Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BIOQUÍMICA
MA5AHARIJ TAKEMURA =Je
KIKIJYARO
oFFIce 5AWA
ELOGIO PARA A 5éRIE GUIA MANGÁ
"Altamente recomendado."
DE DADOS
-CHOICE #46AZINE SOBRE O 61I1,4 Ilikv6,4" BANCO
"Estímulo para a próxima geração de cientistas."
GUIA MANGÁ BIOLOGIA MOLECULAR
—SCIENTIFIC COMPUTING SOBRE O
"A arte é charmosa e o humor encantador. Uma lição divertida e agradável sobre o que muitos con-
sideram um assunto pouco empolgante."
—SCHOOL LIBRARY JOURNAL SOBRE O GUIA MANGÁ ESTATÍSTICA
"Esta é a forma que um bom livro de matemática deve ter. Diferentemente da maioria dos livros
que tratam de assuntos como estatística, esta obra não apresenta o material como uma série de
fórmulas aparentemente sem propósito. Pelo contrário, o tópico é apresentado como algo divertido
e esclarecedor."
GUIA MANGÁ ESTATÍSTICA
—GOOD MATH, BAD MATH SOBRE O
"Este é um livro completo e eu gostaria que houvesse outros como ele no mundo da TI."
-SLASHDOT SOBRE O GUIA MANGÁ BANCO DE DADOS
"A melhor forma de apresentar um assunto pelo qual crianças normalmente não se interessariam é
com uma narrativa interessante e uma boa história em quadrinhos."
-MAKE SOBRE O GUIA MANGÁ ESTATÍSTICA
"Uma mistura genial que torna a relatividade muito mais fácil de ser compreendida — mesmo que
você não seja nenhum Einstein."
-STARDATE, UNIVERSIDADE DO TEXAS, SOBRE O
GUIA MANGÁ RELATIVIDADE
"Este livro faz exatamente o qúe deve ser feito: oferece uma forma divertida e engajante de apren-
dermos conceitos de cálculo, ao que seria, do contrário, algo extremamente cansativo de seu
memorizar."
-DAILY TECH SOBRE O
GUIA MANGÁ CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
"Permite que mesmo uma criança de 10 anos desenvolva conhecimentos práticos acerca de um
tópico que assusta muitos universitários."
-SKEPTICBLOG SOBRE O
GUIA MANGÁ BIOLOGIA MOLECULAR
"Este é, de longe, o melhor livro que já li sobre o tópico. Além de considerar este material incrível,
também recomendo sua leitura a qualquer pessoa que trabalhe na área ou que esteja simplesmente
interessada em bancos de dados."
-GEEK AT LARGE SOBRE O GUIA MANGA BANCO DE DADOS
"Acredito que seja muito mais provável que crianças leiam este livro e
se interessem por estatística,
do que se tiverem de ler um livro teórico tradicional."
-GEEK BOOK SOBRE O GUIA MANGÁ ESTATÍSTICA
GUIA MANGÁ BIOQUÍMICA
GUIA MANGÁ
BIOQUÍMICA
MA5AHARU TAKEMURA,
KIKUYARO E
OFFICE EAWA
= CIC
no starch
Ohmsha press
novatec
The Manga Guide to Biochemistry is a translation of the Japanese original, Manga de wakaru seikagaku, published by
Ohmsha, Ltd. of Tokyo, Japan, 2009 by Masaharu Takemura and Office Sawa. The English edition is co-published by
No Starch Press, Inc. and Ohmsha, Ltd. Portuguese-language rights arranged with Ohmsha, Ltd. and No Starch Press,
Inc. for Guia Mangá Bioquímica ISBN 978-85-7522-287-4, published by Novatec Editora Ltda.
Edição original em japonês Manga de wakaru seikagaku, publicado pela Ohmsha, Ltd. de Tóquio, Japão, © 2009 por
Masaharu Takemura e Office Sawa. Edição em inglês The Manga Guide to Biochemistry, copublicação da No Starch
Press, Inc. e Ohmsha, Ltd. Direitos para a edição em português acordados com a Ohmsha, Ltd. e No Starch Press, Inc.
para Guia Mangá Bioquímica ISBN 978-85-7522-287-4, publicado pela Novatec Editora Ltda.
ISBN: 978-85-7522-287-4
Histórico de impressões:
Janeiro/2021 Terceira reimpressão
Agosto/2016 Segunda reimpressão
Fevereiro/2014 Primeira reimpressão
Fevereiro/2012 Primeira edição
12-01142 CDD-572
Índices para catálogo sistemático:
1. Bioquímica ensino em históra em quadrinhos
572
GRA20210128
SUMÁRIO
PREFÁCIO XI
PRóL000 1
2
FOT055NITE5E E RE5PIRAÇÁO 3c,
1. Ecossistemas e ciclos 40
Ecossistemas e o ciclo biogeoquímico 40
O que é o ciclo biogeoquímico? 43
Ciclo do carbono 45
2. Sobre a fotossíntese 48
A importância das plantas 48
Estrutura do cloroplasto 49
Fotossíntese - A reação de fotofosforilação 50
Fotossíntese - Fixação do dióxido de carbono 57
3. Respiração 60
O que é um carboidrato? 60
Sacarídeos e o sufixo "-ose" 63
Por que monossacarídeos assumem estrutura cíclica? 63
Por que temos de respirar? 64
Respiração é a reação que quebra a glicose para criar energia 66
Estágio 1: decomposição da glicose pela glicólise 68
Estágio 2: ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs ou ciclo TCA) 71
Estágio 3: produção em massa de energia pela cadeia de transporte de elétrons 74
Conclusão 79
4. ATP - A moeda da energia 82
5. Tipos de monossacarídeos 83
Aldoses e cetoses 83
Piranose e furanose 83
Tipos D e L 84
6. 0 que é CoA? 85
3
BIOQUÍMICA PE NO550 PIA A PIA 87
1. Lipídeos e colesterol 88
O que são lipídeos 88
Ácidos graxos 95
Colesterol é um tipo de esteroide 97
Função do colesterol 98
Lipoproteínas: além do bem e do mal 100
O que é arteriosclerose? 103
Mistério 1: o colesterol realmente faz mal? 105
2. Bioquímica da obesidade - Por que armazenamos gordura? 106
Energia ingerida e energia gasta 106
Animais guardam gordura 108
Sacarídeos em excesso se tornam gordura! 111
Quando a gordura é utilizada como fonte de energia 118
Mistério 2: por que engordamos se comemos demais? 123
3. O que é tipo sanguíneo? 124
Tipo sanguíneo 124
Como determinamos o tipo sanguíneo 125
Mistério 3: o que é tipo sanguíneo? 129
4. Por que as frutas ficam mais doces à medida que amadurecem? 130
Que tipos de açúcar existem nas frutas? 130
Monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos 131
Como as frutas se tornam doces 133
Mistério 4: por que as frutas se tornam doces? 135
5. Por que os bolinhos de arroz mochi são tão elásticos? 136
Diferenças entre o arroz normal e o arroz mochi 136
A diferença entre amilose e amilopectina 138
O que significam os números em a(1--4) e a(1--6)? 140
Mistério 5: por que os bolinhos de arroz mochi são tão elásticos? 145
VIII SUMÁRIO
4
ENZIMAS SÃO A5 CHAVES PARA A5 REAÇÕES QUÍMICAS 14q
1. Enzimas e proteínas 150
Funções das proteínas 151
O que é uma enzima? 153
Proteínas são formadas por aminoácidos 154
Estrutura primária de uma proteína 158
Estrutura secundária de uma proteína 159
Estrutura terciária de uma proteína 160
Estrutura quaternária de uma proteína e subunidades 161
2. Função de uma enzima 162
Substratos e enzimas 162
Enzima rigorosa? Enzima descontraída? 164
Classificação das enzimas 166
Transferases 168
A glicosiltransferase determina o tipo sanguíneo 169
H idrolases 172
3. Uso de gráficos para compreender as enzimas 174
Por que as enzimas são importantes para as reações químicas? 175
O que é energia de ativação? 176
Enzimas derrubam esse "muro" 177
Taxa máxima de reação 178
Equação de Michaelis-Menten e constante de Michaelis 180
Vamos calcular Vmáx e Km! 182
Por que utilizamos números recíprocos? 186
4. Enzimas e inibidores 193
Enzimas alostéricas 196
5
BIOLOGIA MOL5CULAR e A BIOQUÍMICA 1705 ÁCIDOS NucLeicos
1. O que é um ácido nucleico? 202
O básico sobre ácidos nucleicos 202
A descoberta da nucleína 204
Ácido nucleico e nucleotídeos 205
Complementaridade das bases e estrutura do DNA 209
Replicação do DNA e a enzima DNA polimerase 212
Estrutura do RNA 214
2. Ácido nucleico e genes 218
O DNA é a linguagem dos genes 218
O RNA tem várias funções 220
mRNA 222
rRNA e tRNA 223
Ribozimas 226
SUMÁRIO IX
3. Bioquímica e biologia molecular 228
O trabalho sujo de um bioquímico 228
O início da bioquímica e da biologia molecular 229
Desenvolvimento de técnicas de DNA recombinante 229
Retornando à bioquímica 230
A origem da célula 231
4. Realização de experimentos bioquímicos 232
Cromatografia em coluna 232
Eletroforese e um western blot 233
Blotting de lectina 234
Centrifugação 235
Medição da reação de enzimas 236
EPÍLOGO Z3q
X SUMARIO
PrZeFÁCIO
Este livro apresenta o mundo da bioquímica no formato acessível de uma história em
quadrinhos.
A bioquímica é a síntese da biologia e da química, que, juntas, procuram elucidar os pro-
cessos da vida em seu nível mais básico. Trata-se do estudo das moléculas que constituem
nossos corpos e os corpos de outras criaturas vivas, assim como do estudo das reações que
ocorrem dentro das células. Em anos recentes, o campo da bioquímica tem crescido a uma
taxa sem precedentes. A partir do fim do século XIX e início do XX, cientistas têm realizado
pesquisas acerca dos fenômenos dos campos da medicina, nutrição, agricultura, biologia e
muitos outros assuntos. Essas pesquisas conduziram a algumas descobertas incríveis.
Analisando apenas a diversidade dos campos que listamos, a bioquímica pode parecer
um agrupamento embaralhado de outros campos científicos. Ainda assim, mesmo que os
objetivos sejam diferentes, os conceitos fundamentais de cada uma dessas áreas são os
mesmos — a elucidação do fenômeno da vida. Justamente por isso, os fundamentos da bio-
química devem ser aprendidos por alguém que pretende participar de qualquer campo que
lida com o corpo humano ou com o fenômeno da vida em algum ramo do conhecimento,
como as áreas da medicina, odontologia, farmacologia, agricultura, ciência da nutrição e
cuidados médicos.
Este livro apresenta os pontos mais importantes da bioquímica em um formato fácil
de ser compreendido. Ele pode ser utilizado como referência ou leitura complementar para
um curso de bioquímica, ciências médicas ou nutrição. Além disso, você também pode uti-
lizar este livro como um guia de consulta rápida para compreender esta ciência fascinante.
Mesmo um estudante de segundo grau será capaz de entender o material sem dificuldades.
A organização deste livro difere da forma habitual de outras obras de bioquímica. Por
exemplo, é comum que os principais componentes químicos (substâncias presentes em
todos os organismos vivos, como sacarídeos, lipídeos, ácidos nucleicos e proteínas) sejam
descritos primeiro em um livro de bioquímica. Em nosso caso, incorporamos de modo orgâ-
nico discussões complementares acerca de cada um desses tópicos. Escolhi essa abordagem
pois acredito que a apresentação dessas substâncias de modo contextualizado facilita sua
compreensão e memorização.
Além disso, no capítulo 3 há informações sobre o papel da bioquímica em nosso
cotidiano, destacando sua importância e mostrando como se aplica a assuntos que todos
conhecemos.
A protagonista deste livro é uma aluna de segundo grau, Kumi, muito preocupada em
fazer dietas. Escolhi esse cenário, pois se relaciona às minhas próprias experiências como
membro de uma dirisão de ciência nutricional em um departamento de agronomia. Atu-
almente, quando as pessoas falam de bioquímica, a discussão costuma se concentrar nos
tópicos de nutrição e saúde. Muitas pessoas se preocupam com os fenômenos que formam
nossa síndrome metabólica, nome genérico que damos aos fatores de risco de um grupo
cada vez mais comum de distúrbios, como diabetes tipo 2, doenças coronárias e derrames.
Durante a elaboração deste livro, submeti todo o manuscrito e os textos iniciais à
revisão dos professores Yukio Furuichi (professor emérito da Universidade de Mie, que atu-
almente leciona na Nagoya Women's University), cuja especialidade é bioquímica de lipídeos,
e Shonen Yoshida (professor emérito da Universidade de Nagoya e consultor, no. Cancer
lmmunotherapy Center, do Hospital Nagoya Kyoritsu), cuja especialidade é bioquímica e
biologia molecular. Professor Furuichi foi meu orientador de graduação, enquanto professor
Yoshida orientou minha tese de PhD. Gostaria de aproveitar esta chance para expressar
minha profunda gratidão a ambos, que, mesmo em suas rotinas ocupadas, se dispuseram a
ler este manuscrito.
Também gostaria de aproveitar essa oportunidade e agradecer a professor Kazuo
Kamemura, meu mentor de gradução, e a seu aluno de pós-graduação, Mitsutaka Ogawa,
ambos do Nagahama Institute of Bio-Science and Technology. Mais especificamente, gosta-
ria de agradecê-los pelos dados oferecidos a respeito da técnica de blotting de lectina que
veremos no livro. Também gostaria de agradecer a todos no Ohmsha Development Bureau
pelo auxílio fornecido em meu trabalho anterior, o Guia Mangá de Biologia Molecular: agra-
deço também a Sawako Sawada, da Office Sawa, ao artista Kikuyaro, que elaborou toda a
arte deste livro, e acima de tudo a você, por escolher ler esta obra.
MASAHARL) TAKEMIJRA
JANEIRO, 200ci
XII PREFACIO
) AMARGI
NÃO CONSEGUI OBJETIVO:
) fitIAGIZ&Cfg
PERDER 2,5 QUILOS!
/
HUM-.
OLÁ?
NEMOTO? PE ove
VOCÊ APARECEU?!
rwaillw
uTra
ulil
• • • • • •
• • • • •
• • • • •
• • • •
• • • • e
BEM...
. • . • .....• ..... • . ' . .
.'.•.•.•.•.". .'.
. ' . • . ' . ' . • . ". .
(PRATOS FAVORITOS
DE KIM)
JÁ CHEGA! eU me RECUSO
FICAREI PE A PERMANECER
JEJUM ATé ACIMA DO PESO,
ATINGIR MEU Nem (Rue 5EJA POR
OBJETIVO! MAIS UM 56 DIA!
BEM...
VOCÊ JÁ
VOCÊ ENTENDEU é MUITO
TUDO eRRADOI ATRAENTE, E...
HUM...
EM PRIMEIRO
LUGAR,
VOCÊ NÃO
I\ rTr ESTÁ ACIMA DO
peso, e...
ALIÁS,
QUERO ESTOU FAZENDO UMA
PARECE Que você PESQUISA SOBRE
NÃO ENTENDE E-se ASSUNTO EM
COMO FUNCIONA MINHA UNIVERSIDADE.
O CORPO
HUMANO!
AHÁr.
INTROPU ÃO À BioaurmicA.
ISSO VOCÊ
CONHECE,
CERTO?
t22
é SéRIO,
UMA OLHADA.
eNTÃO, A GORDURA
é UM exempto DE
NUTRIENTE 1:2E ALTA
CALORIA, CERTO?
DIZER QUE CARBOIDRATO5 TÊM
MUITAS CALORIAS é UM POUCO
DIFERENTE, MA5 A5 PESSOAS
COSTUMAM DIZER Que VOCÊ
FICARÁ 0R120 5E COMER
MUITOS CARESOIDRATOS.
sedg
. . . ....... . . .
.'." ". • ." .• . .".".".' .".". • •
BEM, NÃO 5E1
AUMENTAR O TEOR ••••••• POR QUÊ... MA5
DE GORDURA EM SEU AS REVISTAS NÃO
CORPO, CERTO? POR QUE VOCÊ ACHA MENTEM, tslé?
QUE ENGORDARÁ
5E COMER MUITOS
CARBOIDRATOS?
PRÓLOGO 9
VOCÊ ESTUDAR
BIOQUÍMICA ENTENDERÁ ......... • • •
POR QUE ISSO OCORRE!
A BIOQUÍMICA é- 0 ESTUDO
DOS PROCESSOS QUÍMICOS
QUE OCORREM DENTRO DOS
CORPOS PE ORGANISMOS
VIVOS. em OUTRAS PALAVRAS,
é A QUÍMICA DE NOSSOS
CORPOS!
ófl
43P5—
PARECE INTERESSANTE... ALÉM DISSO, NA VERDADE,
MAS eu NÃO SOU BOA ÀS vezes OS A MINHA
EM QUÍMICA. PROFESSORES SÃO PROFESSORA é
ASSUSTADORES. MUITO SIMPÁTICA.
EU JURO.
PROFESSORA
ADJUNTA
CHOKO
KUROSAIGA...
* 60F3Ige"TORA
6 PRÓLOGO
E-55A
PROFESSORA TÃO BONITA!!!
É...
QUÍMICA NÃO
Ê TÃO DIFÍCIL
QUANTO VOCÊ
IMAGINA, KUMI.
O QUE?
NÃO ACREDITO!
lo FIQUEI TÃO
MESMO! PROTEÍNAS PREOCUPADA
PENSANDO EM MEU
N05505 CORPOS CE DE PESO como UM
OUTRAS CRIATURAS VIVAS) NÚMERO...
SÃO FORMADOS
POR MUITOS TIPOS
DE SUBSTÂNCIAS Que NÃO PENSEI
EM MEU CORPO DO
QUÍMICAS.
PONTO DE VISTA
QUÍMICO.
A GORDURA e 05
CARBOIDRATO5 DE
QUE FALAMOS TAMBÉM
SÃO SUB5TÂNCIAS
QUÍMICAS, Né?
•.•.•.:.•.•.••••••••••••••••••••.:.: •:•:•:•:•:•:•:•:•:•:•::::::•:•:•:•:•:-
••••••.•• .. .. . ..'.• • " • •
. . .•.• • ' • ••• •
. .....*.•.•
EXATAMENTE!
PARA RESUMIR: ••••••:•:•:•:
A BIOQUÍMICA é O ESTUDO
DO QUE OCORRE DENTRO
DE NOSSOS CORPOS (e .. DANDO UMA
DOS CORPOS DE OUTROS ATENÇÃO ESPECAI,
ORGANISMOS A ESSE "PONTO DE
VISTA QUÍMICO."
A
SE eu PARTICIPAR
EXPERIMENTO, NO DIA 9ae1JiN-re -
PODEREI
CONHECER AQUELA
PROFESSORA!
PRÓLOGO q
05TUPAR
BIOQUIMICA, FICAR/
TÃO LINDA QUANTO
VOCÊ?
QUANDO VI SUA
FOTO, FIQUEI
COMPLETAMENTE
IMPRESSIONADA.
ENCANTADA
BEM, A 1310CRUNIICA
E NO55A APARâNCIA
FÍSICA 00 ESTÃO
RELACIONADAS
DIRETAMENTE...
MA5 A BIOQUÍMICA
CERTAMENTE PODE
AUMENTAR O QUE
SABEMOS SOBRE A FORMA
COMO NO5505 CORPOS
INTERAGEM COM 05
ALIMENTOS.
PODEMOS ESTUDAR A FORMA
COMO NOSSOS CORPOS SE REALMENTE
PROCESSAM QUIMICAMENTE COMPREENDER
AQUILO QUE COMEMOS E COMO COMO SEU CORPO
FUNCIONA...
TRANSFORMAM ESSES ALIMENTOS
EM NUTRIENTES UTILIZADOS
POR NOSSO CORPO PARA 5E
REABASTECER.
ESSE CONHECIMENTO
TAMBÉM PODE NOS AJUDAR
A CURAR DOENÇAS...
E A PROMOVER NOSSA
SAÚDE COMO UM TOPO.
PODEREI ME TORNAR
TÃO BELA QUANTO A
PROFESSORA!
E SEREI CAPAZ DE
DESCOBRIR 05
SEGREDOS DE UMA
BOA SALIDEE
esTÁ SEM...
PRIMEIRO VOCÊ
TEM DE BEBER ESTA
XÍCARA DE ÁGUA.
NÓS O
UTILIZAREMOS
PARA ESTUDAR O
ELA CONTÉM UM ROBÔ INTERIOR DE seu
TÃO PEQUENINO QUE CORPO.
NÃO PODEMOS VÊ-LO
A OLHO NU.
QUE
_LeeAL!
f44~4444444
,A1•1~4~1~~1.
O QUE ACONTECE- ['ENTRO
PE 5EU CORPO?
, • •
.ffie
nelk
1.4.41.10.11.111: 110111114
1. Estrutura celular
o
tQ
VENHAM, SENTEM-5E.
E5TA é A SALA DE
PROJsçAo.
UAI)!
IMAGENS
PO ROBOGATO
QUE VOCÊ
INGERIU SERÃO
PROJETADAS AQUI.
14 CAKTULO 1
SIM!
VOC'È APRENDEU AMEBAS, BACTÉRIAS e
SOBRE CÉLULAS OUTROS ORGANISMOS AMEBA
EM SUAS AULAS PEQUENINOS s'Ac. "MICRO-
DE BIOLOGIA, ORGANISMOS UNICELULARES",
CERTO? O QUE SIGNIFICA Que SÃO
FORMADOS POR UMA
ÚNICA CÉLULA.
BACTÉRIA
ORGANISMOS VIVOS
VISÍVEIS A OLHO NU -
AS CÉLULAS SÃO COMO SERES HUMANOS,
CACHORROS OU PLANTAS
COMO PEQUENAS - SÃO "ORGANISMOS
BOLSAS QUE FORMAM PLURICELURARES", FORMADOS
NOSSO CORPO. POR MUITAS CÉLULAS!
TECLA
VAMOS TENTAR
DAR UM ZOOM EM
UMA ÚNICA CÉLULA.
QUAIS SÃO 05 COMPONENTES PE
UMA CÉLULA?
MITOCÓNDRIA
1.150550M°
A MEMBRANA CELULAR
DESEMPENHA MUITOS PAPÉIS
IMPORTANTES, COMO A
FOSFOLIKDEO
COMUNICAÇÃO ENTRE AS
CÉLULAS, A ABSORÇÃO DE
NUTRIENTES E A EXPULSÃO DE
HIDROFíLICO
DEJETOS. GRUPO
FOSFATO -)P CATRArD0 PELA
ÁGUA)
ÁCIDO HIDROFÕBICO
eRAX0 (REPELIDO
PELA ÁGUA)
FO5FOLIPIPEO5 FORMAM UMA CAMADA
DUPLA COM SUAS EXTREMIDADES
HIDROFÓBICAS VOLTADAS PARA DENTRO
E A5 HIDROFÍLICAS, PARA FORA.
O NÚCLEO CONTÉM O ÁCIDO
DE5DXIKKBONLICLEICO, OU
DNA, QUE CODIFICA 05 GENES
E QUE CHAMAMOS ÀS VEZES DE
"MAPA" DA VIDA.
PROCESSAMENTO
SECREÇÃO DE PROTEÍNAS FOTOSSiNTESE
DE DEJETOS
CLOROPLA5T05 5Ã0
ENCONTRADOS APENAS
EM PLANTAS e ALGUNS
MICRÓBIOS.
2. O que acontece dentro de uma célula?
t 1 J88 *Zeie *CeeCO*98e9**4!••••9 ****************** • *******
HUM... É
MeLHOR
NÃO PeN5AR
N1550.
SÍNTESE DE PROTEÍNAS
0 METABOLI5M0
0 PRODUÇÃO DE ENERGIA
R1130550M0
RNA jor
* MANUTENÇÃO DA
ESTRUTURA CELULAR
* DIGESTÃO -41--(2-1111 AMINOÁCIDO
* CRIAÇÃO DE MÚSCULOS
* PROTEÇÃO CONTRA
INFECÇÕES POR VÍRUS,
FUNGOS E PARASITAS
NÚCLEO
05 RIB0550MOS SÃO
COMO ci-ieFs DE COZINHA
Que SEGUEM UMA RECEITA
PARA PREPARAR UMA
REFEIÇÃO!
METABOLISMO . CATALISAR A QUEBRA DE
ALIMENTOS E MEDICAMENTOS
QUE. ENTRAM EM NO550
ASSIM QUE A5 PROTEÍNAS CORPOS E TRANSFORMÁ-LOS EM
5A0 CRIADAS, ELAS SERÃO SUBSTÂNCIAS CITEIS.
RESPONSÁVEIS POR FUNÇÕES
IMPORTANTES NO INTERIOR E E QUEBRAR SUBSTÂNCIAS
EXTERIOR DAS CÉLULAS. yeeNecesemziAs OU PREJUDICIAIS,
TRANSFORMANDO-AS EM ALGO
UMA DESSAS QUE POSSA SER EXPELIDO
FUNÇÕES é... MAIS FACILMENTE.
ESSA QUEBRA
DE SUBSTÂNCIAS
é CHAMADO 2e
META1301.15M0.
A5 PROTEÍNAS TÊM
PAPEL ESSENCIAL
NO CONTROLE DO
METABOLISMO.
DESINTOXICADO
ÁLCOOL
O METABOLISMO é
REALIZADO POR PROTEÍNAS
NOSSA! AS PROTEÍNAS
NÃO PARAM De TRABALHAR CARAMBA,
'-..-7NA MEMBRANA CELULAR, NO CITOPLASMA, NO DENTRO DE MEU CORPO.
NOCLE0e EM TODAS AS OUTRAS ORGANELAS, MESMO QUANDO ESTOU MINHAS CÉLULA5
AS FUNÇÕES SÃO DIVIDIDAS ENTRE MUITAS JANTANDO OU REPOUSANDO TRABALHAM MAIS
PROTEÍNAS, PARA QUE O METABOLISMO SEJA POR CAUSA De UM QUE EU...
REALIZADO CONSTANTEMENTE. RESFRIADO...
0O0
METABOLISMO METABOLISMO
UD U AAA
O QUE ACONTECE DENTRO DE SEU CORPO? 21
PRODUÇÃO DE ENERGIA
NA SOCIEDADE
MODERNA, O
TENI4 dá/
DINHEIRO é CONTAR MEUS PROBLEMAS
ESSENCIAL FINANCEIROS PARA 05
PARA PROFESSORE ...
PRATICAMENTE
QUALQUER
ATIVIDADE, CERTO?
DA MESMA FORMA, A5
CÉLULAS TAMBÉM TÊM
ALGO ESSENCIAL PARA
SUAS ATIVIDADES.
UMA SUBSTÂNCIA
COMO O DINHEIRO,
MAS UTILIZADA NA5
REAÇÕES QUÍMICAS DE Ê A SUBSTÂNCIA
NOSSAS CéLULAS. QUE CHAMAMOS DE
APENO5INA TIVFO5FATO
OU ATP.
ZZ CAPÍTULO 1
O A777 E f550NCIAL
PARA MIJITA5
ATIVIPA17051
• eiNTE5E DE PROTEÍNAS
•ENERGIA PARA REAÇÕES QUÍMICAS
•REALIZAÇÃO PA FOTOeerNTESE
Ê COMO LEMBRE-SE: O
TRABALHAR e ATP é A "MOEDA"
RECEBER UM ENERGÉTICA
OUTRO PIA, MAIS
SALÁRIO, NÃO?
UM TROCADO! UTILIZADA PELAS
* E-55e5 SACARVEOB TAMBÉM S'id, CHAMADOS PB CARBOVRATOB.
PROTEÍNAS PARA NO5
MANTER VIVOS.
Farossiwrese
LUZ 20 50L
VEJAMes
DIAGRAMA:
11
24 CAPÍTULO 1
- &"()
..)
j,r7 SACARíPE05 sÃo
Nece55Ági09 PARA CRIAR
/ rr ATP, CERTO?
corA1-0
A FOT055rNTE5E é UMA
REAÇÃO QUE UTILIZA A
LUZ DO 50L. e PIÓXII70 E O OXIGÊNIO é CRIADO
PE CARBONO PARA
SINTETIZAR SACARVE05.
COMO UM SUBPRODUTO DA
FOTOSSiNTESE.
5ACAROE05 E OXIGÊNIO
SÃO NECESSÁRIOS PARA ENTENDI
CRIAR ATP, ENERGIA PERFEITAMENTE!
ESSENCIAL PARA NOSSO
CORPO...
e AS PLANTAS NÃO
REALIZASSEM FOTOSSiNTESE, (
A VIDA SERIA TÃO CRUEL. MAIS UMA COISA QUE VOCÊS
NÃO cevem ESQUECER: A
FOTOSSiNTESE OCORRE NOS
CLOROPLA5T05, ORGANELAS
ESPECIAIS ENCONTRADAS EM
CÉLULAS DE PLANTAS.
,15NA0
0PROD130,0
1001
57C Ct1Vg.ONIX
-050nCe
f..01
....
...•.•. ..'.'.•.•.•.•
.....
.•.•.•.•.•.•.•.•.•.•.'.•
..•..•..•.•..•..•..•..•..:.•
.•.'.•.•.•.•.'.•.'.
NÃO
MAS VOCÊ ESTUDOU ACREDITA em
BIOQUÍMICA! MIM?
C) SÍNTESE DE PROTEÍNAS
C) METABOLISMO
O pizovuçÃo DE ENERGIA
FOTOSSÍNTESE
TODOS 05
PROCESSOS QUE
VOCÊ APRENDEU
SÃO, DE FATO,
FENÔMENOS
1310GOMIC05.1
26 C.APITULO 1
5QUIC
BIOQUÍMICA DA SÍNTESE DE PROTEÍNAS
Ih.C2e)
NA VERDADE, UMA PROTEÍNA
É FORMADA POR MUITAS
MOLÉCULAS MENORES, OS
AMINOÁCIDOS.
A SÍNTESE DE PROTEÍNAS é
REALIZADA PELOS goosomos,
Que FLUTUAM NO CITOPLASMA,
OU ESTÃO PRESOS AO RETÍCULO
ENDOPLASMÁTICO.
NA VERDADE, SE
SIMPLIFICARMOS UM
POUCO, UM RIBOSSOMO 5e
PARECE COM UM BONECO
DE Neve.
DE QUE FORMA
O RIE30550M0 O Riaosomo é O AH, ENTENDI! é NELE
FABRICA LOCAL em QUE 05 QUE 05 DOCES
PROTEÍNAS? AMINOÁCIDOS SÃO SÃO PRESOS PARA
REUNIDOS. FORMAR O COLAR.
NA VERDADE, UM RIBOSSOMO se
PARECE MAIS COM UM BONECO DE
NEVE DE CABEÇA PARA BAIXO.
QUANDO ESSES
AMINOÁCIDOS SÃO
"REUNIDOS", OCORRE UMA
REAÇÃO QUÍMICA, CERTO? REUNIDOS!
I
SEPARADOS
oII op
HiK1--Ç2- -N C 00 H
A/4 ‘-‘2"\\\
C 00 fi H H
ISSO MESMO! ESSA REAÇÃO REÚNE
DOIS AMINOÁCIDOS DIFERENTES.
Hz1\1 Coo h
DEPOIS, REAÇÕES ADICIONAIS OCORREM
AGRUPANDO AINDA MAIS AMINOÁCIDOS.
UM AMINOÁCIDO LOGO, LOGO você TERÁ UMA PROTEÍNA!
ISSO 6
NÃO SE ESQUEÇA, KUMI,
DE Que A BIOQUÍMICA EXATAMENTE O AMINOÁCIDOS SÃO
QUE NeMOTO COMBINADOS POR
é O ESTUDO 1205
DISSE QUANDO
PROCESSOS QUÍMICOS
,.,
REAÇÕES QUÍMICAS,
ESTÁVAMOS EM
Guie OCORREM DANDO ORIGEM A
MINHA CASA!
DENTRO DOS CORPOS PROTEÍNAS...
1205 ORGANISMOS
ASSIM, PODEMOS
DIZER QUE A SÍNTESE
......)
PE PROTEÍNAS é
E3/0Q/ M/GA!
28 CAPÍTULO 1
BIOQUÍMICA PO METABOLISMO
BEM, O METABOLISMO
TAMBÉM é UMA
• = UM ÁTOMO DE
REAÇÃO QUÍMICA!
Tr,
CARBONO
ÁCIDO
PIROVICO GLICOSE ÉÉÉ
5ACAfZiDEO GORDURA
(GORDURA NEUTRA)
POR EXEMPLO, A el..ICONFOGÊNE55, A LIPOGÊNE5E é A
QUE é REALIZADA PELAS CÉLULAS DO REAÇÃO QUÍMICA QUE
FÍGADO OU 205 RINS, é UMA REAÇÃO TRANSFORMA SACARiPEOS
QUÍMICA QUE TRANSFORMA ÁC//20 EM GORDURA QUANDO
PIRIVICO EM UM SACARÍDEO QUE SACARÍDEOS DEMAIS SÃO
CHAMAMOS PE Gi../COSE. ABSORVIDOS EM SEU CORPO. I
TAMBÉM NÃO
DEVEMOS ESQUECER
AROGeGO! A DESINTOXICAÇÃO PO
ÁLCOOL!
QUE NOJO! E-55A
REAÇÃO QUÍMICA
É TOTALMENTE
NOJENTA. ENTENDE AGORA,
KUMI?
SE VOCÊ ESTÁ
ESTUDANDO O
METABOLISMO,
E57:4
ESTUDANDO
1310671/MICA!
Õ --->
É UM TIPO DE
MeTABOLI5M0.
/)\‘
5UB5TANCIA A ----> SUBSTÂNCIA B
PARA PRODUZIR ENERGIA,
A GLICOSE É PRIMEIRO
TRANSFORMADA em ÁCIDO
P/RaV/C0 NO CIT050L.
5IM! E5TA é A
VERSÃO INVERSA DA
eLicoNeoeâNese
CHAMADA GLIC.c51.15E.
GLIC61.15? alcoNeoeâNese
GLICOSE
ÁCIDO ÁCIDO GLICOSE
PIROVICO PIROVICO
A GLIC(.5L-15E
REFERE À QUEBRA
DE ACARiVE051
QUeE3RA TUDO,
Bem, ELA pope PARECER FÁCIL
A PRINCÍPIO, MAS O PROCESSO
Ê, NA VERDADE, UM POUCO MAIS
COMPLICADO QUE 1950.
‘11111*
((/
BIOQUÍMICA DA FOTO55iNTE5E
LUZ
ELES SÃO
TODOS
REAÇ'õe5
QUÍMICA5?
32 CAKTULO 1
HÁ UMA C015A Que
você DEVE APRENDER
COM A AULA DE HOJE...
QUE TOPOS 00
PROCE0000 QUE
OCORREM EM
NOA CÉGULA0 0.0
IZEAÇõE0 QUIMICA0,1
fi/E5TE EXATO INSTANTE,
INCONTÁVEIS IZEAQõE0
QUÍMICAS ESTÃO
OCORRENDO ~O
PE VOCÊ/
Va ‘Cilè'f
<-
A REGULAÇÃO RIGORO5A
['esses PROCE5505
GARANTE QUE TUDO
OCORRA NA ORDEM
CORRETA, O QUE é
E55ENCIAL PARA A VIDA
ceLuLAR.
BEM, TIVEMOS UM
DIA BEM CANSATIVO.
voct DEVE ESTAR
EXAUSTA.
COM CERTEZA,
MA5 FOI MUITO
PAP05 PO INTERE55ANTEI
ROB0eATO. MUITO OBRIGADA!
...NEMOTO?
•
• •• • • • •
APERTA
34 CAPITULO 1
O QUÊ?
DE JEITO NENHUM! EU Só isms EU ACHO
QUERO QUE A5 PESSOAS VOCÊ é
QUEM 5ABE... QUE HÁ UMA
>- SE INTERESSEM POR "QUÍMICA" ENTRE
BIOQUÍMICA, É Só ISSO! VOCÊS DOIS.
HÁ APENAS
UMA COI5A
UE P0550 Nr,
FAZER!
Á. Conhecimentos fundamentais de bioquímica
e • ••• a • • • 411 • • • ********** ••• .• • • • * o • • • olo
Nesta seção, explicaremos alguns termos técnicos que você deve conhecer para estudar
bioquímica.
CARBONO
Vamos iniciar examinando um elemento químico extremamente importante na bioquímica
— o carbono.
O carbono é o elemento identificado pelo símbolo químico C e que possui número atô-
mico 6 e peso atômico 12,0107. Ele é o componente fundamental de toda vida conhecida,
e por este motivo as pessoas se referem aos organismos da Terra como "vida baseada em
carbono". O carbono é a base de todos os compostos orgânicos, e os corpos dos organismos
vivos são formados quase que apenas por esses componentes. O carbono é ideal como base
de moléculas orgânicas complexas, como biopolímeros, pois forma quatro ligações estáveis,
o que é um número surpreendentemente alto para um elemento. Proteínas, lipídeos, saca-
rídeos, ácidos nucleicos e vitaminas são todas substâncias construídas a partir do carbono.
Ainda que o carbono seja comum na Terra — na biosfera, litosfera, atmosfera e hidros-
fera — há uma quantidade finita dele, por isso devemos reciclá-lo e reutilizá-lo. Ao longo do
tempo, um átomo de carbono passa pelo ar, pelo solo, pelas roçhas e pelas criaturas vivas
por meio de ciclos biogeoquímicos. O carbono de seu corpo hoje pode um dia ter sido parte
do corpo de um dinossauro!
LIGAÇõe5 QUÍMICAS
Quando o carbono se combina a outros elementos, como oxigênio, hidrogênio ou nitrogênio,
são produzidos compostos químicos diferentes. Exceto para certos gases, como hélio e argô-
nio, praticamente todas as substâncias químicas são compostas de moléculas, dois ou mais
átomos presos por uma ligação química. Por exemplo, uma molécula de água (I-120) é criada
quando dois átomos de hidrogênio (H) e uni de oxigênio (0) são reunidos.
Há vários tipos de ligações químicas. Alguns exemplos incluem ligações covalentes, nas
quais os elétrons são compartilhados por um par de átomos, ligações iônicas, nas quais
átomos de cargas opostas são atraídos uns pelos outros, e ligações metálicas, nas quais um
grupo de elétrons gira ao redor de vários átomos de metal.
As quatro ligações estáveis que o carbono forma são todas ligações covalentes.
BIOPOLÍMER05
Biopolímeros são moléculas extremamente importantes no estudo da bioquímica.
Biopolímero é um termo genérico que usamos para indicar moléculas orgânicas modu-
lares de tamanho grande. Modular significa "formadas por unidades repetidas", como as
contas de um colar. Proteínas, lipídeos, ácidos nucleicos e polissacarídeos são todos biopo-
límeros. Como tendem a ser moléculas consideravelmente grandes, biopolímeros podem
formar estruturas complexas, o que faz com que sejam de grande utilidade em sistemas
avançados como células.
Biopolímeros são capazes de formar essas cadeias complexas, pois são mais do que
simples contas de um colar. Vamos pensar nas proteínas, por exemplo. Imagine uma pro-
36 CAPÍTULO 1
teína corno um colar formado por vários blocos LEGO que podem ser todos conectados
uns aos outros. Como você pode facilmente torcer o colar, não importa se os blocos estão
próximos ou distantes. Ainda assim as propriedades de cada bloco fazem com que alguns
se conectem mais facilmente que outros. Se esse colar tivesse 1,5 km de comprimento;
imagine quantas combinações estranhas e complexas você poderia criar. Não é exatamente
assim que proteínas funcionam, mas você pode ter uma ideia.
ENZIMAS
Como a bioquímica explica a vida do ponto de vista químico, é vital compreender corno as
reações químicas ocorrem, e as enzimas são essenciais para essas reações. Enzimas são
proteínas que atuam como catalisadores, ou seja, aceleram a taxa das reações químicas.
Enzimas catalisam praticamente todas as reações que ocorrem dentro de um organismo.
Em uma reação química catalisada por uma enzima, a substância sobre a qual a
enzima atua é chamada de substrato. A nova substância formada durante a reação é cha-
mada de produto. A atividade da enzima é afetada pelo ambiente dentro do organismo
(temperatura, pH e outros fatores), pela disponibilidade do substrato e, em alguns casos,
pela concentração do produto.
Ainda que a maioria das enzimas sejam proteínas, descobriu-se recentemente que um
tipo especial de ácido ribonucleico (RNA) pode atuar como catalisador em certas reações
químicas. A isso chamamos de enzima RNA, ou ribozima.
OXIDAÇÃO-REDUÇÃO
Enzimas podem ser classificadas em seis tipos, os quais apresentaremos em detalhes no capí-
tulo 4. A oxidação-redução é uma das reações mais importantes nas quais as enzimas podem
atuar e ocorre quando elétrons são trocados entre duas substâncias. Se a substância perde
elétrons, dizemos que foi oxidada. Se ela ganha, foi reduzida. Normalmente, quando uma
substância é oxidada, outra é reduzida, por isso se diz que a oxidação e a redução ocorrem
simultaneamente.
O movimento de íons de hidrogênio (H+, ou prótons) muitas vezes acompanha a troca
de elétrons em um organismo, enquanto os compostos NADPH, NADH e semelhantes (que
discutiremos no capítulo 2) funcionam como agentes redutores em outras substâncias.
RESPIRAÇÃO
No capítulo 2, analisaremos a respiração. Em seu sentido mais amplo, a respiração é o pro-
cesso de obtenção de energia pela quebra de compostos maiores. Entretanto, essa definição
serve apenas para fornecer uma vaga noção de seu significado.
Mais especificamente, quando a respiração ocorre, uma substância orgânica (por
exemplo, os carboidratos que formam o espaguete) é quebrada em componentes inorgâni-
cos mais simples, como dióxido de carbono(CO2) e água (H20). Energia é produzida quando
elétrons são transferidos entre moléculas (oxidação-redução), em um tipo de linha de
produção, até que cheguem ao oxigênio (02). Esse processo é conhecido como respiração
interna ou respiração celular.
O oxigênio que mencionamos anteriormente é muito importante na respiração. Ele
vem do ar que respiramos, e o dióxido de carbono é produzido como resíduo da resultado
da respiração celular. Quando utilizamos os pulmões para inalar oxigênio e exalar dióxido de
carbono, ocorre o que chamamos de respiração externa.
38 CAPÍTULO 1
FOTO9iNTe5E e RePIRAÇÃO
i********** 11•41k
1. Ecossistemas e ciclos
1••••• ***** 41.111, 666666666666 ••••• •••(
A COMIDA egrÁ
UMA DELÍCIA,
e esTe PARQUE é
TA-0 LINDO!
é JUSTAMENTE
POR 1550 Que
PfZECI5AMO5
5EMPRe
PROTEGER O
MEIO AMBIENTE
01,0f3AL-
/j/
CERTEZA!
FAREI MINHA
EM VEZ 21550, COMEREI
PARTE DEIXANDO APENAS SORVETE. /
II
ve UTILIZAR 0 AR QUANDO O DIA ESTIVER
C,,of.):
. •101CIONADO!
._ MUITO QUENTE.
TÃO eauviNHO,
QUE GOSTOSO!
BEM, A EXPRE55ÃO
"meio AMBIENTE GLOBAL" é
UM POUCO AMBÍGUA... COMO
POSSO 5ABER EXATAMENTE O
Que VOCÊ QUIS DIZER?
.5‘
•\1
VAMOS ANALISAR
OS CICLOS
BIOGEOQUÍMICOS.
42 CAPÍTULO Z
410 O aue é O CICLO sioeeoauímico?
ALIMENTAÇÃO
• tco4
RESPIRAÇÃO
Isso mesmo! Então, o carbono que deixou seu corpo será capturado pelas
plantas por meio da fotossintese e transformado no carbono que forma o
amido (que é um tipo de sacarideo).
Quando essa batata for comida pela Kumi (ou ainda por outro animal faminto,
como uma vaca), o carbono retornará novamente para o corpo de um animal.
FoTo55iNTe5e e RESPIRAÇÃO 43
Como a Kumi também se alimenta de carne, o carbono também pode passar
da vaca para a Kumi.
Sim! E saiba que a Terra inteira está executando esse ciclo em uma escala
gigantesca.
OUTRAS
ATIVIDADES
HUMANAS
E esse processo não vale apenas para o carbono. O hidrogênio (H), o oxigênio
(0), o nitrogênio (N) e o enxofre (5) também têm seus ciclos na Terra, indo
de organismo para organismo, sendo emitidos na atmosfera, dissolvidos no
oceano ou enterrados a grandes profundidades.
Quando esse ciclo funciona corretamente, o ecossistema e o meio
ambiente global estão saudáveis.
44 CAPÍTULO Z
n
Oh CICLO PO CARBONO
Hum, carbono? Sei que já falamos dele, mas ainda não sei exatamente o que
ele é.
Não se preocupe! Nemoto, será que você pode fazer uma revisão para a Kumi
de algumas informações básicas sobre o carbono?
H2N COOH
E TAMBÉM MUITAS
VEZES AQUI.
OH
AMINOÁCIDO GLICO5E-
VOCÊ ENCONTRARÁ
ALGUNS ATA MESMO
AQUI.
H COOH
ÁCIDO GRAXO
FOTOSSNTESE E RESPIRAÇÃO 45
É verdade. Parece que teríamos sérios problemas se não tivéssemos nenhum
C. Ele é realmente importante!
O=C=O
46 CAPÍTULO Z
"Busca da saúde e da beleza"? Agora sim estou interessada!
CO.
01
1
i
ALIMENTAÇÃO
Muito legal!
FOT0551NTB5E E RE5PIRAÇÃO 47
2. Sobre a fotossíntese
O** • • • •• • • • ***** • • •• • • • • O* • *************** a ***** • ************** • ****** 4
É por isso que as plantas são chamadas de produtoras. Por outro lado, nós, animais,
somos chamados de consumidores.
A fotossíntese é importante não apenas por criar sacarídeos. Ela também mantém uma
concentração equilibrada de dióxido de carbono na atmosfera e produz o oxigênio necessá-
rio é sobrevivência dos animais vivos.
Como você pode imaginar, o desmatamento feito pelos seres humanos reduz significa-
tivamente o número de "produtores", afetando o delicado equilíbrio do ciclo biogeoquímico e
potencialmente ameaçando seres "consumidores" (como nós!).
Agora, vamos analisar mais de perto a forma como as plantas utilizam a luz do Sol
para criar sacarídeos.
48 CAPÍTULO Z
41I ESTRUTURA DO CLOROPLA5TO
Esta imagem (cortesia do robogato) mostra organelas verdes chamadas cloroplastos que
existem dentro da célula de uma planta.
Dentro de um cloroplasto, temos estruturas com a forma de pequenos sacos, empi-
lhadas em várias camadas, formando estruturas peculiares. Cada um desses "sacos" é
chamado de tilacoide, enquanto urna pilha de tilacoides é chamada de grana.
MEMBRANA EXTERNA
(CAMADA DUPLA LIKDICA)
MEMBRANA INTERNA
CLOROPLASTO _)-----\(CAMADA DUPLA LIPOICA)
-MS»
4211k,
'NCEIlle
eado
GRANA
~110
caeowode~
calow~~
CIM
TILACOIDE
C5TRUTURA DE UM GLOROPLA5TO
AGLOMERADO DE
MOLéCULA5 DE
CLOROFILA
GRANA
TILAcove
ESTRUTURA DO TILACOIDE
FOTOSSiNTESE E RESPIRAÇÃO 4q
FOT055iNTE5E - A REAÇÃO PE FOTOF05FORILAÇÃO
BEM, COMO
ENCONTRAMOS
UM LOCAL TÃO
AGRADÁVEL...
FOT055iNTESE URG
SAGAROE0
GAR130112RATO
SIM, 1550
MESMO!
A FOTOF05FORILAÇÃO é A
AS DUAS REAÇÕES CRIAÇÃO PE ENERGIA USANDO
MAIS IMPORTANTES DA A LUZ DO 501-
FOTO5SiNTE5E SÃO A
FOTOF05FOR1440-0 e A A FIXAÇÃO 20 DIÓXIDO PC
FIXAO-0 PO 0/ÓXIDO DE CARBONO UTILIZA ESSA
CARBONO. ENERGIA PARA SINTETIZAR
SACARÍDE05.
LUZ DO SOL
NECESSÁRIA
PRIMEIRO,
ESTUDAREMOS A
FOTOFOSFOR ILAÇÃO.
FOTOSSiNTESE E RESPIRAÇÃO 51
VAMOS NO5
APROXIMAR DA
MEMBRANA TIL-Acare.
MEMBRANA
DUPLA DO
TILAcove
52 CAPÍTULO 2
BEM COMO vocÊ JÁ DEVE
SABER, TUDO AO NO550 REDOR
É FORMADO POR ÁTOMOS. TODO
ÁTOMO TEM UM CENTRO QUE
CHAMAMOS DE NÚCLEO... e UM GRUPO DE
ELÉTRONS QUE GIRA
AO SEU REDOR
DEIXE-ME
EXPLICAR MAIS
QUANDO A LUZ 170 501. DETALHADAMENTEM
ATINGE A CLOROFILA,
A MOLÉCULA é
"EXCITADA" PELA
__E
___NEROIA DA LUZ. X
bUZ
QUANDO 1550 OCORRE,
UM DO5 ELÉTRONS
DA MOLÉCULA ACABA
VOANDO PARA FORA DE
SUA ÓRBITA*.
NA VERDADE, OS ELÉTRONS SAEM DA ÓRBITA APENAS DA CLOROFILA DO CENTRO DE REAÇÃO CENTRAL. AS OUTRAS MOLÉCULAS DE CLOROFILA ATUAM
COMO AMPLIFICADORES QUE FORNECEM ENERGIA AO CENTRO DE REAÇÃO, PERMITINDO O DESPRENDIMENTO DOS ELÉTRONS.
AQUELE ELÉTRON é
REABASTECIDO PELA QUEBRA ENTÃO UMA
DE MOLÉCULAS DE ÁGUA, E O PLANTA NÃO
GÁS o,
É PRODUZIDO COMO PODE REALIZAR
RESULTADO. FOT0551NTE5E
5E NÃO TIVER
ÁGUA.
OS COMPLEXOS DE PROTEÍNAS
FAZEM MAIS DO QUE APENAS
TRANSPORTAR ELÉTRONS EM UMA
ORDEM PREDETERMINADA. VOCÊ FALOU em ATP ANTES,
MAS ACHO QUE ESSA é
UMA MOLÉCULA CHAMADA IVAPPH é PRIMEIRA vez QUE OUÇO FALAR
SINTETIZADA Nese PROCESSO, E A em NADPH...
ATP é CRIADA AO FINAL DA CADEIA.
o NADPH CONSISTE em UM
ELÉTRON E UM PRÓTON (iON DE
HIDROGÊNIO) ADERIDOS A UMA
MOLÉCULA QUE CHAMAMOS DE PRÓTON
ACEPTOR 12 HIDROGÊNIO. ELA
é CRIADA PELA NADPH REDUTASE.
?ove
POR AQUI O NADPH POPE 5ER IMAGINADO
DENTRO! COMO UM LOCAL PE ARMAZENAMENTO
TEMPORÁRIO PARA UM ELÉTRON E UM
PRÓTON, EXIGIDOS PELA REAÇÃO PE
XAÇÃO1701716X1170 DE CARBONO QUE
VIMOS ANTES*.
EM OUTRAS PALAVRAS, O NADP+ é "REDUZIDO" e O NADPF1, CRIADO (CONSULTE A PAGINA 37 PARA UMA EXPLICAÇÃO SOBRE REDUÇÃO),
A ENERGIA GERADA é APENAS UM "FLUXO PE AGORA, VAMOS
ELÉTRONS" QUE, NESSE SENTIDO, ATUA COMO A ANALISAR A FORMA
ELETRICIDADE QUE TEMOS EM NOSSA CASA. COMO O ATP é
CRIADO PELA
FOTOFOSFORILAÇÃO!
HORA DO CAFé
DA MANHÃ!_
FLIP
54 CAPÍTULO 2
PA550 1 CFOT05515TEMA II)
A LUZ 170 SOL ATINGE A
CLOROFILA.*
PA550 Z
A ENERGIA DA LUZ PROVOCA
UM ESTADO EXCITADO NA
CLOROFILA, FAZENDO QUE
UM ELÉTRON e- SEJA EMITIDO
E TRANSMITIDO. AO ME-5M0
/ Tempo, UM PRÓTON 11+ É
ACUMULADO NO LÚMEN DO
TILACOve.
NADPH
PA550 3 CFOT05515TEMA I)
O ELÉTRON Ce-) E UM
PRÓTON SÃO CAPTURADOS
PELO NAPP', E O NAPPH é
PRODUZIDO.
PA550 4
QUANDO 05 PRÓTONS ar)
055 TA QUE FORAM COLETADOS
NO LomeN DO TILAcoive
ESTÃO PRESTES A DEIXÁ-LO
EM RAZÃO DO GRADIENTE
DE CONCENTRAÇÃO,"
ELES PASSAM PARA A ATP
SINTASE. NESTE CASO, ATP é
SINTETIZADO A PARTIR DE APP.
ENTENDI! VENDO O
PROCESSO EXPLICADO
DESSA FORMA, TUDO
FAZ MAIS SENTIDO!
GRAÇAS A ESSE
"FLUXO DE ELÉTRONS",
NAPPH e ATP SÃO
PRODUZIDOS!
O MAIS IMPORTANTE AQUI
É A REAÇÃO Que CRIA O ADP, COM DOIS GRUPOS
ESSE ATP CHAMADA DE FOSFATOS, SE TORNA ATP
FO5FOR1440-0. CADENOSINA TRIFOSFATO)
SB MAIS UM GRUPO
F05FORILAÇÃO? FOSFATO FOR ANEXADO.
QUE TIPO DE
REAÇÃO é E55A?
ATP
A REAÇÃO Que
ANEXA E55E NOVO
GRUPO FOSFATO é A
FOSFORILAÇÃO1
ENTENDI!
A ENERGIA
É UMA REAÇÃO LUMINOSA se
QUE UTILIZA TRANSFORMA
EM ENERGIA
QUÍMICA!
PARA CRIAR ATP A PARTIR 170 ADP
UTILIZANDO A FOSFORILAÇÃO.
56 CAPITULO Z
FOTO59iNT555 — FIXAÇÃO PO PlóXIPO P5 CARBONO
AGORA,
E5TU2AR5MOS
1550 é TUDO SOBRE
FOTOPOSFORILAÇÃO. A FIXAÇÃO PO
CARBONO.
NÃO E5aueçA: A LUZ
11 DO SOL é SEMPRE
NECESSÁRIA!
E-55A REAÇÃO, INDEPENDENTE DA LUZ, TAMBÉM é CONHECIDA COMO CICLO PS CALVIN, OU CICLO RFOLITIVO DAS PFAITOSSS FOSFATO.
PRIMEIRAMENTE, O CO, SE
LIGA A UMA SUBSTÂNCIA A ENERGIA QUÍMICA DO ATP E O
CHAMADA R1E311405E-1, PODER REDUTOR I70 NADPH SÃO E esse GLICERALI75170
5-5/FOSFATO PARA FORMAR UTILIZADOS PARA CRIAR DUAS 3-FOSFATO é UTILIZADO
DUAS MOLÉCULAS DE MOLÉCULAS DE GLICRA412E1720 PARA PRODUZIR GLICOSE,
3-FOSFDGLICERATD, O 3-F05FAT0 A PARTIR ',esse FRUTOSE e OUTROS
QUAL. TEM TRÊS ÁTOMOS DE SACARIDEOS
CARBONO CADA UM. 3-FOSFOOLICERATO.
\
COOH AOP \-C)-(:) NADP+ ?HO
O
HC-01-1 H C-OH HC-OH sAcAgoeos
CO2 ÷ H L_OH on èH2_-0-0 CH2.-0-0 èH2_-0-0
H 6-0H 0,
COOH ADP \C-0-e NADP+ ÇH0
6-1z-0-0
CRIBULOSE-1,
5-81FOSFATO)
1
HC-OH
1
H C-014
CH2.-0-0
HC- OH
ele SACARoaos
CGLICCRAL.DEÍDO
(3-FOSFOGLICERATO) 0,3-BIFOSFOGLICCRATO) 3-FOSFATO)
2
I LIGAÇÃO DO 121(5XIDO DE
CARBONO USO De ENERGIA QUÍMICA
ENTÃO O 171óXIDO DE
CARBONO É LIGADO
PRIMEIRO, e só DEPOIS
A ENERGIA QUÍMICA é
UTILIZADA.
58 CAPÍTULO 2
MAS e ESSA "GLICOSE"
PRODUZIDA NO FINAL... O A GLICOSE* é UM SACARÍDEO
Que ELA É EXATAMENTE? BÁSICO MUITO COMUM EM
ORGANISMOS VIVOS e em
ALIMENTOS RICOS EM AMIDO.
I.50 é 1-A0
CONFUSO!
\.\\
* MAI5 PRECISAMENTE, O SACARÍDEO CRIADO PELA
FOT055iNTESE é A GLICOSE 1-FOSFATO.
MINHA NOSSA!
ARROZ, MACARRÃO, BATATAS...
TODOS esses ALIMENTOS
SÃO CRIADOS POR ESse
PROCESSO INcgiveLi
SE AS PLANTAS NÃO
REALIZASSEM FOTOSSiNTESE,
EXATAMENTE! A5 PLANTAS TODOS ESSES ALIMENTOS CAgAMBA
COMBINAM VÁRIAS DESAPARECERIAM...
GLICOSES PARA FORMAR .. PERDERÍAMOS SEUS
RIENTES eseeNCIAIS. 1550
NUTRIENTES
O AMIDO OU CONVERTEM A SEM FALAR EM TODAS ESSAS
GLICOSE EM SACARVE05 COMIDAS SABOROSAS.
MAIS DOCES, COMO A
SACAROSE** e A FRUTOSE.
AGORA VOCÊ
COMPREENDE A
IMPORTÂNCIA DA
nfr FOTOSSiNTESE?
SIM! DE AGORA
EM DIANTE SEREI
GRATA POR CADA
GRÃO DE ARROZ
QUE eu COMER!
O MATERIAL. ARMAZENADO
SE TORNA A PARTE MAI5
DELICIOSA e NUTRITIVA DAS
PLANTAS, FORNECENDO PARA NA VERDADE, EU
NÓS ALIMENTOS COMO ARROZ, Bem QUE GOSTARIA
TRIGO, BATATAS E FRUTAS! DE UM POUCO De
ARROZ AGORA...
** PLANTAS SINTETIZAM SACAROSE A PARTIR DA GLIcose
PARA 5? TORNAREM MAI5 ATRATIVAS A05 ANIMAIS.
3. Respiração
ieeo me LEMBRA...
HÁ ALGO QUE eU
AINDA NÃO ENTENDO.
O AÇÚCAR é UM
SACARÍDEO, QUE ARE! é ISSO QUE EU NÃO
É O mesmo ove
UM CARBOIDRATO,
ENTENDO! 5e O ARROZ é UM
CERTO? CARBOIDRATO, é BASICAMENTE
FEITO DE AÇÚCAR. ENTÃO POR
7 QUE NÃO é DOGE?!
SACARÍDEO
CARBOIDRATO
AÇÚCAR
CERTO?!
SIM, CARBOIDRATOS
SAO SACARíDEOS e
TAMBÉM O AÇÚCAR
CONHECIDO COMO O QUE HÁ DE viFegewre
"AÇÚCAR DE MESA" OU
"AÇÚCAR NO SANGUE': NOS BOLOS QUE 05 TORNA
TÃO ['ocas E veLICI0505?
60 CAKTUI-0 Z
DÉs UMA OLHADA NISSO.
QUANDO DIZEMOS
"SACARÍDEOS", ESTAMOS
NOS REFERINDO A MUITOS
TIPOS PC AÇÚCARES
DIFERENTES.
FRUTOS&
LACTOSE
AH,
AMIDOS ENTENDI...
CHzOH
H O FORMA CÍCLICA
C — 0
(-I I
H
H-C-0H H
C
HO-C-H C
°H OH
H-C-0H HO
H-C--OH H OH
512L-A5H á
SÉRIO?
ç
POR QUE?
6LIC055 GALACTO5E
H O H\C
\C
H-C-OH H-C-0H
HO-C-1-k HO-C -H
r t
H-C-OH HO- C-H
H-C-OH H - C-OH
CH.0 H CH2-01-1
BEM, SE O OH
ANEXADO AO eLe NÃO SERÁ MAIS UMA
QUARTO CARBONO GLICOSE, MAS SIM UM TIPO
ESTIVER DO LADO DIFERENTEP SACARVE0
esauegvo... CHAMADO GALACTC,50.
MONOSSACARVEOS, A GLICOSE é os
ENTÃO HÁ DIFERENÇA GUANDO DENTRO pe MAIS COMUMENTE
DEPENDENDO se ESTÁ ENCONTRADA ASSIM:
LIGADO À DIREITA OU UM CORPO, SÃO MAIS
À ESQUERDA... 1550 é FREQUENTEMENTE
TÃO ESTRANHO. ENCONTRADOS NA DO QUE ASSIM:
FORMA CÍCLICA 20
QUE NA ve CADEIA
ABERTA. COMO ELA FEZ
ESSES 0eseNHO5—
APARECEREM?
6Z CAPÍTULO 2
4110 5ACARVEOS E O SUFIXO "-05E"
Você provavelmente notou que a maioria dos sacarídeos que discutimos até aqui, como a
glicose e a galactose, terminam com o sufixo "-ose". Há regras padronizadas para nomear
sacarídeos, por isso os nomes deles terminam com "-cise".
Por exemplo, a glicose é o sacarídeo que serve de base para a produção de energia,
além de ser o açúcar a que nos referimos quando falamos do nível de açúcar no sangue
de uma pessoa. O açúcar de mesa comum é tecnicamente chamado de sacarose. O leite
contém um sacarídeo chamado açúcar do leite, conhecido como lactose, e o açúcar contido
nas frutas é chamado frutose. É importante lembrar que há vários tipos de sacarídeos no
mundo natural e que as estruturas da sacarose, lactose, glicose, galactose e frutose apre-
sentam algumas diferenças. Assim também o amido encontrado no arroz, nas batatas e em
outros alimentos ricos nessa substâncias é formado por amilose e amilopectina.
No capítulo 3, analisaremos detalhadamente a estrutura desses sacarídeos.
R' \ OH
ÁLCOOL ALDEVO
HEMIACETAL )
H \i
ALvevo
C '/ 6
C H2OH CH 20 H
12
5
H—C—OH C OH O
13 H / 1 H
HO —C —H 41/H / H
14 C C
H—C — OH OH
IS l \°H 2/11
HO OH
H O CI '
H—C — OH ALDEÍDO
6 1 20H H OH OH
O OH NA QUINTA PO5IÇÃO PO
.. PARA FORMAR UMA
MON055ACARMO REAGE. COM O ESTRUTURA CÍCLICA.
ALDEÍDO...
FOT0561NTESE e Re5PIRAÇ.A0 63
POR QUE TEMOS DE RESPIRAR?
... MAS VOCÊ SABE
COMO VOCÊ SABE, POR QUÊ?
SERES HUMANOS ESTÃO
CONSTANTEMENTE
RESPIRANDO...
O OXIGÊNIO é
ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO
PARA DECOMPOR A GLICOSE E
EXTRAIR SUA ENERGIA.
64 CAPÍTULO Z
QUANDO INSPIRAMOS
OXIGÊNIO E EXPELIMOS
DI6X1170 DE CARBONO,
CHAMAMOS ESSE PROCESSO
DE RE5PlIZAÇÃO.
RESPIRAÇÃO
L EXTERNA
INTERNA!
ENTENDEU?
RESPIRAÇÃO'é A REAÇÃO QUE QUEBRA
A GLICOSE PARA CRIAR ENERGIA
ORGANISMOS COMO NÓS
QUEBRAM O AMIDO EM
SACARíDEOS CRIADOS POR PLANTAS, eucose, A QUAL é UTILIZADA
POR MEIO DA FOTOSSiNTESE, SÃO PARA CRIAR ATP, COM O
ARMAZENADOS COMO AMIDO, O QUAL
05 ANIMAIS, INCLUSIVE 05 SERES AUXLIO DO OXIGÊNIO QUE
HUMANOS, UTILIZAM COMO ALIMENTO. RESPIRAMOS.
GLICOSE
ESSA é A RESPIRAÇÃO
INTERNA!
0 CADEIA De TRAN5PORTe
De eLéTRON5
CICLO DO I _k CADEIA DE
ÁCIDO TRANSPORTE
CÍTRICO 1 De ELéTR N
) \-/
(CITOPLASMA) (MITOCÔNDRIA)
HUM...
ACHO Que é MUITA
QUE TAL, ENTÃO,
INFORMAÇÃO PARA Se EXPLICARMOS
MIM. ASSIM?
TA-174!
PIRUVATO NADH
FADH
1 LICÓL155, QUE
NÃO Nece9rrA
CICLO 20 ÁCIDO SUPeRCADelA
CÍTRICO, QUE NÃO DE TRANSPORTE
De OXIGÊNIO. PARA De GIRAR. DE eLéTRON5.
•:•:•:•:-:
CALMA, NÃO VAMOS NOS
PRECIPITAR. O FLUXO vesAs
SUBSTANCIAS é EXTREMAMENTE
IMPORTANTE, POR ISSO VAMOS
DAR UM PASSO DE CADA VEZ!
7"ÁG /O 1: DECOMPOSIÇÃO DA GLICOSE PELA GLICÓLISE
NÓS Te ADORAMOS,
OLIGÓLIse!
GLICÓLISE
GLICOSE PIRUVATO
A GLICOSE é FORMADA
POR SEIS ÁTOMOS DE
CARBONO, ENQUANTO O
PIRUVATO, POR TRÊS.
* O LACTATO é CRIADO A PARTIR DO PIRUVATO QUANDO 00 HÁ OXIGÊNIO I7I5PONiVEL.
68 CAPÍTULO Z
NA VERDADE, A eLicówse
BEM, NÃO NECESSITA DE 10 REAÇÕES
eXATAMeNTe. é UM POUCO MAIS C211411CA5 PARA TRANSFORMAR
COMPLICADO... UMA MOLÉCULA DE GLICOSE EM
DUAS MOLÉCULAS PE PIRUVATO.
1)/4/
. ATP ATP
41•111
1,3-51Fo9FoeLi-
Z-FOSFOeLICERATO 3-F°5FOOLICegATO 4- CERATO 3-FOSFATO
••• *IN FOSFATO
•••
1 ..:.:: ...
...
•
= UMA MOLÉCULA DE
FOSFOENOLPIRUVATO „., PIRINATO 1 --> LACTATO CARBONO
ii DUAS MOLÉCULAS
M
1
REALMENTE, é UM
OCÉ. Só PODE ESTAR PROCE9E0 LoNeo.
ve BRINCADEIRA! COMO QUATRO
ISSO PARECE MAIS UM MOLéCULA5 DE ATP
QUEBRA-CABEÇA Que SÃO 5INTETIZADA5 E
DEU eiZRADO!
DUA5 CONSUMIDAS...
PUAS MOLÉCULAS
PE ATI,' 5.40
CRIAPA5 NO
BALANÇO FINAL.
APeNA5 DUA5
MOLI✓GULAS PE ATP
c " SÃO FEITAS DEPOIS TALVEZ NÃO LOUCURA,
c MAS DEFINITIVAMENTE
De TOPO e55e POUCO EFICIENTE.
pROCe550? 1550
LOUCURA!
COMO é
QUE e"?1
BEM OBSERVADO.
A eLlcóLtse é 0 PROCE550
MAIS PRIMITIVO DE FRUT055. 6-FOSFATO
PRODUÇÃO DE ENERGIA QUE emMo
05 ORGANI5M05 PODEM FRUTOS& 1,6-BIFOSFATO
UTILIZAR.
1,3-BIFOSF
POR 1550 é TÃO ALDEÍDO ,»»»S,
INEFICIENTE! OSFATO
01:
UI. 17
FOSFOSNOL.PIRINATO PIRUVATO
PUAS MOL€CULAS
OXIGÊNIO?
PARA
QUÊ? -~c
COM CERTEZA! AO
LONGO 120 TEMPO,
OS ORGANISMOS
DE5ENVOLVERAM OUTROS
D015 PROCE5505
CAPAZES DE CRIAR ATP,
DE M0170 MUITO MAIS
EFICIENTE, UTILIZANDO
ISSO FEZ COM Que OXIGÊNIO.
A GLIcóLise FOSSE UM IMPORTANTE
PROCESSO DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ESTAMOS FALANDO
EM ORGANISMOS DE ERAS MAIS ANTIGAS, DO CICLO DO ÁCIDO
QUANDO HAVIA MENOS OXIGÊNIO NA CÍTRICO E DA CADEIA
ATMOSFERA. ELA TAMBÉM é UM PROCESSO DE TRANSPORTE DE
VITAL PARA ORGANISMOS ANAER6131COS* ELÉTRONS, DOS QUAIS
Que vivem AINDA HOJE. FALAREMOS AGORA!
UM ORGANISMO ANAERóBICO NÃO REQUER oxieásio
PARA SUA SOBREVIVÊNCIA.
557-Á010 Z: CICLO I20 ÁCIDO CÍTRICO
(CICLO DE KRE65 OU CICLO TCA)
v•
b
O SEGUNDO VOCÊ é O
MÁXIMO!
ESTÁGIO é 0
CICLO DO ÁCIDO
CÍTRICO!
VIVA!
CÉLULA
sor
151. (1\
111 c,
CICLO DO ÁCIDO
eLlcóLie CÍTRICO
ELE SERÁ SUGADO PARA
DENTRO DO REDEMOINHO DO
CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO.
FOTOSSNTESE e RESPIRAÇÃO 71
10(CIO
C Oz
PIRUVATO
[ ACETIL-CoA
NADH
mima r
FUMARATO I5OCITRATO
ADP
ATP
,NADH 4 '\ C O z ~NI
5UCCINATOC41(PYI
\CGDP a-CETOOLUTARATO
•••••
SUCCINIL-CoA CADA • REPRESENTA UMA ÚNICA MOLÉCULA.
~40 CO2 CARBONO. O CARBONO DA CoA NÃO é
i-1 MOSTRADO. CONSULTE A PÁGINA 85 PARA .
UMA DESCRIÇÃO COMPLETA DA Coo.
EU TENHO QUE
DECORAR TUDO
1550?
KUMI, SEUS
OLHOS PARECEM
REDEMOINHOS!
NÃO, ISSO NÃO é NECESSÁRIO. COMO VOCÊ PODE VER, DEPOIS QUE O
LEMBRE-SE APENAS r205 PASSOS PIRUVATO É TRANSFORMADO EM
MAIS IMPORTANTES:* ACETIL-CoA E, EM SEGUIDA, EM CITRATO,
ESTE se TRANSFORMA EM VÁRIAS
OO O PIRUVATO Se TORNA ACETIL-CoA; 5UBSTÂNCIA5 DENTRO DA MITOCOSDRIA,
OO O OXALOACETATO E A ACETIL-CoA ATÉ QUE VOLTE A SER CITRATO
SE CONDENSAM PARA FORMAR O NOVAMENTE.
CITRATO DE seis CARBONOS. DEPOIS,
3 DUAS MOLÉCULAS DE CO2 SÃO
LIBERADAS E ®UMA MOLÉCULA DE ATP
é PRODUZIDA, ()JUNTO PE QUATRO
MOLÉCULAS DE NADH E © UMA
MOLÉCULA DE FADHz.
PARAR
NÃO se PREOCUPE se
NÃO CONSEGUIR SE
LEMBRAR DA ORDEM
DAS PALAVRAS "-ATO". COMO AS REAÇÕES PERCORREM
SEMPRE esse CÍRCULO, DIZEMOS QUE
UFA se TRATA DE UM CICLO, ENTENDEU?
* CADA MOLÉCULA De GLICOSE é CONVERTIDA EM DUAS MOLéCULAS DE PIRUVATO; DESSA FORMA DUAS MOLÉCULAS De ATP,
OITO MOLÉCULAS PS NADPH E DUAS MOLéCULAS DE FADH2 SÃO CRIADAS NO CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO.
AINDA QUE APENAS DUAS
MOLÉCULAS DE ATP
SEJAM CRIADAS Nesse
CICLO... COENZIMA5 NAPH E FAPHzI
OUTRAS 5UES5TÂNCIA5
IMPORTANTES TAMBÉM
5ÃO PRODUZIDA5.
FALANDO
NI550... ENQUANTO O NAPPli ENTENDI...
... NA RESPIRAÇÃO,
é UTILIZADO NA Temos APENAS O
FOTOSSiNTE5E... NAPH.
it
oiXt
é 1550 QUE EXPLICAREI
Pk&
A SEGUIR!
ESTÁ/0 3: PRODUÇÃO EM MA55A DE ENERGIA il
PELA CADEIA DE TRAN5PORTe DE eLéTRON5
CU 50U O
FINALMENTE CHEGAMOS
MELHOR!
AO TERCEIRO ESTÁGIO: A
CA1:21A DE TRANSPORTE i-TIM05
Ut101. °
DE oarizoNoi FRIMCIR05. "w ///
A CADEIA DE
TRANSPORTE DE
El.éTRONS..
MEMBRANA
EXTERNA
ESPAÇO'"
NTERMEMBRAN050
MEMBRANA
INTERNA I7A
INTeRNA
MITOCI5NDRIA
J
MATRIZ
ESSA SEQUÊNCIA,
COMO UM T020, é UMA
CAPEIA DE TRANSPORTE
DE ELÉTRONS.
SIM, MAS 05 COMPLEXOS AINDA QUE O FLUXO DE ELÉTRONS
DE PROTEÍNA CONSTITUINTES SEJA O MESMO, CADA UMA DESSAS
LEMBREI! FOI NA SÃO DIFERENTES "ESTRUTURAS DE FORMATO
FOTOSSÍNTESE! A PARA A ESTRANHO" é DIFERENTE, E TODAS
CAPEIA PE TRANSPORTE FOTOSSÍNTESE. REALIZAM TAREFAS
PE ELÉTRONS TAMBÉM TAMBÉM DISTINTAS.
APARECE LÁ, NÃO?
REALMENTE, 0 FORMATO
DAS ESTRUTURAS PARECE
POP k.5 DP DIFERENTE!
f-Cfç,-•
05 PRÓTONS
NAPH E FADHz SÃO SINTETIZADOS NO CICLO ELÉTRONS
DO ÁCIDO CÍTRICO QUANDO ÁTOMOS PE DEPOSITADOS
HIDROGÊNIO SÃO ADICIONADOS A NAL,' E FAO. NO NA12 # E NO
COMO UM ÁTOMO PE HIDROGÉNIO CONSISTE FAD MOSTRARÃO
.".".
EM UM (MICO PRÓTON E UM ÚNICO ELÉTRON... TOPO 50l/ PODER
NA CAPEIA PE
... ISSO SIGNIFICA QUE UM PRÓTON E TRANSPORTE PE
UM ELÉTRON SERÃO DEPOSITADOS ELÉTRONS.
ÁTOMO PE EM "CU5Tc5PIA TEMPORÁRIA" NO NAD+
HIDROGÉNIO - OU NO FAD.*
PRÓTON + ELÉTRON
DEPÓSITO PARA
\ ARMAZENAMENTO
PRÓTON e
T
11 .N AN -r j FANA,
NA FOTOSSÍNTESE, UM
PRÓTON E UM ELÉTRON
FORAM DEPOSITADOS NO
NADP, FORMANDO NADPH.
.•.•.•.•.•.•.•.•.".
EM OUTRAS PALAVRAS, NAI7' OU FAD SÃO "REDUZIDOS'', E NADH OU FADH, SÃO CRIADOS.
(CONSULTE A PÁGINA 37 PARA UMA EXPLICAÇÃO SOBRE REDUÇÃO.)
FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO 75
CADEIA DE TRANSPORTE
DE ELÉTRONS
PRÓTON
T NANÁ
-0 FADI-1
INTERMEMBRANOSO
CI54di SINTASEÁ
PRÓTONS
COLETADOS
NO ESPAÇO
INTERMEM-
:, GRANOSO
INTERMEMBRANOSO
CÓMi?UXU-1
.Á:espAço:
INTERMEMBRANOE0
COMPLEXO;
.\
LIMA CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS,
EM CONDIÇÕES SATI5FATÓRIAS, APRESENTA
UM "PORTÃO" POR MEIO PO QUAL
ELÉTRONS PODEM ENTRAR NA MATRIZ.
PODEM PASSAR, PRÓTONS!
PA
INTErgmemagANO5
comá.exó..
SINTÃS1
I\
... CONCLUI MINHA
EXPLICAÇÃO DA
RESPIRAÇÃO.
VIVA!
CADEIA DE
GLICÓLISE TRANSPORTE
ELÉTRONS
* O NADH PRODUZIDO DURANTE A eLICC51.-15E NÃO PODE ENTRAR POR SUA PRÓPRIA CONTA NA MITOCÓNPRIA. EM vez 21550,
PASSA SEUS ELÉTRONS PARA UM 'TRANSPORTADOR" CHAMADO GLICEROL. 3-FOSFATO. O 6LICEROL 3-FOSFATO PASSA SEUS
e- AO FAO' NA MEMBRANA MITOCONDRIAL, CRIANDO FAI7Hz. QUANDO O FADH, DEPOSITA seus e- NA CADEIA DE TRANSPORTE
DE ELÉTRONS, PULA-5E UM PASSO DA CADEIA, E FORMA-SE UM ATP A MENOS (DOIS A MENOS POR GLICOSE). POR 1550, A
QUANTIDADE Da ATP PRODUZIDO, NESSE CASO é DE 36 MOLÉCULAS.
CONCLUSÃO
ovemos RESUMIR A
',
INTER-RELAÇÃO ENTRE A
FOTOSSíNTESE e A RESPIRAÇÃO
PA SEGUINTE MANEIRA:
CO2_
10
\'È..11Z
NADPH
CADEIA DE
H2.0
CICLO DO
FIXAÇÃO PS TRANSPORTE
FOTOFOS- GLIC61.15E ACIDO
DIÓXIDO DE DE
FORILAÇÃO CÍTRICO
CARBONO ELÉTRONS
SACARVE0
SACARVE0
FOTOSSNITESE RESPIRAÇÃO
SACARÍDEOS E OXIGÊNIO SÃO
DlóXIDO Da CARBONO 'é UTILIZADO UTILIZADOS PELA RESPIRAÇÃO, e O
PELA FOT055iNTB5E PARA CRIAR DIÓXIDO DE CARBONO 'é CRIADO
SACAROB05 E OXIGÊNIO. COMO UM SUBPRODUTO.
ENTÃO, SE ANALISARMOS UM
MANTENDO O EQUILÍBRIO GLOBAL DESMATAMENTO PO PONTO
DE VISTA BIOQUíMICO, FICA O eQUIVBRIO
DESSES PROCESSOS, TEMOS UM FÁcit. PERCEBER POR Que GLOBAL PODERIA
COE'J'9TMA SUSTENTÁVEL. é TÃO SER ARRUINADO...
PERIGOSO!
E 05 FAZENDEIROS
NÃO PODERIAM
MAIS CULTIVAR
AQUELES ALIMENTO5
DELICI0505.
AH,
VERDADE.
MINHA NO55A, FICAMO5
TÃO ENVOLVIDOS
e5TUDANDO Que NEM
PERCEBEMOS O DIA
PA55AIZ!
é PERIGOSO
PARA UMA GAROTA NEMOTO, é MELHOR
ANDAR SOZINHA VOCÊ ACOMPANHÁ-LA ATé
PUIZANTE A NOITE... A CASA PELA! CERTO?
CERTO! ENTÃO ESTÁ
COMBINADO!
C*
n
80 CAPÍTULO 2
,11,1,11,
11q1117fil
UAU, CONSEGUI
O NÚMERO DA
PROFESSORA
KUROSAIGA. INCRÍVEL!
OBRIGADA,
PROFe550RAI
HE
HE
HE
Á. ATP — A moeda da energia
41 • • • • • • • ***** • ********* • • • • •
Plantas e animais utilizam a respiração celular para transformar o açúcar produzido pela
fotossíntese em energia potencial, especialmente na forma de adenosina trifosfato (ATP).
Assim, podemos dizer que o ATP é a "moeda de troca" da energia, pois é utilizado por pra-
ticamente todos os organismos vivos: por bactérias, plantas e até organismos complexos,
como o Tom Cruise. Entretanto, moléculas individuais de ATP não são trocadas entre orga-
nismos, então como ele pode funcionar como uma "moeda"?
s.
Como você pode ver a seguir, o ATP tem três grupos fosfato ligados à adenosina.
Quando o grupo fosfato mais externo é desligado, para formar adenosina difosfato (ADP) e
um fosfato inorgânico (Pi), 7,3 kcal (31. kJ) por mol de energia são liberados. Se o ATP for
hidrolisado em um tubo de ensaio, a água ao seu redor será aquecida por essa energia.
Em uma célula, essa energia é utilizada quando uma enzima catalisa uma reação química,
um músculo se move ou um sinal neural é transmitido.
ADENOSINA
ADENINA
3FOSFATO
GRUPOS
0 0
ZFOSFATO
GRUPOS
Pi
IO O
_Á'
APSNO5INA I21FOSFATO CAPF) FOSFATO
I NORSAN IGO I
82 CAPÍTULO 2
5. Tipos de monossacarídeos
Al..1,05E5 E cerose
Já vimos que um dos tipos básicos de sacarídeo (o monossacarídeo) apresenta seu primeiro
carbono formando um grupo aldeído (veja a página 61 para mais detalhes). Em outro tipo
de monossacarídeo, o segundo carbono forma um grupo cetona.
Monossacarídeos que têm um grupo aldeído são chamados de aldoses, enquanto
monossacarídeos com um grupo cetona são chamados de cetoses.
Alguns exemplos de aldoses são a glicose e a galactose, enquanto a cetose mais
conhecida é a frutose (para mais detalhes sobre a frutose, consulte o capítulo 3).
CH2OH
H O GRUPO
\C ALDEÍDO GRUPO
( CeTONA
H —C—OH
HO —C —H
HO —C —H
H—C —OH
H —C—OH
H—C —OH
H —C—OH
CH2OH
CH2OH
GLICOSE FRUTOSE
(UMA ALDOSE) (UMA GETOSE)
PIRANO5E E FURANO5E
Antes, aprendemos que quando certos monossacarídeos, como a glicose, formam uma
estrutura cíclica, eles se parecem com um hexágono. Um monossacarídeo que assuma essa
forma, a de um anel de seis membros, formado por cinco carbonos e um oxigênio, será
chamado de piranose. Entretanto, verificamos alguns casos em que um monossacarídeo se
parece mais com um pentágono, formado por quatro carbonos e um oxigênio. Chamamos
esses monossacarídeos de furanose.
Ainda que a glicose geralmente assuma a forma de uma piranose, em casos extra-
mente raros, ela se torna uma furanose. Para distingui-las, a primeira é chamada de
glicopiranose e a segunda, de glicofuranose.
A frutose também pode se tornar uma piranose ou furanose quando assume uma
forma cíclica, sendo chamada de frutopiranose e frutofuranose, respectivamente.
C H 2 OH
CH2OH
HOCH
OH OH
HO OH OH
OH OH
GLIGOPIRANOSE GLICOFURANO5e
FOT055NTESE E RESPIRAÇÃO 83
TIPOS 17 e
Monossacarideos, corno a glicose, podem existir como isômeros tipo D ou tipo L. Todos os
monossacarídeos que aparecem neste livro são do tipo D.
Para perceber a diferença entre as duas formas, primeiro você deve encontrar o
carbono assimétrico, carbono para o qual as quatro ligações são feitas com substâncias
diferentes — na glicose, esse é o quinto carbono. Quando o OH conectado a esse carbono
assimétrico estiver no lado direito da fórmula estrutural da molécula de cadeia aberta,
teremos o tipo D. Quando o OH estiver no lado esquerdo, teremos o tipo L.. Nesse sentido,
podemos notar que, na glicose, o H e o OH que estão ligados aos carbonos da segunda até
a quinta posição no tipo D estão todos invertidos no tipo L
O fato de o H e o OH estarem invertidos em todos os carbonos da segunda até a quinta
posição é muito importante. Se, por exemplo, apenas o H e o OH da quarta posição estiverem
invertidos, um nnonossacarídeo diferente será formado: a galactose (veja página 62).
Note que a maioria dos monossacarídeos do mundo natural é do tipo D.
H O H O
\ \C
H —C —OH HO —C —H
HO — —H H —C —OH
H—C—OH HO —C —H
TIPO D TIPO I.
CH2OH CH2OH
D-OLICOSE L-OLIC.OSE
84 CAPÍTULO 2
111111~~~110. mipmpuipoup
gookoos#0040
4ieF, 6. O que é CoA?
Quando o piruvato, criado pela glicólise, entra no ciclo do ácido cítrico, ele se torna uma
substância chamada acetil-CoA. Mas o que significa CoA?
CoA significa coenzima A. Trata-se da fórmula estrutural que temos a seguir. A CoA
é uma substância na qual dois fosfatos em linha estão ligados ao quinto carbono da
adenosina trifosfato e na qual uma vitamina chamada ácido pantotênico, assim como a
2-mercaptoetilamina, também está ligada. Dentro da CoA (a parte sombreada da figura a
seguir), temos o grupo fosfopanteteína, que atua como "carregador", pois transporta o grupo
acetil (a cadeia de carboidrato de ácidos graxos). Na acetil-CoA temos uni grupo acetil ligado
à frente dessa molécula de tamanho assustador.
AGeTIL-CoA
O H
II I
H3C —C - S —CH2 —CH2 N C
II
NH2
SE UM IZUPO
I ACETIL:F0R
LIGADO AQUI... N
H H OH CH3 O O
I I I I II II 5 N
HS—CH2 —CH2 —N —C —CH2 —CH2 —N —C —C —C —CH2 —O —P— O —P-0 —CH2
H 11 H i I O
O O CH3 O- O-
3
H H
Z-MERCAPTOETILAMINA Á020 PANTOTÊNICO
O OH
GRUPO FO5F0PANTETEINA =P=O
ADENO5INA
TRIFOSFATO
eSTRUTUIzA PA CoA
Outra proteína que funciona como a CoA é a ACP (proteína carreadora de acila). A ACP,
que veremos mais detalhadamente no capítulo 3, também é uma "carregadora". Assim como
a CoA, também tem um grupo fosfopanteteína, mas em local diferente. O grupo fosfopante-
teína está ligado à serina (tipo de aminioácido) da ACP, em vez de à adenosina trifosfato.
Como é chamada de coenzima, a CoA tem a função de auxiliar as reações químicas
necessárias ao funcionamento de um processo metabólico.
FOT055NT555 E RESPIRAÇÃO 65
W1
Tr--È 4
1 .1r.
• — -
_ .
A II
.
11. %Pé I ..
'Sr/5
kii-drpi. -
'
7
•
rt•
•••
I .6 • -,.. , ...
'4NT.,'-.- 't•ii'.,ii.C-•.*- --.- '-i•H-di4.. ;, :eV iomb" '
lkilL
. : ';E.,, NS.V- :%,4 ili:. r ,..., - z•eláism,
. 1/4 icae4
_.
414
i :;•
&i+ it' 4• lilliir.Âr; .-..'lli'- --- . ~Meuá. -ii ,i"
1)
88 CAPÍTULO 3
-----------7
MUITO BEM! VAMOS
AH, QUE ..... • 9 E5CREVER UM RELATÓRIO
• 6 e • • V
• • • • •
• • • •
9 •
• • • •
.ua •
• • MAS eses
• ** •
• •
MISTÉRIOS PARECEM
• • •
O. • •
INTERESSANTES!
o
PUAS HORAS vepois -
ESTÁ BEM!
ENTÃO VAMOS
NO55A AULA RESOLVER
HOJE SERÁ
SOBRE... migrégiov
MUITO BEM!
5 ir 5 St A 5 9 6 9
AINDA A55IM,
NORMALMENTE QUANDO QUEREMOS COMO 1550 PODE NOS
ESTAMOS FALANDO DE DIZER GORDURA CONFUNDIR, VAMOS
UMA DIETA, e DIZEMOS NEUTRA/41177-1705 UTILIZAR APENAS A
"GORDURA"... PALAVRA "LIPÍDEO"
DAQUI EM DIANTE.
COMO LIPÍDEO é UM
TERMO GeNtRICO SOLVENTES
UTILIZADO PARA se ORGÂNICOS?
REFERIR A VÁRIAS
BIOMOLéCULAS, é
DIFÍCIL DEFINI-LO,
MAS... UM EXEMPLO é A
ACETONA, MUITAS
VEZES UTILIZADA COMO
REMOVEDOR DE ESMALTE.
SOLVENTES
ORGÂNICOS SÃO, MAIS
LIPÍDEOS ESPECIFICAMENTE, LÍQUIDOS
UMA PROPRIEDADE QUE CONSISTEM EM
IMPORTANTE DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS
LIPÍDEOS é O FATO DE COM ÁTOMOS DE CARBONO
QUE NÃO 5E P155(21-VEM EM SUAS ESTRUTURAS.
FACILMENTE EM ÁGUA,
MA5 5E 1215501-VEM EM O ÁLCOOL é OUTRO
SOLVENTES ORGÂNICOS*. EXEMPLO.
* HÁ exceções NO ENTANTO: ALGUNS OLICOLIPIPEOS
5E DISSOLVEM NA ÁGUA.
BIOQUÍMICA DE NO550 DIA A DIA At
g g g g.
AGORA VAMOS COMO MENCIONEI
DISCUTIR eses ANTES, UM LIPÍDEO
TIPOS DISTINTOS NEUTRO é A SUBSTÂNCIA
DE LIPÍDEOS, UM
DE CADA VEZ. QUE GERALMENTE
CHAMAMOS DE
"GORDURA".
PRIMEIRO, TEMOS
05 4/1=7"12505
NEL/77205i
E O DIACILOLICEROL,
NO QUAL DOIS
AHÁ! MEU INIMIGO é ÁCIDOS eRAXOS SÃO
COMBINADOS A UM
O TRIACILeLICEROL! OLICEROL.
NUNCA ESQUECEREI
O NOME reses'
VILÃO ABOMINÁVEL! SEGUINDO EM FRENTE... /-
qz CAPÍTULO 3
A SEGUIR,
FOSFOLIPiDe05 TÊM UMA
TEMOS 05 9 _ c ki 2
FOSFOLIFVE051 ESTRUTURA NA QUAL UM 120 3C Al\W"."" c_ o
TRÊS ÁCIDOS ORAX05 DE UM
LIPÍDEO NEUTRO é SUBSTITUÍDO c- o _ cm
POR UM COMPOSTO QUÍMICO H 3C ~AM,
.(,\„\?59e0 CONTENDO ÁCIDO o 1
a_ 0 _ c142
FOSFÓRICO. H 3C ~AA.",
UM DESSES ELEMENTOS
NÃO é COMO OS OUTROS.
VOCÊ NÃO
FALANDO NISSO, KUI*" . SE LEMBRA
JÁ CONVERSAMOS DE QUANDO
SOBRE FOSFOLIprveos FALAMOS DA
ANTES, VOCÊ Se MEMBRANA
LEMBRA? PIMM... NÃO CELULAR?
EXATAMENTE...
HÃÃÃ...
ELA é FORMADA
PRINCIPALMENTE POR
FOSFOLIpiveos!
FOSFOLIPIPEOS TÊM
UMA PROPRIEDADE CHAMADA
ANFIPATICIPAPE.
A5 DUAS PARTES
MENEIE
CORRESPONDENTES A05 ÁCIDOS
GRAXOS SÃO HIDROFóBICAS,
ENQUANTO A PARTE PO COMPOSTO
gg fifid
QUÍMICO QUE CONTÉM O ÁCIDO
FOSFÓRICO é HIDROFLICA. — ÁCIDO HIDROFLICO
FOSFOLIPíveo FOSFÓRICO
vesA FORMA, UMA MEMBRANA DE -ÁCIDO GRAX0-, HIDROFÓBICO
CAMADA DUPLA POPE SER CRIADA
COM A PARTE HIDROF6BICA VIRADA
PARA DENTRO E A PARTE HIDROFLICA
[
VIRADA PARA FORA.
HIDROFSLICO FO5FOLI-
?
I
H3C 6-0-Chlz Pft7E0
o 1
H 3c C-0 -
EXTREMIDADE
1 II POLAR
V12.0 --O— P VARIÁVEL*
HIDROFOSICO O-
HIDROFLICO SIGNIFICA ALGO
* UM FOSFOLIPIDEO PODE TER UM GRUPO POLAR QUE SE MISTURA FACILMENTE COM
VARIÁVEL EM UMA DE SUAS EXTREMIDADE-S. ÁGUA. HIPROFÓBICO SIGNIFICA UMA
UM FOSFOLIPIDEO BASEADO EM GLICEROL SUBSTÂNCIA PARA A QUAL ESSA
é CHAMADO 61-10EIZOF05FOUPIPEO. MISTURA NÃO OCORRE FACILMENTE. A
55FIN6OFO5FOLIPiPW5 TEM EXPRESSÃO ANFIPÁTICO SIGNIFICA QUE
EXTREMIDADES PE ESFINGOSINA. OS FOSFOLIFVEOS TEM SUBSTÂNCIAS
DE AMBOS 05 TIPOS.
eLicoLtprpeo5 5-Ão GALAGTOCEReE3R05112A
e AGORA, LIPÍDEOS Que CONTÊM (TIPO DE
OLICOLIPIPEOS! UM SACARVE0 COMO eFiNeoeLicoLipivao)
COMPONENTE. CH2OH
HO H O
HÁ VÁRIO5 TIP05 DE \ ESFINGO5INA
eLlcoLipipaos, como OH H
eFINeoet..rcoLiprveos E H H O LiH OH
,2
• CLICOLIFiDEO eLiceRoeLicoLipiveos. H OH s-C—C.—C -H
I I
GALACTOSE HN
I II
0=-- C Hc
1 i
. ACIDO (cH2),z
~-48~1M
-1M.1 eRAX0 1
CI-13
~1~w.
ieu
FOSFOLIpoeos E
OLICOLIPiDEOS TAMBÉM LIPÍDEOS NUM- ÁCIDOS eizAxos
INCLUEM ÁCIDOS
ORAXOS ASSIM COMO
FAZEM PARTE DE MUITOS
OCORRE NOS LIPÍDEOS LIPÍDEOS
.,..,.,...._ DIFERENTES,
NEUTROS. NÃO?
• ESTEROIDE
l i • • • • • • • •
) x ••••••••••••••
••• • • • •• •
• • • • • • • •
/ • • • • • • •
• • • • • • • • .,
• • • • • • • •
:::::.Y: •• • • • • • • • • -
• • • • • • • • • • • • • •
• • • • • • • • • • • • • • • •
, • • • • • • • •
••••••••
• fr° `• • • • • • • • •
ESTRELAS?! ••••
•••••'
• .,.• • • • • • •
• • • • • • •, "
TÁ BOM! •••••••
• • • •
• • • • • •
\* • • • • * :.
• • • • •
QUERIA mesmo é ,.•••••
•
• • • •
• • • •
NOCAUTEÁ-LOS... '••••
e • • •
•
•
• • •
• •
.
' !.! • • •
•
q4 CAPÍTULO 3
ÁCII205 GRAX05
Ácidos graxos são uma fonte de energia e também podem se tornar fosfolipideos,
matéria-prima para criação de membranas celulares. Sem ácidos graxos, os seres
humanos não poderiam sobreviver.
Nossa, sério? Que incrível! E eu pensava que eles fossem nossos inimigos.
Primeiro, vamos analisar a estrutura dos ácidos graxos. Ainda que possamos
construí-los conectando desde alguns átomos de carbono (C) até dezendas deles, os
ácidos graxos que existem em nosso corpo têm de 12 a 20 átomos de carbono.
H HHHH H ,0
rI, H ri H r i H ( -I H ri H ri H r "
/ -i \ft /i\ri/i\ri/i\(!/i\(!/i\ri/- \ OH (CH3(CH2)12COOH)
H3C H 1" H i H i' H i' H y H sr
H H H H H H
GRUPO
CARBOXILA
ÁCIDO GRAX0
Alguns ácidos graxos são formados em nossos corpos. Por exemplo, carboidratos em
excesso são convertidos em ácido palmítico. Dois ácidos graxos, ácido linolêico e áci-
do a-linolênico são essenciais, o que significa que são necessários e bons para nossa
saúde, mas que não podem ser sintetizados por seres humanos. Por outro lado,
o ácido esteárico e o ácido araquidônico não podem ser sintetizados, mas não são
essenciais para uma boa saúde. Todos esses ácidos graxos contêm mais de 16 Cs!
H H H H
I I
C—C ---- c= c----
I I I I
H H H H
UM ÁTOMO PE CARBONO TEM ENTRETANTO, EM AL.eUNS CASOS, DOIS
QUATRO "BRAÇOS", E eeizAt-meNTe BRAÇOS SÃO UTILIZADOS PARA LIGAR
UM ÁTOMO SEPARADO se LISA A UM CARBONO A OUTRO ÁTOMO. 1550 é
CADA BRAÇO. CHAMADO DE bleAQÃO DUPLA.
Carbonos com ligações duplas são chamados insaturados, e ácidos graxos que têm
carbonos insaturados são chamados ácidos graxos insaturados.
Ácidos graxos insaturados não solidificam tão facilmente, continuando mais
líquidos em temperaturas baixas do que os ácidos graxos saturados, por isso são
muitas vezes incluídos como componente de membranas celulares (ou seja, fosfolipi-
deos) para as quais flexibilidade é importante.
Então, se temos muitas ligações duplas, os ácidos graxos são mais difíceis de
solidificar?
Isso mesmo. Ligações duplas têm certas peculiaridades que impedem que os ácidos
graxos insaturados formem um sólido estável. Isso significa que o ponto de fusão dos
ácidos graxos difere significativamente, dependendo do número de átomos de
carbono presentes e do número de ligações duplas entre esses átomos.
R6 CAPITULO 3
COLESTEROL é UM TIPO 17e eSTEROM
Isso mesmo! Entendi direitinho lipídeos e ácidos graxos, mas o que exatamente é o
colesterol?
C
H3C C C
TRÊ5 HEXÁGONOS C I C
e, 1n UM PENTÁGONO
C
C
C
HO
_ HÁ UM C em CAPA
VéRTIce
LIPÍDEOS
• FOEFOLAPIEPEO
i , • G LICOLIKPEO
N • EETEROIDE
Bem... acho que isso significa que os esteroides são um tipo de gordura!
Que estranho!
Bem, sempre que falamos em "esteroides", isso geralmente nos traz à mente
imagens de produtos farmacêuticos e músculos enormes, mas, na verdade, temos
vários esteroides que existem normalmente em nosso corpo, como o colesterol.
Por exemplo, há um tipo de hormônio que chamamos de hormônio esteroide.
Os mais famosos hormônios desse tipo são os hormônios sexuais — hormônios
indispensáveis que conferem características masculinas aos homens e femininas às
mulheres.
Hormônios sexuais? O que quer que sejam, fico feliz que tenham feito de mim uma
garota. Meninos são totalmente nojentos!
CH3
OH C=0
TESTOSTERONA PROOESTERONA
8 CAPITULO 3
A vitamina D também é um tipo de esteroide criado a partir do colesterol. Como a
vitamina D é produzida quando raios ultravioleta atingem nossa pele, é muito impor-
tante que seres humanos sejam expostos ao Sol.
coLesTeROL, 7-17I-HIPROCOLESTEROL
HO
VITAMINA P3
Isso mesmo. Quando ouvimos pessoas que cuidam da saúde (como seu pai) falando
em colesterol, geralmente vem à nossa mente uma imagem negativa, como a
de problemas ligados à arteriosclerose ou à obesidade, mas o colesterol é uma
substância extremamente importante para nossos corpos.
Nossa, agora fiquei realmente confusa. Por que uma substância tão importante nos
faz pensar em doenças e problemas de saúde ou sobrepeso?
NA VERDADE, O
COLESTEROL EM SI NÃO TODO coLesTerza. Tem
VEM DE DUAS FORMAS INÍCIO DA MESMA FORMA,
DIFERENTES: UMA "BOA" MAS...
E OUTRA "MÁ".
f
ELE é CLASSIFICADO
COMO BOM OU MAU
COLESTEROL DE ACORDO COM
O MODO COMO é
TRANSPORTADO.
I POPROTENA
100 CAPÍTULO 3
UMA LIPOPROTENA é UM
AGLOMERADO ESFÉRICO
DE TAMANHO CONSIDERÁVEL SUA SUPERFÍCIE
QUE TEM UM LIPÍDEO NEUTRO, é COBERTA POR A APARÊNCIA
OU ÉSTER DE COLESTEROL*, FOSFOLIpiveos DELA é MEIO
DENTRO DE SI, E NENHUMA ANFIPÁTICOS E POR UMA NOJENTA...
DESSAS SUBSTÂNCIAS 5e PROTEÍNA QUE CHAMAMOS
MISTURA PRONTAMENTE COM A DE APOPROTEÍNA...
ÁGUA. ...E POR
COLESTEROL
LIVRE.**
ÉSTER DE COLESTEROL
FOSFOLIPIPEO
COLESTEROL LIVRE
APOPROTEÍNA
CHUÁ
CHUÀ
LIPOPROTEiNA
A GRAVIDADE E5PEaFICA
LIPOPROTEÍNAS porem 5E REFERE À PARTÍCULA
SER CLASSIFICADAS INTEIRA DA LIPOPROTEÍNA.
EM MUITOS TIPOS,
DEPENDENDO DE 5E HÁ MAIS
EUA GRAVIDADE NEUTROS 170 QUE
ESPECÍFICA, como PROTEÍNAS, A GRAVIDADE
VOCÊ PODE VER NA ESPECÍFICA DIMINUI. 5E
FIGURA A SEGUIR.
TEMOS MAIS PROTEÍNAS
DO QUE LIPÍDEOS
NEUTROS, A GRAVIDADE
AUMENTA.
o o
CLOW-DENSITY CHIOH-DENSITY
CVERY LOW-DENSITY
QUILOMÍGRON LIPOPROTEIN, OU LIPOPROTENA
LIPOPROTEIN, OU LIPOPROTEIN, OU
LIF'OF'ROTEINA DE LIPOPROTENA DE ALTA
DE DENSIDADE MUITO BAIXA) DENSIDADE BAIXA) DENSIDADE)
BAIXA
ALTA
GRAVIDADE
`DENSIDADE
ESPECÍFICA/
ESPECÍFICA
• MAIS Lipive05
VAMOS NO5 --------- • MENOS LIPÍDEOS
NEUTROS NEUTROS
CONCENTRAR NA LPL E —
• MENOS PROTEÍNAS • MAIS PROTEÍNAS
NA HPL POR ENQUANTO. ---
H DL
•
•• CO LESTe ROL
FrOADO
TECIDOS 170 Age!!
CORPO
•• •
EU MANTENHO TUDO
EM ORDEM LEVANDO O
p0j..9::*:**::::•-•-• • •••••• •
excesso DE VOLTA AO
FÍGADO,
102 C.AFTTLILO 3
mxt,laThni
O QUE é ARTERIOSCLEROSE?
Hum, acho que o colesterol seria transportado para os tecidos do corpo mais
rapidamente do que poderia ser removido e acabaria se acumulando nos vasos
sanguíneos.
Correto. O colesterol se acumulará nas paredes dos vasos sanguíneos, o lúmen dos
vasos sanguíneos se tornará menor e o fluxo de sangue será obstruído. Isso é o que
chamamos de arteriosclerose.
* Um fagácito é um tipo de glóbulo branco que se alimenta de praticamente qualquer coisa. É essencial
como parte do sistema imunológico.
A LDL OXIDADA é
O
INGERIDA PELOS
MACR6FAe05.
PAREDE
I70 VASO
SANGUÍNEO 4
Uau, essa artéria está mais entupida do que o ralo da minha banheira! Ainda bem
que um pouco de cabelo no ralo não pode me matar!
Er... me desculpe. Muito bem, a seguir você pode ver algumas das doenças que a
arteriosclerose pode causar.
ANGINA
CORAÇÃO INFARTO DO MIOCÁRDIO
104 CAPÍTULO 3
MISTÉRIO
O COLESTEROL REALMENTE FAZ MAL?
1
O MAIS IMPORTANTE
É O EQUILÍBRIO PA É IMPORTANTE TER
HDL e PA LDL. CONHECIMENTO
ADEQUADO DE NO550
METABOLISMO E DA
EM OUTRAS PALAVRAS, é
DIETA QUE FAZEMOS!
MELHOR ABSORVER UMA
QUANTIDADE MODERADA
DE COLESTEROL — NEM
MUITO, NEM POUCO.
(00 HÁ PROBLEMA
EM COMER
ALIMENTOS
COMO MAION ESE, MAS QUEM COLOCA
DESDE QUE MAIONESE EM
MODERADAMENTE.
PANQUECAS?
• 6.
6 .6S66,
.4g
PARA SIMPIFICAR, Se
VOCÊ é OBESO, SIGNIFICA
QUE TEM EXCESSO DE
GORDURA ARMAZENADO
NO CORPO.
AT P
PROTEÍNA
5ACARÍDEO
A ENERGIA TOTAL CRIADA A
PARTIR DOS 5ACARÍDEOS,
LIPÍDEOS E PROTEÍNAS QUE
AT P GOMEMOS* é CHAMADA DE
FNEIZIA 1A~/12A.
* MAIS PRECISAMENTE, COMO ALGUMAS DESSAS PARTÍCULAS PB COMIDA SÃO EXCRETADAS
DIRETAMENTE DEPOIS DE TEREM SIDO INGERIDAS, A ENERGIA INGERIDA é A ENERGIA TOTAL CRIADA A
106 CAPÍTULO 3 PARTIR DOS SACARíDEOS, LIPÍDEOS e PROTEÍNAS QUE FORAM, DE FATO, ABSORVIDOS PELO CORPO.
ENTÃO, QUANTO
MAIS VOCÊ COMER, VERDADE!
MAIS AUMENTARÁ A MESMO QUANDO e5TOU
ENERGIA INGERIDA. APENAS DORMINDO OU
ASSISTINDO À TV...
ISSO MESMO!
EVIDENTEMENTE, se
VOCÊ se EXERCITAR,
GASTARÁ MUITO MAIS
ENERGIA.
A ENERGIA TOTAL
UTILIZADA é CHAMADA
DE ENERGIA GASTA.
SE A ENERGIA GASTA
ENERGIA FOR MENOR QUE A
ARMAZENADA INGERIDA...
cork),
GORDURA
ESSA SOBRA DE ENERGIA
SERÁ ARMAZENADA PELO
CORPO NA FORMA DE
GORDURA.
PUF
UFA!
121/F
TENHO QUE ME
MANTER ATIVA SE
PRETENDO FICAR
LONGE DESSES
QUILINHOS.
5EM
F.:51-E&C)
Que interessante! Acho que esse instinto deve ter em sua origem animais que vivem
em estado selvagem. Se ficarem gordos demais, não poderão capturar alimento. Se,
por outro ladro, ficarem magros demais, poderão morrer de fome.
Isso mesmo. Por exemplo, o hormônio de proteína insulina faz que a glicose do
sangue seja absorvida pelo tecido muscular ou adiposo e armazenada como
glicogênio ou gordura. Assim, ele diminuirá o nível de açúcar no sangue (a insulina
também é utilizada para tratar o diabetes.)
O = UM SACARíDe0 (GLICOSE)
* Receptores de insulina existem nas membranas celulares de muitos tipos de células do corpo, e não
apenas nas membranas de células nervosas.
108 CAPÍTULO 3
A insulina regula o comportamento alimentar e o nível de gordura de um animal por
meio do hipotálamo.
CÉREBRO
HIPOTÁLAMO
SUPRIME A
FOME
RECEPTORES DE INSULINA
o ESTÃO INCORPORADOS À
DE INSULINA
PAREDE. CELULAR
O desejo de comida é suprimido pelo sistema nervoso quando a insulina se liga aos
receptores de insulina do hipotálamo.
Experimentos feitos por cientistas para provar essa teoria têm resultados
surpreendentes — por exemplo, ratos de laboratórios que não puderam produzir
receptores de insulina acabaram se tornando realmente obesos.
Uau! Instruções são enviadas ao meu cérebro para impedir que eu coma demais?
Isso é loucura — é como se meu corpo estivesse me enganando!
Também temos uma proteína chamada leptina, criada apenas no tecido adiposo, que
pode notificar o cérebro do acúmulo de gordura por meio de receptores de leptina no
hipotálamo, da mesma forma que receptores de insulina. Esse mecanismo também é
capaz de suprimir nossa fome.
Entendi. Então, tanto a insulina quanto a leptina são proteína importantes para
controlar quanto queremos comer.
ESTOU FICANDO
5A715F517-0,..
Que pesadelo! Se nossa insulina ou leptina não funcionarem, comeremos sem parar,
e nosso apetite nunca estará satisfeito...
110 CAPÍTULO 3
kGARíDEOS em excesso se TORNAM GORDURA!
RESUMINDO-.
ENTÃO A OBESIDADE é
O RESULTADO DE UMA VOCÊ COMEU DEMAIS
QUEBRA SIGNIFICATIVA PO E ARMAZENOU MUITA
EQUILÍBRIO
,,,,,,....„...„ HOMEOSTÁTICO* GORDURA.
METABÓLICO.
E DO AGI-MULO
excevo DE
GORDURA.
... QUANDO
ACUMULAMOS
GORDURA!
SACARÍDEO
LIPÍDEO SACARÍDE0
TECIDO
• ADIPOSO
LIPOPROTENA
DE DENSIDADE
MUITO BAIXA GLICEROL
) rv\IN
LIPÍDEOS
INGERIDOS EM LIPÍDEOS E O TRIACILGLICEROL
excesso QUE FORAM TRANSPORTADOS NO
SANGUE SÃO HIPROLISADOS* POR
ESSA ENZIMA PARA FORMAR ÁCIDOS
GRAXOS E GLICEROL, 05 QUAIS
SÃO LEVADOS PARA O TECIDO
ADIPOSO.
VLPI, El
QUI LOMÍCRON
QUILOPACRON
TRIACILOLICEROL
1
VASO
LIPASE LIPOPROTEICA SANGUÍNEO
7Cél.-111-Pt PO
ENDOTéL-10
GLICERO L.
CÉLULA PE
GORDURA
ÁCIDO GRAX0
RecomaiNADOS E
ARMAZENADOS NO
TRIACILeLIGEROL
EM OUTRAS
PALAVRAS, SE
INGERIRMOS MUITOS
SACARÍDEOS...
HUM,
... NOSSOS CORPOS
05 CONVERTERÃO EM
voct DEVE ESTAR
CERTO. ESTA REVISTA
GORDURA, A QUAL SERÁ
ARMAZENADA NO Tecivo
DIZ QUE EU DEVO FICAR
ADIPOSO OU NO FÍGADO. METABOLISMO ATENTA À QUANTIDADE PE
CARBOIDRATOS INeERIDA.
,CONVERTIDO/ ACUMULADO
DIRETAMENTE
GORDURA
o
0
CÃCARveos EM VIRAM
EXCESSO GORDURA
AQUELE Q---1;
AGORA, VAMOS NÃO PARAVA
ANALISAR COMO DE GIRAR, NÉ?
SACARiDEOS SÃO PRIMEIRO, VOCÊ se LEMBRO SIM!
TRANSFORMADOS EM LEMBRA DO CICLO
120 ÁCIDO CÍTRICO?
GORDURA.
VOLTEI!
%/x
SAGARíDEOS, QUE
SÃO UMA FONTE
DE ENERGIA, SÃO
QUEBRADOS POR
MEIO DA GLIGóLISE E COz
TRANSFORMADOS EM PIRUVATO IQ O
ACETIL-CoA 00
PIRUVATO. LVADH)
esse PIRUVATO ENTRA OXALOACETATO CITRATO I
NA MITOCÔNDRIA E SE
TORNA Ace-ril.-COA.
POR ENQUANTO, VAMOS MALATO CI5-ACONITATO
PARAR POR AQUI, CICLO PO
ESTÁ BEM? 1$
FUMARATO ÁCIDO CÍTRICO
ISOOTRATO
NADH d\*C0z
a-CETOOLUTARATO
CITRATO
OXALOACeTATO
A• O CITRATO NÃO
ENTRA NO CICLO
Pd ÁCIDO
CÍTRICO!
[MITOCôNDRIA I
se O MALONIL-COA FOR
PRODUZIDO, ACABARÁ SENDO
CONVERTIDO DIRETAMENTE em UM
;CIPO ORAXO.
116 CAPÍTULO 3
VAMOS VOLTAR UM POUCO E
AMPLIAR A ÁREA DO
*2001`1! DA ÚLTIMA PÁGINA.
ÁCIDO PALMiTICO é SINTETIZADO A PARTIR DE
MALONIL-COA POR MEIO DE VÁRIAS rzeAçõeS
ENZIMÁTICAS. VAMOS DAR UMA OLHADA!
o
ACETIL-CoA • REPRESENTA O
H3C - C - SC° A NÚMERO DE ÁTOMO5 DE
IMP CARBONO Que EXISTEM
1• CO; ALEM DAQUELES DO CoA
OU DA ACP.
co;
ACETIL-ACP I f? MALON1L-CoA
•• CHz - C--$CoA • IN
,SCoA 4VACP
co MAL.ON11.-ACP
cozki
o ACETOACETIL-ACP
9
H3C-c-cH,- -,SACP ••••
esses seis PA5505
5;40 REPETIDO5
5E15 vezes. A CADA
VEZ, DOIS ÁTOMO5 0-3-HIDROXIBUTIRIL-ACP
DE CARBONO 5Ã0 ••••
ADICIONADOS
CADEIA DO ÁCIDO
ORAXO.
1
TRAN5-Z-BUTENOIL-ACP
12 ••••
o BUTIRIL.-ACP
H3c-CHI- c 2- C -,sAcp ••••
1:11: PALMITOIL-ACP
H3 C-CH z -- CH z)i? — C - A CP
•••••••••••••••••
SAcP
O
ÁCIDO PALMÍTICO
H3C- CHz - CCHz.)(3 -
•••••••••••••••• LOGO, LOGO
SEREI UM
ENTÃO, QUANDO O MALONIL-CoA ÁCIDO GRAXO!
é FORMADO*, ESSE CICLO
SEGUE ADIANTE ATé Que O ÁCIDO 0001[ 0 0 0 0 1[o,:.._., Ç-•
egAxo SEJA PRODUZIDO. • -•
* A SiNTE5E 20 MALONIL-CoA é A REAÇÃO QUE LIMITA A VELOCIDADE DA SÍNTESE 1205
ÁCIDOS eRAX05. EM OUTRAS PALAVRAS, A FORMAÇÃO DE NOV05 ÁCIDOS ORAX05
DEPENDE DA VELOCIDADE DA FORMAÇÃO De MALONIL-CoA A PARTIR DE ACETIL-CoA.
QUANDO A CORDURA é UTILIZADA COMO FONTE DE ENERGIA
Está bem, agora entendo como a gordura é produzida, mas o que quero realmente
saber é como me livrar da gordura que estou produzindo.
Para perder peso, você deve consumir a gordura que tem armazenada.
Para isso, deve se lembrar de um fato importante: enquanto tivermos
sacarideos e lipídeos à disposição, os sacarídeos serão utilizados primeiro
como fonte de energia.
Se você comer alimentos ricos em sacarídeos e lipídeos, o nível de açúcar em
seu sangue vai subir. Os sacarídeos serão utilizados primeiro para produzir energia e
os lipídeos serão armazenados no tecido adiposo.
vp
SACARIDEOS
VA5O AGORA é A
5ANGUíNe0 05 5A
voei
1C,..
v-:-• GORDURA
Hum, acho que isso significa que tenho que me exercitar uni pouco para que meus
quilinhos comecem a desaparecer.
118 CAPITULO 3
Agora, vamos falar da metabolização da gordura.
Primeiro, a gordura do tecido adiposo, o triaciiglicerol, é transformado em
ácidos graxos e glicerol por uma enzima, a hidrolase. A hidrolase é uma lipase
hormônio-sensível — note que ela é diferente de uma lipase lipoproteica, como a que
vimos na página 112.
rilvgbiAse
LIPASe
ÁCIDOS I=> (3-OXIDAÇÃO
GRAXOS
GORDURA
TRIACILGLICEROL
GLIGEROL
TRIACILGLICEROL
TECIDO
ADIPOSO
ÁCIDO
ORAX0
ÁCIDO CÉLULA 20
GRAX0 ENDOTéLIO
I
VA50
SANGUíNe0
ÁCIDO
GRAX0
PERCORRENDO VASOS SANGUÍNEOS,
ATÉ ÓRGÃOS e MÚSCULOS
C) ÁCIDO ORAX0
OITO MOLÉCULA5
P5 ACETIL-C.oA
•• or.
CITOPLASMA OO ACIL-CoA .45
soWesew""
ÁCIDO PALMÍTICO (C16 )
3 ACIL-CARNITINA E-se
PROCE550
é REPETIDO
MUITAS VEZES
4/0•41~~~
ACIL-CoA NOVAMENTE
CITRATO
CICLO DO
ÁCIDO
CÍTRICO
(3-OXIDAÇÃO
120 CAPÍTULO 3
Isso mesmo!
Primeiro, o ácido graxo é ativado pela CoA. Esse composto, acido graxo-CoA,
é chamado de acil-CoA. Depois, adicionamos uma carnitina para formar a acil-
carnitina, que será enviada para a célula. Lá, ela entrará na mitocandria e será
quebrada em acetil-CoA.
Ácidos graxos são longas cadeias carbônicas (com mais de dez carbonos), mas a
acetil-CoA tem apenas dois átomos de carbono.
O ácido graxo é quebrado pela (3-oxidação para que uma molécula de acetil-CoA
(com dois átomos de carbono) seja destacada de cada vez. O processo é chamado de
13-oxidação porque a CoA é ligada ao penúltimo átomo de carbono do ácido graxo (o
carbono (3).
Ao final, todos os átomos de carbono do ácido graxo terão se tornado acetil-
CoA. A figura a seguir mostra a (3-oxidação do ácido palmítico, que tem 16 átomos
de carbono.
16
AGE-til:CoA COM
1/8( DOIS ÁTOMOS DE
CARBONO
14
12
• If
10
640
Isso mesmo, e como elas já estão na mitocôndria, podem entrar diretamente no ciclo
do ácido cítrico para criar ATP.
Então, quando você está queimando gordura e fazendo regime, esse processo
maluco está quebrando moléculas de ácido graxo dentro de seu corpo. Uau!
eLicose
C5ACARíDEO)
ÁCIDO PALMTICO
(ÁCIDO eRAX0)
Sim, isso mesmo. Ácidos graxos são um material muito eficiente de armazenamento.
Hum. Deve ser por isso que precisamos de tanta energia para queimá-los!
Bioquimicamente falando, fazer regime dá um trabalhão...
122 CAPÍTULO 3
MISTÉRIO
POR QUE ENGORDAMOS se COMEMOS DEMAIS?
2
ÁCIDOSeRAXOS
MA5 pope SER TERRIVELMENTE
SÃO ÓTIMOS PARA
ARMAZENAR ENERGIA.
DIFÍCIL CONSUMIR TOPO
ESSE EXCESSO De GORDURA
ARMAZENADA,..
esse PROCESSO é
REALMENTE INCRÍVEL
É ISSO Que N05
MANTÉM VIVOS! FLIF
Fe54560
TIPO 5ANGUrNe0
Hum, faz sentido. Filhos de pais tipo O e tipo AB podem ser de tipo A ou B, mas não
de tipo O ou tipo AB. Assim, se você tivesse um irmão ou irmã, ele ou ela seria de
tipo A ou tipo B.
KUMI
TIPO O
PAI (00) TIPO B
(08)
TIPO A
MÃE TIPO AB (0A)
(AB)
IRMÃO?!
Se eu tivesse um irmão mais novo de tipo A, minha família teria pessoas de todos os
quatro tipos sanguíneos.
Mas isso é um pouco estranho, não? Membros de uma mesma família podem
ter tipos sanguíneos diferentes, enquanto pessoas de famílias tótalmente diferentes
podem ter o mesmo tipo sanguíneo!
Afinal, o que é exatamente o tipo sanguíneo?
124 CAPÍTULO 3
lb COMO PeTeRMINAMOS O TIPO 5ANOUNIe0?
Kumi, na escola você deve ter aprendido sobre os glóbulos vermelhos do sangue,
certo?
Sim! São as células que dão cor ao sangue. Elas são mais ou menos assim:
Caramba, voltamos aos sacarídeos? Pelo menos eu gostei dessa ideia de "cobertura
de açúcar"...
SUPERFÍCIE DE UM
'LÓBULO VERMELHO
5ACARVE05
_ -2 Q
COBERTURA
( DE AÇÚCAR
61.651J1.0
VERMELHO
Isso mesmo. Na realidade, temos mais de 100 antígenos diferentes que podem cobrir
os glóbulos vermelhos e poderiam ser utilizados para classificar o tipo sanguíneo, por
isso muitos sistemas de grupo sanguíneo são possíveis. O mais famoso é o sistema
ABO, descoberto em 1900 pelo imunologista austríaco Karl Landsteiner.
Esse é o sistema que utilizamos atualmente, não? Com tipo A, tipo B, tipo AB e
tipo 0?
Certa mais uma vez! O sistema do grupo ABO tem por base três tipos de moléculas
de sacarideos, presentes na superfície dos glóbulos vermelhos. Cada um deles
tem uma estrutura que chamamos de cadeia de açúcar, formada por vários
monossacarídeos conectados.
CADEIA DE
AÇúCAR
TRÊS TIPOS
DIFERENTES DE
5ACARR2E05
FORMAM A CADEIA
DE AÇÚCAR
1Z6 CAPITULO 3
Analisando o lado esquerdo dos diagramas a seguir, podemos notar que há diferença
na extremidade de cada tipo de cadeia de açúcar.
PROTEÍNA
GaINAc Cal GIcNAc OU LIPÍDEO
Fuc
PROTEÍNA
Gal Grl GIcNAc OU Lip0E0
Fuc
PROTEÍNA
Cal GIcNAc
OU LIPÍDEO
Fuc
GaINAc : N-acetilgalactosamina
Gal : galactose
Fuc : fucose
GIcNAc : N-acetilglicosamina
Bem, o tipo sanguíneo é determinado por um certo gene, e uma enzima é criada
por esse gene! (voltaremos a falar nisso, mas você pode pular para a página 1.69 se
quiser mais detalhes).
Com certeza. Faremos a professora nos explicar mais sobre enzimas em nosso
próximo encontro.
Combinado! Falando nisso, será possível que essas diferenças nas cadeias de
açúcares estejam relacionadas à personalidade de uma pessoa? Seria possível prever
o futuro de alguém com base em seu tipo sanguíneo?
Hum, boa pergunta. Acho que se você realmente quiser, pode dizer que o gene que
determina o tipo sanguíneo de uma pessoa também tem algum tipo de influência
sobre suas células nervosas. Mas afirmar que isso poderia realmente influenciar a
personalidade de alguém seria muito arriscado, pois não há evidências científicas
que confirmem essa teoria.
Que alívio! Seria terrível pensar que toda a minha personalidade é controlada por
minúsculas cadeias fininhas de açúcar.
Não importa o que as videntes têm a dizer — ninguém no mundo tem uma
personalidade como a sua, Kumi...
125 CAPÍTULO 3
MISTÉRIO
Exatamente. Quando laranjas ainda estão verdes, podem ter um gosto ácido demais,
mas quando maduras, são bem doces. E o melão que você me trouxe antes estava
maduro e delicioso!
Sim, mas o que significa "maduro", bioquimicamente falando? Sabemos que uma
fruta madura é mais doce, mas por quê?
O motivo é que temos três tipos de açúcar em grande quantidade nas frutas: a
sacarose (açúcar de mesa), a frutose (açúcar das frutas) e a glicose (açúcar da uva*).
Que estranho! Achei que elas tivessem apenas o açúcar das frutas. Afinal, estamos
falando de frutas...
* Apesar do nome, o açúcar "da uva" é encontrado em muitas frutas diferentes, e não só nas uvas.
130 CAPITULO 3
0111k MON055AGARVe05, 01.16055ACARVE05 E POLISSACARVS05
Antes dissemos que a sacarose, a glicose e a frutose têm estruturas diferentes. (veja
a página 63 para mais detalhes).
Isso mesmo! Temos vários tipos de sacarídeos e eu adoro comer todos eles.
CH2 OH
H C- 0\ •
i/,,
n C
\OH H/
ÇH2OH
CH2OH o HO ç
H C-0 H I H OH O
C C C
C
I \QH I-.1/ I
H c—C
/
CH2OH
I
CH2OH
HOç"---"f OH
H OH OH H
I \Fil 91- YI
H C— C CH2OH
OH H
Ah, então a sacarose é formada pela ligação de uma glicose com uma frutosel
Bem, falamos sobre batatas e arroz antes, e esses alimentos eram repletos de
sacarídeos. Então... o amido deve ser um polissacarídeo, certo?
eucose
AMIDO
GLIGOOÊNIO
13Z CAPÍTULO 3
GOMO AS FRUTAS se TORNAM DOCES
Agora, vamos voltar às nossas questões. Frutas, como laranjas e melões, ficam mais
doces e deliciosas à medida que amadurecem. Por que isso ocorre?
Sacarídeos Sacarídeos
(mg/g de peso fresco) (mg/g de peso fresco)
100 50 FRurose
SACAROSE
SACAROSE
- GLICOSE
FRUTOS&
- - - ------- --- •OLICO5E
Mês Set Out Nov Dez Jan Fev Mês Jun Jul Ago Set
LARANJA PERA-JAPONB5A
Fonte: Saburo 'to, Editor. Science of Fruit, Asakura Publishing Co., Ltd. (1991)
INVERTASE
(BAIXA ATIVIDADE-)
S SAGAROSE
O SACAROSE-
-""••••10 FOSFATO
SINTASE
I &Licosa
FRUTOS; 6-FOSFATO
FRUTOS&
UDF-GLICOSE
Então, quer dizer que uma fruta fica mais doce à medida que mais sacarose é
produzida?
Bem, glicose, frutose e sacarose são todas doces. Das três, a frutose é a mais doce,
seguida pela sacarose e, depois, pela glicose.
GRAUS DE
FRUTO5E >SACAROSE > GLICOSE DOÇURA,
Z 1,4 1 GON5IDERANDO
A DOÇURA DA
GLICOSE
Uau!
Então, à medida que aumenta a quantidade de sacarose ou frutose, a fruta fica mais
doce e amadurece. Por exemplo, frutas cítricas devem ser coletadas no inverno,
depois que seu conteúdo de sacarose tiver aumentado e quando estiverem mais
doces e deliciosas. Por outro lado, no caso das peras-japonesas, a diferença nas
quantidades desses açúcares é mais marcante: à medida que a fruta amadurece,
a quantidade tanto de frutose, quanto de sacarose aumenta repentinamente,
conforme os polissacarídeos são quebrados.
Assim como as frutas cítricas, a doçura dos melões depende principalmente de
seu conteúdo de sacarose, e eles estarão mais saborosos quando os níveis desse
açúcar estiverem mais altos.
134 GAPfTUI..0 3
MI5TéRIO
POR QUE AS FRUTAS SE TORNAM DOCES?
4
FRUTAS SE TORNAM
FAZ SENTIDO. MAIS AÇÚCAR
MAIS DOCES E
SIGNIFICA MAIS DELICI050!
DELICIOSA5 GRAÇA5
À FRUTO5e E À
SACAROSE.*
ALÉM DISSO, SUBSTÂNCIAS COMO soRarroL, xiLose e ÁCIDOS ORGÂNICOS TAMBÉM ESTÃO RELACIONADAS À DOÇURA
OU ACIDEZ DE UMA FRUTA.
BIOQUÍMICA P& NO550 PIA A PIA 135
5. Por que os bolinhos de arroz mochi são tão elásticos?
A explicação está nas diferenças estruturais dos amidos que formam o arroz.
O arroz tem 75% de amido, por isso pequenas variações em sua composição
podem afetar seriamente suas propriedades físicas.
Como você pode ver na figura a seguir, o arroz "normal", não glutinoso, contém
dois amidos: amilose e amilopectina. A amilose forma cerca de 17% a 22% do amido,
enquanto o restante é amilopectina.
COMPOSIÇÃO DO AMIDO
CONTIDO NO ARROZ
136 CAPÍTULO 3
Está bem, esse gráfico faz sentido, mas o que realmente significa?
GLICOSE GLICOSE
--/
to to to
ESTRUTURA DA ESTRUTURA DA
AMILose AMILOPECTINA
Isso mesmo. A única diferença está no modo como as moléculas de glicose estão
conectadas.
Então, o "mistério do mochi elástico" é, na prática, "o mistério dos
monossacarideos que se conectam de formas diferentes, formando polissacarídeos e
oligossacarídeos". Acho que esse nome não é muito prático, mas continua sendo um
assunto muito interessante.
Muito bem, sabemos que a diferença entre esses dois amidos está na forma como as
moléculas de glicose estão conectadas. Mais especificamente, a estrutura da amilose
é linear, enquanto a da amilopectina é ramificada.
A amilose é formada quando moléculas de glicose são conectadas em linha reta por
um método que chamamos de ligação glicosídica a(1—.4).
—O—
AMILose
CH 2 OH CH 2OH CH 2OH
o O
Ligação glicosídica
CH 2 OH CH 2 OH CH CH,OH CH 2 OH
o O\ O
AMILOPeCTINA
138 CAPÍTULO 3
Ah, entendi. Essa ligação conecta as moléculas verticalmente! Deve ser por isso que a
amilopectina se ramifica em diferentes direções.
Exatamente, Kumi. São esses dois tipos de ligações que fornecem à amilopectina sua
estrutura mais complexa e ramificada e à amilose sua estrutura de ligações lineares.
Por causa dessa estrutura, quando a amilopectina é vista a distância, notamos que
forma uma estrutura "ramificada".
AMILOPECTINA AMILose
Então, como esse amido "ramificado" é mais elástico do que o tipo normal, bolinhos
mochi feitos com esse arroz especial ficam elásticos e deliciosos!
Falando nisso, mesmo no caso do arroz normal, não glutinoso, suas propriedades
variam de acordo com a quantidade de amilose que ele contém.
Já que chegamos até aqui, vamos aproveitar para aprender o que significam os
números nos dois tipos de ligações que discutimos: oc(1—>4) e a(1-6).
Essa pergunta pode parecer meio fora de hora, mas... você gosta de beisebol?
Hum, acho que sim. Meu pai adora, por isso vejo muitos jogos na TV.
Se elas não fossem numeradas, seria muito mais difícil descrever uma
partida. Por exemplo, teríamos que chamar a terceira base de "base à esquerda do
recebedor". Prefiro nem pensar em como explicaríamos uma situação em que são
eliminados jogadores das três bases!
Vimos que a glicose e a frutose têm seis átomos de carbono cada uma, certo?
Pois bem, números foram atribuídos a cada um desses átomos, assim como
fizemos para as bases do beisebol!
140 CAPITULO 3
Analise cuidadosamente os átomos de carbono (C) na figura a seguir. Essa é a
estrutura de um anel de glicose, depois que atribuímos a cada carbono os números 1
a 6.
©CH2OH
0\H
H
® 7 H
C
I\ OH 171/
HO G, OH
H OH
dc)
ee- ——
Muito bem, então a ligação glicosídica a(1—'6) significa que o primeiro carbono de
uma glicose está ligado ao sexto carbono da próxima, exatamente da mesma forma,
certo?
Sim, mas quando os átomos de carbono da primeira e da sexta posição estão ligados,
as molécula de glicose não podem ficar lado a lado em uma linha reta.
* As moléculas de glicose foram simplificadas nesta seção para destacar as ligações relevantes.
RAMIFICAÇÃO
LieAçÃo sLicosoicA c,(16)
9
c,
CH
Lo
Ah! Então é por isso que temos uma ramificação nesse ponto, tornando a molécula
flexível. Agora estamos nos aprofundando no assunto! J'
Falando nisso, há outro tipo de ligação que conecta carbonos na glicose. Ela é
chamada de ligação glicosídica 13(1—>4).
Beta significa sem amido! Quando as moléculas de glicose estão conectadas por
ligações glicosídicas f3(14), formamos o polissacarídeo celulose em vez do amido. A
celulose é o principal componente das paredes celulares das plantas, além de um tipo
de fibra dietética.
É verdade! Jà li sobre fibras dietéticas em revistas sobre dietas. Como fibras desse tipo
são difíceis de serem digeridas, passam direto pelo corpo. He he.
142 CAPÍTULO 3
São sim, mas vamos voltar a falar de celulose, ok? Há uma enzima em nossa saliva,
chamada a-amilase, que pode quebrar em pedaços amidos como o arroz. Ainda
assim, a a-amilase não consegue quebrar a celulose.
OO
LIGAÇÃO OLIGO5VICA
Ei, os elementos conectados são diferentes, não? Eles têm um formato estranho,
quase como a letra N.
É verdade... Não quero ofender o tipo p, mas essa conexão parece muito estranha!
CARBONO NA
H PO5IÇÃO 1 OH
OO OO
OH
TIPO a TIPO 13 ,
\C) •• • ceLuLo5e
(3a—>4)
es-re —0-0-0—0-0aAcm42.40,
PODE SER
QUEBRADO!
Por isso, a celulose, formada por ligações glicosídicas p(1-4). não pode ser quebrada
em nosso sistema digestório. Isso faz dela uma ótima fibra dietética. Ela serve para...
você sabe... regular seu intestino.
Muito bem, seguindo em frente! Você se lembra de quando falamos sobre a
sacarose nas frutas? Descobrimos que a sacarose é formada por uma glicose e uma
frutose conectadas. O carbono na posição 1. da glicose está conectado ao carbono na
posição 2 da frutose, como você pode ver a seguir:
OH
C) C) LIGAÇÃO
GLICOSÍDICA
OH 611,0H a(1-2)
GLICOSE FRurose
SACAROSE
Entendi! Então, a sacarose é formada por uma ligação glicosídica a(1—'2), certo?
144 CAPÍTULO 3
MISTÉRIO
POR QUE os BOLINHOS DE ARROZ MOCHI SÃO TÃO eLÁSTIG05?
5
@ O segredo da elasticidade dos bolinhos de arroz mochi
está na estrutura do amido desse tipo de arroz.
AGORA TAMBÉM
COMPREENDEMOS MELHOR ALÉM 21550,
05 MÉTODOS DE CONEXÃO ENTENDEMOS O QUE
UTILIZADOS NA CELULOSE E SIGNIFICA cca--.4) E
NA SACAROSE, A55IM COMO
NO5 BOLINHOS DE ARROZ
a0—.6)!
MOCHI.
SEMPRE me LEMBRAREI
DOS DELICIOSOS
BOLINHOS MOCHI GUANDO
ASSISTIR A JOGOS DE
BEISEBOL. NA TV.
NA VERDADE,
NEMOTO, EU...
HEIN?
146 CAPITULO 3
PERIZE77Ak20
ORA, NÃO FOI MUITO BEM!
NADA DEMAIS... VAMOS e5GREVeR
NOSSO RELATÓRIO
IMEDIATAMENTE!
DE VERDADE...
0.k )IP
Illlialia••••41111 11.11k.
1. Enzimas e proteínas
******** P.... II e.
HUM...
FANTÁSTICO! ESTE RELATÓRIO
ESTÁ INCRÍVEL,
Pe550ALI
VOCÊ NÃO
HUM, BEM, ACHO ENGORDOU NADA,
QUE POPERrAMO5
COMEÇAR NOSSA EU JURO.
AULA DE HOJE.
00P9
Ç JÁ VIMOS
.---.---.....
SACARÍDEOS E
LIPÍDEOS.
QUAIS AS FUNÇÕES
IMPORTANTe5 DAS VAMOS FAZER
PROTEÍNAS em UMA LISTA COM
NO5505 CORPOS? RAI315CA AS PRINCIPAIS.
RA1315CA
152 CAPÍTULO 4
POR ENQUANTO, VAMOS N05
O QUE é UMA ENZIMA? CONCENTRAR NO ITEM (D. ENTRE
AS MUITAS PROTEÍNAS DE NO550
CORPO, UMA PORCENTAGEM
SURPREENDENTEMENTE ALTA
é UTILIZADA PARA ACELERAR
REAÇÕES QUíMICAS.
1 1
ÁLCOOL
VAMOS
GA/
VAMOS
FíOADO 1-4,1
000
METABOLISMO-. 15.4.4 000
Dam ACETALDEÍDO ACETATO
ÁLCOOL
REAÇÃO REAÇÃO
\5. mETAEsoLismo.". QUÍMICA
QUÍMICA
Doo 1
eNZIMA5 ACELERAM
REAÇÕES GUMIICA5
DI5CUTIMOS ENZIMAS
ENZIMAS! BREVEMENTE QUANDO
PARECE QUE JÁ FALAMOS DO ACÚMULO
VI 1550 ANTES, DE GORDURA (VEJA A
MA5 NÃO ME PÁGINA 112).
LEMBRO DE
NO
ENTANTO...
ENZIMA OU
PROTEÍNA 1550 NÃO é TUDO QUE A5
ENZIMAS PODEM FAZER.
ENZIMÁTICA.
ENZIMA
ELA é DERIVADA DA
PALAVRA GREGA
'To Te CERTO COMO
SEMPRE, NEMOTO.
"PROTEIOS", QUE VOCÊ é TÃO
SIGNIFICA "EM PRIMEIRO
LUGAR" OU "PRIMEIRO INTELIGENTE...
COLOCADO."
AI,
EM OUTRAS CARAMBA!
PALAVRAS, PODEMOS Q;';
PERCEBER A
IMPORTÂNCIA DAS
PROTEÍNAS
APENAS POR
SEU NOME!
154 CAPÍTULO 4
PROTEÍNAS SÃO FORMADAS
PELA CONEXÃO DE MUITAS EU me LEMBRO
MOLÉCULAS RELATIVAMENTE DISSO! ELES PARECEM
PEQUENAS CHAMADAS A5 CONTAS DE UM
AMINC22e11205. COLAR.
11F-AMINOÁCIPOS~m+ - S.----PROTEÍNA
o Fr CONECTADOS DOBRADOS
UM AMINOÁCIDO TEM
DOIS BRAÇOS
AMINOÁCIDOS SÃO
CONECTADOS DESSA
FORMA. ISSO é O Que
CHAMAMOS DE /../6A0k2
P5PTíP/CA (PARA MAIS
DETALHES, VEJA A
PÁGINA 158).
.............
ISSO MESMO!
AMINOÁCIDOS
111 C7 0 .„ APENAS 20 TIP05
SÃO OS BLOCOS Glicina Alanina Valina Leucina DE AMINOÁCI1205
SÃO UTILIZADOS EM
FUNDAMENTAIS
DAS PROTEÍNAS. O
Metionina
O
Prolina Fenilalanina
PROTEÍNAS.
■
Isoleucina
EXISTEM
MUITOS Triptofano
CD'
Serina
B
Treonina
H
Asparagina
TIPOS DE
AMINOÁCIDOS
NO MUNDO, Glutamina
N
Tirosina Cisteína
lk
Lisina
.__
MAS...
E ESTA é A
ESTRUTURA BUO/CA nentán"x-
P05 AMINOÁCIDOS! Coo -
ESSA PARTE é COMUM EM
N —C— H TODOS 05 AMINOÁCIDOS.
E-55A PARTE é
DIFERENTE PARA CADA
ÍON AMINOÁCIDO.
ANFOTÉRICO
COMO Temos 20
HÁ 20 VARIEDADES VARIEDADES DE [3, TAMBÉM
DE ®LEMBRE-SE Temos 20 TIPOS DE
215S0 - É MUITO AMINOÁCIDOS.
IMPORTANTE!
AMINOÁCIP05
156 C.APÍTULO 4
... AQUI ESTÃO El, NÃO SE PREOCUPE!
A5 FÓRMULAS VOCÊ NÃO PRECISA
ESTRUTURA/5 MEMORIZÁ-LOS
17055f5 20 IMEDIATAMENTE!
AMINOÁCIDOS,
ISSO é VERDADE,
STIPOS DE PROTEÍNAS aue
m
MAS OS AMINOÁCIDOS SÃO
SER CRIADAS SÃO DETERMINADOS
DIFERENTES DAS CONTAS.
EXCLUSIVAMENTE POR esses ZO
AMINOÁCIDOS.
OU PARA COMEÇAR, VOCÊ NÃO PODE
se TIVERMOS UMA ORDEM SIMPLESMENTE PRENDER SEUS
QUANTIDADE DIFERENTE DESSES
AMINOÁCIDOS DE QUALQUER FORMA
ÁCIDOS, PRODUZIREMOS E ESPERAR QUE 1550 FORME UMA
PROTEÍNAS TAMBéM DIFERENTES.
PROTEÍNA.
13ALAN4i1
, H
-0--c-N- H—N C
H \n- H
CADEIA SINTETIZADA
DE AMINOÁCIDO H20
9 9 9
-0-c-N- -C—N C -N-
H H H
LieAçÃo
PEPTÍDICA
ESTRUTURA PRIMÁRIA
158 CAPÍTULO 4
ESTRUTURA SECUNDÁRIA DE UMA PROTEÍNA
Cada um dos 20 aminoácidos tem uma parte característica exclusiva (indicada por [R], na
página 155). Chamamos essa estrutura de cadeia lateral.
Temos muitas forças diferentes que podem agir sobre essas cadeias laterais, como
ligações de hidrogênio e interações hidrofóbicas e eletrostáticas. Justamente por isso, ami-
noácidos vizinhos são atraídos ou repelidos uns pelos outros de formas distintas, o que
acaba por produzir uma estrutura tridimensional característica que chamamos de estrutura
secundária da proteína.
Temos muitas estruturas secundárias diferentes, como a a-hélice, na qual parte da
cadeia de polipeptídeos forma uma espiral, e a folha-p, que assume uma forma planar
dobrada.
a-HéLIGe FOLHA 13
Mesmo quando a cadeia de polipeptídeos assume sua estrutura secundária, ela ainda não
representa uma proteína totalmente funcional.
Para atingir esse estágio, a cadeia de polipeptídeos deve assumir uma forma tridi-
mensional específica, determinada pelas interações das cadeias laterais dos aminoácidos.
Damos a essa forma o nome de estrutura terciária da proteína.
Por exemplo, a mioglobina, que pode ser vista a seguir, é um tipo de proteína existente
nos músculos dos animais. Essa proteína é formada por oito a-hélices ao redor de um
grupo hemo contendo ferro, que pode se ligar ao oxigênio.
ESTRUTURA TERCIÁRIA
160 CAPÍTULO 4
ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE UMA PROTEÍNA e 5UESUNIPADE5
Muitas proteínas podem operar como proteínas ou como enzimas já no estágio da estru-
tura terciária. Entretanto, algumas delas criam um agregado em que várias cadeias
polipeptídicas de estruturas terciárias se agrupam para uma formar uma unidade funcional
mais extensa.
Por exemplo, nossos glóbulos vermelhos contêm muitas proteínas de ligação ao ferro,
chamadas hemoglobinas, utilizadas para transportar oxigênio. A hemoglobina é formada
pela reunião de quatro cadeias polipeptídicas chamadas globina (duas de cada tipo, a e
p, indicadas a seguir como ai, a2, (31 e p2). Assim também, uma enzima como a RNA
polimerase II, que cria RNA em nossas células, é formada pela reunião de 12 cadeias poli-
peptídicas.
A esse estado damos o nome de estrutura quaternária, e cada uma das cadeias poli-
peptídicas utilizadas para criar essa estrutura é chamada de subunidade.
a2 (31
P2 a1
a1, az, N e P2
Ã(:), CAPA UMA,
"SUBUNlvAve5".
ESTRUTURA QUATERNÁRIA
O "PARCEIRO" DA ENZIMA
ENZIMA SUBSTRATO
COMPLEXO ENZIMA- PRODUTO DA
SUBSTRATO REAÇÃO
ENZIMA
OUTRA
SUBSTÂNCIA
e5i*
O COMPLEXO NÃO
pope SER FORMADO
A REAÇÃO NÃO
OCORRE
O PROCESSO é MAIS
OU MENOS ASSIM: i
ENZIMA
1—f
A a-AMILASE
CORTA O
AMIDO EM
PEDACINHOS?
ENZIMA
ELA C O
AMIDO MO
UMA TE RA!
ENZIMA
Ler‘J
PRODUTOS
ENZIMA
compLexo ';
•:/VIA:•• MALTOTRIOSEf
ENZIMA- 1 121f
-Px
:Tr:
1
ISUBSTRATO¥ ENZIMA
ENZIMA
. . . . . .•.'.'.*. . .
......................................
. ............................... . .
:/OUTRAS TÊM ESPECIFICIDADES
.. DE SUBSTRATO MAIS
PARA ALGUMAS ENZIMAS, .....
.'.'.".'.".'.'
ABRANGENTES, SENDO MENOS
OS SUBSTRATOS TÊM DE .'.•.".•.'.' RIGOROSAS QUANTO AOS
SER MUITO ESPECÍFICOS. MATERIAIS COM 05 QUAIS
PODEM INTERAGIR.
......... .....
......... •
. . . . . . . . ............. . . . . . . . . . . . . .".'.'.'.'.'. . . . . . . . . .
.............................................. ... ..
. ...........................
........ ENZIMA
'.'.'.'.'.•.'.'.'.•.'.'.'.'.'.'.'.'.'.•.'.'.'.•.
.............................................. . . . . . . ...'.'.'.'. . . . . . . . . '• DESCONTRAÍDA •
. . ......................................... . .'.'.".".'.'.'.".'.'.'.'.'.'.'.'.'.'
. . . . . . . ..................... ..............
.:.:.:.:.:.:.........:.....:.:.:.:.:.. .*.*.•.'.'.
. . . . . ....... .......... .. .
. . ....................................
. . ..... .. .. .'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.".'.'.'.
................
..... ........ .. .. ... ... . . • ......................................
'.'.*.'.*.'.*.'.'.'.'.'.'.'.'.'.•.'.
...'.'.".*.•.'.'.".'.'.'.'.'.'.•.*.•.'.".".'
.... ... .
é DO meu ... .. .. ......... .. . . . . . . . . . .
.......................................
.".'.'.'.'.'.'.".".".'.".'.'.'.'.'
..............................
JEITO e
...................... . .
PRONTO! .................
.:::::::::::
.*.'.'.•.'.'.'
. . . . . . . .'.'.'.'.'.'.'." VAMOS ANALISAR
ESSES DOIS
TIPOS DE
ENZIMAS.
ENZIMA RIGOROSA? ENZIMA DESCONTRAÍDA?
Algumas enzimas são "rigorosas", o que significa que atuam apenas quando
combinadas a substratos muito específicos. Outras são mais "descontraídas" e
atuam sobre uma quantidade maior de substratos.
164 CAPÍTULO 4
Por exemplo, uma das enzimas do catabolismo de proteínas secretada pelo
pâncreas, a carboxipeptidase, desprende aminoácidos sequencialmente a partir da
extremidade de uma proteína.
A carboxipeptidase pode ser de vários tipos, incluindo A, B, C e Y. A carboxipep-
tidase A, por exemplo, pode desprender praticamente qualquer aminoácido da extre-
midade C-terminal de uma proteína, mas não funciona corretamente em aminoáci-
dos volumosos ou com grupos R aromáticos, como a arginina, a lisina e a prolina.
H2N COOH
N-TERMINAL l
k LADO LADO
C-TERMINAL C-TERMINAL C-TERMINAL
PA ARGININA PA LI9INA
P0950 13E41
LADO
DESPRENDER PE5CONTRATEM
C-TERMINAL
PA PROLINA TUDO QUE NÃO
SEJA ARGININA, RBOXIPeP-
1.191NA OU
PROLINA. TIPA5E A
Isso mesmo. Essa enzima é muito flexível quanto ao tipo de substrato com que pode
interagir.
Entretanto, temos também algumas enzimas de catabolismo de proteínas que
são bem "rigorosas". Por exemplo, a tripsina pode cortar apenas o lado C-terminal
da arginina e da lisina.
ARGININA USINA
H2N COOH
LADO C-TSRMINAL LADO C-TERMINAL. RIGOROSA!
PA ARGININA PA LI9INA
TRIP5INA
H2N k1/4,
\Ô-1.--111-Q-0001-1
ENZIMAS SÃO 11
CLASSIFICADAS PELO
TIPO DE REAÇÃO
CATALÍTICA QUE
REALIZAM.
PODEMOS DIVIDI-LAS
em seis GRUPOS
PRINCIPAIS.
EC .6. c d
DETALHES DOS NUMERO
NUMERO PADRÕES DE CARACTERÍSTICO
DO GRUPO REAÇÃO
NÚMEROS Cl A 6)
EC sÃo os
mesmos NO NÃO é MUITO
MUNDO TODO. DIFÍCIL!
* UMA ENZIMA RECÉM-DESCOBERTA RECEBE UM NÚMERO EC E UM NOME DE SISTEMA, ALÉM DE UM NOME RECOMENDADO DE
ACORDO COM 05 PADRÕES DETERMINADOS PELA COMISSÃO DE ENZIMAS (ENZYME COMISSION) DA UNIÃO INTERNACIONAL DE
BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR (INTERNATIONAL UNION OF BIOCHEMISTRY AND MOLECULAR Bloi.oeY, OU alem
AGORA VAMOS FALAR
005 5E15 GRUPOS!
EC 1. Oxidorredutases
EC 2. Transferases
z7 HOJE, E5TUDAREMOS
1
1
EC 3. Hidrolases 05 TIP05 ec 2
EC 4. Liases CTRAN5FERASE5) EG e
EC 5. Isomerases 3 CHIDROL.A5E5), COMO
REPRESENTATIVOS
4!k
Çtt )
‘ EC 6. Ligases
17E55E5 TIPOS DE
ReAções CATALÍTICAS.,
kt. 05 CONVIDADOS
MUITO BEM, PODEM DE HOJE SÃO...
CHAMÁ-LOS!
.19
1.(a&x,
• 5.9Z.
”St
IP**.
FAwr7XXXXX9
HIDROLA5E
GRUPO
EC2.
FUNCIONA
EC3.
TRANSFERA5E :i111DROLA5E
•-
AGORA, VAMOS DESCOBRIR alie
TIPOS DE ENZIMAS FAZEM PARTE
DE55E5 GRUPOS E O QUE ELAS
SÃO CAPAZES DEFAZER.
(
REPRESENTADAS POR
EC
URAGILA
Você se lembra de quando resolvemos o mistério do tipo sanguíneo (no capítulo 3)?
Quando estávamos tentando descobrir o que determina o tipo sanguíneo de
uma pessoa, descobrimos que isso era feito por uma enzima.
Eu me lembro!
O sistema do grupo sanguíneo ABO é classificado de acordo com diferenças
entre as "cadeias de açúcar" que existem na superfície dos glóbulos vermelhos.
Uma cadeia de açúcar é um aglomerado de monossacarídeos conectados!
E a diferença entre essas cadeias está nos monossacarídeos das pontas, certo?
Fuc
Gal PROTEÍNA
Gal GIcNAc OU Llpiveo
Fuc
PROTEÍNA
Ga! GIcNAc OU LIPÍDEO
Fuc
NOME-5 205
MON055ACAR0e05
GaINAc : N-acetilgalactosamina
Gal : Galactose
Fuc : Fucose
GIcNAc : N-acetilglicosamina
Vamos fazer uma revisão. A única diferença desses três tipos é o monossacarídeo
que fica bem na ponta da cadeia.
Para pessoas de sangue tipo A, esse monossacarídeo é a
N-acetilgalactosamina.
Para pessoas de sangue tipo B, esse monossacarídeo é a galactose.
Para pessoas de sangue tipo O, não temos nenhum monossacarídeo na ponta.
Então, podemos dizer que a cadeia das pessoas de sangue tipo O é a cadeia
"protótipo", ou aquela que tem o número mínimo de açúcares. As pessoas de sangue
tipo A ou B têm a a cadeia O, mais algo extra.
Se alguém tiver o gene da transferase que prende a N-acetilgatactosamina, o
sangue dessa pessoa será tipo A! Mas se tiver o gene da transferase que prende a
galactose, o sangue dessa pessoa será tipo B!
170 CAPÍTULO 4
iGafiNAc)
TI PO A TI PO 13
I)
TI PO O
Está bem, tudo isso faz sentido, mas ainda não entendo o que ocorre com as
pessoas de sangue tipo O. Por que elas não têm monossacarídeos no final de suas
cadeias de açúcar? Não é justo!
Então, para concluir: o sistema de grupo sanguíneo ABO não é nada mais que o
resultado de diferenças nos genes da glicosiltransferase.
Nemoto, você deve ter uma mutação genética que lhe dá um cérebro maior do que o
normal. De que outra forma você poderia saber tantas coisas?
A HIDROLASE é A RESPONSÁVEL
PELA QUEBRA DA MOEDA DE
TROCA DE ENERGIA CO ATP)1
A a-AMILASE EM
NOSSA SALIVA
SÃO AMBAS QUEBRA MOLÉCULAS
HIPROLA&91 DE AMIDO, ASSIM
COMO AS DE ARROZ.
172 CAPÍTULO 4
GLICOSE LIGAÇÃO GLICOSÍDICA O AMIDO é FORMADO
c(14) POR UNIDADES DE
GLICOSE CONECTADAS
POR LIGAÇÕES FALAMOS
GLICD517:21CAS SOBRE LIGAÇÕES
OLICOSíDICA5
QUANDO APRENDEMOS
CH.cH CNA4-1 SOBRE 05 BOLINHOS
H OH HJ O H DE ARROZ MOCHI,
1-1 LEMBRA? (VEJA A
RI PÁGINA 140).
HO OH H oH
H oH H oH H oH
GLICOSE GLICOSE eLico5e
H o,
a-AMILASE
H2 O
oH
• 1-1 O
O
A LIGAÇÃO É QUEBRADA
LIGAÇÃO eLico5vIcA a(14) UTILIZANDO H E OH
II I
PARECE
NÃO SE PREOCUPE, KUMI. REALMENTE
ISSO NÃO É DIFÍCIL. COMO IMPORTANTE, MAS
VOCÊ IMAGINA. NÃO SIGNIFICA
QUE TENHO Que
GOSTAR DISSO!
---eA....ANÁLISE DE DADOS GRÁFICOS
é VITAL PARA O e911.120 DA
BIOQUÍMICA E DE MUITOS OUTROS ------
A MEDIÇÃO DA REAÇÃO DE UMA
CAMPOS DA CIÊNCIA. ENZIMA E A CRIAÇÃO DE UM GRÁFICO
COM seus VALORES NUMÉRICOS
PERMITEM Que COMPREENDAMOS
MELHOR A REAÇÃO E MELHOREMOS
NOSSA PESQUISA.
174 CAPÍTULO 4
liek POR Que A5 ENZIMAS SÁ-O TM, IMPORTANTES PARA A5 REAÇÕES QUÍMICAS?
Urna substância que acelera uma reação química é chamada de catalisador. Uma enzima,
que é um tipo de catalisador, também é conhecida como catalisador biológico.
Ainda que enzimas sejam necessárias para acelerar reações químicas de forma
eficaz, elas não são imprescindíveis para que essas reações ocorram.
A maioria das reações química de nossos corpos ocorreria mesmo sem enzimas,
mas, para muitas, esse processo demoraria muito. Assim também, reações químicas
complexas, como a glicólise, podem nunca se completar sem uni catalisador.
Enzimas são importantes porque, para um organismo que tem de manter condições
específicas e produzir energia para continuar vivo, as reações químicas que ocorrem
dentro de seu corpo têm que ser as mais eficientes possíveis. Para organismos vivos
como um todo, seria desastroso se as reações demorassem demais.
É QUASE COMO 5E O
SUBSTRATO TIVESSE DE
ESCALAR UM MURO ALTO A PARTE MAIS ALTA passe
PARA ESCAPAR DA PRISÃO MURO é CHAMADA DE
E SE TRANSFORMAR NO BARREIRA PE AT/VAGÃO OU
PRODUTO DA REAÇÃO. BARREIRA PE ENERGIA.
f-WHIJNOK
AI!
176 CAPÍTULO 4
ENZIMAS DERRUBAM E55E "MURO"
BEM, ACHO QUE... UMA
ENZIMA DIMINUI O TAMANHO
ENTÃO, QUE DESSE MURO, TORNANDO
VANTAGEM VOCÊ ACHA SUA ESCALADA MAIS FÁCIL.
QUE
BARREIRA PE -1
ATIVAÇÃO TAMBÉM TEMOS
[ SEM ENZIMA REAÇÕES QUÍMICAS
EM alie UMA ENZIMA
QUANTIDADE DEENERGIA
ALTERA O MECANISMO DA
REAÇÃO.
ALTO
PROGRE550 DA REAÇÃO
EU FAÇO O
SERVIÇO!
ESTE GRÁFICO RESUME TUDO.
COMO VOCÊ PODE VER, SE A
ENZIMA ESTIVER PRESENTE, A
REAÇÃO QUÍMICA OCORRERÁ VAMOS SUPOR QUE A
PRESENÇA PE UMA ENZIMA
MAIS FACILMENTE, POIS A APENAS ABAIXA A ENERGIA PE
ENERGIA DE ATIVAÇÃO TERÁ ATIVAÇÃO NECE55ÁRIA PARA A
DIMINUÍDO. REAÇÃO QUÍMICA.
TAXA MÁXIMA DE REAÇÃO A CAPACIDADE DE UMA ENZIMA
ATUAR SOBRE 0 SUBSTRATO
PARA CRIAR UM PRODUTO DE
REAÇÃO é CHAMADA ATIVIDADE
ENZIMÁTICA.
PODER DA
ENZIMA! A VELOCIDADE
DUTO DESSA REAÇÃO é O
DA REAÇAO, QUE CHAMAMOS DE
TAXA DA REAÇÃO.
ATIVIDADE DA
ENZIMA
A MEDIÇÃO DESSA
E A REALIZAÇÃO DESSAS
"ATIVIDADE" é ESSENCIAL. MEDIÇÕES PODE SER
PARA VERIFICAR AS UM POUCO COMPLICADA.
PROPRIEDADES DE UMA
ENZIMA.
1111t).%
ESTOU
COMPLETAMENTE
PERDIDA.-
* V SIGNIFICA "VELOCIDADE", OUTRA FORMA DE
INDICARMOS A "TAXA".
178 CAPÍTULO 4
O QUE EXATAMENTE VOCÊ QUER DIZER
COM "CADA UMA DAS ENZIMAS ESTÁ Ee TIVERMOS PESSOAS À
COMBINADA A UM SUBSTRATO"? DISPOSIÇÃO E CHEGAREM MAIS
VASSOURAS...
•
( ASSIM, SE VOCÊ PENSAR NAS VASSOURAS COMO VEJA A LINHA QUE REPRESENTA Kax. ESSA É A
0 SUBSTRATO E NAS PESSOAS COMO A ENZIMA, TAXA MAIS RÁPIDA NA QUAL A REAÇÃO PODE
PODERÁ COMPREENDER O QUE QUEREMOS OCORRER. NOTE QUE QUANDO A TAXA ATINGE
DIZER POR CONCENTRA4-ÃO PO ESSA LINHA, ME5MO QUE A CONCENTRAÇÃO
SUBSTRATO. AQUI, A CONCENTRAÇÃO DO DO SUBSTRATO AUMENTE, A TAXA DA REAÇÃO
SUBSTRATO é O EIXO x E O NÚMERO pe NÃO SERÁ AFETADA.
. _ ENZIMAS é FIXO (ELE NÃO SE ALTERA).
I. NÃODESTE
PODE PASSAR
VALOR
TAXA MÁXIMA PA
REAÇÃO Vm,fx
IMPORTANTE!
CONCENTRAÇÃO DO
SUBSTRATO CS)
imáx
TAXA PAREAÇÃO(V)
CONCENTRAÇÃO DO
SUBSTRATO (5)
errreNvi... FAZ SENTIDO
QUANDO COMPARAMOS A
LINHA PARA A ENZIMA A COM
A LINHA PARA A ENZIMA 5! EXATAMENTE E ISSO
OCORRE PORQUE
A ENZIMA A TEM
A VELOCIDADE DA MAIOR AFINIDADE.
REAÇÃO EM A CRESCE
MUITO MAIS RAPIDAMENTE
DO QUE EM B.
GOMO EXEMPLO,
UTILIZAREMOS A DNA
POLIMERASE, ENZIMA
PARA SÍNTESE DE DNA.
AGORA, VAMOS
VAMOS REPRESENTAR QUANDO A CONCENTRAÇÃO
NOSSOS RESULTADOS EM UM DO SUBSTRATO FOR O [IA
GRÁFICO! O RESULTADO MEDIDO
SERÁ O PMOL, ENTÃO...
O
2k52
ft
w0
(;)
V- CONCENTRAÇÃO
\\1\2E 5UB5TRATO (")
EM menções REAIS, é RARO TERMOS UMA CURVA TÃO PRECISA. ESTA é APENAS
UMA FORMA IDEAL.
O RECÍPROCO ve 2
É1/2=0,5
O RECÍPROCO re 3
É 1/3 = 0,333...
o RSCÍPROCO ve 4
é 1/4 = 0,25
O RECÍPROCO ve 1 é 1
O RSCÍPROCO ve 2 é 0,5
O RECÍPROCO ve 4 é 0,25
O RECÍPROCO PE 10 é 0,1
O RECÍPROCO PE 20 é 0,05
184 CAPÍTULO 4
05 VALORE5 NO EIXO VERTICAL (MENOS O
AGORA, PEGUE 05 ZERO) SÃO q, 15, ZZ, 35 E 43, ENTÃO:
RECÍPROCOS 120 EIXO
VERTICAL E REPRESENTE.
ec--9 VALORES. AINDA Bem QUE O RECÍPROCO DE q 1/q, E 1 q = 0,111. O
TROUXE MINHA RECÍPROCO DE 15 é 1/15, e 1 15 = 0,066.
CALCULADORA
HOJE! AGORA, DEIXE-ME CALCULAR 05 OUTROS
VALORES..
0.12-
< 0 ,(0
osn
c,0
0,06
Vo
r1u
‹, 0.04
.er
0,02_
Lt2
o
O 02 oq- 0,6 os ro (.2-
RECÍPROCOS DA CONCENTRAÇÃO
DO 5UB5TRATO C[1M)
Que ESTRANHO...
UMA LINHA RETA! AGORA EXPLICAREI A TEORIA
POR TRÁS DO QUE FIZEMOS,
PARA QUE VOCÊ COMPREENDA
FOR QUE 1/7741ZAMO5 05
REaPIZ0005.
moetinek/
45
40
35
30
25
20
15
10
o
O 5 10 15 20 25
186 CAPÍTULO 4
Conforme você se aproxima de Vmáx , as medições da taxa da reação começam a se
aglomerar.
HUM_
Vmáx
rts
O
_c
O
Q
O
1 CEf
LY
ref
CES
CCS
X
ro
Não parece que a taxa continua aumentando bem devagarzinho, sem nunca atingir
Vmáx?
Sim, parece. Mas deve haver uma forma de solucionarmos esse problema, certo?
Claro que sim. Temos apenas que mudar nosso modo de pensar! Por exemplo,
suponha que deixemos a concentração do substrato aumentar cada vez mais, até o
... infinito!
> Eixo x
00 (infinito)
Passo 1
Quando o valor do eixo x for infinito, o valor do eixo y será Vmáx.
Como o conceito de infinito é abstrato demais para nossos cálculos, temos que
substituí-lo por algo que faça sentido no mundo real, por isso utilizamos os
recíprocos dos valores para ambos os eixos, x e y.
188 CAPÍTULO 4
Passo 2
1 á 1
ao' o valor do eixo y ser Vmáx
Quando o valor do eixo x for —
Passo 3
Quando o valor do eixo x for O, o valor do eixo y será 1 .
,„
Mal posso acreditar, mas... faz sentido! Talvez gráficos não sejam tão malignos
quanto eu pensava...
Agora que você compreende a teoria por trás dos cálculos, não parece que sua vida
enriqueceu? Como se você compreendesse um pouquinho mais do universo?
Vamos retornar para o gráfico em reta que você criou antes e ver se
conseguimos obter o valor de Vmáx.
Legal, vamos lá! Gráficos e números recíprocos são brincadeira de criança para mim!
0,12
0,10
0, D8
0,06
vecLivIvAve - ,
ki„
v(sikw
0,04
002-
V mic:x
0,2 01- 0,6 03 ro Lz
RECÍPROCOS DA CONCENTRAÇÃO
DO SUBSTRATO (1/LtM)
SE VOCÊ ANALISAR
CUIDADOSAMENTE O
ESPERE UM POUCO, KUMI. VOCÊ
DIAGRAMA DOS RECPROCOS,
ESTÁ COMEMORANDO CEDO VERÁ QUE A vecLivivAve
DEMAIS. LEMBRE-SE DE QUE DA RETA QUE OBTIVEMOS é
ESTE GRÁFICO TAMBÉM NOS REPRESENTADA POR
PERMITE CALCULAR O VALOR
EXATO De KM!
esse VALOR PODE VARIAR DE ACORDO COM AS CONDIÇÕES DE MEDIÇÃO OU COM O TIPO DA DNA POLIMERASE. O VALOR DE
5Z,6 PMOL/HORA APENAS UM EXEMPLO.
** LEMBRE-5E DE QUE O TEMPO DA REAÇÃO DA DNA POLIMERASE é 60 MINUTOS.
VAMOS UTILIZAR A EQUAÇÃO DE MICHAELIS-MENTEN PARA CALCULAR Km V4mx!
1
Se pegarmos o recíproco de — , teremos...
v
1
Em outras palavras, podemos desenhar o gráfico da reta y = ax + b. no qual y : —
V
1
y X:
Km
Declividade a
:
V 6x
1
b: V,,„
X
ENTÃO, EM NO550
ENTENDI. Só TEMOS EXEMPLO, QUANDO Y
QUE FAZER ALGUMAS O, X é CERCA DE -0,15.
SUBSTITUIÇÕES E ALGUNS
CÁLCULOS! BRINCADEIRA 1550 SIGNIFICA QUE, CON5EGI/1/11051\
DE CRIANÇA! NESTA REAÇÃO, O E X„, NÃO
PODEM COM A
VALOR DE KM PARA A SENTE!
DNA POLIMERASE é
1/0,15, OU CERCA DE
6,67 [AM.
1qZ CAPÍTULO 4
4. Enzimas e inibidores
Por que temos que utilizar equações e gráficos — que não são nem um pouco divertidos —
para obter os valores de Vmáx e Km?
Uma justificativa é demonstrar que as reações com enzimas são extremamente preci-
sas e previsíveis. Elas ocorrem em perfeita concordância com leis químicas e matemáticas.
Mais importante que isso, para pesquisadores que estudam ou pesquisam enzimas, os
valores de Vmáx e Km são muito úteis.
Uma dessas áreas de pesquisa lida com o relacionamento entre enzimas e inibidores.
Um inibidor é uma substância que afeta a ligação de uma enzima com seu substrato ou que
afeta a própria enzima. Como resultado, inibe a atividade da enzima.
Muitos inibidores são criados artificialmente e utilizados em pesquisas com enzimas.
Por sua natureza, são muitas vezes tóxicos para organismos vivos. Entretanto, inibidores
também podem ser utilizados de formas positivas — para matar células cancerosas, por
exemplo.
Inibidores também existem no mundo natural. Nesse caso, são conhecidos como
inibidores "celulares" em vez de "medicinais". Por exemplo, alguns inibidores são criados
diretamente nas células de um organismo e desempenham papéis fundamentais ao regu-
lar as reações de suas enzimas. Plantas também podem criar inibidores. As sementes de
certas leguminosas, por exemplo, contêm inibidores de enzimas celulares, como inibidores
da a-amilase ou inibidores de tripsina. Esses inibidores são conhecidos como fatores anti-
nutricionais. Cientistas acreditam que eles podem ser parte do sistema de defesa natural da
planta e servem para ajudá-la a se proteger de predadores.
Se a estrutura de um inibidor for semelhante àquela do substrato, ele poderá se
ligar facilmente à enzima. Entretanto, como a forma de um inbidor é levemente diferente
daquela do substrato, nenhuma reação ocorrerá, e assim que a enzima tiver se ligado a
outra substância, não será mais capaz de se ligar ao substrato. Na prática, há vários tipos
diferentes de inibição enzimática; podemos perceber qual está ocorrendo utilizando a equa-
ção de Michaelis-Menten.
Dois tipos de inibição enzimática que podemos encontrar são a inibição competitiva e a
inibição não competitiva.
A inibição competitiva ocorre quando uma substância muito semelhante ao substrato se
liga à enzima, inibindo sua reação.
o INIBIDOR
O SUBSTRATO NÃO
X O PODE MAIS SE LIGAR
,Ã ENZIMA!
SUBSTRATO
SÍTIO ATIVO
DA ENZIMA*
se A DECLIVIDAPE
AUMENTAR e
TIVERMOS UMA TEREMOS UM
/
ALTERAÇÃO em 1 Li> GA50 DE INIBIÇÃO
Km COMPETITIVA
VMÁX
Km
Ainda que a intersecção com o eixo y não se altere, o mesmo não vale para o eixo x.
Isso signfica que se você adicionar um inibidor desconhecido a uma reação enzimática, fizer
as devidas medições, criar um gráfico com o resultado e notar que o valor de 1/Km aumen-
tou, pode ter certeza de que está lidando com um inibidor competitivo.
A inibição não competitiva ocorre quando um inibidor se liga a uma parte da enzima
não relacionada ao sítio de ligação do substrato, para inibir a reação da enzima.
INIBIDOR
ENZIMA O
rO
C)
1) I
SUBSTRATO
O SÍTIO ATIVO ESTÁ VAZIO, MAS A FORMA
DA ENZIMA SE ALTERA PELA LIGAÇÃO 170
INIBIPOR, O QUE IMPEDE QUE A REAÇÃO
OCORRA NORMALMENTE.
1ci4 CAPÍTULO 4
Nesse caso, o inibidor não bloqueia o substrato — apenas impede que a enzima fun-
cione. Km não será afetado porque depende da concentração do substrato. Em vez disso,
enquanto aumentar a quantidade do inibidor, a taxa máxima da reação diminuirá continua-
mente. O mesmo ocorreria se a concentração da enzima diminuísse.
Isso significa que se um inibidor não competitivo for adicionado, a declividade da reta
em um diagrama recíproco Lineweaver-Burk novamente se tornará maior, como podemos
ver a seguir. Entretanto, diferentemente do que vimos na inibição competitiva, neste caso a
intersecção com o eixo y se alterará, enquanto a intersecção com o eixo x permanecerá a
mesma.
se A vecuvivAve
/ AUMENTAR e TeReM05 UM CASO
/ • TIVERMOS UMA eL
PE INIBIÇÃO NÃO
/ • , ALTERAÇÃO em 1 M CO PETITIVA
i'llK
', Vm,4x
•
1
Km
Como inibidores afetam significativamente reações enzimáticas, são muitas vezes
utilizados para revelar a estrutura de enzimas ou seus mecanismos de reação. Inibidores
também são utilizados em pesquisas sobre câncer, mediante a aplicação de pequenas quan-
tidades capazes de inibir enzimas que beneficiam células cancerosas.
1q6 CAPÍTULO 4
A LIÇÃO DE HOJE
FOI BEM DIFÍCIL.
COMO VOCÊ ESTÁ
5E 5ENTINI20?
NO FINAL, OS CÁLCULOS
FICARAM UM POUCO
COMPLICADOS, MAS ESTOU
Fel-1z DE TER CONSEGUIDO
ACOMPANHAR ATÉ O FIM!
ALÉM DISSO,
DESCOBRI QUE
As ENZIMAS
SÃO MUITO
BOAZINHAS!
HE
HE
HE
A FUNÇÃO
DA ENZIMA é El, PROFESSORA
ACELERAR O KUROSAKA! POR QUE
RELACIONAMENTO NÃO FALAMOS DA
ENTRE E55A5 PRÓXIMA LIÇÃO?!
PE550A5.
1A8 CAPÍTULO 4
Pgippwwwwwwwwwwwww.
41111‘ AlikL .41h. dá". a". *•
Nil
BIOLOGIA MOLECULAR E A
BIOQUÍMICA 209 ÁCI205 NUCLEIC05
4"d"..
li )*
_OSSO
BOM DIA!
CHEGUEI NA HORA DO COM CERTEZA.
ESTOU
CAFÉ DA MANHÃ? PREPARANDO-0
AGORA.
ZOO CAPÍTULO 5
BEM, AGORA ESTOU
MAIS Bem INFORMADA.
TENHO QUE COMER
PARA QUE meu CORPO
P055A CRIAR ATP!
CHEGA DE SEGUIR
DIETAS DA MODA.
\v‘X\ I 11111,
/ft'', I 11W1NN
'/# ii111NNÇ
LEGAL!
UNIVeR519ADe
leize?3,5
1. O que é um ácido nucleico?
ceNe ceNe
HÁ POIS TIPOS ve
ÁCIDOS NUCLEICOS:
DNA (ÁCIDO
PE5OXIRRISONIJCGEICO)
(VEJA A PÁGINA 1q)
e RNA (ÁCIDO
AH, EU ME LEMBRO!
GENES ESTÃO
DNA
GRAVADOS NO DNA
DENTRO DO NÚCLEO!
E AS PROTEÍNAS SÃO
RNA
CRIADAS COM BASe
NESSAS RECEITAS.
NÃO SE PREOCUPE!
O RNA NÃO é TÃO
CONHECIDO QUANTO O DNA...
Friedrich Miescher
Ele estudou pus?! Que nojo! Acho que nem tudo na bioquímica é glamour e dietas...
PROTEÍNA Lipiveo
GLÓBULO NÚCLEO
BRANCO
204 CAPÍTULO 5
ÁCIDO NUGLEICO e NUCLE01-0505 UM ÁCIDO NUCLEICO
FORMADO POR UMA LONGA
CADEIA DE SUBSTÂNCIAS
.--';GORA, VAMOS CHAMADAS All/CLE07112E05';
ANALISAR A CONECTADAS UMAS À5 OUTRAS.
ESTRUTURA DOS
ÁCIDOS NUCLEICOSI
ENTENDI.
NA RNA
NUCI,E0TrI2E0
(000
OH OH 1A3
RIE305E
FO5FATO5 H
OH
BASE R1130NucLeo-rveo
FOSFATO
(000
1A3
OH FO5FATOS H
resoxIRRIE505? H
DESOXIRRIBONUCLEOTVE0
e TIVERMOS APENAS
A LIGAÇÃO 17E UMA BASE E UMA
PENT05E (sem UM FOSFATO), O
RESULTADO SERÁ UM NLICI-f05172E0.
OH OH
HÁ CINCO TIPOS DE BASES QUE
FORMAM 'ÁCIDOS NUCLEICOS:
APENINA CA), G1JANINA CG), CITOSINA (C),
LJRACILA UI) E T/M/NA CT).
BASE
NH.
7 N H.N O
N H.
AveNINA eUANINA H, ).K C H3
A E G SÃO CHAMADAS
BrA5f5 PagICAO, EU coNsteo ME LEMBRAR P1550
PORQUE PENSO em ÁGUA PURA!
ENQUANTO C, U E T SÃO
BA5E5
206 CAPÍTULO 5
ESTE DIAGRAMA
MOSTRA A ESTRUTURA
ve UM NUCLEOTOE0
TENDO A APENINA (A)
COMO BASE.
CHAMAMOS esee
NUCLEOTVE0 ve APENOSINA
MON0F05FATO OU
APA1051NA-5'-F05FATO.
01-1
HO-P- O 4-- C H,- O
H HH
FOSFATO
OH
A2CNO5INA MON0F05FATO
DESOXIRRIaose, RIE305E...
SE A PeNTOSE DESSE NUGLEOT0e0 AAAHH, ESTOU FICANDO
FOSSE UMA DESOXIRRIBOSE EM VEZ CONFUSA.
PE UMA KIESOSE, ENTÃO TERÍAMOS A
12E5OXIA1~5INA MON0F05FATO.
SACARrveo
CPENTO5E)
C FLOH
O OH
Ou H
H H
OH OH OH H
RIE305e PESOXIRRIESOSE
APENOSINA
APENINA
Ácidos nucleicos são formados por nucleotideos conectados em uma longa cadeia
linear. Os carbonos nas posições 3' e 5' de cada pentose se ligam a um fosfato,
formando uma ponte entre cada nucleotideo. Isso é o que chamamos de polinucleo-
tídeo.
N'._____
;\1
PARECE UM
N> PENTE!
A
-O -0 -0
N -----1\1
i 1
-0-P-O-P-O-P-0-CH, o
ii ii
O o o Extremidade 5'
HN),CH3
T
Extremidade 5' (já
N
que este é o final
0-P-o-CH2 o
da posição 5)
o
C
3"
HN
TOH
HN N
o 2
3 2 -0-P-O-CH2
Extremidade 3'
vesox1RIZIE505E O
POLINuaearipeo
... e
TORCIDO5
PARA FORMAR
UMA HÉLICE...
Tegemo5
O DNA!
210 CAPÍTULO 5
Essa configuração de pareamento é chamada complementaridade. Em razão des-
sa característica, o DNA pode ser replicado — em outras palavras, a cadeia dupla
de polinucleotídeos pode ser separada em fitas individuais e cada uma delas pode
ser utilizada como modelo para construção de novas fitas. O resultado dessa
replicação são duas moléculas de DNA com a mesma sequência de bases.
SE T CTIMINA) é A
BASE PO MODELO,
A Nas& QUE SE
JUNTARÁ À NOVA FITA
É A CAPENINA).
DNA
o gpk
FA,A1-?IzA
l:sz
ev
5?0.
•
Uma fita modelo é como o molde que você utiliza para fazer seus bolinhos em casa.
Mas, afinal, por que o DNA é replicado? Urna vez que o DNA contém nossos genes,
ele deve ser replicado sempre que as células se dividem ou se multiplicam.
Genes são transmitidos dos pais para os filhos, assim como de célula para
célula. Quando uma célula se divide, os mesmos genes devem ser herdados pelas
duas células filhas, por isso o DNA tem que ser replicado antes de a célula se dividir.
O DNA é
REPLICADO
E DIVIDIDO
'SUAI-MENTE
Isso... é demais!
Em 1956, Kornberg extraiu uma enzima ativa, utilizada para síntese de DNA,
de um líquido no qual a bactéria E. coli havia sido pulverizada. Essa enzima
poderia ser utilizada para sintetizar DNA artificialmente em um tubo de ensaio.
Esse fato teve grande repercussão no mundo científico da época.
Z1Z CAPÍTULO 5
Com certeza! Na verdade, Kornberg recebeu o Prêmio Nobel de 1959 em
Fisiologia ou Medicina.
A DNA polimerase é oficialmente chamada "DNA polimerase DNA-
dependente". Isso significa que uma enzima DNA polimerase requer a presença
de uma molécula de DNA que sirva de modelo para que possa criar uma nova
molécula de DNA.
(1P+
121
ou rAvg."-'
<2::>
1
0
C
--r"
T c
A reação química que a DNA polimerase catalisa pode ser vista a seguir:
LIGAÇÃO
FO5FODIESTER
o
P O C H2 Base 0-P-0-CH2
CONECTA-SE AO 0-P-0-CH2
PRÓXIMO FOSFATO o
DesoxiRRIBONUCLEOTVE0
O O O
OPOPOPOCH2
0 O O
HO
DNA RNA
Ah, é isso me faz lembrar... antes você disse que o RNA é uma susbtância
extremamente importante, mas não explicou por quê!
Não tenha pressa. Kumi. Falaremos sobre isso em breve (na página 220, mais
precisamente).
Combinado!
214 CAKTUL.0 5
Diferentemente do DNA, o RNA geralmente se quebra pouco depois de ter sido
construído. Kumi, você se recorda do que dissemos sobre a desoxirribose?
O fi NA POSIÇÃO
2' DO RNA É UM
VERDADEIRO
NAMORADOR!
2
OH
OH oH
OH OH OH OH emenim
oH
AUTÓL-15E
OH
OH oH
Isso mesmo. Depois disso, o oxigênio, agora sozinho, sai em busca de um novo
parceiro com que possa se ligar.
Na verdade, depois que o próton for extraído, o oxigênio (0-), que carrega uma
carga negativa, se ligará ao fosfato (P) da ligação fosfodiéster que temos na
posição 3' vizinha (lembre-se de que esta é a ligação que conecta dois ribonu-
cleotídeos).
216 CAPÍTULO 5
Como resultado, a ligação fosfodiéster se quebrará, dividindo a cadeia do RNA.
COMO
A55IM?!
BASE
2'
ON /0
OH `4-‘
..*" 'OH
ATAQUE! /
LIGAÇÃO
-O o
FO5F0121É-5TeR O--P -0 DIVIDIDA
EM
PeDAÇO5
Cl!
OH
AS PESSOAS COSTUMAM
DIZER QUE se PARECEM
COM SEUS PAIS POR
CAUSA DOS GE/&5.
Z18 CAPÍTULO 5
/\/\ /N N/ •-•,
T T GYG G C T
EM OUTRAS PALAVRAS,
UM GENE é APENAS UM
ARRANJO PE BASES em
CERTA SEÇÃO P0 DNA. e9e ARRANJO é
CHAMADO 5E611/âNCIA
17F f3A55*:
PARA Nó5,
HUMANOS... GENE
DNA wintoLommitinumnummommionummimo",101)6eNe
GENE
(VEJA A PÁGINA
27.)
TESTE
51/1ZPIZe5A1
ELES Apegam AO RETÍCULO
eNPOPLA5MÁTICO OU
FLUTUAM NO CITOPLASMA.
tAlifild
DNA
CÉLULA
RIBOSSOMOS 1
7/)
4
220 CAPÍTULO 5
ACHO alie O DNA
NÃO PODE ENVIAR OH, Que TRISTEZA!
A5 RECEITAS PARA O RIBOSSOMO NUNCA
O RIBOSSOMO POR SABERÁ DE MEU
MEIO DE CARTAS... CARINHO...
HUM...
GOMO FAREMOS
PARA RETIRAR
A5 RECEITAS DO
NÚCLEO?
TRANSCRIÇÃO
DNA
RePLICAÇÃO
TRADUÇÃO
PROTEÍNA
DEMAAAAIS!
ESSA é UMA FUNÇÃO
MUITO IMPORTANTE!
NA VERDADE, TEMOS
VÁRIOS TIPOS
DIFERENTES DE RNA.
CADEIA
CODIFICANT5
01100111-- MI
DIREÇÃO DA ENTESE DO RNA
nARNA
5,
CADEIA MOLDE OU
NÃO COPIFICANTE
GENE
O DNA é uma estrutura de dupla-hélice e, para cada gene, apenas uma fita do
DNA é significativa (ou seja, tem sua sequência de bases como receita). Essa é a
cadeia codificante para esse gene. A outra fita, complementar à cadeia codifi-
cante, é chamada cadeia molde ou não codificante.
ZZZ CAPÍTULO 5
O mRNA sintetizado é chamado de mRNA precursor. Ele passa por uma série de
reações químicas e outros processos* até que se torne mRNA maduro e possa
ser transportado do núcleo para o citoplasma e depois para o ribossomo.
* Este processo inclui o splicing, que remove seções de íntrons (página 227), e a adição de um
"cap" na extremidade 5' e de uma cauda poli-A.
ele 00 0 0
0 00
Oo
PROTEÍNAS
RRNA RIEOSSOMO!
RIBOSSÔMICAS
AUGA C AUGU
-r -Ur "T- -r
TRNA
R1130550M0 CRRNA)
224 CAPÍTULO 5
Veja a aparência de um único rRNA:
te,
Os"
WINF
leallibbilpilit1111 7 °1
IP :
004
eludiam 4101É
1ff
40 e 49
abiteputille
g ie
N
a. .
# e
•
4
419tifigutunpl..1t likuitlim 4.., 4 lilk
e "6"ai
= ide utidomilkii4
.:-.- +& a
.=
rr, fio`` . ii, 4,
A) . ,
4. - = --4.
ã Eib
ã
Se você analisar essa figura cuidadosamente, verá que se trata de apenas uma
única fita de RNA dobrada de modo muito complexo. As extremidades
estão marcadas como 3' e 5'.
Nossa! É verdade!
Quando a fita do RNA se dobra, suas bases formam pares. Na imagem anterior,
esses pares estão representados pelas linhas transversais, ou "degraus",
dessa estrutura. O pareamento das bases dentro de uma fita única é uma
característica do RNA que não existe no DNA: o RNA pode se dobrar de
várias formas de acordo com diferenças nas estruturas das bases.
Nossa!
226 CAPÍTULO 5
Muitas ribozimas já descobertas ou criadas artificialmente estão
envolvidas na construção e clivagem do DNA ou RNA.
Cech descobriu que uma parte do próprio RNA é capaz de catalisar a
reação química que remove seções sem significado no processo de síntese
de proteínas (íntrons) e junta seções significativas (éxons). Chamamos esse
processo, consideravelmente raro, de autosplicing*.
Geralmente, o splicing envolve uma enzima conhecida como spliceossomo,
complexo formado por RNA e proteínas.
O splicing envolve vários grupos hidroxila (-OH) do RNA, como o 2'-OH e o 3'-
OH.
ÍNTRON
2 3'0H
HO g
F-0
H 3'-OH 5,Agteem :===
ATAQUE!
ATAQUEI
NON
O 5PLICINe EUCARIc5TICO DO resRNA
REMOVE AS 5E0E5 REFERENTES A05
íNTRON5 C—r 1—)
A descoberta das ribozimas fez que o RNA passasse a ser visto como uma
molécula multifacetada capaz de realizar diversas tarefas, trazendo grandes
avanços à pesquisa do RNA.
No início do século XXI, essas pesquisas mostraram que o RNA tem
vários outros papéis e que muitos outros tipos de RNA existem nas células. A
pesquisa com RNAs está avançando a todo vapor, e muitas novas descobertas
devem acontecer no futuro.
* Os genes de eucariontes (como os seres humanos) estão divididos em vários éxons por
sequências de bases não codificadoras, chamadas íntrons. Os íntrons devem ser removidos
do mRNA antes da tradução, em uma reação conhecida como splicing.
Hoje — especialmente nas grandes cidades — há cada vez menos oportunidades de explo-
rarmos a natureza e sujarmos as mãos em trabalhos de pesquisa. Em um mundo no qual
uma gravata suja de mostarda é a maior das tragédias, muitas pessoas não conseguem
sequer imaginar pesquisas em ambientes naturais e escavações para descobrir as maravi-
lhas (geralmente bem sujas!) do mundo natural.
Mas os seres humanos, evidentemente, são produtos da natureza. Muito antes dos
milagrosos removedores instantâneos de manchas e dos produtos de limpeza perfumados,
vivíamos como os outros animais, livres e cercados apenas pela natureza.
Ainda que a bioquímica seja uma disciplina que tenta visualizar o incrível fenômeno da
vida pelas lentes da ciência, as matérias-primas dessa pesquisa são os próprios organismos
vivos — uma vez mais, produtos da natureza.
Certa vez, durante meus estudos de pós-graduação, viajei até as montanhas para cole-
tar plantas que continham as proteínas que pesquisava.
Junto de um estudante mais jovem, fomos até algumas montanhas próximas e segui-
mos uma estrada havia muito tomada por várias plantas. Quando chegamos a um ponto a
partir do qual nosso veículo não poderia mais continuar, seguimos a pé em busca da planta
Phytolacca americana (fitolaca ou tintureira).
Levamos a fitolaca de volta ao laboratório, lavamos e removemos a terra, e, utilizando
facas e tesouras, abrimos a planta para extrair as proteínas que buscávamos.
Da mesma forma, eu também visitava um frigorífico local para obter um órgão cha-
mado timo de vacas abatidas recentemente (o timo é geralmente descartado, por isso eles
não se importavam em me oferecer o órgão de graça.) Depois, utilizava minha tesoura para
abrir esse órgão e guardava seus pequenos pedaços no refrigerador do laboratório como
amostras experimentais. Tinha de fazê-lo para que pudesse extrair a proteína que pesqui-
sava (a DNA polimerase).
Da mesma forma, a bioquímica tem suas origens em uma metodologia de extração de
substâncias químicas a partir de materiais orgânicos (por métodos de isolamento, purifica-
ção etc.) e da verificação de suas propriedades químicas.
Por outro lado, a biologia molecular é uma disciplina que tenta elucidar os fenômenos
da vida trabalhando com biopolímeros, como DNA e proteínas.
Para simplificar, se a biologia molecular lidasse apenas com DNA e RNA, ou preparasse
um ambiente para criação de proteínas artificiais (utilizando E. coli, por exemplo), não seria
necessário utilizar materiais orgânicos como o timo de uma vaca ou plantas vivas.
De certo modo, os dados obtidos nesses ambientes artificiais de laboratórios são
"digitais." A biologia molecular é praticada utilizando-se equipamentos de alta tecnologia e
técnicas muito avançadas, o que faz com que os biólogos moleculares raramente tenham de
se sujar de lama ou com o sangue de animais...
Como resultado, alguns bioquímicos se referem às suas pesquisas como o "trabalho
sujo" da ciência. Em minha opinião, quando o fazem, estão sendo um pouco autodeprecia-
tivos.
Z28 CAPÍTULO 5
Ainda assim, é inegável que os conhecimentos obtidos a partir desse tipo de pesquisa
tenham servido de base para a própria biologia molecular. Ainda que muitos jovens biólogos
moleculares nunca tenham utilizado materiais orgânicos de carne e osso (fora amostras de
E. coli, culturas de células ou cobaias), a bioquímica e a biologia molecular há muito cami-
nham juntas, e esse fato nunca deve ser esquecido.
RETORNANDO À BIOQUÍMICA
Depois que o Projeto do Genoma Humano (uma pesquisa cooperativa internacional com o
objetivo de sequenciar a informação genética dos seres humanos) foi concluído em 2003,
cientistas voltaram suas atenções do DNA para as proteínas e o RNA.
Chegamos à era pós-genoma, pás-sequenciamento.
Não importa quanta atenção seja dada ao DNA ou quanto as técnicas de trabalho com
ele se desenvolvam, não importa nem mesmo o que todos digam, quando o fenômeno da
vida for visto como uma coleção de "reações químicas", a única coisa que funcionará serão
as proteínas e o RNA.
Isso porque, mesmo que todas as sequências de bases do DNA humano sejam conhe-
cidas (ou seja, o genoma inteiro), este dado não tem sentido a não ser que os papéis das
proteínas e do RNA feitos a partir do DNA sejam conhecidos.
Atualmente, se a sequência de aminoácidos de muitas proteínas fosse conhecida e se
entendêssemos as funções que elas desempenham, poderíamos prever, até certo grau, o
funcionamento de proteínas desconhecidas com base nas informações desses aminoácidos.
Ainda assim, o papel de proteínas desconhecidas deve ser verificado por meio de técni-
cas bioquímicas. Não importa quantas técnicas de biologia molecular (como a recombinação
do DNA) sejam utilizadas na pesquisa da atividade de proteínas para explicar suas funções,
permanece a dúvida de se essas proteínas realmente realizariam essas funções dentro de
células naturais. De certo modo, é como se disséssemos que não podemos ter uma visão
geral das coisas a partir de uma perspectiva muito limitada. Enquanto o objeto de pesquisa
for uma substância biológica, a bioquímica continuará sendo uma disciplina acadêmica
absolutamente necessária e importante.
230 CAPÍTULO 5
Oh A ORIGEM PA CÉLULA
Você certamente já deve ter ouvido a expressão "a origem da vida." Não pretendemos tratar
de um tópico tão intimidador. Em vez disso, estamos mais preocupados com os primeiros
organismos vivos, ou, em outras palavras, queremos estudar "a origem das células."
Pois, então, como as células tiveram sua origem na Terra?
A essa altura, você já deve saber que uma célula é o local de muitas reações químicas
vitais em organismos vivos e que, além disso, células também podem se dividir e multiplicar.
Esses são os dois traços principais que definem a vida.
Reações químicas que transformam uma substância em outra, realizadas no interior
das células, e as cadeias formadas por muitas reações desse tipo, ocorridas em várias célu-
las, são coletivamente chamadas de metabolismo.
Células devem constantemente realizar o metabolismo para que possam produzir a
energia necessária para sustentar sua organização e reprodução.
Além do metabolismo, a reprodução, também chamada de autorreplicação, é uma
característica importantíssima de seres vivos. Organismos unicelulares muitas vezes são
capazes simplesmente de replicar seu conteúdo celular e de se dividir em dois: processo
chamado de fissão binária ou bipartição. Para organismos multicelulares, a reprodução é
mais complexa e envolve células reprodutivas especializadas, que iniciam o desenvolvimento
dos organismos futuros.
(Ainda que a forma pela qual as células se replicam possa certamente ser chamada de
autorreplicação, essa expressão é um pouco incômoda. De agora em diante, chamaremos
esse fenômeno apenas de "replicação".)
Sabemos que células realizam tanto o metabolismo quanto a replicação, e ambos são
extremamente importantes se considerarmos a origem da vida. Mas qual veio primeiro, o
metabolismmo ou a replicação?
Essa é uma das questões mais difíceis que pesquisadores dessa área têm de enfrentar.
Quando essa pequena "bolsa membranosa" (a célula) teve sua origem, o que ocorria den-
tro dela? Alguns estudiosos acreditam que ela já vinha realizando o metabolismo, depois
que muitas moléculas distintas haviam se juntado nela. Certo tempo depois, a "bolsa" teria
absorvido moléculas capazes de provocar a replicação, fazendo que toda a sua estrutura
fosse capaz de se dividir e multiplicar. Essa é conhecida como a teoria do metabolismo pri-
meiro.
Outros estudiosos acreditam que essa "bolsa" teve contato primeiro com moléculas
replicantes e que já vinha se dividindo. Posteriormente, ela teria se tornado capaz de realizar
o metabolismo e, eventualmente, obtido um método mais avançado de replicação, fazendo
que evoluísse e se tornasse uma célula. Essa linha de pensamento é conhecida como a teo-
ria da replicação primeiro.
Muitos outros estudiosos acreditam que se preocupar com o que veio primeiro é des-
necessário e que o metabolismo e a replicação evoluíram cooperativamente.
De qualquer forma, o processo bioquímico do metabolismo é um fenômeno em larga
escala.
Mencionamos na página 230 que as funções das proteínas podem ser verificadas utilizando
técnicas bioquímicas, mas que tipos de experimentos são realizados por bioquímicos?
Há vários métodos experimentais, dependendo do campo de pesquisa, e não é nossa
intenção apresentar todos aqui. Em vez disso, apresentarei alguns métodos que já utilizei
em minhas pesquisas.
CROMATO&RAFIA EM COLUNA
A cromatografia em coluna é um método experimental para separação de substâncias que
têm a mesma propriedade de uma mistura de substâncias. Por exemplo, a partir do extrato
da fitolaca ou do líquido obtido depois que trituramos o timo de uma vaca, podemos coletar
proteínas que apresentam determinadas propriedades. Resinas especiais são colocadas em
um tubo longo e estreito, feito de vidro ou de outro material. Algumas substâncias aderem a
essas resinas e ficam presas, permitindo a coleta apenas das substâncias que não aderem.
Diversos tipos de cromatografia, como a cromatografia de troca iônica, a cromatografia
por filtração em gel e a cromatografia de afinidade, podem ser utilizados, dependendo do
tipo de resina ou proteína que estamos estudando. Como exemplo, veremos um método
para purificação da enzima DNA polimerase a a partir do timo de um bezerro.
Como você pode ver a seguir, as células são amassadas pela trituração do timo, e
uma solução de alta concentração de sal (cloreto de sódio) é utilizada para extrair proteínas
e outras moléculas. Esse extrato (o líquido no frasco) passa por um grande tubo de vidro
(chamado de coluna) no qual colocamos a resina de troca iônica. As proteínas são divididas
entre aquelas que ficam presas pela coluna e por aqueles que passam através da resina de
troca iônica.
"FRACIONA" AS PROTEÍNAS DE
ACORDO COM A CROMATOGRAFIA
DE TROCA lôNICA
1) COMPOSTOS QUE PASSAM PELA
COLUNA
2) COMPOSTOS QUE SÃO ABSORVIDOS
TIMO PELA RESINA DA COLUNA
LIQUEFEITO
COMPOSTOS QUE FLUEM COM UMA
BAIXA CONCENTRAÇÃO DE SAL
APROXIMADAMENTE COMPOSTOS QUE FLUEM COM UMA—.).A DNA POLIMERASE
1,5 M COLUNA ~IA CONCENTRAÇÃO pie SAL a ESTÁ AQUI!
COMPOSTOS QUE FLUEM COM UMA
ALTA CONCENTRAÇÃO DE SAL AMOSTRA 1
Z3Z CAPÍTULO 5
As substâncias que passam pela resina de troca iônica são coletadas em tubos de
ensaio. Já as substância absorvidas são separadas da resina e posteriormente coletadas
nos tubos de ensaio pela adição de um líquido com maior concentração de sal. A DNA
polimerase a adere à coluna e pode ser recuperada adicionando-se um liquido com con-
centração de sal de 0.5 M (mols por litro) (essa é a "amostra 1").
A figura a seguir mostra o método de purificação da DNA polimerase a a partir dessa
"amostra 1":
AS PROTEÍNAS SÃO
SEPARADAS DE ACORD
COM SEU TAMANHO
PROTEÍNAS MENORES
DESCEM MAIS
ELETROFORESE EM GEL
PE POLIAGRILAMIPA-5175 wesTegN BLOT
BLOTTINO DE LeCTINA
Lectinas são proteínas que podem se ligar a certas cadeias de açúcares. Corno a forma
dessas ligações depende do tipo da cadeia de açúcar, lectinas podem ser utilizadas para
identificar o tipo de cadeia de açúcar que está ligada a uma proteína. Um método seme-
lhante ao western blot pode ser utilizado depois que as proteínas tiverem sido transferidas
para uma membrana. Várias lectinas serão misturadas às proteínas, e apenas as que rea-
girem serão detectadas. Isso nos permite identificar os tipos de cadeias de açúcares que
existem nas proteínas transferidas para a membrana. Chamamos esse processo de blotting
de lectina.
A figura a seguir mostra um experimento em que uma lectina chamada aglutinina de
germe de trigo (wheat germ aglutinin, ou WGA) identifica uma cadeia de açúcar à qual o
sacarídeo chamado N-acetilglicosamina (GIcNAc) está ligado.
Nesse blotting de lectina, realizado para a fração de proteína do oócito de uma estrela
do mar, podemos notar duas bandas proteicas brilhando em destaque. A WGA foi a lectina
que utilizamos.
234 CAPÍTULO 5
MEMBRANA
BANDAS DE
PROTEÍNAS
TRANSFERIDAS
QUANDO VISTO
LATERALMENTE...
CADEIAS DE
AÇÚCARES QUE
ESTÃO PRESAS
LECTINA
QUANDO UTILIZAMOS A
PROPRIEDADE DE UMA LECTINA
Que REAGE COM A GLCNAc... O TODAS AS PROTEÍNAS SÃO MARCADAS
COM CBB (AZUL BRILHANTE DE
MEMBRANA COOMASSIE).
O APENAS PROTEÍNAS QUE TêM CADEIAS DE
AÇÚCARES COM GLCNAC 5Ã0 MARCADAS
POR CAUSA DA WGA (INDICADAS PELAS
SETAS).
O ESSAS PROTEÍNAS SÃO MARCADAS
O REAGENTE QUE se LIGOU À LECTINA COM CONCANAVALINA A, OUTRO TIPO DE
BRILHA. APENAS PROTEÍNAS QUE TêM LECTINA.
CADEIAS DE AÇÚCARES COM GLCNAc
5E140 DETECTADAS (FOTOS FORNECIDAS POR: MIT5LJTAKA
OGAWA, NAOAHAMA IN5TITUTE Bio-scieNce
AND TECHNOLOGY)
CENTRIFUGAÇÃO
Assim como a cromatografia em coluna, a centrifugação é outro método experimental uti-
lizado para separar organelas, proteínas e outras moléculas biológicas que têm a mesma
densidade de uma mistura de substâncias de densidades diferentes. A solução de amostra
deve ser colocada em um tubo de ensaio, o qual girará ao redor de um eixo centrífugo a
grande velocidade. No caso de moléculas pequenas, como proteínas, também poderemos
utilizar o processo de ultracentrifugação, capaz de girar o tubo de ensaio dezenas de milha-
res de vezes por minuto. O DNA e outros polímeros também podem ser isolados dessa
forma. COLOQUE O MICROTUE30 ELA é CAPAZ DE
NA CENTRÍFUGA... GIRAR A ALTA
VELOCIDADE
PEQUENO RECIPIENTE
COMO UM MICROTUBO CENTRÍFUGA AMOSTRAS ISOLADAS
MICROTUBO
RAD10156TOPO 05 RADIOISÓTOPOS
(3H) SÃO CAPTURADOS NucLecríveo5
NO DNA SINTETIZADO QUE NÃO REAGEM
A AMOSTRA é
5 SÃO REMOVIDOS COLOCADA NO
CONTADOR ve
DNA POLIMERASE CINTILAÇÃO LÍQUIDA
DNA MODELO
NucLeariveo
MÉTODO PS MEDIÇÃO PA
ATIVIDADE PA DNA POLIMERASE
236 CAPÍTULO 5
MÉTODO DE MEDIÇÃO PA ATIVIDADE PA a-AM/LASE
Uma solução de a-amilase (como a saliva) é adicionada a uma solução de amido em um tubo
de ensaio. Se adicionarmos imediatamente uma solução de iodo a essa mistura, antes que
o amido seja quebrado, o amido reagirá com o iodo, produzindo uma coloração azul-violeta.
Entretanto, com o passar do tempo, o amido será quebrado pela a-amilase, e a cor sofrerá
constantes alterações (azul-violeta violeta vermelho —> laranja laranja-claro). Even-
tualmente, quando todo o amido tiver sido quebrado, a solução se tornará incolor. A atividade
enzimática da a-amilase pode ser medida utilizando-se um espectrofotômetro para quantifi-
car a cor da mistura e convertê-la em um valor numérico.
REAÇÃO DE COLORAÇÃO
MÉTODO DE MEDIÇÃO DA
ATIVIDADE DA oc-AMILASE
- • I
-
r, 2.4 • 4
MUITO BEM, com 1550
CONCLUíM05 NO55A5
AULAS!
VOCÊS 2015
FIZERAM UM ÓTIMO
TRABALHO!
EPÍLOGO 23q
TOLINHA - ESSES COMO
"SEGREDOS" ESTIVERAM ASSIM?
COM VOCÊ O TEMPO
TOPO!
lá kíli-IllhíJ
AV
ESTE GRÁFICO é A CHAVE!
ESTÁ TUDO AQUI, EM
SEU RELATÓRIO.
:I -''''''*--------
- _
1 ENERGIA
ARMAZENADA
COMO GORDURA
XS
Ç.-----
ALIMENTE-SE
MODERADAMENTE E
FAÇA EXERCÍCIOS COM
FREQUÊNCIA!
CAME3~ANDO
CAMBALEANDO
ACABAREI ME TORNANDO
UM ENORME peixe-Boi
COMEDOR DE SALGADINHOS!
5,444/44A
HA HA NA HA
/ QUER SABER... Se
VOCÊ PENSAR UM
POUCO, VERÁ Que 05
ANIMAIS GORDINHOS
SÃO SEMPRE MAIS
BONITINHOS, POR ISSO
NÃO SE PREOCUPE!
501-U4-0
501-U4-0
242 EPil.0e0
5ERÁ QUE VOCÊ NÃO
PERCEBE QUE ELA é
SENSÍVEL DEMAIS PARA
AGUENTAR E-55E TIPO DE
TRATAMENTO?
AH, é?
5E VOCÊ TEM ALGO A
DIZER, é MELHOR QUE
DIGA DE UMA VEZ!
5NIF
EM PRIMEIRO LUGAR,
PARA MIM A KUMI NÃO
ESTÁ NEM UM POUCO
GORDA.
E me~ QUE
05TIVf55E, ELA AINDA
SERIA LINDA!
EPÍLOGO 243
E MAIS LINDA AINDA
ELA é LINDA QUANDO QUANDO ESTÁ
ESTÁ COMENDO VESTINDO Seu MAIô!
DEMAIS... NUM...
GO5T050
244 epLoeo
rmuitu
e VOCê ACHA
QUE EU NÃO SEI
TUDO ISSO?
MAS... e AQUELE
COMENTÁRIO ... e O "IJR5INHO
SOBRE O "LEÃO SORDI NHO"...
MARINHO"...
FOI Só UM POUCO
DE PSICOLOGIA
REVERSA!
FUNCIONOU DIREITINHO.
JÁ ESTAVA NA HORA DE
O NEMOTO FALAR O Que
SENTE POR VOCÊ, KUMI!
E VOCÊ TAMBÉM
DESCOBRIU OUTRA
INFORMAÇÃO
IMPORTANTE... HeHe.
246 EPÍLOGO
ENTÃO, AGORA QUE TERMINAMOS MAS... MAS... eu AINDA
NOSSAS 1.10E-S, QUE TAL ESTOU TOTALMENTE
FAZERMOS UMA BOQUINHA? QUEBRADO!
VOU ME ARRUMAR!
7
7
EPÍLOGO 247
C
OBRIGADA
POR TUDO!
E AGORA....
VAMO 5 ATACAR
A COMIDA!
\\\
ÍNDICE Remivo
A acil-camitina, 121 B
a-amilase, 13, 144, 162, 163 acil-CoA, 120,121 (3 -ox ida çã o, 119-120
oc-amilase, método de medição açúcar, 60-61, 116, 130 bases pirimídicas, 206
de atividade, 237 açúcar do leite, 63 biologia molecular
A (adenina), 206 açúcar no sangue, 60, 63, 108 e bioquímica, 228-230
ABO, sistema de grupos sanguí- adenina (A), 206 origem das células, 231
neos, 126 adenosina difosfato (ADP), 82 técnicas de DNA recombi-
acetil-CoA, 72, 85, adenosina monofosfato (AMP), nante, 229-230
115-117,120-122 207 biopolímeros, 36-37, 228
ácido desoxirribonucleico (DNA), adenosina trifosfato (ATP), 22-23, bioquímica, definição, 6, 8
17, 202-203, 218-219 82, 106 bioquímicos, 228-229
ácido palmítico, 116 afinidade de enzimas, 181 blotting de lectina, 234-235
ácido pirúvico, 29-30 agentes redutores, 37 bom colesterol, 100, 105
ácido ribonucleico (RNA). Consulte álcool, 20, 153
RNA (ácido ribonucleico) aldoses, 83
ácidos graxos, 45, 95-96 alimentação excessiva. 123 C (carbono). Consulte carbono (C)
ácidos graxos insaturados, 96 amido, 66,132, 136 C (citosina), 206, 208
ácidos graxos essenciais, 95 amido do arroz, 136-137 cadeia codificante, 222
ácidos nucleicos. Consulte tam- amilopectina, estrutura, 137-139 cadeia de açúcares, 126
bém nucleotídeos amilose, estrutura, 137-139 cadeia de hidrocarbonetos, 95
biologia molecular aminoácidos cadeia de transporte de elétrons,
técnicas de DNA estrutura primária. 158 52-55, 67, 74-78
recombinante, 229-230 estrutura quaternária, 161 cadeia lateral, 159
e bioquímica, 228-230 estrutura secundária, 159 cadeia molde ou não codificante,
origem das células, 231 estrutura terciária, 160 222
genes no ciclo do carbono, 45 cadeia polipeptídica, 158
DNA, 218-219 síntese de proteínas e, carboidratos
RNA, 220-227 27-28 monossacarídeos e estrutura
nucleína, 204 visão geral, 154-157 cíclica, 63
realização de experimentos AMP (adenosina monofosfato), plantas, 48
blotting de lectina, 234- 207 sacarídeos e o sufixo -ose, 63
235 anfipaticidade, 93 visão geral, 60-62
centrifugação, 235 angina. 104 carbono (C)
cromatografia em coluna, anticódon, 224 ciclo biogeoquírnico, 43
232-233 arteriosclerose, 103-104 ciclo do carbono, 45-47
eletroforese e western átomos, 53 fixação, 57
blots, 233-234 ATP (adenosina trifosfato), 22-23, informações fundamentais, 36
medição da reação de 82, 106 carbonos insaturados, 96
enzimas, 236-237 autólise, 216 catalisador biológico, 175
visão geral, 232 autorreplicação, 231 catalisadores, 175
visão geral, 199-203 catálise de base, 216
células constante de Michaelis, 180-181 gordura utilizada como ener-
estrutura, 14-17 consumidores, 48 gia, 118-122
interior das células, 18-25 contador de cintilação líquida, ingerida e gasta, 106-110
membrana celular, 16 236 metabolismo, 38
origem, 231 cromatografia de afinidade, 233 energia de ativação, 176
reações químicas das, 26-35 cromatografia em coluna, energia gasta, 106-110
células do endotélio, 113 232-233 energia ingerida. 106-110
células espumosas, 103 curva sigmoide, 196 enzima de lipase lipoproteica, 112
celulose, 132, 142 enzimas
centrifugação, 235 D classificações, 166-167
cetoses, 83 desintoxicação, 21 DNA polimerase, 212-214
ciclo biogeoquímico, 40-44 desoxiadenosina monofosfato, hidrolases, 172-173
ciclo de Krebs (ciclo do ácido 207 informações fundamentais, 37
cítrico), 67, 71-73, 115 desoxicitidina monofosfato, 208 inibidores e enzimas alostéri-
ciclo do ácido cítrico (ciclo TCA), desoxiguanosina monofosfato, cas, 196-199
67, 71-73,115 208 visão geral, 193-195
ciclos desoxirribose, 207 lipase lipoproteica, 112
biogeoquímico, 40-44 desoxitimidina monofosfato, 208 medição da reação
do ácido cítrico, 71-73 desoxiuridina monofosfato, 208 da atividade da a-amilase,
do carbono, 45-47 diacilglicerol, 92 237
citidina monofosfato, 208 diagrama recíproco Lineweaver- da atividade da DNA
citoplasma, 16 Burk, 183-184, 192 polimerase, 236
citosina (C), 206, 208 digestão, 7 visão geral, 236,
citosol, 16, 30 dióxido de carbono proteínas e aminoácidos,
clorofila, 49-55 fixação, 51, 57-59 154-161
cloroplastos na fotossíntese, 32 funções, 151-152
estrutura, 49 no ciclo do carbono, 46 visão geral, 150-151,
fotossíntese e, 32 DNA (ácido desoxirribonucleico), 153-154
visão geral, 17 17. 202-203, 218-219 substratos, 162-165
CoA (coenzima A), 85 DNA polimerase 1, 212 transferases
acetil-CoA, 72, 85, 115-117, DNA polimerase, método de determinação do tipo
120-122 medição da atividade, 236 sanguíneo, 169-171
acil-CoA, 120-121 visão geral, 168
malonil-CoA, 116-117 e uso de gráficos para
succinil-CoA, 72 ecossistemas entendimento
colesterol ciclo biogeoquímico, 40-44 cálculo de Vmáx e Km,
como esteroide, 97 ciclo do carbono, 45-47 182-192
lipoproteínas eletroforese, 233-234 da energia de ativação,
arteriosclerose, 103-104 energia 176
bom e mau colesterol, 105 ATP, 82 equação de Michaelis-
visão geral, 102 criação Menten e a constante
propósito, 98-99 cadeia de transporte de de Michaelis, 180-181
colesterol livre, 101 elétrons, 74-78 reações químicas, 175,
complementaridade ciclo do ácido cítrico, 71- 177
configurações, 211 73 taxa máxima de reação,
complementaridade de base, decomposição da glicose 178
209-211 pela glicólise, 68-70 visão geral, 174
complexo de Golgi, 16, 17 visão geral, 66-67 enzimas alostéricas, 196-199
250 iNvice
enzimas de catabolismo proteico, fotossíntese no ciclo do carbono. 45
164, 165 estrutura do cloroplasto, 49 nos alimentos, 59
equação de Michaelis-Menten, fixação do dióxido de carbono, glicose de cadeia aberta, 61
180-181, 191-192, 196 57-59 glicosiltransferase, 169-171
era pós-genoma, 230 plantas. 48 globina, 161
éster de colesterol, 101 reação de fotofosforilação, gordura
esteroides, 97 50-56 energia ingerida e energia
hormônio esteroide, 98 visão geral, 79-81 gasta, 106-110
esqueleto esteroidal, 97 fotossistema I, 55 sacarídeos
estroma, 57 fotossistema II, 55 alimentação em excesso e
estrutura cíclica, 61, 63, 141 frutas ganho de peso, 123
estrutura em anel da glicose, 61, açúcar, 130 gordura utilizada como
141 quando se tornam mais doces, fonte de energia, 118-
estrutura primária, 158 133-135 122
estrutura quaternária, 161 sacarídeos, 131-132 visão geral, 111-117
estrutura secundária, 159 frutofuranose, 83 visão geral, 106
estrutura terciária, 160 frutopiranose, 83 gordura neutra, 91
eucariontes, 227 frutose, 59, 61, 116 gráficos
éxons, 219, 227 furanose, 83 energia de ativação. 176
experimentos equação de Michaelis-Menten,
blotting de lectina, 234-235 180-181, 191-192
centrifugação, 235 G (guanina), 206, 208 reações químicas, 175, 177
cromatografia em coluna, galactose, 62 recíprocos, 186-190
232-233 ganho de peso, 123 taxa máxima de reação, 178
eletroforese e western blots, genes visão geral, 174
233-234 DNA, 17, 202-203, 218-219 grana, 49
medição da reação enzimática éxons, 219,227 gravidade específica, 101
método de medição da íntrons, 219, 223, 227 grupo carboxila, 95
atividade da a-amilase, RNA. Consulte RNA (ácido grupo fosfopanteteína, 85
237 ribonucleico). grupo hemo, 160
método de medição da visão geral, 19 guanina (G), 206, 208
atividade da DNA glicocálix, ou glicocálice. 125 guanosina monofosfato, 208
polimerase, 236 glicofuranose, 83
visão geral, 236 glicogênio, 132 11
visão geral, 232 glicolipídeos, 94 HDL (lipoproteinas de alta densi-
extração de éter, 204 glicólise dade), 101-105
decomposição da glicose, hemiacetal, 63
F 68-70 hemoglobina, 161
fagócito, 103 na produção de energia, 30 hemorragia cerebral, 104
fatores antinutricionais. 193 na respiração, 67 hidrofílico, 16, 93
fibra dietética, 142 gliconeogênese, 29-30 hidrofóbico, 16, 93
fissão binária, 231 glicose hidrolase, 119, 172-173
fitolaca, 228 composição, 62 hidrólise, 173
força do gradiente de concentra- decomposição por glicólise,
ção, 77 68-70
fosfato. 205 forma cíclica (anel), 61 infarto cerebral, 104
fosfolipídeos, 16, 93, 95 forma em cadeia aberta, 61 infarto do miocárdio. 104
fosforilação, 56 na produção de energia, 30 inibição
ÍNDICE 251
competitiva, 193, lipogênese, 29 complementaridade de bases
não competitiva, 194 lipoproteínas e estrutura do DNA,
inibição competitiva, 193 arteriosclerose, 103-104 209-211
inibição não competitiva, bom (HDL) e mau (LDL) coles- estrutura do RNA, 214-217
194-195 terol, 105 replicação do DNA e a enzima
inibidores visão geral, 100-102 DNA polimerase,
enzimas alostéricas, 196-199 lipoproteínas de alta densidade 212-214
visão geral, 193-195 (HDL), 101-105 visão geral, 205-208
insulina, 108 lipoproteínas de baixa densidade Número EC (Número da Comis-
íntrons, 219, 223, 227 (LDL), 101-105 são de Enzimas), 166
invertase, 133, 134 lipoproteínas de densidade muito
isômeros tipo D, 84 baixa (VLDL), 113 O
isômeros tipo L 84 lisossomo, 16-17 obesidade
energia ingerida e gasta,
I. M 106-110
lactose, 61 macrófagos, 103 sacarídeos
LDL (lipoproteínas de baixa den- malonil-CoA, 116-117 alimentação excessiva e
sidade), 101-105 material genético das células, 202 ganho de peso, 123
leptina, 109, 110 mau colesterol, 100, 105 gordura utilizada como
ligação fosfodiéster, 214 meio ambiente global, 40-41 fonte de energia, 118-
ligação glicosídica, 138, 141-143, membrana do tilacoide, 52 122
173 metabolismo, 38, 107, 231 visão geral, 111-117
ligações covalentes, 36 metabolismo basal, 107 visão geral, 106
ligações de carbono, 36 metabolismo de substâncias, 38 oligossacarídeos, 131-132, 137
ligações duplas, 96 metano. 46 organelas, 16
ligações iônicas, 36 microrganismos unicelulares, 15 organismos multicelulares, 15
ligações metálicas, 36 Miescher, Friedrich, 204 oxidação-redução, 37
ligações peptídicas, 155, 158 mitocôndrias, 16-17, 31, 116 oxidado, definição, 37
ligações químicas, 140-144 modelos, replicação do DNA, 211 oxigênio, 77, 216
covalentes, 36 molécula NADH, 54-55, 75
duplas, 96 molécula NADPH, 54-55 P
fosfodiéster, 214 monoacilglicerol, 92 pepsina, 162
glicosídicas, 138, 141-143, monossacarídeos Phytolacca americana, 228
173 aldoses e cetoses, 83 piranose, 83
iônicas, 36 estrutura, 131-132 piruvato, 68, 72
metálicas, 36 na respiração, 62-63 polinucleotídeos, 209-210
peptídicas, 155,158 piranose e furanose, 83 polissacarídeos, 131-132, 137
lipídeos tipo D e tipo L, 84 produto, definição, 37
ácidos graxos, 95-96 mRNA (RNA mensageiro), produtores, 48
colesterol, 97-99 222-223 progesterona, 98
lipoproteínas mRNA precursor, 223 protease, 204
arteriosclerose, 103-104
proteínas
bom e mau colesterol, 105
aminoácidos
visão geral, 100-102 nucleína, 204 estrutura primária, 158
tipos, 91-94 núcleo, 16, 17, 204 estrutura quaternária, 161
visão geral, 88-90 nucleosídeos, 205 estrutura secundária, 159
lipídeos ingeridos, 112 nucleotídeos estrutura terciária, 160
lipídeos neutros, 91
252 ÍNDICE
visão geral, 154-157 ribozimas, 226-227 T
criadas pelas células, 18 rRNA e tRNA, 223-225 técnicas de DNA recombinante,
funções, 151-152 visão geral, 220-221 229-230
visão geral, 150-151, RNA mensageiro (mRNA), teoria da replicação primeiro, 231
153-154 222-223 teoria do metabolismo primeiro,
proteios, 154 RNA ribossômico (rRNA), 231
223-225 teoria do vitalismo, 229
RNA transportador (tRNA), testosterona, 98
quitina. 132 223-225 tilacoides, 49
rRNA (RNA ribossômico), timina (T), 206, 208
IZ 223-225 timo, 228
reação de fotofosforilação, 50-56 tipo (3,143
reação limitadora da velocidade, transcrição, 222
117 sacarídeos transferases
recíprocos, 186-190 aldoses e cetoses, 83 glicosiltransferase e tipo san-
redução, definição, 37 alimentação excessiva e ganho guíneo, 169-171
replicação do DNA, 211, de peso, 123 visão geral, 168
212-214 excesso, transformação em tRNA (RNA transportador),
reprodução, 231 gordura, 111-117 223-225
respiração, 64-65 fotossíntese, 25
carboidratos isômeros tipo D e tipo L 84
monossacarídeos e na fixação do carbono, 58 U (uracil), 206, 208
estrutura cíclica, 63 nas frutas, 133-135 uracil (U), 206, 208
sacarídeos e o sufixo -ose, piranose e furanose, 83 uridina monofosfato, 208
63 sufixo -ose, 63
visão geral, 60-62 tipos, 131-132 V
criação de energia uso da gordura como fonte de
vinho, 21
cadeia de transporte de energia, 118-122
Vitamina D, 99
elétrons, 74-78 sacarose, 59, 61-63
decomposição de glicose sacarose-fosfato sintase,
pela glicólise, 68-70 133-134
westem blots, 233-234
pelo ciclo do ácido cítrico, sangue
71-73 glicosiltransferase, 169-171
visão geral, 79-81 sistema de grupo sanguíneo
respiração celular, 37, 65 ABO, 126
respiração externa, 37. 65 tipos, 124-129, 169, 170
respiração interna, 37, 65 sequência de bases, 219
retículo endoplasmático, 16,17 spliceossomo, 227
ribossomos splicing, 223
definição, 37 substratos, 37, 162-165
na síntese proteica, 27-28 subunidade, 161
nas células, 16-19 succinil-CoA, 72
ribozimas, 226-227 sufixo -ose, 63
RNA (ácido ribonucleico) T (timina), 206, 208
auto-splicing, 227 taxa da reação, 178
estrutura, 214-217 taxa máxima de reação,
na criação de proteínas, 203 178-179
mRNA, 222-223
ÍNDICE 253
NOTA
NOTA
NOTA
NOTA
WE3Re O AUTOR
Masaharu Takemura, Ph.D., é professor adjunto da Universidade de Ciências de Tóquio. Suas
especialidades são biologia molecular e educação biológica.
E-mail: office-sawa@sn.main.jp
Artista: Kikuyaro
BANG05 R5TATiSTIGA
ELETRICIDADE Biot-oetA
MOLECULAR
ATUAL1zAçõe
Visite http://www.novatec.com.br para atualizações, errata e outras informações.
CLOGIO5 PARA A SéRle GUIA MANGÁ
"ALTAMENTE RECOMENDADA."—CHOICE MAGAZINE
"ESTÍMULO PARA A PRÓXIMA GE-RAÇÃO DE CIENTI5TA5."—SCIE-NTIFIC COMPUTING
"UMA ÓTIMA PEDIDA, TANTO EM FORMA QUANTO EM CONTE-WO."—OTAKU USA MAGAZINE
Fique conectado:
twitter.com/novateceditora ISBN 978 85 7522-287-
rà facebook.com/novatec
i 11 .11111 1
~sa Lá
www.novatec.com.br ME- E 7 5 7 _2 2 7 4
Ohmsha