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DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA
VITÓRIA
2021
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VITÓRIA
2021
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BANCA EXAMINADORA
________________________________________________________
Profa. Marta Leandro da Mata
Orientadora
_________________________________________________________
Profa. Daniela Lucas da Silva Lemos
Examinadora
__________________________________________________________
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Tipo de biblioteca.....................................................................................30
Tabela 2 – Estado.......................................................................................................31
Tabela 3 – Cidade......................................................................................................31
Tabela 4 – Tecnologias utilizadas na biblioteca.........................................................32
Tabela 5 – Tecnologia assistiva.................................................................................33
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11
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 11
2 BREVE HISTÓRICO SOBRE A FORMAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO NO BRASIL
12
2.1 Atuação bibliotecária com as tecnologias 18
4 METODOLOGIA 29
REFERÊNCIAS 39
1 INTRODUÇÃO
Competências específicas:
que “Há que se considerar que atualmente a universidade não forma o profissional
acabado, mas sim um profissional que necessita de educação continuada para
responder aos desafios que encontra na vida prática, particularmente em processos
de inovação”. Neste sentido, fica evidente que há a necessidade de o profissional
buscar formação complementar, principalmente as que dizem respeito às
tecnologias da informação.
Com a presença dessas tecnologias, Amaro (2018) afirma que há a
possiblidade de que os usuários tendam a se afastar das bibliotecas pela facilidade
de fazer suas pesquisas e buscas em casa, mais especificamente, por meio da
Internet. A autora afirma também que:
papel até a chegada dos dias atuais, com os computadores, e-books e fontes de
informação digitais, como blogs e revistas eletrônicas como explica Martins (2014).
Uma das primícias essências humanas é a habilidade de guardar, entender,
retratar e registrar seus aprendizados e vivências, para que possam ser partilhadas
com seus semelhantes e para obter informações sobre diferentes perspectivas de
um mesmo mundo (ALBUQUERQUE; GUERRA, 2012).
Com isso, o início de uma ideia da internet foi durante a guerra fria em 1957,
e até chegar à internet que conhecemos hoje, ela passou por muitas alterações e
desafios. Nos primórdios, elas eram utilizadas para comunicação do exército.
Depois de muito tempo, começou a ser utilizada somente pelos cientistas e pelos
acadêmicos, como explica Moreira (2009).
Em 1993, foi criada a World Wide Web - WWW, que permitiu pela primeira
vez textos, gráficos e imagens e a transmissão em linha de páginas web, deste
modo, o simples “clique” de um mouse possibilita passar de uma informação para
outra sem importar onde ela está (KANECO, 1999 apud MOREIRA, 2009). Sendo
assim, Moreira (2009) ressalta, ainda, que a internet se afastou muito de seu
objetivo inicial, que era de uso apenas para a área militar e científica, e que ao longo
do tempo, tornou-se de uso comercial e reduziu o espaço entre seus usuários.
Neste sentido, cabe ressaltar os avanços nas tecnologias da informação e
comunicação, como por exemplo a Web 1.0 e a Web 2.0 diferenciando-se pelo nível
de acesso e interação dos usuários, sendo a primeira mais restrita, tendo, em sua
maioria, usuários consumidores. No segundo, todo usuário pode ser um criador de
conteúdo. Deste modo, como a Web 2.0 é considerada mais democrática, podemos
ver muitas criações existentes em diversos grupos de interesses, sendo esses,
grupos de pessoas que compartilham interesses em comum, desde, onde podem
ser trocadas informações e conteúdos de todos os tipos, sendo eles imagens,
áudios, textos e etc., compartilhando os links para quem quiser (SILVA, 2013).
Com o surgimento da Web 2.0, que seria uma atualização da WWW, não é
somente uma atualização técnica, mas uma mudança na conexão entre o usuário e
a aplicação Web, se transformando cada vez mais simplificado e mais completo e
atrativo para os usuários (O’REILLY, 2005 apud MOREIRA, 2009). A web 2.0,
possui novas interfaces voltadas para os usuários, bem como pretende aperfeiçoar
a inovação, o compartilhamento de informações e a essencial cooperação entre os
usuários e as aplicações, é uma versão beta contínua, pois ela está em constante
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Com isso, foi conceituada a biblioteca 2.0, da qual utiliza dos serviços da web, como
os blogs, youtube, facebook, twitter e outras redes de compartilhamento de
informações, para que façam interlocução com seus usuários (COLPO, 2014).
A internet tem propiciado aos usuários fácil acesso às informações. Um
exemplo claro, de acordo com Cabral (2002), é a implementação dos arquivos e das
bibliotecas digitais, modelo que pode ser disponibilizado de maneira online e
acessado remotamente de qualquer lugar, propiciando também a acessibilidade
integral. Além disso, como afirma Santa-Anna (2015), as bibliotecas virtuais não têm
preocupações quanto ao espaço físico de armazenamento e amplia as
possibilidades de comunicação.
Além de trazer muitos benefícios para o usuário, como a rapidez de obter a
informação que precisa, a internet e as constantes evoluções tecnológicas abrem
um leque de possibilidades para o profissional bibliotecário. Antes, muitas atividades
eram realizadas de forma manual, como as fichas catalográficas. Hoje, com a
automatização de bibliotecas e computadores, os profissionais conseguem fazer a
catalogação e outras tarefas de forma muito mais rápida e menos cansativa,
tratando da informação e disponibilizando-a para o usuário o quanto antes.
A interação com esse usuário é um dos pontos altos da internet/tecnologia,
por exemplo, por meio do serviço de referência, não somente presencial, mas
também por meio de acesso remoto, de modo síncrono e assíncrono (por meio de
e-mail, bate-papo, etc.). Observa-se também o uso de redes sociais para realização
dessa interação virtual com seus usuários, através do instagram e facebook,
propiciando, ao profissional criar conteúdo online como lives1, stories2 e posts3;
possibilitando maior aproximação dos seguidores. Além disso, as redes sociais, no
geral, são ótimas ferramentas para a divulgação de eventos, novidades da
organização, avisos e etc.
É possível, ao falarmos dos crescentes tipos de suportes de informação,
notar que as bibliotecas vêm acompanhando as evoluções tecnológicas de forma
muito positiva, conforme as demandas surgem. Vimos que a mesma utilizava do
suporte em pergaminho para armazenar a informação e foi evoluindo para outros
1
Live é uma transmissão ao vivo pela internet, sendo transmitida por qualquer rede social (instagram,
facebook, ou pelo youtube), podendo ser interagido por quem está assistindo via chat.
2
Stories são publicações que ficam visíveis por 24 horas para os usuários das redes sociais e podem
ser vídeos e imagens.
3
Conteúdo que pode ser postado em uma alguma plataforma da internet, sendo imagem, vídeo ou
texto
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abordadas no subcapítulo 3.4, visto seu grande impacto no mundo das bibliotecas.
A seguir são apresentadas as tecnologias mencionadas:
Por fim, essas tecnologias otimizam o funcionamento das bibliotecas, bem como
torna possível um atendimento mais qualificado por parte do profissional
bibliotecário, além de potencializar a recuperação da informação, ter mais espaço
para armazenamento de informações, trazer melhorias na organização dos
documentos e etc. Convém destacar também que as tecnologias citadas neste
subcapítulo são apenas algumas dentre várias que são utilizadas em bibliotecas e
que torna a informação muito mais acessível; um desses casos é a tecnologia
assistiva apresentada no subcapítulo a seguir.
4 METODOLOGIA
Tabela 2 – Estado
Estado Quantidade %
Espírito Santo 16 66,7
Minas Gerais 2 8,3
Piauí 1 4,2
Rio de Janeiro 1 4,2
São Paulo 4 16,7
Total 24 100,0
1 Fonte: Dados da pesquisa 2021
Tabela 3 – Cidade
Cidade Quantidade %
Aracruz 1 4,17
Araras 1 4,17
Cariacica 1 4,17
Macaé 1 4,17
Rio Claro 1 4,17
São Carlos 1 4,17
São Paulo 1 4,17
São Sebastião do Paraíso 1 4,17
Teresina 1 4,17
Uberlândia 1 4,17
Vila Velha 11 45,83
Vitória 3 12,5
Total 24 100,0
Fonte: Dados da pesquisa 2021
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Observa-se que a maioria dos participantes são de Vila Velha, como 45,83%
(11), 12,5% (3) de Vitória, 4,17% (1) para as cidades de Aracruz, Araras, Cariacica,
Macaé, Rio Claro, São Carlos, São Paulo, São Sebastião do Paraíso e Teresina.
atendimento, 20,83% (5) para etiqueta RFID e leitor de RFID, 8,33% (2) para
gerenciamento eletrônico de documentos, 8,33% (2) para a opção “outros” e
nenhuma resposta para a opção de armário inteligente.
8,33% (2) para DosVox, 8,33% (2) para a opção “outros”, 4,17% (1) para sinalização
com relevos táteis e com placas em Braille; e nenhuma resposta para as opções:
“aparelho que traga o livro até o alcance do cadeirante”, “Jaus”, “MecDaisy”, “Orcam
MyEye Biblioteca”, “Software para atendimento a disléxico e pessoas que possuem
discalculia” e “virtual vision”.
5.8 Seção
Verificou-se através da pesquisa que os dados obtidos atendem aos objetivos
gerais do presente trabalho, visto que os profissionais bibliotecários descreveram
sobre as tecnologias que possuem ou não, as vantagens e desvantagens que as
mesmas possibilitam e, no parâmetro geral, pudemos perceber que muitas
instituições não possuem tecnologia devido à falta de disponibilização de recursos
orçamentários.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CUPANI, Alberto. Fazer ciência em uma época marcada pela tecnologia. Revista
Internacional Interdisciplinar Interthesis. Florianópolis, v. 11, n. 2, p.1-14, 2014.
Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/interthesis/article/view/1807-
1384.2014v11n2p1/28086>. Acesso em: 21 ago. 2021.