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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA


COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ESCOLAR
PLANO ESTADUAL DO LIVRO E LEITURA – PELL/RN
PROGRAMAS DO LIVRO, LEITURA E BIBLIOTECA

NATAL/RN
2016
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA
COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ESCOLAR
PLANO ESTADUAL DO LIVRO E LEITURA – PELL/RN
PROGRAMAS DO LIVRO, LEITURA E BIBLIOTECA

Robinson Mesquita de Faria


Governador do Estado do Rio Grande do Norte

Fábio Berckmans Veras Dantas


Vice-Governador do Estado do Rio Grande do Norte

Cláudia Sueli Rodrigues Santa Rosa


Secretária de Estado da Educação e da Cultura

Mônica Maria Guimarães


Secretária Adjunta de Estado da Educação e da Cultura

Marino Azevedo
Subsecretário de Estado da Educação e da Cultura

Maria do Socorro Alves da Costa Aguiar


Chefe de Gabinete

Lúcia de Fátima Palhano de Oliveira Barbosa


Coordenadora de Desenvolvimento Escolar
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA
COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ESCOLAR
PLANO ESTADUAL DO LIVRO E LEITURA – PELL/RN
PROGRAMAS DO LIVRO, LEITURA E BIBLIOTECA

Antônio soares
Délia Maria Barbosa Bezerra
Erileide Maria Oliveira Rocha
Rokatia Kleania Lopes Marinho Pinto
Salizete Freire Soares

ELABORADO PELA EQUIPE DOS PROGRAMAS DO LIVRO, LEITURA E


BIBLIOTECA/CODESE
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. JUSTIFICATIVA

3. OBJETIVOS

3.1 Geral

3.2 Específicos

4. METODOLOGIA

5. AÇÕES PREVISTAS

5.1 2016

5.2 2017

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

7. PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS
1. INTRODUÇÃO

Com o desafio de mudar a realidade educacional do Rio Grande do Norte, alinhada nesse
momento de implementação da Lei nº 12.244 de 24/05/2010, que estabelece a criação de bibliotecas
em todos os estabelecimentos de ensino e a Lei 9.169 de 15/01/2009, que dispõe sobre a Criação da
Política Estadual de Promoção da Leitura Literária nas Escolas Públicas do Estado do RN,
apresentamos o Projeto RN MAIS LEITOR, com o objetivo de contribuir para a superação das
dificuldades e, consequentemente, melhorar os índices de leitura da educação.
O projeto RN MAIS LEITOR, envolve um conjunto de atividades com vistas à
maximização do uso da biblioteca, do gerenciamento do programa do livro didático e da formação
de mediadores de leitura, possibilitando aos estudantes e à comunidade educacional uma relação
mais livre e pessoal com as diversas modalidades textuais que circulam na sociedade, o que
oportuniza aos envolvidos se fazerem leitores, escritores e autônomos no exercício de sua
cidadania.
É sabido que grande número de bibliotecas do nosso país não tem cumprido o papel a que
se destinam. No nosso estado não é diferente. Tristes e esquecidas, as bibliotecas escolares ainda
não funcionam como espaços de estímulo à leitura, não contribuindo, assim, de forma real, para a
formação de uma sociedade leitora, condição essencial e decisiva para garantir uma vida digna,
através da inclusão das crianças, jovens e adultos nas sociedades dos saberes.
Entendemos que esse compromisso deve fazer parte dos interesses de toda comunidade, pois
uma sociedade não letrada ou mesmo formada por leitores funcionais está fadada à condição de
miséria e indignidade. Nunca a questão da formação de leitores foi tão discutida como nos dias
atuais, até porque se entende que o desenvolvimento de uma nação depende do nível de letramento
de seus habitantes.
A sociedade contemporânea passa por um processo de virtualização relacionada ao mundo
digital, com especial ênfase à internet, fenômeno que vem reconfigurando os espaços físicos e
alterando os modos de vida dos sujeitos. Tal realidade produz novas sociabilidades que privilegiam
aspectos de inclusão e formação social, cuja característica principal é a independência em relação às
distâncias geográficas, culturais e linguísticas.
A proximidade relativa proporcionada pelas novas mídias contribui para moldar a
realidade social no campo virtual com marcas peculiares e, provavelmente, inéditas. Entendemos,
assim, que a sociedade e a cultura sofrerão, em maior ou menor escala, a influência da mídia digital
nas instituições, nos processos educacionais, nas práticas sociais e nos mecanismos de
intersubjetividade.
Por tal motivo, as questões de leitura deixam de ser problematizadas apenas em torno das
concepções tradicionais do código escrito, mas alcança hoje as modernas formas de entender essa
sociedade em rede por meio de diversas ferramentas que circundam o cotidiano dos atores sociais.
Ler, portanto, reúne novas produções de sentido com os hodiernos aparatos midiáticos.
A mídia está longe de ser apenas esta ou simplesmente aquela estrutura monolítica,
esgotável em definições superficiais que ignoram o jogo ideológico e a capilaridade das relações de
poder no percurso entre os acontecimentos, a construção das informações cotidianas, a divulgação e
seu impacto.
Sendo assim, a presente proposta recai no campo interdisciplinar onde se encontram os
componentes curriculares várias disciplinas acadêmicas. Apresenta-se com um enfoque mais social,
quando observa o papel da mídia na formação de crenças e identidades e também se ancora na
abordagem dos componentes curriculares da área de humanas, quando pensa o papel da leitura da
mídia nos sistemas culturais da vida cotidiana. Ainda tangencia pelas Ciências da Educação, quando
se observa a formação dos novos atores sociais a partir dos mecanismos de “leiturização”
(FOUCAMBERT, 1999) nos suportes da mídia digital. Tal fertilização cruzada, provocada nestes
encontros intelectuais, é uma fonte essencial de dinamismo e de renovação, e previne o estudo
proposto de ficar aprisionado a questão da leitura apenas do suporte escrito tradicional, mas reúne
particularidades que apontam para as novas tecnologias, das quais os professores e aprendizes não
podem ignorar. Portanto, esta proposta indica com mais precisão os argumentos que percorrem as
interações midiatizadas, a partir de novos dispositivos midiáticos que permitem a formação integral
do leitor preocupado com a sociedade da informação e do conhecimento em que vive.

2. JUSTIFICATIVA

A Coordenadoria de Desenvolvimento Escolar (CODESE), órgão da Secretaria de Estado


da Educação e da Cultura do Rio Grande do Norte (SEEC/RN), ancora o Programa Biblioteca para
Todos, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), o Programa Nacional de Biblioteca
Escolar (PNBE), o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER) e o Programa Vale-
Livro, constituindo-se uma vertente de suporte pedagógico para a consolidação das políticas de
leitura, cultura e cidadania.
Uma biblioteca bem articulada oportuniza a prática da leitura e da escrita de maneira
permanente e variada. Através de seus serviços, prioriza a criação de condições para que a própria
comunidade, na qual está inserida, conscientize-se da importância do convívio com as linguagens
não verbais e verbais, especialmente com esta última, que é condição essencial para a participação
efetiva no mundo moderno, em que os bens culturais, científicos e tecnológicos são expressos,
disseminados e apropriados pela escrita.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), no
manifesto da Declaração Mundial sobre Educação para Todos, colocou a biblioteca escolar entre os
objetivos prioritários de sua atuação: “é preciso criar um ambiente favorável à leitura para se
conseguir uma sociedade consciente dos benefícios que lhe podem advir da leitura e no qual os
livros estejam ao alcance de todos” (UNESCO. Declaração de Londres: para uma sociedade que lê.
Londres, 7 a 11 de junho, 1982. 3p). Considera que esse espaço deve fornecer o apoio e o
acompanhamento no uso da informação e das pesquisas divulgadas nos meios de comunicação,
facilitando a formação de um centro de informação na escola e o acesso à informação nos diferentes
suportes, a Base Nacional Comum Curricular, as cinco atitudes pela educação: 1 –valorizar os
professores, a aprendizagem e o conhecimento; 2 – promover as habilidades importantes para a vida
e para a escola; 3- colocar a Educação escolar no dia a dia; 4 – apoiar o projeto de vida e o
protagonismo dos alunos; 5 – ampliar o repertório cultural e esportivo das crianças e dos jovens.
Ressaltamos oportunamente a importância do projeto em epígrafe, elaborado no contexto em
que se busca efetivar a Lei 12.244, de 24/05/2010, que torna obrigatória a criação de bibliotecas em
todos os estabelecimentos de ensino do país e a Lei Estadual nº 9.169, de 15/01/2009, que dispõe
sobre a Criação da Política Estadual de Promoção da Leitura Literária nas escolas públicas do
estado do RN, descritas no anexo deste projeto.
A partir desse projeto, se pretende fazer com que as bibliotecas escolares tornem-se
espaços significativos de aprendizagem, lugar de experimentação, realização, confronto e êxito.

3. OBJETIVOS

3.1 GERAL
Consolidar uma política de leitura para tornar o estado do Rio Grande do Norte em “estado
leitor”, assegurando a democratização do acesso à cultura escrita e a prática social da leitura, em
regime de colaboração com os municípios.

3.2 ESPECÍFICOS
 Promover a formação continuada dos professores, mediadores de leitura
 Ampliar o repertório das mais diversas práticas leitoras.
 Criar e ambientar bibliotecas ou cantos de leitura, atingindo 100% das escolas estaduais do
RN.
 Criar o sistema de biblioteca escolares.
 Democratizar o acesso ao livro.
 Garantir a todos os estudantes, o acesso aos livros didáticos aprovados e escolhidos no âmbito
do PNLD.
 Oportunizar a difusão e produção da leitura da arte nas escolas da rede estadual de ensino, em
regime de colaboração com os municípios.

4. METODOLOGIA

Percebendo a necessidade de fazer acontecer uma educação voltada para autonomia, para a
ética, para a valorização da diversidade cultural e para busca de identidade, a CODESE concebe
este projeto com o objetivo de delinear atividades voltadas para o uso da biblioteca escolar,
formação de mediadores de leitura, publicidade da leitura literária nas escolas, fomento à promoção
de práticas de leitura, a partir de uma concepção humanística, visando contribuir para a formação
de pessoas criativas e inventivas, capazes de refletir, de descobrir, de ouvir o outro, de respeitar o
diferente, de analisar situações e buscar soluções. Nesse processo, a leitura constitui um dos
instrumentos de extrema importância e necessidade para o indivíduo compreender o mundo,
compartilhar as experiências diversas e reelaborar suas próprias experiências.
Para o cumprimento dos objetivos propostos, o Projeto RN MAIS LEITOR fará uso de
recursos metodológicos, como: oficinas, palestras, encontros presenciais, compartilhamento de
experiências exitosas, debates, cursos, fóruns, seminários, de modo que a leitura seja colocada como
instrumento de participação, mudança e renovação sócio-cultural.

5. AÇÕES PREVISTAS

As ações a serem desenvolvidas estão contempladas na Dimensão 2: QUALIDADE DA


EDUCAÇÃO BÁSICA: condições de aprendizagem, avaliação e melhoria do fluxo escolar. META
3: Fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do
fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as seguintes médias para o Ideb do RN, até o
último ano de vigência do PEE: Ensino Médio – 4,7; Ensino Fundamental anos finais – 4,9; Ensino
Fundamental anos iniciais – 5,0. ESTRATÉGIA 2 - Promover, em consonância com as diretrizes
dos Planos Nacional e Estadual do Livro e da Leitura e da lei Estadual de Leitura Literária nas
escolas, a formação de leitores e a capacitação de professores e auxiliares de bibliotecas, do Plano
Estadual de Educação – PEE.
5.1 – AÇÕES PREVISTAS PARA 2016

ITEM PROGRAMA OBJETIVO AÇÃO PERÍODO PÚBLICO ALVO

Promover a formação continuada dos professores que Curso de Formação Continuada para professores Agosto a novembro
mediam a leitura que atuam na biblioteca escolar, viabilizando uma
01 reflexão sobre as práticas pedagógicas de fomento à
leitura.

PROLER Ampliar o repertório das mais diversas práticas leitoras Seminário em comemoração ao Dia Estadual do Setembro
Livro Infantil e Juvenil;
02
Realização do XX Encontro Estadual do PROLER Setembro

Criar e ambientar bibliotecas ou cantos de leitura, Implantação e organização do acervo da bibliotecas Agosto a dezembro Auxiliares de Biblioteca
atingindo 100% das escolas estaduais do RN em todas as escolas da rede pública estadual de e/ou Sala de Leitura,
03 ensino
Articuladores
BIBLIOTECA PARA
TODOS Criar o sistema de biblioteca escolar Contratação de 31 bibliotecários para gerenciar, Setembro a dezembro Pedagógicos, Gestores
através de software, o acervo das bibliotecas Escolares, Rep.
04 escolares
Secretarias municipais
Democratizar o acesso ao livro Participação das escolas da rede pública estadual Agosto e novembro de educação
nas Feiras de Livros de Mossoró e Natal
05 VALE LIVRO

Garantir a todos os estudantes, o acesso aos livros Monitoramento da distribuição, remanejamento e Setembro e outubro
didáticos aprovados e escolhidos no âmbito do PNLD devolução do livro didático;
06 PNLD

ARTE E CULTURA Oportunizar a difusão e produção da leitura da arte nas Seminário de Arte e Cultura para professores arte
escolas da rede estadual de ensino educadores
07 Setembro
5.2 – AÇÕES PREVISTAS PARA 2017

ITEM PROGRAMA OBJETIVO AÇÃO PERÍODO PÚBLICO ALVO

Curso de Formação Continuada para professores


que atuam na biblioteca escolar, viabilizando uma Março a novembro
Promover a formação continuada dos professores que reflexão sobre as práticas pedagógicas de fomento à
mediam a leitura leitura;
01
Circuito de oficinas pedagógicas do PROLER
PROLER II Seminário em comemoração ao Dia Estadual do
Livro Infantil e Juvenil; Setembro
Ampliar o repertório das mais diversas práticas leitoras
Realização do XXI Encontro Estadual do PROLER Setembro
02
Auxiliares de Biblioteca
Criar e ambientar bibliotecas ou cantos de leitura, Implantação de bibliotecas e organização do acervo Março a novembro
atingindo 100% das escolas estaduais do RN nas escolas da rede pública estadual de ensino e/ou Sala de Leitura,
03 BIBLIOTECA PARA
TODOS Articuladores
Contratação de 31 bibliotecários para gerenciar, Janeiro a dezembro Pedagógicos, Gestores
04 Criar o sistema de biblioteca escolar através de software, o acervo das bibliotecas
Escolares, Rep.
escolares
Participação das escolas da rede pública estadual Agosto e novembro Secretarias municipais
05 VALE LIVRO Democratizar o acesso ao livro nas Feiras de Livros de Mossoró e Natal de educação
Monitoramento da distribuição, remanejamento e
Garantir a todos os estudantes, o acesso aos livros devolução do livro didático;
06 PNLD didáticos aprovados e escolhidos no âmbito do PNLD Publicação da cartilha acerca do gerenciamento do Fevereiro a dezembro
PNLD no RN;
Formação para professores, gestores escolares
acerca do processo de escolha do livro didático para
o ensino médio
07 ARTE E CULTURA Oportunizar a difusão e produção da leitura da arte nas Seminário de Arte e Cultura para professores arte
escolas da rede estadual de ensino educadores Setembro
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento de uma sociedade passa, obrigatoriamente, pelas ações públicas voltadas


para a educação. Entretanto, é ainda fundamental o entendimento de que, entre outras questões,
melhorar a educação significa investir em leitura.
Entre as muitas definições que pode assumir a leitura, ela tem se afirmado como um
processo de expressão criativa e modo de produção de sentido, dessa forma, sua compreensão se dá
a partir de situações sócio comunicativas, tendo em vista seu aspecto dialógico. Eis porque ler é tão
importante. Nas palavras de Paulo Freire, o saber ler deve levar à leitura de mundo e a um
posicionamento crítico acerca desse mundo, a ponto de transformá-lo, se for o caso.
Diante do exposto, o investimento em leitura deve ser prioridade neste mundo
contemporâneo. Para tal, é urgente a implementação e a atualização de bibliotecas escolares,
buscando, assim, ampliar o contexto social, educacional e cultural das comunidades em que estão
inseridas. Além de ser o órgão de apoio mais importante a nível pedagógico da instituição, a
Biblioteca tem que propor à sua clientela, através da novidade, do fora do comum, algo além das
suas necessidades; tem que dar ao estudante condições para desenvolver o seu espírito de
participação no cotidiano da Biblioteca, e permitir sua adesão ao universo literário e da pesquisa, de
forma natural, motivando uma freqüência espontânea e sábia no uso do potencial e dos espaços da
Biblioteca.
A oportunidade de absorver e gerar informações de forma interativa faz do estudante um
agente e faz da biblioteca uma referência, dinâmica, ativa, que desperta a curiosidade, que estimula,
que seduz e alimenta esse agente transformador. A biblioteca passa, então, a ocupar um espaço mais
significativo num contexto educacional, se fortalecendo, inclusive, politicamente.
7. PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA – RN MAIS LEITOR – 2016

ITEM PROGRAMA OBJETIVO AÇÃO PERÍODO QUANT. PÚBLICO CUSTOS (R$)


PÚBLICO ALVO
BENEFICIADO
Promover a formação continuada dos Curso de Formação Continuada para Agosto a
professores que mediam a leitura professores que atuam na biblioteca escolar, novembro
01 viabilizando uma reflexão sobre as práticas 120 7.000,00
pedagógicas de fomento à leitura.

PROLER Ampliar o repertório das mais diversas Seminário em comemoração ao Dia Estadual do Setembro 200 8.400,00
práticas leitoras Livro Infantil e Juvenil;
02
Realização do XX Encontro Estadual do Setembro 180 8.100,00
PROLER Auxiliares de
Biblioteca e/ou
Criar e ambientar bibliotecas ou cantos de Implantação e organização do acervo da Agosto a Sala de Leitura,
leitura, atingindo 100% das escolas bibliotecas em todas as escolas da rede pública dezembro Articuladores
03 estaduais do RN estadual de ensino 624 escolas Pedagógicos, 14.100,00
Gestores
BIBLIOTECA Escolares, Rep.
PARA TODOS Secretarias
Criar o sistema de biblioteca escolar Contratação de 31 bibliotecários para gerenciar, Setembro a municipais de
através de software, o acervo das bibliotecas dezembro educação
04 escolares 624 escolas 306.280,00

Democratizar o acesso ao livro Participação das escolas da rede pública Agosto e


estadual nas Feiras de Livros de Mossoró e novembro
05 VALE LIVRO Natal 624 escolas 1.000.000,00

Garantir a todos os estudantes, o acesso aos Monitoramento da distribuição, remanejamento Setembro e


livros didáticos aprovados e escolhidos no e devolução do livro didático; outubro
06 PNLD âmbito do PNLD 624 escolas 18.800,00

ARTE E Oportunizar a difusão e produção da leitura Seminário de Arte e Cultura para professores
CULTURA da arte nas escolas da rede estadual de arte educadores
07 ensino Setembro 200 8.400,00

TOTAL 1.371.080,00
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA – RN MAIS LEITOR – 2017

ITEM PROGRAMA OBJETIVO AÇÃO PERÍODO QUANT. PÚBLICO CUSTOS (R$)


PÚBLICO ALVO
BENEFICIADO
Curso de Formação Continuada para professores
que atuam na biblioteca escolar, viabilizando uma Março a 624 escolas 58.300,00
Promover a formação continuada dos reflexão sobre as práticas pedagógicas de novembro
professores que mediam a leitura fomento à leitura;
01
Circuito de oficinas pedagógicas do PROLER
PROLER II Seminário em comemoração ao Dia Estadual
do Livro Infantil e Juvenil; Setembro 200 Auxiliares de 8.400,00
Ampliar o repertório das mais diversas
Realização do XXI Encontro Estadual do Setembro 200 Biblioteca e/ou 8.100,00
práticas leitoras
02 PROLER Sala de Leitura,
Articuladores
Criar e ambientar bibliotecas ou cantos de Implantação de bibliotecas e organização do Março a Pedagógicos,
leitura, atingindo 100% das escolas acervo nas escolas da rede pública estadual de novembro 624 escolas Gestores 58.840,00
03 BIBLIOTECA estaduais do RN ensino Escolares, Rep.
PARA TODOS Secretarias
Contratação de 31 bibliotecários para gerenciar, Janeiro a municipais de
04 Criar o sistema de biblioteca escolar através de software, o acervo das bibliotecas dezembro 624 escolas educação 918.840,00
escolares
Participação das escolas da rede pública estadual Agosto e
05 VALE LIVRO Democratizar o acesso ao livro nas Feiras de Livros de Mossoró e Natal novembro 624 escolas 1.000.000,00
Monitoramento da distribuição, remanejamento e
Garantir a todos os estudantes, o acesso aos devolução do livro didático;
06 PNLD livros didáticos aprovados e escolhidos no Publicação da cartilha acerca do gerenciamento Fevereiro a 624 escolas
âmbito do PNLD do PNLD no RN; dezembro 73.400,00
Formação para professores, gestores escolares
acerca do processo de escolha do livro didático
para o ensino médio
07 ARTE E Oportunizar a difusão e produção da leitura Seminário de Arte e Cultura para professores arte
CULTURA da arte nas escolas da rede estadual de educadores Setembro 200 8.400,00
ensino

TOTAL 2.134.280,00
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ANTUNES, Walda de Andrade. Biblioteca Escolar: Curso de Atualização para Professores


(Manual). 1.ed. São Paulo: Global, 2002.

 DEMO, Pedro. Leitores para Sempre. 1. ed. Mediação Editora, 2006.

 FOUCAMBERT, Jean. A Leitura em questão. Arte Médica, Porto Alegre, 1994.

 FORMAÇÃO PELA ESCOLA. Curso: PLI – Programa do Livro FNDE: Ações que
Contribuem para uma Educação de Qualidade para Todos. São Paulo: Formação Pela Escola
– FNDE. 2013.

 FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. COORDENADORIA DO SISTEMA NACIONAL


DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS. Biblioteca pública: princípios e diretrizes. Rio de Janeiro:
Fundação Biblioteca Nacional/Departamento de Procedimentos Técnicos.

 FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. COORDENADORIA DO SISTEMA NACIONAL


DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS. Biblioteca e mediação da leitura – Rio de Janeiro. Rio de
Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional/Departamento de Procedimentos Técnicos.
 GERALDI, J. W. Linguagem e Ensino. Exercícios de militância e divulgação. Campinas (SP):
ALB -Mercado de Letras, 1996.

 LEAHY, Cyana. A leitura e o leitor integral: lendo na biblioteca da escola. Belo Horizonte:
Autêntica. 2006.

 MACHADO, Ana et al. 5 Atitudes pela Educação – Orientações para Coordenadores


Pedagógicos. São Paulo: Moderna. 2014.

 MARTINEZ, Lucila, CALVI; Gian. Escola, Sala de Leitura e Biblioteca Criativas - O Espaço
da Comunidade. 4. ed. São Paulo: Global, 2004.

 PIETRI, Émerson de. Práticas de leitura e elementos para a atuação docente. 2 ed. Rio de
Janeiro: Ediouro, 2009.
ANEXOS
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 12.244 DE 24 DE MAIO DE 2010.

Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas


instituições de ensino do País.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a


seguinte Lei:

Art. 1o As instituições de ensino públicas e privadas de todos os sistemas de ensino do País contarão com
bibliotecas, nos termos desta Lei.

Art. 2o Para os fins desta Lei, considera-se biblioteca escolar a coleção de livros, materiais videográficos e
documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura.

Parágrafo único. Será obrigatório um acervo de livros na biblioteca de, no mínimo, um título para cada
aluno matriculado, cabendo ao respectivo sistema de ensino determinar a ampliação deste acervo conforme sua
realidade, bem como divulgar orientações de guarda, preservação, organização e funcionamento das bibliotecas
escolares.

Art. 3o Os sistemas de ensino do País deverão desenvolver esforços progressivos para que a
universalização das bibliotecas escolares, nos termos previstos nesta Lei, seja efetivada num prazo máximo de
dez anos, respeitada a profissão de Bibliotecário, disciplinada pelas Leis nos 4.084, de 30 de junho de 1962,
e 9.674, de 25 de junho de 1998.

Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 24 de maio de 2010; 189o da Independência e 122o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Fernando Haddad
Carlos Lupi,
Governo do Estado do Rio Grande do Norte
Gabinete Civil
Coordenadoria de Controle dos Atos Governamentais

LEI Nº 9.169, de 15 de janeiro de 2009.

Dispõe sobre a Criação da Política Estadual de


Promoção da Leitura Literária nas Escolas Públicas do
Estado do Rio Grande do Norte e dá outras
Providências.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE


DO NORTE, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 49, § 7º, da Constituição do
Estado, combina do com o artigo 71, II, do Regimento Interno (Resolução nº 46, de 14 de dezembro de
1990).

FAÇO SABER que o PODER LEGISLATIVO aprovou e EU promulgo a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DA POLÍTICA ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA LEITURA LITERÁRIA NAS ESCOLAS
PÚBLICAS

Art. 1º. Fica criada a Política Estadual de Promoção da Leitura Literária nas Escolas Públicas do
Estado do Rio Grande do Norte, que obedecerá ao disposto nesta Lei.

Parágrafo único. A Política a que se refere este artigo tem por objetivo fazer com que o Poder
Público assegure a formação do leitor em todas as escolas de educação básica, de modo que as crianças,
os adolescentes, jovens e adultos desenvolvam o prazer em ler textos literários, favorecendo o acesso ao c
onhecimento e aos bens culturais da humanidade, conforme diretrizes a serem observadas:

I - Garantir que todas as escolas públicas tenham o seu espaço de leitura bem estruturado, seja
biblioteca e/ou sala de leitura, ainda que optem por manter um canto de leitura em cada sala de aula ou se
utilize m de instrumento móvel para a disponibilização de acervo;

II - Prover os espaços de leitura das escolas de um acervo de qualidade, constantemente ampliado


e atualizado;

III - Realizar um plano de formação inicial e continuada de educadores para mediarem a leitura
literária junto ao público dos espaços de leitura;

IV - Oferecer as condições para que as escolas elaborem e implementem os seus projetos de


promoção da leitura literária, levando em conta a democratização do acesso ao livro e à leitura por parte
do público interno e, quando possível, da comunidade do entorno da escola;

V - Garantir a presença de educadores, mediadores de leitura, em todas as bibliotecas e/ou salas de


leitura, bem como de bibliotecários e/ou de profissionais por estes orientados para realizarem o trabalho
de organização, classificação, catalogação, controle e manutenção do acervo.
VI - Dar publicidade à importância da leitura literária por meio de campanhas educativas,
veiculadas em diferentes mídias impressas e eletrônicas, de eventos, certames literários, entre outras
iniciativas congêneres.

Art. 2º. A partir da aprovação desta Lei, cabe a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura, em
parceria com as escolas e a sociedade civil organizada, elaborar o Plano Estadual de Leitura Literária nas
Escolas (PELLE), a ser revisado sempre no mês de setembro de cada ano, tendo em vista nortear a
definição das verbas orçamentárias para a sua execução.

§ 1º. A concepção e a gestão do Plano Estadual de Leitura Literária nas Escolas (PELLE) serão
realizadas, de forma compartilhada, através de um Comitê Gestor formado por representantes do poder
executivo, das escolas, da Biblioteca Pública Estadual e de organizações da sociedade civil.

§ 2º. O Plano Estadual de Leitura Literária nas Escolas (PELLE) deverá considerar e incorporar as
iniciativas das escolas, da sociedade civil organizada e aquelas realizadas em parceria com empresas e
com o próprio poder executivo.

Art. 3º. Até seis meses da regulamentação e publicação desta Lei, o Poder Executivo, em parceria
com a sociedade civil organizada que atua na promoção da leitura literária e empresas privadas deve criar
o Fundo Pró-Leitura Literária nas Escolas, voltado, exclusivamente, para garantir a implementação do
Plano Estadual de Leitura Literária nas Escolas (PELLE), à luz da presente Lei.

§ 1º. O Fundo Pró-Leitura Literária nas Escolas será composto por doações, verbas
governamentais e arrecadação da alíquota de 1% do faturamento dos setores livreiro, editorial e de
papelaria em contrapartida à desoneração de PIS e Cofins sobre tais produtos.

§ 2º. O Fundo Pró-Leitura Literária nas Escolas deverá ter personalidade jurídica que permita ser
administrado diretamente pelo Comitê Gestor do Plano Estadual de Leitura Literária nas Escolas
(PELLE).

CAPÍTULO II
DOS ESPAÇOS DE LEITURA

Art. 4º. Para efeitos desta Lei, são considerados espaços de leitura:

I - Biblioteca: ambiente preparado para a realização de pesquisas, leitura espontânea, empréstimos


e atividades de mediação de leitura. O acervo é composto de obras literárias e de referência (dicionários;
enciclopédias; manuais; gramáticas da língua portuguesa, mapas, atlas, entre outros);

II - Sala de Leitura: ambiente preparado para a realização de atividades de mediação de leitura,


empréstimos e leitura espontânea. O acervo é composto, majoritariamente, de obras literárias.
Parágrafo único. Os cantos de leitura por ventura a dotados em salas de aula ou a disponibilização de
acervos em instrumentos móveis são opcionais e de caráter complementar aos serviços prestados pela
biblioteca e/ou sala de leitura da escola, portanto, não substituem os espaços definidos nos incisos I e II
deste artigo 4º.

Art. 5º. Para cumprir o papel de formar leitores, os espaços de leitura devem ser equipamentos que
apresentem as seguintes características:
I - Espaço físico acolhedor, amplo, cuidado e bem arejado, organizado com mobiliário apropriado
para a exposição do acervo, para a leitura e para as atividades de mediação de leitura e/ou pesquisa;
II - Acervo disposto de maneira atrativa e que facilite o manuseio, com autonomia, por parte dos
leitores;
III - Ambiente composto por diversos suportes midiáticos que favoreçam a interlocução com os
portadores de textos e estimulem à leitura e a pesquisa: obras literárias, obras de referência, TV e DVD,
aparelhos de som, computador com internet, entre outros;

IV - O espaço de leitura deve ser aberto diariamente, no horário de funcionamento da escola, e,


para tanto, é necessário a presença sistemática de educadores mediadores de leitura que desenvolvam um
a programação de atividades de leitura divulgada junto ao público, fazendo do espaço uma referência para
a comunidade.

CAPÍTULO III
DO ACERVO

Art. 6º. O acervo da biblioteca ou da sala de leitura deve ser diversificado e de qualidade e, sempre
que possível, respeitando uma média de 10 (dez) exemplares, por título, para cada leitor que utiliza os
serviços do espaço.

§ 1º. Para efeitos da promoção da leitura literária, objeto desta Lei, as aquisições para os acervos
das escolas devem priorizar as obras literárias validadas pelo Comitê de Gestão do Plano Estadual de
Leitura Literária nas Escolas (PELLE) à luz das demandas elencadas pelas unidades escolares.

§ 2º. A aplicação de percentuais de recursos em obras literárias nunca deve ser inferior a 50% do
orçamento disponível para formação e ampliação dos acervos das escolas.

§ 3º. No momento de aquisição de obras literárias, o Poder Executivo e as escolas devem levar em
consideração os seguintes critérios:

I – Variedade: privilegiar temas e gêneros nacional e internacional (ficção científica; terror;


aventuras; fantasia; contos; policiais; romances);

II - qualidade material: observar a qualidade material, tendo em vista a durabilidade do objeto


livro e dos outros portadores de informações;

III - qualidade visual: deve ser observada a qualidade gráfica e visual, principalmente nos livros
destinados aos leitores iniciantes, pois as ilustrações desempenham um papel fundamental;

IV - qualidade de textos: identificar textos bem escritos, que respeitam a língua e criam imagens
literárias estéticas, fugindo do compromisso de passar lições ou trabalhar conteúdos acadêmicos já
priorizados em outros tipos de textos.

§ 4º. Ao elencarem títulos a serem adquiridos, as escolas devem fazê-lo depois de ouvir as
preferências e necessidades do seu público leitor.

Art. 7º. O acervo deve ser organizado no espaço de leitura a partir de critérios de classificação,
com sistema de catalogação e controle de empréstimos, num trabalho realizado diretamente pelo
bibliotecário ou por um profissional sob a sua orientação.

Art. 8º. Fica o Poder Executivo autorizado a criar o cargo de Bibliotecário no quadro geral de
servidores do Estado e realizar concurso para a contratação de um bibliotecário para as escolas com
acervos a partir de 4.000 livros e um bibliotecário para assessorar grupos de até 5 escolas que tenham
acervos inferiores a 4.000 livros.
Parágrafo único. Profissionais devem ser locados nos espaços de leitura das escolas com acervos
de mais de 1.000 livros para, contando com as orientações do bibliotecário, realizar o trabalho de
organização, classificação, tombamento, catalogação, controle e manutenção do acervo. Nas escolas com
menos de 1.000 livros esse trabalho deve ser realizado pelos próprios mediadores de leitura.

CAPÍTULO IV
DA MEDIAÇÃO DE LEITURA

Art. 9º. O planejamento e execução das atividades de mediação de leitura, realizadas na biblioteca
e/ou sala de leitura, devem ser conduzidas por profissional com formação pedagógica, detentor de cargo
público de Professor ou Especialista de Educação, profissional oriundo, preferencialmente,
de cursos de Pedagogia, Letras, Normal Superior e Artes.

§ 1º. Quando não houver prejuízo no atendimento às escolas quanto à organização de acervos, o
Bibliotecário também poderá realizar atividades de mediação de leitura.

§ 2º. Em todos os casos, para assumir e dar seqüência as atividades de mediação de leitura, o
profissional tem que se enquadrar no seguinte perfil:

I - Relate um histórico pessoal como leitor de textos literários e experiência contínua com a
literatura;

II - Participe de formações e fóruns tendo em vista fortalecer as suas competências na área de


formação de leitores;

III - Organize o espaço de leitura, conheça o seu acervo em profundidade, planeje, realize e avalie
atividades de mediação de leitura para os diferentes públicos do espaço, a partir de uma programação
sistemática, à luz do plano de gestão do espaço de leitura da escola;

IV - Crie materiais e estratégias de divulgação do espaço de leitura, fortalecendo a identidade do


mesmo junto à comunidade;

V - Fomente a formação de uma comunidade de leitores, preparando crianças, adolescentes,


jovens e/ou adultos para atuarem como mediadores de leitura;

VI - Produza e publique reflexões teóricas, álbuns e relatórios que sistematizem os resultados a


partir das atividades de mediação de leitura;

VII - Conduza o processo de seleção de acervo e elaboração de listas de títulos a serem adquiridos,
ajudando na aplicação de eventuais recursos financeiros transferidos para a escola, tendo em vista
materializarem a política de promoção da leitura literária.

CAPÍTULO V
DOS PROJETOS DE PROMOÇÃO DA LEITURA LITERÁRIA NAS ESCOLAS

Art. 10. Todas as escolas devem elaborar os seus projetos de promoção da leitura literária,
observando o disposto na presente Lei, apresentando-os à Secretaria de Estado da Educação e da Cultura
para que sejam contemplados no Plano Estadual de Leitura Literária nas Escolas (PELLE) e, por
conseguinte, no orçamento a ser disponibilizado para a sua efetivação.
§ 1º. As escolas que expressem dificuldades quanto aos conceitos e práticas relativas à promoção
da leitura literária, devem ter prioridade nos programas de formação, de modo que construam as
condições para elaborarem os seus projetos.

§ 2º. No que tange a total aplicação desta Lei, devem ser priorizadas as unidades escolares que
disponham dos seus projetos de promoção da leitura literária elaborados, de modo que se evite
desperdício de recursos.

CAPÍTULO VI
DA PUBLICIDADE SOBRE A IMPORTÂNCIA DA LEITURA LITERÁRIA

Art. 11. O Plano Estadual de Leitura Literária nas Escolas (PELLE) deve estimular a criação da
Rede de Escolas Leitoras, comprometida com a realização de ações articuladas, tendo em vista a
discussão, criação e realização de atividades de formação de mediadores de leitura, campanhas
educativas, feiras, mostras, concursos e publicações de obras literárias oriundas de escolas da Rede, entre
outras atividades congêneres.

Parágrafo único. A Rede de Escolas Leitoras deve atuar em conjunto com o Comitê Gestor do
Plano Estadual de Leitura Literária nas Escolas (PELLE) e, sempre que possível, com organizações da
sociedade civil, empresas e outros agentes interessados em promoverem a leitura literária.

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, Palácio “JOSÉ


AUGUSTO”, em Natal, 15 de janeiro de 2009.

Deputado ROBINSON FARIA


Presidente

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