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Formação de Mediadores:

A Leitura como Cultura

Educação e Docência
Fundação Escola Nacional de Administração Pública

Diretoria de Desenvolvimento Profissional

Conteudista/s
Rosângela Silveira Garcia (Conteudista, 2023);

Curso desenvolvido no âmbito da Diretoria de Desenvolvimento Profissional – DDPRO

Enap, 2023
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Sumário
Apresentação e Boas-vindas................................................................................... 4

Módulo 1 – Leitura: prática sociocultural e interfaces


Unidade 1 – Leitura: prática sociocultural e interfaces....................................... 5
1.1 A leitura constituída histórico-socialmente.............................................................. 5
1.2 Evolução das práticas e interfaces de leitura: do papiro à web............................ 6

Referências................................................................................................................ 8

Módulo 2 – Ler e mediar: a leitura na cultura oral e grafocêntrica


Unidade 1 – Ler e mediar......................................................................................... 9
1.1 Leitura e Cultura Oral.................................................................................................. 9
1.2 Leitura e Cultura Grafocêntricas............................................................................. 10
1.3 Ler e mediar da infância à fase adulta: o que há para saber?............................. 12

Referências.............................................................................................................. 13

Módulo 3 – A mediação literária na formação do leitor


Unidade 1 – A mediação literária na formação do leitor................................... 15
1.1 Competências do mediador..................................................................................... 15
1.2 Leitura e multimodalidade....................................................................................... 16
1.3 Leitura e acessibilidades........................................................................................... 16

Referências.............................................................................................................. 18

Módulo 4 – Construindo projetos de leitura em diferentes espaços


Unidade 1 – Leitura em diferentes espaços......................................................... 20
1.1 - Design de projetos e cases............................................................................... 20
1.2 Mão na massa: construindo um projeto de mediação de leitura....................... 25

Referências.............................................................................................................. 26

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Vídeo 1 – Apresentação e Boas-vindas

Apresentação e Boas-vindas

Prefácio

Olá!

Desejamos boas-vindas ao Curso Formação de Mediadores: A Leitura como


Cultura. Neste curso, você vai aprender a atuar como mediador da leitura em
espaços escolares e não escolares, reconhecendo a leitura como uma prática social
e cultural.

Da mesma forma, vai compreender como ser um(a) mediador(a) da leitura e a


construir projetos de leitura mediada para formação de leitores proficientes.

Aceite o desafio e navegue por novos mares!

Bom estudo!

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Módulo

1 Leitura: prática sociocultural e


interfaces

Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer a leitura


como prática social e cultural e as interfaces da leitura.

Unidade 1 – Leitura: prática sociocultural e


interfaces

1.1 A leitura constituída histórico-socialmente


Se formos analisar, de forma mais abrangente e profunda, o papel da leitura em
nossa vida ultrapassa a sala de aula; ela antecede a nossa história, a própria história
da humanidade, que está entrelaçada de forma inseparável.

A leitura faz parte de nossas vivências, atravessa nossas relações com o mundo por
meio dos sentidos que produz e se entrelaça com a cultura.

Quer saber mais do assunto?


Vem comigo e conheça mais sobre a relação da leitura com o nosso mundo e com
a cultura.

Vídeo 2 – A leitura constituída histórico-socialmente.


Fonte: Garcia (2022).

Assista ao documentário História da Leitura e Cultura,


produzido por alunos do curso de Biblioteconomia,
disponível no link: https://youtu.be/7kuzzeKcNQk.

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Leia o debate entre Pierre Bourdie e Roger Chartier: A leitura
como uma prática cultural: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.
php/2501351/mod_resource/content/1/TEXTO%20BOURDIEU%20
E%20CHARTIER.pdf.

1.2 Evolução das práticas e interfaces de leitura: do


papiro à web.

As práticas de leitura e as suas interfaces – materialidades onde a leitura se constitui


– evoluem quase no mesmo ritmo em que a humanidade evolui. Você sabia que
esta evolução acontece a partir das necessidades e dos desejos do leitor?

Por exemplo: no mundo contemporâneo, muitos leitores preferem o acesso rápido


à leitura de jornais, revistas e outros espaços virtuais de produção de conteúdo
através de dispositivos móveis.

Entretanto, outros leitores não abrem mão do contato com o livro físico, o qual
permite ao leitor a sensação de passar os dedos, folha a folha, e fazer anotações
nas margens.

Quem nunca foi a uma biblioteca ou a um sebo (local onde se vendem livros usados)
e circulou pelos corredores na antecipação da escolha de uma leitura?

O ato de leitura é um encontro de emoção, do leitor com a obra e do leitor com o


escritor.

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História da Leitura e Interfaces .Clique nas imagens para visualizar o conteúdo

1. GRANDES MARCOS 2. HISTÓRIA DA 3. DO PAPEL A TELA


DA LEITURA LEITURA

Fonte: Garcia (2022).

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Aplicativos móveis podem ser utilizados para auxiliar os leitores
durante a prática da leitura social, a partir da análise dos
diferentes recursos disponíveis. Analise no estudo “Aplicativos
móveis para praticar a leitura social: análise e avaliação de
recursos úteis” desenvolvido por Dantas (2018), como aplicativos
móveis podem contribuir para a prática da leitura social.

O papiro foi uma planta de grande importância para os


egípcios, uma vez que era abundante em seu território;
com ela, os egípcios desenvolveram seu suporte para
a escrita. Para a produção do papiro como um suporte
para a escrita, retiravam-se pequenas fatias do seu
caule, formando uma trama, que depois era prensada,
seca e polida. O papiro se mostrou um suporte de
grande qualidade, tanto em maleabilidade quanto
em sensibilidade à tinta. Tal suporte proporcionou
o grande triunfo que foi a biblioteca de Alexandria e
também fez com que outros povos aderissem ao uso
do mesmo material. (MACIEL, 2018, n.p.).

Referências

DANTAS, T. Aplicativos móveis para praticar a leitura social: análise e avaliação


de recursos úteis. Dossier Libros electrónicos y lectura digital: los escenarios
del cambio. Universidad Nacional de La Plata. Disponível em: https://www.
redalyc.org/journal/3505/350554796005/html/#:~:text=Levando%20em%20
considera%C3%A7%C3%A3o%20todas%20as,mesmo%20o%20autor%20do%20
texto%20(. Acesso em: out. 2023.

KLEIMAN, A. Aspectos cognitivos da leitura. Campinas, SP: Pontes, 2004.

MACIEL, J. L. História sobre o papel. Núcleo de Ações Educativas UFMG. 2020.


Disponível em: https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/historia-sobre-papel/.
Acesso em: out. 2023.

WEIGMANN, J. A História da Leitura em 5 grandes marcos. Leitura Orgânica. 2020.


Disponível em:https://www.youtube.com/@LeituraOrganica. Acesso em: out. 2023.

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Módulo

2 Ler e mediar: a leitura na cultura


oral e grafocêntrica

Ao final deste módulo, você será capaz de identificar a correlação


entre leitura, escrita e oralidade na perspectiva da cultura;
identificar a correlação entre leitura e cultura grafocêntrica;
bem como, identificar ações e estratégias para a escolha do
material de leitura, diretamente relacionadas à idade do leitor e
aos espaços de leitura.

Unidade 1 – Ler e mediar

1.1 Leitura e Cultura Oral

A oralidade, durante muito tempo, foi a forma como o homem se comunicava,


transmitia conhecimentos e garantia que a memória de sua cultura passasse de
geração a geração.

As rodas de conversa ao redor da fogueira, a oratória dos gregos nas praças são
exemplos de oralidade e sua manifestação cultural. A fala marca as interações entre
as pessoas e as narrativas que são contadas para as crianças nos lares, na escola e
nos espaços culturais.

Vamos, nesta unidade, compreender um pouco mais sobre


as relações da leitura e da cultura oral?

Ainda hoje existem culturas em diferentes lugares do mundo


que não fazem uso da escrita. No Brasil, por exemplo, persiste
a tradição oral em algumas tribos indígenas. Leia o artigo A
Literatura do Povo Baniwa na tradição oral (LUCIANO et al, 2020).

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Vídeo 3 – A leitura e a cultura oral.
Fonte: Garcia (2022).

Onde está o saber de sua comunidade? Muitas vezes ele está


presente somente na tradição oral. Assista ao vídeo De Boca
a Ouvido: a tradição oral: https://youtu.be/-RBLJwCxYQw .
A tradição oral na África ainda é muito presente em algumas
regiões. Assista o vídeo disponível em: https://youtu.be/
QFFGUKEA90w .

1.2 Leitura e Cultura Grafocêntricas


Se você se sente mais confortável em pensar a leitura vinculada à escrita, não se
preocupe, pois esta, durante muito tempo, foi a relação mais simbiótica conhecida.

A cultura grafocêntrica quer dizer aquela que tem como representação o código
escrito e surgiu da necessidade de o homem registrar o conhecimento de sua
sociedade; mesmo que no início a “escrita” fosse mais simbólica – representando
objetos e narrativas do cotidiano (da caça às conquistas de território).

A escrita, seguida da invenção da imprensa, são elementos de registros da memória


humana e nos permitem, hoje, resgatar a história de outros tempos.

E se formos pensar, a leitura pode ser um meio de acesso a histórias, narrativas e


memórias – e cultura – de outros tempos e outros povos.

Leitura e
cultura
grafocêntrica

A cultura grafocéntrica está centrada na escrita como representação gráfica da


linguagem. A leitura se conecta a cultura grafocêntrica quando o registro da escrita
passa também a ser um registro da cultura.

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A escrita: o ínicio? A escrita e a memória

A escrita passou por um longo A escrita foi uma invenção decisiva


processo evolutivo e surgiu para que o conhecimento sobre a
com os simbolos usados pelo história da humanidade não fosse
homem pré-histórico para perdido. Sua criação permitiu
registro de suas memórias romper as barreiras do tempo e
a preservar informações sobre
o modo de vida dos povos que
viveram há milhares de anos.

Leitura e suas interfaces Porta da Cultura

A leitura evoluiu com a escrita. Da A escrita e a leitura são


grafia de desenhos em pedras - indissociáveis, ocupam diferentes
registros da narrativa do homem espaços, aderem a todos os tipos
pré-histórico. dos papiros e de leitores e suas funções derivam
pergaminhos, passamos a leitura da "necessidade" ou intenção do
em interfaces mais complexas leitor. É o diálogo com o mundo.
e hoje lemos na tela digital através da composição de letras.

Fonte: Garcia (2022).

Os pictogramas foram utilizados em diferentes épocas e por


diferentes povos. Eles representam não o som – como nosso
alfabeto –, mas palavras, ideias, objetos da nossa realidade
(ROSSI, 2015). A pictografia foi a base da escrita cuneiforme e dos
hieróglifos.

Assista ao vídeo A Escrita antes da Escrita: ideogramas e


pictogramas: https://youtu.be/s5Qtk4nh5NM.

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1.3 Ler e mediar da infância à fase adulta: o que há
para saber?

Mediação é um ato de interlocução entre o livro, o leitor (ou leitores) e o autor. É


uma ação que demanda estratégias específicas e um objetivo muito claro por parte
do mediador.

Estas ações e estratégias, bem como a escolha do material de leitura, estão


diretamente relacionadas à idade do leitor e aos espaços de leitura.

Me acompanhe e vamos saber mais sobre este tema.

Podcast 1 – Mediar da infância à fase adulta: o que há para saber?


Fonte: Garcia (2022).

Um espaço culturalmente importante para fomento da leitura


são as bibliotecas comunitárias. As bibliotecas comunitárias são
ações coletivas ou individuais para proporcionar acesso à leitura
de forma gratuita. O acervo é composto por livros de literatura
infantil, infantojuvenil e de adulto, mesclando-se entre clássicos
nacionais, best-sellers internacionais e obras de autores locais,
gibis, CDS e DVS dos mais variados gêneros, oriundos de compra
ou doação (COELHO e BORTOLINI, 2018, p. 1386-1388).

Quer saber como identificar as obras mais adequadas para cada


faixa etária? Leia as recomendações em: Indicações de livros para
cada faixa etária. Próprias para o desenvolvimento intelectual
e também afetivo. Afinal, existem livros adequados para cada
idade?

Agora que você já sabe como identificar as leituras mais adequadas


para as diferentes faixas etárias, e sabe que os projetos de leitura
podem ocorrer em diferentes espaços, analise os cases: Projeto
Geladeira de Livros (Recife e São Paulo), Poesia no metrô (Rio de
Janeiro/Brasil e Portugal-França/Europa).

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“As bibliotecas são instituições irreversivelmente sociais, a que
compete difundir valores que integrem a cultura de nações
e povos, o que pressupõe a adoção da mediação cultural, em
conceito amplo e em evocação restrita, a mediação da leitura.
Não obstante as distinções conceituais que marcam a civilização,
a mediação cultural impõe-se como ação educativa essencial
ao diálogo de diferentes públicos com novas imagens e novos
códigos visuais de consumo seguidos na contemporaneidade. A
mediação da leitura incorpora múltiplas práticas para atrair e
formar leitores. Ambas – mediação cultural e/ou mediação da
leitura – podem estar presentes em qualquer tipo de biblioteca”.
(TARGINO, 2020, p. 1)

Referências

BORDENAVE, J. D. O Que É Comunicação - Col. Primeiros Passos. São Paulo:


Brasiliense, 2004.

FREITAS, A.F. de. Os avanços das tecnologias da comunicação e seu


dimensionamento em sala de aula, discutidos a partir da música “O principio
básico de escurinho”. UEP, Paraíba, 2016.

MARCUSCHI, L. A. Oralidade e Escrita. Signótica, n 9, p. 119-145, jan/dez. Goiás,


1997.

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo:


Cortez, 2001.

RAMOS, L. Na minha pele. São Paulo: Objetiva, 2017. Disponível em: http://www.
sedes.org.br/Departamentos/Psicanalise/pdf/Na%20minha%20pele%20-%20
Lazaro%20Ramos.pdf. Acesso em: ago. 2022.

SALDANHA, L.C.D. Fala, oralidade e práticas sociais. Curitiba: Intersaberes, 2016

TARGINO, M das G. Mediação cultural e mediação da leitura como estratégia de


inclusão social: bibliotecas comunitárias. Revista Brasileira de Biblioteconomia e
Documentação, São Paulo, v. 16, p. 1-17, 2020. Disponível em: https://rbbd.febab.
org.br/rbbd/article/view/1400/1215. Acesso em: ago. 2022.

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Módulo

3 A mediação literária na formação


do leitor.

Ao final deste módulo, você será capaz de compreender e aplicar


princípios e processos de mediação da leitura para formar
leitores proficientes, será capaz de identificar as características
de textos multimodais e seus usos, e compreender as facetas da
acessibilidade.

Unidade 1 – A mediação literária na formação


do leitor

1.1 Competências do mediador


Já compreendemos o que é ser um mediador. Mediação é um ato de interlocução
entre o livro, o leitor (ou leitores) e o autor. É uma ação que demanda estratégias
específicas e um objetivo muito claro por parte do mediador.

Mas o que é competência? Como ser um mediador competente? E quais competências


devem ser desenvolvidas? Como, através da mediação, formar leitores proficientes?

Me acompanhe e vamos saber como ser um mediador


competente.

Podcast 2 – Competências do mediador e formação de leitores.


Fonte: Garcia (2022).

Quer saber o que é competência leitora? Assista as dicas do


professor Ricardo Seixas. Disponível em: https://youtu.be/
JwOCNhPSA7I.

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1.2 Leitura e multimodalidade

Atualmente, há uma diversidade imensa de gêneros textuais e interfaces de leitura.


Nas interfaces podemos considerar o livro físico e o livro virtual, que podem gerar
sensações diferentes de leitura e mobilizar leitores de formas diferentes.

Em relação aos gêneros, os multimodais podem provocar o interesse pela leitura de


alguns tipos de leitores pela sua dinamicidade e interatividade.

Apresentar estas possibilidades é uma tarefa do mediador.

Me acompanhe e vamos saber mais sobre este tema.

Vídeo 4 – Leitura e multimodalidade.


Fonte: Garcia (2022).

Quer saber o que é multimodalidade e leitura? Faça uma leitura


atenta do artigo da Profa. Paloma Borba, Ensino de leitura: Por
que precisamos falar sobre multimodalidade. Disponível em:
https://www.edocente.com.br/blog/leitura/ensino-de-leitura-e-
multimodalidade/.

1.3 Leitura e acessibilidades

Em muitos contextos, a acessibilidade é relacionada à inclusão de pessoas


portadoras de necessidades específicas em distintos espaços e cenários. Entretanto,
sua aplicação é muito mais ampla e engloba diversos aspectos da vida humana e
suas necessidades.

No contexto de nossas reflexões, em sua relação com a leitura, o termo será usado
para se referir à acessibilidade aos atos de leitura.

Vamos descobrir um pouco mais sobre o tema?

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.Clique nos botões para visualizar o conteúdo

Fonte: Garcia (2022).

Quer saber um pouco mais sobre o perfil do leitor e acessibilidade


da leitura? Faça uma leitura atenta da pesquisa de “Retratos
da leitura no Brasil”, promovida pelo Instituto Pró-Livro e Itaú
Cultural. Disponível em: https://prolivro.org.br/wp-content/
uploads/2020/09/5a_edicao_Retratos_da_Leitura_no_Brasil_IPL-
compactado.pdf.

“Diante do arsenal tecnológico disponibilizado na era


informacional, as bibliotecas – espaços socioculturais
gerenciadores de informações que são – permitem avanços
e qualificações na ciência informacional, contribuindo com
a formação e o desenvolvimento intelectual de cidadãos,
além de colaborar com a resolução de questões enfrentadas
cotidianamente, como a formação e a recuperação de leitores.

As pessoas com deficiências visuais, durante muito tempo,


foram marginalizadas e excluídas social e digitalmente. Hoje,
interagem com comunidades diversas de forma dinâmica e
consistente, graças ao uso das tecnologias da informação e do
conhecimento. Beneficiam-se de recursos informacionais, como a
impressora Braille, o audiolivro, o livro falado, celulares, recursos
que contribuem para seu desenvolvimento social e intelectual.

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Inclusão social, para um cidadão, significa estar incluído nas
atividades socioeconômicas de seu país, ter desenvolvimento
educacional, acesso às novas tecnologias da informação e
do conhecimento, para uma ação participativa junto à sua
comunidade. (MENEZES e FRANKLIN, 2008, p. 2 e 3).

Com base no cenário posto por Menezes e Franklin (2008), considere que você atua
em uma biblioteca comunitária que possui, em sua comunidade, idosos com baixa
visão e pessoas com deficiência visual. Desse modo, quais formatos de livros e
leituras poderia propor? Quais recursos precisa para atender a esse público leitor?

Vídeo 5 – Síntese - Feedback Desafio Módulo 02.


Fonte: Garcia (2022).

Referências
DINIZ, L. de M. O processo de interdiscursividade entre as artes: literatura e cinema.
REEL – Revista Eletrônica de Estudos Literários, Vitória, a. 3, n. 3, 2007. Disponível
em: https://periodicos.ufes.br/reel/article/view/3481. Acesso em: abr. 2022.

LUCIANO, R.R. de F.; SIMAS, H.C.P; SILVA, J.G da R. A literatura do Povo Baniwa na
tradição oral. Revista Eletrônica da Educação. v.14,2020. Disponível em: https://
pdfs.semanticscholar.org/d5ff/5bf9b361cf13792917dfdba787673b30f507.pdf.
Acesso em: out. 2023.

MENEZES, N.C; FRANKLIN, S. AUDIOLIVRO: uma importante contribuição tecnológica


para os deficientes visuais; um estudo de caso no Setor Braille da Biblioteca Pública do
Estado da Bahia. CINFORM, UFBA, 2008. Disponível em: http://www.cinform2008.ici.
ufba.br/layout/padrao/azul/cinform/Documentos/Comunica%C3%A7%C3%B5es/
AUDIOLIVRO%20uma%20importante%20contribui%C3%A7%C3%A3o%20
tecnol%C3%B3gica%20para%20os%20deficientes%20visuais....pdf. Acesso em: set.
2022.

NEITZEL, A. de A.; CARVALHO, C. A movência do leitor na leitura do literário. Raído,


Dourados, v. 8, n. 17, jul./dez. 2014. Disponível em: http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/
Raido/article/viewFile/3364/2026.. Acesso em: 5 nov. 2019.

PELLEGRINI, T. Narrativa verbal e narrativa visual: possíveis aproximações. In:_


Literatura, cinema e televisão. PELLEGRINI, T. et al.. São Paulo: Senac, 2003.

VAN LEEUWEN, T. Multimodality. In: SIMPSON, J. (Ed.). The Routledge handbook of


applied linguistics. New York: Routledge, 2011. p. 668-682.

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Módulo

4 Construindo projetos de leitura


em diferentes espaços.

Ao final deste módulo, você será capaz de construir projetos de


leitura mediada em espaços escolares e não escolares.

Unidade 1 – Leitura em diferentes espaços

1.1 - Design de projetos e cases

Finalmente chegou a parte que você mais esperava e vamos pensar juntos várias
abordagens e formas de construir um projeto de leitura mediada.

Acompanhe as etapas, lembrando que, quando necessário, é possível fazer


adaptações nas etapas ou identificar as que são necessárias ou não, o que depende
muito do escopo do projeto.

Lembre-se: o curso é dialógico, portanto, sempre que sentir necessidade, retome os


materiais anteriores como forma de qualificar seu projeto.

Como há muitos projetos em espaços escolares, aqui focaremos em propostas que


visem a mediação de leitura em espaços não escolares.

Agora é mão na massa. Vamos começar?

Vídeo 6 – Estruturas e etapas de projeto de mediação de leitura.


Fonte: Garcia (2022).

Agora que você sabe um pouco mais sobre a estrutura do projeto, vamos conhecer
algumas iniciativas bem sucedidas?

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Museu é para ler? Com certeza.
O projeto Tramas Urbanas é o clube de leitura idealizado e
realizado mensalmente pelo Núcleo Educativo do Museu da
Cidade de São Paulo desde 2017. (https://www.facebook.com/
profile.php?id=100067461319199).

O Museu da Imigração em São Paulo também oferta espaços e atividades de


mediação da leitura (https://museudaimigracao.org.br/eventos/programacao/
mediacao-de-leitura).

A praça é lugar de encanto, encontros e letras.


A Tigrinhos Comunidade – Educando Educadores Sociais, em
parceria com a Elektro – Distribuidora de Energia e SETA –
Sociedade Educativa de Trabalho e Assistência, realizou o projeto
Leitura na Praça com o objetivo de estimular o hábito da leitura
em crianças com pouco acesso a livros e bibliotecas (https://
portalcbncampinas.com.br/2016/09/projeto-social-promove-
leitura-e-distribuicao-gratuita-de-livros-em-cinco-pracas-de-
campinas/).

O programa Leitura na Praça, coordenado pela Fundação da


Criança e da Família Cidadã (Funci) em parceria com as secretarias
da Cultura (Secultfor) e da Gestão Regional (Seger), acontece nos
quiosques instalados em praças distribuídas pelas 12 Secretarias
Regionais de Fortaleza. (https://www.fortaleza.ce.gov.br/
noticias/programa-leitura-na-praca-e-retomado-nesta-terca-
feira-31-08).

Vai para o trabalho? Curta uma boa leitura.


Projeto Leitura em Movimento atende quarenta bairros na
periferia de Campinas (https://alb.org.br/arquivo-morto/edicoes_
anteriores/anais16/sem02pdf/sm02ss03_01.pdf).

O Cultura no Ônibus nasceu de uma iniciativa do Antônio da Conceição, atualmente


conhecido como Antônio do Livro, que ainda era cobrador quando deu início ao
projeto. O principal objetivo do Cultura no Ônibus é incentivar a leitura, a escrita
e o entendimento, de forma gratuita, além de tornar as viagens de ônibus mais
prazerosas. (https://www.culturanoonibus.com.br/).

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Do inverno ao verão, a leitura é uma boa pedida.
Projeto Gelateca: geladeiras viram bibliotecas e estimulam
leitura para crianças e adolescentes. A primeira Gelateca foi
instalada na comunidade do Pilar, no Recife Antigo. (https://
www.brasildefatope.com.br/2022/02/16/projeto-gelateca-
geladeiras-viram-bibliotecas-e-estimulam-leitura-para-criancas-
e-adolescentes#:~:text=Se%20voc%C3%AA%20tem%20uma%20
geladeira,at%C3%A9%20voc%C3%AA%20buscar%20a%20
geladeira).

Projeto Geladeira de Livros em São Paulo é a forma de estimular a leitura em espaço


público, através do depósito dos livros em geladeiras que não estão sendo mais
utilizadas. Tem como propósito incentivar o gosto e o acesso facilitado à leitura,
proporcionar meios de cultura e diversão, dando utilidade às geladeiras velhas que
estão em desuso nas casas, oficinas ou empresas. (https://www.institutoacervo.org.
br/projetos/projeto-geladeira-de-livros/).

Como você pode observar, não há limites para a criatividade e para os espaços que
podem ser ocupados e ressignificados em projetos de mediação da leitura.

Agora que você está cheio de ideias, vamos ver como produzir
um projeto?

1.2 Mão na massa: construindo um projeto de


mediação de leitura

Você está de parabéns, pois conseguiu segurar a ansiedade até nosso gran finale.

Todo o percurso nos levou até esse momento: o momento de construir um projeto
de mediação.

Ideias não devem faltar, mas o segredo do sucesso é o planejamento. Para auxiliar
você nessa organização, apresento uma matriz de projeto. Analise e elabore o seu
próprio projeto de mediação leitora.

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Design da matriz do projeto
Desenvolvimento Período de
Perfil do
Objetivos Estratégias Recursos desenvolvi- Avaliação Referenciais
leitor Ações Responsáveis mento

Nesta eta- Nesta eta- Nesta eta- Definir os Nesta Descrever Crono- Descrever Nesta eta-
pa, deve-se pa, definir pa, deve-se responsá- etapa, de- todos os grama de os procedi- pa, listam-
identificar os objetivos descrever veis por fine-se as recursos desenvolvi- mentos de -se todas
interesses do projeto. o plane- cada ação estratégias que serão mento do avaliação. as obras
e vias de jamento, e o prazo para atingir usados no projeto. Sempre re- que serão
acesso do como por em que os objetivos desenvolvi- lacionando usadas no
público exemplo: deverão ser do proje- mento do aos objeti- projeto de
leitor aos realizadas. to e para projeto de vos. mediação.
materiais desenvol- ações de mediação.
de leitura. ver meto- mediação. Recomen-
dologias; da-se de-
recursos talhar os
pedagógi- recursos
cos; flexi- para cada
bilização/

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


etapa a ser
adapta- desenvolvi-
ções; e da.
estratégias
para atingir
os objetivos
do projeto
de media-
ção de lei-
tura.
Fonte: Garcia (2022).

21
Como você deve ter percebido, as etapas propostas na matriz do projeto dialogam
entre si de forma harmônica, no entanto, lembre-se: não há receita mágica quando
se trata de elaborar projetos. O planejamento deve ser flexível e, sempre que
possível, dialogue com o leitor, pois ele é o ator central de qualquer mediação.

Mas, o que você acha de, para encerrar com chave de ouro, simularmos a construção
de um projeto de mediação juntos?

Gostou da ideia? Vamos começar!

Vídeo 7 – Simulando um Projeto de Mediação da Leitura.


Fonte: Garcia (2022).

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Matriz de projeto preenchida
Desenvolvimento Período
Estraté- de de-
Perfil do leitor Objetivos Recursos Avaliação Referenciais
Ações Responsáveis gias senvol-
vimento

Grupo de 7 mulhe- Incentivar a Definir cronogra- Grupo Orga- Roda de Sala com Março a Questio- Para sempre
res e 4 homens com regularidade ma e espaços. nizador. leitura. cadeiras dezem- nário de Alice (Lisa Ge-
idade entre 74 e 85 nas práticas Seminá- e mesas bro do feedback nova).
anos. de leitura. Fazer a seleção rios de confortá- ano cor- do leitor Uma lição
Alfabetizados. de obras a par- Bibliotecário. leitura. veis. rente. que pode de vida (Meir
Um deficiente visual. Promover tir da temática Conversa Obras se- ser apli- Schneider).
30% realizam algum acessibilida- (envelhecimento com pro- lecionadas cado em Conversas e
tipo de leitura diária. de da leitura na sociedade de fissionais para leitu- diferentes Memórias –
70% leram um livro a todos os hoje). de outras ra. etapas do Narrativas do
completo nos últi- públicos. áreas Mural em projeto. Envelhecer
mos dois anos. Pesquisar, anali- Bibliotecário sobre o diferentes (Gonçalves de
Todos preferem um Promover o sar e selecionar e Grupo Or- tema: espaços Luiz de Melo e
livro físico. bem-estar recursos para o ganizador. geriatras, para avisos Adriana Rodri-
80% têm preferência mental e a leitor com defi- psicólo- e comuni- gues).
por romances e 20% reflexão so- ciência visual. gos. cação com Velhos são os

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


por poesias. bre o enve- os leitores. outros (An-
Nenhum participou lhecimento Conversa de Bibliotecário. Obras em drea Pachá).
de projetos de leitu- na sociedade sensibilização e Braille ou Vó (Jean Gal-
ra ou clube do livro. de hoje. apresentação do dispositi- vão).
100% gostam de ter projeto ao públi- vo digital A máquina de
mais do que uma co leitor. com leitor fazer espa-
opção de livro para de tela ou nhóis (Valter
seleção. Desenvolvimento Bibliotecário. audiobook. Hugo Mãe).
Escolhem a obra do projeto Profissio- Cem, o que
pelo seu resumo. nais convi- aprendemos
60% compram ou Avaliação do Pro- Grupo Orga- dados para na vida (Heike
ganham livros que jeto por feedback nizador. discutir a Faller).
lê e 40% faz a leitura dos participantes temática. Adulta sim,
de obras empresta- madura nem
das por amigos ou Avaliação do Pro- Grupo Orga- sempre (au-
recorrem à biblio- jeto pelo grupo nizador. diobook Ca-

23
teca. organizador mila Fremder)

Autoria: Rosangela Garcia (2022).


Lembre-se ...
A leitura, como ato social, promove a autonomia do sujeito e sua inserção em distintos
âmbitos da sociedade; organiza-se como “um instrumento de poder, porque dá
ao sujeito a capacidade de ampliar seus conhecimentos e as suas possibilidades
comunicativas, [...] enriquecendo-o e permitindo transformar para transformar a
realidade em que está inserido (VITORIO, 2007, s.p.)”. Tendo como base a interação
com o livro, a mediação se materializa como:

um acolhimento e permite que aqueles que buscam


adentrar o mundo da leitura, façam uso dessa
hospitalidade para apoiar-se e dar materialidade a
suas buscas e desejos de compreensão da palavra,
da vida. Principalmente, para elaborar, construir seu
próprio lugar de leitor. (BARBOSA e BARBOSA, 2013,
p. 11).

Bons Estudos e Sucesso!

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 24


Referências
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