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NOÇÕES DE DIREITO
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Sumário
1. Fontes do Direito .................................................................................................... 3
1.1. Conceitos ........................................................................................................ 4
1.2. Hierarquia Das Leis ......................................................................................... 6
1.3. Normas infraconstitucionais .......................................................................... 13
1.4. Procedimento Legislativo .............................................................................. 17
2. República Federativa do Brasil ............................................................................. 20
2.1. Princípios Fundamentais Da República Federativa Do Brasil ....................... 22
2.2. Origem Do Poder .......................................................................................... 23
2.3. Objetivos Fundamentais da República Federativa do Brasil.......................... 25
2.4. Relações Internacionais ................................................................................ 25
2.5. Forma De Governo Ou Sistema Político ....................................................... 27
2.6. República ...................................................................................................... 31
2.7. Monarquia e República ................................................................................. 33
2.8. Presidencialismo e Parlamentarismo ............................................................ 36
2.9. Pelo Mundo ................................................................................................... 36
2.10. No Brasil .................................................................................................... 39
3. Poderes Da República Federativa Do Brasil ........................................................ 39
3.1. Poder Judiciário ............................................................................................ 40
3.2. Poder Executivo ............................................................................................ 42
3.3. Poder Legislativo ........................................................................................... 43
4. Noções de Direito Empresarial e do Trabalho ...................................................... 44
4.1. Direito Empresarial ........................................................................................ 44
4.2. Fases Do Direito Empresarial........................................................................ 45
4.3. Novo Código Civil E O Direito Empresarial ................................................... 47
4.4. Fontes Do Direito Comercial ......................................................................... 48
4.5. Características Do Direito Empresarial.......................................................... 50
4.6. Conceito econômico de empresa .................................................................. 51
4.7. Direito Do Trabalho ....................................................................................... 55
4.8. Fontes: Materiais E Formais (Autônomas E Heterônomas) ........................... 55
4.9. Princípios Gerais Do Direito Do Trabalho ...................................................... 57
5. Referências .......................................................................................................... 60
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1. Fontes do Direito
Fonte é onde brota a água, onde vamos buscar a origem de algo. Fonte
do Direito é onde o Direito se origina. No Brasil, o ordenamento jurídico é
originariamente legalista, ou seja, sua fonte principal é a legislação, mas. em
alguns casos, é necessário utilizar-se de outras fontes, para solucionar
algumas situações que não estão previstas na lei.
Legislação é o conjunto das normas escritas emanadas do poder
estatal. Legislação “advém do vocábulo “lei”.
Espécies de Normas Jurídicas Escritas
• Constituição Federal
• Leis complementares
• Leis ordinárias
• Medidas provisórias
• Leis delegadas
• Decretos legislativos
• Resoluções
• Decretos regulamentares, portarias, circulares Administrativo
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Cumpre esclarecer ainda que o Magistrado, não tendo uma lei específica
para solucionar o caso em tela, deveria ter recorrido às fontes secundárias,
mesmo que contrárias ao pedido realizado pelo advogado do comerciante.
Então vejamos:
1.1. Conceitos
Jurisprudência
É o conjunto de decisões do poder judiciário a respeito de um mesmo
assunto. Nada impede que num caso isolado seja utilizado a mesma
jurisprudência. Todavia, é necessário esclarecer que os juízes não estão
subordinados às decisões dos tribunais superiores, devendo decidir, pautado
em provas e argumentos do caso concreto. Entenda esta situação que ilustra
um caso de jurisprudência:
Neste caso, apresentado como exemplo, o empregador ganha em 1ª
instância o pedido de alteração da “demissão imotivada” do empregado, para
“demissão por justa causa”. No recurso apresentado pelo empregado, o TRT
decide, por unanimidade, que a demissão não pode ser alterada para justa
causa, uma vez que o empregado não pertence mais ao quadro da empresa,
deferindo, ainda, o pagamento ao recorrente dos créditos rescisórios, com a
liberação do FGTS, pagamento de multa do parágrafo 8º do artigo 477 da CLT
e liberação das guias de seguro-desemprego.
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imediato, como no caso presente, torna materialmente impossível a
transmudação para justa causa, uma vez que o trabalhador não mais pertence
ao quadro da empresa. (TRT – 20ª Região; RO nº 303 34-2002-014-20-00-1
Lagarto – SE; ac. Nº 2153/03; Rel. Juíza Rita de Cássia Pinheiro de Oliveira
Lima; j. 23/9/2003;v.u).
Veja algumas doutrinas que poderão enriquecer ainda mais o tema da aula.
Doutrinas
Obs: As doutrinas, acima citadas, têm como objetivo auxiliar o aluno, e são
fonte de pesquisa relacionadas à matéria abordada.
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decisão do Poder Judiciário, para a solução de outra situação jurídica
semelhante.
Princípios gerais do Direito – “são exigências do ideal de justiça a ser
concretizado na aplicação do Direito”. (Instituições de Direito Privado e de
Direito Público - Ricardo Teixeira Brancato). Como exemplo, temos o princípio
da ampla defesa, de suma importância no mundo Jurídico, pois, é com base
nesse princípio que ninguém poderá ser processado/condenado, sem ter o
direito de se defender.
Constituição Federal
Leis complementares, leis ordinárias; medidas provisórias, leis
delegadas; decretos legislativos e resoluções; decretos regulamentares;
portarias e circulares. A Constituição Federal é a nossa lei maior; é ela que irá
estabelecer qual a norma jurídica adequada para cada assunto, bem como
será realizada a aprovação de determinada lei.
Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=19774
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Todo ordenamento jurídico deve estar em conformidade com a
Constituição Federal, ou seja, se alguma lei for aprovada pelo Congresso
Nacional e não estiver de acordo com as normas da Constituição Federal,
poderá ser declarada inconstitucional, portanto, não produzirá nenhum efeito.
Dessa forma, tenho certeza, que você já pôde perceber que a
Constituição Federal é o ponto de partida de todo o ordenamento jurídico e de
todas as demais normas, que estão abaixo da Constituição Federal,
consideradas normas infraconstitucionais.
O seu texto foi promulgado por Dom Pedro I. Ficou em vigor por 65 anos
e permaneceu até a Proclamação da República (1889). Foi a constituição de
mais longa duração em toda a história brasileira.
Nessa época, o Poder Executivo era chefiado pelo Imperador que tinha
o auxílio dos Ministros de Estado. O Poder Legislativo, exercido pelo sistema
bicameral, (duas casas-Câmara - dos Deputados e Senado). A Câmara era
constituída por representantes eleitos pelo povo. O mandato era de quatro
anos, enquanto o Senado era composto de membros vitalícios de escolha do
Imperador (lista tríplice).
O Poder Legislativo tinha a função de guarda da Constituição, bem como
de interpretador das leis. Mister se faz esclarecer que, nessa época, não havia
um sistema judicial de controle de constitucionalidade. O Judiciário era
composto por juízes e jurados. E, por fim, o Poder Moderador era delegado ao
Imperador, considerado Chefe Supremo da Nação, com amplos poderes
políticos.
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• Sufrágio censitário (para participar do processo eleitoral era exigido
renda mínima anual);
• Cargos eleitorais: membro do Conselho Geral da Província, Deputado,
Senador.
• Quatro poderes políticos: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.
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Principais características:
Principais características:
Principais características:
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• Concentração de poderes políticos no Poder Executivo. Com essa
Constituição, o Presidente da República podia expedir decretos-leis
sobre matérias de competência da União. A Câmara dos Deputados
ainda era composta por representantes eleitos pelo povo, e o Conselho
Federal (antigo Senado) composto de representantes do Estado e de
membros nomeados pelo Presidente da República;
• Os direitos e garantias fundamentais foram restringidos e houve
alteração no controle de constitucionalidade.
Principais características:
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• Extinção dos partidos políticos.
Principais características:
Principais características:
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• Manteve a federação;
• República como forma de estado e presidencialismo como sistema de
governo;
• Regime democrático;
• Valorização dos direitos fundamentais da pessoa;
• Surgimento de novos direitos, denominados interesses difusos e
coletivos;
• Valorização, ampliação e criação dos direitos sociais;
• Extensão de direito ao voto aos analfabetos e menores entre 16 e 18
anos;
• Autonomia política dos municípios;
• Valorização do Poder Executivo;
• Ampliação do controle de constitucionalidade;
• Realização de plebiscito para que o povo possa escolher a forma e o
sistema de governo;
• Realização de revisão constitucional após cinco anos da promulgação;
permite a reeleição do Presidente da República, Governadores e
Prefeitos;
• Extinção da figura do Juiz Classista na Justiça do Trabalho;
• Reforma econômica;
• Reforma previdenciária.
Novos direitos
Poder Executivo
A partir desse momento, o Presidente da República passa a não legislar
por decretos- leis e os atos legislativos passam a ser aprovados por decurso de
prazo.
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Reeleição
Emenda constitucional nº 16 de 1997.
Extinção
Emenda nº 24 de 1999.
Reforma econômica
Extinguiu-se a restrição ao capital estrangeiro e abertura de navegação
para embarcações estrangeiras.
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Emenda Constitucional - é a possibilidade de alterar dispositivos da
Constituição Federal. Trata-se de uma manifestação do Poder Constituinte, que
foi atribuído ao Poder Legislativo, para efetuar alterações na Constituição
Federal, porém, essas emendas são limitadas. Veja o artigo 60, parágrafo 4º
da Constituição Federal.
Leis Ordinárias - são as leis comuns, como por exemplo: o Código Civil
e o Código Penal. Tem previsão constitucional no artigo 47; a sua votação se
dá mediante maioria simples, ou seja, a metade mais um dos membros do
Congresso Nacional. A maioria simples, ao contrário da maioria absoluta, é
calculada em relação aos membros de um órgão colegiado que efetivamente
estejam presentes em uma sessão legislativa. Veja o que diz o artigo 47 da CF.
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Conheça o artigo 62 da CF.
SUBSEÇÃO III - Das Leis
SUBSEÇÃO III
Das Leis
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Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador Geral da República e aos
cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
Projeto de lei iniciado pela Câmara dos Deputados (casa iniciadora) terá
votação no Senado (casa revisora). Projeto de lei iniciado pelo Senado
Federal (casa iniciadora) terá a Câmara dos Deputados como casa
revisora.
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Um projeto de lei pode ser iniciado pelo Presidente da República, pelos
Tribunais Superiores ou por iniciativa popular. Nesses casos, a Constituição
Federal estabelece, em seu artigo 64, que, obrigatoriamente, a Câmara dos
Deputados deve ser a casa iniciadora e o Senado, a casa revisora. Após
votação e aprovação do projeto de lei por ambas as casas legislativas (Câmara
dos Deputados e Senado Federal), o texto encaminhado para o Presidente da
República estará sujeito à sanção ou veto.
O ato de sancionar ou vetar o projeto de lei, estabelecido
constitucionalmente no artigo 84,IV e V, é exclusivo do Presidente da
República. SANÇÃO -é a aceitação, concordância do Presidente da República
com o projeto de lei. A sanção pode ser expressa ou tácita. Será expressa
quando o Presidente da República manifestar a sua concordância por escrito, e
tácita quando o Presidente deixar de manifestar-se por escrito a respeito do
projeto de lei, já que a Constituição Federal prevê essa situação em seu artigo
66, parágrafo 3º.
Consulte a legislação.
SUBSEÇÃO III
Das Leis
Parágrafo 1º .............
Parágrafo 2º .............
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• Veto - é o ato pelo qual o Presidente da Republica manifesta a sua
discordância com o projeto de lei. O veto poderá ser total ou parcial. O
veto é total quando o Presidente não concorda com a integralidade do
projeto de lei e parcial, quando o Presidente discorda apenas de parte
do projeto de lei; nesse último caso, a parte em que houver
concordância será promulgada e, posteriormente, publicada; somente a
parte que foi vetada retornará ao Congresso Nacional.
SUBSEÇÃO III
Das Leis
Artigo- 66...
parágrafo 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo
Presidente da República, nos casos dos parágrafos 3º e 5º, o Presidente do
Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-
presidente do Senado fazê-lo.
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cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da
livre iniciativa; o pluralismo político.”
Somos uma República, ou seja, uma forma de governo onde o chefe de
Estado é escolhido pelo povo, normalmente por meio do voto livre e secreto.
Em nosso caso, temos o Presidente da República, eleito a cada quatro anos.
Somos diferentes, por exemplo, da Monarquia, em que o rei é o chefe e fica no
trono até morrer, sendo substituído por um filho e assim por diante (regime
hereditário).
Também somos uma federação, ou seja, a união política de territórios
com governo próprio e certa autonomia. O Brasil tem 26 estados e o Distrito
Federal, e mais de cinco mil municípios. Todos eles têm seus governantes e
suas leis particulares, mas não podem ultrapassar os limites da Constituição
Federal. Essa união é indissolúvel. Nenhum estado pode se separar do País.
Ah! E apenas o governo federal tem soberania perante os outros países.
Somos um Estado Democrático de Direito. Em primeiro lugar, somos
uma democracia, um governo do povo. A própria Constituição fala sobre isso:
“Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos
ou diretamente”. Também somos um Estado de Direito. Isso quer dizer que a
Constituição e demais leis valem para todos, dos cidadãos comuns às
autoridades políticas. Todos devem respeitar os direitos humanos e as
garantias fundamentais.
Temos soberania. O Brasil é independente dos outros países e tem
autoridade própria em seu território. Assim, podemos nos organizar para fazer
ou revogar leis, emitir nossa própria moeda, lançar impostos, declarar guerra
ou celebrar a paz.
A cidadania é um dos nossos fundamentos. O cidadão brasileiro tem
direitos e deveres, para que possa participar da vida em sociedade e das
decisões do governo, seja como eleitor ou como eleito. A ele, é garantida a
liberdade, o direito à justiça e o bem-estar econômico e social.
A Constituição também inclui o fundamento do respeito e da
consideração de cada cidadão brasileiro por parte do governo e da
comunidade, sem discriminação, protegendo-o contra a indignidade, isto é,
contra tudo o que for humilhante e desumano.
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Ao colocar os valores sociais do trabalho como fundamento, a
Constituição Federal busca defender os direitos dos trabalhadores, mostrando
como eles são importantes para o País. Já a liberdade de iniciativa permite ao
cidadão brasileiro realizar qualquer trabalho, ofício, profissão ou atividade
econômica que estiver dentro da lei.
A palavra “pluralismo” vem de “plural”, que significa “mais de um”. A
Constituição brasileira permite que existam vários partidos políticos, com iguais
direitos a exercer o poder público, de acordo com a lei. Com isso, grupos
diferentes podem mostrar suas ideias e opiniões, respeitando-se uns aos
outros.
Agora você já está por dentro do que é a República Federativa do Brasil,
Plenamigo! O mais legal de entender tudo direitinho é colocar em prática o que
está na Constituição. Especialmente o que diz o terceiro artigo:
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - a soberania;
II - a cidadania;
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III - a dignidade da pessoa humana;
V - o pluralismo político.
Poderes da União
São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Poder Legislativo
O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Cabe ao Congresso
Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre todas as
matérias de competência da União, em especial sobre o sistema tributário,
arrecadação e distribuição de rendas, moeda, seus limites de emissão, e
montante da dívida mobiliária federal, entre outras atribuições.
Poder Executivo
O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado
pelos Ministros de Estado. A eleição do Presidente da República importará a do
Vice-Presidente com ele registrado.
O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em
sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender
e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo
brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.
Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder- lhe, no de
vaga, o Vice-Presidente. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-
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Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente
chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos
Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.
Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-
se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. Ocorrendo a
vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos
os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional.
O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início em
primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição. Compete privativamente
ao Presidente da República, entre outras atribuições constitucionais:
• nomear e exonerar os Ministros de Estado;
• exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da
administração federal;
• sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir
decretos e regulamentos para sua fiel execução;
• vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
• dispor, mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da
administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem
criação ou extinção de órgãos públicos.
Poder Judiciário
São órgãos do Poder Judiciário:
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Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar
a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou
somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do
interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação. Ao Poder
Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.
I - independência nacional;
IV - não-intervenção;
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VI - defesa da paz;
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2.5. Forma De Governo Ou Sistema Político
Segundo Aristóteles
Aristóteles descreve o governo com critérios de justiça e objetivos que
visam o bem comum. Assim, classifica as formas de governo mediante o
número e o poder dado ao(s) governante(s).
Segundo Aristóteles eram legítimas, puras - porque visavam o interesse
comum - as seguintes formas de governo:
• Monarquia - Rei tem poder supremo
• Aristocracia - Alguns nobres detém o poder
• Democracia ou Politeia - Povo detém o controle político
Por sua vez, eram ilegítimas - porque visavam interesse próprio - as
seguintes formas que deturpavam a concepção de governo do filósofo - as
chamadas formas legítimas citadas acima - corrompendo, assim, a sua
essência política:
• Tirania - Poder supremo obtido de forma corrupta
• Oligarquia - Poder detido por um grupo que o exerce de forma injusta
• Demagogia ou Olocracia - Poder exercido por facções populares
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Depois de Aristóteles muitos outros estudos abordaram este assunto,
resultando em formas de governo diferentes, tal como as que Maquiavel
considerou: República e Principado.
Os escritores políticos romanos acolheram com reservas a classificação
de Aristóteles. Alguns como Cícero acrescentaram às formas de Aristóteles
uma quarta: a forma mista de governo. O governo misto aparece para a
redução dos poderes da monarquia, aristocracia e democracia mediante
determinadas instituições políticas, tais como um Senado aristocrático ou uma
Câmara democrática. Como forma de exemplificação tem-se a Inglaterra, na
qual, o quadro político combina três elementos institucionais: a Coroa
monárquica, a Câmara aristocrática e Câmara democrática ou popular; tendo
assim, um governo misto exercido pelo "Rei e seu Parlamento".
De Aristóteles a Cícero, passemos a Maquiavel, o secretário florentino,
que se imortalizou na ciência política com o livro "O Príncipe" no qual ele
afirmava que "todos os Estados, todos os domínios que exerceram e exercem
poder sobre homens, foram e são, ou Repúblicas ou principados." Com essa
afirmação, Maquiavel classifica as formas de governo com somente duas
vertentes: República e Monarquia.
e Maquiavel vamos para Montesquieu, cuja classificação é a mais
afamada dos tempos modernos. Montesquieu distingue três espécies de
governo: República, Monarquia e Despotismo; em várias passagens de seu
livro O Espírito das leis “ele procura achar um fundamento moral que
caracterize as três formas clássicas”. Segundo ele, a característica da
democracia é o amor à pátria e à igualdade; da monarquia é a honra e da
aristocracia é a moderação.
A república compreende a democracia e a aristocracia. Das
classificações de formas de governo aparecidas modernamente, depois da de
Montesquieu, de ressaltar a da autoria do jurista alemão Bluntschli, que
distinguiu as formas fundamentais ou primárias das formas secundárias de
governo. Como se vê Bluntschli enumera as formas de governo, à luz de
Aristóteles, acrescentando, porém uma quarta: a ideologia ou teocracia, em
que o poder é exercido por "Deus". Rodolphe Laun, professor da universidade
de Hamburgo, em seu livro LA DEMOCRATIE, fornece uma classificação que
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permite distinguir quase todas as formas de governo, classificando-as quanto à
origem, à organização exercício.
Quanto à origem - Governos de dominação Governos democráticos ou
populares. Quanto à Organização Governos de Direito > Eleição ->
Hereditariedade Governos de fato Quanto ao Exercício Constitucionais
Absdutos. A ideia de governo, se entrelaça com a de regime e ideologia
dominante. Mediante as ideias é que se irá explicar as formas de governo,
sendo que esta faz-se secundária e o que realmente deve importar são as
ideologias trazidas para os governos, procurando-se então aqualitá-los.
O regime representativo é colocado em prática nos Estados modernos
sob modalidades diferentes, cada uma constituindo uma variante da
democracia e tendo na linguagem corrente a denominação de formas de
governo. 5 As formas de governo a partir do momento que a separação de
poder deixou de ter um cunho aristotélico. São elas: governo parlamentar,
governo presidencial e governo convencional ou governo de assembleia. As
formas de governos foram deduzidas por Barthélemy, baseada nas relações
entre os poderes Executivos e Legislativos.
Ele deduziu que se a Constituição dá ênfase ao Legislativo, há o
governo convencional. No entanto, se a Constituição dá predominância ao
Executivo, há o governo presidencial, e se manifestação desses dois poderes
for equilibrada, temos o governo parlamentar.
Na opinião de Darcy Azambuja, podia-se atingir mais diretamente a
característica dessas formas de regime representativo derivando-as do modo
pelo qual é exercido o poder Executivo. Se ele gozar de plena autonomia em
relação ao legislativo, temos o governo presidencial, em que o Executivo é
exercido pelo Presidente da República, como um verdadeiro Poder de Estado,
sem qualquer subordinação jurídica ou política ao Legislativo. Mas, quando o
Executivo está subordinado completamente ao Legislativo, há o governo de
assembleia, e quando sem haver subordinação completa, o Executivo depende
da confiança do Parlamento, surge o governo parlamentar ou de gabinete.
O governo parlamentar assenta fundamentalmente na igualdade e
colaboração entre o Executivo e o Legislativo. Já o governo presidencial resulta
num sistema de separação rígido dos três poderes: o Executivo, o Legislativo e
o Judiciário. Diferente das outras formas de regime representativo, o governo
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convencional se toma como um sistema de preponderância da assembleia
representativa, em matéria de governo; com isso, surge também a designação
de "governo de assembleia".
Com a aparição dessas três formas de governo, em substituição habitual
das arcaicas classificações pertinente ao número de titulares do poder
soberano, se instituiu num considerável progresso tocante à separação
histórica do dualismo monarquia-república. O governo de assembleia apareceu
durante a Revolução Francesa, com a Convenção Nacional e na atualidade,
com o nome de governo diretorial ou colegiado, só existe na Suíça. Neste país,
o Legislativo é formado pele Assembleia Federal e o Executivo pelo Conselho
Federal (Bundesrat).
O Conselho Federal é composto por ministros eleitos pela assembleia
por três anos e um deles é o Presidente da República. Esse poder Executivo é
simplesmente um corpo de comissários da Assembleia; ela é que dá impulso à
administração e governa o Estado. As resoluções do Conselho podem ser
modificadas e mesmo anuladas pelo Legislativo. Assim dispõe a Constituição
suíça, se bem que na realidade o Conselho goza de certa autonomia e é afinal
um governo semelhante aos dos Estados parlamentares.
O governo presidencial caracteriza-se pela independência dos Poderes,
mas essa independência não no sentido de oposição e separação entre eles e
sim no sentido de não haver subordinação de um para o outro. A característica
essencial do sistema presidencial é que o Poder Executivo é exercido de
maneira autônoma pelo Presidente da República, que é um órgão do Estado,
um órgão representativo como o Parlamento, pois, como este, é eleito pelo
povo.
O sistema presidencialista foi criado pela constituição dos Estados
Unidos da América do Norte, em 1787, e depois adotado por todos os Estados
do continente, com ligeiras modificações. Nessa forma de governo, o
Presidente da República assume uma posição "autoritária" no que diz respeito
ao poder de veto, isto é, negar aprovação a leis feitas pelo Legislativo, caso em
que este terá de votá-las novamente, só se tornando obrigatórias se aprovadas
por dois terços dos membros do Parlamento. O governo parlamentar foi uma
criação da história política da Inglaterra.
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O governo de gabinete, refletiu exatamente, na sua formação e
evolução, as vicissitudes e peculiaridades do ambiente jurídico e político
daquele país. À margem dos textos constitucionais, o governo de gabinete
organizou-se e evoluiu conforme tendências que cada vez mais se acentuaram
e precisaram, tornando-se a forma de governo quase unânime na Europa.
2.6. República
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diplomação dos eleitos. "Café-com-leite" - Com a política econômica voltada à
cafeicultura e os governadores garantindo a sustentação das oligarquias
regionais, implanta-se a "república do café-com-leite" - alusão à aliança que
alterna paulistas e mineiros no poder.
Nem o governo de marechal Hermes da Fonseca (1910 a 1914),
dominado pelo senador gaúcho Pinheiro Machado e seu programa de
"salvações militares", abala aliança. Na verdade, as "salvações" não passam
de intervenções do governo federal nos estados (Bahia, Alagoas, Pernambuco,
Ceará) para substituir as oligarquias de oposição por grupos políticos aliados
ao poder central. Divisões - As primeiras rachaduras nessa estrutura aparecem
no final da década de 1910. Em 1918, o paulista Rodrigues Alves é eleito para
suceder o mineiro Venceslau Brás.
Rodrigues Alves morre antes da posse e paulistas e mineiros não
chegam a um acordo para a substituição. Lançam, então, o paraibano Epitácio
Pessoa, que governa de 1919 a 1922. Seu sucessor é mineiro Artur Bernardes
(1922 a 1926), que não tem a unanimidade de paulistas e mineiros. Bernardes
desperta uma oposição militar que desemboca nas revoltas tenentistas, tendo
de governar sob estado de sítio. O paulista Washington Luís (1926 a 1930)
também assume a presidência sem a sustentação das lideranças de seu
estado.
Enfrenta o endividamento interno e externo do país, a retração das
exportações e, a partir de 1929, os problemas provocados pela crise
econômica mundial. Aliança Liberal - Pela política do "café-com-leite", cabe ao
PRM indicar o candidato à sucessão de Washington Luís. O partido já tem um
nome, o do governador de Minas Gerais, Antônio Carlos. Sustentado pelo PRP,
o presidente lança o nome de Júlio Prestes, governador de São Paulo.
O gesto rompe o acordo das oligarquias paulista e mineira. Com o apoio do
Rio Grande do Sul e da Paraíba, o PRM compõe a Aliança Liberal, que parte
para a disputa tendo o gaúcho Getúlio Vargas para presidente e o paraibano
João Pessoa para vice. Em abril de 1930, a chapa de Júlio Prestes vence a
eleição. Inconformados, os aliancistas fazem a revolução de 1930, que põe fim
à República Velha.
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2.7. Monarquia e República
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Dir-se-á, então, que não há mais monarquias, de vez que
modernamente o órgão supremo do poder não é nunca um indivíduo só, e a
vontade dos reis não é nunca a mais alta e independente de qualquer outra?
Porque, de fato, nas monarquias modernas, todas limitadas e constitucionais, o
rei, ainda quando governe, não governa sozinho, sua autoridade é limitada pela
de outros órgãos, coletivos quase sempre, como por exemplo os Parlamentos.
E a verdade é que os reis modernos "reinam, mas não governam", segundo o
aforismo tradicional, e por isso mesmo são irresponsáveis.
De qualquer forma, não dirigem o Estado sozinhos, nem sua vontade é a
mais alta e independente. Na melhor das hipóteses, é a sua vontade
juntamente com a de outros órgãos criados pela Constitui- ção que dirige o
Estado; quase sempre são esses outros órgãos, Ministério e Parlamento, que
dirigem o Estado. Muitos escritores têm procurado definir os traços
característicos da monarquia e, assim, distingui-la da república, cuja
conceituação também é difícil.
Artaza entende que "monarquia é o sistema político em que o cargo de
chefe do Poder Executivo é vitalício, hereditário e irresponsável, e a república é
o sistema em que o citado cargo é temporário, eletivo e responsável". Se nos
ativéssemos apenas ao texto das Constituições das monarquias e repúblicas
modernas o ponto de vista do autor espanhol seria plenamente satisfatório,
pois ali se declara que o rei ou o Presidente da República é o chefe do Poder
Executivo.
Acontece, porém, que de fato, nas monarquias e repúblicas de governo
parlamentar, nem o rei nem o presidente são os chefes do Poder Executivo;
essa função na realidade cabe aos Primeiros-Ministros ou Presidentes do
Conselho. Desta sorte, a definição harmonizar-se-ia somente com os textos
das Constituições e não com a realidade. Parece, pois, que uma noção, ao
mesmo tempo formal e material, de monarquia e república seria esta: nas
monarquias o cargo de Chefe do Estado é hereditário e vitalício; nas
repúblicas, o cargo de Chefe do Estado é eletivo e temporário.
A irresponsabilidade não pode ser um caráter distintivo porque, se nas
repúblicas de governo parlamentar o Presidente é politicamente irresponsável,
não se dá o mesmo nas de governo presidencial, como veremos ao tratar
destas novas modalidades. Ao nosso ver, o conceito de república foi resumido
34
pelo grande Rui Barbosa que inspirado nos constitucionalistas americanos,
disse ser a forma de governo em que além de "existirem os três poderes
constitucionais, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, os dois primeiros
derivem, realmente, de eleição popular".
É verdade que o Poder Executivo nas repúblicas parlamentares não é
exercido pelo Presidente e sim pelo Gabinete, que não é eleito mas nomeado.
No entanto, como esse Gabinete, para se manter, depende da confiança do
Parlamento, pode-se considerar que ele deriva, pelo menos indiretamente, de
eleição popular. O que é certo é que não há uma definição cuja compreensão e
extensão se adapte exclusiva e perfeitamente às duas formas de governo.
Por isso, a noção que lembramos, de que na monarquia o cargo de
Chefe do Estado é hereditário e vitalício e nas repúblicas temporário e eletivo,
talvez seja a que melhor satisfaça. Todos os demais traços de ambas as
formas são variáveis e nenhum é absolutamente exclusivo a uma delas. Até
mesmo a eletividade não é característico exclusivo da república, dado que
houve monarquias eletivas.
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Formas fundamentais: a monarquia, a aristocracia, a democracia e a ideocracia
ou teocracia.
Com efeito, assevera esse pensador que há sociedades políticas
organizadas onde a concepção do poder soberano não reside em nenhuma
entidade temporal, em nenhum ser humano, singular ou plural, senão que se
afirma ter uma soberania por ser uma divindade. Consequentemente, em
determinadas formas de sociedade impera uma doutrina teológica da
soberania. Não se deve, por conseguinte, menosprezar semelhantes modelos
de sociedade, onde a teoria do poder político, debaixo da imperação
sobrenatural, forma um sistema governativo de teor sacerdotal.
A teocracia como forma de governo, segundo Bluntschli, degenera na
idolocracia: a veneração dos ídolos, a práticas de baixos princípios religiosos
extensivos à ordem política, consequentemente se perverti. A teocracia é um
ordenamento político pelo qual o poder é exercido em nome de uma autoridade
divina, por homens que se declaram seus representantes na Terra. Bem
característica do Sistema Teocrático, é a posição preeminente reconhecida a
hierarquia sacerdotal, que direta ou indiretamente controla toda vida social em
seus aspectos sacros e profanos.
A subordinação das atividades e dos interesses temporais aos
espirituais, justificada pela necessidade assegurar antes de qualquer outra
coisa a "salus aninarum" dos fiéis, determina a subordinação do Laicato ao
clero: a teocracia que etimologicamente significa "Governo de Deus" traduz-se
assim em hierocracia, ou seja, em Governo da casta sacerdotal, à qual, por
mandato divino, foi confiada a tarefa de prover, tanto a salvação eterna como o
bem estar material do povo. Não faltam na história, exemplos de regimes
teocráticos: o TIBETE DE DALAI LAMA, o Japão Imperial, o Egito Faraônico, e
em termos bastantes conspícuos a organização política do povo hebreu.
Pelo que tange a civilização ocidental, a tentativa mais séria de dar vida
a um modelo político-teocrático deu-se entre o final do século XI e o início do
século XIV opor obra do papado. A subordinação ratuone fenuim do poder
temporal ao poder espiritual dá vida a um sistema de relações entre Igreja e
Estado, no qual este último é vedada urgência no que diz respeito às pessoas
e aos bens eclesiásticos pertencentes à esfera das realidades espirituais.
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Dessa forma caem por terra todas às intervenções da autoridade cure na
organização interna da Igreja que caracterizam os últimos séculos do Império
Romano e mais tarde do Império Carolíngio: a eleição do pontífice, a
nomeação dos bispos, a administração dos bens eclesiásticos voltam a ser
problemas de exclusiva competência da Igreja. Sempre, pela mesma razão, se
afirma o princípio de que as propriedades da Igreja estão isentas se qualquer
imposto fiscal a favor do Estado, os eclesiásticos estão isentos da obrigação de
prestar serviço militar e, se envolvidos em controvérsias civis ou pessoais, tem
o direito de ser julgados por tribunais da Igreja.
A Reforma Protestante, ao romper a unidade religiosa europeia, marca o
acaso definitivo do sistema teocrático: aos seus princípios está legada a teoria
da protestas indireta ecclesia e in temporalibus, foi elaborada no século XVI por
Billarmino Suarez e se tornou a doutrina oficial da Igreja em matéria de
relações com Estado. Com base nesta teoria, a Igreja conservou o poder de
julgar e condenar a atividade do Estado e dos soberanos todas as vezes em
que a mesma puser de qualquer maneira em perigo a salvação das almas.
• China - República Popular
• Estados Unidos da América - República Presidencialista
• Japão - Monarquia Constitucional
• Líbia - República Parlamentarista
• Reino Unido - Monarquia Constitucional
http://www.ceap.br/material/MAT0309201392912.pdf
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2.10. No Brasil
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3.1. Poder Judiciário
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governo despótica e democrática. Nos sistemas autoritários (como uma
ditadura ou monarquia absoluta, onde os diferentes poderes do governo são
assumidos por uma única pessoa), o ramo executivo deixa de existir, pois não
existe qualquer outro ramo separado com o qual partilhar mas iguais poderes
governamentais.
A separação do poder do sistema de poderes é projetada para distribuir
autoridade afastada do poder executivo - uma tentativa de preservar liberdade
individual, em resposta a liderança tirânica ao longo da história. O executivo
não é suposto para fazer leis (o papel da Legislatura), ou interpretá-las (o papel
do judiciário). O papel do executivo é o de fazer cumprir a lei, tal como escrito
pela Legislatura e interpretado pelo sistema judicial.
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3.2. Poder Executivo
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Em muitos países o termo "governo" conota apenas o ramo executivo.
No entanto, esta ambiguidade não consegue diferenciar entre formas de
governo despótica e democrática. Nos sistemas autoritários (como uma
ditadura ou monarquia absoluta, onde os diferentes poderes do governo são
assumidos por uma única pessoa), o ramo executivo deixa de existir, pois não
existe qualquer outro ramo separado com o qual partilhar mas iguais poderes
governamentais.
A separação do poder do sistema de poderes é projetado para distribuir
autoridade afastada do poder executivo - uma tentativa de preservar liberdade
individual, em resposta a liderança tirânica ao longo da história. O papel do
executivo é cumprir a lei, tal como escrito pela Legislatura e interpretado pelo
sistema judicial.
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• Comissões Permanentes – nenhuma pode ter menos de três e meio (17
Deputados) ou mais de doze (61 Deputados). Nenhum Deputado pode
ser titular de mais de uma comissão permanente, exceto das Comissões
de Segurança Pública e de Legislação Participativa;
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detalhadamente abordada no próximo item, percebemos que muitas foram as
transformações sofridas por esse importante ramo do Direito Privado, inclusive
em sua nomenclatura* que deixou de ser Direito Comercial para se chamar
Direito Empresarial, esta última mais ampla e concatenada com a moderna
noção de “comércio”. Estritamente vinculada à concepção de comércio, suas
práticas e seus atores, o Direito Comercial, hoje Empresarial, foi criado e
desenvolvido para fomentar, tornar estável e regulamentar as práticas a estes
inerentes e, em razão disso existe. Por Direito, dentre tantas definições
possíveis, variáveis ao sabor das diversas escolas jurídicas, temos:
Direito é o conjunto das regras sociais que disciplinam as obrigações e
poderes referentes à questão do meu e do seu, sancionadas pela força do
Estado e dos grupos intermediários. (FRANÇA, 1994, p. 7).
Evolução Histórica
A atividade comercial, mesmo que rudimentar, era baseada no escambo
e já existia desde a antiguidade e junto com ela coexistiam institutos
pertinentes ao Direito Comercial, como o empréstimo a juros e os contratos: de
sociedade, de depósito e de comissão no Código de Hamurabi, ou o
empréstimo a risco na Grécia antiga.
Só na Idade Média ocorreu a formação e o desenvolvimento do Direito
Comercial como sistema, com o fortalecimento da economia monetária a partir
do século XII, através das corporações de ofícios, nos quais os mercadores
criaram e aplicaram um Direito próprio, muito mais dinâmico do que o antigo
Direito romano-canônico utilizado nos feudos para dissolver os fatos neles
ocorridos.
Primeira Fase
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A primeira fase, que vai do século XII até o século XVIII, corresponde ao
período subjetivo-corporativista, no qual se entendeu o Direito Comercial como
sendo um Direito fechado e classista, em princípio privativo das pessoas
matriculadas nas corporações de mercadores. Somente o comerciante
pertencente a uma corporação teria direito de se utilizar desse conjunto de
normas corporativistas.
Na época, as pendências entre os mercadores eram decididas sem
grandes formalidades e apenas de acordo com usos e costumes e sob os
ditames da equidade (bom senso).
Segunda Fase
A Segunda fase, chamada de período objetivo, inicia-se com o
liberalismo econômico e se consolida com o Código Comercial Francês, de
1808, que teve a participação direta de Napoleão. Abolidas as corporações e
estabelecida a liberdade de trabalho e de comércio, extensivo a todos que
praticassem determinados atos previstos em lei tanto no comércio como na
indústria o em outras atividades econômicas, independentemente de classe.
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A base deste direito serão os atos de comércio!
Atos de Comércio: São todos os atos praticados habitualmente com o
objetivo de lucro, para mediação, circulação e intermediação de bens e
serviços. É ato jurídico.
Durante a primeira fase e com intensidade maior no início da segunda
existiram alguns aspectos ecléticos que combinavam o critério subjetivo com o
objetivo. Às vezes os tribunais corporativistas julgavam também causas
referentes a pessoas que não eram comerciantes, desde que o assunto fosse
considerado de natureza comercial.
Terceira Fase
A terceira fase, ainda em elaboração, corresponde ao Direito
Empresarial (conceito subjetivo moderno). De acordo com a nova tendência a
atividade de negócios não se caracterizaria mais pela prática de atos de
comércio (interposição habitual na troca, com o fim de lucro), mas pelo
exercício profissional de qualquer atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou serviços a chamada: empresa.
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Além de o Código Civil substituir a terminologia Direito Comercial por
Direito Empresarial, quis unificar o direito privado tentando com o mesmo
diploma legal regular as duas matérias. Contudo, os dois ramos do direito são
completamente autônomos e permaneceram com a sua identidade.
Existem três argumentos que justificam a manutenção da autonomia do
Direito Empresarial mesmo depois da grande derrogação do Código Comercial
pelo Código Civil de 2002. Vamos a eles:
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constante e uniforme de uma conduta, na convicção de esta ser
obrigatória decorrente de uma prática constante, longa e repetitiva.
Pode ser legal, ou seja, uma norma que se aplique aos casos
semelhantes, ou analogia jurídica, extração de princípios para mostrar
determinada situação não prevista na lei.
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4.5. Características Do Direito Empresarial
50
4.6. Conceito econômico de empresa
Atividade intelectual
Diante da necessidade dessa organização, deve ser ressaltado ainda
que as atividades relativas a profissões intelectuais, científicas, artísticas e
literárias não são exercidas por empresários, a menos que constituam
elemento de empresa (art. 966, parágrafo único do novo Código Civil). Tal
constatação se deve ao fato de que nestas atividades prevalece a natureza
individual e intelectual sobre a organização, a qual é reduzida a um nível
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inferior. Portanto, é a relevância dessa organização que diferencia a atividade
empresarial de outras atividades econômicas.
A empresa deve abranger a produção ou circulação de bens ou serviços
para o mercado. Na produção temos a transformação de matéria-prima, na
circulação temos a intermediação na negociação de bens. No que diz respeito
aos serviços devemos abarcar toda atividade em favor de terceiros, apta a
satisfazer uma necessidade qualquer, desde que não consistente na simples
troca de bens, eles não podem ser objeto de detenção, mas de fruição.
O Empresário
O direito empresarial reúne todas as normas que regulam a atividade
empresarial e podemos definir que a empresa é atividade econômica
organizada de produção e circulação de bens e serviços para o mercado,
exercida pelo empresário, em caráter profissional, através de um complexo de
bens.
Em regra toda e qualquer pessoa que possua capacidade civil plena
pode exercer a atividade empresarial, salvo aqueles que a lei proíbe: em
especial os Funcionários Públicos, os Militares, os Magistrados, os Corretores
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e leiloeiros, os Cônsules, o Médico na atividade de farmácia, o falido e os
Estrangeiros não residentes no país.
Veja que estes não estão proibidos de ingressarem em sociedades, mas
não podem ocupar cargos de gerência, apenas de investidores da sociedade
empresarial.
Obrigações do empresário
Podemos destacar como principais obrigações do empresário:
• Registro do nome empresarial (obrigação mais importante);
• Registro dos contratos e estatutos de constituição da empresa;
• Registro dos livros comerciais.
Os atos empresariais são registrados perante o órgão principal de
comércio de cada cidade, ou seja, a Junta Comercial. As empresas mercantis
devidamente registradas são protegidas pelo Sistema Nacional de Registro de
Empresas Mercantis (SINREM), composto pelo Departamento Nacional de
Registro de Comércio (DNRC) - órgão central do SINREM – pertencente ao
Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e pelas
Juntas Comerciais, na qualidade de órgãos locais.
O Nome Empresarial
Os empresários em geral, pessoas físicas (empresário individual) ou
jurídicas (sociedade empresária), necessitam de um nome para exercer as
suas atividades profissionais. O nome empresarial é elemento de identificação
do empresário pelo qual ele se apresenta nas relações jurídicas.
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Equiparado à pessoa jurídica apenas para efeitos tributários já que na
legislação civil é tratado como pessoa física. Também possuí vinculação ao
Registro Público de Empresas Mercantis – Juntas Comerciais.
Firma ou razão Social – no Brasil por força do disposto no Decreto nº.
916/1890 impõe que a firma ou razão seja constituída sobre o patronímico,
nome de família, sobrenome do empresário individual e ou dos sócios que
compõem a sociedade. Será o nome pelo qual o empresário ou sociedade que
exerce o comércio assinará os atos que realizar. Conforme o tipo societário é
obrigatório o aditivo “& Cia.” (ou “& Filhos”, “& Irmãos”, “& Sobrinhos” desde
que traduzam fielmente a verdade).
Isso porque a sociedade só poderá usar os nomes de todos os sócios em sua
firma (ou razão social) se o tipo jurídico adotado permitir.
Denominação Social – é formada por expressões de fantasia, de
palavras de uso comuns livremente escolhidas ou tiradas de seu objeto social
(a atividade, serviços ou produtos). Deve ser sempre acrescida de palavras
indicativas do tipo de sociedade (S/A ou LTDA.).
Estabelecimento Empresarial
O empresário regular que possui seus atos constitutivos devidamente
registrados perante a junta comercial e protegidos pelo Sistema Nacional de
Registro de Empresas Mercantis tem o seu estabelecimento empresarial
protegido.
Estabelecimento empresarial – É o conjunto de bens que o empresário
reúne para exploração de sua atividade econômica destinada à produção de
mercadorias e serviços com vistas ao mercado.
• Assim, considera-se estabelecimento todo complexo de bens para o
exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
• Os Elementos do Estabelecimento Empresarial são: o Capital, o
Trabalho e a Organização.
Capital – Coisas corpóreas ou materiais seriam as Instalações,
mercadorias, vitrinas, máquinas, mostruários, móveis, utensílios, dinheiro em
caixa ou em depósitos bancários, imóvel. Coisas incorpóreas ou imateriais
podem ser, por exemplo, o contrato de locação comercial com direito à
renovação, nome empresarial, direito à clientela, créditos ou dívidas ativas,
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título ou nome do estabelecimento e respectiva insígnia, marcas de indústria e
de comércio, patentes de invenção, modelos de utilidades, modelos industriais,
direito ao ponto.
Trabalho – Serviços do proprietário - direção, gerenciamento, e em
alguns casos de execução representando os Serviços dos empregados.
Organização – os Bens e serviços (capital e trabalho) devem ser
intimamente organizados e combinados para a obtenção da maior
produtividade de ambos.
Definição
O direito do trabalho é uma ciência autônoma e responsável por regular
as relações de trabalho e de emprego e, com isso, possibilitar a análise de
forma mais eficaz à necessidade do trabalhador e da própria sociedade,
inclusive, mediante normas coletivas.
A doutrina, em suas mais diversas teorias, define o direito do trabalho
como um conjunto de normas e princípios que regem as relações individuais e
coletivas de trabalho, com vistas a melhorar as condições sociais do trabalhado
e o equilíbrio entre os interesses do capital e do trabalhador.
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Fonte, no dicionário, significa origem, início, começo e, no direito do
trabalho, elas podem ser:
a) materiais (matéria de formação/conteúdo) – As fontes materiais são
fatores ou acontecimentos sociais, políticos, econômicos, biológicos,
religiosos e filosóficos que inspiram o legislador na elaboração das leis;
As greves, manifestações políticas e culturais podem se apresentar
como fontes materiais e, com isso, influenciar diretamente na criação de
normas, inclusive normas coletivas.
b) formais (exteriorização do direito) – As fontes formais nada mais são
do que a exteriorização da norma, de observância obrigatória pela
sociedade e, ainda, decorrentes da intervenção de terceiros, inclusive o
Estado ou um árbitro. A exemplo, podemos citar a sentença normativa e
a sentença arbitral em dissídios coletivos.
As fontes formais, regra geral, subdividem-se em autônomas e
heterônomas/heterônimas. Atribui-se a denominação de fonte formal
heterônoma, também chamada de fonte formal de produção estatal, às
normas cuja formação seja materializada através de agente externo, um
terceiro, em geral o Estado, sem participação imediata dos destinatários destas
regras.
São exemplos: A Constituição Federal, as emendas à Constituição, a lei
complementar e a lei ordinária, a Medida provisória, o decreto, a sentença
normativa, as súmulas vinculantes editadas pelo STF e os tratados e
convenções ratificados pelo Brasil (art. 103-A da Constituição Federal), por
ingressarem no ordenamento como lei infraconstitucional (também chamada de
fonte de produção internacional), e a sentença arbitral em dissídios coletivos.
Noutro passo, as fontes formais autônomas ou fontes formais de
produção profissional, tem a participação direta dos destinatários finais das
regras jurídicas, sem, contudo, ocorrer a interferência do agente externo.
Classificam-se como fontes formais autônomas as convenções coletivas de
trabalho, o acordo coletivo de trabalho, o regimento interno da empresa e o
contrato individual de trabalho.
Atente-se para o fato de que os costumes, em razão do que dispõe o
artigo 460 da CLT, pode ser tratado como fonte formal autônoma. Veja-se: Art.
460 da CLT. Na falta de estipulação do salário ou não havendo prova sobre a
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importância ajustada, o empregado terá direito a perceber salário igual ao
daquela que, na mesma empresa, fizer serviço equivalente ou do que for
habitualmente pago para serviço semelhante.
Por fim, cite-se a existência e aplicabilidade das fontes supletivas,
subsidiárias, ou, para alguns, formas de integração da norma, as quais
estão dispostas no artigo 8º da CLT e seguem dispostas abaixo:
a) jurisprudência;
b) analogia;
c) equidade;
d) princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do
trabalho;
e) usos e costumes;
f) direito comparado;
g) direito comum (naquilo que não for incompatível com os princípios e
regras do direito do trabalho).
Proteção:
a) Trata-se de princípio basilar do direito do trabalho, que busca garantir à
parte hipossuficiente, no caso o empregado, condições protetivas
perante o ordenamento jurídico. De acordo com a doutrina hodierna,
este princípio subdivide-se em três. Veja-se:
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c) Norma mais favorável: A Constituição Federal, no caput do art. 7º,
aponta que os direitos ali declarados são enunciados sem prejuízo de
outros que visem melhorar a condição social do trabalhador.
d) As condições estabelecidas em convenção coletiva, quando mais
favoráveis, prevalecerão sobre as estipuladas em acordo coletivo (art.
620 da CLT). Ademais, ao se analisar tal princípio ou subprincípio, é
importante lembrar-se da teoria do Conglobamento.
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propôs uma mini reforma trabalhista (dezembro de 2016), com o intuito
de o negociado prevalecer sobre o legislado.
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5. Referências
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VENOSA, Silvio de Salvo. Introdução ao estudo do direito. 2ª Ed. São Paulo:
Atlas,
2007.
VIEIRA, R. A. Amaral. Introdução ao estudo do estado e do direito. 1a Ed.
Rio de Janeiro: Forense, 1986.
AMUI, Alexandre. Rede Juris Coletânea. Disponível em:< redejuris.com.br>
Acesso em 18 de Julh. 2017.
Links:
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