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O que são macronutrientes e qual a sua importância?

Que uma alimentação saudável deve ser bem equilibrada e balanceada, todo mundo sabe. Porém,
quando o assunto é nutrição, a grande quantidade de vitaminas e nutrientes disponíveis pode causar
dúvidas na hora de escolhermos o cardápio adequado. Afinal, você sabe o que são macronutrientes?

Embora cada pessoa necessite de um valor nutricional de acordo com as suas necessidades diárias, o
consumo de alguns alimentos é essencial para o fornecimento de energia para a nossa rotina.

Nesse contexto, os macronutrientes são fundamentais para a nossa saúde, pois, sem eles, não é possível
realizarmos as atividades mais básicas do dia a dia. Presentes de maneira natural nos alimentos, esses
componentes são responsáveis pela nutrição do nosso corpo e pelo bom funcionamento do
metabolismo.

Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura e descubra o que são macronutrientes e qual
a sua importância para o nosso organismo.

Afinal, o que são macronutrientes?


Os macronutrientes podem ser definidos como os elementos que fornecem grande parte da força e do
vigor físico necessário para o nosso corpo se manter ativo. Por reporem as energias gastas durante o dia
a dia, são considerados indispensáveis para uma vivência saudável.

Como estão presentes em quase todos os itens básicos de nosso cardápio, os macronutrientes formam a
base de toda a cadeia alimentar. Ao lado dos micronutrientes, eles constituem a nutrição completa do
organismo, porém, devemos ingeri-los em maior quantidade para um melhor funcionamento das
funções vitais do nosso corpo.

Enquanto os micro são encontrados nas vitaminas e mineiras, os macronutrientes integram os


carboidratos, proteínas e lipídios — isto é, as gorduras.

Como são formados por grandes estruturas, precisamos quebrá-los em partes menores para que sejam
absorvidos de maneira plena pelo organismo.

Responsáveis por fornecer 100% de nossa energia, sua ingestão diária é fundamental para a conquista
de um corpo saudável, equilibrado e bem-disposto.

Para entender melhor a sua importância em nossa alimentação, é necessário compreender a função de
cada um dos elementos desse grupo. A seguir, confira mais sobre os tipos de nutrientes.

Quais componentes formam os macronutrientes?

O grupo dos macronutrientes é formado por 3 elementos: carboidratos, proteínas e lipídios. Cada um
deles tem atuação importante em nosso organismo — e em nossa rotina.

Carboidratos

Conhecidos como a principal fonte de energia do ser humano, os carboidratos são responsáveis por
diversas funções de nosso metabolismo. Por atuarem como combustível para o corpo, seu baixo
consumo pode causar diversos prejuízos — principalmente ao sistema nervoso central.
Sem os carboidratos, não conseguiríamos realizar nenhuma atividade, afinal, são eles que fornecem
energia para as células do organismo. Além disso, sua carência pode resultar em dificuldades de
concentração, falta de ânimo, fraqueza, cansaço, tonturas e dores de cabeça.

Os carboidratos se classificam da seguinte forma:

dissacarídeos: que compreendem a sacarose, lactose e maltose,

monossacarídeos: dos quais fazem parte a glicose, frutose e galactose;

polissacarídeos: grupo em que estão agrupados o amido, glicogênio, dextrina e celulose.

Esses macronutrientes são encontrados em abundância na maior parte dos grãos, vegetais e açúcares, e
suas principais fontes são massas, pães, frutas, batatas e demais tubérculos — como batata-doce e
mandioca.

Embora muitas dietas restritivas busquem a eliminação dos carboidratos, seu consumo é essencial para a
manutenção de um corpo saudável. Por isso, o ideal é selecionar alimentos desse grupo que contribuam
para uma melhor qualidade de vida, como as versões integrais.

Ravioli integral de mussarela de búfala e arroz integral com amêndoas e brócolis são algumas opções
saborosas e saudáveis de carboidratos.

Proteínas

Enquanto os carboidratos fornecem energia para o nosso corpo, as proteínas têm diversas funções,
como a produção de hormônios, enzimas e anticorpos. Essenciais para uma vida ativa e saudável, elas
atuam na restauração de proteínas corpóreas e contribuem com diversos fluidos, como muco, leite
materno e esperma.

Além disso, as proteínas auxiliam na construção de tecidos como pele e músculo e, ainda, ajudam na
formação da estrutura do organismo. Estão em alimentos de origem vegetal e animal e se classificam em
3 grupos, sendo:
proteínas de alto valor biológico: que apresentam aminoácidos essenciais em proporções adequadas —
é o caso dos ovos, peixes e carnes vermelhas;

proteínas de baixo valor biológico: seus aminoácidos essenciais não estão presentes nas proporções
ideais, caso das leguminosas e cereais integrais;

e proteínas de referência: neste grupo, estão presentes os alimentos com aminoácidos essenciais em
quantidades elevadas, como o leite e os ovos.

As proteínas podem ser encontradas nos mais variados tipos de alimentos, como ovos, leite e derivados,
carne branca e vermelha, peixes, oleaginosas e leguminosas — como grão-de-bico e soja.

Lipídios

Também conhecidos como gorduras, os lipídios têm diversas funções no organismo. Importantes
isolantes térmicos, eles compõem nossas estruturas celulares e conferem maior palatabilidade aos
alimentos.

Assim como os carboidratos, eles são fontes de energia e força para o nosso corpo, já que atuam no
transporte de nutrientes. Apesar de muitas dietas restringirem o uso de gorduras, seu consumo é
essencial, afinal, elas são responsáveis pela produção de hormônios.

No entanto, é importante ter equilíbrio no consumo desse macronutriente — em excesso, pode causar
problemas de saúde como obesidade e diabetes. Alimentos como manteiga, óleos, queijos, carnes, gema
de ovo, creme de leite, abacate e oleaginosas (nozes, castanha, amendoim) são as principais fontes de
lipídios.
Uma maneira saudável de consumir esse elemento é combinar com outros tipos de nutrientes, como no
quibe assado com castanha-do-pará ou no arroz-jasmim com castanha de caju e cebolinha. Outra dica é
incluí-lo nos intervalos entre as refeições no formato de snacks saudáveis. Além de práticos e funcionais,
são opções muito saborosas para a hora do lanche.

Como contabilizar os macronutrientes na alimentação?

Como vimos, cada macronutriente tem suas funções no organismo e, juntos, eles são essenciais pra
nossa sobrevivência. No entanto, é preciso balancear bem as quantidades pra que o corpo receba o
necessário e não tenha prejuízos.

Por exemplo, o excesso de gorduras, mesmo as boas, pode resultar em quilinhos a mais, assim como a
alta ingestão de carboidratos. Já o consumo menor que o indicado desses macronutrientes pode
ocasionar a perda de peso indesejada.

Ingerir grandes porções de proteínas pode sobrecarregar os rins, assim como comer de menos pode
prejudicar a formação de massa muscular. Quer saber como equilibrar os macronutrientes na
alimentação? Então, vamos lá.

Calcule a sua necessidade calórica

Antes mais nada é preciso calcular qual é a necessidade de calorias que o seu corpo precisa pra
funcionar bem e manter o peso. A partir daí, conseguimos distribuir os macronutrientes da melhor
maneira. Para isso, existe uma fórmula que resulta no gasto do metabolismo em repouso e que é
multiplicada pelo fator de atividade física.

Felizmente, hoje em dia podemos contar com aplicativos e sites que fazem esse serviço pela gente. Basta
dar uma olhadinha no Google. Com o valor em mãos, vamos para o próximo passo no tópico a seguir.

Distribua as calorias pelos macronutrientes

Sabemos que os macronutrientes são aqueles que contêm energia (calorias), já os micronutrientes —
vitaminas, minerais e fibras — não têm. Dessa maneira é preciso distribuir as calorias que podemos
ingerir nas quantidades adequadas de cada macronutriente. Sendo assim, o ideal é:

de 10 a 15% para proteínas;


até 30% de lipídios;

entre 55 a 75% de carboidrato.

Sabendo a quantidade de calorias por macronutrientes que podemos consumir, agora é necessário
converter isso em gramas, mas como? É só dividir o número de calorias pelo valor que cada grama tem.
Por exemplo, se alguém pode comer 400 calorias de proteínas, a gente divide isso por 4 (calorias por
grama de proteínas).

Encontramos o valor de 100 gramas, que é a quantidade de proteínas que essa pessoa pode comer ao
dia. O mesmo acontece com os outros, sendo 4 o número pra divisão dos carboidratos e 9 das gorduras.

Porém, como distribuir essas porções no cardápio diário? É fácil: as refeições principais devem conter de
20 a 40% do gasto energético total, enquanto os lanches intermediários podem ter de 5 a 15 %.

Consulte um nutricionista

ê pode ver que a distância entre o mínimo e o máximo das porcentagens dos macronutrientes é bem
grande. Como vou saber se preciso de 55% ou 75% de carboidratos, por exemplo? Qual é a quantidade
mais adequada de proteínas pra quem treina e quer ganhar massa muscular? Qual é o máximo de
gorduras que alguém em processo de emagrecimento pode consumir?

Bom, essas e outras questões um nutricionista consegue responder. Embora tenhamos esclarecido como
se contabiliza os macronutrientes na alimentação, somente esse profissional é quem tem conhecimentos
específicos pra determinar as quantidades exatas que o organismo de cada pessoa precisa conforme os
objetivos. Por isso, não deixe de consultá-lo sempre que necessário.

Como você pode ver, os macronutrientes são elementos fundamentais para a manutenção da saúde e
bem-estar, afinal, eles são responsáveis por fornecer energia para o nosso corpo. Além disso, são
essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Por isso, os macronutrientes devem fazer parte de uma alimentação saudável, equilibrada e balanceada.
Nesse contexto, não deixe de preparar suas refeições com ingredientes frescos e orgânicos — lembre-se
de que quanto mais colorido for o seu prato, mais sabor e benefícios você adquire.

No entanto, se a falta de tempo impedir a elaboração de comidas nutritivas de maneira caseira, uma boa
solução é consumir comidas prontas que passam por ultracongelamento. Além de serem práticas e
acessíveis, as empresas especializadas em alimentação saudável disponibilizam diversas opções para um
cardápio repleto de sabor e qualidade.

O que são macronutrientes é uma dúvida muito comum em quem se preocupa com sua alimentação e o
bem-estar. Por esse motivo é que trouxemos este post pra explicar as questões sobre o assunto pra você.
Esperamos que tenhamos conseguido esclarecer a importância pra saúde de uma alimentação saudável
e equilibrada.

E aí, você acha que os seus amigos também vão gostar deste artigo? Então, basta compartilhá-lo nas
suas redes sociais e mostrar pra todo mundo o quanto é relevante ter um cardápio balanceado.

DEFICIÊNCIAS E EXCESSO DE NUTRIENTES

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Ao longo das diferentes fases do cultivo de marijuana, as plantas podem sofrer de deficiências e excessos
de nutrientes, bem como bloqueios que afetarão diretamente a qualidade da colheita.

Saber como identificá-los para tratá-los no tempo é essencial para obter uma colheita da mais alta
qualidade e rendimento.

Existem três tipos de nutrientes necessários para as plantas de cannabis:

Macro nutrientes: eles são fundamentais para um desenvolvimento correto das plantas e aqueles que
são necessários em maior quantidade.

Nutrientes secundários: também são essenciais para um desenvolvimento correto da planta e os requer
em grande quantidade.

Elementos de rastreamento ou micro nutrientes: são fundamentais para a vida das plantas, uma vez que
intervêm na fotossíntese e outras funções vitais. Estes tipos de nutrientes são necessários em menor
quantidade.

NITROGÊNIO

Carência

-Crescimento mais lento, perda de vigor.

-Amarelamento das folhas mais antigas e da parte inferior que se estende por toda a planta.

-Defoliação ou perda de folhas.

-Caule vermelho.

É importante não confundir amarelecimento e desfolhação com o estágio avançado de floração em que
é normal que isso aconteça.

As plantas precisam de mais nitrogênio na fase de crescimento e é mais comum que essa deficiência
ocorra durante esta fase.

Excesso

Folhas verdes escuras.

Folhas em forma de garra apontando para baixo.

Plantas espiantes com hastes e ramos frágeis e quebradiços.

FÓSFORO

Carência

-Crescimento mais lento e mais fraco.

-Folhas verdes azuladas.

-Nervos roxos.

-Deixa as pontas mais escuras e baixas.

-Folhas com necrose (manchas escuras).

-Defoliação

Excesso:

O excesso de fósforo é difícil de detectar, uma vez que se manifesta ao bloquear a absorção de outros
nutrientes, como cálcio, magnésio, cobre, ferro e zinco e é muito fácil causar confusão com a falta de
qualquer desses elementos.

POTÁSSIO

Carência:

-Cor verde escuro das folhas.

-Folhas com necrose, especialmente na parte inferior da planta.


-As pontas das folhas queimam e se enrolam até que finalmente morram.

-Ramos fracos e quebradiços.

Com a falta de potássio, as plantas são mais propensas a doenças e fungos.

Excesso:

Tal como acontece com o fósforo, uma sobre fertilização de potássio é difícil de detectar, pois se
manifesta ao bloquear a absorção de outros nutrientes, como ferro, magnésio, manganês e zinco, e pode
ser confundida com a falta de alguns desses nutrientes.

ELEMENTOS SECUNDARIOS

MAGNÉSIO

Carência:

-Clorose (perda de cor verde) entre os nervos das folhas.

-Manchas amarelas ou marrons nas folhas.

-As folhas se mostram giradas para cima.

-Defoliação.

Excesso:

Bloqueio de outros nutrientes

CÁLCIO

Carência:

-Crescimento lento e fraco da planta.

-Manchas amarelas com bordas marrons nas folhas.

Excesso:

Bloqueio de outros nutrientes


ENXOFRE

Carência:

-Folhas amarelas com nervos verdes.

-Pés das folhas com um tom roxo.

MICRO ELEMENTOS

FERRO

Carência:

-Clorose geral nas folhas. Em primeiro lugar, inter veias e depois geral.

-Defoliação

As plantas com estresse são mais propensas a sofrer deste tipo de carência.

Excesso:

-Clorose generalizada

ZINC

Carência:

-Clorose nas pontas ou entre os nervos das folhas.

-Crescimento lent

-Folhas mais longas e menor distância internodal

-Deformidade das folhas

Excesso:

Um excesso de zinco pode causar a morte da planta, uma vez que o zinco possui uma alta toxicidade.

MANGANÉSIO
Carência:

-Crescimento mais lento

-Folhas amarelas, começam da borda em direção ao centro.

BORO

Carência:

-Queimaduras (manchas marrons) em novos brotos

Excesso:

-Necrose nas folhas

-Defoliação

MOLIBIDÊNHO

Carência:

-Amarelamento interreta das folhas

-Necrose e defoliação

-Inibição da floração

Excesso:

-Carga de cobre e zinco

COBRE

Carência

-Necrose em novos brotos


-Clorose nas folhas

CLORO

Carga e excesso:

-Cor de bronze nas folhas

É muito incomum que a carência de cloro existe em nossas plantas, uma vez que é encontrada na água e
na terra.

TIPOS DE SEMENTES DE ACORDO COM A NOMENCLATURA

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É comum que, ao adquirir um pacote de sementes, tenha algumas siglas que em muitas ocasiões o
consumidor não conhece o seu significado. Estas abreviaturas referem-se ao tipo de semente de acordo
com a sua genética, de acordo com o tipo de semente que se trata, sendo da mesma variedade,
podemos esperar resultados diferentes.

A criação dos diferentes tipos de sementes vem das Leis de Mendel, que promulgou os princípios básicos
sobre a transmissão da herança genética, princípios atuais na criação de sementes de cannabis.

Este princípio permitiu que os bancos de sementes criassem um número infinito de variedades que
acentuassem os traços desejados de cada um dos pais, razão pela qual atualmente podemos encontrar
no mercado diferentes variedades que se adaptem às preferências de cada um. Identificar estas
nomenclaturas para poder escolher as sementes que melhor se adequam a nós e escolheros possíveis
resultados que podemos obter de cada um são importantes quando fazemos nossa compra.

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ATV 2

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