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Contributo do SISTAFE no Procurement, Conta Única do Tesouro e Gestão das Despesas

Públicas em Moçambique.

Delimitação: Esta pesquisa consistiu na realização de uma revisão integrada dos modelos,
procedimentos e sistemas usados no campo da gestão e administração do erário público em
Moçambique, num período compreendido entre os anos de 2012 a 2019. Escolheu-se este intervalo
porque o ano de 2012 foi o ano da introdução nas instituições do Aparelho de Estado do SISTAFE.

1.1. Contextualização

A Gestão de Finanças Públicas eficiente e eficaz é o garante da prossecução dos objectivos de


desenvolvimento político, social e económico de qualquer Estado Moderno, cada Estado procura captar
recursos financeiros e materiais por via da tributação, que de seguida os aloca aos diferentes sectores como
por exemplo: educação, saúde, segurança social entre outros.

A Gestão de Finanças Públicas de qualquer País consiste na arrecadação de receitas e execução de despesas,
um processo sujeito e ou caracterizado por lacunas que podem ser provocados pela inadequação das regras,
processos ou instituições existentes.

O Sistema de Administração Financeira vigente assenta em normas legais que remontam de há mais de cem
anos, sendo de destacar o regulamento de contabilidade Pública, de 1881 e o regulamento de fazenda, que
data de 1901; em 1944 destacam-se também as instruções sobre Orçamento, Portaria 5.554 e instruções
sobre Despesas, Portaria 7.152 em 1947.

A partir de 1997 verifica-se uma transição, tendo dado inicio as reformas financeiras do Estado - reforma das
Finanças Públicas, e em 1998 a criação das Unidades Técnicas de Reformas. Houve uma modernização nas
áreas do orçamento do Estado, impostos indirectos, alfândegas, entre outras, com o objectivo de melhorar o
sistema de programação e execução orçamental, harmonizar o sistema dos impostos indirectos e a pauta
aduaneira com os sistemas vigentes nos países da região em que Moçambique se insere e estabelece círculos

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de registos na área da contabilidade pública, visando torná-los mais eficientes, eficazes e transparentes.

Neste processo de melhoria da Gestão Financeira e Prestação de Contas, foi criada em Março de 2001, no
Ministério das Finanças, a Unidade Técnica para a Reforma da Administração Financeira do Estado (UTRAFE),
com o objectivo de coordenar e monitorar o processo de implementação do novo Sistema de Administração
Financeira do Estado (SISTAFE), já em implementação. De entre as acções realizadas destacam-se a
introdução da Conta Única do Tesouro – CUT; o desenvolvimento da aplicação e - CUT (conta única do
tesouro electrónico), abolição do titulo como instrumento de pagamento, a redução no atraso do pagamento
de salários, elaboração e apresentação da Conta Geral do Estado.

Neste contexto e no âmbito do disposto no número 1 do artigo 135 da Constituição da República é


estabelecida uma forma mais global, abrangente e consistente dos princípios básicos e normas gerais de um
sistema integrado de administração financeira dos órgãos e instituições do Estado.

No âmbito das reformas surge a seguinte legislação e em vigor actualmente:

- Lei 09/2002 – cria o SISTAFE – Sistema de Administração Financeira do Estado;

- Decreto 23/2004 – Regulamento do SISTAFE;

- Diploma Ministerial – cria a Estrutura Funcional do SISTAFE;

- Diploma Ministerial – Estabelece a administração da CUT – Conta Única do Tesouro;

- Instruções do TOC;

- Instruções da DGI (ATM);

- Decreto 54/2005 – Aquisição de Bens e Serviços no Aparelho do Estado;

- Decreto 15/2010 – Aquisição de Bens e Serviços no Aparelho do Estado;

- Decreto 23/2007 – Regulamento do Património do Estado.

Justificativa: Perspectiva académica fazer uma investigação para perceber os contornos desde o
período colonial até mesmo alguns anos após a independência, sobre a evolução dos sistemas de
programação e execução orçamental, contribuir com algum conhecimento académico para o processo;

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como justificativa social esperar que as minhas contribuições possam ajudar na percepção e resolução
de algumas inquietações em pessoas que precisam usar e melhorar sua execução e a justificativa
pessoal e mesmo querer perceber mais a área primeiro por ser a minha especialidade a gestão de
finanças publicas no curso de mestrado e também ter a ver com a minha área de trabalho, aprofundar
mais os conhecimentos sobre segurança, qualidade, flexibilidade na gestão, controlo do bem público e
contribuir para uma melhor eficiência e eficácia do processo de gestão do erário público.

Problema de Pesquisa: Nesta pesquisa e análise a mestranda identificou o seguinte problema que:
Como o SISTAFE, Procurement e a Conta Única do Tesouro podem contribuir para a eficácia e
eficiência da gestão e definição de oportunidades de melhoria na administração e gestão do erário
público no que concerne ao processo de realização da despesa pública.

1.2. Problematização

Novas modalidades de gestão surgiram em substituição dos modelos antigos que vigoravam na administração
pública para a administração e gestão do erário público, caracterizados pela lentidão, deficiência, uso de
métodos rudimentares de trabalho, escrituração contabilística limitada manualmente com maiores
probabilidades de erros e omissões, morosidade, uso de sistema de duodécimos, pagamentos por títulos,
cheques, numerário, existência de várias fontes de entrada de informação, centralização na gestão de fundos,
controlo ineficiente das receitas e do património público, em suma, ineficiência do controlo do bem público e
falta de transparência.

Novas modalidades de gestão surgiram em substituição dos modelos antigos que vigoravam na administração
pública para a administração e gestão do erário público, caracterizados pela lentidão, deficiência, uso de
métodos rudimentares de trabalho, escrituração contabilística limitada manualmente com maiores
probabilidades de erros e omissões, morosidade, uso de sistema de duodécimos, pagamentos por títulos,
cheques, numerário, existência de várias fontes de entrada de informação, centralização na gestão de fundos,
controlo ineficiente das receitas e do património público, em suma, ineficiência do controlo do bem público e
falta de transparência.

Objectivo Geral: Compreender o papel do SISTAFE no Procurement, Conta Única do Tesouro e


Gestão das Despesas Públicas em Moçambique e suas perspectivas na melhoria da gestão do erário

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público.

Objectivos Específicos: Identificar e analisar os modelos e procedimentos anteriores usados na


gestão e administração da despesa pública; Conhecer o modelo conceptual do SISTAFE e sua
aplicabilidade; Compreender o papel do Procurement e da conta Única do Tesouro na gestão e
administração; Perceber a importância do uso de novos modelos de gestão e administração da despesa
pública, sua eficiência, eficácia, constrangimentos e perspectivas futuras.

Hipótese de Trabalho: Em decorrência desta pesquisa foi identificada a seguinte hipótese: Os novos
modelos adoptados para a administração e gestão da despesa publica são o resultado das reformas
levadas a cabo pelo Governo na área.

Metodologia de Pesquisa: Vai comportar a classificação da pesquisa quanto a abordagem


(qualitativa, métodos indutivo, estruturalista e dialéctico ); quanto a natureza(aplicada); quanto aos
objectivos(explicativa) e quanto aos procedimentos(bibliográfica e método histórico); quanto as
técnicas serão usadas a entrevista(semiestruturada e não estruturada); técnica do formulário e analise
de conteúdo(analise temática).

1.3.Metodologia

O presente trabalho consistiu em investigar e analisar acontecimentos, processos, modelos passados das
instituições, na matéria de procedimentos para a gestão de finanças públicas, verificar sua evolução e sua
influência na sociedade actual (Markoni, Lakatos, 2009).

Segundo Lundin (2016:136), a premissa básica deste método é que as instituições alcançaram sua forma
actual através de alterações de suas partes componentes, o que teve lugar ao longo do tempo; e que foram
influenciadas pelo contexto sócio cultural, económico, político, etc., particular de cada época. Torna-se, pois,
essencial o uso deste método, considerando que a volta a fenómenos passados nos proporciona uma visão
não muito vulgar da relação causa-efeito que não se torna menos importante considerando o objectivo deste
trabalho.

No caso em análise contributo do SISTAFE na administração e gestão da despesa pública moçambicana, e


sendo este país considerado em vias de desenvolvimento torna-se pertinente a sua análise, num contexto da
administração pública.

Trata-se de informação já trabalhada por outros autores especialistas na matéria em questão e analisada ao

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redor de um suporte teórico segundo uma cadeia de raciocínio próprio. (Lundin, 2016:147).

Metodologia da Pesquisa

O presente trabalho incide sobre o tema Contributo do Sistafe no Procurement, Conta Única do
Tesouro e Gestão das Despesas Públicas em Moçambique. Ao longo do mesmo buscarei satisfazer
o meu objectivo principal que é compreender o papel do SISTAFE, no Procurement, da Conta Única
do Tesouro na Gestão das Despesas Públicas em Moçambique. Perceber as suas diferentes
abordagens.

Para a prossecução desta pesquisa será seguida a seguinte metodologia a qual consistirá no seguinte:

Para que um conhecimento seja considerado cientifico, torna-se pertinente identificar operações
mentais e técnicas que possibilitem sua verificação (Gil, 2008:8). Sendo esta brochura um trabalho de
pesquisa cientifico, não fugiria a regra.

Deste modo, será usada a seguinte metodologia:

1. Quanto a abordagem, a análise qualitativa, esta busca compreender, com base em dados
qualitativos, a realidade de determinados fenómenos, a partir da percepção dos diversos atores
sociais (Gil, 1999; Cervo; Bervian, 2002).

Esta consiste na coleta de dados, codificação e análise, e tem como meta gerar resultados a partir dos
significados dos fenómenos estudados. Esta é uma forma adequada para entender a natureza de um
fenómeno social. (Richardson, 1999:79).

2. Quanto a natureza, a pesquisa será aplicada, motivada pela necessidade de resolver


problemas concretos, tem finalidade prática (Gil, 1999; Cervo; Bervian, 2002; Vergara, 2005).
3. No que concerne aos objectivos, a pesquisa será explicativa, esta visa explicar por que o
fenómeno ocorre, quais os factores que o causam ou que contribuem para a sua ocorrência,
explica a relação existente entre dois ou mais fenómenos. (Gil, 1999; Cervo; Bervian, 2002).

Para Saunders, Lewis e Thornhill (200), as pesquisas explicativas possuem por natureza o objectivo
de terminar, pelo confronto de variáveis.

4. Quanto aos procedimentos, a pesquisa será bibliográfica, segundo Gil (1999), estuda o

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desenvolvimento a partir do material já elaborado, livros e artigos científicos.

De acordo com Lundin (2016:147), trata-se de informação já retrabalhada por autores especialistas na
matéria em questão e analisada ao redor de um suporte teórico segundo uma cadeia de raciocínio
próprio.

Também será usada a entrevista, que consiste numa acção frente a frente entre o pesquisador e o
pesquisado, onde o pesquisador formula perguntas de acordo com o seu interesse de pesquisa. Esta
técnica é muito usada por diferentes profissionais a partir de diferentes interesses. (Gil, 1999).
Consiste na colecta de dados, que permitem a investigação, diagnóstico, tratamento do problema.
(Marconi; Lakatos, 2010:178).

Para Flick (2004), as entrevistas facilitam a obtenção de informações, a partir do ponto de vista dos
entrevistados.

O termo entrevista é constituída a partir de duas palavras ENTRE e VISTA. ENTRE indica a relação
de lugar ou estado no espaço que separa duas pessoas ou coisas. VISTA refere se ao acto de ver, ter
preocupação com algo. Portanto, o termo entrevista refere se ao ato de perceber realizado entre duas
pessoas. (Richardson et al., 2007, p. 207)

A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito
de determinado assunto. Lakatos, Marconi, 2007

É uma técnica mais utilizada nas pesquisas qualitativas. No entanto, mediante essa técnica podem ser
obtidos dados de natureza quantitativa e qualitativa.

Referencial Teórico e Conceptual

Referencial Teórico

Para a presente pesquisa, ter-se-á como base de sustentação as teorias Sistémica; Contingencial e a teoria
burocrática.

As teorias são um conjunto de princípios e prescrições que visam facilitar a realização dos objectivos das
organizações e serão mais ou menos validos na medida em que isso efectivamente ocorrer. (LACOMBE,

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2003:37).

Teoria de sistemas
A Teoria Geral dos Sistemas vê a organização por inteiro, não apenas o somatório de cada uma de suas
partes; parte da ideia de que o conjunto apresenta características que não são encontradas em nenhum dos
elementos isolados; a organização é um conjunto de áreas que em separado não sobrevivem, e unidas tem o
objectivo de manter a empresa viva, as organizações devem ser vistas de forma sinergética.

Com o advento desta teoria as organizações passaram a ser abordadas como um sistema aberto, conferindo-
se grande importância nas relações que elas estabelecem com o meio ambiente no qual estão inseridas
(ênfase no ambiente).

As organizações são abordadas como sistemas abertos, com interacção e independência entre as partes e
com o ambiente que o envolve, tendo varias entradas e saídas para garantir o intercâmbio com o meio.
(CHIAVENATO, 2003:496).

A teoria de Sistemas, é considerada interdisciplinar em virtude de abranger vários tipos de disciplinas, como
por exemplo a Física, a biologia, a psicologia, a sociologia, química, entre outras.

Na Teoria Administrativa a Teoria de Sistemas teve uma rápida entrada, pelo seguinte:

a) Por um lado, em face da necessidade de uma síntese e uma integração maior das teorias que a
precedem, tentando com sucesso pela aplicação das ciências do comportamento no estudo das
organizações desenvolvido pelos behavioristas.
b) Por outro lado, a Matemática, a Cibernética e a tecnologia da informação trouxeram grandes
possibilidades de desenvolvimento e operacionalização ideias que convergiam para uma teoria de
sistemas aplicada à Administração. (Chiavenato, p:788)

Origem da Teoria de Sistemas

A Teoria Geral dos Sistemas (TGS) surgiu com o trabalho do biólogo Alemão Ludwig Von Bertalanffy (1901 –
1972) no final dos anos 30.

Na cronologia de autores aparecerem autores que antecederam Bertalanffy (1950), pois este foi o primeiro
na lista a escrever um trabalho directamente relacionado com a Teoria de Sistemas.

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A Teoria não buscava solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas produzir formulações conceituais
para aplicações na realidade, ou seja, para a teoria, a organizacao e um conjunto de áreas ou sectores, que,
em separado, não sobrevivem, mas unidas tem o objectivo de manter a empresa viva. Com isso, podemos
notar nas organizações um efeito sinergético. (ANGELICA, 2017:127).

Precursores e suas contribuições

Bertalanffy, considerado o inventor da Teoria de Sistemas, perfila dentre as obras, com contributos entre os
anos 1950 a 1968, com a obra intitulada “General Systems Theory” que significa Teoria Geral de Sistema.

W.J.Cannon (1932) com a sua obra “Wisdom of the Body” que significa Sabedoria do Corpo até aos tempos
recentes onde perfilaram D. Tapscott, D Ticoll & A. Lowry (2000), com a obra “Digital capital” que significa
Capital Digital.

Daniel Katz e Robert L. Kahn (1972), publicaram “Psicologia Social das Organizações”, em que desenvolveram
um modelo de organização por meio da aplicação da Teoria dos Sistemas a Teoria Administrativa.

Edgar H. Schein, publicou “Organizational Psychology, em que propõe aspectos que a Teoria dos Sistemas
considera na definição de organização, que são: sistema aberto em constante alteração, objectivos ou
funções múltiplas, conjunto de subsistemas interagindo dinamicamente e mutuamente dependentes e
múltiplos elos entre organização e seu meio ambiente desfizeram fronteiras organizacionais.

Pressupostos básicos da Teoria Geral dos Sistemas


a) Nítida tendência para a integração nas varias ciências naturais e sociais;
b) A integração é orientada rumo a uma teoria dos sistemas;
c) A teoria dos sistemas é uma maneira mais abrangente de estudar os campos não-físicos do
conhecimento científico, especialmente as ciências sociais;
d) A Teoria dos Sistemas ao desenvolver princípios unificadores que atravessam o universo das diversas
ciências envolvidas, aproxima o objectivo da unidade da ciência;
e) A teoria leva a uma integração muito necessária na educação científica. (Chiavenato, p:785)

Segundo Angélica (2017:128) a teoria de Sistemas tem os seguintes pressupostos:

1. Os sistemas existem dentro de sistemas: cada sistema é constituído de subsistemas e, ao mesmo tempo,
faz parte de um sistema maior (supra sistema).

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Ex: A organização é composta por um conjunto de sistemas, o qual chamamos de meio ambiente.

2. As organizações são sistemas abertos: Os sistemas abertos têm como característica um processo infinito
de intercâmbio de conhecimento, insumos e influências com o ambiente para troca de energia e informação.

Criticas a Teoria de Sistemas

Positivas

Confronto entre teorias de sistema aberto e de sistema fechado;

Características básicas da análise sistémica;

Carácter integrativo e abstracto da teoria dos sistemas

O efeito sinergético das organizações como sistemas abertos;

O “homem funcional”, uma nova abordagem organizacional;

Negativas

1. Compreensão limitada do que a Teoria pode proporcionar à organização.


2. Preocupa-se apenas com redução de custos e economias.
3. A Teoria é geralmente usada nas tarefas erradas, como um meio de colectar dados e sustentar
processos com estatísticas.
4. Quase sempre se transformou em mais uma função na organização, quando deveria ser um recurso à
disposição de todos.
5. Em vez de automatizar tarefas, deveria, acima de tudo, informar as pessoas.

Teoria Contingencial

A teoria da contingência surgiu a partir de diversas pesquisas que foram efectuadas, tendo estas como
objectivo principal perceber se as organizações seguiam um modelo de teoria clássico. O que se pode verificar
é que não existia uma única forma de gestão adequada, mas sim múltiplas formas adequadas de se gerir.
Visto que o desempenho das mesmas dependia das suas relações com o ambiente externo. Chiavenato (2004)

Assim surgem as necessidades e provocam mudanças, a abordagem contingencial salienta que não se atinge

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os objectivos de forma eficaz seguindo um único modelo ou directriz, ou forma pré-estabelecida para todas as
circunstâncias, mas sim através de diversas variáveis internas e externas.

Tudo é composto de variáveis sejam situacionais, circunstanciais, ambientais, tecnologias, económicas; enfim
diferem de diferentes graus de variação. Essa teoria enfoca as organizações de dentro para fora colocando o
ambiente como factor primordial na estrutura e no comportamento das organizações que é um sistema
aberto.

A Teoria da Contingência explica que não há nada de absoluto nos princípios da administração. Os aspectos
universais e normativos devem ser substituídos pelo critério de ajuste entre cada organização e seu ambiente
e tecnologia.

Portanto, a abordagem contingencial conclui que os factores ambiente e tecnologia são fundamentais para o
equilíbrio e ponderação dentro das organizações, podendo tais aspectos actuarem como oportunidade ou
restrições que influenciam a estrutura e os processos internos da organização e que tais factores devem ser
constantemente identificados, especificados e reformulados para uma administração equilibrada e de acordo
com seu objectivo alcançado.

A abordagem contingencial enfoca as organizações de dentro para fora colocando o ambiente como factor
primordial na estrutura e no comportamento das organizações. De um lado o ambiente oferece oportunidade
e recursos, de outro, impõe ameaças a organização.

Surgimento da Teoria Contingencial

A Teoria Contingencial surge na segunda metade da década de 70 na América Latina, como constatação de
que continua a não existir uma teoria administrativa aplicável a todos os casos e a todas as circunstâncias.
Warlichi (1986)

Surge na óptica de Chiavenato (2004:22), a partir de diversas pesquisas que foram efectuadas, tendo estas
como objectivo principal perceber se as organizações seguiam um modelo de teoria clássico. O que se pode
verificar e que não existia uma única forma de gestão adequada, mas sim múltiplas formas adequadas de se
gerir. Visto que o desempenho das mesmas dependia das suas relações com o ambiente externo.

A origem desta teoria reside em estudos que demonstram o impacto ambiental influenciado directamente a
estrutura e o funcionamento da organização.

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A Teoria Contingencial tem ênfase no ambiente e as necessidades do ambiente sobre a dinâmica das
organizações.

Precursores da Teoria Contingencial suas principais contribuições

Tom Burns e Stalker, G.M. (1961); dois sociólogos industriais pesquisaram vinte industrias inglesas
procurando analisar a correlação entre as praticas administrativas e o ambiente externo dessas industrias.
Classificaram as industrias em dois tipos: organizações mecanisticas e orgânicas.

Os principais precursores da Teoria Contingencial, segundo Chiavenato (2004) são: William Dell (1958); Tom
Burns; G.M. Stalker (1961); Alfred Chandler Jr. (1962); Paul Lawrence; Lorsch; Joan Woodward.

Alfred Chandler Jr. (1962), realiza uma série de investigações históricas abordando a estratégia de negócios
de quatro grandes empresas americanas: a Dupont, a General Motors, a Standar Oil Company (New Jersey) e
a Sears Roebuck & Company. Este pesquisou mudanças ocorridas nas estruturas destas organizações e as suas
relações com a estratégia de negócios usados. Desta pesquisa concluiu que: a estrutura organizacional das
empresas estudadas foram determinadas pelos diferentes ambientes externos e estratégias assumidas.

Paul R. Lawrence e Jay W. Lorsch; escolheram as industrias de plástico, alimentos empacotados e de


recipientes de alto e baixo desempenho ambientais industriais de diferentes graus, desde ambientes de
rápida mudança tecnológica a ambientes estáveis. Estas pesquisas revelaram a relação entre a organização e
a tecnologia adoptada. Em 1967, publicaram “As Empresas e o Ambiente: Diferenciação e Integração
Administrativa”.

Joan Woodward; socióloga industrial inglesa pesquisou sobre os princípios de administração em 100
empresas. Esta classificou-as em três grupos de tecnologia de produção: produção unitária (feita por
unidades ou pequenas quantidades); produção em massa (grandes quantidades); produção em processo;
(mais operacionais). Desta pesquisa concluiu que: a tecnologia adoptada determina a sua estrutura,
comportamento organizacional; a estrutura e o funcionamento são dependentes do ambiente externo, não
há uma única e melhor forma de organizar a visão e de dentro para fora da organização.

Pressupostos básicos da Teoria Contingencial

De acordo com Chiavenato (2004), a Teoria da Contingência relaciona-se com o trabalho, na medida em que,

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esta enfatiza o facto de que não há um único modelo de gestão, não existe uma forma única de gerenciar as
organizações, pois factores contingenciais sempre estarão interferindo e transformando o ambiente em que a
organização está inserida, dentre os factores contingenciais mais importantes, estão a estrutura, a tecnologia
e fundamentalmente o ambiente. Esta teoria e composta de variáveis sejam situacionais, circunstanciais,
ambientais, tecnologias, económicas, de diferentes graus de variação. Ela olha para as organizações de dentro
para fora colocando o ambiente como factor primordial na estrutura e no comportamento das organizações
que e um sistema aberto.

A Teoria contingencial advoga que não há nada de absoluto nos princípios da administração; os aspectos
universais e normativos devem ser substituídos pelo critério de ajuste entre cada organização e seu ambiente
e tecnologia.

A abordagem contingencial enfoca as organizações de dentro para fora colocando o ambiente como factor
primordial na estrutura e no comportamento das organizações. De um lado o ambiente oferece oportunidade
e recursos, de outro, impõe ameaças a organização.

Críticas à Teoria Contingencial

A Teoria Contingencial representa a mais recente abordagem da teoria administrativa. Muito embora suas
raízes remontem aos primeiros estudos de Woodward,48 de Burns e Stalker,49 de Chandler, de Emery &
Trist, S de Sherman,52 de Evan,s3 somente em 1967, com o trabalho de Lawrence & Lorsch, é que passou a
constituir uma preocupação consolidada e coerente. De acordo com Chiavenato (2004: 548-553), Os
principais aspectos críticos da Teoria da Contingência são:

Negativas

1. Relativismo em administração – A Teoria da Contingência rechaça os princípios universais e definitivos de


administração. A prática administrativa é situacional e circunstancial. Em outros termos, ela é
contingente, pois depende de situações e circunstâncias diferentes e variadas.
2. Bipolaridade contínua – Os conceitos básicos da Teoria da Contingência são utilizados em termos
relativos, como em um continuum. Os autores dessa abordagem não utilizam conceitos únicos e estáticos
e em termos absolutos e definitivos, mas como conceitos dinâmicos e que podem ser abordados em

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diferentes situações e circunstâncias e, sobretudo, em diferentes graus de variação.

Positivas
1. Ênfase no ambiente – a Teoria Contingencial focaliza a organização de fora para dentro. Embora
autores mais exacerbados tenham pregado um determinismo ambiental o ambiente determina e
condiciona as características e o comportamento das organizações que nele atuam - o que
certamente é um exagero, o fato é que a abordagem contingencial mostra a influência ambiental na
estrutura e no comportamento das organizações.
2. Ênfase na tecnologia – a visão contingencial focaliza a organização como um meio de utilização
racional da tecnologia. Alguns autores apregoam o imperativo tecnológico: a tecnologia constitui a
variável independente que condiciona a estrutura e o comportamento organizacionais, que
constituem as variáveis dependentes do sistema. Embora se trate de evidente exagero, não resta
dúvida de que a tecnologia impacta fortemente as características organizacionais.
3. Compatibilidade entre abordagens de sistema fechado e aberto – com a Teoria de Sistemas,
percebeu-se a dificuldade de integrar as abordagens de sistema aberto - as recentes teorias
administrativas - e as de sistema fechado - a Teoria Clássica, de Relações Humanas e o modelo
burocrático - já que suas perspectivas eram contraditórias e oponentes. A Teoria da Contingência
mostrou que as abordagens mecanísticas se preocuparam com os aspectos internos e íntimos da
organização enquanto as abordagens orgânicas voltaram-se para os aspectos da periferia
organizacional e dos níveis organizacionais mais elevados.
4. Carácter ecléctico e integrativo – A abordagem contingencial é ecléctica e integrativa, absorvendo os
conceitos das teorias administrativas no sentido de alargar horizontes e mostrar que nada é absoluto.
A tese central é a de que não há um método ou técnica que seja válido, ideal ou óptimo para todas as
situações. O que existe é uma variedade de métodos e técnicas das diversas teorias administrativas
apropriados para determinadas situações. Cada teoria administrativa foi forjada e desenvolvida para
uma dada situação dentro da qual funciona adequadamente. Mudando-se a situação, ela deixa de
produzir resultados. A abordagem contingencial é a mais ecléctica e integrativa de todas as teorias
administrativas. Além de considerar todas as contribuições das diversas teorias anteriores, ela
consegue abranger e dosar todas as cinco variáveis básicas da teoria administrativa, a saber: tarefas,
estrutura, pessoas, tecnologia e ambiente.

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Teoria Burocrática

A burocracia surge da necessidade de estabelecer ordem e precisão nas empresas, buscando organiza-las de
forma estável e duradoura com a cooperação de seus colaboradores, cada um realizando uma funcao
especializada.

A burocracia é uma forma de organização humana e baseada na racionalidade, isto é, na adequação dos
meios aos objectivos ou fins pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses
objectivos. Como forma de organização humana, remontam a época da antiguidade. A burocracia é hoje a
base do moderno de sistema de produção; teve sua origem nas mudanças religiosas verificadas após o
renascimento. Weber salienta que o sistema moderno de produção, eminentemente racional e capitalista,
não se originou das mudanças tecnológicas, nem das relações de propriedade, como afirmava Karl Marx, mas
de um novo conjunto de normas morais, as quais denominou ética protestante: o trabalho duro e árduo
como dádiva de Deus, a poupança e o ascetismo que proporcionaram a reaplicação das rendas excedentes,
ao invés do seu dispêndio e consumo em símbolos materiais e improdutivos de vaidade e prestigio. Verificou
que o capitalismo, a burocracia como forma de organização e a ciência moderna constituem três formas de
racionalidade que surgiram a partir dessas mudanças religiosas ocorridas inicialmente nos países
protestantes, como a Inglaterra e a Holanda e não em países católicas. As semelhanças entre o protestante e
principalmente o calvinista e o comportamento capitalista são impressionantes. E essas três formas de
racionalidade se apoiaram mutuamente nas mudanças religiosas.

Origem da Teoria da Burocracia

A partir da década de 40, as criticas feitas tanto a Teoria Clássica pelo seu mecanismo como a Teoria das
Relações Humanas pelo seu romantismo ingénuo revelavam a falta de uma teoria da organização sólida e
abrangente e que servisse de orientação para o trabalho do administrador. Alguns estudiosos foram buscar
nas sobras de um economista e sociólogo já falecido, Max Weber, a inspecção para essa nova teoria da
organização administrativa.

A Teoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da administração ao redor dos anos 40, em função
principalmente dos seguintes aspectos:

a) A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como da Teoria das Relações Humanas, ambas
oponentes e contraditórias entre si, mas sem possibilitarem uma abordagem global, integrada e

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envolvente dos problemas organizacionais. Ambas revelaram dois pontos de vista extremistas e
incompletas sobre a organização, gerando a necessidade de um enfoque mais amplo e completo,
tanto da estrutura como dos participantes da organização.
b) Tornou-se necessário um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis
envolvidas, bem como o comportamento dos membros dela participantes, e aplicável não somente a
fabrica, mas a todas as formas de organização humana e principalmente as empresas;
c) O crescente tamanho e complexidade das empresas passou a exigir modelos organizacionais mais
bem definidos. Alguns historiadores verificaram que a industria em grande escala depende de sua
organização, da administração e do grande numero de pessoas com diferentes habilidades. Milhares
de homens e mulheres devem ser colocados em diferentes sectores de produção e em diferentes
níveis hierárquicos: os engenheiros e administradores no alto da pirâmide e os operários na base.
Devem executar tarefas especificas, devem ser dirigidos e controlados. Tanto a Teoria Clássica como a
Teoria das Relações Humanas se mostraram insuficientes para responder a nova situação que se
tornava mais complexa.
d) O ressurgimento da Sociologia da Burocracia, a partir da descoberta dos trabalhos de Max Weber, o
seu criador. Segundo essa teoria, um homem pode ser pago para agir e se comportar de certa
maneira preestabelecida, a qual lhe deve ser explicada exactamente, muito minuciosamente e, em
hipótese alguma, permitindo que suas emoções interfiram no seu desempenho. A Sociologia da
Burocracia propôs um modelo de organização e os administradores não tardaram em tentar aplica-lo
na pratica em suas empresas. A partir dai, surge a Teoria da Burocracia na administração.
(Chiavento:417)

Precursores

No inicio do século XX, Max Weber (1864-1920), sociólogo alemão, foi o criador da sociologia da Burocracia.
Foi professor das Universidades de Friburgo e de Heidelberg e ficou famoso pela teoria das estruturas de
autoridade. Max Weber publicou sua obra da burocracia; e somente em 1947, quando essa obra foi traduzida
para a língua inglesa, por Talcott Parsons, tomou corpo nos Estados Unidos a Teoria da Burocracia em
administração.

Criticas a teoria da burocracia

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Positivas

A burocracia, segundo Weber, proporciona uma maneira consciente de organizar pessoas e actividades no
sentido de alcançar objectivos específicos.

A burocracia enfatiza a organização racional e eficiente em função de determinadas objectivos.

- Racionalidade;

- precisão na definição e operação do cargo;

- rapidez nas decisões;

- univocidade de rotinas e procedimentos (padronização);

- continuidade da organização (capacidade e competência técnica);

- redução do atrito entre as pessoas;

- constância (mesmo tipo de decisão tomado nas mesmas circunstâncias);

- confiabilidade.

Negativas

- maior internalização das regras e exagerado apego aos regulamentos;

- excesso de formalismo e de papeleiro;

- resistência a mudança;

- despersonalização do relacionamento;

- categorização como base do processo decisório;

- superconformidade as rotinas e procedimentos;

- exibição de sinais e autoridade;

16
- dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público.

- o excessivo racionalismo da burocracia Conservantismo da burocracia

– a burocracia não leva adequadamente em conta o crescimento pessoal e o desenvolvimento da


personalidade madura das pessoas;

– ela desenvolve a conformidade e pensamento de grupo;

– ela não considera a organização ir mal, e os problemas emergentes não antecipadamente previstos;

– ela não possui meios adequados para resolver diferenças e conflitos entre classes e, mais particularmente,
entre grupos funcionais.

– os recursos humanos da burocracia não são plenamente utilizados por causa da desconfiança, medo de
represálias;

– ela não pode assimilar o influxo de novas tecnologias ou cientistas que ingressam na organização;

– ela não pode modificar a estrutura da personalidade daquelas pessoas que reflectem o homem obtuso,
obscuro, isto e, o condicionado homem organizacional.

- a burocracia tem se revelado um processo essencialmente conservador e contrario a inovação

- a burocracia se comporta como um individuo ritualista, apegado a regras,

– a forma burocrática e mais apropriada para as actividades rotineiras e repetitivas da organização,


actividades essas em que a eficiência e a produtividade constituem o objectivo mais alto;

- a forma burocrática não e adequada as organizações altamente flexíveis que se vêem a frente de muitas
actividades não-rotineiras, e em que a criatividade e a inovação sejam importantes.

- internalização das regras e apego aos regulamentos;

- excesso de formalismo e de papelada;

- Resistência as mudanças;

17
- despersonalizacao do relacionamento (impessoalidade);

- rígida hierarquizacao de autoridade;

- super conformiddae as rotinas e aos procedimentos;

- exibicao de sinais de autoridade quem detém o poder;

- dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público.

As disfunções podem prejudicar a organização, transformando-a em um ambiente rigoroso, frio e mais


preocupado com o controle do que com seus objectivos, por isso e importante conhece-las.

SISTAFE, Sistema de Administração Financeira do Estado, compreende um conjunto de órgãos, subsistemas,


normas e procedimentos administrativos que tornam possível a obtenção da receita, a realização da despesa
e a gestão do património do Estado, incluindo as suas aplicações e correspondente registo. (Lei nr.9/2002, de
12 de Fevereiro)

e-SISTAFE – e o primeiro sistema electrónico integrado de gestão financeira publica implementado em África
e a tecnologia de informação, usada moderna e robusta; implantada nos sectores de forma pioneira e pela
primeira vez os sectores iniciam a execução das despesas por via Directa.

Sistema informático que suporta o SISTAFE, e atende a todos os procedimentos previstos no mesmo.

Despesa Pública é todo o dispêndio de recursos monetários ou em espécie, seja qual for a sua proveniência
ou natureza, gastos pelo Estado, com ressalva daqueles em que o beneficiário se encontra obrigado a
reposição dos mesmos. (Nr. 1do art. 15 da Lei 9/2002, de 12 de Fevereiro).

Segundo Drucker, (1968) Gestão: é uma actividade complexa, envolvendo a combinaҫão e a coordenaҫão de
recursos humanos, físicos e financeiros, por forma a que se produzam bens ou serviços que sejam
simultaneamente procurados e que possam ser oferecidos a um preҫo que possa ser pago, tornando ao
mesmo tempo agradável e aceitável o ambiente de trabalho de todos os envolvidos.

Finanças Públicas refere-se a actividade económica de um Estado, tendente a afectação de bens para a
satisfação de necessidades que lhe são confiadas. (Franco,1996),

Para a análise deste tema recorreu-se as seguintes teorias: a Teoria Geral dos Sistemas defende que, os

18
sistemas existem dentro de sistemas maiores que são os supra-sistemas, os sistemas devem ser abertos
criando um intercâmbio de conhecimento, insumos e influências com o ambiente para troca de energia e
informação, há um inter-relacionamento entre os sistemas. A análise cinge-se no uso deste sistema para o
processo de administração e gestão da despesa pública moçambicana, na Administração Pública, criando mais
flexibilidade no processo, transparência, eficiência, eficácia na gestão de fundos evitando desta forma
possíveis casos de erros e omissões resultantes de processos manuais e arcaicos que vinham sendo usados
pelo Estado.

Serviu de base para a mesma análise a Teoria Burocrática que partindo dos seus pressupostos e sua ênfase
que defende uma gestão baseada em normas regras legais, regulamentos e procedimentos; carácter formal
das comunicações, racionalidade e divisão do trabalho; procedimentos estandardizados; competência técnica,
uniformidade de rotinas e procedimentos que favorecem a padronização, redução de custos e de erros, pois
os procedimentos são definidos por escrito. Tem ênfase na estrutura, na eficiência, nas pessoas e no
ambiente. (Chiavenato, 2003:434)

E identificada também uma terceira teoria que ajuda a analisar a Teoria de Desenvolvimento e Globalização,
que a partir da qual e de alguns conceitos, Souza (1993:16), defende que desenvolvimento refere-se as
mudanças qualitativas no modo de vida das pessoas, nas instituições e nas estruturas produtivas. O
desenvolvimento caracteriza-se pela transformação de uma economia arcaica, ineficiente, em uma economia
moderna, eficiente, juntamente com a melhoria do nível de vida do conjunto da população. Um outro
pensamento trazido aqui pelo Figueiredo et all (2005:18), citando Kuznets, advoga que o crescimento
económico de um país pode ser definido como o aumento a longo prazo da sua capacidade de oferecer a
população bens económicos cada vez mais diversificados, baseando-se esta capacidade crescente numa
tecnologia avançada e nos ajustamentos institucionais ideológicos que esta exige.

Estes dois conceitos trazem elementos que ilustram um interesse do lado do Governo Moçambicano na
melhoria da administração e gestão do bem público como forma de contribuir para o crescimento económico
e possível desenvolvimento do País partindo de uso de melhores modelos racionais do bem público..

Também pode-se buscar a teoria estruturalista para explicar este fenómeno, esta defende: que todo o
trabalho tem mais valor do que a soma das suas partes isoladas; a organização é um todo complexo e
organizado e somente funciona quando há interdependência entre as partes onde, na modificação de um dos
elementos na estrutura da organização gera alterações no seu conjunto; as ideias centrais do estruturalismo o
Homem Organizacional.

19
Os estruturalistas analisam as organizações de uma forma aberta (múltipla), isto e, uma análise das variáveis
internas assim como externas que influenciam a organização, dando ênfase a estrutura organizacional e ao
ambiente. (ibid:291 e Masiero, 2012)

Estrutura Provisória da Dissertação: A pesquisa terá capitulo (1) Metodologia (classificação da


pesquisa; métodos de pesquisa; técnicas da pesquisa; objectivos; hipóteses; variáveis da pesquisa sua
relação e por fim as questões); capitulo (2) Referencial teórico(revisão sistemática da literatura;
teorias usadas para a abordagem; pressupostos; precursores sua contribuição e aplicabilidade; quadro
conceptual); capitulo (3) Desenvolvimento do tema do trabalho que farão parte os seguintes pontos:
(1) Identificação e análise dos modelos e procedimentos anteriores usados na gestão e administração
da despesa pública; (2) Conhecer o modelo conceptual do SISTAFE e sua aplicabilidade;
Compreender o papel do Procurement da conta Única do Tesouro na gestão e administração da
despesa pública; análise da importância do uso de novos modelos de gestão e administração da
despesa pública, sua eficiência, eficácia, constrangimentos e perspectivas futuras. Por fim as
conclusões, limitações da pesquisa, recomendações e apresentação da referência bibliográfica.

Cronograma de Actividades

1. Introdução
O presente trabalho faz uma abordagem sobre o contributo do SISTAFE e do e-SISTAFE, na Administração e
Gestão da Despesa Pública Moçambicana.

O SISTAFE foi criado pela Lei 09/2002, de 12 de Fevereiro e o regulamento pelo

Decreto 23/2004, de 20 de Agosto.

O trabalho está estruturado do seguinte modo; contextualização; problematização; metodologia de estudo;


revisão da literatura, conceitos chaves; teorias que discutem o problema; exemplos de algumas análises ou
estudos realizados e suas conclusões; contributo do SISTAFE e do e-SISTAFE na administração e gestão da

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despesa pública Moçambicana; conclusões e referências bibliográficas.

O presente trabalho faz uma abordagem sobre o contributo do SISTAFE e do e-SISTAFE, na Administração e
Gestão da Despesa Pública Moçambicana.

O SISTAFE foi criado pela Lei 09/2002, de 12 de Fevereiro e o regulamento pelo

Decreto 23/2004, de 20 de Agosto.

O trabalho está estruturado do seguinte modo; contextualização; problematização; metodologia de estudo;


revisão da literatura, conceitos chaves; teorias que discutem o problema; exemplos de algumas análises ou
estudos realizados e suas conclusões; contributo do SISTAFE e do e-SISTAFE na administração e gestão da
despesa pública Moçambicana; conclusões e referências bibliográficas.

3.Contributo do SISTAFE na administração e gestão da despesa pública Moçambicana

O SISTAFE foi criado pela Lei número 9/2002 de 12 de Fevereiro, num contexto de informatização,
transformação e de melhoria de prestação de serviços públicos.

O Ministério da Economia e Finanças no âmbito das suas responsabilidades, nas reformas da Função Pública,
introduzindo modelos de gestão mais adequados às necessidades actuais da administração e do erário
público determinou a adopção e implementação pontual de algumas medidas, para o caso concreto o
SISTAFE.

O SISTAFE, estabelece e harmoniza regras e procedimentos de programação, gestão, execução e controlo do


erário público, de modo a permitir o seu uso eficaz e eficiente, bem como produzir a informação de forma
integrada e atempada, concernente a administração financeira dos órgãos e instituições do Estado. (art.1, lei
nr.9/2002, de 12 de Fevereiro).

O SISTAFE, compreende um conjunto de órgãos, subsistemas, normas e procedimentos administrativos que


tornam possível a obtenção da receita, a realização da despesa e a gestão do património do Estado, incluindo
suas aplicações e correspondente registo, obtenção e gestão das receitas que não determinam alterações ao
património do Estado.

3.1.O SISTAFE, na sua génese, compreende os subsistemas de:

21
a) Orçamento do Estado – Administração e Gestão do Orçamento do Estado;
b) Contabilidade Pública – geração e manutenção de registos relativos a execução orçamental,
financeira e patrimonial do orçamento do estado;
c) Tesouro Público – administração financeira do orçamento;
d) Património do Estado – administração e gestão do património do estado;
e) Controlo Interno – controle da aplicação de normas, procedimentos e legislação aplicáveis a
administração orçamental, financeira e patrimonial do orçamento do estado.
O SISTAFE aplica-se à todos os órgãos e instituições do Estado, incluindo as instituições com autonomia
administrativa e financeira, as autarquias e empresas do Estado.

3.2.A criação do SISTAFE tinha entre outros, os seguintes objectivos:

a) Estabelecer e harmonizar regras e procedimentos de programação, gestão, execução, controlo e avaliação


dos recursos públicos;
b) Desenvolver sistemas que proporcionem informação oportuna e patrimonial dos órgãos e instituições do
Estado;
c) Estabelecer, implementar e manter um sistema contabilístico de controlo da execução orçamental e
patrimonial, adequado as necessidades de registo, da organização da informação e da avaliação do
desempenho das acções desenvolvidas no domínio da actividade financeira dos órgãos e instituições do
Estado;
d) Estabelecer, implementar e manter o sistema de controlo interno eficiente e eficaz e procedimentos de
auditoria interna internacionalmente aceites;
e) Estabelecer, implementar e manter um sistema de procedimentos adequados a uma correcta, eficaz e
eficiente condução económica das actividades resultantes dos programas, projectos e demais operações no
âmbito da planificação programática delineada e dos objectivos pretendidos.

3.3.Princípios do SISTAFE

a) Regularidade financeira, execução do orçamento do Estado em harmonia com as normas vigentes e


mediante o cumprimento dos prazos estabelecidos;

b) Legalidade, observância integral das normas legais vigentes;

c) Economicidade, utilização racional dos recursos disponibilizados, bem como uma melhor gestão de

22
tesouraria;

d) Eficiência, minimização do desperdícios para a obtenção dos objectivos delineados;

f) Eficácia, obtenção dos efeitos desejados com a medida adoptada, procurando a maximização do seu
impacto no desenvolvimento económico e social.

Como medida para operacionalização de todos os procedimentos do SISTAFE, foi criado o sistema electrónico,
e-SISTAFE.

O e-SISTAFE, estabelece e harmoniza regras e procedimentos de programação, gestão, execução e controle


do erário público, de modo a permitir o seu uso eficaz e eficiente; visa produzir informação de forma
integrada e atempada, concernente a administração e gestão financeira dos órgãos e instituições do Estado.

O e-SISTAFE, e composto por vários módulos e suporta a execução orçamental, financeira e patrimonial.
Inicialmente a execução era efectuada por via indirecta e teve uma evolução da execução para via directa;
ela e composto por duas componentes: Funcionamento e Investimento.

Funcionamento: todos gastos correntes e algumas despesas de capital (ou seja despesas de capital,
referentes a compra de equipamento).

Investimento: inclui salários e outras despesas correntes ligadas a projectos.

Vantagens do e-SISTAFE

 garantir o cumprimento da lei;


 processo de administração do orçamento do Estado transparente;
 menos burocracia e papel;
 acesso mais rápido aos fundos do Estado e gestão do Tesouro melhorado;
 aumento da produtividade;
 apresenta informação atempada, precisa e adequada sobre a execução orçamental financeira e
patrimonial;
 incorpora “off-budgets”.
Usuários do e-SISTAFE

Deve ser um funcionário público que tem a prerrogativa de operar o sistema informático com o objectivo de
executar um ou mais procedimentos do sistafe, registado num único órgão ou instituição do Estado, sendo

23
esta uma unidade de supervisão, intermédia ou gestora executora, e deve estar vinculado a um perfil de
operação, o qual agrupa diferentes transacções do e-sistafe destinadas a possibilitar a execução de tarefas
especificas e correlacionadas, e o nível de acesso, o qual estabelece a abrangência do acesso a base de dados
do sistema.

3.4.Realização de despesas públicas no âmbito do SISTAFE

No âmbito do Sistema de Administração Financeira do Estado, e de acordo com o

artigo 30 da lei 9/2002, de 12 de Fevereiro a realização das despesas públicas

obedece três fases a saber:

 cabimentação, acto administrativo de verificação, registo e cativo do valor do


encargo assumido pelo Estado;

 liquidação, apuramento do valor que efectivamente há a pagar e emissão da


componente ordem de pagamento;

 pagamento, entrega da importância em dinheiro ao titular do documento da


despesa.

Agente de Execução Orçamental (AEO)

Responsável pela execução das duas primeiras fases da despesa pública,

cabimentação e liquidação, bem como abertura, manutenção e encerramento

de processos administrativos de execução do orçamento e efectua também o

registo de necessidades de recursos financeiros.

a) Agente de Execução Financeira (AEF)


Efectua as acções inerentes a terceira fase da despesa pública, pagamento da

despesa e concessão de adiantamento de fundos.

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Agente de Controlo Interno (ACI)

Regista as conformidades processual e documental estabelecidas nas fases de execução dos processos no e-
SISTAFE.

1.1.1. No processamento de salários


Este compreende quatro elementos principais:

 Agente de e-caf, cadastramento de todos os funcionários da instituição introduzindo (dados pessoais,


profissionais, alterações de dados e percentagens)
 Agente de efectividade, fixa as faltas cometidas pelos funcionários, justificações, pagamento de horas
extras para o ESG e segunda turma para o EP2;
 Agente do DAF, faz todas as rectificações de reajuste salarial (todos pagamentos em atraso), no
entanto e responsável por abonos e descontos;
 Supervisor, faz a verificação da folha e de todos os abonos, verifica se a folha e os pagamentos estão
conforme da conformidade e carregamento da folha para efeitos de pagamento.

3.4.2. Quanto ao registo e contabilização das despesas públicas

Este processo e efectuado com base nos seguintes livros obrigatórios:

 controle orçamental;
 controlo da conta bancária;
 numerador de requisições e controlo de pagamentos;
 livro de protocolo para entrega de cheques
Este conjunto de livros são designados livros de escrituração, e que no processo de escrituração dos mesmos
deve-se observar as seguintes regras:

 ter os termos de abertura e encerramento assinados pelo responsável do departamento financeiro da


instituição;
 folhas enumeradas e rubricadas pelo responsável do departamento financeiro;
 a escrituração e a tinta e sem rasuras;
 nenhum registo deve ser arquivado sem a existência de documento comprovativo, que devera ser
arquivado por verbas e anos de forma a ser possível a sua identificação.

25
Cada conta existente na instituição deve ter um livro de controlo de conta bancária a ordem do
departamento financeiro, no qual serão registados todos os movimentos efectuados na mesma, observando
as seguintes regras:

 escrituração diária e soma mensal;


 serve de numerador de cheques;
 o saldo acusado no fim de cada mês deve conferir com o acusado pela conta bancária
depois de deduzido o valor dos cheques em circulação.

No livro de controlo orçamental cada fólio correspondera a uma verba orçamental de acordo com a
classificação económica e deve observar o seguinte:

 registo de todas as requisições externas emitidas por conta de cada classificação orçamental;
 cada fólio deve ser somado mensalmente e feito o resumo do mês por verbas orçamentais, devendo
a soma destes conferir com o total dos cheques emitidos constantes no livro numerador de
requisições e de controlo de pagamentos.
No livro numerador de requisições e de controlo de pagamentos, devem estar registadas todas as
requisições externas emitidas, bem como todos os cheques, controlando assim, o pagamento daqueles,
observando o seguinte:

 o registo de facturas de despesas que normalmente, não tem requisições externas emitidas, como
por exemplo: água, electricidade, telefone assim como os processos justificativos de fundo de
maneio;
 soma mensal com resumo por verba orçamental, cuja soma devera conferir com a do livro de
controlo orçamental, relativamente as requisições externas emitidas e com o livro de controlo da
conta bancária, no tocante a cheques emitidos.
O livro de protocolo de cheques, este e usado para o registo de todos cheques emitidos e constara a
assinatura e o numero do bilhete de identidade do beneficiário ou seu representante legal a quem tiver sido
entregue.

3.4.3.Modalidade de registo e contabilização por meios informáticos

O registo e contabilização das despesas também deve utilizar meios informáticos por meios de técnicas

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informáticos e seguindo seguintes princípios:

 incorporação no sistema informático o controlo do cabimento;


 cada verba deve apresentar o montante da dotação disponível actualizada;
 os estornos por lançamentos errados ou anulados devem ser efectuados por lançamentos negativos
nas verbas onde se verificou o erro ou anulação, indicando-se o numero do memorando que justifica
o movimento, pois os estornos devem ser sempre justificados por memorando;
 obrigatoriedade de efectuar as copias de segurança (bak-ups) de toda informação processada por
meios informáticos, com periodicidade que o volume do movimento aconselhar;
 devem existir manuais de procedimentos de utilização e normas de funcionamento dos sistemas
informáticos instalados;
 os controlos internos incorporados, em cada aplicação informática, devem fornecer suficiente
garantia quanto a qualidade e veracidade da informação final processada;
 devem existir seguranças rígidas quanto aos níveis de acesso ao sistema informático, nomeadamente
códigos secretos para cada pessoa autorizada a introduzir dados no sistema.

3.4.5. Prestação de contas das despesas

A prestação de contas de despesas efectuadas pela utilização e aplicação de fundos do orçamento do Estado
e regulada por dispositivos na legislação em vigor, por meio da apresentação dos seguintes documentos que
compõem o processo de prestação de contas:

 balancete de execução orçamental;


 mapa demonstrativo da execução orçamental;
 relação de cheques emitidos, contendo data da emissão, numero, beneficiário e valor;
 relação dos cheques em circulação, contendo data da emissão, numero, beneficiário e valor;
 extrato da conta bancária, e
 relação e originais dos comprovativos da despesa.
3.4.6. Prestação de contas de despesas de ajudas de custos

Compõem o processo de prestação de contas de ajudas de custo os seguintes:

 relação dos beneficiários (mapa contendo numero da guia, data e hora da saída, data e hora do

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regresso, numero de dias, valor a pagar);
 guia com carimbo, data e hora do local onde se apresentou e declaração do beneficiário.

3.4.7. Prestação de contas de despesas por adiantamento de fundo de maneio

De acordo com o artigo 30 da lei 9/2002, de 12 de Fevereiro, o fundo de maneio é o adiantamento em


numerário a um gestor especifico a critério de ordenador da despesa, precedido de prévio cabimento na
dotação própria, visando atender as despesas de pequena monta e que queiram pagamento em numerário.
Esta lei estabelece que:

 aos gestores que tiverem duas prestações de contas pendentes, não e permitido a concessão de novo
fundo de maneio;
 os processos de prestação de contas da despesa do fundo de maneio devem ser apresentados a UGE
concedente até ao dia 20 de cada mês subsequente.

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