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EBOOK

WEBINAR ESPECIAL
Atualmente, a ciência nos disponibiliza diversos suplementos, complementos
nutricionais e alimentos concentrados que configuram algumas das melhores
matérias-primas para a construção e manutenção da saúde, podendo ser
verdadeiros aliados em uma rotina saudável.

Para que possamos aproveitar da melhor maneira os inúmeros benefícios


destes nutrientes, precisamos compreender o papel da nutrição e da
atividade física no cotidiano.

Com este propósito, realizamos o Webinar PuraVida Especial Prescritores.

Em nosso Webinar, você teve a oportunidade de aprender novos conceitos,


interagir com especialistas e adquirir muito conhecimento prático para
cultivar sua saúde e bem-estar, e também utilizar esse conhecimento para
beneficiar sua família e o seu paciente.

Para um melhor aproveitamento do conteúdo, desenvolvemos este ebook


com os pontos essenciais de cada apresentação.

Aproveite, tenha uma ótima leitura :)

Aproveite, tenha uma ótima leitura :)

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AtividAdE fíSiCA
E SAúdE mEtABóLiCA
andreia naveS
@andreia_naves

O exercício físico é uma necessidade natural do organismo. Toda a nossa


fisiologia se desenvolveu dentro do contexto da atividade física frequente.
Isso se modificou muito nas últimas décadas e as consequências negativas
do sedentarismo já são amplamente registradas pela ciência, assim como
os benefícios do exercício físico para manter um metabolismo saudável e
otimizar diferentes aspectos da saúde, podendo ser visto inclusive como um
hábito que previne doenças, problemas de saúde e promove a longevidade.

Lembre-se que o coração também é um músculo, mas que, diferente da


musculatura esquelética, não pode ser exercitado diretamente, apenas de
maneira indireta, e a melhor maneira de fazer isso é por meio do exercício
físico. Desse modo, fortalecemos não apenas o coração, mas todo o sistema
circulatório, algo de enorme importância, dado que doenças cardiovasculares
são a primeira causa de mortes no mundo.

fatoreS modificáveiS do eStilo


de vida x longevidade Saudável

A prática da atividade física é indispensável, mas precisa


ser complementada pela nutrição adequada.
Dos 10 maiores fatores que aumentam o risco de morte, 5 estão diretamente
relacionados à nutrição, ilustrando o quanto a nutrição é importante para a
longevidade com saúde e redução no risco de morte.

Sendo assim, um plano nutricional personalizado deve ser uma prioridade e


ter um papel de destaque na construção de um estilo de vida saudável.

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Imc (índice de maSSa corporal)

Estudos já têm mostrado que quanto maior o IMC, especialmente gordura


abdominal, menor a expectativa de vida, sendo que o primeiro órgão a sofrer
com isso é o coração. Por outro lado, estudos também mostram que quanto
mais ativo o indivíduo, melhor a saúde metabólica e a expectativa de vida.

O aumento da circunferência abdominal geralmente vem acompanhado de


outras mudanças metabólicas, incluindo triglicerídeos altos, hipertensão,
glicose alterada. Este conjunto de fatores é conhecido como síndrome
metabólica e aponta para um desequilíbrio que pode resultar em diversas
doenças como doenças cardíacas, derrames e diabetes, e também distúrbios
mentais, artrite, câncer, gota, disfunções renais, fígado gorduroso e infecções.

Mas não é apenas a presença de gordura corporal que afeta negativamente


o metabolismo, o próprio sedentarismo e a falta de condicionamento físico
possuem consequências negativas independentes do acúmulo de gordura.

O condicionamento cardiorrespiratório pode proteger o indivíduo do risco


de morte mesmo tendo obesidade, sendo fatores muito importantes para
promover a longevidade e aumentar o risco de doenças cardiovasculares e
síndrome metabólica.

Mais especificamente, o comportamento sedentário aumenta o risco de


diabetes mellitus, depressão, hipertensão, resistência à insulina e disfunção
endotelial, o que pode levar à sarcopenia. Por outro lado, aumenta a
inflamação, diminui a performance física, aumenta o estresse oxidativo e
com isso, aumenta o risco de mortalidade. Dessa forma, quando pensamos
em exercício físico, ele tem um impacto muito grande em melhorar a saúde
metabólica e gerar um envelhecimento com saúde.

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treinamento reSiStido x treinamento de endurance:
na Saúde metabólica

O treinamento resistido (por exemplo, a musculação) faz com que tenhamos


uma ativação no músculo esquelético, promovendo uma adaptação que é
o ganho muscular (hipertrofia). O treinamento de endurance (maior tempo
e volume, mas menor esforço muscular) dispõe de uma via modulada
principalmente pelo fator de transcrição PGC1-alfa, no qual promove a
biogênese mitocondrial como adaptação a esse exercício.

Pensando de forma geral, no exercício (principalmente no treinamento de


endurance), é possível melhorar a sensibilidade à insulina, mobilizar mais
a gordura do tecido adiposo (reduzindo a gordura subcutânea), melhorar a
biogênese mitocondrial, diminuir o conteúdo de gordura (que pode gerar
uma toxicidade muscular), melhorar a função das células beta do pâncreas,
diminuir a pressão sanguínea, aumentar a capacidade respiratória e aumentar
a vasodilatação. Portanto, o exercício físico promove adaptações que são
fundamentais para melhorar a síndrome metabólica.

Quando exercitamos o músculo esquelético, produzimos substâncias


chamadas de exercinas, como a IL-6, produzida pela músculo esquelético
na sua contração, e que apresenta um efeito anti-inflamatório, a irisina, que
regula o metabolismo da insulina e ajuda no metabolismo de gordura e, o
BDNF (Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro), uma neurotrofina que possui
ações benéficas principalmente nos neurônios e também no próprio músculo
esquelético.

Portanto, podemos concluir que o exercício físico tem um papel muito


importante na saúde muscular, metabólica e até cognitiva do indivíduo.

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envelhecimento x reSiStência anabólica

Com o processo de envelhecimento, nossa capacidade de ganhar músculo


esquelético tende a se reduzir por diversos fatores (resistência anabólica) e
isso é potencializado principalmente pelo sedentarismo.
Mas também existe uma conexão com o intestino. A inflamação de baixo grau
no intestino gera toda uma alteração na expressão das proteínas musculares,
potencializando também a resistência anabólica, comprometendo a função
muscular e qualidade de vida do indivíduo.

Então, não só a prática de exercícios físicos, mas o cuidado com o intestino é


extremamente importante também.

O exercício físico ainda está relacionado com a plasticidade cerebral,


melhorando a capacidade cognitiva no processo de envelhecimento. O
exercício potencializa a memória e o funcionamento metabólico, que impacta
positivamente o cérebro e aumenta a produção de neurotrofinas, conforme
mencionado.

E por fim, os indivíduos que fazem atividade física regular de forma moderada
propiciam melhoras do seu estado imunológico, favorecendo ainda mais a
longevidade

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PAPEL dA NutRição NAS SENSiBiLidAdES
ALimENtARES E iNtEStiNo PERmEávEL

dra. natálIa marqueS


@dranataliamarques

A sensibilidade alimentar é diferente da alergia alimentar. As alergias são


processos que não são tão comuns quanto à sensibilidade, pois de fato,
menos de 1% da população possui alergia alimentar. Já a sensibilidade
alimentar ocorre quando um indivíduo tem respostas negativas a um alimento
ou grupo de alimentos, além de que as respostas são tardias, não sendo
rápidas igual às das alergias.

cauSa daS SenSibilidadeS


alimentareS

Nem sempre é fácil identificar a fonte causadora das sensibilidades. Mas é


possível observar a presença de alguns sintomas como distúrbios de TGI (trato
gastrointestinal), erupções de pele, mudanças de humor, rinites/sinusites,
dores articulares e enxaquecas. Nas sensibilidades alimentares, os distúrbios
do TGI, da pele, e do sistema respiratório são os mais destacados.

Estes sintomas são decorrentes do aumento da histamina, em resposta


sistêmica gerada pelo agente causador. A histamina atua como sinalizadora,
mas também é responsável pela vasodilatação, pelo estímulo da produção do
muco e pelo aumento da secreção gástrica ácida.

Os alérgenos mais comuns, que são responsáveis por 90% dos casos de
sensibilidade, são os cereais, os frutos do mar, o amendoim/nuts, o leite
e os ovos. Entretanto, poucos profissionais da saúde se atentam a outros
elementos, como o aspartame, corantes, conservantes, leveduras e mofo, que
também podem ser responsáveis pelas sensibilidades alimentares.

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Sensibilidade alimentar e a permeabilidade do intestino

A sensibilidade alimentar altera a barreira intestinal, que possui um papel


fundamental em manter o organismo livre de contato com partículas externas
nocivas. Assim, a hipermeabilidade intestinal causa alteração do sistema
imunológico, altera a biotransformação hepática, aumenta o estresse
oxidativo e aumenta a absorção de xenobióticos.

A alternativa para a sensibilidade alimentar é buscar aliviar os sintomas


e, principalmente, resolver a causa, para evitar as patologias crônicas
decorrentes das sensibilidades alimentares.

Papel da nutrição

Assim, com o tratamento é possível fornecer nutrientes que reduzam a


degradação de mastócitos no tratamento da sensibilidade alimentar. De certa
maneira, os mesmos aliviam sintomas, entretanto, não resolvem a causa.
A quercetina, a vitamina C e a Glutationa, são um trio que ajuda no manejo
agudo, mas não tratam a causa.

Já as terapêuticas na modulação intestinal, como a dieta Low-FODMAPs,


gluten-free ou cetogênica, diminuem a liberação de histamina. Entretanto, se
caracterizam por exclusão e podem ocasionar falta de nutrientes de reparo
e a longo prazo. Para os melhores resultados é necessário saber como será a
resposta metabólica e imunológica.

Assim, podemos realizar 5 passos para cuidar de sensibilidades alimentares

1- Eliminação, quando necessário;


2- Controle de microbiota;
3- Aumento da resistência ao estresse;
4- Não combinação de fatores agressores;
5- Estímulos à melhora metabólica.

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Como otimizAR A moduLAção do
EStRESSE AtRAvéS dA SuPLEmENtAção

dr. bruno céSar


@drbrunocesarbsb

O estresse é uma resposta que nosso corpo desencadeia diante de uma


situação que comunica ameaça ou perigo, o que pode ser extremamente
pessoal. É uma ruptura da homeostase, necessitando haver alguma forma de
modular essa resposta quando esta se prolonga.

Para que a resposta ao estresse aconteça, é necessária uma ativação


sincronizada de 3 componentes do sistema: ativação do sistema Imune, do
sistema Nervoso autônomo simpático e ativação do eixo hipotálamo-hipófise
adrenal. Essa é a tríade que precisamos entender para realizar o manejo
adequado da resposta ao estresse.

A primeira fase do estresse (fase de alarme), é a fase que se toma decisões


rápidas. Na mesma, o hormônio liberado tem que ser rápido e tem que ser
pelo SNA (Sistema Nervoso Autônomo), sendo a reação clássica de luta ou
fuga. Precisa-se de modificações rápidas no organismo para que se tenha
a condição de conduzir da melhor maneira este processo. Nessa situação,
as pupilas dilatam, aumenta-se a frequência cardíaca e respiratória, há
vasoconstrição de alguns tecidos que neste momento não são tão essenciais
e, vasodilatação de outros que serão fundamentais, como o músculo
esquelético.

9
hormônioS

Então, nesse primeiro momento, a resposta é mediada exclusivamente


por monoaminas (adrenalina e noradrenalina) que são hormônios
contra-regulatórios que também irão disponibilizar energia para o corpo
desempenhar o que ele necessita fazer. Além disso, a dopamina e a serotonina
também participam neste momento inicial.

Logo, as primeiras classes de hormônios quando se tem uma situação


estressante são as das catecolaminas e dos glicocorticóides, que são
produzidos num estágio mais tardio, pois não ficam armazenados, sendo
produzidos e liberados sob demanda.

Existe uma resposta dupla dos corticoides, os quais exercem uma resposta
pró-inflamatória diante da situação estressante, sensibilizam o nosso sistema
imune para que ele reaja e combata essa situação. Em níveis fisiológicos, é um
estímulo pró-inflamatório, já em doses suprafisiológicas, é anti-inflamatório.

Também, a resposta ao estresse é caracterizada por uma resposta em


dupla onda, sendo a primeira caracterizada pelas monoaminas e a segunda
onda, para manter a resposta duradoura e consolidação da memória, é
desempenhada pelos glicocorticóides.

hIdrocortISona

É um medicamento que tem efeito excitatório do SNC, este efeito acontece


através dos receptores mineralocorticoides, então toda fadiga vai melhorar
com esse tipo de medicação, pois o efeito agudo é uma excitação. Porém,
mesmo em doses baixas, essas medicações têm grande risco de hipertensão,
diabetes e glaucoma, então, será que vale o risco?

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Será que o eStreSSe é tão ruim?

Um evento estressor pode realmente levar a consequências negativas, mas


também pode se manifestar como um desafio que tem um possível ganho ou
possível crescimento. Então, nem sempre o estresse é algo ruim.

O estresse foi fundamental para que nós sobrevivêssemos até hoje. O grande
problema, é quando essa resposta se cronifica. Isso vai depender da dose e do
tempo de exposição a essa situação estressante.

Existe o eustresse e o distresse diante de qualquer situação nova. O eustresse


é um nível de estresse que faz bem ao indivíduo de alguma forma, já quando
o nível de estresse passa de um limite que traz benefícios e passa a fazer mal,
esse é o distresse. O eustresse é um nível de estresse que temos controle
e ainda conseguimos administrar, sendo essa uma diferença entre as duas
situações.

o que preciSo então para modular o eStreSSe?

Substâncias que ajudam a adaptar esses fatores estressores são chamados de


adaptógenas. Promovem reações intracelulares que vão liberar fatores que
terão ação ansiolítica. Um exemplo é a rhodiola rósea, que atua inibindo a
produção de cortisol, melhorando o metabolismo energético e reduzindo a
fadiga.

Outra opção é a suplementação do óleo de peixe, que pode reduzir o


aumento da frequência cardíaca típico de situações estressantes e reduzir a
ativação do SNA nos indivíduos suplementados.

A ashwagandha também é outro adaptógeno bastante estudado, que pode


reduzir a percepção de estresse e a redução na percepção da escala de
ansiedade, melhorando a qualidade do sono e a qualidade de vida.

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Os probióticos também têm sido vistos como opções de suplementação para
modular o estresse, reduzindo o estresse psicológico sem efeito adverso
algum. Essas bactérias competem com bactérias deletérias e diminuem a
inflamação, melhorando a microbiota e influenciando a resposta ao estresse.

Lisina e arginina também foram suplementados em estudos e foram


detectados níveis de monoaminas bem menores após o estresse, não só no
sangue, mas também na saliva dos indivíduos.

Vitaminas do complexo B, vitamina C, magnésio e zinco também têm


demonstrado favorecer a resposta do tratamento ao estresse. Ademais, o
exercício regular, bons relacionamentos, dieta, tempo de meditação e ioga,
são fatores fundamentais para a modulação do estresse.

Por fim, vale destacar que qualquer situação pode deflagrar uma resposta
estressora, mesmo que uma situação ainda não exista. Então, é importante
vigiar os pensamentos, pois o que vem a sua mente, não é distinguido pelo
cérebro como imaginário, podendo ter efeitos fisiológicos similares ao dos
eventos reais. A via neural da imaginação é a mesma da memória, portanto,
conte sempre boas histórias para seu cérebro.

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EStRAtégiAS NutRiCioNAiS
PARA SAúdE mitoCoNdRiAL

marcelo carvalho
@prof_marcelocarvalho

A população está cada vez vivendo mais, assim se faz necessário montar
estratégias que aumentem a qualidade de vida desses indivíduos. Dessa
forma, é possível relacionar o papel das mitocôndrias com a longevidade.

Para começar, é necessário entender que a mito-hormese é um processo em


que as espécies reativas do oxigênio produzidas (EROs) pelas mitocôndrias
atuam como moléculas de sinalização para iniciar uma série de eventos
celulares. Esses radicais livres são moléculas importantíssimas para o
funcionamento do organismo, pois do ponto de vista fisiológico, ativam uma
maquinaria metabólica e induzem fatores que atuam diretamente na região
promotora de uma célula.

função mitocondrial

Outro ponto importante a se destacar é que as mitocôndrias realizam a


biogênese mitocondrial, que é o aumento da quantidade, do volume e da
atividade das mitocôndrias, assim, tal processo impacta diretamente o
controle de produção das mitocôndrias. Dessa forma, realizam um controle
de qualidade e deixam apenas as mitocôndrias que funcionam de modo mais
adequado.

Entretanto, o meio pode alterar essas funções benéficas das mitocôndrias e,


quando a produção fisiológica das EROs vai além da capacidade de defesa
antioxidante do organismo, ocorre o dano mitocondrial, o qual é um gatilho
para a inflamação crônica e outras disfunções metabólicas.

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Estudos demonstram que a idade cronológica não influencia a respiração
mitocondrial. Quando covariáveis como atividade física, nível de
condicionamento físico e adiposidade são controladas, existe apenas uma
correlação fraca entre idade e função mitocondrial. Dessa forma, podemos
responder o questionamento se é o envelhecimento que leva a disfunção
mitocondrial ou a disfunção mitocondrial que leva ao envelhecimento. Até
então, o que se sabe é que a disfunção mitocondrial é uma das possíveis
causadoras do processo de envelhecimento.

Saúde mitocondrial

As escolhas nutricionais e de estilo de vida atuam diretamente na saúde


mitocondrial. Desse modo, é necessário entender os mecanismos para
envelhecer com saúde, dando ênfase especial ao exercício físico como
principal fator para saúde mitocondrial. Através de pesquisas realizadas,
demonstra-se que a intervenção com exercício físico regular, impacta
beneficamente os indivíduos sedentários e de idade avançada, que são
capazes de recuperar a densidade e o volume mitocondrial. Contudo,
lembre-se que o envelhecimento por si só, não é o principal responsável pela
disfunção mitocondrial.

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