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DISTÂNCIA
ÚNICA
INTRODUÇÃO
À
ENGENHARIA
CIBELLE MACHADO CARVALHO
1
INTRODUÇÃO À
ENGENHARIA
CIBELLE MACHADO CARVALHO
1
FACULDADE ÚNICA EDITORIAL
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem
Autoriza- ção escrita do Editor.
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Melina Lacerda Vaz CRB – 6/2920.
1
Ipatinga/MG Tel (31) 2109 -2300 – 0800 724 2300
www.faculdadeunica.com.br
1
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
1° edição
Ipatinga, MG
Faculdade Única
2021
1
Cibelle Machado Carvalho
1
LEGENDA DE
Ícones
Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão
do conteúdo aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar
ícones ao lado dos textos. Eles são para chamar a sua atenção para
determinado trecho do conteúdo, cada um com uma função
específica, mostradas a seguir:
FIQUE ATENTO
São os conceitos, definições ou afirmações importantes
aos quais você precisa ficar atento.
VAMOS PENSAR?
Espaço para reflexão sobre questões citadas em cada unidade,
associando-os a suas ações.
FIXANDO O CONTEÚDO
Atividades de multipla escolha para ajudar na fixação dos
conteúdos abordados no livro.
GLOSSÁRIO
Apresentação dos significados de um determinado termo ou
palavras mostradas no decorrer do livro.
4
1
SUMÁRIO UNIDADE 1
A HISTÓRIA DA ENGENHARIA
1.1............................................................................................................. Introdução
8
1.2....................................................................Engenharia: da história ao mundo atual
8
1.3.......................................................................Pioneirismo e a engenharia no Brasil
10
1.4................................................................................................ Ética na engenharia
12
FIXANDO O CONTEÚDO............................................................................................16
UNIDADE 2
COMPETÊNCIAS FUNDAMENTAIS
2.1.............................................................................................................Introdução
20
2.2A importância da comunicação na engenharia...................................................20
2.3Soluções de problemas........................................................................................22
2.4 Gerenciamento de projetos..................................................................................24
FIXANDO O CONTEÚDO........................................................................................... 27
UNIDADE 3
ENGENHARIA E SUAS INTERFACES
3.1............................................................................................................. Introdução
31
3.2Diferentes áreas de conhecimento de conhecimento da engenharia............................31
3.3Funções do engenheiro........................................................................................ 33
3.4O engenheiro, o técnico e o tecnólogo: suas diferenças e interdependências...............34
FIXANDO O CONTEÚDO........................................................................................... 36
UNIDADE 4
ENGENHARIA E SOCIEDADE
4.1.............................................................................................................Introdução
40
4.2 O processo de formação profissional...............................................................40
4.3 Competência a serviço da sociedade.....................................................................42
4.Engenharia e a importância ambiental e social..........................................................43
FIXANDO O CONTEÚDO..................................................................................... 46
UNIDADE 5
A IMPORTÂNCIA DO NÚCLEO DE CONTEÚDOS BÁSICOS, ESPECÍFICOS E
PROFISSIONALIZANTES
5.1.............................................................................................................Introdução
50
5.2A importância do núcleo de conteúdos básicos..................................................50
5.3A importância dos núcleos profissionalizantes.........................................................51
5.4A importância dos núclos específicos...............................................................53
FIXANDO O CONTEÚDO..................................................................................... 55
UNIDADE 6
ASPECTOS RELACIONADOS A NORMALIZAÇÃO TÉCNICA
6.1.............................................................................................................Introdução
59
6.2Normas técnicas................................................................................................. 59
6.3Sistemas de unidades..........................................................................................60
6.4 Conversão de unidades........................................................................................62
FIXANDO O CONTEÚDO..................................................................................... 66
5
UNIDADE 1
Exploraremos a história da engenharia até o mundo atual. O pioneirismo e
engenharia no Brasil. Além disso, vamos compreender a importância da ética na
engenharia para a sociedade.
UNIDADE 2
CONFIRA NO
UNIDADE 3
Buscaremos entender as áreas de conhecimento da engenharia e suas funções.
Além disso, estudaremos as diferenças do bacharelado, do técnico, tecnólogo e
suas interdependências para um projeto.
UNIDADE 4
Estudaremos o processo de formação profissional do engenheiro, competência a serviço
UNIDADE 5
Iremos estudar a importância dos núcleos de conteúdos básicos,
profissionalizantes e específicos da engenharia. Assim discutiremos a importância
de compreender o processo do núcleo de conteúdo.
UNIDADE 6
Buscaremos entender como é o processo das normas técnicas no Brasil. Além disso, estu
6
A HISTÓRIA DA ENGENHARIA UNIDADE
01
7
1.1 INTRODUÇÃO
Você já pensou em tudo que a engenharia está relacionada? Sabemos que a enge-
nharia é a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Partindo desta reflexão,
sabemos que a engenharia tem por objetivo desenvolver processos, ferramentas,
equipamentos e ideias para as soluções dos problemas atuais. Vale destacar, que a
engenharia e/ou percur- sores dos engenheiros estavam presentes desde a história
antiga, ou seja, as populações sempre necessitaram utilizar técnicas de engenharia para
sua sobrevivência como à caça, pesca e agricultura.
Se pensarmos na presença dos engenheiros ao longo da história, podemos citar as
pirâmides do Egito e aquedutos romanos, por exemplo, ou seja, os engenheiros
estavam lá, mas ainda não levavam esse título. Acredita-se que um dos primeiros
engenheiros do mundo trabalhava para o faraó, no qual, teve a brilhante ideia de
projetar a pirâmide de Djoser, esse acontecimento foi por volta de 2630 - 2640a.C.
Assim, a população foi evoluin- do e a engenharia acompanhou suas necessidades, com
a criação de ruas asfaltadas, casas mais estruturadas, ferramentas essenciais, como
televisão, internet, carros, edifícios, eleva- dores, entre outros.
Podemos destacar dois vieses da engenharia, sendo que um deles propõe
converter os recursos naturais de forma adequada para a sociedade e o outro busca
solucionar os problemas oriundos da conversão inadequada dos recursos naturais,
fazendo com que fos- sem criadas novas áreas de estudo da engenharia, como por
exemplo, a engenharia am- biental, florestal, agrimensura, computação, software,
controle e automação, aeroespacial, etc.
Mas há também, engenharias com ênfase na produção e qualidade, como a enge-
nharia de produção que surgiu devido às mudanças no mercado que,
consequentemente, proporcionaram um aumento na demanda por profissionais
especializados. Sendo assim, neste capítulo iremos estudar e entender a história da
engenharia no Brasil e no mundo, além da ética que procede essa importante profissão.
Bons estudos!
1.2 ENGENHARIA: DA HISTÓRIA AO MUNDO ATUAL
8
Figura 1: A invenção da roda e suas modificações ao longo do tempo
Disponível em: https://bit.ly/3xWCBn7 . Acesso: 15 fev. 2021
10
A humanidade evoluiu em um processo contínuo de saberes diferenciados.
Grandes avanços científicos ocorreram quando as invenções chegaram ao mercado
consumidor. Partindo do princípio em que a sociedade estava em constantes
modificações, aliado a dois processos: grandes crises (guerras) e catástrofes
ambientais; houve mudanças da so- ciedade, industrias e mercado consumidor.
Perante tal, as técnicas de engenharia foram mudando e se aprimorando, surgindo
assim, o conhecimento teórico para fundamentalizar a prática. Com isso, vieram os
profis- sionais especialistas em solucionar os problemas que antigamente eram
resolvidos atra- vés de erros e acertos, ou seja, utilizando apenas aspectos práticos.
Como sabemos, as estruturas e instrumentos foram construídos através de obser-
vações do passado e assim, deu-se início a engenharia, mas, com a expansão científica,
metodológica, matemática e física em sua ordem prática e teórica nasceu à figura que
atualmente chamamos de engenheiro.
Logicamente a engenharia foi se estruturando com a evolução da matemática e in-
terpretações dos fenômenos físicos. No século XVIII, foi o marco divisório da
engenharia: antiga e moderna. A engenharia antiga é caracterizada pelo empirismo, ou
seja, enge- nheiros que desenvolviam técnicas através do conhecimento de seus
antecessores com base na sua própria vivência. A engenharia moderna utiliza o
conhecimento científico para solucionar e resolver problemas, ou seja, a partir da
fundamentação teórica, que leva em consideração conhecimentos específicos, como
estruturas de materiais, leis da mecânica, modelagens matemáticas, fenômenos físicos,
entre outros.
Vale mencionar que a tecnologia que conhecemos hoje, iniciou-se a mais ou
menos quatro décadas atrás, no entanto, só teve aceleração na revolução industrial.
Mas houve alguns avanços importantes para que isso ocorresse, como projetos
idealizados por Leo- nardo da Vinci (1452-1519), no qual, reuniu conhecimentos
empírico e teórico.
Da Vinci projetou a roda d’agua horizontal, no qual foi utilizado na construção das
turbinas hidráulicas, portos, máquinas de escavação além de estudos científicos. Em
1590, Galileu, físico, estudou levantamento de pesos e inventou o termômetro, além de
estudar a lei da gravitação e oscilações.
Historiadores afirmam que o primeiro termo utilizado como engenheiro,
provenien- te da palavra latina, Ingenium, significa engenho ou habilidade, foi na Itália.
Oficialmente, este termo foi designado por ordem régia de Carlos (1337-1380), da
França, que começou a utiliza-lo para as pessoas que designavam técnicas por base
científicas, o invento e à aplicação de engenhos. Por fim, em 1814 o termo engenharia
foi dicionarizado para o por- tuguês e o primeiro título de engenheiro foi engenharia foi
dicionarizado para o português e o primeiro título de engenheiro foi usado por John
Smeaton (1724-1792), que se auto inti- tulou engenheiro civil.
Não se sabe ao certo quando iniciou a engenharia no Brasil, mas a profissão es-
tabeleceu-se efetividade na construção de casas pelos colonizadores posteriormente a
construção de obras de defesa. No Brasil, o modelo de engenharia que conhecemos atu-
almente, teve início a partir de atividades de engenheiros e mestres construtores de
edifi- cações.
Logicamente o desenvolvimento da engenharia no Brasil se manteve atrasado
11
devi- do ao modelo de economia fundamentado na escravidão, o que representava mão
de obra
12
barata. As referências mais antigas retratam que o ensino da engenharia no Brasil teve
início através de um holandês, Miguel Tirmermans, em meados de 1650.
A Academia Real Militar, foi a primeira escola de engenharia no Brasil, criada em
me- ados de 1810, substituindo a Real Academia de Artilharia, Fortificações e Desenho
(Figura 2), instalada em 1792. Posteriormente a Academia Militar sofreu várias
modificações, após a independência, o nome foi mudado para Academia Imperial Militar,
mais tarde, Academia Militar da Corte. Vale lembrar que em 1823 foi permitida a
entrada de civis, ou seja, os cida- dãos não precisavam fazer parte do Exército para se
tornarem engenheiros.
Em 1858, pelo Decreto n° 2116, foi criada uma nova coordenação e organização
das escolas militares, originando uma nova nomenclatura: Escola Central, destinada a
ensinos como matemática, física e áreas da natureza (doutrinas próprias da engenharia
civil). Com essas novas modificações o ensino militar ficou sob a responsabilidade da
Escola de Apli- cação do Exército, denominada Escola Militar e de Aplicação do Exército,
e da Escola Militar do Rio Grande do Sul.
Em 1874, pelo Decreto no 5.600 foi criada a Escola Politécnica do Rio de Janeiro,
su- cessora da Escola Central. Neste mesmo momento foi criada a Escola de Minas de
Ouro Preto em 1876. No século XIX foram criadas cinco escolas de engenharia, sendo
em 1893 a Politécnica de São Paulo; em 1896 a Politécnica do Mackenzie College e a
Escola de Enge- nharia de Recife e em 1897 a Escola de Engenharia de Porto Alegre e a
Politécnica da Bahia. A partir deste período criaram-se diversas outras instituições de
ensino da engenharia.
Dentro do contexto do ensino superior, a origem da engenharia é recente. Até
1759, a educação superior possuía vínculos com os “soldados de cristo” que preparavam
a elite para assumir funções de direção do reino português no Brasil. Assim, a partir da
década de 1950, 14 estados brasileiros já contavam com Escolas de Engenharia, sendo
criado também o ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica.
No governo Juscelino Kubitschek, criaram-se novas escolas, em 1970 o Brasil já
con- tava com 117 Escolas de Engenharia em funcionamento. Na década de 1980, já
havia mais de 130 escolas de engenharia e em 2008 eram mais de 450 Escolas de
Engenharia no Bra- sil.
13
BUSQUE POR MAIS
O livro Introdução a Engenharia, organizado por Carlos Alberto de Freitas relata todos esses nossos c
Outro livro, que vale a pena é de Mark T. Holtzapple W e Dan Reece denomina Introdução a engenha
14
(Resolução nº 1.002) que enuncia fundamentos básicos sobre a prática da profissão.
Revogada pela Lei que deu início aos princípios éticos da engenharia Lei nº 5.194/1966,
onde este regulamenta
15
o exercício das profissões da engenharia.
Desta forma, este Código e em seu Art. 8º retrata a prática da profissão em
engenha- ria que segue os princípios éticos aos quais o profissional deve pautar sua
conduta:
“Do objetivo da profissão I – A profissão é bem social da
humanidade e o profissional é o agente capaz de exer-
cê-la, tendo como objetivos maiores a preservação e o
desenvolvimento harmônico do ser humano, de seu am-
biente e de seus valores;
Da natureza da profissão II – A profissão é bem cultural
da humanidade construído ermanentemente pelos
co- nhecimentos técnicos e científicos e pela criação
artísti- ca, manifestando-se pela prática tecnológica,
colocado a serviço da melhoria da qualidade de vida
do homem;
Da honradez da profissão III – A profissão é alto título
de honra e sua prática exige conduta honesta, digna
e cidadã;
Da eficácia profissional IV – A profissão realiza-se pelo
cumprimento responsável e competente dos compro-
missos profissionais, munindo-se de técnicas
adequadas, assegurando os resultados propostos e a
qualidade satis- fatória nos serviços e produtos e
observando a segurança nos seus procedimentos;
Do relacionamento profissiona lV – A profissão é prati-
cada através do relacionamento honesto, justo e com
es- pírito progressista dos profissionais para com os
gestores, ordenadores, destinatários, beneficiários e
colaboradores de seus serviços, com igualdade de
tratamento entre os profissionais e com lealdade na
competição;
Da intervenção profissional sobre o meio VI – A profis-
são é exercida com base nos preceitos do
desenvolvimen- to sustentável na intervenção sobre os
ambientes natu- ral e construído e da incolumidade das
pessoas, de seus bens e de seus valores;
Da liberdade e segurança profissionais VII – A profissão
é de livre exercício aos qualificados, sendo a segurança
de sua prática de interesse coletivo (BRASIL, 2002)”.
Dos deveres da profissão da engenharia:
“Ante o ser humano e seus valores: oferecer seu
saber para o bem da humanidade; harmonizar os
interesses pessoais aos coletivos; contribuir para a
preservação da incolumidade pública; divulgar os
conhecimentos cientí- ficos, artísticos e tecnológicos
inerentes à profissão (BRA- SIL, 2002).”
16
Ante à
profissão:
“Identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão;
conser- var e desenvolver a cultura da profissão;
preservar o bom
17
conceito e o apreço social da profissão; desempenhar
sua profissão ou função nos limites de suas atribuições
e de sua capacidade pessoal de realização; empenhar-
se junto aos organismos profissionais no sentido da
consolidação da cidadania e da solidariedade
profissional e da coibição das transgressões éticas
(BRASIL, 2002)”.
Por fim, a resolução 1.002 de 2002 tem por intuito padronizar e legalizar a
conduta do engenheiro perante a sociedade, onde atender as normativas, resoluções e
portaria é fun- damental para a construção de uma relação saudável ambientalmente,
economicamente e socialmente justa.
Leia a Resolução 1.002/2002 que dispõe sobre princípios éticas dos engenheiros! Vale a pe
Além disso, leia também essa obra fantástica denominado Ética do autor Bene- dictus de S
FIQUE ATENTO
Você sabia que antigamente a grande maioria das engenharias eram contempladas pelos profissionai
18
VAMOS PENSAR?
Você sabia que atualmente o Exército Brasileiro tem uma arma denominada engenharia? Nem todos
vagas específicas para os engenheiros credenciados no CREA no exército. Quer saber mais? Acesse o
Vale a pena conferir!
19
FIXANDO O CONTEÚDO
1. A ética profissional de um engenheiro é posta à prova em cada uma de suas decisões
e ações, pois estas ações exercem influência na vida de diversas pessoas, tais como os
empresários, demais funcionários da organização, os consumidores, as comunidades,
etc. Com relação à ética profissional, considere as afirmações abaixo:
a) As afirmativas (I) e (II) estão corretas e a afirmativa (III) está parcialmente correta.
b) As afirmativas (I) e (II) estão corretas e a afirmativa (III) está parcialmente correta.
c) A alternativa (II) está errada e as demais alternativas estão parcialmente corretas.
d) As afirmativas (I) e (III) estão corretas e a afirmativa (II) está parcialmente correta.
e) Todas as alternativas estão erradas.
a) altruísmo.
b) egoísmo.
c) consenso.
d) participação.
e) moralidade.
3. A ética associa cultura e sociedade para definir o que seja mal ou bem, vício ou
virtude. Com base nessa definição, a virtude da gentileza, muito importante para o
atendimento ao cidadão-usuário, correlaciona-se ao vício de
a) irascibilidade.
b) ambição.
c) vaidade.
20
d) indulgência.
21
e) vulgaridade.
22
a) O item II é falso.
23
b) O item I é falso.
c) Os Itens I e II são verdadeiros.
d) O item II é verdadeiro, mas incompleto.
e) nenhuma das alternativas.
a) Afirmação correta.
b) Afirmação errada.
c) Afirmação condiz com a realidade apenas da engenharia civil e ambiental.
d) O exercício profissional garante o privilégio de acordo com as diretrizes e normativas
de cada universidade.
e) Nenhuma das alternativas.
a) Afirmação correta.
b) Afirmação incorreta.
c) O ritmo é designado no ato contratual de cliente – engenheiro.
d) Na engenharia é comum ritmo excessivo de trabalho.
e) Nenhuma das alternativas.
24
UNIDADE
02
COMPETÊNCIAS FUNDAMENTAIS
25
2.1 INTRODUÇÃO
27
Figura 3: Saber se comunicar
Fonte: Disponível em: https://bit.ly/384NkBD. Acesso em: 17 fev. 2021
28
A engenharia é uma área que o profissional possui um vocabulário próprio,
diferente de uma linguagem literária por exemplo. Vale destacar, que a linguagem
técnica valoriza a praticidade e a objetividade, assim é fundamental que a linguagem
técnica seja precisa e direta, uma vez que a exatidão do conteúdo é primordial para a
engenharia.
A clareza das ideias é muito discutida na engenharia, um texto técnico adequado é
essencial para não haver “brechas” para erros causados pela interpretação ambígua da
co- municação. Assim um texto inteligível e conciso é primordial para uma boa
comunicação na engenharia e para outros profissionais. Um exemplo de comunicação
escrita são os re- latórios, artigos técnicos, propostas, memorandos, cartas comerciais
entre outros. Os com- ponentes ditos essenciais da comunicação escrita é entender que
o texto deve ser claro e com o português acessível para todos, observando o uso de
subtítulos, com a apropriação correta das palavras e ideias claras. Logicamente, uma
boa escrita é fundamental em qual- quer profissão, mas não há fórmula mágica, apenas
muita leitura, treino a escrita.
Todos os textos necessitam de uma estrutura uniforme de frases, menções claras,
termos precisos, usos de poucas preposições, fazendo com que os textos tornem-se
mais fluídos, com menos conectores, e o principal, evite linguagem informal ou
demasiadamen- te requintada, evitando coloquialismo e termos extremamente eruditos.
Outra questão, muito importante é utilização correta da pontuação, como parênteses,
vírgulas, dois-pon- tos, demonstrando clareza e relevância no texto.
2.3SOLUÇÕES DE PROBLEMAS
29
escolhidas (Figura 5).
Figura 5: Busca de soluções
Fonte: Disponível em https://bit.ly/3AT4P4b. Acesso em: 17 fev. 2021.
30
Para projetar uma solução eficaz é necessário atender as metas preestabelecidas
do projeto. Para encontrar as soluções dos problemas é fundamental entender todos os
pro- cessos do projeto, visto que as resoluções eficazes exigem que todos os problemas
sejam reconhecidos.
Há diversos métodos de gestão para planejar e reconhecer os problemas, além de
solucioná-los, e estes métodos possuem uma abordagem sistêmica para que a equipe
re- conheça todos os processos e problemas e alcancem soluções adequadas.
Sendo que técnicas de soluções desacompanhadas de um método de gestão
pode ser um problema, visto que é fundamental, analisar, realizar o levantamento
de alternati- vas, estabelecer critérios, além de escolher como desenvolver a melhor
abordagem. Desta forma, há diversos métodos que guiam como construir o projeto e
solucionar os proble- mas. Os principais problemas quando não se estabelece o
método é:
• Não ter consciência do processo e resolução dos problemas e não conseguir descrevê-
-los de maneira correta.
• Não utilizar métodos sistemáticos
• Focar no problema sem compreender o que se deseja solucionar
• E não explorar alternativas que não são convencionais.
Além do que, concluir por intuição, decidir pelo mais fácil, subestimar o problema,
contentar-se com apenas uma opção, isolar o problema do meio aonde ocorre,
desprezar os detalhes, são ações que não devem ser consideradas no momento de
estabelecer uma solução.
Um método bastante conhecido na gestão é a análise do ciclo PDCA (Planejar,
Fazer, Verificar e Agir), essa ferramenta atua como método de controle de
qualidade dos proces- sos, focando na solução dos problemas (Figura 6). Sendo que
para sua aplicabilidade há quatro fases distintas:
Planejar: selecionar o processo, máquina, atividade e/ou projeto, que necessite de
melhoria, focando sempre nos resultados esperados. Identifica-se o problema-
oportunida- de e se faz o levantamento de dados e informações, há também diversas
ferramentas que podem servir de auxílio nesse início, como fluxograma, brainstorming,
diagrama de Pareto entre outros.
Fazer: implantação do método, plano, projeto, que é elaborado (com acompanha-
mento de seu progresso). Esta etapa é o plano de ação, onde todas as tarefas entram
em ação. Neste processo, as causas já são conhecidas. É nesta etapa que os resultados
são gerados. Ferramentas como a FMEA (Análise dos Modos de falhas e seus Efeitos)
podem auxiliar.
Avaliar: caso o processo obtenha sucesso, é nessa etapa que as ações são
mensura- das. Esse processo é uma reflexão dos resultados. Existem ferramentas como
histograma e cartas de controle que podem ser utilizadas para compreender e avaliar os
resultados. E nessa etapa que se deve entender e garantir as informações levantadas.
Agir: após a validação dos resultados obtidos é o momento de padronizar as
ações. Corrigir os defeitos dos processos, para que assim não voltem a acontecer.
Existem ferra- mentas como 5S, Procedimento Operacional Padrão e Controle
Estatístico de Processos, que podem ajudar nessa etapa.
31
Figura 6: Ciclo PDCA
Fonte: Disponível em: https://bit.ly/37Sbuil. Acesso em: 20 jan. 202.
engenharia.
Gerenciamento de projetos é um elemento utilizado nas organizações e é funda-
mental para viabilizar ideias e atividades. A comunicação, eficiente e a confiabilidade
são processos importantes na gestão dos projetos.
Sendo importante, principalmente, para entender a diferença de projeto e
processo. Projeto é temporário e apresenta um resultado, tem objetivo definido, um
procedimento contínuo, com resultados que dependem de um padrão.
É importante destacar que projeto tem uma finalização definida e que, ao
contrário dos processos, as tarefas são de responsabilidade contínua. Atualmente há
muitos colabo- radores que trabalham apenas por projetos e não permanecem em um
lugar fixo.
A utilização de softwares tem se tornado tendência no gerenciamento de
projetos, devido ao auxílio no planejamento das atividades. A excelência de um
gerenciamento de projetos é alcançada através da repetição de processos.
Gerenciar projetos tem como me- todologia um conjunto de princípios e orientações
adaptadas para a solução de problemas em uma determinada situação.
Gerenciamento de projetos é um estilo de administração, orientado por
resultados, onde se é construído um bom relacionamento com os colaboradores de
diferentes espe- cialidades.
Outro aspecto que merece destaque é o fato de que os projetos em geral, neces-
sitam de esforços combinados em uma variedade de especialidades, onde os profissio-
nais precisam trabalhar juntos sob a liderança de um gerente de projetos. Além disso,
o projeto é visto como uma atividade que não tem rotina, ou seja é uma construção
diário para solucionar um problema. Por exemplo, a construção de um automóvel
híbrido, que exige a solução de problemas inéditos, no ponto de vista social, econômico,
ambiental e até cultural do produto.
O produto é adaptado para o mercado consumidor? O ambiente no qual
querem desenvolver é apropriado? Utiliza tecnologias de ponta? São perguntas
levantadas e res- pondidas por especialistas.
32
Obviamente executar um projeto que nunca foi feito, requer planejamento. Até
mes-
33
mo projetos considerados rotineiros, ou seja, projetos que podem ser aplicados em
diver- sas organizações e os processos são os mesmos. Por exemplo, máquina de
automação industrial, onde o engenheiro utiliza o mesmo programa e/ou software e a
maquinaria para diversas organizações. No entanto, cada organização tem sua cultura e
isso reflete na eficiência do projeto, por isso alguns projetos são bem aceitos e
estabelecem eficiência e eficácia, e em outras organizações a mesma metodologia usada
não é aceita, a quebra de rotina acaba ocorrendo.
Assim, um projeto acaba sempre sendo único, pela origem, apropriação da ideia e
até mesmo pela construção cultural da empresa. A mesma organização com matrizes di-
ferentes pode ter aceitabilidade dos projetos diferentes. Por exemplo: projetos de
educa- ção ambiental podem serem melhores aceitos em matrizes onde há jovens que
entendem a importância da educação ambiental na sociedade e serem mal vistos em
uma matriz com colaboradores de idades diversas.
Gerenciar requer equilíbrio, entre tempo, desempenho e custo, visando a
satisfação do cliente; logicamente, com as normas e resoluções cumpridas de acordo
com as legisla- ções vigentes. Outro conceito bastante discutido é a diferença de projeto
e programa, são similares devido aos dois serem norteados a um objetivo específico.
Projeto não é um tra- balho diário, não é rotineiro, e nem repetitivo. Projeto é feito
apenas uma vez, ou seja, para um novo serviço ou produto. A principal diferença entre
projeto e programa está no escopo e horizonte de tempo.
Um programa é uma série de projetos relacionados entre si, com um objetivo
final. Por exemplo: programa de implantação da gestão municipal de resíduos sólidos
que tem por objetivo exaurir os lixões e garantir a destinação correta dos resíduos
sólidos e para isto existem projetos com tecnologias de engenharia para o recolhimento
dos resíduos, tratamento e destinação final, além de projetos de educação social,
desenvolvidos para es- timular a separação dos resíduos. Observa-se que todos esses
projetos têm por finalidade fechar os lixões e aumentar a qualidade de vida da
sociedade.
Assim, é possível demonstrar que o ciclo de vida de um projeto passa por quatro
fa- ses: Definir, Planejar, Executar e Entregar (Figura 7). O início do projeto é a
aprovação, pos- teriormente iniciam-se os ciclos de definição, planejamento, execução e
entrega, descrito a seguir:
• Definir: especificações do projeto, definir a equipe, objetivos gerais e específicos e as
responsabilidades.
• Planejamento: determinar o que o projeto deve implicar, determinar qual a
programa- ção, cronograma, orçamento, qualidade, quantidade e quem serão os
beneficiários.
• Execução: executar o que foi planejado, produção, custos e especificações são
levanta- dos para controle, além de noções de prazos, quais as previsões e se há
necessidade de mudanças.
• Entrega: redistribuição dos recursos do projeto, e entrada do produto. É nesse
momen- to que há treinamento a empresa que contratou o projeto, além disso, a
relatórios para que os colaboradores entendam o que foi construído. Há também as
devoluções de equipamentos.
34
Figura 7: Ciclo de vida do projeto
Fonte: Disponível em https://bit.ly/3sqtppZ. Acesso em: 17 fev. 2021.
Caro aluno você quer buscar por mais? No Livro de Gestão de projetos do autor Fábio Ca
FIQUE ATENTO
Gestão e gerenciamento de projetos é uma área do curso de Administração, porém na en- genharia é
VAMOS PENSAR?
Sabemos que entender projetos, solucionar problemas e resolver de forma integrada faz par- te do d
mudança ambientalmente, culturalmente, socialmente, economicamente e politi- camente. Um exem
35
FIXANDO O CONTEÚDO
a) O mural de avisos, dentro de uma instituição pública, pode ser entendido como
comunicação externa, já que propõe a divulgação de informações específicas de
diversos departamentos ao público geral.
36
b) A comunicação pública é responsável pela conquista de consumidores de
informação pública, priorizando a divulgação dos serviços de uma organização,
traçada pelo plano
37
de marketing do órgão. Por meio das informações obtidas nas pesquisas qualitativas,
faz- se o uso de ferramentas, como propaganda, promoção de vendas e merchandising,
para alcançar os objetivos comunicacionais.
c) O mecanismo de comunicação, dentro de um órgão público, se movimenta de
forma linear. É nesse sentido que residem o equilíbrio e a eficácia do sistema
comunicacional na esfera institucional.
d) A construção e a manutenção de uma boa imagem e identidade empresariais
estão exclusivamente ligadas ao trabalho da comunicação institucional, por meio de
um planejamento estratégico eficaz, pois, dentro dos órgãos, o trabalho de
relacionamento e boa imagem é feito pelo departamento de recursos humanos.
e) A comunicação para o público interno precisa se firmar como essencial nas empresas,
pois influencia a construção da realidade organizacional. Para que o funcionário se sinta
parte do processo organizacional e satisfeito no ambiente de trabalho, a comunicação
deve zelar pela igualdade de acesso ao conhecimento, pela integração das atividades e
pela valorização do trabalho.
4. “Foi se o tempo em que um bom engenheiro era aquele que tinha determinadas
competências, hoje a competência é pré-requisito mínimo no mercado de trabalho, mas
não é suficiente. Capacidade de trabalhar em equipe, solidariedade nos relacionamentos
interpessoais são apenas algumas das novas exigências, e de alguma forma isso
também tem que ser trabalhado e/ou incentivado durante a formação acadêmica do
aluno” (POVOA e BENTO, 2005, pág 1).
PÓVOA, J. M.; BENTO, P. E. G. O engenheiro, sua formação e o mundo do
trabalho. In: Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia.
2005. p. 12-22.
O texto acima retrata as funções que se espera que os engenheiros possuam atualmente.
Dessa forma assinale a afirmação correta.
39
e) 5W2H; How-H.
a) a Matriz SWOT.
b) o Ciclo PDCA.
c) o Diagrama de Pareto.
d) o Fluxograma.
e) a Folha de Verificação.
8. O ciclo PDCA ficou conhecido a partir da década de 1950, apesar de ser da década de
1930. Através dessa teoria, cada processo da empresa passa por quatro fases:
40
ENGENHARIA E SUAS INTERFACES UNIDADE
03
41
3.1 INTRODUÇÃO
43
A seguir, neste capítulo, serão apresentadas algumas áreas de engenharia que são
oferta- das no Brasil.
• Engenharia Aeronáutica: atua com construções, projetos e manutenção de satélites,
helicópteros, aviões e seus utensílios.
• Engenharia Agrícola: atua na área de construção de sistemas de irrigação, produtos
agrícolas, barragens.
• Engenharia Agronômica: atua nas atividades agropecuária, mecanização e
automa- ção de equipamentos da área rural.
• Engenharia de Agrimensura: atua na definição e espaços físicos, aprovisionando a re-
alização de obras civis, levantamento topográfico, sistemas de irrigação e drenagem
entre outros.
• Engenharia Civil: atua em projetos e acompanhamento de atividades relacionadas a
portos, estradas, barragens, construções civil e de materiais. Além disso, projeta e
execu- ta diversas ações voltada a obras, estudando materiais suas resistências,
reformas, solos e insolação entre outros (Figura 8).
44
• Engenharia de Produção – Atua na gestão integrada, aumento de produtividade,
ren- tabilidade no negócio, processos e planejamento de produção, produto,
organizacional e qualidade. Além disso atua não desempenho estratégico e
competitividade industrial.
• Engenharia de Minas – Atua na área estudos e prospecção de minerais e operacionali-
zação de otimização dos recursos minerais, captação de água subterrânea entre
outros.
• Engenharia de Materiais – Atua na busca de opções de materiais para todas as áreas
de atividades humanas, com desenvolvimento de materiais além de novos produtos
para a aplicação na indústria.
46
deve-se considerar a criatividade, raciocínio analítico, autenticidade, inovação, bom
senso, comportamento ético e saber desenvolver solução de problemas de forma eficaz.
3.4O ENGENHEIRO, O TÉCNICO E O TECNÓLOGO, SUAS DIFEREN- ÇAS E INTE
47
menor e com foco em pro-
48
fissões específicas.
Vale destacar que técnico, pode ser integrado, concomitante e subsequente.
Curso técnico integrado é para o estudante que terminou o ensino fundamental e
que queira realizar um técnico juntamente com o ensino médio. Curto técnico
concomitante é curso na modalidade à distância e ou presencial, desta forma, o
discente realiza o ensino médio enquanto realiza o técnico em outra instituição. O
curso técnico subsequente é destinado a discentes que já concluíram o ensino
médio. Todos têm a mesmo reconhecimento como técnico para o MEC.
De modo geral é importante entender a formação dos colaboradores para designa-
-los aos objetivos que correspondentes as suas formações, para que os projetos
construídos sejam realizados com eficiência, além de entender os avanços do sistema
produtivo. Além disso, entender as funções da engenharia e as áreas que as
contemplam é fundamental para a competitividade dos projetos.
Você quer saber de uma das mais novas engenharia que o mercado de trabalho necessito
Outro livro que vale a pena ler é Ciências Ambientais para a engenharia de Rafael Capaz.
FIQUE ATENTO
Você sabia que área ambiental era estudada apenas pela engenharia civil? Até hoje é possí- vel encont
VAMOS PENSAR?
Você observa a necessidade da engenharia na sociedade? Você já percebeu tudo que você utiliza no se
49
FIXANDO O CONTEÚDO
1. “A limitação da tradicional proposta, aliada à inovações crescentes, impulsionaram a
comunidadecientífica, apesquisaralternativasdenovosprocessosdeensino-aprendizagem,
capazes de formar os futuros engenheiros com visão holística, integrando a ciência com
a prática, através do aprendizado ativo e baseado em competências” (PEREIRA, et al.,
pág 2).
PEREIRA, Clarisse Ferrão et al. Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)–Uma proposta inovadora
para os cursos de engenharia. Simpósio de Engenharia de Produção–XIV SIMPEP 2007,
2007.
O texto acima retrata a importância da construção de uma visão holística. Desta forma é
correto afirmar que:
50
educacionais da população” (NOSE E REBELATTO. 2001, pág 2).
NOSE, Michelle Mike; REBELATTO, DA do N. O perfil do engenheiro segundo as empresas.
Artigo, Cobenge, 2001.
51
O texto acima retrata a importância da construção do profissional em engenharia e como
as empresas veem essas mudanças. Desta forma é correto afirmar que:
a) Engenheiro ambiental.
b) Engenheiro civil.
c) Engenheiro de pesca.
d) Engenheiro de Produção.
e) Nenhuma das alternativas.
53
e) nenhuma das alternativas.
O texto acima retrata o papel do professor. Desta forma é correto afirmar que:
54
ENGENHARIA E SOCIEDADE UNIDADE
04
55
4.1INTRODUÇÃO
56
necessita, com o conteúdo e conhecimento técnico, além de contribuir para a construção
de um profissional ético, que entende seu papel na sociedade e suas responsabilidades
socioambientais.
O mercado de trabalho é dinâmico, portanto, o engenheiro precisa estar em busca
de novos conhecimentos e atualizações, através de cursos, congressos, especializações,
leituras, visto que a busca por conhecimento é um processo contínuo e as tecnologias e
ferramentas vão se modificando ao longo do tempo.
Estudar não pode ser um ato limitado, mas sim, uma busca contínua e dinâmica
por conhecimento para que o mercado de trabalho possa absorver estes profissionais de
for- ma integralizada e rápida.
Como já sabemos o estudo é um processo contínuo e pode ser dividido em três
etapas, a primeira é a preparação que reflete diretamente aonde irá ocorrer os estudos,
é aconselhado um local claro, arejado que permita se concentrar. Devemos entender
que nenhum conhecimento é inútil e que não lograremos êxito na nossa formação se
não ti- vermos convencidos de que o processo de formação profissional necessita de
metas e de todas as disciplinas para uma integração efetiva do profissional em
engenharia e seu papel na sociedade bem definido.
A segunda etapa é a captação, que nada mais é que entender como o estudo é
rea- lizado e processado. E nessa fase que se constrói o conhecimento a partir das
informações recebidas, e por consequência, assimila-se a partir de leituras, audições e
observações.
A terceira etapa é o processamento, ou seja, já possuímos conhecimento em
um determinado assunto ou tema, e agora é fundamental refletir as informações
obtidas para que o conhecimento se consolide. O conhecimento é realizado
constantemente e é funda- mental revisar o conteúdo visto, assim terá um aumento
na capacidade de processamento das informações e terá eficiência na absorção do
conhecimento.
Portanto, o processo de formação profissional de engenharia é demorado e é
neces- sário que o estudante (Figura 10) entenda a importância da sua responsabilidade
social, visto que é uma nova dinâmica que o mercado de trabalho requer. Um erro
médico pode acarretar na perda de uma vida humana. Um erro de engenharia pode
acarretar em diver- sos problemas sociais, ambientais, econômico, além de vidas
humanas.
Figura 10: Estudante
Fonte: Disponível em https://bit.ly/3jVTOIm. Acesso em: 02 fev. 2021.
É por meio da engenharia que temos a possibilidade de desenvolver projetos que
aumentem a qualidade de vida da sociedade, apesar de que diversos avanços da
tecnolo- gia não agreguem a população como um todo, mas isso é devido à falta de
57
políticas públi- cas.
Por fim, avaliar as competências da construção de um profissional de engenharia é
entender que as soluções não são isoladas e isso reflete nas práticas, onde um projeto da
58
engenharia afeta a sociedade economicamente, socialmente, ambientalmente, cultural-
mente e politicamente. É fundamental que a construção de um engenheiro venha com
habilidade que possam resultar em ações práticas de um entendimento interdisciplinar.
A superfície da terra foi modificada por ações humanas, devido a diversas explora-
ções minerais, construções para aproveitamento hídrico, estradas, expansão da
urbaniza- ção, entre outros. No entanto a engenharia fez parte dessa grande
transformação realizada na natureza.
No Brasil, não seria diferente, grandes projetos como a rodovia transamazônica
pro- vocaram desmatamento em larga escala para sua construção. Podemos citar
também a hidrelétrica de Itaipu, usinas nucleares de Angra que geraram alguns
prejuízos ao meio ambiente durante suas construções (AZEVEDO, 2017). Caso essas
obras ocorressem hoje, seriam necessárias diversas modificações para não gerarem
impactos ambientais que fo- ram gerados na época.
Os mercados de trabalho, juntamente com as normas, resoluções e legislações vi-
gentes direcionam para projetos mais sustentáveis, apesar de que as grandes obras,
acima mencionadas, fizeram parte do crescimento do país.
Frisa-se que as usinas nucleares construídas no Rio de Janeiro mais
especificamente em Angra dos Reis, sejam monumentos de concreto em áreas de
preservação ambiental, e podemos citar como um agravante, o foto de que não
existam construções de aterros licenciados para o descarte do tipo de resíduo
60
gerado nessas usinas nucleares, assim esses passivos são descartados de maneira
paliativa.
61
O desenvolvimento sustentável visa garantir atendimento às necessidades
humanas atuais sem comprometer o direito das gerações futuras. Em 1992, ocorreu a
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais
conhecida como Con- ferência Rio 92 ou Eco 92, realizada pela Organização das Nações
Unidas e tem por conse- quência a aprovação da Agenda 21, que nada mais é do que
um documento referente ao desenvolvimento sustentável de todos os países. No Brasil,
a Agenda 21, tratou como eixo principal a conservação ambiental, justiça social e
crescimento econômico. A sua finalida- de era discutir ações para aliar ao
desenvolvimento econômico, desta forma, cada Estado tinha a responsabilidade de
construir sua agenda.
Vale mencionar que cada país tinha como comprometimento atendar as demandas
referentes aos problemas socioambientais existentes, com problemáticas particulares,
ou seja, visando regiões até problemas globais, como mudanças climáticas.
Isso se deve a diversos problemas que ocorreram no Brasil, como o caso da
poluição radioativa, que aconteceu em 1987, mundialmente conhecida como acidente do
Césio-137, maior do mundo (ocorrida fora de usinas nucleares). Catadores encontram
um aparelho de radioterapia, que qual foi desmontado e enviado ao ferro velho. Este
processo acarretou em 11 mortes e uma média de 600 pessoas contaminadas.
Outro exemplo que merece destaque foi o caso de Mariana, rompimento da
barra- gem de rejeitos em Minas Gerais, teve por consequência vazamento de
rejeitos que foram despejados no Rio Doce, que abastecia mais de 230 municípios.
Esse acidente e crime ocorreu por meio de um processo e símbolo do megaciclo das
commodities, onde impor- tações globais de minério saltaram de US$38 bilhões pra
US$277 bilhões.
O antagonismo entre o meio ambiente e o desenvolvimento econômico sempre es-
teve presente na engenharia e acarretou diversas discussões, devido aos grandes
aciden- tes ambientais das últimas décadas. No entanto as consequências da
irresponsabilidade ambiental e social trazem poluições incalculáveis e centenas de vidas
perdidas.
Na engenharia é fundamental construir projetos que visem o bem-estar social e
am- biental, além de cumprimento das normas vigentes. Gradualmente, houveram
marcos le- gais, implantados pelo Estado Brasileiro com o intuito de reduzir e controlar
os impactos ambientais e sociais das construções e do gerenciamento das tecnologias
que pudesse ocasionar impactos.
As legislações impõem restrições que devem ser cumpridas pelos profissionais da
engenharia. Um exemplo é a Resolução nº 1002/2002, que estabelece o Código de Ética
para o exercício da engenharia no Brasil, que dispõe sobre a intervenção do profissional
sobre o meio ambiente natural e construído o dever de construir um desenvolvimento
so- cioambiental e sustentável.
O dano ambiental afeta o desenvolvimento econômico da região e do país, além
do impacto ambiental e social, desta forma, o responsável pelo projeto pode ser
responsabili- zado judicialmente e perder o direito de exercer a profissão, visto que é
crime de patrimó- nio natural e ambiental e afeta as das futuras gerações.
Por fim, é cada vez mais importante especificar nos projetos procedimentos e
técni- cas adotadas para diminuir os impactos ambientais causados, considerando até a
gestão de resíduos sólidos em obras de engenharia civil. Portanto a atuação dos
engenheiros deve ser revestida de tecnicidade e cuidados legais, ponderando os riscos
eminentes, assim, deve-se aprender com os erros do passado e aprimorar as técnicas
62
para a construção da sustentabilidade ambiental.
63
BUSQUE POR MAIS
Você quer saber mais sobre o que é Desenvolvimento Sustentável? Leia o livro De- sen
FIQUE ATENTO
Você sabia que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, tem um artigo só sobre Meio
VAMOS PENSAR?
Sabe por que na engenharia é importante o desenvolvimento sustentável? Para não atingir- mos um m
64
FIXANDO O CONTEÚDO
1.“As disciplinas, seja a Metafísica ou a Geometria, existem, estão aí, porque alguns
homens as criaram mercê de um grande esforço e, se se esforçaram, é porque
necessitavam delas, porque sentiam a sua falta. As verdades que essas disciplinas
foram originariamente encontradas por um determinado homem, e depois, repensadas e
reencontradas por muitos outros que adicionaram o seu esforço ao dos primeiros”
(GASSET, 2000 pág. 2).
GASSET, O. J. Sobre o estudar e o estudante. POMBO, Olga. Quatro textos excêntricos.
Lisboa: Relógio D’água, 2000.
3. Na ótica da promoção, o saneamento como ação positiva para a saúde deve assumir a
responsabilidade de minimizar e/ou erradicar determinadas doenças em parceria com o
setor de saúde, pois, além das doenças causadas pelo consumo ou contato direto de
água contaminada, a falta de serviços de coleta e tratamento de esgoto e de manejo
adequado dos resíduos sólidos favorece a proliferação de vetores transmissores de
doenças (Vargas et al., 2007).
65
No que diz respeito à relação entre saneamento básico e doenças, identifique como
66
verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas.
a) V, F, F, V.
b) V, F, F, F.
c) F, F, F, F.
d) V,V, F, F.
e) F, F, F, F.
67
d) O papel da engenharia na sociedade não tem a ver com relações humanas e
ambientais, devido sua formação nas exatas.
68
e) O saneamento básico e a engenharia nada mais é que uma visão prulilateral sobre as
problemáticas da sociedade, devido a base ser tecnicista.
a) Ecologia.
b) Meio ambiente.
c) Responsabilidade ambiental.
d) Desenvolvimento sustentável.
e) Não há um conceito que verse sobre as necessidades sociais do presente.
Os representantes do governo e
da sociedade civil que participam
de um fórum da Agenda 21 Local
constroem entre si um pacto pela
sustentabilidade ambiental e tornam-
se, automaticamente, responsáveis
pela implementação das ações
definidas no fórum.
a) Certo.
b) Errado.
c) O fórum foi realizado apenas uma
vez de forma on-line.
d) Não é construído um pacto de
sustentabilidade.
e) Nenhuma das alternativas.
69
CLEO DE CONTEÚDOS BÁSICOS, ESPECÍFICOS UNIDADE
E PROFISSIONALI
05
70
5.1 INTRODUÇÃO
71
trabalho, como softwares
72
por exemplo.
O objetivo de todo um processo de formação do profissional em engenharia é
capa- citar para resolver os problemas com tecnicidade específica. Vale destacar, que
essas eta- pas de núcleos básicos, específicos e profissionalizantes são fundamentais na
concepção do ensino e aprendizagem, e são previstas nas diretrizes e resolução do
Conselho Nacional de Educação CNE/CES 11. Desta forma, todos os cursos de
engenharia devem ter modalida- des de núcleo básico, específico e profissionalizantes.
O núcleo básico tem como diretriz e fundamento apresentar o que é
engenharia, e desenvolver competências e habilidades de compreensão do que
existe, para que serve e as diversas terminações e seus objetivos em comum e
específicos.
Com isso, as separações de conteúdos servem para que os profissionais em
formação entendam suas fragilidades e que tenha capacidade de se preparar na área de
matemáti- ca e física, para que assim, represente a base de um objetivo para solucionar
os problemas. Como já discutido, os problemas vão se modificando, mas a base teórica
é a mesma, assim, profissionais de engenharia se preparam para pensar soluções
viáveis e eficientes para problemas alternativos.
Torna-se fundamental o engenheiro dominar as disciplinas básicas e específicas
para resolver os problemas que são de um profissional. A eficiência do ensino no núcleo
básico é primordial para a formação, para que se tenha análises críticas sobre sua
profissão. Além do que, apesar de existência de diversos softwares que desenvolvam
cálculos matemáticos e físicos, entender como esses programas funcionam é
importante para a solução dos problemas. Como exemplo, podemos citar as
modelagens matemáticas na área de hidrologia, onde os softwares antigos eram
construídos com pressupostos esta- cionários (noção de que os fenômenos naturais
circulam em um processo fixo de incerte- za), ou seja, os modelos não previam
mudanças de uso do solo ou mudanças antrópicas, chuvas descontínuas, secas, entre
outros, assim, existia um processo de incerteza, mas não existiam variações extremas.
Mais precisamente é entender que os modelos hidrológicos
não retratam de maneira correta a bacia hidrográfica.
Os modelos matemáticos da engenharia têm por intuito replicar, entender,
compre- ender e descrever a realidade, através de modelos, porém, a realidade
ambiental se mo- difica de forma contínua e dominar os núcleos básicos é fundamental
para solucionar os problemas. Os laboratórios sugeridos para a realização de práticas
dos núcleos básicos são diversos, como por exemplo: laboratório de física, que tem por
intuito desenvolver práticas sobre medições, cinemática, dinâmica, gravitação,
eletrostática, eletromagnetismo, eletro- dinâmica, óptica, ondas e termodinâmica.
O Laboratório de química, que tem por finalidade o estudo das ligações químicas,
físico-química, reações químicas, eletroquímica, equilíbrio químico, estequiometria entre
outros. Há também laboratórios de informática, tecnologias de materiais, expressão
gráfi- cas, cálculo numérico, fenômenos de transporte entre tantos outros, e todos
servem para entender a base matemática, física e química das engenharias, e as
utilizações dos labora- tórios dependem do curso de engenharia e as disciplinas dos
núcleos básicos, específicos e profissionalizantes.
5.3A IMPORTÂNCIA DOS NÚCLEOS PROFISSIONALIZANTES
74
Generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a
absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando
a sua atuação crítica e criativa na identificação e
resolução de problemas, considerando seus aspectos
políticos, eco- nômicos, sociais, ambientais e culturais,
com visão ética e humanística, em atendimento às
demandas da socieda- de (CNE, 2002).
75
As disciplinas profissionalizantes têm o propósito de capacitar o aluno através das ferra-
mentas da engenharia, padronizando métodos e especializando-o nas teorias que viu
nas disciplinas dos núcleos básicos.
Vale destacar que as disciplinas profissionalizantes são importantes, visto que, os
temas e estudos são relativos por tópicos e capacitam operacionalmente o aluno,
através de análises, aperfeiçoamento da teoria à prática, ou seja, mostra como a teoria
pode ser trabalhada através de ferramentas.
Por fim, vale mencionar que também há laboratórios que contemplam conteúdos
profissionalizantes como por exemplo laboratório para as práticas de processos de
trans- formação e automação; processos de natureza mecânica, laboratório de
eletrotécnica, la- boratório de metrologia.
77
Assim, estagiar é fundamental para conhecer e aprender na prática o que a
engenharia realiza, aprimorando o que foi estudado em todo o curso de bacharelado
em engenharia.
Nos núcleos específicos, é o momento que o aluno tem mais intimidade com a
profissão e tem conhecimento sobre determinada ferramenta. Por exemplo, nos núcleos
profissionalizantes se é apresentado ferramentas como software R, mais
especificamente denominado The R Project for Statistical Computing e nos núcleos
específicos que se en- tende para que serve esse software para sua área em específico.
Vale destacar, que o R é um software utilizado para diversas áreas, pois é uma
lingua- gem de programação que tem a função de ser dinâmica, voltada a manipulação
e análise de dados, além de visualizar temporalmente ou não os dados obtidos para
determinado projeto, por exemplo. Assim é um software utilizado para diversas áreas
como biologia, ge- ografia, engenharia, e todos utilizam e programam para sua área,
visto que a estatística é método multidisciplinar.
Você quer saber ais sobre Comunicação em organizações educacionais: práticas em prol
FIQUE ATENTO
Você quer assistir como está estruturado o ensino da engenharia do Brasil Link: .
Acesso em: 03 mar. 2021.
VAMOS PENSAR?
Existe uma estrutura curricular, para padronizar o ensino da engenharia em qualquer univer- sidade! O
78
FIXANDO O CONTEÚDO
1.A Resolução CNE/CES Nº 11, 2002 institui as Diretrizes Curriculares do Curso de
Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária. A afirmação acima está:
a) correta.
b) errada.
c) é do curso de engenharia civil.
d) é do curso de engenharia ambiental.
e) nenhuma das alternativas.
a) Os núcleos básicos servem apenas para quem não possui familiaridade com a
matemática.
b) O núcleo de disciplinas básicas equivale, em uma média 10% da carga horária,
segundo o CNE/CES 11/2002.
c) O núcleo de disciplinas básicas equivale, em uma média 30% da carga horária,
segundo o CNE/CES 11/2002.
d) o núcleo de disciplinas básicas equivale, em uma média 50% da carga horária,
segundo o CNE/CES 11/2002.
79
e) Nenhuma das alternativas.
80
5. “As perspectivas dos discentes, seus desapontamentos ou realizações interferem
de maneira significativa no processo de aprendizagem e na maneira como eles
veem a profissão” (MEIRELES et al., 2019).
Fonte: MEIRELES, Maria Alexandra de Carvalho; FERNANDES, Cássia do Carmo
Pires; SILVA, Lorena Souza. Novas Diretrizes Curriculares Nacionais e a formação
médica: expectativas dos discentes do primeiro ano do curso de medicina
de uma instituição de ensino superior. Revista Brasileira de Educação Médica,
v. 43, n. 2, p. 67-78, 2019.
a) V, V, F.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) F, F, F.
e) V, V, V.
a) errada.
81
b) correta.
c) depende do curso de engenharia.
82
d) não existe disciplinas optativa.
e) nenhuma das alternativas.
83
ASPECTOS GERAIS
Maurício RELACIONADOS
desenhou A NORMALIZAÇÃO TÉC
um mapaUNIDADE
06
84
6.1INTRODUÇÃO
86
Tabela 1: Sistema Internacional de Unidades
Fonte: Holtzapple e Reece (2006)
Mas, há também, símbolos com palavras, que no plural, devem ser somadas
as letras no final. As unidades compostas por divisão, por sua vez, quando haver
formações no plu- ral o s aparece no numerador. Assim, para a nomenclatura das
unidades do Sistema Inter- nacional que tenham razão ou quociente, deve-se
utilizar uma barra.
E para finalizarmos a grafia é importante destacar que o nome completo do prefixo é so-
mado ao nome da unidade, não há espaço ou hífen em sua separação. Na tabela abaixo,
será apresentado exemplos de algumas unidades do Sistema Internacional de Unidades
a partir dos padrões da grafia.
Os símbolos são grandezas, representadas pelo alfabeto grego ou latino. Menciona-
-se que os símbolos são sempre em itálico e as unidades numéricas há obrigatoriedade
em sua presença.
Os símbolos são unidades, derivadas do próprio nome da unidade. Porém há
regras para a sua padronização. Primeiramente, os símbolos possuem variações, que
não é permi- tido no plural, abreviaturas, ou qualquer complementação.
Já a padronização numérica é uma quantidade significativa de algarismos, que são
separadas por três classes, além de, ser separado por espaços. Este tem objetivo de
uma leitura simplificada na área das exatas. Vale destacar que os números não podem
ser sepa- rados por pontos ou vírgulas.
87
BUSQUE POR MAIS
Você quer ler? O quadro geral de Unidades de Medida, estabelecido pela Reso- lução do CONMETRO N
Na livro Pré – Calculo de Fred Safie descreve as explicações concisas de todosos conceitos de pré -ca
88
são:
1cm3 = 1mL;
O esquema abaixo, retrata que a unidade de volume é sempre 1000 vezes
maior que a próxima unidade, por exemplo, quando comparamos uma unidade em
metros cúbicos (m3), com uma unidade menor, ou seja, mililitros (mL) ou cm3, há
diferença de 1000000 de vezes.
Atmosfera (atm);
Milímetro de mercúrio (mmHg);
Centímetro de mercúrio (cmHg);
Pascal (Pa) ou quilopascal (KPa = 1000 Pa) [unidade-padrão de pressão segundo o
SI].
As relações das unidades de pressão são: 1 atm = 101,325 kPa; 1 atm = 101325
Pa; 1 atm
= 760 mmHg e 1 atm = 76 cmHg. Frisa-se que foi utilizado como parâmetro o atm,
porque são valores mais acessíveis, caso necessite de uma memorização para um
exercício por exemplo. Exemplificando: Como vamos transformar 3 atm em KPa?
Sabemos que 1 atm é equivalente a 101,325 KPa. Assim basta desenvolver a regra
de
três.
1atm101,325 KPa
3 atmx
x.1 = 3.101,325
x = 303, 975 KPa
89
para Kelvin:
90
TK = To C + 273
TºC = TºF-
32 5 9
A unidades de horas, já estão mais adaptadas ao nosso dia a dia, onde: Hora (h,
Minu- to (min) são as unidades padrões utilizadas pelo Sistema Internacional. Assim: 1h
= 60 min e 1 min = 60 segundos
92
miliarizar-se com as unidades de conversão e suas unidades de medidas. Pessoal,
estamos finalizando nossa disciplina! Espero que vocês tenham gostado!
Você quer saber mais sobre unidades de medidas? Vale a pena ler! Este livro está disponív
Leia também, está obra denominada Cálculo e suas aplicações de Deborah Hu- ghes-Halle
FIQUE ATENTO
Saiba que as unidades de conversão estudadas nesse capítulo, é um assunto básico para você relembr
VAMOS PENSAR?
Você sabia que amostras podem ter pesos e massas idênticos, mas apresentar medidas dife- rentes! A
93
FIXANDO O CONTEÚDO
1.“A produção científica da comunidade acadêmica requer normalização e adequação das
normas científicas para que se tenha melhor compreensão do trabalho e para a
validação do mesmo” (DEUTSCHMANN, 2020, pág. 1).
Fonte: DEUTSCHMANN, Tânia Mara Rubin. NORMAS DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ABNT) PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS. Revista do Seminário de Educação de Cruz
Alta-RS, v. 7, n. 01, p. 114-115, 2020.
O texto faz referência sobre a importância da normalização e adequação pra que todos
entendam a linguagem e produção cientifica. Nesse sentido, é correto afirmar que:
a) 240 km.
b) 200 km.
c) 122 km.
d) 50 km.
e) 24 km.
3. Uma pessoa tem um cão com 12 kg de massa corporal. A quantidade diária de comida
natural para esse cão deve ser de 5% do valor de sua massa corporal, o que
corresponde a:
a) 300 g.
b) 400 g.
c) 500 g.
d) 600 g.
e) 700 g.
4. Em uma receita, são utilizadas 3 gotas de corante. Sabendo que uma gota equivale a
0,05 mL, se um vidro de corante tem 10 mL, com um vidro desse corante será possível
fazer, dessa receita, no máximo
94
a) 68.
b) 66.
95
c) 64.
d) 62.
e) 60.
a: a) 20 000 000.
b) 2 000.
c) 2 000 000.
d) 200 000.
e) 20 000.
a) 500.
b) 600.
c) 700.
d) 800.
e) 900.
7. Um aluno de Ensino Médio vai até o açougue, a pedido de seus pais, comprar 5 kg de
carne para um churrasco em sua casa. Além da carne, ele compra 8 litros de
refrigerante para oferecer aos convidados. Qual das alternativas a seguir possui os
valores da quantidade de carne e de refrigerante, respectivamente, nas unidades
tonelada (t) e mililitro (mL)?
96
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO
UNIDADE 1
UNIDADE 2
QUESTÃO 1 D
QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 2 E
QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 A
QUESTÃO 3 E
QUESTÃO 4 E
QUESTÃO 4 A
QUESTÃO 5 C
QUESTÃO 5 D
QUESTÃO 6 C
QUESTÃO 6 B
QUESTÃO 7 B
QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 A
QUESTÃO 8 B
UNIDADE 3
UNIDADE 4
QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 2 C
QUESTÃO 3 A
QUESTÃO 3 A
QUESTÃO 4 C
QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 D
QUESTÃO 5 C
QUESTÃO 6 C
QUESTÃO 6 C
QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 7 D
QUESTÃO 8 C
QUESTÃO 8 A
UNIDADE 5
UNIDADE 6
QUESTÃO 1 A QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 2 D QUESTÃO 2 E
QUESTÃO 3 A QUESTÃO 3 D
QUESTÃO 4 C QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 A QUESTÃO 5 D
QUESTÃO 6 E QUESTÃO 6 E
QUESTÃO 7 B QUESTÃO 7 C
QUESTÃO 8 A QUESTÃO 8 D
97
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAZZO,WalterAntônio.IntroduçãoàEngenharia:
conceitos,ferramentasecomportamento. 2ª Edição, Editora Santa Catarina: da UFSC.
CARVALHO, F.C.A. Gestão de projetos. Ed 1 – São Paulo: Person Education Brasil, pág,
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https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/22259> Acesso em: 01/02/2021
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2006.
99
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100
71