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DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO À
ENGENHARIA
CIBELLE MACHADO CARVALHO
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INTRODUÇÃO À
ENGENHARIA
CIBELLE MACHADO CARVALHO
1
FACULDADE ÚNICA EDITORIAL
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem Autoriza-
ção escrita do Editor.
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Melina Lacerda Vaz CRB – 6/2920.
1
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
1° edição
Ipatinga, MG
Faculdade Única
2021
2
Cibelle Machado Carvalho
3
LEGENDA DE
Ícones
Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do
conteúdo aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones
ao lado dos textos. Eles são para chamar a sua atenção para determinado
trecho do conteúdo, cada um com uma função específica, mostradas a
seguir:
FIQUE ATENTO
São os conceitos, definições ou afirmações importantes
aos quais você precisa ficar atento.
VAMOS PENSAR?
Espaço para reflexão sobre questões citadas em cada unidade,
associando-os a suas ações.
FIXANDO O CONTEÚDO
Atividades de multipla escolha para ajudar na fixação dos
conteúdos abordados no livro.
GLOSSÁRIO
Apresentação dos significados de um determinado termo ou
palavras mostradas no decorrer do livro.
4
SUMÁRIO UNIDADE 1
A HISTÓRIA DA ENGENHARIA
1.1 Introdução .........................................................................................................................................................................................8
1.2 Engenharia: da história ao mundo atual ....................................................................................................................8
1.3 Pioneirismo e a engenharia no Brasil ..........................................................................................................................10
1.4 Ética na engenharia .................................................................................................................................................................12
FIXANDO O CONTEÚDO ..............................................................................................................................................................16
UNIDADE 2
COMPETÊNCIAS FUNDAMENTAIS
2.1 Introdução .....................................................................................................................................................................................20
2.2 A importância da comunicação na engenharia ................................................................................................20
2.3 Soluções de problemas .......................................................................................................................................................22
2.4 Gerenciamento de projetos .............................................................................................................................................24
FIXANDO O CONTEÚDO ............................................................................................................................................................27
UNIDADE 3
ENGENHARIA E SUAS INTERFACES
3.1 Introdução .......................................................................................................................................................................................31
3.2 Diferentes áreas de conhecimento de conhecimento da engenharia ................................................31
3.3 Funções do engenheiro .......................................................................................................................................................33
3.4 O engenheiro, o técnico e o tecnólogo: suas diferenças e interdependências ............................34
FIXANDO O CONTEÚDO ............................................................................................................................................................36
UNIDADE 4
ENGENHARIA E SOCIEDADE
4.1 Introdução ....................................................................................................................................................................................40
4.2 O processo de formação profissional .......................................................................................................................40
4.3 Competência a serviço da sociedade .......................................................................................................................42
4.Engenharia e a importância ambiental e social ....................................................................................................43
FIXANDO O CONTEÚDO ............................................................................................................................................................46
UNIDADE 5
A IMPORTÂNCIA DO NÚCLEO DE CONTEÚDOS BÁSICOS, ESPECÍFICOS E
PROFISSIONALIZANTES
5.1 Introdução .....................................................................................................................................................................................50
5.2 A importância do núcleo de conteúdos básicos ................................................................................................50
5.3 A importância dos núcleos profissionalizantes ...................................................................................................51
5.4 A importância dos núclos específicos .......................................................................................................................53
FIXANDO O CONTEÚDO .............................................................................................................................................................55
UNIDADE 6
ASPECTOS RELACIONADOS A NORMALIZAÇÃO TÉCNICA
6.1 Introdução .....................................................................................................................................................................................59
6.2 Normas técnicas .......................................................................................................................................................................59
6.3 Sistemas de unidades ..........................................................................................................................................................60
6.4 Conversão de unidades................................ .......................................................................................................................62
FIXANDO O CONTEÚDO .............................................................................................................................................................66
5
UNIDADE 1
Exploraremos a história da engenharia até o mundo atual. O pioneirismo e engenharia
CONFIRA NO LIVRO
UNIDADE 2
Compreenderemos a importância da comunicação na engenharia. Além disso,
estudaremos a importância de soluções adequadas e um gerenciamento de projetos
eficiente.
UNIDADE 3
Buscaremos entender as áreas de conhecimento da engenharia e suas funções.
Além disso, estudaremos as diferenças do bacharelado, do técnico, tecnólogo e suas
interdependências para um projeto.
UNIDADE 4
Estudaremos o processo de formação profissional do engenheiro, competência a
serviço da sociedade e a importância ambiental e social da engenharia.
UNIDADE 5
Iremos estudar a importância dos núcleos de conteúdos básicos, profissionalizantes
e específicos da engenharia. Assim discutiremos a importância de compreender o
processo do núcleo de conteúdo.
UNIDADE 6
Buscaremos entender como é o processo das normas técnicas no Brasil. Além disso,
estudaremos os sistemas de unidades e as principais conversões de unidades.
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01
A HISTÓRIA DA ENGENHARIA UNIDADE
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1.1 INTRODUÇÃO
Você já pensou em tudo que a engenharia está relacionada? Sabemos que a enge-
nharia é a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Partindo desta reflexão, sabemos
que a engenharia tem por objetivo desenvolver processos, ferramentas, equipamentos e
ideias para as soluções dos problemas atuais. Vale destacar, que a engenharia e/ou percur-
sores dos engenheiros estavam presentes desde a história antiga, ou seja, as populações
sempre necessitaram utilizar técnicas de engenharia para sua sobrevivência como à caça,
pesca e agricultura.
Se pensarmos na presença dos engenheiros ao longo da história, podemos citar as
pirâmides do Egito e aquedutos romanos, por exemplo, ou seja, os engenheiros estavam
lá, mas ainda não levavam esse título. Acredita-se que um dos primeiros engenheiros do
mundo trabalhava para o faraó, no qual, teve a brilhante ideia de projetar a pirâmide de
Djoser, esse acontecimento foi por volta de 2630 - 2640a.C. Assim, a população foi evoluin-
do e a engenharia acompanhou suas necessidades, com a criação de ruas asfaltadas, casas
mais estruturadas, ferramentas essenciais, como televisão, internet, carros, edifícios, eleva-
dores, entre outros.
Podemos destacar dois vieses da engenharia, sendo que um deles propõe converter
os recursos naturais de forma adequada para a sociedade e o outro busca solucionar os
problemas oriundos da conversão inadequada dos recursos naturais, fazendo com que fos-
sem criadas novas áreas de estudo da engenharia, como por exemplo, a engenharia am-
biental, florestal, agrimensura, computação, software, controle e automação, aeroespacial,
etc.
Mas há também, engenharias com ênfase na produção e qualidade, como a enge-
nharia de produção que surgiu devido às mudanças no mercado que, consequentemente,
proporcionaram um aumento na demanda por profissionais especializados. Sendo assim,
neste capítulo iremos estudar e entender a história da engenharia no Brasil e no mundo,
além da ética que procede essa importante profissão.
Bons estudos!
8
Figura 1: A invenção da roda e suas modificações ao longo do tempo
Disponível em: https://bit.ly/3xWCBn7 . Acesso: 15 fev. 2021
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A humanidade evoluiu em um processo contínuo de saberes diferenciados. Grandes
avanços científicos ocorreram quando as invenções chegaram ao mercado consumidor.
Partindo do princípio em que a sociedade estava em constantes modificações, aliado a
dois processos: grandes crises (guerras) e catástrofes ambientais; houve mudanças da so-
ciedade, industrias e mercado consumidor.
Perante tal, as técnicas de engenharia foram mudando e se aprimorando, surgindo
assim, o conhecimento teórico para fundamentalizar a prática. Com isso, vieram os profis-
sionais especialistas em solucionar os problemas que antigamente eram resolvidos atra-
vés de erros e acertos, ou seja, utilizando apenas aspectos práticos.
Como sabemos, as estruturas e instrumentos foram construídos através de obser-
vações do passado e assim, deu-se início a engenharia, mas, com a expansão científica,
metodológica, matemática e física em sua ordem prática e teórica nasceu à figura que
atualmente chamamos de engenheiro.
Logicamente a engenharia foi se estruturando com a evolução da matemática e in-
terpretações dos fenômenos físicos. No século XVIII, foi o marco divisório da engenharia:
antiga e moderna. A engenharia antiga é caracterizada pelo empirismo, ou seja, enge-
nheiros que desenvolviam técnicas através do conhecimento de seus antecessores com
base na sua própria vivência. A engenharia moderna utiliza o conhecimento científico para
solucionar e resolver problemas, ou seja, a partir da fundamentação teórica, que leva em
consideração conhecimentos específicos, como estruturas de materiais, leis da mecânica,
modelagens matemáticas, fenômenos físicos, entre outros.
Vale mencionar que a tecnologia que conhecemos hoje, iniciou-se a mais ou menos
quatro décadas atrás, no entanto, só teve aceleração na revolução industrial. Mas houve
alguns avanços importantes para que isso ocorresse, como projetos idealizados por Leo-
nardo da Vinci (1452-1519), no qual, reuniu conhecimentos empírico e teórico.
Da Vinci projetou a roda d’agua horizontal, no qual foi utilizado na construção das turbinas
hidráulicas, portos, máquinas de escavação além de estudos científicos. Em 1590, Galileu,
físico, estudou levantamento de pesos e inventou o termômetro, além de estudar a lei da
gravitação e oscilações.
Historiadores afirmam que o primeiro termo utilizado como engenheiro, provenien-
te da palavra latina, Ingenium, significa engenho ou habilidade, foi na Itália. Oficialmente,
este termo foi designado por ordem régia de Carlos (1337-1380), da França, que começou
a utiliza-lo para as pessoas que designavam técnicas por base científicas, o invento e à
aplicação de engenhos. Por fim, em 1814 o termo engenharia foi dicionarizado para o por-
tuguês e o primeiro título de engenheiro foi engenharia foi dicionarizado para o português
e o primeiro título de engenheiro foi usado por John Smeaton (1724-1792), que se auto inti-
tulou engenheiro civil.
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barata. As referências mais antigas retratam que o ensino da engenharia no Brasil teve
início através de um holandês, Miguel Tirmermans, em meados de 1650.
A Academia Real Militar, foi a primeira escola de engenharia no Brasil, criada em me-
ados de 1810, substituindo a Real Academia de Artilharia, Fortificações e Desenho (Figura
2), instalada em 1792. Posteriormente a Academia Militar sofreu várias modificações, após a
independência, o nome foi mudado para Academia Imperial Militar, mais tarde, Academia
Militar da Corte. Vale lembrar que em 1823 foi permitida a entrada de civis, ou seja, os cida-
dãos não precisavam fazer parte do Exército para se tornarem engenheiros.
Em 1858, pelo Decreto n° 2116, foi criada uma nova coordenação e organização das
escolas militares, originando uma nova nomenclatura: Escola Central, destinada a ensinos
como matemática, física e áreas da natureza (doutrinas próprias da engenharia civil). Com
essas novas modificações o ensino militar ficou sob a responsabilidade da Escola de Apli-
cação do Exército, denominada Escola Militar e de Aplicação do Exército, e da Escola Militar
do Rio Grande do Sul.
Em 1874, pelo Decreto no 5.600 foi criada a Escola Politécnica do Rio de Janeiro, su-
cessora da Escola Central. Neste mesmo momento foi criada a Escola de Minas de Ouro
Preto em 1876. No século XIX foram criadas cinco escolas de engenharia, sendo em 1893 a
Politécnica de São Paulo; em 1896 a Politécnica do Mackenzie College e a Escola de Enge-
nharia de Recife e em 1897 a Escola de Engenharia de Porto Alegre e a Politécnica da Bahia.
A partir deste período criaram-se diversas outras instituições de ensino da engenharia.
Dentro do contexto do ensino superior, a origem da engenharia é recente. Até 1759,
a educação superior possuía vínculos com os “soldados de cristo” que preparavam a elite
para assumir funções de direção do reino português no Brasil. Assim, a partir da década de
1950, 14 estados brasileiros já contavam com Escolas de Engenharia, sendo criado também
o ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica.
No governo Juscelino Kubitschek, criaram-se novas escolas, em 1970 o Brasil já con-
tava com 117 Escolas de Engenharia em funcionamento. Na década de 1980, já havia mais
de 130 escolas de engenharia e em 2008 eram mais de 450 Escolas de Engenharia no Bra-
sil.
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BUSQUE POR MAIS
O livro Introdução a Engenharia, organizado por Carlos Alberto de Freitas relata
todos esses nossos conceitos até aqui discutidos. Vale a pena ler! Este livro está
disponível na Biblioteca Virtual Person, através do link: https://bit.ly/2Unv6rw .
Acesso em: 23 jan. 2021.
Outro livro, que vale a pena é de Mark T. Holtzapple W e Dan Reece denomina
Introdução a engenharia. Este livro está disponível na Minha Biblioteca Única
através do link: https://bit.ly/3iT6tN5 Acesso em: 15/04/2021
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o exercício das profissões da engenharia.
Desta forma, este Código e em seu Art. 8º retrata a prática da profissão em engenha-
ria que segue os princípios éticos aos quais o profissional deve pautar sua conduta:
“Do objetivo da profissão I – A profissão é bem social da
humanidade e o profissional é o agente capaz de exer-
cê-la, tendo como objetivos maiores a preservação e o
desenvolvimento harmônico do ser humano, de seu am-
biente e de seus valores;
Da natureza da profissão II – A profissão é bem cultural
da humanidade construído ermanentemente pelos co-
nhecimentos técnicos e científicos e pela criação artísti-
ca, manifestando-se pela prática tecnológica, colocado a
serviço da melhoria da qualidade de vida do homem;
Da honradez da profissão III – A profissão é alto título
de honra e sua prática exige conduta honesta, digna e
cidadã;
Da eficácia profissional IV – A profissão realiza-se pelo
cumprimento responsável e competente dos compro-
missos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas,
assegurando os resultados propostos e a qualidade satis-
fatória nos serviços e produtos e observando a segurança
nos seus procedimentos;
Do relacionamento profissiona lV – A profissão é prati-
cada através do relacionamento honesto, justo e com es-
pírito progressista dos profissionais para com os gestores,
ordenadores, destinatários, beneficiários e colaboradores
de seus serviços, com igualdade de tratamento entre os
profissionais e com lealdade na competição;
Da intervenção profissional sobre o meio VI – A profis-
são é exercida com base nos preceitos do desenvolvimen-
to sustentável na intervenção sobre os ambientes natu-
ral e construído e da incolumidade das pessoas, de seus
bens e de seus valores;
Da liberdade e segurança profissionais VII – A profissão
é de livre exercício aos qualificados, sendo a segurança de
sua prática de interesse coletivo (BRASIL, 2002)”.
Ante à profissão:
“Identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão; conser-
var e desenvolver a cultura da profissão; preservar o bom
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conceito e o apreço social da profissão; desempenhar sua
profissão ou função nos limites de suas atribuições e de
sua capacidade pessoal de realização; empenhar-se junto
aos organismos profissionais no sentido da consolidação
da cidadania e da solidariedade profissional e da coibição
das transgressões éticas (BRASIL, 2002)”.
Por fim, a resolução 1.002 de 2002 tem por intuito padronizar e legalizar a conduta do
engenheiro perante a sociedade, onde atender as normativas, resoluções e portaria é fun-
damental para a construção de uma relação saudável ambientalmente, economicamente
e socialmente justa.
Leia a Resolução 1.002/2002 que dispõe sobre princípios éticas dos engenheiros!
Vale a pena conferir: Disponível em: https://bit.ly/3m94K8d . Acesso em: 22 jan. 2021
Além disso, leia também essa obra fantástica denominado Ética do autor Bene-
dictus de Spinoza. Link: https://bit.ly/3CUzuji . Acesso em:15 mar. 2021
FIQUE ATENTO
Você sabia que antigamente a grande maioria das engenharias eram contempladas pelos
profissionais de engenharia civil? A engenharia ambiental era um ramo da engenharia civil
onde se estudavam os recursos naturais e suas especificidades, como o solo, recursos hídricos
e outros. Desta forma, devido aos novos problemas que a sociedade enfrentava e a comple-
xidade dos projetos de engenharia civil que envolve fatores técnicos, econômicos, sociais e
ambientais, tornou-se fundamental criar a profissão da engenharia ambiental.
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VAMOS PENSAR?
Você sabia que atualmente o Exército Brasileiro tem uma arma denominada engenharia?
Nem todos os soldados são engenheiros, mas os oficiais e sargentos estudam anos na escola
de armas de engenharia, considerado também ensino superior. Mas vale ressaltar que há
vagas específicas para os engenheiros credenciados no CREA no exército. Quer
saber mais? Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=WzVaWT0KV8M .
Acesso em: 23 fev. 2021.
Vale a pena conferir!
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FIXANDO O CONTEÚDO
1. A ética profissional de um engenheiro é posta à prova em cada uma de suas decisões
e ações, pois estas ações exercem influência na vida de diversas pessoas, tais como os
empresários, demais funcionários da organização, os consumidores, as comunidades, etc.
Com relação à ética profissional, considere as afirmações abaixo:
a) As afirmativas (I) e (II) estão corretas e a afirmativa (III) está parcialmente correta.
b) As afirmativas (I) e (II) estão corretas e a afirmativa (III) está parcialmente correta.
c) A alternativa (II) está errada e as demais alternativas estão parcialmente corretas.
d) As afirmativas (I) e (III) estão corretas e a afirmativa (II) está parcialmente correta.
e) Todas as alternativas estão erradas.
2. Código de valores que norteiam a conduta de um indivíduo, bem como suas decisões e
escolhas, fazendo com que esse indivíduo seja capaz de julgar o que é certo ou errado.
a) altruísmo.
b) egoísmo.
c) consenso.
d) participação.
e) moralidade.
3. A ética associa cultura e sociedade para definir o que seja mal ou bem, vício ou virtude.
Com base nessa definição, a virtude da gentileza, muito importante para o atendimento ao
cidadão-usuário, correlaciona-se ao vício de
a) irascibilidade.
b) ambição.
c) vaidade.
d) indulgência.
16
e) vulgaridade.
a) O item II é falso.
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b) O item I é falso.
c) Os Itens I e II são verdadeiros.
d) O item II é verdadeiro, mas incompleto.
e) nenhuma das alternativas.
a) Afirmação correta.
b) Afirmação errada.
c) Afirmação condiz com a realidade apenas da engenharia civil e ambiental.
d) O exercício profissional garante o privilégio de acordo com as diretrizes e normativas de
cada universidade.
e) Nenhuma das alternativas.
8. Conforme o Código de Ética Profissional, instituído pela Resolução n.º 1.002/2002 retrata
sobre os engenheiros e seus princípios ético. Perante tal, é correto o engenheiro impor
ritmo de trabalho excessivo sobre os colaboradores de sua equipe?
a) Afirmação correta.
b) Afirmação incorreta.
c) O ritmo é designado no ato contratual de cliente – engenheiro.
d) Na engenharia é comum ritmo excessivo de trabalho.
e) Nenhuma das alternativas.
18
02
UNIDADE
COMPETÊNCIAS FUNDAMENTAIS
19
2.1 INTRODUÇÃO
20
Figura 3: Saber se comunicar
Fonte: Disponível em: https://bit.ly/384NkBD. Acesso em: 17 fev. 2021
21
A engenharia é uma área que o profissional possui um vocabulário próprio, diferente
de uma linguagem literária por exemplo. Vale destacar, que a linguagem técnica valoriza a
praticidade e a objetividade, assim é fundamental que a linguagem técnica seja precisa e
direta, uma vez que a exatidão do conteúdo é primordial para a engenharia.
A clareza das ideias é muito discutida na engenharia, um texto técnico adequado é
essencial para não haver “brechas” para erros causados pela interpretação ambígua da co-
municação. Assim um texto inteligível e conciso é primordial para uma boa comunicação
na engenharia e para outros profissionais. Um exemplo de comunicação escrita são os re-
latórios, artigos técnicos, propostas, memorandos, cartas comerciais entre outros. Os com-
ponentes ditos essenciais da comunicação escrita é entender que o texto deve ser claro e
com o português acessível para todos, observando o uso de subtítulos, com a apropriação
correta das palavras e ideias claras. Logicamente, uma boa escrita é fundamental em qual-
quer profissão, mas não há fórmula mágica, apenas muita leitura, treino a escrita.
Todos os textos necessitam de uma estrutura uniforme de frases, menções claras,
termos precisos, usos de poucas preposições, fazendo com que os textos tornem-se mais
fluídos, com menos conectores, e o principal, evite linguagem informal ou demasiadamen-
te requintada, evitando coloquialismo e termos extremamente eruditos. Outra questão,
muito importante é utilização correta da pontuação, como parênteses, vírgulas, dois-pon-
tos, demonstrando clareza e relevância no texto.
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Para projetar uma solução eficaz é necessário atender as metas preestabelecidas do
projeto. Para encontrar as soluções dos problemas é fundamental entender todos os pro-
cessos do projeto, visto que as resoluções eficazes exigem que todos os problemas sejam
reconhecidos.
Há diversos métodos de gestão para planejar e reconhecer os problemas, além de
solucioná-los, e estes métodos possuem uma abordagem sistêmica para que a equipe re-
conheça todos os processos e problemas e alcancem soluções adequadas.
Sendo que técnicas de soluções desacompanhadas de um método de gestão pode
ser um problema, visto que é fundamental, analisar, realizar o levantamento de alternati-
vas, estabelecer critérios, além de escolher como desenvolver a melhor abordagem. Desta
forma, há diversos métodos que guiam como construir o projeto e solucionar os proble-
mas. Os principais problemas quando não se estabelece o método é:
• Não ter consciência do processo e resolução dos problemas e não conseguir descrevê-
-los de maneira correta.
• Não utilizar métodos sistemáticos
• Focar no problema sem compreender o que se deseja solucionar
• E não explorar alternativas que não são convencionais.
Além do que, concluir por intuição, decidir pelo mais fácil, subestimar o problema,
contentar-se com apenas uma opção, isolar o problema do meio aonde ocorre, desprezar
os detalhes, são ações que não devem ser consideradas no momento de estabelecer uma
solução.
Um método bastante conhecido na gestão é a análise do ciclo PDCA (Planejar, Fazer,
Verificar e Agir), essa ferramenta atua como método de controle de qualidade dos proces-
sos, focando na solução dos problemas (Figura 6). Sendo que para sua aplicabilidade há
quatro fases distintas:
Planejar: selecionar o processo, máquina, atividade e/ou projeto, que necessite de
melhoria, focando sempre nos resultados esperados. Identifica-se o problema-oportunida-
de e se faz o levantamento de dados e informações, há também diversas ferramentas que
podem servir de auxílio nesse início, como fluxograma, brainstorming, diagrama de Pareto
entre outros.
Fazer: implantação do método, plano, projeto, que é elaborado (com acompanha-
mento de seu progresso). Esta etapa é o plano de ação, onde todas as tarefas entram em
ação. Neste processo, as causas já são conhecidas. É nesta etapa que os resultados são
gerados. Ferramentas como a FMEA (Análise dos Modos de falhas e seus Efeitos) podem
auxiliar.
Avaliar: caso o processo obtenha sucesso, é nessa etapa que as ações são mensura-
das. Esse processo é uma reflexão dos resultados. Existem ferramentas como histograma
e cartas de controle que podem ser utilizadas para compreender e avaliar os resultados. E
nessa etapa que se deve entender e garantir as informações levantadas.
Agir: após a validação dos resultados obtidos é o momento de padronizar as ações.
Corrigir os defeitos dos processos, para que assim não voltem a acontecer. Existem ferra-
mentas como 5S, Procedimento Operacional Padrão e Controle Estatístico de Processos,
que podem ajudar nessa etapa.
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Figura 6: Ciclo PDCA
Fonte: Disponível em: https://bit.ly/37Sbuil. Acesso em: 20 jan. 202.
O ciclo PDCA é um exemplo de ferramenta que pode ser utilizado para solucionar os
problemas encontrados em situações de gestão de projetos e engenharia.
24
mo projetos considerados rotineiros, ou seja, projetos que podem ser aplicados em diver-
sas organizações e os processos são os mesmos. Por exemplo, máquina de automação
industrial, onde o engenheiro utiliza o mesmo programa e/ou software e a maquinaria
para diversas organizações. No entanto, cada organização tem sua cultura e isso reflete na
eficiência do projeto, por isso alguns projetos são bem aceitos e estabelecem eficiência e
eficácia, e em outras organizações a mesma metodologia usada não é aceita, a quebra de
rotina acaba ocorrendo.
Assim, um projeto acaba sempre sendo único, pela origem, apropriação da ideia e
até mesmo pela construção cultural da empresa. A mesma organização com matrizes di-
ferentes pode ter aceitabilidade dos projetos diferentes. Por exemplo: projetos de educa-
ção ambiental podem serem melhores aceitos em matrizes onde há jovens que entendem
a importância da educação ambiental na sociedade e serem mal vistos em uma matriz
com colaboradores de idades diversas.
Gerenciar requer equilíbrio, entre tempo, desempenho e custo, visando a satisfação
do cliente; logicamente, com as normas e resoluções cumpridas de acordo com as legisla-
ções vigentes. Outro conceito bastante discutido é a diferença de projeto e programa, são
similares devido aos dois serem norteados a um objetivo específico. Projeto não é um tra-
balho diário, não é rotineiro, e nem repetitivo. Projeto é feito apenas uma vez, ou seja, para
um novo serviço ou produto. A principal diferença entre projeto e programa está no escopo
e horizonte de tempo.
Um programa é uma série de projetos relacionados entre si, com um objetivo final.
Por exemplo: programa de implantação da gestão municipal de resíduos sólidos que tem
por objetivo exaurir os lixões e garantir a destinação correta dos resíduos sólidos e para
isto existem projetos com tecnologias de engenharia para o recolhimento dos resíduos,
tratamento e destinação final, além de projetos de educação social, desenvolvidos para es-
timular a separação dos resíduos. Observa-se que todos esses projetos têm por finalidade
fechar os lixões e aumentar a qualidade de vida da sociedade.
Assim, é possível demonstrar que o ciclo de vida de um projeto passa por quatro fa-
ses: Definir, Planejar, Executar e Entregar (Figura 7). O início do projeto é a aprovação, pos-
teriormente iniciam-se os ciclos de definição, planejamento, execução e entrega, descrito
a seguir:
• Definir: especificações do projeto, definir a equipe, objetivos gerais e específicos e as
responsabilidades.
• Planejamento: determinar o que o projeto deve implicar, determinar qual a programa-
ção, cronograma, orçamento, qualidade, quantidade e quem serão os beneficiários.
• Execução: executar o que foi planejado, produção, custos e especificações são levanta-
dos para controle, além de noções de prazos, quais as previsões e se há necessidade de
mudanças.
• Entrega: redistribuição dos recursos do projeto, e entrada do produto. É nesse momen-
to que há treinamento a empresa que contratou o projeto, além disso, a relatórios para
que os colaboradores entendam o que foi construído. Há também as devoluções de
equipamentos.
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Figura 7: Ciclo de vida do projeto
Fonte: Disponível em https://bit.ly/3sqtppZ. Acesso em: 17 fev. 2021.
Em geral, há diversas mudanças que contribuem para que haja mais gerenciamento
de projetos com cautela, cuidado, devido as grandes mudanças e orçamentos das organi-
zações. Desta forma, gerenciamento é uma oportunidade de negócio, que foi criado para
atender as necessidades dos clientes. Por fim, uma das características do projeto é ter iní-
cio, meio e fim, além de apresentar as 4 fases bem distintas, visto que a implementação
correta e bem sucedida requer, não só habilidades técnicas, mas também habilidades so-
ciais.
FIQUE ATENTO
Gestão e gerenciamento de projetos é uma área do curso de Administração, porém na en-
genharia é muito difundido, visto que o engenheiro geralmente atua como gestor do projeto
por ter conhecimento técnico relevante na área, assim o engenheiro pode fazer cursos, espe-
cializações, MBA, mestrado e doutorado na área de gestão de projetos.
VAMOS PENSAR?
Sabemos que entender projetos, solucionar problemas e resolver de forma integrada faz par-
te do dia a dia do engenheiro, visto que, a sociedade está em constante evolução e mudan-
ça. Você sabia que desenvolver tecnologias para solucionar problemas para uso comum da
população é um desafio? Isso se deve ao fato de a sociedade estar em constante
mudança ambientalmente, culturalmente, socialmente, economicamente e politi-
camente. Um exemplo é a solução encontrada por pesquisadores da área de enge-
nharia sobre a reutilização de pneus para asfaltos. Quer saber mais? acesse o link:
https://bit.ly/37NEat1. Acesso em: 24 fev. 2021.
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FIXANDO O CONTEÚDO
a) O mural de avisos, dentro de uma instituição pública, pode ser entendido como
comunicação externa, já que propõe a divulgação de informações específicas de diversos
departamentos ao público geral.
b) A comunicação pública é responsável pela conquista de consumidores de informação
pública, priorizando a divulgação dos serviços de uma organização, traçada pelo plano
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de marketing do órgão. Por meio das informações obtidas nas pesquisas qualitativas, faz-
se o uso de ferramentas, como propaganda, promoção de vendas e merchandising, para
alcançar os objetivos comunicacionais.
c) O mecanismo de comunicação, dentro de um órgão público, se movimenta de forma
linear. É nesse sentido que residem o equilíbrio e a eficácia do sistema comunicacional na
esfera institucional.
d) A construção e a manutenção de uma boa imagem e identidade empresariais estão
exclusivamente ligadas ao trabalho da comunicação institucional, por meio de um
planejamento estratégico eficaz, pois, dentro dos órgãos, o trabalho de relacionamento e
boa imagem é feito pelo departamento de recursos humanos.
e) A comunicação para o público interno precisa se firmar como essencial nas empresas,
pois influencia a construção da realidade organizacional. Para que o funcionário se sinta
parte do processo organizacional e satisfeito no ambiente de trabalho, a comunicação
deve zelar pela igualdade de acesso ao conhecimento, pela integração das atividades e
pela valorização do trabalho.
4. “Foi se o tempo em que um bom engenheiro era aquele que tinha determinadas
competências, hoje a competência é pré-requisito mínimo no mercado de trabalho, mas
não é suficiente. Capacidade de trabalhar em equipe, solidariedade nos relacionamentos
interpessoais são apenas algumas das novas exigências, e de alguma forma isso também
tem que ser trabalhado e/ou incentivado durante a formação acadêmica do aluno” (POVOA
e BENTO, 2005, pág 1).
PÓVOA, J. M.; BENTO, P. E. G. O engenheiro, sua formação e o mundo do trabalho.
In: Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia. 2005. p. 12-22.
O texto acima retrata as funções que se espera que os engenheiros possuam atualmente.
Dessa forma assinale a afirmação correta.
a) Um engenheiro dever atender aos objetivos técnicos, além disso, respeitar o orçamento,
com modelos que desempenhem previsões corretas.
b) A engenharia é uma ciência exata, compreender e avaliar de projetos, busca de
alternativas, soluções de problemas não faz parte de sua formação.
c) Um engenheiro tem equipe técnica disponível em documentar a solução a partir de
relatório com a equipe integrada, não necessitando se envolver ou se quer entender esse
processo.
d) Um engenheiro não precisa cumprir as normas técnicas, caso achei inviável as resoluções
preestabelecidas.
e) Nenhuma das alternativas.
28
e) 5W2H; How-H.
a) a Matriz SWOT.
b) o Ciclo PDCA.
c) o Diagrama de Pareto.
d) o Fluxograma.
e) a Folha de Verificação.
8. O ciclo PDCA ficou conhecido a partir da década de 1950, apesar de ser da década de
1930. Através dessa teoria, cada processo da empresa passa por quatro fases:
29
03
UNIDADE
ENGENHARIA E SUAS INTERFACES
30
3.1 INTRODUÇÃO
Em todas as áreas de consumo da sociedade podemos encontrar aplicações da en-
genharia, seja na área ambiental, civil, mecânica, florestal, agronômica etc. Embora não
percebemos, a engenharia participa de vários processos da vida moderna. A sociedade
está dependente da participação ativa dos engenheiros na construção social e na constru-
ção de bens e serviços, como carro, casas, prédios, geladeiras, micro-ondas, asfalto e etc.
Basta observarmos nossos sistemas de comunicação, transporte, produção onde a
aplicabilidade da engenharia fez-se fundamental para uma sociedade segura e confor-
tável. Desta forma, a sociedade precisa do engenheiro, bem como de sua capacidade de
solucionar os problemas de forma técnica e rápida.
Entre as principais qualidades dos engenheiros podemos citar sua visão holística e
sistêmica, através da qual consegue englobar a forma cultural, econômica, social, ambien-
tal e física, ou seja, entender os problemas da sociedade de forma ampla e integralmente
como sistemas e subsistemas para uma melhor resolução de problemas.
Ao se iniciar um curso de bacharelado em engenharia, o estudante precisa entender
e ter consciência do seu papel na sociedade e que impacto ocasionará. Além de entender
os contextos políticos, ambientais e sociais, uma vez que a população se transforma conti-
nuamente e os seus trabalhos realizados poderão perdurar por anos e/ou até mesmo tirar
a vida de centenas de pessoas, caso haja algum erro.
Vale ressaltar que o fundamento científico é perene, mas que as técnicas podem
mudar. Desta forma, o engenheiro, deve sempre buscar aperfeiçoamento para contribuir
de maneira eficiente para a sociedade. Cabe salientar que escolher a engenharia como
profissão é ter consciência da escolha de um caminho de muito estudo e evitando o mo-
dismo, pois as áreas podem estar saturadas em um período e em alta em poucos anos. O
engenheiro tem diversas funções e pode trabalhar em diversos locais como empresa pri-
vadas, publicas, instituições financeiras ou até mesmo como empresário, empreendedor,
entre outros.Neste capítulo você irá estudar as diferentes áreas da engenharia, as funções
e as diferenças do engenheiro, técnico e tecnológico em um projeto.
Bons estudos!
31
A seguir, neste capítulo, serão apresentadas algumas áreas de engenharia que são oferta-
das no Brasil.
• Engenharia Aeronáutica: atua com construções, projetos e manutenção de satélites,
helicópteros, aviões e seus utensílios.
• Engenharia Agrícola: atua na área de construção de sistemas de irrigação, produtos
agrícolas, barragens.
• Engenharia Agronômica: atua nas atividades agropecuária, mecanização e automa-
ção de equipamentos da área rural.
• Engenharia de Agrimensura: atua na definição e espaços físicos, aprovisionando a re-
alização de obras civis, levantamento topográfico, sistemas de irrigação e drenagem
entre outros.
• Engenharia Civil: atua em projetos e acompanhamento de atividades relacionadas a
portos, estradas, barragens, construções civil e de materiais. Além disso, projeta e execu-
ta diversas ações voltada a obras, estudando materiais suas resistências, reformas, solos
e insolação entre outros (Figura 8).
32
• Engenharia de Produção – Atua na gestão integrada, aumento de produtividade, ren-
tabilidade no negócio, processos e planejamento de produção, produto, organizacional
e qualidade. Além disso atua não desempenho estratégico e competitividade industrial.
• Engenharia de Minas – Atua na área estudos e prospecção de minerais e operacionali-
zação de otimização dos recursos minerais, captação de água subterrânea entre outros.
• Engenharia de Materiais – Atua na busca de opções de materiais para todas as áreas de
atividades humanas, com desenvolvimento de materiais além de novos produtos para
a aplicação na indústria.
33
deve-se considerar a criatividade, raciocínio analítico, autenticidade, inovação, bom senso,
comportamento ético e saber desenvolver solução de problemas de forma eficaz.
34
fissões específicas.
Vale destacar que técnico, pode ser integrado, concomitante e subsequente. Curso
técnico integrado é para o estudante que terminou o ensino fundamental e que queira
realizar um técnico juntamente com o ensino médio. Curto técnico concomitante é curso
na modalidade à distância e ou presencial, desta forma, o discente realiza o ensino médio
enquanto realiza o técnico em outra instituição. O curso técnico subsequente é destinado
a discentes que já concluíram o ensino médio. Todos têm a mesmo reconhecimento como
técnico para o MEC.
De modo geral é importante entender a formação dos colaboradores para designa-
-los aos objetivos que correspondentes as suas formações, para que os projetos construídos
sejam realizados com eficiência, além de entender os avanços do sistema produtivo. Além
disso, entender as funções da engenharia e as áreas que as contemplam é fundamental
para a competitividade dos projetos.
FIQUE ATENTO
Você sabia que área ambiental era estudada apenas pela engenharia civil? Até hoje é possí-
vel encontrar em universidades mais antigas o estudo do meio ambiente, recursos naturais e
recursos hídricos em programas de pós-graduação em engenharia civil, agrícola, agronomia
e florestal, porém mesmo assim, necessitou de um profissional como o engenheiro ambiental
para suprir as necessidades e focar no desenvolvimento sustentável!
VAMOS PENSAR?
Você observa a necessidade da engenharia na sociedade? Você já percebeu tudo que você
utiliza no seu dia a dia foi construído por um engenheiro?
35
FIXANDO O CONTEÚDO
1. “A limitação da tradicional proposta, aliada à inovações crescentes, impulsionaram a
comunidade científica, a pesquisar alternativas de novos processos de ensino-aprendizagem,
capazes de formar os futuros engenheiros com visão holística, integrando a ciência com a
prática, através do aprendizado ativo e baseado em competências” (PEREIRA, et al., pág 2).
PEREIRA, Clarisse Ferrão et al. Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)–Uma proposta inovadora para
os cursos de engenharia. Simpósio de Engenharia de Produção–XIV SIMPEP 2007, 2007.
O texto acima retrata a importância da construção de uma visão holística. Desta forma é
correto afirmar que:
36
O texto acima retrata a importância da construção do profissional em engenharia e como
as empresas veem essas mudanças. Desta forma é correto afirmar que:
a) Engenheiro ambiental.
b) Engenheiro civil.
c) Engenheiro de pesca.
d) Engenheiro de Produção.
e) Nenhuma das alternativas.
6. Segundo o guia da carreira ele retrata que é fundamental um profissional “voltado para
o desenvolvimento sustentável, integrando as dimensões social, ecológica, tecnológica
e econômica do meio ambiente, sendo que tenha como principal objetivo desenvolver
técnicas de preservação do ar, da água e do solo.”
Disponível em: https://www.guiadacarreira.com.br/guia-das-profissoes/engenharia-ambiental/>
Acesso em 5/02/2021
A partir do texto acima, é correta afirmar:
a) o engenheiro ambiental é um profissional voltado apenas para a construção de
tecnologias voltadas para gestão de resíduos e tratamento de esgoto.
b) o texto acima cita um profissional da engenharia, mais especificamente, o engenheiro
agrônomo.
c) uma das profissões mais novas é o engenheiro ambiental que tem por finalidade
desenvolver a integração social, ecológica, tecnológica e econômica do meio ambiente.
d) a questão retrata a formação na integra do engenheiro civil.
37
e) nenhuma das alternativas.
O texto acima retrata o papel do professor. Desta forma é correto afirmar que:
A partir do texto acima sobre mercado de trabalho e seu conhecimento sobre as diversas
formações, é correta afirmar sobre o tecnólogo:
38
04
ENGENHARIA E SOCIEDADE UNIDADE
39
4.1 INTRODUÇÃO
A engenharia tem como premissa básica entender os problemas que a sociedade
enfrenta, para que assim, possa criar, produzir e ensinar. Desta forma, a engenharia tem
um papel importante na sociedade visto que os problemas atuais requerem um olhar téc-
nico para alcançar as soluções.
Sabemos que a engenharia é uma construção do coletivo, onde os resultados são
respostas de problemas individuais, mas que trazem benefícios para o coletivo sociocultu-
ral. Sabemos que desenvolver engenharia é resolver problemas, visto que a profissão tem
por fundamento analisar e perceber as circunstâncias da sociedade, olhando de forma
reflexiva quando se depara com novos desafios.
Um dos principais papéis do engenheiro para a sociedade é o de desenvolver tecno-
logias, associadas a processos e melhorias de gestão, métodos, atividades, pesquisa e de-
senvolvimento. Na atualidade a engenharia aplica-se a ser uma área multidisciplinar que
possui diversos segmentos, seja, na área de infraestrutura, transportes, gestão, saneamen-
to, obras, entre outros, focando sempre em resolver problemas e solucioná-los de forma
eficiente e ética.
Nos últimos anos a engenharia tem impactado de forma positiva a sociedade, tra-
zendo qualidade de vida e estimulando o desenvolvimento social, ambiental, político e
econômico. Assim, é primordial empregar tecnologias que tragam lucros, mas que tam-
bém promovam qualidade de serviço e confiabilidade aos clientes.
Perante tal, dentro de um contexto social a engenharia resolve os problemas com
foco nas demandas do bem-estar social, ou seja, buscando entender a essência dos pro-
blemas que a sociedade enfrenta. Além disso, a engenharia só faz sentido se suas soluções
forem em prol do benefício coletivo social.
Portanto neste capítulo iremos estudar, discutir e entender o processo de formação
profissional, competências à serviço da sociedade e a importância ambiental e social da
engenharia.
Bons estudos!
4.2 O PROCESSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
O engenheiro tem como formação profissional almejada obter uma capacidade crí-
tica e reflexiva elevada. Assim, espera-se que os engenheiros não tenham apenas conhe-
cimento técnico, visto que isso já é um pressuposto inerente à profissão, mas também
conhecimentos sobre gestão e ciências humanas, sintetizando assim, uma formação inter-
disciplinar.
O processo de formação profissional vai desde o código de ética, instrumento chave
para o desenvolvimento de princípios e visões dos processos sistemáticos da profissão e
isso se deve a condutas honestas relacionados diretamente aos deveres dos engenheiros.
Vale destacar que o conhecimento na área de programação, informática e administração
são necessários nos dias atuais, ou seja, entender de ferramentas de softwares, gestão de
custos e recursos humanos é um diferencial na engenharia. Desta forma, saber se adaptar
aos aspectos comportamentais e culturais dos grupos sociais envolvidos em projetos é
fundamental para a eficiência dos projetos de engenharia.
Os engenheiros ocupam posições de destaque nas organizações e dessa forma são
considerados agentes difusores de novos processos no ambiente de trabalho. É um de-
safio para as universidades conciliar a demanda tecnológica que o mercado de trabalho
40
necessita, com o conteúdo e conhecimento técnico, além de contribuir para a construção
de um profissional ético, que entende seu papel na sociedade e suas responsabilidades
socioambientais.
O mercado de trabalho é dinâmico, portanto, o engenheiro precisa estar em busca
de novos conhecimentos e atualizações, através de cursos, congressos, especializações,
leituras, visto que a busca por conhecimento é um processo contínuo e as tecnologias e
ferramentas vão se modificando ao longo do tempo.
Estudar não pode ser um ato limitado, mas sim, uma busca contínua e dinâmica por
conhecimento para que o mercado de trabalho possa absorver estes profissionais de for-
ma integralizada e rápida.
Como já sabemos o estudo é um processo contínuo e pode ser dividido em três
etapas, a primeira é a preparação que reflete diretamente aonde irá ocorrer os estudos, é
aconselhado um local claro, arejado que permita se concentrar. Devemos entender que
nenhum conhecimento é inútil e que não lograremos êxito na nossa formação se não ti-
vermos convencidos de que o processo de formação profissional necessita de metas e de
todas as disciplinas para uma integração efetiva do profissional em engenharia e seu papel
na sociedade bem definido.
A segunda etapa é a captação, que nada mais é que entender como o estudo é rea-
lizado e processado. E nessa fase que se constrói o conhecimento a partir das informações
recebidas, e por consequência, assimila-se a partir de leituras, audições e observações.
A terceira etapa é o processamento, ou seja, já possuímos conhecimento em um
determinado assunto ou tema, e agora é fundamental refletir as informações obtidas para
que o conhecimento se consolide. O conhecimento é realizado constantemente e é funda-
mental revisar o conteúdo visto, assim terá um aumento na capacidade de processamento
das informações e terá eficiência na absorção do conhecimento.
Portanto, o processo de formação profissional de engenharia é demorado e é neces-
sário que o estudante (Figura 10) entenda a importância da sua responsabilidade social,
visto que é uma nova dinâmica que o mercado de trabalho requer. Um erro médico pode
acarretar na perda de uma vida humana. Um erro de engenharia pode acarretar em diver-
sos problemas sociais, ambientais, econômico, além de vidas humanas.
41
engenharia afeta a sociedade economicamente, socialmente, ambientalmente, cultural-
mente e politicamente. É fundamental que a construção de um engenheiro venha com
habilidade que possam resultar em ações práticas de um entendimento interdisciplinar.
42
ção da engenharia traz a capacidade de entender, formular e aplicar soluções sustentáveis.
A cartilha do CREA (2008) relata que a responsabilidade social do engenheiro não
pode ser vista apenas como uma prática simples, mas deve estar associada a todos os pú-
blicos e parcerias de projetos e não apenas a vontade de uma organização. Sinalizando em
sua trajetória uma conduta íntegra e ética perante a coletividade de todos na sociedade.
Outro aspecto importante é entender que na engenharia se utiliza diversos termos técni-
cos e específicos para cada área. Porém a área técnica é entendida pelo grupo social que a
utiliza, estuda ou faz parte do grupo, entretanto a maior parte da sociedade não compre-
ende a linguagem técnica. É fundamental a inserção de uma linguagem e um contexto so-
cial nos processos de trabalho, um exemplo disso, são as bulas de remédios, que são feitas
de forma que a sociedade entenda, ou seja, de forma clara, objetiva e impessoal, não dei-
xando dúvidas. É fundamental instruir de forma clara os produtos, para evitar a utilização
inadequada e acidentes. Em algumas áreas como a engenharia de produto, por exemplo,
é inevitável se atentar a pequenos detalhes, pois eles fazem diferença e trazem satisfação
ao consumidor.
Perante tal afirmação é possível concluir que a engenharia possui papel de mudan-
ça na população ou grupo social que o cerca, portanto, não faz sentido construir prédios
bem arquitetados, ruas drenadas e sinalizadas se não há a pretensão de utilização pela so-
ciedade. Assim, salienta-se que não é interesse da sociedade construir moradias comuni-
tárias para população de baixa renda, onde o imóvel é impossível ser comprado ou adqui-
rido para esse grupo social. Desta forma, é necessário entender que a engenharia possui
função social importante e responsabilidade social é fundamental.
Por fim, é necessário que os engenheiros e futuros engenheiros percebam a finalida-
de social da sua profissão, visto que a população tem direito que suas necessidades sejam
atendidas da melhor forma; frisa-se que, além disso, os engenheiros devem dar condições
dignas de trabalho a seus colaboradores.
43
O desenvolvimento sustentável visa garantir atendimento às necessidades humanas
atuais sem comprometer o direito das gerações futuras. Em 1992, ocorreu a Conferência
das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida como Con-
ferência Rio 92 ou Eco 92, realizada pela Organização das Nações Unidas e tem por conse-
quência a aprovação da Agenda 21, que nada mais é do que um documento referente ao
desenvolvimento sustentável de todos os países. No Brasil, a Agenda 21, tratou como eixo
principal a conservação ambiental, justiça social e crescimento econômico. A sua finalida-
de era discutir ações para aliar ao desenvolvimento econômico, desta forma, cada Estado
tinha a responsabilidade de construir sua agenda.
Vale mencionar que cada país tinha como comprometimento atendar as demandas
referentes aos problemas socioambientais existentes, com problemáticas particulares, ou
seja, visando regiões até problemas globais, como mudanças climáticas.
Isso se deve a diversos problemas que ocorreram no Brasil, como o caso da poluição
radioativa, que aconteceu em 1987, mundialmente conhecida como acidente do Césio-137,
maior do mundo (ocorrida fora de usinas nucleares). Catadores encontram um aparelho
de radioterapia, que qual foi desmontado e enviado ao ferro velho. Este processo acarretou
em 11 mortes e uma média de 600 pessoas contaminadas.
Outro exemplo que merece destaque foi o caso de Mariana, rompimento da barra-
gem de rejeitos em Minas Gerais, teve por consequência vazamento de rejeitos que foram
despejados no Rio Doce, que abastecia mais de 230 municípios. Esse acidente e crime
ocorreu por meio de um processo e símbolo do megaciclo das commodities, onde impor-
tações globais de minério saltaram de US$38 bilhões pra US$277 bilhões.
O antagonismo entre o meio ambiente e o desenvolvimento econômico sempre es-
teve presente na engenharia e acarretou diversas discussões, devido aos grandes aciden-
tes ambientais das últimas décadas. No entanto as consequências da irresponsabilidade
ambiental e social trazem poluições incalculáveis e centenas de vidas perdidas.
Na engenharia é fundamental construir projetos que visem o bem-estar social e am-
biental, além de cumprimento das normas vigentes. Gradualmente, houveram marcos le-
gais, implantados pelo Estado Brasileiro com o intuito de reduzir e controlar os impactos
ambientais e sociais das construções e do gerenciamento das tecnologias que pudesse
ocasionar impactos.
As legislações impõem restrições que devem ser cumpridas pelos profissionais da
engenharia. Um exemplo é a Resolução nº 1002/2002, que estabelece o Código de Ética
para o exercício da engenharia no Brasil, que dispõe sobre a intervenção do profissional
sobre o meio ambiente natural e construído o dever de construir um desenvolvimento so-
cioambiental e sustentável.
O dano ambiental afeta o desenvolvimento econômico da região e do país, além do
impacto ambiental e social, desta forma, o responsável pelo projeto pode ser responsabili-
zado judicialmente e perder o direito de exercer a profissão, visto que é crime de patrimó-
nio natural e ambiental e afeta as das futuras gerações.
Por fim, é cada vez mais importante especificar nos projetos procedimentos e técni-
cas adotadas para diminuir os impactos ambientais causados, considerando até a gestão
de resíduos sólidos em obras de engenharia civil. Portanto a atuação dos engenheiros deve
ser revestida de tecnicidade e cuidados legais, ponderando os riscos eminentes, assim,
deve-se aprender com os erros do passado e aprimorar as técnicas para a construção da
sustentabilidade ambiental.
44
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Você quer saber mais sobre o que é Desenvolvimento Sustentável? Leia o livro De-
senvolvimento Sustentável – Das Origens a Agenda 2030. Vale a pena ler! Este livro
está disponível na Biblioteca Virtual Person, através do link: https://bit.ly/3CSiaeP.
Acesso em: 05 mar. 2021.
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Você sabia que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, tem um
artigo só sobre Meio Ambiente? No qual retrata em seu Art. 225 que “Todos têm
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à cole-
tividade o dever de defendê-lo e preserva- ló para as presentes e futuras gerações”
(BRASIL, 1988). Disponível em: https://bit.ly/3iUxEa6. Acesso em: 01 fev. 2021.
VAMOS PENSAR?
Sabe por que na engenharia é importante o desenvolvimento sustentável? Para não atingir-
mos um meio ambiente desequilibrado ambientalmente, socialmente e culturalmente, como
exemplo temos as pandemias mundiais.
45
FIXANDO O CONTEÚDO
1. “As disciplinas, seja a Metafísica ou a Geometria, existem, estão aí, porque alguns homens
as criaram mercê de um grande esforço e, se se esforçaram, é porque necessitavam delas,
porque sentiam a sua falta. As verdades que essas disciplinas foram originariamente
encontradas por um determinado homem, e depois, repensadas e reencontradas por
muitos outros que adicionaram o seu esforço ao dos primeiros” (GASSET, 2000 pág. 2).
GASSET, O. J. Sobre o estudar e o estudante. POMBO, Olga. Quatro textos excêntricos.
Lisboa: Relógio D’água, 2000.
3. Na ótica da promoção, o saneamento como ação positiva para a saúde deve assumir a
responsabilidade de minimizar e/ou erradicar determinadas doenças em parceria com o
setor de saúde, pois, além das doenças causadas pelo consumo ou contato direto de água
contaminada, a falta de serviços de coleta e tratamento de esgoto e de manejo adequado
dos resíduos sólidos favorece a proliferação de vetores transmissores de doenças (Vargas
et al., 2007).
No que diz respeito à relação entre saneamento básico e doenças, identifique como
46
verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas.
a) V, F, F, V.
b) V, F, F, F.
c) F, F, F, F.
d) V,V, F, F.
e) F, F, F, F.
4. A engenharia faz parte da qualidade de vida e saúde pública da sociedade. Desta forma,
quais as consequências modernas da falta de engenharia, políticas públicas e investimento
para a sociedade?
a) Quando se estuda o papel da engenharia na sociedade, nada mais é que, entender que
se deve ter uma visão unilateral sobre as problemáticas da sociedade, devido a base ser
tecnicista.
b) A engenharia trás avanços apenas em áreas de construção civil.
c) A engenharia trás avanços a serviço da sociedade, ressignificando um processo de
qualidade de vida, como equipamentos que funcionam e utilizam recursos naturais
renováveis.
d) O papel da engenharia na sociedade não tem a ver com relações humanas e ambientais,
devido sua formação nas exatas.
47
e) O saneamento básico e a engenharia nada mais é que uma visão prulilateral sobre as
problemáticas da sociedade, devido a base ser tecnicista.
a) Ecologia.
b) Meio ambiente.
c) Responsabilidade ambiental.
d) Desenvolvimento sustentável.
e) Não há um conceito que verse sobre as necessidades sociais do presente.
Os representantes do governo e
da sociedade civil que participam
de um fórum da Agenda 21 Local
constroem entre si um pacto pela
sustentabilidade ambiental e tornam-
se, automaticamente, responsáveis pela
implementação das ações definidas no
fórum.
a) Certo.
b) Errado.
c) O fórum foi realizado apenas uma vez
de forma on-line.
d) Não é construído um pacto de
sustentabilidade.
e) Nenhuma das alternativas.
48
05
A IMPORTÂNCIA DO NÚCLEO DE UNIDADE
CONTEÚDOS BÁSICOS, ESPECÍFICOS
E PROFISSIONALIZANTES
49
5.1 INTRODUÇÃO
Na engenharia é muito importante entender as diretrizes curriculares, para um pla-
nejamento adequado da formação do engenheiro. Desta forma é fundamental a flexibili-
zação de conteúdo, assim, o estudante poderá desenvolver e realizar atividades extracur-
riculares, visto que na engenharia é extremamente importante, pois é um curso prático e
técnico.
As atividades práticas através de orientações são importantes para a verificação do
conteúdo. Assim, o núcleo de disciplinas básicas equivale, em média, a 30% da carga horá-
ria, segundo o CNE/CES 11/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
de Graduação em Engenharia.
Vale mencionar que os conteúdos básicos, específicos e profissionalizantes, são pro-
cessos que devem ser cumpridos para um desenvolvimento adequado da construção de
um profissional em engenharia. Além disso, esses procedimentos servem para educar um
profissional com ética e cidadania.
Por exemplo, a engenharia sanitária ambiental é um curso que pode atuar em diver-
sos lugares, como por exemplo: empresas privadas, consultorias, órgãos governamentais,
entidades ambientalistas, companhias de saneamento, empresas da construção civil que
desenvolvam projetos sustentáveis, gerenciamento e implantação de processos em indús-
trias, projetos de reflorestamento e reciclagem, restauração de áreas poluídas, pesquisador
em centros ou universidades, elemento de interligação de outras profissões com o intuito
de gerenciamento ambiental, desenvolvimento tecnológico ambiental, gestão de recursos
hídricos, gestão de recursos naturais, planejamento territorial e gestão ambiental, entre
outros, e desta forma, é fundamental uma construção do profissional nos núcleos básicos,
específicos e profissionalizantes.
Cursos de bacharelados, tem por intuito trabalhar, discutir e entender teorias, visto
que, os problemas da sociedade se modificam ao longo tempo, e desta forma torna-se
fundamental construir soluções adequadas. Por exemplo, os problemas ambientais atuais,
são diferentes dos problemas ambientais de 50 anos atrás, mas as teorias são as mesmas,
por exemplo a lei da física e a gravidade, no entanto, as técnicas se modernizam a partir
dos problemas encontradas.
Desta forma nessa unidade você irá entender a importância dos núcleos básicos es-
pecíficos e profissionalizantes nas engenharias.
Bons estudos!
50
por exemplo.
O objetivo de todo um processo de formação do profissional em engenharia é capa-
citar para resolver os problemas com tecnicidade específica. Vale destacar, que essas eta-
pas de núcleos básicos, específicos e profissionalizantes são fundamentais na concepção
do ensino e aprendizagem, e são previstas nas diretrizes e resolução do Conselho Nacional
de Educação CNE/CES 11. Desta forma, todos os cursos de engenharia devem ter modalida-
des de núcleo básico, específico e profissionalizantes.
O núcleo básico tem como diretriz e fundamento apresentar o que é engenharia, e
desenvolver competências e habilidades de compreensão do que existe, para que serve e
as diversas terminações e seus objetivos em comum e específicos.
Com isso, as separações de conteúdos servem para que os profissionais em formação
entendam suas fragilidades e que tenha capacidade de se preparar na área de matemáti-
ca e física, para que assim, represente a base de um objetivo para solucionar os problemas.
Como já discutido, os problemas vão se modificando, mas a base teórica é a mesma, assim,
profissionais de engenharia se preparam para pensar soluções viáveis e eficientes para
problemas alternativos.
Torna-se fundamental o engenheiro dominar as disciplinas básicas e específicas
para resolver os problemas que são de um profissional. A eficiência do ensino no núcleo
básico é primordial para a formação, para que se tenha análises críticas sobre sua profissão.
Além do que, apesar de existência de diversos softwares que desenvolvam cálculos
matemáticos e físicos, entender como esses programas funcionam é importante para a
solução dos problemas. Como exemplo, podemos citar as modelagens matemáticas na
área de hidrologia, onde os softwares antigos eram construídos com pressupostos esta-
cionários (noção de que os fenômenos naturais circulam em um processo fixo de incerte-
za), ou seja, os modelos não previam mudanças de uso do solo ou mudanças antrópicas,
chuvas descontínuas, secas, entre outros, assim, existia um processo de incerteza, mas não
existiam variações extremas. Mais precisamente é entender que os modelos hidrológicos
não retratam de maneira correta a bacia hidrográfica.
Os modelos matemáticos da engenharia têm por intuito replicar, entender, compre-
ender e descrever a realidade, através de modelos, porém, a realidade ambiental se mo-
difica de forma contínua e dominar os núcleos básicos é fundamental para solucionar os
problemas. Os laboratórios sugeridos para a realização de práticas dos núcleos básicos são
diversos, como por exemplo: laboratório de física, que tem por intuito desenvolver práticas
sobre medições, cinemática, dinâmica, gravitação, eletrostática, eletromagnetismo, eletro-
dinâmica, óptica, ondas e termodinâmica.
O Laboratório de química, que tem por finalidade o estudo das ligações químicas,
físico-química, reações químicas, eletroquímica, equilíbrio químico, estequiometria entre
outros. Há também laboratórios de informática, tecnologias de materiais, expressão gráfi-
cas, cálculo numérico, fenômenos de transporte entre tantos outros, e todos servem para
entender a base matemática, física e química das engenharias, e as utilizações dos labora-
tórios dependem do curso de engenharia e as disciplinas dos núcleos básicos, específicos
e profissionalizantes.
51
Generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a
absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a
sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução
de problemas, considerando seus aspectos políticos, eco-
nômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e
humanística, em atendimento às demandas da socieda-
de (CNE, 2002).
52
As disciplinas profissionalizantes têm o propósito de capacitar o aluno através das ferra-
mentas da engenharia, padronizando métodos e especializando-o nas teorias que viu nas
disciplinas dos núcleos básicos.
Vale destacar que as disciplinas profissionalizantes são importantes, visto que, os
temas e estudos são relativos por tópicos e capacitam operacionalmente o aluno, através
de análises, aperfeiçoamento da teoria à prática, ou seja, mostra como a teoria pode ser
trabalhada através de ferramentas.
Por fim, vale mencionar que também há laboratórios que contemplam conteúdos
profissionalizantes como por exemplo laboratório para as práticas de processos de trans-
formação e automação; processos de natureza mecânica, laboratório de eletrotécnica, la-
boratório de metrologia.
53
Assim, estagiar é fundamental para conhecer e aprender na prática o que a engenharia
realiza, aprimorando o que foi estudado em todo o curso de bacharelado em engenharia.
Nos núcleos específicos, é o momento que o aluno tem mais intimidade com a
profissão e tem conhecimento sobre determinada ferramenta. Por exemplo, nos núcleos
profissionalizantes se é apresentado ferramentas como software R, mais especificamente
denominado The R Project for Statistical Computing e nos núcleos específicos que se en-
tende para que serve esse software para sua área em específico.
Vale destacar, que o R é um software utilizado para diversas áreas, pois é uma lingua-
gem de programação que tem a função de ser dinâmica, voltada a manipulação e análise
de dados, além de visualizar temporalmente ou não os dados obtidos para determinado
projeto, por exemplo. Assim é um software utilizado para diversas áreas como biologia, ge-
ografia, engenharia, e todos utilizam e programam para sua área, visto que a estatística é
método multidisciplinar.
FIQUE ATENTO
Você quer assistir como está estruturado o ensino da engenharia do Brasil Link:
https://bit.ly/3ssqhtQ.
Acesso em: 03 mar. 2021.
VAMOS PENSAR?
Existe uma estrutura curricular, para padronizar o ensino da engenharia em qualquer univer-
sidade! Ou seja, você pode ser de uma universidade pública ou privada, os conteúdos são os
mesmos!
54
FIXANDO O CONTEÚDO
1. A Resolução CNE/CES Nº 11, 2002 institui as Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação
em Engenharia Ambiental e Sanitária. A afirmação acima está:
a) correta.
b) errada.
c) é do curso de engenharia civil.
d) é do curso de engenharia ambiental.
e) nenhuma das alternativas.
2. Segunda a Resolução CNE/CES N 11/2002 que institui as Diretrizes Curriculares dos Cursos
da engenharia é correto afirmar que:
a) Os núcleos básicos servem apenas para quem não possui familiaridade com a matemática.
b) O núcleo de disciplinas básicas equivale, em uma média 10% da carga horária, segundo
o CNE/CES 11/2002.
c) O núcleo de disciplinas básicas equivale, em uma média 30% da carga horária, segundo
o CNE/CES 11/2002.
d) o núcleo de disciplinas básicas equivale, em uma média 50% da carga horária, segundo
o CNE/CES 11/2002.
e) Nenhuma das alternativas.
55
5. “As perspectivas dos discentes, seus desapontamentos ou realizações interferem de
maneira significativa no processo de aprendizagem e na maneira como eles veem a
profissão” (MEIRELES et al., 2019).
Fonte: MEIRELES, Maria Alexandra de Carvalho; FERNANDES, Cássia do Carmo Pires;
SILVA, Lorena Souza. Novas Diretrizes Curriculares Nacionais e a formação médica:
expectativas dos discentes do primeiro ano do curso de medicina
de uma instituição de ensino superior. Revista Brasileira de Educação Médica,
v. 43, n. 2, p. 67-78, 2019.
a) V, V, F.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) F, F, F.
e) V, V, V.
a) errada.
b) correta.
c) depende do curso de engenharia.
56
d) não existe disciplinas optativa.
e) nenhuma das alternativas.
57
06
ASPECTOS GERAIS RELACIONADOS UNIDADE
A NORMALIZAÇÃO TÉCNICA
58
6.1 INTRODUÇÃO
As normas técnicas abordam todos as áreas e podem influenciar a economia e a se-
guridade social, ou seja, tanto nos produtos quanto nos serviços. A normalização técnica
está em todos os níveis de organização da polução e tem um papel fundamental nas orga-
nizações, particularmente no Brasil.
Normas técnicas são regras preestabelecida para cada área, em consenso com pes-
quisas que demoram anos para serem aprovadas. Desta forma são desenvolvidas diversas
resoluções e normas descritas nas legislações vigentes para orientar o profissional em seus
projetos e serviços. Ou seja, é entender que para desenvolver prédios, maquinarias em
geral, estradas, soluções químicas entre outros; é fundamental seguir as normas técnicas
vigentes de cada área. Diversos desastres ambientais acontecem devido a negligência dos
profissionais com as normas técnicas específica.
Frisa-se que para entender as medidas é necessária fazer comparações com padrões
já estabelecidos pela sociedade. Com o passar dos anos, os sistemas de unidades pode
sofrer alterações em virtude as mudanças constantes de uso e atribuições da sociedade,
além das dinâmicas e descobrimentos de novas pesquisas; desta forma, é importante fazer
as conversões corretas, para não haver erros nos projetos.
É primordial que o engenheiro utilize o Sistema Internacional de Unidades, confor-
me as normas vigentes, sendo que um dos seus principais objetivos é desenvolver a apli-
cação de um sistema prático, além de universalização, para obter relações internacionais,
tanto no ensino, pesquisa e atuação profissional.
Assim, neste capítulo você compreenderá e estudará as normas técnicas da enge-
nharia, os sistemas de unidades e as suas conversões.
Bons estudos!
59
No Brasil, foi criado Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que nada mais
é, que um grupo de técnicos (órgão) responsável pela normalização técnica, que fornece
insumos ao desenvolvimento tecnológicos, que além disso, cria documentos aprovado por
órgãos competentes que fornecem regras e diretrizes visando qualidade e padronização.
Um exemplo são as regras de referências bibliográficas nos trabalhos de conclusão de cur-
so, que devem utilizar as normas estabelecidas pela ABNT, ou seja, existem diferenças de
como citar textos, livros, artigos científicos, congressos, salientando ordem nos volumes,
edições e ano, para a descrição da citação.
Cada norma é desenvolvida porque existe problemas, além de uma demanda da
sociedade. Assim, essa demanda é revisada e apresentada pela ABNT, onde se estuda sua
relevância e viabilidade. Após esse acontecimento um grupo de técnicos, denominado
de Comitê Técnico decide a viabilidade de se inserir no Programa de Normalização Seto-
rial.
Salienta-se que nem sempre uma demanda da sociedade é contemplada pela
ABNT, porque necessita de técnicos que tem por objetivo criar uma estrutura padronizada
e especifica para a qualidade de uso e serviço da sociedade. Em situações específicas, há
estudos especiais que podem contemplar a comitês já existentes.
A ABNT, percebeu diversas demandas, de padronização por serviços e para objetivar
a segurança foi criado um sistema de gestão eletrônica que viabiliza o processo de elabo-
ração das normas técnicas, ou seja, inicia-se um processo criativo para o conteúdo norma-
tivo, até a publicação final da Norma Técnica.
Os profissionais em geral, não sabem de todas as normas e como aplicá-las, assim,
a ABNT, comercializa diversas normas técnicas, além de elaborar guias de como deve ser
realizado, a correta construção do produto ou serviço de acordo com padrão de normas
técnicas do Brasil.
60
Tabela 1: Sistema Internacional de Unidades
Fonte: Holtzapple e Reece (2006)
Mas, há também, símbolos com palavras, que no plural, devem ser somadas as letras
no final. As unidades compostas por divisão, por sua vez, quando haver formações no plu-
ral o s aparece no numerador. Assim, para a nomenclatura das unidades do Sistema Inter-
nacional que tenham razão ou quociente, deve-se utilizar uma barra.
E para finalizarmos a grafia é importante destacar que o nome completo do prefixo é so-
mado ao nome da unidade, não há espaço ou hífen em sua separação. Na tabela abaixo,
será apresentado exemplos de algumas unidades do Sistema Internacional de Unidades a
partir dos padrões da grafia.
Os símbolos são grandezas, representadas pelo alfabeto grego ou latino. Menciona-
-se que os símbolos são sempre em itálico e as unidades numéricas há obrigatoriedade em
sua presença.
Os símbolos são unidades, derivadas do próprio nome da unidade. Porém há regras
para a sua padronização. Primeiramente, os símbolos possuem variações, que não é permi-
tido no plural, abreviaturas, ou qualquer complementação.
Já a padronização numérica é uma quantidade significativa de algarismos, que são
separadas por três classes, além de, ser separado por espaços. Este tem objetivo de uma
leitura simplificada na área das exatas. Vale destacar que os números não podem ser sepa-
rados por pontos ou vírgulas.
61
BUSQUE POR MAIS
Você quer ler? O quadro geral de Unidades de Medida, estabelecido pela Reso-
lução do CONMETRO Nº 12/88. Desenvolvido pelo INMETRO – Instituto Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Vale a pena ler para a cons-
trução do seu conhecimento! Disponível em: https://bit.ly/3iUHzwA. Acesso em: 03
mar. 2021.
Na livro Pré – Calculo de Fred Safie descreve as explicações concisas de todosos
conceitos de pré -calculo. Este livro está disponível Minha Biblioteca Única através
do link: https://bit.ly/2XpK3dO. Acesso em: 15 fev. 2021.
62
são:
1cm3 = 1mL;
O esquema abaixo, retrata que a unidade de volume é sempre 1000 vezes maior que
a próxima unidade, por exemplo, quando comparamos uma unidade em metros cúbicos
(m3), com uma unidade menor, ou seja, mililitros (mL) ou cm3, há diferença de 1000000 de
vezes.
Atmosfera (atm);
Milímetro de mercúrio (mmHg);
Centímetro de mercúrio (cmHg);
Pascal (Pa) ou quilopascal (KPa = 1000 Pa) [unidade-padrão de pressão segundo o SI].
As relações das unidades de pressão são: 1 atm = 101,325 kPa; 1 atm = 101325 Pa; 1 atm
= 760 mmHg e 1 atm = 76 cmHg. Frisa-se que foi utilizado como parâmetro o atm, porque
são valores mais acessíveis, caso necessite de uma memorização para um exercício por
exemplo. Exemplificando: Como vamos transformar 3 atm em KPa?
Sabemos que 1 atm é equivalente a 101,325 KPa. Assim basta desenvolver a regra de
três.
1atm _____ 101,325 KPa
3 atm ______ x
x.1 = 3.101,325
x = 303, 975 KPa
Nesta conversão de unidades se utiliza uma pequena fórmula, de graus Celsius para
Kelvin:
63
TK = To C + 273
TºC = TºF-32
5 9
1 cm ______ 10 mm
x _____ 600 mm
x.10 = 600.1
x = 600
10
x = 60 cm
A unidades de horas, já estão mais adaptadas ao nosso dia a dia, onde: Hora (h, Minu-
to (min) são as unidades padrões utilizadas pelo Sistema Internacional. Assim: 1h = 60 min
e 1 min = 60 segundos
64
miliarizar-se com as unidades de conversão e suas unidades de medidas. Pessoal, estamos
finalizando nossa disciplina! Espero que vocês tenham gostado!
Você quer saber mais sobre unidades de medidas? Vale a pena ler! Este livro está
disponível na Biblioteca Virtual Person, através do link https://bit.ly/3m6Qw7S.
Acesso em 05 mar. 2021.
Leia também, está obra denominada Cálculo e suas aplicações de Deborah Hu-
ghes-Hallett e colaboradores. Link Minha Biblioteca Única: https://bit.ly/3gaaGdl.
Acesso em: 18 fev. 2021.
FIQUE ATENTO
Saiba que as unidades de conversão estudadas nesse capítulo, é um assunto básico para você
relembrar do ensino médio! A partir de agora você estará apto e se aprofundar nas unidades
de conversões e conhecer mais variáveis! Bons estudos!
VAMOS PENSAR?
Você sabia que amostras podem ter pesos e massas idênticos, mas apresentar medidas dife-
rentes! A diferença está na quantidade de material necessário para conseguir o mesmo peso!
65
FIXANDO O CONTEÚDO
1. “A produção científica da comunidade acadêmica requer normalização e adequação das
normas científicas para que se tenha melhor compreensão do trabalho e para a validação
do mesmo” (DEUTSCHMANN, 2020, pág. 1).
Fonte: DEUTSCHMANN, Tânia Mara Rubin. NORMAS DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
(ABNT) PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS. Revista do Seminário de Educação de Cruz
Alta-RS, v. 7, n. 01, p. 114-115, 2020.
O texto faz referência sobre a importância da normalização e adequação pra que todos
entendam a linguagem e produção cientifica. Nesse sentido, é correto afirmar que:
2. Maurício desenhou um mapa com um percurso partindo da empresa em que trabalha até
o local onde será realizada uma festa para os funcionários. Nesse mapa, 1 cm corresponde a
2 km de distância real. Se no mapa o percurso é de 12 cm, a distância real é de
a) 240 km.
b) 200 km.
c) 122 km.
d) 50 km.
e) 24 km.
3. Uma pessoa tem um cão com 12 kg de massa corporal. A quantidade diária de comida
natural para esse cão deve ser de 5% do valor de sua massa corporal, o que corresponde a:
a) 300 g.
b) 400 g.
c) 500 g.
d) 600 g.
e) 700 g.
4. Em uma receita, são utilizadas 3 gotas de corante. Sabendo que uma gota equivale a
0,05 mL, se um vidro de corante tem 10 mL, com um vidro desse corante será possível fazer,
dessa receita, no máximo
a) 68.
b) 66.
66
c) 64.
d) 62.
e) 60.
a) 20 000 000.
b) 2 000.
c) 2 000 000.
d) 200 000.
e) 20 000.
a) 500.
b) 600.
c) 700.
d) 800.
e) 900.
7. Um aluno de Ensino Médio vai até o açougue, a pedido de seus pais, comprar 5 kg de
carne para um churrasco em sua casa. Além da carne, ele compra 8 litros de refrigerante
para oferecer aos convidados. Qual das alternativas a seguir possui os valores da quantidade
de carne e de refrigerante, respectivamente, nas unidades tonelada (t) e mililitro (mL)?
67
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO
UNIDADE 1 UNIDADE 2
QUESTÃO 1 D QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 2 E QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 A QUESTÃO 3 E
QUESTÃO 4 E QUESTÃO 4 A
QUESTÃO 5 C QUESTÃO 5 D
QUESTÃO 6 C QUESTÃO 6 B
QUESTÃO 7 B QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 B QUESTÃO 8 B
UNIDADE 3 UNIDADE 4
QUESTÃO 1 A QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 2 D QUESTÃO 2 C
QUESTÃO 3 A QUESTÃO 3 A
QUESTÃO 4 C QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 D QUESTÃO 5 C
QUESTÃO 6 C QUESTÃO 6 C
QUESTÃO 7 A QUESTÃO 7 D
QUESTÃO 8 C QUESTÃO 8 A
UNIDADE 5 UNIDADE 6
QUESTÃO 1 B QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 2 D QUESTÃO 2 E
QUESTÃO 3 A QUESTÃO 3 D
QUESTÃO 4 C QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 A QUESTÃO 5 D
QUESTÃO 6 E QUESTÃO 6 E
QUESTÃO 7 B QUESTÃO 7 C
QUESTÃO 8 A QUESTÃO 8 D
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGOSTINHO, M. AMORELLI, D. BARBORA, S. Introdução a engenharia. Editora: Lexikon; 1ª
edição 136 pág, 2015.
CARVALHO, F.C.A. Gestão de projetos. Ed 1 – São Paulo: Person Education Brasil, pág, 354
páginas, 2015. Disponível em: < https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/22259>
Acesso em: 01/02/2021
FREITAS, C.A. Introdução a Engenharia. Editora: Person, São Paulo: Person Education
do Brasil, v 1. Pág. 160, 2014. Disponível em:< https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/
Publicacao/22098> Acesso em:07/03/2021
69
HOLTZAPPLE, Mark T; REECE, W. Dan. Introdução à Engenharia. Editora São Paulo: LTC,
2006.
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graduacaoead.faculdadeunica.com.br
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