Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EM ACADEMIAS
(UNIDADE 3)
Marcelo Pontes Nobre.
ISBN: 978-65-5487-139-6
ACESSE
IMPORTANTE
Links que
Informações importantes
complementam o
que merecem atenção.
contéudo.
ASSISTA OBJETIVO
Recomendação de vídeos Descrição do conteúdo
e videoaulas. abordado.
ATENÇÃO
OBSERVAÇÃO
Informações importantes
Nota sobre uma
que merecem maior
informação.
atenção.
CURIOSIDADES PALAVRAS DO
Informações PROFESSOR/AUTOR
interessantes e Nota pessoal e particular
relevantes. do autor.
CONTEXTUALIZANDO PODCAST
Contextualização sobre o Recomendação de
tema abordado. podcasts.
DEFINIÇÃO REFLITA
Definição sobre o tema Convite a reflexão sobre
abordado. um determinado texto.
DICA RESUMINDO
Dicas interessantes sobre Um resumo sobre o que
o tema abordado. foi visto no conteúdo.
EXEMPLIFICANDO
SAIBA MAIS
Exemplos e explicações
Informações extras sobre
para melhor absorção do
o conteúdo.
tema.
EXEMPLO SINTETIZANDO
Exemplos sobre o tema Uma síntese sobre o
abordado. conteúdo estudado.
Musculação�������������������������������������������������������������������������������������������������������������15
CrossFit������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 20
Ginástica localizada�������������������������������������������������������������������������������������������� 24
Treinamento funcional�������������������������������������������������������������������������������������� 25
Referências������������������������������������������������������������������������������������������������������� 32
Apresentação
Olá, caro(a) estudante!
Link: http://lattes.cnpq.br/1342848850468690
Organizadora
Pâmela de Souza dos Santos.
Link: http://lattes.cnpq.br/3644595436235182
3
UNIDADE
Elaboração de
Programas de
Treinamento
de Força
Objetivos
1. Compreender os princípios fundamentais na elaboração de
programas de treinamento de força.
10
Modalidades de treinamento de força
Como todas as atividades já discutidas, o treinamento de força,
também conhecido como treinamento resistido, apresenta seus
conceitos e definições. Esse tipo de exercício consiste na capacida-
de dos músculos de promoverem movimento contra alguma resis-
tência, sendo elas exercidas por aparelhos, halteres ou até mesmo o
peso do próprio corpo. Esse tipo de treinamento abrange uma gran-
de variedade de atividades relacionadas, mas nosso objetivo nesse
momento será descrever as principais delas, as quais são realizadas
nas academias atualmente.
Musculação
Crossfit
Ginástica localizada
Treinamento Funcional
11
Fundamentos básicos do
treinamento de força
Alguns conceitos são de suma importância para o entendimento das
modalidades que compõem o treinamento de força. O treinamento
de força é componente essencial de qualquer programa de condicio-
namento físico, com benefícios que vão desde o aumento da força
muscular até a melhoria da composição corporal e da saúde óssea.
Para entender os fundamentos básicos desse tipo de treinamento,
é crucial compreender as diferentes ações musculares envolvidas.
12
Figura 3 – Ação excêntrica.
13
A seguir, para entendimento das modalidades envolvidas no
treinamento de força, apresentaremos alguns fundamentos básicos
dessa atividade.
◼ Intensidade
◼ Volume
◼ Periodização
◼ Recuperação
◼ Amplitude de movimento
14
músculo deve ser utilizada, respeitando limitações articulares
e musculaturas pouco alongadas. Dentro desse ponto, pode-
mos citar treinamentos específicos que priorizam determi-
nados ângulos da amplitude de movimento muscular; dentre
eles, podemos citar os treinos isométricos e excêntricos, tam-
bém chamados treinos negativos.
Musculação
◼ Pirâmide
15
aumento da sobrecarga com a diminuição do número de repeti-
ções; na decrescente, temos a utilização de forma inversa, com
o aumento do número de repetições em paralelo à diminuição
da sobrecarga. Na sequência, vejamos um exemplo da utiliza-
ção das duas variações/métodos em um exercício do treino.
Tabela 1 – Pirâmide crescente.
1 12-15 50 kg
2 8-10 60 kg
3 4-6 70 kg
1 4-6 70 kg
2 8-10 60 kg
3 12-15 50 kg
◼ Agonista-antagonista
16
Tabela 3 – Agonista-antagonista.
◼ Drop-set
◼ Pré-exaustão
17
◼ Circuito
Ordem Exercício
2 Puxada no pulley
3 Cadeira extensora
4 Elevação Frontal
5 Cadeira Extensora
6 Supino
7 Abdominal
8 Rosca bíceps
9 Cadeira abdutora
10 Tríceps no pulley
11 Cadeira adutora
18
Esse método normalmente não utiliza intervalos entre os
exercícios. Ao final da “volta” são inseridos, ou não, pausas com
descanso passivo ou ativo.
◼ Fase excêntrica
◼ Isométrico
19
Figura 5 – Prancha lateral.
PESQUISE
Para ficar ainda mais por dentro deste assunto, leia o artigo “Efeito
agudo de diferentes métodos de musculação”, de Aline Nazario Sant
Anna et al., publicado pela Revista Brasileira de Fisiologia do Exer-
cício, em 2019.
CrossFit
20
◼ Tabata
Thrusters 20 s 10 s
Box Jump 20 s 10 s
Kettlebell Swings 20 s 10 s
Wall Balls 20 s 10 s
◼ EMON
Double unders
30 1 min 10 min
(saltos duplos)
21
◼ Metcon
Figura 7 – Pistol.
22
Figura 8 – Power Clean and Push Jerk.
(1)
(2)
(3)
23
PESQUISE
Ginástica localizada
Parte Principal
Exercício Séries Repetições Intervalo
Desenvolvimento 4 10-12 10 s
Glúteo 4 apoios 4 10-12 10 s
Rosca bíceps 4 10-12 10 s
Extensão do joelho em pé 4 10-12 10 s
Rosca tríceps 4 10-12 10 s
Flexão de quadril deitado 4 10-12 10 s
Remada unilateral com halter 4 10-12 10 s
Abdominal Infra 4 10-12 10 s
24
Por apresentar incrementos de sobrecarga mais reduzidos,
a ginástica localizada prioritariamente tem o objetivo de ganho de
resistência, hipertrofia e tonificação muscular.
Treinamento funcional
Parte Principal
Exercício Séries Repetições Intervalo
Elevação unilateral de quadril
3 10-12 30 s
com abdominal
Stiff unilateral 3 10-12 30 s
Rosca bíceps 3 10-12 30 s
Rotação de tronco com
3 10-12 30 s
elástico de resistência
Agachamento com remada
3 10-12 30 s
utilizando o TRX
Rosca no cinto suspenso
3 10-12 30 s
com TRX
Prancha sobre halteres 3 20 s 30 s
Agachamento com
3 10-12 30 s
bosu invertido
25
Nesta modalidade também existem treinos aplicados a cir-
cuitos de alta intensidade, que podem colaborar para os ganhos car-
diorrespiratórios. Ainda é possível realizar treinamentos ao ar livre.
Figura 9 – Prancha sobre bola medicinal.
26
eficiência na ativação muscular e a coordenação dos movimentos.
Além disso, há uma melhoria na sincronização dos impulsos nervo-
sos e na capacidade de suprimir reflexos inibitórios, resultando em
uma resposta muscular mais rápida e poderosa. Essas adaptações
neurais são fundamentais para o ganho inicial de força observado
nos estágios iniciais do treinamento de força e continuam a desem-
penhar um papel importante na progressão do desempenho ao lon-
go do tempo. Observe a seguir algumas dessas adaptações.
◼ Frequência de recrutamento
27
recrutadas em primeiro lugar. Estudos apontam que o TR
aumenta o recrutamento de unidades motoras, o que, conse-
quentemente, gera um aumento de força.
◼ Coordenação intramuscular
◼ Coordenação intermuscular
28
intermuscular, a inibição ou coativação dos músculos antago-
nistas é tratada como fator importante na adaptação ao trei-
namento das capacidades motoras, principalmente a força.
Durante um movimento, a ação do músculo agonista segue
em direção ao sentido desejado, ao passo que a musculatura
antagonista se opõe a esse movimento.
29
A hipertrofia muscular corresponde ao processo de adapta-
ção à aplicação do estresse mecânico e metabólico, que ocorre pela
contração muscular realizada durante o exercício físico. O resulta-
do dessa contração é a síntese proteica, que acontece a partir da si-
nalização das proteínas e da ativação de genes. Com isso, ocorre o
aumento do tamanho da fibra muscular e do número de filamentos
de actina e miosina, com a adição de sarcômeros dentro das fibras
musculares já existentes.
30
SINTETIZANDO
31
Referências
UNIDADE 3
32
TIBANA, R. A.; ALMEIDA, L. M., PRESTES, J. Crossfit® riscos ou be-
nefícios? O que sabemos até o momento? Revista Brasileira Ciência
e Movimento, v. 23, n. 1, 2015. Disponível em: https://pesquisa.bv-
salud.org/portal/resource/pt/lil-758691. Acesso em: 08 mar. 2024.
33