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Sumário
1. Introdução ............................................................................................................................. 4
2. Por que treinar força? ........................................................................................................... 5
3. Meios ..................................................................................................................................... 7
4. Métodos ................................................................................................................................ 8
4.1. Esforço Submáximo ..................................................................................................... 10
4.2. Esforço Repetido ......................................................................................................... 11
4.3. Esforço Máximo........................................................................................................... 11
4.4. Esforço Explosivo ......................................................................................................... 12
5. Principais exercícios ............................................................................................................ 13
5.1. Agachamento ................................................................................................................... 13
5.2. Agachamento com a barra no ombro .............................................................................. 16
5.3. Agachamento com barra acima da cabeça ...................................................................... 18
5.4. Levantamento Terra ......................................................................................................... 22
5.5. Levantamento de Peso Olímpico (LPO) ............................................................................ 25
6.6. Agachamento Unilateral .................................................................................................. 26
6.7. Subida na caixa ................................................................................................................. 28
6.8. Agachamento com salto ................................................................................................... 30
6.9. Salto em profundidade bilateral e unilateral ................................................................... 31
6.10. Salto direto bilateral e unilateral ................................................................................... 35
6.11. Box Jump Bilateral e unilateral....................................................................................... 37
6. Prevenção de lesão ............................................................................................................. 40
6.1. Disco de equilíbrio – Elevação frontal ......................................................................... 41
6.2. Disco de equilíbrio – Aptchagui ................................................................................... 41
6.3. Disco de equilíbrio – Tchitchiagui................................................................................ 43
6.4. Disco de equilíbrio – Posição de yop ........................................................................... 44
6.5. Bola suíça – Estabilização em pé ................................................................................. 45
6.6. Bola suíça – Agachamento .......................................................................................... 47
6.7. Exercícios de força para o tornozelo ........................................................................... 48
7. Como desenvolver a potência do Chute ............................................................................. 50
7.1. Salto em profundidade + Chute .................................................................................. 50
7.2. Pliometria com gesto específico ................................................................................. 51
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7.3. Chute com elástico ...................................................................................................... 53
7.4. Método complexo ....................................................................................................... 57
7.5. Salto direto em posição de yop tchagui ...................................................................... 58
8. Conclusão ............................................................................................................................ 59
9. Referências .......................................................................................................................... 60
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1. Introdução
Você treina Taekwondo e deseja atingir o máximo da sua Performance? Sabia que
existem estratégias que vão além do treino de Tatame convencional e que podem elevar o seu
nível competitivo? Se você deseja saber como melhorar ainda mais seu desempenho, este livro
é para você!
Imagine a seguinte situação: um atleta que, ao lutar a seletiva para a seleção nacional
rompe o ligamento cruzado anterior, ou então, na final de um campeonato importante, luta
com alguém que é tão forte que se torna difícil aguentar suas trombadas de pernas ou
escoradas. Estas são situações recorrentes e que muitas vezes podem ser evitadas com um
treino de força e potência adequado e específico para o Taekwondo.
Quanto eu era atleta, o conhecimento sobre treinamento esportivo ainda não era
difundido entre os treinadores. Consequentemente, vários mitos sobre o treinamento de força
eram difundidos como verdades: “Treinar musculação vai deixar seu chute muito pesado”;
“Treinar musculação vai fazer você subir muito a categoria de peso”; “Se treinar força você vai
ficar lento”. Sabe-se, porém, que estas afirmações são incorretas, e que é possível organizar
um treino de força de forma que você diminua as chances de lesão, fique mais forte, mais
rápido e atinja o auge de sua forma no dia do campeonato mais importante.
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Infelizmente, na atleta época em que eu competia, nem eu nem meu técnico
possuíamos muito conhecimento sobre treinamento esportivo. Como resultado, consegui me
destacar apenas em campeonatos de níveis estaduais. Olhando para trás, acredito que uma
organização um pouco mais adequada dos processos de treino teriam me ajudado a chegar a
um nível competitivo mais elevado.
O presente livro tem por objetivo informar o (a) leitor (a) acerca do treino de força e
potência no Taekwondo com uma linguagem simples e uma abordagem prática, sendo uma
proposta um pouco diferente da utilizada no meio acadêmico. As informações registradas aqui
são baseadas em conceitos teóricos, porém, a fim de deixar a leitura mais fácil, ela terá menos
citações e referências do que uma publicação para fins acadêmicos.
Para entender melhor o treinamento de força, o primeiro passo deve ser conceituar o
que seria esta capacidade física. Para Barbante (1979) a definição de força muscular é “A
capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência, envolvendo fatores mecânicos
e fisiológicos que determinam a força em algum movimento em particular”. Para Zakharov
(1992), “a força é a capacidade de superação da resistência externa e da ‘contra-ação’ a esta
resistência por meio de esforços musculares”.
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Nota-se que o conceito de força é relativamente amplo e pode ser utilizado em
praticamente qualquer ação que envolva uma resistência externa. Neste livro, chamaremos de
treinamento de força aquele tipo de treino que envolve halteres, máquinas, peso corporal,
elásticos ou qualquer outro equipamento utilizado a fim de aumentar a sobrecarga mecânica.
Normalmente são realizados em uma sala de musculação ou de “treinamento funcional”.
No modelo competitivo atual (ano de 2018), caso o atleta caia ou sai da quadra é
considerado falta, o que favorece um ponto ao oponente. O desenvolvimento da força na
perna de apoio pode diminuir bastante a incidência deste tipo de penalidade. Além disso, a
força do chute, em especial das escoradas com a perna da frente (chutes com a sola do pé)
podem ser bem determinantes para o resultado do combate, e estes também podem ser
melhorados com o desenvolvimento da força.
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básicos: o primeiro deles é que se faz necessário fortalecer o aparelho locomotor do atleta
para que ele possa receber as altas sobrecargas de treino durante a temporada; o segundo é o
fato deque um bom desenvolvimento de força no início da temporada favorece o ganho de
outras capacidades nos períodos subsequentes.
3. Meios
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para refinar determinadas habilidades técnicas que são difíceis de ser desenvolvidas em
situação competitiva; além disso, estes também são muito úteis na preparação física, situação
na qual é possível “transferir” melhor as capacidades físicas adquiridas para os gestos da
modalidade. Os exercícios de competição são fundamentais, pois além de simular a situação
competitiva, permitem ao atleta “juntar” todas as habilidades e capacidades adquiridas com o
treinamento para a situação que “realmente importa”.
A classificação dos meios parece algo extremamente teórico, mas ela tem uma
implicação muito grande para o resultado final da preparação do atleta. A falta de
conhecimento e a má distribuição do volume destes meios podem gerar as seguintes
situações: a) Um atleta que tenha bom condicionamento físico geral, mas que não consegue
transferir isso para a luta; b) Um atleta que tenha boa habilidade técnica, mas que não
consegue utilizá-la taticamente, pois não tem uma boa leitura de luta; c) Um atleta
extremamente talentoso na hora do combate, mas que tem dificuldade de enfrentar atletas
fortes ou situações que demandam um volume de luta elevado, dentre outros fatores. Tenho
certeza de que você conhece atletas que se encaixam neste perfil, aos quais seria aconselhado
rever um pouco o volume de cada tipo de meio que utilizam em sua preparação, pois a
redistribuição deste de maneira mais estratégica ou que atendam melhor suas necessidades
podem ajudá-lo a evoluir.
Outro ponto importante a se considerar para distribuir o volume dos meios utilizados
na preparação do atleta é a idade em que o atleta se encontra. Normalmente, nas fases iniciais
de treinamento, quando o atleta é mais jovem dedica-se um tempo maior aos exercícios
gerais, desenvolvendo sua base motora. Já nas categorias adultas, com maior nível
competitivo, a principal preocupação é no rendimento na competição e, para isto, é necessário
um volume maior de exercícios competitivos e especiais.
4. Métodos
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porém, isto ainda não me diz muita coisa; é possível realizar o agachamento: a) com o intuito
de aumentar a força máxima fazendo séries de 2 RM (Repetições Máximas); b) com o intuito
de gerar estímulo hipertrófico fazendo 8 RM; c) desenvolver a força explosiva realizando este
mesmo exercício com salto e apenas 30% da carga máxima. Essas são apenas algumas
possibilidades. Vejam que para um mesmo exercício (meio) é possível realizá-lo de diferentes
maneiras dependendo do seu objetivo. Estas estratégias de organização são chamadas de
métodos.
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Método de esforço Submáximo; Método de esforço Repetido; Método de esforço Máximo;
Método de esforço Dinâmico, que chamaremos aqui de esforço Explosivo.
4.1.Esforço Submáximo
Como vantagens, este método apresenta maior segurança ao atleta por trabalhar com
cargas mais leves e gera um aumento do recrutamento muscular para exercícios novos ou
quando usado por pessoas com nível de treinamento mais baixo. Como desvantagens, o
desenvolvimento da força é um pouco mais lento quando o sujeito já apresenta certo nível de
treinamento.
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4.2.Esforço Repetido
Neste método utilizam-se cargas entre 70% e 85% da carga máxima, e, diferente do
esforço submáximo, as séries devem ir até a exaustão. Quando se objetiva o ganho de força, o
número de repetições deve ser entre seis e doze repetições, quando se objetiva
desenvolvimento da resistência muscular deve-se realizar mais do que doze repetições
(normalmente entre 15 e 20 repetições). Assim como no método anterior, deve-se focar na
fase excêntrica do movimento, mantendo uma proporção próxima de um segundo de fase
concêntrica para dois ou três de fase excêntrica.
Como vantagens, este método é bem eficiente para o ganho de força e/ou resistência
muscular, dependendo da forma como é organizado. Além disso, é bem eficiente para a
hipertrofia muscular e é importante para adaptar o aparelho locomotor do atleta para as
sobrecargas recebidas durante a temporada. Como desvantagens, observa-se grande relato de
fadiga dos atletas durante este tipo de treinamento como consequência a isso, no treino
técnico de Taekwondo há relatos de atletas de sentem o chute “mais pesado” ou perdendo o
timing durante a luta. Por conta disso é importante evitar volume de luta elevado no mesmo
dia em que utilizar essa estratégia.
4.3.Esforço Máximo
Neste método utilizam-se cargas entre 85% e 100% da carga máxima. São realizadas
séries entre uma e cinco repetições, até a exaustão. Um ponto importante no esforço máximo
é que o intervalo entre as séries deve ser grande, entre três e quatro minutos. Isso porque a
ideia é que o atleta falhe por ter atingido a carga máxima e não porque estava em fadiga.
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O método de esforço máximo tem por objetivo o desenvolvimento da força máxima.
Nesta metodologia, apesar dos ganhos de força, há pouco estímulo hipertrófico, isso porque
são utilizadas altas cargas com baixas repetições, o que não favorece tal estímulo. O ganho de
força ocorre porque há um maior recrutamento de unidades motoras das fibras musculares.
Como vantagem, este método resulta em bons ganhos de força sem gerar hipertrofia,
fato importante nas modalidades de combate em que o atleta não pode aumentar sua massa
corporal. Porém, este é um método um pouco mais agressivo e com maior risco de lesão
devido às altas cargas. Para a utilização do mesmo é importante que o atleta já tenha bons
níveis de força muscular, não esteja em fadiga e domine os movimentos técnicos
perfeitamente, caso contrário este método pode ser bem perigoso.
4.4.Esforço Explosivo
No que se refere às cargas, o método pode ser desenvolvido de três maneiras: Com
cargas altas, intermediárias e leves. Para facilitar a nomenclatura chamaremos
respectivamente de esforço explosivo I, II e III. O esforço explosivo I é realizado com cargas
entre 70% e 90% de 1RM e entre uma e três repetições. O esforço explosivo II é realizado com
cargas entre 35% e 70% de 1 RM e entre uma e seis repetições. O esforço explosivo III é
realizado com cargas até 30% de 1 RM e entre uma e oito repetições.
Este método tem por objetivo a taxa de desenvolvimento de força, ou seja, a ideia é
recrutar o máximo de fibras musculares na menor unidade de tempo possível. Este tipo de
trabalho é fundamental para o desenvolvimento da potência, que é responsável pelas ações
determinantes no Taekwondo. Este método ajudará o atleta a melhorar a velocidade e a
“transferir” a capacidade de força geral desenvolvida no início da temporada para as ações
mais específicas da modalidade. Não é apropriado utilizar este método para incrementar a
força máxima, apenas para desenvolver a explosão do atleta.
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5. Principais exercícios
Neste capítulo apresentaremos alguns dos principais exercícios (meios) utilizados para
o ganho de força e potência no Taekwondo. O intuito será destacar os principais pontos
relevantes nos exercícios, porém, é recomendado que o leitor assista aos vídeos tutoriais que
serão mostrados no curso online, pois, apenas a leitura do exercício de forma escrita pode
gerar erros de interpretação.
5.1. Agachamento
Existe uma série de variações deste exercício no que se refere ao tamanho de base e à
posição dos pés. Para este capítulo selecionaremos a variação com os pés apontados
levemente para a diagonal e na largura dos ombros. Esta posição nos permite ter flexibilidade
para agachar profundo pois as pernas não estão tão separadas, e, ao mesmo tempo é possível
manter o equilíbrio, visto que para algumas pessoas, quando os pés estão paralelos na base
mais curta se perde o equilíbrio com amplitudes maiores.
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Figura 2 - Pés na diagonal Figura 3 - Pés paralelos
O movimento irá iniciar com o quadril indo para trás, ao mesmo tempo em que há uma
flexão dos joelhos. Durante o movimento a coluna permanecerá em posição neutra o tempo
todo.Um dos erros comuns é, em grandes amplitudes, deixar que haja uma retroversão do
quadril; este movimento é lesivo, e a longo prazo pode causar protusões ou hérnias.
Recomenda-se que o aluno agache sempre em uma angulação em que consiga manter a
curvatura neutra da coluna e faça exercícios de flexibilidade para que, a longo prazo, ele possa
aumentar sua amplitude de agachamento.
Outro ponto importante é a posição dos joelhos. Durante todo o movimento o joelho
irá acompanhar a linha dos pés; caso os pés estejam apontados para frente, o joelho também
estará apontado para frente, caso esteja apontado para a diagonal, os joelhos também estão
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apontados para a diagonal. Um erro comum é durante a fase concêntrica do movimento
(subida) os joelhos apontarem para dentro. Isto pode gerar lesões graves no joelho.
Outro detalhe é que quanto mais o joelho é posicionado à frente do corpo, maior será
a compressão patelo-femural (entre o osso do joelho e da coxa). Para evitar lesões,
especialmente de cartilagem, é importante que o joelho não se posicione muito à frente do
corpo. Para não cometer este erro, normalmente pedimos ao atleta manter o calcanhar firme
ao solo, evitando ficar na ponta dos pés, e pedimos que o movimento inicie jogando o quadril
para trás, e não o joelho para a frente.
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Figura 7 - Posição incorreta - Calcanhar fora do solo Figura 8 - Posição de agachamento correta
Uma questão que causa certa polêmica é a angulação em que se deve agachar. Sabe-
se que, quanto maior a angulação do agachamento, maior é a compressão patelo-femural. Em
contrapartida, a ativação de glúteo é maior em angulações mais amplas. Para pessoas que
NÃO possuem lesões no joelho recomenda-se iniciar com o meio agachamento (angulação
próxima de 90º) com cargas baixas, para, ao longo do tempo, aumentar as cargas e a
angulação, sempre respeitando o aspecto técnico. Às vezes é necessário realizar um trabalho
de flexibilidade no tornozelo e no glúteo para que o aluno consiga melhorar a amplitude do
agachamento.
Esta é uma variação do agachamento que é ira aumentar a ativação dos músculos
paravertebrais, fortalecendo a região da coluna, e é um pré-requisito para aqueles que
desejam aprender as técnicas de Levantamento de Peso Olímpico, estratégia muito eficiente
para o ganho de força e potência, além de ser utilizado por praticamente todos os esportes
que envolvem ações explosivas.
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Há duas maneiras de se realizar este exercício, com as mãos cruzadas em cima da
barra e os cotovelos na altura do ombro, ou com as mãos embaixo da barra e com os cotovelos
na altura do ombro. A primeira situação tende a gerar menos desconforto no punho, porém, é
necessário mais força no ombro. A segunda situação é mais específica para aqueles que
desejam aprender o arremesso (técnica de LPO), porém exige maior flexibilidade. Recomenda-
se trabalhar alongamentos para o ombro e para o punho antes da realização do mesmo.
Figura 9 - Barra no ombro - Mãos cruzadas Figura 10 - Barra no ombro - Mãos em baixo da barra
Realizar variações do agachamento pode ser uma boa opção para tirar a monotonia do
treino e para melhorar o repertório motor do atleta.
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Figura 11 - Agachamento barra a frente
Este é um exercício com um nível de dificuldade mais alto, porém, que terá uma
demanda de força dos membros inferiores, glúteos, toda a região do tronco e ombro. Para a
execução deste, a pegada na barra deverá ser aberta em uma distância maior que a largura
dos ombros, formando um ângulo próximo de 90º em relação aos dois braços.
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Figura 12 - Medição da pegada
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Figura 14 - Posição errada - Barra muito a frente Figura 15 - Posição errada - Barra muito atrás
Uma dica importante é realizar uma leve adução de escápula durante o movimento,
isso ajudará na estabilização da barra acima da cabeça.
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Figura 16 - Posição inicial Figura 17 - Agachamento barra acima
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5.4. Levantamento Terra
A pegada na barra normalmente é feita com uma pegada pronada e a outra supinada,
o que acaba dando mais estabilidade durante o movimento. Porém, isto não irá mudar a
ativação muscular de perna durante o exercício. Caso o atleta se sinta mais confortável com
outra pegada não há problema algum.
Este exercício é parecido com o agachamento, porém, o tronco iniciará mais inclinado
a frente e o quadril iniciará em uma posição um pouco mais alta. Na posição inicial é
importante que o atleta deixe a coluna em posição neutra e contraia bem o abdômen, apenas
depois disso ele irá levantar a barra.
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Figura 20 - Levantamento terra - posição inicial Figura 21 - Levantamento terra - Subida
Uma dica importante, além manter o abdômen contraído o tempo todo, é realizar uma
leve adução das escápulas e evitar deixar o ombro “cair” à frente durante o movimento.
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Figura 23 - Levantamento terra - Posição errada
Neste exercício há muitas pessoas que utilizam uma cinta para evitar lesões na coluna.
Para a utilização desta é importante que esteja bem apertada, caso haja uma folga grande não
haverá muito efeito prático.
Figura 24 - Cinto
Ao realizar este exercício com cargas elevadas, é comum que o atleta falhe, não
porque não tinha força na perna ou no tronco, mas por falta de força na pegada. Para evitar
este tipo de situação, um equipamento comum são os “straps”, que são tecidos que ajudam a
conectar a barra ao punho do atleta, diminuindo a necessidade de força na pegada.
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Figura 25 – Straps Figura 26 – Straps
O princípio das técnicas de LPO é lançar a barra para o alto com a força da perna,
entrar de baixo da barra e levantá-la novamente com a força da perna. Para realizar este tipo
de movimento é necessário gerar muita força na menor unidade de tempo possível, tornando
tal estratégia extremamente importante para modalidades que envolvem explosão muscular,
como é o caso do Taekwondo. Além da força de membros inferiores, se faz necessária boa
estabilização de tronco e força de membros superiores.
Apesar dos benefícios apresentados, estas são técnicas complexas que envolvem uma
série de exercícios “educativos” para refinar cada fase de movimento. Por conta disso, ficaria
um pouco complicado ensinar estes exercícios apenas de maneira escrita. Logo, no curso
online há uma série de vídeos que explicam melhor uma série de detalhes técnicos para que se
possa compreender a execução técnica de maneira mais apropriada.
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5.6. Agachamento Unilateral
O pé de apoio ficará apontado para frente e o atleta iniciará movimento o quadril para
trás. A outra perna permanecerá com o joelho estendido e o calcanhar do pé de apoio
permanecerá fixo no solo.
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Figura 29 - Agachamento unilateral - Posição inicial Figura 30 - Agachamento unilateral – descida
Durante a execução do exercício é importante que o joelho aponte sempre para a linha
do pé, evitando movimentos de rotação interna da articulação. Outro erro comum é a
compensação do quadril para as laterais. É importante que o quadril movimente apenas para
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trás e para frente, evitando qualquer tipo de lateralização. Esta coordenação é relativamente
complexa, mas ajudará o atleta a manter boa estabilização de core e equilíbrio em situação
dinâmica; há bastante relato de atletas que sentem a perna de apoio do chute muito mais
forte com este tipo de trabalho.
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Figura 33 - Subida na caixa - Posição inicial
Para iniciar o movimento o atleta irá fazer força apenas com o pé que está apoiado no
caixote, evitando ajudar com a perna que está apoiada no solo, e subirá o mais rápido possível,
juntando os pés na caixa ao final do movimento.
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Deve-se manter a coluna ereta o tempo todo, evitando inclinar as costas à frente no
início do movimento. Outro erro comum é apoiar o outro pé no caixote antes da extensão
total do joelho.
Figura 36 - Posição errada - tronco inclinado Figura 37 - Posição errada - dois apoios antes da extensão total
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extensão de quadril, joelho e tornozelo. Quando o atleta tocar o solo novamente ele utilizará o
movimento de agachamento novamente, para amortecer o impacto da aterrissagem, e, a
partir desta posição, ele iniciará novamente o exercício, fazendo isso de forma cíclica.
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peito. O toque no solo deve ocorrer ao mesmo tempo com os dois pés e deve ser feito o mais
rápido possível.
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Figura 44 - Posição incorreta - aterrissagem com as costas para trás
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O mesmo exercício pode ser realizado de forma unilateral. Recomenda-se a utilização
de uma caixa menor (é indicado utilizar testes para ver a altura ótima do caixote), o atleta sairá
do caixote em dois apoios, porém, tocará o solo e saltará com apenas um pé, elevando os dois
joelhos para ultrapassar a barreira. A aterrissagem pode ser feita com os dois pés e evita-se
jogar o tronco para trás.
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5.10. Salto direto bilateral e unilateral
Neste exercício, para que o atleta consiga saltar todas as barreiras de maneira
adequada é necessária boa estabilização do tronco, evitando incliná-lo para trás, bem como
boa potência de membros inferiores para dar continuidade nos saltos. É importante que o
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técnico ou o treinador sempre se atenha à posição dos joelhos em cada salto, evitando que ele
faça movimentos de rotação interna.
Este mesmo exercício pode ser feito de forma unilateral. Como já citado
anteriormente, as principais ações de força e potência no Taekwondo são realizadas em um
único apoio, logo, é importante que haja elementos unilaterais no treino de força e potência
geral e especial.
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Figura 60 - Salto direto unilateral 5 Figura 61 - Salto direto unilateral 6
Neste exercício manter o tronco equilibrado pode ser mais difícil, pois o atleta tende a
projetar o tronco para o lado. É importante que ele mantenha o tronco inclinado levemente
para a frente, e, durante o salto, eleve os dois joelhos na altura do peito.
Outra boa opção para o treino de potência é o box jump. Tal estratégia consiste em
saltar do chão para um caixote alto, aterrissando com os dois pés ao mesmo tempo.
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Figura 62 - Box jump 1 Figura 63 - Box jump 2
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Como desvantagens, é muito comum observarmos alguns acidentes neste exercício,
especialmente em situações de fadiga, nas quais o atleta não consegue manter a mesma
performance. Nestes casos é comum que ele acerte a canela ou o dedo do pé no caixote.
Portanto deve-se prestar a atenção na recuperação entre as séries para evitar tal situação.
Assim como nos exercícios anteriores, é possível realizar este exercício de forma
unilateral. O atleta inicia o movimento em um único apoio, faz um balanço com a outra perna,
e salta para o caixote. A aterrissagem pode ser realizada com os dois pés ao mesmo tempo.
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Figura 68 - Box jump unilateral 3 Figura 69 - Box jump unilateral 4
6. Prevenção de lesão
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Segue abaixo uma série de exercícios proprioceptivos para joelho e tornozelo, bem
como alguns exercícios de força para o tornozelo.
Este exercício será executado em cima de um disco de equilíbrio, este pode ser
encontrado em qualquer loja esportiva.
Figura 70 - Elevação de joelho no disco Figura 71 - Elevação de joelho no disco (olhos fechados)
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estando o atleta com o joelho totalmente flexionado ou estendido por um determinado
período de tempo. Na primeira situação o atleta é obrigado a reagir a estímulos dinâmicos, o
que é mais específico, e na segunda situação, além do equilíbrio, há uma demanda da
resistência de força em grupamentos musculares específicos ao utilizado nos chutes.
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6.3.Disco de equilíbrio – Tchitchiagui
Outra Opção é combinar chutes, como no exemplo abaixo, em que o atleta realiza um
aptchagui seguido de um tchitchiagui.
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6.4.Disco de equilíbrio – Posição de yop
Outro exercício específico no disco é a execução do Yop tchagui, que, assim como no
exercício anterior, pode ser feita de maneira dinâmica ou isométrica.
A vantagem deste é que gera-se uma instabilidade a mais com o elemento de tempo
de reação, tornando a propriocepção um pouco mais específica.
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6.5.Bola suíça – Estabilização em pé
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Para aqueles que não estão habituados este pode ser um bom estímulo
proprioceptivo. Após o atleta se habituar com este estímulo, sugere-se colocar novos
elementos de instabilidade. Uma opção é lançar uma bola de tênis e pedir que o atleta a lance
de volta. O ato de receber e lançar a bola há irá gerar uma nova instabilidade a mais neste
equipamento.
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Figura 82 - Lançamento na bola suíça 3
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Assim como no agachamento convencional, deve-se prestar a atenção se os joelhos
não estão realizando uma rotação interna e se a técnica está adequada. Caso o atleta já esteja
realizando este com facilidade, uma boa opção para tornar o exercício mais instável é lançar
uma bola de tênis, assim como no exercício anterior.
Para evitar lesões, além da propriocepção é importante que se desenvolva a força nos
músculos que estabilizam a articulação alvo. Já foram citados nos capítulos anteriores bons
exercícios para o fortalecimento dos músculos nas regiões do joelho e quadril. Abordaremos
agora alguns exercícios para fortalecer a região do tornozelo.
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Figura 86 - Adução de tornozelo 1 Figura 87 - Adução de tornozelo 2
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Figura 90 - Panturrilha unilateral 1 Figura 91 - Panturrilha unilateral 2
Ao realizar estes exercícios, certamente as chances de lesão irão diminuir, o que não
impede no entanto sua ocorrência, visto que o Taekwondo é um esporte de oposição com alto
impacto e todo atleta estará suscetível a eventuais lesões.
O último capítulo deste livro pretende apresentar alguns exercícios especiais, com
grande transferência para a modalidade esportiva e que podem ajudar a desenvolver a força e
a velocidade do chute no Taekwondo. Vale lembrar que, para além dos exercícios, a lógica de
organização e distribuição dos mesmos é fundamental para otimizar a performance e evitar
lesões.
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exercícios de força com cargas altas ou exercícios de potência (explosivos), o músculo recrute
mais fibras musculares quando comparado ao repouso. Desta forma, ao se realizar um gesto
específico após um exercício de potência, a tendência é que a explosão deste seja
potencializada.
O atleta irá cair do caixote, tocar com os dois pés ao mesmo tempo no solo, e realizar
uma técnica de chute. Lembrando que a altura do caixote pode variar de pessoa para pessoa e
que o toque no solo deve ser sempre reativo.
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Figura 93 - Pliometria específica - Bandal 2
Este exercício pode ser realizado com a perna de trás, perna da frente ou até mesmo
realizando deslocamentos, onde, em vez de chutar direto, ao tocar o solo o atleta executará
um deslocamento para só depois realizar a técnica em questão.
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Figura 95 - Pliometria com deslocamento 1 Figura 96 - Pliometria com deslocamento 2
Além disso, recomenda-se realizar sequências em vez de apenas chutes isolados, visto
a importância destas durante o combate. Outro detalhe que vale a pena chamar a atenção é
que o objetivo deste exercício e desenvolver a potência do golpe, especialmente a saída do
chute, que deve ser realizada com a maior velocidade possível.
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possuem a musculatura bem fortalecida pode ser lesivo. O elástico faz uma resistência maior a
cada centímetro que é esticado, além disso, ao realizar chutes laterais, o vetor do elástico faz
uma força na direção medial do joelho, podendo ocasionar lesões caso o elástico seja muito
forte ou o atleta não tenha uma boa condição muscular.
Outro cuidado fundamental é com a espessura do elástico utilizado. Um dos erros mais
comuns é o uso de elásticos muito fortes que, além de serem lesivos, podem automatizar um
gesto tecnicamente errado no atleta. A recomendação é que a força do elástico nunca
atrapalhe o gesto técnico correto do atleta. Outro ponto importante é a realização de uma
progressão; sempre inicie o trabalho com elásticos bem leves e, com o passar das semanas, vá
aumentando a largura destes.
O trabalho com elásticos pode ser feito de diferentes formas, com ele conectado aos
dois tornozelos, ao tornozelo e a um ponto fixo, ou à cintura e a um ponto fixo.
Figura 99 - Elástico Tornozelo – Tornozelo Figura 100 - Elástico Tornozelo - Ponto Fixo
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Figura 101 - Elástico Cintura - Ponto fixo
Quando o elástico estiver ligado aos dois tornozelos, é possível realizar todo o
exercício em movimentação de luta e tempo de reação, tornando a tarefa mais específica,
porém, a tendência é de que haja pouca resistência na fase inicial do chute.
Quando o elástico estiver ligado ao tornozelo e a um ponto fixo, a vantagem é que fica
mais fácil estabelecer uma resistência mínima já na fase inicial do movimento, pois, apenas se
posicionando mais perto ou mais longe do elástico é possível aumentar ou diminuir a
resistência. A desvantagem é a impossibilidade de realizar este exercício em movimentação de
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luta, por isso recomenda-se a execução do chute em movimentação de luta sem resistência
após a execução deste, como uma maneira de transferência.
Figura 105 - Elástico Tornozelo - Ponto Fixo 1 Figura 106 - Elástico Tornozelo - Ponto Fixo 2
A última variação é com o elástico ligado à cintura e a um ponto fixo. Este exercício é
utilizado para melhorar as sequências avançando do atleta. Elas podem ser utilizadas para
situação de sequência avançando com as duas pernas ou apenas em um único apoio. Para o
Taekwondo atual é de suma importância a utilização deste com avançadas em um único apoio,
pois, além de desenvolver a sequência em questão, fortalece bastante a perna de apoio do
atleta, que é fundamental para qualquer chute ou trombada de perna.
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Figura 108 - Elástico Cintura - Ponto Fixo 1 Figura 109 - Elástico Cintura - Ponto Fixo 2
Figura 110 - Elástico Cintura - Ponto Fixo 3 Figura 111 - Elástico Cintura - Ponto Fixo 4
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7.5.Salto direto em posição de yop tchagui
Figura 112 - Salto direto - Yop Tchagui 1 Figura 113 - Salto direto - Yop Tchagui 2
Figura 114 - Salto direto - Yop Tchagui 3 Figura 115 - Salto direto - Yop Tchagui 4
Figura 116 - Salto direto - Yop Tchagui 5 Figura 117 - Salto direto - Yop Tchagui 6
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Figura 118 - Salto direto - Yop Tchagui 7 Figura 119 - Salto direto - Yop Tchagui 8
8. Conclusão
Sendo assim, este livro teve por objetivo difundir algumas estratégias e conceitos que
pudessem ajudar os atletas de Taekwondo a melhorar seu desempenho e prevenir algumas
lesões. É importante ressaltar que, além a aplicação dos conhecimentos ensinados aqui, o
acompanhamento de um profissional para correções técnicas e para o planejamento e
estruturação dos treinos é fundamental.
Espero que esta tenha sido apenas a porta de entrada para aqueles que desejam
estudar mais profundamente estratégias de como desenvolver ainda mais a performance.
Além do estudo dos meios e métodos, temas como fisiologia do Taekwondo, periodização,
aprendizagem motora e biomecânica são áreas fundamentais para aqueles que desejam se
especializar como técnicos, preparadores físicos ou até mesmo atletas que desejam dominar o
conhecimento de como atingir o máximo do seu desempenho. Pensando nisso, a Brasil Lutas
oferecerá cursos online nestas áreas com enfoque aplicado ao Taekwondo, desta forma
poderemos impactar todos os técnicos e atletas do país que visam aperfeiçoar seus
conhecimentos. Acompanhe-nos em nossas redes sociais ou entre em contato conosco para
saber mais a respeito contato@brasilllutas.com.br .
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Desejamos muito sucesso a você e esperamos que este livro tenha lhe ajudado a
repensar algumas estratégias de treino.
9. Referências
BARBANTI, V. J. Teoria e Prática do Treinamento Desportivo. 2ª edição - São Paulo – SP. Editora
Edgard Blucher. 1979.
Dover GC, Powers, ME. Reliability of joint position sense and force-reproduction measures
during internal and external rotation of the shoulder. Journal of Athletic Training, 38, pp. 304-
310. 2003.
Beynnon BD, Ryder SH, Konradsen L, Johnson RJ, Johnson K, Renströn PA. The effect of ACL
trauma bracing on knee proprioception. Am. J Sports Med., 27, pp. 150-155. 1999.
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