Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cadeira:
Discentes: Docente:
Adelina Fernando
Licenciatura em Direito
Discentes:
Adelina Fernando
1.1.0. Objectivos..............................................................................................................................4
1.1.3. Metodologia...........................................................................................................................4
3. ARBITRAGEM LABORAL.......................................................................................................7
Conclusão......................................................................................................................................10
Referências bibliográficas.............................................................................................................11
1. Introdução
O presente trabalho com o seguinte tema arbitragem laboral, disse arbitragem, um meio
extrajudicial de resolução de conflitos com carácter hétero compositivo, uma vez que, como já
referimos, o árbitro decide o litígio entre as partes impondo uma decisão obrigatória. Os
processos de adjudicação (judicial e arbitragem) são sempre formas héteros compositivas de
solucionar os conflitos, uma vez que a decisão do caso compete à terceira entidade, que tem o
poder de a impor às partes
1.1.0. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral: Compreender a Arbitragem Laboral em Moçambique.
1.1.3. Metodologia
Segundo COELHO, (2010), ao afirmar que a “metodologia corresponde em um estudo sistémico
dos métodos caracterizados em diferentes técnicas validas e avaliadas permanentemente,
métodos aqueles que devem ser planeados e apropriados aos objectivos de análise de cada
disciplina em ordem a visão permanente e crítica do conhecimento científico.” Para
concretização do presente trabalho recorreu-se a consulta de livros, artigos que continham a
informação do tema, pesquisa na internet, técnica de resumo e digitação, assim como as
pesquisas e bibliotecas com o intuito de trazer o essencial e melhorar o desenvolvimento
científico do trabalho.
4
2. Breve Historial de Arbitragem
As referências à arbitragem remontam à Grécia antiga, em Roma. Refere-nos Pedro Romano
Martinez que “Cícero contrapunha o julgamento à arbitragem, explicando que no julgamento se
pode ganhar ou perder tudo enquanto na arbitragem tem-se intenção de não perder tudo e de não
obter tudo”. O crescimento da arbitragem deu-se depois da II Grande Guerra. À história da
arbitragem está intrinsecamente ligada à história do comércio, ao surgir no período medieval
como forma de resolução de conflitos entre os comerciantes nas feiras europeias, permitindo o
julgamento através de regras comerciais diferentes das estatais. (MARTINEZ, 2011)
Mas, fora do caso dos conflitos individuais de trabalho, a lei admitia, em regra, o compromisso
arbitral, e as partes podiam não recorrer aos tribunais judiciais, mas sim aos tribunais arbitrais,
através da celebração de pactos privativos ou atributivos de jurisdição.
Fora desses casos, há, pois, que recorrer aos tribunais estaduais, nos quais haverá sempre, uma
acção, um conjunto de procedimentos para o reconhecimento do direito violado.
Em todo o caso, apesar de exercer a função jurisdicional, o Estado (através dos tribunais) só pode
resolver o conflito de interesses, o litígio entre empregador e trabalhador, se uma das partes
(empregador ou trabalhador) intentar uma acção para que o tribunal reconheça o seu direito, isto
5
é, o tribunal não pode agir de sua livre iniciativa, não pode agir oficiosamente, devendo aguardar
que uma das partes introduza o litígio em tribunal. (SORTANE, 2014)
O exclusivo recurso aos tribunais estaduais em matéria dos conflitos individuais de trabalho,
suscitava inúmeras críticas, tendo em conta a morosidade do sistema estadual. Por isso, em
resposta a esta situação, a lei estendeu aos conflitos individuais de trabalho, a arbitragem laboral,
facto que irá permitir uma rápida resolução dos mesmos.
Além desta, existem outras definições de arbitragem que não poderiam ser ignoradas neste
trabalho. A arbitragem é uma técnica que visa dar a solução de uma questão, que interessa as
relações entre duas pessoas, por uma ou mais pessoas o árbitro ou os árbitros que detêm os seus
poderes de uma convenção privada e julgam com base desta convenção, sem serem investidos
desta missão pelo Estado. (BANDEIRA, 2002).
Realizando-se uma análise dos conceitos apresentados, é possível a identificação, num Primeiro
momento, de alguns elementos fundamentais para uma definição do instituto da arbitragem: um
litígio ou controvérsia; um terceiro, árbitro, que, escolhido pelas partes contratantes, ou por quem
6
elas indicarem, irá solucionar a questão; o exercício pelo terceiro dos poderes jurisdicionais
oriundos da manifesta vontade das partes.
3. ARBITRAGEM LABORAL
Na arbitragem, as partes, voluntariamente, designam os árbitros, para resolver o litígio que as
opõe. A decisão dos árbitros tem natureza vinculativa, sendo de cumprimento obrigatório, tal
como uma sentença de um tribunal. O estudo específico da arbitragem laboral convoca uma
análise prévia dos aspectos que, de forma geral, caracterizam este meio de resolução de litígios e
a distinguem dos demais. Neste sentido, iremos tecer inicialmente algumas considerações no que
concerne à convenção de arbitragem e ao procedimento arbitral, nos termos prescritos pela Lei
da Arbitragem Voluntária, por considerarmos que constituem os aspectos com maiores
especificidades. Faremos ainda uma breve alusão às razões que justificam a aplicação da
arbitragem.
7
Propriedade Industrial de 1999 e a Lei sobre os Direitos de Autor de 2001 e o próprio Código de
Processo Civil a partir de sua atualização de 2005.
A arbitragem pode ser dividida também igualmente entre institucionalizada, ou seja processada e
baseada nos regulamentos de uma instituição arbitral ou ad hoc, à margem das instituições com
árbitros escolhidos diretamente pelas partes.
8
Há também a distinção entre privada e pública, baseada na natureza das partes e na qualidade em
que intervém na arbitragem. Dessa forma, a arbitragem privada a arbitragem ocorre entre
particulares ou entre particulares e entes públicos actuando sem poderes de autoridade. Já aquela
de direito público opõe particulares a órgãos da Administração Pública agindo iure imperii. Em
direito moçambicano, a proibição do Estado se comprometer com uma arbitragem encontra-se
superada, pelo menos no que toca litígios puramente internos.
9
Conclusão
A arbitragem representa para Moçambique uma peça-chave para o desenvolvimento econômico
do país. Ela dá às empresas e aos particulares estrangeiros garantias de resolução de litígios de
maneira célere e justa, além de conferir às partes ampla liberdade para determinar os parâmetros
desse procedimento. Arbitragem Laboral é instância jurisdicional praticada em função de regime
contratualmente estabelecido, para dirimir controvérsias entre pessoas de direito privado e/ou
público, com procedimentos próprios e força executória perante tribunais estatais. E realizando
uma análise dos conceitos apresentados, é possível a identificação, num primeiro momento, de
alguns elementos fundamentais para uma definição do instituto da arbitragem: um litígio ou
controvérsia; um terceiro, árbitro, que, escolhido pelas partes contratantes, ou por quem elas
indicarem, irá solucionar a questão; o exercício pelo terceiro dos poderes jurisdicionais oriundos
da manifesta vontade das partes
10
Referências bibliográficas
BANDEIRA, Susana Figueiredo (2002). À mediação como meio privilegiado de resolução de
litígios.
COELHO, E. P. (2010). Introdução a metodologia das ciências sociais . Lisboa: Edições sílaba
CAJUEIRO, R.L.P. (2013) Manual para Elaboração de Trabalhos Académicos Guia prático do
estudante. Rio de Janeiro: Editora Texto Integral.
Uso de legislação
CPC
Uso de internet
https://www.acerislaw.com/arbitragem-em-mocambique/
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28153?mode=full
11