOUSA (certidão de nascimento juntada sob o ID 19816077). Considerando que o
dever de sustento da prole incumbe a ambos os pais (artigo 1.566, IV, do Código Civil), entendo, por justo
e razoável, considerando o trinômio necessidade x possibilidade x proporcionalidade e os elementos de
prova que ora se apresentam, fixar os alimentos provisórios na ordem de 1/2 (meio) salário mínimo,
devendo o referido valor ser depositado, até o 5º (quinto) dia útil de cada mês subsequente ao vencido, na
conta bancária da representante legal do menor, indicada na inicial.
6. Com fundamento no Princípio da Cooperação previsto no art. 6º do CPC, e que prescreve que “todos os
sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito
justa e efetiva” (art. 6º do CPC), bem como nas Portarias Conjuntas nº 12/2020 e 17/2020 -
GP/VP/CJRMB/CJCI, que, respectivamente, regulamenta, os procedimentos a serem adotados para a
realização de audiências de conciliação e mediação judicial nos Centros Judiciários de Solução de Conflito
e Cidadania - CEJUSC, e que determina que as audiências de justificação, de conciliação e de instrução e
julgamento, conforme o caso, serão realizados, preferencialmente, por meio de recurso tecnológico de
videoconferência, intimem as partes para indicar e-mail pessoal (ou o número de seu smartphone), de
modo a viabilizar o acesso através do aplicativo Microsoft Teams.
8. Não havendo conciliação na audiência, o requerido poderá contestar a presente ação, desde que o faça
por intermédio de Advogado/Defensor, passando-se em seguida à oitiva das testemunhas e à prolação da
sentença.
10. Em razão da Pandemia de COVID-19 e das determinações contidas na Portaria Conjunta nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI de 23/03/2020 e nas posteriormente publicadas, deverá a Secretaria por ato
ordinatório pautar a audiência, realizar as intimações e tomar as demais providências necessárias para o
regular andamento do feito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
11. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei
(Provimentos nº 003 e 011/2009 – CJRMB).
Juíza de Direito
Processo: 0856249-77.2019.8.14.0301
DESPACHO - MANDADO
I) Dando prosseguimento ao feito, determino que a secretaria paute uma data para a audiência de
conciliação, instrução e julgamento, na forma da Lei de Alimentos.
II) Cite/Intime-se o requerido e intime-se a requerente, na pessoa da genitora, todos por mandado, para se
fazerem presentes à audiência, acompanhados de seus advogados/defensores e testemunhas, estas que
deverão comparecer independentemente de prévio depósito de rol e intimação, importando a ausência da
parte autora em extinção da ação e arquivamento do processo, e a ausência do réu em revelia e confissão
quanto à matéria de fato.
III) Não havendo conciliação na audiência, poderá o réu contestar a presente ação, desde que o faça por
intermédio de advogado/defensor publico, passando-se em seguida à oitiva das testemunhas e à prolação
da sentença.
V) Com fundamento no princípio da cooperação previsto no art. 6º do CPC, e que prescreve que “ todos os
sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito
justa e efetiva” (art. 6º do CPC), bem como na Portaria Conjunta nº 12/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI, que
regulamenta os procedimentos a serem adotados para a realização de audiências de conciliação e
mediação judicial nos Centros Judiciários de Solução de Conflito e Cidadania (CEJUSC), determino que as
partes,(a autora por seus patronos e o reu pelo mandado), se manifestem informando se há
interesse em participar de sessão de conciliação/mediação por videoconferênia, devendo, em caso
positivo, indicar e-mail pessoal (ou o número de seu smartphone), de modo a viabilizar o acesso
através do aplicativo Microsoft Teams.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
(Provimentos n. 003 e 011/2009 – CJRMB).”.
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Belém, 28/07/2020.
JUIZA DE DIREITO
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento a última decisão/despacho exarado nos presentes autos, procedo, com base no
Provimento nº 006/2006-CJRMB, a marcação da audiência de conciliação, instrução e julgamento para o
dia 06/07/2021, às 11h30min.
Proceda-se a intimação das partes, advogados/DP e RMP, conforme ordenado no último despacho.
Diretora de Secretaria
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos QUINZE DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (15.09.2020), nesta cidade
e comarca de Belém, capital do estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências
da 6ª Vara da Família da Capital, às 09h20min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito,
Dr. FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da
Promotora de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, esta por videoconferência via Microsoft
Teams. FEITO O PREGÃO, verificou-se a ausência da parte requerida. Compareceram por
VIDEOCONFERÊNCIA, via Microsoft Teams: o Autor, acompanhado de sua Advogada; o Advogado da
parte requerida. ABERTA A AUDIÊNCIA, constatou-se que o Dr. Altino Cruz, Advogado da parte
requerida, estava aguardando no lobby para a videoconferência via Microsoft Teams, mas no momento da
admissão na sala de reunião virtual, o mesmo “saiu”. Através de contato por mensagem via Whatsapp da
Analista Kátia Lima, informou que não conseguiu contato com a representante do requerido desde o
começo da pandemia, visto que está em isolamento em outra comarca, e como a mesma não foi intimada,
solicitou a redesignação da presente audiência. Pela Advogada da parte autora, foi pedida a decretação
da revelia alegando que a parte autora tinha conhecimento da audiência e que pela regra caberia ao
Advogado comunicar a ela da audiência. Pelo MM. Juiz foi dito que deixa de acolher o pedido de
decretação da revelia considerando que a ação já foi contestada. Pela Doutora Promotora de Justiça foi
indagado se esta ação refere-se a alimentos provisórios ou definitivos tendo o Advogado da requerida dito
que existem outras ações sendo uma delas de divórcio e outro de cumprimento de sentença. Em razão da
informação prestada pelo Advogado da requerida, o Juiz interrompeu a audiência para buscar no sistema
PJe informações sobre os processos mencionados, tendo constatado o seguinte: Processo 0081658-
30.2015.8.14.0301, ação de divórcio intentada por Leila contra Mauro Correa, que está para sentença já
tendo sido oferecido o parecer ministerial; ação de cumprimento de sentença Processo 0774627-
78.2016.8.14.0301, segundo consta dos autos houve um acordo devendo-se verificar sobre o seu
cumprimento; e Ação de Alimentos Provisionais Processo 0820282-39.2017.8.14.0301 que tem por
requerente Mauro Correa e por requerido Mauro Rodrigues e Leila e que a priori foi sucedido pelo
Processo objeto desta audiência (0041128-13.2017.8.14.0301). Pela Douta Promotora de Justiça foi
formulado pedido no sentido de que seja feita uma analise conjunta de todos os processos, já que envolve
as mesmas partes, objetos comuns sendo temerário se dar qualquer decisão neste momento pena de
haver conflito em prejuízo das partes e do processamento dos feitos e até responsabilização do Judiciário
e Ministério Público, entendendo assim que essa audiência seja suspensa até que se faça essa
verificação. Pelo MM Juiz: acolho o pedido do Ministério Público suspendendo esta audiência para análise
de todos os processos detectados envolvendo as partes para só após dar os devidos encaminhamentos
não somente a este processo, mas a todos os outros que serão analisados, estimando que isso será feito
no prazo de 10 (dez) dias, remetendo-se o relato da análise Ministério Público, para após se prosseguir a
instrução. Pelos Advogados aqui presentes foi dito que deixaram para formular pedidos após essa
audiência. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Autos ao Gabinete em conclusão. Todos os presentes
intimados em audiência. E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e
achado conforme, vai devidamente assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima,
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TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos QUINZE DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (15.09.2020), nesta cidade
e comarca de Belém, capital do estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências
da 6ª Vara da Família da Capital, às 09h20min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito,
Dr. FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da
Promotora de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, esta por videoconferência via Microsoft
Teams. FEITO O PREGÃO, verificou-se a ausência da parte requerida. Compareceram por
VIDEOCONFERÊNCIA, via Microsoft Teams: o Autor, acompanhado de sua Advogada; o Advogado da
parte requerida. ABERTA A AUDIÊNCIA, constatou-se que o Dr. Altino Cruz, Advogado da parte
requerida, estava aguardando no lobby para a videoconferência via Microsoft Teams, mas no momento da
admissão na sala de reunião virtual, o mesmo “saiu”. Através de contato por mensagem via Whatsapp da
Analista Kátia Lima, informou que não conseguiu contato com a representante do requerido desde o
começo da pandemia, visto que está em isolamento em outra comarca, e como a mesma não foi intimada,
solicitou a redesignação da presente audiência. Pela Advogada da parte autora, foi pedida a decretação
da revelia alegando que a parte autora tinha conhecimento da audiência e que pela regra caberia ao
Advogado comunicar a ela da audiência. Pelo MM. Juiz foi dito que deixa de acolher o pedido de
decretação da revelia considerando que a ação já foi contestada. Pela Doutora Promotora de Justiça foi
indagado se esta ação refere-se a alimentos provisórios ou definitivos tendo o Advogado da requerida dito
que existem outras ações sendo uma delas de divórcio e outro de cumprimento de sentença. Em razão da
informação prestada pelo Advogado da requerida, o Juiz interrompeu a audiência para buscar no sistema
PJe informações sobre os processos mencionados, tendo constatado o seguinte: Processo 0081658-
30.2015.8.14.0301, ação de divórcio intentada por Leila contra Mauro Correa, que está para sentença já
tendo sido oferecido o parecer ministerial; ação de cumprimento de sentença Processo 0774627-
78.2016.8.14.0301, segundo consta dos autos houve um acordo devendo-se verificar sobre o seu
cumprimento; e Ação de Alimentos Provisionais Processo 0820282-39.2017.8.14.0301 que tem por
requerente Mauro Correa e por requerido Mauro Rodrigues e Leila e que a priori foi sucedido pelo
Processo objeto desta audiência (0041128-13.2017.8.14.0301). Pela Douta Promotora de Justiça foi
formulado pedido no sentido de que seja feita uma analise conjunta de todos os processos, já que envolve
as mesmas partes, objetos comuns sendo temerário se dar qualquer decisão neste momento pena de
haver conflito em prejuízo das partes e do processamento dos feitos e até responsabilização do Judiciário
e Ministério Público, entendendo assim que essa audiência seja suspensa até que se faça essa
verificação. Pelo MM Juiz: acolho o pedido do Ministério Público suspendendo esta audiência para análise
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de todos os processos detectados envolvendo as partes para só após dar os devidos encaminhamentos
não somente a este processo, mas a todos os outros que serão analisados, estimando que isso será feito
no prazo de 10 (dez) dias, remetendo-se o relato da análise Ministério Público, para após se prosseguir a
instrução. Pelos Advogados aqui presentes foi dito que deixaram para formular pedidos após essa
audiência. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Autos ao Gabinete em conclusão. Todos os presentes
intimados em audiência. E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e
achado conforme, vai devidamente assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima,
Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família da Capital, o digitei.
TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos QUINZE DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (15.09.2020), nesta cidade
e comarca de Belém, capital do estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências
da 6ª Vara da Família da Capital, às 12h20min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito,
Dr. FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da
Promotora de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, esta por videoconferência via Microsoft
Teams. FEITO O PREGÃO, verificou-se a PRESENÇA das partes. ABERTA A AUDIÊNCIA, instadas à
conciliação, as partes resolveram acordar nos seguintes termos: 1. O requerido, doravante, pagará pensão
alimentícia mensal ao menor requerente, no valor correspondente a 28,71% (vinte e oito vírgula setenta e
um por cento) do salário mínimo, que será depositado até o dia 5º (quinto) dia útil do mês subsequente ao
vencido, na conta corrente nº 6560841-8, agência 0001, Banco 260 – Nubank, de titularidade da
representante legal do menor. 2. As partes requerem a renúncia ao prazo recursal. PARECER DA
REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO: “MM. Juiz, considerando a livre manifestação das partes
e tendo em vista que os termos do acordo formulado resguardam o interesse do menor requerente, este
órgão do Ministério Público posiciona-se favoravelmente pela homologação do acordo e consequente
extinção do processo com julgamento do mérito, na forma do artigo 487, Inciso III, alínea “b” do CPC,
renunciando ao prazo recursal. É o parecer”. SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de Ação REVISIONAL DE
ALIMENTOS, ressaltando-se que as partes realizaram acordo nesta audiência, conforme as cláusulas
acima expostas. Relatei passo a decidir. Tendo em vista a capacidade das partes, o melhor interesse do
menor beneficiário e a licitude do objeto pactuado, homologo por sentença o acordo firmado, a fim de que
surta os efeitos jurídicos e legais desejados pelas partes, extinguindo o processo com resolução do seu
mérito, na forma do art. 487, III, b, do CPC. Sem custas na forma do art. 90, §3º do CPC. Sentença
publicada em audiência, e dela intimados todos os presentes, que renunciaram ao prazo recursal,
transitando em julgado a sentença livremente nesta data. E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado
o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado por todos os presentes. Eu,
Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família da Capital, o digitei.
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REQUERENTE: ______________________________________
REQUERIDO: ________________________________________
TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos VINTE E OITO DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (28.09.2020), nesta
cidade e comarca de Belém, capital do estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de
audiências da 6ª Vara da Família da Capital, às 10h10min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz
de Direito, Dr. FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada.
FEITO O PREGÃO, compareceu PRESENCIALMENTE: o requerido. Compareceu por
VIDEOCONFERÊNCIA, via Microsoft Teams: o Advogado do autor. ABERTA A AUDIÊNCIA, o Advogado
presente informa o falecimento do autor, tendo o requerido apresentado uma cópia da Certidão de Óbito.
Instado a se manifestar, o requerido disse que recebeu a intimação para esta audiência na última quarta-
feira não tendo tido tempo para consultar advogado sobre essa situação razão pela qual pretende
prosseguir no feito. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Considerando a comprovação do óbito do
alimentante e tratando-se de obrigação personalíssima, o caso é de extinção da lide. Isto posto, com
esteio no art. 485, incisos IV, VI e IX, extingo o processo sem resolução de mérito. Considerando que já foi
expedido ofício à fonte pagadora determinando o cancelamento dos descontos, nenhuma outra
providência é mais necessária neste sentido. Todos os presentes intimados em audiência. Junte-se cópia
da Certidão de Óbito do requerente aos autos. Observadas as formalidades devidas, arquive-se o
processo. E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme,
vai devidamente assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª
Vara da Família da Capital, o digitei.
REQUERIDO: _________________________________________
TERMO DE AUDIÊNCIA
AÇÃO: ALIMENTOS
PROCESSO: 0842448-94.2019.8.14.0301
REQUERENTES: LETICIA CORDEIRO DA SILVA (nasc. 19/01/2012
- CPF 029.723.122-79) e PEDRO CORDEIRO DA SILVA (nasc. 18/11/2005 – CPF 028.119.672-90),
menores representados por sua genitora MONIQUE SUELLEN DOS SANTOS CORDEIRO – CPF
947.873.602-72
ADVOGADO: EWERTON FREITAS TRINDADE - OAB 9102
REQUERIDO: DEUSDETI FRANCA DA SILVA – RG 2528759 PC/PA - CPF: 440.166.202-44
ADVOGADO: JORGE ANDRE DIAS AFLALO PEREIRA - OAB PA14848
Aos SEIS DIAS DO MÊS DE OUTUBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (06.10.2020), nesta cidade e
comarca de Belém, capital do estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da
6ª Vara da Família da Capital, às 11h50min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da Promotora
de Justiça, Exmª Sra. Dra. MARIA DE BELÉM SANTOS, esta por videoconferência via Microsoft Teams.
FEITO O PREGÃO, compareceram PRESENCIALMENTE: o Requerido, acompanhado de seu Advogado.
AUSENTE a parte requerente e seu Advogado. ABERTA A AUDIÊNCIA, não foi possível a conciliação
ante a ausência da parte requerente, que estava intimada através de seu Advogado, via DJe. Instada a se
manifestar a Douta Promotora de Justiça pugna pela intimação da representante legal dos autores,
pessoalmente, para que diga em cinco dias se tem interesse em prosseguir com esta ação, sob pena de
extinção do processo sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, III e §1º do CPC. DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: Defiro o pedido do Ministério Público. Intime-se a representante legal dos autores,
pessoalmente, por mandado, para que diga em cinco dias se tem interesse em prosseguir com esta ação.
Em caso afirmativo deverá regularizar a situação de procurador judicial uma vez que o Advogado também
não se fez presente em audiência para o que foi intimado. Fica a representante legal dos requerentes
ciente de que a não manifestação no prazo de cinco dias a partir da intimação levará à extinção do
processo e à desobrigação do requerido ao pagamento de pensão alimentícia. Permanecem válidas todas
as decisões tomadas por este juízo nestes autos. Todos os presentes intimados em audiência. E como
nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família
da Capital, o digitei.
REQUERIDO: _________________________________________
ADVOGADO: __________________________________________
TERMO DE AUDIÊNCIA
AÇÃO: ALIMENTOS
PROCESSO: 0842448-94.2019.8.14.0301
REQUERENTES: LETICIA CORDEIRO DA SILVA (nasc. 19/01/2012
- CPF 029.723.122-79) e PEDRO CORDEIRO DA SILVA (nasc. 18/11/2005 – CPF 028.119.672-90),
menores representados por sua genitora MONIQUE SUELLEN DOS SANTOS CORDEIRO – CPF
947.873.602-72
ADVOGADO: EWERTON FREITAS TRINDADE - OAB 9102
REQUERIDO: DEUSDETI FRANCA DA SILVA – RG 2528759 PC/PA - CPF: 440.166.202-44
ADVOGADO: JORGE ANDRE DIAS AFLALO PEREIRA - OAB PA14848
Aos SEIS DIAS DO MÊS DE OUTUBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (06.10.2020), nesta cidade e
comarca de Belém, capital do estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da
6ª Vara da Família da Capital, às 11h50min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da Promotora
de Justiça, Exmª Sra. Dra. MARIA DE BELÉM SANTOS, esta por videoconferência via Microsoft Teams.
FEITO O PREGÃO, compareceram PRESENCIALMENTE: o Requerido, acompanhado de seu Advogado.
AUSENTE a parte requerente e seu Advogado. ABERTA A AUDIÊNCIA, não foi possível a conciliação
ante a ausência da parte requerente, que estava intimada através de seu Advogado, via DJe. Instada a se
manifestar a Douta Promotora de Justiça pugna pela intimação da representante legal dos autores,
pessoalmente, para que diga em cinco dias se tem interesse em prosseguir com esta ação, sob pena de
extinção do processo sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, III e §1º do CPC. DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: Defiro o pedido do Ministério Público. Intime-se a representante legal dos autores,
pessoalmente, por mandado, para que diga em cinco dias se tem interesse em prosseguir com esta ação.
Em caso afirmativo deverá regularizar a situação de procurador judicial uma vez que o Advogado também
não se fez presente em audiência para o que foi intimado. Fica a representante legal dos requerentes
ciente de que a não manifestação no prazo de cinco dias a partir da intimação levará à extinção do
processo e à desobrigação do requerido ao pagamento de pensão alimentícia. Permanecem válidas todas
as decisões tomadas por este juízo nestes autos. Todos os presentes intimados em audiência. E como
nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família
da Capital, o digitei.
REQUERIDO: _________________________________________
ADVOGADO: __________________________________________
GUARDA (1420)
DECISÃO- MANDADO
Recebo para processamento pela justiça gratuita (art. 99, §3º, do CPC) e em segredo de justiça (art. 189,
do CPC).
Considerando que o processo em tramite aborda guarda, visitas e alimentos para o filho menor do casal,
não sendo possível a adoção do rito especial da lei de alimentos, deixo consignado que o feito seguirá
pelo procedimento comum, do CPC/2015.
Considerando as alegações constantes da inicial quanto às necessidades do filho menor do casal, e por
não constar dos autos comprovação mais concreta acerca da possibilidade financeira do requerido, na
forma dos art. 4º da Lei nº. 5.478/68 e art. 1.694, § 1º do CC, arbitro alimentos provisórios no valor
equivalente a 20% (vinte por cento) dos vencimentos e vantagens do réu, incidente, portanto, sobre férias,
13º (décimo terceiro) salário, verbas rescisórias de caráter remuneratório, excluídos encargos sociais
obrigatórios, acrescido salário família que porventura o menor fizer jus, a ser descontado em folha de
pagamento, junto à fonte pagadora informada, e depositado na conta da genitora do menor, do Banco do
Brasil, agência: 3372-3, conta corrente 52.854-4.
Nos termos do inciso II do art. 1.584 do Código Civil e ante a informação de que o requerido reside e
trabalha em Parauapebas/Pa, ID. 18211732, e ainda, considerando o melhor interesse do menor o qual
deve ter sua guarda definida judicialmente, entendo ser prudente definir provisoriamente a guarda na
modalidade unilateral com fixação da residência materna, definindo o direito de convivência do pai em
finais de semana alternados, feriados prolongados e festas de final de ano alternadas, dia dos pais com
respectivos homenageados, devendo haver comunicação e acordo prévio com a mãe do menor, sempre
respeitados os interesses do mesmo.
Designo audiência de conciliação para o dia 28/01/2021, às 11:00 horas, a realizar-se na Sala de
Audiências da 6ª Vara de Família, localizada no 1º Andar do Prédio do Fórum Cível da Capital, na Pça.
Felipe Patroni, S/N – Cidade Velha, Belém-PA.
Cite-se o réu e intimem-se as partes e seus procuradores, pelas vias adequadas, para comparecerem à
audiência acima designada.
Deverá constar do mandado de citação e intimação a disposição contida do artigo 334, §8º, do Código de
Processo Civil, de que o não comparecimento injustificado da parte autora ou da parte ré à audiência de
conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa revertida em
favor do Poder Público.
Caso não haja acordo na audiência, fica o réu ciente, desde já, que na data da audiência abrir-se-á prazo
de 15 dias para apresentação de contestação, na forma legal, consoante disposição contida no artigo 335,
I, do Código de Processo Civil, ficando ciente, desde já, de que a não apresentação de contestação
implicará a decretação de revelia, presumindo-se como verdadeiras as alegações da parte autora
constantes na inicial, excetuadas as hipóteses do Art. 345, do mesmo Codex.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Considerando que a Portaria Conjunta nº. 17/2020 republicada no DJE do dia 15 de julho de 2020, edição
6944/2020, que determina que as audiências sejam feitas preferencialmente por videoconferência,
devendo haver fundamentação em caso de realização de audiência na modalidade presencial, ficam os
advogados, doravante, obrigados a fornecer endereço de e-mail e número de celular com WhatsApp, para
fins de envio do link para a realização de audiências por vídeo conferência, que serão feitas através do
sistema Teams.
As disposições do § 2º, do art. 212, do CPC, como orientação a quem de direito, no cumprimento da
presente decisão que servirá de mandado:
Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. [...] § 2 o
Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no
período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste
artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.
Que são admissíveis no sistema PJe os seguintes arquivos, observado o respectivo tamanho máximo:
image/png (5MB); video/mp4 ou video/ogg (20MB); audio/mpeg, audio/ogg ou audio/vorbis (5MB);
aplication/pdf (5MB). É de inteira responsabilidade do advogado o seu cadastro no PJe e o protocolo,
observado o tamanho máximo dos arquivos e a qualidade dos documentos digitalizados.
TERMO DE AUDIÊNCIA
AÇÃO: ALIMENTOS
PROCESSO: 0842448-94.2019.8.14.0301
REQUERENTES: LETICIA CORDEIRO DA SILVA (nasc. 19/01/2012
- CPF 029.723.122-79) e PEDRO CORDEIRO DA SILVA (nasc. 18/11/2005 – CPF 028.119.672-90),
menores representados por sua genitora MONIQUE SUELLEN DOS SANTOS CORDEIRO – CPF
947.873.602-72
ADVOGADO: EWERTON FREITAS TRINDADE - OAB 9102
REQUERIDO: DEUSDETI FRANCA DA SILVA – RG 2528759 PC/PA - CPF: 440.166.202-44
ADVOGADO: JORGE ANDRE DIAS AFLALO PEREIRA - OAB PA14848
Aos SEIS DIAS DO MÊS DE OUTUBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (06.10.2020), nesta cidade e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
comarca de Belém, capital do estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da
6ª Vara da Família da Capital, às 11h50min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da Promotora
de Justiça, Exmª Sra. Dra. MARIA DE BELÉM SANTOS, esta por videoconferência via Microsoft Teams.
FEITO O PREGÃO, compareceram PRESENCIALMENTE: o Requerido, acompanhado de seu Advogado.
AUSENTE a parte requerente e seu Advogado. ABERTA A AUDIÊNCIA, não foi possível a conciliação
ante a ausência da parte requerente, que estava intimada através de seu Advogado, via DJe. Instada a se
manifestar a Douta Promotora de Justiça pugna pela intimação da representante legal dos autores,
pessoalmente, para que diga em cinco dias se tem interesse em prosseguir com esta ação, sob pena de
extinção do processo sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, III e §1º do CPC. DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: Defiro o pedido do Ministério Público. Intime-se a representante legal dos autores,
pessoalmente, por mandado, para que diga em cinco dias se tem interesse em prosseguir com esta ação.
Em caso afirmativo deverá regularizar a situação de procurador judicial uma vez que o Advogado também
não se fez presente em audiência para o que foi intimado. Fica a representante legal dos requerentes
ciente de que a não manifestação no prazo de cinco dias a partir da intimação levará à extinção do
processo e à desobrigação do requerido ao pagamento de pensão alimentícia. Permanecem válidas todas
as decisões tomadas por este juízo nestes autos. Todos os presentes intimados em audiência. E como
nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família
da Capital, o digitei.
REQUERIDO: _________________________________________
ADVOGADO: __________________________________________
TERMO DE AUDIÊNCIA
PROCESSO: 0039162-15.2017.8.14.0301
Aos ONZE DIAS DO MÊS DE AGOSTO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (11.08.2020), nesta cidade e
comarca de Belém, capital do estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da
6ª Vara da Família da Capital, às 13h15min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada. FEITO O
PREGÃO, verificou-se a PRESENÇA do autor, acompanhado de sua Advogada, via Microsoft Teams, por
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
videoconferência, tendo sido conferidas suas identificações pessoais. AUSENTE a requerida. PRESENTE
a Defensora Pública, como Curadora de Ausentes, via Microsoft Teams, por videoconferência. ABERTA A
AUDIÊNCIA, passou o Juiz a ouvir o autor, que às suas perguntas respondeu: que está separado de fato
da requerida há cerca de 28 ou 29 anos; que acredita que o casamento foi feito pelo regime da separação
de bens; que da relação vieram dois filhos, ambos maiores de idade; que o casamento durou apenas
cerca de três anos; que não foi construído patrimônio comum durante a convivência; que quando houve o
casamento foi acrescido o patronímico do depoente ao nome da requerida; que está com cerca de 28 anos
que não tem notícias da requerida, não tendo informações sobre o paradeiro certo dela. Dada a palavra à
Advogada do autor, nada perguntou. Dada a palavra à Curadora, às suas perguntas respondeu: que ele
constituiu uma nova relação e dessa relação tem uma filha que também já é maior de idade. Pelas partes
foi dito que os memoriais finais são reiterativos a tudo quanto produziram na instrução renunciando ao
prazo recursal. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Mandou o MM. Juiz que lhe fizessem os autos
conclusos. Todos os presentes intimados em audiência. E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado
o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado por todos os presentes. Eu,
Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família da Capital, o digitei.
TERMO DE AUDIÊNCIA
AÇÃO: ALIMENTOS
PROCESSO: 0810126-21.2019.8.14.0301
REQUERENTE: MAX DE SOUSA PAMPLONA (nasc. 29/01/2009), menor representado por sua genitora
NURIA DANIELE TAVARES DA SILVA – RG 6299806 4ª VIA PC/PA - CPF 006.264.502-17
DEFENSORA: ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE FIGUEIREDO, Mat. 3084957
Estagiário: Evandro de Jesus Figueiredo Pereira
REQUERIDO: MAX FERREIRA PAMPLONA – RG 2647928 2ª VIA PC/PA - CPF: 712.590.072-00
ADVOGADO: FABIO MONTEIRO GOMES - OAB PA 006141
Aos NOVE DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E VINTE (09.09.2020), nesta cidade de
Belém, Capital do Estado do Pará, no Tribunal de Justiça do Estado, na sala de audiências da 6ª Vara da
Família da Capital, às 11h20min, onde presentes se achavam o Exmo. Sr. Juiz de Direito, Dr.
FRANCISCO ROBERTO MACEDO DE SOUZA, comigo, a seu cargo, adiante nomeada, e da Promotora
de Justiça, Exmª Sra. Dra. IVELISE PINHEIRO PINTO, esta por videoconferência via Microsoft Teams.
FEITO O PREGÃO, compareceram presencialmente a parte autora, o requerido e seu Advogado.
Presente a DEFENSORA da parte autora, por videoconferência via Microsoft Teams. ABERTA A
AUDIÊNCIA, instadas à conciliação as partes não chegaram a termo, passando o Juiz a instruir o
processo que se resumirá ao depoimento pessoal das partes considerando que não trouxeram
testemunhas. Passou o Juiz a ouvir a requerente que assim se manifestou: que dispõe a fechar acordo
nesta audiência sobre alimentos no valor de R$ 200,00, que este valor é insuficiente para manutenção de
seu filho, porém o mantem porque também trabalha e contribui no sustento de seu filho; que seu filho está
precisando urgentemente de um plano de saúde odontológico que custa R$ 85,00, segundo a avaliação
que conseguiu, e gostaria que o pai contribuísse com a metade desse valor; que no caso de fechar um
acordo por R$ 200,00 não pedirá os cinquenta por cento do plano de saúde odontológico. Dada a palavra
à Defensora, nada perguntou. Dada a palavra ao Advogado do requerido, a depoente às perguntas
responde: que trabalha no Líder da Doca, sendo auxiliar de loja; que tem conhecimento de serviço
odontológico pelo setor público, inclusive pela UFPA e também em postos de saúde ponderando que se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
difícil atendimento com plano pior ainda quando se parte para o setor público. Dada a palavra à
Representante do Ministério Público nada perguntou. Encerrado, passou o Juiz a ouvir o requerido: que
oferece para pensionar o seu filho R$ 150,00 por mês sendo esse valor que pode dispor devido as
despesas que tem, que o rendimento que tem é de um box que tem alugado na feira do Barreiro, tendo
que pagar todas as despesas inerentes a esse box, como água, luz, IPTU etc, tendo também as despesas
com sua família, tendo um filho menor que mora com o depoente. Dada a palavra ao Advogado do
requerido, o depoente respondeu: que sabe que seu filho estuda e está cursando o 6º ano; que seu filho
vai na casa do depoente para pedir dinheiro para lanche e para ir para praça com os amigos. Dada a
palavra à Defensora Pública nada perguntou. Dada a palavra à Representante do Ministério Público nada
perguntou. Instadas a se manifestar em alegações finais as partes se manifestaram reiterativamente a
tudo quanto produziram ao longo da instrução. Instada a se manifestar a representante do Ministério
Público pediu vista dos autos para fazê-lo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vista dos autos ao Ministério
Público para manifestação conforme sua solicitação. Após, conclusos para sentença. E como nada mais
foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado
por todos os presentes. Eu, Kátia Cilene Silva de Lima, Analista Judiciário, da 6ª Vara da Família da
Capital, o digitei.
REQUERENTE: _______________________________________
REQUERIDO: _________________________________________
ADVOGADO: __________________________________________
ABERTA A AUDIÊNCIA, o MM. Juiz observou que no ID 17739227 há um acordo que as partes fizeram
para por fim à lide. Instada a se manifestar, a douta Promotora de Justiça requer o retorno dos autos aos
acordantes para que corrijam a estipulação concernente à incidência da pensão sobre os vencimentos
líquidos do acordante RODRIGO VIEIRA MOREIRA, posto que dessa forma não se resguarda o direito da
filha do casal que fica à mercê de flutuações na base de incidência que decorram por vontade exclusiva do
pai, entendendo esta RMP que s base de incidência da pensão alimentícia deva ser o salário bruto,
excluídos apenas os descontos legais e obrigatórios, de que são isentos o desconto para previdência
social e o imposto de renda, quando este tiver vínculo empregatício. Corrigida essa situação, o MP
manifesta-se favoravelmente à homologação do acordo para que produza seus jurídicos e legais efeitos.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Acolho a manifestação ministerial determinando a intimação dos
acordantes através de seus ilustres procuradores para que digam sobre o pedido do MP. Após conclusos.
E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai
devidamente assinado por todos os presentes.
JUIZ DE DIREITO
1376
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ABERTA A AUDIÊNCIA, o MM. Juiz observou que no ID 17739227 há um acordo que as partes fizeram
para por fim à lide. Instada a se manifestar, a douta Promotora de Justiça requer o retorno dos autos aos
acordantes para que corrijam a estipulação concernente à incidência da pensão sobre os vencimentos
líquidos do acordante RODRIGO VIEIRA MOREIRA, posto que dessa forma não se resguarda o direito da
filha do casal que fica à mercê de flutuações na base de incidência que decorram por vontade exclusiva do
pai, entendendo esta RMP que s base de incidência da pensão alimentícia deva ser o salário bruto,
excluídos apenas os descontos legais e obrigatórios, de que são isentos o desconto para previdência
social e o imposto de renda, quando este tiver vínculo empregatício. Corrigida essa situação, o MP
manifesta-se favoravelmente à homologação do acordo para que produza seus jurídicos e legais efeitos.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Acolho a manifestação ministerial determinando a intimação dos
acordantes através de seus ilustres procuradores para que digam sobre o pedido do MP. Após conclusos.
E como nada mais foi dito, deu-se por encerrado o presente termo que, lido e achado conforme, vai
devidamente assinado por todos os presentes.
JUIZ DE DIREITO
1377
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0827208-31.2020.8.14.0301
AÇÃO:[União Homoafetiva]
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
1-Considerando que a requerida foi devidamente citada para apresentar contestação e não apresentou
resposta aos termos da inicial, certidão de fl. 33 (ID 21331454), DECRETO A REVELIA do demandado
nos termos do artigo 344 do CPC.
Em se tratando de direito indisponível, não aplico os efeitos do dispositivo supramencionado (artigo 345, II
do CPC).
Intimem-se.
JUÍZA DE DIREITO
Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL FERNANDES CARRERA COSTA OAB: 476PA Participação:
REQUERIDO Nome: L. S. I. Participação: FISCAL DA LEI Nome: P. M. P. D. E. D. P.
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Alimentos]
DESPACHO
Não havendo petições ou requerimentos das partes, acautelem-se os autos em Secretaria, aguardando a
manifestação das mesmas ou o julgamento do presente conflito.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Dissolução]
DESPACHO
Intimem-se as partes, através de seus Advogados (art. 272, CPC) ou Defensores Públicos (§1º do art. 186
do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestem sobre o parecer ministerial de fls., 21 (ID
21329621).
Decorrido o prazo, com ou sem a manifestação, devidamente certificada, voltem os autos conclusos.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0853333-36.2020.8.14.0301
HOMOLOGAÇÃO DA TRANSAÇÃO EXTRAJUDICIAL (12374)
Assunto: [Reconhecimento / Dissolução]
ACORDANTES: ALINE DOS ANJOS SILVA, IRINEU FIGUEIREDO DIAS
SENTENÇA
Trata-se de pedido de homologação de termo de acordo firmado entre as partes ALINE DOS ANJOS
SILVA e IRINEU FIGUEIREDO DIAS,por intermedio da Defensoria Publica do Estado do Para já
qualificados na inicial.
Os autos se refere a ação de reconhecimento e dissolução de união estável cumulada com guarda, direito
e convívio e alimentos, ajuizada consensualmente pelos interessados, devidamente instruída com
documentos.
Acerca do estabelecimento da união estável, foi acordada entre as partes no período 13 (treze) anos,
compreendido entre 2002 até 2015, data da separação de fato dos companheiros, conforme informaram
os requerentes na inicial.
Quanto à guarda dos filhos dos requerentes, IRANILDO SILVA DIAS, nascido em 30 de Novembro de
2004, atualmente com 15 (quinze) anos de idade; ELANY SILVA DIAS, nascida em 20 de Março de 2008,
atualmente com 12 (doze) anos de idade e ROSILENE SILVA DIAS, nascida em 20 de Agosto de 2010,
atualmente com-10 (dez) anos de idade, todos menores de idade, foi fixada sob a modalidade de guarda
unilateral com a mãe, garantido o convívio paterno da seguinte forma:
Fica garantido ao 2° Acordante o direito de visita a seus filhos em finais de semana alternados,
respeitando-se os horários coerentes e atividades escolares do menor.
-Férias Escolares: Os menores, nas férias escolares, passarão 15 (quinze) dias com o pai, 2° Acordante e
os outros 15 (quinze) dias com a mãe, 1° Acordante
-Datas Comemorativas: Dias dos pais e mães ficará nas respectivas datas com o pai ou com a mãe;
Aniversários, Natal, Ano Novo, Carnaval e Páscoa: a combinar na oportunidade;
O genitor contribuirá a título de alimentos a seus filhos com o valor correspondente a 30% (trinta por cento
) do salário-mínimo vigente, sendo 10% (dez por cento) para cada filho mediante depósito bancário na
conta de titularidade da genitora até o dia 10 de cada mês.
As partes nada mencionaram sobre alimentos entre si, podendo ser for o caso, discutir tal pedido em ação
autônoma.
Quanto a partilha de bens, acordaram que o 2º Acordante abre mão da posse do imóvel sito no Beco do
Carmo, n° 189, Bairro: Cidade Velha, CEP: 66020-140 para a 1ª Acordante, a qual corresponde um valor
aproximado de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
ANTE O EXPOSTO, nos termos dos arts. 200 e alínea “b” do inciso III do art. 487 do CPC, HOMOLOGO,
para todos os fins de direito, o acordo firmado entre as partes para reconhecer a existência da união
estável entre ALINE DOS ANJOS SILVA e IRINEU FIGUEIREDO DIAS, pelo período compreendido entre
2002 até 2015; assim nos termos do art. 1.723 do Código Civil, consequentemente dissolvendo-a, bem
1381
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
como referentes a regular a guarda, direito de convívio e os alimentos ao menores IRANILDO SILVA
DIAS; ELANY SILVA DIAS e ROSILENE SILVA DIAS, julgando extinto o presente processo com resolução
do mérito.
Verifico que o imóvel sito no Beco do Carmo, n° 189, Bairro: Cidade Velha, CEP: 66020-140, não está
regularizado conforme determina o art. 1.227 do Código Civil, em nome das partes, assim, inviável a
realização da partilha do mesmo nesta ação, podendo, se for o caso, ser discutida tal questão perante as
vias ordinárias, ficando homologado somente as obrigações assumidas entre as partes.
Expeçam-se ainda mandados e ofícios caso sejam necessários. Em caso de expedição de Carta
Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Dissolução]
DESPACHO
Ante a petição de fl. 42 (ID 42), remetam-se os autos à UNAJ para que proceda à emissão dos boletos das
custas, para expedição de ofício ao Cartório competente para a averbação do divórcio, devendo a parte
responsável pelo pagamento ser intimada para efetuar e comprovar o pagamento das custas no prazo de
10 (dez) dias.
JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO Nº 0870179-31.2020.8.14.0301
DECISÃO/MANDADO
Aduz a Autora, em síntese, ser beneficiária do Plano de Saúde UNIPLAN COOPERADO (ID 21344781),
sendo portadora de Lúpus e Hipertensão, e no dia 13/11/2020, após apresentar sintomas, foi
diagnosticada com a COVID-19, através de exame RTPCR e tomografia do tórax, estando em
acompanhamento hospitalar na urgência e emergência da Unimed da Batista Campos, desde 17/11/2020.
Não obstante, aponta que na data de hoje, houve agravamento do quadro de insuficiência respiratória em
decorrência da Covid-19, conforme testificam os exames laboratoriais (ID 21344781 – Págs. 3 a 8), tendo
sido solicitado, em laudo médico, sua transferência imediata para uma Unidade de Terapia Intensiva em
centro de referência para pacientes com comorbidades graves localizado em São Paulo, através de
transporte aéreo (UTI aérea).
Ocorre que a Unimed negou a transferência e sequer disponibilizou leito de UTI em Belém, sob o
argumento de que a autora não preenche os critérios de gravidade, contrariando o laudo subscrito pela
médica pneumologista integrante do quadro da própria UNIMED, que acompanha e avalia seu estado de
saúde desde 16/11/2020.
No mais, ressalta que se trata de relação consumerista, onde as cláusulas contratuais são interpretadas
de maneira mais favorável ao consumidor, de modo que, qualquer dúvida quanto a cobertura do contrato
deve ser feita de forma mais benéfica à autora.
Por fim, considerando a situação narrada, pugna, em sede de tutela provisória de urgência, para que as
requeridas sejam obrigadas a promover a remoção aeromédica da autora para um leito de apartamento ou
unidade de tratamento intensivo em São Paulo, no Hospital Albert Einsten, Hospital Sírio Libanês ou
Hospital Oswaldo Cruz, no prazo de 12 horas, arcando com todos os custos de internação e transporte,
sob pena de aplicação de multa na hipótese de descumprimento. Requereu, ainda, os benefícios da justiça
gratuita.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Écediço que o art. 300 do CPC, ao versar sobre a Tutela Provisória de Urgência, cautelar ou antecipada,
dispõe que esta será concedida mediante a presença de dois requisitos cumulativos, a saber: (1)
existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito; e (2) perigo de dano ou risco ao
resultado útil do processo, podendo ser concedida, conforme pretende a Autora, em caráter liminar, na
forma do art. 300, § 2º, do CPC.
A probabilidade do direito (fumus boni iuris) é aquele direito plausível que em um juízo sumário e
superficial conduza a uma opinião de credibilidade. Trata-se da probabilidade lógica, aquela que surge da
confrontação das alegações e das provas com os elementos disponíveis nos autos, firmando o
convencimento judicial da probabilidade do direito e verossimilhança da alegação para fins de concessão
da tutela provisória. Já o perigo de dano é o risco que, objetivamente apurável, corre o processo de não
ser útil em razão da demora.
Registre-se, por oportuno, que a decisão que defere, ou não, a tutela, se dá com base em cognição
sumária do juízo, que deve apreciar os autos tão somente com os elementos iniciais de convicção. Sobre
o tema, anota Daniel Amorim Assumpção Neves:
No caso dos autos entende este Juízo que, ao menos em sede de cognição sumária, resta demonstrada a
probabilidade do direito da Autora.
O artigo 196 da Constituição Federal dispõe que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Não
obstante, em seu art. 199, § 1º, o texto constitucional dispõe que “as instituições privadas poderão
participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato
de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos”.
Em se tratando da saúde suplementar, mister apontar que a Lei nº 9.656/1998, que dispõe sobre os
planos e seguros privados de assistência à saúde, expressamente consigna, em seu art. 10, que “é
instituído o plano-referência de assistência à saúde, com cobertura assistencial médico-ambulatorial e
hospitalar, compreendendo partos e tratamentos, realizados exclusivamente no Brasil, com padrão de
enfermaria, centro de terapia intensiva, ou similar, quando necessária a internação hospitalar, das
doenças listadas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a
1385
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Analisando-se conjuntamente o texto constitucional e a lei de regência dos planos de saúde, é evidente
que a cobertura fornecida pela operadora do plano ao cliente, a depender, do serviço contratado, deve
compreender ações necessárias à prevenção da doença e à recuperação, manutenção e reabilitação da
saúde (art. 35-F da Lei nº 9.656/1998).
Ressalta-se, ainda, que a relação jurídica entre as partes ora em litígio possui natureza consumerista
(Súmula 608 do STJ), de modo que cabe as Requeridas fornecer à Autora o serviço contratado dentro dos
parâmetros de qualidade mínimo esperados, notadamente em se tratando de plano de saúde, contrato
celebrado com fito de resguardar o consumidor em momentos de necessidade excepcional referente à
saúde, conforme se verifica no caso em apreço, no qual a Autora se encontra em situação de indiscutível
vulnerabilidade.
Desta feita, tendo a autora comprovado sua qualidade de beneficiária de plano de saúde contratado com a
parte Ré, ainda dentro do prazo de validade (ID n. 21344781), bem como havendo nos autos prova de sua
condição de saúde debilitada, atestado em laudo médico subscrito por pneumologista da Unimed (ID n.
21344781), não se justifica a não efetivação da transferência por parte da operadora de plano de saúde
sob o argumento de que não preenche os requisitos de gravidade da Covid-19, notadamente porque
médico é o profissional com capacidade técnica para determinar os procedimentos a serem adotados com
fito de resguardar a saúde do paciente.
No que diz respeito ao requisito perigo de dano, resta também demonstrado por meio da documentação
médica colacionada aos autos, em especial dos exames laboratoriais, do laudo médico de solicitação de
transferência da autora, expedido em 20/11/2020, e do exame histopatológico que atesta que a autora é
portadora de Lúpus Eritematoso (ID n. 21344782 – Págs. 1 e 2).
Destarte, considerando o quadro de saúde atual da autora, o notório fato de ser a COVID-19 uma doença
potencialmente fatal e, ainda, o fato de que houve recomendação médica devido a piora de sua condição
clínica, por ser pessoa idosa e portadora de comorbidades graves, é evidente que há fundado perigo de
dano irremediável, qual seja, o óbito da autora, caso não seja concedida a tutela pretendida.
A tutela provisória conservará sua eficácia na pendência do processo, até decisão final, salvo revogação
ou modificação a qualquer tempo (CPC, art. 296).
CITEM-SE as Rés, na pessoa de seus representantes legais, para contestar a ação no prazo legal, bem
como INTIMEM-SE para cumprimento imediato da presente decisão, sob pena de aplicação de multa de
R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) por descumprimento a cada 5 (cinco) horas, com fulcro no art. 537
do CPC c/c art. 84, § 4º, do CDC, ficando advertidas, desde já, que os bloqueios serão feitos ainda
no Plantão pelo Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (SISBAJUD).
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Servirá a presente decisão como MANDADO DE CITAÇÃO e INTIMAÇÃO, nos termos do disposto no art.
1º do Provimento nº 03/2009 da CJRMB-TJPA.
Juíza Plantonista
PROCESSO Nº 0870179-31.2020.8.14.0301
DECISÃO
Em decisão de ID n. 21344883, este Juízo Plantonista deferiu o requerimento de antecipação dos efeitos
da tutela provisória de urgência, para determinar às requeridas que transfiram a autora, em UTI AÉREA,
para uma unidade hospitalar com UTI em São Paulo, quais sejam, Hospital Albert Einsten, Hospital Sírio
Libanês ou Hospital Oswaldo Cruz, por ser pessoa idosa, portadora de comorbidades e se encontrar em
estado grave devido a Covid-19, arcando com todos os custos de internação e transporte.
Foi determinado o cumprimento imediato da decisão, devido à gravidade do quadro clínico da Autora, sob
pena de aplicação de multa de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) por descumprimento a cada 5 (cinco)
horas, a ser feito mediante bloqueio do valor no Plantão, por meio Sistema SISBAJUD.
Ocorre que, em petitório de ID n. 21346686, a Requerida informou que, antes de tomar ciência da decisão
judicial, já havia autorizado e reservado leito no Hospital 9 de Julho, situado na cidade de São Paulo/SP,
comprovando com prints de tela. Ademais, ressaltou que após conversas com os familiares da autora,
houve concordância no tocante à sua transferência via UTI aérea ao Hospital 9 de Julho, e tão logo
disponível e reservado leito em algum dos hospitais indicados na decisão, esta seria novamente
transferida. Pugna, ao fim, pela não aplicação de qualquer astreinte, uma vez que estão sendo adotadas
todas as providências cabíveis para o cumprimento da liminar.
Decido.
Sob essa perspectiva, diante da situação crítica de saúde da Autora, a demandar assistência médica
especializada urgente, consigno a manutenção dos termos da liminar concedida, inclusive com
relação as astreintes fixadas, reiterando que, em caso de descumprimento, será efetuado o bloqueio via
SISBAJUD.
Assim, considerando a concordância da Autora com a proposição das Rés, a transferência deverá ser feita
por UTI aérea para o Hospital 9 de Julho na cidade de São Paulo/SP, no prazo de 5 (cinco) horas da
ciência da decisão, cujo cumprimento deverá ser informado pelas partes nos autos.
As requeridas devem comprovar, ainda, a solicitação de leito de UTI nos hospitais referenciados na
decisão, no prazo de 24 (quatro) horas, devendo providenciar a imediata transferência da Autora para um
dos hospitais de referência indicados no decisum assim que houver disponibilização de vaga, sob pena de
aplicação da multa fixada na hipótese de descumprimento.
Intimem-se. Cumpra-se.
Juíza Plantonista
PROCESSO Nº 0870179-31.2020.8.14.0301
DECISÃO
Em decisão de ID n. 21344883, este Juízo Plantonista deferiu o requerimento de antecipação dos efeitos
da tutela provisória de urgência, para determinar às requeridas que transfiram a autora, em UTI AÉREA,
para uma unidade hospitalar com UTI em São Paulo, quais sejam, Hospital Albert Einsten, Hospital Sírio
Libanês ou Hospital Oswaldo Cruz, por ser pessoa idosa, portadora de comorbidades e se encontrar em
estado grave devido a Covid-19, arcando com todos os custos de internação e transporte.
Foi determinado o cumprimento imediato da decisão, devido à gravidade do quadro clínico da Autora, sob
pena de aplicação de multa de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) por descumprimento a cada 5 (cinco)
horas, a ser feito mediante bloqueio do valor no Plantão, por meio Sistema SISBAJUD.
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Ocorre que, em petitório de ID n. 21346686, a Requerida informou que, antes de tomar ciência da decisão
judicial, já havia autorizado e reservado leito no Hospital 9 de Julho, situado na cidade de São Paulo/SP,
comprovando com prints de tela. Ademais, ressaltou que após conversas com os familiares da autora,
houve concordância no tocante à sua transferência via UTI aérea ao Hospital 9 de Julho, e tão logo
disponível e reservado leito em algum dos hospitais indicados na decisão, esta seria novamente
transferida. Pugna, ao fim, pela não aplicação de qualquer astreinte, uma vez que estão sendo adotadas
todas as providências cabíveis para o cumprimento da liminar.
Decido.
Sob essa perspectiva, diante da situação crítica de saúde da Autora, a demandar assistência médica
especializada urgente, consigno a manutenção dos termos da liminar concedida, inclusive com
relação as astreintes fixadas, reiterando que, em caso de descumprimento, será efetuado o bloqueio via
SISBAJUD.
Assim, considerando a concordância da Autora com a proposição das Rés, a transferência deverá ser feita
por UTI aérea para o Hospital 9 de Julho na cidade de São Paulo/SP, no prazo de 5 (cinco) horas da
ciência da decisão, cujo cumprimento deverá ser informado pelas partes nos autos.
As requeridas devem comprovar, ainda, a solicitação de leito de UTI nos hospitais referenciados na
decisão, no prazo de 24 (quatro) horas, devendo providenciar a imediata transferência da Autora para um
dos hospitais de referência indicados no decisum assim que houver disponibilização de vaga, sob pena de
aplicação da multa fixada na hipótese de descumprimento.
Intimem-se. Cumpra-se.
Juíza Plantonista
Inicialmente foi INDEFERIDO o pedido de tutela de urgência e determinado a citação dos requeridos.
DECIDO.
1. FUNDAMENTAÇÃO
Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar--se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela
provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.
Tal espécie de tutela provisória tem como escopo a salvaguarda da eficácia de um provimento jurisdicional
definitivo, evitando-se assim que os efeitos maléficos do transcurso do tempo fulminem o fundo de direito
em debate.
O regime geral das tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo Civil que
unificou os pressupostos fundamentais para a sua concessão: “A tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo”. Acresce-se, ainda, a reversibilidade do provimento antecipado, prevista no
parágrafo 3º do artigo 300 do Código de Processo Civil. Vejamos:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o Para a concessão da tutela de
urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos
que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente
hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após
justificação prévia. § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver
perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Em suma: para que se possa deferir a medida antecipatória de tutela, é necessário o preenchimento dos
seguintes requisitos: a probabilidade do direito, o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo,
bem como a reversibilidade da medida.
No caso em comento, verifica-se ser fato incontroverso que o requerente é sócio de fato da requerida
SISTEMA DE ENSINO EQUIPE (CNPJ nº 05.963.169/0001-60) com 33,33% das quotas societárias, bem
como que os demais sócios requeridos Walter e Karla Cancela estavam na administração da empresa por
indicação dos demais sócios majoritários, o requerente e Hélio Márcio, conforme se extrai do teor das
contestações apresentadas nos autos.
Contudo, vê-se que não existe mais o interesse na continuidade dos requeridos Walter e Karla Cancela
em continuarem à frente do Sistema de Ensino Equipe, ocasião em que comunicaram formalmente os
demais sócios, inclusive o requerente, de seus afastamentos das atividades laborais, permanecendo tão
somente na condição de sócios, deixando à disposição as funções que vinham exercendo.
Desta forma, vejo presentes os requisitos para a concessão da TUTELA DE URGÊNCIA, previstos no art.
300 do CPC, a probabilidade do direito material pleiteado e o periculum in mora, tendo em vista
necessidade do autor ser reconhecido juridicamente como sócio, assim como com a função de
administrador, pois a empresa não pode ficar sem a gestão administrativa, sob pena de trazer prejuízos
não somente para a sociedade empresarial, mas também para os docentes e discentes do Colégio,
fornecedores, etc.
No que pertine à irreversibilidade do provimento antecipado, entendo que a parte requerida não está
sujeita à risco pela irreversibilidade da medida, uma vez que a parte autora, em caso de insucesso na
demanda, poderá ser cobrada ulteriormente.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 294, 300, caput e parágrafo 3º, do Código de Processo Civil:
2 – Diante da comunicação da retirada voluntária dos sócios WALTER QUIMARÃES CANCELA e KARLA
LOPES BARATA CANCELA, da administração da empresa em referência, a fim de evitar prejuízo à
1392
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Após, conclusos.
CUMPRA-SE.
Processo n. 0870006-07.2020.8.14.0301
CARLOS AUGUSTO DA CONCEIÇÃO MONTEIRO ajuizou a presente ação ordinária de indenização por
danos materiais e morais em face de BANCO DO BRASIL S/A.
Na inicial a parte autora alegou que é servidor público federal e, que, dentre outros benefícios, passou a
ser contribuinte do fundo PASEP sob o n. 1.701.578.342-6
Após décadas no exercício da carreira pública, ao consultar seu saldo em 09/01/2019, a autor constatou a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
existência de apenas R$ 1.261,21, sendo que a autor atribuiu a divergência entre o que deveria haver na
sua conta e o valor existente à incorreta aplicação da correção monetária pelo banco requerido bem como
ao fato de haver no referido extratos vários débitos na conta de valores que não foram por elas sacados ou
recebidos.
Tendo em vista que a relação em questão envolve relação de consumo, inverto o ônus da prova nos
termos do art. 6, VIII do CDC e fixo à requerida o dever de comprovar a regularidade das movimentações
financeiras realizadas na conta da parte autora, bem como que promoveu a aplicação dos percentuais
corretos de correção monetária, sob pena de presumir verdadeiro que houve retiradas indevidas da conta
e indevida aplicação dos critérios de correção monetária.
CITE-SE a requerida para que apresente contestação nos autos do processo no prazo de 15 dias,
nos termos do art. 335, CPC/15, sob pena de serem aplicados os efeitos da revelia, consoante
determinação do art. 344, CPC/15.
Findo o prazo, ou com a apresentação da defesa, intime-se a parte autora para que apresente réplica.
CUMPRA-SE
DESPACHO ORDINATÓRIO
Vistos, etc.
I - RELATÓRIO
II – FUNDAMENTAÇÃO
No caso em análise o embargante formalmente fundamentar seu recurso em omissão e erro material,
refere-se o mérito da demanda já que sustenta que o erro se dá em razão do entendimento da sentença
não refletir o entendimento do STJ.
Assim, as razões recursais deduzidas pelo embargante revelam o seu inconformismo com a decisão, o
que não comporta discussão em sede de embargos de declaração conforme evidenciado acima
Portanto, inexistindo uma teratologia gritante, omissão ou ainda erro material não há razão para
complementação ou esclarecimento da decisão proferida.
No caso, como os presentes embargos tem finalidade exclusiva de rediscutir o posicionalmente judicial já
manifestado anteriormente, restou caracterizada a hipótese de embargos protelatórios.
III – DISPOSITIVO
P.R.I.C
Processo n. 0858209-34.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc...
BANCO ITAUCARD S/A interpôs a presente AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO em face de LUIS
RODRIGO SOARES SANTOS qualificados na exordial.
É o breve relatório.
DECIDO
No caso dos autos, além de versar a ação sobre direitos disponíveis, constata-se que não foi apresentada
contestação (§ 4º do art. 485 do CPC) razão pela qual dispensa-se o consentimento do réu (art. 485, § 4º,
CPC/15).
Assim, nos termos do art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de desistência
formulado pelo autor para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Deixo de fixar honorários advocatícios tendo em vista que a parte requerida não foi integralizada à lide.
Após o trânsito em julgado, certifique-se acerca da existência de custas pendentes e, caso haja,
intime-se o autor para que proceda o respectivo recolhimento.
P.R.I.C.
Processo n. 0818835-11.2020.8.14.0301
TRAVESSA DJALMA DUTRA, N° 9, BAIRRO: TELÉGRAFO SEM FIO, BELÉM-PA, CEP: 66113-010.
INDEFIRO, por ora, o pedido de inclusão do empresário individual tendo em vista que o objetivo da
presente demanda é a apreensão do veículo. Havendo conversão do rito em execução, o pedido de
inclusão poderá ser novamente analisado.
Integre-se ao presente mandado cópia da decisão de ID n. 16155943 na qual foi deferida a liminar.
CUMPRA-SE
Processo n. 0869295-02.2020.8.14.0301
Endereço: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha 100, 100, Térreo Torre Alfredo Egydio Andar 12, Parque
Jabaquara, SãO PAULO - SP - CEP: 04344-902
Trata-se de ação de declaração de inexigibilidade de débito ajuizada por LUIS CARLOS PINTO TEIXEIRA
em face de IRESOLVE COMPANHIA SECURIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS S.A.
Na inicial o autor alega que em outubro de 2020 recebeu uma ligação telefônica de cobrança do SERASA
lhe informando que havia débitos em seu CPF, sendo que a regularização só seria possível a partir da
quitação das dívidas. Ocorre que ao consultar a referida dívida o autor observou tratar-se de dívida
prescrita, visto que decorrido mais 5 anos da data do vencimento.
Assim pugnou pela concessão de tutela de urgência para obrigar a requerida promover a baixa da dívida e
abster-se de promover nova negativação.
Nos termos do art. 300 do CPC a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso o autor comprovou através do ID n. 21273522 que a ré promoveu a inscrição de dívida vencida
em 21/11/2013, estando, portanto prescrito o débito, motivo pelo qual DEFIRO a tutela de urgência para
DETERMINAR para que a requerida:
a) Promova, no prazo de 5 dias, a baixa da dívida referida sob pena de multa diária de R$ 200,00, limitada
a R$ 4.000,00.
Tendo em vista que a relação em questão é do tipo consumerista, INVERTO o ônus da prova nos termos
do art. 6, VIII do CDC, e fixo à ré o ônus de demonstrar a regularidade da negativação e das cobranças
por ela realizadas.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
CITE-SE a requerida para que apresente contestação à presente demanda no prazo de 15 dias, sob pena
de revelia.
CUMPRA-SE
DESPACHO ORDINATÓRIO
PROCESSO nº 0830157-28.2020.8.14.0301
EDNA MARIA MELO DO AMARAL ajuizou a presente ação ordinária de indenização por danos materiais
em face de BANCO DO BRASIL S/A.
Na inicial a autora alegou que é servidora pública federal e, que, dentre outros benefícios, passou a ser
contribuinte do fundo PASEP sob o n. 1.026.944-
6
Após décadas no exercício da carreira pública, ao consultar seu saldo em 11.09.2018, a autora constatou
a existência de apenas R$ 5.163,35, sendo que a autora atribuiu a divergência entre o que deveria haver
na sua conta e o valor existente à incorreta aplicação da correção monetária pelo banco requerido.
1399
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
A parte requerida foi citada, tendo apresentado contestação no ID n. 18905068, ocasião na qual requereu,
preliminarmente, a revogação do benefício da gratuidade da justiça concedido à parte autora, bem como
suscitou ainda a preliminar de incorreção do valor da causa e a sua ilegitimidade passiva, por ser mero
agente executor, sendo que a demanda deveria ter sido ajuizada contra a União, que a responsável pelo
pagamento. Alegou ainda a ocorrência de prescrição quinquenal.
No mérito sustentou que a parte autora apresentou demonstrativo contável com valores astronômicos,
sem a devida atenção aos índices previstos na LC 26/75, de modo que os valores foram corretamente
corrigidos a partir dos percentuais de correção monetária devidos, vez que o calculo realizado pela autora
desconsidera os rendimentos, abono salariais e a conversão de moeda.
O extrato da conta da parte autora a partir de 1999 foi juntado no ID n. 18905068. Os valores anteriores à
1999 constam no extrato de ID n. 19178836
Sustenta a ré ser parte ilegítima, sendo que a demanda deveria ter sido ajuizada em face da União, o que
atrai a competência da Justiça Federal.
O autor questiona na inicial a má aplicação dos índices de correção monetária pela requerida, que é a
instituição responsável pela gestão dos valores creditados a título de PASEP. Portanto, sendo o dano
alegado pelo autor atribuível à requerida, que, portando, é parte legítima para figurar no polo passivo
nos termos do art. 17 do CPC/15. Neste sentido já decidiu o TJDF conforme se pode observar na ementa
a seguir colacionada:
[...] Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de
economia mista e os crimes praticados em seu detrimento. O cerne dos autos reside na alegação de má
aplicação da entidade bancária na administração dos recursos advindos do PASES, bem assim, na
errônea aplicação dos rendimentos devidos. Logo, o Banco do Brasil S.A é parte legítima no feito. (TJ-DF
07271611120198070000. Rela. Carmelita Brasil. Data de Julgamento 01/04/2020. PJE 16/04/2020).
Ante o exposto, REJEITO a preliminar de ilegitimidade passiva e incompetência material suscitada pela
defesa.
A ré impugnou o valor atribuído a causa, sem contudo indicar o que valor que entende como correto.
A autora atribuiu a causa o valor de R$ 93.062,81, que corresponde ao valor por ela pretendido.
Nos termos do art. 292, V do CPC/15 o valor da causa corresponderá nas ações indenizatórias ao valor
pretendido, sendo que, no caso, como a autora pretende indenização por danos materiais.
Assim, REJEITO a impugnação ao valor da causa, vez que o valor arbitrado pela autora encontra-se em
consonância com o art. 292 do CPC/15
DA PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO
Suscitou a requerida que a pretensão da parte autora encontra-se submetida ao prazo prescricional
quinquenal, de modo que o início da contagem se dá a partir da data do último deposito, e, portanto 1988,
de modo que a demanda encontra-se prescrita desde 1993.
1. Cuida-se de apelação interposta por Leda Porto Valença, Riléia Montenegro dos Santos e Jandira
Dantas Machado contra sentença proferida pelo douto Juízo da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária de
Pernambuco que, entendendo ser a aposentadoria das autoras marco inicial do lustro prescricional por ser
momento a partir do qual poderiam ter realizado o saque, declarou a prescrição da pretensão deduzida na
inicial e extinguiu o feito, nos termo do art. 269, IV, do CPC (identificador - 4058300.867176).
2. Aduzem, em síntese, que, consoante a própria sentença, não é razoável exigir das autoras a
fiscalização dos depósitos que a União deveria ter efetuado o depósito. Sustentam que o termo inicial seria
com a ciência do ato danoso, o que ainda não teria ocorrido, pois até então não tiveram acesso aos
extratos. Alegam, ainda, que os precedentes referidos na sentença não se aplicam ao presente caso
(identificador - 4058300.876658).
3. O cerne da controvérsia está em saber qual o termo inicial do lustro prescricional para o direito
pretendido na exordial, qual seja os valores a que teriam direito a título do benefício do PASEP, no
momento de sua aposentadoria, e que deveriam estar depositados em conta própria no Banco do Brasil.
4. Cumpre destacar que há diferença para determinar o termo inicial do lustro prescricional. Quando o
questionamento é a forma de correção do saldo do PASEP, o termo inicial é a data em que a correção do
saldo não foi feita ou foi feita de forma incorreta. Já quando se está diante da possibilidade de saque
indevido, o termo inicial para fruição do lustro prescricional deve ser o momento em que se tem
acesso ao extrato de movimentação.
5. Nos autos, questiona-se o saldo quando da realização do saque e, em razão disso, foi solicitado ao
Banco do Brasil o fornecimento de extrato com os históricos de eventuais movimentações ocorridas na
conta.
6. Assim, enquanto não forem entregue os referidos extratos ou restar comprovada a sua entrega, não há
falar em prescrição.
1401
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
7. Apelação provida" (fls. 202/203e).(STJ. REsp 1.584.601 PE. Rel. Ministra Assusete Magalhães)
(destaquei)
Assim, considerando que a autora só teve acesso aos extratos no dia 11.09.2018 a prescrição da
pretensão só seria operada no dia 11.09.2023.
Restou incontroverso nos autos que a parte autora possuía conta vinculada ao PASEP mantida junto a
instituição bancária requerida, sendo que quando a autora foi realizar o saque dos valores existentes
em 11.09.2018 o saldo era de R$ 5.163,35
A controvérsia se dá, portanto acerca da adequação ou não dos índices de correção monetária pela
requerida em relação aos valores depositados na conta da autora.
No caso, tendo em vista que a demanda é consumerista, INVERTO o ônus da prova nos termos do art. 6,
VIII do CDC e fixo à requerida o ônus de comprovar a regularidade dos critérios de correção monetária
aplicáveis ao caso, sob pena de presumir verdadeiro o cálculo da parte autora.
FACULTO as partes o prazo de 5 dias para se manifestarem acerca da presente decisão podendo, caso
desejem, apresentar no mesmo prazo os pontos fáticos que entendem controvertidos e as provas que
ainda desejam produzir.
Ficam as partes advertidas que sua inércia no prazo acima assinalado será interpretada pelo juízo como
desinteresse em produzir novas provas, voltando os autos conclusos para sentença.
Advirtam-se as partes, ainda, que o pedido de produção de prova realizado deverá ser justificando,
demonstrando-se o ponto controvertido que se deseja provar com a prova requerida, sob pena de
indeferimento do mesmo pelo juízo.
DECISÃO
1402
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Trata-se de ação de busca e apreensão ajuizada por BANCO VOLKSWAGEN S.A em face de RESLLEY
RYCK JESUS DE SOUSA, com o objetivo de apreender veículo garantido com alienação fiduciária.
Quanto ao pedido realizado pela ré para revogação da liminar REJEITO-O, vez que o Decreto Lei n. 911-
61 não exige o depósito do original do título como requisito para a concessão da liminar.
Tendo em vista que o veículo não foi localizado no endereço fornecido pela autora, INTIME-SE a requerida
para que informe ao juízo no prazo de 30 dias o endereço no qual deseja que haja novo cumprimento da
diligência liminar, ou manifeste-se pela conversão da presente ação em execução.
Findo o prazo e verificada a inercia da parte autora a ação será extinta por ausência de pressuposto válido
de desenvolvimento do processo nos termos do art. 485, IV do CPC/15
JORGE TELES DOS SANTOS ajuizou a presente ação ordinária de indenização por danos materiais e
morais em face de BANCO DO BRASIL S/A.
Na inicial o autor alegou que é servidor público federal e, que, dentre outros benefícios, passou a ser
contribuinte do fundo PASEP sob o n. 1.701.501.805-3
Após décadas no exercício da carreira pública, ao consultar seu saldo em 17.10.2019, a autora constatou
a existência de apenas R$ 998,00, sendo que o autor atribuiu a divergência entre o que deveria haver na
sua conta e o valor existente à incorreta aplicação da correção monetária pelo banco requerido.
1403
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
A parte requerida foi citada, tendo apresentado contestação no ID n. 20434290, ocasião na qual requereu,
preliminarmente, sua ilegitimidade passiva, por ser mero agente executor, sendo que a demanda deveria
ter sido ajuizada contra a União, que a responsável pelo pagamento. Alegou ainda a ocorrência de
prescrição quinquenal.
No mérito sustentou que a parte autora apresentou demonstrativo contável com valores astronômicos,
sem a devida atenção aos índices previstos na LC 26/75, de modo que os valores foram corretamente
corrigidos a partir dos percentuais de correção monetária devidos, vez que o calculo realizado pela autora
desconsidera os rendimentos, abono salariais e a conversão de moeda.
O extrato da conta da parte autora a partir de 1999 foi juntado no ID n. 20434293. Os valores anteriores à
1999 constam no extrato de ID n. 20434300
Sustenta a ré ser parte ilegítima, sendo que a demanda deveria ter sido ajuizada em face da União, o que
atrai a competência da Justiça Federal.
O autor questiona na inicial a má aplicação dos índices de correção monetária pela requerida, que é a
instituição responsável pela gestão dos valores creditados a título de PASEP. Portanto, sendo o dano
alegado pelo autor atribuível à requerida, que, portando, é parte legítima para figurar no polo passivo
nos termos do art. 17 do CPC/15. Neste sentido já decidiu o TJDF conforme se pode observar na ementa
a seguir colacionada:
[...] Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de
economia mista e os crimes praticados em seu detrimento. O cerne dos autos reside na alegação de má
aplicação da entidade bancária na administração dos recursos advindos do PASES, bem assim, na
errônea aplicação dos rendimentos devidos. Logo, o Banco do Brasil S.A é parte legítima no feito. (TJ-DF
07271611120198070000. Rela. Carmelita Brasil. Data de Julgamento 01/04/2020. PJE 16/04/2020).
Ante o exposto, REJEITO a preliminar de ilegitimidade passiva e incompetência material suscitada pela
defesa.
DA PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO
Suscitou a requerida que a pretensão da parte autora encontra-se submetida ao prazo prescricional
quinquenal, de modo que o início da contagem se dá a partir da data do último deposito, e, portanto 1988,
de modo que a demanda encontra-se prescrita desde 1993.
1. Cuida-se de apelação interposta por Leda Porto Valença, Riléia Montenegro dos Santos e Jandira
Dantas Machado contra sentença proferida pelo douto Juízo da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária de
Pernambuco que, entendendo ser a aposentadoria das autoras marco inicial do lustro prescricional por ser
momento a partir do qual poderiam ter realizado o saque, declarou a prescrição da pretensão deduzida na
inicial e extinguiu o feito, nos termo do art. 269, IV, do CPC (identificador - 4058300.867176).
2. Aduzem, em síntese, que, consoante a própria sentença, não é razoável exigir das autoras a
fiscalização dos depósitos que a União deveria ter efetuado o depósito. Sustentam que o termo inicial seria
com a ciência do ato danoso, o que ainda não teria ocorrido, pois até então não tiveram acesso aos
extratos. Alegam, ainda, que os precedentes referidos na sentença não se aplicam ao presente caso
(identificador - 4058300.876658).
3. O cerne da controvérsia está em saber qual o termo inicial do lustro prescricional para o direito
pretendido na exordial, qual seja os valores a que teriam direito a título do benefício do PASEP, no
momento de sua aposentadoria, e que deveriam estar depositados em conta própria no Banco do Brasil.
4. Cumpre destacar que há diferença para determinar o termo inicial do lustro prescricional. Quando o
questionamento é a forma de correção do saldo do PASEP, o termo inicial é a data em que a correção do
saldo não foi feita ou foi feita de forma incorreta. Já quando se está diante da possibilidade de saque
indevido, o termo inicial para fruição do lustro prescricional deve ser o momento em que se tem
acesso ao extrato de movimentação.
5. Nos autos, questiona-se o saldo quando da realização do saque e, em razão disso, foi solicitado ao
Banco do Brasil o fornecimento de extrato com os históricos de eventuais movimentações ocorridas na
conta.
6. Assim, enquanto não forem entregue os referidos extratos ou restar comprovada a sua entrega, não há
falar em prescrição.
7. Apelação provida" (fls. 202/203e).(STJ. REsp 1.584.601 PE. Rel. Ministra Assusete Magalhães)
(destaquei)
Assim, considerando que a autora só teve acesso aos extratos no dia 17.10.2019 a prescrição da
pretensão só seria operada no dia 11.09.2024.
Restou incontroverso nos autos que a parte autora possuía conta vinculada ao PASEP mantida junto a
instituição bancária requerida, sendo que quando a autora foi realizar o saque dos valores existentes
em 17.10.2019 o saldo era de R$ 998,00.
A controvérsia se dá, portanto acerca da adequação ou não dos índices de correção monetária pela
requerida em relação aos valores depositados na conta da autora.
No caso, tendo em vista que a demanda é consumerista, INVERTO o ônus da prova nos termos do art. 6,
VIII do CDC e fixo à requerida o ônus de comprovar a regularidade dos critérios de correção monetária
1405
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
FACULTO as partes o prazo de 5 dias para se manifestarem acerca da presente decisão podendo, caso
desejem, apresentar no mesmo prazo os pontos fáticos que entendem controvertidos e as provas que
ainda desejam produzir.
Ficam as partes advertidas que sua inércia no prazo acima assinalado será interpretada pelo juízo como
desinteresse em produzir novas provas, voltando os autos conclusos para sentença.
Advirtam-se as partes, ainda, que o pedido de produção de prova realizado deverá ser justificando,
demonstrando-se o ponto controvertido que se deseja provar com a prova requerida, sob pena de
indeferimento do mesmo pelo juízo.
Trata-se de ação de declaração de inexistência de débito com indenização, ajuizada por AUTO POSTO
GK EIRELI em face de VIVO S/A.
A autora alegou, em síntese, que tem negociação com a ré há mais de 10 anos, efetuando todos os
pagamentos corretamente, entretanto, em meados de novembro de 2017, a autora apresentou
manifestação em atualizar seu plano, a fim de obter atualização dos valores e termos, porém não obteve
resposta.
Próximo a novembro de 2019 a autora manifestou interesse em não renovar seu contrato, pois não estava
satisfeita com o fato de não poder atualizar seu plano, sendo assim solicitou a rescisão dos serviços,
porém obteve como resposta que só poderia reincidir sem incidência de multa no prazo do vigésimo quarto
mês.
Dessa forma a autora alegou que como já era usuária do serviço há mais de 10 anos e a requerida estava
exigindo uma carência de 24 meses a ré só pode ter promovido alguma alteração contratual que não foi
aceita pela autora.
A autora recorreu a Agência Nacional de Telefonia – ANATEL, para reclamar dos abusos praticados, logo
a Agência determinou que a ré cancelasse as contas telefônicas da autora, determinação que foi
cumprida, entretanto, no dia 19/06/2020, a autora foi comunicada que sua empresa estava no sistema de
cadastro de proteção de crédito, por uma suposta multa que a requerida aplicou pela rescisão. Sendo
alegado pela autora que a multa é abusiva e ilegal.
1406
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Assim a autora pugnou pela declaração de inexistência de débito além de ter requerido: a) declaração de
abusividade na cobrança da multa; b) declaração de danos morais pela indevida negativação do nome da
empresa.
Foi alegado pela requerida que houve comunicação ao requerente sobre a renovação contratual, e que ele
demonstrou interesse em renovar, de modo que a requerida renovou o contrato a pedido da parte autora,
que, inclusive, teria sido comunicada via SMS. A respeito da rescisão a requerida sustenta que informou
acerca da multa ao requerente, tendo, inclusive, encaminhado a cobrança à autora, porém não houve o
pagamento, houve negativação do débito.
Restou incontroverso nos autos do processo o fato as partes mantém entre si contrato de prestação de
serviços há mais de 10 anos, sendo que no caso o término do contrato se deu a pedido e no interesse da
parte autora, sendo aplicado pela requerida multas de fidelidade.
Também restou incontroverso que, diante da ausência de pagamento do débito pela autora, a ré
promoveu a negativação do sistema de protecão ao crédito.
Portanto, as divergências fáticas verificadas nos autos se dão sobre o seguinte: a) Se houve a renovação
contratual à pedido da parte autora ou esta foi realizada de forma unilateral pela ré; b) Se existente
cláusula de fidelidade entre as partes, e caso exista, se tal cláusula foi comunicada à consumidora/autora;
c) Se a conduta impôs dano moral ao autor.
Diante da controvérsia observada, fixo a ré o ônus de demonstrar que houve a renovação contratual nos
termos do art. 6, VIII do CDC, podendo, neste caso, juntar aos autos documentos que comprovem a
renovação e a existência da cláusula de fidelidade, ou ainda, pugnar pela colheita do depoimento pessoal
do autor ou pela oitiva de testemunhas.
Tendo em vista que a parte autora é pessoa jurídica, e que neste caso não há presunção in re ipsa de
dano moral em razão da negativação indevida, fixo à autora o ônus de demonstrar que sua honra objetiva
foi violada pela ré em razão da negativação realizada.
Quanto a questão de direito, entendo como controverso o seguinte: a) Se a renovação contratual é válida
e se houve externalização de vontade por parte do autor; b) Se a cláusula de fidelidade contratual alegada
pela ré ou não abusiva; c) Se a multa imposta pela ré era ou não adequada; d) Se o nome do autor deve
ou não permanecer negativado; e) Se é ou não devida indenização por danos morais.
FACULTO as partes o prazo de 5 dias para se manifestarem acerca da presente decisão, podendo, caso
entendam existentes, indicar pontos controvertidos complementares bem como deverão indicar neste
prazo as provas que ainda pretendem produzir para comprovar a matéria fática controversa.
Ficam as partes advertidas que o pedido de prova deverá ser fundamentado, com a indicação pelo
interessado do que deseja prova com a prova requerida, sendo liminarmente indeferido o pedido de prova
genérico realizado, sendo os autos encaminhados para sentença.
1407
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ficam as partes advertidas, ainda, que findo o prazo, e verificada a ausência de pedido de provas, o juízo
entenderá pelo desinteresse das mesmas em produzir provas, voltando os autos conclusos para
sentença.
Processo n. 0870254-70.2020.8.14.0301
DESPACHO
Trata-se de ação de revisão de contrato c/c repetição de indébito c/c pedido de tutela antecipada
formulada por MARCOS ROBERTO DA COSTA MOREIRA em desfavor de BANCO DO ESTADO DO
PARÁ S/A (BANPARÁ), na qual o autor alega não possuir a cópia dos contratos firmados com a
requerida, e, por isso, apresentou pedido genérico, sem especificar o valor que entende ser o devido
Nos termos do art. 330 § 2º do CPC/15 nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação
decorrente de empréstimo, de financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de
inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende
controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito.
Assim, verifico que, apesar de o autor requerer a revisão contratual, não apresenta o valor que entende
ser incontroverso ou adequado, nem mesmo o valor que entende ter havido acerca de cobrança a maior.
Neste aspecto cabe destacar que diante da necessidade preliminar de documentos para instruir o
processo, cabe ao interessado a utilização dos instrumentos processuais adequados, a exemplo da ação
de exibição de documentos, não estando autorizada a apresentação de pedido genérico na presente
situação.
Ante o exposto, FACULTO a parte autora o prazo de 15 dias para que promova a emenda da inicial
ESPECIFICANDO o valor que entende ser incontroverso com relação ao percentual de juros e o
valor que entende ser devido a título de indébito, sob pena de extinção do feito sem resolução do
mérito nos termos do art. 485, I, CPC/15.
No mesmo prazo deverá o autor juntar aos autos documento apto a comprovar que não dispõe de
condições financeiras para arcar com as custa do processo nos termos do art. 98 do CPC/15.
Processo n.0869235-29.2020.8.14.0301
DECISÃO
Analisando a inicial verifico que a parte autora endereçou a petição ao juízo de São Paulo, além de
expressamente destinar um tópico da sua petição para justificar a validade da cláusula de eleição de foro
que fixa a competência territorial no juízo de São Paulo. Não obstante, a inicial foi distribuída a esta Vara.
Assim, apenas para evitar a decisão surpresa, faculto a autora o prazo de 5 dias para que manifeste se
tem interesse na redistribuição do feito a uma das Varas Cíveis e Empresariais do Tribunal Estadual de
São Paulo.
DESPACHO ORDINATÓRIO
SENTENÇA
Vistos, etc.
I – RELATÓRIO
Trata-se de ação de busca e apreensão ajuizada por OMNI BANCO S.A em face de WALDILENA
ASSUNCAO.
Tendo em vista que o contrato que subsidia a presente demanda foi firmando entre BV FINANCEIRA e a
requerido, e a autora OMNI BANCO S.A alega ter havido instrumento de cessão de crédito entre as
empresas, o juízo determinou a intimação da autora para comprovar a realização da referida cessão vez
que o documento de ID n. 19837050 estava assinado pelo advogado da autora, que não comprovou ter
poderes para ceder créditos em nome de BV FINANCEIRA
No ID n. 21340297 foi certifico que a autora não promoveu o cumprimento da emenda determinada.
Éo relatório.
Decido.
II – FUNDAMENTAÇÃO
Nos termos do art. 17 do CPC/15 para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade, sendo
que consoante previsão realizada pelo art. 18 do CPC/15 ninguém poderá pleitear direito alheio em nome
próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
Neste aspecto o art. 3 do Decreto Lei 911/61 prevê como um direito do CREDOR FIDUCIÁRIO a
concessão de liminar para apreensão do veículo. Assim ausente a comprovação de que a autora é titular
da garantia de alienação fiduciária, reputo-a como ILEGÍTIMA, já que o contrato juntado aos autos foi
firmado entre a ré e BV FINANCEIRA.
III – DISPOSITIVO
Ante o exposto reconheço a ILEGITIMIDADE ATIVA da parte autora e extingo o feito sem resolução do
mérito nos termos do art. 485, VI c/c 321, § 1º do CPC/15.
Deixo de fixar honorários de sucumbência vez que a ré não foi integralizada nos autos do processo.
Certificado o trânsito em julgado, encaminhem-se os autos à UNAJ para que seja apurado o valor devido a
título de custas, e, após, intime-se o autor para promover o recolhimento no prazo de 15 dias, ficando
desde lodo advertido que a ausência de recolhimento importará na inscrição do débito junto à dívida ativa.
P.R.I.C.
Processo nº 0861176-52.2020.8.14.0301
Endereço: Avenida Almirante Tamandaré, 80, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66020-000
Trata-se de Ação de Busca e Apreensão ajuizada por BANCO VOLKSWAGEN S.A. em face de DERCIO
CASTRO BARRADAS, com fundamento no Decreto-Lei nº 911/69.
Acerca do tema, dispõe o art. 3º do Decreto-lei nº 911/69 que o proprietário ou credor poderá, desde que
comprovada a mora ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente. Neste sentido, veja-se:
Art. 3º, Decreto-lei nº 911/69: O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora,
na forma estabelecida pelo § 2º do art. 2º, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser
apreciada em plantão judiciário.
No caso em exame, verifico que a petição inicial foi instruída com documentos que comprovam a
alienação fiduciária (ID nº 20721183), bem como a mora do(a) devedor(a) devidamente comprovada pelo
documento de ID nº 20721186 pelo que DEFIRO LIMINARMENTE a busca e apreensão do veículo
descrito na inicial (AUTOMÓVEL MARCA VW, MODELO GOL 1.0LM MC4, CHASSI
9BWAG45U3LT073259. PLACA QVI 8768. RENAVAM 01210526406, COR VERMELHA , ANO
2019/2020. MOVIDO A ALCOOL), em mãos de quem o detiver, entregando-o, após o cumprimento da
medida, ao representante legal do(a) autor(a).
Intime-se o(a) autor(a) para recolher as despesas de diligência de Oficial de Justiça, previstas no art. 4º, VI
c/c art. 21, § 3º, ambos da Lei n. 8.328/2015, caso já não as tenha realizado.
Após, expeça-se Mandado de Apreensão e Depósito, ficando o(a) Oficial(a) de Justiça encarregado(a) da
diligência autorizado(a) a cumpri-lo nos termos do art. 212, § 2º, do CPC.
a) Dispõe do prazo de 05 (cinco) dias corridos para pagar, caso queira, a integralidade da dívida
pendente, segundo os valores apresentados pelo requerente na inicial, sob pena de consolidação da
propriedade e posse plena do bem ao credor fiduciário (art. 3º, §§ 1º e 2º, Dec.-Lei nº 911/69).
b) Dispõe do prazo de 15 (quinze) dias úteis para apresentar resposta aos termos do pedido (art. 3º, § 3º,
Dec.-Lei nº 911/69), o que poderá ser feito ainda que tenha sido quitada a integralidade da dívida, caso
entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição.
P. R. I.
Cumpra-se.
Processo nº 0866946-26.2020.8.14.0301
Requerido:
Trata-se de Ação de Busca e Apreensão ajuizada por BANCO J. SAFRA S.A em face de MIGUEL
TORRES DE OLIVEIRA , com fundamento no Decreto-Lei nº 911/69.
Acerca do tema, dispõe o art. 3º do Decreto-lei nº 911/69 que o proprietário ou credor poderá, desde que
comprovada a mora ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente. Neste sentido, veja-se:
Art. 3º, Decreto-lei nº 911/69: O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora,
na forma estabelecida pelo § 2º do art. 2º, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser
apreciada em plantão judiciário.
No caso em exame, verifico que a petição inicial foi instruída com documentos que comprovam a
1412
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
alienação fiduciária, bem como a mora do(a) devedor(a), pelo que DEFIRO LIMINARMENTE a busca e
apreensão do veículo descrito na inicial (MARCA: FIAT TIPO: AUTOMOVEL; MODELO: UNO
ATTRACTIVE 1.0 CHASSI: 9BD195A4ZL0877238; COR: BRANCA ANO: 2019; PLACA: QVF9928
RENAVAM: 01209368509, em mãos de quem o detiver, entregando-o, após o cumprimento da medida, ao
representante legal do(a) autor(a).
Intime-se o(a) autor(a) para recolher as despesas de diligência de Oficial de Justiça, previstas no art. 4º, VI
c/c art. 21, § 3º, ambos da Lei n. 8.328/2015, caso já não as tenha realizado.
Após, expeça-se Mandado de Apreensão e Depósito, ficando o(a) Oficial(a) de Justiça encarregado(a) da
diligência autorizado(a) a cumpri-lo nos termos do art. 212, § 2º, do CPC.
a) Dispõe do prazo de 05 (cinco) dias corridos para pagar, caso queira, a integralidade da dívida
pendente, segundo os valores apresentados pelo requerente na inicial, sob pena de consolidação da
propriedade e posse plena do bem ao credor fiduciário (art. 3º, §§ 1º e 2º, Dec.-Lei nº 911/69).
b) Dispõe do prazo de 15 (quinze) dias úteis para apresentar resposta aos termos do pedido (art. 3º, § 3º,
Dec.-Lei nº 911/69), o que poderá ser feito ainda que tenha sido quitada a integralidade da dívida, caso
entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição.
P. R. I.
Cumpra-se.
Vistos, etc.
I - RELATÓRIO
Trata-se de embargos de declaração opostos pelo requerido no ID n. 20577932 sob o argumento de que o
juízo deixou de analisar um dos documentos apresentados, e foi omisso neste ponto, o documento trata da
decisão prolatada pelo juiz da 3ª Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar (Proc. nº 0000726-
1413
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II – FUNDAMENTAÇÃO
Nos termos do art. 1.022 do CPC/15 cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial
para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o
qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material.
No caso em análise verifica-se que, inexistiu qualquer omissão por parte do juízo em relação à matéria
pretendida pela embargante vez que na sentença embargada o juízo demonstrou as razões do seu
convencimento, sendo que o valor de R$ 30.000,00 foi arbitrado a partir das situações fáticas evidenciadas
no caso, conforme destacado na fundamentação da decisão, considerando-se exatamente as
circunstâncias do caso e a extensão dos danos causados à vítima.
Assim, não há que se falar em omissão, vez que justificada e fundamentada a decisão embargada.
III - DISPOSITIVO
Ante o exposto CONHEÇO os embargos de declaração, mas no mérito NEGO-LHES provimento, diante
da inexistência de omissão a ser suprida.
P.R.I.C.
DESPACHO ORDINATÓRIO
Processo n.0834962-24.2020.8.14.0301
DECISÃO
WALLACE FARIAS DOS REIS ajuizou ação de cobrança de seguro DPVAT em face de LÍDER DOS
CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, alegando ter sofrido acidente automobilístico no dia om fraturas
ósseas e ruptura nos ligamentos do dedo da mão direita, na cidade de Belém-PA em razão do qual sofreu
om fraturas ósseas e ruptura nos ligamentos do dedo da mão direita que lhe deixaram com sequelas e
debilidades permanentes no membro.
Diante da necessidade de se verificar a extensão das lesões sofridas pelo autor foi determinada a
realização de prova pericial
Tendo em vista a impossibilidade de realização da prova pelo Centro de Perícias Renato Chaves,
conforme comunicado a este juízo, nos termos do art. 465 do CPC/15 DESIGNO O PERITO médico
ortopedista e traumatologista Dr. MARCO ANTONIO LEÃO DAMASCENO, titular do CRM n. 11888/PA,
com endereço à Av. Governador Hélio da Mota Gueiros, n. 212, Casa 46, Condomínio Riviera Garden
Residence, Bairro Coqueiro, CEP 67120370, Ananindeua/PA, telefone (91) 98475-2925 para realizar a
perícia objeto dos presentes autos.
Fixo os honorários periciais no valor de R$ 300,00, a ser pago pela requerida, nos termos do ACT nº
21/2016 (acordo de Cooperação Técnica entre a Seguradora Líder e o TJ/PA).
INTIME-SE a requerida por meio de publicação via DJE nos termos do Art. 346 do CPC/15 para que
promova o depósito judicial do valor dos honorários do perito no prazo de 15 dias contados a partir
da publicação da presente decisão.
Fica a ré advertida que, findo o prazo e constatada a ausência de recolhimento dos honorários periciais
presumir-se-á que lesão que acometeu a autora é total e não parcial, voltando os autos conclusos para
sentença.
Ficam as partes advertidas que, nos termos do art. 465 do CPC/1, publicada a presente decisão, dispõem
do prazo de 15 dias para: a) arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso; b) indicar
assistente técnico; c) apresentar quesitos.
Findo o prazo de 15 dias úteis contatos a partir da publicação da presente decisão, CERTIFIQUE-SE se
houve o recolhimento dos honorários periciais e voltem os autos para decisão.
OAB: 4319 Participação: AUTOR Nome: KLEBER DA COSTA LOBO JUNIOR Participação: ADVOGADO
Nome: TOBIAS CARVALHO BRANCO ALMEIDA OAB: 4319 Participação: AUTOR Nome: KEYNNES DA
COSTA LOBO Participação: ADVOGADO Nome: TOBIAS CARVALHO BRANCO ALMEIDA OAB: 4319
Participação: AUTOR Nome: KLEVER DA COSTA LOBO Participação: ADVOGADO Nome: TOBIAS
CARVALHO BRANCO ALMEIDA OAB: 4319 Participação: REU Nome: JOSE MANOEL LHAMAS
SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: MARIA DA GRACA BARRAL DO NASCIMENTO SOUZA
FILHO OAB: 2201/PA
DESPACHO ORDINATÓRIO
Analista Judiciário
Processo n. 0846033-23.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc...
É o breve relatório.
DECIDO
1416
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
No caso dos autos, além de versar a ação sobre direitos disponíveis, constata-se que não foi apresentada
contestação (§ 4º do art. 485 do CPC) razão pela qual dispensa-se o consentimento do réu (art. 485, § 4º,
CPC/15).
Assim, nos termos do art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de desistência
formulado pelo autor para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito.
Deixo de fixar honorários advocatícios tendo em vista que a parte requerida não foi integralizada à lide.
Após o trânsito em julgado, certifique-se acerca da existência de custas pendentes e, caso haja,
intime-se o autor para que proceda o respectivo recolhimento.
P.R.I.C.
Processo n.0857643-85.2020.8.14.0301
DECISÃO
Assim, intime-se o(a) requerente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, comprove o pagamento das
custas iniciais.
Processo n.0826402-93.2020.8.14.0301
DECISÃO
Tendo em vista que o executado não foi encontrado pelo oficial de justiça no endereço fornecido
pelo exequente, nos termos do art. 830 do CPC/15 DEFIRO o arresto dos bens do devedor.
Diante da necessidade de renovação da diligência citatória nos termos do art. 830, § 1º do CPC/15,
fica o exequente intimado a promover o recolhimento de custas para diligência de busca de endereço do
executado através do sistema INFOJUD bem como para bloqueio através do sistema BACENJUD no
prazo de 15 dias, devendo, no mesmo prazo, confirmar o feito nos autos.
Processo n.0839956-95.2020.8.14.0301
Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO ajuizada por BANCO ITAUCARD S/A em face de
CLAUDIANE MADEIRA M SOUZA.
Na inicial a parte autora afirmou que as partes firmaram contrato de financiamento garantido com
alienação fiduciária. Assim, diante a inadimplência da parte requerida a autora requereu a busca e
apreensão do veículo.
Na decisão de ID n. 19611395 foi deferida liminar para busca e apreensão do veículo, sendo o veículo
apreendido, conforme certidão de ID n. 20407492, e citada a parte requerida.
A autora foi intimada para apresentar réplica, tendo se manifestado no ID n. 20840109, manifestando-se
contrariamente à proposta de acordo realizada pela ré.
Analisando os fatos discutidos na presente demanda verifico que a questão fática se encontra
incontroversa, já que a mora do devedor, bem como a celebração do contrato é incontroversa. Assim a
divergência entre as partes envolve unicamente matéria de direto, qual seja: a) Se a busca e apreensão
realizada era ou não devida e se a autora deve ou não ser mantida na posse do bem.
Dessa forma, como a divergência se dá unicamente acerca de matéria de direito verifico que inexiste
necessidade de dilação probatória, motivo pelo qual entendo que a causa encontra-se apta para uma
decisão de mérito, nos termos do art. 355 do CPC/15.
Não obstante, em atendimento ao princípio da não decisão surpresa, FACULTO as partes o prazo de 5
dias para se manifestarem acerca da presente decisão, e, caso entendam pela existência de algum ponto
controvertido envolvendo matéria fática, deverão no prazo assinalado indicar o ponto que entendem estar
controvertido e as provas que desejam produzir para comprová-lo.
Ficam as partes advertidas que sua inércia no prazo assinalado será interpretada como aquiescência ao
julgamento antecipado da lide.
DESPACHO ORDINATÓRIO
intimo a parte autora, por meio do advogado habilitado nos autos, para recolher as custas relativas a
expedição do NOVO mandado de busca e apreensão e citação, no prazo de 15 (quinze) dias. Belém, 23
de novembro de 2020. Nathália Cavalcante Fernandes, Analista Judiciária.
Processo n. 0869256-05.2020.8.14.0301
Trata-se de ação de obrigação de fazer ajuizada por COMVAR COMERCIAL EIRELI em face de
BANCO BRADESCO S.A
Na inicial a parte autora alegou que possui a conta corrente 13326, agência 0327, mantida junto ao
requerido Banco Bradesco, sendo esta sua conta bancária mais ativa, onde realiza suas transações
financeiras corriqueiras, cujos dados são de conhecimento de seus parceiros comerciais, sendo que no dia
27/10/2020, a Autora foi surpreendida com carta remetida pelo Réu, onde
informou seu desinteresse comercial na continuidade da relação jurídica, avisando que iria encerrar a
conta da empresa Autora, sem qualquer motivação ou justificativa, limitando-se a informar que ocorrerá
“devido a Desinteresse Comercial”, sendo a conta imprescindível para a realização das atividades
comerciais da autora.
Assim, requereu a concessão de tutela de urgência para obrigar a requerida a manter a conta
ativa.
Nos termos do art 300 do CPC/15 a tutela de urgência será concedida quando houver elementos
que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
b) Caso já o tenha realizado ao tempo em que receber a presente intimação, deverá promover a
reativação da conta no prazo de 24 horas sob pena de multa de R$ 10.000,00 por dia, limitada a R$
50.000,00.
Tendo em vista a verossimilhança das alegações da autora, nos termos do art. 6, VIII do CDC
inverto o ônus da prova para fixar à ré o ônus de demonstrar a regularidade da resilição unilateral
promovida sob pena de presumir que o ato realizado importou em PRÁTICA ABUSIVA.
CITE-SE a requerida para que apresente contestação nos autos do processo no prazo de 15 dias
sob pena de revelia.
CUMPRA-SE EM REGIME DE URGÊNCIA vez que o cancelamento da conta da empresa autora está
previsto para o dia 26.11.2020.
DESPACHO ORDINATÓRIO
DESPACHO ORDINATÓRIO
Analista Judiciário
Processo n. 0870112-66.2020.8.14.0301
Trata-se de ação revisional de contrato cumulada com pedido de indenização ajuizado por CORPO E
ARTE INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES LTDA - ME em face de BANCO DO BRASIL SA
DEFIRO os benefícios da gratuidade da justiça a parte autora em razão da comprovação do seu estado de
impossibilidade financeira, restando preenchidos os requisitos do art 98 do CPC/15
CITE-SE a requerida para que apresente contestação no prazo de 15 dias, sob pena de presunção de
veracidade das alegações realizadas na inicial.
CUMPRA-SE
1422
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo n. 0869932-50.2020.8.14.0301
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 248, 1 e 2 andares, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000
Trata-se de ação de declaração de inexistência de débito cumulada com pedido indenizatório ajuizado por
GRACILEA SOARES DE ASSUNÇÃO em face de BANCO DO BRASIL S.A
Na inicial a autora informou que ao retirar um extrato do seu benefício previdenciário observou que
estavam lançados sete empréstimos consignados pelo banco requerido, sendo o primeiro com data de
inclusão no dia 10/05/2018 no valor de R$6.507,96, o segundo com data de 05/09/2018 no valor de
R$5.000,00, o terceiro com data de inclusão no dia 08/11/2018, no valor de R$ 5.000,00, o quarto com
data de inclusão no dia 04/12/2018, no valor de R$1.766,15, o quinto com data de inclusão no dia
21/12/2018, no valor de R$5.000,00, o sexto com data de inclusão no dia 03/01/2019, no valor de
R$6.777,96, e por último, o sétimo com data de inclusão no dia 16/01/2019, no valor de R$12.998,18.
A parte autora sustenta que nenhum dos empréstimos foi por ela realizado, e que também não recebeu os
valores deles decorrentes, razão pela qual pugnou pela concessão de tutela de evidencia para suspender
os descontos deles decorrentes.
REJEITO o pedido de tutela de evidencia, vez que o objetivo da autora é a demonstração da inexistência
dos débitos que são questionados na inicial, inexistindo prova documental apta a evidenciar o direito.
Não obstante, passo a analisar o pedido como sendo de tutela de urgência, ante a possibilidade de
fungibilidade entre as tutelas de urgência.
Nos termos do art. 300 do CPC/15 a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso em análise verifico que a probabilidade do direito encontra-se evidenciada vez que a autora alega
não ter celebrado os empréstimos, e os descontos encontram-se demonstrados no ID n. 21306218- Pág.
1, ID n. 21306590- Pág. 1, ID n. 21306591- Pág. 1, ID n. 21306592- Pág-1, ID n. 21306593- Pág-1, ID n.
21306594- Pág-1, ID n. 21306595-Pág 1.
1423
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Igualmente verifico o periculum in mora, pois mensalmente a autora vem sofrendo descontos mensais nos
seus proventos previdenciários nos valores de R$385,78, R$300,41, R$366,90, R$2.764,32, R$700,03,
R$374,21, R$376,25.
Assim, DEFIRO a tutela de urgência requerida na inicial para suspender os descontos decorrentes dos
contratos de n. 899004120, 904978049, 908099107, 909375338, 910810963, 911239284, e 912110973,
até ulterior deliberação do juízo devendo a requerida:
b) ABSTER-SE de promover a inclusão do nome da autora junto aos órgãos de proteção ao crédito
pelos débitos suspensos na presente decisão sob pena de multa de R$ 3.000,00 por inclusão indevida,
limitada a R$ 9.000,00.
Considerando que a presente demanda é consumerista, e que as alegações da autora são verossímeis,
DETERMINO A INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, com base no art. 6, VIII do CDC, fixando à requerida o
dever de juntar aos autos por ocasião da contestação: a) cópia dos contratos impugnados pela autora na
inicial; b) comprovante de transferência/pagamento dos valores decorrentes do mútuo supostamente
celebrado; c) extratos da conta corrente em que os valores foram supostamente depositados referente ao
período no qual houve a transferência bancária.
Fica a ré advertida que a ausência de juntada da documentação acima especificada fará com que sejam
presumidos verdadeiros os argumentos realizados pela autora na inicial.
CITE-SE a requerida para que apresente contestação nos autos do processo no prazo de 15 dias,
nos termos do art. 335, CPC/15, sob pena de serem aplicados os efeitos da revelia, consoante
determinação do art. 344, CPC/15.
Com a apresentação da defesa, intime-se a parte autora para que apresente réplica.
CUMPRA-SE
Processo n. 0870117-88.2020.8.14.0301
DESPACHO
Processo n. 0870249-48.2020.8.14.0301
DESPACHO
Trata-se de ação de revisão de contrato c/c repetição de indébito c/c pedido de tutela antecipada
formulada por LUIZ OTAVIO DIAS ALVES em desfavor de BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A
(BANPARÁ), na qual o autor alega não possuir a cópia dos contratos firmados com a requerida, e, por
isso, apresentou pedido genérico, sem especificar o valor que entende ser o devido
Nos termos do art. 330 § 2º do CPC/15 nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação
decorrente de empréstimo, de financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de
inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende
controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito.
Assim, verifico que, apesar de o autor requerer a revisão contratual, não apresenta o valor que entende
ser incontroverso ou adequado, nem mesmo o valor que entende ter havido acerca de cobrança a maior.
Neste aspecto cabe destacar que diante da necessidade preliminar de documentos para instruir o
processo, cabe ao interessado a utilização dos instrumentos processuais adequados, a exemplo da ação
de exibição de documentos, não estando autorizada a apresentação de pedido genérico na presente
situação.
Ante o exposto, FACULTO a parte autora o prazo de 15 dias para que promova a emenda da inicial
ESPECIFICANDO o valor que entende ser incontroverso com relação ao percentual de juros e o
valor que entende ser devido a título de indébito, sob pena de extinção do feito sem resolução do
mérito nos termos do art. 485, I, CPC/15.
No mesmo prazo deverá o autor juntar aos autos documento apto a comprovar que não dispõe de
1425
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
condições financeiras para arcar com as custa do processo nos termos do art. 98 do CPC/15.
Processo n. 0833633-74.2020.8.14.0301
DESPACHO
DEFIRO a ULTIMA dilação de prazo para que a autora promova o depósito do original do título, vez que tal
providencia foi determinada pelo juízo em julho deste ano, e até a presente data ainda não houve a
juntada do referido prazo.
Concedo o prazo de 30 dias corridos para que a diligência seja cumprida, contados a partir da publicação
da presente decisão.
Ausente o cumprimento, voltem os autos conclusos para sentença de extinção por ausência de requisito
de desenvolvimento válido do processo.
Processo n. 0866498-53.2020.8.14.0301
DESPACHO
INTIME-SE a autora para que emende a inicial no prazo de 15 dias informando em relação a qual dos
réus deseja seguir com a presente demanda, devendo ajuizar ação específica de cobrança em relação ao
outro, vez que incabível a cumulação no caso, ante a total ausência de relação entre os sujeitos incluídos
1426
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
no polo passivo.
Fica a autora advertida que findo o prazo e constada a ausência de emenda para desistir da ação em
relação a um dos réus a inicial será indeferida, sendo o processo extinto sem resolução do mérito.
Processo n. 0861590-84.2019.8.14.0301
Endereço: Passagem Santa Helena, 84, ACESSO PELA TV. ALFERES COSTA, Pedreira, BELéM - PA -
CEP: 66087-140
INTIME-SE a parte autora PESSOALMENTE para que informe no prazo de 5 dias se ainda tem interesse
em prosseguir no feito, vez que informado pela Caixa Econômica Federal que existem R$ 4.318,47
referente a saldo de PIS em nome do de cujus.
Advirta-se a parte autora que sua inércia no prazo assinalado importará em extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, III e § 1º do CPC/15.
Com o retorno da intimação, verificada a ausência de manifestação por parte do autor, CERTIFIQUE-SE o
ocorrido e voltem os autos conclusos para sentença.
Participação: ADVOGADO Nome: LAYS SOARES DOS SANTOS RODRIGUES OAB: 20288/PA
Participação: ADVOGADO Nome: SARAH CAROLINA RODRIGUES DE MESQUITA OAB: 28640/PA
Participação: EXECUTADO Nome: HAILA CLIVILA VAZ DOS SANTOS
PROCESSO nº 0867213-95.2020.8.14.0301
2. Nos termos do artigo 827 do CPC/15 fixo desde logo os honorários advocatícios a serem pagos pelo(s)
executado(s) em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução.
3. Fica(m) o(s) devedor(es) advertido(s) que em caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a
verba honorária será reduzida para metade, ou seja, para 5% (cinco por cento) do valor do débito, com
fulcro no disposto no art. 827, § 1º do CPC/15.
4. Fica o executado, advertido que, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-se à
presente execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias.
5. Caso o oficial de justiça não encontre o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para
garantir a execução e, nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, procurará o executado 2 (duas)
vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa (CPC, artigos
252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido (CPC, artigo 830 e § 1º).
6. Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma
oportunidade, o(s) executado(s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem
imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842).
27984/PA Participação: ADVOGADO Nome: VALERIA DE NAZARE SANTANA FIDELLIS OAB: 6848/PA
Participação: REU Nome: BANCO DO BRASIL SA Participação: ADVOGADO Nome: NELSON WILIANS
FRATONI RODRIGUES OAB: 15201/PA
SENTENÇA
Vistos, etc.
I - RELATÓRIO
JOSE DE RIBAMAR SANTOS COSTA ajuizou a presente ação ordinária de indenização por danos
materiais e morais em face de BANCO DO BRASIL S/A.
Na inicial o autor alegou que é servidor público federal e, que, dentre outros benefícios, passou a ser
contribuinte do fundo PASEP sob o número 1.010.868.750-0
Após décadas no exercício da carreira pública, ao consultar seu saldo em 14/05/2015, a autora constatou
a existência de apenas R$ 2.652,33, sendo que antes do referido dia o autor não tinha promovido qualquer
saque de valores relativos ao Fundo PASEP, sendo que o autor atribuiu tal fato a indevida correção no
valor da moeda aplicada pela requerida, vez que em 10/08/1988 possuía Cz$ 191.025,00 e com a
conversão da moeda o autor não tinha os NCz$ 191,025 que lhe eram devidos
A parte requerida foi citada, tendo apresentado contestação no ID n. 19600713, ocasião na qual requereu,
preliminarmente, a revogação do benefício da gratuidade da justiça concedido à parte autora, bem como
suscitou ainda a preliminar de incorreção do valor da causa e a sua ilegitimidade passiva, por ser mero
agente executor, sendo que a demanda deveria ter sido ajuizada contra a União, que a responsável pelo
pagamento. Alegou ainda a ocorrência de prescrição quinquenal.
No mérito sustentou que a parte autora apresentou demonstrativo contável com valores astronômicos, e
que a conversão da moeda foi realizada de forma correta.
O extrato da conta da parte autora a partir de 1999 foi juntado no ID n. 19600714. Os valores anteriores à
1999 constam no extrato de ID n. 19600711.
II - FUNDAMENTAÇÃO
Sustenta a ré ser parte ilegítima, sendo que a demanda deveria ter sido ajuizada em face da União, o que
atrai a competência da Justiça Federal.
O autor questiona na inicial a má aplicação da conversão da moeda aplicada pela requerida, que é a
instituição responsável pela gestão dos valores creditados a título de PASEP. Portanto, sendo o dano
alegado pelo autor atribuível à requerida, que, portando, é parte legítima para figurar no polo passivo
nos termos do art. 17 do CPC/15.
1429
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ante o exposto, REJEITO a preliminar de ilegitimidade passiva e incompetência material suscitada pela
defesa.
A ré impugnou o valor atribuído a causa, sem contudo indicar o que valor que entende como correto.
A autora atribuiu a causa o valor de R$ R$ 45.555,36 que corresponde ao valor por ela pretendido.
Nos termos do art. 292, V do CPC/15 o valor da causa corresponderá nas ações indenizatórias ao valor
pretendido, sendo que, no caso, como a autora pretende indenização por danos materiais cumulada com
danos morais.
Assim, REJEITO a impugnação ao valor da causa, vez que o valor arbitrado pela autora encontra-se em
consonância com o art. 292 do CPC/15
DA PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO
Suscitou a requerida que a pretensão da parte autora encontra-se submetida ao prazo prescricional
quinquenal, de modo que o início da contagem se dá a partir da data do último deposito, e, portanto 1988,
de modo que a demanda encontra-se prescrita desde 1993.
1. Cuida-se de apelação interposta por Leda Porto Valença, Riléia Montenegro dos Santos e Jandira
Dantas Machado contra sentença proferida pelo douto Juízo da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária de
Pernambuco que, entendendo ser a aposentadoria das autoras marco inicial do lustro prescricional por ser
momento a partir do qual poderiam ter realizado o saque, declarou a prescrição da pretensão deduzida na
inicial e extinguiu o feito, nos termo do art. 269, IV, do CPC (identificador - 4058300.867176).
2. Aduzem, em síntese, que, consoante a própria sentença, não é razoável exigir das autoras a
fiscalização dos depósitos que a União deveria ter efetuado o depósito. Sustentam que o termo inicial seria
com a ciência do ato danoso, o que ainda não teria ocorrido, pois até então não tiveram acesso aos
extratos. Alegam, ainda, que os precedentes referidos na sentença não se aplicam ao presente caso
(identificador - 4058300.876658).
3. O cerne da controvérsia está em saber qual o termo inicial do lustro prescricional para o direito
pretendido na exordial, qual seja os valores a que teriam direito a título do benefício do PASEP, no
momento de sua aposentadoria, e que deveriam estar depositados em conta própria no Banco do Brasil.
1430
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
4. Cumpre destacar que há diferença para determinar o termo inicial do lustro prescricional. Quando o
questionamento é a forma de correção do saldo do PASEP, o termo inicial é a data em que a correção do
saldo não foi feita ou foi feita de forma incorreta. Já quando se está diante da possibilidade de saque
indevido, o termo inicial para fruição do lustro prescricional deve ser o momento em que se tem
acesso ao extrato de movimentação.
5. Nos autos, questiona-se o saldo quando da realização do saque e, em razão disso, foi solicitado ao
Banco do Brasil o fornecimento de extrato com os históricos de eventuais movimentações ocorridas na
conta.
6. Assim, enquanto não forem entregue os referidos extratos ou restar comprovada a sua entrega, não há
falar em prescrição.
7. Apelação provida" (fls. 202/203e).(STJ. REsp 1.584.601 PE. Rel. Ministra Assusete Magalhães)
(destaquei)
Assim, considerando que a autora só teve acesso aos extratos no dia 14.05.2015 a prescrição da
pretensão foi operada no dia 14.05.2020, vez que a presente demanda foi ajuizada apenas em 13/08/2020
e, portanto, após a consumação do prazo prescricional.
III - DISPOSTIVO
Condeno o autor ao pagamento dos honorários de sucumbência ao patrono da parte requerida, os quais
arbitro em 10% sobre o valor da causa e em relação aos quais suspendo a exigibilidade nos termos do art.
98, § 3º do CPC/15.
Certificado o trânsito em julgado da presente decisão arquivem-se os autos, dando-se baixa nos
respectivos sistemas legais.
Ficam as partes advertidas que a oposição de embargos de declaração com a finalidade de rediscutir o
mérito da presente demanda será considerada pelo juízo como embargos protelatórios, fazendo incidir as
penalidades do art. 1.026 § 2º do CPC/15.
P.R.I.C.
SENTENÇA
Vistos etc.
I - RELATÓRIO
ITAU UNIBANCO S.A devidamente qualificado nos autos ajuizou a presente AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO em desfavor de JAMAYNA KATIA SOARES DE PINHO, igualmente qualificado nos autos,
com fundamento no art. 3º do Decreto-lei nº 911/69, com as alterações introduzidas pela Lei nº
10.931/2004 e 13.043/2014, com fundamento em contrato de cédula de crédito bancário.
Concedida a medida liminar (ID n. 16480968), a parte requerida foi citada, sendo o veículo objeto da lide
apreendido, conforme evidenciado na certidão de ID n. 19984278 - Pág. 2, mas não apresentou
contestação nem purgou sua mora, conforme certificado no ID n. 21095434 razão pela qual foi decretada
sua revelia (ID n. 21098957), sendo determinado o julgamento antecipado da lide, em relação o qual as
partes nada opuseram.
ÉO RELATÓRIO. DECIDO.
II - FUNDAMENTAÇÃO
Verifica-se dos autos que a parte autora e a parte requerida firmaram contrato de financiamento para
aquisição de um veículo automotor, garantido por alienação fiduciária, entretanto, a parte ré deixou de
cumprir com sua obrigação, incorrendo em mora.
A legislação estabelece que nos contratos de Alienação Fiduciária de Veículos o bem fica sob a posse
direta do devedor, contudo, o domínio do bem pertence ao próprio banco, que será considerado como
possuidor indireto, de modo que, diante do inadimplemento ou da mora do devedor, a instituição financeira
poderá requerer ao juiz o resgate do veículo, já que ele foi contratualmente fixado como garantia do
contrato de financiamento.
No caso em julgamento a mora da ré está regularmente comprovada nos autos do processo através da
notificação extrajudicial expedida por postal com aviso de recebimento (ID n. 16373763 - Pág. 5).
Acerca do tema, dispõe o art. 3º do Decreto-lei nº 911/69 que o proprietário ou credor poderá, desde que
comprovada a mora ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente. Neste sentido, veja-se:
Art. 3º, Decreto-lei nº 911/69: O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora,
na forma estabelecida pelo § 2º do art. 2º, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser
apreciada em plantão judiciário. (Redação dada pela lei nº 13.043, de 2014)
Já o novo Código de Processo Civil enuncia expressamente no âmbito do art. 344 do CPC/15 que se o réu
não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato
formuladas pelo autor, já que inexistentes as hipóteses ao art. 345, CPC/15.
Cabe salientar que a mora do devedor foi devidamente demonstrada pelo autor, diante da apresentação
1432
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
da notificação extrajudicial (ID n. 16373763 - Pág. 5), sendo que neste sentido a jurisprudência do STJ se
revela no sentido de que a comprovação da mora em alienação fiduciária se dá por meio de protesto do
título, ou pela notificação feita extrajudicialmente, mediante envio de carta registrada expedida por
intermédio do Cartório de Títulos e Documentos, não se exigindo que a assinatura constate no referido
aviso seja a do próprio destinatário (conforme AgRg no Ag nº 1.3215.109/RS, Relator Min. Raul Araújo.
Quarta Turma, julgado em 01/03/2011. DJe 21/03/2011).
III - DISPOSITIVO
Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido realizado na inicial e consolido nas mãos do autor o
domínio e a posse plenos e exclusivos do bem, cuja apreensão liminar torno definitiva, com fundamento no
Decreto-lei nº. 911/68.
Condeno a parte ré ao pagamento das custas e despesas processuais, assim como, dos honorários
advocatícios que fixo em 10% do valor atribuído à causa, na forma do § 2º do art. 82 do novo Código de
Processo Civil.
Extingo o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, CPC/15.
Certificado o trânsito em julgado da presente decisão, deverá a secretaria verificar se existem custas
pendentes e, caso haja, intimar a requerida para promover o recolhimento. Fica o requerido desde logo
advertido que a ausência de recolhimento das custas importará em inscrição junto a dívida ativa.
Processo n. 0870086-68.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc...
JOSE MARIA BRAGA PINTO interpôs a presente ação de cobrança de cotas de PASEP em face de
UNIÃO FEDERAL qualificados na exordial.
Trata-se de ação de cobrança de cotas de PASEP ajuizada por JOSE MARIA BRAGA PINTO em face de
UNIÃO FEDERAL.
1433
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Na inicial o autor alegou que em 22.11.2017 realizou o saque dos valores existentes em sua conta a título
de PASEP, mas concorda com o valor ali existente em razão da sua insignificância, vez que
administrativamente só é possível o resgate correspondente aos juros das aplicações feitas, sendo que o
valor dos depósitos depende de determinação judicial. Assim, pugnou pela condenação da UNIÃO ao
pagamento do saldo integral do PASEP.
O processo foi direcionado inicialmente ao Juizado Especial de Belém, e, após a emenda realizada pelo
autor, os autos foram encaminhados à Vara Cível da Justiça Federal em razão do valor da causa
ultrapassar o teto do Juizado Especial.
Na sentença de ID n. 21331811 o juiz determinou a extinção do feito e a remessa dos autos à Justiça
Estadual.
É o breve relatório.
DECIDO
No caso dos autos, além de versar a ação sobre direitos disponíveis, constata-se que não foi apresentada
contestação (§ 4º do art. 485 do CPC) razão pela qual dispensa-se o consentimento do réu (art. 485, § 4º,
CPC/15).
Assim, nos termos do art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO a desistência formulada
pelo autor para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito.
DEFIRO os benefícios da gratuidade da justiça ao autor por considerar preenchidos os requisitos do art.
98 do CPC/15.
Deixo de fixar honorários advocatícios tendo em vista que a parte requerida não foi integralizada à lide.
P.R.I.C.
Processo n. 0857212-51.2020.8.14.0301
1434
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
SENTENÇA
Vistos, etc...
É o breve relatório.
DECIDO
No caso dos autos, além de versar a ação sobre direitos disponíveis, constata-se que não foi apresentada
contestação (§ 4º do art. 485 do CPC) razão pela qual dispensa-se o consentimento do réu (art. 485, § 4º,
CPC/15).
Assim, nos termos do art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de desistência
formulado pelo autor para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito.
Deixo de fixar honorários advocatícios tendo em vista que a parte requerida não foi integralizada à lide.
Após o trânsito em julgado, certifique-se acerca da existência de custas pendentes e, caso haja,
intime-se o autor para que proceda o respectivo recolhimento.
P.R.I.C.
SENTENÇA
Vistos, etc.
I – RELATÓRIO
Trata-se de ação de cobrança de seguro DPVAT ajuizada por JOSÉ MORAES MACIEL DOS ANJOS em
face de LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A.
Na inicial a parte autora alegou que sofreu acidente automobilismo em 20 de outubro de 2019 em razão do
qual veio a sofrer fratura na falange do quinto dedo e esmagamento do pé direito, tendo recebido apenas
R$ 675,00 de indenização da ré, valor com o qual a parte autora não concorda.
Éo relatório. DECIDO.
II – FUNDAMENTAÇÃO
Analisando a documentação que instrui o processo, e os próprios fatos que são impugnados pela
requerida na contestação verifico que, diferentemente do alegado na inicial, o acidente não gerou sofrer
fratura na falange do quinto dedo e esmagamento do pé direito, mas sim lesão no 2º dedo da mão
esquerda do autor em razão do qual ele teve uma repercussão média.
Assim, verifico que dos fatos não decorre logicamente o pedido, o que implica na inépcia da inicial, vez
que os fatos documentalmente comprovados em nada se articulam com a situação descrita da pelo autor
na inicial.
III – DISPOSITIVO
Ante o exposto reconheço a INÉPCIA da inicial e determino a extinção do feito SEM resolução do mérito
nos termos do art. 485, I do CPC/15.
P.R.I.C.
SENTENÇA
Vistos, etc.
I – RELATÓRIO
Trata-se de ação de busca e apreensão ajuizada por OMNI BANCO S.A em face de EUSA HELENA
OLIVEIRA
Tendo em vista que o contrato que subsidia a presente demanda foi firmando entre BV FINANCEIRA e a
requerido, e a autora OMNI BANCO S.A alega ter havido instrumento de cessão de crédito entre as
empresas, o juízo determinou a intimação da autora para comprovar a realização da referida cessão vez
que o documento de ID n. 18938184 estava assinado pelo advogado da autora, que não comprovou ter
poderes para ceder créditos em nome de BV FINANCEIRA
No ID n. 21342422 foi certificado que a autora não promoveu o cumprimento da emenda determinada.
Éo relatório.
Decido.
II – FUNDAMENTAÇÃO
Nos termos do art. 17 do CPC/15 para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade, sendo
que consoante previsão realizada pelo art. 18 do CPC/15 ninguém poderá pleitear direito alheio em nome
próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
Neste aspecto o art. 3 do Decreto Lei 911/61 prevê como um direito do CREDOR FIDUCIÁRIO a
concessão de liminar para apreensão do veículo. Assim ausente a comprovação de que a autora é titular
da garantia de alienação fiduciária, reputo-a como ILEGÍTIMA, já que o contrato juntado aos autos foi
firmado entre a ré e BV FINANCEIRA.
III – DISPOSITIVO
Ante o exposto reconheço a ILEGITIMIDADE ATIVA da parte autora e extingo o feito sem resolução do
mérito nos termos do art. 485, VI c/c 321, § 1º do CPC/15.
Deixo de fixar honorários de sucumbência vez que a ré não foi integralizada nos autos do processo.
Certificado o trânsito em julgado, encaminhem-se os autos à UNAJ para que seja apurado o valor devido a
título de custas, e, após, intime-se o autor para promover o recolhimento no prazo de 15 dias, ficando
desde lodo advertido que a ausência de recolhimento importará na inscrição do débito junto à dívida ativa.
P.R.I.C.
Processo n.0832478-36.2020.8.14.0301
DECISÃO
Mantenho a determinação para juntada do original do título vez que não cabe ao juízo de 1º grau a revisão
das decisões do Tribunal de Justiça. Assim, concedo o prazo adicional de 20 dias (corridos) à parte autora
para promover a juntada do referido contrato, sem a possibilidade de nova prorrogação, vez que a
determinação já tinha sido anteriormente realizada em 1º de outubro de 2020 e até a presente data ainda
não houve a juntada do referido título.
Fica a autora advertida que findo o prazo e constatada a ausência do depósito do referido documento os
autos serão extintos sem resolução do mérito.
ROMILDO DE MORAES ajuizou a presente ação ordinária de indenização por danos materiais em face de
BANCO DO BRASIL S/A.
Na inicial o autor alegou que é servidor público federal e, que, dentre outros benefícios, passou a ser
contribuinte do fundo PASEP sob o n. 1.701.501.805-3
Após décadas no exercício da carreira pública, ao consultar seu saldo em 08/08/2018, o autor constatou a
existência de apenas R$ 309,98, sendo que o autor atribuiu a divergência entre o que deveria haver na
sua conta e o valor existente à incorreta aplicação da conversão da moeda, já que após a aplicação do
1438
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
fator de correção o saldo passou de Cz$ 15.243,60 para Cz$ 126,03, bem como pela má correção
monetária aplicada pelo banco requerido.
A parte requerida foi citada, tendo apresentado contestação no ID n. 18905545, ocasião na qual requereu,
preliminarmente, a incorreção do valor da causa, bem como sua ilegitimidade passiva, por ser mero
agente executor, sendo que a demanda deveria ter sido ajuizada contra a União, que a responsável pelo
pagamento. Alegou ainda a ocorrência de prescrição quinquenal.
No mérito sustentou que a parte autora apresentou demonstrativo contável com valores astronômicos,
sem a devida atenção aos índices previstos na LC 26/75, de modo que os valores foram corretamente
corrigidos a partir dos percentuais de correção monetária devidos, vez que o calculo realizado pela autora
desconsidera os rendimentos, abono salariais e a correta conversão de moeda.
O extrato da conta da parte autora a partir de 1999 foi juntado no ID n. 19121525. Os valores anteriores à
1999 constam no extrato de ID n. 19121528
Sustenta a ré ser parte ilegítima, sendo que a demanda deveria ter sido ajuizada em face da União, o que
atrai a competência da Justiça Federal.
O autor questiona na inicial a má aplicação dos índices de correção monetária pela requerida, que é a
instituição responsável pela gestão dos valores creditados a título de PASEP. Portanto, sendo o dano
alegado pelo autor atribuível à requerida, que, portando, é parte legítima para figurar no polo passivo
nos termos do art. 17 do CPC/15. Neste sentido já decidiu o TJDF conforme se pode observar na ementa
a seguir colacionada:
[...] Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de
economia mista e os crimes praticados em seu detrimento. O cerne dos autos reside na alegação de má
aplicação da entidade bancária na administração dos recursos advindos do PASES, bem assim, na
errônea aplicação dos rendimentos devidos. Logo, o Banco do Brasil S.A é parte legítima no feito. (TJ-DF
07271611120198070000. Rela. Carmelita Brasil. Data de Julgamento 01/04/2020. PJE 16/04/2020).
Ante o exposto, REJEITO a preliminar de ilegitimidade passiva e incompetência material suscitada pela
defesa.
A ré impugnou o valor atribuído a causa, sem contudo indicar o que valor que entende como correto.
A parte autora atribuiu a causa o valor de R$ 37.285,74, que corresponde ao valor por ela pretendido.
1439
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Nos termos do art. 292, V do CPC/15 o valor da causa corresponderá nas ações indenizatórias ao valor
pretendido, sendo que, no caso, como a autora pretende indenização por danos materiais.
Assim, REJEITO a impugnação ao valor da causa, vez que o valor arbitrado pela autora encontra-se em
consonância com o art. 292 do CPC/15
DA PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO
Suscitou a requerida que a pretensão da parte autora encontra-se submetida ao prazo prescricional
quinquenal, de modo que o início da contagem se dá a partir da data do último deposito, e, portanto 1988,
de modo que a demanda encontra-se prescrita desde 1993.
1. Cuida-se de apelação interposta por Leda Porto Valença, Riléia Montenegro dos Santos e Jandira
Dantas Machado contra sentença proferida pelo douto Juízo da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária de
Pernambuco que, entendendo ser a aposentadoria das autoras marco inicial do lustro prescricional por ser
momento a partir do qual poderiam ter realizado o saque, declarou a prescrição da pretensão deduzida na
inicial e extinguiu o feito, nos termo do art. 269, IV, do CPC (identificador - 4058300.867176).
2. Aduzem, em síntese, que, consoante a própria sentença, não é razoável exigir das autoras a
fiscalização dos depósitos que a União deveria ter efetuado o depósito. Sustentam que o termo inicial seria
com a ciência do ato danoso, o que ainda não teria ocorrido, pois até então não tiveram acesso aos
extratos. Alegam, ainda, que os precedentes referidos na sentença não se aplicam ao presente caso
(identificador - 4058300.876658).
3. O cerne da controvérsia está em saber qual o termo inicial do lustro prescricional para o direito
pretendido na exordial, qual seja os valores a que teriam direito a título do benefício do PASEP, no
momento de sua aposentadoria, e que deveriam estar depositados em conta própria no Banco do Brasil.
4. Cumpre destacar que há diferença para determinar o termo inicial do lustro prescricional. Quando o
questionamento é a forma de correção do saldo do PASEP, o termo inicial é a data em que a correção do
saldo não foi feita ou foi feita de forma incorreta. Já quando se está diante da possibilidade de saque
indevido, o termo inicial para fruição do lustro prescricional deve ser o momento em que se tem
acesso ao extrato de movimentação.
5. Nos autos, questiona-se o saldo quando da realização do saque e, em razão disso, foi solicitado ao
Banco do Brasil o fornecimento de extrato com os históricos de eventuais movimentações ocorridas na
conta.
6. Assim, enquanto não forem entregue os referidos extratos ou restar comprovada a sua entrega, não há
falar em prescrição.
7. Apelação provida" (fls. 202/203e).(STJ. REsp 1.584.601 PE. Rel. Ministra Assusete Magalhães)
(destaquei)
Assim, considerando que a autora só teve acesso aos extratos no dia 08.08.2018 a prescrição da
pretensão só seria operada no dia 08.08.2023.
1440
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Restou incontroverso nos autos que a parte autora possuía conta vinculada ao PASEP mantida junto a
instituição bancária requerida, sendo que quando a autora foi realizar o saque dos valores existentes
em 08/08/2018 o saldo era de R$ 309,98.
A controvérsia se dá, portanto acerca da adequação ou não dos índices de correção monetária pela
requerida em relação aos valores depositados na conta da autora.
No caso, tendo em vista que a demanda é consumerista, INVERTO o ônus da prova nos termos do art. 6,
VIII do CDC e fixo à requerida o ônus de comprovar a regularidade dos critérios de correção monetária
aplicáveis ao caso, e que não houve ‘desaparecimento’ de valores existentes na conta do autor sob pena
de presumir verdadeiro o cálculo realizado na inicial.
FACULTO as partes o prazo de 5 dias para se manifestarem acerca da presente decisão podendo, caso
desejem, apresentar no mesmo prazo os pontos fáticos que entendem controvertidos e as provas que
ainda desejam produzir.
Ficam as partes advertidas que sua inércia no prazo acima assinalado será interpretada pelo juízo como
desinteresse em produzir novas provas, voltando os autos conclusos para sentença.
Advirtam-se as partes, ainda, que o pedido de produção de prova realizado deverá ser justificando,
demonstrando-se o ponto controvertido que se deseja provar com a prova requerida, sob pena de
indeferimento do mesmo pelo juízo.
DESPACHO ORDINATÓRIO
Processo n.0844855-39.2020.8.14.0301
DECISÃO
2- Levando em conta que a revelia não induz necessariamente em procedência do pedido, OPORTUNIZO
ao(à) requerente um prazo de 05 dias para que informe a necessidade de produção de provas, apontando
as provas que pretende produzir e justificando a imprescindibilidade.
3 – Fica o(a) requerente advertido(a) que o silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão
interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de
diligências inúteis ou meramente protelatórias.
4- Após, conclusos.
DESPACHO ORDINATÓRIO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
PROCESSO: 0842432-09.2020.8.14.0301
MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120) / [ITBI - Imposto de Transmissão Intervivos de Bens
Móveis e Imóveis]
IMPETRANTE: FORMOSA HOLDING LTDA
IMPETRADO: SECRETARIO DE FINANÇAS DO MUNICIPIO DE BELEM
ATO ORDINATÓRIO/INTIMAÇÃO
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
PROCESSO: 0826407-18.2020.8.14.0301
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano, Decretação de
Ofício, Prescrição e Decadência]
REQUERENTE: MOACIR ANGELO BALESTRERI
Nome: MUNICÍPIO DE BELÉM
Endereço: desconhecido
1444
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO/INTIMAÇÃO
Nos termos do art. 1º, §2º, inciso II, do Provimento n. 006/2006 da Corregedoria de Justiça
da Região Metropolitana de Belém c/c arts. 350 e 351 do NCPC e a Ordem de Serviço nº 002/2018, fica a
parte requerente/autora devidamente INTIMADA, por intermédio de seu representante legal para, no
prazo de 15 (quinze) dias, se manifestar sobre a contestação apresentada pela requerida/réu.
Belém/PA, 22 de novembro de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
PROCESSO: 0808920-35.2020.8.14.0301
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) / [ISS/ Imposto sobre Serviços, Repetição de indébito]
AUTOR: JULIANA THAIS COLARES MONTEIRO LIMA
Nome: MUNICÍPIO DE BELÉM
Endereço: Travessa Primeiro de Março, 424, Campina, BELéM - PA - CEP: 66015-052
ATO ORDINATÓRIO/INTIMAÇÃO
Nos termos do art. 1º, §2º, inciso II, do Provimento n. 006/2006 da Corregedoria de Justiça
da Região Metropolitana de Belém c/c arts. 350 e 351 do NCPC e a Ordem de Serviço nº 002/2018, fica a
parte requerente/autora devidamente INTIMADA, por intermédio de seu representante legal para, no
prazo de 15 (quinze) dias, se manifestar sobre a contestação apresentada pela requerida/réu.
Belém/PA, 22 de novembro de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1445
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO/INTIMAÇÃO
Nos termos do art. 1º, §2º, inciso II, do Provimento n. 006/2006 da Corregedoria de Justiça
da Região Metropolitana de Belém c/c arts. 350 e 351 do NCPC e a Ordem de Serviço nº 002/2018, fica a
parte requerente/autora devidamente INTIMADA, por intermédio de seu representante legal para, no
prazo de 15 (quinze) dias, se manifestar sobre a contestação apresentada pela requerida/réu.
Belém/PA, 22 de novembro de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
PROCESSO: 0840394-24.2020.8.14.0301
MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120) / [ITBI - Imposto de Transmissão Intervivos de Bens
Móveis e Imóveis]
IMPETRANTE: BHG S.A. - BRAZIL HOSPITALITY GROUP
IMPETRADO: EDINEIDE SANTOS COELHO
ATO ORDINATÓRIO/INTIMAÇÃO
Nos termos do §3º, art. 1º, do Provimento n. 006/2006-CJRMB c/c Art. 1.023, §2º,
do NCPC, fica a parte RECORRIDA, por intermédio de seu representante legal, devidamente
INTIMADO(A) para, no prazo legal de 05 (cinco) dias, apresentar CONTRARRAZÕES aos EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO que foram manejados pela parte RECORRENTE.
Belém/PA, 21 de novembro de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
SERVIDOR/RESPONSÁVEL: ROGERIO RONALDO ALMEIDA LIMA
1446
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
EDITAL DE INTIMAÇÃO
(Prazo 20 dias)
PROCESSO: 0062165-38.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JACOB BENARROS
A Excelentíssima Doutora KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara de Execução
Fiscal da Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei,
etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo
da 1ª Vara de Execução Fiscal e respectiva Secretaria, tramitam os autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO
FISCAL acima identificada, sendo que, após frustradas as tentativas de intimação do executado, restou
prejudicado fazê-lo pelas vias convencionais, razão pela qual expeço o presente EDITAL, nos termos do
art. 275, §2º, do Código de Processo Civil, com prazo de 20 (vinte) dias, INTIMANDO o EXECUTADO:
JACOB BENARROS
, acerca do inteiro teor da SENTENÇA prolatada pelo juízo desta Vara, para o caso de ainda não ter sido
intimado anteriormente, e, também, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague e/ou comprove o
pagamento das custas judiciais pendentes de recolhimento, a ser atualizada por ocasião do respectivo
pagamento, conforme exposto no citado decisum, sob pena de Inscrição do débito em Dívida Ativa (Art.
46, §4º da Lei nº 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Logo, para
que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro alegar ignorância, o presente
edital será publicado no Diário de Justiça Eletrônico e afixado no quadro próprio existente na entrada desta
Secretaria Judicial. Belém (PA), 22 de novembro de 2020. Eu, ______ Rogério Ronaldo Almeida Lima,
Diretor de Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém (Mat. 81124), subscrevo e assino de ordem
da MM. Juíza.
ASSINADO DIGITALMENTE
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1447
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PROCESSO: 0066450-74.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: SUEL ANTONIO DOS SANTOS
A Excelentíssima Doutora KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara de Execução
Fiscal da Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei,
etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo
da 1ª Vara de Execução Fiscal e respectiva Secretaria, tramitam os autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO
FISCAL acima identificada, sendo que, após frustradas as tentativas de intimação do executado, restou
prejudicado fazê-lo pelas vias convencionais, razão pela qual expeço o presente EDITAL, nos termos do
art. 275, §2º, do Código de Processo Civil, com prazo de 20 (vinte) dias, INTIMANDO o EXECUTADO:
SUEL ANTONIO DOS SANTOS
, acerca do inteiro teor da SENTENÇA prolatada pelo juízo desta Vara, para o caso de ainda não ter sido
intimado anteriormente, e, também, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague e/ou comprove o
pagamento das custas judiciais pendentes de recolhimento, a ser atualizada por ocasião do respectivo
pagamento, conforme exposto no citado decisum, sob pena de Inscrição do débito em Dívida Ativa (Art.
46, §4º da Lei nº 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Logo, para
que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro alegar ignorância, o presente
edital será publicado no Diário de Justiça Eletrônico e afixado no quadro próprio existente na entrada desta
Secretaria Judicial. Belém (PA), 22 de novembro de 2020. Eu, ______ Rogério Ronaldo Almeida Lima,
Diretor de Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém (Mat. 81124), subscrevo e assino de ordem
da MM. Juíza.
ASSINADO DIGITALMENTE
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0033438-90.2010.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANCAS
EXECUTADO: ABEL DOS SANTOS LOUREIRO
INTIMAÇÃO
1448
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 1 de julho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0163372-75.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ROGERIO NORONHA FRAIHA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 2 de julho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0032121-94.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CARLOS EDUARDO DE SOUZA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 3 de julho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
Processo: 0849344-22.2020.8.14.0301
AUTOR: GRUPO DE MODA SOMA S.A., RBX RIO COMERCIO DE ROUPAS S.A.
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, manifeste-se a PARTE AUTORA sobre a CONTESTAÇÃO juntados no ID -
21145557 , no prazo legal.
Nos termos do artigo 1°, § 2°, XI do provimento 006/2006 da CJRMB. Fica a Parte EXECUTADA intimada,
através de seu patrono, a recolher as Custas Judiciais arbitradas na sentença prolatada nos autos, no
prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição em dívida ativa do débito das custas devidas (Art. 46, §4°
da Lei 8328/2015 – Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Boleto disponível nos
autos (ID 21231734).
21 de novembro de 2020
Processo: 0840764-71.2018.8.14.0301
EMBARGANTE: MERCADOLIVRE.COM ATIVIDADES DE INTERNET LTDA
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, manifeste-se a PARTE AUTORA sobre a CONTESTAÇÃO juntados no ID -
21181826 , no prazo legal.
Processo: 0848959-74.2020.8.14.0301
AUTOR: COOPERATIVA ALTERNATIVA MISTA DOS PEQUENOS PRODUTORES DO ALTO XINGU -
CAMPPAX
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, manifeste-se a PARTE AUTORA sobre a CONTESTAÇÃO juntados no ID -
21193405, no prazo legal.
Processo: 0828194-53.2018.8.14.0301
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, ficam as PARTES intimadas para manifestação sobre a PETIÇÃO (ID 21201764
), o prazo de 10(DEZ) dias.
SENTENÇA
Vistos etc.
1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo ESTADO DO PARÁ, na qual o exequente atravessou pedido
de desistência da ação, tendo por base as disposições da Lei 8.870/2019, abdicando da pretensão
executória aqui deduzida sem, no entanto, extirpar a perspectiva de recebimento do crédito tributário por
outras vias.
3. Tendo em vista o expresso pedido de desistência formulado pelo exequente, homologo-o, tendo por
fundamento o disposto no artigo 485, VIII do CPC.
1453
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
6. P. R. I.
R. Hoje.
R.H.
I-Intime-se o Autor, na pessoa de seu advogado, para comprovar o recolhimento destas no prazo de 15
dias, sob pena de cancelamento da distribuição (art. 290, CPC).
II- Cumpra-se.
1454
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
2. Assim, por força de nosso sistema de precedentes impõe-se a suspensão do presente processo até o
deslinde da formação do precedente, por se tratar de questão vinculante a todas as unidades judiciais, na
forma do artigo 1.037, inciso II do CPC.
3. Nas circunstâncias, por imperativo legal, determino a suspensão do processo na forma do artigo 1.037,
inciso II do CPC, determinando a comunicação desta decisão ao NUGEP.
4. Intime-se.
NOBUHIRO HIURA OAB: 20427/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANA PAULA REIS CARDOSO
OAB: 017291/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANA CARLA OEIRAS CARDOSO DANTAS OAB:
23261/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAYSSA GABRIELLE BAGLIOLI DAMMSKI OAB: 26955/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI OAB: 7985/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA OAB: 013372/PA Participação:
ADVOGADO Nome: THAIS FARIAS GUERREIRO DOS REIS OAB: 23337PA/PA Participação: REU
Nome: IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA Participação: REU
Nome: ESTADO DO PARÁ
DESPACHO
R.H.
01. Preliminarmente, defiro os benefícios da Justiça Gratuita nos termos da Lei n. 1060/50, bem como a
prioridade de tramitação nos autos.
02. Considerando que a petição inicial requer em sede liminar a obrigação de isentar o Autor do
recolhimento do imposto de renda, com a consequente cessação dos descontos referentes a tal tributo na
sua remuneração de inatividade, bem como há pedido administrativo datado de 30/07/2020, reservo-me
para apreciar o pedido de tutela antecipada, após o oferecimento da contestação aos autos.
03. Cite-se o(a) requerido(a), para, querendo, oferecer contestação à ação, no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de revelia nos termos do art. 344 do CPC.
04. Decorrido o prazo contestatório, a réplica no prazo de 15 (quinze) dias, retornando, em seguida,
conclusos.
05. Cumpra-se.
Processo no 0848532-14.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
1456
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Refere que é pessoa jurídica que atua no ramo de comércio atacadista de álcool carburante, biodiesel,
gasolina e demais derivados de petróleo, exceto lubrificantes, sendo, nesse contexto, contribuinte de ICMS
ao Estado do Pará.
Aduz que nos meses de fevereiro e novembro de 2015 teve lavrado contra si pelo fisco estadual Auto de
Infração fundado em dívida ativa de ICMS.
Sustenta que desde 07/09/2019 encontra-se com sua inscrição estadual com o status de “Suspenso”, o
que lhe impede de realizar suas atividades comerciais rotineiras de compras e vendas.
Afirma que essa situação decorre exclusivamente da existência de débitos tributários vencidos da
impetrante junto à Fazenda Pública Estadual, o que se traduz em uma sanção política, uma vez que está
em dia com o cumprimento de todas as suas obrigações acessórias.
Assevera que o condicionamento da habilitação de inscrição estadual à quitação de débitos por parte do
contribuinte é ato ilegal e abusivo, pois inviabiliza a atividade econômica da empresa e utiliza de meio
coercitivo para a obtenção do pagamento de débitos tributários, havendo mecanismos jurídicos próprios
para tal fim.
Por essas razões, impetrou o presente writ, a fim de que seja deferida a medida liminar para a reabilitação
imediata da inscrição estadual da impetrante, ficando autorizada a emitir notas fiscais, pugnando, no
mérito, pela confirmação da medida com a consequente manutenção da referida inscrição, bem como a
proibição da autoridade impetrada em promover a suspensão da Inscrição Estadual do Impetrante como
meio de coerção ao pagamento de tributos.
Juntou documentos.
No ID Num. 12607759 este juízo concedeu a medida liminar requerida, ao mesmo tempo em que
determinou a apresentação das informações da autoridade impetrada e manifestação do Ministério
Público.
Em parecer, o Ministério Público manifestou-se pela concessão da segurança (ID Num. 13079338).
É o relatório. Decido.
No caso dos autos, observa-se que a impetrante objetiva por esta via mandamental ver reabilitada sua
inscrição estadual, a qual, segundo afirma, teria sido suspensa por ato ilegal e abusivo da autoridade
impetrada, bem como que a mesma seja proibida de promover a suspensão da Inscrição Estadual da
impetrante como meio de coerção ao pagamento de tributos.
Analisando os presentes autos, observo que a segurança pleiteada deve ser parcialmente concedida.
Isto porque, da análise dos autos, constatou-se que a impetrante encontrava-se, a quando da impetração,
com sua inscrição estadual com o status de não habilitada, apenas e tão somente pela existência de
débitos fiscais junto à SEFA/PA, não havendo, além desse motivo, outra razão para a mencionada
1457
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
suspensão, uma vez que, conforme documento constante do ID Num. 12591808, não havia
pendências de obrigações acessórias em relação a impetrada, mas sim a ocorrência de pendências
de obrigações principais no ano de 2005, 2015, 2017, 2018 e 2019.
Ademais, a própria autoridade impetrada, em suas informações, descreveu que a suspensão da inscrição
estadual da impetrante decorreu de débito tributário e que tal medida seria uma determinação legal para
os contribuintes que se encontrem na situação cadastral de ativo não regular, conforme Instrução
Normativa nº 13/2005, em seu art. 1º, item II, por estar inadimplente junto ao fisco estadual, não havendo,
além desse motivo, outra razão para a mencionada suspensão, não apontando a pendências de
obrigações acessórias em relação a impetrada.
Assim, dúvida não há de que o ato de inserção da impetrante em situação cadastral com status de “não
habilitada” visou apenas e tão somente compelir o contribuinte ao pagamento de tributo, situação que,
induvidosamente, padece de vício de legalidade, na medida em que a administração pública dispõe de
meios legítimos para realizar a cobrança de débitos tributários, devendo, por essa razão, ser concedida a
segurança pleiteada. Nesse sentido é a jurisprudência:
PROCESSUAL CIVIL. ANTECIPAÇÃO DA TUTELA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 1.º, LEI
N.º 9.494/97. INOCORRÊNCIA DE ESGOTAMENTO DO OBJETO DA AÇÃO. Não esgota o objeto da
ação, no todo ou em parte, pleito liminar de expedição de certidão positiva com efeito de negativa,
quando em debate a anulação de débito fiscal e indenização por danos experimentados em função
da inscrição em dívida ativa, razão pela qual não há cogitar de algum óbice processual à
concessão da tutela antecipada pleiteada. CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE NEGATIVA.
DESCABIMENTO. ARTIGO 206, CTN. Mostra-se descabida a obtenção de certidão positiva com
efeito de negativa quando não atendidos os requisitos postos no artigo 206, CTN, tampouco
ofertada caução de bens suficientes (pré-penhora), como admitido pela jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça. EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS DE PRODUTOR RURAL. IMPOSSIBILIDADE. DE
NEGATIVA EM FUNÇÃO DA EXISTÊNCIA DE DÉBITOS TRIBUTÁRIOS PENDENTES. SÚMULAS 70,
323 E 547, STF. Estando sob discussão judicial o próprio débito que deu origem à inscrição em
dívida ativa, não se vê razão para negar ao agravante a emissão de notas fiscais de produtor rural,
sobretudo pela impropriedade da utilização, pela Fazenda Pública, de meios gravosos e
indiretos de coerção destinados a compelir o contribuinte inadimplente a pagar o tributo,
porquanto dispõe de meios próprios para a cobrança dos débitos fiscais pendentes. (Agravo de
Instrumento, Nº 70046113015, Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Armínio José Abreu Lima da Rosa, Julgado em: 21-03-2012). – Grifos nossos
No que se refere pedido de impedir que o fisco promova novas suspensão da inscrição cadastral da
impetrante como forma de compelir ao pagamento de tributos, muito embora no presente caso dos autos
tenha o juízo reconhecido a ocorrência de tal situação, deve ficar consignado que diz respeito a uma
situação que já se realizou e que está especificada nos presentes autos, não podendo, pois,
presumir-se que, em outras, a situação fática seria a mesma. Assim, destaca-se que o instituto do
Mandado de Segurança visa proteger a direito líquido e certo violado ou na iminência de ser violado por
ato eivado de ilegalidade ou abuso de poder e não a ato futuro e incerto, pelo que, induvidosamente, deve
ser denegada a segurança pleiteada nesse particular.
Entendo, pois, inexistente o direito líquido e certo do impetrante no que se refere a débitos que
possam vir a surgir ou novas obrigações acessórias que possam ser descumpridas pelo
contribuinte.
Direito líquido e certo é o que se apresenta manifesto na sua existência, delimitado na sua
extensão e apto a ser exercitado no momento da impetração. Por outras palavras, o direito
invocado, para ser amparável por mandado de segurança, há de vir expresso em norma legal e
trazer em si todos os requisitos e condições de sua aplicação ao impetrante: se sua existência for
duvidosa; se sua extensão ainda não estiver delimitada; se seu exercício depender de situações e
fatos ainda indeterminados, não rende ensejo à segurança, embora possa ser defendido por outros
meios judiciais. (MEIRELLES, Hely Lopes. Mandado de Segurança. 17ª ed,. São Paulo: Malheiros,
1996, p. 28).
Transcorrido in albis o prazo para recurso voluntário, encaminhem-se os autos ao Egrégio TJE/PA para
reexame necessário, nos termos do que preceitua o art. 14, parágrafo primeiro da Lei n° 12.016/09.
Tendo havido "sucumbência" recíproca, esta deve ser proporcionalmente dividida entre os ocupantes da
relação jurídica processual, pelo que condeno a autoridade impetrada em 50% das custas processuais, ao
passo que fica a impetrante condenada aos 50% restantes. Em relação à autoridade impetrada, por não
ser parte no processo, o ônus deve ser arcado pelo ente federativo ao qual está vinculado (Estado
do Pará). Nesse sentido: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA DE
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. ISENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA SOBRE PROVENTOS DE
APOSENTADORIA. SEGURANÇA CONCEDIDA. RESPONSABILIDADE PELO REEMBOLSO DE
CUSTAS. ACLARAMENTO. 1. O recurso de embargos de declaração tem por escopo aclarar ou integrar
qualquer tipo de decisão judicial que possa apresentar omissão, obscuridade, contradição ou contenha
eventuais erros materiais, sendo a sua função precípua o saneamento desses vícios. 2. Correta a parte
dispositiva do acórdão embargado, haja vista a condenação da “parte impetrada”. Todavia, diante dos
debates ainda existentes a respeito da determinação da autoridade coatora, de ser aclarada a questão, já
que não se há de considera-la como “parte” ordinariamente legitimada aos consectários processuais. A
relação que se desenha entre impetrante e impetrado dá-se no âmbito da relação entre o cidadão e o ente
público (este atuante através de seus órgãos e agentes). O impetrante, em realidade, não litiga em face da
autoridade personificada - embora requisito à impetração para o efetivo delineamento da ordem
impugnada -, mas em face de atuação estatal concretizada por investidura. Destarte, diante do juízo de
procedência no âmbito do Mandado de Segurança, de se acolher os presentes aclaratórios, sem efeitos
infringentes, para aclarar que a autoridade impetrada, responsável pelo reembolso das custas, é o ente
público que responde pelos atos das autoridades embargadas (presentantes do Ministério Público), qual
seja, o Estado do Rio Grande do Sul. POR MAIORIA, ACOLHERAM OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO,
SEM EFEITOS INFRINGENTES.(Embargos de Declaração Cível, Nº 70084697630, Primeiro Grupo de
Câmaras Cíveis, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Torres Hermann, Redator: Laura Louzada
Jaccottet, Julgado em: 13-11-2020)
Consigno que a hipótese de ressarcimento é acobertada pelo art. 40, parágrafo único, da Lei Estadual nº
8.328/2015.
Por fim, não há que se falar em condenação em honorários de advogado, conforme a súmula nº 512 do
STF.
P.R.I.
DECISÃO
Vistos, etc.
1460
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
SENTENÇA
Vistos etc.
1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo ESTADO DO PARÁ, na qual o exequente atravessou pedido
de desistência da ação, tendo por base as disposições da Lei 8.870/2019, abdicando da pretensão
executória aqui deduzida sem, no entanto, extirpar a perspectiva de recebimento do crédito tributário por
outras vias.
3. Tendo em vista o expresso pedido de desistência formulado pelo exequente, homologo-o, tendo por
fundamento o disposto no artigo 485, VIII do CPC.
6. P. R. I.
SENTENÇA
1461
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Vistos etc.
1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo ESTADO DO PARÁ, na qual o exequente atravessou pedido
de desistência da ação, tendo por base as disposições da Lei 8.870/2019, abdicando da pretensão
executória aqui deduzida sem, no entanto, extirpar a perspectiva de recebimento do crédito tributário por
outras vias.
3. Tendo em vista o expresso pedido de desistência formulado pelo exequente, homologo-o, tendo por
fundamento o disposto no artigo 485, VIII do CPC.
6. P. R. I.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
2. Assim, por força de nosso sistema de precedentes impõe-se a suspensão do presente processo até o
deslinde da formação do precedente, por se tratar de questão vinculante a todas as unidades judiciais, na
forma do artigo 1.037, inciso II do CPC.
3. Nas circunstâncias, por imperativo legal, determino a suspensão do processo na forma do artigo 1.037,
inciso II do CPC, determinando a comunicação desta decisão ao NUGEP.
4. Intime-se.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
2. Assim, por força de nosso sistema de precedentes impõe-se a suspensão do presente processo até o
deslinde da formação do precedente, por se tratar de questão vinculante a todas as unidades judiciais, na
forma do artigo 1.037, inciso II do CPC.
3. Nas circunstâncias, por imperativo legal, determino a suspensão do processo na forma do artigo 1.037,
inciso II do CPC, determinando a comunicação desta decisão ao NUGEP.
4. Intime-se.
SENTENÇA
Vistos etc.
1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo ESTADO DO PARÁ, na qual o exequente atravessou pedido
de desistência da ação, tendo por base as disposições da Lei 8.870/2019, abdicando da pretensão
executória aqui deduzida sem, no entanto, extirpar a perspectiva de recebimento do crédito tributário por
outras vias.
3. Tendo em vista o expresso pedido de desistência formulado pelo exequente, homologo-o, tendo por
fundamento o disposto no artigo 485, VIII do CPC.
6. P. R. I.
DECISÃO
1. Trata-se de pedido de penhora via SISBAJUD promovido pelo exequente, nos autos da presente
execução fiscal, tendo em vista que a exceção de pré-executividade oposta pelo executado NÃO FOI
RECEBIDA COM EFEITO SUSPENSIVO.
2. Nas circunstâncias, defiro a realização de penhora, conforme valores já indicados pelo exequente,
submetendo a ordem de constrição, nesta data, no sistema SISBAJUD. Em relação ao pleito de
alimentação SERASAJUD, indefiro-o, cabendo ao próprio exequente a efetivação de protesto.
3. Junte-se aos autos o espelho da operação e retornem os autos conclusos em 72 horas para verificação
de êxito na operação.
Nos termos do artigo 1°, § 2°, XI do provimento 006/2006 da CJRMB. Fica a Parte IMPETRANTE intimada,
através de seu patrono, a recolher as Custas Judiciais arbitradas na sentença prolatada nos autos (id:
16463215), no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição em dívida ativa do débito das custas
devidas (Art. 46, §4° da Lei 8328/2015 – Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará).
Boleto disponível nos autos id: 18247610.
23 de novembro de 2020
SENTENÇA
Vistos etc.
1. Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo ESTADO DO PARÁ, na qual o exequente atravessou pedido
de desistência da ação, tendo por base as disposições da Lei 8.870/2019, abdicando da pretensão
executória aqui deduzida sem, no entanto, extirpar a perspectiva de recebimento do crédito tributário por
outras vias.
3. Tendo em vista o expresso pedido de desistência formulado pelo exequente, homologo-o, tendo por
fundamento o disposto no artigo 485, VIII do CPC.
6. P. R. I.
Processo no 0066650-18.2012.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
Alega a impetrante que atua no ramo de transporte rodoviário de cargas e operações afins, inclusive no
âmbito intermunicipal e interestadual, possuindo matriz no estado de Minas Gerais e filiais em alguns
estados da Federação, sendo que um dos trechos de transporte abrangidos pelo impetrante envolve a
coleta de mercadorias em Manaus-AM e seu transporte até regiões diversas do país, o que
inevitavelmente, por uma questão logística, a faz passar pelo estado do Pará.
Assevera que ao realizar referido transporte, emite o documento que tem o lastro de garantir a operação,
Conhecimento de Transporte eletrônico - CT-e, o qual envolve mais de um CT-e por caminhão por se
tratar de carga fracionada.
Afirma que o ICMS sobre a atividade de transporte é recolhido ao Estado no qual ocorre o início da
prestação de transporte, no caso ao Estado do Amazonas.
Sustenta que o caminhão que realizava o transporte de mercadorias foi apreendido e que o Fisco não
autuou o impetrante, alegando que só liberaria o veículo com o novo conhecimento de transporte.
Requereu a concessão de medida liminar para o fim de liberar de imediato as mercadorias apreendidas,
bem como o caminhão que as transporta e as respectivas notas fiscais e demais documentos fiscais. Ao
final, pugnou pela confirmação da medida liminar e concessão definitiva da ordem.
Juntou documentos.
É o relatório. Decido.
Tratam os presentes autos de Mandado de Segurança impetrado por TC LOGISTICA INTEGRADA LTDA
em face de ato tido como ilegal e abusivo imputado ao CHEFE DO POSTO FISCAL DA PRATINHA EM
BELEM DO PARÁ DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DO ESTADO DO PARÁ
No caso dos autos, observa-se que a parte impetrante objetiva por esta via mandamental ver restituídos
um caminhão e mercadorias, os quais, segundo afirma, teriam sido apreendidos por ato ilegal e abusivo da
1466
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
autoridade impetrada.
Analisando os presentes autos, observo que a segurança pleiteada deve ser denegada.
Isto porque, da análise dos autos, observa-se que em instante algum a parte impetrante demonstrou
documentalmente ter ocorrido a alegada apreensão, valendo-se destacar que em sede de Mandado de
Segurança a prova deve ser pré-constituída, cabal, não passível de dúvidas, o que, diante da inexistência
de comprovação do fato alegado, torna descabida a pretensão deduzida na exordial.
Diante desses fatos, observa-se que o impetrante não demonstrou a existência de direito líquido e certo,
na medida em que não restou provado o fato asseverado na peça de ingresso.
Por essas razões, não tendo sido demonstrada a existência de direito líquido e certo, deve ser denegada a
segurança deduzida na exordial.
Direito líquido e certo é o que se apresenta manifesto na sua existência, delimitado na sua
extensão e apto a ser exercitado no momento da impetração. Por outras palavras, o direito
invocado, para ser amparável por mandado de segurança, há de vir expresso em norma legal e
trazer em si todos os requisitos e condições de sua aplicação ao impetrante: se sua existência for
duvidosa; se sua extensão ainda não estiver delimitada; se seu exercício depender de situações e
fatos ainda indeterminados, não rende ensejo à segurança, embora possa ser defendido por outros
meios judiciais”. (MEIRELLES, Hely Lopes. Mandado de Segurança. 17ª ed,. São Paulo: Malheiros,
1996, p. 28).
Condeno a impetrante em custas processuais, não havendo que se falar em condenação em honorários
de advogado, conforme a súmula nº 512 do STF.
P.R.I.
Poder Judiciário
PROCESSO: 0870138-64.2020.8.14.0301
Nos termos do artigo 22, § 1º e § 2º, e do artigo 55, § único, ambos da Portaria Conjunta GP/VP nº
001/2018-TJPA, c/c o disposto no artigo 290 do Código de Processo Civil, intime-se a parte AUTORA a
comprovar nos autos, no PRAZO de 15 (QUINZE) DIAS, o recolhimento das CUSTAS INICIAIS
vinculadas ao presente processo, cujo Boleto Bancário para pagamento e Relatório de Conta do Processo
deverão ser gerados diretamente no Sistema de Arrecadação Judicial, disponibilizado no site do TJPA, e
nos termos da TABELA vigente, conforme Lei Estadual nº 8.328/2015.
DECISÃO
1. Nesta data p Juízo efetivou a transferência dos valores objeto da ordem de penhora via SISBAJUD,
propiciando também o desbloqueio de valores alcançados para além da ordem determinada, eis que o
sistema SISBAJUD ainda não trabalha com limite de penhora alcançada.
2. A secretaria judicial da 3a vara de execução fiscal deverá promover a abertura de subconta para fins de
custódia dos valores, juntando relatório de comprovação nos autos, tão logo os valores já estejam
efetivamente à disposição do Juízo.
3. Em relação à alegação de pagamento, já refutada pelo exequente, deverá ser decidida pela magistrada
titular da unidade judicial em sede de embargos, frisando-se que a própria executada já informou na
petição contida no ID 20742374 que foram opostos embargos, dispensando, assim, intimação para tal.
1468
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
4. Intimem-se.
R.H.
DESPACHO
1. Outorgo às partes o prazo comum de 10 dias para manifestação acerca de interesse em produzir provas
e, em homenagem ao contraditório substancial, indicar eventuais pontos controvertidos e colaborar com a
suscitação de que questões relevantes de direito.
2. Acaso as partes não se manifestem sobre provas ou postulem o julgamento antecipado do mérito, a
secretaria judicial da 3a vara de execução fiscal deverá remeter os autos à UNAJ, a fim de finalizar a conta
do processo, aferindo-se eventual necessidade de recolhimento de custas residuais.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
2. Assim, por força de nosso sistema de precedentes impõe-se a suspensão do presente processo até o
deslinde da formação do precedente, por se tratar de questão vinculante a todas as unidades judiciais, na
forma do artigo 1.037, inciso II do CPC.
3. Nas circunstâncias, por imperativo legal, determino a suspensão do processo na forma do artigo 1.037,
inciso II do CPC, determinando a comunicação desta decisão ao NUGEP.
4. Intime-se.
audiência. Portanto, caso o feito esteja apto a ser dirimido, não há motivos razoáveis para delongar sua
resolução. O inciso II, do artigo acima referido, dispõe que o juiz conhecerá diretamente do pedido quando
ocorrer a revelia. Desta forma, ante a ausência de defesa, a decretação da revelia é a via necessária. Do
mérito Trata-se de cobrança do débito proveniente da relação comercial regularmente estabelecida entre
as partes. Alega a parte autora que lhe é devida a quantia de R$ 3.526,62, em razão da utilização do
cartão de crédito e o não pagamento das faturas. Trata-se de relação de contrato bilateral na qual existem
obrigações recíprocas. Neste caso, ao fornecer o crédito ao demandado, caberia à ré efetuar o pagamento
das respectivas faturas. A parte ré, mesmo tendo conhecimento do processo, não demonstrou interesse
quanto ao resultado. Não apresentou defesa e nem mesmo qualquer alegação excludente do débito.
Portanto, não há dúvidas de que cabe à requerida cumprir sua obrigação, consistente no pagamento das
faturas em atraso. Com suporte nos fundamentos expostos, julgo procedente o pedido e o processo com
resolução de mérito, com apoio no artigo 487, I do CPC. Condeno a ré a efetuar o pagamento ao autor do
valor R$ 3.526,62, devido pelas faturas não pagas. Sobre o valor devido incidirão correção de acordo com
o INPC e juros com taxa de 1% a.m. não cumulativos, devidos desde o ajuizamento da ação. Condeno a
ré nas custas e honorários, estes em 15% (vinte por cento) do valor da condenação, a serem corrigidos
pelo INPC (art. 85, § 2º, do NCPC). Publicar e registrar. Intimar as partes e os advogados. Cumpra-se.
Belém, 17 de novembro de 2020. AMILCAR GUIMARÃES Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial
da Capital PROCESSO: 00718189320158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AMILCAR ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
A??o: Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:ANTONIO QUARESMA GOUVEIA
Representante(s): OAB 5964 - MARIA DO SOCORRO GUIMARAES (ADVOGADO) REU:BANCO BMG
SA Representante(s): OAB 18736 - CELSO ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 33980 - ANA TEREZA DE AGUIAR VALENCA (ADVOGADO) . Proc. 0071818-93.2015 SENTENÇA
Trata-se de Ação Revisional c/c Indenização por Danos Morais proposta por Antônio Quaresma Gouveia
em face de Banco BMG S/A. Em síntese, a parte autora alegou que realizou empréstimo consignado no
valor de R$ 3.982,22, a ser pago em 60 parcelas de R$ 156,74, durante o período de 05/2010 a 04/2015.
Informou que mesmo após o fim dos descontos, a parte ré continuou efetuando a cobrança através de
boletos bancários e, em consequência, incluiu o nome do autor no cadastro de inadimplentes nos órgãos
de proteção ao crédito. Aduziu, também, que durante o contrato foram cobrados juros excessivos,
comissão de permanência e capitalização dos juros. Assim, requereu, ao final, a retirada do nome do
cadastro de inadimplentes nos órgãos de proteção ao crédito; que sejam afastados os juros moratórios,
correção monetária e comissão de permanência; e a indenização por dano moral. Junto documentos em
fls. 13-21. Em manifestação inaugural do Juízo, foi deferida a antecipação de tutela para que fosse retirada
do nome do cadastro de inadimplentes nos órgãos de proteção ao crédito (fls. 22-23). Contestação do réu
em fls. 26-32. No mérito, arguiu, em síntese, que o contrato foi celebrado corretamente, de forma
voluntária, e que o valor do empréstimo foi repassado ao demandante, não cabendo, assim, a alegação de
fraude na contratação do empréstimo. Alegou que a cobrança dos valores se deu em razão de ter ocorrido
um erro sistêmico na folha de 07/2014 e o valor não foi repassado ao banco, ocorrendo, assim, a cobrança
e a negativação do cliente. Ao final, requereu a improcedência do pedido. Em manifestação, a parte autora
reafirmou os termos da inicial (fls. 59-63). É o relatório. Mérito A lide foi devidamente instruída com
documentos e, por se tratar de matéria unicamente de direito e não exigir a produção de provas, o juízo
passa a julgar antecipadamente a lide (Art. 355, I do NCPC). Nesse sentido, entendo desnecessária a
produção de outras provas e passo a apreciar a questão posta em Juízo. Inclusão Indevida A parte autora
pretende revisar os valores cobrados, bem como a retirada do nome do cadastro de inadimplentes. Assim,
caberia ao réu fazer a prova de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito alegado pela parte
autora. Assim, deveria alegar e provar que a cobrança efetuada após o vencimento do contrato foi válida e
que o autor se encontrava, de fato, inadimplente, o que não ocorreu na presente demanda. Em análise aos
autos, constato que o réu não conseguiu provar o alegado. O demandado alega que, em 07/2014, houve
falha no sistema e a operação teve q ser refeita, pois o valor descontado não foi repassado ao banco. Em
razão disso, teve q efetuar a cobrança via boleto e a consequente negativação. Porém, ante uma análise
aos documentos acostados à defesa, constato que não cabe razão ao réu. No extrato de pagamento
juntado pelo requerido (fls. 39-40), consta que o pagamento ocorreu até 04/2015, restando em aberto
somente a última parcela (05/2015), ou seja, diferentemente do alegado pelo demandado, posto que
informou em sua defesa que a falha havia ocorrido em 07/2014 e, desde, então, os valores não haviam
sido repassados. Além disso, o autor demonstrou que efetuou os pagamentos devidos, pois conforme
documento de fl. 16, a parcela 60/60 foi paga em 03/2015 e as cobranças do réu foram realizados em
06/2015 e 07/2015, um ano após a suposta falha ocorrida (fls. 16-20). Logo, resta evidente que o réu não
demonstrou fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito alegado pelo autor, devendo, portanto, ser
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
procedente o pedido do autor no que tange à retirada do nome do autor do cadastro de órgãos de
proteção ao crédito. Dano moral Em relação ao dano moral, deve-se analisar se, de fato, a conduta
praticada pelo réu ocasionou um grave abalo à vida do autor, o que levaria à reparação monetária pelo ato
praticado. No caso em exame, constato a lesão sofrida pelo autor ante à cobranças irregulares realizados
pelo réu e à negativação de seu nome. A parte autora é pessoa idosa e os valores descontados
consomem boa parte de seus rendimentos, prejudicando extremamente a vida do demandante,
considerando que o valor recebido já não é de grande monta. Portanto, em razão do prejuízo financeiro e
abalo moral provocado pelas cobranças e negativação do nome indevidas, entendo devida a indenização
por dano moral. Assim, para ressarcir o sofrimento da parte autora e coibir a postura do réu, fixo o valor
dos danos morais em R$ 3.000,00 (três mil reais), valor que entendo suficiente para reparar o dano e
coibir práticas tão danosas e abusivas como a que está sendo praticada pelo réu. Do pedido revisional A
lide foi devidamente instruída com documentos e, por se tratar de matéria unicamente de direito e não
exigir a produção de provas, o juízo passa a julgar antecipadamente a lide (Art. 330, I do CPC). No
passado, quando os juros e a correção monetária eram pós-fixados, o mutuário assinava quase um título
em branco para as instituições financeiras. No final do mês era sempre um sobressalto; uma surpresa:
podia ser 7%, mas podia ser também 15%. Nunca se sabia quanto se iria pagar ao final de um ano e muito
menos ao final de uma década. Instalou-se um caos financeiro nessa área e os advogados fizeram a
¿festa¿. Com o fim da inflação, a situação se aclarou um pouco e lá se vão 20 anos de plano real. Os
juros agora são PRÉ-fixados, isto é, fixados antes e, melhor, IMUTÁVEIS. Essa foi uma grande conquista
para o consumidor. As parcelas são fixas e uma vez que o devedor sabe de antemão o valor da primeira e
da última, não pode vir depois em juízo dizer que foi enganado; que a cláusula era abusiva e toda essa
ladainha de quem quer pagar menos do que foi combinado ou em prazo superior ao que foi contratado, ou
ainda, quem sabe com um pouco de sorte e a ajuda de um juiz incauto, não pagar nada. Por outro lado,
querer que o judiciário reduza ou elimine o que foi previamente acordado, e depois de receber o dinheiro
do empréstimo, simplesmente porque agora não concorda com o que consta no contrato, é querer dar um
calote nas instituições financeiras. Reitero que o autor agiu livremente quando adquiriu os empréstimos
junto ao banco réu, e se comprometeu em pagar valores em parcelas hoje fixas e imutáveis. Ora, não
pode haver nada mais claro do que isso. A parte autora tinha toda a liberdade para recusar o
financiamento, poupar suas parcelas, receber juros ao invés de pagá-los. Entretanto, a seu critério, o
demandante optou por ter os valores para aquisição de bens de consumo ou para fazer o que bem
entendesse e, agora, deve arcar com as consequências. Além disso, soa estranho o fato de depois de
tanto tempo de firmado o contrato o demandante requerer a revisão dos valores. Assim, não pode o juiz,
agora, diminuir aleatoriamente o valor das prestações, sua periodicidade, os juros previamente pactuados,
sem desrespeitar o ato jurídico perfeito; sem premiar a imprevidência do autor - não pude pagar e agora
não quero pagar os juros pré-fixados, ou, estou pagando muito por mês e agora quero pagar menos.
Acrescento que não se mostra razoável e nem escorreito querer, por capricho ou por comodidade, obrigar
judicialmente o banco a reduzir o valor do débito que se comprometeu a cumprir. Por fim, lembro que a
simples mudança na situação financeira do autor não lhe garante o direito a não pagar o que deve ao
banco réu. Por todo o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para: · Indeferir o
pedido de revisar o valor devido que, em outras palavras, significaria simplesmente reduzi-lo ou mesmo
torná-lo inexigível; · Confirmar a tutela concedida em fls. 22-23 e determinar a exclusão do nome do autor
do cadastro de órgãos de proteção ao crédito, referente ao contrato n. 205718471; · Condenar o réu a
pagar o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) a título de danos morais. O valor do dano moral deve ser
corrigido pela SELIC a partir da condenação. · Condenar o réu ao pagamento das custas do processo e
honorários advocatícios que arbitro em 10% sobre o valor da condenação. P.R.I.C. Belém, 17 de
novembro de 2020. AMILCAR GUIMARÃES Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00871081720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AMILCAR ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
A??o: Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020 REQUERENTE:MACIEL MAIA BARROS E SOUZA
DVOGADOS ASSOCIADOS Representante(s): OAB 11238 - WILSON JOSE DE SOUZA (ADVOGADO)
OAB 11734 - ROMUALDO BACCARO JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:GENERAL MOTORS DO
BRASIL LTDA Representante(s): OAB 19357 - CARLOS ANTONIO HARTEN FILHO (ADVOGADO) OAB
19353 - BRUNO NOVAES BEZERRA CAVALCANTI (ADVOGADO) REQUERIDO:RR COMÉRCIO DE
VEÍCULOS LTDA Representante(s): OAB 8289 - LUIZ CLAUDIO AFFONSO MIRANDA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MARINETE DA COSTA LOBATO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ Comarca de Belém MACIEL, MAIA, BARROS E SOUZA ADVOGADOS
ASSOCIADOS ajuizou ação REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DANOS MORAIS contra GENERAL
MOTORS DO BRASIL LTDA E RR COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA, sob a alegação que em
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27/11/2015, adquiriu da segunda ré um veículo zero quilômetro modelo Chevrolet/S10 LTZ 4X4. Aduz, que
no dia 02/01/2016, durante o percurso entre as cidades de Salinópolis/PA e Belém/PA, o veículo
apresentou um problema no sistema eletrônico, de maneira que o carro teve que ser rebocado para a
cidade de Castanhal/PA até a concessionária autorizada Fácil Veículos. Informa, que a concessionária
alegou que o defeito seria no módulo eletrônico, problema causado por água infiltrada no ato de colocação
de película, razão pela qual ocorreu a perda da garantia. Inconformado com o resultado da análise, a
autora remove o veículo até a segunda ré, onde o diagnóstico e perda da garantia foram confirmadas.
Alega que a película foi colocada no dia 16/12/2015, o que não faria sentido a alegação da segunda ré. O
serviço foi realizado, porém o veículo apresentou novo problema, este no módulo de controle do motor,
sendo que este serviço foi coberto pela garantia. No dia 18/01/2016 o veículo foi finalmente entregue,
mediante o pagamento de R$ 5.000,00. A autora requereu a devolução, em dobro, do que pagou
indevidamente ou, alternativamente, a devolução do valor principal, além dos danos morais. Em audiência
de conciliação as partes não chegaram a um acordo e o autor requereu a desistência da ação com relação
a terceira ré. Em sua contestação a primeira ré alegou, em resumo, inexistência de defeito de fabricação;
perda da garantia pela aplicação incorreta de película solar no para-brisas; inexistência de danos morais;
perícia técnica. A segunda ré apresentou defesa, alegando, também em resumo, inexistência de fato ou
vício do produto; inexistência de dever de indenizar; impossibilidade de devolução em dobro; inexistência
de dano moral a ser indenizado. As partes requereram o julgamento antecipado da lide (fl. 76), eis que não
possuem mais provas a produzir. Esses os fatos em resumo. Passo a decidir. FUNDAMENTAÇÃO O caso
impõe a aplicação das regras do CDC, razão pela qual defiro o pedido de inversão do ônus da prova (art.
6º, VIII do CDC), face a induvidosa hipossuficiência da Autora em relação a ré. A lide foi devidamente
instruída com documentos e, por se tratar de matéria unicamente de direito e não exigir a produção de
provas, o juízo deve julgar antecipadamente a lide (Art. 355, I do NCPC). Acrescento, com relação ao
pedido de perícia formulado pela primeira ré, conclue-se pela desistência da prova o fato das partes terem
requerido o julgamento antecipado da lide em audiência. Por outro lado, verifica-se que a produção da
prova se tornou impossível, uma vez que o veículo, conforme afirmado pela concessionária ré, em sua
contestação, está consertado/reparado e já foi há muito entregue para a Autora. Assim, a perícia, quer
seja pelo tempo já decorrido, que impossibilita a verificação efetiva dos vícios que as rés alegam existir,
quer seja pelo fato dos referidos vícios já terem sido sanados, se monstra imprestável para os fins
colimados. Assim, exposta a pretensão e seus fundamentos de fato e de direito, deveriam as requeridas
arguir um fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito pleiteado pela requerente. Em outras
palavras, deveria arguir algo juridicamente relevante para impedir, modificar ou extinguir o direito alegado.
DA SOLIDARIEDADE DAS RÉS A concessionária ou mesmo a montadora, são solidárias com relação a
responsabilidades que advém da venda do veículo, sendo que, pelo princípio da demanda o consumidor
entendeu por bem ajuizar a ação contra ambas as rés. O CDC é claro ao dispor que respondem tanto o
fornecedor (concessionária) como o fabricante, pelos vícios do produto. Art. 18. Os fornecedores de
produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou
quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o
valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da
embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza,
podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. § 1° Não sendo o vício sanado no prazo
máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - a substituição do
produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II - a restituição imediata da quantia
paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento
proporcional do preço. Esse é o entendimento do STJ (Resp 54779). DO MÉRITO Em suas contestações
as rés não conseguiram provar um fato impeditivo, extintivo ou modificativo do direito da autora, uma vez
que não se desincumbiram de seu dever de demonstrar a existência do alegado fato que culminou com a
perda da garantia. As requeridas, a bem da verdade, não fizeram prova de efetivamente nada do que
alegam, deixando de juntar um documento que desqualifique o alegado na exordial, um laudo, uma
perícia, mesmo que unilateral, fotos da alegada oxidação do sistema do módulo eletrônico. Alega sem
provar é não alegar. Se não bastasse a prova, por parte do autor, de todos os fatos ocorrido, e a não
desincumbência pela ré do seu ônus, o que já levaria a procedência do pedido, a questão é regida pelas
regras do CDC e a inversão do ônus da prova é media que se impõe, razão pela qual caberia as
requeridas o ônus de provar a não ocorrência do alegado na exordial, bem como a existência de fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (art. 373 II, do CPC/15) . Lembro, que a não
contestação específica do alegado na exordial, tem como consequência jurídica tornar esses fatos
incontroversos, os quais, por consequência, sequer dependem de prova para se tornarem verdadeiros,
pois somente os controversos a reclamam (Art. 374, III do CPC/15). Assim, não resta dúvidas, com base
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no CDC, e do que consta dos autos, que a autora tem o direito de ser resssarcida do prejuízo advindo da
ilegal perda da garantia. DEVOLUÇÃO EM DOBRO A devolução dobro somente é cabível quando ficar
provada a cobrança indevida do consumidor e uma conduta do fonecedor contrária a boa-fé objetiva,
sendo despiciendo a existência da má-fé. O STJ (Corte Especial) aprovou tese sobre o tema (EAREsp
676.608 (paradigma)): ¿A restituição em dobro do indébito (parágrafo único do artigo 42 do CDC)
independe da natureza do elemento volitivo do fornecedor que cobrou valor indevido, revelando-se cabível
quando a cobrança indevida consubstanciar conduta contrária à boa-fé objetiva Entendo, em que pese a
procedência do pedido quando a devolução do valor pago pela autora, que não restou comprovado que os
réus agiram de forma contrária a boa-fé objetiva, pois o seu ato foi baseado na análise do problema por
seus especialistas. Em outras palavras, a garantia foi perdida com base em provas obtidas junto as rés e
após a análise do veículo pelo mecânicos da ré. Por outro lado, a autora poderia não aceitar o resultado e
a análise das rés e promover ação judicial, porém, por opção sua, preferiu pagar e acionar o Poder
Judiciário. Assim, entendo que perda da garantia, apesar de não confirmada e provada nestes autos, foi
baseada em fatos e em provas que descaracterizam a ausência de boa-fé objetiva ou mesmo a má-fé do
fornecedor. Indefiro a restituição em dobro e acolho o pedido alternativo quanto a devolução do valor
principal, com as correções legais. DANO MORAL. PERDAS E DANOS Além da devolução da quantia
paga, a autora pretende ser ressarcida pelos danos morais que alega ter sofrido. A mera cobrança,
mesmo que indevida, não gera, por si só, direito a indenização por dano moral, eis que inexiste fato
suficiente para causar ofensa à honra do consumido (pessoa jurídica no caso dos autos), devendo ser
considerada como mero dissabor decorrente da vida cotidiana. Precedentes do STJ. Assim, pode-se
concluir que cobrança pela troca da peça, antes da manifestação do poder judiciário, se mostrava legítima,
eis que baseada em análise de problema apresentado no veículo e na conclusão de que o sistema
eletrônico teria sido molhado. Acrescento, que tendo o juízo descaracterizado a existência de conduta
contrária a boa-fé objetiva, a conclusão, quanto aos danos morais, não pode ser dissociada daquele
entendimento. Por fim, lembro que a autora se trata de pessoa jurídica, de maneira que o dano não pode
ser presumido e demanda prova do alegado. Indefiro o pedido por falta de amparo legal. DISPOSTIVO
Diante de tudo o exposto e pelo que conta na exordial e na defesa, julgo parcialmente procedente o
pedido, nos termos da fundamentação, para condenar as ré, solidariamente, ao pagamento/restituição da
quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), monetariamente atualizada desde a data do pagamento
(INPC/IBGE), acrescida de juros de 1% ao mês (art. 322, § 1º do CPC), este incidente desde a citação.
Deixo de condenar as rés a devolver o valor principal em dobro e nos danos morais. Condeno as rés ao
pagamento das custas e honorários, este no percentual de 20% sobre o valor da condenação. A parte
autora decaiu de parte ínfima do pedido, razão pela qual deixo de aplicar a sucumbência recíproca. P. R. I.
C Belém, 16 de novembro de 2020. Amilcar Guimarães Juiz de Direito 14ª Vara Cível e Empresarial de
Belém PROCESSO: 03323285420168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AMILCAR ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 19/11/2020 EXEQUENTE:BANCO DO BRASIL S/A
Representante(s): OAB 17295 - LEONARDO SOUSA FURTADO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 21078-A -
JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) EXECUTADO:EDITORA PAKATATU LTDAME Representante(s): OAB 19354 - PRISCILLA
MOURA COSMO (ADVOGADO) EXECUTADO:SANDRA MARIA TEIXEIRA ALVES
EXECUTADO:ARMANDO DOS SANTOS ALVES FILHO. DESPACHO Tendo em vista a petição de fls.
133-134, intime-se a parte autora para que apresente manifestação acerca do pleiteado. Decorrido o
prazo, retornem conclusos. Belém, 12 de novembro de 2020. AILCAR GUIMARÃES Juiz de Direito da 14ª
Vara Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 04577001320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AMILCAR ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
A??o: Procedimento Comum Cível em: 19/11/2020 AUTOR:NATALINA DE JESUS DA COSTA TAVARES
Representante(s): OAB 21747 - NATALINA DE JESUS DA COSTA TAVARES (ADVOGADO)
REU:BANCO PANAMERICANO Representante(s): OAB 147.020 - FERNANDO LUZ PEREIRA
(ADVOGADO) OAB 149.225 - MOISES BATISTA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 13846-A - CRISTIANE
BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) . SENTENÇA Vistos. Natalina de Jesus da Costa Tavares
propôs Ação Revisional de contrato de empréstimo contra Banco Pan S/A, ambas qualificadas nos autos.
Alegou, em resumo, que realizou contrato de empréstimo com o réu, porém entende que os juros
cobrados são abusivos. Aduziu, ainda, que vem enfrentando dificuldades financeiras, fato este que
prejudica o pagamento das prestações pactuadas. Em uma análise preliminar, a tutela de urgência foi
indeferida (fls. 41-42). Citado, o réu apresentou contestação na qual defendeu, em síntese, que o contrato
foi transparente e legal; que o consumidor é livre para assumir obrigações e deve pagar por elas e cumprir
o pacto. Em manifestação (fls. 93-96), a autora rechaçou os argumentos da peça de defesa e reafirmou os
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
termos da inicial. É o relatório. A lide foi devidamente instruída com documentos e, por se tratar de matéria
unicamente de direito e não exigir a produção de provas, o juízo passa a julgar antecipadamente a lide
(Art. 355, I do NCPC). No passado, quando os juros e a correção monetária eram pós-fixados, o mutuário
assinava quase um título em branco para as instituições financeiras. No final do mês era sempre um
sobressalto, uma surpresa: podia ser 7%, mas podia ser também 15%. Nunca se sabia quanto se iria
pagar ao final de um ano e muito menos ao final de uma década. Instalou-se um caos financeiro nessa
área e os advogados fizeram a festa. Com o fim da inflação, a situação se aclarou um pouco e lá se vão
20 anos de plano real. Mesmo assim os advogados continuam com as mesmas, velhas, insossas,
manjadas e chatas teses de antes de 1994 (juros de 12%, capitalização mensal, comissão de
permanência etc.). É muita inocência. Os juros agora são PRÉ-fixados, isto é, fixados antes e, melhor,
IMUTÁVEIS. Essa foi uma grande conquista para o consumidor. As parcelas são fixas e uma vez que o
devedor sabe de antemão o valor da primeira e da última, não pode vir depois em juízo dizer que foi
enganado; que a cláusula era abusiva e toda essa ladainha de quem quer pagar menos do que foi
combinado ou, quem sabe com um pouco de sorte e a ajuda de um juiz incauto, não pagar nada. No caso
dos autos, o valor financiado foi dividido em 48 parcelas de R$ 956,71. Não pode haver nada mais claro do
que isso. O consumidor tinha toda a liberdade para recusar o financiamento, poupar suas parcelas,
receber juros ao invés de pagá-los, e ter seu veículo na ocasião mais apropriada. A seu critério, optou por
ter o automóvel antecipadamente e deve arcar com as consequências. Não pode o juiz, agora, diminuir
aleatoriamente o valor das prestações sem desrespeitar o ato jurídico perfeito sem premiar a
imprevidência da ré. Dessa forma, julgo improcedente o pedido e extingo o feito com resolução do mérito,
com fulcro no art. 487, I, do CPC, para revisar o valor devido que, em outras palavras, significaria
simplesmente reduzi-lo ou mesmo torná-lo inexigível. Condeno a autora ao pagamento das custas do
processo e honorários advocatícios que arbitro em 10% sobre o valor da causa. Em razão da gratuidade,
ficará suspensa por cinco anos a exigibilidade do ônus decorrentes da sucumbência (Art. 98, § 3º, do
NCPC). P.R.I.C. Belém, 17 de novembro de 2020. AMILCAR GUIMARÃES Juiz de Direito da 14ª Vara
Cível e Empresarial da Capital PROCESSO: 00060289420178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): THAMYRES CARDOSO A??o: Despejo por Falta
de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 23/11/2020 REQUERENTE:CENTER ASSESSORIA
ADMINISTRATIVA S/C LTDA Representante(s): OAB 19067 - LUCAS GOMES BOMBONATO
(ADVOGADO) REQUERIDO:ELSON BRITO DURANS Representante(s): OAB 22769 - MARIA
FERNANDA RIBEIRO SANTOS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Nos termos do PROVIMENTO Nº
006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, INTIMO a parte Apelada, CENTER
ASSESSORIA ADMINISTRATIVA S/C LTDA, para apresentar CONTRARRAZÕES ao recurso de
apelação apresentado pela parte Apelante ELSON BRITO DURANS, no prazo legal. Belém-PA, 23 de
novembro de 2020. Thamyres Coelho Cardoso Analista Judiciário da Secretaria da 14ª Vara Cível e
Empresarial da Capital (PROVIMENTO Nº 008/2014, da CJRMB, de 15/12/2014)
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0856717-07.2020.8.14.0301
Os embargos à execução devem ser distribuídos por dependência e autuados em apartado (art. 914, § 1º
do CPC).
Intime-se o embargado para impugnar os embargos no prazo de 15 (quinze) dias (Art. 920, I do CPC).
Indefiro o efeito suspensivo por não se enquadrar em nenhum dos casos previstos no art. 919, § 1º do
CPC.
Deixo de designar data para audiência de justificação em decorrência da declarada pandemia e do estado
de calamidade pública, bem como do regime diferenciado de trabalho instituído pelo TJE/PA, ficando as
partes cientes que poderão requerer a realização do ato em momento posterior.
Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação/intimação. CUMPRA-SE NA FORMA E
SOB AS PENAS DA LEI. (Provimentos nºs. 003 e 011/2009 – CJRMB).
AMILCAR GUIMARÃES
PROC. 0851223-64.2020.8.14.0301
REQUERIDO: IGEPREV
ATO ORDINATÓRIO
SERVIDOR(A)
PROC. 0005535-93.2012.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
PROC. 0048418-84.2014.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
Processo nº 0803106-76.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA, com pedido de liminar, oriundo, por declínio de competência,
da Seção de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, impetrado por NIVALDO
DE SOUSA ALVES, contra ato supostamente ilegal praticado pela FUNCAB - Comissão Organizadora
do Concurso Público – Edital n.º 43/2017-SEAD/PCPA de 01.06.2017 e OUTROS, partes qualificadas.
Insurge-se o impetrante contra ato da referida Comissão que o eliminou indevidamente do certame,
objetivando que seja determinado o seu retorno às próximas etapas do concurso.
Alega o impetrante que, após aprovação nas etapas de prova objetiva, prova de capacitação física,
exames médicos e exames psicológicos, a banca organizadora do certame informou que foram detectadas
incorreções no resultado referente à etapa de exames médicos, sendo necessária a reavaliação dos
exames apresentados por todos os candidatos. Publicado o novo resultado, o impetrante, outrora
aprovado, foi considerado inapto e, portanto, eliminado do certame sob a alegação de que apresentou o
exame de colesterol e frações em data posterior à prevista no edital.
Aduz que apresentou o exame de colesterol total junto com os demais exames médicos na data fixada em
edital de convocação, sem as frações de colesterol, pois a atendente do laboratório em que realizou os
exames teria lhe informado que o exame de colesterol total abrangia tais frações, haja vista que a
determinação do edital não as especificava. Logo, o não cumprimento integral das exigências editalícias
referentes aos exames de fração de colesterol decorreu de erro de terceiro e da própria ausência de
determinação mais clara e específica no edital.
Consoante cópia da decisão constante do ID. 8193989, foi concedida liminar para a reintegração do
impetrante ao certame.
Ainda, alegou a falta de interesse de agir, ante a perda do objeto do presente mandamus; a necessidade
de citação dos demais candidatos do certame na condição de litisconsorte passivos; que a exclusão do
impetrante se deu em total consonância com os princípios da legalidade, da isonomia e da vinculação às
normais do edital; a impossibilidade de modificação, por parte do Poder Judiciário, dos critérios de
avaliação estabelecidos pela Administração Pública para fins de concurso público, sob pena de ofensa ao
princípio da separação dos poderes; e a necessidade de revogação da decisão que deferiu a liminar ao
impetrante, ante a inexistência de direito líquido e certo.
O Estado do Pará ingressou na lide como litisconsorte passivo necessário (ID. 8193991). Corroborou
integralmente os termos das informações prestadas pela autoridade coatora.
Em petição de ID. 8193995, o impetrante informa o descumprimento da liminar por parte do impetrado e
que este tem procrastinado quanto à sua convocação à última e derradeira fase, qual seja a segunda
etapa do certame que consiste no Curso de Formação da Polícia Civil do Estado do Pará para o cargo de
Investigador.
Ademais, alega também que foi preterido, uma vez que na portaria de convocação ao Curso – Portaria n.º
026/2017-ACADEPOL MARITUBA /PA, foram
Encaminhados os autos ao Ministério Público, este apresentou parecer pela concessão da ordem.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, analisando os argumentos dos impetrados relativos da carência do direito de ação em virtude
da ausência de prova pré-constituída e do direito líquido e certo apontado pelo impetrante, verifico que se
trata de matéria de fundo, que será analisada mais a frente.
Quanto à alegação de perda do objeto também não pode prosperar, vez que o impetrante continua sendo
preterido no ingresso na próxima etapa do concurso, qual seja o curso de formação dos agentes de
polícia, de sorte que a liminar não foi cumprida em sua integralidade.
Compulsando os autos, verifico que o pleito do Impetrante merece guarida, primeiramente, no tocante ao
descumprimento da liminar anteriormente deferida, tendo em vista que, apreciada e concedida a liminar
pela Desa. Ezilda Pastana Mutran em 07.12.2017, o Estado se furta a convocar o impetrante para o Curso
de Formação para o cargo de investigador da Polícia Civil, devendo fazê-lo o mais breve possível dado o
lapso temporal já transcorrido. À segunda vista, a liminar se confirma em análise meritória, vez que
configurado o direito líquido e certo do impetrante.
Consoante se observa nos autos, a eliminação do candidato, ora impetrante, do concurso público em
apreço decorreu de reavaliação pela banca examinadora dos exames médicos apresentados pelos
candidatos, ocasião em que se constatou a ausência de exame laboratorial relativo às frações de
colesterol do requerente, o que, conforme demonstrado pelo impetrante, decorreu de erro de terceiro o
qual, presume-se, deveria ter conhecimento técnico sobre a questão. Assim, eliminar o impetrante do
certame seria responsabilizá-lo infundadamente por algo a que não deu causa e a respeito do qual não se
1483
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Em se tratando da realização de exames exigidos em edital de concurso público, quando solicitados pelo
candidato à clínica ou laboratório, a responsabilidade da orientação para realização em fiel observância ao
que foi requisitado é daqueles que foram contratados para prestar o serviço ao candidato e que possuem o
conhecimento técnico para tanto. No caso em análise, o impetrante seguiu as orientações de funcionário
do laboratório, restando caracterizado que a falha do candidato junto à banca examinadora decorreu de
erro de terceiro. Tal entendimento ressoa nos tribunais pátrios:
Desta feita, acertadamente foi deferida a liminar por esse Tribunal, todavia sem o devido
cumprimento, posto que o Impetrante apenas foi submetido à etapa de investigação de criminal e social,
que concluiu pela sua recomendação, sem que se concretizasse a conseqüente convocação para o curso
de formação da polícia civil.
Como bem aclara o Ministério Público em parecer acostado aos autos, não merece guarida o
argumento do Estado de que a liminar foi cumprida até onde poderia, ficando restrita em seu alcance em
decorrência do Impetrante ter sido aprovado em número superior (337º) ao número limite de candidatos
que preencheriam as vagas disponibilizadas no concurso (300).
1484
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
A respeito, corretamente manifesta-se o Parquet: “Da análise comparativa da classificação divulgada como
resultado da prova objetiva, primeira etapa do certame, por meio do Edital n.º 15/2016-SEAD/PCPA, em
13.10.2016 (ID. 8194011 p. 1-21), em que o impetrante figurava como 337º colocado, e da classificação
final divulgada por meio do Edital n.º 57/2017-SEAD/PCPA, em 01.08.2017, para a convocação dos 300
(trezentos) candidatos aprovados para o cargo de Investigador ao Curso de Formação (ID. 8193996, p. 7-
9), é possível aferir que, se o impetrante não tivesse sido arbitrária e desproporcionalmente eliminado do
certame, estaria na colocação final 267º.”
Por todo o exposto, e sendo clarividente o direito líquido e certo do impetrante, há que se reparar a
ilegalidade praticada.
Dispositivo.
Posto isto, considerando os argumentos e fundamentos que permeiam este decisum, confirmo a liminar
deferida e CONCEDO A SEGURANÇA PRETENDIDA, para:
Sem custas.
Sem a incidência de condenação em honorários advocatícios, vide Súmula 512, do Supremo Tribunal
Federal.
Servirá esta, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO, nos termos do Provimento nº
03/2009-CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. nº 011/2009.
P6
1485
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo nº 0844125-28.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
Informa que a demora na análise do seu pedido no procedimento administrativo acarretaria prejuízo, por
isso requereu liminarmente a expedição da referida certidão, o que foi deferido pelo juízo no Id 19114737.
Os autos foram encaminhados ao MP, que se manifestou pela Improcedência Dos Pedidos (ID
20108043).
Fundamentação.
O novo Código de Processo Civil determina, em seu art. 17 que "para postular em juízo é necessário ter
interesse e legitimidade".
O interesse de que trata a norma resume-se ao que doutrinariamente costuma-se chamar de binômio
necessidade-utilidade: há interesse processual somente quando é necessário exercer o direito postulatório
para se alcançar determinado resultado e, quando o que se pede seja útil para o sujeito que o requer.
julgar o próprio mérito da ação, pois, se não preenchidos, impedem a condução do processo para a
avaliação final.
Dito isto, entendo que o interesse processual não persiste no caso em apreço, uma vez que os autores
obtiveram a totalidade do objeto perseguido nesta via judicial em sede de liminar. Resta patente, portanto,
a perda do objeto discutido nos autos, devendo ser extinto o feito pela ausência superveniente de
interesse processual.
Dispositivo.
Firme nessas razões, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito na forma do art. 485, VI, do
CPC, proclamando a perda de seu objeto.
p1
PROC. 0845319-63.2020.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do MM. Juiz desta Vara, fica intimada a parte autora a proceder ao recolhimento das custas
apuradas nos presentes autos, no prazo legal, conforme boleto juntado nos autos. (Ato ordinatório -
Provimento nº 006/2006, art. 1º, § 2º, XI -CJRMB). Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
1487
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo nº 0828399-14.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
Trata-se de AÇÃO ORDINÁRIA, sob o rito comum, ajuizada por SIBELE CRISTINA BARBOSA em face
de IASEP - INSTITUTO DE ASSISTENCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DO PARA, partes
qualificadas.
A parte autora solicitou a concessão da Tutela de Urgência, para que fosse determinado o
encaminhamento imediato da autora e de seu doador para que iniciassem os procedimentos pré-
operatórios para a realização de transplante de medula óssea.
Relatei. Decido.
Ab initio, observo que o feito em apreço não observa a ordem cronológica de julgamento prevista no art.
12, caput, do NCPC, tendo em vista a regra de exceção prevista no § 2º, IV, do mesmo dispositivo.
O novo Código de Processo Civil determina, em seu art. 485, IV, que o processo será extinto em caso de
morte da parte, quando a ação for considerada intransmissível.
1488
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ISTO POSTO, considerando o caráter personalíssimo do direito e da tutela perseguida, JULGO EXTINTO
o processo sem julgamento do mérito na forma do art. 485, IX do CPC.
p1
Processo nº 0850308-15.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
Emerge dos autos que a parte autora, devidamente intimada para o recolhimento das custas, permaneceu
inerte no prazo que lhe foi concedido.
De acordo com o art. 290 do CPC/2015, será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na
pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze)
dias.
No caso em apreço, verifico que a parte autora foi intimada em para promover o recolhimento das custas
iniciais, mas quedou-se inerte na oportunidade que lhe foi concedida.
Isto posto, determino o cancelamento da distribuição nos termos do art. 290 do CPC/2015 e, em
consequência, o arquivamento presentes autos.
1489
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
p1
Processo nº 0858800-30.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
Após o trânsito em julgado, a parte autora e o seu advogado deram início à fase de cumprimento do
julgado pugnando pelo pagamento de R$ 68.185,48 (sessenta e oito mil, cento e oitenta e cinco reais e
quarenta e oito centavos) a parte autora e R$ 6.818,55 (seis mil, oitocentos e dezoito reais e
cinquenta e cinco centavos) a título de honorários advocatícios.
É o relatório. Decido.
Cuida-se de pedido de cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de pagar quantia certa
pela Fazenda Pública.
Consta dos autos que, regularmente intimado, o Executado apresentou manifestação concordando com os
1490
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
cálculos apresentados pela parte autora-exequente, circunstância que atrai a incidência do disposto no art.
535, § 3º, incisos I e II, do CPC/2015, verbis:
Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou
meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução,
podendo arguir:
II - por ordem do juiz, dirigida à autoridade na pessoa de quem o ente público foi citado para o processo, o
pagamento de obrigação de pequeno valor será realizado no prazo de 2 (dois) meses contado da entrega
da requisição, mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima da residência do exequente.
Desta forma, considerando que os valores apresentados pelo Exequente se encontram de acordo com os
parâmetros fixados para a correção dos débitos devidos pela Fazenda Pública, sirvo-me deles para deferir
o pedido.
DO ABANDAMENTO DE HONORÁRIOS.
O pedido em foco encontra fundamento expresso no comando do art. 22, § 4º da Lei n. 8.906/94, que
assim dispõe:
Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários
convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência.
§4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado de
levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da
quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou.
A Resolução 29/2016 do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, que disciplina o processamento das
Requisições de Pequeno Valor na vigência do CPC/15 também admite essa possibilidade, senão vejamos:
Art. 8º. Os honorários contratuais podem ser identificados junto ao valor da condenação e pagos
diretamente ao beneficiário desde que haja pedido expresso, instruído com cópia do respectivo contrato,
apresentado na forma disciplinada pelo art. 22, § 4º, da Lei nº 8.906/94, antes da expedição da requisição.
Na hipótese dos autos, verifico que o precatório dos valores exequendos sequer foi expedido, de sorte que
cabe a este Juízo, por imperativo legal, deferir o pedido, observadas as bases e limites estipulados nos
contratos de prestação de serviços acostados aos autos.
Observo, todavia, que o destacamento permitido pela norma legal no autoriza a expedição de Precatório
ou Requisição de Pequeno Valor autônomo em benefício do advogado interessado, uma vez que tal
procedimento constituiria evidente afronta ao comando do art. 100, § 8º, da CF, que expressamente veda
o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução para a expedição de Precatório ou RPV
separado.
Vale mencionar, ainda, que essa hipótese de fracionamento sequer encontra guarida na interpretação que
o Supremo Tribunal Federal confere à Súmula Vinculante 47, em que a Corte expressamente admite a
possibilidade de destacamento dos honorários contratuais ajustados entre o cliente e seu advogado.
Nesse sentido:
1491
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Dessa forma, concluo que o destacamento deve ser deferido, mas não para a expedição de Precatório ou
RPV separado do valor principal do crédito devido ao Exequente, mas para pagamento apartado dos
honorários contratuais quando da efetiva liberação do valor global inscrito, apenas para que o depósito
seja realizado diretamente em favor do advogado beneficiário do crédito.
Dispositivo.
Diante do exposto, HOMOLOGO o valor exequendo, dando procedência total ao pedido inicial, na forma
do art. 487, I do CPC/15.
Sobre o pedido de pagamento mediante RPV, INDEFIRO por não entender que a verba em questão se
enquadre na hipótese elencada pelo art. 9º, caput , da Resolução nº 303 do Conselho Nacional de Justiça.
Sem custas, dada a isenção da Fazenda Pública concedida pelo art. 40, I, da Lei nº 8.328/2015.
p1
Processo nº 0829142-24.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
Busca o impetrante a análise e conclusão do Processo Administrativo - nº2006/219630, que trata de seu
pedido de aposentadoria voluntária especial e foi protocolado em 2006.
Devidamente citado, o IGEPREV apresentou informações (ID 18293310), na qual alegou a)a necessidade
1493
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
de instrução pelo órgão de origem do servidor; b) que o mesmo é servidor temporário admitido após a
Constituição de 1988; c) sustenta a perda do objeto, visto que o pleito administrativo já foi devidamente
analisado e deferido.
Fundamentação.
O novo Código de Processo Civil determina, em seu art. 17 que "para postular em juízo é necessário ter
interesse e legitimidade".
O interesse de que trata a norma resume-se ao que doutrinariamente costuma-se chamar de binômio
necessidade-utilidade: há interesse processual somente quando é necessário exercer o direito postulatório
para se alcançar determinado resultado e, quando o que se pede seja útil para o sujeito que o requer.
Dito isto, entendo que o interesse processual não persiste no caso em apreço, uma vez que o impetrante
obteve a totalidade do objeto perseguido nesta via judicial na via administrativa, tendo seu pedido de
aposentadoria sido analisado e julgado procedente. Resta patente, portanto, a perda do objeto discutido
nos autos, devendo ser extinto o feito pela ausência superveniente de interesse processual.
Dispositivo.
Firme nessas razões, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito na forma do art. 485, VI, do
CPC, proclamando a perda de seu objeto.
p1
Processo nº 0842414-85.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA, impetrado por MARIA IRENE QUADROS PIMENTEL contra
ato que reputa ilegal e abusivo e atribui a BELEM SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO E
CULTURA, partes qualificadas.
Narra a impetrante que se inscreveu em Processo Seletivo Simplificado, concorrendo ao cargo de Técnico
pedagógico - 200h.
Relata que na terceira fase, de análise documental, foi eliminada do certame, eis que os certificados de
capacitação apresentados descumpriam a exigência do edital do certame, qual seja, a realização do curso
até 5 (cinco) anos antes da data da publicação do edital.
Diante dos fatos, requereu medida liminar para obter a imediata avaliação dos títulos apresentados, com
atribuição da pontuação respectiva e alteração de sua classificação.
Juntou documentos.
Os autos foram encaminhados ao Ministério Público, este se manifestou pela DENEGAÇÃO DA ORDEM.
Relatei. Decido.
Observa-se que, o impetrante não preencheu os requisitos exigidos no edital para aprovação em próxima
fase, visto descumpriu a exigência do edital do certame, qual seja, a realização do curso até 5 (cinco) anos
antes da data da publicação do edital.
Portanto, qualquer irresignação quanto as exigências do Edital do Concurso Público, ora discutido, deveria
ter sido realizada no momento oportuno, não havendo cabimento neste meio processual, tornando assim o
Edital, Lei entre as partes.
2 - Não possuindo habilitação específica, como exigido no edital, não tem o impetrante direito
líquido e certo para prosseguir no certame.
3 - Segurança denegada.
O requisito de habilitação mínima exigida no Edital não foi atendido, pois a candidata, conquanto tivesse
apresentado diploma de licenciada em Pedagogia, que comprova estar habilitada em orientação
educacional, não possui licenciatura plena em Pedagogia com habilitação para magistério em ensino
normal. A Administração, cumprindo os termos do edital, aos quais a demandante também está
vinculada, não cometeu qualquer irregularidade ou violou direito, vez que, negando dar-lhe a
posse, tão-somente, executou as normas do concurso, como está obrigada. Recurso
manifestamente improcedente. Negativa de seguimento. Aplicação do art. 557 do Código de Processo
Civil.
(Apelação nº 0347136-34.2008.8.19.0001, 16ª Câmara Cível do TJRJ, Rel. Lindolpho Morais Marinho. j.
07.01.2010).
Nota-se assim, que a administração pública não cometeu qualquer irregularidade ao não incluir o
impetrante nas fases posteriores, visto que este não restou aprovado.
I - A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que o edital é a lei do concurso e de que
suas regras obrigam tanto a Administração quanto os candidatos, em atenção ao princípio da
vinculação ao edital.
Nesse sentido: AgInt no RMS 39.601/MG, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 21/03/2017, DJe 29/03/2017; AgRg no RMS 47.791/GO, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/11/2015, DJe 13/11/2015;/ AgRg no REsp 1124254/PI,
Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 16/04/2015, DJe 29/04/2015.
II - Na hipótese, o edital do certame estipulou como requisito para ingresso no cargo público referido a
titulação de Mestrado em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca, Extensão. Desse modo, não
tendo o candidato comprovado o cumprimento do aludido requisito, mas sim o de Mestrado em Ecologia
Humana e Gestão Sócio Ambiental, não há se falar em direito líquido e certo à nomeação ao pretendido
cargo.
III - No caso dos autos, embora a parte agravante traga argumentos no sentido de que teria havido a sua
exclusão do certame, o que de fato ocorreu foi o descumprimento dos requisitos para a investidura no
1496
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
VI - Agravo interno improvido. (AgInt no REsp 1630371/AL, rel. Ministro Francisco Falcão, SEGUNDA
TURMA, julgado em 05/04/2018, DJe 10/04/2018).
Desta forma, não merece prosperar o pleito da impetrante, visto que esta não preencheu os requisitos
contidos no edital do concurso para continuar no certame.
Dispositivo.
Posto isso, DENEGO A SEGURANÇA pleiteada, JULGANDO EXTINTO O PROCESSO, com resolução
de mérito, na forma do art. 487, I, do CPC/15.
Custas pela Impetrante, mas com a exigibilidade suspensa, em razão dos benefícios da gratuidade de
justiça, que nessa oportunidade concedo.
p1
Processo nº 0858831-50.2019.8.14.0301
1497
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SENTENÇA
Processo nº 0858819-36.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
Trata-se de pedido de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA que deu procedência ao pedido da autora LUZIA
DE MORAES CORDEIRO MARTINS condenando o IGEPREV INSTITUTO DE GESTAO
PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA ao pagamento do valor determinado em sentença transitada
em julgado.
Após o trânsito em julgado, a parte autora e o seu advogado deram início à fase de cumprimento do
julgado pugnando pelo pagamento de R$ 67.744,14 (sessenta e sete mil, setecentos e quarenta e
quatro reais e catorze centavos) a parte autora e 6.774,41 (seis mil, setecentos e setenta e quatro
reais e quarenta e um centavos) a título de honorários advocatícios.
É o relatório. Decido.
Cuida-se de pedido de cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de pagar quantia certa
pela Fazenda Pública.
Consta dos autos que, regularmente intimado, o Executado apresentou manifestação concordando com os
cálculos apresentados pela parte autora-exequente, circunstância que atrai a incidência do disposto no art.
535, § 3º, incisos I e II, do CPC/2015, verbis:
Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou
meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução,
podendo arguir:
II - por ordem do juiz, dirigida à autoridade na pessoa de quem o ente público foi citado para o processo, o
pagamento de obrigação de pequeno valor será realizado no prazo de 2 (dois) meses contado da entrega
da requisição, mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima da residência do exequente.
Desta forma, considerando que os valores apresentados pelo Exequente se encontram de acordo com os
parâmetros fixados para a correção dos débitos devidos pela Fazenda Pública, sirvo-me deles para deferir
o pedido.
DO ABANDAMENTO DE HONORÁRIOS.
O pedido em foco encontra fundamento expresso no comando do art. 22, § 4º da Lei n. 8.906/94, que
assim dispõe:
Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários
convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência.
§4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado de
levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da
quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou.
A Resolução 29/2016 do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, que disciplina o processamento das
Requisições de Pequeno Valor na vigência do CPC/15 também admite essa possibilidade, senão vejamos:
Art. 8º. Os honorários contratuais podem ser identificados junto ao valor da condenação e pagos
diretamente ao beneficiário desde que haja pedido expresso, instruído com cópia do respectivo contrato,
apresentado na forma disciplinada pelo art. 22, § 4º, da Lei nº 8.906/94, antes da expedição da requisição.
Na hipótese dos autos, verifico que o precatório dos valores exequendos sequer foi expedido, de sorte que
cabe a este Juízo, por imperativo legal, deferir o pedido, observadas as bases e limites estipulados nos
contratos de prestação de serviços acostados aos autos.
Observo, todavia, que o destacamento permitido pela norma legal no autoriza a expedição de Precatório
ou Requisição de Pequeno Valor autônomo em benefício do advogado interessado, uma vez que tal
procedimento constituiria evidente afronta ao comando do art. 100, § 8º, da CF, que expressamente veda
o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução para a expedição de Precatório ou RPV
separado.
Vale mencionar, ainda, que essa hipótese de fracionamento sequer encontra guarida na interpretação que
o Supremo Tribunal Federal confere à Súmula Vinculante 47, em que a Corte expressamente admite a
possibilidade de destacamento dos honorários contratuais ajustados entre o cliente e seu advogado.
Nesse sentido:
Dessa forma, concluo que o destacamento deve ser deferido, mas não para a expedição de Precatório ou
RPV separado do valor principal do crédito devido ao Exequente, mas para pagamento apartado dos
honorários contratuais quando da efetiva liberação do valor global inscrito, apenas para que o depósito
seja realizado diretamente em favor do advogado beneficiário do crédito.
Dispositivo.
Diante do exposto, HOMOLOGO o valor exequendo, dando procedência total ao pedido inicial, na forma
do art. 487, I do CPC/15.
Sobre o pedido de pagamento mediante RPV, INDEFIRO por não entender que a verba em questão se
enquadre na hipótese elencada pelo art. 9º, caput , da Resolução nº 303 do Conselho Nacional de Justiça.
Sem custas, dada a isenção da Fazenda Pública concedida pelo art. 40, I, da Lei nº 8.328/2015.
P1
Processo nº 0848024-34.2020.8.14.0301
DECISÃO
Emerge dos autos que a parte autora, devidamente intimada para o recolhimento das custas, permaneceu
inerte no prazo que lhe foi concedido.
De acordo com o art. 290 do CPC/2015, será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na
pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze)
dias.
No caso em apreço, verifico que a parte autora foi intimada em para promover o recolhimento das custas
iniciais, mas quedou-se inerte na oportunidade que lhe foi concedida.
Isto posto, determino o cancelamento da distribuição nos termos do art. 290 do CPC/2015 e, em
consequência, o arquivamento presentes autos.
p1
Processo nº 0832306-94.2020.8.14.0301
DECISÃO
Vistos etc.
As alegações ventiladas pela parte ré nada trouxeram de novo que pudesse alterar o panorama fático-
jurídico que justificou o deferimento da liminar combatida, motivo pelo qual MANTENHO A DECISÃO
AGRAVADA por seus próprios fundamentos.
Ao Ministério Público para, no prazo de 30 (trinta) dias, querendo, intervir como fiscal da ordem jurídica,
nos termos do art. 178 do CPC/2015.
P3
1502
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo nº 0034893-69.2009.8.14.0301
DESPACHO
R.h.
Defiro o pedido de dilação de prazo, concedendo o prazo de 05 (cinco) dias para o Exequente fornecer
seus dados bancários.
Consta dos autos que a Exequente discordou da conta apresentada pelo Executado, havendo divergência
quanto aos valores efetivamente devidos em decorrência da condenação.
Assim, DETERMINO remessa dos autos ao Contador do Juízo para que elabore novos cálculos com o fito
de auxiliar a decisão deste juízo sobre a tese de excesso ventilada pelo Estado, observando os seguintes
parâmetros:
• Juros de mora de 0,5% ao mês, desde setembro/2009 até 30.06.2009 (MP n° 2.180-35/01; STJ -
REsp nº 1.538.985/RS e REsp nº 1.069.794/PR). Após, incidirão os juros aplicados à caderneta de
poupança (art. 1º-F, da Lei n. 9.494/97, com redação dada pela Lei n° 11.960/09; RE 870947);
• Correção monetária, desde setembro/2009, pelo INPC, até 30.06.2009 (TJPA – Ac. n° 150.259,
2ªCCI); pela TR (art. 1°-F, da Lei n° 9.494/97 com redação dada pela Lei n° 11.960/09), a partir de
julho/2009 até 19.09.17; e pelo IPCA-E a partir de 20.09.17, data de julgamento do RE 870.947
Concedo o prazo de 30 (trinta) dias para cumprimento da diligência, determinando ao Contador que
elabore dois cálculos: um com os valores devidos até a data atual e outro com os valores devidos até o
termo final dos cálculos apresentados pelas partes.
P3
PROCESSO Nº 0870260-77.2020.8.14.0301
DECISÃO
Tratam os presentes autos de MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR impetrado por
NILSON MESQUITA DIAS, em face de ato praticado pelo Sr. CELSO DA SILVA MASCARENHAS,
Diretor Geral do CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES, que, durante o período
eleitoral, procedeu com a supressão de vantagens pecuniárias referente à Gratificação de Tempo Integral
do impetrante, servidor público estadual efetivo, ocupante do cargo de motorista da referida autarquia
estadual.
Da análise dos autos, porém, constata-se que a matéria submetida à apreciação não se coaduna
com as hipóteses de prestação jurisdicional em regime de plantão previstas na Resolução nº
16/2016-GP do TJPA, face a ausência de prejuízo e do caráter de urgência.
Veja-se que a liminar pretendida na inicial se dá com fins de suspender, até a decisão da causa, o ato
impugnado publicado no dia 18 de novembro de 2020, no Diário Oficial do Estado do Pará, nº 34.411, pág.
57, através da portaria 347/2020 de 16 de novembro de 2020 – GAB/DGCPCRC (ID nº 21351724 e nº
21351725), e assegurar ao impetrante o direito de receber a vantagem pecuniária suprimida pela
autoridade impetrada.
Dessa feita, não se vislumbra nenhum prejuízo decorrente da análise do pedido pelo Juízo natural
competente, após o término do plantão, de modo que o impetrante não incorrerá em dano irreparável se a
questão for apreciada tão somente a partir do início do próximo expediente forense regular.
Assim, com fundamento no art. 1º, incisos V, e § 6º, da Resolução nº 16/2016-GP do TJPA, determino o
encaminhamento dos autos, após o encerramento do período de plantão, ao Juízo Natural competente,
para os fins de direito.
Int. e Dil.
Juíza Plantonista
Vistos, etc.
Declaro a incompetência deste Juízo para processar e julgar a presente ação, nos termos do §1º do art. 64
e do art. 1º da Resolução nº 14 de 06 de setembro de 2017.
Assim, redistribua-se para uma das varas de competência privativa da Fazenda Pública.
PROC. 0848585-29.2018.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
SERVIDOR DA UPJ
PROC. 0038639-08.2014.8.14.0301
AUTOR: PAULO SERGIO PICANCO BELMIRO, TELMARA SILVA DA SILVA PEREIRA, MICHEL DAVID
PASCOAL PEREIRA, MARIA DAS DORES SANTOS REIS, DANIELLE CRISTINA BRITO DE CAMPOS
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
PROC. 0035961-85.2010.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
PROC. 0825958-65.2017.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do MM. Juiz desta Vara, fica intimada a parte Autora a proceder ao recolhimento das custas
apuradas nos presentes autos, no prazo legal, conforme boleto juntado nos autos. (Ato ordinatório -
Provimento nº 006/2006, art. 1º, § 2º, XI -CJRMB). Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
PROC. 0824124-27.2017.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do MM. Juiz desta Vara, ficam intimadas as partes a se manifestar sobre os cálculos do
contador do Juízo, no prazo de 10 (dez) dias. (Ato ordinatório - Provimento nº 006/2006, art. 1º, § 2º, XI -
CJRMB). Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
PROC. 0850334-13.2020.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
SERVIDOR DA UPJ
PROC. 0847727-27.2020.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
SERVIDOR DA UPJ
PROC. 0801757-38.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
SERVIDOR(A) DA UPJ
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL
PROC. 0833416-36.2017.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
SERVIDOR(A) DA UPJ
((Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º c/c § 2º, II, int))
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL
PROC. 0800370-56.2017.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
SERVIDOR(A) DA UPJ
((Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º c/c § 2º, II, int))
PROC. 0860911-50.2020.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
SERVIDOR DA UPJ
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
DESPACHO
Por motivo de foro íntimo, julgo-me suspeita para julgar e processar o presente feito, nos termos do art.
145, §1º do CPC/2015.
Deverá a secretaria(UPJ) remeter os autos ao meu substituto legal, conforme tabela de substituição
automática do Tribunal de Justiça do Pará, Portaria nº 4638/2013-GP.
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0868751-14.2020.8.14.0301
DECISÃO
Trata-se de AÇÃO DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE, com pedido de tutela de urgência,
ajuizada por MARIA ELILDE PALHETA FERREIRA, em face de INSTITUTO DE GESTÃO
PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ.
Aduz a autora que postulou a concessão de pensão por morte no dia 06.04.2018, em decorrência do óbito
de seu ex-companheiro HAROLDO RABELO, ocorrido em 09.02.2018.
Afirma que, desde 2002, foi companheira do de cujus, mantendo uma relação/união estável longa e
duradoura com o ex-militar até a data do óbito, sendo comprovada através da sentença judicial e de
documentos públicos/particulares.
Relata que, no dia 16.03.2019, teve ciência, através do seu advogado, que o requerimento junto ao
IGEPREV havia sido indeferido.
Alega que o IGEPREV indeferiu o pedido de benefício sob a justificativa de que a autora não comprovou a
qualidade de companheira e a constância da união estável à época do óbito, nos termos do art. 6º inciso
1º da Lei complementar nº 39/2019, levando em consideração apenas o relatório da equipe técnica de
assistência social.
Sustenta que ajuizou ação de reconhecimento e dissolução de união estável post mortem na Vara Única
de Marapanim-PA (processo nº 0800137-91.2020.8.14.0030), do que resultou o reconhecimento da
referida união estável.
Relata que, com o reconhecimento da união estável pela via judicial, requereu, no dia 29.09.2020, junto ao
IGEPREV, o desarquivamento do requerimento e a reanálise do pedido de concessão do benefício de
pensão por morte, conforme protocolo 2020/772038, porém até o presente momento não obteve resposta.
Requer, em sede de tutela de urgência, que seja determinado ao IGEPREV a implementação do benefício
de pensão por morte em seu favor, sob pena de multa a ser cominada pelo Juízo.
1515
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Éo relatório. Decido.
A tutela de urgência contra a Fazenda Pública, seja ela a cautelar ou a satisfativa possui vedação legal,
seja a imposta pela Lei de n.º 8.437/92, que disciplina a concessão de medidas cautelares contra o Poder
Público, seja a imposta pela Lei de nº 9.494/97, que disciplina a concessão de tutela antecipada contra o
Poder Público ou, seja pela Lei de nº 12.016/2009 (Lei do Mandado de Segurança).
Contudo, nas ações de natureza previdenciária a vedação imposta pela Lei de nº 9.494/1997 que, como
dito anteriormente, trata da concessão de tutela antecipada em face da Fazenda Pública, não se aplica,
haja vista que mesmo o Supremo Tribunal Federal tendo declarado – ao julgar a Ação Direta de
Constitucionalidade de nº 4 – a constitucionalidade do artigo 1º da referida lei, conferiu interpretação
restritiva ao aludido dispositivo, diminuindo o âmbito de sua abrangência no sentido de não aplica-la à
antecipação de tutela com natureza previdenciária, tendo tal entendimento, inclusive, se consubstanciado
na súmula de nº 729 do E. STF, que assim dispõe:
729. A decisão na ADC-4 não se aplica à antecipação de tutela em caso de natureza previdenciária.
Com efeito, demonstrado o cabimento da tutela provisória requerida, resta agora enfrentar os seus
requisitos autorizadores.
A antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional pretendida está condicionada à existência conjugada da
“probabilidade do direito”, relacionada à prova inequívoca dos fatos constitutivos do direito material
invocado pela parte autora, de forma que o magistrado se convença da verossimilhança de suas
alegações, aliado ao “perigo de dano” e, ainda, na reversibilidade dos efeitos da decisão antecipatória, na
lição do art. 300, do Código de Processo Civil de 2015.
Para a análise da probabilidade do direito, deve-se pontuar que a questão deve ser dirimida por meio da
legislação que vigorava à época da ocorrência do fato gerador, inclusive como está sumulado pelo
Superior Tribunal de Justiça, através da Súmula nº 340, que assim dispõe:
Súmula nº 340 - A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data
do óbito.
No presente caso, como fora descrito na petição inicial e comprovado mediante documentação, o fato
gerador ocorreu em 09/02/2018, quando do óbito do Sr. Haroldo Rabelo, razão pela qual aplica-se ao caso
a dicção da Lei Complementar n. 39/2002.
Dispõe o artigo 6º da LC 39/2002 (com a redação vigente à data do óbito) que são dependentes do
segurado os seguintes:
Art. 6º Consideram-se dependentes dos Segurados, para fins do Regime de Previdência que trata a
presente Lei:
§5º A dependência econômica das pessoas indicadas nos incisos I e II é presumida e a das demais
previstas nos incisos III, IV, V, VI e VII deve ser comprovada, de acordo com o disposto em Regulamento e
Resolução do Conselho Estadual de Previdência.
A autora, nesse contexto, traz o documento de ID Num. 21213761, apontando que o fundamento do
indeferimento do benefício por parte do requerido consistiu na ausência de elemento de prova da condição
de companheira até a data do óbito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ocorre que, tendo sido reconhecida judicialmente a constância da relação até o momento do óbito e,
sendo presumida a dependência econômica, nos termos da Lei Complementar 39/2002, assume relevo a
probabilidade do direito quanto ao preenchimento dos requisitos para a percepção do benefício
previdenciário de pensão por morte.
Assim já decidiu o E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, referindo-se inclusive quanto à circunstância
de o reconhecimento da união estável pela via judicial vincular a autarquia previdenciária, mesmo que não
tenha figurado como parte na ação:
Nesse contexto, verifico que, além da sentença de reconhecimento da união estável até a data do óbito, a
autora junta outros elementos de provas que corroboram, em sede de cognição precária, a probabilidade
do direito ao percebimento da pensão por morte, tais como a comprovação de dependência junto ao Plano
de Saúde, as declarações prestadas pelo de cujus junto à Policia Militar do Estado do Pará, bem como
declarações de convivência firmadas em Cartório.
Quanto ao perigo de dano, por seu turno, tratando-se de pleito cujo objeto consiste em verba de
subsistência da parte autora, que comprova sua condição de pessoa com mais de 60 anos e de baixa
renda, vislumbra-se também ter sido este requisito preenchido nesta análise preliminar.
Ante o exposto, DEFIRO O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, para determinar ao
1517
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Por não vislumbrar a exceção a que se refere o artigo 99, §2º, do Código de Processo Civil de 2015, defiro
a gratuidade da justiça.
Fica dispensada a designação da audiência de conciliação e mediação, sem prejuízo de sua designação
posterior, nos termos do art. 334, § 4º, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.
A ausência de contestação implicará na revelia do ente público, somente em seu efeito processual, tal
como preceituam os artigos 344 e 345, do Código de Processo Civil de 2015.
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0852040-65.2019.8.14.0301
DECISÃO
III - Após, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para, querendo, manifestar-se, no prazo
legal, nos termos do artigo 178 e 180, caput c/c §2º do CPC/2015.
Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0818881-97.2020.8.14.0301
DESPACHO
1519
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
I Especifiquem as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, sucessivamente, o autor, e, após, o réu, de forma
objetiva, precisa e fundamentada, as provas que ainda pretendem produzir, a fim de que este Juízo
examine sua viabilidade. Nesta oportunidade, juntem o rol de testemunhas, para fins de oitiva em
audiência, que deverá conter, sempre que possível: o nome, a profissão, o estado civil, a idade, o número
de CPF, o número de RG e o endereço completo da residência e do local de trabalho, sob pena de
preclusão. As testemunhas deverão ser, no máximo, 3 (três) para cada parte. Somente será admitida a
inquirição de testemunhas em quantidade superior, na hipótese de justificada imprescindibilidade e se
necessária para a prova de fatos distintos. Cumpre ressaltar que cabe aos advogados constituídos pelas
partes informar ou intimar cada testemunha por si arrolada, de acordo com as regras do art. 455, do CPC,
salvo nas hipóteses previstas no art. 455, §4º, do CPC.
II - Caso requeiram prova pericial, tal pedido deve ser específico, esclarecendo ao Juízo o tipo e o objeto
da perícia, apresentando, também, os quesitos a serem respondidos pela perícia técnica.
III – Após o cumprimento das diligências, retornem-me os autos conclusos para fixação dos pontos
controvertidos, saneamento e designação de audiência de instrução e julgamento, nos termos do art. 357,
do CPC, ou, ainda, o julgamento antecipado da lide.
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0840985-54.2018.8.14.0301
DESPACHO
1520
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
III - Caso requeiram prova pericial, tal pedido deve ser específico, esclarecendo ao Juízo o tipo e o objeto
da perícia, apresentando, também, os quesitos a serem respondidos pela perícia técnica.
IV – Após o cumprimento das diligências, retornem-me os autos conclusos para fixação dos pontos
controvertidos, saneamento e designação de audiência de instrução e julgamento, nos termos do art. 357,
do CPC, ou, ainda, o julgamento antecipado da lide.
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0861242-32.2020.8.14.0301
DESPACHO
I – Por não vislumbrar a exceção a que se refere o art. 99, § 2º, do Código de Processo Civil, defiro a
gratuidade da justiça.
III - Cite-se o ESTADO DO PARÁ , a fim de que, querendo, conteste o feito no prazo de 30 (trinta) dias
úteis, conforme artigo 335 c/c o artigo 183 do Código de Processo Civil de 2015.
V - A ausência de contestação implicará na revelia dos entes públicos, somente em seu efeito processual,
tal como preceituam os artigos 344 e 345, do Código de Processo Civil de 2015.
/fsa
PROC. 0838496-10.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
SERVIDOR(A) DA UPJ
PROC. 0812927-75.2017.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do MM. Juiz desta Vara, fica intimada a parte Autora a proceder ao recolhimento das custas
apuradas nos presentes autos, no prazo legal. Conforme boleto juntado nos autos. (Ato ordinatório -
Provimento n° 006/2006, art. 1°, § 2°, XI - CJRMB). Int.
SERVIDOR DA UPJ
PODER JUDICIÁRIO
1523
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Processo nº 0811193-89.2017.8.14.0301
DESPACHO
I Especifiquem as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, sucessivamente, o autor, e, após, o réu, de forma
objetiva, precisa e fundamentada, as provas que ainda pretendem produzir, a fim de que este Juízo
examine sua viabilidade. Nesta oportunidade, juntem o rol de testemunhas, para fins de oitiva em
audiência, que deverá conter, sempre que possível: o nome, a profissão, o estado civil, a idade, o número
de CPF, o número de RG e o endereço completo da residência e do local de trabalho, sob pena de
preclusão. As testemunhas deverão ser, no máximo, 3 (três) para cada parte. Somente será admitida a
inquirição de testemunhas em quantidade superior, na hipótese de justificada imprescindibilidade e se
necessária para a prova de fatos distintos. Cumpre ressaltar que cabe aos advogados constituídos pelas
partes informar ou intimar cada testemunha por si arrolada, de acordo com as regras do art. 455, do CPC,
salvo nas hipóteses previstas no art. 455, §4º, do CPC.
II - Caso requeiram prova pericial, tal pedido deve ser específico, esclarecendo ao Juízo o tipo e o objeto
da perícia, apresentando, também, os quesitos a serem respondidos pela perícia técnica.
III – Após o cumprimento das diligências, retornem-me os autos conclusos para fixação dos pontos
controvertidos, saneamento e designação de audiência de instrução e julgamento, nos termos do art. 357,
do CPC, ou, ainda, o julgamento antecipado da lide.
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0838684-03.2019.8.14.0301
DESPACHO
III - Caso requeiram prova pericial, tal pedido deve ser específico, esclarecendo ao Juízo o tipo e o objeto
da perícia, apresentando, também, os quesitos a serem respondidos pela perícia técnica.
IV – Após o cumprimento das diligências, retornem-me os autos conclusos para fixação dos pontos
controvertidos, saneamento e designação de audiência de instrução e julgamento, nos termos do art. 357,
do CPC, ou, ainda, o julgamento antecipado da lide.
Processo nº 0835603-12.2020.8.14.0301
DECISÃO
Torno SEM EFEITO a decisão publicada em ID 20531907, visto que seu conteúdo não corresponde ao
procedimento aplicável a este processo.
Diante da Resolução nº 019/2016-GP, que criou a 5ª Vara de Fazenda Pública dos Direitos Difusos,
Coletivos e Individuais Homogêneos da Comarca de Belém, atribuindo competência absoluta àquela
Vara para as demandas coletivas, observo que a análise e julgamento da presente ação é de competência
privativa daquela Vara, nos termos da referida Resolução, in verbis:
Art. 1º A vara criada pelo art. 1º, II da Lei Estadual nº 8.099, de 1º de janeiro de 2015, será denominada de
5ª Vara da Fazenda Pública dos Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos da Comarca da
Capital.
Art. 2º A nova Vara terá competência privativa para processar e julgar os feitos de interesse imediato e/ou
mediato das fazendas públicas estadual e municipal e suas autarquias e fundações de direito público, em
especial:
Art. 3º Serão redistribuídos os processos atualmente vinculados às unidades judiciárias (1ª, 2ª, 3ª e 4ª
Varas de Fazenda Pública) que tiveram a competência alterada ou suprimida.
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos após a instalação da
Unidade Judiciária a que se refere o Art. 1º, revogando-se as disposições em contrário.
Desta forma, com fulcro na Resolução nº 19/2016-GP, deste Tribunal de Justiça, e art. 64, § 1º, do
CPC/2015, conheço ex-oficio da incompetência absoluta deste Juízo para processar e julgar a causa em
apreço. Em consequência, determino a remessa dos autos à 5ª Vara de Fazenda Pública da Capital, por
onde o feito deverá ser processado e julgado.
Redistribua-se.
p8
Processo nº 0833817-30.2020.8.14.0301
DESPACHO
Proc. nº 0829792-71.2020.8.14.0301
SENTENÇA
1 – Relato
Trata-se de tutela antecipada em caráter antecedente em ação civil pública aforada pelo Estado do
Pará, pessoa jurídica de direito público, o qual deduziu pretensão em face do Município de Salinópolis.
Relatou o demandante, em suma, que, após a confirmação do primeiro caso de pessoa contaminada pelo
vírus Sars-Cov-2, que é o causador da doença Covid-19, o Prefeito Municipal de Salinópolis, agindo “...na
contramão de toda a normativa federal e estadual que rege o combate à pandemia, o Município de
Salinópolis [...] promulgou o Decreto municipal n. 17, de 13 de abril de 2020, proibindo o funcionamento de
todas as atividades comerciais municipais, exceto farmácias, pelo prazo de 04 (quatro) dias ...”, (sic, fl. 04).
Ressaltou o demandante que, visando à proteção da saúde de todos os seus cidadãos, o Estado do Pará
já havia editado o Decreto Estadual nº 609, o qual estabeleceu os parâmetros para “...a manutenção dos
serviços essenciais à população, enumerados no Decreto n. 10.282, de 20 de março de 2020, da
Presidência da República. Serviços como assistência à saúde, segurança pública, estabelecimentos como
supermercados, bancos, agências lotéricas, têm o seu funcionamento assegurado...” (sic, fl. 04).
Assim, segundo o demandante, o ato normativo praticado pelo Prefeito de Salinópolis estaria em
desacordo “...com as diretrizes nacionais e estaduais regentes da matéria, deixando de excepcionar o
funcionamento de serviços e estabelecimentos essenciais à população, aparentemente sob a justificativa
de tentar conter a disseminação do novo coronavírus nos limites do Município de Salinópolis...” (sic, fl. 07).
Para o demandante, entretanto, essa conduta deixará a população local privada de atender às suas
necessidades básicas, já que ficará sem alguns serviços indispensáveis para a sua subsistência.
Diante disso, o demandante requereu o deferimento de tutela antecipada antecedente para suspender os
efeitos do Decreto Municipal nº 17, de 13.04.2020, naquilo em que deixa de observar a Lei Federal
13.979/2020 e o Decreto Estadual nº 609/2020. Assim, postulou que o Município de Salinópolis
1528
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Com a petição juntou documentos, dentre os quais, cópia do ato administrativo atacado (fls. 15-23).
Em parecer (ID nº 18790636), o Ministério Público se manifestou pela extinção em razão da perda do
objeto, considerando que não houve resposta a ação, tampouco aditamento à exordial.
Este juízo determinou que o autor apresentasse manifestação quando ao parecer do MP.
2 - Fundamentos
De plano, interessa consignar que, de fato, esta ação se enquadra na esfera de competência desta 5ª
Vara de Fazenda da Capital, eis que foram veiculados interesses jurídicos de feitio coletivo.
Todavia, deferida a tutela antecipada em caráter antecedente sem que tenha havido o aditamento à
petição inicial e, considerando, ainda, que o autor manifestou-se pela perda do objeto (ID nº 20953788), é
imperioso reconhecer que a pretensão veiculada na petição de ingresso perdeu inteiramente o seu
interesse jurídico.
Nessa linha de pensamento, resta evidente que não mais subsiste o binômio utilidade-necessidade do
processo, já que não remanesce qualquer interesse jurídico a ser resguardado.
3 - Dispositivo
Coerente com os fundamentos antecedentes, julgo extinto o presente processo, sem resolução de
mérito, nos termos do art. 485, VI, do CPC, em razão da perda superveniente do interesse processual.
COMARCA DA CAPITAL
Processo nº 0861876-28.2020.8.14.0301
DECISÃO
Trata-se de ação popular ajuizada, no curso do Plantão Judicial, por Enaldo Prata Aguiar, o qual deduziu
pretensão em face do Estado do Pará e de Benedito Viana da Silva Filho.
Alegou o autor popular, em síntese, que o réu formulou seu pedido de registro de candidatura a fim de
concorrer ao cargo de vice-prefeito do Município de Breves, neste estado. Aduziu, entretanto, que o
referido candidato possuía condenação pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará,
referente ao exercício financeiro de 2013, no qual teve as contas rejeitadas.
O demandante referiu que, em função da decisão da Corte de Contas, a Justiça Eleitoral indeferiu o
registro da candidatura do réu. Contudo, o demandado interpôs recurso eleitoral, no qual teria juntado
decisão proferida pelo Presidente em exercício do Tribunal de Contas dos Municípios, Conselheiro
Sebastião Cezar Colares, no sentido de estender o efeito suspensivo do recurso ordinário interposto por
outra pessoa (Reginaldo Lourenço), afastando-se, assim, os efeitos da condenação do réu. Diante disso,
segundo o autor, o réu obteve efeito suspensivo do indeferimento, no âmbito da Justiça Eleitoral.
Desta forma, o demandante ingressou com a presente ação requerendo o deferimento de tutela de
urgência para a suspensão dos efeitos da decisão proferida pelo Plenário do TCM/PA no pedido de
revisão do réu Benedito Viana da Silva Filho. No mérito, requereu a confirmação da tutela com a anulação
dos efeitos da referida decisão.
O Juízo Plantonista, ao receber o feito, determinou fosse encaminhado ao Ministério Público para
manifestação (ID nº 20806883).
Ésempre válido destacar que as medidas processuais de urgência assumem funções que tanto podem ser
instrumentais quanto substanciais. Em qualquer hipótese, tais medidas tendem a evitar o perecimento de
um direito cuja aparência seja razoavelmente aferida desde logo - ainda que apenas em sua feição
instrumental.
1530
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Em linhas gerais, a ideia antecedente está contida nos artigos 300 e seguintes do CPC, os quais dispõem
que as tutelas de urgência e emergência poderão ser deferidas quando estiverem presentes a
probabilidade do direito e, também, o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Esse
regramento, vale dizer, poderá ter aplicabilidade em qualquer tipo de processo, já que, do contrário, seria
quase impossível reverter ou minorar tempestivamente algum tipo de ato lesivo.
Depreende-se da peça de ingresso que, aqui, há de ser aferida a alegada conduta administrativa que teria
sido perpetrada por membro da Corte de Contas. Portanto, a causa de pedir tem como fundamento uma
suposta ação nociva à Moralidade Pública.
Contudo, ao analisar o caso com a devida acuidade, denota-se que a pretensão imediata do autor popular
não merece acolhida. É que, não obstante seja possível a revisão judicial dos atos decisórios praticados
pelas Cortes de Contas, a intervenção judicial, nessas hipóteses, reclama a adição de um conjunto
probatório relativamente consistente, algo que, neste caso, somente será aferível com a intervenção dos
demais atores processuais.
Com efeito, a situação de urgência referida pelo autor popular está relacionada ao processo eleitoral
vivenciado no Município de Breves. Contudo, para se obstar os efeitos do processo eleitoral (referido aqui
em sentido amplo) subsistem os mecanismos processuais adequados e específicos - e que estão
insertados no âmbito da legislação atinente a essa matéria.
Diante desse cenário, não restam evidências do perigo de dano ou o risco ao resultado útil a (este)
processo, tendo em consideração que este feito não está atrelado ao destino da demanda eleitoral.
FÓRUM CRIMINAL
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.
Considerando a Portaria n.º 110/2016-DFCri, de 16/12/16, que alterou a Portaria n.º 070/2016-DFCri
Resolve:
Distribuição:
Oficial de Justiça
1532
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Marcio Carmo de Sá (04/12)
Operadores Sociais:
Distribuição:
Oficiais de Justiça:
Operadores Sociais:
Oficial de Justiça:
Operadores Sociais:
14, 15, 16 e 17 Dias: 14 a 17/12 ¿ 1ª Vara Penal Distrital Diretor (a) de Secretaria ou substituto:
08h às 14h de Icoaraci
Raimundo Nonato Santos do Carmo
Magistrado não
publicado e m Assessor (a) de Juiz:
obediência ao art. 1º
parágrafo único da
Paulo Victor da Silva
Res. N.º 152/2012-CNJ
Distribuição:
(Permuta entre a 1ª e
2ª Vara Penal Distrital
de Icoaraci, conforme Renato Hugo Campelo Barroso (14 e
O f í c i o n . º 1 9 / 2 0 2 0 - 17/12)
GJ/1VP))
Socorro de Jesus S. Souza (15/12)
Oficial de Justiça:
Operadores Sociais:
18, 19 e 20 Dia: 18/12 3ª Vara Penal Distrital Diretor (a) de Secretaria ou substituto:
de Icoaraci
¿ 14h às 17h Ewerton Rodrigues Saavedra
Magistrado não
Dias: 19 e 20/12- publicado e m Servidor de Secretaria: Fábio Junrandyr
obediência ao art. 1º Tavares Miranda
parágrafo único da
8h ás 14h
Res. N.º 152/2012-CNJ
Assessor (a) de Juiz (a):
1535
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Melvin Vasconcelos Laurindo
Distribuição:
Oficiais de Justiça:
Operadores Sociais:
Oficiais de Justiça:
Operadores Sociais:
Distribuição:
Oficiais de Justiça:
Operadores Sociais:
Distribuição:
Oficiais de Justiça:
Operadores Sociais:
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.
RESOLVE:
DESIGNAR FLÁVIO DOS SANTOS MELO, Analista Judiciário, matrícula nº 111961, para responder pelo
Cargo de Diretor de Secretaria da Vara de Combate ao Crime Organizado da Capital, nos dias 16/11 a
30/11/2020.
Publique-se, Registre-se.
1544
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Cumpra-se.
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0028802-46.2016.8.14.0401 DENUNCIADO(A)(S): MARCIO MENDES EVANGELISTA
ADVOGADO(A)(S): ANANDA NASSAR MAIA (OAB - 19088), CAMILA DO SOCORRO RODRIGUES
ALVES (OAB - 14055), CARLOS ALEXANDRE LIMA DE LIMA (OAB - 16652), CLAYTON DAWSON DE
MELO FERREIRA (OAB - 14840), JOAO PAULO RODRIGUES RIBEIRO (OAB - 20650), JOSE DE
OLIVEIRA LUZ NETO (OAB - 14426), NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA (OAB - 14092),
NILVIA MARILIA DE ANDRADE GAIA (OAB - 25206), PAULO ANDRE CORDOVIL PANTOJA (OAB -
9087), RODRIGO TEIXEIRA SALES (OAB - 11068), SANDRO MAURO COSTA DA SILVEIRA (OAB -
8707), SIMONE DO SOCORRO PESSOA VILAS
Fica(m) intimado(a)(s), neste ato, o(a)(s) susodito(a)(s) advogado(a)(s) acerca da audiência designada,
nos supraditos autos, para o dia 12/04/2021 às 11 horas e 00 minutos. Belém (PA), 23 de novembro de
2020. Alessandro Heryky Silva da Silva Analista Judiciário da 2ª Vara Criminal de Belém (PA) (assino,
consoante o art. 1º, §1º, IX, do Prov. n.º 06/2006-CJRMB, alterado pelo Prov. n.º 08/2014-CJRMB).
1546
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Kauffmann, Analista Judiciária da 7ª Vara Criminal, o digitei e subscrevi. Belém, 23 de novembro de 2020.
Roberta de O. L. Kauffmann Analista Judiciária da 7ª Vara Criminal da Capital (Assinatura autorizada pelo
Provimento 008/2014-CJRMB, art. 1º)
OLIVEIRA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 AUTORIDADE POLICIAL:DPC -
VINICIUS PINHEIRO CARVALHO DENUNCIADO:SANDRO WILLAMS DA SILVA VITIMA:M. R. P. S. .
CERTIDÃO Certifico, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que até a presente data
não foi apresentada procuração em nome do patrono do acusado SANDRO WILLIAMS DA SILVA, bem
como, apresentação de resposta escrita do acusado apesar de regularmente citado, conforme certidão de
fl. 71. O referido é verdade e dou fé. Belém, 19 de novembro de 2020./////////////// ATO ORDINATÓRIO De
ordem do Exmo. Sr. Dr. FLÁVIO SÁNCHEZ LEÃO, Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Penal da Capital,
nesta data abro vista dos presentes autos ao Dr. Alexandre Bastos, defensor Público, para apresentação
de resposta escrita em favor de SANDRO WILLIAMS DA SILVA. Belém, 19 de novembro de 2020. Marloy
Jaques C. de Oliveira Auxiliar Judiciário da 7ª Vara Penal da Capital PROCESSO:
00057459120198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020
DENUNCIADO:ELIEL OLIVEIRA DA SILVA VITIMA:O. E. . ÍVistos, etc. 1-Em análise da Resposta à
Acusação de fl. 11-14 da Defensoria Pública apresentada em favor do réu ELIEL OLIVEIRA DA SILVA,
constato que não estão presentes nenhuma das hipóteses previstas no art. 397 e incisos, devendo a
instrução prosseguir, nos termos do art. 400, do CPP. A defesa do réu de forma genérica afirma que a
improcedência da ação será demonstrada durante a instrução processual, razão pela qual inexistem
requisitos para absolvição sumária, seguindo-se, portanto, à instrução. 2- Em relação à proposta de
Suspensão Condicional do Processo, esclareço que deixo de marcar audiência específica para
manifestação do denunciado especificadamente para esse fim pois na data designada por este juízo para
a realização da audiência de instrução e julgamento o Ministério Público também poderá propor a
suspensão condicional, caso ainda presentes os requisitos da lei. Assim, se no dia da audiência não mais
fizer o réu jus aos benefícios do sursis, ou, caso não aceite as condições estabelecidas pelo Parquet, a
instrução processual terá prosseguimento, realizando-se a instrução probatória. 3- No tocante ao pedido
para que lhe seja oportunizado a apresentação do rol de testemunhas em momento posterior, cumpre
tecer alguns comentários. Veja-se. Em atenção ao disposto no art. 396-A do CPP é possível concluir que o
momento adequado para apresentação do rol de testemunhas é na resposta à acusação: ¿Art. 396-A. Na
resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e
requerendo sua intimação, quando necessário¿. Entendo, contudo, que, além das hipóteses legais, em
alguns casos a apresentação de testemunha pela Defesa depois da resposta pode ser admitida, sempre
que seja oportunizado ao órgão ministerial o contraditório, isto é, desde que as testemunhas sejam
apresentadas em tempo hábil para cientificar o Parquet acerca de suas oitivas. Assim, a Defesa resta
alertada no sentido de que, se assim quiser, deve empreender as diligências necessárias para que seu rol
de testemunhas seja apresentado em tempo hábil para comunicação do Ministério Público antes da
audiência a ser designada, a fim de propiciar-lhe o contraditório, sob pena de a produção de sua prova
testemunhal restar prejudicada. 4- Intime-se a Defesa. Após retornem os autos conclusos para designação
da audiência de instrução e julgamento. Cumpra-se. Belém-PA, 19 de novembro de 2020. Flávio Sánchez
Leão Juiz de Direito PROCESSO: 00061113320008140401 PROCESSO ANTIGO: 200020067450
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Procedimento
Comum em: 19/11/2020 VITIMA:H. G. S. PROMOTOR:6º PROMOTOR DE JUSTICA JUIZO SINGULAR
DR. HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA DENUNCIADO:FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA VIANA
DENUNCIADO:DANIEL GOMES DA COSTA COATOR:IPN. 209/2000 - DP/TERRA FIRME. Vistos, etc. O
Ministério Público do Estado denunciou FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA pela prática do delito previsto
no art. 155, §4º, inciso II, do CPB e DANIEL GOMES DA COSTA pela prática do delito previsto no art. 180,
caput, do CPB. A denúncia foi recebida em 21/06/2000 (fl. 43). O acusado FRANCISCO DE ASSIS DA
SILVA não foi encontrado nem mesmo em citação editalícia, sendo, por isso, o processo e o curso da
prescrição suspensos em 13/08/2008 (fl. 73). Foi declara extinta a punibilidade do acusado DANIEL
GOMES DA COSTA com fulcro no art. 89, §5º, da Lei nº 9.099/95 (fls.74-75). Os autos se encontram em
arquivo provisório até a presente data, por isso vieram conclusos. É o breve relatório. Decido. 1 ¿ Em
análise dos marcos temporais do processo e conforme Súmula nº. 415 do STJ, não há que se falar, por
ora, de ocorrência da prescrição, devendo-se, contudo, pontuar a data de 21/06/2024 como momento
inicial da extinção da pretensão punitiva do Estado em razão do advento da prescrição. Vide Súmula nº.
415 do STJ: ¿O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena
cominada¿. Neste sentido, acautelem-se os autos em arquivo provisório até a data de 21/06/2024 ou o
comparecimento do acusado em juízo para fins de citação, seja pessoalmente ou por meio de procurador
habilitado, ou até mesmo pela apresentação de novo endereço pelo Ministério Público. Advindo-se
qualquer dos marcos temporais, façam os autos conclusos. 2 ¿ Junte-se aos autos antecedentes criminais
1551
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
do acusado FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA e dê-se vistas ao Ministério Público para o que entender
de direito. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da
7ª Vara Criminal PROCESSO: 00109803520008140401 PROCESSO ANTIGO: 200020125306
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 VITIMA:A. T. P. DENUNCIADO:ITAMAR CARDOSO MACHADO
COATOR:IPN. 354/2000 - SU/MARAMBAIA. Vistos, etc. O Ministério Público do Estado denunciou
ITAMAR CARDOSO MACHADO pela prática do delito do art. 129, §1º, inciso II, do CPB. A denúncia foi
recebida em 10/12/2007 (fl. 80). O acusado não foi encontrado nem mesmo em citação editalícia, sendo,
por isso, o processo e o curso da prescrição suspensos em 18/03/2009 (fls. 95). Os autos se encontram
em arquivo provisório até a presente data, por isso vieram conclusos. É o breve relatório. Decido. 1 - Em
análise dos marcos temporais do processo e conforme Súmula nº. 415 do STJ, não há que se falar, por
ora, de ocorrência da prescrição, devendo-se, contudo, pontuar a data de 10/12/2031 como momento
inicial da extinção da pretensão punitiva do Estado em razão do advento da prescrição. Vide Súmula nº.
415 do STJ: ¿O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena
cominada¿. Neste sentido, acautelem-se os autos em arquivo provisório até a data de 10/12/2031 ou o
comparecimento do acusado em juízo para fins de citação, seja pessoalmente ou por meio de procurador
habilitado, ou até mesmo pela apresentação de novo endereço pelo Ministério Público. Advindo-se
qualquer dos marcos temporais, façam os autos conclusos. 2 - Junte-se aos autos antecedentes criminais
do acusado e dê-se vistas ao Ministério Público para o que entender de direito. Cumpra-se. Belém/PA, 19
de novembro de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO:
00138164820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:EMANUEL SETUBAL DOS SANTOS Representante(s): OAB 22387 - LINALDO
CARDOSO DA COSTA (ADVOGADO) . ãDENUNCIADO: EMANUEL SETUBAL DOS SANTOS
CAPITULAÇÃO: ART. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006 ENDEREÇO: Viela Boca do Acre, nº 721, Bairro
Telégrafo Sem Fio, CEP: 66115-091, Belém/PA. 6ª ÁREA Vistos, etc. 1 ¿ Notifique-se o denunciado, com
cópia da denúncia, para apresentarem defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, consistente
em defesa preliminar e exceções, consoante dicção do art. 55, da Lei nº 11.343/2006, cientificando-lhe
que poderão arguir preliminares, oferecer documentos, justificações, especificar provas e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo, se entender necessário, suas intimações para audiência de
instrução e julgamento. Após transcurso do prazo acima referido e não apresentada a defesa prévia por
escrito, ou se o acusado notificado não constituir defensor, nomeio-lhe, desde já o Defensor Público com
atuação nesta Vara para patrocinar suas defesas ad finem (§ 3º, art. 55, da Lei de Tóxicos), o qual deverá
ser intimado, mediante vista - observadas as regras da Lei Complementar nº 80/94 e da Lei nº 1.060/50 -,
para apresentação de defesa técnica no prazo legal. Com a apresentação da defesa prévia, venham-me
os autos conclusos para decisão. 2 ¿ Determino, preservada a contraprova, a incineração da droga
apreendida e constante destes autos, o que faço sob o manto do art. 50, § 3º, da Lei nº 11.343/2006,
devendo ser oficiado à autoridade policial, imediatamente, para que proceda à destruição referida nos
moldes do § 4º, do mencionado artigo, devendo, pois, o respectivo auto circunstanciado ser remetido a
este Juízo no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da data da incineração. 3-Servirá a presente decisão como
mandado de notificação. Cumpra-se. Belém-PA, 19 de novembro de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de
Direito PROCESSO: 00141135520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 VITIMA:M. I. P. B. DENUNCIADO:GLEDISOM GOMES
FERREIRA DA SILVA. ã Visto, etc. Recebo a denúncia em seus termos, pois a mesma preenche os
requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise
inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa causa para a ação penal está, por sua
vez, satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial. Desta forma, não
havendo motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP). Ordeno a citação do acusado para responder à
acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e
alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. A
exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 do CPP. Não apresentada a
resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor, fica nomeado pelo juiz o
defensor público ou dativo, que será intimado para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez)
dias. Expeça-se mandado de citação. Cumpra-se. Belém-PA, 19 de novembro de 2020. Flávio Sánchez
Leão Juiz de Direito PROCESSO: 00147471820008140401 PROCESSO ANTIGO: 200020165602
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
300/2000 - SU/CREMACAO. Vistos, etc. O Ministério Público do Estado denunciou o réu SIDINEI TADEU
DA SILVA pela prática do delito do art. 121, §3º do CPB. A denúncia foi recebida em 12/12/2002 (fl. 95),
tendo o processo e a prescrição sido suspensas nos moldes do art. 366 do CPP em 19/11/2008 (fl. 124).
Os autos se encontram em arquivo provisório até a presente data, por isso vieram conclusos. É o breve
relatório. Decido. A regra do art. 366, do CPP, prevê que ?se o acusado, citado por edital, não
comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional (?) ?
A partir do conteúdo da regra, indaga-se: há prazo máximo em que o curso do processo ficará suspenso?
A pergunta é oportuna pois a suspensão ad eternum, com fundamento no art. 366, do CPP, enquanto não
for localizado o acusado, tem o efeito prático de gerar hipótese de imprescritibilidade para todo e qualquer
crime, quando a Constituição apenas prevê que são imprescritíveis a prática de racismo e a ação de
grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLII e XLIV, da CR/88).
Estando as hipóteses de imprescritibilidade expressas no texto constitucional ? inclusive com status de
direito fundamental ? e não havendo previsão de delegação constitucional (para que outras leis criem
hipóteses novas de não prescrição), isso significa que a Constituição veda à legislação infraconstitucional
disciplinar situações de imprescritibilidade. A seguir esse raciocínio, a hipótese seria de se construir, pela
via hermenêutica ? enquanto se não o faz pela via legislativa -, mecanismo de compatibilização da regra
do art. 366, do CPP com o texto constitucional, para efeitos de determinar um prazo máximo de suspensão
do prazo prescricional, nas hipóteses em que o acusado não for localizado para citação. O Superior
Tribunal de Justiça, já no ano de 2003, havia julgado admitindo a necessidade de estabelecimento de
prazo máximo de suspensão da prescrição positivada na regra do art. 366, do CPP: ?HABEAS CORPUS.
CONTRAVENÇÃO PENAL. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DA PRESCRIÇÃO. ART. 366 DO CPP. LEI
N.º 9.271/96. LIMITE DA SUSPENSÃO. MÁXIMO DA PENA. REGRA DO ART. 109 DO CP. ORDEM
CONCEDIDA. A necessidade de manter a congruência com os princípios constitucionais relativos à seara
penal, além de se evitar a odiosa idéia da imprescritibilidade de condutas conhecidamente incluídas no rol
de menor potencial ofensivo, tem levado esta Corte a impor limites ao prazo de suspensão da prescrição,
a partir do que determina o art. 109 do Código Penal, impedindo a consecução eterna da pretensão
punitiva.? (STJ - HC 25.734, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, DJ 9.12.2003) Em 2009, o STJ reafirmou
sua posição, quanto à interpretação constitucionalmente adequada a ser atribuída ao art. 366, do CPP:
?PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ESTELIONATO. 1. ACUSADO CITADO POR
EDITAL. NÃO COMPARECIMENTO. ARTIGO 366 DO CPP. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DO
PRAZO PRESCRICIONAL. FIXAÇÃO DE PRAZO PARA A SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL.
LAPSO PRESCRICIONAL PREVISTO EM RELAÇÃO À PENA EM ABSTRATO DO DELITO. MEDIDA
ADEQUADA. ENTENDIMENTO PACÍFICO. 2. ORDEM CONCEDIDA. 1. A fixação do prazo máximo de
suspensão do prazo prescricional no caso em que o paciente, citado por edital, não comparecer nem
constituir advogado, é matéria pacífica no âmbito desta Corte, e se pauta pelo prazo prescricional máximo
previsto para o crime, de acordo com a pena em abstrato.? (STJ - HC 69.377, Rel. Min. Maria Thereza de
Assis Moura, DJe 31.8.2009) No mesmo ano de 2009 a questão foi pacificada no STJ ? no sentido de se
fixar prazo máximo de suspensão da prescrição ?, através do enunciado da Súmula 415/STJ, referido em
diversos precedentes recentíssimos: (...) 2. Não sendo o recorrente encontrado para ser citado
pessoalmente, foi citado por edital, tendo o Magistrado determinado ainda a suspensão do processo e do
prazo prescricional em 1º/3/2002, nos termos do art. 366 do CPP. Entretanto, a suspensão não pode se
dar por prazo indefinido, porquanto não se admitem hipóteses de imprescritibilidade não previstas na
Constituição Federal. Dessarte, o Superior Tribunal de Justiça editou o enunciado sumular n. 415,
dispondo que "o período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada".
Implementado o prazo máximo de suspensão do prazo prescricional, verifica-se que este voltou a correr,
implementando-se a prescrição, encontrando-se, portanto, extinta a punibilidade do recorrente. (STJ -
RHC 38.984, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, DJe 22.6.2016) É preciso ressaltar que a Súmula
415 está a dizer que a contagem da prescrição fica suspensa pelo prazo da prescrição em abstrato ?
consideradas as balizas do art. 109 do CP ? e não pelo prazo da pena máxima cominada ao delito,
conforme pode sugerir uma leitura desavisada do enunciado. Assim, exemplificando, se o delito tem pena
máxima cominada de 4 anos, a prescrição em abstrato se dá em 8 anos (art. 109, IV do CP) e a contagem
da prescrição, portanto, ficará suspensa por esses 8 anos e não por 4 anos, que é o prazo da pena
máxima cominada ao crime. Essa é a correta interpretação da Súmula 415, conforme se verifica pelos
precedentes que a originaram. No caso do presente processo, o processo se encontra suspenso, bem
como o curso do prazo prescricional, conforme anteriormente demonstrado. A denúncia imputa ao réu a
prática do crime previsto no art. 121, § 3º, do CPB. Portanto, a prescrição deveria ter ficado suspensa pelo
prazo de 08 (oito) anos, de acordo com o art. 109, IV, do CPB, o qual fixa o prazo da prescrição em
abstrato da pena máxima prevista para o referido crime. Tendo iniciada suspensão do prazo prescricional
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
em 19/11/2008, a prescrição deveria recomeçar a correr no dia 19/11/2016. Portanto, tendo se iniciado o
prazo prescricional com o recebimento da denúncia em 12/12/2002, posteriormente suspenso com base
no art. 366 do CPP no dia 19/11/2008 e retomado sua contagem em 19/11/2016 a prescrição alcançou seu
termo final em 12/12/2018, após o transcurso dos dias que faltavam para que, somados os dois lapsos
temporais, se completassem os 08 anos necessários à prescrição da punibilidade. Ante o exposto, julgo
extinta a punibilidade de SIDINEI TADEU DA SILVA, com base art. 107, IV, do CPB, pela ocorrência da
prescrição. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa nos registros criminais. P.R.I.C. Belém/PA, 19 de
novembro de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO:
00203365820198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020
DENUNCIADO:MANOEL MADSON MORAES MARQUES JUNIOR VITIMA:U. P. F. . Vistos, etc.
Considerando a manifestação de fl. 13, dê-se vista dos autos à Defensoria para que apresente Resposta à
Acusação em favor do réu tendo em vista que a peça de fl. 08 foi apresentada por advogado não
habilitado. Cumpra-se. Belém, 19 de novembro de 2020. FLÁVIO SÁNCHEZ LEÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00208458320008140401 PROCESSO ANTIGO: 200020239176
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Procedimento
Comum em: 19/11/2020 DENUNCIADO:HELLE NICE NERY MONTEIRO DENUNCIADO:DAVID
GONCALVES MARIALVA Representante(s): LAERTE JUSTINO DA MOTA (ADVOGADO) FERNANDO
ANTONIO DA SILVA NUNES FILHO (ADVOGADO) VITIMA:C. B. C. S. PROMOTOR:6º PROMOTOR DE
JUSTICA DO JUIZO SINGULAR DENUNCIADO:LEOCADIO FREIRE DE MORAES NETO
Representante(s): DR. LAERTE JUSTINO DA MOTA (ADVOGADO) DENUNCIADO:MARIA VALDIZA
MARINHO NASCIMENTO DENUNCIADO:MARGARETE COSTA DE LIMA Representante(s): DR.
CARLOS MONTEIRO - DEFENSOR PUBLICO (ADVOGADO) VITIMA:C. P. COATOR:IPN. 466/2000 -
SU/SAO BRAS. Vistos, etc. O Ministério Público do Estado denunciou MARGARETE COSTA DE LIMA
pela prática do delito previsto no art. 312 e art. 171, ambos do CPB e LEOCÁDIO FREIRE DE MARAES
NETO, DAVID GONÇALVES MARIALVA, HELLE NICE NERY MONTEIRO e MARIA VALDIZA MARINHO
NASCIMENTO, todos pela prática do crime de estelionato. A denúncia foi recebida em 20/12/2001 (fl. 43).
O acusado MARGARETE COSTA DE LIMA não foi encontrado nem mesmo em citação editalícia, sendo,
por isso, o processo e o curso da prescrição suspensos em 13/08/2002 (fl. 181). Foi declara extinta a
punibilidade dos acusados LEOCÁDIO FREIRE DE MARAES NETO, DAVID GONÇALVES MARIALVA,
HELLE NICE NERY MONTEIRO e MARIA VALDIZA MARINHO NASCIMENTO com fulcro no art. 89, §5º,
da Lei nº 9.099/95 (fls. 228-228 e sentença sem numeração datada em 13/07/2010. Os autos se
encontram em arquivo provisório até a presente data, por isso vieram conclusos. É o breve relatório.
Decido. 1 ¿ Em análise dos marcos temporais do processo e conforme Súmula nº. 415 do STJ, não há
que se falar, por ora, de ocorrência da prescrição face à acusada MARGARETE COSTA DE LIMA,
devendo-se, contudo, pontuar a data de 20/12/2025 como momento inicial da extinção da pretensão
punitiva do Estado em razão do advento da prescrição. Vide Súmula nº. 415 do STJ: ¿O período de
suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada¿. Neste sentido, acautelem-
se os autos em arquivo provisório até a data de 20/12/2025 ou o comparecimento da acusada em juízo
para fins de citação, seja pessoalmente ou por meio de procurador habilitado, ou até mesmo pela
apresentação de novo endereço pelo Ministério Público. Advindo-se qualquer dos marcos temporais,
façam os autos conclusos. 2 ¿ Junte-se aos autos antecedentes criminais da acusada e dê-se vistas ao
Ministério Público para o que entender de direito. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. Flávio
Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO: 00021891820188140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JORGE LUIZ LISBOA
SANCHES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 20/11/2020 VITIMA:A. C.
DENUNCIADO:THIAGO SOUZA PEREIRA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO:EDY CLEITO DE LIMA MELO Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . Antes da abertura da audiência
o Dr. Tiago Mendes Lopes, OaB/Pa 23.465 vem requerer habilitação nos autos em favor do réu Thiago
Souza Pereira, solicitando prazo para juntada de procuração. Realizado o pregão de praxe, conforme
acima epigrafado, foi aberta a audiência realizada por meio tele presencial em formato de
videoconferência e posteriormente gravada em meio audiovisual (Art. 405, §1º, do Código de Processo
Penal), constando do suporte de mídia (CD), em anexo. Foi ouvida a testemunha do MP Wallison Dias
Pereira (PM). O MP insiste na oitiva da testemunha Luis Paulo Farias Ferreira (PM).DELIBERAÇÃO EM
JUÍZO: I - Julgo prejudicada a resposta à acusação apresentada às fls. 120, na medida em que a peça
respectiva já fora apresentada em momento anterior (fls. 97), sobre a qual, inclusive, houve deliberação, e,
sobretudo, porque o petitório em questão não trouxe argumentação inovadora, restringindo-se a repetir o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
que já fora arguido pela Defensoria Pública anteriormente. II- Defiro o requerido pelo Dr. Tiago Mendes
Lopes, OaB/Pa 23.465, concedendo-lhe prazo de 05 (cinco) dias para juntada de procuração nos autos.
III- Defiro o requerido pelo MP e remarco a presente audiência para o dia 12/02/2021 às 10:30. Requeste-
se a testemunha Luís Paulo Farias Ferreira (PM) ao Comando da Polícia Militar para comparecimento na
próxima audiência, bem como solicite-se que informe os motivos do seu não comparecimento ao presente
ato. IV - Requisite-se o réu THIAGO SOUZA PEREIRA. V- Ciente os presentes. VI- Cumpra-se. E como
nada mais houvesse, encerrou o MM. Juiz a audiência. Eu, Marloy Jaques C. de Oliveira, Aux.Judiciário, o
digitei. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Criminal de Belém, em
substituição ao magistrado titular em face de suspeição. PROCESSO: 00065718320208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ
LEAO A??o: Inquérito Policial em: 20/11/2020 VITIMA:O. E. INDICIADO:WELLTON PEREIRA CARDOSO
JUNIOR. Processo nº : 0006571-83.2020.8.14.0401 Visto, etc. O Ministério Público manifestou-se após
conclusão de inquérito policial no sentido de que a conduta supostamente cometida pelo indiciado
WELLTON PEREIRA CARDOSOS JUNIOR se subsome ao artigo 28 da Lei 11.343/2006, razão pela qual
requereu a remessa dos autos ao Juizado Especial Criminal, argumentando a incompetência deste juízo
(fls. 38-39). Explica o MP que foram apreendidas 12 invólucros contendo a substância popularmente
conhecida como cocaína, as quais totalizam 5,7 gramas. Considerando a inexistência de indicativos
efetivos de que se destinavam à traficância, o Ministério Público manifestou-se no sentido de que o
entorpecente apreendido era destinado ao consumo pessoal do indiciado, razão pela qual configuraria a
conduta do art. 28 da Lei 11.343/2006. Decido. O Ministério Público manifestou-se pelo enquadramento da
conduta no art. 28 da Lei 11.343/2006, haja vista ter concluído que as peças informativas indicam que a
droga apreendida se destinava ao consumo pessoal. Nota-se que não há substancial indicativo nos autos
de traficância, razão pela qual assiste razão ao Parquet no pedido de desclassificação, pois é plenamente
possível que a droga se destinasse ao consumo pessoal do indicado, tanto pelas circunstâncias em que
ocorreu a apreensão como pela quantidade de entorpecente apreendido. Verifico que seria possível ter
havido declaração das outras pessoas que estavam com o indiciado no sentido de apontar se ele estava
no local realizando a venda do entorpecente que detinha consigo, mas nenhuma evidência nesse sentido
há na peça informativa. Frise-se que, por ora, não seria possível uma análise mais concreta sobre a
extensão da participação do indiciado em relação às drogas, pois demandaria produção de provas,
abrindo-se oportunidade ao contraditório e à ampla defesa, a fim de identificar se elas de fato pertenceriam
somente a ele. Assim, sendo impossível ignorar que as drogas foram apreendidas com WELLTON, não é
possível concluir que ele não contribuiu para a ação que lhes é imputada. Tendo-os como incursos no art.
28 da Lei 11.343/2006, cumpre, nesse momento, analisar a constitucionalidade do citado artigo sob o
enfoque da compatibilidade da norma com a garantia da intimidade e da vida privada, em conjunto com o
princípio da alteridade/ofensividade. Indiscutível que o tema em debate traz à tona aparente conflitos entre
direitos. De um lado, teríamos suposta proteção ao direito coletivo da saúde pública e, de outro, o direito à
intimidade, vida privada e proporcionalidade. Sabe-se que através da repressão penal visa-se proteger um
bem jurídico, mas apenas está autorizada a incidir sobre aqueles considerados relevantes. Nesse sentido,
tendo em vista que a sanção penal é mais grave do que a sanção administrativa, por exemplo, têm-se
como ilegítimas as incriminações de condutas inofensivas a terceiros ou movidas por ideologias morais.
Do contrário, o Estado utilizaria o Direito Penal como meio de intervenção paternalista. Quando há
interferência da máquina estatal nos hábitos privados do cidadão, em sua religião ou em sua intimidade
como um todo, sem que as ações do mesmo venham a afetar a esfera jurídica de terceiro, estar-se diante
de inaceitável intromissão na vida privada, direito fundamental protegido pelo art. 5º da CF. Para delimitar
quando a autonomia invade um bem jurídico alheio e, portanto, quando o Estado tem permissão para
intervir, tem-se o princípio da ofensividade como referência: apenas quando houver efetivo dano a bem
jurídico alheio e intromissão na autonomia de vontade de outras pessoas será legítima a coerção penal.
Abordando especificamente o porte de droga para uso pessoal, o único bem jurídico lesado é a própria
saúde individual do usuário e nenhum outro. Logo, a criminalização desta conduta estaria atrelada à
validade da criminalização da autolesão, o que é vedado por nosso ordenamento jurídico (nulla necessitas
sine injuria). A repressão de condutas que não atingem terceiros não pertence à esfera do direito penal,
pois a ação que não causa risco a um bem jurídico é atípica, conforme postulam os pilares do direito
penal: proteção de bens jurídicos e a correspondente e necessária ofensividade. Sobre o tema, ponderam
Luiz Flávio Gomes e Cezar Roberto Bittencourt, respectivamente: ?Só é relevante o resultado que afeta
terceiras pessoas ou interesses de terceiros. Se o agente ofende (tão-somente) bens jurídicos pessoais,
não há crime (não há fato típico). Exemplos: tentativa de suicídio, autolesão, danos a bens patrimoniais
próprios e etc.?(Legislação Criminal Especial. Coleção Ciências Criminais, Volume 6. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2.009, p. 174) ?Para que se tipifique algum crime, em sentido material, é
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
indispensável que haja, pelo menos, um perigo concreto, real e efetivo de dano a um bem jurídico
penalmente protegido. Somente se justifica a intervenção estatal em termos de repressão penal se houver
efetivo e concreto ataque a um interesse socialmente relevante, que represente, no mínimo, perigo
concreto a um bem jurídico tutelado.?(Tratado de Direito Penal. Parte Geral 1. São Paulo: Ed. Saraiva,
2007, p. 22) Assim sendo, adentrar na intimidade privada do indivíduo com o intuito de punir condutas que
não violam a saúde coletiva, com base na simples reprovação do consumo seria legitimar que o Estado
pudesse impor um modelo de vida que considera bom ou adequado (intervenção paternalista). Nesse
sentido o que se vê é que apenas por uma escolha de política criminal (ou mesmo econômica) o poder
público não proibiu o uso de álcool e tabaco, drogas que causam dependências químicas e graves
consequências para os adictos. Se o Estado busca proteger seus cidadãos do consumo de drogas deve
assim fazê-lo através de respostas informativas, campanhas educativas e prevenção (políticas públicas
que já são aplicadas aos adictos em drogas tidas como lícitas). Desse modo, afastando a reprovação
penal do porte de drogas para uso pessoal aproxima-se o usuário e o Estado da via apropriada para o
enfrentamento do problema: tratamento dos dependentes como medida de saúde pública. Quando se
aborda o deslocamento da política de drogas da esfera penal para a da saúde, propõe-se um verdadeiro
processo de reinserção social, já que a manutenção da criminalização do porte de drogas para uso
pessoal preserva o estigma criminal que recai sobre o usuário. Ressalte-se que, segundo expressaram os
Ministros Gilmar Mendes e Luis Roberto Barroso, descriminalizar não significa legalizar o uso de
entorpecentes, o que teria a acepção de tornar o uso pessoal um fato normal, insuscetível de sanção,
ainda que apenas administrativa. Nesse viés, notável rememorar que anteriores discussões sobre a
natureza jurídica da tipificação do uso de drogas foram travadas pela Suprema Corte, tendo
convencionado que a alteração legislativa da lei de drogas trouxe a despenalização da conduta prevista no
art. 28, ante a exclusão da pena privativa de liberdade ao usuário, mantendo, outrossim, a criminalização.
(RE 430.105 QO/RJ, Relator Min. Sepúlveda Pertence, julgado em 13.2.2007, Primeira Turma, DJ
27.4.2007). Agora, estando o tema novamente em pauta perante o STF, caminha-se para a
descriminalização, termo comumente utilizado para descrever a exclusão de sanções penais. Desse
modo, o porte de drogas para uso pessoal deixaria de ser crime, sem que, com isso, haja a legalização ou
liberação irrestrita do uso, permanecendo a conduta censurada por meio de medidas administrativas (RE
635.659/SP). Com isso, deixe-se claro, o Judiciário não quer dizer que o consumo de drogas (lícitas e
ilícitas) seja algo bom. Pelo contrário, consenso é que tais substâncias agridem a saúde dos usuários, em
diferentes graus, ou, pelo menos, possuem potencialidade de lesão individual à saúde quando utilizadas a
longo prazo. Assim, é dever do Estado e da sociedade desincentivar o consumo, combater o tráfico e
tratar os dependentes. O que pode ser feito, por exemplo, nos moldes das políticas educativas, de
prevenção e tratamento já dispensada aos adictos em álcool e cigarro. Nesse contexto, importante rebater
o argumento de que a criminalização do porte de drogas justifica o tratamento penal com base na proteção
das demais pessoas que podem sofrer as consequências dos atos de quem usa drogas, ante a presunção
de que o consumo de drogas desencadeia crimes contra a integridade física e contra o patrimônio.
Entendo que manter a criminalização do uso pessoal com base em tais premissas seria antecipar uma
intervenção criminal fundada em presunções que não se baseiam em fatos reais. Ademais, para reprovar
as eventuais condutas excessivas dos usuários, o Direito Penal já possui outras tipificações, estas sim,
caso o agente efetivamente as pratique, deverão ser punidas. Outros alegam que a criminalização do
porte de drogas para uso pessoal teria a função de assegurar a saúde pública em sentido abstrato, já que
aquele que porta substância entorpecente colocaria em risco outras pessoas que possam vir a ter contato
com a droga. Sobre essa perspectiva, esquece-se que, estar-se analisando o consumo pessoal e, por
consequência, há apenas a autolesão (nullum crimem nulla poena sine iuria). Aquele, entretanto, que
oferece, entrega a consumo ou fornece drogas, ainda que gratuitamente, responderá pelo crime de tráfico
de drogas, previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/2006. Assim, há certo contrassenso em se dizer que existe
ofensa à saúde pública porquanto o consumo de drogas apenas atinge o próprio usuário. Nesse sentido foi
o posicionamento do Ministro Relator Gilmar Mendes, ao proferir voto no julgamento do Recurso
Extraordinário 635.659, com repercussão geral. Vejamos: ?(...)Temos, no exemplo da saúde pública, a
advertência de que não basta constatar a importância abstrata do bem, mas também se exige que reste
demonstrada a concreta afetação do referido bem. Não basta, assim, que a saúde seja, em abstrato, um
bem social fundamental para que mereça proteção penal. Um perigo que encerra a concepção abstrata
dos bens jurídicos como merecedores de tutela penal: classificam-se os bens pela classe genérica de
interesses, sem atenção aos diferentes graus de implicação. Incluem-se, assim, no bem jurídico ?saúde?,
por exemplo, desde as mais relevantes até as mais insignificantes manifestações quantitativas. A simples
alusão a gêneros tão amplos, pouco serve, dessa forma, à delimitação daquilo passível de proteção por
medidas de natureza penal. (...) Afigura-se claro, até aqui, que tanto o conceito de saúde pública, como,
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pelas mesmas razões, a noção de segurança pública, apresentam-se despidos de suficiente valoração dos
riscos a que sujeitos em decorrência de condutas circunscritas a posse de drogas para uso
exclusivamente pessoal. Diante desse quadro, cabe examinar o grau de interferência nos direitos
individuais afetados, de forma a aferir, à luz de alternativas à criminalização, a necessidade da
intervenção.? (...) O uso privado de drogas é conduta que coloca em risco a pessoa do usuário. Ainda que
o usuário adquira as drogas mediante contato com o traficante, não se pode imputar a ele os malefícios
coletivos decorrentes da atividade ilícita. Esses efeitos estão muito afastados da conduta em si do usuário.
A ligação é excessivamente remota para atribuir a ela efeitos criminais. Logo, esse resultado está fora do
âmbito de imputação penal. A relevância criminal da posse para consumo pessoal dependeria, assim, da
validade da incriminação da autolesão. E a autolesão é criminalmente irrelevante? Nessa vertente, do
ponto de vista da tutela dos bens jurídicos penalmente relevantes, não se pode pensar na viabilidade da
repressão penal do porte de drogas para uso pessoal, pois nesse caso inexiste lesão à chamada saúde
pública, ou, sendo tangenciada de forma remota, é insuficiente para autorizar a intervenção penal. Em
solução, reafirmo, o meio adequado para a efetiva proteção da saúde pública deve ser, portanto, a
promoção de políticas públicas voltadas para a prevenção e tratamento dos dependentes,
preferencialmente àqueles que buscam ajuda. Na mesma linha, afastando a lesão à saúde pública no caso
de porte para uso pessoal, decidiu o juiz Alexandre Morais da Rosa, ao rejeitar denúncia formulada pelo
Ministério Público na qual imputou a prática da conduta descrita no art. 28 da Lei 11.343/06, nos autos do
Proc. n. 00000-03.2015.8.24.0090, Juizado Especial Criminal da Comarca da Capital-SC: ?Vale salientar
que integra a Constituição Federal a dignidade da pessoa humana na qualidade de valor constitucional. A
criminalização de conduta exige o dano social para que não se viole o ser humano em sua integralidade
de proteções. Ao usar droga (portar), a pessoa age nos estritos limites de sua intimidade
constitucionalmente garantida. Permitir que a truculência do Estado Penal com todo o seu aparato invada
a tranqüilidade da pessoa, se traduz na mais violenta marca da intolerância e do autoritarismo,
incompatíveis com o Estado Democrático de Direito. Ressalta-se que o bem penal jurídico tutelado no tipo
do artigo 28 da lei 11.343/06 é a saúde pública. O uso afeta a saúde individual e não a pública. A
incolumidade pública fica sossegada com o uso individual. Se não há lesão ao bem jurídico tutelado não
há crime. Continuo entendendo conforme decidia na 5ª Turma de Recursos, de Joinville, na Apelação
Criminal n. 173, de Jaraguá do Sul, cujas razões seguem abaixo, a saber, inexiste crime porque ao
contrário do que se difunde, o bem jurídico tutelado pelo art. 28 da Lei n. 11.343/06 é a ?integridade física?
e não a ?incolumidade pública?, diante da ausência de transcendência da conduta. A Constituição da
República (art. 3º, inciso I e art. 5º, inciso X), de cariz ?Liberal?, declara, como Direito Fundamental,
consoante a Teoria Garantista (Ferrajoli), a liberdade da vida privada, bem como a impossibilidade de
penalização da autolesão sem efeitos a terceiros, sendo certa a necessidade da declaração da
inconstitucionalidade parcial sem redução do texto do consumo de droga.? Tais argumentos guardam
estreita relação com a evolução das escolas teóricas. Sob a ótica da teoria funcionalista do direito penal de
Roxin, a criminalização do porte de droga para uso próprio não se mostra adequada sob o viés da
intervenção mínima e do princípio da ofensividade, pois, ao combater o finalismo ? no qual o
enquadramento formal do tipo legal é suficiente para que uma conduta seja delituosa ? preceitua a
necessidade da lesão ou perigo de lesão real e relevante a um bem jurídico alheio para que sobrevenha
qualquer imputação penal. Por fim, cumpre salientar que não é atribuição do Poder Judiciário definir
parâmetros objetivos de natureza e quantidade da droga que possibilitem a diferenciação entre uso e
tráfico. Na prática, essa zona tênue entre tráfico e a posse de drogas para uso de drogas traz
consequências discrepantes para a pessoa abordada, sendo que aquela enquadrada como traficante,
provavelmente responderá ao processo com restrição de sua liberdade, mesmo quando não possui
antecedentes criminais, porquanto, infelizmente, muitos juízes ainda decretam prisão preventiva com base
na manutenção da ordem pública, considerando apenas o obscuro fundamento da gravidade do crime e
da ofensa ao bem jurídico. Ante todo o exposto, pela ausência de lesividade a bem jurídico alheio,
incluindo a saúde pública, sendo o direito penal inadequado para o tratamento e prevenção dos
dependentes químicos, e em face das diversas vertentes analisadas nesta decisão, reconheço a
inconstitucionalidade do art. 28 do art. 11.343/06 dentro do chamado controle difuso de
constitucionalidade. Assim, acolho a manifestação do Ministério Público para desclassificação da conduta
imputada aos indiciados para àquela prevista no art. 28 da lei 11.343/06 e, por conseguinte, determino o
arquivamento do inquérito policial, em razão da atipicidade da conduta descrita nos autos. Outrossim,
revogo as medidas cautelares impostas ao indiciado no auto de prisão em flagrante, em decisão datada de
29/03/2020. Caso ainda não tenha sido providenciado, determino a incineração da droga, com base no art.
50, §§ 3º e 4º, da Lei 11.343/2006. Dê-se ciência ao Ministério Público. P.R.I.C. Belém/PA, 20 de
novembro de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
com certidão declarando que o Querelante FRANCISO ALVES DE JESUS, intimado através de seus
advogados, por meio de resenha publicada no Diário de Justiça Eletrônico de 19/10/2020, a juntar aos
autos as vias originais dos documentos de fls. 06/08, a fim de viabilizar a realização da perícia
grafotécnica, deixou decorrer in albis os prazo concedido. Em análise, verifico que, solicitada, ao Centro de
Perícias Científicas Renato Chaves, a realização de perícia grafotécnica nos documentos de fls. 06/08
destes autos, o referido órgão informou que somente designaria a colheita dos padrões gráficos mediante
o envio das vias originais dos documentos. Diante disso, este magistrado determinou a intimação do
Querelante para que fornecesse a este juízo os supramencionados documentos, tendo ele, todavia,
quedado-se inerte. Ocorre que, anteriormente, o Querelante já havia deixado de dar prosseguimento a
esta ação, demonstrando desinteresse no andamento deste feito, tendo, inclusive, a Promotoria de Justiça
que, atua neste feito como custos legis, manifestado-se pela extinção da punibilidade do Querelado com
fundamento no artigo 107, inciso IV, do CPB. O artigo 60, inciso I, do CPP, dispõe que se considerará
perempta a ação penal privada quando o Querelante deixar de dar andamento ao processo por mais de 30
(trinta) dias. Por sua vez, o artigo 107, inciso IV, do CPB, estabelece que será declarada extinta a
punibilidade do acusado em caso de perempção. A última intimação do Querelante se deu, a teor do
declarado na certidão de fl. 134, no dia 19/10/2020, ou seja, há mais de 30 (trinta) dias. Diante do exposto,
declaro perempta a presente demanda, com fundamento no artigo 60, inciso I, do CPP, e,
consequentemente, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE do Querelado ERLON ROCHA, com fundamento
no artigo. 107, inciso IV, do CPB. Transitada a presente decisão em julgado, dê-se baixa nos
assentamentos existentes com relação ao Querelado, fazendo-se as comunicações de estilo. Publique-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Dr. Jorge Luiz Lisboa Sanches Juiz de Direito
da 8ª Vara Criminal da Capital PROCESSO: 00147220920188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JORGE LUIZ LISBOA SANCHES A??o: Ação Penal
- Procedimento Ordinário em: 20/11/2020 DENUNCIADO:MARCIO MICHEL ANDRADE DOS SANTOS
Representante(s): OAB 19665 - GLENDA CAROLINE FERREIRA JARDIM (ADVOGADO) ASSISTENTE
DE ACUSACAO:C. C. E. P. Representante(s): OAB 15118 - NELIZA APARECIDA BARBOSA DE
CASTRO SOUZA (ADVOGADO) OAB 16959 - RODRIGO ALAN ELLERES MORAES (ADVOGADO) OAB
29176 - DORIVAN RODRIGUES LOPES JUNIOR (ADVOGADO) OAB 29429 - AMANDA GOMES PAIXÃO
(ADVOGADO) PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR. DESPACHO
Em relação a certidão de fl. 244, verifico que a defesa do acusado Marcio Michel Andrade dos Santos foi
intimada para se manifestar acerca da insistência ou não na realização da perícia grafotécnica no termo de
confissão e parcelamento de dívida, porém nada fez, por isso, este Magistrado toma essa conduta como
desistência tácita e determina o prosseguimento no feito. Desta feita, designo audiência para o dia 29 de
junho de 2021, às 10h30. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 20 de novembro de 2020. Dr. Jorge Luiz Lisboa
Sanches Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Capital PROCESSO: 00147734920208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JORGE LUIZ LISBOA
SANCHES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 20/11/2020 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:GLAUCINEIDE ROCHA BEZERRA Representante(s): OAB 5263 - NERCILO ALVES DA
SILVA (ADVOGADO) OAB 21174 - ALEXANDRE ANDRE BRITO REIS (ADVOGADO)
PROMOTOR:SEGUNDA PROMOTORIA DE JUSTICA/ENTORPECENTES. Vistos, etc... O Advogado da
Ré Glaucineide Rocha Bezerra apresenta resposta à acusação/defesa prévia em que não invoca
preliminares, reservando-se quanto ao mérito a instrução e a alegações finais, pleiteando
cumulativamente, revogação da prisão preventiva, aduzindo que não se fazem presentes os pressupostos
da medida cautelar, referindo que sua constituinte possui atributos pessoais favoráveis a sua liberdade,
entre eles, expressando ser ela primária e de bons antecedentes, e , em síntese, arguindo de que não
representa ela risco a ordem pública, a ordem econômica a instrução criminal e aplicação da lei. A
Promotoria de Justiça opinou pelo indeferimento do pleito, em resumo, argumentando que estão presentes
indícios de autoria e materialidade e que a quantidade de droga apreendida (96 invólucros) induzem ao
tráfico, o que levaria ao entendimento de periculosidade da agente e risco a ordem social. Em que pese o
parecer contrário da Promotoria, pelo fato de terem sido apreendido 96 porções de maconha, aos autos
não vieram elementos confirmatórios de periculosidade da agente, contumácia delitiva, bem como de que
estaria fazendo do tráfico seu meio de vida, vez que não possui outros antecedentes. Ademais, embora
não seja a quantidade mínima de droga, de observar este Magistrado que a substância não é daquelas
consideradas de alto grau. É preciso observar que, se ao final, se apresentar elementos que levem a
condenação esse Magistrado terá que analisar fazer a Ré jus a atenuação de pena prevista no § 4º, art. 33
da Lei nº 11.343/2006. Assim, tece esse Magistrado o entendimento de que se apresenta elementos que
possibilitam a substituição da medida cautelar segregativa de liberdade por outras medidas diversas da
prisão, previstas no art. 319 da Lei Adjetiva Penal. Por tudo exposto, defiro o pleito formulado pela defesa
1562
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Conforme bem apontou a representante da Procuradoria de Justiça que oficiou neste feito, não é idônea a
fundamentação relativamente à conveniência da instrução criminal bem como para assegurar a aplicação
da lei penal, pois consistiu em mera ilação e conjectura de que os pacientes se evadiriam do distrito da
culpa ou poderiam influir no ânimo das testemunhas, tendo em vista a severidade das penas em abstrato
dos crimes a eles imputados. A decisão não apontou nenhum elemento concreto que conduzisse a tais
presunções. Por exemplo, não consta que os pacientes respondessem a outros processos e tenham se
evadido durante a instrução, nem que tivessem ameaçado ou constrangido alguma das testemunhas. Ao
contrário, o fato de terem família constituída e ocupação fixa demonstra que possuem vínculos sólidos
com o distrito da culpa. Ademais, pela natureza dos crimes imputados aos pacientes, uma pretensa e
eventual pressão dos agentes sobre as testemunhas teria pouco efeito. Isto porque a materialidade de tais
delitos se demonstra através do laudo do Instituto de Criminalística comprovando a adulteração
(relativamente ao crime do art. 311 do CP ) e da receptação qualificada (art. 180 , § 1º , do CP ) também o
boletim de ocorrência da subtração anterior dos veículos encontrados em poder dos pacientes, já
adulterados. É de se observar, ainda, que as testemunhas arroladas e aptas a comprovar a autoria são
investigadores de polícia... TJ-RJ - HABEAS CORPUS HC 00625111020158190000 RJ 0062511-
10.2015.8.19.0000 (TJ-RJ) Data de publicação: 11/12/2015 Ementa: , nas informações e, também, no
parecer - sendo, por isso, desnecessária a repetição no presente voto -, ao contrário do que alega o
impetrante, apresenta fundamentação idônea e concreta, demonstrando a necessidade da segregação
cautelar, para salvaguardar a ordem pública e também a instrução criminal. 4. O digno magistrado, em seu
decisum, fez expressa referência à dinâmica delitiva narrada no auto de prisão em flagrante, salientando
que a vítima, submetida a agressões físicas, reconheceu pessoalmente o paciente, os corréus e o
adolescente infrator, afirmando que havia sido vítima, um mês antes, de roubo praticado pelo grupo, com o
mesmo modus operandi. 5. Observa-se, portanto, que a suposta reiteração criminosa, de delito praticado
com violência contra a mesma vítima, apresenta-se como fundamento idôneo e suficiente para a
motivação da prisão cautelar, in casu, a garantia da ordem pública e da instrução criminal. 6. Decerto, a
única medida cautelar que se mostra apta, no caso concreto, para salvaguardar a ordem pública e a
instrução criminal é a prisão preventiva, não merecendo acolhida o pleito subsidiário. Deve-se ter em
conta, como salientou a digna autoridade impetrada, que há risco concreto para a instrução criminal, uma
vez que a liberdade do paciente poderá influir no estado de ânimo da vítima, que será ouvida em juízo. 7.
Demais disso, não há que se cogitar de ofensa ao Princípio da Homogeneidade, uma vez que são meras
ilações a possibilidade de abrandamento do regime prisional, para a pena em perspectiva a ser imposta ao
paciente, já que a instrução sequer se iniciou. Ao revés, o que consta dos autos até o presente momento -
fortes indícios de autoria, com reconhecimento pessoal realizado pela vítima, no momento da prisão em
flagrante revela a gravidade das imputações que demonstram a insuficiência e inadequação de cautelar
diversa da prisão. 8. Por fim, conforme entendimento já consolidado na jurisprudência, a existência de
condições subjetivas favoráveis, por si só, não conduz à revogação da prisão preventiva, quando
presentes e demonstrados os seus requisitos. 9. Assim, não restou caracterizado o alegado
constrangimento ilegal. DENEGAÇÃO DA ORDEM.... TJ-MG - Habeas Corpus HC 10000130407083000
MG (TJ-MG) Data de publicação: 26/07/2013 Ementa: HABEAS CORPUS - HOMICÍDIO QUALIFICADO -
REVOGAÇÃO DA PRISÃO - ADVENTO DA LEI 12.403 /11 - SUBSTITUIÇÃO POR OUTRAS MEDIDAS
CAUTELARES - IMPOSSIBILIDADE - PRESSUPOSTOS E REQUISITOS DO ART. 312 DO CPP
NITIDAMENTE PRESENTES - PRIMARIEDADE E BONS ANTECEDENTES - CONDIÇÕES QUE NÃO
DEVEM PREVALECER SOBRE A NECESSIDADE DA CUSTÓDIA CAUTELAR - OFENSA AO
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA - ARGUMENTO IMPROCEDENTE - DENEGADO O
HABEAS CORPUS. - Com o advento da Lei 12.403 /11, a prisão preventiva somente deverá ser aplicada
nos casos mais graves, em que as outras medidas cautelares não sejam suficientes para garantir a
efetividade do processo. - Em se tratando do gravíssimo crime de homicídio qualificado, estando
comprovada a materialidade delitiva e havendo fortes indícios de autoria, demonstrado está tratar-se de
situação excepcional, que demanda a constrição cautelar do paciente, não apenas pare se garantir a
ordem pública, mas por conveniência da instrução criminal, principalmente em razão das ameaças
dirigidas pelo agente à ex-companheira da vítima. - Os atributos pessoais do paciente não podem ser
analisados individualmente, sem que seja considerado todo o contexto dos autos, sob pena de se trazer
prejuízos à tranquilidade social e à manutenção da ordem pública, fundamentos esses essenciais à
análise da necessidade da manutenção de qualquer prisão cautelar. - O princípio da presunção da
inocência não influi na análise da necessidade da manutenção da prisão cautelar, mas apenas impede a
antecipação dos efeitos da sentença. c) presunção de inocência STF - HABEAS CORPUS HC 101979 SP
(STF) Data de publicação: 26/06/2012 Ementa: EMENTA HABEAS CORPUS. PRISÃO CAUTELAR.
GRUPO CRIMINOSO. PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. CRIME DE EXTORSÃO MEDIANTE
1565
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
paraense, nascido em 31/10/1995, filho de Ana Lúcia Gemaque Coelho e João Farias Roldão, ao qual se
imputou a prática delitiva prevista no art. 157, caput, c/c o art. 14, inciso II, ambos do CP, tendo sido
proferida sentença condenatória, e, considerando que não foi localizado o endereço, constante nos autos,
do referido denunciado; expede-se o presente EDITAL, com o prazo de 90 (noventa) dias, com o fito de
intimá-lo da sentença, que tem o teor seguinte: (Parte Final) Trata-se de Ação Penal promovida pelo
Ministério Público do Estado do Pará contra JEFFERSON LUIZ COELHO ROLDÃO, imputando-lhe a
prática do crime tipificado no art. 157, caput, c/c o art. 14, inciso II, ambos do CP, pelo seguinte fato
narrado na denúncia ocorrido no dia 25/12/2015 (...) Por todo o exposto, julgo PARCIALMENTE
PROCEDENTE a denúncia, para CONDENAR o réu JEFFERSON LUIZ COELHO ROLDÃO pela prática
do crime previsto no art. 157, caput, c/c os arts. 65, incisos I e III, alínea d, e 14, inciso II, todos do CP.
Passo agora a dosar a pena do acusado
(...) aplico o quantum de diminuição em 1/3 (um terço) já que o crime foi quase completamente exaurido,
tendo o citado réu abordado a vítima, feito menção de estar armado e tentado pegar o celular da mesma,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
restando a pena definitiva em 02 (dois) anos e 08 (oito) meses de reclusão e 06 (seis) dias-multa, já que
não existem causas de aumento a serem valoradas. Fixo o regime inicial ABERTO para o cumprimento da
pena restritiva de liberdade (...) Concedo ao réu o direito de apelar em liberdade (...) 06/07/2020 (...)
Belém, 13/10/2020. Dado e passado nesta Cidade de Belém, Estado do Pará, aos seis (06) dias do mês
de novembro do ano de dois mil e vinte (2020). JOSÉ IRANILDO BALDEZ DO NASCIMENTO Diretor de
Secretaria da 10ª Vara Criminal; com fundamento no art. 1º, §1º, IX do Provimento nº. 006/2006- CJRMB.
De ordem da Exma. Sra. Dra. Sandra Maria Ferreira Castelo Branco, Juíza de Direito da 10ª Vara Criminal
da Capital.
RESENHA: 19/11/2020 A 20/11/2020 - SECRETARIA DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 10ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00128759820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 VITIMA:E. S. C. L.
DENUNCIADO:ANDERSON DA COSTA PANTOJA Representante(s): OAB 28852 - SERGIO YAGO DOS
REIS MORAES (ADVOGADO) DENUNCIADO:BRUNO ARTUR DE MELO VALENTE. DELIBERAÇÃO: 1)
Diante do exposto, redesigno audiência para o dia 01 de DEZEMBRO de 2020 às 12:00 horas; 2)
Requisite-se o denunciado ANDERSON DA COSTA PANTOJA à SEAP/PA, atualmente custodiado no
PEM III, para a audiência designada no item ?1? acima; 3) Defiro o pedido do M.P.: Requisitem-se as
testemunhas arroladas pelo M.P. IPC PEDRO MESSIAS DA ROCHA FILHO e IPC CARLOS ALBERTO
DE JESUS SANTOS para a audiência designada no item ?1? acima; 4) Requisitem-se e intimem-se a
vítima ANTONIO GLEISON COSTA FARIAS e o representante da empresa vítima Sr. KLESIO BARROS
RIBEIRO, para a audiência designada no item ?1? acima; 5) Fica intimado o advogado do acusado, Dr.
SÉRGIO YAGO DOS REIS MORAES (OAB/PA 28.852), por meio da publicação deste no Diário de
Justiça; 6) Monitore, a secretaria, a situação do denunciado BRUNO ARTUR DE MELO VALENTE, cuja
citação foi feita por edital (fls. 16/17), com prazo ainda não vencido; 7) A fim de conferir celeridade aos
atos, declaro que O PRESENTE TERMO DE AUDIÊNCIA SERVE DE OFÍCIO PARA O CUMPRIMENTO
DAS PROVIDÊNCIAS E DILIGÊNCIAS DETERMINADAS NESTE DESPACHO. Cientes os participantes.
Intime-se. Cumpra-se. PROCESSO: 00128759820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 VITIMA:E. S. C. L. DENUNCIADO:ANDERSON DA
COSTA PANTOJA Representante(s): OAB 28852 - SERGIO YAGO DOS REIS MORAES (ADVOGADO)
DENUNCIADO:BRUNO ARTUR DE MELO VALENTE. DELIBERAÇÃO: 1) Diante do exposto, redesigno
audiência para o dia 01 de DEZEMBRO de 2020 às 12:00 horas; 2) Requisite-se o denunciado
ANDERSON DA COSTA PANTOJA à SEAP/PA, atualmente custodiado no PEM III, para a audiência
designada no item ?1? acima; 3) Defiro o pedido do M.P.: Requisitem-se as testemunhas arroladas pelo
M.P. IPC PEDRO MESSIAS DA ROCHA FILHO e IPC CARLOS ALBERTO DE JESUS SANTOS para a
audiência designada no item ?1? acima; 4) Requisitem-se e intimem-se a vítima ANTONIO GLEISON
COSTA FARIAS e o representante da empresa vítima Sr. KLESIO BARROS RIBEIRO, para a audiência
designada no item ?1? acima; 5) Fica intimado o advogado do acusado, Dr. SÉRGIO YAGO DOS REIS
MORAES (OAB/PA 28.852), por meio da publicação deste no Diário de Justiça; 6) Monitore, a secretaria, a
situação do denunciado BRUNO ARTUR DE MELO VALENTE, cuja citação foi feita por edital (fls. 16/17),
com prazo ainda não vencido; 7) A fim de conferir celeridade aos atos, declaro que O PRESENTE TERMO
DE AUDIÊNCIA SERVE DE OFÍCIO PARA O CUMPRIMENTO DAS PROVIDÊNCIAS E DILIGÊNCIAS
DETERMINADAS NESTE DESPACHO. Cientes os participantes. Intime-se. Cumpra-se. PROCESSO:
00196710820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 19/11/2020
QUERELANTE:BELEM RIO TRANSPORTES LTDA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES
COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 25065 - FELIPE ALMEIDA GONÇALVES (ADVOGADO) OAB
28625 - ADRIANA DE SOUZA FAGUNDES (ADVOGADO) OAB 11847 - ALESSANDRO PUGET OLIVA
(ADVOGADO) REPRESENTANTE:ANTONIO DE PADUA ARANTES QUERELADO:CONSTRUTORA
IMPAX EIRELE. Processo nº: 0019671-08.2020.8.14.0401 Querelante: Belém Rio Transportes LTDA
Querelado: Construtora Impax Eirele Cap. Penal Imputada: Arts. 161 e 163, ambos do CP. DESPACHO
R.H., Em cumprimento a regra contida no art. 45, do CPP, dê-se vistas dos autos ao RMP, para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
abandonada, bem como que não foi realizada perícia na suposta substância que teria sido encontrada em
seu poder, o que afastaria a materialidade do delito que lhe foi imputado, razões pelas quais pugna, ao
final, seja absolvido. Vieram-me os autos conclusos para sentença. É o relatório. Decido.
FUNDAMENTAÇÃO Não tendo sido alegadas, e nem constatadas de plano, questões preliminares, passa-
se diretamente ao mérito da presente ação penal. O crime imputado ao acusado, qual seja, o do art. 33,
caput, da Lei nº 11.343/06, possui a seguinte redação: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar,
produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo,
guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15
(quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. Analisando
atentamente o contexto fático e probatório extraído dos autos, entendo que razão assiste à representante
do Parquet em seu pleito condenatório, senão vejamos: In casu, a materialidade delitiva encontra-se
devidamente comprovada nos autos não só por meio do Termo de Apresentação e Apreensão de fl. 21,
dos autos do IPL anexos, dando conta terem sido apreendidos, no dia dos fatos, 06 (seis) barras de erva
prensada confeccionadas em papel filme, pesando 1.640g (um quilo e seiscentos e quarenta gramas); 40
(quarenta) porções de erva prensada confeccionadas em papel filme, pesando 176,5g (cento e setenta e
seis gramas e quinhentos miligramas); 03 (três) tabletes de erva prensada, pesando 119g (cento e
dezenove gramas); 02 (dois) embrulhos contendo fragmentos petrificados amarelados, pesando, ao todo,
2.010g (dois quilos e dez gramas); 62 (sessenta e duas) petecas de substância pastosa branca,
confeccionadas em sacos plásticos transparentes, pesando 65g (sessenta e cinco gramas); 02 (dois)
sacos plásticos transparentes contendo em seu interior substância pastosa liquefeita, pesando 140g (cento
e quarenta gramas); e 01 (uma) balança de precisão, como também por meio do Laudo Toxicológico
Definitivo, acostado à fl. 05 dos autos principais, o qual atesta que as aludidas substâncias tratam-se,
respectivamente, de maconha e cocaína. No que diz respeito à autoria delitiva, dúvidas não existem de
que o acusado cometeu o crime que lhe foi imputado na exordial acusatória, uma vez que as testemunhas
de acusação narram detalhadamente como se deu a dinâmica delitiva, bem como relataram
satisfatoriamente as circunstâncias nas quais a droga foi encontrada e o réu preso, conforme se
demonstrará a seguir: A testemunha Antonio Lauro Neves Vieira, perante este juízo, em depoimento
gravado na mídia de fl. 102, aduziu, dentre outras coisas, que reconhecia o acusado e que no dia dos
fatos estava na função de segurança da guarnição. Prosseguiu afirmando, a testemunha, que, por volta
das 18h30min ou 19h00min, estavam realizando patrulhamento no bairro do Tapanã, na área da invasão
da SISBEL, local que afirmou ser de domínio de facção criminosa e de intensa comercialização de drogas,
ocasião em que, após adentrarem em uma das ruas, avistaram um grupo de quatro a cinco homens em
frente a uma residência, os quais, ao perceberem a aproximação da viatura da ROTAM empreenderam
fuga, sendo que alguns deles se dirigiram ao quintal, onde conseguiram se evadir pulando um muro.
Relatou, ainda, que, juntamente com os demais policiais, adentrou na casa, que estava com a porta aberta
por causa da fuga dos indivíduos, e, no quintal, conseguiram fazer a detenção do acusado, o qual não
tinha conseguido pular o muro, que era alto, sendo que foi o SD Carlos Baia quem realizou a abordagem
pessoal do mesmo e encontrou a droga que ele trazia consigo. Aduziu também, que indagaram o acusado
acerca da existência de mais droga no local, tendo o mesmo informado que tinha mais droga no interior da
residência, para onde todos se dirigiram, tendo o SD Carlos Baia realizado as buscas e encontrado os
demais entorpecentes. Ressaltou, por fim, a testemunha, que a casa onde o restante da droga foi
encontrada era pequena, de apenas um cômodo, e aparentava estar abandonada, embora possuísse
sinais de que havia reuniões no local, já que também foram encontradas diversas latas de bebida, o que
leva a crer que o imóvel era ponto de distribuição e armazenamento de drogas. Corroborando o
depoimento supramencionado, a testemunha Adriano Loureiro dos Santos, perante este juízo, em
depoimento gravado na mídia de fl. 102, afirmou que também reconhecia o acusado e que no dia dos fatos
estava na função de motorista da viatura, sendo que estavam realizando patrulhamento de rotina no bairro
do Tapanã. Aduziu que ao entrarem em uma rua do bairro, o acusado estava em frente a uma casa,
acompanhado de outros homens, e, quando eles avistaram a viatura, empreenderam fuga, tendo o réu
sido abordado, ocasião em que o policial Carlos Baia realizou a sua revista pessoal e encontrou, em seu
bolso, parte dos entorpecentes apreendidos. Relatou, por fim, a testemunha, que conversaram com o
acusado e ele lhes informou que havia mais entorpecentes dentro da casa que eles estavam na frente,
para onde todos se dirigiram e encontraram grande quantidade de droga e outros materiais comumente
utilizados no tráfico, tais como papel alumínio e uma balança de precisão, ressaltando que o local tratava-
se de um casebre pequeno de madeira, com algumas partes de alvenaria, sendo que em seu interior tinha
somente uma cama, uma cômoda e uma geladeira, já que após colherem informações, constatou-se que o
imóvel era utilizado somente para o tráfico de entorpecentes. Por fim, nesse mesmo sentido, a testemunha
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Carlos da Glória Baia, em juízo, cujo depoimento encontra-se gravado na mídia de fl. 102, afirmou, além
de tudo o que as outras testemunhas já tinha relatado, que foi ele o responsável pela abordagem do
acusado, ocasião em que encontrou no bolso da bermuda do mesmo cerca de 30 (trinta) petecas de
maconha, ressaltando que no interior do imóvel foi encontrado mais entorpecente e diversas partes do
local. Da simples análise dos depoimentos supramencionados é possível de se verificar a autoria do delito
imputado ao acusado, tendo ele sido apanhado após ter tentado fugir ao ver a aproximação da viatura da
ROTAM, fato esse que fez com que ele fosse abordado e, durante a sua revista pessoal, ter sido
encontrado em seu bolso parte da droga aprendida naquele dia, sendo que, posteriormente, ainda levou o
policiais ao local onde o restante da droga estava acondicionada, tendo sido apreendidas as substâncias
descritas no Termo de Apresentação e Apreensão de fl. 21, dos autos do IPL anexo, sendo certo que para
a comprovação do delito em comento não é indispensável que o agente seja surpreendido
comercializando a droga, posto que o citado delito, classificado como crime de ação múltipla, de conteúdo
variado ou alternativo, consuma-se com a prática de qualquer das condutas previstas no tipo penal
descrito no art. 33, da Lei nº 11.343/06, sendo que, in casu, a conduta do réu se amolda aos verbos
transportar/trazer consigo/ter em depósito/ guardar. Há de ser ressaltado ainda, que não há nada nos
autos que ao menos indique a parcialidade dos policiais, ou seja, que os mesmos tinham interesse na
prisão do acusado, a ponto de incriminá-lo falsamente do crime ora analisado, sendo certo que os
depoimentos dos policiais que efetuaram a sua prisão em flagrante, como cediço, possuem o mesmo valor
probatório que qualquer outra prova produzida em juízo, sendo, inclusive, aptos a embasar um édito
condenatório. Sobre esse tema, assim se posiciona a jurisprudência, verbis: STJ: PENAL E
PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. CONDENAÇÃO EM
SEGUNDO GRAU. DEPOIMENTOS DOS POLICIAIS COLHIDOS EM JUÍZO. CONSONÂNCIA COM AS
DEMAIS PROVAS. VALIDADE. ABSOLVIÇÃO. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO FÁTICO E
PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. DOSIMETRIA. PENA-BASE. FUNDAMENTO CONCRETO.
AUSÊNCIA DE FLAGRANTE DESPROPORÇÃO. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DE PENA.
CONCLUSÃO DE DEDICAÇÃO A ATIVIDADES CRIMINOSAS. QUANTIDADE DE DROGA. VALORAÇÃO
DE OUTROS ELEMENTOS. BIS IN IDEM NÃO CONFIGURADO. REGIME FECHADO.
CIRCUNSTÂNCIAS DESFAVORÁVEIS. ORDEM DENEGADA. 1. Inexiste óbice no fato de estar a
condenação embasada no depoimento dos policiais responsáveis pelo flagrante do corréu, mormente
quando colhidos sob o crivo do contraditório e em harmonia com os demais elementos de prova.
Precedente. 2. Concluindo a instância ordinária, soberana na análise das circunstâncias fáticas da causa,
que a acusada praticou tráfico de drogas, porquanto foi vista entregando a sacola com maconha e cocaína
ao corréu preso em flagrante, o alcance de entendimento diverso implica no revolvimento do contexto
fático-probatório, inviável em sede de habeas corpus. 3. Na linha do entendimento esposado por
reiterados precedentes deste Tribunal, é permitido ao julgador mensurar com discricionariedade o
quantum de aumento da pena-base a ser aplicado, desde que seja observado o princípio do livre
convencimento motivado. Precedentes. 4. Não caracteriza bis in idem a utilização das circunstâncias da
quantidade ou natureza da droga na primeira e terceira fases da dosimetria da pena, nos casos em que a
instância ordinária tenha fundamentado a negativa da causa especial de diminuição do art. 33, § 4º, da Lei
n. 11.343/2006 em outras circunstâncias concretas, sendo imprópria a via do habeas corpus à revisão do
entendimento. 5. Estabelecidas as penas acima de 5 anos de reclusão e havendo circunstâncias judiciais
desfavoráveis, cabível a aplicação do regime inicial fechado, imediatamente mais grave que o
correspondente ao quantum da sanção aplicada, nos exatos termos do art. 33, § 2º, a, e § 3º, do CP. 6.
Ordem denegada. (HC 418.529/SP, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em
17/04/2018, DJe 27/04/2018). STJ: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL. NÃO
CABIMENTO. TRÁFICO DE DROGAS. PRETENDIDA ABSOLVIÇÃO. PALAVRA DE POLICIAIS. PROVA
PARA A CONDENAÇÃO. VALIDADE. INSUFICIÊNCIA DO ACERVO PROBATÓRIO. INVIABILIDADE DE
ANÁLISE NA VIA ESTREITA DO HABEAS CORPUS. WRIT NÃO CONHECIDO. I - A Terceira Seção
desta Corte, seguindo entendimento firmado pela Primeira Turma do col. Pretório Excelso, firmou
orientação no sentido de não admitir a impetração de habeas corpus em substituição ao recurso
adequado, situação que implica o não conhecimento da impetração, ressalvados casos excepcionais em
que, configurada flagrante ilegalidade apta a gerar constrangimento ilegal, seja possível a concessão da
ordem de ofício. II - O depoimento dos policiais prestado em Juízo constitui meio de prova idôneo a
resultar na condenação do réu, notadamente quando ausente qualquer dúvida sobre a imparcialidade dos
agentes, cabendo à defesa o ônus de demonstrar a imprestabilidade da prova, o que não ocorreu no
presente caso. Precedentes. III - Ademais, no caso dos autos, constou do v. acórdão vergastado que os
depoimentos dos policiais são corroboradas por outros elementos probatórios, notadamente a apreensão
de considerável quantidade de crack, de forma a demonstrar que a droga tinha por destinação o tráfico
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ilícito. IV - Afastar a condenação, in casu, demandaria o exame aprofundado de todo conjunto probatório,
como forma de desconstituir as conclusões das instâncias ordinárias, soberanas na análise dos fatos,
providência inviável de ser realizada dentro dos estreitos limites do habeas corpus, que não admite dilação
probatória. Habeas corpus não conhecido. (HC 404.507/PE, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA
TURMA, julgado em 10/04/2018, DJe 18/04/2018) TJMG: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE
ENTORPECENTES. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PROVAS SUFICIENTES DE AUTORIA E
MATERIALIDADE. CONFISSÃO EXTRAJUDICIAL. VALIDADE. POSTERIOR RETRATAÇÃO.
IRRELEVÂNCIA. FIRMES DECLARAÇÕES DOS POLICIAIS MILITARES. CREDIBILIDADE. HARMONIA
COM O CONTEXTO PROBATÓRIO. DESTINAÇÃO MERCANTIL EVIDENCIADA. TRAFICÂNCIA
COMPROVADA. CONDENAÇÃO MANTIDA. DOSIMETRIA. APLICAÇÃO DO §4º DO ARTIGO 33 DA LEI
Nº 11.343/06. NÃO CABIMENTO. REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS. DEDICAÇÃO ÀS ATIVIDADES
CRIMINOSAS. POSSE IRREGULAR DE MUNIÇÃO DE USO PERMITIDO (ARTIGO 12 DA LEI Nº
10.826/03). ABSOLVIÇÃO. NÃO CABIMENTO. CONJUNTO PROBATÓRIO HARMÔNICO E
DESFAVORÁVEL AO RÉU. PROPRIEDADE DA MUNIÇÃO FARTAMENTE DEMONSTRADA.
CONFISSÃO ESPONTÂNEA. RECURSO NÃO PROVIDO. - Considerando que as provas produzidas
formam um conjunto probatório harmônico e desfavorável ao apelante, o que acertadamente autorizou um
juízo de certeza para o decreto condenatório pelo crime de tráfico de drogas, não há espaço para a
absolvição pleiteada. - A confissão na fase inquisitiva, se corroborada por outros elementos de prova,
justifica a condenação, sendo irrelevante a retratação na fase judicial. - A condenação pelo delito de tráfico
de drogas deve ser mantida se, embora o agente negue a traficância, as provas nos autos são firmes e
coerentes no sentido de que o tráfico de drogas era por ele praticado. - O valor do depoimento
testemunhal de servidores policiais quando da apuração da conduta de tráfico de drogas, especialmente
quando prestado em juízo, sob a garantia do contraditório, reveste-se de inquestionável eficácia
probatória, não se podendo desqualificá-lo pelo fato de emanar de agentes estatais incumbidos, por dever
de ofício, da repressão penal. - Quando o legislador pátrio previu causa especial de diminuição de pena
para o réu primário, de bons antecedentes que não se dedicasse à atividade criminosa e nem integrasse
organização crim inosa, inseriu no delito de tráfico de entorpecentes uma modalidade privilegiada, sendo
que tais condições permitem ao julgador concluir que a conduta do réu, nesses casos, merece um juízo de
reprovação mais brando em comparação à praticada na figura típica do caput do artigo 33, da Lei nº
11.343/06, o que não é o caso dos autos, na medida em que as provas dos autos demonstraram que o
apelante não é um traficante iniciante, mas sim, ao contrário, uma habitual dedicação às atividades
criminosas. - A posse de munição em desacordo com determinação legal ou regulamentar (artigo 12 da
Lei nº 10.826/03) se trata de crime de mera conduta, que dispensa o efetivo dano à incolumidade pública,
devendo ser mantida a condenação quando não houver dúvidas de que o acusado as possuía no interior
de sua residência. - Recurso não provido. (Apelação Criminal 1.0347.18.001426-3/002, Relator(a): Des.(a)
Doorgal Borges de Andrada, 4ª CÂMARA CRIMINAL, julgamento em 22/05/2019, publicação da súmula
em 29/05/2019) TJDFT: PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. AUTORIA E MATERIALIDADE
COMPROVADAS. DESCLASSIFICAÇÃO. PENA-BASE. RECEPTAÇÃO NA MODALIDADE CULPOSA.
INCABÍVEL. Conjunto probatório que, na espécie, revela a prática de tráfico de drogas e obsta a
desclassificação da conduta para aquela do art. 28 ou 33, §2º ou §3º da Lei nº 11.343/2006. Crime de
tráfico de drogas comprovado pelo depoimento do policial, laudo pericial, depoimento extrajudicial do réu e
quantidade da droga apreendida. A natureza da droga, cocaína - de alto potencial lesivo justifica o
aumento da pena-base, conforme art. 42 da LAD. No que concerne à validade e credibilidade de
testemunhos prestados por agentes policiais, quando em harmonia entre si e com as provas dos autos,
não contraditados ou desqualificados, restam merecedores de fé na medida em que provêm de agentes
públicos no exercício de suas funções e não destoam do conjunto probatório. Tratando-se de crime de
receptação, o comportamento do réu e as circunstâncias em que concretizada a apreensão do bem
constituem parâmetros para a avaliação do dolo. A apreensão da res furtiva em poder do acusado dá
ensejo à distribuição do ônus da prova. Aquele que detém a posse sobre determinado bem, cuja origem
ilícita já foi evidenciada, assume a obrigação de demonstrar inequivocamente a sua licitude, nos termos do
art. 156 do Código de Processo Penal. O réu receptou bem que sabia ser produto de crime, incidindo no
tipo penal previsto no caput do artigo 180 do Código Penal. Conjunto probatório que ampara a
condenação. Inviável a desclassificação para a modalidade culposa. Apelação desprovida. (Acórdão
n.1170165, 20180110128149APR, Relator: MARIO MACHADO, Revisor: J.J. COSTA CARVALHO, 1ª
TURMA CRIMINAL, Data de Julgamento: 02/05/2019, Publicado no DJE: 17/05/2019. Pág.: 8125/8129)
TJPA: APELAÇÃO PENAL ? ART. 33, DA LEI N.º 11.343/2006 ? TRÁFICO ILÍCITO DE
ENTORPECENTES ? 01) PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO POR NEGATIVA DE AUTORIA E INSUFICÊNCIA
DE PROVAS ? IMPROCEDÊNCIA ? MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVA SOBEJAMENTE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
não lhe pertencia, mas sim a uma mulher de nome Claudia e sua filha de nome Shirley, não encontra
respaldo em nenhuma prova produzida na fase judicial, sendo que as testemunhas foram enfáticas ao
afirmar que no momento da abordagem não tinha nenhuma mulher no grupo de pessoas que empreendeu
fuga. Ademais, ainda que se pudesse questionar a propriedade da droga encontrada no interior da
residência, o que não é a hipótese dos autos, é incontroverso que foram encontradas com o acusado, no
interior do bolso de sua bermuda, durante a sua tentativa de fuga, diga-se de passagem, 40 (quarenta)
petecas de maconha, fato esse que, por si só, já é suficiente para caracterização do crime em comento.
Não bastasse isso, não é nem ao menos verossímil a alegação do acusado de que entrou na casa, pois a
mesma estava com a porta aberta, para fugir dos policiais, pois estava respondendo a um processo, já que
a grande quantidade de droga encontrada no local é indicativo de que o mesmo era ponto de
comercialização e preparação de drogas, sendo certo que o mesmo não estaria sem guarda ou vigia e
ainda estaria com a porta destrancada para que todos pudessem adentrar sem maiores problemas. A
versão dos fatos apresentada pelo acusado a quando de sua oitiva por este juízo não se sustenta em
nenhuma prova produzida na fase judicial e nem ao mesmo é verossímil. Assim, resta claro que a ação do
denunciado se subsume a de transportar/trazer consigo/guardar/ter em depósito, a substância
entorpecente constatada no Laudo Pericial de fl. 05, qual seja, 06 (seis) barras de erva prensada
confeccionadas em papel filme, pesando 1.640g (um quilo e seiscentos e quarenta gramas); 40 (quarenta)
porções de erva prensada confeccionadas em papel filme, pesando 176,5g (cento e setenta e seis gramas
e quinhentos miligramas); 03 (três) tabletes de erva prensada, pesando 119g (cento e dezenove gramas),
tratam-se da droga conhecida como maconha, e, os 02 (dois) embrulhos contendo fragmentos petrificados
amarelados, pesando, ao todo, 2.010g (dois quilos e dez gramas); 62 (sessenta e duas) petecas de
substância pastosa branca, confeccionadas em sacos plásticos transparentes, pesando 65g (sessenta e
cinco gramas); 02 (dois) sacos plásticos transparentes contendo em seu interior substância pastosa
liquefeita, pesando 140g (cento e quarenta gramas), tratam-se da droga conhecida como cocaína,
conforme lhe imputou a denúncia, estando a sua conduta incluída no tipo penal descrito no art. 33, da Lei
11.343/06, delito esse de ação múltipla, o qual se concretizou no momento em que os policiais abordaram
o acusado, após o mesmo ter tentado empreender fuga, somente por ter percebido a aproximação dos
agentes de segurança no local. Por fim, o sistema da livre apreciação das provas propicia ao juiz valer-se
também de sua experiência comum, chegando ao seu convencimento em virtude de adequada análise de
todos os elementos de prova contidos nos autos, impondo-se ao Magistrado a explicitação das razões
pelas quais formou seu convencimento, como está ocorrendo na hipótese dos autos, em que este juízo
está formado seu convencimento pela livre apreciação das provas dos autos, respeitando o princípio da
persuasão racional. Nesse sentido, traz-se à colação o seguinte aresto, verbis: TARS: ¿A valoração da
prova, entre nós, segue o sistema da persuasão racional, o qual exige a fundamentação da decisão, com a
indicação da prova que serviu de base à condenação, assegurando às partes e aos tributantes conferir o
raciocínio do julgador¿ (RT 771/378). In casu, não há que se falar, portanto, em ausência de provas da
autoria e da materialidade delitiva da conduta típica imputada ao acusado na exordial acusatória, diante do
que consta nos autos, ressaltando-se, por oportuno, que a forma de acondicionamento da droga, o fato do
mesmo ter tentado fugir, indicam a traficância. Logo, estando satisfatoriamente comprovadas nos autos a
autoria e a materialidade delitiva imputada ao acusado, a sua condenação é medida que se impõe.
DISPOSITIVO Ante o exposto, afasto a preliminar de nulidade suscitada e julgo PROCEDENTE a
denúncia ministerial, para CONDENAR o réu FRANCISCO FLÁVIO LISBOA MONTE, pela prática do
crime tipificado no art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. Passo agora a dosar a pena do acusado, nos termos
dispostos nos arts. 68 e 59, ambos do CP, e art. 42, da Lei nº 11.343/06. A natureza e quantidade das
drogas, circunstâncias essas que são preponderantes, nos termos do art. 42, da Lei nº 11.343/06, se
mostram desfavoráveis ao réu, já que foi encontrada grande quantidade de maconha e cocaína, conforme
consta no Laudo Pericial de fl. 05, as quais possuem considerável poder deletério, sendo que quando
somadas as quantidades ultrapassa-se 3kg; a culpabilidade do acusado foi normal a espécie, não tendo
ele se exacerbado na sua conduta, uma vez que praticou estritamente o que está descrito no tipo penal.
Trata-se de réu tecnicamente primário, conforme consta em sua certidão de antecedentes de fl. 103/106,
posto que embora esteja respondendo a outro processo, tal fato, segundo disposto na Súmula nº 444, do
Colendo STJ, não pode ser valorado para prejudicá-lo. Sua conduta social e personalidade não foram
aferidas nos autos, de modo que não podem ser tidas como negativas. Os motivos do crime são comuns à
espécie; as circunstâncias nas quais o crime foi cometido também não diferem do ordinário. As
consequências também foram as comuns para esse tipo de crime; o comportamento da vítima não pode
ser aferido, uma vez que se trata do próprio Estado; e a condição econômica do réu não aparenta ser das
piores, posto que patrocinado por advogado particular. A partir das circunstâncias judiciais acima
mencionadas, fixo a sua pena-base em 08 (oito) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 750 (setecentos e
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cinquenta) dias-multa, a qual torno definitiva, uma vez que inexistem circunstâncias atenuantes e/ou
agravantes, bem como causas de diminuição e/ou aumento de pena. Ressalta-se, outrossim, que não
pode ser aplicado, in casu, a causa de diminuição de pena prevista no art. 33, §4º, do CP, posto que o
acusado apresenta outros registos em sua certidão de antecedentes criminais, fato esse que, por si só, é
óbice a aplicação da causa de diminuição, sendo que na hipótese dos autos, a grande quantidade de
droga, a forma de acondicionamento das mesmas e o local do crime, indicam a contumácia na traficância.
Fixo o regime inicial FECHADO, para o cumprimento da pena privativa de liberdade, nos termos do art. 33,
§2º, a do CP, e o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época dos fatos,
devidamente atualizado na data do pagamento, conforme disposto no art. 49, § 1º e 2º do CP, devendo ser
paga a pena pecuniária no prazo de 10 (dez) dias a contar do trânsito em julgado desta decisão. O não
pagamento da multa será considerado dívida de valor, aplicando-se-lhe a norma da legislação relativa à
Dívida Ativa da Fazenda Pública (Lei nº 6.830/80, Lei de Execução Fiscal). Incabível a substituição da
pena privativa de liberdade, por outras restritivas de direitos, uma vez que embora se trate de crime
praticado sem violência ou grave ameaça a pessoa e as circunstâncias do art. 59, do CP, tenham sido
favoráveis ao réu, a pena ora fixada encontra-se em patamar superior a 04 (quatro) anos de reclusão, fato
esse que impede a substituição, nos termos do art. 44, do CP. Nego ao réu o direito de apelar em
liberdade, mantendo a sua prisão preventiva, para a garantia da ordem pública e para evitar a sua
reiteração delitiva. Na hipótese, a medida extrema se faz necessária não só pela grande quantidade de
drogas apreendidas, o que é indicativo de contumácia na comercialização de entorpecentes por parte do
acusado, mas também pelo fato do mesmo estar respondendo a outro processo, qual seja, o de nº
0017253-05.2017.8.14.0401, em trâmite na 3ª Vara Criminal de Belém, processo esse que, ressalta-se,
estava respondendo em liberdade quando cometeu o crime ora analisado, o que evidencia que o réu tem
uma vida em conflito com a lei e ordenamento jurídico. Deixo de fixar valor mínimo para a reparação do
delito, prevista no art. 387, IV do CPP, frente não só à ausência de pedido neste sentido, em atenção aos
princípios do contraditório e da ampla defesa, como também por inexistir, na hipótese, dano material a ser
reparado. Deixo de realizar a detração, prevista no §2º do art. 387 do Código Penal, uma vez que o tempo
que o réu permaneceu preso não é suficiente para modificação do seu regime de cumprimento de pena
ora estipulado. Expeça-se, imediatamente, a Guia de Recolhimento Provisória, para que o réu não
permaneça preso em regime mais gravoso por mais tempo que o necessário. Oportunamente, após o
trânsito em julgado (CF, art. 5º, LVII) dessa decisão, tomem-se as seguintes providências de praxe: 1)
Lance-se o nome do réu FRANCISCO FLÁVIO LISBOA MONTE no rol dos culpados; 2) Em observância a
regra contida no artigo 71 §2º do Código Eleitoral, c/c art. 15, inciso III, da Constituição Federal, registre-se
junto ao E. Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, no cadastro do Sistema (INFODIP) acerca desta
decisão; 3) Encaminhe-se a guia definitiva à VEP; 4) Oficie-se, com cópia desta decisão, ao setor de
estatística (art. 809 do CPP); 5) Condeno o acusado ao pagamento das custas processuais, já que não só
se trata de sentença condenatória, como também o mesmo foi patrocinado por Advogada particular e
inexiste nos autos comprovação de que o mesmo não possua condições de arcar com as despesas do
processo; 6) Intime-se, pessoalmente, o denunciado, nos termos do art. 392, inciso II, c/c §1º, do CPP, o
representante do Ministério Público, e, por edital, a Advogada que patrocina a defesa do réu. Servirá a
presente decisão, por cópia digitada, de mandado, de acordo com o Provimento 003/2009, alterado pelo
Provimento 11/2009 da CJRMB. Publique-se e registre-se, conforme disposto art. 387, VI, (em resumo no
Diário de Justiça) c/c art. 389 do CPP. Cumpra-se, com as cautelas legais. Belém, 19 de novembro de
2020. SÉRGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA Juiz de Direito Titular da 12ª VCB, respondendo pela 10ª
VCB PROCESSO: 00109763620188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 20/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ANDERSON DA
GAMA NASCIMENTO Representante(s): OAB 17971 - FERNANDO ROGERIO LIMA FARAH
(ADVOGADO) OAB 20743 - KARLA REGINA ARAUJO MONTEIRO GALVAO (ADVOGADO) .
DESPACHO R.H. O processo está na fase de instrução com audiência que foi designada para o dia
16/11/2020 às 10:00 horas, que por sua vez não se realizou em virtude do disposto nas Portarias
Conjuntas 02/2020 a 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI do TJE, , com as atualizações da Portaria Nº
2411/2020-GP de 03/11/2020, as quais disciplinaram o Regime Diferenciado de Trabalho em virtude da
pandemia da COVID 19. Desta forma, por se tratar de processo em que o réu responde solto, nos termos
do art. 20 da Portaria Conjunta n.º 15/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI do TJE, REDESIGNO AUDIÊNCIA para
o dia 30 de MARÇO de 2021 às 09:00 horas. Diligências: 1) Intime-se pessoalmente o denunciado
considerando o endereço informado à fl. 93 para a audiência redesignada; 2) Requisite-se e intime-se a
testemunha policial Izan Campos Bezerra, considerando-se o endereço constante no mandado nº.
20190480049324 (fl. 89) e sua respectiva certidão de fl. 91; 3) Considerando o petitório de fl.78, fica a
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RESENHA: 16/11/2020 A 20/11/2020 - SECRETARIA DA 11ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 11ª
VARA CRIMINAL DE BELEM
PROCESSO: 00061153620208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Inquérito Policial em: 16/11/2020---INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:J. S. O. . R.H O
Representante do Ministério Público, pelas razões expostas, às fls. 43/44, requereu o arquivamento dos
autos do Inquérito Policial. Preliminarmente, esta Magistrada, por entender pertinente, transcreve o
conceito de inquérito policial que nos é dado pelo autor Guilherme de Souza Nucci, em sua obra Manual
de Processo Penal e Execução Penal: "O inquérito policial é um procedimento preparatório da ação penal,
de caráter administrativo, conduzido pela polícia judiciária e voltado à colheita preliminar de provas para
apurar a prática de uma infração penal e sua autoria. Sua finalidade precípua é a investigação do crime e
a descoberta do seu autor, com o fito de fornecer elementos para o titular da ação penal promovê-la em
Juízo, seja ele o Ministério Público, seja o particular, conforme o caso, mas também a colheita de provas
urgentes, que podem desaparecer após o cometimento do crime" Esta Magistrada compartilha do
entendimento doutrinário acima descrito, pois o objetivo do inquérito policial, de investigar e apontar o
autor do delito, sempre teve por base a segurança da ação da justiça e do próprio acusado, fazendo-se
uma instrução prévia, reunindo a polícia judiciária todas as provas preliminares que sejam suficientes para
apontar, com relativa firmeza, a ocorrência de um delito e o seu autor, pois o simples ajuizamento da ação
penal contra alguém provoca um fardo à pessoa de bem, não podendo, pois, ser ato leviano, desprovido
de provas e sem um exame pré-constituído de legalidade. Ante a análise cautelosa das peças, acolho o
requerimento formulado pelo Representante do Ministério Público, determinando o arquivamento dos
autos do inquérito policial em tela, muito embora a autoridade policial possa proceder a novas pesquisas
se de outras provas tiver notícia, nos termos do art. 18 do CPP. Proceda-se o arquivamento, com baixa na
distribuição. Dê-se ciência ao Ministério Público. P.R.I.C. Belém/PA, 16 de novembro de 2020. Dra.
ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital
PROCESSO: 00070475820198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Inquérito Policial em: 16/11/2020---INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:M. E. S. M. . R.H
Retornar os autos para o Ministério Público. Int. Após, cls. Belém/PA, 16 de novembro de
2020. DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal
da Capital
PROCESSO: 00079176920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 16/11/2020---VITIMA:M. Y. B. F.
DENUNCIADO:MANOEL MEDEIROS DO AMARAL Representante(s): OAB 27834 - JAIRO RICARDO
BORGES (ADVOGADO) . R.H. Este Juízo toma ciência da certidão de fls. 19. Diligenciar junto
a secretaria deste Juízo, acerca da habilitação de advogado em favor do acusado. Int.
Belém/PA, 16 de novembro de 2020 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00082537320208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 16/11/2020---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:VITOR
FERREIRA DO ROSARIO. R.H Nos termos do art. 56, caput, da Lei nº 11.343/06, uma vez
apresentada a Defesa Preliminar às fls. 12/14, RECEBO a Denúncia contra VITOR FERREIRA DO
ROSÁRIO, ante a presença dos requisitos contidos no art. 41 do CPP, dando-o como incurso,
provisoriamente, nos dispositivos legais nela contidos. Designo o dia 27 de abril de 2021, às 09:30hs,
para realização da audiência de instrução e julgamento. Intimem-se o acusado e as testemunhas de
acusação arroladas. Dê-se ciência ao Ministério Público e à Defesa. Belém/PA, 16 de novembro de
2020 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital
PROCESSO: 00091544120208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Procedimento Comum em: 16/11/2020---VITIMA:F. C. F. DENUNCIADO:JONAS DUARTE LIMA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Representante(s): OAB 12192 - DIOGO COSTA ARANTES (DEFENSOR) . Autor: Ministério Público
Estadual Acusado: JONAS DUARTE LIMA Vítima: F. C.F Imputação: Artigo 155, caput, e art. 307, ambos
do Código Penal Brasileiro. SENTENÇA Vistos, etc. O Representante do Ministério
Público, no uso de suas atribuições legais, apresentou Denúncia em 05/08/2020, em desfavor de JONAS
DUARTE LIMA, já qualificado nos autos como incurso na sanção punitiva do art. 155, caput, e art 307,
ambos do Código Penal Brasileiro. Consta no Inquérito Policial que, no dia 22/06/2020, por volta
das 15h30min, na Rua Deodoro de Mendonça, casa 177, Bairro de são Brás, nesta cidade, o ora
denunciado, livre e consciente, com animus furandi, subtraiu para si, um aparelho celular modelo Samsung
Galaxy J2 Prime, da vítima Francilene Costa Ferreira. Apurou-se que no dia e hora especificados,
o denunciado encontrava-se caminhando pela Rua Deodoro de Mendonça resolveu furtar de dentro da
residência em que a vítima trabalha como cuidadora de uma idosa, um aparelho celular que estava em
seu interior. A vítima ouviu um barulho estranho e se dirigiu até o local onde o aparelho celular
estava carregando, quando avistou o denunciado saindo rapidamente em uma bicicleta, e o seguiu, de
modo que este empreendeu fuga pela Rua Américo Santa Rosa com a Rua Nina Ribeiro.
Posteriormente, a guarnição composta pelos policiais militares Ednei Medeiros da Silva, Nazareno
Pinto Maciel e Wanderlane Suellen de Jesus Campos que estava em ronda ostensiva de rotina, foi
acionada por populares e empreendeu diligências para efetuar a detenção do denunciado. A
guarnição efetuou a prisão em flagrante delito do denunciado e realizou a detenção do denunciado, tendo
em vista que ele estava sendo ameaçado por populares revoltados. A vítima, que estava no local
da detenção reconheceu o denunciado e o celular que ele portava. O aparelho celular da vítima
foi restituído, conforme auto de fl. 22. Em sede policial o indiciado confessou a autoria delitiva.
Cumpre ressaltar que no momento da prisão ele se identificou como Jonas Duarte Lima, todavia, sua
verdadeira identidade foi descoberta ainda na delegacia. O Ministério Público arrolou 04 (quatro)
testemunhas de acusação. A Denúncia foi recebida em 06/08/2020 à fl. 04. Citado, fl. 06-
v, o acusado apresentou resposta à acusação às fls. 09/10. A defesa do acusado juntou a fl.
21/22 documentos que comprovam a verdadeira identidade do acusado. O Ministério Público se
manifestou pela necessidade de retificação do nome do acusado, à fl. 24, que foi deferido por este Juízo,
por meio do despacho de fl. 25. Durante a instrução processual, os depoimentos foram
registrados pelo sistema audiovisual sendo realizada a oitiva de três testemunhas de acusação. Ao final,
fora realizado o interrogatório do acusado. Na fase do artigo 402 do CPP, o Ministério Público e a
Defesa nada requereram (fl. 17). O Ministério Público, em sede de Memoriais, fls. 26/28, requereu
a condenação do réu nas penas do artigo 155, caput, do Código Penal Brasileiro. A Defesa do
acusado, em alegações finais, fls. 29/32, requereu a absolvição do réu da acusação do crime de falsa
identidade, pela comprovação da inocorrência do crime, consoante dispõe o art. 386, I do CPP. A defesa
ainda ressalta que em caso de condenação pelo crime de furto, sejam fixadas as penas mínimas,
considerando os critérios neutros e favorável da dosimetria da pena-base, além da incidência da
mencionada atenuante preponderante. Consta nos autos, às fls. 33/34, certidão atualizada dos
antecedentes criminais do acusado. É o relatório. Decido. Trata-se de ação
penal intentada pelo Ministério Público Estadual, onde se pretende provar a materialidade e autoria do
crime de furto simples e falsa identidade, previsto respectivamente nos artigos 155, caput e 307, ambos do
Código Penal Brasileiro. Os princípios do contraditório e da ampla defesa, previstos na
Constituição Federal, em seu art. 5º, LV, foram assegurados ao acusado. A materialidade do
delito resta devidamente comprovada pelo conjunto probatório constante dos autos, dentre estes o auto de
apreensão de objetos e auto de entrega, fls. 21/22 do IPL. Passo a analisar a autoria, através da
análise dos depoimentos colhidos em Juízo. A testemunha de acusação Ednei Medeiros da Silva,
policial militar, narrou que no dia dos fatos estava realizando ronda ostensiva nas proximidades da praça
Bruno de Menezes, localizada no bairro de São Brás, quando foi acionado por populares que avistaram o
denunciado correndo e sendo seguido pela vítima, momento em que se dirigiu para o local declinado pelos
populares, próximo a um canal, na Rua Américo Santa Rosa com a Rua Nina Ribeiro e lá chegando
conseguiu realizar a prisão do acusado. Relatou que em sequência a vítima chegou no local e narrou a
ação delituosa de denunciado, bem como o reconheceu seu aparelho celular que foi restituído. A
testemunha de acusação Nazareno Pinto Maciel, policial militar, declarou que no dia dos fatos estava
realizando ronda ostensiva nos arredores da Praça Bruno de Menezes, localizada no bairro de São Brás,
quando populares o acionaram e informaram que o denunciado havia entrado na casa da vítima e furtado
seu aparelho celular, momento em que empreenderam diligências e efetuaram a prisão do acusado. Logo
em seguida, a vítima a vítima chegou no local e reconheceu o acusado como autor do delito. A
testemunha não recorda o nome informado pelo acusado no momento da sua prisão. A
testemunha de acusação Wanderlene Suellen de Jesus Campos, policial militar, declarou que no dia dos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
fatos, por volta das 14:00 ou 15:00 horas estava em ronda pelo bairro de São Brás, quando populares a
acionaram e lhe informaram que o acusado havia furtado a vítima, ocasião que se dirigiu ao local indicado
pelos populares, que se tratava de uma residência localizada próximo a um canal, na Rua Américo Santa
Rosa com a Rua Nina Ribeiro e ao chegar lá sua guarnição efetuou a prisão em flagrante do acusado.
Logo em seguida a vítima chegou no local e reconheceu o acusado como o indivíduo que subtraiu seu
aparelho celular. Nesse contexto, acerca da validade dos depoimentos de policiais, importante o
ensinamento de Julio Fabbrini Mirabete: "Não se pode contestar, em princípio, a validade dos depoimentos
de policiais, pois o exercício da função não desmerece, nem torna suspeito seu titular, presumindo-se em
princípio que digam a verdade, como qualquer testemunha" (In Processo Penal. 10. ed. São Paulo: Atlas.
2000, p. 306). Não é outro o entendimento de Damásio E. de Jesus: "A simples condição de
policial não torna a testemunha impedida ou suspeita (STF, RTJ 68/64). Assim, como já foi decidido, é
'inaceitável a preconceituosa alegação de que o depoimento de policial deve ser sempre recebido com
reservas, porque parcial. O policial não está legalmente impedido de depor e o valor do depoimento
prestado não pode ser sumariamente desprezado. Como todo e qualquer testemunho, deve ser avaliado
no contexto de um exame global do quadro probatório' (TACrimSP, RT 530/372)" (In Código de Processo
Penal Anotado. 17. ed. São Paulo: Saraiva. 2000, p. 167). No mesmo norte a jurisprudência: "O
valor do depoimento testemunhal de servidores policiais especialmente quando prestado em juízo, sob a
garantia do contraditório - reveste-se de inquestionável eficácia probatória, não se podendo desqualificá-lo
pelo só fato de emanar de agentes estatais incumbidos, por dever de ofício, da repressão penal" (STF -
HC n. 73.518 - rel. Min. Celso de Mello). Assim, os depoimentos das testemunhas de acusação
são convergentes, concatenados e harmônicos entre si. Durante o seu interrogatório, o acusado
JONAS DUARTE LIMA inicialmente esclareceu que seu nome verdadeiro é Jonas Duarte Lima, podendo
provando sua informação a partir da apresentação da carteira de identidade, e que Jhonata Ferreira Lima
era falso e foi fornecido por ele quando foi preso em 2016, por isso gerou a confusão de nomes. Além
disso, o acusado confessou a autoria do delito de furto, informando que no dia dos fatos subtraiu o
aparelho celular da vítima, do interior de sua residência. Mas que no momento de sua fuga, a corrente da
bicicleta que trafegava caiu e isso fez com que a vítima o alcançasse e o agredisse com um pedaço de
madeira, ocasião que a ofendida recuperou seu bem, em seguida tentou novamente empreender fuga,
mas foi alcançado por policiais que o prenderam. Assim, ao término da instrução processual, este
Juízo entende que, diante do depoimento das testemunhas de acusação, bem como com a confissão do
acusado, formou-se suficiente acervo probatório que justifica a condenação do mesmo pelo delito de furto
simples, ressaltando que as provas colhidas não foram valoradas isoladamente. O acusado fora
avistado por populares momentos após sair da casa da vítima, ainda em via pública, de posse do bem
subtraído, o qual foi restituído à vítima após sua prisão. Em seu interrogatório, o denunciado confessou o
delito, esclarecendo o modus operandi de sua conduta, motivo pelo qual restaram comprovadas autoria e
materialidade delitiva. Contudo, quanto ao delito de falsa identidade, o mesmo não restou
comprovado, haja vista que no decorrer da instrução processual, o acusado conseguiu provar sua real
identificação, conforme documento acostado aos autos às fls. 22, razão pela qual acertadamente o
Parquet requereu a absolvição quanto a este delito. Data vênia, a Defesa não conseguiu
apresentar provas acerca da inocência do acusado, logo, não há fundamentos para a sua absolvição
quanto ao delito de furto, muito embora este Juízo reconheça a atenuante concernente à confissão do
mesmo. EX POSITIS, julgo parcialmente procedente a Denúncia formulada contra o acusado
JONAS DUARTE LIMA, para condená-lo nas sanções punitivas do art. 155, caput, do Código Penal
Brasileiro, passando a proceder à dosimetria da pena: a culpabilidade normal à espécie, nada tendo a ser
valorado; registrar antecedentes criminais, mas tendo em vista que o fato implica em reincidência, deixo
para valorá-la na segunda fase da dosimetria, em observância a Súmula 241 do STJ; quanto sua conduta
social e personalidade, poucos elementos foram coletados, razão pela qual deixo de valorá-las; o motivo
do delito se constitui pelo desejo de obtenção do lucro fácil, o qual já é punido pela própria tipicidade e
previsão do delito, de acordo com a própria objetividade jurídica dos crimes contra o patrimônio;
circunstâncias comuns ao tipo penal; as consequências favoráveis, uma vez que houve a recuperação da
res furtiva; e que a vítima não concorreu para o episódio-crime, sendo tal critério neutro, hei por bem fixar
a pena-base para o delito previsto no art. 155, caput, do Código Penal Brasileiro, em 01 (um) ano de
reclusão e pagamento de multa equivalente a 10 (dez) dias-multa na proporção de um trigésimo do salário
mínimo vigente à época do fato. Concorrendo a circunstância atenuante prevista no art. 65, III,
``d¿¿ (confissão) do Código Penal Brasileiro com a circunstância agravante prevista no art. 61, inciso I
(reincidência), ambos do Código Penal, em observância ao art. 67 do CP e, ainda, à luz da jurisprudência
dominante, verifico que aquela circunstância prepondera sobre esta, porém, tendo em vista que a pena-
base foi fixada no mínimo legal previsto em abstrato para o tipo, deixo de valorá-la nesta fase, em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
observância à Sumula 231 do STJ, razão pela qual mantenho a pena anteriormente dosada. Não
se fazem presentes causas de aumento ou diminuição de pena. Assim, torno como definitiva,
concreta e final, a pena de 01 (um) ano de reclusão e pagamento de multa equivalente a 10 (dez) dias-
multa na proporção de um trigésimo do salário-mínimo vigente à época do fato. Ante o teor da
Súmula 719 do STJ, fixo para início de cumprimento da pena o regime semiaberto, conforme preceitua o
art. 33, § 1º, alínea ``b¿¿ e § 2º, alínea ``b¿¿ do Código Penal Brasileiro, considerando que o réu é
reincidente. Deixo de aplicar o art. 387, §2º, do CPP, visto que o tempo de prisão preventiva do
acusado não alterará o regime inicial de cumprimento de pena. Incabível a substituição da pena e
a suspensão de sua execução, previstas nos arts. 44 e 77 do Código Penal Brasileiro, respectivamente,
em face dos antecedentes do acusado, bem como quanto ao regime de pena imposto. Concedo
ao acusado o direito de recorrer em liberdade, ante a ausência dos requisitos e pressupostos
autorizadores da custódia preventiva, determinando a imediata expedição de Alvará de Soltura, salvo se
por outro motivo estiver preso. Quanto ao delito do art. 307, do CPB, julgo improcedente a
Denúncia formulada, absolvendo o acusado quanto a este delito, com fulcro no art. 386, I, do CPP.
CERTIFICADO O TRÂNSITO EM JULGADO DETERMINO QUE SEJAM ADOTADAS AS
SEGUINTES MEDIDAS: A) Expedição de mandado de prisão em desfavor de JONAS DUARTE
LIMA por força de sentença condenatória definitiva; B) Expedição da Guia de Execução de
Sentença Condenatória Transitada em Julgado; C) Lançamento do nome do réu no Rol dos
Culpados, com fundamento no art. 5º, LVII da Constituição Federal. D) Expedições dos ofícios
para as comunicações de praxe em especial para a Justiça Eleitoral com a finalidade de suspensão dos
direitos políticos do réu. Procedam-se às anotações e comunicações devidas, inclusive, para fins
estatísticos. Intime-se o sentenciado. Intimem-se o Representante do Ministério Público e
a defesa. Na hipótese do sentenciado encontrar-se em local incerto e não sabido, obter junto ao
TRE/PA o endereço atualizado, expedindo mandado de intimação. Caso não seja localizado, o mesmo
deve ser intimado por edital. Sem custas, ante sua defesa ter sido realizada pela Defensoria
Pública. P.R.I.C. Belém/PA, 16 de novembro de 2020. DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE
SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00095987420208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Inquérito Policial em: 16/11/2020---INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:C. O. G. . R.H.
Retornar os autos ao Ministério Público. Int. Após, cls. Belém/PA, 16 de novembro
de 2020 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª
Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00128309420208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Inquérito Policial em: 16/11/2020---INDICIADO:BRENO PEREIRA DOS SANTOS VITIMA:J. L. L. O.
. R.H Retornar os autos para o Ministério Público. Int. Após, cls. Belém/PA, 16 de
novembro de 2020. DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª
Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00140148520208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 16/11/2020---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:RYAN
CESAR DA SILVA PIMENTEL Representante(s): OAB 23364 - RONDINELLY MAIA ABRANCHES
GOMES (ADVOGADO) . TERMO DE JUNTADA Aos 16 (dezesseis) de novembro do ano de 2020, às
10:30hs, nesta cidade de Belém, Estado do Pará, no Fórum Criminal, na sala de audiências da 11a Vara
Penal da Capital, foi dado início aos trabalhos. Realizando o ato a Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE
SOUZA TUMA, Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital, a Dra. Promotora de Justiça, Sandra
Fernandes, o Dr. Rondinelly Maia Abranches Gomes, OAB/PA nº 23.364. Realizada a oitiva da
testemunha de acusação Bruno Rafael Holanda. Ausentes as testemunhas de acusação policiais militares
Cleber Monteiro Leão e Leandro Barbosa Reis. Presente o acusado Ryan César da Silva Pimentel. O
Ministério Público insiste na oitiva das testemunhas ausentes. A Defesa reiterou pedido de apresentação
de testemunhas para apresentá-las sem a necessidade de intimação DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA:
Retornar os autos conclusos, para que seja designada nova data próxima para continuação de audiência,
pois trata-se de processo de réu preso, devendo ser empreendidos todos os esforços para intimação das
testemunhas de acusação encaminhando-se Ofício ao Comando Geral da Polícia Militar e a SEAP para
apresentação do preso. Este Juízo defere a reiteração de pedido para apresentação das testemunhas de
defesa arroladas às fls. 32 dos autos. Foram utilizados na presente audiência meios de gravação
audiovisual para registro da instrução processual, conforme prevê o art. 405, §§ 1o e 2o do CPPB, ficando
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
a mídia original à disposição das partes para obtenção de cópias. Todos os atos ocorridos em audiência
encontram-se gravados na mídia abaixo: Belém/PA, 16 de novembro de 2020 DRA. ALDA GESSYANE
MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital.
PROCESSO: 00171439820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Inquérito Policial em: 16/11/2020---INDICIADO:AMANDA DA COSTA MACHADO VITIMA:E. N. S.
L. Representante(s): PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA RAMOS (REP LEGAL) . R.H Cumpra-se
na íntegra o solicitado pelo Ministério Público à fl. 64. Int. Após, cls. Belém/PA, 16 de novembro
de 2020. DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara
Penal da Capital
PROCESSO: 00172479020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Inquérito Policial em: 16/11/2020---INDICIADO:JOSE CLEIVISSON DE MELO MOREIRA VITIMA:K.
F. M. . R.H Cumpra-se na íntegra o solicitado pelo Ministério Público à fl. 90. Int. Após,
cls. Belém/PA, 16 de novembro de 2020. DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de
Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00176185420208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 16/11/2020---VITIMA:L. F. V.
DENUNCIADO:EDIMILSON NASCIMENTO MEDEIROS DA CUNHA. R.H. Recebo, na íntegra, a
Denúncia formulada contra o acusado EDIMILSON NASCIMENTO MEDEIROS DA CUNHA, ante a
presença dos requisitos contidos no art. 41 do CPP, dando-o como incurso, provisoriamente, nos
dispositivos legais nela contidos. Determino a citação do acusado, EXPEDINDO MANDADO DE
CITAÇÃO À CASA PENAL EM QUE SE ENCONTRA CUSTODIADO, para responder à acusação, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396 do CPP, com a redação dada pela Lei
11.719/2008. Nos termos do art. 396-A, §2º do CPP, com a redação dada pela Lei 11.719/2008, não
apresentada a resposta no prazo, fica nomeado, desde já, para atuar no feito, o Defensor Público,
vinculado a esta Vara, para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10(dez) dias. Após, dê-se
vista ao Ministério Público, acerca do requerimento de fls. 05/07. Int. Após, cls. Belém/PA, 16
de novembro de 2020 DRA. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito titular da
11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00194900720208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JORGE AUGUSTO PAIVA DA CUNHA A??o:
Inquérito Policial em: 16/11/2020---INDICIADO:ALEX FELIPE SANTOS LISBOA VITIMA:R. B. M. . ATO
ORDINATÓRIO/CERTIDÃO PROC. nº 00194900720208140401 Com base no provimento nº 008/2014-
CJRMB, em seu Art. 1º, § 1º, I, faço a REMESSA dos presentes Autos à Secretaria do Ministério Público,
pelo que certifico, que os recebi em 01 (uma) via, por redistribuição, no estado em que se encontram,
contendo 19 folhas numeradas provisoriamente pela autoridade policial. O referido é verdade e dou fé.
Belém-PA, 16 de novembro de 2020. Eu, Jorge A. Paiva, Diretor de Secretaria da Secretaria da 11ª Vara
Criminal de Belém.
PROCESSO: 00207318420188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Inquérito Policial em: 16/11/2020---INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:B. V. F. S. A. C. F. E. I. .
R.H Retornar os autos para o Ministério Público. Int. Após, cls. Belém/PA, 16 de
novembro de 2020. DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª
Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00082112420208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 17/11/2020---DENUNCIADO:GEAN CARLOS DOS
SANTOS REIS Representante(s): OAB 25304 - WEVERSON RODRIGUES DA CRUZ (ADVOGADO)
VITIMA:O. E. . Autor: Ministério Público Estadual Acusado: GEAN CARLOS DOS SANTOS REIS Vítima:
O.E. Imputação: Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. SENTENÇA Vistos, etc. O
Representante do Ministério Público, no uso de suas atribuições legais, apresentou Denúncia em
08/07/2020, em desfavor de GEAN CARLOS DOS SANTOS REIS, já qualificado nos autos como incurso,
inicialmente, nas sanções punitivas do art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. Consta no Inquérito
Policial que no dia 25/05/2020, policiais militares efetuaram a prisão em flagrante do denunciado GEAN
CARLOS DOS SANTOS REIS, após ter sido flagrado em seu poder 13 (treze) porções de quantidades
aproximadas de matéria vegetal compactada, com massa total de 14,0 g (catorze gramas), tendo como
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
resultado POSITIVO para o Grupo dos Cannabinóides, entre os quais se incluem a substância Delta-9-
THC (Delta 9 Tetrahidrocanabinol), princípio ativo do vegetal Cannabis Sativa L., popularmente conhecida
como MACONHA, para o exame da matéria vegetal e mais 31 (trinta e uma) porções de quantidades
aproximadas de substância sólida branca pulverizada, embaladas em material plástico de cor preta, com
massa total de 18,0g (dezoito gramas), tendo como resultado POSITIVO para a substância
Benzoilmetilecgonina, popularmente conhecida como ``COCAÍNA¿¿, para todas as amostras, para o
exame da substância sólida branca pulverizada. Policiais militares estavam realizando rondas
ostensivas de motocicletas no bairro do Guamá, nesta Capital, ocasião esta em que a guarnição avistou o
denunciado, posteriormente identificado como GEAN CARLOS DOS SANTOS REIS, transitando em via
pública e, ao visualizar a equipe policial, passou a demonstrar nervosismo, em clara atitude suspeita.
Ato contínuo, a equipe de policiais decidiu abordá-lo, e durante a revista pessoal, foi encontrado
no bolso do acusado uma sacola contendo em seu interior as drogas supracitadas e mais uma quantia de
R$66,00 (sessenta e seis reais) em espécie. Diante da situação, o denunciado confessou que estava
praticando o crime de tráfico de drogas. Assim, o denunciado foi preso e todo material
apreendido. Perante a Autoridade Policial, o acusado negou a autoria do crime porém, foi
constatado que o acusado GEAN CARLOS DOS SANTOS REIS já foi condenado pelo mesmo crime de
tráfico de drogas e se encontra na situação de foragido do sistema penitenciário. O Ministério
Público arrolou 03 (três) testemunhas de acusação. O acusado apresentou defesa preliminar às
fls. 41/42. A Denúncia apresentada em 08/07/2020, foi recebida por este juízo em 26/08/2020
(fls.47/47-v). A audiência de instrução e julgamento foi designada para 28/09/2020, conforme fl.
47. Durante a instrução processual os depoimentos foram registrados pelo sistema audiovisual,
oportunidade em que foram ouvidas as testemunhas de acusação Harlison José Ferreira dos Santos,
Rodrigo da Paz Miranda e Marcelo Freitas dos Santos, a testemunha de defesa Gilmara Guimarães dos
Santos, bem como foi realizado interrogatório do acusado GEAN CARLOS DOS SANTOS REIS.
Na fase do artigo 402 do CPP, o Ministério Público e a Defesa nada requereram (fl. 66).
O Ministério Público, em sede de Memoriais, fls. 57/60, diante do acervo probatório, requereu a
condenação do réu à pena do artigo 33 da lei caput, da Lei 11.343/06. A defesa do acusado, em
sede de memoriais, fls. 65/69, requereu a Revogação da Prisão Preventiva, em face do ora suplicante,
com a consequente expedição do alvará de soltura em favor do requerente. Ainda requer que seja julgada
improcedente a pretensão da nobre Promotoria de Justiça, absolvendo o réu, com fulcro no art. 386, V e
VII do CPP, in dubio pro réu. Consta nos autos, às fls. 70/71, certidão atualizada dos
antecedentes criminais do acusado. É O RELATÓRIO. DECIDO. Trata-se de
ação penal intentada pelo Ministério Público Estadual, onde se pretende provar a materialidade e autoria
do crime de tráfico de drogas, previsto no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/06. Os princípios do
contraditório e da ampla defesa, previstos na Constituição Federal, em seu art. 5º, LV, foram assegurados
ao acusado. Passo a analisar o presente caso, através da apreciação dos depoimentos colhidos
em Juízo. A testemunha de acusação Harlison José Ferreira dos Santos, policial militar, afirmou
que participou da operação de prisão do acusado. Rememorou que estavam fazendo rondas pelo bairro
do Guamá, quando avistaram o acusado, em uma passagem, em atitude suspeita, o qual tentava correr
para se evadir do local. Relembrou que conseguiram abordar o acusado e encontraram em seu bolso 13
(treze) papelotes enrolados, bem como aprenderam pouco mais de R$60,00 (sessenta reais). A
testemunha não lembrou se entraram em alguma residência, lembrou apenas que avistaram o acusado e
realizaram a sua abordagem. Ainda recorda que confirmaram que o acusado era foragido. A
testemunha de acusação Rodrigo da Paz Miranda, policial militar, recordou que no dia dos fatos estava
realizando moto patrulhamento, na área do Guamá, e quando passaram próximo a uma rua que possuí
várias vielas, e uma delas o comandante da guarnição avistou o acusado, que estava em uma certa
aglomeração, havendo suspeita da comercialização de drogas, razão pela qual a viatura fez o retorno e se
deslocaram até a viela, nesse momento o acusado correu e permaneceu na frente de uma residência,
onde realizaram a abordagem do acusado, sendo encontrado com ele cerca de 30 (trinta) papelotes
pequenos de entorpecente, bem como encontraram uma quantia em dinheiro. Em seguida a guarnição
adentrou no imóvel, com a colaboração da proprietária, para a averiguar a possível participação de outras
pessoas no tráfico de drogas, momento que os policiais realizaram revista na residência. Ainda no local da
prisão do acusado descobriram através de consulta no sistema que ele era foragido da justiça, por fim, a
testemunha lembra que o acusado confessou a prática do crime. A testemunha de acusação
Marcelo Freitas dos Santos, policial militar, declarou que no dia dos fatos realizava moto patrulhamento,
momento que sua guarnição avistou o acusado e resolveram abordá-lo. Recorda que o outro policial fez a
revista pessoal do acusado, ocasião que encontrou substância entorpecente com ele, a testemunha não
sabe precisar a quantidade de drogas, pois no momento da abordagem lhe cabia a função de segurança
1583
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
da guarnição. Por fim a testemunha ressaltou que foi consultado no sistema do TJPA e INFOPEN, o nome
do acusado, ocasião que souberam que ele se encontrava foragido do sistema prisional.
A testemunha de defesa Gilmara Guimarães dos Santos, vizinha do acusado alegou que estava
na frente de sua casa quando viu os policiais aparecerem com o acusado e em seguida o levaram para os
fundos de uma residência. Afirmou que dois policiais adentraram no imóvel com agressividade e que após
revista não encontraram nada. Por fim a testemunha afirmou que o acusado estava na frente da residência
dela e que não tinha o hábito de frequentar o imóvel, declarou que sabia que o acusado era foragido da
justiça. Em seu interrogatório, o denunciado GEAN CARLOS DOS SANTOS REIS negou a
autoria do delito, alegando que no dia dos fatos havia acabado de chegar do trabalho e que estava com
sintomas de COVID-19, por isso foi comprar remédios em uma vila, tendo sido convidado por amigos para
jogar ¿FREE FIRE¿, ocasião que policiais militares o viram, e quando se dirigiu para a residência de
GILMARA para jogar, os policiais retornaram e o viram sentado no sofá e resolveram abordá-lo, tendo
encontrado com ele somente a quantia de R$66,00 (sessenta e seis reais), e ao consultarem no sistema a
partir do seu nome descobriram que ele era foragido da colônia Agrícola Heleno Fragoso, há seis meses.
A partir daí afirma que os policiais apareceram com drogas e lhe deram voz de prisão. Apreciando
o colhido na instrução processual, data vênia ao Parquet, este Juízo entende que não há provas
suficientes de que o réu tenha praticado o delito descrito na Denúncia, uma vez que não foram produzidas
provas que corroborassem a acusação formulada na peça acusatória. Vejamos. O réu negou a
prática do crime, afirmando que não possuía entorpecentes no momento da abordagem policial,
apresentando testemunha de defesa que corroborou sua versão. Ressalte-se que a aludida testemunha
ainda confirmou que presenciou o momento da revista pessoal do réu, portanto, suas declarações
mostraram-se harmônicas entre si. Em situações semelhantes, assim vem decidindo nossos
tribunais pátrios: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO. IN DUBIO PRO REO.
1- Verificando que a prova produzida em juízo não foi suficiente para infundir a certeza de que o
processado praticou o delito narrado na denúncia (art. 33, caput, Lei 11.343/06), imperiosa a sua
absolvição, em observância ao princípio in dubio pro reo, exegese do artigo 386, inciso VII, do Código de
Processo Penal. APELO CONHECIDO E PROVIDO. (TJ-GO - APR: 161537420158090158, Relator:
DR(A). SIVAL GUERRA PIRES, Data de Julgamento: 17/04/2018, 1A CAMARA CRIMINAL, Data de
Publicação: DJ 2530 de 22/06/2018) ¿APELAÇÃO - TRÁFICO DE DROGAS - ABSOLVIÇÃO -
POSSIBILIDADE - INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA - PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DO IN DUBIO PRO
REO. - Se não subsistirem elementos probantes (orais e documentais) seguros a embasar o édito
condenatório, a Absolvição, nos termos do art. 386, VII, do Código Penal (Princípio do In Dubio pro Reo), é
medida de rigor. (TJ-MG - APR: 10042150021626001 MG, Relator: Octavio Augusto De Nigris Boccalini,
Data de Julgamento: 03/10/2017, Câmaras Criminais / 3ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação:
11/10/2017) Assim sendo, não há possibilidade de se fundamentar uma decisão condenatória
apenas em indícios de autoria e materialidade e provas produzidas somente na fase investigativa, que não
foram confirmadas em juízo. Destarte, a dúvida favorece ao réu (princípio in dúbio pro reo) - pois o Direito
Penal só se satisfaz com a certeza -, sendo a absolvição do acusado medida que se impõe diante da
fragilidade do cenário probatório dos autos, nos termos do artigo 386, inciso VII, do CPP: ¿o Juiz
absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça: (...) Não existir prova
suficiente para condenação¿. Ex positis, este Juízo julga improcedente a Denúncia formulada
contra o acusado GEAN CARLOS DOS SANTOS REIS, para absolvê-lo, com fundamento no art. 386,
inciso VII, do Código de Processo Penal, determinando a imediata expedição de Alvará de Soltura, salvo
se por outro motivo estiver preso. Procedam-se às anotações e comunicações devidas, inclusive
para fins estatísticos. Intimem-se o acusado, o Representante do Ministério Público e a Defesa.
De acordo com o art. 50, §4º, da Lei nº 11.343/06, determino a incineração da droga apreendida,
a ser executada pela Autoridade Policial, com a presença do Ministério Público e da Autoridade Sanitária.
Sem custas, ante sua absolvição. P. R. I. C. Belém/PA, 17 de novembro de 2020. DRª.
ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00193853020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): WANESSA BRABO MAURO A??o: Inquérito
Policial em: 17/11/2020---INVESTIGADO:EM APURACAO VITIMA:O. E. . ÍATO
ORDINATÓRIO/CERTIDÃO PROC. nº 00193853020208140401 Com base no provimento nº 008/2014-
CJRMB, em seu Art. 1º, § 1º, I, faço a REMESSA dos presentes Autos à Secretaria do Ministério Público,
pelo que certifico, que os recebi em uma via , por redistribuição, no estado em que se encontram,
contendo a cópia principal 20 folhas numeradas provisoriamente pela autoridade policial. O referido é
verdade e dou fé. Belém-PA,13 de novembro de 2020. Eu, Wanessa Brabo Mauro, Auxiliar Judiciário da
Secretaria da 11ª Vara Penal da Capital.
1584
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Ministério Público, acerca do documento de fl. 168. Int. Após, cls. Belém/PA, 18 de novembro
de 2020. DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara
Penal da Capital
PROCESSO: 00056035320208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 18/11/2020---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:BRUNA
MOREIRA DA COSTA Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:PAULO ATAIDE PINHEIRO Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) . R.H Dar vista dos autos ao Ministério Público, acerca do documento de fl.
26. Int. Após, cls. Belém/PA, 18 de novembro de 2020. DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO
DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00062972720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 18/11/2020---DENUNCIADO:SONIA MARIA DOS
SANTOS SENA VITIMA:O. E. . R.H Ante a certidão de fl. 67, acautelem-se os autos em secretaria
até as próximas diligências, considerando que não foi possível localizar a acusada. Int. Belém/PA, 18
de novembro de 2020 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da
11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00078535920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020---DENUNCIADO:WESLLEY DE SOUZA
CARVALHO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) VITIMA:B. C. M. R. . RH. Dê se vista dos autos ao Ministério Público, em seguida, à
Defensoria Pública, para apresentação de memoriais no prazo legal. Após, conclusos para sentença.
INT. Belém/PA, 18 de novembro de 2020 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00086922620168140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020---DENUNCIADO:JOSE RIBAMAR BARBOSA
GOMES Representante(s): OAB 6736 - RICARDO NEGREIROS DA SILVA (ADVOGADO) OAB 5867 -
CARLOS FERNANDO GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . R.H Intimado a
pagar as custas processuais, conforme fl. 178/178-v, o condenado não efetuou o recolhimento cabível, nos
termos da certidão de fl. 180. Assim, deve a secretaria do juízo proceder nos termos do art. 46, §6º
da lei estadual 8.328/2015. INT. Belém/PA, 18 de novembro de 2020 DRª. ALDA GESSYANE
MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00092644020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 18/11/2020---VITIMA:A. C. O. E.
DENUNCIADO:RITIELI WESLEM BASTOS DA SILVA. R.H Ante o documento de fl. 09, expeça-se
mandado de notificação ao réu. Int. Belém/PA, 18 de novembro de 2020. Dra. ALDA GESSYANE
MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00116001720208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Inquérito Policial em: 18/11/2020---INVESTIGADO:EM APURACAO VITIMA:M. C. S. B. . R.H O
Representante do Ministério Público, pelas razões expostas, às fls. 58/59, requereu o arquivamento dos
autos do Inquérito Policial. Preliminarmente, esta Magistrada, por entender pertinente, transcreve o
conceito de inquérito policial que nos é dado pelo autor Guilherme de Souza Nucci, em sua obra Manual
de Processo Penal e Execução Penal: "O inquérito policial é um procedimento preparatório da ação penal,
de caráter administrativo, conduzido pela polícia judiciária e voltado à colheita preliminar de provas para
apurar a prática de uma infração penal e sua autoria. Sua finalidade precípua é a investigação do crime e
a descoberta do seu autor, com o fito de fornecer elementos para o titular da ação penal promovê-la em
Juízo, seja ele o Ministério Público, seja o particular, conforme o caso, mas também a colheita de provas
urgentes, que podem desaparecer após o cometimento do crime" Esta Magistrada compartilha do
entendimento doutrinário acima descrito, pois o objetivo do inquérito policial, de investigar e apontar o
autor do delito, sempre teve por base a segurança da ação da justiça e do próprio acusado, fazendo-se
uma instrução prévia, reunindo a polícia judiciária todas as provas preliminares que sejam suficientes para
apontar, com relativa firmeza, a ocorrência de um delito e o seu autor, pois o simples ajuizamento da ação
penal contra alguém provoca um fardo à pessoa de bem, não podendo, pois, ser ato leviano, desprovido
1586
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
de provas e sem um exame pré-constituído de legalidade. Ante a análise cautelosa das peças, acolho o
requerimento formulado pelo Representante do Ministério Público, determinando o arquivamento dos
autos do inquérito policial em tela, muito embora a autoridade policial possa proceder a novas pesquisas
se de outras provas tiver notícia, nos termos do art. 18 do CPP. Proceda-se o arquivamento, com baixa na
distribuição. Dê-se ciência ao Ministério Público. P.R.I.C. Belém/PA, 18 de novembro de 2020. Dra.
ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital
PROCESSO: 00136287020118140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 18/11/2020---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ALMIR DE
NAZARE GONCALVES DA SILVA Representante(s): OAB 12192 - DIOGO COSTA ARANTES
(DEFENSOR) . TERMO DE JUNTADA Aos 18 (dezoito) de novembro do ano de 2020, às 11:30hs, nesta
cidade de Belém, Estado do Pará, no Fórum Criminal, na sala de audiências da 11a Vara Penal da Capital,
foi dado início aos trabalhos. Realizando o ato a Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA,
Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital, a Dra. Promotora de Justiça, Sandra Fernandes de
Oliveira Gonçalves, o Dr. Defensor Público, Diogo Costa Arantes. Realizada a oitiva das testemunhas de
acusação Raimundo Furtado Pinto e Jefferson Alves da Silva. Ausente o acusado Almir de Nazaré
Gonçalves da Silva DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: O processo ficou longos anos suspenso e voltou a
reiniciar com o comparecimento pessoal do acusado para ser citado. Diligenciar derradeiramente acerca
do paradeiro do acusado junto a SEAP e TRE. Com essa informação, dar conhecimento ao Juízo. Foram
utilizados na presente audiência meios de gravação audiovisual para registro da instrução processual,
conforme prevê o art. 405, §§ 1o e 2o do CPPB, ficando a mídia original à disposição das partes para
obtenção de cópias. Todos os atos ocorridos em audiência encontram-se gravados na mídia abaixo:
Belém/PA, 18 de novembro de 2020 DRA. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de
Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital.
PROCESSO: 00140148520208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 18/11/2020---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:RYAN
CESAR DA SILVA PIMENTEL Representante(s): OAB 23364 - RONDINELLY MAIA ABRANCHES
GOMES (ADVOGADO) . R.H. PROCESSO DE RÉU PRESO Ante a manifestação às fls. 34,
designo o dia 02 de dezembro de 2020, às 11:00hs, para a continuação da audiência de instrução e
julgamento. Oficie-se com a máxima brevidade ao Comando Geral da Polícia Militar, requisitando as
testemunhas Cleber Monteiro Leão e Leandro Barbosa Reis para serem inquiridos via videoconferência.
Oficie-se à SEAP requisitando o acusado via videoconferência, devendo a defesa apresentar em
Juízo as testemunhas informadas às fls. 32, ante a proximidade da data designada. Dê-se ciência ao
Ministério Público e à Defesa. Belém/PA, 18 de novembro de 2020 Dra. ALDA GESSYANE
MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00151462720138140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020---DENUNCIADO:ANA ROSA CAMPOS DA
COSTA Representante(s): OAB 1650 - MARIO ROBERTO RAIOL FAGUNDES (ADVOGADO) OAB
12575 - FABIOLA DE SOUZA FAGUNDES COSTA (ADVOGADO) OAB 17489-B - ADRIANE CELIS DE
SOUSA RAIOL (ADVOGADO) OAB 18701 - LIVIO SANTOS DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 21167 -
SAVIO DAVID ARAUJO (ADVOGADO) VITIMA:M. L. C. S. . R.H A acusada fora condenada às fls.
148/151, não sendo encontrada para se intimada, conforme fls. 153 e 156. Diante da renúncia do
advogado habilitado, fl. 158, e da expiração do prazo do edital de intimação, fls. 160/161 e 162, dê-se vista
dos autos ao Defensor Público. Após, conclusos. INT. Belém/PA, 18 de novembro de 2020
DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital
PROCESSO: 00163038820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020---VITIMA:A. B. R. P. VITIMA:K. N. J. S.
DENUNCIADO:ARTHUR HENRIQUE BARROS DA SILVA DENUNCIADO:IGOR WILLIAM SEABRA
LOBATO Representante(s): OAB 7456 - YONE ROSELY FRANCES LOPES PIMENTEL (ADVOGADO) .
R.H. PROCESSO DE RÉUS PRESOS Preliminarmente, com a máxima brevidade, diligenciar
acerca do retorno do mandado de citação do acusado IGOR WILLIAM SEABRA LOBATO, fls. 25.
Quanto ao acusado ARTHUR HENRIQUE BARROS DA SILVA, expedir novo mandado de citação à
casa penal em que se encontra custodiado, ante a informação de fls. 26-v. Através de Advogada
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
habilitada, o acusado IGOR WILLIAM SEABRA LOBATO requereu a revogação de sua prisão preventiva,
fls. 04/12. Instado a se manifestar, o Ministério Público emitiu manifestação favorável ao pleito da
defesa, requerendo ainda a instauração de incidente de insanidade mental, fls. 30/32. Passa este
Juízo a analisar o pleito defensivo. Inicialmente, cumpre salientar que o acusado fora denunciado,
juntamente com ARTHUR HENRIQUE BARROS DA SILVA, pelo delito do art. 157, §2º, II e §2º-A, I c/c art.
71 do CPB. Em seu pleito defensivo, a defesa juntou documentos que comprovariam a deficiência mental
do requerente. Contudo, causa bastante estranheza a esta magistrada o fato do acusado se
encontrar em tratamento com problemas mentais desde o ano de 2009, fazendo uso contínuo de
medicamentos, ser denunciado por crime de roubo com o uso de emprego de arma de fogo, cometido em
via pública em plena luz do dia. Ultrapassada essa ressalva, este Juízo destaca a ausência de
antecedentes criminais em face do acusado, fato este que demonstra que o mesmo não possui
periculosidade. Ademais, como já destacado, a defesa informa acerca de problemas mentais,
apresentando documentos comprobatórios de tal condição, razão pela qual o Parquet requereu a
instauração de incidente de insanidade mental. Assim sendo, este Juízo acompanha o Parecer
favorável do Ministério Público, REVOGANDO a prisão preventiva de IGOR WILLIAM SEABRA LOBATO,
mediante aplicação da medida cautelar do art. 319, IX (pelo prazo de 30 dias), do CPP, valendo esta
decisão como Alvará de Soltura em seu favor, salvo se por outro motivo estiver preso. Quanto ao
requerimento formulado pelo Parquet, verifico que o mesmo se faz pertinente, haja vista que busca apurar
a integridade mental do acusado à época do fato-crime. Assim, defiro o pedido de instauração de
Incidente de Insanidade Mental formulado pelo em face de IGOR WILLIAM SEABRA LOBATO, nomeando
o Dr. Defensor Público vinculado a esta Vara para atuar como Curador do acusado, dando-lhe
conhecimento dessa nomeação. Formem-se autos apartados, nos termos do art. 153 do CPP.
Por essas razões, determino a suspensão do processo principal com relação ao acusado, nos
termos do art. 149, §2º do Código de Processo Penal. Determino que o acusado seja submetido a
exame médico-legal no Centro de Perícias Renato Chaves, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, nos
termos do art. art. 150, §1º, do CPP, determinando a expedição de ofício junto ao centro de perícia oficial,
instruído com os quesitos formulados pela acusação para a realização do exame, com cópias do
requerimento e desta decisão. Int. Dê-se ciência ao Ministério Público e à defesa.
Belém/PA, 18 de novembro de 2020 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00172071120208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/11/2020---DENUNCIADO:RAIMUNDO NONATO DA
SILVA PANTOJA VITIMA:I. F. S. C. . R. H. Recebo, na íntegra, a Denúncia formulada contra o
acusado RAIMUNDO NONATO DA SILVA PANTOJA, ante a presença dos requisitos contidos no art. 41
do CPP, dando-o como incurso, provisoriamente, nos dispositivos legais nela contidos. Determino a
citação do acusado, para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art.
396 do CPP, com a redação dada pela Lei 11.719/2008. Nos termos do art. 396-A, §2º do CPP, com
a redação dada pela Lei 11.719/2008, não apresentada a resposta no prazo legal ou se o acusado citado
não constituir defensor, fica nomeado, desde já, para atuar no feito, o Defensor Público, vinculado a esta
Vara, para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10(dez) dias. Dê-se ciência ao Ministério
Público. Belém/PA, 18 de novembro de 2020 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00172140320208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Inquérito Policial em: 18/11/2020---INDICIADO:NELSON HENRIQUE MOURA MOREIRA VITIMA:K.
J. T. . R.H Cumpra-se na íntegra o solicitado pelo Ministério Público à fl. 40. Int. Após, cls.
Belém/PA, 18 de novembro de 2020. DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de
Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00175735020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Inquérito Policial em: 18/11/2020---INDICIADO:SEBASTIAO SILVA ARAUJO VITIMA:O. E. . R.H
Cumpra-se na íntegra o solicitado pelo Ministério Público à fl. 366. Int. Após, cls.
Belém/PA, 18 de novembro de 2020. DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de
Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00177675020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Inquérito Policial em: 18/11/2020---INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:W. C. A. . R.H O
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Representante do Ministério Público, pelas razões expostas, às fls. 36/37, requereu o arquivamento dos
autos do Inquérito Policial. Preliminarmente, esta Magistrada, por entender pertinente, transcreve o
conceito de inquérito policial que nos é dado pelo autor Guilherme de Souza Nucci, em sua obra Manual
de Processo Penal e Execução Penal: "O inquérito policial é um procedimento preparatório da ação penal,
de caráter administrativo, conduzido pela polícia judiciária e voltado à colheita preliminar de provas para
apurar a prática de uma infração penal e sua autoria. Sua finalidade precípua é a investigação do crime e
a descoberta do seu autor, com o fito de fornecer elementos para o titular da ação penal promovê-la em
Juízo, seja ele o Ministério Público, seja o particular, conforme o caso, mas também a colheita de provas
urgentes, que podem desaparecer após o cometimento do crime" Esta Magistrada compartilha do
entendimento doutrinário acima descrito, pois o objetivo do inquérito policial, de investigar e apontar o
autor do delito, sempre teve por base a segurança da ação da justiça e do próprio acusado, fazendo-se
uma instrução prévia, reunindo a polícia judiciária todas as provas preliminares que sejam suficientes para
apontar, com relativa firmeza, a ocorrência de um delito e o seu autor, pois o simples ajuizamento da ação
penal contra alguém provoca um fardo à pessoa de bem, não podendo, pois, ser ato leviano, desprovido
de provas e sem um exame pré-constituído de legalidade. Ante a análise cautelosa das peças, acolho o
requerimento formulado pelo Representante do Ministério Público, determinando o arquivamento dos
autos do inquérito policial em tela, muito embora a autoridade policial possa proceder a novas pesquisas
se de outras provas tiver notícia, nos termos do art. 18 do CPP. Proceda-se o arquivamento, com baixa na
distribuição. Dê-se ciência ao Ministério Público. P.R.I.C. Belém/PA, 18 de novembro de 2020. Dra.
ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital
PROCESSO: 00177804920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Inquérito Policial em: 18/11/2020---VITIMA:H. R. C. S. B. INDICIADO:SEM INDICIAMENTO. R.H
Cumpra-se na íntegra o solicitado pelo Ministério Público à fl. 31. Int. Após, cls.
Belém/PA, 18 de novembro de 2020. DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de
Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00184387320208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 18/11/2020---INVESTIGADO:CEZAR SIQUEIRA
VILA NOVA VITIMA:O. E. . R.H O Representante do Ministério Público, pelas razões expostas, à fl. 15,
requereu o arquivamento dos autos da Notícia de Fato. Preliminarmente, esta Magistrada, por entender
pertinente, transcreve o conceito de inquérito policial que nos é dado pelo autor Guilherme de Souza
Nucci, em sua obra Manual de Processo Penal e Execução Penal: "O inquérito policial é um procedimento
preparatório da ação penal, de caráter administrativo, conduzido pela polícia judiciária e voltado à colheita
preliminar de provas para apurar a prática de uma infração penal e sua autoria. Sua finalidade precípua é
a investigação do crime e a descoberta do seu autor, com o fito de fornecer elementos para o titular da
ação penal promovê-la em Juízo, seja ele o Ministério Público, seja o particular, conforme o caso, mas
também a colheita de provas urgentes, que podem desaparecer após o cometimento do crime" Esta
Magistrada compartilha do entendimento doutrinário acima descrito, pois o objetivo do inquérito policial, de
investigar e apontar o autor do delito, sempre teve por base a segurança da ação da justiça e do próprio
acusado, fazendo-se uma instrução prévia, reunindo a polícia judiciária todas as provas preliminares que
sejam suficientes para apontar, com relativa firmeza, a ocorrência de um delito e o seu autor, pois o
simples ajuizamento da ação penal contra alguém provoca um fardo à pessoa de bem, não podendo, pois,
ser ato leviano, desprovido de provas e sem um exame pré-constituído de legalidade. Ante a análise
cautelosa das peças, acolho o requerimento formulado pelo Representante do Ministério Público,
determinando o arquivamento dos autos do inquérito policial em tela, muito embora a autoridade policial
possa proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver notícia, nos termos do art. 18 do CPP.
Proceda-se o arquivamento, com baixa na distribuição. Dê-se ciência ao Ministério Público. P.R.I.C.
Belém/PA, 18 de novembro de 2020. Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00184940920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Inquérito Policial em: 18/11/2020---INDICIADO:CARLOS AUGUSTO MOTA DE MELO VITIMA:L. V.
R. R. . R.H Cumpra-se na íntegra o solicitado pelo Ministério Público à fl. 59. Int. Após,
cls. Belém/PA, 18 de novembro de 2020. DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de
Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00196359720198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
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como incurso, provisoriamente, nos dispositivos legais nela contidos. Designo o dia 06 de abril de
2021, às 10:30hs, para realização da audiência de instrução e julgamento. Intimem-se o acusado, as
testemunhas de acusação e defesa, se houver. Dê-se ciência ao Ministério Público e à Defesa.
Belém/PA, 19 de novembro de 2020 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de
Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00125961520208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JEFFERSON
CONCEICAO DOS SANTOS Representante(s): OAB 12192 - DIOGO COSTA ARANTES (DEFENSOR) .
R.H Dar vista dos autos ao Ministério Público, acerca do requerimento contido às fls. 19/22. Int.
Após, cls. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA
TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00136587120128140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:FLAVIO
FERREIRA MACEDO Representante(s): OAB 4877 - JOSE RAIMUNDO BORGES DA SILVA
(ADVOGADO) . R.H Ante a certidão de trânsito em julgado, cumprir a decisão de fls. 255/256,
expedindo os documentos pertinentes. Após, arquive-se o feito, com a respectiva baixa na
distribuição. Int. Belém/PA, 19 de novembro de 2020 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE
SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00165653820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:BRENO
LUAN DIAS PINHEIRO DENUNCIADO:ADELINO BARBOSA DA LUZ JUNIOR. R.H. Recebo, na
íntegra, a Denúncia formulada contra os acusados BRENO LUAN DIAS PINHEIRO e ADELINO BARBOSA
DA LUZ JUNIOR, ante a presença dos requisitos contidos no art. 41 do CPP, dando-os como incursos,
provisoriamente, nos dispositivos legais nela contidos. Determino a citação dos acusados,
EXPEDINDO MANDADOS DE CITAÇÃO À CASA PENAL EM QUE SE ENCONTRA CUSTODIADO
ADELINO BARBOSA DA LUZ JUNIOR e mandado de citação à residência de BRENO LUAN DIAS
PINHEIRO, para responderem à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396
do CPP, com a redação dada pela Lei 11.719/2008. Nos termos do art. 396-A, §2º do CPP, com a
redação dada pela Lei 11.719/2008, não apresentada a resposta no prazo, fica nomeado, desde já, para
atuar no feito, o Defensor Público, vinculado a esta Vara, para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos
por 10(dez) dias. Dê-se ciência ao Ministério Público. Belém/PA, 19 de novembro de 2020 DRA.
ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00210428420108140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020---VITIMA:A. DENUNCIADO:MARGARIDA
CELESTE DA COSTA MIRANDA Representante(s): OAB 15584 - ADELVAN OLIVERIO SILVA
(ADVOGADO) OAB 14097 - EDUARDO NEVES LIMA FILHO (ADVOGADO) OAB 14611-A - LIANDRO
MOREIRA DA CUNHA FARO (ADVOGADO) OAB 17682 - FELIPE FADUL LIMA (ADVOGADO) OAB
20209 - VALDENOR MONTEIRO BRITO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 21349 - LUANA MOREIRA DA
CUNHA FARO (ADVOGADO) OAB 23328 - LAIS VIDIGAL MAIA (ADVOGADO) . R.H Ante a
certidão de trânsito em julgado, cumprir a decisão de fls. 1309/1311, expedindo os documentos
pertinentes. Após, arquive-se o feito, com a respectiva baixa na distribuição. Int. Belém/PA, 19
de novembro de 2020 DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da
11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00249198620198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020---DENUNCIADO:WILLIAM DOS SANTOS
MENDES FERREIRA VITIMA:O. E. . R.H Tratam os autos de Denúncia oferecida em desfavor
de WILLIAN DOS SANTOS MENDES FERREIRA, pela suposta prática dos crimes descritos nos arts. 180
e 311 do Código Penal. Narra a peça acusatória que no dia 15/09/2019, por volta de 05h30min,
policiais militares trafegavam pela Rodovia Augusto Montenegro, em frente a Casa de Show ``Via
Show¿¿, ocasião em que abordaram o denunciado, que conduzia a motocicleta Yamaha, modelo YBR
125, Factor, Placa OTZ 2361, Renavam 00992069750, e verificaram sinais de adulteração no CRLV.
Após perícia, identificou-se que a placa e NIV do veículo estavam adulterados, sendo a placa
verdadeira era OTK 9543 e o NIV 9C6KE1940E0029841, constatando-se, ainda, que havia registro de que
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a motocicleta fora furtada em 09/03/2019. Em sede policial o acusado alegou que comprou o veículo
pela OLX, pelo valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais), desconhecendo as adulterações
mencionadas. Citado (fl. 06), o acusado apresentou resposta à acusação por intermédio da
Defensoria Pública (fls. 07/09). Alega a defesa, em breve síntese, que em relação ao crime descrito
no art. 311 nada fora narrado pelo órgão ministerial, que não informou quando, onde e de que forma as
adulterações teriam sido feitas. Segundo a defesa, não faz parte do tipo penal comprar veículo com
sinal identificador adulterado, conduta perpetrada pelo denunciado. No mais, acrescentou que a menção
do dia e local em que teria ocorrido o crime do art. 311 do CP é fundamental para a defesa, na medida em
que viabiliza a apresentação de prova testemunhal e álibi. Assim, o Defensor Público requereu fosse
a denúncia emendada pelo Ministério Público e, não o fazendo, que fosse rejeitada parcialmente pelo
juízo, no sentido de afastar a imputação do art. 311 do CP. Em caso de rejeição parcial, requereu, no
tocante ao delito do art. 180 do CP, seja designada audiência de proposta de suspensão condicional do
processo, nos termos do art. 89 da lei 9.099. Instado a se manifestar, o representante do órgão
ministerial ratificou a denúncia e requereu o regular prosseguimento do feito (fl. 16). Examinando a
Denúncia formulada pelo Órgão Ministerial, verifico que assiste razão à defesa quanto a ausência de
narrativa relativa ao crime de adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Ressalto que o
acusado fora flagrado dirigindo veículo que possuía placa e NIV adulterados, mas a simples conduta de
conduzir o veículo nessas condições não pode levar à automática conclusão de que o mesmo fora
responsável pela ilegalidade, não havendo indícios nos autos de que o réu seja autor ou partícipe desse
delito. Nesta esteira, importante salientar que o Direito Penal possuí interpretação restritiva, não se
admitindo que haja extensão do tipo penal para prejudicar o réu. Sobre o assunto: PENAL -
PROCESSUAL PENAL - REJEIÇÃO PARCIAL DA DENÚNCIA - ARTS. 180 E 311 DO CÓDIGO PENAL -
CRIMES DE RECEPTAÇÃO E ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO
AUTOMOTOR, DE SEU COMPONENTE OU EQUIPAMENTO - FALTA DE DESCRIÇÃO DAS
CIRCUNSTÂNCIAS DOS TIPOS PENAIS NA DENÚNCIA - INÉPCIA RECONHECIDA - ART. 41 DO
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - REQUISITOS - AFERIÇÃO DE JUSTA CAUSA PARA A AÇÃO
PENAL - IMPROVIMENTO DO RECURSO. 1. Recurso em sentido estrito interposto pelo Ministério
Público Federal contra a r. sentença que recebeu parcialmente a denúncia oferecida contra os réus,
rejeitando-a em relação aos crimes previstos nos artigos 180 e 311, do Código Penal (respectivamente,
receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor), ao fundamento de que, em relação a
estes, a inicial não descreveu o fato ilícito imputado com todas as suas circunstâncias, sendo
manifestamente inepta. 2. Nos termos da exordial acusatória, na oportunidade da perpetração do
crime de roubo contra os Correios, os acusados conduziam o veículo GM Vectra, placas EBM 4834/SP,
que sabiam ser produto de roubo, utilizando-o na empreitada criminosa, conduta tipificada no art. 180, do
Código Penal, sendo que as placas desse veículo foram adulteradas, por mão própria ou a mando dos
acusados, em seu proveito, conduta descrita no art. 311 do Código Penal. 3.A denúncia cingiu-se a
mencionar, de passagem, a existência dos crimes de receptação e adulteração de sinal identificador de
veículo, sem, contudo, descrever de forma circunstanciada as condutas praticadas pelos denunciados, a
inviabilizar o direito de defesa e violar também os princípios do devido processo legal, contraditório e
ampla defesa, garantias fundamentais inseridas na Constituição Federal (art. 5º, incisos LIV e LV).
4.A inicial acusatória apenas faz menção à existência dos dois crimes, receptação e adulteração de
sinal identificador do veículo, sem detalhamento das condutas.Em relação ao crime de receptação, a inicial
não descreve de quem ou em que circunstâncias os acusados receberam o veículo, não indicando o
fundamento para a premissa de que sabiam ser o veículo produto de roubo.Do mesmo modo, em relação
ao crime de adulteração, a denúncia sequer indica como teria sido feita a adulteração, lançando mão de
imputação alternativa, conforme bem observou a defesa, diante da assertiva: - "(adulteraram de mão
própria OU determinaram que alguém o fizesse)" -. 5.A denúncia é peça que deve conter os
requisitos mínimos para que o réu possa exercer a defesa da imputação que lhe é dirigida e para que o
juiz avalie a justa causa que lhe embasa. [¿] 8. A imputação contida na denúncia está umbilicalmente
ligada à justa causa para a acolhida e prosseguimento da ação penal. 9.Improvimento do recurso. (Rese
Nº 0014992-71.2013.4.03.6181/SP, Desembargador Federal LUIZ STEFANINI, publicado no DJE em
02/12/2015). apelação crime. receptação. art. 180, caput, do cp. adulteração de sinal identificador de
veículo automotor. numeração do chassi. art. 311, do cp. absolvição mantida. Não há dúvidas de que
houve a adulteração na numeração constante no motor da motocicleta, o que foi confirmado pelos relatos
dos policiais militares e corroborado no exame pericial. Contudo, a mera apreensão do bem em poder do
réu, nessas condições, sem qualquer outro elemento probatório, não é capaz de ensejar a condenação, e
com isso não há como afirmar que foi o acusado o responsável pela adulteração. Não há como presumir,
por mais que soubesse da irregularidade do veículo, que fora ele mesmo quem fez a adulteração. Meros
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
teria agredido fisicamente a vítima E.N.O.J., técnica de enfermagem que trabalha no mencionado hospital,
causando-lhe lesões físicas. A denúncia foi recebida em decisão de 09 de setembro de 2019, às
fls. 09, na qual foi deferida diligência requerida pelo Ministério Público consistente em intimar a vítima para
que apresentasse os laudos sugeridos pelo CPC Renato Chaves na fase inquisitorial. A acusada
apresentou resposta à acusação às fls. 27/45, suscitando a ausência de laudo pericial, o que conduziria a
falta de justa causa para instauração da ação penal. Requereu, alternativamente, a desclassificação do
crime para lesão corporal simples. O Ministério Público se manifestou às fls. 47, asseverando
que, em que pese a vítima E.N.O.J tenha sido devidamente intimada em 21/09/2018, conforme certidão de
fl. 172, esta não teria comparecido ao Centro de Perícias Renato Chaves para realização de perícia
agendada para o dia 10/10/2018. Ante a ausência de laudo pericial oficial, entendeu o órgão
ministerial pela impossibilidade de se determinar a extensão das lesões sofridas pela vítima, logo,
manifestou-se pela desclassificação de lesão corporal grave para lesão corporal simples, nos termos do
art. 129, caput, do CPB. O juízo, às fls. 48, determinou fosse oficiado ao CPC Renato Chaves
para que informasse acerca do comparecimento da vítima para realização da perícia complementar, fl. 49.
Às fls. 51, o CPC Renato Chaves informou que não fora encontrado nenhum registro de perícia
complementar em nome da vítima. Convém destacar que a agressão teria ocorrido em 20 de
dezembro de 2016 e a perícia de lesão corporal apenas fora realizada em 14 de julho de 2017, conforme
fl. 143 do inquérito policial apenso aos autos principais, razão pela qual a análise dos quesitos restou
prejudicada, havendo necessidade da perícia complementar para atestar os danos sofridos, o que não fora
feito. Assim, em consonância com a manifestação ministerial, o juízo entende que não é possível
apurar a extensão do dano sofrido pela vítima, pois não foram realizados exames complementares ao
laudo médico que serviu de prova material para a peça acusatória. Pelo exposto, acato o
requerimento da defesa, que recebeu manifestação favorável do órgão ministerial, e DESCLASSIFICO o
delito narrado na Denúncia para o art. 129, caput, do Código Penal, declarando este Juízo incompetente
em razão da matéria para apreciar e julgar o presente feito, nos termos do art. 109 do Código de Processo
Penal, determinando a remessa dos autos a uma das Varas do Juizado Especial Criminal. Dê-se
ciência ao Ministério Público e à Defesa. Int. P.R.I.C Belém/PA, 18 de novembro de 2020
DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital
PROCESSO: 00304939020198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020---DENUNCIADO:ALEX AUGUSTO DA SILVA
SENA Representante(s): OAB 7613 - TANIA LAURA DA SILVA MACIEL (ADVOGADO) VITIMA:A. R. S.
VITIMA:F. L. A. VITIMA:W. R. S. . R.H. O processo fora desmembrado com relação ao acusado
LUIZ GUILHERME LIMA SOARES, fls. 45-v. Assim, com relação ao acusado ALEX AUGUSTO DA
SILVA SENA, designo o dia 07 de abril de 2021, às 11:30hs, para a continuação da audiência de instrução
e julgamento. Intimem-se as vítimas e os policiais militares que ainda não foram inquiridos, bem
como o acusado e suas testemunhas, caso arroladas. Dê-se ciência ao Ministério Público e à
Defesa. Belém/PA, 19 de novembro de 2020 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA
TUMA Juíza de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00398390720158140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020---DENUNCIADO:HANNA VELZANIRA PINTO
CARDOSO LEAO Representante(s): OAB 2469 - ANGELA SERRA SALES (ADVOGADO) JOSE
RUBENS BARREIROS DE LEAO (ADVOGADO) OAB 16761 - RAFAELA AZEVEDO DE LEAO
(ADVOGADO) OAB 17314 - WAGNER LEAO SERRAO (ADVOGADO) OAB 17973 - KELEN NUNES
LEAO (ADVOGADO) OAB 22346 - JESSICA FERNANDES LEAO (ADVOGADO) VITIMA:Y. J. G.
VITIMA:W. C. R. . R.H. À vista dos petitórios de fls. 294/295 e 304/305, proceda a Secretaria
com o desconto do valor recolhido a título de fiança pelo acusado (fl.30 do I.P) em relação aos montantes
devidos à título de prestação pecuniária e custas processuais, observando-se os termos da sentença
condenatória prolatada nos autos, e, em havendo quantia remanescente, expeça-se alvará judicial de
levantamento da fiança em nome do advogado, Dr. Wagner Leão Serrão (OAB/PA nº.17.314),
considerando a outorga de poderes específicos pela acusada por meio da procuração de fl.305.
Após, intime-se o patrono para que compareça à Secretaria desta Vara a fim de receber o
alvará judicial. Considerando que a fiança foi arbitrada pela autoridade policial e recolhida
junto à Secretaria de Estado da Fazenda - SEFA (fl.30 do I.P), proceda a Secretaria com todas as
diligências necessárias com vistas ao cumprimento da ordem judicial ora determinada.
Cumpram-se. Belém, 19 de novembro de 2020. Sérgio Augusto
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Foram adotadas as providências visando a intimação das testemunhas de acusação pela servidora
responsável, porém a mesma não expediu o ofício competente para intimação do acusado. Assim sendo,
designo o dia 07 de abril de 2021, às 09:30hs, para a audiência de instrução e julgamento. Renovem-se as
diligências quanto às testemunhas de acusação, diligenciando ainda quanto ao paradeiro do acusado no
momento de sua intimação. Dê-se ciência ao Ministério Público. Nada mais havendo, o (a) MM. Juiz (a)
mandou encerrar este termo depois de lido, conforme vai por todos assinados. Eu,........., Marlon Ribeiro,
Assessor da 11ª Vara Penal, o digitei e subscrevi./////////////////////// JUÍZA DE DIREITO: DEFENSOR
PÚBLICO:
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RESENHA: 23/11/2020 A 23/11/2020 - SECRETARIA DA 13ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 13ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00030873120188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SOLANGE MARIA CARNEIRO MATOS A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2020 DENUNCIADO:VILSON GONCALVES Representante(s):
OAB 17129 - HIROITO TABAJARA LACERDA DE CASTRO (ADVOGADO) VITIMA:F. E.
PROMOTOR(A):SEGUNDA PJ DE CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTARIA. CERTIDÃO CERTIFICO
que o advogado, Dr. Hiroito Tabajara Lacerda de Castro - OAB/PA 17129 retirou com carga no dia
03/03/2020, os autos de processo criminal tributário de nº 0003087-31.2018.814.0401, cujo denunciado é
Vilson Gonçalves; sendo que até a presente data, não os devolveu. CERTIFICO ainda, que por diversas
vezes, entramos em contato por telefone, com o referido causídico, cobrando a devolução, sem obtenção
de êxito. CERTIFICO para os devidos fins. O referido é verdade e dou fé. Belém, 23 de novembro de
2020. Solange Maria Carneiro Matos Diretora de Secretaria da 13ª Vara Criminal PROCESSO:
00105128520138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2020
ENVOLVIDO:IPESCA INDUSTRIA DE PESCA LTDA VITIMA:O. E. PROMOTOR:FRANCISCO DE ASSIS
SANTOS LAUZID DENUNCIADO:MARK ROBERT KLEINBERG DENUNCIADO:LUDWIG PINTO
KLEINBERG Representante(s): OAB 32114 - RAISSA CHAVES DOS SANTOS RAMOS (ADVOGADO)
OAB 9880 - VIVIANE CHAVES DOS SANTOS RAMOS (ADVOGADO) OAB 21725 - RAFAEL SOUTO
ATAIDE GOMES (ADVOGADO) OAB 19782 - GABRIELA SOUTO ATAIDE GOMES (ADVOGADO) .
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 13ª VARA CRIMINAL DE BELÉM,
PRIVATIVA DE CRIMES CONTRA O CONSUMIDOR E A ORDEM TRIBUTÁRIA PROCESSO N°:
0010512-85.2013.8.14.0401 TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 23 (vinte e três) dias do mês de outubro de
2020, nesta cidade de Belém, Estado do Pará, no Fórum Criminal, na sala de audiências do Juízo da 13ª
Vara Criminal de Belém, privativa de Crimes contra o Consumidor e a Ordem Tributária, às 10:00 horas.
AUSÊNCIAS Juiz de Direito: Dr. AUGUSTO CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE Ministério Público: Dr.
FRANCISCO DE ASSIS SANTOS LAUZID Advogado (a): VIVIANE CHAVES DOS SANTOS Réu: MARK
ROBERT KLEINBERG (366 CPP) LUDWIG PINTO KLEINBERG (Não intimado) Testemunha arrolada pelo
Ministério Público: MARIA GORETE DE SOUZA PANTOJA PAULO RODRIGUES VERAS ANTONIO
BENEDITO DA SILVA Testemunha arrolada pela Defesa: CARMEM VÂNIA RODRIGUES DA SILVA
ANTONIO BENEDITO DA SILVA Realizado o pregão como de praxe, conforme epigrafado, foi aberta a
audiência, contudo, não fora possível sua realização, tendo em vista que, o acusado LUDWIG PINTO, não
fora intimado. Deliberação em juízo: Diante da impossibilidade de realização da audiência, fica a presente
redesignada para o dia 14/04/2021, às 10:00 horas, saindo a testemunha Paulo Rodrigues, já intimado.
Proceda-se o necessário para a intimação das demais partes. Considerando o período de pandemia
ocasionado pela COVID 19, fica autorizada a Secretaria para que providencie as diligências necessárias
para a realização do ato por meio de vídeo conferência, devendo, para isto, as partes se manifestarem e
informarem e-mail e telefone de todas as pessoas que participarão da audiência. Em caso pedido de
substituição ou em caso de não intimação de testemunha, após, neste último caso, abrir vista a parte que
arrolou para informar endereço, realize nova diligência de intimação independente de conclusão. Havendo
pedido de desistência de oitiva de testemunha, aguarde a audiência, ocasião em que será apreciado o
pedido. Por fim, providencie o necessário para realização de audiência (seja no formato tradicional ou por
vídeo conferência) E como nada mais foi dito, eu, _____________________ Ana Alice dos Santos
Azevedo, estagiária da 13ª Vara Criminal de Belém, privativa de Crimes contra o Consumidor e a Ordem
Tributária, o digitei e subscrevi.///// Juiz: ______________________________________________
Ministério Público: ____________________________________ Acusado (a):
________________________________________ Testemunha PAULO:
___________________________________ PROCESSO: 00144089720178140401 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2020 DENUNCIADO:JUNIOR STEIN CARVALHO
Representante(s): OAB 18786 - LUCIANO CORADO DOS REIS (ADVOGADO) DENUNCIADO:E. P. F.
DENUNCIADO:SEGUNDO PROMOTOR DE JUSTICA DE CRIMES CONTRA ORDEM TRIBUTARIA.
Processo nº 0014408-97.2017.8.14.0401 Réu: Junior Stein Carvalho DESPACHO Processo requisitado
pela equipe de Metas/CNJ do TJPA, entretanto, constato que o processo se encontra na fase final, com
prazo não atendido pelo Advogado de Defesa para manifestação em alegações finais, conforme atestou
1598
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
certidão de fls. 252. Diante da certidão de fls. 252, proceda a intimação mais uma vez da Defesa para que
se manifeste em sede de memoriais finais, com a advertência de pena de aplicação de multa e outras
penalidades administrativas, visto que não há nos autos informações sobre possível renúncia ou
notificação/revogação da procuração juntada aos autos. Caso não haja manifestação da Defesa,
permanecendo esta inerte, encaminhem os autos ao Defensor Público que apresente os memoriais finais.
Em seguida, concluso para sentença, e, se for o caso, aplicação de multa. No mais, determino o
cumprimento de diligências e acompanhamento prioritário do processo pela Secretaria, para que este
tenha andamento mais célere, em função da META/CNJ, inclusive os mandados, se for o caso, sejam
cumpridom pelo plantão. Belém, 23 de novembro de 2020. AUGUSTO CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE
Juiz Titular da 13º Vara Criminal (Crimes contra o Consumidor e a Ordem Tributária) 126748 PROCESSO:
00168486620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2020
DENUNCIADO:WALTER DE OLIVEIRA NETO Representante(s): OAB 18867 - FELIPE SICHOSKI
(ADVOGADO) DENUNCIADO:E. P. F. DENUNCIADO:SEGUNDO PROMOTOR DE JUSTICA DE CRIMES
CONTRA ORDEM TRIBUTARIA. Processo nº 0016648-66.2017.8.14.0401 Réu: Walter de Oliveira Neto
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Cuidam os presentes autos de ação penal proposta pelo Ministério Público
Estadual para processamento e julgamento de Crimes contra a Ordem Tributária, segundo os tipos penais
dos incisos I e II do art. 1º da Lei nº 8.137/90. A Defesa, na fase do art. 402 e art. 403 do CPP, informou
sobre pagamento da dívida de forma parcelada, de acordo com documento de fls. 113/121. O Ministério
Público confirmou a informação e pugnou pela suspensão do processo e do prazo prescricional e vista do
processo a cada 12 meses, fl. 122/124. Com fundamento no Art. 83, §§1º e 2º, da Lei 9.430/1996, e
observando que a empresa se encontra adimplindo de forma Parcelada com o débito fiscal junto à SEFA,
a via é a Suspensão do processo e do prazo prescricional, com a manutenção da mesma em secretaria,
até que o pagamento do débito fiscal seja integralizado ou até que o parcelamento seja revogado. Assim,
suspendo o processo bem como da contagem da prescrição na forma do art. 83, § 2º da Lei 9.430/1996,
permaneçam os autos acautelados em secretaria até o pagamento integral do débito tributário, sendo
aberta vista ao MP a cada período de 12 (doze) meses até o final do parcelamento, para
acompanhamento da quitação das parcelas vincendas. Caso o débito seja revogado, cumpram-se os art.
402 e art. 403 do CPP. Abrindo-se prazo para as partes se manifestarem por ato ordinatório. Ao final,
concluso para sentença. No mais, determino o cumprimento de diligências e acompanhamento prioritário
do processo pela Secretaria, em função da ação fazer parte da META/CNJ. Belém, 23 de novembro de
2020. AUGUSTO CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz Titular da 13ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00169387420178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2020 DENUNCIADO:MARIA CLEUDE DA SILVA
CARVALHO Representante(s): OAB 25798 - PEDRO PAULO AMORIM BARATA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:E. P. F. DENUNCIADO:SEGUNDO PROMOTOR DE JUSTICA DE CRIMES CONTRA
ORDEM TRIBUTARIA. Processo nº 0016938-74.2017.8.14.0401 Ré: Maria Cleude da Silva Carvalho
DESPACHO Processo requisitado pela equipe de Metas/CNJ do TJPA, entretanto, constato que o
processo se encontra na fase final, com prazo não atendido pelo Advogado de Defesa para manifestação
em alegações finais, conforme atestou certidão de fls. 153. Diante da certidão de fls. 153, proceda a
intimação mais uma vez da Defesa para que se manifeste em sede de memoriais finais, com a advertência
de pena de aplicação de multa e outras penalidades administrativas, visto que não há nos autos
informações sobre possível renúncia ou notificação/revogação da procuração juntada aos autos. Caso não
haja manifestação da Defesa, permanecendo esta inerte, encaminhem os autos ao Defensor Público que
apresente os memoriais finais. Em seguida, concluso para sentença, e, se for o caso, aplicação de multa e
outras penalidades administrativas. No mais, determino o cumprimento de diligências e acompanhamento
prioritário do processo pela Secretaria, para que este tenha andamento mais célere, em função da
META/CNJ, inclusive os mandados, se for o caso, sejam cumpridos pelo plantão. Belém, 23 de novembro
de 2020. AUGUSTO CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz Titular da 13º Vara Criminal (Crimes contra o
Consumidor e a Ordem Tributária) 126748 PROCESSO: 00176206320168140401 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2020 DENUNCIADO:EVILAZIO ALVES FEITOSA
Representante(s): OAB 10698 - LEANDRO DUARTE VASQUES (ADVOGADO) OAB 21999 - ANTONIO
DE HOLANDA CAVALCANTE NETO (ADVOGADO) DENUNCIADO:QUINTINO FEITOSA DE CASTRO
PAIVA Representante(s): OAB 10698 - LEANDRO DUARTE VASQUES (ADVOGADO) OAB 21999 -
ANTONIO DE HOLANDA CAVALCANTE NETO (ADVOGADO) PROMOTOR:FRANCISCO DE ASSIS
DOS SANTOS LAUZID VITIMA:F. E. . Processo nº 0017620-63.2016.8.14.0401 Réus: Evilazio Alves
1599
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Feitosa e Quintino Feitosa de Castro Paiva DESPACHO Processo requisitado pela equipe de Metas/CNJ
do TJPA, o que constato que o processo se encontra na fase final, com prazo não atendido pelo Advogado
de Defesa para manifestação em alegações finais, conforme atestou certidão de fls. 431. Diante da
certidão de fls. 431, proceda a intimação mais uma vez da Defesa para que se manifeste em sede de
memoriais finais, com a advertência de pena de aplicação de multa e outras penalidades administrativas,
visto que não há nos autos informações sobre possível renúncia ou notificação/revogação da procuração
juntada aos autos. Caso não haja manifestação da Defesa, permanecendo esta inerte, intimem-se os
acusados para que apresentem, por meio de advogado, alegações finais. Ainda assim, não havendo
manifestação, encaminhem os autos ao Defensor Público para que apresente os memoriais finais. Após,
concluso para sentença e aplicação de multa, se for o caso. No mais, determino o cumprimento de
diligências e acompanhamento prioritário do processo pela Secretaria, para que este tenha andamento
mais célere, em função da META/CNJ, inclusive para que o mandado, se for o caso, seja cumprido pelo
plantão. Belém, 23 de novembro de 2020. AUGUSTO CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz Titular da 13º
Vara Criminal (Crimes contra o Consumidor e a Ordem Tributária) 126748 PROCESSO:
00183888120198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2020
DENUNCIADO:ODENOR SILVA REBELO Representante(s): OAB 9393 - TYENAY DE SOUSA TAVARES
(ADVOGADO) OAB 17501 - HILTON JOSE SANTOS DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:F. E.
PROMOTOR:2º PJ - ORDEM TRIBUTARIA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ 13ª VARA CRIMINAL DE BELÉM, PRIVATIVA DE CRIMES CONTRA O CONSUMIDOR E A
ORDEM TRIBUTÁRIA Processo nº: 0025198-72.2019.8.14.0401 TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 23 dias do
mês de novembro de 2020, nesta cidade de Belém, Estado do Pará, no Fórum Criminal, na sala de
audiências do Juízo da 13ª Vara Criminal de Belém, privativa de Crimes contra o Consumidor e a Ordem
Tributária, às 11:00 horas. PRESENÇAS: Juiz de Direito: Dr. AUGUSTO CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE
Ministério Público: Dra. MARCIA BEATRIZ REIS SOUZA Advogado: Dr. HILTON JOSE SANTOS DA
SILVA Réus: ODENOR SILVA REBELO Testemunha(s) arrolada(s) pelo Ministério Público: ROBERTO
ROWILSON DA SILVA CECIM Realizado o pregão como de praxe, conforme epigrafado, foi aberta a
audiência, contudo, não fora possível sua realização, em razão de dificuldade técnica no servidor do
Magistrado que inviabilizou o acesso à rede de internet ,e ainda, em virtude de compromissos
institucionais frente a 28ª Zona Eleitoral, que com a aproximação do período de eleições exige sua
presença. Neste momento, o acusado, por meio do seu advogado, alegando que desconhece a empresa,
que não sabe porque o seu nome está vinculado, desconhecendo as acusações pelas quais está
respondendo, requereu o prazo de 10 (dez) dias para juntar declaração/carteira de trabalho, eis que
trabalha como mecânico de lancha em Santarém. Alega, ainda, que não possui endereço eletrônico, assim
como não possui condições para deslocamento, razão pela qual também pede para ser ouvido na
Comarca de Santarém. Deliberação em juízo: Diante da impossibilidade de realização da audiência, fica a
presente redesignada para o dia 14/04/2021, às 11:00 horas, saindo os presentes intimados. Defiro o
pedido do acusado para que seja ouvido na Comarca de Santarém, ou para que seja providenciado uma
sala de acesso e transmissão virtual para que o acusado seja interrogado diretamente no dia 14/04/2021,
às 11:00 horas, data e hora em que ocorrerá a oitiva da testemunha de acusação na Comarca de Belém.
Defiro, ainda, os pedidos da Defesa, após a juntada da declaração/carteira de trabalho do acusado, abra-
se vista ao Ministério Público e em seguida, concluso. E como nada mais foi dito, eu,
_____________________ Ana Alice dos Santos Azevedo, estagiária da 13ª Vara Criminal de Belém,
privativa de Crimes contra o Consumidor e a Ordem Tributária, o digitei e subscrevi.///// Juiz:
______________________________________________ Advogado:
_________________________________________ Acusado (a):
________________________________________ Testemunha:
_______________________________________ PROCESSO: 00198512420208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SOLANGE MARIA CARNEIRO
MATOS A??o: Inquérito Policial em: 23/11/2020 INDICIADO:RENATO DE PAULA SIMOES VITIMA:M. P.
E. P. . ATO ORDINATÓRIO Considerando o Provimento nº 006/2006 da Corregedoria Geral deste
Tribunal, publicado no Diário da Justiça do dia 10/10/2006, em seu artigo 1º, § 1º, inciso I, encaminho os
autos de IPL à Secretaria do Ministério Público, contendo 01 volume de principal + 01 vol. de apenso.
Belém, 23 de novembro de 2020 Solange Maria Carneiro Matos Diretora de Secretaria da 13ª Vara
Criminal de Belém PROCESSO: 00198581620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SOLANGE MARIA CARNEIRO MATOS A??o:
Inquérito Policial em: 23/11/2020 VITIMA:O. E. P. F. INDICIADO:JOSE SERGIO GABRIELLI DE
AZEVEDO INDICIADO:ALMIR GUILHERME BARBASSA INDICIADO:NESTOR CUNAT CERVERO
1600
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no artigo 487, I do Código de Processo Civil. Intime-se a
requerente, advertindo-a que eventual quebra das medidas protetivas, no transcurso do prazo supra
determinado, deverá ser comunicada a autoridade policial como descumprimento de medidas protetivas.
Transcorrido referido prazo deverá a requerente ingressar com novo pedido de medidas protetivas de
urgência. Sem custas nos termos do artigo 28 da Lei n. 11.340/06 c/c artigo 98 do Código de Processo
Civil. Intime-se a requerente e o requerido por via postal, com aviso de recebimento, preferencialmente
virtual, no endereço informado nos autos, reputando-se válida a intimação encaminhada ao referido
endereço independente do resultado da diligência, nos termos do artigo 274, parágrafo único do Código de
Processo Civil. Determino que a Secretaria promova todos os atos necessários ao regular cumprimento
desta decisão. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-se promovendo-se as baixas no sistema.
Ciente o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro
de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher
Civil. Intime-se a requerente e o requerido por via postal, com aviso de recebimento, preferencialmente
virtual, no endereço informado nos autos, reputando-se válida a intimação encaminhada ao referido
endereço independente do resultado da diligência, nos termos do artigo 274, parágrafo único do Código de
Processo Civil. Determino que a Secretaria promova todos os atos necessários ao regular cumprimento
desta decisão. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-se promovendo-se as baixas no sistema.
Ciente o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro
de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher
DANIEL MIRANDA MONTEIRO, todos qualificados nos autos. Conforme certificado à fl. 13-v, intimada, a
vítima não compareceu na secretaria deste juízo para prestar esclarecimentos das medidas protetivas
necessárias. Vieram-me os autos conclusos. É o RELATÓRIO. DECIDO. DO MÉRITO Dentre o rol das
condições da ação, consta o interesse processual, que deve ser demonstrado pelas partes não só no
momento de sua propositura, mas durante o todo o decorrer da instrução do processo, sob pena de ser
extinto sem resolução do mérito. Em que pese não ter sido efetivamente decretada medidas protetivas em
favor da vítima, entendo que a providência jurisdicional pleiteada pela mesma não é mais necessária em
razão do lapso temporal desde o momento de seu requerimento até a presente data, devendo, por
conseguinte, ser extinto o processo sem resolução de mérito. Ressalto, entretanto, que a decisão ora
proferida não faz coisa julgada material, eis que as lides domésticas e familiares configuram relações
jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato
e de direito. DISPOSITIVO Ante o exposto, EXTINGO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO,
por falta interesse processual superveniente da vítima, nos termos do artigo 485, VI do Código de
Processo Civil. Sem custas processuais. Cientifique-se o Ministério Público. Transitada em julgado,
arquivem-se os autos. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. LUCIANA MACIEL
RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
determinado, deverá ser comunicada a autoridade policial como descumprimento de medidas protetivas.
Transcorrido referido prazo deverá a requerente ingressar com novo pedido de medidas protetivas de
urgência. Sem custas nos termos do artigo 28 da Lei n. 11.340/06 c/c artigo 98 do Código de Processo
Civil. Intime-se a requerente e o requerido por via postal, com aviso de recebimento, preferencialmente
virtual, no endereço informado nos autos, reputando-se válida a intimação encaminhada ao referido
endereço independente do resultado da diligência, nos termos do artigo 274, parágrafo único do Código de
Processo Civil. Determino que a Secretaria promova todos os atos necessários ao regular cumprimento
desta decisão. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-se promovendo-se as baixas no sistema.
Ciente o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro
de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher
do artigo 274, parágrafo único do Código de Processo Civil. Determino que a Secretaria promova todos os
atos necessários ao regular cumprimento desta decisão. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-
se promovendo-se as baixas no sistema. Ciente o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
COSTA MATOS REQUERIDO:ANTONIO FRANCISCO DA SILVA FILHO. íSENTENÇA Vistos, etc. Trata-
se de autos de pedido de Medidas Protetivas de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial em
favor de MARIA DAMIANA COSTA MATOS, vítima de violência doméstica e familiar, onde consta como
agressor ANTONIO FRANCISCO DA SILVA FILHO, todos qualificados nos autos. Decisão que deferiu as
medidas protetivas de urgência de fl. 09. Conforme certificado à fl. 18-v, a vítima, intimada, não
compareceu neste juízo para informar o endereço atualizado do requerido ou interesse na manutenção
das medidas protetivas de urgência. Vieram-me os autos conclusos. É o RELATÓRIO. DECIDO. DO
MÉRITO Dentre o rol das condições da ação, consta o interesse processual, que deve ser demonstrado
pelas partes não só no momento de sua propositura, mas durante o todo o decorrer da instrução do
processo, sob pena de ser extinto sem resolução do mérito. Em que pese ter sido efetivamente decretada
as medidas protetivas em favor da vítima, entendo que a providência jurisdicional pleiteada pela mesma
não é mais necessária em razão do lapso temporal desde o momento de seu requerimento até a presente
data, devendo, por conseguinte, ser extinto o processo sem resolução de mérito. Ressalto, entretanto, que
a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, eis que as lides domésticas e familiares configuram
relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em sua
situação de fato e de direito. DISPOSITIVO Ante o exposto, EXTINGO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO
DE MÉRITO, por falta interesse processual superveniente da vítima, nos termos do artigo 485, VI do
Código de Processo Civil, e revogo as medidas protetivas decretadas liminarmente. Sem custas nos
termos do artigo 28 da Lei n. 11.340/06. Intime-se a requerente e o requerido por via postal, com aviso de
recebimento, preferencialmente virtual, no endereço informado nos autos, reputando-se válida a intimação
encaminhada ao referido endereço independente do resultado da diligência, nos termos do artigo 274,
parágrafo único do Código de Processo Civil. Determino que a Secretaria promova todos os atos
necessários ao regular cumprimento desta decisão. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-se
promovendo-se as baixas no sistema. Ciente o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
as medidas cíveis e penais mantidas. Ademais, ressalto que a satisfatividade em relação ao objeto da
presente ação cautelar foi alcançada, sendo, pois, a sua extinção medida que se impõe, ressalvando que
a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides domésticas e familiares
configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em
sua situação de fato e de direito. DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido de
aplicação de medidas protetivas de urgência formulado pela requerente e, por conseguinte, confirmo a
decisão liminar para manter as medidas protetivas pelo prazo de 1 (um) ano a contar da publicação desta
decisão, DECLARANDO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no
artigo 487, I do Código de Processo Civil. Intime-se a requerente, advertindo-a que eventual quebra das
medidas protetivas, no transcurso do prazo supra determinado, deverá ser comunicada a autoridade
policial como descumprimento de medidas protetivas. Transcorrido referido prazo deverá a requerente
ingressar com novo pedido de medidas protetivas de urgência. Sem custas nos termos do artigo 28 da Lei
n. 11.340/06 c/c artigo 98 do Código de Processo Civil. Intime-se a requerente e o requerido por via postal,
com aviso de recebimento, preferencialmente virtual, no endereço informado nos autos, reputando-se
válida a intimação encaminhada ao referido endereço independente do resultado da diligência, nos termos
do artigo 274, parágrafo único do Código de Processo Civil. Determino que a Secretaria promova todos os
atos necessários ao regular cumprimento desta decisão. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-
se promovendo-se as baixas no sistema. Ciente o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
ao referido endereço independente do resultado da diligência, nos termos do artigo 274, parágrafo único
do Código de Processo Civil. Sem custas nos termos do art. 28 da Lei n. 11.340/2006 e por ser o réu
assistido pela Defensoria Pública. Determino que a Secretaria promova todos os atos necessários ao
regular cumprimento desta decisão. Ciente o Ministério Público e Defensoria Pública. Certifique-se o
trânsito em julgado, após, arquive-se promovendo-se as baixas no sistema. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 20 de novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
interesse em prosseguir com a ação. Consoante extraído da instrução processual, entendo que a
providência jurisdicional pleiteada inicialmente pela vítima não é mais necessária, devendo, por
conseguinte, ser extinto o processo sem resolução de mérito, com a revogação das medidas protetivas.
Ressalto, entretanto, que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, eis que as lides
domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e
passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, EXTINGO O PROCESSO,
SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, por falta interesse processual superveniente das vítimas, nos termos do
artigo 485, VI do Código de Processo Civil e revogo as medidas protetivas decretadas liminarmente.
Intime-se a requerente e o requerido por via postal, com aviso de recebimento, preferencialmente virtual,
no endereço informado nos autos, reputando-se válida a intimação encaminhada ao referido endereço
independente do resultado da diligência. Após, certifique o trânsito em julgado e arquivem-se. Sem custas
processuais. Ciente o Ministério Público. Façam-se as anotações e comunicações necessárias. Transitada
em julgado, arquive os autos com as devidas baixas no sistema. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.
Belém/PA, 19 de novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª
Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
Transcorrido referido prazo deverá a requerente ingressar com novo pedido de medidas protetivas de
urgência. Sem custas nos termos do artigo 28 da Lei n. 11.340/06 c/c artigo 98 do Código de Processo
Civil. Intime-se a requerente e o requerido por via postal, com aviso de recebimento, preferencialmente
virtual, no endereço informado nos autos, reputando-se válida a intimação encaminhada ao referido
endereço independente do resultado da diligência, nos termos do artigo 274, parágrafo único do Código de
Processo Civil. Determino que a Secretaria promova todos os atos necessários ao regular cumprimento
desta decisão. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-se promovendo-se as baixas no sistema.
Ciente o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro
de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher
aproximar da vítima a uma distância mínima de 100 (cem) metros; b) De manter contato com a vítima por
qualquer meio de comunicação; c) De frequentar a residência da vítima, a fim de preservar a integridade
física e psicológica da requerente. O afastamento do agressor do lar familiar deverá ser cumprido por
Oficial de justiça, por ocasião da intimação da medida, podendo requisitar a força policial, se necessária.
Caso o Sr. Oficial de Justiça encontre resistência por parte do requerido, AUTORIZO, desde já, o auxílio
de força policial e o arrombamento da porta do imóvel, caso este se encontre fechado, trocado a fechadura
e/ou haver recusa do requerido em abrir ou fornecer as chaves para abri-lo. ADVIRTA-SE AO
AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o pedido, caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima; 2) da possibilidade de decretação
de sua prisão preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com
a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial; e 3) que, nos termos do art. 24-A da Lei n.
11.340/06, o descumprimento da presente decisão caracteriza o Crime de Descumprimento de Medidas
Protetivas. INTIME-SE o agressor EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, § 3º, do Prov. Conjunto nº
02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-CMU). INTIME-SE a
vítima, por qualquer meio de comunicação, preferencialmente via telefone, celular ou whatsapp, ou por
distribuição ao zoneamento das Varas de Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1) deverá informar,
por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins
de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de revogação das
medidas. Apresentada a contestação/manifestação e havendo a juntada de documentos relativos às
medidas deferidas, intime-se a vítima para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias. Em caso de não
terem sido juntados documentos pelo requerido, retornem os autos conclusos para sentença. Após,
remetam-se os autos à distribuição, por se tratar de medida apreciada no núcleo PROPAZ/MULHER. As
medidas protetivas ora deferidas terão vigência por 01 (um) ano, contados da intimação das partes. O
prazo poderá ser prorrogado, mediante comparecimento espontâneo da vítima e da necessidade de sua
manutenção. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS
DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 19 de novembro
de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito
direito, noto que também decorrem as consequências jurídicas afirmadas pela autora (Lei nº 11.340/2006,
artigos 22 e seguintes), devendo ser as medidas cíveis e penais mantidas. Ademais, ressalto que a
satisfatividade em relação ao objeto da presente ação cautelar foi alcançada, sendo, pois, a sua extinção
medida que se impõe, ressalvando que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo
porque as lides domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem
no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. DISPOSITIVO Ante o exposto,
JULGO PROCEDENTE o pedido de aplicação de medidas protetivas de urgência formulado pela
requerente e, por conseguinte, confirmo a decisão liminar para manter as medidas protetivas pelo prazo de
1 (um) ano a contar da publicação desta decisão, DECLARANDO EXTINTO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no artigo 487, I do Código de Processo Civil. Intime-se a
requerente, advertindo-a que eventual quebra das medidas protetivas, no transcurso do prazo supra
determinado, deverá ser comunicada a autoridade policial como descumprimento de medidas protetivas.
Transcorrido referido prazo deverá a requerente ingressar com novo pedido de medidas protetivas de
urgência. Sem custas nos termos do artigo 28 da Lei n. 11.340/06 c/c artigo 98 do Código de Processo
Civil. Intime-se a requerente e o requerido por via postal, com aviso de recebimento, preferencialmente
virtual, no endereço informado nos autos, reputando-se válida a intimação encaminhada ao referido
endereço independente do resultado da diligência, nos termos do artigo 274, parágrafo único do Código de
Processo Civil. Determino que a Secretaria promova todos os atos necessários ao regular cumprimento
desta decisão. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-se promovendo-se as baixas no sistema.
Ciente o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 20 de novembro
de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher
no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. DISPOSITIVO Ante o exposto,
JULGO PROCEDENTE o pedido de aplicação de medidas protetivas de urgência formulado pela
requerente e, por conseguinte, confirmo a decisão liminar para manter as medidas protetivas pelo prazo de
1 (um) ano a contar da publicação desta decisão, DECLARANDO EXTINTO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no artigo 487, I do Código de Processo Civil. Intime-se a
requerente, advertindo-a que eventual quebra das medidas protetivas, no transcurso do prazo supra
determinado, deverá ser comunicada a autoridade policial como descumprimento de medidas protetivas.
Transcorrido referido prazo deverá a requerente ingressar com novo pedido de medidas protetivas de
urgência. Sem custas nos termos do artigo 28 da Lei n. 11.340/06 c/c artigo 98 do Código de Processo
Civil. Intime-se a requerente e o requerido por via postal, com aviso de recebimento, preferencialmente
virtual, no endereço informado nos autos, reputando-se válida a intimação encaminhada ao referido
endereço independente do resultado da diligência, nos termos do artigo 274, parágrafo único do Código de
Processo Civil. Determino que a Secretaria promova todos os atos necessários ao regular cumprimento
desta decisão. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-se promovendo-se as baixas no sistema.
Ciente o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 20 de novembro
de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher
Prazo: 20 dias A Exma. Dra. Luciana Maciel Ramos, MM. Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas
atribuições legais, FAZ SABER a todos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que tramitou
perante esta Vara Especializada os autos de Medidas Protetivas de Urgência autuada sob o nº 0010389-
26.2018.8.14.5150, em que figuram como requerente Valéria Andresa Benassuly Balieiro e como
requerido DEYVISON SOARES SAGICA, nacionalidade [...], RG nº [...], nascido em [...], data de
nascimento [...], filho de [...], e como este não foi encontrado para ser intimado pessoalmente, em
cumprimento a decisão de fl. 28, expede-se o presente EDITAL, cuja finalidade é a INTIMAÇÃO do
requerido acima nominado, bem como da requerente VALÉRIA ANDRESA BENASSULY BALIEIRO,
nacionalidade: não informada, RG: não informada, naturalidade: não informada, data de nascimento: não
informada, filiação: não informada, dos termos da respeitável sentença prolatada nos autos, que pode ser
visualizada integralmente no sítio da internet do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (www.tjpa.jus.br),
mas cujo dispositivo é o seguinte: SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de pedido de Medidas
Protetivas de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial em favor de VALERIA ADRESA
BENASSULY BALIEIRO, vítima de violência doméstica e familiar, onde consta como agressor DEYVISON
SOARES SAGICA, todos qualificados nos autos. Foram deferidas por este Juízo Medidas Protetivas de
Urgência em favor da vítima. O requerido apresentou contestação. Vieram-me os autos conclusos. É o
relatório. DECIDO. A Lei nº 11.340, que trata da violência doméstica e familiar contra a mulher,
estabeleceu medidas protetivas em face das vítimas dos delitos previstos, cabendo ao juiz conhecer do
pedido e decidir a respeito da necessidade das medidas protetivas de urgência, que poderão ser deferidas
de imediato sem oitiva das partes ou do Ministério Público. Para tanto, como medida cautelar, basta que
se verifiquem os requisitos do fumus boni iuris e periculum in mora. A medida foi deferida liminarmente, já
que, naquele momento, verificava-se a presença dos requisitos ensejadores, devendo-se, por hora, avaliar
a necessidade de sua conservação, levando em consideração que o fato que deu origem ao presente
procedimento, já encontrando-se superado pelo tempo. Continuando, se sabe que as medidas protetivas
possuem caráter satisfativo e prescindem da existência ou ajuizamento de outra ação, ressalto que,
atingindo, de imediato, seu objetivo e exaurindo-se em seu cumprimento, devem as mesmas serem
arquivadas. Nesse sentido já decidiu o Superior Tribunal de Justiça: ¿DEIREITO PROCESSUAL CIVIL.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER. MEDIDAS PROTETIVAS DA LEI N. 11.340/2006 (LEI
MARIA DA PENHA). INCIDÊNCIA NO ÂMBITO CÍVEL. NATUREZA JURÍDICA. DESNECESSIDADE DE
INQUÉRITO POLICIAL, PROCESSO PENAL OU CIVIL EM CURSO. 1. As medidas protetivas previstas na
Lei n. 11.340/2006 , observados os requisitos específicos para a concessão de cada uma, podem ser
pleiteadas de forma autônoma para fins de cessação ou de acautelamento de violência doméstica contra a
mulher, independentemente da existência, presente ou potencial, de processo-crime ou ação principal
contra o suposto agressor. 2. Nessa hipótese, as medidas de urgência pleiteadas terão natureza de
cautelar cível satisfativa, não se exigindo instrumentalidade a outro processo cível ou criminal, haja vista
que não se busca necessariamente garantir a eficácia prática da tutela principal. ¿O fim das medidas
protetivas é proteger direitos fundamentais, evitando a continuidade da violência e das situações que a
favorecem. Não são, necessariamente, preparatórias de qualquer ação judicial. Não visam processos, mas
pessoas¿ (DIAS. Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na Justiça. 3 ed. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2012). 3. Recurso Especial não provido. (STJ - Resp: 1419421 GO 2013/0355585-8, Relator:
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 11/02/2014, T4 - QUARTA TURMA, Data de
Publicação: Dje 07/04/2014 (grifei))¿ Deste modo, deferida a medida, após seu cumprimento, qualquer
outra discussão a respeito das consequências penais ou cíveis, deverá ser feita através do ajuizamento
das respectivas Ações no foro competente, sendo desnecessária a tramitação da presente medida que já
atingiu seu objetivo imediato e não apresenta mais interesse (necessidade + utilidade) processual. Ante o
exposto, considerando a peculiaridades do caso sub judice e por tudo mais que dos autos consta, julgo
extinto o processo, com resolução de mérito, com fundamento no artigo 487, I do Código de Processo Civil
e mantenho as medidas protetivas de urgência deferida em decisão liminar, devendo ser observado o
prazo de 1 (um) ano de validade. Intime-se a vítima por via postal, com aviso de recebimento,
preferencialmente virtual, no endereço informado nos autos, reputando-se válida a intimação encaminhada
ao referido endereço independente do resultado da diligência. Após, certifique o trânsito em julgado e
arquivem-se. Condeno o requerido ao pagamento das custas processuais, ficando desde já advertido que
em caso de não pagamento no prazo legal, o crédito correspondente será encaminhado para inscrição em
dívida ativa, e sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais pela Secretaria de
Estado da Fazenda conforme artigo 46 da Lei n. 8328/2015. Cientifique-se o Ministério Público. Transitada
em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Belém, 25 de novembro de 2019. LUCIANA
MACIEL RAMOS Juíza de Direito respondendo 1º Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
1620
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
Os intimandos terão o prazo de 15 (quinze), dias para a interposição de recurso, caso não se conformem
com a sentença supra, cujo prazo será contado após o término do prazo deste edital. Eu, .............., José
Clauber Souza dos Santos, Diretor de Secretaria, o mandei digitar, conferi e o subscrevi. O presente edital
será afixado no local de costume e publicado na forma da Lei. CUMPRA-SE. Belém (PA), sexta-feira, 20
de novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito Cód: BD_Editais_722
Transcorrido referido prazo deverá a requerente ingressar com novo pedido de medidas protetivas de
urgência. Sem custas nos termos do artigo 28 da Lei n. 11.340/06 c/c artigo 98 do Código de Processo
Civil. Intime-se a requerente e o requerido por via postal, com aviso de recebimento, preferencialmente
virtual, no endereço informado nos autos, reputando-se válida a intimação encaminhada ao referido
endereço independente do resultado da diligência, nos termos do artigo 274, parágrafo único do Código de
Processo Civil. Determino que a Secretaria promova todos os atos necessários ao regular cumprimento
desta decisão. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-se promovendo-se as baixas no sistema.
Ciente o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 19 de novembro
de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher
344 e 346, caput do Código de Processo Civil. Esclareço, por oportuno, que, no tocante ao primeiro efeito,
significa que há confissão quanto à matéria de fato, mas não de direito, de maneira que a revelia não induz
necessariamente à procedência da ação. Ademais, a presunção é relativa, por admitir prova em contrário,
e aplica-se quando não ocorrerem quaisquer das hipóteses do art. 345 do Código de Processo Civil.
Compulsando os autos, observo que, no caso concreto, aplica-se o efeito principal da revelia concernente
à confissão ficta quanto à matéria fática concernente aos direitos disponíveis e, como decorrência lógica,
os fatos alegados pela autora na inicial têm-se por verdadeiros e independem de produção de prova,
Código de Processo Civil, artigo 374. Pois bem, postas essas premissas, verifico que a presunção quanto
a matéria fática soma-se com os documentos carreados com a inicial e os depoimentos colhidos perante a
autoridade policial. Ademais, analisando a matéria de direito, noto que também decorrem as
consequências jurídicas afirmadas pela autora (Lei nº 11.340/2006, artigos 22 e seguintes), devendo ser
as medidas cíveis e penais mantidas. Ademais, ressalto que a satisfatividade em relação ao objeto da
presente ação cautelar foi alcançada, sendo, pois, a sua extinção medida que se impõe, ressalvando que
a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides domésticas e familiares
configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em
sua situação de fato e de direito. DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido de
aplicação de medidas protetivas de urgência formulado pela requerente e, por conseguinte, confirmo a
decisão liminar para manter as medidas protetivas pelo prazo de 1 (um) ano a contar da publicação desta
decisão, DECLARANDO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no
artigo 487, I do Código de Processo Civil. Intime-se a requerente, advertindo-a que eventual quebra das
medidas protetivas, no transcurso do prazo supra determinado, deverá ser comunicada a autoridade
policial como descumprimento de medidas protetivas. Transcorrido referido prazo deverá a requerente
ingressar com novo pedido de medidas protetivas de urgência. Sem custas nos termos do artigo 28 da Lei
n. 11.340/06 c/c artigo 98 do Código de Processo Civil. Intime-se a requerente e o requerido por via postal,
com aviso de recebimento, preferencialmente virtual, no endereço informado nos autos, reputando-se
válida a intimação encaminhada ao referido endereço independente do resultado da diligência, nos termos
do artigo 274, parágrafo único do Código de Processo Civil. Determino que a Secretaria promova todos os
atos necessários ao regular cumprimento desta decisão. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-
se promovendo-se as baixas no sistema. Ciente o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se. Belém/PA, 20 de novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
instaurado para a apuração de suposto crime decorrente de violência doméstica. Após a conclusão do
procedimento investigativo, o Ministério Público requereu o arquivamento do presente Inquérito Policial,
face a ausência de elementos que caracterizem a tipicidade da conduta do investigado. É o sucinto
relatório. DECIDO. Compulsando os autos, e as razões expostas pelo Parquet, constata-se que a conduta
investigada não caracteriza a contravenção penal de pertubação da tranquilidade (art. 65 da LCP). O
Órgão Ministerial vislumbra, que a conduta em apreço não atinge de forma contundente o bem jurídico
protegido pela infração penal em estudo, qual seja, a incolumidade física da vítima em âmbito doméstico,
nem configura o mal injusto e grave exigido no tipo penal em análise, retirando do Ministério Público a
prerrogativa de atuar visando defender os direitos da vítima. Ante o exposto, acolho a manifestação do
representante do Ministério Público, em todos os seus termos, relativamente a este Inquérito Policial e lhe
determino o arquivamento, com fulcro no artigo 28, do Código de Processo Penal. Ciente o Ministério
Público. Certifique o trânsito em julgado. Após, arquivem-se com as cautelas legais. Belém/PA, 20 de
novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher
NASCIMENTO VITIMA:S. C. N. N. . ATO ORDINATÓRIO De ordem da Exma. Sra. Dra. Luciana Maciel
Ramos, MM. Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher da Capital, com a finalidade de reorganizar a pauta, faço o registro da AUDIÊNCIA de
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO para o dia 15 de julho de 2021, quinta-feira, às 09:45 h. CUMPRA-SE
Belém (PA), sexta-feira, 20 de novembro de 2020 José Clauber Souza dos Santos Diretor de Secretaria
Reg.: 2689
entendo que a providência jurisdicional pleiteada inicialmente pela vítima não é mais necessária, devendo,
por conseguinte, ser extinto o processo sem resolução de mérito, com a revogação das medidas
protetivas. Ressalto, entretanto, que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, eis que as lides
domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e
passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, EXTINGO O PROCESSO,
SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, por falta interesse processual superveniente das vítimas, nos termos do
artigo 485, VI do Código de Processo Civil e revogo as medidas protetivas decretadas liminarmente.
Intime-se a requerente e o requerido por via postal, com aviso de recebimento, preferencialmente virtual,
no endereço informado nos autos, reputando-se válida a intimação encaminhada ao referido endereço
independente do resultado da diligência. Após, certifique o trânsito em julgado e arquivem-se. Sem custas
processuais. Ciente o Ministério Público. Façam-se as anotações e comunicações necessárias. Transitada
em julgado, arquive os autos com as devidas baixas no sistema. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.
Belém/PA, 19 de novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª
Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
medidas, tendo sido o pedido apreciado mediante Decisão Interlocutória de fls. 1418/1419, na qual fora
realizado indevido juízo de valor quanto às provas constantes nos autos, em se tratando de momento
impróprio para aferição da certeza de prova da existência do crime em tela, eis que no rito do Tribunal do
Júri esse juízo só deve ser realizado quando da Sentença de Pronúncia. (¿)¿ Inicialmente, recebo o
presente recurso de Embargos de Declaração, eis que apresentado dentro do prazo legal, consoante
certidão de fl. 1424-v. Reza o artigo 382 do Código de Processo Penal: ¿Qualquer das partes poderá, no
prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade,
ambiguidade, contradição ou omissão.¿ Entendo que assiste razão ao embargante ao afirmar que este
Juízo, quando da prolação da decisão interlocutória de fls. 1418-1419, incorreu em obscuridade quando
utilizou-se da expressão ¿prova da existência do crime de feminicídio¿, consoante apontado. Ante o
exposto, conheço dos Embargos de Declaração dando-lhe provimento no que tange a obscuridade
apontada, determinando que a DECISÃO INTERLOCUTÓRIA de fls. 1418-1419 passe a vigora com os
seguintes conteúdo: ¿Trata-se de Ação Penal em que figura como acusado HÉLIO GUEIROS NETO, já
qualificado nos autos, denunciado pela prática de feminicídio, delito cometido no âmbito da violência
doméstica e familiar contra mulher, figurando como vítima RENATA CARDIM LIMA GUEIROS. Em
manifestação de fls. 1365/1368, a Defesa requereu a revisão da necessidade de manutenção da medida
cautelar, imposta ao acusado, quanto à entrega do passaporte e, consequentemente, da proibição de
ausentar-se do país. Manifestação Ministerial às fls. 1383/1385, pugnando pela manutenção da medida
cautelar imposta contra o Denunciado e, consequente, manutenção da apreensão de seu passaporte e
proibição de se ausentar do país. Às fls. 1390/1392, a Assistência de Acusação requereu a manutenção
da medida cautelar de apreensão do passaporte de acusado, bem como a proibição de se ausentar do
país. Os autos vieram conclusos. DECIDO. A defesa manifestou-se às fls. 1365/1368 comunicando a
necessidade de reavaliação da medida cautelar imposta às fls. 1090-1091, quanto à manutenção da
retenção do passaporte do acusado e, consequente, proibição de ausentar-se do país. Da análise dos
autos, entendo necessária a manutenção da medida cautelar prevista no artigo 319 c/c 320 do Código de
Processo Penal, segundo a qual o Acusado não poderá ausentar-se do país, permanecendo retido seu
passaporte, eis que permanecem presentes os requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal,
aplicando-se tal medida como garantia da aplicação da lei penal (fuga do distrito da culpa), existindo nos
autos prova do óbito, sendo o réu denunciado pela prática de feminicídio, com o processo em fase
derradeira de instrução. Conforme já ressaltado por este Juízo, o réu encontra-se respondendo a processo
criminal por delito de extrema gravidade, devendo se submeter às determinações judiciais e esquivar-se
de qualquer desconfiança acerca de eventual conduta que possa frustrar à aplicação da justiça. Ademais,
não resta demonstrado nos autos imperativa necessidade do réu ausentar-se do país, considerando,
ainda, as circunstâncias restritivas ao trânsito internacional de pessoas decorrentes da pandemia do
Covid-19, inclusive, com fechamento de fronteira entre países e imposição de quarentenas, o que poderia
impedir o pronto atendimento do réu à eventual chamado da justiça. Ante o exposto, considerando não
haver motivação razoável que justifique o contrário, bem como não havendo modificação da situação fática
que ensejou a imposição da medida cautelar em comento, mantenho a retenção do passaporte o acusado
e a consequente proibição do mesmo de ausentar-se do país.¿ Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se. Belém/PA, 20 de novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO: 00138147820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 20/11/2020 REQUERENTE:SUZY ARAUJO
BASTOS REQUERIDO:LUIS FABIANO DA POSSA PANTOJA. Proc. n° 0013814-78.2020.814.0401
SENTENÇA Versam os presentes autos de MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA pleiteada pela
vítima, SUZY ARAUJO BASTOS, em desfavor de seu companheiro, LUIS FABIANO DA POSSA
PANTOJA, já qualificados nos autos, por fato caracterizador de violência doméstica (Injúria), ocorrido em
03/08/2020, por volta das 20:00h. Em decisão liminar, como medidas de proteção, foram deferidas contra
o agressor, a medida de afastamento compulsório do lar, além das proibições de se aproximar da vítima a
uma distância de 100 metros e de manter contato com ela. Foi fixado, também, a prestação de alimentos
provisórios, arbitrados em 20% dos vencimentos e vantagens do requerido, excluído os descontos
obrigatórios, pelo prazo de 90 dias, em favor da filha menor do casal. Regularmente intimado, o requerido,
através da Defensoria Pública, apresentou contestação. Sucintamente relatado, DECIDO. Entendo que a
causa está suficientemente instruída para o seu julgamento, sendo desnecessária a produção de provas
em audiência, mesmo porque o objeto dos presentes autos é tão somente para a apreciação da
manutenção e/ou revogação da medida protetiva de urgência, pelo que passo a sua apreciação nos
termos do art. 355, I, do CPC. Consta dos autos que o motivo da requerente solicitar as medidas protetivas
se deu em virtude de ter sido injuriada pelo requerido. Em sua resposta, o requerido, através da Defensora
Pública, alegou que os fatos apontados pela vítima não condizem com a realidade; que não sabe os
motivos que levaram a vítima requerer as medidas; e que em momento algum o requerido praticou
violência doméstica, em verdade, acredita que as medidas protetivas foram solicitadas unicamente para
afastar o requerido do lar. Disse que inexiste qualquer ofensa a bem jurídico da vítima, razão por que as
medidas protetivas devem ser revogadas e a ação julgada improcedente. Sustentou, ainda, que as
medidas protetivas foram deferidas sem que houvesse uma averiguação dos fatos alegados; que o
requerido nunca realizou a conduta que ora é acusado; que não há nenhuma comprovação de indício de
autoria, sendo temerário admitir e deferir medidas protetivas com base unicamente nas declarações da
vítima; que restam ausentes os pressupostos imprescindíveis ao deferimento das medidas; e que a vítima
manipulou os fatos com o único intuito de prejudicar o requerido. Asseverou que a prestação alimentícia
deve ser compatível com as possibilidades financeiras do alimentante, dessa forma requereu que os
alimentos fossem arbitrados em 10% do salário do requerido, para não causar prejuízo pessoal dele e do
seu primeiro filho Ao final, pediu a concessão do benefício da justiça gratuita; imediata revogação das
medidas protetivas deferidas; o arbitramento da pensão alimentícia em 10% do salário do requerido;
produção de todas as provas em direito admitidas, através de audiência de instrução e julgamento; e por
fim, que seja julgado improcedente o pedido de medidas protetivas e a revogação das medidas protetivas
de urgência aplicadas. Inicialmente, consigno a finalidade das medidas protetivas de urgência é proteger
os direitos fundamentais da mulher, a fim de evitar a continuidade da agressão e de resguardar a
incolumidade física e psíquica da vítima de violência doméstica, independentemente de prévia
comprovação de ilícito penal. Anoto, ainda, que nas questões que envolvem violência doméstica contra a
mulher, a palavra da vítima ganha especial relevância. Assim, não obstante a defesa alegar que o
requerido nunca realizou a conduta que ora é acusado e de que não há nenhuma comprovação dos
indícios de autoria, as medidas devem ser mantidas, eis que a defesa não carreou aos autos nenhum
elemento que comprove que a vítima tenha agido de má-fé, com o intuito de prejudicar o requerido. Não foi
apontado, também, quais foram os prejuízos que o requerido sofreu com a concessão das medidas. De
igual modo, o requerido não demonstrou a necessidade de manter contato com a vítima e, muito menos,
de frequentar a residência onde a requerente mora. Ante o exposto, a fim de resguardar a integridade
física e psicológica da vítima, mantenho as medidas protetivas deferidas. No que concerne ao pedido de
redução da pensão alimentícia arbitrada em favor da menor, ressalto que os alimentos deferidos neste
juízo são apenas provisionais (fixados pelo prazo de 90 dias), sendo que a deliberação de forma definitiva
deve ser procedida pela vara de família competente, pelo que mantenho o percentual na forma deferida na
decisão liminar. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento
no art. 487, I, do CPC. Fixo o prazo de 01 ano para a duração das medidas protetivas, a contar da decisão
liminar. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se Belém (PA), 19
de novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO: 00144902620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 20/11/2020 REQUERENTE:ERIKA
MARTINS DA COSTA REQUERIDO:WALDIR OLIVEIRA MARTINS. Proc. n° 0014490-26.2020.814.0401
1633
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
ausência de justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e
materialidade do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por
conseguinte, determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações
necessárias, sem prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 20 de
novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00171291720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 20/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:M. R. F. S. . DECISÃO O
Órgão Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a
ausência de justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e
materialidade do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por
conseguinte, determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações
necessárias, sem prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 20 de
novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00171526020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 20/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:C. P. P. . DECISÃO O
Órgão Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a
ausência de justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e
materialidade do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por
conseguinte, determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações
necessárias, sem prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 20 de
novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00171699620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 20/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:R. P. R. M. . DECISÃO O
Órgão Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a
ausência de justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e
materialidade do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por
conseguinte, determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações
necessárias, sem prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 20 de
novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00171855020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 20/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:J. A. P. . DECISÃO O
Órgão Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial, tendo em vista a
ausência de justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios mínimos de autoria e
materialidade do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido formulado e, por
conseguinte, determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e anotações
necessárias, sem prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa), 20 de
novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00172911220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Inquérito Policial em: 20/11/2020 INDICIADO:ANTONIO MARCOS TRINDADE FERREIRA VITIMA:R. C.
B. S. . DECISÃO O Órgão Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial,
tendo em vista a ausência de justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios
mínimos de autoria e materialidade do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido
formulado e, por conseguinte, determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e
anotações necessárias, sem prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa),
20 de novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de
Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00183304420208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE A??o: Inquérito Policial em: 20/11/2020 VITIMA:S. R. C. INDICIADO:RAIMUNDO NILDO
PEREIRA. DECISÃO O Órgão Ministerial emitiu parecer requerendo o arquivamento do Inquérito Policial,
tendo em vista a ausência de justa causa para instaurar o persecutio criminis, não existindo indícios
mínimos de autoria e materialidade do crime Assiste razão ao Ministério Público, pelo que acolho o pedido
formulado e, por conseguinte, determino o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas legais e
anotações necessárias, sem prejuízo do disposto no art. 18, do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém(Pa),
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
os autos conclusos para sentença. ADVIRTO o agressor que o descumprimento das medidas protetivas
poderá ocasionar: 1) a decretação de sua prisão preventiva; 2) a aplicação de outras medidas previstas na
legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa; e 3) o Crime de Descumprimento de Medidas
Protetivas (Art. 24-A, da Lei n. 11.340/06). INTIME-SE o agressor EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, §
3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-
CMU), pelo que autorizo o cumprimento em regime de plantão. INTIME-SE a vítima, por qualquer meio de
comunicação, preferencialmente via telefone, celular ou whatsapp, ou por distribuição ao zoneamento das
Varas de Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1) deverá informar, por meio de advogado,
Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de revogação da
medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de revogação das medidas; 2)
esclarecimentos acerca do pedido de afastamento do agressor do lar conjugal, nos termos determinados
acima. Considerando que se trata de Medida Protetiva de Urgência, deverá o Sr. Oficial de Justiça cumprir
os mandados de intimação no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, em conformidade com o disposto no
art. 1° da Resolução n° 346/2020 do CNJ. Fixo o prazo das medidas protetivas ora deferidas em 01 (um)
ano, contados da intimação das partes. O prazo poderá ser prorrogado, mediante comparecimento
espontâneo da vítima e da necessidade de sua manutenção. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III,
da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. P. I. Belém
(PA), 20 de novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO: 00199188620208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE A??o: Auto de Prisão em Flagrante em: 20/11/2020 FLAGRANTEADO:MICHEL
BATISTA DA SILVA VITIMA:A. C. S. S. . DECISÃO A Autoridade Policial informa a este Juízo a prisão em
flagrante de MICHAEL BATISTA DA SILVA, efetuada no dia 19.11.2020, por infringir o art. 129, §9° do
CPB. Inicialmente, DEIXO de realizar a audiência de custódia, considerando os esforços no sentido de
redução de riscos epidemiológicos de contágio do COVID-19, bem como por não ter sido disponibilizado
pela SEAP a realização da audiência por meio de videoconferência. Colhe-se do auto de prisão em
flagrante que: I - o indiciado acima qualificado foi detido em estado de flagrância; II - foram ouvidos, na
sequência legal, os condutores, as testemunhas, a ofendida e o conduzido; III - constam as garantias aos
direitos constitucionais do indiciado, inclusive com a expedição das notas de culpa e comunicação da
família do preso; IV - foi comunicada ao Juízo, no prazo legal; e V - a peça flagrancial está devidamente
assinada por todos, com exceção do flagranteado, o qual se encontrava sob o efeito de substâncias
entorpecentes, razão pela qual não assinou as peças e não informou pessoa a quem comunicar sua
prisão, conforme certificado pela escrivã de polícia. Assim sendo, tendo em vista que inexistem vícios
formais ou materiais que venham a macular a peça, nos termos do art. 302 do CPP, HOMOLOGO o auto e
mantenho a prisão em flagrante. E, considerando que o agente não praticou o fato nas condições
constante do inciso I do caput do art. 23, do Código Penal, deixo, por ora, de conceder a liberdade
provisória. Apesar das inovações trazidas pela Lei 12.403/2006, dentre elas a previsão de medidas
cautelares pessoais diversas da prisão, tenho que, no caso dos autos, resta evidenciada a efetiva
necessidade de manutenção do flagranteado em cárcere, mediante a decretação de sua prisão cautelar.
Anoto que consta no depoimento da vítima que ela foi agredida outras vezes, mas nunca denunciava o
seu companheiro, que é uma pessoa violenta. A referida informação foi corroborada pelo condutor e
testemunha de apresentação, os quais informaram que o custodiado resistiu à prisão e inclusive ao lhe ser
solicitado a abertura da porta, respondeu aos policias que caso eles entrassem iam ser ¿arriados¿ por ele.
Não fosse isso o bastante, em consulta aos antecedentes criminais, verifiquei que o custodiado é
contumaz na prática delitiva, possuindo processo em trâmite na Vara de Execução de Penas e Medidas
Alternativas de Belém, Proc. n° 0003622-23.2019.8.14.0401, o que demonstra seu desrespeito reiterado à
legislação, colocando em risco à ordem pública, além de também significar risco a integridade física e
psicológica da vítima. Assim, no caso em análise, entendo estarem preenchidos os requisitos do art. 312,
do CPP, no que se refere à garantia da ordem pública e a necessidade de proteção da integridade física e
psicológica da ofendida. Ressalto que em casos de violência doméstica e familiar contra mulher, havendo
risco para a vida e integridade física da vítima, a segregação cautelar é admitida para garantia da ordem
pública, mesmo que o delito seja punido com detenção. Ante o exposto, converto a prisão em flagrante em
prisão preventiva na forma do art. 310, II, c/c o art. 312 e 313, III, por restarem comprovadas as hipóteses
acima expostas, bem como por estar presente circunstância elencada no inciso III, do art. 313, do referido
diploma legal, eis que o crime envolve violência doméstica e familiar contra mulher. Comunique esta
decisão, recomendando à autoridade policial observância quanto ao prazo legal para a conclusão e
remessa do IPL respectivo. Intime-se. Dê ciência ao Ministério Público. Sem prejuízo da deliberação
acima, oficie-se à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas de Belém, informando a prisão do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
realizada por meio virtual nos termos da Portaria Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 2. Intime-se o
acusado Ricardo Rosa Frazão Pereira, com cópia da carta, para que participe, na data agendada, de
audiência a ser realizada na modalidade remota/virtual. Registre-se no mandado que o acusado deve
estar devidamente acompanhado de advogado para o ato ou requerer, antes da data da audiência, a
assistência da Defensoria Pública. 3. Caso constitua advogado e este estiver em ambiente diverso do
acusado no momento da audiência, devem informar à secretaria deste Juízo, pelo e-mail
precatoriabelemcrime@tjpa.jus.br, os dados do causídico, assim como seu contato de e-mail e telefone
para fornecimento de link da audiência. 4. Conste também no mandado que o oficial de Justiça deve
colher número de telefone celular e e-mail do acusado (caso possua). Deve ainda informá-lo que caso não
possua meios para participação do ato na forma virtual (computador ou telefone celular com acesso à
internet), deve comparecer no dia e horário da audiência na Vara Criminal de Cartas Precatórias, onde lhe
serão disponibilizados os meios necessários. 5. Caso o acusado informe número de telefone celular e e-
mail, encaminhe-se por estas vias link de convite e as devidas instruções para participação de audiência
virtual. 6. Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público e à Defensoria Pública, encaminhando link
para participação da audiência e para acesso aos autos digitalizados. 7. Junte-se aos autos certidão
atualizada de antecedentes criminais do acusado. Cumpra-se. Belém, 23 de novembro de 2020. Ana
Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara Criminal de Cartas Precatórias de Belém
PROCESSO: 00180767120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 23/11/2020 DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA
COMARCA DE SALINOPOLISPA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO CRIMINAL DA COMARCA DE
BELEM PA ENVOLVIDO:ARTHUR HUGO LOPES BARRA. R. H. 1. Designo para o dia 01/02/2021, às
09:00 horas, a audiência de apresentação de proposta de suspensão condicional do processo, a ser
realizada por meio virtual nos termos da Portaria Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 2. Intime-se o
acusado Arthur Hugo Lopes Barra, com cópia da carta, para que participe, na data agendada, de
audiência a ser realizada na modalidade remota/virtual. Registre-se no mandado que o acusado deve
estar devidamente acompanhado de advogado para o ato ou requerer, antes da data da audiência, a
assistência da Defensoria Pública. 3. Caso constitua advogado e este estiver em ambiente diverso do
acusado no momento da audiência, devem informar à secretaria deste Juízo, pelo e-mail
precatoriabelemcrime@tjpa.jus.br, os dados do causídico, assim como seu contato de e-mail e telefone
para fornecimento de link da audiência. 4. Conste também no mandado que o oficial de Justiça deve
colher número de telefone celular e e-mail do acusado (caso possua). Deve ainda informá-lo que caso não
possua meios para participação do ato na forma virtual (computador ou telefone celular com acesso à
internet), deve comparecer no dia e horário da audiência na Vara Criminal de Cartas Precatórias, onde lhe
serão disponibilizados os meios necessários. 5. Caso o acusado informe número de telefone celular e e-
mail, encaminhe-se por estas vias link de convite e as devidas instruções para participação de audiência
virtual. 6. Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público e à Defensoria Pública, encaminhando link
para participação da audiência e para acesso aos autos digitalizados. 7. Junte-se aos autos certidão
atualizada de antecedentes criminais do acusado. Cumpra-se. Belém, 23 de novembro de 2020. Ana
Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara Criminal de Cartas Precatórias de Belém
PROCESSO: 00198677520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 23/11/2020 ENVOLVIDO:ELIAS DE JESUS LOPES
TESTEMUNHA:SERGIO VICTOR CORREA BARBOSA DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE SAO MIGUEL DO GUAMA. R. H. 1. Designo para o dia 01/02/2021, às
11:40 horas, a audiência de oitiva da testemunha, a ser realizada por meio virtual nos termos da Portaria
Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 2. Oficie-se por via eletrônica à Polícia Civil, informando sobre
o ato e solicitando o fornecimento, no prazo de 48 horas, de e-mail e o contato telefônico da testemunha
IPC Sérgio Victor Correa Barbosa, para envio do link de convite e das devidas instruções para participação
de audiência virtual. Caso a Secretaria deste Juízo já possua os contatos da testemunha, conste no ofício
requisitório apenas a solicitação de sua apresentação à audiência. 3. Dê-se ciência ao Representante do
Ministério Público e à Defensoria Pública, encaminhando link para participação da audiência e para acesso
aos autos digitalizados. Cumpra-se. Belém, 23 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário
Juíza de Direito da Vara Criminal de Cartas Precatórias de Belém PROCESSO: 00199266320208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 23/11/2020 ENVOLVIDO:JONAS SOUZA
DA SILVA JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MACAPA
AP. R. H. Cite(m)-se o(s) acusado(s) Jonas Souza da Silva, qualificado nos autos, para que apresente(m)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
resposta à acusação, por escrito, através de advogado(s) no prazo de 10 (dez) dias. Ciente o(s)
acusado(s) que caso não constitua(m) advogado, devidamente citado(s), será nomeado Defensor Público
pelo Juízo Deprecante para a apresentação de resposta escrita. O Oficial de Justiça responsável pelo
cumprimento do mandado deve indagar a(os) acusado(s) se este(s) possui(em) advogado constituído,
devendo ser declinado e certificado o nome e demais dados do causídico. Após a apresentação da defesa
ou, se decorrido o prazo legal, a defesa não for apresentada, ou se o denunciado manifestar o desejo de
ser assistido pela Defensoria Pública, ou caso o acusado não seja localizado no endereço que dos autos
consta, devolva-se a carta ao Juízo Deprecante, com as anotações necessárias no sistema. Cumpra-se.
Belém, 23 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara Criminal de
Cartas Precatórias de Belém PROCESSO: 00199283320208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA PEREIRA ABDULMASSIH A??o:
Carta Precatória Criminal em: 23/11/2020 ENVOLVIDO:HELIO CHAVES DA SILVA JUNIOR
Representante(s): OAB 15761-B - CASSIA MANUELA RIBEIRO DO NASCIMENTO (ADVOGADO)
ENVOLVIDO:HEVENY DE PAULA SARDINHA CORREA TESTEMUNHA:BRUCE RIBEIRO LIMA JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PARAGOMINAS PA. R. H. 1.
Designo para o dia 02/02/2021, às 09:00 horas, a audiência de oitiva da testemunha, a ser realizada por
meio virtual nos termos da Portaria Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 2. Oficie-se por via
eletrônica à Polícia Militar, informando sobre o ato e solicitando o fornecimento, no prazo de 48 horas, de
e-mail e o contato telefônico da testemunha PM Bruce Ribeiro Lima, para envio do link de convite e das
devidas instruções para participação de audiência virtual. Caso a Secretaria deste Juízo já possua os
contatos da testemunha, conste no ofício requisitório apenas a solicitação de sua apresentação à
audiência. 3. Intime-se a advogada dos acusados, Dra. Cassia Manoela Ribeiro do Nascimento, OAB/PA
15.761-B, por publicação no Diário de Justiça, para que forneça à Secretaria deste Juízo,
preferencialmente via e-mail (precatoriabelemcrime@tjpa.jus.br) no prazo de 48 horas a contar da
publicação deste, a indicação de um contato telefônico e de um e-mail para envio do link de convite e das
devidas instruções para participação de audiência virtual via sistema Microsoft Teams. 4. Oficie-se ao
Juízo de Origem informando sobre a data pautada para o ato e para que também proceda a intimação do
advogado para participação do ato, visto que este ocorrerá de forma virtual, com pessoas previamente
cadastradas, o que dificulta a nomeação de advogado ad hoc. 5. Dê-se ciência ao Representante do
Ministério Público, encaminhando link para participação da audiência e para acesso aos autos
digitalizados. Cumpra-se. Belém, 23 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de
Direito da Vara Criminal de Cartas Precatórias de Belém PROCESSO: 00199526120208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 23/11/2020 ENVOLVIDO:JOSE WILLAMY
DE MELO RAIOL ENVOLVIDO:ELIZANGELA ALMEIDA DE MIRANDA DE SOUSA
TESTEMUNHA:MARCIO ANTONIO PIANI PEREIRA DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DO TRIBUNAL
DO JURI DA COMARCA DE BRASILIADF. R.H. Cumpra-se o requerido, intimando a testemunha Marcio
Antônio Piane Pereira, com cópia da carta, para que fique ciente e compareça à sessão de Tribunal do Júri
designada para o dia 09/12/2020 às 09:00 horas, que ocorrerá perante o Juízo Deprecante da Vara do
Tribunal do Júri de Brasília/DF. Autorizo o cumprimento no plantão criminal considerando tratar-se de
intimação para participação de sessão do Tribunal do Júri. Após retorno do mandado, encaminhe-se por
via eletrônica a certidão de intimação e devolva-se a presente carta ao Juízo Deprecante, com as
anotações necessárias no sistema. Belém, 23 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário
Juíza de Direito da Vara Criminal de Cartas Precatórias de Belém PROCESSO: 00199664520208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 23/11/2020 ENVOLVIDO:ALEX
RODRIGUES DA SILVA ENVOLVIDO:JUCIANE DE FREITAS FIALHO TESTEMUNHA:ANTONIO DOS
ANJOS BARBOSA JUNIOR DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE
PORTELPA. R. H. 1. Designo para o dia 01/02/2021, às 12:00 horas, a audiência de oitiva da testemunha,
a ser realizada por meio virtual nos termos da Portaria Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. 2.
Oficie-se por via eletrônica à Polícia Militar, informando sobre o ato e solicitando o fornecimento, no prazo
de 48 horas, de e-mail e o contato telefônico da testemunha PM Antônio dos Anjos Barbosa Junior, para
envio do link de convite e das devidas instruções para participação de audiência virtual. Caso a Secretaria
deste Juízo já possua os contatos da testemunha, conste no ofício requisitório apenas a solicitação de sua
apresentação à audiência. 3. Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público e à Defensoria Pública,
encaminhando link para participação da audiência e para acesso aos autos digitalizados. Cumpra-se.
Belém, 23 de novembro de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara Criminal de
Cartas Precatórias de Belém PROCESSO: 00199673020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
1645
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
PROCESSO nº 0029602520208140401
ATO ORDINATÓRIO
Vara de Crimes contra Criança e Adolescente, em 23/11/2020, nesta data disponibilizo para publicação.
Eu, TIAGO DO NASCIMENTO ALVES, Auxiliar Judiciário, digitei-o e subscrevi.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7036/2020 - Terça-feira, 24 de Novembro de 2020
FÓRUM DE ICOARACI
DESPACHO
Tendo em vista a manifestação apresentada pelo executado sob ID nº 20688129, INTIME-SE a parte
exequente para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentar manifestação.
Sem prejuízo do expendido acima, considerando o parecer do Ministério Público no que tange à realização
de audiência de conciliação (ID nº 19766851), DESIGNO audiência de conciliação para o dia 26/02/2021
às 10h00min.
Cumpre esclarecer que a realização dessa audiência tem a finalidade de tentar imprimir celeridade e
economicidade processuais ao feito, sem, contudo, interferir no procedimento processual civil aplicável
segundo a legislação vigente, o qual vai ser garantido por este Juízo, caso não exista possibilidade de
realização de acordo entre as partes.
Deverá a parte exequente juntar aos autos tabela individualizada e atualizada do débito exequendo para
cada rito executório pretendido, se for o caso, até a data da audiência acima designada.
Caso haja petição pendente, retornem os autos CONCLUSOS; por outro lado, inexistente pendência a ser
analisada, aguarde-se a data da audiência.
Juiz de Direito
DELIBERAÇ