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SANTOS - SP
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................. 03
2. OBJETIVO ......................................................................................... 04
2.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................... 04
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................... 04
3. METODOLOGIA ............................................................................... 05
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................ 06
4.1 A importância da biblioteca escolar para a formação do leitor ........ 06
4.2 O papel do bibliotecário nas atividades de incentivo à leitura ......... 09
4.3 Desafios enfrentados pelo bibliotecário na era digital ..................... 12
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................. 17
6. REFERENCIAS ................................................................................. 18
1. INTRODUÇÃO
3
2. OBJETIVO
2.1 OBJETIVO GERAL
4
3. METODOLOGIA
5
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 A importância da biblioteca escolar para a formação do leitor
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seja, alunos que não conseguem reconhecer a ideia principal em um
texto ou relacioná-lo com conhecimentos próprios, não conseguem
interpretar dados e identificar a questão abordada em um projeto
experimental simples. O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM),
também em 2016, apontou que mais de 84 mil estudantes que
prestaram a prova zeraram no exame de redação e, dos 6,1 milhões de
jovens avaliados, só 77 tiraram a nota máxima.
A Lei nº 12.244, de 24 de maio de 2010, dispõe sobre a
obrigatoriedade da existência de bibliotecas em todas as instituições de
ensino públicas e privadas, de todos os sistemas de ensino. E segundo
Garcia (1989), sem esse espaço educativo social, a escola torna-se
“uma instituição incompleta, e uma biblioteca não orientada para um
trabalho escolar dinâmico torna-se um instrumento estático e
improdutivo”.
Cruz (2015) afirma que a função da biblioteca não é espalhar
conhecimento, mas levar ao desenvolvimento da personalidade humana.
Em tudo o que tem a ver com livros e leitura podemos observar a
singularidade da mente humana que oferece motivo para escrever e
também para ler.
Marcelo Soares (2009), diretor de Políticas de Formação,
Materiais Didáticos e de Tecnologias para a Educação Básica, do
Ministério da educação (MEC), afirma que uma biblioteca organizada é
essencial para a execução de projetos educacionais, favorecendo o bom
desempenho no processo de alfabetização e formação do leitor crítico.
Uma vez que a biblioteca escolar, quando bem utilizada, funciona como
uma potente ferramenta para o desenvolvimento do aluno, de sua
autonomia intelectual e também do processo de ensino-aprendizagem.
De acordo o Manifesto IFLA/UNESCO para biblioteca escolar
(2000), a parceria entre professores e bibliotecários influencia, de forma
muito positiva, o desempenho do aluno para o alcance de maior nível de
literacia e escrita, pesquisa, aprendizagem, resolução de problemas, e
uso das tecnologias da informação e comunicação.A biblioteca escolar
deve proporcionar informações e ideias, habilitando os estudantes para
desenvolver a imaginação, preparando-os para a aprendizagem ao
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longo da vida, tornando-se cidadãos responsáveis, promovendo serviços
de apoio aos membros da comunidade escolar, capacitando-os para se
tornarem leitores críticos e reflexivos, habilitados a usar a informação em
qualquer meio e suporte.
Segundo Fragoso (2002) a “biblioteca escolar tem funções que
podem ser agrupadas em duas categorias, a educativa e a cultural”. Na
função educativa, torna-se um apoio reforçador à ação do professor e do
aluno, desenvolvendo no aluno, habilidades de estudo independentes,
agindo como instrumento de autoeducação, motivando a busca do
conhecimento, incrementando a leitura e ainda auxiliando na formação
de hábitos e atitudes de manuseio, consulta e utilização do livro, da
biblioteca e da informação. Na atuação do professor, a biblioteca
complementa as informações básicas e oferece seus recursos e serviços
à comunidade escolar de maneira a atender as necessidades do
planejamento curricular. Por fim em sua função cultural, a biblioteca
escolar torna-se complemento da educação formal, ao oferecer múltiplas
possibilidades de leitura e, com isso, levar os alunos a ampliar seus
conhecimentos e suas ideias acerca do mundo.
Nunes e Santos (2020) ressaltam que muitas escolas sequer
possuem uma biblioteca, e as escolas que possuem bibliotecas,
geralmente são usadas como local de depósito de livros e outros
objetos, perdendo, assim, a sua própria identidade. Por diversas vezes,
professores e alunos encaram a utilização da biblioteca como um local
restrito para as aulas de Língua Portuguesa, pois se criou a imagem
nesse espaço só tem livros de literatura. Por outro lado, existem
docentes, discentes, coordenadores e gestores que, indiretamente,
avaliam a biblioteca como um espaço inútil e que só serve para
acumular poeira ou deixar materiais dispensáveis, uma vez que os
alunos não desejam ou não se interessam pela construção do
conhecimento.
Jesus (2015) ressalta que não basta apenas ter uma boa
biblioteca. É necessário saber fazer bom uso. O professor deve buscar
um bom planejamento, tendo como base o conhecimento da leitura e
escrita dos alunos envolvidos. A partir deste conhecimento, os docentes
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organizaram a rotina em projetos, sequências e atividades permanentes
e, também, a escolha de bons materiais de leitura para estuda-los antes
de aplicar aos alunos.
Martins (2009) apresenta as estratégias fundamentais de uso da
biblioteca:
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carência linguística em virtude da falta de leitura, corroborada por um
vocabulário carente, uso de mais símbolos e palavras abreviadas para
se comunicarem, deixando de lado a leitura, escrita, e amplo
vocabulário.
Gomes et. al. (2012) afirma que para adquirir gosto pela leitura e
sempre buscar o conhecimento se faz necessário o estimulo por parte
de pessoas as quais enquanto criança costumamos seguir, imitar ou
mesmo admirar (pais, irmãos, professores). Entre esses incentivadores
encontra-se um profissional pouco reconhecido para este momento, o
bibliotecário. Profissional este que deve sair um pouco do tecnicismo da
catalogação, indexação, classificação do material, dentre outras funções
a este atribuídas e no seu ambiente de trabalho que também é pouco
conhecido ou frequentado – as bibliotecas –e oferecer espaço para o
desenvolvimento de atividades com interações que estimulem as
pessoas a ler com mais frequência.
O bibliotecário é um profissional formado intelectualmente para
organizar e disseminar informação seja em bibliotecas, museus,
arquivos, empresas etc. - são inúmeros os locais de atuação. E em sua
base essencial para formação está incluído o incentivo à leitura. Com o
surgimento da Internet, de acordo com Becker e Grosch (2008), o
bibliotecário passou a trabalhar com mais informação e a necessidade
de conhecer as novas mídias de acesso a banco de dados é
considerada essencial. O profissional da informação teve que se
aperfeiçoar no ambiente tecnológico.
O processo de ensinar a ler não se limita, apenas, ao aluno
conseguir ler o que está escrito, vai muito além, consiste em saber
interpretar o que se lê. A dificuldade em interpretar prejudica a escrita,a
oralidade e a convivência em sociedade. Sendo assim é essencial que
educadores e bibliotecários busquem alternativas para mudar a
realidade atual.
Geralmente, os primeiros contatos dos alunos com a biblioteca
escolarpode ocorrer de forma negativa, já que a biblioteca comumente é
considerada como local de castigo, proibição e desconforto. Entretanto,
o bibliotecário pode mudar isso, ao propor atividades que incentivam o
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hábito de leitura e o conhecimento por meio de livros, dicionários, entre
outros, ligados a diferentes tipos de materiais bibliográficos, auxiliam no
aprendizado, oportunizando a criança o prazer, o interesse pela leitura e
conhecimento.
O papel do bibliotecário pode ser descrito da seguinte forma:
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Furtado (2004) discorre que o currículo escolar, nas habilidades
de informação, deve centrar-se na biblioteca escolar, possibilitando ao
aluno carregar essas habilidades para o futuro, pois a biblioteca escolar
serásua primeira e mais importante referência de uma unidade de
informação. O bibliotecário precisa inserir-se no ambiente de contínuo
aprendizado. Os que têm acesso às informações estão mais
instrumentados para saírem qualificados, e a biblioteca cumpre os
objetivos de equipar e facilitar o acesso às mesmas. A biblioteca é uma
excelente fonte de ensinamento. A leitura é a nascente do entendimento
do mundo.
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a transição de uma geração que aprecia a utilização da tecnologia não
só para o entretenimento, mas também para se informar e adquirir
conhecimento. O espaço físico não é mais limite para o acervo das
universidades. A utilização da biblioteca digital é uma alternativapor
vários aspectos, inclusive para alinhar as expectativas de aprendizagem
com as novas possibilidades que a tecnologia traz.
O IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada realizou, em
2017, o workshop Bibliotecário do século XXI, onde foram discutidos os
principais desafios enfrentados pelo bibliotecário na era digital.
Ostópicos levantados e abordados foram os seguintes:
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profissional que deverá ter o conhecimento mais aprofundado do uso de
buscadores, como também da possibilidade de realização de buscas em
outras fontes de informação (DUARTE; ANTUNES, 2016).
Ferreira e Araújo relembram que no período da década de 1990
ocorreram grandes mudanças, sobretudo no desenvolvimento das novas
tecnologias da informação, sua rápida difusão e suas repercussões
econômicas, políticas e sociais. As tecnologias adentraram as
bibliotecas, contudo, no Brasil, seu uso ainda não é encarado de forma
tranquila entre os seus profissionais e a alegação mais recorrente é a
falta de preparo para interagir com os novos recursos.
De acordo com Valentim (2000):
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multiplicidade de uso do material, assim como sua preservação ao longo
do tempo.
Amaro (2018) chama atenção ao fato que ao adotar uma postura de
resistência às tecnologias de informação e comunicação, os
bibliotecários, se privam de utilizar programas e fontes de informação de
grande utilidade para o seu trabalho, tais como programas para o
gerenciamento de acervos, para a criação de repositórios digitais,
gerenciamento de coleções de revistas. No campo da busca de
informação propriamente dita, existe hoje à disposição do público em
geral, e dos bibliotecários em especial, fontes muito ricas, que
seguramente lhe seriam muito úteis no atendimento às demandas de
seus usuários. Dentre esses, destacam-se as bases de dados e os
portais agregadores de acesso aberto, por exemplo: o Portal Brasileiro
de Publicações Científicas em Acesso Aberto (oasisbr),a Biblioteca
Virtual de Saúde (BVS),o Repositório Alice,entre outros.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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6. REFERÊNCIAS
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2015. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/bitstream/handle/1/2480/CRUZ%2C
%20Iraildes.pdf?sequence=1&isAllowed=y. acesso em: 02 ago. 2022.
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MARCONI, M. A; LAKATOS, E. V.. Metodologia científica. São Paulo: Editora
Atlas, 2004.
MARTINS, Ana Rita. Recanto do saber. Revista Nova Escola, São Paulo, nº
221, p. 76-79, abril, 2009.
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