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SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO


COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR
CEPMG – UNIDADE AYRTON SENNA
GABINETE DO COMANDO/COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

SÉRIE: 1ª SÉRIE TURMA(S): A, B, C, D, E COMPONENTE CURRICULAR: DATA:


Educação Física/Tópicos de EF _____/_____/2022
PROFESSOR (A): Fabio Nascimento
AVALIAÇÃO

ALUNO (A): _________________________________________________ N° _______________ BIMESTRE

Conteúdo 3º Bimestre

Saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a saúde como sendo o estado de completo
bem-estar físico, mental e social. Ou seja, o conceito de saúde transcende à ausência de doenças
e afecções. Por outras palavras, a saúde pode ser definida como o nível de eficácia funcional e
metabólica de um organismo a nível micro (celular) e macro (social).

Obesidade
O que é

A obesidade é uma doença crônica, que se caracteriza principalmente pelo acúmulo


excessivo de gordura corporal. O número de pessoas obesas tem crescido rapidamente, tornando
a doença um problema de saúde pública.

Incidência

No Brasil, existem mais de 20 milhões de indivíduos obesos. Na população adulta, 12,5%


dos homens e 16,9 % das mulheres apresentam obesidade e cerca de 50% têm excesso de peso
(sobrepeso). Nos Estados Unidos a situação é ainda mais grave: 64,5% da população adulta está
acima do peso, sendo que quase a metade é considerada obesa.

Causas

A principal causa de obesidade é a alimentação inadequada ou excessiva. Para manter o


peso ideal é preciso que haja um equilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas e a energia
gasta ao longo do dia. Quando há abundância de alimentos e baixa atividade energética, existe o
acúmulo de gordura. Por isso, o sedentarismo é o segundo fator importante que contribui para a
obesidade.

Além disso, existem os fatores genéticos, em que uma pessoa pode herdar a disposição
para obesidade; ter o metabolismo mais lento, o que facilita o acúmulo de gorduras e dificulta o
emagrecimento, ou ter aumento de peso por conta das oscilações hormonais.Também existe uma
influência dos fatores psicológicos, quando o estresse ou as frustrações desencadeiam crises de
compulsão alimentar.

Sinais e Sintomas

Além das roupas apertadas e o aumento do ponteiro na balança, o acúmulo de gordura é


um indício de obesidade. Episódios de apneia do sono, dificuldade para movimentar-se, cansaço
frequente e distúrbios no ciclo menstrual nas mulheres também são indicadores da doença.

Tratamento

A melhor forma de tratar a obesidade é adotar mudanças no estilo de vida, com uma dieta
menos calórica aliada a um programa de exercícios físicos, sempre sob a supervisão de um
profissional. Também pode ser feito o uso de medicamentos, desde controladores de apetite até
os que reduzem a absorção de gordura pelo organismo.

Para os casos mais graves, pode ser recomendada também a cirurgia bariátrica, especialmente
para quem possui o IMC acima de 35 e também ter doenças associadas à obesidade, e para os
que têm IMC acima de 40 e não conseguem emagrecer com outros tratamentos.
Em todos os casos, o acompanhamento médico regular é fundamental.

Prevenção

A doença pode ser evitada desde a infância, com a adoção de hábitos alimentares saudáveis
e a prática regular de esportes ao longo da vida
Impactos da obesidade

O acúmulo de gordura no organismo aumenta o risco de doenças como hipertensão arterial,


aumento do colesterol e triglicérides, diabetes, apneia do sono, acúmulo de gordura no fígado,
infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e pode estar associado ao surgimento de alguns
tipos de câncer.

O excesso de peso pode trazer ainda prejuízos para as relações pessoais e profissionais,
pois essas pessoas são mais propensas à depressão e ansiedade.

Benefícios da Atividade Física - Nos efeitos sobre o organismo


Efeitos da atividade física no organismo humano:

Cérebro:
Proporciona sensação de bem estar.
Melhora a auto-estima.
Reduz sintomas depressivos e ansiosos.
Melhora o controle do apetite.

Como funciona:
A atividade física estimula a liberação de substâncias que "melhoram" o funcionamento do
sistema nervoso central.

Nariz e Garganta:
Reduz a ocorrências de gripes, resfriados e infecções respiratórias em geral.

Como funciona:
A atividade física estimula a produção de alguns aminoácidos
(componentes das proteínas) que melhoram a ação protetora
do sistema imunológico.

Pulmões:
Melhora a capacidade pulmonar.
Aumenta a capacidade de consumo de oxigênio.

Como funciona:
A atividade física aumenta a rede de pequenos vasos que irrigam os alvéolos pulmonares
(estruturas de troca de gases), melhorando o aproveitamento de oxigênio pelo pulmão. Desse
modo, a respiração fica mais eficiente.

Coração:
Melhora o funcionamento do coração (para um mesmo esforço, o trabalho cardíaco passa a ser
menor).
Aumenta a resistência aos esforços físicos e ao estresse
Reduz doenças cardíacas (angina, infarto, arritmias, insuficiência etc).
Aumenta a sobrevida até mesmo nas pessoas que já tiveram um infarto.

Como funciona:
Estimula uma melhor vascularização (aumento da irrigação de sangue para o próprio coração), o
que garante melhor funcionamento do órgão. Reduz fatores de risco para artérias coronárias -
como pressão arterial e colesterol.

Barriga:
Facilita a perda de peso ou a manutenção do peso desejado
Combate a obesidade.

Como funciona:
Reduz a gordura e aumenta a massa muscular.
O músculo é um tecido muito ativo, que ajuda no maior consumo de calorias ao longo do dia.

Pâncreas:
Facilita o controle do diabetes.

Como funciona:
Diminui a resistência à ação da insulina ( hormônio que facilita a entrada de glicose nas células),
favorecendo um melhor controle dos níveis de açúcar no sangue.

Pernas:
Diminui edemas, varizes e o risco de trombose.

Como funciona:
Aumenta a pressão dos músculos sobre as veias das pernas. Funciona como uma espécie de
bomba, que ajuda o sangue a vencer a força da gravidade e voltar mais facilmente para o
coração.

Vasos Sangüíneos:
Reduz obstruções nas paredes dos vasos, diminuindo problemas como aterosclerose (placas de
gordura), " derrames cerebrais" e infartos.

Como funciona:
Reduz as taxas de colesterol total e eleva o HDL (colesterol "bom"), que protege contra a
formação de placas de gordura nas artérias. Combate a hipertensão, reduzindo os níveis de
pressão arterial.

Músculos:
Fortalece a massa muscular.
Aumenta a flexibilidade.

Como funciona:
A atividade estimula o desenvolvimento das fibras musculares que compõem os diversos
músculos do corpo.
Ossos:
Reduz os riscos de osteoporose (enfraquecimento dos ossos) e fraturas na velhice

Como funciona:
Estimula a proliferação dos chamados osteoblastos (células que contribuem para o crescimento
do tecido ósseo)

O que é um suplemento alimentar?

Suplementos alimentares não são medicamentos e, por isso, não servem para tratar,
prevenir ou curar doenças. Os suplementos são destinados a pessoas saudáveis. Sua finalidade é
fornecer nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos em complemento à alimentação.

A categoria de suplemento alimentar foi criada em 2018 para garantir o acesso da população
a produtos seguros e de qualidade.Nessa categoria foram reunidos produtos que estavam
enquadrados em outros grupos de alimentos e foram definidas regras mais apropriadas aos
suplementos alimentares, incluindo limites mínimos e máximos, populações indicadas,
constituintes autorizados e alegações com comprovação científica.

Com essa mudança, alimentos que eram enquadrados com ‘alimentos para atletas’,
‘alimentos para gestantes’, ‘suplementos vitaminicos e minerais’ foram reunidos nessa categoria
Qual o efeito esperado pelo uso de um suplemento alimentar?

A finalidade principal do suplemento alimentar é complementar a dieta com nutrientes,


substâncias bioativas, enzimas ou probióticos. Os benefícios de seu uso estão relacionados à
substância ou ao microrganismo fornecido.

Com exceção dos suplementos de enzima e probióticos, não é necessário destacar nesses
produtos um benefício específico relacionado ao seu consumo. Mas caso haja interesse de fazer
esse destaque, só podem ser alegados os benefícios autorizados pela Anvisa.

Os benefícios autorizados são aqueles que apresentam comprovação científica. Associar


um benefício específico em razão do consumo de uma determinada substância não é uma missão
científica simples, pois os efeitos à saúde são, geralmente, consequência da atuação conjunta de
uma diversidade de nutrientes e substâncias.

Em nenhuma hipótese, um suplemento alimentar pode apresentar indicação de prevenção,


tratamento ou cura de doenças. Esse tipo de alegação é restrita a medicamentos e precisam ser
comprovadas por outros meios. Não compre gato por lebre e sempre desconfie de promessas
milagrosas! Além de ser uma indicação enganosa, esse tipo de irregularidade pode apontar para
outros perigos, como uso de substâncias não permitidas ou sequer avaliadas.

O QUE É A SARCOPENIA?

Trata-se de uma alteração da musculatura esquelética caracterizada pela redução da força e da


massa muscular secundária ao envelhecimento, podendo comprometer o desempenho físico do
indivíduo.

A sarcopenia é uma condição frequente, embora pouco diagnosticada, com o número de pessoas
acometidas pela doença elevando-se de maneira importante com o aumento da idade.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA SARCOPENIA?

A redução da força e da massa muscular estão associadas a efeitos adversos a curto e longo
prazo. Os indivíduos acometidos podem apresentar dificuldades como: carregar algum objeto ou
peso; para caminhar pequenas distâncias, por exemplo, dentro do próprio quarto; levantar-se da
cadeira sem apoio e para subir degraus. Muitas vezes, essas alterações vão se manifestando de
forma paulatina, sendo despercebidas por paciente e familiares visualizando algumas limitações
maiores como típicas da idade.

A sarcopenia está relacionada a vários comprometimentos da saúde que se estendem desde


quedas e fraturas à comprometimento cognitivo, com alterações da memória e quadros
depressivos, incapacidade para as atividades de vida diária, como deambular sozinho; perda da
independência e maior risco de óbito.

SARCOPENIA EM IDOSOS: QUAL A RELAÇÃO ENTRE A DOENÇA E O


ENVELHECIMENTO?

O decréscimo da massa muscular se inicia de forma fisiológica por volta da quarta década de
vida. Ocorre principalmente em indivíduos sedentários e com algumas doenças, mas também nos
indivíduos ativos e saudáveis, com redução de cerca de 1,5% da força muscular e de 1% a 2% da
massa muscular ao ano a partir dos 50 anos.

Com o envelhecimento, o maquinário envolvido no equilíbrio muscular começa a apresentar


algumas limitações. Dentre outros fatores, ocorre menor resposta das células às ofertas de
nutrientes, principalmente de proteínas e alterações hormonais que tornam o processo de
regeneração e formação muscular menos eficiente.

Algumas modificações celulares incluem redução no tamanho e número de fibras musculares,


particularmente as fibras do tipo II (resposta mais rápida), associada a infiltração de gordura no
tecido muscular.

COMO DIAGNOSTICAR E IDENTIFICAR A SARCOPENIA?

Atualmente, a ferramenta mais recomendada para o diagnóstico da sarcopenia é a sugerida pelo


consenso europeu, European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP),
publicada em 2019, no qual se enfatiza o comprometimento da força muscular como componente
principal do quadro. Não existem, até o momento, marcadores ou exames laboratoriais para o
diagnóstico da doença.

O consenso recomenda a busca ativa de casos de sarcopenia por meio de um algoritmo (FACS -
Find cases-Acess-Confirm-Severity), que se inicia com a aplicação de um questionário (SARC-F),
que pode ser autoaplicável ou pelo profissional de saúde. No questionário, são avaliadas
atividades da vida cotidiana, como necessidade da assistência para caminhar. De acordo com o
resultado do questionário, segue-se para a avaliação da força muscular, com testes de como se
levantar da cadeira ou da preensão palmar (Hand grip). Se necessário, é feita uma análise da
massa muscular e avaliação do impacto das alterações observadas na performance do
indivíduo.

Diante de relatos espontâneos de quedas, fraqueza, lentidão, observação de redução da massa


muscular e/ou dificuldades para realizar as atividades básicas, fica evidente a necessidade de
avaliação direta da sarcopenia, sem a necessidade da aplicação do questionário. Após o
seguimento do algoritmo, o paciente é classificado como: provável sarcopenia, sarcopenia e
sarcopenia grave.
Em caso de o questionário não indicar suspeição da doença, nova avaliação deve ser realizada
após 1 ano ou diante de intercorrências maiores, como internamentos. Recomenda-se a busca
ativa por casos da doença a partir dos 60 anos de idade no Brasil, mas é válido salientar que o
quadro pode se apresentar em outras faixas etárias dependendo da situação clínica do indivíduo.

SARCOPENIA E OSTEOPOROSE: QUAL A RELAÇÃO ENTRE AS DOENÇAS?

A relação entre sarcopenia e osteoporose é explicada pelo tecido muscular e o tecido ósseo, que
estão interligados desde as primeiras fases da vida. Ambos exercem ações endócrinas.

O tecido ósseo produz e libera substâncias (como o cálcio) que atuam na musculatura e vice e
versa. Essas substâncias são conhecidas como osteocinas e miocinas, respectivamente, além de
outros marcadores. Dentre as osteocinas, pode-se citar a osteocalcina que exerce efeito positivo
no metabolismo energético e na síntese proteica. Em relação ao tecido muscular, a irisina, que
vem sendo discutida com frequência no ambiente acadêmico, merece destaque. Trata-se de uma
substância produzida e liberada pelo tecido muscular, principalmente em resposta ao exercício
físico.

Estudos demonstram relação inversa entre níveis de irisina e fraturas em mulheres com
osteoporose no período pós-menopausa e relação positiva da substância em relação a massa
óssea (densidade e resistência) em atletas. Dessa forma, o comprometimento de algum destes
setores (ósseo ou muscular) implicará no equilíbrio do outro.

COMO EVITAR A PERDA DE MASSA MUSCULAR?

A prevenção da perda da massa muscular e do possível quadro de sarcopenia é fundamental


para o envelhecimento saudável. Prevenir a sarcopenia é melhor que realizar o seu tratamento!

Atualmente, sabe-se que o desenvolvimento da sarcopenia inicia-se antes do envelhecimento. A


prática regular de exercícios físicos, em especial as atividades de resistência (força ou
musculação), e a alimentação balanceada, com ingestão de calorias e proteínas em quantidades
direcionadas à fase de vida do indivíduo, representam os pilares para a prevenção da doença.
Estudos demonstram que o treino de resistência, realizado por meio do próprio peso corporal,
com auxílio de pesos livres, halteres, faixas ou máquinas de resistência apresenta efeito positivo
na quantidade (massa) e qualidade muscular (força), reduzindo ou retardando os efeitos do
envelhecimento na musculatura.

Não menos importante é o tratamento e acompanhamento regular de doenças que podem


ocasionar comprometimento muscular, como as metabólicas.

Esportes de invasão: o que são e 9 exemplos

Esportes de invasão são modalidades esportivas como futebol, handebol, basquete, futsal, rugby,
frisbee, futebol americano, polo aquático, hóquei e as menos conhecidas floorball, polo (equestre)
e corfebol.

Nelas, as equipes têm o objetivo de conduzir um objeto, geralmente uma bola, a um local
específico dentro da quadra de seu adversário. Ao mesmo tempo, elas precisam defender sua
quadra, impedindo que os adversários consigam marcar pontos.

As características presentes nos esportes de invasão são os lançamentos, recepções e


passagens de bola ou de outro objeto.

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