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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

Andréia Josiane Dias Miranda RA: 187304


Lucineide Ferreira de Jesus RA: 222138
Marinalva do Nascimento Reis RA: 193023
Vaniuza Vieira Batista RA: 221726
Vera Lúcia Durães Azevedo Cardoso RA: 194697

O papel do bibliotecário na formação de leitores na era digital

SANTOS - SP
2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................. 03
2. OBJETIVO ......................................................................................... 04
2.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................... 04
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................... 04
3. METODOLOGIA ............................................................................... 05
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................ 06
4.1 A importância da biblioteca escolar para a formação do leitor ........ 06
4.2 O papel do bibliotecário nas atividades de incentivo à leitura ......... 09
4.3 Desafios enfrentados pelo bibliotecário na era digital ..................... 12
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................. 17
6. REFERENCIAS ................................................................................. 18
1. INTRODUÇÃO

A prática da leitura é elemento essencialem nossas vidas, uma


vez que, por meio dela podemos obtervariados conhecimentos. A
necessidade de entender o mundo através da decifração de códigos
linguísticos está presente desde nosso nascimento. A leitura pode
transformar vidas, tornando as pessoas conscientes, críticas, reflexivas e
capazes de ações transformadoras. E a biblioteca, segundo Garcia
(1989) representa um “recurso indispensável para o desenvolvimento do
processo ensino-aprendizado e formação do educando”
O advento da internet e as tecnologias de informação e
comunicação (TIC) trouxeram mudanças nas sociedades, seja na
cultura, economia, política, bem como na área educacional, e
consequentemente,essas mudanças geraram impactos no modelo
estrutural das bibliotecas, acarretando a necessidade destas instituições
se adequarem para acompanhar as mudanças.
Segundo Nunes e Santos (2020), o uso das TIC possibilita novos
modos de informar, pois a geração da informação digital é instantânea.
Dessa forma, as atuais possibilidades de leitura surgem no ambiente
digital, na internet, formatando um cenário de virtualidades e requerendo
novos aprendizados. A sociedade da informação exige espaços de
aprendizagem cada vez mais abertos.
Na era digital, o papel educativo do bibliotecário torna-se mais
evidente, pois este profissional deverá ter competências específicas para
atuar como mediador de leitura, implementando ações para o
desenvolvimento de habilidades nos usos da informação, contribuindo
para a melhoria das capacidades de leitura dos indivíduos.
A biblioteca escolar é essencial na construção do sucesso
educativo e na prática docente, pois se trata de um centro de
aprendizagem a serviço do projeto, do currículo, e da avaliação,
possibilitando parcerias que apoiem os professores, de modo a
diversificar suas práticas em busca do sucesso educativo.
Diante disso, o presente trabalho objetivou abordar a importância
da biblioteca, o papel do bibliotecário e seus desafios na era digital.

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2. OBJETIVO
2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar o papel do bibliotecário na formação de leitores na era digital.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Descrever a importância da biblioteca escolar para a formação de


leitores;
 Analisar o papel do bibliotecário nas atividades de incentivo à
leitura;
 Elencar os desafios enfrentados pelo bibliotecário na era digital.

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3. METODOLOGIA

O presente trabalho foi desenvolvido através de uma revisão


bibliográfica, ou seja, uma pesquisa e levantamento de dados em obras
publicadas sobre o assunto:

A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundarias abrange toda


bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde
publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas,
monografias, teses, material cartográfico etc., até meios de
comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e
audiovisuais: filmes e televisão (MARCONI; LAKATOS, 2004).

A pesquisa foi realizada em livros, artigos, sites e documentários,


bem como nas bases de dados Google Acadêmico e Scielo.
Como descritores, foram utilizados: a importância das bibliotecas;
a influência das TIC na educação; o papel do(a)bibliotecário(a); desafios
do(a) bibliotecário(a) na era digital. Dentre as publicações encontradas,
foram selecionadas as que estavam disponíveis em português e que
atendiam aos objetivos da pesquisa. Foram excluídas publicações em
outras línguas ou que não estavam condizentes com o tema abordado.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 A importância da biblioteca escolar para a formação do leitor

Silva (2017), ao discutir sobre a importância da leitura, ressalta


que esta deve compor o corpo estudantil em todos os níveis
educacionais, e é essencial na formação do individuo. E, partindo deste
pressuposto, efetivamente, a leitura se torna um instrumento
fundamental para a promoção da interação dos indivíduos no meio
social, favorecendo o diálogo, a veiculação do ser individual e do ser
social.
Bacca (2017) afirma que o ato de ler não se trata, apenas de “ver
as letras do alfabeto e juntá-las em palavras”, mas, trata-se de uma
operação muito mais complexa que vai desde estudar a escrita até
decifrá-la e promover a interpretação de seu sentido, reconhecendo e
percebendo a aprendizagem da leitura que continuamente se mostra
como algo intencional, envolto numa magia que se dá não enquanto ato,
mas sim enquanto todo um processo de descoberta prazerosa de
umuniverso de conhecimento maravilhoso, que até então era
desconhecido.
É importante frisar, de acordo com Lajolo (1994), que ler não é
apenas um processo de decodificação de letras e palavras, não é
apenas converter grafemas em fonemas. Ao ler, atribuímos sentido ao
texto, construímos o significado do texto, e os benefícios que a leitura
traz, vão muito além de um entendimento imediato do que é lido. “lê-se
para entender o mundo, para viver melhor”.
Segundo Nunes e Santos (2020), só é possível alcançar sucesso
na formação de um leitor crítico quando os meios utilizados são
compatíveis e eficazes. E dentre os vários recursos educativos, a
biblioteca escolar é considerada uma solução indispensável para o
desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem e essencial para a
constituição do bom leitor.
Segundo avaliações do Programa for International Student
Assessment (PISA), em 2016, 44,1% dos estudantes brasileiros estavam
abaixo do nível de aprendizagem considerado adequado em leitura. Ou

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seja, alunos que não conseguem reconhecer a ideia principal em um
texto ou relacioná-lo com conhecimentos próprios, não conseguem
interpretar dados e identificar a questão abordada em um projeto
experimental simples. O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM),
também em 2016, apontou que mais de 84 mil estudantes que
prestaram a prova zeraram no exame de redação e, dos 6,1 milhões de
jovens avaliados, só 77 tiraram a nota máxima.
A Lei nº 12.244, de 24 de maio de 2010, dispõe sobre a
obrigatoriedade da existência de bibliotecas em todas as instituições de
ensino públicas e privadas, de todos os sistemas de ensino. E segundo
Garcia (1989), sem esse espaço educativo social, a escola torna-se
“uma instituição incompleta, e uma biblioteca não orientada para um
trabalho escolar dinâmico torna-se um instrumento estático e
improdutivo”.
Cruz (2015) afirma que a função da biblioteca não é espalhar
conhecimento, mas levar ao desenvolvimento da personalidade humana.
Em tudo o que tem a ver com livros e leitura podemos observar a
singularidade da mente humana que oferece motivo para escrever e
também para ler.
Marcelo Soares (2009), diretor de Políticas de Formação,
Materiais Didáticos e de Tecnologias para a Educação Básica, do
Ministério da educação (MEC), afirma que uma biblioteca organizada é
essencial para a execução de projetos educacionais, favorecendo o bom
desempenho no processo de alfabetização e formação do leitor crítico.
Uma vez que a biblioteca escolar, quando bem utilizada, funciona como
uma potente ferramenta para o desenvolvimento do aluno, de sua
autonomia intelectual e também do processo de ensino-aprendizagem.
De acordo o Manifesto IFLA/UNESCO para biblioteca escolar
(2000), a parceria entre professores e bibliotecários influencia, de forma
muito positiva, o desempenho do aluno para o alcance de maior nível de
literacia e escrita, pesquisa, aprendizagem, resolução de problemas, e
uso das tecnologias da informação e comunicação.A biblioteca escolar
deve proporcionar informações e ideias, habilitando os estudantes para
desenvolver a imaginação, preparando-os para a aprendizagem ao

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longo da vida, tornando-se cidadãos responsáveis, promovendo serviços
de apoio aos membros da comunidade escolar, capacitando-os para se
tornarem leitores críticos e reflexivos, habilitados a usar a informação em
qualquer meio e suporte.
Segundo Fragoso (2002) a “biblioteca escolar tem funções que
podem ser agrupadas em duas categorias, a educativa e a cultural”. Na
função educativa, torna-se um apoio reforçador à ação do professor e do
aluno, desenvolvendo no aluno, habilidades de estudo independentes,
agindo como instrumento de autoeducação, motivando a busca do
conhecimento, incrementando a leitura e ainda auxiliando na formação
de hábitos e atitudes de manuseio, consulta e utilização do livro, da
biblioteca e da informação. Na atuação do professor, a biblioteca
complementa as informações básicas e oferece seus recursos e serviços
à comunidade escolar de maneira a atender as necessidades do
planejamento curricular. Por fim em sua função cultural, a biblioteca
escolar torna-se complemento da educação formal, ao oferecer múltiplas
possibilidades de leitura e, com isso, levar os alunos a ampliar seus
conhecimentos e suas ideias acerca do mundo.
Nunes e Santos (2020) ressaltam que muitas escolas sequer
possuem uma biblioteca, e as escolas que possuem bibliotecas,
geralmente são usadas como local de depósito de livros e outros
objetos, perdendo, assim, a sua própria identidade. Por diversas vezes,
professores e alunos encaram a utilização da biblioteca como um local
restrito para as aulas de Língua Portuguesa, pois se criou a imagem
nesse espaço só tem livros de literatura. Por outro lado, existem
docentes, discentes, coordenadores e gestores que, indiretamente,
avaliam a biblioteca como um espaço inútil e que só serve para
acumular poeira ou deixar materiais dispensáveis, uma vez que os
alunos não desejam ou não se interessam pela construção do
conhecimento.
Jesus (2015) ressalta que não basta apenas ter uma boa
biblioteca. É necessário saber fazer bom uso. O professor deve buscar
um bom planejamento, tendo como base o conhecimento da leitura e
escrita dos alunos envolvidos. A partir deste conhecimento, os docentes

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organizaram a rotina em projetos, sequências e atividades permanentes
e, também, a escolha de bons materiais de leitura para estuda-los antes
de aplicar aos alunos.
Martins (2009) apresenta as estratégias fundamentais de uso da
biblioteca:

1)Conhecer os materiais é chave para planejar o trabalho;


2) Definir o uso da biblioteca dentro e fora da escola;
3) Ensinar a pesquisar para fortalecer a autonomia;
4) Expor a produção dos alunos, mas com critério;
5) Ler por prazer em casa, na escola, só ou acompanhado(MARTINS,
2009, p. 78).

Através dessas estratégias de uso da biblioteca, podemos


perceber a importância de uma política educacional que invista na
formação continuada de professores, criando-se um espaço de reflexão
e renovação de práticas. Pois, quando o professor passa a conhecer os
materiais da biblioteca, apropriando-se do acervo e, assim,
diversificando o seu trabalho com a utilização de obras de referência, ele
pode planejar melhor suas aulas, direcionando os alunos a realizar
pesquisas, proporcionando o crescimento do conhecimento coletivo.

4.2 O papel do(a) bibliotecário(a) nas atividades de incentivo à


leitura

De acordo com Cruz (2015), são variados os motivos de crianças


não aprenderem a ler. Motivos esses que vão desde a falta de apoio,
ausência de oportunidade de ir à sala de aula ou pelo fato de trabalhar
desde cedo para ajudar na renda familiar. Outros aprendem a ler, mas
não praticam a leitura habitualmente por falta de estímulos e de acesso
a boas fontes de informação, ficando talvez uma vida inteira sem os
benefícios da boa leitura. Fatores contrários à leitura e à sua constante
prática deixam de favorecer o raciocínio lógico, a exposição de opinião
de forma clara e a opinião crítica sobre os mais diversificados temas.
Cordeiro (2017) frisa que vivemos rodeados de inovações
tecnológicas com tendência à expansão, e desde muito cedo as crianças
vivem em contato com a tecnologia. Esse cenário evidencia uma

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carência linguística em virtude da falta de leitura, corroborada por um
vocabulário carente, uso de mais símbolos e palavras abreviadas para
se comunicarem, deixando de lado a leitura, escrita, e amplo
vocabulário.
Gomes et. al. (2012) afirma que para adquirir gosto pela leitura e
sempre buscar o conhecimento se faz necessário o estimulo por parte
de pessoas as quais enquanto criança costumamos seguir, imitar ou
mesmo admirar (pais, irmãos, professores). Entre esses incentivadores
encontra-se um profissional pouco reconhecido para este momento, o
bibliotecário. Profissional este que deve sair um pouco do tecnicismo da
catalogação, indexação, classificação do material, dentre outras funções
a este atribuídas e no seu ambiente de trabalho que também é pouco
conhecido ou frequentado – as bibliotecas –e oferecer espaço para o
desenvolvimento de atividades com interações que estimulem as
pessoas a ler com mais frequência.
O bibliotecário é um profissional formado intelectualmente para
organizar e disseminar informação seja em bibliotecas, museus,
arquivos, empresas etc. - são inúmeros os locais de atuação. E em sua
base essencial para formação está incluído o incentivo à leitura. Com o
surgimento da Internet, de acordo com Becker e Grosch (2008), o
bibliotecário passou a trabalhar com mais informação e a necessidade
de conhecer as novas mídias de acesso a banco de dados é
considerada essencial. O profissional da informação teve que se
aperfeiçoar no ambiente tecnológico.
O processo de ensinar a ler não se limita, apenas, ao aluno
conseguir ler o que está escrito, vai muito além, consiste em saber
interpretar o que se lê. A dificuldade em interpretar prejudica a escrita,a
oralidade e a convivência em sociedade. Sendo assim é essencial que
educadores e bibliotecários busquem alternativas para mudar a
realidade atual.
Geralmente, os primeiros contatos dos alunos com a biblioteca
escolarpode ocorrer de forma negativa, já que a biblioteca comumente é
considerada como local de castigo, proibição e desconforto. Entretanto,
o bibliotecário pode mudar isso, ao propor atividades que incentivam o

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hábito de leitura e o conhecimento por meio de livros, dicionários, entre
outros, ligados a diferentes tipos de materiais bibliográficos, auxiliam no
aprendizado, oportunizando a criança o prazer, o interesse pela leitura e
conhecimento.
O papel do bibliotecário pode ser descrito da seguinte forma:

O bibliotecário tem uma responsabilidade enorme, pois dependerá


dele (de seus próprios valores e crenças), o resultado das ações
efetuadas dentro da biblioteca. Se ele considerar a educação em um
sentido amplo, não limitado somente ao ensino, mas principalmente
voltada à formação de hábitos e atitudes do aluno, ele não se
restringirá a ser um mero técnico-administrativo a serviço da escola.
Ele vai lutar pela conquista da igualdade de oportunidades sociais
que possibilitem a todos os estudantes o acesso ao conhecimento
registrado. Para que o hábito de ler seja incentivado, o bibliotecário
deve antes de tudo gostar de ler, ser um leitor. O conhecimento e a
educação através da pesquisa, da reflexão e do crescimento
intelectual são tão importantes quanto à formação acadêmica. A
profissão de bibliotecário é vista também como a função de educar,
de auxiliar os usuários em como utilizar as fontes de informação, de
incentivar o estudante a ler e que este desenvolva o gosto pela
leitura. Os bibliotecários devem criar novas propostas para a criação
de bibliotecas e a formação de leitores (CALDIN, 2005).

O bibliotecário pode desenvolver alguns tipos de projetos como:

a) A Hora do Conto, que aumentará a relação entre leitor e livro,


possibilitando bons momentos com o mundo da literatura. b) O teatro
de fantoches pode ser uma boa alternativa para maior interação entre
as crianças. Quando as histórias estão sendo contadas, os alunos
podem participar do momento da leitura como seus protagonistas.
Habilidades como a criatividade, imaginação, maior concentração e
desenvolvimento da coordenação motora são adquiridas e
desenvolvidas com o auxílio do teatro de fantoches. c) As crianças e
adolescentes devem estar cada vez mais em contato com os livros,
por isso uma alternativa é a roda de leitura, onde eles contam suas
histórias para os colegas e também ouvem as histórias, aguçando a
curiosidade para a leitura. É interessante propor oficinas de leitura,
nas quais escritores são convidados para conversar com os alunos
sobre suas obras, sua produção e estilos de obras literárias. d) A
divulgação através de sinopses de livros também pode ser utilizada.
Essas sinopses são disponibilizadas aos usuários da biblioteca,
chamando a atenção para novos títulos. e) Caixa estante que levará a
leitura até os alunos na sala de aula. Uma seleção dos livros
utilizados por alunos e professores é feita, permitindo um acervo com
diferentes áreas do conhecimento. f) Através do jornal da escola ou
em painéis, os alunos podem registrar os livros que estão lendo e dar
sua opinião, se acharam uma boa leitura ou não. Outra opção é
apresentar o conteúdo do livro aos demais colegas após a leitura de
uma obra (SANTANA; AMATO, 2008)

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Furtado (2004) discorre que o currículo escolar, nas habilidades
de informação, deve centrar-se na biblioteca escolar, possibilitando ao
aluno carregar essas habilidades para o futuro, pois a biblioteca escolar
serásua primeira e mais importante referência de uma unidade de
informação. O bibliotecário precisa inserir-se no ambiente de contínuo
aprendizado. Os que têm acesso às informações estão mais
instrumentados para saírem qualificados, e a biblioteca cumpre os
objetivos de equipar e facilitar o acesso às mesmas. A biblioteca é uma
excelente fonte de ensinamento. A leitura é a nascente do entendimento
do mundo.

4.3 Desafios enfrentados pelo bibliotecário na era digital.

Valentim (2000) analisa que a forma de interação entre o


bibliotecário e o usuário foi modificada pelas tecnologias de informação,
assim como o formato, o suporte, o processamento e a disseminação da
informação. Com o aumento da utilização da tecnologia na educação, o
bibliotecário se torna ferramenta essencial para oferecer acesso aos
materiais eletrônicos, além de compartilhar conhecimento especializado
sobre as bases de dados. Também avalia os materiais e educa os
usuários sobre o uso dos serviços digitais da biblioteca de modo geral,
entre outras atividades.
De acordo com Silva (2004), “em razão das tecnologias
emergentes aplicadas da sociedade, ocorrem impactos sobre as
bibliotecas ou unidades de informação”. Ao tempo em que as
tecnologias de informação vêm auxiliando nos processos de tratamento,
organização e disseminação da informação, essas mesmas tecnologias
fizeram com que ocorresse o surgimento de uma avalanche
informacional. A internet e a web propiciaram a criação e circulação de
volumes incomensuráveis de informação.
Segundo Nascimento (2019), “à medida que o atual ambiente
educacional continua a evoluir, as bibliotecas escolares evoluirão para
enfrentar os desafios de educar as gerações atuais e futuras”. E o
bibliotecário torna-se peça-chave nas instituições de ensino para facilitar

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a transição de uma geração que aprecia a utilização da tecnologia não
só para o entretenimento, mas também para se informar e adquirir
conhecimento. O espaço físico não é mais limite para o acervo das
universidades. A utilização da biblioteca digital é uma alternativapor
vários aspectos, inclusive para alinhar as expectativas de aprendizagem
com as novas possibilidades que a tecnologia traz.
O IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada realizou, em
2017, o workshop Bibliotecário do século XXI, onde foram discutidos os
principais desafios enfrentados pelo bibliotecário na era digital.
Ostópicos levantados e abordados foram os seguintes:

 Currículo acadêmico defasado;


 Necessidade de formação continuada (sistemas);
 Atendimento ao usuário (Google versus bibliotecário);
 Dificuldades no tratamento de novas tecnologias;
 Livros versus e-books versus periódicos;
 Desconhecimento de programas auxiliares ao trabalho do
bibliotecário, base de dados e acesso aberto à informação científica.
(IPEA, 2018).

Valentim (2000) defende que “os cursos formadores devem


disponibilizar todo e qualquer tipo de tecnologias ao seu corpo docente e
discente, buscando um ensino-aprendizagem que permita ao profissional
atuar no mercado de trabalho de forma segura e competente”. A falta de
formação real nos aspectos relacionados com as tecnologias,
principalmente nas mais atuais, que dão suporte e complementam as
técnicas do trabalho dos bibliotecários, resultam em um despreparo do
profissional ao assumir as suas funções em uma biblioteca.
Paiva et al. (2017), ressalta que as diretrizes do MEC - Ministério da
Educação estabelecem que o curso de biblioteconomia, no que se refere
às competências e habilidades, deve desenvolvê-las nos níveis gerais e
específicos. Entre as competências gerais, está a previsão do
desenvolvimento e utilização de novas tecnologias.
É inquestionável a necessidade de complementação na formação do
bibliotecário, principalmente àquela voltada para as tecnologias de
informação, pois esta é uma profissão em que é patente a necessidade
de formação continuada, devido ao dinamismo de suas transformações.
“as bibliotecas atravessaram os séculos incorporando novas atribuições,
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novos serviços, lidando cada vez com mais suportes diversificados e,
principalmente, acolhendo e dialogando com usuários.” Sendo assim,
torna-se imprescindível a realização de formação complementar, a fim
de poder interagir de maneira eficiente e eficaz com a própria informação
e seus usuários (FERREIRA; ARAÚJO, 2016).
Andrade e Fonseca (2016) afirmam que, uma vez que as
ferramentas tecnológicas que possibilitam a realização das atividades
informacionais estão diretamente ligadas à eficiência na atuação do
profissional da informação, cabe ao profissional bibliotecário adequar
sua função às novidades que surgem em sua profissão, buscando
adaptar-se a um sistema que vem sofrendo modificações constantes.
De acordo com Amaro (2018), com o surgimento das tecnologias de
informação e comunicação, notadamente a web e seus mecanismos de
busca, nasceu a necessidade de se reavaliar a postura do bibliotecário
frente a essas tecnologias. Atualmente, é necessário compreender
melhor o ambiente digital para uma melhor mediação com nativos
digitais, haja visto a possibilidade de distanciamento dos usuários da
biblioteca, causadas pelas inúmeras possibilidades oferecidas pela
internet. O uso de motores de busca, principalmente o Google, tem tido
grande apelo junto aos usuários. A facilidade de acesso a resultados de
informações pode ser apontada como um dos principais fatores para o
movimento de distanciamento e/ou substituição dos serviços prestados
pelos profissionais da biblioteca.
Entretanto, essa preferência pelos motores de busca deve-se,
também, a ausência de marketing profissional, pois os bibliotecários não
disseminam entre seus usuários a informação de que os motores de
busca de caráter geral, por tratarem uma massa incontável de
informações, não apresentam resultados refinados, e por muitas
ocasiões a informação mais precisa não estará presente em seus
primeiros resultados, fazendo com que essa informação termine por ser
desconsiderada, portanto não acessada. Dessa forma, esses
profissionais perdem a oportunidade de divulgar para os usuários das
bibliotecas que por meio do trabalho por eles desenvolvido é possível a
obtenção de informações mais precisas, uma vez que será esse

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profissional que deverá ter o conhecimento mais aprofundado do uso de
buscadores, como também da possibilidade de realização de buscas em
outras fontes de informação (DUARTE; ANTUNES, 2016).
Ferreira e Araújo relembram que no período da década de 1990
ocorreram grandes mudanças, sobretudo no desenvolvimento das novas
tecnologias da informação, sua rápida difusão e suas repercussões
econômicas, políticas e sociais. As tecnologias adentraram as
bibliotecas, contudo, no Brasil, seu uso ainda não é encarado de forma
tranquila entre os seus profissionais e a alegação mais recorrente é a
falta de preparo para interagir com os novos recursos.
De acordo com Valentim (2000):

As tecnologias de informação devem ser consideradas ferramentas


básicas de trabalho, instrumental de trabalho para qualquer tipo de
unidade de trabalho/informação, uma vez que o processamento, o
gerenciamento e a recuperação e a disseminação da informação,
através destas tecnologias, são mais eficientes e eficazes
(VALENTIM 2000).

Diante disso, seja por formação, seja por meio da busca de


formação complementar, o fato é que os bibliotecários contemporâneos
não mais podem se furtar de interatuar de maneira consistente com as
tecnologias, uma vez que essas se tornaram ferramentas básicas para a
realização de suas atividades (AMARO, 2018).
Na concepção de Fenerick e Silva (2015), os livros digitais
possibilitam o acesso simultâneo, não limitando, assim, o acesso apenas
ao número de itens impressos que faz parte do acervo das bibliotecas.
Aumentou-se, significativamente, o número de revistas que passaram a
ser publicadas no formato digital. Apesar de todas as vantagens
relacionadas aos recursos de informação, apurou-se que os
bibliotecários ainda não se acostumaram. Parte disso se deve ao fato de
o bibliotecário ter de dominar as novas tecnologias relacionadas e
fatores delas advindos, como gerenciamento de contratos de aquisição e
assinaturas. Ainda não há uma consciência disseminada entre os
bibliotecários de que, ao adquirir um recurso digital, deve-se ter em
mente aspectos inexistentes da aquisição de material impresso. O
bibliotecário deverá considerar, por exemplo, a possibilidade da

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multiplicidade de uso do material, assim como sua preservação ao longo
do tempo.
Amaro (2018) chama atenção ao fato que ao adotar uma postura de
resistência às tecnologias de informação e comunicação, os
bibliotecários, se privam de utilizar programas e fontes de informação de
grande utilidade para o seu trabalho, tais como programas para o
gerenciamento de acervos, para a criação de repositórios digitais,
gerenciamento de coleções de revistas. No campo da busca de
informação propriamente dita, existe hoje à disposição do público em
geral, e dos bibliotecários em especial, fontes muito ricas, que
seguramente lhe seriam muito úteis no atendimento às demandas de
seus usuários. Dentre esses, destacam-se as bases de dados e os
portais agregadores de acesso aberto, por exemplo: o Portal Brasileiro
de Publicações Científicas em Acesso Aberto (oasisbr),a Biblioteca
Virtual de Saúde (BVS),o Repositório Alice,entre outros.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As tecnologias de informação trouxeram mudanças significativas


para a sociedade e a escola. Ao ingressar no curso de biblioteconomia,
foram surgindo dúvidas e temores pelo desaparecimento da profissão,
devido à facilidade que a internet oferece aos usuários.
Entretanto, ao realizar este levantamento bibliográfico foi possível
entender que a evolução das profissões é inevitável e sempre traz
elementos a serem aprendidos. E não seria diferente com a profissão
dos bibliotecários. Todavia, essa evolução tornou essencial que o
bibliotecário possua uma maior intimidade com o mundo da tecnologia,
para que ele possa ser um guia para seus usuários e manter-se atuante.
O bibliotecário, talvez pelo fato de estar acostumado a lidar com
ferramentas de trabalho que não estão sujeitas a atualizações
constantes, tais como classificações e regras de tratamento de dados,
muitas vezes, se esquivam das tecnologias, utilizando-as, apenas
quando estritamente necessário. Esse desinteresse torna-se o maior
desafio enfrentado por esse profissional na era digital.
Sendo assim, Os temores pelo desaparecimento da profissão e
pela substituição de soluções tecnológicas devem ser esquecidos,
substituindo-os por uma postura mais ativa frente à realidade. É
imprescindível que o bibliotecário se empenhe por manter uma relação
harmônica entre os materiais tradicionais e os tecnológicos (por
exemplo, livros, revistas e e-books), saiba manejar os buscadores
(principalmente, o Google) e esteja, constantemente, buscando novas
fontes de informação e programas que aprimorem e facilitem sua
atuação.

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6. REFERÊNCIAS

AMARO, B. O bibliotecário e o seu relacionamento com a tecnologia. In:


RIBEIRO, Anna Carolina Mendonça Lemos; FERREIRA, Pedro Cavalcanti
Gonçalves. Bibliotecário do Século XXI: pensando o seu papel na
contemporaneidade. Brasília: IPEA: 2018. p. 33-45. Disponível em:
http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8298. acesso em: 04 ago. 2022.

ANDRADE, V. B.; FONSECA, A. L. Formação continuada do bibliotecário: a


importância da capacitação na área da informática para o profissional da
informação. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da
informação, Florianópolis, v. 21, n. 47, p. 124-144, set. 2016. Disponível em:
<https://goo. gl/8KHYnc>. Acesso em: 03 ago. 2022.

BACCA, L. A Literatura Infantil na Escola. São Paulo: Editora Global, 2017.

BECKER, C. da R. F.; GROSH, M. S. A formação do leitor através das


bibliotecas: o letramento e a ciência da informação como pressupostos. Revista
Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, Nova Série, São Paulo, v. 4,
n.l, p.35- 45, jan/jun.2008. Disponível em:
https://brapci.inf.br/index.php/res/v/1729. Acesso em: 03 ago. 2022.

BRASIL. Senado Federal. Lei nº 12.244 de 24 de maio de 2010. Dispõe sobre


a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País. Disponível
em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12244.htm#:~:text
=LEI%20N%C2%BA%2012.244%20DE%2024,Art. Acesso em: 09 ago. 2022.

BRASIL. Brasil no PISA 2016: análises e reflexões sobre o desempenho dos


estudantes brasileiros. São Paulo: OCDE – Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico/ Fundação Santillana, 2016. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4536892/mod_resource/content/1/
TEXTO%2011_Brasil%20no%20Pisa%202015.pdf. Acesso em: 11 ago. 2022.

CALDIN, Clarice Fortkamp. Biblioterapia: atividades de leitura desenvolvidas


por acadêmicos do Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de
Santa Catarina. Biblios, ano 6, n. 21-22, p. 13-25, maio/ago. 2005. Disponível
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