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NA WEB:ACESSO E DISPONIBILIDADE DE
INFORMAÇÃO
João Pessoa – PB
UFPB-2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS -CCSA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – DCI
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA – PRPG
42f.
CDU 027.3/.4
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, pelo dom da vida e por estar presente sempre em todos os
momentos de minha vida, dando-me sabedoria e discernimento.
A minha mãe Ivanice, meu irmão Sandro, minha cunhada Aurinete, meus filhos César e
Gaby, meus sobrinhos João e Alessandro, a meus primos Jane, Elimar, Tony, Márcia,
d’Arc, Line, Elaine, Tessio, Bruno, July, Alanna, Lielia e a minha afilhada Nanda, a
meu tio Josemar que sempre me incentivou, a minha tia Ivete (in memória) e
especialmente a Aldrin que me deu forças para terminar meu trabalho de conclusão de
curso.
A minha orientadora Profa. Jemima Marques de Oliveira que sem ela não teria
Construir uma biblioteca digital envolve coleções de documentos em vários formatos, mídia e
conteúdo, associado a isso, componentes de hardwares e softwares que operam em conjunto
através de diferentes formatos de dados, com diferentes objetivos, política e cultura. Este
trabalho se propõe a analisar a visibilidade das bibliotecas públicas na web, a percepção da
existência da interface hipertextual na difícil tarefa de representação do conhecimento e de
como ela pode ser realizada. Os usuários dos acervos e serviços de uma biblioteca tradicional
sentem a necessidade de uma disponibilização de serviços e acervos online. A emergência das
Bibliotecas Virtuais, de plataformas com capacidade de abrigar diferentes formatos digitais e
a democratização do acesso a internet e do uso do computador podem contribuir sobremaneira
para levar a biblioteca pública com seu acervo e serviços não só aos usuários locais. Essa
possibilidade vislumbrada pela Ciência da Informação impõe então pensar a Gestão da
biblioteca presencial e sua inserção no mundo virtual – web – levando a necessidade de uma
nova capacitação profissional para gestão dessas unidades, agora com o olhar para a
Arquitetura da Informação visando o acondicionamento de conteúdos e a tática de navegação
adequada ao uso de bibliotecas com o intuito de que venham a ser também digitais
To construct a digital library involves document collections in some formats, media and
content, associate to this, component of hardwares and softwares that they operate in set
through different formats of data, with different objectives, politics and culture. This work if
considers to analyze the visibility of the public libraries in web, the perception of the
existence of the hipertextual interface in the difficult task of representation of the knowledge
and of as it can be carried through. The users of the quantities and services of a traditional
library feel the necessity of a disponibilização of services and quantities online. The
emergency of the Virtual Libraries, platforms with capacity to shelter different digital formats
and the democratization of the access the Internet and the use of the computer can contribute
excessively to take the public library with its quantity and services not only to the local users.
This possibility glimpsed for the Science of the Information imposes then to think the
Management of the actual library and its insertion about the virtual world - web - taking the
necessity of a new professional qualification for management of these units, now with the
look for the Architecture of the Information aiming at the preservation of contents and the
tactics of adequate navigation to the use of libraries with the intention of that they also come
to be digital
1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................08
BIBLIOTECA
22.1 JOÃO PESSOA,
PÚBICA NALEITORA:
CIDADE SOCIEDADE
contexto
DA INFORMAÇÃO...........................10
histórico.........................................15
4 METODOLOGIA .........................................................................................................21
REFERÊNCIA..................................................................................................................35
ANEXOS............................................................................................................................37
9
1 INTRODUÇÃO
Para compor esse quadro referente ao objeto de nosso estudo e atingir os objetivos
propostos apresentamos no capítulo dois :BIBLIOTECA PÚBLICA NA SOCIEDADE DA
INFORMAÇÃO, no qual trazemos a história das bibliotecas e o surgimento da biblioteca
pública como um instrumento da demogracia e da igualdade. No capítulo três BIBLIOTECA
VIRTUAL: conteúdos e arquitetura da informação, esses conceitos são definidos para no
capítulo seguinte (quatro) discorrer sobre o percurso metodológico da navegação para a coleta
de dados e da análise . No capítulo seguinte apontamos as análises dos dados onde constam os
resultados obtidos. No último capítulo encontramos as considerações finais.
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recreação (hora do conto, projeção de filmes, ofertas de leituras de lazer), apoiar a educação
formal participando do processo de reintegração à sociedade de grupos isolados e excluídos
pelas lacunas que existem na sua educação e facilitando o uso das fontes de informação aos
estudantes de todos os níveis, e possibilitar a troca de idéias e a elevação do nível cultural de
uma população através de cursos, palestras, debates, exposições entre outras.
Tal característica também é apresentada por Suaiden (1995), que ressalta a sua
importância para preservar e difundir o conhecimento principalmente da cultura local, e para
o aperfeiçoamento da qualidade de vida de uma comunidade. Para o autor, mesmo que a
noção de bibliotecas e as suas atividades mudem com o advento das novas tecnologias da
informação, a razão de ser da instituição continua a ser de: oferecer informações afins
organizadas e armazenadas com o objetivo de consulta e utilização.
É possível acompanhar a evolução desse tipo de unidade de informação através dos
Manifestos da Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura
(UNESCO). Se na primeira versão do manifesto da biblioteca pública (1949) o destaque era
para sua relação com o ensino caracterizando-a como centro de educação popular, em 1972
quando de sua segunda versão, os questionamentos sobre o papel da biblioteca pública no
atendimento as classes mais desfavorecidas da sociedade e com um caráter mais social
resultou na atribuição desta como sendo de educação, cultura, lazer e informação.
Na década seguinte (1980), a vinculação da informação e comunicação ao
desenvolvimento das sociedades, o estabelecimento das democracias, o uso dos computadores
e das novas tecnologias de comunicação nas bibliotecas desencadearam a manifestação das
redes de bibliotecas, e na década de 1990 a emergência da sociedade da informação e do
conhecimento e a revolução digital levaram a UNESCO em 1994 a difundir uma nova versão
de seu manifesto refletindo tais mudanças.
Assim, esse documento que é referência para todos que defendem a biblioteca pública
inicia sua declaração de princípios exaltando a liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento
da sociedade e dos indivíduos como valores humanos fundamentais que só podem ser
atingidos com cidadãos informados, função que atribui à biblioteca pública por ser a “porta de
entrada para o conhecimento” e capaz de proporcionar “condições básicas para a
aprendizagem permanente, autonomia de decisão e desenvolvimento cultural dos indivíduos e
grupos sociais” (UNESCO, 1994, p.1).
Essa colaboração com a democracia deve expressar-se ao disponibilizar para os
usuários todo o tipo de conhecimento com igualdade de acesso para todos, independente da
idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua ou status social. Tal indicação remete a oferta
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a) Criar e fortalecer hábitos de leitura nas crianças desde a mais tenra idade;
b) Apoiar tanto a educação individual e autodidata como a educação formal em todos os
níveis;
c) Proporcionar oportunidades para o desenvolvimento criativo pessoal;
d) Estimular a imaginação e criatividade da criança e dos jovens;
e) Promover o conhecimento da herança cultural, apreciação das artes, realizações e
inovações científicas;
f) Propiciar acesso às expressões culturais das artes em geral;
g) Fomentar o diálogo intercultural e favorecer a diversidade cultural;
h) Apoiar a tradição oral;
i) Garantir acesso aos cidadãos a todo tipo de informação comunitária;
j) Proporcionar serviços de informação adequados a empresas locais, associações e grupos de
interesse;
l) Facilitar o desenvolvimento da informação e da habilidade no uso do computador;
m) Apoiar e participar de atividades e programas de alfabetização para todos os grupos de
idade e implantar tais atividades se necessário.
O documento orienta a responsabilização das autoridades locais e nacionais por sua
implantação e financiamento, a regulamentação através de legislação específica, a elaboração
de planos estratégicos e a promoção de uma rede nacional, e atribui ao bibliotecário à função
de ser um intermediário ativo entre usuários e recursos informacionais.
No que se refere ao ambiente físico da Biblioteca Pública, o Manifesto expressa a
importância de uma boa localização, instalações corretas para leitura e estudo, tecnologias
adequadas e horário de funcionamento conveniente aos usuários e acrescenta que “Isto
implica também na extensão dos serviços aos usuários impossibilitados de freqüentar a
biblioteca” (UNESCO, 1994)
No Brasil, as Bibliotecas Publicas foram consideradas como premissas básicas da
formulação de uma Sociedade da Informação em âmbito nacional, quando da formulação das
estratégias traçadas no Livro Verde da Sociedade da Informação. O Programa Sociedade da
Informação brasileira, com responsabilidades compartilhadas entre o setor público, a
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iniciativa privada e a sociedade civil, apresentava entre suas linhas de ação a universalização
de serviços para a cidadania e, o governo ao alcance de todos, onde através do acesso a
internet se promoveria a inclusão digital. Nesse programa, as bibliotecas eram o espaço
privilegiado para a implantação de telecentros dada a sua capilaridade nos municípios do País.
(TAKAHASHI, 2000, p. 10, 31).
Considerando a evolução da sociedade nesses últimos 17 anos, acreditamos que o
impacto das tecnologias da informação e da comunicação ampliaram o espaço de ação dessas
bibliotecas, e favorecem o atendimento aos princípios da UNESCO e a políticas de inclusão
da comunidade na Sociedade da Informação. A emergência das Bibliotecas Virtuais, de
plataformas com capacidade de abrigar diferentes formatos digitais e a democratização do
acesso a internet e do uso do computador podem contribuir sobremaneira para levar a
Biblioteca Pública com seu acervo e serviços não só aos usuários locais mas para todo o
mundo.
Essa possibilidade vislumbrada pela Biblioteconomia ou Ciência da Informação
impõe então pensar a Gestão da Biblioteca Presencial e sua inserção no mundo virtual – web –
levando a necessidade de uma nova capacitação profissional para gestão dessas unidades,
agora com o olhar para a Arquitetura da Informação visando o acondicionamento de
conteúdos e a tática de navegação adequada ao uso de bibliotecas com o intuito de que
venham a ser também digitais para atender não só uma gama hoje de “nativos digitais” como
os futuros “info incluídos”.
Com base no estudo de Lira e Oliveira (2005) sabemos que os gestores da cidade de
João Pessoa, hoje com 716,42 mil habitantes, desde 1998 tem apresentado intenções de
implantar uma política de leitura e bibliotecas. Naquele momento o programa “è Pra Ler”
buscava viabilizar a implantação de um programa de bibliotecas escolares que deveriam
também ter a função de bibliotecas públicas nos finais de semana. No universo de 90 escolas,
apenas 04 bibliotecas escolares foram implantadas e no momento em que o estudo foi
realizado apenas duas estavam em funcionamento e sem abertura aos finais de semana.
A partir de 2002 a gestão que assumiu o governo municipal, hoje em seu segundo
mandato, refletindo a tendência democrática dessa gestão, também se preocupou com essa
questão, não só sobre a necessidade de bibliotecas escolares como também de uma biblioteca
pública municipal para a cidade que não dispõe deste equipamento. As duas bibliotecas
públicas na cidade são geridas pelo governo estadual, os únicos equipamentos públicos
disponíveis para todo o estado. (SOUZA e SANTOS, 2009).
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a) Consulta ao catálogo: pelas estações da rede interna, externa e via Internet com pesquisa
textual, por assunto, título, autor ou palavra-chave;
b) Processo de aquisição de acervo;
c) Catalogação de qualquer material bibliográfico, de forma a possibilitar intercâmbio de
dados entre os acervos de bibliotecas, inclusive estrangeiras;
d) Controle de circulação do acervo, acompanhando o processo desde sua aquisição e
processamento técnico até a reserva, empréstimo e devolução;
e) Inventário do acervo utilizando coletores de dados;
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f) Inúmeros relatórios com dados desde a composição do acervo até dados diários sobre os
serviços oferecidos.
g) Proceder a renovações e reservas de acervo informatizado;
h) Usufruir da agilidade do empréstimo informatizado, inclusive, interbibliotecas;
i) Receber via email, comprovantes de renovação e alertas sobre vencimento de prazos de
empréstimo;
j) Em todas as bibliotecas do Sistema, passaram a ser disponibilizados aos usuários, espaços e
equipamentos destinados, exclusivamente, à pesquisa em mídia eletrônica, em bases de dados
e Internet;
k) Os (as) usuários (as) portadores (as) de necessidades especiais serão contemplados (as)
com equipamentos e software facilitadores. Para o (a) usuário (a) portador (a) de deficiência
visual poderá ser disponibilizada impressora Braile, lupa confeccionada com moderna
tecnologia e os softwares que apresentem a possibilidade de interação. O usuário portador de
deficiência motora poderá contar com o software do tipo “Teclado Amigo”;
Ter acesso a informação no Brasil sempre foi sinônimo de poder aquisitivo, tal
marco se deu com a família real quando no período de colonização do Brasil trouxe para cá a
Biblioteca Real.
Informação monopolizada pela elite. A vinda da Biblioteca Real e da Imprensa real
não representou acesso e disponibilidade de informação para toda sociedade. Somente no dia
05 de fevereiro de 1811, Pedro Gomes Ferrão de Castello Branco encaminhou o primeiro
projeto ao governador da capitania da Bahia, com um plano para fundar uma biblioteca com o
objetivo de facilitar o acesso ao livro. Esse plano foi aprovado e a biblioteca inaugurada no
dia 04 de agosto de 1811. Daí em diante todas as iniciativas a esse respeito partiam de
iniciativa governamental.
Sousa (2011) ao proceder à revisão de literatura sobre o termo Arquitetura de
Informação, esclarece que este foi criado por Richard Saul Wurman em 1976, com a
finalidade de tornar a informação mais acessível para todos, tendo em vista os problemas
advindos da grande oferta de informação, que provocava nos usuários uma impressão de
distanciamento entre o que se compreende e o que se deveria compreender. Seus conceitos
inicialmente aplicados na organização de materiais gráficos, como guias, mapas e atlas,
ampliaram-se para a organização de layout de museus e estruturação de imagens radiográficas
para uso médico.
Caracterizada como um desenho das informações que incluem textos, imagens e sons
apresentados na tela do computador, a Arquitetura da Informação, classifica essas
informações em agrupamentos de acordo com os objetivos do site e das necessidades do
usuário, bem como a construção de estrutura de navegação e de busca de informações, isto é,
os caminhos que o usuário poderá percorrer para chegar até a informação.
Costa e Ramalho (2010) acrescentam que a cultura do ciberespaço é a cultura da
interface, a cibercultura, própria da sociedade contemporânea. Segundo a autora desde a
década de 70, as interfaces entre usuários e sistemas foram determinadas pela comunicação e
interação entre ambos através dos seguintes atributos de interface: janelas (windows),
ícones(icons), menus (menus) e dispositivos de indicação (pointing device), anexos, desde a
última década, com o hipertexto (conjunto de textos estruturados ou organizados , e
comumente implementado em meio eletrônico computadorizado) e a multitarefa (competência
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4 METODOLOGIA
Região
Nordeste Endereços Localização Descrição
ALAGOAS Email:
com
alagoasbib@hotmail.
bpeal@bol.com.br Portal cultura Não disponibiliza acervo
online Serviços
oferecidos: atendimento
ao público; atendimento
as escolas com visitas
programadas;
atendimento aos turistas
em visitação;exposições
diversas;
comemorações de datas
festivas significativas;
contação de estórias;
oficinas de incentivo à
leitura e sessão de vídeos.
BAHIA v.br
gesb.fpc@fpc.ba.go Só possui email.
______
.br
MARANHÃO r
bpbl@cultura.ma.gov.b
Email:
vodigital/
gov.br/portal/bpbl/acer
http://www.cultura.ma. ______ Acesso direto ao acervo
digitalizado de obras
raras. Para acessar os
arquivos disponíveis é
necessário se fazer um
cadastro.Criada
em 29 de
setembro de 1829.
Aberta ao público no dia
3 de maio de 1831.
Com 120 mil obras,
aberta de segunda à
sexta-feira das 08h30min
às 19h00min.
CO
PERNAMBU ov.br
gleyde@educacao.pe.g
Email: Joaquim
Nabuco
Fundação Só possui email. Criada
no dia 5 de maio de
1852.
Com um acervo de cerca
200 mil livros.
Funciona de segunda à
sexta-feira das 08h00min
às 21h00 min.
PIAUÍ Email:
gleydsonrs@hotmail
Só possuiemail.
.com _____
GRANDE DO Email:
RIO
NORTE fjagabinete@rn.gov.br Fundação José
Augusto Possui informações
sobre a localização e
horário de
funcionamento. É a
maior biblioteca do
estado Possui uma
acervo com cerca de 65
mil volumes.
Não disponibiliza
catalogo online.
Funciona de segunda à
25
catálogo on-line
PARÁ br
sebp@fcptn.pa.gov.
Email: ______ Fundada no dia 25 de
março de 1871.
Possui um acervo de 350
mil livros.
Atende cerca de 2.000
usuários por dia.
Funciona de segunda a
sexta-feira das 9h: 00min
ás 18h: 30min.
RONDÔNIA chaviense@bol.com.br
Email: Só possui email.
________
Secel.rondônia@bol.com.
br
-
anethepinto@hotmail.c
om
TOCANTINS ov.br
fundacao@cultura.to.g
Email: Secretaria de Só possui email.
cultura
o.com.br
acilegnamoreira@yaho
ao incentivo a leitura e a
produção cultural e
tornou-se referência no
Estado de Minas Gerais.
Possui 19 mil títulos.
Funciona de terça à
sexta-feira das 09h00min
às 17h30min.
Aos sábados das
09h30min às 13h00min.
SANTO
ESPÍRITO ov.br/semc.php?pagina
http://www.vitoria.es.g
sebp@secult.es.gov.br
Email: Disponibiliza acesso
online
sobre a biblioteca.
Possui consulta ao
acervo através de
cadastro.
=bibliotecamunicipal
JANEIRO
RIO DE Email:
tadual.rj.gov.br
cadastro@sistemaes Não consegui abrir a
página. Biblioteca
Estadual de Niterói –
BEN.
Biblioteca Estadual
Infantil Anísio Teixeira –
BEIAT.
Foi Criada em 15 de
março de 1873, e aberta
ao público em 2 de
dezembro de 1874.
Funciona de segunda à
sexta-feira das 09h00min
às 18h00min.
Cidade)
SÃO PAULO e de
(estado São Paulo Municipal Site
Biblioteca
Email: prefeitura da Com acesso. Fundada em
25 de fevereiro de 1925,
foi incorporado ao
acervo da Biblioteca
Pública do Estado de São
biblioteca@divbibliote Paulo em 1939.
cas.sp.gov.br Possui um acervo de
mais de 3,38 milhões de
http://www.prefeitura.s itens, sendo 350mil em
30
Email do Coordenador
acferrari@sp.gov.br
PARANÁ bppgeral@pr.gov.br
Email:
r/bpp
http://www.pr.gov.b biblioteca
Site da Com acesso. Possui
acesso ao acervo.
Fundada em 7 de março
de 1857. Possui cerca de
470 mil volumes com a
maior parte disponível
online no catálogo.
Funciona de segunda à
sexta-feira 08h30min às
20h00min.
Aos sábados das
08h30min às 13h00min.
RIO
SUL
GRANDE DO 19
e.rs.gov.br/smc/default.
http://www2.portoalegr Alegre. de Com
Prefeitura
Porto acesso a
informações sobre a
php?reg=11&p_secao= biblioteca, entretanto não
possui catalogo online.
Criada em 14 de fundada
http://www.bibliotecap em abril de 1871 e aberta
ao público em 21 de
ublica.rs.gov.br/
janeiro de 1877.
Possui um acervo de 180
mil volumes.
Funciona de segunda à
sexta-feira das 09h00min
às 19h00min.
E aos sábados das
09h00min às 13h00min.
31
SANTA
CATARINA Email:
,
sistema@gmail.com, Sem acesso. Fundada
em31 de maio d 1851 e
inaugurada em 7 de
biblio@fcc.sc.gov.br ______ janeiro de 1855. Possui
um acervo de 110 mil
volumes, não
disponibiliza acervo
online.
Funciona de segunda à
seta-feira das 08h00min
às 19h30min.
Aos sábados das
08h00min às 12h00min.
No quadro 1 podemos observar que das nove bibliotecas da Região Nordeste apenas a
Biblioteca do Maranhão oferece acesso a sua página e possui uma consulta de catálogo que é
feita através de um cadastro do email pessoal do Usuário e destas apenas a do Ceará é
Municipal.
Na Região Norte das sete bibliotecas identificadas apenas a de Roraima oferece acesso,
entretanto apresentam apenas informações sobre localização e eventos culturais.
No Centro-Oeste dos quatro estados só a biblioteca do Mato Grosso e a biblioteca de
Brasília dão acesso a links de inicio rápido que destacam os conteúdos importantes a serem
navegados.
A Região Sudeste com quatro estados dos quais apenas duas bibliotecas me deu acesso
a sua home Page, foi a Região que mais encontramos bibliotecas públicas municipais. A de
São Paulo é a mais completa, pois está mais próxima a biblioteca da Fundação Biblioteca
Nacional como veremos no quadro três.
Na Região Sul dos três Estados, o Paraná o a do Rio Grande do Sul tem acesso ao
catálogo do acervo.
Constatamos ainda que de um universo de 27 estados pesquisados, apenas 20 possuem
bibliotecas públicas e desse total seis (30%) são de âmbito Municipal e quatorze (70%)
pertencem ao Estado. Isso nos leva a crer que as iniciativas para criação de bibliotecas
públicas pertencem ao crivo das iniciativas municipais e estaduais.
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Através de pesquisas feitas na internet, considerada a rede das redes, por opções de
busca presente em bibliotecas virtuais já desenvolvidas, buscamos identificar o acesso através
de um mecanismo de busca geral (através do www.google.com.br) e institucional, os acessos
foram feitos entre os dias 25 e 27 de junho nos indexadores de buscas das bibliotecas públicas
virtuais estaduais e municipais. Para nos aprofundarmos na Biblioteca Pública, recorremos ao
portal da Biblioteca Nacional (Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas), instituição que
gerencia e fomenta as bibliotecas públicas de todos os estados.
A partir dessa busca foi possível analisar e interpretar as informações disponíveis
através de acessos online aos portais das instituições, bem como observar a interface dos
sistemas computacionais para os usuários. Apresentamos abaixo quadro referente aos
endereços eletrônicos das Bibliotecas Brasileiras por Região, localização e descrição sobre o
acesso.
6 CONCLUSÃO
Tendo esse trabalho por objetivo analisar a visibilidade das bibliotecas públicas na
web, visando contribuir com o futuro Sistema Municipal de Bibliotecas Públicas da cidade de
João Pessoa.
Após a exposição do tema pelos autores estudados e a busca metodológica podemos
afirmar que o acesso online aos portais das bibliotecas é feitos através de uma navegação
estrutural que exija do usuário conhecimentos inerentes ao manuseio das tecnologias da
informação, isto é em relação ao espaço virtual, o que torna difícil o acesso aos conteúdos.
Se do ponto de vista de uma biblioteca presencial o acesso as instalações físicas ao
acervo e aos serviços deve ser planejado em função do usuário real e potencial do mesmo
modo em uma biblioteca virtual temos que considerar os usuários ocasionais, os nativos
digitais e os ainda info-excluidos que são os nossos usuários potenciais.
No que se referem ao acesso online alguns sites apresentaram problemas e não
possibilitaram acesso, entretanto como exemplos, destacamos o portal do Governo do Estado
de São Paulo que disponibiliza acesso direto aos endereços eletrônicos da Biblioteca Pública
Estadual e da Biblioteca Pública Municipal. Os conteúdos disponibilizados no site da
Biblioteca Municipal de São Paulo são os que mais se assemelham aos conteúdos da
Fundação Biblioteca Municipal, para se chegar a essa avaliação foi necessário se fazer um
diagnostico através de acesso nas páginas das bibliotecas disponíveis na internet.
Diante do universo da pesquisa nos 27 estados brasileiros, encontramos o endereço de
algumas bibliotecas públicas, mas apenas 5 (cinco) possuem endereços eletrônicos e/ou links
que nos dão acesso a conteúdos de suas páginas.
Podemos perceber que os sites visitados precisam de uma arquitetura da informação
bem estruturada devido ao aumento da população de usuário.
Pois, mecanismos inteligentes de pesquisa devem fornecer não simplesmente a
perspectiva de pesquisa por assunto, mas também uma estrutura inteligente para a recuperação
da informação, não limitando as pesquisas somente às conclusões dos trabalhos. A
digitalização dos títulos deve ser fornecida através de links automáticos que nos leve a
informação similar e a definições dos termos contidos no corpo do trabalho. A confusão entre
transmitir simplesmente dados e criar mensagens com significado pode ter tido sua origem na
atenção demasiada dada aos computadores e na pouca atenção dada aos usuários.
No intuito de delinearmos um modelo eficiente e adequado para a construção do portal
eletrônico do Sistema Municipal de Bibliotecas públicas da cidade de João Pessoa, visto que
35
REFERÊNCIA
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Anexo
39
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DNIVEIISIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIENCIAS sOcIAIs ArucADAs
DEPARTAMENTO DE CIENCIA DA INFORMAÇÃO
COORDENAÇÃO EM BIELIOrEcoNomA
TERMO DE AUTORIZAÇÃO
H V” \ f' r~ c. .
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