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FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO
Prof. Me. Luiz Fernando Santos Tross
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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
PROF. ME. LUIZ FERNANDO SANTOS TROSS
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Ger. do Núcleo de Educação a Distância: Profa Esp. Cristiane Lelis dos Santos
Coord. Pedag. da Equipe Multidisciplinar: Profa. Esp. Gilvânia Barcelos Dias Teixeira
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem Autoriza-
ção escrita do Editor.
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Melina Lacerda Vaz CRB – 6/2920.
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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
1° edição
Ipatinga, MG
Faculdade Única
2021
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Ícones
Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do
conteúdo aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones
ao lado dos textos. Eles são para chamar a sua atenção para determinado
trecho do conteúdo, cada um com uma função específica, mostradas a
seguir:
FIQUE ATENTO
Trata-se dos conceitos, definições e informações importantes nas
quais você precisa ficar atento.
VAMOS PENSAR?
Espaço para reflexão sobre questões citadas em cada unidade,
associando-os a suas ações.
FIXANDO O CONTEÚDO
Atividades de multipla escolha para ajudar na fixação dos
conteúdos abordados no livro.
GLOSSÁRIO
Apresentação dos significados de um determinado termo ou
palavras mostradas no decorrer do livro.
7
SUMÁRIO
UNIDADE 1
BIOENERGÉTICA E ATIVIDADE FÍSICA
UNIDADE 2
SISTEMAS ENERGÉTICOS
2.1 Sistema Anaeróbio Alático .................................................................................................................................................................................................................................................... 22
2.2 Sistema Anaeróbio Lático ..................................................................................................................................................................................................................................................... 23
2.3 Sistema Aeróbio ...........................................................................................................................................................................................................................................................................26
2.4 Abordagem Sistêmica das Vias Metabólicas ............................................................................................................................................................................................................31
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................................................................................................................................................................................................34
UNIDADE 3
MECANISMOS FISIOLÓGICOS RELACIONADOS À ATIVIDADE FÍSICA
3.1 Sistema Respiratório e Atividade Física ........................................................................................................................................................................................................................38
3.2 Sistema Cardiovascular e Atividade Física ..................................................................................................................................................................................................................41
3.3 Processo de Contração Muscular e Atividade Física ..........................................................................................................................................................................................43
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................................................................................................................................................................................................47
UNIDADE 4
ADAPTAÇÕES METABÓLICAS AO EXERCÍCIO
4.1 Adaptações Metabólicas Agudas e Crônicas ao Exercício ................................................................................................................................................................................51
4.2 Resposta endócrina ao Exercício .....................................................................................................................................................................................................................................53
4.3 Obesidade, Fatores de Risco e Doenças Relacionadas ....................................................................................................................................................................................58
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................................................................................................................................................................................................60
UNIDADE 5
EXERCÍCIOS E APLICAÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Adaptações da Criança ao Exercício ...............................................................................................................................................................................................................................64
5.2 Adaptações do Idoso ao Exercício ...................................................................................................................................................................................................................................66
5.3 Diferenças Sexuais no Exercício Físico .........................................................................................................................................................................................................................68
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................................................................................................................................................................................................72
UNIDADE 6
FATORES AMBIENTAIS E SUAS IMPLICAÇÕES FISIOLÓGICAS
6.1 Exercício e Adaptações Fisiológicas ao Calor ...........................................................................................................................................................................................................76
6.2 Exercício e Adaptações Fisiológicas ao Frio .............................................................................................................................................................................................................79
6.3 Exercício e Adaptações Fisiológicas à Altitude ......................................................................................................................................................................................................80
FIXANDO O CONTEÚDO.................................................................................................................................................................................................................................................................83
UNIDADE 2
A Unidade 2, após o entendimento alicerçado na Unidade 1, apresenta os diferentes
sistemas energéticos existentes durante a prática de exercícios físicos, formas em que
o nosso corpo utiliza a energia, conhecimento essencial para qualquer profissional
de educação física.
UNIDADE 3
A Unidade 3 aborda os diferentes mecanismos fisiológicos relacionados à atividade
física, como os sistemas respiratório, cardiovascular e o processo de contração
muscular, conteúdo indispensável no repertório de conhecimento de todo
profissional da área.
UNIDADE 4
A Unidade 4 aprimora o entendimento sobre as adaptações metabólicas, tanto
agudas como crônicas, ao exercício, assim como introduz às diferentes respostas
endócrinas causados pelo exercício e apresenta as mudanças fisiológicas causadas
pela obesidade e doenças relacionadas.
UNIDADE 5
A Unidade 5 especifica as diferentes aplicações que o exercício causa nos diversos
públicos, direcionando como as respostas fisiológicas mudam de acordo com a
idade e o sexo das pessoas e o quanto isto é relevante no momento da prescrição de
exercício específico.
UNIDADE 6
A Unidade 6 reflete sobre como os fatores externos e ambientais afetam o
desempenho durante os exercícios, buscando deixar claro como as adaptações
fisiológicas divergem na presença de calor, frio e/ou altitude.
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BIOENERGÉTICA E
ATIVIDADE FÍSICA
10
1.1 INTRODUÇÃO À BIOENERGÉTICA
O conhecimento acerca das reações químicas é essencial para o entendimento do
organismo humano, inclusive por profissionais de educação física, os quais devem ter,
entre seus muitos saberes, o profundo conhecimento do movimento humano, já que
não há movimento humano sem reações bioquímicas.
Reações bioquímicas acontecem aos milhares a cada minuto, geralmente dentro
das células em nosso corpo, sendo que a este conjunto de reações celulares denominamos
metabolismo. Tais reações resultam na degradação ou quebra de moléculas, chamadas
de reações catabólicas, assim como podem resultar na síntese ou produção de moléculas,
ou seja, reações anabólicas (ALBERTS et al., 2017).
Mesmo quando se está dormindo ou em repouso, nosso corpo demanda energia
para manter suas funções (KRAEMER; FLECK; DESCHENES, 2016). Além disso, ao se
praticar alguma atividade física, nosso corpo necessita de energia contínua para
se manter em movimento. Como as células precisam de energia, as reações (vias)
bioquímicas transformam/convertem os alimentos que ingerimos em energia utilizável
biologicamente (POWERS; HOWLEY, 2017).
O processo metabólico de conversão destes alimentos (proteínas, carboidratos
e gorduras, por exemplo) em energia denominamos bioenergética. Quando a energia
não é disponível prontamente em nosso organismo, a contração muscular necessária
para se manter o movimento não consegue ocorrer, sendo a compreensão abrangente
da bioenergética um alicerce fundamental para todos que estudam e promovem o
movimento humano.
Para se aprimorar o entendimento da bioenergética, é importante analisar a
estrutura e a função celular. A estrutura celular é composta por três partes básicas: a
membrana celular, o citoplasma e o núcleo. Nos músculos, a membrana celular é
denominada sarcolema e o citoplasma recebe o nome de sarcoplasma. A membrana
celular tem a função de atuar como barreira protetora das células, diferenciando o
ambiente extracelular e o interior da célula, assim como regulam a entrada e saída
de diversos elementos para o meio intracelular (citoplasma), composto por diversas
organelas, cada qual com uma função específica. No núcleo, encontram-se os genes, os
quais regulam a síntese de proteínas dentro das células.
Seja na questão estrutural ou no funcionamento dos diversos elementos que
compõem a célula, a energia geralmente estará presente, ou no resultado de uma
reação que a produza ou utilizando-a para que alguma função ocorra (ALBERTS et al.,
2017). As diversas formas de energia, seja ela mecânica, térmica, química ou elétrica, são
intercambiáveis, ou seja, permutam funções, sendo que um tipo de energia pode gerar
ou se utilizar de outra, caso haja necessidade. Um exemplo didático, para entendimento,
é a conversão de energia química (adquirida nos alimentos) em energia mecânica pelas
fibras musculares, através de inúmeras reações bioquímicas, as quais geram contração
muscular e movimentação articular.
As transferências de energia em nosso organismo ocorrem através da liberação
da energia adquirida nas ligações químicas de várias moléculas, ligações estas que,
em grandes quantidades de energia, são denominadas “ligações de alta energia”. Essa
transferência de energia a partir dos alimentos, para ser utilizada no corpo, promove
uma série de reações bioquímicas celulares. Quando há a necessidade de se adicionar
11
energia aos reagentes antes de se prosseguir uma determinada reação, ou até mesmo
adicionar diretamente à reação, denominamos de “reações endergônicas”. Entretanto,
quando as reações emitem/geram energia a partir dos resultados de seus processos
químicos, são conhecidas como “reações exergônicas” (POWERS; HOWLEY, 2017).
Há, ainda, as reações bioquímicas que são acopladas, ou seja, são reações com
conexões entre si, em que a liberação de energia livre em uma reação é utilizada para
iniciar ou potencializar uma outra reação. Em outras palavras, é uma reação exergônica
liberando energia para ativar uma reação endergônica, estando as duas acopladas entre
si. Um exemplo é a importante reação de oxidação-redução (ALBERTS et al., 2017).
Entende-se por oxidação, segundo Alberts et al. (2017), o processo de remoção de
um elétron de uma molécula ou átomo (não necessariamente o oxigênio), e por redução
o processo de adição de um elétron a uma molécula ou átomo. A redução e a oxidação
são reações consideradas constantemente acopladas, já que uma molécula/átomo só é
oxidada ao doar elétrons (agente redutor) a outra molécula/átomo, sendo a que recebe
denomina-se agente oxidante.
O oxigênio tem esta propriedade de receber elétrons, produzindo energia utilizável
(que será discutido na Unidade 2 ao abordarmos a “cadeia de transporte de elétrons”).
Há, ainda, a possibilidade de uma molécula agir tanto como agente redutor como agente
oxidante, recebendo elétrons em uma reação e, posteriormente, transfere estes elétrons
em uma outra reação para produzir a então reação de oxidação-redução. Estas reações
geralmente envolvem a transferência de átomos de hidrogênio e seus elétrons, ao invés
de elétrons livres isolados.
Assim, uma molécula que doa um átomo de hidrogênio, consequentemente, doa
um elétron, sendo, então, oxidada. Duas moléculas são importantes na transferência
de elétrons: a nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD), derivada da vitamina B3, e a
flavina adenina dinucleotídeo (FAD), derivada da B2. NAD+ é considerada a forma oxidada
de NAD e NADH a sua forma reduzida, sendo que com FAD ocorre similarmente, em que
FAD é a forma oxidada e FADH a sua forma reduzida.
A velocidade com que ocorrem as reações bioquímicas celulares é controlada
por moléculas catalisadoras conhecidas como enzimas. As enzimas são proteínas que
simplesmente regulam a velocidade em que as reações ocorrem, mas não fazem com
que aconteçam e não modificam o tipo ou resultado de uma reação. Uma reação
química só ocorre quando os reagentes têm energia necessária para sua ação (energia
de ativação), sendo o papel das enzimas reduzir a energia de ativação, para se aumentar
a velocidade das reações e, consequentemente, elevar a taxa de formação de um
determinado produto (ALBERTS et al., 2017).
As características estruturais de uma enzima se diferem de outras, sendo que cada
12
uma possui cristas e sulcos específicos, denominados “sítios ativos”. Estas características
fazem com que uma determinada enzima possa se juntar a uma dada molécula
reativa em particular (substrato) que se encaixa nas cristas e/ou sulcos. Este conceito
de adaptação específica de uma enzima a um determinado substrato tem a mesma
relação analógica da “chave e fechadura” (Figura 1).
A conformação do sítio ativo da enzima específica para o formato do substrato
específico forma o complexo enzima-substrato. Depois de formar o complexo enzima-
substrato, a energia de ativação diminui e a reação se conclui mais facilmente, ocorrendo
a dissociação da enzima e do produto posteriormente.
Gráfico 1: a) Efeito da temperatura corporal sobre a atividade enzimática; b) Efeito do pH sobre a atividade enzimática
Fonte: Powers e Howley (2017, p. 46)
VAMOS PENSAR?
Como visto, tanto o pH como a temperatura interferem positiva ou negativamente na
atividade enzimática. Será este um dos motivos que nós, profissionais de educação física,
devemos sempre buscar controlar volume-intensidade-descanso dos exercícios e, se pos-
sível, a temperatura ambiente? Caso não controlemos estas variáveis, o que pode aconte-
cer no decorrer da prática de exercício para nossos alunos?
FIQUE ATENTO
Tanto o glicogênio armazenado no fígado quanto na musculatura esquelética
são enzimaticamente degradados (glicogenólise) durante a atividade física (alta
demanda energética), mas não com o mesmo objetivo. A glicogenólise do fíga-
do busca restaurar os níveis normais de glicose sanguíneo reduzidos durante a
atividade física, no entanto, quando o músculo esquelético realiza a glicogenó-
lise intracelular, a glicose-6-fosfato resultante é utilizada como substrato para a
glicólise, fornecendo ATP para o próprio músculo utilizar. Portanto, a quebra do
glicogênio intramuscular não restabelece níveis de glicose sanguíneo.
a) anaeróbico.
b) alático.
c) lático.
d) aeróbico.
e) misto.
2. Sobre o glicogênio, julgue como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações abaixo:
a) V – V – V.
b) V – F – V.
c) F – V – F.
d) F – F – V.
e) V – F – F.
a) V – F – V – V.
b) V – F – F – V.
c) V – V – F – F.
d) F – V – F – V.
e) F – F – V – V.
6. Para ter energia, precisamos ingerir ________, que são os carboidratos, gorduras e
proteínas. Dos três elementos, o(a) ________ é o que fornece mais energia (9 Kcal/g).
Porém, outros elementos são essenciais na dieta alimentar de todos os humanos, como
os minerais e vitaminas, conhecidos por ___________.
a) Ciclo de Bari.
b) Ciclo de Gorsky.
c) Ciclo de Cori.
d) Ciclo de Osman.
e) Ciclo de Krebs.
8. As enzimas são moléculas catalisadores que regulam velocidade com que ocorrem
as reações bioquímicas celulares. As enzimas se ligam aos _____________, através dos
_________________, formando o que conhecemos pelo complexo __________________,
analogia ao modelo “chave-fechadura”.
SISTEMAS
ENERGÉTICOS
22
2.1 SISTEMA ANAERÓBIO ALÁTICO
VAMOS PENSAR?
Ácido láctico ou lactato?
Estes termos são usados frequentemente para definir uma molécula apenas, mas, na ver-
dade, são diferentes, apesar de terem relações muito próximas. O lactato é o sal do ácido
25
láctico pois, após a dissociação e liberação de íons hidrogênio pelos ácidos, a molécula
resultante é denominada base conjugada do ácido. Resumindo, o lactato é a base conju-
gada do ácido lático após a ionização.
FIQUE ATENTO
Vamos entender melhor a betaoxidação?
As gorduras são armazenadas no organismo na forma de triglicerídeos, nos adipó-
citos ou nas próprias fibras musculares. A liberação de gordura ocorre via degra-
dação dos triglicerídeos, liberando ácidos graxos que serão usados como combus-
tível durante o metabolismo aeróbio, mas primeiramente devem ser convertidos
em acetil-CoA.
30
A betaoxidação é, portanto, o processo de oxidação de ácidos graxos para forma-
ção de acetil-CoA, que ocorre na mitocôndria e envolve uma série de etapas ca-
talisadas por enzimas, começando com a “ativação” do ácido graxo. Logo após, o
ácido graxo ativado é transportado para dentro da mitocôndria, onde o processo
de betaoxidação começa, em uma sequência de quatro reações que quebra os
ácidos graxos formando a acetil-CoA, que se transformará em fonte de combustí-
vel para o ciclo de Krebs e leva à produção de ATP via CTE.
As vias metabólicas, responsáveis pela produção de ATP, são reguladas por sistemas
de controle bioquímicos extremamente precisos. Cada uma dessas vias (anaeróbia alática,
anaeróbia lática e aeróbia) contém reações catalisadas por enzimas específicas as quais,
32
em grande número, provocam o aumento da velocidade das reações bioquímicas. Assim,
a regulação de uma ou mais enzimas de uma determinada via metabólica controla a
taxa/velocidade dessa via em particular, ou seja, o metabolismo é regulado pelo controle
da atividade enzimática, enzimas estas conhecidas como “limitadoras da velocidade”
(POWERS; HOWLEY, 2017).
No controle do metabolismo energético, o ATP é o exemplo clássico de um inibidor,
enquanto ADP e Pi exemplificam substâncias estimuladoras da atividade enzimática
(PRATT; CORNELY, 2011). Grandes quantidades de ATP celular inibem a produção
metabólica de ATP, pois indicam baixo uso de ATP na célula. Entretanto, aumento dos
níveis celulares de ADP e Pi (ATP baixo) indicam utilização elevada de ATP. Portanto,
o ADP e Pi estimulam a produção de ATP para atender às necessidades energéticas
aumentadas (KAVAZIS et al., 2009). Todas as enzimas atuantes nas vias metabólicas são
apresentadas no quadro a seguir:
Quadro 1: Fatores que afetam a atividade de enzimas limitadoras da velocidade das vias metabólicas
Fonte: Powers e Howley (2017, p. 62)
Gráfico 3: Contribuição das diferentes fontes energéticas no decorrer dos exercícios físicos
Fonte: Adaptado de Marzzoco e Torres (2011, p. 322)
34
FIXANDO O CONTEÚDO
a) 2 – 1 – 2.
b) 2 – 2 – 1.
c) 1 – 1 – 2.
d) 1 – 2 – 2.
e) 2 – 1 – 1.
5. (CONPASS- 2018). Examinar o gasto energético apenas durante o exercício físico não
nos fornece o quadro completo sobre o consumo, isto porque o metabolismo permanece
temporariamente elevado após o termino da atividade (MARRA E MARQUES, 2005). Esse
fenômeno é denominado de:
a) I e II
b) II e IV
c) III e IV
d) I e III
e) II e III
a) ATP-CP.
b) Glicólise.
c) Fosforilação oxidativa
d) Fosforilação dioxidativa.
e) Glicogenólise.
37
MECANISMOS
FISIOLÓGICOS
RELACIONADOS À
ATIVIDADE FÍSICA
38
3.1 SISTEMA RESPIRATÓRIO E ATIVIDADE FÍSICA
FIQUE ATENTO
Respiração pulmonar e respiração celular são a mesma coisa?
Embora estejam inexoravelmente ligados, a respiração celular define processos metabó-
licos que ocorrem no interior da célula e geram energia por meio da utilização de O2 e da
produção de CO2; já a respiração pulmonar define a ventilação pulmonar, com resultan-
tes captação de O2 e eliminação de CO2, a fim de manter a homeostase.
Figura 8: Esquema dos fatores que afetam o controle bulbar da ventilação pulmonar
Fonte: McArdle, Katch e Katch (2018, p.290), modificado de Moore, Dalley e Agur (2013)
FIQUE ATENTO
Acesse o capítulo 5 do livro “Fisiologia Prática” para entender melhor o processo
de regulação da pressão arterial. Disponível em: https://bit.ly/3mRQT5O. Acesso
em: 27 ago. 2021.
VAMOS PENSAR?
É a participação em um determinado esporte que influencia o tipo de fibra, ou o tipo de
fibra que influencia a participação em um esporte?
46
BUSQUE POR MAIS
Para esclarecer o entendimento da estrutura e funcionamento do músculo em
exercício, acesse os capítulos 1, 2 e 3 do link a seguir. Disponível em: https://bit.
ly/3EO7ldy. Acesso em: 27 ago. 2021.
47
FIXANDO O CONTEÚDO
Assim, escolha a alternativa correta que diz respeito a determinação do débito cardíaco.
a) Zinco.
b) Sódio.
c) Potássio.
d) Cloreto.
e) Cálcio.
a) Potência anaeróbio.
b) Capacidade vital.
c) VO2máximo.
d) Resistência muscular localizada.
e) Resistência máxima.
ADAPTAÇÕES
METABÓLICAS
AO EXERCÍCIO
51
4.1 ADAPTAÇÕES METABÓLICAS AGUDAS E CRÔNICAS AO EXERCÍCIO
VAMOS PENSAR?
As concentrações plasmáticas de glicose são aumentadas pelas ações do glucagon, da
adrenalina, da noradrenalina e do cortisol. Isso é importante durante o exercício, parti-
cularmente o de longa duração ou de alta intensidade; de outra forma, poderia ocorrer
declínio nas concentrações sanguíneas de glicose durante esse tipo de exercício.
VAMOS PENSAR?
Utilizamos, no dia a dia do professional de educação física, a expressão “taxa metabólica
basal” (TMB), o que muitas vezes é confundida e usada erroneamente para designar a
TMR. Porém, é necessário que a pessoa jejue de 12 a 18 horas e durma no hospital para que
seja determinada a TMB.
Assim, qual alternativa contempla os sinais que podem induzir uma biogênese
mitocondrial com a prática regular do treinamento aeróbio.
a) Endorfina.
b) Glucagon.
c) Insulina.
d) Tireoide.
e) GH.
Então, o hormônio:
EXERCÍCIOS E
APLICAÇÕES
ESPECÍFICAS
64
5.1 ADAPTAÇÕES DA CRIANÇA AO EXERCÍCIO
FIQUE ATENTO
No livro intitulado “Fisiologia do exercício na terceira idade” de Albert W. Taylor e Michel J.
Johnson, de 2015, cita-se dois tipos de envelhecimento: o eugérico e o patogérico.
• Eugérico: envelhecimento verdadeiro; alterações relacionadas à idade, que acontecem
em qualquer indivíduo e inevitavelmente.
• Patogérico: envelhecimento patológico, que não é uma parte predestinada do enve-
lhecimento.
Quando abordamos diferenças sexuais na atividade física, logo fica claro que um
contexto histórico influencia bastante, já que era comum meninas serem consideradas
69
mais frágeis e menos adequadas para participar de atividades físicas vigorosas, enquanto
garotos eram considerados mais aptos, subiam em árvores, corriam uns atrás dos outros
e praticavam diversos esportes. Porém, percebe-se que o porte físico e composição
corporal são parecidos em meninos e meninas no início da infância. (KENNEY; WILMORE;
COSTILL, 2013).
As diferenças de composição corporal entre gêneros ocorrem principalmente
decorrente das mudanças endócrinas. Na puberdade, a hipófise anterior começa a
secretar maiores quantidades dos hormônios gonadotrópicos, o hormônio folículo--
estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), hormônios estes que estimulam as
gônadas (ovários e testículos).
Nas meninas, ocorre o desenvolvimento dos ovários e início a secreção de estrogênio
e, nos meninos, o desenvolvimento dos testículos que iniciam a secreção de testosterona.
A testosterona tem como, em algumas de suas funções, aumentar a formação dos ossos
e acelerar a síntese proteica (aumento de massa muscular), resultando em rapazes
adolescentes com maior estatura e mais musculosos do que o sexo oposto. Ao final
da maturidade, a distribuição da MLG também é diferenciada, já que, nos homens, o
porcentual de massa muscular é maior na parte superior do corpo (42,9 versus 39,7% nas
mulheres) (JANSSEN et al., 2000).
O estrogênio também influencia significativamente o crescimento do corpo,
pois alarga a pelve, estimula o desenvolvimento das mamas e aumenta a deposição de
gordura, especialmente em coxas e quadris. Por causa dessas diferenças, as mulheres
são, em média, 13 cm mais baixas; 14 a 18 kg mais leves; 3 a 6 kg mais pesadas em massa
de gordura que os homens, o que interfere fisiologicamente tanto na escolha como
na prática de muitos esportes. Quando mulheres e homens praticam uma sessão de
exercícios, de forma aguda, as respostas diferem entre gêneros, tanto em relação à
capacidade de força como em respostas cardiovasculares, respiratórias e metabólicas.
Com relação à função cardiovascular e respiratória, as mulheres, em geral, apresentam
resposta mais alta de FC em qualquer nível absoluto de exercício submáximo, mas a FC
máxima é a mesma para ambos os gêneros. O VS é mais baixo em mulheres, porém o
débito cardíaco (Q) é praticamente similar em mulheres e homens, pois a resposta mais
alta da FC submáxima em mulheres parece compensar um VS mais baixo. Um VS mais
baixo é resultante das mulheres possuírem corações menores (ventrículos esquerdos
menores) e das baixas concentrações de testosterona. No entanto, estudos mais recentes
demonstraram que mulheres jovens na pré-menopausa foram capazes de aumentar
seu volume sistólico com um treinamento idêntico aos homens (KENNEY; WILMORE;
COSTILL, 2013).
Em termos aeróbios e de consumo máximo de oxigênio (VO2máx), as frequências
cardíacas das mulheres, em média, ficam ligeiramente elevadas em comparação com os
homens, provavelmente pelo menor conteúdo de hemoglobina, diminuindo o conteúdo
de oxigênio arterial e reduzindo o potencial oxidativo muscular. Este conteúdo mais
baixo de hemoglobina contribui para as diferenças específicas de gênero em relação
ao VO2máx, pois uma menor quantidade de oxigênio por volume sanguíneo é liberada
para o músculo ativo, interferindo na capacidade aeróbia em práticas físico esportivas.
Contudo, as diferenças entre respostas respiratórias ao exercício pouco diferem entre
os gêneros, mas os volumes corrente e ventilatório são menores em mulheres em uma
mesma produção de potência relativa e absoluta.
Embora os gêneros respondam similarmente ao exercício tanto em respostas
70
fisiológicas agudas como crônicas, deve-se levar em conta diversos outros aspectos
pertinentes as diferenças de gênero. Um exemplo é que homens superam as mulheres
no desempenho esportivo como o arremesso de peso, em que níveis elevados de força
na parte superior do corpo são fundamentais para que o atleta tenha performance.
Alterações específicas do organismo feminino, como as diversas fases do ciclo menstrual,
podem influenciar o desempenho esportivo, mas estão sujeitas a uma considerável
variação individual. Não existem dados confiáveis que demonstrem qualquer mudança
significativa no desempenho atlético em nenhum momento do ciclo menstrual, mesmo
porque diversos resultados expressivos nos esportes têm sido atingidos por atletas do
sexo feminino durante todas as fases do ciclo menstrual (KENNEY; WILMORE; COSTILL,
2013).
VAMOS PENSAR?
Uma questão acerca da relação entre menarca e treinamento de rendimento é formu-
lada: “Meninas com menarca naturalmente mais tardia têm certa vantagem em alguns
esportes e, por isso, iniciam sua prática, ou seu envolvimento precoce no esporte é o que
causa o atraso da menarca?”
3. (ENADE - 2004). O Sr. João tem 67 anos e é sedentário, aposentado e obeso. Por
recomendação médica decidiu iniciar um programa de exercícios físicos. Assim, o
profissional de Educação Física que ele procurar deve indicar exercício(s):
a) Anaeróbio láctico, em uma pista de atletismo, para provocar maior resistência nas
tarefas do dia a dia.
b) Anaeróbio alático, em uma piscina de 25 metros, para aumentar sua resistência sem
provocar impacto nas articulações.
c) Aeróbio de alta intensidade, na esteira rolante, para provocar adaptações
neuromusculares capazes de prevenir o câncer.
d) De velocidade de deslocamento, numa pista de atletismo, para aumentar sua
velocidade de locomoção.
73
e) De força dinâmica, na musculação, para prevenção da osteopenia e da sarcopenia.
a) Nas mulheres, a doença arterial coronariana ocorre cerca de 10 anos antes que nos
homens, devido ao papel protetor do estrogênio mantido até a menopausa.
b) Devido a maior massa muscular estar presente nos homens que nas mulheres, os
homens apresentam menor eficiência termorreguladora em exercícios no frio.
c) Mulheres apresentam menor consumo de oxigênio máximo em comparação aos
homens durante exercícios aeróbicos.
d) Mulheres apresentam maior massa adiposa e menor massa muscular em comparação
aos homens, e assim possuem maior atividade catabólica que homens.
e) O homem apresenta menor volume de fibras do tipo I ou II em comparação a mulher
e essa característica confere ao homem maior potência e resistência muscular.
a) Estirão.
b) Acreção.
c) Hipertrofia.
d) Hiperplasia.
e) Maturação.
a) Testosterona e estrógeno.
b) Estrógeno e adrenalina.
c) Estrógeno e progesterona.
d) Testosterona e progesterona.
e) Adrenalina e noradrenalina.
FATORES AMBIENTAIS
E SUAS IMPLICAÇÕES
FISIOLÓGICAS
76
6.1 EXERCÍCIO E ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS AO CALOR
FIQUE ATENTO
Entre os objetivos da ingestão de líquidos durante a prática de atividade física,
79
principalmente em dias quentes, estão: a prevenção da desidratação excessi-
va (> 2% de perda do peso corporal em virtude de déficit de água); e as altera-
ções excessivas no equilíbrio eletrolítico a fim de evitar o comprometimento do
desempenho e a morte.
VAMOS PENSAR?
Quanto a exposição prolongada ao frio pode ser prejudicial em esportes de inverno?
A vasoconstrição periférica prolongada durante a exposição ao frio intenso em esportes
que exigem a permanência nestas condições, produz temperaturas da pele e das extre-
midades perigosamente baixas, particularmente quando isso é agravado por grandes
aumentos na perda de calor por convecção e condução, como em exercícios. A superex-
posição que ocorre quando não se presta a devida atenção aos sinais de alerta resulta
em enregelamento; nos casos extremos, ocorre dano irreversível que torna necessária a
remoção cirúrgica do tecido lesionado.
Figura 11: Relação entre diferentes altitudes, valores de pressão barométrica e porcentagem dos valores de pressão
atmosférica e pressão de O2
Fonte: Andrade e Lira (2016, p.806)
Caso não seja feita uma pré-aclimatação dos atletas antes da subida para altitudes
severas (maiores do que 4.000 metros), podem ocorrer sintomas do que se denomina
mal agudo da montanha (MAM), caracterizado por uma manifestação de cansaço,
dores de cabeça, anorexia, náusea e vômito. Sem aclimatação, os momentos iniciais
em ambientes com altitude são caracterizados por ajustes cardiovasculares, ou seja,
aumentos da frequência respiratória, FC e PA, ajustes os quais podem colaborar para
uma queda no rendimento físico em qualquer atividade física desenvolvida nessas
condições (ANDRADE; LIRA, 2016).
a) O atleta pode usar roupas leves, pois durante o treino ele irá se aquecer.
b) Não há motivos para se preocupar porque o corpo tenta ganhar / conservar o calor.
c) Os atletas devem estar bem agasalhados, sem se preocupar com a evaporação do
suor. O importante é se proteger do frio.
d) Manter os atletas em atividade para conservar o calor do corpo.
e) Os atletas devem treinar com muita roupa, principalmente nas mãos e pés, onde é
mais importante manter aquecido pela perda de calor para o ambiente.
3. Um atleta morador de uma cidade a nível do mar irá participar de uma competição a
3.650 metros de altitude. Sugeriram que ele viajasse semanas antes para a cidade.
Escolha a alternativa que melhor justifica essa sugestão:
7. Os calafrios geram calor metabólico, porém a atividade física faz a maior contribuição
na defesa contra o frio. O metabolismo energético durante o movimento mantém
uma temperatura central constante em um ambiente com até menos 30°C (–22°F)
sem depender de uma roupa restritiva e pesada que funcione como barreira. Os dois
hormônios da medula suprarrenal, elevam a produção de calor durante a exposição ao
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frio são, e são:
a) Insulina e glucagon.
b) Cortisol e GH.
c) Epinefrina e norepinefrina.
d) Testosterona e estrogênio.
e) Leptina e adiponectina.
UNIDADE 1 UNIDADE 2
QUESTÃO 1 D QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 2 B QUESTÃO 2 E
QUESTÃO 3 A QUESTÃO 3 A
QUESTÃO 4 C QUESTÃO 4 E
QUESTÃO 5 E QUESTÃO 5 A
QUESTÃO 6 E QUESTÃO 6 C
QUESTÃO 7 C QUESTÃO 7 B
QUESTÃO 8 E QUESTÃO 8 C
UNIDADE 3 UNIDADE 4
QUESTÃO 1 C QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 A QUESTÃO 2 C
QUESTÃO 3 E QUESTÃO 3 B
QUESTÃO 4 C QUESTÃO 4 C
QUESTÃO 5 E QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 C QUESTÃO 6 D
QUESTÃO 7 C QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 A QUESTÃO 8 B
UNIDADE 5 UNIDADE 6
QUESTÃO 1 E QUESTÃO 1 D
QUESTÃO 2 E QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3 E QUESTÃO 3 B
QUESTÃO 4 C QUESTÃO 4 A
QUESTÃO 5 B QUESTÃO 5 E
QUESTÃO 6 D QUESTÃO 6 E
QUESTÃO 7 C QUESTÃO 7 C
QUESTÃO 8 C QUESTÃO 8 A
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