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TERAPIA OCUPACIONAL:

FUNDAMENTOS HISTÓRICO-TEÓRICO E METODOLÓGICO DO SERVIÇO SOCIAL III


TERAPIA CUPACIONAL:
PROFISSÃO E CARREIRA PROFISSÃO E CARREIRA
(UNIDADE 1) (UNIDADE 1)
Laís Sena Leal Laís Sena Leal

GRUPO SER EDUCACIONAL


Terapia Ocupacional:
Profissão e Carreira
(UNIDADE 1)
© by Ser Educacional

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Terapia Ocupacional, Profissão e Carreira:

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CURIOSIDADES PALAVRAS DO
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relevantes. do autor.

CONTEXTUALIZANDO PODCAST
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tema abordado. podcasts.

DEFINIÇÃO REFLITA
Definição sobre o tema Convite a reflexão sobre
abordado. um determinado texto.

DICA RESUMINDO
Dicas interessantes sobre Um resumo sobre o que
o tema abordado. foi visto no conteúdo.

EXEMPLIFICANDO
SAIBA MAIS
Exemplos e explicações
Informações extras sobre
para melhor absorção do
o conteúdo.
tema.

EXEMPLO SINTETIZANDO
Exemplos sobre o tema Uma síntese sobre o
abordado. conteúdo estudado.

FIQUE DE OLHO VOCÊ SABIA?


Informações que Informações
merecem relevância. complementares.
SUMÁRIO
Terapia Ocupacional: aspectos conceituais e considerações gerais
sobre a regulamentação da profissão e o perfil do profissional������ 11

Perfil Profissional ������������������������������������������������������������������������������������������������� 13

Terapia Ocupacional: Áreas de Atuação ��������������������������������������������������14

Código de Ética e Deontologia da Terapia Ocupacional���������������������� 17

Conselhos de Classe da Terapia Ocupacional ����������������������������������������19

Órgãos representativos de Classe da Terapia Ocupacional�������������������� 20


---�---
Apresentação
Olá, caro(o) aluno(a)! Tudo bem? Seja bem-vindo(a) à disciplina
Terapia Ocupacional: Profissão e Carreira. Aqui, iremos falar de vi-
vências de observação em atividades profissionais nos diferentes
equipamentos sociais e de saúde, como hospitais, unidades básicas
de saúde, comunidades, instituições em regime aberto ou fechado,
creches, centros de referência, convivência e de reabilitação, em-
presas, entre outros. Estas vivências buscam estabelecer relações
entre problemáticas específicas da população com a intervenção
Terapêutica Ocupacional.

Teremos incialmente como foco a contextualização da prá-


tica em terapia ocupacional, em que abordaremos temas como: re-
gulamentação da profissão, perfil profissional, código de ética e os
órgãos representativos da profissão.

Vamos começar esta jornada de estudos e conhecimento na


Terapia Ocupacional?
Autoria
Laís Sena Leal

Sou Terapeuta Ocupacional efetiva da Secretaria Municipal de Saúde


de Belém e docente horista na Universidade da Amazônia (UNAMA).
Possuo mestrado no Programa de Mestrado Profissional em Ensi-
no e Saúde na Amazônia (UEPA) e concluí residência no Programa
de Residência Multiprofissional em Atenção à saúde Cardiovascular
UEPA/Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, com bolsa fi-
nanciada pelo Ministério da Saúde (2016).
Currículo Lattes
1

UNIDADE
Contextualização
da Prática
em Terapia
Ocupacional

Objetivos
1. Conhecer as principais atividades profissionais desempenha-
das pelo profissional Terapeuta Ocupacional nos contextos
das unidades de saúde e das unidades da assistência social em
baixa, média e alta complexidade.

2. Conhecer o perfil profissional.

3. Conhecer o Código de Ética e Deontologia da Terapia


Ocupacional.

4. Conhecer os órgãos representativos da Terapia Ocupacional.


Introdução
Neste objeto de aprendizagem, você entrará em contato com temas
como os aspectos conceituais da Terapia Ocupacional e considera-
ções gerais sobre a regulamentação da profissão e perfil do profis-
sional, áreas de atuação da profissão, Código de Ética e Deontologia
da Terapia Ocupacional, além dos órgãos representativos de classe
da Terapia Ocupacional.

É preciso que você conheça os 4 tópicos importantes, que são:

• regulamentação da profissão;

• as áreas de atuação;

• o código de ética;

• os órgãos representativos da profissão.

Vem com a gente e conheça as regulamentações que regem


essa profissão!

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Terapia Ocupacional: aspectos
conceituais e considerações gerais sobre a
regulamentação da profissão e o perfil do
profissional
Neste momento, explicaremos qual é a lei que regulamenta a pro-
fissão, bem como sua história e reverberações para o crescimento
da terapia ocupacional no Brasil. Além disso, conheceremos o perfil
do profissional, corroborando com as diretrizes curriculares nacio-
nais da terapia ocupacional e com as necessidades e exigências que o
mercado de trabalho tem constituído no campo da profissão.

No Brasil, de 1948 a 1980, a profissão foi institucionalizada. A


formação profissional iniciou-se por meio de cursos de treinamento
em saúde mental, em 1948, e em reabilitação física, em 1956, mas o
curso apenas tornou-se de nível universitário em 1961, pela Lei do
currículo mínimo, com 03 anos de duração (Soares, 2007). A partir
desse histórico quanto à formação do ensino em Terapia Ocupacio-
nal no Brasil, foi promulgado o Decreto-Lei n° 938, de 13 de outubro
de 1969, o qual trata da regulamentação das profissões de Fisiotera-
pia e Terapia Ocupacional (Brasil, 1969). O art. 4 fala que é atividade
privativa do terapeuta ocupacional executar métodos e técnicas te-
rapêuticas e recreacionais com a finalidade de restaurar, desenvol-
ver e conservar a capacidade mental do paciente (Brasil, 1969).

Contudo, este decreto, enquanto ato privativo, necessita ser


ampliado, uma vez que não contempla as diversas áreas de atua-
ção da Terapia Ocupacional. As Diretrizes Curriculares Nacionais
(DCNs) de 2020 afirmam que a intervenção profissional deste pro-
fissional visa reintegrar pessoas, grupos, coletivos e populações em
suas atividades/ocupações/cotidianos, atuando nos campos da saú-
de, educação, assistência social, previdência social, esporte, lazer,
justiça, trabalho, cultura e meio ambiente, ou seja, ampliando a sua
atuação com diversas populações e em diversos contextos (Brasil,
2020).

Ainda na perspectiva de regulamentação da profissão, temos


a Lei nº 8.856, de 1 de março de 1994, que fixa a jornada de traba-
lho do terapeuta ocupacional em 30 horas semanais (Brasil, 1994).

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Outra importante Lei que compõe as diretrizes que regem a profis-
são é o Referencial Nacional de Honorários da Terapia Ocupacional
(RNHTO), que se caracteriza por ser um instrumento básico para
remuneração do trabalho do terapeuta ocupacional no sistema de
saúde brasileiro, assegurando sua aplicação nos diversos tipos de
serviços de Terapia Ocupacional (Referencial [...], [s.d.]).

O RNHTO é uma ferramenta criada pelo COFFITO e pela As-


sociação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais (ABRATO) para
auxiliar o terapeuta ocupacional na precificação dos seus serviços,
considerando os valores ético-deontológicos necessários para ga-
rantir a mínima qualidade assistencial. Ele codifica e enumera to-
dos os procedimentos terapêuticos ocupacionais reconhecidos pelo
COFFITO, conferindo a cada um deles o seu valor referencial, calcu-
lado a partir de um coeficiente que é atualizado anualmente (Coefi-
ciente de Honorários de Terapia Ocupacional – CHTO) (Brasil, 2011).

O RNHTO foi fruto do trabalho iniciado no II Congresso Bra-


sileiro de Terapia Ocupacional em Fortaleza, no ano de 1991, em que
a ABRATO apresentou a versão atualizada do RNHTO, documento
que decorre dos Procedimentos de Terapia Ocupacional, estrutu-
rados pelo esforço coletivo de diversos profissionais e entidades
representativas da Terapia Ocupacional nos últimos 18 anos. Esta
versão foi construída tendo como suporte os resultados de fóruns
de discussão solicitados pela ABRATO às associações regionais, que
tiveram o propósito de identificar os valores praticados para remu-
neração dos procedimentos terapêuticos ocupacionais nas diver-
sas regiões do Brasil. Além disso, estudos que levantaram os custos
operacionais para a realização dos atendimentos de Terapia Ocu-
pacional e os valores cobertos pelos planos de saúde, na atualidade,
também foram considerados (Brasil, 2011).

O RNHTO, em consonância com a visão de homem ineren-


te à Terapia Ocupacional – um ser em atividade, inserido em um
contexto social, influenciando e sendo influenciado dinamicamen-
te pelo mesmo – terá, como base, a linguagem da Classificação
Internacional de Funcionalidade (CIF), a fim de compatibilizar as
nomenclaturas dos procedimentos às recomendações da Organiza-
ção Mundial de Saúde, visualizando o reconhecimento universal das
ações do Terapeuta Ocupacional Brasileiro (Brasil, 2011).

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PESQUISE

Prezado(a) aluno(a), indicamos o site do Conselho Federal de Fisio-


terapia e Terapia Ocupacional para que você conheça vários assun-
tos relativos aos profissionais terapeutas ocupacionais. Pesquise.

Perfil Profissional

O perfil profissional possui uma formação generalista, humanis-


ta e crítico reflexiva, capaz de analisar, compreender e atuar com
e na relação entre pessoas, grupos, coletivos e populações, e suas
atividades, ocupações e cotidianos. O egresso do curso de Terapia
Ocupacional tem seu perfil profissional pautado nos princípios nor-
teadores das DCNs.

O Conselho Nacional de Saúde, através da Resolução n° 650,


de 04 de dezembro de 2020, dispõe sobre as recomendações do Con-
selho Nacional de Saúde à proposta de Diretrizes Curriculares Na-
cionais do Curso de Graduação Bacharelado em Terapia Ocupacional,
ressaltando os destaques aos seguintes artigos: o Art. 7° aborda os
princípios orientadores da formação do Terapeuta Ocupacional; no
Art. 8°, o perfil profissional é formado a partir das experiências e
oportunidades que a universidade oferece ao aluno, seja ele curricu-
lar ou extracurricular. Em se tratando do currículo, as DCN’s, neste
artigo, informam que as universidades devem capacitar os futuros
profissionais e, por fim, o Art. 10° refere-se aos conhecimentos es-
senciais do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional e os seus
respectivos componentes curriculares teórico-práticos.

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PESQUISE
Para conhecimento, sugerimos que você pesquise sobre a Resolução
n° 650, disponível no site do Conselho Nacional de Saúde.

Portanto, o perfil profissional é regido pelo conhecimento


que o aluno adquire ao longo da sua vida acadêmica, das vivências
e experiências na graduação, formando um profissional capacitado
para atuar em diversas áreas da Terapia Ocupacional.

Terapia Ocupacional: Áreas de Atuação


A Terapia Ocupacional é definida como a utilização terapêutica de
ocupações da vida cotidiana com pessoas, grupos ou populações
com o objetivo de reforçar ou possibilitar a participação. Os(as)
terapeutas ocupacionais utilizam o seu conhecimento da relação
transacional entre o(a) cliente, o envolvimento do(a) cliente em
ocupações significativas e o contexto, para conceber planos de in-
tervenção baseados na ocupação. Os serviços de Terapia Ocupacio-
nal destinam-se à capacitação, reabilitação e promoção da saúde e
bem-estar de clientes com necessidades, relacionadas ou não, com
incapacidades. Esses serviços incluem a aquisição e preservação da
identidade ocupacional para clientes que têm ou estão em risco de
desenvolver uma doença, lesão, disfunção, condição, deficiência,
incapacidade, limitação na atividade ou restrição da participação
(Gomes; Teixeira; Ribeiro, 2021).

Partindo dessa definição, que abrange a utilização das ocu-


pações como instrumento facilitador para a participação social das
pessoas em sociedade, com deficiência ou não, entende-se a abran-
gência de atuação desta profissão com pessoas, grupos e comunida-
des em diversos contextos. Nesse sentido, o terapeuta ocupacional
é um profissional dotado de formação nas áreas de saúde e sociais.
Sua intervenção compreende avaliar o cliente, buscando identificar
alterações nas suas funções práticas, considerando sua faixa etária

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e/ou desenvolvimento, sua formação pessoal, familiar e social. A
base de suas ações compreende abordagens e/ou condutas fun-
damentadas em critérios avaliativos com eixo referencial pessoal,
familiar, coletivo e social, coordenadas de acordo com o processo
terapêutico implementado (Definição, s.d)

Salientamos que o profissional de terapia ocupacional pode


exercer suas atividades em hospitais gerais, ambulatórios, con-
sultórios, projetos sociais, CRAS, CREAS, Centro-dia, Centro POP,
sistemas prisionais, instituições de ensino, creches e escolas, em-
presas e comunidades terapêuticas.

O terapeuta ocupacional atua, portanto, na área da saúde, da


assistência social e da educação. O COFFITO, a fim de ratificar ainda
mais a atuação em diferentes contextos, vem publicando, ao lon-
go dos últimos anos, resoluções que legitimam a importância deste
profissional, as quais falam das Especialidades da Terapia Ocupa-
cional, que são:

• Terapia Ocupacional em Acupuntura: a especialidade Te-


rapia Ocupacional em Acupuntura (Resolução nº 405/2011)
caracteriza-se pelo exercício profissional em todos os níveis
de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento
ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção,
educação, intervenção, recuperação e reabilitação do cliente/
paciente/usuário (Brasil, 2011).

• Terapia Ocupacional em Contextos Hospitalares: a especia-


lidade Terapia Ocupacional em Contextos Hospitalares (Re-
solução nº 429/2013) reconhece que o terapeuta ocupacional
voltado para este ramo é um profissional competente e com
formação específica para a atuação em contextos hospita-
lares, sejam hospitais secundários ou terciários, dentro da
estrutura hierarquizada preconizada pelo SUS. A formação
profissional desta área apresenta três áreas de atuação: aten-
ção intra-hospitalar, atenção extra-hospitalar oferecida pelo
hospital e atenção em cuidados paliativos (Brasil, 2013).

• Terapia Ocupacional em Contextos Sociais: a especialida-


de Terapia Ocupacional em Contextos Sociais (Resolução nº

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406/2011), disciplina a atividade do Terapeuta Ocupacional no
exercício da Especialidade Profissional Terapia Ocupacional
nos Contextos Sociais para realizar avaliação, planejamento,
coordenação, acompanhamento de atividades humanas como
tecnologia complexa de mediação sócio-ocupacional para a
emancipação social, desenvolvimento socioambiental, eco-
nômico, socioeducacional e cultural em suas dimensões sim-
bólicas, cidadã e econômica – de pessoas, famílias, grupos e
comunidades urbanas, rurais e tradicionais (Brasil, 2011).

• Terapia Ocupacional no Contexto Escolar: a especialida-


de Terapia Ocupacional em Contexto Escolar (Resolução nº
500/2018) reconhece e disciplina a Especialidade “Terapia
Ocupacional no Contexto Escolar” e a denominação do profis-
sional como “Terapeuta Ocupacional Especialista em Contex-
to Escolar. O terapeuta ocupacional especialista em “Terapia
Ocupacional no Contexto Escolar” é profissional competente
e com formação específica, seja em contextos de escola Regu-
lar e/ou Especial, Salas Multifuncionais, em outros contextos
educacionais formais e não formais em todas as modalidades,
etapas e níveis de ensino, gestão de processo para implanta-
ção e implementação das políticas que garantam a inclusão
dos estudantes nos espaços de aprendizagem e formação da
comunidade educativa (Brasil, 2018).

• Terapia Ocupacional em Gerontologia: a especialidade Te-


rapia Ocupacional em Gerontologia (Resolução nº 477/2016)
reconhece e disciplina a atividade do terapeuta ocupacional
no exercício desse ramo para realizar consultas, avaliações,
solicitar interconsultas, exames complementares e pareceres
para definir o diagnóstico, a intervenção e o prognóstico tera-
pêutico ocupacional, voltados para autonomia e independên-
cia das pessoas idosas (Brasil, 2016).

• Terapia Ocupacional em Saúde da Família: a especialida-


de Terapia Ocupacional em Saúde da Família (Resolução nº
407/2011) disciplina a atividade do Terapeuta Ocupacional no
exercício da Especialidade Profissional em Saúde da Famí-
lia para realizar consulta terapêutica ocupacional, triagem,

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entrevista e anamnese, solicitar e realizar interconsulta e en-
caminhamento (Brasil, 2011).

• Terapia Ocupacional em Saúde Mental: a especialidade Te-


rapia Ocupacional em Saúde Mental (Resolução nº 408/2011)
disciplina a atividade do Terapeuta Ocupacional desse campo
para realizar a avaliação ocupacional dos componentes per-
cepto-cognitivos, psicossociais, psicomotores, psicoafetivos
e sensoperceptivos no desempenho ocupacional; avaliar os
fatores pessoais e os ambientais que, em conjunto, determi-
nam a situação real da vida (contextos); avaliar as restrições
sociais, atitudinais e as do ambiente; realizar a avaliação da
função cotidiana em saúde mental; e avaliar AVD e AIVD (Bra-
sil, 2011).

É importante salientar que as resoluções do COFFITO creden-


ciam a atuação do terapeuta ocupacional nos contextos supracita-
dos, porém existem outras áreas em que o terapeuta ocupacional
realiza um importante trabalho, como esporte e lazer, com popula-
ções ribeirinhas, quilombolas e povos tradicionais, no sistema pri-
sional e em empresas.

Código de Ética e Deontologia da Terapia


Ocupacional
Segundo Benício (2007), ética está relacionada à palavra “moral”,
a qual é o conjunto de princípios, valores e normas que regulam a
atitude humana em suas relações sociais. A moral refere-se princi-
palmente ao coletivo, já a ética é uma opção mais individual, trata-
-se de uma escolha ativa, requer adesão íntima da pessoa a valores,
princípios e normas morais; é ligada intrinsecamente à noção de
autonomia individual (Benício, 2007). Ainda segundo a autora, a
ética refere-se à reflexão crítica sobre o comportamento humano,
interpretando, discutindo e problematizando, além de investigar
os valores, os princípios e o comportamento moral, procurando o
bem-estar e a vida em sociedade.

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A deontologia é um conceito mais amplo, habitual, que é uti-
lizado para designar a “moral profissional”. É, portanto, a ciência
dos deveres, habitualmente chamada de ética profissional (Benício,
2007). A deontologia diz o que “deve ser” e o que “não se pode fa-
zer”, o que permite conferir normas que vão regrar os códigos de
ética das profissões.

Assim, em 2013, após a reformulação do código de ética da


terapia ocupacional, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional (COFFITO) publicou a resolução nº 425, de 08 de julho
de 2013, que estabelece o código de ética e deontologia da terapia
Ocupacional (Brasil, 2013). Falaremos agora sobre alguns pontos
importantes deste documento.

O art. 1º aborda os deveres dos terapeutas ocupacionais no


que tange ao controle ético do exercício da profissão sem prejuízo
a todos os direitos e prerrogativas assegurados pelo ordenamento
jurídico, e cabe ao COFFITO zelar pela observância dos princípios
do código e funcionar como conselho superior de ética e deontolo-
gia profissional (Brasil, 2013). No art. 3º, para que haja o exercício
profissional da Terapia Ocupacional, determina-se a inscrição no
Conselho Regional da circunscrição em que atuar na forma da legis-
lação em vigor, mantendo, obrigatoriamente, seus dados cadastrais
atualizados junto ao sistema COFFITO/CREFITOS (Brasil, 2013).

O terapeuta ocupacional presta assistência ao ser humano,


tanto no plano individual quanto coletivo, participando da promo-
ção, prevenção, recuperação e reabilitação da sua saúde, bem como
estabelece a diagnose, avaliação e acompanhamento do histórico
ocupacional de pessoas, famílias, grupos e comunidades por meio
da interpretação do desempenho ocupacional dos papéis sociais
contextualizados, sem discriminação de qualquer forma ou pretex-
to, segundo os princípios do sistema de saúde, de assistência social,
educação e cultura vigentes no Brasil (Brasil, 2013). Ademais, ainda
segundo o código de ética, o terapeuta ocupacional deve se atualizar
e aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais,
capacitando-se em benefício do cliente e do desenvolvimento de
sua profissão, devendo amparar-se nos princípios bioéticos de be-
neficência e não maleficência, inserindo-se em programas de edu-
cação continuada e de educação permanente (Brasil, 2013).

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Por fim, o inciso V do art. 10, importante quanto à questão do
agradecimento, afirma que “é proibido divulgar para fins de auto-
promoção, atestado, declaração, imagem ou carta de agradecimen-
to emitida por cliente, famílias, grupos e comunidades, em razão de
serviço profissional prestado” (Brasil, 2013).

Conselhos de Classe da Terapia


Ocupacional
Os conselhos profissionais constituem órgãos de direito público
com atribuições e competências para normatizar e excercer a fisca-
lização do exercício profissional aos credenciados, e proibindo esse
exercício aos leigos (Lazáro, 2007). A Terapia Ocupacional, por ser
uma profissão regulamentada conforme o Decreto-Lei nº 938/69
(Brasil, 1969), necessita de um órgão incumbido de fiscalizar o
exercício profissional dos terapeutas ocupacionais. Nesse sentido,
o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Te-
rapia Ocupacional foram criados por meio da Lei nº 6.316, de 17 de
dezembro de 1975 (Brasil, 1975).

O § 1 do art. 1º desta lei descreve que “Os Conselhos Fede-


ral e Regionais a que se refere este artigo constituem, em conjunto,
uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Trabalho” (Brasil,
1975). Ademais, o § 2 diz que “O Conselho Federal de Fisioterapia e
Terapia Ocupacional terá sede e foro no Distrito Federal e jurisdição
em todo o País e os Conselhos Regionais em Capitais de Estados ou
Territórios” (Brasil, 1975).

Atualmente, são 18 conselhos regionais no país, os quais fis-


calizam o exercício profissional nos mais diversos territórios, estan-
do presentes em todas as regiões. As siglas deverão ser empregadas
sempre no singular: Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional (COFFITO) e Conselhos Regionais de Fisioterapia e Te-
rapia Ocupacional (CREFITO). O conselho de classe é o mesmo para
as profissões de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, sendo compos-
to por profissionais das respectivas profissões, em que a fiscaliza-
ção só pode ser efetuada pelo profissional específico de cada área. A
união dessas classes em um mesmo conselho aconteceu devido a um

19
fator histórico relacionado ao surgimento e a formação de cada uma
delas; todavia, diante do crescimento e da valorização de ambas as
profissões, é válido ressaltar que existe a necessidade de um conse-
lho específico para cada uma, tanto federal quanto regional.

Além disso, é importante salientar que todos os profissionais


precisam estar inscritos no Conselho Regional da sua jurisdição,
ou seja, no local onde se está atuando. Isso é uma responsabilidade
fundamental do profissional, cabendo, inclusive, fiscalização e pos-
sível infração, caso ele não esteja de acordo com o código de ética da
profissão, que informa a obrigatoriedade da inscrição no seu art. 3º

Órgãos representativos de Classe da Terapia


Ocupacional

Além do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Fisioterapia


e Terapia Ocupacional, que compõem os órgãos representativos de
classe, existem as instituições específicas da Terapia Ocupacional,
que representam os profissionais em demandas como a valorização
da profissão e a defesa trabalhista. Agora, vamos conhecer dois ór-
gãos que representam a classe da Terapia Ocupacional: os sindica-
tos e as associações.

Sindicato

Os sindicatos são normatizados pela Consolidação das Leis do Tra-


balho (CLT) e inscritos no Ministério do Trabalho e Emprego (Lazá-
ro, 2007). O sindicato, ainda segundo Lazáro, não se comporta como
uma associação comum, pois tem registro próprio, unicidade, base
territorial e representação constitucional da categoria, uma vez que
a Constituição Federal, no seu artigo 8º, I a IV, atribui esses privi-
légios. A sindicalização do profissional depende do seu registro no
conselho; contudo, um dissídio negociado por um sindicato vale
para todos os trabalhadores da categoria daquela região, sendo o
profissional filiado ou não.

20
PESQUISE

Para saber mais sobre a Federação Nacional dos Fisioterapeutas


e Terapeutas Ocupacionais (FENAFITO), pesquise o site indicado
abaixo para ver as informações acerca de todos os sindicatos le-
galizados ou em fase de registro junto ao Ministério do Trabalho e
Emprego.

Associação

As associações constituem-se na reunião de pessoas com uma fi-


nalidade comum, apresentando-se das mais variadas formas. No
contexto profissional dos terapeutas ocupacionais, destacam-se as
associações sindicais e as associações civis (Lazáro, 2007). Ainda de
acordo com Lazáro, o Código Civil, em seu art. 53, afirma que as as-
sociações civis se constituem da união de pessoas que se organizam
para fins não econômicos.

Essas associações, também denominadas de associações de


classe, são um ótimo meio para discussões, estudos, avanços e re-
passes sobre as evoluções científicas das categorias profissionais,
com a realização de jornadas, congressos e outros eventos científi-
cos (Lazáro, 2007). Nesses espaços, é possível compartilhar conhe-
cimento e levar para a sociedade informações relativas à profissão,
divulgando, favorecendo a interdisciplinaridade e entendendo as
interfaces profissionais.

As associações devem constituir um estatuto, com itens de


admissão de associados, como também a exclusão, direitos e deve-
res, modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos
e administrativos da associação (Lazáro, 2007).

21
VOCÊ SABIA?

Atualmente, a Terapia Ocupacional possui uma Associação Brasi-


leira dos Terapeutas Ocupacionais (ABRATO), que é uma associação
profissional que representa os terapeutas ocupacionais nacional-
mente e internacionalmente. É uma pessoa jurídica de direito pri-
vado, constituída por tempo indeterminado, sem fins lucrativos, de
caráter organizacional, técnico, científico, político, cultural, educa-
cional e de prestação de serviços, sem cunho partidário (Sobre [...],
[s.d.]).

A ABRATO é uma associação nacional, porém também existe uma


importante associação internacional, chamada American Occupa-
tional Therapy Association (AOTA), que representa mais de 230.000
terapeutas ocupacionais nos Estados Unidos e em outros lugares,
a fim de promover a prática, a educação e a pesquisa em Terapia
Ocupacional.

PESQUISE
Indicamos os dois sites a seguir para que você obtenha mais infor-
mações sobre ABRATO e AOTA.

22
SINTETIZANDO

Caro aluno(a), este objeto de aprendizagem teve por objetivo expan-


dir os seus conhecimentos acerca das regulamentações que regem a
profissão de terapeuta ocupacional, especialmente o Decreto-Lei,
que instituiu legalmente a profissão, construindo a partir disso um
raciocínio a respeito da elaboração de um perfil profissional, o qual
é generalista, humanista, fundamentado nas DCNS da Terapia Ocu-
pacional e que foi constituído e fundamentado para dar conta dos
diversos contextos de atuação do terapeuta ocupacional.

Além disso, foi possível conhecer o código de ética da profissão, o


conselho de classe que rege a atuação do profissional junto à socie-
dade civil, bem como todas as formas de associação, seja ela civil ou
sindical, que o terapeuta pode e deve compor, visando o crescimen-
to, a valorização e o aperfeiçoamento da categoria.

23
Referências
BENÍCIO, R. X. Princípios e Fundamentos Éticos e Morais. In:
CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação
e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

BRASIL. Decreto-Lei nº 938, de 13 de outubro de 1969. Provê


sobre as profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, e dá
outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 14 de outubro
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