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DE IPATINGA
1
Bruno Ferreira Mendes
MUSCULAÇÃO
1ª edição
Ipatinga – MG
ANO
2
FACULDADE ÚNICA EDITORIAL
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem Autorização
escrita do Editor.
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Melina Lacerda Vaz CRB – 6/2920.
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Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do conteúdo
aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones ao lado dos textos. Eles
são para chamar a sua atenção para determinado trecho do conteúdo, cada um
com uma função específica, mostradas a seguir:
4
SUMÁRIO
01
1.1 PLANOS E EIXOS ANATÔMICOS DE MOVIMENTO. .............................................. 7
1.2 ORIGEM, INSERÇÃO E AÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES. ...... 10
FIXANDO O CONTEÚDO ...................................................................................... 14
02
2.1 PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO ESPORTIVO APLICADOS A MUSCULAÇÃO. .... 17
2.2 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MUSCULAÇÃO (PRINCÍPIOS BÁSICOS DO
TREINAMENTO MUSCULAR COM PESOS). ........................................................... 20
FIXANDO CONTEÚDO .......................................................................................... 29
03
3.1 EFEITOS DA MUSCULAÇÃO SOBRE O TECIDO ADIPOSO ................................... 34
3.2 EFEITOS DA MUSCULAÇÃO SOBRE O SISTEMA CARDIOVASCULAR ................. 36
3.3 EFEITOS DA MUSCULAÇÃO SOBRE O SISTEMA ENDÓCRINO ............................ 39
FIXANDO CONTEÚDO .......................................................................................... 41
04
4.1 DIRETRIZES DA MUSCULAÇÃO PARA INDIVÍDUOS DE NÍVEL DE TREINAMENTO
INICIANTE .............................................................................................................. 45
4.2 DIRETRIZES DA MUSCULAÇÃO PARA INDIVÍDUOS DE NÍVEL DE TREINAMENTO
INTERMEDIÁRIO .................................................................................................... 48
4.3 DIRETRIZES DA MUSCULAÇÃO PARA INDIVÍDUOS DE NÍVEL DE TREINAMENTO
AVANÇADO ......................................................................................................... 50
FIXANDO CONTEÚDO .......................................................................................... 54
05
5.1 DIRETRIZES DA MUSCULAÇÃO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES. ................ 58
5.2 DIRETRIZES DA MUSCULAÇÃO PARA PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS
NÃO TRANSMISSÍVEIS........................................................................................... 59
5.3 DIRETRIZES DA MUSCULAÇÃO PARA INDIVÍDUOS IDOSOS............................... 63
FIXANDO CONTEÚDO .......................................................................................... 65
06
6.1 METODOLOGIAS DE TREINAMENTO VOLTADAS PARA A MUSCULAÇÃO (TIPOS
DE TREINAMENTOS MUSCULAR COM PESOS). .................................................... 70
6.2 EXECUÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA MEMBROS SUPERIORES .............................. 74
6.3 EXECUÇÃO DE EXERCÍCIOS DE MEMBROS INFERIORES .................................... 79
FIXANDO CONTEÚDO .......................................................................................... 84
REFERÊNCIAS ........................................................................................... 88
5
CONFIRA NO LIVRO
6
ANATOMIA HUMANA E UNIDADE
CINESIOLOGIA BÁSICA
7
Já os planos de movimento podem ser entendidos como linhas que traçam o
corpo humano e que auxiliam no entendimento da dinâmica do movimento. São 3
os planos de movimento: Transverso, Frontal ou Coronal e o Sagital. Esses planos
fazem diferentes divisões didáticas do corpo, enquanto o plano transverso divide o
corpo em parte inferior e superior, o plano frontal também conhecido como coronal
divide o corpo em parte posterior e anterior, já o plano sagital divide o corpo em
hemisfério direito e esquerdo (OATIS, 2014).
8
transverso que são rotação lateral – medial, pronação e supinação. Enquanto que
em torno do eixo anteroposterior no plano frontal ou coronal ocorrem os movimentos
de extensão lateral da coluna, eversão, flexão, inversão, desvio, radial, desvio ulnar,
depressão escapular, elevação escapular, adução e abdução. Já o eixo transversal
ou horizontal é quem permite movimentos do plano sagital, possibilitando que
ocorram os movimentos de flexão plantar, hiperextensão, extensão, flexão e
dorsiflexão (OSAR, 2017). Além de movimentos que acontecem em mais de um
plano, como, por exemplo a circundução, produto da adução, abdução e
extensão.
No quadro a seguir são demonstrados os planos, eixos e movimentos
realizados pelo corpo humano.
Flexão, extensão,
HORIZONTAL
hiperextensão dorsiflexão e
SAGITAL OU
flexão plantar.
TRANSVERSAL
9
1.2 ORIGEM, INSERÇÃO E AÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES.
10
Quadro 2: Músculos, Origem, Inserção E Ação
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO
Clavícula, manúbrio e corpo
Rotação medial,
do externo; cartilagens costais Tubérculo maior
PEITORAL MAIOR flexão e adução do
da 2ª a 6ª e bainha do m. reto do úmero
braço
abdominal
Anteversão do
Processo
membro superior e
2ª a 5ª costelas coracóide da
PEITORAL MENOR auxilia na inspiração
escápula
forçada
Adução, abdução até
Clavícula, acrômio e espinha Tuberosidade 90º, rotação medial e
DELTÓIDE
da escápula deltoidea rotação lateral do
braço
Abdução, rotação
Tubérculo supraglenoidal da medial, anteversão do
Tuberosidade do
BÍCEPS BRAQUIAL escápula e processo braço; adução, flexão
rádio
coracóide da escápula e supinação do
antebraço
Olécrano da Adução e extensão
Tubérculo infraglenoidal, face
TRÍCEPS BRAQUIAL ulna do braço; extensão do
posterior do úmero
antebraço
1/3 médio do
PRONADOR Epicôndilo medial do úmero e
rádio, Flexão e pronação
REDONDO face medial da ulna
lateralmente
Quarto distal da
PRONADOR Quarto distal da margem
margem anterior Pronação
QUADRADO anterior da ulna
do rádio
Processo estilóide
Crista supracondilar do úmero Flexão, pronação e
BRAQUIORRADIAL do rádio
supinação da mão
Face anterior
Epicôndilo lateral do úmero
SUPINADOR do rádio Supinação
Terço externo da
borda posterior
da clavícula,
Processos espinhosos da C4 a Elevação e adução
TRAPÉZIO Acrômio e borda
C7 e de T1 a T12 da escápula
interna da
espinha da
escápula.
Fáscia toracolombar,
Crista do Adução, extensão e
processos espinhosos de T2 a
GRANDE DORSAL tubérculo menor rotação medial do
L5 e face dorsal do sacro e
do úmero braço
crista ilíaca
Processos espinhosos de T2 a Borda medial da
ROMBOIDE MAIOR Adução da escápula
T5 escápula
Adução e
Processos espinhosos da C7 a Borda medial da
ROMBOIDE MENOR levantamento da
T1 escápula
escápula
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MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO
Extensão, rotação
Face glútea da asa do ílio,
Tuberosidade lateral e abdução no
GLÚTEO MÁXIMO face posterior do sacro e
glútea quadril e auxiliar na
aponeuroses adjacentes
extensão do joelho
Asa do ílio Flexão, abdução e
GLÚTEO MÉDIO Trocanter maior
rotação medial
Asa do ílio Abdução, flexão e
GLÚTEO MÍNIMO Trocanter maior
rotação medial
QUADRÍCEPS
FEMORAL
Espinha ilíaca anteroinferior Flexão do quadril,
RETO FEMORAL
Linha áspera Tuberosidade da extensão do joelho, e
VASTO MEDIAL
Linha áspera e trocanter maior tíbia tensão da cápsula
VASTO LATERAL
Face anterior do fêmur articular do joelho
VASTO
INTERMÉDIO
Ramo inferior do púbis
ADUTOR CURTO Púbis Adução, flexão e
Lábio medial da
ADUTOR LONGO Ramo inferior do púbis e na rotação lateral da
linha áspera
ADUTOR MAGNO tuberosidade isquiática coxa
Extensão, adução e
rotação lateral da
Tuber isquiático e linha áspera Cabeça da
BÍCEPS FEMORAL coxa e flexão e
do fêmur fíbula
rotação lateral da
perna
Rotação medial,
Tuberosidade da extensão e adução da
SEMITENDÍNEO Tuber isquiático tíbia, formando a coxa e flexão e
pata de ganso rotação medial da
perna
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MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO
Bordas inferiores Comprime, flete e rota
Crista ilíaca, fáscia
OBLÍQUO INTERNO das últimas 3 o tronco para o
toracolombar e dois terços
DO ABDOME costelas e linha mesmo lado; auxilia na
laterais do ligamento inguinal
alba expiração forçada
Cartilagens costais, processos Contrai e tensiona a
Linha Alba nos
TRANSVERSO DO transversos das vértebras parede abdominal
três quartos
ABDOME lombares, crista ilíaca e (compressão
superiores
ligamento inguinal abdominal)
Décima segunda
costela e nos
processos
Estabilizar a coluna e a
transversos
QUADRADO Crista ilíaca e ligamento pelve. Extensão da
(apófises
LOMBAR iliolombar coluna vertebral e
transversas) da
lombar.
primeira a quarta
vértebras
lombares.
Fonte: Elaborado pelo Autor (2021)
13
FIXANDO O CONTEÚDO
a) Medial e Lateral.
b) Esquerda e direita.
c) Superior e inferior.
d) Anterior e posterior.
e) Destro e sinistro.
2. (FUNCAB – 2014). Os planos de secção são os que dividem o corpo humano e são
fundamentais para a interpretação das imagens de tomografia
computadorizada do paciente, utilizadas na simulação virtual. Plano sagital é:
paciente, utilizadas na simulação virtual. Plano sagital é:
a) Média.
14
b) Intermédia.
c) Externa.
d) Interna.
e) Inferior.
a) Medial e Lateral.
b) Esquerda e direita.
c) Superior e inferior.
d) Anterior e posterior.
e) Destro e sinistro.
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a) Posição Supinada.
b) Posição anatômica.
c) Posição pronada.
d) Posição de decúbito.
e) Posição ventral.
a) Tríceps braquial.
b) Bíceps braquial.
c) Glúteo máximo.
d) Tríceps sural.
e) Sóleo.
16
INTRODUÇÃO A MUSCULAÇÃO UNIDADE
17
O princípio da individualidade biológica pode ser entendido como o
somatório das características de cunho fenótipo e genótipo, entendendo-se o
genótipo como o conjunto de características de cunho genético que o indivíduo
possui e o fenótipo como as características de cunho ambiental (AOYAMA et al.,
2019). Ao fazer-se essa análise evidencia-se o fato que por mais que existam
potencialidades que o indivíduo possua, ao depender do estímulo que o mesmo
receba essas potencialidades podem se manifestar de fato ou não. Pensando-se no
universo da musculação, essa característica ajuda a explicar a diversidade com a
qual diferentes indivíduos respondem a um estímulo similar.
O princípio da adaptação está intimamente ligado ao conceito de
homeostase corporal, uma vez que a homeostase corporal pode ser entendida
como o equilíbrio dinâmico que o corpo busca manter, sendo assim, toda vez que
existe uma perturbação o corpo busca adaptar-se para restaurar o equilíbrio
dinâmico (MCARDLE; KATCH; KATCH, 2017). Dessa forma, quando o indivíduo realiza
uma sessão de treinamento de musculação o organismo lança mão de uma série
de mecanismo para se adaptar à nova demanda metabólica que se sucede.
O princípio da sobrecarga está diretamente ligado ao aumento da
performance, uma vez que diante de um estímulo como o treino de musculação o
corpo se adapta para a nova realidade, com essa adaptação é preciso que seja
dado um novo estímulo em intensidade superior ao anterior para que o indivíduo
possa de fato ter um incremento no seu desempenho (SILVA et al., 2019).
Pensando-se na lógica de que um estímulo gerado leva a uma adaptação
que reverbera em aumento de performance é importante que o profissional
entenda que naturalmente, na medida que se aumenta o volume é preciso que se
diminua a intensidade do treinamento, sendo verdadeira a recíproca, a base para
o princípio da interdependência volume-intensidade. Segundo esse princípio
quando a tarefa se dá em alta intensidade, como no caso da musculação por
exemplo com implemento considerável de peso, é preciso que o volume seja
reduzido, algo que pode ser exemplificado por uma menor quantidade de
repetições para determinado exercício da musculação, por exemplo. Ou seja, essas
duas grandezas via de regra são inversamente proporcionais (SILVA et al., 2020).
O princípio da continuidade preconiza que a sobrecarga deve ser planejada
de forma sistematizada, para que as perturbações na homeostase possam gerar
adaptações de fato positivas e que levem a incrementos na performance. Dessa
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forma é imprescindível que se entenda que a interrupção do treinamento de forma
programada é um dos pilares para que o processo de recuperação aconteça de
maneira adequada, corroborando com os princípios da sobrecarga e adaptação.
No entanto, essa interrupção deve ser bem programada para que seja positiva.
Sendo assim a continuidade, ou seja, a constância do treinamento se torna
fundamental para que os processos que levam a evolução do indivíduo possam
acontecer de maneira otimizada (LIMA JR.; BANDEIRA, 2020).
O princípio da reversibilidade pauta-se sobre a máxima de que os benefícios
positivos oriundos da prática regular do exercício físico, são de ordem transitória na
medida que o treinamento é cessado. Ou seja, os efeitos benéficos resultantes do
acúmulo das sessões de musculação são parcial, ou totalmente perdidos quando o
treinamento deixa de acontecer (TEIXEIRA et al., 2019).
O princípio da variabilidade disserta sobre o fato de que é preciso que sejam
dados diferentes estímulos para que o processo de adaptação leve de fato ao
incremento do desempenho (BOMPA e CORNACCHIA, 2001), o que pode ser
entendido dentro do universo da musculação pelo fato de ser importante usar
diferentes metodologias de treinamento com o indivíduo para que ele de fato possa
progredir.
O princípio da especificidade disserta sobre a necessidade que sejam
desenvolvidos trabalhos diferenciados ao depender do objetivo que se almeja em
determinado momento, ou seja, ao depender do que está sendo galgado em
determinado momento do planejamento, deve-se realizar mudanças
metodológicas para que esse objetivo possa de fato ser alcançado, uma vez que
diferentes intervenções levam a diferentes adaptações (FERREIRA; BARBOSA;
KERPPERS, 2018). No universo da musculação isso pode ser exemplificado ao pensar-
se que se o objetivo do momento estiver ligado a um momento regenerativo, altas
intensidades de trabalho devem ser evitadas durante o treino.
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É importante que o profissional da educação física seja conhecedor dos
princípios do treinamento esportivo de modo geral, para que ele tenha a
capacidade de aplica-los na musculação, além de estar mais capacitado quando
munido desse conhecimento para realizar as adaptações que se mostrem
necessárias no desenvolvimento do seu trabalho.
20
Pensando-se nesses conhecimentos básicos aplicados a musculação é
preciso que o profissional da educação física que pretende trabalhar com
musculação seja conhecedor dos tipos de alavanca corporal existentes. E se
tratando dessas alavancas existem 3 componentes básicos, a força potente (FP) que
é a força que vai deslocar a massa, também conhecida como força (F), a força de
resistência (FR) que é a massa a ser deslocada, também conhecida como
resistência (R), e o ponto de apoio (PA) que é o ponto necessário para que o
movimento aconteça, também conhecido como eixo (E) (HOUGLUM; BERTOTI, 2014).
Seguindo esses critérios existem 3 tipos de alavancas que são ilustrados na figura 3 a
seguir, a alavanca interfixa, também conhecida como alavanca de primeira classe,
a alavanca inter resistente também conhecida como alavanca de segunda classe,
e a alavanca inter potente, também conhecida como alavanca de terceira classe.
21
Figura 3: Tipos de alavancas corporais
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desenvolvimento do músculo esquelético é que esse é um processo multifatorial, por
mais que um profissional da educação física desenvolva um trabalho de excelência
com um indivíduo que tem um fator genético extremamente favorável, é preciso
que esse trabalho seja acompanhado de um aporte nutricional adequado, e que
os períodos de recuperação sejam respeitados, ou seja, para que de fato o
fortalecimento e desenvolvimento da musculatura possa de fato ocorrer é preciso
que o treino de musculação, a alimentação e o descanso estejam de fato em
consonância para que os resultados possam ser maximizados (REIS et al., 2017).
Pensando-se na obtenção desses resultados por meio da realização do
treinamento de musculação dois aspectos ganham destaque, a intensidade,
volume e a frequência. Intensidade que pode ser manipulada, por exemplo quando
se aumenta a quantidade de peso utilizada para fazer um exercício, quando se
diminui o intervalo de recuperação, quando se aumenta a amplitude do movimento
realizado, entre outros fatores. Já o volume está ligado a quantidade de séries e
repetições realizados e a duração total da sessão por exemplo, enquanto a
frequência está associada a quantidade de vezes que se realiza determinado
exercício ou se trabalha determinado grupo muscular (FLECK; KRAEMER, 2017). O
produto da relação entre a intensidade e o volume é a carga de treinamento, por
exemplo, se são realizadas 30 repetições com 20 kg em um determinado exercício,
a carga de treinamento desse exercício será de 600 (30x20).
Outro aspecto importante que se tenha bem programado dentro do
planejamento do treinamento de musculação a ser realizado é a frequência de
treinamento, frequência essa que pode ser entendida como a quantidade de vezes
que se faz determinado exercício na semana, se trabalha determinado grupo
muscular, ou mesmo que se realiza o treinamento de musculação (GENTIL et al.,
2015).
A seguir no quadro 3 é apresentado o exemplo de uma ficha de musculação
em que se utiliza uma divisão A, B, C de treinamento (assunto que será abordado de
forma mais detalhada nos capítulos subsequentes) observe que na ficha A estão
destacados com fonte na cor vermelha os exercícios supino reto, supino inclinado e
voador, ambos exercícios utilizados para trabalhar a musculatura do peitoral (não
perca nos capítulos que se seguem do nosso livro didático a abordagem que será
feita quanto a esses exercícios, execução, musculatura que é trabalhada, entre
vários outros aspectos!).
23
Observe que são 3 exercícios que são realizados para o peitoral dentro da
sessão de treinamento da ficha A, e que durante duas vezes na semana essa ficha
se repete, logo a frequência semanal de treinamento para peitoral é de duas vezes
na semana, a frequência com a qual se realiza os exercícios supracitados também
é de duas vezes por semana, já a frequência com a qual o indivíduo que realiza essa
ficha de treinamento frequenta a academia é de 5 vezes por semana.
24
entre o período de esforço e recuperação que se realiza uma sessão de musculação
(ALEX et al., 2015). Observe no quadro 4 a seguir duas diferentes propostas de
treinamento de musculação.
25
tendo a capacidade de tracionar mais peso, a intensidade nesse tipo de treino
geralmente fica entre 90-100% (1RM), geralmente são executadas 1-6 repetições,
com intervalos de recuperação entre séries e exercícios que se dão de 2-4 minutos,
já o intervalo de recuperação de no mínimo 24 horas deve ser respeitado para que
se execute a mesma sessão ou exercícios para o mesmo grupamento muscular,
sendo interessante que esse trabalho seja realizado de forma consecutiva por um
período de 2-4 semanas, sobretudo com iniciantes, com o intuito de evitar lesões
decorrentes de sobrecarga muscular. Já o treino que se vale da força máxima
geralmente ocorre em uma intensidade de 70-90% (1RM), com um número de
repetições que geralmente fica entre 8-12, com intervalo de recuperação entre
séries e exercícios que geralmente fica entre 60-90 segundos, respeitando-se o
intervalo de recuperação de no mínimo 24 horas para que se execute o mesmo
exercício ou exercícios para o mesmo músculo ou grupamento muscular (RIEDER;
FAVARO, 2014).
É importante que o profissional da educação física tenha conhecimento
desses componentes básicos constituintes do treinamento de musculação para que
ele possa realizar a estruturação da sessão de exercício e periodização adequada
para que o resultado final hipertrofia possa ser alcançado, entendendo-se a
hipertrofia como o aumento e crescimento das células musculares, produto final
alcançado com a musculação (EVANGELHISTA et al., 2021). Obviamente que o
processo de hipertrofia também acontece quando os treinos de RML e força pura
são executados, todavia, o momento em que esse processo se mostra mais evidente
é durante a execução do treinamento de musculação que vale-se da força
máxima.
Ao se pensar no processo de treinamento que leva a hipertrofia, dois aspectos
de pronto se destacam, é possível que se consiga a hipertrofia muscular ao se usar
do máximo de tensão sobre o músculo ao se valer-se da maior quantidade de peso
possível, ou seja, executando-se uma quantidade menor de repetições com uma
carga elevada, mas também é possível que o processo de hipertrofia muscular
ocorra quando se utiliza de técnicas de treinamento em que é utilizado menos peso
e se mantém a musculatura sobre tensão por períodos prolongados, o que
popularmente é conhecido como executar um treino metabólico, ou seja, em que
se executa uma quantidade de repetições ou mesmo que se mantem o músculo
sobre tensão por um período prolongado de tempo, sendo assim com a utilização
26
de menos peso (ANNA et al., 2019).
Outro ponto básico do treinamento com pesos que o profissional de
educação física precisa dominar são os tipos de contração muscular que podem
ser realizados dentro de um programa de musculação, quando a origem e inserção
do musculo se aproximam, então a contração realizada naquele momento é dita
como concêntrica, já quando a origem e inserção do musculo se afastam, então a
contração realizada naquele momento é a excêntrica, já na contração isométrica
o músculo está desenvolvendo tensão, no entanto não acontecem alterações no
seu comprimento externo (LEITERE et al., 2017). Como pode ser observado na figura
5 a seguir. Em que a análise do exercício rosca direta com barra reta deve ser feita
pensando-se na ação do músculo bíceps braquial. No momento A é possível ver
uma contração excêntrica do musculo em questão e no momento B o que se
observa é a contração concêntrica do mesmo músculo. Vale aqui o parêntese que
por mais que não seja tão comum dentro do universo da musculação, existe
também a contração isocinética, em que durante todo o movimento existe uma
constância na carga a ser tracionada, todavia para que seja realizado esse tipo de
contração são precisas máquinas especificas que não são comumente
encontradas em academias, sendo muito mais utilizadas por equipes especificas
que trabalham principalmente em recuperação de lesões musculo esqueléticas.
27
esquelético é o de unidade motora, que pode ser definida como um moto neurônio
e as fibras por ele inervadas. A capacidade de utilizar unidades motoras está
relacionada a força gerada e ao tipo de movimento executado, um movimento
como o da rosca direta demonstrado no exemplo anterior, é realizado por um moto
neurônio que se liga a aproximadamente com cerca de 2.000 fibras musculares, já
um moto neurônio que se ligue a musculatura relacionada com a visão, se liga a
cerca de 10 fibras musculares (SANTOS et al., 2019).
Ao debruçar-se nesse processo de contração muscular existem outros
termos que também devem ser elucidados, ao pensar-se na ação muscular, existem
diante do movimento realizado a função de agonista, antagonista e sinergista. O
músculo ou grupamento muscular dito como agonista em determinado movimento
seria o responsável pela execução desse movimento, no caso da rosca direta com
barra, um agonista que pode ser apontado é o bíceps braquial, um dos responsáveis
pela flexão do cotovelo.
Os sinergistas contraem de forma conjunta ao agonista, podendo atuar
impedindo um movimento indesejado, no caso da rosca direta com barra, um
sinergista que pode ser apontado é o pronador redondo. Ou seja, durante a
execução de determinado exercício o sinergista realiza um trabalho de auxílio ao
agonista.
Já o antagonista possui uma ação anatômica oposta ao do agonista do
movimento, ao pensar-se na rosca direta com barra um antagonista que pode ser
apontado é o tríceps braquial (FLECK; KRAEMER, 2017). Como pode ser observado
no quadro 5 a seguir.
28
apenas a articulação do cotovelo está envolvida na execução do movimento, logo
esse se caracteriza como monoarticular, já durante a execução do movimento do
puxador dorsal, as articulações do ombro e cotovelos estão envolvidas, logo esse é
um exercício multiarticular (LIMA et al. 2021). Como pode ser demonstrado na figura
6 a seguir.
FIXANDO CONTEÚDO
29
1. (AMEOSC – 2021, Adaptada).
"Algumas pessoas são naturalmente mais flexíveis (talento natural para ioga,
ginástica), outras são mais fortes (facilidade para musculação, escaladas) e
outras têm maior potência aeróbia (predisposição para corridas, natação). Em
um grupo, pessoas diferentes apresentam diferentes níveis iniciais de aptidão física
(morfológica, cardiorrespiratória, muscular e articular)."
a) Progressividade.
b) Individualidade biológica.
c) Especificidade.
d) Adaptabilidade.
e) Reversibilidade.
2. (FEPESE - 2021).
Qual princípio do treinamento refere-se ao fato de que um sistema ou tecido deve
ser exercitado em um nível além do qual está acostumado para alcançar uma
adaptação ao treinamento?
a) Adaptabilidade.
b) Especificidade.
c) Sobrecarga.
d) Reversibilidade.
e) Relação volume/intensidade.
3. (PMCF - 2020).
POWERS & HOWLEY (2017) apresentam três princípios do treinamento de
resistência.
Qual o princípio apresentado pelos autores em que os ganhos de
condicionamento por meio do exercício com sobrecarga são rapidamente
perdidos quando o treinamento é interrompido e a sobrecarga é removida?
a) Sobrecarga.
30
b) Especificidade.
c) Adaptabilidade.
d) Reversibilidade.
e) Individualidade biológica.
4.(EDUCA – 2020).
O treinamento esportivo envolve ações coordenadas para que se tenha um
padrão lógico e mecânico para atingir o objetivo de um determinado desporto.
São considerados princípios do Treinamento Esportivo:
I. Individualidade Biológica.
II. Adaptação.
III. Continuidade.
IV. Sobrecarga.
V. Interdependência Volume-Intensidade.
Estão CORRETAS:
a) I, II e III apenas.
b) II, III e IV apenas.
c) III, IV e V apenas.
d) I, III e V apenas
e) I, II, III, IV e V.
31
o tipo mais eficiente de alavanca.
e) Nas alavancas de segunda classe, também denominadas inter-resistentes, o
ponto de aplicação da força fica situado entre o eixo e a resistência.
6. (GUALIMP – 2020). Relacione cada classificação funcional dos músculos com suas
respectivas características.
A sequência CORRETA é:
a) 5 – 2 – 1 – 3 – 4.
b) 4 – 1 – 2 – 5 – 3.
c) 2 – 5 – 4 – 3 – 1.
d) 4 – 3 – 2 – 5 – 1.
32
independentemente da carga. Durante o movimento, um atleta realiza
contrações concêntricas e excêntricas, enquanto o aparelho oferece uma
resistência igual à força gerada pelo atleta".
a) Isolante.
b) Isocinético.
c) Isométrico.
d) Isotônico.
e) Inconstante.
33
SISTEMA CARDIOVASCULAR E UNIDADE
SISTEMA ENDÓCRINO
34
Dessa forma o primeiro ponto que deve estar bem estabelecido é o de que
existe um equilíbrio que deve ser mantido nos níveis de tecido adiposo existente, pois
devido a sua característica endócrina o tecido adiposo é essencial para que uma
série de ações como o equilíbrio na produção de hormônios, sobretudo os esteroides
como a testosterona possa ser mantido. No entanto, o excesso do tecido adiposo é
considerado como um fator de risco para o surgimento das doenças crônicas não
transmissíveis (DCNT´s) (LONGO et al., 2019).
Pensando-se no excesso de tecido adiposo, que pode reverberar na
inflamação crônica de baixo grau que é o que fisiopatologicamente caracteriza a
obesidade, o que acontece é que o excesso desse tecido adiposo leva a produção
e liberação exacerbada de uma série de substâncias como a Interleucina 6 (IL-6) e o
Fatores de Necrose Tumoral Alfa (TNF-α) que em excesso causam uma série de efeitos
negativos sobre os parâmetros da saúde de modo geral. Como pode ser
demonstrado no esquema representado na figura 6 a seguir. De forma especial esses
efeitos negativos são ainda mais pronunciados quando o que acontece é o acúmulo
de tecido adiposo visceral (MAGNUSON et al., 2018).
35
níveis de tecido adiposo está pautada em mudanças da composição corporal, por
meio de incrementos na massa muscular magra. Aumentos dos indicies de massa
muscular magra estão ligadas ao aumento da taxa metabólica basal (TMB),
incrementos na TMB reverberam em maior gasto energético em repouso, ou seja, na
quantidade de calorias que o organismo precisa para se manter em funcionamento
em condições basais (PINTO et al., 2018).
Pensando-se nesse aumento do gasto energético total, é preciso que
também seja levado em consideração que por meio da realização do treinamento
de musculação acontece um incremento do Consumo de oxigênio em excesso pós
exercício (EPOC), que é um indicador de um metabolismo acelerado, mesmo após
o término da sessão de exercício, o que ajuda a explicar como a musculação pode
ser uma ferramenta importante na redução da gordura corporal, além de levar a
incrementos no percentual de massa magra (GREER et al., 2021).
36
de gordura corporal, alterando assim a sua composição corporal de forma positiva,
o que favorece o funcionamento do sistema cardiovascular como um todo (BEM-
ZEEV; OKUN, 2021).
Essa melhoria no sistema cardiovascular pode ser entendida entre outros
fatores, pela liberação de diversas substâncias, como por exemplo, o oxido nítrico,
que realiza efeito vasodilatador. Esse efeito vasodilatador é importante para o
funcionamento do sistema cardiovascular, uma vez que pode ser feita a analgia do
sistema cardiovascular com o de uma bomba conectada a um sistema de
mangueiras, se as mangueiras não tem nada obstruindo as suas paredes é possível
que o líquido passe com mais facilidade, o mesmo acontece com as veias e artérias,
se substâncias vasodilatadoras são liberadas, acontece a dilatação dessas veias e
artérias, ou seja, seu calibre é aumentado, com o calibre aumentado existe menos
resistência a ser vencida, com isso o sangue pode fluir com mais facilidade pelo
organismo e de volta ao coração (BOENO et al., 2021).
Outro aspecto importante a ser considerado quando se pensa na efetividade
da musculação em promover efeitos benéficos sobre o sistema cardiovascular está
relacionado ao músculo cardíaco, voltando a nossa analogia da bomba ligada a
uma mangueira, se antes foram apontados motivos que ajudam a explicar a
diminuição da resistência nas mangueiras que levam o sangue ao corpo, é preciso
lembrar que a musculação também leva a hipertrofia fisiológica do coração, ou
seja, a força de bombeamento da bomba também é aumentada, pelo fato da
musculatura cardíaca está mais desenvolvida e efetiva, em decorrência da
realização do treinamento com musculação (LOPES et al., 2021).
Com a realização do exercício de musculação o fluxo sanguíneo bombeado
é aumentado, uma vez que a mobilização da massa muscular gera uma demanda
metabólica que para ser atendida leva a liberação de uma série de substancias que
são transportadas pelo sague. Um ponto de destaque é que durante o exercício de
musculação diferente do que se observa com o exercício físico aeróbico, acontece
um aumento da pressão arterial diastólica, o que é explicado pelo fato que mesmo
havendo substâncias vasodilatadoras sendo liberadas, durante a fase concêntrica
do movimento os vasos passam por uma constrição mecânica, o que reverbera em
um aumento da pressão arterial diastólica de modo geral com a sessão de
musculação, o que acarreta naturalmente em um aumento da pressão arterial
sistólica, a exemplo do que acontece durante a execução do exercício físico
37
aeróbico.
Assim, o que deve ser destacado é que o aumento da pressão arterial
diastólica durante a execução do exercício de musculação está ligada ao aumento
da pressão de enchimento para o miocárdio, ou seja, o miocárdio acaba tendo sua
irrigação aprimorada com a execução do exercício de musculação. O que se
observa com o acúmulo das sessões de treinamento de musculação, ou seja, com
o treinamento realizado com musculação é que pode acontecer um fenômeno
denominado hipotensão pós exercício (HPE), e essa HPE está associada a
mecanismos centrais, como diminuição do débito cardíaco e pressão arterial e a
mecanismos periféricos como diminuição da resistência vascular periférica pós
exercício por meio da liberação de substâncias vasodilatadoras como dito
anteriormente (POLITO; DIAS; PAPST, 2021).
Dessa forma é preciso que se pense que a execução do exercício de
musculação leva a incrementos da saúde cardiovascular por diversos aspectos,
sobretudo quando está bem estabelecido o entendimento dos efeitos durante a
sessão de exercícios e os efeitos que são alcançados com o acúmulo das sessões
de exercício, ou seja o treinamento. Esses mecanismos levam a um efeito poupador
do maquinário cardiovascular, o que aumenta a sua durabilidade, por meio de
efeitos que estão ligados a (HPE), como pode ser demonstrado na figura 8 a seguir.
38
Dessa forma é preciso que se entenda que a realização do exercício físico
gera adaptações que podem ser consideradas agudas (que acontecem logo após
a realização da sessão de exercício), e adaptações que são consideradas crônicas
(que se dão pelo treinamento, ou seja, pelo acúmulo das sessões de exercício), e o
profissional de educação física deve estar atento a essas adaptações para que
assim faça a escolha pela metodologia de treinamento que mais se adequa aos
objetivos traçados.
39
captar a glicose circulante, assim como no equilíbrio entre a liberação da insulina e
glucagon no pâncreas (AMIRI; FATHEI; ZIAALDINI, 2021).
A musculação também reverbera em efeitos positivos sobre as glândulas das
adrenais, atuando por meio de uma cascata de reações que ajudar no equilíbrio na
liberação de substâncias que se relacionam com o controle da pressão arterial,
como por exemplo, a prática regular de musculação ecoa de forma positiva sobre
a produção de angiotensina 1-7 que causa efeito hipotensor (CORRÊA et al., 2021).
Quando se pensa no sistema reprodutivo os efeitos da musculação já foram
demonstrados sobre o aspecto que a prática regular do exercício resistido é capaz
de levar ao equilíbrio necessário na produção dos hormônios ligados a questões de
maturação sexual, o que torna mais viável e possível o processo de reprodução
(YAPING et al., 2021).
40
FIXANDO CONTEÚDO
1. (ITAME-2091, adaptada)
a) Sistema hipofisário.
b) Sistema sanguíneo.
c) Sistema gonoidal.
d) Sistema endócrino.
e) Sistema muscular.
2 . (CPCON, 2018).
Analise as informações abaixo referentes ao Córtex Motor e a adaptação neural
durante os exercícios resistidos.
a) III.
b) I.
c) II e III.
d) II.
e) I, II e III.
41
3.(CPCON, 2018). Com a alta incidência na obesidade infantil no mundo ocidental,
muitas crianças não são capazes de fazer simples flexões, exercícios de barras e
abdominais. Foi demonstrado que mesmo os exercícios que utilizam o peso
corporal são realizados com dificuldade, e a incapacidade de realizar um
exercício afeta drasticamente o desejo da criança de se exercitar em razão da
resposta negativa da autoestima diminuída. A capacidade de lidar com a própria
massa corporal é essencial para um bom desempenho para que eles possam
desenvolver a aderência à programação dos treinos, bem como atingir os
objetivos, acompanhados de um especialista certificado em treinamento para
este público. Analise as proposições e coloque V para verdadeira e F para falsa,
em relação à prescrição do treinamento para a redução da obesidade em
crianças e adolescentes.
a) V, V, F, V, V.
b) F, V, V, F, V.
c) F, F, F, F, V.
d) F, V, F, V, V.
e) F, V, F, F, V.
42
que resumidamente é o intervalo que o organismo leva para se recuperar e retornar
aos níveis energéticos de repouso. Nesse contexto, marque a alternativa CORRETA
relacionada ao efeito da musculação no emagrecimento.
6. Assinale a alternativa que fala sobre o que o excesso de tecido adiposo pode
causar.
a) Mobilidade aumentada.
b) Ganhos de cognição.
c) Longevidade.
d) Ganhos de força.
e) Obesidade.
43
7. Condição conhecida por se dar com o aumento do ventrículo esquerdo do
coração.
44
UNIDADE
DIRETRIZES DA MUSCULAÇÃO PARA
INDIVÍDUOS DE NÍVEL DE
TREINAMENTO INICIANTE,
INTERMEDIÁRIO E AVANÇADO
45
torna o indivíduo menos susceptível a lesões, além do fato que com menores cargas
de treinamento se tem a chance de trabalhar a consciência corporal do indivíduo,
o que é fundamental para que o treinamento possa acontecer de maneira mais
segura o possível, assim como com a realização de um trabalho de consciência
corporal bem solidificado, o indivíduo tem maiores chances de aprender de fato
qual seria o gesto técnico mais correto durante a execução dos exercício propostos
na sua ficha de treinamento.
Ao contrário do que durante muito tempo foi disseminado no universo da
musculação é importante que sejam realizados trabalhos com o intuito de aumentar
a flexibilidade do indivíduo, uma vez que indivíduos mais flexíveis tem mais facilidade
de alcançar a amplitude máxima desejada durante a execução dos exercícios de
musculação, o que de fato pode ser encorajado é que esse trabalho de
alongamento com o intuito de aumentar a flexibilidade seja realizado de forma bem
estruturada, uma vez que trabalhos de alongamento realizados de forma intensa
antes de um trabalho que objetive ganhos de força pode levar a perda do
desempenho, e realizar trabalhos de alongamento intenso após um treinamento de
força, podem deixar o indivíduo mais susceptível a lesões (ALVES et al., 2021), dessa
forma o mais interessante pode ser realizar alongamento para a musculatura
antagonista para a que foi trabalhada durante o treino de força. Como pode ser
observado no quadro 6 a seguir.
46
pura a intensidade do treino geralmente fica entre 90-100% (1RM), geralmente se
executa algo entre 1-6 repetições, com intervalos de recuperação entre séries e
exercícios que se dão de 2-4 minutos, já o intervalo de recuperação de no mínimo
24 horas deve ser respeitado para que se execute a mesma sessão ou exercícios
para o mesmo grupamento muscular, sendo interessante que esse trabalho seja
realizado de forma consecutiva por um período de 2-4 semanas, sobretudo com
iniciantes, com o intuito de evitar lesões decorrentes de sobrecarga muscular.
Após a realização do treinamento que objetiva aumentos da força pura, caso
não existam restrições deve ser realizado o treinamento que vale-se da força
máxima, treinamento esse que geralmente ocorre em uma intensidade de 70-90%
(1RM), com um número de repetições que geralmente fica entre 8-12, com intervalo
de recuperação entre séries e exercícios que geralmente fica entre 60-90 segundos,
respeitando-se o intervalo de recuperação de no mínimo 24 horas para que se
execute o mesmo exercício ou exercícios para o mesmo músculo ou grupamento
muscular (RIEDER; FAVARO, 2014).
Por mais que não se trate de uma cartilha rígida que deve ser reproduzida
piamente, existem diretrizes e orientações que trazem instruções sobre como pode
ser organizada a ficha de treinamento para indivíduos iniciantes, como
demonstrado no quadro 7 a seguir.
Quadro 7: Exemplo De Como Pode Ser Estruturada A Ficha De Um Indivíduo De Nível Iniciante
Frequência semanal de treinamento 3-5
Quantidade de exercícios por grupo muscular 2-3
Quantidade de grupos musculares trabalhados por sessão 2-3
Quantidade total de exercícios por sessão 6-9
Tipo de exercícios Preferencialmente
multiarticulares
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
47
Figura 9: Exemplo de cronologia para indivíduos de nível iniciante na musculação
48
Quadro 8: Exemplo De Como Pode Ser Estruturada A Ficha De Um Indivíduo De Nível
Intermediário
Frequência semanal de treinamento 4-5
Quantidade de exercícios por grupo 2-4
muscular
Quantidade de grupos musculares 3-4
trabalhados por sessão
Quantidade total de exercícios por 6-9
sessão
Tipo de exercícios Mono e multiarticulares
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
49
exercícios que podem servir de base para a sua evolução, como por exemplo,
exercícios para grandes grupos musculares, como supino, levantamento terra,
agachamento, entre outros. Não que esse indivíduo de nível intermediário já tenha
o domínio da execução do gesto motor para a realização desses exercícios, mas
espera-se que ele comece a ter um contato com os mesmos para que ele possa de
fato preparar-se para a execução de exercícios com maior carga e utilização de
metodologias mais avançadas de treinamento com o passar dos anos. Sendo
importante destacar a importância de uma consciência corporal bem consolidada,
inclusive para que o indivíduo seja menos susceptível a lesões (SOUZA; MOREIRA;
CAMPOS, 2015).
50
Quadro 9: Exemplo De Como Pode Ser Estruturada A Ficha De Um Indivíduo De Nível
Avançado
Frequência semanal de treinamento 4-6
Quantidade de exercícios por grupo 3-6
muscular
Quantidade de grupos musculares 1-4
trabalhados por sessão
Quantidade total de exercícios por sessão 6-12
Tipo de exercícios Mono e multiarticulares
Fonte: Elaborado pelo Autor (2021)
51
de forma globalizada, sobretudo exercícios para grandes grupos musculares.
52
positivos sobre variadas valências físicas que estão ligadas a promoção da saúde,
desde que o trabalho seja realizado sobre uma base bem solidificada e que sejam
realizados em paralelo trabalhos complementares com a qual a musculação se
relaciona.
53
FIXANDO CONTEÚDO
54
3. Pensando-se no tipo de exercício de musculação que de modo geral deve ser
utilizado com indivíduos de nível iniciante é interessante que se estimule a utilização
de exercícios nos seguintes moldes.
55
treinamento com o objetivo do ganho de resistência muscular localizada, uma vez
que não correm o risco de lesionar-se.
d) O trabalho de força pura não deve ser realizado com indivíduos avançados, uma
vez que eles naturalmente já possuem muita força.
e) Indivíduos de nível avançado são limitados do ponto de vista de mobilidade, uma
vez que o processo de hipertrofia muscular ocasiona automaticamente uma
diminuição da flexibilidade.
56
8. Sobre a musculação assinale a alternativa correta.
a) A hipertrofia deve ser objetivo apenas de indivíduos que buscam ganhos de massa
muscular, não devendo ser objeto de trabalho de indivíduos que pretendem ter
ganhos do ponto de vista postural.
b) A maioria dos benefícios oriundos da musculação perpassam pela hipertrofia, logo
o trabalho de força deve ser incentivado com os praticantes de musculação.
c) Indivíduos que praticam musculação de forma regular devem evitar em todas as
hipóteses de realizar trabalhos com o objetivo de ter ganhos de flexibilidade.
d) Trabalhos de flexionamento intenso devem ser realizados logo após a execução
de uma sessão de treinamento de força.
e) A estrutura de treinamento de indivíduos de nível iniciante, intermediário e
avançado são exatamente iguais, uma vez que não existem variações na maneira
de se executar o treinamento para esses indivíduos.
57
UNIDADE
MUSCULAÇÃO PARA POPULAÇÕES
ESPECIAIS
58
patologias associadas podem realizar a musculação de 3 a 5 vezes por semana, com
intensidade que vai variar ao depender do nível de condicionamento desses
indivíduos para com a musculação, estando o profissional da educação física
sempre atento a execução técnica do gesto motor realizado, preconizando sempre
a técnica de execução do movimento em detrimento do peso utilizado (LLOYD R.S.
et al., 2014).
59
doenças crônicas não transmissíveis destacam-se as doenças cardiovasculares
como a hipertensão, diabetes e obesidade, devido a sua alta taxa de mortalidade,
o que gera o todos os anos o custo financeiro de milhões de reais ao sistema de
saúde brasileiro e o inestimável custo de milhões de vidas perdidas (WILSON et al.,
2019).
60
Obviamente que essas são diretrizes que trazem orientações quanto a
prescrição da sessão de exercício e por consequência dão uma ideia de como
funcionaria o acúmulo dessas sessões, o treinamento. Todavia, cada indivíduo deve
ser analisado levando em consideração as suas peculiaridades, além de serem
consideradas também as limitações do ponto de vista físico/estrutural do ambiente
que o profissional da educação física vai ter a sua disposição para a realização do
seu trabalho. No capítulo 3 foram demonstrados os efeitos do treinamento com
musculação sobre o tecido adiposo, sendo o acúmulo desse o principal fator que
determina a obesidade, levando à inflamação crônica de baixo grau que
caracteriza a doença.
Quando se trata da diabetes, o que acontece é que ou se tem uma
produção deficiente da insulina que é o principal hormônio responsável pela
captação da glicose pelas células (no caso do diabético tipo I), ou se tem uma
produção em níveis normais desse hormônio, mas os seus receptores celulares estão
com a funcionalidade prejudicada (no caso do diabético tipo II) (GUYTON; HALL,
2017).
Ao pensar-se que a maior parte da glicose é metabolizada pelo músculo
esquelético, fica evidente a importância da realização da musculação para
indivíduos diabéticos, uma vez que a musculação aumenta a quantidade de massa
muscular do indivíduo, o que tende a aumentar a sua sensibilidade a ação da
insulina ao metabolizar a glicose (KANG et al., 2018). A figura 11 a seguir demonstra
como deve ocorrer o processo de metabolismo da glicose pela célula, processo esse
que é otimizado quando se realiza a prática regular de exercícios físicos, como a
musculação.
61
Figura 11: Metabolismo Da Glicose
62
5.3 DIRETRIZES DA MUSCULAÇÃO PARA INDIVÍDUOS IDOSOS
63
Nesse contexto de promover qualidade de vida a musculação ganha
destaque quando se pensa na prescrição do exercício físico para idosos, por já ter
sido demonstrada a sua capacidade em ajudar a combater as dores musculares,
colaborar com a mineralização óssea; previr e ajudar no tratamento de diversas
patologias; além de colaborar para que se tenha um aumento da independência.
Dessa forma existe a recomendação para que quando se trata de indivíduos idosos
se realize de 6-10 exercícios de musculação por 2-4 vezes na semana, sendo
realizadas 8-12 repetições ente 60-80% de 1-RM, por 2-3 séries por sessão (RIEBE, 2018).
64
FIXANDO CONTEÚDO
a) Dependência.
b) Criticidade.
c) Criatividade.
d) Autonomia.
e) Consciência Corporal.
65
( ) A progressão, supervisão e o controle dos movimentos são estratégias decisivas
para melhorar a composição do corpo e melhorar o padrão de movimento das
crianças e adolescentes.
( ) A compreensão das técnicas apropriadas na realização dos exercício não deve
ser prioridade no início de uma programação de atividades.
( ) A cartilagem do crescimento localiza-se em três lugares: 1- na placa epifiseal, 2
- na epífise ou superfície articular e 3 - na inserção do tendão ou inserções
apofiseais.
( ) Aumento da força muscular e resistência geral.
a) V, V, F, V, V.
b) F, V, V, F, V.
c) F, F, F, F, V.
d) F, V, F, V, V.
e) F, V, F, F, V.
66
com as lesões vasculares nos pés por ser um tipo mais brando e controlável.
d) Atletas com diabetes não podem participar de competições.
e) Todos os indivíduos com diabetes respondem ao exercício da mesma forma.
67
Qual o fator que responde pela redução do aparecimento de casos de
osteoporose entre idosos ativos?
68
8. (FGV-2021). Existem determinados fatores de risco para as doenças
cardiovasculares que aumentam significativamente a probabilidade de uma
pessoa vir a desenvolver tais doenças. Sobre a relação da atividade física com as
doenças cardiovasculares, assinale a afirmativa verdadeira.
69
UNIDADE
METODOLOGIAS E EXECUÇÃO DE
EXERCÍCIOS DE MUSCULAÇÃO
A) B)
Cadeira extensora (3x10) Costas (3x10)
Cadeira flexora (3x10) Bíceps (3x10)
Cadeira abdutora (3x10) Abdominal (3x10)
Agachamento (3x10) Panturrilha (3x10)
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
70
Quadro 11: Exemplo De Ficha De Treinamento Método Full Body
A
Supino reto
Agachamento
Puxador dorsal
Leg press
Rosca direta barra
Mesa flexora
Desenvolvimento com halteres
Panturrilha livre
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
71
Quadro 13: Exemplo De Ficha De Treinamento Método Bi-Set
A)
Supino reto e Flexão de braço (3x15)
Agachamento e leg press (3x15)
Puxador dorsal e barra livre (3x15)
Mesa flexora e cadeira flexora (3x15)
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
72
realiza 10 repetições com 15 kg, tem um novo intervalo de recuperação e
posteriormente realiza 15 repetições com 10 kg.
Já quando se utiliza o método de Drop o indivíduo deve executar uma série
até a exaustão, retirar 20% da carga e realizar sem intervalo uma nova série até a
exaustão novamente (ANGLERI; UGRINOWITSCH; LIBARDI, 2017). Um exemplo disso
seria realizar um exercício até a exaustão com 50 kg e após a exaustão realizar o
mesmo exercício com 40 kg até a exaustão novamente.
O método conhecido como “Exaustão” preconiza que o indivíduo não deve
realizar a contagem da quantidade de repetições realizadas, ele deve realizar a
série até que chegue a falha na fase concêntrica do movimento, ou seja, até que
aconteça a “exaustão” (PRESTES, 2016).
Os métodos Rest Pause e GVT (German Volume Training), são similares quanto
a sua execução. Para executar o método Rest Pause são realizadas 10 séries de 10
execuções com intervalo de 10 segundos entre as séries, já quando se trata do
método GVT são realizadas 10 séries de 10 repetições com intervalo de recuperação
entre as séries que fica em torno de 60-90 segundos (PRESTES et al., 2017).
O Método 3/7 é caracterizado por se realizar 3 repetições do exercício,
esperar-se 15 segundos e se realizar mais 4 repetições, após 15 segundos de intervalo
se realizar 5 repetições e assim sucessivamente até que se realize 7 repetições do
determinado exercício (Strainger et al., 2019)
No método Isométrico existe uma tensão sendo gerada, todavia não existe
variação da angulação da musculatura em trabalho. Destaca-se que no método
isométrico o ganho de força para a musculatura naquela posição é considerável e
acontece em um curto período de tempo. É possível usar implementos para gerar a
tensão, ou mesmo a própria massa corporal do indivíduo (RIO et al., 2015).
Agonista antagonista (LASEVICIUS et al., 2018)
Segundo a metodologia do método Pré-exaustão, deve-se executar
exercícios primeiro para a musculatura sinergista de exercícios para grandes grupos
musculares, por exemplo, em um dia de treino de peito e tríceps, deve-se executar
primeiro os exercícios para tríceps braquial, depois exercícios para peitoral (MARCOS
et al., 2018).
73
O método de treinamento Negativo o excêntrico, é baseado nos maiores
ganhos hipertróficos associados a fase excêntrica de contração muscular, a ideia é
que durante a fase concêntrica do movimento o indivíduo recebe auxílio de um
terceiro, já durante a fase excêntrica ou negativa, ele deve realizar o movimento
sem auxílio, geralmente a carga (peso) utilizada é superior a 100% de 1RM (PRESTES,
2016).
74
Figura 12: Exercício Supino Reto
75
Para realizar a Elevação lateral em pé, um exercício para o deltoide o
indivíduo deve contrair o abdômen, realizar uma leve flexão dos cotovelos e realizar
um movimento de abdução no plano vertical, deve-se formar um ângulo de 90º
entre o tronco e o segmento do deltoide do indivíduo, recomenda-se realizar o
exercício mantendo os joelhos levemente flexionados, a base de apoio pode ser
antero-posteior ou latero-lateral. A figura 14 a seguir ilustra a execução do exercício
elevação lateral.
76
Figura 15: Exercício Puxada Alta
Para realizar a rosca direta barra, exercício para o bíceps braquial o indivíduo
deve manter o abdômen contraído durante todo o exercício, os pés devem ser
posicionados de forma latero-lateral ou anteroposterior, mantendo a postura ereta
da coluna o movimento de flexão de cotovelos deve acontecer de forma
cadenciada, evitando-se que o braço perca o contato com o tronco do indivíduo,
na fase excêntrica do movimento é preciso que o indivíduo controle a descida do
peso, evitando o bloqueio articular. A figura 16 a seguir ilustra a execução do
exercício rosca direta com barra.
77
Figura 16: Exercício Rosca Direta Com Barra
Para realizar o tríceps com barra no cross, um exercício para o tríceps braquial,
o indivíduo deve manter o abdômen contraído, manter uma base de apoio latero-
lateral ou anteroposterior, mantendo a coluna o mais ereta o possível. A flexão do
cotovelo deve acontecer até um ângulo aproximado de 90º, já a extensão deve ser
realizada até que se forme um ângulo de 180º entre os segmentos do braço e
antebraço, tomando-se cuidado para que não aconteça o bloqueio articular nos
cotovelos. A figura 17 a seguir ilustra a execução do exercício tríceps com barra no
cross.
Figura 17: Exercício Tríceps Com Barra No Cross.
78
6.3 EXECUÇÃO DE EXERCÍCIOS DE MEMBROS INFERIORES
79
Para realizar a Cadeira extensora, um exercício que trabalha o quadríceps
femoral, o indivíduo deve sentar-se na cadeira com o abdômen contraído e colocar
o apoio dos pés sobre o músculo tibial anterior, mantendo os pés na posição neura,
na fase concêntrica do movimento para o quadríceps é preciso que se tome
cuidado para que não se faça um bloqueio para a articulação do joelho, na fase
excêntrica do movimento é preciso que se controle a descida do peso. A figura 19
a seguir ilustra a execução do exercício cadeira extensora.
Fonte: https://bityli.com/CRR4ax.
80
Figura 20: Exercício Cadeira Flexora.
Fonte: https://bityli.com/Kemv99.
Fonte: https://bityli.com/SoiF73.
81
Figura 22: Exercício Banco De Panturrilha
Fonte: https://bityli.com/JxE8iC.
82
São diversos os aparelhos que podem ser utilizados por um profissional da
educação física dentro de um salão de musculação ao pensar-se em um programa
de exercício físico com os mais variados objetivos. Além das variadas modalidades
de treinamento que podem ser adotadas para que de fato os objetivos traçados
possam ser alcançados.
83
FIXANDO CONTEÚDO
a) Cadeira flexora.
b) Puxador dorsal.
c) Cadeira extensora.
d) Voador.
e) Banco de panturrilha.
a) Remada sentada.
b) Rosca direta com barra reta.
c) Cadeira extensora.
d) Cadeira flexora.
e) Cadeira abdutora.
a) Agachamento.
b) Supino reto.
c) Máquina de Glúteo.
d) Remada sentada.
e) Mesa flexora.
84
d) Levantamento Terra.
e) Rosca inversa com barra.
a) Tri-Set.
b) Bi-Set.
c) Pré-Exaustão.
d) Agonista-Antagonista.
e) Set-21.
a) Bi-Set.
b) Full Body.
c) Pré-Exaustão.
d) Método de oclusão.
e) Set-21.
a) Bi-Set.
b) Set-21.
c) Negativo ou excêntrico.
d) Alternado por segmentos.
e) Pré-exaustão.
8. O método de treinamento em que existe tensão sendo gerada, porém não existe
variação do ângulo da musculatura em trabalho é o método:
a) Múltiplas Séries.
85
b) Tri-Set.
c) Bi-Set.
d) Isotônico.
e) Isométrico.
86
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO
UNIDADE 01 UNIDADE 02
QUESTÃO 1 D QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 E QUESTÃO 2 C
QUESTÃO 3 B QUESTÃO 3 D
QUESTÃO 4 C QUESTÃO 4 E
QUESTÃO 5 A QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 A QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 B QUESTÃO 7 B
QUESTÃO 8 C QUESTÃO 8 A
UNIDADE 03 UNIDADE 04
QUESTÃO 1 D QUESTÃO 1 D
QUESTÃO 2 C QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 D QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 A QUESTÃO 4 E
QUESTÃO 5 B QUESTÃO 5 A
QUESTÃO 6 E QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 A QUESTÃO 7 E
QUESTÃO 8 B QUESTÃO 8 B
UNIDADE 05 UNIDADE 06
QUESTÃO 1 D QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 D QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3 A QUESTÃO 3 B
QUESTÃO 4 B QUESTÃO 4 A
QUESTÃO 5 A QUESTÃO 5 A
QUESTÃO 6 C QUESTÃO 6 B
QUESTÃO 7 A QUESTÃO 7 C
QUESTÃO 8 A QUESTÃO 8 E
87
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