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DISTÂNCIA
MATEMÁTICA
FUNDAMENTAL
VANESSA DA LUZ VIEIRA
1
MATEMÁTICA
FUNDAMENTAL
1
Vanessa da Luz Vieira
1
MATEMÁTICA
FUNDAMENTAL
1° edição
Ipatinga, MG
Faculdade Única
2021
2
FACULDADE ÚNICA EDITORIAL
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem Autorização
escrita do Editor
3
LEGENDA DE
Ícones
Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do
conteúdo aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones
ao lado dos textos. Eles são para chamar a sua atenção para determinado
trecho do conteúdo, cada um com uma função específica, mostradas a
seguir:
FIQUE ATENTO
Trata-se dos conceitos, definições e informações importantes nas
quais você precisa ficar atento.
VAMOS PENSAR?
Espaço para reflexão sobre questões citadas em cada unidade,
associando-os a suas ações.
FIXANDO O CONTEÚDO
Atividades de multipla escolha para ajudar na fixação dos
conteúdos abordados no livro.
GLOSSÁRIO
Apresentação dos significados de um determinado termo ou
palavras mostradas no decorrer do livro.
4
SUMÁRIO CONJUNTOS
UNIDADE 1
1.1 Definições ..........................................................................................................................................................................................9
1.2 Descrição de um conjunto ..................................................................................................................................................10
1.3 Conjunto Unitário e Conjunto Vazio .............................................................................................................................11
1.4 Conjuntos Finitos e Infinitos ..............................................................................................................................................11
1.4.1 Conjunto Universo ............................................................................................................................................................11
1.4.2 Igualdade de Conjuntos ..............................................................................................................................................12
1.4.3 Subconjuntos ......................................................................................................................................................................12
1.4.4 Propriedades de Inclusão...........................................................................................................................................14
1.4.5 União de Conjuntos .......................................................................................................................................................14
1.4.6 Propriedades de União ................................................................................................................................................15
1.4.7 Interseção de Conjuntos .............................................................................................................................................15
1.4.8 Propriedades de Interseção .....................................................................................................................................16
1.4.9 Propriedades ......................................................................................................................................................................16
1.4.10 Diferença de Conjuntos ............................................................................................................................................17
1.4.11 Complementar de B em A ......................................................................................................................................17
FIXANDO O CONTEÚDO ............................................................................................................................................................20
UNIDADE 2
CONJUNTOS NUMÉRICOS - NATURAIS E INTEIROS
2.1 Conjuntos dos Números Naturais ................................................................................................................................25
2.2 Conjuntos dos Números Inteiros ..................................................................................................................................25
2.2.1 Operações em Z .............................................................................................................................................................26
2.3 O conjunto Z e a Reta ...........................................................................................................................................................26
2.4 Regra de Sinal ............................................................................................................................................................................27
2.5 Divisibilidade ...............................................................................................................................................................................28
2.6 Mínimo Multiplo Comum ...................................................................................................................................................29
2.7 Máximo Divisor Comum .....................................................................................................................................................29
FIXANDO O CONTEÚDO .............................................................................................................................................................31
UNIDADE 3
CONJUNTOS DOS NÚMEROS RACIONAIS
UNIDADE 4
CONJUNTOS DOS NÚMEROS REAIS
5
SUMÁRIO UNIDADE 5
POTÊNCIAS E RAÍZES
UNIDADE 6
GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL
6.1 Noções Primitivas da Geometria .................................................................................................................................70
6.2 Posições Ralativas da Reta ...............................................................................................................................................71
6.3 Figuras Planas ..........................................................................................................................................................................72
6.3.1 Nomeclatura dos Polígonos .................................................................................................................................73
6.3.2 Elementos de um Polígono ................................................................................................................................74
6.3.3 Perímetro de Figuras Planas ..............................................................................................................................75
6.4 Figuras Espaciais ...................................................................................................................................................................77
6.5 Unidades de Madida ...........................................................................................................................................................79
6.5.1 Unidades de Comprimento .................................................................................................................................79
6.5.2 Unidades de Área ........................................................................................................................................................81
FIXANDO O CONTEÚDO ..........................................................................................................................................................82
6
UNIDADE 1
Na primeira unidade do livro, o assunto abordado serão os conjuntos. Alguns
CONFIRA NO LIVRO
UNIDADE 2
Nesta unidade, aprenderemos sobre os conjuntos numéricos, sendo os conjuntos
dos números naturais (N) e o conjunto dos números inteiros (Z). Abordaremos, além
de conceitos, a relação entre esses conjuntos.
UNIDADE 3
Nesta unidade, o assunto continua sendo os conjuntos numéricos, mas
apresentaremos outra definição, sendo o conjunto dos números racionais (Q). Além
dessa importante definição, outras operações são apresentadas.
UNIDADE 4
Dando continuidade às explicações dos conjuntos numéricos, listamos nesta
unidade, os conjuntos irracionais e reais. Além disso, apresentamos a relação entre
os conjuntos numéricos.
UNIDADE 5
Iniciamos a unidade definindo potências de expoente natural. Em seguida, de forma
similar, apresentamos o conceito e exemplos de potências de expoente inteiro
negativo e de expoente racional. Mostramos como é feita a racionalização de frações
com denominadores irracionais, e finalizamos com alguns exemplos de expressões
numéricas.
UNIDADE 6
Na última unidade, apresentamos uma noção geométrica, pautando os principais
conceitos sobre geometria plana e espacial. Conceitos importantes tão presentes na
vida.
7
01
CONJUNTOS UNIDADE
8
Nesta unidade estudaremos os conjuntos, elementos, subconjuntos e as relações
que envolvem esses conceitos. Os conjuntos são de suma importância para a compreensão
de muitos exemplos e práticas, além de estarem presentes no nosso dia a dia. Por Exemplo:
o conjunto das pessoas que fazem curso em EaD na Faculdade Única.
1.1 DEFINIÇÕES
FIQUE ATENTO
Um conjunto é uma coleção de objetos bem definidos chamados de elementos, escritos en-
tre chaves e separados por vírgula ou ponto e vírgula, por exemplo, o conjunto dos números
7, 8 e 9 pode ser denotado por {7, 8, 9}.
𝐱 ∈𝐁 (1)
Caso x não pertença ao conjunto B, usamos (2):
𝐱 ∉𝐁 (2)
9
Os conjuntos podem ser representados por diagrama, sendo que os elementos
pertencentes ao conjunto ficam no interior. No Exemplo: abaixo, temos o conjunto A e
alguns elementos:
Figura 1: Conjunto A
Fonte: Elaborado pela Autora (2021)
Quando não são enumerados, os conjuntos podem ser descritos por suas
propriedades. Considere um conjunto A, com uma característica Q para os elementos x,
então escrevemos (3):
A = x x tem a propriedade Q
(3)
• {x| x é um número primo menor que 10} é o mesmo conjunto que {2, 3, 5, 7}.
• {x| x é um estado da região Sudeste} pode ser representado por { Minas Gerais, São
Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo}.
10
1.3 CONJUNTO UNITÁRIO E CONJUNTO VAZIO
Exemplos:
Exemplos:
FIQUE ATENTO
Observe que para ser um conjunto vazio, a propriedade precisa ser falsa, pois assim não te-
remos elemento válido.
Intuitivamente, o conjunto é infinito quando não pode ser contado, ele não é
enumerável.
11
• Conjunto das soluções da equação 2x + 7 = 24 nos números naturais: ∅
• Conjunto das soluções da mesma equação, 2x + 7 = 24 no universo dos números reais:
{8,5}
A = B ⟺ (∀x)(x ∈ A ⟺ x ∈ B)
(4)
Exemplos:
• {x| x é inteiro, par e menor que 15} = {0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14}
• {a, e, i, o, u} = {e, i, a, u, o}
FIQUE ATENTO
Os símbolos são muito utilizados na matemática, observe alguns usuais.
• o símbolo ∀ significa “para todo”;
• ⟺ “se somente se”;
• ∃ indica que “existe”;
• / significa “tal que
VAMOS PENSAR?
Se escrevermos {a, b, c, d} = {a, b, b, c, d, d, d, d}, está correto?
1.4.3 Subconjuntos
12
Figura 2: A subconjunto B
Fonte: Elaborado pela Autora (2021)
Assim, traduzindo em termos matemáticos, essa relação pode ser escrita como (5):
A ⊂ B ⟺ ∀x x ∈A ⟹x∈B (5)
Exemplos:
1. a, b ⊂ a, b, c, d
2. 5, 6 ⊂ 5, 6
Essa relação também pode ser descrita como B ⊃ A, que significa que “B contém A”
ou “o conjunto B contém o conjunto A”.
Como todos os conectores, há a negação, pois quando um subconjunto não está
contido ⊄ ou um conjunto não contém um subconjunto ⊅ .
Exemplos:
1. 3, 4, 5 ⊄ 4, 5, 6, 7
2.
3.
A ⊄ B ou B ⊅ A
13
FIQUE ATENTO
No exemplo 2 há elementos de A em B, mas como não são todos, 𝐴 ⊄ 𝐵 𝑜𝑢 𝐵 ⊅ 𝐴 .
VAMOS PENSAR?
Se dois conjuntos são iguais, A=B , podemos afirmar que 𝐴 ⊂ 𝐵 𝑒 𝐵 ⊂ 𝐴?
• ∅⊂A
• A ⊂ A reflexiva
• A ⊂ B e B ⊂ A ⟹ A = B anti − simétrica
• A ⊂ B e B ⊂ C ⟹ A ⊂ C (transitiva)
A ∪ B = x x ∈ A ou x ∈ B} (6)
Exemplos:
1.
A ∪ B = a, b, e, f ∪ c, d, f, g = a, b, c, d, e, f, g
14
2.
A ∪ B = a, b, e ∪ c, d, f = a, b, c, d, e, f
• A∪A = A
• A ∪ ∅ = A elemento neutro
• A ∪ B = B ∪ A comutativa
• A ∪ B ∪ C = A ∪ B ∪ C associativa
(7)
A ∩ B = x x ∈ A e x ∈ B}
Exemplos:
1.
A ∩ B = a, b, e, f ∩ c, d, f, g = {f}
15
2.
A ∪ B = a, b, e ∩ c, d, f = ∅
• A∩A = A
• A ∩ U = A elemento neutro
• A ∩ B = B ∩ A comutativa
• A ∩ B ∩ C = A ∩ B ∩ C associativa
FIQUE ATENTO
Quando 𝐴 ∩ 𝐵 = ∅ , os conjuntos são chamados de conjuntos disjuntos, pois eles não possuem
elementos em comum.
1.4.9 Propriedades
Considere os conjuntos A, B e C quaisquer conjuntos, sendo as seguintes propriedades
relacionadas à união e interseção:
1. A∪ A∩B =A
2. A∩ A∪B =A
4. A ∩ B ∪ C = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)
distribuição da interseção em relação à reunião
16
1.4.10 Diferença de Conjuntos
A − B = x x ∈ A e x ∉ B} (8)
Exemplos:
1.
A − B = a, b, c, d, g − d, e, f, g = a, b, c
2.
A − B = 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 − 3, 6, 7 = 1, 2, 4, 5, 8
B − A = 3, 6, 7 − 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 = ∅
1.4.11 Complementar de B em A
Figura 3: Complemento de B em A
Fonte: Elaborado pela Autora (2021)
17
B
Observe que ∁A só é definido para B ⊂ A , assim temos ∁BA = A − B
Exemplos:
1) Se A = 1, 2, 3, 4 e B = 3, 4 , então ∁BA= 1, 2
2) Se A = a, b, c, d, e, = B, então ∁BA = ∅
Exemplo:
(UFBA) Em uma enquete, várias pessoas foram entrevistadas acerca de suas preferências
em relação a três esportes, Volei (V), Basquete (B) e Tênis (T), cujos dados estão indicados
na tabela a seguir:
ESPORTE N° DE PESSOAS
V 300
B 260
T 200
VeB 180
VeT 130
BeT 100
V, B e T 50
Nenhum 40
De acordo com esses dados, é correto afirmar que, nessa enquete, o número de pessoas
entrevistadas foi:
Resolução:
18
Após inserir os 50 na interseção dos três esportes, devemos colocar as interseções
entre dois esportes. Para isso é necessário tirar o valor que é comum dos três, assim, tere-
mos os cálculos.
V e T = 130 – 50 = 80
V e B = 180 – 50 = 130
B e T = 100 – 50 = 50
V = 300 – 130 – 50 – 80 = 40
B = 260 – 130 – 50 – 50 = 30
T = 200 – 50 – 50 – 80 = 20
Desse modo, como todos os valores inseridos, vamos somar os valores do diagrama
com o valor que representa as pessoas que não possuem preferência nenhuma. Somando,
40 + 130 + 50 + 80 + 30 + 50 + 20 + 40 = 440. Logo, a alternativa correta é a letra b.
19
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (CRM ES 2016 – Quadrix) Numa pesquisa, verificou-se que, das pessoas consultadas, 100
se informavam pelo site A; 150 por meio do site B; 20 buscavam se informar por meio dos
dois sites, A e B; e 110 não se informavam por nenhum desses dois sites. Desse modo, é
correto afirmar que o número de pessoas consultadas nessa pesquisa foi de
a) 380.
b) 360.
c) 340.
d) 270.
e) 230.
• ∅⊂ A∩B
• A⊂ A∩B
• A∈ A∩B
• A∩B ⊂ B
• A ∩ B ⊃ (A ∩ B ∩ C)
A sequência correta é
a) F, V, F, V, V.
b) V, V, F, F, F.
c) V, F, F, V, F.
d) V, V, V, F, F.
e) F, F, F, V, V.
20
Considerando-se esses dados, é correto afirmar que o número total de entrevistados foi
a) 1.200.
b) 2.880.
c) 1.350.
d) 1.250.
e) 1.500.
a) passageiros com sintomas da gripe que não passaram pela cidade do México.
b) passageiros com sintomas da gripe que passaram pela cidade do México.
c) tripulantes com sintomas da gripe que passaram pela cidade do México.
d) tripulantes com sintomas da gripe que não passaram pela cidade do México.
e) tripulantes sem sintomas da gripe que passaram pela cidade do México.
21
Por meio desses dados, verifica-se que o número de pessoas da comunidade que
não assistem a qualquer dos três tipos de programas é
a) 200.
b) 300.
c) 900.
d) 100.
e) 50.
• A ∪ B ∪ C = z, x, v, u, t, s, r, q, p
• A ∩ B = r, s
• B ∩ C = s, x
• C ∩ A = s, t
• A ∪ C = p, q, r, s, t, u, v, x
• A ∪ B = p, q, r, s, t, x, z
a) {p,q,r,s}
b) {p,q,r,u,v}
c) {t,s,x,u,v}
d) {r,s,z,x}
e) {r,s,u,v}
a) {4,6,8,9,10}
b) {5,6,11,13,17,19}
c) {2,3,4,5,6,8,11,13}
d) {3,6,9,10,11,13,17,19}
e) {4,6,8,9,11,13,17,19}
a)
22
b)
c)
d)
e)
23
02
CONJUNTOS NUMÉRICOS- UNIDADE
NATURAIS E INTEIROS
24
2.1 CONJUNTOS DOS NÚMEROS NATURAIS
O conjunto dos números naturais (10), representado por N, é formado pelos números
0,1,2,3,… .
ℕ = 0, 1, 2, 3, 4, …
(10)
Neste conjunto, são definidas duas operações, a adição e a multiplicação, que apre-
sentam as seguintes propriedades:
Alguns conceitos, como a subtração serão vistos nos próximos conteúdos, pois, pela
definição dos números naturais, é preciso estender esse conjunto numérico.
O conjunto dos números inteiros (11) é representado pelo símbolo Z, e é definido pe-
los números:
ℤ = {… , −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, … }
(11)
Nesse conjunto observa-se que ele é uma extensão dos naturais, pois ele possui os
números inteiros positivos ℕ e inteiros negativos. Assim, dentro do conjunto dos inteiros,
existem três subconjuntos notáveis, sendo eles:
ℤ+ = 0, 1, 2, 3, 4, … = ℕ (14)
25
2.2.1 Operação em ℤ
No conjunto dos números inteiros, são definidas as operações de adição e multiplicação
como no conjunto dos naturais e a operação de simétrico da adição.
1. Na reta marcamos a origem, que será representada pelo zero e o sentido positivo (à di-
reita da origem)
3. Para cada número inteiro, marcamos cada segmento unitário até atingir o valor do nú-
mero inteiro. Por exemplo: se for o número 5, teremos 5u .
Observe que quanto mais à direita, maior o número é, portanto, pode-se concluir
que:
• qualquer número negativo é menor que o zero;
• qualquer número positivo é maior que o zero;
• qualquer número negativo é menor que um número positivo.
Podemos então relacionar esses dois conjuntos numéricos por meio de diagrama,
pois ℕ ⊂ ℤ.
26
Figura 4: ℕ ⊂ ℤ .
Fonte: Elaborado pela Autora (2021)
• Adição e Subtração
+ 6 + 7 = + 13
-4–5=-9
+ 8-12= -4
- 6+14= +8
• Multiplicação e Divisão
(-5).(-9)= +45
(+2).(+3)= +6
(-24):(-4)= +6
(+12).(-3)= -36
(-81):(+9)= -9
27
2.5 DIVISIBILIDADE
a|b ⟺ ∃ c ∈ ℤ ca = b) (15)
Exemplos:
VAMOS PENSAR?
Seja 𝑎 ∈ ℚ , podemos falar que 0|a?
Exemplos:
D(3) = {1,-1,3,-3}
D(5) = {1,-1,5,-5}
M(3)={0,±3,±6,±9,…}
M(5)={0,±5,±10,±15,…}
28
BUSQUE POR MAIS
Sobre divisores, há casos de divisibilidade, que podemos definir se um número é
divisível ou não por outro, aplicando algumas regras. Para saber mais sobre os
casos de divisibilidade, no portal da matemática da OBMEP há uma sequência de
vídeos explicativos. Para mais informações, acesse: https://bit.ly/3cQg4kF.
(Acesso em: 15 fev.2021).
FIQUE ATENTO
O menor múltiplo comum (m.m.c) deve ser o menor múltiplo diferente de zero, pois o zero é
múltiplo de todos.
Exemplo:
Calcule o mmc(6,9):
O máximo divisor comum (m.d.c) é o maior divisor igual entre dois ou mais números
inteiros.
Exemplo:
O mdc 12, 18 =6, pois D 12 = 1, 2, 3, 4, 6 , 12 e D 18 = 1, 2, 3, 6 , 9, 18 .
Do mesmo modo do mmc, o mdc pode ser calculado de outra maneira, como defi-
nido a seguir.
Considere o mesmo exemplo: mdc(12,18)=6
29
Para calcular o mdc, fatoramos os números, destacamos os fatores primos que são
divisores comuns dos números, e depois multiplicamos esses fatores.
30
FIXANDO O CONTEÚDO
I. ℕ ∪ ℤ− = ℤ
II. 2−3 ∈ ℕ
III. 0 ∈ ℤ+
−4 . −5 ∈ ℤ−
IV.
a) V, F, V, V.
b) V, V, F, V.
c) V, F, V, F.
d) F, F,V, V.
e) V,V,FV
2. Utilize o algoritmo estudado, e calcule o mmc dos seguintes números no conjunto dos
naturais.
• (2, 3)
• (6, 8)
• (10, 15)
• (7, 11)
a) 6, 30, 24, 77
b) 6, 24, 30, 77
c) 6, 48, 150, 77
d) 6, 48, 30, 77
e) 12, 24, 30, 77
3. (OBMEP – Adaptado) Dois rolos de arame, um de 210 metros e outro de 330 metros,
devem ser cortados em pedaços de mesmo comprimento. Quantos pedaços podem ser
feitos se desejamos que cada um destes pedaços tenha o maior comprimento possível?
a) 7 pedaços
b) 11 pedaços
31
c) 35 pedaços
d) 18 pedaços
e) 55 pedaços
4. (OBMEP – Adaptado) Dois ciclistas correm numa pista circular e gastam, respectivamente,
30 segundos e 35 segundos para completar uma volta na pista. Eles partem do mesmo
local e no mesmo instante. Após algum tempo os dois atletas se encontram, pela primeira
vez, no local de largada. Depois de quanto tempo da largada ocorrerá o encontro?
a) 60 segundos
b) 70 segundos
c) 90 segundos
d) 210 segundos
e) 420 segundos
5. (OBMEP – Adaptado) Se a=23.52.72 identifique qual dos seguintes números são múltiplos
de a:
a) 22.52.7
b) 2.5.74.132
c) 25.52.7
d) 22.33.52
e) 23.3.54.72.11
[(18+3.2):6+5.7]-24
a) 15
b) 18
c) 24
d) 39
e) 42
I. −4 . −3 . −2 ∈ ℕ
II. −3 + 54 − 22 − 29 ∈ ℤ∗
III. ℕ∩ℤ ⊂ ℕ
IV. −12 : +6 − 1 = −3
32
Marque a alternativa que corresponde à sequência correta das afirmativas.
a) V, F, V, V
b) F, F, V, V
c) V, V, F, F
d) F, F, F, V
e) V, V, V, F
8. Determine o menor número inteiro positivo de três algarismos que é divisível, ao mesmo
tempo, por 4, 8 e 10.
a) 80
b) 100
c) 110
d) 120
e) 160
33
03
CONJUNTO DOS NÚMEROS UNIDADE
RACIONAIS
34
3.1 CONJUNTOS DOS NÚMEROS RACIONAIS
Exemplo:
a a
• + − = 0
b b
a c e a c e
• . . = . .
b d f b d f
a c c a
• . = .
b d d b
a a
• .1 =
b b
• a c e a c a e
. + = . + .
b d f b d b f
35
3.2 FRAÇÃO E DECIMAIS
3.2.1 Fração
Uma fração representa quando um todo é dividido em partes, e indicamos uma
parte ou a união delas em relação ao todo. Como mencionado anteriormente a fração é
composta por dois números inteiros, sendo:
Exemplo:
2
Uma loja possui 50kg de laranja, e precisam vender dessa fruta para não perder a
5
mercadoria. Quantos quilos a loja deverá vender?
Resolução:
2
Para resolver, temos que multiplicar 50 por , isto é,
5
2 50.2 100
50. = = = 20
5 5 5
Simplificação
Exemplo:
2 6
= , pois 2.21=7.6=42, assim elas são equivalentes
7 21
36
As frações são classificadas como próprias e impróprias. A primeira, são frações que
possuem o numerador menor que o denominador, por exemplo: 5 e 1 . Já as frações
6 7 9
impróprias possuem o numerador maior ou igual ao denominador, exemplo: .
5
As frações impróprias podem ser transformadas em frações mistas, isto é, represen-
tam a parte inteira e fracionária. Por exemplo: a fração 9 = 1 + 4 = 1 4 , assim a fração impró-
pria 9 = 1 4 . 5 5 5
5 5
Como sabemos, as frações representam uma divisão, assim, pode-se transformar
uma fração imprópria em mista ou vice-versa utilizando a operação da divisão. Considere
a fração imprópria, 11 , realizando a divisão,
2
11 2
10 5
1
Assim, consideramos a parte inteira o número do quociente e o número do resto o
1
numerador da fração mista. Logo, a fração mista de 11 será 5 . Para transformar a mista
2 2
em imprópria, multiplicamos a parte inteira pelo denominador e somamos com o nume-
rador e obtemos o numerador da fração imprópria, e o denominador se repete, isso porque
sempre estamos trabalhando com o todo repartido. Então 5 1 = 5x2 + 1 = 11 ⟹ 11 . .
2 2
Exemplo:
3 7 3 + 7 10 5
+ = = =
8 8 8 8 4
10 5 10 − 5 5
− = =
7 7 7 7
No caso das frações possuírem denominadores diferentes, é preciso encontrar fra-
ções equivalentes que tenham denominadores iguais. Para isso, calculamos o mínimo
múltiplo comum (m.m.c).
37
No caso das frações possuírem denominadores diferentes, é preciso encontrar fra-
ções equivalentes que tenham denominadores iguais. Para isso, calculamos o mínimo
múltiplo comum (m.m.c).
Exemplo:
1 3 5
Encontre o resultado da seguinte operação + +
4 8 12
Resolução:
1 3 5 6 9 10 6 + 9 + 10 25
+ + = + + = =
4 8 12 24 24 24 24 24
Assim, a resposta é
25 .
24
Exemplo:
9 1
Simplifique a expressão numérica − .
10 4
Os denominadores são diferentes, portanto, é preciso encontrar o m.m.c (4, 10).
4 10 2
2 5 2
1 5 5
1 1 20
9 1 18 5 13
− = − =
10 4 20 20 20
13
Logo, a simplificação da expressão numérica é .
20
38
3.3.2 Multiplicação e Divisão de Fração
FIQUE ATENTO
Quando calculamos a multiplicação das frações podemos simplificar, cortando ou simplifi-
cando os múltiplos.
Na divisão das frações, conservamos a primeira fração, mudamos o sinal para multi-
a c
plicação e invertemos a segunda fração. Dados b e d ∈ ℚ, b ≠ 0 e d ≠ 0 , temos a divisão
a
a c a d a d.
: = . ou bc = .
b d b c b c . Observe alguns Exemplos:
d
1 3 1 8 8 4
: = . = =
6 8 6 3 18 9
Exemplo:
Simplifique a fração 20.7 .
15.14
Resolução:
Para resolver, precisamos escrever os números como fatores primos, para depois
simplificar (cortar os termos comuns).
20.7 2.2.5.7 2
= =
15.14 3.5.2.7 3
Exemplo:
4x 3 y 2
Simplifique a fração , sendo x ≠ 0, y ≠ 0 e z ≠ 0.
6x 2yz 3
Resolução:
Nesse exercício, os fatores são números e letras, assim vamos escrevê-los em fatores.
2.2. x. x. x. y. y 2xy
= 3
2.3. x. x. y. z. z. z 3z
39
3.3.3 Porcetagem
a
A porcentagem é uma forma de representar uma fração , sendo b = 100 . Nesse tipo
b
de representação usamos o símbolo %, que se lê por cento e significa por cem. Assim, por
30
exemplo: 30% significa . A porcentagem é muito utilizada para indicar dados de pes-
100
quisa, doenças, pessoas entre outros.
Exemplo:
Supondo que uma fila de espera para um transplante de fígado tinha cerca de 6200
pacientes, dos quais 61% não tiveram condições para receber o transplante, quantos resta-
ram na fila?
Resolução:
Vamos calcular 61% de 6200, isto é,
61 61 6200 378200
61% de 6200 = . 6200 = . = = 3782
100 100 1 100
VAMOS PENSAR?
Quando queremos calcular uma porcentagem de outra porcentagem, o que fazemos? Exem-
plos 40% de 60%?
Todo número racional pode ser representado por um número decimal. Para isso,
dividimos a por b, isto é, o numerador pelo denominador. Quando é realizada essa trans-
formação, podemos encontrar dois tipos de números decimais.
5
=5
1
1
= 0,5
2
5
= 1,25
4
12
= 0,12
100
2. Quando o número possui uma quantidade infinita de algarismos que se repetem perio-
dicamente, que é chamada de dízima periódica.
40
Podemos observar que os números decimais podem ser escritos na forma de fra-
a
ção .Para cada situação, a fração se altera.
b
415 89256 64
4,15 = ; 8,9256 = ; 0,64 =
100 10000 10
• Dízima Periódica
Para transformar a dízima periódica em geratriz (fração), devemos analisar se a dízima é
simples ou composta. A dízima simples é composta apenas pelo período, já a dízima com-
posta possui o período e algarismos que não se repetem. Observe os exemplos a seguir de
cada uma.
a) Dízima periódica simples: para cada algarismo que se repete no período, acrescenta o
algarismo 9 no denominador, e escrevemos o período no numerador.
b) Dízima periódica composta: para cada algarismo que se repete no período acrescenta o
algarismo 9, e o 0 para cada número que não se repete na parte decimal, no denominador.
No numerador escrevemos o número composto pela parte que não se repete com a que
se repete e subtraímos a parte que não se repete.
41
3.4 OPERAÇÃO DOS DECIMAIS
• 3,45+8,93= 12,38
3,45
+ 8,93
12,38
42
3.5 EXPRESSÃO NUMÉRICA
1. Parênteses
2. Colchete
3. Chaves
1. Potenciação ou Radiciação
2. Divisão ou Multiplicação
3. Soma ou Subtração
Exemplo:
Resolução:
60 ÷ 2 · −7 + 2 – 7 · −3 + 9 + 1
60 ÷ {2 · (−5)} – [−21 + 9 + 1�
60 ÷ 2 · −5 – −11
60 ÷ −10 – −11
Por fim, do lado externo aos símbolos, seguindo a ordem das operações
60 ÷ −10 – −11
−6 – −11
−6 + 11
+5
Logo o resultado é +5.
43
BUSQUE POR MAIS
Para mais informações sobre o conteúdo, você pode consultar o material da bi-
blioteca person, no livro “Fundamentos de Matemática”, de autoria de Araujo et
al. (2018), unidade 9 e 13. O acesso está disponível no link https://bit.ly/3mm5hSv.
Acesso em: 13 fev.2021.
44
FIXANDO O CONTEÚDO
1 1
+
5 3
1. Calcule o valor da expressão 0,999 … +
3 1 e assinale a alternativa que corresponda à so-
−
lução. 5 15
a) 2
9
b) 5
8
c) 15
49
d)
5
e) 1
2. ENEM-2021) Um jogo pedagógico é formado por cartas nas quais está impressa uma
fração em uma de suas faces. Cada jogador recebe quatro cartas e vence aquele que pri-
meiro consegue ordenar crescentemente suas cartas pelas respectivas frações impressas.
O vencedor foi o aluno que recebeu as cartas com as frações: 3/5, 1/4, 2/3 e 5/9. A ordem que
esse aluno apresentou foi.
3. (OBMEP) Um garrafão cheio de água pesa 10,8 kg. Se retirarmos metade da agua nele
contida, pesar a 5,7 kg. Quanto pesa, em gramas, esse garrafão vazio?
a) 400.
b) 500.
c) 600.
d) 700.
e) 800.
4. (OBMEP – Adaptado) Sófocles recebe R$15,60 por hora como garçom. Em um determi-
nado dia, ele recebeu R$148,20 pelo seu trabalho. Quanto tempo ele trabalhou neste dia?
a) 8 horas.
b) 8 horas 30 minutos.
c) 9 horas.
d) 9 horas e 30 minutos.
e) 9 horas e 50 minutos.
45
5. Um salão de festa possui um formato retangular com 22,5 m por 18,2 m. Para instalar um
piso, são gastos R$ 8,40 por m². Calcule o valor gasto na instalação do piso.
a) R$ 683,76.
b) R$ 1.367,52.
c) R$ 2.735,04.
d) R$ 3.439,80.
e) R$ 5.743,58.
A) F.
B) G.
C) H.
D) M.
E) P.
5
a)
3
5
b) 4
25
c) −
9
5
d) −
3
e) −
3
5
46
a) 8 234
−6, 7� ; −3; − ; ; 7,81; 0,21111 … ;
11 10
b) 8
− ; −6, 7� ; −3; 0,21111 … ; 7,81;
234
11 10
c) −
8
; −6, 7� ; −3; 7,81; 0,21111 … ;
234
11 10
d) −3; −
8
; −6, 7� ; 7,81; 0,21111 … ;
234
11 10
e) 8 234
−3; − ; −6, 7� ; 7,81; ; 0,21111 …
11 10
47
04
CONJUNTOS DOS UNIDADE
NÚMEROS REAIS
48
Os conjuntos de números são representados por letras, como os símbolos Z e Q,
que são derivados do alemão Zahl (número) e Quocient (quociente). Primeiramente,
esses símbolos foram usados na obra “Éléments deemathématique: Algèbre” de Nicolas
Bourbaki. Nicolas Bourbaki é o pseudônimo de um grupo de matemáticos franceses criado
em 1935.
A seguir, abordaremos outros conjuntos numéricos, sendo os irracionais e os reais. Eles
são representados pelos símbolos I e R, respectivamente. Esses conjuntos são importantes,
e englobam operações como os conjuntos vistos anteriormente.
• 7,89436231...
• 0,3425187...
• -5,98009832...
• √2=1,4142135…
• π (pi)=3,141592…
• e=2,71828182…
VAMOS PENSAR?
Prove que 2 ∉ ℚ.
Exemplo:
7 4
5 + 3, 6 2, ,
8 2
Percebemos que o conjunto dos irracionais é disjunto dos racionais, ou seja, não pos-
suem elementos em comum.
49
4.2 CONJUNTOS DOS NÚMEROS REAIS ℝ
FIQUE ATENTO
Como mostra o diagrama, os conjuntos numéricos possuem uma relação de inclusão. No en-
tanto, como apresentado, os conjuntos dos irracionais não possuem os demais subconjuntos,
pois ℚ ∩ 𝕀 = ∅ .
4.3 OPERAÇÕES EM ℝ
As operações de soma, subtração e multiplicação em ℝ são definidas como no con-
junto dos racionais. A divisão está definida em ℝ *. Na próxima unidade abordaremos ou-
tras operações presentes no conjunto dos reais.
50
Do mesmo modo, podemos destacar os números reais, tanto os racionais como os
irracionais. Devemos pensar que entre os números inteiros há espaços não preenchidos,
onde podem ser inseridos os racionais, e entre esses, os irracionais. Assim, obtemos os con-
juntos dos reais na reta numérica.
Essa reta representa todo o conjunto dos reais, cuja nomenclatura é reta real ou reta
numérica.
Observamos que os conjuntos numéricos se relacionam, e desse modo mantêm
propriedades e valores em comum.
51
FIXANDO O CONTEÚDO
1. Analise as afirmativas abaixo:
I. ℕ ⊂ℝ
4+ 5 ∈ ℚ
II.
III.
IV. 3 − 7 ∈ (ℝ − ℚ)
a) V, V, V, V.
b) F, V, F, V.
c) V, V, F, V.
d) V, F, V, V.
e) F, F, F, V.
2 3
2. O resultado da operação .
7
pertence a qual conjunto numérico?
3
a) Racionais.
b) Inteiros.
c) Naturais.
d) Nulo.
e) Irracionais.
a) ℝ
b) 𝕀
c) ℤ
d) ℕ
e) ℚ
52
e) A multiplicação de um inteiro com um irracional, é racional.
a) Um número natural.
b) Um número inteiro.
c) Um número irracional.
d) Um valor nulo.
e) Um número racional.
a) {3,5,8}
b) {3,5}
c) {8,10}
d) {3,5,8,10}
e) {3,10}
I. A diferença entre o conjunto dos números reais e o conjunto dos números racionais é
igual ao conjunto dos números irracionais.
II. Zero pertence ao conjunto dos números irracionais.
III. O resultado de (-7,5).(+2) é um número natural.
53
05
POTÊNCIAS E RAÍZES UNIDADE
54
5.1 POTÊNCIA DE EXPOENTE NATURAL
an = a. a. a . . . a .
n fatores (16)
Na representação acima lê-se “a elevado à n”. Nela, o número real não-nulo a é cha-
mado de base, é o número que está sendo multiplicado por ele mesmo. Já o número
natural n é chamado de expoente e representa a quantidade de vezes que o número é
multiplicado. O resultado dessa multiplicação é chamado de potência.
Vejamos alguns exemplos na tabela abaixo:
Nos exemplos acima, consideramos expoentes diferentes de zero. Caso o expoente seja
zero, independentemente da base, a potência será sempre igual à 1.
Exemplos:
50=1
(-2)0=1
(0,27)0=1
189476230=1
Vejamos agora algumas propriedades das potências de expoente natural. Para isso,
considere a, b ∈ ℝ e m, n ∈ ℕ . Então, valem as seguintes propriedades:
55
I. Produto e potências de mesma base (17):
a. b m = am. bm
(19)
IV. Potência de um quociente (20):
a m am
= m com b ≠ 0
b b (20)
V. Potência de potência (21):
am n = am.n (21)
Exemplos:
51 .52 = 51+2 = 53 = 125;
23 2 = 26 = 64
1
a−n =
an (22)
Ou seja, a potência de base real não-nula e expoente inteiro negativo é definida como o
inverso da potência correspondente de expoente positivo.
56
Exemplos:
FIQUE ATENTO
Quando a base é uma fração e o expoente é um inteiro negativo, para o cálculo da potência,
basta invertermos a base e trocarmos o sinal da potência. De forma geral, dados a, b ∈ ℕ não-
-nulos e m ∈ ℕ tem-se: m
a −m b
=
b a
Exemplos:
am . an = am+n (23)
am
= am−n
an (24)
a. b m = am . bm (25)
a m am
=
b bm (26)
am n = am.n
(27)
57
Observe que as propriedades são iguais às propriedades das potências de expoente natu-
ral, apenas a propriedade (24) se altera, podendo m e n serem quaisquer.
Exemplos:
22 . 4−3 . 25
26 . 8−1
Solução:
Observe que:
Assim temos :
22 .4−3 . 25 22 . 2−6 . 25 22+ −6 +5 21 1−3 = 2−2 =
1 1
= = = = 2 =
26 . 8−1 26 . 2−3 26+ −3 23 22 4
a5 . b−2 −3
a −1 . b3 2
Solução:
VAMOS PENSAR?
Vimos que a0=1 para todo número real não-nulo a. Podemos justificar essa igualdade utilizan-
do as propriedades de potências de expoente inteiro negativo. Dado qualquer número natural
n tem-se:
1 an
a0 = an−n = an+ −n = an . a−n = an . n = n = 1 .
a a
58
5.3 RADICIAÇÃO
Figura 6: Radiciação
Fonte: Elaborado pela Autora (2021)
Exemplos:
2
9 = 3, pois 32 = 9
3
8 = 2, pois 23 = 8
3
−27 = −3
2
−25 = ∄ em ℝ
FIQUE ATENTO
Quando o radicando é negativo, não existe raiz com índice par, pois um número elevado a
um expoente par sempre dará positivo nos reais. Por exemplo:
4 4
−16 = ∄, 𝑝𝑜𝑖𝑠 −2 = 16
n n n (28)
ab = a. b
(29)
59
m n (30)
n
a = am
(31)
Exemplos:
3 3 3 3 3
8.7 = 8. 7 = 2. 7 = 2 7
Exemplos:
60
p m p m (33)
+
aq . a n = aq n
(34)
p p p (35)
a. b q = aq . b q
(36)
(37)
Exemplos:
1 3 2+3
+
21/2 . 23/4 = 22 4 = 2 4 = 25/4
73/5 3 1
−
6−5
= 7 5 2 = 7 10 = 71/10
71/2
145/4 = 2.7 5/4 = 25/4 . 75/4
3/2
20 203/2
= 3/2
7 7
3/7 23
.
22/5 = 25 7 = 26/35
Uma vez que os números decimais são números racionais, para calcularmos potências
cujos expoentes são números decimais, basta escrevermos esse decimal em forma de fra-
ção e utilizarmos a definição de potências de expoente racional.
Exemplos:
2
30,5 = 35/10 = 31/2 = 3
10
0,20,7 = 0,27/10 = 0,27
51,3 = 513/10
As propriedades acima são de extrema importância no estudo das potências. Veja-
mos alguns exercícios resolvidos que envolvem essas propriedades:
Exemplos:
Simplificar fazendo o uso das propriedades:
a) 163/4
b) 27−4/3
c) 812 1/4
61
Solução:
3
4.
a) 163⁄4 = 24 3⁄4 =2 4 = 23 = 8
3. −
4 1 1
b) 27−4⁄3 = 33 −4⁄3 =3 3 = 3−4 = 4 =
3 81
1
c) 812 1⁄4 = 34 2 1⁄4 =3
4.2.
4 = 32 = 9
2) Simplifique:
31⁄2 . 3−2⁄3
b)
31⁄5 . 31⁄8 . 31⁄60
Solução:
2 1 4 2 1 4 10−3+12
a) 22⁄3 . 2−1⁄5 . 24⁄5 = 23+ − +
5 5 = 23
− +
5 5 =2 15 = 219
b)
62
cionalizar uma fração, basta multiplicar seu numerador e denominador por um número
que transforme o irracional do denominador em racional. Esse número é chamado de con-
jugado.
Exemplos:
2 2
a) O conjugado de 2 2 cé 2 2 c pois, 2 . 2 = 2 = 21⁄2 = 2
2 2 2
1 2
b) O conjugado de 3 7 é 3 72 pois, 3 7 . 3 72 = 71⁄3 . 7 2⁄3 = 73+3 = 73⁄3 = 7
Exemplo:
a) 3 242
b) 7
34
c)
2
75
5
d) 1123
Solução:
3
a) Escrevendo 242 em forma de potência temos 242 = 242⁄3 . O número que quando eu
3
3 3
somo 2 resulta 3 é o 1. Logo o conjugado de 242 é 241
7 7
b) Escrevendo 34 em forma de potência temos 34 = 34⁄7. O número que quando eu somo
7 7
4 resulta 7 é o 3. Logo o conjugado de 34 é 33
c) Escrevendo 75 em forma de fração temos 75 = 75⁄2 .O número que quando eu somo 5
2 2
5
d) Escrevendo 1123 em forma de fração temos
5
1123 = 1123⁄5. O número que quando eu
somo 23 resulta 25 é o 2. Logo o conjugado de 1123 é 112
5 5
Exemplos:
63
1
a) 3
4
3
b) 5
6
10
c) 3
32
Solução:
3
a) Escrevendo 4 em forma de potência temos 3 4 = 41⁄3. O número menor que 3 que quando
eu somo 1 resulta um múltiplo de 3 é o 2, logo o conjugado de 4 é 42. Multiplicando o nu-
3 3
1 3
merador e denominado da fração 3 4
por 42 temos:
3 3 3 3 3 3 3
1 42 42 42 24 23 . 2 2
.3 = = = 2 = 2 =
3
4 42
3
43 4 2 2 2
3
1 2
Logo, a forma racionalizada de 3 4 é 2
.
5
b) Escrevendo 6 em forma de potência temos 5 6 = 61⁄5 . O número menor que 5 que quan-
do eu somo 1 resulta um múltiplo de 5 é 4, logo o conjugado de 5 6 é 5 64 . Multiplicando o
3
numerador de denominador da fração 5 por 5 64 temos:
6
5 5 5 5
3 64 3 64 3 64 64
.5 = = =
5
6 64
5
65 6 2
5
Logo, a forma racionalizada de 5
3
é
64
.
6 2
10
Multiplicando o numerador e denominador da fração 3 32 por 3 322 temos:
3 3 3 3 3 3 3 3
10 322 10 32 10 32 5 25 5 23 . 22 5.2 4 5 4
.3 = = = = = =
3
32 322
3
323 32 32 32 32 16
64
BUSQUE POR MAIS
Podemos nos deparar com denominadores irracionais constituídos pela soma de
dois termos. Nesse caso, para transformá-lo em um número racional, precisare-
mos dos produtos notáveis. Veja alguns exemplos de como isso é feito no vídeo
disponível em: https://bit.ly/3rQtBwR.
Acesso em: 14 fev.2021.
Vimos que para resolver expressões numéricas existe uma ordem a ser seguida. Pri-
meiro, eliminamos os parênteses resolvendo tudo que está dentro dele. Depois, fazemos o
mesmo para os colchetes e, em seguida, para as chaves. Dentro de cada um desses delimi-
tadores obedecemos à seguinte ordem:
Vejamos alguns exemplos de expressões numéricas e como resolver cada uma delas.
25 + 33 : 9 + 32 . 5– 3. 23 − 51 =
25 + 33 : 9 + 32 . 5– 3. 8 − 5 =
25 + 33 : 9 + 32 . 5– 3.3 =
25 + 33 : 9 + 9.5– 3.3 =
25 + 33 : 9 + 45– 9 =
25 + 33 : 9 + 36 =
25 + 27: 9 + 36 =
25 + 3 + 36 =
= 64
2 2
3
42 + 8 . 32 + 16: 64 − 35 + 110 − 100 =
16 + 2.9 + 16: 8 2 − 35 2 + 110 − 100 =
16 + 18 + 22 − 35 2 + 110 − 100 =
34 + 22 − 35 2 + 110 − 100 =
34 + 4 − 35 2 + 110 − 100 =
32 + 110 − 100 =
9 + 1 − 1=
=9
65
2 4
64: 2 . 22 + 81 − 23 . 24 − 50 . 256 =
4
8: 2 . 22 + 9 − 8 . 24 − 50 . 256 =
4
4. 22 + 1. 24 − 50 . 256 =
4
4. 22 + 1.16 − 1 . 256 =
4
4. 22 + 16 − 1 . 256 =
4
4. 22 + 15. 256 =
4. 22 + 15.4 =
4. 22 + 60 =
4.4 + 60 =
16 + 60 =
= 76
66
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (Cesgranrio-1994) O número de algarismos do produto 517. 49 é igual a:
a) 17.
b) 18.
c) 26.
d) 34.
e) 35.
x y
2. (CPCAR-2002-Adaptada) Simplificando 3
, com x>0 e y>0 obtemos:
y x
6
xy 5
a)
y
b) 3
x 2y
x
c) 6
yx 5
x
d) 3
xy 2
y
e) 3 x
y
9,9 2 é:
a) 0,625.
b) 6,25.
c) 62,5.
d) 625.
e) 6250.
67
a) 3
1458
b) 3
729
c) 2 3 70
d) 2 3 38
e) 3 140
1
6. (Vunesp-1992) O valor da expressão 5−1 − é:
2
a) 0,3
b) -0,3
c) -0,2
d) 0,2
e) 0
a) 2√3
b) 4√12
c) 4√27
d) 7√3
e) 7√6
2
I. −5
2 − 16. −10 : 5 = −17
II. 35: 3 + 81 − 23 + 1 . 2 = 10.
III. Efetuando-se 3 + 5 . 3 − 5 , obtém-se um número múltiplo de 2.
68
06
GEOMETRIA PLANA UNIDADE
E ESPACIAL
69
6.1 NOÇÕES PRIMITIVAS DA GEOMETRIA
Ponto, reta e plano são as noções primitivas da geometria. Não existe uma maneira
de definir esses objetos, mas, precisamos de cada um deles para construirmos todas as
definições geométricas. O que podemos fazer é discutir as propriedades e características
de cada um deles, e ressaltar sua importância para a Geometria.
O ponto não possui dimensão nem forma, ou seja, ele é adimensional. É muito usado
para indicar a localização de algum objeto no espaço. Utilizamos letras maiúsculas para
nomear um ponto.
Figura 7: Ponto
Fonte: Elaborado pela Autora (2021)
A reta é um conjunto de pontos que não fazem curva. É infinita para duas direções.
Uma vez que esses pontos estão lado a lado, conseguimos medir pedaços de retas. Esses
pedaços de retas são chamados de segmentos de reta. Mas conseguimos medir apenas o
comprimento, a largura não tem como medir. Por esse motivo, a reta é um elemento uni-
dimensional. Para nomeá-las usamos letra minúscula.
Figura 8: Reta
Fonte: Elaborado pela Autora (2021)
Assim como a reta é formada por vários pontos, o plano é formado por várias retas
alinhadas. Também pode ser visto como um conjunto de pontos. Ele é uma superfície pla-
na infinita para todas as direções e não faz curva. Nele é possível desenhar diversas, medir
o comprimento e largura de cada uma delas, por isso, o plano é considerado um objeto
bidimensional. Utilizamos letras maiúsculas do alfabeto grego para nomeá-los
Figura 9: Plano
Fonte: Elaborado pela Autora (2021)
70
O conjunto formado por todos os pontos é chamado de espaço. É nele que desenvol-
veremos a Geometria Espacial.
Além dessas noções primitivas que não possuem definição, apenas uma ideia do
que seja, existem resultados que não têm demonstração. Esses resultados são chamados
de postulados. É a partir deles que conseguimos demostrar diversos outros resultados da
geometria. São eles:
I. Postulado da existência:
a) Existe reta e numa reta, bem como fora dela, há infinitos pontos.
b) Existe plano e num plano, bem como fora dele, há infinitos pontos.
a) Dois pontos distintos determinam uma única reta que passa por eles.
b) Três pontos distintos não colineares determinam um único plano e passa por eles.
Se uma reta tem dois pontos distintos num plano, então ela está contida no plano.
I. Retas paralelas:
Duas retas são paralelas quando não possuem nenhum ponto em comum (parale-
las distintas) ou, quando possuem todos os pontos em comum (paralelas coincidentes).
Uma propriedade interessante das retas paralelas distintas é que a distância entre elas
será sempre a mesma, independentemente do ponto que escolhemos medir.
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II. Retas concorrentes:
Duas retas são concorrentes quando possuem penas um ponto em comum. Essas
retas formam 4 ângulos congruentes dois a dois. Esses ângulos formados são classificados
adjacentes ou opostos pelo vértice. Os ângulos opostos pelo vértice possuem a mesma
medida, enquanto os ângulos adjacentes são classificados em suplementares. Quando o
ângulo formado entre elas mede 90°, essas retas são chamadas de retas perpendiculares.
Duas retas são chamadas de retas reversas se não existir nenhum plano que conte-
nha essas retas. Resumindo, dadas duas retas r e s temos:
72
Figura 13: Figuras planas mais usuais
Fonte: Elaborado pela Autora (2021)
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os quatro lados com a mesma medida, porém, seus lados não são perpendiculares. O tra-
pézio possui apenas um par de lados opostos paralelos chamados de bases, uma maior e
a outra menor, uma vez que os outros dois lados não são paralelos.
FIQUE ATENTO
Todo quadrado é retângulo, mas nem todo retângulo é quadrado.
O círculo, também conhecido como disco, é uma figura plana que não possui lados.
É formado pelo raio, que a é a distância entre o centro e a extremidade e o diâmetro, que é
o segmento de reta que passa pelo centro e vai de um lado ao outro.
74
6.3.3 Perímetro de Figuras Planas
O perímetro de uma figura plana é a soma de todos os seus lados. Já a área é o ta-
manho da superfície da figura. O valor do perímetro será sempre dado, por exemplo, em
m, cm, km, entre outros. Já o valor da área será dado em m2,cm2,km2, etc.
Vejamos como calcular o perímetro (P) e a área (A) das principais figuras planas:
Quadrado
L = lado A = L. L = L2 P= 4L
Retãngulo
b = base
A = b. h P= 2b + 2h
h = altura
Losango
L = lado D. d
A=
D = diagonal maior 2 P = 4L
d = diagonal menor
Círculo
A = πr 2 P = 2πr
r = raio
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Observe que a tabela não comtemplou o hexágono, o pentágono e o paralelogramo.
Para calcular a área do hexágono e do pentágono basta dividir sua região interna em triân-
gulos a partir do centro, calcular a área desses triângulos e somá-las. Já para a área do pa-
ralelogramo o cálculo é o mesmo do retângulo, basta traçar sua altura e aplicar a fórmula
do retângulo. Para o cálculo do perímetro dessas figuras basta somar todos os seus lados.
Exemplos:
Solução:
P = 8+8+8+8 cm.
A base desse paralelogramo mede 3+5=8 cm e a altura mede 5 cm.
Logo sua área é
A = 8.5 = 40 cm2.
2) Um ciclista costuma dar 10 voltas completas por dia no quarteirão circular onde
mora, cujo raio é de 3 m. Calcule a distância que esse ciclista pedala por dia. (Use π = 3,14)
Solução:
Para calcular a distância D que esse ciclista pedala por dia, basta calcular o perímetro
P desse círculo e multiplicar por 10, já que ele pedala 10 voltas por dia, ou seja,
76
6.4 FIGURAS ESPACIAIS
77
É um sólido geométrico que possui base poligonal e os lados são formados por po-
lígonos triangulares, unidos num vértice que não pertence ao plano da base.
O cone é um sólido bem parecido com a pirâmide. Possui base circular e, por esse
motivo, não possui lados triangulares, assim como a pirâmide.
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A esfera é um sólido geométrico que é limitada por uma superfície esférica. A su-
perfície da esfera é constituída por um conjunto de pontos que ficam a uma distância do
centro por uma medida chamada raio.
VAMOS PENSAR?
Os poliedros convexos, são sólidos geométricos que possuem faces planas e qualquer seg-
mento com extremidades dentro do poliedro estará totalmente contido no poliedro. Nesses
poliedros, aplicas-se a relação de Euler, V+F = A + 2, sendo V vértice, F face e A aresta. Dos sóli-
dos apresentados, quais são os poliedros são convexos?
79
MÚLTIPLOS SUBMÚLTIPLOS
1 km = 1000 m 1 dm = 0,1 m
1 hm = 100 m 1 cm = 0,01 m
1 d = 10 m 1 mm = 0,001 m
Exemplos:
Solução:
Pela tabela acima, para transformar a unidade centímetros para metros, basta dividir
o número por 10 duas vezes, que é equivalente a dividir por 100:
8 : 100 = 0,08.
Logo, 8 cm = 0,08 m.
Solução:
Pela tabela acima, para transformar a unidade quilômetros para decímetros, basta
multiplicar o número por 10 quatro vezes, que é equivalente a multiplicar por 10000:
80
6.5.2 Unidades de Área
Vimos que a área pode ser calculada através do produto entre duas dimensões do
plano. Existem diversas unidades de medida de área, como, por exemplo, o hectare, mas, a
utilizada no Sistema Internacional de Medidas (SI) é o metro quadrado (m2), seus múltiplos
e submúltiplos.
Os múltiplos do metro quadrado são: quilômetro quadrado (km2), hectômetro qua-
drado (hm2) e o decâmetro quadrado (dam2). Já seus submúltiplos são: decímetro quadra-
do (dm2), centímetro quadrado (cm2) e milímetro quadrado (mm2). Acompanhe os valores
de cada um deles na tabela abaixo:
MÚLTIPLOS SUBMÚLTIPLOS
1 km2 = 1m 6m2 1 dm2 = 10-2m2
Muitas vezes precisamos fazer uma conversão dessas medidas de área. Para isso, po-
demos nos basear na seguinte Figura:
Exemplo:
Solução:
Pela tabela acima, para transformar a unidade decâmetro quadrado para decíme-
tros quadrados, basta multiplicar o número por 102 duas vezes, que é equivalente a multi-
plicar por 10000:
12,4 x 10000 = 124000.
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FIXANDO O CONTEÚDO
1. (UFSC-2011) Um ciclista costuma dar 30 voltas completas por dia no quarteirão quadrado
onde mora, cuja área é de 102400 m2. Então, a distância que ele pedala por dia é de
a) 19200 m
b) 9600 m
c) 38400 m
d) 10240 m
e) 320 m
Terreno 1: 55 m por 45 m.
Terreno 2: 55 m por 55 m.
Terreno 3: 60 m por 30 m.
Terreno 4: 70 m por 20 m.
Terreno 5: 95 m por 85 m.
Para optar pelo terreno de maior área, que atenda às restrições impostas pela prefeitura, os
moradores deverão escolher o terreno.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
3. (PUC RIO-2008) Um festival foi realizado num campo de 240 m por 45 m. Sabendo que
por cada 2 m2 havia, em média, 7 pessoas, quantas pessoas havia no festival?
a) 42.007.
b) 41.932.
c) 37.800.
d) 24.045.
e) 10.000.
4. (Faculdade Santo Agostinho BA/2020) Beatriz quer colocar uma fita decorativa ao
redor do tampo de uma mesa redonda.
82
Para calcular o perímetro da mesa, ela considerou π = 3,1416. Se o raio da mesa é 95 cm,
então o valor inteiro, aproximado, do perímetro da mesa, em metros, é
a) 3 m.
b) 4 m.
c) 5 m.
d) 6 m.
e) 60 m.
Desse modo, a área do quadrado destacado em cinza na figura é obtida pela expressão:
a) a2 = (a-b)2+2ab
b) (a-b)2 = a2+b2-2ab
c) a2 = (a-b)2-2ab
d) (a+b)2 = a2+b2+2ab
e) (a+b)2 = a2-b2+2ab
a) 36cm2
b) 48cm2
c) 52cm2
d) 44cm2
e) 30cm2
83
7. (ENEM-2011) Um mecânico de uma equipe de corrida necessita que as seguintes medidas
realizadas em um carro sejam obtidas em metros:
a) 0,23 e 0,16.
b) 2,3 e 1,6.
c) 23 e 16.
d) 230 e 160.
e) 2 300 e 1 600.
8. Preciso colocar arame farpado em volta de um terreno retangular que mede 0,2 km de
largura e 0,3 km de comprimento. Quantos metros de arame farpado devem usar?
a) 500 m.
b) 600 m.
c) 1000 m.
d) 60000 m.
e) 7000 m.
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RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO
UNIDADE 1 UNIDADE 2
QUESTÃO 1 C QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 C QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 E QUESTÃO 3 D
QUESTÃO 4 B QUESTÃO 4 D
QUESTÃO 5 A QUESTÃO 5 E
QUESTÃO 6 D QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 E QUESTÃO 7 B
QUESTÃO 8 D QUESTÃO 8 D
UNIDADE 3 UNIDADE 4
QUESTÃO 1 A QUESTÃO 1 D
QUESTÃO 2 B QUESTÃO 2 E
QUESTÃO 3 C QUESTÃO 3 B
QUESTÃO 4 D QUESTÃO 4 C
QUESTÃO 5 D QUESTÃO 5 E
QUESTÃO 6 B QUESTÃO 6 E
QUESTÃO 7 E QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 B QUESTÃO 8 D
UNIDADE 5 UNIDADE 6
QUESTÃO 1 B QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 E QUESTÃO 2 C
QUESTÃO 3 E QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 E QUESTÃO 4 D
QUESTÃO 5 A QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 B QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 D QUESTÃO 7 B
QUESTÃO 8 B QUESTÃO 8 A
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADAMI, A. M.; DORNELLES FILHO, A. A.; LORANDI, M. M. Pré-cálculo. Porto Alegre: Bookman,
2015.
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graduacaoead.faculdadeunica.com.br
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