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ALIMENTAÇÃO E

ATIVIDADE FÍSICA 2023


Uma alimentação saudável aliada a uma boa atividade física
podem melhorar substancialmente a saúde e o bem-estar do indivíduo.
Quanto mais nutritivos e variados forem os alimentos consumidos e
mais frequente o treino físico, maiores são as chances de obter
melhores resultados na saúde. Esta combinação alimentação +
atividade física pode trazer consigo vários benefícios, como melhora
do condicionamento cardiorrespiratório, perda de peso, aumento de
força e resistência muscular e redução do risco de doenças crônicas.
Além disso, associar alimentação saudável e treino regular fornece um
enorme impacto positivo para a saúde mental, ajudando a melhorar o
humor e o foco.
A prática regular de uma atividade física deve associar-se
sempre a hábitos alimentares adequados, de forma a não comprometer o próprio desempenho. Não podemos esquecer
que é através dos alimentos, que o organismo obtém energia e outros nutrientes essenciais na prática de atividade física.
Os músculos e o cérebro necessitam constantemente de glicose (frutas, milho doce, xarope de milho, arroz, batata e
mandioca) para se alimentarem e responderem de forma adequada ao desempenho do atleta.

NUTRIENTES
Nutrientes são substâncias presentes nos alimentos que são importantes para
o funcionamento do nosso organismo. Nosso corpo adquire-os por meio do processo
de digestão, que garante a quebra dos alimentos em partículas menores que podem
ser absorvidas pelo corpo.
Tipos de alimentos apresentam uma quantidade específica de nutrientes, sendo
fundamental saber combiná-los para obter-se uma dieta saudável.

CLASSIFICAÇÃO DOS NUTRIENTES


Os nutrientes são classificados em dois grandes grupos, os macronutrientes e os micronutrientes:
Macronutrientes são aqueles que nosso corpo necessita em maior quantidade, sendo encontrados
abundantemente nos alimentos. Proteínas, carboidratos e lipídios. Micronutrientes, por sua vez, são aqueles necessários
em pequenas doses para que haja um bom funcionamento do organismo, sendo encontrados em baixa quantidade nos
alimentos. Vitaminas e minerais são exemplos deles.
Vale destacar que, independentemente do nutriente ser considerado macro ou micro, ele deve fazer parte da
alimentação. Os micronutrientes, mesmo que necessários em baixas concentrações, podem causar danos ao
funcionamento do corpo caso não sejam consumidos, e assim ocorre com os macronutrientes.

MACRONUTRIENTES
PROTEÍNAS: são moléculas orgânicas formadas por um conjunto de
aminoácidos que desempenha uma série de funções importantes para o corpo
humano, como a defesa do organismo, a aceleração de reações químicas, o
transporte de substânci as, a movimentação, a comunicação celular e a
sustentação. Costuma-se dizer que a principal função das proteínas é estrutural,
uma vez que promovem a formação e o crescimento dos tecidos do nosso corpo.
Carnes, ovos e laticínios são alimentos ricos em proteínas.

CARBOIDRATOS: constituem a principal fonte de energia para o nosso


organismo e são as moléculas orgânicas mais abundantes da natureza. Eles são
classificados, pelo número de subunidades, em monossacarídios, dissacarídeos e
polissacarídeos. Como exemplo de ali mentos ricos em carboidratos, podemos
citar: arroz, pão, massa, açúcar e mel.
LIPÍDIOS: são uma classe de macromoléculas que
incluem as gorduras e substâncias semelhantes. Assim
como os carboidratos, os lipídios estão relacionados com
o fornecimento de energia. Além de serem moléculas
armazenadoras de energia, eles apresentam outras
funções, como: formação das membranas (fosfolipídios);
proteção dos órgãos de impactos; e atuação na
manutenção da temperatura do corpo. Margarina, óleo,
carne gorda, noz e azeite são alimentos ricos em lipí dios.

MICRONUTRIENTES
SAIS MINERAIS: são nutrientes inorgânicos
necessários em pequenas quantidades no nosso
organismo. Dentre os principais sais minerais
necessários ao funcionamento do nosso organismo,
podemos citar: cálcio, fósforo, potássio, cloro, sódio,
ferro e flúor. Cada sal mineral atua de forma diferente no
corpo, por exemplo: o cálcio relaciona-se com a
formação de ossos e dentes e o ferro atua como
componente da hemoglobina.

VITAMINAS: são moléculas orgânicas extremamente


importantes para nosso organismo, entretanto, são
necessárias em pequenas quantidades. As vitaminas
podem ser classificadas em hidrossolúveis e
lipossolúveis. No grupo das vitaminas hidrossolúveis
estão a vitamina B e a vitamina C. Já no grupo das
vitaminas lipossolúveis encontramos vitamina A, vitamina
D, vitamina E e vitamina K. Elas exercem variadas
funções no organismo: a vitamina A, por exemplo, é
componente de pigmentos visuais e atuam na
manutenção dos tecidos epiteliais; a vitamina K atua no
processo de coagulação; e a vitamina C é importante na
síntese do colágeno.

FIBRAS
As fibras são importantes na alimentação, entretanto, por não serem absorvidas, não são consideradas por alguns
autores como nutrientes. Apesar de não serem assim classificadas, é importante que elas estejam presentes na dieta.
As fibras atuam garantindo um bom funcionamento do intestino, prevenindo, por exemplo o câncer nessa região.
Além disso, elas causam sensação de saciedade e diminuem a absorção de colesterol, gordura e açúcar. Frutas e verduras
são alimentos ricos em fibras.
Cada nutriente exerce um papel importante na nossa
alimentação, não sendo possível excluir um deles completamente da
nossa dieta sem causar danos ao organismo. Todos eles, portanto, são
importantes, não existindo nutrientes melhores que outros. Não obstante,
devemos estar atentos sempre na quantidade ideal que devemos
consumir de cada um deles.
Para orientar-nos nessa tarefa, podemos consultar a pirâmide
alimentar, que traz informações a respeito das porções recomendadas
de cada tipo de alimento. A pirâmide alimentar, no entanto, não fornece
uma dieta a ser seguida. Planos alimentares são elaborados por
nutricionistas, que são profissionais que montam uma dieta levando em
consideração diversos fatores, tais como o estilo de vida do paciente.

Durante a atividade física, para obter o aproveitamento e o rendimento desejado é preciso fazer uma correta hidratação
do organismo antes, durante e após os exercícios.
Quando praticamos exercícios, devemos ter cuidados, não só na escolha dos alimentos que comemos, mas também no
conteúdo e nas quantidades de líquidos que ingerimos. Considerando-se que há perdas significativas de líquidos e minerais
durante o exercício, nossa ingestão hídrica deve ser aumentada para que a falta de hidratação não traga malefícios ao
nosso organismo.
Durante a prática da atividade física, a taxa de transpiração é altamente variável, em média, perde-se de 1 a 2 litros de
líquidos por hora de exercício, dependendo das condições ambientais de temperatura e umidade relativa do ar.
Através da transpiração, ocorre a perda de água e eletrólitos (sódio, potássio, magnésio e cloro) causando a
desidratação, que acarreta na diminuição do volume de sangue em cada bombeamento (batimento cardíaco) realizado pelo
coração. Entretanto, o organismo mobiliza a água de várias partes do corpo para o sangue. Sendo esse mecanismo
insuficiente, ocorre um aumento da frequência cardíaca na tentativa de manter o bombeamento de sangue e a pressão
arterial em condições normais. Quando o aumento da frequência cardíaca é insuficiente ocorre redução de força aeróbia
(capacidade respiratória) e prejuízo no desempenho durante a atividade física.
De acordo com a porcentagem de perda de água corporal, pode haver o comprometimento da atividade física. Por
exemplo, se houver perda de 2%, ocorre a sensação de sede; perda de 4%, há uma diminuição de 20 a 30% da
capacidade física acarretando em um esforço maior para a sua realização.

POR QUE A HIDRATAÇÃO É FUNDAMENTAL?


Durante a atividade física, os músculos produzem grande quantidade de calor que deve dissipar-se ao ambiente,
caso contrário, ocorrerá um aumento da temperatura central do corpo. A sudorese (transpiração), é uma resposta fisiológica
que tenta limitar este aumento de temperatura. Contudo, se ocorrer perda de líquidos e esta resposta não for compensada
com a ingestão de líquidos, haverá um desequilíbrio na regulação da temperatura, diminuição do rendimento e,
possivelmente, da saúde.

O PROCESSO DE HIDRATAÇÃO
De acordo com o American College of Sports Medicine (Colégio Americano de Medicina Esportiva) a recomendação
para ingestão de líquidos antes, durante e após exercícios físicos visa prevenir a desidratação, que prejudica o
funcionamento normal do organismo e do rendimento físico.

A ingestão de 500 ml de líquidos cerca de 2 horas ANTES do exercício, garante o início da atividade com um nível
adequado de hidratação, além do tempo suficiente para eliminar o excesso de líquidos.

Principalmente DURANTE a atividade física. A ingestão de líquidos deve compensar ou repor tanto quanto for
possível a quantidade de líquidos perdida pela sudorese. Recomenda-se de 150 ml a 300 ml em intervalos
regulares, a cada 15 ou 20 minutos.
ATENÇÃO
A Reposição Hídrica não se faz com volume e sim com frequência de ingestão de líquidos, portanto, deve-se iniciar
a hidratação cedo e de forma regular.

A quantidade e frequência devem ajustar-se de acordo com a sudorese, tolerância e a velocidade de esvaziamento
gástrico de cada indivíduo.

ISOTÔNICOS
Isotônicos são bebidas à base de água, sais minerais e carboidratos (6 a 8%), ideais para reposição de líquidos e
eletrólitos (essenciais nas contrações musculares) perdidos durante atividade física através do suor.
São chamados isotônicos por possuírem formulação semelhante ao plasma sanguíneo, o que facilita a absorção do
líquido. Por apresentar baixa quantidade de carboidratos se comparado com outras bebidas (sucos e refrigerantes), não há
sobrecarga do aparelho digestivo.
Em atividades físicas com até 60 minutos de duração, em tese, não há necessidade de repor estes sais, só à água
será suficiente. Porém existem situações que devem ser analisadas. De uma maneira geral, atividades com mais de 90
minutos de duração necessitam do consumo de uma bebida isotônica.

LEMBRE-SE:
 Não espere sentir sede para hidratar-se. A sede é o sintoma inicial da desidratação (hipohidratação);
 Tome pelo menos 2 litros de água ao dia;
 Comece o dia ingerindo um copo de água… e chegue ao final dele ingerindo pelo menos 10 copos… Deixe
sempre uma garrafinha por perto.
 Hidrate-se antes, durante e após a atividade física.

Quando se trata de alcançar um desempenho máximo nos treinos, a alimentação desempenha um papel
fundamental. Por isso, o que comer antes do treino é uma pergunta que muitas pessoas fazem.
Fazer boas escolhas é o que vai garantir o fornecimento da energia necessária para um desempenho ideal, além de
influenciar a recuperação pós-exercício, por exemplo.

O QUE COMER ANTES DO EXERCÍCIO FÍSICO?


Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME), a refeição que antecede os treinos
deve ser:
 suficiente na quantidade de líquidos para manter hidratação;
 pobre em gorduras e fibras para facilitar o esvaziamento gástrico;
 rica em carboidratos de baixo índice glicêmico para manter a glicemia e maximizar os estoques de glicogênio;
 moderada na quantidade de proteína e deve fazer parte do hábito alimentar do atleta.

Estudos também apoiam a necessidade de carboidrato dessa refeição. Um artigo de revisão de pesquisadores da
Universidade de Sydney mostrou que a ingestão de carboidratos pode melhorar o desempenho em exercícios de
resistência.
Mas, então, quais são esses carboidratos que devem ser consumidos?
 Banana  Açaí
 Tapioca com ovos  Mingau de aveia
 Salada de frutas  Iogurte com frutas vermelhas
 Barrinha de granola  Torrada com manteiga de amendoim
 Sanduíche de geleia  Suco de laranja
O QUE EVITAR COMER ANTES DO EXERCÍCIO FÍSICO?
No pré-treino, é importante evitar alimentos que possam causar desconforto gastrointestinal, prejudicar a digestão
ou fornecer energia de forma muito rápida e passageira.
Segundo especialistas, alguns alimentos que podem ser evitados antes do treino incluem:
 Gordurosos  Com alto teor de açúcar
 Picantes:  Que causam gases
 Ricos em fibras  De digestão lenta

QUANTO TEMPO ANTES DO EXERCÍCIO FÍSICO É NECESSÁRIO COMER?


O tempo ideal para comer antes do treino depende do tipo, da intensidade e da duração do exercício que você vai
fazer, assim como do seu metabolismo e da sua tolerância digestiva.
No geral, o intervalo que se indica comer é entre uma e quatro horas antes do exercício — uma média entre dados
da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva, a American Heart Association, a Academy of Nutrition and Dietetics.

Uma das melhores sensações é a do pós-treino. Mas aí logo surge a dúvida: o que comer depois do treino? Saber
as melhores práticas de alimentação pós-treino é essencial para recuperar o organismo, garantir resultados e conquistar o
―corpo dos sonhos‖.
A ciência é capaz de explicar o motivo pelo qual nos sentimos tão bem assim que acabamos de realizar algum
exercício – e a resposta está diretamente ligada a produção de endorfina, hormônio que causa sensação de bem-estar,
alegria e satisfação.
No entanto, para conquistar ainda mais qualidade de vida enquanto se pratica qualquer tipo de atividade física, é
importante que haja uma alimentação saudável e funcional, incluindo após a realização do treinamento.
Além do gasto energético com atividade física, existe o gasto energético basal, ou seja, a quantidade que o corpo
gasta apenas para realizar suas funções básicas, como respirar, dormir e realizar a circulação sanguínea.
Assim que terminamos um exercício, nossas reservas energéticas estão diminuídas, então, o que ofertarmos ao
organismo será utilizado para completar o que foi perdido. Deve-se programar, portanto, uma alimentação que leva em
conta o gasto basal e a própria atividade física.
Sendo assim, na hora de decidir o que comer depois do treino é necessário apostar em alimentos saudáveis e em
quantidades adequadas de acordo com o seu objetivo.

POR QUE É NECESSÁRIO COMER APÓS O EXERCÍCIO FÍSICO?


Nosso organismo possui uma reserva de energia, mas quando treinamos de forma intensa, ela é gasta
rapidamente. Dessa forma, comer após o treinamento de musculação ou corrida, por exemplo, é importante para fazer a
reposição de energia e do tecido muscular.
Não é necessário comer em seguida, ou seja, minutos após sair do treino. No entanto, é interessante que isso não
demore muito também, como horas, para que você não se sinta cansado e consiga atingir seu objetivo.

QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DE NÃO COMER APÓS O EXERCÍCIO FÍSICO?


A alimentação pós-treino é muito importante, pois é pela ingestão de alimentos que o organismo irá recuperar suas
fontes energéticas e restaurar os tecidos que foram submetidos a esforços.
Uma pessoa que não se alimenta corretamente após a prática de atividade física pode sofrer graves
consequências, como:
 desnutrição;
 catabolismo muscular, também conhecido como perda de massa magra;
 lesões musculares, como contraturas e estiramentos;
 lesões ósseas, incluindo fraturas e predispondo à osteoporose;
 cansaço constante.
O QUE COMER APÓS O EXERCÍCIO FÍSICO?
Após o exercício físico, é muito comum as pessoas questionarem ―o que eu posso comer depois do treino?‖ A
resposta, na verdade, dependerá do objetivo de cada um, que pode ser emagrecimento ou ganho de massa, por exemplo.

PARA GANHAR MASSA MUSCULAR:


É preciso proporcionar substrato para os músculos. Nesse caso, após o treino, é ideal consumir uma quantidade
elevada de carboidrato de alto índice glicêmico e proteínas.

PARA EMAGRECER:
É preciso que haja diminuição na ingestão de calorias diárias. Algumas estratégias indicam consumir proteína e
uma baixa quantidade de carboidratos.

Nossa reserva energética muscular é chamada de glicogênio e é basicamente composta por carboidratos. Por sua
vez, a musculatura, que foi submetida a esforços e estresses no treinamento, necessitando de restauração, é constituída
por proteínas.
Dessa forma, o que comer depois do treino deve ser preferencialmente rico em carboidratos, para reposição do
glicogênio, e proteína, para a recuperação muscular, conforme sinalizado nos melhores alimentos pós-treino.

Opções de alimentos pós-treino


 Ovos  Leite
 Suco de laranja  Aveia
 Quinoa  Suco de abacaxi
 Salmão  Suco verde
 Banana

Os transtornos alimentares são alterações graves do comportamento alimentar e são caracterizados por mudanças
na forma de se alimentar, normalmente devido à obsessão com a perda de peso, aparência do corpo e prática de atividade
física em excesso.
Esses distúrbios alimentares podem ser classificados em diferentes tipos, como anorexia, bulimia nervosa,
ortorexia, vigorexia, entre outros, podendo ter diferentes características, como passar várias horas sem se alimentar, fazer
uso frequente de medicamentos laxantes, comer de maneira excessiva e provocar o vômito, por exemplo.
Os problemas alimentares podem trazer consequências para a saúde física e mental da pessoa e colocar sua vida
em risco. De forma geral, acontece com mais frequência nas mulheres, principalmente durante a adolescência, e podem
estar relacionados com problemas como ansiedade, depressão e uso de drogas.

ANOREXIA
A anorexia ou anorexia nervosa é um transtorno em que a pessoa tem um
medo excessivo de ganhar peso, provocando restrição alimentar e redução no
consumo de alimentos, o que leva à uma perda significativa de peso sem que a
pessoa note. Isso acontece porque a pessoa apresenta uma alteração na
percepção real do seu peso e silhueta corporal
A perda de peso na anorexia pode acontecer devido à restrição alimentar
acompanhada da prática de atividade física intensa, além de também poder haver
provocação de vômito e uso excessivo de medicamentos diuréticos ou laxantes.

PRINCIPAIS SINTOMAS: olhar no espelho e se sentir gordo, não comer para não
engordar, contar as calorias da refeição antes de comer, evitar comer em público,
fazer exercícios em excesso para emagrecer, tomar remédios para emagrecer,
alterações do humor e do estado de ânimo. É muito comum que a mulher que
apresenta essa alteração alimentar comece a ter alterações menstruais, incluindo a ausência de menstruação.
CARACTERÍSTICAS CONSEQUÊNCIAS
 perde peso sem causa médica aparente,  problemas cardíacos,
 reduz a quantidade de alimentos ingeridos,  hipotensão arterial,
 tem comportamentos ritualizados à refeição,  problemas renais,
 não assume a fome,  deterioração do tecido muscular,
 torna-se mais crítico e menos tolerante,  perda de massa óssea,
 pratica muito exercício físico (+ de 3h/dia),  falta de menstruação (nas mulheres),
 só come produtos magros ou de valor calórico  desnutrição,
baixo,  desidratação,
 acha-se sempre gordo e possui extremo  fadiga,
autocontrole.  fraqueza e tonturas,
 frio intenso.

BULIMIA
A bulimia é caracterizada por episódios frequentes de compulsão
alimentar, nos quais há um consumo de grandes quantidades de comida,
seguido de comportamentos compensatórios inadequados como forçar o
vômito, usar laxantes ou diuréticos, ficar sem comer e praticar exercícios em
excesso para tentar controlar o peso.
Esse transtorno passa facilmente despercebido, sendo notado
quando já se encontra em fase mais avançada.

PRINCIPAIS SINTOMAS: alterações do humor, praticar muita atividade física, comer grandes quantidades de comida
escondido, desidratação e alterações gastrointestinais, inflamação crônica na garganta, refluxo gástrico, cáries e
sensibilidade nos dentes. Os episódios de compulsão alimentar podem ser desencadeados por problemas pessoais,
sentimentos relacionados com o peso, falta de controle, sentimento de culpa e humor depressivo.

CARACTERÍSTICAS CONSEQUÊNCIAS
 arranja desculpas para ir ao banheiro depois  desequilíbrio de fluidos corporais,
das refeições,  dentes apodrecidos,
 grande variação de humor,  feridas na garganta e estômago,
 inchaço anormal em volta dos maxilares,  dependência de laxantes,
 come freqüentemente grandes quantidades e  inchaço na face,
de forma compulsiva.  infecção das glândulas salivares.

ORTOREXIA
A ortorexia pode ser definida como uma obsessão por uma alimentação
extremamente saudável. Diferentemente da anorexia ou da bulimia, pessoas que
sofrem com ortorexia se dão o direito de comer, no entanto, elas são tão obcecadas
com a qualidade do que comem que a maioria dos pensamentos se volta a isto.
Somente alimentos saudáveis e de boa qualidade nutricional entram na dieta
de um indivíduo com ortorexia. As calorias, os nutrientes, as vitaminas, tudo é
milimetricamente pensado, calculado e considerado. O foco da pessoa se torna a
comida e ela pensa nisto e na sua dieta grande parte do dia.

PRINCIPAIS SINTOMAS: estudar muito sobre alimentação saudável, evitar alimentos


processados ou ricos em gorduras ou açúcar, evitar comer fora de casa, comer
sempre produtos orgânicos, planejar rigorosamente as refeições.
CARACTERÍSTICAS
 Preocupação excessiva com alimentos e com suas qualidades nutricionais;
 Ter uma dieta restritiva;
 Perda rápida de peso e de gordura;
 Excessiva preocupação com o que comeu ou com o que vai comer;
 Incapacidade de comer algo que não foi preparado por ela mesma;
 Curiosidade em saber as composições de cada alimento e como eles foram feito.

CONSEQUÊNCIAS
A pessoa pode começar a isolar-se dos seus semelhantes e tornar-se distante à medida que se vai fixando cada
vez mais nas suas regras dietéticas.
Para alguns, a capacidade de desempenhar trabalhos ou de estudar pode começar a declinar, à medida que a sua
mente se ocupa cada vez mais com a sua dieta e com os alimentos que são permitidos, como articulá-los no seu dia-a-dia,
quantas vezes se devem mastigar e por aí fora. Há tantos fatores que envolvem estes transtornos alimentares que os
pensamentos podem ficar totalmente ocupados por eles, deixando pouco espaço para outros rumos de ideias e a
concentração e a motivação acabam por ficar na retaguarda.

VIGOREXIA
A vigorexia, também conhecida como transtorno dismórfico muscular ou Síndrome de
Adonis, é caracterizada por uma obsessão para ter o corpo perfeito, levando à prática
exagerada de exercícios físicos. Mais comum em homens, eles se preocupam em ficar
fortes a todo custo. Mesmo passando horas na academia e estando muito musculosos,
eles se vêem magros e fracos.

PRINCIPAIS SINTOMAS: cansaço extremo, irritabilidade, uso exagerado de suplementos


alimentares, prática de exercícios físicos até a exaustão, preocupação exagerada com a
alimentação, insônia e dor muscular. Saiba reconhecer os sintomas de vigorexia.

CARACTERÍSTICAS CONSEQUÊNCIAS
 têm vergonha do próprio corpo,  insônia e falta de apetite,
 usam fórmulas ―mágicas‖ para ficarem fortes  problemas circulatórios,
(anabolizantes, termogênicos, etc),  irritabilidade,
 dão valor extremo à imagem e  redução nos níveis de testosterona,
 são obsessivos com alguma parte do corpo.  desinteresse sexual,
 fraqueza e cansaço constante,
 dificuldade de concentração,
 problemas no fígado,
 problemas ósseos e articulares devido ao peso
excessivo nos treinamentos,
 encurtamento de músculos e tendões.
Nos dias atuais, o culto ao corpo perfeito se tornou moda. Uma
moda que leva muitas pessoas a tomarem certos tipos de medicamentos e
drogas sem auxilio de um profissional. São vendidos em diversos lugares
vários tipos de medicamentos, remédios para emagrecer, para acabar com a
flacidez entre outros. Algumas pessoas, que não aceitam o próprio corpo, e
querem se tornar mais ―fortes‖ e musculosas, acabam fazendo uso de
anabolizantes sem saberem as consequências que o uso desse hormônio
poderá acarretar em um futuro bem próximo.
Os anabolizantes são hormônios sintéticos fabricados a partir do
hormônio sexual masculino, testosterona. Quem os toma terá aumento no
tamanho dos músculos, força física e aumento da resistência. Há alguns
anos essas drogas eram utilizadas somente para tratamento de algumas
disfunções hormonais ou desgaste muscular. Hoje em dia são bastante conhecidas por atletas e fisiculturistas. As pessoas
que fazem uso deste tipo de droga estão em busca de um corpo sarado, redução da gordura corporal e melhor
desempenho nos esportes. Os anabolizantes podem ser encontrados nas formas de comprimidos, cápsulas ou injeções
intramusculares.

CONSEQUÊNCIAS
O uso de anabolizantes vem se tornando, a cada dia, um hábito comum, principalmente pelas pessoas que
praticam esportes, para aumentar a competitividade, ajudar na cura de lesões ou simplesmente por questões estéticas.
Porém, o consumo excessivo desse tipo de produto é muito perigoso e pode causar danos irreparáveis ao corpo humano.
O uso de anabolizantes gera efeitos colaterais, tanto em homens e mulheres, como: aumento de acnes, queda do
cabelo, distúrbios da função do fígado, tumores no fígado, explosões de ira ou comportamento agressivo, paranóia,
alucinações, psicoses, coágulos de sangue, retenção de líquido no organismo, aumento da pressão arterial e risco de
adquirir doenças transmissíveis (AIDS, Hepatite).

NAS MULHERES, o uso de anabolizantes pode gerar características masculinas no


corpo, como engrossamento da voz e surgimento de pelos além do normal. Além disso,
aumento do tamanho do clitóris, irregularidade ou interrupção das menstruações,
diminuição dos seios e aumento de apetite.

NOS HOMENS, o excesso de anabolizantes pode causar aparecimento de mamas,


redução dos testículos, diminuição da contagem dos espermatozóides e calvície.

EM ADOLESCENTES, as consequências podem ser piores, como comprometimento


do crescimento, maturação óssea acelerada, aumento da frequência e duração das
ereções, desenvolvimento sexual precoce, hipervirilização, crescimento do falo
(hipogonadismo ou megalofalia), aumentos dos pelos púbicos e do corpo, além do
ligeiro crescimento de barba.

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