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CONCILIAÇÃO

Instrumento de pacificação social


O QUE É CONCILIAÇÃO?

A conciliação é tida pelo ordenamento jurídico


brasileiro como um método de autocomposição, na
qual é proporcionado às partes a solução de conflitos
por meio do diálogo. Assim, garante maior celeridade
processual e evitando desgastes com a longa
durabilidade de processos judiciais.
Art. 1º Fica instituída a Política Judiciária Nacional de Tratamento
Adequado dos Conflitos de Interesses, tendente a assegurar a todos o direito
à solução dos conflitos por meios adequados à sua natureza e peculiaridade.

Parágrafo único. Aos órgãos judiciários incumbe, nos termos do art. 334 do
Código de Processo Civil de 2015, combinado com o art. 27 da Lei 13.140,
de 26 de junho de 2015 (Lei de Mediação), antes da solução adjudicada
mediante sentença, oferecer outros mecanismos de soluções de
controvérsias, em especial os chamados meios consensuais, como a
mediação e a conciliação, bem assim prestar atendimento e orientação ao
cidadão.

Resolução Nº 125 de 29/11/2010. CNJ.


QUEM PODE CONCILIAR?

A decisão de conciliar deve partir de uma


das partes e ser aceita por todas as outras, é
também uma atividade ordinária nas
unidades judiciárias de 1º Grau, podendo
ser requerida pelas partes a qualquer
tempo nos seus processos
AUTOCOMPOSIÇÃO
QUEM PARTICIPA DA CONCILIAÇÃO?

As partes envolvidas, afim de resolver


seu conflito, aceitam que uma terceira
pessoa (neutra) adquira um papel de
orientador, além disso, esse conciliador
pode sugerir soluções as partes, de
forma mais ativa.
PRINCÍPIOS
Informalidade: de fácil entendimento as partes.
Autonomia da vontade

Independência: as partes devem atuar com liberdade.

Imparcialidade: conciliador deve ser neutro.

Confidencialidade: sem divulgação e depoimentos advindos da conciliação

Oralidade: deve ser feito por meio de conversa.


Decisão informada: as partes devem saber antecipadamente das
consequências de suas escolhas
Art. 165, incisos 2 e 3 da Lei nº 13.105/15.

CONCILIAÇÃO § 2º O conciliador, que atuará preferencialmente nos


casos em que não houver vínculo anterior entre as
X partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo
vedada a utilização de qualquer tipo de
MEDIAÇÃO constrangimento ou intimidação para que as partes
conciliem.

§ 3º O mediador, que atuará preferencialmente nos


casos em que houver vínculo anterior entre as partes,
auxiliará aos interessados a compreender as questões e
os interesses em conflito, de modo que eles possam,
pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por
si próprios, soluções consensuais que gerem
benefícios mútuos.
LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. CONCILIAÇÃO
Art. 3º As partes interessadas podem submeter a X
solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante ARBITRAGEM
convenção de arbitragem, assim entendida a
cláusula compromissória e o compromisso
arbitral.

Art. 4º A cláusula compromissória é a convenção


através da qual as partes em um contrato
comprometem-se a submeter à arbitragem os
litígios que possam vir a surgir, relativamente a tal
contrato.
JURISPRUDÊNCIA
HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO EXTRAJUDICIAL.
A resolução 125 do CNJ,
PRINCÍPIO DA CONCILIAÇÃO. DEFERIMENTO. Em trata de princípios que
respeito ao princípio da conciliação e inexistindo acordos de conciliação
evidências de que o trabalhador assentiu com as cláusulas devem seguir, e um deles é
a autonomia da vontade.
contidas no acordo extrajudicial mediante a ocorrência de
vício de consentimento, é de se reconhecer que a transação
preenche satisfatoriamente os requisitos legais para ser
homologado. Ademais, devemos partir do pressuposto de
que o trabalhador, acompanhado de advogado por ele
constituído, fora esclarecido sobre os efeitos decorrentes da
homologação, através do causídico. Acordo que merece
homologação. Recurso Ordinário provido.
DISCENTES

Camila Cristina Farias de Araújo Braña


Emanuelle Pinto de França
Madson Oliveira de Rocha Filho
Sarah Sanabria Mesquita de Souza Amorim
Karen Karolliny Freire da Costa Dias

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