Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Em direito, perícia é um meio de prova em que pessoas qualificadas tecnicamente (os peritos),
nomeadas pelo juiz, analisam fatos juridicamente relevantes à causa examinada, elaborando laudo.
É um exame que exige conhecimentos técnicos, científicos ou artísticos a fim de comprovar
(provar) a veracidade de certo fato ou circunstância. Para auxiliar as partes nas questões técnicas,
poderá haver o profissional denominado "assistente técnico", também profissional, que
acompanhará, avaliará e discutirá tecnicamente os trabalhos periciais.
Dentre os vários meios produtores de prova no direito, a perícia se destaca como um meio
especial, na qual o concurso de um profissional especialista na área em questão faz-se necessário
para o esclarecimento de fatos técnicos. A crescente e continuada complexificação de nossa
sociedade tecnológica exige cada vez mais a tradução do que é técnico de forma a ser entendido
por todos. A análise técnica do caso irá trazer à luz a veracidade de fatos ou circunstâncias,
modificando até procedimentos sociais EX. Recall.
A perícia pode ser realizada em todas as áreas do conhecimento humano, tem várias naturezas, a
depender de seu objeto de estudo: pode ser criminal, de engenharia, ambiental, de medicina, de
tecnologia, enfim, dos mais variados ramos em que o concurso do conhecimento técnico se faça
necessário.
A perícia tem em suas entranhas o status de conhecimento notório, tratado na lei 9.457 de 5 de maio de 1997,
que alterou a lei 6.404-76 no seu art. 163 parágrafo 8, que trata o profissional com o status de conhecimento
notório.
O status do perito, também é elevado para categoria de cientista, por força do CPC art. art. 145 que trata do
perito como sendo um cientista para assistir o juízo em matérias de ciência e tecnologia
As conclusões do perito são lançadas em uma peça denominada laudo pericial. Distingue-se o
laudo do mero parecer porque o laudo é feito para prova de fato que depende de conhecimento
especial. Nele pode o perito proceder livremente, ouvir testemunhas, colher dados e informações,
juntar pesquisas científicas etc. Enquanto o parecer é uma mera resposta à consulta e aplicação
de tecnicas de uma das partes sobre dados pré-existentes, um trabalho elaborado por
amostragem, aonde se conclue-se através de procedimentos normalmente aceitos pela
contabilidade
Podemos observar que desde os tempos primórdios a figura do Contabilista esteve presente em
diversos momentos da história. Esta situação apenas vem demonstrar a sua importância, tanto
para a sociedade física quanto para a jurídica.
Os quesitos são as perguntas técnicas que as partes querem ver respondidas pelo profissional
perito, que, além de auxiliar o trabalho deste, ainda deixam bem clara a objetividade pretendida.
Uma boa elaboração de quesitos é parte fundamental na boa produção da prova pericial e eles
serão mais ricos quando elaborados conjuntamente por advogados e profissionais especialistas.
Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, atualizada pela lei 11.638/07, que dispõe sobre as
sociedades por ações;
Código Civil, sobre outros tipos de sociedades;
Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade
(CFC);
normas sobre Contabilidade tributária, geralmente de responsabilidade da Secretaria da
Receita Federal;
normas para o mercado de capitais, de responsabilidade da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM);
legislações esparsas geralmente classificadas como Direito Empresarial (sentido amplo).
EXERCICIO 1
A sociedade Boroquogema do Sul Ltda., constituída em jan/2007, tendo em sua formação societária o senhor Mario dos
Enganos com 90% das quotas e a senhora Jurema Aparecida dos Enganos sua esposa com o restante das quotas, no dia
15/07/07 contraiu junto ao Banco do Jardim S/A uma linha de crédito no valor de R$ 150.000,00 com vencimento
previsto para 15/01/08, em função do bom relacionamento que existia entre o Banco e a empresa, o Banco concedeu
também em dez/07 um empréstimo no valor de R$ 300.000,00, com aval da Sra. Irandir, sendo que em 31/jul/08, no
vencimento da operação, a empresa apresentando algumas dificuldades financeiras, não honrou o pagamento do limite de
crédito, o qual já tinha absorvido a linha de crédito inicial.
Em jan/2009 o Sr. Mario e da Dna Irandir, acumulando vários déficit junto a fornecedores, instituições financeiras, e
débitos fiscais, inclusive resultando em restrições cadastrais no CNPJ da empresa atingindo o CPF dos sócios, decidiram
adotar a seguinte estratégia, com o objetivo de dar continuidade ao negocio que sustenta a família.
1) Transformar a empresa Boroquogema do Sul Ltda., em uma empresa UNIPESSOAL, com saída do Sr. Mario
dos Enganos, deixando que a sócia remanescente assumisse a responsabilidade pelo passivo da empresa
2) Na sua estratégia, o casal entendia que com saída do Sr. Mario, e com a Dna Irandir assumindo todo o passivo
da empresa (legalmente), ele estaria livre para possivelmente abrir outro negocio, e dar continuidade aos
negócios da família, pois se tratava de uma operação legal, a qual tinha caracterizava nenhuma ilicitude.
a. Parta do pressuposto que a sociedade esta com seus ativos todos comprometidos e são insuficientes para
saldar as obrigações da empresa.
b. Parta do pressuposto que o casal encontrou um novo sócio, que entrou na sociedade, se isentando de todos
os passivos contraídos até 31/01/09
Sendo assim, o Sr. Mario em fev/09, foi constitui a empresa individual Mario dos Enganos – ME, a qual já superando
os erros da empresa anterior, conseguiu prosperar, e quitar todas as obrigações da empresa anterior, exceto ao do Banco,
que por uma questão pessoal, resolveu que não iria pagar, pois o Banco tinha lhe recusado uma operação em um
momento difícil da sua vida, como a empresa anterior não tinha ativo, a sócia também não tinha patrimônio nenhum,
ele imaginou que poderia deixar de pagar a instituição financeira.
Nesta data (31/08/10) através, do laudo do perito Eugenio de Lima, o juiz da 14 vara cível do Fórum da Vila
Madalena, esta condenando ao Sr. Mario dos Enganos a pagar o limite concedido e não pago, pergunta-se:
c. Qual o valor da condenação (a divida foi atualizada multa de 5% e mais atualização monetária de
1,75% a.m.)
A perícia é a prova elucidativa dos fatos, já a auditoria é mais revisão, verificação, tende a ser
necessidade constante repetindo-se de tempo em tempo, com menos rigores metodológicos, pois
se utiliza da amostragem. A perícia repudia a amostragem como critério e tem caráter de
eventualidade e só trabalha com o universo completo, onde a opinião é expressa com rigores de
cem por cento de análise. Para melhor visualização, apresentamos as principais características de
auditoria e perícia:
A perícia tem em suas entranhas o status de conhecimento notório, tratado na lei 9.457 de 5 de
maio de 1997, que alterou a lei 6.404-76 no seu art. 163 parágrafo 8, que trata o profissional com o
status de conhecimento notório e necessário para apurar fatos. No mesmo ordenamento,
parágrafo 4 tem a figura contemporânea dos auditores independentes, para esclarecimentos ou
apuração de fatos específicos, que acreditamos ser o relatório ou parecer de auditoria submetida à
apreciação do conselho fiscal. Por isto, entendemos que a lógica do conhecimento, experiência e
carreira ou educação continuada, no sentido holístico, segue a lógica da formação acadêmica de:
primeiro contador, segundo auditor e a terceira e maior especialização, perito, pois só é possível
ser perito o profissional contador que domina as técnicas de auditorias, de perícia e tem algum
domínio do direito tributário, bancário, comercial, financeiro, penal, administrativo, constitucional,
previdenciário, ambiental, trabalhista e processual, condição desejada para se navegar no meio
jurídico como auxiliar do juízo. Naturalmente que este conhecimento também é bom para o auditor,
mas se exige com mais propriedade do perito, por ser este junto com o juiz o provedor do equilíbrio
da Justiça.
O status do perito, também é elevado para categoria de cientista, por força do CPC art. art. 145
que trata do perito como sendo um cientista para assistir o juízo em matérias de ciência e
tecnologia.
A auditoria, também ramo da mesma árvore, contabilidade, tem como seu destaque, as revisões de
procedimentos relativos às atividades de interesse da CVM, pois a lei 6.385-76, art.. 26 e 27 tratam
do assunto, enfatizando o registro do profissional na CVM que está normalizando as condições que
consideram ideais para conceder o registro. Naturalmente é importante frisarmos que este registro
da CVM só é obrigatório quando a empresa auditada está entre aquelas relacionadas na lei,
ficando fora as auditorias de empresas que não estejam negociando ações na bolsa e que não
estejam operando com valores mobiliários, como exemplo uma montadora de veículos
automotores, de capital fechado.
PROFº WANDERLEY DOS SAMTOS WSAMTOS@UOL.COM.BR Página 4
APOSTILA PERICIA CONTÁBIL
São duas atividades ótimas. Recomendamos estágios nas duas áreas antes de decidir à carreira.
Acreditamos que seguir as duas simultaneamente é muito difícil, não impossível, pois ambas
requerem estudos continuados e pesquisas cientificam. As duas bradam por constantes e eternas
reciclagens.
Resoluções CFC n.º 857/99, trata das Resoluções CFC n.º 820/97, trata
normas profissionais do perito; das normas de Auditoria Independente;
Resoluções CFC n.º 858-99, trata da perícia Resoluções CFC n.º 821/97, trata
contábil. das normas Profissionais do Auditor
Independente.
7 Usuários do serviço Usuários do serviço
Resoluções CFC n.º 857/99, trata das Resoluções CFC n.º 820/97, trata
normas profissionais do perito; das normas de Auditoria Independente;
Resoluções CFC n.º 858-99, trata da perícia Resolução CFC n.º 821/97, trata das
contábil. normas Profissionais do Auditor
Independente.
A Contabilidade, na sua condição de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio, busca, por meio da
apreensão, da quantificação, da classificação, do registro, da eventual sumarização, da
demonstração, da análise e relato das mutações sofridas pelo patrimônio da Entidade
particularizada, a geração de informações quantitativas e qualitativas sobre ela, expressas tanto
em termos físicos, quanto monetários.
NBC e NBC-T
As interpretações técnicas são identificadas pelo código da NBC a que se referem seguido de
hífen, sigla IT e numeração seqüencial.
Os comunicados técnicos são identificados pela sigla CT, seguida de hífen e numeração
seqüencial.
EXERCICIO 2
COM BASE NO BALANCETE APRESENTADO E NOS FATOS A SEGUIR ELABORAR UM LAUDO PERICIAL, RESPONDENDO
OS QUESITOS DO ITEM 15 ABAIXO:
Contas 19X3
Fornecedores 410.500,00
Caixa 4.500,00
Veículos 29.040,00
Estoques 45.780,00
Bancos 256.800,00
Capital 201.408,00
10) Vendas de mercadorias no total de R$ 50.000, com ICMS incidente no total de RR$ 10.000. Considerar que, desse
montante R$ 40.000 foram efetuados a prazo.
11) Das vendas a vista realizada durante no período, foram oferecidos abatimentos em decorrência de avarias no
transporte, no valor de R$ 100, ICMS correspondente de R$. 20
12) Foram recebidas, em devolução, mercadorias vendidas à vista no total de R$ 200, ICMS correspondente de R$ 40.
13) A Clinica Saúde para Todos, conseguiu no exercício atual uma certificação de utilidade publica federal a qual lhe
isenta dos impostos e encargos federais
14) A atual administração da clinica quer apurar a economia conquistada no final de jan-x4 com a certificação
15) Preparar um laudo, respondendo os seguintes quesitos:
1. Qual seria o valor do IRPJ?
2. Qual seria o valor do CSLL?
3. Qual seria o valor do PIS?
4. Qual seria o valor do COFINS?
5. Qual seria o valor do INSS- parte patronal
6. Qual seria o valor da economia total?
7. Qual o objetivo da Pericia?
8. Como você elaborou o planejamento para responder os quesitos acima?
9. Identifique uma evidência inequívoca.
10. Favor emitir a sua conclusão nos trabalhos apresentados
Informações adicionais:
(ICMS 18%, PIS 1,65%, COFINS 7,6%, IRPJ 15% e 10% se houver adicional, CSLL 9%).
Considerar que esta empresa não tem funcionários regime CLT, todos fazem um trabalho voluntário, exceto o
vendedor.
Se desejamos saber se uma pessoa teve em sua conta bancaria somas de dinheiro que
ultrapassarm a sua renda uo pe não possuem origem comprovada e sadia, só uma pericia especifica
da conta vai permitir-nos a opinião.
Se desejamos saber se um funcionário utilizou corretamente o dinheiro que lhe foi entregue em
determinado periodo para realizar determinados gastos – só uma pericia pode determinar.
4 – Perícia Arbitral – é aquela realizada no juízo arbrital, instancia decisória criada pela
vontade das partes, tem características especialíssimas de atuar parcialmente como se judicial e
extrajudicial fosse.
1- Legal
Bacharel em Contabilidade
2- Profissional
Experiências em perícias
3- Ético
4- Moral
5- Independência (? )
3- CLAREZA - esta em usar em sua opinião de uma linguagem acessível a quem vai
utilizar-se de seu trabalho, embora possa conservar a terminologia tecnológica e cientifica.
4- FIDELIDADE – caracteriza-se por não deixar-se influenciar-se por terceiros, nem por
informes que não tenham materialidade e consistência competente.
5- CONCISÃO – evitar ser prolixo e emitir opinião de forma clara para que possa facilitar a
decisão.
COMPORTAMENTO DO PERITO:
Postura discreta
A postura discreta do profissional de pericia no exercício da sua atividade, sem duvida poderá
ajudá-lo na dissolução dos vários conflitos, existentes na pericia.
Toda perícia é proveniente de duvidas entre partes com interesses conflitantes sobre a
riqueza de alguém, o autor reclama seus direitos e o réu defende-se com seus argumentos.
O perito para participar do litígio deve saber com riquezas de detalhes dos argumentos tanto
do autor como do réu.
Se for perito do juiz sua responsabilidade ainda é maior, pois tendência é que seu laudo
seja de muito maior responsabilidade, seu conhecimento no processo tem ser total.
Se a perícia não é judicial, mas administrativa, necessário se faz conhecer tudo o que a
motivou e por que se deseja a opinião, ou ainda, o que se deseja fazer com ela.
Os fatos que envolvem a tarefa pericial são muitos e não se confundem com o
conhecimento da questão, a questão da razão a metodologia e os fatos nos informam o que
já aconteceu ou o que estar para se suceder.
A questão que motivou a perícia pode ter contra ela fatos que estão ocorrendo ou ainda não
se anexaram ao processo e que o perito deve procurar conhecer.
Para se planejar é preciso conhecer os recursos disponíveis, quer humano, que materiais, é
necessários componentes para se produzir um laudo de qualidade.
Os levantamentos devem estar centralizados dentro dos objetivos da perícia, mas não é
demasiado procurar saber tudo o que existe ´porque, muitas vezes, é possível através de
controle, obter outras informações.
Só sabendo o que se pode dispor para examinar é possível fazer um plano de trabalho
pericial.
A lei 8455 de 24.08.92, fixa prazo, ou seja, no caso judicial a perícia precisa ser entregue
pelo menos vinte dias antes da audiência de instrução e julgamento.
Exame contrato 2
Nem sempre os dados necessários se acham no mesmo local de atuação da perícia, e por
diversas vezes se espalham em regiões até longínquas.
Como existem muitos sistemas de registros contábeis e de arquivos, também, o perito precisa
conhecer com se processam.
Não é comum encontrarmos dois sistemas absolutamente iguais, existem sim sistemas
semelhantes
O perito precisa testar a confiabilidade dos sistemas e dos arquivos de documentos, fitas, discos
etc.., para isto o perito deve ter um conhecimento razoável de sistemas
Para planejar é preciso saber como se chega aos dados e até que ponto é possível ter confiança
neles.
Um plano pericial precisa conhecer como chegar aos dados e como poder comprová-los para
poder-se saber que recursos tecnológicos vão ser empregados.
Se o perito as com que apoios contar ( e precisa saber ), planejará de acordo com as
circunstancias.
O perito deve fazer um elenco dos apoios de que necessita e onde poderá encontrá-los, para
depois fazer o plano.
Nem sempre uma perícia pode ser feitos sem ajuda de pessoas que auxiliam ou de especialistas
que resolvam problemas específicos.
2- Identificações do Perito
Uma pericia pode ser integral ou parcial dos fatos patrimoniais quer para detectar realidades ou
existências, valores, forças de provas ou configurações de situações da riqueza.
Uma pericia pode ensejar outra pericia se o interessante de opinião abrange um objetivo que
requer amplo conhecimento de uma questão postulada.
A especificidade exige do trabalho pericial a perseguição plena, pelo exame contábil, do objetivo
para o qual se deseja a opinião.
Tudo o que for pertinente a opinião a ser emitida deve ser objeto de exame da pericia.
O LAUDO PERICIAL
O Perito Contador é o único responsável pela preparação e redação do laudo, que deve ser
produzido de maneira clara e objetiva, expondo a síntese do objeto da perícia, os critérios adotados
e as conclusões.
O laudo poderá ser com quesitos, que serão transcritos e terão as respostas circunstanciadas na
pesquisa efetuada, respondidos primeiros os quesitos oficiais e, posteriormente, os formulados
pelas partes;
As respostas aos quesitos serão circunstanciadas, não sendo aceitas aquelas como "sim" ou "não",
ressalvando-se os que contemplam especificamente este tipo de resposta.
Não havendo quesitos, a perícia será orientada pelo objeto da matéria, se assim decidir quem a
determinou.
O laudo pericial contábil será datado, rubricado e assinado pelo peritocontador, que nele fará
constar a sua categoria profissional de Contador e o seu número de registro em Conselho Regional
de Contabilidade.
O laudo pericial contábil deve sempre ser encaminhado por petição protocolada, quando judicial
ou arbitral. Quando extrajudicial, por qualquer meio que comprove sua entrega.
O laudo pode obedecer a critérios diferentes, de acordo com cada caso, preferivelmente, deve
expor a metodologia seguida e a justificativa da escolha da mesma.
O laudo deverá ser datado e assinado pelo perito-contador, cumprindo toda a formalidade, e
encaminhando mediante petição, quando judicial ou arbitral e por carta protocolada ou por qualquer
outro meio que comprove a entrega, quando extrajudicial.
Não existe normatização quanto à estrutura do laudo, mas existem formalidades que compõem a
estrutura dos mesmos.
a) abertura:
Síntese da conclusão;
Opinião técnica do perito sobre a matéria;
Síntese de apuração de valor e seu montante (se for o caso);
Síntese da finalidade do laudo;
Indicação de quesitos (se houver).
e) Quesitos - Respostas
f) Encerramento do laudo:
Os anexos que integram o laudo devem ser numerados seqüencialmente e rubricados pelo
perito;
Dos anexos fazem parte: demonstrativo de análise e dos documentos indispensável à
ilustração e bom esclarecimento do trabalho técnico realizado.
Exemplificando o relatado acima, apresentamos um modelo que contempla uma das formas
de apresentação do Laudo Pericial.
Não existe um modelo padrão para o Laudo Pericial, porém, todos devem conter os
elementos básicos relatados anteriormente.
Anexos a “folha de rosto” que estamos apresentando, devem figurar os quesitos e outros
documentos complementares, necessários à confecção do Laudo Pericial.
NOME DO PERITO
Perito Contador
CPF 111.111.111-11
CRC-PR CO 033333/O-3
LAUDO PERICIAL
NOME DO PERITO
CRC/PR CO – 033333/0-3
JUSTIÇA FEDERAL
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO
4ª VARA FEDERAL DE SÃO PAULO
PROCESSO: 22.08.19656565
AÇÃO: MONITÓRIA
SUMÁRIO
I – OBJETIVO .................... p. 3
DO EXECUTADO .................... p. 4
DA EXEQÜENTE .................... p. 6
IV – ENCERRAMENTO .................... p. 7
I - OBJETIVO
O presente trabalho tem por objetivo responder aos quesitos, para dirimir os conflitos e dúvidas que
possam haver entre as partes e auxiliar a tomada da decisão da lide, constituindo-se do conjunto de
procedimentos técnicos necessários destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários
à solução do litígio, na forma de Laudo Pericial, em conformidade com as normas aplicáveis e a legislação
específica pertinente.
01/08/93 – Cr$ 1.000,00 (mil cruzeiros) = CR$ 1,00 (um cruzeiro real) – Medida provisória 336 de
28/07/93, convertida na Lei 8.697 de 27.08.93.
01/07/94 – CR$ 2.750,00 (dois mil, setecentos e cinqüenta cruzeiros reais) = R$ 1,00 (um real) – Lei
8.880/94.
Este Laudo Pericial será parte integrante e probante nos autos de ação ordinária número 2008.00.00.01111-1,
em trâmite na 42ª Vara Federal de Curitiba.
QUESITOS DO EXECUTADO
1) Qual a origem dos recursos nos contratos de abertura de crédito rotativo em conta corrente –
Cheque Azul em questão?
Resposta: Não há no contrato informação da origem dos recursos. Os recursos utilizados para operações
de crédito rotativo são recursos oriundos da captação de depósitos efetuados na instituição financeira, que
é a exeqüente neste processo.
3) Comparando a taxa de juros aplicada pela Instituição Financeira com custo de captação da
Caderneta de Poupança, qual é o Spread que o Banco mensalmente ganha?
Resposta: O valor está evidenciado na planilha 1 do anexo III – Taxa de juros e poupança. No entanto, os
recursos de captação da caderneta de poupança são destinados a financiamentos habitacionais
especificamente.
4) Qual a taxa de juros anual empregada no contrato? Esta taxa consta do contrato, assim como seu
crescimento?
Resposta: Os valores anuais estão evidenciados em planilha no anexo IV – Demonstração da taxa anual de
juros. Estes valores, assim como seu crescimento, não estão evidenciados de forma expressa no contrato.
6) Qual o valor da taxa cobrada do Correntista com recálculo de 1% ao mês mais INPC?
Resposta: Como não foi indicada de qual período a indicação da taxa, foi elaborada uma relação, a partir
de janeiro de 1993, utilizando o solicitado (INPC + 1%). Estes valores estão evidenciados na planilha
constante do anexo V – INPC + 1%.
7) Houve cobrança de juros capitalizados junto ao contrato de conta corrente celebrado pelo
correntista e a Instituição Financeira?
Resposta: A metodologia de cálculo utilizada na operação contempla os juros de forma capitalizada.
8) Qual a diferença obtida quando comparada a taxa de juros simples e a taxa de juros capitalizados
pela instituição financeira em face da utilização do limite de crédito no contrato?
Resposta: A diferença está evidenciada na planilha no anexo IV – Demonstração da taxa anual de juros,
onde apresenta-se a taxa nominal e efetiva (juros capitalizados).
9) Existem ou não juros aplicados e não especificado no contrato, capitalização de juros, correção
monetária excessiva e outras diferenças em desfavor do correntista?
Resposta: Existem juros capitalizados no contrato. Existem diferenças de cálculo no entendimento do
Perito, conforme apresentado nos anexos VI – Extrato de movimentação do contrato e VII – Extrato
recalculado. O Perito não pode, no entanto, manifestar-se a respeito de julgamentos de valor (correção
monetária excessiva e outras diferenças em desfavor do correntista).
10) Apurados os juros não especificados no contrato, a capitalização de juros a correção monetária
excessiva e compensando-se os depósitos efetuados pelo correntista para a amortização de juros,
qual é o valor real devido pelo mesmo a Instituição Financeira?
Resposta: A afirmativa de cobrança excessiva é dada pelo executado. Não pode o Perito manifestar-se a
respeito de julgamentos de valor ou de mérito na questão, o que compete ao Magistrado.
11) Está correto o saldo devedor reclamado pela Instituição Financeira, nos Autos de Ação
Monitória?
Resposta: O quesito apresenta julgamento de valor. O Perito não pode afirmar se o saldo devedor está
certo ou é irrepreensível. No entanto, conforme transcrição do extrato no anexo VI – Extrato de
movimentação do contrato, os valores cobrados a título de juros não conferem com os juros informados
pela exeqüente.
QUESITOS DA EXEQÜENTE
a) Os valores cobrados pela embargada estão de acordo com o estabelecido no contrato firmado
entre as partes?
Resposta: No anexo I – Informações da INSTITUIÇÃO FINANCEIRA apresenta-se o histórico das taxas
de juros praticadas no contrato, bem como os percentuais aplicados a título de comissão de permanência.
No contrato estão estabelecidos os juros remuneratórios, conforme já transcrito no quesito 2 do executado.
No entanto, conforme transcrição do extrato no anexo VI – Extrato de movimentação do contrato, os
valores cobrados a título de juros não conferem com os juros informados pela INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. Após o recálculo do extrato com as taxas descritas no anexo I – Informações da
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, o valor do saldo correspondente a 27 de abril de 1998, utilizado como
base na cobrança, deixa de ser devedor. O extrato recalculado está transcrito no anexo VII – Extrato
recalculado.
c) O contrato firmado entre as partes está enquadrado dentro dos parâmetros autorizados pelo
Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil?
Resposta: O contrato firmado entre as partes foi enquadrado à legislação pela Matriz da Nome da
Exeqüente. O Banco Central do Brasil, através de seus diretores, emite atos normativos, através de
Circulares e Resoluções, estabelecendo normas complementares para a regulamentação dos contratos sob
a forma de crédito rotativo e outras. No entanto, a interpretação do enquadramento legal não é parte da
Perícia Contábil, não podendo o Perito manifestar-se a respeito de julgamentos legais.
e) Por fim, forneça o Sr. Perito esclarecimentos complementares que julgar pertinentes.
Resposta: Não há esclarecimentos complementares, salvo os já dispostos no item I – Objetivo deste
Laudo.
III – CONCLUSÃO
Dado o estudo do processo e das diligências realizadas, este Perito conclui que houve ou não
houve equívoco por parte da exeqüente e que o correto valor a ser exigido do executado corresponde,
nesta data, ao montante exato de R$ 1,00 (um Real), devidamente atualizado em conformidade com os
parâmetros expostos nos quesitos apresentados.
Ainda informa o Perito que não são necessários esclarecimentos adicionais, uma vez que ficou
claro e desvelado o erro encontrado e que não mais existem controvérsias a serem dirimidas no processo
em tela.
IV – ENCERRAMENTO
Tendo encerrado os trabalhos periciais, lavro o presente Laudo Pericial que contém 7 (sete)
páginas, numeradas seqüencialmente, impressas e rubricadas no anverso, com 8 (oito) anexos abaixo
relacionados, também devidamente rubricados em todas as páginas.
São anexos deste Laudo:
Anexo I – Informações da INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, com 4 (quatro) páginas;
Anexo II – Demonstrativo de débito e evolução da dívida, com 8 (oito) páginas;
Anexo III – Taxa de juros e poupança, com 3 (três) páginas;
Anexo IV – Demonstração da taxa anual de juros, com 1 (uma) página;
Anexo V – INPC + 1%, com 3 (três) páginas;
Anexo VI – Extrato de movimentação do contrato, com 50 (cinqüenta) páginas;
Anexo VII – Extrato recalculado, com 51 (cinqüenta e uma) páginas e
Anexo VIII – Taxas de mercado, com 1 (uma) página.
Firmo o presente,
_________________________________
NOME DO PERITO ASSISTENTE
Perito Contador
CPF 111.111.111-11
CRC-SP 00000/O-1
Ao examinar o LALUR, foi constatado algo atípico na sua elaboração, contrariando o determinado
nas normas e nos procedimentos contábeis utilizados pelos profissionais em contabilidade.
Data Decrição
Adições:
Brindes 12.450,29
31.12.1999 Compensações
3. Utilizando-se do determinado pelo Decreto nº 3.000/99 (RIR), em seu art. 250, III, o con-
tabilista compensou o correspondente a 30% (trinta por cento) do lucro fiscal do exercício em
questão, utilizando-se do prejuízo fiscal do exercício anterior, prejuízo esse provocado pela
LALUR, no montante de R$ 289.012,58 (duzentos e oitenta e nove mil doze reais e cinqüenta e
oito centavos).
No caso citado, houve a sonegação por duas vezes, sendo a primeira em 1998, quando da
contabilização indevida dos Lucros Distribuídos no grupo de contas de Resultado, sem qualquer
ajuste efetuado quando do preenchimento do LALUR.
A segunda, em 1999, mesmo sendo adicionado ao Lucro Líquido antes do Imposto de
Renda houve a sonegação quando da compensação do prejuízo fiscal do exercício anterior,
repetindo que esse prejuízo fiscal não existiria se houvesse o profissional agido de acordo com
as normas profissionais de contabilidade.
Há ainda um fato importante a ser citado: A sociedade empresária houvera sofrido
fiscalização por parte do Auditor Fiscal da Receita Federal e o mesmo não constatou a
irregularidade citada no exercício de 1999, dando por encerrada a fiscalização e considerando
as Demonstrações Contábeis e Financeiras como corretas, não sendo encontrada nenhuma
irregularidade.
Quanto ao fato praticado pelo contabilista, surge a indagação: Houve erro profissional ou
fraude?
Embora qualquer resposta ao fato acima possa ser considerada como subjetiva, alguns
procedimentos e análises podem ser utilizados para a apresentação de uma probabilidade de
resposta.
Primeiramente, podem-se comparar os procedimentos adotados pelo mesmo profissional em
dois exercícios distintos. Em 1998, o contabilista não adicionou ao Lucro Líquido Contábil o
valor contabilizado como Despesas referentes ao Lucro Distribuído. Já em 1999, houve o
adicionamento ao Lucro Líquido contábil dessa mesma conta. Fica a indagação: Havendo o
profissional procedido de uma forma no preenchimento do LALUR de 1999, porque o
profissional não adotou esse mesmo procedimento em relação ao exercício anterior, corrigindo
o erro contábil apresentado?
No caso de erro profissional, o correto é que o profissional, ao tomar conhecimento de que
cometera um erro, proceda imediatamente a sua correção, sendo a contabilidade generosa
nesse sentido, permitindo a correção de Demonstrações Contábeis de exercícios anteriores.
No caso citado, o profissional se omitiu, e pior, utilizou-se do “erro” anterior para que a
sociedade empresária fosse tributada em relação ao IRPJ e a CSLL em valor menor ao que
deveria ter sido tributada. Admite-se, nesse caso, a fraude.
É admissível que, ao ser fiscalizado pelo Auditor Fiscal da Receita Federal, o mesmo
deparando-se no LALUR com uma situação atípica e interpretando que, se os valores
contabilizados nas contas Brindes e Multas de Trânsito pertencentes ao grupo de Contas de
Resultado foram adicionados ao Lucro Contábil para se encontrar o Lucro Fiscal, o
procedimento adotado pelo profissional que classificou a conta Lucros Distribuídos no grupo de
Contas de Resultado e, posteriormente, também a adicionou ao Lucro Contábil para encontrar o
Lucro Fiscal se encontrava de forma correta.
Porém, o agente do fisco não percebeu que o objetivo da redução do Lucro Fiscal foi
concatenado no exercício anterior, que já houvera, de forma indevida, apresentado prejuízo
fiscal e, em conseqüência, a utilização da compensação de 30% do Lucro Fiscal apurado no
exercício de 1999 foi de forma indevida, configurando aí a redução da tributação referente ao
IRPJ e a CSLL.
O perito contábil procurou então aprimorar os exames e conseguiu constatar que foi utilizado
um software (programa de computador) que permitia a alteração da variável que continha o
saldo acumulado da Conta de Resultado, embora a mesma estivesse compilada, sem haver a
necessidade de efetuar qualquer lançamento contábil.
TABELA 1 - Empresa: Corre Devagar Comércio de Produtos Naturais Ltda. Razão de 1º.01.2001 a 31.12.2001
2) Comente sobre pelo menos 5 informações básicas que devem constar em laudo pericial.
7) Comente sobre 3 das características da capacidade profissional que o perito deve ter para
exercer a sua atividade.
13) Com o objetivo de facilitar a compreensão da pericia contábil, devo subdividi-la em três
formas distintas, quais?
Conforme a perícia é necessário que se observe o regime de controles que a empresa tem.
Não são todos os casos que merecem indagações sobre o controle interno.
Aplicam-se no caso técnicas de sondagem especial para que se levantem as contas que não
dependem de controles ( não se movimentam com documentos, mas diretamente por processos
eletrônicos ou por autorizações direta da administração) .
Quanto mais deficiente forem os controles internos mais riscos tendem a gravar a
opinião dos peritos, exigindo cautelas especiais
Não existe um padrão de laudo, mas existem formalidades que compõem a estrutura dos
mesmos.
Prólogo de encaminhamento.
Quesitos
Respostas
Anexos
Para que um laudo possa classificar-se como de boa qualidade, precisa atender aos seguintes
requisitos:
5. EXATIDÃO = O laudo pericial, não pode ser baseado em opinião de terceiros. Deve basear-
se também em materialidades de natureza contábil.
6. CLAREZA = Um laudo exige respostas que esgotem os assuntos dos quesitos e que não
necessitam mais de esclarecimentos.
EXEMPLO DE LAUDO:
CRC – 1061-SP
2) Em caso de uma perícia judicial qual é em sua opinião o requisito básico para que o
perito, possa desenvolver o seu trabalho?
3) Por que o perito tem que ter pleno conhecimentos dos fatos que envolve a perícia?
TIPOS DE LAUDOS:
Aumento salariais ou Pro –labore – Verificação se empresa tem condições de arcar com
compromissos trabalhistas e societários.
Decisões Administrativas- Para que o administrador tenha plena consciência sobre o que
vai decidir.
Apuração de haveres
A apuração de haveres tem, normalmente, como objetivo operar a transmutação do direito patrimonial
abstrato do sócio convertendo-o em prestação pecuniária exigível, A pericia, como modo privado de solução
de conflitos, mostra-se útil para dissolução dos conflitos em que se verifica a necessidade de apuração de
haveres em casos de dissolução parcial ou total de sociedades empresariais e outros.
Concordatas
Concordata preventiva (ação judicial autônoma; o devedor é o autor; elide a falência): se o devedor
comerciante não deixou de pagar obrigação líquida no vencimento, mas está na iminência de assim proceder,
em face de crise na empresa (art. 140, II); e, por outro lado, tem os seus livros e atos constitutivos
devidamente registrados (art. 140, I) e nenhum crime há a desabonar-lhe a conduta (art. 140, III); e exercer
regularmente o comércio há mais de 2 anos (art. 158, I); e possuir ativo correspondente a 50% do passivo (art.
158, II); e não for falido (art. 158, III); e não tiver título protestado por falta de pagamento, tem o comerciante
a pretensão a obter do Estado a prestação jurisdicional no sentido de serem pagos os credores com
abatimento ou em condições razoáveis. Concordata suspensiva (suspende a falência; é ação incidente do
processo de falência): se já houver falência e não tiver sido denunciado ou condenado por crime falimentar,
ocorre fato de que decorre a pretensão à concordata. RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO
Dissolução de sociedade
Extratos de contas
Falência- é o processo através do qual se apreende o patrimônio do executado, para extrair-lhe valor com que
atender à execução coletiva universal, a que concorrem todos os credores. Falência é execução. Se nem toda
execução é falência, toda falência é execução: execução coletiva universal, abrangente de todos os bens e de
todos os credores
Inquérito judicial
Prestação de contas
Reintegração de posse
A ação de reintegração de posse, é uma ação possessória. A ação de reintegração de posse é fundada na
posse, de uma ação reivindicatória no domínio de um bem, Quando a posse é perdida em virtude de ato de
agressão – chamado de esbulho –, surge, àquele que o sofreu a perda, a ação de reintegração de posse, pela
qual o autor objetiva recuperar a posse de que foi privado pelo esbulho.
Rescisórias
Busca e apreensão
É o interesse de reaver a pessoa ou a coisa que encontra-se em poder de outra pessoa; sua finalidade, que é a
de obter a apreensão judicial de determinada coisa ou pessoa, a fim de que a mesma seja guardada até que o
juiz decida a quem deva ser entregue definitivamente; o objeto, que pode ser tanto coisas como pessoas; seu
histórico, desenvolvimento através dos tempos
Desapropriação
Desapropriação é o procedimento através do qual o Poder Público, fundado em necessidade pública, utilidade pública ou
interesse social, compulsoriamente despoja alguém de um bem certo, normalmente adquirindo-o para si, em caráter
originário, mediante indenização prévia, justa e pagável em dinheiro, salvo no caso de certos imóveis urbanos ou rurais, em
que, por estarem em desacordo com a função social legalmente caracterizada para eles, a indenização far-se-á em títulos
da dívida pública.,
Exclusão de sócio
Exibição de Livros
Inventários
Liquidação de empresas
Reclamações trabalhistas
Tributárias
Etc.....
O Laudo Coletivo é aquele que é realizado por uma junta de peritos, ou seja por mais de um
profissional e pode provocar concordância ou discordância entre eles.
O Laudo Pericial em separado - É aquele em que um ou mais dos peritos tem fazer suas
argumentações em separados.
O Laudo será insuficiente quando suas opiniões não forem satisfatoriamente esclarecedoras para
quem o requereu ou dele vai necessitar como prova
Só deve considerar um laudo insuficiente quando os dados omissos no mesmo ou que estiverem
expostos de forma incompleta forem capazes de alterar a decisão do juiz.
O Laudo Coletivo é aquele que é realizado por uma junta de peritos, ou seja por mais de um
profissional e pode provocar concordância ou discordância entre eles.
Nos casos de discordância, o perito que não concorda produz um laudo à parte no qual manifesta
o seu ponto de vista.
Nesse caso, o perito, em seu laudo, diz que concorda com os demais em tais ou quais respostas,
mas discorda em tal ou qual questionamento.
No caso de discordância, é preciso que o perito não só apresente seu ponto de vista, como
também o justifique e argumente o porquê da discórdia.
Assinatura .................................................
Esclarecimento de LAUDO
Um laudo pode não estar devidamente claro, embora não seja insuficiente.
Muitos são os casos de ações judiciais para os quais se requer a pericia contábil.
Como força de prova, alicerçada em outros elementos que provam, como a escrita contábil, os
documentos, tudo aliado a um acervo cientifico e tecnológica, a pericia é algo de especial e
especifico.
Onde se envolvem fatos patrimoniais de pessoas, empresas, está a pericia como auxiliar de
primeira linha nos julgamentos.
Logo , grande é o campo de ação do perito, os casos que apresentamos a seguir são alguns
deles:
• Inventários Balancetes
• Publicações Certidões
• Declarações Comprovantes
Os exemplos anteriores visam esclarecer como podem ser as diversas naturezas dos anexos.
O perito, todas as vezes que necessitar “esclarecer”, “dar mais força” a seus argumentos, deve
apelar para os anexos.
Os anexos devem ser numerados, e a referencia aos mesmos, no texto dos quesitos, será
sempre por seu numero
Os anexos devem ser pertinentes ao assunto de cada quesito, ou seja, devem referir-se a
matéria objetivamente.
Os anexos devem ser numerados seguidamente e no texto das respostas dos quesitos deve-se
fazer referencia a tais números como referencia
HONORÁRIOS
Os honorários periciais estão regulados pelo CPC, artigo 19, 20 e 33, e pela Resolução
857/99 – NPC-P2, do Perito Contábil :
fatores:
EM PROCESSO JUDICIAL.
Quando a perícia é efetuada por funcionário do Estado ligado à Criminalística, não há falar
em honorários, mas, quando não se têm esses profissionais qualificados, os peritos têm de
observar os moldes dos honorários do perito nomeado em juízo, de acordo com o CPC
(Código de Processo Civil).
Deveria ser mediante licitação, mas, dada a urgência de alguns casos, isso não ocorre, e
devem ser observados os critérios já existentes.
EM JUÍZO ARBITRAL.
O juízo arbitral é instituído pela vontade das partes, e cada uma delas responde pelos
honorários.
A prática é que possibilitará ao profissional a aproximação de tal cálculo à realidade, tendo em vista as
várias atividades envolvidas numa perícia, como:
O contador deve, então, dividir o seu custo profissional mensal pelas horas de atividades disponíveis no
mês (deduzido de uma margem para treinamento e procedimentos administrativos em torno de 25%).
R$ 4.000,00 relativo aos seus próprios custos pessoais de manutenção (alimentação, vestuário, moradia,
lazer, saúde, educação, dependentes);
R$ 1.000,00 relativo aos custos dos materiais de trabalho (assinatura de periódicos, gastos com
treinamento, internet, material de expediente, deslocamento);
Considerando uma estimativa de atividades de 8 horas por dia útil (de segunda a sexta-feira), e uma
média de 20 dias úteis por mês, o total de horas disponíveis para atividades será de:
Entretanto, parte de tais horas serão consumidas com procedimentos administrativos e treinamento, não
remuneráveis. Supondo-se um percentual de horas não remuneradas de 25%, então o número de horas
efetivamente remuneráveis serão de 160 x (1 – 25%) = 120 horas/mês.
Igual a R$ 41,67/hora
Este é o custo hora, mas não significa que o contador deva cobrar este valor. Recomenda-se que, na
fixação de preço por hora de atividade, leve em conta os seguintes acréscimos:
Desta forma, o preço/hora do perito, neste exemplo, seria fixado em R$ 41,67 + 12% + 20% = R$
55,00/hora.
Observar que, se a execução dos trabalhos de perícia envolver viagens, deverão ser estimados o custo de
tais deslocamentos, incluindo alimentação, hospedagem, passagens e outros gastos relacionados.
Nos casos em que houver necessidade de desembolso para despesas supervenientes, tais como viagens e
estadas, para a realização de outras diligências, o perito requererá ao juízo o pagamento das despesas,
apresentando o respectivo orçamento, desde que não estejam contempladas na proposta inicial de
honorários.
Nota final: alguns Sindicatos de Contabilistas mantém tabelas com base de honorários mínimos. O
perito deverá respeitar tais tabelas, de forma a preservar a ética profissional de honorários em relação
ao custo hora mínimo. Entretanto, pode cobrar honorários superiores, já que o custo hora efetivo de
sua atividade, por questões específicas (como necessidade de especialização e treinamento contínuo)
podem ser maiores dos que os indicados em tais tabelas.
O prazo determinado nas perícias judiciais ou contratado nas extrajudiciais deve ser
levado em conta nos orçamentos de honorários, considerando se eventual exigüidade do
tempo que requeira dedicação exclusiva do perito-contador e da sua equipe para a
consecução do trabalho.
QUESITOS SUPLEMENTARES:
O perito-contador deve, em seu orçamento, ressaltar que este não contempla os honorários
relativos a quesitos suplementares e, se estes forem mulados pelo juiz e/ou pelas partes,
poderá haver incidência de honorários complementares a serem requeridos, observando os
mesmos critérios adotados para elaboração do orçamento anterior.
QUESITOS DE ESCLARECIMENTOS
O oferecimento de respostas aos quesitos de esclarecimentos formulados pelo juiz e/ou
pelas partes não ensejará novos honorários periciais, uma vez que se referem à obtenção
de detalhes do trabalho realizado e não de novo trabalho.
O perito-contador deve analisar com zelo os quesitos de esclarecimentos, uma vez que as
partes podem formulá-los com essa denominação, mas serem quesitos suplementares,
situação em que o trabalho deve ser remunerado.
Processo nº:
Ação:
Autor/Requerente:
Réu/Requerido:
Perito:
........................................., Perito Contador (a), nomeado e qualificado nos autos acima identificado,
vem, respeitosamente, requerer a V.Exa., a juntada do Laudo Pericial Contábil anexo, que contém
(quantidade de folhas e quantidade dos demais documentos anexos), bem como o levantamento
de seus honorários periciais, previamente depositados (citar número das folhas).
Termos em que pede Deferimento, Cidade e data.
Nome completo
Perito Contador CRC .......... nº ................
13) Alugueis pagos durante o ano, referente ao meses de janeiro a novembro, no valor de R$ 11.000. Os pagamento foram
efetuados por meio de cheques.
14) Pagamento em cheques das seguintes despesas:
Telefone 20.000
Energia Elétrica 40.000
Água e Esgoto 8.000
Impostos e Taxas 10.000
Combustíveis 15.000
15) Contabilizar as apropriações referentes às folhas de pagamentos de salários de janeiro a dezembro:
Valor Bruto da Folha 400.000
Previdência Social Retida dos Empregados 40.000
IRRF dos empregados 10.000
Previdência Social Parte Patronal 108.000
FGTS 34.000
Férias provisionada 48.000
13º salário provisionado 36.000
Prov. p/ Contrib. Prev. s/ férias 13.000
Prov. p/Contrib. Prev. 13º salário 9.000
Prov. p/FGTS s/ Prov. p/ Férias 4.000
Prov. p/FGTS s/ Provisão p/ 13º salário 3.000
16) Considerar que 80% dos salários e respectivos encargos com a Previdência e o FGTS foram pagos por meio de cheque.
Considerar, também que todos os encargos com 13º salário foram quitados por meio de cheque e os encargos sobre
férias não foram quitados.
17) Das férias provisionadas, bem como dos respectivos encargos, 40% foram pagas durante o exercício, por meio de cheque.
18) Multas de transito pagas por meio de cheque, no valor de R$ 1.500
19) Recolhimento por meio de cheque, referente ao ICMS, no valor de R$ 60.000
20) Aplicações Financeiras de liquidez imediata, feita no Banco do Brasil, durante o ano, no valor de R$ 400.000
21) Resgate de aplicações financeiras efetuadas durante o ano, no montante de R$ 550.000, sendo R$ 450.000, referente ao
principal e R$ 100.000 referente a rendimentos. Houve retenção de IR na fonte no valor de R$ 10.000 e pagamento de
IOF no valor de R$ 1.000
22) Pagas despesas com propaganda e publicidade no valor de R$ 30.000, em cheque para veiculação nos meses dez/x0 e
jan/x1.
23) Compra de ações, da Cia Camafeu S/A, no valor de R$ 30.000, em cheque, considerar participação não relevante.
24) Dividendos recebidos da Cia Camafeu S/A, no valor de R$ 5.000, conforme credito em conta corrente bancaria, no Bco do
Brasil.
25) Foi recebida em dinheiro a importância de R$ 10.000pelo aluguel do caminhão da empresa
26) Pagas duplicatas a fornecedores no valor de R$ 30.000, sendo 1/3 desse valor foi pago com juros de 10% e o restante com
desconto de 20%, em cheque.
27) Recebida duplicatas de clientes, no valor de R$ 20.000, sendo que R$ 10.000 foram recebidos com desconto de 20% e R$
10.000 com juros de 10%
28) Seguro do veiculo firmado no dia 1º de julho com a Cia X, pelo período de uma ano. O valor do premio pago em cheque,
foi igual a R$ 2.400, para segurar o caminhão de propriedade da empresa, avaliado em R$ 60.000.
29) Os acionistas decidiram aumentar o capital da companhia, tendo emitido 120.000 ações preferenciais, no valor de R$ 1,00
cada. Essas ações foram negociadas com ágio de 20% e recebidas em dinheiro.
30) Contabilizar as apropriações, referentes às folhas de pagamentos de pró-labore de janeiro a dezembro:
Valor Bruto das retiradas pro – labore 40.000
Imposto de Renda Retido 9.000
Contribuição de Previdência a cargo da empresa 8.000
FGTS a cargo da empresa 3.400
31) Considerar que 90% de todas as obrigações relativas ao pró-labore (item anterior) exceto àquelas relativas ao imposto de
renda retido na fonte, foram pagas por meio de cheque, durante o exercício x1.
32) Visando a captar recursos financeiros no mercado, a companhia decidiu emitir 100 debêntures para serem vendidas pelo
valor nominal de R$ 1.000 cada. O prazo de amortização (resgate) foi fixado em cinco anos. Depois de cumpridas as
exigências de praxe, inclusive da CVM, os títulos foram negociados com ágio de 10%.
Considerar que foram recebidos mediante deposito em conta corrente bancaria e que a companhia pagou para a
empresa especializada comissões no valor de R$ 6.000. Considerar que os títulos foram negociados, todos no dia 1º de
junho. Contabilizar o prêmio (ágio) auferido como Receita Financeira.
33) Apropriar, em 31/12/x1, os encargos referentes à comissão pela emissão e colocação das debêntures.
34) Considerando que o Patrimônio Liquido da sociedade controlada por Maria Luiza dos Santos, em 31/12/x1, era de R$
300.000, proceder à avaliação pelo método da Equivalência Patrimonial.
35) A empresa recebeu por doação da Prefeitura do Município de Pinheirinho um terreno sem benfeitoria medindo 30.000
metros quadrados, onde pretende iniciar no exercício de x2 a sua operação. O imóvel foi avaliado em R$ 100.000.
Contabilizar essa doação diretamente em Receitas não Operacional.
36) Apropriar as despesas com COFINS como segue:
Faturamento de Mercadorias 377.720
Faturamento de Serviços 7.600
Receitas Financeiras 11.096
Outras Receitas Operacionais 760
Receitas não operacionais 7.600
37) Apropriar as despesas com PIS, como segue:
Faturamento de Mercadorias 82.005
Faturamento de Serviços 1.650
Receitas Financeiras 2.409
Outras Receitas Operacionais 165
Receitas não operacionais 1.650
Assumimos, que a empresa esta enquadrada no regime acumulativo para recolhimento do COFINS(7,6%) e do PIS (
1,65%).
38) Recolhimento em dinheiro, referente à COFINS, no valor de R$ 250.000 e PIS no valor de R$ 50.000
39) Empréstimo efetuado no Banco do Brasil no valor de R$ 50.000. O banco cobrou juros no valor de R$ 4.800, tendo
liberado na conta corrente da empresa a importância de R$ 45.200. O empréstimo foi realizado no dia 1º de outubro x1,
com vencimento fixado para o dia 30/09/x3
40) Em 20/12, um incêndio destruiu parte do setor de estoques, tendo consumido mercadorias no montante de R$ 70.000.
Considerar que as mercadorias destruídas não estavam cobertas por seguro. Para reparar os danos causados no imóvel, a
empresa utilizou pessoal próprio e aplicou materiais, no valor de R$ 10.000, retirados do próprio estoque. Proceder à
baixa( estorno do crédito) do ICMS incidente nas mercadorias sinistradas, bem como nas utilizadas para conservação, no
montante de R$ 20.000
41) Depósitos efetuados na conta corrente bancaria no total de R$ 4.050.000, transferência da conta caixa.
42) Recolhimento em cheque da importância de R$ 19.000, referente à Imposto de Renda Retido na Fonte.