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Sumário
QUADRIL .............................................................................................................................................................................6
JOELHO ..............................................................................................................................................................................8
TORNOZELO E PÉ .............................................................................................................................................................. 12
CERVICAL .......................................................................................................................................................................... 15
TORÁCICA......................................................................................................................................................................... 18
LOMBAR............................................................................................................................................................................ 19
OMBRO ............................................................................................................................................................................ 22
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Determinantes e correlações que afetam a geração de tensão pelo músculo esquelético ..................................................... 38
Eletroestimulação ................................................................................................................................................. 53
Biofeedback .......................................................................................................................................................... 54
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APRESENTAÇÃO
Olá, Coruja, tudo joia?
Para você que se prepara para concursos públicos na área de Fisioterapia, preparei um material muito bacana
e bem completo sobre os 10 assuntos mais cobrados em Concursos de Fisioterapia.
A ideia é que você possa, com este conteúdo, conhecer os tópicos que mais aparecem nas provas, e saber
um pouco mais sobre os pontos principais de cada um deles
Pois sabendo os pontos mais cobrados nas provas, você pode direcionar os seus estudos e aprofundar nos
temas que realmente tem maior probabilidade de aparecer na sua próxima prova.
Então, aproveite bem esse material!!! Tenho certeza de que aparecerá uma ou mais questões desse assunto
na próxima prova que você prestar.
Abraço,
E-mail: mara.ribeiro01@gmail.com
Telegram: https://t.me/profmararibeiro
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCIZKxVCvvyp5-aEU9_UcdyQ
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10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS EM CONCURSOS DE
FISIOTERAPIA
Os assuntos que mais apareceram em provas de Fisioterapia em 2022 foram:
2º. Fisioterapia Neurofuncional – com 16% de todas as questões de concursos, e o tema mais comum
dentre essas questões foi: Avaliação Neurofuncional.
3º. Fisioterapia Respiratória – 14% das questões forem desse tema, e as mais comuns diziam respeito
a: Avaliação do Sistema Respiratório.
4º. Fisioterapia Cardiovascular – representou 10% das questões de concurso, sendo que o tema mais
frequente dentro dessa área foi: Reabilitação Cardiovascular.
5º. Recursos Terapêuticos – também com 10% do total de questões, teve como tema mais frequente
cobrado nas provas: Fortalecimento Muscular (Cinesioterapia).
7º. Matérias Básicas – entende-se por matérias básicas a parte inicial da formação do fisioterapeuta,
como os conteúdos de anatomia, fisiologia, cinesiologia, dentre outros. 5% das questões de concurso em
2022 foram essa temática e o assunto mais cobrado foi: Anatomia (Planos Anatômicos).
8º. Fisioterapia Pediátrica – 5% das questões foram desse tema. E o conteúdo específico que
apresentou o maior número de questões foi: Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM)
9º. Fisioterapia Geriátrica – também com cerca de 5% das questões, o tema que mais apareceu em
provas, na área de geriatria foi: Testes e Escalas de Avaliação.
10º. Fisioterapia na Saúde da Mulher – 5% das questões foram de Fisioterapia na Saúde da mulher
e o assunto mais cobrado: Incontinência Urinária.
Os outros 5% corresponderam aos demais temas, que não foram elencados aqui, por estarem
bastante dispersos.
Na sequência, vamos rever, de maneira resumida, os principais assuntos que apareceram nas provas!
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1 – FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA = TESTES
ESPECIAIS
Os testes especiais fazem parte da Avaliação Fisioterapêutica, eles avaliam estruturas ou funções específicas
e são muito frequentes em provas de concurso.
Veremos de maneira resumida e esquemática aqueles testes que mais aparecem nos concursos.
QUADRIL
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3 dos testes de quadril são voltados a avaliar flexibilidade:
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Paciente em supino, o avaliador
coloca o pé do membro testado
no topo do joelho da perna
oposta. O avaliador abaixa
lentamente a perna testada em
abdução, na direção da maca.
Triagem de
Resultado positivo: dor e/ou disfunção
perda de movimento quando Sacroilíaca,
PATRICK comparado com o outro lado. lombar ou do
OU FABER
quadril ou
Dor anterior na virilha: artrite patologia do
do quadril e patologia do iliopsoas.
iliopsoas.
JOELHO
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No joelho os principais testes se dividem por estrutura, portanto
1 – PATELA: ÂNGULO Q
ESTRUTU
RA
TESTE DESCRIÇÃO O QUE AVALIA OBSERVAÇÃO
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Podemos considerar a mensuração do
Ângulo Q como um teste, pois temos
que traçar linhas para formar um
ângulo e interpretá-lo a fim de avaliar
o alinhamento da articulação
femoropatelar. As duas linhas que Alinhamento
PATELA ÂNGULO Q desenhamos são: Patelar
- da espinha ilíaca ântero-superior
(EIAS) ao centro da patela;
- MULHERES: média de 18
graus
Paciente em decúbito ventral com o
joelho flexionado a 90º. A coxa do A dor nessa
paciente é estabilizada pelo joelho do manobra indica
APLEY
avaliador. Este aplica rotação interna lesão do
e externa com compressão na parte menisco
inferior da perna.
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tíbia. A partir desta posição o
avaliador puxa a tíbia para si.
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TORNOZELO E PÉ
Resultado: ausência de
flexão plantar indica
ruptura total do tendão do
calcâneo.
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Testes Especiais Da Coluna Vertebral
O Adson terá característica de verificar situações mais periféricas (pulso braquial), já o de Maigne
avaliará reações mais centrai (encefálicas)
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Paciente sentado, com os pés
livres. O avaliador palpa o
pulso radial do paciente. Em
seguida, abduz, estende e
roda externamente o braço
do paciente. Após o paciente
prende a respiração e roda a
cabeça em direção ao braço
Permeabilidade da
ADSON que está sendo examinado.
Artéria Subclávia
Resultado: se houver
compressão da artéria
subclávia, o pulso radial irá
diminuir de amplitude,
podendo até não ser mais
percebido (Síndrome do
Desfiladeiro Cervical). Teste positivo:
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Deve ser realizado com o
paciente sentado, instrui-lo
para estender e rodar a
+
cabeça e manter essa posição
durante 15 a 40 segundos. Insuficiência do
MAIGNE Testar bilateralmente. Sistema Vértebro-
Basilar
Resultado positivo: sensação
de vertigem, nistagmo,
náusea, vômito, alterações
visuais ou até mesmo síncope.
Na coluna vertebral teremos mais testes, aa parti de agira vamos dividir por região: cervical, torácica
e lombar.
CERVICAL
SPURLING (compressão
foraminal) teste provocativo para radiculopatia cervical.
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Na coluna cervical podemos dividir os testes da seguinte forma:
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Solicita-se que o paciente realize a
Manobra de Valsalva. Compressão
VALSALVA
intratectal
Positivo: aumento dos sintomas
Na coluna torácica teremos testes para Escoliose (ADAMS), para verificar integridade neurológica
(BEEVOR) e para disfunção pleural ou intercostal (SCHELPMAN)
TESTE DE ADAMS
TORÁCICA
TESTE DE BEEVOR
TESTE DE SCHEPELMANN
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Escoliose /
Paciente deve se abaixar para Gibosidade
frente, mantendo os pés juntos e os
joelhos retos. Os membros superiores
devem estar pendentes, com as mãos
aproximadamente ao nível dos
joelhos. A criança será avaliada pela
ADAMS cabeça e/ou pelas costas. Deve-se
observar o alinhamento da coluna
vertebral e procurar por qualquer
assimetria no tronco, seja ao nível do
tórax ou da cintura. A coluna
vertebral deverá estar retilínea e não
haver assimetrias no tronco.
LOMBAR
Já na coluna lombar, temos testes que podem ser divididos da seguinte forma:
1 – DOR: Laségue
3 – FORÇA: Milgran
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avalia a dor lombar associada à ciatalgia, seja compressiva
LASEGUE
ou inflamatória.
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Resultado: defeito de flexão se essa
distância estiver encurtada (menor
que 14 cm).
Esse teste tem algumas etapas,
resumidamente: paciente sentado,
com as mãos no dorso. O paciente
flexione ativamente a coluna torácica
e lombar e, logo após, realize
Mobilidade das
também flexão cervical. O
estruturas sensíveis à
fisioterapeuta exerce pressão na
dor no canal
cervical do paciente, para que esta
vertebral, e desde
seja acentuada. Então o paciente
então tem sido
realiza flexão de quadril com o
utilizado como um
SLUMP joelho entendido, realizando flexão
instrumento de
dorsal do tornozelo. A flexão da
avaliação
cervical é lentamente liberada. Os
neurodinâmica dos
sintomas devem ser colhidos a cada
membros inferiores
etapa e deve ser também realizado
para o outro membro. A ADM e as
respostas dolorosas devem ser
avaliadas em todas as etapas.
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OMBRO
Começaremos pela articulação do ombro, e já verificamos a grande quantidade de testes. Vamos
organizar da seguinte forma:
• Teste de Neer
• Teste de Hawkins-Kennedy
• Teste de Yocum
• Teste da queda do braço (Codman)
• Teste de Patte (infraespinhal)
• Teste de Gerber (subescapular)
• Teste de Jobe (supraespinhal)
- Teste de Apreensão
- Teste de Rockwood
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Ruptura do lábio Speed (lábio superior e tendão do bíceps)
glenoidal
O’BRIEN
Teste de Neer
MEMBROS SUPERIORES
Testes de impacto
subacromial Teste de Hawkins-Kennedy
Teste de Yocum
Apreensão
Instabilidade
anterior do Ombro
Rockwood
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Paciente apoiar o ombro oposto com
a mão pela frente; passivamente o
Examinador vai elevando o cotovelo
(atrito entre escápula e arco córaco-
acromial).
O teste é positivo quando o paciente
YOCUM Impacto subacromial
sente dor com o movimento. Sugere
síndrome de impacto com lesão do
manguito rotador, da bursa
subacromial ou do tendão da cabeça
longa do bíceps.
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O avaliador eleva passivamente o
braço a 90º de abdução. É solicitado
ao paciente a abaixar o braço com a
QUEDA DO
palma para baixo. Se a qualquer Ruptura do Tendão
BRAÇO
ponto na descida seu braço cair, do Supraespinhal
(CODMAN)
indica ruptura do manguito rotador,
geralmente o supraespinhal.
ATENÇÃO !!!
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Tabela de labrum / bíceps braquial
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Tabela de teste de instabilidade anterior
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COTOVELO, PUNHO E MÃO
Principais testes:
Teste de Phalen
Compressão do nervo
COTOVELO, PUNHO E MÃO
MEDIANO
Teste de Tinel
Teste de Cozen
Epicondiloalgia lateral
do cotovelo
Teste de Mill
Teste de compressão
Avalia se há compressão do nervo ulnar
no canal de Guyon
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Podemos organizar os testes de cotovelo punho e mão por doenças / sintomas:
1 – DE QUERVAIN: FLINKSTEIN
Tabela de teste
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Paciente sentado com os punhos e os
cotovelos flexionados (figura).
Resultado positivo se o paciente sentir SÍNDROME DO
PHALEN
formigamento ou dormência dentro TÚNEL DO CARPO
de 45 segundos.
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O avaliador palpa o epicôndilo
lateral do paciente com uma das
mãos, enquanto prona o antebraço do
paciente, flexiona por completo o
MILL Epicondilite Lateral
punho e estende o cotovelo.
Resultado positivo para dor na
região do epicôndilo lateral.
Tônus muscular
O tônus muscular é o estado de tensão permanente dos músculos. Este estado de tensão depende de
vários fatores, sendo alguns de ordens físicas e outros nervosos.
Durante a execução de movimentos normais e para que eles possam ocorrer entram em jogo: o tônus
de ação em determinados grupos musculares (agonistas do movimento), o tônus postural em outros (músculos
antigravitacionais), além da diminuição do tônus naqueles grupos musculares que poderiam dificultar os
movimentos (músculos antagonistas do movimento).
Mecanismo do Tônus
O reflexo miotático é a base do fenômeno tonígeno. O arco reflexo miotático apresenta uma via
aferente que conduz o estímulo até o corno dorsal da medula; da medula que é o centro integrador entre o
estímulo aferente e eferente e a via eferente que tem início no corno ventral da medula e estende-se até o
músculo.
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O estímulo adequado para a obtenção do reflexo é o estiramento muscular e, dependendo do modo
de pesquisa, pode-se obter dois tipos de resposta: fásico ou tônico. A contração reflexa fásica caracteriza-se
por ser brusca, clônica, de caráter cinético, isto é, capaz de provocar deslocamento do segmento
correspondente, são os reflexos profundos (patelar, aquileu, bicipital). A contração reflexa tônica é
prolongada, intensa e tem caráter predominantemente estático. Estes reflexos sustentam as atividades
posturais e participam da regulação dos movimentos.
Sobre o arco reflexo miotático atuam centros supra segmentares que podem agir como facilitadores
ou inibidores da contração reflexa e cujas lesões determinam respectivamente, hipotonia ou hipertonia muscular
por liberação de centros inferiores.
O sistema supressor é constituído pelas áreas supressoras corticais (área 4S, área 6), por alguns núcleos
da base (paleoestriado e substância negra), pelo cerebelo (paleocerebelo) e pela formação bulboreticular
inibidora.
O sistema facilitador é constituído pelo neostriado (putâmen-caudado), pelo núcleo vestibular lateral,
pelo neocerebelo, pela formação reticular do diencéfalo, mesencéfalo, ponte e pela formação bulboreticular
facilitadora.
Do desequilíbrio entre os dois sistemas resultam hipotonias e hipertonias. A lesão das estruturas
inibidoras faz predominar a ação das facilitadoras sobre o arco reflexo miotático gerando um estado de
hipertonia, ao passo que surgirão hipotonias sempre que se fizer sentir o predomínio das estruturas inibidoras.
Ainda serão observadas hipotonias toda vez que o arco reflexo miotático for interrompido, como ocorre nas
lesões do sistema nervoso periférico.
Avaliação do Tônus
O tônus muscular pode ser avaliado através da inspeção, palpação, percussão, movimentação passiva
e balanço passivo das articulações.
O melhor meio de avaliar o tônus muscular é através da movimentação passiva dos seguimentos, pois
fornece duas informações importantes: a extensibilidade e a passividade.
As hipertonias podem ainda ser classificadas pela Escala de Aschworth Modificada, que se propõe a
padronizar a resistência imposta ao movimento.
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1+ Leve aumento do tônus muscular, manifestado
por tensão abrupta, seguido de resistência
mínima em menos da metade da amplitude do
movimento restante.
2 Aumento mais marcante do tônus muscular
durante a maior parte da amplitude do
movimento, mas a região afetada é movida
facilmente.
3 Considerável aumento do tônus muscular. O
movimento passivo é difícil.
4 Parte rígida em flexão ou extensão.
Hipertonia Plástica (Rigidez) – Lesão dos núcleos da base (Parkinson) – sinal da roda
denteada e do cano de chumbo. Os músculos como um todo são afetados, com leve
predomínio flexor.
Tabela de tônus
TIPO DE
ALTERAÇÃO DO LOCAL DE LESÃO SINAIS CARACTERÍSTICA SINÔNIMO
TÔNUS
- Aumento de
tônus nos
HIPERTONIA músculos
MTN SUPERIOR Sinal do Canivete antigravitacionais Espasticidade
ELÁSTICA
- Velocidade
dependente
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- Leve predomínio
flexor
Diminuição da
resistência ao
HIPOTONIA MTN INFERIOR x Flacidez
movimento
passivo.
Ritmos Respiratórios
A Respiração Fisiológica consiste na realização de inspirações e expirações ritmadas e harmônicas. De
forma que mantemos uma frequência respiratória regular e promovemos a ventilação pulmonar. No entanto,
alguns distúrbios que acometem o sistema respiratório podem acabar por alterar as características fisiológicas
da respiração e promover a instalação de um ritmo respiratório que foge do padrão normal.
Fonte: https://anatomiafacil.com.br/
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Para que possamos entender tais modificações, inicialmente devemos lembrar da Frequência Respiratória:
Ela pode ser verificada por meio da observação direta ou com o auxílio da palpação, em um intervalo não
inferior a 60 segundos. Seus extremos são chamados de bradipneia (FR< 10) e taquipneia (FR > 20).
Fonte: https://www.jornaldepneumologia.com.br/detalhe_artigo.asp?id=2937
TAQUIPNEIA/BRADIPNEIA
A taquipneia, consiste na aceleração do ritmo respiratório (FR > 20). Diferentes situações podem desencadear
esta condição, inclusive acidose metabólica, patologias restritivas do tórax, atelectasias, Síndrome do
Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), distúrbios da ventilação mecânica com o paciente (auto-PEEP), acúmulo
de secreção traqueal, obstrução das vias aéreas artificiais, barotrauma, dor e hipoxemia.
Já a bradipneia está relacionada à depressão do sistema nervoso central (SNC), muitas vezes induzida por
drogas e traumas.
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RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES
É um ritmo respiratório por um período com incursões que aumentam progressivamente de amplitude até o seu
máximo, seguidas de diminuição do seu ritmo até a apneia.
Nessa última fase, observam-se diminuição do tônus do paciente, pupilas mióticas e resposta mínima a estímulos
externos. Está relacionada a lesões cerebrais difusas ou nos hemisférios.
É determinada por uma constante irregularidade, com inspirações profundas esporádicas. É causada por lesões
cerebrais difusas, depressão do centro respiratório, lesão medular e compressão do bulbo.
HIPERPNEIA
É caracterizada por respirações profundas e rápidas, causadas principalmente por acidose metabólica, coma,
infarto agudo do miocárdio, lesão de ponte e ansiedade.
APNEIA
Na apneia ocorre a interrupção da respiração, é observada em disfunções do SNC, fadiga muscular, obstrução
de vias aéreas ou distúrbio da condução neural.
As apneias de origem obstrutiva apresentam mobilidade da caixa torácica, mas não há fluxo de ar. Já nas
de origem central, indicação absoluta de entubação traqueal, náo se observa fluxo de ar nem movimentação
da caixa torácica.
DISPNEIA SUSPIROSA
RITMO DE CANTANI
O ritmo de Cantani é caracterizado pelo aumento da amplitude dos movimentos respiratórios, de modo regular
e secundário à presença de acidose metabólica. Tal ritmo pode ser evidenciado, por exemplo, em casos de
cetoacidose diabética e de insuficiência renal. No entanto, vale lembrar que, à medida que ocorre o
agravamento da acidose metabólica, pode haver o surgimento do ritmo de Kussmaul, traduzido pela
alternância sequencial de apneias inspiratórias e expiratórias (como descrito a seguir).
RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL
A respiração de Kussmaul é composta por quatro fases. A primeira, é caracterizada por inspirações ruidosas,
a segunda por apneia em inspiração, a terceira por expiração ruidosa e, finalmente, a quarta, apneia em
expiração. Dentre as suas possíveis causas, a principal é a vigência de acidose, com destaque para a acidose
diabética, complicação possível da Diabetes Melitus, principalmente do tipo I (DM1).
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Imagem – Ritmos Respiratórios:
Fonte: https://aia1317.fandom.com/pt-br/wiki/Dispneia
4 – FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR =
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR = FASES DE
REABILITAÇÃO E EXTRATIFICAÇÃO DE RISCO
Fase 2
Fase 3 Fase 4
Fase 1 Ambulatorial
Ambulatorial Ambulatorial
Intra-hospitalar Alta hospitalar até 3
3 – 6 meses Tempo prolongado
meses
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5 – RECURSOS TERAPÊUTICOS = CINESIOTERAPIA =
PONTOS PRINCIPAIS SOBRE FORTALECIMENTO
MUSCULAR (EXERCÍCIO RESISTIDO)
Exercício Resistido é qualquer forma de exercício ativo na qual uma contração muscular dinâmica ou
estática é resistida por uma força externa aplicada de modo manual ou mecânico. Essa categoria de exercício,
terá como objetivo principal melhorar o desempenho muscular.
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Fonte: KISNER, Carolyn; LA, Colby. Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6a edição. 2015.
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Fonte: KISNER, Carolyn; LA, Colby. Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6a edição. 2015.
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6 - LEGISLAÇÃO = CÓDIGO DE ÉTICA (DICAS
RÁPIDAS)
O referido código de ética veta qualquer tipo de prescrição medicamentosa ou prática de ato
cirúrgico e a indicação ou contribuição em tratamento desnecessário proibido por lei que seja atentório à
moral ou à saúde do cliente praticado sem o consentimentodo cliente, ou de seu representante legal ou
responsável, quando se tratar de menor ou incapaz. Lembrando que ao infrator são aplicadas as penas
disciplinares previstas no art. 17 da Lei 6.316/75
Atenção pessoal !!!! Apesar de não estar contida como um dosmarcos da fisioterapia, vou trazer pra
vocês agora o Decreto de Lei n°90.640, de 19 de dezembro de 1984, o qual inclui categoria funcionalno Grupo
“Outras Atividades de Nível Superior” a que se refere a Lei nº 5.645, de 10 de dezembro de 1970. Foi criado
a Categoria Funcional de Fisioterapeuta. Então, através dessa lei houve a identidade profissional do
fisioterapeuta reconhecida no Serviço Público Federal, e mais, essa Lei dá o direito de avaliar, orientar,
prescrever ecoordenar a Fisioterapia na saúde pública em geral.
O que geralmente as bancas cobram dessa lei é referente à carga horária semanal do Fisioterapeuta:
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Art 5º - Os integrantes da Categoria Funcional de Fisioterapeuta ficarão sujeitos à prestação mínima de 40
(quarenta) horassemanais de trabalho.
Isto foi alterado na Lei no 8.856, de 1º de março de 1994, que fixa a Jornada de Trabalho dos
Profissionais Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional em 30 (trinta) horas semanais:
Legislação Descrição
Regulamentou as profissões de
Decreto-Lei 938/69
Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Lei 6.316/75 Criou o COFFITO e os CREFITOs.
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Planos e Eixos Anatômicos
O movimento humano se baseia em três planos que se movem em torno de três eixos. Para
melhor compreendermos os movimentos, cada um dos planos e dos eixos é descrito a partir
da Posição Anatômica.
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Abdução / Adução Frontal Sagital
8 – FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA =
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR (DNPM)
ATÍPICO
Etiologia
As principais causas do atraso psicomotor podem ser divididas em dois grandes eixos: origem ambiental
e origem genética.
Causas ambientais : desnutrição, distúrbios motores (Encefalopatia hipóxico isquêmica; Microcefalia
secundária à radiação ionizante, Toxoplasmose congênita, outros).
Os fatores de risco para AGDPM entre outros, problemas de âmbito perinatal (prematuridade, baixo
peso, anóxia neonatal grave e moderada), ambiental (intoxicação pelo chumbo, drogas de abuso ou
medicamentosas durante o período gestacional, mal nutrição materna, patologia do foro genético
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(trissomia 21, X- Frágil, síndrome de Angelman, Pradder-Willi, entre outros), traumatismos
cranioencefálicos (TCE), malformações congénitas, patologia congénita ou adquirida do SNC,
(meningites, meningoencefalites, traumatismos cranioencefálicos), fatores epigenéticos.
Sinais e Sintomas
• Rigidez muscular.
• Espasmo muscular.
• Atraso na fala.
• Dificuldade de deglutição.
• Movimentos muito rígidos (como se a criança estivesse engessada).
Tratamento
Quando há lesão no SNC, como na Paralisia Cerebral, por exemplo, há falha ou interrupção em um
sistema neuromaturacional em pleno desenvolvimento. O resultado disto é a ocorrência de padrões motores
atípicos em competição com os padrões típicos. Quando os primeiros prevalecem, as alterações do
comportamento motor observável tendem a ser limitantes e prejudicam o desenvolvimento global da criança.
Embora o termo atípico seja utilizado para designar os padrões inadequados e compensatórios que se
observa em crianças com alterações neurológicas, deve-se lembrar que estes são resultado de um SNC que
tenta se adaptar a uma situação inesperada.
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Na Tabela abaixo podem ser observadas diferenças entre o DNSP motor típico e atípico.
Tabela -características do desenvolvimento motor típico e atípico. Fonte: Tudella, E. e Formiga, CKMR. Fisioterapia neuropediátrica: abordagem biopsicossocial.
Ao observar-se uma criança típica no primeiro trimestre do seu desenvolvimento verifica-se que ela tem
intensa atividade reflexa, apresenta posturas assimétricas, desenvolve a flexão em supino, melhora a extensão
em prono, e possui algum controle cefálico pela reação labiríntica de retificação. Há harmonia nos seus
movimentos, e os planos coronal e transverso ainda não estão presentes. No desenvolvimento, atípico,
principalmente, no quadros mais leves, o primeiro trimestre se assemelha ao da criança típica.
O segundo trimestre é um período importante para a detecção de riscos de lesão no SNC ou atraso no
desenvolvimento. Neste período ocorrem aquisições motoras, reações posturais, transferência de peso e
rotações de tronco. A criança com Paralisia Cerebral, por exemplo, terá dificuldades de ultrapassar este
período. É comum que seu desenvolvimento fique estagnado no primeiro trimestre do desenvolvimento típico,
onde realiza movimentos apenas no plano sagital, devido a sua grande instabilidade postural.
A extensão do déficit funcional da criança com lesão encefálica depende da época, da localização e do
grau da lesão. De maneira geral, ocorre atraso ou interrupção do DNPM, com mecanismos de reações posturais
insuficientes. Os reflexos primitivos e patológicos exacerbados podem estar presentes, com maior frequência
dos reflexos tônicos. Com relação ao tônus postural, a criança com lesão encefálica grave apresenta hipotonia
axial (principalmente tronco) e espasticidade ou espasmos intermitentes (discinesia) em regiões apendiculares
(membros). Assim, o tipo de alterações do tônus não é uniforme em todos os segmentos corporais. Na criança
neuropata não ocorrem os diferentes graus de inervação recíproca, e em lugar da variedade de
movimentação ocorrem os padrões anormais de coordenação devido à liberação dos padrões reflexos
anormais.
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São outras alterações encontradas na criança com lesão encefálica:
- Deficiência no mecanismo de controle postural normal, com alterações nas reações posturais que são a base
estável para a realização dos movimentos contra a gravidade.
- Pouca possibilidade de movimento por falta de base postural que está relacionada com o déficit nas reações
posturais de equilíbrio, proteção e retificação que são fundamentais ao movimento humano. As reações de
retificação alinham o olhar, a cabeça sobre o tronco e o tronco sobre os membros durante os movimentos. As
reações de equilíbrio causam os ajustes adaptativos corporais durante o deslocamento do eixo da gravidade,
e as reações de proteção atuam quando as reações de equilíbrio falham, para proteger o corpo de quedas.
- Instabilidade postural.
- Permanência dos reflexos tônicos, como o RTCA que impede o alinhamento dos membros superiores, dificulta
as atividades em linha média e causa assimetrias em tronco e membros.
- O RTCS produz aumento da hipertonia extensora em membros superiores e flexora em membros inferiores
com extensão da cabeça, causa flexão dos membros superiores e extensão dos membros inferiores com a
flexão da cabeça. O RTCS também surge quando a criança se senta em W e mantém a cabeça e os membros
superiores em extensão. Ressalta-se que este último padrão deve ser evitado ao máximo, por não ser funcional
e principalmente pelo risco de Subluxação coxofemoral.
- O RTL é um reflexo desencadeado pelos órgão otolíticos do labirinto durante as mudanças de posição da
cabeça no espaço. A flexão da cabeça, que comumente ocorre em prono, leva a um padrão de flexão
corporal total; e a extensão, que ocorre com a posição supina, causa padrão de extensão total. Este reflexo
é sempre associado à hipertonia espástica e aos espasmos intermitentes, e ocorre bastante entre os espásticos
quadriplégicos. O RTL causa grande dificuldade nas transferências de postura, pois qualquer movimento da
cabeça desencadeia um padrão corporal global.
- A criança pode ter hipotonia proximal e busca padrões compensatórios de fixações para que consiga algum
tipo de movimento e sustentação contra a gravidade. Esta repetição dos movimentos inadequado, com falta
de seletividade, e fixações, gera aprendizado inadequado de padrões não funcionais de movimentos,
encurtamentos e deformidades.
- A criança ainda pode sentir dor, ser difícil de manusear por familiares e ter prejuízos funcionais.
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9 – FISIOTERAPIA GERIÁTRICA = TESTES E
ESCALAS DE AVALIAÇÃO
As principais escalas e testes relacionados a Fisioterapia Geriátrica, que aparecem em provas de
Concursos estão resumidas nas Tabelas abaixo:
Escalas de Equilíbrio
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Levantar da Cadeira Cronometrado Independência Funcional / Fraqueza de
MMII
Escala de Berg Equilíbrio Estático e Dinâmico
Klein-Bell Atividades de Vida Diária (AVDs)
Escala de Berg
A Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) foi originalmente criada para avaliar o equilíbrio postural de
indivíduos idosos com histórico recente de queda, considerando a influência ambiental. Ela avalia o
desempenho do equilíbrio funcional com base em 14 itens comuns à vida diária, baseados na manutenção e
mudança de posições corporais, sendo eles: a habilidade do indivíduo de sentar-se, ficar em pé, alcançar,
girar em volta de si mesmo, olhar por cima de seus ombros, ficar em apoio unipodal e transpor degraus.
A maioria das interpretações dos testes apresentados na literatura é baseada em evidências obtidas
em indivíduos idosos (BERG et al., 1989; WHITNEY; WRISLEY; FURMAN, 2003). De acordo com essa
população, temos as seguintes interpretações:
idosos;
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- Pontuações de 21 a 40 o risco é moderado;
Teste com o objetivo de monitorar o status funcional referente ao equilíbrio de pacientes idosos.
São catorze tarefas relacionadas com AVD e AIVD que necessitam de equilíbrio para serem realizadas.
Incontinência Urinária
“ Perda involuntária de urina pela uretra e que acarreta problemas sociais à paciente”.
Caracterizada pela perda involuntária de urina, precipitada por insulto psicológico, medicamentoso ou
orgânico, que cessa ou melhora após o controle do fator desencadeante.
Principais Causas
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Incontinência Urinária de Esforço (IUE)
É o tipo mais comuns de perda de urina. A causa mais frequente é a hipermobilidade uretral pela
fraqueza dos MAP’s ou à procedimentos cirúrgicos.
Na fase de enchimento, as forças constritivas da uretra podem diminuir subitamente e permitir que
a urina entre no terço proximal dela, desencadeando urgência seguida ou não de perda, sem contração da
bexiga. Ocorre pelo déficit estrutural e anatômico, (falência dos mecanismos de suporte), o que determina
hipermobilidade do colo vesical e da uretra, durante o esforço.
Pacientes do sexo masculino raramente apresentam IUE. Quando ocorre, a principal causa é o
funcionamento inadequado do mecanismo esfincteriano decorrente de radioterapia prévia ou de
procedimentos cirúrgicos.
O tratamento da incontinência urinária de esforço depende da causa base, das condições clínicas do
paciente e da expectativa em relação aos resultados. Existem 3 formas de abordagem terapêutica:
Tratamento farmacológico;
Tratamento conservador comportamental e fisioterapêutico;
Tratamento cirúrgico
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Instabilidade detrusora: contrações involuntárias na avaliação urodinâmica sem doença neurológica
associada. Na presença de fator neurológico desencadeante, usamos o termo hiperreflexia do músculo
detrusor.
Ocorre quando a bexiga não se esvazia por período prolongado, tornando-se tão cheia, levando ao
transbordamento.
A principal causa de IT é o aumento da próstata com obstrução da uretra. Mais comum no homem.
Fraqueza do detrusor e menor sensibilidade pode ocorrer em ambos os gêneros, mais comum em
DM, etilistas e problemas que levem à diminuição da função neuronal.
O termo Reeducação Perineal reúne diferentes técnicas Fisioterápicas utilizadas com a finalidade essencial
de melhorar o controle e a qualidade da musculatura do Assoalho Pélvico.
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A aplicação dessas técnicas assume um papel preventivo e terapêutico, sendo indicado em alguns casos de
I.U., prolapsos de órgãos da esfera anorretal ou distúrbios do assoalho pélvico que envolvam o sistema de
sustentação.
Tem o objetivo de melhorar a força muscular e a do AP, aumentando assim a força de fechamento da
uretra sob certas condições, como o súbito acréscimo de pressão abdominal.
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Eletroestimulação
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Indicações:
Conscientização corporal
Fraqueza do AP
Disfunção do AO
Pós cirúrgico tardio
REAÇÕES
Para minimizar as reações eletroquímicas da mucosa, pulsos alternados bifásicos e simétrico são os
mais utilizadas por apresentarem um potencial de fadiga menor, à uma frequência de 35 a 100Hz; eletrodos
de alta densidade, podem ser usados, diminuindo assim, o risco de lesionar os tecidos e corroer os eletrodos.
ELETRODOS
ELETROTERAPIA INTRACAVITÁRIA
- PARÂMETROS UTILIZADOS
O nervo tibial posterior é um nervo misto que se projeta na mesma região sacral da micção.
Biofeedback
As técnicas de biofeedback consistem na utilização de aparelhos que permitem informar à paciente por
meio de sinais visuais ou sonoros qual grupo ou grupos musculares estão sendo utilizados.
Ajudar a paciente a desenvolver maior consciência sensorial e controle voluntário de seus padrões de
esvaziamento; treinar os músculos esquelético para contrair e relaxar o esfíncter uretral; maior controle
sobre seus processos fisiológicos, que estão associados com a cognição.
Características do Biofeedback
A contração muscular do assoalho pélvico é monitorada por eletromiografia que mede a energia dada
pelos nervos durante uma contração muscular, traduzido por um sinal gráfico visível ou audível, facilitando
desse modo a consciência e desenvolvimento mais rápido da autorregulação.
PERINEÔMETRO
Cones Vaginais
As tentativas de achar um meio de aplicar resistência manual à musculatura do assoalho pélvico levou
a criação e comercialização dos cones vaginais.
Eles consistem em uma série de 5 a 9 cilindros pequenos, de peso variável feitos de chumbo e recoberto de
plástico, são do tamanho de um tampão com um cordão de nylon ligado a ponta mais afilada.
• KISNER afirma que para aumentar força de um músculos, a contração precisa ser resistida;
MODO DE AÇÃO
Agem forçando para baixo os músculos do assoalho pélvico e isso faz com que a musculatura ao redor
se contraia de forma a retê-lo, aumentando a percepção da mulher em relação a essa região e aumentando
também a capacidade de contrair a musculatura perineal voluntariamente.
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INDICAÇÕES
Fraqueza do AP
Após parto
Déficit de propriocepção do AP e pélvica
Falta de Coordenação de contração do AP nas AVDs
Prevenção de fraqueza do AP
Pós cirúrgico tardio
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