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RELATÓRIO DE ATIVIDADES

PERÍODO
INÍCIO: 01/11/2020
TÉRMINO: 13/11/2020

DADOS DA UNIDADE
ÓRGÃO/ENTIDADE: SECULT/ Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e
Equipamentos Culturais
UNIDADE DE EXERCÍCIO: Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas.
CHEFIA IMEDIATA: Alessandra Soraya Gino Lima

DADOS DO SERVIDOR
NOME: Dafne Marques de Oliveira
CARGO/ FUNÇÃO: Estagiária
MASP:
TELEFONES DE CONTATO: 999437-7490
E-MAIL INSTITUCIONAL: dafne.oliveira@secult.mg.gov.br
E-MAIL PESSOAL: dafne.marqueso@gmail.com
ENDEREÇO PRINCIPAL ONDE SERÃO REALIZADAS AS ATIVIDADES:
Rua Souza Paiva, 320 Ap. 302 Bairro Itapuã Belo Horizonte - MG

ATIVIDADES REALIZADAS

ATIVIDADES DATA DE FONTE DE OBSERVAÇÕES


ENTREGA COMPROVAÇÃ
O (SE HOUVER)
• Resumo da Monografia de 13/11/2020 A atividade tem como objetivo
Especialização: “O PAPEL ampliar o conhecimento sobre
DA BIBLIOTECA NA mediação cultural e contribuir
FORMAÇÃO DE com as atividades culturais
LEITORES INFANTIS” de oferecidas e criadas com a
Juliane Luiza Schons participação dos leitores no
Cortelete. espaço da Biblioteca.

• Cursos online: Plataforma Referência:


do Governo: “Direitos •CORTELETE, Juliane Luiza
Humanos da Criança e do Schons. O PAPEL DA
Adolescente” BIBLIOTECA NA
FORMAÇÃO DE LEITORES
INFANTIS. Tese (graduação
Pedagogia) - Universidade
Regional do Noroeste do
Estado do Rio Grande do
Sul - Unijuí. Ijuí /RS 2016.
Disponível em::
<https://bibliodigital.unijui.edu
.br:8443/xmlui/bitstream/handl
e/123456789/4278/Juliane
%20Luiza%20Schons
%20Cortelete.pdf?
sequence=1> Acesso em:
09/11/2020.
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Tel.: 31 3269-1202 - E-mail:sistema.bibliotecas@secult.mg.gov.br
O PAPEL DA BIBLIOTECA NA FORMAÇÃO DE LEITORES INFANTIS

JULIANE LUIZA SCHONS CORTELETE

“Monografia apresentada ao Curso de Pedagogia da Universidade Regional do Noroeste do


Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí, sobre: O Papel da Biblioteca na Formação de
Leitores Infantis,como requisito para obtenção do título de graduada em Pedagogia.
Orientadora:Profª Ms.Lídia Inês Allebrandt. ”

O tema: O Papel da Biblioteca na Formação de Leitores Infantis, ressalta a importância que o


espaço da Biblioteca tem na formação da cultura da leitura que se inicia na infância,na escola e
na família e que deve ser cultivada no decorrer da vida de todos os quais refletem sobre o
espaço/tempo da biblioteca, funções da leitura, da literatura, do ato de contar histórias.
Evidência de como a prática de contação de história pode proporcionar benefícios e auxiliar aos
seus ouvintes a cultivar a prática da leitura como norteadora para as suas vidas.

Essa monografia abrange também a pesquisa com professores com a intenção de conhecer as
razões pelas quais frequentam a biblioteca com seus alunos o que pensam sobre o trabalho
ali desenvolvido. A opção é pela pesquisa qualitativa e, metodologicamente,pelo estudo de caso,
que compreendeu entrevistas com bibliotecárias professoras; observações de sessões de
contação de histórias; registro fotográfico dos espaços de uma biblioteca e registro no diário de
campo.

Os resultados apontam que a contação de história dentro do ambiente da biblioteca,além de


proporcionar aos alunos o contato com diferentes obras literárias que fazem parte do seu
acervo, também instiga a curiosidade destes possibilita que procurem ler para além do
horário escolar, fortalecendo a cultura da leitura. Além disso, pelo convívio nesse
ambiente os sujeitos passam a frequentar esse espaço também em turnos inversos ao de
escola para escolher os livros conforme necessidades e interesses.

1- INTRODUÇÃO

A pergunta que norteou o trabalho foi: Qual é o papel da biblioteca na formação de leitores e
como a escola e seus professores desde a Educação Infantil até os Anos Iniciais da Educação
Básica dela usufruem para impulsionar a cultura da leitura?

Verificaram que a contação de história é uma prática que vem para agregar e instigar a criança a
ler e a constitui-se leitor. Por intermédio das observações realizadas constataram que as
crianças gostam de ouvir histórias e interagem com a contadora. Notamram que as crianças,
mesmo sem conhecer a narrativa, utilizam as ilustrações para imaginar o enredo e, por meio da
fantasia, produzem suas histórias e ficam maravilhadas quando essas se assemelham com aquela
que realmente está escrita. Desta forma, foi identificado nesses sujeitos o desejo de querer
escutar a história e, depois, escolher obras de sua preferência para ler.

Outro aspecto que chamou a atenção refere-se ao fato de que a mesma (a biblioteca)
pode ser frequentada por todas as crianças indiferentemente de sua faixa etária e que o
silêncio somente é exigido na hora da narração de história, depois deste período cada qual
expressa as suas ideias e opiniões desenvolvendo assim o seu pensamento crítico, além
de aprender a se expressar em público.

Finalizou, afirmando que os resultados apontam que a contação de história dentro do


ambiente da biblioteca, além de proporcionar às crianças contato com diferentes obras literárias
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que fazem parte do seu acervo, também instiga a curiosidade destes e possibilita que procurem
ler para além do horário escolar, fortalecendo a cultura da leitura. Além disso, pelo convívio
nesse ambiente os sujeitos passam a frequentar esse espaço também em turnos inversos ao de
escola para escolher os livros conforme necessidades e interesses.

2- PAPEL DA BIBLIOTECA E A FORMAÇÃO DE LEITORES

A biblioteca precisa ser planejada por gestores que realmente entenda qual a sua finalidade e
também a sua função tanto na intervenção da educação como também na formação de leitores.
Ao observar essas noções,a biblioteca estará apta a atender toda a família, contendo
literaturas adultas, infanto-juvenil e infantil, além de proporcionar também diferentes
espaços para a realização destas leituras.

A biblioteca também deve ser um local que contenha diferentes materiais, que possam ser
utilizados para pesquisa de diversos assuntos que oportunizam informações riquíssimas. A
tecnologia na biblioteca pode servir com uma ferramenta de leitura, pois podemos
trabalhar histórias através de programas disponibilizados nos computadores, mas esses devem
ser elaborados e anteriormente programado pelo responsável para que não aconteça de possuir
algum conteúdo impróprio para a faixa etárias dos frequentadores. Os livros
audiovisuais(áudio books), embora ainda poucos, também envolvem a tecnologia e
favorecem aos deficientes visuais ter acesso à literatura, o que favorece a formação de
leitores.Além desses,há vasto acervo literário infanto-juvenil e adulto (em formato digital)
disponível na internet para acesso on line.

2.1 POR QUE EXISTEM AS BIBLIOTECAS?

Entender e conhecer os diferentes tipos de bibliotecas, faz perceber a função social de cada
uma, como também ter um conhecimento mais apurado da comunidade na qual a biblioteca
está inserida, evidenciando principalmente suas necessidades e seus anseios por informação e
hábitos culturais.

A biblioteca se torna um ambiente de tomada de decisões no momento em que os seus sujeitos


precisam escolher qual o livro que lhes mais interessa é saber selecioná-los quando este
for de uso para pesquisa. É, também, um local onde se encontra uma diversidade de
conhecimentos, que abordam as diferenças culturais e mostram também as diferenças sociais
que existem em nossas sociedades.

Perrotti (apud MARICATO, 2005,p. 25) menciona que: “o espaço de leitura tem de ser
extremamente acolhedor, preparado na medida da criança; ela pode encontrar obstáculos
nem sentir medo de chegar ali”. A mobília também precisa ser adequada ao público que a
frequenta, com prateleiras de fácil acesso e com mesas grandes para trabalhos em grupos
como mesas e mais pequenas para realização de trabalhos individuais. Ser bem
sinalizada, com placas identificando, tanto no prédio na qual está instalada, como
também no trajeto para se chegar até ela. Ter um horário fixo de funcionamento,
para que todos consigam encontrá-la aberta e poder desfrutá-la.

É preciso muito cuidado e determinação para que não aconteçam situações em que as pessoas
vão até a biblioteca e não encontram nada de agradável se decepcionando e não mais voltando.
E, para que a situação acima não aconteça é preciso que as bibliotecas estejam sempre
bem atualizadas, recebendo a cada passar de anos acervos diferenciados de livros, de diferentes
coleções, tanto infantil como juvenil e adultos, para não acabar ficando sempre nos mesmos e
assim não tendo muitas opções para seus frequentadores. Para a infância, procurar conter livros
diferenciados, entre eles livros de alto relevo, sanfonados, de banho, de capa dura,
coleções de contos clássicos, de poesias, poemas entre outros para que as crianças desde
pequenas já estejam em contato com os diferentes gêneros literários existentes.
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O perfil de um bibliotecário exige que esse tenha um conhecimento mais aprofundado do que
é ser criança e do que é ser adolescente e adultos, podendo, assim, selecionar os
conteúdos dos livros e, também, entender o que cada faixa etária procura encontrar em
uma leitura. No momento em que o responsável pela biblioteca se coloca à disposição
para auxiliar ele precisa saber em qual lugar está o livro que essa pessoa necessita e também
saber orientar qual o livro fala sobre o referido tema, facilitando a procura.

É necessário que a biblioteca não se torne um simples depósito de livros, mas que
esteja totalmente integrada a outras práticas, criando neste ambiente um espaço de
leitura, com cenários e contações de histórias, proporcionando assim um bem estar para aqueles
que a frequentam. Realizar uma contação de história ou leitura da obra e sem depois
explorá-la, com o intuito de construir nos sujeitos curiosidade em ler novamente aquela obra ou
procurar outras que sejam da mesma coleção, já modifica aquela rotina de simplesmente
escolher um livro fazer a sua retirada e, posteriormente, devolvê-lo e retirar outro novamente.

O espaço deve ser confortável e que proporciona prazer no momento da leitura,


estimulando esse sujeito a retornar a esse espaço.

2.2 AS PRÁTICAS DE LEITURA E DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E A


FORMAÇÃO DE LEITORES

A contação de história está totalmente interligada ao ato de ler, que tem por objetivo a formação
de pessoas críticas, que pensam e saibam expressar suas ideias. É dessa maneira que as
práticas de leitura, juntamente com uma contação de história de boa qualidade, contribuem
para que se formem excelentes leitores.

É preciso que se inicie cedo esse incentivo e envolvimento da criança no mundo da leitura,
pois assim inicia a sua capacidade de refletir e também construir argumentos sobre
a realidade que a cerca manifestando o seu contentamento e também descontentamento
sobre o que vê e o ouve. Se constituirá um sujeito crítico e desafiador, procurando
investigar e encontrando soluções para problemas de difícil resolução.

É necessário que haja uma contação de história produtiva e que prenda a atenção de seus
ouvintes e para isso o contador necessita conhecer o tema que trata a história e, principalmente,
dar vida a essa narrativa, entrando de corpo e alma, usando diferentes sons, se
caracterizando e até incluindo o ouvinte nessa narração. Os temas escolhidos,ao retratar a
realidade em que esse sujeito está inserido, possibilita mostrar hipóteses e construir juntos
por meio de reflexões alternativas do que pode ser feito para que ocorram mudanças na
sociedade atual.

A literatura proporciona não somente o estímulo à cultura da leitura, mas também favorece a
escrita, pois ao ler os sujeitos aperfeiçoam sua escrita e incluem novas palavras no seu
vocabulário. É tida como produção que retrata a sociedade mas de uma maneira lúdica e
instigante, mediante palavras que falam muitas verdades.

Compreendido o que é Literatura,é importante também utilizar de diferentes práticas de


leitura, sendo que uma prática bastante desejada é a contação de história que possibilita,
ao ouvir a narrativa, acompanha as expressões faciais e corporais do contador, eue para a
narração ter sucesso é preciso cativar o ouvinte para que crie imagens através de palavras, pois
é através desta que o ouvinte pode construir em seu pensamento os seus personagens.

A imagem sonora quase sempre vem ligada à corporal, a qual deve sempre estar em sintonia
com o texto para que não ocorra o'desvio da atenção para o movimento, por isso a

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narração e o corpo devem andar sempre juntos. A história quando narrada sem o uso do
livro precisa ser memorizada e não decorada.

O livro a ser utilizados nas práticas de leitura, além de conter imagens coloridas e
atraentes, precisa também apresentar uma linguagem de fácil compreensão,
proporcionando assim que seus ouvintes lhe entendam e consigam viajar nessa leitura

É importante levar em consideração o desejo que o leitor tem de apropriar-se de um


determinado conhecimento, o mesmo só se tornará um leitor nato no momento em que
esse livro lhe satisfazer o seu desejo, saciar a sua curiosidade e proporcionar um mundo
bem diferente daquele encontrado no seu real, pois é isso que a leitura nos proporciona
uma relação de real e imaginário.

É por meio da contação de história que a criança é estimulada a desenhar, musicar, a sair, o
ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o escrever e o querer ouvir de novo. É nela
também que procuram verdades e informações que sanem a necessidade do momento que está
vivendo, encontram ali as respostas para suas dúvidas,é o que nos ensina
Abramovich(1997).

Concluímos que no momento que estamos em posse de um livro, ou qualquer outro tipo de
material que proporcione a leitura, estamos brincando, viajando, nos divertindo sozinhos e
isso é algo fantástico e encantador. Essa ação é bem mais visível quando os leitores são
crianças,já para os adolescentes adotar a cultura da leitura é mais difícil,pois o meio em
que estes estão inseridos está a todo o momento oferecendo-lhes outras atividades que lhes
proporcionam mais prazer do que ler.

O leitor, no momento em passa os seus olhos sobre as palavras descritas, necessita,


além de executar essa ação, também ter o entendimento do que essa palavra significa,
para assim compreender o que aquele texto quer nos dizer

Desta maneira, conclui se que não basta somente ler por ler é preciso entender
compreendendo o lido e reestruturando este na sua vida, podendo construir o seu pensamento e
se posicionar sobre as ideias principais destacadas. Para que isso aconteça é preciso
construir nas crianças desde cedo essa dinâmica de ler ou ouvir uma história e depois
saber interpretá-la recontando-a ou reconstituindo-a.

3- PRÁTICAS DE LEITURAS NO CONTEXTO DE UMA BIBLIOTECA PÚBLICA

Acreditasse que uma biblioteca precisa estar bem equipada para que seus frequentadores
também possam chegar até ela e se sentir bem e satisfeitos por encontrar ali o que realmente
necessitam: espaço para pesquisa, livros e acesso às informações e bibliotecas virtuais, além de
atendimento qualificado.

A atuação do bibliotecário é de fundamental importância, mas além destes,o incentivo


deve partir também do professor, que,além de proporcionar aos seus alunos a prática da
leitura de diferentes obras o espaço escolar e familiar, deve desenvolver a cultura
permanente da leitura, pois,assim, por si procurará os locais onde estão disponíveis os
acervos de livros.

A prática da contação de história não fica totalmente restrita à biblioteca e sim acompanha
os alunos até a sua escola, dentro de sala de aula e isso é muito bom, pois nota-se que as
professoras também estão dispostas a incrementar os seus planejamentos e buscar na
literatura argumentos a serem debatidos em conjunto com seus alunos.

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É importante que, além da fala do contador, o ouvinte também possa participar dando a sua
opinião sobre o que pensa que irá acontecer na próxima página instigando assim a sua
curiosidade e expressando o seu pensamento, a sua ideia, o que contribuirá na formação de
um leitor criativo e crítico.

3.1- PRÁTICA DA CONTAÇÃO E AUDIÇÃO DE HISTÓRIAS NA BIBLIOTECA

A contação de diferentes histórias proporciona aos sujeitos a experiência de escutar e


comentar,de uma maneira lúdica,textos da Literatura Infantil e Juvenil. A variedade de obras
literárias que atualmente existe possibilita aos sujeitos a interação com diferentes coleções
e que cada qual aborda uma temática de ilustração e até modificam um pouco o texto,
mas sempre tem como tema principal aqueles retirados dos velhos clássicos.

Para que esse prazer de ler não “morra” é preciso que a escola, juntamente com bibliotecas
a literatura pensem da mesma maneira, a biblioteca proporcionando um espaço atrativo,
onde a criança encontre este realmente o que imagina e na literatura encontre o desejo de
querer saber mais. Pois uma coisa é certa a criança que é alfabetizada e não gosta de ler é por
que não teve exemplos de leitura nem oportunidade de ter livro bom nas mãos.

Ao ouvir história a criança constrói conhecimentos que auxiliam constituição de sua


personalidade e também na sua constituição como cidadão que está inserido em na
sociedade, a qual é complexa, por isso injusta e excludente. As histórias contribuem na sua
formação e atuação na sociedade.

3.2-- A PRÁTICA DE RETIRADA DE LIVROS NA BIBLIOTECA

É no momento da retirada do livro que o sujeito demonstra qual o seu gosto literário, assim, há
aqueles que preferem poesia ou poema, outros, textos imagéticos, contos, crônicas fábulas ou
ainda outros gêneros como Histórias em Quadrinhos. Demonstrando assim também qual a
personalidade de cada indivíduo que frequenta a biblioteca. Dessa forma, a seleção de
obras por fase de desenvolvimento humano: infância, adolescência ou vida adulta requer que se
tenham critérios bem pensados e que considerem as experiências de leituras já realizadas.

3.3- A PRÁTICA DE PESQUISA ESCOLAR

A biblioteca também é um espaço que está aberto para a realização de pesquisas e, por muito
tempo, essa foi uma de suas principais funções. Os sujeitos, principalmente estudantes, quando
desafiados a fazer algumas tarefas extra escolares procuravam as bibliotecas para então
encontrar as respostas às perguntas desconhecidas.

A biblioteca precisa apresentar em seu acervo além de obras literárias, também materiais
de pesquisas, como jornais atualizados, revistas semanais ou anuais, livros didáticos,
informativos, catálogos, entre outros que contenha em seus escritos conteúdos e temáticas
diversas.São Materiais pouco manuseados e procurados nas bibliotecas,pois não contém uma
narrativa e por isso não instigam atenção dos visitantes,somente para aqueles que realmente
precisam realizar uma pesquisa escolar.

A pesquisa leva os indivíduos à busca da criatividade, começando por definir o que


procurar, selecionar os dados coletados e combinar esses dados para chegar à explicação que se
busca; para o aluno, faz-se necessária a interpretação das informações disponíveis. É preciso
propor uma pesquisa que faça o educando pensar e reproduzir através de escritos o seu
entendimento, favorecendo assim o seu pensamento crítico e reflexivo.

Mediante o trabalho de pesquisa o professor proporciona aos alunos a interação com


diferentes gêneros textuais, possibilitando que os mesmos aprendam interpretar e a se
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posicionar em relação ao texto. A prática da pesquisa faz com que aconteça o envolvimento de
vários sujeitos, que vão em busca de um mesmo objetivo que é o de adquirir conhecimento.

4- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com esse estudo foi buscado compreender o papel das bibliotecas na formação de leitores
infantis. O mesmo contribuiu para aprofundar estudos sobre a importância que as bibliotecas
em geral desempenham na formação de leitores, quer por meio do acesso aos seus acervos, quer
pelo desenvolvimento de trabalho educativo e cultural.

O decorrer deste referido trabalho constatamos que existem diferentes tipos de bibliotecas,
pois foram citadas nestes três tipos, claro todas sendo públicas, mas que abrange diferentes
visitadores, além também de possuir diferente quantidade de livros e seus espaços físicos
também fica bem visível as suas diferenças. O contato com a biblioteca estimulou os sujeitos a
ampliar contato com as obras literárias e, mesmo de forma limitada, possibilitou que
pudessem escolher obras de seu interesse considerando o gosto pessoal.

Concluímos afirmando que a escola e a biblioteca podem trabalhar no sentido de


promover o protagonismo das crianças desde a Educação Infantil também em relação à
contação de histórias, proporcionando e organizando espaços para possam ler e/ou contar para
outros leitores. Como incentivo à leitura por parte das escolas municipais e estaduais
juntamente com seus professores e bibliotecas desenvolvemos no ser humano a cultura da
leitura.

ASSINATURA

DAFNE MARQUES DE OLIVEIRA (CPF: 124.570.836-80)


Nome do estagiária

VALIDAÇÃO DA CHEFIA IMEDIATA:

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Nome da chefia imediata

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