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DE IPATINGA
1
Bruno Ferreira Mendes
1ª edição
Ipatinga – MG
2021
2
FACULDADE ÚNICA EDITORIAL
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem
Autorização escrita do Editor.
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Melina Lacerda Vaz CRB – 6/2920.
3
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Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do conteúdo
aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones ao lado dos textos.
Eles são para chamar a sua atenção para determinado trecho do conteúdo, cada um
com uma função específica, mostradas a seguir:
4
SUMÁRIO
01
1.1 CONCEITO DE PERSONAL TRAINING .................................................................. 7
1.2 PÚBLICO ALVO E OBJETIVOS DO TREINAMENTO INDIVIDUALIZADO ............... 9
FIXANDO O CONTEÚDO .................................................................................... 17
02
2.1 ATENDIMENTO .................................................................................................... 22
2.2 PLANO DE TRABALHO E ESPECIFICIDADE ......................................................... 24
FIXANDO O CONTEÚDO .................................................................................... 29
03
3.1 PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO NEUROMUSCULAR RESISTIDO ........................ 33
3.2 PLANOS E EIXOS ANATÔMICOS ....................................................................... 35
3.3 EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS DE MUSCULAÇÃO ................................................ 38
FIXANDO O CONTEÚDO .................................................................................... 46
04
4.1 A MÚSICA COMO FATOR MOTIVADOR DURANTE AS AULAS DE GINÁSTICA 50
4.2 A MÚSICA COMO ELEMENTO CONSTITUINTE DAS AULAS ............................... 54
FIXANDO O CONTEÚDO .................................................................................... 57
05 5.1
5.2
5.3
MOTIVAÇÃO ...................................................................................................... 60
POSICIONAMENTO DO PROFISSIONAL ............................................................ 61
UTILIZAÇÃO DO TOM DE VOZ ........................................................................... 63
FIXANDO O CONTEÚDO .................................................................................... 66
06
6.1 INICIANTE ........................................................................................................... 70
6.2 INTERMEDIÁRIO .................................................................................................. 73
6.3 AVANÇADO ....................................................................................................... 74
FIXANDO O CONTEÚDO .................................................................................... 77
REFERÊNCIAS ........................................................................................... 82
5
CONFIRA NO LIVRO
6
INTRODUÇÃO AO TREINAMENTO UNIDADE
PERSONALIZADO
7
training deve pautar-se entre outros princípios, sobre o princípio da individualidade
biológica, que preconiza que cada indivíduo é um somatório de características de
cunho genótipo e fenótipo, devendo-se entender o genótipo como as
características expressas de maneira genética e o fenótipo como o conjunto de
fatores que incidem sobre o indivíduo desde o seu nascimento, sendo assim o
trabalho desenvolvido vai se dar de acordo com o indivíduo que o personal
training esteja atendendo (SIDDIQUE et al., 2020).
Historicamente a origem do personal training parece estar enraizada nos
trabalhos desenvolvidos nos anos cinquenta e sessenta em Hollywood, Estados
Unidos da América, quando atores começam a procurar pelo auxílio de
profissionais do exercício físico, que começam a ser conhecidos como “treinadores
pessoais”. Com o passar das décadas o trabalho realizado pelo personal training
foi tornando-se cada vez mais estruturado, e atualmente está respaldado pela
licitude do exercício da profissão, que no Brasil é reconhecida na resolução
056/2003 do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) que dispões sobre o
código de ética do profissional da educação física, em que fica reconhecido o
personal trainer como profissional de educação física, desta forma, o personal
training é um profissional formado em educação física que deve estar
regularmente associado ao Conselho Federal de Educação Física e ao Conselho
Regional de Educação Física (CREF) (CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA,
2003). Como pode ser observado na resolução nº 046/2002 (CONSELHO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO FÍSICA, 2002).
8
dados, entrevistas, aplicar métodos e técnicas de medidas e
avaliação cineantropométrica, biomecânica, motora, funcional,
psicofisiológica e de composição corporal, em laboratórios ou no
campo prático de intervenção, com o objetivo de avaliar o
condicionamento físico, os componentes funcionais e morfológicos e
a execução técnica de movimentos, objetivando orientar, prevenir e
reabilitar o condicionamento, o rendimento físico, técnico e artístico
dos beneficiários.
6 - ORIENTAÇÃO DE ATIVIDADES FÍSICAS
Intervenção: Diagnosticar, planejar, organizar, supervisionar,
coordenar, executar, dirigir, assessorar, dinamizar, programar,
desenvolver, prescrever, orientar, avaliar, aplicar métodos e técnicas
motoras diversas, aperfeiçoar, orientar e ministrar os exercícios físicos,
objetivando promover, otimizar, reabilitar e aprimorar o
funcionamento fisiológico orgânico, condicionamento e o
desempenho fisiocorporal, orientar para: o bem-estar e o estilo de
vida ativo, o lazer, a sociabilização, a educação, a expressão e
estética do movimento, a prevenção de doenças, a compensação
de distúrbios funcionais, o restabelecimento de capacidades
fisiocorporais, a auto-estima, a cidadania, a manutenção das boas
condições de vida e da saúde da sociedade”.
9
um personal training deve estar pautado, assim como o conhecimento de
informática no que diz respeito ao uso de softwares deve ser estimulado, pois esses
softwares são ferramentas que vão acompanhar o personal training durante todo o
seu trabalho. Alguns desses temas são abordados de forma mais detalhada em
capítulos posteriores.
Quando se pensa na prescrição de exercícios físicos deve-se primeiramente
escolher a metodologia de avaliação mais adequada, para que se possa então,
fazer a escolha pela modalidade de exercício que atenda as demandas de cada
indivíduo, por exemplo, existem métodos de avaliação física que são específicos
para portadores de determinadas patologias. Ao realizar-se a avaliação física em
pessoas com graus elevados de obesidade, muitas vezes o grau de abertura da
pinça do plicômetro/adipômetro é insuficiente para realizar a aferição da dobra
cutânea, dessa forma, o profissional deve estar munido de conhecimento para
realizar a escolha metodológica que mais se adegue a esse indivíduo (EHRMAN et
al., 2018).
Pensando nessa etapa comum a maioria dos programas de exercício físico
deve ser a avaliação pré participação do indivíduo. Nesse momento é interessante
realizar testes e aplicar questionários para que se possa verificar se a prática do
exercício físico vai ser adequada ao indivíduo, exemplos de questionários que
podem ser aplicados nesse momento são o PAR-Q (questionário para prontidão
em atividade física), que pode ser aplicado no momento da anamnese
(MARANHÃO NETO et al., 2019).
É interessante que o profissional realize a avaliação das medidas
antropométricas dos seus clientes, nessa etapa podem ser realizadas medias das
circunferências dos indivíduos e a aferição do percentual de gordura por meio do
uso de plicômetros/adipômetros, ou mesmo por meio do uso de balanças de
bioimpedância (JORGE; TOMASSO; HESSEL, 2021).
Pensando na prática de exercícios físicos e no bem-estar do indivíduo na sua
vida cotidiana, outra avaliação interessante que o profissional realize é a avaliação
de flexibilidade, exemplos de protocolos que podem ser utilizados nessa avaliação
são o protocolo de sentar e alcançar no banco de Wells e o flexiteste (FERREIRA et
al., 2017).
Uma avaliação muito interessante de ser realizada, sobretudo quando se
pensa na prática de treinamento neuromuscular resistido é a avaliação de força,
10
em que se descobre qual é o nível de força do indivíduo para determinados
movimentos. Exemplos de testes que podem ser utilizados nesse momento são o
teste de uma repetição máxima, teste com dinamômetro e o teste de força-
resistência (MACEDO et al., 2018).
A avaliação da potência e da capacidade aeróbica são extremamente
importantes quando se pensa em realizar treinamento com o objetivo de levar a
incremento nessas variáveis. A avaliação de forma direto do consumo máximo de
oxigênio ou VO2Máx pode ser realizada com o uso de equipamentos específicos,
mas na falta desses equipamentos podem ser realizados testes como Teste de
Cooper e Yoyo teste, em que a partir dos resultados destes testes são utilizadas
fórmulas para se mensurar o VO2Máx do indivíduo (TIBURTINO; GATTO, 2021).
Outra avaliação interessante de ser realizada nas mais variadas práticas é a
avaliação postural, tendo em vista que desvios posturais interferem de forma direta
na qualidade de vida do indivíduo e podem prejudicá-lo durante a execução dos
exercícios do seu programa de treinamento. Um exemplo simples de avaliação
postural visual (ALMEIDA et al., 2018).
11
demandando menor despenho de tempo para sua realização e muitas vezes com
maior aderência e adesão (BATACAN et al., 2017; GIBALA; HAWLEY, 2017;
RAVNHOLT et al., 2018; RAMEZ et al., 2019 WILSON et al., 2019;).
12
risco a integridade da gestante e do seu bebê. Caso não existam contraindicações
a orientação é de se realizar no mínimo 150 minutos de atividades físicas
moderadas das mais variadas por semana. No caso de mulheres já ativas antes da
gestação, existe a opção de praticar 75 minutos de atividade física mais intensa por
semana (BRASIL, 2021).
Em 2018, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um relatório em
que as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT´s) foram apontadas como a
causa de 41 milhões de óbitos anualmente, o que foi equivalente a 71% dos
falecimentos em todo planeta.
Diante dos cânceres, que foram responsáveis por um grande número dessas
fatalidades, o exercício físico tem caráter preventivo e/ou terapêutico, por
promover efeitos com o intuito de combater a formação de tumores cancerosos
como pode ser demonstrado na figura 1. Sendo tomadas algumas precauções
quando se tratar de indivíduos acometidos pelo câncer que já estejam debilitados,
como evitar testes de alto impacto, testes com alto consumo de oxigênio, testes
máximos, ou mesmo testes que levem a pressões/traumatismos sobre as áreas de
cirurgia.
13
A prescrição do exercício para indivíduos acometidos pelo câncer vai variar
ao depender de uma série de fatores como o tipo do câncer, o estágio no qual o
paciente se encontra, entre outros, no entanto algumas características gerais são
apresentadas no quadro 1.
14
de moderada intensidade em duas ou mais sessões ao longo do dia com duração
de 10-30 minutos por sessão. Todavia, existe uma literatura crescente que especula
uma maior efetividade para exercícios realizados em alta intensidade, sobretudo,
de forma intermitente, com destaque para o HIIT, sendo orientado que esse seja
realizado ao menos 3 vezes por semana (OMS, 2018; ACSM, 2018). É recomendada
também a realização do treinamento neuromuscular resistido, preconizando a
realização de exercícios que não sejam realizados acima da linha do ombro para
pacientes hipertensos, por exemplo. Valendo-se principalmente de exercícios
multiarticulados que envolvam grandes grupamentos musculares, sendo realizadas
de 3-5 sessões de treinamento por semana, com número de séries e repetições que
vão variar ao depender do estado de cada participante do programa de
treinamento, sendo recomendada a realização de exercícios de baixa a moderada
intensidade ao depender do grupo especial com o qual se trabalha (ACSM, 2018;
FLECK e KRAEMER 2017).
Para portadores de doenças cardiometabólicas, como a diabetes mellitus
tipo II (que acomete mais de 90% dos diabéticos), obesos, e portadores de
dislipidemias sem comorbidades associadas, as orientações são muito semelhantes.
Tradicionalmente realiza-se de 30-60 minutos diários, por 3-7 dias da semana de
exercício aeróbico contínuo de moderada intensidade (até 75% do VO2Máx), ou
acumula-se 2-3 sessões ao longo do dia com 10-30 minutos de duração por sessão.
Sendo recomendado também a execução do treinamento neuromuscular resistido
na ausência de contraindicações, em 2-3 dias por semana, com 2-3 series de 8-12
repetições ente 60-80% de 1-RM em 8-10 exercícios com múltiplas articulações. No
entanto, especialmente nas últimas décadas o HIIT também passa a fazer parte das
orientações para a promoção da saúde em todo o mundo para esses grupos
especiais (ACSM, 2018; OMS, 2018; SILVA et al., 2019).
Outro grupo considerado especial, são os idosos, segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) são consideradas como idosas as pessoas com 60
anos de idade ou mais, condição na qual 30,2 milhões dos brasileiros se
enquadravam segundo o senso de 2017, com a projeção que em 2060 25% da
população brasileira seja constituída por idosos (INSTITUTO BRASILEIRO DE
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2017). As recomendações das diretrizes de 2018 do
Colégio Americano de Medicina esportiva, preconizam que indivíduos idosos
devem realizar um programa de treinamento que envolva de forma combinada
15
treinamento neuromuscular resistido e treinamentos aeróbico de 3-5 vezes por
semana, levando-se em conta características individuais de cada participante do
programa de treinamento para que sejam determinadas a quantidade de séries,
repetições e intensidade do treinamento (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS
MEDICINE, 2018).
Quando um profissional de educação física planeja a realização de
exercícios físicos com o intuito de promover a saúde em indivíduos que não são
acometidos por nenhuma patologia, ou mesmo melhorias estéticas, ou para algum
grupo especial, ele deve levar em conta que existem diretrizes que servem de
norteadoras para que o planejamento seja realizado, no entanto cabe ao
profissional munido do conhecimento teórico adequado optar pela melhor
metodologia a ser utilizada em cada caso específico, afinal as adaptações a cada
situação são imprescindíveis, tendo em vista que não existe nenhum metodologia
de prescrição de exercício físico que deva ser simplesmente reproduzida, pois cabe
ao profissional realizar os ajustes que se fizerem necessários, algo que deve ser uma
constante na prática de um personal training.
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FIXANDO O CONTEÚDO
a) F, F, V, V.
b) V, V, F, F.
c) V, F, V, V.
d) V, V, V, F.
e) F, F, F, V.
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3. Pensando na prescrição do exercício físico que é objeto de trabalho de um
personal training, assinale a alternativa com a sequência cronológica correta de
ações que devem ser tomadas pelo personal training para o desenvolvimento do
seu trabalho.
(1) Anamnese.
(2) Avaliação antropométrica e postural.
(3) testes físicos.
(4) montagem da ficha de treinamento físico.
(5) execução das sessões de treinamento físico.
a) ( ) 5, 4, 3, 2, 1.
b) ( ) 4, 3, 2, 1, 5.
c) ( ) 1, 2 ,3, 4, 5.
d) ( ) 1, 3, 4, 2, 5.
e) ( ) 4, 5, 3, 1, 2.
18
neuromuscular resistido auxilia no tratamento da hipertensão arterial.
c) A execução de exercícios de musculação acima da linha ombro pode causar
efeitos negativos sobre a pressão arterial de indivíduos hipertensos.
d) Uma sessão de exercício que seja composta de treinamento neuromuscular
resistido e treinamento aeróbico não deve ser encorajada com indivíduos
hipertensos.
e) Um programa de treinamento de musculação que trabalha grandes grupos
musculares deve ser desencorajado pensando-se no controle da pressão arterial.
a) V – F – F.
b) V – V – F.
c) V – V – V.
d) F – V – F.
e) F – V – V.
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IV. Promove a persistência, perseverança, e capacidade de traçar estratégias.
7. (AGIRH- adaptado- 2020) São fatores que contribuem para o baixo nível de
atividade física apresentado pelos adolescentes brasileiros: I. a faixa etária, o
nível socioeconômico, o local ou região de moradia. II. a participação nas aulas
de educação física. III. tempo excessivo de televisão, suporte social oferecido
pelos pais ou amigos. IV. consumo de álcool e tabagismo. São corretas as
afirmativas:
a) III e I.
b) I e II.
c) II e III.
d) I, III e IV.
e) I, II, III e IV.
20
c) Promover especialização esportiva precoce com referência nas modalidades de
maior destaque no cenário cultural e midiático da população.
d) Eliminar, nas fases da infância e da adolescência, atividades de formação para
o esporte de alto rendimento que não sejam para toda a vida.
e) Ensinar, além da competência motora, o conhecimento, a motivação e a
confiança que as pessoas precisam para se movimentar durante toda a vida.
21
PILARES DO TRABALHO DE UM UNIDADE
PERSONAL TRAINING
2.1 ATENDIMENTO
02
É essencial que o profissional de educação física que pretende atuar como
personal training entenda que ele deve se organizar como se fosse uma empresa,
no sentido de ter metas bem estabelecidas, e um plano de trabalho que torne
possível diante da realidade que ele possui, galgar os objetivos traçados. O
empreendedorismo necessário para que se cumpra essa tarefa está
etimologicamente associado ao atendimento, ou seja, a prestação de um
determinado serviço, que seria o produto comercializado pelo profissional (SANTOS;
PINHEIRO, 2017).
22
trabalho, estando atento as situações que venham a ser vivenciadas,
desenvolvendo ferramentas de verificação da qualidade do serviço prestado.
Por meio de um atendimento realizado com excelência o profissional
aumenta as chances de que o cliente/aluno desenvolva fidelidade ao serviço
prestado, ou seja, um atendimento bem realizado pode ser um fator determinante
para que o indivíduo apresente adesão e aderência ao programa de treinamento
proposto, para os mais variados objetivos (BOGDEZEVICIUS; MIRANDA, 2020).
Dessa maneira, dentre outros fatores o atendimento realizado pelo
profissional training deve pautar-se nos aspectos apresentados no quadro 3 a
seguir.
Dessa forma o atendimento realizado pelo personal training serve como uma
ferramenta para captação e aderência dos seus clientes, devendo-se entender
atendimento como algo multifatorial, ou seja, são diversos os aspectos que incidem
sobre essa prática, sendo que o personal training deve estar atendo às demandas
de cada cliente/aluno, para que ele possa de fato realizar um trabalho voltado
para a realidade de cada indivíduo com o qual ele venha a desenvolver o seu
trabalho.
23
2.2 PLANO DE TRABALHO E ESPECIFICIDADE
Uma das principais etapas para que um personal training possa desenvolver
o seu trabalho de forma eficiente é o planejamento, sendo esse entendido como
um processo sistemático utilizado para atingir um objetivo, um processo pautado
na elaboração de um plano de trabalho. Desta forma o plano de trabalho bem
elaborado é fundamental para que se possa atingir as metas que são traçadas
(FERNANDES; ALVES, 2017).
Diante disso, é imprescindível que dentre outros elementos, estejam
presentes no plano de trabalho traçado por um personal training os elementos
listados no quadro 4.
Materiais utilizados O profissional deve realizar um levantamento dos materiais que ele
vai ter à sua disposição.
Estrutura física É preciso que o personal training entenda a estrutura que ele vai
poder utilizar para que ele possa atingir os objetivos traçados.
Objetivos e metas Quando o profissional está ciente do estado em que se encontra
o indivíduo e das ferramentas que ele vai dispor para a execução
do seu trabalho, diante dos objetivos que o cliente/aluno
apresenta, o personal training deve traçar as metas que serão
alvo do trabalho realizado, para que ele possa desenvolver o
planejamento mais adequado diante da realidade encontrada.
Fonte: Elaborado pelo Autor (2021)
24
Mcardle, Katch e Katch (1996) da reversibilidade, somam-se aos princípios de
Tubino (1979) como os mais comumente encontrados na literatura a respeito do
treinamento esportivo.
25
do treinamento (SILVA; SILVA, 2019). O quadro 5 demonstra maneiras pelas quais
pode-se aplicar a sobrecarga sobre o volume e intensidade do treinamento.
26
A interdependência volume intensidade pode ser observada quando se faz
a análise de trabalhos como o de Gibala e Hawley (2017) que preconizam que os
exercícios de SIT (Treinamento intervalado de arrancada) devem ser realizados em
períodos de estímulo de 20 segundos a 170% do consumo máximo de oxigênio, ou
seja, quanto maior for a intensidade do estímulo, menor deve ser o seu volume.
Segundo o princípio da continuidade é preciso que a sobrecarga aconteça
de maneira sistematizada progressiva para que haja adaptações positivas oriundas
do treinamento. Dois aspectos ressaltam de imediato desse princípio: a interrupção
controlada e não controlada do treinamento. É fundamental que haja períodos de
interrupção do treinamento para que a recuperação adequada oportunize
aumentos de desempenho. Um dos pontos fundamentais do princípio da
continuidade é que deve-se aplicar as cargas de trabalho de forma sistematizada
antes que o organismo retorne a homeostase, indo de encontro aos princípios da
sobrecarga e adaptação. Preconizado que as interrupções do treinamento devem
ser sistematizadas para que não se perda as adaptações positivas (LIMA; JÚNIOR;
BANDEIRA, 2020).
Já a interrupção não programada do treinamento acarreta o princípio da
reversibilidade ligado ao destreinamento (TEIXEIRA et al., 2019). Segundo o princípio
da reversibilidade quando se deixa de realizar o trabalho para o aumento do
desempenho de determinada variável, as adaptações positivas oriundas do
treinamento podem ser parcial ou totalmente abolidas. Como pode ser
demonstrado em trabalhos como os de Teixeira e colaboradores em 2019, quando
um protocolo de treinamento resistido durante 3 semanas com frequência semanal
de 4 dias levou a hipertrofia muscular, após um período de destreinamento de 12
dias os ganhos hipertróficos não foram mantidos. No trabalho realizado por
Chatterjee, Chaudhuri e Sarkar, em 2019, a interrupção do protocolo de
treinamento levou ao aumento de mecanismos ligados a mudança do perfil de um
coração fisiologicamente para patologicamente hipertrofiado.
O princípio da especificidade preconiza que o treinamento deve ser
montado de maneira a que se trabalhe as capacidades fisiológicas e
psicomotoras que se fazem necessárias para a realização de determinada
atividade. Ressaltando-se que é fundamental que se realize tarefas que tem
características similares as da competição alvo quando se está próximo ao período
de competição propriamente dito. Diante disso um treinador de futebol de campo
27
deve realizar treinamentos específicos diferentes para um jogador que joga na
posição de lateral e um jogador que jogue na posição de goleiro, afinal esses dois
atletas praticantes da mesma modalidade esportiva precisam de trabalhar
valências físicas diferentes, ou mesmo ao trabalhar as mesmas valências físicas
como a flexibilidade, por exemplo, precisam realizar trabalhos com objetivos
específicos diferenciados (CAMPUS; MARINS, 2020).
28
FIXANDO O CONTEÚDO
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
29
marque a alternativa correta.
a) 1, 2, 3, 4.
b) 2, 3, 4, 1.
c) 3, 2, 1, 4.
d) 2, 1, 4, 3
e) 4, 3, 2, 1.
30
milhares de anos, no Egito e na Grécia, já é possível constatar o uso de alguns
princípios do treinamento para preparar atletas para os Jogos Olímpicos e para
a guerra (BARBANTI, 1997). O treinamento esportivo é norteado por alguns
princípios. Assinale a alternativa que não corresponde a um dos princípios do
treinamento esportivo.
a) Princípio da Especificidade.
b) Princípio da Adaptação.
c) Princípio Individualidade biológica.
d) Princípio do Sobrepeso.
e) Princípio da força máxima.
a) Individualidade biológica.
31
b) Adaptação.
c) Sobrecarga.
d) Continuidade.
e) Especificidade.
a) Da Continuidade.
b) Da Especificidade.
c) Da Individualidade Biológica.
d) Da Interdependência Volume-Intensidade.
e) Do Overtraining.
a) De força.
b) Aeróbias.
c) Resistidas.
d) Anaeróbias.
e) De potência.
32
MUSCULAÇÃO UNIDADE
33
(SAMPAIO; NASCIMENTO, 2018).
É reconhecida a efetividade do treinamento resistido (TR), no que diz respeito
ao combate das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT´s), seja em caráter
preventivo ou terapêutico, assim como no combate de diversas outras patologias, a
um ponto que a realização do TR é incentivada por entidades que lançam diretrizes
em todo o mundo com o intuito de promover a saúde como a Organização
Mundial de Saúde (OMS) (DING et al., 2020). Além do TR ser reconhecidamente
eficiente em programas que busquem incrementos do desempenho esportivo e
mudanças em aspectos estéticos.
A capacidade do treinamento neuromuscular resistido em promover esses
efeitos benéficos pode ser observada em variados públicos, desde crianças à
idosos. Existindo a recomendação para que crianças realizem exercício físico de
forma regular, exercício esse que pode ser o treinamento neuromuscular resistido,
tendo em vista a gama de benefícios oriundos da prática, obviamente que sendo
respeitados os aspectos fisiológicos e sociais presentes no desenvolvimento da
criança como cidadão social (LLOYD R.S. et al., 2014; CARVALHO et al., 2021).
Já quando se trata de indivíduos idosos a recomendação é que seja
realizada a mescla entre treinamento neuromuscular resistido e treinamentos
aeróbico de 3-5 vezes por semana, sendo realizados exercícios para todo o corpo,
dando-se preferência para exercícios multiarticulares, em intensidade que vai
depender de cada indivíduo, preconizando uma menor velocidade na perda de
massa muscular que tende a acontecer com o avançar da idade, sendo assim
deve-se levar em conta características individuais de cada participante do
programa de treinamento para que sejam determinadas a quantidade de séries,
repetições e intensidade do treinamento (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS
MEDICINE, 2018).
O TR deve ser executado pautando-se nos mesmos princípios norteadores do
treinamento esportivo de modo geral: Individualidade biológica, adaptação,
sobrecarga, interdependência intensidade-volume, continuidade, especificidade
e reversibilidade (MCARDLE; KATCH; KATCH, 1996; TUBINO, 1979; DANTAS, 2003).
É fundamental que o personal training tenha domínio dos princípios do
treinamento esportivo para que possa aplicá-los durante a execução do
treinamento resistido. Executar o exercício supino reto em 3 séries de 10 repetições
com intervalo de recuperação de 1 minuto, com 50 quilos, em um grupo de
34
pessoas leva a diferentes respostas para cada indivíduo, para que a adaptação
seja bem sucedida, é preciso que o estresse gerado pela execução desse
exercício ocorra em uma magnitude que leve a adaptações no organismo com o
objetivo de manter a homeostase.
À medida que o indivíduo se adapta as cargas de trabalho, esses 50 quilos
nessa quantidade de séries e repetições com esse intervalo de recuperação,
podem não gerar mais as adaptações esperadas, sendo assim a carga do
exercício deve ser aumentada progressivamente para que o treinamento continue
a exercer efeitos positivos, sendo que essa carga pode ser aumentada por meio do
incremento do peso com o qual se executa o exercício, seja pelo aumento da
quantidade de repetições, pelo aumento da amplitude de realização do
exercício, pelo aumento na cadência com a qual se executa o exercício,
sobretudo na fase excêntrica, ou pela diminuição do intervalo de recuperação. Se
o treinamento for realizado com 100 quilos, dificilmente será possível manter a
mesma quantidade de repetições. As faltas as sessões de treinamento acarretam
em uma maior dificuldade para que as metas traçadas sejam alcançadas. Um
indivíduo que realiza um exercício supino reto não pode esperar que a execução
desse exercício leve a hipertrofia do seu tríceps sural. Caso o indivíduo deixe de
realizar o treinamento as adaptações positivas podem ser parcialmente ou
completamente perdidas.
35
Figura 3: Posição anatômica
Os planos são linhas imaginárias que são traçadas pelo corpo humano que
facilitam a análise cinesiológica e biomecânica do movimento humano. Sendo
assim, são definidos 3 planos de movimento: Transverso, Sagital e Frontal ou
coronal. O plano transverso divide o corpo em parte superior e inferior. O plano
sagital divide o corpo em duas partes, direita e esquerda. Já o plano frontal divide
o corpo em porção anterior e posterior.
36
Figura 3: Planos de movimento
TRANSVERSO SAGITAL
FRONTAL OU CORONAL
37
Quadro 6: Planos, eixos e movimentos
PLANO EIXO MOVIMENTO
Transversal Longitudinal ou Vertical Supinação, pronação, rotação lateral
– medial.
Sagital Horizontal ou Transversal Flexão, extensão, hiperextensão
dorsiflexão e flexão plantar.
Frontal Anteroposterior Abdução, adução, desvio ulnar,
desvio radial, elevação escapular,
depressão escapular, inversão,
eversão, flexão e extensão lateral da
coluna.
Fonte: Elaborado pelo Autor (2021)
38
do aparelho fly (C) (voador, também conhecido como peck deck) de forma
invertida, trabalha prioritariamente a porção espinhal do deltóide.
O músculo bíceps braquial possuí duas cabeças, uma curta e uma longa
(SCHÜNKE, 2013). Ao executar exercícios como rosca direta com barra (A), ou rosca
concentrada com halteres (B) o bíceps braquial é prioritariamente recrutado.
39
O músculo tríceps braquial é composto por 3 cabeças, a cabeça curta,
cabeça média e cabeça longa (TORTORA, 2013). Ao realizar-se o exercício tríceps
no cross (A) e tríceps francês (B), é possível trabalhar o tríceps braquial.
40
A musculatura dorsal (costas) é composta pelos músculos: trapézio, latíssimo
do dorso, romboide maior, romboide menor e levantador da escápula (DANGELO;
FATTINI, 2004). Exercícios como puxada dorsal com pegada supinada (A), puxada
dorsal com pegada pronada (B) e remada sentada (C) trabalham prioritariamente
a musculatura dorsal.
41
Figura 9: Exercícios para musculatura do antebraço
42
interna da coxa (adutores) estão os músculos: gracilis, adutor curto e adutor longo,
adutor magno e pectíneo (SOBOTTA, 2018). Exercícios como agachamento (A),
cadeira adutora (B), cadeira abdutora (C), cadeira flexora (D) e cadeira extensora
(E) trabalham os músculos da coxa.
43
Figura 12: Exercícios para a musculatura do glúteo
(A) (B)
(A) (B)
44
45
FIXANDO O CONTEÚDO
a) Sagital.
b) Coronal.
c) Axial.
d) Transverso
e) Oblíquo.
a) Aplasia muscular.
b) Hipertrofia muscular
c) Hiperplasia muscular.
d) Hipoplasia muscular
e) Atrofia muscular.
46
4. (VUNESP - 2017) Dois grupos de adolescentes, entre 13 e 15 anos de idade, são
observados para identificação de possíveis benefícios da prática regular de
exercícios físicos. Os indivíduos de um dos grupos são submetidos a treinos com
exercícios resistidos, utilizando o peso corporal, pesos livres e aparelhos de
musculação, três vezes por semana, enquanto o outro grupo não se submete a
treinamento algum.
47
massa muscular.
e) Procurar um nutricionista para que seja feito um plano alimentar condizente com
os objetivos galgados.
48
c) Exercícios intensos, alimentação adequada e descanso.
d) Exercícios intensos, sem descanso, e a ingestão de carboidratos.
e) Exercícios em baixa intensidade, alimentação hipercalórica e poucas horas de
sono.
49
A MÚSICA NAS AULAS DE UNIDADE
GINÁSTICA DE ACADEMIA
50
Figura 14: Exemplos de exercícios abdominais em aula
51
Figura 15: Exemplos de movimentos aula jump
52
Figura 16: Exemplos de alongamentos
(A) (B) (C) (D) (E)
53
por levar a uma maior motivação por parte dos indivíduos praticantes dessas
modalidades, entendendo-se a motivação como um processo que leva a um
aumento do entusiasmo do indivíduo, e consequentemente, a um aumento na sua
disposição em ter maior despenho de energia para cumprir uma determinada
tarefa. Obviamente, que a música por si só não é uma ferramenta que vai impor
motivação, mas pode e deve servir como um recurso eficiente, e de baixo custo,
para desencadear essa motivação que tende a levar ao sucesso na execução da
tarefa (MOREIRA, 2007).
54
A partir desses conceitos é preciso que se entenda a importância da
musicalidade, uma vez que as coreografias criadas são pautadas no ritmo de
execução das músicas que são usadas em determinado momento da aula que se
desenvolve, com o objetivo de tornar a aula mais atraente e fazer com que a
execução dos movimentos aconteça em um ritmo mais intuitivo, ou seja, além do
fator motivacional, a música é utilizada como um marcador para que o ritmo da
aula seja desenvolvida, logo uma música de um ritmo mais acelerado, vai compor
uma aula, ou momento da aula, em que os movimentos devem acontecer de
forma mais dinâmica, sendo o contrário também válido, uma música em ritmo mais
lento, vai compor uma aula, ou momento da aula, em que os movimentos devem
acontecer de maneira mais cadenciada (TOSCANO, 2001). Destacando também o
papel da música na assimilação dos conteúdos coreográficos e movimentos
desenvolvidos durante a aula, uma vez que a música têm capacidade de atingir
diversos órgãos, como o cérebro, por exemplo, fazendo com que o processo de
assimilação de determinado movimento e/ou coreografia possa ser otimizado.
Sendo assim, a música é um elemento constituinte das aulas de ginástica de
academia, que também colabora para o caráter preventivo e terapêutico que
essas aulas possuem no combate as doenças crônicas não transmissíveis, uma vez
que a música pode otimizar os efeitos positivos oriundos da realização dessas
atividades a nível neural, humoral e cardiometabólico. Além de serem aulas que ao
depender da modalidade executada tem como característica acentuado gasto
energético e trabalho do músculo esquelético, podendo assim serem integrantes de
programas com fins de perda de peso e trabalho muscular (MIRANDA, 2009).
55
56
FIXANDO O CONTEÚDO
57
4. Sobre as aulas de Jump, assinale a alternativa verdadeira:
a) As aulas de jump são realizadas sobre mini trampolins elásticos, com o objetivo de
trabalhar a musculatura de modo global, são realizados exercícios que simulam
corridas, são executados saltos, movimentos ginásticos como acrobacias,
polichinelos e afins.
b) Nas aulas de Jump não é indicado o uso da música.
c) Não existem contra indicações para a prática de qualquer indivíduo para a aula
de jump.
d) São aulas em que o indivíduo permanece estático na maior parte do tempo.
e) O fator motivação é indiferente nas aulas de jump.
a) Os alongamentos são indicados apenas para indivíduos idosos, umas vez que eles
são os que passar por maior diminuição da flexibilidade.
b) Não é indicado que se utilize música durante aulas de alongamento.
c) Uma das limitações das aulas de alongamento é que necessariamente o
alongamento deve ser realizado em dupla, pois a própria pessoa não é capaz de
alongar-se.
d) As aulas de alongamento, que são ferramentas de caráter preventivo e
terapêutico nos programas de combate a diversas patologias, uma vez que a sua
realização acarreta no aumento da flexibilidade, agilidade e elasticidade.
e) Não existe comprovação científica dos benefícios da realização de aulas de
alongamento para a promoção da saúde de modo geral do indivíduo.
58
7. Análise as alternativas a seguir e marque a opção com a sequência correta:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I,II.
e) I,III.
a) I.
b) II.
c) III.
d) I,II.
e) I,III
59
POSTURA PROFISSIONAL DURANTE UNIDADE
A AULA DE GINÁSTICA DE
ACADEMIA
05
5.1 MOTIVAÇÃO
60
internos do indivíduo, aos fatores que ele tem consigo que o levam a execução de
uma tarefa, cabendo ao profissional da educação física buscar explorar esses
fatores para que o indivíduo obtenha sucesso na frequência as aulas (SILVA et al.,
2021).
Já a motivação extrínseca tem sua origem em fatores externos ao indivíduo,
a estímulos que são dados pelo ambiente que aumentam a vontade do indivíduo
de cumprir determinada tarefa, como questões sociais ou a melhoria de
determinado aspecto (BARBOSA et al., 2019).
A motivação positiva está ligada a recompensa em se conseguir realizar uma
tarefa, ou seja, caso o indivíduo faça algo, ele recebe um benefício por isso, já a
motivação negativa trabalha sobre o aspecto oposto, se o indivíduo não realiza
uma tarefa ele é punido por isso, ou sofre uma consequência negativa (ALMEIDA et
al., 2021).
Estando ciente dessas diversas facetas constituintes do processo de
motivação, o profissional de educação física deve procurar trabalhar sobre esses
aspectos para que as aulas possam se desenvolver de uma maneira que ele seja
capaz de alcançar seus alunos. Elementos como o uso de recursos audiovisuais,
como descrito anteriormente, posicionamento do profissional (como será abordado
no tópico subsequente), tom de voz utilizado pelo profissional da educação física
que conduz a aula (tema abordado posteriormente), são elementos que podem e
devem ser utilizados com o intuito de fazer com que o aluno esteja mais motivado e
frequente às aulas.
61
que está fundamentada na seriedade que o profissional tem ao conduzir seu
trabalho, busca constante pela atualização de suas bases teórico/práticas,
comportamento ético e profissional (SOUZA; LUZ; BUGARIM, 2020).
Pensando-se sobre uma perspectiva operacional, o profissional deve buscar
posicionar-se fisicamente falando, de maneira a contribuir para que as explicações
e instruções passadas de maneira oral e visual por meio dos exemplos possam ser
assimiladas pelos alunos. A demonstração pelo profissional dos movimentos que
serão realizadas em uma aula de ginástica de academia é fundamental para que
os alunos possam entender a natureza do movimento a ser realizado do ponto de
vista mecânico e a intensidade que se deseja para determinado movimento ou
sequência de movimentos. De forma que a prática seja segura, evitando o
surgimento de lesões, além de proporcionar maior efetividade para que se possa
galgar os objetivos traçados (COSTA et al., 2021).
Durante as aulas de ginástica de academia, é aconselhável que o professor
se posicione de frente para a turma em um momento inicial, para que ele possa
demonstrar para os alunos como deve ser realizado cada movimento da sequência
que vai ser realizada, demonstrando inclusive a intensidade que preferencialmente
deve ser imprimida nos movimentos, deixando sempre claro que essa intensidade
vai variar de acordo com as possibilidades e limitações de cada indivíduo, sendo
desejável que o professor circule entre os alunos, sempre dando instruções gerais e
realizando pequenos ajustes individuais quando necessário, sempre tomando o
cuidado para não constranger nenhum aluno, seja com determinado movimento,
ou mesmo no momento de realizar uma correção, sendo o professor sempre
cauteloso nesse momento de sugerir correções, fazendo usos dos recursos didáticos
para explicação que melhor se encaixem com a realidade do aluno, desde o
toque que é utilizado para ajudar o aluno na assimilação de determinada postura,
ao tom de voz que se utiliza para chamar a atenção para determinado ponto
(DECUSSATTI; CAMINHA, 2020).
Na figura a seguir é dado um exemplo de qual deve ser o posicionamento
inicial do professor de educação física que conduz a aula de ginástica de
academia, de frente para a turma passando as instruções iniciais dos movimentos a
serem realizados, preferencialmente executando o movimento e levando sempre
em consideração as questões de implementos disponíveis e limitações de cada
aluno.
62
Figura 17: Exemplo de posicionamento do professor de educação física ao início de uma
aula de ginástica de academia
63
tom de voz utilizado, afinal, ao depender da maneira que o professor passa uma
instrução instintivamente os alunos irão diminuir ou aumentar o ritmo de execução
dos movimentos (MOURA et al., 2009).
Um momento em que é preciso que o profissional esteja extremamente
atento ao tom de voz utilizado é o momento de realizar a correção de um
determinado movimento executado por um aluno que não tenha se dado da
maneira desejada. Uma correção feita de maneira geral, para todo o grupo deve
ser realizada em um tom de voz sereno, porém deve ser em uma altura que torne a
compreensão de todos possível. Caso essa correção seja feita de forma específica
a um indivíduo, é preciso que se tenha ainda mais atenção ao tom de voz utilizado,
afinal ao depender de como o professor se dirija a esse aluno ele pode acabar por
afastar esse aluno da prática (VIGARELLO, 2003).
Outro aspecto que o profissional de educação física deve levar em
consideração é que por mais que seja imprescindível que ele consiga se comunicar
de forma clara com os alunos e que isso muitas vezes demande dele que ele utilize
um tom de voz mais alto, o profissional deve planejar sua aula com momentos de
alternância do volume da música utilizada, sobretudo estando atento para sempre
que possível realizar diminuições no volume da música utilizada para quando ele for
se dirigir a turma, buscando assim preservar as próprias cordas vocais, que são
instrumento de trabalho do profissional da educação física que trabalha com aulas
de ginástica de academia, instrumento esse de trabalho que tende a ser mais
exigido em aulas coletivas, em que a comunicação se dá com um grupo muitas
vezes heterogêneo de pessoas (ANELLI et al., 2013).
É importante que o profissional de educação física que trabalha com aulas
de ginástica de academia esteja atento para as diversas nuanças envolvidas na
execução de uma aula, o tom de voz utilizado, a música escolhida, o
posicionamento do professor, o tipo de movimentos que se deseja executar com
determinado público, todos esses são fatores que compõem uma aula de ginástica,
e todos devem estar em consonância para que os objetivos almejados possam de
fato ser alcançados da maneira mais segura e com o maior público possível.
64
65
FIXANDO O CONTEÚDO
a) À frente.
b) De forma lateral.
c) No fundo da sala.
d) Em meio aos alunos.
e) Fora do campo de visão dos alunos.
a) Homogêneas...padronizada.
b) Homogêneas....que depende de cada aluno.
c) Heterogêneas...padronizada.
d) Heterogêneas...que depende de cada aluno.
e) Similares...padronizada.
66
4. Sobre a motivação, assinale a alternativa correta.
a) Tocar o aluno em qualquer parte do corpo, pois o aluno que está na aula sabe
que vai ser tocado.
b) Realizar o ato de tocar o aluno de forma respeitosa e profissional, evitando
qualquer constrangimento.
c) Chamar a atenção de todos para o erro cometido pelo aluno, sem se
preocupar com o tom de voz e maneira que isso vai ser feito, afinal o aluno
jamais fica constrangido ao ser corrigido.
d) Não tocar o aluno, afinal em aulas coletivas é muito difícil fazer correção de
movimento.
e) O momento do “toque” é um momento que faz parte das aulas de ginástica, no
entanto o mesmo deve acontecer de forma respeitosa e não deve gerar
nenhuma interpretação que venha a depreciar o trabalho do professor.
67
b) Como a música é um elemento constituinte da aula por diversos fatores, ela
deve estar sempre o mais alta possível.
c) É preciso que existam momentos de alternância do tom de voz do professor.
d) Professores jovens não precisam se preocupar, uma vez que as cordas vocais
dos jovens raramente são acometidas por problemas.
e) O tom de voz do profissional nas aulas de ginástica de academia é irrelevante.
68
a) V, F, F, F, F.
b) V, V, V, F, F.
c) V, V, V, V, F.
d) F, F, V, V, V.
e) F, V, V, V, V.
69
DIRETRIZES BÁSICAS PARA O UNIDADE
TRABALHO COM GINÁSTICA DE
ACADEMIA
06
6.1 INICIANTE
Um dos primeiros passos que deve ser tomado ao se iniciar uma rotina de
exercícios físicos é entender com qual público se está trabalhando, quando se
pensa em uma aula de ginástica de academia em que via de regra se trabalha
com grupos de pessoas, é importante que seja feita uma estratificação, uma vez
que ao depender do nível de condicionamento e de vivência de cada indivíduo
com determinada prática o profissional da educação física vai montar aulas que
sejam adequadas a determinada realidade e objetivos (YANG; CHEN, 2018).
70
O indivíduo pode ser considerado iniciante quando ele tem pouco tempo de
prática, normalmente menos de 1 ano, por exemplo, e ainda realiza exercícios mais
básicos ou em menor intensidade. Intensidade essa que pode ser entendida pela
quantidade de peso que o indivíduo é capaz de trabalhar quando se trata de
exercícios com esse implemento, pela quantidade de repetições que o indivíduo é
capaz de fazer e pela velocidade de execução que o indivíduo possui em
movimentos que se caracterizam como de via metabólica predominantemente
aeróbica, movimentos popularmente conhecidos como aeróbicos (FERREIRA;
MARINS, 2019).
Para que se possa pensar na prescrição da quantidade de exercícios e
intensidade na qual se dará a execução desses exercícios, é preciso que o
profissional tenha em mente qual é a estrutura básica que ele pretende seguir em
sua aula, no quadro a seguir apresenta um modelo estrutural básico de como pode
ser programada uma aula de ginástica de academia.
71
Assumindo uma estrutura básica para que se monte a aula, o profissional
deve então começar a desenhar o tempo que será demandado por cada uma
dessas etapas, e os movimentos que serão utilizados. O quadro a seguir faz a
ilustração temporal que pode ser adotada em cada uma dessas etapas,
pensando-se em uma aula de 60 minutos realizada com indivíduos iniciantes.
Quadro 8: Tempo em cada fase de uma aula de ginástica de academia para indivíduos de
nível iniciante
Tempo de duração da aula: 60 minutos
Fases da aula
Aquecimento Parte principal Recuperação ativa Relaxamento
10-15 minutos 20-25 minutos 10- 15 minutos 10-15 minutos
Fonte: Elaborado pelo Autor (2021)
72
venha a ser traçado pelo professor que está conduzindo a aula (TUBINO, 1979).
Na fase de recuperação ativa o objetivo é exatamente o oposto da fase de
aquecimento, nesse momento o objetivo principal deve ser o de preparar o
organismo ´para sair de um estágio em que a demanda metabólica, o ritmo
cardíaco e a liberação de hormônios adrenérgicos estão acelerados. Algo que
deve ser sempre realizado com o intuito de evitar qualquer mal estar relacionado a
interrupção abrupta do exercício (JUNQUEIRA, 2006).
Na fase de relaxamento uma alternativa interessante seria utilizar exercícios
de alongamento, principalmente exercícios de alongamento ativo, com o objetivo
de melhorar a postura do aluno, sem realizar um trabalho que seja exigente do
ponto de vista físico (ALVES et al., 2021).
6.2 INTERMEDIÁRIO
Quadro 9: Tempo em cada fase de uma aula de ginástica de academia para indivíduos de
nível intermediário
Tempo de duração da aula: 60 minutos
Fases da aula
Aquecimento Parte principal Recuperação ativa Relaxamento
10-15 minutos 25-30 minutos 10- 15 minutos 10-15 minutos
Fonte: Elaborado pelo Autor (2021)
73
estruturação da aula que são observados com indivíduos iniciantes. O aquecimento
deve ser realizado para preparar o organismo para a demanda metabólica que vai
aumentar com o decorrer da atividade, durante a parte principal da aula, os
movimentos realizados podem ser de uma maior intensidade quando comparados
aos indivíduos de nível iniciante, no entanto de menor intensidade do que os
movimentos realizados com indivíduos de nível avançado.
O momento de recuperação ativa continua sendo parte integrante da aula,
uma vez que partindo do princípio que a parte principal da aula é mais intensa do
que a aula para indivíduos de nível iniciante, cessar a atividade de forma abrupta
pode ser algo ainda potencialmente prejudicial. Questões como o tipo de
movimento realizado vão depender da turma com a qual se trabalha, lembrando
que existem variações mesmo entre indivíduos que possuem teoricamente o mesmo
nível de treinamento, dessa forma, o profissional deve estar atento para questões
individuais que podem vir a acontecer em uma aula coletiva.
6.3 AVANÇADO
Quadro 10: Tempo em cada fase de uma aula de ginástica de academia para indivíduos
de nível avançado
Tempo de duração da aula: 60 minutos
Fases da aula
Aquecimento Parte principal Recuperação ativa Relaxamento
5-10 minutos 30-40 minutos 10- 15 minutos 10-15 minutos
Fonte: Elaborado pelo Autor (2021)
74
garantir maior segurança para o seu praticante. O momento do aquecimento deve
ser uma constante nas aulas para indivíduos com esse nível de
vivência/condicionamento em aulas de ginástica de academia, com o adendo
que o aquecimento para esses indivíduos deve acontecer em maior intensidade,
uma vez que a parte principal da aula que vai se suceder tende a acontecer com
maior intensidade quando comparada as aulas para praticantes iniciantes e
intermediários nas aulas de ginástica de academia.
Os movimentos utilizados na parte principal da aula podem ser os mais
variados, ao depender do objetivo da aula, no entanto é preciso que o profissional
da educação física esteja atento, uma vez que exercícios realizados com maior
intensidade quando executados de maneira incorreta tornam o indivíduo mais
susceptível a lesões. Lembrando sempre, que por mais que os indivíduos em um
grupo possam ser categorizados como de nível avançado, sempre irão existir
diferenças de cunho individual no que diz respeito a facilidade e/ou execução de
determinados movimentos, dessa forma o profissional da educação física deve se
manter atento para que sua aula não se torne excludente pela natureza dos
movimentos realizados e nem se torne pouco atrativa por apresentar um nível de
desafio para indivíduos avançados que não seja o desejado. Quanto a natureza
dos movimentos realizados, cabe ao profissional realizar a escolha dos mesmos
tendo em vista a estrutura física, público e objetivos da aula.
Pensando nas aulas de ginástica de academia como exercício físico, é
fundamental que o profissional da educação física lembre-se que as mesmas
devem ser pautadas em princípios como os princípios do treinamento esportivo
(MCARDLE; KATCH; KATCH, 1996; TUBINO, 1979; DANTAS, 2003), dessa forma essas
aulas seguem uma estruturação que busca garantir bases de segurança e
fundamentação para a sua execução.
Durante um longo período histórico o exercício físico foi utilizado de maneira
generalizada, inclusive é comum encontrar na literatura obras que se propõem a ser
“guias” para determinada prática, em que os autores chegam a criar roteiros para
a realização de uma atividade, ditando quais movimentos deveriam ser usados,
quais deveriam ser os materiais que deveriam fazer parte de determinada prática
ou mesmo como deveria ser montado o roteiro da aula de forma categórica, não
deixando espaço para que o profissional da educação física pensasse na
estruturação do seu trabalho e montasse uma proposta de exercício que melhor se
75
encaixasse para o seu público alvo tendo em vista as ferramentas que ele possuía.
Uma maneira equivocada de tratar do exercício físico que durante muito tempo foi
disseminada, no entanto, contemporaneamente já foi demonstrado que o
profissional da educação física deve ter o fomento teórico para montar a estratégia
que melhor se adeque a realidade por ele vivenciada e pelo público com o qual
ele trabalha.
76
FIXANDO O CONTEÚDO
a) F, V, V, F.
b) V, F, F, V.
c) F, V, F, V.
d) F, F,F, V.
e) V, V, V, F.
77
A sequência correta de resposta para os itens anteriores é:
a) F, V, V, F.
b) V, F, F, V.
c) F, V, F, V.
d) V, V, V, F.
e) F, F, F, V.
78
conter aspectos cognitivos, além de em muitas vezes marcar o primeiro contato
entre o professor e os alunos.
e) O aquecimento é dispensável nas aulas de ginástica de academia.
79
realizados por indivíduos de nível iniciante.
d) O aquecimento de indivíduos com nível intermediário nas aulas de ginástica de
academia costuma levar a lesão.
e) Indivíduos com nível intermediário estão no mais elevado nível de
condicionamento para as aulas de ginástica de academia.
80
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO
UNIDADE 01 UNIDADE 02
QUESTÃO 1 B QUESTÃO 1 D
QUESTÃO 2 A QUESTÃO 2 C
QUESTÃO 3 C QUESTÃO 3 E
QUESTÃO 4 C QUESTÃO 4 D
QUESTÃO 5 E QUESTÃO 5 E
QUESTÃO 6 D QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 E QUESTÃO 7 D
QUESTÃO 8 E QUESTÃO 8 B
UNIDADE 03 UNIDADE 04
QUESTÃO 1 A QUESTÃO 1 E
QUESTÃO 2 B QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3 E QUESTÃO 3 E
QUESTÃO 4 A QUESTÃO 4 A
QUESTÃO 5 A QUESTÃO 5 D
QUESTÃO 6 A QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 B QUESTÃO 7 D
QUESTÃO 8 C QUESTÃO 8 C
UNIDADE 05 UNIDADE 06
QUESTÃO 1 A QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 2 D QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 C QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 E QUESTÃO 4 D
QUESTÃO 5 B QUESTÃO 5 E
QUESTÃO 6 C QUESTÃO 6 C
QUESTÃO 7 C QUESTÃO 7 E
QUESTÃO 8 A QUESTÃO 8 E
81
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